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Meio: Imprensa€¦ · continentes. Amália Rodrigues é uma das grandes embaixadoras do nosso país e foi e continua a ser uma das figuras que mais te, projectado Portugal no mundo

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Meio: Imprensa

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 5

Cores: Cor

Área: 23,93 x 29,78 cm²

Corte: 1 de 1ID: 85316251 09-03-2020

EIXO ATLÂNTICO| Marta Amaral Caldeira |

‘Bem-vinda sejas Amália’. NoDia Internacional da Mulher, aCasa dos Crivos abriu as suasportas para prestar uma homena-gem à fadista Amália Rodriguese revisitar a sua vida e obra nu-ma exposição, no âmbito da Bra-ga - Capital da Cultura do EixoAtlântico, que vai percorrer todoo país. No ‘pontapé de saída’deste projecto de itinerância, opresidente da Câmara Municipalde Braga, Ricardo Rio, elogiouAmália como “um vulto da cul-tura portuguesa incontornável”.

“Estamos obviamente muitosatisfeitos por sermos os primei-ros a exibir esta exposição aquiem Braga”, assinalou o autarcabracarense, destacando o impor-tante papel que a fadista desem-penhou e continua a desempe-nhar no mundo, levando o nomede Portugal e do fado a todos oscontinentes. “Amália Rodriguesé uma das grandes embaixadoras

do nosso país e foi e continua aser uma das figuras que mais te,projectado Portugal no mundo”.

Destacando a “personalidadede afectos” que dotava AmáliaRodrigues e a sua grande “em-patia” com os outros, o presiden-te da Câmara de Braga elogioutambém a sua forte dimensão de“mulher”, considerando-a uma“resistente” e uma “lutadora”.

“Amália é, sem dúvida, alguémque representa muito bem asmulheres e o grande potencialque o género feminino tem deconcretizar as suas ambições”,enalteceu Ricardo Rio, convi-dando os bracarenses a tirar pro-veito desta exposição, que saiupela primeira vez da FundaçãoAmália para dar a conhecer al-guns ‘segredos’ da vida da artis-ta, como o facto de usar sapatosde 16 centímetros para ‘disfar-çar’ o seu 1,56 metros de altura ecriar uma escala maior da sua fi-gura em palco. A exposiçãomostra imagens em dimensãoreal dos xailes, vestidos e diver-

sos utensílios usados por AmáliaRodrigues na sua preparação pa-ra a entrada no palco e ficar a co-nhecer um pouco mais do uni-verso da fadista, enquanto diva eenquanto mulher portuguesa que

esventrava direitos e igualdadesem épocas ainda de grandes de-sigualdades de género.

Para a vereadora da Cultura doMunicípio de Braga, Lídia BrásDias, Amália “é uma mulher

imensa que conseguiu elevar onome de Portugal pelos quatrocantos do mundo”. “É com enor-me orgulho que Braga inicia esteciclo de itinerância desta exposi-ção de Amália Rodrigues, inte-grando-a no contexto da Braga -Capital da Cultura do EixoAtlântico e também no Dia In-ternacional da Mulher”, referiu aautarca, indicando que “todos osfãs da fadista têm agora estaoportunidade de entrar, por unsmomentos, neste mundo espe-cial da artista”.

O curador da exposição, RuiOrfão, fez questão de estar pre-sente, ontem, na inauguração damostra em Braga, onde teceu al-guns comentários sobre a expo-sição, evidenciado, por exem-plo, o facto de Amália Rodri-gues, apesar de não ter grandesestudos, ter sido também umagrande compositora de canções.“Há registos em vídeo e áudiopara o público ter um contactomais próximo com a fadista tam-bém”, frisou.

“Amália Rodrigues é um vulto da cultura portuguesa incontornável”RICARDO RIO E LÍDIA DIAS, presidente e vereadora da Cultura da Câmara de Braga, inauguraram, ontem, a exposição ‘Bem--vinda sejas Amália’, na Casa dos Crivos. A mostra dá a conhecer alguns ‘segredos’ da vida e obra da fadista até ao próximo dia 29.

ROSA SANTOS

Exposição sobre a vida e obra de Amália Rodrigues foi inaugurada, ontem, na Casa dos Crivos em Braga

ROSA SANTOS

Presidente da Câmara de Braga e vereadora da Cultura ‘viajaram’ pelo mundo da fadista

lll“Amália é, sem dúvida, alguém que representa muito bem as mulheres e o grande potencial que o género feminino temde concretizar as suas ambições. Estamos obviamente muitosatisfeitos por sermos os primeiros a exibir esta exposição aqui em Braga”. Ricardo Rio

Presidente da Câmara Municipal de Braga

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"Nos contagiamos juntos": los pueblos

de la frontera entre Galicia y Portugal

intentan coordinarse frente al

coronavirus

El coronavirus y las medidas para afrontarlo olvidan la intensa

relación entre Galicia y el norte del país vecino Daniel Salgado 13/03/2020 - 19:47h

Puente internacional entre Tui (Galicia) y Valença do Minho

De los 1.292 kilómetros de frontera que separan el actual territorio español del actual

territorio portugués, algo más de 400 discurren entre Galicia y los distritos de Viana do

Castelo, Braga, Vila Real y parte del de Bragança en Portugal. Pero la intensidad de los

lazos entre el norte luso y el noroeste peninsular no tienen equivalente en el resto de la

Raia, como se conoce popularmente a la frontera. Las medidas para frenar el

coronavirus que han adoptado ambos Estados -y en el caso gallego, también la Xunta-

revelan, sin embargo, que a la unidad socioeconómica gallego portuguesa no le

corresponde una estrutura administrativa adecuada. Apenas los gobiernos locales se

esfuerzan en mantener la coordinación, ante la pasividad autonómica y estatal.

Esta semana la cámara municipal de Vilanova de Cerveira, en Portugal, a orillas del

Miño, cerraba su piscina municipal. Los efectos de la decisión cruzaban el río: según

calcula la alcaldesa de Tomiño (Pontevedra), Sandra González, un 60% de los usuarios

de la instalación son gallegos. Cerveira y Tomiño forman una de las cuatro

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eurociudades compuestas por municipios de Galicia y Portugal. “Compartimos servicios

a través de un programa europeo transfronterizo”, explica González, del BNG, “ellos

usan nuestra escuela de música, aunque ahora menos por un problema de horarios”. La

vida en la Raia húmeda -donde el Miño marca la frontera- no atiende a los mapas.

La primera edil de Tomiño, un ayuntamiento rural de más de 13.000 habitantes,

recuerda que algunas familias escolarizan a sus hijos en Portugal “para que aprendan un

idioma más”. “Se verán afectadas por las medidas del Estado portugués, claro, que van

un poco más alla que las de este lado de la frontera”, dice. El Gobierno de António

Costa (Partido Socialista) declaró en la noche del jueves el estado de alerta, pese a solo

haber 78 casos confirmados de personas infectadas. Clases suspendidas, centros

comerciales y restaurantes limitados, discotecas y bares cerrados, y prohibición de

desembarco de pasajeros no portugueses de navíos dibujan un país clausurado. “Es una

lucha por nuestra propia supervivencia y por la protección de la vida de los

portugueses”, expuso Costa.

“Nosotros vamos acatando lo que nos llega, y lo hablamos con el presidente de la

cámara de Cerveira [figura equivalente al alcalde]”, añade González. Al ser zona de

frontera estatal, las decisiones sobrepasan a las corporaciones locales. Unas horas

después del anuncio de Costa, el Gobierno español aprobó también el estado de alarma,

que permite limitar la circulación de personas pero no afecta a los derechos

fundamentales.

"Nos contagiamos juntos"

Xoán Vázquez Mao es el secretario general del Eixo Atlántico. Este organismo sin

ánimo de lucro “dedicado al apoyo de todas aquellas iniciativas que fomenten la

cooperación transfronteriza” realiza labores de administración para la eurorregión

Galicia – Norte de Portugal. Que existe oficialmente como resultado de políticas de la

Unión Europea pero que, en palabras de Vázquez Mao, “no funciona

administrativamente, solo para hacerse fotos electorales”. Durante la actual crisis

sanitaria, denuncia, tampoco. “Nosotros proponemos el establecimiento de una

coordinación permanente entre la Xunta y la Dirección General de Salud del norte

portugués”, dice, “la interrelación entre Galicia y Portugal es tan fuerte que también nos

contagiamos juntos”.

La eurorregión abarca seis millones y medio de habitantes y 51.000 kilómetros

cuadrados. Eixo Atlántico mantiene programaciones culturales, torneos deportivos u

oficinas como la de ecología urbana. “Ninguna de ellas va a caer”, afirma Vázquez

Mao, “de momento estamos retrasando todo dos meses y después ya veremos”. La

interlocución del organismo es fundamentalmente a nivel local, entre ayuntamientos de

los dos países, pero continua e intensa. El peor de los escenarios que manejan implica el

cierre de Portugal y España, “como en Italia”. “Echamos en falta una estrutura

administrativa y que ni siquera haya coordinación a nivel estatal”, señala. La derecha

dura portuguesa empieza a susurrar la necesidad de cerrar la frontera. “Puedes cerrarla

con Italia, está el Mediterráneo por el medio. Pero ¿Galicia y Portugal? Imposible”,

considera.

El gran temor de Xoán Vázquez Mao se encuentra en el día después. Una vez superada

la crisis, o por lo menos sus picos, las consecuencias económicas son la conclusión

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lógica de la situación. “Y en países que aún nos estamos recuperando de la anterior. La

unidad económica y comercial es muy grande. Entre Vigo y Viana do Castelo existe un

continuo. Ahora sufrimos la falta de previsión y la falta de estructuras”, explica. Ni

siquiera habrá que esperar a ese día después. En la Raia ya perciben síntomas.

"La gente anula reservas"

“La gente anula reservas, no entra en el bar. La gente no sale de casa”, señala Xocas,

que regenta una casa de comidas en la parroquia de Oleiros (Salvaterra de Miño,

Pontevedra), a escasos kilómetros del puente internacional que une esa zona de Galicia

con Monção, en Portugal. “Hace unos días en el Modelo [hipermercado portugués] no

quedaba carne empaquetada. Hay bastante psicosis. Aunque no creo que sea por estar en

la frontera, es generalizada”. La furgoneta de los Guardinhas o, en su defecto, de la

Policía española, en las antiguas aduanas -una imagen pertenciente a otra época- sí

indiquen, tal vez, que estos días no son días normales.

Salvaterra de Miño e Monção también forman eurociudad. Igual que Chaves y Verín

(Ourense), ya en la Raia seca, y que Valença do Minho y Tui (Pontevedra). El alcalde

socialista de esta última villa, sede episcopal y con un hermoso casco antiguo, habla de

“total coordinación” con su homólogo de la otra ribera del Miño. De hecho, Valença ha

anulado sus famosas ferias hasta, por lo menos, Semana Santa. Tui ha hecho lo propio.

“También cancelamos las actividades culturales y deportivas que organizamos gracias a

un programa transfronterizo”, expone el primer edil, Enrique Cabaleiro, “notamos

menos gente por la calle. Y algunos comercios privados ya han cerrado”. Tui se

encuentra además en el Camiño Portugués de Santiago. “Recibimos 80.000 peregrinos

anuales. Y somos un importante destino turístico”, señala el alcalde, quien asegura que

el sector hotelero y de restauración han empezado a recibir las primeras cancelaciones.

Cuatro puentes internacionales suturan la eurorregión al paso del río Miño. En la

demarcación provincial de Ourense, la frontera es terrestre. Algunos cálculos hablan de

que el 49% de tráfico transfronterizo entre España y Portugal circula a través de Galicia.

A esta realidad es a la que, consideran en una zona donde la frontera es menos realidad

material que en cualquier otro lugar de Europa, deben responder las medidas adoptadas

para frenar la expansión del COVID-19.

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El Eixo Atlántico suspende sus eventos

previstos en Galicia y Portugal

Europa Press | viernes, 13 de marzo de 2020, 11:13

El Eixo Atlántico ha suspendido todos sus eventos públicos previstos en Galicia y

Portugal hasta que se supere la crisis sanitaria causada por el incremento de casos de

coronavirus en España y el país luso.

A través de un comunicado, el organismo ha detallado que, de modo preventivo, se ha

cancelado la realización de los actos fijados para los próximos meses de abril y mayo

ante las indicaciones de la Xunta, el Gobierno portugués y colectivos médicos.

De este modo, los eventos relacionados con la Capital de la Cultura de Braga y la

muestra musical de jóvenes intérpretes prevista para abril en Ferrol no se llevarán a

cabo durante el periodo señalado.

En este sentido, el Eixo Atlántico ha remarcado que la aplicación de estas medidas

permanecerá vigente "hasta que se haya controlado la pandemia y las administraciones

públicas recomienden retomar la normalidad".

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González Laxe, ex presidente da Xunta: “É probable que moitos fogares e 

empresas queden sen diñeiro pronto” 

Di que haberá que tirar dos "aforros líquidos" e destaca que neste "período de guerra contra 

un virus" os gobernos deben gastar sen contención e non cometer o erro da crise do 2008 da 

"austeridade e do rigor contable". 

    Calculan que Galicia perderá 15.000 empregos e rexistrará unha caída do 1,4% do PIB pola 

crise do coronavirus 

Por Galicia Confidencial | Vigo | 23/03/2020 | Actualizada ás 14:00 

 

O  ex  presidente  da  Xunta  e  catedrático  de  Economía  Aplicada  na  Universidade  da  Coruña, 

Fernando  González  Laxe,  vaticina  unha  importante  crise  que  se  fará  evidente  no  primeiro 

semestre deste ano pola falta de actividade comercial e a caída da produción de importantes 

sectores económicos. 

“A pandemia afecta tanto á oferta como á demanda. Á primeira é rachada, na medida que os 

peches  suspenden  de  raíz  a  subministración  de  bens  comerciais  e  as  compras  en  moitos 

segmentos, afectando directamente as cadeas globais de valor. Iso terá consecuencias sobre a 

actividade económica ao longo do primeiro semestre deste ano”, apunta nun artigo divulgado 

polo Eixo Atlántico. 

As  declaracións  do  ex  presidente  galego  coinciden  con  datos  que  apuntan  a  unha  perda  do 

1,5%  do  PIB  e  a  perda  de  máis  de  15.000  empregos.  De  feito,  os  ERTE  presentados  na 

autonomía xa superan os 8.000, con máis de 45.000 empregados afectados. 

Ademais, apunta que, ao estar confinados nos fogares, redúcese a demanda de moitos bens co 

que as compras se esborrallan. “E, loxicamente, as empresas se ven afectadas. Rexístrase, así 

mesmo,  unha  perda moi  avultada  da  riqueza  financeira”,  engade.  Por  iso,  ve  probable  que 

moitos  fogares  e  empresas  “queden  pronto  sen  diñeiro”  e  que  dependerán  dos  aforros 

líquidos. “Noutros supostos, é difícil paliar a situación ao estar moi endebedados”, engade. 

González  Laxe  lembra  o  comportamento  da  economía  durante  a  crise  financeira  do  2008  e 

destaca que os efectos desta nova crise serán globais “e ningún goberno por si só podería facer 

fronte  a  iso”.  Con  todo,  aclara  que  as  solucións  responden,  nun  primeiro  termino,  máis  a 

criterios e recomendacións nacionais que globais.  E neste punto, critica o comportamento da 

UE.  “Europa  non  estivo  á  altura  das  súas  responsabilidades.  Só  o  BCE,  aínda  que  tarde, 

reaccionou para abordar os efectos desta pandemia coa súa bazuca económica cifrada en 750 

millóns de euros”. 

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COMO SAÍR 

E cales serán os “escudos” ante a pandemia?. Laxe di que serán de tres tipos,de índole médico‐

sanitario; de ámbito empresarial; e de orde social.  “Hai que tomar en serio este virus porque é 

un gran desafío nacional e global; e, en consecuencia, en período de guerra contra un virus, os 

gobernos  deben  gastar  sen  contención,  mobilizando  os  recursos  necesarios  para  previr  un 

desastre”, aventura. 

E é contundente, “non hai que caer de novo, na trampa da austeridade e do rigor contable”. E 

os seus consellos pasan por frear a propagación, estirar os períodos de control da poboación 

ao longo dos meses, gañar tempo para descubrir unha vacina e evitar o colapso sanitario para 

que poidan ser atendidos os máis posibles afectados. 

“Mentres tanto, a nosa misión será poder garantir, ao mesmo tempo, o peche da vida pública 

con que o Estado siga  funcionando; que as subministracións sigan asegurados; e preservar o 

máximo  da  actividade  económica  como  sexa  posible,  reducindo  ao  mínimo  o  risco  das 

persoas”, apunta. 

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lunes, 23 de marzo de 2020 

Fernando González Laxe 

Catedrático de Economía Aplicada por la Universidade da Coruña (UDC). Expresidente de la 

Xunta de Galicia (1985‐90), exsenador de las Cortes Generales y exparlamentario del 

Parlamento de Galicia.  

Impactos económicos y vulnerabilidades del COVID‐19 

03/23/20 

Se dice que el mundo podría recuperar su rutina anterior a la crisis del COVID‐19 bien entrado 

el 2021. Cuáles serán, entonces, los efectos que ocasiona. Los vamos a centrar en varios 

apuntes. 

 

La pandemia afecta tanto a la oferta como a la demanda. A la primera la disloca, en la medida 

que los cierres suspenden de raíz el suministro de bienes comerciales y las compras en muchos 

segmentos, afectando directamente a las cadenas globales de valor. Ello tendrá consecuencias 

sobre la actividad económica a lo largo del primer semestre de este año. Por otro lado, al estar 

confinados en los hogares se reduce la demanda de muchos bienes con lo que las compras se 

desploman. Y, lógicamente, las empresas se ven afectadas. 

 

Se registra, asimismo, una pérdida muy abultada de la riqueza financiera. Es probable que 

muchos hogares y empresas se queden pronto sin dinero; lo que les hace depender de los 

ahorros líquidos. En otros supuestos, es difícil paliar la situación al estar muy endeudados. 

Aquí, el problema radica en las situaciones que se derivan en los supuestos en que las 

personas se negaran a vender a empresas que consideran potencialmente en quiebra, a menos 

que puedan pagar por adelantado. Igualmente, es fácil pensar que surjan dudas sobre el 

sistema financiero y su comportamiento, a la luz de lo acontecido en 2008. No está en cuestión 

la solvencia, sino la liquidez y sus procedimientos 

 

La experiencia de las anteriores recesiones hace pensar que los bancos centrales han de poder 

garantizar la liquidez, manteniendo bajos los costes de financiación y financiando el suministro 

del crédito, tanto directamente como indirectamente. De ahí, la rapidez y la lentitud de unos y 

otros. 

 

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Los efectos son, pues, globales; y ningún gobierno por si solo podría hacer frente a ello. Pero, 

también es cierto, que las soluciones responden, en un primer término, más a criterios y 

recomendaciones nacionales que globales. Europa no ha estado a la altura de sus 

responsabilidades. Solo el BCE, aunque tarde, ha reaccionado para abordar los efectos de esta 

pandemia con su “bazuca económico”, cifrado en 750 millones de euros. 

 

Los escudos ante esta pandemia son de tres tipos: de índole médico‐sanitario; de ámbito  

 

empresarial; y de orden social. Cada uno de ellos contempla multitud de casuísticas y 

excepcionalidades, tal y como hemos visto con las recientes disposiciones del Gobierno de 

España y de la Xunta de Galicia. Pero, hay unos asertos que hemos aprendido de las 

situaciones anteriores: hay que tomárselo en serio porque es un gran desafío nacional y global; 

y, en consecuencia, en periodo de guerra contra un virus y de excepcionalidad temporal, los 

gobiernos deben gastar sin contención, movilizando los recursos necesarios para prevenir un 

desastre, por lo que las límites del déficit y deuda dejarán de ser un tabú económico y político. 

Es decir, no caer, de nuevo, en la trampa de la austeridad y del rigor contable. 

 

Los objetivos son varios: a) frenar la propagación; b) estirar los periodos de control de la 

población a lo largo de los meses; c) ganar tiempo para descubrir una vacuna; d) evitar el 

colapso sanitario para que puedan ser atendidos los más posibles afectados. 

 

Mientras tanto, nuestra misión será poder garantizar, al mismo tiempo, el cierre de la vida 

pública con que el Estado siga funcionando; que los suministros sigan asegurados; y preservar 

el máximo de la actividad económica como sea posible, reduciendo al mínimo el riesgo de las 

personas. 

 

No cabe duda que los efectos van a ser elevados. Ya se empiezan a estimar escenarios 

prospectivos. Por ejemplo, la consultora Oliver Wyman describe tres: el primero que la 

epidemia dura entre 3‐4 meses; el segundo que tenga una vigencia de entre seis meses y un 

año; y el tercero que se pueda extender más de un año. Por su parte, la firma IHS Markit 

pronostica una caída del 1,5% del PIB real de la zona euro para el año 2020, antes de iniciar la 

recuperación en el año 2021. Y, el banco alemán, Deutsche Bank, cifra un panorama más 

desolador, al vaticinar que el PIB de la zona euro podría contraerse cerca del 24% en el 

segundo semestre del año. Frente a estas cifras pesimistas, Goldman Sachs augura, para 

después de la crisis, un fuerte rebote en el año 2021, en donde pronostica un alza del 4,3% 

para el PIB español, muy por encima de las anteriores previsiones macro‐económicas 

elaboradas por el Gobierno, que las cifraba en el 1,7%. 

 

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En suma, cuidaros y mucha paciencia. Cuando hablo de paciencia, ¿habrá que incluirla como 

un valor mensurable dentro del PIB? 

Articulo publicado inicialmente en la web del Eixo Atlántico 

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Es probable que muchos hogares y empresas se queden pronto sin dinero No está en cuestión la solvencia, sino la liquidez y sus procedimientos, según este análisis para el Eixo Atlántico.

24 de marzo de 2020 (10:23 h.) TAGS: España Fernando González Laxe UE coronavirus estado de alarma Es probable que muchos hogares y empresas se queden pronto sin dinero

Firma

Fernando González Laxe

El autor, FERNANDO GONZÁLEZ LAXE, economista, es colaborador de MUNDIARIO. Catedrático de Economía Aplicada en la UDC, fue presidente de la Xunta de Galicia. Es coordinador de la serie de Economía del Proyecto Galicia de Hércules Ediciones y forma parte del Foro Económico de Galicia. @mundiario Relacionadas

Se dice que el mundo podría recuperar su rutina anterior a la crisis de la Covid-19 bien entrado el año 2021. ¿Cuales serán, entonces, los efectos que ocasiona? Los vamos a centrar en varios apuntes.

La pandemia afecta tanto a la oferta como a la demanda. A la primera la disloca, en la medida que los cierres suspenden de raíz el suministro de bienes comerciales y las compras en muchos segmentos, afectando directamente a las cadenas globales de valor. Ello tendrá consecuencias sobre la actividad económica a lo largo del primer semestre de este año. Por otro lado, al estar confinados en los hogares se reduce la demanda de muchos bienes con lo que las compras se desploman. Y, lógicamente, las empresas se ven afectadas.

Se registra, asimismo, una pérdida muy abultada de la riqueza financiera. Es probable que muchos hogares y empresas se queden pronto sin dinero; lo que les hace depender de los ahorros líquidos. En otros supuestos, es difícil paliar la situación al estar muy endeudados. Aquí, el problema radica en las situaciones que se derivan en los supuestos en que las personas se negaran a vender a empresas que consideran potencialmente en quiebra, a menos que puedan pagar por adelantado. Igualmente, es

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fácil pensar que surjan dudas sobre el sistema financiero y su comportamiento, a la luz de lo acontecido en 2008. No está en cuestión la solvencia, sino la liquidez y sus procedimientos.

La experiencia de las anteriores recesiones hace pensar que los bancos centrales han de poder garantizar la liquidez, manteniendo bajos los costes de financiación y financiando el suministro del crédito, tanto directamente como indirectamente. De ahí, la rapidez y la lentitud de unos y otros.

Los efectos son, pues, globales, y ningún gobierno por sí solo podría hacer frente a ello. Pero, también es cierto que las soluciones responden, en un primer termino, más a criterios y recomendaciones nacionales que globales. Europa no ha estado a la altura de sus responsabilidades. Solo el BCE, aunque tarde, ha reaccionado para abordar los efectos de esta pandemia con su “bazuca económico”, cifrado en 750 millones de euros.

Los escudos ante esta pandemia son de tres tipos: de índole médico-sanitario;,de ámbito empresarial y de orden social. Cada uno de ellos contempla multitud de casuísticas y excepcionalidades, tal y como hemos visto con las recientes disposiciones del Gobierno de España y de la Xunta de Galicia. Pero hay unos asertos que hemos aprendido de las situaciones anteriores: hay que tomárselo en serio porque es un gran desafío nacional y global; y, en consecuencia, en periodo de guerra contra un virus y de excepcionalidad temporal, los gobiernos deben gastar sin contención, movilizando los recursos necesarios para prevenir un desastre, por lo que las limites del déficit y deuda dejarán de ser un tabú económico y político. Es decir, no caer, de nuevo, en la trampa de la austeridad y del rigor contable.

Los objetivos son varios: a) frenar la propagación; b) estirar los periodos de control de la población a lo largo de los meses; c) ganar tiempo para descubrir una vacuna; d) evitar el colapso sanitario para que puedan ser atendidos los más posibles afectados. Mientras tanto, nuestra misión será poder garantizar, al mismo tiempo, el cierre de la vida pública con que el Estado siga funcionando; que los suministros sigan asegurados, y preservar el máximo de la actividad económica como sea posible, reduciendo al mínimo el riesgo de las personas.

No cabe duda de que los efectos van a ser elevados. Ya se empiezan a estimar escenarios prospectivos. Por ejemplo, la consultora Oliver Wyman describe tres: el primero que la epidemia dura entre 3-4 meses; el segundo que tenga una vigencia de entre seis meses y un año; y el tercero que se pueda extender más de un año. Por su parte, la firma IHS Markit pronostica una caída del 1,5% del PIB real de la zona euro para el año 2020, antes de iniciar la recuperación en el año 2021. Y el banco alemán Deutsche Bank, cifra un panorama más desolador, al vaticinar que el PIB de la zona euro podría contraerse cerca del 24% en el segundo semestre del año. Frente a estas cifras pesimistas, Goldman Sachs augura, para después de la crisis, un fuerte rebote en el año 2021, en donde pronostica un alza del 4,3% para el PIB español, muy por encima de las anteriores previsiones macro-económicas elaboradas por el Gobierno, que las cifraba en el 1,7%.

En suma, cuidaros y mucha paciencia. Cuando hablo de paciencia, ¿habrá que incluirla como un valor mensurable dentro del PIB?. @mundiario