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v Assinaturas mensais - Ordinária: 20 USD* Institucional: 35 USD* Embaixadas e ONG’s estrangeira: 50 USD - Outras moedas ao câmbio do dia mediaFAX Maputo, Terça-feira, 15.09.15 *Nº5890 De segunda a sexta, um diário no seu fax ou e-mail * Propriedade e edição: mediacoop SA * Editor: Fernando Mbanze * Sede: Av. Amilcar Cabral, nº.1049 - C.P. 73 * Maputo-Moçambique Telfs: 21301737/327631 ou 823171100, 843171100 *Fax:21302402 * E-mail: mediafax@mediacoop.co.mz *INTERNET: www.savana.co.mz Delegação na Beira: Prédio Aruângua, nº. 32 - Apartamento A - 1º. Andar *Telef. & Fax 23327957 * C.Postal 15 Pág. 1/6 Publicidade Suposta emboscada à comitiva de Dhlakama Damião José convoca jornalistas apenas para acusar e (des)mentir! - Entretanto, completamente despreparado para falar factualmente, o porta-voz da Frelimo limitou-se a falar vagamente e não apresentou qualquer argumento discursivo (Beira) Igual a si mesmo, o bispoeméri- to da cidade da Beira, Dom Jaime Gonçalves, voltou a colocar o dedo na ferida, falando dos incumprimentosdoAcordoGeraldePaz como a chave da actual tensão político/militar, que o paísenfrenta.Dom Jaimefoibastantediplomáti- co ao falar do assunto, mas, nas entrelinhas percebeu-se muito bem o que na verdade ia no fundo do seu discurso. Disse, por exemplo, que os políticos “deste país” têm vergonha de falar do AGP. E a pergunta foi: por que razões se tem vergonha de falar do AGP? A resposta veio do próprio Dom Jaime:Porque vivemos uma democracia do ódio. “Em Moçambique, os nossos políticos se envergonham de falar dos acordos de Roma (AGP). Não sei (…) os nossos políti- cos não se podem encontrar e discutir pro- blemasdanação.Euliumlivroqueexplicava democracia e dizia:Essa democracia emque os líderes, os contendores tem medo de um enredo que se criou, de se encontrarem para falar (…). Não, não, não é democracia (verdadeira), aquele autor dizia, istoé demo- cracia do ódio. Não deixa falar, não deixa encontrar. A UCM chama a reconciliação. Sem a reconciliação, a democracia é de ódio. Todos têm medo, não podem encontrar-se” – disse Dom Jaime Gonçalves intervindo no colóquio sobre os 20 anos da Universidade Católica de Moçambique. (D.Bila) Dom Jaime Gonçalves volta a por o dedo na ferida De novo, os incumprimentos do AGP! (Maputo) O sempre “dinâmico e pontual” porta-voz do partido Frelimo, Damião José, convocou a imprensa, na tarde desta segunda-feira, simplesmente para desmentir a versão de que tinha sido a Unidade de Intervenção Rápida (UIR) a atacar a comitiva de Afonso Dhlakama e, ao mesmo tempo para acusar a Renamo de ter “inventado” a ocorrência. Ou seja, Damião José diz que o alegado ataque à comitiva de Afonso Dhlakama não passa de encenação política única e exclusiva- mente para a Renamo se fazer de vítima. Entretanto, o porta-voz da Frelimo não apresentou qualquer prova factual para sustentar o desmentido e a acusação que fez. Repetiu simplesmente o discurso de que a toda a narração do ataque era simplesmenteumatentativa demanchar as autoridades moçambicanas e o partido Frelimo, daí que os moçambicanos devi- am condenar deforma veemente talinvenção. Questionado pelos jornalistas pre-

mediafax - macua.blogs.commacua.blogs.com/files/mediafax5890_15.09.2015.pdf · para sustentar o desmentido e a acusação ... de que a toda a narração do ataque era ... na assistência

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7Maputo, 15.09.2015

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Assinaturas mensais - Ordinária: 20 USD* Institucional: 35 USD* Embaixadas e ONG’s estrangeira: 50 USD - Outras moedas ao câmbio do dia

mediaFAXMaputo, Terça-feira, 15.09.15 *Nº5890

De segunda a sexta, um diário no seu fax ou e-mail * Propriedade e edição: mediacoop SA * Editor: Fernando Mbanze * Sede: Av. Amilcar Cabral, nº.1049 - C.P. 73 * Maputo-Moçambique

Telfs: 21301737/327631 ou 823171100, 843171100 *Fax:21302402 * E-mail: [email protected] *INTERNET: www.savana.co.mzDelegação na Beira: Prédio Aruângua, nº. 32 - Apartamento A - 1º. Andar *Telef. & Fax 23327957 * C.Postal 15

mediaFAX Pág. 1/6

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Suposta emboscada à comitiva de Dhlakama

Damião José convoca jornalistasapenas para acusar e (des)mentir!

- Entretanto, completamente despreparado para falar factualmente, o porta-voz da Frelimo limitou-se a falar vagamente e não apresentou qualquer argumento discursivo

(Beira) Igual a si mesmo, o bispo eméri-to da cidade da Beira, Dom Jaime Gonçalves,voltou a colocar o dedo na ferida, falando dosincumprimentos do Acordo Geral de Paz comoa chave da actual tensão político/militar, que opaís enfrenta. Dom Jaime foi bastante diplomáti-co ao falar do assunto, mas, nas entrelinhaspercebeu-se muito bem o que na verdade ia nofundo do seu discurso.

Disse, por exemplo, que os políticos“deste país” têm vergonha de falar do AGP. Ea pergunta foi: por que razões se tem vergonhade falar do AGP? A resposta veio do próprioDom Jaime: Porque vivemos uma democraciado ódio.

“Em Moçambique, os nossos políticos

se envergonham de falar dos acordos deRoma (AGP). Não sei (…) os nossos políti-cos não se podem encontrar e discutir pro-blemas da nação. Eu li um livro que explicavademocracia e dizia: Essa democracia em queos líderes, os contendores tem medo de umenredo que se criou, de se encontrarem parafalar (…). Não, não, não é democracia(verdadeira), aquele autor dizia, isto é demo-cracia do ódio. Não deixa falar, não deixaencontrar. A UCM chama a reconciliação.Sem a reconciliação, a democracia é de ódio.Todos têm medo, não podem encontrar-se”– disse Dom Jaime Gonçalves intervindo nocolóquio sobre os 20 anos da UniversidadeCatólica de Moçambique. (D.Bila)

Dom Jaime Gonçalves volta a por o dedo na feridaDe novo, os incumprimentos do AGP!

(Maputo) O sempre “dinâmico epontual” porta-voz do partido Frelimo,Damião José, convocou a imprensa, natarde desta segunda-feira, simplesmentepara desmentir a versão de que tinha sidoa Unidade de Intervenção Rápida (UIR) aatacar a comitiva de Afonso Dhlakama e,ao mesmo tempo para acusar a Renamo deter “inventado” a ocorrência. Ou seja,Damião José diz que o alegado ataque àcomitiva de Afonso Dhlakama não passade encenação política única e exclusiva-mente para a Renamo se fazer de vítima.

Entretanto, o porta-voz da Frelimonão apresentou qualquer prova factualpara sustentar o desmentido e a acusaçãoque fez. Repetiu simplesmente o discursode que a toda a narração do ataque erasimplesmente uma tentativa de manchar asautoridades moçambicanas e o partidoFrelimo, daí que os moçambicanos devi-

am condenar de forma veemente tal invenção. Questionado pelos jornalistas pre-

7Maputo, 15.09.2015 mediaFAX nº. 5890 - Pág. 2/

Principais Câmbios MZN em 14 de Setembro de 2015Moeda Compra Venda

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sentes na conferência de imprensa sobre afonte de informação de Damião José, estesimplesmente citou estudantes do Instituto deFormação de Professores, que dista algunsmetros do local dos tiroteios.

Não disse exactamente quem sãoos estudantes, nem o que exactamenteviram e disseram.

“A base (da informação) são os acon-tecimentos no terreno. Penso que já ouvi-ram no terreno que, apesar de não ser umdado adquirido, os depoimentos a algunsórgão de comunicação social (n.r.p. quaisórgãos???) dos estudantes do centro deformação, que está ali próximo, natural-mente a fazer referência a provável ex-plosão de um pneu de um dos carros dacaravana do senhor Afonso Dhlakama eum dos carros foi colidir com outro carroe a partir daí, provavelmente por causa dosusto, ou qualquer coisa, os seus próprioshomens puseram-se em pânico e daícomeça-rem a disparar de um lado paraoutro” – justificou Damião José.

A versão já tinha sido avançada eamplamente difundida nas redes sociaispelo actualmente moribundo comentado-res pró-governamentais (G 40). Uma daspessoas que assumiu o papel de difusor damensagem do rebentamento do pneu foi ogenro do antigo Presidente da República,Armando Guebuza.

A resposta obrigou jornalistas a lem-

brarem a Damião José que na comitiva deAfonso Dhlakama, composta por um totalde 16 viaturas, estavam jornalistas de pelomenos quatro órgãos de informação, entrenacionais e estrangeiros. E recordaramainda a Damião José que segundo osjornalistas que ali estavam presentes, opneu referido foi furado por uma balavinda da mata, o mesmo carro em que omotorista foi atingido com algumagravidade.

Com esta explicação, os jornalistasexigiram que Damião José elaborasse mel-hor a sua resposta, aclarando várias zonasde penumbra. De nada serviu a exigência,

pois, Damião José limitou-se a repetir aestória da simulação e o discurso vazio daimportância da paz no país.

“O que nós dissemos e continuamos areafirmar é que não há necessidade de conti-nuar a haver simulações de ataques nummomento em que todos nós almejamos apaz. Portanto, está claríssimo e só pelo factode a Renamo não colaborar com as autori-dades prova que isto é uma invenção, simu-lação, tentativa e pretexto para a própriaRenamo e o senhor Dhlakama mergulharemo país na guerra de desestabilização” – disseDamião José, deixando ainda muitas pergun-tas sem resposta. (Ilódio Bata)

(Maputo) A União Europeia emitiu,no inicio da noite desta segunda-feira, umcomunicado de imprensa mostrando a suapreocupação em torno do ocorrido e, aomesmo tempo, exigindo um esclarecimentocelebre e completo das reais circunstânciasque rodearam a emboscada à comitiva deAfonso Dhlakama.

Para a União Europeia, o ocorridoprejudica largamente os esforços da busca

Emboscada à comitiva de Afonso Dhlakama

União Europeia exigeclarificação do que aconteceu

de paz e reconciliação nacional.“O povo de Moçambique merece ser

informado com total clareza sobre o ocorrido.Por isso, é importante que seja levada a cabouma investigação célere e completa do inci-dente. Os Chefes de Missão dos países daUnião Europeia encorajam todas as partes àcontenção e a encontrarem neste momentovias para a criação de um clima de confiança”– refere a nota. (Redacção)

(Maputo) O Instituto de Patrocínio eAssistência Jurídica (IPAJ) organiza, estaquarta-feira, na cidade de Maputo, a primeiraconferência nacional sobre a provisão doacesso à justiça e ao direito, no âmbito daconsagração do 40º aniversário da independên-cia nacional, que se comemora sob o lema “40anos consagrando a assistência jurídica epatrocínio judiciário em Moçambique”.

O antigo Presidente da República, Ar-

Primeira conferência nacional sobre acesso à justiça e ao direito

Guebuza e Chissano à mesma mesapara falar do acesso à justiça no país

mando Guebuza, actualmente com 72 anos deidade, será um dos principais oradores da con-ferência, devendo apresentar, durante a sessão,o tema: “violência contra o idoso vs acusaçõesde feitiçaria”. Este é um tema bastante candentena sociedade moçambicana, havendo relatosquase diários de assassinatos e mau tratamentoa pessoas da terceira idade, acção protagonizadatanto por filhos, assim como por vizinhos eoutros membros de algumas comunidades.

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Com a abordagem do tema, espera-seque Armando Guebuza dê a sua visão em tornodo assunto.

Outra figura de bastante peso que estarána conferência é o também antigo Presidenteda República de Moçambique, JoaquimChissano. “Acesso à justiça em Moçambique”será o tema que será apresentado pelo oradorJoaquim Chissano.

Teodato Hunguana, jurista de formação,antigo ministro da Justiça, será também um dosoradores e vai abordar o tema: “40 anosconsagrando a assistência e patrocínio ju-diciário em Moçambique”.

Enquanto isso, o assunto intitulado aotema “acesso à justiça e ao direito integrado,desafios e paradigmas”, será apresentada pelobastonário da Ordem dos Advogados deMoçambique, Tomás Timbane.

A conferência, que vai durar apenas umdia, pretende, entre outros, captar diversassensibilidades sociais sobre o estado de direitoem Moçambique e as diversas formas deresolução de conflitos no ordenamento jurídicomoçambicano.

Particularmente pretende-se medir o nívelde acessibilidade, celeridade e transparência du-rante os 40 anos de independência nacional, osprogressos alcançados, as melhores formas degarantir a sua provisão e perspectivas para o futuro.

Do encontro espera-se que as institu-ições de administração da justiça saiam com asua capacidade mais reforçada de modo aaumentar o seu alcance no seu trabalho com osgrupos vulneráveis, melhorar o desempenhona assistência jurídica e patrocínio judiciário aocidadão carenciado, promover o combate àsmanifestações institucionais negativas ao sec-tor da justiça no país, entre outros resultados.

A sessão de abertura do encontro serápresidida pelo Primeiro-Ministro, Carlos Ago-stinho do Rosário. (Redacção)

(Maputo) O Alto Comissariado doCanadá em Moçambique emitiu, na tardedesta segunda-feira, um comunicado deimprensa condenando de forma veemente oataque que a comitiva de Afonso Dhlakamasofreu, na noite de sábado, na zona deChibata, arredores da cidade de Chimoio,província de Manica.

A nota refere que, apesar de as circun-stâncias do incidente não estarem devida-mente esclarecidas, o importante é que aspartes precisam urgentemente voltar à mesado diálogo no sentido de desanuviar a actualtensão entre as duas partes contendoras, aRenamo e o governo moça-mbicano.

“Nós condenamos veementemente este

Ataque à comitiva de Afonso Dhlakama

Canadá condena ataque eapela retorno ao diálogo

ataque contra o líder da oposição emembros do seu partido ocorrido nosábado. Embora as circunstâncias doincidente ainda permanecem não es-clarecidas, o que é necessário é queambos os lados retomem ao diálogoefectivo”, pediu Shawn Barber alto-comissário canadiano em Moçambique.

Importante é, igualmente, as partesa exercerem moderação e evitarem pro-vocações. A Embaixada dos EstadosUnidos da América em Moçambique foia primeira a emitir um posicionamentopúblico, condenando igualmente o ataquee apelando a um maior diálogo entre aspartes. (Redacção)

(Beira) Principais signatários do AcordoGeral da Paz (AGP) perfilaram ontem, nojubileu da Universidade Católica de Moçam-bique (UCM) na cidade da Beira, relembrandoo processo que culminou com a pacificação dopaís. Afonso Dhlakama, Joaquim Chissano eDom Jaime Gonçalves participaram no evento,que tinha como tema “20 anos de paz”.

Brazão Mazula e Daviz Simango foramtambém figuras presentes no evento que naBeira foi considerado “histórico”.

Histórico não simplesmente por manter

Vinte anos da Universidade Católica

Dhlakama, Chissano e DomJaime reeditam o AGP

o reencontro entre Dhlakama e Chissano,mas sim pelo facto de, pela primeira vez,Afonso Dhlakama e Daviz Simango teremsentado lado-a-lado depois de se teremdesentendido há sensivelmente 10 anos.

O evento, que durante parte inteira dodia foi caracterizado por cerimónias litúrgi-cas e diversas outras actividades, foi marca-do por simbolismo, como o exemplo dalibertação de pombas, tendo uma das avesido parar exactamente junto dos pés deAfonso Dhlakama.

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Joaquim ChissanoFalando sobre a paz, o antigo estadista

moçambicano, Joaquim Chissano, disse quea democracia no país é um facto, tendo emseguida afirmado que “a democracia não é umfato pronto-a-vestir. Nós temos que enraizar,sobretudo os instrumentos para a edificaçãodessa democracia”, explicou Chissano.

Comentando sobre a presença de Afon-so Dhlakama naquele evento, Chissano refe-riu que não é novidade a participação daquele(Dhlakama) em colóquios do género porqueDhlakama “é uma forca viva da sociedade”.

“Portanto, o movimento dele, bemcomo ele próprio tem de se ter em consider-ação. Veio precisamente viver este intercâm-bio de ideias e vamos ouvi-lo falar nesteencontro” – explicou Chissano.

Sobre se iria persuadir Afonso Dhlaka-ma para se encontrar com Filipe Nyusi,Chissano disse que “ não me custaria maisnada dizer a ele, porque eu já disse-lhe várias

vezes, que a minha opinião é que ele deve seencontrar com o Chefe de Estado para conver-sarem. Para discutir, mesmo para aquelas coi-sas que parecem impossíveis ou inconvenientes.Encontrando-se é que podem falar”.

Brazão MazulaPor seu turno, Brazão Mazula disse que a

UCM projectou o tema que acompanha o seujubileu num bom momento em que há umanecessidade de se promover a paz no país.

Mazula, académico que já foi presidenteda Comissão Nacional de Eleições, afirmou queo lema “Promovendo a Paz” escolhido poraquela instituição de ensino superior faz apeloaos signatários do AGP, o Governo e a Renamo,para que retomem com muita urgência o dialogopara essa reconciliação verdadeira.

“A paz deve ser verdadeira. Como viram,foram lançadas três pombas, mas, uma delasacabou não voando e ficou ali em frente dossignatários do AGP, pois estavam ali o presi-dente Chissano e o líder da Renamo, Afonso

Dhlakama”, explicou para depois acrescen-tar que é de reconciliação que temos quefalar. Até a pomba mostrou-nos que isso épossível indo alojar-se diante dos signatáriosdo AGP.(DB)

Apesar de...temos que continuar a sorrir

Saudando o miudo sorridente

Taipo-Chissano e Daviz-Dhlakama