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Meio: Imprensa País: Portugal Period.: Semanal Âmbito: Lazer Pág: 12 Cores: Cor Área: 18,00 x 25,30 cm² Corte: 1 de 12 ID: 72853711 28-12-2017 | GPS 12 PALCO & PLATEIA CAÇADOR DE MENTES Como já vem sendo hábito, boa parte dos melhores conteúdos audiovisuais do ano surgiram na televisão, desta- cando-se as séries nórdicas e franco- fonas na RTP, a visceralidade de Ta- boo, no AMC, os enganos de Apple Tree Yard, da BBC, e sobretudo esta invenção de David Fincher, da Netflix, um guilty pleasure onde o diálogo é psicótico e soberano, que mistura serial killers e FBI. PEDRO MARTA ~os THE HANDMAID'S TALE A adaptação do romance homónimo de Margaret Atwood estreou em Portu- gal apenas em Dezembro, na NOS Play - mais vale tarde do que nunca, espe- cialmente quando falamos da série que arrecadou os principais prémios Emmy de 2017. Elisabeth Moss e Jo- seph Fiennes protagonizam esta série sobre uma sociedade distópica em que as mulheres estão forçadas à condição de pandeiras. MARKUS ALMEIDA SÉRIES Tudo o que 2017 trouxe de melhor Das séries aos livros, da comida à moda, escolhemos as grandes criações do ano com a ajuda dos nossos críticos. Tirando espectáculos e exposições, tudo pode ser consumido em 2018 STRANGER TH1NGS A miudagem continua atrás do De- mogorgon - uma espécie de mons- tro que reúne todos os medos de infância - ao mesmo tempo que revisita clássicos dos anos 80 e 90. As referências sucedem-se nesta séne da Netflix que homena- geia Stephen King, Caça-Fantas- mas, John Carpenter, Steven Spiel- berg, Dungeons & Dragons e a mú- sica cuada com sintetizadores. ÁGATA XAVIER F oi um ano terrível. que ceifou AI Jarreau, Chuck Berry, Tom Petty. Fats Domino, Charles Bradley e o nosso Zé Pedro. fez Chns Comell e depois o amigo Chester Bennington (Linkin Park) suicidarem-se e levou realizadores (como Jonathan Derme) e actores de Martln Landau a Jerry Lewis, John Hurt. David Cassidy e o (também nosso) João Ricardo. No entanto, 2017 também foi - como acontece quase sempre; talvez a nossa sanidade mental na verdade dependa disso - um ano cheio de sur- presas e grandes criaçõess. Escolhemos as mais interessantes nas áreas artísticas - das séries aos livros, filmes, discos, exposições e espectáculos -. mas também na gastronomia, com a nossa crítica a revelar o melhor que comeu em 2017, e na moda e beleza, com uma selecção dos produtos e novos espaços comerciais preferidos. O THIS IS US Poucas séries dos últimos anos lo- graram o feito de This is Us: ser lacri- mosa doseando a lamechice. Com unia excelente banda-sonora, a série mostra fases da vida dos irmãos Ka- te, Kevin e Randall e dos seus pais, Jake e Rebecca. Em pano de fundo surgem temas como a condição hu- mana, a vida conjugal, a fama, as drogas e o racismo. Em Portugal, a segunda temporada está a ser exibi- da na FOX Life. O próximo episódio é transmitido a 1 1 de Janeiro. GONÇALO CORREM

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PALCO & PLATEIA

CAÇADOR DE MENTES Como já vem sendo hábito, boa parte dos melhores conteúdos audiovisuais do ano surgiram na televisão, desta-cando-se as séries nórdicas e franco-fonas na RTP, a visceralidade de Ta-boo, no AMC, os enganos de Apple Tree Yard, da BBC, e sobretudo esta invenção de David Fincher, da Netflix, um guilty pleasure onde o diálogo é psicótico e soberano, que mistura serial killers e FBI. PEDRO MARTA ~os

THE HANDMAID'S TALE A adaptação do romance homónimo de Margaret Atwood estreou em Portu-gal apenas em Dezembro, na NOS Play - mais vale tarde do que nunca, espe-cialmente quando falamos da série que arrecadou os principais prémios Emmy de 2017. Elisabeth Moss e Jo-seph Fiennes protagonizam esta série sobre uma sociedade distópica em que as mulheres estão forçadas à condição de pandeiras. MARKUS ALMEIDA

SÉRIES Tudo o que 2017 trouxe de melhor

Das séries aos livros, da comida à moda, escolhemos as grandes criações do ano com a ajuda dos nossos críticos. Tirando espectáculos e exposições, tudo pode ser consumido em 2018

STRANGER TH1NGS A miudagem continua atrás do De-mogorgon - uma espécie de mons-

tro que reúne todos os medos de infância - ao mesmo tempo que revisita clássicos dos anos 80 e 90. As referências sucedem-se

nesta séne da Netflix que homena-geia Stephen King, Caça-Fantas-

mas, John Carpenter, Steven Spiel-berg, Dungeons & Dragons e a mú-

sica cuada com sintetizadores. ÁGATA XAVIER

Foi um ano terrível. que ceifou AI Jarreau, Chuck Berry, Tom Petty. Fats Domino, Charles Bradley e o nosso Zé Pedro. fez Chns Comell e depois o amigo Chester

Bennington (Linkin Park) suicidarem-se e levou realizadores (como Jonathan Derme) e actores de Martln Landau a Jerry Lewis, John Hurt. David Cassidy e o (também nosso) João Ricardo.

No entanto, 2017 também foi - como acontece

quase sempre; talvez a nossa sanidade mental na verdade dependa disso - um ano cheio de sur-presas e grandes criaçõess. Escolhemos as mais interessantes nas áreas artísticas - das séries aos livros, filmes, discos, exposições e espectáculos -. mas também na gastronomia, com a nossa crítica a revelar o melhor que comeu em 2017, e na moda e beleza, com uma selecção dos produtos e novos espaços comerciais preferidos. O

THIS IS US Poucas séries dos últimos anos lo-

graram o feito de This is Us: ser lacri-mosa doseando a lamechice. Com

unia excelente banda-sonora, a série mostra fases da vida dos irmãos Ka-te, Kevin e Randall e dos seus pais, Jake e Rebecca. Em pano de fundo

surgem temas como a condição hu-mana, a vida conjugal, a fama, as

drogas e o racismo. Em Portugal, a segunda temporada está a ser exibi-da na FOX Life. O próximo episódio é

transmitido a 11 de Janeiro. GONÇALO CORREM

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NARCOS Na Netflix, a terceira temporada

de Narcos teria, à partida, um pro-

blema: já não haver Pablo Esco-

bar (nem Wagner Moura, portanto)

para os agentes do combate ao

narcotráfico da DEA perseguirem.

Foi-se o Pablo, mas ficaram

os cartéis - agora com Pêpê Ra-

pazote - a disputar a liderança

do tráfico de cocaína. Problema

resolvido e com distinção: esta

temporada de Narcos é tida

como a melhor das trés.rm

FILHA DA LEI Anabela Moreira é a inspectora•

-chefe Garcia, há 17 anos na Poli-

cia Judiciária, Psicologicamente

instável, reúne forças para perse-

guir um serial killer com preferên-

cia por jovens adolescentes. Com

Ivo Canelas, Alba Baptista, Vítor

Norte, João Baptista e Elmano

Sancho. Filha da Lei foi realizada

por Sérgio Graciano e exibida na

RTP. Actualmente, pode ser vista

e revista na RTP Play. AIA

BIG LITTLE LIES Baseada no bestseller com o

mesmo nome escrito por bane

Monanty's,Big Little Lies tem

em Reese Witherspoon. Nicole

Kidman e Shailene Woodley as

três mulheres cujos segredos

se vão revelar após um homi-cídio. Uma série da HBO que.

sendo sobre o desespero, é

também sobre a amizade e

que já tem segunda tempora-

da prometida. A primeira foi

exibida na TV-Séries e está disponível na NOS Play. AM o

Il

PAÍS IRMÃO

Para evitar que um grande escándalo

chegue aos jornais, passe pela boca

do povo e chegue ao ámago do Esta-

do, o governo português tem uma

Ideia: abrir um concurso para urna te-

lenovela luso-brasileira. Escrito por

Tiago R. Santos (crítico de cinema do

GPS), João Tordo e Hugo Gonçalves e

com realização de Sérgio Graciano,

País Irmão está em exibição na RTP e

pode ser visto completo na RTP Play.

ANGELA MARQUES

THE DEIJCE

James Franco faz de Vincent e Frankie

Martino, dois irmãos gémeos de Brooklyn.

Muito diferentes (Vinca só quer gerir um

bar), acabam por ficar ligados à máfia, à

prostituição e ao emergir da indústria

pomo nos EUA. Escrita e concebida por

George Pelecanos e David Simon (de lhe

Wire), evoca com mestria as ruas da Nova

Iorque do início dos 70's e em Portugal a

primeira temporada pode ser vista no TV

Séries. Já foi confirmada a preparação de

uma segunda temporada.

GONÇALO CORREM

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RE, ".;

ft,

LADY MACBETH O melhor filme do ano é esta long9 de

William Oldroyd, encenador londrino de 38 anos. Esta não é a Lady Macbeth de

Shakespeare ou de Turgueniev, mas a da novela de 1865 de Nikolaí Sheskov, embora se ouça o bardo durante a re-

volta homicida da heroína de Kathenne (Florence Pugh, extraordinária), vendida a um ogre na Inglaterra rural do século

XIX. Monstro ou heroína feminista? PEDRO MARTA SANTOS

A CRIADA Pari( Chan-wook de alto nível, da complexa estrutura - mudando de ponto de vista (com sobreposição de cenas fulcrais) entre as duas mulheres que tentam escapar ao mundo opressivo dos homens - até à exploração dos limites do comportamento e das emoções. A Criada não é apenas uma elegante, perversa e bela história de amor: é também um importante comentário sobre a sexualização do olhar e da narrativa e um mani-festo feminista num ano em que o movimento Me-Too levantou os punhos contra os abusos sexuais. TIAGO R. SANTOS

LA LA - MELODIA DO AMOR

Leram bem: La La 'Fucking" Land. O filme tem tanta pinta que resistiu, sem proble-

mas, ao contra-ataque da massa critica que o tentou reduzir a obra menor - como se fosse defeito usar as suas referências à

vista de todos. Nào é. O filme continua di-vertido, inteligente, triste e romântico, crian-

do um mundo onde Emma Storie e Ryan Gosling podem sapatear e flutuar até que a realidade os obrigue a descer de novo à ter-ra. É escapismo do melhor sem nunca per-der o contacto com as relações humanas.

TRS

LUCKY Uma breve balada do Oeste contemporâneo, pungente como flor no deserto, carregada de or-gulho fordiano, humor idiossin-crático e a presença magnética do nonagenário Harry Dean Stanton, que morreria 14 dias antes da estreia. Na sua despre-tensiosa simplicidade, Lucky en-sina-nos que personagens úni-cas, filmadas sob o sol tórrido da fronteira com o México, con-tinua a ser receita imortal. ms

A FÁBRICA DE NADA A primeira longa-metragem de Pedro Pinho é parte documenta-do, parte ficção e parte musical. Estreada em Maio no Festival de Carmes, onde venceu o prémio da crítica, A Fábrica de Nada junta actores e não actores para reflectir sobre a crise económica e o lugar de trabalho, com várias camadas de leitura, a partir da história real do fecho de uma fábrica na Póvoa de Santa Iria. WANGS ALMEJDA

GET OUT Como se John Carpenter bebes-se três garrafas de bourbon com George Romero numa noite sua-da do Louisiana durante um mo-

tim racial, e acordasse no dia seguinte para votar em Obama.

É um huis dos satírico sobre a hipocrisia e a Intolerância

e. orgulhosamente travestido de filme de terror, resulta em co-mentário sociológico obrigatório sobre a América de Trump. pfits

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FÁTIMA De João Canijo (Ganhara Vida,

de 2001. Noite Escura, de 2004,

Sangue do Meu Sangue, de 2011 ou É o Amor, de 2012), com Rita

Blanco, Cleia Almeida e Anabela

Moreira, Fátima acompanha um

grupo de mulheres em peregrina-

ção a Fátima. É um road movie

a pé, com um texto criado pelas actrizes (11), que fizeram a pere-

grinação que ali contam, entre

Vinhais, Trás-os-Montes, e Fátima.

ANGELA MARQUES

• MOONLIGHT Filme de 2016, chegou a Portugal em

Março de 2017 e o seu impacto man-tém-se: três vinhetas, num impressio-nismo de cores fortes e contrastadas,

para três momentos no coming of age

de um miúdo a quem saiu a lotaria

do 'infortúnio": é pobre, negro e gay.

Melancólico, de uma fúria silenciosa,

é um magnífico hino à beleza da igualdade na diferença. Ptils

SeC.Pr • c

FILMES

GOOD TIME Dois irmãos participam num

assalto a um banco que corre mal. Um deles é detido, o outro

faz tudo para o libertar. É cinema

com nervo, visceral e imprevisí-

vel, a remeter para Scorsese ou Friedkin dos anos 70, sem

nunca prescindir da sua forte personalidade. É também o cul-

minar da transformação de Ro-

bert Pattinson: o vampiro depri-

mido que o celebrizou já não

passa de uma má memória. rRs

R,

EU NÃO SOU O TEU NEGRO

Um grito de revolta, lamento

profundo e denúncia necessária

do sistema opressivo que corre como doença nas veias da Terra

dos Livres. Raoul Peck, o realiza-dor, sobrepõe a brilhante análise crítica de James Baldwin, o escri-

tor, a indignas imagens de ódio

e discriminação na América, transformando o filme num soco

de punho fechado a que ninguém

se consegue esquivar. TRS

1 A GHOST STORY

Sem estreia em Portugal (mas já em DVD), A Ghost

Story, de David lowery, bizarro,

intimista, grandioso e absurdo, viagem única e tributo à força

das ideias produzido por apenas 100 mil dólares, com Casey Affleck debaixo de um

lençol e Rooney Mara a comer

uma tarte inteira num único take. Parece que toda

a experiência humana - antes e depois da morte - cabe

no filme. TRS

SÃO JORGE Foi a estreia portuguesa do ano, a

obra de Marco Martins que chegou ao cinema com um premio de rele-

vo no currículo: Melhor Actor para Nuno Lopes, no prestigiado Festival de Veneza. Não era para menos: o

filme (denso, realista, violento, a mostrar a pobreza sem pudor) é um retrato cru e emocionante de

um pugilista sem emprego, que por amor se faz cobrador de dívidas.

RITA BERT1W4D

O

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O

VALERIE JUNE - THE ORDER OF TIME Numa altura em que, nos EUA, ultrapassar o estig-ma da cor ainda é uma tarefa quase diária, em lhe Order of Time, Valerie June assume e amplifica as raízes atro-americanas da sua música: canta os seus hinos, como se estivesse na sua igreja, na sua escola ou no seu quarto, e projecta, em quem ouve, uma sensação de quase redenção. É um álbum in-temporal, religioso, que nos toca de forma imediata. FlUPE (AMEIAS

VALEM JUME

o

SURMA - ANTWERPEN Multi-instrumentista e apaixonada pela música electrónica, Surma (o nome artístico da leiriense Débora

Umbelino), criou um universo sonoro intimista no seu álbum de estreia, recolhendo as influências da cantora americana Annie Clark (St. Vincent) e da pop glaciar dos islandeses Múm. Antwerpen é um

trabalho envolvente e o seu mento reside na criatividade e no sentido

exploratório da autora. PEDRO SALGADO

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BENJAMIM E BARNABY KEEN - 1986

Parceria entre o músico português Benjamim e o inglês Bamaby Keen,

abordando sonoridades como a pop dos anos 80, o samba e a bossa nova. Ao lon do

disco, o duo apresenta um equilíbrio temático que engloba a

introspecção e a vivacidade. destacando-se igualmente

o sentido melódico das canções, a validar o bom

trabalho da dupla. ps

MAGNETIC FIELDS 50 SONG MEMOIR

O regresso dos Magnetic Fields aos álbuns épicos - como 69 Love Songs (de 1999).

Mais que um mero disco, 50 Song Memoir é um compêndio de sensações e

percepções misturadas com memórias, em forma de canções, que celebra os 50

anos de idade do vocalista da banda. Stephin Memtt, que, inspirado pela

própna vida, fez canções intemporais.

FLEET FOXES CRACK-UP

Crack-Up é um disco de base folk - cuja dimensão ultrapassa, no

entanto, em multo, o género -, fei-to de canções inspiradas que, de tão avassaladoras e independen-

tes de estados de espírito, pode dizer-se que vão do Inverno ao Ve-

rão. Nele, o líder Robin Pecknold é um porta-voz, expressando de

forma ímpar anseios. gostos. preocupações e maneira de estar

de unia geração inteira. a

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LCD SOUNDSYSTEM AMERICAN DREAM Sendo sublimemente produzido, é um álbum

marcado por uma atmosfera negra. remeten-

do para ambientes contíguos aos que Bowie

introduziu no seu último Blackstar. Longe da

eufona de Daft Punk is Playing at my House

ou do sarcasmo de North Amencan Scum,

Arnencan Dream abre as portas a um admirá-

vel mundo novo de canções surpreendentes.

kkil LCD SOUNDSYSTEM

AMERICAN

THE GIFT - ALTAR Depois do colorido pop de Explode,

os The Gift decidiram renovar a sua

identidade, apostando em temas

de maior profundidade emocional.

Altar beneficiou igualmente da

visão experimentalista do produtor Brian Eno, traduzida em ambientes

sugestivos, assentes numa perspec-

tiva musical inovadora. O facto de

conciliar bem a vertente comercial e

artística é a grande virtude de Altar.

PS

KENDRIC LAMAR - DAMN. DAMN. é muito mais que um mero

registo musical passageiro. É o ex-

poente de um género musical que

nos últimos anos, se tem revelado

em grande forma. DAMN. é música do bairro, de linhagem afro-ameri-

cana, que retrata o quotidiano de

quem pouco ou nada tem, à qual

subjazem duas grandes dimen-

sões: a crónica urbana e a verten-

te de protesto que, na maioria das

vezes, andam de mão dada.

a

ÉME - DOMINGO À TARDE Tomando como referências principais a

música popular portuguesa e os nomes

de Zeca Afonso e José Mário Branco,

Éme desenvolveu um trabalho diversifi-

cado. alternando momentos de anima-

ção com fases de melancolia, e privile-

giou as harmonias sonoras. A dinâmica

instrumental e a forma confiante como

Éme e os seus músicos interpretaram

as várias canções são os pontos fortes

de um disco cativante. PS

ÉME Domingo à Tarde

LUÍS SEVERO LUÍS SEVERO Na elaboração do seu segundo

disco, Luis Severo retratou Lisboa na óptica de um casal de namo-rados, abordando de forma ro-

mântica a ligação do par ao quo-tidiano - afiuxo turístico incluído.

Com inteligência, o autor colocou a sua voz sedutora ao serviço de canções de extrema sensibilida-de, atravessando com naturalida-de diversos estados de espírito.

PS

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LIVROS

rebehhil

O tvu nksin am.urll.i II)

'

, 1ff '4"'"‘ BEST OF

QUANDO PERDES TUDO NÃO TENS PRESSA DE

IR A LADO NENHUM O romance de estreia de Dulce

Garcia confirmou a vitalidade da ficção nacional escrita por mulheres. Numa prosa seca,

isenta de autocomplacència, a autora ilustra o terreno movedi-

ço dos interditos: sexo, droga, violéncia e disfunções familia-res, atrito conjugal. Epftome do

estranhamento, a "mulher do saco" entrou assim na galeria

das heroínas de ficção. o,

r

UNJO PORNO6RÀFICO ÁVIDA DE lãiSI

OV CASTRO

O TEU ROSTO AMANHA Romance em três partes, O

Teu Rosto Amanhã é a obra mais famosa do espanhol ia-

vier Marfas, eterno nobelizá-vel. Oscilando entre presente e passado, cruzando toda a

sorte de referências culturais, políticas e sociológicas, o vir-

tuosismo do autor faz um mur d'horizon ao século. Os volumes subtitulam-se, res-

pectivamente, Febre e lança, Dança e sonho e Veneno e

Sombra e Adeus. Notável. Ep

O ESCRITOR FANTASMA

INSTRUMENTAL MEMÓRIAS DE MÚSICA,

MEDICINA E LOUCURA A autobiografia precoce do

pianista britânico James Rhodes oscila entre um relato cru, mag-nánimo e egocêntrico e um ma-

nual de auto-ajuda para vencer a depressão e sobreviver ao século

XXI. Vive no limite da xaropada e é nessa fronteira que agarra o leitor, entregue à dureza das

palavras e descrições do músico. ANDRÉ SANTOS

O ESCRITOR FANTASMA Toda a gente ouviu falar de Nathan Zuckerman, o protago-nista de nove romances que Philip Roth publicou entre 1979 e 2007.0 Escritor Fan-tasma inaugurou a série, mas chegou ao nosso país depois dos outros. Digressão sobre as origens judaicas do autor, a cena literária de Manhattan, a vida americana nos «hes e as contingências do sexo, o livro é um prodígio de sarcasmo em prosa de primeiríssima água. o,

REBELDIA Chegada tarde à vida literária, Cristina Carvalho tem vindo a impor-se à revelia dos lobbies instalados. Rebeldia, o seu romance mais recente, conta a história de uma mulher que, no auge do salazarismo, decide ser senhora do seu destino. Narrado com a tinta forte do realismo, o livro tem passagens de rara violência verbal, carga sexual incluída. EDUARDO MA

Quando perdes tudo

mio rens pressa de ira lado

nenhum

Dulce Garcia

O ANJO PORNOGRÁFICO A biografia de Nelson Rodri-gues escrita por Ruy Castro é um monumento do género. Nelson, dramaturgo, cronista, romancista, contista, repórter e guionista, não foi uma perso-nagem lisa, e é provável que só Ruy Castro estivesse à altura de pôr em letra de forma a vida do homem controverso que fez o teatro brasileiro entrar no sé-culo XX. A vários títulos, 0 Anjo Pornográfico é um capítulo da história do Brasil. o,

INSTRL' NIEN TAL JAMES RHODES

LINCOLN NO BARDO Celebrado como contista, George Saunders estreou-se no romance com Lincoln no Bardo. Em registo tardo-mo-dernista, o livro ficcionaliza a depressão sofrida por Abra-ham Lincoln após a morte do terceiro filho. A sintaxe des-concerta, a filiação à literatura do absurdo obscurece por ve-zes a narrativa, mas o leitor deixa-se levar pelos fantasmas que assombram a obra. Ep

CHRISTINE VOGEI •

GUERRA AOS JESUÍTAS Ao contrário do que sugere a

nossa miopia histórica, a pro-paganda sistemática e destruti-va não começou no século XX. Aqui, é examinado o episódio

histórico da perseguição e supressão da Companhia de

Jesus no século XVIII por inicia-tiva da monarquia portuguesa, e do seu ministro plenipoten-ciário, o Marquês de Pombal.

Esta é a história de uma guerra modal de propaganda.

MIGUEL MORGADO

GUERRA AOS JESUÍT

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LAMENTO DE UMA AMERICA EM RU/NAS Testemunho na primeira pes-

soa do sofrimento da classe

pobre branca na região dos

Apalaches americanos, por

vezes é mesmo chocante na

revelação da degradação e do desespero. É também um

livro que contraria os

economistas, que tendem a justificar a questão social com fenómenos económicos. MM

19

BEST OF

Performa na Esfe Públi

Ell

o

dias

HOJE ESTARAS COMIGO NO PARAISO Com uma escrita polida até

ao osso, Bruno Vieira Amaral é

das vozes mais assertivas da

ficção nacional - ao ponto de

ter inscrito o Bairro Amélia no cãnone. Hoje Estarás Comigo

no Paraíso demonstra como, a

partir de uma grelha autobio-

gráfica habilmente faccionada, o romance coloca ao leitor

questões da sua própria contemporaneidade. Ep

DIAS ÚTEIS O conceito de semana força

a rotina e a prisão do casa-

-trabalho-casa em que a fe-

licidade se esfuma. Patrícia

Portela aproveita os dias da

semana para a protagonista

idealizar um plano de esca-

pe, um futuro diferente, ima-

ginado, diferente daquele futuro roubado pela rotina.

Mas é algo que desmaia à

mesma velocidade com que

surge. Quem nunca passou

por isso? as

o hoje estaras

comigo no paraíso

BRUNO VIEIRA AMARAI. ratsao~,A...mwo

CANÇÃO DOCE As descrições de Leila Slima-

ni do dia-a-dia de uma em-

pregada/ama na casa dos

seus patrões arrebatam pela

ternura e expressam o senti-do de dever de alguém cuja

vida fora do emprego está no

limiar da sobrevivência. Can-ção Doce vive de contrastes

sociais e de um mistério que

surge na página inicial, des-

montado como se fosse um

filme de Michael Haneke.As

II /10..40 1/11414,

['PLANOU FILES

A TRAGÉDIA DE UM POVO A Pleroluple R411144 1891 1924

A TRAGÉDIA DE UM POVO Num ano de 100.° aniversário

da tragédia (a revolução russa

de 1917) e em que ainda sub-

siste tanto sectarismo ideológico a calcar a verdade dos factos,

a leitura deste livro de Orlando

Figos é ainda mais determinante

para quem quer saber o que aconteceu, do delírio ideológico ao ódio político, do banho de sangue à repressão e reconstru-ção social. Enfim, os ingredien-tes da catástrofe. MM

P! - PERFORMANCE NA o ESFERA PÚBLICA

Em ano de centenário da confe-

rência futurista de Almada

Negreiros (e da excelente retros-

pectiva a ele dedicada na Gul-benkian), Ana Pais coordenou

um livro que reúne ensaios de

diversos autores sobre a impor-tância da performance no domí-

nio do espaço público na actua-lidade, se ainda pode ou não

ter o impacto público, social e estético de outros tempos. As

GEORGE STEINER

NO

THE NEW YORKER

REVOLTADA Um testemunho sem adornos

de uma jovem anarquista de 29 anos, Evgénia lamslavskaia--Markon, que viveu a revolução

comunista. O texto foi desco-berto nos arquivos secretos rus-sos e é o relato de uma mulher,

prestes a ser fuzilada (em 1931), sobre as suas convic-

ções políticas e a dura e longa viagem para chegar aos ideais

que a levaram à morte. As

GEORGE STEINER NO THE NEW YORKER Seguir o raciocínio de Steiner, o último renascentista vivo, releva do puro prazer. Esta selecção de 28 ensaios publicados na revista New Yorker, de 1967 a 1997, corroboram o papel central do autor no pensamento das últimas seis décadas. Soljenitsm. Céline, Borges, Chomsky ou Brecht são dissecados com a sua -força bruta de inteligência". EP

o

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Cores: Cor

Área: 18,00 x 25,30 cm²

Corte: 9 de 12ID: 72853711 28-12-2017 | GPS

1)F

20

JORGE PINHEIRO É um dos mais interpelantes artistas portugue-

ses do pós-guerra: aplicou à pintura (ou à com-posição, quase autonomizada em »ciência")

o pitagorismo e a semiótica. Percebeu os im-passes das vanguardas, que radicalizou.

e retomou um classicismo derivado do geome-trismo. Único. Aqui - no Museu de Senalves,

Porto, Setembro-Janeiro/2018 - comissariado por Pedro Cabrita Reis.

cv

TODO O MUNDO É UM PALCO Os encenadores partiram da ideia de teatro na comunidade para assinalar os 150 anos do Trindade, num encontro feliz entre 19 in-

o térpretes, a maioria amadores, de diferentes nacionalidades, a residir em Lisboa. Contam as suas histórias de vida e sonhos, cantam,

dançam, representam e traduzem as línguas uns dos outros, criando um momento irrepe-tível e verdadeiro que, entre a perplexidade e

a gargalhada, religa o teatro da cidade aos cidadãos do presente. GISELA PISSARRA

AS BACANTES A coreógrafa partiu do repto de

As Bacantes, de Eunpedes, para apresentar um espectáculo de cruza-

mento de linguagens artísticas, em que bailarmos e músicos fazem uma festa dionisíaca, burlesca e selvagem a partir de objectos simples, criando uma linguagem teatral, coreográfica

e sonora que chegou a um expoente de criatividade e sentido lúdico.

OP

SelPk0 Tiago Rodrigues partiu de uma ideia original, e bem concretizada, por via da cha-mada de Cristina Vidal - a tra-balhar como ponto há quatro décadas no teatro - da habi-tual sombra para as luzes do palco. Cristina é o fio condu-tor por entre histórias, memó-rias e excertos de peças que, com grande equilíbrio entre drama e humor, revelam e ho-menageiam os alicerces do próprio teatro, criando mo-mentos raros. cr

ALMADA NEGREIROS No Museu Gulbenkian (Lisboa, Março/Junho), uma enorme investigação revelou alguns aspectos da obra multiforme de Almada: o ac-tor, o performer, o homem do filme de animação, o pu-blicitário, o pintor (sem a al-tura expressiva de Amadeo); seja como for, a poucos mais pertence o século )0(. CARLOS VIDAL

FRANCISCO TROPA Tropa continuou, na Fundação Car-mona e Costa (Lisboa, Abril/Maio). a sua pesquisa poética, entre in-venção e subtileza, o ultraleve, o imperceptível, merecendo referên-cia ex-aequo nos melhores de 2017 com os videos de Francisco Queirós no Colégio das Artes (Coimbra. Dezembro-Janeiro) e de João Onofre no MAAT (Lisboa, Maio/Setembro). cv

Meio: Imprensa

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Lazer

Pág: 22

Cores: Cor

Área: 18,00 x 25,30 cm²

Corte: 10 de 12ID: 72853711 28-12-2017 | GPS

O

1111111~.:

O FIEL MAS CARO AMIGO Bernardo Agrela no Cave 23, em

Lisboa, desafia pratos tradicio-nais, arriscando transformar bo-

las de Berlim ou Pão de Deus em algo indefinido entre o doce e o

salgado. Mas o que mais impres-siona é a sua deliciosa versão do

Bacalhau à Brás. É por ele que queremos voltar - apesar do pre-ço elevado do menu degustaçào:

nove pratos. €.55. Que tal um menu à carta para 2018?

CP 1/4

O

ENTRE VINHAS E ROCHEDOS Nos arredores de Viseu, o Mesa de Le-mos tem arquitectura arrojada, vista para as vinhas do Dão e sobretudo o fabuloso menu de 2017. criado pelo chef Diogo Rocha, que se pode ver em acção na cozinha aberta para a sala. Destaque para o bacalhau da Islándia com 9 meses de cura, inspirado numa receita de Mana de Lurdes Modesto, com várias texturas, pão e tomate. CÉUA PEDROSO

O PÃO DO DIOGO Em 2017, Diogo Amorico e a sua padaria Gleba suscitaram mais romanas a Alcãntara que a estada de Madonna no hotel mais caro da zona. Não sabe-mos se a diva pop já provou a broa de milho amassada por ele ou se pós os filhos a comer o seu pão de nozes, mas, se o fizesse. encontrana uma fonte deliciosa de hidratos de carbo-no, de fermentação lenta e na-tural, e tomar-se- ia, como nós, serva desta Gleba. CP

PORTUGUESE JEWELLERY X EL CORTE INGLÉS Num dos cantos do primeiro piso do El Corte Inglés, a montra de jóias de novos designers divide espaço com marcas já estabelecidas no mercado. Por cinco meses, já com um pé no novo ano (até Março), esta iniciativa a car-go da AORP vai apresentar dez marcas nacio-nais: Carlton Jewellery, Filipe Fonseca, Iglezia, Joana Mota Capitão, Mimata, Portugal Jewels, Razza Joias, Rosarinho Cruz. Sara Sousa Pinto e Sopro Jewellery. INES MENDES OUVEM

GONÇALO PEIXOTO Bem sabemos que é um designer, mas este foi o seu ano e o destaque é merecido. Além de ter conquistado Londres - pela primeira vez com apenas meia dúzia de anos de experiên-cia na área - lançou-se à conquista de Portu-gal e abriu a sua primeira loja, online. IMO

MODA CUIDADO

DE CONTORNO DE OLHOS NUXE

Da gama Nuxellence, este novo cuidado é 3 em 1:

além de ser antienvelheci-mento, graças ao aplicador

zamak alisa e ilumina a área dos olhos. Dispensa o corrector de olheiras já que

é um creme com cor. Os efeitos são imediatos e, por

isso, merece um lugar nos nossos destaques do ano.

IMO

Meio: Imprensa

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Lazer

Pág: 23

Cores: Cor

Área: 18,00 x 25,30 cm²

Corte: 11 de 12ID: 72853711 28-12-2017 | GPS

o

3D HIGHLIGHTER PALEI IL. HUDA BEAUPs'

Para todos os olhares menos atentos, este

foi um ano de estreias na beleza. A (tão espe-

rada) marca Huda Beauty, da vlogger Huda

Kattan, já voou até Portugal. Esta paleta é ins-pirada no seu truque de juntar óleo aos ilumi-

nadores para um brilho ainda mais intenso. IMO

CASA PAU BRASIL Na concept store Casa Pau

Brasil, no Príncipe Real, res-

pira-se Brasil, mas fala-se o português europeu. 2017 marcou também o ano da

conquista de Lisboa pelo

samba. pelo cheiro a café e

pelas marcas brasileiras que

habitam esta casa: da roupa de Juliana Hem, à cosmética

diferenciadora da Granado, passando pelo mobiliário de

Sergio Rodrigues. IMO

PERFUME GOLDEA BVLGARI

A marca quer iniciar um novo capítulo na perfumaria

e esta fragrância é a sua

nova assinatura olfactiva.

Os aromas do jasmim, da

peónia e da rosa conjugados com aromas almiscarados

e ainda as notas de topo da amora, bergamota

e pimenta preta fazem deste um eau de parlum acima

de tudo sensual. IMO

o

o BEST Of

EXFOLIANTE CAPILAR LORÉAL Se nunca ouviu falar deste tipo de pro-

duto, não desespere. Esta máscara pré--champó, a primeira da gama Phytoclear, da Elvive, é o primeiro passo para reduzir a caspa e acalmar o couro cabeludo. Nos seus componentes exfoliantes estão a perlite e o pó de casca de argão, combinados com óleos essenciais.

IMO

E IV 1 VE ""8"-"."4". amommomo ~me -

23

PERFUME GABRIELLE CHANEL Numa homenagem ao espírito livre de Coco, a nova fragrância da maison é jovem, apaixonada e re-belde, por isso esqueça o aroma do clássico N.°5. O perfumista Olivier Polge criou este perfume à base de flores brancas: flor de laranjeira, jasmim, ylang-ylang e tuberosa de Grasse. imo

CREME HIDRATANTE O VICHY MINERAL 89

O hidratante Minéral 89 é unia conquista da Vichy,

que pela primeira vez con-segue um concentrado da sua água termal com esta

percentagem. Associada ao ácido hialurónico, re-

sulta neste recente creme de textura em gel que age

como unia barreira natural contra a poluição,

o stresse e a fadiga. IMo

Meio: Imprensa

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Lazer

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 4,20 x 5,14 cm²

Corte: 12 de 12ID: 72853711 28-12-2017 | GPS

12 O MELHOR DO ANO

Da arte à moda, eis

a selecção do que

nos marcou em 2017

22 ENTREVISTA

Como The Legendary

Tigerman criou o novo

Misfit na América

g dOURME1

p PALCO & PEQUEI