Medio Desenho Arquitetonico

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  • INEDI Cursos Profissionalizantes

    BRASLIA 2005

    Noes de

    Desenho Arquitetnicoe Construo Civil

    Tcnico em Transaes Imobilirias

    MDULO 06

  • Os textos do presente Mdulo no podem ser reproduzidos sem autorizao doINEDI Instituto Nacional de Ensino a DistnciaINEDI Instituto Nacional de Ensino a DistnciaINEDI Instituto Nacional de Ensino a DistnciaINEDI Instituto Nacional de Ensino a DistnciaINEDI Instituto Nacional de Ensino a Distncia

    SDS Ed. Boulevard CenterSDS Ed. Boulevard CenterSDS Ed. Boulevard CenterSDS Ed. Boulevard CenterSDS Ed. Boulevard Center, Salas 405/410 Braslia - DF, Salas 405/410 Braslia - DF, Salas 405/410 Braslia - DF, Salas 405/410 Braslia - DF, Salas 405/410 Braslia - DFTTTTTelefax: (0XX61) 3321-6614elefax: (0XX61) 3321-6614elefax: (0XX61) 3321-6614elefax: (0XX61) 3321-6614elefax: (0XX61) 3321-6614

    CURSO DE FORMAO DE TCNICOS EM TRANSAES IMOBILIRIAS TTI

    COORDENAO NACIONALAndr Luiz Bravim Diretor Administrativo

    Antnio Armando Cavalcante Soares Diretor Secretrio

    COORDENAO PEDAGGICAMaria Alzira Dalla Bernardina Corassa Pedagoga

    COORDENAO DIDTICA COM ADAPTAO PARA EADNeuma Melo da Cruz Santos Bacharel em Cincias da Educao

    COORDENAO DE CONTEDOJos de Oliveira Rodrigues Extenso em Didtica

    Joslio Lopes da Silva Bacharel em Letras

    EQUIPE DE APOIO TCNICO: INEDI/DFAndr Luiz Bravim

    Rogrio Ferreira ColhoRobson dos Santos Souza

    Francisco de Assis de Souza Martins

    PRODUO EDITORIALLuiz Ges

    EDITORAO ELETRNICA E CAPAVicente Jnior

    IMPRESSO GRFICAGrfica e Editora Equipe Ltda

    ________________, INEDI, Noes de Desenho Arquitetnico eConstruo Civil, mdulo VI, Curso de Formao de Tcnicos emTransaes Imobilirias, 4 Unidades. Braslia. Disponvel em:www.inedidf.com.br. 2005.

    Contedo: Unidade I: histrico; normas tcnicas Unidade II: etapasdo projeto Unidade III: esquadrias Unidade IV: projetos Exerccios

    347.46:659C837m

  • Caro Aluno

    O incio de qualquer curso uma oportunidade repleta de expectativas. Mas umcurso a distncia, alm disso, impe ao aluno um comportamento diferente, ensejandomudanas no seu hbito de estudo e na sua rotina diria, porque estar envolvido comuma metodologia de ensino moderna e diferenciada, proporcionando absoro deconhecimentos e preparao para um mercado de trabalho competitivo e dinmico.

    O curso Tcnico em Transaes Imobilirias ora iniciado est dividido em novemdulos. Este mdulo 06 traz para voc a bsica disciplina Desenho Arquitetnico eConstruo Civil que, dividida em quatro grandes unidades de estudo, apresenta, dentreoutros itens essenciais, a nomeclatura de normas tcnicas, as etapas de um projetoarquitetnico e os principais termos utilizados na arquitetura e na construo civil, ecom certeza ser indispensvel no seu desempenho profissional.Trata-se, como vocpode perceber, de uma completa, embora sinttica, habilitao no mbito desseconhecimento to decisivo para o futuro profissional do mercado imobilirio.

    Se o ensino a distncia garante maior flexibilidade na rotina de estudos tambm verdade que exige do aluno mais responsabilidade. Ns, do INEDI, proporcionamos ascondies didticas necessrias para que voc obtenha xito em seus estudos, mas osucesso completo e definitivo depende do seu esforo pessoal. Colocamos a suadisposio, alm dos mdulos impressos, um completo site (www.inedidf.com.br) comsalas de aula virtuais, frum com alunos, professores e tutores, biblioteca virtual e salaspara debates especficos e orientao de estudos.

    Em sntese, caro aluno, o estudo dedicado do contedo deste mdulo lhe permitirno s o domnio dos conceitos mais elementares da Arquitetura e Construo Civil,como tambm os termos adequados para conversao com os clientes, alm doconhecimento dos instrumentos bsicos para que o futuro profissional possa atingir osseus objetivos no mercado de imveis. Enfim, ao concluir seus estudos neste mdulovoc ter vencido uma importante etapa para atuar com destaque neste seguimento daeconomia nacional.

    Boa sorte!

  • INTRODUO ..........................................................................................................09

    UNIDADE I1. O DESENVOLVIMENTO DA ARQUITETURA ..................................................13

    2. NORMAS TCNICAS ............................................................................................152.1 ABNT ..........................................................................................................152.2 Formatos de Papel ........................................................................................162.3 Dobraduras das Pranchas..............................................................................172.4 Caligrafia Tcnica ........................................................................................172.5 Carimbo ou Legenda ....................................................................................182.6 Tipos de papel ..............................................................................................192.7 Tipos de linhas .............................................................................................192.8 Tipos de escalas ............................................................................................202.9 Linhas de Cotas ............................................................................................22

    3 - PROJEES ORTOGONAIS ...............................................................................23

    UNIDADE II4 - ETAPAS DO PROJETO .........................................................................................27

    4.1 Escolha do Lote ou Terreno ..........................................................................274.2 Compra do Lote ...........................................................................................274.3 Contratao do Arquiteto .............................................................................274.4 Encomenda do Projeto .................................................................................274.5 Estudo Preliminar ........................................................................................274.6 Anteprojeto ..................................................................................................274.7 Projeto Final .................................................................................................274.8 CREA ..........................................................................................................274.9 Prefeitura .....................................................................................................27

    5 - LEVANTAMENTO TOPOGRFICO ..................................................................295.1 Planimtrico .................................................................................................295.2 Altimtrico ...................................................................................................295.3 Planialtimtrico ............................................................................................295.4 Curvas de Nvel ............................................................................................295.5 Orientao ...................................................................................................295.6 Termos Tcnicos...........................................................................................29

    6. PROJETO DE ARQUITETURA ............................................................................306.1 Planta Baixa .................................................................................................30

    SUMRIOSUMRIOSUMRIOSUMRIOSUMRIO

  • 6.2 Fachadas ou Elevaes ..................................................................................316.3 Corte ...........................................................................................................316.4 Planta de Cobertura .....................................................................................316.5 Planta de Situao ........................................................................................316.6 Implantao e Locao .................................................................................316.7 Quadro de Aberturas ....................................................................................316.8 Quadro de reas ..........................................................................................32

    7. CONTRATAO DOS PROJETOS COMPLEMENTARES ................................327.1 Projeto de Estrutura .....................................................................................327.2 Projeto Hidro-Sanitrio ................................................................................337.3 Projeto Eltrico ............................................................................................337.4 Projeto Telefnico ........................................................................................34

    UNIDADE III8. PORTAS E PORTES ............................................................................................39

    9. JANELAS...... ...........................................................................................................419.1 Tipos de Aberturas das Janelas .....................................................................41

    9.1.1. Basculante............................................................................................419.1.2. Mximo-Ar ..........................................................................................419.1.3. Guilhotina ...........................................................................................419.1.4. Correr ..................................................................................................419.1.5. Veneziana.............................................................................................429.1.6. Janela com Bandeirola ..........................................................................42

    10. FASE DE TRANSIO.........................................................................................4210.1 Mtodo Tradicional de Desenho.................................................................42

    10.1.1. Prancheta ...........................................................................................4210.1.2. Rgua T .........................................................................................4310.1.3. Rgua Paralela ....................................................................................4310.1.4. Escala ................................................................................................4310.1.5. Esquadros ..........................................................................................4310.1.6. Transferidores .....................................................................................4310.1.7. Rguas de Normgrafo ......................................................................4410.1.8. Gabaritos ...........................................................................................4410.1.9. Rgua Flexvel ....................................................................................4410.1.10. Achuriador Rpido ..........................................................................4410.1.11. Pantgrafo .......................................................................................4510.1.12. Lpis Lapiseiras .............................................................................4510.1.13. Curva Francesa ................................................................................4510.1.14. Bigode .............................................................................................4510.1.15. Compasso ........................................................................................45

    10.2 Mtodo Atual de Desenho - CAD, uma nova filosofia de trabalho .............45

  • UNIDADE IV11. OBRA............ .........................................................................................................49

    11.1 Ao de Adjudicao Compulsria .............................................................4911.2 Alvar .........................................................................................................4911.3 Cartrio de Notas.......................................................................................4911.4 Certido Negativa ......................................................................................4911.5 Cdigo de Obras ........................................................................................4911.6 Habite-se ....................................................................................................4911.7 Imposto de Transmisso de Bens Imobilirios (ITBI) ..................................4911.8 Juizado Especial Cvel ................................................................................5011.9 Lei de Zoneamento ....................................................................................5011.10 Memorial Descritivo ................................................................................5011.11 Plano Diretor ...........................................................................................50

    12. PROJETOS DE RESIDNCIAS ...........................................................................5012.1 Classificao ...............................................................................................50

    12.1.1. Classificao quanto ao tipo ...............................................................5012.1.2. Classificao quanto edificao ........................................................51

    13. FUNDAES E ESTRUTURAS ..........................................................................5313.1 Fundaes ..................................................................................................5313.2 Estruturas ...................................................................................................53

    13.2.1. Tipos de Estruturas ............................................................................5313.3 Instalaes de esgoto ..................................................................................56

    14. REVESTIMENTOS...............................................................................................6014.1 Soleiras, rodaps, peitoris ............................................................................6014.2 Ferragens ....................................................................................................6114.3 Vidros ........................................................................................................61

    15. APARELHOS .........................................................................................................61

    16. ELEMENTOS DECORATIVOS...........................................................................62

    TESTE SEU CONHECIMENTO ..............................................................................65GLOSSRIO .............................................................................................................69BIBLIOGRAFIA.. ........................................................................................................79GABARITO........ .........................................................................................................80

  • INTRODUOINTRODUOINTRODUOINTRODUOINTRODUO

    Este mdulo de desenho Arquitetnico contm ilustraes queajudaro o aluno a melhorar interpretao dos tpicos abordados, facilitan-do sua compreenso no momento de apresentar um empreendimento paracliente.

    O desenho arquitetnico possui uma linguagem prpria de ex-presso, a qual ser apresentada no decorrer dos tpicos. O aluno ter co-nhecimento de todo o processo de desenvolvimento de um projeto arquite-tnico, passando a ter intimidade com seus smbolos e termos bsicos paraa leitura deste mdulo.

    importante que o aluno esteja consciente que o aprendiza-do flui com mais facilidade, quando existe o esprito de equipe. A trocade informaes se faz necessria: saber ouvir, saber falar, respeitar a opi-nio do prximo fundamental, para que todos, no final do curso atin-jam o objetivo. Aprender no s acumulo de informaes, mas simsaber interpret-las de acordo com a realidade da vida, saber aproveitar,explorar do comeo ao fim da vida.

    O homem nasce sem nenhuma estrutura e morre inacabado,por isso um ser em construo.

    Os Pilares do Conhecimento:

    Aprender a viver juntosAprender a conhecer

    Aprender a fazerAprender a ser

    Aprender uma funo permanente do seu organismo, a ati-vidade pela qual o homem cresce, mesmo quando o seu desenvolvimentobiolgico h muito se completou. Essa capacidade de aprender permiteuma educao indefinida, um indefinido crescimento ao ser humano.

  • Unidade

    I

    Conceituar normas tcnicas, ABNT; Reconhecer caractersticas das principais exigncias

    estabelecidas pela ABNT para a rea de arquitetura;

    Reconhecer a importncia das normas tcnicas para o exerccio deuma profisso.

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  • DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade I

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    1. O DESENVOLVIMENTO DAARQUITETURA

    O escritor francs Andr Moreux defi-niu que a Arquitetura a arte de construir sobo signo da beleza.

    Nem sempre foi assim.A necessidade primitiva e inata de to-

    dos os animais de buscarem um abrigo nofoi diferente no homem. A chuva, o vento, ofrio, os predadores fizeram com que os pri-meiros homens buscassem abrigos seguros.Era o instinto de conservao que os compe-lia a essa busca.

    Nos primrdios da formao das civili-zaes humanas, a noo de habitao no ti-nha o sentido de permanncia e as moradiaseram transitrias. Esse conceito foi aos pou-cos se desenvolvendo e paulatinamente o ho-mem passou a cuidar com mais desvelo dosseus abrigos: desenhava nas paredes das caver-nas, usava materiais mais duradouros nas cons-trues e, para se proteger, cuidar dos reba-nhos recm domesticados e a agricultura inci-piente, agrupava-se. Assim, por necessidade desobrevivncia, passou a ser um animal greg-rio, logo, um animal social.

    A medida que o homem evoluiu, suasconstrues, alm de serem locais de ref-gio, passaram a ser tambm lugares onde eletem prazer em estar. A sua preocupao nose restringia apenas a se proteger, ele queriaestar em local ao mesmo tempo seguro, agra-dvel e belo. Suas emoes no se restringi-am s ao medo, mas tambm ao prazer e sua religiosidade. Homenageavam os seusmortos e reverenciavam as suas divindades.Suas construes eram mais slidas e dura-douras, mais limpas e arejadas e, sobretudo,o homem passava a ocupar-se com o estti-co, isto , procurava construir com a preo-cupao voltada para o belo. Surgem as pin-turas rupestres, como as das grutas de Alta-mira, na Espanha, e as belas e simtricasconstrues monolticas, como as de Sto-nehenge, na Inglaterra.

    Das construes eminentemente utili-trias da pr-histria, passamos pela arquite-tura monumental do Egito e da Mesopot-mia ou ento aos estilos arquitetnicos topeculiares da ndia, do Japo, da China oumesmo das Amricas, cada qual com suasparticularidades culturais. Do harmnico dosestilos greco-romano, vamos ao soberbo dogtico e o barroco na Idade Mdia e Renas-cena, depois de passar pelo neoclssico, che-gamos hoje Arquitetura contempornea.

    Se, nos primrdios da histria, o homemtinha na arte de construir a essncia de se res-guardar, passando posteriormente a ser ele-mento de tributo aos deuses e a Deus, hoje, ohomem volta a si e consubstancia suas edifi-caes ao seu conforto e bem-estar, enfim aoseu prazer.

    Nesta busca incessante, nesta inquietu-de humana, conclumos que a Arquitetura,como a arte de edificar, , ao mesmo tempo,uma cincia dinmica e ilimitada em sua ca-pacidade criadora, que aliou as necessidadesfundamentais do homem, como:

    a) fsicas: de abrigo;

    b) emocionais: de segurana e proteo;

    c) estticas: de beleza e funcionalidade.

    O instinto de conservao levou o homem a bus-car abrigos seguros que se foram modificando como passar dos tempos. Com a evoluo do homem, as construes, almde locais de refgio, passaram a ser, tambm, lo-cais agradveis e belos. Das construes utilitrias da pr-histria, pas-samos por diversos estilos at a arquitetura con-tempornea. A Arquitetura a arte de edificar; uma cinciadinmica e ilimitada em sua capacidade criadora. A Arquitetura aliou as necessidades fundamen-tais do homem: fsicas, emocionais e estticas.

  • TCNICO EM TRANSAES IMOBILIRIAS

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    1. Esta afirmativa falsa. A Arquitetura, alm de ser uma arte

    preocupada com a forma e a esttica, busca tambm o con-

    forto e a satisfao individual ou coletiva. A decorao, seja

    ela realizada para embelezar interiores ou na busca de for-

    mas plsticas, elemento complementar da Arquitetura.

    2. Verdadeira. A busca por abrigo ainda hoje se faz movida

    pela necessidade de proteo, seja das intempries clim-

    ticas, seja dos agressores externos.

    3. Verdadeira. As obras modernas esto mais preocupadas

    com o conforto pessoal.

    4. Verdadeira. Dentre os parmetros

    mais consistentes para se medir o n-

    vel evolutivo de um povo, esto suas

    edificaes, o apuro das tcnicas

    construtivas e, naturalmente, a evo-

    luo dos estilos.

    Assinale, com um X nos parnteses, se as afir-mativas so verdadeiras ou falsas. Justifiquesuas respostas.

    1. Quando Andr Moreux definiu que a Ar-quitetura a arte de construir sob o signo dabeleza, deu a entender que a Arquitetura uma arte eminentemente decorativa.( ) Verdadeira( ) Falsa

    2. O homem primitivo procurava os abrigosporque este era o seu instinto de preservao.( ) Verdadeira( ) Falsa

    3. At recentemente, a primordial preocupa-o ao construir grandes obras arquitetnicasera homenagear os mortos e reverenciar osdeuses (ou Deus); hoje no mais esta a preo-cupao do homem.( ) Verdadeira( ) Falsa

    4. Os estilos arquitetnicos mostram o graude evoluo de um povo em pocas diversas.( ) Verdadeira

    ( ) Falsa

  • DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade I

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    As normas tcnicas so um processo de simpli-ficao de procedimentos e produtos. As normas fixam padres de qualidade, padroni-zam produtos, processos e procedimentos consoli-dam, difundem e estabelecem parmetros consensu-ais entre produtores, consumidores e especialistas,bem como regulam as relaes de compra e venda. O rgo responsvel pela normalizao tcnica,no pas, a ABNT.

    2. NORMAS TCNICAS

    2.1 ABNT - ASSOCIAO BRASILEIRADE NORMAS TCNICAS

    O sistema de padronizao o ali-cerce para garantir a qualidade deum projeto. Para facilitar a com-

    preenso do projeto em nvel naci-onal, todos os componentes que envolvem o de-senho de arquitetura e engenharia so padroni-zados e normalizados em todo o pas. Para istoexistem normas especficas para cada elementodo projeto, assim como: caligrafia, formatos dopapel e outros. O objetivo conseguir melhoresresultados a partir do uso de padres que supos-tamente descrevem o projeto de maneira maisadequada e permitem a sua compreenso e exe-cuo por profissionais diferentes independen-te da presena daquele que o concebeu.

    Como instrumento, as normas tcnicascontribuem em quatro aspectos:

    Qualidade: fixando padres que levamem conta as necessidades e os desejosdos usurios.

    Produtividade: padronizando produtos,processos e procedimentos.

    Tecnologia: consolidando, difundindoe estabelecendo parmetros consensu-ais entre produtores, consumidores eespecialistas, colocando os resultados disposio da sociedade.

    Marketing: regulando de forma equili-brada as relaes de compra e venda.

    1. Pesquise e cite os quatro aspectos relativoss normas tcnicas.________________________________________________________________________________

    2. Volte ao texto e transcreva a definio doque vem a ser ABNT.________________________________________________________________________________

    1. Qualidade, produtividade, tecnologia

    e marketing.

    2. ABNT - Associao Brasileira de

    Normas Tcnicas o rgo respon-

    svel pela normatizao tcnica no

    Brasil.

  • TCNICO EM TRANSAES IMOBILIRIAS

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    2.2 FORMATOS DO PAPEL

    As Normas Brasileiras de Desenho Tc-nico estabelecem como padro a srie A. ANBR 10.068 tem o objetivo de padronizar asdimenses, layout, dobraduras e a posio dalegenda, garantindo desta forma uniformida-de e legibilidade.

    Os itens a serem observados na NBR,so os seguintes:

    posio e dimenses da legenda; margem e quadro; marcas de centro; escala mtrica de referncia; sistema de referncia por malhas; marcas de corte.

    A0 1189 x 841mm 25mm 10mm 175mm 1,4mmA1 841 x 594mm 25mm 10mm 175mm 1,0mmA2 594 x 420mm 25mm 7mm 178mm 0,7mmA3 420 x 297mm 25mm 7mm 178mm 0,5mmA4 297 x 210mm 25mm 7mm 178mm 0,5mm

    Formato DimensesMargens

    Esquerda OutrasLargura doCarimbo

    Esp. Linhasdas margens

    Os formatos da srie A tem como baseo Formato A0, cujas dimenses guardam en-tre si a mesma relao que existe entre o ladode um quadrado e sua diagonal

    (841 2 =1189), e que corresponde a um re-tngulo de rea igual a 1 m2.

    A NBR10068 complementada com aNBR 8402, referente execuo de caracterespara escrita em desenhos tcnicos e procedi-mentos, e pela NBR 8403, que cuida da apli-cao de linhas em desenhos tipos de linhas largura das linhas e procedimentos.

  • DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade I

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    2.3 DOBRADURAS DAS PRANCHAS

    Os projeto de Arquitetura e Engenhariaaps serem executados, devem ser dobradosconforme as figuras abaixo:

    Formato A0

    Formato A1

    Formato A2

    Formato A3

    Cabides para projetos

    Formato A1

    Formato A1 com medidas

    2.4 CALIGRAFIA TCNICA

    Existe uma padronizao tambm paraa caligrafia tcnica, para evitar que os projetosdesenvolvidos em localidades diferentes sejaminterpretados de formas distintas. Desta for-ma, adquire-se maior agilidade na interpreta-o e execuo do projeto.

    Indicao dasdobras

    Moldura de 10mm

    Carimbo

  • TCNICO EM TRANSAES IMOBILIRIAS

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    A NBR 8402 tem a finalidade de fixarcaractersticas da escrita a mo livre ou por ins-trumentos usados para a elaborao dos pro-jetos.

    Segundo a norma, as letras devem sersempre em maisculas e no inclinadas. Osnmeros no devem estar inclinados

    LETRASA B C D E F G H...A B C D E F G H...

    NMEROS1 2 3 4 5 6 7 8 9...1 2 3 4 5 6 7 8 9...

    (2,0mm Rgua 80 CL Pena 0,2mm)(2,5mm Rgua 100 CL Pena 0,3mm)(3,5mm Rgua 140 CL Pena 0,4mm)(4,5mm Rgua 175 CL Pena 0,8mm)

    2.5 CARIMBO OU LEGENDA

    Em um projeto de Arquitetura ou En-genharia, faz-se necessrio a identificao dealguns elementos, tais como: tipo de projeto,endereo, autor do projeto, responsvel tcni-co pela obra, tipo de escala empregada, reado lote, rea de construo, nmero da pran-cha, nmeros de prancha, espao reservadopara a aprovao da prefeitura e pelo Conse-lho Regional de Engenharia, Arquitetura eAgronomia - CREA, entre outros.

    1. Relacione abaixo quais os elementos fre-qentemente usados no desenho tcnico.__________________________________________________________________________________

    2. O carimbo, localizado no canto esquerdo daspranchas, possuiu alguns itens obrigatrios de-finidos pela ABNT. Relacione-os abaixo.__________________________________________________________________________________

    3. Qual o objetivo dos smbolos e das conven-es em um projeto?__________________________________________________________________________________

    4. Como denominamos as linhas indicativasdas dimenses do objeto desenhado?_________________________________________

    1. Os elementos freqentemente utilizados no desenho

    tcnico so: a) carimbos, b) smbolos ou convenes,

    c) cotas;

    2. Devem constar em um carimbo informaes sobre:

    endereo da obra, autor do projeto e responsvel tcni-

    co, proprietrio, nome do desenho, escala, desenhista,

    data e etc;

    3. Os smbolos e as convenes so utilizados para maior

    clareza ou simplicidade do projeto;

    4. As linhas indicativas das dimen-

    ses do projeto desenhado so de-

    nominadas "cotas".

  • DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade I

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    2.6 TIPOS DE PAPEL

    Existem duas categorias de papel para aelaborao do projeto de arquitetura: opacose transparentes.

    Papis transparentes: Antes do advento dosoftware para projetos, os projetos originais eramelaborados em papel-vegetal, por ser um papeltransparente e de fcil manuseio e tambm, porproporcionar cpias idnticas aos originais.

    Papis Opacos:Apresentam uso varivel,para desenhos em geral; osprojetos de Arquitetura eEngenharia abandonaramo uso do papel vegetalpara os originais, abrindoespao para o papel sulfi-te. Com o uso do com-putador para a elaborao

    dos projetos, possvel imprimir em papel sulfi-te tantas vezes quantas forem necessrias.

    2.7 TIPOS DE LINHAS

    Os projetos utilizam uma variedade detipos de linhas, para representar objetos emvrias situaes.

    J as instalaes prediais requerem no-menclatura e convenes prprias. Vejamosalgumas das convenes mais usuais:

  • TCNICO EM TRANSAES IMOBILIRIAS

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    2.8 ESCALAS - consideraes de algunsautores:

    "Toda representao est numa propor-o definida com o objeto representado. Estaproporo chamada de escala". ( Raisz,1969:47)

    "Escala , ento, a relao que existe en-tre os comprimentos de um desenho e seuscorrespondentes no objeto; portanto, escalanada mais do que uma razo de semelhana.Sendo assim, toda escala expressa por umafrao; essa frao chamada escala numri-ca; sua representao grfica chama-se escalagrfica. Os comprimentos considerados nodesenho so chamados distncias grficas e osconsiderados no objetos so chamados distn-cias naturais" (Rangel, 1965:11)

    Existem trs tipos de escalas: EscalaNatural, Escalas de Reduo e Escalas deampliao.

    2.8.1. Escala Natural: Quando o objeto que estsendo representado no desenho, apresenta a mes-

    ma medida do real, chamamos de escala natural.A escala natural est na razo 1 para 1, ou seja, oreal est para o desenho na razo de uma medidado real para uma medida do desenho.

    2.8.2. Escala de Reduo: Quando o objetoque est sendo representado de grandes di-menses, usamos escala de reduo, para pos-sibilitar sua representao no papel. Por exem-plo, quando projetamos uma residncia, umprdio ou uma cidade.

    Escala de reduo so representadas daseguinte forma:

    1/10 1/20 1/50 1/100 1/200 1/100e outras.

    O nmero 1 indica o desenho e o prxi-mo o real.

    Exemplo: 1/50 (um por cinqenta)Significa que um centmetro do papel

    representar 50 cm do real, ou seja, o desenhoser reduzido 50 vezes.

  • DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade I

    INEDI - Cursos Profissionalizantes 21

    2.8.3. Escala de Ampliao: Quando oobjeto que est sendo representado muitopequeno, necessitando ser ampliado para me-lhor interpretao do projeto. Esta escala empregada nas reas de mecnica, eletrnica,desenho de jias, entre outras.

    OBS - Escala real - Usa-se este tipo deescala quando o desenho deve ser igual ao ob-jeto desenhado. A representao desta escala sempre 1:1 (l-se um por um).

    I - Responda as alternativas.1. Pense um pouco e responda: qual a finali-dade das escalas de reduo?__________________________________________________________________________________________________________________________________

    2. E as escalas de ampliao? Para que servem?__________________________________________________________________________________________________________________________________

    3. Veja no texto e descreva para que servem asescala reais.__________________________________________________________________________________________________________________________________

    II - Dadas as escalas abaixo, escreva-as porextenso e identifique se so de ampliao,reduo ou real.

    1) 1 : 12) 1 : 13) 5: 54) 1 : 1.0005) 1.000 : 1

    III. Um pouco mais de teoria: descreva comoprocedemos nas escalas grficas.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    As escalas numricas podem ser: de reduo, deampliao e real. A escala de reduo significa que o desenho menor que o objeto desenhado. usada quando oobjeto muito grande e no temos como repre-sent-la graficamente. A escala de ampliao significa que o desenho maior que o objeto desenhado. usada quando oobjeto muito pequeno e sua representao noser ntida, A escala real significa que o desenho igual aoobjeto desenhado. As escalas numricas so assim representadas:- de reduo -1:2 (l-se um por dois), ou seja, odesenho a metade do objeto desenhado;- de ampliao -2:1 (l-se dois por um), isto , o dese-nho duas vezes maior que o objeto desenhado;- real -1:1 (l-se um por um), ou seja, o desenho igual ao objeto desenhado. Escala grfica aquela em que seccionamos um seg-mento de reta em vrias partes iguais, obedecendo aum plano de desenho previamente estabelecido.

    I - 1) Como o prprio nome indica, as escalas de reduo

    so usadas para reduzir, no desenho, um determinado ob-

    jeto; 2) Ao contrrio das escalas de reduo, as de amplia-

    o so utilizadas para aumentar o desenho de um objeto;

    3) As escalas reais servem para reproduzir o objeto em seu

    tamanho natural ou real.

    II -1) Um e meio por um. uma escala de ampliao, pois o

    objeto no desenho foi aumentado uma vez e meia; 2) Um

    por um e meio. uma escala de reduo e o contrrio da

    anterior; 3) Cinco por cinco. A razo 5:5 igual razo 1:1,

    logo, uma escala real; 4) Um por mil. uma escala de

    reduo; o objeto foi reduzido mil vezes no desenho; 5) Mil

    por um. uma escala de ampliao; o objeto foi aumenta-

    do mil vezes no desenho.

    III - Nas escalas grficas, seccionamos um segmento de

    reta em vrias partes iguais, obedecendo a um plano de

    desenho previamente estabelecido.

    As escalas grficas so sempre par-

    tes ou mltiplos do metro, ou de

    outro sistema de medida estabe-

    lecido.

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    2.9 LINHAS DE COTACotagem em Desenho Tcnico(NBR - 10126)

    Representao grfica das dimenses nodesenho tcnico de um elemento, atravs delinhas, smbolos, notas e valor numrico numaunidade de medida.

    Elementos grficos para representao decotas

    Recomendaes a caracterstica da linha de cota e linha

    auxiliar: linha estreita e contnua.

    linha auxiliar deve ser prolongada ligei-ramente alm da linha de cota.

    deixar um pequeno espao entre a li-nha auxiliar e o elemento ou detalhe aser cotado.

    linhas auxiliares devem ser perpendicu-lares aos elementos a serem cotados eparalelas entre si.

    linhas de centro no devem ser utilizadascomo linhas de cota ou auxiliares pormpodem ser prolongadas at o contorno doelemento representado e a partir da comlinha auxiliar (contnua estreita).

    sempre que o espao disponvel for ade-quado colocar as setas entre as linhasauxiliares, quando no for pode-se re-presentar externamente.

    cotagem de raios, a linha de cota partedo centro do arco e uma nica seta erepresentada onde a linha de cota tocao contorno do arco, a letra R (erre mai-scula) deve ser representada na frentedo valor da cota.

    Linha de cota ou dedimensionamento

    Dimenso doobjeto

    Linhas de chamada

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    Tcnica de Cotar

    a) as cotas devem ser representadas aci-ma e paralelamente linha de cota e aproxi-madamente no seu ponto mdio.

    b) as cotas devem ser lidas da base dafolha de papel. As linhas de cotas devem serinterrompidas prximas ao meio para repre-sentao da cota.

    Smbolos para as cotas

    Utilizamos alguns smbolos, para faci-litar e identificar das formas dos elemen-tos cotados.

    - dimetroR - raio

    3. PROJEESORTOGONAIS

    O desenho arquitetni-co consiste em representar asedificaes, levando em con-siderao as projees, vistas,elevaes, detalhes e cortes.Estas projees nos proporci-onam uma viso espacial, oumelhor, volumtrica da edi-ficao.

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    Unidade

    II

    Conceituar projeo, projeo ortogonal, levantamentotopogrfico;

    Identificar o significado de termos tcnicos da rea de arquiteturae engenharia, geralmente, utilizados durante o processo detransao imobiliria;

    Reconhecer caractersticas do levantamento topogrfico e dasdiversas eta-pas de um projeto.

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    4. ETAPAS DO PROJETO

    importante conhecer a linguagem doprojeto arquitetnico, com seus smbolos econvenes, assim como, para saber ler eescrever corretamente, temos necessidadedos conhecimentos e regras de gramtica.O desenho arquitetnico apresenta uma s-rie de peculiaridades, que veremos a seguir,no sentido de instruir o aluno e torn-locapaz de fazer uma leitura completa do pro-jeto. Iniciaremos, passo a passo, as etapasde elaborao de um projeto, desde a esco-lha do lote at a aprovao nos rgos com-petentes.

    4.1 ESCOLHA DO LOTE OU TERRE-NO - importante levar em considerao al-guns itens como:

    Localizao Edificaes vizinhas Posio em relao ao Norte Situao topogrfica do lote (feito pelo

    topgrafo) Afastamentos exigidos pela prefeitura

    (Uso do Solo) ndice de ocupao (Uso do Solo) Resistncia do solo (Projeto de Funda-

    o)

    4.2 COMPRA DO LOTE - Certificar-sede que toda a documentao est correta epassar imediatamente a escritura para o nomedo comprador.

    4.3 CONTRATAO DO ARQUITE-TO - de fundamental importncia acontratao deste profissional, at mesmoantes da negociao do lote, quando elepoder orientar na escolha e adequao doterreno.

    4.4 ENCOMENDA DO PROJETO -Antes de dar incio ao projeto de arquite-tura, necessrio uma conversa detalhadaentre o cliente e o arquiteto. Neste momen-

    to o arquiteto solicitar ao cliente o Usodo Solo, fornecido pela Prefeitura e o Le-vantamento Topogrfico, que dever serexecutado por um topgrafo. Nesta etapao profissional colher dados do cliente, co-nhecer suas necessidades e expectativas,para a elaborao do Programa de Necessi-dades, colhendo todas as informaes ne-cessrias para dar incio fase, a qual cha-mamos de Estudo Preliminar.

    4.5 ESTUDO PRELIMINAR - A partirdo momento em que o arquiteto fica cientedos objetivos e necessidades de seu cliente,comea a elaborao de um croqui, ou me-lhor, de um esboo, que dar incio a novafase, denominada de Anteprojeto.

    4.6 ANTEPROJETO - o projeto dese-nhado, seguindo todas as normas do desenhotcnico e da ABNT.

    4.7 PROJETO FINAL - Logo aps a apro-vao do projeto pelo cliente, o arquiteto pas-sa a finaliz-lo, incluindo todos os desenhonecessrios para a aprovao na prefeitura eno CREA.

    4.8 CREA - O Conselho Regional de Enge-nharia, Arquitetura e Agronomia o rgo ondeo arquiteto registra um documento denomina-do ART Anotao de Responsabilidade Tc-nica, no qual assume total responsabilidade peloprojeto que assina. O CREA fiscaliza a atua-o dos profissionais formados nas reas de en-genharia, arquitetura e agronomia. Regulamen-tadas, essas profisses tm direitos e deveres quedevem ser respeitados por quem as exerce. OCREA verifica se a conduta desses trabalhado-res est adequada os que cometem erros gra-ves correm o risco de perder o registro no Con-selho e ficar em situao irregular.

    4.9 PREFEITURA O cliente ou o profis-sional dever levar o projeto para ser aprova-do pela prefeitura; caso seja aprovado, dever

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    providenciar cinco jogos de cpia para seremregistrados e carimbados.

    I. Assinale, com um X nos parnteses, as afir-maes verdadeiras.

    1. ( ) Somente as edificaes de menorcomplexidade exigem planejamento.

    2. ( ) na fase de programa da obraque o profissional responsvel pelo projetocapta os desejos do cliente e determina as di-retrizes para o incio de seus trabalhos.

    3. ( ) O objetivo do planejar resume-se na unio perfeita entre o lucro, o tempo e otrabalho propriamente dito.

    4. ( ) Alm de outros fatores, o clima, aaerao, a insolao, o estilo e a topografia soobservados num projeto.

    II. Relacione as reas de forma correta.1. ( ) quartos2. ( ) banheiros

    3. ( ) varanda4. ( ) piscina5. ( ) cozinha6. ( ) sala7. ( ) dependncias de empregada8. ( ) escritrio9. ( ) lavabo10. ( ) sala de televiso

    A - ntima B - social C - servio

    Toda obra exige um planejamento que vai desdeo momento dos primeiros contatos, que chama-mos de fase de programa da obra, at a sua concre-tizao. O objetivo deste planejamento o de obter mai-or lucro, com o menor dispndio de tempo e tra-balho. Os espaos da obra so definidos levando-se emconsiderao fatores tais como: clima, aerao, in-solao, estilo e topografia. Um programa bem simples de uma residnciaabrange as seguintes reas:- ntima: quartos, banheiros, sala ntima;- social: sala, varanda, lavabo, piscina, escritrio,garagem;- servio: rea de servio, cozinha, copa, quarto deempregada e despensa.

    I - 1. ( ) Qualquer projeto exige um planejamento; 2. (x); 3.

    (x); 4. (x)

    II - 1. (A); 2. (A); 3. (B); 4. (B); 5.

    (C); 6. (B); 7. (C); 8. (B); 9. (B);

    10. (A)

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    5. LEVANTAMENTOTOPOGRFICO

    o estudo do terreno, visando verificaras divisas do terreno, suas as dimenses e des-nveis. O levantamento topogrfico dividi-do em trs etapas:

    5.1 PLANIALTIMTRICO - abrange so-mente as divisas e os ngulos.

    5.2 ALTIMTRICO - abrange as curvasde nvel e alturas do terreno.

    5.3 PLANIMTRICO - o levantamen-to topogrfico, propriamente dito; apresentao estudo planialtimtrico e altimtrico doterreno.

    5.4 CURVAS DE NVEL - So linhas cur-vas que indicam as alturas e a inclinao doterreno. As curvas de nveis devem ser repre-sentadas metro a metro em um levantamentotopogrfico. Estas curvas so definidas de acor-do com a sinuosidade do terreno: quanto maisprximas indicam que o terreno possui incli-nao, quando so mais espaadas, indicamque o terreno pouco inclinado ou at mes-mo plano. Conforme podemos notar na figu-ra abaixo, o setor A o mais ingrime e o setorB o menos inclinado.

    5.5 ORIENTAO - a posio do norteem relao ao terreno; este deve constar noLevantamento Topogrfico, pois de funda-mental importncia para o arquiteto elaboraro projeto.

    Existem dois tipos de orientao, a mag-ntica (bssola) e a verdadei-ra, que a geogrfica. NoLevantamento Topogrfico utilizada a verdadeira , poisa magntica apresenta vari-aes no decorrer dos anos.

    5.6 TERMOS TCNICOS - Para me-lhor compreenso do estudo topogrfico, oTcnico em Transaes Imobilirias precisaestar por dentro de alguns termos tcnicosrelacionados situao do terreno, para terargumentos em uma explanao para o cli-ente. Os principais so:

    Terraplanagem Processo de prepa-rao do terreno, para dar incio aconstruo.

    Aterro Preenchimento de uma reaem desnvel, com terra ou entulho.

    Desaterro Retirada de terra de umarea.

    Declive Quando a inclinao do ter-reno est abaixo do nvel da rua.

    Aclive Quando a inclinao do ter-reno est acima do nvel da rua.

    Logradouro Locais pblicos, comopraas, ruas, avenidas, parques etc...

    Arruamento Processo de criao dasruas.

    Caixa de Rolamento Parte da ruadestinada para o trnsito de veculos.

    Passeio Parte da rua destinada parao passeio de pedestre.

    Afastamento Distncias exigidaspelo Uso do Solo, da edificao emrelao ao terreno.

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    6. PROJETO DE ARQUITETURA

    O projeto de arquitetura constitudopelos seguintes desenhos:

    Planta Baixa ou Pavimento Trreo Pavimento Superior (quando for sobra-

    do ou prdio) Layout Corte Transversal Corte Longitudinal Fachadas Planta de Cobertura Planta de Situao Implantao e Locao Quadro de Aberturas Quadro de reas

    6.1 PLANTA BAIXA - um corte trans-versal edificao, a uma altura de 1,50m.Atravs da planta baixa, podemos visualizaros ambientes que compe o projeto. Feche osolhos e imagine uma casa, visualizando da rua.Agora imagine se fosse possvel, tirar o telha-do e visualiz-la de cima.

    Itens que compe a planta baixa: Paredes Janelas Portas Cotas Cotas de Nvel Projees Indicao dos Cortes Indicao do Norte Escada Rampas Pergolado Espelho dgua

    Layout

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    Perspectiva

    6.2 FACHADAS OU ELEVAES - Soelevaes verticais, frontal, lateral ou posteri-or, para se ter noo da edificao.

    6.3 CORTES - So elevaes verticais fei-tas no sentido transversal e longitudinal den-tro da edificao, para medir as alturas dos ele-mentos arquitetnicos, portas, telhados, esca-das, rampas e outros.

    6.4 PLANTA DE COBERTURA - Estedesenho define a situao do telhado, nme-ro de guas, tipo de telha, lado da quedadagua e a largura do beiral.

    6.5 PLANTA DE SITUAO Define asituao do lote em relao quadra, s ruas eaos lotes vizinhos.

    6.6 PLANTA DE IMPLANTAO ELOCAO - Define a situao do projeto emrelao ao terreno, incluindo as medidas dosafastamentos.

    Implantao e Locao

    6.7 QUADRO DE ABERTURAS - Legen-da a qual possui informaes sobre as abertu-ras, portas e janelas.Quando a referencia parajanela, denominamos a sigla J , e para porta P.

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    Conforme o tipo e as dimenses numeramoscomo no exemplo:

    J1 P1 J2 P2 J3 P3

    6.8 QUADRO DE REAS - Legenda queapresenta a rea do terreno, rea de cons-truo e a rea de permeabilidade (rea dejardim).

    7. CONTRATAO DOSPROJETOS COMPLEMENTARES

    Estes projetos devem ser contratadosaps ter sido concludo o projeto arquitet-nico. Os projetos complementares so osseguintes:

    7.1 PROJETO DE ESTRUTURA - Esteprojeto dever ser elaborado pelo engenheirocivil.

    Uma construo segura depende do pro-jeto de estrutura que, por sua vez, depende doprojeto de fundaes, elaborado segundo a re-sistncia do solo.

    Laje - Estrutura plana e horizontal de concre-to armado, apoiada em vigas e pilares.

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    Pilares - Elemento estrutural vertical de con-creto, madeira, alvenaria ou pedra.

    7.2 PROJETO HIDRO-SANITRIO - Oobjetivo deste projeto dimensionar as tubu-laes necessrias, para cada reamolhada(banheiros, lavabos, rea de servio,cozinha e outros). O projeto hidro-sanitrioapresenta os pontos e as tubulaes de guafria, quente, esgoto e pluvial.

    gua Fria

    Esgoto

    7.3 PROJETO ELTRICO - O engenhei-ro eltrico define o caminho das tubulaeseltricas desde a caixa de entrada de energiaque vem da rua at a sua chegada aos equipa-mentos eltricos.

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    SMBOLOS E CONVENES NOSPROJETOS ARQUITETNICOS

    7.4 PROJETO TELEFNICO - O enge-nheiro eltrico define o caminho das tubula-es dos cabos de telefone.

    O projeto em si a finalizao das fases que o ante-cedem, So elementos constantes de um projeto: si-tuao, locao, cobertura, planta baixa, corte e fa-chada. Situao o estudo da edificao no contexto dacidade, do bairro e da rua. Locao o estudo do terreno propriamente dito. Cobertura a parte da projeo que protege aedificao das intempries climticas e que, paracumprir tal finalidade, deve ter as propriedades deestanqueidade, isolamento trmico e ainda ser in-deformvel, resistente, leve, no absorver peso, per-mitir fcil escoamento com secagem rpida. Planta baixa o desenho que recebe a maiorcarga de informaes, ou seja, contm as dimen-ses em tamanho real, obedecendo as escalas doprojeto. Corte a seco feita na obra para se obter umaviso diferente do projeto, A escolha da seco aleatria, destacando o que se deseja mostrar e semIimite quanto ao nmero de cortes. Recomenda-se, para melhor compreenso de um projeto, nomnimo, dois cortes: um transversal e outro lon-gitudinal. Fachada a viso externa do projeto, a formaque a obra adquire. Os estudos do terreno propriamente dito abran-gem: a altimetria (inclinao ou, no, do terreno),tipo de solo, a orientao quanto a posio do sol eventos, afastamento que dever existir em relaoao lote do vizinho, a forma do lote, a dimenso desuas medidas, a compatibilizao entre o projetoconcebido e o valor do lote, orientao esta presta-da pelo arquiteto.

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    I - Relacione de forma correta os elementosde um projeto.

    A - Planta de SituaoB - Planta de LocaoC - Planta de CoberturaD - Planta baixaE - CorteF - Fachada

    1. ( ) o estudo que abrange sete itenssobre o terreno propriamente dito.

    2. ( ) Tem como finalidade proteger asedificaes das intempries climticas.

    3. ( ) Estuda a edificao no contextoda cidade, bairro e rua.

    4. ( ) o desenho que recebe maiorcarga de informaes.

    5. ( ) Pode ser de dois tipos: o trans-versal e o longitudinal - e serve para amelhor compreenso do projeto.

    6. ( ) a exteriorizao do projeto, asua forma.

    II - Pense e responda.

    1. Ao estudarmos um terreno, quais os ele-mentos devem ser prioritariamente exami-nados?____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    2. Que transtornos as situaes relaciona-das a seguir traro, se no forem devidamen-te observadas?

    a) A altimetria do lote__________________________________________________________________________________________________________________________________

    b) A posio do sol e dos ventos_________________________________________________________________________________________________________________________________

    c) A distncia de um lote para o outro________________________________________________________________________________________________________________________________

    d) A forma do lote________________________________________________________________________________________________________________________________

    e) As dimenses do lote__________________________________________________________________________________________________________________________________

    f) O valor devido do lote_________________________________________________________________________________________________________________________________

    I - 1.(B) 2. (C) 3. (A) 4. (D) 5. (E) 6. (F)

    II - a) Um terreno no plano complicar o projeto do ar-

    quiteto, a no ser quando o projetista consegue tirar par-

    tido dos desnveis.

    b) Se as posies do sol e dos ventos no forem obser-

    vadas, ocorrer desconforto para o proprietrio e, mui-

    tas vezes, o aumento dos custos com o emprego de so-

    lues artificiais.

    c) A distncia de um lote para o outro deve ser respeita-

    da, pois h matria que disciplina o assunto.

    d) Os terrenos, quando no so retangulares, dificultam

    o trabalho do arquiteto.

    e) As dimenses mnimas so estabelecidas pela Lei

    Federal que uma vez desrespeitada pode criar proble-

    mas.

    f) Este fator, se no tratado com grande seriedade pelo

    arquiteto, poder provocar uma inver-

    so de valores fazendo com que o

    preo do terreno se sobreponha ao

    da obra de arquitetura.

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    Unidade

    III

    Conceituar Projeto de Arquitetura, Alvar, "Habite-se", "ITBI", Memorial Des-critivo, Plano Diretor;

    Identificar as exigncias estabelecidas para a construo de umaobra;

    Identificar os locais de registro; Reconhecer caractersticas bsicas de um projeto de arquitetura,

    de projetos complementares, do levantamento topogrfico;

    Reconhecer o processo utilizado para a elaborao do projeto; Explicar as caractersticas bsicas de uma construo; Reconhecer o significado dos termos mais usados na rea

    arquitetnica.

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    8. PORTAS E PORTES

    Existe grande variedade de tipos de por-tas e portes, e o TTI precisa identificar as aber-turas das portas e portes em um desenho ar-quitetnico. Para isto, seguem algumas figurasdas portas com representao em planta.

    Porta giratria

    Porta de Abrir

    Porta Sanfonada

    Porta Pantogrfica

    Porta de Correr

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    PORTES

    Porto Basculante

    Corte

    Planta

    Porto de Enrolar

    Corte

    Planta

    Porto Pivotante Vertical

    Corte

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    Planta

    9. JANELAS

    As janelas em planta, geralmente so re-presentadas conforme a figura abaixo:

    Representao em planta (para janelas abaixode 1,50m)

    Representao em planta (para janelas acimade 1,50m)

    9.1 TIPOS DE ABERTURAS DASJANELAS9.1.1. BASCULANTE - as peas das janelasgiram em torno de um eixo superior, tendo omovimento limitado por hastes laterais.

    9.1.2. MXIMO-AR - Janela cuja aberturadeixa os vidros numa posio perpendicularao caixilho, permitindo total ventilao e ilu-minao em relao ao batente.

    9.1.3. ABERTURA TIPO GUILHOTINA- a abertura da janela na posio vertical.

    9.1.4. JANELA DE CORRER - a aberturada janela na posio horizontal.

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    9.1.5. JANELA TIPO VENEZIANA - per-mite a ventilao permanente dos ambientes,impedindo a visibilidade do exterior e a en-trada de gua da chuva. formada por palhe-tas inclinadas e paralelas

    9.1.6. JANELA COM BANDEIROLA , si-tuado na parte superior das janelas ou das por-tas. Fixo ou mvel, favorecendo a iluminaoe ventilao dos ambientes.

    10. FASE DE TRANSIO

    O processo de elaborao de projetos deArquitetura e Engenharia est passando poruma fase de transio, na qual ainda encon-tram-se profissionais que utilizam o mtodotradicional, fazendo uso da prancheta, rgua,escala, esquadros e outros materiais de dese-nho, ao mesmo tempo em que ocorre uma sig-nificativa procura por uma nova ferramentade trabalho, representada pelo CAD - Com-puter Aided Design, que significa Projeto ouDesenho Auxiliado por Computador. Cadavez mais os profissionais esto se conscienti-zando da praticidade, agilidade e convenin-cia oferecidas pelo sistema, facilitando, inclu-sive, a comunicao entre o profissional e seusclientes.

    10.1 MTODO TRADICIONAL DEDESENHO

    Relacionamos, a seguir, alguns equipa-mentos, utenslios e mobilirio tradicional-mente utilizados pelos profissionais para ela-borao de projetos.

    Mobilirio

    10.1.1. PRANCHETA - Mesa para desenho,com alavancas de acionamento da inclinaoe da altura. Geralmente revestida com plsti-co de cor verde, branco ou azul.

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    10.1.2. RGUA T - Usada em dese-nho tcnico para o traado de linhas paralelas.As linhas perpendiculares so obtidas com au-xlio de esquadro apoiado na rgua T. Pode serfabricada em madeira, com bordas de plsticoinquebrvel ou acrlico. A rgua T pode serfixa ou acoplada a um cabeote mvel, comtransferidor, permitindo o traado de linhasinclinadas.

    10.1.3. RGUA PARALELA - rgua parale-la surgiu depois da rgua T. confeccionadaem acrlico cristal com espessura de 3,2mm,podendo ter proteo de alumnio anodizado. fixada na prancheta atravs de parafusos ecordoamentos de nylon especial. A rgua des-loca-se sobre a prancheta no sentido transver-sal, proporcionando o traado de linhas para-lelas

    10.1.4. ESCALA - uma rgua utilizada emdesenho tcnico para reduzir ou ampliar oobjeto. O manuseio deste equipamento serdetalhado, mais a frente.

    10.1.5. ESQUADROS - Os esquadros soutilizados em conjunto com a rgua T ou coma paralela, para traar linhas perpendicularese paralelas. Existem esquadros de 30 e de 45.So fabricados em acrlico cristal com 2mmou 3mm de espessura, com escala em mil-metros, ou sem escala, podendo, ainda, apre-sentar rebaixo para traado a nanquim.

    O tamanho dos esquadros varia de 16cma 50cm.

    10.1.6. TRANSFERIDORES - Transferido-res so utilizados para aferir os ngulos do de-senho. So fabricados em acrlico cristal comdimetro variando entre 10cm e 25cm.

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    10.1.7. RGUAS DE NORMGRAFO -Estas rguas so utilizadas em conjunto comum instrumento, conhecido por aranha,onde so fixadas canetas tinta e a ponta secana rgua, possibilitando assim o desenho arte-sanal das letras.

    10.1.8. GABARITOS - So utenslios de pls-ticos ou acrlico que apresentam os contornosde objetos variados utilizados em desenho tc-nico de construes.

    Gabarito de letras.

    Gabarito Sanitrio

    Gabarito de Telhas

    Gabarito de portas/sanitrios/eltrico/crcu-los e retngulos

    Gabarito de Vegetao

    10.1.9. RGUA FLEXIVEL - A rgua flex-vel serve para o traado de qualquer tipo decurva. fabricada de borracha especial comalma interna de chumbo com liga especial.Possui rebaixo nas bordas para desenho nan-quim. O comprimento varia de 40cm a 1m.

    10.1.10. ACHURIADOR RPIDO - Idealpara traar linhas ou figuras perfeitamenteparalelas com qualquer espaamento. Pos-sui dispositivo para acoplar qualquer tipode gabarito o que amplia muito seu campode utilizao.

  • DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade III

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    10.1.11. PANTGRAFO - Concebido paraexecutar redues ou ampliaes com bastan-te preciso, dentro de uma tolerncia mxi-ma de 5% de erro, nas propores de: 1/12,1/10, 1/8, 1/6, 1/5, 1/4, 1/3, 2/5, 1/2, 3/5,2/3, 3/4, 4/5, etc. Braos leves de alumnioanodizado e ferragens de lato finamente cro-madas formam a estrutura.

    10.1.12. LPIS LAPISEIRAS - Oslpis e lapiseiras (minas ou grafites) soclassificados por meio de letras ou n-meros segundo o seu grau de dureza.Quanto maior for o seu nmero ouclassificao de sua letra maior ser asua rigidez.

    A srie B compreende, de formageral, os lpis macios e a srie F os l-pis duros. Para o desenho preliminar pode-seusar o lpis HB ou grafite equivalente parauso em lapiseira. Existe no mercado uma gran-de variedade de tipos de lapiseiras.

    Classificao alfabtica para tipos degrafite (macios e duros) Lpis macios: 7B, 6B, 5B, 4B, 3B, 2B Lpis rijos: H, 2H, 3H, 4H, 5H, 6H. Lpis de dureza intermediria: B, HB, F. Classificao numrica Nmero 1 equivalente 3B; Nmero 2 equivalente B; Nmero 3 equivalente F; Nmero 4 equivalente 2H; Nmero 5 equivalente 4H; Nmero 6 equivalente 6H;

    10.1.13. CURVA FRANCESA

    10.1.14. BIGODE - Indispensvel na rotinade trabalho de estudantes e profissionais. Detamanho compacto, fcil da acomodar, pos-sui cerdas naturais (crina animal) e cabo ana-tmico em madeira de lei com fino acabamen-to, medindo, aproximadamente 25 cm.

    10.1.15. COMPASSO - Instrumento paradesenhar arcos ou crculos.

    10.2 MTODO ATUAL DE DESE-NHO CAD UMA NOVA FILOSO-FIA DE TRABALHO

    Filosofia de trabalho inovadora emprojeto e construo, o CAD representa,sem dvida, uma ferramenta essencial parao arquiteto e o engenheiro, bem como paratodos os profissionais dedicados rea dedesenho tcnico. Com o crescente interes-

  • TCNICO EM TRANSAES IMOBILIRIAS

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    se e conscientizao das empresas com re-lao ao uso do CAD e seus efeitos sobre amelhoria da eficincia e da qualidade dotrabalho oferecido clientela, evidencia-se,no futuro prximo, a diminuio do espa-o reservado queles profissionais que noadotarem esta tecnologia de ponta. O en-sino e aprendizado dessa ferramenta deveser pautado pelas necessidades de cada pro-fissional, Ao arquiteto, por exemplo, im-portante o profundo conhecimento doscomandos e facilidades oferecidas pelo pro-grama, pois, medida que vai desvendan-do suas quase ilimitadas possibilidades,passa a ter maior desenvoltura de trabalho,ganhando em produtividade e conseguin-do, at mesmo conceber e materializar suaidia diretamente no computador. Uma vezque a idia criativa origina-se na mente doprofissional, o que acontece, neste caso, a transferncia de idias do homem, dire-tamente para a mquina.

  • DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade I

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    Unidade

    IV

    Conhecer a documentao necessria para incio deuma obra, incluindo alvar, certides negativas, habite-se e

    ITBI;

    Conhecer a classificao dos projetos residenciais quanto aos tiposde edificaes;

    Descrever os tipos mais comuns de fundaes e de estruturas deuma obra;

    Descrever as instalaes de esgoto de uma residncia, incluindocaixa de esgoto;

    Conhecer os vrios tipos de revestimentos usados em uma obra,incluindo elementos decorativos.

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  • DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade IV

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    11. OBRA

    Uma obra envolve mais que tijolos, ci-mento ou argamassa. H documentos, enti-dades, impostos e conjuntos de leis que, mui-tas vezes, o pblico leigo jamais suspeitou queexistissem.

    11.1 AO DE ADJUDICAOCOMPULSRIA

    utilizado para que se cumpra a trans-ferncia de propriedade de um bem imvelquando o antigo proprietrio no pode ouno quer faz-la. Nessa ao, o novo donodeve comprovar que comprou e pagou porele. Para isso, pode-se usar o compromissode compra e venda, recibos, promissrias etestemunhas.

    11.2 ALVAR

    Essa licena, expedida pela prefeitura,autoriza a construo ou a reforma de umimvel. O poder municipal fica obrigado a li-berar a permisso sempre que um pedido forfeito, desde que respeite todas as regras e apre-sente todos os documentos requeridos.

    11.3 CARTRIO DE NOTAS

    O registro de todas as declaraes oudocumentos que precisam tornar-se pblicos,por exigncia ou no da lei, feito nessescartrios. Contratos de compra e venda, porexemplo, s viram escrituras quando lavradosali. Assim, deixam de ser um instrumento par-ticular para confirmar, de modo formal, a ven-da de um imvel.

    11.4 CERTIDO NEGATIVA

    Qualquer documento que comprove aiseno de nus ou as dvidas de todos ostipos com a Justia, os rgos pblicos, aprefeitura e at o comrcio e os credores leva

    esse nome. Tais papis podem ser emitidosem nome de pessoas fsicas ou jurdicas eem favor de um imvel. O termo negativanas certides mostra que no houve nenhumregistro de ocorrncia nos rgos consulta-dos.

    11.5 CDIGO DE OBRAS

    So leis municipais que determinam aforma de ocupao do solo, mais especifica-mente, estabelecendo detalhes tcnicos paraas construes, como a quantidade mnima dejanelas e o dimensionamento das escadas e dassadas de emergncia. Se essas regras foremdesrespeitadas, a obra no ser aprovada pelaprefeitura. Nas capitais e grandes cidades, oCdigo de Obras vendido em livrarias. Emoutros municpios, ele pode ser obtido na pre-feitura.

    11.6 HABITE-SE

    Expedido pela prefeitura, a licena quelibera o imvel construdo ou reformado paraa moradia ou para a permanncia e circula-o de pessoas (como cinemas, teatros e es-critrios). Essa autorizao s concedidaaps a entrega de todos os documentos refe-rentes obra, como o alvar e o memorialdescritivo, alm dos comprovantes de paga-mento dos impostos (INSS e ISS). Se houverqualquer divergncia, um fiscal vai at a cons-truo: ele pode multar o construtor e impe-dir que pessoas entrem no edifcio at que ascorrees sejam feitas.

    11.7 IMPOSTO DE TRANSMISSO DEBENS IMOBILIRIOS (ITBI)

    cobrado sempre que h a transfern-cia de propriedade de um bem imvel feitade forma pblica, ou seja, quando se lavra aescritura. A alquota a ser paga varia entre2% e 6% do preo do imvel declarado noCartrio de Notas.

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    11.8 JUIZADO ESPECIAL CVEL

    So os antigos Juizados de PequenasCausas, aos quais recorrem apenas as pessoasfsicas. Servem para julgar causas civis de me-nor complexidade, com valores at quarentasalrios mnimos. Para casos que no excedamvinte salrios mnimos, dispensada a presen-a de um advogado. H excees para os rus:nesses juizados no podem ser julgados, entreoutros, os rgos pblicos.

    11.9 LEI DE ZONEAMENTO

    Esse conjunto de leis e decretos munici-pais responsvel por ordenar e direcionar ocrescimento de uma cidade. Por essa legisla-o, o mapa oficial de um municpio dividi-do em zonas, que por sua vez so repartidasem usos. Uma zona pode ter uso nico (quan-do somente residencial, por exemplo) oumisto (comrcio e casas). Essa lei tambm es-tabelece padres urbansticos que variam con-forme a zona, como os recuos legais.

    11.10 MEMORIAL DESCRITIVO

    Trata-se de um documento que descre-ve um imvel ou um empreendimento imo-bilirio de forma completa (rea total, reaconstruda, metragem dos ambientes e at ma-teriais de acabamento). necessrio para a re-quisio do habite-se na prefeitura.

    11.11 PLANO DIRETOR

    o conjunto das diretrizes legais que or-denam o crescimento e preservam a harmoniavisual de uma cidade. Ele define linhas claras erigorosas para projetos arquitetnicos e urba-nsticos e, por isso, serve de referncia s cons-trues que interferem no traado da cidade.Acompanhando o desenvolvimento do muni-cpio, esse plano sofre modificaes ao longodo tempo, que devem ser aprovadas pela C-mara Municipal e pelo prefeito. s vezes, essas

    mudanas provocam conflitos de interesses(como a abertura de uma nova avenida ondeexistam casas). Assim, sempre que uma pessoaou um grupo de cidados se sentir lesados, po-dem entrar na Justia contra aspectos do planodiretor.

    12. PROJETOS DE RESIDNCIA

    12.1 RESIDNCIAS -CLASSIFICAO

    importante estabelecer certos critriosclassificatrios porque, em caso de financiamen-tos, as normas disciplinadoras tratam de formadiferenciada cada tipo de habitao.

    As moradias podem ser classificadasquanto ao tipo e quanto edificao. Vejamosestas classificaes.

    12.1.1. Classificao quanto ao tipo - Asmoradias podem ser classificadas quanto aotipo em habitao unifamiliar, habitao po-pular e habitao residencial.

    1. Habitao unifamiliar a constitudade, no mnimo, um quarto, uma sala,um banheiro, uma cozinha e rea deservio coberta e descoberta.

    2. Habitao popular a que tem as mes-mas caractersticas da habitao unifa-miliar, podendo, contudo, ter at trsdormitrios e a rea total mxima nodeve exceder aos 68m2, de acordo como Cdigo de Obras de Braslia. Esta reapoder sofrer pequenas variaes, deacordo com o Cdigo de Obras de ou-tras regies.

    3. Habitao residencial a que possuirea com mais de 68m2 (Cdigo deObras de Braslia).

    Alguns cdigos de edificaes estabele-cem um coeficiente para classificar as residn-cias, so os chamados coeficientes de leito e

  • DESENHO ARQUITETNICO E NOES DE CONSTRUO CIVIL Unidade IV

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    referem-se relao existente entre a rea to-tal da residncia e o nmero de leitos que estapode abrigar. Define-se que o coeficiente deleito para as casas populares igual ou inferiora 10 (dez).

    Tomemos como exemplo uma casa com58m e trs quartos (9 camas). O coeficientede leito igual a 58 : 9 = 6,44 que inferior a10; portanto, trata-se de uma casa popular.

    J uma outra casa com os mesmos 58m2,porem com um nico quarto, no poder serenquadrada como casa popular, pois seu coe-ficiente de leito igual a 19,33 (58 : 3), quaseo dobro de 10 (parmetro para casa popular) .

    No vamos apresentar um desenho paraeste tipo de moradia, pois o que importa nelaso as dimenses e no a forma.

    12.1.2. Classificao quanto edifica-o - As residncias classificam-se quan-to edificao em isoladas, geminadas,em srie, conjuntos residenciais e edif-cios. Vejamos cada uma delas.

    1. Residncias isoladas so as que, comoo nome indica, so separadas umas dasoutras.

    2. Residncias geminadas so as ligadaspor uma parede comum.

    3. Residncias em srie so as constru-das em seqncia.

    4. Conjuntos residenciais so agrupamen-tos de moradia que tm no mnimo 20unidades residenciais. Os conjuntos re-sidenciais podem ser compostos de uni-dades isoladas e/ou prdios de aparta-mentos, dependendo do programa ha-bitacional.

    Qualquer ncleo habitacional de-ver ser servido de todos os comple-mentos necessrios ao seu pleno fun-cionamento, tais como comrcio, es-cola, lazer, servios pblicos, etc., na-turalmente mantendo as devidas pro-pores em relao ao nmero de usu-rios e legislao de cada municpio.

    5. Edifcios so edificaes de dois ou maispavimentos destinados a residncia, co-mrcio ou s duas finalidades (mista).Cada projeto para edifcio dever seguir

    normas prprias em funo de seu zoneamen-to, destinao, altura, nmero de unidades,alm das legislaes especficas do municpio.

    Contudo, em todo e qualquer edifciodever sempre existir uma preocupao cons-tante quanto aos acessos verticais (escadas eelevadores), definidos por normas prprias,proteo contra incndio, estacionamentos(mnimo 25m2/veculo), coleta de lixo, etc.

    De acordo com as normas de financia-mento, necessita-se freqentementeclassificar as obras. As moradias so co-mumente classificadas quanto ao tipo equanto edificao.

    Quanto ao tipo, as habitaes classifi-cam-se unifamiliares, populares e resi-denciais.

    Habitao unifamiliar aquela consti-tuda de um quarto, uma sala, um ba-nheiro, uma cozinha e uma rea cobertae descoberta.

    Habitao popular a que tem as mes-mas caractersticas da unifamiIiar, maspode ter at trs dormitrios, perfazen-do uma rea mxima de 68m2, segun-do o Cdigo de Edificaes de Braslia.A habitao residencial ultrapassa a68m2.

    Alguns cdigos de edificaes estabele-cem um coeficiente para classificaodas residncias, denominados coeficien-tes de leito, que se referem relao exis-tente entre a rea total da residncia e onmero de leitos que esta residnciapode abrigar.

    Quanto edificao, as habitaes clas-sificam-se em isoladas, geminadas, emsrie, conjuntos residenciais e edifcios.

    As habitaes isoladas so separadasumas das outras.

    As habitaes geminadas so unidas poruma parede comum.

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    As habitaes em srie so vrias residn-cias construdas num mesmo local, comum mesmo projeto. So subdivididas emtransversais e paralelas ao alinhamentopredial.

    Conjunto residencial o agrupamen-to de moradias que tem, no mnimo,vinte unidades residenciais. com-posto de unidades isoladas ou prdi-os de apartamentos.

    Edifcios so edificaes de dois ou maispavimentos, destinadas a residncia,comrcio ou mistas.

    Todo e qualquer ncleo habitacionaldever ser servido de uma certa infra-estrutura, como comrcio, hospital,servios pblicos, escola, etc.

    Antes de olhar as respostas, consulte o texto edescreva as caractersticas das edificaes a se-guir:

    1. Conjunto residencial: ________________________________________________________________________________________

    2. Edifcio:________________________________________________________________________________________________

    1. O conjunto residencial deve ter, no mnimo, 20 unida-

    des residenciais que podem ser casas ou prdios. Tal

    edificao dever ser servida de toda estrutura necess-

    ria para o seu funcionamento.

    2. O edifcio pode ser de dois ou mais pavimentos e servir

    para comrcio, residncia ou para as duas finalidades

    (mista). Deve sempre existir preocupao com os aces-

    sos verticais (escadas, elevadores),

    definidos por normas prprias: pro-

    teo contra incndio, estaciona-

    mento, coleta de lixo, etc.

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    13. FUNDAO E ESTRUTURA

    13.1 FUNDAO

    Elaborados os projetos de Arquitetura eEstrutura, cabe ao proprietrio/construtor darincio obra. Esta dever estar assentada detal forma que no venha a tombar ou afundarno terreno. neste momento que se realizamas fundaes ou, como dizem os leigos, o ali-cerce da obra.

    A primeira vista, poder parecer que esteestgio constitui uma atividade de importn-cia relativa na Engenharia. Na verdade as fun-daes so e sempre foram essenciais no con-texto de toda a edificao.

    Define-se como fundao o processopelo qual se cria no terreno uma resistnciaigual e em sentido contrrio ao do peso (oufora) que dever atuar sobre ele, para garan-tir a sustentao da obra.

    Exemplificando: se uma obra pesa 500toneladas e o terreno no suporta este peso, preciso criar artificialmente um sistema desustentao para suportar este peso, ou ento,a obra no ficar de p. Este sistema chama-do de fundao.

    Observe os desenhos:

    As fundaes evitam que a obra tombe pelaao do vento

    As fundaes evitam que a obra afunde porao do peso prprio ou adicional.

    13.2 ESTRUTURA

    Falar em estrutura de uma edificao omesmo que falar do esqueleto humano. o sis-tema rgido que lhe assegura manter-se de p,ou seja, a parte do corpo que recebe todas ascargas (peso) prprias ou adicionais, e as trans-mite para os ps, isto , para a fundao. Oshomens tm uma srie de articulaes, que Ihespermitem movimentos. Nas edificaes tam-bm existem estes movimentos, embora mni-mos. As juntas de dilatao permitem obra,movimentar-se em decorrncia da variao detemperatura ou outras solicitaes.

    O sistema estrutural das edificaes, quehoje conhecemos, tem pouco mais de umacentena de anos e s lhe foi possvel esta ma-turidade, com o advento de novos materiaisconstrutivos, como o ao e o cimento. E, aci-ma de tudo, com a explorao destes e outrosmateriais, pelas pesquisas tcnicas de resistn-cia e aplicao dos conhecimentos matemti-cos que constituem a alavanca da evoluo daEngenharia nas Edificaes.

    13.2.1. Tipos de estrutura

    Costuma-se classificar as estruturas, emfuno do material usado, em estruturas demadeira, de concreto e de metal.

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    a) Estrutura de madeira - o tipo maisantigo de estrutura, todavia, em decor-rncia de sua pequena capacidade devencer vos e suportar grandes esforos, empregada em obras de pequeno por-te. Outros empecilhos aplicao e di-fuso da madeira nos tempos modernos a sua pouca durabilidade, alm de,devido escassez, o seu custo tornar-seproibitivo. Hoje, o uso mais trivial damadeira em estrutura de coberturapara telhas de barro.

    b) Estrutura de concreto - Ao se falar emconcreto, estamos normalmente nosreferindo associao de cimento,gua e agregados (areia + pedra).Quando se usa o concreto com umapoio, que normalmente feito deferro, d-se a esta combinao o nomegenrico de concreto armado.

    A consistncia, resistncia ou plas-ticidade do concreto so decorrentes daproporcionalidade dos elementos que oconstituem e so fornecidos pelo calcu-lista, pois cada estrutura requer um re-sultado final distinto.

    O cimento o elemento que dresistncia ao concreto.

    A gua, alm de ser o elemento quefornece a plasticidade ao concreto, pro-voca a reao qumica do cimento. Seuuso deve ser muito bem controlado, sobpena de lavar o concreto, fazendo-o per-der suas caractersticas.O fator gua/cimento to importanteque normatizado e existem estudos dealto nvel sobre o assunto. Assim, a pro-poro gua/cimento no pode ser es-tabelecida sem um critrio tcnico pre-viamente estabelecido.

    A brita, cascalho e a areia so cha-mados de agregados e sua funo prin-cipal, alm de ocupar espao (diminuiro custo da obra, j que so mais baratosque o cimento) , tambm, de consor-

    ciando-se com o cimento, oferecer mai-or resistncia ao concreto.

    Da dosagem de cada elemento nacomposio do concreto dependero suaplasticidade e resistncia.

    Uma pea de concreto estar cura-da, isto , estar com sua resistncia ple-na depois de 28 dias; contudo, o con-creto tem a propriedade de, medidaque envelhece, ficar mais resistente.

    Existem no mercado, hoje, inme-ros produtos qumicos que, adicionadosao concreto, fazem com que o processode endurecimento seja acelerado -so osaceleradores de pega. Existem, tambm,produtos para retardar o endurecimen-to - so os retardadores de pega. Sousados em casos excepcionais e sua apli-cao e dosagem sempre obedecem re-comendao tcnica.

    c) Estrutura metlica - a estrutura idealpara grandes obras ou para obras padro-nizadas. uma estrutura limpa, rpidae de baixo custo quando em grandequantidade.

    Em decorrncia da exigncia demo-de-obra mais especializada e, por-tanto, mais cara, a indstria da cons-truo civil tem, numa posio terceiromundista, oferecido, no Brasil, umagrande resistncia ao seu emprego. Emcontrapartida, a indstria siderrgicanacional, face reduzida procura, notem investido no seu desenvolvimentotecnolgico e mercadolgico, criando-se assim um crculo vicioso: no desen-volve porque no vende; no vende por-que no desenvolve.

    As possibilidades tcnicas do aoso ilimitadas, propiciando execues degrandes vos (pontes) e edifcios muitoaltos, haja vista a torre da Sears em Chi-cago, com mais de 100 pavimentos.

    Para finalizar este texto, citaremoso arquiteto Srgio Bernardes que diz o

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    seguinte na apresentao de um traba-lho da Aominas referente a estruturasmetlicas: O ao far um trabalho cul-tural fantstico, dando um caminhopara cima ao operrio na exigncia deuma mo-de-obra qualificada e qualifi-cando em constante provocao a mo-de-obra no qualificada, buscando cri-ar uma poltica para a melhoria da qua-lidade de vida na relao custo/benef-cio, onde o dinheiro super qualificadose encontra com o material adequado dinmica das necessidades de criativi-dade e mudanas..

    I - Explique com suas palavras o que a es-trutura de uma edificao.__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    II - Analise as afirmaes abaixo, escrevendo,nos parnteses, SIM ou NO.

    Reescreva corretamente as afirmaesque voc assinalar de forma negativa.

    1. ( ) A estrutura de madeira muito utiliza-da nas edificaes por ser forte e barata._________________________________________________________________

    2. ( ) Concreto armado o nome genricoda combinao de cimento + gua + agrega-dos + ferro._________________________________________________________________

    3. ( ) A gua o elemento que tem comofuno ocupar espao e oferecer maior resis-tncia ao concreto._________________________________________________________________

    4. ( ) O cascalho e a areia so chamados deagregados e tm como funo fornecer a plas-ticidade ao concreto._________________________________________________________________

    5. ( ) Da dosagem de cada elemento na com-posio do concreto dependero a sua plasti-cidade e a resistncia._________________________________________________________________

    6. ( ) A estrutura metlica utiliza de mo-de-obra barata._________________________________________________________________

    7. ( ) A estrutura metlica ideal para gran-des obras._________________________________________________________________

    a estrutura de uma edificao que recebe todasas cargas prprias ou adicionais e as transmite paraa base, ou seja, para a fundao.

    O sistema estrutural das edificaes tornou-semais eficiente com o advento de novos materiaisconstrutivos, como o ao e o cimento, a explora-o destes e outros materiais, a aplicao de co-nhecimentos matemticos e, acima de tudo, o prin-cpio elementar para os clculos estruturais de umaedificao - a lei da ao e reao.

    As estruturas so classificadas de acordo com omaterial usado: madeira, concreto, metal.

    A estrutura de madeira o sistema mais antigo edevido a sua fragilidade, sua pequena capacidadede vencer vos, de suportar pesos e seu alto custo, empregada apenas em obras de pequeno vulto.

    A estrutura de concreto composta de cimento,gua e agregados e, em alguns casos, ferro muitousada por ter consistncia, resistncia ou plastici-dade. No entanto, tal estrutura exige clculos es-pecficos, pois cada uma requer uma composiodistinta.

    A estrutura metlica a ideal para grandes obrasou para um volume grande de obras padronizadas. uma estrutura limpa, rpida e que, em grandequantidade possui baixo custo. Ela exige mo-de-obra mais especializada e, portanto, mais cara.

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    13.3 INSTALAES DE ESGOTO

    A primeira idia que nos vem quandotratamos de uma rede de esgoto que todagua usada sair em forma de esgoto. At asconcessionrias de servio pblico usam estecritrio para clculo de volume dos afluentesem suas redes.

    Esta idia relativamente correta, quan-do se trata simplesmente do volume, pois osesgotos domsticos tm em sua composio99,9% de gua. O problema diz respeito ao0,1% (um dcimo por cento) restante, consti-tudo dos resduos oriundos das fezes, urina, lim-peza corporal, lavagem de piso, roupas, utens-lios de cozinha, etc. Neste processo de excreoe higienizao que efetuamos diariamente, lan-amos na rede de esgoto no s elementos or-gnicos, fezes, urina e gorduras, como tambmcidos, detergentes, p e muitos outros produ-tos. O somatrio desses elementos cria os gran-des complicadores de uma rede coletora de es-goto, pois advm desta unio de compostos acultura e proliferao de microorganismos, aformao de gases, a aglutinao das gorduras,etc., em caso de esgoto residencial. Em outrostipos de edificaes, podem existir elementosque, pelas suas caractersticas poluentes, reque-rem redes e tratamentos especiais, como porexemplo, os hospitais, as indstrias e os frigor-ficos.

    Dessa forma, verificamos que o projetode esgoto tambm requer cuidados especiais,no s como elemento de canalizao das guasservidas, mas sobretudo para se evitar que es-tas venham contaminar o ambiente com ovazamento de lquidos ou gases, passagem deanimais e insetos, causando transtornos quanto habitabilidade ou o comprometimento porquestes de sade.

    Em decorrncia daquele 0,1% que men-cionamos acima, a rede de esgoto no poderter o mesmo dimetro da rede de gua. Assim,se em uma pia de cozinha a torneira de13mm, a rede de esgoto ser no mnimo de40mm, pois a tubulao de esgoto trabalha a

    I -1. Bem semelhante estrutura humana, a estrutura de

    toda edificao recebe as cargas prprias ou adicionais

    da obra e as transmite para a sua fundao.

    II - Veja se voc respondeu corretamente.

    1. (NO) A estrutura de madeira pouco usada por no

    suportar grandes esforos, pela pequena capacidade de

    vencer vos e pelo seu alto custo; 2. (SIM); 3. (NO) A

    gua o elemento que fornece a plasticidade ao concre-

    to e proporciona sua reao qumica; 4. (NO) O casca-

    lho e a areia so realmente chamados de agregados, mas

    tm como funo ocupar espao e ofe-

    recer resistncia ao concreto; 5.

    (SIM); 6. (NO) A estrutura metli-

    ca exige mo-de-obra especializa-

    da que no barata; 7. (SIM)

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    meia seo, enquanto a gua fornecida coma tubulao cheia.

    Veja, no final deste texto, uma relaoque transcrevemos para seu conhecimento, dasprincipais terminologias de esgotos sanitrioadotada pela NBR 8160 de 1983, a qual dis-ciplina e fixa as condies mnimas para osprojetos e execuo das referidas instalaes.

    Antes, porm, de terminarmos este ttu-lo, no poderemos deixar de lembrar a impor-tncia do destino final dos esgotos para a sa-de pblica e para o equilbrio ecolgico.

    Boa parte de nossas cidades j dispemda rede pblica de captao dos esgotos, en-tretanto, pouqussimas esto aparelhadas comos dispositivos tcnicos de tratamento desteesgoto.

    Lamentavelmente, estes so lanados innatura nos crregos, rios ou lagos, com sriose imediatos comprometimentos para as popu-laes ribeirinhas e, a longo prazo, para toda apopulao regional, incluindo a, tambm,aquelas causadoras da poluio.

    Em regies onde no existe a rede p-blica de captao, seja em cidades ou no cam-po, deve se usar o sistema de fossas spticas esumidouros, sistema altamente eficiente, lar-gamente comprovado e recomendado pelasmaiores autoridades sanitrias mundiais.

    A seguir, alguns detalhes deste sistema:

    a) Fossa sptica - destina-se a separar etransformar a matria slida contida na guade esgoto, principalmente fezes, para em se-guida descarregar esta gua no solo.

    A transformao deste composto slido feita por bactrias anaerbicas. Dessa forma,deve ser evitado jogar na fossa sptica a guaservida na cozinha, pois esta contm sabo e

    detergentes, os quais so nocivos formao eproliferao destas bactrias.

    Veja o desenho:

    b) Caixa de gordura - destina-se a recebera gua servida na cozinha e separar a gordura.Este procedimento necessrio, pois como vi-mos antes, no se recomenda o lanamento des-ta gua na fossa sptica nem o seu lanamentodiretamente no sumidouro sem a separao dagordura, sob pena de, com o tempo, impermea-bilizar as paredes do sumidouro, dificultandoassim a absoro natural. Veja o esquema paraconstruo de uma caixa de gordura.

    A gordura fica em suspenso, permitin-do a passagem da gua.

    Tanto a caixa de gordura quanto a fossasptica necessitam de limpeza peridica pararemoo da gordura e da massa retidas.

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    c) Sumidouro - simplesmente um bu-raco no cho e destina-se a absorver a guaproveniente da fossa sptica, da caixa de gor-dura ou de outras origens.

    Lembrete importante - seja na cidade ouno campo, em rede pblica ou particular, asguas de chuva (guas pluviais) nunca devemser canalizadas para a rede de esgoto, pois po-der satur-la, irremediavelmente, comprome-tendo todo o sistema.

    I - Responda de forma correta.

    1. Quais so as instalaes mais importantesde uma edificao?________________________________________________________________________

    2. Dentre elas, qual a mais importante? Justi-fique sua resposta.________________________________________________________________________

    a) Entre as instalaes mais importantes de umaedificao (gua, esgoto, energia e telefonia), o sis-tema de gua potvel o mais importante das ins-talaes domiciliares. Sem ela no vivemos.

    b) A gua quimicamente pura (H2O) imprpriapara ser bebida. A gua necessria ao nosso orga-nismo a potvel que possui sais de clcio, mag-nsio, iodo e uma gama enorme de outros mine-rais variveis.

    c) Na residncia, a gua deve ser depositada emum reservatrio superior (caixa d'gua). Tais re-servatrios so necessrios para manter o consu-mo i