30

Meditação cabalística

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Page 1: Meditação cabalística
Page 2: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

2

ME

DIT

ÃO

CA

BALÍ

STIC

A

Be

njam

in M

ande

lbau

m

APR

ESE

NTA

ÇÃ

O

M

uito

s fo

ram

os

cam

inho

s qu

e pe

rcor

ri at

é ch

egar

na

Caba

la. Q

uand

o ho

je

reto

mo

esta

traj

etór

ia, p

erce

bo c

omo

desd

e o

iníc

io e

la e

stava

pre

sent

e na

min

ha v

ida.

A

cul

tura

juda

ica

esta

va

no d

ia-a

-dia

, a re

ligio

sidad

e era

nat

ural

, am

ava

a D

’s* e

aos

meu

s. M

inha

s fa

míli

as d

e or

igem

era

m re

ligio

sas,

send

o qu

e m

eu a

vô p

ater

no e

ra u

m

‘sho

iret’,

o m

agar

efe

cons

agra

do c

om s

eu r

itual

de

abat

e do

s an

imai

s e

conh

eced

or

prof

undo

da

caba

la.

Todo

s êle

s em

igra

ntes

da

Polô

nia,

tro

uxer

am a

her

ança

da

aleg

ria e

spiri

tual

do

hass

idism

o, p

ois

este

mov

imen

to r

evol

ucio

nário

do

juda

ismo

do

pass

ado

prop

unha

que

a c

omun

icaç

ão c

om o

div

ino

se d

ava

pela

abe

rtura

do

próp

rio

cora

ção.

Sen

do a

ssim

, a

pes

soa

não

nece

ssita

va m

ais

de n

enhu

ma

auto

ridad

e in

term

ediá

ria le

trada

com

o se

u po

rta-v

oz. O

s tró

pico

s br

asile

iros

poss

ibili

tara

m u

ma

misc

igen

ação

hol

ístic

a. N

asci

do e

m M

adur

eira

tam

bém

viv

i a a

legria

sub

urba

na c

om

sua

sabe

doria

pec

ulia

r.

Clar

o ne

m t

udo

eram

flo

res.

O s

ofrim

ento

hum

ano

sem

pre

me

com

oveu

. Ju

ntos

tam

bém

esta

vam

os

sofri

men

tos

dess

es d

ois

povo

s, su

as p

erse

guiç

ões,

expl

oraç

ões

e m

aus

trato

s. Co

nhec

i a

do

ença

mui

to c

edo

em m

im e

nos

meu

s. Bu

scan

do a

cur

a ,

dedi

quei-

me

a m

edic

ina.

Nel

a, a

travé

s da

com

pree

nsão

dos

la

birin

tos

da m

ente

, bu

sque

i o

alív

io e

res

oluç

ão d

a do

r ps

íqui

ca,

tant

o in

divi

dual

qu

anto

soci

alm

ente

.

Nes

ta tr

ajet

ória

, bus

cand

o as

bas

es d

a re

volu

ção

soci

al e

pes

soal

, ao

rom

per

com

cer

tas

tradi

ções

reli

gios

as q

ue m

e ce

rcea

vam

aca

bei r

ompe

ndo

rela

ções

com

o

divi

no. Ê

le , n

a su

a pe

rfeiç

ão m

e con

cede

u es

ta p

ossib

ilida

de, q

ue fo

i nec

essá

ria c

omo

proc

esso

de

apro

pria

ção.

Mas

, mes

mo

neste

cen

ário

som

brio

de

dúvi

das

e do

res

a pa

ixão

pela

s ciê

ncia

s ana

lític

as, f

iloso

fias e

pela

justi

ça d

omin

avam

.

* Usa

rem

os a

abr

evia

ção

do s

agra

do n

ome,

par

a nã

o pr

ofer

i-lo e

m v

ão, m

esm

o se

ndo

indizí

vel,

retir

ando

o

“eu”

do

seu

inter

ior. É

pre

ciso

ter e

u pa

ra s

e ap

roxim

ar d

e um

deu

s ,m

as é

no

desa

pego

do

eu q

ue s

e O

al

canç

a.

N

o m

eu d

esen

volv

imen

to, a

pós

vário

s an

os d

e au

to-c

onhe

cim

ento

, atra

vés

da

psic

anál

ise, m

inha

alm

a, q

ue ti

nha

se e

xila

do d

o co

rpo,

recl

ama

por ê

le. O

reen

cont

ro

com

a

bioe

nerg

ia s

e ac

ompa

nhou

de

vita

lidad

e, p

raze

r e c

renç

a. A

vib

raçã

o at

ravé

s do

s ex

ercí

cios

psic

o-co

rpor

ais

é a

próp

ria v

ibra

ção

da v

ida.

Vol

tand

o a

sen

tir ,

a m

im m

esm

o e a

s coi

sas ,

tudo

gan

hava

nov

o e m

ais p

rofu

ndo

sent

ido.

O o

rient

e m

e or

iento

u c

om s

eu v

asto

e p

rofu

ndo

conh

ecim

ento

ene

rgét

ico

, in

clui

ndo

sua

s pr

átic

as m

edita

tivas

. Se

nti

que

os s

ete

segm

ento

s re

ichi

anos

se

equi

valia

m a

os 7

cha

kras

, ce

ntro

s en

ergé

ticos

. Ju

nto

com

o ‘

heal

ing’

oci

dent

al,

inte

ress

ei-m

e pela

ener

gia

de c

ura,

tran

sfor

mad

ora

e tra

nsm

utad

ora.

A li

berd

ade

relig

iosa

pre

sent

e na

nos

sa te

rra

foi s

olo

favo

ráve

l a u

ma

nova

vi

são

holís

tica.

A e

nerg

ia c

ósm

ica

agor

a er

a um

a re

alid

ade,

incl

usiv

e ci

entíf

ica.

As

relig

iões

, com

seu

s ar

quét

ipos

do

inco

nsci

ente

col

etiv

o, p

assa

m a

gora

a s

e co

nfig

urar

co

mo

tent

ativ

as d

e lin

guag

ens

espe

cífic

as b

usca

ndo

com

unic

ar o

inap

reen

sível.

Os

mist

ério

s gan

hava

m se

ntid

o, m

as b

usca

vam

um

sent

ido

mai

or.

Co

m o

am

adur

ecim

ento

con

quist

ado

pelo

s ano

s de

dedi

caçã

o, p

odia

ago

ra m

e re

nder

. Fo

i em

um

exe

rcíc

io d

e bi

oene

rgét

ica

de e

ntre

ga e

ped

ido

que

só p

ude

faze

r o

apel

o qu

ando

di

rigid

o ao

div

ino,

tra

nsfo

rman

do a

hu

milh

ação

em

hum

ildad

e. Re

acen

deu

em m

im a

esp

iritu

alid

ade

e co

m e

la a

Cab

ala,

com

o se

esti

vess

e s

empr

e pr

esen

te, a

guar

dand

o o

mom

ento

cer

to d

e de

sabr

ocha

r e e

ra a

gora

. Com

o a

volta

do

filho

pró

digo

, ret

orno

às o

rigen

s, pa

ssan

do a

ded

icar

-me i

nteg

ralm

ente

à el

a.

A C

ABA

LA

A

Cab

ala

ofer

ece-

nos

uma

gran

de s

ínte

se.

É a

unifi

caçã

o da

s ci

ênci

as

exot

éric

as c

om a

s es

otér

icas

, ou

seja

das

ciên

cias

ext

erio

res

com

as

inte

riore

s. U

nião

en

tre o

oci

dent

e e

o or

iente

, po

is na

scid

a no

orie

nte

méd

io f

oi d

esen

volv

ida

no

ocid

ente

e d

ifund

ida

univ

ersa

lmen

te. E

la é

o p

ólo

com

um d

as 3

gra

ndes

reli

giõe

s, o

juda

ísmo,

o c

ristia

nism

o e

o su

fism

o do

isla

mism

o e

nos

ofer

ece

a sa

ída

de p

az p

ara

aque

la re

gião

sagr

ada.

Suas

orig

ens

se p

erde

m n

o te

mpo

com

um, p

ois

per

tenc

em a

o Te

mpo

mai

or.

Rem

onta

a E

noqu

e do

per

íodo

adâ

mic

o, a

quele

que

asc

ende

u se

ndo

Met

rato

n,

ocup

ando

o lu

gar

do a

njo

caíd

o. F

igur

a m

ítica

que

tam

bém

é a

ssoc

iada

a E

liahu

, o

prof

eta,

mas

tam

bém

a H

erm

es,

Thot

h e

Melq

uise

dec,

ten

do ê

ste,

por

sua

vez

ensin

ado

a A

braã

o, p

atria

rca

do ju

daísm

o e d

o isl

amism

o.

Page 3: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

3

Se

us d

ois

trata

dos

mai

s im

porta

ntes

são

o “

Sefe

r Y

etsir

ah”-

o l

ivro

da

form

ação

, atri

buíd

o a

Abr

aão,

que

trat

a da

gên

ese

do u

nive

rso

e do

hom

em,

intro

duzi

ndo

as d

ez s

efiro

t da

árv

ore

da v

ida.

E o

“Zo

har”

-o

livro

do

espl

endo

r, co

letân

ea d

e Re

b. S

him

on b

en I

ocha

i, ab

orda

ndo

a te

olog

ia,

a an

geol

ogia

e a

cos

mog

onia

, tra

ta d

a ‘c

arru

agem

‘ co

ndut

ora

da tr

ansc

endê

ncia

hu

man

a.

T

ais

obra

s se

ref

erem

a T

orá,

Bíb

lia S

agra

da,

send

o en

rique

cida

s pe

lo

Talm

ud e

ou

tras

obra

s. A

cab

ala

herm

étic

a te

m e

streit

as r

elaçõ

es c

om o

gn

ostic

ismo

crist

ão, c

om o

s ro

sa-c

ruze

s, os

tem

plár

ios e

a fr

anco

maç

onar

ia se

nu

trind

o do

Nov

o Te

stam

ento

, par

ticul

arm

ente

do

Apo

calip

se.

A c

abal

a, a

o lo

ngo

dos

sécu

los,

teve

seu

ber

ço n

o ve

lho

mun

do,

com

o M

esop

otâm

ia, B

abilô

nia,

Egi

to e

Isra

el. D

esen

volv

eu e

m v

ária

s par

tes d

o no

vo

mun

do, c

omo

na E

urop

a, ta

nto

ocid

enta

l (Po

rtuga

l, Es

panh

a, It

ália

, Alem

anha

e

Fran

ça),

quan

to o

rient

al (P

olôn

ia e

Rús

sia).

Nes

te fi

nal d

e séc

ulo

e de m

ilêni

o ve

mos

seu

reflo

resc

imen

to n

as A

mér

icas

, inc

lusiv

e no

Bras

il.

C

abal

a sig

nific

a tra

diçã

o , e

tmol

ogic

amen

te q

uer

dize

r rec

eber

. Par

a re

cebe

r se

m e

stagn

ar é

pre

ciso

com

parti

lhar

. O M

ar M

orto

, no

dese

rto, é

sem

vid

a e

tend

e a

mor

rer,

pois

não

se a

brin

do n

ão r

ecic

la c

omo

o Jo

rdão

, que

se

reno

va

ao s

e en

trega

r. Re

cebe

r e

com

parti

lhar

a t

radi

ção,

tan

to e

scrit

a qu

anto

ora

l. Re

cebe

r e c

ompa

rtilh

ar d

os a

tribu

tos d

ivin

os.

C

onta

a t

radi

ção

a hi

stór

ia d

e um

suj

eito

que

cheg

ou n

o in

fern

o. L

á,

enco

ntro

u um

a en

orm

e e

farta

mes

a, c

om tu

do d

o bo

m e

do

melh

or. A

pós

a su

rpre

sa d

a ce

na v

erifi

cou,

ent

reta

nto,

que

todo

s re

smun

gava

m e

ran

ziza

vam

. Ch

egou

mai

s pe

rto d

eles,

com

um

olh

ar m

ais a

tent

o, e

per

cebe

u qu

e as

pes

soas

al

i tin

ham

os c

otov

elos i

nver

tidos

, de m

odo

que

era

impo

ssív

el fa

zer-s

e a fl

exão

qu

e ha

bitu

alm

ente

faz

emos

, par

a tra

zerm

os a

com

ida

à pr

ópria

boc

a. A

ssim

, co

m a

dob

radi

ça t

roca

da,

chaf

urda

vam

-se

com

os

rosto

s so

bre

os p

rato

s e

recl

amav

am d

o ca

stigo

, poi

s de

que

adi

anta

va ta

l far

tura

se

eram

impe

dido

s de

usuf

ruí-l

a di

gnam

ente

. D

ali

o su

jeito

foi

enc

amin

hado

par

a o

para

íso.

Incr

ível,

o c

enár

io e

ra

exat

amen

te o

mes

mo,

isto

é, h

avia

um

a en

orm

e e

faus

ta m

esa

posta

, com

as

melh

ores

igu

aria

s. A

s pe

ssoa

s, êle

rep

arou

, ta

mbé

m t

inha

m o

s co

tove

los

inve

rtido

s. En

treta

nto

toda

s es

tava

m s

orrid

ente

s e

feliz

es,

era

inac

redi

táve

l. Cu

rioso

per

gunt

ou-s

e a ra

zão

de ta

l con

tent

amen

to, d

ada

a im

poss

ibili

dade

com

o an

tes d

e us

ufru

írem

daq

uele

banq

uete

. Ser

ia u

ma

ilusã

o? D

esve

ndou

-se o

m

istér

io q

uand

o pe

rceb

eu q

ue, e

mbo

ra es

tives

sem

impe

dido

s de t

raze

rem

a su

a pr

ópria

boc

a o

alim

ento

, a

flexã

o in

verti

da n

ão i

mpo

ssib

ilita

va d

e qu

e pu

dess

em le

var

a pr

ópria

mão

com

a c

omid

a pa

ra a

boc

a do

com

panh

eiro,

de

mod

o qu

e tod

os se

alim

enta

vam

reci

proc

amen

te.

Esta

é a

ver

dade

ira e

ssên

cia

do r

eceb

er e

com

parti

lhar

. U

sufru

ir co

m

dign

idad

e é

o at

o de

abr

ir o

seu

cora

ção

e a su

a m

ão em

dire

ção

ao o

utro

. Est

as

aber

tura

s, ju

nto

com

a b

oca

aber

ta,

poss

ibili

tava

m o

rec

ebim

ento

dig

no d

a dá

diva

rec

ípro

ca p

ossib

ilita

da p

elo o

utro

, cria

ndo-

se u

ma

rede

inte

r-so

lidár

ia

infin

ita. A

coo

pera

ção

é o

novo

par

adig

ma

da c

ompe

tição

, se

cons

titui

ndo

no

verd

adeir

o m

erca

do c

ompa

rtilh

ado

da N

ova

Era.

T

al é

a i

mpo

rtânc

ia d

o co

njun

to c

oope

rado

que

, re

za a

tra

diçã

o, s

ão

nece

ssár

ias

10 p

esso

as, c

ada

uma

dela

s re

pres

enta

ndo

os fr

utos

da

Árv

ore

da

Vid

a, p

ara

que

a or

ação

se

real

ize

plen

amen

te.

Isto

se

dá a

travé

s da

s sin

gula

res

trans

mut

açõe

s do

pró

prio

cor

ação

, Tik

un

Lev.

Tik

un é

a r

eden

ção

quan

do

conj

unta

men

te c

riam

os a

mas

sa c

rític

a ne

cess

ária

par

a a

gran

de

trans

mut

ação

do

mun

do,

o Ti

kun

Ola

m.

É es

ta p

rópr

ia m

assa

crít

ica

que

poss

ibili

ta o

adv

indo

do

Ung

ido

Rede

ntor

, tra

zend

o a

salv

ação

e a

insta

laçã

o de

um

a no

va er

a, q

uand

o as

arm

as se

tran

sfor

mar

ão em

ara

dos.

Com

o vi

mos

na

pará

bola

, cos

tum

amos

dar

mai

s ate

nção

aqu

ilo q

ue n

os fa

lta,

o no

sso

infe

rno

da im

poss

ibili

dade

de

dobr

ar p

ara

si o

coto

velo

, do

que

ao q

ue

poss

uím

os, o

nos

so c

éu d

e no

s dob

rarm

os a

o ou

tro re

cipr

ocam

ente

. Fal

amos

de

carê

ncia

de

um

a fo

rma

ambí

gua,

or

a ca

ntan

do

que

som

os

care

ntes

pr

ofiss

iona

is, o

ra b

usca

ndo

o id

eal d

a au

to-s

ufic

iênci

a qu

e se

bas

ta, e

que

é

inal

cans

ável.

A p

rópr

ia c

ultu

ra c

onsu

mist

a pr

oduz

ond

as d

e fa

lta a

ser

em

pree

nchi

das c

om p

rodu

tos d

a m

oda.

A

s cu

ltura

s do

de

sper

díci

o,

do

cons

umo

dese

nfre

ado,

co

ntra

stam

de

sarm

onic

amen

te c

om a

s cu

ltura

s da

esc

asse

z, c

aren

ciai

s de

sub

sistê

ncia

. As

sobr

as a

limen

tare

s do

s de

senv

olvi

dos

seria

m s

ufic

iente

s pa

ra a

caba

r co

m a

fo

me

do

subd

esen

volv

idos

. Es

te

exce

sso

não

é pr

ospe

ridad

e, m

as

sim

desp

erdí

cio,

com

as

suas

doe

nças

cor

resp

onde

ntes

. Da

mes

ma

form

a, e

sta fa

lta

não

é es

trutu

rant

e, po

is é

aniq

uila

dora

da

próp

ria v

ida.

Sen

do c

ada

uma

viol

enta

por

si

só,

no f

osso

ent

re a

s du

as s

e ge

ra u

m q

uadr

o as

susta

dor

de

viol

ênci

as c

resc

ente

s. V

iola

-se

a ta

ça q

ue s

e qu

ebra

, n

ão a

colh

endo

nem

Page 4: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

4

distr

ibui

ndo

seu

cont

eúdo

. O

ver

dade

iro d

esen

volv

imen

to é

aut

o-su

stent

ado

e in

tegr

ado

com

o to

do.

A

Cab

ala

diz

que

cada

um

dos

ele

men

tos,

ou c

ada

uma

das e

sfer

as d

a ár

vore

, sã

o im

porta

ntes

por

si,

mas

que

não

exi

ste u

ma

com

impo

rtânc

ia m

aior

que

a o

utra

, po

is es

tão

todo

s in

terli

gado

s en

tre s

i, em

um

eco

siste

ma.

Des

sa fo

rma,

nos

ens

ina

a

agir

loca

lmen

te, m

as p

ensa

ndo

glob

alm

ente

. Este

sim

é o

ver

dade

iro p

arad

igm

a e

não

a gl

obal

izaç

ão n

eo-li

bera

l, qu

e é u

ma

nova

form

a de

col

oniz

ação

escr

avisa

dora

.

Em re

laçã

o a

dim

ensã

o ca

renc

ial,

a Ca

bala

nos

con

ta a

inda

, so

bre

a gê

nese

do

uni

vers

o m

ater

ial.

Expl

ica

que

o C

riado

r, qu

e ocu

pava

tudo

em

abs

olut

a pe

rfeiç

ão,

de n

ada

care

cend

o, p

or s

ua v

onta

de s

upre

ma

quis

com

parti

lhar

des

sa t

otal

bem

-av

entu

ranç

a e

crio

u o

univ

erso

. Par

a ta

nto,

ret

raiu

-se

a si

mes

mo

em s

ua to

talid

ade,

abrin

do-s

e as

sim o

esp

aço

impe

rfeito

nec

essá

rio p

ara

a cr

iaçã

o do

pró

prio

uni

vers

o.

Cham

a-se

de

Tzim

-Tzu

m e

sta g

rand

e co

ntra

ção

divi

na o

rigin

al, q

ue é

equ

ival

ente

ao

Big-

bang

. A

car

ênci

a em

si m

esm

a po

de se

r con

sider

ada

a pr

imeir

a cr

iaçã

o di

vina

.

Send

o a

próp

ria e

ssên

cia

divi

na i

nefá

vel

e in

aces

sível

pode

mos

dela

nos

ap

roxi

mar

atra

vés

dos

3 vé

us d

o G

rand

e Im

anife

sto. O

prim

eiro

e m

ais

inat

ingí

vel

dess

es v

éus

é A

yn, l

itera

lmen

te q

uer d

izer

Sem

ou

Nad

a, c

arên

cia

posit

iva,

poi

s aqu

i o

nada

não

nad

ifica

mas

sim

cria

, ab

rindo

o e

spaç

o in

com

ensu

ráve

l par

a o

segu

ndo

véu

que

é Ay

n So

f, o

Sem

Fim

ou

Infin

ito e

des

te e

ntão

res

plan

dece

par

a o

terc

eiro

véu

que

é Ay

n So

f Ao

r, Se

m F

im L

uz o

u Lu

z Se

m F

im.

É de

sta lu

z in

finita

que

em

erge

as r

aíze

s cele

stiai

s que

nas

ce a

Árv

ore d

a V

ida.

Para

o n

asci

men

to d

a m

atér

ia f

oi p

reci

so s

er i

nsta

lada

a f

alta

, qu

e na

sce

conc

omita

ntem

ente

com

o m

al,

pois

êle é

o r

esul

tado

da

próp

ria c

arên

cia,

daí

o

sofri

men

to c

om a

mes

ma.

Nes

te u

nive

rso

caba

lístic

o fo

ram

cria

dos

na n

atur

eza

quat

ro r

einos

, que

são

di

spos

tos e

m o

rdem

cre

scen

te se

gund

o su

as c

arên

cias

e de

pend

ênci

as.

O

prim

eiro

na o

rigem

, e o

men

os c

aren

te d

e to

dos,

é o

rein

o m

iner

al, p

ois e

m

sua

prim

itivi

dade

de

orig

em p

ratic

amen

te n

ão d

epen

de d

os o

utro

s rein

os e

a in

érci

a é

a su

a m

aior

alia

da. A

seg

uir

tem

os a

cria

ção

do r

eino

vege

tal,

o se

gund

o n

a es

cala

ev

olut

iva,

que

já n

eces

sita

do r

eino

min

eral

, ter

ra,a

r,águ

a e

luz

para

a s

ua p

rópr

ia

exist

ênci

a e

sobr

eviv

ênci

a. E

m s

egui

da te

mos

o te

rceir

o, q

ue é

o re

ino

anim

al, o

qua

l pr

ecisa

tant

o do

min

eral

, qua

nto

do v

eget

al e

até

do

seu

próp

rio re

ino

anim

al p

ara

a su

a ex

istên

cia.

A v

ida

se a

limen

ta d

e vi

da. F

inal

men

te, t

emos

o q

uarto

que

é o

rein

o

hum

ano,

que

é o

mai

s ca

rent

e de

todo

s, po

is, p

reci

sa d

os m

iner

ais,

dos

vege

tais,

dos

an

imai

s e d

o pr

óprio

ser h

uman

o pa

ra ex

istir,

sobr

eviv

er e

dese

nvol

ver.

D

esde

a s

ua p

rópr

ia im

atur

idad

e co

nstit

ucio

nal,

dem

oran

do m

ais

que

todo

s os

out

ros s

eres

a se

r ind

epen

dent

e, ta

nto

do p

onto

de v

ista

físic

o qu

anto

psic

ológ

ico,

o

hom

em c

arec

e de

todo

s os

rein

os in

clus

ive

do s

eu p

rópr

io. O

hom

em n

asce

imat

uro

neur

ológ

icam

ente

, se

m a

for

maç

ão c

ompl

eta

da b

ainh

a de

mie

lina,

que

rev

este

a

célu

la n

ervo

sa, ê

le te

m li

tera

lmen

te o

s ne

rvos

à fl

or d

a pe

le, p

ois

seus

neu

rôni

os s

ão

com

o fio

s de

senc

apad

os. O

beb

ê te

m p

ratic

amen

te d

esen

volv

ido

o ap

arelh

o se

nsór

io,

tudo

sen

tindo

, mas

não

tem

da

mes

ma

form

a o

apar

elho

mot

or, d

aí s

ua in

cord

enaç

ão

mot

ora,

que

o fa

z tã

o frá

gil e

vul

nerá

vel a

o m

eio.

En

treta

nto,

exa

tam

ente

por

ter a

inda

pou

cas

cone

xões

ent

re a

s sin

apse

s, qu

e sã

o as

liga

ções

das

célu

las n

ervo

sas e

ntre

si, ê

le te

m p

ossib

ilida

des i

nfin

itas d

e fut

uras

co

nexõ

es,

conf

orm

e o

seu

apre

ndiz

ado.

Inf

orm

ação

e f

orm

ação

são

ind

issoc

iáve

is en

tre s

i. A

ssim

, po

r ex

empl

o,

um

a cr

ianç

a no

rmal

ten

do a

pot

enci

alid

ade

de

apre

nder

to

dos

os

idio

mas

do

pl

anet

a,

apre

nde

aque

le qu

e lh

e é

ensin

ado.

Porta

nto,

o s

er h

uman

o te

m u

ma

capa

cida

de d

e ap

rend

izad

o in

com

ensu

ráve

l, na

tro

ca d

e ex

periê

ncia

s e

vivê

ncia

s co

m o

utro

s se

res

hum

anos

, o q

ue im

plic

a, p

or

cons

egui

nte,

na

dim

ensã

o de

cre

scim

ento

e d

esen

volv

imen

to p

esso

al,

cultu

ral

, hu

man

o e e

spiri

tual

.

Con

scien

tizar

da

próp

ria c

arên

cia

impl

ica

em re

spon

sabi

lidad

e, v

ale d

izer

ser

capa

z de

res

pond

er p

or e

la.

É es

ta c

onsc

iênci

a de

senv

olvi

da q

ue d

esem

boco

u na

co

ncep

ção

ecol

ógic

a do

s nos

sos t

empo

s.

Esta

car

ênci

a é

intrí

nsec

a ao

ser

hum

ano,

poi

s te

mos

inc

lusiv

e a

próp

ria

cons

ciên

cia

da f

alta

, pos

itiva

e n

egat

iva,

em

seu

dup

lo s

entid

o do

bem

e d

o m

al e

de

vem

os a

ceitá

-la c

om h

umild

ade.

A c

onsc

iênci

a é

, por

um

lado

, far

do d

a ex

istên

cia,

em

sua

dim

ensã

o ca

renc

ial,

tal c

omo

os c

otov

elos

inve

rtido

s da

par

ábol

a, m

as, p

or

outro

lad

o, t

ambé

m é

um

gra

nde

dom

, um

a be

ness

e di

vina

, pe

la c

ondi

ção

de

poss

ibili

dade

qu

e im

plic

a,

tal

com

o na

tro

ca

recí

proc

a de

al

imen

taçã

o,

do

dese

nvol

vim

ento

do

rece

ber e

do

com

parti

lhar

que

o es

paço

vag

o po

ssib

ilita

.

A f

alta

estr

utur

ante

é

tal

qual

o q

uebr

a-ca

beça

s de

bol

so,

com

let

ras

ou

núm

eros

, que

tem

um

esp

aço

vago

ent

re a

s pe

ças

do jo

go. Ê

ste, p

reci

sa d

esta

lacu

na

para

pod

er r

ealiz

ar o

s m

ovim

ento

s de

troc

as d

e po

sição

das

peç

as d

e nú

mer

os o

u let

ras

das

pala

vras

cru

zada

s. D

a m

esm

a fo

rma,

a t

ela e

m b

ranc

o é

o es

paço

de

Page 5: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

5

cria

ção

do a

rtista

. Só

ten

do o

esp

aço

da f

alta

que

exi

ste a

pos

sibili

dade

de

rece

bim

ento

.

É p

reci

so, a

ntes

de

tudo

, se

esva

ziar

, se

limpa

r, pa

ra m

elhor

pod

er re

cebe

r. Be

m s

abem

os c

omo

é m

ais

difíc

il da

r um

pre

sent

e pa

ra q

uem

par

ece

que

‘já te

m d

e tu

do’.

Os

orien

tais

tem

um

cos

tum

e de

que

aqu

ele q

ue d

á é

quem

agr

adec

e, ta

nto

por

ter p

ara

dar,

quan

to p

or te

r alg

uém

disp

osto

a re

cebe

r. Fr

anci

scan

amen

te é

dan

do q

ue

se re

cebe

.

Para

um

Tem

po m

aior

que

o te

mpo

com

um só

um

Esp

aço

mai

or q

ue o

espa

ço

com

um. O

terr

itório

des

ta c

abal

a ca

bal é

mui

to v

asto

. Nes

te tr

ajet

o da

Cab

ala

teór

ica

e pr

átic

a, v

ária

s esc

olas

e p

ercu

rsos

se d

eram

, enf

atiz

ando

-se a

lgum

as c

arac

terís

ticas

, co

mo

a or

ação

, a m

edita

ção

e a c

onte

mpl

ação

.

Let

ras,

núm

eros

e p

alav

ras

são

vivo

s, te

m v

ida

próp

ria. O

nom

e pr

óprio

de

cada

let

ra t

em e

le m

esm

o um

sig

nific

ado,

tan

to l

itera

l, qu

anto

eso

téric

o. À

s let

ras

corr

espo

ndem

núm

eros

que

com

põem

um

nom

e, um

a pa

lavr

a ou

um

a or

ação

.

O p

rópr

io c

arac

ter

da l

etra

, co

m s

eu d

esen

ho,

en

cerr

a sig

nific

ados

.

Tam

bém

se

pode

faze

r ana

logi

as e

ntre

as

pala

vras

que

gua

rdam

ent

re s

i um

a re

laçã

o de

equ

ival

ênci

a nu

mér

ica.

Ou

aind

a, u

tiliz

ando

-se

um s

istem

a de

abr

evia

ções

das

in

icia

is de

um

a or

ação

, re

vela

m u

m s

entid

o oc

ulto

. A

ssim

, te

mos

o n

otar

ikon

, a

guem

atri

a e

a te

mur

á, c

omo

ram

os im

porta

ntes

da

caba

la. U

ma

outra

pos

sibili

dade

se

ref

ere

as p

rátic

as c

abal

ístic

as r

ituai

s, in

clus

ive

com

o u

so d

e am

ulet

os, c

omo

por

exem

plo,

na

mud

ança

do

nom

e pr

óprio

de

uma

pess

oa d

esen

gana

da p

ara

enga

nar

com

a tr

oca

do n

ome o

anj

o da

mor

te.

C

omo

vem

os a

s po

ssib

ilida

des

com

bina

tória

s qu

e en

cerr

a a

caba

la s

ão

infin

itas,

prin

cipa

lmen

te q

uand

o sa

bem

os q

ue d

entro

des

te v

asto

sist

ema

da c

iênci

a ca

balis

ta ta

mbé

m e

stá

pres

ente

a a

strol

ogia

e o

tar

ô. N

as a

rtes

divi

nató

rias,

pois

a ad

ivin

haçã

o é

a ar

ticul

ação

com

o d

ivin

o, o

Tar

ô só

é p

rofu

ndam

ente

com

pree

ndid

o qu

ando

ass

ocia

do a

leit

ura

dos

cam

inho

s ca

balís

ticos

da

Árv

ore

da V

ida,

a q

ual

tam

bém

impl

ica

em u

ma

com

pree

nsão

ast

roló

gica

. A ta

rom

anci

a, c

omo

a as

trolo

gia,

o é

prof

etiz

ação

, mas

sim

a le

itura

de

um fu

turo

que

já s

e m

anife

sta a

qui e

ago

ra,

atra

vés

da s

incr

onic

idad

e de

jogo

s de

forç

a, e

nerg

ia e

tend

ênci

as tr

azid

as p

elas c

arta

s ou

pelo

s astr

os.

A

s dez

em

anaç

ões d

ivin

as, p

rese

ntifi

cada

s nas

esfe

ras d

a Á

rvor

e da

Vid

a, sã

o di

spos

tas

de ta

l for

ma

que

cons

titue

m u

ma

man

dala

, sím

bolo

de

perfe

ição

. Lig

ando

um

as à

s ou

tras

tem

os

seus

22

cam

inho

s qu

e co

rres

pond

em a

os 2

2 ar

cano

s m

aior

es

do T

arô.

Seg

uir o

s cam

inho

s dos

arc

anos

cor

resp

onde

a u

m p

roce

sso

de in

divi

duaç

ão,

Ace

ssan

do o

inco

nsci

ente

s ind

ivid

ual,

colet

ivo

e c

ósm

ico.

Os

4 na

ipes

: ou

ro,

espa

das,

copa

s e

paus

têm

cor

resp

ondê

ncia

com

os

4 ele

men

tos

terr

a, a

r, ág

ua e

fog

o, r

espe

ctiv

amen

te. A

s 4

figur

as P

rince

sa, P

rínci

pe,

Rain

ha,

Rei

corr

espo

ndem

aos

4 m

undo

s da

açã

o, d

a fo

rmaç

ão,

da c

riaçã

o e

da

eman

ação

, be

m

com

o a

cada

um

a da

s 4

letra

s, Iu

d,

Heh

, Va

v e

Heh

do

Te

tragr

amat

on, o

sagr

ado

nom

e de

D-s

.

São

tant

as c

ombi

naçõ

es e

leit

uras

, ne

sta

mirí

ade

de p

ossib

ilida

des,

que

o ca

min

ho d

o de

senv

olvi

men

to s

e de

para

com

os

risco

s da

nos

sa p

rópr

ia h

uman

idad

e. Co

nta

a tra

diçã

o qu

e 4

hom

ens

justo

s al

çara

m o

par

aíso

. Um

dele

s, nã

o su

porto

u a

alta

vol

tage

m e

suc

umbi

u fa

talm

ente

, ou

tros

dize

m q

ue s

obre

vive

u m

as f

icou

ceg

o co

m ta

man

ho fu

lgor

e lu

min

osid

ade.

Aqu

i o c

orpo

não

resis

tiu fi

sicam

ente

. O se

gund

o fic

ou l

ouco

com

a m

ultip

licid

ade

da u

nida

de,

perd

eu-s

e fra

gmen

tand

o-se

. A m

ente

su

cum

biu.

O t

erce

iro e

starr

ecid

o co

m a

s po

ssib

ilida

des

supr

acon

tradi

tória

s qu

e se

ap

rese

ntav

am, p

ara

além

da

com

pree

nsão

hum

ana,

fico

u cé

tico.

O c

oraç

ão c

onge

lou.

o q

uarto

é qu

e pod

e-se

se il

umin

ar e

asce

nder

em su

a tra

nsce

ndên

cia.

Os r

iscos

de

se p

erde

r no

cam

inho

de s

ubid

a sã

o vá

rios,

mas

tem

os u

m q

uarto

de

cha

nce

de s

uces

so, n

o qu

al d

evem

os in

vest

ir o

noss

o de

senv

olvi

men

to c

om a

mor

e

resp

eito

. Pec

ado

é et

mol

ogic

amen

te d

esvi

o do

alv

o, q

ue é

alc

ança

r a u

nida

de D

ivin

a,

ou c

omo

diss

e Bo

ff é

não

quer

er c

resc

er. P

ara

atra

vess

ar o

med

o qu

e no

s at

rave

ssa

nesta

jorn

ada,

tem

os o

mila

gre

do a

mor

. O h

omem

feito

a im

agem

e s

emelh

ança

do

Cria

dor,

em s

ua im

anên

cia

trans

cend

enta

l, bu

sca

subi

r a

esca

da d

e Ja

có e

asc

ende

r ao

s cé

us e

m s

ua c

arru

agem

Mer

cavá

, par

a cu

mpr

ir sim

ples

men

te o

seu

desti

no d

e re

-lig

are d

a re

ligio

sidad

e, vo

ltar a

font

e de o

rigem

.

Com

o di

sse

Kaf

ka, o

hom

em c

aiu

do p

arai

so p

or s

ua p

ress

a e

não

reto

rna

a êle

por

sua

pre

guiç

a. O

cam

inho

do

desc

onhe

cido

, se

reve

la, p

arad

oxal

men

te e

m u

m

reto

rno,

no

reco

nhec

imen

to a

mor

oso

do C

riado

r pela

cria

tura

. Nes

te tr

ajet

o, ru

mo

ao

desc

onhe

cido

, tem

os u

ma

man

dala

que

nos

orie

nta,

com

sua

luz,

com

o um

map

a, q

ue

é a

Árv

ore

da V

ida.

Ela

nos

pro

tege

, com

o um

anj

o ou

com

o m

estre

, nes

ta jo

rnad

a co

ntra

os p

erig

os q

ue v

imos

pouc

o.

Pa

rdes

sig

nific

a pa

raíso

, ca

da u

ma

das

4 let

ras

(PRD

S, a

s vo

gais

são

ocul

tada

s) q

ue c

ompõ

e su

a pa

lavr

a em

heb

raic

o, in

dica

um

a fo

rma

do c

onhe

cim

ento

. O

prim

eiro

é o

sent

ido

liter

al, a

o pé

da

letra

, é o

sent

ido

mai

s apa

rent

e do

apa

rent

e. O

se

gund

o é

o se

ntid

o m

etaf

óric

o, a

lusiv

o, q

ue a

prof

unda

e m

ostra

o s

entid

o oc

ulto

do

Page 6: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

6

apar

ente

. O

ter

ceiro

é o

sen

tido

intu

itivo

, al

egór

ico,

míti

co q

ue a

pont

a o

sent

ido

apar

ente

do

ocul

to. O

qua

rto é

o se

ntid

o m

ístic

o, se

ntid

o m

ister

ioso

do

inef

ável

ocu

lto

do o

culto

.

Esta

s qu

atro

dim

ensõ

es d

o se

ntid

o, s

e re

laci

onam

com

cad

a um

a da

s q

uatro

let

ras

do T

etra

gram

aton

,( Iu

d, H

eh, V

av, H

eh) d

o in

dizí

vel n

ome

divi

no. A

ssim

com

o ta

mbé

m c

om o

s 4

mun

dos

que

ensin

a a

Caba

la.

O f

ogo

de A

zilu

t, o

mun

do d

a em

anaç

ão é

o p

rimeir

o, m

istér

io d

os m

istér

ios

da c

ente

lha

divi

na,

que

ilum

ina

e aq

uece

. A á

gua

de B

riah

, o m

undo

da

cria

ção,

é o

seg

undo

mun

do, o

nde

se g

esta

a

apar

ênci

a do

ocu

lto. O

ar,

send

o a

ocul

ta a

parê

ncia

que

a fo

rma,

é d

e Ye

tzir

ah, o

m

undo

da

form

ação

, o te

rceir

o m

undo

. A te

rra

, que

é a

real

izaç

ão d

a aç

ão c

onju

nta

das

ante

riore

s é

a ap

aren

te a

parê

ncia

da

ener

gia

dens

ifica

da e

m s

ua m

ater

ialid

ade

máx

ima,

é A

ssiá

h, o

qua

rto m

undo

. A il

usão

que

é M

aya

é co

nsid

erar

ape

nas

com

o ún

ica

a ex

istên

cia

da a

parê

ncia

da

apar

ênci

a, q

ue é

o m

undo

da

mat

éria

.

O p

ilar

cent

ral d

a Á

rvor

e da

Vid

a, c

omo

vere

mos

dep

ois,

tem

um

a es

treita

co

rres

pond

ênci

a co

m o

esq

uem

a ac

ima.

Est

e pi

lar

da s

uavi

dade

, com

o é

cham

ado,

é

cons

tituí

do d

e 4

sefir

ás c

entra

is co

nstit

uída

s po

r M

alku

t ( o

10),

a re

aliz

ação

do

rein

o, p

lenitu

de d

a ap

arên

cia.

Yes

od (

o nº

9),

a fu

ndaç

ão d

a se

xual

idad

e, em

sua

id

entid

ade

de p

rofu

ndo

desv

elam

ento

con

tínuo

. Tife

ret (

o nº

6) ,

a be

leza

da v

erda

de

do a

mor

, apa

rênc

ia d

o oc

ulto

que

vin

cula

o c

oraç

ão

cósm

ico

da Á

rvor

e da

Vid

a.

Ket

er (

o nº

1), a

cor

oaçã

o do

ser

sup

rem

o na

uni

dade

sup

erio

r oc

ulta

do

ocul

to. O

ca

min

ho d

e as

cens

ão q

ue s

obe

o pi

lar c

entra

l é o

mai

s di

fícil

de to

dos,

e é

cha

mad

o de

subi

da d

e Eno

que.

O tr

abal

ho c

abal

ista

se d

á co

m o

s pé

s no

chã

o. C

om e

les in

icia

mos

a n

ossa

ca

min

hada

e

volta

mos

, po

is a

Caba

la i

mpl

ica

em t

raze

r a

espi

ritua

lidad

e pa

ra o

co

tidia

no. A

ssim

na

terr

a co

mo

no c

éu, s

eja fe

ita V

ossa

von

tade

. A s

acra

lizaç

ão é

do

próp

rio c

orpo

, com

o te

mpl

o sa

grad

o, c

omo

é do

nos

so m

eio

ambi

ente

, se

ndo

Geia

no

sso

lar

mat

erno

, e t

ambé

m é

de

toda

s a

s in

tera

ções

exi

sten

tes,

a co

meç

ar p

elas

pr

ópria

s re

laçõ

es h

uman

as, p

ois

aman

do o

pró

xim

o co

mo

a si

mes

mo

sacr

aliz

amos

a

rela

ção

atra

vés d

o am

or.

A

té m

esm

o o

fogu

ete

tem

um

a ba

se d

e la

nçam

ento

, a q

ual m

ante

m c

onta

to e

qu

e ta

mbé

m d

eve

volta

r a e

la n

o fin

al. A

libe

rdad

e de

ir e

vir

impl

ica

em b

ilhet

e de

id

a e v

olta

. Ass

im, p

or ex

empl

o, re

com

enda

-se q

ue se

inic

ie os

trab

alho

s da

med

itaçã

o ca

balis

ta,

tal

com

o a

próp

ria i

nici

ação

cab

alist

a, n

o pl

ano

da a

ção

de A

ssiá

h, o

m

undo

da

real

izaç

ão,

e ne

ste m

undo

foc

ar e

m M

alku

th, o

rei

nado

. Isto

é p

ossiv

el

atra

vés

de

exer

cíci

os

psic

ocor

pora

is de

co

nsci

entiz

ação

. D

a m

esm

a fo

rma,

re

com

enda

-se

o re

torn

o a

este

nív

el no

fec

ham

ento

dos

tra

balh

os d

a m

edita

ção

caba

lista

, par

a po

derm

os re

aliz

ar o

ato

de c

ompa

rtilh

ar e

com

unic

ar.

N

esta

dim

ensã

o,

que

corr

espo

nde

ao ‘

cam

inho

de

ouro

s’,

ou s

eja

da

mat

eria

lidad

e, te

mos

a

déci

ma

esfe

ra d

a Á

rvor

e da

Vid

a q

ue é

Mal

kut,

o Re

ino.

N

osso

re

inad

o te

rren

o im

plic

a na

as

sunç

ão

em

noss

o pr

óprio

co

rpo

de

sua

mat

eria

lidad

e, co

m o

s se

us 4

elem

ento

s, te

rra

(car

ne e

oss

o-se

nsaç

ões)

, ar (

oxig

ênio

e

gás

carb

ônic

o-pe

nsam

ento

s),

água

(pl

asm

a e

sang

ue-s

entim

ento

s) e

fog

o (e

nerg

ia,

calo

r e v

onta

de d

eseja

nte)

.

As

taça

s se

firót

icas

são

reci

pien

tes

sagr

ados

, por

tant

o, s

ão g

uard

adas

, sen

do

aber

tas

e fe

chad

as r

itual

izan

do o

rec

eber

e o

com

parti

lhar

. Nos

sas

coste

las,

o no

sso

lado

, são

com

o a

próp

ria A

rca

da A

lianç

a qu

e en

cerr

a o

teso

uro

do

text

o sa

grad

o,

letra

e n

úmer

o, s

igni

fican

te e

sig

nific

ado,

con

tinen

te e

con

teúd

o, q

ue,

tal

com

o a

form

a e a

forç

a se

inte

gram

na

Uni

dade

Mai

or.

Page 7: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

7

A

Árv

ore

da(s

) V

ida(

s),

pois

‘Cha

im’

é ta

nto

singu

lar

vida

qua

nto

plur

al,

vida

s, é

com

posta

de

dez sefirot

( pl

ural

de sefirá,

da

mes

ma

raiz

de sefer,

livro

) que

sig

nific

am e

ras,

esfe

ras,

safir

as, c

onta

s, co

ntag

em, n

úmer

os o

u sim

ples

men

te ta

ças,

que

rece

bem

as e

man

açõe

s div

inas

e tr

ansb

orda

m e

ntre

si o

seu

cont

eúdo

, com

o va

sos

com

unic

ante

s sa

grad

os. S

egue

m a

ssim

, ao

pé d

a let

ra a

pró

pria

trad

ição

de

rece

ber e

de

com

parti

lhar

, que

é a

ess

ênci

a e

tmol

ogic

a da

pal

avra

cab

ala

ou c

abal

á. A

ssim

, ka

b é

uma

unid

ade

de m

edid

a re

lativ

a a

volu

me,

esta

belec

endo

a r

elaç

ão c

onte

údo-

cont

inen

te,

daí

deriv

a em

por

tugu

ês c

aber

e c

abal

ar.

O C

abal

at S

haba

t, qu

e é

o re

cebi

men

to d

o sh

abat

-sáb

ado,

con

stitu

e-se

na

cons

agra

ção

sacr

aliz

ada

do d

ia sa

nto,

o

qual

se

inic

ia n

a se

xta-

feira

a n

oite

, poi

s o

cale

ndár

io ju

daic

o é

luna

r (

com

o os

sa

bás d

a lu

a ch

eia d

a m

agia

).

A Á

rvor

e da

Vid

a é

uma

árvo

re m

ítica

, um

a m

anda

la s

imbo

lizan

do a

pe

rfeiç

ão.

É um

dia

gram

a de

aut

o-co

nhec

imen

to, a

utod

esen

volv

imen

to e

aut

o-cu

ra.

D-s

é o

seu

Gra

nde

Geo

met

ra. T

al c

omo

toda

s as

coi

sas,

os n

úmer

os e

as

pala

vras

a

Árv

ore

da V

ida

deve

ser

con

cebi

da c

omo

o se

u pr

óprio

nom

e in

dica

com

o vi

va. O

op

osto

de m

orte

é na

scim

ento

e am

bos f

azem

par

te d

a vi

da.

Co

meç

amos

terr

enam

ente

pela

déc

ima

sefir

á, a

mai

s den

sa e

a re

cept

ador

a de

to

das.

Fala

mos

de Malchut

ou Malkut,

o R

eino,

o R

einad

o, a

Rein

ação

, a R

ealid

ade,

ou a

Rea

leza

em s

ua c

oncr

etud

e ab

strat

a. T

ambé

m c

ham

ado

de C

orpo

Div

ino,

a

Pass

agem

, o P

ortã

o, A

prin

cesa

, a N

oiva

, a M

ãe In

ferio

r. N

ela es

ta a

pre

senç

a do

Rei

enra

izad

o na

s pa

lavr

a. A

qui s

e re

aliz

a o

casa

men

to d

a Co

roa

Rea

l com

a R

ainh

a,

pres

ença

fem

inin

a D

ivin

a qu

e se

cha

ma

Sche

chin

á. E

m t

odos

os

culto

s e

cren

ças

exist

e o

terr

itório

sag

rado

, o te

mpl

o de

ado

raçã

o, o

raçã

o e

cont

empl

ação

. As

terr

as

sagr

adas

, os

ter

reiro

s e

o pr

óprio

cor

po s

ão v

istos

com

o te

mpl

o, q

ue é

o t

empo

sa

cral

izad

o na

ete

rnid

ade

espa

cial

. Se

ntin

do a

impo

rtânc

ia d

o pé

no

chão

, dan

çam

os

com

os n

osso

s índ

ios e

firm

amos

o n

osso

eix

o.

M

alku

t é a

úni

ca s

efirá

div

idid

a em

4 q

uadr

ante

s, re

pres

enta

ndo

cada

um

dos

ele

men

tos.

Nes

te r

einad

o do

s qu

atro

elem

ento

s, pe

rceb

emos

com

o ês

tes

estã

o pr

esen

tes

no

noss

o co

rpo,

for

man

do o

seg

uint

e qu

adro

dos

4 e

lemen

tos

do c

orpo

hu

man

o:

Fogo

Ca

lor,

rubo

r, lu

z.

Águ

a Sa

ngue

, hum

ores

, sec

reçõ

es.

Ar

Ven

tilaç

ão, r

espi

raçã

o.

Terr

a O

ssos

, sus

tent

ação

.

Adã

o qu

er d

izer

ter

ra, adam

á, d

ela v

iemos

e a

ela

ret

orna

mos

. A

for

ça

telú

rica,

em

anad

a da

ter

ra,

é se

ntid

a ao

tro

carm

os e

nerg

ia c

om e

la q

uand

o no

s en

raiz

arm

os c

om v

italid

ade

em

seu

sol

o, s

uste

ntad

o po

r no

ssos

oss

os, e

sque

leto

de

dens

idad

e m

áxim

a qu

e é

o gu

ardi

ão d

a al

ma.

Ter

reno

ond

e ap

rofu

nda-

se a

rai

z da

cr

ença

e c

resc

e o

tronc

o da

fé,

para

des

abro

char

na

copa

que

ret

orna

às

raíz

es

celes

tiais.

Mal

kut

é o

gran

de p

êndu

lo d

a ár

vore

da

vida

, apo

ntan

do p

ara

a gr

avid

ade

mag

nétic

a da

terr

a. T

erra

que

é o

pla

neta

des

ta e

sfer

a. E

la é

a ú

nica

sef

irá q

ue re

cebe

e

não

dá, s

endo

poi

s a

conc

entra

ção

máx

ima

de to

das a

s em

anaç

ões.

Corr

e o

risco

de

vira

r mar

mor

to. A

cata

ndo

com

hum

ildad

e su

a ca

rênc

ia p

odem

os v

er, p

or o

utro

lado

, qu

e o

nº 1

0 se

ndo

equi

valen

te a

1 p

ois

1+

0 =

1 no

s m

ostra

com

o a

mul

tiplic

idad

e es

tá e

ncer

rada

den

tro d

a un

idad

e. U

m e

stá e

m to

dos

e to

dos

estã

o em

um

. Tôd

as a

s es

fera

s en

cerr

am a

s de

mai

s, de

ntro

de

uma

conc

epçã

o ho

logr

áfic

a. É

ass

im q

ue e

stá

sefir

á te

m n

a su

a un

idad

e in

diss

ocia

da a

exi

stênc

ia d

os 4

elem

ento

s. Se

fira,

diz

o

dici

onár

io n

a p.

226

que

r diz

er c

onta

gem

, era

, e é

um

a pa

lvra

fem

inin

a.

A

Ana

logi

a es

tá s

empr

e pr

esen

te n

a fil

osof

ia m

ístic

a, e

ncer

rada

na

máx

ima

“ass

im n

a te

rra

com

o no

céu

”, o

u no

can

cion

eiro

que

cant

a a

terr

a do

bem

virá

“no

se

rtão

com

o no

mar

”. D

esta

form

a an

alog

amen

te a

os 4

elem

ento

s po

dem

os v

er q

ue o

un

iver

so c

abal

ístic

o co

nsid

era

a ex

istên

cia

de 4

mun

dos o

u un

iver

sos:

Page 8: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

8

1. E

man

ação

ou

Azilu

t. O

elem

ento

é o

fogo

. É o

Rei.

, o n

aipe

é p

aus.

Aqu

i é a

luz

infin

ita,

tal

com

o o

desc

reve

mos

nos

3 v

éus

do G

rand

e Im

anife

sto. R

abi L

uria

en

sinou

-nos

que

a g

rand

e con

traçã

o do

Tzi

m-tz

um

A

yn

Ayn

So

f

Ayn

Sof

Aor

. C

apta

mos

cen

telh

as q

uand

o, p

or e

xem

plo,

tem

os u

ma

idéia

lu

min

osa,

tem

os u

ma

luz,

cen

telh

a da

vid

a, q

ue se

pas

sa a

cria

r. É

a let

ra h

ebra

ica

Yud

y

do T

etra

gram

aton

,que

é o

nom

e sa

grad

o e

secr

eto

de D

-s. C

orre

spon

de

na Á

rvor

e da

Vid

a a

Ket

er.

2. C

riaç

ão o

u Br

iah.

O e

lem

ento

é a

águ

a, a

gra

nde

gesta

dora

. É a

Rai

nha.

O n

aipe

é

copa

s. A

idé

ia g

erm

ina

até

ganh

ar f

orm

a. A

let

ra é

o H

eh h

do

Tetra

gram

aton

. Cor

resp

onde

na

Árv

ore d

a V

ida

a Ti

fere

t. 3.

For

maç

ão o

u Ye

tzira

h. O

elem

ento

é o

ar.

É o

Prín

cipe

. O n

aipe

é e

spad

as. D

á a

form

a at

é se r

ealiz

ar. A

letra

e o v

Vav

. Cor

resp

onde

na

Árv

ore d

a V

ida

a Y

esod

. 4.

Rea

lizaç

ão o

u As

siáh.

O e

lem

ento

é a

terr

a. É

a P

rince

sa. O

nai

pe é

our

os. A

ção

man

ifesta

dos

qua

tro e

lemen

tos.

A le

tra é

o 2

º Heh

h. C

orre

spon

de n

a Á

rvor

e da

V

ida

a M

alku

t.

Des

te m

odo,

tere

mos

4 Á

rvor

es d

a V

ida

rela

tivas

a c

ada

um d

os 4

mun

dos

perf

azen

do n

esta

prim

eira

cont

agem

( s

inôn

imo

de s

efirá

) um

tota

l de

40. A

cont

ece

que

cada

sefir

á en

cerr

a ne

la m

esm

a um

a ou

tra Á

rvor

e da

Vid

a da

ndo

uma

nova

con

ta

de 4

00 =

4 x

10

x 10

. Por

out

ro la

do n

a m

edid

a qu

e ca

da u

ma

dela

s enc

erra

ria o

utra

s ta

ntas

Árv

ores

das

Vid

as p

oder

iam

os fa

cilm

ente

che

gar a

o nú

mer

o de

40.

000.

000.

000

= 4

x 10

elev

ado

a dé

cim

a po

tênc

ia e

é e

vide

nte

que

cheg

aria

mos

fac

ilmen

te a

co

ncep

ção

de in

finita

s Árv

ores

da

Vid

as.

A

Á

rvor

e da

V

ida

nos

serv

e co

mo

guia

pa

ra

o no

sso

cam

inho

de

tra

nsce

dênc

ia e

m r

etor

no a

Uni

dade

Div

ina.

Nós

, se

res

hum

anos

, so

mos

feit

os a

im

agem

e s

emelh

ança

div

ina.

Ent

reta

nto

D-s

não

tem

imag

em q

ue O

con

tenh

a, p

ois

som

os im

-per

feito

s, m

as p

rocu

ram

os r

efle

ti-lo

inte

riorm

ente

e e

xter

iorm

ente

. Som

os

as c

riatu

ras

da n

atur

eza,

a S

ua s

emelh

ança

, qu

e te

m e

m s

ua p

rópr

ia n

atur

eza

a re

aliz

ação

cria

dora

. So

mos

cria

tura

s qu

e cr

iam

. U

sam

os a

ssim

a Á

rvor

e da

Vid

a co

mo

um e

spelh

o, m

as

com

o ta

l, po

r m

ais

exat

o e

crist

alin

o qu

e se

ja,

embo

ra

conc

reta

men

te r

eais,

cria

m im

agen

s vi

rtuai

s e

inve

rtida

s. N

ossa

saí

da s

eria

col

ocar

es

pelh

os p

aral

elos

entre

nós

que

nos

pro

jetar

iam

mic

rosc

opic

amen

te ru

mo

ao in

finito

de

pro

jeçõe

s. P

odem

os d

aqui

tan

to e

xtra

ir um

a es

trutu

ra m

edita

tiva

quan

to u

ma

poss

ível

com

pree

nsão

, co

mo

vere

mos

pos

terio

rmen

te,

para

a d

iscus

são

dos

lado

s

dire

ito e

esq

uerd

o da

Árv

ore

da V

ida

disc

utid

a po

r vá

rios

auto

res.

Ent

reta

nto,

par

a ev

itarm

os p

ossív

eis c

ompl

icaç

ões

pode

mos

sim

ples

men

te c

oncl

uir,

e é ó

bvio

, que

D-s

o te

m l

ado,

dire

ito o

u es

quer

do,

nem

par

te p

ois

é a

próp

ria

Om

nida

de,

daí

o m

istér

io(m

ístic

o)

da

cria

ção

atra

ves

do

Big-

Bang

do

Tz

im-T

zum

or

igin

ado

para

doxa

lmen

te d

o Bu

raco

Neg

ro d

e A

yn, g

eran

do o

Inf

inito

do

Ayn

Sof

e a

Luz

In

finita

de A

yn S

of A

or.

Co

mo

vem

os,

as

asso

ciaç

ões

são

estru

tura

ntes

dent

ro

do

un

iver

so

caba

lístic

o, e

m u

ma

com

plex

idad

e cr

esce

nte,

mas

que

trá

s co

nsig

o o

para

doxo

do

reto

rno

a sim

plic

idad

e, na

med

ida

em q

ue a

uni

dade

, que

enc

erra

a m

ultip

licid

ade,

é ela

mes

ma

orig

inár

ia d

o Ayn

o G

rand

e N

ada.

Vej

amos

entã

o, c

omo

pode

mos

ass

ocia

r a

físic

o-qu

ímic

a da

vivê

ncia

cor

pora

l bio

lógi

ca c

om o

uni

vers

o ca

balis

tíco.

EL

E M

EN

TO

FISI

O

LO

GIA

PSIQ

UE

LETR

A C

ART

A

NA

IPE

MU

ND

O

SEFI

Fogo

Ca

lor,

rubo

r, lu

z.

Paix

ão,

Von

tade

y

Re

i Pa

us

Azi

lut

Ket

er

Águ

a Sa

ngue

, hu

mor

es,

secr

eçõe

s.

Sent

i- m

ento

s h

Ra

inha

Co

pas

Bria

h Ti

fere

t

Ar

Ven

ti-la

ção,

re

spira

-çã

o.

Pens

a-m

ento

s v

Pr

inci

pe,

Val

ete

Espa

das

Yet

zira

h Y

esod

Terr

a O

ssos

, su

stent

a-çã

o

Sens

ação

h

Pr

ince

sa

Our

o A

ssia

h M

alku

t

N

ossa

lim

itaçã

o hu

man

a pa

ra

pode

r se

tra

nsm

itir

os

ensin

amen

tos

caba

lístic

os n

ão p

erm

item

que

alc

ance

mos

a to

talid

ade

de s

ua c

ompr

eens

ão, q

ue s

ó po

derá

ser a

tingi

da, m

esm

o as

sim d

e for

ma

mai

s apr

oxim

ada,

atra

vés d

as m

edita

ções

Page 9: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

9

e do

tra

balh

o ca

balís

tico.

É p

reci

so s

empr

e se

lem

brar

não

das

inte

rcon

exõe

s ex

isten

tes

entre

cad

a um

a da

s se

firót

, mas

prin

cipa

lmen

te d

e qu

e to

da a

Árv

ore

da

Vid

a es

tá in

scrit

a em

cad

a um

a da

s sef

irót.

Qua

ndo

nós

nom

eam

os

uma

sefir

á, d

ando

um

nom

e, um

a id

entid

ade,

corr

espo

nden

do u

ma

imag

em d

e son

s e le

tras a

um

det

erm

inad

o co

nceit

o ou

eman

ação

se

firót

ica

já es

tam

os em

Yes

od o

u po

r out

ra n

o t

errit

ório

mal

kutia

no d

e Yes

od.

Q

uand

o de

mos

os n

omes

de

cada

um

a da

sefir

ót já

ade

ntra

mos

no

univ

erso

de

Yes

od, c

uja

tradu

ção

é Fu

ndaç

ão, B

ase

ou F

unda

men

to. E

mbo

ra a

s raí

zes d

a Á

rvor

e da

Vid

a se

jam

em

sua

orig

em c

elesti

ais,

cone

ctan

do c

om

Ayn

, Ayn

Sof

e A

yn S

of

Aor

, es

tam

os

no n

osso

mun

do r

ealiz

ado

de A

ssiá

h. N

ele,

é pr

eciso

ter

um

a ba

se

mal

kutia

na

para

qu

e se

po

ssa

alic

erca

r a

fund

ação

de

uma

cons

truçã

o,

prin

cipa

lmen

te d

e um

a á

rvor

e, co

m s

uas

raíz

es b

em p

lant

adas

em

sol

o m

alku

tiano

.

Yes

od é

o fu

ndam

ento

, a b

ase q

ue p

ossib

ilita

as i

dent

ifica

ções

* . En

quan

to e

m

Mal

kut t

emos

a re

alid

ade

conc

reta

dos

4 e

lemen

tos,

fogo

, águ

a, a

r e te

rra,

em

Yes

od

tem

os o

mist

ério

da

vida

pro

pria

men

te d

ita. É

aqu

i a se

de d

o bi

ológ

ico

sobr

e o

físic

o-qu

ímic

o te

rritó

rio d

e M

alku

t. É

a pa

rtir d

a no

ssa

próp

ria e

ssên

cia

vita

l bio

lógi

ca q

ue

capt

amos

a v

ida

dos

crist

ais,

atra

vés

de u

m p

roce

sso

de r

esso

nânc

ia v

ital.

É ês

te

mes

mo

proc

esso

ress

onan

te q

ue a

rticu

la a

s im

agen

s for

mad

oras

da

iden

tidad

e do

ego

. Po

dem

os a

inda

, visu

alisa

r com

o es

te tr

iâng

ulo

form

a ju

nto

com

Mal

kut o

equ

ival

ente

ao

áto

mo

orgâ

nico

do

carb

ono

em su

a te

trava

lênci

a, c

onfir

man

do a

ssim

o n

asci

men

to

da v

ida

nesta

esfe

ra.

Yes

od é

o S

od (

= s

egre

do )

do

Yud

y

, (

=mão

) a

prim

eira

letra

do

te

tragr

amat

on q

ue é

o fo

go d

a em

anaç

ão. O

segr

edo

da c

riaçã

o es

tá à

mão

na

próp

ria

sexu

alid

ade,

mas

esta

con

tinua

enc

erra

ndo

em s

i mes

ma

o m

istér

io d

e fo

nte

de v

ida

que

repr

esen

ta.

Yes

od

cons

titui

-se

send

o a

sede

do

pra

zer.

No

triân

gulo

da

* Tem

os b

asica

men

te 4

iden

tidad

es. A

nos

sa p

rimei

ra id

entid

ade

é en

quan

to c

oisa

exist

ente

fisic

a, p

ois a

lgo

já e

stav

a ac

onte

cend

o co

m a

nos

sa fu

tura

mãe

, em

sua

bar

riga,

a s

egun

da e

ra d

e qu

e es

te a

lgo

tinha

vid

a pr

ópria

anim

al ,

pois

se m

exia

inde

pend

ente

men

te, a

terc

eira

era

de

se t

rata

r da

grav

idez

de u

m q

ue

perte

ncia

a e

spéc

ie hu

man

a e

a qu

arta

era

que

se

trata

va d

o gê

nero

mas

culin

o ou

fem

inino

, que

se

cons

titue

no p

rópr

io fu

ndam

ento

yes

odia

no d

a se

xual

idade

e d

as id

entid

ades

sex

uais.

pers

onal

idad

e, co

mo

vere

mos

, tem

os o

s 3

P , i

sto é

, Net

zah

é P o

sse,

Hod

é P

oder

e

Yes

od é

Pra

zer.

P úbi

s, do

qua

l der

iva

pube

rdad

e, é

a re

gião

fron

tal d

a se

xual

idad

e e

sacr

o de

sagr

ado

delim

ita a

regi

ão d

orsa

l da

sexu

alid

ade y

esod

iana

. Co

mo

nos

ensin

a o

man

dam

ento

eso

téric

o,

assim

na

terr

a co

mo

no c

éu,

deve

mos

tra

tar

das

coisa

s te

rren

as c

omo

cele

stiai

s e

das

celes

tiais

com

o te

rren

as. E

ste é

o m

anda

men

to

caba

lístic

o qu

e m

ostra

a s

acra

lizaç

ão d

a se

xual

idad

e. A

pró

pria

bas

e da

sex

ualid

ade

está

aí p

rese

nte.

Nun

ca é

dem

ais

afirm

amos

a e

ssên

cia

divi

na d

a se

xual

idad

e. É

com

o se

tiv

esse

mos

atra

vés

do ê

xtas

e do

pra

zer

carn

al s

exua

l um

a ap

roxi

maç

ão a

nív

el m

alku

tiano

de

um v

islum

bre

da p

assa

gem

do

orga

smo

yeso

dian

o ao

êxt

ase

míst

ico

keté

rico.

Da

mes

ma

form

a qu

e na

Bíb

lia ,

em v

ária

s pa

ssag

ens

tal c

omo

em A

dão

e Ev

a, a

pal

avra

con

hece

r é

utiz

ada

tam

bém

com

o re

pres

enta

nte

do c

onhe

cim

ento

da

intim

idad

e se

xual

. Qua

ndo

faze

mos

a c

onex

ão d

as Á

rvor

e da

Vid

a em

seus

4 m

undo

s ve

rific

amos

a c

o-in

cidê

ncia

de

Yes

od d

e um

mun

do c

om a

sef

irá in

visív

el de

Daa

t (=

conh

ecim

ento

) do

outro

.

Yes

od

faz,

co

m

Hod

e

Net

zah,

o

vérti

ce

infe

rior

do

triân

gulo

da

pe

rson

alid

ade.

Lem

brem

os q

ue p

erso

na,

do g

rego

, sig

nific

a m

ásca

ra,

send

o o

enco

brim

ento

sôb

re o

ros

to.

Ass

im,

Yes

od r

epre

sent

a o

ego

enqu

anto

def

esa

e ap

arên

cia

da e

ssên

cia

do s

er, o

seu

Self

, que

est

á em

Tife

ret.

Na

próp

ria c

olun

a do

m

eio,

ou d

a su

avid

ade,

pode

mos

per

cebe

r qu

e Y

esod

está

ent

re T

ifere

t ac

ima

e M

alku

t aba

ixo,

fun

cion

ando

com

o um

a in

terfa

ce e

ntre

o s

elf, a

ess

ênci

a do

ser

, e a

re

alid

ade

dos

quat

ro e

lemen

tos.

Ass

im,

a se

xual

idad

e id

entif

icat

ória

da

fund

ação

ye

sodi

ana

está

em

um

difí

cil e

quilí

brio

ent

re e

stas

instâ

ncia

s im

pera

tivas

da

essê

ncia

tif

éric

a co

m a

real

idad

e mal

kutia

na.

Ca

da s

efirá

tem

um

a co

ntra

parti

da n

egat

iva,

cha

mad

a de

“q

lipot

h”, i

sto é

, ca

rapa

ça,

cour

aça

ou v

ício

. Em

Mal

kut

pode

mos

ver

ifica

r qu

e su

a re

sistê

ncia

à

mud

ança

, que

o c

amin

ho d

a tra

nsce

dênc

ia s

upõe

, tem

na

próp

ria in

érci

a se

u pe

cado

m

aior

. May

a é

a ilu

são

de a

char

que

o m

undo

mat

eria

l exi

ste. A

qui e

m Y

esod

a

ques

tão

é o

apeg

o, p

risão

do

praz

er, t

anta

s vê

zes

conf

undi

do c

om o

am

or ti

féric

o. O

ap

êgo

aos f

unda

men

tos é

a b

ase d

o fu

ndam

enta

lism

o. Q

uer s

eja d

os v

ário

s fan

atism

os

relig

ioso

s que

r o fu

ndam

enta

lism

o se

xista

dos

pra

zere

s des

cartá

veis.

Enqu

anto

o

“Relâ

mpa

go F

lam

ejant

e" é

o c

amin

ho d

a de

nsifi

caçã

o, te

ndo

a en

carn

ação

físic

a m

alku

tiana

seu

ápi

ce, s

egui

ndo

o pe

rcur

so in

vers

o do

"R

elâm

pago

Fl

amej

ante

" te

mos

, no

cam

inho

da

asce

nção

, ind

o de

Mal

kut à

Ket

er, o

“C

amin

ho d

a

Page 10: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

10

Serp

ente

”. Ê

le no

s re

met

e de

um

lado

ao

reto

rno

edên

ico

com

a s

erpe

nte

subi

ndo

na

Árv

ore

da V

ida

e po

r ou

tro la

do a

con

cepç

ão o

rient

al d

a su

bida

da

‘Kun

dalin

i’, o

u ai

nda

ao p

rópr

io c

ajad

o m

ercu

riano

que

é r

epre

sent

ante

des

ta s

efirá

seg

uint

e qu

e é

Hod

.

Na

num

eraç

ão d

ecre

scen

te d

as s

efiró

t che

gam

os a

sef

irá n

º 8 q

ue é

Hod

, que

sig

nific

a gl

ória

, esp

lendo

r, te

ndo

com

o re

pres

enta

ção

os p

ensa

men

tos.

O d

esen

ho d

o nº

8 é

o d

as s

erpe

ntes

do

Kun

dalin

i enr

olad

as n

o in

finito

. Em

Hod

está

a se

rpen

te e

m

sua

prim

eira

vol

ta d

a su

bida

, a p

artir

da

sexu

alid

ade

de Y

esod

. Nes

ta es

fera

de H

od o

pl

anet

a co

rres

pond

ente

é

mer

cúrio

, co

m

todo

s os

se

us

atrib

utos

re

lativ

os

à co

mun

icaç

ão, c

om a

velo

cida

de d

as a

sas

nos

pés,

que

liga

vário

s m

undo

s, ne

m q

ue

para

iss

o us

e da

diss

imul

ação

, un

indo

tan

to o

míti

co a

quer

onte

pro

fund

o co

m o

m

undo

da

supe

rfíci

e qu

anto

no

com

érci

o no

inte

rcâm

bio

entre

pov

os. É

mag

ia q

ue

trans

form

a ca

jado

em

ser

pent

e e

de q

ue s

abe

extra

ir do

seu

ven

eneo

o r

eméd

io q

ue

cura

, poi

s mer

cúrio

tam

bém

é s

ímbo

lo m

édic

o, c

amin

hand

o no

dom

ínio

da

mor

te. S

ua

virtu

de é

a v

erac

idad

e e se

u ví

cio

é a fa

lsida

de.

Pe

rceb

endo

a g

eom

etria

da

Árv

ore

da V

ida,

ver

ifica

mos

que

exi

stem

3

Col

unas

ou

Pila

res,

o da

dire

ita, m

ascu

lino,

é

o da

Fôr

ça, t

endo

Net

zah

em s

ua

base

, e C

hoch

mah

em

seu

topo

, o d

o ce

ntro

é o

do

Equi

líbri

o o

u da

Sua

vida

de, t

endo

M

alku

t em

sua

base

e K

eter

em se

u to

po e

o da

esqu

erda

, fem

inin

o, é

o d

a Fo

rma,

ou

Seve

rida

de, t

endo

Hod

na

sua

base

e B

inah

em

seu

topo

. Afin

al é

o p

ensa

men

to q

ue

dá u

ma

form

a àq

uilo

que

viv

enci

amos

. Pod

emos

ver

ain

da q

ue a

Árv

ore

da V

ida

é co

mpo

sta d

e 3

Tría

des

ou T

riân

gulo

s p

rinci

pais.

O s

uper

ior,

form

ado

por

Ket

er,

Choc

hmah

e B

inah

é c

ham

ado

de S

uper

no o

u C

eles

tial,

o in

term

ediá

rio fo

rmad

o po

r H

esse

d, G

uevu

rah

e Ti

fere

t cha

mad

o de

Étic

o ou

Est

étic

o e

o in

ferio

r for

mad

o pe

lo

três “P”

por H

od=P

oder

, Net

zah=P o

sse

e Y

esod

=Pra

zer c

ham

ado

de tr

iâng

ulo

Astr

al,

Mág

ico

ou d

a Pe

rson

alid

ade.

Rep

arem

os a

inda

que

êst

e tri

pé d

a pe

rson

alid

ade

se c

onsu

bsta

ncia

liza

em

Mal

kut,

form

ando

um

tetra

edro

, te

ndo

com

o ba

se tr

iang

ular

Hod

, Net

zah

e M

alku

t e

o vé

rtice

sup

erio

r co

road

o po

r Y

esod

. Est

a ge

omet

ria n

os r

emet

e a

figur

as c

omo

a pi

râm

ide,

usad

a co

mo

base

da

vida

além

mor

te e

ao

próp

rio á

tom

o de

car

bono

, bas

e da

vid

a or

gâni

ca.

A p

rópr

ia s

exua

lidad

e ye

sodi

ana,

dev

idam

ente

col

ocad

a em

seu

cres

cer

e m

ultip

licar

, rev

ela-n

os ta

nto

a af

irmaç

ão d

o in

stint

o da

sob

revi

vênc

ia, p

ela

iden

tidad

e do

ego

, qua

nto

afirm

a a

cons

erva

ção

da e

spéc

ie a

travé

s da

lei p

rocr

iado

ra.

Em t

erm

os e

soté

ricos

tra

ta-s

e ai

nda

de a

firm

arm

os a

míst

ica

do P

raze

r co

mo

cont

rapa

rtida

à m

ístic

a do

sof

rimen

to. A

sig

nific

ação

da

serp

ente

do

Kun

dalin

i é d

e nã

o se

pre

nder

ao

praz

er, r

econ

hecê

-lo n

ão s

igni

fica

anul

á-lo

, mas

obt

er d

aí a

fôrç

a ne

cess

ária

par

a o

próp

rio c

resc

imen

to p

esso

al, q

ue ta

mbé

m é

o es

pirit

ual.

N

a nu

mer

olog

ia c

abal

ístic

a ve

rific

amos

que

enq

uant

o o

0=ze

ro é

o n

ada

que

abre

o e

spaç

o pa

ra a

cria

ção,

o 1

=um

=I é

o p

onto

que

inic

ia, e

stan

do p

rese

nte

em

todo

s os

núm

eros

e o

2=d

ois=

II é

a lin

ha q

ue u

ne d

ois

pont

os o

3=t

rês=

III é

a

unifi

caçã

o da

s lin

has

form

ando

a p

rimei

ra f

igur

a ge

omét

rica,

enc

eran

do e

m s

i as

3 di

men

sões

, do

com

prim

ento

, pro

fund

idad

e e

larg

ura.

Qua

ndo

fala

mos

do

equi

líbrio

en

tre d

ois

extre

mos

, dev

emos

mai

s pe

nsar

em

um

terc

eiro

term

o qu

e os

une

do

que

em

um

meio

term

o, m

orna

terr

a de

nin

guém

. Este

terc

eiro

term

o at

rave

ssa

sim o

mei

o,

com

o o

leito

do

rio a

trave

ssa

o cu

rso

entre

as

suas

dua

s m

arge

ns o

u ai

nda

com

o a

flech

a en

tre o

s ex

trem

os d

e um

arc

o, n

a m

edid

a em

que

a te

nsão

ent

re ê

les p

ossib

ilita

qu

e se

ge

re u

ma

forç

a qu

e fa

z co

m q

ue a

flec

ha p

erpa

sse-

os e

sej

a la

nçad

a,

cum

prin

do a

ssim

, sua

miss

ão em

dire

ção

ao a

lvo.

O m

istér

io d

a Sa

ntíss

ima

Trin

dade

apo

nta

exat

amen

te p

ara

a un

idad

e qu

e es

tá p

rese

nte

na tr

inda

de, o

Trê

s se

ndo

Um

indi

ca o

gra

nde

reto

rno

da u

nião

ent

re o

Pa

i, o

Filh

o e

o Es

pírit

o Sa

nto.

Ass

im ta

mbé

m é

na

tríad

e es

trutu

rant

e fa

mili

ar d

e to

dos n

ós, “

eu, m

eu p

ai, m

inha

mãe

”, n

o cu

mpr

imen

to d

o no

sso

desti

no, r

econ

hece

ndo

e tra

nsfo

rman

do o

nos

so K

arm

a, q

ue é

o s

aldo

exi

stenc

ial,

em D

harm

a, q

ue é

o s

alto

do

reto

rno

à U

nida

de D

ivin

a .

Ta

l co

mo

nos

imãs

e n

os r

ios,

é im

poss

ível

se r

etira

r um

dos

pól

os,

ou

mar

gens

, ne

gativ

o ou

pos

itivo

, po

is um

não

exi

ste s

em o

out

ro.

Os

pólo

s se

ev

iden

ciam

em

seu

s co

ntra

stes,

com

o te

se-a

ntíte

se-s

ínte

se s

e re

aliz

am n

a co

nstru

ção

trian

gula

r. N

os t

riâng

ulos

da

Árv

ore

da V

ida

ver

ifica

mos

a e

xistê

ncia

de

uma

pola

ridad

e en

tre a

s es

fera

s sit

uada

s no

pila

r da

Seve

ridad

e ou

da

Form

a co

m a

quel

as

do p

ilar d

a Fô

rça

ou d

a G

rand

eza

send

o qu

e en

cont

ram

o se

u eq

uilíb

rio h

arm

ônic

o no

pi

lar c

entra

l da

Suav

idad

e. A

ssim

, o p

onto

de

equi

líbrio

ent

re H

od e

Net

zah

é Y

esod

qu

e apo

nta

em d

ireçã

o a

Mal

kut.

Page 11: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

11

Para

com

pren

derm

os e

fetiv

amen

te u

ma

esfe

ra n

eces

itam

os f

azer

o c

ontra

ste

com

o s

eu p

ar p

olar

. Qua

ndo

fala

mos

da

Gló

ria, q

ue si

gnifi

ca H

od, s

ó a

conc

ebem

os

devi

dam

ente

na

refe

rênc

ia à

Vitó

ria, o

u Fi

rmez

a, q

ue é

Net

zah .

Esta

esfe

ra si

tuad

a na

ba

se d

o pi

lar

dire

ito,

da f

ôrça

, do

pos

itivo

e d

o m

ascu

lino,

é r

epre

sent

ada

pelo

s se

ntim

ento

s.

HO

D

NET

ZAH

8

7 Es

plen

dor

Eter

nida

de, P

erpe

tuid

ade,

Im

utab

ilida

de

Reve

rber

ação

, Ref

lexo

Fulg

or

Gló

ria

Vitó

ria

Mer

cúrio

V

ênus

Po

der

Poss

e Pe

nsam

ento

s Se

ntim

ento

s M

oldu

ra d

a Fo

rma

Firm

eza

da F

ôrça

Ci

ênci

as

Arte

s V

irtud

e da

Hon

estid

ade-

V

ício

da

Falsi

dade

V

irtud

e do

Des

pren

dim

ento

V

ício

da

Luxú

ria

O

núm

ero

7 é

o de

senh

o do

1,

que

é a

repr

esen

taçã

o do

ser

hum

ano,

re

ssus

cita

do n

a cr

ucifi

caçã

o. S

ete

são

os c

éus

quan

do s

e vê

a

Árv

ore

da V

ida

de

perf

il, c

ombi

nand

o co

m o

s 7

chak

ras.

Ass

im, d

o no

sso

lado

dire

ito e

m N

etza

h te

mos

os

sent

imen

tos q

ue d

ão a

fôrç

a do

con

teúd

o af

etiv

o ao

pen

sam

ento

e d

o la

do es

quer

do

em H

od te

mos

os

pens

amen

tos

que

dão

form

a ao

s se

ntim

ento

s. C

omo

o 7

ante

cede

o

8, te

mos

que

a V

itória

é a

nter

ior a

Gló

ria, m

as é

no

cres

cim

ento

do

7 pa

ra o

8 q

ue o

s se

ntim

ento

s vi

torio

sos

de

Net

zah

pela

su

a im

perio

sidad

e to

mam

po

sse

e se

re

pres

enta

m a

travé

s da

for

mat

ação

ou

form

ulaç

ão d

os n

omes

de

pod

er d

os

Page 12: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

12

pens

amen

tos

hodi

anos

, par

a se

rea

lizar

no

praz

er p

rocr

iativ

o do

9 y

esod

iano

, o q

ual

reto

rna

ao z

ero

e rein

icia

o c

iclo

no

10 m

alku

tiano

.

As

com

bina

ções

se

dão

entre

as

próp

rias s

efiro

t ent

re si

, ain

da m

ais q

ue c

ada

sefir

á en

cerr

a em

si m

esm

a tô

da a

Árv

ore d

a V

ida.

Nes

te se

ntid

o, a

s em

anaç

ões e

ntre

as

sef

irót

que

tece

m c

amin

hos

entre

si,

quer

pela

sua

mat

emát

ica

num

erol

ógic

a e

geom

étric

a, q

uer

pela

sua

lin

guag

em h

erm

étic

a do

s no

mes

pró

prio

s co

nect

ada

foné

ticam

ente

na

rede

de

signi

fican

tes

e sig

nific

ados

sim

bólic

os, c

om a

s ab

revi

açõe

s, al

itera

ções

e j

ogos

com

bina

tório

s in

finito

s da

Cab

alá

ou a

inda

ref

erid

a t

ambé

m a

im

portâ

ncia

da

poes

ia, p

ela v

erda

de ti

féric

a qu

e ela

ence

rra.

Noé

ticam

ente

, etic

amen

te

e es

tetic

amen

te

inte

rcam

biam

seu

s pr

óprio

s co

nteú

dos,

dand

o-se

e r

eceb

endo

-se

caba

listic

amen

te u

mas

às o

utra

s.

Um

a m

etáf

ora

bem

bra

silei

ra s

eria

ver

a

Árv

ore

da V

ida

deit

ada

com

o se

fo

sse

um jo

go d

e bi

lhar

, só

que

é jo

gado

em

pé,

com

as r

aíze

s no

espa

ço. A

s ene

rgia

s en

tre a

s es

fera

s se

riam

tran

sfer

idas

ent

re s

i esta

belec

endo

rel

açõe

s en

tre a

açã

o da

s qu

antid

ades

com

as q

ualid

ades

, ou

por o

utra

, pela

rela

ção

entre

a fô

rça

e a fo

rma.

As

sefir

ót in

tere

laci

onam

-se

entre

si,

com

o N

etza

h es

tá e

mba

ixo

de H

esse

d ,

que

é A

bund

ânci

a, s

ofre

sua

inf

luên

cia

verti

cal

e t

em u

ma

fartu

ra d

e pr

ovisã

o se

ntim

enta

l. Po

r ou

tro la

do, a

par

tir d

e ba

ixo

rece

berá

de

Mal

kut a

car

ga in

stint

iva,

de

Yes

od o

fren

esi d

esej

ante

e d

e Ti

fere

t sua

con

exão

intu

itiva

. Vej

amos

com

o po

dem

se

r co

rrela

cion

ados

com

nos

so f

utur

o es

tudo

sob

re o

s ca

min

hos,

segu

indo

os

arqu

étip

os d

o Ta

rô.

Net

zah

Arqu

étip

o H

esse

d A

bund

ânci

a Ro

da d

a Fo

rtuna

M

alku

t In

stint

o Lu

a Ti

fere

t In

tuiç

ão

Mor

te

Yes

od

Des

ejos

Es

trêla

H

od

Pens

amen

tos

Tôrr

e

Cheg

amos

a Tiferet,

a se

firá

de n

º 6,

sub

indo

pelo

cam

inho

asc

ensio

nal,

atra

vess

ando

o “

Port

al d

os H

omen

s”, n

a di

visó

ria d

o o

triân

gulo

da

pers

onal

idad

e, de

ixan

do-o

par

a trá

s. N

esta

trav

essia

dia

gona

l das

sefir

ót H

od e

Net

zah

cheg

amos

até

a

colu

na c

entra

l, qu

e é

cham

ada

colu

na d

a su

avid

ade

ou d

a m

ansid

ão.

Nes

ta

pass

agem

tem

os u

m v

éu. A

pal

avra

Par

oket

h qu

er d

izer

lite

ralm

ente

véu

, cor

tina,

daí

o

term

o qu

e se

difu

ndiu

, em

bora

redu

ndan

te, d

e V

éu d

e Par

oket

h.

A

Cab

ala

ence

rra

infin

itas

poss

ibili

dade

s co

mbi

nató

rias.

É um

a in

stig

ante

vi

agem

que

com

bina

de

um la

do, o

sed

entá

rio p

orto

-seg

uro

de s

ua p

rópr

ia m

anda

la1 ,

a Á

rvor

e da

Vid

a,

e po

r ou

tro l

ado,

com

o n

omad

ismo

de q

uem

rec

onhe

ce a

im

portâ

ncia

do

luga

r do

exí

lio2 . O

trân

sito

desta

s vi

as é

inte

nso,

ain

da m

ais

quan

do

cons

ider

amos

não

os c

amin

hos

inte

rnos

de

cada

Árv

ore

da V

ida,

m

as t

ambé

m

entre

as

Árv

ores

de

cada

um

dos

qua

tro m

undo

s3 . Ca

da u

ma

das

quai

s co

m s

eu

próp

rio c

olor

ido

daqu

ele m

undo

esp

ecífi

co, p

ossib

ilita

um

inde

scrit

ível

cen

ário

com

su

as in

finita

s nua

nças

mul

ticor

es.

Tiferet é

a s

uavi

dade

da

suav

idad

e, se

u no

me

quer

diz

er b

eleza

. É a

sef

irá

cent

ral d

a Á

rvor

e da

Vid

a, o

seu

gra

nde

cent

ro o

ctog

onal

, con

ecta

ndo-

se c

om to

das

outra

s se

firot

, exc

eto

Mal

kut.

É sim

boliz

ada

pelo

sol c

entra

l e ir

radi

ante

. Aci

ma

liga-

se a

s 5

supe

riore

s e

abai

xo c

om a

s 3

infe

riore

s. En

quan

to o

triâ

ngul

o su

pern

o re

pres

enta

ria

o G

rand

e Ro

sto4 ,

Arik

Anp

im o

u M

acro

pros

opus

, Tiferet

seria

o

cent

ro d

o Pe

quen

o Ro

sto,

Zoa

r An

pim

ou

Mic

ropr

osop

us, c

onst

ituíd

o da

s ou

tras

6 se

firót

.

1 Mas

que

não

se

deva

cai

r no

fácil

eng

ôdo

da id

olatri

a, tr

ansf

orm

ando

-a e

m íd

olo.

2 O

exí

lio é

refe

rido

em v

ária

s pa

ssag

ens.

no in

ício

com

o T

zim-tz

um, q

ue é

um

a es

pécie

de

Auto

-exí

lio

de D

’s na

cria

ção

do m

undo

, qua

ndo

Êle

retir

ou-S

e de

Si M

esm

o cr

iando

o A

yn (d

esse

Nad

a lum

inos

o se

cr

iou

por f

im o

Any

, que

que

r dize

r Eu)

. Adã

o na

que

da s

ofre

e o

dest

erro

, bem

com

o se

exil

am o

s filh

os d

e Ja

có n

a em

igraç

ão p

ara

o dis

tant

e Eg

ito.

3 Em

anaç

ão, C

riaçã

o, F

orm

ação

e R

ealiz

ação

, faz

endo

com

que

coi

ncid

am n

o pi

lar c

entra

l o K

eter

de

uma

com

o T

ifere

t de

segu

nda

e ta

mbé

m c

om M

alku

t da

terc

eira.

4 P

ara

algu

ns a

utor

es o

Mac

ropr

osop

us e

star

ia c

entra

lizad

o em

Ket

her e

par

a ou

tros

Tife

ret

tam

bém

faria

a s

ua b

ase.

Page 13: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

13

Ca

min

har p

elos

cam

inho

s da

Árv

ore

da V

ida,

ora

par

a a

esqu

erda

, ora

par

a a

dire

ita e

xige

equ

ilíbr

io. É

o p

rópr

io m

ovim

ento

em

torn

o do

eix

o ce

ntra

l que

traz

o

ritm

o. É

o e

quilí

brio

da

bala

nça

na g

inga

do

jogo

de

cint

ura

serp

ente

ante

, ras

teja

ndo

em M

alku

th,

base

ando

em

Yes

od,

circ

ulan

do e

m g

lória

no

infin

ito 8

de

Hod

, vi

torio

sam

ente

em

Net

zah,

apo

rtand

o em

Tife

ret.

É co

mo

anda

r de b

icic

leta

na q

ual é

o

próp

rio m

ovim

ento

pol

ar c

entra

l, do

ped

alar

e d

as r

odas

, qu

e tra

z o

equi

líbrio

rít

mic

o. N

isto

é es

senc

ial o

lhar

-se

para

fren

te, b

em c

omo

sabe

r par

ar, a

té p

oder

faze

r cu

rvas

. A

té s

upor

ta-s

e do

res

das

qued

as p

elo p

raze

r de

cre

scer

. A

pren

dend

o,

inco

rpor

a-se

e n

unca

mai

s se

esqu

ece.

Imag

inem

os a

gora

a b

icic

leta

subi

ndo

a es

cada

de

Jacó

, já

que e

sta re

vela

que

todo

o lu

gar é

sant

o, p

ois e

m tu

do D

’s es

tá p

rese

nte.

Em

Tife

ret r

epre

sent

a-se

o s

acrif

ício

, isto

é o

sac

ro o

fício

da

renú

ncia

, sem

ne

gaçã

o. P

ara

se re

nunc

iar a

lgo

é pr

eciso

ant

es tê

-lo. É

pre

ciso

ter u

m e

go y

esod

iano

fin

cado

em

Mal

kuth

par

a po

der d

ele d

esap

egar

. Des

apeg

á-lo

não

é e

stra

çalh

á-lo

, mas

sim

ples

men

te d

eixá-

lo e

m s

eu d

evid

o lu

gar,

sem

deix

ar-s

e en

gana

r pe

la i

lusã

o da

m

atér

ia- M

aya

com

o se

esta

foss

e a

únic

a re

alid

ade

, mas

sem

neg

á-la

ver

ifica

r (qu

e qu

er d

izer

torn

ar v

erda

deiro

) que

o e

go é

a in

terfa

ce e

ntre

o se

lf e a

real

idad

e, ou

seja

, êle

é o

fun

dam

ento

, den

tro d

a co

ncre

tude

cor

pora

l mal

kutia

na, d

a es

sênc

ia d

o se

lf,

que d

e ver

dade

é Ti

fere

t.

Ti

fere

t tem

vár

ios

símbo

los,

do s

ol c

omo

já v

imos

, do

cord

eiro,

da

cria

nça

e

da c

ruz,

os

quai

s re

met

em a

o am

or e

a r

enún

cia.

na p

rimeir

a fa

míli

a bí

blic

a en

cont

ram

os o

tem

a da

renú

ncia

, que

é im

plíc

ita n

o at

o de

am

or e

expl

ícita

na

doaç

ão

do s

acrif

ício

. Cai

m c

omet

e o

prim

eiro

crim

e da

hum

anid

ade,

ao a

ssas

sinar

o ir

mão

, o

que

repr

esen

ta o

gen

ocíd

io d

e ¼

da

popu

laçã

o. R

ecus

a-se

a a

dmiti

r qu

e a

ofer

enda

fe

ita p

or A

bel f

ora

acei

ta p

elo

Senh

or m

as a

sua

não

. Enq

uant

o A

bel s

acrif

icar

a e

ofer

eça

a su

a pa

rte a

nim

al, C

aim

entre

ga s

ua p

arte

veg

etal

. Neg

a-se

a re

conh

ecer

qu

e na

ver

dade

êle m

esm

o nã

o fiz

era

real

men

te u

ma

renú

ncia

na

sua

próp

ria o

fere

nda,

o en

trega

ndo

o m

elhor

cor

deiro

, ac

aba

por

subs

tituí

-lo f

azen

do o

hol

ocau

sto d

o pr

óprio

irm

ão. N

ão b

usca

o q

uesti

onam

ento

de

si qu

e fa

z cr

esce

r e

se

desv

ia (

que

etm

olog

icam

ente

é p

ecar

), as

sim c

omo

fizer

a a

fum

aça

de s

ua f

alsa

ofe

rta, q

ue n

ão

subi

ra a

os c

éus,

não

real

izan

do a

ver

dade

ira d

oaçã

o do

bem

e do

s ben

s. N

outro

rela

to

bíbl

ico

sôbr

e o

sacr

ifíci

o, A

braã

o se

disp

ôs a

dev

olve

r ao

Don

o o

empr

éstim

o da

jóia

m

ilagr

osa

que

seu

filho

Isaa

c sig

nific

ava.

O s

acer

dóci

o sa

crifi

cial

está

aqu

i pre

sent

e no

Agn

us D

ei, o

Cor

deiro

de

D’s

, qu

e su

bstit

ui a

cria

nça,

com

o o

cord

eiro

pas

cal,

faze

ndo-

se a

gra

nde

alia

nça

divi

na,

simbo

lizad

a ai

nda

na c

ircun

cisã

o. A

lianç

a qu

e

aind

a se

rá r

edim

ensio

nada

na

repr

esen

taçã

o cr

ístic

a do

Filh

o de

D’s

enc

arna

do,

sacr

ifica

do n

a cr

uz.

Ti

fere

t é

a In

telig

ênci

a M

edia

dora

, o

cent

ro d

o es

cudo

pro

teto

r do

cor

ação

qu

e é

a es

trêla

de

Dav

i. Es

ta r

epre

sent

a e

signi

fica

que

assim

é n

a te

rra

com

o no

céu

. A

estr

êla s

e fo

rma

pela

sup

erpo

sição

de

um t

riâng

ulo

apon

tand

o pa

ra c

ima,

em

di

reçã

o à

K

eter

, ten

do c

omo

vérti

ce s

uper

ior

D

aat

com

o o

utro

triâ

ngul

o, q

ue

apon

ta p

ara

baix

o em

dire

ção

à M

alku

t, te

ndo

com

o vé

rtice

inf

erio

r Y

esod

. Nes

ta

estrê

la te

mos

o e

quilí

brio

din

âmic

o na

s la

tera

is su

perio

res

entre

rça-

Mise

ricór

dia

ou G

uevu

rá-H

esse

d e

nas

infe

riore

s G

lória

-Vitó

ria o

u H

od-N

etza

h, a

ssim

com

o no

eix

o ve

rtica

l lat

eral

esq

uerd

o en

tre a

fôr

ça d

a gl

ória

e a

gló

ria d

a fo

rça

e no

dire

ito

entre

a m

iseric

órdi

a da

vitó

ria e

a v

itória

da

mise

ricór

dia,

mas

tem

os a

inda

o

equi

líbrio

do

dupl

o co

nhec

er e

ntre

a p

onta

infe

rior d

e Y

esod

, con

heci

men

to ín

timo

da

sexu

alid

ade,

e a

pont

a su

perio

r no

conh

ecim

ento

expr

essiv

o de

Daa

t5 .

O

pila

r cen

tral é

da

cons

ciên

cia.

O v

ício

de

Tife

ret é

o o

rgul

ho (a

ssim

com

o é

a so

berb

a na

fixa

ção

yeso

dian

a) e

a v

irtud

e é

a de

voçã

o.Ti

fere

t é o

Tro

no d

e Sal

omão

on

de re

ina

o se

nhor

do

conh

ecim

ento

sup

erio

r e in

ferio

r. A

inte

ligên

cia

med

iado

ra d

e Ti

fere

t é a

inte

rface

intu

itiva

des

tes

univ

erso

s vi

rtuai

s, po

rém

ver

dade

iros,

inte

gran

do

o m

undo

sup

erio

r co

m o

infe

rior.

Tife

ret é

o s

ol d

a al

ma.

É o

cen

tro d

e cu

ra p

ara

a ha

rmon

ia u

nive

rsal

. O

esc

udo

de D

avi

é pa

ra p

rote

gê-lo

e c

urá-

lo.

Cura

é a

re

ssur

reiç

ão d

a cr

ianç

a as

sass

inad

a re

nasc

endo

da

rend

ição

à re

denç

ão em

Tife

ret.

Um

a su

gest

ão d

e ex

ercí

cio

é co

loca

r no

pila

r cen

tral t

erra

, lua

e so

l. Co

ntat

ar

com

o so

l tifé

rico

deix

ando

que

os

raio

s do

urad

os ir

radi

em a

par

tir d

o pl

exo

sola

r-ca

rdía

co o

sol d

a cu

ra, i

ndo

da re

ndiç

ão d

a en

trega

e a

ceita

ção

à re

denç

ão d

o pe

rdão

. É

prec

iso a

brir

o co

raçã

o pa

ra a

bel

eza

da v

erda

de e

a v

erac

idad

e do

belo

. A B

elez

a é

autê

ntic

a em

sua

intra

duzi

bilid

ade,

assim

com

o a

Ver

dade

. Mes

mo

que

o ch

amem

os

de h

arm

ônic

o êle

tam

bém

é h

orm

ônic

o pe

la f

ôrça

hor

mon

al q

ue o

con

tem

e q

ue f

az

prod

uzir

efeit

os. N

a gr

écia

hav

ia a

figu

ra d

o A

edo,

que

era

o p

oeta

-can

tor q

ue le

vava

a

verd

ade e

m su

a be

leza

aos 4

can

tos.

A fô

rça

de v

onta

de, n

eces

sária

a d

iscip

lina,

tam

bém

pre

cisa

se eq

uilib

rar c

om

a bo

a vo

ntad

e, se

ndo

que

esta

pon

te s

e re

aliz

a pe

lo a

mor

. A in

teire

za d

a Á

rvor

e da

5 Êst

e po

r sua

vez

, tem

a fu

nção

invis

ível

de c

entro

de

sust

enta

ção

do p

êndu

lo e

ntre

Hes

sed

e G

uevu

rá,

mas

ess

encia

lmen

te é

o c

entro

da

ante

na p

arab

ólica

par

a as

esf

eras

sup

erior

es, c

apta

da e

m T

ifere

t e

expr

essa

s em

Daa

t.

Page 14: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

14

Vid

a lem

bra-

nos

aind

a da

s re

verb

eraç

ões

e gl

orifi

caçõ

es h

odia

nas,

junt

o co

m a

co

nqui

sta d

a vi

tória

net

zani

ana

e c

om o

inso

fism

ável

praz

er y

esod

iano

na

real

izaç

ão

mal

kutia

na. O

equ

ilibr

io é

da

Árv

ore

com

o um

todo

, o q

ual e

stá p

rese

nte

em c

ada

uma

das s

ua d

ez ra

mifi

caçõ

es o

u se

firót

.

TIFE

RET

Be

leza

Em

beve

cim

ento

Ce

ntro

Esté

tico

Cent

ro É

tico

Ver

dade

A

mor

S

elf

Cent

ro O

ctog

onal

Ce

reja

da

Taça

Ro

do Ja

rdim

Ce

ntro

da

Suav

idad

e C

oraç

ão d

a Á

rvor

e Sê

lo d

e Sal

omão

E

strêla

de D

avi

Mor

ada

do A

vata

r D

iam

ante

do

Filó

sofo

Zo

ar A

npim

-Peq

ueno

Ros

to-

Mic

ropr

osop

us

Har

mon

ia U

nific

ador

a V

éu d

e Par

oket

h V

éu d

o Te

mpl

o P

orta

do

Arc

o-Íri

s So

l O

uro

O R

ei

G

uevu

rá q

uer

dize

r Fo

rtalez

a. C

omo

esta

mos

sub

indo

pelo

cam

inho

da

serp

ente

, que

é o

inve

rso

do R

elâm

pago

Fla

meja

nte,

che

gam

os a

qui

nta

sefir

á. P

ara

que

a Le

i seja

cum

prid

a é p

reci

so q

ue h

aja

a fô

rça,

o se

u br

aço

forte

. Um

a fô

rça

que é

se

ntid

a pe

la b

atid

a fo

rte d

o co

raçã

o. O

cor

ação

é a

ntes

de

tudo

um

forte

, um

a bo

mba

pu

lsand

o in

cess

ante

men

te. O

resp

eito

que é

mer

ecid

o se

por b

em o

u po

r mal

, poi

s é

prec

iso sa

ber p

rote

ger o

s ata

ques

ao

cora

ção.

G

uibo

r em

heb

raic

o é

forte

e G

uado

l é g

rand

e . A

tribu

tos d

a em

anaç

ão d

ivin

a qu

e sã

o a

Gra

ndez

a de

Gue

dulá

, o

outro

nom

e de

Hes

sed ,

equ

ilibr

ada

com

a

Forta

leza

que é

Gue

vurá

. Fo

rte e

Mag

nâni

mo

é o S

enho

r. D

in, o

out

ro n

ome

desta

sefir

á, q

uer d

izer

julg

amen

to e

tam

bém

é o

utro

nom

e de

Gue

vurá

. O Ju

lgam

ento

aqu

i de

ve se

r ent

endi

do n

a su

a pr

ofun

da d

imen

são

celes

tial ,

sem

esqu

ecer

de r

efer

enci

ar-s

e à

terr

ena,

sen

do e

sta o

esp

elho

daqu

ela,

em

bora

mui

tas

vêze

s de

form

ado.

A n

ossa

m

issão

é r

ealis

ar a

cor

rreç

ão, c

ham

ada

de T

ikun

, tan

to d

e si

mes

mo

no T

ikun

a L

ev

(cor

ação

) qua

nto

do m

undo

, no

Tiku

n O

lam

(mun

do),

send

o os

doi

s n

a ve

rdad

e um

.

O J

ulga

men

to é

firm

e e

rigor

oso,

com

o um

fio

de

aço-

laise

r, e

equi

libra

-se

com

a M

iseric

órdi

a, q

ue s

e ch

ama

Rac

ham

in, o

out

ro n

ome

de H

esse

d. P

ois

Êle

é Ju

sto e

Mise

ricor

dios

o. A

resu

ltant

e pro

jetad

a de

sta eq

uilib

rada

tens

ão é

tern

ária

:

1.

Triâ

ngul

o Ét

ico

. Cen

trand

o em

Gue

vurá

, enc

ontra

o ri

gor

na t

ríade

nat

ural

do

Bem

. 2.

Tr

iâng

ulo

Esté

tico .

Cen

trado

na

Ver

dade

de

Tife

ret,

enco

ntra

-se

aí a

Bele

za n

a re

nova

ção

e

re

ssur

eiçã

o qu

e o a

mor

tifé

rico

tem

no

sacr

o-of

ício

da

renú

ncia

. 3.

Tr

iâng

ulo

Mise

rico

rdio

so.

Cent

rado

na

com

paix

ão h

essé

dica

, ree

ncon

tra a

font

e no

vig

or d

o

amor

.

No

man

tra R

AM

, que

ent

oam

os m

edita

tivam

ente

, rea

lisa-

se o

equi

líbrio

entre

o

Rig

or-G

uevu

o A

mor

-Tife

ret

com

a M

iseric

ordi

a-H

esse

d .

Pron

unci

e-o,

co

loca

ndo

cada

letra

no

triân

gulo

cor

pora

l, ist

o é,

com

o R

no

ombr

o es

quer

do, o

M

no d

ireito

e o

A n

o co

raçã

o.

Page 15: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

15

En

sinar

étic

a, e

stétic

a e

am

or é

um

a da

s qu

estõ

es m

ais

difíc

eis d

o se

r hu

man

o. A

pró

pria

pal

avra

edu

caçã

o já

nos

apo

nta

para

um

a po

larid

ade

pres

ente

em

se

u ele

men

to

duct

ere

, que

é c

oloc

ar n

o du

cto,

con

duzi

r no

cam

inho

e d

ucer

e , q

ue é

a do

çura

par

a se

fazê

-lo. E

duca

r é e

star n

o eq

uilíb

rio e

ntre

a fi

rmez

a co

m a

can

dura

, po

is o

amor

não

é fro

uxo,

mas

firm

e , n

em é

apris

iona

nte p

ois l

iber

ta.

Pa

chad

, o o

utro

nom

e de

Din

ou

Gue

vurá

, que

r di

zer

Tem

or (

pala

vra

que

ence

rra

em s

uas

letra

s o

anag

ram

a da

pal

avra

Mor

te).

O p

atria

rca

Isaa

c es

tá a

qui

repr

esen

tand

o, p

ois m

ais d

o qu

e nin

guém

sent

iu o

med

o qu

ando

viu

a fa

ca em

punh

ada

por

seu

pai A

braã

o, o

bedi

ente

ao

man

dato

do

Senh

or d

e sa

crifi

car

seu

mai

s va

lioso

te

sour

o, o

pró

prio

filh

o. S

er te

men

te à

D’s

é o

úni

co te

mor

rea

lmen

te p

resc

rito.

É o

re

spei

toso

se

ntim

ento

de

re

verê

ncia

di

ante

de

su

a G

rand

eza

e Fo

rtale

za

inco

men

surá

veis,

que

são

até

mes

mo

mai

ores

do

que

as f

úria

s da

nat

urez

a, c

omo

o ve

nto

e o

mar

. Não

con

fund

ir, e

ntre

tant

o, c

om a

per

segu

ição

das

ass

ombr

açõe

s que

é um

a c

riaçã

o do

mal

.

O p

lane

ta re

gent

e de

Gue

vurá

é M

arte

, o d

eus

da g

uerr

a. N

a U

mba

nda

seria

O

gum

, o s

anto

gue

rreir

o co

ntra

o d

ragã

o da

mal

dade

, na

céleb

re c

onfig

uraç

ão d

e Sã

o Jo

rge.

É o

corr

etor

, que

vem

com

o c

orre

tivo.

As

Clav

ícul

as q

ue s

ão o

s pe

quen

os o

ssos

do

ombr

os, s

ão a

ssim

cha

mad

as

pois

quer

em d

izer

cha

vícu

las,

pequ

enas

cha

ves.

São

as C

have

s d

e Sa

lom

ão,

que

serv

em p

ara

abrir

as

porta

s do

cor

ação

tife

rétic

o. S

ão 2

cha

ves,

uma

de c

ada

lado

, co

mpl

emen

tare

s en

tre s

i. O

cor

ação

é g

uard

ado

em u

m c

ofre

de

dois

segr

edos

, já

que

guar

da a

bel

eza

e a

verd

ade

em T

ifere

t. É

da j

unçã

o da

s 2,

com

o m

etad

es

com

plem

enta

res

que

com

põem

o m

edal

hão

sím-b

olo,

que

se

abre

sua

ve e

firm

emen

te

o po

rtal

dos

hom

ens,

com

firm

eza

e ca

rinho

, a

forç

a de

von

tade

rep

rese

ntad

a po

r G

uevu

rá e

do o

utro

lado

a je

itosa

boa

von

tade

de H

esse

d.

Os

arc

anos

ass

ocia

dos

aos

cam

inho

s da

qui

nta

sefir

á sã

o a

fôrç

a, a

justi

ça e

o

erem

ita.

Nes

te p

ercu

rso

do t

riâng

ulo

méd

io d

a Á

rvor

e da

Vid

a ex

iste

uma

corr

elaçã

o en

tre o

s seu

s cam

inho

s e o

s arq

uétip

os d

a se

guin

te fo

rma:

C

amin

ho

Arq

uétip

o A

rcan

o M

aior

C

amin

ho

Car

ta

Hes

sed-

Gue

vura

h Tz

adik

-O Ju

sto

A Ju

stiça

19

8

Hes

sed-

Tife

ret

Sant

o O

Ere

mita

20

9

Gue

vurá

h-Ti

fere

t Sa

nsão

A

Fôr

ça

22

11

É

em G

uevu

ráh

que

se r

ealiz

a a

corr

eção

, re

tiran

do-s

e os

exc

esso

s co

m a

es

pada

fla

meja

nte.

Estã

o ne

la a

Disc

iplin

a e

o Ri

gor

( et

imol

ogia

da

Yôg

a)

nece

ssár

ios

à ev

oluç

ão.

O p

enta

gram

a es

tá p

rese

nte

na e

strêla

do

xerif

e, ta

mbé

m

colo

cada

do

la

do

esqu

erdo

do

pe

ito.

Gue

vurá

h te

m

no

pent

agra

ma

e m

ais

espe

cific

amen

te n

a es

trêla

de

5 po

ntas

a r

epre

sent

ação

sim

bólic

a do

pró

prio

hom

em,

com

os

braç

os e

per

nas

este

ndid

os. N

esta

sef

irá e

stá o

ver

dade

iro m

otiv

o de

for

ça

mai

or, e

ste b

raço

forte

da

Lei D

ivin

a, c

orre

tivo

e disc

iplin

ador

.

O n

úmer

o 5

form

a o

pent

ágon

o e

o pe

ntag

ram

a , q

ue é

a e

strê

la d

e ci

nco

pont

as. E

sta e

strela

de

5 po

ntas

rep

rese

nta

o ho

mem

. Qua

ndo

a po

nta

da e

strêla

é

inve

rtida

é

a su

a so

mbr

a ne

gativ

a, a

pare

ce n

a fo

rma

do d

iabo

ou

dia-

bolo

, di

a=se

para

r e

bolo

=par

tes,

o qu

e se

para

as

parte

s. Sa

tã é

o t

enta

dor

ou t

esta

dor,

aque

le qu

e co

loca

o h

omem

à p

rova

com

sua

s te

ntaç

ões.

Hom

em q

ue n

o se

u re

-liga

re

cria

o sí

mbo

lo, o

nde

sin=u

nião

. Nes

te se

ntid

o, o

pen

tagr

ama

inve

rtido

seria

a in

vers

ão

dia-

bólic

a de

sta s

epar

ação

ao

invé

s da

sim

-ból

ica

do tr

abal

ho d

a un

ifica

ção.

No

Éden

e

depo

is c

om C

aim

a v

itória

é d

a se

para

ção,

enq

uant

o qu

e em

Jó,

Abr

aão

e Cr

isto

a un

ifica

ção

prev

alec

e.

O

lad

o es

quer

do é

con

sider

ado

sinist

ro,

em t

odos

os

sent

idos

, de

aza

r à

desa

stre,

mas

é s

empr

e te

mív

el p

ela s

ua f

orça

. A

cor

reçã

o ve

rdad

eira

é a

firm

eza

nece

ssár

ia p

ara

colo

car o

hom

em e

reto

, rea

lizan

do su

a m

issão

de

inte

grar

o m

undo

de

cim

a co

m o

de

baix

o. O

hom

em é

ere

to, s

endo

a e

spéc

ie or

igin

al q

ue se

exp

õe fr

onta

l e

verti

calm

ente

com

tod

os o

s se

us ó

rgão

s do

s se

ntid

o co

raçã

o e

sexu

alid

ade,

ne

cess

ário

s par

a fa

zer e

sta c

onex

ão.

N

os tr

atam

ento

s e

cura

tivos

Gue

vurá

h es

tá p

rese

nte,

nest

e tri

ângu

lo d

a cu

ra,

por

exem

plo,

na

auto

-disc

iplin

a do

trat

amen

to s

aben

do q

ue o

que

ard

e cu

ra e

o q

ue

aper

ta se

gura

. O d

ever

miss

ioná

rio d

o m

édic

o é

bus

car s

ua o

bra

divi

na n

a se

daçã

o da

do

r. “

Seda

re d

olor

em o

pus d

ivin

um e

st”. É

o m

al n

eces

sário

que

o c

irurg

ião

cósm

ico

real

iza

no n

osso

pro

cess

o de

apr

endi

zage

m, r

ealiz

ando

o c

orte

nec

essá

rio p

ara

evita

r o

mal

mai

or. P

odem

se

ir os

ané

is de

sde

que

fique

m o

s de

dos.

É do

alto

que

se

faz

para

r to

do a

vanç

o tra

nsgr

esso

r, m

esm

o qu

e di

sfar

çado

, ta

l co

mo

na p

rolif

eraç

ão

canc

eros

a da

s célu

las,

ou n

o ex

cess

o do

sent

imen

talis

mo

culp

abili

zado

r.

Está

pre

sent

e em

Gue

vurá

h a

essê

ncia

da

filos

ofia

do

bom

com

bate

. É a

mão

fo

rte d

o be

m e

m c

omba

te. O

mai

or e

pio

r di

sfar

ce d

o m

al é

o p

rópr

io b

em. M

uito

m

ais

do q

ue s

er c

ontra

o m

al t

rata

-se

de s

er p

rinci

palm

ente

for

te a

fav

or d

o be

m.

Page 16: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

16

Nes

te e

mba

te s

ofre

mos

per

das

que

são

nece

ssár

ias.

Tal c

omo

na p

rimeir

a de

ntiç

ão

que o

corr

e pa

ra a

con

solid

ação

per

man

ente

pos

terio

r do

proc

esso

evo

lutiv

o.

G

uevu

ráh

é o

raio

que

cai

em

nós

com

seu

cla

rão

para

ilum

inar

e q

ue c

om

seu

fogo

abr

e um

a cl

arei

ra d

emar

cató

ria. É

nec

essá

rio s

e ab

rir e

spaç

os p

ara

melh

or

se v

er e

ha

bita

r. É

o cl

arão

nec

essá

rio, q

ue s

e dá

pelo

cor

te p

ara

sair

da e

scur

idão

. Le

mbr

emos

, por

ém, q

ue tu

do is

to s

e dá

por

mer

ecim

ento

, ou

com

o di

z-se

no

Nor

te

por m

erec

endê

ncia

, alia

da a

sua

exc

elênc

ia. F

azer

justi

ça ta

mbé

m é

dev

olve

r ao

dono

de

dire

ito o

seu

bem

.

Um

dos

sím

bolo

s de

Gue

vurá

h é

uma

espa

da.

Um

a es

pátu

la q

ue r

etira

a

mas

sa q

ue s

obra

na

fôrm

a, e

vita

ndo-

se o

des

perd

ício

e

poss

ibili

tand

o o

seu

apro

veita

men

to e

m u

ma

nova

for

ma,

tal

com

o é

a tra

nsm

igra

ção

das

alm

as n

a re

enca

rnaç

ão. S

aben

do u

sar n

ão v

ai fa

ltar.

Esta

po

ssib

ilida

de

de

uma

re

cicl

agem

é a

ver

dade

ira fu

nção

do

fogo

dos

infe

rnos

, é o

met

abol

ismo

deco

mpo

ndo

e tra

nsfo

rman

do n

os el

emen

tos m

ais s

impl

es, s

endo

que

em H

esse

d re

aliz

a-se

a sí

ntes

e de

nov

os e

lemen

tos.

A

pal

avra

Deu

s em

por

tugu

ês v

em d

e da

r, co

mo

nos

cant

a C

hico

Bua

rque

. D

iz q

ue D

”s d

ará.

Com

o di

ssem

os, q

uand

o qu

erem

os n

os re

ferir

ao

no

me

sagr

ado

Dêle

usa

mos

esta

abr

evia

ção

para

ref

erir

de u

m l

ado

para

o s

eu i

ndiz

ível

e im

pron

unci

ável

nom

e, nã

o di

zend

o se

u sa

nto

nom

e em

vão

, ta

l co

mo

pres

crev

e o

man

dam

ento

, e p

or o

utro

retir

amos

o e

u de

sua

escr

ita q

uer c

omo

abla

ção

das v

ogai

s, co

mo

no h

ebra

ico,

que

na

desig

naçã

o do

des

apêg

o ao

eu-e

go n

o ca

min

ho d

a as

cens

ão.

H

esse

d en

cerr

a em

sua

gra

ndez

a a

fôrç

a a

parti

r do

rec

onhe

cim

ento

da

fraqu

eza

hum

ana.

O h

omem

é

forte

o b

asta

nte

para

sup

orta

r e

sobr

eviv

er a

tant

as

adve

rsid

ades

, com

o de

serto

s e

gelei

ras,

fave

las

e ca

mpo

s de

con

cent

raçã

o. M

as, p

or

outro

lado

, tam

bém

é f

rági

l o b

asta

nte

para

se

desm

onta

r co

m u

m o

lhar

ou

pala

vra

mal

diri

gida

. Co

mo

o cr

istal

é f

rági

l m

as n

em p

or i

sso

men

os n

obre

. A

misé

ria

hum

ana

se p

rese

ntifi

ca n

a pr

ópria

pal

avra

mise

ris-c

ordi

s, as

sum

indo

nos

so m

iserá

vel

cora

ção.

O p

ilar

esqu

erdo

rec

ebe

o se

u no

me

de G

uevu

ráh,

cha

man

do-s

e de

Pila

r da

Se

verid

ade.

Este

equ

ilibr

a-se

do

lado

dire

ito c

om a

qua

rta se

firá

que é

Hes

sed ,

que

do

mes

mo

mod

o dá

o se

u no

me d

e ch

aman

do-s

e este

de P

ilar d

a M

iseri

córd

ia.

O

risc

o ql

ipót

ico,

de

um e

xage

ro h

essé

dico

, é d

e um

a po

ssív

el in

dulg

ênci

a, o

u au

toco

mise

raçã

o Su

a co

rreç

ão s

e dá

em

Gue

vurá

h, q

ue n

ão a

ceita

a j

ustiç

a co

mo

impu

nida

de e

m c

onse

qüên

cia

da p

rópr

ia l

ei do

kar

ma,

lei

da c

ausa

-efe

ito. N

ela, o

de

svio

do

alvo

, etim

olog

ia d

a pa

lavr

a pe

cado

, tra

z sim

ples

men

te c

onse

quên

cias

. Na

esco

la d

as v

idas

a

lição

term

ina

quan

do s

e ap

rend

e. A

ssim

nos

diz

a p

rofe

ssor

a gu

evur

ah, m

as g

anha

mos

um

bôn

us d

e vi

da n

a gr

ande

za h

essé

dica

de

uma

segu

nda

chan

ce, r

ecup

eraç

ão o

u se

gund

a ép

oca.

A L

ei do

eter

no re

torn

o po

de se

r do

mes

mo

ou

do n

ovo

no li

vre a

rbítr

io.

Pa

ra n

ão c

air n

a te

ntaç

ão d

a hu

milh

ação

, um

exa

gêro

qlip

ótic

o co

m a

rigi

dez

ou

crue

ldad

e gu

evur

ótic

a, t

em-s

e o

seu

antíd

oto

na g

rand

eza

hess

édic

a do

am

or

tifér

ico.

Este

é re

vela

do a

travé

s da

clem

ênci

a do

per

dão,

que

é da

ord

em d

a hu

mild

ade

da c

ompa

ixão

ou

com

pade

cim

ento

. Pe

rdão

que

é d

ado

pelo

rec

onhe

cim

ento

do

arre

pend

imen

to s

ince

ro. É

a c

ondi

ção

de p

ossib

ilida

de p

ara

a bo

a no

va, n

ovo

mun

do,

nova

vid

a re

nova

da. A

hum

ildad

e ve

rdad

eira

, pre

sent

e no

equ

ilíbr

io, é

reco

nhec

er n

a no

ssa

pequ

enez

a i

mpo

rtânc

ia d

entro

da

cosm

ogon

ia.

Som

os i

mpo

rtant

es p

ela

capa

cida

de d

e am

ar e

rea

lizar

o c

amin

ho d

o re

torn

o. T

emos

anj

os a

nos

gua

rdar

e

legiõ

es a

nos

tent

ar, o

livr

e arb

ítrio

é no

sso.

As

lágr

imas

sin

cera

s sã

o dá

diva

s D

ivin

as q

ue e

stão

pres

ente

s no

s es

tado

s de

gr

aça

mai

or, n

a gr

ande

za d

a ex

uber

ânci

a da

vid

a e

m ê

xtas

e , c

omo

na S

chec

hiná

Page 17: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

17

reve

laçã

o m

alku

tiana

da

natu

reza

, bem

com

o re

fresc

ando

a d

or d

a pe

rda,

pre

sent

eada

pe

lo p

erdã

o. P

erda

mai

or

é o

pade

cer

em v

ão p

ois

a ilu

são

tam

bém

faz

sof

rer.

Adm

itir o

eng

ano,

com

o n

a sim

plic

idad

e do

equ

ívoc

o te

lefôn

ico.

Por

isso

tam

bém

, a

impo

rtânc

ia

mai

s sig

nific

ativ

a na

vo

lta

do

filho

pr

ódig

o, c

omo

se d

a m

orte

re

ssus

cita

do, p

ois

ao e

xper

imen

tar o

out

ro la

do, s

ubm

eten

do-s

e ao

teste

e a

tent

ação

, ou

seja

, ao

trans

por

o lim

ite q

lipót

ico

real

iza

since

ram

ente

, pelo

livr

e ar

bítri

o, o

seu

re

torn

o.

Fa

çam

os

a m

edita

ção

equi

libra

ndo

a se

verid

ade

com

a

mise

ricór

dia

inte

gran

do-a

s na

ac

eitaç

ão d

a se

veri

dade

mis

eric

ordi

osa

com

a

mis

eric

órdi

a se

vera

. A

o se

ntirm

os

noss

os

ombr

os

reto

mem

os

o no

sso

perc

urso

at

é aq

ui.

Perc

orre

mos

um

cam

inho

de

subi

da d

a es

cada

de

Jacó

, com

o é

conh

ecid

a a

Árv

ore d

a V

ida.

Com

eçam

os n

o re

inad

o do

rein

o, o

nde

Mal

kut r

ealiz

a a

real

eza

da r

ealid

ade.

Iden

tific

amos

a

viva

vi

da,

sent

indo

a

sexu

alid

ade

mov

imen

tada

em

Y

esod

† . Tr

ansit

amos

em

nos

sos q

uadr

is pe

la li

gaçã

o en

tre a

vitó

ria d

os se

ntim

ento

s de N

etza

h gl

orifi

cada

pelo

s pen

sam

ento

s de H

od, a

tingi

ndo

o ce

rne e

m T

ifere

t.

O

qu

adra

do,

com

su

a es

tabi

lidad

e, re

pres

enta

H

esse

d.

Rem

ete-

nos

às

quad

rinid

ades

, co

mo

as e

staçõ

es,

os e

lemen

tos,

os e

stado

s da

mat

éria

, os

pon

tos

card

eais,

etc

. Em

Hessed

colo

ca-s

e a

figur

a do

s m

estre

s, es

pírit

os d

e lu

z, q

ue

gene

rosa

men

te o

ptam

em

fica

r na

terr

a, c

onos

co, n

os a

com

panh

ando

e e

nsin

ando

-nos

o

feliz

com

parti

lhar

. É a

cru

z do

Hier

ofan

te re

pres

enta

ndo

a Á

rvor

e da

Vid

a.

N

ossa

difi

culd

ade

em s

erm

os m

ais

gene

roso

s pr

ovem

da

noss

a de

scon

exão

co

m a

ver

dade

ira f

onte

, co

m s

ua a

bsol

uta

abun

dânc

ia.

Luga

r da

na D

ivin

a Pr

ovid

ênci

a, Hessed

é o

verd

adeir

o Ba

nco

da P

rovi

dênc

ia, o

nde

ning

uém

é tã

o po

bre

que

não

poss

a da

r, ne

m

tão

rico

que

não

poss

a re

cebe

r, co

mo

nos

legou

ca

balis

ticam

ente

Don

Héld

er.

N

esta

qua

rta se

firá,

que

é ta

mbé

m c

ham

ada

de Gueduláh,

Gra

ndez

a, h

abita

m

a ca

ridad

e (c

arita

s) ,

a pi

edad

e‡ (piet

á) e

a c

lemên

cia

esse

ncia

is ao

pro

cess

o de

cur

a e

dese

nvol

vim

ento

. A v

erda

deira

ent

rega

é d

ivin

a. E

ntre

gar

à D

”s, é

a v

erda

deira

via

m

édic

a da

nat

urez

a, já

pre

coni

zada

pel

os a

ntig

os, o

nde

o pa

rado

xo c

urat

ivo

se re

aliz

a

† A Q

lipot

h aq

ui é

a p

rópr

ia tú

nica

de p

ele,

ofe

recid

a qu

ando

hou

ve a

que

da. O

pelê

go é

aqu

ele q

ue v

este

fa

lsa e

fing

idam

ente

pas

sand

o a

pele

do

outro

par

a te

r a

sua

apar

ência

, tan

to d

a pe

le d

e co

rdeir

o qu

anto

da

do lô

bo.

‡ Vam

os c

om C

azuz

a pe

dir p

iedad

e ao

nos

so la

do c

aret

a e

cova

rde.

naqu

ilo q

ue n

ão te

ndo

rem

édio

rem

edia

do e

stá, p

ois é

cre

r e v

er a

vid

a m

iracu

losa

que

se

real

iza

a to

do m

omen

to.

É

prec

iso v

er q

ue a

gên

esis

está

pre

sent

e se

mpr

e, o

tem

po to

do. A

ete

rnid

ade

é aq

ui e

ago

ra.

O r

etor

no d

o êx

odo

troux

e-no

s o

Man

á qu

e al

imen

ta o

des

erto

da

exist

ênci

a, n

a no

ssa

trave

ssia

do

exíli

o pa

ra a

terr

a pr

omet

ida.

Man

á qu

e nã

o pr

ecisa

se

acu

mul

ar, p

ois

é se

mpr

e re

nova

do a

cad

a di

a no

pão

nos

so p

elo P

ai n

osso

§ . É o

m

ilagr

e da

mul

tiplic

ação

dos

peix

es,

pães

e v

inho

s, re

gand

o a

fest

a do

s ho

men

s. A

legria

que

rom

pe m

ural

has,

com

o en

sinou

Baa

l Sh

em T

ov,

o fu

ndad

or d

o ha

ssid

ismo,

que

é tã

o ne

cess

ária

par

a o

mila

gre

da re

staur

ação

, do

conc

erto

cur

ativ

o,

da c

icat

rizaç

ão e

da re

ssur

reiç

ão. T

al c

omo

na h

óstia

con

sagr

ada,

em T

ifere

t.

As

virtu

des

de H

esse

d sã

o a

obed

iênci

a di

vina

, o a

cata

men

to e

a re

ndiç

ão d

a en

trega

nec

essá

rias

a re

denç

ão ti

féric

a. O

víc

io é

o fa

natis

mo,

pre

sent

e em

todo

s os

fu

ndam

enta

lism

os, a

ssim

com

o a

hipo

crisi

a. Q

uant

o a

Gue

vurá

h su

as v

irtud

es s

ão a

en

ergi

a, a

cor

agem

e o

res

peito

sen

do s

eus

víci

os a

cru

eldad

e, a

destr

utiv

idad

e e

a tir

ania

. A

trave

ssan

do-s

e a

viol

ênci

a ex

trem

ista

at

inge

-se

a su

avid

ade

harm

ônic

amen

te t

ensa

do

equ

ilíbr

io.

O c

amin

ho d

o m

eio,

tal

o Ta

o em

sua

in

desc

ritib

ilida

de d

o to

do,

é a

uniã

o te

nsio

nada

dos

ext

rem

os d

o ar

co,

no q

ual

atra

vess

a co

mo

flech

a o

fluxo

da

vida

. M

eio t

ambé

m é

mét

odo,

o c

omo

ir de

um

po

nto

a ou

tro.

A

dão

mor

taliz

a-se

ao

ser

afas

tado

da

Árv

ore

da V

ida

Edên

ica.

Hom

em

imat

urad

o po

r te

r sid

o pr

é-m

atur

o ao

com

er o

frut

o do

con

heci

men

to a

ntes

da

hora

. A

pres

sado

com

e cr

u, p

assa

mal

. Sab

er e

sper

ar é

ar

te d

a pa

ciên

cia

ou a

ciên

cia

da

paz

em T

ifere

t. A

pac

iênci

a é

filha

da

espe

ranç

a he

sséd

ica,

cer

teza

do

porv

ir pr

ovid

enci

al. A

Cab

alá

nos

ensin

a a

segu

ir os

cam

inho

s da

Á

rvor

e da

Vid

a co

mo

mét

odo

de a

perfe

içoa

men

to h

uman

o na

miss

ão d

e re

fletir

a i

mag

em e

sem

elha

nça

relig

ando

ao

Cria

dor.

No

dia

da e

x-pi

ação

, pur

ifica

ção

do Y

om K

ipur

, se

lê so

bre

Jona

s qu

eren

do

ser m

ais r

ealis

ta q

ue o

Rei,

poi

s não

que

ria le

var a

o po

vo d

e Nín

ive a

men

sage

m (a

njo

= m

ensa

geiro

), qu

e lh

es d

aria

m a

opo

rtuni

dade

de

uma

poss

ível

repa

raçã

o. Ê

le de

sobe

dece

no

seu

próp

rio e

xagê

ro g

uevu

rótic

o.

A

inda

sob

re e

ste d

ia,

o m

ais

sagr

ado

de t

odos

no

juda

ísmo,

con

ta-n

os a

tra

diçã

o de

ped

irmos

a c

ada

um d

os 4

anj

os q

ue n

os g

uard

am e

aco

mpa

nham

, um

de

§ Mes

mo

quan

do ju

nto

com

nos

sos

com

panh

eiros

com

emos

o p

ão q

ue o

diab

o am

asso

u.

Page 18: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

18

cada

lad

o, u

m n

a fre

nte

e ou

tro a

trás.

Ao

da d

ireita

, he

sséd

ico,

ped

e-se

par

a se

an

istia

r, ol

vida

r e r

eleva

r, ao

da

esqu

erda

, gue

vuró

tico,

de

lembr

ar-n

os d

o qu

e nã

o se

es

quec

er,

para

não

se

repe

tir v

elhos

err

os,

e ne

sta m

esm

a c

orre

laçã

o, a

o de

trá

s pe

dim

os p

ara

nos

empu

rrar

, inc

entiv

ando

sua

con

fianç

a he

sséd

ica

na b

usca

cer

ta d

o m

erec

imen

to e

ao

da fr

ente

, disc

iplin

ando

gue

vuro

ticam

ente

, sol

icita

mos

o a

ndor

par

a nã

o qu

ebra

r o n

osso

sant

o ba

rro.

Bus

ca-s

e ne

ste d

ia d

ecisi

vo

med

itarm

os s

obre

o t

riâng

ulo

étic

o/es

tétic

o re

aliz

ando

o T

ikun

(cor

reçã

o gu

evur

ótic

a) c

om a

dev

ida

Kav

aná

(inte

nção

hes

sédi

ca)

real

izan

do a

red

ençã

o at

ravé

s de

Tife

ret

para

atin

gir

o Yi

chou

d (u

nida

de k

etér

ica

refle

tida

tifér

icam

ente

). É

a sa

ntíss

ima

trind

ade d

e 3=

1, re

aliz

ada

no n

úmer

o 4

que é

a

graç

a do

esta

do d

e gra

ça d

e ser

Hes

sed.

HESSED

( m

iseri-

córd

is).

GUEVURÁH

( fo

rtale

za).

GUEDULAH

( G

rand

eza,

Mag

nific

ênci

a).

DIN

(Jus

tiça)

. RACHAM

IM(G

ener

osid

ade, P

rovi

dênc

ia ).

PACHAD

(M

edo

Ate

rrad

or,

Tem

ente

). N

º 4, M

iseric

órdi

a, T

oler

ânci

a, E

xpan

são.

N

º 5,

Seve

ridad

e, In

toler

ânci

a,

Con

traçã

o.

a V

ida,

Afir

ma

o Be

m.

Retir

a e

Mod

era

a V

ida,

Neg

a o

Mal

. C

ompa

ixão

, Clem

ênci

a,

Pied

ade,Es

quec

er, A

nisti

ar.

Julg

amen

to, L

embr

ar, C

obra

r.

Gra

ças, G

ratid

ão, F

é, Id

ealis

ta.

Efic

iênci

a, Ex

celên

cia,

É

tica,

R

ealis

ta.

Sant

o ("

Atir

e a 1

ª ped

ra")

, Abr

aão.

Ju

sto

("ex

pulsa

os

ve

ndilh

ões"

), Is

aac.

Espe

ranç

a,Pr

ovid

ênci

a, C

on-fi

ança

. R

espe

ito, T

emen

te, S

egur

ança

. Bo

a V

onta

de , B

enev

olên

cia.

Fo

rça

de V

onta

de.

Fartu

ra, A

bund

ânci

a, M

aná,

Cor

nucó

pia.

R

estri

ção,C

orre

ção,

Es

pada

, C

hico

te ,

Die

ta.

Val

or d

e Uso

(Esti

maç

ão).

Val

or d

e tro

ca (m

erca

do).

O N

úmer

o da

For

ma,

Qua

drad

o , C

ubo.

O

N

º do

H

omem

, Pe

ntag

ram

a,

Estrê

la d

e 5 p

onta

s. Jú

pite

r, En

ergi

a Po

tenc

ial,

Late

nte

Mar

te, E

nerg

ia C

inét

ica,

Man

ifesta

Fo

rça

da F

orm

a.

Form

a da

For

ça.

D

aat é

a s

efirá

invi

sível,

nes

te s

entid

o, n

ão p

ossu

e ta

mbé

m n

umer

ação

. Daa

t qu

er d

izer

con

heci

men

to. E

la é

a p

onte

invi

sivel

para

atra

vess

arm

os o

abi

smo,

que

é o

gran

de e

spaç

o en

tre o

gra

nde

rosto

das

3 s

efiró

t sup

erio

res

e as

dem

ais.

Cheg

amos

após

atra

vess

ar a

s 7

sefir

ót in

ferio

res,

que

cons

titue

m o

peq

ueno

rosto

. O c

amin

ho d

e su

bida

da

Árv

ore

da V

ida

é o

reto

rno

da q

ueda

que

se c

onec

ta c

om a

pró

pria

hist

ória

do

Éde

n. O

cam

inho

do

kaba

lista

é d

e re

tom

ar A

dão

Kad

mon

, o h

omem

prim

ordi

al,

aque

le qu

e tra

nsce

nde

na s

ua o

rigin

alid

ade

as d

ifere

nças

ent

re o

s po

vos,

send

o o

elo

com

um d

e tod

os n

ós, i

rmão

s em

Adã

o.

N

o co

nhec

imen

to d

e D

aat

está

pre

sent

e o

bem

e o

mal

, mas

é

sobr

etud

o so

bre

o se

gund

o te

rmo

que

tem

os m

aior

noç

ão. T

al c

omo

na re

laçã

o en

tre a

san

idad

e e

a pa

tolo

gia,

na

qual

a s

aúde

sen

do o

silê

ncio

na

vida

dos

órg

ãos

a d

oenç

a , q

ue

send

o po

ster

ior

em s

ua o

rigem

, é

que

poss

ibili

ta a

travé

s de

la d

e te

rmos

um

a ve

rdad

eira

noçã

o do

que

seja

saú

de, p

ois

esta

, em

sua

pos

itivi

dade

, tem

um

silê

ncio

su

pers

ônic

o. É

a fa

lta q

ue m

esm

o se

ndo

poste

rior q

ue re

vela

a ex

istên

cia

do en

cont

ro.

A

vida

trá

z co

nsig

o um

co

nhec

imen

to

vita

l qu

e lh

e in

tríse

co.

Este

m

esm

o co

nhec

imen

to c

oloc

a ao

ser

viv

o a

poss

ibili

dade

de

real

izar

na

sua

exist

ênci

a a

di

alét

ica

da e

scol

ha e

exc

lusã

o, q

ue te

rá n

o se

r hum

ano

a di

men

são

do li

vre

arbí

trio,

pre

sent

e no

próp

rio É

den.

A q

ueda

é u

ma

man

eira

de c

air

em s

i, re

conh

ecen

do-n

os n

ossa

pró

pria

lim

itaçã

o e

inco

mpl

etud

e. Es

ta é

a v

erda

deira

inte

rpre

taçã

o so

bre

o de

scob

rimen

to d

a se

xual

idad

e e

não

a vi

são

mor

alist

a qu

e te

ntou

se

impo

r a e

la n

este

epi

sódi

o do

frut

o pr

oibi

do,

incl

usiv

e re

crim

inan

do o

pap

el fe

min

ino.

Tra

ta-s

e aq

ui m

ais

do q

ue a

ve

rgon

ha d

a co

nsci

ênci

a do

êrr

o, o

da

cons

ciên

cia

da fa

lta, j

á qu

e am

bos A

dão

e Ev

a se

des

cobr

em d

ifere

ntes

e p

erce

bem

-se

inco

mpl

etos

. Um

pre

cisa

do

outro

e é

esta

a

raiz

pro

fund

a da

s de

save

nças

e ó

dios

arr

aiga

dos

que

os h

omen

s e

mul

here

s nu

trem

en

tre s

i.Que

m q

uise

r fa

lar

com

D"s

vai

ter

que

pas

sar

pelo

cam

inho

que

nos

can

ta

Gilb

erto

Gil

. Pa

ssar

por

Gue

vura

h pa

ra c

hega

r a

Hes

sed.

Viv

er a

fal

ta p

ara

re-

Page 19: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

19

conh

ecer

a d

ádiv

a do

enc

ontro

. Co

mo

na n

arra

tiva

final

do

Gên

esis,

qua

ndo

na

histó

ria d

a hu

man

idad

e se

gra

va e

se

con-

sagr

a a

econ

omia

da

arm

azen

agem

ou

esto

cage

m,

com

Jos

é en

sinan

do p

rofé

ticam

ente

ao

Fara

ó, p

ela i

nter

pret

ação

dos

so

nhos

. As

vaca

s go

rdas

são

ant

erio

res

as v

acas

mag

ras,

mas

é n

o re

torn

o da

fal

ta

que s

e fa

z se

u re

-con

heci

men

to, a

ssim

com

o a

qued

a se

r nec

essá

ria p

ara

a as

cenç

ão.

A

dão,

o n

ome

do p

rimeir

o ha

bita

nte

quer

diz

er te

rra=

adam

á, o

que

veio

do

pó,

ao q

ual

reto

rnar

emos

. Êl

e ha

bita

va j

unto

com

Eva

o p

araí

so,

e am

bos

não

resis

tindo

a t

enta

ção

da p

reco

cida

de c

omem

, ain

da s

endo

cru

, do

frut

o pr

oibi

do d

a Á

rvor

e do

Con

heci

men

to. E

sta, é

tam

bém

cha

mad

a de

Árv

ore

do B

em e

do

Mal

, poi

s co

nhec

er é

sab

er d

isto

e a

próp

ria te

ntaç

ão já

incl

ui o

mal

em

si,

pois

com

o vi

mos

o

mal

é p

ós T

zim

-Tzu

m, a

gra

nde

cont

raçã

o di

vina

cria

dora

em ú

ltim

a in

stânc

ia d

a m

á-té

ria.

Esta

tent

ativ

a de

cor

tar c

amin

ho p

or u

m a

talh

o é

a pe

rdiç

ão h

uman

a, q

uere

ndo

fugi

r e se

esc

onde

r da

resp

onsa

bilid

ade

que i

mpl

ica

ter a

pró

pria

con

sciên

cia,

esta

que

é s

inôn

imo

de c

onhe

cim

ento

.

A ju

stiça

tem

doi

s pr

incí

pios

bás

ico:

a in

ocên

cia

pres

umid

a do

réu,

até

pro

va

em c

ontrá

rio, c

ujo

ônus

de

prov

á-la

é d

e qu

em a

cusa

, e o

segu

ndo

que

é qu

e ni

ngué

m

pode

ale

gar

desc

onhe

cim

ento

da

lei.

Dev

emos

por

tant

o m

ante

r a

inoc

ênci

a se

mpr

e vi

va e

pre

sent

e co

ntra

os p

reco

nceit

os e

o a

mar

gor a

o m

esm

o te

mpo

que

não

pod

emos

in

genu

amen

te n

egar

o c

onhe

cim

ento

de q

ue o

mal

exist

e.

Co

nhec

er e

m h

ebra

ico

tem

tan

to a

con

otaç

ão d

o co

nhec

er,

de f

ora

para

de

ntro

, enq

uant

o sa

ber,

quan

to c

onhe

cer

de d

entro

par

a fo

ra, n

a pr

ópria

intim

idad

e sa

bore

ada

que

o at

o se

xual

im

plic

a. “

Adã

o co

nhec

eu E

va”,

diz

o t

exto

bíb

lico

se

refe

rindo

a e

sta d

upla

con

otaç

ão.

Tam

bém

a p

rópr

ia p

alav

ra s

aber

tra

z na

sua

et

imol

ogia

gre

co-la

tina

esta

dup

la re

ferê

ncia

em

rela

ção

ao s

aber

e a

o sa

bor,

o go

sto

de e

xper

imen

tar.

Esta

cur

iosid

ade

é co

nstit

utiv

a do

ser

hum

ano

e te

m a

mes

ma

corr

elaçã

o qu

anto

ao

conh

ecim

ento

exot

éric

o e e

soté

rico.

Out

ra h

istór

ia b

íblic

a qu

e po

dem

os a

qui r

efer

enci

ar é

a da

Tor

re d

e Bab

el. O

s ho

men

s, na

sua

cobi

ça, b

usca

m o

cupa

r, pe

lo a

talh

o m

ater

ial d

e um

a to

rre,

o ac

esso

ao

céu,

em

sua

am

biçã

o de

ocu

par o

luga

r de

D”s

. Nes

ta c

onstr

ução

des

cons

trutiv

a pa

ra

impe

di-lo

s, co

loca

ndo-

os n

o se

u de

vido

lug

ar,

o D

ivin

o cr

ia a

s vá

rias

língu

as

hum

anas

, faz

endo

com

que

se

dese

nten

dam

ent

re s

i, já

que

cad

a um

des

conh

ecen

do a

do

out

ro ju

lga

ser o

seu

idio

ma

o ce

ntra

l e so

bera

no. V

emos

com

o ist

o ex

iste

até

hoje

em

dia

não

nos

idio

mas

di

stint

os,

mas

nas

vár

ias

língu

as c

om

que

nos

dese

nten

dem

os.

A f

igur

a da

Tor

re,

arca

no m

aior

do

tarô

, tra

z ex

atam

ente

esta

cono

taçã

o m

ostra

ndo,

na

sua

próp

ria il

ustra

ção,

que

a q

ueda

nos

faz

cair

na re

al. A

To

rre,

arca

no d

o Ta

rô,

se s

itua

no c

amin

ho d

a co

mun

icaç

ão e

ntre

Hod

e N

etza

h,

tens

ão q

ue s

e so

luci

ona

com

o 3º

ter

mo,

com

o a

flech

a no

s ex

trem

os d

o ar

co,

em

Tife

ret

e/ou

Yes

od.

Com

o na

int

eraç

ão e

ntre

os

pens

amen

tos

e os

sen

timen

tos,

lembr

ando

que

ven

cer

sem

lut

ar é

triu

nfo

sem

gló

ria e

que

apo

nta

aind

a pa

ra a

pr

ópria

inte

raçã

o en

tre o

mas

culin

o e f

emin

ino

da se

xual

idad

e yes

odia

na.

Daat,

que

quer

diz

er li

tera

lmen

te c

onhe

cim

ento

, é e

sta s

efirá

inv

isíve

l, qu

e nã

o se

con

ta, p

ois

o te

xto

do S

efer

Yet

sirah

, o li

vro

da fo

rmaç

ão, d

iz te

xtua

lmen

te :

"São

10

e nã

o 9.

São

10

e nã

o 11

”. E

sta s

efirá

loca

liza-

se n

a ga

rgan

ta, o

nde

tem

os o

‘p

omo-

de-a

dão’

, é

o go

gó d

a ex

pres

são.

É s

ede

da c

riativ

idad

e e

expr

essiv

idad

e. A

pren

dem

os in

clus

ive

que

o m

al é

o q

ue sa

i da

boca

do

hom

em, o

u co

mo

na p

aráb

ola

do r

abi q

ue m

anda

com

prar

na

feira

o q

ue te

m d

e m

elhor

e o

que

tem

de

pior

e lh

e tra

zem

a lí

ngua

.

Atra

vés

do c

onhe

cim

ento

de

Daa

t po

dem

os a

cess

ar a

s de

mai

s se

firót

. Par

a po

derm

os a

trave

ssar

este

abi

smo

entre

as

supe

riore

s e

as i

nfer

iore

s pr

ecisa

mos

de

uma

pont

e in

visív

el qu

e D

aat n

os o

fere

ce. P

odem

os c

ompa

rá-la

ain

da c

omo

se fo

sse

um ‘m

ouse

’ de

com

puta

dor,

que

atra

vés d

ele a

cess

amos

e c

onec

tam

os ra

pida

men

te o

s pr

ogra

mas

e a

rêd

e, m

as l

embr

ando

que

êle

sozi

nho

em s

i m

esm

o nã

o é

nada

. A

id

olat

ria s

eria

um

a es

péci

e de

cul

to a

o m

ouse

e e

la s

e m

anife

sta d

e vá

rias

form

as,

incl

usiv

e no

cul

to id

olat

ra à

ciên

cia

que p

redo

min

ou n

este

sécu

lo 2

0. E

xata

men

te p

ara

evita

r a p

risão

no

rein

o da

s apa

rênc

ias é

que

a g

raça

div

ina

conc

edeu

-nos

o a

cess

o de

D

aat,

mas

col

ocan

do-a

no

seu

devi

do l

ugar

de

invi

sibili

dade

, pa

ra p

oder

mos

sim

re

vere

ncia

rmos

o c

ulto

do

ocul

to.

M

enta

l nã

o qu

er d

izer

rac

iona

l. En

tend

a-se

que

a m

ente

est

á pa

ra o

s pe

nsam

ento

s co

mo

o cé

u es

tá p

ara

as n

uven

s. O

triâ

ngul

o su

pern

o é

tam

bém

ch

amad

o de

men

tal,

enqu

anto

a ra

cion

alid

ade

dos

pens

amen

tos

está

em

Hod

. Qua

ndo

cum

prim

os a

trav

essia

em D

aat c

hega

mos

ao

triân

gulo

supe

rior.

É

basta

nte

enriq

uece

dora

a c

ontri

buiç

ão q

ue R

abi G

ra n

os tr

ás a

resp

eito

da

Árv

ore

da V

ida

indi

cand

o qu

e ha

veria

m d

uas

form

as d

e re

pres

entá

-la. U

ma

ante

s e

outra

dep

ois

da q

ueda

. Na

prim

eira

a pr

ópria

form

a da

Árv

ore

da V

ida,

tal

com

o a

conh

ecem

os,

é di

fere

nte,

pois

não

exist

e a

sefir

á in

visív

el de

Daa

t, nã

o tín

ham

os

com

ido

o fru

to p

roib

ido

da Á

rvor

e do

Con

heci

men

to. A

ssim

, Tife

ret e

staria

no

luga

r de

Daa

t, Y

esod

no

de T

ifere

t e

Mal

kut

no d

e Y

esod

, ou

seja

o p

ilar

cent

ral

da

suav

idad

e es

taria

um

a oi

tava

aci

ma

ante

s da

que

da. Q

uand

o es

ta s

e dá

, pa

ssar

íam

os

Page 20: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

20

a te

r es

te p

omo

invi

sível

que

é D

aat e

a c

onfig

uraç

ão d

a Á

rvor

e da

Vid

a pa

ssar

ia a

se

r es

ta q

ue c

onhe

cem

os e

trab

alha

mos

atu

alm

ente

. A

num

eraç

ão e

m

Gra

tam

bém

fic

aria

al

tera

da

sequ

enci

alm

ente

, m

as

opta

mos

po

r m

ante

r os

mer

os

que

habi

tual

men

te u

sam

os p

ara

desig

nar a

s Sef

irót.

Biná

é a

sef

irá d

e nº

3, c

ompo

ndo

o Tr

iâng

ulo

Supe

rior,

tam

bém

cha

mad

o de

Su

pern

o, S

upre

mo

ou M

enta

l, ju

ntam

ente

com

Cho

chm

ah e

Ket

er. C

hega

mos

a e

la,

na a

scen

são,

usa

ndo

a po

nte

de D

aat,

para

atra

vess

arm

os o

'abi

smo'

da q

ueda

. Est

as 3

pr

imeir

as s

efiró

t pos

suem

e e

xige

m u

m n

ível

de a

bstra

ção

mai

or, p

or e

stare

m m

ais

próx

imas

dos

3 v

éus d

o G

rand

e Im

anife

sto.

A

s Se

firót

par

a al

ém d

e lu

gare

s sã

o es

tado

s. N

este

sen

tido,

pod

emos

nos

ut

iliza

r da

num

erol

ogia

, con

cebe

ndo

os n

úmer

os c

omo

coisa

s vi

vas.

Toda

s as

coi

sas

são

feita

s de

nº e

com

nº.

Adã

o no

meia

as c

riatu

ras e

Noé

as p

areia

, ass

im, o

Hom

em

é o

ser q

ue n

omeia

e n

umer

a. O

triâ

ngul

o é

a 1ª

Fig

ura

geo-

mét

rica

e qu

e po

ssib

ilita

as

3 m

edid

as:

com

prim

ento

,

larg

ura

e pr

ofun

dida

de.

Na

lingu

agem

a t

ríade

da

sinta

xe é

o su

jeito

, o v

erbo

e o

pred

icad

o ( o

s obj

etos

).

A Á

rvor

e da

Vid

a pe

rmite

vár

ias

leitu

ras,

de v

ário

s ân

gulo

s ou

pon

tos

de

vista

. Qua

ndo

a ol

ham

os d

e pe

rfil,

por e

xem

plo,

per

cebe

mos

7 n

íveis

ou

7 Cé

us, q

ue

corr

espo

ndem

no

co

rpo

hum

ano

aos

plan

os

dos

7 Ch

akra

s, co

m a

seg

uint

e co

rres

pond

ênci

a re

lativ

a:

O

utra

pos

sibili

dade

é u

tiliz

ar o

refe

renc

ial d

a Á

rvor

e da

Vid

a pa

ra e

ntra

r em

co

ntat

o co

m o

s qu

atro

pla

nos

de s

igni

ficaç

ão d

o Pa

rdes

, que

no

cam

inho

da

asce

nsão

Page 21: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

21

repr

esen

ta a

pas

sage

m p

elos

4 ní

veis

apre

sent

ados

pela

Col

una

da S

uavi

dade

ou

Cent

ral :

1.

O a

pare

nte

do a

pare

nte ,

o se

ntid

o lit

eral

, está

em M

alku

t.

2. O

ocu

lto d

o ap

aren

te,

o se

ntid

o m

etaf

óric

o, o

u al

usiv

o,

no t

riâng

ulo

da

pers

onal

idad

e em

Yes

od.

3. O

apa

rent

e do

ocu

lto,

o se

ntid

o al

egór

ico,

ou s

imbó

lico,

no

triâ

ngul

o ét

ico

cent

raliz

ado

em T

ifere

t.

4. O

ocu

lto d

o oc

ulto

, o s

entid

o do

mis

téri

o, o

u m

ístic

o, n

o tri

ângu

lo s

uper

no

em

Ket

er.

A

Col

una

da S

uavi

dade

pos

sibili

ta m

uita

s ou

tras

corr

elaçõ

es c

omo

aque

la

que

se d

á co

m a

s let

ras

do T

etra

gram

aton

, o T

etra

gram

a sa

grad

o do

nom

e di

vino

, ca

da u

m c

om s

eus a

tribu

tos.

Os 4

mun

dos,

os 4

Nai

pes e

as 4

car

tas f

igur

ativ

as (R

ei,

Rain

ha, P

rínci

pe e

Prin

cesa

) ta

mbé

m p

odem

ser

aí c

orre

laci

onad

os. P

odem

os a

inda

co

rrela

cion

ar a

pró

pria

ess

ênci

a ca

balís

tica

da r

elaçã

o en

tre o

dar

e o

rec

eber

em

4

níve

is, d

o se

guin

te m

odo:

I.

Rece

ber p

ara

Rece

ber n

o pl

ano

da ex

istên

cia

em M

alku

t. II

. D

ar p

ara

Rece

ber n

o pl

ano

das r

elaçõ

es d

e tro

ca em

Yes

od.

III.

Rece

ber D

ando

no

plan

o do

am

or d

oado

r em

Tife

ret.

IV. R

eceb

er p

ara

Dar

no

plan

o da

can

aliz

ação

supe

rior e

m K

eter

.

No

topo

esq

uerd

o do

pila

r da

Seve

ridad

e ou

da

Form

a te

mos

a te

rceir

a se

firá

que

é Bi

nah,

que

que

r di

zer

com

pree

nsão

. Pre

ferim

os e

sta tr

aduç

ão p

or a

char

mos

qu

e a

pala

vra

ente

ndim

ento

se

apro

xim

a de

mas

iada

men

te d

o as

pect

o ra

cion

al d

o pe

nsam

ento

hód

ico

ou m

esm

o do

pró

prio

con

heci

men

to d

aátic

o. A

com

pres

são

do

ente

ndim

ento

num

a fo

rma

resu

lta n

a Co

mpr

eens

ão. P

rend

er e

apr

ende

r até

apr

eend

er.

Com

pree

nsão

rem

ete-

nos

a um

a ce

rta d

imen

são

ocul

ta e

supe

rior.

Lem

brem

os q

ue el

a es

ta p

or s

obre

Gue

vurá

h, n

os m

ostra

ndo

que

a ju

stiça

div

ina

esca

pa a

nos

sa

com

pree

nsão

, pr

inci

palm

ente

qu

ando

qu

erem

os

ente

ndê-

la

ou

equa

cion

á-la

nos

pa

drõe

s hu

man

os,

mai

s pr

óxim

os d

o tri

ângu

lo d

a pe

rson

alid

ade

em H

od.

É co

mo

julg

ar c

ruel

o pá

ssar

o em

purr

ar o

seu

filh

ote

para

a q

ueda

sem

per

cebe

r que

trat

a-se

do

seu

prim

eiro

vôo.

Bina

h é

a se

firá

supe

rior

que

conf

ere

a fo

rma,

dan

do ta

mbé

m e

ste n

ome

ao

Pila

r da

Sev

erid

ade,

com

o Pi

lar

da F

orm

a, j

á qu

e a

form

a di

scip

lina

a fo

rça

seve

ram

ente

. A

sua

rep

rese

ntaç

ão é

o t

riâng

ulo,

a p

rimei

ra f

orm

a ou

fig

ura

geom

étric

a, q

ue in

dica

um

esta

do d

e es

tabi

lidad

e, qu

e é

mai

s um

esta

do d

e se

r do

que

uma

coisa

em

si u

m. T

riâng

ulo

que

é es

tabi

lizaç

ão, m

as ta

mbé

m e

ntra

vam

ento

, poi

s fe

cha

o ci

rcui

to en

quan

to o

s doi

s ant

erio

res a

brem

.

Bina

h é

a se

firá

de n

úmer

o 3,

que

se

man

ifesta

de

vária

s fo

rmas

. São

os

três

tem

pos:

pass

ado,

pre

sent

e, fu

turo

. É a

tría

de o

rigin

ária

**, a

San

tíssim

a Tr

inda

de, O

Pa

i, o

Filh

o e

o Es

pírit

o Sa

nto.

Na

próp

ria p

alav

ra B

inah

enc

ontra

-se

'ben'

que

quer

di

zer f

ilho.

Com

o no

céu

é a

ssim

na

terr

a co

m a

nos

sa h

uman

idad

e in

stitu

ída.

Ass

im,

na f

orm

ação

da

pers

onal

idad

e do

indi

vídu

o te

mos

o

triân

gulo

edí

pico

, o

filho

(a),

o pa

i e

a m

ãe.

Da

mes

ma

form

a, n

o ap

arelh

o ps

íqui

co te

mos

o

inco

nsci

ente

, o p

ré-

cons

cien

te e

o in

cons

cien

te o

u ai

nda

o Id

, o E

go, e

o S

uper

-ego

ou

o Im

agin

ário

,o

Sim

bólic

o e o

Rea

l.

A

ssim

no

céu

com

o na

terr

a, a

forç

a nã

o se

mov

e em

linh

a re

ta m

as em

cur

va,

reto

rnan

do a

o lu

gar

de o

rigem

, mas

em

um

arc

o su

perio

r no

uni

vers

o em

exp

ansã

o.

Ket

er,

com

o po

nto,

deli

mita

pre

senç

a e

ausê

ncia

. Ch

ochm

ah c

omo

linha

, de

limita

la

dos,

esqu

erdo

, dire

ito, h

oriz

onte

s, ve

rtica

is, s

uper

iorid

ade

e in

ferio

ridad

e, qu

ando

2

linha

s se

toc

am f

orm

am â

ngul

os.

Bina

h, c

omo

triân

gulo

, de

limita

o d

entro

e f

ora,

pr

enun

cia

o in

finito

pol

ígon

o qu

e se

mat

eria

liza

no d

ecág

ono

de M

alku

t e q

ue b

usca

a

perf

eição

do

círc

ulo

a qu

al j

á es

tava

im

plíc

ita n

o po

nto,

ret

oman

do a

Ket

er.

O

mist

ério

da

Sant

íssim

a Tr

inda

de e

quiv

ale

ao r

etor

no d

o 3

ao 1

. Ass

im, a

em

anaç

ão

pere

ne d

e K

eter

, em

seu

perm

anen

te e

stado

de

devi

r, re

cebe

a L

uz In

finita

de A

yn S

of

Aor

, se

man

ifesta

com

Sab

edor

ia e

m C

hoch

mah

, pur

a fo

rça,

din

amism

o qu

e ga

nha

form

a de

limita

dora

co

mpr

essiv

a co

m

a co

mpr

eens

ão

de

Bina

h,

a qu

al

é po

tenc

ialm

ente

ilim

itada

mas

é in

erte

, enq

uant

o qu

e Ch

ochm

ah in

cans

ável

irra

diar

ia

só q

ue d

isper

sivam

ente

e p

erm

anec

eria

inc

apaz

, na

med

ida

em q

ue

sem

Bin

ah

perd

eria

a c

apac

idad

e, co

mo

cont

inên

cia

nece

ssár

ia ,

para

pod

er c

riar f

azen

do, c

omo

na c

onsis

tênc

ia d

e Hes

sed.

Ket

er,

prim

eira

sefir

á em

anad

ora,

é p

uro

ser,

onip

oten

te m

as n

ão a

tivo,

Ch

ochm

ah é

a p

otên

cia

mas

culin

a em

func

iona

men

to c

om s

eu d

inam

ismo

irres

trito

e

Bina

h co

m a

com

pree

nsão

do

signi

ficad

o te

m n

o se

u pr

inci

pio

unifi

cado

r a

raiz

pr

imor

dial

da

mat

éria

.

** N

as v

árias

mito

logi

as e

relig

iões

tam

bém

vem

os ta

mbé

m o

utra

s trí

ades

con

stitu

tivas

. No

hind

uism

o co

m

Brah

ma

( cria

dor),

Visn

u (c

onse

rvad

or) e

Shi

va (

trans

form

ador

a). N

a m

itolog

ia g

rega

tem

os a

s 3

parc

as (

moi

ras)

que

fiam

, tec

em e

cor

tam

. Na

egíp

cia e

ncon

tram

os H

órus

, Ísis

e O

síris

. Na

crist

ã te

mos

a

sant

íssim

a tri

ndad

e do

Pai

, Filh

o e

Espí

rito

Sant

o.

Page 22: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

22

N

a co

ncep

ção

dial

étic

a te

mos

a te

se e

m K

eter

, com

o a

cent

elha

idea

tiva

da

Von

tade

Sup

erio

r, es

péci

e de

dom

em

anad

o, a

ant

ítese

em

Cho

chm

ah q

ue, c

om s

ua

Sabe

doria

pro

duz

e ap

onta

par

a a

ques

tão

e a sí

ntes

e em

Bin

ah c

om su

a co

mpr

eens

ão

com

pres

siva

que q

uest

iona

.

Did

atic

amen

te p

odem

os p

ropo

r a

met

áfor

a do

car

ro: K

eter

ser

ia a

cen

telh

a da

igni

ção,

Cho

chm

ah é

exp

losiv

o co

mo

o co

mbu

stíve

l, Bi

nah

a pr

ópria

câm

ara

de

com

bustã

o, G

uedu

lah

e H

esse

d os

mov

imen

tos

alte

rnad

os d

os p

istõe

s, Ti

fere

t o

cora

ção

do m

otor

, H

od-N

etza

h a

poss

e e

o po

der

dos

eixos

das

rod

as,

Mal

kut

os

pneu

s no

chã

o, s

endo

ain

da D

aat

o co

nhec

imen

to d

a di

reçã

o e

Yes

od o

pra

zer

em

dirig

ir. N

este

exe

mpl

o pr

ofun

dam

ente

mal

kutia

no, m

ais u

ma

vez

lembr

amos

que

cad

a um

a da

s se

firót

enc

erra

as

dem

ais.

Cada

um

a co

ntem

a fo

rça

da o

utra

que

de u

ma

outra

form

a.

D

a m

esm

a m

aneir

a qu

e as

out

ras

sefir

ót b

i-pol

ares

, m

ascu

lino-

fem

inin

o e

posit

ivo-

nega

tivo,

Hod

-Net

zah

e G

uevu

rah-

Hes

sed,

Bi

nah

para

ser

com

pree

ndid

a pr

ecisa

ser

refe

rida

a Ch

ochm

ah. C

ompr

eens

ão q

ue a

mpl

ia-s

e m

ais

aind

a qu

ando

nos

re

ferim

os

a tri

angu

laçã

o co

m

a in

clus

ão

de

Ket

er.

Da

mes

ma

form

a qu

e co

mpr

eend

emos

mel

hor

as s

efiró

t G

uevu

rah-

Hes

sed

e H

od-N

etza

h no

seu

con

junt

o qu

ando

arti

cula

das n

os se

us re

spec

tivos

triâ

ngul

os ét

ico

e da

pers

onal

idad

e

No

text

o Y

etzi

rátic

o é

cham

ada

Bina

h de

Inte

ligên

cia

Sant

ifica

dora

. É a

mãe

da

fé.

É a

Mãe

Sup

erio

r e

Mal

kut a

Inf

erio

r. Ch

ochm

ah é

o p

ai u

nive

rsal

. Bin

ah é

M

arah

, o G

rand

e M

ar. É

Mãe

Fér

til f

ecun

dada

, mas

tam

bém

Esté

ril d

eser

tific

ada.

Bi

nah

é M

ãe d

e To

da V

ida,

o ú

tero

arq

uetíp

ico.

É c

once

pção

, ges

taçã

o e

parto

. O

úter

o ge

sta

e fo

rma,

ao

mes

mo

tem

po q

ue l

imita

e o

rgan

iza

a vi

da,

delim

ita e

ap

risio

na,

é su

jeiçã

o e

cons

triçã

o.

A r

elaçã

o m

ater

na

é se

mpr

e am

biva

lente

. In

corp

orar

-se

num

a fo

rma

é o

iníc

io d

a m

orte

da

vida

. Sen

do o

esp

írito

des

enca

rnad

o im

orta

l qua

ndo

ocor

re a

enc

arna

ção

o es

pírit

o vi

sual

iza

a m

orte

logo

ao

nasc

er. S

ua

virtu

de é

o s

ilênc

io re

cept

ivo,

seu

víc

io é

o s

ilênc

io in

dife

rent

e, a

arid

ez. O

mas

culin

o fa

z vi

sivelm

ente

um

esp

orro

no

ato

da c

once

pção

, mas

não

é im

edia

tam

ente

vin

cula

do

com

o pa

i, ao

pas

so q

ue o

fem

inin

o tra

balh

a sil

enci

osam

ente

ges

tand

o e

parin

do n

o te

mpo

, se

ndo

dire

tam

ente

vi

ncul

ada

com

o m

ãe,

ao

proc

esso

da

conc

epçã

o e

nasc

imen

to.

Bi

nah

é re

pres

enta

da p

ela fi

gura

de

uma

mat

rona

, mad

ura.

Seu

s sím

bolo

s são

o

Yon

i (a

vagi

na),

a ta

ça o

u o

cálic

e (co

mo

o Sa

nto

Gra

l). A

expe

riênc

ia es

pirit

ual e

m

Bina

h é

a vi

são

da d

or c

omo

ilustr

a a

Piet

á. C

rono

s ou

Satu

rno

é o p

lane

ta q

ue h

abita

Bi

nah,

poi

s triâ

ngul

o é

cicl

o. O

tem

po e

as in

stitu

içõe

s são

aí r

epre

sent

adas

.

C

hoch

é a

sefir

á de

nº 2

, se

u no

me

signi

fica

Sabe

dori

a . D

a un

idad

e de

K

eter

à d

ualid

ade

de C

hoch

má.

Do

ímpa

r ao

par

. É

parit

ária

, par

ceria

, par

idad

e, po

larid

ade,

que

tem

no

casa

l, o

seu

duo

perfe

ito, o

rigem

de

todo

s nó

s a

parti

r de

no

ssos

pai

s. O

Um

é p

onto

, o 2

é lin

ha e

o 3

é o tr

iâng

ulo.

Dua

s lin

has p

odem

se to

car

em u

m p

onto

(Ket

er) n

os e

xtre

mos

form

ando

um

âng

ulo.

Qua

ndo

as li

nhas

se c

ruza

m

faze

m o

X d

a qu

estã

o de

mar

cand

o um

pon

to n

o ce

ntro

e q

uand

o se

enc

ontra

m n

o in

finito

com

o pa

ralel

as p

area

das,

cruz

ando

com

out

ras

para

lelas

, fo

rmam

âng

ulos

al

tern

ados

aná

logo

s, in

tern

a e

exte

rnam

ente

. As

para

lelas

se

enco

ntra

m n

o in

finito

, fo

rmam

um

âng

ulo

míst

ico-

virtu

al q

ue p

ede

o 3º

term

o do

triâ

ngul

o eq

uilib

rand

o a

tens

ão. O

2 é

con

flito

, con

front

o, m

as ta

mbé

m é

har

mon

ia, c

oroa

da n

a in

tegr

ação

do

reto

rno

à K

eter

, atra

vés

da C

ompr

eens

ão d

e Bi

ná r

evela

ndo

a S

antís

sima

Trin

dade

on

de 3

=1. T

riang

ulaç

ão q

ue ta

mbé

m p

ode o

corr

er n

a in

visív

el po

nte d

o Co

nhec

imen

to

de D

aat,

ou a

inda

na

inte

graç

ão d

a Be

leza

de T

ifere

t.

A d

ualid

ade

do 2

de

Choc

hmah

rem

ete-

nos

as p

olar

idad

es p

ositi

va e

neg

ativ

a re

lativ

as a

ativ

idad

e e

a pa

ssiv

idad

e. A

ativ

idad

e é

a ex

terio

rizaç

ão m

anife

sta d

a aç

ão. O

pos

itivo

é ex

tern

o e o

neg

ativ

o in

tern

o.

+

pos

itivo

ext

erno

- n

egat

ivo

inte

rno

Pa

ssiv

idad

e é

pass

ar a

ativ

idad

e, é

quan

do o

"pas

so" d

o jo

go d

a vi

da, c

omo

a pe

dra

que

falta

no

dom

inó

ou a

car

ta d

o ba

ralh

o, q

ue e

stabe

lecen

do o

bur

aco

da

ausê

ncia

abr

e o

espa

ço p

assív

el de

ser

fecu

ndo.

É o

pas

se n

o pa

ssei

o do

cam

po q

ue

perm

ite o

mov

imen

to d

o flu

xo d

o jo

go. É

a im

perfe

ição

per

feita

men

te c

riada

por

D-s

no

Ayn

de s

eu T

zim

-Tzu

m.

Pa

ssiv

idad

e é

a in

terio

rizaç

ão la

tent

e da

açã

o. P

assiv

idad

e é

natu

ralid

ade

que

não

é in

dife

renç

a. É

a p

rópr

ia s

eletiv

a at

raçã

o fe

min

ina,

nes

te se

ntid

o pr

ó-at

iva,

com

o o

lenci

nho

'caíd

o' no

jogo

da

corte

. Tal

com

o o

óvul

o qu

e at

raí,

os e

sper

mat

ozói

des

Page 23: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

23

que

caot

icam

ente

bai

lam

, di

sper

sivam

ente

. Es

tes,

deix

ando

-se

atra

ir, c

omo

que

pass

ivam

ente

sem

o sa

ber,

pelo

fasc

ínio

exer

cido

pelo

óvu

lo.

Na

pass

ivid

ade

o ne

gativ

o é

exte

rno

e o

posit

ivo

inte

rno.

Qua

ndo

unem

-se

a

ativ

idad

e co

m s

ua p

ositi

vida

de e

xter

ior

( e

sua

nega

tivid

ade

inte

rior

que

se d

eixa

atra

ir) j

unto

com

a p

assiv

idad

e co

m s

ua n

egat

ivid

ade

inte

rior

( e

sua

posit

ivid

ade

inte

rior a

trativ

a) te

mos

a d

ança

cós

mic

a da

vid

a, d

esde

já p

rese

nte

no p

rópr

io á

tom

o co

m su

as in

tera

ções

de f

orça

s int

erca

mbi

ante

s con

stitu

indo

as m

oléc

ulas

.

-

neg

ativ

o ex

tern

o

+

pos

itivo

inte

rno

Choc

hmá

é a

sefir

á su

perio

r do

Pila

r da

Mise

ricór

dia,

é o

Pai

Cele

stial

pr

esen

tific

ado,

Abb

a em

heb

raic

o é

pai,

sua

imag

em r

epre

sent

ativ

a é

de u

m h

omem

ba

rbad

o. É

cha

mad

o de

"In

telig

ênci

a Ilu

min

ador

a". K

ethe

r é

o po

nto

form

ulad

o no

va

zio.

O p

onto

não

tem

dim

ensã

o ne

m p

osiç

ão, ê

le a

o m

over

-se

no e

spaç

o fo

rma

em

Choc

hmá

uma

linha

. Em

bora

repr

esen

tem

os p

or u

ma

linha

reta

lem

brem

os q

ue e

sta é

ap

enas

um

seg

men

to d

a cu

rva

pois

o un

iver

so, c

omo

a te

rra,

não

é p

lano

e si

m c

urvo

. O

sím

bolo

fálic

o es

tá o

bvia

men

te a

qui r

epre

sent

ado

ligeir

amen

te c

urvi

líneo

apo

ntan

do

para

cim

a. A

sexu

alid

ade

é có

smic

a e

espi

ritua

l poi

s está

mer

gulh

ada

com

suas

raíz

es

nas T

rês S

upre

mas

.

Choc

hmá

é flu

xo d

e fo

rça

deso

rgan

izad

o e

dese

quili

brad

o. E

sta

sefir

á di

nâm

ica

é o

"Gra

nde

Estim

ulad

or d

o U

nive

rso"

, qu

e fu

ncio

na c

omo

um c

anal

da

ener

gia

keté

rica

que

será

arm

azen

ada

e fo

rmat

ada

no r

ecep

tácu

lo d

e Bi

ná. A

for

ça

dinâ

mic

a m

ascu

lina

estim

ula

a ele

vaçã

o e

a ev

oluç

ão e

nqua

nto

a fo

rça

fem

inin

a,

apar

ente

men

te i

nerte

até

que

rec

eba

o es

tímul

o de

Cho

chm

á, é

está

tica,

la

tent

e e

pote

ncia

l, ed

ifica

ndo

as fo

rmas

. A m

ater

ializ

ação

da

ener

gia,

com

o o

úter

o, é

a p

orta

de

ingr

esso

par

a a

mat

éria

. É e

dific

ação

mas

tam

bém

lim

itaçã

o. A

nim

a a

form

a de

vi

da, m

as c

omo

form

a é

finita

e te

mpo

ral.

A m

orte

está

impl

ícita

no

nasc

imen

to, d

e m

odo

que

está

mai

s id

entif

icad

a co

m o

fem

inin

o, e

nqua

nto

que

a vi

da n

o se

u flu

ir es

taria

com

o

mas

culin

o. D

aí o

pila

r di

reito

, da

mise

ricór

dia,

ser

o m

ascu

lino,

com

Ch

ochm

á no

topo

e o

esqu

erdo

, da

Seve

ridad

e ser

o fe

min

ino,

com

Bin

á no

topo

.

Esta

par

idad

e ou

pol

arid

ade

é ta

nto

no te

mpo

qua

nto

no es

paço

esta

belec

endo

a

rela

ção

dos

cicl

os d

e co

nstru

ção

e de

strui

ção.

Enq

uant

o Ch

ochm

á é

a fo

rça

em s

ua

abst

raçã

o m

áxim

a M

alku

t é a

sua

den

sidad

e m

aior

. Cho

chm

á é

estim

ulan

te e

Bin

ah é

ca

lman

te. P

or s

er a

nter

ior a

pró

pria

man

ifesta

ção

Cho

chm

á é

cham

ado

de "

Coro

a da

Cr

iaçã

o" n

o pr

óprio

tex

to Y

etzi

rátic

o. L

á ta

mbé

m s

e lê

com

o "E

splen

dor

da

Uni

dade

", na

sua

ínt

ima

afin

idad

e co

m K

eter

, in

dica

ndo-

o co

mo

a em

anaç

ão

irrad

iant

e, in

fluên

cia

eman

ente

do

ser

puro

. Cho

chm

á é

cham

ado

pelo

s gn

óstic

os d

e "M

anto

Int

erno

da

Gló

ria".

Na

sexu

alid

ade

esot

éric

a o

Yod

, y ,

do

Tetra

gram

a es

tá a

qui

repr

esen

tado

, in

clus

ive

com

sua

cor

resp

ondê

ncia

ao

linga

n hi

ndu

ou a

o fa

lo g

rego

. O n

ível

mic

rocó

smic

o co

rres

pond

e ao

psic

ológ

ico,

enqu

anto

o

mac

rosc

ósm

ico

ao m

ístic

o. T

al c

omo

no re

lâm

pago

flam

ejant

e, o

fluxo

des

cend

ente

de

Choc

hmá,

evo

cado

pelo

San

to N

ome

do T

etra

gam

aton

, vai

do

Yod

mac

rosc

ósm

ico

ao

Yod

mic

rocó

smic

o. E

ntre

tant

o, n

ão d

evem

os c

onfu

ndir

aqui

o r

ito d

a fe

rtilid

ade

que

está

pre

sent

e em

Yes

od (s

od=s

egre

do, d

o Y

od),

nem

com

o d

a vi

talid

ade,

com

o s

eu

mag

netis

mo

sexu

al,

que

está

ven

usia

nam

ente

vito

rioso

em

Net

zah

. O

rito

de

Choc

hmah

é o

da

ilum

inaç

ão o

u in

spira

ção

( piro

=fog

o) in

voca

ndo

as lí

ngua

s de

fogo

de

Pen

teco

stes.

Este

rito

diz

res

peito

a e

nerg

ia c

ósm

ica

em s

ua i

nfor

mid

ade.

É in

form

e da

ndo

luga

r a

cria

ção

de q

ualq

uer

form

a, a

ser

mol

dada

em

Bin

ah. O

beb

ê hu

man

o te

m o

pot

enci

al d

e fal

ar to

das a

s lín

guas

. Em

Cho

chm

ah c

om o

2 é

qu

e su

rgem

os

gên

eros

mas

culin

o e

fem

inin

o, o

s qu

ais

traze

m c

onsig

o os

seu

s as

pect

os p

ositi

vos

e ne

gativ

os.

Nos

so t

raba

lho

de d

esen

volv

imen

to c

onsis

te e

m

reco

nhec

ê-lo

s de

ntro

de

nós

mes

mos

e b

usca

r int

egrá

-los

e ha

rmon

izá-

los u

ma

oita

va

acim

a em

sua

s po

sitiv

idad

es n

ivela

ndo

por

cim

a, p

ois

o liv

re a

rbítr

io p

ossib

ilita

-nos

ta

mbé

m n

ivela

r por

bai

xo, e

m su

as n

egat

ivid

ades

. A es

colh

a é d

e ca

da u

m d

e nó

s.

Page 24: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

24

H

OM

EM

------

-----

-----

--(M

UL

HER

) M

ULH

ER

------

-----

-----

(HO

ME

M)

M

ASC

UL

INO

FEM

ININ

O

Ch

egam

os a

sef

irá d

e nú

mer

o 1,

Ket

er, q

ue q

uer

dize

r C

oroa

. É o

sím

bolo

em

blem

átic

o da

Rea

leza,

Rea

l Alte

za. A

lto p

onto

cul

min

ante

, é a

sefir

á m

ais p

róxi

ma

poss

ível

de a

lcan

çarm

os, n

a no

ssa

limita

ção

hum

ana,

per

to d

os 3

Véu

s do

Gra

nde

Iman

ifesto

, ou

seja

, das

Raí

zes C

elesti

ais d

o A

yn S

of A

or (

Luz

Sem

Fim

), A

yn S

of (

Sem

Fim

) e A

yn (S

em o

u N

ada)

.

Embo

ra s

eja o

pon

to a

fig

ura

geom

étric

a de

Ket

er é

na

linha

de

Choc

hmah

qu

e ele

se

man

ifesta

. Ass

im, a

mai

s prim

itiva

repr

esen

taçã

o pi

ctog

ráfic

a do

núm

ero

1 é

a ve

rtica

l, co

mo

o in

dica

dor q

ue in

dica

e a

pont

a. E

sta li

nha,

,

que

é o

núm

ero

1,

tam

bém

é, e

m v

ária

s cu

ltura

s a

mes

ma

repr

esen

taçã

o†† p

ara

o se

r hum

ano.

O h

omem

é

o se

r ve

rtica

l sim

boliz

ado

por u

ma

linha

repr

esen

tativ

a do

núm

ero

1. É

a u

nião

do

mai

s su

blim

e do

Céu

com

o m

ais

prof

undo

da

Terr

a. O

hom

em é

a c

riatu

ra, c

omo

o po

nto

de c

hega

da n

a ob

ra d

a cr

iaçã

o, c

uja

miss

ão é

re

tom

ar a

sua

pró

pria

orig

em

junt

ando

-se

ao T

odo

Cria

dor,

o qu

al s

ó o

é a

parti

r do

Nad

a. O

re-li

gare

da

gota

ao

ocea

no c

ósm

ico

faz

do h

omem

o tr

aço

de u

nião

ent

re o

céu

e a

terr

a, r

ealiz

ando

o

prim

ado

esot

éric

o qu

e é "a

ssim

na

terr

a co

mo

no c

éu".

Es

ta v

ertic

aliz

ação

hum

ana

troux

e a

expo

sição

ant

erio

r do

ven

tre.

Com

o co

nseq

uênc

ia f

icou

fro

ntal

tod

o o

siste

ma

sens

oria

l, do

s 5

sent

idos

ao

sexo

. O

di

agra

ma

da

Árv

ore

da V

ida

é re

ferid

o ve

rtica

lmen

te n

a co

njun

ção

com

o c

orpo

hu

man

o de

pé.

Na

med

itaçã

o ju

daic

o-ca

balís

tica

a ên

fase

pos

tura

l é d

ada

a po

sição

de

pé c

om o

s mov

imen

tos d

e lat

eral

izaç

ão e

ante

ro-fl

exão

.

Qua

ndo

nos

refe

rimos

as

dupl

as o

u dí

ades

, nas

sef

irót p

olar

es, v

erifi

cam

os

que

só p

odem

os c

ompr

eend

er u

ma

na r

efer

ênci

a a

sua

pola

ridad

e, na

med

ida

em q

ue

uma

rem

ete

a ou

tra.

Ass

im,

para

mel

hor

com

pree

nder

mos

Ket

er p

reci

sam

os n

os

refe

rend

ar a

Mal

kut,

em su

a po

larid

ade q

uate

rnár

ia.

K

eter

é a

Cor

oa R

eal,

coro

ando

a

cabe

ça d

o re

i. A

que

stão

é sa

ber

qual

co

roa

pod

eria

ser s

ufic

iente

men

te n

obre

par

a es

tar a

altu

ra d

e cor

oar o

Rei.

A m

issão

ca

balis

ta

no

traba

lho

da

reun

ifica

ção

é de

se

rmos

s m

esm

os,

hum

anos

††

Com

o o

curs

or in

inter

rupt

o do

mou

se n

a te

la d

o m

icroc

ompu

tado

r.

POSI

TIV

O

NE

GA

TIV

O

POSI

TIV

O

NE

GA

TIV

O

mas

culin

ismo

(a

firm

ação

do

mas

culin

o em

si)

mac

hism

o ( n

egaç

ão d

o fe

min

ino)

fe

min

ilism

o (a

firm

ação

do

fem

inin

o

em si

)

fem

inism

o (n

egaç

ão d

o m

ascu

lino)

co

rage

m, c

ruez

a fri

eza,

cru

elda

de

prud

ênci

a m

edo

para

lisan

te

firm

eza

rispi

dez,

aspe

reza

su

avid

ade

fraqu

eza,

mol

eza

dete

rmin

ação

fa

natis

mo

mod

éstia

in

deci

são

franq

ueza

gr

osse

ria

tern

ura

sent

imen

talis

mo

forç

a br

utal

idad

e de

licad

eza

na fo

rma

fresc

ura,

form

alis

mo

ímpe

to se

xual

, lib

erda

de se

xual

su

jeiç

ão a

os d

esej

os,

prom

iscu

idad

e se

nsua

lidad

e, p

udor

, re

cato

re

pres

são

sexu

al,

sem

des

ejos

, frig

idez

pe

netra

r, in

serir

vi

olen

tar,

subm

eter

ac

olhe

r, an

inha

r pr

ende

r, se

qües

trar

prot

uber

ânci

a in

cisi

va

cônc

ava

nega

ção

da fa

lta

(falic

idad

e)

bura

co p

ositi

vo c

onve

xo

nega

ção

da p

rese

nça

auto

nom

ia

egoí

smo

par

ticip

ação

de

pend

ênci

a lid

eran

ça

auto

ritar

ism

o co

mpr

eens

ão

subm

issã

o fe

cund

ação

, ad

oção

pa

tern

a re

jeiç

ão, f

ilicí

dio

ferti

lizaç

ão, n

utriç

ão,

doaç

ão m

ater

na

este

rilid

ade,

in

fant

icíd

io

prov

er, a

bund

ar

quan

tific

ar (e

sper

mar

) de

sper

diça

r nu

trir,

econ

omiz

ar,

qual

ifica

r (ov

ular

) am

esqu

inha

r, su

foca

r

conq

uista

r in

vadi

r cu

idar

,serv

ir, m

ante

r se

rvid

ão

lógi

ca

inse

nsib

ilida

de

intu

ição

irr

acio

nalid

ade

obje

tivid

ade,

sínt

ese

obss

essã

o su

bjet

ivid

ade,

aná

lise

subj

etiv

ismo

caça

dor,

foco

ani

mal

de

strui

dor,

exte

rmin

ador

cole

tora

, con

junt

o ve

geta

l, ga

ia-g

ea

dese

rtific

ação

es

teril

izad

ora

cont

ençã

o em

ocio

nal

repr

essã

o em

ocio

nal

liber

dade

em

ocio

nal

inco

ntin

ênci

a em

ocio

nal

agre

ssiv

idad

e vi

olên

cia

colo

co

la

Page 25: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

25

trans

cons

cien

tes,

esta

pró

pria

cor

oa D

ivin

a. V

imos

esta

cor

oa,

com

o o

amor

, se

r sa

crifi

cada

de

espi

nhos

em

Tife

ret,

no

mist

ério

da

ress

urre

ição

e d

o ad

vind

o m

essiâ

nico

. Sen

timos

o re

flexo

da

coro

a no

mist

ério

pro

fund

o do

êxt

ase

da c

onju

nção

ca

rnal

na

fund

ação

yes

odia

na d

o Êx

tase

Míst

ico.

Rea

lizam

os, p

or fi

m, q

ue to

do R

ei pa

ra s

ê-lo

tem

que

ter

seu

Rein

ado.

Fes

teja

mos

ass

im,

no t

errit

ório

mal

kutia

no o

ca

sam

ento

do

Rei c

om a

Rai

nha,

a D

ivin

a Pr

esen

ça d

e Sc

hech

iná,

a m

anife

staçã

o 'fe

min

ina'

de D

"s.

Em

bora

nos

so p

onto

de

cheg

ada

pare

ça s

er e

m K

eter

na

verd

ade

ele é

o d

e pa

rtida

. En

treta

nto,

pre

cisa

mos

des

de r

ecur

so d

e co

meç

ar p

elo f

im,

pela

nos

sa

hum

anid

ade,

iman

ente

mat

eria

lidad

e, no

pla

no d

a re

aliz

ação

Ass

yátic

a, q

ue s

e m

anife

sta a

par

tir d

o te

rritó

rio d

o re

ino

Mal

kutia

no. P

ara

não

nos

perd

erm

os s

empr

e co

meç

amos

e te

rmin

amos

nos

sos t

raba

lhos

a p

artir

do

mun

do d

e rea

lizaç

ão d

e Ass

iá e

nele

no r

einad

o da

rea

lidad

e de

Mal

kut,

a se

firá

10, c

uja

som

a é

a re

tom

ada

do 1

. A

gora

que

che

gam

os a

o 1

verif

icam

os q

ue o

0 (z

ero)

do

nada

lhe

ante

vem

, mas

se

o in

verte

rmos

da

esqu

erda

par

a a

dire

ita te

rem

os d

e no

vo o

10.

Indo

e v

indo

, na

dire

ção

de K

eter

a M

alku

t, in

spira

ndo

ou e

xpira

ndo

em u

m o

u no

out

ro é

o q

ue d

eter

min

ar o

se

ntid

o ca

min

ho s

er o

de

subi

da o

u o

de d

esci

da. K

ethe

r col

oca-

nos

no n

º 1 a

pró

pria

qu

estã

o de

qua

is sã

o as

nos

sas

prio

ridad

es (e

m p

lano

s ou

mun

dos)

. A p

rior d

a pr

ior é

K

eter

em

Azi

lut.

Mal

kut c

om o

seu

10

é o

1 na

ma-

téria

, daí

pre

cisa

rmos

ter

a hu

mild

ade d

a sa

rça

arde

nte n

o de

serto

, par

a nã

o ca

ir na

idol

atria

da

má-

téria

.

Ket

er é

a c

oroa

ção

do m

onot

eísm

o, a

afir

maç

ão d

e um

úni

co D

"s, q

ue se

mpr

e fo

i a q

uestã

o ce

ntra

l da

Cab

alá

e ce

rne

dos

3 m

onot

eism

os: o

muç

ulm

ano,

o c

ristã

o e

o ju

daic

o. R

etom

ando

a A

knet

on, f

araó

que

tent

ou se

m êx

ito in

trodu

zir o

mon

oteis

mo,

M

oisé

s, qu

e er

a ga

go, f

oi e

scol

hido

com

o po

rta v

oz D

ivin

o, a

lém d

e es

tranh

ar s

ua

apar

ente

fal

ta d

e qu

alifi

caçã

o pa

ra o

car

go,

perg

unto

u ao

Sen

hor

com

o re

spon

der

caso

o fa

raó

lhe

perg

unta

sse

qual

o n

ome

(no

pant

heon

) des

se d

eus

dos

ante

pass

ados

do

s pa

triar

cas

hebr

eus.

Este

ins

trui-o

a d

izer

"Eh

eiyeh

asc

her

Eheiy

e",

isto

é, "S

erei(

send

o) q

uem

Ser

ei(se

ndo)

". Se

ndo

que

Eheiy

eh é

Nom

e D

ivin

o. O

ver

bo s

er é

sa

ntifi

cado

viv

o, p

ois

a vi

da é

Div

ina.

D"s

con

tem

tudo

mas

nad

a o

cont

em, n

ada

o de

fine o

u o

conc

eitua

.

D”s

é o

núm

ero

inef

ável.

Na

oraç

ão m

atut

ina

hebr

aica

a Ê

le no

s re

ferim

os

com

o o

Prim

eiro

sem

seg

undo

, poi

s é

Úni

co, d

e qu

em fo

i, é

e se

rá p

ara

todo

sem

pre.

A s

agra

da p

rece

do

Shem

á, re

cita

da 3

vez

es a

o di

a, é

a re

afirm

ação

mon

oteís

ta -

D"s

é

Um

-

na a

bstra

ção

do T

etra

gram

aton

no

nom

e A

dona

i (=

Nos

so S

enho

r) na

icon

ocla

stia

da im

agem

visu

al d

o íd

olo

para

o c

ham

ado

à es

cuta

, ouv

ir co

m c

oraç

ão

para

além

da

imag

inaç

ão.

D

e to

das

as se

firót

, inc

lusiv

e as

da

Tría

de S

uper

na, a

mai

s difí

cil d

e fa

larm

os

é K

eter

, po

is é

a pr

ópria

uni

cida

de d

a un

icid

ade.

Para

esc

apar

mos

de

uma

mer

a re

dund

ânci

a on

de 1

=1, a

lém d

a sa

bedo

ria li

near

de

Choc

hmá

com

a p

olar

idad

e de

K

eter

com

Mal

kut,

que

se

pres

entif

ica

na m

ultip

licid

ade

da e

xistê

ncia

, pre

cisa

mos

ag

ora

nos

utili

zar

da f

orm

ação

bin

átic

o-tri

angu

lar

para

melh

or r

evela

r K

eter

. Aqu

i ta

mbé

m v

erifi

cam

os q

ue n

a re

aliz

ação

tria

ngul

ar a

lcan

çam

os u

ma

com

pree

nsão

m

aior

. É a

rev

elaçã

o do

mist

ério

da

sant

íssim

a tri

ndad

e on

de 3

= 1

, na

dial

étic

a da

te

se-a

ntíte

se-s

ínte

se.

No

Triâ

ngul

o Su

perio

r K

eter

nos

rem

ete

a su

a re

laçã

o co

m

Choc

hmá,

enq

uant

o su

a m

anife

staçã

o lin

ear

imed

iata

e a

Bin

á, e

nqua

nto

sua

fo

rmal

izaç

ão.

É um

a ex

celen

te p

rátic

a m

edita

tiva

a co

nexã

o co

m o

s in

úmer

os

triân

gulo

s qu

e co

mpõ

em a

Árv

ore

da V

ida

. Sã

o re

vela

dora

s as

med

itaçõ

es q

ue

pode

mos

faze

r usa

ndo

este

refe

renc

ial.

De

certa

form

a, m

edita

r o T

riâng

ulo

Supe

rno

é ab

rir o

s ol

hos

da ‘C

abra

-Ceg

a’ q

ue s

omos

nós

, res

pond

endo

as

perg

unta

s co

loca

das

resp

ectiv

amen

te em

: 1

- Ket

er: D

e on

de V

im ?

2-

Cho

chm

ah:

Ond

e es

tou,

ond

e ch

egue

i? 3

- Bin

ah:P

ara

onde

vou

?

Ou

aind

a qu

ando

med

itam

os:

K

ETER

- O q

ue q

uero

?

B

INA

H- O

que

dev

o‡‡?

C

HO

CH

MA

H- O

que

pos

so?

A

scen

der

na Á

rvor

e da

Vid

a é

uma

sutil

izaç

ão c

resc

ente

, ind

o da

den

sidad

e m

áxim

a da

tér

rea

Mal

kut

a íg

nea

ener

gia

de K

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. N

este

cam

inho

de

abstr

ação

‡‡ O

dev

er n

atur

al te

m n

a ne

cess

idad

e su

a ba

se fi

sioló

gica.

Est

e de

ver n

os o

briga

a a

tend

ê-lo

, sen

do p

ois

uma

obrig

ação

. Sa

nta

Obe

diên

cia, O

briga

do S

enho

r.

Page 26: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

26

cres

cent

e o

sent

ido

num

erol

ógic

o no

s in

dica

ca

min

hos

glor

ioso

s a

perc

orre

r ut

iliza

ndo-

se d

os c

onhe

cim

ento

s e

recu

rsos

que

nos

fora

m m

inist

rado

s at

é aq

ui p

elas

dez

sefir

ót.

Tudo

que

apr

ende

mos

sob

re c

ada

uma

dela

s po

derá

ago

ra s

er r

evist

o ut

iliza

ndo-

se c

omo

pont

o de

par

tida

os p

rópr

ios n

úmer

os. T

rata

-se d

e ant

es d

e tud

o de

po

der c

once

bê-lo

s com

o en

tidad

es v

ivas

em si

mes

mas

.

O

núm

ero

1 te

m

qu

alid

ades

ar

itmét

icas

pr

ópria

s, po

is é

divi

sor

e m

ultip

licad

or u

nive

rsal

. Mul

tiplic

ar e

div

idir

por

1 o

nº n

ão s

e al

tera

. Tod

o nú

mer

o di

vidi

do p

or ê

le m

esm

o dá

1. A

ssim

, 1 x

1 =

1 ;

n : n

= 1

; 1

: 1 =

1 ;

n x

1 =

n ;

n : 1

=

n. O

núm

ero

1 te

m n

a m

odés

tia a

su

a gr

ande

za m

aior

, po

is é

na s

oma

ou

dim

inui

ção

de u

m a

um

que

se

faz

as a

ltera

ções

, de

grão

em

grã

o en

cher

ou

da g

ota

d'águ

a tra

nsbo

rdar

. O n

úmer

o 1

está

pre

sent

e sem

pre e

m to

dos o

s núm

eros

, poi

s tod

os

são

redu

tívei

s a

unid

ade.

Núm

eros

prim

os t

em p

erso

nalid

ade

próp

ria,

pois

só s

ão

divi

síveis

por

1 e

por

ele

mes

mo.

O n

º 1, c

oroa

a b

ase

supe

rior

da h

ierar

quia

, ond

e hi

eros

= s

agra

do ,

arqu

ia =

pod

er .

Prim

o, p

rima§§

, prin

cípi

o, u

no, ú

nico

, uni

cida

de,

unid

ade,

uniã

o,

unifi

caçã

o,

unid

o,

indi

vídu

o,

undi

vídu

o,

(un)

indi

vidu

alid

ade,

unifo

rme,

uní

sson

o to

dos s

ão a

tribu

tos d

eriv

ados

do

nº 1

. O in

finito

é o

+1

M

edita

r co

m o

s nú

mer

os n

os p

ossib

ilita

alc

ança

r a

conc

epçã

o de

les c

omo

coisa

viv

a. S

igni

fica

pode

r se e

nvol

ver c

om o

núm

ero

além

de t

odos

os s

entid

os, d

esde

su

as

qual

idad

es,

faze

ndo

a co

rrela

ção

recí

proc

a co

m

a su

a lo

caliz

ação

e

repr

esen

taçã

o se

firót

ica.

Med

itar

o nú

mer

o é

entra

r em

con

tato

com

as

qual

idad

es

geom

étric

as,

aritm

étic

as e

alg

ébric

as d

o m

esm

o. É

per

cebe

r a

arqu

itetu

ra d

e su

a fo

rma

e de

senh

o (a

rábi

co o

u ro

man

o).

É po

der

fala

r os

seu

s vá

rios

nom

es c

omo

man

tras.

É co

nect

ar c

om se

us sí

mbo

los e

sign

ifica

dos m

ístic

o e

cultu

rais.

É v

er-s

e a si

e n

o pr

óprio

refle

xo d

o nº

.

Pode

mos

ago

ra r

e-to

mar

a Á

rvor

e da

Vid

a ,

com

o na

re-

leitu

ra d

a To

imed

iata

men

te a

o fin

dá-la

na

festa

dos

Tab

erná

culo

s (p

rimíc

ias

do n

ovo)

. Re-

med

itar

trás

novo

s sig

nific

ados

ilum

inad

os p

ela L

uz In

finita

. Abr

em-s

e, no

vos

cicl

os te

óric

o-m

edita

tivos

, com

o a

num

erol

ogia

, os

22 c

amin

hos d

os a

rcan

os e

as

22 le

tras d

o Se

fer

Yet

zirá

, os o

culto

s cam

inho

s, a

re-v

elaçã

o do

cor

po...

......

de L

uz S

em F

im

Sem

Fim

Se

m.

§§ A

prim

o (a

) cos

tum

a se

r o p

rimeir

o am

or n

o lim

iar e

dípic

o.

Page 27: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

27

Bibl

iogr

afia

disp

onív

el :

1. A

Arte

de s

e Sal

var-

Nilt

on B

onde

r. Ed

. Im

ago.

2.

A Á

rvor

e do

Êxt

ase-

ritua

is de

mag

ia s

exua

l. D

olor

es A

shcr

oft-N

owic

ki.E

d.

Bertr

and

Bras

il 3.

A Á

rvor

e da

Vid

a - Z

’ev

ben

Shim

on H

alev

i. Ed

.Sic

ilian

o.

4. A

Bíb

lia S

agra

da- E

d Pa

ulin

as.

5. A

Cab

alá-

lei e

mist

icism

o na

trad

ição

juda

ica.

Alex

andr

e Saf

ran.

Ed.

Col

el.

6. A

Cab

ala-

Pa

pus.

Ed. M

artin

s Fon

tes .

7.

A C

abal

a- D

r. Er

ich

Bisc

hoff.

Ed.

Cam

pus.

8. A

Cab

ala-

Sam

uel G

abiro

l - N

ova

Era.

Rec

ord.

9.

A C

abal

a Cr

istã

- Reg

ina

Mor

aes.

Ed.R

ecor

d.

10. A

Cab

ala

Des

vend

ada-

Fra

ter T

empo

rato

r Esc

riba.

Bib

liote

ca R

osac

ruz

11. A

Cab

ala

e seu

Sim

bolis

mo-

Ger

shom

G. S

chol

em. E

d. P

erpe

ctiv

a.

12. A

Cab

ala

da In

veja

- N. B

onde

r. Ed

. Im

ago.

13

. A C

abal

a do

Din

heiro

. Nilt

on B

onde

r. 14

. A C

abal

a M

ístic

a-

Dio

n Fo

rtune

. Ed.

Pen

sam

ento

. 15

. A C

abal

a Pr

átic

a-

Char

les F

ieldi

ng. E

d. P

ensa

men

to.

16. A

Cad

eira

Vaz

ia: p

ara

enco

ntra

r esp

eran

ça e

aleg

ria. R

ebe

Nac

hman

de

Brat

slav.

Ed

. Exo

dus.

17. A

Cha

ve d

os G

rand

es M

istér

ios-

É

lipha

s Lev

i. Ed

. Pen

sam

ento

. 18

. A C

iênci

a C

abal

ístic

a- L

enai

n.

19. A

Die

ta d

o R

abin

o-

Nilt

on B

onde

r. 20

. A D

inâm

ica

do In

cons

cien

te: S

emin

ário

s so

bre

Astr

olog

ia P

sicol

ógic

a- L

iz G

. H.

Sasp

orta

s. Ed

. Pen

sam

ento

. 21

. A es

sênc

ia d

o A

poca

lipse

. Liv

ro C

lippi

ng M

artin

Cla

ret.

22. A

Lei

de M

oisé

s e

as “

Haf

taro

t”(T

exto

heb

raic

o co

m t

radu

ção

de R

abi

Meir

Mat

zlia

h M

elam

ed-.

Ed. S

êfer

. 23

. ABC

da

Caba

la (

Os

prim

eiros

pas

sos

pelo

Jar

dim

dos

Rom

ãs)-

Leo

Reisl

er. E

d.

Nor

dica

.

24. A

dão

e a

Árv

ore K

abba

lístic

a- Z

’ev

Hal

evi.

Ed.Im

ago.

25

. Adi

vinh

ação

e Si

ncro

nici

dade

- A P

sicol

ogia

da

Prob

abili

dade

Sig

nific

ativ

a. M

arie-

Loui

se v

on F

ranz

. Ed.

Cul

trix.

26

. A M

elanc

olia

dos

Mes

tres d

a A

legria

- Elie

Wies

el. E

d. E

xodu

s. 27

. Anj

os C

abal

ístic

os- M

onic

a Bu

onfig

lio. O

ficin

a Cu

ltura

l Exo

téric

a.

Page 28: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

28

28. A

njos

Men

sage

iros d

a Lu

z- g

uia

para

o c

resc

imen

to e

spiri

tual

. Ter

ry L

ynn

Tayl

or.

Ed. P

ensa

men

to.

29. A

rqué

tipos

da

Árv

ore d

a V

ida-

Mad

onna

Com

pton

. Ed

Sici

liano

. 30

. As

mai

s be

las

oraç

ões

de t

odos

os

tem

pos.

Seleç

ão e

Tra

duçã

o de

Ros

e M

. M

urar

o e F

rei R

. Cin

tra. E

d. R

osa

dos V

ento

s. 31

. As O

rigen

s da

Caba

la- É

lipha

s Lev

i. Ed

. Pen

sam

ento

. 32

. Astr

olog

ia C

abal

ístic

a: a

nato

mia

do

desti

no- W

arre

n K

ento

n. E

d. P

ensa

men

to.

33. A

Via

gem

de T

héo-

Rom

ance

das

Reli

giõe

s. Ca

ther

ine C

lémen

t. Ci

a da

s Let

ras,

34. B

iogr

afia

do

Dia

bo: o

dia

bo c

omo

som

bra

de D

’s n

a hi

stória

- Alb

erto

Cou

sté.E

d.

Rosa

dos

Tem

pos.

35. B

reve

Intro

duçã

o ao

Tal

mud

- Hen

rique

Iusim

. Ed.

B’n

ai B

’rith

. 36

. Bre

ve S

exta

-Fei

ra. I

saac

Bas

hevi

s Sin

ger.

Ed. F

ranc

isco

Alv

es

37. C

ábal

a de

la L

uz -

Jaim

e Bar

ylko

. Ed.

Em

ecé.

Arg

entin

a.

38. C

abal

a- Jo

rge L

uis B

orge

s in

Sete

Noi

tes.

Edito

ra M

ax L

imon

ao.

39. C

abal

a- F

. V. L

oren

z. E

d. P

ensa

men

to.

40. C

abal

a- Ju

an d

e Gar

ten.

Ed.

Traç

o.

41. C

abal

a-

O C

amin

ho

da L

iber

dade

Int

erio

r. A

nn W

illia

ms-

Hell

er.

Edito

ra

Pens

amen

to.

42. C

abal

a- P

erle

Epste

in- E

d. P

ensa

men

to.

43. C

abal

a e C

rític

a- H

arol

d Bl

oom

. Bib

liote

ca P

ierre

Men

ard.

Ed.

Imag

o.

44. C

abal

a e P

sicol

ogia

- Z’e

v S.

Hal

evi.

Ed.S

icili

ano.

45

. Cam

inho

s do

Povo

Jude

u V

ol I

e II.

Ed.

Ren

asce

nça.

São

Pau

lo.

46. D

icio

nário

de

Ciên

cias

Ocu

ltas-

Edi

tora

Trê

s. 47

. Dic

ioná

rio P

ortu

gues

-Heb

raic

o.

A. H

atza

mri

e S.M

-Hat

zam

ri.Ed

.Aur

ora.

48

. Dog

ma

e Ri

tual

de A

lta M

agia

. Elip

has L

evi.

Ed. M

adra

s 49

. El B

ien y

el M

al en

Psic

oter

apia

-Wilh

elm B

itter

. Edi

cion

es S

igue

me.

50. E

lemen

tos d

a Ca

bala

. Will

Par

fitt.

Edio

uro.

51

. El Z

ohar

: El l

ibro

del

Espl

endo

r-Se

leção

de C

arlo

s Gio

l. Ed

. Obe

lisco

52

. Esc

ola

de K

abba

llah-

Z’e

v be

n Sh

imon

Hal

evi.E

d. S

icili

ano.

53

. Fra

gmen

tos d

e um

Fut

uro

Perg

amin

ho-(J

udaí

smo

e Cab

ala

na N

ova

Era

).Reb

Za

lman

Sch

acht

er. E

d. T

ikun

Ola

m.

54. G

ate t

o th

e Hea

rt: A

n Ev

olvi

ng P

roce

ss. R

eb. Z

alm

an M

. Sch

acht

er-

Shal

omi.

Ed.A

leph

. 55

. Gên

esis-

Um

a in

tepr

etaç

ão es

otér

ica-

Sar

ah L

eigh

Brow

n. E

d. P

ensa

men

to

56. G

uia

Prac

tica

al S

imbo

lism

o Q

abal

istic

o:La

s es

fera

s de

l ar

bol

de l

a vi

da -

Gar

eth

Kni

gth.

L

uis C

árca

mo,

Edito

r. 57

. Gift

of t

he B

ible.

Rab

bi Y

ehud

a A

shla

g. R

esea

rch

Cen

tre o

f Kab

bala

h 58

. Gui

a Pr

actic

a al

Sim

bolis

mo

Qab

alist

ico

: Los

sen

dero

s y

el ta

rot-

Gar

eth

Kni

gth.

2

vol

umes

. Lui

s Cár

cam

o,Ed

itor.

59. H

istór

ias d

o Ra

bi- M

artin

Bub

er. E

d. P

erpe

ctiv

a.

60. H

umor

Juda

ico-

do

Éden

ao

divã

. Col

etân

ea d

e Moa

cir S

clia

r. Ed

. Sha

lom

61

. Ídic

he K

op- O

segr

edo

Juda

ico

de R

esol

ução

de P

robl

emas

. Nilt

on B

onde

r.

Ed.

Imag

o 62

. Inic

iaçã

o à

Cab

ala.

Tov

a Se

nder

. Ed.

Rec

ord.

63

. Inic

iaçã

o ao

Islã

e Su

fism

o- M

ateu

s Soa

res d

e Aze

vedo

. Ed.

Rec

ord.

64

. Inne

r Fr

eedo

m T

hrou

gh Q

abal

a. A

ncien

t W

isdom

for

Mod

ern

Day

Liv

ing.

Bob

La

ncer

. Lim

itles

s Lig

ht P

ublis

hing

. 65

. Inne

r Sp

ace-

Int

rodu

ctio

n to

Kab

bala

h, M

edita

tion

and

Prop

hecy

. R.

Arie

h K

apla

n. M

ozna

im P

ublis

hing

Cor

pora

tion.

66

. Intro

duçã

o à

Caba

la M

ístic

a: O

s fru

tos

da Á

rvor

e da

Vid

a. A

lan

Rich

ards

on

H

emus

Edi

tora

. 67

. Intro

duçã

o à

Caba

la.

Dr.

Phili

p S.

Ber

g. V

ol. 1

.Res

earc

h Ce

ntre

Of

Kab

bala

h.

68. J

esus

Ter

apeu

ta e

Cab

alist

a. M

ário

Sat

z. E

d. G

roun

d.

69. J

udai

sme-

Mar

in B

uber

. Ed,

Ver

dier

70

. Jun

g e o

Tar

ô- U

ma

Jorn

ada

Arq

uetíp

ica.

Sal

lie N

icho

ls. E

d. C

ultri

x.

71. K

abal

ah P

rátic

a:a

míst

ica

dos

núm

eros

.

J.Bos

co C

. V

iegas

. Li

vrar

ia F

reita

s Ba

stos.

72. K

abba

lah-

A Á

rvor

e da

sua

vida

. Leo

Reis

ler. E

d. N

ordi

ca

73

. Kab

bala

h e Ê

xodo

- Z’e

v S.

Hal

evi.

Ed. S

icili

ano.

74

. La

Clav

e del

Zoha

r- A

lber

t Jou

net.

Ed. K

ier (A

rgen

tina)

. 75

. La

Letra

, C

amin

o de

Vid

a: e

l sim

bolis

mo

de l

as l

etra

s H

ebre

as.

Ann

ick

de

Souz

enell

e. Ed

. Kier

. 76

. La

pala

vra

en e

l cor

azon

del

cuer

po: E

l ser

y e

l cue

rpo.

A. d

e So

uzen

elle

e Je

an

Mou

ttapa

. Ed.

Kier

. 77

. Las

Cla

vícu

las d

e Sal

omón

-seg

ún E

lipha

s Lev

i-La

Tabl

a de

Es

mer

alda

. Edi

toria

l Ed

af, M

adri.

78

. Len

das d

o Bo

m R

abi-

Mal

ba T

ahan

. Col

eção

Sar

aiva

, 79

. Len

das d

o Po

vo d

e D’s

- Mal

ba T

ahan

. Ed.

Con

quist

a.

Page 29: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

29

80. M

edita

ção-

um

repe

rtório

das

melh

ores

técn

icas

. Pam

e G

ordo

n Sm

ith.E

d. R

occo

. 81

. Med

itaçã

o Ju

daic

a- u

m g

uia

prát

ico.

R. A

rieh

Kap

lan.

Ed.

Exo

dus.

82. M

edita

tion

and

Kab

bala

h. R

eb. A

ryeh

Kap

lan.

Ed.

Sam

uel W

eise

r 83

. Med

itaçõ

es so

bre o

s 22

arca

nos m

aior

es d

o ta

rô. A

nôni

mo.

Ed.

Pau

lus.

84. M

eshi

var N

afes

h: R

estit

uind

o a

Alm

a- U

m D

aven

em S

idur

par

a K

abal

at S

haba

t e

Maa

riv. R

. N. B

onde

r.Con

greg

ação

Juda

ica

do B

rasil

. 85

. Min

ha P

rece

. Vol

.1 P

rece

s diá

rias.

Niss

an M

inde

l. Ed

itora

Cha

bad

86. M

iracu

lous

Liv

ing:

A G

uide

d Jo

urne

y in

Kab

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h th

roug

h th

e te

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ates

of

the

Tree

of L

ife. R

abbi

Sho

ni L

abow

itz.E

d. S

imon

& S

chus

ter.

87. M

ístic

a e E

spiri

tual

idad

e. Le

onar

do B

off e

Fre

i Bet

o. E

d. R

oco

88. M

itos e

Tar

ôs: A

via

gem

do

mag

o- D

icta

Fra

ncoi

se- E

d. P

ensa

men

to.

89. N

o In

ício

: A c

riaçã

o na

bíb

lia e

na c

iênci

a. N

atha

n A

viez

er. E

d. E

xodu

s. 90

. Num

erol

ogia

.. El

lin D

odge

. Ber

trand

Bra

sil

91. O

Bah

ir: O

Liv

ro d

a Ilu

min

ação

(at

ribuí

do a

o Ra

bi N

ehun

iá b

en H

akan

a).

Intro

duçã

o e c

omen

tário

s de

Arie

h K

apla

n. E

d.Im

ago.

92

. O C

aiba

lion:

estu

do d

a fil

osof

ia h

erm

étic

a do

ant

igo

Egito

e d

a G

réci

a-Tr

ês

Inic

iado

s (Tr

ad. R

osab

is C

amay

sar).

Ed.

Pen

sam

ento

. 93

. O C

amin

ho d

e D

’s- R

.Mos

hé C

haim

Luz

zatto

(ano

tado

por

R.A

rieh

Kap

lan)

- Ed

. Maa

yano

t. 94

. O C

amin

ho d

a K

abba

lah-

Z’e

v be

n Sh

imeo

n H

alev

i. Ed

. Sic

ilian

o.

95. O

Co

rpo

Etér

ico

do

Hom

em:

a po

nte

da

cons

ciên

cia.

L.

J.

Bend

it e

P.D

.Ben

dit.E

d.Pe

nsam

ento

. 96

. O D

eser

to é

Férti

l- D

om H

élder

Câm

ara.

Ed.

Civ

iliza

ção

Bras

ileira

. 97

. O E

ssen

cial

da

Caba

la- D

aniel

C. M

att.

Edito

ra B

est S

eller

. 98

. O E

ssen

cial

do

Alc

orão

- Tho

mas

Clea

ry. E

d Be

st S

eller

. 99

. O G

olem

- Elie

Wies

el. E

d. Im

ago.

10

0.O

Liv

ro d

o G

ênes

e:mito

logi

a he

brai

ca. R

ober

t Gra

ves e

Rap

hael

Pata

i. X

enon

Ed

101.

O L

ivro

dos

Sal

mos

-Rei

Dav

id, E

d. B

loch

. “Sa

lmos

par

a tu

do!”

Ed.

Astr

al.

102.

O P

rimeir

o de

grau

- um

gui

a da

esp

iritu

alid

ade

juda

ica.

Zal

man

Sch

acht

er-

Shal

omi e

Don

ald

G

ropm

an. I

mag

o ed

itora

10

3.O

Pod

er d

os S

alm

os- C

elin

a Fi

orav

anti.

Ed. G

roun

d.

104.

O Q

uant

o é

prec

iso s

er b

om?-

Um

a no

va p

ersp

ectiv

a pa

ra a

cul

pa e

o p

erdã

o. R

. H

arol

d K

ushn

er.

Ed. E

xodu

s. 10

5.O

s Arc

anos

mai

ores

do

Tarô

- G.O

. Meb

es. E

d. P

ensa

men

tro

106.

Os A

rcan

os M

enor

es d

o Ta

rô- G

.O.M

ebes

Ed.

Pen

sam

entro

10

7.O

Sim

bolis

mo

do C

orpo

Hum

ano:

Da

Árv

ore d

a V

ida

ao es

quem

a co

rpor

al.

Ann

ick

e So

uzen

elle E

d.Pe

nsam

ento

.

10

8.O

s Pod

eres

Ocu

ltos d

os N

úmer

os- W

.Wyn

n W

estc

ott.

Edio

uro.

109.

Os M

istér

ios d

a Ca

bala

- Elip

has L

evi.

Edio

uro

110.

O T

arô

Caba

lístic

o- R

ober

to W

ang.

Ed.

Pen

sam

ento

. 11

1.O

Tar

ot d

os S

alm

os- R

egin

a M

orae

s. N

ova

Era.

Rec

ord.

11

2.O

Tra

balh

o do

Kab

balis

ta-

Z’e

v be

n S.

Hal

evi.

Ed S

icili

ano.

11

3.Pa

ra c

ompr

ende

r a C

abal

a- A

. D. G

rad.

Ed.

Pen

sam

ento

. 11

4.Pa

rábo

las y

circ

unlo

quio

s de

Rabí

Isaa

c Be

n Y

ehud

a (1

325-

1402

) - Jo

sé Ji

men

es

Loza

no. A

nthr

opos

Edi

toria

l del

Hom

bre,

Barc

elona

. 11

5.Pe

quen

a H

istór

ia d

a Lí

ngua

Heb

raic

a- C

haim

Rab

in- S

umm

us E

dito

rial

116.

Prof

undo

s m

ister

ios

de l

a Cá

bala

Div

ina-

Jac

obo

Gaf

fare

l. Ed

itoria

l Sí

rio.

Mál

aga.

11

7.Po

rtais

Secr

etos

: ace

ssos

arc

aico

s à in

tern

et. N

ilton

Bon

der.

Ed. R

occo

. 11

8.Pr

ojet

ando

Luz

: o c

amin

ho d

a ev

oluç

ão e

spiri

tual

atra

vés

dos

arca

nos

mai

ores

- N

arci

Cas

tro d

e Sou

za.E

d Ca

sa d

o A

utor

. 11

9.Q

uand

o Co

isa R

uins

Aco

ntec

em à

s Pes

soas

Boa

s. H

arol

d S.

Kus

hner

. Ed.

Nob

el 12

0.Ro

sh H

a-Sh

ana

& Io

m K

ipur

- Dia

s Int

enso

s. N

ilton

Bon

der.

Ed. I

mag

o.

121.

Sabe

doria

Juda

ica-

Rob

erto

D. G

raet

z. E

diou

ro

122.

Sefe

r Y

etzi

rah:

The

Boo

k of

Cre

atio

n. T

rad.

e c

omen

tário

s de

Arie

h K

apla

n.

Ed

. Sam

uel W

eiser

Inc.

Mai

ne.

123.

Tarô

e In

divi

duaç

ão:c

ores

pond

ênci

as c

om a

cab

ala

e a

alqu

imia

.Dra

Iren

e G

ad.

Ed. M

anda

rim.

124.

Taro

t, El

Arte

de a

divi

nar.

E.E

sque

nazi

.Ed.

Obe

lisco

. 12

5.Ta

espe

lho

da

alm

a:

man

ual

para

o

tarô

de

A

leiste

r C

row

ley.

Ger

d

Zieg

ler. J

orge

Zah

ar E

dito

r. 12

6.Te

urgi

a-D

icio

nário

do

s A

njos

. M

onic

a Bu

onfig

lio.O

ficin

a Cu

ltura

l M

.Buo

nfig

lio.

127.

Text

os C

láss

icos

do

Juda

ísmo-

Apr

esen

tado

s pelo

Rab

i Hen

rique

Lem

le. A

RI-R

J 12

8.Th

e Mag

ical

Wor

ld o

f the

Tar

ot. G

aret

h K

nigh

t. W

eiser

Ed.

12

9.Th

e N

ew L

ivin

g Q

abal

ah: A

Pra

ctic

al e

exp

erien

tial g

uide

to u

nder

stand

ing

the

Tree

of L

ife. W

ill P

arfii

tt. E

lemen

t Boo

ks L

imite

d.

Page 30: Meditação cabalística

Med

itaçã

o Ca

balís

tica

----

------

------

------

------

------

------

----

Be

njam

in M

ande

lbau

m

30

130.

The

Way

of

Man

.A

ccor

ding

to

the

teac

hing

of

Has

idism

. M

artin

Bub

er

Ci

tade

l Pre

ss B

ook.

13

1.Ti

kun

Ola

m: s

ôbre

a tr

ansf

orm

ação

pes

soal

e p

lane

tária

. Rab

i Zal

man

Sha

lom

i. A

post

ila.

132.

Trat

ado

da C

iênci

a Ca

bala

- D

. Fra

ncisc

o M

anue

l de

Melo

. Edi

toria

l Esta

mpa

. Li

sboa

. 13

3.U

m d

espe

rtar G

radu

al- S

teph

en L

evin

e. Ed

. Pen

sam

ento

. 13

4.U

m D

eus E

sque

cido

- Jac

ob D

avid

Azu

lay.

Liv

raria

Fre

itas B

asto

s. 13

5.U

nive

rso

Caba

listic

o- Z

’ev

ben

S.H

alev

i. Ed

. Sic

ilian

o.

136.

Won

drou

s H

ealin

gs o

f th

e W

ise K

abba

lists

and

the

anci

ent p

hysic

ians

. D

avid

Lu

stig.

. Isr

ael.

137.

Zoar

: O L

ivro

do

Espl

endo

r- se

lecio

nado

por

Ger

shom

Sch

olem

. Edi

tora

Ren

es.

Revi

stas:

• Th

e Int

erna

tiona

l Kab

bala

h M

agaz

ine A

pril-

May

575

6 V

ol 1

Issu

e 2

• 28

Que

stion

s & A

nsw

ers a

bout

Kab

bala

h •

Ovi

d’s Q

uant

um P

sych

oAlc

hem

y O

BS:

Reco

men

dam

os c

omo

Bibl

iogr

afia

bás

ica

os r

efer

idos

nos

seg

uint

es n

úmer

os:

3-12

-31-

38-4

5-49

-53-

57-6

3-65

-74-

Que

stõe

s sob

re a

Cab

alá:

1. O

que

que

r diz

er C

abal

á, q

ue o

utro

s nom

es p

ossu

i ?

2. Q

ual o

obj

etiv

o da

Cab

alá

? 3.

O q

ue é

a Á

rvor

e da

Vid

a ?

Com

o co

rrela

cion

á-la

com

o c

orpo

hum

ano

? 4.

O q

ue q

uer d

izer

sefir

á ?

5. Q

uais

são

e o

que r

epre

sent

am a

s sef

irót d

a Á

rvor

e da

Vid

a ?

Faça

o se

u de

senh

o.

6. Q

uais

são

os 4

mun

dos,

o qu

e qu

erem

diz

er, o

que

sig

nific

am, o

que

repr

esen

tam

, qu

ais s

ão o

s seu

s ele

men

tos e

com

o re

laci

oná-

los c

om a

Árv

ore

da V

ida

? 7.

O q

ue si

gnifi

ca a

esca

da d

e Jac

ó ?

8. C

omo

se d

á a

inte

rseç

ão d

as se

firót

nos

4 m

undo

s?

9. Q

ual o

cam

inho

do

Relâ

mpa

go F

lam

ejant

e e q

ual o

da

Asc

ensã

o?

10. O

que

são

a T

ríade

do

Des

perta

r, a

Tría

de A

nim

al,

supe

rior,

o Tr

iâng

ulo

da

Pers

onal

idad

e , a

Tría

de V

eget

al, i

nfer

ior,

e a T

ríade

da

Alm

a ?

11. O

que

é o

Tro

no d

e Sal

omão

e qu

al a

sua

impo

rtânc

ia ?

12

. Qua

l é a

dife

renç

a en

tre m

agia

e m

ilagr

e ?

13. C

omo

você

a co

rrela

ção

da Á

rvor

e da

Vid

a co

m o

gru

po d

e es

tudo

s de

in

icia

ção

caba

lista

? 14

. Com

o se

deu

a tr

ansm

issão

da

Caba

lá h

istor

icam

ente

?

15. Q

uais

as p

rinci

pais

influ

ênci

as q

ue a

Cab

alá

teve

des

de s

ua o

rigem

até

os

dias

at

uais

? 16

. Qua

l é o

prim

eiro

requ

isito

do

caba

lista

?

17. Q

uais

são

os 7

esta

dos p

sicol

ógic

os e

os 7

esta

dos e

spiri

tuai

s ?

18. C

omo

surg

iu o

mal

, qua

l o p

apel

de S

atã

, êle

é fil

ho d

e D-s

?