Módulo 5d: O MDL no Setor de Transportes - sutp.org · ii grütter consultoria Sobre o autor Dr. Jürg M. Grütter é um economista espe-cializado em questões ambientais com enfoque

Divisatildeo 44 Meio Ambiente e Infra-Estrutura

O MDL no Setor de TransportesMoacutedulo 5d

Transporte Sustentaacutevel Um Livro Fonte para Elaboradores de Poliacutetica em Cidades em Desenvolvimento

Projeto setorialassessoramento da poliacutetica de transportes

comissionado por

O que eacute o Livro FonteO Livro Fonte sobre Transporte Urbano Sustentaacutevel enfoca aacutereas principais de uma estrutura de poliacutetica de transporte sustentaacutevel para uma cidade em desenvolvimento O Livro Fonte consiste de mais de 25 moacutedulos mencio-nados nas paacuteginas subsequumlentes Ele eacute tambeacutem complementado por uma seacuterie de documentos de treinamento e outros materiais disponiacuteveis a partir do site httpwwwsutporg (e httpwwwsutpcn para usuaacuterios chineses)

Para quem se destinaO Livro Fonte eacute proposto para elaboradores de poliacutetica em cidades em desenvolvimento e tam-beacutem para os seus consultores Este puacuteblico-alvo se reflete no conteuacutedo o qual fornece ferra-mentas de poliacutetica apropriadas para a aplicaccedilatildeo numa variedade de cidades em desenvolvimento O setor acadecircmico (ex universidades) tem tam-beacutem se beneficiado com este material

Como se presume que ele seja usadoO Livro Fonte pode ser usado em uma infi-nidade de maneiras Se impresso ele deve ser mantido em local apropriado assim como os diferentes moacutedulos fornecidos aos oficiais envol-vidos no transporte urbano O Livro Fonte pode ser facilmente adaptado para enquadrar-se a um evento de treinamento de curto prazo ou pode servir como guia para se desenvolver um curriacute-culo ou outro programa de treinamento na aacuterea de transporte urbano GTZ estaacute elaborando pa-cotes de treinamento para moacutedulos selecionados todos disponiacuteveis desde outubro de 2004 no site httpwwwsutporg ou httpwwwsutpcn

Quais satildeo alguns dos seus aspectosOs aspectos principais do Livro Fonte incluem

Orientaccedilotildees praacuteticas enfocando as melhores

praacuteticas em planejamento e regulamento e onde possiacutevel experiecircncias bem-sucedidas em cidades em desenvolvimento Os contribuintes satildeo peritos de vanguarda

nos seus respectivos campos

ViSatildeO geraL DO LiVrO FOnTeTransporte SustentaacutevelUm Livro Fonte para elaboradores de Poliacutetica em Cidades em Desenvolvimento

Um layout em cores e de faacutecil leitura

Linguagem natildeo-teacutecnica (tanto quanto

possiacutevel) com termos teacutecnicos explicados Atualizaccedilotildees pela Internet

Como obtenho uma coacutepia As versotildees eletrocircnicas (pdf) dos moacutedulos acham-se disponiacuteveis em httpwwwsutporg ou httpwwwsutpcn Devido agrave constante atualizaccedilatildeo de todos os moacutedulos versotildees impressas da ediccedilatildeo em liacutengua inglesa natildeo mais estatildeo disponiacuteveis Uma versatildeo impressa dos 20 primeiros moacutedulos em chinecircs eacute vendida em toda a China pela Communication Press Quaisquer perguntas concernentes ao uso dos moacutedulos podem ser dirigidas a sutpsutporg ou transportgtzde

Comentaacuterios ou opiniatildeoNoacutes apreciariacuteamos seus comentaacuterios ou suges-totildees sobre qualquer aspecto do Livro Fonte via e-mail para sutpsutporg e transportgtzde ou via correio normal para

Manfred Breithaupt GTZ Divisatildeo 44 P O Box 5180 65726 ESCHBORN ALEMANHA

Moacutedulos e recursos adicionaisMoacutedulos adicionais satildeo antecipados nas aacutereas de Transporte Urbano de Financiamento Reftrofit e Viagem Induzida (entre outros) Recursos adicionais estatildeo sendo desenvolvidos e Fotos CD-ROMs e DVDs de Transporte Urbano acham-se disponiacuteveis (algumas fotos foram transmitidas de um arquivo para um comutador remoto uploaded em httpwwwsutporgndashseccedilatildeo de fotos) Vocecirc tambeacutem encontraraacute links rele-vantes referecircncias bibliograacuteficas e mais de 400 documentos e apresentaccedilotildees em httpwwwsutporg (httpwwwsutpcn para usuaacuterios chineses)

Moacutedulos e colaboradores

(i) Visatildeo geral do Livro Fonte e Questotildees Trans-versais da Orientaccedilatildeo Institucional e Poliacutetica de Transporte Urbano (GTZ)

Orientaccedilatildeo institucional e poliacutetica1a O Papel do Transporte na Poliacutetica de

Desenvolvimento Urbano (Enrique Pentildealosa) 1b Instituiccedilotildees de Transporte Urbano

(Richard Meakin) 1c Participaccedilatildeo do Setor Privado na Provisatildeo de

Infra-estrutura do Transporte Urbano (Christopher Zegras MIT)

1d Instrumentos Econocircmicos (Manfred Breithaupt GTZ)

1e Promovendo a Conscientizaccedilatildeo Puacuteblica sobre o Transporte Urbano Sustentaacutevel (Karl Fjellstrom Carlos F Pardo GTZ)

Planejamento do uso da terra e gerenciamento de demanda2a Planejamento do Uso da Terra e Transporte

Urbano (Rudolf Petersen Instituto Wuppertal)

2b Gerenciamento da Mobilidade (Todd Litman VTPI)

Tracircnsito pedestres ciclistas3a Opccedilotildees de Tracircnsito em Massa

(Lloyd Wright University College London Karl Fjellstrom GTZ)

3b Tracircnsito de Ocircnibus Raacutepido (Lloyd Wright University College London)

3c Regulamento amp Planejamento de Tracircnsito de Ocircnibus (Richard Meakin)

3d Preservando e Expandindo o Papel do Trans-porte Natildeo-Motorizado (Walter Hook ITDP)

3e Desenvolvimento Sem Carros (Lloyd Wright University College London)

Veiacuteculos e combustiacuteveis4a Combustiacuteveis e Tecnologias Veiculares Mais

Limpos (Michael Walsh Reinhard Kolke Umweltbundesamt ndash UBA)

4b Inspeccedilatildeo amp Manutenccedilatildeo e Veiacuteculos em Boas Condiccedilotildees de Rodagem (Reinhard Kolke UBA)

4c Veiacuteculos de Duas e Trecircs Rodas (Jitendra Shah Banco Mundial NV Iyer Bajaj Auto)

4d Veiacuteculos Movidos a Gaacutes Natural (MVV InnoTec)

4e Sistemas de Transportes Inteligentes (Phil Sayeg TRA Phil Charles Universidade de Queensland)

4f Conduccedilatildeo Econocircmica e Ecoloacutegica (VTL Manfred Breithaupt Oliver Eberz GTZ)

impactos ambientais e de sauacutede5a Gerenciamento da Qualidade do Ar (Dietrich

Schwela Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede)5b Seguranccedila de Rodovia Urbana (Jacqueline

Lacroix DVR David Silcock GRSP)5c Barulho e sua Reduccedilatildeo

(Troca Ciacutevica Hong Kong GTZ UBA)5d O MDL no Setor de Transportes

(Juumlrg M Gruumltter)

recursos6 Recursos para Elaboradores de Poliacutetica (GTZ)

Questotildees sociais e transversais do transporte urbano7a Gecircnero e Transporte Urbano

Moderno Atual e Disponiacutevel (Mika Kunieda Aimeacutee Gauthier)

g r uuml t te rconsultoria

Sobre o autorDr Juumlrg M Gruumltter eacute um economista espe-cializado em questotildees ambientais com enfoque em GEE e transporte Possui doutorado em economia pela Universidade de St Gallen Suiacuteccedila e poacutes-graduaccedilatildeo em assuntos de desen-volvimento pela ETH Zuumlrich Suiacuteccedila O Doutor Gruumltter trabalha em projetos de mudanccedilas climaacuteticas em mais de 30 paiacuteses em todo o mundo envolvendo-se tambeacutem em aconselha-mento poliacutetico para negociaccedilotildees de mudanccedilas climaacuteticas Ele estaacute trabalhando desde 1991 nas questotildees de transporte e mudanccedilas climaacuteticas Gruumltter eacute fundador e proprietaacuterio da Gruumltter Consulting estabelecida em 1996 com escritoacute-rios na Boliacutevia e Suiacuteccedila Gruumltter desenvolveu em nome da agencia energeacutetica do setor privado em metodologias de EnAW para medidas de trans-porte domestico na Suiacuteccedila e tambeacutem treinou mais de 80 importantes empresas de transporte na Suiacuteccedila Gruumltter realizou para essas empresas entre outras a documentaccedilatildeo de GEE e o software de monitoramento Em 2006 Gruumltter negociou juntamente com a EnAW um acordo para vender reduccedilotildees de GEE dessas empresas de transporte de 2006 a 2012 para uma enti-dade suiacuteccedila para propoacutesitos de conformidade domeacutestica Estas foram as primeiras vendas de reduccedilotildees de empresas de transporte usadas para propoacutesitos de conformidade e com o Protocolo de Quioto em redor do mundo Gruumltter eacute tambeacutem revisor-chefe de metodologias para a CQNUMC e tem comentado sobre a maior parte das metodologias de transporte Ele eacute autor da primeira metodologia de transporte de MDL aprovada em larga escala (AM0031 para BRTs) como tambeacutem autor do uacutenico projeto de transporte de MDL registrado (TransMilenio) A Gruumltter Consulting estaacute gerenciando um grande portfolio de projetos de transporte de MDL de natureza diversa e tam-beacutem assinou um contrato com o Banco Mundial para desenvolver no curso do ano de 2007 novas metodologias de transporte de MDL Aliados estrateacutegicos da Gruumltter Consulting incluem Carbotech AG Thomas Buumlrki GmbH e CAF Para informaccedilotildees adicionais veja httpwwwtransport-ghgcom ou contate o autor em jgruettergmailcom

Moacutedulo 5d

O MDL no Setor de Transportes

Descobertas interpretaccedilotildees e conclusotildees explanadas neste documento baseiam-se em informaccedilotildees coletadas pela GTZ e seus consul-tores parceiros e contribuintes a partir de fontes confiaacuteveis Todavia a GTZ natildeo garante a exa-tidatildeo ou o preenchimento de informaccedilotildees neste documento e tampouco pode se responsabilizar por quaisquer erros omissotildees ou perdas que porventura surjam atraveacutes da sua utilizaccedilatildeo

Autor Juumlrg M Gruumltter ndash Gruumltter Consulting ndash

Editor Deutsche Gesellschaft fuumlrTechnische Zusammenarbeit (GTZ) GmbHP O Box 518065726 Eschborn Alemanhahttpwwwgtzde

Divisatildeo 44 Meio Ambiente e Infra-EstruturaProjeto setorial ldquoAssessoramento da Poliacutetica de Transportesrdquo

Comissionado porBundesministerium fuumlr wirtschaftliche Zusammenarbeit und Entwicklung (BMZ)Friedrich-Ebert-Allee 4053113 Bonn Alemanhahttpwwwbmzde

Gerente Manfred Breithaupt

Editora Sascha Thielmann

Foto da capa Carlos F PardoCorredor de BRT Jacarta 2006

Layout Klaus Neumann SDS GC

Eschborn Maio de 2007

1 introduccedilatildeo 1

2 O MDL e o mercado de gee 2

21 O MDL 2

22 Ciclo de Projeto de MDL 3

23 O mercado de gee 9

3 Projetos de transportes de MDL 12

31 Projetos reduzindo emissotildees por quilocircmetro 12

32 Projetos reduzindo emissotildees por unidade transportada 15321 Transporte de passageiros 15322 Transporte de carga 16

33 Projetos reduzindo viagens 16

4 elementos centrais de uma metodologia de transporte de MDL 17

41 Condiccedilotildees de aplicabilidade 17

42 abordagem 17

43 Proprietaacuterio do projeto 17

44 adicionalidade 18

45 Linha de base 19

46 emissotildees do projeto 20

47 Vazamento 20

48 reduccedilotildees de emissotildees 21

49 impacto do desenvolvimento sustentaacutevel 21

410 envolvimento dos depositaacuterios 21

411 Monitoramento 21

5 estudo de caso O projeto de MDL TransMilenio 22

51 TransMilenio 22

52 reduccedilotildees de gee do TransMilenio 24

53 Os benefiacutecios de MDL para o TransMilenio 26

6 Panorama de MDL e transporte 28

Metodologia 28

Projetos 29

abreviaturas 30

Moacutedulo 5d O MDL no Setor de Transportes

1 introduccedilatildeo

O Protocolo de Quioto entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005 O Protocolo tem como alvo reduzir emissotildees de Gaacutes de Efeito Estufa (GEE) e inclui compromissos de reduccedilatildeo da emissatildeo de GEE para os paiacuteses do Anexo I (eco-nomias industrializadas) O Protocolo estabelece trecircs ldquomecanismosrdquo inovadores conhecidos como Implementaccedilatildeo Conjunta o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e a Troca de Emissotildees Estes satildeo projetados para ajudar os paiacuteses com compromissos de reduccedilatildeo a cortarem o custo do cumprimento das suas metas de emissotildees tirando proveito das oportunidades de reduzir emissotildees que custam menos em outros paiacuteses do que em casa Qualquer entidade legal pode participar dos mecanismos ainda que sob a responsabilidade dos seus governos O Meca-nismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) se relaciona a projetos realizados em paiacuteses em de-senvolvimento com reduccedilotildees de GEE vendidas a paiacuteses com compromissos de reduccedilatildeo (Partes do Anexo I na terminologia da Convenccedilatildeo-Quadro das Naccedilotildees Unidas sobre a Mudanccedila do Clima ndash CQNUMC) As reduccedilotildees de emis-satildeo resultantes satildeo chamadas de Reduccedilotildees de Emissatildeo Certificadas (CERs) O MDL tambeacutem pretende ajudar os paiacuteses em desenvolvimento a atingirem desenvolvimento sustentaacutevel Projetos de transportes sustentaacuteveis em geral re-duzem emissotildees de GEE Tais projetos poderiam entatildeo se qualificar para o MDL e se beneficiar da venda de Compensaccedilotildees de GEE Isso deixa bons projetos economicamente mais atrativos e reduz barreiras para a sua implementaccedilatildeo bem-sucedida O MDL pode constituir uma importante receita adicional para projetos de transportes sustentaacuteveis ao lado de fontes de renda tradicionais inclusive o GEF (Fundo Global para o Ambiente)Este moacutedulo conteacutem os seguintes capiacutetulos1 O MDL e o mercado de GEE As regras regu-

lamentos e procedimentos que governam o MDL estatildeo descritos e os aspectos centrais do mercado de GEE satildeo explicados

2 Projetos de transportes de MDL O potencial de MDL de deferentes tipos de projetos de transportes eacute analisado e o escopo das me-todologias de transportes de MDL aprovadas eacute apresentado

3 Elementos centrais de uma metodologia de transporte Os componentes principais que tecircm de ser cobertos ao se preparar uma me-todologia de MDL satildeo apresentados

4 Estudo de Caso o Projeto de MDL Trans-Milenio A TransMilenio eacute o primeiro projeto de transporte de MDL oficialmente reg-istrado O caminho para o registro resulta-dos custos e benefiacutecios acham-se detalhados

5 Perspectiva sobre MDL e transporte

Fig 1Traacutefego urbano

contribui para a poluiccedilatildeo local ndash

mudanccedila climaacutetica Ocircnibus local em Bogotaacute

Foto cortesia de Carlos F Pardo

2 O MDL e o mercado de gee

21 O MDLSob o MDL compradores recebem Reduccedilotildees de Emissatildeo Certificadas (CERs) para a quantidade real de reduccedilotildees de GEE atraveacutes do projeto As CERs podem ser produzidas potencialmente a partir de quaisquer projetos iniciados depois do ano 2000 sem uma data final especiacutefica para o proacuteprio mecanismo O mercado de MDL eacute regulamentado pela CQNUMC Todos os projetos apresentados tecircm que usar uma metodologia aprovada pela CQNUMC 1) Se o projeto natildeo se enquadrar em qualquer uma das metodologias aprovadas correntemente relacionadas mudanccedilas podem ocorrer nas metodologias existentes (emendas) ou uma nova metodologia pode ser proposta Para uacuteltima um formato especiacutefico da CQNUMC precisa ser usado Depois de enviada a nova metodologia proposta eacute analisada pelo Painel de Metodologia da CQNUMC e aprovada ou rejeitada pela Diretoria Executiva da CQNUMC Durante este processo em geral a Metodologia de Painel solicita certas mudanccedilas e clarificaccedilotildees das metodologias propostas Em marccedilo de 2007 mais de 220 metodologias para atividades de projeto de grande porte tinham sido propostas das quais 16 metodologias de transportes 2) 40 metodologias de grande porte foram aprovadas das quais uma metodologia de transporte (AM0031 para projetos BRT) O processo para se ter uma metodologia aprovada eacute consumidor de tempo e o risco de rejeiccedilatildeo eacute consideraacutevel Todavia se um projeto especiacutefico se enquadrar na metodologia existente aprovada todo o processo para o estabelecimento de um projeto como um projeto de MDL eacute muito mais faacutecilEm marccedilo de 2007 quase 600 projetos de MDL foram registrados pela CQNUMC dos quais 1) A lista das metodologias aprovadas eacute encontrada em

httpcdmunfcccintmethodologiesindexhtml 2) 9 dessas metodologias satildeo para produccedilatildeo de

biocombustiacutevel que natildeo eacute uma metodologia especifica de transporte uma vez que o biocombustiacutevel pode tambeacutem ser usado para propoacutesitos industriais ou de geraccedilatildeo de energia a uacutenica metodologia de produccedilatildeo de biocombustiacutevel aprovada foi portanto classificada pela UNFCCC natildeo como metodologia de transporte mas como metodologia nas esferas setoriais de

ldquoprodutos quiacutemicosrdquo e ldquoinduacutestrias energeacuteticasrdquo Aleacutem disso trecircs metodologias de transporte de pequeno porte foram aprovadas ateacute o momento

Caixa 1 Questotildees-chave e exigecircncias baacutesicas para projetos de MDL

A fim de assegurar que o MDL seja instrumento

crediacutevel que reduza emissotildees globais de gases

de efeito estufa somente essas reduccedilotildees de

emissatildeo podem ser creditadas ao proprietaacuterio

do projeto que natildeo teriam ocorrido na ausecircn-

cia da atividade do projeto de MDL Este eacute o

conceito de adicionalidade que declara que

as emissotildees resultantes do projeto satildeo mais

baixas do que a linha de base ex um cenaacuterio

hipoteacutetico que seria provaacutevel sem o projeto de

MDL Este cenaacuterio hipoteacutetico pode ser baseado

na comparaccedilatildeo com atividades e tecnologias

similares no mesmo paiacutes ou em outros paiacuteses

ou com emissotildees anteriores agrave implementaccedilatildeo

do projeto Num sentido mais restrito adicio-

nalidade significa que as atividades do projeto

natildeo teriam acontecido na ausecircncia dos fundos

de MDL Como prova a existecircncia de barreiras

(tais como barreiras financeiras riscos barreiras

tecnoloacutegicas etc) que impedem a implementa-

ccedilatildeo efetiva das atividades do projeto pode ser

usada Se essas barreiras puderem ser trans-

portadas atraveacutes do MDL e dos fundos gerados

a partir de MDL entatildeo as atividades do projeto

podem ser consideradas adicionais

As reduccedilotildees de emissatildeo de um projeto de

MDL satildeo calculadas como a diferenccedila entre

as emissotildees de linha de base e as emissotildees

do projeto Aleacutem disso os vazamentos foram

incluiacutedos no caacutelculo Os vazamentos satildeo de-

finidos como mudanccedilas em emissotildees (tanto

positivas quanto negativas) que ocorrem fora

do limite do projeto mas ainda induzidas

pelas atividades do projeto (exemplo a con-

gestatildeo reduzida criada por um novo projeto

de transporte urbano de massa pode conduzir

ao efeito rebote criando viagens adicionais e

consequumlentemente emissotildees)

Os projetos tecircm de ser voluntaacuterios e tecircm que

contribuir para com o desenvolvimento susten-taacutevel de acordo com os criteacuterios estabelecidos

pela autoridade nacional de mudanccedila climaacutetica

Esta eacute uma exigecircncia para a provaccedilatildeo nacional

dos projetos de MDL Os projetos tambeacutem tecircm

de fazer uma avaliaccedilatildeo de depositaacuterios e o

PDD eacute relacionado para comentaacuterios puacuteblicos

no website da CQNUMC

apenas um eacute projeto em transporte (TransMi-lenio Bogotaacute registrado em dezembro de 2006 sob nuacutemero de projeto 0672) 3) Mais de 50 dos projetos registrados satildeo atividades de projeto de pequeno porte O termo ldquoprojeto de MDL de pequeno porterdquo eacute definido pela CQNUMC Nenhuma definiccedilatildeo geral eacute feita mas em geral os projetos de transportes que reduzem menos de 60000 toneladas de CO2 eq por ano satildeo considerados projetos de pequeno porte Os projetos de pequeno porte podem usar linha de base simplificada e metodologias de monitora-mento ter um processo de aprovaccedilatildeo mais curto e pagar menos taxas de registro consequumlente-mente reduzindo seus custos de transaccedilatildeo Os projetos foram registrados a partir de inuacutemeros paiacuteses em redor do mundo 4) O nuacutemero e a variedade de projetos registrados mostra clara-mente que o MDL eacute uma opccedilatildeo viaacutevel e traba-lhaacutevel para financcedilas de projetos adicionaisAs questotildees-chave e exigecircncias baacutesicas para que um projeto se qualifique como projeto de MDL satildeo apresentadas no Capiacutetulo 2 Um breve re-sumo eacute fornecido na Caixa em ldquoQuestotildees-chave e exigecircncias baacutesicas para projetos de MDLrdquo

22 Ciclo de Projeto de MDLOs ciclos de projeto de MDL satildeo determinados pelo menos parcialmente pela CQNUMC A Figura 2 mostra o ciclo de projeto de MDL ateacute a obtenccedilatildeo das primeiras CERs

Fase de identificaccedilatildeo do projetoEm geral os projetos de MDL natildeo satildeo concebi-dos como projetos autocircnomos O procedimento normal eacute avaliar o potencial de reduccedilatildeo de GEE de projetos de transportes convencionais ex projetos de transportes puacuteblicos Se eles tiverem um potencial de reduccedilatildeo entatildeo eles satildeo identificados como um projeto de MDL potencial O MDL eacute portanto um componente de um projeto de transporte convencional e natildeo o proacuteprio ldquoprojetordquo 5) O projeto de transporte

3) A lista completa dos projetos registrados pode ser encontrada em http cdmunfcccintProjectsregiste-redhtml

4) Para locais de projetos veja httpcdmunfcccintPro-jectsMapAppindexhtml

5) Este eacute igual agrave maioria dos outros projetos ex o propoacutesito principal de um projeto de moinho de vento eacute geraccedilatildeo de eletricidade e natildeo reduccedilatildeo de GEE (que natildeo eacute componente de MDL)

ldquoconvencionalrdquo deve ter seus proacuteprios meacuteritos e ser viaacutevel mas potencialmente natildeo atraente o bastante a partir de um ponto de vista teacutecnico e financeiro sem o MDL O MDL melhora os termos financeiros de projetos de transportes sustentaacuteveis e reduz barreiras para a sua imple-mentaccedilatildeo O MDL pode entatildeo deixar os proje-tos de transportes convencionais mais atraentes e mais viaacuteveis Antes de se entrar num estaacutegio de MDL estudos de viabilidade teacutecnica e finan-ceira do projeto habitual (natildeo o de MDL) satildeo exigidos A maioria dos projetos comeccedila sua real

Identicaccedilatildeo do Projeto

Concepccedilatildeo do Projeto

ValidaccedilatildeoRegistro

Monitoramento

ValidaccedilatildeoCertificaccedilatildeo

Missatildeo

REC ndash Reduccedilatildeo de Emissatildeo CertificadaAND ndash Autoridade Nacional DesignadaEOD ndash Entidade Operacional DesignadaMDL ndash Diretoria Executiva do MDLDCP ndash Documento de Concepccedilatildeo do ProjetoNIP ndash Nota de Identificaccedilatildeo do ProjetoPP ndash Proponente do Projeto

Metodologiaaprovada

Viabilidade teacutecnicae financeira

Fig 2Ciclo do projeto

de MDLFonte CQNUMC

adaptado por Gruumltter

Fig 3As regras para o MDL acham-se estabelecidas

nas conferecircncias da CQNUMC Uma sessatildeo na COP (Conferecircncias

das Partes) de Montreal em 2005

Foto cortesia de Holger Liptow 2005

fase de MDL com uma Nota de Identificaccedilatildeo de Projeto (PIN) Tal PIN poderia por exemplo ser identificada por uma administraccedilatildeo de cidade que deseja implementar um sistema de Tracircnsito de Ocircnibus Raacutepido (BRT) e estaacute ten-tando avaliar a opccedilatildeo de provisatildeo de fundo de MDL adicional O PIN natildeo eacute compulsoacuterio em nome da CQNUMC mas provecirc compradores prospectivos ou fomentadores de projetos de MDL e indicaccedilatildeo da magnitude do projeto em termos de reduccedilotildees de GEE riscos potenciais e benefiacutecios Ele eacute usado como um documento de venda para atrair o interesse de compradores e investidores potenciais na parte de MDL do projeto Em geral o PIN eacute formulado por um fomentador de projeto de MDL especializado usando um formato padratildeo ex aquele do Banco Mundial

Fase de Concepccedilatildeo do ProjetoA fase de concepccedilatildeo eacute controlada pelo pro-prietaacuterio do projeto ou pelo proponente do projeto (PP) (ex um municiacutepio para o BRT) O projeto tem de ser formulado num formato especifico dado pela CQNUMC chamado de Documento de Concepccedilatildeo do Projeto (PDD) O PDD eacute formulado em inglecircs Ele tem de usar uma metodologia aprovada pela CQNUMC A mais nova versatildeo do PDD incluindo diretrizes sobre como preencher o PDD acha-se disponiacute-vel no website da CQNUMC 6) O PDD para

6) httpcdmunfcccintReference PDDs_FormsPDDsindexhtml

projetos de grande porte eacute diferente (mais exten-sivo) do que o PDD para projetos de pequeno porte Em geral o PDD eacute formulado por um fomentador de projeto de MDL especializado 7) Os projetos podem optar por um periacuteodo de creacutedito natildeo-renovaacutevel de 10 anos ou por um de 7 anos renovaacutevel ateacute duas vezes Todavia as atividades do projeto sob o MDL natildeo podem em hipoacutetese alguma ser mais longas do que a vida operacional esperada do projeto

Fase de validaccedilatildeoregistroA validaccedilatildeo do PDD eacute feita por uma Entidade Operacional Designada (EOD) aprovada pela CQNUMC O proprietaacuterio do projeto seleciona contrata e paga a EOD Ele pode escolher qualquer EOD aprovada pela CQ-NUMC para a esfera setorial especiacutefica A lista de ANDs aprovadas acha-se disponiacutevel no website da CQNUMC 8) Em fevereiro de 2007 as EODs aprovadas para o setor de transportes foram Japan Quality Assurance Organization (Organizaccedilatildeo de Garantia de Qualidade do Japatildeo) (JQA) Det Norske Veritas Certification (DNV) TUumlV SUumlD Industrie Service (TUumlV SUumlD) SGS United Kingdom (SGS) e TUumlV NORD CERT (RWTUV) Todos os PDDs na fase de validaccedilatildeoregistro satildeo enviados para o website da CQNUMC para comentaacuterio puacuteblico durante 1 mecircs 9) Os proprietaacuterios de projetos tecircm de responder todas consultas puacuteblicas e aos comentaacuterios feitos pela AND para passar na validaccedilatildeo com sucesso Durante ou apoacutes a validaccedilatildeo o projeto tem de receber a aprovaccedilatildeo do paiacutes hospedeiro (paiacutes no qual o projeto estaacute sendo realizado) A aprovaccedilatildeo eacute concedida pela Autoridade Nacional Designada (AND) A respectiva AND pode ser encontrada no website da CQNUMC 10) Os criteacuterios para aprovaccedilatildeo nacional satildeo determinados por cada AND mas incluem no miacutenimo uma avaliaccedilatildeo da contri-buiccedilatildeo do projeto para com o desenvolvimento

7) O fomentador do projeto acha-se relacionado no PDD como pessoaorganizaccedilatildeo responsaacutevel pela formu-laccedilatildeo da linha de base Os proprietaacuterios de projetos interessados em identificar ou contratar fomentadores de projetos com relevante experiecircncia poderiam portanto examinar os PDDs registrados de projetos comparaacuteveis

8) httpcdmunfcccintdoelistindexhtml 9) httpcdmunfcccintprojectsValidationindexhtml 10) httpcdmunfcccintdnaindexhtml

Fig 4Traacutefego em HanoacuteiFoto cortesia de Gerhard Menckhoff 2004

sustentaacutevel 11) Depois de receber a aprovaccedilatildeo da AND e apoacutes um relatoacuterio de validaccedilatildeo positiva a EOD faz um pedido de registro para o projeto de MDL proposto O registro seraacute considerado vaacutelido apoacutes 8 semanas (4 semanas para projeto de pequeno porte) se nenhum pedido de revisatildeo houver sido feito por pelo menos 3 membros da Diretoria Executiva (EB) de MDL O registro eacute a aceitaccedilatildeo formal pela EB de um projeto validado como uma atividade de projeto de MDL e eacute tambeacutem o preacute-requisito para a emissatildeo de CERs relativas agrave atividade de projeto Todos os projetos registrados incluindo a documen-taccedilatildeo completa (PDD relatoacuterio de validaccedilatildeo aprovaccedilotildees) satildeo relacionados no website da CQNUMC 12) Se a EB solicitar uma revisatildeo o proprietaacuterio do projeto pode responder agraves con-sultas feitas Eventualmente ele teraacute de mudar partes do projeto Existe tambeacutem a possibilidade que a EB rejeite aprovaccedilatildeo do projeto proposto Os projetos podem apenas criar Reduccedilotildees de Emissatildeo Certificadas (CERs) apoacutes o registro A janela para reivindicar retroativamente reduccedilotildees de emissatildeo foi fechada em 2006

MonitoramentoDepois que o projeto houver sido registrado e estiver operando com sucesso o proprietaacuterio do projeto tem de monitorar as reduccedilotildees de emissatildeo realizadas pelo projeto Para esse fim os procedimentos de monitoramento especiacutefi-cos ndash definidos de antematildeo na metodologia de monitoramento que forma parte do PDD ndash tecircm que ser seguidos O processo de monitoramento estabelecido no PDD especifica entre outros os paracircmetros a serem monitorados o meacutetodo de monitoramento e a frequumlecircncia do monitora-mento O periacuteodo de monitoramento eacute determi-nado pelo proprietaacuterio do projeto ex 1 ano As reduccedilotildees de emissatildeo atingidas durante o periacuteodo satildeo resumidas num relatoacuterio de monitoramento e podem entatildeo ser verificadas certificadas e vendidas (veja abaixo) As CERs soacute podem ser vendidas ao final de cada periacuteodo de monito-ramento e apoacutes a bem-sucedida conclusatildeo do processo de verificaccedilatildeocertificaccedilatildeo Portanto as primeiras receitas de MDL soacute estaratildeo dis-

11) Criteacuterios e metodologia para avaliar a contribuiccedilatildeo para com o desenvolvimento sustentaacutevel satildeo determi-nados por cada um AND individualmente

12) httpcdmunfcccintprojectsregisteredhtml

poniacuteveis algum tempo depois que o projeto se iniciou Um projeto muito grande pode optar por um periacuteodo de monitoramento mais curto para receber CERs e consequumlentemente paga-mento do comprador mais raacutepido enquanto um projeto menor poderia optar por um periacuteodo de monitoramento mais longo para reduzir o custo (fixado) de verificaccedilatildeo de cada relatoacuterio

Verificaccedilatildeo e certificaccedilatildeoO relatoacuterio de monitoramento eacute verificado por uma EOD No caso de projeto de pequeno porte a mesma EOD pode ser usada para valida-ccedilatildeo de projeto ao passo em que para projetos de grande porte a OND usada para verificaccedilatildeo tem que ser distinta da EOD usada para validaccedilatildeo A lista de EODs aprovadas pela CQNUMC para verificaccedilatildeo para cada esfera setorial pode ser encontrada no website do CQNUMC 13) Os relatoacuterios de monitoramento satildeo tambeacutem publi-cados no website da CQNUMC para comen-taacuterios puacuteblicos 14) A EOD verifica reduccedilotildees de emissatildeo do projeto registrado certifica-as como apropriadas e pede agrave EB para emitir Reduccedilotildees de Emissatildeo Certificadas CERs adequadamente A emissatildeo seraacute considerada final 15 dias depois que o pedido houver sido feito a menos que um pedido de revisatildeo seja feito por no miacutenimo 3 membros da EB em cujo caso explicaccedilotildees ou mudanccedilas possam ser exigidas ou a reivindica-ccedilatildeo pela emissatildeo de CERs possa eventualmente ser rejeitada

Custo e tempo envolvidosOs custos estimados e o tempo necessaacuterio para os vaacuterios passos do ciclo de projeto de MDL acham-se resumidos na Tabela 1 Natildeo existe nenhum arranjo padratildeo entre os proprietaacuterios do projeto e os fomentadores do projeto Em geral os fomentadores do projeto natildeo cobram para realizar uma PIN se recebendo um periacute-odo de exclusividade para desenvolvimento do projeto e marketing A maioria dos contratos estabelecidos natildeo inclui nenhum gasto adian-tado por parte dos proprietaacuterios de projetos ex com frequumlecircncia o fomentador do projeto junta-mente com o comprador das CERs paga pelo desenvolvimento validaccedilatildeo registro e primeiros

13) httpcdmunfcccintdoelistindexhtml 14) httpcdmunfcccintissuancemonitoringreportsindex

custos de verificaccedilatildeo do PDD Esses custos satildeo entatildeo subtraiacutedos dos pagamentos de CERs ou o fomentador do projeto participa nas cotas de CERs ou cotas de receitas Os fomentadores de projeto podem entatildeo arcar com parte dos riscos do projeto (risco de validaccedilatildeo registro como tambeacutem risco parcial de implementaccedilatildeo) Nenhum tempo padratildeo eacute exigido para se escre-ver um PDD pode ser estipulado uma vez que este depende basicamente da complexidade do projeto envolvimento do proprietaacuterio do projeto e do arranjo feito com o fomentador do projetoNota Custo e o tempo exigido constituem es-

timativas e podem variar entre projetos consideravelmente As estimativas de custo se referem a projetos de transportes que tendem a ter uma complexidade significa-

Tabela 1 Custo estimado e tempo exigido para passos no ciclo do projetoa)

Passo Custo Estimado em US$ Tempo Estimado ABRT Principal

Elaboraccedilatildeo da PIN

0b) 1 mecircsFomentador do projeto

Aprovaccedilatildeo da metodologia

20000ndash200000c) 3ndash18 mesesFomentador do projeto

Elaboraccedilatildeo do PDD

20000ndash100000d) 2ndash6 mesesFomentador do projeto

Validaccedilatildeo 5000ndash10000 3ndash6 meses AND

Aprovaccedilatildeo Nacional

Particularidades do paiacutese) 1ndash3 mesesf) AND

Registro Nenhuma tarifa para projetos com CERs de menos de 15000 toneladas por ano Todas as outras US$ 01 por REC para as primeiras 15000 toneladas e US$ 02 por REC para todas as reduccedilotildees acima de 15000 toneladas por ano (periacuteodo de creacutedi-to acima da meacutedia) de acordo com o PDD

1 mecircs pequeno porte 2 meses grande porte se nenhum pedido de revi-satildeo houver sido feito

DE da CQNUMC

Monitoramento Peculiaridades do projetoPeriacuteodo de tempo determinado pelo projeto

Proprietaacuterio do projeto

Verificaccedilatildeo 3000ndash10000 2ndash4 meses AND

Certificaccedilatildeo Tarifa de emissatildeo equivalente agrave tarifa de re-gistro (tarifa de registro eacute deduzida da tarifa de emissatildeo do primeiro ano) 2 das CERs para o fundo de adaptaccedilatildeo

2 semanas se nenhum pedido houver sido feito

DE da CQNUMC

Fonte Gruumltter 2007

a) O custeio de um projeto deve contemplarb) Geralmente feito livre de custo pelos fomentadores do projeto contra um periacuteodo de exclusividade (contrato natildeo-

competitivo) para mercadejar o projetoc) Fim mais baixo para metodologia de pequeno porte fim mais alto para metodologia de grande porte incluindo

estudos adicionais a serem executados arranjos podem ser feitos para pagamento em CERsd) Dependente basicamente da complexidade e dimensatildeo do projeto arranjos podem ser feitos para pagamento em

CERse) Em muitos paiacuteses eacute feito livre de custosf) Na maioria dos paiacuteses pode ser feito paralelamente agrave variaccedilatildeo

tivamente mais alta em comparaccedilatildeo com a meacutedia de projetos de MDL no campo da energia ou da induacutestria

Custos adicionais podem surgir a partir da venda de reduccedilotildees de emissatildeo (custos de con-trato tarifas de corretagem) Podem ser fecha-dos contratos nos quais o fomentador do projeto ou o comprador de CERs cubra todos os custos adiantados com pagamento em CERs conse-quumlentemente reduzindo a exposiccedilatildeo financeira do proprietaacuterio do projeto como tambeacutem seu risco no caso de natildeo-aprovaccedilatildeo do projeto

O tempo total que leva da decisatildeo de formular um projeto de MDL ateacute o seu registro bem-sucedido eacute entre 6 e 12 meses para projetos que usam uma metodologia de MDL aprovada

As CERs de um projeto satildeo disponiacuteveis para venda apenas depois que o periacuteodo de creacutedito do projeto tiver iniciado um relatoacuterio de mo-nitoramento houver sido realizado e verificaccedilatildeo e certificaccedilatildeo houverem sido concluiacutedas Pre-sumindo-se que o periacuteodo de creacutedito se iniciou logo apoacutes o registro e que o primeiro relatoacuterio de monitoramento eacute realizado depois de 1 ano do monitoramento do projeto pode esperar a suas primeiras CERs por volta de 2 a 25 anos apoacutes haver iniciado os procedimentos Como a maioria dos acordos de compra de reduccedilatildeo se baseia em pagamento no ato da entrega a primeira renda da venda das CERs tambeacutem soacute seraacute provisionada apoacutes este periacuteodo Todavia podem ser estabelecidos contratos nos quais o comprador faz o primeiro pagamento adiantado na entrega esperada do CER O contrato padratildeo entre compradores e vendedores de CERs se denomina ERPA (Contrato de Compra de Reduccedilatildeo de Emissatildeo) Um formato padratildeo de tal contrato pode ser encontrado no website da IETA (Associaccedilatildeo Internacional de Troca de Emissotildees) 15) (International Emissions Trading Association) As condiccedilotildees especiacuteficas de um contrato satildeo perspectivas de projeto-e-cliente ex eles dependem de fatores tais como dimen-satildeo do projeto (os projetos com um nuacutemero alto de CERs satildeo mais atraentes) data de implanta-ccedilatildeo do projeto (quanto mais cedo mais atraente) complexidade do projeto (quanto mais simples melhor) disponibilidade de uma metodologia disponibilidade de informaccedilotildees (nuacutemero de estudos adicionais exigidos) risco do projeto

15) Veja httpwwwietaorg

(risco de registro verificaccedilatildeo implementaccedilatildeo entrega e risco poliacutetico) pagamentos adiantados exigidos garantias assumidas pelo vendedor (garantias de entrega) envolvimento do fomen-tador do projeto (ex apenas o PDD ou tambeacutem assistecircncia no monitoramento e na verificaccedilatildeo) acordo de compartilhamento de riscos feitos etc Basicamente existem contratos que especificam um preccedilo fixo ou que indexem o preccedilo ao EU ETS ndash Esquema de Troca de Emissatildeo de Gaacutes de Efeito Estufa (European Union Greenhouse Gas Emission Trading Scheme)Contratos para elaboraccedilatildeo de PDD providos aos fomentadores de projeto devem incluir pelo menos os seguintes componentes

Preenchimento do PDD de acordo com o formato da CQNUMC (somente em inglecircs)

Tabela 2 Tempo envolvido para se desenvolver uma nova metodologia

Passo Tempo estimado Observaccedilatildeo

Desenvolvimento de uma nova metodologia

2ndash6 meses+) A metodologia deve ser acompanhada de um rascunho de PDD do projeto concreto normalmente feito pelo fomenta-dor do projeto

Revisatildeo inicial lt 1 mecircs Feita por um membro Painel de Metodologia

Comentaacuterio puacuteblico 1 mecircs

Revisatildeo por perito 1 mecircs 2 peritos satildeo determinados pela CQNUMC para revisatildeo de-talhada da metodologia paralelo ao comentaacuterio puacuteblico

Avaliaccedilatildeo do Painel de Metodologia

3ndash6 meses O tempo exigido depende do progresso das metodologias apresentadas

Aprovaccedilatildeo da EB 1 mecircs Os encontros da EB satildeo normalmente 2ndash4 semanas apoacutes os encontros do Painel de Metodologia a EB apenas deci-de sobre os casos de ldquoCrdquo ou ldquoArdquo

+) Quanto mais complexa mais longa

Fig 5O sistema de BRT em Guaiaquil EquadorFoto cortesia de Carlos F Pardo

Proposta de Nova Metodologia

Revisatildeo Inicial por Membro da Metodologia

Fase de Comentaacuterios puacuteblicos Revisatildeo do Perito

Diretoria Executiva

Metodologia Aprovada

rejeitado

Recomendaccedilotildees para EBA para aprovaccedilatildeoB reenvio exigidoC rejeiccedilatildeo

rejeitado

Fig 6Processo aprovado de metodologia de MDL (projetos de grande porte) 1)Fonte Juumlrg M Gruumltter

1) Para metodologias de pequeno porte os pro-cedimentos satildeo simplifi-cados As metodologias natildeo estatildeo abertas aos comentaacuterios puacuteblicos e nenhuma revisatildeo externa eacute conduzida O painel de pequeno porte avalia diretamente a nova metodologia de pequeno porte proposta e fornece comentaacuterios Tambeacutem o formato usado para metodologias de pequeno porte eacute mais simples e muito mais curto do que aquele para metodologias de grande porte

Acompanhar o cliente no processo de vali-daccedilatildeo e responder as consultas e mudanccedilas exigidasAcompanhar o cliente no processo de aprova-ccedilatildeo nacional e responder a todas as consultas e mudanccedilas exigidasAcompanhar o cliente no processo de apro-vaccedilatildeo da CQNUMC e responder a todas as consultas e mudanccedilas exigidasTreinar pessoal de projeto em monitoramento

O pagamento deve ser condicionado pelo menos parcialmente no registro bem-sucedido de pro-jeto de MDL ou estabelecido em percentagem de CERs para assegurar a qualidade do trabalho exigida

Desenvolvimento de uma nova metodologiaSe o projeto natildeo se enquadrar na metodologia aprovada existente o processo de preparaccedilatildeo do projeto seraacute mais complexo mais caro e mais consumidor de tempo O processo para se estabelecer uma nova metodologia acha-se descrito na Figura 6

Tabela 3 Metodologias MDL de transportes propostas 1)

Nuacutemero Nome Esfera Status

NM 052Sistema de Transporte Urbano de Massa Bogotaacute Colocircmbia

BRT Rejeitada (C)

NM 083 Auto GLP in Iacutendia Mudanccedila de combustiacutevel Rejeitada(C)

NM 105 Metodologia para Projetos de BRT BRTAprovada (A) e pu-blicada com AM0031

NM 128Mudanccedila modal na induacutestria para trans-porte de produtomateriais orgacircnicos

Mudanccedila de modo de Estrada para navio

Rejeitada (C)

NM 158Projeto Piloto de BRT da Avenida dos Insurgentes no Meacutexico

Mudanccedilas infra-estruturais de BRT e gerais

Rejeitada (C)

NM 201Projeto de Mudanccedila Modal de Transporte de Cosipar

Retirada pelos parti-cipantes do projeto

NM 205Melhorando a eficiecircncia de combustiacutevel das frotas de veiacuteculos

Eficiecircncia da frota de veiacuteculos

Ainda natildeo examinada

Metodologias de transporte de pequeno porte propostas

naProgramas de eficiecircncia energeacutetica do lado da demanda orientados para o comportamento

Conduccedilatildeo Econocircmica e Ecoloacutegica

Rejeitada

na Emenda ao AMSIIIC Mudanccedila de modo de estrada para linha de produccedilatildeo

Rejeitada

naIntroduccedilatildeo de veiacuteculos de baixa emissatildeo para frotas comerciais

Eficiecircncia de frota de veiacuteculos

naFrotas de ocircnibus eficientes em termos de GEE

Eficiecircncia de frota de ocircnibus

Status Marccedilo 2007

1) Exclui metodologias de biocombustiacutevel

Como apresentado toda a sequumlecircncia leva pelo menos 8 meses Todavia aprovaccedilatildeo imediata de uma metodologia eacute altamente improvaacutevel Nor-malmente uma metodologia recebe clarificaccedilotildees teacutecnicas subsequumlentemente um ldquoBrdquo e entatildeo eacute avaliada novamente pelo Painel de Metodologia (e pode novamente receber clarificaccedilotildees teacutecnicas antes de receber um ldquoArdquo ou um ldquoCrdquo) O Painel de Metodologia em geral natildeo sugere uma solu-ccedilatildeo aos problemas enfatizados Em meacutedia o tempo exigido para todo o processo do desenvolvimento ateacute a aprovaccedilatildeo da DE eacute de 12 a 24 meses Por exemplo a metodologia para sistemas de BRT (registrada como metodologia aprovada AM0031) foi contratada pela CAF em dezembro de 2004 entrou como metodologia na CQNUMC em maio de 2005 e foi aprovada pela EB em junho de 2006Ateacute meados de marccedilo de 2007 223 metodolo-gias ao todo tinham sido apresentadas das quais 40 tinham sido aprovadas 16) O iacutendice de apro-vaccedilatildeo eacute entatildeo em torno de 25 7 metodologias de transporte e 9 de produccedilatildeo de biocombus-tiacutevel de grande porte tinham sido apresentadas das quais 1 metodologia de transporte 17) e 1 metodologia de biocombustiacutevel 18) foram apro-vadas As metodologias de transporte propostas e o seu status em marccedilo de 2007 acha-se visiacutevel na Tabela 3O iacutendice de sucesso para metodologias de trans-portes tem entatildeo sido significativamente mais baixo do que o iacutendice meacutedio de sucesso para metodologias A razatildeo para esse baixo iacutendice de sucesso basicamente se constitui na complexi-dade metodoloacutegica de projetos de transportes especialmente concernentes agrave determinaccedilatildeo de emissotildees de linhas de base exigecircncias de monitoramento e efeitos de vazamento Eacute compreensiacutevel que as primeiras metodologias e projetos foram desenvolvidos para projetos simples ou ldquofrutos maduros e mais baixosrdquo tais como projetos de aterros geraccedilatildeo de energia renovaacutevel eficiecircncia energeacutetica industrial ou projetos de reduccedilatildeo de HFC e N2O No futuro mais propostas no campo de projetos de trans-porte podem ser esperadas ao passo em que o mercado de MDL cresce em maturidade

16) Vaacuterias estatildeo em processo de consideraccedilatildeo 17) AM0031 para BRT 18) Metodologia para produccedilatildeo de biocombustiacutevel com

base em oacuteleo de cozinha vegetal residual AM0047

23 O mercado de geeO mercado de carbono pode ser dividido em trecircs grandes segmentos

O mercado com base em permissotildees no Es-quema de Troca de Emissotildees da Uniatildeo Euro-peacuteia ndash EU ETS ndash eacute de longe o mais importante O mercado com base em projeto para confor-midade com o Protocolo de Quioto no qual o MDL eacute a parte mais ampla O mercado voluntaacuterio negociando Reduccedilotildees de Emissatildeo Voluntaacuterias (VERs)

Informaccedilotildees mercadoloacutegicas regulares satildeo publica-das pelo Point Carbon 19) e pela IETA 20) (Interna-tional Emissions Trading Association (Associaccedilatildeo Internacional de Troca de Emissotildees) em coopera-ccedilatildeo com o Banco Mundial A uacuteltima publica em regular intervalos ldquoState and Trends of the Carbon Marketrdquo (Estado e Tendecircncias do Mercado de Carbono) livre de custos O website da IETA eacute tambeacutem uma excelente fonte de informaccedilotildees nos proacuteximos eventos concernentes ao carbono

eU eTSO EU ETS no qual as permissotildees de emissatildeo EUA ndash Permissotildees da Uniatildeo Europeacuteia (Euro-pean Union Allowances) satildeo comercializadas foi criado pela Uniatildeo Europeacuteia como um elemento central para cumprir os seus com-promissos com o Protocolo de Quioto Ele eacute atualmente em volume e valor indubitavelmente o maior mercado de carbono Ele tem uma primeira fase ateacute o final de 2007 e uma segunda fase comensurada com o Protocolo de Quioto entre 2008 e 2012 Os preccedilos no EU ETS espe-cialmente os da segunda fase tecircm forte influecircn-cia nos preccedilos pagos no mercado com base em projeto A volatibilidade de preccedilo no EU ETC tem sido alta como mostra a Figura 7 A Figura tambeacutem mostra certa tendecircncia para baixo dos preccedilos da EUA pagos desde 2006 depois de ter atingido o pico de euro 32 por tonelada de CO2 Preccedilos de troca atuais para os contratos da fase 1 (2007) e contratos mais importantes da fase 2 2008 2009 ateacute 2012 estatildeo relacionados ex na EEX ndash Comercializaccedilatildeo de Energia da Europa 21) (European Energy Exchange) ou na ECX ndash Al-

19) httpwwwpointcarboncom 20) httpwwwietaorg 21) httpwwweexde

teraccedilotildees Climaacuteticas da Europa 22) (European Climate Exchange) As CERs ndash geradas pelos projetos de MDL ndash podem ser trocadas nas EUAs numa relaccedilatildeo de 11 Os preccedilos de EUA pagos todavia seratildeo mais altos do que os preccedilos de CER pagos uma vez que as anteriores satildeo per-missotildees sem risco e podem ser usadas comple-tamente para conformidade ao passo em que as CERs somente podem ser usadas parcialmente para propoacutesitos de conformidade 23) Todavia a EU ETS serve como preccedilo referencial para CERs e tambeacutem podem ser estabelecidos contratos nos quais o pagamento da CER se baseia no preccedilo para EU ETS (com um desconto de 20ndash40)

Mercado com base em projetoO MDL eacute de longe a parte mais ampla no mercado com base em projeto seguido pela Implementaccedilatildeo Conjunta (JI) Em 2005 cerca de 400 milhotildees de toneladas de CERs foram

22) httpwwweuropeanclimateexchangecom 23) Empresas e governos podem apenas usar as CERs

ateacute certo ponto ex ateacute 20 das suas metas de redu-ccedilatildeo de emissatildeo As reduccedilotildees remanescentes tecircm que ser realizadas domesticamente As CERs satildeo portanto completamente fungiacuteveis reduzindo o seu valor relativo aos creacuteditos de EU-ETS

contratadas para futura entrega numa meacutedia de preccedilo de US$ 8 por tonelada (fonte Pointcarbon 2006) Os preccedilos de 2006 foram em meacutedia cerca de US$ 10 por tonelada (fonte Banco Mundial) com um leve decliacutenio (cerca de 10) comparando-se o segundo e o terceiro trimestre com o quarto trimestre Os compradores estatildeo basicamente fundos de compra entidades priva-das e numa escala menor governos Os preccedilos variam enormemente de contrato para contrato principalmente baseado na distribuiccedilatildeo de risco entre comprador e vendedor Os riscos incluem rejeiccedilatildeo da nova metodologia (se uma nova me-todologia for exigida) natildeo-aprovacatildeo do registro risco de implementaccedilatildeo (fracasso demora ou apenas implementaccedilatildeo parcial) e natildeo-aprovaccedilatildeo da emissatildeo de CER Tambeacutem as reduccedilotildees de GEE poderiam ser significantemente menos do que o esperado devido a difiacuteceis estimativas ex-ante (ex num projeto de transporte puacuteblico o nuacutemero de passageiros a transportar ou a mudanccedila potencial de modo) Especialmente o risco de implementaccedilatildeo pode ser considerado em projetos de transportes Contratos satildeo basi-camente para pagamento no ato da entrega de CERs para a conta do comprador Um nuacutemero

Fig 7Preccedilo do EU ETS para

contratos 2008 em euro por tonelada de CO2

Fonte EEX April 2007

euroEUA

Volume

OTO Bolsa

pequeno de contratos oferece um limitado pagamento adiantado Todavia muitos contra-tos incluem pagamento adiantado de custo de transaccedilatildeo por parte do comprador ou do fomen-tador do projeto A maior parte dos comprado-res oferece ao vendedor a escolha entre contratos de prazo fixo ou indexado ou misturas entre as duas opccedilotildees

Mercado voluntaacuterio Afora o mercado de MDL regulamentado existe um mercado voluntaacuterio significativo ex nos Estados Unidos ou devido agrave demanda de empre-sas que desejam neutralizar parte das suas emis-sotildees ou numa base voluntaacuteria Ao passo em que existem certos padrotildees no mercado voluntaacuterio ele eacute infinitamente menos regulamentado do que o mercado de MDL Este tem a vantagem

da simplicidade e consequumlentemente custos de transaccedilatildeo mais baixos ou de acordos diretos entre o comprador e o vendedor O mercado vo-luntaacuterio tambeacutem permite projetos de GEE que natildeo se qualificariam para o MDL ex devido a problemas metodoloacutegicos ou de adicionalidade A tendecircncia de queda eacute que devido agrave falta de regulamento a integridade ou qualidade das Re-duccedilotildees Voluntaacuterias de Emissatildeo (VER) tambeacutem varia enormemente Isso por sua vez conduz a grande variaccedilatildeo de preccedilo e a preccedilos significati-vamente mais baixos pagos pelas VERs do que pelas CERs Preccedilos em alto desempenho para as VERs tendem a solicitar condiccedilotildees comparaacuteveis agraves CERs provocando assim tambeacutem custos de transaccedilatildeo comparaacuteveis A meacutedia de preccedilo pago pelas VERs em 2006 foi entre US$ 4 e US$ 10 por tonelada de VER

Fig 8O sistema de BRT em JacartaIndoneacutesiaFoto cortesia de Carlos F Pardo

Projetos reais podem tambeacutem combinar estas trecircs possibilidades

31 Projetos reduzindo emissotildees por quilocircmetro

Projetos no setor de transportes reduzem emissotildees por quilocircmetro conduzido atraveacutes da eficiecircncia aprimorada (nova tecnologia ou geren-ciamento de frota aprimorado) atraveacutes de melho-ramentos da infra-estrutura ou atraveacutes da troca para combustiacuteveis de baixo teor de carbono

Mudanccedila de tecnologiaveiacuteculoInclui troca de veiacuteculos mais velozes do que

ldquonegoacutecio como semprerdquo ou aquisiccedilatildeo de veiacuteculos

Reduzir emissotildees por quilocircmetro

Reduzir emissotildees por unidade transportada

Reduzir distacircncias ou nuacutemero de viagens

3 Projetos de transportes de MDL

Existem trecircs maneiras de se reduzir emissatildeo de GEE no transporte

de baixa emissatildeo ex hiacutebridos A reposiccedilatildeo de frota normal 24) natildeo poderia ser considerada um projeto de MDL uma vez que isso ocorreria na ausecircncia de MDL Existe metodologia de pe- 24) Normal refere-se a ldquonegoacutecio como semprerdquo ocircnibus na

ausecircncia de MDL satildeo renovados a cada 10 anos por uma empresa especiacutefica

CaiXa 2 Tipos de biocombustiacuteveis

Uma distinccedilatildeo de biocombustiacuteveis relativa ao efeito de GEE pode ser feita entre

Combustiacuteveis de oacuteleos vegetais de cozinha residuais Uma vez que esses oacuteleos jaacute foram utilizados para outros propoacutesitos nenhuma emissatildeo significativa resulta o que os faz atra-entes a partir da perspectiva de GEE A oferta disponiacutevel de oacuteleo vegetal de cozinha residual eacute limitada a sua coleta pode ser cara o pro-cessamento pode ser desafiador e em geral a utilizaccedilatildeo alternativa para propoacutesitos energeacute-ticos (ex fundiccedilotildees) jaacute se encontra no lugar portanto limitando o potencial de MDL para esse tipo de combustiacutevel para propoacutesitos de transportes Uma metodologia de MDL para oacuteleo vegetal de cozinha residual jaacute foi aprovada pela DE da CQNUMC em fevereiro de 2007 Biocombustiacuteveis de plantaccedilotildees de ldquoener-giardquo para produzir biocombustiacutevel que pode ser misturado agrave gasolina ou ao diesel Vaacuterias metodologias de MDL foram apresentadas for

reclamar CERs a partir de produccedilatildeo de bio-combustiacuteveis inclusive produccedilatildeo de etanol biocombustiacutevel de oacuteleo de palma e de soja aleacutem de outros cultivos agriacutecolas Nenhuma dessas metodologias foi aprovada ateacute o momento ba-sicamente devido a problemas concernentes agrave possiacutevel contagem dupla das reduccedilotildees de emissatildeo (veja Caixa em ldquoEmissotildees GEE de Biocombustiacuteveisrdquo) Biogaacutes A utilizaccedilatildeo do biogaacutes no transporte ainda natildeo eacute generalizada Todavia eacute tecnica-mente de nenhum problema se obter biogaacutes de qualidade e uso normal ex em veiacuteculos Migros um grande varejista suiacuteccedilo tem por exemplo uma frota de caminhotildees de distribuiccedilatildeo usando biogaacutes produzido a partir de resiacuteduos de biomas-sa coletados de supermercados e restaurantes Nenhuma metodologia ou utilizaccedilatildeo de biogaacutes para propoacutesitos de transporte jaacute foi proposta embora isso natildeo seria de grande dificuldade O Biogaacutes poderia ser produzido ex a partir de resiacuteduos de biomassas de aterros ou de insta-laccedilotildees de tratamento de aacutegua residuais

Fig 9Transporte informal pode ser muito feioFoto por Sascha Thielmann 2007

queno porte que poderia ser usada para projetos que adquirem veiacuteculos de baixa emissatildeo de GEE ex hiacutebridos ou unidades eleacutetricas Todavia o projeto de MDL tem sido encaminhado nesta aacuterea ateacute o momento O custo da troca de grandes frotas para veiacuteculos de baixa emissatildeo eacute alto e pode somente ser coberto ateacute certo ponto pelas receitas de MDL portanto deixando tais projetos economicamente inviaacuteveis sem outras significa-tivas fontes de fundos Mudanccedila de tecnologia pode ser um componente de um projeto maior ex um projeto de BRT incluindo veiacuteculos novos ou um projeto realizando vaacuterias medidas para re-duzir emissotildees totais da frota inclusive ex uma mudanccedila parcial para veiacuteculos de baixa emissatildeo

Mudanccedila comportamental incluindo gerenciamento de frota melhoradoProjetos nesta aacuterea poderiam incluir ex praacutetica aprimorada de manutenccedilatildeo de frotas uso de pneus de baixa emissatildeo e oacuteleos ou treinamento de motoristas a fim de reduzir emissotildees por distacircncia percorrida Haacute potencialmente uma ampla variedade de projetos de mudanccedila comportamental Uma metodologia para treina-mento de motoristas havia sido proposta mas foi rejeitada pela EB basicamente devido agraves deficiecircn-cias metodoloacutegicas na sua formulaccedilatildeo Projetos autocircnomos usando componentes individuais de gerenciamento de frota aprimorado tendem a ser

CaiXa 3 emissotildees de gee de biocombustiacuteveis

Os biocombustiacuteveis natildeo satildeo de forma alguma neutros em suas emissotildees de GEE Uma usina absorve CO2 durante o seu crescimento o qual eacute novamente liberado ao passo em que queima o biocombustiacutevel ex em um veiacuteculo A absorccedilatildeo de CO2 da usina e a queima de combustiacutevel se neutralizam Todavia o processo de plantaccedilatildeo colheita transporte e transformaccedilatildeo conduz a

emissotildees de GEE no ciclo de vida da produccedilatildeo de biocombustiacuteveis Estas precisam ser compara-das agraves missotildees do ciclo de vida de combustiacuteveis convencionais para se estabelecer a reduccedilatildeo de GEE devido agrave utilizaccedilatildeo de biocombustiacuteveis desde a produccedilatildeo ateacute o acionamento da roda) As emis-sotildees do ciclo de vida de GEE de biocombustiacuteveis satildeo caracteriacutesticas agriacutecola local e de caso As metodologias de MDL para biocombustiacuteveis preci-sam portanto levar em consideraccedilatildeo as emissotildees de ciclo de vida localizadas

Figura 10 emissotildees de Bio-combustiacutevel gee

As emissotildees relativas agrave produccedilatildeo agriacutecola incluem

Emissotildees devidas ao uso de energia em plan-tio e colheitaEmissotildees devidas agrave utilizaccedilatildeo de fertilizantes (N2O) inclusive emissotildees potencialmente oriun-das de processos predecessoresrdquo associadas agrave produccedilatildeo de fertilizantes quiacutemicosEmissotildees relativas agrave mudanccedila de utilizaccedilatildeo da terra conduzindo a mudanccedilas nos estoques de carbono em pools de carbono (ex plantaccedilotildees energeacuteticas em aacutereas anteriormente cobertas por florestas) Esta eacute uma das questotildees meto-doloacutegicas natildeo resolvidas

As emissotildees de transportes incluem aquelas associadas ao transporte da produccedilatildeo agriacutecola para a refinaria de biocombustiacutevel e o transporte do biocombustiacutevel (misturado) para o posto de abastecimentoAs emissotildees relacionadas agrave produccedilatildeo de bio-combustiacutevel incluemEnergia usada para a refinaria do biocombus-tiacutevel (eletricidade e combustiacutevel foacutessil)Emissotildees de metano resultantes das instala-ccedilotildees de tratamento de aacutegua residual Emissotildees resultantes da utilizaccedilatildeo de metanol

pequenos consequumlentemente reduzindo a sua atratividade como um projeto de MDL

Mudanccedila de combustiacutevel As emissotildees de GEE por distacircncia percorrida podem ser reduzidas ao se mudar de combustiacutevel de alta para baixa emissatildeo de carbono Atual-mente isso inclui a mudanccedila de combustiacutevel liacutequido para gasoso (CNG ou GLP) o uso de biocombustiacuteveis ou o uso de energia eleacutetrica A uacuteltima eacute combinada com a mudanccedila de tecno-logia ex usando trolebus ao inveacutes de ocircnibus a diesel Em muitos paiacuteses o GNC (Gaacutes Natural Comprimido) e para uma parte decrescente GLP (Gas Liquefeito de Petroacuteleo) eacute usado para o transporte A reduccedilatildeo potencial de GEE eacute limi-tada (10ndash20 comparado agraves unidades movidas a diesel ou a gasolina) assim limitando o tamanho de um projeto de MDL potencial de mudanccedila de combustiacutevel Para projetos de GNCGLP como tambeacutem biocombustiacutevel natildeo somente os consumidores poderiam reivindicar as CERs mas tambeacutem os produtores ou distribuidores de combustiacuteveis de baixa emissatildeo de carbono (ex no caso do combustiacutevel gasoso em combinaccedilatildeo com empresas oferecendo conversatildeo de veiacuteculos Elaborar um projeto de biocombustiacutevel de MDL a partir do local de produccedilatildeo eacute muito mais simples e conduz a projetos maiores Todavia o projeto de biocombustiacutevel tem insistido no momento de que o limite do projeto e o monito-ramento de um projeto de biocombustiacutevel com base em produccedilatildeo precisam incluir consumi-dores finais basicamente para evitar problemas de dupla contagem e problemas potenciais de exportaccedilotildees de biocombustiacutevel para paiacuteses do Anexo I A mudanccedila de combustiacutevel poderia ser um componente de projetos mais integrais ex gerenciamento de frota eficiente ou em projetos de transportes puacuteblicos em massa usando com-bustiacuteveis alternativos e capturando a reduccedilatildeo de GEE e correspondentes CERs a partir deste componente juntamente com outras reduccedilotildees

Projetos infra-estruturaisProjetos infra-estruturais potencialmente in-cluem uma ampla variedade de diferentes proje-tos tais como pontes viadutos sinais de traacutefego inteligentes rodovias com pedaacutegio manutenccedilatildeo aprimorada etc Enquanto algumas mudanccedilas infra-estruturais levam agrave reduccedilatildeo de distacircncias de viagem reduzidas (ex tuacuteneis ou sistemas

CaiXa 4 Frotas eficientes em termos de gee

Vaacuterias medidas para reduzir as emissotildees de GEE por quilocircmetro percorrido poderiam ser tomadas simultaneamente por operadoras de frotas (ocircnibus caminhotildees taacutexis) As medidas poderiam incluir a utilizaccedilatildeo de biocombustiacuteveis (misturados) substituiccedilatildeo avanccedilada de frotas manutenccedilatildeo aprimorada das unidades treina-mento de condutores utilizaccedilatildeo de dispositivos para reduzir o consumo de combustiacutevel como injeccedilatildeo a aacutegua etc Atualmente uma metodologia de MDL de pequeno porte para capturar esses efeitos sob o tema principal de ldquofrotas de ocircnibus eficientes em GEErdquo desenvolvida pela Gruumltter Consulting em nome do Banco Mundial acha-se em discussatildeo na CQNUMC O projeto para o qual essa metodologia seraacute aplicada refere-se a duas grandes frotas de ocircnibus de um municiacutepio na Iacutendia como reduccedilotildees de emissatildeo espera-das na ordem de 30000 ndash 40000 toneladas de CO2 anualmente A metodologia que deve ser aprovada no primeiro semestre de 2007 pode-ria ser usada por grandes operadores de frotas usando ocircnibus que queiram modernizar sua frota e que estejam dispostas a tomar medidas para reduzir emissotildees de GEE aleacutem do negoacutecio como sempre (NCS) eacute basicamente determina-da pela metodologia como 1 de melhora por ano de emissotildees de GEE ocorrendo tambeacutem na ausecircncia do projeto devido ex agrave substituiccedilatildeo normal de veiacuteculos) Uma abordagem similar poderia tambeacutem ser usada para grandes frotas de taacutexis ou caminhotildees

de orientaccedilatildeo de traacutefego) mais potencialmente conduzem a emissotildees reduzidas por quilocircmetro devido basicamente agrave menor congestatildeo e con-sequumlentemente a uma velocidade meacutedia mais alta e constante Uma metodologia de MDL proposta potencialmente incluiacutea projetos infra-estruturais Todavia a proposta foi recusada basicamente devido a problemas de se separar o efeito induzido do projeto de outras mudanccedilas ocorrendo simultaneamente deficiecircncias de mo-nitoramento e problemas com o limite do pro-jeto conduzindo a uma possiacutevel subestimaccedilatildeo de vazamento negativa causada ex por traacutefego induzido e congestatildeo com tendecircncia de queda A complexidade metodoloacutegica de tais projetos eacute alta especialmente devido a se ter de provar que as reduccedilotildees de emissatildeo satildeo devidas ao projeto

e natildeo a outras mudanccedilas aleacutem da influecircncia do projeto (forccedila maior) Aleacutem disso a estimativa e o monitoramento do efeito rebote incluindo traacutefego reduzido causado por exemplo ndash por menos congestatildeo tende a ser difiacuteceis e caros

32 Projetos reduzindo emissotildees por unidade transportada

Projetos de reduccedilatildeo de GEE nesta aacuterea podem ser realizados em frete ou transporte de passageiros

321 Transporte de passageirosBasicamente as emissotildees por viagem de passa-geiros podem ser reduzidas atraveacutes de

Mudanccedila de modo Uso de unidades maioresIacutendices de ocupaccedilatildeo melhorados

Mudanccedila de modo conduz a menores emissotildees de GEE se uma mudanccedila ocorrer de um modo de transporte com altas emissotildees por passageiro transportado para um modo com baixas emis-sotildees Exemplos tiacutepicos incluem uso reduzido de carros particulares e uso aumentado de trans-porte puacuteblico ou projetos favorecendo bicicletas Unidades maiores (mantendo um comparaacutevel iacutendice de ocupaccedilatildeo) no transporte puacuteblico levam a emissotildees reduzidas por passageiro transpor-tado Exemplos satildeo ex mudar para um sistema de transporte puacuteblico usando ocircnibus grandes (ex ocircnibus articulados para 160 passageiros) ao inveacutes de microocircnibus 25) Ocircnibus grandes gastam mais combustiacutevel por quilocircmetro mas de longe natildeo proporcionais agrave sua capacidade de carga portanto resultando numa reduccedilatildeo significativa de emissotildees por passageiro-quilocircmetroIacutendices de ocupaccedilatildeo melhorados das unidades tambeacutem conduzem a emissotildees reduzidas Pro-jetos possiacuteveis neste campo incluem projetos atraveacutes de ldquovaquinhardquo ou melhoramentos organizacionais no gerenciamento do transporte puacuteblico otimizando o fator carga de ocircnibus

Projetos de transportes puacuteblicos

Numerosas cidades em redor do mundo estatildeo modernizando os seus sistemas de transportes 25) Certamente o tamanho da unidade deve se compati-

bilizar com a demanda respectiva Em muitas cidades especialmente da Ameacuterica Latina a privatizaccedilatildeo e desregularizaccedilatildeo do transporte puacuteblico tem provoca-do a utilizaccedilatildeo de unidades pequenas competindo por passageiros

puacuteblicos As medidas mais proeminentes tomadas incluem o estabelecimento de Siste-mas de Tracircnsito de Ocircnibus Raacutepidos (BRTs) e investimentos ferroviaacuterios tais como Sistema de Veiacuteculos Leves sobre Trilhos ou linhas de metrocirc As reduccedilotildees de GEE atingidas a partir de tais investimentos podem ser capturadas atraveacutes de MDL portanto deixando esses investimentos mais economicamente viaacuteveis e reduzindo barreiras para a sua implementaccedilatildeoProjetos BRT Natildeo haacute nenhuma definiccedilatildeo precisa acerca do que constitui o sistema BRT Aspectos dos sistemas BRT incluem corredores com direitos exclusivos de passagem embarque e desembarque raacutepidos transferecircncias livres entre linhas coleta e verificaccedilatildeo de passagens preacute-embarque estaccedilotildees fechadas mapas de rotas claros exposiccedilotildees de informaccedilotildees em tempo real tecnologia de locaccedilatildeo de veiacuteculos automaacuteticos para gerenciar movimentos de veiacuteculos integraccedilatildeo modal em estaccedilotildees reforma efetiva de estruturas institucionais existentes para tracircnsito puacuteblico tecnologias veiculares limpas e excelecircncia em marketing e serviccedilo ao cliente Existe uma metodologia de MDL aprovada para BRTs (AM0031) e tambeacutem um projeto BRT de MDL (TransMilenio Bogotaacute) Projetos BRT adicionais estatildeo sendo desenvol-vidos inclusive Pereira e Cali na Colocircmbia e Quito Equador com registro esperado em 2007 Os BRTs estatildeo sendo implementados em muitas cidades em redor do mundo e o potencial para

Fig 11O sistema de mini-

ocircnibus em Dar es Salaam

Foto por GTZ 2005

este tipo de projeto de MDL eacute considerado muito grande devido agrave incidecircncia de muitos projetos e de reduccedilotildees de emissotildees relativamente grandes por projeto A metodologia Tracircnsito de Ocircnibus Raacutepido (BRT) desenvolvida pela Gruumltter Consulting e aprovada pela CQNUMC inclui entre outros a mudanccedila de modo o uso de unidades maiores como tambeacutem iacutendices de ocupaccedilatildeo melhores como medidas para reduzir emissotildees de GEE Combinar vaacuterias medidas em um projeto reduz custos de transaccedilatildeo e deixa mais simples o monitoramento 26)Transporte puacuteblico ferroviaacuterio Projetos nesta aacuterea incluem sistema de veiacuteculos leves sobre trilhos bondes ou metrocircs tais como o metrocirc estabelecido em Medelim Colocircmbia para transportar pessoas para a estaccedilatildeo do metrocirc Comparado a um sistema de transporte puacuteblico convencional com base em projetos rodoviaacuterios para ocircnibus os projetos ferroviaacuterios tecircm signifi-cativas reduccedilotildees de GEE Todavia a magnitude atual das reduccedilotildees de GEE depende conside-ravelmente do gerenciamento da eficiecircncia das operaccedilotildees (iacutendice de ocupaccedilatildeo de unidades basicamente) tecnologia usada e o fator carbono da eletricidade do respectivo paiacutes Se a eletrici-dade for produzida principalmente pelo carvatildeo os sistemas de transportes eleacutetricos teratildeo menos vantagens do que nos paiacuteses onde a produccedilatildeo de eletricidade eacute largamente baseada nos renovaacuteveis Nenhuma metodologia foi ainda aprovada para transporte puacuteblico ferroviaacuterio Todavia uma

26) Todos os efeitos satildeo monitorados cumulativamente

nova metodologia estaacute sendo preparada e a aprovaccedilatildeo pode ser esperada para o ano 2007

322 Transporte de cargaNo transporte de carga similar ao transporte de passageiros as reduccedilotildees de emissatildeo por unidade transportada podem ser obtidas pela mudanccedila de modo atraveacutes da utilizaccedilatildeo de unidades maiores ou por fatores de carga melhorados Na praacutetica todavia os projetos seratildeo basicamente atinentes agrave mudanccedila de modo ex de rodovia para ferrovia ou de rodovia para navio jaacute que o monitoramento dos fatores de carga melhorados eacute extremamente complexo e difiacutecil de separar do ldquonegoacutecio como semprerdquo Trecircs metodologias de MDL foram propostas nesta aacuterea ateacute o momento mas nenhuma foi aprovada ainda Uma das maiores dificuldades eacute que viagens adicionais no modo de emissatildeo baixa precisam ser provadas Se a empresa ldquoArdquo decidir trans-portar suas mercadorias via trem ao inveacutes de caminhatildeo mas a capacidade ferroviaacuteria total permanecer constante entatildeo o saldo global de GEE natildeo muda O frete da empresa ldquoArdquo sim-plesmente substituiraacute o frete da empresa ldquoBrdquo que anteriormente usava trens mas que ficou entatildeo

ldquopovoadardquo pela companhia ldquoArdquo Projetos para mudanccedila de modo na aacuterea de frete seriam entatildeo mais bem-sucedidos se eles fossem formados a partir do lado do mercado ex proprietaacuterios de portos navios ou empresas ferroviaacuterias que aumentem o abastecimento de modos de GEE baixos de transporte de carga ex uma nova ferrovia eacute construiacuteda para propoacutesitos de frete

33 Projetos reduzindo viagensProjetos nesta aacuterea se datildeo basicamente atraveacutes da induccedilatildeo agrave mudanccedila comportamental por exemplo pessoas a fim de reduzir a utilizaccedilatildeo dos seus carros ou projetos na aacuterea de planeja-mento espacial reduzindo distacircncias de viagens ex de casa para o trabalho A complexidade metodoloacutegica de tais projetos eacute muito alta espe-cialmente no campo de se separar os efeitos do projeto de outros efeitos (para evitar dar CERs por motivo de forccedila maior) A determinaccedilatildeo de vazamento 27) e de uma linha de base aceitaacutevel eacute tambeacutem um desafio

27) Veja Caixa em Questotildees-Chave de MDL para uma definiccedilatildeo concisa de vazamento

Fig 12Transporte puacuteblico em Pereira ColocircmbiaFoto cortesia de Carlos F Pardo 2005

4 elementos centrais de uma metodologia de transporte de MD

Qualquer projeto de MDL proposto agrave CQ-NUMC precisa usar uma metodologia aprovada e estar escrito no formato prescrito pela CQ-NUMC Este capiacutetulo provecirc uma visatildeo geral das partes centrais do PDD (Documento de Concep-ccedilatildeo do Projeto) Para ilustrar as exigecircncias espe-ciacuteficas forte referecircncia eacute feita para um caso em particular ex a metodologia de BRT aprovada AM0031 ldquoMetodologia para Projetos de BRTrdquo 28) Em marccedilo de 2007 ela eacute a uacutenica metodologia de transporte de MDL aprovada para projetos de grande porte A metodologia foi usada com sucesso pela TransMilenio Bogotaacute (veja capiacutetulo seguinte) A metodologia pode ser baixada em download a partir do website da CQNUMC 29)

41 Condiccedilotildees de aplicabilidadeAs condiccedilotildees de aplicabilidade descrevem ele-mentos com os quais o projeto precisa se confor-mar se ele quiser usar esta metodologiaAs condiccedilotildees de aplicabilidade centrais de AM0031 satildeo

O sistema de BRT como tambeacutem o sistema de transporte puacuteblico de linha de base satildeo de base rodoviaacuteria ex a metodologia natildeo eacute aplicaacutevel em cidades com um sistema ferrovi-aacuterio A viagem completa tem de ser executada na linha de base como tambeacutem no caso do projeto por transporte rodoviaacuterioO sistema de BRT substitui parcial ou totalmente um sistema de transporte puacuteblico tradicional numa determinada cidade O sistema de BRT pode ter cobertura parcial na cidade todavia nesse caso na parte da cidade onde o BRT estiver estabelecido deve ser possiacutevel se completar toda a viagem no BRT ex o BRT deve incluir alimentador e rotas principais Se o BRT se consistir de uma rota

28) A metodologia de biocombustiacutevel aprovada pela DE em fevereiro de 2007 acha-se relacionada na esfera setorial de induacutestria energeacutetica e quiacutemica uma vez que o biocombustiacutevel pode ser usado natildeo apenas no transporte mas tambeacutem para propoacutesitos industriais e de geraccedilatildeo de energia

29) httpcdmunfcccintmethodologiesPAmethodologiesapprovedhtml

alternativa autocircnoma e ocircnibus convencionais natildeo integrados ao sistema de BRT prover aos passageiros entatildeo a metodologia natildeo eacute aplicaacutevel uma vez que apenas uma parte da viagem seria realizada no projeto A metodologia somente eacute aplicaacutevel se nenhum tipo de biocombustiacutevel for usado na linha de base como tambeacutem no caso do projeto Esta condiccedilatildeo de aplicabilidade poderia ser revertida uma vez que as metodologias de biocombustiacuteveis haviam sido aprovadas A uacuteltima deve determinar o fator de emissatildeo de biocombustiacuteveis

42 abordagemA abordagem usada para se determinar reduccedilotildees de emissatildeo em AM0031 baseia-se na compara-ccedilatildeo das emissotildees por viagem de passageiros no projeto com aquelas na ausecircncia do projeto (caso de linha de base) Isso significa que as emissotildees totais por viagem de passageiros precisa ser incluiacuteda em ambos os casos Se os passageiros usarem em sua viagem por exemplo trecircs ocircni-bus diferentes entatildeo a metodologia soma-se agrave emissatildeo dos trecircs ocircnibus e a computa como uma viagem Esta eacute a razatildeo porque o sistema de BRT precisa abranger a viagem de passageiros total e portanto precisa ser um sistema integrado com unidades alimentadoras As emissotildees por viagem por passageiro para cada modo de transporte para a linha de base satildeo previamente determi-nadas ao passo em que as emissotildees por viagem de passageiros do projeto satildeo monitoradas As reduccedilotildees de emissatildeo determinam a diferenccedila entre a linha de base de ldquoemissotildees por viagemrdquo versus projeto multiplicado com a quantidade de passageiros transportados pelo projeto

43 Proprietaacuterio do projetoO proprietaacuterio do projeto recebe as CERs Deve ser previamente esclarecido acerca de quem eacute o proprietaacuterio das reduccedilotildees de emissotildees (ex municiacutepios) Todavia o proprietaacuterio do projeto eacute a entidade que induz as mudanccedilas conduzindo agraves reduccedilotildees de emissotildees Todavia o proprietaacuterio do projeto natildeo estaacute sempre aparente agrave primeira vista Em um sistema de BRT ex as seguintes partes estatildeo envolvidas

Governo central (no caso do financiamento colombiano ex o custo infra-estrutural com ateacute 70)

O municiacutepio que possui o sistema (no caso da Colocircmbia ele financia a infra-estrutura ateacute um miacutenimo de 30)O gerente do sistema que em geral eacute o governo local (no caso de Bogotaacute a TransMi-lenio eacute o gerente do sistema o TransMilenio eacute de total propriedade do municiacutepio)Instituiccedilotildees financeiras que fornecem em-preacutestimos ao municiacutepio ou agraves operadoras de ocircnibus Operadoras de ocircnibus que investem em ocircni-bus novos e fornecem serviccedilos de ocircnibus (na maior parte atraveacutes de processos de licitaccedilatildeo)Clientes que usam o novo sistema ( ex ao inveacutes de usar o seu proacuteprio carro)

O proponente do projeto e consequumlentemente o receptor de CERs eacute o municiacutepio que toma a decisatildeo final sobre a implementaccedilatildeo de tal sistema e que constroacutei e possui a infra-estrutura Operadoras de ocircnibus que frequumlentemente sustentam que as reduccedilotildees satildeo devidas ao seu investimento em ocircnibus novos operam serviccedilos licenciados Elas estatildeo portanto simplesmente fornecendo um serviccedilo e conformam com os regulamentos para os quais elas obtiveram a licenccedila Elas satildeo tambeacutem pagas para este serviccedilo e obtecircm uma cota das receitas Mas as opera-doras podem reivindicar creacuteditos se elas forem aleacutem da provisatildeo dos serviccedilos exigidos ex usando ocircnibus hiacutedricos embora somente ocircnibus

a diesel sejam requeridos ou usando biocombustiacuteveis embora apenas combustiacuteveis convencio-nais sejam exigidos As reduccedilotildees de emissotildees adicionais a partir destes investimentos ou mudanccedilas

ldquoadicionaisrdquo poderiam ser exigidas pelas operadoras de ocircnibus

44 adicionalidadeO conceito de adicionalidade como usado no MDL eacute que o pro-jeto deve provar que as reduccedilotildees de emissotildees satildeo adicionais a qual-quer uma que ocorra na ausecircncia da atividade de projeto certificada (Protocolo de Quioto Art 12 5c) Uma interpretaccedilatildeo mais restrita usada (nem sempre) pelas Diretorias Executivas de MDL eacute que o projeto deve mostrar que ela natildeo teria ocorrido na ausecircncia do

MDL ex natildeo somente as reduccedilotildees de emissotildees satildeo adicionais mas tambeacutem o proacuteprio projeto A prova de adicionalidade eacute basicamente feita usando-se a ferramenta de adicionalidade fornecida pela DE Esta ferramenta basicamente inclui os seguintes passos 1 Identificaccedilatildeo de todas as alternativas possiacuteveis

para a atividade do projeto inclusive o proacutep-rio projeto sem o MDL

2 Anaacutelise de investimento para provar que o projeto natildeo eacute uma opccedilatildeo especialmente at-raente eou anaacutelise de barreira

3 Anaacutelise de praacutetica comum para mostrar que a atividade do projeto sem o MDL natildeo eacute praacutetica comum em circunstacircncias com-paraacuteveis

4 Impacto de registro da atividade de projeto proposta como o projeto de MDL ex deve ser mostrado que devido ao MDL o projeto ultrapassa as barreiras identificadas eou eacute fi-nanceiramente mais atraente devido ao MDL

No caso de AM0031 alternativas possiacuteveis para um BRT incluem uma continuaccedilatildeo do sistema de transporte atual o estabelecimento de um sistema ferroviaacuterio a reorganizaccedilatildeo do sistema de transporte atual ou um BRT sem MDL O instrumento usado para provar a adicionalidade baseia-se nas barreias identificadas inclusive barreira de investimento (falta de financiamento

Fora dos limites do projeto

Limites do projeto

Emissotildees causadas pelo sistema de

transporte remanes-cente (taacutexis carros transporte puacuteblico

convencional)

Emissotildees causadas por frete navio

ferrovia e transporte aeacutereo

Outras emissotildees incluiacutedas como vazamentoMudanccedila de fatores de linha de base monitorada durante o projeto e incluiacuteda como vazamento

Mudanccedila de fatores de carga de taacutexis indireta-mente provocada pelo projetoMudanccedila de fator de carga de ocircnibus con-vencional remanescente indiretamente provoca-da pelo projeto

Emissotildees oriundas de processos predecessores incluiacutedas como vazamento

Emissotildees de construccedilatildeo causadas pelo projeto Viacuteda uacutetil reduzida de ocircnibus devido ao envio do veiacuteculo para o ferro-velho

Emissotildees diretas de projeto e de linha de baseEmissotildees caussadas por passageiros trans-portados no projeto de TOR

Emissotildees oriundas de processos predecessores incluiacutedas como vazamentoMudanccedila de congestatildeo provocada pelo projeto resultando em (inter alia)

V elocidade veicular melhoradaEfeito rebote (ou reaccedilatildeo paradoxal)

Fig 13Limite do projeto

outras oportunidades politicamente mais inte-ressantes investimento de alto niacutevel) resistecircncia poliacutetica resistecircncia por parte do setor de trans-portes convencional falta de experiecircncia com BRTs etc

45 Linha de baseA linha de base para uma atividade de projeto de MDL eacute o cenaacuterio que razoavelmente representa as emissotildees de GEE que ocorreriam na ausecircncia da atividade de projeto proposta Novamente alternativas possiacuteveis para o projeto precisam ser identificadas e a mais provaacutevel na ausecircncia da atividade de projeto precisa ser identificada Uma das opccedilotildees que precisam ser avaliadas tambeacutem eacute o projeto na ausecircncia do MDL ex o proacuteprio projeto poderia ser a linha de base ou o cenaacuterio mais provaacutevel Se este for o caso natildeo haacute reduccedilotildees de emissotildees adicionais e conse-quumlentemente natildeo haacute nenhum projeto de MDL A linha de base natildeo eacute simplesmente a situaccedilatildeo atual ou passada Eacute a situaccedilatildeo que esperamos ter em circunstancia de negoacutecio como sempre no futuro Seria errocircneo assumir por exemplo que a linha de base seria simplesmente emissotildees de transportes atuais ou passadas jaacute que os veiacuteculos seriam substituiacutedos tambeacutem na ausecircncia da atividade do projeto A metodologia determina como a linha de base eacute identificada Para a linha de base identificada as consequumlentes emissotildees de linha de base precisam ser calculadas 30)AM0031 identifica passos para determinar a linha de base AM0031 eacute aplicaacutevel se a linha de base identificada for uma continuaccedilatildeo do sis-tema de transporte atual As emissotildees de linha de base satildeo portanto calculadas usando-se os dois passos principais que se seguem 1 Determinar emissotildees por passageiro transpor-

tado por categoria de veiacuteculo Este fator de emissatildeo eacute calculado anteriormente agrave imple-mentaccedilatildeo de projeto incluindo-se o uso de um fator de mudanccedila de tecnologia fixo O fator de emissatildeo de linha de base eacute adaptado agraves mudanccedilas potenciais na distancia da viagem e no tipo de combustiacutevel utilizado pelos carros de passageiros se os estudos indicarem que mudanccedilas na distacircncia da viagem ou tipo de combustiacutevel usado conduz-

30) Fatores e criteacuterios essenciais incluindo-se idade dos dados satildeo determinados na metodologia

iriam a fatores de emissatildeo de linha de base mais baixos Um exemplo as emissotildees por passageiro-viagem de um carro de passageiros em Bogotaacute satildeo para o ano 2005 de 1801 g de CO2 por passageiro O caacutelculo eacute baseado no consumo de combustiacutevel de 117 l100 km gasolina um fator de emissatildeo de 2338 g de CO2l de gasolina um iacutendice de ocupaccedilatildeo de 137 passageiro por carro e uma distacircncia meacutedia percorrida de 9 km por viagem Para o ano de 2006 o mesmo fator eacute 1783 g de CO2 por passageiro 31)

2 Com base nos passageiros transportados pelo projeto e mudanccedila modal as emissotildees de linha de base totais do projeto satildeo calculadas posteriormente Paracircmetros centrais de linha de base usados para se calcular os fatores de emissotildees de linha de base satildeo analisados atraveacutes de um estudo anual com mudanccedilas sendo somente aplicadas se os fatores de emissatildeo de linha de base fossem mais baixos do que o fator original para assegurar uma abordagem conservadora Os nuacutemeros de passageiros satildeo registrados pelo sistema operador Um exemplo TransMilenio tem emissotildees por passageiros 2005 de 381 g de CO2 Com base no estudo pode-se calcular que o TransMilenio transportou nesse ano cerca de 5 milhotildees de passageiros o que na ausecircncia do TransMilenio teriam sido usados carros de passageiros As reduccedilotildees de emissotildees para esta parte de mudanccedila de modo satildeo entatildeo 5(2338 ndash 381) = 9785 de toneladas de CO2

31) Devido ao fator de aprimoramento de falha anual de 1 fixado na metodologia

Fig 14Combustiacuteveis foacutesseis

no setor de transportes constituem enorme fonte de emissotildees de dioacutexido de carbono

Foto cortesia de ConocoPhilips

Como exemplo de um caacutelculo real favor re-correr ao PDD publicado ou ao TransMilenio (disponiacutevel no website da CQNUMC)

46 emissotildees do projetoAs emissotildees do projeto satildeo aquelas que resultam devido agrave atividade do projeto ex a partir da operaccedilatildeo do sistema de BRT planejado No caso das emissotildees do projeto AM0031 estas se ba-seiam no combustiacutevel e no tipo de combustiacutevel consumido pelo projeto (unidades de distribui-ccedilatildeo e estrada principal)

47 VazamentoO vazamento eacute definido pela CQNUMC como a mudanccedila em rede de emissotildees de GEE a qual ocorre fora dos limites do projeto e que eacute mensuraacutevel e atribuiacutevel agrave atividade de projeto de MDL O vazamento eacute uma questatildeo importante em projetos de transportes ex investimentos

infra-estruturais adicionais podem causar con-gestatildeo reduzida e consequumlentemente velocidades meacutedias de veiacuteculos aumentadas (pelo menos nas condiccedilotildees de conduccedilatildeo urbana) para emissotildees reduzidas ao passo em que ao mesmo tempo provocando viagens adicionais (efeito rebote) e uma mudanccedila para veiacuteculos particulares devido ao tempo de viagem reduzidoOs vazamentos incorporados no AM0031 satildeo

Emissotildees de construccedilatildeo com tendecircncia de queda com base em cimento e asfalto usados para construccedilatildeo de pistas para caminhotildees Particularmente a produccedilatildeo de cimento eacute energia e portanto intenso CO2 As emissotildees correspondentes satildeo atribuiacutedas ao projeto com vazamento Emissotildees devidas a veiacuteculos sucateados que teriam de outra forma continuado a operar A produccedilatildeo de ocircnibus tambeacutem demanda energia Reduzir a vida uacutetil normal dos veiacuteculos leva a emissotildees adicionais (ex ao inveacutes de 1 ocircnibus circulando durante 20 anos 2 ocircnibus satildeo montados para o mesmo periacuteodo de tempo) Reduccedilotildees de emissatildeo com tendecircncia de queda em razatildeo do uso de combustiacutevel reduzido do projeto versus linha de base Combustiacutevel economizado natildeo precisa ser refinado nem transportado As emissotildees em transportes economizadas satildeo portanto atribuiacutedas como vazamento negativo para o projeto (ex o pro-jeto resulta em reduccedilotildees de emissatildeo adicionais aleacutem daquelas capturadas diretamente) Vazamento devido a mudanccedilas o iacutendice no iacutendice de ocupaccedilatildeo de ocircnibus convencionais e taacutexis remanescentes na cidade O sistema de BRT poderia fazer com que ocircnibus ainda permanecendo perdessem passageiros e continuassem operando e portanto condu-zindo a emissotildees aumentadas por passageiro transportadoVazamento devido agrave congestatildeo reduzida (devido basicamente ao nuacutemero reduzido de ocircnibus) conduzindo a emissotildees reduzidas devido agrave velocidade do veiacuteculo aumenta o vazamento devido ao efeito rebote (estes dois efeitos estatildeo em direccedilotildees opostas)

48 reduccedilotildees de emissotildeesReduccedilotildees de emissotildees satildeo iguais agrave linha de base menos as emissotildees de vazamento

1 Determinar Categoriasde Veiacuteculos

2 B 1 Emissotildeespor Passageiro

2 CAMINHO A Dados Relativos

2 A 1 Emissotildeespor Quilocircmetro

2 A 2 Emissotildeespor Passageiro

3 Fator de MelhoramentoTecnoloacutegico

4 Mudanccedila de Paracircmetros deLinha de Base durante o Projeto

5 Efeitos da Poliacutetica

6 Emissotildees de Linha de Base

2 CAMINHO B Dados Setoriais

Fig 15Caminho para se determinar emissotildees de linha de base AM0031

49 impacto do desenvolvimento sustentaacutevel

O projeto deve mostrar o seu impacto no de-senvolvimento sustentaacutevel Isso inclui o impacto social e o local como tambeacutem o impacto am-biental transfronteiriccedilo Exigecircncias adicionais concernentes ao desenvolvimento sustentaacutevel poderiam ser solicitadas pelas autoridades nacionais Outro preacute-requisito importante eacute que todas as autorizaccedilotildees ambientais exigidas e estudos sejam fornecidos O impacto social dos projetos de transportes inclui mais ou menos empregos gerados menos acidentes e meio de vida melhorado menos tempo perdido devido agrave congestatildeo reduzida sauacutede melhorada e menos doenccedilas respiratoacuterias devido agrave melhor qualidade do ar O impacto ambiental dos projetos de transportes ao lado do impacto global inclui menos poluentes tais como elementos residuais NOX e outros precursores de ozocircnio e SO2

410 envolvimento dos depositaacuteriosO projeto deve tambeacutem provar que os depo-sitaacuterios que satildeo afetados pelo projeto foram incluiacutedos ex deve ser demonstrado como as suas opiniotildees ou criacuteticas foram levadas em consideraccedilatildeo Os depositaacuterios de um projeto de transporte urbano incluem por exemplo o setor de transportes afetado pessoas que reside nas proximidades das aacutereas de construccedilotildees como tambeacutem os usuaacuterios do transporte puacuteblico Em geral as avaliaccedilotildees dos depositaacuterios formam parte do Estado de Impacto Ambiental exigido para a maioria dos projetos desta dimensatildeo e natildeo satildeo portanto uma carga adicional para um projeto de MDL Durante o processo de validaccedilatildeo do projeto o PDD eacute aberto para co-mentaacuterios e enviados no website da CQNUMC O proprietaacuterio do projeto deve responder adequadamente os comentaacuterios feitos durante o processo de consulta de 1 mecircs

411 MonitoramentoA metodologia descreve quais paracircmetros em que frequumlecircncia e com quais tipos de medidas precisam ser monitorados O PDD portanto o descreve em detalhe para o projeto especiacutefico O PDD tambeacutem precisa incluir uma descriccedilatildeo da organizaccedilatildeo e responsabilidades para monitorar

como tambeacutem meacutetodos de garantia de quali-dade a serem usadosNo caso do AM0031 o monitoramento baacutesico a ser realizado tange ao consumo de combustiacutevel de ocircnibus do projeto distacircncia percorrida pas-sageiros transportados e um estudo regular para determinar qual modo de transporte (ocircnibus tradicionais carros de passageiros taacutexis moto-cicletas TNM (Transporte Natildeo-Motorizado) ou natildeo teriam feito a viagem) que passageiros teriam usado na ausecircncia do projeto O estudo se baseia no questionaacuterio preenchido pelos usuaacuterios do projeto com base no modelo repre-sentativo As caracteriacutesticas centrais do estudo incluem-se na metodologia Alguns paracircmetros adicionais atinentes ao vazamento precisam ser monitorados tais como o nuacutemero exato de ocircni-bus realmente sucateados ou mudanccedilas no fator carga de taacutexis e ocircnibus remanescentes realizados atraveacutes de estudos de ocupaccedilatildeo visual a cada 3 anos Novamente a metodologia descreve os elementos centrais de estudos a serem realizados uma vez que o PDD conteacutem todos os detalhes

Fig 16Energia de base foacutessil (Estaccedilatildeo de Energia de Lignite) lado-a-lado com agroenergia (semente de colza)Foto cortesia de Klaus Neumann MehrumAlemanha 2007

5 estudo de caso O projeto de MDL TransMilenio

51 TransMilenioO TransMilenio 32) iniciou suas operaccedilotildees com as primeiras rotas principais no final do ano 2000 em Bogotaacute Colocircmbia Bogotaacute eacute a capital da Colocircmbia e tem uma aacuterea metropolitana de cerca de 8 milhotildees de habitantes Situa-se a uma altitude de 2600 metros do niacutevel do mar O TransMilenio serve em todo o mundo como exemplo de um sistema de transporte puacuteblico moderno e eficiente O TransMilenio eacute uma parceria puacuteblico-privada na qual o setor puacuteblico eacute responsaacutevel pelo investimento para distribuir a infra-estrutura exigida (corredores segregados estaccedilotildees terminais etc) ao passo em que o setor privado eacute responsaacutevel pelo investimento da frota de ocircnibus a venda de passagens e o sis-tema de validaccedilatildeo e pela operaccedilatildeo dos serviccedilos de rodoviaacuterios de distribuiccedilatildeoAspectos do sistema de BRT do TransMilenio incluem exclusivos corredores com direito de passagem embarque e desembarque raacutepidos transferecircncias livres entre linhas coleta e ve-rificaccedilatildeo de passagens preacute-embarque estaccedilotildees fechadas mapas de rotas claros exposiccedilotildees de informaccedilotildees em tempo real tecnologia de locaccedilatildeo de veiacuteculos automaacuteticos para gerenciar

32) httpwwwtransmileniogovco

os movimentos dos veiacuteculos integraccedilatildeo modal nas estaccedilotildees reforma efetiva das estruturas institucionais existentes para tracircnsito puacuteblico claras tecnologias veiculares e excelecircncia em serviccedilos de marketing e para clientes O sistema de BRT do TransMilenio eacute considerado um caso-modelo para o sistema de tracircnsito urbano de massa e estaacute sendo copiado por vaacuterias cidades em todo o mundo O Transmilenio substitui um sistema caoacutetico de muitos empreendimentos independentes competindo em niacutevel de ocircnibus-a-ocircnibus para passageiros com uma estrutura consolidada com empreendimento formal com-petindo por concessotildees A tecnologia distribuiacuteda tem 4 componentes principais infra-estrutura ocircnibus gerencia-mento de tracircnsito e sistema de tarifas (ocircnibus trem etc)

infra-estrutura O TransMilenio estabeleceraacute ateacute 2015 cerca de 350 km de rotas dedicadas para ocircnibus incluin-do-se estaccedilotildees novas e estaccedilotildees de integraccedilatildeo localizadas no final das rotas de ocircnibus dedica-das para assegurar uma transferecircncia suave para as linhas de distribuiccedilatildeo (140 km dos 350 km acima mencionados correspondem agraves estradas secundaacuterias da fase I natildeo parte do projeto de MDL) Cada estaccedilatildeo tem um projeto modular com aacutereas de espera livres de obstaacuteculos aleacutem de acesso de niacutevel elevado para ocircnibus articulados com uma plataforma alta As estaccedilotildees tecircm rampas de acesso para passageiros portadores de deficiecircncia fiacutesica e estaccedilotildees selecionadas tecircm

Fig 17TransMilenio no centro de BogotaacuteFoto por Juumlrg M Gruumltter

Fig 18Transporte de ocircnibus tradicional em BogotaacuteFoto por Juumlrg M Gruumltter

estacionamento para bicicletas e instalaccedilotildees de armazenamento Para o final de 2006 250 km de estradas secundaacuterias jaacute foram construiacutedos e estatildeo em operaccedilatildeo

Tecnologia de OcircnibusA tecnologia de ocircnibus usada baseia-se ateacute certo ponto ocircnibus Euro 2 (compulsoacuterios desde o modelo ano 2001) e para a maioria das uni-dades Euro 3 Os ocircnibus operando em rotas dedicadas satildeo ocircnibus novos articulados com capacidade para 160 pessoas com acesso em niacutevel de plataforma incluindo compartimento para passageiros portadores de deficiecircncia fiacutesica Os ocircnibus alimentadores satildeo ocircnibus novos com capacidade para 70ndash90 passageiros No final do ano de 2006 o TransMilenio incluiu cerca de 850 ocircnibus articulados e 350 sistemas de trans-porte por ocircnibus

gerenciamento do TracircnsitoO centro da frota operacional gerencia despacho de ocircnibus informa os passageiros produz rela-toacuterios e manteacutem registros Todos os ocircnibus satildeo equipados com GPS (Global Positioning System ndash Sistema de Posicionamento Global) conectados ao centro de operaccedilotildees A inovaccedilatildeo do centro operacional de frota eacute que um eficiente gerencia-

mento das frotas de ocircnibus pode ter lugar oti-mizando fatores relacionados a carga atraveacutes de horaacuterios coordenados de serviccedilos O sistema de tracircnsito opera em concessotildees eliminando a com-peticcedilatildeo em niacutevel de ocircnibus para ocircnibus Tambeacutem os passageiros tecircm informaccedilotildees em tempo real do proacuteximo ocircnibus disponiacutevel e satildeo informados em relaccedilatildeo a problemas de tracircnsito

Sistema de passagens (ocircnibus trem etc)O sistema se baseia em passagens provisatildeo de passagens preacute-embarque usando sistema de pas-sagem magneacutetico Esta daacute forma aerodinacircmica ao processo de embarque e otimiza as operaccedilotildees O sistema de tarifas integra as linhas de distri-buiccedilatildeo e as linhas principais A coleta de passagens eacute centralizada e gerenciada por uma empresa privada atraveacutes de uma con-cessatildeoO projeto contribui para com o desenvolvi-mento sustentaacutevel de maneira significativa

Meio ambiente melhorado atraveacutes de menos GEE e outras emissotildees de poluentes do ar especificamente CO2 elementos residuais e NOX Isso eacute realizado atraveacutes de um sistema de transporte mais eficiente e atraveacutes de ocircnibus novos

Fig 19Rota de caminhotildees da TransMilenio planejada para ateacute 2030Fonte TransMilenio 2006

Fase I Em operaccedilatildeo desde 2001Fase II Em operaccedilatildeo desde 2006

Bem-estar social melhorado como resultado de menos tempo perdido em congestiona-mento menos doenccedilas respiratoacuterias devido a menos poluiccedilatildeo de elementos residuais menos poluiccedilatildeo sonora e menos acidentes por passageiro transportadoCriaccedilatildeo de mais de 1500 empregos de construccedilatildeo temporaacuterios para trabalhadores braccedilais das comunidades circunvizinhas para trabalhos de construccedilatildeo da Fase II Benefiacutecios econocircmicos principalmente em niacute-vel microeconocircmico Bogotaacute pode melhorar sua posiccedilatildeo de competitividade oferecendo um sistema de tracircnsito atraente e moderno e pode tambeacutem reduzir os custos econocircmicos de congestatildeo

52 reduccedilotildees de gee do TransMilenioO Distrito de Bogotaacute assinou em 2001 um contrato com a Andean Development Cor-poration (CAF) incluindo o projeto de MDL TransMilenio 33) A CAF tambeacutem financia parte da infra-estrutura exigida para o TransMilenio A CAF por conseguinte contratou em 2005 a Gruumltter Consulting para desenvolver o projeto de MDL A metodologia BRT desenvolvida pela Gruumltter Consulting foi aprovada pela DE da CQNUMC em julho de 2006 (AM0031) e o TransMilenio foi registrada com sucesso como o primeiro projeto de MDL em dezembro de 2006 (projeto nuacutemero 0672) O proprietaacuterio do projeto eacute o Distrito de Bogotaacute atraveacutes do TransMilenioA fase I do TransMilenio foi preparada pela Gruumltter Consulting como um projeto de RVE (Reduccedilatildeo Voluntaacuteria de Emissatildeo) vendendo as reduccedilotildees de emissotildees de 2001ndash2002 no mer-cado voluntaacuterio ao passo em que da fase II em diante estaacute registrado como projeto de MDL O primeiro periacuteodo de creacutedito comeccedilou em janeiro de 2006 e terminaraacute em 2012 O primeiro periacuteodo de monitoramento cobrindo o ano de 2006 foi realizado e a entrega das primeiras reduccedilotildees de emissotildees certificadas (CERs) estaacute prevista para meados de 2007As reduccedilotildees de emissotildees satildeo causadas pelas seguintes mudanccedilas

33) Em primeira instacircncia outra empresa de Consulting foi contratada mas a metodologia proposta por essa empresa foi rejeitada pela CQNUMC

Renovaccedilatildeo da frota de ocircnibus O TransMi-lenio utiliza ocircnibus novos com tecnologia de estado da arte ao passo em que os ocircnibus de linha de base tecircm em meacutedia 15 anos ou mais As novas unidades tecircm uma eficiecircncia de combustiacutevel aprimorada e emissotildees de GEE e locais mais baixasCapacidade aprimorada dos ocircnibus O TransMilenio utiliza unidades maiores com capacidade para 160 passageiros por ocircnibus ou rotas principais Os ocircnibus convencionais satildeo muito menores As emissotildees por passagei-ro-quilocircmetro podem portanto ser reduzidasCondiccedilotildees operacionais melhoradas para ocircnibus Corredores de ocircnibus confinados isoladas juntamente com sinais de traacutefego de prioridade para ocircnibus permitem que os ocircnibus na rota operem mais eficientemente e sem interferecircncia de outro traacutefego reduzindo o consumo de combustiacutevel e emissotildees de GEE O sistema convencional se baseia na competiccedilatildeo por passageiros entre ocircnibus na mesma rota sem ter corredores segregados para transporte puacuteblico Controle centralizado de frota de ocircnibus Permite uma programaccedilatildeo coordenada dos serviccedilos de ocircnibus que dinamicamente ajusta a frequumlecircncia de ocircnibus com a demanda para resultar em menos ocircnibus programados em horas fora de pico A razatildeo eacute que pro-prietaacuterios individuais continuam operando

unidades maioresrenovaccedilatildeo de ocircnibus

troca de modo

niacuteveis de ocupaccedilatildeo mais altos

Fig 20Efeito relativo das medidas sobre reduccedilotildees de emissatildeo de GEEFonte Gruumltter baseado nos dados monitorados da TransMilenio 2007

enquanto os custos variaacuteveis satildeo cobertos ao passo em que um sistema controlado central-mente otimiza o custo total resultante de um fator de carga organizado minuciosamente de ocircnibus o tempo todo Mudanccedila de modo O sistema de BRT eacute mais atraente para os clientes portanto indu-zindo agrave mudanccedila dos modos de transporte de alta emissatildeo tais como carros de passageiros ou taacutexis para o modo de transporte de baixa emissatildeo A atratividade aumentada do sis-tema de BRT se baseia na posse um sistema de transporte mais raacutepido mais confiaacutevel mais seguro e mais conveniente A introduccedilatildeo de sistemas preacute-pagos ajuda a agilizar o embarque de passageiros nos ocircnibus e contribui para a reduccedilatildeo nas emis-sotildees de Gases do Efeito Estufa (GEE) com o veiacuteculo em ponto morto

Indiretamente o TransMilenio tambeacutem reduz as emissotildees de GEE de outros veiacuteculos circulando na regiatildeo de influecircncia do Transmilenio devido agraves condiccedilotildees melhoradas do trecircfego como resultado de uma eliminaccedilatildeo da interferecircncia de ocircnibus competindo por passageiros com outros veiacuteculos Estas reduccedilotildees de emissotildees (indiretas) todavia natildeo satildeo reivindicadas pelo projetoA Figura 20 mostra o impacto de diferentes medidas sobre as reduccedilotildees de emissatildeo de GEE Claramente no caso do TransMilenio a utiliza-ccedilatildeo de ocircnibus maiores tem contribuiacutedo de forma significativa para com a reduccedilatildeo de GEE O sistema de transporte convencional de Bogotaacute confiou ateacute certo ponto em ocircnibus de tamanho pequeno e meacutedio A substituiccedilatildeo destes ocircnibus por outros grandes e articulados conduz a um aumento expressivo do tamanho meacutedio de ocircnibus A Figura 21 mostra o desenvolvimento de passageiros transportados do TransMilenio A cobertura da Fase I do TransMilenio de todas as viagens de transporte puacuteblico realizadas foi de 10 enquanto 70 de todas as viagens seratildeo cobertas atraveacutes do TransMilenio com conclu-satildeo da Fase IV prevista aproximadamente para 2015 Em 2006 o Transmilenio transportou cerca de 350 milhotildees de passageiros em suas rotas Espera-se que este nuacutemero suba para cerca

Fig 215Passageiros transportados pelo TransMilenioFonte TransMilenio com dados baseado na Gruumltter dados monitorados 2001ndash2006 projeccedilotildees 2007ndash2012

Fig 225Linha de base projetada emissotildees de projeto e vazamento do projeto de MDL TransMilenioFonte Gruumltter baseado em PDD

Fig 234Reduccedilotildees de GEE do TransMilenio

Fonte TransMilenio dados baseados na Gruumltter dados de monitoramento 2001ndash2006 projeccedilotildees 2007ndash2012

atildeo

0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

passageiros fase I total de passageiros

600000

500000

400000

300000

200000

100000

Emissotildees de linha de base em tCO2eq

Emissotildees de vazamento em tCO2eqEmissotildees do projeto em tCO2eq

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

600000

500000

400000

300000

200000

100000

RVEs RECs Total de reduccedilotildees de emissatildeo

2006 2007 2008 2009 2010 2011 20122001 2002 2003 2004 2005

de 900 milhotildees de passageiros por volta do ano 2012 A distinccedilatildeo eacute feita entre a Fase I e todas as outras fases uma vez que a Fase I eacute o projeto de VER e o restante o projeto de MDLA Figura 22 compara a linha de base vaza-mento e emissotildees de projeto do projeto de MDL do TransMilenio 34) As reduccedilotildees de emissotildees linha de base menos vazamento menos emissotildees do projeto A Figura 23 mostra as reduccedilotildees de emissatildeo do TransMilenio As CERs satildeo recebi-das de 2006 em diante enquanto as VERs desde 2001 Ao todo o TransMilenio realiza ateacute 2012 reduccedilotildees de emissotildees em Torno de 38 milhotildees de toneladas de CO2 das quais 21 milhotildees de toneladas correspondem agraves VERs e 17 milhotildees de toneladas agraves CERs A uacuteltima reduccedilatildeo eacute menor devido ao periacuteodo de creacutedito mais curto e devido ao crescimento gradual As de 2007 em diante baseiam-se nos nuacutemeros esperados de passageiros Em 2006 o TransMilenio foi capaz de reduzir emissotildees de CO2 de mais de 200000 toneladas recebendo VERs acima de 150000 toneladas e cerca de 60000 CERsO monitoramento do projeto de MDL e de VER eacute feito atraveacutes de software personalizado desenvolvido pela Gruumltter Consulting Basica-mente o Transmilenio monitora o nuacutemero de passageiros combustiacutevel consumido distacircncia percorrida de sistemas de transporte por cami-nhotildees e ocircnibus e atraveacutes de estudo bimensal que avalia o modo de transporte que os passa-geiros teriam usado na ausecircncia do TransMile-nio Subsequumlentemente alguns paracircmetros para vazamento ndash tais como a quantidade real de cimento usado na construccedilatildeo de estrada princi-pal e o iacutendice de ocupaccedilatildeo de taacutexis e a frota de ocircnibus remanescente ndash satildeo monitorados 35)

34) linha de base foi estabelecida seguindo a metodolo-gia explicada no capiacutetulo anterior

35) Quanto agrave uacuteltima apenas a cada trecircs anos com bases no estudo de ocupaccedilatildeo visual

53 Os benefiacutecios de MDL para o TransMilenio

Os benefiacutecios de se ter um projeto de mudanccedilas climaacuteticas registrado pela CQNUMC e por conseguinte a capacidade de vender compensa-ccedilotildees de GEE como CERs trazem numerosos benefiacutecios agrave TransMilenio inclusive financeiros como os de natureza intangiacutevel

Benefiacutecios financeirosOs benefiacutecios financeiros dependem basica-mente do desempenho do projeto em termos de reduccedilotildees de GEE e o preccedilo pago pelas reduccedilotildees de emissotildees O TransMilenio optou por periacuteodo de registro de 7 anos que pode ser renovado ateacute duas vezes ex durante um periacuteodo de ateacute 21 anos A inseguranccedila dos preccedilos futuros apoacutes o primeiro periacuteodo de Quioto (findando em 2012) eacute alta Todavia em geral preccedilos mais altos satildeo esperados devido agrave crescente demanda por Compensaccedilotildees de GEE enquanto os custos marginais de reduccedilatildeo crescem A Tabela 4 mostra os benefiacutecios esperados com a venda de Compensaccedilotildees de GEE para o TransMilenio Como mencionado esses benefiacutecios dependem da implementaccedilatildeo bem-sucedida das futuras fases do TransMilenio como tambeacutem das expec-tativas de preccedilos para o futuro dos creacuteditos de Compensaccedilotildees de GEEO TransMilenio estaacute previsto para ganhar no miacutenimo US$ 130 milhotildees ao longo do periacuteodo de todo o periacuteodo de creacutedito e no caso de os preccedilos subirem ateacute US$ 350 milhotildees A renda de MDL representa uma meacutedia de 10 do investimento infra-estrutural total do Trans-Milenio ou 13 do investimento realizado pelo proprietaacuterio do projeto municiacutepio de Bogotaacute que financia no miacutenimo 30 do investimento total A renda de MDL natildeo seraacute capaz de cobrir o custo de investimento Eacute todavia uma contri-buiccedilatildeo substancial para o investimento e pode

Tabela 4 Benefiacutecios financeiros de MDL para o TransMilenio

Item Reduccedilotildees de GEE ateacute 2012

(t CO2eq)

Renda esperada da venda de reduccedilotildees de emissatildeo ateacute 2012 (US$)

Reduccedilotildees de GEE ateacute 2026(t CO2eq)

Renda esperada da venda de reduccedilotildees de

emissatildeo ateacute 2026 (US$)

CERs 1700000 20000000 8500000 100ndash300000000

VERs 2100000 10000000 5000000 30ndash50000000

Total 3800000 30000000 13500000 130ndash350000000

Fonte Caacutelculo pela Gruumltter baseado nas projeccedilotildees de expansatildeo do TransMilenio e Compensaccedilotildees de GEE calculadas preccedilo meacutedio de 2012 em diante com base nos preccedilos constantes como atualmente (niacutevel baixo e aumento de preccedilo baseado no crescente preccedilo do mercado mundial devido ao custo marginal de compensaccedilotildees)

fazer a diferenccedila decisiva para que um projeto o implemente Aleacutem de tudo a utilizaccedilatildeo dos fundos obtidos com a venda das compensaccedilotildees de GEE eacute incondicional e eles podem por con-seguinte ser usados agrave discriccedilatildeo do proprietaacuterio do projeto Isso provecirc ao proprietaacuterio do projeto um fluxo estaacutevel de renda discricionaacuteria Os aspectos especiacuteficos do custo de monito-ramento para projeto de MDL satildeo marginais jaacute que os dados exigidos seriam coletados de qualquer forma pelo projeto O estudo de modo exigido para o projeto de MDL eacute somado ao estudo regular ex as questotildees adicionais satildeo simplesmente somadas ou outras questotildees satildeo substituiacutedas pelas questotildees da utilizaccedilatildeo do modo O custo adicional eacute por conseguinte basicamente o custo de verificaccedilatildeo O custo de verificaccedilatildeo mais algum tempo adicional exigido para monitoramento totaliza menos de US$ 30000 por ano incluindo todos os custos tais como custos com pessoal custos de escritoacuterio custos adicionais devido ao estudo 36) etc Este eacute marginal em relaccedilatildeo agrave renda recebida com a venda das Compensaccedilotildees de GEE

Outros benefiacuteciosO TransMilenio tem vaacuterios benefiacutecios aleacutem daqueles monetaacuterios acima relacionados Eles incluem

Reconhecimento internacional como projeto que contribui para a reduccedilatildeo do aquecimento global O prestiacutegio de se ter um projeto de MDL eacute muito maior do que o de um projeto de VER o qual natildeo tem nenhum registro internacional independente No caso do TransMilenio o prestiacutegio eacute ainda maior jaacute que ele eacute o primeiro projeto de transporte de MDL registro mundialmente Pressatildeo poliacutetica para prosseguir com a implementaccedilatildeo do projeto devido ao fato dele estar sendo registrado como projeto de MDL e devido agraves receitas do projeto de MDL que somente ocorrem se o projeto for imple-mentado Isso aumenta a pressatildeo para imple-mentar tambeacutem futuras fases para assegurar as compensaccedilotildees de GEE correspondentesBenefiacutecios ambientais do TransMilenio satildeo quantificados e externamente verificados

36) TransMilenio realiza de qualquer forma estudos de satisfaccedilatildeo do cliente Poucas questotildees adicionais foram somadas a esse estudo

Enquanto estes se referem basicamente agraves re-duccedilotildees de GEE o software de monitoramento usado tambeacutem busca benefiacutecios ambientais locais tais como emissotildees de elementos resi-duais NOX e dioacutexido sulfuacuterico O benefiacutecio econocircmico da poluiccedilatildeo reduzida eacute tambeacutem calculado As reduccedilotildees monitoradas de po-luentes locais no ano de 2006 (comparando as emissotildees do TransMilenio com o sistema de ocircnibus de linha de base) satildeo cerca de menos 900 toneladas de emissotildees a menos de elementos residuais menos 170 toneladas de dioacutexido sulfuacuterico a cerca de menos 6800 toneladas de NOX Os benefiacutecios econocircmicos desta poluiccedilatildeo reduzida satildeo calculados em US$ 56 milhotildees para o ano de 2006 ex um benefiacutecio econocircmico substancial comparado ao investimento realizado 37)

O risco do TransMilenio no embarque concer-nente agrave MDL foi miacutenimo jaacute que todos os custos e riscos concretos foram assumidos pela CAF em cooperaccedilatildeo com a Gruumltter Consulting ex o TransMilenio natildeo teve que desembolsar sequer um centavo adiantado e comeccedilou a receber a renda oriunda da venda das compensaccedilotildees de GEE no ano de 2007 A maioria dos projetos de MDL de grande porte acha-se disposto de acordo com este modelo

37) Caacutelculos baseados preliminarmente em custos de sauacute-de reduzidos devido aos niacuteveis de poluiccedilatildeo reduzidos

Fig 24Biodiesel de semente

de colza eacute promovido na Alemanha

Foto cortesia de UFOP eV httpwwwufopde

6 Panorama de MDL e transporte

MetodologiaAtualmente existem duas metodologias de transporte de MDL AM0031 para projetos de BRT e uma metodologia de pequeno porte para mudanccedila de tecnologia de veiacuteculos Todavia em 2007 vaacuterias novas metodologias de transporte de MDL devem ser aprovadas pela DE in-cluindo as seguintes aacutereas

Metodologia(s) de produccedilatildeo de biocombustiacute-vel muito provavelmente estas seratildeo de base agriacutecola (ex oacuteleo de palma etanol) Todavia os creacuteditos soacute podem ser reivindicados para uso domeacutestico de biocombustiacuteveis e o proponente deve assegurar que nenhuma mudanccedila de uso da terra tenha ocorrido e que as reduccedilotildees de GEE do biocombustiacutevel natildeo sejam consideradas por outro projeto ou por outro paiacutes ex ele deve assegurar que o biocombustiacutevel incluiacutedo no projeto natildeo seja exportado para um paiacutes do Anexo I (paiacuteses com obrigaccedilotildees de reduccedilatildeo de emissatildeo sob o Protocolo de Quioto) Uma metodologia de produccedilatildeo de biocombustiacutevel baseada na utilizaccedilatildeo de oacuteleos vegetais de cozinha residuais foi aprovada pela DE da CQNUMC em fevereiro de 2007 38) Todavia as metodologias de biocombustiacutevel em geral natildeo satildeo caracteriacutesticas de transporte jaacute que o combustiacutevel pode ser usado tambeacutem em aparelhos industriais e energeacuteticosGerenciamento eficiente de frota de ocircnibus (e eventualmente de caminhatildeo eou taacutexi) Uma

38) Metodologia aprovada AM0047

metodologia de pequeno porte para esta aacuterea estaacute atualmente sendo preparada pela Gruumltter Consulting em nome do Banco Mundial Basicamente a metodologia permitiraacute agru-par vaacuterias medidas sob um projeto com o propoacutesito de reduzir emissotildees de GEE por distacircncia percorrida As medidas incluiriam mudanccedila de combustiacutevel (ex para misturas de biocombustiacuteveis) mudanccedila de tecnologia (ex para hiacutebridos) mudanccedilas comportamen-tais (ex conduccedilatildeo ecoloacutegica) substituiccedilatildeo de veiacuteculo melhorada manutenccedilatildeo e otimizaccedilatildeo melhorada de frota A metodologia seraacute submetida agrave CQNUMC no primeiro semes-tre de 2007 e a aprovaccedilatildeo eacute esperada para meados de 2007 Metodologia de Metrocirc ou LDR Esta meto-dologia cobriraacute sistemas ferroviaacuterios autocircno-mos tais como novas linhas de metrocirc LDR ou bonde Eventualmente a metodologia incluiraacute rotas de BRT autocircnomas natildeo inte-gradas aos sistemas alimentadores A Gruumltter Consulting estaacute atualmente desenvolvendo tal metodologia cuja aprovaccedilatildeo eacute esperada para o ano de 2007 Metodologia de mudanccedila de modo de frete Trecircs propostas jaacute foram submetidas nesta aacuterea duas das quais foram rejeitadas e uma ainda estaacute em discussatildeo Natildeo se espera que a proposta atual em discussatildeo seja aprovada Todavia significativo nuacutemero de projetos eacute possiacutevel nesta aacuterea e eacute provaacutevel que uma nova proposta para uma metodologia para esta aacuterea seja lanccedilada

Outras metodologias para projetos de transpor-tes de MDL provavelmente sejam propostas du-

rante o ano de 2007 inclusive por exemplo uma metodologia de mudanccedila de uso da terra ou a utilizaccedilatildeo de uma abordagem programaacutetica incluindo vaacuterias medidas a partir de diversos depositaacuterios para reduzir emissotildees Para 2007 vaacuterias metodologias de transportes podem ser esperadas conse-quumlentemente aumentando de forma consideraacutevel a esfera para projetos potenciais ateacute mesmo excluindo projetos de produccedilatildeo de biocombustiacuteveis

Fig 25Caminhotildees numa rodovia da AlemanhaFoto cortesia de Klaus Neumann

ProjetosPara as metodologias acima mencionadas exis-tem projetos de MDL concretos Uma vez que a metodologia estiver aprovada os respectivos projetos podem ser enviados validados e regis-trados Como esse processo leva tempo natildeo se deve esperar que muitos projetos de transportes de MDL usando novas metodologias obtenham registro em 2007Todavia espera-se que em 2007 vaacuterios projetos de BRT tenham sucesso no que tange ao seu registro como projetos de MDL Mais de 100 BRTs em todo o mundo estatildeo atualmente em fase de concepccedilatildeo planejamento construccedilatildeo e implementaccedilatildeo A maioria desses se qualificaria como projeto de MDL Natildeo incluir o MDL na preparaccedilatildeo de um projeto de BRT equivale a perder uma oportunidade Projetos de BRT MDL atualmente em desen-volvimento e aptos para registro no primeiro semestre de 2007 incluem o BRT de PereiraColocircmbia e o BRT de CaliColocircmbia Ambos satildeo casos interessantes jaacute que eles satildeo diferentes do TransMilenio

Pereira eacute uma pequena cidade com cerca de 500000 habitantes Reduccedilotildees de emissotildees esperadas do BRT satildeo de cerca de 40000 toneladas de CO2 reduzidas por ano e satildeo muito menores do que aquelas do TransMi-lenio Bogotaacute Pereira pode por conseguinte mostrar a viabilidade de um BRT para cida-des menores como tambeacutem a viabilidade de se realizar um projeto de transporte de MDL ateacute mesmo de tamanho limitado O projeto de MDL estaacute sendo desenvolvido pela Gruumltter Consulting em nome do CAF para a Mega-bus como proprietaacuterio do sistema de BRT Cali eacute uma cidade da Colocircmbia com cerca de 4 milhotildees de habitantes O aspecto especial do seu BRT o qual deve iniciar suas opera-ccedilotildees em 2008 eacute que ele cobre desde o iniacutecio mais de 90 de todas as viagens Ele integra o sistema de transporte existente e dependeraacute de um nuacutemero de rotas principais segregadas rotas principais e rota de abastecimento Reduccedilotildees de emissotildees anuais esperadas deste projeto satildeo em Torno de 140000 toneladas de CO2 O projeto de MDL estaacute sendo de-senvolvido pela Gruumltter Consulting em nome da CAF para Metrocali como proprietaacuterio do sistema de BRT

abreviaturas

AND Autoridade Nacional Designada BRT Tracircnsito de Ocircnibus RaacutepidoCCRE Contrato de Compra de Reduccedilotildees

de Emissatildeo CER Reduccedilatildeo de Emissatildeo Certificada COP Conferecircncias das PartesCQNUMC Convenccedilatildeo-Quadro das Naccedilotildees

Unidas sobre a Mudanccedila do ClimaEB Diretoria Executiva de MDLEOD Entidade Operacional DesignadaEU ETS Sistema de Troca de Direitos

de Emissatildeo da Uniatildeo Europeacuteia (European Union Emission Trading System)

EUA Permissotildees da Uniatildeo Europeacuteia (European Union Emission Allowances)

GEE Gases de Efeito EstufaGEF Fundo Global para o Meio

ambiente (Global Environment Facility)

GLP Gaacutes Liquefeito de PetroacuteleoGNC Gaacutes Natural ComprimidoIETA Associaccedilatildeo Internacional de

Troca de Emissotildees (International Emissions Trading Association)

MA Metodologia AprovadaMDL Mecanismo de Desenvolvimento

LimpoNCS Negoacutecio Como SemprePDD Documento de Concepccedilatildeo do

ProjetoPIN Nota de Identificaccedilatildeo do ProjetoPP Proponente do ProjetoTNM Transporte Natildeo-Motorizado VER Reduccedilatildeo Voluntaacuteria de EmissatildeoVLT Sistema de Veiacuteculos Leves sobre

Trilhos

Deutsche Gesellschaft fuumlrTechnische Zusammenarbeit (GTZ) GmbH

ndash Cooperaccedilatildeo Teacutecnica Alematilde ndash

P O Box 518065726 ESCHBORN GERMANYT +49-6196-79-1357F +49-6196-79-7194E transportgtzdeI httpwwwgtzde

1Introduccedilatildeo

2O MDL e o mercado de GEE

21O MDL

22Ciclo de Projeto de MDL

23O mercado de GEE

3Projetos de transportes de MDL

31Projetos reduzindo emissotildees por quilocircmetro

32Projetos reduzindo emissotildees por unidade transportada

321Transporte de passageiros

322Transporte de carga

33Projetos reduzindo viagens

4Elementos centrais de uma metodologia de transporte de MDL

41Condiccedilotildees de aplicabilidade

42Abordagem

43Proprietaacuterio do projeto

44Adicionalidade

45Linha de base

46Emissotildees do projeto

47Vazamento

48Reduccedilotildees de emissotildees

49Impacto do desenvolvimento sustentaacutevel

410Envolvimento dos depositaacuterios

411Monitoramento

5Estudo de casoO projeto de MDL TransMilenio

51TransMilenio

52Reduccedilotildees de GEE do TransMilenio

53Os benefiacutecios de MDL para o TransMilenio

6Panorama de MDL e transporte

Metodologia

Projetos

O que eacute o Livro FonteO Livro Fonte sobre Transporte Urbano Sustentaacutevel enfoca aacutereas principais de uma estrutura de poliacutetica de transporte sustentaacutevel para uma cidade em desenvolvimento O Livro Fonte consiste de mais de 25 moacutedulos mencio-nados nas paacuteginas subsequumlentes Ele eacute tambeacutem complementado por uma seacuterie de documentos de treinamento e outros materiais disponiacuteveis a partir do site httpwwwsutporg (e httpwwwsutpcn para usuaacuterios chineses)

Para quem se destinaO Livro Fonte eacute proposto para elaboradores de poliacutetica em cidades em desenvolvimento e tam-beacutem para os seus consultores Este puacuteblico-alvo se reflete no conteuacutedo o qual fornece ferra-mentas de poliacutetica apropriadas para a aplicaccedilatildeo numa variedade de cidades em desenvolvimento O setor acadecircmico (ex universidades) tem tam-beacutem se beneficiado com este material

Como se presume que ele seja usadoO Livro Fonte pode ser usado em uma infi-nidade de maneiras Se impresso ele deve ser mantido em local apropriado assim como os diferentes moacutedulos fornecidos aos oficiais envol-vidos no transporte urbano O Livro Fonte pode ser facilmente adaptado para enquadrar-se a um evento de treinamento de curto prazo ou pode servir como guia para se desenvolver um curriacute-culo ou outro programa de treinamento na aacuterea de transporte urbano GTZ estaacute elaborando pa-cotes de treinamento para moacutedulos selecionados todos disponiacuteveis desde outubro de 2004 no site httpwwwsutporg ou httpwwwsutpcn

Quais satildeo alguns dos seus aspectosOs aspectos principais do Livro Fonte incluem

Orientaccedilotildees praacuteticas enfocando as melhores

praacuteticas em planejamento e regulamento e onde possiacutevel experiecircncias bem-sucedidas em cidades em desenvolvimento Os contribuintes satildeo peritos de vanguarda

nos seus respectivos campos

ViSatildeO geraL DO LiVrO FOnTeTransporte SustentaacutevelUm Livro Fonte para elaboradores de Poliacutetica em Cidades em Desenvolvimento

Um layout em cores e de faacutecil leitura

Linguagem natildeo-teacutecnica (tanto quanto

possiacutevel) com termos teacutecnicos explicados Atualizaccedilotildees pela Internet

Como obtenho uma coacutepia As versotildees eletrocircnicas (pdf) dos moacutedulos acham-se disponiacuteveis em httpwwwsutporg ou httpwwwsutpcn Devido agrave constante atualizaccedilatildeo de todos os moacutedulos versotildees impressas da ediccedilatildeo em liacutengua inglesa natildeo mais estatildeo disponiacuteveis Uma versatildeo impressa dos 20 primeiros moacutedulos em chinecircs eacute vendida em toda a China pela Communication Press Quaisquer perguntas concernentes ao uso dos moacutedulos podem ser dirigidas a sutpsutporg ou transportgtzde

Comentaacuterios ou opiniatildeoNoacutes apreciariacuteamos seus comentaacuterios ou suges-totildees sobre qualquer aspecto do Livro Fonte via e-mail para sutpsutporg e transportgtzde ou via correio normal para

Manfred Breithaupt GTZ Divisatildeo 44 P O Box 5180 65726 ESCHBORN ALEMANHA

Moacutedulos e recursos adicionaisMoacutedulos adicionais satildeo antecipados nas aacutereas de Transporte Urbano de Financiamento Reftrofit e Viagem Induzida (entre outros) Recursos adicionais estatildeo sendo desenvolvidos e Fotos CD-ROMs e DVDs de Transporte Urbano acham-se disponiacuteveis (algumas fotos foram transmitidas de um arquivo para um comutador remoto uploaded em httpwwwsutporgndashseccedilatildeo de fotos) Vocecirc tambeacutem encontraraacute links rele-vantes referecircncias bibliograacuteficas e mais de 400 documentos e apresentaccedilotildees em httpwwwsutporg (httpwwwsutpcn para usuaacuterios chineses)

Moacutedulo 5d

21 O MDL 2

42 abordagem 17

45 Linha de base 19

47 Vazamento 20

51 TransMilenio 22

Metodologia 28

Projetos 29

abreviaturas 30

Monitoramento

Missatildeo

Metodologiaaprovada

de MDLFonte CQNUMC

DE da CQNUMC

Diretoria Executiva

rejeitado

BRT Rejeitada (C)

Rejeitada (C)

Rejeitada

euroEUA

Volume

OTO Bolsa

Foto por GTZ 2005

Limites do projeto

convencional)

troca de modo

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0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

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600000

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2006 2007 2008 2009 2010 2011 20122001 2002 2003 2004 2005

(t CO2eq)

CERs 1700000 20000000 8500000 100ndash300000000

VERs 2100000 10000000 5000000 30ndash50000000

Total 3800000 30000000 13500000 130ndash350000000

abreviaturas

Trilhos

21O MDL


23O mercado de GEE









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44Adicionalidade

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411Monitoramento


51TransMilenio




Metodologia

Projetos

Moacutedulo 5d

21 O MDL 2

42 abordagem 17

45 Linha de base 19

47 Vazamento 20

51 TransMilenio 22

Metodologia 28

Projetos 29

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Missatildeo

Metodologiaaprovada

de MDLFonte CQNUMC

DE da CQNUMC

Diretoria Executiva

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BRT Rejeitada (C)

Rejeitada (C)

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Foto por GTZ 2005

Limites do projeto

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600000

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(t CO2eq)

CERs 1700000 20000000 8500000 100ndash300000000

VERs 2100000 10000000 5000000 30ndash50000000

Total 3800000 30000000 13500000 130ndash350000000

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21O MDL


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51TransMilenio




Metodologia

Projetos

Moacutedulo 5d

21 O MDL 2

42 abordagem 17

45 Linha de base 19

47 Vazamento 20

51 TransMilenio 22

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Missatildeo

Metodologiaaprovada

de MDLFonte CQNUMC

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Foto por GTZ 2005

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CERs 1700000 20000000 8500000 100ndash300000000

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Metodologia

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21 O MDL 2

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45 Linha de base 19

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Missatildeo

Metodologiaaprovada

de MDLFonte CQNUMC

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Foto por GTZ 2005

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(t CO2eq)

CERs 1700000 20000000 8500000 100ndash300000000

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23O mercado de GEE









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Metodologia

Projetos

21 O MDL 2

42 abordagem 17

45 Linha de base 19

47 Vazamento 20

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Projetos 29

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Missatildeo

Metodologiaaprovada

de MDLFonte CQNUMC

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Diretoria Executiva

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CERs 1700000 20000000 8500000 100ndash300000000

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Metodologia

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Monitoramento

Missatildeo

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de MDLFonte CQNUMC

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(t CO2eq)

CERs 1700000 20000000 8500000 100ndash300000000

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Metodologia

Projetos

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Missatildeo

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23O mercado de GEE









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Projetos

Monitoramento

Missatildeo

Metodologiaaprovada

de MDLFonte CQNUMC

DE da CQNUMC

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CERs 1700000 20000000 8500000 100ndash300000000

VERs 2100000 10000000 5000000 30ndash50000000

Total 3800000 30000000 13500000 130ndash350000000

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Trilhos

21O MDL


23O mercado de GEE









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Diretoria Executiva

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Projetos

DE da CQNUMC

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Total 3800000 30000000 13500000 130ndash350000000

abreviaturas

Trilhos

21O MDL


23O mercado de GEE









42Abordagem


44Adicionalidade

45Linha de base


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Metodologia

Projetos

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Total 3800000 30000000 13500000 130ndash350000000

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VERs 2100000 10000000 5000000 30ndash50000000

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Módulo 5d: O MDL no Setor de Transportes - sutp.org · ii grütter consultoria Sobre o autor Dr. Jürg M. Grütter é um economista espe-cializado em questões ambientais com enfoque