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MEIA HORA… PARA… MUDAR A MINHA VIDA! Ilustração de James Palmer

Meia hora para mudar a minha vida

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Trabalhos de alunos

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Page 1: Meia hora para mudar a minha vida

MEIA HORA…

PARA…

MUDAR A MINHA VIDA!

Ilustração de James Palmer

Page 2: Meia hora para mudar a minha vida

Foi no dia em que toda a gente estava a fazer um

grande baile no oceano, eu tinha chegado há alguns

minutos e tentei que as pessoas simpatizassem comigo,

desde os peixes até ao magnífico rei. No primeiro dia em

que fiquei lá, não esperei mais tempo e fui ao outro lado

do oceano e apresentei-me aos peixes. Depois fui ao coral

descansar um pouco e acabei por adormecer. Vou contar

- vos o meu sonho:

Page 3: Meia hora para mudar a minha vida

Estava em Madaguenta e entrei na loja da cidade

mais popular e apresentei-me:

- Olá, eu sou a Ana e venho de uma terra muito

pequena, e já sei que esta cidade se chama Madaguenta.

Eu tinha-me apresentado a todas as pessoas da

cidade menos ao presidente. Depois de me apresentar

apareceu uma menina chamada Francisca e até foi muito

educada, então eu perguntei-lhe se queria ser minha

amiga e ela respondeu que sim. Assim foi, a partir desse

dia começámos a fazer tudo juntas. Num dia, eu e ela

fomos ao shopping e comprámos uma coisa muito

estranha que era uma pedra super brilhante e a minha

amiga Francisca disse para mim:

- Olha, que pedra super brilhante!

- É verdade, mas olha está escrita aqui uma frase, eu

vou ler… “Ao colocar a pedra no livro da antiga cidade

cristã chamada Claneca as magias da Biblioteca se

libertaram.” Que estranho. – Disse eu.

Então nós chegámos à conclusão que a Biblioteca

servia para pôr o cristal, e de repente apareceu uma luz

vermelha e azul que iluminou a sala inteira. Quando a luz

abalou eu não encontrava a Francisca, depois gritei e

chamei. Era o melhor sítio para encontrarmos o livro, e

fomos lá. Nós vimos as prateleiras de A a C, sim de A a C

Page 4: Meia hora para mudar a minha vida

porque encontrámos o livro, então eu disse para a

Francisca:

- Francisca, olha só, o livro está aqui!!! – Disse eu

completamente contente.

- Fixe!!! – Disse a Francisca.

- Agora é tentar encontrar a página certa. – Falei eu.

E encontrámos a página. No dia seguinte, eu fui com

ela outra vez à Biblioteca porque no dia anterior já era

muito tarde e fomos embora. Quando fomos lá outra vez

o livro ainda estava no sítio onde o tínhamos deixado,

abrimos a página, e ela respondeu:

- “Magia de pepino, Biblioteca de Marinho”.

Eu não tinha percebido o que ela queria dizer. No dia

seguinte, acordei e fiquei muito abalada com tudo isto,

então decidi ir à esquadra da polícia fazer queixa e disse

aos guardas:

- Eu queria fazer queixa.

- Diga lá! – Disse o guarda.

- Eu estava na Biblioteca e apareceu uma luz

vermelha e Azul que levou a minha amiga. – Disse eu.

- Mas você pensa que eu tenho o seu vagar? Saia

daqui! – Disse o guarda.

Page 5: Meia hora para mudar a minha vida

Então eu fui à Biblioteca, pus o livro em cima da

mesa, enfiei o cristal no livro, apareceu outra vez a luz e

eu perguntei-lhe:

- Por favor, eu quero que a minha amiga volte, por

favor. – Implorei.

- Nem penses! - Afirma a luz.

Eu estava muito aborrecida e decidi ir para casa,

pensei na melhor maneira para tirar a minha amiga

daquele sítio, mas não tive ideias e fui dormir. No dia

seguinte, eu fui ao mercado popular da vila e comprei o

meu jantar e lembrei-me que a minha amiga tinha dito a

frase “Magia de pepino, Biblioteca de Marinho”. Eu fiquei

tão contente que até deixei cair as compras, apanhei-as e

fui a correr para a Biblioteca e tentei encontrar o livro,

mas não sabia onde ele estava. Seguidamente dirigi-me

ao balcão:

- Boa Tarde, sabe onde está o livro de uma história

de uma antiga cidade chamada Claneca?

- Deixe só ver na lista dos nomes. – Disse ela – Como

se chama exactamente o livro?

- A História da Claneca, primeira edição. – Disse eu.

- Ora bem, já o levaram. – Disse a Senhora do

atendimento ao público.

Page 6: Meia hora para mudar a minha vida

- E sabe dizer-me quem era a senhora, onde vive e

para onde foi? – Perguntei.

- Bem, então é assim, a senhora chama-se Josefina,

mora na rua “ Clarisse de Baixo”, já é idosa, tem óculos e

foi para o mercado das velharias.

- Muito obrigada, só mais uma coisa, os livros podem

ficar em casa quantos dias? - Perguntei eu.

- Cerca de 5 dias e meio. – Disse ela.

- Obrigada.

- De nada. – Disse a senhora.

Eu estava já com algumas esperanças de encontrar a

senhora e então fui a correr para o mercado das

velharias, só que eu não sabia onde isso era. Eu estava já

a começar a achar que o mundo estava contra mim e

antes de causar alguma coisa decidi ir para casa e ficar à

espera dos cinco dias. E assim fiz. Quando cheguei a casa

sentei-me no sofá a descansar. Passados os cinco dias, eu

sem poder fazer nada para ajudar a minha amiga, decidi ir

à Biblioteca e encontrei o livro. Quando cheguei a casa

pus o cristal no livro e a luz apareceu e eu disse para ela:

- Agora chega!!!! “Magia de pepino, Biblioteca de

Marinho”.

A luz, ao ouvir aquilo, foi obrigada a indicar uma das

pistas:

Page 7: Meia hora para mudar a minha vida

- Uma das pistas é poderes mandar cartas para a tua

amiga com a seguinte morada: “Rua da Biblioteca” – disse

a luz.

- Já tenho uma das pistas, mas isso não chega, podes

dar-me a próxima? – Perguntei eu.

- Achas?! – Disse a Luz.

Agora eu já tinha a morada e podia mandar cartas e

a primeira foi:

“Olá amiga.

Tu nem sabes o que eu tenho feito para tu voltares.

Só quero que voltes depressa.

Adeus.”

Não tardou muito até a Francisca enviar também

uma carta e essa foi:

“Tenho estado a pensar para mim mesma por que

motivo a luz quer tanto chatear as pessoas. Eu sei que tu

estás a fazer tudo para eu voltar. Até breve!!!”

Eu estava enervada e chateada, passaram duas

noites e eu lembrei-me que tinha o livro em minha casa,

então decidi pôr o cristal pela última vez e, ao pôr o

cristal, pedi por tudo que a minha amiga voltasse. E

voltou, estava tão contente, eu não podia acreditar que

ela tinha voltado.

Page 8: Meia hora para mudar a minha vida

Quando dei por mim foi um sonho que nem era

realidade, olhei para o relógio e tinha passado meia hora!

Ana Margarida – 6ºA

Page 9: Meia hora para mudar a minha vida

Ilustração de Elizabeth Dulemba

Se eu tivesse meia hora para mudar a minha vida,

construía um super ZOO ia buscar os animais que eu

achava que podiam ir para o meu ZOO, como macacos,

leões, focas…

Fazia também um jardim onde as pessoas podiam ir

as vezes que quisessem, onde existia uma geladaria com

gelados grátis, abria restaurantes onde iam gentes e

gentes de todo o mundo, e o preço era muito baixo.

Page 10: Meia hora para mudar a minha vida

Ia dar a volta ao mundo e levava comigo a minha

irmã e outras pessoas. Ia a todos os sítios e a todos os

lados mas parava nos lugares mais giros e mais falados na

TV, revistas, jornais e na rádio Internacional, como o

Peru, Tailândia ou Austrália. Depois aconselhava as

pessoas a ir às viagens mais giras. Ia também fazer um

cruzeiro, para visitar o Mar Mediterrâneo e outros mares

e oceanos. Fazia uma viagem á lua, para ver as vistas lá de

cima: via a Terra, as estrelas e os sistemas solares, e

vestia o fato de astronauta para nadar de um lado para o

outro, de cabeça para baixo. Podia conhecer criaturas

terrestres, esquisitas, umas só com um olho, umas sem

olhos, umas sem cabeça… Podíamos tornar-nos amigos,

mas esses amigos tinham que ter um nome especial,

éramos os amigos caretas. Se eles me quisessem ajudar,

podíamos fazer pesquisas e pesquisas sobre o meu país e

o deles, depois juntávamos informação e víamos o que

podia mudar no nosso mundo, e no nosso país, mas

primeiro tinha que aprender a fala deles. Sim, porque a

fala deles não é uma coisa que se aprenda de um dia para

o outro, eu demorei algum tempo a aprendê-la.

Mas o que eu mais queria era entrar num filme onde

fazia de personagem que soubesse voar, dar saltos até à

lua e que soubesse fazer magia com líquidos, com peças e

palavras, e quando eram as gravações, eu de certeza que

conseguia sempre fazer tudo o que me pedissem.

Daniela – 6ºA

Page 11: Meia hora para mudar a minha vida

Ilustração de Jeffrey Lindberg

Adormeci. A minha vida começou a mudar;

embarquei com a minha família e os meus amigos num

barco muito grande, pelo mar fora durante muitos dias e

muitas noites.

Até que chegámos a uma ilha deserta onde só havia

macacos, tivemos que construir cabanas para passar a

noite. No dia seguinte eu e uma amiga e a sua irmã bebé

fomos explorar a ilha.

Page 12: Meia hora para mudar a minha vida

Uma hora depois encontrámos um super-mercado

onde havia muitas lojas e um foguetão ao lado, onde os

donos eram macacos. Tivemos que ir para a escola para

aprender a língua dos macacos que era “macaquês”. Ao

fim do dia já sabíamos falar “macaquês”, por exemplo:

fogetom, xaxa e laca.

No outro dia fomos às compras mas a minha família

e os meus amigos não compraram nada porque as roupas

eram só para macacos e tudo para macacos, mas

comprámos o fogetom que era mesmo do nosso tamanho

por 20 dólares.

Trouxemos para o barco o fogetom, embarcámos até

lanziburro. Como o barco não aguentava tivemos que pôr

o jacto para chegarmos mais depressa.

Quando chegámos tirámos o foguetão do barco e

depois demos-lhe os últimos retoques. Mais tarde fomos

explorar a terra dos burros. Sim, porque a lanziburro era a

sua terra, passámos a noite num hotel de cinco estrelas

que se chamava pétaburro.

No dia seguinte preparámo-nos para ir para a lua.

Começou a contagem decrescente: 10,9,8,7,6,5,4,3,2,1 …

Partiu!!!!!!!!!!!!!!

Deolinda – 6ºA

Page 13: Meia hora para mudar a minha vida

Ilustração de Carolina Farias

Eu, para mudar a minha vida em meia hora, teria um

sonho em que ia jogar o mundial de 2010 na África do Sul,

pela selecção Portuguesa.

O primeiro jogo seria com a Suíça, o segundo com a

Grécia e o terceiro com o Uruguai.

Page 14: Meia hora para mudar a minha vida

Antes do primeiro jogo treinamos num dos campos

do hotel em que ficámos, eu fui para o ginásio com alguns

problemas físicos.

Na hora do jogo, no balneário, o “mister” deu a

estratégia.

Eu ficaria a médio e teríamos de jogar rápido.

Quando entrámos em campo os nossos adeptos estavam

confiantes na vitória.

E ao intervalo o resultado era zero a zero.

O “mister” disse para jogarmos agora devagar, mas

bem.

Quando o árbitro apitou para a segunda parte

começou logo com o golo do Simão que deu força a

Portugal.

A meia hora da segunda parte fizeram falta sobre o

Liedson, dentro de área, e é penálti.

Fui chamado a marcar, mas acertei no poste e, na

recarga, C. Ronaldo atirou para o fundo das redes.

Mas a cinco minutos do fim, a Suíça ainda reduziu

para dois – um e depois disso acabou o jogo, todos os

nossos adeptos aplaudiram a nossa exibição.

Depois estivemos um dia sem jogar, passámo-lo no

hotel, na piscina, nos campos de treinos e no ginásio, no

jogo com a Grécia ganhámos um a zero, estávamos na

Page 15: Meia hora para mudar a minha vida

frente do grupo com seis pontos, a Grécia com três

pontos, o Uruguai com três pontos e a Suíça com nenhum

ponto.

No jogo com o Uruguai jogámos bem, mas

empatámos um a um e assim passámos a próxima fase,

para os oitavos de final.

Tínhamos de esperar pelo segundo lugar do outro

grupo e saiu à nossa equipa a África do Sul, uma boa

equipa e organizadora do mundial deste ano.

Dois dias antes do jogo começámos a estudar o

nosso adversário com filmes e jogos, para não termos

falhas com eles.

A seguir, quando saímos da sala fomos para o ginásio

andar na bicicleta, na passadeira e nos pesos para não

termos problemas musculares no jogo.

No balneário estávamos muito concentrados para o

jogo.

Quando o árbitro apitou para o começo do jogo,

saímos com a posse de bola, a pressionar o adversário.

E de tanto insistir chegámos ao golo pelo Bruno

Alves, num canto marcado pelo Deco e o Bruno cabeceou

para o fundo das redes.

O jogo ficou um a zero até ao intervalo, no intervalo

mudei de chuteiras. Quando recomeçou, a África do Sul

Page 16: Meia hora para mudar a minha vida

estava mais ofensiva, mas nós não nos deixámos

intimidar e conseguimos marcar o segundo golo.

A quinze minutos do fim, a África do Sul teve a

oportunidade de reduzir, mas o Eduardo defendeu e

socou para longe.

No final do jogo ganhámos por dois a zero e, mesmo

assim, com um adversário à altura conseguimos passar

aos quartos de final.

Quem nos calhou foi a Sérvia e eles estavam em

grande forma.

Por isso, tivemos de trabalhar mais do que nunca

para conhecer os pontos fracos dela e não termos falhas,

o ponto forte deles era a força e bolas altas, por isso

fomos para o ginásio trabalhar os músculos e a resistência

física.

Na hora do jogo estávamos confiantes que íamos

conseguir passar às meias – finais.

O jogo começou repartido para os dois lados, mas

aos dez minutos da primeira parte eles conseguiram

marcar e foi até ao intervalo assim: um a zero.

No intervalo o “mister” deu-nos força e vontade de

ganhar e entrámos mais rígidos.

Page 17: Meia hora para mudar a minha vida

E logo aos cinco minutos marcámos o golo da

igualdade por mim, na recarga de um livre encostei para

o fundo da baliza.

Mas o melhor estava para acontecer, marcámos o

segundo já perto do final pelo Raul Meireles, um tiro para

o fundo das redes.

E assim ficou até ao fim. Ganhámos justamente.

Nas meias-finais, saiu-nos a França, ela que não

estava a atravessar um grande momento de forma.

Nós sabíamos que tínhamos de aproveitar as falhas

deles e converter em golo.

Quando o árbitro apitou os franceses saíram com a

bola mas perderam-na, e nós marcámos golo.

Mantivemo-nos assim até ao intervalo, mas depois

eles marcaram e não conseguimos evitar o

prolongamento, e mesmo no prolongamento não mudou

a história do jogo, o pior foi nos penaltis. Falhámos um e

foi o suficiente para eles passarem, de repente o árbitro

disse que o guarda-redes se tinha mexido e tivemos de

repetir a grande penalidade.

E eu não falhei, depois fomos para quem falhasse

perdia, o Bruno Alves marcou e depois o Eduardo

defendeu e passámos.

Page 18: Meia hora para mudar a minha vida

O adversário é a Argentina, no final mostraram os

placares, nós já sabíamos que íamos ter muito trabalho.

Começámos logo a trabalhar para conseguirmos

estar concentrados.

Na hora do jogo estávamos muito nervosos, porque

era uma final, depois o jogo começou e logo de início

mandámos uma bola à barra, a seguir foi o Eduardo que

fez uma grande defesa e foi assim até ao intervalo.

Na segunda parte nada mudou até que o C. Ronaldo

fintou todos os jogadores e atirou forte para o fundo das

redes, e mantivemos assim o resultado até ao final. O

árbitro apitou para nos tornarmos campeões do mundo.

O melhor foi quando o Cristiano Ronaldo pegou na

taça de campeões do mundo, mas de repente, acordei e

vi que tinha sido um sonho, e vi que ainda só tinha

passado meia hora.

Hugo – 6ºA

Page 19: Meia hora para mudar a minha vida

Ilustração de Sarah Dillard

BIBLIOTECA ESCOLAR

2009 / 2010

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