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Mediação de Conflitos
Conflitos
Certo? Errado?
Conceito
Segundo Sun Tzu em seu livro A arte da guerra:“O conflito é luz e sombra, perigo e oportunidade, estabilidade e mudança, fortaleza e debilidade. O impulso para avançar e o obstáculo que se opõe a todos os conflitos contêm a semente da criação e da desconstrução”
Conflitos
Embora categorizado como algo ruim, os conflitos tornam-se necessário para a vida do ser humano, assim inerente.
O importante é o “olhar”, a percepção que sem tem a respeito do assunto. Como administrá-los de forma positiva?
Como tratamos os conflitos
Conflitos: O olhar positivo
O conflito como um indicador da interdependência das relações humanas pode ser positivo, inclusive criativo. [...] Desse choque pode surgir a anulação das outras e outros ou a transformação criadora entre as próprias tensões dos conflitos. O papel criador e transformador do conflito não nos exime de tensões, indecisões e de não saber o quê fazer. Para isso, necessitamos também uns dos outros. (Vicent Guzmán)
“Nenhum conflito é como se apresenta na superfície. Como um iceberg a parte oculta é muito maior que a visível.” Deutsch Morton
Conflito Aparente
Conflito Real
O que fazer então?
O que fazer para que os conflitos diários, não desequilibrem a pessoa humana tornando-se em atos violentos?
Contexto histórico no Brasil existe uma campanha efetiva para a
utilização da mediação, através do Ministério da Justiça e da Secretaria da Reforma do Judiciário, estão sendo capacitados novos mediadores e implantados novos Núcleos de Justiça Comunitária - NJC, inclusive no Ceará contamos 02 NJC, que recebem apoio destes órgãos e estão sob a Coordenação do Ministério Público Estadual.
Além disso existe o Projeto de Lei nº4827,de 1998-Dra. Sra. Zulaiê Cobra.
Definição
A mediação é uma forma de administração do conflito pelo qual as partes,auxiliadas por um terceiro, neutro, imparcial, reconhecem as diferenças existentes entre eles e visualizam, juntos, de forma pacífica, o problema, para que assim se dê continuidade ao relacionamento, resgatando sentimentos que haviam sido apagados com o passar do tempo.
Na mediação não existem vencedores, ou perdedores, ambos vencem, pois optam por um acordo amigável, por uma solução inteligente que visa apenas o bem estar da sociedade.
Áreas da mediação
Familiar Comunitária Escolar Cível Trabalhista “Individual”
O processoO processo de mediação assume muitas formas, já que pode ser aplicado às mais variadas situações, mas tipicamente o mediador tem um encontro em separado com cada uma das partes, identificando-se e inteirando-se de cada um dos lados da dificuldade. Depois, ele facilita o encontro entre as partes, assumindo um papel neutro. As partes poderão chegar ou não a um acordo, e o processo poderá se estender por muitos encontros.
O mediadorÉ um profissional treinado para facilitar de modo imparcial a comunicação. Ele ajuda no exame de vantagens e desvantagens das possíveis soluções e, quando pertinente, oferece informações sobre aspectos legais, formalizando por fim o acordo, caso o mesmo aconteça.
Características do mediador
A capacidade de escutar, de negociar, de buscar o acordo, de propor o pacto, de suscitar a reflexão entre os intervenientes no
conflito, de ajudar a criar novos laços para garantir soluções
futuras, de facilitar a comunicação, de eliminar obstáculos, de gerar alternativas com benefício mútuo, de garantir a confidencialidade e a neutralidade.
Qual a participação do mediador?
O mediador participa das reuniões com as partes de modo a coordenar o que for discutido, facilitando a comunicação
Em casos de impasse, intervindo de modo a auxiliar a melhor compreensão e reflexão dos assuntos e propostas, mas nunca impondo às partes uma solução ou qualquer tipo de sentença.
ConclusãoMediação de Conflitos não se trata de uma escolha arbitrária por parte de alguém, mas sim de uma composição voluntária onde, com o auxílio de um terceiro neutro, a comunicação é facilitada e permite muitas vezes que as questões colocadas na mesa de negociação "fluam" com maior naturalidade.
Dessa forma, através do desenvolvimento de técnicas de comunicação, da escuta ativa, da empatia, dentre outras, facilitamos a dissoluções das divergências diárias e passamos a compreender melhor os conflitos vivenciados por nós.
ReferênciasBITTENCURT B. R. Mediação: uma alternativa para a resolução de conflitos no direito de família. Londrina: REVISTA JURÍDICA da UniFil, Ano V - nº 5, 2008. Disponível em: http://web.unifil.br/docs/juridica/05/ARTIGO_11.pdf
Curso Nacional de Promotor de Polícia Comunitária / Grupo de Trabalho, Portaria SENASP nº 002/2007 - Brasília – DF: Secretaria Nacional de Segurança Pública – SENASP.2007.