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A1 SIC Meio: SIC - Primeiro Jornal Duração: 00:01:32 Hora de emissão: 14:22:00 ID: 43701143 11-09-2012 Escola inaugurada 13 anos depois http://www.pt.cision.com/O4KPTWebNewLayout/ClientUser/GetClippingDetails.aspx?id=f92c4ec0-8b47- 4b49-97dd-7ae70a20f7bd&userId=885594b6-7605-4629-9bce-68096bf3dc85 O Secretário de Estado do Ensino participou hoje na abertura do ano escolar de Alcoutim, no Algarve. João Casanova de Almeida aproveitou a visita para inaugurar uma escola que está aberta há 13 anos.

Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

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Page 1: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A1

SIC Meio: SIC - Primeiro Jornal

Duração: 00:01:32

Hora de emissão: 14:22:00

ID: 43701143

11-09-2012

Escola inaugurada 13 anos depois

http://www.pt.cision.com/O4KPTWebNewLayout/ClientUser/GetClippingDetails.aspx?id=f92c4ec0-8b47-

4b49-97dd-7ae70a20f7bd&userId=885594b6-7605-4629-9bce-68096bf3dc85

O Secretário de Estado do Ensino participou hoje na abertura do ano escolar de Alcoutim, no Algarve.João Casanova de Almeida aproveitou a visita para inaugurar uma escola que está aberta há 13 anos.

Page 2: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A2

RTP Informação Meio: RTP Informação - Jornal das 14

Duração: 00:02:24

Hora de emissão: 14:15:00

ID: 43702423

11-09-2012

Professores manifestam-se contra o Ministro Nuno Crato

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4c17-9e08-3ce954dcc636&userId=885594b6-7605-4629-9bce-68096bf3dc85

Dezenas de professores manifestaram-se ontem à noite contra o Ministro Nuno Crato à porta da TVI,onde o responsável pela pasta da educação foi dar uma entrevista. Cerca de 50 docentes quiserammostrar o descontentamento perante as medidas no setor da educação.

Page 3: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A3

RTP Informação Meio: RTP Informação - Jornal das 14

Duração: 00:02:35

Hora de emissão: 14:13:00

ID: 43702416

11-09-2012

Regresso às aulas

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464b-99a6-7d1087e4ba49&userId=885594b6-7605-4629-9bce-68096bf3dc85

Os sindicatos dos professores dizem que o arranque do ano letivo está repleto de problemas quedeixam em causa a estabilidade das políticas educativas. O Ministro contraria esta posição e diz quehá todas as condições para um começo de aulas tranquilo. Comentários de Mário Nogueira da Fenprof,de João Dias da Silva da FNE e de Nuno Crato, Ministro da Educação.

Page 4: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A4

RTP 1 Meio: RTP 1 - Jornal da Tarde

Duração: 00:02:30

Hora de emissão: 14:03:00

ID: 43701103

11-09-2012

Inauguração de uma escola que está aberta há 13 anos

http://www.pt.cision.com/O4KPTWebNewLayout/ClientUser/GetClippingDetails.aspx?id=c7291fc1-bcbf-4182-

a145-0b469bd5bddc&userId=885594b6-7605-4629-9bce-68096bf3dc85

O Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar disse esta manhã acreditar que osprofessores vão manter o profissionalismo, perante aquilo que classificou de mudanças e não deruturas. Estas palavras aconteceram em Alcoutim, durante a inauguração de uma escola que estáaberta há 13 anos.

Page 5: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A5

TVI Meio: TVI - Jornal da Uma

Duração: 00:02:02

Hora de emissão: 14:03:00

ID: 43701009

11-09-2012

Famílias pagam transportes de alunos

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4682-85a5-5087c33e8628&userId=885594b6-7605-4629-9bce-68096bf3dc85

O ensino é obrigatório até ao 12º ano mas o Governo apenas paga o transporte até ao 9º ano. Pais dealunos que moram longe da escola secundária têm de arcar com as despesas. As autarquiasasseguram metade, como acontece em Boticas.

Page 6: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A6

SIC Meio: SIC - Primeiro Jornal

Duração: 00:00:27

Hora de emissão: 13:51:00

ID: 43700734

11-09-2012

Protesto contra Nuno Crato

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4fc5-8f09-710e9bd5f8ec&userId=885594b6-7605-4629-9bce-68096bf3dc85

Cerca de meia centena de professores vaiaram o Ministro de Educação à porta da TVI. Nuno Cratoentrou na estação da televisão para uma entrevista e foi recebido por docentes em protesto.

Page 7: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A7

RTP 1 Meio: RTP 1 - Jornal da Tarde

Duração: 00:02:36

Hora de emissão: 13:23:00

ID: 43700525

11-09-2012

Regresso às aulas

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47e3-9a61-6facd5b53734&userId=885594b6-7605-4629-9bce-68096bf3dc85

Os sindicatos dos professores dizem que o arranque do ano letivo está repleto de problemas quedeixam em causa a estabilidade das políticas educativas. O Ministro contraria esta posição e diz quehá todas as condições para um começo de aulas tranquilo. Comentários de Mário Nogueira da Fenprof,de João Dias da Silva da FNE e de Nuno Crato, Ministro da Educação.

Page 8: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A8

RTP 1 Meio: RTP 1 - Jornal da Tarde

Duração: 00:02:22

Hora de emissão: 13:21:00

ID: 43700520

11-09-2012

Professores manifestam-se contra o Ministro Nuno Crato

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440a-9749-87d8fcd1fc3e&userId=885594b6-7605-4629-9bce-68096bf3dc85

Dezenas de professores manifestaram-se ontem à noite contra o Ministro Nuno Crato à porta da TVI,onde o responsável pela pasta da educação foi dar uma entrevista. Cerca de 50 docentes quiserammostrar o descontentamento perante as medidas no setor da educação.

Page 9: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A9

Renascença Meio: Renascença - Notícias

Duração: 00:01:08

Hora de emissão: 11:04:00

ID: 43699142

11-09-2012

Reunião do CRUP

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8959-e90208cda910&userId=885594b6-7605-4629-9bce-68096bf3dc85

O reitor da Universidade do Porto Marques dos Santos, falou à minutos à entrada para uma reunião doConselho de Reitores das Universidades Portuguesas que decorre no Porto. Comentários de JoãoGuerreiro da Universidade do Algarve.

Page 10: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A10

RTP Informação Meio: RTP Informação - Jornal 10/12

Duração: 00:02:18

Hora de emissão: 10:13:00

ID: 43698502

11-09-2012

Professores manifestaram-se contra Nuno Crato

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40a6-9e64-a25ee986f28e&userId=885594b6-7605-4629-9bce-68096bf3dc85

Dezenas de professores manifestaram-se contra Nuno Crato à porta da TVI. O Ministro da Educaçãodeslocou-se à estação de Queluz para uma entrevista e tinha à sua espera 50 docentes.

Page 11: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A11

TVI 24 Meio: TVI 24 - Discurso Directo

Duração: 00:56:19

Hora de emissão: 10:01:00

ID: 43697881

11-09-2012

Atualidade comentada em estúdio e pelos espectadores

http://www.pt.cision.com/O4KPTWebNewLayout/ClientUser/GetClippingDetails.aspx?id=685c5b02-5601-

4859-804f-2946e225a89d&userId=885594b6-7605-4629-9bce-68096bf3dc85

"Discurso Direto"- Atualidade comentada em estúdio e pelos espectadores.Convidados: Madalena Queiróz, jornalista do Diário Económico e Moreira da Silva, especialista emDireito Público. Revista de imprensa com os jornais "i", "CM", "Público", "DN", "JN", "Jornal de Negócios", "DiárioEconómico", "A Bola", "Record", O Jogo", e com os sites Maisfutebol, Agência Financeira, TVI24.

Page 12: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A12

Antena 1 Meio: Antena 1 - Revista de Imprensa

Duração: 00:05:39

Hora de emissão: 08:25:00

ID: 43695585

11-09-2012

Revista de Imprensa

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Revista de Imprensa.

Page 13: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A13

Rádio Comercial Meio: Rádio Comercial - Notícias

Duração: 00:00:24

Hora de emissão: 08:02:00

ID: 43695442

11-09-2012

Ministro garante que eventuais erros na colocação de professores vão ser resolvidos

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418b-928c-0296359ba7d7&userId=885594b6-7605-4629-9bce-68096bf3dc85

O ministro da Educação garante que eventuais erros na colocação de professores vão ser resolvidos.Nuno Crato foi entrevistado ontem á noite na TVI, à chegada tinha à espera uma manifestação deprofessores.

Page 14: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A14

TVI Meio: TVI - Diário da Manhã

Duração: 00:00:51

Hora de emissão: 07:34:00

ID: 43697534

11-09-2012

Ministro da Educação garante correção de erros nas colocações

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4e63-8164-7ade18321ba6&userId=885594b6-7605-4629-9bce-68096bf3dc85

Na entrevista ao "Jornal das 8" o Ministro da Educação garante que os erros de colocação deprofessores serão corrigidos e diz não admitir "amiguismos" na contratação de professores pelasescolas. Nuno Crato avisa que o número de docentes nas escolas será cada vez menor.

Page 15: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A15

TVI 24 Meio: TVI 24 - Diário da Manhã

Duração: 00:00:51

Hora de emissão: 07:34:00

ID: 43695797

11-09-2012

Ministro da Educação garante correção de erros nas colocações

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4099-ae79-b0dc65168c88&userId=885594b6-7605-4629-9bce-68096bf3dc85

Na entrevista ao "Jornal das 8" o Ministro da Educação garante que os erros de colocação deprofessores serão corrigidos e diz não admitir "amiguismos" na contratação de professores pelasescolas. Nuno Crato avisa que o número de docentes nas escolas será cada vez menor.

Page 16: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A16

TVI Meio: TVI - Diário da Manhã

Duração: 00:01:35

Hora de emissão: 07:02:00

ID: 43697510

11-09-2012

Professores contratados manifestaram-se contra o Ministro da Educação

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a7e8-97a1814fda41&userId=885594b6-7605-4629-9bce-68096bf3dc85

Dezenas de professores contratados manifestaram-se contra o Ministro da Educação à entrada dasinstalações da TVI, onde foi entrevistado, no "Jornal das 8".

Page 17: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A17

TVI 24 Meio: TVI 24 - Diário da Manhã

Duração: 00:01:35

Hora de emissão: 07:02:00

ID: 43695507

11-09-2012

Professores contratados manifestaram-se contra o Ministro da Educação

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483a-ac58-1415f09d8e7d&userId=885594b6-7605-4629-9bce-68096bf3dc85

Dezenas de professores contratados manifestaram-se contra o Ministro da Educação à entrada dasinstalações da TVI, onde foi entrevistado, no "Jornal das 8".

Page 18: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A18

RTP 1 Meio: RTP 1 - Bom Dia Portugal

Duração: 00:01:20

Hora de emissão: 06:42:00

ID: 43695262

11-09-2012

Fenprof aponta vários problemas no arranque do ano letivo

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A Fenprof aponta vários problemas no arranque do ano letivo.

Page 19: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A19

RTP Informação Meio: RTP Informação - Bom Dia Portugal

Duração: 00:01:20

Hora de emissão: 06:42:00

ID: 43698081

11-09-2012

Fenprof aponta vários problemas no arranque do ano letivo

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A Fenprof aponta vários problemas no arranque do ano letivo.

Page 20: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A20

RTP 1 Meio: RTP 1 - Bom Dia Portugal

Duração: 00:00:58

Hora de emissão: 06:41:00

ID: 43695251

11-09-2012

Estabilidade das políticas educativas estão em causa

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4c3b-8ba7-1587f9060425&userId=885594b6-7605-4629-9bce-68096bf3dc85

A FNE considera estar em causa a estabilidade das políticas educativas. Comentários de João Dias daSilva da FNE.

Page 21: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A21

RTP Informação Meio: RTP Informação - Bom Dia Portugal

Duração: 00:00:58

Hora de emissão: 06:41:00

ID: 43698080

11-09-2012

Estabilidade das políticas educativas estão em causa

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A FNE considera estar em causa a estabilidade das políticas educativas. Comentários de João Dias daSilva da FNE.

Page 22: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A22

RTP 1 Meio: RTP 1 - Bom Dia Portugal

Duração: 00:00:39

Hora de emissão: 06:40:00

ID: 43695245

11-09-2012

Um arranque do ano letivo tranquilo

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O Ministro da Educação disse esperar um arranque do ano letivo tranquilo.

Page 23: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A23

RTP 1 Meio: RTP 1 - Bom Dia Portugal

Duração: 00:00:48

Hora de emissão: 06:40:00

ID: 43695236

11-09-2012

Vão ser contratados todos os professores necessários

http://www.pt.cision.com/O4KPTWebNewLayout/ClientUser/GetClippingDetails.aspx?id=cc0e8869-c76d-

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O Ministro da Educação garante que vão ser contratados todos os professores necessários. Nuno Cratoafirmou, numa entrevista à RTP, que não há lugar para todos.

Page 24: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A24

RTP Informação Meio: RTP Informação - Bom Dia Portugal

Duração: 00:00:39

Hora de emissão: 06:40:00

ID: 43698079

11-09-2012

Um arranque do ano letivo tranquilo

http://www.pt.cision.com/O4KPTWebNewLayout/ClientUser/GetClippingDetails.aspx?id=32e94765-c1c5-

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O Ministro da Educação disse esperar um arranque do ano letivo tranquilo.

Page 25: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A25

RTP Informação Meio: RTP Informação - Bom Dia Portugal

Duração: 00:00:48

Hora de emissão: 06:40:00

ID: 43698078

11-09-2012

Vão ser contratados todos os professores necessários

http://www.pt.cision.com/O4KPTWebNewLayout/ClientUser/GetClippingDetails.aspx?id=891e1087-6fb0-

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O Ministro da Educação garante que vão ser contratados todos os professores necessários. Nuno Cratoafirmou, numa entrevista à RTP, que não há lugar para todos.

Page 26: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A26

TVI Meio: TVI - Diário da Manhã

Duração: 00:01:45

Hora de emissão: 06:31:00

ID: 43697478

11-09-2012

Ministro da Educação diz que haverá menos docentes nas escolas

http://www.pt.cision.com/O4KPTWebNewLayout/ClientUser/GetClippingDetails.aspx?id=ecaa8e95-c6e0-

419d-8bb0-cded606ef259&userId=885594b6-7605-4629-9bce-68096bf3dc85

Na entrevista ao "Jornal das 8" o Ministro da Educação garante que os erros de colocação deprofessores serão corrigidos e diz não admitir "amiguismos" na contratação de professores pelasescolas. Nuno Crato avisa que o número de docentes nas escolas será cada vez menor.

Page 27: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

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TVI 24 Meio: TVI 24 - Diário da Manhã

Duração: 00:01:45

Hora de emissão: 06:31:00

ID: 43694825

11-09-2012

Ministro da Educação diz que haverá menos docentes nas escolas

http://www.pt.cision.com/O4KPTWebNewLayout/ClientUser/GetClippingDetails.aspx?id=ed762058-c138-

455c-ad8b-59b304313b59&userId=885594b6-7605-4629-9bce-68096bf3dc85

Na entrevista ao "Jornal das 8" o Ministro da Educação garante que os erros de colocação deprofessores serão corrigidos e diz não admitir "amiguismos" na contratação de professores pelasescolas. Nuno Crato avisa que o número de docentes nas escolas será cada vez menor.

Page 28: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A28

TVI Meio: TVI - Diário da Manhã

Duração: 00:00:31

Hora de emissão: 06:30:00

ID: 43697477

11-09-2012

Professores vaiaram o Ministro da Educação

http://www.pt.cision.com/O4KPTWebNewLayout/ClientUser/GetClippingDetails.aspx?id=f1eefe8f-e236-4c81-

9e54-ad47ec677813&userId=885594b6-7605-4629-9bce-68096bf3dc85

Dezenas de professores vaiaram o Ministro da Educação à entrada das instalações da TVI, onde foientrevistado, no "Jornal das 8".

Page 29: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A29

TVI 24 Meio: TVI 24 - Diário da Manhã

Duração: 00:00:31

Hora de emissão: 06:30:00

ID: 43694758

11-09-2012

Professores vaiaram o Ministro da Educação

http://www.pt.cision.com/O4KPTWebNewLayout/ClientUser/GetClippingDetails.aspx?id=0cbf2622-9152-

4391-80e0-0ec0de604282&userId=885594b6-7605-4629-9bce-68096bf3dc85

Dezenas de professores vaiaram o Ministro da Educação à entrada das instalações da TVI, onde foientrevistado, no "Jornal das 8".

Page 30: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A30

SIC Meio: SIC - Notícias

Duração: 00:00:55

Hora de emissão: 06:16:00

ID: 43695454

11-09-2012

Contratação de professores

http://www.pt.cision.com/O4KPTWebNewLayout/ClientUser/GetClippingDetails.aspx?id=ec966d6a-c502-

46db-b811-1396ce2816f8&userId=885594b6-7605-4629-9bce-68096bf3dc85

Depois desta entrada atribulada nas instalações da TVI. O Ministro da Educação disse, em entrevista,que apenas vão ser contratados os docentes que são estritamente necessários, isto tendo em contanão só o enquadramento financeiro do país mas também a existência de cada vez menos alunos.

Page 31: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A31

SIC Meio: SIC - Notícias

Duração: 00:00:35

Hora de emissão: 06:16:00

ID: 43695453

11-09-2012

Protesto contra Nuno Crato

http://www.pt.cision.com/O4KPTWebNewLayout/ClientUser/GetClippingDetails.aspx?id=68b2c0d3-f7a9-

4901-a6bd-6fe4a254dcc2&userId=885594b6-7605-4629-9bce-68096bf3dc85

Cerca de meia centena de professores tentou ontem à noite agredir o Ministro de Educação à porta daTVI. Nuno Crato entrou na estação da televisão para uma entrevista e foi recebido por protestosviolentos.

Page 32: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A32

SIC Notícias Meio: SIC Notícias - Notícias

Duração: 00:00:55

Hora de emissão: 06:16:00

ID: 43695182

11-09-2012

Contratação de professores

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Depois desta entrada atribulada nas instalações da TVI. O Ministro da Educação disse, em entrevista,que apenas vão ser contratados os docentes que são estritamente necessários, isto tendo em contanão só o enquadramento financeiro do país mas também a existência de cada vez menos alunos.

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SIC Notícias Meio: SIC Notícias - Notícias

Duração: 00:00:35

Hora de emissão: 06:16:00

ID: 43695168

11-09-2012

Protesto contra Nuno Crato

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Cerca de meia centena de professores tentou ontem à noite agredir o Ministro de Educação à porta daTVI. Nuno Crato entrou na estação da televisão para uma entrevista e foi recebido por protestosviolentos.

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Tiragem: 5009

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 5

Cores: Preto e Branco

Área: 25,97 x 9,55 cm²

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Só serão contratados os professores estritamente necessários explicou ontem ementrevista á TVI o ministro da educação

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: Antena Minho.pt

URL: http://w3.antena-minho.pt/index.php?act=page&id=60141

11-09-2012 O ministro da Educação disse que apenas serão contratados os docentes estritamente necessáriostendo em conta não só o enquadramento financeiro do país, mas também porque há cada vez menosalunos. Nuno Crato em entrevista à TVI, acrescentou que existe um problema de fundo em Portugal que seprende com a diminuição da população escolar. Nos últimos três anos, frisou o ministro, registou-se uma diminuição de 14 por cento o que equivale amenos 200 mil alunos no sistema educativo. Na entrevista, Nuno Crato assumiu que existe uma pressão das Finanças sobre o seu ministério mastambém sobre toda a gente.

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Notícias do país que `tem professores a mais`

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: Blog O Cachimbo de Magritte

Jornalistas: Carlos Botelho

URL: http://cachimbodemagritte.com/3650178.html

`Quase um milhão de portugueses não tem qualquer nível de escolaridade. (...) Cerca de 49,1% dapopulação com mais de 15 anos não possui o 9º ano de escolaridade e 25,5% tem apenas o 1º ciclodo ensino básico.` Podem continuar sentindo orgulho na Pátria, lendo por aqui. (Perante isto, é impossível não sentir algum alívio: imagine-se como estaríamos, se não houvesse`professores a mais`!... Não sei como será na Áustria, esse exemplo eleito por Nuno Crato [ver video,a partir do min 3], mas caberá perguntar: é admissível comparar-se, como ele faz, de qualquermaneira, o número de professores dos dois países (ou a sempre popular ratio professores/alunos),sem ter em conta multiplicidades curriculares, diferenças históricas e culturais, o estado actual deescolaridade das populações, etc?... A não ser que se varra tudo isso - e caberá, então, perguntarainda: é sério esse modo de dispor as coisas?... A resposta parece-me evidente.) A expressão `professores a mais` é filha de uma perspectiva que, curiosamente, apenas aceitaderivações num só sentido. Isto é, para os adoptantes dessa perspectiva, é admissível somente o `amais`, mas nunca o `a menos`. Portanto, à primeira vista, se se aparecesse, sem mais, a defenderhaver `professores a menos`, cair-se-ia na mesma miopia infantil. Aparentemente, essa seria umaacusação justa. Mas acontece que, na verdade, tratando-se deste assunto (por mais que assim sejapara algumas cabeças simples, os assuntos não são todos equivalentes...), o significado de`professores a menos` não é apenas e simplesmente o reverso de `professores a mais`. Por assimdizer, o uso desta última expressão acaba, afinal, por ter uma diferença `qualitativa` e nãomeramente `quantitativa` relativamente à outra. Isto é, nesse sentido, e cedendo até certo ponto àridicularia impertinente destas expressões, diga-se que nunca há professores `a mais` e que, pelocontrário, há sempre professores `a menos`. Só não seria assim, se o ensino-e-aprendizagem fosse um processo de `engorda` (como se tende,naturalmente, a considerá-lo). Mas não. O `resultado` do ensino não é qualquer coisa como umacrescento finito (a `engorda`), mas antes uma alteração do olhar. Talvez simplificando, é o queacontece quando uma criança deixa de ver, diante de si, traços ininteligíveis e passa a ver, ali, letras(isto é, o seu olhar, não se qualifica, mas, antes, altera-se para um ler); quando se estuda a partir databela periódica; quando se reconhecem figuras de estilo; quando se determinam propriedades doespaço antes insuspeitas; quando se descobre a cadência da anáfora; etc. Só se as coisas não sepassassem assim, haveria lugar para uma recorrente possibilidade de um `a mais` de professores -acontece que é essa própria possibilidade que não faz, de todo, sentido. Pode passar-se na situação presente aquilo que vulgarmente se descreverá como `desperdício`. Umprofessor, enquanto tal, mesmo que enquadrado no serviço público (ou, talvez, precisamente porisso), constitui-se sempre como a (instituída) condição da possibilidade do completamento infinito danatural incompletude dos humanos. E essa tarefa é infinda.Nesse sentido, a simples consideração do `haver professores a mais` (para não falar das decisõespolíticas mesmas) constitui qualquer coisa como um absurdo antropológico.

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Tiragem: 168291

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 39,01 x 33,06 cm²

Corte: 1 de 2ID: 43692952 11-09-2012

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Tiragem: 168291

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 25

Cores: Cor

Área: 18,16 x 33,59 cm²

Corte: 2 de 2ID: 43692952 11-09-2012

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Correio da Manhã Algarve Tiragem: 168291

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 48

Cores: Cor

Área: 7,74 x 3,11 cm²

Corte: 1 de 1ID: 43693359 11-09-2012

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Alunos arrancam para futuro incerto

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: Correio da Manhã Online

Jornalistas:

Bernardo Esteves

Gonçalo Silva

Pedro Lourenço Ferreira

URL: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/actualidade/alunos-arrancam-para-futuro-incerto

Ensino Superior: Caloiros começaram inscrições Milhares de novos alunos do Ensino Superior que ontem começaram a inscrever-se nas universidadese nos politécnicos em todo o País assumem as "perspectivas negras" de futuro, e muitos admitememigrar, mas ainda assim consideram que vale a pena apostar na qualificação. Na Universidade de Coimbra, os caloiros criticam o valor das propinas e acham que estudar nauniversidade é um grande esforço financeiro para os pais. Beatriz Gomes, de 18 anos, vive em CasteloBranco e conseguiu vaga em Ciências Farmacêuticas. "As propinas são altas, mas é um custo quetemos de suportar." Depois do curso, quer fazer investigação. Pedro Barros, da Associação Académica do Algarve, encara o novo ano com apreensão: "As famíliasestão descapitalizadas e vamos ter um número maior de jovens a abandonar os estudos." O dirigenteestudantil aponta o "valor exorbitante das propinas" e a "redução nos apoios" como principais causaspara Portugal ser "o país da Europa com maior taxa de abandono dos estudos". Em Portugal, 26 por cento dos alunos recebem bolsas de estudo, segundo um relatório da redeEurydice ontem divulgado em Bruxelas, o que coloca o País no grupo em que "apenas uma minoria"tem acesso a esse apoio. A percentagem varia entre 1% na Grécia e 40% na Hungria. André Almeida,de 18 anos, de São Pedro do Sul, pretende recorrer à bolsa de estudo para concluir Direito emCoimbra: "Tirar uma licenciatura hoje em dia fica um bocado caro, mas no fim parece-me quecompensa. Vou recorrer à bolsa", diz. As matrículas para os 40 415 novos alunos colocados na primeira fase realizam-se ao longo de toda asemana. Desde 2006 que não havia tão poucos caloiros, num ano em que as médias caíram - o últimoaluno que entrou em Medicina fê-lo com 17,9 valores de média. Para a 2ª fase, ainda sobraram 12306 lugares. n ABRIU ÉPOCA DA PRAXE ATÉ PARA ALUNOS DO... 3º ANO l Já começaram as praxes aos caloiros, mas ontem o 'CM' viu também alunos do 3.º ano do curso deGeologia da Faculdade de Ciências (Lisboa) serem alvo de praxe. "É um ritual para cimentar a união epara eles depois também poderem 'praxar'", disse o veterano Bruno Carvalho. Débora Marques, aluna do 3.º ano, fazia flexões com cinco colegas, todos bem-dispostos, às ordensde uma veterana. "Para depois podermos 'praxar' os caloiros, temos de fazer isto", afirmou ao 'CM'. MINISTRO VAIADO POR PROFESSORES n O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, foi ontem recebido à entrada da TVI, em Queluz,com gritos de "aldrabão" por duas centenas de professores, a maioria contratados que perderam oemprego e que foram 'convocados' para o protesto através do Facebook. "Não vamos comer e calar edeixar passar a destruição da escola pública", disse ao CM Bruno Reis, professor desempregado que

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promoveu o protesto. Na entrevista à TVI, Nuno Crato invocou "a pressão das Finanças" e a "redução de 200 mil alunos"nos últimos anos para justificar a dispensa de docentes, que vai continuar. Mas admitiu que oscolocados nas escolas vão ter mais trabalho. "Sei que estamos a pedir a todos trabalho extra, e achoque eles vão aceitar", afirmou o ministro, considerando o aumento de dois alunos por turma "muitopouco". Crato prometeu fazer a vinculação extraordinária de professores contratados até final de 2012. Nãodisse quantos poderão beneficiar mas lembrou que "na última vez foram 400". Sobre asirregularidades nas contratações de escola, garantiu que "as reclamações serão vistas" e não haverá"complacência com amiguismos". Crato garantiu que os cursos do Ensino Superior com menos de 20alunos "serão menos financiados" e que "o essencial é tornar o ensino mais exigente". n B.E. Bernardo Esteves / Gonçalo Silva / Pedro Lourenço Ferreira

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Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 13

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Área: 21,24 x 5,00 cm²

Corte: 1 de 1ID: 43694542 11-09-2012SECRETÁRIO DE ESTADO INAUGURACENTRO ESCOLAR DE VIATODOSO secretário de Estado do Ensino e daAdministração Escolar, João Casanovade Almeida, vai inaugurar amanhã, pelas11 horas, o novo Centro Escolar deViatodos. No mesmo dia, às 10.15, opresidente da Câmara Municipal deBarcelos, Miguel Costa Gomes, visitaráo Agrupamento de Escolas de ValeD’Este, na freguesia de Viatodos, para

assinalar a abertura do ano lectivo.Pelas 11 horas, o autarca de Barcelosmar-cará também presença na cerimóniade inauguração do Centro Escolar deVia-todos, cujo estabelecimento deensino vai receber alunos provenientesdas freguesias de Minhotães, Monte deFralães e Grimancelos. O Centro Escolarde Viatodos é o segundo de um con-junto de novos equipamentos escolaresexecutados pela autarquia de Barcelos.

Page 43: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

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Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 8

Cores: Cor

Área: 27,40 x 34,01 cm²

Corte: 1 de 3ID: 43694504 11-09-2012

> patrícia sousa

Quando as unidades de ensinoestruturado foram criadas foiprometido, entre outras coisas,transportes para as crianças. Masa promessa não está a ser cum-prida. “Ou andam a enganar aspessoas ou querem acabar comas unidades”, denunciou a dire-ctora do Agrupamento de Esco-las de Gualtar, Mafalda Silva,admitindo que “talvez fosse me-lhor as crianças estarem na es-cola da sua residência e colocaraí técnicos especializados”.

O Agrupamento de Escolas deGualtar, referenciado como uni-dade de ensino estruturado paraalunos com perturbações do es-pectro do autismo, ‘ganhou’,este ano mais uma turma. Asunidades, segundo a directora,“funcionam muito bem e o tra-balho que se faz é fantástico,mas a retaguarda falha”.

O despacho que regulamenta aacção social escolar ainda nãofoi publicado e isso provoca“grandes transtornos” para as es-

colas. “É uma problema, as fa-mílias mais carenciadas logica-mente já vieram várias vezes àescola, mas ainda não sabemosconcretamente as regras. Acon-tece isto todos os anos”, lamen-tou a directora, vincando ainda afalta de regulamentação paradefinir o transporte escolar, so-bretudo, para as crianças comautismo.

Ano passado o despacho saiuapenas no dia 12 de Setembro eatribuiu transporte às criançasque tinham o primeiro e segundoescalão da acção social. “Otransporte dos meninos é feitode táxi, o que é muito dispendio-so, até porque temos alunos quevêm todos os dias da Póvoa deLanhoso e de Vila Verde”, aler-tou.

Falta de coordenação entre ministérios

Sem saber ainda se a situaçãose vai manter, Mafalda Silvaapontou ainda o dedo à falta decoordenação entre os ministériosdas Finanças e da Educação.

“Ano passado escrevi ao secre-tário de Estado da Adminis-tração Interna e da Educação eacabaram por autorizar o trans-porte dos meninos e abrimos oconcurso de imediato. Mas cadavez que foi pedido o transportepara um menino demoraram cer-ca de três meses a autorizar e du-rante esse período são os paisque pagam e esse dinheiro não éreposto”, revelou.

As autorizações, acrescentou adirectora, chegaram às “pingui-nhas”. Os últimos pedidos foramautorizados pelo Ministério daEducação em Fevereiro e o Mi-nistério das Finanças emitiu oparecer positivo no penúltimodia de aulas, obviamente não foifeito contrato por um dia. “Nãosei bem como classificar isto.Escrevo, queixo-me, mas fica tu-do na mesma”.

Mafalda Silva sublinhou aindaque “é muito complicado para asfamílias trazerem os meninos to-dos os dias para a escola, é can-sativo para as crianças e para ospais”.

A situação agrava-se com ofacto de na EB2,3 de Gualtar tereste ano mais uma turma naunidade estruturada e só ter sidocolocado um professor. “Somosum agrupamento de referênciapara o autismo. Temos uma uni-dade na EB1 de Gualtar para o1.º ciclo e na EB2,3 tínhamosuma turma, este ano vamos terduas”, explicou a professora,referindo que “era suposto” se-rem colocados mais dois profes-sores. “Não sei como vamos re-solver, ainda tenho esperançaque vá ser colocado o segundoprofessor, se não o colocaremvamos ter que fazer o de sempre:com pouco fazer muito”.

Assistentes operacionais deviamter formação específica

Caso não seja colocado outroprofessor a solução passa pela‘transferência’ de um professorque esteja com crianças com ne-cessidades educativas especiais.“É pena que os outros meninosacabem por ser prejudicados porcausa desta situação”, lamentou

a responsável do agrupamento,referindo que “para se incluirestes meninos muito bem, aca-ba-se por excluir outros, inclu-sive as crianças do primeiro ci-clo que são mais pequenas e de-viam ter mais vigilância”.

A questão dos assistentesoperacionais também preocupa adirectora do Agrupamento deEscolas de Gualtar. “O rácio émuito pouco e conta as pessoasque estão na casa, independente-mente de estarem ou não. Temosfuncionários de baixa com pro-blemas de saúde e contam para orácio, apesar de não estarem cá atrabalhar. Além disso, ano passa-do foram dois assistentes opera-cionais para reforma”.

Na questão das crianças comespectro do autismo ou necessi-dades educativas especiais, “osfuncionários deviam ter for-mação específica e não têm. Émuito duro para quem está comeles todo o dia, porque ascrianças exigem muito e as si-tuações são muito complicadas”,apelou.

Unidades funcionam bemmas retaguarda falhaO Agrupamento de Escolas de Gualtar, que está referenciado como unidade de ensinoestruturado para alunos autistas, ‘ganhou’ mais uma turma. Directora está preocupada coma questão dos transportes, professores e assistentes operacionais.

ROSA SANTOS

Agrupamento de Escolas de Gualtar está referenciado como unidade de ensino estruturado para alunos com perturbações do espectro do autismo

BRAGA

> “Talvez fosse melhor as crianças estarem na escola da sua residência”, admitiu a directora.

EDUCAÇÃOAGRUPAMENTO DE ESCOLAS GUALTAR

Agregação pode aumentarindisciplinaMafalda Silva, directora do Agrupamento de Escolas de Gualtar não vê com bonsolhos a proposta de agregaçãoà Escola Secundária CarlosAmarante. “Dirigir este agrupamento já não é fácil. Uma coisa é teruma escola com dois milalunos e gerir um espaço outracoisa é gerir vários espaços e que, no nosso caso, a escolamais longe fica a 12quilómetros”, alertou. E a directora foi mais longe:“uma EB2,3 tem muita gente e se não estiver aqui ninguémda direcção cremos que osproblemas, nomeadamente anível disciplinar, aumentarão”. A ser posta em prática estamedida “todo o trabalho vai porágua abaixo e é o recomeçar de novo, mas esse é lema da profissão”, ironizou MafaldaSilva, criticando as sucessivasreformas que se começam, nãose acabam e nunca sãoavaliadas”. As mudanças tão tantas e tão rápidas que a directoradefendeu a necessidade de apoio jurídico nas escolas,mas “nos dias que correm claroque isso é impensável”.

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Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

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Cores: Cor

Área: 27,31 x 34,47 cm²

Corte: 2 de 3ID: 43694504 11-09-2012

BRAGA

> Projecto de Integração dos alunos do 4.º ano vai iniciar-se este ano lectivo.

EDUCAÇÃOAGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GUALTAR

> patrícia sousa

Depois do primeiro impacto e dese pensar que não ia haver lugarpara todos os docentes, “feliz-mente correu tudo” no Agrupa-mento de Escolas de Gualtar. Noentanto, a directora Mafalda Sil-va lamenta que os projectos sóse vão manter com “muito tra-balho extra não pago”.

Este ano, o agrupamento, queengloba as escolas das fregue-sias de Gualtar, Este S. Mamede,Este S. Pedro, Sobreposta, Es-pinho e Pedralva, ‘ganhou’ maisalunos e turmas. Só na EB2,3existem 34 turmas e no total doagrupamento são 1600 alunos.

“Temos apenas uma professorade Português com horário zero e,entretanto, foram aqui colocados17 professores com serviços es-pecíficos, ou seja, que têm al-gum problema de saúde ou estãoacompanhar um familiar doen-te”, informou a directora. Para“correr tudo bem” contribui ofacto de existirem no agrupa-mento muitos crianças com ne-cessidades educativas especiaise automaticamente diminuir onúmero de alunos por turma.

As restrições orçamentais leva-ram, no entanto, ao ‘corte’ doscursos de Educação e Formaçãode Adultos (EFA). “Pedimossete turmas EFA , porque tínha-mos muitos pedidos e este anotambém fizemos o pedido, masnão fomos autorizados”, contoua responsável da escola. Anopassado já não tivemos o cursoEFA, mas temos muita procura,acho que éramos das escolasbásicas com mais turmas, mascom as restrições económicascomeçaram a cortar”, referiu adirectora, admitindo que é umprojecto “que ainda valia a pena

e se justifica”.Entretanto, o Curso de Edu-

cação e Formação (CEF) deCarpinteiros Limpos do 2.º anomantêm-se. “Foi autorizadoabrir mais uma turma, mas ascondições são mais restritivas enão conseguimos”, lamentouMafalda Silva, evidenciando osucesso do curso, já que “amaioria dos alunos que têm saí-do do CEF estão empregados”.

Projectos mantém-seEm relação aos projectos do

agrupamento, a directora garan-tiu que vão manter-se “com mui-tas horas extraordinárias não pa-gas”. E atirou: “Exige-se cadavez mais com cada vez menos,esse é o nosso destino”.

Os projectos cultural, EscolaPromotora de Saúde e os clubesde Línguas e Floresta vão con-tinuar, para além do Projecto deAvaliação em Rede com a Uni-versidade do Minho. “Todos osanos fazem a auto-avaliação doagrupamento. Temos que perce-ber que estas escolas da periferianão conseguem atingir níveisidênticos aos das escolas que se-leccionam os alunos”, justificoua directora, sublinhando quetambém “o desafio é maior, masdevia haver da parte da tutelaesse entendimento”.

De destacar ainda a introduçãodo Projecto de Integração paraos alunos do 4.º ano. “Todas assemanas, os alunos vão passarum dia na EB2,3. A turma vaiparticipar em actividades, teraulas diferentes de Português,Matemática, Ciências, Expres-sões e Educação Física e vãoainda aprender a usar o cartão daescola, almoçar na cantina e to-mar banho nos balneários parase adaptarem à rotina”, revelou.

“Exige-semais commenos”O Agrupamento de Escolas de Gualtar con-seguiu manter um CEF, perdendo, no entan-to, o curso EFA.

ROSA SANTOS

Mafalda Silva, directora do Agrupamento de Escolas de Gualtar

Obras precisam-seTodos os anos, no final do ano lectivo, o Agrupamento de Escolas de Gualtar tem “o cuidado” de fazer algumaspequenas obras na EB2,3.“Pintámos sempre os espaçosque precisam e fazemosreparações não de fundo, essasfazem-se quando sãonecessárias. E um dia destesteremos que reparar a canalização, que já começa a dar probelmas”, referiu a directora Mafalda Silva. A nível de escolas do primeirociclo e jardins de infância,apenas as EB1 de Gualtar e o JI e EB1 de Este S. Pedroprecisam de requalificação.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GUALTAR

TRANSPORTE DAS CRIANÇASPREOCUPA DIRECTORAO Agrupamento de Escolas de Gualtar, que está referenciado como unidade de ensino estru-turado para alunos autistas, ‘ganhou’ mais uma turma. Mas, a directora, Mafalda Silva, estápreocupada com a questão dos transportes, professores e assistentes operacionais.>> 08 e 09

ROSA

SAN

TOS

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Governo está a trabalhar na vinculação extraordinária de docentes

Neste momento, está a ser feito um “levan-tamento das neces-sidades” do sistema educativo, segundo o secretário de Estado da Educação.

Até ao fi nal do ano, o Governo deve concluir o diploma que visa a vinculação extraordinária de docentes, que até agora eram contratados. A garantia foi avançada à Renascença pelo secretário de Estado da Educação.

João Casanova de Almeida diz que, neste momento, está a ser feito um “le-vantamento das necessidades” do sistema educativo. “Uma vez feito esse trabalho poderemos então, em conjunto com as associações sindicais, iniciar um trabalho de discussão para termos um diploma que permita fazer essa vinculação extraordi-nária”.

O diploma relativo à vinculação ex-traordinária de professores deve fi car con-cluído até ao fi nal de Dezembro.

Notícia marca a abertura de mais um ano letivo. Desde ontem e até à próxima sexta-feira, dois milhões de alunos do pré-escolar, ensino básico e secundário, começam um novo ano marcado, entre outras medidas, por uma nova estrutura curricular e novos centros escolares.

O secretário de Estado acredita que esse objetivo será cumprido pela esmaga-dora maioria das escolas.

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Tiragem: 4600

País: Portugal

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Universidade dos Açores supera expectativas na admissão de alunos

A reitoria da Universidade do Açores (UAç) declarou terem sido “superadas”

as suas expectativas na 1.ª fase do con-curso nacional de acesso ao ensino

superior, que resultou na colocação de 478 novos alunos na academia

açoriana.Com uma taxa de 70 por

cento de preenchimento das vagas colocadas a

concurso, a UAç “su-perou as expectati-

vas relativamente às colocações

na 1ª fase”, devendo ser

preenchi-das “no

c o r -

rente ano lectivo o total das vagas disponibilizadas”, adianta uma nota de im-prensa da reitoria.

O órgão académico realça a importância da procura, tendo em conta o “agravamento da crise económica e financeira que o país atravessa”.

Segundo a reitoria, na primeira fase do concurso ficaram esgotadas as vagas dispo-níveis nos cursos de Biologia, Ciclo Básico de Medicina, Ciências Farmacêuticas, Medi-cina Veterinária, Educação Básica, Psicolo-gia, Ciências da Engenharia, Gestão e Prote-ção Civil e Gestão de Riscos.

A Universidade dos Açores espera ainda admitir cerca de 300 novos estudantes proce-dentes de concursos especiais, nomeadamen-te de maiores de 23 Anos, titulares de cursos médios e superiores e de cursos de especia-lização tecnológica de nível V (CET), rein-gressos, transferências e mudanças de curso.

Cerca de 90 por cento dos candidatos ao ensino superior em todo o país entraram na

Universidade, com 40.415 alunos coloca-dos na primeira fase, o número mais bai-

xo dos últimos seis anos, indicam os dados do Ministério da Educação e

Ciência.Neste ano lectivo, o número

de candidatos - 45.078 - foi também o mais baixo dos

últimos seis anos, fican-do por colocar 4.663

alunos, segundo os números hoje divul-

gados.O número

de colocados desceu em

relação a

2011/2012, quando 90,5% das vagas ficaram preenchidas na primeira fase.

Alunos reclarampor o curso de engenharianão ser reconhecido pela OETI

Entretanto, os alunos que se licenciaram este ano em Ciências da Engenharia Civil, na Universidade dos Açores (UAç) vêem-se, neste momento, de “pernas partidas”, uma vez que a sua licenciatura não é reconheci-da pela Ordem dos Engenheiros Técnicos (OET).

De facto, já há anos que os licenciados nesta Engenharia se confrontam sempre com o mesmo problema: O conteúdo programático do curso não satisfaz os mínimos exigidos pela OET, e sendo assim, vêem-se inibidos de utilizar o título de Engenheiro, bem como de desempenhar as funções inerentes

Portanto, os alunos estudam afincada-mente durante três anos, sempre pagando propinas caríssimas, e, no fim, para efeitos profissionais, é como se tivessem apenas o 12º ano.

Nos anos anteriores, a OET, para reconhe-cer o estatuto de Engenheiro aos recém-licen-ciados, exigia-lhes que estes completassem mais duas cadeiras (que são de Mestrado).Tudo indica que este ano o procedimento será o mesmo.

Apesar de todos os transtornos e custos que estas duas disciplinas extra acarretam (mais um semestre perdido, e cerca de 500 €), a abertura das mesmas por parte da Uni-versidade dos Açores permitia aos licencia-dos serem reconhecidos pela OET e poderem seguir para o mercado de trabalho com o tão almejado “canudo”.

No entanto, este ano, a UAç não abriu matrículas para as referidas disciplinas, dei-xando assim uma série de pseudo-engenhei-ros numa situação desesperada.

Alguns alunos já manifestaram o seu profundo descontentamento pela situação, e

efectuaram reclamações junto à Reitoria da Universidade dos Açores sem que, até ao

momento, tenha obtido uma resposta favorável aos seus interesses.

Engenheiros civis não são reconhecidos pela OETI

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Tiragem: 12000

País: Portugal

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“Continuidade dos parques tecnológicos está em risco”

111 O presidente da Te-cparques – Associação Por-tuguesa de Parques de Tec-nologia afirmou ontem que a continuidade dos parques tecnológicos “está em risco” devido à aprovação do re-gime jurídico da atividade empresarial local e das par-ticipações locais.

Em causa está a lei 50/2012, publicada em Diário da Re-pública a 31 de agosto, que, de acordo com António Tavares, não contempla os parques tecnológicos como empresas locais de gestão de serviços de interesse geral, nem como empresas locais de promoção do desenvolvi-mento local e regional.

“Não descortino na lei ne-nhuma escapatória” para este tipo de empresas, disse António Tavares.

O presidente da Tecparques adiantou que este assunto vai ser discutido na sexta-feira, durante uma reunião que decorrerá em Ponta Del-gada, nos Açores, à margem do lançamento do parque tecnológico Nonagon.

Nesse encontro, vão ser analisadas “as implicações do diploma legal e provavel-mente vai ser pedida uma au-diência ao Governo”, desig-nadamente aos ministros da Economia e Emprego, Álvaro Santos Pereira, e da Educação e Ciência, Nuno Crato. An-tónio Tavares lembrou que o próprio ministro da Edu-cação já presidiu ao parque tecnológico TagusPark.

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111�A data para conclu-são do Projeto Educativo Local (PEL) mantém-se para meados do próximo ano, afirmou ontem o vereador da Educação. Em declara-ções ao DIÁRIO AS BEIRAS, Carlos Monteiro adiantou que “o processo encontra-se numa fase de participação da comunidade educativa”. E ontem, “deu-se mais um passo nesse sentido”, acres-centou, mantendo o objetivo de concluir o PEL até maio ou junho de 2013.

Carlos Monteiro falava à margem do ateliê sobre o PEL, dedicado à territoria-lização da educação, que começou ontem e termina hoje no Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz, onde o vereador reiterou

aquilo que momentos antes havia adiantado ao DIÁRIO AS BEIRAS. A primeira parte daquela ação realizou-se em junho, com a participação de várias dezenas de professores do concelho e especialistas das diversas áreas abrangi-das pelo projeto educativo.

As reuniões com os docen-tes e responsáveis das escolas serão retomadas nas próxi-mas semanas, avançou An-tónio Rochette, o professor da Universidade de Coimbra que coordena a equipa que está a elaborar o PEL. Os ateli-ês são dinamizados pelo Gru-po de Políticas Educativas e Dinâmicas Educacionais do Centro de Estudos Interdis-ciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra.

A equipa de António Ro-

chette está a analisar os PEL de alguns municípios portu-gueses, espanhóis e brasilei-ros. Refira-se que o projeto educativo municipal atende a diversas vertentes e especi-

fi cidades dos concelhos aos quais se destina e engloba todos os graus de ensino. No entanto, o Ministério da Edu-cação avançou com a reorga-nização dos agrupamentos

escolares antes do PEL da Fi-gueira da Foz estar concluído (ver texto nesta página).

Jot´ [email protected]

Projeto Educativo Local concluído em maio ou junho

Evangelina Mendes, Carlos Monteiro e António Rochette na abertura do ateliê

DB-Pedro Agostinho Cruz

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Corte: 2 de 2ID: 43694069 11-09-2012Figueira da FozProjeto Educativo Local pode estar concluído em meados de 2013>Pág 11

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111�Até ao dia 14, o novo ano letivo arranca em todas as escolas do concelho. No que ao parque escolar muni-cipal da rede pública diz res-peito (pré-escolar e 1.º ciclo), as aulas começam com cerca de três milhares de crianças, menos do que no ano passa-do. Destas, cerca de 40 por cento têm direito a apoio do Estado, taxa que será perio-dicamente atualizada para responder à dinâmica da si-tuação económica e social do país.

Segundo adiantou ontem o vereador da Educação, Carlos Monteiro, a câmara disponibilizou 30 mil euros para a aquisição de manuais escolares e material didático para crianças carenciadas. As verbas são canalizadas para os agrupamentos escolares. As refeições escolares tam-bém estão asseguradas. Os dados defi nitivos são forne-cidos hoje pelo pelouro da Educação.

Na rede do 2.º e 3.º ciclos e ensino secundário, graus de ensino sem jurisdição da autarquia, também está tudo a postos para o regresso às aulas para vários milhares de alunos. Este ano letivo arranca com novidades, em todos os ciclos de ensino. A inauguração do Centro Escolar S. Julião/Tavarede é aquela que mais interessa às

cerca de quatro centenas de famílias – a escola concentra 400 crianças do pré-escolar e do 1.º ciclo. Custou quatro milhões de euros e a inau-guração ofi cial está marcada para sexta-feira

Encerramento de escolasO novo equipamento im-

plicou, no entanto, o en-cerramento de vários esta-belecimentos, três deles na freguesia de Tavarede. Assim, este ano já não abrem as es-colas da Bela Vista (S. Julião), Chã e duas de Tavarede (na mesma freguesia), Vais, Serra da Boa Viagem (as duas de Buarcos), Calvete (Borda do Campo) e Caceira (Alhadas). As duas últimas encerraram à margem da abertura do

novo centro escolar. O ATL e o prolongamento

de horário já funcionam, ali-ás, na nova escola. E o mobi-liário e o material didático são instalados hoje. A outra novidade são os mega-agru-pamentos escolares, agora concentrados em três supe-restruturas: Agrupamento da Zona Urbana, Figueira Mar e Figueira Norte. Este é o resultado da reestruturação levada a efeito pelo Ministério da Educação, em todo o país.

Regresso do ensino superiorRefi ra-se que a decisão foi

tomada pela tutela da Edu-cação ao arrepio da delibe-ração da Câmara da Figueira da Foz. Recorde-se que a pro-posta da edilidade remetia a

reorganização dos agrupa-mentos para depois da con-clusão do Projeto Educativo Local (ver texto nesta página). Porém, agora já não há nada a fazer porque o processo é irreversível.

Este deverá ser também o ano em que o ensino superior regressa à cidade, através do protocolo celebrado entre a autarquia e instituições de ensino da região, com cursos de especialização tecnológi-ca. Alguns desses cursos deve-rão ser ministrados na Escola Secundária Bernardino Ma-chado, que acumula décadas de experiência na área da ele-tricidade e da mecânica.

Jot´ [email protected]

Tudo a postos para o regresso às aulas

3000alunos matriculados na rede

pública municipal(pré-escolar e 1.º ciclo)

40alunos daquela rede

com direito a apoio social

40estabelecimentos

de ensino da autarquia

8escolas encerradas

números

O Centro Escolar S. Julião/Tavarede é ofi cialmente inaugurado na próxima sexta-feira

DB-Pedro Agostinho Cruz

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ALERTA LANÇADO PELA ASSOCIAÇÃO TECPARQUES

Lei pode acabar com parques tecnológicosn A continuidade dos parquestecnológicos «está em risco» de-vido à aprovação do regime ju-rídico da actividade empresariallocal e das participações locais.Quem o afirma é o presidenteda Tecparques – AssociaçãoPortuguesa de Parques de Tec-nologia. Em causa está a lei50/2012, publicada em Diário daRepública a 31 de Agosto, que,de acordo com António Tavares,não contempla os parques tec-nológicos como empresas locaisde gestão de serviços de inte-resse geral, nem como empresaslocais de promoção do desen-volvimento local e regional.«Não descortino na lei ne-

nhuma escapatória» para estetipo de empresas, disse AntónioTavares.

O presidente da Tecparquesadiantou que este assunto vai serdiscutido na sexta-feira, duranteuma reunião que decorrerá emPonta Delgada à margem do lan-çamento do parque tecnológicoNonagon.

Audiência com o GovernoNesse encontro, disse, vão seranalisadas «as implicações dodiploma legal e provavelmentevai ser pedida uma audiência aoGoverno» designadamente aosministros da Economia e Em-prego, Álvaro Santos Pereira, e

da Educação e Ciência, NunoCrato.

A Tecparques representa 14

parques tecnológicos no conti-nente e nas ilhas da Madeira edos Açores. l

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IVO

PARQUES não terão sido contemplados na nova lei

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PODER LOCAL A continui-dade dos parques tecnológicos«está em risco» devido à apro-vação do regime jurídico da ac-tividade empresarial local e dasparticipações locais. Quem oafirma é o presidente da Tec-parques – Associação Portu-guesa de Parques de Tecnolo-gia. Em causa está a lei 50/2012,publicada em Diário da Repú-blica a 31 de Agosto, que, deacordo com António Tavares,

não contempla os parques tec-nológicos como empresas lo-cais de gestão de serviços deinteresse geral, nem como em-presas locais de promoção dodesenvolvimento local e regio-nal. «Não descortino na lei ne-nhuma escapatória» para estetipo de empresas, disse AntónioTavares.

O presidente da Tecparquesadiantou que este assunto vaiser discutido na sexta-feira, du-

rante uma reunião que decor-rerá em Ponta Delgada à mar-gem do lançamento do parquetecnológico Nonagon.

Audiência com o GovernoNesse encontro, disse, vão seranalisadas «as implicações dodiploma legal e provavelmentevai ser pedida uma audiênciaao Governo» designadamenteaos ministros da Economia eEmprego, Álvaro Santos Pe-reira, e da Educação e Ciência,Nuno Crato.

A Tecparques representa 14parques tecnológicos no con-tinente e nas ilhas da Madeirae dos Açores. |

Lei pode acabar comparques tecnológicos

Parques não terão sidocontemplados na nova lei

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Nuno Crato dizque só contrataos necessários

O ministro da Educação disseontem que apenas serão con-tratados os docentes estrita-mente necessários, tendo emconta não só o enquadramentofinanceiro do país, mas tam-bém a existência de cada vezmenos alunos.

Nos últimos três anos, frisouNuno Crato, registou-se umadiminuição de 14 por cento, oque equivale a menos 200 milalunos no sistema educativo.|

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Corte: 1 de 1ID: 43694251 11-09-2012BOMBARRAL

� O presidente da Câmara Mu-nicipal do Bombarral disse quedecidiu desrespeitar a Lei dosCompromissos para conseguirgarantir as actividades de enri-quecimento escolar (AEC) nasescolas do primeiro ciclo do con-

celho no próximo ano lectivo.José Manuel Vieira (PSD) afir-

mou à agência Lusa que, tendoem conta a falta de respostas aosmunicípios na recente portariapublicada pelo Ministério daEducação, decidiu avançar com

Câmara diz que desrespeitaLei dos Compromissospara garantir actividades

um concurso público para adju-dicar, no próximo ano lectivo, oserviço das AEC.

A autarquia fecha o concursoesta semana, mas não possuinesta fase encaixe financeiro de160 mil euros, valor que vai cus-tar as AEC para todo o ano lecti-vo, como impõe a Lei dos Com-promissos.

"O direito à educação queestá na Constituição e o inte-resse público da câmara emassegurar o serviço de educa-ção impuseram-se”, justificou oautarca, para quem o início doano lectivo no concelho estavaem risco", caso a autarquia nãoavançasse.

Em relação aos transportes erefeições escolares, o municípiodecidiu adjudicar estes serviçosatravés de ajuste directo, por nãoultrapassarem, cada um, os 350mil euros, como impõe a lei dacontratação pública.

Em meados de Agosto, a autar-quia alertou em comunicado queas crianças do pré-escolar e pri-meiro ciclo do concelho do Bom-

barral corriam o risco de ficarsem refeições, transportes eoutras actividades escolares nopróximo ano lectivo por falta dedinheiro da câmara.

Na ocasião, não tinha lança-do qualquer concurso por nãoter dinheiro para o fazer e,assim, garantir o pagamentodos serviços, nem por ter qual-quer resposta alternativa doMinistério da Educação, cujosatrasos nos pagamentos dasrespectivas comparticipaçõesagravam a situação financeirada autarquia.

Por ano, o município gasta180 mil euros com transportes,incluindo os alunos do terceirociclo, mas só 37 mil euros sãopagos pelo Ministério da Edu-cação. A esta verba juntam-se150 mil euros para refeições e135 mil euros para Actividadesde Enriquecimento Curriculare actividades da Componentede Apoio à Família.

O Governo tem em dívida asverbas de todo o ano lectivo ante-rior, cerca de 300 mil euros. l

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ALERTA LANÇADO PELA ASSOCIAÇÃO TECPARQUES

Lei pode acabar com parques tecnológicosn A continuidade dos parquestecnológicos «está em risco» de-vido à aprovação do regime ju-rídico da actividade empresariallocal e das participações locais.Quem o afirma é o presidenteda Tecparques – AssociaçãoPortuguesa de Parques de Tec-nologia. Em causa está a lei50/2012, publicada em Diário daRepública a 31 de Agosto, que,de acordo com António Tavares,não contempla os parques tec-nológicos como empresas locaisde gestão de serviços de inte-resse geral, nem como empresaslocais de promoção do desen-volvimento local e regional.«Não descortino na lei ne-

nhuma escapatória» para estetipo de empresas, disse AntónioTavares.

O presidente da Tecparquesadiantou que este assunto vai serdiscutido na sexta-feira, duranteuma reunião que decorrerá emPonta Delgada à margem do lan-çamento do parque tecnológicoNonagon.

Audiência com o GovernoNesse encontro, disse, vão seranalisadas «as implicações dodiploma legal e provavelmentevai ser pedida uma audiência aoGoverno» designadamente aosministros da Economia e Em-prego, Álvaro Santos Pereira, e

da Educação e Ciência, NunoCrato.

A Tecparques representa 14

parques tecnológicos no conti-nente e nas ilhas da Madeira edos Açores. l

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PARQUES não terão sido contemplados na nova lei

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Só serão contratados os professores necessários

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: Diário de Notícias da Madeira.pt

URL: http://www.dnoticias.pt/actualidade/pais/343983-so-serao-contratados-os-professores-necessarios

Garantia de Nuno Crato O ministro da Educação disse hoje que apenas serão contratados os docentes estritamentenecessários, tendo em conta não só o enquadramento financeiro do país, mas também a existência decada vez menos alunos."Assumo que, dado o enquadramento em que estamos e a própria maneira de funcionar da escolapública, que contrataremos os professores estritamente necessários", disse Nuno Crato em entrevistaà TVI, acrescentando que existe um problema de fundo em Portugal, que se prende com a diminuiçãoda população escolar.Nos últimos três anos, frisou o ministro, registou-se uma diminuição de 14 por cento, o que equivale amenos 200 mil alunos no sistema educativo."Estamos a contratar os professores estritamente necessários e não sou eu que dito quem são. São asescolas", salientou.O ministro garantiu ainda que nunca disse que existem professores a mais, mas sim que a escolapública está a precisar de menos professores."A escola pública está a precisar de menos professores este ano, vai precisar ainda menos para o anoque vem", frisou.De acordo com dados do Ministério da Educação, foram colocados, no âmbito do concurso deprofessores contratados, 7.600 professores, menos 5.147 face ao mesmo período do ano passado.Apresentaram-se a este concurso 51.209 candidatos, o que significa que 43.609 não conseguiramvaga.Na entrevista à TVI, Nuno Crato assumiu que existe uma pressão das Finanças sobre o seu ministério,mas também sobre "toda a gente"."Estamos numa situação económico financeira em que ninguém compreenderia que procedêssemos deoutra maneira. Ninguém compreenderia que andássemos a contratar professores simplesmente porcontratar", disse Nuno Crato.No entanto, lembrou, o Ministério vai avançar até dezembro com um concurso de vinculaçãoextraordinária, olhando para o número de professores que estão há mais tempo no sistema.Questionado sobre a empregabilidade dos cursos de ensino superior, Nuno Crato referiu que uma dasmedidas já tomadas prende-se com o seu financiamento.Para o ano, explicou, os cursos que tiverem menos de 20 alunos serão menos financiados."Este ano, pela primeira vez, tomou-se em conta a empregabilidade para o financiamento dosestabelecimentos do ensino superior", disse.Num despacho publicado em Junho, o Governo congelou o número de vagas para cursos do ensinosuperior que não aumentem em relação a 2011-2012, a menos que as instituições consigam provar aempregabilidade dum curso.Por outro lado, o despacho impõe às universidades e politécnicos que reduzam, em pelo menos 20 porcento, o número de vagas nos cursos de professor do ensino básico e de educadores de infância, nosquais identifica "excesso de oferta", e que sejam reduzidas as vagas nos mestrados de habilitaçãoprofissional para a docência.Ao abrigo deste diploma, não serão financiadas novas admissões em cursos que, neste ano letivo,tenham tido menos de 20 inscrições, ou menos de 40 desde o ano letivo de 2009-2010.

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Ministério da Educação defende reforço dos exames

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: Diário de Notícias Online

URL: http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2763540

Ensino O secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar defendeu hoje a realização de examesno final de cada ciclo como forma de permitir um desenvolvimento sustentável do seu percurso escolare aumentar a cultura de exigência. João Casanova de Almeida inaugurou hoje a Escola Básica Integrada Prof. Joaquim Moreira, emMartinlongo, freguesia do concelho de Alcoutim, que já funciona há 13 anos e serve 140 alunos numdos concelhos mais desertificados do país, e destacou a necessidade de "exigência e rigor" naeducação como forma de os alunos superarem os obstáculos que terão ao longo da sua vida escolar eprofissional. Confrontado com o facto de inaugurar oficialmente uma escola que já funciona há mais de umadécada, João Casanova de Almeida disse ser uma situação que o "ultrapassa" e remeteu explicaçõespara quem "nunca antes mostrou disponibilidade" para participar na cerimónia, numa referência aosgovernantes anteriores. "É normal agendarmos esta deslocação e agendá-la propositadamente como primeira numa regiãointerior do país, exatamente para darmos um sinal de que todos os nossos recursos humanos sãoimportantes e temos que estimular as aprendizagens dos nossos jovens, independentemente da sualocalização no território nacional", afirmou o secretário de Estado. João Casanova de Almeida considerou ser "necessário que os jovens, as suas famílias e todos aquelesque podem ajudar no seu percurso escolar tenham a consciência de que o conhecimento tem que serum conhecimento sustentável ao longo do tempo". Os jovens têm também, segundo o governante, que conhecer "a importância do conhecimento nodesenvolvimento social e profissional de cada um deles" e saber que esse conhecimento "não começaa partir da data do exame, mas no dia da entrada na escola".

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ALERTA LANÇADO PELA ASSOCIAÇÃO TECPARQUES

Lei pode acabar com parques tecnológicosn A continuidade dos parquestecnológicos «está em risco» de-vido à aprovação do regime ju-rídico da actividade empresariallocal e das participações locais.Quem o afirma é o presidenteda Tecparques – AssociaçãoPortuguesa de Parques de Tec-nologia. Em causa está a lei50/2012, publicada em Diário daRepública a 31 de Agosto, que,de acordo com António Tavares,não contempla os parques tec-nológicos como empresas locaisde gestão de serviços de inte-resse geral, nem como empresaslocais de promoção do desen-volvimento local e regional.«Não descortino na lei ne-

nhuma escapatória» para estetipo de empresas, disse AntónioTavares.

O presidente da Tecparquesadiantou que este assunto vai serdiscutido na sexta-feira, duranteuma reunião que decorrerá emPonta Delgada à margem do lan-çamento do parque tecnológicoNonagon.

Audiência com o GovernoNesse encontro, disse, vão seranalisadas «as implicações dodiploma legal e provavelmentevai ser pedida uma audiência aoGoverno» designadamente aosministros da Economia e Em-prego, Álvaro Santos Pereira, e

da Educação e Ciência, NunoCrato.

A Tecparques representa 14

parques tecnológicos no conti-nente e nas ilhas da Madeira edos Açores. l

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PARQUES não terão sido contemplados na nova lei

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Corte: 1 de 1ID: 43694414 11-09-2012Parques tecnológicos: Nova legislação “põe

em risco” continuidade das estruturas - presi-dente da Tecparques

O presidente da Tecparques – Associação Portu-guesa de Parques de Tecnologia afirmou ontem que a continuidade dos parques tecnológicos “está em ris-co” devido à aprovação do regime jurídico da ativida-de empresarial local e das participações locais.

Em causa está a lei 50/2012, publicada em Diário da República a 31 de agosto, que, de acordo com Antó-nio Tavares, não contempla os parques tecnológicos como empresas locais de gestão de serviços de inte-resse geral, nem como empresas locais de promoção do desenvolvimento local e regional.

“Não descortino na lei nenhuma escapatória” para este tipo de empresas, disse António Tavares. O presidente da Tecparques adiantou que este assunto vai ser discutido na sexta-feira, durante uma reunião que decorrerá em Ponta Delgada, à margem do lança-mento do parque tecnológico Nonagon.

Nesse encontro, disse, vão ser analisadas “as im-plicações do diploma legal e provavelmente vai ser pedida uma audiência ao Governo”, designadamente aos ministros da Economia e Emprego, Álvaro San-tos Pereira, e da Educação e Ciência, Nuno Crato.

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Tiragem: 3630

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Corte: 1 de 2ID: 43694308 11-09-2012

Segundo nota da Reitoria da Universidade dos Açores, “para fre-quentarem os cur-sos de licenciatura da Universidade dos Açores no ano lectivo que agora se inicia, foram colo-cados 478 estudantes, o que corresponde a uma taxa de preenchimento de 70% das vagas coloca-das a concurso na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior”.

Esgotaram as vagas disponíveis os cur-sos de Biologia, Ciclo Básico de Medicina, Ciências Farmacêuticas, Medicina Veterinária, Educação Básica, Psicologia, Ciências da Engenharia, Gestão e Proteção Civil e Gestão de Riscos.

“Os números apon-tados serão acresci-dos com as colocações das 2ª e 3ª fases., sendo que a Universidade dos Açores espera ainda admitir cerca de 300 novos estudantes pro-cedentes de concursos especiais, nomeada-mente de Maiores de 23 Anos, titulares de cursos médios e superiores e de cursos de especializa-ção tecnológica de nível V (CET’s), reingressos, transferências e mudan-ças de curso. Nestas

circunstâncias, como tem sucedido nos anos anteriores, prevê-se um preenchimento total das vagas colocadas a con-curso pela Universidade açoriana”.

A Universidade con-clui que “é de registar que, apesar do agrava-mento da crise económi-ca e financeira que o país atravessa, a Universidade dos Açores superou as expectativas relativa-mente às colocações na 1ª fase, devendo preen-cher no corrente ano lectivo o total das vagas disponibilizadas. Com base nas atuais linhas de orientação, que passam por uma componente lec-tiva mais orientada para os mercados de trabalho regional e nacional, bem como pela utilização de novos métodos de ensi-no, que englobam o e-learning e o b-learning, a Universidade dos Açores confirma, assim, a apos-ta na captação de novos públicos e no crescimen-to do seu número de estu-dantes”.

De acordo com os dados do Ministério da Educação, a Universidade dos Açores lançou este ano o mesmo número de vagas, 603, que no ano passado.

Foram colocados 420 candidatos, o que corres-ponde a 69,6%, o que é um valor superior ao do ano

passado, quer em termos absolutos quer relativos, com um aumento de 7%.

Este ano foi introdu-zido um novo curso de Protecção Civil e Gestão de Riscos, com 20 vagas,

que foram integralmen-te preenchidas. Há redu-ções no número de vagas em Ciências da Nutrição, Gestão e Educação Básica. Gestão, onde a redução foi maior, pas-

sou de 80 vagas para 60, mas de novo todas inte-gralmente preenchidas e com um ligeiro aumento da nota do último classi-ficado, que este ano foi de 11,65 valores.

Aliás, Gestão é, aliás, uma das 7 cadeiras com aumento da nota do últi-mo colocado, tendo havi-do descidas em 12 (aque-las que apresentam esses dados).

Universidade dos Açores supera expectativas na 1ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior

Candidaturas da 1ª fase na Universidade dos Açores2011 2012

Nome do Curso Grau Vagas Iniciais Colocados Nota do último

colocadoVagas

sobrantesVagas iniciais Colocados Nota do último

colocadoVagas

sobrantesCiências Farmacêuticas (Preparatórios) PM 15 15 154,0 0 15 16 155,8 0Ciências da Nutrição (Preparatórios) PL 20 9 142,8 11 15 14 115,0 1Medicina Veterinária (Preparatórios) PM 12 12 156,5 0 13 13 156,3 0Ciências Agrárias L1 10 2 8 10 7 117,2 3Engenharia e Gestão do Ambiente L1 20 4 142,2 16 20 0 20Guias da Natureza L1 20 13 139,9 7 20 7 142,8 13Energias Renováveis L1 20 10 118,5 10 20 17 114,3 3Arquitectura (Preparatórios) PM 20 13 111,5 7 20 9 11Ciclo Básico de Medicina PM 38 38 180,0 0 38 39 178,7 0Biologia L1 20 10 117,1 10 20 20 100,0 0Economia L1 20 8 12 20 7 113,2 13Gestão L1 80 71 108,7 9 60 60 116,5 0Psicologia L1 28 28 127,0 0 30 31 116,7 0Serviço Social L1 25 25 118,4 0 26 24 110,7 2Sociologia L1 25 6 106,7 19 26 5 115,2 21Turismo L1 25 13 115,4 12 26 12 111,5 14Informática - Redes e Multimédia L1 25 11 117,0 14 25 7 114,5 18Ciências Biológicas e da Saúde L1 20 9 139,4 11 20 13 112,7 7Ciências da Engenharia Civil L1 20 5 121,8 15 20 0 20Comunicação Social e Cultura L1 25 12 105,5 13 25 16 108,7 9Estudos Europeus e Política Internacional L1 20 3 111,5 17 20 9 118,7 11Património Cultural L1 20 5 110,1 15 20 4 16

Relações Públicas e Comunicação L1 25 25 98,6 0 30 26 110,7 4Educação Básica L1 30 30 124,3 0 24 24 119,6 0Ciências de Eng.ª - Eng. Civil; Eng

Mecânica; Eng Electr. e de Computadores PM 20 15 128,6 5 20 20 114,5 0

Protecção Civil e Gestão de Riscos 20 20 118,1 0

por Manuel Moniz

Page 64: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

Tiragem: 3630

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 20,92 x 12,41 cm²

Corte: 2 de 2ID: 43694308 11-09-2012

Universidade dos Açores supera expectativas na 1ª fase do Concurso Nacional

De acordo com os dados do Ministério da Educação, a Universidade dos Açores lan-çou este ano o mesmo número de vagas, 603, que no ano pas-sado.

Foram colocados 420 can-didatos, o que corresponde a 69,6%, o que é um valor supe-rior ao do ano passado, quer em termos absolutos quer re-lativos, com um aumento de 7%.

Este ano foi introduzido um novo curso de Protecção Civil e Gestão de Riscos, com 20 vagas, que foram integral-

mente preenchidas. Há redu-ções no número de vagas em Ciências da Nutrição, Gestão e Educação Básica. Gestão, onde a redução foi maior, pas-sou de 80 vagas para 60, mas de novo todas integralmente preenchidas e com um ligei-ro aumento da nota do último classificado, que este ano foi de 11,65 valores.

Aliás, Gestão é, aliás, uma das 7 cadeiras com aumento da nota do último colocado, tendo havido descidas em 12 (aquelas que apresentam es-ses dados)...P. 3

Page 65: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A65

Tiragem: 19618

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 48

Cores: Cor

Área: 17,01 x 16,07 cm²

Corte: 1 de 1ID: 43691895 11-09-2012ÚLTIMA HORA

“Não posso prometer empregoa todos os professores”“Não posso prometer emprego atodos os professores e muito menosa candidatos a professores”. Estafoi uma das várias mensagens que oministro da Educação, Nuno Crato,deixou aos professores, ontem ànoite numa entrevista à TVI, no diaem que arrancou o ano lectivo. Oministro que foi recebido por pro-testos à porta da TVI disse que a re-dução de mais de cinco mil profes-sores contratados, em relação aoano passado, “é uma situação hu-manamente preocupante”. No en-tanto, Nuno Crato voltou a admitirque “as necessidades do sistemavão continuar a baixar” até porque“há uma pressão das Finanças”, re-matou, lembrando o contexto eco-nómico do País.

Por revelar continua o númerode vagas que vão ser disponíveispara passar professores - que foramcontratados este ano lectivo - paraos quadros. Trata-se de um vínculoextraordinário que se vai realizaraté Dezembro para o qual ainda vãoser estudadas as necessidades decada área pedagógica. “Na últimavez, foram 400 os professores que

entraram para os quadros”, disseNuno Crato. Apesar crise, o minis-tro não quis deixar de passar uma“mensagem de esperança” aosprofessores que estão no desem-prego e lembrou que “há escolasprivadas, actividades de acompa-nhamento ao estudo e instituiçõessuperiores”, onde podem vir a en-contrar emprego. ■ A.P.

No dia de arranque do ano lectivo, Crato diz que “necessidades do sistema vão continuar a baixar”.

O ministro da Educação,Nuno Crato, foi ontemrecebido por protestosna TVI, no dia do arranquedo ano lectivo.

Paulo Figueiredo

“Ninguémcompreenderiase andássemos acontratar professoressó por contratar”,afirmou Nuno Crato.

Page 66: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

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"Não posso prometer emprego a todos os professores"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: Económico Online

URL: http://economico.sapo.pt/noticias/nao-posso-prometer-emprego-a-todos-os-professores_151515.html

Ministro da Educação avisa que para o ano ainda vão ser necessários menos professores. Nuno Crato, ministro da Educação, disse esta segunda-feira, em entrevista à TVI, que não pode"prometer emprego a todos os professores". O ministro afirma que apenas serão contratados os docentes estritamente necessários tendo emconta não só o enquadramento financeiro do país, mas também porque há cada vez menos alunos. "Assumo que dado o enquadramento em que estamos e a própria maneira de funcionar da escolapública que contrataremos os professores estritamente necessários", disse Nuno Crato, acrescentandoque existe um problema de fundo em Portugal que se prende com a diminuição da população escolar.Nos últimos três anos, frisou, registou-se uma diminuição de 14% o que equivale a menos 200 milalunos no sistema educativo. Na entrevista, Nuno Crato assumiu que existe uma pressão das Finanças sobre o seu ministério mastambém sobre "toda a gente". "Estamos numa situação económico financeira em que ninguém compreenderia que procedêssemosde outra maneira. Ninguém compreenderia que andássemos a contratar professores simplesmente porcontratar", disse Nuno Crato. O ministro não quis avançar números sobre professores contratados sem colocação este ano massublinha que "a tendência ao longo dos anos é para baixar". Económico 10/09/12 22:35

Page 67: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

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Ministro afirma que só serão contratados os professores estritamente necessários

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: Educare.pt

URL: http://www.educare.pt/educare/Atualidade.Noticia.aspx?contentid=C30C0A8C9C460E77E0400A0AB80001BA&opsel=1&channelid=0

Lusa / EDUCARE | 2012-09-11 Nuno Crato disse ontem que apenas serão contratados os docentes estritamente necessários, tendoem conta não só o enquadramento financeiro do país, mas também a existência de cada vez menosalunos. "Assumo que, dado o enquadramento em que estamos e a própria maneira de funcionar da escolapública, que contrataremos os professores estritamente necessários", disse Nuno Crato em entrevistaà TVI, acrescentando que existe um problema de fundo em Portugal, que se prende com a diminuiçãoda população escolar. Nos últimos três anos, frisou o ministro, registou-se uma diminuição de 14%, o que equivale a menos200 mil alunos no sistema educativo. "Estamos a contratar os professores estritamente necessários e não sou eu que dito quem são. Sãoas escolas", salientou. O ministro garantiu ainda que nunca disse que existem professores a mais, mas sim que a escolapública está a precisar de menos professores. "A escola pública está a precisar de menos professores este ano, vai precisar ainda menos para o anoque vem", frisou. De acordo com dados do Ministério da Educação, foram colocados, no âmbito do concurso deprofessores contratados, 7600 professores, menos 5147 face ao mesmo período do ano passado. Apresentaram-se a este concurso 51 209 candidatos, o que significa que 43 609 não conseguiramvaga. Na entrevista à TVI, Nuno Crato assumiu que existe uma pressão das Finanças sobre o seu Ministério,mas também sobre "toda a gente". "Estamos numa situação económico-financeira em que ninguém compreenderia que procedêssemosde outra maneira. Ninguém compreenderia que andássemos a contratar professores simplesmente porcontratar", disse Nuno Crato. No entanto, lembrou, o Ministério vai avançar até dezembro com um concurso de vinculaçãoextraordinária, olhando para o número de professores que estão há mais tempo no sistema. Questionado sobre a empregabilidade dos cursos de ensino superior, Nuno Crato referiu que uma dasmedidas já tomadas prende-se com o seu financiamento. Para o ano, explicou, os cursos que tiverem menos de 20 alunos serão menos financiados. "Este ano, pela primeira vez, tomou-se em conta a empregabilidade para o financiamento dosestabelecimentos do ensino superior", disse.

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Num despacho publicado em junho, o Governo congelou o número de vagas para cursos do ensinosuperior que não aumentem em relação a 2011-2012, a menos que as instituições consigam provar aempregabilidade de um curso. Por outro lado, o despacho impõe às universidades e politécnicos que reduzam, em pelo menos 20%,o número de vagas nos cursos de professor do ensino básico e de educadores de infância, nos quaisidentifica "excesso de oferta", e que sejam reduzidas as vagas nos mestrados de habilitaçãoprofissional para a docência. Ao abrigo deste diploma, não serão financiadas novas admissões em cursos que, neste ano letivo,tenham tido menos de 20 inscrições, ou menos de 40 desde o ano letivo de 2009-2010. O ministro da Educação foi recebido, na TVI, em Queluz, por um grupo de professores e outroscidadãos que quiseram manifestar a sua "indignação e repúdio" pelo "ataque que está a ser feito àescola pública e aos professores". "Deixe-nos ensinar - queremos trabalhar", "Estamos em luta, nãovamos parar" ou "Crato, aldrabão, és a nossa desilusão" foram algumas das palavras de ordem comas quais Nuno Crato foi ontem recebido por cerca de oitenta pessoas, à porta da estação TVI, onde sedirigiu para participar no Jornal das 8, deste canal. Nesta "espera de protesto", que juntou professores, pais, familiares e alunos, os manifestantesexigiram, por várias vezes, "a demissão" do ministro da Educação, que acusam de estar a levar a cabo"um ataque sem precedentes" à escola pública e aos professores. Os manifestantes empunhavam cartazes nos quais se podia ler "Exigimos o fim das trapalhadas nacolocação de professores" ou "Candidatos são os políticos, nós somos professores". Nuno Crato chegou às instalações da TVI, em Queluz, por volta das 20:30. "Esta é a resposta à entrevista que o senhor ministro deu ao [semanário] Sol, em que disse que nãoesperava luta. Mas ele vai ter luta, ai vai, e muita! Eu, pelo menos, vou entupir o Ministério daEducação com reclamações, até que alguém me ouça", afirmou à Lusa Fernanda Diogo, uma dasmanifestantes desta noite, em Queluz, professora de História há 12 anos, e que este ano ainda não foicolocada. "Eu não sou candidata a nada, sou professora profissionalizada, ao contrário de muitos deputados eministros que tiram licenciaturas em um ano", vincou a docente, que participou na organização doprotesto. Fernanda Diogo explicou que os professores estão fartos da "corrupção que se verifica nos concursosde escola", de um "sistema vicioso" que tem de ser denunciado. Ao lado, Cidália Luís, professora de História do 3.º ciclo e do secundário, rematou: "Estamos a serultrapassados por colegas mil lugares atrás de nós, que dão aulas há um ou dois anos. E nós damosaulas há dez ou doze anos, e estamos desempregados". Uma "corrupção descarada" que, segundo Carla Monteiro, professora há 16 anos, está a vista de todaa gente. "Estou aqui porque já deveria estar a trabalhar, e só não estou a trabalhar porque há muitasirregularidades nas contratações de escola", frisou. A docente explicou à Lusa que "concorreu a cerca de trinta horários" e que, apesar de na maioria dasescolas ter figurado "entre o terceiro lugar e, no máximo, na quinta posição", ainda não foi colocada. Enquanto os manifestantes prometiam não arredar pé das instalações da TVI, "lá dentro" o ministroafirmava, em entrevista ao Jornal das 8, que a tutela apenas vai contratar os docentes estritamentenecessários tendo em conta não só o enquadramento financeiro do país, mas também a existência decada vez menos alunos.

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"O que diria a um jovem que quer ingressar no Superior? Os melhores têm sempresucesso"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: GoBulling.com

URL: https://www.gobulling.com/ljc/col/public/NewsItem.tea?parNewsId=276344706

10/09/2012 O ministro da Educação e Ciência acredita que um estudante que trabalha consegue ser bem-sucedido na vida profissional. Numa entrevista à TVI, Judite Sousa questionou Nuno Crato sobre o que diria o ministro a um jovemque se esteja a candidatar ao Ensino Superior relativamente às perspectivas futuras terá nummomento em que a taxa de desemprego jovem supera os 36%. "O que eu diria a um jovem que quer ingressar no Superior? Que seja exigente, que trabalhe, que ocurso esteja de acordo consigo", respondeu Crato. A vocação também ajuda, seja para um aluno se candidatar a cursos de Engenharia, onde os níveisde empregabilidade são mais elevados, seja para o Ensino de Latim, curso em que as saídas são jámenores, exemplificou. "Se estudares seriamente, se tens vocação, poderás ter sucesso", disse NunoCrato. "Os melhores têm sempre sucesso. Há muitas coisas que podem fazer com espírito empreendedor",concluiu o responsável pela pasta da Educação do Governo de Pedro Passos Coelho.

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Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 48

Cores: Preto e Branco

Área: 5,34 x 6,73 cm²

Corte: 1 de 1ID: 43692693 11-09-2012

Page 72: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

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Secretário de Estado defende realização de exames para aumentar cultura deexigência

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: i Online

URL: http://www.ionline.pt/portugal/secretario-estado-defende-realizacao-exames-aumentar-cultura-exigencia

Por Agência Lusa, publicado em 11 Set 2012 - 14:05 | Actualizado há 9 minutos 6 segundos O secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar defendeu hoje a realização de examesno final de cada ciclo como forma de permitir um desenvolvimento sustentável do seu percurso escolare aumentar a cultura de exigência. João Casanova de Almeida inaugurou hoje a Escola Básica Integrada Prof. Joaquim Moreira, emMartinlongo, freguesia do concelho de Alcoutim, que já funciona há 13 anos e serve 140 alunos numdos concelhos mais desertificados do país, e destacou a necessidade de "exigência e rigor" naeducação como forma de os alunos superarem os obstáculos que terão ao longo da sua vida escolar eprofissional. Confrontado com o facto de inaugurar oficialmente uma escola que já funciona há mais de umadécada, João Casanova de Almeida disse ser uma situação que o "ultrapassa" e remeteu explicaçõespara quem "nunca antes mostrou disponibilidade" para participar na cerimónia, numa referência aosgovernantes anteriores. "É normal agendarmos esta deslocação e agendá-la propositadamente como primeira numa regiãointerior do país, exatamente para darmos um sinal de que todos os nossos recursos humanos sãoimportantes e temos que estimular as aprendizagens dos nossos jovens, independentemente da sualocalização no território nacional", afirmou o secretário de Estado. João Casanova de Almeida considerou ser "necessário que os jovens, as suas famílias e todos aquelesque podem ajudar no seu percurso escolar tenham a consciência de que o conhecimento tem que serum conhecimento sustentável ao longo do tempo". Os jovens têm também, segundo o governante, que conhecer "a importância do conhecimento nodesenvolvimento social e profissional de cada um deles" e saber que esse conhecimento "não começaa partir da data do exame, mas no dia da entrada na escola". "É isso que nos importa, que nos anima, e é isso que faz com que tenhamos trazido ao sistemaeducativo uma mensagem de necessidade de maior rigor, exigência, na qual se enquadram os examesde final de ciclo, ou provas, consoante o ano de escolaridade", frisou. O secretário de Estado deixou também uma mensagem aos professores, dizendo que "nos temposdifíceis" que o país atravessa "é preciso que todos possam dar o melhor em prol de toda acomunidade" e que espera da classe docente o "profissionalismo que tem permitido aos alunosultrapassar as suas dificuldades em anos anteriores". "Não existem ruturas, existem mudanças que estão a ser feitas, porque entendemos que osresultados que os alunos alcançavam, para o investimento que era feito na Educação, não tinham oretorno que era desejado", acrescentou. *Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa

Page 73: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

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Crato não admite «complacência» com «amiguismo»

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: IOL - PUSH by IOL

URL: http://www.iol.pt/push/iol-push---sociedade/nuno-crato-educacao-ensino-escolas-professores-tvi24/1373691-6182.html

2012-09-10 21:21h Redacção, CP O ministro da Educação admitiu, em entrevista à TVI, uma pressão das Finanças para reduzir custosno setor, nomeadamente na contratação de professores, e prometeu que vai corrigir os casosdenunciados sobre docentes com menos experiência ultrapassarem outros mais graduados poramiguismo. Estamos numa situação económica e financeira em que ninguém compreenderia que andássemos acontratar professores só por contratar, afirmou. Questionado sobre se sente uma pressão das Finanças para reduzir custos, Nuno Crato respondeu:Claro que há uma pressão das Finanças, sobre toda a gente há uma pressão das Finanças. Estamosnuma situação económica muito difícil e todas as áreas têm de contribuir. Ministro da Educação avisa que para o ano ainda vão ser necessários menos professoresSegundo ogovernante, este ano foram colocados menos cerca de cinco mil professores contratados, umasituação que considera humanamente preocupante. No entanto, avisou que a escola pública está a precisar de menos professores e vai precisar de menospara o ano. Há muitas outras coisas em que os professores podem trabalhar e ser úteis, aconselhou,dando o exemplo do trabalho nas escolas privadas e de acompanhamento do estudo. Questionado sobre se o desemprego dos professores vai continuar a aumentar, Crato admitiu que asnecessidades do sistema continuem a baixar, avisando que só serão contratados os docentesestritamente necessários para as escolas. O ministro da Educação prometeu que, até ao fim do ano, vai haver uma vinculação extraordinária deprofessores, mas não adiantou números. Eu não posso prometer emprego a todos os professores,justificou. Quanto às denúncias de contratações de professores menos graduados, em detrimento de outros commais experiência, Nuno Crato prometeu que os erros serão corrigidos e que não haverá complacênciacom amiguismo. Temos uma plataforma automática de colocação. Alguma desvirtuação será detectada, avisou.

Page 74: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

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Tiragem: 14900

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 37

Cores: Preto e Branco

Área: 18,30 x 12,81 cm²

Corte: 1 de 1ID: 43694347 11-09-2012

Oministro da Educação foi rece-bido ontem na TVI, emQueluz, porum grupo de professores e outroscidadãos que quiseram demons-trar "indignação e repúdio" pelo"ataque que está a ser feito à es-cola pública e aos professores"."Deixe-nos ensinar - queremos

trabalhar", "estamos em luta, nãovamos parar" ou "Crato aldrabão ésa nossa desilusão" foram algumasdas palavras de ordem com asquais Nuno Crato foi recebido porcerca de oitenta pessoas, à portada estação TVI onde se dirigiu paraparticipar no Jornal das 8, deste ca-nal.Com esta "espera de protesto",

que juntou professores, pais, fami-liares e alunos, os manifestantes

exigiram, por várias vezes, "a de-missão" do ministro da Educação,que acusam de estar a levar a cabo"um ataque sem precedentes" à es-cola pública e aos professores.Nuno Crato chegou às instala-

ções da TVI, em Queluz, por voltadas 20:30 de ontem."Esta é a res-posta à entrevista que o senhor mi-

nistro deu ao [semanário] Sol, emque disse que não esperava luta.Mas ele vai ter luta, ai vai, e muita!Eu, pelo menos, vou entupir o Mi-nistério com reclamações, até quealguémme ouça", afirmou uma dasmanifestantes, em Queluz, profes-sora de História há 12 anos, e queeste ano ainda não foi colocada. 1

“Espera de protesto”� NUNO CRATO FOI RECEBIDO, À CHEGADA À TVI, POR PROFESSORES, PAIS, FAMILIARES E ALUNOS

Lusa

Page 75: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

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Tiragem: 14900

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 4

Cores: Preto e Branco

Área: 29,01 x 36,22 cm²

Corte: 1 de 3ID: 43693825 11-09-2012Tudo preparadopara receber novosalunosOs novos alunos que chegamà Universidade da Madeirasão recebidos por elementosda Associação Académica(AAUMa) que informam oscaloiros sobre o funciona-mento da mesma. Ontem,Andreia Nascimento, que tra-balha na área da comunica-ção e markting da AAUMa,explicou ao JM que além daorganização da UMa é tam-bém informado o prazo decandidatura à bolsa, que vaiaté 30 de Setembro. «Acredi-tamos que vai aumentar onúmero de pedidos», salien-tou Andreia Nascimento. Aporta-voz quis salientar que«a recepção aos novos alu-nos é importante, porque háuma ideia errada de que vãoser maltratados e que os vãoobrigar a fazer figuras tristes,mas não é nada disso que setrata», garantiu.Andreia Nascimento lembrouainda que o cartão da AAUMatem grandes vantagens paraos alunos, em várias áreas, acomeçar com o desconto de20 por cento nas fotocópias.

Recepção aoCaloiro de 22 a 13de OutubroOs membros da comissão depraxe estavam, ontem, pre-sentes na recepção aosnovos alunos. Sérgio Rodri-gues é praxista do curso deEconomia e explicou que,«por norma, tentamos fazer omáximo de actividades quevisem a integração de todosos alunos» para que sejacriada uma cultura de entrea-juda. As actividades come-çam já a 22 de Setembro, diaem que é dado início ao pro-grama de Recepção ao Ca-loiro, que termina a 13 deOutubro. Entretanto, em cadaquarta-feira haverá dias te-máticos como o dia do pi-jama, do travesti, a guerra decursos e ainda o baptismo.No caso dos alunos de Medi-cina, as alunas do segundoano estavam a receber osnovos alunos. Como quasemetade dos estudantes sãode fora, estas fizeram umguia com as informaçõessobre a cidade. Carolina Gon-çalves disse que há umagrande união entre os estu-dantes do primeiro e segundoano de Medicina, cujos alu-nos vão para Lisboa depoisfrequentar o restante curso.

Caloiros apresentam-senervosos e expectantes

Nervosos por entrarem numa nova reali-dade académica e com as expectativas emalta, foi assim que dezenas de novos alunosse apresentaram, ontem, no primeiro dia dematrículas na Universidade da Madeira(UMa).No mesmo dia em que souberam dos re-

sultados do concurso nacional de acesso aoensino superior, os estudantes quiseram fa-zer a matrícula logo no primeiro dia, apesarde terem até dia 14 para o fazê-lo. Acompa-nhados por amigos, familiares e alguns delesaté sozinhos o “nervosomiudinho” por esta-rem numa universidade fazia-se notar noscaloiros. Estes eram recebidos por elementosda Associação Académica daUMa que veri-ficavam se tinhamos documentos correctospara efectuar a inscrição, entregavam folhe-tos sobre a universidade e acolhiamos novosalunos com todas as informações sobre a lo-calização da biblioteca, cantina e outras ex-plicações sobre o funcionamento da facul-dade.Por perto encontravam-se osmembros da

comissão de praxe, trajados a rigor, e quecertamente impunhamalgum “respeito” aosnovos alunos.Quando a nossa equipa de reportagem

chegou ao segundo piso do edifício da Pen-teada, a fila para as matrículas era grande e

Abel Vieira era umdos últimos alunos para seinscrever. Ao JM confessou que estava «en-tusiasmado». Este aluno ficou colocado emCiências daCultura, umcursomuito distantedo seu objectivo final: entrar em EducaçãoFísica e Desporto. «O objectivo era entrar,agora quero matricular-me e fazer as cadei-ras do primeiro ano queme vão dar equiva-lência a Desporto, depois, para o ano queropedir transferência», explicou o aluno.Quando questionado como se sente em

começar uma vida académica, sendo que oPaís está a atravessar uma crise o jovem re-conhece ser complicado, mas há que «pen-sar no futuro, o presente comopodemos verestá assim, e o que eu costumo dizer é queum professor de educação física pode tra-balhar atrás de um balcão, mas um empre-gado de balcão não pode dar aulas de edu-cação física».Carolina Ferreira também sabe o quer.

Conseguiu entrar emCiências de Educação,mas por gosto. Com as «expectativas emalta», esta aluna acredita que, mesmo emtempo de crise «é bom investirmos na edu-cação». E a jovem de 17 anos tem um objec-tivo bem vincado: abrir uma escola de ree-ducação social. «Sei que é preciso muitosapoios, mas quero conseguir no meu per-curso académico o maior número de con-

Abel Vieira quer apostar no curso superior.

Os estudantes que se candidataram na primeirafase ao ensino superior souberam ontem os resulta-dos. Dos 1.242 candidatos madeirenses, 1.135 con-seguiram colocação. 442 ficaram na UniversidadedaMadeira. Ontem à tarde a azáfama era grandecom asmatrículas.

� ONTEM FOI O PRIMEIRO DIA DE MATRÍCULAS NA UNIVERSIDADE DA MADEIRA E A AFLUÊNCIA FOI GRANDE

O “nervosismo” dos caloiros por estarem a entrar pela primeira vez numa universidade era patente no rosto.

tactos possíveis, para investir. O país está aprecisar».Acompanhada pelas amigas, Letícia

Moura estava naUMapara sematricular nocurso de Psicologia. A nota do exame deBiologia traiu o seu sonho em ser enfer-meira, mas adianta que «se o curso de Psi-cologia correr bem, até fica». A aluna reco-nhece algum nervosismo por estar numuniversidade,mas acredita que é sóo iníciodesta nova etapa e que a praxe a vai ajudarna integração. Já Eliani Jardim conseguiuatingir o seuobjectivo que era entrar emEn-fermagem. Com esperança que tudo irácorrer bem, no final do curso a possibili-dade de ficar desempregada não a assustae até afirma que se isso acontecer «segue-se o conselho do primeiro-ministro e emi-gra-se». Maria Pereira entrou em EstudosIngleses, a sua primeira opção, e anseia porfazer um mestrado, porque «só a licencia-tura já não dá para entrar no mercado detrabalho».

Page 76: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

Tiragem: 14900

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 5

Cores: Preto e Branco

Área: 29,13 x 36,16 cm²

Corte: 2 de 3ID: 43693825 11-09-2012

Texto: Marília Dantas/LusaFotos: Albino Encarnação

Cerca de 90 por cento dos candi-datos ao ensino superior entra-ram na Universidade, com 40.415alunos colocados na primeirafase, o número mais baixo dosúltimos seis anos, indicam osdados do Ministério da Educaçãoe Ciência.Neste ano lectivo, o número decandidatos - 45.078 - foi tambémo mais baixo dos últimos seisanos, ficando por colocar 4.663alunos.O número de colocados desceuem relação a 2011/2012, quando90,5% das vagas ficaram preen-chidas na primeira fase.Na primeira fase entraram esteano 89,6% do total de candida-tos; destes, 54% entraram nocurso que escolheram como pri-meira opção, menos quatro porcento que no ano letivo passado.Dos colocados, 21% entrou paraa segunda opção escolhida e12% para a terceira opção.

Menos alunoscolocados

140 vagas ficaram por preencher na UMa

O reitor da Universidade da Madeira (UMa) re-velou ontem que das 605 vagas que a acade-mia madeirense colocou à disposição, 140ficaram por preencher nesta primeira fase, con-siderando os dados "um resultado pior" do queno ano passado, disse Castanheira da Costa àagência Lusa. "A percentagem de alunos queconcorreram foi idêntica à do ano passado, oque quer dizer que o número de candidatos quepuseram a Universidade da Madeira como pri-

meira opção foi menor do que no ano passado,o que explicará em parte a redução", explica."Estes resultados não satisfazem, como é evi-dente, e esperamos que a segunda fase venhacorrigir um pouco este problema. Gostaríamosde preencher mais, mas a realidade é inegável,houve menos candidatos ao ensino superior esteano e há um ou dois cursos, por questões quetêm que ver com o contexto económico, que setornaram pouco atractivos".

Candidaturas para a segunda fasejá começaram ontemConhecidos que estão os resultados

daprimeira fasedo concursode acessoao ensino superior, os alunos que nãotiveram a sorte de ficar colocados ounão puderam concorrer têm agora asegunda fase do concurso para fazê-lom.Ontem, começaram as candidatu-

ras, que se prolongamaté dia 21 de Se-tembro, e no Gabinete do Ensino Su-perior (GES), no Funchal, erammuitosalunos quequeriamobter informaçõessobre as vagas que sobraram.O director do GES, João Costa e

Silva, explicou ao JMque as vagas estãodisponíveis no portal daDirecção-Ge-ral do Ensino Superior. No entanto, oresponsável tem advertido aos alunos

para aguardarem pelo segundo editalde vagas que sairá na próxima semana.Como explicou João Costa e Silva, háestudantes que acabampor não sema-tricular nas universidades e, por vezes,nos cursos em que já não havia vagas,passa a haver. As matrículas nas uni-versidades começaramonteme termi-nam no próximo dia 14 de Setembro.De salientar, e comoo JM já avançou

ontem, naMadeira houve 1.242 candi-datos ao ensino superior, sendoque91por cento obtiveramcolocação.Destemodo, houve 1.135 estudantes madei-renses colocados na primeira fase,sendo que 442 conseguiram coloca-ção na Universidade daMadeira.Petra Freitas foi uma das alunas que

conseguiu colocação nesta primeirafase. A aluna foi ontematé aoGES paraobter informações sobre a bolsa, jáque ficou colocada em Psicologia naUniversidade dos Açores «e todas asajudas são necessárias». No entanto, acandidatura à bolsa só poderá ser feitaem Outubro. A estudante está satis-feita com o facto de ter conseguido fi-car colocada «num curso que queria»,por isso «estou satisfeita e com as ex-pectativas em alta», afirmou a jovemque pretende seguir a especialidadede psicologia criminal. Já a mãe, Fá-tima Freitas, reconhece que tem «o co-ração apertado por ver a filha partir»,mas está feliz por a jovem estar a con-seguir os seus objectivos.

� ALUNOS TÊM NOVA OPORTUNIDADE DE INGRESSAR NA UNIVERSIDADE

Estudantes têm até ao dia 21 de Setembro para se candidatar.

em foco

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Tiragem: 14900

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 1

Cores: Preto e Branco

Área: 20,85 x 1,38 cm²

Corte: 3 de 3ID: 43693825 11-09-2012

Caloiros expectantes com entrada universitária Págs. 4 e 5

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"Espera de protesto"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: Jornal da Madeira.pt

URL: http://impresso.jornaldamadeira.pt/noticia.php?Seccao=4&id=225374&sdata=2012-09-11

PUBLICADO NA EDIÇÃO IMPRESSA | Terça-Feira, 11 de Setembro de 2012 | Por O ministro da Educação foi recebido ontem na TVI, em Queluz, por um grupo de professores e outroscidadãos que quiseram demonstrar "indignação e repúdio" pelo "ataque que está a ser feito à escolapública e aos professores". "Deixe-nos ensinar - queremos trabalhar", "estamos em luta, não vamos parar" ou "Crato aldrabão ésa nossa desilusão" foram algumas das palavras de ordem com as quais Nuno Crato foi recebido porcerca de oitenta pessoas, à porta da estação TVI onde se dirigiu para participar no Jornal das 8, destecanal. Com esta "espera de protesto", que juntou professores, pais, familiares e alunos, os manifestantesexigiram, por várias vezes, "a demissão" do ministro da Educação, que acusam de estar a levar a cabo"um ataque sem precedentes" à escola pública e aos professores. Nuno Crato chegou às instalações da TVI, em Queluz, por volta das 20:30 de ontem."Esta é aresposta à entrevista que o senhor ministro deu ao [semanário] Sol, em que disse que não esperavaluta. Mas ele vai ter luta, ai vai, e muita! Eu, pelo menos, vou entupir o Ministério com reclamações,até que alguém me ouça", afirmou uma das manifestantes, em Queluz, professora de História há 12anos, e que este ano ainda não foi colocada. Agência Lusa

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Caloiros apresentam-se nervosos e expectantes

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: Jornal da Madeira.pt

Jornalistas: Marília Dantas

URL: http://impresso.jornaldamadeira.pt/noticia.php?Seccao=14&id=225335&sdata=2012-09-11

PUBLICADO NA EDIÇÃO IMPRESSA | Terça-Feira, 11 de Setembro de 2012 | Por Nervosos por entrarem numa nova realidade académica e com as expectativas em alta, foi assim quedezenas de novos alunos se apresentaram, ontem, no primeiro dia de matrículas na Universidade daMadeira (UMa). No mesmo dia em que souberam dos resultados do concurso nacional de acesso ao ensino superior,os estudantes quiseram fazer a matrícula logo no primeiro dia, apesar de terem até dia 14 para ofazê-lo. Acompanhados por amigos, familiares e alguns deles até sozinhos o "nervoso miudinho" porestarem numa universidade fazia-se notar nos caloiros. Estes eram recebidos por elementos daAssociação Académica da UMa que verificavam se tinham os documentos correctos para efectuar ainscrição, entregavam folhetos sobre a universidade e acolhiam os novos alunos com todas asinformações sobre a localização da biblioteca, cantina e outras explicações sobre o funcionamento dafaculdade. Por perto encontravam-se os membros da comissão de praxe, trajados a rigor, e que certamenteimpunham algum "respeito" aos novos alunos. Quando a nossa equipa de reportagem chegou ao segundo piso do edifício da Penteada, a fila para asmatrículas era grande e Abel Vieira era um dos últimos alunos para se inscrever. Ao JM confessou queestava entusiasmado. Este aluno ficou colocado em Ciências da Cultura, um curso muito distante doseu objectivo final: entrar em Educação Física e Desporto. O objectivo era entrar, agora queromatricular-me e fazer as cadeiras do primeiro ano que me vão dar equivalência a Desporto, depois,para o ano quero pedir transferência, explicou o aluno. Quando questionado como se sente em começar uma vida académica, sendo que o País está aatravessar uma crise o jovem reconhece ser complicado, mas há que pensar no futuro, o presentecomo podemos ver está assim, e o que eu costumo dizer é que um professor de educação física podetrabalhar atrás de um balcão, mas um empregado de balcão não pode dar aulas de educação física. Carolina Ferreira também sabe o quer. Conseguiu entrar em Ciências de Educação, mas por gosto.Com as expectativas em alta, esta aluna acredita que, mesmo em tempo de crise é bom investirmosna educação. E a jovem de 17 anos tem um objectivo bem vincado: abrir uma escola de reeducaçãosocial. Sei que é preciso muitos apoios, mas quero conseguir no meu percurso académico o maiornúmero de contactos possíveis, para investir. O país está a precisar. Acompanhada pelas amigas, Letícia Moura estava na UMa para se matricular no curso de Psicologia. Anota do exame de Biologia traiu o seu sonho em ser enfermeira, mas adianta que se o curso dePsicologia correr bem, até fica. A aluna reconhece algum nervosismo por estar num universidade, masacredita que é só o início desta nova etapa e que a praxe a vai ajudar na integração. Já Eliani Jardimconseguiu atingir o seu objectivo que era entrar em Enfermagem. Com esperança que tudo irá correrbem, no final do curso a possibilidade de ficar desempregada não a assusta e até afirma que se issoacontecer segue-se o conselho do primeiro-ministro e emigra-se. Maria Pereira entrou em EstudosIngleses, a sua primeira opção, e anseia por fazer um mestrado, porque só a licenciatura já não dápara entrar no mercado de trabalho.

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Tudo preparado para receber novos alunos Os novos alunos que chegam à Universidade da Madeira são recebidos por elementos da AssociaçãoAcadémica (AAUMa) que informam os caloiros sobre o funcionamento da mesma. Ontem, AndreiaNascimento, que trabalha na área da comunicação e markting da AAUMa, explicou ao JM que além daorganização da UMa é também informado o prazo de candidatura à bolsa, que vai até 30 de Setembro.Acreditamos que vai aumentar o número de pedidos, salientou Andreia Nascimento. A porta-voz quissalientar que a recepção aos novos alunos é importante, porque há uma ideia errada de que vão sermaltratados e que os vão obrigar a fazer figuras tristes, mas não é nada disso que se trata, garantiu. Andreia Nascimento lembrou ainda que o cartão da AAUMa tem grandes vantagens para os alunos,em várias áreas, a começar com o desconto de 20 por cento nas fotocópias. Recepção ao Caloiro de 22 a 13 de Outubro Os membros da comissão de praxe estavam, ontem, presentes na recepção aos novos alunos. SérgioRodrigues é praxista do curso de Economia e explicou que, por norma, tentamos fazer o máximo deactividades que visem a integração de todos os alunos para que seja criada uma cultura deentreajuda. As actividades começam já a 22 de Setembro, dia em que é dado início ao programa deRecepção ao Caloiro, que termina a 13 de Outubro. Entretanto, em cada quarta-feira haverá diastemáticos como o dia do pijama, do travesti, a guerra de cursos e ainda o baptismo. No caso dos alunos de Medicina, as alunas do segundo ano estavam a receber os novos alunos. Comoquase metade dos estudantes são de fora, estas fizeram um guia com as informações sobre a cidade.Carolina Gonçalves disse que há uma grande união entre os estudantes do primeiro e segundo ano deMedicina, cujos alunos vão para Lisboa depois frequentar o restante curso. Alunos têm nova oportunidade de ingressar na universidade Conhecidos que estão os resultados da primeira fase do concurso de acesso ao ensino superior, osalunos que não tiveram a sorte de ficar colocados ou não puderam concorrer têm agora a segundafase do concurso para fazê-lom. Ontem, começaram as candidaturas, que se prolongam até dia 21 de Setembro, e no Gabinete doEnsino Superior (GES), no Funchal, eram muitos alunos que queriam obter informações sobre asvagas que sobraram. O director do GES, João Costa e Silva, explicou ao JM que as vagas estão disponíveis no portal daDirecção-Geral do Ensino Superior. No entanto, o responsável tem advertido aos alunos paraaguardarem pelo segundo edital de vagas que sairá na próxima semana. Como explicou João Costa eSilva, há estudantes que acabam por não se matricular nas universidades e, por vezes, nos cursos emque já não havia vagas, passa a haver. As matrículas nas universidades começaram ontem eterminam no próximo dia 14 de Setembro. De salientar, e como o JM já avançou ontem, na Madeira houve 1.242 candidatos ao ensino superior,sendo que 91 por cento obtiveram colocação. Deste modo, houve 1.135 estudantes madeirensescolocados na primeira fase, sendo que 442 conseguiram colocação na Universidade da Madeira. Petra Freitas foi uma das alunas que conseguiu colocação nesta primeira fase. A aluna foi ontem atéao GES para obter informações sobre a bolsa, já que ficou colocada em Psicologia na Universidade dosAçores e todas as ajudas são necessárias. No entanto, a candidatura à bolsa só poderá ser feita emOutubro. A estudante está satisfeita com o facto de ter conseguido ficar colocada num curso quequeria, por isso estou satisfeita e com as expectativas em alta, afirmou a jovem que pretende seguir aespecialidade de psicologia criminal. Já a mãe, Fátima Freitas, reconhece que tem o coração apertadopor ver a filha partir, mas está feliz por a jovem estar a conseguir os seus objectivos. Menos alunos colocados

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Cerca de 90 por cento dos candidatos ao ensino superior entraram na Universidade, com 40.415alunos colocados na primeira fase, o número mais baixo dos últimos seis anos, indicam os dados doMinistério da Educação e Ciência. Neste ano lectivo, o número de candidatos - 45.078 - foi também o mais baixo dos últimos seis anos,ficando por colocar 4.663 alunos. O número de colocados desceu em relação a 2011/2012, quando 90,5% das vagas ficarampreenchidas na primeira fase. Na primeira fase entraram este ano 89,6% do total de candidatos; destes, 54% entraram no cursoque escolheram como primeira opção, menos quatro por cento que no ano letivo passado. Dos colocados, 21% entrou para a segunda opção escolhida e 12% para a terceira opção. 140 vagas ficaram por preencher na UMa O reitor da Universidade da Madeira (UMa) revelou ontem que das 605 vagas que a academiamadeirense colocou à disposição, 140 ficaram por preencher nesta primeira fase, considerando osdados "um resultado pior" do que no ano passado, disse Castanheira da Costa à agência Lusa. "Apercentagem de alunos que concorreram foi idêntica à do ano passado, o que quer dizer que o númerode candidatos que puseram a Universidade da Madeira como primeira opção foi menor do que no anopassado, o que explicará em parte a redução", explica. "Estes resultados não satisfazem, como éevidente, e esperamos que a segunda fase venha corrigir um pouco este problema. Gostaríamos depreencher mais, mas a realidade é inegável, houve menos candidatos ao ensino superior este ano e háum ou dois cursos, por questões que têm que ver com o contexto económico, que se tornaram poucoatractivos". Marília Dantas

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Ministro recebido com manifestação contra política de "ataque à escola pública"(atualizada)

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: Jornal da Madeira.pt

URL:http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/ministro-recebido-com-manifesta%C3%A7%C3%A3o-contra-pol%C3%ADtica-de-ataque-

%C3%A0-escola-p%C3%BAblica-atualizada

Artigo | Seg, 10/09/2012 - 21:29 O ministro da Educação foi recebido hoje, na TVI, em Queluz, por um grupo de professores e outroscidadãos que quiseram demonstrar "indignação e repúdio" pelo "ataque que está a ser feito à escolapública e aos professores". "Deixe-nos ensinar - queremos trabalhar", "Estamos em luta, não vamos parar" ou "Crato, aldrabão,és a nossa desilusão" foram algumas das palavras de ordem com as quais Nuno Crato foi recebido porcerca de oitenta pessoas, à porta da estação TVI, onde se dirigiu para participar no Jornal das 8, destecanal. Nesta "espera de protesto", que juntou professores, pais, familiares e alunos, os manifestantesexigiram, por várias vezes, "a demissão" do ministro da Educação, que acusam de estar a levar a cabo"um ataque sem precedentes" à escola pública e aos professores. Os manifestantes empunhavam cartazes nos quais se podia ler "Exigimos o fim das trapalhadas nacolocação de professores" ou "Candidatos são os políticos, nós somos professores". Nuno Crato chegou às instalações da TVI, em Queluz, por volta das 20:30. "Esta é a resposta à entrevista que o senhor ministro deu ao [semanário] Sol, em que disse que nãoesperava luta. Mas ele vai ter luta, ai vai, e muita! Eu, pelo menos, vou entupir o Ministério daEducação com reclamações, até que alguém me ouça", afirmou à Lusa Fernanda Diogo, uma dasmanifestantes desta noite, em Queluz, professora de História há 12 anos, e que este ano ainda não foicolocada. "Eu não sou candidata a nada - sou professora profissionalizada, ao contrário de muitos deputados eministros que tiram licenciaturas em um ano", vincou a docente, que participou na organização doprotesto. Fernanda Diogo explicou que os professores estão fartos da "corrupção que se verifica nos concursosde escola", de um "sistema vicioso" que tem de ser denunciado. Ao lado, Cidália Luís, professora de História do 3.º ciclo e do Secundário, rematou: "Estamos a serultrapassados por colegas mil lugares atrás de nós, que dão aulas há um ou dois anos. E nós damosaulas há dez ou doze anos, e estamos desempregados". Uma "corrupção descarada" que, segundo Carla Monteiro, professora há 16 anos, está a vista de todaa gente. "Estou aqui porque já deveria estar a trabalhar, e só não estou a trabalhar porque há muitasirregularidades nas contratações de escola", frisou. A docente explicou à Lusa que "concorreu a cerca de trinta horários" e que, apesar de na maioria dasescolas ter figurado "entre o terceiro lugar e, no máximo, na quinta posição", ainda não foi colocada. Enquanto os manifestantes prometiam não arredar pé das instalações da TVI, "lá dentro" o ministroafirmava, em entrevista ao jornal das 8, que a tutela apenas vai contratar os docentes estritamente

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necessários tendo em conta não só o enquadramento financeiro do país, mas também a existência decada vez menos alunos.

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Nuno Crato diz que só serão contratados os professores estritamente necessários(atualizada)

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: Jornal da Madeira.pt

URL:http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/nuno-crato-diz-que-s%C3%B3-ser%C3%A3o-contratados-os-professores-estritamente-

necess%C3%A1rios-atualizada

Artigo | Seg, 10/09/2012 - 22:34 O ministro da Educação disse hoje que apenas serão contratados os docentes estritamentenecessários, tendo em conta não só o enquadramento financeiro do país, mas também a existência decada vez menos alunos. "Assumo que, dado o enquadramento em que estamos e a própria maneira de funcionar da escolapública, que contrataremos os professores estritamente necessários", disse Nuno Crato em entrevistaà TVI, acrescentando que existe um problema de fundo em Portugal, que se prende com a diminuiçãoda população escolar. Nos últimos três anos, frisou o ministro, registou-se uma diminuição de 14 por cento, o que equivalea menos 200 mil alunos no sistema educativo. "Estamos a contratar os professores estritamente necessários e não sou eu que dito quem são. Sãoas escolas", salientou. O ministro garantiu ainda que nunca disse que existem professores a mais, mas sim que a escolapública está a precisar de menos professores. "A escola pública está a precisar de menos professores este ano, vai precisar ainda menos para o anoque vem", frisou. De acordo com dados do Ministério da Educação, foram colocados, no âmbito do concurso deprofessores contratados, 7.600 professores, menos 5.147 face ao mesmo período do ano passado. Apresentaram-se a este concurso 51.209 candidatos, o que significa que 43.609 não conseguiramvaga. Na entrevista à TVI, Nuno Crato assumiu que existe uma pressão das Finanças sobre o seu ministério,mas também sobre "toda a gente". "Estamos numa situação económico financeira em que ninguém compreenderia que procedêssemosde outra maneira. Ninguém compreenderia que andássemos a contratar professores simplesmente porcontratar", disse Nuno Crato. No entanto, lembrou, o Ministério vai avançar até dezembro com um concurso de vinculaçãoextraordinária, olhando para o número de professores que estão há mais tempo no sistema. Questionado sobre a empregabilidade dos cursos de ensino superior, Nuno Crato referiu que uma dasmedidas já tomadas prende-se com o seu financiamento. Para o ano, explicou, os cursos que tiverem menos de 20 alunos serão menos financiados. "Este ano, pela primeira vez, tomou-se em conta a empregabilidade para o financiamento dosestabelecimentos do ensino superior", disse.

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Num despacho publicado em junho, o Governo congelou o número de vagas para cursos do ensinosuperior que não aumentem em relação a 2011-2012, a menos que as instituições consigam provar aempregabilidade dum curso. Por outro lado, o despacho impõe às universidades e politécnicos que reduzam, em pelo menos 20por cento, o número de vagas nos cursos de professor do ensino básico e de educadores de infância,nos quais identifica "excesso de oferta", e que sejam reduzidas as vagas nos mestrados de habilitaçãoprofissional para a docência. Ao abrigo deste diploma, não serão financiadas novas admissões em cursos que, neste ano letivo,tenham tido menos de 20 inscrições, ou menos de 40 desde o ano letivo de 2009-2010.

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Ministro das Finanças não anuncia novos cortes na Saúde e Educação

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: Jornal de Negócios Online

Jornalistas: Marlene Carriço

URL: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=577843

11 Setembro 2012 | 16:37 Vitor Gaspar diz que se prosseguirá com as medidas e políticas já previstas. Os sectores da Saúde e Educação ficaram, pelo menos por agora, longe do alvo das novas medidasde austeridade anunciadas, há minutos, pelo ministro das Finanças, Vítor Gaspar. Na enumeração das várias medidas de austeridade, que serão adoptadas ainda este ano e nopróximo, Vítor Gaspar referiu-se aos dois sectores dizendo apenas que "a reformulação dosprocedimentos e políticas nos sectores da Saúde e Educação prosseguirá como previsto, permitindouma redução significativa da despesa". Revisitando o memorando da troika, verifica-se que o que ficou acordado entre o Governo e o FMI,Comissão Europeia e BCE foi que, no próximo ano de 2013, através da "racionalização do sector daeducação e da rede de escolas" se alcançará uma poupança de 175 milhões de euros. Neste momento,a política do ministro da Educação levou já ao aumento do número de alunos por turma (de 28 para30, no máximo) e à dispensa de professores que, segundo o governante, será para continuar. No sector da Saúde, onde se esperava que fossem anunciadas mais medidas, o memorando prevê umnovo corte de 375 milhões de euros em 2013. O ministro da Saúde, Paulo Macedo, disserecentemente ao Negócios que mais cortes "significativos" na despesa da saúde só seriam possíveiscom alteração do modelo existente. E por agora desconhecem-se novas medidas. A verdade é que têm vindo a ser adoptadas várias medidas neste sector e estão em curso e empreparação outras que poderão trazer poupanças. A mais aguardada, e considerada estrutural, é a dareorganização da rede hospitalar, que levará ao encerramento e fusões de serviços hospitalares. Marlene Carriço - [email protected]

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Tiragem: 101637

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Corte: 1 de 3ID: 43692593 11-09-2012

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Tiragem: 101637

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Área: 26,63 x 32,52 cm²

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Tiragem: 101637

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Área: 5,24 x 5,03 cm²

Corte: 3 de 3ID: 43692593 11-09-2012

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Municípios prometem ´inventar´ dinheiro para apoiar alunos

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: Jornal de Notícias Online

Jornalistas: Miguel Gonçalves

URL: http://www.jn.pt/Common/print.aspx?content_id=2762634

Os municípios acusam o Ministério da Educação de não transferir o dinheiro que efetivamente é gastonas escolas, mas garantem que vão "inventar" receitas para que nada falte às crianças. O segredoestá na renegociação de serviços. "As câmaras municipais recusam-se a vergar aos cortes - alguns injustos - das transferências doEstado para a Administração Local e, se for preciso, terão de fechar os olhos à Lei dos Compromissos,em nome do superior interesse das crianças e encarregados de educação mais carenciados". Quem oafirmou, ontem, ao JN, indignado com a "excessiva austeridade" imposta pelo Governo, foi umconhecido autarca a cumprir o seu último mandato e membro da Associação Nacional de MunicípiosPortugueses (ANMP). Ler mais na versãoou na edição impressa publicado a 2012-09-11 às 00:00 Para mais detalhes consulte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Educacao/Interior.aspx?content_id=2762634 GRUPO CONTROLINVESTE Copyright © - Todos os direitos reservados MIGUEL GONÇALVES

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Metro Porto Tiragem: 130000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Área: 28,30 x 15,31 cm²

Corte: 1 de 1ID: 43693307 11-09-2012LUÍS ANICETO

Apoio social é fundamental para muitos jovens

Dúvidas quanto aosdescontos de 60%

Porto

“Regozijo”

Federação Académica

do Porto acrescentaque tem levado a cabo“várias tentativas nosentido de sensibilizaro Governo das dificulda-des que os estudantesdo ensino superior,e as suas famílias,atravessam” daí que,reitera o presidente daFAP Luís Rebelo, é com“regozijo” que veemesta “cedência” paraauxiliar as deslocaçõesdos estudantes.

A Federação Académica doPorto (FAP) está cética sobrea autorização governamen-tal dada aos estudantes doensino superior para obte-rem um desconto de “60%”nos passes de transporte.

Num comunicado deimprensa com o título queclassificam de “irónico”– “Estudantes louvam me-dida do Governo: ObrigadoSrs. Ministros!” – o presi-dente da FAP explica que“duvida” que o Governo vádar descontos de 60% nospasses de transporte a to-dos os estudantes universi-tários.

Universitários do Porto céticos quanto aos descontos nos passes detransporte Federação Académica ironiza sobre “erro da Secretaria”

“Estamos em crer queesta portaria [de 31 de agos-to] vá ser revista. Deve serum erro da Secretaria deEstado dos Transportes”,declara Luís Rebelo, recor-dando que, se não for “umerro”, a portaria publicadavai permitir que “todos osestudantes possam usufruirdos benefícios da Ação So-cial no Ensino Superior”.

No artigo 5.º da Portarian.º 268-A/2012, de 31 deagosto, da Presidência doConselho de Ministros e Mi-nistérios das Finanças, Eco-nomia e do Emprego e daEducação e Ciência, é auto-

rizado um desconto de“60% para os estudantesbeneficiários da Ação So-cial no Ensino Superior”,refere o comunicado daFAP.

De forma irónica, aFAP, em sede de EncontroNacional de Direções As-sociativas (ENDA), apre-sentou um “voto de lou-vor pela sensibilidade de-monstrada, congratulan-do o atual Governo porapresentar, finalmente,uma medida que apoiaverdadeiramente os estu-dantes do ensino supe-rior”.

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Ministro da Educação recebido com manifestação contra política de "ataque à escolapública"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: MSN Online

URL: http://noticias.pt.msn.com/article.aspx?cp-documentid=251247953

Actualizar: 10-09-2012 Lisboa, 10 set (Lusa) - O ministro da Educação foi recebido hoje na TVI, em Queluz, por um grupo deprofessores e outros cidadãos que quiseram demonst... Ministro da Educação recebido com manifestação contra política de "ataque à escola pública" Lisboa, 10 set (Lusa) - O ministro da Educação foi recebido hoje na TVI, em Queluz, por um grupo deprofessores e outros cidadãos que quiseram demonstrar "indignação e repúdio" pelo "ataque que estáa ser feito à escola pública e aos professores". "Deixe-nos ensinar - queremos trabalhar", "estamos em luta, não vamos parar" ou "Crato aldrabão ésa nossa desilusão" foram algumas das palavras de ordem com as quais Nuno Crato foi recebido porcerca de oitenta pessoas, à porta da estação TVI onde se dirigiu para participar no Jornal das 8, destecanal. Com esta "espera de protesto", que juntou professores, pais, familiares e alunos, os manifestantesexigiram, por várias vezes, "a demissão" do ministro da Educação, que acusam de estar a levar a cabo"um ataque sem precedentes" à escola pública e aos professores. Os manifestantes empunhavam cartazes nos quais se podia ler "Exigimos o fim das trapalhadas nacolocação de professores" ou "Candidatos são os políticos, nós somos professores". Nuno Crato chegou às instalações da TVI, em Queluz, por volta das 20:30. "Esta é a resposta à entrevista que o senhor ministro deu ao [semanário] Sol, em que disse que nãoesperava luta. Mas ele vai ter luta, ai vai, e muita! Eu, pelo menos, vou entupir o Ministério daEducação com reclamações, até que alguém me ouça", afirmou à Lusa Fernanda Diogo, uma dasmanifestantes desta noite, em Queluz, professora de História há 12 anos, e que este ano ainda não foicolocada. SK Lusa/Fim.

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Só serão contratados os professores estritamente necessários - ministro da Educação

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: MSN Online

URL: http://noticias.pt.msn.com/article.aspx?cp-documentid=251249457

Actualizar: 10-09-2012 Lisboa, 10 set (Lusa) - O ministro da Educação disse hoje que apenas serão contratados os docentesestritamente necessários tendo em conta não só o en... Só serão contratados os professores estritamente necessários - ministro da Educação Lisboa, 10 set (Lusa) - O ministro da Educação disse hoje que apenas serão contratados os docentesestritamente necessários tendo em conta não só o enquadramento financeiro do país, mas tambémporque há cada vez menos alunos. "Assumo que dado o enquadramento em que estamos e a própria maneira de funcionar da escolapública que contrataremos os professores estritamente necessários", disse Nuno Crato em entrevista àTVI, acrescentando que existe um problema de fundo em Portugal que se prende com a diminuição dapopulação escolar. Nos últimos três anos, frisou o ministro, registou-se uma diminuição de 14 por cento o que equivale amenos 200 mil alunos no sistema educativo. "Estamos a contratar os professores estritamente necessários e não sou eu que dito quem são. Sãoas escolas", salientou.

Page 94: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A94

Ministro da Educação recebido com protestos ? chegada ? TVI

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL:http://www.noticiasaominuto.com/politica/10015/ministro-da-educa%c3%a7%c3%a3o-recebido-com-protestos-%c3%a0-chegada-

%c3%a0-tvi

O ministro da Educação foi recebido esta segunda-feira na TVI, em Queluz, por um grupo deprofessores e outros cidadãos que quiseram demonstrar "indignação e repúdio" pelo "ataque que estáa ser feito ? escola pública e aos professores". 20:58 - 10 de Setembro de 2012 | Por Lusa "Deixe-nos ensinar - queremos trabalhar", "estamos em luta, não vamos parar" ou "Crato aldrabão ésa nossa desilusão" foram algumas das palavras de ordem com as quais Nuno Crato foi recebido porcerca de oitenta pessoas, à porta da estação TVI onde se dirigiu para participar no Jornal das 8, destecanal. Com esta "espera de protesto", que juntou professores, pais, familiares e alunos, os manifestantesexigiram, por várias vezes, "a demissão" do ministro da Educação, que acusam de estar a levar a cabo"um ataque sem precedentes" à escola pública e aos professores. Os manifestantes empunhavam cartazes nos quais se podia ler 'Exigimos o fim das trapalhadas nacolocação de professores" ou "Candidatos são os políticos, nós somos professores". Nuno Crato chegou às instalações da TVI, em Queluz, por volta das 20h30. "Esta é a resposta à entrevista que o senhor ministro deu ao [semanário] Sol, em que disse que nãoesperava luta. Mas ele vai ter luta, ai vai, e muita! Eu, pelo menos, vou entupir o Ministério daEducação com reclamações, até que alguém me ouça", afirmou à Lusa Fernanda Diogo, uma dasmanifestantes desta noite, em Queluz, professora de História há 12 anos, e que este ano ainda não foicolocada.

Page 95: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A95

Parques tecnológicos: Nova legislação "põe em risco" continuidade das estruturas

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL:http://www.noticiasaominuto.com/pais/9935/parques-tecnol%c3%b3gicos-nova-legisla%c3%a7%c3%a3o-p%c3%b5e-em-risco-

continuidade-das-estruturas

O presidente da Tecparques - Associação Portuguesa de Parques de Tecnologia afirmou, esta segunda-feira, que a continuidade dos parques tecnológicos "está em risco" devido ? aprovação do regimejurídico da actividade empresarial local e das participações locais. 13:14 - 10 de Setembro de 2012 | Por Lusa Em causa está a lei 50/2012, publicada em Diário da República a 31 de Agosto, que, de acordo comAntónio Tavares, não contempla os parques tecnológicos como empresas locais de gestão de serviçosde interesse geral, nem como empresas locais de promoção do desenvolvimento local e regional. "Não descortino na lei nenhuma escapatória" para este tipo de empresas, disse António Tavares. O presidente da Tecparques adiantou que este assunto vai ser discutido na sexta-feira, durante umareunião que decorrerá em Ponta Delgada, nos Açores, à margem do lançamento do parque tecnológicoNonagon. Nesse encontro, disse, vão ser analisadas "as implicações do diploma legal e provavelmente vai serpedida uma audiência ao Governo", designadamente aos ministros da Economia e Emprego, ÁlvaroSantos Pereira, e da Educação e Ciência, Nuno Crato. António Tavares lembrou que o próprio ministro da Educação já presidiu ao parque tecnológicoTagusPark.

Page 96: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A96

"Não posso prometer emprego a todos os professores"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: Portugalmail Online

URL: http://noticias.portugalmail.pt/artigo/20120911/nao-posso-prometer-emprego-todos-os-professores

11 Setembro, 2012 - 08:52 Nuno Crato, ministro da Educação, afirmou, numa entrevista concedida à TVI, que não podia"prometer emprego a todos os professores". "Não posso prometer emprego a todos os professores e muito menos a candidatos a professores",afirmou Nuno Crato, destacando que "as necessidades do sistema vão continuar a baixar" até porque"há uma pressão das Finanças".

Page 97: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A97

Tiragem: 44837

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 46

Cores: Cor

Área: 26,72 x 31,04 cm²

Corte: 1 de 1ID: 43692332 11-09-2012

Apostar no ensino vocacional não é discriminar, é abrir horizontes, é criar oportunidades

Pelo direito fundamental a não ser dr.

1. A opção política do Governo

pelo reforço da dimensão

vocacional, técnica e profi ssional

no ensino básico está a dar

origem a um debate que, pela

sua demagogia e simplismo,

verdadeiramente me arrepia.

Sem prejuízo do esclarecimento

e do ajustamento de alguns

aspectos, apoio convictamente a

orientação traçada e seguida pelo ministro

da Educação. De resto, há mais de dez anos

que tenho vindo a escrever e a intervir

politicamente sobre o tema, justamente no

sentido agora preconizado.

A ideia peregrina de uma escola

de modelo único, em que todos —

independentemente do seu percurso de

vida escolar, das suas aptidões e até da

sua vontade — estão destinados a atingir

o cume da estratosfera académica é

perversa e paradoxal. A ideia provinciana

de que a frequência de um ramo de ensino

mais vocacional é, só por si, um motivo

de desqualifi cação e discriminação é da

ordem do preconceito e do elitismo. A ideia

gratuita de que a escola deve ser um espaço

igualitário — no qual se vive e atingiu o

estádio fi nal da sociedade democrática — e

não precisamente um espaço de correcção

das desigualdades de partida é socialmente

nefasta e humanamente cruel.

Não se põe em causa a intenção generosa

de todos aqueles que defendem o actual

paradigma de um ensino essencialmente

orientado para uma fi nalidade

universitária, pois estão genuinamente

convencidos de que, na vida, nada há de

melhor do que essa formação académica.

Mas a verdade é que esta abstracção

igualitária arranca, ela própria, de uma

compreensão elitista e, mais grave e pior,

converteu-se no mais maquiavélico e

poderoso instrumento de reprodução e

ampliação das desigualdades sociais.

2. O debate inicia-se

invariavelmente pelo risco

do regresso à dualidade

salazarista do ensino

liceal e do ensino técnico.

Dualidade que, diz-se,

teria sido intrinsecamente

discriminatória e teria

sido responsável por uma

impiedosa estratifi cação

social. Nada de mais errado e de mais

impreciso. O sistema político e educativo

do Estado Novo foi profundamente

discriminatório e gravemente injusto,

mas não exactamente pelo lado da aposta

no ensino técnico. A exclusão pura e

dura da grande massa das crianças do

sistema de ensino, que mal frequentava,

reduzindo-a a um estado de analfabetismo

ou analfabetismo funcional, é um traço

criminoso da concepção paroquial e

“ruralista” de Salazar. Mas isto em nada

implica uma condenação do sistema de

ensino técnico, o qual — decerto com

erros de concepção e em linha com uma

visão corporativa —, foi, em muitos casos,

um verdadeiro patamar de elevação

económica e cultural, um autêntico indutor

da mobilidade social. Na verdade, o

ensino técnico, operando uma inequívoca

diferenciação, possibilitou a muita gente

escapar àquele destino quase fatal do

analfabetismo endémico. Em muitos casos,

aliás, abriu — com mais degraus e com mais

sacrifícios — as

portas do ensino

superior, fosse numa

primeira via nos

chamados institutos,

fosse numa segunda

via nas próprias

universidades.

Em paralelo

com o ensino

técnico e com os

ressentimentos

e recriminações

que ele parece

suscitar, vale a pena

salientar o trabalho

importantíssimo —

e este no plano da

mais alta e erudita

cultura — que

desempenharam os

seminários da Igreja

Católica. Estas duas instituições educativas

— escolas técnicas e seminários — tinham

evidentemente as suas disfunções e defeitos

estruturais, mas contribuíram de um modo

assinalável para a o progresso económico,

social e cultural da sociedade portuguesa.

Mais do que vias discriminatórias foram

factores de realização — parcelares e

imperfeitos, claro está — de justiça social.

3. Há, com efeito, muitas

maneiras de olhar para a

sociedade e tantas outras

de ver a educação que ela

patrocina e faculta. Pode

olhar-se de um modo

abstracto e intelectual,

privilegiando a ideia de

igualdade radical, a qual

acaba consabidamente

no favorecimento factual das elites

Será que aquilo que desejamos é mesmo uma escola que só forme académicos e universitários?

Mario Draghi. Nesta semana, tudo está em suspenso; mas o presidente do BCE foi capaz de mostrar, por antecipação, que há uma saída para a Europa.

Anúncio das novas medidas de austeridade. Independentemente da sua necessidade e correcção, o Governo fraquejou na oportunidade, no contexto e na forma. Os custos serão altos.

Eurodeputado (PSD). Escreve à terç[email protected]

existentes. É exactamente o que se passa

com as práticas do facilitismo na avaliação,

geralmente legitimadas pelo ideal de

inclusão. Os que dispõem de um contexto

económico e social mais abonado estão

sempre em vantagem, pois suprem as

insufi ciências da escola com as vantagens

do meio de proveniência.

A aspiração de um sistema monolítico,

milimetricamente igual para todos, pode

ser bem-intencionada mas conduzirá

inevitavelmente a resultados perversos. A

escola tem de ser capaz de responder às

diferentes vocações e aptidões de cada um,

procurando criar as condições para que

possa evoluir humana, cultural e também

socioeconomicamente. De que adianta uma

escola simétrica e asséptica, formalmente

cumpridora da igualdade absoluta, se ela

produz taxas de abandono e de exclusão

vergonhosamente altas? E de que adianta

persistir na ideologia da escola “inclusiva”

— facilitista e unidimensional — se ela, a

prazo, vai empurrar os seus incluídos para a

exclusão laboral, profi ssional e social?

Será que aquilo que desejamos é mesmo

uma escola que só forme académicos

e universitários, todos igualmente

nobilitados pelo tratamento de dr., que

não é senão uma sobrevivência da velha

e relha “nobreza de toga”? Será que não

estamos preparados para dar aos nossos

jovens a oportunidade de terem uma

profi ssão ou um ofício que não passe pelo

altar da academia? Apostar no ensino

vocacional não é discriminar, é abrir

horizontes, é criar oportunidades, é

realizar um direito fundamental: o direito

fundamental a não ser dr. Por muito que

isso custe, arda e doa à nossa sociedade

tão jacobinamente elitista…

NÉLSON GARRIDO

Paulo RangelPalavra e Poder

Page 98: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A98

Tiragem: 44837

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 30

Cores: Cor

Área: 16,09 x 30,54 cm²

Corte: 1 de 1ID: 43691863 11-09-2012

O presidente da Tecparques – As-

sociação Portuguesa de Parques

de Tecnologia afi rmou ontem que

a continuidade dos parques tec-

nológicos “está em risco” devido

à aprovação do regime jurídico da

actividade empresarial local e das

participações locais. Em causa está

a Lei 50/2012, publicada em Diário

da República a 31 de Agosto, que, de

acordo com António Tavares, não

contempla os parques tecnológicos

como empresas locais de gestão de

serviços de interesse geral, nem co-

mo empresas locais de promoção

do desenvolvimento local e regio-

nal.

“Não descortino na lei nenhuma

escapatória” para este tipo de em-

presas, disse António Tavares. O

presidente da Tecparques adiantou

que este assunto vai ser discutido na

sexta-feira, durante uma reunião

que decorrerá em Ponta Delgada,

nos Açores, à margem do lançamen-

to do parque tecnológico Nonagon.

Nesse encontro, disse, vão ser ana-

lisadas “as implicações do diploma

legal e provavelmente vai ser pedida

uma audiência ao Governo”, desig-

nadamente aos ministros da Eco-

nomia e Emprego, Álvaro Santos

Pereira, e da Educação e Ciência,

Nuno Crato.

A Tecparques representa 14 par-

ques tecnológicos no continente e

nas ilhas da Madeira e dos Açores.

Quando questionado sobre se de-

fende uma excepção à lei, o líder

desta associação, que é também di-

rector do TecMaia, na Maia, concor-

dou, acrescentando que esta lei lhe

parece “uma decisão algo precipita-

da” que terá apenas como objectivo

“mostrar à troika que se está a fa-

zer as coisas”. “Legislar é fácil, mas

passar à prática não”, disse, clas-

sifi cando os parques tecnológicos

como “importantes para tornar o

país competitivo”, porque “geram

emprego e receita fi scal”. António

Tavares lembrou que o próprio mi-

nistro da Educação já presidiu ao

parque tecnológico TagusPark.

Para o responsável, “em todo o

mundo, a iniciativa pública cria as

infra-estruturas com este tipo de in-

vestimentos que acaba por se pagar

Tecparques contra lei que obriga câmaras a sair dos parques tecnológicos

a si próprio”, pelo que “só por dis-

tracção é que se põe tudo no mes-

mo saco”, numa alusão ao resto dos

sectores de actividade das empresas

municipais. Os parques tecnológi-

cos “são espaços fundamentais que

vivem da lei da oferta e da procu-

ra”, sublinhou. “O importante era

deixar de se dar pontapés de bola

para o ar e pôr a bola no chão, por-

que ainda se morre da cura”, con-

cluiu. Segundo António Tavares,

de acordo com a lei, as autarquias

com participação nos parques tec-

nológicos são obrigadas a vender a

sua quota.

Parques “fora da lei”“Promoção e gestão de equipa-

mentos colectivos e prestação de

serviços na área da educação, acção

social, cultura, saúde e desporto,

promoção, gestão e fi scalização

do estacionamento público urba-

no, abastecimento público de água,

saneamento de águas residuais ur-

banas, gestão de resíduos urbanos

e limpeza pública, transporte de

passageiros e distribuição de ener-

gia eléctrica em baixa tensão” são

as actividades que a lei, no artigo

45.º, defi ne como objecto para as

empresas locais de gestão de servi-

ços de interesse geral.

Quanto às empresas locais de pro-

moção do desenvolvimento local e

regional, o artigo 48.º aponta como

objecto a “promoção, manutenção

e conservação de infra-estruturas

urbanísticas e gestão urbana”, a

“promoção e gestão de imóveis de

habitação social”, a “renovação e

reabilitação urbanas e gestão do pa-

trimónio edifi cado”, a “produção

de energia eléctrica” e a “promoção

do desenvolvimento urbano e rural

no âmbito intermunicipal”. Lusa

Associação Nacional de Parques exige revisão da lei que obriga câmaras a vender as participações nestas infra-estruturas

MANUEL RIBEIRO/NFACTOS

Presidente da Câmara da Maia teme pelo futuro do TecMaia

TecMaia “em risco”

Câmara obrigada a vender participação

O presidente da Câmara da Maia, Bragança Fernandes, critica a “falta de cuidado” que

houve na elaboração do regime jurídico da actividade empresarial local e das participações locais, que põe em causa a continuidade do TecMaia, que conta com mais de 70 empresas e 1500 empregos qualificados. Em declarações à Lusa, o autarca da Maia disse que este regime jurídico não considera empresas de prestação de serviços de interesse geral ou de promoção do desenvolvimento local ou regional empresas de sectores como a ciência e tecnologia. Assim, alertou Bragança Fernandes, “os parques tecnológicos não podem existir” e o “TecMaia – Parque de Ciência e Tecnologia tem agora seis meses para fechar”. A Câmara da Maia detém 51% do TecMaia, uma sociedade anónima de direito privado, sendo que “o próprio Estado tem 35%”. Bragança Fernandes referiu que, ao abrigo da lei, a “câmara tem de deixar de ser sócia” do TecMaia e que só lhe resta “tentar vender a sua parte”, uma vez que o parque “tem que deixar de ser municipal”.

Autarquias

Page 99: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A99

Público - Porto Tiragem: 44837

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 29

Cores: Cor

Área: 16,22 x 31,11 cm²

Corte: 1 de 1ID: 43691894 11-09-2012

O presidente da Tecparques – As-

sociação Portuguesa de Parques

de Tecnologia afi rmou ontem que

a continuidade dos parques tec-

nológicos “está em risco” devido

à aprovação do regime jurídico da

actividade empresarial local e das

participações locais. Em causa está

a Lei 50/2012, publicada em Diário

da República a 31 de Agosto, que, de

acordo com António Tavares, não

contempla os parques tecnológicos

como empresas locais de gestão de

serviços de interesse geral, nem co-

mo empresas locais de promoção

do desenvolvimento local e regio-

nal.

“Não descortino na lei nenhuma

escapatória” para este tipo de em-

presas, disse António Tavares. O

presidente da Tecparques adiantou

que este assunto vai ser discutido na

sexta-feira, durante uma reunião

que decorrerá em Ponta Delgada,

nos Açores, à margem do lançamen-

to do parque tecnológico Nonagon.

Nesse encontro, disse, vão ser ana-

lisadas “as implicações do diploma

legal e provavelmente vai ser pedida

uma audiência ao Governo”, desig-

nadamente aos ministros da Eco-

nomia e Emprego, Álvaro Santos

Pereira, e da Educação e Ciência,

Nuno Crato.

A Tecparques representa 14 par-

ques tecnológicos no continente e

nas ilhas da Madeira e dos Açores.

Quando questionado sobre se de-

fende uma excepção à lei, o líder

desta associação, que é também di-

rector do TecMaia, na Maia, concor-

dou, acrescentando que esta lei lhe

parece “uma decisão algo precipita-

da” que terá apenas como objectivo

“mostrar à troika que se está a fa-

zer as coisas”. “Legislar é fácil, mas

passar à prática não”, disse, clas-

sifi cando os parques tecnológicos

como “importantes para tornar o

país competitivo”, porque “geram

emprego e receita fi scal”. António

Tavares lembrou que o próprio mi-

nistro da Educação já presidiu ao

parque tecnológico TagusPark.

Para o responsável, “em todo o

mundo, a iniciativa pública cria as

infra-estruturas com este tipo de in-

vestimentos que acaba por se pagar

Tecparques contra lei que obriga câmaras a sair dos parques tecnológicos

a si próprio”, pelo que “só por dis-

tracção é que se põe tudo no mes-

mo saco”, numa alusão ao resto dos

sectores de actividade das empresas

municipais. Os parques tecnológi-

cos “são espaços fundamentais que

vivem da lei da oferta e da procu-

ra”, sublinhou. “O importante era

deixar de se dar pontapés de bola

para o ar e pôr a bola no chão, por-

que ainda se morre da cura”, con-

cluiu. Segundo António Tavares,

de acordo com a lei, as autarquias

com participação nos parques tec-

nológicos são obrigadas a vender a

sua quota.

Parques “fora da lei”“Promoção e gestão de equipa-

mentos colectivos e prestação de

serviços na área da educação, acção

social, cultura, saúde e desporto,

promoção, gestão e fi scalização

do estacionamento público urba-

no, abastecimento público de água,

saneamento de águas residuais ur-

banas, gestão de resíduos urbanos

e limpeza pública, transporte de

passageiros e distribuição de ener-

gia eléctrica em baixa tensão” são

as actividades que a lei, no artigo

45.º, defi ne como objecto para as

empresas locais de gestão de servi-

ços de interesse geral.

Quanto às empresas locais de pro-

moção do desenvolvimento local e

regional, o artigo 48.º aponta como

objecto a “promoção, manutenção

e conservação de infra-estruturas

urbanísticas e gestão urbana”, a

“promoção e gestão de imóveis de

habitação social”, a “renovação e

reabilitação urbanas e gestão do pa-

trimónio edifi cado”, a “produção

de energia eléctrica” e a “promoção

do desenvolvimento urbano e rural

no âmbito intermunicipal”. Lusa

Associação Nacional de Parques exige revisão da lei que obriga câmaras a vender as participações nestas infra-estruturas

MANUEL RIBEIRO/NFACTOS

Presidente da Câmara da Maia teme pelo futuro do TecMaia

TecMaia “em risco”

Câmara obrigada a vender participação

O presidente da Câmara da Maia, Bragança Fernandes, critica a “falta de cuidado” que

houve na elaboração do regime jurídico da actividade empresarial local e das participações locais, que põe em causa a continuidade do TecMaia, que conta com mais de 70 empresas e 1500 empregos qualificados. Em declarações à Lusa, o autarca da Maia disse que este regime jurídico não considera empresas de prestação de serviços de interesse geral ou de promoção do desenvolvimento local ou regional empresas de sectores como a ciência e tecnologia. Assim, alertou Bragança Fernandes, “os parques tecnológicos não podem existir” e o “TecMaia – Parque de Ciência e Tecnologia tem agora seis meses para fechar”. A Câmara da Maia detém 51% do TecMaia, uma sociedade anónima de direito privado, sendo que “o próprio Estado tem 35%”. Bragança Fernandes referiu que, ao abrigo da lei, a “câmara tem de deixar de ser sócia” do TecMaia e que só lhe resta “tentar vender a sua parte”, uma vez que o parque “tem que deixar de ser municipal”.

Autarquias

Page 100: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A100

Previsões da OCDE contrariam Nuno Crato

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: Público Online

URL: http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/previsoes-da-ocde-contrariam-nuno-crato--1562526/

Relatório 11.09.2012 - 11:00 Por Clara Viana Número de alunos dos 15 aos 19 anos vai aumentar com a escolaridade obrigatória, diz OCDE(Foto:Paulo Pimenta) A percentagem de alunos entre os 15 e os 19 anos vai aumentar 10% ou mais por comparação com aúltima década. A previsão é da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE)e contraria as projecções apresentadas pelo ministro Nuno Crato nos últimos dias. Segundo o ministro da Educação português, a tendência para a redução do número de alunos estápara ficar devido aos baixos níveis de natalidade. Já a OCDE, no seu relatório anual sobre o Estado daEducação - Education at a Glance -, hoje divulgado, coloca Portugal entre os sete países daorganização que, em 2015 escaparão a esta tendência, no que respeita ao grupo dos jovens entre os15 e os 19 anos. A OCDE não aponta razões para esta inversão mas, no caso de Portugal, o esperado aumentojustifica-se pelo alargamento da escolaridade obrigatória, que se tornou efectivo este ano para osalunos que ingressaram, pela primeira vez, no 10.º ano. Estes serão os primeiros a ser obrigados aconcluir o ensino secundário. Notícia em actualização

Page 101: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A101

Previsões da OCDE contrariam Nuno Crato - Educação

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: Público Online

URL: http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/previsoes-da-ocde-contrariam-nuno-crato--1562526

Segundo o ministro da Educação português, a tendência para a redução do número de alunos estápara ficar devido aos baixos níveis de natalidade. Já a OCDE, no seu relatório anual sobre o Estado daEducação - Education at a Glance -, hoje divulgado, coloca Portugal entre os sete países daorganização que, em 2015 escaparão a esta tendência, no que respeita ao grupo dos jovens entre os15 e os 19 anos. A OCDE não aponta razões para esta inversão mas, no caso de Portugal, o esperadoaumento justifica-se pelo alargamento da escolaridade obrigatória, que se tornou efectivo este anopara os alunos que ingressaram, pela primeira vez, no 10.º ano. Estes serão os primeiros a serobrigados a estar na escola até aos 18 anos. O grupo dos 15 aos 19 anos correspondemaioritariamente aos jovens que frequentam o ensino secundário. O relatório da OCDE tem na basedados respeitantes a 2010, ano em que cerca de 82% dos jovens desta idade se encontravam aestudar em Portugal. O aumento previsto pela OCDE colocará esta percentagem nos 90%. Ontem,numa entrevista à TVI, o ministro Nuno Crato indicou que nos últimos anos houve uma quebra de 200mil alunos nas escolas portuguesas. Mas os dados divulgados pela Direcção-Geral de Estatísticas daEducação e Ciência relativos a jovens estudantes mostram que, no ensino secundário, houve em 2011um acréscimo de cerca de 27 mil alunos por comparação ao ano lectivo de 2001/2002. As mesmasestatísticas dão conta, no mesmo período, de uma quebra de cerca de 41 mil alunos no ensino básico.Para além de Portugal, também a Dinamarca, Noruega, Luxemburgo, México e Turquia deverãoregistar um aumento da percentagem de jovens entre os 15 e os 19 anos que permanecerão naescola. Já no grupo dos 20 aos 29 anos, a OCDE prevê que se registe em Portugal, por comparação a2005, uma quebra de mais de 13% na percentagem dos que se encontrarão a estudar em 2015. Em2010, mais de 40% das pessoas que concluíram o ensino secundário em Portugal tinham mais de 25anos, um recorde absoluto na OCDE. O relatório hoje divulgado explica que esta situação se deve àimplementação do programa Novas Oportunidades que levou centenas de milhar de adultos a procuraruma certificação escolar. Devido a esta situação, a taxa de conclusão do ensino secundárioultrapassou os 100% naquele ano, o que representa um aumento de 41 pontos percentuais porcomparação a 2008. Tendo em conta só os jovens estudantes, a taxa de conclusão do ensinosecundário para os que se encontravam no ensino regular foi, há dois anos, de 66,8%. E em 2011baixou para 63,2%. A média da OCDE é de cerca de 75%. Desigualdades e exames O relatório dáconta também de que na generalidade dos países da OCDE os estudantes que seguem o ensinoregular têm mais probabilidades de concluir o ensino secundário do que aqueles que optam pelas viasprofissionais. 77% dos estudantes que optam pelo ensino regular concluem o ensino secundário notempo previsto para tal, uma percentagem, que desce para 61% no que respeita aos que seguem asvias profissionais. Segundo a OCDE esta diferença pode ser explicada pelo facto de "em alguns países,os estudantes com fraco rendimento escolar são orientados para estes programas, enquanto os bonsalunos prosseguem" no ensino regular. Em Portugal, segundo dados do ministério, 31,4% dos alunosdo ensino secundário estavam em cursos profissionais em 2010. Nuno Crato já anunciou que pretendeque esta percentagem suba pelo menos para 50%. O relatório da OCDE confirma também a posiçãode Portugal no ranking das desigualdades. Mais de 40% dos jovens oriundos de meios desfavorecidosnão chegam a completar o ensino secundário e são menos de 20% os que se licenciaram. Dos 34países da OCDE, apenas três acompanham Portugal nesta situação.

Page 102: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

A102

TOMAR - Há menos professores contratados no concelho

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: Rádio Hertz.pt

URL: http://www.radiohertz.pt/?pagina=noticias&id=10012

Os problemas e as dúvidas que têm afectado um número considerável de professores de Norte a Suldo país não passam ao lado do concelho de Tomar. Também nas cinco escolas da cidade há lugar paraum número significativo de docentes com o designado horário zero e ainda para a diminuição decontratados. Este cenário foi confirmado à Hertz por João Nogueira, da Delegação de Tomar do Sindicato dosProfessores da Grande Lisboa, que diz, também, que o concelho está no fundo: Estamos a falar deuma situação mais ou menos difícil um pouco por todo o país, sendo que o nosso concelho tambémnão foge a esta problemática. Porquê? O concelho está autenticamente no fundo e isso reflecte-se nademografia escolar. Temos cinco escolas na cidade de Tomar... agora houve esta questão dos mega-agrupamentos, que também irá provocar menos horários. Mas juntou-se tudo ao mesmo tempo, ouseja, o número de turmas a reduzir, por efeito, até, da demografia escolar. E não nos podemosesquecer das medidas legislativas que, recentemente, foram impostas pelo Ministério da Educação,como o aumento do número de alunos por turma, alterações dos currículos dos próprios alunos, houvedisciplinas a aumentar e outras a desaparecer, o próprio modelo de gestão foi alterado... Todo esteconjunto de nova legislação que, essencialmente, é economicista, provoca uma quebra muito grandeno número de horários lectivos. Convém dizer que, à escala concelhia, Tomar, praticamente em todasas escolas e agrupamentos, para além dos fechos de jardins e escolas de 1º ciclo, tem um númerosignificativo de professores do quadro com horário zero e, claro, muitos menos docentes a seremcontratados. É difícil especificar estes números porque ainda estamos com algumas situações que sãoalgo voláteis... Dou-lhe um exemplo que ocorreu na minha escola, onde três colegas receberam anotícia que, finalmente, estavam aposentados. Mas ninguém estava à espera disto. Os próprios atétinham informação de que os processos estavam bastante atrasados. Problema de todos - Questionado sobre se os docentes podem, ainda, fazer alguma coisa parainverter uma tendência que deverá afectar perto de dez mil profissionais em todo o país, JoãoNogueira garante que há sempre algo a fazer, mas estende esta luta à população em geral: Hásempre alguma coisa que se pode fazer... A qualidade de ensino é totalmente diferente. Se tivermosturmas com o número de alunos mais baixo o acompanhamento é diferente, pelo que o sucesso serámaior. Mas, aqui, não podem ser somente os professores... os pais e a população também têm umapalavra a dizer. Qualquer ataque forte à educação, é um ataque ao futuro de todos nós, tal comoacontece na área da saúde. O país tem que decidir se quer auto-estradas ou se quer gente bemformada; se quer auto-estradas ou se quer hospitais e serviços de saúde. É este tipo de decisões quetem que ser tomado!. 2012-09-11 14:16:30

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Há professores a mais nas escolas portuguesas. Palavras de Nuno Crato ementrevista à TVI

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: Rádio Nova Online

URL: http://www.radionova.fm/noticias/ler/9064

11 de Setembro de 2012 | por Em entrevista à TVI, o ministro da Educação disse, ainda, que os erros nas colocações "vão serresolvidos". Na mesma entrevista, Nuno Crato disse, também, que não pode haver "complacência com algumamiguismo" quanto à colocação de docentes. O ministro da educação frisou que, nos últimos trêsanos. O ministro insistou ainda que existem "professores a mais".

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Nuno Crato recebido com manifestação contra política de "ataque à escola pública"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: Rádio Nova Online

URL: http://www.radionova.fm/noticias/ler/9056

10 de Setembro de 2012 | via "Deixe-nos ensinar - queremos trabalhar", "Estamos em luta, não vamos parar" ou "Crato aldrabão ésa nossa desilusão" foram algumas das palavras de ordem com as quais Nuno Crato foi recebido porcerca de oitenta pessoas, à porta da estação TVI onde se dirigiu para participar no Jornal das 8, destecanal. Com esta "espera de protesto", que juntou professores, pais, familiares e alunos, os manifestantesexigiram, por várias vezes, "a demissão" do ministro da Educação, que acusam de estar a levar a cabo"um ataque sem precedentes" à escola pública e aos professores. Os manifestantes empunhavam cartazes nos quais se podia ler "Exigimos o fim das trapalhadas nacolocação de professores" ou "Candidatos são os políticos, nós somos professores". Nuno Crato chegou às instalações da TVI, em Queluz, por volta das 20:30. "Esta é a resposta à entrevista que o senhor ministro deu ao [semanário] Sol, em que disse que nãoesperava luta. Mas ele vai ter luta, ai vai, e muita! Eu, pelo menos, vou entupir o Ministério daEducação com reclamações, até que alguém me ouça", afirmou à Lusa Fernanda Diogo, uma dasmanifestantes desta noite, em Queluz, professora de História há 12 anos, e que este ano ainda não foicolocada.

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Miranda do Douro: Escola de Turismo não abriu por falta de verbas

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: Rádio RBA.pt

URL: http://www.rba.pt/noticias.php?id=3360

Miranda do Douro: Escola de Turismo não abriu por falta de verbas A prometida Escola de Turismo de Miranda do Douro (ETMD) não abrirá portas, este ano letivo,devido à falta de financiamento do Programa Operacional Potencial Humano (POPH). "A falta de financiamento por parte do POPH levou a autarquia a criar uma propina para financiar oscursos de restauração na variante Pastelaria/Cozinha e um de turismo. O número de alunos nãochegou aos 24, o que seria o mínimo para a escola poder funcionar", acrescentou Artur Nunes. A autarquia não revelou o montante do valor das propinas, nem do financiamento previsto pelo POPH. A criação da ETMD resulta de um protocolo assinado, em maio, entre a autarquia e Escola deFormação de Profissional de Turismo de Aveiro e que mereceu "o parecer favorável do Ministério daEducação". Segundo o autarca, tudo ficará em aberto para que a escola de turismo possa funcionar no próximoano letivo, caso o número mínimo de alunos venha a ser superado. "Com a atual crise, os pais dos alunos sentem-se mais contraídos nos seus investimentos, já que parafrequentar o curso era preciso pagar propinas. Isso levou, em nosso entender, a que número mínimode alunos não fosse atingido", frisou. As duas entidades responsáveis pela abertura da escola de turismo já tinham acautelado instalaçõespara os alunos e uma residência.

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"Contrataremos os professores estritamente necessários"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: Rádio Sim.pt

URL: http://radiosim.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=76853&FolderID=1111

10-09-2012 Ministro da Educação assume que existe uma pressão das Finanças sobre o seu Ministério, mastambém sobre "toda a gente". Apenas serão contratados os professores estritamente necessários tendo em conta as dificuldades dopaís, mas também o menor número de alunos, afirma o ministro da Educação. "Assumo que dado o enquadramento em que estamos e a própria maneira de funcionar da escolapública que contrataremos os professores estritamente necessários", disse Nuno Crato, em entrevistaà TVI, acrescentando que existe um problema de fundo em Portugal que se prende com a diminuiçãoda população escolar. Nos últimos três anos, frisou o ministro, registou-se uma diminuição de 14% o que equivale a menos200 mil alunos no sistema educativo. "Estamos a contratar os professores estritamente necessários e não sou eu que dito quem são. Sãoas escolas", salientou. Na entrevista, Nuno Crato assumiu que existe uma pressão das Finanças sobre o seu Ministério, mastambém sobre "toda a gente". "Estamos numa situação económico financeira em que ninguém compreenderia que procedêssemosde outra maneira. Ninguém compreenderia que andássemos a contratar professores simplesmente porcontratar", disse Nuno Crato.

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"Contrataremos os professores estritamente necessários"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: Renascença Online

URL: http://rr.sapo.pt/printArticle.aspx?did=76853

10-09-2012 Ministro da Educação assume que existe uma pressão das Finanças sobre o seu Ministério, mastambém sobre "toda a gente". Apenas serão contratados os professores estritamente necessários tendo em conta as dificuldades dopaís, mas também o menor número de alunos, afirma o ministro da Educação. "Assumo que dado o enquadramento em que estamos e a própria maneira de funcionar da escolapública que contrataremos os professores estritamente necessários", disse Nuno Crato, em entrevistaà TVI, acrescentando que existe um problema de fundo em Portugal que se prende com a diminuiçãoda população escolar. Nos últimos três anos, frisou o ministro, registou-se uma diminuição de 14% o que equivale a menos200 mil alunos no sistema educativo. "Estamos a contratar os professores estritamente necessários e não sou eu que dito quem são. Sãoas escolas", salientou. Na entrevista, Nuno Crato assumiu que existe uma pressão das Finanças sobre o seu Ministério, mastambém sobre "toda a gente". "Estamos numa situação económico financeira em que ninguém compreenderia que procedêssemosde outra maneira. Ninguém compreenderia que andássemos a contratar professores simplesmente porcontratar", disse Nuno Crato.

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"Contrataremos os professores estritamente necessários"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: RFM Online

URL: http://rfm.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=76853

10-09-2012 Ministro da Educação assume que existe uma pressão das Finanças sobre o seu Ministério, mastambém sobre "toda a gente". Apenas serão contratados os professores estritamente necessários tendo em conta as dificuldades dopaís, mas também o menor número de alunos, afirma o ministro da Educação. "Assumo que dado o enquadramento em que estamos e a própria maneira de funcionar da escolapública que contrataremos os professores estritamente necessários", disse Nuno Crato, em entrevistaà TVI, acrescentando que existe um problema de fundo em Portugal que se prende com a diminuiçãoda população escolar. Nos últimos três anos, frisou o ministro, registou-se uma diminuição de 14% o que equivale a menos200 mil alunos no sistema educativo. "Estamos a contratar os professores estritamente necessários e não sou eu que dito quem são. Sãoas escolas", salientou. Na entrevista, Nuno Crato assumiu que existe uma pressão das Finanças sobre o seu Ministério, mastambém sobre "toda a gente". "Estamos numa situação económico financeira em que ninguém compreenderia que procedêssemosde outra maneira. Ninguém compreenderia que andássemos a contratar professores simplesmente porcontratar", disse Nuno Crato.

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Centro de Formação Dianova reconhecido como entidade formadora acreditada

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: RH Online.pt

URL: http://www.rhonline.pt/noticias/noticia.php?news_id=713

O Centro de Formação Dianova viu pela segunda vez (acreditado desde 2009 pela Direcção-Geral doEmprego e Relações no Trabalho - MTSS) reconhecida a qualidade das suas intervenções comoEntidade Formadora Acreditada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua -organismo do Ministério da Educação. Esta acreditação irá permitir ao Centro de Formação Dianova dar continuidade ao desenvolvimento doPlano de Formação para a Comunidade Educativa, um dos seus 4 públicos-alvo (ComunidadeEducativa, Empresas, Organizações Sociais e Público em geral) com formações específicasdisponibilizadas a nível nacional ao longo do tempo, com a vantagem acrescida para os Docentes depoderem obter créditos que lhes permitam a evolução na carreira profissional. Como refere Susana Almeida, Gestora-Coordenadora do Centro de Formação Dianova "Os Professorespoderão continuar a contar com a aposta do Centro de Formação Dianova na capacitação ao nível dasHard Skills (formação técnica nas suas áreas de especialização) e ao nível das Soft Skills(competências relacionais e sociais), e agora com esta vantagem competitiva adicional: obtenção decréditos para desenvolvimento de carreira profissional." Alicerçado na acreditação como Entidade Formadora e nos cerca de 30 anos de experiência de gestãoda mudança e desenvolvimento organizacional, o Centro de Formação Dianova constitui-se umparceiro estratégico no desenvolvimento da Comunidade Educativa, Empresas, Pessoas eOrganizações Sociais, ao nível da sua capacitação técnica e social, criando sinergias entre todos ossectores, com vista à reflexão e actuação proactiva da integração deste paradigma europeu noquotidiano. Exemplos das boas práticas do Centro de Formação Dianova neste âmbito são: · A aplicação de Diagnósticos de Necessidades Educativas e Formativas em Empresas, Organizaçõesdo Terceiro Sector, Escolas, Poder Local; · O desenvolvimento de planos de formação focalizados em necessidades individuais eorganizacionais, potenciando o crescimento e a competitividade; · O desenvolvimento de projectos de formação co-financiada pelo Fundo Social Europeu e pelo EstadoPortuguês nas Empresas e Organizações, mitigando os custos inerentes à formação das Pessoas eestimulando o conhecimento e a sensibilização para os sistemas e dispositivos de reconhecimento evalidação de aprendizagens e competências na Europa; · A consultoria especializada e o desenvolvimento de planos de formação integrados nas áreas daGestão Organizacional, Gestão de Pessoas, Gestão da Qualidade, Gestão de Projectos, e Gestão doDesenvolvimento Pessoal e Social; Nesta última área, com especial enfoque no estímulo aodesenvolvimento da proactividade na procura e aplicação do conhecimento obtido através daAprendizagem ao Longo da Vida e na construção e desenvolvimento de carreiras de sucesso; · A elaboração e desenvolvimento de projectos que visam o estímulo da cidadania participativa, daresponsabilidade social, da sustentabilidade e ecologia, da promoção de estilos de vida saudáveis, dodesenvolvimento de competências e habilidades sociais, pautados pelas orientações estratégicasEuropa 2020.

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Docentes manifestam-se contra Nuno Crato

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: RTP Online

URL: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=586139&tm=8&layout=122&visual=61

11 Set, 2012, 13:39 Dezenas de professores manifestaram-se ontem noite contra Nuno Crato à porta da TVI, onde oministro da Educação foi dar uma entrevista. Cerca de 50 docentes quiseram mostrar odescontentamento perante as medidas no setor da educação. Magda Rocha / Guilherme Terra

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Mais de 350 cursos com menos de 20 alunos

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: Sábado Online

URL: http://www.sabado.pt/Ultima-hora/Sociedade/Mais-de-350-cursos-com-menos-de-20-alunos.aspx

Cerca de 350 cursos superiores preencheram menos de 20 vagas, na primeira fase do concurso deacesso ao ensino superior, 233 dos quais em institutos politécnicos, mas ainda faltam duas fases decandidatura.Por Correio da Manhã Em entrevista à TVI, na segunda-feira à noite, o ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, revelouque, no próximo ano lectivo, os cursos com menos de 20 alunos terão um financiamento menor, umaideia já traçada nos anteriores governos socialistas.Ao todo, 352 cursos ficaram com menos de 20alunos colocados nesta primeira fase, correspondendo a 119 cursos de universidades e 233 depolitécnicos.Destes, 107 são da área das engenharias, 38 de gestão, 22 da área da educação, 11 dastecnologias e 14 de marketing, entre outros.Entre os 14 cursos com apenas um aluno, encontra-se,por exemplo, Engenharia Geológica na Universidade de Aveiro, Filosofia, em regime pós-laboral, naUniversidade da Beira Interior, Línguas, Literaturas e Culturas, na Universidade de Évora, ou o cursode Educação Artística do Politécnico de Portalegre.Em termos geográficos, Santarém concentra omaior número de cursos com menos de 20 alunos colocados na primeira fase (31), seguido de Leiria(30), Lisboa (27), Coimbra e Bragança (ambos com 23), Faro (22), Castelo Branco (20), Braga e Viseu(com 19), Portalegre (17) e Viana do Castelo (16).Alguns cursos puseram à partida menos de 20vagas a concurso, mas preencheram-nas na totalidade, caso de Estatística Aplicada na Universidadedo Minho (16 lugares, 17 colocados), Ciências Farmacêuticas, na Universidade dos Açores (15 lugares,16 colocados) e Tradução e Interpretação Português/Chinês, no Politécnico de Leiria (15 lugares, 16colocados). Em contrapartida, o curso de Engenharia Civil do Politécnico de Lisboa abriu 150 vagas esó preencheu 11 nesta primeira fase, tal como o de Engenharia Electrotécnica, na mesma instituição,que, em 115 vagas, só colocou 17 alunos.Após a divulgação dos números do concurso de acesso, oConselho de Reitores das Universidades Portuguesas atribuiu uma redução do número de candidatos aum "aumento de reprovações em diversas disciplinas do 12.º ano".Destacou também que, pelaprimeira vez, os alunos do ensino secundário tiveram de fazer "todos os exames na primeira fase" eapontou que "o acesso aos cursos de engenharia e de economia passou a exigir, como obrigatórias, asdisciplinas de matemática e de física e química do 12º ano, o que introduziu maior exigência nomecanismo de acesso".O presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos,Sobrinho Teixeira, disse à Agência Lusa que os problemas "não são os cursos".O problema, segundo opresidente do CCISP, é a portaria que passou a exigir a realização de provas nacionais de Matemáticae Física e Química para vários cursos tecnológicos: "Outros cursos que não têm esta dupla exigência etêm muito menos empregabilidade estão cheios", salientou.Cerca de 90 por cento dos candidatosentraram no ensino superior, com 40.415 alunos colocados na primeira fase, o número mais baixo dosúltimos seis anos, segundo dados do Ministério da Educação e Ciência.Em 1122 cursos, 57 nãoocuparam nenhuma vaga nesta primeira fase do concurso.As mais de 12 mil vagas sobrantes podemser preenchidas na segunda fase, cujo prazo de apresentação de candidaturas decorre de 10 a 21 deSetembro.

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Ministro recebido com manifestação contra política de "ataque à escola pública"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: SIC Notícias Online

Jornalistas: Carmo Teixeira

URL: http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2012/09/10/ministro-recebido-com-manifestacao-contra-politica-de-ataque-a-escola-publica?service=print

Data de Publicação: Sep 10, 2012 11:19 PM Última actualização: Sep 10, 2012 11:27 PM O ministro da Educação foi recebido hoje, na TVI, em Queluz, por um grupo de professores e outroscidadãos que quiseram demonstrar "indignação e repúdio" pelo "ataque que está a ser feito à escolapública e aos professores". "Deixe-nos ensinar - queremos trabalhar", "Estamos em luta, não vamos parar" ou "Crato, aldrabão,és a nossa desilusão" foram algumas das palavras de ordem com as quais Nuno Crato foi recebido porcerca de oitenta pessoas, à porta da estação TVI, onde se dirigiu para participar no Jornal das 8, destecanal. Nesta "espera de protesto", que juntou professores, pais, familiares e alunos, os manifestantesexigiram, por várias vezes, "a demissão" do ministro da Educação, que acusam de estar a levar a cabo"um ataque sem precedentes" à escola pública e aos professores. Os manifestantes empunhavam cartazes nos quais se podia ler "Exigimos o fim das trapalhadas nacolocação de professores" ou "Candidatos são os políticos, nós somos professores". Nuno Crato chegou às instalações da TVI, em Queluz, por volta das 20:30. "Esta é a resposta à entrevista que o senhor ministro deu ao 1/8semanário 3/8 Sol, em que disse quenão esperava luta. Mas ele vai ter luta, ai vai, e muita! Eu, pelo menos, vou entupir o Ministério daEducação com reclamações, até que alguém me ouça", afirmou à Lusa Fernanda Diogo, uma dasmanifestantes desta noite, em Queluz, professora de História há 12 anos, e que este ano ainda não foicolocada. "Eu não sou candidata a nada -- sou professora profissionalizada, ao contrário de muitos deputados eministros que tiram licenciaturas em um ano", vincou a docente, que participou na organização doprotesto. Fernanda Diogo explicou que os professores estão fartos da "corrupção que se verifica nos concursosde escola", de um "sistema vicioso" que tem de ser denunciado. Ao lado, Cidália Luís, professora de História do 3. ciclo e do Secundário, rematou: "Estamos a serultrapassados por colegas mil lugares atrás de nós, que dão aulas há um ou dois anos. E nós damosaulas há dez ou doze anos, e estamos desempregados". Uma "corrupção descarada" que, segundo Carla Monteiro, professora há 16 anos, está a vista de todaa gente. "Estou aqui porque já deveria estar a trabalhar, e só não estou a trabalhar porque há muitasirregularidades nas contratações de escola", frisou. A docente explicou à Lusa que "concorreu a cerca de trinta horários" e que, apesar de na maioria dasescolas ter figurado "entre o terceiro lugar e, no máximo, na quinta posição", ainda não foi colocada.

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Enquanto os manifestantes prometiam não arredar pé das instalações da TVI, "lá dentro" o ministroafirmava, em entrevista ao jornal das 8, que a tutela apenas vai contratar os docentes estritamentenecessários tendo em conta não só o enquadramento financeiro do país, mas também a existência decada vez menos alunos. Carmo Teixeira

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Secretário de Estado inaugura escola 13 anos depois da sua abertura

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: SIC Notícias Online

Jornalistas: Catarina Solano

URL: http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2012/09/11/secretario-de-estado-inaugura-escola-13-anos-depois-da-sua-abertura?service=print

Data de Publicação: Sep 11, 2012 3:09 PM Última actualização: Sep 11, 2012 3:13 PM O secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar participou hoje na abertura do anoescolar em Alcoutim, no Algarve, um dos concelhos mais desertificados de Portugal. João Casanova deAlmeida aproveitou a visita para inaugurar uma escola que abriu há 13 anos. Catarina Solano

Page 116: Meio: SIC - Primeiro Jornal SIC

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Só serão contratados os professores estritamente necessários, afirma ministro

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: SIC Notícias Online

Jornalistas: Carmo Teixeira

URL: http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2012/09/10/so-serao-contratados-os-professores-estritamente-necessarios-afirma-ministro?service=print

Data de Publicação: Sep 10, 2012 11:26 PM Última actualização: Sep 10, 2012 11:32 PM O ministro da Educação disse hoje que apenas serão contratados os docentes estritamentenecessários, tendo em conta não só o enquadramento financeiro do país, mas também a existência decada vez menos alunos. "Assumo que, dado o enquadramento em que estamos e a própria maneira de funcionar da escolapública, que contrataremos os professores estritamente necessários", disse Nuno Crato em entrevistaà TVI, acrescentando que existe um problema de fundo em Portugal, que se prende com a diminuiçãoda população escolar. Nos últimos três anos, frisou o ministro, registou-se uma diminuição de 14 por cento, o que equivalea menos 200 mil alunos no sistema educativo. "Estamos a contratar os professores estritamente necessários e não sou eu que dito quem são. Sãoas escolas", salientou. O ministro garantiu ainda que nunca disse que existem professores a mais, mas sim que a escolapública está a precisar de menos professores. "A escola pública está a precisar de menos professores este ano, vai precisar ainda menos para o anoque vem", frisou. De acordo com dados do Ministério da Educação, foram colocados, no âmbito do concurso deprofessores contratados, 7.600 professores, menos 5.147 face ao mesmo período do ano passado. Apresentaram-se a este concurso 51.209 candidatos, o que significa que 43.609 não conseguiramvaga. Na entrevista à TVI, Nuno Crato assumiu que existe uma pressão das Finanças sobre o seu ministério,mas também sobre "toda a gente". "Estamos numa situação económico financeira em que ninguém compreenderia que procedêssemosde outra maneira. Ninguém compreenderia que andássemos a contratar professores simplesmente porcontratar", disse Nuno Crato. No entanto, lembrou, o Ministério vai avançar até dezembro com um concurso de vinculaçãoextraordinária, olhando para o número de professores que estão há mais tempo no sistema. Questionado sobre a empregabilidade dos cursos de ensino superior, Nuno Crato referiu que uma dasmedidas já tomadas prende-se com o seu financiamento. Para o ano, explicou, os cursos que tiverem menos de 20 alunos serão menos financiados.

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"Este ano, pela primeira vez, tomou-se em conta a empregabilidade para o financiamento dosestabelecimentos do ensino superior", disse. Num despacho publicado em junho, o Governo congelou o número de vagas para cursos do ensinosuperior que não aumentem em relação a 2011-2012, a menos que as instituições consigam provar aempregabilidade dum curso. Por outro lado, o despacho impõe às universidades e politécnicos que reduzam, em pelo menos 20por cento, o número de vagas nos cursos de professor do ensino básico e de educadores de infância,nos quais identifica "excesso de oferta", e que sejam reduzidas as vagas nos mestrados de habilitaçãoprofissional para a docência. Ao abrigo deste diploma, não serão financiadas novas admissões em cursos que, neste ano letivo,tenham tido menos de 20 inscrições, ou menos de 40 desde o ano letivo de 2009-2010. Lusa Carmo Teixeira

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Bolseiros de ciência

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: Sol Online

URL: http://sol.sapo.pt/inicio/Opiniao/Interior.aspx?content_id=58793&opiniao=Opini%E3o

Foi publicado, em Agosto, o novo Estatuto do Bolseiro de Investigação. A iniciativa partiu da secretáriade Estado da Ciência e do presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Não é assunto de primeiras páginas e, normalmente, não mereceria espaço em colunas dedicadas aocomentário económico. É pena, porque o novo estatuto ilustra muito do que de errado existe no modode governar Portugal. O novo estatuto contempla duas novidades, uma boa e outra desastrosa. A boa novidade refere-se àcriação de um Provedor do Bolseiro, o 'defensor-em-chefe' dos direitos destes cientistas. A novidadedesastrosa é a proibição de os bolseiros de doutoramento darem aulas remuneradas, ainda quesujeitas a um limite de quatro horas por semana, nas instituições de acolhimento (tipicamenteuniversidades). O momento é obviamente desadequado: em cima do início do ano escolar, criando dificuldadesdesnecessárias no provimento dos serviços docentes. Não falo, também, da desigualdade detratamento quanto aos portugueses a doutorarem-se no estrangeiro, onde tais práticas sãopermitidas. A alteração do estatuto é, acima de tudo, uma manifestação da 'lei das consequências indesejadas',tão corrosiva das decisões de política. Esta 'lei' postula como as políticas podem prejudicar aquelesque visam proteger. Em todo o mundo avançado os estudantes de doutoramento podem dar aulas, sem prejuízo doprogresso da sua investigação. Os motivos são simples: grande parte dos agora doutorandos virão aser professores. Dar aulas enquanto estudantes de doutoramento faz, pois, parte da sua preparação. Depois, acompensação adicional que podem auferir com as aulas, engorda as magras bolsas e contribui paratornar mais atraente os próprios estudos de doutoramento. Tudo o resto igual, quanto menos receberem os estudantes de doutoramento, menos jovensescolherão esta via e menos doutores serão produzidos. A razão, diz-se, é proteger os bolseiro dosabusos de certas instituições de acolhimento. Mas o Provedor não é protecção bastante? E se existemabusos identificados, porque não actuar directamente contra os prevaricadores? Porquê fazer os justospagarem pelos pecadores? O que me espanta e entristece, no meio de tudo isto, é ver como governantes esclarecidos e comexperiência internacional sucumbem, rapidamente, aos vícios da política à portuguesa. Comosucumbem à tentação da gestão microscópica, e à miragem de que a legislação é um substituto paraa coragem de afrontar problemas e interesses.

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Revista de imprensa: 11 de Setembro

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: Sol Online

URL: http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=58829

Os lucros para as empresas com corte na Taxa Social Única (TSU), as críticas do PSD às medidasanunciadas pelo primeiro-ministro e o jogo Portugal-Azerbaijão para o Mundial de 2014 estão hoje emdestaque na imprensa. Sobre o corte na TSU, o Diário de Notícias destaca que as grandes empresas ganham milhões comcorte da TSU, o Jornal de Notícias diz que 0,1 por cento das empresas ficam com 800 milhões decortes nos salários, enquanto o Correio da Manhã escreve que as grandes empresas ganham comausteridade através da baixa da TSU. O Público adianta que a descida da TSU dificilmente terá os objectivos esperados no combate aodesemprego e que o corte na TSU só ajuda um décimo das PME. Os económicos realçam a apresentação pelo ministro das Finanças, Vítor Gaspar, da quinta avaliaçãodo programa português, esperando-se mais medidas de austeridade. Os desportivos destacam o jogo entre a selecção portuguesa e o Azerbaijão, no segundo do grupo Feuropeu de qualificação para o Mundial de 2014. Diário de Notícias: "Grandes empresas ganham 800 milhões com corte da TSU". "Futuro líder da UGT quer rasgar já acordo tripartido de Concertação Social". "Ministros com ordem para remodelar secretários de Estado após o Orçamento". "Menos horas no 2º ciclo obrigam pais a pagar ATL". "Governo quer 2.100 doentes por médico de família". Público: "Corte na TSU só ajuda um terço das PME". "Passos enfrenta críticas internas à austeridade". "Crédito à habitação: Governo deu menos do que a banca". "Um terço dos jovens já foi vítima de coerção sexual". " Portugal entre os países da Europa com propinas mais elevadas". Jornal i: "Revolta no PSD contra o Governo". "Bancos e maiores empresas poupam 130 milhões com corte na TSU".

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"António Costa antecipa-se a Seguro e diz que PS não pode negociar com o Governo". "Estremoz: Mulher de presidente ganha lugar após entrevista de 19 valores". Correio da Manhã: "Patrões ricos lucram 100 milhões" (TSU). "Paulo Bento exige golos e exibição". "Multas safam Duque, Veiga e João Pinto". "Professores cercam Nuno Crato na TVI". Jornal de Notícias: "0,1 por cento das empresas ficam com 800 milhões de cortes nos salários". "Vindimas esgotam hotéis no Douro". "Câmaras não deixam cair apoio escolar". "Fraude Fiscal: Ou pagam 169 mil euros ou vão presos". Jornal de Negócios: "Subida dos descontos penaliza rendimentos mais baixos". "Avaliação de imóveis corre o risco de derrapagem". "Proposta de crédito à habitação exclui maior parte das famílias que pedem ajuda". Diário Económico: "Troika mais severa endurece avaliação do Governo português". "Seis concessionárias de auto-estradas em situação de falência". "Crédito às grandes empresas atinge valor mais alto desde 2008". "Constâncio vai assumir no BCE supervisão da banca nacional já em 2013". A Bola: "Nesta 'troika confiamos'." (sobre jogo Portugal- Azerbaijão). Record: "Dêem pelo menos mais 7 por cento" (selecção nacional). O Jogo: "Dragão pós-Hulk mantém-se favorito". Lusa/SOL

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Professores à porta da TVI para assobiar Crato

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11-09-2012

Meio: TVI 24 Online

URL:http://www.tvi24.iol.pt/aa---videos---sociedade/professores-manifestacao-de-professores-nuno-crato-tvi-nuno-crato-educacao-

tvi24/1373686-5795.html

Ministro da Educação era o entrevistado de Judite Sousa no Jornal da 8 Por: Redacção / CM| 10- 9- 2012 23: 55 O ministro da Educação foi recebido na TVI, em Queluz de Baixo, nesta segunda-feira, por um grupode professores e outros cidadãos que quiseram demonstrar indignação e repúdio pelo ataque que estáa ser feito à escola pública e aos professores. Deixe-nos ensinar - queremos trabalhar, estamos em luta, não vamos parar ou Crato aldrabão és anossa desilusão foram algumas das palavras de ordem com as quais Nuno Crato foi recebido por cercade oitenta pessoas, à porta da estação TVI onde se dirigiu para participar no Jornal das 8. Com esta espera de protesto, que juntou professores, pais, familiares e alunos, os manifestantesexigiram, por várias vezes, a demissão do ministro da Educação, que acusam de estar a levar a caboum ataque sem precedentes à escola pública e aos professores. Os manifestante empunhavam cartazes nos quais se podia ler Exigimos o fim das trapalhadas nacolocação de professores ou Candidatos são os políticos, nós somos professores. Nuno Crato chegou às instalações da TVI, em Queluz, por volta das 20:30. Esta é a resposta à entrevista que o senhor ministro deu ao [semanário] Sol, em que disse que nãoesperava luta. Mas ele vai ter luta, ai vai, e muita! Eu, pelo menos, vou entupir o Ministério daEducação com reclamações, até que alguém me ouça, afirmou à Lusa Fernanda Diogo, uma dasmanifestantes desta noite, professora de História há 12 anos, e que este ano ainda não foi colocada. Eu não sou candidata a nada - sou professora profissionalizada, ao contrário de muitos deputados eministros que tiram licenciaturas em um ano, vincou a docente, que participou na organização doprotesto. Fernanda Diogo explicou que os professores estão fartos da corrupção que se verifica nos concursosde escola, de um sistema vicioso que tem de ser denunciado. Ao lado, Cidália Luís, professora de História do 3.º ciclo e do Secundário, rematou: Estamos a serultrapassados por colegas mil lugares atrás de nós, que dão aulas há um ou dois anos. E nós damosaulas há dez ou doze anos, e estamos desempregados. Uma corrupção descarada, que, segundo Carla Monteiro, professora há 16 anos, está à vista de todaa gente. Estou aqui porque já deveria estar a trabalhar, e só não estou a trabalhar porque há muitasirregularidades nas contratações de escola, frisou. A docente explicou à Lusa que concorreu a cerca de trinta horários e que, apesar de na maioria dasescolas ter figurado entre o terceiro lugar e, no máximo, na quinta posição, ainda não foi colocada.