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MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA 10.2.8 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA 10.2.8.1 Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstas e adotados, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores. 10.2.8.2 As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a desenergização elétrica conforme estabelece esta NR e, na sua impossibilidade, o emprego de tensão de segurança. Tensão de Segurança Pode definir-se “Tensão de Segurança” como o valor máximo de tensão a que uma pessoa pode estar sujeita, durante um período de tempo determinado, sem sofrer perigo de eletrocussão: Se admitirmos como uma corrente perigosa para indivíduos normais de 50 mA (caso extremo), com uma resistência do corpo humano de 500W (caso extremo), verificamos que a tensão correspondente a que a pessoa tem de estar sujeita é de 25V. Não se tendo verificado nenhuma eletrocussão com menos de 50V, considera- se ser esta a Tensão Reduzida de Segurança (TRS). EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA No desenvolvimento de serviços em instalações elétricas e em suas proximidades devem ser previstos e adotados prioritariamente equipamentos de proteção coletiva. Os EPC são dispositivos, sistemas, fixos ou móveis de abrangência coletiva, destinados a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores, usuários e terceiros. As ferramentas utilizadas nos serviços em instalações elétricas e em suas proximidades devem ser eletricamente isoladas, em especial àquelas destinadas a serviços em instalações elétricas energizadas. Abaixo citamos alguns dos principais equipamentos de proteção que constituem proteções coletivas para atividades realizadas nos setores em questão, sobretudo no setor elétrico. DISPOSITIVOS DE SECCIONAMENTO. Chaves Fusíveis

Medidas de Proteção Coletiva

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Page 1: Medidas de Proteção Coletiva

MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA 10.2.8 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA 10.2.8.1 Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstas e adotados, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores. 10.2.8.2 As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a desenergização elétrica conforme estabelece esta NR e, na sua impossibilidade, o emprego de tensão de segurança. Tensão de Segurança Pode definir-se “Tensão de Segurança” como o valor máximo de tensão a que uma pessoa pode estar sujeita, durante um período de tempo determinado, sem sofrer perigo de eletrocussão: Se admitirmos como uma corrente perigosa para indivíduos normais de 50 mA (caso extremo), com uma resistência do corpo humano de 500W (caso extremo), verificamos que a tensão correspondente a que a pessoa tem de estar sujeita é de 25V. Não se tendo verificado nenhuma eletrocussão com menos de 50V, considera-se ser esta a Tensão Reduzida de Segurança (TRS). EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA No desenvolvimento de serviços em instalações elétricas e em suas proximidades devem ser previstos e adotados prioritariamente equipamentos de proteção coletiva. Os EPC são dispositivos, sistemas, fixos ou móveis de abrangência coletiva, destinados a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores, usuários e terceiros. As ferramentas utilizadas nos serviços em instalações elétricas e em suas proximidades devem ser eletricamente isoladas, em especial àquelas destinadas a serviços em instalações elétricas energizadas. Abaixo citamos alguns dos principais equipamentos de proteção que constituem proteções coletivas para atividades realizadas nos setores em questão, sobretudo no setor elétrico. DISPOSITIVOS DE SECCIONAMENTO.

Chaves Fusíveis

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São dispositivos automáticos de manobra (conexão e desconexão), que na ocorrência de sobre-corrente (corrente elétrica acima do limite projetado) promove a fusão do elo metálico fundível (fusível), e conseqüentemente a abertura elétrica do circuito. Dessa forma, quando há uma sobrecarga, o elo fusível se funde (queima) e o trecho é desligado. Normalmente em rede de distribuição elétrica estão instaladas em cruzetas. Também permitem a abertura mecânica, devendo ser operadas por dispositivo de manobra, a exemplo de vara de manobra.

Seccionalizador tipo cartucho eletrônico - crs O seccionalizador eletrônico é composto de uma base (cartucho) com um módulo eletrônico, pode-ser instalado em qualquer tipo de corta circuito equivalente, portanto é intercambiável.

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Chaves Facas

São dispositivos que permitem a conexão e desconexão mecânica do circuito. Geralmente estão instaladas em cruzetas e são usadas na distribuição e transmissão.

Existe dois tipos: mecânica e telecomandada. Religadoras

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Religadoras automáticas telecomandadas

Outras Medidas de proteção Coletiva 10.2.8.2.1 Na impossibilidade de implementação do estabelecido no subitem 10.2.8.2., devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como: isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de seccionamento automático de alimentação, bloqueio do religamento automático. DISPOSITIVOS DE ISOLAÇÃO ELÉTRICA São elementos construídos com materiais dielétricos (não condutores de eletricidade) que têm por objetivo isolar condutores ou outras partes da estrutura que estão energizadas, para que os serviços possam ser executados sem exposição do trabalhador ao risco elétrico. Têm de ser compatíveis com os níveis de tensão do serviço Normalmente são de cor laranja. Esses dispositivos devem ser bem acondicionados para evitar sujidade e umidade, que possam

torná-los condutivos.

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Também devem ser inspecionados a cada uso. Exemplo

Proteções rede secundárias, construídas com materiais isolantes rígidos ou flexíveis.

Proteção rede primária utilizado pela linha viva.

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Manta de borracha (lençol inteiriço ou partido)

São de polietileno rígido ou borracha flexível.

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Luvas e Mangas de borracha SINALIZAÇÃO

Placa de sinalização

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BARREIRA, IMPEDIMENTO DE REENERGIZAÇÃO, INVÓLUCRO, ISOLAMENTO ELÉTRICO, OBSTÁCULO E TRAVAMENTO Barreira: dispositivo que impede qualquer contato com partes energizadas das instalações elétricas. Impedimento de Reenergização: condição que garante a não energização do circuito através de recursos e procedimentos apropriados, sob controle dos trabalhadores envolvidos nos serviços. Invólucro: envoltório de partes energizadas destinado a impedir qualquer contato com partes internas. Isolamento Elétrico: processo destinado a impedir a passagem de corrente elétrica, por interposição de materiais isolantes. Obstáculo: elemento que impede o contato acidental, mas não impede o contato direto por ação deliberada. Travamento: ação destinada a manter, por meios mecânicos, um dispositivo de manobra fixo numa determinada posição, de forma a impedir uma operação não autorizada. Tudo que dificulta a aproximação a instalações elétricas, desde que construídas dentro de um padrão e dentro das normas de segurança prevista, podemos dizer ser um obstáculo ou barreiras. Exemplos: Grades de proteção (de metal ou isoladas), caixas de proteção, caixas brindadas de chaves elétricas, proteção isolante de barramentos etc. PROTEÇÃO CONTRA CONTATOS DIRETOS E INDIRETOS.

DISPOSITIVOS DE BLOQUEIO BLOQUEIO DO RELIGAMENTO AUTOMÁTICO Bloqueio ou travamento é a ação destinada a manter, por meios mecânicos um dispositivo de manobra fixa numa determinada posição, de forma a impedir uma

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ação não autorizada. Assim, dispositivos de travamento são aqueles que impedem o acionamento ou religamento de dispositivos de manobra. (chaves, interruptores) Em geral utilizam cadeados. É importante que tais dispositivos possibilitem mais de um bloqueio, ou seja, a inserção de mais de um cadeado, por exemplo, para trabalhos simultâneos de mais de uma equipe de manutenção. É importante salientar que o controle do dispositivo de travamento é individual por trabalhador. Toda ação de bloqueio ou travamento deve estar acompanhada de “etiqueta de sinalização”, com o nome do profissional responsável, data, setor de trabalho e forma de comunicação. As empresas devem possuir procedimentos padronizados do sistema de bloqueio ou travamento, documentado e de conhecimento de todos os trabalhadores, além de etiquetas, formulários e ordens documentais próprias. Cuidado especial deve ser dado ao termo “Bloqueio”, que no SEP (sistema elétrico de potência) também consiste na ação de impedimento de religamento automático de circuito, sistema ou equipamento elétrico. Isto é, quando há algum problema na rede, devido a acidentes ou disfunções, existem equipamentos destinados ao religamento automático do disjuntor na subestação, que religam os circuitos automaticamente tantas vezes quanto for pré-programado e, conseqüentemente, podem colocar em perigo os trabalhadores. Quando se trabalha em linha viva, é obrigatória a desativação desse equipamento, pois se eventualmente houver algum acidente ou um contato ou uma descarga indesejada o circuito se desliga através da abertura do disjuntor da subestação, desenergizando todo o trecho. Essa ação é também denominada “bloqueio” do sistema de religamento automático e possui um procedimento especial para sua adoção. Travamento de fonte de energia de máquinas industriais O travamento de fontes de energia assegura que na realização de trabalhos com máquinas, equipamentos e instalações, estes estejam totalmente desenergizados.

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Conceitos ENERGIA: Qualquer fonte de alimentação de máquinas, equipamentos ou sistemas. As mais usuais são: elétrica, pneumática, mecânica e térmica. ENERGIA RESIDUAL: Energia latente que pode se apresentar após o desligamento da fonte de alimentação. (Ex: gravitacional, estática, térmica, pressão residual, etc). ENERGIA ZERO: Condição do equipamento, instalação ou sistema, onde todas as formas de energia estão bloqueadas e ou desativadas. DISPOSITIVO DE BLOQUEIO:

Qualquer dispositivo que previna fisicamente a transmissão ou liberação de energia, não se limitando a cortadores de circuitos elétricos, tendo ainda dispositivos para bloqueio de válvulas, registros, chaves, etc.

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Travamento para disjuntores e interruptores elétricos. CADEADO DE SEGURANÇA: Fechadura portátil, numerada com o registro do empregado habilitado. Deve ser acoplado diretamente no equipamento a ser bloqueado (painel, válvula, etc.) e ou associados a um dispositivo de bloqueio (ex: dispositivo para múltiplos cadeados; cabos de aço; bloqueadores mecânicos, etc.).

Dispositivo para múltiplos cadeados e cabo de aço.

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Dispositivo para múltiplos cadeados e cabo de aço.

CARTÃO DE TRAVAMENTO:

Documentos individuais, nominativos, que identifica a energia bloqueada e o responsável pelo bloqueio.

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AÇÕES PARA TRAVAMENTO, BLOQUEIO E ACESSO À FONTES DE ENERGIA.

COMUNICAR: Ordem de reparo ou serviço: Solicitação formal feita pelo responsável do setor do equipamento e ou instalação, ao setor de manutenção, onde deve constar o tipo de equipamento, localização e as energias a serem bloqueadas.(O.S. ou O.R.). ANALIZAR: Com base na ordem de reparo ou serviço, o responsável pela manutenção, em conjunto com o responsável do setor solicitante, devem analizar todos os riscos existentes e determinar as recomendações de segurança que devem ser aplicadas para a execução o serviço. Nos casos de trabalho em altura, ambiente confinado, deverá ser emitida a A.E.S.(Autorização para a Execução de Serviço) e para Terceiros, esta deverá ser emitida para qualquer tipo de serviço. BLOQUEAR e ETIQUETAR: Depois de cumpridas as etapas de comunicar e analisar deve-se proceder ao bloqueio e etiquetagem da fonte de energia, que são feitos por: a) Dispositivos específicos (flange, cadeados de segurança, trava múltipla, etc.). b) Cartão de travamento, do responsável pelo bloqueio. c) Dispositivo para múltiplos cadeados, quando mais de uma pessoa estiver envolvida no trabalho.

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TESTE DE ENERGIA: Após bloqueadas as energias, deve-se fazer o teste de “ENERGIA ZERO”, para garantir a segurança do bloqueio. Os procedimentos e instrumentos para este teste serão definidos pelas áreas de manutenção de acordo com o tipo de energia. LIBERAR A ATIVIDADE DE REPARO e MANUTENÇÃO: Após cumpridas todas as etapas anteriores, e inspeção final do local, o equipamento e instalação estarão liberados para o início do serviço. RELIGAR O EQUIPAMENTO OU SISTEMA:

Após efetuado o reparo deverá ser verificado se todos os sistemas de proteção estão em funcionamento e o equipamento esta seguro para voltar a operar. Em seguida serão retirados os dispositivos de bloqueio e cartões de travamento.

OBSERVAÇÕES:

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Durante as mudanças de turno, se os equipamentos precisarem ser mantidos sem energia, a nova equipe que estiver assumindo o trabalho deverá substituir os dispositivos de bloqueio, o cadeado de segurança e o cartão de travamento. RESPONSABILIDADES CHEFIA DO SETOR SOLICITANTE: Solicitar por escrito o tipo de serviço a ser executado (O.R. ou O.S.). Comunicar e envolver todos os afetados com a paralisação do equipamento. CHEFIA DO SETOR SOLICITADO: Analisar o serviço que esta sendo solicitado. Comunicar outras áreas envolvidas (outras manutenções). Controlar o cadeado de terceiros (fornecimento e guarda). EMPREGADOS HABILITADOS: Aplicar corretamente todas as etapas do procedimento. Manter a guarda das chaves dos cadeados de segurança e etiquetas. Inspecionar o local após o desbloqueio, para liberação do serviço. SUPERVISOR DAS ÁREAS DE MANUTENÇÃO: Fazer com que todos os envolvidos cumpram a diretriz. Fornecer os meios (suprimentos) necessários para o travamento de energias, incluindo os terceiros no caso de envolvimento dos mesmos. DISPOSIÇÕES FINAIS: Em todos os serviços que envolvam aumento de carga em qualquer tipo de energia, o solicitante deverá informar às áreas de Engenharia de Fábrica e Engenharia de Construções e Utilidades, para aprovação.

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Nas trocas de turno, onde deva permanecer o bloqueio, a equipe que esta saindo deverá manter seus cadeados no local até que o responsável pelo setor (encarregado, líder, etc.) se dirija ao local onde esta aplicado o bloqueio e libere os mesmos com auxílio de chave mestra sob sua responsabilidade, para em seguida ser aplicado os cadeados da equipe que esta assumindo o serviço. Obs: a guarda dos cadeados retirados é de responsabilidade do encarregado, líder, etc. que realizou o desbloqueio. Áreas de Engenharia e Manutenção na aquisição de novos equipamentos, os mesmos deverão ser providos de meios para travamento de energia.

LEMBRE-SE

SEMPRE CUMPRA OS PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA, QUEM FAZ SUA SEGURANÇA

É VOCÊ MESMO. DISPOSITIVOS CONTRA QUEDA DE ALTURA • Esporas:

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Duplo T: utilizados para escalar postes duplo T. É de aço redondo com diâmetro de 16 mm ou mais, com correias de couro. Ferro Meia Lua (redonda): utilizada para postes de madeira. É de aço, com estribo para apoio total do pé, correias de couro, e três pontas de aço para fixação ao poste. Espora Extensível: utilizadas para escalar postes de madeira.

Composta por haste em forma de “J” com duas almofadas. Escadas

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Escada extensível portátil de madeira. Escada extensível de fibra de vidro. Esta é muito mais adequada que a de madeira, pois é mais leve e mais isolante que a de madeira. Escada extensível de madeira ou de fibra de vidro para suporte giratório Escada singela de madeira ou fibra de vidro. Escada para trabalhos em linha viva.

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Cestas Aéreas

Confeccionadas em PVC, revestidas com fibra de vidro, normalmente acoplado ao guindauto ou a equipamento isolado para linha

viva. Pode ser individual ou duplo. Utilizado principalmente nas atividades em linha viva, pelas suas características isolantes e devido a melhor condição de conforto em relação à escada. Os movimentos do cesto possuem duplo comando (no veículo e no cesto) e são normalmente comandados no cesto. Tanto as hastes de levantamento como os cestos devem sofrer ensaios de isolamento elétrico periódico e possuir relatório das avaliações realizadas.

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Equipamento em testes de isolação Plataformas Plataformas para degraus de escada Isolantes.

Em fibra de vidro ou madeira. Extensão isolante para grua. Em fibra de vidro ou madeira. Plataformas e gaiolas Confeccionadas em fibra de vidro e alumínio e também utilizada em linha viva. Gaiola em grua dotada de extensão Plataforma para Linha viva. www.ritzbrasil.com.br/

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Utilizadas na manutenção da rede de distribuição e transmissão no método de linha viva ao contato ou a distancia. ANDAIME MODULAR ISOLANTE

O ANDAIME MODULAR ISOLANTE é um equipamento indispensável nas intervenções em instalações elétricas de alta tensão energizadas, principalmente em subestações, proporcionando uma condição extremamente segura de acesso e posicionamento do eletricista, em alturas até 15 metros, para a realização dos mais diversos tipos de trabalho, pelos métodos à distância e ao potencial.

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www.ritzbrasil.com.br/port/04_04_04_01.htm Como montar uma andaime modular isolante http://www.ritzbrasil.com.br/animation/tutor_01.swf

DISPOSITIVOS DE MANOBRA http://www.ritzbrasil.com.br/port/04_04_02_03.htm São instrumentos isolantes utilizados para executar trabalhos em linha viva e operações em equipamentos e instalações energizadas ou desenergizadas onde existe possibilidade de energização acidental, tais como: Operações de instalação e retirada dos conjuntos de Aterramento e curtocircuitamento temporário em linhas desenergizadas. (distribuição e transmissão); Manobras de chave faca e chave fusível; Retirada e colocação de cartucho porta fusível ou elo fusível; Operação de detecção de tensão; Troca de lâmpadas e elementos do sistema elétrico; Poda de árvores; Limpeza de rede. Varas de manobras São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra de vidro e epóxi, e, em geral, na cor laranja. São segmentos (aprox. 1 m cada) que se somam de acordo com a necessidade de alcance.

São providas de suporte universal e cabeçote, onde na ponta pode-se colocar o detector de tensão, gancho para desligar chave fusível ou para conectar o cabo de aterramento nos fios, etc.

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Nesta ponta há uma “borboleta” onde se aperta com a mão o que se deseja acoplar. As varas mais usuais suportam uma tensão de até 100 KV para cada metro. Sujidades (poeiras, graxas) reduzem drasticamente o isolamento. Por isso, antes de serem usadas devem ser limpas de acordo com procedimento. Outro aspecto importante é o acondicionamento para o transporte, que deve ser adequado. Para tensões acima de 60 KV devem ser testadas quanto à sua condutividade antes de cada uso, com aparelho próprio. Bastões

São similares e do mesmo material das varas de manobra. São utilizados para outras operações de apoio e serviço de linha viva a distancia. Nos bastões de salvamento há ganchos para remover o acidentado. INSTRUMENTOS DE DETECÇÃO DE TENSÃO E AUSÊNCIA DE TENSÃO São pequenos aparelhos de medição ou detecção acoplados na ponta da vara que

serve para verificar se existe tensão no condutor.

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Antes do início dos trabalhos em circuitos desenergizados é obrigatório a constatação de ausência de tensão através desses equipamentos Esses aparelhos emitem sinais sonoros e luminosos na presença da tensão. Este equipamento sempre deve estar no veículo das equipes de campo. É freqüente improvisações na verificação da tensão, ou não usarem o aparelho, fato que tem gerado acidentes graves. Esses instrumentos devem ser regularmente aferidos e possuírem um certificado de aferição São encontrados os seguintes tipos: Detectores de tensão por contato; Detectores de tensão por aproximação; Micro amperímetro para medição de correntes de fuga - para medição de correntes de fuga em cestas aéreas, escadas e andaimes isolantes nas atividades de manutenção em instalações. Micro-Amperímetro tipo Micro Tester Utilizado para medição de corrente de fuga nos ensaios elétricos de campo do ANDAIME; possui escala de 0 a 200 micro ampéres. ATERRAMENTOS

10.2.8.3 O aterramento das instalações elétricas deve ser executado conforme regulamentação estabelecida pelos órgãos competentes e, na ausência desta, deve atender às Normas Internacionais vigentes. INTRODUÇÃO Por se tratar de um fator preponderante para o bom desempenho e segurança de um sistema elétrico e, mais ainda, para garantir os limites dos níveis de segurança pessoal, o quesito aterramento deve sempre merecer uma atenção especial. Normalmente, o sistema de aterramento de linhas de distribuição trifásicas,

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bifásicas e monofásicas com neutro físico é meramente uma medida protetora; portanto, a corrente flui no circuito de terra somente durante um curto ou sob condições de desequilíbrio. Por outro lado, no caso da linha MONOFILAR COM RETORNO POR TERRA - MRT -, na qual o solo é o “condutor” de retorno da corrente, o sistema de aterramento instalado conduz a corrente de carga do circuito tanto quanto qualquer corrente de curto na linha, o que leva à necessidade de atenção especial para o aterramento das linhas MRT. Pode vir a acontecer que, em algumas regiões, em que os solos apresentem alta resistividade, sejam necessários complexos sistemas de aterramento, os que aumentarão consideravelmente os seus custos e poderá vir a inviabilizá-los economicamente. Em síntese, os principais objetivos do sistema de aterramento de uma linha de distribuição são: No caso de linhas com fase(s) e neutro físico, garantir a eficiência dos mesmos, limitando em valores adequados os deslocamentos do neutro, por ocasião de ocorrência de faltas a terra. Permitir a terra ser um retorno de corrente no caso da linha MRT. Garantir a segurança pessoal, através da limitação das diferenças de potencial de passo e de toque a valores aceitáveis, quando da ocorrência de circulação de correntes pelo neutro, em condições normais ou de surto. Fazer com que os equipamentos de proteção sejam mais sensibilizados e isolem o mais rapidamente possível as faltas a terra. Escoar as cargas estáticas geradas nas carcaças dos equipamentos.

Viabilizar o escoamento de sobre-tensões indesejáveis para a terra, limitando as tensões transferidas ao longo da rede, em conseqüência da incidência de surtos atmosféricos. Denomina -se aterramento a ligação com a massa condutora da terra, os aterramentos devem assegurar de modo eficaz a fuga de corrente para a terra, propiciando as necessidades de segurança e de funcionamento de uma instalação elétrica. O valor da resistência de aterramento deve satisfazer às condições de proteção e funcionamento da instalação elétrica, de acordo com os esquemas de aterramento.

ATERRAMENTO ELÉTRICO

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O aterramento elétrico cumpre a finalidade principal de: Sensibilizar a proteção para que sua atuação seja eficiente e segura; Os potenciais de toque e passo sejam menores que os limites da fibrilação do coração; Escoar as cargas estáticas, equalizando os potenciais. Aterramento elétrico fixo em Equipamentos Esse sistema de proteção coletiva é obrigatório nos invólucros, carcaças de equipamentos, barreiras e obstáculos aplicados às instalações elétricas, fazendo parte integrante e definitiva delas. Visa assegurar rápida e efetiva proteção elétrica, assegurando o escoamento da energia para potenciais inferiores (terra), evitando a passagem da corrente elétrica pelo corpo do trabalhador ou usuário, caso ocorra mau funcionamento (ruptura no isolamento, contato acidental de partes). É visível e muito comum nas subestações, cercas e telas de proteção, carcaças de transformadores e componentes, quadros e painéis elétricos, torres de transmissão, etc.. Nos transformadores, há o terminal de terra conectado ao neutro da rede e ao cabo de pára-raios. Aterramento fixo em redes e linhas Quando o neutro está disponível estará ligado ao circuito de aterramento. Neste caso (freqüente) o condutor neutro é aterrado a cada 300 m, de modo que nenhum ponto da rede ou linha fica a mais de 200 m de um ponto de aterramento. Aterramento fixo em estais. Os estais de âncora e contra poste são sempre aterrados e conectados ao neutro da rede se estiver disponível. O condutor de aterramento é instalado internamente ou externamente ao poste, sempre que possível. Aterramento de veículos. Nas atividades com linha viva de distribuição, o veículo sempre deve ser aterrado com grampo de conexão no veículo, grampo no trado e cabo flexível que liga ambos.

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ATERAMENTO PARA COMPUTADORES

Como normalmente as residências (95%) não possuem o fio terra o indicado para a instalação de um computador a solução é utilizar estabilizador de carcaça plástica, pois para ser um isolante evita 100% dos choques elétricos sendo essencial para o funcionamento dos computadores. Normalmente são colocados no chão onde o perigo torna-se de alto risco, pois os adultos e principalmente as crianças poderão tomar um choque, porque os caixas dos estabilizadores normalmente são metálicos e na instalação não se usa o terra, correndo um constante perigo. Os usuários que estão nesta situação devem trocar urgentemente o estabilizador por um de gabinete plástico ou regularizar a sua instalação. Esquemas de Aterramento A NB-3 fixa os seguintes esquemas de aterramento: Obs: Para classificar os esquemas de aterramento é utilizada a seguinte simbologia: A primeira letra representa a situação da alimentação em relação a terra o T = um ponto diretamente aterrado. o I = isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou aterramento de um ponto através de uma impedância. A segunda letra representa a situação das massas da instalação elétrica em relação a terra. o T = massas diretamente aterradas, independente do aterramento eventual de um ponto da alimentação. o N = massas ligadas diretamente ao ponto de alimentação aterrado ( em CA o ponto aterrada é normalmente o neutro ); Outras letras indicam a disposição do condutor neutro e do condutor de proteção. o S = funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores distintos. o C = funções de neutro e de proteção combinadas em um único condutor.(condutor PEN) Esquema TN Este esquema possui um ponto de alimentação diretamente aterrado, sendo as massas ligadas a esse ponto através de condutor de proteção, são considerados 3 tipos de esquemas TN : o TN-S, o condutor neutro e o de proteção são distintos. o TN-C-S, o condutor neutro e o de proteção são combinados em um único condutor em uma parte da instalação. o TN-C, o condutor neutro e o de proteção são combinados em um único condutor ao longo de toda a instalação. Esquema TT

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Este esquema possui um ponto de alimentação diretamente aterrado, estando as massas da instalação ligado as a eletrodos de aterramento eletricamente distintos do eletrodo de aterramento da alimentação. Esquema IT Este esquema não possui nenhum ponto de alimentação diretamente aterrado, somente as massas da instalação são aterradas. Ligações à Terra Os aterramentos podem ser ligados em conjunto ou separadamente, para finalidades de proteção ou funcionais de acordo com as exigências da instalação, no Brasil a maioria das instalações são separadas apesar da terra ser sempre terra, as concessionárias de força e de telefonia sempre exigem seus terras independentes, sem falar das companhias de informática que também querem o seu. Aterramentos separados causam diferença de potencial entre eles o que pode causar problemas na instalação, a NB-3 recomenda que seja instalado um condutor principal de equipotencialidade que reúna : Condutor de proteção principal. Condutor de aterramento principal. Condutor de aterramento dos sistemas. Eletrodos de Aterramento O tipo e a profundidade de instalação dos eletrodos de aterramento devem ser de acordo com as condições do solo, a eficiência de qualquer eletrodo depende das condições do local, o projeto deve considerar o desgaste do eletrodo devido a corrosão, aqui no Brasil os eletrodos mais usados são os do tipo Copperwel. Na instalação dos eletrodos deve tomar o cuidado do tipo de fechamento da malha se em triangulo ou linear, todos sabemos que para efeito de curto - circuito o fechamento linear é mais eficiente, para correntes de descarga atmosféricas o fechamento mais indicado é o triangulo. Mas como atender aos 2 casos se deve haver equipotencialidade entre os aterramentos ? É simples o que interessa a corrente de fuga é como ela vê o aterramento antes de sua chegada a malha, ou seja, os cabos de descida dos sistemas de pára-raios devem ser interligados em eletrodos que inicialmente possam propiciar fácil escoamento, ou seja, as primeiras hastes devem estar interligadas na forma de triangulo, o restante da malha não interessa. O eletrodo de aterramento preferencial numa edificação é o constituído pelas armaduras de aço embutidas no concreto das fundações das edificações. NOTAS 1- A experiência tem demonstrado que as armaduras de aço das estacas, dos blocos de fundação e das vigas baldrames, interligadas nas condições correntes de execução, constituem um eletrodo de aterramento de excelentes características elétricas.

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2- As armaduras de aço das fundações, juntamente com as demais armaduras do concreto da edificação, podem constituir, nas condições prescritas pela NBR 5419, o sistema de proteção contra descargas atmosféricas (aterramento e gaiola de Faraday, completado por um sistema captor). 3- Em geral os elementos em concreto pretendido não devem integrar o sistema de proteção contra descargas atmosféricas. No caso de fundações em alvenaria, o eletrodo de aterramento pode ser constituído por uma fita de aço ou barra de aço de construção, imersa no concreto das fundações, formando um anel em todo o perímetro da estrutura. A fita deve ter, no mínimo, 100 mm2 de seção e 3 mm de espessura e deve ser disposta na posição vertical. A barra deve ter o mínimo 95 mm2 de seção. A barra ou a fita deve ser envolvida por uma camada de concreto com espessura mínima de 5 cm. Aterramento de proteção Aterramentos na rede de distribuição. Finalidade Estabelecer critérios básicos para execução do sistema de aterramento das instalações e equipamentos utilizados na área de distribuição. Tem ainda, como objetivo, identificar eventuais condições inseguras nas instalações elétricas de edifícios até o centro de medição. CONCEITOS BÁSICOS O aterramento do neutro da rede, pára-raios, reguladores, religadores, chaves a óleo, transformadores, etc., destina-se à proteção de pessoas e do próprio equipamento contra descargas atmosféricas e vazamentos de corrente, conduzindo à terra as correntes e assegurando o bom funcionamento dos equipamentos de proteção do sistema elétrico. É aconselháveis a existência do neutro contínuo e multiaterrado nos seguintes casos: Área urbana com rede secundária. Área urbana com rede secundária e primária. Alimentadores – desde a S/E (o neutro é interligado ao sistema de terra da S/E) até a área urbana onde é interligado ao neutro da rede. Nos alimentadores extensos e de linhas rurais.

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Nos locais onde existe o neutro contínuo e multiaterrado, os aterramentos estão todos interligados e se auxiliam mutuamente. Nos casos onde não existe neutro, contínuo e multiaterrado, o aterramento local deve ser auto-suficiente. ATERRAMENTO SIMPLES É aplicado somente onde existe o neutro comum e multiaterrado. Há duas formas de instalar o condutor de descida : 1. Internamente ao poste de concreto, quando o aterramento é executado junto com a rede. 2. Externamente ao poste, quando o aterramento é executado em poste de concreto existente ou de madeira. O aterramento simples deve ser instalado nos seguintes pontos da rede de distribuição urbana: Nos transformadores de distribuição. Nos seccionamentos e fins de linha das redes secundárias. A cada 300m, aproximadamente, de modo que nenhum ponto da rede fique a mais de 200m de um ponto de aterramento, seja este aterramento simples ou especial. Aterramento Simples Condutor Externo ao Poste ou poste de madeira.

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NOTAS 1. O condutor neutro da rede deverá ser interligado ao terra com grampo paralelo ( ponto1). 2. Este tipo de aterramento deve ser utilizado em postes de madeira ou poste de concreto já implantado. 3. No trecho entre os pontos A e B deverá ser utilizado fio 6 Cu e no trecho entre os pontos C e D arame de aço zincado n. 4 BWG ou equivalente. Aterramento Simples Condutor Interno ao Poste

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NOTAS 1. O condutor neutro da rede deverá ser interligado ao terra com grampo paralelo ( ponto 1 ). 2. No trecho entre os pontos A e B deverá ser utilizado fio 6 Cu e no trecho entre os pontos C e D arame de aço zincado n. 4 BWG ou arame cobreado. Aterramento Simples Condutor Interno e externo ao poste ao Poste – Relação de material.

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ATERRAMENTO ESPECIAL NA REDE COM NEUTRO MULTIATERRADO O aterramento especial deve ser executado nos seguintes pontos da rede de distribuição urbana: Chaves à óleo. .Bancos de capacitores. Reguladores de tensão em poste. Religadores Seccionalizadores. Medições Primárias. Todos os aterramentos deverão ter medições de resistência de aterramento. Equipamentos de medição primária. Haste cobreada.

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Haste Zincada

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NOTAS 1 - Tomar cuidados especiais para evitar que os eletrodos de terra fiquem encostados ou muitos próximos de encanamentos enterrados na calçadas. 2 - O anel que circunda o poste, destina –se a reduzir a tensão de passo e de toque em ocasiões de defeito. 3. O condutor neutro da rede, deverá ser interligado ao sistema de terra, através de grampo paralelo e protegido por massa calafetadora. 4. Fixar o cano com bandagens de 5 voltas de arame de aço zincado n. 12 BWG espaçados ou com fita adequada. ATERRAMENTO ESPECIAL NA ENEXISTÊNCIA DE NEUTRO MULTIATERRADO.

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Este tipo de aterramento, será utilizado para Chaves a óleo, Bancos de capacitores, Reguladores de tensão em poste, Religadores, Seccionalizadores, Medições Primárias, pára raios em linhas rurais, transformadores rurais, sempre que no local do aterramento não houver neutro contínuo e multiaterrado. -Quando os referidos equipamentos forem instalados próximos à malha do neutro multiaterrado, deverá ser feita a extensão do neutro, através da posteação existente, até o poste do equipamento e interligar com o aterramento especial. Aconselha-se que essa extensão deverá ser feita sempre que o equipamento distanciar até 500m do neutro da rede ou a distâncias maiores quando as condições do solo não permitirem a obtenção de baixos valores de resistência de aterramento.

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A bitola desse condutor neutro poderá ser escolhida conforme a Tabela 1 a seguir: TABELA 1 - Bitola do Neutro em Função da Bitola dos Condutores da Rede Primária

NOTA: A bitola entre parênteses é recomendável ser usadas nas saídas de subestações até 50m para dentro da cidade. É recomendável que os equipamentos distem mais de 50m de residências, currais, bicas de água, granjas etc. O aterramento básico será constituído de dois anéis concêntricos de cabo de cobre nº 2 AWG ou compatíveis enterrados a profundidade diferentes com o intuito de atenuar as tensões de passo e de toque, eventualmente ocasionadas por vazamentos elétricos na estrutura, e de quatro hastes emendadas ou não, dependendo do grau de penetrabilidade do terreno, conectadas ao anel externo e igualmente espaçadas entre si. O aterramento básico poderá ser complementado pelos módulos adicionais de aterramento, mostrados, que são constituídos de duas hastes, emendáveis ou não, e 6m de cabo de cobre nº 2 AWG ou compatível. O projetista poderá orçar, além do aterramento básico, 1 a 8 módulos adicionais, dependendo do resultado da medição de resistividade efetuada no local, adotando-se a opção mais econômica encontrada no projeto de aterramento. O número máximo de pontos de fincamento das hastes será 20 considerando 1 haste em cada ponto (o número máximo de hastes será 20). Nos casos em que for necessário fincar em cada ponto mais de uma haste

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emendada, deverá ser reduzido proporcionalmente o número de pontos de fincamento de modo a não ultrapassar os números máximos de 20 hastes, executando sempre, no mínimo o aterramento básico. Nos casos em que o projeto indique que não será possível obter a resistência máxima admissível com 20 hastes, deverá ser verificada a possibilidade de utilizar o aterramento em profundidade. ATERRAMENTO DE TRANSFORMADORES RURAIS. Para transformadores na zona rural, deverá ser empregado o Aterramento de Transformadores Rurais. Além do módulo básico deverão ser utilizados tantos módulos adicionais (máximo de 8 que totaliza 20 hastes) quantos forem necessários para obter o valor de resistência de aterramento indicado na tabela. É Recomendável,que os transformadores rurais fiquem localizados distantes de no mínimo 30 metros das edificações que abriguem pessoas ou animais. Distâncias menores que a citada, aumentam os riscos às exposições das tensões perigosas de toque ou de passo, durante a ocorrência de surtos atmosféricos e curto-circuito. É recomendável que o neutro da rede secundária rural seja aterrado um vão antes das residências ou de outros pontos de consumo de energia elétrica. Devem ser conectados ao mesmo condutor de descida ao aterramento: a carcaça do transformador, pára-raios e quadro de medidores. ATERRAMENTO DE TRANSFORMADORES DE PEQUENAS LOCALIDADES Se uma pequena localidade possuir mais de 4 transformadores de distribuição com os neutros interligados sugere-se instalar aterramentos simples. Se uma pequena localidade possuir até 4 transformadores, sugere-se s aplicar aterramentos simples e o transformador que estiver no local de mais fácil aterramento deverá ser aterrado, além do módulo básico deverão ser utilizados tantos módulos adicionais (máximo de 8 que totaliza 20 hastes) quantos forem necessários para obter o valor de resistência de aterramento indicado na tabela. ATERRAMENTO EM PROFUNDIDADE

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Este tipo de aterramento, executado com o equipamento de perfuração, é constituído de um cabo de cobre nº 2 AWG ou equivalente, de comprimento igual a profundidade perfurada, de modo que a resistência de aterramento obtida seja inferior a 25 ohms. È recomendada sua instalação, em substituição ao aterramento especial na inexistência de neutro contínuo e multiaterrado, desde que seja constatada a sua vantagem econômica e elétrica. Quando a camada mais profunda for de resistividade maior que a das camadas superiores esse aterramento não será vantajoso. Aterramento monofilares com retorno por terra (MRT) ATERRAMENTO DE TRANSFORMADOR – HASTE ZINCADA – MÓDULO BÁSICO

NOTAS: 1) Todas as conexões devem ser cobertas com massa calafetadora; 2) Os anéis que circundam o poste, destinam-se a reduzir a tensão de passo e de toque em ocasiões de defeito. 3) As bandagens devem ser feitas com 5 (cinco) voltas de arame zincado 12 BWG, de 2 (dois) em 2 (dois) metros e no mínimo 3 (três) bandagens ou com fita de fixão.

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ATERRAMENTO DE TRANSFORMADOR – HASTE ZINCADA MÓDULOS BÁSICOS E ADICIONAIS

ATERRAMENTO DE TRANSFORMADOR – HASTE ZINCADA DETALHES DAS CONEXÕES

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NOTA: As presilhas “Crossby” devem ser instaladas em sentidos opostos, conforme detalhe “A”. ATERRAMENTO DE TRANSFORMADOR – HASTE COBREADA MÓDULOS BÁSICOS E ADICIONAIS

NOTAS:

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1) Todas as conexões devem ser cobertas com massa calafetadora. 2) Os anéis que circundam o poste destinam-se a reduzir a tensão de passo e de toque em ocasiões de defeito. 3) As bandagens devem ser feitas com 5 (cinco) voltas de arame zincado 12 BWG, de 2 (dois) em 2 (dois) metros e no mínimo 3 (três) bandagens.

ATERRAMENTO DE TRANSFORMADOR – HASTE COBREADA INDICAÇÃO DAS CONEXÕES

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NOTAS: 1. Módulo adicional: MA. 2. À configuração básica podem ser acrescentados de 1 a 8 módulos adicionais. ATERRAMENTO DE TRANSFORMADOR – HASTE COBREADA INDICAÇÃO DAS CONEXÕES

ATERRAMENTO TEMPORÁRIO E EQUIPOTENCIALIZAÇÃO Toda instalação elétrica somente poderá ser considerada desenergizada depois de adotado o procedimento de aterramento elétrico. O aterramento elétrico da linha desenergizada tem por função evitar acidentes gerad

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os pela energização acidental da rede, propiciando rápida atuação do sistema automático de seccionamento ou proteção. Também tem o objetivo de promover proteção aos trabalhadores contra descargas atmosféricas que possam interagir ao longo do circuito em intervenção. O aterramento temporário deve ser realizado em todos os circuitos (cabos) em intervenção através de seu curto-circuitamento, ou seja, da equipotencialização desses (colocar todos os cabos no mesmo potencial elétrico) e conexão com o ponto de terra. Esse procedimento deverá ser adotado antes e depois do ponto de intervenção do circuito, salvo quando a intervenção ocorrer no final do trecho. Deve ser retirado ao final dos serviços. A energização acidental pode ser causada por: Erros na manobra; Fechamento de chave seccionadora; Contato acidental com outros circuitos energizados, situados ao longo do circuito; Tensões induzidas por linhas adjacentes ou que cruzam a rede; Fontes de alimentação de terceiros (geradores); Linhas de distribuição para operações de manutenção e instalação e colocação de transformadores;

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Torres e cabos de transmissão nas operações de construção de linhas de transmissão; Linhas de transmissão nas operações de substituição de torres ou manutenção de componentes da linha. Para cada situação existe um tipo de aterramento temporário. O mais usado em trabalhos de manutenção ou instalação nas linhas de distribuição é um conjunto ou ‘Kit’ padrão composto pelos seguintes elementos: Vara ou bastão de manobra em material isolante e acessório, isto é, cabeçotes de manobra; Grampos condutores – para conexão do conjunto de aterramento com os pontos a serem aterrados; Trapézio de suspensão - para elevação do conjunto de grampos à linha e conexão dos cabos de interligação das fases, de material leve e bom condutor, permitindo perfeita conexão elétrica e mecânica dos cabos de interligação das fases e descida para terra; Trapézio tipo sela, para instalação do ponto intermediário de terra na estrutura (poste, torre), propiciando o jumpeamento da área de trabalho e eliminando, praticamente, a diferença de potencial em que o homem estaria exposto; Grampos de terra – para conexão dos demais itens do conjunto com o ponto de terra, estrutura ou trado; Cabos de aterramento de cobre, flexível e isolado; Trado ou haste de aterramento para ligação do conjunto de aterramento com o solo deve ser dimensionado para propiciar baixa resistência de terra e boa área de contato com o solo. Todo o conjunto deve ser dimensionado considerando: Tensão da rede de distribuição ou linha de transmissão; Material da estrutura (poste ou torre); PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO.

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Nas subestações, por ocasião da manutenção dos componentes, se conecta os componentes do aterramento temporário à malha de aterramento fixa, já existente .

A interligação das fases a um único cabo de descida para a terra, com um ponto intermediário de aterramento na estrutura, jumpeando a área de trabalho. Antes da instalação do conjunto de aterramento, certificar-se de que o circuito

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realmente esta desligado, através do detector de tensão. Cuidados especiais devem ser tomadas em linha desligadas, paralelas ou cruzando com linhas de transmissão, ou mesmo de distribuição, onde ocorrem os fenômenos da indução. Nesse caso, o detector de tensão é ineficaz, sendo necessário medir a tensão do circuito fase por fase, através de aparelho adequado, a fim de verificar se a tensão é a nominal do circuito, revelando que a linha não foi desligada ou se é resultante da indução, quando a linha deve ser aterrada, para a realização dos serviços e ainda mesmo o pessoal deve trabalhar munido de luvas de borracha e proteção. Na instalação do conjunto de aterramento temporário, o operador deve manter-se afastado dos cabos de interligação, atentar cuidadosamente a uma possível abertura de arco elétrico, e não conectar os cabeçotes à linha, diretamente com as mãos, mas através dos bastões apropriados, fazendo uso das luvas de borracha e de proteção de couro. Nos serviços de construção ou manutenção de linhas, onde haja estiramento de condutores, devem ser aterrados as ancoragens provisórias e abertura de jumper, bem como tomar cuidados especiais em relação a contatos com outros circuitos energizados e descarga atmosférica. Quando, na estrutura a ser aterrada, houver estai ou outros pontos ligados `a terra, deve-ser feito um “jumper” interligando todos os pontos aterrados, para equipotencialização do circuito. Conjunto de Aterramento temporário primário

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ATERRAMENTO SECUNDÁRIO Na instalação do conjunto de aterramento secundário temporário, após verificar a ausência de tensão com o detector de tensão, devem-se inicialmente ligar um

grampo de torção ao neutro da rede e em seg uida os demais grampos de torção aos condutores restantes. Para a retirada, efetuar a operação na ordem inversa. A inobservância destes requisitos considerada falta grave, pois podem ocasionar graves acidentes. Todas vezes que um equipamento de aterramento for submetido a um curto circuito, devem ser examinados minuciosamente e testado, antes de ser usado novamente. Cabe a cada um inspecionar periodicamente, zelar e fazer bom uso do equipamento de aterramento, bem como encaminhá-lo a manutenção, quando necessário.

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Só devem ser usados equipamentos de aterramento aprovado por sua empresa, sendo proibido qualquer improvisação. Modelos de aterramentos secundários

Nota: Quando houver consumidor com geração própria, interligado à rede onde será executado algum trabalho, o ramal do consumidor deve ser desligado e aterrado. Ao se desligar um circuito que tenha banco de capacitores, aguardar cerca de 20 minutos para aterrá-lo ou descarregá-lo através do uso do bastão apropriado. Detectores de Tensão Detectores de Tensão por Contato É um instrumento detector de tensão CA por contato que deve ser utilizado em conjunto com Vara ou Bastão de Manobra. Seu circuito eletrônico de concepção atualizada permite uma resposta segura e precisa, através de indicações luminosas e sonoras. Sua utilização é indispensável nas operações de manutenção em instalações de

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corrente alternada (linhas de transmissão, distribuição, subestações, cubículos, etc), para permitir ao eletricista certificar-se que o local de trabalho está desenergizado, possibilitando assim a instalação do conjunto de aterramento temporário, que garantirá a segurança necessária à execução das tarefas. O design CIRCULAR possibilitou a criação de um equipamento mais leve, além de permitir ao eletricista uma melhor visualização do ponto a ser testado. CT - Modelo Tradicional - equipados com chave liga/desliga/teste.