Upload
paula-morgado
View
214
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Trabalhos de alunos
Citation preview
MEIA HORA…
PARA…
MUDAR A MINHA VIDA!
Ilustração de James Palmer
Foi no dia em que toda a gente estava a fazer um
grande baile no oceano, eu tinha chegado há alguns
minutos e tentei que as pessoas simpatizassem comigo,
desde os peixes até ao magnífico rei. No primeiro dia em
que fiquei lá, não esperei mais tempo e fui ao outro lado
do oceano e apresentei-me aos peixes. Depois fui ao coral
descansar um pouco e acabei por adormecer. Vou contar
- vos o meu sonho:
Estava em Madaguenta e entrei na loja da cidade
mais popular e apresentei-me:
- Olá, eu sou a Ana e venho de uma terra muito
pequena, e já sei que esta cidade se chama Madaguenta.
Eu tinha-me apresentado a todas as pessoas da
cidade menos ao presidente. Depois de me apresentar
apareceu uma menina chamada Francisca e até foi muito
educada, então eu perguntei-lhe se queria ser minha
amiga e ela respondeu que sim. Assim foi, a partir desse
dia começámos a fazer tudo juntas. Num dia, eu e ela
fomos ao shopping e comprámos uma coisa muito
estranha que era uma pedra super brilhante e a minha
amiga Francisca disse para mim:
- Olha, que pedra super brilhante!
- É verdade, mas olha está escrita aqui uma frase, eu
vou ler… “Ao colocar a pedra no livro da antiga cidade
cristã chamada Claneca as magias da Biblioteca se
libertaram.” Que estranho. – Disse eu.
Então nós chegámos à conclusão que a Biblioteca
servia para pôr o cristal, e de repente apareceu uma luz
vermelha e azul que iluminou a sala inteira. Quando a luz
abalou eu não encontrava a Francisca, depois gritei e
chamei. Era o melhor sítio para encontrarmos o livro, e
fomos lá. Nós vimos as prateleiras de A a C, sim de A a C
porque encontrámos o livro, então eu disse para a
Francisca:
- Francisca, olha só, o livro está aqui!!! – Disse eu
completamente contente.
- Fixe!!! – Disse a Francisca.
- Agora é tentar encontrar a página certa. – Falei eu.
E encontrámos a página. No dia seguinte, eu fui com
ela outra vez à Biblioteca porque no dia anterior já era
muito tarde e fomos embora. Quando fomos lá outra vez
o livro ainda estava no sítio onde o tínhamos deixado,
abrimos a página, e ela respondeu:
- “Magia de pepino, Biblioteca de Marinho”.
Eu não tinha percebido o que ela queria dizer. No dia
seguinte, acordei e fiquei muito abalada com tudo isto,
então decidi ir à esquadra da polícia fazer queixa e disse
aos guardas:
- Eu queria fazer queixa.
- Diga lá! – Disse o guarda.
- Eu estava na Biblioteca e apareceu uma luz
vermelha e Azul que levou a minha amiga. – Disse eu.
- Mas você pensa que eu tenho o seu vagar? Saia
daqui! – Disse o guarda.
Então eu fui à Biblioteca, pus o livro em cima da
mesa, enfiei o cristal no livro, apareceu outra vez a luz e
eu perguntei-lhe:
- Por favor, eu quero que a minha amiga volte, por
favor. – Implorei.
- Nem penses! - Afirma a luz.
Eu estava muito aborrecida e decidi ir para casa,
pensei na melhor maneira para tirar a minha amiga
daquele sítio, mas não tive ideias e fui dormir. No dia
seguinte, eu fui ao mercado popular da vila e comprei o
meu jantar e lembrei-me que a minha amiga tinha dito a
frase “Magia de pepino, Biblioteca de Marinho”. Eu fiquei
tão contente que até deixei cair as compras, apanhei-as e
fui a correr para a Biblioteca e tentei encontrar o livro,
mas não sabia onde ele estava. Seguidamente dirigi-me
ao balcão:
- Boa Tarde, sabe onde está o livro de uma história
de uma antiga cidade chamada Claneca?
- Deixe só ver na lista dos nomes. – Disse ela – Como
se chama exactamente o livro?
- A História da Claneca, primeira edição. – Disse eu.
- Ora bem, já o levaram. – Disse a Senhora do
atendimento ao público.
- E sabe dizer-me quem era a senhora, onde vive e
para onde foi? – Perguntei.
- Bem, então é assim, a senhora chama-se Josefina,
mora na rua “ Clarisse de Baixo”, já é idosa, tem óculos e
foi para o mercado das velharias.
- Muito obrigada, só mais uma coisa, os livros podem
ficar em casa quantos dias? - Perguntei eu.
- Cerca de 5 dias e meio. – Disse ela.
- Obrigada.
- De nada. – Disse a senhora.
Eu estava já com algumas esperanças de encontrar a
senhora e então fui a correr para o mercado das
velharias, só que eu não sabia onde isso era. Eu estava já
a começar a achar que o mundo estava contra mim e
antes de causar alguma coisa decidi ir para casa e ficar à
espera dos cinco dias. E assim fiz. Quando cheguei a casa
sentei-me no sofá a descansar. Passados os cinco dias, eu
sem poder fazer nada para ajudar a minha amiga, decidi ir
à Biblioteca e encontrei o livro. Quando cheguei a casa
pus o cristal no livro e a luz apareceu e eu disse para ela:
- Agora chega!!!! “Magia de pepino, Biblioteca de
Marinho”.
A luz, ao ouvir aquilo, foi obrigada a indicar uma das
pistas:
- Uma das pistas é poderes mandar cartas para a tua
amiga com a seguinte morada: “Rua da Biblioteca” – disse
a luz.
- Já tenho uma das pistas, mas isso não chega, podes
dar-me a próxima? – Perguntei eu.
- Achas?! – Disse a Luz.
Agora eu já tinha a morada e podia mandar cartas e
a primeira foi:
“Olá amiga.
Tu nem sabes o que eu tenho feito para tu voltares.
Só quero que voltes depressa.
Adeus.”
Não tardou muito até a Francisca enviar também
uma carta e essa foi:
“Tenho estado a pensar para mim mesma por que
motivo a luz quer tanto chatear as pessoas. Eu sei que tu
estás a fazer tudo para eu voltar. Até breve!!!”
Eu estava enervada e chateada, passaram duas
noites e eu lembrei-me que tinha o livro em minha casa,
então decidi pôr o cristal pela última vez e, ao pôr o
cristal, pedi por tudo que a minha amiga voltasse. E
voltou, estava tão contente, eu não podia acreditar que
ela tinha voltado.
Quando dei por mim foi um sonho que nem era
realidade, olhei para o relógio e tinha passado meia hora!
Ana Margarida – 6ºA
Ilustração de Elizabeth Dulemba
Se eu tivesse meia hora para mudar a minha vida,
construía um super ZOO ia buscar os animais que eu
achava que podiam ir para o meu ZOO, como macacos,
leões, focas…
Fazia também um jardim onde as pessoas podiam ir
as vezes que quisessem, onde existia uma geladaria com
gelados grátis, abria restaurantes onde iam gentes e
gentes de todo o mundo, e o preço era muito baixo.
Ia dar a volta ao mundo e levava comigo a minha
irmã e outras pessoas. Ia a todos os sítios e a todos os
lados mas parava nos lugares mais giros e mais falados na
TV, revistas, jornais e na rádio Internacional, como o
Peru, Tailândia ou Austrália. Depois aconselhava as
pessoas a ir às viagens mais giras. Ia também fazer um
cruzeiro, para visitar o Mar Mediterrâneo e outros mares
e oceanos. Fazia uma viagem á lua, para ver as vistas lá de
cima: via a Terra, as estrelas e os sistemas solares, e
vestia o fato de astronauta para nadar de um lado para o
outro, de cabeça para baixo. Podia conhecer criaturas
terrestres, esquisitas, umas só com um olho, umas sem
olhos, umas sem cabeça… Podíamos tornar-nos amigos,
mas esses amigos tinham que ter um nome especial,
éramos os amigos caretas. Se eles me quisessem ajudar,
podíamos fazer pesquisas e pesquisas sobre o meu país e
o deles, depois juntávamos informação e víamos o que
podia mudar no nosso mundo, e no nosso país, mas
primeiro tinha que aprender a fala deles. Sim, porque a
fala deles não é uma coisa que se aprenda de um dia para
o outro, eu demorei algum tempo a aprendê-la.
Mas o que eu mais queria era entrar num filme onde
fazia de personagem que soubesse voar, dar saltos até à
lua e que soubesse fazer magia com líquidos, com peças e
palavras, e quando eram as gravações, eu de certeza que
conseguia sempre fazer tudo o que me pedissem.
Daniela – 6ºA
Ilustração de Jeffrey Lindberg
Adormeci. A minha vida começou a mudar;
embarquei com a minha família e os meus amigos num
barco muito grande, pelo mar fora durante muitos dias e
muitas noites.
Até que chegámos a uma ilha deserta onde só havia
macacos, tivemos que construir cabanas para passar a
noite. No dia seguinte eu e uma amiga e a sua irmã bebé
fomos explorar a ilha.
Uma hora depois encontrámos um super-mercado
onde havia muitas lojas e um foguetão ao lado, onde os
donos eram macacos. Tivemos que ir para a escola para
aprender a língua dos macacos que era “macaquês”. Ao
fim do dia já sabíamos falar “macaquês”, por exemplo:
fogetom, xaxa e laca.
No outro dia fomos às compras mas a minha família
e os meus amigos não compraram nada porque as roupas
eram só para macacos e tudo para macacos, mas
comprámos o fogetom que era mesmo do nosso tamanho
por 20 dólares.
Trouxemos para o barco o fogetom, embarcámos até
lanziburro. Como o barco não aguentava tivemos que pôr
o jacto para chegarmos mais depressa.
Quando chegámos tirámos o foguetão do barco e
depois demos-lhe os últimos retoques. Mais tarde fomos
explorar a terra dos burros. Sim, porque a lanziburro era a
sua terra, passámos a noite num hotel de cinco estrelas
que se chamava pétaburro.
No dia seguinte preparámo-nos para ir para a lua.
Começou a contagem decrescente: 10,9,8,7,6,5,4,3,2,1 …
Partiu!!!!!!!!!!!!!!
Deolinda – 6ºA
Ilustração de Carolina Farias
Eu, para mudar a minha vida em meia hora, teria um
sonho em que ia jogar o mundial de 2010 na África do Sul,
pela selecção Portuguesa.
O primeiro jogo seria com a Suíça, o segundo com a
Grécia e o terceiro com o Uruguai.
Antes do primeiro jogo treinamos num dos campos
do hotel em que ficámos, eu fui para o ginásio com alguns
problemas físicos.
Na hora do jogo, no balneário, o “mister” deu a
estratégia.
Eu ficaria a médio e teríamos de jogar rápido.
Quando entrámos em campo os nossos adeptos estavam
confiantes na vitória.
E ao intervalo o resultado era zero a zero.
O “mister” disse para jogarmos agora devagar, mas
bem.
Quando o árbitro apitou para a segunda parte
começou logo com o golo do Simão que deu força a
Portugal.
A meia hora da segunda parte fizeram falta sobre o
Liedson, dentro de área, e é penálti.
Fui chamado a marcar, mas acertei no poste e, na
recarga, C. Ronaldo atirou para o fundo das redes.
Mas a cinco minutos do fim, a Suíça ainda reduziu
para dois – um e depois disso acabou o jogo, todos os
nossos adeptos aplaudiram a nossa exibição.
Depois estivemos um dia sem jogar, passámo-lo no
hotel, na piscina, nos campos de treinos e no ginásio, no
jogo com a Grécia ganhámos um a zero, estávamos na
frente do grupo com seis pontos, a Grécia com três
pontos, o Uruguai com três pontos e a Suíça com nenhum
ponto.
No jogo com o Uruguai jogámos bem, mas
empatámos um a um e assim passámos a próxima fase,
para os oitavos de final.
Tínhamos de esperar pelo segundo lugar do outro
grupo e saiu à nossa equipa a África do Sul, uma boa
equipa e organizadora do mundial deste ano.
Dois dias antes do jogo começámos a estudar o
nosso adversário com filmes e jogos, para não termos
falhas com eles.
A seguir, quando saímos da sala fomos para o ginásio
andar na bicicleta, na passadeira e nos pesos para não
termos problemas musculares no jogo.
No balneário estávamos muito concentrados para o
jogo.
Quando o árbitro apitou para o começo do jogo,
saímos com a posse de bola, a pressionar o adversário.
E de tanto insistir chegámos ao golo pelo Bruno
Alves, num canto marcado pelo Deco e o Bruno cabeceou
para o fundo das redes.
O jogo ficou um a zero até ao intervalo, no intervalo
mudei de chuteiras. Quando recomeçou, a África do Sul
estava mais ofensiva, mas nós não nos deixámos
intimidar e conseguimos marcar o segundo golo.
A quinze minutos do fim, a África do Sul teve a
oportunidade de reduzir, mas o Eduardo defendeu e
socou para longe.
No final do jogo ganhámos por dois a zero e, mesmo
assim, com um adversário à altura conseguimos passar
aos quartos de final.
Quem nos calhou foi a Sérvia e eles estavam em
grande forma.
Por isso, tivemos de trabalhar mais do que nunca
para conhecer os pontos fracos dela e não termos falhas,
o ponto forte deles era a força e bolas altas, por isso
fomos para o ginásio trabalhar os músculos e a resistência
física.
Na hora do jogo estávamos confiantes que íamos
conseguir passar às meias – finais.
O jogo começou repartido para os dois lados, mas
aos dez minutos da primeira parte eles conseguiram
marcar e foi até ao intervalo assim: um a zero.
No intervalo o “mister” deu-nos força e vontade de
ganhar e entrámos mais rígidos.
E logo aos cinco minutos marcámos o golo da
igualdade por mim, na recarga de um livre encostei para
o fundo da baliza.
Mas o melhor estava para acontecer, marcámos o
segundo já perto do final pelo Raul Meireles, um tiro para
o fundo das redes.
E assim ficou até ao fim. Ganhámos justamente.
Nas meias-finais, saiu-nos a França, ela que não
estava a atravessar um grande momento de forma.
Nós sabíamos que tínhamos de aproveitar as falhas
deles e converter em golo.
Quando o árbitro apitou os franceses saíram com a
bola mas perderam-na, e nós marcámos golo.
Mantivemo-nos assim até ao intervalo, mas depois
eles marcaram e não conseguimos evitar o
prolongamento, e mesmo no prolongamento não mudou
a história do jogo, o pior foi nos penaltis. Falhámos um e
foi o suficiente para eles passarem, de repente o árbitro
disse que o guarda-redes se tinha mexido e tivemos de
repetir a grande penalidade.
E eu não falhei, depois fomos para quem falhasse
perdia, o Bruno Alves marcou e depois o Eduardo
defendeu e passámos.
O adversário é a Argentina, no final mostraram os
placares, nós já sabíamos que íamos ter muito trabalho.
Começámos logo a trabalhar para conseguirmos
estar concentrados.
Na hora do jogo estávamos muito nervosos, porque
era uma final, depois o jogo começou e logo de início
mandámos uma bola à barra, a seguir foi o Eduardo que
fez uma grande defesa e foi assim até ao intervalo.
Na segunda parte nada mudou até que o C. Ronaldo
fintou todos os jogadores e atirou forte para o fundo das
redes, e mantivemos assim o resultado até ao final. O
árbitro apitou para nos tornarmos campeões do mundo.
O melhor foi quando o Cristiano Ronaldo pegou na
taça de campeões do mundo, mas de repente, acordei e
vi que tinha sido um sonho, e vi que ainda só tinha
passado meia hora.
Hugo – 6ºA
Ilustração de Sarah Dillard
BIBLIOTECA ESCOLAR
2009 / 2010