Módulo 1 Diplomado O jornalista Latino Americano como ... · Módulo 1 Diplomado O jornalista Latino Americano como agente e líder no desenvolvimento social. 3 o mundo. É dizer,

Módulo 1 Diplomado O jornalista Latino Americano como agente e líder no desenvolvimento social.

1

Apresentação Na sala de redação ainda se percebe o eco fantasmagórico, como o chocalhar de uma metralhadora com surdina; são os sons da velha Remington preta dos redatores, o datilografar furioso dos teletipos, o cadencioso ritmo metálico das linotipos de formação de texto. A tecnologia transformou essa sala de redação: o computador é agora a aliada do jornalista em todas as fases do processo. Através dele recebe informações do mundo inteiro, elaborada, edita diagrama, adorna e armar as páginas do jornal. Mas o computador já não só substitui com sucesso o equipamento da redação. Em suas versões mais atuais, amplia a visão do jornalista, multiplicam seus acessos a informação, lhe permite abrir canais de comunicação bidirecional com seus leitores e enriquece suas alternativas de codificar a informação em formatos que desafiam sua criatividade e sua intenção de realmente compartilhar com os públicos sua reação ante as noticias. O jornalista atualizado se vale da pagina web, dos blogs, de YouTube, a Wikipedia,o Facebook e conta inovação lhe dá poder para cumprir um papel inovador como informador e também como gestor articulado do bem-estar de seus leitores - cúmplices. Agora é o tempo de assinalar o que já sabemos da tecnologia e adquirir o domínio de suas ferramentas mais úteis para o jornalista. Objetivo geral Este módulo compreende a introdução as ferramentas da web 2.0, para somar-lo a bateria de competidores com que se exercita o jornalismo profissional. De acordo com a filosofia da web 2.0 os competidores também forneceram benefícios para a comunidade de leitores. Temário Tema 1. Ferramentas tecnológicas para melhorar a pesquisa jornalística Tema 2. Técnicas e ferramentas de construção de textos e redação Tema 3. Responsabilidade social


2

Tema 1. Ferramentas tecnológicas para melhorar a pesquisa jornalística Como podemos nos dar conta, a web 1.0 tem sido revolucionaria. Por um lado, permitiu publicar textos que conectaram a outros textos, e formar comunidades de leitores de qualquer interesse possíveis. Por outro lado, estes leitores começaram se comunicar de forma sincrônica e assíncrona.

Comunicação

Sincrônica Assíncrona

Comunicar entre sim em tempo real A comunicação em tempo real se lhe conhece melhor como mensagens instantâneas. O melhor sistema de mensagem instantânea foi por muito tempo ICQ, agora compete com o MSN.

Comunicar-se entre sim de maneira diferida. A comunicação assíncrona se lhe conhece melhor como correio eletrônico.

De aí temos que a web tem contado sempre com duas plataformas, uma pública e uma privada.

1. A plataforma pública tem se constituído, em termos da web 1.0 como páginas de informação pública. Esta informação é padrão e é responsabilidade da instituição ou pessoa produtora da informação.

2. A plataforma privada tem se constituído, tipicamente, como um caixa de correio

onde uma pessoa pode receber e enviar informação, é dizer, documentos, fotos, e inclusive, material multimídia.

Desde o começo, a web utilizou o termo de interatividade. A interatividade, em principio, assume que tem um “diálogo” entre uma pessoa e algo mais, o qual pode ser uma comunidade de usuários, mas em principio, é um computador. É dizer, entre mais interatividade exista maior comunicação existe entre um usuário e um computador, ou uma comunidade de usuários / computadores. De aqui resulta que, a maior parte das vezes, a interatividade da web 1.0 é baixa. Como se tem dito antes, web 1.0 surgiu como a possibilidade de conectar a um usuário ou comunidade de usuários a informação disponível em computadores localizados em todo


3

o mundo. É dizer, a primeira fonte de inspiração da web foi uma grande biblioteca. E não é muita a capacidade de interatividade com que conta uma biblioteca. De acordo com Wikipedia, a web 1.0 se caracteriza por…

Páginas estáticas é dizer, de só texto

O uso de marcos é dizer, desenho com base no uso de tabelas “dinâmicas”

Uso de HTML como linguagem de programação

Livros de visitas e contadores online

Botões GIF Exemplo de página estática O site principal do jornal La Jornada, do México, é um exemplo de páginas estáticas. Este jornal foi um dos primeiros no México em ter uma versão web e, a diferença de muitos outros jornais, tem mantido gratuito o acesso a sua versão online. La Jornada tem sido um jornal pioneiro em muitos aspectos no mercado mexicano, e sua versão web 1.0 parece manter-se no fato de que web 1.0 é, em alguns aspectos, mais abrangente que web 2.0, pois requer de menos capacidade tecnológica que a web 2.0. http://www.jornada.unam.mx/

Bases de dados Cada país e cada mídia têm suas rotinas, mas o fato é que o jornalismo trabalha com rotinas. John Dewey, o científico do conhecimento, explicou faz já várias décadas que as pessoas construímos o conhecimento atual com base na experiência prévia. Comparamos a experiência presente com os significados, as palavras, os aromas, as formas de ver o mundo de nossa experiência prévia. É assim que os jornalistas precisam as rotinas para sintetizar o que ocorre no mundo ao redor. Entender e dar a entender a complexidade do mundo cotidiano nas distintas

http://www.jornada.unam.mx/


4

esferas não seria possível se não existiram formatos de entrevista e de busca de informação, gêneros jornalísticos, técnicas de redação e, em suma, todo o que se entende por exercício jornalístico. Inclusive o "olfato" e o "oficio" jornalísticos, a visão para deduzir onde está o componente noticioso de um evento, constituem algo que aprendemos.

Exercício

Escreva pelo menos três exemplos de eventos noticiosos que se repetem e que se tem

feito rotinas:

1.

2.

3.

Comparar resposta

Informação comparar resposta Alguns dos exemplos de eventos que se repetem e que se tem feito rotinas são os seguintes.

A Olimpíada

As eleições

O Mundial

O Natal

As festas pátrias


5

Conhece-se que as eleições se repetem, em alguns países da América Latina, cada duas semanas em média, por que esperar a informação de "a fonte"? Claro está que um jornalista que não tem tido contacto prévio com o fato que cobre pode não ter muitos antecedentes, mas que tal alguém que tenha coberto eleições em um lugar específico por 15 anos? Seria possível que algumas notícias se geraram sem que a fonte que as produza?

É importante começar a realizar um registro das rotinas noticiosas. Para levar a cabo esta tarefa nos podemos apoiar na tecnologia computacional.

Por exemplo, em meu escritório, tenho grudado um papel na parede que diz as datas dos aniversários. Lousa com varias notas, a que nos interessa ressaltar é a de Aniversários.

Com esta informação, se pode gerar o seguinte documento…

Nome Mês Dia

Oscar Janeiro 29

Verônica Fevereiro 20

Luis Março 4

• E que tal fazer isto com o calendário das rotinas jornalísticas do ano? • Com os dados de telefones das fontes? • Que tal si podermos compartilhar com os colegas estes dados? • Adicionar em nosso correio eletrônico? Melhor, se adicionar automaticamente a

nossas agendas pessoais? Não é tão difícil!

Aniversários

– Oscar Janeiro 29

– Verônica Fevereiro

20

– Luis Março 4


6

Exercício

Instruções:

Reflexione no seguinte significado e justifique se está de acordo ou em desacordo:

"Gerar bases de dados "tira tempo", não são necessárias, nem, úteis para o trabalho

jornalístico."

Comparar resposta

Retroalimentação Se bem para gerar bases de dados é necessário investir uma parte do tempo, vale à pena porque uma vez que se têm os dados que se pode usar para muitos recursos jornalísticos. A continuação verá alguns dos muitos recursos jornalísticos de uma base de dados. Por exemplo, se pode usar para a infográfica, observe as seguintes comparações.

Exemplo 1 Exemplo 2

A seguinte imagem é uma representação gráfica de uma folha de cálculo muito simples, contendo duas colunas: quantidade de dinheiro e porcentagem em relação ao PIB. (Fonte: Gatopardo).

O seguinte gráfico se realizou com um mapa de Google Earth, sobre o que se dispuseram pontos com os dados dos lugares onde jovens patrocinados pelo narcotráfico tomaram as ruas da cidade de Monterrey, México, em diferentes dias de fevereiro de 2009. O gráfico parece impressionante, mas em realidade a base de dados é muito simples e contem só dois campos, dias e ruas. Tem grandes coisas que se podem fazer com oficio jornalístico, criatividade e algo de conhecimento sobre tecnologia. Tem que recordar que a tecnologia é uma ferramenta a disposição do jornalismo, não é o jornalismo.


7

Como gerar uma base de dados Para gerar bases de dados, simplesmente use Excel...

1. Abra Excel

2. Selecione Novo

3. Livro em branco

4. Na primeira linha, escreva o nome dos campos a preencher. No exemplo dos

aniversários, digite nome, mês e dia

5. Debaixo de cada linha, preencha a informação

6. Recorde que toda a informação de uma só pessoa ou unidade de informação

deve digitar-se em uma mesma linha

7. Assegure-se de guardar a informação

Ligas Ao realizar buscas na Internet, encontramos o endereço de uma página ou URL. Sabe como se constrói? Em inglês, URL significa buscador uniforme de recurso.


8

Paradoxalmente, os padrões da Internet não se usam sempre de maneira padrão. Mas, mais ou menos se pode dizer que um endereço ou URL se compõe de três elementos. Faça clic em cada um dos elementos para ver sua descrição.

1 2 3


9

1. O primeiro elemento é o tipo de Internet ou servidor na qual está localizado, por exemplo, www ou www1 ou www2.

2. O segundo é o nome oficial da organização ou recurso, por exemplo, jornalismo ou o tempo.

3. O terceiro elemento é o uso do domínio, o qual pode ser da seguinte maneira:

• Comercial (.com) • Educativo (.edu) • Informativo (.info) • Governamental (.gov) • Não governamental (.org)

Web 2.0 O poder da Web 2.0 de gerar informação útil a toda a comunidade é um conceito simples e poderoso, e se traduz em sites como Flickr, Wikipedia, YouTube e outros pelos estilo. Estas aplicações são partes do conceito da Web 2.0, a qual é mais que tecnologia. A Web 2.0 permite construir ferramentas desde os usuários e instala aos antigos desdenhadores de sites no lista de facilitadores da construção de conhecimento compartilhado. Para o jornalismo, isto supõe um novo desafio. É certo que desde sempre tem existido conceitos como o jornalismo cidadão, ou como construir mídia que se construam desde os leitores, mais que desde as elites. Mas nunca antes foi tão possível fazê-lo. “De alguma forma, as novas” mídias não têm muito de novo, pois seu conceito de origem é tão velho como o jornalismo. Mas são novos em sua forma, e em oferecer ferramentas para fazer realidade tais princípios.

Mark Briggs, jornalista estadunidense, autor do livro Jornalismo 2.0, tem escrito sobre a importância de somarem-se as “novas” mídias… Explicação de Mark Briggs sobre as “novas” mídias

Nunca tem tido um melhor tempo para ser um jornalista. Esse poderia soar estranho considerando quantos jornalistas tem perdido seu trabalho [recentemente], mas nunca tem tido um período que tenha oferecido tantas formas poderosas para contar historias e servir aos leitores com informação. Se


10

você ama o jornalismo, têm que amar ou tiver mais ferramentas a sua disposição e mais interação com sua audiência e a proximidade da desaparição das tradicionais restrições de tempo e espaço. Seguro são tempos duros para o negocio. […], as vendas estão declinando cada ano (ou cada mês, em algumas publicações). […]. Hoje, muitas pessoas não desejam pagar uns quantos centavos cada dia por um produto que podem não usar a diário e do qual tem que desfazerem-se cada dia. Mas este produto em todas suas formas –jornalismo– é digno de salvar. Cria comunidade em tantos níveis. […] Os jornais tiveram um monopólio virtual de seus mercados por décadas. Essa está terminando agora, assim que o truque consiste em criar novos mercados antes que os velhos desapareçam completamente. Não necessariamente para substituí-lo agora mesmo, se não para complementá-los e apoiá-los. […] Recorde, o jornalismo digital tem que ver com gente, não com tecnologia. (Briggs, 2007)

O jornalismo digital, e mais amplo, as tecnologias de informação, enfatiza Briggs, não são só ferros e cabos, se não que são a respeito da gente. Nunca antes da Web 2.0 foi isto mais certo. Web 2.0 supõe uma transformação do modo de entender Internet. A contribuição da Web 2.0 é oferecer ferramentas para que os usuários da informação, os cidadãos, participem ativamente na construção de conteúdos. Os usuários têm maior poder que antes, e a interface se pode acomodar a suas necessidades e interesses.

Web 2.0 ou também jornalismo cidadão, o jornalismo que constrói com base em os

usuários da informação se pode exercer sem tecnologia, mas os ambientes de tecnologia

são mais propícios a este tipo de exercício jornalístico. Também parece certo que um tipo de prática jornalística não exclui a outra, se não que parece ideal que convivam, já seja em uma empresa jornalística, já seja em termos do tipo de jornalismo que se exerce, já seja em um mesmo profissional do jornalismo, ou no tipo de produtos que diariamente se manufaturam. O jornalismo 2.0 não só é a respeito das novas tecnologias, ou as novas mídias de comunicação. O jornalismo 2.0 pode não supor uma mudança radical, mas sim uma maneira de melhorar o jornalismo que já se faz.

O redescobrimento do jornalismo desde a raiz

A voz aos usuários

A crítica a elite


11

O cuidado da função de salvaguardar do desenvolvimento

Isto supõe um grande desafio para os jornalistas, quem pode ser questionado mais diretamente que antes, e de maneira mais imediata. Revise a continuação a opinião de alguns jornalistas sobre as mídias de comunicação. Faça clic em cada um dos seguintes enlaces.

Miguel Molina Jornalista

John V. Pavlik Professor da Escola de Jornalismo da Universidade da Columbia

Esther Vargas Jornalista diário do Peru

Miguel Molina Jornalista A reação de um jornalista ante isto pode ser exemplificada pelo blog de Miguel Molina na BBC Mundo:

Uns [leitores] preferiam brincar, como foi o caso de uma senhora - ao menos isso cria - que me citou na Plaza das Cibeles uma quarta-feira que nunca chegou. Outros diziam coisas terríveis, como um leitor ao parecer judeu que expressou seu desejo fervente de que tivera o mesmo fim que seus avós que morreram em campos de concentração - porque me atrevi a escrever sobre Yasser Arafat. Muitos quiseram insultar-me chamando-me boliviano ou chileno -segundo- quando escrevi sobre Bolívia e o mar. Cubanos e venezuelanos me injuriaram e me elogiaram quase em igual medida quando falei de Cuba ou de Venezuela. Etc. Para uns foi um suíço comunista, para outros fui um porco capitalista. Para muitos foi um jornalista que compartilhou sem reservas o que pensava. Quem sabe. Um não sabe nunca nada. A todos lhes agradeço porque leram, porque opinaram, porque estiveram de acordo comigo ou porque me corrigiram ou porque me insultou a falta de outra coisa que dizer.

John V. Pavlik Professor da Escola de Jornalismo da Universidade da Columbia John V. Pavlik (2005), professor da Escola de Jornalismo da Universidade da Columbia, propõe que as novas mídias são as mídias resultantes da convergência digital. Estas novas mídias, adiciona, estão modificando o jornalismo de quatro maneiras.

“Em primeiro lugar, o caráter do conteúdo das notícias está mudando como consequência das tecnologias das novas mídias que estão surgindo. Em segundo lugar, na era digital se reorganiza o modo em que exercem seu trabalho os

http://news.bbc.co.uk/hi/spanish/misc/la_columna_de_miguel/newsid_4005000/4005281.stm




12

jornalistas. Em terceiro lugar, a estrutura da redação e da indústria informativa sofre uma transformação radical. E por último, as novas mídias estão provocando uma redefinição das relações entre as empresas informativas, os jornalistas e seus diversos destinatários, que compreendem a audiências, fontes, competidores, anunciantes e governos” (pp. 16-17).

Esther Vargas Jornalista do diário do Peru Esther Vargas, do diário Peru 21, estima que o “novo” leitor é capaz de ditar a agenda de notícia: “Os diários se enfrentam a um novo leitor que, de longe, nada tem que ver com a imagem de paciente cidadão, capaz de esperar dias, semanas ou meses para ver sua carta de retificação, comentário, queixa ou denuncia publicada na chamada página do leitor, esse espaço que a mídia inventa com a finalidade de dá-lhe voz a audiência e que logo se converteu na editada seleção do que o conselho editorial teve a bem considerar importante, útil e prudente. Este novo leitor é capaz de marcar a agenda, de criar um blog para publicar o que o diário lhe negou, de anunciar em Facebook suas angustias em busca de apoio, ou de twittear o outro lado da notícia, o lado do que o jornalista da escrivaninha não se interou ou preferiu ignorar”. Há que enfrentá-lo, é o século 21. Em ele,

• A gente usa a mídia para entreter-se, não para educar-se ou para informar-se. Os usa de uma maneira ativa, não passiva.

• O usuário do século 21 quer participar na construção da esfera pública, não contentar-se com o que os jornalistas décimos.

• Este obriga a repensar os modos como informamos ou educamos. • Se entendermos como a gente usa a mídia, podemos informar mais efetivamente. • Finalmente, em que momento o melhor jornalismo deixou de ser o canal das vozes

públicas frente ao poder político ou econômico? Flickr Flickr (http://www.flickr.com) – Flickr é um site web para compartilhar imagens sobre tudo fotografado. Pode usar-se como apoio a diferentes comunidades on-line com diferente suporte em plataformas. Este popular site web serve como servidor pessoal para compartilhar fotografias pessoais, o serviço é mundialmente usado por blogueiros como um repositório fotográfico. A popularidade em parte se deve a grande comunidade on-line que acede ao serviço, assim como as ferramentas que permitem ao autor etiquetar suas

http://clasesdeperiodismo.blogspot.com/search?q=Soitu

http://oviedo.cuadernosciudadanos.net/JCesar/

http://www.facebook.com/group.php?sid=76e17dfdf5aa4ac0f5ea587899dfa612&gid=28397342649&ref=search

http://www.facebook.com/group.php?sid=76e17dfdf5aa4ac0f5ea587899dfa612&gid=28397342649&ref=search

http://search.twitter.com/search?q=La+prensa+Alvaro+Ugaz

http://www.flickr.com/


13

fotos e a um explorador das melhores fotos da semana. Atualmente, Flickr acumula mais de dois bilhões de imagens (Wikipedia). Flickr não somente serve para subir as fotografias de meus amigos e minhas férias, se não que também é possível usá-lo profissionalmente, para ter a foto jornalística do dia, ou um excelente arquivo gráfico, ou uma fonte de correspondentes gráficos.

Como abrir uma conta no Flickr

Obtenha uma conta de correio de Yahoo

Entre a www.flickr.com e acesse com seu login e password de Yahoo

Se não tem conta de Yahoo, pode obter uma quando entre a Flickr

Use as instruções de navegação de Flickr para o Personalizar seu perfil, atualize uma fotografia que queira que todo o

mundo veja, siga as instruções do botão Personalize seu perfil o Carregue suas primeiras fotos, para o qual deve ter algumas fotos já

disponíveis em seu disco duro Youtube (http://www.youtube.com) YouTube é um site web que permite aos usuários compartilhar vídeos digitais através da Web e inclusive, permite aos músicos novatos e experimentados dar a conhecer seus vídeos ao mundo. YouTube é muito popular graças a possibilidade de acomodar vídeos pessoais de maneira simples. Os enlaces a vídeos de YouTube podem ser também postos em blogs e sites web pessoais (Wikipedia). Algumas organizações vetaram Youtube porque a gente perde tempo em ver vídeos com pouco conteúdo. Mas perderam a oportunidade de ter um canal gratuito de educação contínua,

http://www.flickr.com/

http://www.youtube.com/


14

informação… em YouTube tem vídeos de líderes empresariais, professores, intelectuais, governantes… de praticamente todas as figuras do conhecimento que se queira. Pode-se seguir, por exemplo, o Foro Econômico Mundial de Davos ao vivo. Como criar uma conta em Youtube

1. Entre ao Youtube

(http://www.youtube.com)

2. Proporcione os dados que lhe pedem em

criar uma conta (correio, contra-senhas,

sexo, palavra…)

Facebook (http://www.facebook.com) Facebook é um site web gratuito de redes sociais criado por Mark Zuckerberg. Originalmente era um site para estudantes da Universidade de Harvard, mas atualmente está aberto a qualquer pessoa que tenha uma conta de correio eletrônico. Os usuários podem participar em uma ou mais redes sociais, em relação com sua situação acadêmica, seu lugar de trabalho ou região geográfica. Tem recebido muita atenção na blogosfera e na mídia de comunicação ao converter-se em uma plataforma sobre a que terceiros podem desenvolver aplicações e fazer negocio a partir da rede social. Embora, existe a preocupação a respeito de seu possível modelo de negocio, dado que os resultados em publicidade se têm revelado como muito pobres. Em novembro de 2008 há chegado a ter a maior quantidade de usuários registrados em comparação com outros sites web orientados a estudantes de nível superior, tendo mais de 200 milhões de usuários ativos em todo o mundo. Um dos motivos da crescida de usuários é que, a princípios desse mesmo ano, Facebook lançou sua versão em francês, alemão e espanhol para impulsionar sua expansão fora dos Estados Unidos, já que seus usuários se concentram nos Estados Unidos, Canadá e Grã-Bretanha. Como abrir uma conta no Facebook

1. Entra a www.facebook.com , dar clic em

registrar-se no Facebook, e escreve seu

nome completo, endereço de correio

http://www.youtube.com/

http://www.facebook.com/

http://www.facebook.com/


15

eletrônico, aniversário e a contra-senha que deseje.

2. Se você é parte de nossas redes compatíveis de instituto, universidade ou

trabalho receberá instruções sobre como afiliar-se.

3. Se não é membro de nenhuma destas redes, depois de registra-se pode unir-se a

uma de nossas redes regionais.

4. Depois de que complete o formulário de registro, lhe enviaremos um correio

eletrônico ao endereço que você indicou. Ao fazer clic no enlace de

confirmação, se finalizará o processo de registro.

5. Em nossa página se Registre, escreva seu nome completo, endereço de correio

eletrônico, aniversário e a contra-senha que deseje.

6. Se você faz parte de nossas redes compatíveis do instituto, universidade ou

trabalho receberá instruções sobre como afiliar-se.

7. Se você não é membro de nenhuma destas redes, depois de registrar-se pode

unir-se a uma de nossas redes regionais.

8. Depois de que complete o formulário de registro, lhe enviaremos um correio

eletrônico ao endereço que você inscreveu. Ao fazer clic no enlace de

confirmação, se finalizará o processo de registro.

Wikipedia (http://www.wikipedia.org) Wikipedia é a grande fonte de informação do mundo Web 2.0. O conceito é fascinante, pois se supõe uma enciclopédia atualizada a tempo real onde os produtores somos todos os seres humanos com acesso a computadores e Internet.

Jornalismo digital, segundo Wikipedia, também chamado ciberjornalismo é um termo

novo para descrever a tendência do jornalismo que tem como espaço principal de

desenvolvimento a Internet. Segundo palavras do professor da Universidade de Navarra,

Ramón Salaverría "é a especialidade do jornalismo que emprega o ciberespaço para

investigar, produzir e [o] difundir conteúdos jornalísticos.

http://www.wikipedia.org/


16

Características

Conta com 1.5 milhões de páginas.

Tem 400 mil artigos em espanhol atualmente (janeiro 2009).

Contêm informação como biografias e monografias de milhares de temas de

interesse geral, o acesso a esta informação é possível nos maiores países da

América Latina.

Tem uma área de oportunidade para alimentar a Wikipedia em alguns países, mas

também para exercer o oficio jornalístico ao serviço das massas.

A definição de jornalismo de Wikipedia diz o seguinte: O jornalismo consiste em recolher, sintetizar, classificar e publicar informação relativa à atualidade. Para obter dita informação, o jornalista deve recorrer obrigatoriamente a fontes verificáveis ou a seu próprio testemunho. O jornalismo pode ser informativo, interpretativo ou de opinião. A informação é difundida por meios ou suportes técnicos, o que dá lugar ao jornalismo gráfico, a imprensa escrita, o jornalismo radiofônico, o audiovisual (mediante televisão e o cine) e o jornalismo digital ou multimídia. Blog (http://www.blogger.com) Blog é a palavra em inglês para caixa de bússola. Os blogs ou bitácuras, como se traduz literalmente o termo ao espanhol, formam parte de uma comunicação direta com a comunidade de usuários.

Os blogs que estão compostos de vídeo e multimídia se lhes denomina "Vlogs" (Vídeo

Blogs). De que maneira pode um blog ajudar ao repórter ou editor?

Ajuda a melhorar a autoridade em um tema ao agregar a possibilidade de publicar

informação fora do tradicional ciclo notícia e formato de historia.

Em uma empresa jornalística tradicional, lhe pode ajudar a estabelecer uma

relação mais profunda com os leitores e influenciar-se na sabedoria da multidão

para beneficio da cobertura dos repórteres (Mark Briggs, 2007).

http://www.blogger.com/

http://www.cca.org.mx/lideres/cursos/platino/html/m1/bibliografia.htm


17

Dentro de corporações estão contratando jornalistas para alimentar blogs

dedicados a discutir temas de capacitação ou qualidade de vida nas empresas.

Características e tipos de blogs 1. Um diário em linha frequentemente atualizado, escrito em um estilo

conversacional, com entradas mostradas em ordem cronológica inversa (o mais recente aparece primeiro na tela).

2. Enlaces a outras notícias e informação encontradas na Web, complementados com análise do blogueiro (ou blogueiros).

3. Um enlace a “comentários” que permite aos leitores publicar seus próprios pensamentos sobre o que o blogueiro está escrevendo. Nem todos os blogs permitem comentários, mas deveriam.

4. Sistema de arquivos. Os sistemas de blogs estabelecem um limite de artigos a mostrar na página principal. O resto se armazena em uma parte do blog que se denomina como "Arquivos". O enlace geralmente colocá-se na barra lateral do blog e se ordena por categorias. (Briggs, Blogmundi)

Elementos do planejamento

O desenho

1. O desenho 2. O conteúdo

3. O bem vindo 4. O repasso


18

O desenho importa à hora de atrair visitantes, mas pode determinar-se pelo hosting. Por exemplo, Blogger permite dispor de desenhos já realizados e personificações a partir destes desenhos, ou permite que se possa introduzir um modelo próprio. O conteúdo Muitas vezes as pessoas anunciam o lançamento de seu blog, mas o único que os leitores encontram é um pôster de bem vindo. Procure ter uns cinco artigos de qualidade, antes de fazer um convite massivo. O bem vindo Os leitores se perguntarão de que se trata o blog. Um texto deve identificar por que o leitor deve ficar e continuar revisando-o. O repasso Como qualquer outro produto comunicativo, os erros podem diminuir se lê por duas ou três vezes antes de publicar, a falta de um editor externo. Ou se lê pode compartilhar a algum colega antes de publicar massivamente. Merlin Mann recorda alguns dos seguintes pontos:

1. Tem uma voz

Quem escreveu isto?

Tem uma mensagem clara? 2. Refletem obsessões

O que apaixona a esta pessoa?

Quais são as fontes destas paixões? 3. Contem mensagens (posts) feitos de parágrafos

O bom jornalismo de sempre, com o artigo correto, o substantivo apropriado, o adjetivo a tempo ou uma constante. Não são textos curtos ou longos, se não uma liberação das ataduras dos editores o texto demasiado curto. É o mais perto das possibilidades de escrever.

4. Sons raros Temas e tratamentos incomuns para um meio de comunicação.

5. Sons inspiradores Fazem com que você queira iniciar seu próprio blog.

6. Tentam No mundo do jornalismo mágico, os jornalistas pensam mais tempo, trabalha mais duro e se apaixona mais. Um bom bloggeiro ensaia, tenta, desespera.

7. Rompem suas próprias regras Falam de outros temas, jogam com os tamanhos, provocam aos leitores.

Really Simples Syndication (RSS) O que pensaria se…

http://www.43folders.com/people/merlin-mann


19

Em lugar de buscar em todos os sites Web as notícias diárias de diferentes jornais na Internet, tivera toda essa informação em um só lugar ou que lhe chegara por correio?

Internet lhe recordará todos seus gostos e lhe fornecerá o mais importante do dia segundo seus interesses?

Isto não é um sonho, a isto se lhe conhece como RSS. Vejamos em que consiste e como funciona. O que é e o que faz um RSS? O RSS é uma ferramenta que facilita a consulta de informação dos sites web. Esta tecnologia toma seu nome das siglas em inglês Really Simples Syndication (difusão realmente simples). Por meio de RSS se podem consultar, em um mesmo lugar, os titulares e os resumos das notícias de vários sites, sem ter que ir a cada um deles, ou esperar a ser notificado via correio eletrônico. Vantagens dos RSS Com os arquivos RSS, o usuário se mantém em dia na atualidade nacional e internacional, de forma gratuita e com a maior comodidade, pois não se tem a necessidade de dirigir-se diretamente a página web para estar informado. Se podem escolher as notícias e resenhas que mais interessem, as quais se manterão atualizadas automaticamente, assim como também selecionar as fontes que se deseja consultar. Ler um jornal através de RSS Para ler um jornal ou uma revista através de RSS, primeiro tem que encontrar, em uma página da web, o logotipo laranja de RSS.

Administrador de RSS


20

Se você usa Firefox (http://www.mozilla.com), o navegador mais eficiente que tem atualmente, um clic no botão de RSS levará quase sempre a Google. Google é uma boa opção para administrar um RSS. Basta com dar clics nas opções que pergunte o administrador. A página de La Nación, da Argentina, é um exemplo de como se vê um site Web com um logotipo de RSS: Seu iGoogle pode brilhar como este:

Mark Briggs, em seu livro Jornalismo 2.0, salienta o tipo de conteúdos ao que todo jornalista deveria estar assinado:

Seções nos sites Web de notícias que estão dirigidos o seu interesse ou tema.

Blogs que discutam seus temas de interesses (no entanto pelo que diz o blogueiro,

sim não pelos enlaces que e ou ela encontra).

Blogs, sites das fontes que você cobre.

Buscas Web tais como os alertas noticiosos do Google (Google News Alerts) em

termos, nomes de pessoas e companhias que você deseja rastrear.

Conteúdo de seu próprio site Web que é digno de ser rastreado, tais como sua própria

seção, ou as cartas ao editor.

O que é um motor de busca? É um sistema informático que indexa arquivos armazenados na Internet com base em palavras chave. Depois um usuário pode encontrar esses arquivos utilizando as palavras chave. Quando é mais eficiente? Quanto mais sensível é, é dizer, quantas mais palavras chave são capazes de encontrar. O interessante é que os motores de busca têm sido desenhados para encontrar palavras chave com base na historia de buscas anteriores por usuários encontrados em qualquer parte do mundo, não em critérios únicos dos desenhadores dos motores de busca. Quais são os mais populares?


21

Google

Yahoo

MSN Embora não são os únicos que existem. Embora não são os únicos que existem. Cabe apontar que Google, Yahoo e MSN são buscadores que tem características muito similares em quanto à velocidade de busca, número de páginas que incluem critérios de busca… Google é, possivelmente, o motor de busca na Internet o maior e mais usado. Oferece uma forma rápida e simples de encontrar informação na web, com acesso a um índice de mais de 8.168 milhões de páginas web. Segundo a companhia, atualmente Google responde a mais de 200 milhões de consultas ao dia. Há também um motor de buscas para imagens, grupos de notícias e diretório. A técnica que permite localizar uma página em uma boa posição de um buscador é o posicionamento Web (conhecido também como PageRank) patenteado por Google. Além dos sites locais de cada país existe a Pagina Principal Personalizada de Google na que além do clássico buscador, que se pode agregar enlaces notícias temáticas, e uma olhada na bandeja de entrada do correio da Google, Gmail. Como fazer buscas no Google

1. Entre ao Google (http://www.google.com)

2. No quadro em branco, digite as palavras

chave de sua busca

3. Para realizar uma busca fina, siga três

princípios elementares:

4. Use mais palavras

5. Use palavras específicas, próprias do contexto que quisera buscar

6. Use uma frase entre aspas

7. Se não encontrou o que buscava, porque não tem resultados ou porque tem

demais…

8. Revise que esteja bem escrito

http://www.google.com/


22

9. Mude a ordem das palavras na busca

10. Prove com outro motor de busca

11. Use operadores como "e", "ou", ","

12. Retire preposições e artigos pessoais

13. Junte mais palavras à busca

14. Revisa sites mais específicos, por exemplo, Google Scholar é eficiente para

localizar estudos científicos de qualquer tema

Pesquisa jornalística digital Revise no seguinte quadro a que poderia ser a definição 1.0 e 2.0 do trabalho do repórter. Quais são as semelhanças e diferenças que pode identificar?

Definição 1.0 do trabalho do repórter Definição 2.0 do trabalho do repórter

• O repórter é o sujeito chave do

melhor jornalismo. • Busca notícias, faz entrevistas, realiza

reportagens. • Vive em interesse constante e

sonante no que entranhe atenção pública.

• Está interado dos principais acontecimentos e tem frequente contato com os protagonistas e fornecedores de informação

(Carlos Marín, Manual de Jornalismo).

• O repórter é o sujeito chave do

melhor jornalismo. • Está em contato com os leitores, se

enfoca em seus interesses, e dispõe das ferramentas para criar comunidades de informação atualizáveis em tempo real e pelos próprios usuários da informação.

(Versão livre adaptada de Mark Briggs, Jornalismo 2.0, e de Eesha Williams, Grassroots Journalism).

A chave das diferentes definições é a cercania do repórter, ou do jornalista em geral, com os “protagonistas” da notícia e os “consumidores” da informação.


23

A tecnologia não faz a diferença em termos da orientação do trabalho jornalístico, mas é mais afim a definição 2.0. Quais são as possibilidades que existem para incluir a voz dos cidadãos? Deixar um espaço nas notícias

O jornalista e os

“protagonistas” da notícia

O jornalista e os “consumidores da informação

Em um caso, o jornalista convive com os empresários, os futebolistas, ou os políticos. – A vantagem disto é sua imediata

a informação de elite. – A desvantagem é que o

jornalista pode adotar o ponto de vista da elite, e perde de vista os interesses dos usuários da informação ou assume que os únicos usuários da informação são as elites.

Em outro caso, o jornalista vive de perto os problemas sociais, e assume que a solução dos problemas cujo papel social está obrigado a cuidar, está nos cidadãos, não nas elites. Nesta visão, os usuários, e em grande medida as fontes, são os “leitores”, os “consumidores” da informação.

Em termos do papel que os jornalistas têm no desenvolvimento, se sabe que fixar o interesse do desenvolvimento aos grandes públicos é a única possibilidade de chegar às grandes metas do desenvolvimento, é dizer, o crescimento econômico sustentável, democracia e equidade.

Possibilidades

Deixar um espaço nas notícias

Contribuir rankings de uso

Incluir os próprios textos

Atrair os governantes


24

A mais simples probabilidade para incluir a voz dos cidadãos é deixar um espaço nas notícias para que eles opinem diretamente, como se faz em um blog, ou como já fazem muitas páginas Web, construídas com modelos inspirados na Web 2.0. Contribuir rankings de uso Quando o usuário entre a página, seja capaz de chegar rapidamente, não ao que o meio tem exposto como mais importante (a notícia de 8 colunas, tipicamente), se não ao que os mesmos usuários prévios tem encontrado como o mais importante do dia, de acordo com a frequência de leitura do dia. Incluir os próprios textos Deixar que os usuários incluíssem seus próprios textos, fotos ou vídeos, com temas gerais ou específicos (por exemplo, com imagens de maus serviços públicos). Atrair aos governantes Consiste em atrair aos governantes a que discutam assuntos públicos com a cidadania, o que potencialmente melhora a rendição de contas. Exemplo da página do Grupo Reforma.

Enlace

directo

Noticias

completas por

Ranking

s de uso

Ventaja: la agenda de información

viene dictada no solamente por las

fuentes o la experiencia, sino


25

Web 2.0 tem suposto uma mudança que é sintetizada na seguinte tabela: O que você pensa, quais foram às mudanças?

Escreva suas ideias e faça clic no botão para comprovar suas respostas

Web 1.0 Web 2.0

Visão do editor

O editor dispõe, controla e edita a informação

Função do editor

Escrever, corrigir, publicar

Desenho Estático, controlado por o editor

Critério editorial

O editor ou comitês dispõem a linha editorial da mídia

Produtos Página Web

Exemplos Geosites

Comparar respostas

Comparar respostas Esta seria nossa recomendação a respeito às mudanças que traz a Web 2.0 Web 2.0 tem suposto uma mudança que é sintetizada na seguinte tabela… Exercício

Instruções:

Leia as seguintes perguntas e reflexione sobre as maneiras alternativas em que muita

gente usa as "novas" mídias.

Reflexione sobre o seguinte:


26

1. Neste século 21, Qual considera que são os usos que as pessoas lhe dão as

mídias tecnológicas?

Comparar resposta

1. As pessoas usam a mídia para entreter-se, para educar-se ou para informar-se. Os usa de uma maneira ativa, não passiva.

2. Considera que o usuário quer participar na construção da esfera pública?

Comparar resposta

O usuário do século 21 quer participar na construção da esfera pública, não contentar-se com o que os jornalistas décimos. Isto obriga a repensar os modos como informamos ou educamos. Se entendermos como a gente usa a mídia, podemos informar mais efetivamente. É muito importante responder-nos. Em que momento o melhor jornalismo deixou de ser o canal das vozes públicas frente o poder político ou econômico?

Uma das coisas que saltam ao definir o jornalismo digital, é que ainda tem muito por fazer

em matéria jornalística. O jornalismo digital está longe de ser elitista. De acordo com os

dados de uma pesquisa coordenada pelo colombiano Guillermo Franco, em 2004...


27

A pesquisa de Guillermo Franco encontrou que os jornalistas relatam que precisam maior

capacitação em produção multimídia e redação.

A maioria dos jornais latino-americanos paga menos os seus jornalistas da Internet

que os seus jornalistas de impressos.

A maioria dos jornais latino-americanos relata que seus jornalistas da Internet são

considerados de menor perfil que os jornalistas de impressos.

Os jornalistas entrevistados relataram que uma de suas maiores necessidades é

que não sabem escrever para Internet.

Por outro lado, Nicholas Negroponte, autor do já clássico livro Ser Digital, propôs fazer já

15 anos que a principal necessidade dos "novos" tempos é pensar digital.

O que é o que devemos fazer como jornalistas? Para ter mídias não lineares tem que pensar de maneira não linear. E a Web 2.0 põe ferramentas para que os leitores participem no processo de construção do jornalismo, os jornalistas têm que redesenhar-nos para que isto ocorra. O que podemos fazer para que aconteça? Tem algumas maneiras em que podemos pensar de maneira não linear.

Deixar de usar papel Tipo de ferramentas

Para tomar notas, para reunir dados de informantes, ou para ler documentos extensos. Muitos jornalistas usam, em lugar de papel, gravadoras digitais, mais outros usam telefones ou seus próprios computadores pessoais.

O tipo de ferramentas que se usem, claro esta, deve corresponder ao contexto social em que o jornalista se desenvolve, pois pensar no uso de um computador pessoal em meio de contextos de risco seria absurdo e inoperante. Em mudança, para o jornalista de negócios, o uso da gravadora digital pode resultar incomum.

Tema 2. Técnicas e ferramentas de construção de textos e redação Leitura linear Quando lemos um livro, frequentemente precisamos um dicionário para esclarecer certas palavras, ou provavelmente nos interesse consultar algum trabalho de um autor citado,


28

ou precisamos um dicionário técnico ou de dúvidas. Inclusive no mesmo livro temos a tentação de lê-lo em uma ordem diferente ao que propões o autor, ou regressar o índice, ou folhear o pé da página. Um livro sugere uma leitura linear, a maior parte das vezes. A pirâmide invertida Quase todos os jornalistas em ativo aprenderam que a notícia se gera escrevendo de uma maneira que pode ser desenhada como se mostra na seguinte pirâmide invertida. Têm várias historias do nascimento das formas de redação de notícias que temos tido por gerações. Explicação mais popular Na versão mais popular, na guerra de secessões dos Estados Unidos, os bandos usavam cortar os cabos do telégrafo. As notícias se tinham que gerar iniciando por o mais importante até chegar aos detalhes, devido a que não se sabia em que momento se cortaria a comunicação. Explicação relacionada com os linotipistas Uma segunda explicação tem que ver com os condutores "em quente". Antigamente, cada letra em um jornal era colocada diretamente por um linotipista, alguém que colocava as notícias, cada uma, a descrição, em moldes. O sistema não era perfeito, e os linotipistas podiam recortar as notícias de acordo com o espaço mecânico que tivesse a sua disposição.

Hoje o mundo tem mudado e a tecnologia da mídia também. Hoje é frequente que da mídia "tradicional" se proponha um espaço antes que a notícia seja elaborada, já seja em

caracteres, em palavras ou em unidades de tempo. Em um jornal, por exemplo, um editor pode pedir que todos os jornalistas sem espaços fixos submetam, cedo na tarde, um resumo das notícias que levam, incluindo um espaço


29

proposto. Esse espaço não é arbitrário, se não que se escolhe de acordo com a importância do fato e os formatos dispostos, tipicamente, no manual de estilo da redação. O editor terá então uma reunião prévia com seus desenhadores e co-editores, e se terá um rascunho do que será o produto final. O resultado deste exercício é que os redatores recebem aprovação ou negociação dos espaços, e o editor tem já uma boa ideia de com que conta. Vale recordar que esse rascunho quase nunca se parece ao produto final, devido aos muitos imprevistos que podem sair à última hora da tarde ou noite, mas sem esse rascunho, o trabalho dos editores seria muito mais lento. Leitura no lineal As possibilidades de separar um livro por suas páginas, e então ler um índice que possa abrir um ou vários livros, ir a um ou mais dicionários sem sairmos do mesmo documento, foi um grande desafio na historia da humanidade. Em outras palavras, o que se propôs foi uma leitura não linear. E isso é o que permitiu a Web 1.0, ao abrir as portas de milhões de páginas web em todo o mundo. No principio na Web, se usava dizer que Internet tinha uma capacidade infinita e que já não teria a limitação de espaços que a radio, a televisão ou a mídia impressa sim tem. Hoje sabemos que isto é falso, porque se bem pode ser certo que a capacidade de armazenagem é maior na Web, também é certo que:

a. A paciência dos leitores

b. O que cabe na tela

c. A capacidade de armazenamento dos servidores

Têm implicações em termos de como desenhamos na Web. A F de Nielsen Tem certo consenso em estabelecer que o melhor modelo não seja a pirâmide invertida, se não a F de Nielsen. Franco (2008) o explica assim em seu livro “Como escrever para a Web”.


30

Outra vez. Não há um consenso a respeito a que se tem que fazer ante esta visão de como lêem os usuários. A pirâmide invertida foi um modelo que se construiu com base nas limitações mecânicas da produção de mídias.

Hoje se precisa um consenso a respeito de como oferecer ao usuário soluções a respeito a como se usam as mídias. Precisa-se uma solução 2.0 para escrever, e vários autores estão propondo diversas, não uma só. Por exemplo, o mesmo Franco tem proposto que hoje escrevamos com pirâmides invertidas, uma trás outra, a primeira mais grossa que as posteriores, até finalizar o texto. Modelo BASIC Para ir mais além da pirâmide invertida, antes de desenhar graficamente um modelo, primeiro tem que explorar as linhas guia os princípios sob os quais se podem desenhar. Tem vários modelos disto, mas aqui se apontará o modelo BASIC O modelo BASIC é um modelo interessante de como se devem estruturar os textos para Internet, partem dos cinco princípios do modelo BASIC (BÁSICO) proposto por Paul Bradshaw em seu blog.

Padrão de leitura em F De acordo com as pesquisas de Jacon Nielsen, tem um movimento horizontal na parte superior da área de conteúdo, de esquerda a direita, logo se regresa, tem um movimento vertical pela parte esquerda da tela; tem um segundo movimento horizontal, ainda mais curto que o anterior e, finalmente, um movimento vertical na parte esquerda da tela. As flechas indicam a trajetoria.


31

B de Breve Nada novo tem em recomendar brevemente para uma mídia escrita. Mas quando falamos da Web, realmente estamos falando de brevemente, por exemplo, no tamanho do texto. A BBC (British Broadcasting Corporation) recomenda que os textos, como muito, fique entre 500 e 600 palavras, algo assim como uma página. Minha experiência é que se pode usar a fórmula 3X3. Escutei alguma vez que as boas coisas sempre vêm em grupos de três, e isto é certo para a composição de um parágrafo informativo. Bastam três orações, cada uma composta por um máximo de três frases, para formar um bom parágrafo informativo. Se tiver mais, se deve considerar cortar, ou escrever um novo parágrafo. A de Adaptabilidade O tempo onde a mídia era impressa, auditivo ou por televisão, passou a historia. Isto é também certo para os jornalistas. Como editor de uma revista multimídia, usava pedir a minha equipe que pensara graficamente, que me ajudara a resolver o problema da saída. E por pensar graficamente não me referia somente a fotos ou vídeos, se não a tudo: animações, gráficos, vinhetas. Revise na seguinte tabela o que uma "nova" mídia pode incorporar:

(Hiper) texto

Áudio

Vídeo

Outras imagens

Apresentações tipo "Power

Point"

Animações

Flash

Folhas de cálculo

Blogs

Microblogging / Texto (Twitter)

Elementos de interatividade - foros, wikis,

social networking, pesquisas, etc.

Chats

Mapas

Formas de adaptabilidade Supõem que, não se pede que um jornalista resolva todo o anterior. O ideal é ter uma redação onde os jornalistas tenham capacidades que se complementem, mas muitos destes elementos se desenham com especialistas de informática e desenho gráfico. Mas sim se lhe pede a um jornalista que pense digital, que não pense só em bits de texto, se não em imagens e em formas de uso por parte dos leitores e tenha alguns conhecimentos sobre tecnologia. Algumas dessas habilidades iniciais as estamos adquirindo aqui:


32

familiaridade com Web 2.0, conceitos da Wikinomía, uso de blogs, compreensão de RSS, potencial de folhas de cálculo, etc.

Outra forma de adaptabilidade tem que ver com o uso da informação, por exemplo, com as bases de dados que temos visto em um sub-tema anterior. Uma informação pode apresentar-se com o uso de gráficos, com animação, com texto, com vídeo, e um longo etc. Tem que perguntar-se sempre: Qual pode ser o formato de maior impacto para o usuário de uma informação específica?

S de Scannability

A palavra Scannability em inglês é de difícil tradução e uso, pelo que se utiliza Scanabilidad. Bradshaw propõe que os leitores das "novas" mídias são diferentes dos "tradicionais" a princípio, por seu propósito

Leitores das mídias "tradicionais" Leitores das "novas" mídias

São orientados ao

produto.

Faz uma assinatura a

um jornal.

Vêem todos os dias o mesmo Tele

Jornal.

São orientados a

tarefas específicas.

Não lêem

"scanean" até encontrar a

informação que precisa.

Chegam à mídia de diferente

maneira. Uma pessoa que use uma

"nova” mídia chega quase por azar,

no meio de uma tormenta de

informação, motivado,

provavelmente, por algo que tenha

escutado incidentalmente na rua ou

na televisão.

Googlea aquele que busca e chega à

mídia quase por acidente. É assim


33

que o leitor de um dia é diferente ao

do dia seguinte.

Ao planejar, desenhar e produzir a "nova" mídia tem que ajudar o leitor a scanear. Bradshaw propõe várias possibilidades para ajudar ao leitor a scanear ou rastrear. Ao planejar, desenhar e produzir a "nova" mídia tem que ajudar o leitor a scanear. Bradshaw propõe várias possibilidades para ajudar ao leitor a scanear ou rastrear.

Escreva titulares claros e sem ambiguidades

No jornal da pequena cidade, é provável que todas as pessoas conheçam aos governantes ou figuras principais por simples sobrenomes ou apelidos, mas no mundo da Web pode não interessar, em princípio, como se chamam as pessoas. Claro, é difícil que alguém confunda um titulo que inicie com Chávez, Bush, Obama ou Gates, mas em geral dos líderes de opinião são conhecidos só em um pequeno território. Pense em como etiquetaria uma informação em um motor de busca, e escreva seu titulo com base neste princípio, por simples que lhe pareça.

Sintetize toda a historia no parágrafo inicial

Isto soa quase como ao conduzir da pirâmide invertida, e tem a mesma função: que o leitor conheça todos os detalhes em uma olhada. Não ponha adivinhações no parágrafo inicial nem tente que fique tão formoso como para ganhar um premio Nobel. Simplesmente diga toda a historia na menor quantidade de palavras possível. Recorde, seu texto tem que ser útil; melhor se é belo, mas guarde a retórica para as cartas de amor. Tem gente que lerá a historia em um RSS em seu telefone e depois decidirá se lê mais. Perder as duas primeiras linhas com um enigma não ajuda.

Escriba cabeçalhos de descanso

Escreva subtítulos, ou cabeçalhos de descanso, muito mais curto que o habitual, mais ou menos cada dois ou três parágrafos. Isto será o primeiro que lerão os usuários quando rapidamente estejam revisando se seu texto é útil. Pense também que os motores de busca têm sido desenhados para dar prioridade, entre outros elementos, a estes subtítulos, de modo que escreva-los clara e frequentemente.


34

Escreva as primeiras palavras

Jakob Nielsen é o pesquisador principal de como a gente lê na Web. Ele tem descoberto que os olhos de um leitor seguem uma “F” ao longo do texto. Isto tem várias implicações, mas por agora lembre que as duas primeiras palavras em um texto, sobre tudo si se trata de um titulo ou um subtítulo, é crucial. Bradshaw põe de exemplo o seguinte titulo: “Tesco retira a proibição de licor de baixo preço”, mas propõe se reescreva da seguinte maneira: “Proibição de licor de baixo preço é retirada por Tesco” Esta noticia informa a respeito de como o supermercado britânico Tesco tem atuado a respeito à venta de licor barato. Pense em como realizaria uma busca no Google. É mais provável que escreva as palavras a respeito da proibição geral ou do ato de um supermercado particular a esse respeito? I de interatividade A interatividade não se trata de adicionar animações ou fotografias, se não de como os usuários podem ter o controle da mídia. A implicação mais importante que isto tem está relacionada com as seguintes perguntas:

Como se pode escrever para obter respostas? Que possibilidades têm os usuários de replicar diretamente? Quais são as limitações de tempo e espaço que eles têm para intervir diretamente

sobre o texto? Em resumo, a pergunta da interatividade tem que ver diretamente com como se cria comunidade. C de comunidade e conversação


35

O jornalismo tem se tornado pessoal. Ao oferecer interatividade, o que estamos tratando de desenvolver são redes sociais. O conceito de redes sociais extrapola as aplicações de

"redes sociais" tais como FaceBook e Linkedin, entre outras. O conceito de redes sociais estabelece comunidades de pessoas que interatuam, física ou virtualmente, com base em interesses comuns e que alcançam benefícios de maneira colaborativa. É dizer, todas as pessoas na rede fornecem valor e

todas as pessoas são potencialmente capazes de alcançar benefícios Os nós maiores da rede proporcionam mais valor e recebem mais benefícios. Em uma mídia de comunicação, o fluxo de comunicação é assimétrico, pelo que os produtores de informação, é dizer, os jornalistas, fornecem mais valor e recebem também mais benefícios. As novas mídias, pois, estabelecem conversas, que criam comunidades, as quais lhe fornecem valor. Ao fornecer valor, se recebem benefícios em termos de maior número de usuários, de comentários, de notícias, de assinaturas. Redação de entradas Uma "entrada" tem várias acepções.

A definição clássica de entrada ou entradinha, alude ao primeiro parágrafo de uma notícia, ou primeiros dois ou três parágrafos de uma reportagem. Nas "novas" mídias, uma "entrada" é, com frequência, todo o texto.


36

Obtido de: http://www.reforma.com/ Data de revisão: 16 de março de 2009 (14:06).

IDA

Exercício 1.

Instruções:

1. Observe a seguinte notícia.

2. Responda as perguntas que se apresentam a continuação.

3. Faça clic no botão de retroalimentação.

Esta entrada foi uma das principais notícias publicadas no dia19 de fevereiro de

2009, no La Nación, um dos jornais de maior tiragem da Argentina.

Faça clic aqui para revisar o resto da notícia.

http://www.reforma.com/


37

1. Poderia dizer de que tema e lugar estão falando?

2. Parece-lhe interessante a notícia?

RETROALIMENTAÇÃO

Em realidade, a informação esclarece que não há sucedido nada ainda e que não se sabe com certeza se algo sucederá, em meio de um clima de tensão política. A pergunta é como fazer-lhe para ir mais além de comunicar por comunicar. Convém buscar outros ângulos para conseguir reter ao leitor e evitar que se vá a outro Website. As primeiras palavras de uma entrada, idealmente as duas primeiras, têm a função de Impactar.

Exercício 2.

Instruções:

1. Compare a primeira vista dos Websites de La Nación da Argentina e El Tiempo da

Colômbia. Faça clic nos enlaces para ver as notas.

2. Responda com suas palavras as seguintes perguntas e posteriormente faça clic

retroalimentação.

Faça clic aqui para ver a imagem do primeiro plano

Faça clic aqui para ver a imagem do primeiro plano

1. Que notícias impactam mais desde as primeiras palavras de seus titulares e

suas entradinhas? É claro que são países distintos e o leitor está quase sempre


38

interessado em temas locais, mais só desde o ponto de vista do impacto.

2. Com que Website ficaria um leitor? Para impactar melhor, pense em como se

pode aproveitar mais as duas primeiras palavras em um titular e na

entradinha. Duas fórmulas clássicas e muito conhecidas são a utilização de

verbos e de voz ativa.

RETROALIMENTAÇÃO

A utilização de verbos e de voz ativa é uma diferença principal entre El Tiempo e La Nación. El Tiempo tem sido flexível na composição de suas orações de apresentação, abrindo com verbos com alguma frequência. La Nación tem sido mais rigorosa em seu seguimento da estrutura sujeito+verbo+predicado. Franco (2008) recomenda, para aumentar o grau de impacto, substituir todas as palavras longas por curtas, pois a complexidade da leitura é menor quando se usam palavras mais curtas. IDA

Exercício 3.

Instruções:

1. Compare duas notas do El Universal e do El Nacional, jornais da Venezuela

(publicadas no dia 19 de fevereiro de 2009).

2. Faça clic nos enlaces para ver as notas.

3. Identifique as diferenças e semelhanças que encontrou ao realizar sua

comparação.

4. Faça clic em retroalimentação.


39

Faça clic aqui para ver imagem em tamanho real

Faça clic aqui para ver imagem em tamanho real

1. Diferenças e semelhanças entre as notas do El Universal e El Nacional.

RETROALIMENTAÇÃO

A continuação se apresenta algumas das semelhanças e diferenças entre as notas:

No penúltimo parágrafo da notícia do Universal, se lê o que El Nacional tem

selecionado como titular é dizer, a imobilização do helicóptero com efetivos armados

da guarda nacional.

El Nacional acompanha seu titular com uma fotografia de tais membros. Como no

exemplo da nota do jornal El Tiempo e El Nacional têm selecionado dizer primeiro "o

fato" e logo referir a declarações ou a pessoas, como sim o tem feito El Universal e La

Nación.

Para desenvolver uma boa redação da entrada se deve impactar, descobrir e explicar analise se estas recomendações as cumpriram as notas antes expostas.

1. Impactar 2. Descrever 3. Explicar

No exemplo das notas do El Tiempo e El Nacional tem selecionado dizer primeiro "o fato" e logo referir a

Depois se deve responder a pergunta O que sucedeu? O colega de El Universal nos conta o que

No mesmo exemplo, é claro para que se fez isto, mas não é claro onde estava o helicóptero, por exemplo.


40

declarações ou a pessoas, como sim o tem feito El Universal e La Nación. As notícias de La Nación, da Argentina, iniciaram por dizer o nome das pessoas. "Cristina" disse que… pode ser bem melhor compreendido como "La Presidenta disse que…"

sucedeu no parágrafo 4 de seu texto. O que sucedeu é que a Guarda Nacional Bolivariana rodeou o helicóptero para impedir seu uso.

Nenhuma das duas notícias fornece um elemento chave para a explicação, que é contextualizar. Para os não venezuelanos, pode não ser claro como os seguidores do Presidente Chávez seria afetado pelo governo provincial de Miranda mediante o uso de helicópteros que acompanhem seu desfile, uma prática de segurança usual em muitos outros países latino americanos.

Convido-lhe a revisar as recomendações para a boa redação de entradas que fornecem alguns expertos. 1. Guillermo Franco recomenda: Nunca inicie um titular ou um parágrafo de entrada com artigo. 2. Richard Nordquist recomenda: Diga-o que tenha que dizer desde a primeira oração, não deixe que o leitor adivinhe. 3. Lisa Sparks recomenda: Adiciona força desde o primeiro parágrafo, apresentando estatísticas. 4. Álex Grijelmo recomenda: Escreva primeiro o titular de uma notícia, e logo, o primeiro parágrafo. "Dessa forma começaremos a informação tendo claro já que desejamos contar exatamente, que consideramos o mais importante e que feitos ou dados devem figurar, por tanto, no primeiro parágrafo" (O estilo do jornalista. Editorial Taurus). Utilizar a W Utilizar as “w”

O jornalismo se define classicamente como uma resposta a cinco perguntas que iniciam, em inglês, com “w”:


41

o que (what)

quem (who)

onde (where)

quando (when)

por que (why)

Vários autores adicionaram uma sexta, como (how) ou inclusive uma sétima, segundo quem ou que perspectiva (whom). Também tem certo consenso entre os diferentes autores respeito a que não um lead não necessariamente deve responder as 5 ou 7 “w”, se não enunciar primeiro o “que” e logo uma ou duas “w” que pele contexto da informação, sejam as mais relevantes.

Revise o seguinte exemplo não que a entrada responde quase todas as “W”. Diz o que ocorreu, a quem, onde e quando. O único que falta no resto do texto é dizer como e por que.

Ao longo de sua carreira política e empresarial, a Jorge Hank Rhon se lhe tem acusado de tudo: de lavado de dinheiro, de traficar com animais exóticos, de usar suas influencias para operar casas de apostas, e até de estar implicado nas execuções de Héctor Félix e de Francisco Ortiz, ambos do semanário Zeta de Tijuana. Só lhe faltava que Estados Unidos lhe impedirá entrar em seu território e isso sucedeu já em 10 de janeiro passado. (Ricardo Ravelo, Proceso,3 de Fevereiro de 2009)

Formato 3x3


42

As melhores coisas vêm em três. Isto é certo também para os textos jornalísticos. Cada vez que possa tente o seguinte: Escrever parágrafos de três linhas com três orações como máximo por parágrafo, com três frases como máximo por oração. Isto adiciona ritmo ao parágrafo.

Cortar, logo editar

É provável que tenha pensado alguma vez que Internet nos tem feito preguiçoso. O leitor

em media revisa só os titulares, só as duas primeiras palavras, só o lead, descansam 30

segundos em uma página que lhe interessa, e dá clic em outra página, e assim ad

infinitum.

Por isto é perentorio escrever curto. E mesmo assim, tem que comunicar. Por isso é

necessário cortar, cortar, cortar, e logo, editar.

Por onde começar? (Alex Grijelmo, 2005) dá várias pistas para ajustar um texto ao

tamanho necessário sem transformar seu significado.

Por onde começar? Alex Grijelmo (2005) dá várias pistas para ajustar um texto ao tamanho necessário sem transformar seu significado.

Linhas curtas

Advérbios terminados em “mente”

Suprimir parênteses, frases entre vírgulas o entre hífens.

Suprimir palavras intermediaria

Faça clic em cada uma das pistas para ver a informação.

http://www.cca.org.mx/lideres/cursos/platino/html/m1/bibliografia.htm


43

Linhas curtas Se só fazem falta algumas linhas para deixar o texto do tamanho necessário, se podem buscar linhas curtas que, ao suprimir-se, não mudem o significado original da peça. Advérbios terminados em “mente” Mesmo quando pode haver exceções, tente suprimir todos os advérbios terminados em “mente”. Suprimir parênteses, frases entre vírgulas ou entre hífens. Suprimir orações secundárias, subordinadas a uma principal. Em jargão de editores, as “piadas”: “a vizinha do 6, a que levava ontem tênis amarelos, saiu a comprar pão”. Deste exemplo trivial, resulta que a oração entre vírgulas é secundaria e por tanto, supérflua. Suprimir palavras intermediaria Palavras como “é o que”, “isto é o que”, “é seguro que”, “no transcurso de”. Normalmente, o uso de palavras intermediaria resulta acessório a oração tarda a compreensão do texto. Elementos narrativos A melhor maneira de ajuda-lhe ao leitor a resolver de maneira simples dados complexos é fornecendo gráficos. Qualquer editor verá com bons olhos a um repórter que não somente escreve sua historia, sim não que oferece recomendações de como ilustrá-la, mais além de fotografias. O seguinte é um exemplo da temperatura ambiente, a qual está frequentemente representada em infogramas, (computação gráfica) como se mostra no gráfico.


44

A resposta é Sim. As soluções gráficas são muito úteis porque ajudam ao leitor a compreender a mensagem que se deseja transmitir.

O convido a que revise a notícia publicada por Río Negro, da Argentina, na que é mais clara a utilidade das soluções gráficas. Uma mulher matou a um ladrão e feriu a outro para evitar que lhe roubasse A jovem já tinha sido assaltada cinco vezes. O morto tem 17 anos e o ferido, 24. NEUQUEN (AN).- Uma mulher de 28 anos, cheia de ser vítima dos assaltos, disparou ontem na madrugada desde uma janela contra dois delinquentes que estavam forçando a porta de sua casa. Um dos assaltantes, de 17 anos, morreu no ato ao receber um balaço na cabeça e o outro ficou gravemente ferido. Minutos depois de apertar o gatilho, a "justiceira" se entregou a polícia e confessou ser a autora dos disparos. Tinha passado alguns minutos das 2.30, a mulher estava dormindo em sua casa junto a seu marido, sua irmã e sua filha de nove meses. Sentiu barulho na porta da moradia, e ao chegar perto da janela de seu quarto, viu a duas pessoas que estavam forçando a porta. Imediatamente pegou um revólver calibre 32 cano longo e efetuou dois disparos. Um lhe perfurou o crânio a um dos assaltantes e o outro impactou nas costas de seu acompanhante, que ficou gravemente ferido. Minutos depois se entregou na delegacia acompanhada por seu marido e sua irmã. O fato aconteceu ontem no bairro Confluência desta cidade. A polícia informou que os delinquentes tentaram ingressar a casa da Rua Moquehue

Apesar das medidas de segurança, ninguém está a salvo dos roubos em Confluência.


45

1.160, forçando com um cortador de ferro a grade que protege a porta da frente da casa. Mas foram surpreendidos por dois disparos que efetuou Blanca Ferrada, depois de uma longa demorada em uma dependência policial a espera da resolução judicial. O assaltante menor de idade, identificado como Emanuel García, ficou estendido na entrada da casa e faleceu às 3.42 no Hospital Regional, onde tinha sido trasladado em uma ambulância. Seu companheiro, Guillermo Escobar, de 24 anos, recebeu um disparo nas costas, na zona lombar, e até a noite permanecia internado em estado de grave no mesmo hospital onde faleceu seu cúmplice. Baleado, Escobar se arrastou mais de oitenta metros pela rua de pedregulho, a procura de ajuda. O encontraram os policiais quando iam à busca ao chamado que os alertou do episodio. No entanto, García ficou estendido na entrada da casa, em meio de uma poça de sangre. Os policiais o acharam vinte minutos depois, logo se seguir o rastro de sangre que tinha deixado seu companheiro ao arrastar-se. A senhora Blanca Ferrada a haviam assaltado ao menos em cinco oportunidades. A polícia indicou que faz dois meses, em um destes assaltos a mulher tinha sido duramente espancada pelos delinquentes que entraram em sua casa e antes de dar-se a fuga lhe fraturaram seu nariz e a machucaram em outras zonas do corpo. Por esses roubos com violência, a família tinha tomado precauções: tinha adquirido a arma que se utilizou ontem. Uma hora depois de ter disparado a arma, Ferrada se apresentou na delegacia 19 que está no coração do bairro, e reconheceu ser a autora dos disparos. Embora, até ontem não tinha sido realizadas as pericias para determinar se efetivamente foi ela quem utilizou a arma. A delegacia chegou acompanhada por seu marido, sua irmã e sua filha. Todos sofreram um ataque de nervos na sede policial, indicaram os testemunhos. Neste lugar ficou muito tempo e ontem ao meio dia foi trasladada até outra dependência policial. Horas depois, seu sogro entregou a arma aos investigadores policiais. Esta notícia foi solucionada graficamente da seguinte maneira:


46

Proporcione exemplos

Um presidente realizando um informe perante milhares de pessoas

Uma time de futebol recebendo seu premio

Um acidente na estrada

Um show, uma peça de teatro

Imagem sobre animais, cuidado do meio ambiente, o cuidado da água.

Exercício

Instruções:

1. Reflita na utilidade de proporcionar exemplos nas notícias e reportagens

Uma imagem pode evocar-se somente com palavras. Isso sucede quando se proporcionam exemplos e dados de contexto.


47

2. Imagine o tipo de fotografias, gráficos ou dados que pode utilizar para dizer que

"Desfilaram mais de 50 mil operários".

3. Escreva seus comentários na caixa.

4. Faça clic em retroalimentação.

1. Que tipo de imagens gráficas ou dados que pode utilizar para dizer que

"Desfilaram mais de 50 mil operários"?

RETROALIMENTAÇÃO

Enunciados de dados Estabeleça princípios mínimos de informação em cada texto. Holovaty proporciona exemplos de dados mínimos que uma informação deverá conter, iniciando desde o mais trivial.

Um obituário é a respeito de uma pessoa, envolvem dados e funeráris.

Um casamento a respeito de um casal, que envolve em uma data de casamento, data de compromisso, lugar de procedência dos noivos e familiares, assim como outras peças de informação.

Um nascimento tem pais, ao menos uma criança e uma data.

Uma pessoa que se forma tem um lugar de origem, um diploma e um ano de formado.

Um “especial do dia” tem um restaurante e um dia da semana.

A agenda do Congresso tem um dia e múltiples assuntos de agenda.

Uma campanha política tem um candidato, um estado, um partido político, múltiples temas políticos, uma frase e mais.

Cada campanha tem também antecedentes, informação demográfica, resultados eleitorais prévios, informação das fontes de financiamento.

Cada prisioneiro tem uma idade aproximada, um lugar de nascimento, motivo de processamento.

Parágrafos de remate

http://www.holovaty.com/writing/fundamental-change/


48

Uma narração jornalística deve conter um fechamento. A velha fórmula da pirâmide invertida propunha dois aspectos que se esquecer com frequência, um parágrafo de um contexto e um de fechamento, este à vez propondo a agenda informativa posterior.

Para Álex Grijelmo, a frase que fecha um texto informativo "adquire o valor das especiarias em qualquer condimento: são os sabores que permanece no paladar uns segundos, ou reposto que o leitor levará junto com o café. Jamais, por tanto, se deve cortar o último parágrafo de uma reportagem no processo de edição ou ajuste (a não ser, claro está, que seja muito mau". Dito isto, Grijelmo alerta dos perigos de editorial no remate, o qual não está permitido. Documentação do texto Grijelmo (2001) explica que os jornais e informadores de qualidade não podem prescindir de dados da relação entre o que acaba de suceder e o resto do mundo. Os jornalistas têm múltiples ferramentas a sua disposição, documentação e arquivos próprios, arquivos do jornal e inclusive, como já se tem visto, na Web. O jornalista espanhol descobre que a documentação do contexto pode servir, ao menos, das seguintes três maneiras. 1. Redação de parágrafo “Um parágrafo documental servirá para romper a pirâmide invertida e orientar ao leitor sobre o significado dos fatos que narramos” (Grijelmo, 2001, p. 85).

2. Inclusão de dados complementares “Em outras ocasiões, simplesmente constituirá um elemento mais de uma edição cidadã (por exemplo, a idade do protagonista ou o número de habitantes de um país do que estamos falando)”. 3. Artigos complementares A documentação também pode articular textos completos, que no desenho aparecem como caixa ou apêndices. “Por exemplo, quando se produz uma catástrofe aérea e aparte se explicam os casos mais graves, com os dados correspondentes a cada acontecimento”. Convida-lhe a revisar uma notícia de contexto a notícia de defensa própria, que se apresentou anteriormente. Este é um artículo de contexto a notícia de defesa própria, mostrada linhas acima.


49

Nos outros casos, já tinha sido assaltados NEUQUEN (AN).- A justiça por mão própria tem vários antecedentes nesta cidade e um dos primeiros casos ocorreu, precisamente, no bairro Confluência, cenário do episodio de ontem. Foi em "96, e como na véspera, o "justiceiro" disparou para evitar ser assaltado. Todo o caso que registra a crônica policial assinala que as vítimas dos roubos tinham sido antes assaltadas. Tem vários feitos nos que não houve delinquentes mortos, mas sem feridos com armas de fogo ou machucados. O 12 de dezembro de "96, o proprietário de uma agencia de apostas do bairro Confluência matou a um ladrão de dois certeiros disparos, logo de resistir-se a ser assaltado em seu negocio. O delinquente, de 30 anos, tinha antecedente e morreu a poucos metros do negocio como consequência dos disparos que recebeu na boca e em um de seus braços. O agente já tinha sido assaltado em duas oportunidades antes de produzir-se este fato e essa vez, o assaltante o havia ameaçado com uma arma calibre 22. No bairro Don Bosco II, três anos depois, o dono de um depósito matou a um ladrão que entrou vestido de carteiro. Junto a outros cúmplices o ameaçou para rouba-lhe, mas longe de amedrontar-se o comerciante pegou uma faca e surpreendeu a seu agressor. Logo de uma prolongada agonia, Gustavo Pérez, o assaltante de 27 anos, faleceu em um hospital de Cipolletti onde tinha sido trasladado por seus cúmplices. Também foi uma faca a arma que empregou um distribuidor, em julho de 2001 no bairro San Lorenzo, para combater a um assaltante. Foi à primeira hora da manhã e os repartidores foram surpreendidos quando se retiravam de um comercio. Mas as vítimas não só não entregaram a arrecadação, se não que um deles se atracou em uma briga com o delinquente e, pois a fugir o assaltante. E correram uns metros e lhe enfiou a faca, que lhe provocou uma profunda ferida no pescoço de ladrão. Morreu sangrando, em poucos minutos. Convido-lhe a revisar uma notícia de contexto a notícia de defesa própria, que se apresentou anteriormente. Este é um artigo de contexto a notícia de defesa própria Nos outros casos, já tinham sido assaltados NEUQUEN (AN).- A justiça por mão própria tem vários antecedentes nesta cidade e um dos primeiros casos ocorreu, precisamente, no bairro Confluência, cenário do episodio de ontem. Foi em "96, e como na véspera, o "justiceiro" disparou para evitar ser assaltado. Todos os casos que registra a crônica policial assiná-la que as


50

vítimas dos roubos tinham sido antes assaltadas. Há vários feitos nos que não houve delinquentes mortos, mas sim feridos com armas de fogo ou espancados. Em 12 de dezembro de "96, o proprietário de uma agencia de apostas do bairro Confluência matou a um ladrão de dos certeiros disparos, logo de resistir-se a ser assaltado em seu negocio. O delinquente, de 30 anos, tinha antecedente e morreu a poucos metros do negocio como consequência dos disparos que recebeu na boca e em um de seus braços. O agente já havia sido assaltado em duas oportunidades antes de produzir-se este fato e essa vez, o assaltante o havia ameaçado com uma arma calibre 22. Este é um artigo de contexto a notícia de defesa própria Uma mulher matou a um ladrão e feriu a outro para evitar que lhe roubassem A jovem já tinha sido assaltada cinco vezes. O morto tem 17 anos e o ferido, 24. NEUQUEN (AN).- Uma mulher de 28 anos, cheia de ser vítima dos assaltos, disparou ontem na madrugada desde uma janela contra dois delinquentes que estavam forçando a porta de sua casa. Um dos assaltantes, de 17 anos, morreu no ato e o ao receber um balaço na cabeça e o outro ficou gravemente ferido. Minutos depois de disparar, a "justiceira" se entregou a polícia e confessou ser a autora dos disparos. Tinha passado alguns minutos das 2.30, a mulher estava dormindo em sua casa junto a seu marido, sua irmã e sua filha de nove meses. Ouviu barulho na porta da casa, e a se aproximar pela janela de seu quarto, viu a duas pessoas que estavam forçando a abertura. Imediatamente pegou um revólver calibre 32 de cano longo e efetuou dois disparos. Um lhe perfurou o crânio a um dos assaltantes e o outro entrou nas costas de seu acompanhante, que ficou gravemente ferido. Minutos depois se entregou na delegacia acompanhada por seu marido e sua irmã. O fato aconteceu ontem no bairro Confluência desta cidade. A polícia informou que os delinquentes tentaram entrar a casa da Rua Moquehue 1.160, forçando com um pé de cabra forçando a grade que protege a porta da frente da casa. Mais foram surpreendidos por dois disparos que efetuou Blanca Ferrada, depois de uma longa demora em uma delegacia policial à espera da resolução judicial. O assaltante menor de idade, identificado como Emanuel García, ficou estendido na entrada da casa e


51

faleceu às 3.42 no Hospital Regional, onde tinha sido levado em uma ambulância. Seu companheiro, Guillermo Escobar, de 24 anos, recebeu um disparo nas costas, na zona lombar, e até a noite permanecia internado em estado grave no mesmo hospital onde faleceu seu cúmplice. Baleado, Escobar se arrastou mais de oitenta metros pela rua de cascalho, em procura de ajuda. Os encontraram os policiais quando iam atender do chamado que os alertou do episodio. Também, García ficou estendido na entrada da casa, em meio de uma poça de sangue. Os policiais o acharam vinte minutos depois, logo se seguir o rasto de sangue que tinha deixado seu companheiro ao arrastar-se. A senhora Ferrada a tinha sido assaltada pelo menos em cinco oportunidades. A polícia indicou que faz dois meses, em um destes assaltos a mulher tinha sido duramente espancada pelos delinquentes que ingressaram em sua casa e antes de fugir lhe fraturaram o nariz e a machucaram em outras zonas do corpo. Por esses roubos, a família tinha tomado precauções: tinha adquirido a arma que se utilizou ontem. Uma hora depois de haver disparado a arma, Ferrada se apresentou na delegacia 19 que está no coração do bairro, e reconheceu ser a autora dos disparos. Embora, até ontem não tinha sido realizadas as pericias para determinar se efetivamente foi ela quem utilizou a arma. A delegacia foi acompanhada por seu marido, sua irmã e sua filha. Todos sofreram um ataque de nervos na sede policial, indicaram as testemunhas. Neste lugar ficou muito tarde e ontem ao meio dia foi transportada até outra dependência policial. Horas depois, seu sogro entregou a arma aos investigadores policiais.

Com Grijelmo tem que perguntar-se que, se quero contextualizar e por que. Qual é a função dos dados do contexto? Dar realce a notícia e compará-la com outro fenômeno. Em sua tarefa cotidiana, o jornalismo exerce uma tomada de posição;


52

nada mais falso tem que advertir que o jornalismo é imparcial e objetivo. O jornalismo se exerce em empresas, mas essas empresas têm um papel social, com certa frequência não desempenhada em países em desenvolvimento. Por exemplo, na crise internacional que o mundo, e especialmente América Latina vive neste ano de 2009, podemos contextualizar para dar conta do alarmante da situação, por exemplo, dando cifras de desemprego e inflação em todo o mundo. Mas também se pode contextualizar revelando cifras de outras crises e das soluciones que os líderes do mundo estão buscando, e assim fazer consciência de que a crise se tem focalizado e não aparece tão dramática como a de 1995.

Transcendentalismo através do trabalho jornalístico A pergunta que tem de aparecer sempre nos jornalistas e de maneira particular os editores é a seguinte: Que tipo de dados me servem ao processo de desenvolvimento da região? Aqui é preciso introduzir um debate aberto: o para que do jornalismo. As tradições libertárias do jornalismo sugerem que o jornalismo tem um papel como guardião da liberdade e salvaguarda da democracia. Desde seu campo de trabalho. Como você pode ser um agente de mudança e uma vez contribuir a um jornalismo construtivo? Tema 3. Responsabilidade social O jornalismo na América Latina, com frequência, tem se construído de maneira epistolar. As mídias e os jornalistas têm atuado em ocasiões como catalisadores de interesses de grupos de pressão, políticos e partidos.

As mídias e os repórteres profissionais podem desesperar quando denunciam os excessos do poder político e as alianças corruptas de algumas empresas na América Latina. Em ocasiões, os excessos têm chegado a ser abertos, descarados.


53

Os profissionais da comunicação tem tido a impressão de que não passa nada, que mais Além do que possam dizer, não existe uma cidadania organizada que exija e atue como agente de mudança.

Os usuários existem Os usuários lêem, comentam, dão sentido às mídias em uma democracia. E as organizações se preocupam por sua imagem. De fato, o principio na Web 2.0 é que todos os

usuários importam. Tem-se visto antes como o principio Web 2.0 é deixar as mídias em mãos das sociedades, mais devo terminar este módulo dizendo que isso ainda é um conjunto de bons desejos. Teoria do estabelecimento da agenda A teoria do estabelecimento da agenda é uma das teorias mais apoiadas pela pesquisa em todo o mundo. Postula que as mídias têm sucesso ao definir que é importante para a gente, de duas maneiras, estabelecem em que e como devem pensar os leitores acerca do mundo que lhes rodeia.

Em primeira instancia, a teoria postula que existe uma dependência cognoscitiva das pessoas com as mídias. É dizer, que as pessoas espelhando o que os jornalistas e as empresas jornalísticas incluem, excluem e hierarquizam.

Estas inclusões, exclusões e hierarquizações obedecem a um marco ideológico composto pelo que os jornalistas e suas empresas criam que está no interesse público e seus interesses comerciais.

As pesquisas sobre como as mídias estabelecem a agenda das discussões cotidiana tem encontrado que as pessoas tendem a acreditar mais nas mídias de comunicação que na realidade a seu alcance.

Teoria do enquadre (Framing) Uma teoria muito perto ao estabelecimento da agenda é a teoria do "framing" ou enquadre. De acordo com ela, as


54

mídias de comunicação "cortam" toda a realidade para dar só um "enquadre" da mesma, incluindo, excluindo e hierarquizando informação. Isto causa um efeito nos consumidores de notícias, que desta maneira recebe e percebe seletivamente, de acordo com aquilo que as mídias julgarão conveniente, de acordo a sua própria ideologia e interesses comerciais. A teoria do framing e a do estabelecimento de agenda diferem no enfoque e tipo de estudos que utilizam. A primeira é de corte mais psicológico, e por tanto usa com maior frequência os desenhos experimentais. A segunda tem um corte mais sociológico, e prioriza o uso de pesquisa. Um tipo de estudo típico dentro da pesquisa de como a gente "enquadra" a realidade estabelece perguntas como a seguinte:

"Você tem a seu cargo um programa de vacinação no Haiti. Mas tem pouco dinheiro e só 1 de 2 vacinas que usar, A e B. Se usa a A, então 200 pessoas se salvarão, de uma população de 600 pessoas. Se usa a B, então só a terceira parte se salvará, e duas terceiras partes morrerão. Qual usaria?" A resposta é, logicamente, que qualquer solução é igual de boa, mas a primeira está planejada de maneira afirmativa, e a segunda, de maneira negativa. A pesquisa mostra que a maioria das pessoas tende a optar por a opção planejada como positiva. A implicação é que as mídias tendem um tremendo potencial para inclinar a opinião pública. E uma grande responsabilidade também. Compromisso de Ação Tem finalizado com o estudo do Módulo 1. Redação jornalística na convergência digital. Se lhe convida a que realize o seguinte compromisso de ação:

Compromisso de ação

A partir de hoje, e não só pela duração do curso, me comprometo a:

Realizar meu trabalho com um maior profissionalismo e com uma sólida base ética, que me

converta em um verdadeiro líder em minha comunidade, além de ter uma agenda

jornalística mais orientada à sociedade e a meu desenvolvimento integral.

Documents

Módulo 1 Diplomado O jornalista Latino Americano como ... · Módulo 1 Diplomado O jornalista Latino Americano como agente e líder no desenvolvimento social. 3 o mundo. É dizer,