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MEA – Métodos de Exame e Análise
PIXE, RBS,…
Análise de materiais por técnicas nucleares usando feixes de iões
R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
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1
Plano geral
Fundamentos teóricos (PIXE, RBS, ...)
Exemplo trabalhado de aplicação (RBS)
Visita aos aceleradores
Exemplo prático de aplicação (m-PIXE/RBS, na microssonda) de entre vidro romano (Inês Coutinho)
vitral suíço (Andreia Machado)
azulejos históricos (Susana Coentro)
solda plúmbica ...
respostas por escrito a questões sobre a matéria (30 min.)
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PIXE, RBS,…
Análise de materiais por técnicas nucleares usando feixes de iões
Para quê ?
Porquê ?
A quê ?
Como ?
Onde ?
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3
Análise de materiais por técnicas nucleares usando feixes de iões
Caracterização dos materiais
Materiais
Estruturais
Funcionais
Estruturados
Morfologicamente
Topologicamente
Composicionalmente
Porquê estas técnicas ?
Informação composicional e estrutural não destrutiva/não invasiva
multielementar (RBS, PIXE,…)
distribuições em profundidade (RBS, NRA)
distribuições laterais (microssonda: m-PIXE, m-RBS)
conteúdo de hidrogénio (ERD)
complementar de outras técnicas
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Análise de materiais por técnicas nucleares usando feixes de iões
A que se aplica ?
Todos os Materiais na forma sólida…
Metais – ligas metálicas, compostos intermetálicos, amálgamas…
Óxidos – vidros, cerâmicas…
Polímeros
Compósitos – têxteis, papel…
… mas …há limitações e restrições !…
dimensões câmara de pressão ou feixe externo !
geometria e estado da superfície nada a fazer !
análise em vácuo feixe externo !
Nalguns casos, pode-se limpar!... Pois pode! (… tirando esses…)
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5 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
Análise de materiais por técnicas nucleares usando feixes de iões
Para quê ?
Conservação e Restauro
Conhecimento dos materiais e técnicas usadas
Acções de prevenção, conservação e restauro adequadas
pela utilização de soluções idênticas ou compatíveis
Estabelecimento de antiguidade e autenticidade
Conhecimento das proveniênciasProveniência histórico-cultural: correntes culturais, artísticas …
Proveniência geográfica
Estabelecimento de antiguidade e autenticidade
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6 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
MRS BULLETIN – Dezembro 1996
The Science of ArtJames Mayer and Maryan Ainsworth (guest editors)
(…) great art seems to initiate in us a curiosity about the ideas, methods and materials used by the
creators. Connoisseurship in this century has been enriched by the application of scientific analysis
methods. The results of these investigations into the physical properties of art have shed new light on
their authenticity and individual histories as well as on the craft in general. Developments in the fields
of physics and chemistry have allowed us to understand more about how we perceive and interact
with works of art.
From frescos to oil
Binders in paintings
Paper and fiber microscopy
Pottery and pigments
Cave paintings
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7 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
IAEA – CRPs2004
PHYSICAL AND CHEMICAL APPLICATIONS
Radiochemical Applications
Identification of art objects using non-destructive nuclear analytical techniques
Historical artefacts and art objects are traded worldwide and represent a potential source for forgery
and false labelling. The market is huge and a large part of the trade is going from developing countries
to the developed world where strict regulations can only be applied if convenient methods for
checking the authenticity would be available. Portable XRF instruments for rapid screening analysis
are already available and have been demonstrated to be useful in analysis of paintings and small
artefacts.
Availability of small portable neutron generators make PGNAA facilities accessible to field work.
Laboratory based techniques such as PIXE and INAA have been applied non-destructively to
investigate the provenience of archaeological objects as well as neutron radiography was used to
determine different layers of precious paintings.
This CRP will bring together experts from the relevant sectors to investigate possible expansions of
existing technology to the field of art object identification on the basis of on-line trace analysis. The
group will elaborate on development of compact instruments to be provided to non-scientific staff
(police, customs, archaeologists etc.) for fast screening analysis of suspect materials. Calibration
tools and reference data will be collected for fieldwork to facilitate early identification of fakes and
wrongly declared precious objects. The results of this CRP will be provided to Member States for
preservation of national heritage and secure legal enforcement.
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8 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
Análise de materiais por técnicas nucleares usando feixes de iões
Como ?
Como decorre ?
Que informação se obtém ?
Como se obtém a informação ?
Que técnicas ?
Com que equipamento ?
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9 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
Aspectos a tratar
– feixes de iões:
objectivos do seu emprego, modos de produção, equipamento: aceleradores
de partículas, detectores, espectros
– interacção da radiação com a matéria:
dispersão elástica, coulombiana e não coulombiana: RBS, ERD
reacções nucleares: NRA, PIGE (excitação de radiação )excitação de radiação X: PIXE
– informação obtida e complementaridade c/outras técnicas: as capacidades
específicas e os limites de detecção. Condições em que se podem atingir os
limites de detecção. Limitações.
– aplicações especiais: exploração lateral, microssonda nuclear.
Considerações p/aplicação especiais: feixes externos vs. feixes em vácuo.
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10 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
partículas incidentes
Ionoluminescência (IBIL)
electrões
secundários
Análise de materiais por técnicas nucleares usando feixes de iões
RBS
NRA
STIM
ERD / ERDA
PIXE
PIGE
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11 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
Partículas – 1H+, 4He+,…
Interacções – excitação de raios-X, colisões elásticas,…
– colisões inelásticas (com os electrões),…
PIXE – Particle Induced X-ray Emission
NRA – Nuclear Rection Analysis
RBS – Rutherford Backscattering Spectrometry
Análise de materiais por técnicas nucleares usando feixes de partículas
Que técnicas ?
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12 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
Análise de materiais por técnicas nucleares usando feixes de iões
Sensibilidade: governada pela secção-eficaz
20 40 60 80
10-3
10-2
10-1
100
101
102
103
104
NRA
2 MeV p PIXE L
2 MeV p PIXE K
2 MeV 1H RBS
secção e
ficaz/b
·sr
1
número atómico Z
2 MeV 4He RBS
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13 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
Análise de materiais por técnicas nucleares usando feixes de iões
Energias e dimensões envolvidas
PIXE: detectores de Si(Li); feixes H+, de 2,0 MeV - 2,4 MeV
análise de composição Na – U (1 ppm, 10 mm - 20 mm)
RBS, NRA: detectores de Si (barreira de superfície);
feixes He+, de 1,6 MeV - 2,4 MeV
composição e estrutura, 100 ppm, < 2,0 mm
Nalguns casos, mesmo de 1,0 MeV,p.ex. quando se procura detectar Na
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14 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
Análise de materiais por técnicas nucleares usando feixes de iões
Energias e dimensões envolvidas
Resolução em energia > 10% (25 kev a 2 MeV)
Elevadas taxas de contagem, até 1 MHz/mm2
Insensíveis a danos de radiação
Sensíveis à posição
Detectores gasosos (100 anos depois!) - p.ex. MPGD (Micro Patterned Gas Detectors)
PIXE: detectores de Si(Li); feixes H+, de 2,0 MeV - 2,4 MeV
análise de composição Na – U (1 ppm, 10 mm - 20 mm)
RBS, NRA: detectores de Si (barreira de superfície);
feixes He+, de 1,6 MeV - 2,4 MeV
composição e estrutura, 100 ppm, < 2,0 mm
Nalguns casos, mesmo de 1,0 MeV,p.ex. quando se procura detectar Na
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15 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE – como são emitidos os raios-X
• Primeiro artigo de PIXE 1970
• Multielementar (Z > 11)
• Rápido (20-30 min.)
• quantitativo (ao nível de ppm ou menor)
• materiais, metalurgia, geologia, arqueologia...
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16 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
Rutherford Backscattering Spectrometry – RBS
Nuclear Reaction Analysis – NRA
As outras técnicas de feixes de partículas RBS e NRA
ZAX + α Z
AX + α
ZAX α, α Z
AX
ZAX + d Z−1
A−2X + α + γ
ZAX 𝑑, αγ Z−1
A−2X
As notações são
equivalentes
As notações são
equivalentes
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17 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
Análise de materiais por técnicas nucleares usando feixes de iões
AmpMCA
RBS
PIXE
Magneto desviador/analisadorMagnetoanalisador
Target
chamber
Detectores
alvo/amostra
Pre-amp
feixe de iões
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18 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
Análise de materiais por técnicas nucleares usando feixes de iões
AmpMCA
RBS
PIXE
Target
chamber
Detectoresfeixe de iões
Pre-amp
Magneto desviador/analisadorMagnetoanalisador
alvo/amostra
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19 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
Análise de materiais por técnicas nucleares usando feixes de iões
Magnetoanalisador
Magneto desviador
AceleradorVG 2.5 MeV
Câmara de análise
Pré-amplificador
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20 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
RBS
CTN http://www.ctn.tcnico.ulisboa.pt
PIXEVG 2.5 MV
Tandem 3 MV
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21 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
Multielementar para Z > 11 (Na)
Não destrutiva(1)
Sensibilidade razoável
{(0,5 - 4) ppm, < 10 ppm}
Análise superficial (10 µm a 30 µm) cuidado com a pátina
Quantitativo
Precisa (~ 5%)
Rápida (< 20-30 min.)
Absoluta não precisa de padrões
Características da Técnica - I
PIXE
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22 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
x Só analisa a região superficial (< 10 µm a 30 µm)
x Só analisa elementos (insensível à química )
Permite análise de regiões microscópicas microssonda
Permite análise à pressão atmosférica feixe externo
Combina-se facilmente c/outras TFI’s PIGE, RBS, ERD, NRA,…
x Não mede H, C, N ou O
x Não tem informação em profundidade
x Impõe uma superfície homogénea e plana
x Necessita de um acelerador de partículas investimento muito elevado
Características da Técnica - II
PIXE
x (1) Pode ser destrutiva para materiais sensíveis a calor e ionização
p.ex. compostos orgânicos precauções!
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23 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
Multielementar para Z > 2 (Li)
Não destrutiva(1)
Sensibilidade razoável (pobre comparada com PIXE )
{(10 - 1000) ppm, < 1%}
Análise superficial (0,01 µm a ~1 µm) cuidado com a pátina
Quantitativa
Precisa (~ 5%)
Rápida (< 20-30 min.)
Absoluta não precisa de padrões
Tem informação em profundidade
Sim o conceito pode ser
aparentemente polémico...
Características da Técnica - I
RBS
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24 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
x Só analisa a região superficial (< 1 µm) /
x Só analisa elementos (insensível à química )
Permite análise de regiões microscópicas microssonda
Permite análise à pressão atmosférica feixe externo
Combina-se facilmente c/outras TFI’s ERD, PIXE/PIGE, NRA,…
x Não mede H (mas ERD mede ); pouca sensibilidade a … C, N, O
x Impõe uma superfície homogénea e plana
x Necessita de um acelerador de partículas investimento muito elevado
x (1) Pode ser destrutiva para materiais sensíveis a calor e ionização
p.ex. compostos orgânicos precauções!
Não é necessariamente mau... p.e.se quisermos analisar apenas umaregião microscópica..
Características da Técnica - II
RBS
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25 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
conceitos:
secção eficaz de produção
poder de paragem (stopping power)
atenuação, fluorescência, …
alvo colimadores
Detector de raios-X
Feixe
Ângulo de
detecção, q
Raios-X
PIXE
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26 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
conceitos:
factor cinético
secção eficaz de dispersão
poder de paragem (stopping power)
alvo colimadores
Detector de partículas
Feixe
Ângulo de
dispersão, q
Feixe
disperso
RBS
q
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27 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
135º
150º
conceitos:
factor cinético
secção eficaz de dispersão
poder de paragem (stopping power)
RBS
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28 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
id. elementos
𝐸1 = 𝑘2𝐸0
RBS
conceitos:
factor cinético
secção eficaz de dispersão
poder de paragem 𝑘2 =𝑀1 ∙ cos 𝜃 + 𝑀2
2 −𝑀12 sin 𝜃 2
𝑀1 +𝑀2
2
𝑘2 = 𝑓(𝜃,𝑀1, 𝑀2)
É sensível à massa dos
elementos !...
Detector 100% eficiente...
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29 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
RBS
med. concentrações
𝑌2 = 𝜎2𝑄𝑁2
𝜎2 = 𝑓(𝜃, 𝑍1, 𝑀1, 𝑍2 , 𝑀2)
conceitos:
factor cinético
secção eficaz de dispersão
poder de paragem𝜎2 =
𝑍1𝑍2𝑒2
4𝐸
2
∙1
sin 𝜃 4∙cos 𝜃 + 1 − 𝑀1/𝑀2 2 sin 𝜃 2
2
1 − 𝑀1/𝑀2 2 sin 𝜃 2
𝜎2 ∝𝑍22
𝐸2
É sensível à quantidade
(concentração) ...
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30 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
med. espessuras
∆𝐸2= 𝑆 2∆𝑡
= [ε]2𝑁2∆𝑡
∆𝐸2/ 𝑆 2 = ∆𝑡
RBS
conceitos:
factor cinético
secção eficaz de dispersão
poder de paragem
É sensível à extensão da
distribuição...
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31 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
RBS
As perdas de energia…
- aumentam com Z2 dos elementos do alvo/amostra
- somam-se – como soma ponderada – p/ diferentes elementos do alvo/amostra
- dependem da energiaε A𝑚Bn = 𝑚 ∙ ε A + 𝑛 ∙ ε B
∆𝐸2= [ε]2𝑁2∆𝑡
Cálculos/Tabelas
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32 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
Recordem: a sensibilidade é governada pela secção-eficaz ( Z2)
RBS
20 40 60 80
10-3
10-2
10-1
100
101
102
103
104
2 MeV 1H RBS
se
cção
efica
z/b
·sr
1
número atómico Z
2 MeV 4He RBS
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33 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
RBS
Secção eficaz e coef. cinemática: rendimento relativo e separação energética...
Re
nd
imen
to
rela
tivo
Maior Z2 maispróximos (mais
"empacotados")..
Maior Z2 maisrendimento (mais
"alto" para a
mesma
quantidade)...
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34 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
RBS
Secção eficaz de Rutherford vs. não-Rutheford
Para algumas energias a dispersão ressonante (não-Rutherford) pode ser útil:
e.g. a dispersão elástica de 4He+ por 16O torna-se útil para a detecção de O
secção e
ficaz (
b)
Energia das partículas alfa (MeV)
S.E. de Rutherford
a 3 MeV = 0.073 b
S.E. na ressonância
a 3.03 MeV = 0.95 b
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35 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
200 400 600 800 1000
Channel
0
1000
2000
3000
4000
5000
Co
un
ts
0.5 1.0 1.5 2.0
Energy (MeV)
Au: espessura/1017 cm2
1 ( 17 nm)
2 ( 34 nm)
5 ( 85 nm)
10 (170 nm)
20 (340 nm)
Espectros de RBS… do fino ao espesso…
RBSRBS… o efeito da espessura…
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36 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
Espectros de RBS… da incidência normal à inclinada…
RBSRBS… o efeito da inclinação…
200 400 600 800 1000
Channel
0
1000
2000
3000
4000
5000
Co
un
ts
0.5 1.0 1.5 2.0
Energy (MeV)
Au, 2x1017 cm2, em Si
0º
40º
60º
Use a inclinação p/identificar
• Elementos à superfície
• Elementos/camadas em
profundidade
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37 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
RBSRBS… o efeito da inclinação…
200 300 400 500 600 7000
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Tilt angle:
0º
40º
55º
Calibration sample
E = 2.0 MeV, i
= 3 nA, Q = 2 mC, 165º
yie
ld (
coun
ts/1
03)
channel number
Pt
SiMn
200 300 400 500 600 7000
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Tilt angle:
0º
40º
55º
Calibration sample
E = 2.0 MeV, i
= 3 nA, Q = 2 mC, 165º
yie
ld (
counts
/10
3)
channel number
SiMn
Pt
… mas escolham com cuidado!
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38 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
RBSRBS… o efeito da concentração…
200 300 400 500 600 7000
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
experim.
Simulations:
Pt1Mn
1
Pt0.87
Mn1
Calibration sample
E = 2.0 MeV, i
= 3 nA, Q = 2 mC, 165º
yie
ld (
co
un
ts/1
03)
channel number
Pt
SiMn
… algo sensível à “estequeometria” !
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39 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
1. Straggling nas perdas de energia electrónicas devido a flutuações
estatísticas nas colisões c/electrões
2. Straggling nas perdas de energia nucleares devido a flutuações
estatísticas nas colisões c/núcleos (só a baixas energias)
3. Straggling geométrico devido ao ângulo sólido finito do detector e
dimensão finita do feixe distribuição dos ângulos de dispersão
e comprimentos das trajectórias de saída das partículas
4. Straggling devido a dispersão múltipla de pequenos ângulos
dispersão angular e em energia nas trajectórias de entrada/saída
5. Resolução em energia do detector energia
ren
dim
en
to
Espectro ideal de um filme fino,
modificado pelo straggling e p/
resolução do sistema:
RBSRBS: limitações à resolução…
Mét
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40 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
RBS – exemplo
Filme: 654x1015 /cm2 (~0.12 mm) de Zn0.9In0.11O Substrato: SiNa0.45Ca0.11O2 (vidro)
100 200 300 400 500 600
Channel
0
5
10
15
20
25
30
35
No
rmal
ized
Yie
ld
0.5 1.0 1.5
Energy (MeV)
In
Zn
ZnInO
2 MeV
He+
O
Si
Ca
Na
Energia
canal
ren
dim
ento
(conta
gen
s/100) vidro
Info: inc. normal
Mét
odo
s de
Exam
e e
An
ális
e -
TF
I
41 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
100 200 300 400 500 600
Channel
0
5
10
15
20
25
30
35
No
rmal
ized
Yie
ld
0.5 1.0 1.5
Energy (MeV)Energia
canal
ren
dim
ento
(co
nta
gen
s/100)
1,7401,5650,720
0,870
0,360
0,782
1,281,080,94
RBS – exemplo
Info: espectros obtidos c/inclinação revelam só as estruturas marcadas não se deslocam
Mét
odo
s de
Exam
e e
An
ális
e -
TF
I
42 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
RBS – exemplo
100 200 300 400 500 600
Channel
0
5
10
15
20
25
30
35
No
rmal
ized
Yie
ld
0.5 1.0 1.5
Energy (MeV)Energia
canal
ren
dim
ento
(co
nta
gen
s/100)
1,7401,5650,720
0,870
0,360
0,782
1,281,080,94Elemento k = E1/E0
Pb 0,9256
In 0,8698
Zn 0,7825
Fe 0,7504
Ca 0,6698
Si 0,5633
Na 0,4948
O 0,3597
N 0,3086
Mét
odo
s de
Exam
e e
An
ális
e -
TF
I
43 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
100 200 300 400 500 600
Channel
0
5
10
15
20
25
30
35
No
rmal
ized
Yie
ld
0.5 1.0 1.5
Energy (MeV)Energia
canal
ren
dim
ento
(co
nta
gen
s/100)
1,7401,5650,720
0,870
0,360
0,782
1,281,080,94Elemento k = E1/E0
Pb 0,9256
In 0,8698
Zn 0,7825
Fe 0,7504
Ca 0,6698
Si 0,5633
Na 0,4948
O 0,3597
N 0,3086
RBS – exemplo
Mét
odo
s de
Exam
e e
An
ális
e -
TF
I
44 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
100 200 300 400 500 600
Channel
0
5
10
15
20
25
30
35
No
rmal
ized
Yie
ld
0.5 1.0 1.5
Energy (MeV)Energia
canal
ren
dim
ento
(co
nta
gen
s/100)
1,7401,5650,720
0,870
0,360
0,782
1,281,080,94Elemento k = E1/E0
Pb 0,9256
In 0,8698
Zn 0,7825
Fe 0,7504
Ca 0,6698
Si 0,5633
Na 0,4948
O 0,3597
N 0,3086
RBS – exemplo
Mét
odo
s de
Exam
e e
An
ális
e -
TF
I
45 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
100 200 300 400 500 600
Channel
0
5
10
15
20
25
30
35
No
rmal
ized
Yie
ld
0.5 1.0 1.5
Energy (MeV)Energia
canal
ren
dim
ento
(co
nta
gen
s/100)
1,7401,5650,720
0,870
0,360
0,782
1,281,080,94Elemento k = E1/E0
Pb 0,9256
In 0,8698
Zn 0,7825
Fe 0,7504
Ca 0,6698
Si 0,5633
Na 0,4948
O 0,3597
N 0,3086
RBS – exemplo
Mét
odo
s de
Exam
e e
An
ális
e -
TF
I
46 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
100 200 300 400 500 600
Channel
0
5
10
15
20
25
30
35
No
rmal
ized
Yie
ld
0.5 1.0 1.5
Energy (MeV)Energia
canal
ren
dim
ento
(co
nta
gen
s/100)
In
Zn
1,281,080,94
O0,060
0,060
1,3401,1270,990
0,6700,563
0,495
RBS – exemplo
Mét
odo
s de
Exam
e e
An
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TF
I
47 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
100 200 300 400 500 600
Channel
0
5
10
15
20
25
30
35
No
rmal
ized
Yie
ld
0.5 1.0 1.5
Energy (MeV)Energia
canal
ren
dim
ento
(co
nta
gen
s/100)
In
Zn
1,281,080,94
O0,060
0,060
1,1270,990
0,6700,563
0,495
Ca
Elemento k = E1/E0
Pb 0,9256
In 0,8698
Zn 0,7825
Fe 0,7504
Ca 0,6698
Si 0,5633
Na 0,4948
O 0,3597
N 0,3086
1,340
RBS – exemplo
Mét
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Exam
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I
48 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
100 200 300 400 500 600
Channel
0
5
10
15
20
25
30
35
No
rmal
ized
Yie
ld
0.5 1.0 1.5
Energy (MeV)Energia
canal
ren
dim
ento
(co
nta
gen
s/100)
In
Zn
1,281,080,94
O0,060
0,060
1,1270,990
0,6700,563
0,495
Si
Ca
Elemento k = E1/E0
Pb 0,9256
In 0,8698
Zn 0,7825
Fe 0,7504
Ca 0,6698
Si 0,5633
Na 0,4948
O 0,3597
N 0,3086
1,340
RBS – exemplo
Mét
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I
49 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
100 200 300 400 500 600
Channel
0
5
10
15
20
25
30
35
No
rmal
ized
Yie
ld
0.5 1.0 1.5
Energy (MeV)Energia
canal
ren
dim
ento
(co
nta
gen
s/100)
In
Zn
1,281,080,94
O0,060
0,060
1,1270,990
0,6700,563
0,495
Na
Si
Ca
Elemento k = E1/E0
Pb 0,9256
In 0,8698
Zn 0,7825
Fe 0,7504
Ca 0,6698
Si 0,5633
Na 0,4948
O 0,3597
N 0,3086
1,340
RBS – exemplo
Mét
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Exam
e e
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ális
e -
TF
I
50 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
100 200 300 400 500 600
Channel
0
5
10
15
20
25
30
35
No
rmal
ized
Yie
ld
0.5 1.0 1.5
Energy (MeV)Energia
canal
ren
dim
ento
(co
nta
gen
s/100)
In
Zn
O0,060
0,060
Na
Si
Ca
0,060
RBS – exemplo
Mét
odo
s de
Exam
e e
An
ális
e -
TF
I
51 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
100 200 300 400 500 600
Channel
0
5
10
15
20
25
30
35
No
rmal
ized
Yie
ld
0.5 1.0 1.5
Energy (MeV)Energia
canal
ren
dim
ento
(co
nta
gen
s/100)
In
Zn
O0,060
0,060
Na
Si
Ca 10
33,5
230In 10
4
[ ]0,11
Z[ 3,5 9n 3]
Filme: 654x1015 /cm2 (~0.12 mm) de Zn0.9In0.11O Substrato: SiNa0.45Ca0.11O2 (vidro)
3
RBS – exemplo
Mét
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Exam
e e
An
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e -
TF
I
52 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
230In 10
4
[ ]0,11
Z[ 3,5 9n 3]
249[O] 3
11[ ] 8In 10
In[O] [O] [ ]11 0,11 1,2
[ ] [ ] [ ]Zn n ZnI
Calculando para o O…
Normalizando para [O] = 1 e recalculando…
[O]:[ ]:[ ] 1: 0,09 :ZnI 3n 0,8
RBS – exemplo
Filme: 654x1015 /cm2 (~0.12 mm) de Zn0.9In0.11O Substrato: SiNa0.45Ca0.11O2 (vidro)
Mét
odo
s de
Exam
e e
An
ális
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TF
I
53 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
RBS
Recordem… as perdas de energia calculam-se…
ε A𝑚Bn = 𝑚 ∙ ε A + 𝑛 ∙ ε B∆𝐸2= [ε]2𝑁2∆𝑡 com
ou procuram-se em tabelas...
Mét
odo
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Exam
e e
An
ális
e -
TF
I
54 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
100 200 300 400 500 600
Channel
0
5
10
15
20
25
30
35
No
rmal
ized
Yie
ld
0.5 1.0 1.5
Energy (MeV)Energia
canal
ren
dim
ento
(co
nta
gen
s/100)
In
Zn
O0,060
0,060
Na
Si
Ca
RBS – exemplo
Mét
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s de
Exam
e e
An
ális
e -
TF
I
55 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
100 200 300 400 500 600
Channel
0
5
10
15
20
25
30
35
No
rmal
ized
Yie
ld
0.5 1.0 1.5
Energy (MeV)Energia
canal
ren
dim
ento
(co
nta
gen
s/100)
0,720
In
Zn
0,94
0,060
0,060
Calculando os factores de paragem…
17 2
18 2
1
60 keV6,52 10 cm
92 10 keV cm
60 keV0,12 μm
500 keV μm
N t
t
0,9
0
15
0,11
0,1
2
,9
1
1
[ ]
[ ]
O 92 10Zn
Zn
eV cm
O 500 keV μ
In
In m
E N t
E S t
S
RBS – exemplo
Filme: 654x1015 /cm2 (~0.12 mm) de Zn0.9In0.11O Substrato: SiNa0.45Ca0.11O2 (vidro)
Mét
odo
s de
Exam
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TF
I
56 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
100 200 300 400 500 600
Channel
0
5
10
15
20
25
30
35
No
rmal
ized
Yie
ld
0.5 1.0 1.5
Energy (MeV)
In
Zn
ZnInO
Glass 2 MeV
He+
O
Si
Ca
Na
Energia
canal
ren
dim
ento
(co
nta
gen
s/100)
vidro
RBS – exemplo
Filme: 654x1015 /cm2 (~0.12 mm) de Zn0.9In0.11O Substrato: SiNa0.45Ca0.11O2 (vidro)
Mét
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I
57 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
RBS – exemplo II
Quando RBS não chega, o que fazer?… talvez PIXE…
100 200 300 400 500 600 700 8000,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
1,6
1,8
2,0
200 nm 100 nm
135 nm
165 nm
L15F4
no coating
data
sim.
w/ coating
data
sim.
yie
ld (
co
un
ts/1
04)
channel number
Au
O
Si
300 nm
2 4 6 8 10 12 14 161
10
102
103
104
105
Ba
AuAg_p c/ PSZ
AuAg_p s/ PSZ
inte
nsid
ade (
u.a
.)
Energia/keV
Si
Pb
PbPbAu
Au
Au
K
Pb
Au
Ba
Ba
Dos espectros -RBS (esq.)...
1. “duas camadas” de “Au” no vidro;
2. espessura total ~300 nm;
3. recobrimento (~300 nm de SiO2);
Dos espectros de PIXE-microssonda (dir.)...
1. recobrimento rico em Si (cf. EX = 1,74 keV);
2. composição de de vidro com Pb
Mét
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Exam
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I
58 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
RBS – exemplo II
Quando RBS não chega, o que fazer?… talvez PIXE…
400 450 500 550 600 650 7000
1
2
3
4
0
1
2
3
4
5
6
7
8
0
1
2
3
4
5
6
7
8
0
1
2
3
4
5
6
7
8
A1
A2
A3
A4
yie
ld (
co
un
ts/1
03)
Canal
Au
Ag
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 2410
0
101
102
103
104
105
Au
Zn
Ni
Fe
K
Pb K
Ba
Si
Ag
A1
A1
A2
A3
A4
yie
ld (
co
un
ts)
EX/keV
AuPb
Espectros de RBS (esq.) e PIXE (dir.) obtidos por irradiação com iões 1H+ de amostras produzidas
por spin coating de 150 mL de tintas de Au-Ag e Au-Pd, sobre vidro e quartzo. .
Mét
odo
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Exam
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TF
I
59 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
RBS – exemplo II
Quando RBS não chega, o que fazer?… talvez PIXE…
Mapas de distribuição de Ag (esq.) e Au (dir.), como registados através das intensidades das
correspondentes radiações L.
São claramente visíveis aglomerados de Ag (em contraste a distribuição de Au é homogénea).
... frequentemente a combinação é melhor!
Mét
odo
s de
Exam
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An
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TF
I
60 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
ERDA – uma alternativa
Detecção de elementos de Z2 < Z1 – exemplo: detecção de H com He…
RBS
– As partículas detectadas são os
iões do feixe do acelerador
– A informação sobre massas e
profundidades estão contidas nas
partículas detectadas
ERDA
– As partículas detectadas são os iões que
recuam do alvo
– A informação sobre as profundidades está
contida na energia desses iões que recuam
4He
4He
1H
16O 56Fe
ϑ >π
2
4He
1H
4He16O 56Fe
ϑ <π
2
Mét
odo
s de
Exam
e e
An
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e -
TF
I
61 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
ERDDetecção de hidrogénio (um exemplo)…
150 200 250 300 350 400 450 5000.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
M1
B2
co
nta
ge
ns/1
04
canal
400 500 600 700 800 900 1000
energia (keV)
20 60 100 140 180 220 2600.0
0.5
1.0
1.5
2.0
M1
B2
co
nta
ge
ns/1
00
canal
100 200 300 400 500 600
energia (keV)
Detecção de H em películas de Si-O-H depositadas em Si
Si(Si-O-H) H(Si-O-H)
H(Si) H(Si)Si
SiO(Si)
O(Si-O-H)
Mét
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TF
I
62 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
TFI: RBS e ERDBibliografia
ION-SOLID INTERACTIONS: FUNDAMENTALS AND APPLICATIONS, MICHAEL NASTASI, JAMES W. MAYER,
JAMES K. HIRVONEN, Cambridge Solid State Science Series, Eds. D. R. Clarke, S. Suresh, I. M. Ward,
Cambridge University Press, 1996. ISBN 0 521 37376 X.
Backscattering Spectrometry, WEI-KAN-CHU, JAMES W. MAYER, MARK-A. NICOLET, Academic Press,
1978. ISBN 0 521 37376 X.
Fundamentals of Surface and Thin Film Analysis, Leonard C. Feldman, James W. Mayer, North-
Holland, Elsevier Science Publishing, Co., 1986.
Handbook of modern Ion Beam Analysis, Eds.: Joseph R. Tesmer, Michael Nastasi, contributing eds.: J.
Charles Barbour, Carl J. Maggiore, James W. Mayer. MRS, Materials Research Society, 1995. ISBN 1 55899 254
5
Materials Analysis using a Nuclear Microprobe, Mark B.H. Breese, David N. Jamieson, Philip J.C.
King, John, Wiley & Sons, Inc., 1996. ISBN 0 471 10608 9
Ion Beam Analysis Table of the Elements
B. Doyle, D. Walsh e J. Banks, U.S. DOE User Facility 975, Ion Beam Materials Research Laboratory, Sandia
National Laboratories in www.sandia.gov/1100/1111/Elements/tablefr.htm
WWW
http://en.wikipedia.org/wiki/Rutherford_backscattering_spectrometry
Mét
odo
s de
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e e
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63 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
MEA – Métodos de Exame e Análise
PIXE
• Primeiro artigo de PIXE 1970
• Multielementar (Z > 11)
• Rápido (20-30 min.)
• quantitativo (ao nível de ppm ou menor)
• materiais, metalurgia, geologia, arqueologia...
Mét
odo
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I
64 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE
Qualidade da análise
Região do objecto a analisar homogénea e plana
Domínio adequado das condições de medida:
Número de partículas que irradiaram o alvo
Energia das partículas
Geometria de detecção: ângulo sólido, orientação, eficiência do detector
Absorção pelos materiais
Conhecimento dos mecanismos de PIXE (programa de análise):
Rendimento de emissão X
Perda de energia no alvo
Absorção dos raios-X na matéria, fluorescência (secundária)
Concentrações elementares com precisões da ordem de 5 %
Mét
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s de
Exam
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An
ális
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65 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE
Os níveis de energia electrónicos (do Pb) e as suas designações…
1s2
2s2
4s2
3s2
5s2
3p6
2p6
4p6
5p6
3d10
4d10
5d10
4f14
… os níveis
de energia...
1 0
2 0,1
3 0,1,2
4 0,1,2,3
5 0,1,2...4
n l = 0 ... n – 1
Mét
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Exam
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An
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66 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE
Os níveis de energia electrónicos (do Pb) e as suas designações…
1s2
2s2
4s2
3s2
5s2
3p6
2p6
4p6
5p6
3d10
4d10
5d10
4f14
… os níveis
de energia...
Mét
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67 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE
… as transições radiativas
mais importantes…
As transições radiativas principais (raios-X)
do Pb e as suas designações…
…
Mét
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68 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
20 40 60 80
10-3
10-2
10-1
100
101
102
103
104
2 MeV p PIXE L
2 MeV p PIXE K
secção e
ficaz/b
·sr
1
número atómico Z
29Cu26Fe
13Al14Si
25 keV1,5 keV
47Ag42Mo35Br
74W82Pb
1,5 keV 15 keV
PIXE
Recordem: a sensibilidade é governada pela secção-eficaz ( Z4)
Mét
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69 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
Secção eficaz de ionização da camada
K por colisão com protões
: razão entre a energia incidente
(do ião projéctil) e a energia de
ligação dos electrões na camada
: razão entre as massas do protão e
do ião projéctil
K
B
E
E
1
pM
M
… protões (em geral) !
PIXE
A escolha da energia
Mét
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Exam
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An
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70 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE
A escolha da energia
A secção eficaz de produção de raios-X em função da energia …
A secção eficaz de produção de
raios-X K vs. Ep [Cahill 1980]
,Ca
,Ca
(4 MeV)2
(2 MeV)
K
K
Mét
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Exam
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71 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE
A escolha da energia
A secção eficaz de produção de raios-X em função da energia …
A secção eficaz de produção de
raios-X K vs. Ep [Cahill 1980]
,Br
,Br
(4 MeV)5
(2 MeV)
K
K
,Ca
,Ca
(4 MeV)2
(2 MeV)
K
K
Mét
odo
s de
Exam
e e
An
ális
e -
TF
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72 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE
A influência de Z
A secção eficaz de produção de raios-X em função da energia …
A secção eficaz de produção de
raios-X K vs. Ep [Cahill 1980]
,Ca
,Br
(2 MeV)35
(2 MeV)
K
K
Mét
odo
s de
Exam
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ális
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73 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE
,Ca
,Br
(4 MeV)15
(4 MeV)
K
K
A secção eficaz de produção de raios-X em função da energia …
A secção eficaz de produção de
raios-X K vs. Ep [Cahill 1980]
,Ca
,Br
(2 MeV)35
(2 MeV)
K
K
A influência de Z
Mét
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Exam
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An
ális
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74 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE
A influência da profundidade de origem – alcance (e produção)
p (1H+) / (4He+) t/mm
1,6 MeV 2,0 MeV 2,4 MeV
Mg (1,7 gcm3) 42 7,4 60 9,4 81 11,6
Al (2,7 gcm3) < 30 5,3 42 6,7 < 57 8,3
Si (2,3 gcm3) 33 5,6 47 7,3 < 64 8,9
Ti (4,7 gcm3) 21 3,7 30 4,7 < 41 5,8
Al2O3
(3,55-4,02 gcm3)
18 3,3 < 26 4,2 < 35 5,1
Cu (8,9 gcm3) 13 2,9 < 19 3,6 24,5 4,3
Au (19,3 gcm3) 11 2,3 15 2,9 19,5 3,5
Variação dos alcances de protões (e iões He) em diferentes materiais, com diferentes energias
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75 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE
A influência da profundidade de origem - absorção
Variação das intensidades de raios-X com a profundidade para baixas concentrações de Cl e Fe
em matriz de cobre
Raios-X mais energéticos (e.g.os do
Fe vs. Cl) podem provir de maiores
profundidades... "enganando" uma
análise directa (parece haver +Fe vs.
Cl do que na realidade haverá...)!
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76 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE
Energia
A ionização das camadas internas Vp ~ vel Ep ~ MeV.
No LATR-IST/CTN (Portugal) Ep ~ 2,2-2,5 MeV. No AGLAE/CR2MF (França) Ep ~ 3 MeV
Profundidade sondada (depende da composição) em geral < 10mm -30 mm
A ionização depende de Ep e de Z do alvo: para um dado elemento aumenta com Ep e para
partículas com uma dada energia a ionização provocada diminui quando Z aumenta ∝ 𝑍−4
Intensidade
Menos de 1 partícula incidente em 1000 provoca ionização...
Feixe de 1010 protões/s (~1.6 nA) fluxo de 1000 raios-X/s (em detector com ~10 msr)
1 nA (pouco intenso) ausência de danos nas análises de PIXE
Dimensões
Dimensão do ponto de impacto do feixe no objecto ~1 mm. Para análise dos detalhes mais
pequenos (em manuscritos, inclusões em pedras preciosas) pode focar-se a ~50 µm ao ar, ou
~1µm -2 µm em vácuo (microssonda)
A escolha do feixe e da energia...
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77 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE
Eficiência de detectores de Si(Li) com diferentes janelas
3
1
Eficiência absoluta:
[1 ]4
i i
i Si Si
dd
esce f e
m
m
, : janela de Be
camada "morta"
contacto de Au
: escape de Si
i i
esc
d
f
m
Cs, Ba
A escolha dos detectores...
Com janelas mais finas... cuidado,sãofrágeis!... Sem janela (só vácuo) cuidadeo com osprotões (fundo)...
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78 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE
A importância da resolução
A escolha dos detectores...
Pior
Melhor Melhor
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79 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE
Artefactos - os picos de escape...
Espectro de PIXE com os fotopicos K e K do Mn, picos de escape, caudas de baixa energia
...
escapes1.74 keV
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80 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE
Artefactos - os fundos (background)...
Espectro de PIXE com os fotopicos K e K do Mn, picos de escape, caudas de baixa energia
e fundo
fundo
fotoeléctricos
escapes1.74 keV
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81 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE
SEB
AB
QFEB
PIXE
SEM/EDS
Artefactos - os fundos (background)...
5 10 15
101
102
103
104
CuK
face 1
face 2
CuK
FeK
Si
inte
nsid
ad
e (
u.a
.)
energia (keV)
0 200 400 600 800 100010
-4
10-3
10-2
10-1
100
101
Ca K
Ag? Sn? L
Fe K
Cu K
X-r
ay y
ield
/10
4 (
co
un
ts)
channel number
Cu K
Cu-red glass analyzed PIXE with Ep = 2.0 MeV
CaPIXE
XRFfundo contínuo
da fonte
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82 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE
Artefactos...
• Riscas espectrais K e L (e M) picos fotoeléctricos
• Picos de Rayleigh (dispersão elástica)
• Picos de Compton (dispersão inelástica)
• Picos de Escape (1,74 keV para det. Si)
• Picos de Soma
• Bremstrahlung (fundo)
… de que a análise terá que “dar conta”!
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83 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE
O resultado "por elemento"...
from http://www.elementalanalysis.com/services/proton-induced-x-ray-emission-pixe/
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84 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE
O resultado "por elemento" (em forma gráfica)...
0,1
1
10
100
1000
H He Li
Be B C N O F
Ne
Na
Mg
Al
Si P S Cl
Ar K Ca
Sc Ti V Cr
Mn
Fe
Co
Ni
Cu
Zn
Ga
Ge
As
Se
Br
Kr
Rb Sr Y Zr
Nb
Mo
Tc
Ru
Rh
Pd
Ag
Cd In Sn
Sb te I
Xe
Cs
Ba
La
Ce Pr
Nd
Pm
Sm Eu
Gd
Tb
Dy
Ho Er
Tm Yb
Lu
Hf
Ta
W Re
Os Ir Pt
Au
Hg Tl
Pb Bi
Po
As
Rn Fr
Ra
Ac
Th
Pa U
LD's em PIXE (em µg/g)
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85 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE
Desde que se tenha cuidado em lidar com os artefactos...
• Riscas espectrais K e L (e M) picos fotoeléctricos
• Picos de Rayleigh (dispersão elástica)
• Picos de Compton (dispersão inelástica)
• Picos de Escape (1,74 keV para det. Si)
• Picos de Soma
• Bremstrahlung (fundo)
… na análise dos espectros !
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86 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE
Desde que se conheçam as energias dos raios-X característicos...
… de cada elemento !
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87 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXEUm espectro de PIXE é uma sobreposição ou
combinação de espectros individuais cada um
caracterísitco de um elemento da amostra...
Juntos, ponderados por factores proporcionais
à concentração de cada elemento, contribuem
para o espectro total: o espectro de PIXE dessa
amostra...
As riscas espectrais características são a chave
da análise:
a posição horizontal de cada risca identifica
o elemento (Z)
a altura (intensidade) de cada risca depende
da concentração do elemento a que corres-
ponde...
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88 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
IX(Z,E) secção eficaz de produção de raios-X (para Z e E)
IXK(Z,E) K(Z,E) = bK(Z,E) K(Z,E) K(Z,E)
secção eficaz de
produção X-Ksecção eficaz de ionização K
rendimento de
fluorescencia Kintensidade K
bK(Z,E) 1 ( de bK(Na) = 1 a bK(Te) = 0.82... )
K(Z,E) 1 ( de K(Na) = 0,02 a K(Te) = 0.88... )
K (Z,E) 𝐸4
𝑍12
DATTPIXE*
* M.A.Reis, L.C.Alves, DATTPIXE, A Computer Package for TTPIXE Data Analysis
Nuclear Instruments and Methods in Physics Research, vol. B68, pp.300, 1992
PIXE – quantitativo: os cálculos
Mét
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89 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE – quantitativo: os cálculos
2
0 1
μ / cos
0
Alvo fino (perdas de energia e atenuação podem desprezar-se...)
ε σ ( ) / sin
espessura, eficiência, secção eficaz de produção de raios-X...
Alvo espesso:
ε ( )σ ( ( ))
resoluç
i i
dx
i i
Y Q N E x
Y Q N x E x e dxq
q
ão directa (conhecidos: perdas de energia, componentes-"traço"...)
senão... iterações para determinar a composição da matrix
depende da distribuição
em profundidade, N (x)
depende da composição
da matriz, {Ni (x)}...
depende da energia, E(x)
cos
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90 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE – quantitativo: os cálculos
Para um alvo espesso, e uma vez que o espectro é uma distribuição em energia
os cálculos efectuam-se no domínio da energia... e complicam-se "um pouco"...
𝐼 𝑍 = 𝑄𝑁𝐴𝑣𝐴𝑍𝑏𝑍𝜔𝑍𝐶𝑍
𝐸0
𝐸𝑓𝜎𝑍 𝐸 𝑇𝑍 𝐸
𝑆 𝐸𝑑𝐸
𝐼 𝑍 = 𝑄𝑁𝐴𝑣𝐴𝑍𝑏𝑍𝜔𝑍
𝐸0
𝐸𝑓𝐶𝑍 𝐸 𝜎𝑍 𝐸 𝑇𝑍 𝐸
𝑆 𝐸𝑑𝐸
ou...
onde... 𝑇𝑍 𝐸 = 𝑒𝑥𝑝 −𝜇
𝜌𝑍,𝑀
cos𝜙
cos 𝜃
𝐸0
𝐸𝑓𝑑𝐸
𝑆 𝐸
𝜇
𝜌𝑍,𝑀
=
𝑖=1
𝑛
𝐶𝑖𝜇
𝜌𝑖
e
... os computadores resolvem!...
o que se procura saber...
o que se tem (espectro)...
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91 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE
O espectro contém informação sobre a composição dos objectos. As riscas espectrais
características são a chave da análise:
a posição horizontal de cada risca identifica o elemento (Z)
a altura (intensidade) de cada risca dá a concentração do elemento correspondente
Mét
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92 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE
O programa de análise
permite
separar riscas sobrepostas
determinar o fundo e quantificar as intensidades espectrais
estabelecer correspondências entre intensidades das riscas concentrações dos elementos
(cálculos complexos)...
A análise...
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93 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE
O programa de análise
simula os espectros teóricos nas condições de análise, tendo em conta...
perdas de energia e variação da excitação ao longo do percurso
efeitos de matriz (auto-absorção e fluorescência secundária)
… por ensaios sucessivos, optimizando as concentrações até…
… coincidência com os espectros experimentais encontrada a composição do objecto
A análise...
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94 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE
Semelhanças e diferenças com XRF...
Instrumento PIXE convencional com detector Si(Li)
feixe Ep ~ 2,2-2,5 MeV
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95 R.C. da Silva, Dep. Eng.ª Ciências Nucleares, IST([email protected]) MEA 2001-2017
PIXE
Semelhanças e diferenças com XRF...
Instrumento EDXRF convencional com detector Si(Li)