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  • 7/25/2019 MEDITAOdarcio

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    MEDITAO, SILNCIO E CURAAutor: Drcio Dezolt(Extrado do livro A CURAESPIRITUAL EM SEUS PRINCPIOS BSICOS)Todo o universo infinitamenteperfeito agora. Todos os seres j soinfinitamente perfeitos agora. Todos os

    acontecimentos esto se manifestando emharmonia perfeita agora. S existe ouniverso espiritual perfeito. S existe oagora. Nada h para ser corrigido oumelhorado.O silncio interior o estado desejado pelo praticista de cura espiritual.Nosilncio e na quietude interiores que os princpios espirituais podem servistoscomo verdicos e comprovados. Nesta condio, veremos nitidamente comosolimitadas as palavras ou recursos outros de que dispomos humanamente paratraduziruma "experincia espiritual" para o nvel intelectual. Por esse motivo,precisamosnos dedicar seriamente "Prtica do Silncio", para vivenciarmos a

    Verdadeexatamente onde a Verdade Se encontra: dentro de ns, constituindo onosso prprioSer.A meditao como meio de Autotratamento"Eu Sou a Verdade","o Reino de Deus est dentro de vs"--- estas palavras nosinformamintelectualmente o caminho para a vivncia espiritual. Porm, devemos irmuitoalm das palavras e do intelecto, se desejamos "vencer o mundo" e vivenciaroparaso. O papel da meditao exatamente este: servir de meio paraacomprovao dos princpios espirituais revelados, at ento somente

    conhecidosintelectualmente ou teoricamente. Atravs da meditao, alcanamoso "silnciointerior" que nos possibilita discernir as coisas espiritualmente, e esteprpriodiscernimento que se traduz visivelmente como as chamadas"curas".Tudo que j vimos anteriormente, os princpios, as explicaes, as formasdeautotratamento, tem por nico objetivo a preparao da mente para a "PrticadoSilncio". E sobre nossa atitude, durante esta "prtica" que iremos, a partirdeagora, tecer algumas consideraes.Se analisarmos as pessoas segundo oseu aspecto fsico ou mental, poderemosclassific-las quanto idade, peso,altura, grau evolutivo, etc. Entretanto, todaavaliao dessa natureza parte do"julgamento segundo as aparncias". Umpraticista jamais leva em considerao

    os aspectos transitrios do homem e douniverso. A pessoa que avalia o prximosegundo os supostos "estgios deconscincia" est se comportando de maneira

    idntica quela dos materialistas, ouseja, est se submetendo s sugestes damente carnal coletiva. J o praticistaespiritual "impersonaliza" o quadro

    todo, vendo-o globalmente como um "cenrioilusrio uno". (vide explicao sobre

    a "miragem una" no cap. 01)A ilustrao das laranjas verdes e madurasSe

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    olharmos um pomar repleto de laranjeiras, constataremos a presena delaranjasverdes (em evoluo) e maduras (evoludas). Se estivermosnaquele pomar,poderemos classificar as laranjas segundo os estados de

    maturao de cada uma(estados de conscincia). Porm, se estivermos numaexposio de quadros,contemplando a pintura de um pomar colocado numamoldura, veremos que tanto aslaranjas verdes quanto as maduras so frutos damesma espcie, isto , todas so"imagens pintadas". Nem a laranja verde nem amadura, pintadas no quadro, so alaranja verdadeira. Assim, veremos TODO OQUADRO como ILUSRIO, uma APARNCIA, quesomente busca expressaruma idia ou conceito do verdadeiro pomar.O praticista deve saber contemplareste mundo visvel como um TODO, como um"CENRIO GLOBAL ILUSRIO",

    estejam presentes nele um Jesus Cristo ou um Barrabs,

    um religioso ou ou criminoso, e assim por diante. Por mais que contemplemosumapessoa "perfeita", ou uma pessoa "pecadora", se esta contemplao noultrapassaros limites de percepo da mente humana, nenhuma das duas ser oCristo, ou aPresena individualizada de Deus. A mente humana somenteconsegue registrar uma"aparncia". A funo do praticista de cura espiritual

    admitir que TODO OCENRIO VISVEL ILUSO, e que, no MAGO daquelapessoa "perfeita" e da outra"pecadora", encontra-se realmente O CRISTO: Deus,onipresente, aparecendo COMOtudo aquilo que realmente existente.Istocorresponde ilustrao do "lpis dentro do copo com gua", citadano sextocaptulo. O maior ou menor grau de distoro, que aparentemente o lpis

    apresenta,depende de fatores externos a ele, mas NUNCA DO LPIS EM SI, poiseste permaneceperfeito e intato durante todo o tempo. O praticista rejeita a lgica

    das"aparncias"; ele contempla o lpis do ponto de vista do prprio lpis, isto,reconhece-o perfeito diante da aparente imperfeio; o praticista contempla

    oFILHO DE DEUS que est PERFEITO, exatamente agora, no exato local emque "aparentaexistir" um paciente ou alguma personalidade humana passvel de

    ser boa ou m, deestar bem ou mal.Portanto, por mais que a mente humanacapte pessoas em diversos graus de evoluo,ou estgios de conscincia, a

    Conscincia Espiritual, contrariando radicalmenteaquelas APARNCIAS, irdiscernir o CRISTO manifesto COMO todas as pessoasexistentes. Sim, todas

    elas! "Eu vim para que TODOS tenham vida(..)." Quando?AGORA! SOMENTE O

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    AGORA EXISTE VERDADEIRAMENTE!Com o que acabamos de expor, deve terficado claro o motivo pelo qual tantoenfatizamos que a terapia espiritual umautotratamento. Por meio dele, NSsoltamos o quadro ilusrio que mostra

    pessoas boas e ms e contemplamosespiritualmente o universo divino, em que"Deus faz chover sobre justos einjustos", j que Deus, a Conscincia Espiritual,contempla a Si mesmo COMO cadaum de ns. Os "justos e injustos" somenteexistem como aparncias para a ilusriamente carnal coletiva. "Eu-- ConscinciaEspiritual-- vim ao mundo para dartestemunho da Verdade".A cura aconscientepercepo da Presena do CristoQuando "nos convencemos" dasverdades espirituais, atravs do autotratamento,aguardamos a "vindado Cristo" em nosso interior. Em outras palavras, quandosoltamos por completo

    as sugestes da mente carnal, percebemos a PRESENA DE DEUSj manifestoCOMO a nossa real identidade, que espiritual. Eis por que sempresalientamosque no deve haver esforo mental durante a "Prtica do Silncio". Noiremos nosesforar para atingir o Cristo! Aquilo seria impossvel! Jamais achamada "mentehumana" alcanar o Cristo! Ela ilusria! A iluso nunca atingira Realidade!Iluso "NADA". Aquilo que NADA jamais atingir a TOTALIDADE. Poroutrolado, a TOTALIDADE J AGORA! Deus constitui a TOTALIDADE de tudo o

    queexiste. Muitos so os que sentem dificuldade para meditar devido a esseengano:tentam alcanar o Cristo empregando a suposta mente humana."AQUIETA-TE E SABE, EUSOU DEUS." Este "aquietar" da mente humana tem osentido de "soltar aquilo que no", "soltar o nada", "soltar o falso conceito", "soltarda mente o lpisquebrado". Da, segue-se o SILNCIO, o discernimento espiritualdaquilo que :SOMENTE DEUS !A "meditao de cura" se encerra nestapercepo plena: DEUS, SOMENTE, !