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Membros da Comissão Especial da BIOENERGIA Titulares Dep. Giovani Cherini – PDT (Presidente) Dep. Miriam Marroni – PT (Vice-Presidente) Dep. Valdir Andres – PP (Relator) Dep. Elvino Bonh Gass - PT Dep. Frei Sérgio - PT Dep. Frederico Antunes - PP Dep. Gerson Burmann - PDT Dep. Iradir Pietroski - PDT Dep. José Sperotto - PFL Dep. Adilson Troca - PSDB Dep. Jussara Cony - PCdoB Dep. Heitor Schuch - PSB Suplentes Dep. João Fischer - PP Dep. Marco Peixoto - PP Dep. Kalil Sehbe - PDT Dep. Osmar Severo - PDT Dep. Aloísio Classmann - PTB Dep. Reginaldo Pujol - PFL Dep. Ruy Pauletti - PSDB Coordenador: Glei Cabrera Menezes Secretária Com. Esp. Bioenergia - Maria da Graça Santos Camargo Coordenação e Estruturação Bioenergia Natural: Edinara Pereira Reginatti Coordenação e Estruturação Bioenergia de Formas: Iara Brito Assessoria de apoio: Liege Terezinha Mignone Rivera e Raimundo Paula Diniz Estagiário: Tiago da Cunha Colaboração: Luiz Roberto Dalpiaz Rech - SINTARGS, Vilson Machado - VINEMA e Grupo de Trabalho de Entidades Representativas. Diagramação e Capa: Toni Missél 1

Membros da Comissão Especial da BIOENERGIA Titulares Dep ... · APOMETRIA QUÂNTICA CHAKRATERAPIA ALINHAMENTO ESTRATÉGICO-COMPORTAMENTAL RADIÔNICA BIOENERGIA BIOENERGIA A SAÚDE

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Membros da Comissão Especial da BIOENERGIA

TitularesDep. Giovani Cherini – PDT (Presidente)

Dep. Miriam Marroni – PT (Vice-Presidente)Dep. Valdir Andres – PP (Relator)

Dep. Elvino Bonh Gass - PTDep. Frei Sérgio - PT

Dep. Frederico Antunes - PPDep. Gerson Burmann - PDTDep. Iradir Pietroski - PDT

Dep. José Sperotto - PFLDep. Adilson Troca - PSDBDep. Jussara Cony - PCdoBDep. Heitor Schuch - PSB

SuplentesDep. João Fischer - PP

Dep. Marco Peixoto - PPDep. Kalil Sehbe - PDT

Dep. Osmar Severo - PDTDep. Aloísio Classmann - PTB

Dep. Reginaldo Pujol - PFLDep. Ruy Pauletti - PSDB

Coordenador: Glei Cabrera MenezesSecretária Com. Esp. Bioenergia - Maria da Graça Santos Camargo

Coordenação e Estruturação Bioenergia Natural: Edinara Pereira ReginattiCoordenação e Estruturação Bioenergia de Formas: Iara Brito

Assessoria de apoio: Liege Terezinha Mignone Rivera e Raimundo Paula DinizEstagiário: Tiago da Cunha

Colaboração: Luiz Roberto Dalpiaz Rech - SINTARGS, Vilson Machado - VINEMA e Grupo deTrabalho de Entidades Representativas.

Diagramação e Capa: Toni Missél

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INDICE

PROGRAMA DA COMISSÃO ESPECIAL DA BIOENERGIA CRONOGRAMA DE TRABALHO:PROGRAMA INTERNO DE REUNIÕESATAS DAS REUNIÕES DA COMISSÃO ESPECIAL DE BIOENERGIA DO RIO GRANDE DO SULATA DE INSTALAÇÃOATA nº 01/06ATA nº 02/06ATA nº 03/06ATA nº 04/06ATA Nº 05/06CONCLUSÔESANEXOSDECRETO Nº 42.676, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2003.DECRETO Nº 44.027, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.O QUE É A ENERGIA? O QUE É BIODIESEL? RELATOS DAS ENTIDADES CONVIDADAS ATRAVÉS DE REPRESENTES A FAZEREM PARTE DE UM GRUPO DE TRABALHO DA COMISSÃO ESPECIAL DA BIOENERGIAPROGRAMA DE BIOENERGIA – COMPETÊNCIAS DA CIENTECBANCO CENTRAL DO BRASILPÓLO DE TECNOLOGIAS BIOBASEADAS: BIOCOMBUSTÍVEIS & BIOPRODUTOSPÓLO DE ALIMENTOSAPRESENTAÇÕES FEITAS NAS REUNIÕES E SEMINÁRIOS DA COMISSÃO ESPECIAL DE BIOENERGIABANCO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTODO EXTREMO SULPROGRAMA PARANAENSE DE BIOENERGIA “PR – BIOENERGIA”BRASIL, SUPERPOTÊNCIA DA BIOENERGIAE A MAMONA VAI MUITO BEM OBRIGADOFÁBRICAS DE BIODIESELUCRÂNIA QUER MODELO BRASILEIRO DE BIOENERGIA H-BIO REDUZIRÁ A IMPORTAÇÃO DE DIESEL EM 25% ATÉ 2008 SEBO DE BOI VIRA BIODIESEL CANA CRESCE COMO FONTE ENERGÉTICA NOSSO FUTURO ENERGÉTICO MUNDIAL PETROBRAS FAZ NOVOS ESTUDOS SOBRE A VIABILIDADE DO H-BIO PESQUISAS DE AGROCOMBUSTÍVEIS CONGRESSO NA SUÉCIA DEBATE RUMOS DA BIOENERGIA BIOENERGIA: DO BRASIL PARA O MUNDO BIOCOMBUSTÍVEIS IMPULSIONA OLEAGINOSASO FUTURO CHAMA-SE BIOENERGIAOU DA NECESSIDADE DE PRODUZIRMOS BIODIESEL NO BRASIL

Parte IIBIOENERGIA DE FORMASATAS DAS RENIÕES DA COMISSÃO ESPECIAL DA BIOENERGIA DE FORMASATA nº 01/06ATA nº 02/06ATA nº 03/06

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ATA nº 04/06LANDELL DE MOURA E SEUS ESTUDOS DE BIOENERGIAPL 223/2006LEGISLAÇÃOCOMO VIVER DE ACORDO COM AS LEIS DO UNIVERSOHOMEOPATIA ANIMAL E VEGETALRESULTADOS COM MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS A CAMPOTERAPIA FLORAL - OS FLORAIS DE BACHPSICOSSOMÁTICA PSICANALÍTICA: UMA VISÃO HOLÍSTICAESTÉTICA VIBRACIONALUM PROCESSO MULTIDIMENSIONAL DE AMPLIAÇÃO DE CONSCIÊNCIABIOENERGIA E TERAPIA REICHIANATERAPIA FLORALA CURA DO SER MULTIDIMENSIONALTERAPIAS VIBRACIONAIS INTEGRADASA HOLOTERAPIA BIODINÂMICAAROMATERAPIAAPOMETRIA QUÂNTICACHAKRATERAPIAALINHAMENTO ESTRATÉGICO-COMPORTAMENTALRADIÔNICABIOENERGIABIOENERGIA A SAÚDE INTEGRAL DA MULHERO TERAPEUTA EDUCADOR E O EDUCADOR TERAPEUTAQUEM É O TERAPEUTA HOLÍSTICO?

PROGRAMA DA COMISSÃO ESPECIAL DA BIOENERGIA 1. Gerar uma proposta de Criação do Programa Gaúcho de Bioenergia com a finalidade de

gerir e fomentar ações de pesquisa e desenvolvimento, aplicações e uso da biomassa no Estado do Rio Grande do Sul, com o foco inicial na produção e aplicação do biodiesel como biocombustível, adicionando-o na matriz energética estadual.

2. Realização de 3 Seminários Regionais para tratar da BIOENERGIA nos municípios de: Marcelino Ramos, Palmeira das Missões e Rosário do Sul, com a finalidade de evento reunir pesquisadores, empresários, dirigentes de empresas governamentais, professores e interessados na produção de energia a partir do girassol, canola, soja, cana-de-açúcar, mandioca, madeira e mamona.

3. Reunir as empresas aptas a produzir biocombustível no Estado, para que apresentem seus projetos e área de atuação.

4. Reunir instituições educacionais (institutos, escolas, universidades, casas de saúde, profissionais), que desenvolvem cursos de formação e ou atuam no campo da BIOENERGIA.5. Criar o grupo da BIOENERGIA que terão o compromisso assessorar os trabalhos e contribuir na elaboração do Relatório da BIOENERGIA, integrado pelas seguintes entidades:- Secretaria do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais - SEDAI;- Secretaria de Energia, Minas e Comunicações - SEMC;- Secretaria da Agricultura e Abastecimento - SAA;- Secretaria Estadual do Meio Ambiente - SEMA;- Secretaria Ciência e Tecnologia - SCT;- Ministério de Minas e Energia - MME;- Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT;- Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA;

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- Fundação de Ciência e Tecnologia - CIENTEC;- Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler - FEPAM;- Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária - FEPAGRO;- Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul - FAPERGS;- Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural -

EMATER;- Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA;- Banco do Brasil S/A - BB;- Banco do Estado do Rio Grande do Sul S/A - BANRISUL;- Banco R0egional de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDE;- Caixa Estadual S/A - Agência de Fomento/RS - CAIXA/RS;- Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul - SULGAS;- Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica - CGTEE;- Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul - FAMURS;- Fórum dos COREDES do Rio Grande do Sul;- Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul - FARSUL;- Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul - FIERGS;- - Federação do Comércio do Estado do Rio Grande do Sul - FECOMÉRCIO;- - Federação das Associações Comerciais do Rio Grande do Sul - FEDERASUL;- - Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul - FETAG;- - Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul -

FECOAGRO/RS;- Sindicato de Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul - OCERGS;- - Sindicato da Indústria de óleos Vegetais do Estado do Rio Grande do Sul - SIOLEO;- Associação Gaúcha das Empresas Florestais - AGEFLOR;- Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Madeireiras, Serrarias, Carpintarias, -

Tanoarias, Esquadrias, Marcenarias, Móveis, Madeiras Compensadas e Laminadas, - Aglomerados e Chapas de Fibras de Madeiras do Estado do Rio Grande do Sul - SINDIMADEIRA;

- Associação dos Produtores de Cana do Estado do Rio Grande do Sul - APRODECANA;- XLII - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS;- Fundação Universidade do Rio Grande - FURG;- Universidade Federal de Pelotas – UFPEL- Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ;- Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI;- Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUC/RS;- Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ;- Universidade de Caxias do Sul - UCS;- Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS;- Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS;- Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC;- Universidade Luterana do Brasil - ULBRA;- Grupo Ipiranga S/A;- PETROBRAS S/A;- Instituto Brasileiro de Produção Sustentável e Direito Ambiental - IBPS.- Sindicato dos Técnicos Agrícolas do Estado do Rio Grande do Sul – SINTARGS.- Associação Gaúcha dos Professores do Ensino Técnico Agrícola - AGPTEA

CRONOGRAMA DE TRABALHO:- REUNIÃO na Sala da Comissão de Agricultura – 4º andar da Assembléia Legislativa –

dia 05/06/06 às 14:00 horas – Bioenergia Natural Às 16:00 horas - Bioenergia de Formas

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- SEMINÁRIO em Marcelino Ramos com entidades da Bioenergia Natural, No Santuário Nossa Senhora de Fátima - dia 16/06/06 às 08:30 horas.

- SEMINÁRIO em Rosário do Sul com entidades da Bioenergia Natural, na Câmara de Vereadores – dia 20/07/06 às 09:00 horas;.

- SEMINÁRIO em Porto Alegre com entidades da Bioenergia das Formas, no Plenarinho da Assembléia Legislativa – 3º andar – dia 07/08/06 às 09:00 horas

- REUNIÃO em Porto Alegre com a empresa TECPAR – da Secretária Estadual de Ciência e Tecnologia do PARANÁ, na sala Alberto Pasqualini – 4º andar – dia 07/08/06 às 14:00 horas

- REUNIÃO de encerramento das atividades da Comissão Especial de Bioenergia, no Salão Júlio de Castilhos – 1º andar, Assembléia Legislativa, com as entidades da Bioenergia Natural e da Bioenergia de Formas – dia 05/09/06 às 13:30 horas.

APROVADO, programa e cronograma: Em, 23 de maio de 2006.

PROGRAMA INTERNO DE REUNIÕES

Reunião BIOENERGIA NATURAL - dia 05/06/06 – (Segunda-Feira) – 14 horas – sala da Com. De Agric. Na Assembléia Legislativa em Porto Alegre -

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Reunião BIOENERGIA DE FORMAS - dia 05/06/06 – (segunda-feira) – 16 horas – sala da Com. De Agric. Na Assembléia Legislativa em Porto Alegre –

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Seminário BIOENERGIA NATURAL - dia 16/06/06 – (sexta-feira) – 08:30 horas – Santuário N.S. Salete em MARCELINO RAMOS –RS

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Reunião BIOENERGIA DE FORMAS - dia 26/06/06 – (segunda-feira) – 16 horas – sala da Com. De Agric. Na Assembléia Legislativa em Porto Alegre –

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Seminário BIOENERGIA NATURAL - dia 03/07/06 – (segunda-feira) – 09:00 horas – Câmara Municipal de Vereadores em PALMEIRA DAS MISSÕES –RS

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Seminário BIOENERGIA NATURAL - dia 20/07/06 – (quinta-feira) – 09:00 horas – Câmara Municipal de Vereadores em ROSÁRIO DO SUL –RS

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Seminário BIOENERGIA FORMAS - dia 07/08/06 – (segunda-feira) – 09:00 horas – Plenarinho da Assembléia Legislativa – PORTO ALEGRE –RS

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Seminário BIOENERGIA NATURAL - dia 07/08/06 – (segunda-feira) – 14:00 horas – Sala Alberto Pasqualini – 4º andar da Assembléia Legislativa – PORTO ALEGRE –RS

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ATAS DAS REUNIÕES DA COMISSÃO ESPECIAL DE BIOENERGIA DO RIO GRANDE DO SUL

ATA DE INSTALAÇÃO

Aos dezesseis dias do mês de maio do ano de dois mil e seis, às dezessete horas, no Gabinete da Presidência, localizado no segundo andar do Palácio Farroupilha, o Digníssimo Presidente deste Poder Legislativo, Excelentíssimo Senhor Deputado Fernando Záchia, reuniu-se com os excelentíssimos senhores deputados Giovani Cherini, Miriam Marroni, Valdir Andres, Elvino Bohn Gass, Feri Sérgio, Frederico Antunes, Gerson Burmann, Iradir Pietroski, Jussara Cony, Heitor Schuck, com o objetivo de instalar a Comissão Especial de Bioenergia no Rio Grande do Sul, com a finalidade de analisar o tema bioenergia no Rio Grande do Sul, requerida consoante processo número RCE 1-2006. Presentes, também, neste Ato, os excelentíssimos senhores Desembargador Danúbio Edon Franco, Presidente em exercício do Tribunal de Justiça do Estado, José Fortunati, Gerente de Negócios do Banco do Brasil, Ana Maria Pellini, Secretária de Estado da Justiça e Segurança em exercício. O Excelentíssimo Senhor Presidente desta Assembléia Legislativa saudou os presentes, declarou instalada a Comissão Especial com o objetivo de analisar o tema bioenergia no Rio Grande do Sul e deu posse aos deputados indicados pelas respectivas bancadas para comporem, como Membros Titulares e Suplentes, a referida Comissão Especial, que ficou assim constituída: Membros Titulares: Elvino Bohn Gass, Frei Sérgio e Miriam Marroni do PT; Frederico Antunes e Valdir Andres do PP; Giovani Cherini e Gerson Burmann do PDT; Iradir Pietroski do PTB; Jussara Cony do Pc do B e Heitor Schuck do PSB. O Senhor Presidente Deputado Fernando Záchia declarou instalada a Comissão e empossados seus membros titulares e suplentes em ato continuo, conforme entendimento político entre as bancadas, foram eleitos e empossados os Excelentíssimos Senhores Deputados Giovani Cherini autor da proposta de criação desta Comissão Especial para Presidência, Senhora Deputada Miriam Marroni para Vice-Presidência e o Senhor Deputado Valdir Andres como relator. O Presidente passou a palavra para o Deputado Giovani Cherini que ao assumir o cargo falou da necessidade imperiosa de se encontrarem substituto eficientes e eficazes ao combustível de origem fóssil, em processo acelerado de esgotamento, da oportunidade ímpar para um salto extraordinário no perfil de produção geração de empregos no campo e na cidade, estudar e viabilizar estratégias de desenvolvimento e de proteção de tecnologias novas na geração de vias alternativas de energia no Rio Grande do Sul em relação a outros entes federativos e mesmo a outras nações, adoção de fontes alternativas de combustível, desde os chamados biocombustíveis, tais como etanol (álcool combustível), biodiesel, até a energia eólica, a energia solar, a energia das marés e outras. Falou do encarecimento do petróleo e sua escassez que é uma preocupação mundial, gerando estudos sobre fontes alternativas de energia. Sugeriu constituir, aqui, um fórum de atuação dinâmico, investigativo, aberto, veloz e conclusivo que possibilite o esclarecimento das possibilidades gaúchas no setor e que indique as diretrizes que se fazem necessárias, tanto do setor privado ou público, para o estímulo a novos investimentos. Disse que o Estado pode e deve atuar como protagonista nesta matéria. O tema bioenergia abrange estudos e análises de enorme espectro, no segmento da agricultura, do cooperativismo, das relações de trabalho e emprego e geração de renda, da pesquisa universitária e empresarial, privada e pública, da ecologia, das produção, armazenamento, transporte e exportações. É oportuna a atuação de uma comissão especial de parlamentares para encaminhar, ouvir, colher informações, debater e tirar conclusões sobre tão intrincada, urgente e complexa matéria. Realizaremos ao longo de 4 meses, alguns itens a seguir

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citados e apresentaremos relatório ao Plenário desta Casa: 1. Gerar uma proposta de Criação do Programa Gaúcho de Bioenergia com a finalidade de gerir e fomentar ações de pesquisa e desenvolvimento, aplicações e uso da biomassa no Estado do Rio Grande do Sul, com o foco inicial na produção e aplicação do biodiesel como biocombustível, adicionando-o na matriz energética estadual. 2.Realização de Seminários Regionais para tratar da BIOENERGIA em diferentes municipios. com a finalidade de reunir pesquisadores, empresários, dirigentes de empresas governamentais, professores e interessados na produção de energia a partir do girassol, canola, soja, cana-de-açúcar, mandioca, madeira e mamona. O deputado Cherini disse sobre a mamona - (aqui esta a Vinema Multióleos Vegetais, o SINTARGS e a AGPTEA) empresas e entidades que apostaram, há 6 anos nesta cultura uma alternativa complementar ao petróleo. 3. reunir as empresas aptas a produzir biocombustível no Estado, para que apresentem seus projetos e área de atuação. 4. Reunir instituições educacionais (institutos, escolas, universidades, casas de saúde, profissionais), que desenvolvem cursos de formação e ou atuam no campo da BIOENERGIA. 5.Criar o grupo da BIOENERGIA, integrado por empresas, entidades, universidades, Caixas-RS, Banrisul, Banco do Brasil, CEF, SICREDI, OCERGS, SEDAI, Secretarias de Minas e Energia, Secretaria de Ciência e Tecnologia, e outros órgãos, que terão o compromisso assessorar os trabalhos e contribuir na elaboração do Relatório da BIOENERGIA. O Presidente frisou que este é o desafio a que nos lançamos a partir de agora. Nada mais havendo a tratar, foi dado por encerrada a cerimônia de instalação dapresente Comissão. E, para constar, eu Maria Camargo, secretária “ad hoc”, lavrei a presente ata que, após lida e aprovada, será asiinada pelo presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, deputado Fernando Zachia, pelo Presidente da Comissão Especial, deputado Giovani Cherini e por mim. Palácio Farroupilha, em Porto Alegre, aos dezesseis dias do mês de maio do ano de 2006.

Deputado Fernando Záchia - Presidente da Assembléia LegislativaDeputado Giovani Cherini - Presidente da Comissão

Maria Camargo - Secretária “ad hoc”

ATA nº 01/06Aos cinco dias do mês de junho do ano de dois mil e seis, às quatorze horas, na Sala José Lutzemberger, 4º andar da Assembléia Legislativa, reuniram-se os membros titulares e suplentes da Comissão Especial da Bioenergia. Presentes os senhores deputados Giovani Cherini-PDT, Presidente, Miriam Marroni-PT, Vice-Presidente, Valdir Andres-PP, Frederico Antunes-PP, Heitor Schch-PSB, Gerson Burmann-PDT e Osmar Severo-PDT. O presidente Deputado Giovani Cherini, saudou os presentes e iniciou a reunião falando do objetivo da mesma, conforme a pauta: "Apresentação do Programa, seleção e apresentação do grupo de trabalho que desenvolverá as atividades em cada ramo da Bioenergia". Convidou para participarem da mesa os palestrantes a seguir relacionados: Rogério Marino Müller, coordenador do Projeto de Bioenergia de Marcelino Ramos, do Programa Pró Biomar; Roberto Dalpiaz Rech, representando o Sindicato do Técnicos Agrícolas, Sintargs; Vilson Neumann Machado, presidente da Finema Multióleos Vegetais; Alencar Paulo Gutierres, engenheiro agrônomo, representante da Emater; Nídio Antonio Barni, representante da FEPAGRO; Paulo Ricardo da Cunha Gehlen; representante do Banco Central; Janice Beneti, representante do Banrisul; Jussara Matoela, representante da Secretaria de Minas e Energia, Luiza Comenco, representante da Fundação Zoobotânica, Andréia Mara Rotta de Oliveira, professora e doutora, representante da UERGS, Paulo José Calas, engenheiro químico, representante da CIENTEC; Fernando Gomes, engenheiro agrônomo, representante da Caixa Econômica RGS; Sandra Mara Einloft, professora e doutora, representante da PUC/RS; Fernando Luiz Righi de Oliveira, representante da Secretaria de Assuntos Internacionais; Sérgio Luiz Crestani, representante da AGEPTEA; Annelise Eingel Gerbase, diretora do Instituto de Química da Universidade Federal do RGS, Maurício Machado de Quadros; Carlos Rorberto Hebech, representante da ELETROBRAS; Hélio Santos da Frota, representante do BRDE; Janice da Silva, professora e coordenadora, representante da UNISINOS. O Presidente Cherini disse que o principal objetivo da reunião é dar posse ao grupo de trabalho que vai gerar a proposta de criação do programa gaúcho de bioenergia. O programa da Comissão foi aprovado pelos senhores deputados membros titulares e suplentes. Falou que a finalidade é gerir e fomentar ações de pesquisa, desenvolvimento

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aplicações de uso da biomassa no Estado do Rio Grande do Sul, com o foco inicial na produção e aplicação do biodisel, como biocombustível adicionando na matriz energética estadual. Enfatizou que a Comissão está entrando com uma nova proposta, a de empreender. Também que a bioenergia é uma grande oportunidade para o uso de tecnologia de ponta, geração de empreendimentos de negócios, de renda, de estímulos aos setores de produção, de industrialização limpa e desenvolvimento sustentável. O deputado Giovani Cherini disse que as palavras chaves serão conectar, amar, somar, prever, antecipar, organizar, direcionar esforços, assumir e encantar, socializar, comprometer-se e acima de tudo agir. Que a intenção da comissão é realizar três seminários regionais sendo: dia dezesseis de junho, às oito horas e trinta minutos, em Marcelino Ramos; dia três de julho, às nove horas, em Palmeira das Missões e no dia vinte de julho, às nove horas , em Rosário do Sul. Falou que é necessário reunir empresas interessadas em bioenergia, criar o grupo da bioenergia e buscar uma proposta do programa gaúcho de bioenergia. E que no final a Comissão apresentará um relatório costurado a varias mãos. O presidente informou que foram convidados diversos representantes de entidades governamentais ou não, que de uma forma ou outra, matem ligação de trabalho com produtos de bioenergia.. O Deputado Frederico Antunes saudou a todos os presentes. Disse que a Comissão de Bioenergia é uma das mais importantes das comissões especiais que atuam na Casa, porque nela deve acontecer a exposição daquilo que já foi implantado no mundo em tecnologia e a Comissão trabalhará para entrar na etapa prática de aproveitamento dessas ações. Reforçou seu argumento dizendo que já possuímos o conhecimento, só falta a ação prática. Alertou que tudo isso só traz um grande benefício que é gerar o tão sonhado desenvolvimento do estado. Falou que existem projetos protocolados para o órgão ambiental e pacientemente aguardam uma manifestação. Propôs ao presidente Cherini que a comissão convide para as próximas reuniões, os autores dos projetos que estão protocolados na FEPAM e na Casa, e também os responsáveis pelos órgãos. Afirmou que desta forma pode ser feita a apreciação e a possibilidade do avanço para a prática do tema. Referiu-se a FEPAM, a Secretaria de Meio Ambiente. Falou que desta forma a Comissão passa a cumprir o papel proposto pelo Deputado Cherini, que é de esclarecer, aglutinar e logicamente otimizar tarefas. E que isso ajuda a dirimir dúvidas do cronograma e dos aspectos técnicos. Encerrou dizendo que estará presente em todas as reuniões da Comissão, sendo elas internas ou externas e colocou-se a disposição para colaborar de todas as formas com a Comissão, porque alem de apreciar o tema acredita que é de extrema importância. Em seguida os convidados apresentaram-se, falando sobre suas atividades e dos órgãos que representavam. O engenheiro Vilson Machado falou que desde mil novecentos e noventa e cinco trabalha na Assembléia com projetos de energia. Informou que o Projeto Mamona, de sua autoria, iniciado em mil novecentos e oitenta e dois foi uma batalha ganha, felizmente, através do incansável apoio do Deputado Giovani Cherini. Aconselhou a todos darem sinergia a nova proposta da atual Comissão, que certamente produzirá um bom trabalho. Falou que não adianta termos bons projetos na gaveta. Fernando Luiz Righi de Oliveira, disse que a Secretaria de Assuntos Internacionais esta a disposição da Comissão, para colaborar com o que for necessário. Paulo Ricardo da Cunha Gehlen; do Banco Central colocou-se a disposição no que for necessário. Hélio Santos da Frota, do BRDE disse que a Comissão pode contar com apoio do Banco. Fernando Gomes, da Caixa Econômica RGS sugeriu que a Comissão traga para palestrar numa reunião da Comissão, o senhor Roberto Crema. O Deputado Presidente disse que aceita propostas e sugestões para convidar pessoas com interesse a fim. Vilson Machado pediu efetividade e parceria dos bancos e das entidades de pesquisas, para o efetivo desenvolvimento dos trabalhos do Programa Gaúcho de Bioenergia do Estado. O Deputado Giovani Cherini agradeceu a todos e encerrou a reunião convidando para as próximas reuniões. E para constar lavrei a presente ata que após lida e aprovada vai assinada pelo senhor presidente e por mim secretária desta comissão.

Sala de reuniões, em 05 de junho de 2006.

Deputado Giovani Cherini - PresidenteMaria da Graça Santos Camargo - Secretária

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ATA nº 02/06Aos dezesseis dias do mês de junho do ano de dois mil e seis, às oito horas e trinta minutos, no Santuário Nossa Senhora da Salete, em Marcelino Ramos, aconteceu a reunião da Comissão Especial da Bioenergia. Presentes os senhores deputados Giovani Cherini-PDT, Presidente e Frederico Antunes, PP. O presidente Deputado Giovani Cherini, saudou os presentes e iniciou a reunião, 1º Seminário, com a pauta: "Bioenergia Natural". Convidou para participarem da mesa as autoridades a seguir relacionadas: Paulo Fernando Tapia, Prefeito Municipal de Marcelino Ramos, Ruy Carlos Ferri, Prefeito Municipal em Exercício de Marcelino Ramos; Rogério Marino Muller, Coordenador do Programa PROBIOMAR; Vilson Machado, Diretor da Empresa Vinema Multióleos Vegetais; Sérgio Copstein, Representante da Empresa Star Quimica, Alencar Paulo Rugeri, Engenheiro da Emater, Antonio Carlos Gomes dos Santos, Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Marcelino Ramos e Daniel Maia. Deputado Giovani Cherini cumprimentou a todos e falou do longo trajeto percorrido por ele e pelo engenheiro Vilson Machado, na luta do plantio da mamona. Cherini disse que as pessoas precisam fazer todo dia algo novo e diferente, e isso só acontece com a ação. A ação de fazer o seminário em meio a um feriadão é uma ousadia Citou madre Teresa de Calcutá que fala dos oceanos como sendo uma gota dele. E deputado argumenta dizendo que por isso todos estão aqui para inovar e criar o grupo da Bioenergia. Disse que os objetivos da Comissão são: 1º Desenvolver um programa gaúcho de bioenergia visando criar ações de pesquisa e uso de biomassa com foco inicial na produção e aplicação do biodiesel como biocombustível adicionando-o na matriz energética estadual; 2º Realizar três seminários regionais: em Marcelino Ramos, o de hoje, em Palmeira das Missões, dia três de julho e Rosário do sul, no dia vinte de julho; 3º Reunir empresas interessadas em bioenergia e criar o grupo da bioenergia. O vice-prefeito em exercício Ferri e o prefeito, sobem a tribuna para assinarem o protocolo de intenções para o desenvolvimento da mamona. O prefeito disse que estão começando os trabalhos de plantio e colheita da mamona. Falou da certeza que o Brasil será auto suficiente em energia, mas esclarece que para isso precisamos ter condições de trabalho. Confia no apoio das autoridades e do povo. Alerta que só desta forma é que teremos condições de levar o projeto adiante. Ferri diz que seremos grandes em energia, quando acreditarmos no potencial do povo. Assim é efetuado o protocolo de intenções com todas as autoridades presentes. Rogério Muller disse que é um aprendiz na escalada rumo ao futuro da Bioenergia. Agradeceu aos que creditam no futuro da mamona como combustível. Disse que Marcelino Ramos quer ser o futuro na fabricação do biodisel da mamona. Apresentou dados do município com as autoridades agro-industriais dizendo que as principais culturas são milho, soja, cana, feijão, laranja, canola entre outros e agora também grande produtor de mamona. Falou das suas intenções para que Marcelino Ramos produza de cinco a dez mil hectares, E que seja uma industria de beneficiamento de álcool través da mamona e da cana. Mostrou fotos no telão das lavouras de cana, girassol, canola, madeira, reflorestamento de eucaliptos. Falou que a mamona tem quarenta e cinco hectares no projeto piloto. Disse que foram os agricultores que trouxeram o seminário para esta região. Alertou que a mamona pode ter o plantio consorciado, tendo lavouras de mamona e milho juntas, pois a mamona e tira o gás carbônico do ar e quando plantada junto com outra cultura preserva e ajuda para que a colheita seja certa. Citou o exemplo de agricultores que plantaram somente feijão e pouco colheram, diferente de quando o plantio esteve junto com a mamona, quando a colheita foi triplicada, além da mamona ajudar no solo. Rogério encerra lendo a carta de Henrique Fontana. Vilson Machado (maior autoridade na área da mamona) disse que a semente da mamona existe há mais de quatro mil e quinhentos anos. Os faraós já usavam. Falou que a mamona é um produto de origem asiática e com ela dá para fazer mais de setecentos produtos, que vai da borracha aos lubrificantes. Vilson disse que a mamona é o anti-congelante usado nos combustíveis nos países frios. Que a CASTROL é óleo lubrificante feito à base de mamona. E os fabricantes de cosméticos (MP-40) com óleo da mamona a 3m e Scott Britte usam o óleo de mamona em suas fabricações. Falou que a Renner Tintas usa óleo de mamona em grande escala, não aparece com esse nome, mas como (MP). Sua esperança é que o Brasil produza mamona em grande escala, pois será usado em todos produtos citados e assim ficará barateada a fabricação do óleo diesel. Vilson encerra sua explanação mostrando todos os produtos feitos com mamona. Sérgio Copstein falou sobre a

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transformação de óleo vegetais em biodiesel, agradeceu a todos e mostrou o cenário mundial da bioenergia, disse que o EUA e a China estão engordando em cima do petróleo, mostrou dados das refinarias e de quanto o Brasil gasta e quanto tem de diesel. Falou da necessidade de termos óleo vegetal para uso interno e externo. Alencar Rugeri mostrou a todos o cenário nacional na agricultura de combustível como forma renovável. Disse que o primeiro motor à diesel foi movido a base de óleo cru de amendoim, isto prova que pode ser feito, porém é necessário investimento. O agricultor precisa acreditar que é possível e contar com o apoio do deputado Cherini e da Comissão de Bioenergia para acontecer o deslanchar do biodiesel Estado. Daniel Maia do BRDE, apresentou as linhas de custeio e financiamento para o cultivo da mamona. Deputado Cherini fez as considerações gerais falando que é ótimo que o governo federal dê apoio ao projeto biodiesel, para este sonho ir avante Falou que a comissão de bioenergia quer juntar uma parte de cada entidade, com seu conhecimento, para fazer a grande caminhada em busca de alternativas e melhorias no uso do combustível. Caio Rocha ex-presidente da EMATER, disse que apóia o trabalho do deputado e da comissão na busca de novas alternativas de emprego e recursos para o agricultor. Deputado Giovani Cherini agradeceu a todos e encerrou a reunião convidando para as próximas reuniões. E para constar lavrei a presente ata que após lida e aprovada vai assinada pelo senhor presidente e por mim secretária desta comissão.

Sala de reuniões, em 16 de junho de 2006.

Deputado Giovani Cherini - PresidenteMaria da Graça Santos Camargo - Secretária

ATA nº 03/06Aos dezenove dias do mês de junho do ano de dois mil e seis, às quatorze horas, na Sala José Lutzemberger, 4º andar da Assembléia Legislativa, reuniram-se os membros titulares e suplentes da Comissão Especial da Bioenergia. Presentes os senhores deputados Giovani Cherini-PDT, Presidente e Valdir Andres, deputado relator, Jerônimo Goergen. O presidente Deputado Giovani Cherini, saudou os presentes e iniciou a reunião falando do objetivo da mesma, conforme a pauta: "Continuidade de encaminhamentos e recebimentos de propostas a serem tratadas pela Comissão da Bioenergia.Aprovação do Of.nº. 069-2006-as – Autoria do Dep. Frederico Antunes, que sugere uma audiência pública oportunizando aos empreendedores, a exposição dos projetos de Bioenergia e Florestal protocolados na FEPAM.". Convidou para participarem da mesa os palestrantes a seguir relacionados: Hélio Santos da Frota, represente do BRDE, Paulo Ricardo da Cunha Gehlen ; representante do Banco Central; José Carlos Miranda, administrador de energias alternativas, Paulo José Gallas, representando a Fundação de Ciência e Tecnologia, Sérgio Luiz Crestani, professor da AGPTEA, Andrea Mara Rotta de Oliveira, representando a UERGS e Rogerio Muller, representando. Falou que a Comissão esteve reunida no Município de Marcelino Ramos e teve o prazer de conhecer alguns projetos de bioenergia que o município vem fazendo com cana de açúcar e a mamona. Contou que visitou uma lavoura de mamona que produziu trinta sacos de feijão por hectare e vai produzir em torno de quatro mil quilos de mamona também por hectare. Falou na vinda do Presidente Lula ao Estado para dar inicio a maior usina de biodiesel da América Latina. A usina vai consumir oito por cento da soja produzida para fazer biodiesel. Disse que a Comissão de Bioenergia é extremamente importante, porque todos os projetos estão acontecendo de maneira dissociada e a comissão vai juntar os projetos, preparando-os para um programa estadual de bienergia. Pediu para as entidades apresentarem suas propostas e sugestões de contribuição no campo da bienergia. Falou que pode ser por escrito. Acredita que o trabalho final vai ser muito rico porque nesta área estão acontecendo coisas boas no Estado. Disse que com os seminários vão acompanhar tudo e as entidades estão se prontificando a ajudar, como o BRDE, a Caixa e o Banco Central. Cherini falou que para elaboração do relatório final, a comissão já esta recolhendo material e buscando informações Informou que a comissão tem dois grupos de trabalho: o de energia e o de energia de formas, que é dos terapeutas. Quer mostrar que energia é a essência de tudo e aproveitável também na área da saúde. Disse que o plano da comissão é caminhar rumo a um grande programa de bioenergia para o Estado, inclusive

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inspirado em Marcelino Ramos. Acredita que em muitos municípios e prefeituras deveriam fazer como aquele município que tem um articulador de bioenergia, pois isto dá bons resultados em termos de empregos e renda. Falou do requerimento do deputado Frederico Antunes que sugere uma audiência publica oportunizando aos empreendedores a exposição dos projetos de bienergia e florestal protocolados na FEPAM. E da importância de aprovar os projetos de bienergia protocolados na FEPAM, e que uma das grandes dificuldades do empreendimento é na área florestal. Deputado Valdir Andres saudou os presentes e disse que a Comissão é pertinente porque o Estado já tem um papel predominante no momento. Falou na sua passagem pela Secretaria de Minas e Energia quando teve oportunidade de participar de reuniões envolvendo o grupo setorial do governo com quatro secretarias. A Secretaria de Minas e Energias, a Secretaria de Desenvolvimento de Assuntos Regionais, a Ciência e Tecnologia e a Secretaria da Agricultura. Os projetos, já são conhecidos e estão sendo implementados no estado. Falou que as energias convencionais e fósseis tem data certa para acabar, como o petróleo, o carvão mineral e o gás. Portanto toda energia consumida no mundo inteiro terá de ser substituída. Também na energia hidrica dentro de vinte trinta anos o Brasil não terá mais grandes hidroelétricas para serem construídas, portanto a energia convencional esta entrando numa época de dificuldades e cada ano que passa temos de voltar para as energias alternativas, renováveis entre elas a bienergia ganhou um destaque especial. Acredita no importante papel da comissão para contribuição no Estado, o trabalho servirá de base e subsídios para o Rio Grande do Sul ser o pioneiro no assunto bioenergia no Brasil. O deputado Cherini disse que a Comissão de Bioenergia já tem os nomes confirmados para ajudarem na elaboração dos projetos, sendo eles: Rogério Marino Muller que é coordenador do projeto de bioenergia de Marcelino Ramos, Roberto Dalpiaz Rech, representante do sindicato dos técnicos agrícola, Vilson Neumann Machado presidente da Vinema Multióleos Vegetais, Alencar Paulo Rugeri, representante da Emater, Alvaro lima da Silva, representante da Fecoagro, Vilson Caetano representando a FEPAGRO, Paulo Ricardo da Cunha Ghellen representando o Banco Central, Janize Benetti representando o Banrisul, Luiza Chomencco representando a Fundação Zoobotânica, Professor Doutor Andréa Motta de Oliveira representando a UERGS, engenheiro químico Paulo José Gallas representando Cientec, engenheiro agrônomo representando a Caixa RGS, Adriano Dagostini representando o Sicredi Central, quimico Mauro de Moura representando a FEPAM, Professor Derli Schmitt representando a OCERGS, Calos Rebeck representando a CGTE, doutora Sandra Maria Oliveira Eiloft representando a PUC, Professora Janice representante da UNISINOS, Mauricio Flores dos Santos representante do CINTEC, Daniel Maia representante do BRDE e Carlos Adilio Maia do Nascimento representante do IBPS. Rogério agradeceu ao prefeito de Marcelino, ao deputado e ao Vilson disse que a produtividade surpreendeu até a ele. Falou que o seminário foi um sucesso com todas as representatividades. Trouxe um documento que retrata as ansiedades da região de Marcelino Ramos, pediu analise do mesmo e após o protocolo pudessem lapida-lo para chegarem a um projeto definitivo que contemplassem a região e todas as comunidades e municípios vizinhos Disse que a região de Marcelino Ramos não é só produtiva de Mamona, também de todas outras plantas oleaginosas. Falou que é necessário montar um projeto e levar para o governo federal, porque eles já que estão ajudando as comunidades do norte do país e pedirmos apoio também para o Rio Grande do Sul, porque o estado tem condições de produzir cinco seis vezes mais do que o norte. O deputado disse que a Comissão vai ter dois momentos: no primeiro, as sugestões das entidades que terão um prazo para apresentação dos projetos de bioeneregia, e no segundo, a elaboração da proposta de criação do programa estadual de bioenergia, que vai ser protocolado na Comissão, Assembléia legislativa, e apresentado ao Governo do Estado e Governo Federal. O Banco Central vai apoiar na parte econômica. Falou que o que se observa é o estabelecimento de uma nova economia baseada em recursos renováveis sendo que o carro chefe é a bioenergia, mas junto são os bioprodutos. Vê o projeto como multiplicador de renda para o país. Disse que como instituição o Banco Central tem condições de ter um vinculo com as universidades com as instituições de pesquisas com o foco de concentrar esforços muito intensos na produção de energia e de bioprodutos e no outro extremo dessa cadeia o estado presente quando através de licitações e de seus insumos direciona para produtos combustíveis lubrificantes solventes de base renovável eminentemente vegetal. Paulo José Gallas disse que a CIENTEC quer dar suporte técnico e tecnológico para a comissão, na questão de

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laboratórios ou seja determinação e análise de produtos e depois no estabelecimento de padrões para os produtos finais. Hélio dos Santos Frota disse que o BRDE da apoio financeiro as empresas que querem se instalar no Estado. Falou que foi feito um levantamento pelo colega Daniel visando biodiesel já umas duas ou três empresas e as mesmas já estão se instalando no Rio Grande do Sul. Falou que a contribuição do BRDE é compor grupos que vão colaborar bastante para pelo menos dar um complemento ou um fecho no tema. Andreia de Oliveira disse que a UERGS se propõe a ajudar dando cursos específicos e que já tem dois cursos voltados para a área biotecnológica, um de engenharia de energia e desenvolvimento sustentável e o outro de engenharia de bioprocesso e biotecnologia . Falou que a UERGS vem realizando um projeto em parceira com a fundação Liberato e com a URGS para fazer estudos da rota etilica para a produção de biodiesel. Também tem um projeto que é coordenado pelo professor João Elifante junto com a URGS. Mas a UERGS esta aberta e se dispõe a fazer parcerias com outras instituições porque se entende que o trabalho em conjunto é que se fortifica para se ter um avanço mais rápido. A UERGS se propõe através de cursos de graduação e pós graduação capacitar pessoas para trabalhar. Sérgio Crestani disse que a AGPTEA pensa em apoiar em tudo que a comissão venha a necessitar conforme o que cada região precisar junto as escolas agrícola. Vilson Machado disse que todo o Etado esta se movendo, precisamos nos integrar e trabalhar juntos, sem cobranças, para atingir os ideais com êxito. O deputado Cherini disse que a próxima reunião fica para dia dez de julho. Pediu a todos para trazerem por escrito a resposta para a pergunta: O que a sua entidade pode contribuir para uma proposta no campo da bienergia? O deputado disse que o deputado Frederico Antunes pediu uma reunião de bioenergia na área florestal. O presidente agradeceu a todos e encerrou a reunião convidando para dia dez de julho, as quatorze horas, a reunião com todas as entidades e apresentação dos documentos. Rogério trouxe o pedido de vários prefeitos presentes na reunião em Marcelino Ramos, da Secretaria da Agricultura e Secretários Municipais que querem uma reunião da comissão com os prefeitos da região Sul e de Santa Catarina. Disse que o grande sucesso deste projeto será o plantio consorciado com outras lavouras, oportunizando para o agricultor não plantar somente a mamona, mas outras oleaginosas, isto será uma renda extra. Deputado agradeceu a todos convidando para outras reuniões. E para constar lavrei a presente ata que após lida e aprovada vai assinada pelo senhor presidente e por mim secretária desta comissão.

Sala de reuniões, em 19 de junho de 2006.

Deputado Giovani Cherini – PresidenteMaria da Graça Santos Camargo - Secretária

ATA nº 04/06Aos vinte dias do mês de julho do ano de dois mil e seis, às nove horas, na Câmara Municipal de Vereadores de Rosário do Sul, aconteceu a reunião da Comissão Especial da Bioenergia. Presentes os senhores deputados Giovani Cherini-PDT. O presidente Deputado Giovani Cherini, saudou os presentes e iniciou a reunião falando do objetivo da mesma, conforme a pauta: “Seminário da BIOENERGIA no RS". Convidou para participarem da mesa Ney da Silva Padilha, Prefeito Municipal de Rosário do Sul/RS; Ivo Patias, Prefeito Municipal de Jaguari/RS; Lino José Furtado, Presidente da Câmara de Vereadores de Rosário/RS; Bandeira Brasil Brilhante Braga, Secretário Municipal de Planejamento de Rosário do Sul/RS; Vilson Machado, Presidente da Vinema Multióleos; Nídio Barni, representante da FEPAGRO; Alencar Paulo Rugeri, representante da EMATER; Paulo José Gallas, representante do CIENTEC Estadual; Carlos Alberto Vaz da Silva, representante do Banco Regional do Extremo Sul, BRDE; Nelson Severo de Castro, Secretário de Minas e Energia do RGS; Renato Costa, Coordenador Regional da Secretaria da Agricultura, representando o Secretário Quintiliano Vieira; Sérgio Luiz Crestani, representante da Associação Gaúcha do Ensino Técnico do Estado RGS; Victor, Pró-Reitor da Universidade de Pelotas/RS; Rogério Muller, Secretário da Agricultura da Bienergia de Marcelino Ramos/RS; Gley Cabeira Menezes, Coordenador Técnico da Comissão de Bioenergia da Assembléia Legislativa do RS, e ex-prefeito de Rosário do Sul/RS. Anunciou a presença de Cíntia, Vereadora de Rosário do Sul/RS; Oslena, Vereador de Rosário do Sul/RS; João Alberto

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Flores Pacheco, Secretário de Agricultura de Rosário do Sul/RS; Karen Vasconcelos Silva, Assessora da Secretaria da Agricultura; Valter Pietro, ex-vereador e Assessor agropecuário de Rosário do Sul/RS, Ruy Vladimir Cunha dos Santos; Secretário da Indústria e Comércio de Rosário do Sul; Jorge Oliveira, Secretario da Fazenda de Rosário do Sul/RS; Geneci Quines, Secretario da Fazenda de Rosário do Sul/RS; Cícero Fontoura, Assessor Técnico e a Vereadora Maria Eugênia; Carlos Alberto Vaz da Silva, representando o BRDE; Iara Regina Pereira, Chefe de Gabinete do Prefeito; Bernardo Apoitia, Assessor de gabinete da Prefeitura de Rosário do Sul; Cleber, jornalista; Renato Quins, Coordenador de serviço de vigilância, Agrônomo Milton Paes; Coordenador de proteção ambiental, Miguel Machado Rodrigues, Secretário da Agricultura do Município de Quarai; Carlos Cardinal, ex-Deputado Federal e ex-presidente da FEPAGRO; Alisson Sampaio, Vereador de Rosário do Sul/RS; Marcionel Coelho, Presidente da Câmara de Vereadores de Jaguarão; Paulo Fernando Zago, representante do Banrisul; Ritter, representante da EMATER de Marcelino Ramos/RS; Paulo Fernandes, Presidente do Conselho de Desenvolvimento de Rosário do Sul/RS. O presidente deputado Giovani Cherini disse que Rosário do Sul é o Município mais importante, é o município rainha da mamona do Estado, porque tem a maior área plantada dentro do Estado do Rio Grande do Sul. Justificou por isso o motivo do seminário acontecer aqui, devido o município estar extremamente aberto para as possibilidades e inovações. Falou que a Comissão de Bioenergia é um Fórun que visa desenvolver o programa gaúcho de bioenergia, objetivando criar ações de estímulos às pesquisas e ao uso da biomassa com foco inicial na produção e aplicação do biodisel, como biocombustível adicionando na matriz energética estatal. Também que o objetivo é examinar as potencialidades da bioenergia natural de Rosário do Sul/RS, visando identificar seus diversos aspectos, propor encaminhamentos, receber sugestões, ouvir instituições, estabelecer parcerias, acompanhar e apresentar os resultados a sociedade gaúcha e brasileira. Contou que Rosário já é um pólo de mamona e ainda possui extensas áreas para cultura. Falou que em Rosário temos cidadãos ousados e empreendedores, lideranças políticas, técnicos produtores que aceitaram o desafio. E discutir todo o tipo de energia a energia aeólica, que Osório no mês de janeiro, arrecadou quase hum milhão de reais de issqn. Alertou do que representa um projeto desses para um município, que é a mudança completa da história dos recursos. Informou que a cana de açúcar é uma possibilidade de futuro investimento em Marcelino Ramos/RS. Falou na energia da vida da holística que incentiva o plantio da mamona do girassol. Ney da Silva Padilha, Prefeito de Rosário do Sul/RS, saudou os presentes e cumprimentou o deputado Cherini pelo desafio do projeto, desejando sucesso. Ivo Patias, Prefeito Municipal de Jaguari/RS, saudou aos presentes e falou da importante proposta do deputado Cherini, que poderá modificar beneficamente o Estado RGS. Lino Rogério Furtado, saudou os presentes e disse da satisfação de poder sediar o encontro. Deputado Cherini relacionou os temas das palestras, bem como os palestrantes sendo: Potencialidade do Município e da Região, palestrante Bandeira Brasil Brilhante Braga; Alternativas Bienergéticas para o RGS (Vinema Multióleos); com o palestrante engenheiro Vilson Machado; Pesquisas Tecnológicas para a Produção de Àlcool e Biodiesel com espécie vegetais no RGS, palestrante da FEPAGRO, Nídio Bargi; Bioenergia Cenários e Oportunidades, palestrante da EMATER; Programa da Bienergia, palestrante da CIENTEC; Paulo José Gallas; Linhas de Financiamento para o Biodiesel, palestrante do BRDE, Carlos Alberto Vaz da Silva, Gerente adjunto. Falou que finalmente acontecerá um debate geral. Bandeira Brasil Brilhante saudou a todos e apresentou a estrutura agrária da região de Rosário do Sul/RS. Falou que a região possui a fama de ter latifundiários, e na verdade a grande estrutura é de pequenas propriedades. Disse que levam palestras para que o pequeno produtor, insistindo que devem ser dono do seu próprio e pequeno negócio e não pensar que são grande, para não se atrapalharem. Vilson Machado fez uma exposição de material e explicou o processo da caminhada da mamona. Contou que a mamona gera emprego e divisas. Esclareceu que não adianta pensar em projetos mirabolantes, o correto é pensar em projetos reais e factíveis, e que sejam rápidos baseados em pesquisas. E sempre na busca de tecnologias. Nídio Barni, da FEPAGRO saudou os presentes e disse os objetivos que tem no programa é de gerar tecnologia para a produção de álcool e biodiesel. Apresentou as pesquisas que envolvem a área agrícola, área industrial, biotecnologia e sócio econômica ambiental. Deputado Cherini disse que a deputada Miriam Marrone tem ajudado muito. Alencar Paulo Rugeri falou sobre Bioenergia Cenários e oportunidades da EMATER. Também da

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elaboração de um plano de ação que deve formalizar parcerias publicas e privadas, auxiliar no desenvolvimento da pesquisa de extensão, ativar a capacitação de técnicos e agricultores, implantar unidades de observação e desenvolver sistema alternativo a pesquisa. Paulo José Gallas saudou a todos e fez apresentação dos trabalhos desenvolvidos pela CIENTEC. Finalizou sua explanação colocando a CIENTEC a disposição para todo tipo de trabalho junto a Comissão de Bioenergia. Carlos Alberto Vaz da Silva, disse que o BRDE esta interessado na questão do Biodiesel e principalmente se coloca em posição de orgão financiador no BNDS. Informou que o BRDE por ser um banco pequeno só pode ter agencias nas capitais. Rogério saudou aos presentes e falou sobre o município e a produção de mamona. Disse que fizeram um plantio consorciado com diversos tipos de vegetais e tiveram produção que surpreendeu os próprios agricultores. Falou que a mamona é um alto negócio e vai possibilitar a produção de outras plantas consorciadas, como o caso do feijão, a mamona poderá ser consorciada com o amendoim, com algodão, com a canola, com a melancia, com a moranga, com a abóbora. Assegura que no final da plantação, vão ter um rendimento surpreendente, porque a mamona capta o nitrogênio do ar e coloca no solo. Com isso revertendo num rendimento muito grande. Disse que na região de Marcelino Ramos/RS não precisam adubar a terra, para a plantação de mamona, a não ser que plantem junto com o feijão. Enfatizou que a mamona não gosta de inço. Falou que a intenção é plantar a cana de açúcar, para a produção de álcool. Carlos Cardinal disse que neste seminário poderemos ter a solução para o desemprego, a agregação de renda, a viabilização da grande propriedade na mudança do perfil desta região. Disse que é assunto de altíssima relevância, que pode influir diretamente na vida econômica do Estado Falou da importância do conhecimento e da pesquisa, para que os projetos tenham sucesso. Disse que aposta na área da ciência, na área da tecnologia e da pesquisa. E que o Estado deve criar condições para que as universidades possam ajudar na área da pesquisa, para acontecer a evolução dos trabalhos e não acontecer o engessamento do Estado. Bandeira Brasil saudou a todos e disse que o trabalho tem base em cima da estrutura agrária da região. Apresentou um levantamento das cidades próximas a Rosário, dos produtores que não tem alternativas. Disse que deve ser levada toda a informação técnica, para o produtor rural para se ter sucesso no biodiesel. Alertou que temos que trabalhar em cima da tecnologia e transformação das cabeças das pessoas. O presidente deputado Giovani Cherini agradeceu a todos os rosarienses presentes e encerrou a reunião, dizendo que a nossa reflexão é que o município é um espaço geográfico onde os homens e as mulheres devem ser felizes. Portanto a construção deve ser para eternidade e não em instantes, pois os filhos, netos e o planeta é que agradecerão. Então é função dos líderes e empreendedores entenderem e vivenciarem esse processo. Disse que a ousadia preenche os espaços vazios. Deputado Cherini convidou a todos, para a reunião dia sete de agosto, na sala Alberto Pasqualine, quarto andar da AssembléiaLegislativa. O presidente o agradeceu a todos e encerrou a reunião. E para constar lavrei a presente ata que após lida e aprovada vai assinada pelo senhor presidente e por mim secretária desta comissão.

Sala de reuniões, em 20 de julho de 2006.

Deputado Giovani Cherini – PresidenteMaria da Graça Santos Camargo - Secretária

ATA Nº 05/06Aos sete dias do mês de agosto do ano de dois mil e seis, às quatorze horas, na Sala Alberto Pasqualini, 4º andar da Assembléia Legislativa, reuniram-se os membros titulares e suplentes da Comissão Especial da Bioenergia. Presentes os senhores deputados Giovani Cherini-PDT. O presidente deputado Giovani Cherini, saudou os presentes e iniciou a reunião falando do objetivo da mesma, conforme a pauta: "Seminário Técnico da Comissão Especial da Bienergia". Convidou para participarem da mesa os palestrantes a seguir relacionados: Doutor Bill Costa, coordenador da TECPAR; Doutor Richardson de Souza, coordenador do TECPAR; Aislan Einsen, representando o presidente da Associação Educacional Brasil/Alemanha (AEBA); Aldo Apolinário João, representando a Prefeitura Municipal de Aranguá/SC; Nidio Antonio Barni, representante da FEPAGRO; Paulo José Gallas, pesquisador da CIENTEC; Heitor Álvaro Petry, vice-presidente da Afubra; Vilson Neumenn

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Machado, presidente da Finema Multióleos Vegetais; Janice da Silva, professora e coordenadora, representante da UNISINOS; Paulo Ricardo da Cunha Gehlen; representante do Banco Central; Henrique Fensterseifer, representando a UNIVATES; Diego de Medeiros Zamparetti, engenheiro agrônomo de Araranguá/SC; Jorge Luiz Castelan, representante do CIENTEC; Sérgio Luiz Crestani, representante da AGEPTEA; Marcilio Dresch, presidente da FULBRA. Citou a presença de Nelson Schuartz, representante da Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul; Vilson Caetano, da FEPAGRO; José Ricardo Pfeifer Silveira, representando a FEPAGRO; Christianne Belinzoni de Carvalho, representante da EPAGRO/Araranguá/SC; Luiz Esmael, representante da Prefeitura de Araranguá/SC; Isa Maria Leiria Northfleet, pesquisadora da CIENTEC; Rodinei Belmiro Pacheco, representante da CIENTEC; Luiza Comenko, representante da Fundação Zoobotânica do RGS; Eliseu Lazarin, técnico em informática da Prefeitura Municipal de Marcelino Ramos; Marcos Turatti, representando a UNIVATES de Lajeado/RS; Flávio Roberto Varane Junior, Iphoto Estudio, Eduardo Roldani e Luiz Alcides Brandini de Boni, do Grupo Tchê Quimica; Mauricio Flores dos Santos, da CIENTEC; Ronaldo Mabilde Lague, consultor da FIERGS; Beatriz Weiss de Souza, da SMAN da Prefeitura Municipal de Porto Alegre.; Marcos Augusto Cardoso, prefeito de Itacurubi; Luiz Alberto Reginatto, prefeito de Canudos do Vale, Marcius Joel Corbellini, da Secretaria do Estado de Planejamento; Paulo Roberto Ramse, prefeito municipal de General Câmara; Alencar Carlos Ruber, representante da EMATER, Andréia Mara de Oliveira, representante da Universidade Estadual. Cherini agradeceu a presença de todos e lamentou não poder citar outros nomes de pessoas presentes, por não terem preenchido a lista de presença da Comissão, mas os considera da mesma forma pessoas importantes, de representação dos seus órgãos. O presidente falou que é um dia especial para a Comissão, porque é uma nova abordagem sobre atitudes empreendedoras, que vem penetrando com força em todos os ramos do conhecimento humano. Falou que em decorrência de atitudes individualistas limitadas por paradigmas ultrapassados e burocráticos, muitos projetos ficavam apenas nos “inicialmentes”, mas agora com a parceria de todos vamos ter riqueza de saberes, de experiências e de resultados, junto a uma concepção cooperativista. Acredita seguramente na colaboração da Comissão para o desenvolvimento das nossas regiões e do nosso país. E no resultado mais significativo que é a promoção da qualidade de vida do cidadão. Falou que este é um fórum que visa desenvolver o programa gaúcho de bioenergia, objetivando criar ações de estímulo a pesquisas e uso da biomassa, com foco inicial na produção e aplicação do biodiesel, como biocombustível adicionando-o na matriz energética estatal. Enfatizou que todos apresentam algo em comum porque tem sinergia, são empreendedores e aceitam desafios. Lembrou que o mundo esta vivendo a era da biomassa, da bioenergia e da agroenergia. E o resultado mais produtivo é a qualidade de vida do cidadão. Richardson, Coordenador do TECPAR saudou os presentes e mostrou através de vídeo o trabalho do Instituto de Tecnologia do Paraná, no programa de bioenergia. Primeiro fez apresentação do Instituto, dizendo que é uma instituição pública ligada a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Paraná, e tem sessenta e seis anos de existência. Contou que o Instituto foi criado para dar suporte ao setor agropecuária do Estado do Paraná. Evoluindo com o passar do tempo, atualmente atende diferentes áreas da química, da microbiologia, da certificação, da produção de imunobiológicos, todos na área da ciência e tecnologia. Informou que tem a unidade dos biocombustíveis, da qual é gerente. A unidade CERBIOL, Centro Brasileiro de referência em biocombustíveis é o resultado de um convênio da Secretaria da Ciência e Tecnologia com o Ministério da Ciência e Tecnologia. A finalidade é desenvolver as ações do programa Paranaense de biocombustíveis. Falou com orgulho que servem de referencia nacional em biodiesel. Bill Costa disse que o biodiesel produzido nos laboratórios da TECPAR não é para comercializar, mas serve para abastecer carros oficiais e propriedades de agricultores. Disse que desenvolvem o trabalho de tal modo, que servem de modelo para outros estados, ao mesmo tempo que estimulam e podem ajudar outras agriculturas a produzirem biodiesel. Também citou o apoio recebido para outro projeto, que visa a implantação de miniusinas comunitárias de óleo vegetal, para junto com o diesel poderem no futuro servir como combustível. A idéia é dar suporte a pequenos agricultores, para que eles possam produzir óleos vegetais da maneira mais simples possível. Encerrou dizendo que fazer um projeto desses na área governamental não é fácil, mas já avançaram, pois hoje tem a planta do biodiesel, já plantada, e tem uma vertente do óleo vegetal para a

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solução do biodiesel. Informou que investiram bastante na questão do biodiesel, sendo esta uma questão irreversível, pois é só olhar para o problema do petróleo no mundo, veremos que esse projeto é a salvação. Aislan Persen da AEBA Associação Educacional Brasil/Alemanha, trabalha no Estado, na área de energias alternativas, que são partes eólicos e projetos de biomassa, isto em prol das energias alternativas. Contou que a Associação foi criada no ano de dois mil, com o objetivo de trabalhar com energia e meio ambiente, enfim trabalhar com a parte social. Comentou que a AEBA tem uma série de organizações agregadas. E foi fundada com a finalidade de fomentar educação e desenvolvimento científico e tecnológico. Falou que a organização trabalha com profissionais das áreas da engenharia, do direito, e professores voltados para diversas áreas do conhecimento. A missão é utilizar recursos tecnológicos e científicos, para buscar um ambiente auto-sustentável, priorizando a qualidade de vida. Informou que algumas atribuições da Instituição são a promoção de seminários, pesquisas, prestação de serviços junto a comunidade, aprimoramento de recursos humanos, intermediação entre ONGS. Relatou que alguns projetos feito pela AEBA são os em parceria com FAPERGS, na parte aeólica de controle de aerogeradores, CNPQ, FINEP, Eletrobrás. Existem projetos de monitoramento ambiental a distância, e alguns destes projetos são feitos com recursos próprios da associação. Mantém projetos de prestação de serviço para a prefeitura. Lembrou da questão do lixo que é uma preocupação prioritária. AEBA propôs um sistema integrado de tratamento de afluentes que pode ser colocado esgoto cloacal, ou colocados dejetos de animais. Falou da geração de biogás que produz energia, além de poder ser vendido diretamente para abastecer veículos, também trazendo a vantagem de ser colocado em cozinhas comunitárias. E sobre o lodo gerado do biodigestor na lavoura, tem a condição de ser um lodo estabilizado que não agride o meio ambiente. Comentou que esse projeto considerando a parte de esgoto cloacal urbano, fecha de certa forma um ciclo, porque pegamos o esgoto cloacal, produzimos o biogás, ou seja, o combustível alternativo, que vai dar condições de empresa se estabelecer no município, gerando empregos, renda, melhorando a qualidade de vida e as condições de saúde. Reafirmou que esse projeto é passivo de venda de crédito de carbono. Deputado Cherini disse que o Forun tem o objetivo de construir a política ou o programa gaúcho de bioenergia, para estimular o uso da biomassa com o foco especial na questão do biodiesel, do biocombustível, da matriz energética especialmente a matriz energética estatal. Em seguida o presidente abriu o espaço para debates. Finalmente o deputado Giovani Cherini disse que o mundo esta vivendo a era da biomassa, da bioenergia , da águaenregia. Alertou que todos estamos participando e respondendo sempre as situações da sociedade, então temos o compromisso de fazer com que a bioenergia, faça parte da vida dos cidadãos gaúchos e dos brasileiros. Encerrou o seminário agradecendo a participação de todos. E para constar lavrei a presente ata que após lida e aprovada vai assinada pelo senhor presidente e por mim secretária desta comissão.

Sala de reuniões, em 07 de agosto de 2006.

Deputado Giovani Cherini - PresidenteMaria da Graça Santos Camargo - Secretária

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CONCLUSÔES

Com base nos dados colhidos nas nove reuniões realizadas pela Comissão de Bioenergia , nas quais houve depoimentos de 47 instituições, chegou-se às seguintes conclusões, tendo em vista os objetivos perseguidos pela Comissão:

- A b ioenergia aquecerá a economia gaúcha e determinará a melhoria da qualidade de vida de nossa gente. A parceria entre diferentes setores de governo despertou uma nova vocação em nosso Estado. As Secretarias da Ciência e Tecnologia (SCT) ; Energia, Minas e Comunicações (SEMC) , e do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais (SEDAI), e suas entidades vinculadas, têm atuado de forma conjunta neste segmento com resultados empolgantes. Algumas usinas de biodiesel já se encontram em fase de instalação no Rio Grande do Sul e, certamente, outras integrarão este conjunto. Numa fase inicial, os investimentos já chegam a R$ 97,3 milhões para uma produção da ordem de 340 milhões de litros de biodiesel por ano.

- A bioenergia estimula a diversificação de culturas. A produção de combustíveis a partir de fontes naturais renováveis é uma solução para contornar limitações econômicas e ambientais do uso de petróleo e derivados, cujas reservas são esgotáveis, apesar da auto-suficiência recentemente anunciada. Além disso, proporciona a redução da poluição do ar e habilita as entidades a pleitearem os recursos oriundos de créditos de carbono.

-As possibilidades de produção de biocombustíveis no Rio grande do Sul são i nquestionáveis pelas propícias condições geoeconômicas;

-A produção de b ioenergia é uma oportunidade fundamental para projetar o Rio Grande do Sul no mercado nacional e internacional;

- Com a produção de biocombustível expande -se a fronteira agrícola gaúcha, viabilizando aumento da oferta de emprego e de renda. (O Sul do Brasil consome 21% do total de óleo diesel utilizado no país. Isso equivale a 7,75 milhões de toneladas. No caso do biodiesel, o Rio Grande do Sul tem a seu favor o fato de ser o terceiro maior produtor nacional de oleaginosas);

-A cultura de mamona, indicada para produção de biodiesel , é altamente rentável no Estado , constituindo-se em uma das fontes de renda, principalmente para a agricultura familiar (com o plantio da mamona em alta escala, o Rio Grande do Sul contribuirá para diminuir consideravelmente os impactos do CO2 no meio ambiente, principal meta do Tratado de Kyoto);

-Os órgãos de pesquisa necessitam de maiores investimentos para a orientação sobre as culturas oleaginosas com potencial para produção de biodiesel, com ênfase para mamona, canola, girassol, mandioca e a cana-de-açúcar. Esse trabalho inclui atividades de zoneamento agrícola, fertilidade e manejo de solos, seleção e melhoramento de materiais genéticos, controle de insetos, doenças e plantas daninhas, teste de prensas para extração de óleo em projetos de pequena escala, análise de viabilidade econômica para cada cultura, adaptação e desenvolvimento de máquinas e implementos agrícolas para plantio, tratos culturais e colheita, e finalmente a produção de sementes básicas e certificadas, a fim de disponibilizar os materiais genéticos aos produtores do Estado . ( O biodiesel vai fortalecer o agronegócio, o desenvolvimento regional sustentado, a geração de emprego e renda, melhorias das condições ambientais, redução da dependência do petróleo importado, melhoria da balança de pagamentos, exportação de produtos manufaturados);

-O Programa Gaúcho de Biodiesel (Probiodiesel-RS), criado pelo Decreto nº 42.676 com o objetivo de estimular o desenvolvimento técnico-científico, a produção e uso de biodiesel baseado em óleos

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vegetais e gordura animal , tem sido importante na atração de novos investimentos no campo da bioenergia;

-O Comitê Gestor dos Arranjos Produtivos de Bioenergia do Estado do Rio Grande do Sul (AP/Bionergia RS), criado pelo Decreto nº 44.027 com o objetivo de contemplar todo o arranjo produtivo e incentivar o cultivo de cana-de-açúcar e oleaginosas ( canola, colza, girassol, amendoim, soja, linhaça e mamona ) , coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais , tem contribuído para fomentar a produção de bioenergéticos como o biodiesel, por indústrias estabelecidas no Rio Grande do Sul;

-Inexiste financiamento para a cultura da mamona; -A CaixaRS, como o agente repassador de linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), tem sido importante no custeio de investimentos industriais e agrícolas no setor de bioenergia ;

-O uso da bioenergia não pode ser considerado como uma panacéia para todos os problemas energéticos. Ela deve ser considerada junto com outras opções considerando a sua combinação com outros fatores como: existência de fontes de matéria - prima, empresas produtoras interessadas, padrões de consumo que lhe sustente e características técnicas de produção;

-Definição de uma política estadual que conduza ao estabelecimento de um mercado para os chamados produ t os biobaseados ( a nualmente, o Rio Grande do Sul adquire, em seus diversos processos licitatórios, dezenas de milhares de r eais em materiais e serviços. Uma significativa parcela destes materiais, ou materiais empregados na execução dos serviços, são de origem fóssil ou não-renovável. Ao estabelecer-se a exigência ou preferência pelo emprego de produtos biobaseados, em substituição aos não-renováveis, colocar-se-á o Estado como um efetivo indutor de um mercado para uma nova classe de produtos, sem despender recursos além daqueles já destinados às suas aquisições. Obviamente, a viabilidade desta exigência ou preferência deve ser pautada por critérios técnicos);

-Acesso, pela população, às terapias complementares (holísticas) através do Sistema Único de Saúde – SUS (a Portaria nº 971 do Ministério da Saúde já permite tratamentos a base de fitoterapia, acupuntura, homeopatia e termalismol)

Porto Alegre, 4 de setembro de 2006.

Deputado Giovani Cherini – PDT - Presidente

Deputada Miriam Marroni – PT (Vice-Presidente)

Deputado Frei Sérgio – PT

Deputado Gerson Burmann – PDT

Deputado José Sperotto – PFL

Deputada Jussara Cony – PCdoB

Deputado Valdir Andres – PP - Relator

Deputado Elvino Bonh Gass – PT

Deputado Frederico Antunes – PP

Deputado Iradir Pietroski – PTB

Deputado Adilson Troca – PSDB

Deputado Heitor Schuch – PSB

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ANEXO 1

DECRETO Nº 42.676, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2003.

Institui o Programa Gaúcho de Biodiesel - PROBIODIESEL/RS -, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado,

DECRETA:

Art. 1º - Fica instituído o Programa Gaúcho de Biodiesel - PROBIODIESEL/RS -, com a finalidade de atuar em consonância com o Programa Brasileiro de Biocombustíveis - PROBIODIESEL -, definindo linhas de atuação para o apoio científico e tecnológico à produção e ampliação do mercado de consumo de biocombustíveis, a partir do uso de óleos vegetais e gordura animal como matéria-prima renovável, visando à sua introdução na matriz energética regional.§ 1º - O Programa instituído por este Decreto terá a supervisão do Secretário de Estado da Ciência e Tecnologia, em interação com a Secretaria de Energia, Minas e Comunicações, Secretaria da Coordenação e Planejamento, Secretaria do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Secretaria do Meio Ambiente, Secretaria da Agricultura e Abastecimento e Secretaria dos Transportes, cabendo à Fundação de Ciência e Tecnologia - CIENTEC - a sua coordenação executiva.§ 2º - O Programa poderá ser executado com a colaboração de entidades públicas e privadas, que indicarão os respectivos representantes ao Secretário de Estado da Ciência e Tecnologia.

Art. 2º - São objetivos do Programa Gaúcho de Biodiesel - PROBIODIESEL/RS;I - contribuir para o desenvolvimento de tecnologias de produção e para a ampliação do mercado de consumo de biocombustíveis;II - contribuir para a redução do consumo de derivado de petróleo e para a redução da emissão de poluentes;

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III - estimular a execução de projetos e pesquisas voltados ao desenvolvimento de tecnologia de produção e uso de biodiesel;IV - viabilizar a capacitação e o treinamento de recursos humanos;V - oportunizar nova dinâmica para a atuação da agroindústria gaúcha.

Art. 3º - Os Órgãos da Administração Direta e Indireta e as instituições privadas convidadas a participar do Programa Gaúcho de Biodiesel terão suas contribuições definidas nos projetos a serem executados em parceria, contemplados em instrumentos específicos e pertinentes firmados com a Secretaria da Ciência e Tecnologia, quando couber, nos quais deverão ser explicitados, inclusive, os agentes responsáveis pela execução e coordenação de cada projeto.

Art. 4º - O PROBIODIESEL/RS terá sua estrutura organizacional e operacional aprovada pelo Secretário de Estado da Ciência e Tecnologia no prazo de 90 (noventa) dias.

Art. 5º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 25 de novembro de 2003.

ANEXO 2

DECRETO Nº 44.027, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

Cria o Comitê Gestor dos Arranjos Produtivos de Bioenergia do Estado do Rio Grande do Sul - AP/BIOENERGIA-RS e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o art. 82, inciso V, da Constituição do Estado, e

considerando que o fomento à competitividade das cadeias produtivas que integram a economia gaúcha, bem como a articulação dos diversos agentes públicos e privados inter-relacionados no processo de produção, são funções primordiais do Estado;

considerando que o Governo do Estado identifica a produção de energia a partir da utilização racional dos recursos naturais renováveis como fator necessário ao desenvolvimento econômico e social sustentável do Rio Grande do Sul;

considerando a existência de vários agentes públicos e privados que, no Estado, já desenvolvem atividades de pesquisa e geração de energia e insumos energéticos a partir de tais fontes, contribuindo para a diversificação da matriz energética gaúcha, além de impulsionar a geração de emprego e renda;

considerando a importância estratégica da substituição de importações de insumos da matriz energética gaúcha, com vistas a evitar a perda da arrecadação de ICMS para os estados que nos abasteçam de álcool ou outros biocombustíveis;

considerando que a integração dos esforços do Governo e da Sociedade consolida o ambiente favorável para a atração de novos investimentos, contribuindo, desta forma, para a promoção do desenvolvimento integrado e para a redução das desigualdades regionais e sociais no Rio Grande do Sul, e

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considerando, ainda, a política governamental de valorização dos Arranjos Produtivos Locais - APL’s como instrumentos eficazes de desenvolvimento sócio-econômico,

DECRETA:

Art. 1º - Fica criado o Comitê Gestor dos Arranjos Produtivos de Bioenergia do Estado do Rio Grande do Sul - AP/BIOENERGIA-RS, que atuará segundo as diretrizes básicas estabelecidas por este Decreto.Parágrafo único - O AP/BIOENERGIA-RS poderá atuar mediante convênios a serem firmados com agentes públicos e privados locais, nacionais e internacionais.

Art. 2º - O AP/BIOENERGIA-RS terá como objetivo promover a articulação entre todos os agentes públicos e privados que atuam ou podem vir a atuar na complexa rede dos arranjos produtivos de bioenergia, com o objetivo de incentivar e maximizar no Rio Grande do Sul a produção, a competitividade e o uso da bioenergia, nas suas diversas formas, estimulando o fortalecimento, a ampliação, os ganhos de produtividade e a diversificação tecnológica de todos os elos das cadeias produtivas envolvidas.

Art. 3º - O AP/BIOENERGIA-RS será integrado por representantes dos seguintes Órgãos e Entidades:I - Secretaria do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais - SEDAI;II - Secretaria de Energia, Minas e Comunicações - SEMC;III - Secretaria da Agricultura e Abastecimento - SAA;IV - Secretaria Estadual do Meio Ambiente - SEMA;V - Secretaria da Fazenda - SEFAZ;VI - Secretaria da Coordenação e Planejamento - SCP;VII - Secretaria Ciência e Tecnologia - SCT;VIII - Secretaria dos Transportes - ST;IX - Casa Civil da Presidência da República;X - Ministério de Minas e Energia - MME;XI - Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT;XII - Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA;XIII - Fundação de Ciência e Tecnologia - CIENTEC;XIV - Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler - FEPAM;XV - Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária - FEPAGRO;XVI - Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul - FAPERGS;XVII - Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural - EMATER;XVIII - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA;XIX - Banco do Brasil S/A - BB;XX - Banco do Estado do Rio Grande do Sul S/A - BANRISUL;XXI - Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDE;XXII - Caixa Estadual S/A - Agência de Fomento/RS - CAIXA/RS;XXIII - Companhia Estadual de Energia Elétrica - CEEE;XXIV - Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul - SULGAS;XXV - Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica - CGTEE;XXVI - Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul - FAMURS;XXVII - Fórum dos COREDES do Rio Grande do Sul;XXVIII - Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul - FARSUL;XXIX - Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul - FIERGS;XXX - Federação do Comércio do Estado do Rio Grande do Sul - FECOMÉRCIO;XXXI - Federação das Associações Comerciais do Rio Grande do Sul - FEDERASUL;XXXII - Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul - FETAG;

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XXXIII - Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul – FECOAGRO/RS;XXXIV - Sindicato de Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul - OCERGS;XXXV - Sindicato da Indústria de óleos Vegetais do Estado do Rio Grande do Sul - SIOLEO;XXXVI - Associação Gaúcha das Empresas Florestais - AGEFLOR;XXXVII - Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa no Rio Grande do Sul - SEBRAE - RS;XXXVIII - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural no Rio Grande do Sul - SENAR-RS;XXXIX - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial no Rio Grande do Sul - SENAI-RS;XL - Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Madeireiras, Serrarias, Carpintarias, Tanoarias, Esquadrias, Marcenarias, Móveis, Madeiras Compensadas e Laminadas, Aglomerados e Chapas de Fibras de Madeiras do Estado do Rio Grande do Sul - SINDIMADEIRA;XLI - Associação dos Produtores de Cana do Estado do Rio Grande do Sul - APRODECANA;XLII - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS;XLIII - Fundação Universidade do Rio Grande - FURG;XLIV - Universidade Federal de Pelotas - UFPEL;XLV - Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ;XLVI - Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI;XLVII - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUC/RS;XLVIII - Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ;XLIX - Universidade de Caxias do Sul - UCS;L - Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS;LI - Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS;LII - Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC;LIII - Universidade Luterana do Brasil - ULBRA;LIV - Grupo Ipiranga S/A;V - PETROBRAS S/A;LVI - Instituto Brasileiro de Produção Sustentável e Direito Ambiental - IBPS.Parágrafo único - O Governador do Estado poderá convidar e designar para compor o AP/BIOENERGIA-RS outros representantes de entidades do setor privado, de organizações da sociedade civil, de instituições ou órgãos federais, estaduais e municipais, ou profissionais e autoridades, da área da bioenergia, em número máximo de 20 (vinte).

Art. 4º - O AP/BIOENERGIA-RS será presidido pelo Governador do Estado, que poderá delegar tal função ao Secretário do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, a cuja Secretaria caberá o suporte administrativo do mesmo.Parágrafo único - O Presidente do AP/BIOENERGIA-RS poderá convidar para participar das reuniões representantes de órgãos e entidades do setor privado ou da Administração Direta e Indireta da União, dos Estados e dos Municípios, bem como quaisquer pessoas que possam contribuir para que seus objetivos sejam atingidos.

Art. 5º - São atribuições do AP/BIOENERGIA-RS:a) Avaliar permanentemente as condições de inserção das fontes bioenergéticas na matriz de energia do Estado do Rio Grande do Sul;b) viabilizar a elaboração de mapeamento das possibilidades de cultivo no território gaúcho das várias plantas para uso em bioenergia;c) buscar a sinergia das ações dos órgãos de pesquisa para ampliar a criação e implantação de espécies mais produtivas e resistentes;d) incentivar a atração de investimentos necessários para a conversão em combustível e energia da matéria prima vegetal e animal produzida no Rio Grande do Sul;e) levantar as carências e necessidades para o aprimoramento das cadeias produtivas afins ao objetivo do AP/BIOENERGIA-RS;

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f) analisar e recomendar ao Governo do Estado ações para uma melhor adequação da política bioenergética local às políticas nacionais correspondentes;g) propiciar um sistema de financiamento adequado ao plantio de vegetais como fonte de matéria prima para bioenergia;h) estimular o permanente diálogo entre seus membros, de forma a facilitar a integração sinérgica de suas atividades.

Art. 6º - O AP/BIOENERGIA-RS instituirá Grupos de Trabalho Temáticos - GTT’s e um Comitê Executivo.§ 1º - Os GTT’s serão criados pelo AP/BIOENERGIA-RS sempre que necessários para a análise de matérias específicas, podendo deles participar técnicos indicados por entidades e órgãos integrantes do AP/BIOENERGIA-RS.§ 2º - Cada GTT terá um Secretário Executivo, eleito por seus respectivos membros.§ 3º - O Comitê Executivo será constituído pelos Secretários Executivos dos GTT’s e terá um coordenador designado pela Secretaria do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais - SEDAI.

Art. 7º - No prazo máximo de 120 dias, o AP/BIOENERGIA-RS aprovará o seu Regimento Interno.

Art. 8º - Os membros do AP/BIOENERGIA-RS, bem como os componentes do seu Comitê Executivo e dos seus GTT’s, e as pessoas convidadas para participar de suas reuniões, não farão jus a qualquer remuneração.

Art. 9º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 22 de setembro de 2005.

ANEXO 3

O QUE É A ENERGIA?

Tudo o que acontece à nossa volta é provocado pela energia. Olha por uma janela. Se for de dia, o sol dá-nos luz e calor; se for de noite, as lâmpadas usam a energia eléctrica para produzir luz. O carro que te leva para a escola ou para casa é abastecido com gasolina, um derivado do petróleo.Os alimentos que comemos constituem energia que usamos para brincar ou estudar.Como podes ver a energia faz com que tudo aconteça. Existem dois grandes tipos de energia, dependendo se ela está em movimento ou armazenada.- A energia em movimento chama-se energia cinética ou dinâmica;-A energia armazenada chama-se energia potencial.O seguinte exemplo ajuda-te a perceber a diferença entre estes dois tipos de energia.Põe uma caneta na ponta da tua escrivaninha e empurra-a para o chão. A caneta em movimento usa a energia cinética. Agora, pousa-a novamente em cima da secretária. Tu usaste a tua própria energia armazenada para levantar e mover a caneta; à medida que a afastas do chão ela vai adquirindo cada vez mais energia, pois quanto mais alta estiver maior é a queda. Quando a pousas na secretária ela contém energia potencial armazenada. A energia pode ser medida de várias maneiras. Uma delas é o Btu (British Thermal Unit), medida britânica que mede a energia calorífica. Um Btu é a quantidade de energia necessária para elevar um grau Fahrenheit a temperatura de 0,454 litros de água. Um Btu corresponde a um fósforo aceso. Por exemplo, para fazer uma cafeteira de café são necessários 2000 Btus. A energia também pode ser medida em joules. São necessários mil joules para igualar um Btu, por isso:

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1000 Joules = 1 Btu Assim, seriam necessários dois milhões de joules para fazer a mesma cafeteira de café.O nome Joule vem de um físico Inglês que se chamava James Prescott Joule. Ele descobriu que o calor é um tipo de energia.Um joule é quantidade de energia necessária para levantar 454 gramas do chão a uma altura de nove polegadas (é aproximadamente 22,86 centímetros). Na generalidade os cientistas preferem medir a energia em joules do que em Btus; por outro lado, o sistema de medição métrica, metros e quilogramas, é mais usado do que o sistema britânico de "pés" e "polegadas".Como no sistema métrico mil significa quilo então temos:1000 joules = 1 Kilojoule = 1 Btu

Uma torrada barrada com manteiga contém cerca de 315 kilojoules; com esta energia tu poderias:- caminhar lentamente durante 15 minutos;- andar depressa durante 6 minutos;- andar de bicicleta durante 10 minutos;- dormir durante 1-1/2 horas;- conduzir um carro durante 60 segundos a 80 quilómetros por hora:- manter uma lâmpada acesa de 60 watts durante 1-1/2 horas.

ALGUMAS ALTERAÇÕES NA FORMA DE ENERGIA A energia não pode ser criada nem destruída, mas podemos mudar a sua forma.A energia armazenada nas pilhas das lanternas transforma-se em luz quando as acendemos.A comida ingerida é armazenada no nosso corpo como energia potencial química; quando a usamos para trabalhar, o que implica movimento, ela constitui energia cinética.Se comeres demasiado a energia é armazenada em forma de gordura.Quando falas ao telefone a tua voz transforma-se em energia eléctrica, ao mesmo tempo o telefone transforma essa energia eléctrica em som.

A ENERGIA CALORÍFICA O calor é uma forma de energia usada em muitas circunstâncias, por exemplo, serve para aquecer as casas ou cozinhar a comida.A energia calorífica apresenta-se e move-se de três maneiras;1. Condução2. Transmissão3. RadiaçãoA condução de calor acontece quando a energia passa directamente de um sítio para o outro. Se mexeres uma panela de sopa ao lume com uma concha metálica esta aquece. Isto acontece porque o calor é conduzido da parte quente da panela para a zona fria da concha.Os metais são excelentes condutores do calor, por isso, os tachos e panelas que a tua mãe usa para cozinhar são feitos de metal. Outros materiais como o plástico ou a madeira são maus condutores de calor e a eles chamamos isoladores. A transmissão é o movimento de gases ou líquidos de um sítio frio para outro mais quente. Se a tal panela de sopa fosse feita de vidro poderíamos ver as deslocações ocorridas dentro da panela. De facto a sopa quente do fundo da panela move-se para cima onde está mais frio, e em sentido inverso, a sopa que está no cimo da panela desloca-se para o fundo onde está mais quente. Desta maneira gera-se um movimento circular corrente.O vento é muitas vezes causado por transmissões de calor. Durante o dia, o ar frio vindo do mar desloca-se de forma a substituir o ar quente da terra; à noite a direcção do vento inverte pois, a água está mais quente relativamente à terra.

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A radiação é a última forma de movimento da energia calorífica. A luz do sol e seu calor não chegam à terra por condução ou transmissão porque o espaço celeste é quase vazio. Os raios solares são emitidos em linha rectas e o seu movimento chama-se radiação.

Quando os raios solares atingem a terra a sua radiação é absorvida ou reflectida. As superfícies escuras absorvem mais a radiação e as claras reflectem-na. Assim, durante o Verão andas mais fresco se usares roupas claras.

FORMAS DE ENERGIACOMBUSTÍVEIS FÓSSEIS: PETRÓLEO, CARVÃO E GÁS NATURAL

- Existem três grandes tipos de combustíveis fósseis: o carvão, o petróleo e o gás natural. Os três foram formados há milhões de anos na época dos dinossauros, daí o nome de combustível fóssil. - Os combustíveis fósseis são resultado de um processo de decomposição das plantas e dos animais. - As plantas armazenam a energia recebida do sol transformando-a no seu próprio alimento. A este processo chama-se fotossíntese. Por sua vez, os animais comem as plantas para adquirirem energia. Finalmente, as pessoas comem os animais e as plantas para obter a energia necessária para trabalhar. - Quando as plantas, dinossauros e outras criaturas morreram, a terra decompôs os seus corpos enterrados, camada por camada, debaixo da terra. São necessários dois milhões de anos para que estas ca madas de matéria orgânica se transformem em pedra preta e dura a que chamamos o carvão, num líquido negro: o petróleo, ou ainda no gás natural. - O gás natural é mais leve que o ar, sendo constituído maioritariamente por metano. O metano é um composto químico simples constituído por átomos de carbono e hidrogênio. A sua fórmula química é o CH4. Este gás é altamente inflamável e encontra-se em reservatórios subterrâneos perto do petróleo. Desta forma é bombeado e transportado de forma semelhante a do petróleo. - O gás natural não tem odor nem pode ser visto, por isso, antes de ser canalizado por tubos até aos tanques de armazenamento, mistura-se um químico que lhe confere um forte odor parecido com ovos podres. Assim, é facilmente identificada uma fuga de gás. - O gás armazenado nos tais tanques é distribuído através de tubos até casas, fábricas e centrais elétricas servindo de combustível para produzir eletricidade. - Os combustíveis fósseis estão em formação desde o tempo dos dinossauros, quando as plantas e animais morreram. A sua matéria orgânica decompôs-se gradualmente ao longo dos anos até se transformar em carvão, petróleo e gás natural. - Os combustíveis fósseis encontram-se normalmente no subsolo e são extraídos de minas (é o caso do carvão) ou como o petróleo e gás natural retirados através de uma bomba de pressão dos poços petrolíferos. - O petróleo é transportado por tubos largos ou em grandes distâncias por navios petrolíferos para locais onde vai ser transformado noutros produtos. - Muitos produtos como o plástico e fertilizantes derivam do petróleo. - Os combustíveis fósseis não são renováveis nem podem ser fabricados, o melhor é a sua preservação.

ENERGIAS NÃO RENOVÁVEIS - Algumas formas de energia que consumimos são renováveis, nas quais se incluem a energia solar, eólica, hidráulica e geotérmica. Estes tipos de energia são constantemente renovados. - Mas, há outras fontes de energia que não são renováveis. Por exemplo, a energia que usamos nos nossos carros não se pode fabricar; os combustíveis fósseis levam milhões de anos para se formarem e não podem ser produzidos de um dia para o outro. - As fontes de energia não renováveis são finitas e esgotam-se (um poço de petróleo não pode ser enchido pois este combustível é resultado de milhões de anos de decomposição orgânica). Uma vez gasta, não é possível usá-la de novo, por isso, o melhor é conservar e poupar ao máximo as formas de energia não renovável.

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A ENERGIA BIOMASSA - A biomassa é o material que normalmente imaginamos como lixo. São restos e sobras de toda a espécie: árvores mortas, ramos de árvores, restos de relva cortada, cascas de árvores e serradura que sobram nas carpintarias, sobras de colheitas, cascalho e pedras miúdas das habitação, produtos de papel e outros objetos que colocamos fora. - A biomassa pode ser aproveitada para produzir eletricidade reduzindo a necessidade de recorrer a outras fontes de energia. - Na Califórnia, a biomassa é responsável pela produção de 2,77% de toda a energia elétrica. - O uso da biomassa não contribui para o aquecimento global da Terra. As plantas usam e armazenam dióxido de carbono enquanto crescem, depois ele é libertado quando queimamos as plantas. Assim, termina-se o ciclo de armazenamento do dióxido de carbono. Este gás em quantidades excessivas provoca o efeito de estufa ou o aquecimento global do planeta. - A grande vantagem da biomassa é que pode ser reutilizada e transformada noutros produtos como o papel e fertilizantes; acumula-se menos lixo nas lixeiras e é necessária menos terra para depositar o lixo.

ENERGIA HIDRÁULICA - Quando chove nas colinas e montanhas a água concentra-se em rios correntes que se deslocam para o mar. O movimento ou a queda da água contém energia cinética que pode ser aproveitada como fonte de energia. - Durante centenas de anos o movimento da água foi usado nos moinhos. A passagem da água fazia mover lemes de madeira que estão ligados a uma mó (pedra granítica redonda muito pesada). Esta, roda e mói o milho transformando-o em farinha. Atualmente a corrente da água é usada para produzir energia elétrica. - Hidra significa água. Energia hidroelétrica é a eletricidade produzida através do movimento da água. A energia hidroelétrica usa a energia cinética da água para produzir eletricidade. - Normalmente constroem-se diques que param o curso da água acumulando-a num reservatório (barragem). Noutros casos, existem diques que não param o curso natural da água, mas obriga-a a passar pela turbina de forma a produzir eletricidade. - Quando se abrem as comportas da barragem, a água presa passa pelas lâminas da turbina fazendo-a girar. - A partir do movimento de rotação da turbina o processo repete-se, ou seja, o gerador ligad o à

turbina transforma a energia mecânica em eletricidade.

A ENERGIA NUCLEAR: FISSÃO E FUSÃO - Outra grande forma de energia é a nuclear - energia presa dentro do núcleo de cada átomo. Uma das leis da natureza é que a energia não pode ser criada nem destruída, mas apenas mudar a forma. A massa dos corpos pode ser transformada em energia. - O cientista Albert Einstein criou a seguinte fórmula matemática: E=mc2, significa que a energia (E) é igual á massa (m) vezes a velocidade da luz (c) ao quadrado. Os cientistas usaram a fórmula de Einstein para descobrir a energia nuclear e construir bombas atômicas. - A fissão nuclear consiste em separar o núcleo de um átomo. - A separação do núcleo gera energia luminosa e calorífica. - Numa central nuclear controla-se a reação nuclear para produzir calor e aquecer a água. A água fervida dentro dos tubos transforma-se em vapor que faz girar a turbina e produzir eletricidade. - A fusão nuclear significa juntar vários núcleos para formar um só. - O sol usa a fusão nuclear do hidrogênio para obter o hélio; neste processo liberta-se luz e calor. - Por todo o mundo, cientistas têm tentado controlar a fusão nuclear de forma a que esta constitua uma fonte de energia menos dispendiosa.

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A energia do mar - Os oceanos podem ser uma fonte de energia para iluminar as nossas casas e empresas. Neste momento, o aproveitamento da energia do mar é apenas experimental e raro. -Existem três maneiras de produzir energia usando o mar: ondas, marés e diferenças de temperatura dos oceanos.

A ENERGIA DAS ONDAS - A energia cinética do movimento ondular pode ser usada para pôr uma turbina a funcionar. A elevação da onda numa câmara de ar provoca a saída do ar lá contido; o movimento do ar pode fazer girar uma turbina. A energia mecânica da turbina é transformada em energia elétrica através do gerador. - Quando a onda se desfaz e a água recua, o ar desloca-se em sentido contrário passando novamente pela turbina entrando na câmara por comportas especiais normalmente fechadas. - Esta é apenas uma das maneiras de retirar energia da ondas. Atualmente, utiliza-se o movimento de subida/descida da onda para dar potência a um êmbolo que se move para cima e para baixo num cilindro. O êmbolo pode pôr um gerador a funcionar. -Os sistemas para retirar energia das ondas são muito pequenos e apenas suficientes para iluminar uma casa ou algumas bóias de aviso colocadas no mar.

A ENERGIA DAS MARÉS - A energia da deslocação das águas do mar é outra fonte de energia. Para a transformar são construídos diques que envolvem uma praia. Quando a maré enche a água entra e fica armazenada no dique; ao baixar a maré, a água sai pelo dique como em qualquer outra barragem. - Para que este sistema funcione bem são necessárias marés e correntes fortes. Tem que haver um aumento do nível da água de pelo menos 5,5 metros da maré baixa para a maré alta. Existem poucos locais no mundo onde se verifique tamanha mudança nas marés.

A ENERGIA TÉRMICA DOS OCEANOS - O último tipo de energia oceânica usa as diferenças de temperatura do mar. Ao mergulhar no oceano nota-se que a água se torna mais fria quanto mais profundo for o mergulho. A água do mar é mais quente na superfície porque está exposta aos raios solares. - Pode-se usar as diferenças de temperatura para produzir energia, no entanto, são necessárias diferenças de 38 graus Fahrenheit entre a superfície e o fundo do oceano. Esta fonte de energia é usada no Japão e no Hawai (EUA), mas apenas como demonstração e experiência. Energia Solar - O sol sempre foi uma fonte de energia. Por exemplo, quando colocamos as roupas para secar ao sol usamos o seu calor. As plantas usam a luz do sol para produzir comida e os animais alimentam- se delas. A decomposição de animais e plantas durante milhões de anos dá origem ao carvão, petróleo e gás natural. Por isso, os combustíveis fósseis que atualmente dispomos começaram por ser luz solar há milhões de anos. - O sol também pode ser usado para aquecer água nas nossas casas e empresas. - Atualmente as vendas das placas solares têm aumentado. Os sistemas solares aquecem as casas, as empresas e até piscinas. - A placa solar situa-se nos telhados das casas e prédios expostas ao sol. Este sistema aquece a água existente nos canos debaixo da placa solar. - A energia solar também pode ser usada para produzir eletricidade. - Podemos transformar a luz do sol diretamente em eletricidade usando células solares. - As células solares, também chamadas células fotovoltaicas, podem ser encontradas em pequenas aplicações como máquinas de calcular ou até em naves espaciais. Este sistema foi desenvolvido na década de 50 nos Estados Unido s na construção dos satélites espaciais. - Quando a pequena célula solar fica exposta ao sol, os elétrons libertam-se do seu núcleo deslocando-se. Eles movem-se para a superfície da placa solar. As duas extremidades da célula solar estão ligadas

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por um fio condutor elétrico; assim, o movimento dos elétrons gera uma corrente elétrica. A energia elétrica da célula solar pode então ser usada diretamente nas máquinas de calcular.

A ENERGIA EÓLICA- A energia cinética do vento também é uma fonte de energia e pode ser transformada em energia mecânica e elétrica. Um barco à vela usa a energia dos ventos para se deslocar na água. Esta é uma forma de produzir força através do vento. - Durante muitos anos, os agricultores serviram-se da energia eólica para bombear água dos furos usando moinhos de vento. O vento também é usado para girar a mó dos moinhos transformando o milho em farinha. Atualmente o vento é usado para produzir eletricidade. - O vento forte pode rodar as lâminas de uma turbina adaptada para o vento (em vez do vapor ou da água é o vento que faz girar a turbina). A ventoinha da turbina está ligada a um eixo central que contém em cima um fuso rotativo. Este eixo chega até uma caixa de transmissão onde a velocidade de rotação é aumentada. O gerador ligado ao transmissor produz energia elétrica.

ANEXO 4

O QUE É BIODIESEL? Biodiesel é uma alternativa aos combustíveis derivado do petróleo. Pode ser usado em carros e qualquer outro veículo com motor diesel. Fabricado a partir de fontes renováveis (girassol, soja, mamona), é um combustível que emite menos poluentes que o diesel. Saiba aqui porque todos estão falando deste biocombustível. VANTAGENS DO BIODIESEL Cada vez mais o preço da gasolina, diesel e derivados de petróleo tendem a subir. A cada ano o consumo aumenta e as reservas diminuem. Além do problema físico, há o problema político: a cada ameaça de guerra ou crise internacional, o preço do barril de petróleo dispara.

ASPECTOS ECONÔMICOS DO BIODIESEL Para aumentar sua competitividade, os custos de produção do biodiesel podem ser minimizados através da venda dos co-produtos gerados durante o processo de transesterificação, tais como a glicerina, adubo e ração protéica vegetal. ESPECIFICAÇÕES DO BIODIESEL Em função da importância do biodiesel e da futura regulamentação para sua utilização no país, o estabelecimento de padrões de qualidade para o biodiesel se constitui um fator primordial para sua adoção ser bem sucedida.

HISTÓRIA E BIODIESEL Durante a Exposição Mundial de Paris, em 1900, um motor diesel foi apresentado ao público funcionando com óleo de amendoim. Os primeiros motores tipo diesel eram de injeção indireta. Tais motores eram alimentados por petróleo filtrado, óleos vegetais e até mesmo por óleos de peixe. O combustível especificado como "óleo diesel" somente surgiu com o advento dos motores diesel de injeção direta, sem pré-câmara. A disseminação desses motores se deu na década de 50, com a forte motivação de rendimento muito maior, resultando em baixos consumos de combustível. Além dos baixos níveis de consumos específicos, os motores diesel modernos, produzem emissões, de certa forma aceitáveis, dentro de padrões estabelecidos. No Brasil, o pioneiro do uso de biocombustíveis foi o Conde Francisco de Matarazzo.Nos anos 60, as Indústrias Matarazzo buscavam produzir óleo através dos grãos de café. Para lavar o café de forma a retirar suas impurezas, impróprias para o consumo humano, foi usado

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o álcool da cana de açúcar. A reação entre o álcool e o óleo de café resultou na liberação de glicerina, redundando em éster etílico, produto que hoje é chamado de biodiesel.

O petróleo assim, foi adquirindo com o aumento do uso de motores a diesel, grande importância. A dimensão da importância que o petróleo adquiriu pôde ser vista com a crise do petróleo, que elevou os preços em mais de 300% entre 1973 e 1974, porque os países do Oriente Médio descobriram que o petróleo é um bem não-renovável e que, por isso, iria acabar algum dia. Os produtores de petróleo então diminuíram a produção, elevando o preço do barril de US$ 2,90 para US$ 11,65 em apenas três meses. As vendas para os EUA e a Europa também foram embargadas nessa época devido ao apoio dado Israel na Guerra do Yom Kippur (Dia do Perdão). Com isso, as cotações chegaram a um valor equivalente a US$ 40 nos dias de hoje (essa crise aumentou dívida externa brasileira em mais de 40%).

Essa crise representou um verdadeiro marco na história energética do Planeta, pois o homem passou a valorizar as energias, posicionando-as em destaque, com relação aos bens de sua convivência. No mundo todo, muitos esforços foram dedicados à superação da crise, os quais incidiram, basicamente, em dois grupos de ações: (a) conservação ou economia de energia; (b) usos de fontes alternativas de energia. A crise do petróleo, juntamente com a crise do açúcar impulsionou o pró-álcool comandados pelo professor José Walter Bautista Vidal, que era o então secretário de Tecnologia Industrial, com o auxílio de uma equipe de profundos conhecedores do setor, passaram a adaptar motores para o uso de combustíveis de origem vegetal, alternativos aos derivados do petróleo. Daí surgiu o Pro-álcool, com tecnologia 100% nacional. O programa do Pro-álcool consistia em transformar energia armazenada por meio de organismos vegetais (processo de fotossíntese) em energia mecânica - forma renovável de se obter energia e, principalmente, um método que não agride o meio ambiente. Em 79, a paralisação da produção iraniana, conseqüência da revolução Islâmica liderada pelo aiatolá Khomeini, provocou o segundo grande choque do petróleo, elevando o preço médio do barril ao equivalente a US$ 80 atuais. Os preços permaneceram altos até 1986, quando voltaram a cair.Depois das crises do petróleo de 1974 e de 1979, o mundo "resolveu" a questão do petróleo de duas formas: aumentando a produtividade da energia e aumentando as taxas de juros a níveis inéditos. Como resultado, os donos das reservas aumentaram a taxa de extração de petróleo. Além disso, a maioria dos países consumidores criou impostos sobre o petróleo, transformando-se em sócios na valorização do produto, o que antes pertencia apenas aos países da Opep.

Entretanto, embora o Pro-álcool tenha sido implementado em 1975, somente a partir de 1979 após o segundo choque do petróleo, que o Brasil, de forma mais ousada, lançou a Segunda Fase do Pro-álcool, possuindo uma meta de produção de 7,7 bilhões de litros em cinco anos. Os financiamentos chegavam a cobrir até 80% do investimento fixo para destilarias à base de cana-de-açúcar e até 90% para destilarias envolvendo outras matérias-primas, como a mandioca, sorgo sacarino, babaçu, e outros. Quanto à parte agrícola, os financiamentos chegavam até 100% do valor do orçamento, respeitando os limites de 80% e 60% do valor da produção esperada, respectivamente nas áreas da SUDAM / SUDENE. A intenção do Estado, ao implementar o Pro-álcool era, além das metas de aumentar a produção de alimentos e exportáveis do setor rural, buscando a estabilidade interna e também equilíbrio nas contas externas, também de transferir para a agricultura a responsabilidade de tentar superar a crise do petróleo, que afetara profundamente o Brasil, já que este era grande importador do produto.

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O uso energético de óleos vegetais no Brasil foi proposto em 1975, originando o Pró-óleo – Plano de Produção de Óleos Vegetais para Fins Energéticos. Seu objetivo era gerar um excedente de óleo vegetal capaz de tornar seus custos de produção competitivos com os do petróleo. Previa-se uma mistura de 30% de óleo vegetal no óleo diesel, com perspectivas para sua substituição integral em longo prazo.A chamada "crise do petróleo" de 1972 foi a mola propulsora das pesquisas realizadas na época. O lobby canavieiro garantiu o Pro-álcool, mas o desenvolvimento de outros combustíveis alternativos não teve a mesma sorte, apesar dos fatores agroclimáticos, econômicos e logísticos positivos. O Brasil passou a produzir álcool em grande escala e, em 1979, quase que 80% da frota de veículos produzida no país eram com motores a álcool.

Porem o governo brasileiro arquivava estudos sobre combustíveis alternativos, enquanto a Comunidade Econômica Européia investia, com sucesso, na pesquisa de combustíveis alternativos vegetais, entre eles o BIODIESEL de óleo de canola (colza), a matéria prima mais utilizada na Europa. Na Malásia e nos Estados Unidos foram realizados experimentos bem sucedidos com palma e soja, respectivamente. A partir de 1986, o preço do petróleo caiu muito. Os preços deixaram de criar pressão para economizar energia e aumentar a produtividade. No Brasil, por várias razões, incluindo-se a diminuição dos preços do petróleo e o desinteresse da PETROBRAS, as atividades de produção experimental de óleo diesel vegetal, foram paralisadas. Quanto ao pró-álcool, ele foi ficando de lado nas políticas governamentais e por pressões internacionais, o programa foi paralisado. (já que não é interesse internacional a independência energética do Brasil). Se o programa não tivesse sido interrompido, hoje, com toda certeza, seríamos independentes dos combustíveis fósseis e talvez não tão submissos aos organismos econômicos internacionais.

DÉCADA DE 90 A Primeira guerra do golfo começou em agosto de 1990 com a tentativa do Iraque de anexar seu vizinho Kuwait. Os Estados Unidos, que até então eram aliados do Iraque contra o Irã, decidiram intervir na região. Com a guerra, o golfo pérsico foi fechado e os EUA perderam dois fornecedores de petróleo: Iraque e o Kuwait. As especulações sobre o desenrolar da guerra levaram os preços do petróleo a subir ao patamar próximo aos US$ 40 atuais. Com a rendição de Saddam Hussein, os preços do petróleo voltaram a cair. No final da década de 90 foram realizados testes em frotas de ônibus no Brasil com BIODIESEL (de soja) dos EUA, doado pela American Soybean Association (ASA). Qual seria o interesse da ASA em promover combustíveis de óleo de soja no Brasil? A razão é muito simples e encontra explicação na ação geopolítica dos EUA, que consiste em estimular seu maior concorrente a utilizar a produção local de óleo de soja como combustível, deixando de exportar, isto é, de competir com o produto americano no mercado mundial de óleos alimentícios. Porém nós temos um potencial gigantesco para produzir biodiesel a partir de outras fontes que não a soja.

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FUTURO Efeito estufa, guerra, desenvolvimento do setor primário e fixação do homem no campo, fazem com que o investimento na pesquisa, produção e divulgação do biodiesel se espalhem por todo o país através de feiras, encontros, seminários, etc. A atual crise do petróleo não é resultado das tensões geradas por alguns países árabes em conflito com potências ocidentais, mas um problema de aumento da demanda e falta de estoques.

O crescimento acelerado nos EUA, aliado ao reaquecimento da economia mundial e às baixas cotações que o produto vinha apresentando nos últimos dez anos, gerou um forte aumento do consumo de derivados de petróleo.

A instituição americana World Watch Institute, já prognosticou que o Brasil liderará as nações do mundo ao lado dos Estados Unidos e da China como integrante dos GE-8 ("e" significa environment em inglês e trata da ecologia), bem superior ao G-7 composto pelas nações ricas dominantes deste final de século no hemisfério norte.

POLÍTICAS MUNDIAIS COM RELAÇÃO AO BIODIESEL: A prática de um menor preço para o biodiesel na Alemanha é explicável pela completa isenção dos tributos em toda a cadeia produtiva desse bio-combustível Os EUA criaram o Programa de Biodiesel com a meta de produção de cinco bilhões de galões anuais (20 bilhões de litros por ano). Considerando que um litro de biodiesel equivale em capacidade energética veicular a 2,5 litros de álcool etílico, o programa americano de biodiesel equivale a sete vezes o máximo atingido do programa brasileiro do álcool. Alguns estados americanos obrigam que seja adicionado, pelo menos 2% de biodiesel no óleo diesel mineral. Para incentivar e divulgar o biodiesel, A NASA e as Forças Armadas Americanas consideraram oficialmente o biodiesel, um combustível de excelência para qualquer motor do ciclo diesel. O Programa Americano de Biodiesel é todo baseado em pequenos produtores e consumidores. Depois de amplamente testado e aprovado na Europa e nos EUA, a aceitação brasileira para o biodiesel se torna mais fácil. Não se trata simplesmente de adicionar biodiesel, ou substituir o petrodiesel. É necessário entender a revolução que ocorreria no campo, na indústria, no ambiente, na formação de renda, no nível de emprego, na oferta de alimentos e outros derivados de oleaginosas após a extração do óleo, no impacto no preço internacional, entre outros aspectos. SOLUÇÕES: Para que possamos aproveitar todo o potencial energético brasileiro, devemos isentar dos impostos toda a cadeia produtiva do biodiesel, constitui uma providência a ser tomada, sem a qual não haverá possibilidade de competição desse novo combustível com óleo diesel mineral.

Deve-se eliminar qualquer restrição sem justificativas técnicas ou sócio-ambientais. Promover um maior apoio a programas regionais. Não se deve dar prioridade para aqueles que concentram os interesses nos negócios de combustíveis no Brasil. Uma alternativa viável seria a produção de biodiesel em sistemas integrados em regiões remotas, pois sabe -se que o custo de transportes do óleo diesel mineral para tais regiões pode atingir valores exorbitantes. Não tem sentido privilegiar meia dúzia de usineiros e corporações.É necessário trabalhar com comunidades, incentivando o trabalhador rural a produzir produtos para biomassa. Já que a oferta de matérias prima parece ser uma das principais dificuldades restritivas para a implementação de um programa de produção extensiva de biodiesel.

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Devemos pensar estrategicamente nossa política de combustíveis vegetais alternativos, avaliando as potencialidades da produção agrícola de cada região, o desempenho energético e ambiental de cada cultura, não abrindo mão dos mercados internacionais já conquistados para nossas commodities tradicionais. A reativação de programas de bioenergia é fundamental para encontrarmos o caminho para o desenvolvimento e soberania nacional. É preciso que os governantes tenham políticas de desenvolvimento diretamente ligadas aos nossos interesses, dizer não aos interesses internacionais, dizer não às políticas neoliberais e passar a acreditar mais no nosso potencial técnico e humano.

AGORA É HORA DE COLOCAR AS IDÉIAS EM PRÁTICA. PROCESSO DE PRODUÇÃO DE BIODIESEL

A molécula de óleo vegetal é formada por três ésteres ligados a uma molécula de glicerina, o que faz dele um triglicídio. O processo para a transformação do óleo vegetal em biodiesel chama-se TRANSESTERIFICAÇÃO. BALANÇO ENERGÉTICO DO BIODIESEL A utilização do biocombustível depende, entre outros fatores, de uma relação positiva entre a energia consumida no processo de produção, e a energia disponibilizada pelo combustível produzido. BIODIESEL BRASIL O Brasil apresenta grandes vantagens para produção de biocombustíveis, pois apresenta geografia favorável, situa-se em uma região tropical, com altas taxas de luminosidade e temperaturas médias anuais. Associada a disponibilidade hídrica e regularidade de chuvas, torna-se o país com maior potencial para produção de energia renovável.

FÁBRICAS DE BIODIESEL A atual estrutura nacional de produção de biodiesel pode ser caracterizada como incipiente e fortemente baseada em experiências com plantas-piloto, o que resulta num volume de produção bastante reduzido. EFEITO ESTUFA - GREENHOUSE EFFECT O biodiesel permite que se estabeleça um ciclo fechado de carbono no qual o CO2 é absorvido quando a planta cresce e é liberado quando o biodiesel é queimado na combustão do motor.

AGRICULTURA FAMILIAR, EMPREGO E O LADO SOCIAL DO BIODIESELO grande mercado energético brasileiro e mundial poderá dar sustentação a um imenso programa de geração de emprego e renda a partir da produção do biodiesel. A produção de oleaginosas em lavouras familiares faz com que o biodiesel seja uma alternativa importante para a erradicação da miséria no país. IMPOSTOS SOBRE BIODIESEL Assim é reconhecido internacionalmente que o biodiesel, atualmente, não é competitivo em relação ao óleo diesel, sem que haja fortes incentivos fiscais.

RENDIMENTO DE ÓLEO DAS SEMENTES As oleaginosas promissoras para a produção do biodiesel, devem ter avaliadas suas reais potencialidades técnicas e seus efeitos secundários.

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FINANCIAMENTO PARA CONSTRUÇÃO DE USINAS O BNDES já conta com o Programa de Apoio Financeiro a Investimentos em Energia. Esse programa tem por objetivo propiciar o aumento da oferta, a otimização do consumo atual e a atração de novos investidores. GLICERINA - SUB-PRODUTO DO BIODIESEL A Glicerina é produzida por via química ou fermentativa. Tem uma centena de usos, principalmente na indústria química. Os processos de produção são de baixa complexidade tecnológica.

PRÓALCOOL - PROGRAMA BRASILEIRO DE ÁLCOOL

O PROÁLCOOL foi um programa bem-sucedido de substituição em larga escala dos derivados de petróleo. Foi desenvolvido para evitar o aumento da dependência externa de divisas quando dos choques de preço de petróleo.

Colaboração: D. L. GazzoniANEXO 5

RELATOS DAS ENTIDADES CONVIDADAS ATRAVÉS DE REPRESENTES A FAZEREM PARTE DE UM GRUPO DE TRABALHO DA COMISSÃO ESPECIAL

DA BIOENERGIA

IBPSCarlos Nacimento

BIOMASSA – BIOENERGIA – AGROENERGIA

O mundo está vivendo a era da biomassa, da bioenergia. Abre-se espaço para novo modelo de agricultura, não alimentar, responsável pela produção de matérias-primas energéticas renováveis, que deverão substituir gradativamente o uso de carvão mineral e petróleo, que, além do esgotamento progressivo, geram graves problemas ambientais. É a agroenergia que torna-se cada vez mais viabilizada pelo desenvolvimento tecnológico e pela elevação dos preços do petróleo e seus derivados. A cotação desses combustíveis alcançou patamares que justificam a procura intensa de novas fontes de energia. Assistimos o limiar do processo de reconversão da matriz energética global. Existe a necessidade de produzir energias alternativas às geradas pela queima de combustíveis fósseis. A agricultura é chamada para produzir estes combustíveis, renováveis e de menor impacto ambiental.Haverá a produção em massa de oleaginosas, álcool e biomassa energética. Para diminuir a necessidade de grande aumento da área agricultada, será priorizada a irrigação das lavouras pelo aumento da produtividade que proporciona. Essa reconversão, além de gerar trabalho no campo, proporcionará mudança na matriz produtiva rural, alterando o quadro inadequado das monoculturas. Fica evidente a importância da irrigação neste contexto. O controle da disponibilidade hídrica necessária à planta é fundamental para a regularidade da produção. A diminuição do impacto ambiental, causado pelos insumos químicos, está acontecendo graças aos avanços da biotecnologia, apresentando soluções substitutivas por controle biológico. No Brasil são irrigados cerca de três milhões de hectares de lavouras, pouco mais de 1% da área irrigada no planeta, sendo 1/3 representado pela lavoura de arroz do RS. Nosso país apresenta dimensões continentais com 8,5 milhões de quilômetros quadrados de superfície. Tem quase todos os climas, todos os tipos de solo e os maiores índices de insolação. É um verdadeiro laboratório de fotossíntese. Possui a maior floresta natural, a mais extensa fronteira agrícola a ser explorada e a maior reserva de água doce localizada em região compatível com agricultura

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intensiva. Todos esses fatores o fazem imbatível em potencial comparativo na produção agrícola.

ÁLCOOLO Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, cerca de 440 milhões de toneladas na última safra e com possibilidade de dobrar essa produção em poucos anos. A produção de álcool de cana, o etanol, atingiu quinze bilhões de litros. A produtividade média da cana é de 85 toneladas por hectare, sendo a área ocupada pela lavoura de apenas 5 milhões de hectares. No momento está sendo desenvolvido pelas elites da pesquisa acadêmica, elites empresariais e políticas, programa que visa desenvolver cultivares de cana viáveis em qualquer clima, resistentes a pragas, podendo a produtividade chegar a duzentas toneladas por hectare. A meta é dobrar a produção com pequeno aumento da área agricultada, bem como atingir rendimento de duzentos litros de álcool por tonelada de cana com o aproveitamento do álcool residual do bagaço e da palha. O etanol, como combustível puro, misturado no petrodiesel, na gasolina, ou ainda na produção de biodiesel, está a cada dia crescendo em importância e tendo aumentada sua demanda internacional. Seu baixo custo de produção é fundamental na concorrência com o metanol. O metanol é muito tóxico, derivado do refino de petróleo, e muito caro quando obtido de vegetais.

ÓLEOS VEGETAISSão gorduras ou ácidos graxos extraídos dos grãos das oleaginosas, bem como de outras espécies vegetais. Podem ser usados como óleo bruto após esmagamento e filtragem. Exige modificações nos motores diesel para otimizar o funcionamento. Já estão sendo fabricados motores específicos para funcionarem com óleo vegetal bruto. Os óleos vegetais podem ser otimizados como combustível através de várias tecnologias como craqueamento catalítico, alcoolize e vários outros processos que se encontram em franco desenvolvimento.Em 1911, Rudolph Diesel, apresentando seu motor funcionando com óleo de amendoim, escreveu em prefácio de livro de termodinâmica:

‘Este motor pode ser alimentado com óleos vegetais e poderá ajudar muito o desenvolvimento da agricultura. Isso parece um sonho do futuro, mas eu posso predizer com inteira convicção que esse modo de utilização pode adquirir grande importância.’

BIODIESELSão ésteres obtidos pela transesterificação de ácidos graxos dos óleos vegetais ou gorduras animais, submetidos à ação de álcool etílico ou metílico (etanol ou metanol) seguindo-se a rota tecnológica etílica ou metílica. Como catalisador o mais usado é a soda cáustica. A rota etílica já é chamada de ‘rota verde e amarela’, pela importância da produção de etanol no Brasil. O etanol é orgânico, renovável e menos tóxico que o metanol. Cientistas afirmam que a cana-de-açúcar e as oleaginosas serão imbatíveis como combustível quando jogarem em dupla. Várias espécies vegetais produzem óleo que pode ser esterificado e transformado em biodiesel. Todas apresentam vantagens e desvantagens. A P&D empenham-se em encontrar soluções para os problemas. A seguir citaremos alguns dos principais vegetais produtores de óleo:

1. SOJA: Oleaginosa mais cultivada no Brasil. Produz de dois a três toneladas por hectare, contendo 20% de óleo em seus grãos. Mercado consolidado para a torta – farelo e proteína;

2. MAMONA: Produção de dois a três toneladas por hectare, contendo 45% de óleo com ótima lubrificidade. Vale US$ 1.400 no mercado internacional.

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3. GIRASSOL: Produção de duas toneladas por hectare, com 40% de óleo nas sementes.

4. CANOLA: É a colza modificada geneticamente no Canadá (Canadiun Oil – canola), para diminuir o teor de ácido erúcico. Produz duas toneladas por hectare, com 25% de óleo.

5. ALGODÃO: Produz três toneladas de grãos por hectare, com 20% de óleo. É necessário definir mercado para a fibra, que é o produto principal.

6. ARROZ: Pode produzir 10 toneladas de grãos por hectare. O pericarpo (farelo) contém 15% de óleo. Está entre os melhores óleos para alimentação humana. Contém gama-orizanol, antioxidante de radicais livres.

7. DENDÊ: Palmeira que produz por doze anos sem replantio. Com irrigação por gotejamento, chega a produzir cinco toneladas de óleo por hectare, que, é desodorizado na fase de industrialização. É previsto que seja o óleo mais consumido para alimentação dentro de poucos anos. Será imbatível em preço para o consumidor. É o palm oil internacional. No Brasil tem como limitante ser considerado cultura exótica pela lei nº 8020. Foi trazido da África há 450 anos.

8. PINHÃO MANSO: Nativo do Nordeste e Norte do Brasil. É perene – produz por cinqüenta anos duas toneladas por hectare, com 30% de óleo. A Embrapa já identificou dezesseis variedades de pinhão manso. Representa grande potencial na produção de óleo vegetal.

Ainda outras espécies crescem em importância, como babaçu e amendoim, do qual o óleo chega a valer US$ 1.400 a tonelada no mercado internacional. Cada cultura apresenta vantagens e defeitos. Os problemas estão sendo, e cada vez mais, resolvidos pela P&D agrícola e industrial. É importante a organização da P&D para desenvolver oleaginosas para climas e solos diversos, bem como a eleição das espécies ser definida por zoneamento agrícola orientado pelo potencial agro-climatológico de cada região.

GORDURAS ANIMAISTodas as gorduras animais também podem ser esterificadas, produzindo biodiesel e o potencial brasileiro é muito grande nessas matérias primas. O Brasil alinha-se entre os maiores produtores mundiais de carnes. Como exemplo, um boi tem em média dezesseis quilos de sebo. Com o volume de abate bovino anual atingido no país, pode-se contar com setecentos mil toneladas/ano de sebo para produzir combustível.

FLORESTAS ENERGÉTICAS E INDUSTRIAISFlorestas energéticas são aquelas cultivadas com a finalidade de obter lenha, carvão vegetal, briquetes e licor negro. Florestas industriais são cultivadas com o objetivo de alimentar a indústria de celulose e a indústria moveleira. Em ambas são aproveitados os galhos, gravetos, cavacos e serragem como biomassa energética. Na produção de florestas o Brasil é imbatível. Em pólos florestais como a Escandinávia, a Península Ibérica e o Canadá, as florestas implantadas crescem de dez a trinta metros cúbicos por hectare/ano, enquanto no Brasil, crescem de cinqüenta a setenta metros cúbicos/ha/ano. Alguns bosques de eucalipto plantados pela indústria de celulose no sul da Bahia chegam a atingir o crescimento de cem metros cúbicos/ha/ano. São matas obtidas pela implantação de mudas clonadas por reprodução meristemática de árvores previamente escolhidas por seleção fenotípica. O solo recebe adubação racional em macro e micro nutrientes. A engenharia florestal brasileira está muito avançada em biotecnologia, existindo projetos em desenvolvimento para obter árvores com menor teor de lignina, cuja madeira exigirá menor quantidade de insumos químicos no

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processo de redução desta substância para liberar as fibras de celulose. Isso diminuirá consideravelmente o impacto ambiental do processo. Culturas não florestais produtoras de biomassa energética vêm sendo desenvolvidas. A Embrapa criou variedades de capim-elefante, que denominou capim-guaçu, cuja produção atinge sessenta toneladas de biomassa seca por hectare ano. O plantio de florestas está em expansão no Brasil, embora a área plantada ocupe apenas 1% do território nacional. O potencial agricultável é muito grande em zonas degradadas, sem precisar avançar em locais de preservação. Os Estados com maiores áreas de florestas plantadas são respectivamente: Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Bahia e Espírito Santo.

Florestas naturais manejadas adequadamente, processo já regulamentado por Lei, são fontes inesgotáveis de biomassa. O manejo florestal consiste na retirada planejada de árvores adultas e reposição de mudas novas em seu lugar, de forma que a floresta tenha maior número de plantas em crescimento. Assim estará aumentando a capacidade florestal depuradora da atmosfera, seqüestrando CO2, gás de efeito estufa, e transformando-o em celulose. Projetos florestais de implantação e manejo podem ser caracterizados e formatados como Mecanismos de Desenvolvimento Limpo – MDL, preconizados no Protocolo de Kyoto, gerando negócios no já existente mercado mundial de carbono.

RESÍDUOS AGRÍCOLASÉ enorme o potencial dos resíduos agrícolas como biomassa energética. Cascas, palhas, bagaços de vegetais, transformados tecnologicamente, se constituem em cadeias de insumos energéticos e industriais. Como exemplo eloqüente temos o bagaço da cana-de-açúcar. Na safra 2005/2006, a produção de cana no Brasil atingiu quatrocentos e quarenta milhões de toneladas. Esse volume contém cerca de cento e vinte milhões de toneladas de bagaço, que, se queimado adequadamente, em caldeiras de alta pressão, poderá gerar o equivalente a cinqüenta gigawatts de energia elétrica, quatro vezes a geração de Itaipu. O setor sucroalcooleiro brasileiro é auto-suficiente em energia, queimando bagaço, que é um resíduo do processamento da cana. Mais que 10% das usinas e destilarias de açúcar e álcool brasileiras, estão vendendo energia excedente de seu consumo ao sistema nacional de abastecimento energético.Sistemas de bactérias desenvolvidos em meio de cultura, formado por resíduos agrícolas, produzem resinas vegetais que substituem polímeros petroquímicos. Já se antevê claramente o mundo do futuro: orgânico, renovável e ambientalmente sadio e sustentável. Os avanços da biotecnologia apontam esse caminho. Incríveis são as possibilidades já mapeadas pela ciência. Entretanto, como elo fundamental desta imensa cadeia de desenvolvimento, está a agricultura. Para que possa cumprir adequadamente esta gigantesca tarefa, é preciso que esteja viva, saudável e com sua importância reconhecida pela sociedade. Possuindo essas condições, o agro brasileiro poderá transformar em riqueza e paz social o incomparável potencial comparativo que o país inquestionavelmente detém.

PROGRAMA DE BIOENERGIA – COMPETÊNCIAS DA CIENTECO avanço tecnológico e o aumento da produção, que aquecerão a economia gaúcha e determinarão a melhoria da qualidade de vida de povo, necessitam de energia. Nesta área, o papel da Fundação de Ciência e Tecnologia (CIENTEC), órgão do Governo do Estado, vinculada à Secretaria de Ciência e Tecnologia do RS, tem sido preponderante.

A parceria entre diferentes setores de governo despertou uma nova vocação em nosso Estado. Trata-se da Bioenergia, uma base sólida na busca do desenvolvimento sustentável. As Secretarias da Ciência e Tecnologia (SCT); Energia, Minas e Comunicações (SEMC) e do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais (SEDAI), e suas entidades vinculadas, têm atuado de forma conjunta neste segmento.

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Em 2003, o governador do Estado assinou o Decreto nº. 42.676, instituindo o Programa Gaúcho de Biodiesel, cujo gerenciamento ficou a cargo da CIENTEC. A partir de então, passou-se a estruturar um arranjo produtivo local na área de bioenergia, cujos resultados têm sido empolgantes. Algumas usinas de biodiesel já se encontram em fase de instalação no Rio Grande do Sul e, certamente, outras integrarão este conjunto. Numa fase inicial, os investimentos já chegam a R$ 97,3 milhões para uma produção da ordem de 340 milhões de litros de biodiesel por ano.

O Projeto Estruturante de Agroenergia para o RS articulará ações de pesquisas em toda a cadeia de produtiva para incrementar a produção de bioenergia. O grupo formado por 21 entidades envolve universidades e centros de pesquisa, além de cooperativas e associações. Os pesquisadores já definiram as cinco culturas estratégicas: mamona, canola, girassol, mandioca e a cana-de-açúcar, sem descartar a soja. O investimento chegará a R$ 4,1 milhões para 2006 e 2007, sendo R$ 1,5 milhão exclusivo para pesquisa agropecuária oriundos da FAPERGS e FINEP.

A bioenergia estimula a diversificação de culturas. A produção de combustíveis a partir de fontes naturais renováveis é uma solução para contornar limitações econômicas e ambientais do uso de petróleo e derivados, cujas reservas são esgotáveis, apesar da auto-suficiência recentemente anunciada. Além disso, proporciona a redução da poluição do ar e habilita as entidades a pleitearem os recursos oriundos de créditos de carbono.

A Fundação de Ciência e Tecnologia, CIENTEC pode colaborar no Programa Especial de Bioenergia, através do desenvolvimento de trabalhos dedicados ao setor Industrial nas seguintes áreas:• Biodiesel• Biomassa.

1. Produção de biodiesel a partir de óleos vegetais: Atualmente a CIENTEC está participando como parceira do desenvolvimento de projetos de pesquisa, que são: a. Projeto PROBIODIESEL-RS, que visa estudar processos de obtenção do biodiesel, rota

metílica e etílica, a partir dos óleos de soja e girassol.

b. Projeto Estruturante do Sistema Estadual de C&T – RS, que visa a consolidação do Programa de Agroenergia do Estado, através da produção de biodiesel, do desenvolvimento de tecnologias para o aproveitamento dos co-produtos, na caracterização e controle de qualidade dos insumos e produtos e qualificação de recursos humanos no setor.

A realização destes projetos trará competência à instituição nas seguintes capacitações:

Consultoria na área de processos de produção de biodiesel.

Caracterização de insumos e produtos (análise, testes e ensaios) do processo de produção de biodiesel e estabelecimento de protocolos analíticos de controle de qualidade do biodiesel.

Produção de biodiesel, em escala de bancada e piloto, utilizando catalisadores homogêneos e heterogêneos.

Estudo da estabilidade do biodiesel.

Avaliação do desempenho de motor utilizando diesel e misturas de biodiesel e consolidação de resultados.

Desenvolvimento de tecnologias de aproveitamento da glicerina visando agregar maior valor comercial, aumentando a competitividade do setor.

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Qualificação de mão-de-obra especializada nas áreas de química analítica e processos industriais, visando ao estabelecimento da massa crítica no processo de produção de biodiesel, co-produtos e derivados.

Consolidação de infra-estrutura analítica específica para caracterização de insumos e produtos da cadeia produtiva do biodiesel.

Complementarmente, o desenvolvimento dos projetos acima citados capacitará a CIENTEC a tornar-se competente na produção de biodiesel a partir de óleo de peixe e outras gorduras animais.

2. Produção de Álcool: Estudo de matérias-primas para a produção do álcool etílico (cana-de-açúcar, mandioca,

beterraba, sorgo sacarino, batata doce, inhame, etc.).

Estudo da fermentação alcoólica de mostos derivados das matérias-primas acima citadas.3.- Aproveitamento Energético de Biomassa

A Fundação de Ciência e Tecnologia tem larga experiência na produção de energia térmica (calor, vapor, gás combustível) a partir de diferentes combustíveis fósseis e biomassas. A CIENTEC desenvolveu tecnologias multicombustível de combustão, gaseificação e calcinação que já foram, inclusive, repassadas para a indústria. Assim, na área de Bioenergia, a instituição pode colaborar na avaliação técnica de utilização das mais diversas biomassas (casca de arroz, resíduos florestais, entre outros) para a geração de calor industrial ou para geração de energia elétrica em pequenas centrais termoelétricas.4.- Estudos de impacto ambiental:A CIENTEC possui pessoal capacitado para a realização de estudos técnicos visando à obtenção de licenciamento ambiental de atividades produtivas dos mais variados setores industriais. A título ilustrativo, citamos os principais empreendimentos em que a instituição atuou, com destaque na obtenção de licenças ambientais junto aos órgãos ambientais competentes:• EIA/RIMA da Usina Termoelétrica de Candiota Fase C – 350 MW, • EIA/RIMA da Usina a Carvão da CTSUL – 650 MW de Cachoeira do Sul,• EIA/RIMA da Usina a Gás Natural de Uruguaiana – 500 MW,• EIA/RIMA da ampliação da REFAP, Canoas,• EIA/RIMA's de algumas mineradoras de carvão.5 - Infra-estrutura LaboratorialA CIENTEC atua como laboratório oficial do Estado e possui uma rede de laboratórios, em sua maioria já credenciada junto ao INMETRO, estando capacitada a realizar análises e ensaios em matérias-primas e produtos das mais diferentes áreas, prestando relevantes serviços a mais de sessenta anos, tanto para a indústria, quanto aos poderes públicos federal, estaduais e municipais.Como Instituição de pesquisa, está habilitada a conduzir trabalhos de pesquisa, consultorias e assessorias técnicas nas mais diferentes linhas, inclusive na área de bioenergia, e sua estrutura permite a atuação de forma autônoma ou em parcerias, possibilitando a captação de recursos financeiros disponibilizados pelo governo brasileiro ou instituições internacionais para a condução de projetos específicos na área de energia.

ANEXO 6

BIOCOMBUSTÍVEIS & BIOPRODUTOS

ApresentaçãoA indústria biobaseada apresenta-se como uma abrangente e diversificada área, com uma multiplicidade de matérias-primas, processos e produtos. Envolve os segmentos de

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agricultura, reflorestamento, químico, madeiro-moveleiro, construção, textil, coureiro-calçadista e farmacêutico. De fato, a indústria biobaseada apresenta-se mais como uma economia emergente do que um simples ramo industrial.É imperiosa, quando fala-se em bioenergia, a visão integrada do uso da biomassa, isto é, com fonte de energia e como fonte de matérias-primas, através do desenvolvimento de processos tecnológicos que permitam a conversão de diferentes biomassas em biocombustíveis e bioprodutos.

Ações PropostasDiversas formas de incentivos e apoios vêm sendo destinados a este segmento, sobretudo aqueles focados na questão energética (Programas Pró-Biodiesel e Agroenergia), com resultados eminentes. De forma complementar, propomos a definição de políticas de incentivos que conduzam ao estabelecimento de um mercado para os chamados produtos biobaseados. Esta é uma visão diversa à abordagem tradicional, em que são direcionados recursos para P&D nas áreas de interesse, porém acreditamos ser altamente eficaz na consecução de seus objetivos, considerando a difícil conjuntura econômica de nosso Estado.As ações propostas traduzem-se nos seguintes eixos de atuação:

1. Aquisição preferencial de produtos biobaseadosAnualmente, o Rio Grande do Sul adquire, em seus diversos processos licitatórios, dezenas de milhares de Reais em materiais e serviços. Uma significativa parcela destes materiais, ou materiais empregados na execução dos serviços, são de origem fóssil ou não-renovável. Ao estabelecer-se a exigência ou preferência pelo emprego de produtos biobaseados, em substituição aos não-renováveis, colocar-se-á o Estado como um efetivo indutor de um mercado para uma nova classe de produtos, sem despender recursos além daqueles já destinados às suas aquisições. Obviamente, a viabilidade desta exigência ou preferência deve ser pautada por critérios técnicos.Um exemplo da aplicação deste princípio, onde todos os seus desdobramentos estão explicitados, é o “Federal Biobased Products Preferred Procurement Program – FB4P” (Programa Federal de Aquisição Preferencial de Produtos Biobaseados), em execução pelo Departamento de Estado Norte-Americano. As diretrizes deste programa estabelecem a preferenciabilidade ou obrigatoriedade na aquisição de uma série de insumos os quais serão, necessariamente, biobaseados. À medida que novos produtos são apresentados ao mercado, uma comissão científica vinculada ao Departamento de Agricultura o analisa, caracterizando-o, ou não, como um “biobased”. Quando há somente um fabricante do produto biobaseado, sua aquisição é considerada “preferencial”. Quando houver um segundo fabricante e preços competitivos, sua aquisição passa a ser obrigatória. Outro ponto de destaque neste programa é o estabelecimento do critério de “custo global”, onde, além do preço do fornecimento propriamente dito, são computados também vários custos vinculados. Neste aspecto, o governo Norteamericano elaborou a plataforma “BEES - Building for Environmental and Economic Sustainability” (Construindo a Sustentabilidade Econômica e Ambiental), onde qualquer interessado pode avaliar uma ampla gama de aspectos de seus produtos, resultando num escore final que quantifica a “sustentabilidade” de seu produto. Este escore, que representa seu “custo global”, é empregado nos processos licitatórios.

BEES measures the environmental performance of products by using the internationally-standardized and science-based life-cycle assessment approach specified in ISO 14000 standards. All stages in the life of a product are analyzed: raw material acquisition, manufacture, transportation, installation, use, and recycling and waste management. Economic performance is measured using the ASTM standard life-cycle cost method, which covers the costs of initial investment, replacement, operation, maintenance and repair, and

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disposal. See BEES Scores for an overview of the BEES scoring system and its use in the FB4P context.Um caso típico de aplicação desta plataforma é a aquisição de serviços das mais diversas naturezas como, por exemplo, terraplanagem. Nesta situação, são diferenciados o impacto de itens como combustíveis, que podem ser fósseis (diesel, gasolina) ou renováveis (biodiesel, álcool), óleos para comando hidráulicos (derivados de petróleo ou de base vegetal) entre muitos outros itens. O escore resultante definirá a melhor aquisição.

2. Legislação AmbientalUma cadeia produtiva estabelecida sobre insumos renováveis apresenta, de modo geral, um impacto ambiental vária vezes menor que uma cadeia similar, em bases não-renováveis. Esta é uma característica inerente à maioria dos bioprodutos, já que dependem da viabilidade de criações ou culturas agrícolas para sua própria existência. Isto confere a este segmento um aspecto de “tecnologia limpa”, num foco até mesmo mais amplo que uma manufatura com “zero descarte”.Nota-se que, nas instalações de processamento avançado, como a da Cargill Dow Polymers – Nebraska-USA, os descartes das etapas intermediárias da fabricação são insumos para outros segmentos ou encontram pronta aplicação como rações ou aditivos alimentares. Adicionalmente, o produto final desta fábrica é o PLA, um plástico biodegradável.

De forma similar, o emprego de bioprodutos (solventes, tintas, adesivos, lubrificantes, etc), como insumos em processos fabris, em substituição a seus similares, petroquímicos, confere um perfil de “sustentabilidade” a estes processos, mesmo sem qualquer alteração no seu produto final ou processo produtivo.Para traduzir estes benefícios e características em termos efetivos, propomos que os órgãos responsáveis pela operacionalização da legislação ambiental (SEMA, FEPAM,...) incluam, em seus normativos, a previsão do uso de bioprodutos. Desta forma, ao ser consultada a legislação ambiental, o interessado já identificará classes distintas de produtos, com igualmente distintas exigências quanto ao seu uso e destinação final.

PerspectivasA adoção dos mecanismos expressos nos eixos de atuação mencionados traduzem a função diretiva do Estado sobre a economia. Ao definir, claramente, seus propósitos e visão de futuro, o governo transmite aos seus cidadãos a segurança necessária para a realização de investimentos, sobretudo àqueles que impliquem em algum grau de risco.Estas propostas, concebidas para atuarem em conjunto, apresentam grande sinergia pois estimulam, por um lado, o investimento na produção dos chamados produtos biobaseados ao destinar-lhes o mercado de compras estatais e, por outro lado, potencializam seu emprego nos mais variados segmentos, ao prever legislação que reconheça o caráter sustentável dos bioprodutos frente aos seus congêneres de origem fóssil.Importante destacar a modernidade destas iniciativas, as quais possibilitam ao Estado executar suas funções básicas sem que isto implique em aporte financeiro ou renúncia a receitas futuras.

Engº Paulo Ricardo da Cunha GehlenBanco Central do Brasil

Referências Bibliográficas1. CANADA. Horticulture and special crops division. Discussion ramework: Developing Biobased Industries in Canada: Canadian New Uses Council – CANUC, Market and Industry Services Branch. jun. 2001. 70p.

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2. USA. DEPARTMENT OF ENERGY. Plant/Crop-Based Renewable Resources 2020 – A Vision to Enhance U.S. Economic Security Trouhg Renewable Plant/Crop-Based Resource Use. Department of Agriculture, Department of Commerce's National Institute of Standards and Technology, jan. 1998. 24p.3. AEBIOM . European Biomass Association . Association Européenne pour la Biomasse., dec 2001. Apresenta artigos sobre o uso de biomassa. Disponível em: http://www.ecop.ucl.ac.be/aebiom. Acesso em: 12 ago. 2002.4. AMERICAN BIOENERGY ASSOCIATION. 2002. Apresenta as propostas ao orçamento do Estado americano direcionando recursos para pesquisa e desenvolvimento em biomassa. Disponível em:http://www.biomass.org/alerts.htm. Acesso em: 05 ago. 2002.4. FINEP. Financiadora de Estudos e Projetos, 2002. Apresenta editais de fomento científico

e tecnológico. Disponível em: http://www.finep.org.br. Acesso em: 05 ago. 2002.

Bibliografia Complementar1. CARIOCA, J. O. B.; ARORA, H. L. Biomassa – Fundamentos e Aplicações Tecnológicas. Fortaleza: UFC, 1984. 644p.2. BRASÍLIA. Ministério da Ciência e Tecnologia. Academia Brasileira deCiências. Ciência tecnologia e inovação: desafio para a sociedade brasileira – Livro verde. Brasília: 2001. 250p.

ANEXO 7

UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS

Profª Janice da SilvaÁrea : Ciências Exatas e TecnológicasCoordenação Executiva do Curso de Engenharia de AlimentosPeríodo: junho a setembro/2006

PÓLO DE TECNOLOGIAS BIOBASEADAS: BIOCOMBUSTÍVEIS & BIOPRODUTOSPÓLO DE ALIMENTOSContextualizaçãoO emprego de recursos renováveis, também conhecidos como biomassa, apresenta-se como alternativa para o desenvolvimento sustentado, com potencial para produção de grande parte dos insumos e combustíveis hoje derivados da petroquímica, a custos competitivos e com melhor desempenho técnico. Cadeias produtivas biobasedas já são realidade na Europa, Canadá e Estados Unidos, com notável agregação de valor a todos os setores envolvidos. O desenvolvimento deste segmento está sendo conduzido por fatores econômicos, sociais e ambientais. Combustíveis, energia, alimentos e insumos químicos, oriundos da biomassa, conduzem a um parque industrial desvinculado de flutuações do preço do petróleo, potencializando o estabelecimento de um novo segmento industrial, voltado para a produção de novos e melhores produtos.(CANADAHORTICULTURE AND SPECIAL CROPS DIVISION, 2001; USA-DEPARTMENT OF ENERGY, 1998; AEBIOM, 2001).

Cereais, por exemplo, são empregados na produção de alimentos e rações enquanto suas cascas, fibras e outros materiais celulósicos podem ser utilizados na produção de energia, combustíveis e insumos químicos. Estas instalações de processamento integrado, conhecidas como "biorrefinarias" demonstram que a indústria biobaseada pode expandir-se em sinergia com o processamento de alimentos, agregando valor à produção agrícola e reforçando a sua vocação alimentícia. (CANADAHORTICULTURE AND SPECIAL CROPS DIVISION, 2001).Nestes arranjos produtivos, outras formas de biomassa como rejeitos florestais, lixo

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municipal, resíduos industriais, bem como os resíduos agrícolas, deixam de representar problemas e assumem valor estratégico como insumos desta nova e emergente economia. As cifras de investimentos programados em pesquisa e desenvolvimento ultrapassam os US$3 bilhões, para os próximos 5 anos, somente na América do Norte. (CANADA-HORTICULTURE AND SPECIAL CROPS DIVISION, 2001; AMERICAN BIOENERGY ASSOCIATION, 2002).A figura 1- a seguir, apresenta um esquema ilustrando a aplicação de processos tecnológicos, possibilitando a conversão de biomassas em produtos finais.

Tecnologias biobaseadas é um conjunto amplo de tecnologias potencializadoras e habilitadoras do emprego econômico das várias formas em que se apresentam os recursos renováveis, também conhecidos como biomassa .

RecursosRenováveis• Vegetais Processos Produtos – agricultura Biotecnológicos Biobaseados– silvicultura – algas Biocatálise (Enzimas) • Bioenergia• Animais Fermentação (Microorganismos) • Biocombustíveis– criações • Insumos:– pesca – bioquímicos• Microorganismos – biosolventes• Resíduos Processos – bioplásticos– municipais Termoquímicos – biolubrificantes– industriais Pirólise – biosurfactantes– agrícolas Gaseificação – bioadesivos– florestais Liquefação – biosensores– aqüicultura Combustão

Figura 1: Tecnologias de conversão de biomassas. Destaca-se que industrias biobaseadas, por utilizarem recursos renováveis, reduzem a emissão de gases vinculados ao efeito estufa, apresentando ainda, reduzida geração de resíduos sólidos, líquidos e gasosos. Como as fontes de matérias-primas para estas indústrias provêm da biomassa, o crescimento deste segmento incrementará os rendimentos da atividade rural, com decorrente geração e qualificação de postos de trabalho e distribuição de renda. A figura 2 apresenta a desvinculação entre o crescimento econômico e a degradação ambiental com a aplicação de tecnologias biobaseadas. Tais tecnologias apresentam-se como uma oportunidade estratégica de desenvolvimento sustentável.

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Figura 2: Relação entre o crescimento econômico e aspectos ambientais

Parcerias e ações coordenadas entre os diversos setores industriais, universidades e governo apresentam-se como formas de possibilitar à indústria biobaseada realizar o seu pleno potencial. Estas, entre outras ações, são desafios que caracterizam o Pólo de Tecnologias Biobaseadas. O Pólo de Alimentos, proposta integrada ao Pólo de Tecnologias Biobaseadas, envolve as questões relativas ao solo, plantio, novos cultivares até o armazenamento, o processamento, isto é, a industrialização dos alimentos.

Na realidade, é perceptível nos dias de hoje, uma nova dinâmica do mercado de alimentos, demandada pela sociedade: exigindo qualidade e praticidade nos alimentos. Entenda-se qualidade no seu amplo conceito: na abordagem nutricional (produtos com qualidade nutricional), na abordagem de processos (produção e gestão), incluindo-se também as questões ambientais.A sociedade está compreendendo, cada vez mais, a importância e a vinculação entre os alimentos e a saúde, entre os alimentos e a qualidade de vida. Estes são os eixos norteadores do Pólo de Alimentos da Unisinos: Saúde, Qualidade e Tecnologia.

A Unisinos, através da sua infraestrutura (laboratórios, miniusinas, etc.) e competência acadêmica (Cursos de Graduação) está apta a responder as mais variadas demandas decorrentes da dinâmica proposta pelos Pólos de Desenvolvimento. Neste particular destaca-se o curso de Engenharia de Alimentos que, em sintonia com o conceito de Pólos de Desenvolvimento da Universidade, propõe e apresenta expertise nas seguintes áreas alinhadas ao foco do Programa Gaúcho de Bioenergia:

• Aplicações Avançadas de Óleos Vegetais: fins alimentares e não alimentares (óleos combustíveis e lubrificantes);

43

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• Conversão da casca de arroz por processo pirolítico – Geração de bio-produtos: bio-oil; carvão ativo.

ReferênciasCANADA. Horticulture and special crops division. Discussion Framework:Developing Biobased Industries in Canada: Canadian New Uses Council – CANUC, Market and Industry Services Branch. jun. 2001. 70p.USA. DEPARTMENT OF ENERGY. Plant/Crop-Based Renewable Resources 2020 – A Vision to Enhance U.S. Economic Security Trouhg Renewable Plant/Crop-Based Resource Use. Department of Agriculture, Department of Commerce's National Institute of Standards and Technology, jan. 1998. 24p.AEBIOM . European Biomass Association . Association Européenne pour la Biomasse., dec 2001. Apresenta artigos sobre o uso de biomassa. Disponível em: <http://www.ecop.ucl.ac.be/aebiom>. Acesso em: 12 ago. 2002.AMERICAN BIOENERGY ASSOCIATION. 2002. Apresenta as propostas ao orçamento do Estado americano direcionando recursos para pesquisa e desenvolvimento em biomassa. Disponível em: http://www.biomass.org/alerts.htm>. Acesso em: 05 ago. 2002.UNISINOS. Planejamento Estratégico. Documento Pólos de Desenvolvimento, 2002.UNISINOS. Planejamento Estratégico. Documento Desenvolvimento Regional, 2003.UNISINOS. Unicidade. Disponível em: <http://www.unisinos.br>. Acesso em: 04 ago.2006.

ANEXO 8

APRESENTAÇÕES FEITAS NAS REUNIÕES E SEMINÁRIOS DA COMISSÃO ESPECIAL DE BIOENERGIA

BIODIESELBIODIESEL

44

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DemandaDemanda EnergéticaEnergética PrimariaPrimariaMundialMundial

Os combustíveis fosseis representaram quase 90%do crescimento da demanda de energia até 2030

Oil

Natural gas

Coal

Nuclear powerHydro power

Other renewables

0

1 000

2 000

3 000

4 000

5 000

6 000

7 000

1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030

Mto

e

0

1 000

2 000

3 000

4 000

5 000

6 000

7 000

1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030

Mto

e

Hidroeletre-cidade14.0%

Gas Natural7.5%

Biomassa27.0%

Carvão6.6%

Petroleo43.1%

Uranio1.8%

MATRIZ ENERGETICA BRASILEIRA

Cana de Açúcar 12,6%

Lenha/Carvão Vegetal 11,9%

Outros 2,5%

BiomassaBiomassa

27.0%27.0% UrânioUrânio

1.8%1.8%

PetróleoPetróleo

43.1%43.1%

CarvãoCarvão

6.6%6.6%HidroeletreHidroeletre--

cidadecidade

14.0%14.0%

Gás NaturalGás Natural

7.5%7.5%

45

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• Por que produzir Biodiesel?

1 1 -- alternativa renovável e inesgotável para o alternativa renovável e inesgotável para o combustível de origem fóssilcombustível de origem fóssil

-Disponibilidade de petróleo-Evolução dos preços

2 2 -- auto suficiência energéticaauto suficiência energética

3 3 –– razões ambientais/ecológicas:razões ambientais/ecológicas:-1 t biodiesel evita emissão de 2,5 t de CO2 se comparado ao Diesel

4 4 –– questões estratégicasquestões estratégicas

–– Fortalecimento do AgronegócioFortalecimento do Agronegócio–– Desenvolvimento regional sustentadoDesenvolvimento regional sustentado–– Geração de emprego e rendaGeração de emprego e renda–– Melhoria nas condições ambientaisMelhoria nas condições ambientais–– Redução da dependência do petróleo importadoRedução da dependência do petróleo importado–– Melhoria na Balança de PagamentosMelhoria na Balança de Pagamentos–– Exportação de produtos manufaturadosExportação de produtos manufaturados

Por que produzir Biodiesel no Brasil ?

46

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a2012

Mercado Potencial:800 milhões de

Litros/ano

Mercado Firme:1 bilhão deLitros/ano

Mercado Firme:2,4 bilhões de

Litros/ano

Regulamentação Brasileira:

MARCO REGULATÓRIO ELABORADO EM 2004MARCO REGULATÓRIO ELABORADO EM 2004

--MP 214/04MP 214/04•• Atribui competência à ANP para regular cadeia de produção e uso Atribui competência à ANP para regular cadeia de produção e uso do biodiesel.do biodiesel.•• Estabelece os percentuais de mistura de 2 a 5% e o Estabelece os percentuais de mistura de 2 a 5% e o monitoramento da inserção do biodiesel no mercado pelo CNPEmonitoramento da inserção do biodiesel no mercado pelo CNPE

--MPMP: Institui Modelo Tributário, Certificação Social ( selo verde ): Institui Modelo Tributário, Certificação Social ( selo verde ) e e aproveitamentos dos créditos de carbono (MDL)aproveitamentos dos créditos de carbono (MDL)

--Decreto regulamentar do Modelo TributárioDecreto regulamentar do Modelo Tributário•• Diferencia as alíquotas (Região, Produtor e matéria Diferencia as alíquotas (Região, Produtor e matéria ––prima)prima)

--Resoluções da ANPResoluções da ANP•• Produtor de Biodiesel, Especificação e Regras de ComercializaçãoProdutor de Biodiesel, Especificação e Regras de Comercialização

--Resolução: Programa de Financiamento do Biodiesel Resolução: Programa de Financiamento do Biodiesel ––BNDESBNDES

47

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LEILÕES DE OFERTA DE LEILÕES DE OFERTA DE BIODIESELBIODIESEL

-- ImportanteImportante passo dado pelo governopasso dado pelo governo

- Primeiro leilão: 70 milhões de m³ ao preço aproximado R$ 1,90 /litro

-Segundo leilão: 170 milhões de m³ ao preço aproximado R$ 1,80/litro

-Tranqüilidade e garantia para a iniciativa privada de investir na cadeia do Biodiesel

Capacidade Autorizada de Plantas de Produção de Biodiesel

84

620Dom Aquino/MTRenobras620Catanduva/SPFertibom

0,722,4Fortaleza/CENUTEC2790Floriano/PIBrasil Biodiesel930Rolândia/PRBiolix

0,62Teresina/PIBrasil Biodiesel2480Bélem/PAAgropalma1240Cássia/MGSoyminas

(milhões m³/ano) Estimada

Anual*Capacidade

Capacidade Autorizada

(m³/dia)LocalEmpresa

*300 dias de operação Fonte ANP

48

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•• OFERTA DE MATÉRIAS OFERTA DE MATÉRIAS –– PRIMAS:PRIMAS:é o principal custo de produção (70é o principal custo de produção (70--80%)80%)

•• LOGÍSTICA E INFRAESTRUTURALOGÍSTICA E INFRAESTRUTURA

•• TECNOLOGIA DE PRODUÇÃOTECNOLOGIA DE PRODUÇÃO

•• CAPACITAÇÃO E RECURSOS HUMANOSCAPACITAÇÃO E RECURSOS HUMANOS

•• COMUNICAÇÃOCOMUNICAÇÃO

•• POLÍTICAS PÚBLICAS EQUILIBRADASPOLÍTICAS PÚBLICAS EQUILIBRADAS

OPORTUNIDADESOPORTUNIDADES•• Mercado BrasileiroMercado Brasileiro

B2B2 –– 0,8 bilhões de litros/ano0,8 bilhões de litros/anoB5B5 -- 2,1 bilhões de litros/ano2,1 bilhões de litros/anoB20B20 –– 8,4 bilhões de litros/ano8,4 bilhões de litros/anoB100B100 –– 40 bilhões de litros/ano40 bilhões de litros/ano

•• Mercado ExternoMercado Externo-- EUA EUA –– consumo diesel 180 bilhões consumo diesel 180 bilhões

de de litros/anolitros/ano

--EUROPA EUROPA –– 2010: 5,75%2010: 5,75%–– 2020: 20,0%2020: 20,0%

49

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01234567

2000 2002 2004 2006 2008

CONSUMO MUNDIAL DE OLEOS CONSUMO MUNDIAL DE OLEOS VEGETAIS PARA BIODIESEL VEGETAIS PARA BIODIESEL

((em milhões de toneladasem milhões de toneladas))

•• A média dos estoques no principais países exportadores deA média dos estoques no principais países exportadores deóleos vegetais em 2005 foi da ordem de 3,6 óleos vegetais em 2005 foi da ordem de 3,6 milhões/tonsmilhões/tons;;

-- Isto equivale ao consumo de aproximadamente 20 horas de Isto equivale ao consumo de aproximadamente 20 horas de óleo pra aquecimento e diesel.óleo pra aquecimento e diesel.

•• O total global das exportações dos principais óleos vegetais eO total global das exportações dos principais óleos vegetais em m 2005 foi da ordem de 37,6 milhões/tons;2005 foi da ordem de 37,6 milhões/tons;

-- Isto equivale ao consumo de óleo para aquecimento e dieselIsto equivale ao consumo de óleo para aquecimento e dieselde 9 dias.de 9 dias.

•• A produção global de óleos vegetais é da ordem 115 milhões/ A produção global de óleos vegetais é da ordem 115 milhões/ tons.tons.

-- Isto significa um consumo de óleo pra aquecimento e dieselIsto significa um consumo de óleo pra aquecimento e dieselde 27 diasde 27 dias

ÓLEOS VEGETAISÓLEOS VEGETAISXX

ÓLEO PARA AQUECIMENTO E DIESELÓLEO PARA AQUECIMENTO E DIESEL

50

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-- Quimicamente é definido como ésteres Quimicamente é definido como ésteres monoalquilados de ácidos graxos derivados de monoalquilados de ácidos graxos derivados de lipídeos ou ácidos graxos de ocorrência natural e lipídeos ou ácidos graxos de ocorrência natural e pode ser produzido, juntamente com a glicerina, pode ser produzido, juntamente com a glicerina, através da reação (transesterificação) de através da reação (transesterificação) de triglicerídeos com etanol ou metanol na presença triglicerídeos com etanol ou metanol na presença de um catalisador ácido ou básicode um catalisador ácido ou básico

950 kg 156 kg 950 kg 156 kg Óleo vegetal + EtanolÓleo vegetal + Etanol

(Triglicerídeos) (Álcool)(Triglicerídeos) (Álcool)

1.000 kg 120 kg 1.000 kg 120 kg Biodiesel + Glicerina Biodiesel + Glicerina ((ÉÉster)ster)

⇒⇒

Catalisador = KOH, NaOH ou alcóxidos

•• O que é Biodiesel ?O que é Biodiesel ?

Materiais com teor alto de ácidos graxos livre devem ser pré-tratados ou esterificados para alcançarmos alto s índices de conversão na transisterificação.

51

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InglaterraInglaterra

IndonésiaIndonésia

África do SulÁfrica do Sul

EUAEUA

ÍndiaÍndia

AlemanhaAlemanha

TailândiaTailândia

CenáriosCenários

52

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PERSPECTIVAS PARA BIODIESEL NO PERSPECTIVAS PARA BIODIESEL NO BRASILBRASIL

Diversidade matérias primas e Diversidade matérias primas e especificidades regionaisespecificidades regionais

Área disponível para expansão agrícolaÁrea disponível para expansão agrícola

Desenvolvimento tecnológico e inovaçãoDesenvolvimento tecnológico e inovação

Impactos diretos e indiretos no uso do Impactos diretos e indiretos no uso do solo:solo:

Competição pelo uso das matérias primas, Competição pelo uso das matérias primas, preços e custos; desmatamento, etc.preços e custos; desmatamento, etc.

Elaboração de cenáriosElaboração de cenários

Experiência do PróExperiência do Pró--álcool (“curva de álcool (“curva de aprendizado”) aprendizado”)

Sergio [email protected]

ANEXO 9

BANCO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTODO EXTREMO SUL

PROBIODIESEL - BRDEfinanciamentos para o desenvolvimento do Biodiesel

Junho de 2006Comissão Especial da Bionergia

Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul

O BRDE

CONDIÇÕES DE FINANCIAMENTO

A INSTITUIÇÃOA INSTITUIÇÃO• Instituição Financeira Pública fundada em 1961• Especializado em crédito de médio e longo prazos• Controlado pelos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

CONDIÇÕES DE FINANCIAMENTOCONDIÇÕES DE FINANCIAMENTOBRDE E O BIODIESELBuscando participar deste importante processo de desenvolvimento econômico brasileiro o BRDE, a partir do crédito disponibilizado pelo BNDES, organizou e apresenta as seguintes linhas de financiamento.

Tais linhas podem financiar até 90%• dos projetos industriais e até 100% dos projetos agrícolas

53

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OBJETIVOApoiar investimentos em todas as fases da produção de biodiesel:• fase agrícola,• produção de óleo bruto,• produção de biodiesel,• armazenamento, logística,• equipamentos para a produção de biodiesel.

Apoiar a aquisição de máquinas e equipamentos homologados para uso de biodiesel ou de óleo vegetal bruto;Apoiar investimentos em beneficiamento de co-produtos e subprodutos do biodiesel.

BENEFICIÁRIOSEmpresas e produtores rurais vinculados à produção de biodiesel

EMPREENDIMENTOS INDUSTRIAISCONDIÇÕES DE FINANCIAMENTODiferenciadas para quem possui o Selo Combustível Social concedido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário

Selo Combustível Social: Produtores de biodiesel que promovam a inclusão social de agricultores familiares que lhes forneçam matérias-primas

ITENS FINANCIÁVEIS- construção, ampliação ou reforma de prédios e instalações;- capital de giro, associado, ao investimento fixo financiável;- programas ou projetos de gestão para a qualidade;- desenvolvimento de produtos e processos;- controle ambiental e tratamento de efluentes;- centros ou laboratórios de pesquisa;- treinamento e qualificação de pessoal;- racionalização do consumo de energia;

OBRAS CIVIS E INSTALAÇÕES

CLASSIFICAÇÃO DO PORTE DAS EMPRESAS

Taxas e Participação

54TJLP + 7% a.aTJLP + 6% a.a.Grande

Até 80%Até 90%TJLP + 5% a.a.

Micro, Pequena e

Média

Demais Clientes

Clientes com Selo Combustível

Social

Demais Clientes

Clientes com Selo Combustível

Social

ParticipaçãoCusto FinanceiroPorte da Empresa

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Prazos de Pagamento:Reconversul: Até 96 meses com carência de até 24 mesesDemais Regiões: até 60 meses com carência de até 24 meses

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

* Especial: O prazo especial se refere às operações para aquisição de máquinas e equipamentos que sejam homologados pelo fabricante para utilizar pelo menos 20% de biodiesel ou óleo vegetal bruto adicionado ao diesel.

PRODUTORES RURAIS

LINHAS TRADICIONAIS DE FINANCIAMENTO AGRÍCOLABENEFICIÁRIOS DO CRÉDITO RURAL:Empresas de qualquer porte, cooperativas de produtores rurais e pessoas físicas, com efetiva atuação no segmento agropecuário.

LIMITE DE OPERAÇÕES:É permitida a concessão de mais de um crédito para o mesmo tomador, na mesma linha de crédito, desde que o somatório dos valores concedidos não ultrapassar o limite de valor estabelecido para a referida linha de créditorural.

PRODUTORES RURAIS

LINHAS TRADICIONAIS DE FINANCIAMENTO AGRÍCOLA

55

Até 80%

TJLP + 8% a.a. ou TJLP + 7%

a.a. p/Reconversul

TJLP + 7,5% a.a. ou TJLP +

6,5% a.a. p/ Reconversul

Grande

Até 75 meses

incluindo até 12

meses de carência

Até 60 meses

incluindo até 12

meses de carência

Até 100%TJLP + 5% a.a.

Micro, Pequena e

Média

Especial (*)NormalDemais Clientes

Com Selo Combustível

Social

PrazoPar

ticipação

Custo Financeiro

Porte da Empresa

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•MODERAGRO – Correção de solos•MODERFROTA – Máquinas e Implementos•MODERINFRA – Armazenagem e Irrigação•PRODECOOP – Cooperativas Agrícolas•PRONAF AGRONIDÚSTRIA p/ Cooperativa

MODERAGROcorreção de solos e sistematização de várzeas com vistas ao aumento da produção de grãos.

Itens Financiáveis:I - aquisição, transporte, aplicação e incorporação de corretivos (calcário, gesso e outros);II - gastos realizados com adubação verde;III - implantação de práticas conservacionistas do solo e de adequação ambiental de propriedades rurais;Condições Operacionais:

MODERFROTA:Colheitadeiras, tratores agrícolas e implementos associados;

Prazo:I - tratores e implementos: até 05 anos;II - colheitadeiras: até 06 anos.

MODERINFRA

-Sistemas de irrigação, inclusive obras de infra-estrutura associadas; -Implantação e ampliação de unidade armazenadora individual ou coletiva.

Prazo: até 08 anos, incluídos até 03 anos de carência.

56

8,75% a.a.até 60 meses, incluída a carência de até 24 meses

Até R$ 200.000,00

Custo FinanceiroPrazoValor

Até jun. 2006: 12,75% a.a. Após:

10,75%a.a. para os demais beneficiáriosAté 90%

até jun. 2006: 9,75% a.a.

Após: 7,75%a.a.

Para clientes com renda agropecuária bruta anual inferior a R$ 150.000,00Até 100%

Custos FinanceirosLimite de Participação

8,75% a.a.Até 100%Individual - até R$ 600 milColetivo - até R$ 1.800 mil

Custo Financeiro

Limite de ParticipaçãoLimite de Valor

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PRODECOOP - O Programa de Desenvolvimento CooperativoSetores e ações enquadráveis:

-industrialização de derivados de oleaginosas;-realocação de plantas de processamento de oleaginosas;-Instalação e ampliação de unidades armazenadoras;-estudos, projetos e tecnologia; treinamento; Integralização de quotas-partes; -despesas pré-operacionais; obras civis e instalações;-máquinas e equipamentos nacionais; despesas de importação; -capital de giro associado ao projeto de investimento;

Prazo: até 12 anos, incluída a carência de até 3 anos.Limite de Valor: até R$ 35 milhões por cooperativa

PRONAF Agroindústria para Pessoa Jurídica

BENEFICIÁRIAS:

Cooperativas, associações, ou outras pessoas jurídicas constituídas de agricultores familiares dos Grupos “C”, “D’’ e “E”, observado que a pessoa jurídica deve ter no mínimo, 90% de seus participantes ativos agricultores familiares, e que comprovarem, no projeto técnico, que mais de 70% da matéria-prima a beneficiar ou industrializar são de produção própria ou de associados/participantes.

FINALIDADES:

Investimentos, inclusive em infra-estrutura, que visem ao beneficiamento, processamento e comercialização da produção agropecuária,

Taxa de Juros: 3,0% a.a. Prazo Total até 8 (oito) anos; Carência: até 3 (três) anos.

ANEXO 10

57

Até 70%Acima de R$ 100 milhões

Até 80%(+) de R$ 50milhões e (-) de R$ 100milhõesaté jun./06:10,75% a.a.

após: 8,75%a.a.

Até 90%Inferior a R$ 50 milhões

Encargos Financeiros

Limite de ParticipaçãoFaturamento anual da Cooperativa

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MAMONA PETRÓLEO VERDE

Uma alternativa de verdade

58

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MAMONA PETRÓLEO VERDE

Uma alternativa de verdade

PROJETO PROJETO MAMONAMAMONA

VinemaMultióleos Vegetais

MAMONA Corpo e Alma

59

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PROJETO PROJETO MAMONAMAMONA

VinemaMultióleos Vegetais

+ DE 700 Produtos

Aproveitamento

PROJETO PROJETO MAMONAMAMONA

VinemaMultióleos Vegetais

Aproveitamento

CLOROFILASERICULTURA

CELULOSESUBSTRATOFIBRA TEXTILCRÉDITO DE CARBONO

da Planta

60

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PROJETO PROJETO MAMONAMAMONA

VinemaMultióleos Vegetais

APROVEITAMENTOAPROVEITAMENTODO GRÃODO GRÃO

ÓÓLEOSLEOS

TORTASTORTAS

PROJETO PROJETO MAMONAMAMONA

VinemaMultióleos Vegetais

APROVEITAMENTO INDUSTRIAL APROVEITAMENTO INDUSTRIAL Óleos Óleos

61

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PROJETO PROJETO MAMONAMAMONA

VinemaMultióleos Vegetais

APROVEITAMENTO INDUSTRIAL APROVEITAMENTO INDUSTRIAL Óleos Óleos

PROJETO PROJETO MAMONAMAMONA

VinemaMultióleos Vegetais

APROVEITAMENTOAPROVEITAMENTO

ADUBOSADUBOS

RAÇÃO ANIMALRAÇÃO ANIMALISOLADOSISOLADOS

PROTEICOSPROTEICOS

DA TORTADA TORTA

62

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PROJETO PROJETO MAMONAMAMONA

VinemaMultióleos Vegetais

MERCADOAGROINDÚSTRIARÍCINO / QUÍMICA

PROJETO PROJETO MAMONAMAMONA

VinemaMultióleos Vegetais

O PORQUÊO PORQUÊ DO PROJETODO PROJETO

Camaquã

M. Ramos

63

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PROJETO PROJETO MAMONAMAMONA

VinemaMultióleos Vegetais

Rio Grande do Sul

Paraná

São Paulo

BahiaPiauí

Ceará

OO XX DA QUESTÃODA QUESTÃOPRODUTIVIDADE ( kg/ha)PRODUTIVIDADE ( kg/ha)

Pernambuco

Rendimento de grão de cultivares de mamona, 1ª e 2ª safras, em experimentos conduzidos por 18 meses em Pelotas, RS, Embrapa

Clima Temperado, 2005

MINISTÉRIO DA AGRICULTURAPECUÁRIA E ABASTECIMENTO

1 .ª S a fra 2 .ª S a fra 2 .ª S a fra 1 .ª e 2 .ª S a fra s C u ltiv a re s

K g /h a

(p o d a a lta ) K g /h a

(p o d a b a ix a ) K g /h a

p o d a a lta K g /h a

p o d a b a ix a K g /h a

C u ltiv a r T 1 2 .4 8 3 a 1 7 0 7 a 1 .6 7 4 a 4 .1 9 0 4 .1 5 7

A L G u a ra n i 2 0 0 2 2 .8 0 0 a 1 0 8 2 b c 1 .2 4 4 b 3 .8 8 2 4 .0 4 4

IA C G u a ra n i 2 .5 9 3 a 1 0 8 9 b c 1 .0 2 2 b 3 .6 8 2 3 .6 1 5

C a fe lis ta 2 .3 5 1 a 1 .3 0 5 a b c 1 .3 1 8 a b 3 .6 5 6 3 .6 6 9

IA C 8 0 2 .3 6 6 a 1 0 2 6 c 1 .0 9 1 b 3 .3 9 2 3 .4 5 7

A L P re ta 1 .5 0 3 b 1 5 2 9 a b 1 .3 2 9 a b 3 .0 3 2 2 .8 3 2

M é d ia 2 .3 4 9 1 .2 8 9 1 .2 7 9 3 .6 3 9 3 .6 2 9

64

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Desempenho agronômico de cultivares de mamona, conduzidos com poda baixa, safra 2004/05, Pelotas, RS, Embrapa Clima Temperado, 2005.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURAPECUÁRIA E ABASTECIMENTO

VARIEDADE Altura Rend. Grão Prod./planta Rend.total Rend.grãoPODA BAIXA (Cm) % (g) Kg/ha Kg/ha CULTIVAR T1 122 B 62 AB 453 A 2.680 A 1674 AAL PRETA 162 A 56 C 405 AB 2.378 AB 1329 ABCAFELISTA 107 B 67 A 335 AB 1.977 BC 1318 ABAL GUARANI 2002 98 B 67 A 332 AB 1.874 BC 1244 BIAC 80 103 B 58 BC 339 AB 1.878 BC 1091 BIAC GUARANI 97 B 66 A 319 B 1.560 C 1022 BMEDIA 114 63 364 2058 1279CV 14,3 14,8 18,8 18,3 17,2

PROJETO PROJETO MAMONAMAMONA

VinemaMultióleos Vegetais

O PROBLEMAO PROBLEMA

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PROJETO PROJETO MAMONAMAMONA

VinemaMultióleos Vegetais

A SOLUÇÃOA SOLUÇÃO PARCERIAPARCERIA

PROJETO PROJETO MAMONAMAMONA

VinemaMultióleos Vegetais

PARADIGMA

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SAADPVCESMFEPAGROEMATER/RSCIÊNCIA-TECNOLOGIASEDAICASA CIVILBANCOSUNIVERSIDADESINDÚSTRIASCOOPERATIVASIICA/OEAASSEMBLÉIA LEGISLATIVAGOVERNADORMINAS E ENERGIA

O Projeto Mamona foi desenvolvido, testado e organizado para o Estado do Rio Grande do Sul em três modelos de exploração agrícola:

MODELO DE EXPLORAÇÃO 1- VIABILIDADE ECONÔMICAMODELO DE EXPLORAÇÃO 2- VIABILIDADE ECONÔMICAMODELO DE EXPLORAÇÃO 3- VIABILIDADE ECONÔMICAVERSÂO MACROECONÔMICA-Região 01

Além dos modelos de exploração 1,2 e3 e da Versão Macroeconômicanecessitam ser concluídos os Sub-Projetos de apoio a produção.

SUB-PROJETO DE PESQUISA AGRONÔMICA DA MAMONEIRASUB-PROJETO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA AOS MAMONICULTORESSUB-PROJETO DE CRÉDITO RURAL AOS MAMONICULTORESSUB-PROJETO DE INCENTIVOS FISCAIS Á CULTURA DA MAMONEIRA

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

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O modelo de exploração agrícola 1 (área de 200 ha é totalmente mecanizado). Apresenta, além da viabilidade agronômica, coeficientes de eficiência econômica que permite qualificá-lo como atividade de ponta, quando comparado com outras atividades em exploração.

Modelo de Exploração Agrícola 1

O modelo de exploração agrícola 2 constitui-se numa alternativa de produção do Projeto Mamona para as pequenas e micro unidades de produção. A inclusão do minifúndio que varia de 1 a 10 hectares, prende-se basicamente a preocupação com o emprego e geração de renda para esta segmento onde se localiza a grande maioria dos pobres rurais.

Modelo de Exploração Agrícola 2

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O modelo de exploração 3 (30 ha) situa-se intermediariamente entre o modelo de exploração 1 (200 ha, totalmente mecanizada) e o modelo de exploração 2 (5 ha, com tecnologia de tração animal/manual) portanto, a característica deste módulo é a tecnologia mista onde é adotada a tração mecânica com máquinas de tamanho reduzido, nas fases de preparo do solo e alguns tratos culturais e tecnologia manual em algumas tarefas de cultivo e na colheita e manuseio pós-colheita.

Modelo de Exploração Agrícola 3

REGIÕES DE PROGRAMAÇÃO DA AGROINDUSTRIALIZAÇÃO DA MAMONA – ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

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REGIÕES DE PROGRAMAÇÃO DA AGROINDUSTRIALIZAÇÃO DA MAMONA – ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROJETO PROJETO MAMONAMAMONA

VinemaMultióleos Vegetais

63.00063.000

20.00020.000

83.00083.000

EMPREGOSEMPREGOS

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LAVOURAS PILOTO DE MAMONA - 2001

LAVOURAS PILOTO DE MAMONA - 2002

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CULTIVO DE MAMONA EM TERRAS BAIXAS - 2000

Mamona com 26 diasde nascida - 27/11/2005

Mamona com 34 diasde nascida - 04/12/2005

Fotos Lavoura

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Lavoura mamona 2006

CACHO DE MAMONA PRODUZIDO EM SOLO MARCELINENSE – 2006

PRODUTOR: FAMÍLIA NILSON

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LAVOURAS PILOTO – MARCELINO RAMOS 2006

16 de junho de 2006

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Lavoura família Nilson 16 junho de 2006

Lavoura família Nilson 16 junho de 2006

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Sistemas de Plantio

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Sistemas de Colheita

Sistemas de Secagem

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Descascadora de Mamona

• 2001, criação da VinemaMultióleos Vegetais Indústria Comércio Importação e Exportação LTDA, braço comercial e Industrial do Projeto Mamona – RS,

instalada em Camaquã/RS.

EmpresaEmpresa

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• Sementes de Mamona• Óleo de Mamona• Torta e adubos orgânicos• Substratos agrícola• Tecnologia da Mamona

PRODUTOS PRODUZIDOS E COMERCIALIZADOS

SUBSTRATO AGRÍCOLA DE MAMONA

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RECEBIMENTO, BENEFICIAMENTO, CLASSIFICAÇÃO E EMBALAGEM DE SEMENTES

• 1999, 1ª Extração de óleo de Mamona comercial no Estado do Rio Grande do Sul, com ótimas qualidades.

ProduçãoProdução de de ÓleoÓleo

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• 1982, início das atividades de pesquisa com mamona no RS.

• 1984, primeiras lavouras no município de Camaquã no RS,

• 1997, 200 ha – 11 cultivares, 8 indeiscentes 3 deiscentes.

• 1997, participação com EMATER – RS da 17ª EXPOINTER.

• 1997, iniciado a elaboração do Projeto Mamona - RS.

HistóricoHistórico

• 1998, concluído o Projeto Mamona - RS, versão Macro-econômica e protocolado na Secretaria da Ciência e Tecnologia, sob nº 1.111-98/2 em 30 de dezembro de 1998.

• 1999, apresentado o projeto na Assembléia Legislativa, Comissão de Ciência e Tecnologia.

• 2004 , apresentado o projeto Mamona/RS no 1º Congresso Brasileiro da Mamona em Campina Grande/PA.

• 2005, apresentado o projeto Mamona/RS ao Governador do Estado.

• 2005, aprovada pela Assembléia Legislativa e sancionada pelo Governador a lei nº 12.354, que cria a Política Gaúcha de Incentivo ao Cultivo da Mamona -MAMONA-RS, de Autoria do Deputado Giovani Cherini.

HistóricoHistórico

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• A partir de 1994, a Mamona passou a ser divulgada no RS. • Mais de 90 palestras em Universidades, Órgãos Governamentais, Assembléia

Legislativa, Cooperativas, Congressos, Seminários, Câmaras de Vereadores, Escolas e Comunidades Rurais.

• 1999, editado a Cartilha Mamona Petróleo Verde e manuais de instrução para plantio.

• 2000, participação da 20ª EXPOINTER e apresentação da máquina descascadora de Mamona fabricada no RS, ganhadora do prêmio Melhores da Terra 2000.

• 2004, editado a Cartilha ‘Petróleo Verde - Uma Alternativa de Verdade’.• 2005, reeditado a Cartilha Petróleo Verde - Uma Alternativa de Verdade.

DivulgaçãoDivulgação

• De 1997 a 2006, foram plantadas, do paralelo 27º sul ao 33º sul e meridianos do 50º ao 57º e altitudes a partir de 4m, mais de 700lavouras piloto, com produtividades acima de 2.700 kg/ha, com ótimos rendimentos em óleo.

FomentoFomento

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- Implantação de 200.000 hectares de mamona

- Instalação do 06 unidades industriais próprias e/ou em parcerias

- Beneficiar 500.000 toneladas de bagas de mamona anualmente

- Produzir 1.000.000 de sacos de substratos (25.000 toneladas) por ano

- Produzir 270.000 toneladas de adubos orgânicos por ano

- Produzir 210.000 toneladas de óleo de mamona base por ano

O BJETIVOS DO PROJETO MAMONA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

POSIÇÃO ATUAL DO PROJETO• 2005, aprovada pela Assembléia Legislativa e sancionada pelo

Governador a lei nº 12.354, que cria a Política Gaúcha de Incentivo ao Cultivo da Mamona - MAMONA-RS.

• 2005 – Municípios criam lei municipal: Rio Grande, Palmeira das Missões, Mariana Pimentel, Marcelino Ramos.

• 2005 – Vinema Multióleos Vegetais assina protocolo de intenções com prefeituras.

• 2005 – Vinema Multióleos Vegetais assina contrato de parceria agroindustrial com produtores.

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Apresentação do Projeto Mamona RS ao presidente Lula durante sua visita a

Passo Fundo RS, pelo duputado Giovane

Cherinni.20 junho de 2006

25

Lavoura de mamona BR 148 em assentamento no Maranhão25 de julho de 2006

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25

Secagem de mamona em assentamento no Maranhão25 de julho de 2006

Apresentação do

Secagem de mamona variedade BR 148 em assentamento no Maranhão 25 de julho de 2006.

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PROJETO PROJETO MAMONAMAMONA

VinemaMultióleos Vegetais

PORQUE PORQUE MAMONA ?MAMONA ?--PRODUTO NATURALPRODUTO NATURAL-- BIODEGRADBIODEGRADÁÁVEL / RENOVVEL / RENOVÁÁVELVEL---- INSUMO BINSUMO BÁÁSICOSICO---- 100% APROVEIT100% APROVEITÁÁVELVEL---- GERA EMPREGOSGERA EMPREGOS---- FONTE DE DIVISASFONTE DE DIVISAS---- TECNOLOGIA DE PONTATECNOLOGIA DE PONTA

APOIO• Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul - Comissão de Ciência e Tecnologia e Frente

Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo, Comissão Especial de Bioenergia.• EMATER – RS• IICA – Instituto Interamericano de Cooperação Agrícola• SINTARGS – Sindicato dos Técnicos Agrícolas do Estado do Rio Grande do Sul• AGPTEA - Assossiação Gaúcha dos Professores Técnicos de Ensino Agrícola do Estado do Rio Grande do Sul• EMBRAPA – Clima Temperado Pelotas/RS• CRA /RS – Conselho Federal de Administração

Conselho Regional de Administração• Governo do Estado do Rio Grande do Sul• IBPS – Instituto Brasileiro de Produção Sustentável e Meio-ambiente• JUMIL – Máquinas Agrícolas• URSUS – Máquinas e Tratores

• Coordenação Estadual:• Engenheiro Vilson Neuman Machado • Execução:• Vinema Multióleos Vegetais Indústria Comércio Importação e Exportação LTDA• Endereço:• Rua Major João Meireles, 202 – Centro – CEP 96.180-000• Fone/Fax (51) 3671 0221/3692 1738 e Cel: (51) 9214-6280• Camaquâ – RS• email: [email protected]

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PROJETO PROJETO MAMONAMAMONA

VinemaMultióleos Vegetais

MENSAGEM

VER E ENXERGAR NESTA CULTURA MILENAR UMA GRANDE OPORTUNIDADE PARA O USO DE TECNOLOGIA DE PONTA, GERAÇÃO DE EMPREGO, RENDA, INDUSTRIALIZAÇÃO LIMPA E DESENVOLVIMENTO.

MAMONA É VEGETAL, BIODEGRADÁVEL, NATURAL E NÃO DEIXA RESÍDUOS.

Vilson

ANEXO 11

PROGRAMA PARANAENSE DE BIOENERGIA “PR – BIOENERGIA”RESUMO

O Programa Paranaense de Bioenergia foi criado com a finalidade de gerir e fomentar ações de pesquisa e desenvolvimento, aplicações e uso da biomassa no Estado do Paraná, com o foco inicial na produção e aplicação do biodiesel como biocombustível, adicionando-o na matriz energética estadual.A concepção do Programa insere aspectos como inclusão social e desenvolvimento regional através de geração de emprego e renda, impacto na qualidade do ambiente através de redução de poluentes, entre outros.

O programa tem por objetivo demonstrar a viabilidade técnica e econômica da utilização do óleo de origem vegetal em substituição ao óleo diesel na movimentação de tratores e máquinas utilizadas nas propriedades rurais.Os objetivos específicos do Programa são: produzir óleo vegetal, com baixo custo, visando a substituição do óleo diesel utilizado na propriedade e conseqüentemente diminuindo custos na produção de alimentos e contribuindo com a melhoria do meio ambiente; utilizar pequenas áreas, no período normal de safra ou no período da safrinha ou inverno, para o cultivo de plantas oleaginosas, visando à produção de biocombustível; utilização de tortas residuais do processo de extração do biocombustível para alimentação animal ou comercialização; estudar a tecnologia de produção e suas modificações; caracterizar óleos vegetais e o biodiesel com eles produzidos, execução de testes de aplicação de biodiesel puro e de suas misturas com o diesel comum. O estudo sobre o uso de óleos vegetais puros e misturados com o diesel comum também faz parte do escopo do projeto.

INTRODUÇÃO

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O Programa Paranaense de Bioenergia foi criado pelo Governador Roberto Requião através do Decreto 2101 de 10 de Novembro de 2003. Tem por objetivos gerir e fomentar ações de pesquisa e desenvolvimento, aplicações e uso da biomassa no Estado do Paraná, com foco inicial na produção e na aplicação do biodiesel como um biocombustível, adicionando-o à matriz energética estadual.Considera-se, no contexto do Programa Paranaense de Bioenergia, o desenvolvimento tecnológico do biodiesel e a inserção de um novo agente na economia estadual, com inclusão social, geração de renda e empregos, geração de tecnologia local e produtos para exportação. A regionalização e o aproveitamento dos recursos locais têm papel de destaque.Entre as ações propostas para o desenvolvimento do Programa, algumas já em fase de execução, estão o projeto e a implantação de uma usina semi-industrial para a produção de biodiesel, além da caracterização e identificação das potencialidades do girassol e do nabo forrageiro como matérias primas para a fabricação de biodiesel e do plantio de áreas para a validação agronômica de tais oleaginosas.Estão também previstos testes em bancada com os óleos de soja, algodão, girassol, nabo forrageiro e de caroço de algodão in natura, e com os ésteres etílicos desses materiais.

Um programa monitorado de uso de biodiesel em tratores e máquinas agrícolas está incluído no desenvolvimento do Programa.O presente trabalho tem por objetivo apresentar com detalhe o desenvolvimento do Programa Paranaense de Bioenergia.

2. JUSTIFICATIVASO grande mercado energético brasileiro e mundial poderá dar sustentação a um imenso programa de geração de emprego e renda a partir da produção do biodiesel.Estudos desenvolvidos pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ministério da Integração Nacional e Ministério das Cidades mostram que a cada 1 % de substituição de óleo diesel por biodiesel produzido com a participação da agricultura familiar podem ser gerados cerca de 45 mil empregos no campo, com uma renda média anual de aproximadamente R$ 4.900,00 por emprego.Admitindo-se que para um emprego no campo são gerados três empregos na cidade, seriam criados, então, 180 mil empregos. Numa hipótese otimista de 6% de participação da agricultura familiar no mercado de biodiesel, seriam gerados mais de 1 milhão de empregos.Faz-se, a seguir, uma comparação entre a criação de postos de trabalho na agricultura empresarial e na familiar. Na agricultura empresarial, em média, emprega-se um trabalhador para cada 100 hectares cultivados, enquanto que, na familiar, a relação é de apenas 10 hectares por trabalhador. Os dados acima mostram claramente a importância de priorizar a agricultura familiar na produção de biodiesel.A produção de oleaginosas em lavouras familiares faz com que o biodiesel seja uma alternativa importante para a erradicação da miséria no País, pela possibilidade de ocupação de enormes contingentes de pessoas.A inclusão social e o desenvolvimento regional, especialmente via geração de emprego e renda, devem ser os princípios orientadores básicos das ações direcionadas ao biodiesel, o que implica dizer que sua produção e consumo devem ser promovidos de forma descentralizada e não-excludente em termos de rotas tecnológicas e matérias-primas utilizadas.O consumo de combustíveis fósseis derivados do petróleo tem um significativo impacto na qualidade do meio ambiente. A poluição do ar, as mudanças climáticas, os derramamentos de óleo e a geração de resíduos tóxicos são resultados do uso e da produção desses combustíveis.A poluição do ar nas grandes cidades é, provavelmente, o mais visível impacto da queima dos derivados de petróleo. Nos Estados Unidos, os combustíveis consumidos por automóveis e caminhões são responsáveis pela emissão de 67% do monóxido de carbono – CO, 41% dos óxidos de nitrogênio - NOx, 51% dos gases orgânicos reativos, 23% dos materiais

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particulados e 5% do dióxido de enxofre - S02. Além disso, o setor de transportes também é responsável por quase 30% das emissões de dióxido de carbono - CO2, um dos principais responsáveis pelo aquecimento global. O relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas - IPCC de 2001 mostrou que o nível total de emissões de CO2 em 2000 foi de 6,5 bilhões de toneladas.O biodiesel permite que se estabeleça um ciclo fechado de carbono no qual o CO2 é absorvido quando a planta cresce e é liberado quando o biodiesel é queimado na combustão do motor. Um estudo conjunto do Departamento de Energia e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos mostra que o biodiesel reduz em 78 % as emissões líquidas de CO2.O efeito da maior concentração de CO2 na atmosfera é um agravamento do originalmente benéfico efeito estufa, isto é, o planeta tende a se aquecer mais do que o normal; em outras palavras, a temperatura média da Terra tende a subir, podendo trazer graves conseqüências para a humanidade.Estudos realizados pelo Laboratório de Desenvolvimento de Tecnologias Limpas - LADETEL, da USP, mostram que a substituição do óleo diesel mineral pelo biodiesel resulta em reduções de emissões de 20% de enxofre, 9,8% de anidrido carbônico, 14,2% de hidrocarbonetos não queimados, 26,8 % de material particulado e 4,6% de óxido de nitrogênio. Estudo da União Européia mostra emissões de NOx (óxidos de nitrogênio) marginalmente piores que as do diesel de petróleo.Os benefícios ambientais podem, ainda, gerar vantagens econômicas para o País. O Brasil poderia enquadrar o biodiesel nos acordos estabelecidos no protocolo de Kyoto e nas diretrizes dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo - MDL. Existe, então, a possibilidade de venda de cotas de carbono por meio do Fundo Protótipo de Carbono - PCF, pela redução das emissões de gases poluentes, e também de créditos de seqüestro de carbono, por meio do Fundo Bio de Carbono - BCF, administrados pelo Banco Mundial.Países como Japão, Espanha, Itália e países do norte e leste europeu têm demonstrado interesse em produzir e importar biodiesel, especialmente pela motivação ambiental. Na União Européia, a legislação de meio ambiente estabeleceu que, em 2005, 2% dos combustíveis consumidos deverão ser renováveis e, em 2010, 5%.Ressalte-se que a matriz energética brasileira é uma das mais limpas do mundo, onde no ano de 2001, 35,9% da energia fornecida no Brasil era de origem renovável. No mundo, esse valor é de 13,5%, enquanto que nos Estados Unidos é de apenas 4,3%.

3. OBJETIVOSO desenvolvimento de novas tecnologias permite a substituição parcial do óleo diesel por insumos de origem vegetal, proporcionando uma redução na exportação de divisas. Essas novas tecnologias permitem também o incremento das economias locais, movimentando os seguimentos de produção de matérias-primas (oleaginosas), de transformação de produtos, de comércio e de fornecedores de insumos, serviços e máquinas agrícolas.3.1. Objetivo GeralDemonstrar a viabilidade técnica e econômica da utilização do óleo de origem vegetal em substituição ao óleo diesel na movimentação de tratores e máquinas utilizadas nas propriedades rurais.3.2. Objetivos EspecíficosViabilizar a produção de óleo vegetal, com baixo custo, visando à substituição do óleo diesel utilizado na propriedade e, conseqüentemente, diminuindo custos na produção de alimentos e contribuindo para melhoria do meio ambiente;Utilizar pequenas áreas, no período normal de safra ou no período da safrinha ou inverno, para o cultivo de plantas oleaginosas, visando à produção de biodiesel.Utilização de tortas residuais do processo de extração do biocombustível para alimentação animal ou comercialização.

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Estudo da tecnologia de produção de biodiesel e suas modificações.Caracterização de óleos vegetais e do biodiesel com eles produzidos.Execução de testes de aplicação de biodiesel puro e de suas misturas com o diesel comum.

4. ESTRATÉGIAAs estratégias que serão utilizadas em conjunto pela SEAB e SETI/TECPAR são apresentadas na Figura 1.

SEAB

TECPAR

SEAB + TECPAR + UNIVERSIDADESBIODIESEL

Figura 1. Definição de responsabilidades na execução do Programa Paranaense de Bioenergia.4.1. Estratégia utilizada pela SEABInstalação de unidades de produção e testes de biocombustível com as culturas do girassol e nabo forrageiro, ou outras plantas oleaginosas nas diversas regiões do Estado, de acordo com a aptidão agrícola de cada cultura, em conjunto com produtores rurais. Estas unidades serão instaladas e acompanhadas pela EMATER-Paraná em integração com as Universidades de Maringá, Londrina, Ponta Grossa, Unioeste, Unicentro, EMBRAPA e IAPAR.Introdução de novas variedades/híbridos de girassol na safrinha e safra, nabo forrageiro e outras espécies oleaginosas, com implantação de experimentos para definição de tecnologias de produção para as condições do Estado do Paraná.Análise de grãos, de óleos e tortas e testes para definição de alternativas de uso das tortas.

4.2. Estratégia utilizada pela SETI/TECPAREste planejamento estratégico explora os aspectos associados com a produção de biodiesel no Estado do Paraná, a partir de diversas matérias-primas, basicamente óleos vegetais de oleaginosas tais como a soja e o girassol, entre outros.Considera-se, no contexto deste trabalho, a utilização das diversas fontes renováveis de biomassa disponíveis no Estado para a produção de biodiesel, de modo a inserir um novo agente na economia estadual, além de fortalecer a agricultura familiar através de arranjos produtivos locais, com o aproveitamento dos recursos regionais.Em relação à logística estimada para atender o desenvolvimento do Programa, além da unidade de produção semi-industrial, incluem-se:Infra-estrutura laboratorial para caracterização físico-química das matérias-primas (óleo vegetal bruto), insumos (por exemplo etanol) e do biodiesel produzido, além de estudos sobre a síntese de biodiesel a partir de óleos de oleaginosas alternativas.Recursos humanos para a operacionalização da unidade industrial de produção de biodiesel.Algumas ações já estão sendo desenvolvidas pelas instituições participantes do Programa Paranaense de Bioenergia tais como:

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PR BIOENERGIA

MATÉRIA PRIMA

BIOCOMBUSTÍVEL

ÓLEOMODIFICADO ÓLEO

IN NATURA

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Estudo do processo de obtenção do éster etílico de óleos vegetais a partir de óleos brutos e caracterização físico-química do biodiesel produzido (CERBIO, UEPG e UFPR). No momento estão sendo estudados os óleos de girassol e nabo forrageiro.Planejamento de uma unidade de produção de biodiesel a ser instalada no campus do TECPAR.Participação do CERBIO/TECPAR no Programa Nacional de Biodiesel como um dos laboratórios de referência para o Grupo de Trabalho Interministerial do Biodiesel, visando a avaliação do biodiesel nacional com vistas à liberação do uso do biodiesel no país (B2) em novembro próximo.Participação do CERBIO/TECPAR no PROBIODIESEL do MCT como principal executor desse programa.

ANEXO 12

BRASIL, SUPERPOTÊNCIA DA BIOENERGIA

Em 2004 AS EXPORTAÇÕES DE ÁLCOOL PRODUZIDO A PARTIR DA CANA-DE-AÇÚCAR TOTALIZARÃO US$ 2 BILHÕES, QUASE TRÊS VEZES MAIS DO QUE NO ANO PASSADO.

RIO DE JANEIRO.- A alta do preço do petróleo e a iminente entrada em vigor do Protocolo de Kyoto, graças à ratificação por parte da Rússia, aceleram um processo que leva o Brasil a se afirmar como uma potência da bioenergia. As exportações de álcool produzido a partir da cana-de-açúcar devem passar de 800 milhões de litros, no ano passado, para dois milhões este ano, e a expansão tende a se manter com independência dos preços do petróleo. São muitos os países que, como o Japão, se preparam para adicionar etanol à sua gasolina ou aumentar a quantidade desse álcool no combustível, para reduzir a poluição.

Espera-se que as fontes renováveis tenham um decisivo impulso global com a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto (1997), que controla a emissão de gases causadores do efeito estufa, responsáveis pela mudança climática. O Senado da Rússia anunciou, no dia 27 de outubro, a ratificação do tratado. Uma vez promulgado pelo Executivo, o Protocolo entrará em vigor, pois estará completado o número de países necessários: aqueles que emitem 55% dos gases que provocam o efeito estufa.

No Brasil, o combustível de fonte renovável recupera a popularidade que teve nos anos 80, e não apenas pelo seu preço menor. Cresce rapidamente a procura por automóveis bicombustíveis, que podem utilizar gasolina, álcool ou qualquer mistura de ambos, que foram lançados no ano passado. Em 1985 e 1986, os veículos movidos a álcool atingiram a fantástica proporção de 76% do total produzido no Brasil. Mas problemas de abastecimento e preços afetaram a credibilidade do programa Proálcool, de substituição de combustíveis, iniciado depois da crise do petróleo de 1973.

A produção de automóveis a álcool atingiu o fundo do poço em 1997, quando foi de 0,06% do total, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Desde então, registrou uma lenta recuperação, acentuada desde o ano passado, quando 84.173 automóveis que usam álcool combustível, incluindo bicombustíveis, representaram 4,6% do total produzido. Este ano, essa quantidade deve crescer cinco vezes, já

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que a produção de janeiro a setembro somou 253.817 unidades, sendo que em setembro foram 32% do total do mês.

A possibilidade de usar um ou outro combustível contribui, junto com o preço, para resgatar a confiança no álcool, uma vez que elimina o risco de desabastecimento ou súbito aumento de preços. Além disso, toda gasolina no Brasil contém de 20% a 24% de álcool anidro, reduzindo o consumo de petróleo e a poluição. E já se começa a produzir aviões para fumigação movidos a etanol. O subsidiado desenvolvimento do Proálcool custou cerca de US$ 40 bilhões, mas o país “já recuperou esses gastos” e agora colhe os frutos, inclusive pela tecnologia desenvolvida, disse ao Terramérica o pesquisador Osvaldo Stella Martins, do Centro Nacional de Referência em Biomassa.

A cana necessária para fazer do Brasil o maior produtor mundial de açúcar e álcool gera grande quantidade de bagaço, fonte de calor e eletricidade, que serve o mercado energético, além de alimentar as próprias centrais açucareiras e destilarias. Agora, o novo programa de biodiesel entusiasma pesquisadores e empresários. O governo anunciou que autorizará, em novembro deste ano, sua adição ao diesel, na proporção de 2%, que chegará a 5% dentro de alguns anos. Além de reduzir importações e melhorar o meio ambiente, esse programa será de inclusão social, ao gerar centenas de milhares de empregos e favorecer a agricultura familiar em áreas pobres, segundo o ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos.

Por essa razão se pensa em priorizar a produção a partir da mamona (Ricinus communis) no nordeste, a região mais pobre do país, mas o biodiesel de mamona deverá ser fortemente subsidiado, já que custa o triplo do petrolífero, disse Martins, engenheiro mecânico com doutorado em Ecologia e Recursos Naturais. O óleo de mamona, matéria-prima de centenas de produtos químicos, medicinais e cosméticos, tem grande demanda mundial não atendida, e seria mais lógico promover sua produção como insumo industrial, em lugar de utilizá-lo para biodiesel e carregar a sociedade com o custo dos subsídios para “resolver um problema” da Petrobrás, acrescentou o especialista. O problema é que a Petrobrás deve produzir diesel sem enxofre, por motivos ambientais, e lhe convém substituir esse aditivo lubrificante por biodiesel, transferindo custos à sociedade, explicou Martins.

De todo modo, também se pesquisa no sentido de produzir biodiesel a partir de vários outros vegetais, e inclusive a partir de resíduos orgânicos urbanos. A alternativa que mais entusiasma o especialista, bem como a Laércio Couto, engenheiro florestal e presidente da Rede Nacional de Biomassa para Energia, é a utilização de dejetos de madeira e agrícolas. A produção de madeira aproveita apenas 45% da árvore, e deixa uma “fantástica” riqueza em biomassa, disse Couto ao Terramérica. Os resíduos compactados em esferas ou cilindros, para reduzir volume e umidade, além de facilitar o transporte, começam a ser exportados para a Europa. No ano passado foram vendidas 40 mil toneladas, enquanto a demanda é de dois milhões de toneladas, ressaltou.

O Brasil, com sua disponibilidade de terras, sol e água, é um grande produtor de biomassa, e a fotossíntese faz do país uma potência energética, segundo José Batista Vidal, o “pai” do Proálcool. Entretanto, as longas distâncias e a insuficiente infra-estrutura que encarecem o transporte ainda travam o negócio energético bem além do aproveitamento local, lembrou Couto.

ANEXO 13

E A MAMONA VAI MUITO BEM OBRIGADO

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Em 2003 quando foi lançado o programa brasileiro do biodiesel, a mamona foi eleita como a planta símbolo do biodiesel. Pela propaganda do programa podia-se plantar mamona do Oiapoque ao Chuí. Era plantar e colher lucros. Não se respeitou à vocação agrícola de cada região, o zoneamento agrícola, tipo de solo, entre outras questões elementares para o sucesso do plantio. Em resumo: Plante que o biodiesel garante. O resultado vimos, embora muito pouco divulgado, foram produtores com a mamona colhida, preço abaixo do custo, poucos compradores, etc.etc. Plantou mamona ficou com o mico na mão.

BALANÇO ENERGÉTICO DO BIODIESELA utilização do novo combustível depende, entre outros fatores, de uma relação positiva entre a energia consumida no processo de produção, e a energia disponibilizada pelo combustível produzido. É fundamental ter um balanço energético positivo para a utilização racional de derivados de biomassa como combustíveis.

Por exemplo, estudos detalhados de custos energéticos conduzidos para o etanol no contexto brasileiro, indicam que para cada unidade de energia investida na agroindústria canavieira, são produzidas cerca de 8,3 unidades de energia renovável. Comparativamente, nos EUA o etanol tem uma relação de apenas 1,3.

No Brasil, alguns estudos precursores do balanço energético na produção de biodiesel foram realizados nos anos 80. Avaliando o biodiesel de soja, determinou-se uma relação produção/consumo de 1,42. Uma avaliação preliminar mais recente para o biodiesel de soja, sem ter em conta os subprodutos, estimou uma demanda energética de 30 MJ por litro de biodiesel, resultando em uma relação produção/consumo de 1,43.Outros estudos chegaram a um balanço energético de aproximadamente 5,6 para o dendê, e de 4,2 para a macaúba, o que confirma o potencial das palmáceas como fonte de matéria-prima, ou seja, maior produtividade e disponibilidade de resíduos de valor energético.O Brasil dispõe de poucos estudos sobre o balanço energético do biodiesel. O tema é importante e deve ser melhor explorado para fundamentar decisões corretas.O balanço energético da produção depende muito da matéria-prima e processos.

ANEXO 14

FÁBRICAS DE BIODIESELFÁBRICASA Biodiesel Eco Óleo foi uma pioneira no mercado e construiu a primeira usina de biodiesel em Chapadão do Céu – GO, trabalhando no sistema de escambo, através do uso cativo. O produtor “planta” seu biocombustível. A fábrica foi construída em 2003, antes da regulamentação do governo. Nas últimas duas décadas houve um avanço respeitável nas pesquisas relativas ao biodiesel, assim, além dos vários testes de motores, algumas plantas piloto começaram a ser construídas em diferentes cidades. Recentemente, o biodiesel deixou de ser um combustível puramente experimental e passou para as fases iniciais de comercialização.

RENDIMENTO DE ÓLEO DAS SEMENTESAs oleaginosas promissoras para a produção do biodiesel, devem ter avaliadas suas reais potencialidades técnicas e seus efeitos secundários como o aproveitamento dos seus subprodutos e em função desse diagnóstico, modelar essa produção, considerando as características da regionalização como sazonalidade e escala periódica, para definição de qual

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tecnologia é aplicável, qual o tamanho das unidades produtoras e principalmente os aspectos relacionados à qualidade do biodiesel, fatores que implicam na sua aceitação pelo mercado.Com relação à seleção de óleos vegetais com potencial tecnológico para a produção de biodiesel, existem os óleos monoinsaturados, que necessitam ser melhor investigados quanto aos seus problemas, como o índice de iodo. Outra categoria seriam os óleos de características únicas, como é o caso do óleo de mamona. Existe uma categoria extremamente importante, que são os óleos laurílicos, derivados das palmáceas, que por serem saturados conferem as melhores propriedades ao biodiesel. Ésteres destes últimos tem estabilidade à oxidação significativamente melhor.

ANEXO 15

UCRÂNIA QUER MODELO BRASILEIRO DE BIOENERGIA ONGs vão entregar hoje ao governo sugestão de uso de biomassa Vinte anos após o desastre nuclear de Chernobyl, o pior da história, a Ucrânia vive uma polêmica: seguir construindo usinas atômicas ou desenvolver o que está sendo chamado de "modelo brasileiro", com a promoção de energias alternativas, principalmente a biomassa. Há poucas semanas, o governo de Kiev apresentou uma nova estratégia energética para o país até 2030, prevendo a construção de 11 usinas nucleares, além da reforma de outras 12. Para ambientalistas e vítimas do desastre de Chernobyl, a iniciativa foi um afronta.

Grupos da oposição, ativistas, cientistas e vítimas de Chernobyl reagiram e, hoje, apresentam uma proposta para que o país reduza progressivamente o porcentual de energia nuclear no consumo total da Ucrânia. "Não podemos deixar um grupo decidir o futuro energético do país. Preparamos uma proposta que será levada ao governo durante os eventos que marcam os 20 anos do acidente de Chernobyl", afirmou ao Estado Anna Onisinova, presidente da Mama 86, ONG criada pelas mães de crianças que sofreram as conseqüências das radiações.

ANEXO 16

H-BIO REDUZIRÁ A IMPORTAÇÃO DE DIESEL EM 25% ATÉ 2008 Produto deverá incrementar mercado de óleo de soja que terá a Petrobras como comprador Com sua utilização no processo de produção de um tipo de óleo diesel de melhor qualidade, a partir do início de 2007 o mercado de óleo de soja não será mais o mesmo. A Petrobras vai entrar firme como um dos maiores compradores do produto numa medida que deve mexer com cotações, produção, logística e outros componentes da cadeia do agronegócio. Pelos planos de produção iniciais do H-Bio, como é conhecido o novo diesel, serão necessários 256 mil metros cúbicos do óleo vegetal no primeiro ano e de 425 mil metros cúbicos em 2008. Isso significa 16,4% do que o Brasil exporta anualmente, ou 2.821 mil metros cúbicos. O impacto do novo produto reduzirá as importações de diesel em 15% no primeiro ano e de 25% em 2008, significando redução de US$ 240 milhões na saída de divisas.

Estas informações foram fornecidas na manhã de ontem pelo Diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, durante a realização do primeiro teste de produção industrial do país do H-Bio, realizado na Refinaria de Araucária (Repar), da Petrobras no Paraná, com a presença do presidente Luís Inácio Lula da Silva. O teste marcou o lançamento do programa H-Bio Diesel.

O presidente confirmou que tanto o H-Bio como o biodiesel são componentes importantes de sua estratégia de montar parcerias com países pobres para que passem a produzir o que

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denominou de "combustível verde". "Nós temos a tecnologia e poderemos fazer parcerias com países pobres africanos para que eles exportem para Europa. Este não é um projeto apenas para o Brasil, mas para muitos outros países mais pobres", disse o presidente. Acompanhavam o presidente os embaixadores de Camarões, Gabão e Venezuela.

Paulo Roberto Costa confirmou que a empresa está em negociações com o Agência Nacional do Petróleo (ANP) para que entre setembro e outubro estejam definidas as regras destas aquisições, de maneira semelhante ao que ocorre com o biodiesel, onde a estatal compra 100% da produção do País para misturá-la ao óleo diesel numa proporção de 2% atualmente e que chegará a 5% em 2008. Para o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, "o biodiesel e o H-Bio são complementares e representam um novo tipo de economia de combustível no cenário mundial".

O processo do H-Bio foi desenvolvido no centro de pesquisas da Petrobras por uma equipe liderada pelo pesquisador Jefferson Roberto Gomes, homenageado pelo presidente da República na Repar. Em 18 meses de trabalho a Petrobras descobriu que poderia acrescentar óleo vegetal na fase de refino para a produção de diesel, obtendo um combustível com as mesmas características moleculares do diesel convencional, mas com menor teor de enxofre e uma melhor capacidade de queima e que na área técnica ficou conhecido como "diesel de boutique". "A composição molecular do H-Bio já está presente no diesel mineral, por isso não há problemas", explicou Alípio Ferreira Pinto, do Centro de Pesquisas da Petrobras.

Os primeiros testes realizados na refinaria Gabriel Passos (MG) demonstraram a viabilidade técnica e comercial do processo que começou a ganhar escala industrial ontem em Araucária. O H-Bio exige uma planta que possua unidade de hidrotratamento e, na primeira etapa, será produzido no Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais com investimentos de US$ 38 milhões. Em 2008 entram em operação outras duas refinarias. A entrada da segunda etapa de operações exigirá outros US$ 20 milhões de investimentos. A Petrobras já registrou duas patentes de criação e aperfeiçoamento do processo de produção na Europa, EUA e no Brasil.

Segundo Gabrielli, "se houver um momento em que o preço do óleo de soja fique muito acima do óleo diesel importado o programa pode ser descontinuado já que não exige grandes investimentos e aproveita a capacidade existente nas refinarias. Mas ele é tão vantajoso economicamente que não a acreditamos que isso vá acontecer", explicou.

A Petrobras testou uma mistura de 20% de H-Bio no diesel na fase de pesquisa e não encontrou problemas. Na fase industrial, a mistura caiu para 18% mas ela depende do perfil e capacidade de hidrogenação de cada refinaria. Para Gabrielli, "na média, a mistura deverá chegar a 15%". O diretor de abastecimento Paulo Roberto Costa garantiu que nestas proporções "não haverá a necessidade de qualquer mudança ou adaptações nos motores dos veículos". O presidente Luis Inácio Lula da Silva classificou o H-Bio como "uma revolução de grandeza incomensurável para o Século 21 na área de combustíveis". Segundo ele, o novo diesel deve garantir aos produtores de soja o mesmo equilíbrio que hoje têm os produtores de cana-de-açúcar com o álcool. "Com o biodiesel trouxemos o pequeno produtor para a área de produção de combustíveis. Agora, com o H-Bio, estamos trazendo o agronegócio", destacou o presidente.

Gazeta Mercantil - 14/06/2006

ANEXO 17

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SEBO DE BOI VIRA BIODIESEL

A Refinaria de Manguinhos, arrendada para uma empresa paulista, a Ponte Di Ferro Comércio e Indústria de Combustíveis, iniciou recentemente a produção de biodiesel de sebo bovino. No dia 1º de julho a primeira entrega do produto será feita para a Petrobrás que, até o fim do ano, receberá 31 milhões de litros de biodiesel de sebo, o que abre nova perspectiva para a agroindústria.

"O biodiesel pode ser feito a partir de várias matérias-primas oleaginosas, e o sebo liquefeito é um óleo como qualquer outro", diz o produtor Carlos Zveibil Neto, que desenvolveu a tecnologia com ajuda do Centro de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Um pouco mais barato do que o biodiesel de óleo de soja, que Zveibil também produz, mas em outra unidade, em Taubaté (SP), o combustível feito de sebo tem potencial, já que cada boi abatido fornece 15 quilos de sebo aproveitável (o sebo junto da pele não é usado). Com o abate de 23 milhões de cabeças no ano passado, dados do IBGE e da Scot Consultoria, o potencial brasileiro é produzir quase 350 milhões de litros de biodiesel de sebo/ano. Hoje, o sebo é mais usado como combustível em caldeiras de frigoríficos.

INVENÇÃO ITALIANAO biodiesel feito de sebo não é invenção brasileira, mas sim italiana, tanto que a metalúrgica Dedini, de Piracicaba (SP), adquiriu o know how e está iniciando a produção de equipamentos para fazer biodiesel de sebo, com licença da Balestra, empresa italiana. Esses equipamentos, porém, já encomendados pela Ponte Di Ferro e por um grande frigorífico, que também pretende usar sebo para biodiesel, permitem produzir de forma contínua, mas são caros e não estão disponíveis.Para adiantar o início da produção, pois ganhou um leilão para entregar 50 milhões de litros à Petrobrás, a Ponte Di Ferro passou a produzir no sistema desenvolvido pela UFRJ, de batelada. Ela compra o sebo semi-processado de uma graxaria de Jales (SP), já com a acidez e a quantidade de água reduzidas. Ao recebê-lo, a Ponte Di Ferro liquefaz o sebo, o que não exige muita energia, já que com 60 graus ele já derrete.O próximo passo é misturar o metanol e alguns componentes químicos. Para cada matéria-prima destinada à produção de biodiesel há um tratamento especial. Da soja, é preciso retirar o fósforo; do girassol, a cera; do algodão, as fibras, e o sebo também exige certas reações químicas. Processado, o sebo oferece três produtos: o biodiesel, que é igual ao produto feito de soja ou de girassol, cujo odor lembra o do álcool; a glicerina loira, que também é vendida; e a água misturada com metanol, que pode ser recuperado posteriormente, para reutilização.

ANÁLISEO biodiesel de sebo já foi analisado pelos laboratórios credenciados pela Petrobrás e atingiu as normas da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Ele só não é indicado para exportação porque, a menos de 5 graus, precipita a gordura, enquanto o biodiesel de soja é mais resistente, precipitando a 0 grau.Embora esteja confiante no biodiesel de sebo, Zveibil enumera alguns problemas. O sistema que está usando, de batelada, é menos adequado do que as usinas que encomendou. "Se há um problema na produção, a usina o corrige logo, enquanto no sistema de batelada corre-se o risco de perder uma quantidade maior do produto até que o erro seja corrigido."

O outro problema é o preço - R$ 650 por tonelada de sebo processado, pois há poucas graxarias. Outro problema é a logística, pois tem que transportar o sebo por mais de 800 quilômetros. "O transporte torna inviável fazer biodiesel com sebo de Estados distantes", diz.

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E, justamente por causa do custo do transporte, ele está produzindo igualmente biodiesel a partir de soja, 19 milhões de litros, que também serão entregues à Petrobrás.

O Estado de S. Paulo - 28/06/06

ANEXO 16

CANA CRESCE COMO FONTE ENERGÉTICA

Álcool e cogeração representam 13,9% do total, perto dos 15% das fontes de origem hidráulica. A cana-de-açúcar está muito próxima de se tornar a segunda principal fonte energética do País. Em 2005, graças ao aumento de 7,7% na produção de álcool, a cana já representou a terceira maior fonte de energia do Brasil, com 13,9% das 218,6 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (tep) ofertadas no País, segundo o Balanço Energético Nacional, do Ministério das Minas e Energia (MME). À frente da cana, só petróleo e derivados, com 38,4% da oferta total, e energia hidráulica e elétrica, com 15% - apenas 1,1 ponto percentual de vantagem sobre a cana.

De 1970, quando foi criado o Programa Nacional do Álcool (Proálcool), até o ano passado, a produção de energia primária da cana saltou nada menos do que 744,4%, o que representa a média de 21,3% ao ano. "A oferta de energia da cana pode superar a hidráulica a partir de 2010, quando dezenas de novas usinas entrarão em operação", opina Adriano Pires, especialista em energia e diretor do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura (CBIE), com sede no Rio.

Só o mercado interno de carros bicombustível, cuja frota deverá ultrapassar 5 milhões de unidades ainda em 2009, justifica os investimentos para dobrar a produção de etanol para algo próximo a 28 bilhões de litros em 2010. Cinco milhões de carros consumindo uma média anual de 2,4 mil litros demandariam 12 bilhões de litros de álcool hidratado. Mas ainda é preciso de álcool anidro para misturar à gasolina, na proporção de pelo menos 20%, e atender, se houver produção suficiente, a parte da demanda de vários países do mundo que estão atrás do álcool de cana brasileiro.

"Em verdade, se o potencial de cogeração de energia elétrica através do bagaço da cana fosse devidamente aproveitado, a oferta de energia da cana seria muito maior", declara Luiz Carlos Rubiano, presidente da Auston Consult, empresa de Ribeirão Preto especializada em análise de viabilidade de negócios no setor sucroalcooleiro.

Segundo Rubiano, os projetos de cogeração de energia por meio do bagaço da cana não decolaram devido às restrições de financiamento impostas pelo governo na criação do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), em 2004. "As usinas do País poderiam estar vendendo, agora, pelo menos 2 mil MW de potência de energia do bagaço, mas o total pouco passa de 500 MW", diz.

Técnicos da União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Unica) afirmam que o potencial de cogeração das usinas ultrapassa 15 mil MW, se usadas tecnologias modernas e, além do bagaço, a palha da cana-de-açúcar. "Vários investidores em usinas de açúcar e destilarias de álcool decidiram postergar projetos de cogeração por meio do bagaço da cana devido às restrições no financiamento", diz Rubiano. Segundo ele, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) exige garantia de 130%, o que inibe o investimento.

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"Em termos energéticos, o Brasil está em posição bastante avançada em relação ao mundo", diz Pires, do CBIE. Segundo ele, a tendência é que diminua o peso das fontes não-renováveis na matriz energética mundial, devido a questões ambientais e ao alto preço do petróleo. O Balanço Energético Nacional, do MME, mostra que 44,7% da energia ofertada no Brasil em 2005 veio de fontes renováveis, como a cana-de-açúcar e a hidráulica. É um dado alentador quando comparado à oferta de energia renovável no planeta, que atingiu somente 13,3% em 2003. E ainda mais vantajoso em comparação à OCDE, que reúne os países mais ricos do mundo, que registrou míseros 6% de oferta de energia renovável em 2003.

O Balanço Energético de 2005 mostra que a oferta total de energia saltou 2,47% em 2005 - índice próximo ao do Produto Interno Bruto (PIB), de 2,3% -, enquanto a energia da cana aumentou 5,9%, para 30,4 milhões de tep. Mais do que a cana, cresceram apenas a energia hidráulica e elétrica (6,1%) e gás natural (7,4%).

Gazeta Mercantil - 28/06/2006

ANEXO 17

NOSSO FUTURO ENERGÉTICO MUNDIAL

Artigo Martin Wolf O que teve início no Reino Unido e alastrou-se para o noroeste da Europa - e mais além -, no início do Século XIX, é freqüentemente denominado "revolução industrial". Um nome mais apropriado seria "revolução energética". Os recursos naturais que deram sustentação à era na qual a humanidade entrou há cerca de dois séculos são a antiquíssima luz solar ou, mais prosaicamente, os combustíveis fósseis. A humanidade também aprendeu como extrair e usar combustíveis produzidos por plantas ao longo de vários milhões de anos. Deepak Lal, o respeitado economista especialista em desenvolvimento, qualificou o resultado como "crescimento prometeico", numa referência ao titã mítico que deu o fogo à humanidade. Como observou Bjorn Lomborg, o controvertido acadêmico dinamarquês, "se pensarmos por um momento na energia que empregamos em termos de ´criados´, com cada um deles dotado da mesma potência de um ser humano, cada pessoa na Europa Ocidental é hoje atendida por 150 criados, cerca de 300 nos EUA e, mesmo na Índia, cada pessoa tem 15 criados para ajudá-la" - The Sceptical Environmentalist (Cambridge University Press, 2001). Não foi por acaso que a revolução energética resultou no (quase total) desaparecimento da escravidão e da servidão. As máquinas puseram fim à servidão e libertaram as mulheres da labuta enfadonha, fatigante e quotidiana no lar. Só onde máquinas não podem (até agora) substituir seres humanos - nos cuidados prestados a crianças e idosos, por exemplo - isso ainda não é verdade.

Segundo especialistas do Departamento de Energia dos EUA, a produção anual mundial de energia resultante da queima de combustíveis fósseis cresceu de praticamente zero em meados do século 18 para 350 bilhões de bilhões de joules (350 exajoules) no início deste milênio. Apenas desde 1900, a produção (e o consumo) de energia da queima de combustíveis fósseis cresceu 16 vezes. E dobrou desde o fim da década de 1960.

De acordo com Angus Maddison, respeitado historiador econômico, o PIB mundial cresceu 19 vezes (em termos de paridade de poder de compra - PPC) entre 1900 e 2001. No mesmo período, o consumo de todas as formas comerciais de energia cresceu 18 vezes. A alta correlação é extraordinária. Entre 1975 e 2001, porém, o PIB mundial cresceu 120%, ao passo que o consumo de energia comercial cresceu apenas 60%. Mas até mesmo esse aumento de

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eficiência não resultou em queda na demanda energética. O consumo de energia comercial cresceu no decorrer de qualquer período dilatado.

Com o passar do tempo, as fontes de energia comercial mudaram. No século 20, petróleo e gás natural tornaram-se cada vez mais importantes em relação ao carvão, principal fonte de energia da era do vapor. Mesmo assim, o consumo do carvão continuou crescendo. Ao longo do século 20, as fontes de energia comercial, excluídos os combustíveis fósseis, também cresceram em importância. As mais dignas de nota foram as energias hidrelétrica e nuclear. Mas, em 2002, a proporção de energia comercial mundial gerada por hidrelétricas e usinas nucleares foi, respectivamente, de apenas 6,5% e 6,4%, ao passo que fontes geotérmicas e outras não-convencionais geraram apenas 1,4%. Acima de tudo, o consumo de combustíveis fósseis continuou crescendo.

Quais são então as perspectivas de consumo futuro? A resposta é simples: sem uma mudança radical na tendência, o consumo continuará a crescer. Basta considerar os padrões de consumo energético per capita em um conjunto de países importantes entre 1980 e 2002. Quatro pontos destacam-se nos dados. Em primeiro lugar, alguns países ricos conseguiram conter o aumento do consumo de energia per capita, apesar de grandes aumentos no Produto Interno Bruto (PIB) per capita (em termos de PPC). O Reino Unido, palco de desindustrialização, é um bom exemplo: entre 1980 e 2002, a demanda energética britânica per capita cresceu 3%, ao passo que o GDP per capita cresceu 59%. Em uma análise não publicada, Bernard Wasow, da Century Foundation, de Nova York, argumenta que, considerando o mundo como um todo, quando o PIB per capita dobra, o consumo energético cai 40%. O consumo de energia cresce menos do que o padrão de vida, mas continua crescendo.

Em segundo lugar, alguns países avançados usam mais insumos energéticos do que outros. Em qualquer nível de PIB per capita, os EUA usam cerca de duas vezes mais energia do que o Japão ou o Reino Unido. Além disso, os EUA usam cerca de três vezes mais energia per capita do que o Japão em transporte. Esse maior uso deve-se em parte à dimensão do país e ao clima mais rigoroso (o que deve também valer para a Austrália), mas também reflete os níveis de preços e, portanto, a ineficiência energética do padrão de consumo.

Em terceiro lugar, países em desenvolvimento com crescimento rápido e países em rápida industrialização, em especial, tendem a incrementar mais o seu uso energético. Entre 1980 e 2002, o consumo energético per capita na Coréia do Sul cresceu 300%, ao passo que seu PIB per capita aumentou 270%. Por fim, o chinês médio usa, respectivamente, um décimo e um quinto da energia consumida pelo americano e japonês médios. E o indiano médio usa menos de metade da energia consumida pelo chinês médio. Suponhamos que no curso das próximas duas décadas e meia, China e Índia sigam trajetória desenvolvimentista semelhante à da Coréia do Sul. Então, em 2030, os dois países, juntos, estarão consumindo pelo menos três vezes mais energia do que os EUA hoje.

Os prováveis crescimentos da demanda por energia são consideráveis. Em todo o mundo, sugere a Agência Internacional de Energia (AIE), a demanda (em termos de barris de petróleo) poderá crescer cerca de 60% entre 2002 e 2030. Em termos absolutos, o maior aumento será em geração de eletricidade, que é também o maior consumidor de energia comercial. Mas, com base nas tendências atuais, a demanda também continuará crescendo na maioria dos segmentos de atividade econômica. Acima de tudo, embora os países em desenvolvimento respondam por cerca de 50% da atual demanda energética mundial, a eles corresponderá cerca de 75% do crescimento entre 2002 e 2030. Se o desenvolvimento continuar a propagar-se neste século, a demanda por energia comercial poderá ser

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quintuplicada, sugere Wasow. Mesmo isso seria menos de um terço do aumento registrado no século passado.

O que é, então, que o profundo nexo entre desenvolvimento econômico e consumo energético significam para o futuro da humanidade? A resposta é que ele aponta para quatro grandes questões. Primeiro, de onde provirá toda essa energia? Segundo, o que isso significa para a segurança energética? Terceiro, no que implica ele para nossa capacidade de enfrentar a ameaça de mudança climática? E, por último, de que maneira pode a política econômica dar sua contribuição? Pretendo abordar essas questões em colunas futuras. Mas um ponto já está claro: se alguém acredita que será fácil reduzir o consumo energético mundial está sonhando.

Valor Econômico - 29/05/2006

ANEXO 18

PETROBRAS FAZ NOVOS ESTUDOS SOBRE A VIABILIDADE DO H-BIO

A Petrobras começa a aprofundar nos próximos dias os testes sobre a viabilidade econômica do H-Bio - novo combustível derivado da mistura de um óleo vegetal com o petróleo que foi anunciado pelo governo federal como alternativa para o suprimento de diesel a partir dos próximos dois anos.

Segundo Sylvestre de Vasconcelos Calmon, gerente de tecnologia de refino da Petrobras e responsável pelos testes com o H-Bio, as próximas baterias serão realizadas nas refinarias de Betim (MG) e Araucária (PR). "Serão feitos testes em outras refinarias e sob outras condições para avaliar o custo logístico para a produção em escala industrial", disse ele.

Conforme o gerente, os primeiros estudos foram realizados na Refinaria Gabriel Passos (Regap), onde foi confirmada a viabilidade técnica do biocombustível. "É cedo para falar em economicidade. As nossas plantas não foram construídas para receber óleo vegetal". Ele observa que hoje as refinarias não têm estrutura adequada para receber o óleo vegetal. Não há cálculos sobre o custo de transporte do produto até as refinarias - diferentemente do diesel, que segue por dutos, o H-Bio terá de ser transportado por rodovias. Foi justamente por saber que essa estrutura de transporte não existe que nos testes já realizados a Petrobras optou pelo percentual de 10% de mistura de óleo vegetal com petróleo - volume máximo de óleo vegetal que a refinaria conseguiria receber nas condições atuais.

Na produção do H-Bio, o petróleo e o óleo vegetal passam por um processo químico com o hidrogênio - daí o "H" -, formando um combustível com as mesmas características do diesel derivado de petróleo, mas com menor teor de enxofre. Conforme cálculos da Petrobras, a adoção da mistura de 10%, que não implica investimentos em infra-estrutura das refinarias, poderá gerar uma demanda por óleo vegetal equivalente a 256 milhões de litros por ano. Isso se o H-Bio for adotado de maneira regular, o ano todo, e a mistura se tornar obrigatória - duas variáveis que ainda não estão definidas."A Petrobras poderá processar o H-Bio ou não, dependendo da demanda no momento, dependendo do preço do óleo, do preço do petróleo. Será uma decisão gerencial baseada em preços", pondera Calmon, esclarecendo que se trata de um programa complementar ao programa nacional de biodiesel e sem a obrigatoriedade de uma produção fixa.

O anúncio do novo combustível pelo governo federal foi recebido com grande otimismo por representantes da cadeia produtiva da soja. A Associação Brasileira de Agribusiness (Abag)

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considerou que a demanda fixa por óleo de soja para produzir o H-Bio pode até mesmo frear a decisão das indústrias esmagadoras de produzir óleo e farelo na Argentina.

Leandro Ponchio, pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), diz que as expectativas recaem sobre a soja por ser a oleaginosa com mais oferta disponível e com custo competitivo em relação a outras matérias-primas.

Ponchio observa que o farelo é o principal produto das indústrias e é obtido simultaneamente no processo de produção do óleo. "Se as indústrias elevam a oferta, haverá queda no preço do farelo e elas tentarão repassar a diferença elevando o preço do óleo. Esse equilíbrio precisa ser avaliado", afirma.

Até o momento, não é possível precisar em quanto os programas de biocombustíveis poderão favorecer os produtores de oleaginosas. A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) não tem estimativa de demanda pela soja para biocombustíveis.

Uma projeção para biodiesel, baseada no consumo de diesel no país aponta que, para a mistura obrigatória de 2%, a partir de 2008, será necessário produzir na região Centro-Sul 601 milhões de litros de biodiesel por ano. O programa do governo prevê para a região a predominância do biodiesel de soja pela oferta abundante da matéria-prima. Mas até agora, as usinas têm preferido matérias-primas mais baratas, como sebo animal e nabo forrageiro.

De seis empresas que participaram do leilão do Ministério de Minas e Energia, apenas a Granol produz o biodiesel de soja. Dos 315,5 mil metros cúbicos (ou 315,5 milhões de litros) arrematados no leilão e que serão fornecidos à Petrobras a partir de julho, a Granol produzirá 90 mil metros cúbicos. Os outros - ofertados por Binatural, Biocapital, Brasil Biodiesel, Ponte di Ferro e Renobrás - terão como matérias-primas o sebo, a mamona, o nabo e o girassol.

Cibelle Bouças - Valor Econômico - 08/06/2006

ANEXO 19

PESQUISAS DE AGROCOMBUSTÍVEIS Arlindo Villaschi

A boa e oportuna notícia de um centro de excelência da Embrapa. Bastante oportuno o governo brasileiro comemorar 33 anos da bem-sucedida história da Embrapa com a criação do centro de pesquisas de agrocombustíveis. Por um lado, porque demonstra a maturidade da instituição ao não se acomodar diante dos louros do passado e estar sempre buscando manter-se na vanguarda do conhecimento em sua área de atuação. Assim, como está sendo concebida a operacionalização desse centro, vale muito mais seu poder catalisador do que sua localização física; muito mais sua capacidade de arregimentar novos parceiros para a pesquisa científica/tecnológica e o estudo de oportunidades de negócios do que seus eventuais laboratórios. Por outro lado, a iniciativa há que ser saudada porque a visão sob a qual se cria esse novo centro de excelência está alinhada com o que deve ser buscado para a competitividade empresarial em tempos de economia do aprendizado. Esta, ao contrário do que ocorreu em outras fases do progresso econômico, está centrada em processos interativos que resultam em

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novos conhecimentos que ensejam vantagens competitivas dinâmicas aos agentes econômicos que participam desses processos.

Ou seja, o centro será de excelência na medida em que for capaz de arregimentar tanto o conhecimento sistematizado (cuja transmissão e tratamento fica cada vez mais facilitada pelas tecnologias da informação e das comunicações) quanto aquele de conteúdo tácito. A obtenção deste está cada vez mais associada a redes de cooperação que se fundamentam muito mais na confiança do que em relações hierárquicas.

Os casos de sucesso mais recentes indicam que as "janelas de oportunidades" podem ser encontradas tanto em força de trabalho qualificada quanto em recursos naturais. O bem-sucedido caso indiano em diversas áreas (dentre as quais geralmente se destaca a de software) ilustra bem o exemplo em que as vantagens competitivas dinâmicas encontraram importante apoio em recursos humanos qualificados para a produção de inovações a partir de bem articuladas interações com seus usuários (existentes e/ou potenciais).

A origem do também bem-sucedido caso de competitividade nórdica em inovações (tecnológicas, de processos, de produtos) ao longo da cadeia produtiva florestal pode ser encontrada na disponibilidade de recursos naturais. Mas há muito as empresas do "cluster florestal" desses países não têm no manejo e exploração de suas florestas o principal ingrediente de sua competitividade nesse setor. Ao contrário, eles são destaques no cenário mundial pelos avanços permanentes que fazem na área de máquinas e equipamentos (tanto para a silvicultura quanto para o processamento de madeira e celulose) e no design de móveis e de papéis de alto valor agregado.

Dessa forma, mais do que a Bangalore da agroenergia, o que se afigura para o Brasil num futuro próximo é a constituição de uma articulação de governos (federal, estaduais e municipais), empresas, centros de pesquisa e sociedade civil que certamente resultará em uma vantagem competitiva para o País na produção de energia renovável. Mais importante, essa vantagem competitiva, ainda que inicialmente tenha como ingrediente a disponibilidade de recursos naturais, cada vez mais se firmará no conhecimento que estará sendo gerado através de interações entre usuários e produtores de inovações.

A inovação é processo social que tende a ser mais bem-sucedido em ambientes em que a cooperação voltada para o aprendizado é facilitada por arranjos institucionais outros que não aqueles intermediáveis pelo mercado. Dessa forma, a constituição de um consórcio de organizações governamentais e privadas voltado para a produção de agrocombustível no País e sua difusão no mundo é uma demonstração de maturidade de todos que dele participam.

Afinal, há muito se sabe que, em tempos de economia do aprendizado, para se tornar competitivo no mercado há que se ser cooperativo na fase de geração de novos conhecimentos.

Gazeta Mercantil

ANEXO 20

CONGRESSO NA SUÉCIA DEBATE RUMOS DA BIOENERGIA O Congresso Mundial de Bioenergia 2006, realizado em Jönköping, na Suécia, reuniu o maior grupo de pessoas conhecedoras no campo da bioenergia, com representantes de mais de 50 países participantes.

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O Primeiro Ministro da Suécia, Göran Persson, disse, eu seu discurso, que, numa visão de futuro, será possível se libertar da dependência do petróleo e dos combustíveis fósseis. Há seis meses ele designou uma Comissão de Petróleo na Suécia, onde o objetivo estabelecido foi de diminuir a dependência do petróleo até 2020. “Não vamos nos desfazer do petróleo; apenas da nossa dependência”. Persson explica que para que tenha êxito, a bioenergia deverá exercer um papel crucial. Não se trata de uma solução completa, mas parcial. Isso em si já é importante. O conhecimento tecnológico nesse campo já está em operação. Não apenas o know how, mas, também, o "show how" (mostrar como fazer). Existem várias razões pelas quais deveríamos nos livrar da dependência do petróleo. A mais importante delas é a ameaça da mudança climática. Tal ameaça, a partir da queima da gasolina, do carvão e do gás não pode ser ignorado. Trata-se de uma profunda questão moral. Uma questão de solidariedade.

É por isso que os mais pobres, aqueles que já vivem nos lugares mais vulneráveis ao redor do mundo, são aqueles que serão mais afetados pela mudança climática. São eles que se virão forçados a abandonarem os seus lares.A outra questão é entre gerações. Não temos o direito de usufruir de um mundo em melhores condições do que aquele que deixamos para os nossos filhos. Essa mesma questão exige que tentemos fazer algo para resolver tal questão. Mas, no que diz respeito à dependência do petróleo, existe uma problemática que vai além da perspectiva moral. Também inclui políticas - política de segurança e economia. “Quando falo de nos libertarmos da dependência do petróleo, não se trata de um sonho a respeito de tempos passados. Trata-se, contudo, de novas tecnologias e novas soluções, apesar de geralmente enraizadas em idéias previamente testadas. Isso está relacionado a novos investimentos, pesquisa e desenvolvimento”. Na Suécia, desde 1994, a intensidade energética na sociedade foi reduzida em quase 20%. Emissões de dióxido de carbono foram reduzidas. “Introduzimos impostos ambientais, bem como outras alavancas políticas. E, simultaneamente, presenciamos um crescimento per capita mais alto do que o da UE, da OCDE ou dos EUA, em termos de média, nos últimos dez anos. Portanto, não acredito muito quando dizem que as elevadas ambições ambientais representam ameaças a empregos e crescimentos. Na verdade, o oposto é verdadeiro”, concluiu o Primeiro ministro.

O Congresso Mundial de Bioenergia reuniu em três dias 1.150 delegados da conferência de 60 países, mais de 100 expositores, e 4.005 visitantes da feira. A edição deste ano, a segunda realizada, foi provavelmente a maior conferência e feira de bioenergia realizada até hoje. "É excepcional que uma feira comercial se consagre tão rápido internacionalmente," observa o líder de projetos da Elmia, Alan Sherrard. “Bioenergia é essencialmente um assunto profundamente ético. Como podemos deixar um mundo para os nossos filhos que esteja em melhores ou piores condições do que aquele que herdamos de nossos pais?” pergunta o Primeiro-Ministro G?ran Persson em seu discurso de abertura. Uma imagen do potencial de exportação para bioenergia sueca: o Primeiro-Ministro G?ran Persson senta ao lado de uma delegação da maior empresa de energia do mundo, a State Grid Corporation da China.

OportunidadeO governo sueco estabeleceu a meta de livrar-se da dependência sueca no petróleo até 2020. Apesar de não ser impossível, a tarefa será difícil e exigirá muito trabalho árduo, por parte de todo mundo. Em jogo não está apenas um mero meio copo de petróleo, como no exemplo da Torre Eiffel, mas todo um oceano de um líquido cada vez mais caro.

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"Ninguém ficará surpreso se os preços de petróleo chegarem, em breve, a cem dólares o barril - um nível que era considerado impossível há poucos anos," disse o Primeiro-Ministro sueco. Contudo, simultaneamente ele disse que a tarefa proporciona enormes oportunidades para a Suécia, que é um dos líderes no desenvolvimento de novos sistemas de energia. Cerca de 25% da demanda energética dessa nação já provém de biocombustíveis. A visão da Suécia como independente do petróleo atraiu a atenção no exterior. Em seu discurso ele enfatizou que a Suécia já obteve avanços significativos. Apenas 10% dos lares dessa nação são aquecidos com petróleo. A Suécia possui 40 anos de experiência com fábricas distritais de aquecimento, nas quais o petróleo já foi substituído, em grande parte, por biocombustíveis.

Person acrescentou que o foco da Suécia em biocombustíveis não se trata apenas de uma questão econômica e ambiental. As reservas mundiais de petróleo estão, em grande parte, localizadas em partes politicamente instáveis do mundo. A dependência no petróleo gera um risco de segurança, algo que o Presidente norte-americano George W. Bush está deixando cada vez mais claro.

No caso da Suécia, os aspectos positivos para um distanciamento do petróleo predominam. A bioenergia é um campo crescente, que gera empregos e divisas, na exportação. Em sua visão de uma nação livre do petróleo, Persson encontrou um conceito que une o cuidado com o meio ambiente com a geração de empregos e um crescimento econômico continuado. A Suécia do futuro não será dependente de nenhum tipo de energia, nem de bioenergia. E a matéria prima de base florestal é um recurso que obviamente não se esgotará enquanto o país possuir uma indústria de base florestal inteiramente dependente desse recurso.

Revista da Madeira – junho de 2006 – nº 97

ANEXO 21

BIOENERGIA: DO BRASIL PARA O MUNDO

Além de ser o pioneiro na produção da bioenergia para uso em transporte automotivo, até recentemente, o Brasil era o único país a possuir um programa para a substituição dos combustíveis fósseis - o Pro-álcool.

A produção de biodiesel, uma realidade na Europa e nos Estados Unidos, deve constituir, no Brasil, uma meta mais ambiciosa, tanto em termos de defesa do meio ambiente, quanto da geração de empregos no campo, portanto, de cunho social.

Produzimos, com eficiência, plantas oleaginosas cujos frutos, reagindo com o álcool, dão origem ao tipo de combustível próprio para os motores de auto-combustão. Já dominamos plenamente a tecnologia para a transformação dos óleos vegetais em rica fonte de energia, matéria-prima para o biodiesel.

Dentre as oleaginosas disponíveis, a soja é a campeã, em termos de custo e de volume de produção, por permitir uma forma de agricultura mecanizável, podendo assim ocupar grandes áreas e abrindo campo para altos investimentos.

Os benefícios, que o Brasil vem obtendo com isso, têm sido muitos em termos de fortalecimento da agricultura e da agroindústria, com a geração de empregos e desenvolvimento tecnológico.

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Observa-se, hoje, o empenho do governo federal para o incentivo ao uso do óleo de mamona. Esse empenho se justifica pelo fato da mamona crescer espontaneamente, nas áreas rurais de todo o País. Assim, se os preços forem compensadores, os agricultores terão condições de colher, secar, peneirar e ensacar manualmente os grãos, sem a necessidade de grandes investimentos. Suas características químicas e físicas permitem aplicações como lubrificante de alto desempenho ou como impermeabilizante (neste caso, após hidrogenação), mais nobres que biodiesel. Tudo isso justifica o incentivo e até o subsídio à produção, principalmente, pelos benefícios sociais.

Outras fontes de óleo com características semelhantes, sob o ponto de vista químico, são as palmáceas, como o coco, o babaçu, o dendê. Entre as palmáceas, o babaçu apresenta maior potencial, pois, além do óleo, tem como subprodutos o amido, as fibras e um carvão vegetal de alta qualidade.

Planta nativa brasileira, o babaçu tem sido criminosamente erradicado, para dar lugar a pastagens. Assim, há necessidade urgente de um programa que incentive o melhor aproveitamento desta fonte de bioenergia. Atualmente existem estudos que mostram as melhores formas de cultivo e de processamento do babaçu, substituindo os processos atuais, que além de artesanais, exploram o trabalho escravo e o infantil.

O dendê é a oleaginosa de maior produtividade entre as palmeiras, por se desenvolver bem em regiões úmidas. O problema que se tem com essa cultura é a agressão sofrida por pragas, o que exige o uso de agrotóxicos. Faz-se necessário, assim, um programa de pesquisas no sentido de debelar este problema, o que permitirá que o dendê passe a ser uma rica fonte de óleo para uso industrial.

Importante fonte de energia, ainda pouco explorada no Brasil, é o carvão vegetal. A matéria substitui, com grande vantagem, o carvão mineral, na produção de aço com melhor qualidade. Alem disso, o carvão vegetal exige a plantação de vastas áreas de florestas de eucaliptos, o que traz vantagens para o meio ambiente. É pouco divulgado o fato que uma floresta madura absorve pequena quantidade de CO2, enquanto uma floresta em crescimento o absorve em altos volumes, gerando quantidade aproximadamente igual de oxigênio. Assim, as jovens florestas que estão substituindo pastagens ou terrenos não aráveis contribuem para a redução do efeito estufa.

Outra vantagem do eucalipto é que ele deposita, anualmente, cerca de 25 cm de matéria orgânica no solo, melhorando sua fertilidade. Com as condições favoráveis de extensão territorial e de clima, além dos conhecimentos já desenvolvidos, o Brasil tem condições de liderar o mundo na produção de carvão vegetal, deixando de depender da importação de carvão mineral.

Note-se que a economia de divisas é apenas uma das vantagens, quando se pensa na geração de oportunidades para melhor aproveitamento da nossa condição climática e territorial: combinando a produção de biomassa e mineral, poderemos exportar metais puros e suas ligas, no lugar dos minerais, o que representa exportar, indiretamente, a produção agrícola.

(Nilton Nunes Toledo engenheiro de Produção, mestre em Engenharia Mecânica, professor doutor do Departamento de Engenharia de Produção da POLI-USP e em Administração da Produção da FEA-USP, é especialista em bioenergia).

Gazeta Mercantil - 30/06/2006

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ANEXO 22

BIOCOMBUSTÍVEIS IMPULSIONA OLEAGINOSAS

O crescimento da demanda mundial por oleaginosas, como o dendê e a soja, superará o aumento da produção em outubro próximo, reduzindo os estoques mundiais e sustentando os preços em seus níveis atuais, segundo informou a publicação Oilworld. O consumo de oleaginosas registrará alta de 17 milhões de toneladas, passando ao total de 396 milhões de toneladas, enquanto a produção aumentará em 6 milhões de toneladas, para 392 milhões de toneladas, segundo o artigo finalizado em 23 de junho e divulgado aos assinantes da Oilworld por e-mail dia 26.

A estimativa de crescimento da produção, de 1,5%, deve ser comparada à taxa média de crescimento anual da produção, de 4,2%, registrada nos 10 anos anteriores, informou a Oilworld. "A perspectiva para o longo prazo indica um aumento dos preços das oleaginosas e dos óleos vegetais devido à alta da demanda por energia", informou o relatório. "Os fundamentos econômicos mudaram devido ao crescimento da produção de biodiesel e da decorrente alta da demanda por óleos vegetais."

Os governos de todo o mundo pretendem ampliar a utilização de biocombustíveis para reduzir a dependência dos combustíveis fósseis e diminuir as emissões dos chamados gases geradores do efeito estufa. A União Européia (UE) definiu a meta de 5,75% para o uso de biocombustíveis em relação à quantidade total de gasolina e óleo diesel comercializada até 31 de dezembro de 2010.O biodiesel é produzido a partir de óleos vegetais obtidos do esmagamento do dendê, da semente de canola e da soja ou de gordura animal. O etanol pode ser produzido a partir de cereais, beterraba ou cana-de-açúcar.

O preço do óleo de soja, o tipo de óleo vegetal mais utilizado do mundo, subiu cerca de 20% este ano, para US$ 26,12 a libra-peso na Bolsa de Mercados Futuros de Chicago. Os contratos futuros de farelo de soja recuaram 11% no mesmo período, para US$ 174,70 a tonelada na mesma bolsa, devido ao aumento da oferta. Os Estados Unidos são o maior produtor mundial de soja, seguidos pelo Brasil.

O azeite de dendê, que é o óleo vegetal mais negociado do mundo, subiu 3,4% desde o início deste ano, passando a custar 1.463 ringit (US$ 397) a tonelada na Malásia, seu maior produtor. Esse preço deve subir para a média de US$ 475 a tonelada, ou 1.749 ringit, no período entre julho de 2006 e junho de 2007, 10% a mais do que a média dos 12 meses anteriores, informou o relatório.A demanda por 17 tipos de óleos e gorduras aumentará em 8,3 milhões de toneladas, ou 5,7%, no ano que se iniciará em outubro próximo, passando a totalizar 153,1 milhões de toneladas, disse a Oliworld. Esse aumento é mais acelerado do que o crescimento da produção, cuja alta deve alcançar 7,03 milhões de toneladas, ou 4,8%, passando a 152,87 milhões de toneladas. O ganho previsto é o menor dos últimos três anos.O crescimento da demanda mundial por oleaginosas, como o dendê e a soja, superará o aumento da produção em outubro próximo, reduzindo os estoques mundiais e sustentando os preços em seus níveis atuais, segundo informou a publicação Oilworld. O consumo de oleaginosas registrará alta de 17 milhões de toneladas, passando ao total de 396 milhões de toneladas, enquanto a produção aumentará em 6 milhões de toneladas, para 392 milhões de toneladas, segundo o artigo finalizado em 23 de junho e divulgado aos assinantes da Oilworld por e-mail dia 26.

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A estimativa de crescimento da produção, de 1,5%, deve ser comparada à taxa média de crescimento anual da produção, de 4,2%, registrada nos 10 anos anteriores, informou a Oilworld. "A perspectiva para o longo prazo indica um aumento dos preços das oleaginosas e dos óleos vegetais devido à alta da demanda por energia", informou o relatório. "Os fundamentos econômicos mudaram devido ao crescimento da produção de biodiesel e da decorrente alta da demanda por óleos vegetais."

Os governos de todo o mundo pretendem ampliar a utilização de biocombustíveis para reduzir a dependência dos combustíveis fósseis e diminuir as emissões dos chamados gases geradores do efeito estufa. A União Européia (UE) definiu a meta de 5,75% para o uso de biocombustíveis em relação à quantidade total de gasolina e óleo diesel comercializada até 31 de dezembro de 2010.O biodiesel é produzido a partir de óleos vegetais obtidos do esmagamento do dendê, da semente de canola e da soja ou de gordura animal. O etanol pode ser produzido a partir de cereais, beterraba ou cana-de-açúcar.

O preço do óleo de soja, o tipo de óleo vegetal mais utilizado do mundo, subiu cerca de 20% este ano, para US$ 26,12 a libra-peso na Bolsa de Mercados Futuros de Chicago. Os contratos futuros de farelo de soja recuaram 11% no mesmo período, para US$ 174,70 a tonelada na mesma bolsa, devido ao aumento da oferta. Os Estados Unidos são o maior produtor mundial de soja, seguidos pelo Brasil.

O azeite de dendê, que é o óleo vegetal mais negociado do mundo, subiu 3,4% desde o início deste ano, passando a custar 1.463 ringit (US$ 397) a tonelada na Malásia, seu maior produtor. Esse preço deve subir para a média de US$ 475 a tonelada, ou 1.749 ringit, no período entre julho de 2006 e junho de 2007, 10% a mais do que a média dos 12 meses anteriores, informou o relatório.

A demanda por 17 tipos de óleos e gorduras aumentará em 8,3 milhões de toneladas, ou 5,7%, no ano que se iniciará em outubro próximo, passando a totalizar 153,1 milhões de toneladas, disse a Oliworld. Esse aumento é mais acelerado do que o crescimento da produção, cuja alta deve alcançar 7,03 milhões de toneladas, ou 4,8%, passando a 152,87 milhões de toneladas. O ganho previsto é o menor dos últimos três anos.

Gazeta Mercantil - 31/05/2006

ANEXO 23

O FUTURO CHAMA-SE BIOENERGIAOU DA NECESSIDADE DE PRODUZIRMOS BIODIESEL NO BRASIL

Rafael Greca de Macedo O deputado , que foi prefeito de Curitiba, e Ministro de Estado, propõe um Programa para o PR e o BR , com apoio da Copel, para produção de biodiesel, a partir de óleo usado de cozinha, e da planta chamada pinhão manso ou “purgante de cavalo” – conforme estudos já realizados no Brasil e com êxitos técnicos comprovados. Atualmente existem novos grupos de engenheiros e técnicos retomando os trabalhos; também de bagaço e palha de cana de açúcar – temos estudos já avançados de Ricardo Audi, da empresa Raudi, sócia da Coopcana em São Carlos do Ivaí (PR) e IPT (SP).O autor ainda refere os estudos estratégicos do professor Bautista Vidal, do Instituto Sol de Brasília, criador do programa brasileiro Pró-Alcool.Preocupa-se o autor com os rumos da política estratégica do Governo brasileiro, no seu entender equivocada.Pede que o Brasil pense seu futuro da Biomassa, com bioengenharia e biopolíticos.

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A Engenharia brasileira, e no mundo todo, está diante do problema da modificação das fontes de energia. Este é o século da escassez do petróleo, do urânio e do gás natural. Nossos filhos verão o fim do petróleo, nossos netos verão o fim do gás natural. O petróleo acaba em 2040. O gás natural, em 2060. O urânio termina em 2070, mantidos os níveis atuais de consumo e de descoberta de novas reservas.

Um estudo estratégico do governo japonês, pelo seu departamento de energias NEDO, analisou as perspectivas deste século, no qual fica claro que o poder das nações, sobre as outras, varia na proporção em que detém o controle das melhores fontes de energia. Hoje em dia, o Japão importa 79,8% da energia que consome e 99,8% do petróleo.O Japão perdeu a guerra, virou potência ocupada, por isto o Japão paga as despesas norte-americanas no Oriente Médio. 85,5% do petróleo do mundo vem do Oriente Médio.Os EUA sabem que o importante não é ter reservas de petróleo, é ter o domínio sobre as reservas de petróleo. Com o poder de controle da oferta do petróleo, os EUA tem definido quem pode crescer, quem não pode crescer. China, Índia nações emergentes terão seus futuros crescimentos sujeitos as disponibilidades energéticas internacionais.

As reservas de petróleo livres caminham para a escassez.Mesmo as das plataformas submarinas, que o governo Lula vergonhosamente leiloou, em agosto de 2004.O petróleo no Brasil é de alta densidade. Seria preciso, e patriótico, ampliar e adaptar todas refinarias brasileiras para petróleo pesado parte da tarefa já realizada.Nós importamos, ainda, quantidades significativas de petróleo leve para preparar os blends de refino (petróleo estrangeiro) e exportamos petróleo brasileiro que é pesado. É falsa a idéia vendida da auto-suficiência. Basta ler nosso balanço anual de Importações emitido pelo MF para verificar que o primeiro item é petróleo e outro também importante é o diesel. Não somos auto-suficientes e nunca seremos em petróleo.Engenheiros experientes alertam: fazer refinarias de petróleo agora é perigoso. Não dará tempo para pagá-las. É uma temeridade estratégica construir uma refinaria de petróleo hoje. Mesmo assim, devemos ampliar as existentes, fazendo os up grades necessários.* Estratégico seria começar a planejar e construir bio refinarias.

A energia dita a posição das nações no mundo. A Inglaterra do século 19 mandava, potência de primeira linha, senhora das minas de carvão, do transporte e do controle do comércio, em inglês, “coal”. No século 20, os EUA assumiram o controle da produção de óleo e comercialização do petróleo, após o fim da Segunda Guerra mundial, como parte do seu botim, se tornando potencia de primeira linha.No século 21, os EUA ainda permanecerão na liderança do planeta Terra, controlando a produção das biomassas - sinônimo de bioenergias. Já estão pondo em prática seus objetivos estratégicos,porque logo tirarão o aparente atraso, com seu programa de produção de biomassa: produzir 1 bilhão de toneladas ao ano.

QUEM TIVER BIOCOMBUSTÍVEIS TERÁ FUTURO.

O biodiesel será um deles no Brasil junto com outras fontes renováveisO professor Bautista Vidal conta que, num colóquio, na Inglaterra, falou que o Brasil, energeticamente auto-sustentável, com seu pró-álcool de sucesso, poderia ser uma nova Arábia Saudita.

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Um doutor inglês, acrescentou, de improviso, “forever”, para sempre.

PODEMOS SER UMA “ARÁBIA SAUDITA VERDE”, PARA SEMPRE.Bautista Vidal vê futuro para o Brasil, com o fim da era dos combustíveis fósseis. “A extensão continental, os trópicos inundados de sol, credenciam o Brasil a ser produtor, não só de álcool, mas de biocombustíveis. Quais o biodiesel de mamona, soja, girassol.”A dizer que o Brasil será salvador do mundo, o engenheiro Vidal ainda não conhece o biodiesel paranaense, de bagaço e palha de cana-de-açúcar, idéia que prospera na fábrica Raudi, em São Carlos do Ivaí.E nem a idéia de produção de biodiesel, a partir da reciclagem de óleo de cozinha usado, objeto de proposta da empresa NSG-Consultoria Ltda., dentro do programa “Energia Verde”, já apresentado à Copel.

A única fonte permanente de energia para a terra é o sol. Quando todas as outras perecerem, permanecerá o brilho do sol.Isso torna o nosso Brasil a mais escolhida das nações da Terra, pela possibilidade da geração de bio-energia. A luz do sol, permitira a síntese do carbono e o hidrogênio, formas de energias renováveis, auto-sustentáveis. O carbono é o próprio ciclo da vida, como aprendemos nas aulas elementares de Química Orgânica.

Nos anos felizes em que fui prefeito de Curitiba, entre 1993 e 1996, foi só instalarmos a primeira linha de ônibus a álcool na nossa cidade. Nosso exemplo foi copiado anos depois pela cidade de Estocolmo. Existem no grande município sueco 300 ônibus, de transporte público, movidos a álcool. Fazem parte do grande plano estratégico europeu de combustíveis alternativos ALTENER. Mostramos um caminho que não foi seguido. Só serviu para dar embasamento a outras nações. Um exemplo foi à visita de importante executivo estratégico dos Estados Unidos que apareceu por aqui. Era o então senador do Partido Democrata Timothy Wirth. Depois do presidente Clinton, do presidente Al Gore e do secretário de Estado, a quarta pessoa na hierarquia de decisões do Departamento de Estado.Wirth, então de olho na criação de um projeto nacional de produção de biomassa para os Estados Unidos – uma espécie de pró-álcool dos norte-americanos – ouviu falar dos ônibus de Curitiba e lhe despertou a curiosidade.

A nossa idéia e realização fez surgir convites para falar da inédita experiência em transportes públicos. Apresentei os conceitos em Universidades americanas da Costa Leste, de Harvard, em Boston, passando por Nova Iorque, até a magnífica Universidade da Virgínia, com campus na propriedade de Thomas Jefferson, conhecida como Monticello. Fui também recebido, em colóquio estratégico e tecnológico, na sede do Departamento de Estado, em Washington.

Engana-se quem pensa que a mais poderosa das nações da terra, que acaba de trocar sangue por petróleo, seja no Afeganistão, seja no Iraque, e vive, permanentemente, ameaçando de invasão o Irã, não quer produzir biomassa. Engenheiros brasileiros tem se manifestado sobre a importância estratégica da Biomassa, alertam que: “ainda neste trimestre, os EUA soltarão o seu plano sobre biomassa, mais ambicioso que o protocolo de Kyoto. Bush, pressionado pela queda de popularidade após os furacões que destruíram as refinarias dos estados do Texas e da Louisiania, terá que dar uma resposta ecológica”.Há estudos, no Canadá, que denunciam: o diesel, quando de sua queima, pela liberação de partículas de carbono e fuligens, e a liberação de uma grande gama de componentes orgânicos e inorgânicos, gera sérios problemas para a saúde humana.

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Entre os quais, asma e câncer pulmonar. Com a devastação dos furacões, as guerras do Oriente, o preço do barril do petróleo beirando os 70 dólares, situação que só tende a se agravar, tudo leva a crer que o petróleo, no mundo, acaba ainda antes de acabar.Até 2030, os EUA pretendem substituir 30% da sua matriz energética por biomassa, querem atingir a meta de um bilhão de toneladas, por ano. Hoje, os EUA já produzem 11 milhões de toneladas de álcool de milho, para se ter uma idéia de comparação, o Brasil produz 14 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Os norte-americanos já deram partida aos seus ambiciosos programas e, pasmem, até usando algas marinhas.

O FUTURO CHAMA-SE BIOCOMBUSTÍVEIS, O FUTURO É A BIOMASSA.As universidades canadenses e norte-americanas estão mudando as engenharias aumentando as cadeiras e especializações, formando técnicos para fazer uso de: Biomassas,Biolubrificantes,Bioplásticos,Bioadesivos,Biofitas,Bioemulsionantes,...e BIODIESELS,

A óleoquímica tem mais virtudes do que a petroquímica.

Na contramão da história, o Brasil acaba de destruir suas empresas de óleoquímica, na era FHC.

O uso da biomassa já é realidade, exemplos: A lingerie, usada pelas mulheres, é de óleos vegetais, as hastes dos óculos também são de óleo vegetal – nylon 11 – que substitui o aço, e de óleo de mamona. A tinta de avião a jato e das naves espaciais é à base de óleo vegetal. Não é de aditivos de petróleo. É biotinta.Os biocombustíveis são o início de um processo de modificação energética no segmento de transportes. Usam os mesmos motores que os alimentados por combustão de gasolina, óleo diesel e álcool, se houver misturas até 2%. É o chamado “B2”, do inglês Blend 2% .Depois vem o Blend 5%, “B5”, para o B20 são necessárias modificações.Em o uso de 100%, “B100”, a Alemanha tem 2,5 milhões de veículos.Os EUA já têm 2,9 milhões de veículos utilizando na forma de blends.

Em 1995, no Salão de Automóvel de Frankfurt, o presidente da Volkswagen anunciou, que o futuro dos motores de seus carros a diesel iriam também ter suas garantias estendidas para o biodiesel.

O mundo tem 6 bilhões de pessoas, mas é da União Européia, com 340 milhões de consumidores ricos, que vem a maior força para os biocombustiveis. Para o controle da demanda do petróleo. A União Européia vende a idéia para todos. Inclusive, a legislação prevê para o ano de 2010, a adoção de combustíveis renováveis, em 20% de seu consumo.

A ONU já acolheu a idéia, no seu programa Clean Development Mechanisme - Programa de Desenvolvimento Limpo.Técnicos alertam:

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“O biodiesel previsto na norma técnica da Europa EN 14214. é um metil éster, O biodiesel previsto na norma técnica dos EUA. é de metil éster e etil éster”. O biodiesel do Brasil, é uma mistura das duas.

UMA NORMA HÍBRIDA. O que é péssimo para nosso país.Igual ao que aconteceu com os vídeos, conseguimos adotar um sistema de reprodução de imagens singular, diferente de todos os outros países do mundo.O mundo adotou a norma européia para biodiesel, o Brasil – que é contado entre as nações com melhores chances de desenvolver o programa – tem uma norma híbrida. A especificação brasileira está errada. Transportar biodiesel, dentro da especificação atual com um teor residual de 0.5% de metanol, seria transportar coquetéis molotov.

O programa brasileiro ainda prevê plantação de dendê no Brasil equatorial, para a produção de biodiesel de palma, o chamado “palm oil”. Hoje, o Brasil importa óleo da palma da Malásia, para a demanda interna de ácidos graxos, usados na indústria da alimentação.Fazer biodiesel de mamona e óleo de palma, é uma opção pelo pior. Mesmo assim, estamos avançando.O presidente Lula, pela Medida Provisória 214, publicada no Diário Oficial da União, em 14 de setembro de 2004, criou a Agência Nacional de Petróleo e Biodiesel, mudando o nome da então Agência Nacional de Petróleo .

E foi só isso que fez.A mudança de nome já é um progresso.

Custa caro ser pobre, mas a pior pobreza é a das idéias. Devemos temer pela engenharia do futuro do Brasil. Imersos num projeto de apenas pagar a dívida externa, de “fazer a lição de casa”, como diz o Meirelles, estamos nos esquecendo de nós mesmos, enquanto Nação, enquanto projeto coletivo. É preciso desconfiar quando os norte-americanos elogiam o Brasil: é sinal que estamos a cada dia mais servis.

Uma análise dos mercados para biodiesel, mostra a União Européia com 80% do mercado produtor mundial.Os EUA estão começando, como já falei.O Brasil não aparece. O governo italiano isenta o biodiesel para uso de aquecimento domiciliar. Por isso, na Itália, já se polui menos nas áreas onde se fazia uso de diesel nos aquecimentos domiciliares e públicos.Mas, a Itália é pequena, a Europa é urbanizada, ocupada há milênios. Os europeus não têm terra para plantar.O Brasil tem 240 milhões de hectares de terras agriculturáveis.Hoje, só ocupa 70 milhões de hectares.O Brasil é a grande fronteira agrícola do mundo.

Mas até isso é controlado. Tudo é controlado. O Banco Mundial cortou o crédito dos produtores de cana.Precisamos reagir. Construir a energia do futuro. Não podemos abdicar do futuro. Não podemos abjurar a esperança. Já disse, que há imediata possibilidade no Paraná, de produção de biodiesel a partir de bagaço e palha de cana-de-açúcar, já falei da proposta da empresa carioca NSG-Consultoria Ltda a Copel, para instalação de uma usina de reciclagem de óleo usado de cozinha.

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Na proposta da Raudi-Coopcana, de São Carlos de Ivaí, de fazer biodiesel doce, a partir de bagaço e palha de cana-de-açúcar, pelo método IPT/ Fischer Tropps deverão ser levados em conta os custos e os balanços de massa e energia. O volume de matéria prima disponível na sua uniformidade e quantidade nos sinaliza como uma das soluções e geraria milhares de empregos no interior, se multiplicada em modelo, junto a todas as 31 usinas de cana e álcool do Paraná. A proposta da NSG, limparia esgotos e rios, preveniria enchentes, reciclaria detritos, normalmente lançados nas tubulações, poderia ser interessante até para empresas como a Sanepar. Pois considerem que é preciso um milhão de litros de água para decompor um litro de óleo usado de cozinha.Este óleo torna o leito dos rios impermeáveis. Sem falar na proliferação de doenças, com formigas, ratos e baratas, que, nos esgotos, se alimentam de óleo velho, e proliferam.Eu, quando prefeito, vi a quantidade de ratos, na Rua XV, no canal do Rio Ivo até a Praça Zacarias, em Curitiba, todos consumidores da gordura velha do tradicional “Bar do Cachorro Quente”, ou “Bar Triângulo”.Mas, as potencialidades do Brasil não param aí.Ainda temos o “pinhão manso”. China e Índia fazem biomassa com “jatropha curca”, que é nada mais, nada menos, o nosso pinhão manso, planta nativa brasileira, que cresce do Paraná ao Ceará.

O professor Kumar, um dos inspiradores do programa de biomassa da Índia, perguntado onde conseguiu sementes de “jatropha curca”, disse, rindo, “trouxe-as do Brasil, há 30 anos. Foram colhidas na caatinga do Ceará”. Informações de técnicos da empresa NSG-Consultoria Ltda., disseram-me que a história recorda ter sido a cidade do Rio de Janeiro, iluminada com óleo de pinhão manso, no passado. O PINHÃO MANSO TRARIA IMENSAS VANTAGENS.É recuperador de áreas degradadas e solos desertificados. A torta de pinhão manso resolveria uma parte de nossas necessidades agrícolas, de falta de fósforo no solo. Hoje, os adubos com fósforo são importados. O pinhão manso, por ser planta nativa, poderia ser incorporado na reserva legal obrigatória, prevista no Código Florestal, para as fazendas. Os príncipes De Orleans e Bragança, D.Pedro e D.Fernando disseram-me que a história recorda ter sido a cidade do Rio de Janeiro, iluminada com óleo de pinhão manso, no passado.Moradores, na sua infância, de fazenda, em Jundiaí do Sul, no Norte Pioneiro, os mesmos Orleans e Bragança lembram ter o óleo de pinhão manso, no interior do Paraná, movimentado tratores, durante a escassez de petróleo da 2ª Guerra Mundial. O povo chama esta planta, este pinhão manso, de “purgante de cavalo”. Poderia ser um purgante, para expurgar a incompetência estratégica do Brasil moderno.O que não se faz, não existe.Precisamos fazer o futuro.Ao invés de Petrobrás, porque não uma Biobrás?Ou muitas Biobrás, também com as cooperativas e a iniciativa privada.Por que não usarmos biodiesel para os ônibus urbanos de Curitiba e Região Metropolitana? Seria uma forma de fornecer combustível mais barato às empresas de transporte, de gerar melhor saúde para o nosso povo, de sairmos na frente, de restaurarmos a “Capital Ecológica” dos nossos sonhos. Aí sim, talvez se cumpra a promessa eleitoral do prefeito de Curitiba, de baixar a passagem do transporte coletivo, sem destruir a qualidade do sistema, fato que a população já está

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percebendo, e se queixando. (cf. pesquisa publicada na Gazeta do Povo da última segunda-feira) .Mentes mais críticas estarão se perguntando: E a escala de produção? Uma perspectiva conservadora e preliminar define que, tendo a Região Metropolitana de Curitiba, uma população de 2,4 milhões de pessoas, a produção de óleo usado de cozinha deve ser de 1,8 litros por habitante, por ano, o que equivale a 4,2 milhões de litros de óleo, o que pode gerar 4 milhões de litros de combustível reciclado.A conta é para B2 – 2% de biodiesel misturado ao diesel convencional. Para o biodiesel doce, a conta é outra.

Ao se considerar que 6 quilos de bagaço e palha de cana geram 1 quilo de biodiesel doce, ou 1,25 litros de combustível, tem-se que o norte e noroeste do Paraná, com cerca de 31 usinas, poderá gerar através do bagaço e palha de cana de açúcar – (hoje queimados ou depositados sobre o arenito) – o expressivo volume de 2 bilhões e 200 milhões de litros por ano.E ainda, como já disse, 400 empregos por usina, criando uma cadeia produtiva regional de 12.400 empregos. (Cálculos de Ricardo Audi e Ricardo Audi Filho)

De óleo usado de cozinha, de bagaço e palha de cana-de-açúcar, ou de pinhão manso – e de tudo o mais que seja capaz de produzir biomassa – nosso futuro chama-se BIOCOMBUSTÍVEIS.

COM BIOENGENHARIA E UMA BIOPOLÍTICA, SEREMOS AUTOSUFICIENTES EM ENERGIA, ENQUANTO BRILHAR O SOL

ve seguir em breve para a votação.

Parte II

BIOENERGIA DE FORMAS

ATAS DAS RENIÕES DA COMISSÃO ESPECIAL DA BIOENERGIA DE FORMAS

ATA nº 01/06

Aos cinco dias do mês de junho do ano de dois mil e seis, às dezesseis horas, na Sala José Lutzemberger, 4º andar da Assembléia Legislativa, aconteceu a reunião de pauta “A Bioenergia em todos os segmentos da Vida Humana” da Comissão Especial da Bioenergia. Presentes o deputado Giovani Cherini-PDT, Presidente e os convidados a seguir relacionados: Iara Brito, Roberto Dalpiaz Rech, O presidente Deputado Giovani Cherini, saudou os presentes e iniciou a reunião falando que esta é a primeira reunião de Bioenergia de Formas, que é a bioenergia em todos os segmentos da vida humana. Disse que bioenergia é ter a coragem de fazer diferente. Acredita termos que ousar para sermos felizes. Alerta que numa casa legislativa discutir energia é muito difícil, mas também porque no mundo até há pouco tempo, as pessoas avaliavam energia com preconceito, afirmando que era bruxaria e charlatanismo. Argumentou que somos uma sociedade formada de conceito e preconceito e com prática quase zero. Disse que a felicidade humana sem muito beijo, abraço, olhar, elogio não existe, é como uma flor que murcha com a falta de água. O presidente agradeceu a presença de todos, informando que esta foi a primeira reunião das que participou, na Assembléia Legislativa, que teve presença total dos convidados. Em seguida pediu as pessoas que se apresentassem dando o nome e o trabalho que fazem. Amaury Stock, trabalha com heiki e florais; Neusa V de Vieira, trabalha no Solaris- Núcleo de Cosmos Ciência, com biopsicaenergética , renascimento e várias terapias holísticas;

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Maria Zuleika Silva, holoterapeuta, trabalha no Centro Integrado de Holoterapia Biodinâmica; Carlito Antonio Beureen, trabalha na COPRINS- Cooperativa de Saúde Porto Alegre, com energia flotônica e energia magnética; Maria Odila Rosignolo, trabalha com terapias integradas; José Antonio Moreira, trabalha na COPRINS, com terapia corporal, com a estrutura óssea, muscular e articulações, quiropraxia e ostiopratia; Luiz Fernando Low é esotérico; José Ribeiro, do Centro holístico A Luz do Prana, trabalha com regressão, psicoterapia reencarnacionista, terapia aquantica, reiki e cromoterapia; Marley Silveira Soares, trabalha no Centro A Luz do Prana, com regressão, cromoterapia, aromaterapia e terapia reencarnacionista; Vera Regina D. Belíssima, trabalha com nutrição, iridologia e massoterapia; Nadia Marisia Ferreira, psicopedagoga aposentada, gosta de visualização, faz exercício com crianças e auxilia universitárias no trabalho de conclusão de curso; Mauricio Machado de Quadros, terapeuta corporal, faz massagem chantala. Pesquisador atuando na linha de hipinose, lado holístico da energia, auxilia na cura da saúde sem tanta medicação; Daniela Binato, terapeuta vibracional, trabalha com reiki, florais, programação neurolinguistica, cromoterapia e massagem energética; Doralice Ferreira Gomes, terapeuta floral, Bach Pratctitioner. Professora do programa internacional para formação de terapeutas florais Bach Pratctitioner, curso reconhecido pela Inglaterra; Elizabeth Remor Krowczuk, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pesquisadora na Espanha no grupo interdisciplinar em drogas e dependências de Madri. Terapeuta floral da medicina energética, psiquiatria e psicanalista clínico e didata. Trabalha para prevenção e criação do estilo de vida saudável; Sérgio Ribeiro, acupunturista, trabalha com terapia tradicionais orientais, professor do curso “Ponto de Luz” de acupuntura, naturopatia e afins; Ana Claudia Elias da Silva, trabalha com reiki, florais e -terapia energética; Luciana Flath, estudante de psicologia, terapeuta bioexpressiva formada como terapeuta holística bioenergética. Trabalha com arte, conhecimentos e bioenergia; Emilia Santos, terapeuta holística, da UNIPAZ trabalha com florais, com massagens ayervédica, com shiatsu. Formada em Chacraterapia, com abordagem na biopsicologia; Andre Zanella faz parte do Portal Brasil Holístico (portal de terapeutas holísticos na Internet); Noé Antonio, massagista emocional, trabalha com suprimentos alimentares, babosa, abelha, meditação biodinâmica e alquimia interior; Altair Danielski, terapeuta holístico, atua na harmonização e equilíbrio das forças vitais, reki, carunareiki. Faz hipnose com regressões a vidas passadas. É escritor; Ruben Espagnolo Fernández, tem um Instituto de Pesquisa ligado a trabalhos de geobiologia, ciência disciplinar reconhecida pela NASA. Trabalho focado para bioarquitetura e autoconhecimento das pessoas, harmonizando-as com o ambiente que moram. Na NASA vêem vida dentro e fora do Planeta; Sandra Maria Gianotti, trabalha com energia junto aos excepcionais e índios. E com xamanismo; Rosi Goidanich, dá cursos de geobiologia e flor da vida que é a ativação do nosso corpo de luz. A geobiologia estuda a ciência na terra. Trabalha a energia espiritual; Mauro Rosso, Sociólogo, terapeuta especialista em parapsicologia e hipnose. Presidente da Sociedade Riograndense de hipnologia; Ana Lúcia M. Lorandi, arquiteta, pesquisadora e divulgadora da nova energia. Mestre em fengsuei. Trabalha em Florianópolis, com um grupo holístico na terapia do pânico no trânsito. Faz trabalho social junto com a Caixa Econômica Federal projetando casas para pessoas pobres; Helena Vicensi, proprietária da “Escola para formação de terapeutas naturistas e holísticos”, (terapeutas tridimensionais que lidam com o corpo, alma e mente do ser humano) em Erechim. A escola também existe em Santa Catarina, Paraná e Goiana; Maria Helena Damiani, psicóloga e jungiana transpessoal, trabalha com terapias vibracionais, reiki, com cristais, florais e chacraterapia; Lucila Palacio, enfermeira e terapeuta holística, integra o grupo do espaço de terapias vibracionais, apometria aquantica, reiki hon hon, florais, terapias reencarnacionistas, regressão terapêutica e massoterapia; Valmir Silva Cardoso, faz parte de corpo multidisciplinar da COPRINS, empresa prestadora de serviço e recurso integrado de saúde. A empresa oferece convenio com diversas órgãos, entre eles Banco Central, Banco do Brasil. Tem associação de médicos nutricionistas e terapeutas. Atende nutrição clinica, fitoterapia, homeopatia, medicina ortomolecular, quiropraxia, mirolalograma (exame do fio de cabelo); Ana Maria Azevedo do Santos, professora e coordenadora do curso de pós graduação de terapia floral. Administra o Centro Vica; Sônia Beatriz K. da Rocha, terapeuta floral e reikiniana. O Deputado Cherini disse que é ótimo estar na presença de pessoas que trabalham pela vida de forma anônima. E que Deus o coloca sempre perto de pessoas boas, para junto fazerem obras. Entende que a vida é um ir e vir permanente.

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E precisamos ousar colocando na Comissão de Bioenergia, as terapias holísticas. Falou que o mais difícil, são diferentes fontes pensarem que a solução do mundo é a linha que trabalha. Citou a portaria do Governo Federal, do Ministério da Saúde, sobre terapias alternativas. Dizendo que não visa luta contra médicos, pois são importantes e necessários, quer apenas que o terapeuta possa trabalhar junto, com a terapia holística como complemento. Falou do beneficio da portaria do senhor presidente da republica, que acolhe para o SUS a acupuntura, homeopatia, fitoterapia e termalismo, que é o uso de águas, minerais com finalidade terapêutica. Cherini informou que na Assembléia tem um projeto que dispõe sobre atendimento terapêutico nas áreas de acupuntura, homeopatia, reiki, fitoterapia, musicoterapia, técnicas orientais e terapia corporal nas unidades de saúde dos hospitais mantidos pelo poder público ou a eles conveniados, convencionados a outras providências. Leu os artigos: 1º As unidades de saúde, os hospitais mantidos pelo Poder Público ou a eles vinculados colocaram a disposição da sociedade, atendimento terapêutico nas áreas de acupuntura, homeopatia, reiki, fitoterapia, técnicas orientais e terapia corporal. Artigo 2º Orientação e supervisão do atendimento terapeutico referido no artigo 1º desta lei deve estar pelo órgão competente conforme vier a estar estabelecido em regulamento. O presidente sugeriu as terapias florais e o estudo de novas alternativas. Alertou que podem ser produzidos outros projetos e a comissão vai debater. Sérgio Ribeiro, disse que só existe uma lei regulamentada no Brasil de acupuntura técnica, com prescrições definidas, carga horária definida, não existem outras regulamentações também necessárias. Cherini disse que o projeto não foi apresentado porque quer ouvir sugestões dos demais terapeutas. Doralice falou que no Brasil já existe faculdade de musicoterapia e que na PUC a professora Maria Helena faz um trabalho com crianças hospitalizadas com leucemia. Helena Vicensi sugere que os pedidos sejam encaminhados junto com os pedidos de outros estados que já estão em andamento, para unidos e com força conseguirem a legislação. Ruben disse que existem ferramentas para aprovar, pois em Cuba os radistesitas foram reconhecidos como ciência porque trabalharam em grupos. Falou na existência de documentos internacionais que podem ajudar para aprovação nas áreas mais urgentes. Disse que na China tem curso universitário de feshui. Na Polonia trabalhos científicos. Na Dinamarca e países baixos trabalhos científicos biônicos e cursos universitários de radistesistas. Falou no preconceito que os terapeutas sofrem e que até a NASA reconhece os trabalhos dos terapeutas holísticos. Alertou que quem esta com projeto tem que se cercar de segurança Sugere formarem subcomissões e através da Internet, juntar documentação para fortalecer o projeto da comissão. José Antonio Moreira falou de técnicas orientais e das técnicas corporais sugerindo que entre no projeto, a massoterapia, a ostiopatia e a quimopraxia. Emilia Santos falou que o curso de massoterapia que já possui registro na Secretaria da Saúde e que chiatso e massagem energéticas são consideradas extensões. Zuleica Silva falou sobre projeção e estudo de conscieciologia. Quer colocar a holoterapia biodinâmica como proposta. Deputado Cherini agradeceu a Ana Maria, Sônia e Amaury pelo trabalho que fazem para alteração da lei, entrando a questão da nomenclatura, retirando o termo alternativo para complementar e a inclusão da terapia floral. Ana Maria disse que não só na troca de alternativo pelo complementar, mas também pelo integrativo, porque todas terapias podem trabalhadas concomitantemente. Falou da importância do trabalho da comissão porque o terapeuta trabalha com a saúde e a medicina tradicional com as doenças Disse que a função do terapeuta é preservar, estimular e promover a saúde. Deputado Cherini acredita que o projeto de lei deva ser escrito na seguinte ordem, na ementa: dispõe sobre atendimento de prática integrativas e complementares. Primeiro o titulo, depois as práticas. O integrativo e complementar deve ser explicado no corpo do projeto. Pediu atitudes no sentido de todos integrarem os conhecimentos. Sugeriu práticas integrativas e complementares. Disse que concomitante a discussão do projeto de lei, a comissão terá quatro páginas do livro “Relatório Final”que vai ser escrito enfocando a bioenergia dentro da área de cada um. Pediu para o dia dezenove, às dezesseis horas, na reunião da comissão, todos trazerem por escrito seus trabalhos. Disse que a comissão tem duas tarefas principais, uma o livro escrito sobre bioenergia, com quatro páginas, apresentando a divulgação do trabalho de cada um, com nome, telefone etc. E a outra é o Seminário de Bioenergia de Formas que vai acontecer na Assembléia, em agosto. No seminário estudaram o projeto e apresentaram sugestões, com materiais. Rosi Goidanich disse que a Ciência já provou que as doenças, quase na totalidade são causadas pelas energias negativas acumuladas na terra. O trabalho que apresenta na comissão é a

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limpeza da terra. Deputado disse que é preciso sintetizar os trabalhos e idéias. Que o grupo de pessoas que compõe a comissão, são profissionais de muita qualidade e riqueza. Falou que vai entrar nos projetos as energias ou as terapias complementares, as energias renováveis, o biocombustível, o biodiesel, a biomassa, energia eólica, energia elétrica, enfim tudo que é renovável, justamente visando a renovação em função da crise do petróleo mundial da poluição. Informou que o Japão tem equipamentos de reciclagem dentro da cidade e é imediatamente. O Brasil só recicla Quinze por cento, oitenta e cinco vai para natureza. Lixo também é energia pode ser transformado em energia. O Deputado Giovani Cherini agradeceu a todos e encerrou a reunião convidando para as próximas reuniões. E para constar lavrei a presente ata que após lida e aprovada vai assinada pelo senhor presidente e por mim secretária desta comissão.

Sala de reuniões, em 05 de junho de 2006.

Deputado Giovani Cherini - Presidente Maria da Graça Santos Camargo - Secretária

ATA nº 02/06

Aos dezenove dias do mês de junho do ano de dois mil e seis, às dezesseis horas, na Sala José Lutzemberger, 4º andar da Assembléia Legislativa, aconteceu a reunião de pauta “O Profissional Holístico e suas Técnicas” da Comissão Especial da Bioenergia. Presentes Iara Brito, Roberto Dalpiaz Rech, representantes do Deputado Giovani Cherini, Presidente da Comissão de Bioenergia; Lucila Palcio, enfermeira, especialização em psicossomática; Daniela Binato, licenciada em letras especialização em florais; Sérgio Ribeiro, técnico em acumpuntura; Jussara Oliveira, psicóloga e terapeuta floral; Rosi Goidanich, terapeuta; Nádia Ferreira, psicipedagoga, funcionária pública aposentada; Ruben Espagnolo, arquiteto e radistesista; Elizabeth Remosr Krowczuk médica, professora da UFRGS, psicanalista; Ana Maria Azevedo dos Santos, terapeuta floral da Vica-Centros de Terapias Florais; Maria Zuleica Souza Silva, psicóloga e holoterapeuta; Luciana Flath, estudante de psicologia; Mauricio Quadros, terapeuta; Vera Bellinio, nutricionista; Maria Odila Rossignolo Londero, terapeuta ortomolecular da Clínica Inverls; Renato de Jess Padilha, professor da UCS e da Escola Biocentrus; Alexandre Mendonça, médico veterinário homeopata; Maria Helena Damiani, psicóloga; Helena Vicensi, terapeuta professora da Escola Biocentrus de Erechim/RS; Luciano Ferrari e Angela Coral, psicólogos e consultores da empresa Kor Business. Iara Brito e Roberto Dalpiaz Rech iniciaram saudando a todos presentes. Iara disse que o objetivo da mesma é reconhecer a função social do profissional holístico. Identificar as diversas formas de bioenergia e emprego das técnicas vibracionais dentro do contexto biopsico social. Em seguida leu a metáfora “O bambu Chinês” – Depois de plantada a semente, não se vê nada, absolutamente nada, por quatro anos. Durante quatro anos, todo o crescimento é subterrâneo, numa maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra. Mas então, no quinto ano, o bambu chinês cresce até atingir vinte e quatro metros. Iara alerta que é preciso formar as estruturas de nossos objetivos, para depois colhermos os frutos. As raízes vão se fortalecendo para depois aparecer a estrutura. Disse que o investimento que vem de um processo longo de nutrir o crescimento. Mas com paciência, perseverança, trabalhando e nutrindo no quinto ano a mudança se processa, o bambu irá atingir vinte e quatro metros e as raízes firmes no chão. Falou que o bambu mostra que não podemos desistir fácil das coisas, especialmente nos nossos trabalhos, projetos que envolvem mudanças de comportamento para ações novas. Roberto concluiu a leitura dizendo que somos responsáveis pelos nossos pensamentos e ações. Qualquer contratempo que ocorra não irá abalar o que está bem estruturado. Pois temos perseverança, coesão, unidade, determinação e flexibilidade. Iara disse que a comissão visa discutir as diversas técnicas de energia dentro do contexto individual e coletivo, pessoal e social. Os terapeutas harmonizam, equilibram o ser humano dentro do seu contexto bio psico social. Roberto lembrou o que ficou definido na primeira reunião, dito pelo deputado Giovani Cherini, sobre os passos dos trabalhos da comissão que será elaborado um relatório final da comissão e para a execução do mesmo, deve acontecer um seminário técnico da comissão com profissionais da área, no dia 03 de agosto, na

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Assembléia Legislativa. Disse que no seminário será definido a profissionalização do terapeuta holístico, com a seguinte abordagem: Que profissional sou? A ética. A formação por instituições reconhecidas. E que o seminário será aberto para os presentes falarem de suas técnicas e relatarem suas posições dentro da área terapêutica. Falou que no debate deve se propor a estabelecer um foco na figura profissional do terapeuta. A questão da formação e da ética. Como as técnicas bioenergéticas são aplicadas dentro do contexto bio psico social. A atualização e a formação do profissional. Atualização constante. Este será o foco do Seminário. Iara e Roberto agradeceram a todos e convidaram para a próxima reunião, no dia vinte e seis de junho, às dezesseis horas, aqui neste mesmo local, dando por encerrada a reunião de hoje. E para constar lavrei a presente ata que após lida e aprovada vai assinada pelo senhor presidente e por mim secretária desta comissão.

Sala de reuniões, em 19 de junho de 2006.

Deputado Giovani Cherini - Presidente Maria da Graça Santos Camargo - Secretária

ATA nº 03/06

Aos vinte e seis dias do mês de junho do ano de dois mil e seis, às dezesseis horas, na Sala Sarmento Leite, 4º andar da Assembléia Legislativa, aconteceu a reunião com o objetivo de “Montagem do Seminário da Bioenergia de Formas” da Comissão Especial da Bioenergia. Presentes Iara Brito, representante do Deputado Giovani Cherini, Presidente da Comissão de Bioenergia; Andre Zanella; Luciana Flath, Terapeuta Bioenergética e estudante de psicologia; Juliane Dullius, terapeuta Floral e Massoterapeuta; Doralice Ferreira Gomes, Bach Pratitioner e Terapeuta Floral; Helena Vicensi, terapeuta professora da Escola Biocentrus de Erechim/RS; Maria Odila Rossignolo Londero, Terapeuta Ortomolecular; Jussara Oliveira, psicóloga e terapeuta floral; Elizabeth Remosr Krowczuk médica, professora da UFRGS, pesquisadora e psicanalista holística; Maria Zuleica Souza Silva, psicóloga e holoterapeuta; Rosi Goidanich, terapeuta Geobióloga; Jucelino Santos, Terapeuta Prático; Edna Azevedo, Cristaloterapeuta; Jorge Azevedo, Terapeuta Holístico; G. Sérgio Ribeiro, Acumpunturista; Giovani da Rosa Rampini, Terapeuta Holístico; Nádia Marísia Ferreira, Psicopedagoga. Iara disse que o objetivo da reunião, hoje, é apresentação da relação de nomes, do grupo de terapeutas que irão colaborar na execução dos trabalhos de montagem do Seminário da Bioenergia de Formas, e apresentação dos tópicos que irão debater no seminário, conforme ficou definido na reunião anterior. Lembrou que o seminário será realizado no mês de agosto e tem a finalidade de definir a profissionalização do terapeuta holístico. Disse que é necessário união e perseverança, entre os profissionais, para conquistarem os seus maiores ideais, um deles a legalização da profissão. A seguir relacionou os nomes do grupo de terapeutas, sendo: Maria Odila Rossignolo Londero, Rose Goidanich, Jussara Oliveira, Nadia Ferreira, Elizabeth Remor, Sérgio Ribeiro, Zuleika Souza Silva, Maurício Quadros, Helena Vicensi, Luciana Flat, Luciano Ferrari, Lucila Palacio, José Antonio Moreira, Luciana Ferrarini. Falou no que ficou estabelecido para os tópicos a serem debatidos no Seminário, sendo: Que tipo de terapeuta sou eu? O Perfil do Terapeuta; Ética do Terapeuta Holístico. Legislação. Advogado, e representante da FEPLAN; Perfil do Cliente; Terapia Holística Ciência ou Religião e ainda outros tópicos dentro das terapias energéticas: Física Quântica; Analise do Filme Quem Somos Nós?; Projetos de Coprings; Unimundo; Auto-gestão; Projeto Empresarial e Terapia Floral para Mulheres. Iara disse que este será o foco do Seminário. Também lembrou o que ficou definido na primeira reunião, dito pelo Presidente da Comissão Deputado Giovani Cherini, que será elaborado um Relatório Final da Comissão e do Seminário sairão elementos que farão parte concreta deste livro. Iara agradeceu a todos presentes e deu por encerrada a reunião. Em seguida concedeu uma entrevista para a TV Assembléia, sobre o tema da proposta do Seminário de Bioenergia

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de Formas. E para constar lavrei a presente ata que após lida e aprovada vai assinada pelo senhor presidente e por mim secretária desta comissão. Sala de reuniões, em 26 de junho de 2006.

Deputado Giovani Cherini - PresidenteMaria da Graça Santos Camargo – Secretária

ATA nº 04/06

Aos sete dias do mês de agosto do ano de dois mil e seis, às oito horas, no Plenarinho João Neves, 3º andar da Assembléia Legislativa, aconteceu a reunião de pauta “I Seminário Técnico de Bioenergia de Formas” da Comissão Especial da Bioenergia. Presentes Deputado Giovanio Cherini, presidente da Comissão de Bioenergia, Iara Brito e Roberto Dalpiaz Rech, terapeutas, coordenadores e assessores da Comissão; Lucila Palacio, enfermeira, especialização em psicossomática; Helena Vicensi, terapeuta professora da Escola Biocentrus de Erechim/RS; Maria Zuleica Souza da Silva, psicóloga e holoterapeuta; Mauro José Santim, educador-Terapeuta; Elizabeth Remor Krowczuk; médica, professora da UFRGS, psicanalista; Jussara Canteiro de Oliveira; psicóloga e terapeuta floral; Maria Odila Rossignolo Londero; terapeuta ortomolecular da Clínica Inverls; Doralice Ferreira Gomes; Bach Practitioner e professora do Programa Internacional; Ruben Espagnolo, arquiteto e radistesista; Juliane Dullius, terapeuta Floral e Bach Practitioner; Mauricio Quadros, terapeuta corporal e holístico; Giovani da Rosa Rampinini, terapeuta holístico e transpessoal; Marise de Almeida Ramos, diretora técnica da Fundação Educacional e Cultural Padre Labdel de Moura; Ana Maria Azevedo dos Santos, terapeuta floral da Vica-Centros de Terapias Florais; Luciano Vieira Ferrarini; psicólogo e consultor da empresa Kor Business; Luciana Flath, estudante de psicologia. O presidente deputado Giovani Cherini saudou a todos os presentes e disse estar satisfeito com os trabalhos da Comissão, que esta repercutindo até no interior do Estado. Falou que o objetivo do seminário é reconhecer a atuação do terapeuta holístico e suas práticas integrativas e complementares, visando qualificar a vida do homem e do seu meio. Apresentar o Projeto de Lei nº223/2006 com a nova estruturação e abrangência. Disse que a intenção do evento é a reflexão durante a manhã de debates. Reafirmou que os terapeutas devem caminhar para terem uma identidade coletiva. Que o propósito é criar métodos, meios e estratégias para valorização da profissão Buscar a transformação social necessária para a construção de um universo não fragmentado, vivenciando o amor como um bem fundamental. Falou que o objetivo da Comissão Temporária, instalada de dezesseis de maio a quatro de setembro, é desenvolver um programa gaúcho de bionergia com a realização de seminários, busca de parcerias e reunir pessoas interessadas em: estudos, pesquisas e relatórios. Pretende dar continuidade nos trabalhos com os terapeutas holísticos, após o dia quatro de setembro. O importante é o espírito de trabalharem juntos, espírito de união e cooperativismo. Uma verdadeira sinergia de ações na construção de um novo paradigma. Falou que no primeiro momento do seminário é esta reflexão, esta sinergia. Num segundo momento o seminário deve tratar dos temas: Que tipo de energia trabalhamos nós? Que tipo de energia universal, com linguagem e métodos próprios que visam integrar o ser humano na sua totalidade. Nos próximos momentos os temas serão apresentados pelos palestrantes a seguir enumerados: Que profissionais somos nós? E como queremos ser reconhecidos, por Lucila Palácio, Helena Vicensi e Zuleika Souza Silva, tratando do tema “O perfil do terapeuta holístico diante do contexto bio psico social”; Autogestão, por Mauro Santin; Ética Profissional, por Elizabeth Remor e Jussara Oliveira. O deputado Cherini disse que ao falarmos em ética, devemos pensar numa ética de vanguarda, de novos tempos, livrando-nos de preconceitos, insensibilidade e asperezas. Devemos pensar numa ética que enalteça a dignidade do ser humano, na sua plenitude. Outros temas apresentados serão: Interação Cliente – Terapeuta, pelos palestrantes Maria Odila Londero, Doralice Gomes, Rubem Spagnolo e Juliane Pullius; Terapia-Ciência e Espiritualidade, por Giovani Rampini e Mauricio Quadros; Atuação Profissional, por Marise De Almeida Ramos, Ana Maria Azevedo e Helena Vicensi; Holismo e Saúde,

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tema inspirado no filme “Ponto de Mutação – De Bern Capra”, por Luciano Ferrini. O deputado Cherini passou a palavra para a palestrante Lucila Palácio que disse trabalhar a partir da doença, da saúde, da prevenção, das doenças físicas, emocionais e doenças espirituais. Falou que as pessoas procuram consultas com terapeutas holísticos, também chamados terapeutas alternativos, complementares e integrativos, devido ao tempo limitado das consultas médicas e não oportunizam o bem estar, o conforto e o apoio que o consultante busca. O terapeuta holísitico leva em média uma hora no seu atendimento. Também a atração pelos remédios oriundos de crenças antigas, aí entra a fitoterapia. E a recomendação de amigos, revistas, jornais, rádio e até de alguns medicos. Outro fator importante é o desejo de ser tratado holísticamente e não só na remoção dos sintomas. Lucila informou que nos Estados Unidos, as consultas com terapeutas holísticos são trinta por cento maiores que as com os médicos. No Canadá, sessenta e cinco por cento dos médicos recebem pedidos de seus pacientes para serem tratados com terapias alternativas. Na Inglaterra, um a cada clinico geral, ou um a cada oito especialista, já trabalham com terapias complementares, além disso temos noventa por cento do serviço de saúde que oferecem as terapias alternativas, como a reflexoterapia, a cromoterapia e a massagem, principalmente em setores que atende cancer e aids. Disse que terapia quer dizer armonizar, equilibrar e holísitica vem da palavra grega “olus” que é o todo. Informou que o terapeuta holistico pode ser definido como profissional que tem a abordagem holistica e trabalha com várias técnicas naturais, com o objetivo de proporcionar armonia, equilibrio, auto-conhecimento, evolução espiritual aos seus clientes, que também podemos chamar de pacientes ou consultantes. Esse terapeuta holístico é o grande educador da sociedade, pois ele concientiza a preservação da qualidade de vida de todos. O terapeuta holistico não faz e não realiza diagnostico de doenças, pois isso é papel do médico, ele apenas realiza o diagnóstico energético do paciente, aonde é avaliado todos os aspectos sócio-psiquico utilizando várias técnicas naturais. A palestrante citou algumas técnicas de diagnósticos: a iridologia, a queriangrafia, a radiestesia. Disse que atualmente na área holistica, existem mais de sessenta técnicas naturais para serem utilizadas. Reafirmou que o terapeuta holistico deve garantir a segurança no atendimento de seu paciente, com todo o sigilo profissional. Existem tres pilares importantes na caminhada do terapeuta holistico: o auto-conhecimento, porque dedica-se ao sememelhante, deve tratar-se de sí, assim discobrindo suas abilidades naturais, então seu trabalho sairá com distinção e excelencia. Deve manter sua mente sadia, ter pensamentos positivos e uma postura tranquila perante as suas dificuldades pessoais. Ter fé em seus amparadores espirituais, com isso manterá o seu gradiente energético alto e a conexão será bastante fácil. Deve trabalhar o seu centro de consciencia, seu ego, portanto transformar a vaidade e arrogância em inteligência. Se não trabalhar com todos esses aspectos, ocasionará a formação de elementais negativos que se alojam nos chacras, .sugando e desestruturando o ser. Recomendou meditações, relaxamento, respirações, alimentação adequada, para ser um terapeuta equilibrado. Helena Vicensi falou que um terapeuta precisa ter uma visão ampla, para saber qual a mais adequada para a pessoa que o procura. Depois ter a mais específica para se aprofundar. O terapeuta deve ter conhecimento teórico e prático. Ter conhecimento histórico filosófico científico, mas não esquecer da medicina oriental e orveda, que toca o ser humano. Saber de onde vieram as terapias e como chegaram até nós. E também conhecimentos indígenas. Disse que os terapeutas usam a ciência e não são empíricos, mostram na prática. Maria Zuleika Silva disse que a cosmovisão é fundamental para todo o trabalho do terapeuta holista, que é o holoterapeuta e o paciente com holociente. Holo é o todo, a visão total, e a analise começa em si próprio, depois segue no conhecimento do outro. Mauro Santim disse que com auto-gestão, cabe ao terapeuta trazer o essencial em primeiro lugar, e a ioga é a prática de conhecimento. Deputado Cherini falou sobre ética, palavra tão dita, bendita, tantas vezes mal dita. Falou que devemos pensar em ética de vanguarda, de novos tempos livrando-nos de preconceitos, incensibiliodades, asperezas tão maléficas. Pensar numa ética que enalteça a dignidade do ser humano na sua plenitude. Essa é a nossa grande tarefa, até talvez tenhamos que escrever de novo o que significam as palavras, porque a prática as vezes é bem diferente do significado inicial de cada palavra. Elizabeth Remor falou da questão filosófica da ética, da ética ou filosofia moral que o homem é responsável pela estrutura social e a quantinuidade de valores de acordo com o momento. Disse que a etica trata dos valores, dos deveres sociais do homem e suas opbrigações entre sí e a comunidade. Falou que a caracterização geral da ética basea-se nos seguintes pressupostos

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a liberdade, o conhecimento, a conciência o ato humano e a responsabilidade desses quatro pressupostos devem estar intrinsicamente enrraisados no profissional que opta ser. A proposta é de uma filosofia moral que armonize a medida do possível os desejos inconscientes, as formas de satisfaze-los e vida social.Só pode ser realizada pela consciencia e pela vontade livre. Justificou que se somos eticamente livres e responsáveis é porque aprendemos a discriminar as fronteiras entre o permitido e o proibido, tendo como critério e ideal a ausência da violência interna e externa. Argumentou que o código de ética ao falanr no sentido amplo como referencial, não pode ser fruto de uma mera teorização de certos e errados, deve resultar de uma ação longa, de uma doutrina, de um sentido pleno de vida, de uma cultura de vida, assinalar caminhos a percorrer, ajudar os que necessitam que estão de uma forma lenta e aqueles que estão muito arrojados. Jussara Canteiro de Oliveira apresentou o código ético organizado pela Art Flor, com uma comissão de terapeutas, constituida especialmente para elaborar o código, durante dois anos de esaustivo debate. Colocou a disposição de todos, para servir de subsídio na elaboração de outros códigos, para outras categorias, dizendo que o documento é importante e indispensável para a regulamentação da profissão. Falou que escolher ser terapeuta profissional é diferente, de ser terapeuta consigo mesmo, e antes de cuidar dos outros, ser coerente, além do principio ético, o terapeuta deve fazer sua auto-avaliação, para poder ajudar e acompanhar outras pessoas. Falou que a profissão de terapeuta não significa apenas a opção por uma determinada profissão, mas trata-se de uma proposta missonária, onde o cuidar do outro também envolve a experiência de cuidar de si mesmo. Sobre Interação Cliente – Terapeuta Maria Odila Londero disse que movimento é vida e tudo que se ve é um trabalho sincronizado a busca cada vez mais consciente pela qualidade de vida, pelo auto-conheceimento fisico e emocional, espirirtual é uma constante consciente. A nossa capacidade de perceber e enxergar as coisas. A maturidade que adquirimos através de nossas atitudes é que nos proporciona o enxergar, o perceber determinadas coisas ou não é por isso que o nosso ponto de partida tem que ser a observação. Estar atento a tudo e a todos Doralice Gomes disse que o que mobiliza uma pessoa a buscar um terapeuta é num certo momento quando a pessoa se sente fragilizada. Falou que ilude-se aquele quem tem a pretensão de curar alguem, pois a própria pessoa pode fazer no mais profundo do seu ser. Disse que compreende aos terapeutas o papel de guias, conselheiros e educadores, o papel de um irmão mais velho que já experimentou muita coisa e assim pode acolher o sofrimento de quem o procura. Falou que precisamos atender sentindo com o coração, com muita humildade e irreverência, acima de tudo devemos agradecer a cada pessoa que nos procura a oportunidade de aprendizado e troca de experiência. Rubem Spagnolo perguntou será que o terapeuta holistico não pode ser ateu? Disse que ao atender faz um estudo da pessoa, quando nasceu, ano, hora etc, depois de saber os dados o terapeuta pode atender com segurança. E até saber das crenças do seu cliente. Imaginem uma pessoa que não cre em nada, como vais chegar nela. Falou que é muito dificil chegar na causa da doença, se não conhece o mapa da pessoa, se o terapeuta não conhce a historia da pessoa, onde e de que forma vive. Juliane Pullius disse de sua experiência no papel de moderador fez o papel de terapeuta profissional. Discutindo um assunto, fazia a transformação percebendo o crescimento profissional. Disse que é importante a humildade de reconhecermos as nossas caracteristicas, as nossas falhas, as nosssas preetensões e o que que o cliente está nos trazendo de sabedoria. Sobre Terapia-Ciência e Espiritualidade, Mauricio Quadros disse que terapia holistica tem como objetivo promover a integração entre a ciência e a espiritualidade. Pessoas são seres biosociais espirituais que se realizam na comunidade de pessoas e na comunidade dos povos do mundo. Falou que a espiritualidade consiste naquilo que produz o ser humano, uma mudança interior, a espiritualidade equivale as motivações maiores e ultimas, sendo o ideal sua utopia, sua paixão e a mistica pela qual vive e luta, e com a qual contagia, a nossa maneira de viver, responsabilidade individual, os principios basicos da vida em sociedade. Falou que espiritualidade e ciencia é um modo de olhar a si mesmo e a vida, além de ajudar a viver melhor, significa considerar o ser humano na sua totalidade, dimensão física, intelectual, emocional, espiritual e ambiental acompanhando por um grande desejo de crescimento interior. Disse que o ser humano é um ser em relação consigo mesmo com seu semelhantes com a nautreza e com a divindade. A existencia do, sentido mais profundo é o amor. o valor mais alto é Deus. Giovani Rampinini disse que falar em espiritualidade não tem nada a ver com filosofia religiosa, e nem com religião. Disse que a

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nossa mente cria a nossa realidade, que espirituallidade, terapia e ciência estão ligados diretamente ao pensamento. É a forma que queremos que as coisas aconteçam na nossa vida. A partir daí do mais belo ao mais terrivel. Disse que todos temos poder pessoal ligado a estrutura da divindade. Precisamos estar sempre em processo de cura. Deputado Cherini disse que é necessário instalar a biodança. No tema “Atuação Profissional”, Marise de Almeida Ramos disse que que a FEPLAM tem cadastro de curso para terapeutas, para trabalharem com profissonais ou apenas para auto-conhecimentoinformou o site: www.feplam. Fotoflog.com.br. Ana Maria Azevedo disse que ve atuação profissional de terapeuta floral, em cima de dois pilares básicos, um o conhecimento técnico cientifico, o conhecimento didatico que buscamos nos bancos, e o outro o auto-conhecimento. Sobre Holismo e Saúde, inspirado no filme “Ponto de Mutação – De Bern Capra”, Luciano Ferrini disse que normalmente aprendemos na dor, e os terapeutas corporais pegam o processo bem adiantado. Disse que podemos trabalhar com o preventivo e escolhemos adoecer para trabalhar. Falou na antidese ou pelo amor ou pela dor. A evolução é a vantagem de podermos aprender com a experiencia. Falou que devemos nos questionar, porque escolhemos pela dor e não pelo amor. Precisamos reescrever nossos valores. Disse que somos o resultado da nossa interação com o ambiente. As vezes é necessário buscar a nascente do rio, aventurar-se , isto auxilia o entimento mais profundo das coisas, permitindo uma visão mais clara da situação que estamos vivenciando e um posicionamento futuro mais qualificado. Falou que só podemos construir no coletivo e o deputado nos pede apoio para podermos avançar. Trazer mais e mais pessoas para avançar. Alertou que o imediatismo e a pressa nos traz infortunio, temos que caminhar lentamente para conquistarmos nossos desafios. O deputado cherini convidou todos para visitarem as casas de atendimento em Passo Fundo, Santa Maria e Porto Alegre, na rua Duque de Caxias, todas as quartas feiras às dezessete horas, para fazerem um trabalho de cura gratuito. O presidente deputado Giovani Cherini finalizou sugerindo ao grupo fazer outro encontro, passar um fim de semana juntos, para cada palestrante apresentar a vivencia do que fala. A idéia é ter a teoria e a pratica, discutir e projetar. Falou de um segundo encontro dos terapeutas holistico, para março de dois e sete. E da organização da feira de holistica. Agradeceu a todos transmitindo sua satisfação pelo seminário, salientando que o mesmo apresentou muitas riquezas. Fraternamente pediu para todos ficarem de pé, darem-se as mãos, fecharem os olhos e falou palavras de entusiasmo, de compaixão e de plenitude do amor. Amor incondicional com a semente do bem, com a semente da alegria, com a semente da coragem, com a semente da felicidade, com a semente do amor próprio, com a semente do amor ao nosso semelhante. O deputado encerrou a reunião. E para constar lavrei a presente ata que após lida e aprovada vai assinada pelo senhor presidente e por mim secretária desta comissão.

Sala de reuniões, em 07 de agosto de 2006.

Deputado Giovani Cherini – PresidenteMaria da Graça Santos Camargo – Secretária

ANEXO 1

LANDELL DE MOURA E SEUS ESTUDOS DE BIOENERGIA

Ignácio Landell de Moura contou que quando seu tio morreu, achou, nos seus pertences, "Uma caixa cheia de coisas e uma porção de chapas fotográficas". Mandou ampliar as fotos e viu "coisas misteriosas", que não soube explicar o que era. Inocente, levou todo aquele material a um padre que imediatamente o recolheu e nunca mais o devolveu, alegando que aquilo poderia "comprometer a igreja". Talvez estas fotografias ainda estejam de posse da igreja em algum lugar, mas Ignácio fez buscas e não conseguiu obter nenhuma informação consistente, mesmo décadas após o falecimento de Padre Landell (Livro: Landell de Moura - B.Hamilton Almeida).

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É possível que estas fotos fossem o que já foi chamado de fotos Kirlian, e que hoje justamente em homenagem ao padre Landell de Moura aos seus pioneiros estudos nesta área de conhecimento, este tipo de foto é chamada de foto bioeletrográfica, ou cujo estudo é chamado de Bioeletrografia. Porque essa inferência, qual seja a de concluir que embora não se tenha esta máquina de fotografar como prova, se possa concluir que ele construiu algum dispositivo com esse objetivo? Já discutiremos isso começando pelos apontamentos do caderno "A".

Não se têm também os protótipos de seus aparelhos que foram construídos nos Estados Unidos para obtenção das patentes do Transmissor de Ondas, do Telefone Sem Fio e do Telégrafo Sem Fio, obtidas em 1904, nos EE.UU.

Em seus estudos padre Landell descobriu uma forma de energia que circunda os corpos dos seres vivos, a qual ele chamou de PERIANTO e que deixa claro que ele construiu um dispositivo, que permitiu fotografar o fenômeno.Vejamos os enunciados relativamente ao que ele chamou de PERIANTO, ( o que está em torno do homem).

Em seu caderno "A" de apontamentos está escrito:1) Todo o corpo humano está como que envolvido de um elemento de forma vaporosa, mais ou menos densa, segundo a natureza ou estado do individuo ou ambiente em que ele se acha. Esse elemento quando adquire uma tensão capaz de vencer os obstáculos que se opõe à sua expansão, escoa do corpo humano sob a forma de descargas dirsruptivas ou silenciosas, tal qual como sucede coma a eletricidade. E os fenômenos que nestas ocasiões se dão, têm muita analogia com os elétricos estáticos e dinâmicos, com relação aos outros corpos semelhantes.2) Pelo que cheguei à conclusão de que se trata de um fenômeno que constitui uma variedade dos fenômenos produzidos pela eletricidade ou pela causa da eletricidade, do calor, da luz, etc..3) Em todo caso, para facilitar o estudo do elemento "R" que existe no corpo humano atribuo-o ao PERIANTO, porque como o seu nome está dizendo, ele é um efeito do elemento R, como a tensão elétrica é um efeito da eletricidade que se acumula em volta dos condutores.4) Não posso atribuí-lo à eletricidade existente no corpo humano, porque, como veremos em outros lugares, se de um lado oferece muita analogia com a eletricidade, por outro lado apresentava-se com certas e determinadas características que me obrigaram a distingui-lo, ou dar-lhe o nome de Perianto ao efeito e à causa do elemento "R", isto é, da vida de relação entre o psiquismo superior e o inferior.5) O PERIANTO é por si INVISIVEL,mas por intermédio de certas luzes pode tornar-se VISÍVEL e até mesmo ser FOTOGRAFADO , se usarmos ou intercalarmos entre o corpo, cujo perianto estudamos e a luz especial, uma prancha ou papel apropriado. 6) Um pequeno animal, preferivelmente de pelo curto, posto nestas circunstâncias e dentro de um tubo apropriado, se mediante uma máquina de vácuo, ver-se-á que, quando o animal permanecer quieto, em estado de agonia, que na prancha se desenhará, sob forma vaporosa a figura do animal. Ver-se-á mais que ao expirar o mesmo, essa forma vaporosa ELEVAR-SE-Á na prancha. 7) Poder-se-á ver também diretamente quando, mediante certas luzes, se puder conseguir o fenômeno da INTERFERÊNCIA DE RAIOS. E há casos em que, quando a condensação se torna bem densa, com certas e determinadas luzes, removendo o animal, no lugar em que ele se achava, permanecerá, por instantes o seu PERIANTO, formando um DUO com ele, que, não raras vezes, em vez de se apresentar sob a forma branca vaporosa, se mostra COMPACTO e COLORIDO, com as cores naturais do animal, devido também à luz. O que prova que o PERIANTO é devido a uma vibração de um elemento mais sutil que o ar.

Bom, vemos que Landell fotografou o perianto, disso não temos dúvida, ele o declara. Quais métodos poderia ter utilizado? Não temos a tal máquina, mas sabemos que ele utilizou uma bobina de Ruhmkorff em seu Transmissor de Ondas, um gerador de alta tensão. Esse seria um possível meio que teria utilizado, pois sabemos que Semyon Kirlian (1939) também gerou um campo alternado de alta tensão, para obter sua foto e é também possível observar como efeito das altas freqüências geradas nas

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bobinas de Tesla. Hoje temos máquinas mais sofisticadas, utilizando tecnologia de nosso tempo, como as utilizada pelo brasileiro Newton Milhomens, o russo Konstantin Korotkov, e alemão Peter Mandell que fotografam o "Perianto" de Landell de Moura e cuja correta interpretação das fotos, de acordo com os padrões de interpretação criados por cada um destes pesquisadores, podem auxiliar no diagnóstico de algumas enfermidades e que na Rússia é aceito como meio legal pelo ministério de saúde russo.

Infelizmente não se têm todas as anotações científicas de Landell. No caderno "A" onde está a teoria suporte do "Perianto" estão faltando 16 misteriosas páginas... Quais informações nelas estariam contidas que não ficaram para testemunhar o seu conteúdo... ? Padre Landell considerava já a seu tempo o pensamento como um fenômeno energético ondulatório.

O Brasil deve um tributo a Landell de Moura e espero que um dia quando for mais estudado e compreendido justiça lhe seja feita! Seu nome ainda não é lembrado como deve.

ANEXO 2

PL 223/2006

Dispõe sobre atendimento terapêutico nas áreas de Acupuntura, Homeopatia, Reiki, Fitoterapia, Musicoterapia e Técnicas Orientais de Terapia Corporal nas unidades de saúde e nos hospitais mantidos pelo Poder Público ou a ele convencionados e dá outras providências.

Art. 1° As unidades de saúde e os hospitais mantidos pelo Poder Público ou a ele vinculados colocarão à disposição da sociedade atendimento terapêutico nas áreas de Acupuntura, Homeopatia, Reiki, Fitoterapia, Musicoterapia e Técnicas Orientais de Terapia Corporal.

Art. 2° A orientação e supervisão do atendimento terapêutico referido no art. 1° desta Lei dar-se-á pelo órgão competente, conforme vier a ser estabelecido em regulamento.

Art. 3° Esta Lei poderá ser regulamentada para garantir a sua execução.

Art. 4° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala de Sessões, 02 de maio de 2006.

Justificativa:Venho, com a presente proposição, insistir no cumprimento de preceito constitucional, que por vezes é ignorado por completo pelo Poder Público, senão vejamos:Constituição Federal, art. 196 - "A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e aos acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação". Em vários países do mundo, e também no Brasil, a prática da acupuntura, da homeopatia, Reiki, Fitoterapia, Musicoterapia e Técnicas Orientais de Terapia Corporal e de terapias afins está hoje muito disseminada, sendo utilizada por uma parcela considerável da população, que busca a solução para inúmeros problemas de saúde.Hoje, no Brasil, em especial nas grandes capitais, o número de profissionais que atuam na área é significativo, sendo certo que existem em funcionamento várias entidades de classe voltadas para a defesa da acupuntura, da homeopatia, Reiki, Fitoterapia, Musicoterapia e Técnicas Orientais de Terapia Corporal, como técnica eficaz no tratamento de distúrbios do organismo humano.

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No Estado do Rio Grande do Sul, a prática no campo holístico tem crescido muito. Os pacientes destas medicinas alternativas são geralmente pacientes que não conseguem resolver seus problemas de saúde através da medicina comum.Considerando ser esta uma alternativa para uma vida saudável e que a saúde é dever do Estado, apresentamos este projeto com o objetivo de fazer com que o poder público não fique alheio ao tema e crie instrumentos adequados para que a população possa usufruir dos conhecimentos dos especialistas na prática de terapias afins, principalmente, pelas que vêm mencionadas no Projeto de Lei.Dessa forma, e diante da crescente demanda da população gaúcha por essas práticas, apresentamos este projeto para que o objeto nele disposto represente um avanço no tocante ao estabelecimento de uma política de saúde mais plena, abrangente e acessível à população gaúcha. Sala de Sessões, 02 de maio de 2006.

ANEXO 3

LEGISLAÇÃO

Neste assunto acreditamos poder ser um pouco mais otimistas e ousados, pois os terapeutas e os legisladores estão se empenhando efetivamente pela regulamentação das terapias e exercício da função. Até agora haviam alguns simpatizantes dispersos com pouco conhecimento de causa, quanto às terapias e sua regulamentação. Hoje existem pessoas em postos-chave com a diferença que são também terapeutas. Como exemplos citamos nosso Deputado, Giovani Cherini do RS e o Deputado Padre Pedro, SC. Entendemos as dificuldades que encontram em face de resistências, indiferenças, poucos recursos para propor e criar leis.Perguntamos o que falta para que as terapias integradoras sejam reconhecidas e comprovadas em seu valor e cheguem à população, não por mãos de profissionais alopatas, mas por “profissionais”, esmeradamente preparados em terapia natural, holística, espiritual ou “integradora”? É sabido que a grande maioria das terapias tem uma longa história, mas estão sendo “redescobertas” e revalorizadas por serem tão antigas como a espécie humana. É preciso uma reeducação de nós todos nessa área. Quem foi que “raptou”, bem como camuflou ou “encapsulou” os conhecimentos dos nossos ancestrais e indígenas. Fazendo leis para que só fossem preparadas e usadas “poções” de farmácia, de clínicas e de hospitais por alopatas? É isto que nós queremos? O que efetivamente falta é a representatividade das terapias e terapeutas junto aos órgãos públicos e categorias profissionais, imbuídos da filosofia de saúde preventiva e não com visão alopatizante desta ciência de conservação do Ser Humano e do Universo com fins comerciais em primeiro lugar. A cada instante estamos ouvindo, surpresos, sobre crimes contra a nossa prodigiosa flora e fauna brasileira, atitudes que visam apenas alopatizar ou obter lucros fabulosos. Cremos ser da máxima importância, fazermo-nos presentes nas Câmaras de Vereadores, na Vigilância Sanitária, nas Coordenadorias e Conselhos Regionais e nas Secretarias de Saúde, nos órgãos legisladores, e sobretudo unirmo-nos para debater constantemente os problemas que envolvem a prevenção da saúde de cunho natural, sem conservantes ou isolamento de princípios ativos, cuja ação isolada pode estar minando a tradição popular de que as plantas, ervas e outras formas têm ação curativa in natura, devidamente dosadas.Precisamos abrirmo-nos mais e chamar ou ir até outros setores ou grupos interessados em nossa luta organizada!Temos bons profissionais terapeutas. É preciso atraí-los e conseguir que doem um pouco do seu tempo, talentos e do seu sucesso para esta causa maior!Parabéns pelo trabalho da equipe do Deputado Cherini, da Iara e para nós aqui, hoje.Cremos que nosso lema deva ser: “Por causa das dificuldades somos vitoriosos

HELENA VICENSI

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Pedagoga pós-graduada em Orientação Educacional e Organização e MétodosR Bioterapeuta Alternativa, Massoterapeuta, Terapeuta Floral e em Homeopatia, Reikiana,

Radiestesista,Especialista em PsicossomáticaR Diploma de Mestre em Terapias Alternativas pelo Instituto de Medicina Oriental (final do mês de

julho de 2006)R Uma das fundadoras e diretora atual do Centro de Formação de Terapeutas BIOCENTRUS

ANEXO 4

COMO VIVER DE ACORDO COM AS LEIS DO UNIVERSO

São muitos os cientistas, filósofos e religiosos que já estudaram as leis físicas do Universo. Para vivermos em harmonia com este campo de possibilidades imensuráveis, vale a pena conhecermos as três leis básicas da natureza da energia: a força que permeia o universo! A primeira lei diz que tudo vibra. Portanto, tudo é pura vibração e está em constante transformação. A ciência moderna vem corroborando idéias postuladas e apresentadas pelos budistas há muito tempo. O budismo diz que “mente” e “matéria” são altamente interdependentes, a física quântica postula que a energia apresenta uma propriedade fundamental: jamais se esgota. Isto é, a energia não se extingue, transforma-se em uma outra forma de energia. Por vibrar em diversas velocidades, os nossos sentidos captam a aparência da energia de formas diversas. Quando mais lenta for a vibração energética, mais sólida será sua aparência. Einstein é um exemplo do que estamos falando. A equação E = mc² (a energia é igual à massa vezes o quadrado da velocidade da luz) nos diz que a matéria se converte em energia a partir de um fator “c”, que é a velocidade da luz. Ou seja, há uma equivalência entre massa e energia, elas podem transformar-se uma na outra, sendo que a densidade da massa - mais ou menos sutil - está relacionada com a velocidade de deslocamento. Matéria é energia condensada. A energia pode se apresentar em diferentes estados de condensação, dependendo do quanto as partículas ou moléculas estão concentradas. Assim, quando temos um estado energético em que as moléculas estão muito coesas, temos uma matéria mais densa ou cristalizada, como no nosso corpo físico. Quando as moléculas de energia estão menos coesas, temos o corpo sutil. Por exemplo, uma pedra possui uma vibração bem mais lenta que o perfume de uma flor, que por sua vez é mais lento que um pensamento!

A segunda lei afirma: porque tudo vibra é preciso fluir; e para tanto, é preciso estar num ligeiro estado de desequilíbrio. Esta lei vale tanto para a água quanto para a nossa vida.

A terceira lei ressalta: a energia de determinada qualidade ou vibração atrai uma outra qualidade ou vibração do mesmo tipo. Isto quer dizer, a energia move-se de forma circular: tudo aquilo que emanamos retorna para nós mesmos. O conhecimento destas três leis nos alerta para o fato de que cada um de nós possui um diapasão interior que está em constante ressonância com os outros. Para que esta ressonância seja harmoniosa, é preciso que saibamos aplicar estas três leis em nossa vida cotidiana. No entanto, sabemos quão trabalhoso é manter a vida positiva. Por exemplo, como aplicar estas leis quando estamos preocupados? Primeiro, vamos fechar os olhos e respirar profundamente algumas vezes. Agora, com toda sinceridade, devemos responder para nós mesmos: “Com que freqüência tenho sido tomado pela energia da preocupação”? É importante nos questionarmos desta forma, pois na maioria das vezes não estamos conscientes do hábito de nos preocuparmos. A preocupação é uma espécie de estresse auto-aplicado. Sua energia é densa e pesada. Torna nossos pensamentos fixos, paralisados, e seu retorno é constante, surge como pensamentos obsessivos e mais preocupações.

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A preocupação é um peso extra do qual precisamos aprender a nos soltar. Ao aplicar a primeira lei, iremos lembrar que nada é definitivo! Até mesmo a morte é apenas mais um ponto de passagem para outro ciclo. No entanto, não vamos nos aprofundar na morte como exemplo, pois este não é o momento de intensificarmos nossas percepções! Afinal, para aplicarmos a segunda lei, isto é, para fazer com que a energia parada da preocupação volte a fluir, todo drama deve ser evitado. É hora de simplificar. Quando nos vemos paralisados diante das transformações, vale a pena lançarmos mão do conceito taoista Wu Wei: o caminho da tranqüilidade, conhecido como fazer sem agir. Wu Wei não significa exatamente o não-fazer, mas o não se opor à corrente da vida, evitando esforços e preocupações desnecessários. Assim como diz o ditado popular: “O que resiste persiste”! Este conceito foi apresentado por Lao Tsé em seu livro clássico Tao Te King no século 6 a.C. e até hoje é altamente aplicável, pois respeita as leis da energia. Ele parte do princípio que o mundo é uma teia imensa, na qual infinitos fatores diferentes interagem contínua e constantemente. Portanto, se nos mantivermos calmos, iremos emanar calma, e, como revela a terceira lei, a energia da mesma qualidade emanada irá retornar. Fazer sem agir é cultivar a energia com a qual queremos lidar e deixar sua natureza se manifestar. É a prática de ir contra a corrente sem resistir, sem lutar contra ela, mas mantendo-nos calmos e deixando a corrente fazer todo o trabalho.Para o ritmo frenético da vida na cidade, esta teoria surge como loucura ou até mesmo irresponsabilidade. No entanto, o controle excessivo com que tentamos levar a vida contradiz a segunda lei da energia, que nos lembra que é necessário certo desequilíbrio para a energia fluir. Por pouco que aplicarmos o princípio Wu Wei, veremos que algo diferente e positivo acontece. Neste sentido, o maior trabalho ocorre dentro de nós e pode levar a vida toda para amadurecer. Pois é por meio da aceitação profunda da natureza impermanente da vida que encontraremos paz para emanar e atrair calma e serenidade ao nosso redor. Se até o momento de nossa morte tivermos cultivado este estado Wu Wei, aí sim, não teremos mais nada com que nos preocuparmos...

Bel Cesar é terapeuta e dedica-se ao atendimento de pacientes que enfrentam o processo da morte.Autora dos livros Viagem Interior ao Tibete, Morrer não se improvisa e O livro das Emoções pela

editora Gaia.

ANEXO 5

HOMEOPATIA ANIMAL E VEGETAL

A Homeopatia faz parte da família das terapias vibracionais e essencialmente bioenergéticas. Apesar de ser identificado como medicamento ela não deixa de ser um produto de ação energética agindo diretamente na energia vital, a melhoria da qualidade de vida dos produtores e também, dos animais que os sustentam. A resistência aos antibióticos, vermífugos e o grande problema de resíduos destes produtos no leite, faz com que tenhamos que procurar alternativas mais baratas e mais eficientes no combate aos principais problemas da pecuária leiteira de hoje: mastite, endo e ectoparasitas. Desde setembro de 1998 na COOPASUL (Cooperativa de Pequenos Agropecuaristas de Campinas do Sul LTDA) vem intensificando a prática da Homeopatia, e isto tem trazido muitos benefícios. A redução dos problemas sanitários foi observada já nos primeiros seis meses, com uma queda nos atendimentos clínicos em 52% (cinqüenta e dois por cento). A qualidade do leite entregue na cooperativa também melhorou muito. A diferença entre os resultados de propriedades com homeopatia e sem homeopatia é significativa.Os animais “agradecem” aos produtores, pois estes não usarão mais injeções ou aplicarão produtos químicos que os prejudiquem.Há pouco mais de 200 anos, Samuel Hahnemann deu início á uma medicina, que hoje pode ser considerada um dos sustentáculos da sobrevivência do homem na Terra. Talvez nem ele mesmo imaginasse que todo seu conhecimento pudesse ser empregado nas mais diversas áreas: Medicina

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Humana, Medicina Veterinária e Agronomia. Tudo isso por causa de uma frase que ele traduziu de um livro de Sócrates que dizia: “o semelhante se cura com o semelhante”. Desde a mais remota antigüidade, o homem lutou contra as doenças, sempre armado do propósito de conservar e recuperar a saúde perdida ou abalada (BRUNINI). Não se pode negar os grandes avanços da medicina, porém percebemos que quanto mais evolui, no sentido de serem lançados no mercado medicamentos mais potentes, mais evolui também a resistência das bactérias, hoje chamadas de super-bactérias. Novos medicamentos, novas doenças, velhos doentes. Eis aí o grande diferencial da Homeopatia ao tratar os doentes e não as doenças. E uma coisa que temos observado é que além da cura, a homeopatia animal tem sido muito eficiente na prevenção de doenças, sem provocar resistências. Com o objetivo de promover a homeostasia do animal, estamos conseguindo o equilíbrio do meio ambiente que está sendo alimentado com o esterco e urina de animais saudáveis. Percebemos a volta da vida do solo, com sua microflora e microfauna que estavam sendo aniquilados com o uso, e abuso, de adubos químicos, venenos e até dos próprios medicamentos nos animais. Quem fica satisfeito com tudo isso é o produtor, que estava sendo empurrado à falência, gastando o que não tinha, e não tendo resultados esperados ou prometidos pelas multinacionais dos remédios. Os produtores dizem: “a homeopatia me tirou da falência”, ou, “estava querendo desistir, pois não sabia mais o que fazer para curar meus animais”. A homeopatia entra na história como um dos meios para redução do custo de produção do leite. Esta redução é alcançada pelo menor gasto com doenças comuns como a mastite, controle de endo e ectoparasitas, e a discussão sobre a produção do leite ecológico, ou leite orgânico. A procura por métodos curativos e preventivos, fez da homeopatia a principal arma para libertar o produtor da escravidão das multinacionais da farmácia, que hoje é a 2a indústria em crescimento no mundo, perdendo apenas para a indústria de armamento. Politicamente, a homeopatia representa um grande poder, a verdadeira arte de curar.

RESULTADOS COM MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS A CAMPO

Hahnemann, em seu Organon da Arte de Curar, inicia seus ensinamentos dizendo que nossa única missão é tornar saudáveis os doentes, o que se chama curar, e que este deve ser nosso ideal, com o restabelecimento rápido, suave e duradouro da saúde. A remoção e destruição integral da doença. Nos parágrafos 273 e 274 ele comenta sobre a utilização de apenas um medicamento para alcançar a cura. No parágrafo 27 temos a descrição da capacidade curativa dos medicamentos, baseado nos sintomas semelhantes da doença. MORENO (2000) comenta a utilização dos medicamentos homeopáticos baseados em sensações e funções.

FORÇA VITAL

“Saúde significa liberdade do corpo físico em relação a dor, ao se atingir um estágio de bem estar; liberdade em relação à paixão no nível emocional, o que resulta num estado dinâmico de serenidade e calma; e liberdade em relação ao egoísmo, na esfera mental, o que resulta na total unificação com a verdade”. Saúde é o livre fluxo de energia vital pelo organismo.Força Vital: é a ligação entre o espírito e a matéria de um ser vivo, e a única capaz de sofrer alterações.“O organismo material sem a força vital não é capaz de nenhuma sensação, nenhuma função, nenhuma autoconservação. Todas as sensações se derivam e todas as funções vitais se realizam unicamente por meio do ser imaterial (força vital) que anima o organismo material tanto na saúde como na doença”. “Quando uma pessoa adoece, é somente esta força vital espiritual, ativa por si mesma (automática) e presente em todas as partes do organismo, que é primariamente desorganizada pela influência dinâmica de um agente morbífico hostil à vida. Unicamente a força vital neste estado anormal é capaz de prover o organismo com as sensações desagradáveis, inclinando-o aos processos irregulares que chamamos doença, pois como é um poder invisível em si mesmo e somente cognoscível por seus efeitos no organismo, sua perturbação mórbida somente se dá a conhecer pelas manifestações anormais nas sensações e nas funções daquelas partes do organismo expostas aos sentidos do observador e do médico, isto é, pelos sintomas mórbidos e de nenhum outro modo pode ser reconhecida”.

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* Vida imaterial - impregna o organismo, e na doença o desequilíbrio impregna cada célula e cada porção da economia humana.* Vida é liberdade, e a morte é a conseqüência do organismo querer a liberdade.* A causa da doença é um milhão de vezes mais sutil e estas não podem ser vistas pelo olho humano. Os menores objetos visíveis não são senão resultado de coisas ainda mais sutis, e portanto a causa localiza-se no interior.* Agentes morbíficos são simplesmente formas extremamente refinadas de substância simples que podemos chamar vírus, idéia acessível ao raciocínio humano.* Tudo aquilo que aparece perante os olhos deriva-se de um centro, da mesma forma que o próprio homem é formado a partir de um centro que tem o poder de evoluir e este é um dom do Criador.* É somente quando uma causa de caráter mórbido (isto é, o interior de um vírus, na forma de substância simples) perturba o princípio vital, que este demostra algum tipo de consciência de si mesmo. Se não houvesse nenhuma influência perturbadora no interior do homem, ele jamais teria sintomas.* Alguns médicos dizem: “algum dia teremos um remédio capaz de curar o câncer”, tendo em mente unicamente os sintomas do câncer, isto é, aos sintomas que representam os resultados da doença e não os sintomas que representam a própria doença.* O câncer é o resultado de uma desordem que deve ser devolvida à ordem e curada.* Vamos alcançar a cura de uma doença ao pensarmos no que aconteceu antes dela aparecer.• É requisito básico para um homeopata tornar-se perito em sintomas, saber julgar a amplitude e a evolução da doença pelo estudo da sintomatologia.* Segundo o holismo, dentro de um todo chamado universo, existem todos menores, cujos padrões, esquemas e manifestações correspondem ao modelo universal - macro e microcosmo. Tal como a energia do universo, existe uma força animando o microcosmo que habita em cada um de nós.* Antes de Einstein enunciar a lei da energia, Hahnemann já havia descoberto a relação direta da matéria com a energia. A força medicamentosa de um remédio é energética, ultrapassando o número de Avogrado, portanto imensurável.* Doença é a tentativa do corpo restabelecer sua harmonia. É o ser adoecido para equilibrar. * Curar-se é compreender o sentido da doença, é evoluir com a adversidade. Curar não significa tirar a doença e sim eliminar-lhe a causa existencial profunda.* A pessoa pode sarar e continuar portadora da causa da doença, esta encontrará outra forma de manifestar-se. Sabemos também que a verdadeira cura é aquela que segue a trajetória centrífuga (de dentro para fora) e que o inverso disto é chamado por nós de supressão.* No estado de saúde a energia vital que anima a parte material do corpo humano, reina de maneira absoluta. * I Coríntios 12:26 - o homem como um todo e não em partes.• O homem não adoece por pedaços ou órgãos, ele adoece no todo e expressa seu desequilíbrio

energético nesta ou naquela região do corpo. E dessa forma a energia vital é uma força cooperadora que harmoniza os órgãos na sua totalidade. (princípio vitalista).

•Um exemplo - Apis meliphica – HomeopatiaMedicamento feito a partir da trituração da abelha inteira (LATHOUD), enquanto a Apis vivus é preparada com o veneno da abelha. Age sobre os tecidos ocasionando edema da pele e das mucosas: inchaço, tonalidade vermelha rosada, dores de picadas, dolorimento, derrames edematosos e anasarca (BOERICKE). VOISIN, recomenda este medicamento para o tratamento de edema em mucosas. TIEFENTHALER, diz que Apis deve ser fornecido para animais com edema fisiológico agudo do úbere, desde que o animal não tenha sede, o que é visto em todos os casos até o momento. BRUNINI analisa a busca pelo raciocínio analógico, das manifestações de Apis, que alguns indivíduos apresentam, tanto do ponto de vista orgânico, quanto mental. Com base em todos estes relatos, é que Apis mel., tem sido utilizado para o tratamento de edema de úbere de vacas e novilhas. É utilizada em 12 CH, 10 gotas, 3 vezes ao dia, iniciando o tratamento 5 a 10 dias antes do parto. No caso abaixo, as

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fotografias foram tiradas 4 dias antes do parto e a última fotografia foi feita 12 horas após o parto, com o úbere já totalmente desinflamado.

O MEDICAMENTO SIMILAR DOS ANIMAIS DE PRODUÇÃOSabemos que os medicamentos do gênio epidêmico são capazes de controlar de 75 a 90% da população. Baseando-se neste valor, seria possível que dos 5.250 animais tratados com homeopatia na COOPASUL, teríamos em torno de 500 animais que não seriam curados com o medicamento do gênio epidêmico. Porém o que temos observado é um número muito reduzido de animais que ainda persistem os problemas de mastite. Para os animais que ainda não estão curados, procuramos, através de uma consulta, encontrar o medicamento similar daquele animal. Segue abaixo 2 histórias de animais tratados com o medicamento similar.

ALEXANDRE MENDONÇAMÉDICO VETERINÁRIO, pela Universidade Federal de Viçosa/ MG (1997).

Curso de Especialização em Homeopatia, Setembro de 1999 a Setembro de 2001, IBEHE, 866 horas.Ministra Curso de Homeopatia Animal e Vegetal pela BIOCENTRU desde 2002.

Coordenador na área de Veterinária junto aos agricultores da COOPASUL de Campinas do Sul. Realiza palestras a pedido de órgãos públicos e particulares.

ANEXO 6

TERAPIA FLORAL - OS FLORAIS DE BACH

A Terapia Floral tem início com O Dr. Edward Bach, médico inglês (1896-1936), nascido em Moseley, uma pequena vila próxima de Birmingham.Em 1906 entra para a Faculdade de Medicina de Birmingham, havendo concluído o seu curso em 1912, aos 26 anos. Trabalhou no Hospital Universitário de Londres. Após a conclusão de seu curso de graduação especializou-se ainda em Saúde Pública, Patologia e Bacteriologia. Interessado sempre em evitar que as pessoas adoecessem, dedica-se à pesquisa de vacinas em seu laboratório. Em 1917 é acometido de uma forte hemorragia, causada por um tipo de câncer, e desmaia sobre sua bancada. Atendido pelos colegas, e sem que houvesse recobrado a consciência, é submetido a uma cirurgia de urgência, autorizada por sua família. Ao recobrar os sentidos é informado da gravidade de seu caso, e que lhe restam no máximo três meses de vida. Assim que recupera um pouco de suas forças retorna ao laboratório decidido a deixar seu trabalho o mais adiantado possível. O tempo vai passando, sua melhora acontece, assim como a cura de sua enfermidade. Nesse momento o Dr. Bach percebe que sua cura deveu-se ao fato de estar profundamente envolvido com seu trabalho. Deduz que um vivo interesse na vida pode ser um valioso elemento para o restabelecimento do paciente, e que o estado mental pode ser um fator determinante para a cura. A seguir vai trabalhar no Hospital Homeopático de Londres.Conhece a obra do Dr. Hahnemann e os conceitos da homeopatia que validam o seu pensamento sobre a verdadeira causa das doenças.Sente-se inconformado com os métodos tradicionais de tratamento da medicina ortodoxa, que vêem o paciente baseados numa visão mecanicista do ser humano, separando a mente do corpo. Existe uma preocupação em tratar sintomas, lutando contra a doença, combatendo-a, esquecidos do ser humano que adoeceu. O Dr. Bach compara a uma aldeia que é incendiada e saqueada por assaltantes que descem de seu reduto, um forte construído no alto de uma colina. Após, os aldeões ocupam-se em enterrar seus mortos e reconstruir suas casas, sem se dar conta de onde vêm os ataques, que assim continuarão a acontecer. O Dr. Bach começa a observar como os pacientes reagem aos tratamentos, e que de acordo com essas reações a doença evoluía ou regredia. Observou que o mesmo tratamento aplicado em diversos

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pacientes nem sempre curava a mesma enfermidade, e que os medicamentos eram eficazes para alguns e para outros não traziam nenhum alívio. No entanto, notou que pacientes com características semelhantes em seu temperamento melhoravam com o mesmo tratamento. Ficou claro para ele que para a cura da enfermidade a índole do paciente tinha muita importância. Certa ocasião, em que o Dr. Bach compareceu a um jantar, ficou observando os convidados, que conversavam em grupos. Ficou imaginando que as pessoas de cada grupo poderiam adoecer de uma mesma doença, porém a reação de cada uma seria diferente. Um poderia ficar revoltado, sentindo-se vítima do destino, outro se conformaria e desistiria de lutar pela vida, outro ainda poderia ficar muito amedrontado, um outro poderia entrar em desespero, e assim por diante. O Dr. Bach começou então seu trabalho na Teoria dos Tipos.Em 1928, vai para o País de Gales, atendendo a um chamado interior, para visitar o país de seus ancestrais, e tão querido por ele. Lá encontra os dois primeiros florais: Mimulus, que ele reconhece como sendo para as pessoas que sentem medo de coisas comuns do dia a dia e Impatiens para as pessoas agitadas e impacientes. Havendo sentido esses dois estados mentais negativos em si mesmo, reconheceu que recebera dessas flores a coragem (Mimulus) para ser ele mesmo e seguir sem medo o que ele buscava e percebeu sua impaciência para descobrir logo muitas outras flores, havendo recebido então a calma de que precisava para continuar seu trabalho (Impatiens). A seguir encontra o Clematis, para as pessoas sonhadoras e com dificuldade em concretizar seus ideais.Certo de que este era o sistema simples que ele buscava, começou a tratar as pessoas que o procuravam com essas três essências. Entusiasmado com os resultados obtidos decide fechar sua clínica e seu laboratório em Londres, e vai em busca de outras essências, junto à natureza.Desde então até 1935, num exaustivo trabalho encontra os 38 florais que integram seu sistema, para os mais diversos estados de sofrimento. Reúne os florais em 7 grupos: para o Medo, para a Insegurança, para a Falta de interesse no presente, para a Solidão, para a Hipersensibilidade, para o Desespero e para os Preocupados com o bem estar dos outros.Além das 38 essências o Dr. Bach deixou um composto de 5 florais chamado Rescue Remedy para situações agudas e emergenciais e o Rescue Cream para tratamento de todo tipo de problemas dermatológicos e traumáticos da pele. Em 1935 o Dr. Bach declara que o seu trabalho está completo, e o sistema abrange todos os estados mentais negativos, não sendo necessário acrescentar mais nenhuma essência. Em novembro desse mesmo ano morre tranqüilamente em Mount Vernon, a casa em que viveu seus dois últimos anos de vida, e que é hoje o Bach Centre. Os atuais curadores mantendo a promessa feita ao Dr. Bach continuam produzindo os Florais da mesma forma que ele os fazia, conservando a pureza e a simplicidade do sistema.O Princípio dos Florais de Bach é o da Transformação. Se temos medo, dentro de nós existe a coragem, e o floral vai transformar o sentimento negativo em positivo. É simples.Esta transformação se dá de forma gradativa, conforme as próprias palavras do Dr. Bach “de uma forma gentil”.Os Florais de Bach não tem contra indicações ou efeitos colaterais, e não interferem em nenhum outro tratamento a que o paciente esteja submetido, apenas complementa e ajuda no restabelecimento do ânimo e do equilíbrio para uma recuperação mais rápida. Não pretende de forma alguma substituir cuidados médicos ou psicológicos quando estes se façam necessários.Os Florais de Bach são feitos de flores que crescem silvestres na Inglaterra e no País de Gales. O Dr. Bach teve o cuidado de não colocar nenhuma planta tóxica em seu sistema, para evitar qualquer problema em seu uso.As flores são colhidas na época de sua floração, colocadas em uma cuba de cristal com água pura da fonte e expostas à luz do sol durante algumas horas (Método solar) ou fervidas (Método de fervura). A seguir são coadas e conservadas em Brandy. Tornam-se as Tinturas-Mãe, que ficam no Bach Centre. A Nelson’s, o mais antigo laboratório da Inglaterra está encarregado de proceder a diluição nos frascos de 10ml, chamados stock, e de sua exportação para o mundo inteiro.

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Era desejo do Dr. Bach que em cada lar houvesse um Kit com os 38 florais e o Rescue Remedy, bem como a indicação para o uso de cada essência, e que cada dona de casa pudesse tratar sua própria família. Isto era o seu ideal. Para a maioria das pessoas, no entanto, isto é impossível, pelo alto custo do kit. Também as pessoas precisariam conhecer as indicações de cada floral, e mais que isso, serem capazes de perceber as emoções e estados mentais negativos em seus familiares, e em si mesmas. Sabemos que isso não é tão simples assim, pois há todo um envolvimento emocional embutido. Surgiu então a necessidade de que uma pessoa não comprometida pudesse ter um olhar isento de qualquer julgamento e capaz de perceber a necessidade daquele que sofre. Surge o terapeuta floral. Este deve ser alguém que tenha um profundo conhecimento das indicações de cada essência, e estar imbuído de sua tarefa como um guia, um conselheiro e um educador. Deverá ser capaz de identificar a necessidade daquele que o procura, aconselhar o floral mais indicado e educa-lo no sentido de que saiba para o quê está tomando determinada essência, e o positivo que se espera como resultado. Este procedimento leva a um auto conhecimento que liberta o paciente. Em situações futuras em que ele sentir a mesma necessidade, já saberá qual o floral que deverá tomar. O terapeuta floral deverá sempre ter em mente que ele próprio precisa constantemente estar trabalhando em seu próprio processo de cura, bem como atender a quem o busca com humildade, simplicidade e compaixão.Um pequeno livro da Editora Pensamento chamado “Os Remédios Florais do Dr. Bach” de 80 páginas, reúne os dois livros escritos pelo Dr. Bach, ou seja o “Cura-te a ti mesmo – uma explicação sobre a real causa e a cura das doenças” e “Os doze remédios e outros remédios – a indicação do uso de cada floral”. Este pequeno livro deve ser o livro de cabeceira de todo terapeuta floral, independente do sistema que use, pois o conhecimento da filosofia, das causas que estão por trás de cada sofrimento humano é muito importante para o processo de cura.Precisamos ainda distinguir a terapia com florais da terapia floral, propriamente dita.Hoje em dia alguns médicos, dentistas e veterinários já usam os florais em suas consultas, dessa forma complementando o tratamento com os remédios alopáticos ou homeopáticos. Também alguns psicólogos estão utilizando os florais para tratarem os distúrbios psicológicos detectados nas consultas, dessa forma ajudando seus pacientes a melhorarem mais rapidamente no seu processo de auto conhecimento. Nestes casos trata-se da terapia com florais.A terapia floral é da competência do terapeuta floral. Este deve ter uma sólida formação no conhecimento das essências e na compreensão do funcionamento do ser humano como um todo, sendo portanto um terapeuta holístico.Lembremos o que o Dr. Bach diz no capítulo III de seu livro: ”O que conhecemos como doença é o estágio final de um distúrbio muito mais profundo; e, para assegurar um absoluto sucesso no tratamento, é óbvio que cuidar apenas do resultado final não será um procedimento de todo efetivo, a menos que a causa fundamental também seja suprimida.”A causa fundamental são nossos estados mentais negativos. Os florais são capazes de transforma-los em estados mentais positivos, nos devolvendo o equilíbrio e a paz interiores. Assim, harmonizados com nossa Alma, não precisaremos adoecer e poderemos encontrar a felicidade.

Doralice Ferreira GomesBach Practitioner – BZP – 2000-04.04F

Curso Superior em Música pela UFRGS, pós graduação em História da Cultura pela PUC e Bach Practitioner formada pelo Programa Internacional de Educação dos Florais de Bach no Brasil,

registro no Bach Centre da Inglaterra. É professora credenciada pelo Bach Centre (Inglaterra) a ministrar o Nível 1 e 2 do referido Programa Internacional no Rio Grande do Sul.

ANEXO 7

PSICOSSOMÁTICA PSICANALÍTICA: UMA VISÃO HOLÍSTICA

Introdução

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A idéia de psicossomática confunde-se com as próprias origens da medicina e da filosofia com a distinção por Anaxagores (Século V a.C.) entre Soma e Psique.O termo psicossomático vem do grego “psyché”= alma e “soma” = corpo.Sócrates e seus discípulos acreditavam na idéia de que o homem seria constituído não apenas de um substrato material, o corpo e suas funções, mas também de uma essência imaterial, vinculada aos sentimentos e à atividade do pensamento, a alma. Hipócrates (pai da medicina) introduziu a idéia de unidade funcional do corpo, onde psyché, alma, exerce uma função reguladora. “O corpo humano é um todo, sujas partes se interpenetam. O corpo possui um elemento interior de coesão, a alma; ela cresce e diminui, renasce a cada instante até a morte; é a grande parte orgânica do ser”.Ele considerava o homem como uma unidade organizada, mas passível de desorganizar-se, e tal desorganização contribuiria a uma emergência de uma doença. Hipócrates ressaltava a importância da observação clínica e da anamnese; o doente deveria ser visto numa dimensão histórica (o passado, o presente e o seu futuro).O vitalismo foi à inspiração da noção de psicossomática. O termo psicossomático foi introduzido na medicina em 1818, pelo psiquiatra Heinroth, para expressar “ a influência das paixões sexuais sobre a tuberculose, a epilepsia e o câncer”, posteriormente criou o termo Somatopsíquico (1828), para caracterizar as alterações evidenciadas no corpo como reflexo do psiquismo. Groddeck (1923) com sua obra “ OLivro d’Isso” marca o nascimento da psicossomática moderna. Franz Alexander (1929) da Escola Psicossomática de Chicago, que dá um novo significado a Medicina Psicossomática.A maioria dos pioneiros da psicossomática foram oriundos do movimento psicanalítico, seguidores de Freud, interessaram-se em estudar algumas doenças orgânicas, tais como: asma, alergias, enxaquecas, distúrbios digestivos, eczema, psoríase, neurodermite, retocolite hemorrágica, úlcera gástrica e duodenal, hipertensão essencial, artrite reumatóide, tireotoxicose e a estreita relação entre conflitos emocionais específicos, e estruturas da personalidade e esses tipos de doenças somáticas. Na década de 40 emergiram as vertentes psicofisiológicas, as do campo da psiconeuroimunologia, neuropsicoimunologia, tentando encontrar respostas para o enigma da mediação psicossomática da relação entre emoções e o adoecer, e das passagens entre o corpo e psique. “Medicina Psicossomática ou Psicossomática é o estudo do fenômeno psicossomático que é a modificação operada pela ação de um agente psíquico”.

A Psicossomática Psicanalítica renasce nos anos 50, partindo das concepções psicanalíticas freudianas, referência à metapsicologia. Um dos grupos de psicanalistas liderados por Pierry Marty, em 1972, fundou o “Instituto de Psicossomática de Paris”, intensificam os estudos no campo de doenças psicossomáticas, mostrando que esses sujeitos psicossomáticos eram diferentes dos neuróticos e apresentavam determinadas características sob a denominação de reação branca, sendo esta decorrente de um pensamento operatório, caracterizado por uma limitação das capacidades simbólicas e carência da elaboração fantasística. Para esses psicanalistas, os sintomas não têm uma significação e, pelo contrário, seriam decorrentes de uma falta de simbolização e uma carência de representações. As concepções sobre os fenômenos psicossomáticos são congruentes com as teorizações desses autores: para Groddeck é a linguagem do órgão; para Dumbar a neurose do órgão; para Alexander a neurose vegetativa; para os franceses Marty et al. O pensamento operatório; para Valabrega a conversão psicossomática; para os Kleinianos a conversão somática.

Guir (1997) discorre que muitos psicanalistas acreditam que o verdadeiro resultado da teoria das pulsões esta na medicina psicossomática, definindo-a como “o estudo das formas pelas quais os impulsos instintivos, privados de suas fontes naturais de satisfação, afetam o funcionamento do corpo”.

Lacan, do ponto de vista clínico usa a expressão fenômeno psicossomático, faz distinção entre as reações psicossomáticas e o indivíduo psicossomático. Segundo Lacan “o corpo se deixa levar a

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escrever traços escritos - as lesões psicossomáticas, semelhantes a verdadeiros ‘hieróglifos’, uma escrita ‘para não ler’, ele usa uma constelação de termos ‘hieróglifos’. ‘traço marco’, ‘assinatura’, ‘selo’, ‘corpo considerado cartucho revelando o nome próprio’, marcas’, etc., para tentar conceituar fenômenos psicossomáticos” Os fenômenos psicossomáticos se caracterizam por uma lesão do órgão ou sistemas, exemplo, sendo a pele vista como o maior órgão do corpo humano, destacamos a psoríase, como uma das doenças de pele muito freqüente na clínica psicossomática.Em psicanálise fala-se de um corpo pulsional separado da carne, quando tratamos de fenômenos psicossomáticos. A lesão psicossomática ‘psoríase’, por exemplo, é espécie de marcação no corpo, uma tatuagem que dá carne a esse órgão irreal de lamela que é a libido. Sabemos que inúmeros estudiosos, há tempos vêm discorrendo sobre a importância do significado das doenças, como ressalta Viktor Frankel; “O ‘desejo de sentido’ encontra-se na vida. Se o sentido da interpretação dá-se a conhecer, a doença é combatida com maior eficácia”.O corpo é palco de acontecimentos desconhecidos da alma, ou, segundo o escritor Peter Altenberg: “A doença é o grito de uma alma agredida”. Portanto, trata-se de descobrir o que a agride, e para tanto o corpo oferece as indicações necessárias. O corpo pode ser alcançado à condição de palco no qual encontramos representada a nossa tarefa de crescimento e aprendizado. O meio de expressão do corpo é a linguagem simbólica, do modo como a encontramos em todos os mitos e tradições religiosas, nas ilustrações de lendas e contos de fadas e, naturalmente, nesse veículo simples e direto que é a linguagem corrente. Deve-se sempre buscar o significado da região afetada, e lá se informar sobre o significado simbólico do ambiente do problema. O órgão afetado, sua simbologia e função, e desse modo ao plano da incidência do problema. A interpretação cuidadosa do que esta transcorrendo com o ser psicossomático é imprescindível, para viabilizar um tratamento pertinente a produzir insights no sujeito doente, ele próprio querer curar-se com ajuda psicoterapica, e a prevenção de reedições de lesões em órgãos ou sistemas seja plenamente possível. Atualmente a literatura psicossomática psicanalítica tem procurado mostrar uma nova concepção do adoecer e do gerar saúde: a concepção psicossomática holística.

ABORDAGEM NO TRATAMENTO DO SUJEITO ‘ DOENTE’ PSICOSSOMÁTICO Quando estamos diante de um sujeito psicossomático, devemos estar cônscios de que este homem é um ser total, corpo ‘soma’, alma ‘psyque’ e mente indissolúveis.O trabalho de investigação psicanalítica do fenômeno psicossomático consiste primeiramente que o investigador se aproprie de um conjunto de instrumentos que o orientem o pensamento e a ação dele psicanalista interessado em desejar compreender esse fenômeno ‘a psoríase’, ou outros como as úlceras, as retocolítes, ou a asma, formas de manifestação somática do sujeito ‘doente’ psicossomático no setting de trabalho, seja na clinica privada, ou num ambulatório da rede pública. O fundamental nesse trabalho é saber ouvir e ainda indagar. É preciso praticar uma escuta especial, bem distinta da prática médica contemporânea. Ao ouvir a história do sujeito ‘doente’, durante a escuta analítica deve o analista estar atento ao comportamento, expressões de sentimentos, expressão corporal, o que ele verbaliza, o que esconde, o que prioriza, o tom de voz, atos falhos, xister, fantasias, medos.

Seja qual for à natureza da queixa ou do sofrimento envolvido, a consulta psicossomática consiste na escuta atenta da queixa “orgânica”, como primeira expressão de um conjunto muitíssimo mais amplo de expressões e significações, na tentativa de remeter aqueles sofrimentos à totalidade da existência do sujeito, fundamentalmente, à sua condição de ser humano que sofre, e que pode e sabe falar de seus sofrimentos.Portanto em psicossomática a queixa constitui-se como uma demanda de investigação que se inicia quase que obrigatoriamente pelo sintoma que o sujeito ‘paciente’ apresenta e, deste vai em direção à estrutura inconsciente que o sobredetermina.

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Esse trabalho consiste em sessões psicoterápicas individuais, orientadas para a investigação das incidências dos conflitos psíquicos sobre os processos ou funções corporais que tenham se constituído em sintomas psicossomáticos. O método utilizado não se distingue do método analítico clássico, consiste na escuta e leitura dos sintomas com o paciente adotando a livre associação, em busca do sentido de seus sintomas e da verdade imanente a seus sofrimentos. O fluxo das sessões transcorrem pelas associações livres e pela transferência, desta forma transcorre o trabalho e o sujeito ‘doente’vai gradativamente chegando ao insight e a possibilidade de passar a viver a vida com mais dignidade.

O objeto próprio da investigação psicossomática é o sofrimento do sujeito, especificamente na forma de sintomas que ele apresenta, estes são os motivos deste buscar ajuda do profissional. Os sintomas, quando relatados na consulta psicossomática, deixam de ser os fatos físicos, para serem o discurso que os anuncia. A prática psicossomática faz-se psicanalítica: o sintoma é o fruto do sujeito, pertence a ele, é biográfico. Não daria um roteiro para se obter uma história do sujeito psicossomático, mas considero importantíssimo é investigar quais são as representações do indivíduo: como o psicossomático encara a sua história, seus projetos, seus erros/ equívocos, seus acertos, seu sucesso e seus fracassos? Como concebe seu destino? Como encara seus vínculos? Como é a sua vida conjugal e familiar? E sua vida sexual? Que representações ele ou ela tem sobre seu próprio corpo? Como vê as diferentes funções? Quais são os significados que atribui ao comer, ao dormir, ao ato de excretar, ao prazer e à dor? Como vê as diferentes partes de seu corpo, qual é a relação imaginária que tem com seus diferentes órgãos, em especial aquele(s) afetado(s) hoje? Como se estrutura sua imagem corporal? Qual é a construção interna do seu ‘estar doente’. A doença e a saúde, que representações pessoais e familiares tem? O que significa a perda ou restrição das diferentes capacidades? Amor, trabalhar, se relacionar, se locomover, ter independência? Quem é assim, sofre, ou sofreu da doença?

Outra questão relevante é pesquisar junto ao sujeito ‘paciente’ psicossomático quanto ao seu tratamento. Que idéias e fantasias ele tem em relação á medicina, à psicanálise, e a terapia holística? A que tratamentos já se submeteu? Com que resultados?Qual foi a sua experiência com diferentes formas em que se manejaram o fenômeno psicossomático?Quais são seus temores e expectativas associadas ao lugar, tempo e forma do trabalho terapêutico ou psicoterapêutico que recorreu?O trabalho psicoterapêutico consiste fundamentalmente em auxiliar o sujeito a investigar a si mesmo, através do discurso que produz, no interior de uma relação transferencial. Olhar para seus próprios funcionamentos mentais, fantasmáticos, corporais; aprende a reconhecer suas expressões, apropriar-se de si mesmo. Traduzir-se, aprendendo a linguagem de seus sintomas, a linguagem que seu corpo inventa para expressar o seu viver.

CONSIDERAÇÕES FINAIS O psicoterapeuta tem que ter consciência que o que esta em jogo é o ser humano total que sofre os seus sintomas, encontra-se em desequilíbrio biopsicosocial, encontra-se desarmônico, em conflito, mas o ser pode falar, como sujeito humano, e com a elaboração psíquica de sua história tornar-se capaz de reescrevê-la. O sujeito psicossomático é autor de sua própria história, o responsável primeiro e último por aquilo que faz daquilo que é. É desta forma que ele pode curar-se, adotando formas melhores de elaborar seu sofrimento e conduzir suas relações com a família, a vida profissional inserido em seu contexto sociocultural com mais harmonia. O sujeito autoconsciente da importância de utilizar todos os conhecimentos e meios disponíveis para mudar e reestruturar seu estilo de viver, resgatar sua auto-estima, sua energia vital “bio-energia humana’ e atingir seu nível de equilíbrio biofisicopsicoespiritual-social, enfim realizar seu projeto de valorização da vida (ecologia humana). Acredito que ser ético e a busca da verdade no trabalho psicanalítico auxilia o sujeito psicossomático a curar-se, e ser feliz.

Elizabeth Remor Krowczuk*

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* Dra. Filosofia e Ciências da Educação, em Toxicologia,Universidade Santiago de Compostela (USC) Espanha. Profa. Adjunto, Núcleo de Estudos e Pesquisa em Psicanálise e Educação da

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Psicanalista Clinico e Didata, Neuropsiquiatria, Sanitarista, Centro Integrado de Psicanálise -RS. Pesquisadora Grupo

Interdisciplinar sobre Drogas e Novas Adições de Madri-Espanha. Profa. Pesquisadora PG –Drogodependencias, Dep.Metodos de Investigación e Diagnóstico en Educación da Universidade de

Santiago de Compostela, Espanha. Membro do Conselho Cientifico RE-CREART Revista Internacional do Grupo IACAT Compostela,Espanha.

ANEXO 8

ESTÉTICA VIBRACIONALUM PROCESSO MULTIDIMENSIONAL DE AMPLIAÇÃO DE CONSCIÊNCIA

Nas últimas três décadas a comunidade científica mundial avança em direção a uma crítica à ciência moderna. A chamada tendência pós-estruturalista problematiza o conhecimento científico, que se orienta pela preocupação de se constituir como sistema formal, a crítica que ao assim fazer, a ciência trata a natureza, a sociedade e a cultura como fenômenos regulares e universais. Surge assim, um novo modelo de interpretação da realidade.Os estudos em Física e em Neurologia, conforme Goswami(1998) e Damásio(2000), através de David Bohm e Karl Pribam, da Universidade de Londres e Stanford, respectivamente, antecedidos pela contribuição da Física Quântica e da Teoria da Relatividade, abarcam na ciência, temáticas consideradas não científicas, até então, bem como, à inserção de novos métodos de pesquisa e de novos instrumentos de medida, que possibilitam, numa abordagem experimental, experiências paranormais como temas de pesquisa. Caso, por exemplo, da transcomunicação que se utiliza da Engenharia Eletrônica e da bioeletrografia, em fase de reconhecimento, que usa a máquina Kirlian como instrumento de aferição de campos bioenergéticos. O sobrenatural pode aparecer, agora, como parte da natureza e dos processos históricos e culturais. Entre os novos temas científicos, os fenômenos paranormais, incluídos na temática da ampliação da consciência, passam a ser entendidos como fenômenos normais. Wilber (1992) afirma que nossos cérebros constroem matematicamente a realidade concreta, interpretando freqüências provenientes de outras dimensões, um domínio de realidade primária, significativa, que transcende o tempo e o espaço. O que surge é uma mudança de mentalidade que abarca toda a ciência.De maneira especial, esses autores afirmam que a paranormalidade é ignorada porque fere as bases do conhecimento hegemônico. A nova mentalidade compromete a ciência com a qualidade de vida de todo o universo. A indissociabilidade sujeito-objeto e a relação complementar partícula-onda permitem ver o mundo como um sistema dinâmico, auto-regulável e interconectado. Esta nova visão de mundo acaba por instaurar a crise da fragmentação e da neutralidade. A idéia passa a ser de uma ecologia profunda, sendo que tudo no cosmos está relacionado e toda a ação provoca uma reação. Logo, na indissociabilidade partícula-onda e tempo-espaço, o que fizermos a qualquer elemento do universo estaremos fazendo a nós mesmos. Reduz-se, assim, a perspectiva analítica todo-partes e surge a perspectiva HOLON – o todo está nas partes e as partes estão no todo. No que diz respeito à transformação pessoal, experiências profundamente transformadoras podem ser decorrentes de processos de sintonização com padrões de energia altamente “sutis”. O termo transcendência pode vir a evidenciar-se como uma descrição desse estado. Transcendência é, assim, um princípio que se evidencia pelo processo evolutivo, que é, pois, imanente-transcendente, profundamente comprometido com o aqui e agora, logo com o sensível.A Estética Vibracional com esta abordagem que envolve o sensível, surge no ano de 2002, na linha de pesquisa Estudos Semióticos da Natureza e da Cultura – no Programa de Pós – Graduação em Educação, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Integra-se ao grupo Movimento pela

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Transcendência através do Sensível do NIETE (Núcleo Interdisciplinar de Estudos Transdisciplinares sobre Espiritualidade).A Estética Vibracional movimenta-se no campo das teorias do conhecimento das Artes, sendo construída pelo princípio da Religação dos Saberes (Morin, 2002) envolvendo distintas áreas do conhecimento, indo da Física Quântica e da Neurociência, à Psicologia Integral, da Filosofia (fenomenologia) à Semiótica. Insere-se na proposta epistemológica dos “Paradigmas Emergentes”, organizados a partir de conceitos nucleares de complexidade, complementariedade, partícula-onda, rede, estrutura-processo, estruturas dissipativas, indissociabilidade espaço-tempo – possíveis devido aos avanços da Física Quântica, da Neurologia, da Biologia, da Química, das Ciências da Linguagem e outras.Na abordagem da pesquisa Estética Vibracional - Um Processo Multidimensional de Ampliação de Consciência, a busca de entendimento do mundo, do universo visível e invisível é assumido pela fenomenologia-hermenêutica. O que exige propor a relação entre o pensamento e a experiência, através de um movimento que envolve reversibilidade entre sensível e inteligível.A Estética Vibracional se fundamenta a partir dos seguintes conceitos: Consciência, Contínuo e Descontínuo, Experiência Estética e Imaginação Simbólica. Constitui-se a partir da compreensão dos Campos Vibracionais (Campos sutis, bioenergéticos) e dos Campos Híbridos (Campo de Energia Humana em interação com o Campo de Energia Cósmica). A proposta deste trabalho é a conexão entre a Ciência e a Espiritualidade, na relação do conhecimento do Ocidente com o Oriente. Assim, a espiritualidade se dá na abordagem da ciência, e o que se busca é o que chamo de Estética Biocósmica, através da Educação Transdisciplinar. O Sujeito Estésico (aquele que sente) a partir da Experiência Estética, experimentada em Vivência Consciencial tem a possibilidade de ultrapassar toda dualidade, encontrar a Unidade, a Totalidade, tornando-se um Ser Cósmico (Ser Integral). As instituições educacionais-culturais: universidades, escolas e centros culturais, interrelacionados como espaços de vivências e as múltiplas Experiências Estéticas, permeiam o processo multidimensional de ampliação de consciência. A Estética Vibracional tem por objetivo, proporcionar Experiências Estéticas em vivencias conscienciais nos espaços educacionais-culturais, de forma que as vivências estejam baseadas numa abordagem inter e transdisciplinar, visando um ser humano multidimensional, social, cósmico e uma ética biocósmica.O trabalho se volta à formação de professores e parte da Experiência Estética de dez pessoas no Seminário Vivencial l, realizado num período de três meses, na Faculdade de Educação da UFRGS. Ultrapassando as fronteiras da universidade, se encaminha à educação continuada, à formação de terapeutas, profissionais da área da saúde, das artes e demais interessados.

ESTÉTICA, EDUCAÇÃO E ESPIRITUALIDADE NO TERCEIRO MILÊNIOO momento planetário em que vivemos nos dá oportunidade de entrarmos em contato com todo universo de informações, oriundas de diversas fontes indicando caminhos, fazendo aflorar significados muitas vezes não produzidos ainda pela consciência, ou quem sabe anestesiados pela cotidianidade. O processo de transformação pelo qual passa nossa civilização tem sua complexidade compreendida também pela globalização (técnica, econômica enquanto prática desigual e segregacionista). Nesse momento é importante o resgate da multidimensionalidade do ser humano, assim como, estabelecer novos parâmetros, criar novas perspectivas de vida, perceber de modo mais amplo a realidade, partindo da compreensão da complexidade que cerca o universo biocósmico.Essa visão mais complexa de realidade consiste em ultrapassar toda dualidade mediante uma vivência multidimensional. Para tanto, pressupõe-se uma perspectiva holográfica entre o local e o universal, perspectiva fundamentada na expressão – o todo está nas partes e as partes estão no todo. Isso implica que todos os seres estejam em estado de interconexão, interinfluenciação, concepção que certamente não se confunde com o processo desagregador de globalização pelo qual passa nossa civilização.A realidade dada por uma abordagem multidimensional de ser humano, de natureza, de cultura e de ciência, é dinâmica, compreendida como um sistema onde a relação, do sujeito com o mundo é de totalidade. Nesta perspectiva, o indivíduo existe num inter-relacionamento e interdependência dentre

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todos os componentes do sistema, porém, a propriedade de tal sistema não é igual à soma de seus componentes. O observador vai influenciar o objeto observado, e o objeto influenciar o observador, vai existir, portanto, uma inter-relação e interdependência de todos os fenômenos: físicos, biológicos, psicológicos, sociais e culturais.Capra (1983), diz que a física passa das limitações de uma ótica de mundo absoluta, mecanicista e revela-se com uma nova visão, onde o universo deixa de ser visto como uma máquina e se adota uma visão orgânica, ecológica. A matéria-base para toda existência, o mundo material dado por objetos separados, ganha um novo conceito não reducionista que se apresenta como um todo harmonioso e indivisível como uma rede, um complexo interado, uma teia de relações dinâmicas, no qual o observador e sua consciência são incluídos de um modo indissociável. Assim, a física quântica e a teoria da relatividade revelam à física moderna que não existe e nem pode existir a objetividade “pura”, que o pensamento científico não tem que ser necessariamente reducionista e mecanicista e que as concepções multidimensionais e multirelacionais, logo, ecológicas, são também, cientificamente válidas.É importante que se perceba que a concepção de mundo aqui tratada, não desconsidera outras formas de abordagens e realidades, assim como, não pretende esgotar-se em si, até porque traz uma visão de mundo que ainda está se estabelecendo. A teoria da relatividade, com a introdução de novas concepções de realidade traz também a idéia de que um corpo, enquanto matéria densa (massa, agregado de átomos), não pode continuar desempenhando o papel determinante na ciência, já que existem conexões.O corpo é a mediação do ser no mundo, ou seja, o ser se manifesta no mundo através do corpo; há que se considerar, portanto, a manifestação deste como energia que pulsa, se manifesta, surge como presença, expressão, num universo de relações. Esta maneira de perceber e sentir o corpo determina o grau de consciência que cada um consegue imprimir nas atividades que desempenha, interligando-se com o micro e o macrocosmo. O corpo não é somente uma construção social resultante de um processo histórico, de condicionamentos pessoais, sociais e culturais aos quais está imerso, mas revela a unidade complexa que é o humano, o qual sofre influências de várias instâncias e dimensões.O olhar aqui proposto é certamente o de pensarmos o corpo para além de um amontoado de átomos, de uma matéria densa, pois é massa que tal como a luz, vibra numa determinada freqüência, ou freqüências, porque também é energia que se manifesta como presença, como expressão na Experiência Estética, é este corpo que chamo de Corpo Vibracional neste trabalho.A Experiência Estética assume um significado cultural, na medida em que ultrapassa a idéia de arte enquanto disciplina calcada na mera manipulação de materiais. A arte, nesta ótica, não é uma epistemologia, nem uma linguagem que procura a formalização e o enquadramento unidimensionalizando as diferentes dimensões da realidade, pelo contrário, se distancia de uma arte vazia de sentido, enquanto espaço fechado em si mesmo e engajada com a reprodutibilidade técnica. Neste patamar, a arte já não assume o papel de signo de distinção social aceita e consagrada pelas instâncias hegemônicas do sistema globalizante, que a considera como um valor mercantil, midiático a promover um consenso no nível simbólico.Conforme Duarte Jr.(2001) o mundo antes de ser tomado como matéria inteligível, surge a nós como objeto sensível, sendo o sensível o que pode ser percebido pelos sentidos. O “sensível” é objeto próprio do conhecimento sensível, assim como o “inteligível” é o objeto próprio do conhecimento inteligível. Segundo o autor, o importante é que o saber sensível e o conhecimento intelectivo se complementem.A educação aqui, se volta ao sensível, ao sentido da estética, da “aisthesis” que em grego indica a capacidade primordial do ser humano de sentir a si próprio e ao mundo num todo integrado, relacionado. A “aisthesis” de acordo com Duarte Jr.(2001) restitui o conhecimento intuitivo, os seus direitos, contra o privilégio tradicionalmente concedido ao conhecimento conceitual. A “aisthesis” nos permite resgatar o conhecimento dado pela imaginação simbólica, que até então ficou de lado enquanto forma de conhecimento.Maffesoli(1996) afirma que a estética deve ser entendida como simbolismo e lógica comunicacional, que pressupõe uma conjunção entre as partes até então separadas. Numa perspectiva simbólica as

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relações inserem-se no enfoque ecológico, de responsabilidade e interlocução, onde campos vibratórios e energéticos tomam parte nas interações físicas, já que o ser humano é feito de matérias densas e sutis.A estética além de simbolismo é lógica comunicacional que nos faz “sentir juntos”, vibrar, experimentar coletivamente, trocar com o outro, afetar e deixar-nos afetar. Além disso, é permitir-se e dedicar-se ao desenvolvimento e refinamento dos sentidos, que nos colocam diante do mundo, e nos possibilitam tanto receber quanto emanar vibrações. Maffesoli(1996) diz que a estética é um compartilhamento, um “imperativo vital” em que mesmo na ordem epistemológica, a razão é invadida pela imaginação; assim, pensamento e sentimentos atuam juntos. O inteligível e o sensível se complementam, e o que importa é o presente eterno, o do mito e o do simbolismo – sinergia que aborda a realidade ou surrealidade como símbolo vivo. A estética pode ser entendida como a faculdade de sentir em comum, uma vez que conforme Kant(1929) já não nos atemos ao objeto estético como tal, mas ao processo que nos faz admirar, contemplar as coisas. Pela via da estética, podemos entender a arte não apenas como uma racionalidade abstrata, mas um fato existencial, uma conjunção total que apreende o objeto estético de corpo inteiro. Entender a estética como “Estesia” que rompe com a “anestesia” do dia-a-dia, nos possibilitando o reencantamento do mundo, onde a arte penetra a vida e a vida a arte - nesse sentido a vida passa a ser uma obra de arte. Além disso, esse “sentir com”, se constitui em fator de politização, além de componente ético de formação do indivíduo; concepção que vincula a corporalidade e as interações com a natureza e a cultura.À educação cabe transcender as atuais fronteiras disciplinares e conceituais, de forma que, nenhuma teoria ou modelo seja mais importante do que outro, pois cada situação pode requerer um método diferenciado e, ainda assim, todos eles podem ser compatíveis. A educação ao transcender as barreiras disciplinares se volta ao sensível, assim vai pela via da transdisciplinaridade(Nicolescu,2001), pois está entre, através e para além de qualquer disciplina na busca do Ser Integral. O importante é ir além das distinções disciplinares convencionais, qualquer que seja a linguagem adequada para descrever diferentes aspectos das múltiplas realidades inter-relacionadas. A espiritualidade nos remete à ampliação de consciência para uma abordagem da realidade, onde se passa de uma visão antropocêntrica à visão biocósmica, o que requer mudanças do ser interno (auto-transformação) ao mundo externo. Da ótica de uma ecologia rasa (visão de mundo alicerçada em valores antropocêntricos) à ecologia profunda. Conforme Capra, reconhecendo a interdependência fundamental de todos os fenômenos, o observador percebe a conexidade com o observado e com todo o cosmos, torna-se evidente que esta percepção é espiritual em sua essência mais profunda.As artes enquanto produtoras de conhecimento e estéticas, atravessadas por essa dinâmica e inseridas dentro desse contexto histórico-cultural complexo, procuram formas de expressão que potencializem humanamente o processo. A estética, a educação e a espiritualidade tornam-se possibilidades de transcendência pelo sensível, onde a emergência do sagrado pelo reencantamento do viver passa a ser experimentado pelas vivências estéticas, o que equivale a dizer, corporais e simbólicas (mitos e ritos).A abordagem multidimensional coloca que somos capazes de transcendência e flexibilidade, que são poderes latentes. A palavra chave nessa abordagem, dentro da concepção pedagógica, é “autoconhecimento” enquanto crença no potencial humano, onde a evolução é constante e permanente na busca da ampliação da consciência, que começa com o processo de auto-transformação , trabalho sobre si, para a expressão fora de si, de maneira que o amor seja a mola mestra da vida, pois amar é conhecer, não sendo possível conhecer sem amar.A aprendizagem e a educação ocorrem o tempo todo nas interações, na dialógica, na amorosidade das relações, na compreensão mútua, na solidariedade, nas atitudes de afetar e deixar-se afetar. De acordo com Maturana(1999), a educação vai ocorrer o tempo todo no convívio com o outro; de maneira recíproca, ocorre uma transformação estrutural, contingente com uma história no conviver e na troca afetiva.A Estética Vibracional pressupõe, portanto, uma concepção de educação com um enfoque epistemológico; em função da indissociabilidade existência-conhecimento, e outro existencial;

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enquanto uma das dimensões do sensível. Algumas idéias como a consciência em expansão, a multidimensionalidade e a ecologia profunda fundamentam esta concepção de educação.A Consciência em Expansão – Se volta ao entendimento de que os fatos da mente são de natureza energética, envolvendo intuição, sensações, percepção, sentimentos e pensamento em interconexão com o universo. A perspectiva social e cultural surge como responsabilidade pelo ambiente do qual fazemos parte junto com os demais seres do universo, em permanente processo de interinfluenciação.A Multidimensionalidade – Nos remete a uma dimensão energética de ordem vibracional, de natureza contínua e sutil, enquanto sua manifestação é da ordem do plano das formas materiais, logo descontínua e fragmentada, mas junto a esse descontínuo está o contínuo, por isso holográfico ou multidimensional. Manifesta-se como descontínuo, mas sua apreensão é através do resgate da onda que todo descontínuo manifesta, logo, envolve instâncias de realidade que vão dos níveis mais sutis, como a mente, o espírito e a consciência. A criação da mente com os elementos do entorno vibratório onde se coloca a partir de diferentes estados de ser, como é o caso dos vórtices energéticos (chácras), até o corpo mais denso(corpo físico).A Ecologia Profunda – a que se refere Capra(1997) e outros autores, reconhece a interdependência fundamental de todos os fenômenos, o observador percebe a conexidade com o observado e com todo o cosmos. A Ecologia Profunda é desdobrada em ecologia interior, social e planetária. O enfoque aí se desloca de uma concepção antropocêntrica, para uma concepção cósmica.

VALQUÍRIA PEZZI PARODEDoutoranda na Faculdade de Educação (PUCRS)

Mestre em Educação (UFRGS)Especialista em Educação de Jovens e Adultos (UFRGS)

Bacharel em Artes Plásticas (UFRGS)Licenciada em Ciências Sociais (UFRGS)

Terapeuta Multidimensional e pesquisadora na área da Arte, Educação, Espiritualidade, Ciências Humanas e Sociais.

ANEXO 9

BIOENERGIA E TERAPIA REICHIANA

Wilhelm Reich nasceu no dia 24 de março de 1897 na Áustria, em 1946 naturalizou-se norte-americano.Por volta de 1920 através de uma série de pesquisas começou a aprofundar o estudo da Psicanálise e da Psicologia unindo conhecimentos da Fisiologia à Sociologia.Reich verificou que em nosso organismo existe uma energia específica à qual chamou de Bioenergia ou Orgone.Ele designou sete pontos de bloqueios energéticos, os quais chamou de couraças, que são mecanismos de contenção das emoções. Essas couraças estão ordenadas em segmentos que são: olhos, boca, pescoço, tórax, diafragma, barriga e pélvis.Sabemos que desde o nascimento vão sendo armazenadas na nossa memória as experiências vividas. O relacionamento mãe e filho, a troca de olhares entre os dois, influencia o modo como o mundo e a vida serão encarados. Dessa forma, temos que olhares receptivos influenciam positivamente, ao passo que olhares hostis negativamente.Ao longo do nosso desenvolvimento, experienciamos situações de choques emocionais, traumas, sustos, proibições que limitam o relacionamento humano nos levando a reprimir sentimentos pelo medo de não sermos aceitos. Cria-se dentro de nós uma dualidade que gera medos, angústias e culpas.Trabalhando através de exercícios corporais e vivências a Terapia Reichiana ajuda a restabelecer o fluxo energético afrouxando as couraças, trazendo mais contato com as emoções e a possibilidade de sermos mais criativos, espontâneos e felizes.

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Maria Beatriz PaetzelTerapeuta Reichiana

ANEXO 10

TERAPIA FLORAL

A Terapia Floral é um tratamento que consiste em usar as vibrações existentes nas flores para proporcionar um equilíbrio, tanto no nível emocional quanto no físico, trazendo bem-estar e qualidade de vida para as pessoas. Os florais tratam da alma, das emoções e da harmonia interior, assim como também tratam do nosso lado sombra: os medos, a ansiedade, as angústias, a depressão, as tristezas, as mágoas, os apegos, a raiva, etc., e como hoje a medicina tradicional já admite que quase todas as doenças físicas têm origem emocional, os florais podem ser um potente preventivo. Além disso, a Terapia Floral busca auxiliar o ser humano em seu caminho de autoconhecimento para que ele tenha consciência das emoções e sentimentos que possam estar interferindo no seu desenvolvimento pessoal e na sua jornada espiritual. Portanto, os florais resgatam a nossa força interior e as nossas virtudes, trazendo equilíbrio e aumentando nosso padrão vibratório. Dessa forma, esta terapia ajuda o indivíduo a desenvolver atitudes e pensamentos mais saudáveis, criando uma harmonia nos estados mentais, emocionais e espirituais. Os Florais de Bach foram os pioneiros nesse método de tratamento através da personalidade usando as essências de flores silvestres. Essa terapia foi descoberta e desenvolvida na Inglaterra por Dr. Edward Bach, cientista, bacteriologista e médico, que fez suas descobertas entre os anos de 1920 e 1930. São 38 essências à base de flores e plantas preparadas homeopaticamente usadas para tratar aspectos diferentes em relação às emoções e sentimentos.O Dr. Bach viu que eram os estados emocionais que originavam as doenças ou as agravavam. Assim ele dedicou-se a identificar as plantas que melhoravam ou corrigiam esses estados de espírito de forma a levar a pessoa a sentir-se melhor para que assim seu corpo tivesse mais energia e capacidade para combater a doença. Ele verificou que de nada adiantava tratar o corpo sem tratar os estados de espírito da pessoa. Para tratar o corpo torna-se necessário que a pessoa modifique o seu estado de espírito em relação à doença e em relação à vida, pois a doença não é mais do que o resultado da maneira como a pessoa vê e aceita o mundo à sua volta. Assim as essências florais do Dr. Bach procuram melhorar os diversos estados de espírito e ajudam ver o mundo e todas as suas manifestações de maneira mais positiva. Essas essências estimulam a capacidade que o corpo possui para curar-se a si mesmo, através do equilíbrio das sensações negativas auxiliando a pessoa a ter mais autocontrole, a sentir-se bem consigo mesma e a usufruir daquilo que a vida lhe oferece de bom. Os florais atuam nos corpos suprafísicos (mental, emocional e etérico), purificando toda energia mal qualificada que existe, evitando que esses bloqueios energéticos atinjam o corpo físico trazendo a doença. Por esse motivo, os florais são gotas divinas atuando como verdadeiro preventivo. Além disso, têm o poder de acalmar, de elevar o padrão vibratório, de purificar, de harmonizar e tornar as pessoas melhores em busca de seu equilíbrio emocional e da verdadeira felicidade. Ao pingar uma essência floral sob a língua, o “campo de consciência” dessa essência entra em contato com a estrutura sutil da pessoa. As essências florais limpam, reequilibram, harmonizam e desbloqueiam todo o sistema energético sutil. Por exemplo, se uma pessoa se queixa de medo, uma essência floral que trata desse tema traz à consciência a virtude da coragem. A pessoa começa a identificar o que lhe traz medo e a entender como e por quê isso ocorre. A fase seguinte do efeito da terapia floral é iniciada à medida que a pessoa introduz uma mudança de padrões de pensamentos, respostas e atitudes. Essa nova consciência e as mudanças realizadas levam à conquista da coragem e da confiança que essa pessoa necessita para dissolver seus medos. Os florais vão atuar justamente nos corpos suprafísicos, purificando, limpando e transmutando as energias negativas e destrutivas contrárias à vontade do nosso Eu Superior. A atuação direta nos núcleos de consciência faz com que a nossa freqüência energética aumente e criamos um estado maior de equilíbrio e harmonia.

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Através da Psicossomática, ciência que tem como objeto os mecanismos de interação entre as dimensões mental e corporal da pessoa, descobriu-se que a doença se aloja primeiro nos corpos sutis antes de se manifestar no corpo físico. A manifestação física da doença é o último estágio de um processo desarmônico do etérico, mental ou emocional. Além disso, palavras, pensamentos e sentimentos negativos baixam o padrão vibratório de qualquer indivíduo, poluindo com isso todos os que nos rodeiam e também o ambiente. As Formas-pensamento ficam pairando nos lugares onde nos encontramos e, na maioria das vezes, nos tornamos vítimas das nossas próprias criações e emanações energéticas. Aqui entra a nossa interação corpo e mente. Os nossos pensamentos interferem diretamente na nossa saúde e aí que a Psicossomática se encaixa. Desvendar os mecanismos psíquicos que acabam desencadeando várias doenças está sendo um desafio tanto para os médicos como para os psicólogos. O reconhecimento dessa ciência pelos médicos está ampliando bastante o campo de investigação e procurando estabelecer uma relação de causa e efeito entre nossa mente e nosso corpo. Se pensarmos positivo, automaticamente vamos atrair essa energia para nós. E se fizermos ao contrário, vamos criar energias negativas e atrair somente vibrações de baixa freqüência. Por isso, somos responsáveis por tudo o que acontece em nossas vidas, justamente por ter a escolha dos nossos pensamentos, sentimentos, palavras e ações. No momento em que conseguimos compreender que somos aquilo que pensamos, temos a escolha de pensar negativo ou positivo. Tudo acontece através das nossas criações mentais e isso é fundamental num tratamento terapêutico, pois é a partir dessa consciência que começamos a gerar nossa cura em todos os níveis. A nossa mente abra portas para todas as situações que queremos atrair e a ciência já está estudando profundamente essa questão. A Terapia Floral vai atuar na nossa consciência, trazendo a tona os processos que precisam ser trabalhados, liberados e reorganizados internamente. Apesar disso, o terapeuta precisa direcionar seu foco na qualidade dos pensamentos desse paciente / cliente, pois é através disso que se descobre a qualidade de vida dele. A mente do ser humano tem o poder de aumentar o sistema imunológico, aumentar a produção de serotonina, hormônio relacionado à sensação de bem-estar, e também a produção de endorfinas, que são substâncias que aliviam a dor. As essências florais agem através da energia vital das flores e atuam através dos campos de energias do ser humano, influenciando o bem-estar mental, emocional e físico. Através da natureza que recebemos toda essa energia e força. Foi através da descoberta do Dr. Bach que ficou evidente que as flores tinham uma outra missão além de embelezar o Planeta, doar seu perfume e alimentar outros seres, pois cada flor carrega uma ligação com determinada estrutura emocional humana. Portanto, os florais possuem um fator energético determinado ou uma qualidade que os seres humanos precisam desenvolver e trabalhar internamente. Os florais são coadjuvantes num tratamento médico, pois a função do terapeuta floral é tratar os fatores emocionais que levaram a pessoa a desenvolver alguma doença. Além disso, levam o ser humano ao caminho do autoconhecimento e na descoberta das suas potencialidades. Através disso, ele pode ter consciência do que deve ser mudado em si mesmo e das suas capacidades para atingir uma harmonia interior. Enfim, a Terapia Floral tem como objetivo estimular o ser humano a se aprofundar em si mesmo, buscando saúde e um equilíbrio nas suas emoções e sentimentos. Auxilia na ampliação da consciência, melhorando sua visão de mundo e sua integração com outros seres, eliminando sentimentos negativos e purificando a alma. Todos esses benefícios promovem um resgate das virtudes e qualidades de cada um, desenvolvendo a nossa força interior, acordando talentos e nos mostrando que somos plenamente responsáveis pela nossa vida.

Daniela Palacio Binato Licenciada em Letras – Unisinos – RS; Terapeuta Floral, Terapeuta Reikiana, Bioterapeuta,

Practitioner em Neurolingüística, Massoterapeuta, Cromoterapeuta, Aromaterapeuta, Terapeuta Bioenergética.

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ANEXO 11

A CURA DO SER MULTIDIMENSIONAL

“O universo foi criado uma vez, mas nós nos criamos a cada pensamento.”(Deepak Chopra)

Ao longo de nossas vidas nos tornamos extremamente dependentes de alternativas externas para curar nossas dores internas. No entanto, nesta busca incessante pela cura miraculosa percebemos que nosso corpo não é simplesmente uma complexa máquina biológica passível de conserto. Quantas vezes realizamos baterias de exames clínicos, tentando desvendar a causa de uma dor de cabeça crônica ou de um distúrbio digestivo recorrente. Quantas vezes falhamos na tentativa de detectar a origem de tanto desconforto físico e/ou emocional. Na realidade, muitas perguntas permanecem sem resposta e muitas pessoas continuam a carregar o seu pesado fardo de problemas imaginários, mas nem por isso menos doloridos. Felizmente, o advento do paradigma holístico nos despertou a percepção de que o mundo exterior é, na realidade, um reflexo de nosso mundo interior, espelhando nossa consciência, pensamentos, emoções e sentimentos.

Este novo paradigma veio validar, por meio de estudos científicos, a sabedoria dos orientais que vê os seres humanos como um microcosmo dentro do macrocosmo. O princípio holográfico, desvendado pela física quântica, confirma que os seres humanos são mais do que a soma de um conjunto de substâncias químicas ligadas umas às outras. Os princípios que determinam o fluxo de energia através do universo são os mesmos que dinamizam o sistema energético humano, formando uma imensa teia dinâmica. Assim sendo, não somos partes separadas de um todo. Somos um todo. Há uma sutil força vital que organiza a estrutura dos componentes moleculares dos seres vivos, criando uma sinergia responsável pela renovação e reconstrução de seus veículos celulares de expressão. Somente no momento da desintegração desta roupagem biológica transitória é que a força vital abandona esta rede sistêmica, restando apenas um conjunto desorganizado de substâncias químicas. (Richard Gerber, 1988)Na verdade, o processo de cura do ser multidimensional inicia com a compreensão de que a vida nesta dimensão é uma oportunidade de aprendizagem que engloba o relacionamento extremamente complexo do indivíduo consigo mesmo, com o outro e com o meio ambiente. Ser um organismo vivo integral e saudável implica na consciência do processo multidimensional. Este processo envolve o equilíbrio dinâmico entre sistemas energéticos que apresentam diferentes freqüências vibratórias. Ao reconhecermos, em nosso corpo físico, a manifestação de energias sutis decodificadas de acordo com o grau de nossa evolução espiritual, torna-se possível a conexão com nosso sábio interior. Ao se manifestar neste abrigo biológico temporário da alma humana, nossa verdadeira essência foi encoberta e esquecida. Nossa sabedoria interior foi soterrada pelos escombros causados pelos nossos instintos de sobrevivência e nossa necessidade primordial de conforto e de prazer físico. Fomos criando bloqueios e couraças de ordem espiritual, mental, emocional e física no intuito de nos proteger de nossos medos e inseguranças. Nossa tendência a “reagir” ao invés de “agir” faz com que sejamos conduzidos por nossos instintos inferiores e pelos estímulos recebidos do meio ambiente, da sociedade e das pessoas que nos rodeiam. Esta atitude torna ainda mais difícil a tarefa de administrar os aspectos negativos de nosso plano inferior. Contudo, ao nos responsabilizarmos pela nossa cura percebemos o potencial da força de nosso pensamento na desprogramação de nossos bloqueios emocionais e memórias traumáticas. Este processo de autocura nos conscientiza de nossa capacidade de criar hologramas saudáveis, sintonizando e alinhando nosso sistema psiconeuroimunológico. Passamos, então, a perceber com clareza que são os aspectos mais sutis de nosso ser multidimensional que governam nosso comportamento e determinam nosso bem-estar físico e emocional.

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A espiritualidade e a ciência passam a coexistir, no momento em que o ser humano se torna consciente de que existe uma troca permanente de energia entre o indivíduo e seu meio e que, além disso, cada sistema vivo é responsável por sua auto-organização. Esta organização é conquistada a partir do interior do indivíduo, dependendo do grau de consciência que tem de seu próprio inconsciente. O corpo físico é motivado e nutrido pela força de nosso espírito e, no momento em que nos distanciamos de nossa verdadeira essência, perdemos a sintonia entre nossos pensamentos, palavras e ações. Esta falta de harmonia gera um estado de desequilíbrio que afeta nossos corpos sutis um após o outro, num efeito cascata, chegando a atingir o nível físico, se não for efetuado nenhum procedimento de limpeza e realinhamento energético.Através da percepção de que os seres humanos são constituídos de energia densa e sutil torna-se possível tratar a saúde e a doença sob um ponto de vista holístico. A doença deixa de ser apenas uma simples conseqüência da exposição a substâncias químicas tóxicas, germes, traumas físicos ou ainda herança de genes anormais. As tradições Orientais consideram a doença como uma resultante de desequilíbrios crônicos de energia emocional e maneiras inadequadas de interagirmos com nós mesmos e com os outros. A medicina vibracional, inspirada nestas tradições, reconhece que as emoções e o espírito podem interferir em nosso bem-estar geral, gerando doenças por meio de ligações energéticas e neurohormonais entre o corpo, a mente e o espírito. Nossas emoções deixam de ser apenas o resultado de reações neuroquímicas dos centros emocionais de nosso cérebro, pois elas resultam de um vasto campo de energia espiritual que flui através de nosso corpo multidimensional.

Assim sendo, somos um complexo e integrado sistema energético que representa um abrigo biológico transitório que possibilita a manifestação da Consciência Divina. A consciência é a alma desta máquina biológica e suas propriedades permitem ao ser humano expandir-se além do próprio corpo. Desta forma, possuímos um corpo que é energizado e motivado pela força de nosso espírito e de nossa alma. O resgate dos métodos de cura milenar dos orientais nos possibilita a ampliação de nossa visão do conceito de saúde e doença. Ao nos tornarmos conscientes de que somos um sistema dinâmico de bioenergia, abrimos as portas para a possibilidade de pré-diagnosticar desequilíbrios e influenciar positivamente a saúde e o bem-estar. Passamos, então, a considerar as terapias vibracionais como ferramentas bioenergéticas úteis na aceleração e otimização do reequilíbrio do complexo corpo/mente/espírito. (Richard Gerber, 1988)Através da terapia bioenergética, vamos ativar nosso curador interior criando benefícios de múltiplo alcance, tais como equilibrar nosso sistema energético sutil, acessar níveis de consciência mais profundos, nutrir nosso corpo físico com energia vital e espiritual, desenvolver nossa percepção corporal, abrir nossos corações para o afeto e a compaixão, reduzir ou eliminar desequilíbrios emocionais e físicos, resgatar a auto-estima e o prazer de viver. Assim, lançar mão da terapia bioenergética consiste em ativar recursos internos e externos com os quais buscamos purificar, alinhar e equilibrar a energia vital de nosso campo bioenergético.

A terapia bioenergética é muito abrangente. Ela nos permite entrar em contato mais profundo com a realidade do nosso Eu interior para o resgate de nossa verdadeira essência. Curar-se pela terapia bioenergética é sentir novamente o livre fluir da energia em todo nosso ser. A cura do ser sutil é o ato de perdoar a nós mesmos e aos outros. É o pensamento, a palavra ou a atitude positiva que escolhemos em nosso dia-a-dia.. É o ato de reconhecer que não há erros, apenas situações de aprendizagem. É o fato de perceber que não há obstáculos, apenas mudanças, desafios e aprendizagens. A cura do ser multidimensional inclui, quando necessário, o “cuidado” de nossos corpos sutis através de terapias vibracionais, tais como a Terapia Floral, Cromoterapia, Radiestesia, Reiki, Terapia Prânica, Massagem Ayurvédica, Shiatsu e muitas outras. Implica, também, em adotarmos um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada, exercícios moderados, higiene mental e meditação. A cura da nossa roupagem biológica inclui, acima de tudo, a aceitação da vida nesta dimensão, bem como a busca do bem-estar físico e da paz interior. Acessando nosso sábio interior teremos condições de fazer escolhas mais sábias para transformar nossa vida num poema inspirado ou numa canção harmoniosa.

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TERAPIAS VIBRACIONAIS INTEGRADASO terapeuta holístico pode lançar mão de várias terapias complementares, integrando-as de acordo com a necessidade da pessoa que o procura. Após uma entrevista (ficha de anamnese), um tratamento holístico pode incluir, por exemplo, o uso de essências florais, exercícios holísticos e terapia corporal bioenergética. A terapia vibracional atua em vários níveis ou freqüências, permitindo que cada um cresça por meio da mudança dos aspectos da consciência que estão bloqueados. Quando as vibrações da alma humana se encontram em conflito, a mente fica imersa em estados negativos, como medo, angústia, ódio e ciúme. Estes desajustes afetam negativamente a psique da pessoa, manifestando-se em forma de bloqueio energético e conseqüentes couraças físicas e emocionais. A essência floral desencadeia uma movimentação sutil, fazendo com que a zona de conflito seja acessada. O potencial interno de cada um é despertado e a personalidade volta a perceber o verdadeiro significado da existência. Ocorrem, então, mudanças profundas e permanentes no estado emocional e na consciência corporal do indivíduo, como uma resposta à conexão com o Eu mais profundo. A terapia corporal bioenergética - tal como Shiatsu, Massagem Ayurvédica, Terapia Prânica ou Reiki - representa também um instrumento de ativação e potencialização da cura interna, na medida em que auxilia na limpeza e alinhamento dos nádis (canais energéticos sutis), dos meridianos e dos chakras. Nestas terapias, a circulação é restaurada, ativando a energia vital, melhorando o funcio-namento dos órgãos e prevenindo doenças. O desbloqueio dos canais e centros energéticos alivia a sensação de dor e ajuda o ser humano a reencontrar sua plenitude. Esses efeitos vão beneficiar o físico e fazer com que as emoções e pensamentos fluam com maior equilíbrio, proporcionando um bem-estar geral e um sentimento de inteireza.

Emilia Santos Terapeuta Holística

Emilia Santos é formada em Letras (UFRGS) e tem Especialização em Ensino da Língua Inglesa (UFRGS). É Aprendiz da Turma IV da Formação Holística de Base da UNIPAZ-SUL e

participou dos Cursos Biopsicologia I, II e Avançado com a Monja Dra. Susan Andrews em São Paulo. Realizou Cursos de Formação em Massoterapia, Shiatsu, Tao-Shiatsu, Massagem Ayurvédica,

Terapia Floral, Terapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão. É também Reikiana, Cromoterapeuta, Terapeuta Prânica e Radiestesista. Realiza pesquisa sobre “Corpos Sutis, Nádis e

Chakras” há 5 anos e ministra o Curso “Jornada de Cura através da Chakraterapia” desde 2004

ANEXO 12

A HOLOTERAPIA BIODINÂMICAA Holoterapia Biodinâmica é um tratamento terapêutico destinado a promover o autoconhecimento e a autocura do ser humano através da auto-análise profunda baseada na história pessoal anterior e posterior ao nascimento do holociente (paciente). Faz parte desta história, o inter-relacionamento da pessoa com seres que permeiam o Universo, estejam nesta ou em outras dimensões, considerando o homem um ser multidimensional. O tratamento é direcionado para que o holociente descubra seus próprios recursos de autocura.A Holoterapia é biodinâmica porque acelera o processo de cura através da utilização das bioenergias e de métodos e técnicas de reelaboração e reestruturação de idéias contribuindo sempre para a concretização de mudanças de pensamentos e comportamentos.

A Holoterapia estuda o ser humano como uma consciência que existe em sua essência, independente do corpo físico. Propõe um trabalho amplo, ajudando e esclarecendo o holociente, quanto às suas dificuldades e potencialidades, analisando-as nas suas múltiplas facetas intra e extrafísicas. Considera que há comportamentos, idéias e sentimentos expressos pelo ser humano que não conseguem ser

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explicados pela ciência convencional e que somente com uma abordagem espiritual/multidimensional a pessoa encontrará mecanismos de cura.

É um trabalho terapêutico destinado a todas as pessoas interessadas em uma terapia holística breve, que facilita a compreensão do universo individual do ser, sua relação com a família, amigos e todos os seres do universo. Trata do corpo, da mente e do espírito.

É uma proposta terapêutica educativa multidimensional procurando aproveitar todos os conhecimentos do universo. Isto significa utilizar o antigo e o novo conhecimento, analisar, reciclar e ampliar relacionando-o com o extrafísico. Na prática terapêutica não importa a crença, pois se trabalha todo tipo de conhecimento que o holociente traz. Todo conteúdo é aproveitado. Tudo pode ser reciclado. Trabalha-se para que a pessoa possa entender o que ela vivenciou, o que vivencia, ajudando-a a pensar e a entender o que ocorre com ela. Parte-se da premissa de que cada um tem o direito de acreditar naquilo que quer, mas é importante fazer isto com lucidez.Por ser uma terapêutica multidimensional, mantém uma interação entre a equipe de holoterapeutas, holociente e a equipe extrafísica (consciências que vivem em outras dimensões). O holoterapeuta, além de fazer uso do conhecimento da ciência convencional, utiliza o parapsiquismo ou sexto sentido que não é visto sob o enfoque religioso/místico e sim como um atributo natural que na maioria das vezes precisa ser desenvolvido para ser bem aproveitado.

Na Holoterapia Biodinâmica a pessoa aprende a fazer a sua autoterapia através da compreensão de si mesma, aprendendo a se auto-avaliar entendendo e compreendendo suas dificuldades, suas doenças, aprofundando o autoconhecimento através da aprendizagem criativa, associativa e multidimensional. O ato de pensar é ampliado através da auto-análise profunda, onde a pessoa se reconhece como um ser integralizado no universo como um todo. O sexto sentido é aprendido e explicitado continuamente, fazendo parte do tratamento e da cura da pessoa, pois através deste outro atributo, inerente a todos os seres humanos em evolução, o ser desvenda os mistérios, ou melhor, a sua holobiografia, através da rememoração de suas outras vidas e até mesmo desta, compreendendo assim, seu universo íntimo, conhecendo e reconhecendo-se como um ser em tratamento, educativo multidimensional, eliminando suas patologias e parapatologias, através da autocura promovida por si mesmo.

A autocura faz parte da evolução de todos os seres em estágios evolutivos. Todos nós temos mecanismos de defesa, de tratamento e cura da nossa mente e do nosso corpo. É preciso reaprender, relembrar. E tal fato é possível através da rememoração. A Holoterapia trabalha com a holomemória do holociente através de técnicas educativas. Promove a aprendizagem da reelaboração e reestruturação de idéias, que influi na mudança de comportamentos reprogramados pela própria pessoa. Ela aprende a buscar inúmeros recursos para estar sempre repensando e reprogramando suas idéias e comportamentos para melhor. A autoterapia é contínua.A interação com a origem multidimensional, o contato com outras realidades, o confronto com pontos de vistas múltiplos através de outras pessoas, estejam aqui ou em outras dimensões, proporcionam uma nova visão de mundo e maiores chances de autocura.Para os casos de patologias e parapatologias crônicas, a holoterapia oferece ajuda holoterápica. O holociente é assistido de forma que possa conviver com a doença de maneira a compreender e minimizar os efeitos nocivos. Possibilita que viva melhor tomando a medicação, se for o caso, ou desenvolvendo idéias que possam ajudá-lo a sair da condição de vítima ou de algoz, permitindo a si mesmo uma possível cura, senão do corpo, mas da mente, se preparando para uma nova vida futura.

A Holoterapia não vê só o aqui-agora, o tratamento também é indicado para a remissão de doenças mesmo em holocientes terminais ou vegetativos, porque a sua visão não é embasada nesta vida e sim no preparo da pessoa para a sua dessoma (desencarnação) e sua vivência em outras dimensões. A Holoterapia Biodinâmica trata o ser humano para a compreensão e cura das doenças, sejam elas do corpo, da mente ou do espírito. O tratamento é enfocado no corpo das idéias denominado de

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mentalsoma ou corpo mental, porque só através dele se pode realizar a cura da consciência (pessoa). Todos os recursos e técnicas aplicadas visam a reestruturação das idéias e comportamentos tendo como conseqüência, a cura da mente e do corpo do assistido. As intervenções são sempre realizadas na mente, mesmo que a doença esteja no corpo físico da pessoa.

Como uma nova abordagem terapêutica desenvolve procedimentos e técnicas próprias. Embora algumas sejam oriundas de outras práticas, estas apresentam peculiaridades específicas, como por exemplo, o uso da associação livre na jardinoterapia (técnica aplicada no jardim), em que os estímulos são a natureza e alguns detalhes dispostos em alguns recantos do local.

As bioenergias são utilizadas como recurso básico presente em todas as intervenções holoterápicas.

A Holoterapia Biodinâmica entende como bioenergias todas as energias que estão dispersas no mundo, e que representam a fonte de vida e movimento no universo. Considera que estas energias além de apresentar tipos, quantidade e qualidade variáveis têm atributos como: ritmo, intensidade, velocidade e direção. Estes aspectos são observados e aplicados no uso das bioenergias.

A utilização das Bioenergias na Holoterapia Biodinâmica ocorre na formação do campo holoterápico, que é composto das energias conscienciais dos holoterapeutas, holocientes, das consciências de outras dimensões (amparadores, mestres, outros), dos elementos da natureza e dos animais. Essa energia é dinâmica passando por mutações de acordo com os estados conscienciais (mentais) de todos os seres envolvidos. Existe um campo bioenergético permanente nos espaços holoterápicos, mas há a formação de um campo específico para cada holociente que depende da condição e necessidade de cada um.

Um outro uso das bioenergias, é associando-as ao parapsiquismo (sexto sentido) em que se utiliza a mobilização das energias fazendo uso de seus atributos de movimento, ritmo, intensidade, direção e velocidade, para desbloqueio dos chacras – pontos de energia do corpo energético – para maior potencialização energética e abertura dos canais paraperceptivos, para que estejam aptos a captar informações de outras dimensões (sexto sentido), constituindo-se em potente recurso de autocura.A dinâmica de atendimento holoterápico se dá em várias modalidades: a) Holoterapia Breveb) Holoterapia Intensivac) Assessoria Terapêuticad) Preparação e Acompanhamento pré e pós-operatórioe) Holoterapia para Casaisf) Holoterapia para FamíliaA Holoterapia Biodinâmica atende a todas as faixas etárias através de programações específicas para bebês, crianças, adolescentes, adultos, senescentes, além de futuros casais, gestantes e futuros pais. Como procedimentos básicos, utiliza-se a dinâmica verbal e técnicas bioenergéticas.Na primeira entrevista o atendimento tem duração de duas horas, sendo que na primeira hora é feita a dinâmica verbal e no restante é realizado um trabalho bioenergético, constando de clarividência facial e exteriorização de energia para os chacras: coronochacra, frontochacra, laringochacra, cardiochacra, umbilicochacra, esplênicochacra, sexochacra (kundalini), palmochacras, plantochacras, chacra das axilas, chacra nucal e umeral. A dinâmica verbal terá seu início na entrevista e continuará sendo intercalada pelas atividades que o holociente fará. Este passará por várias atividades para dinamizar seu processo holoterápico.As técnicas bioenergéticas são associadas a técnicas para tratamento do corpo emocional, físico e mental e são aplicadas de acordo com a necessidade do holociente. Algumas apresentam finalidades amplas que se aplicam a todos os holocientes e são inclusas na programação padrão, como por exemplo: projecioterapia, hidroprojeção, sonoterapia, jardinoterapia, fototerapia, musicoprojeção, acesso ao curso intermissivo e procedência extrafísica.

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Além da dinâmica verbal e das técnicas bioenergéticas o holociente assiste a uma aula holoterápica, para receber esclarecimentos básicos sobre a dinâmica de atendimento e informações sobre as bioenergias e sua utilização como recurso terapêutico. Também preenche uma anamnese, com a finalidade de realizar uma retrospectiva consciencial, para uma profunda auto-análise, além de fornecer conteúdo para os holoterapeutas aprofundarem seu diagnóstico e paradiagnóstico – leitura extrafísica da holomemória do holociente e da sua holobiografia.

O atendimento é realizado por uma dupla de holoterapeutas. Um deles estará interagindo com o holociente, explicando as técnicas, fazendo a dinâmica verbal, enquanto o outro estará mais atento às ocorrências intra e extrafísicas, interagindo ocasionalmente com o holociente.Desde a primeira entrevista os holoterapeutas fazem o rapport com o holociente, através do uso do seu parapsiquismo. Antes do atendimento fazem a mobilização das energias, e preparam bioenergéticamente o ambiente para o atendimento. Na interação com o holociente os holoterapeutas fazem a leitura do campo informacional do mesmo, procurando perceber as intercorrências extrafísicas: fenômenos parapsíquicos, presença de consciências de outras dimensões, passagens de retrocognições, sinais de parapatologias etc. Há casos em que se consegue assimilar idéias, sentimentos, situações não expressas verbalmente. Aos poucos os holoterapeutas vão trabalhando os conteúdos acessados pelo holociente ajudando-o a fazer sua auto-análise ao mesmo tempo em que assistem extrafisicamente.

Maria Zuleika Souza da Silva Psicóloga e Holoterapeuta

ANEXO 13

AROMATERAPIA

Inicialmente quem primeiro utilizou a Aromaterapia foram as civilizações antigas como Egito, Índia e China. Os Indianos eram os maiores adeptos destas técnicas que eram utilizadas em massagens (na medicina ayurvedica) eram também utilizados para purificar e perfumar os ambientes com incensos e difusores para afastar as energias mal qualificadas, tratar problemas de pele, físicos com uso das infusões. No Egito a Aromaterapia era muito utilizada nos processos de mumificação. Aqui no ocidente esta terapia foi criada a partir das descobertas do perfumista e químico René Maurice Gatefosse no início do século 20.Foi a “redescoberta” das propriedades terapêuticas dos óleos essenciais. Em 1928 Gatefosse trabalhando em uma de suas experiências sofreu uma queimadura em uma das mãos num acidente de laboratório. Desesperado de dor, mergulhou sua mão num recipiente de óleo essencial de lavanda, e observou que, além do alívio imediato, a sua pele cicatrizou com mais rapidez , evitou possível infecção e ficou totalmente sem marcas.Então a partir disto Gatefosse começou a estudar a ação do óleo essencial de lavanda e sua propriedade de regeneração celular, e estendeu a pesquisa para outros óleos essenciais aromáticos, batizando assim sua descoberta como AROMATERAPIA , então Gatefosse começou a difundir este conhecimento, e seus seguidores o passariam ao resto da Europa.A Aromaterapia é a prática terapêutica que utiliza os óleos essenciais 100% puros, ela trabalha na prevenção e/ ou tratamento auxiliar de problemas físicos, energéticos e psicológicos, visando proporcionar um bem estar geral do ser. Trata e embeleza a pele, auxilia na cura de doenças comuns, relaxa o corpo e a mente, cura a alma.A prática da Aromaterapia está sendo cada vez mais difundida em todo o mundo como um ótimo complemento no tratamento de pacientes. Na França a Aromaterapia faz parte da formação médica.Os adeptos das “Terapias Complementares” recentemente voltaram a dar uma atenção a esta terapia, que também esta sendo utilizada na industria cosmética, que a incorporou em diversos produtos.

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A extração destes óleos de folhas,madeiras,galhos, frutos, pétalas e raízes (que são compostos de várias substâncias químicas como álccois, aldeídos, ésteres, fenóis, hidrocarbonetos, etc... - havendo sempre a permanência de uma ou duas delas , caracterizando assim os aromas). Este processo exige uma enorme quantidade de plantas que são submetidas à destilação a vapor, extração por solvente ou por pressão. Nem todos os óleos essenciais possuem aroma agradável ao olfato, na verdade o que importa são suas propriedades terapêuticas. Ex: Para um litro de óleo essencial de rosas é preciso uma tonelada de pétalas.Os óleos essenciais são procedentes de variados cantos do mundo e seu preço é sempre elevado e individual, já as essências que geralmente encontramos no mercado que são de “origem sintética” possuem em geral cheiro agradável e não tem qualquer propriedade terapêutica.Os óleos essenciais devem ser “sempre” diluídos pois assim podemos evitar intoxicações e reações alérgicas, esta diluição é feita com um óleo vegetal (que chamamos de óleo carreador) como o de girassol, gérmen de trigo, amêndoas ou semente de uva, para que ele lhe sirva de veículo de penetração e absorção no organismo, este óleo vegetal (carreador) tem de ser de boa qualidade e procedência. Também podem ser diluídos em álcool de cereais, preservando-se assim suas propriedades químicas atuando físico-quimicamente no organismo humano, e no olfato através do sistema límbico.O tratamento da AROMATERAPIA traz equilíbrio físico, mental e espiritual. Os óleos essenciais restauram as energias e desencadeiam substâncias como dopamina e serotonina, que amenizam os efeitos do estresse e outros sintomas apresentados. São substâncias orgânicas, voláteis, puras e extremamente potentes, são considerados a “alma” de uma planta e são os principais componentes bioquímicos de ação terapêutica das plantas medicinais.

Esta terapia enfatiza a necessidade de uma indicação criteriosa para cada caso. Uma detalhada avaliação do paciente e conhecer os mais diversos fatores que podem estar ou ter contribuído para determinada manifestação. Cada ser é único, então os óleos não fazem igual efeito para todas as pessoas, mesmo que os sintomas sejam semelhantes. Isto é natural. Afinal igual problema pode ter causas distintas em pessoas diferentes.Após esta avaliação, é preciso saber sob que forma a aplicação da AROMATERAPIA será mais adequada a cada caso:

Tratamentos utilizados:Banhos de imersão: 10 a 12 gotas de óleo essencial diluído em 10ml de óleo vegetal (carreador).Fricção: 01 a 02 gotas de óleo essencial diluída em uma pequena quantidade de óleo vegetal (carreador).Compressa: Diluída em 05 gotas de óleo essencial em 01 litro de água. Frias para as áreas mais inchadas e contusões; quentes para as áreas doloridas “dependendo da avaliação”; mornas para tratamento de peles em geral.Spray/Difusão: Até 08 gotas de óleo essencial em um réchaud com água, ou até 20 gotas de óleo essencial para cada 50ml de água/álcool de cereais (em partes iguais).Massagem: Até 25 gotas de óleo essencial diluído para cada 50ml de óleo vegetal (carreador) ou adicionadas de 02 a 05 gotas em 50gr de base de creme neutra “que não contenha óleo mineral na composição”.Puros: Somente os óleos de Lavanda e Tea Tree são seguros para serem aplicados puros com auxilio de um cotonete em pequenas áreas: espinhas, pequenos cortes, picadas de insetos etc...

Quando utilizados nos banhos chuveiro ou de imersão colocamos os óleos na banheira ou ofurô ou na própria bucha (esponja de banho) . Podem ser utilizados indiretamente como incensos ou inalação feita com difusores, spray ou vaporizador dispersando assim o odor pelo ambiente ou conforme avaliação com vapor direcionado para o rosto ou corpo do cliente.Estes óleos diluídos são muito utilizados em estéticas pois potencializam o efeito das mascaras, cremes de massagem, esfoliantes e cosméticos diversos, acelerando assim o tratamento e trazendo excelentes resultados.

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Neste tratamento também pode ser utilizada a técnica com compressas faciais e corporais quentes ou frias.Na massagem corporal estes óleos são rapidamente absorvidos pela pele. Os óleos essenciais são aplicados diretamente na região problemática ou em aplicações tópicas, feitas sobre os meridianos utilizados na Acupuntura. Na Massoterapia e Drenagem Linfática a interação é ainda mais visível e seus efeitos benéficos são duplos, pois são estimuladas a circulação venosa, linfática e alívio dos pontos de tenção e contratura muscular. Juntamente com o efeito dos aromas através do olfato, chegam até o cérebro provocando sensações de relaxamento, prazer e estímulos que agem em todo o corpo. Também podemos colocar algumas gotas do óleo no travesseiro do cliente proporcionando assim um relaxamento maior.

EXEMPLOS DE TRATAMENTO:Para Stress:02 gotas de óleo essencial de laranja01 gota de óleo essencial de gengibre02 gotas de óleo essencial de manjeronaOu05 gotas de óleo essencial de manjerona05 gotas de óleo essencial de lavanda02 gotas de óleo essencial de ylang ylang

Adicionadas em 30ml de óleo vegetal ou creme e aplicadas em todo o corpo junto com uma massagem relaxante trazem um alívio significativo para o stress.Propriedades de alguns dos óleos essenciais:Benjoim: Calmante, estimulante, ótimo para resfriados e ajuda a aumentar o fluxo da urina.Cardamomo: Tônico, estimulante, revigorante, ajuda na digestão, náusea, queimação e diarréia.Camomila: Calmante, levanta os espíritos, ajuda com problemas do sono, relaxante, ajuda a reduzir dores físicas e inflamações.Eucalipto: Estimula o sistema imunológico, descongestionante, poderoso antibacterial e antiviral.Gengibre: Problemas de artrite, dores musculares, reumatismo e fadiga.Jasmim: Câimbras e dores relacionadas ao ciclo menstrual.Lavanda: Calmante, cicatrizante, antiviral, descongestionante, analgésico, antidepressivo e tem efeito sedativo e pode ser aplicado em queimaduras, acne, lesões e picadas de insetos.Limão: Tônico, ajuda em problemas de gengivite, ulceras na boca e é ótimo para tratamentos em cortes.Mangerona: Tem ação calorosa tanto no corpo como na mente, analgésico e sedativo.Melissa: Calmante para mente e corpo e trata de alergias em geral.Laranja: Refrescante, antidepressivo, purificante, sedativo e ajuda em problema de diarréia crônica.Rosa: Efeito limpante, purificante, tônico adstringente e possui propriedades rejuvenescedoras, é indicado para tensões nervosas pessoas que precisam de harmonia, confiança e compaixão.Ylang ylang: Antidepressivo, tem efeito afrodisíaco auxilia no tratamento de impotência e frigidez estimula a libido, sedativo relaxante e alivia a ansiedade.

Também são utilizados incensos conforme a necessidade do tratamento.Alecrim: Para pessoas calmas em demasia que precisam de estímulo. Também para limpeza de ambientes.Alfazema: Para limpeza geral e praticas de meditação.Dama da noite: Ativa a imaginação e a libido.Morango: Acalma e refresca o ambiente.Ópio: Para pessoas que precisam de harmonia. Também para energizar os ambientes.Pêssego: Para pessoas com dificuldade de relacionamentos trabalho, amizades e no amor.Rosa: Para pessoas que precisam de harmonia, confiança e compaixão.

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Etc...

Ana Claudia Elias da Silva Terapeuta Floral CRT:34879

ANEXO 14

APOMETRIA QUÂNTICA

Somos seres multidimencionais interagindo constantemente como almas desde o nascimento. Para que a alma possa interagir em diferentes realidades se utiliza de veículos capazes de se manifestar em vários planos de acordo com a vibração e densidade. Esses veículos são os corpos sutis. Nossa ciência reconhece a existência de 12 dimensões confirmando assim nossa multidimensionalidade.A Apometria Quântica não se encontra atrelada a nenhuma religião ou dogma, apenas são aceitos conceitos universalistas e espiritualistas fundamentados numa Grande Fraternidade Universal de Luz, formada por consciências que se congregam no intuito de resgatar seus próprios princípios divinos e também os de seus semelhantes.A palavra Apometria quer dizer: Apo (além) e Metron (medida). Sua origem surgiu em 1965, no Hospital Espírita de Porto Alegre-RS, quando o Dr. Luiz Rodrigues aplicava uma técnica de tratamento diferente chamada “Hipnometria”. Depois de participar de várias sessões, o Dr. José Lacerda de Azevedo comprovou a eficácia da técnica e sabia que o desdobramento dos corpos era produzido por fortes campos magnéticos e que a contagem projetava os pulsos energéticos para que o mesmo acontecesse. Então, o termo “Hipnometria” foi trocado por Apometria, surgindo um dos mais importantes trabalhos da Medicina Espiritual e anímica que iria revolucionar todos os conceitos de tratamento das doenças emocionais, psíquicas e físicas.A Apometria Quântica nasceu da união dos conhecimentos deixados pelo Dr.Lacerda com a experiência adquirida por Rodrigo Romo e a equipe de estudiosos de Florianópolis-SC, que durante anos de estudo e prática acoplaram várias técnicas e terapias. É uma nova proposta de cura espiritual buscando, com amor e respeito, desmistificar antigos conceitos arraigados na psique humana que impedem nossa evolução. Na Apometria, podemos navegar por essas dimensões de forma consciente utilizando o corpo mental, morontial e com restrições o astral. Para que isso aconteça deverão existir forças capazes de criar as condições necessárias.Sempre que efetuamos um desdobramento apométrico, nos valemos da principal energia responsável por tudo o que existe que é a Energia Cósmica, infinita e permanentemente a nossa disposição, pronta para ser moldada, projetada e manipulada pela nossa mente e vontade. A mente é o instrumento de expressão e de consciência do nosso espírito e da nossa alma, sendo que o padrão mental de um ser determina seu estágio evolutivo e vibracional, pois essas freqüências interagem com nosso corpo magnético, criando um efeito de irradiação de ondas eletromagnéticas que são projetadas ao nosso redor e interferindo no ambiente.Tudo é criação mental e dessa maneira convivemos com o mundo, criando, modelando ou destruindo. Os pensamentos são um conjunto de impulsos elétricos os quais possuem forma, sentido e intensidade que somados a nossa energia emocional criam poderosas Formas Pensamentos capazes de curar ou de destruir. O pensamento é energia, ondas de propagação, por isso ele é regido pelas mesmas leis que regem a energia eletromagnética. A energia irradiada por uma forma pensamento ultrapassa dimensões, espaço e tempo, propagando-se no campo eletromagnético e nos ambientes através dos átomos que são condutores de energia. Assim a propagação da luz dos nossos corpos passa a ser diretamente proporcional ao aspecto vibracional de cada um dos nossos pensamentos e sentimentos.Além da força cósmica e mental, temos outra força que provém do nosso corpo físico que se encontra armazenada em cada um dos nossos átomos. Conhecida como ectoplasma e é produzida a partir da condensação da energia vital dentro do campo eletromagnético. A energia ectoplasmática possui uma polaridade neutra e a partir dos nossos pensamentos e sentimentos é que damos a carga à mesma. Esta

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energia pode criar campos de força para a proteção como também destruir energeticamente uma forma pensamento ou elemental negativo.Enfim, na Apometria Quântica são usadas as forças: energia cósmica, força mental, força física. As Leis que atuam na Apometria Quântica são:1ª lei - Do Desdobramento dos corpos (do terapeuta e do paciente) – com domínio da força mental e emocional.2ª lei - Do Acoplamento- através de comandos.3ª lei - Da Ação a Distância pela consciência desdobrada - atuando em outras dimensões, espaços, lugares e também na linha temporal.4ª lei - A Criação dos Campos de Força - usando o nosso ectoplasma, força mental, o poder do sentimento e a força cósmica.5ª lei - Ajustamento da Sintonia Vibratória - usando comandos e símbolos.6ª lei - Linha do Tempo - desdobramento temporal a partir dos comandos ou impulsos energéticos.7ª lei - Do Choque do tempo - não existem limites temporais nem dimensionais para a projeção, estando estes apenas condicionados a preparação do indivíduo e a freqüência vibratória do mesmo.

Todas as leis da mecânica quântica e física quântica são perfeitamente aplicáveis em todas as dimensões. Uma das técnicas usadas na apometria quântica e usadas amplamente na apometria tradicional é a Impulsoterapia ou a contagem de pulsos efetuada para direcionar e aglutinar a energia cósmica na criação de objetos, situações, campos de força, ferramentas de cura etc. Além dos impulsos e comandos são utilizados símbolos, que são arquétipos formatados dentro da geometria sagrada, que servem de ferramentas para o terapeuta que estiver sintonizado nas freqüências crísticas de Amor e Luz.A finalidade deste trabalho é atuar na cura emocional, psíquica e física abrangendo as áreas de desobsessão, vidas passadas, translocação dimensional dos corpos, resgate cármico, retirada de energias intrusas, alinhamento dos corpos, limpeza e varredura dos planos sutis, realidades paralelas e ancoramento de energias das Hierarquias de Luz. Todos os conhecimentos adquiridos pelo terapeuta devem ser usados na Luz, para Luz e pela Luz.Fonte: “Apometria Quântica Estelar”Rodrigo Romo e Carina Greco

Lucila PalácioTerapeuta Holística - CRT 34693

Enfermeira - Coren 19647Formação em:

Psicossomática , Bioenergética Massoterapia, Terapia de Florais, Terapia Reencarnacionista, Regressão Terapêutica, Apometria Quântica, Apometria Quântica

ANEXO 15

CHAKRATERAPIAO Ser humano é uma ponte entre os reinos: material e espiritual; assim sendo, ele possui uma capacidade ilimitada e inata para o conhecimento, a sabedoria, a vitalidade, a saúde, o amor, mas está vagamente consciente destes recursos que traz dentro de si e falha em experenciar o poder pessoal que lhe é um legado como ser espiritual.O poder de cura faz parte da memória ancestral do ser humano, sendo um ato de aprendizagem constante.Nosso corpo e nossa realidade externa são a projeção física do nosso ser interior. A origem da doença não é material. Toda doença, todo bloqueio físico ou psíquico, indica que nós nos afastamos, nos distanciamos de nossas necessidades reais, do projeto de vida que nos corresponde individualmente no espaço-tempo em questão.

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Através dos bloqueios que chamamos na vida corrente de “problemas e obstáculos”, podemos descobrir o caminho que nos leva à cura, a nós mesmos, porque ao adoecer temos a oportunidade de fazer uma reflexão sobre o sentido da nossa existência.A cura implica, deste modo, um sutoconhecimento, conhecer-se= com+nascer, isto é, renascer consigo próprio.As transformações que decorrem do processo da Chakraterapia levam ao desenvolvimento pessoal; sem autoconhecimento e evolução não há cura verdadeira.Saúde é um estado de constante evolução e transformações que devemos perseguir sempre, pois dificilmente ele é alcançado totalmente.Saúde é o resultado do exercício cotidiano de transformações e evolução dentro do movimento contínuo da vida.Somos seres de energia, pura vibração e fazemos parte de um sistema energético chamado Cosmos.Possuímos, basicamente, a energia que herdamos geneticamente de nossos antepassados, a energia que provém da alimentação, a energia que provémda Terra(Telúrica, mais densa) e a enrgia que provém da respiração(Prana,mais sutil), sendo que a soma de todas estas energias é que forma o biótipo energético de cada pessoa e que lhe é único.Para que um organismo se mantenha sadio e saudável, tanto física, quanto psiquicamente, é preciso que haja um equilíbrio entre todos os seus órgãos, sua mente, seu campo energético e seu meio ambiente. Neste caso, a energia flui livremente por todo o organismo dirigida por nossa consciência.No momento em que há uma desarmonia entre a consciência dentro de nós, o nosso plano de vida e nossa experiência de vida –há um conflito- a energia não circula mais livremente e vivemos um bloqueio que irá se refletir em nosso corpo, nossa realidade material, nossas emoções, nossa personalidade e nossas realações de trabalho, família, etc. Curar-se é desenvolver o que nos corresponde, é experienciar o bem estar, a harmonia e o equilíbrio que provém do livre fluir da energia no nosso organismo.Um trauma, um abalo emocional, produz alterações energéticas intensas, que nos levam ao desequilíbrio orgânico ou psicológico que, se não tratado, que levam à doença. As atitudes mentais também podem afetar a harmonia da energia sutil, todo o campo energético do indivíduo, seu bem estar, sendo sua causa o pensamento e seu efeito a desarmonia.A desarmonia geral, enquanto desequílibrio energético, é a conseq6uência do bloqueio da energia estagnação ou sua cristalização, sendo que o resultado psicossomático aparece no corpo físico, uma vez que nossas emoções são estímulos mentais interagindo com os “chakras” e todo o campo de energia sutil que acompanha o corpo físico.Chakra em Sânscrito significa “roda”. Chakras são, pois, vórtices de energia vitl que captam, armazenam e distribuem esta energia para todo o organismo.Os chakras se encontram no corpo bioplasmático, que é uma emanação de energia com cerca de 1 cm do corpo físico, e são interligados por canais chamados NADIS. São inúmeros.A linguagem dos chakras e sua relação com o corpo físico e áreas da consciência nos possibilita “ler” como em um espelho máico, sintomas, traumas, doenças e cada momento de ruptura e transformação em nossa vida, pois o corpo traz, armazenado em si, toda a nossa história.Uma vez que somos seres de pura energia, é fácil de entender como ocorre a cura. Com energia se transforma a estrutura da matéria. Se dividimos uma célula, teremos uma molécula, prótons, elétrons, nêutrons, até chegarmos a uma estrutura onde não há mais nenhuma espécie de matéria física, só pura vibração, o Quark.O ser humano sendo constituído por uma estrutura molecular de partículas subatômicas, pode ter uma estrutura manipulada, transformada, e nós, seres humanos, possuímos a capacidade de manipular certas energias ainda não catalogadas pelos cientistas.O corpo físico compacto do ser humano é uma ilusão perceptiva.O trabalho energético consiste em dissolver bloqueios que apareçam no alinhamento dos chakras e em todo campo energético do ser, pois cada chakra está ligado a um plexo do corpo físico, um sistema, determinada glândula, um sentido, uma frequência vibratória e a uma área da consciência.

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A harmonização dos chakras pode causar transformações na pessoa que ela não quer viver. Então ela resiste e regride.As recaídas irão se espaçando até que as pessoas se conscientize de que, realmente, deseja curar-se. São degraus de uma escada que o indivíduo precisa “subir” passo a passo em sua evolução.Toda cura é uma co-criação. Não se pode curar uma pessoa que não deseja a cura, que está se punindo inconscientemente. O resgate da criatividade e da intuição revelados na nossa dimensão cósmica nos leva à cura.Ser saudável é resgatar e desenvolver o que lhe é próprio, e a chakraterapia harmoniza e equilibra, reconecta o indivíduo a sua essência.Curar-se significa voltar ao estado de conforto, equilíbrio da energia, bem estar, é voltar à unidade.A chakraterapia promove a ampliação da consciência a auto-cura e cura de males físicos ou psíquicos.Leva o indivíduo a cultivar valores essenciais e a estabelecer relações mais harmoniosas consigo próprio com a vida e com os outros.A prática da chakraterapia permite elevar o nível de energia da pessoa, e reduzir o stress. Ajuda, ainda, a ampliar a auto-estima, a alegria de viver, bem como ativa a memória, criatividade e intuição, também se mostra útil no tratamento da depressão, angústia, insônia, fobias, obesidade e outras perturbaçãoes emocionais.Um indivíduo alinhado á sua essência dificilmente adoece.

Maria Helena DamianiPsicóloga Transpessoal CRP: 07/08161

ANEXO 16

ALINHAMENTO ESTRATÉGICO-COMPORTAMENTAL

“O alinhamento energético nas empresas e o aprimoramento da mentalidade educativa e preventiva em saúde, segurança e qualidade de vida nas empresas”.

1. Temas para coordenação do comitê geral• Definição de foco e de resultados • Estruturação das áreas-chave de interesse• Definição dos comitês das áreas-chave• Acompanhamento das pautas, definição de objetivos e resultados2. O alinhamento bioenergético nas empresas• Introdução à metodologia do alinhamento estratégico-comportamental• A importância das três ecologias • desafio nas empresas: aprimorar a mentalidade educativa e preventiva na gestão empresarialTemas para a coordenação do Comitê:

Sugestão de áreas-chave de interesse do comitê

Comitê 1 - Projeto de LeiComitê 2 - Formação e certificação de profissionaisComitê 3 - Resultados clínicos comprovados ou resultados ao clienteComitê 4 - Alternativas de melhoria das questões de saúde nas empresasComitê 5 - Educação com mentalidade integral

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INTRODUÇÃO A METODOLOGIA:

O que é a metodologia do alinhamento estratégico-comportamental?O alinhamento estratégico-comportamental visa ajustar a estrutura empresarial a partir da integração do comportamento das lideranças e do consenso quanto aos objetivos da empresa.

O alinhamento bioenergético nas empresas

A importância do paradigma ecológico para o aprimoramento das lideranças e dos modelos de gestão nas empresas:• Ecologia pessoal (amor-próprio)• Ecologia social (relacionamentos)• Ecologia planetária (ambiente)O alinhamento bioenergético nas empresasO grande desafio: aprimoramento da mentalidade educativa e preventiva nas questões de saúde, segurança e qualidade de vida nas empresas:• Administração e Recursos Humanos;• Modelo de gestão que priorize o equilíbrio das questões humanas, tecnológicas e econômicas; • Liderança (o líder como referência ou modelo de influência construtiva na formação das pessoas);• Qualificação da cultura organizacional para melhoria dos resultados em saúde, segurança e

qualidade de vida no trabalho.

Luciano Ferrarini Psicólogo e consultor de empresas.

Sócio- Presdidente da empresa Korr Business- relações com resultado s/c LTDA

ANEXO 17

RADIÔNICA Escrever sobre radiônica é um assunto que encanta e importante de compartilhar com os interessados, um a vez que ele é um tema cada vez mais discutido nos meios acadêmicos, envolvendo alunos, professores, pesquisadores e radiestesistas.Para sua abordagem, há que se buscarem na história aqueles que ousaram com seus experimentos. Os primeiros estudos são classificados como era pré-radiônica, a qual antecedeu a atual radiônica.Paracelsus (1490-1541) encontrava na natureza o campo de sua aprendizagem por meio da observação dos fenômenos naturais. Em sua opinião, a doença tem origem no campo sutil e depois passa para o campo físico.Jobn Baptista Van Helmont (1577-1644) foi um discípulo e seguidor do Dr. Paracelsus. Acreditava que o homem influenciava seus semelhantes com sua energia.Baron Karl Reichenback (1788-1869) informava que na natureza encontra-seenergia vinda de diversos lugares, tais como, seres vivos animais e homens.Essa energia chama-se odica.Já o Dr. Christiam Samul Habnnemann (1795-1871), conhecido como o pai dahomeopatia, em sua descoberta afirma que ?semelhante atrai semelhante?.Contudo, a maioria dos historiadores considera o século XX como o século do surgimento da radiônica propriamente dita.O Dr.Albert Abrahams (1863-1924) concluiu seu curso de Medicina na América e transferiu-se, para seguir seus estudos, para a Universidade de Heidelberg, onde se graduou. Após uma década de

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pesquisa, publicou em 1910,? Novos Conceitos de Diagnósticos e de Tratamento?. Nesta obra defendeu com veemência que toda matéria emite energia. Iniciou seus experimentos e desenvolveu equipamentos de radiônica para tratamento de órgãos nos seres vivos.Seu primeiro instrumento chamou-se ?ocilosclast?. Chamou atenção, nesta época, de vários médicos quiropatas, mas uma se destacou como sua seguidora, a dra. Ruth Drown (1896-1966). Foi muito importante e deixou diversas informações sobre radiônica, além de criar novos instrumentos. Fazia tratamento à distância, obtendo bons resultados. Utilizou a borracha como um dos componentes dos seus equipamentos. Ela foi a pioneira, desenvolvendo a primeira máquinacapaz de produzir remédios vibracionais a partir da fixação de índices vibracionais.Também conseguia fazer diagnóstico à distância com uma amostra de sangue num papel filtro.A Dra. Ruth recebeu homenagem em 1946, no Museu de Nova York da Ciênciae Indústria, por ter se destacado em seus estudos na melhora da saúde das pessoas. Muito dos atuais equipamentos ainda têm o perfil das idéias da Dra. Ruth. Desoladoramente, esta dedicada médica foi presa, com seus equipamentos, ao atingir 70 anos de idade.Outro estudioso que muito contribuiu para o desenvolvimento de radiônica foi o engenheiro civil George de La Warr (1904- 1069). Fundou um laboratório de pesquisas em Oxford (Inglaterra). Nele desenvolveu um aparelho radiônico para diagnóstico, que é utilizado atualmente. Também desenvolveu pesquisas à distância, com o uso de plantas.Outros nomes que merecem ser citados como colaboradores importantes no desenvolvimento da radiônica:

Malcom Era (1913-1979). Dedicou-se intensamente ao campo mental; David Tansley. Iniciou estudos de radiônica em 1970. A ele, pensador e crítico do assunto radiônica, pode-se atribuir o avanço na forma de fazer diagnóstico com critérios rigorosos.

Atualmente, é com dificuldade que se consegue encontrar no mercado o equipamentodo Dr. Tansley, porém há que se entender que a radiônica é um estudo (e trabalho) ainda pouco conhecido no Brasil, mesmo que o número de seus interessados venha crescendo nos últimos anos.Existe linha de pensadores que, curiosamente, estudam este assunto sob ângulos diferentes. Uns relacionam a radiônica como magia cerimonial, ou seja, a comunicação entre o operador e a máquina. Assim, é pré-requisito para este estudo ou trabalho ter domínio de magia. Outros falam da radiônica, fazendo uma relação com os gráficos. O certo em tudo isso é que estas caixas pretasainda guardam muitos segredos e que cabe aos interessados ir descobrindo as novidades. Sua utilidade é ampla no campo terapêutico, potencializará remédios e limpeza de campos energéticos, além de tratamento à distância para pessoas, animais, plantações e empresas.

Prof. Renato Padilha.Relações Públicas, Radiestesista. Prof da Escola Biocentru de Erechim-RS

ANEXO 18

BIOENERGIA

O que você tem feito da sua energia vital? O que está por detrás de tudo o que você acredita? De onde vem a força que transforma a sua realidade? Como explica as coincidências e oportunidades que surgem do nada?

Há mais de 400 bilhões de bits de informação por segundo que passam fora da nossa percepção habitual, acostumada a reconhecer apenas 2 mil bits relacionados ao monitoramento do ambiente, corpo e tempo. Mas, elas existem e são mais reais do que as nossas emoções podem permitir.

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O sentimento tem um poder profundo de unir o pensamento a uma sensação física capaz de alterar nossas convicções sobre qualquer coisa. Áreas do cérebro responsáveis pelo mecanismo de satisfação definem o que queremos, outras de prazer definem o que gostamos e todas elas ativadas pelos neurotransmissores no sistema nervoso e os hormônios na corrente sanguínea. Sem esquecer os sistemas de alerta que correspondem a organizações bem definidas como Autônomas Simpáticas.A aceitação da idéia de que existe mais do que conhecemos e que isso se reflete nos nossos pensamentos e emoções e vice-versa, que a repetição de um comportamento nocivo desencadeia uma somatização desarmoniosa no ponto físico mais vulnerável, que hormônios vitais só são produzidos em agradáveis estados emocionais são alguns dos aspectos trabalhados pela bioenergética. Todos os conceitos da vida muito estudados em sala de aula são aplicados nesta prática de Física, Química até chegar na Biologia. Assim como as camadas atômicas e subatômicas, criamos um campo energético gigante ao nosso redor dividido em estados de consciência - uns bem comuns como o pensamento e emoçoes, outros mais profundos como a existência e Vontade. E o centro do nosso ser está situado o complexo de glândulas e sistemas pelas quais elas são responsaveis. Na Bionergética podemos perceber como esses chakras interagem com o estímulo mental e seu reflexo nas crenças e manifestações. A Bíblia trata do início ao fim de abordagens bioenergéticas, com ênfase CLARA na descrição do Apocalipse-a revelação. A canalização positiva deste potencial do sistema límbico, harmonizando a mente aos estímulos emocionais, criando a identidade do Ser como o senhor da sua verdade, livre de padrões que limitem suas habilidades e expressão representa o papel do Homem na Terra, de realizar seu Espírito. A Bioenergética é o mecanismo de cura da Terapia Bioexpressiva. A base de todas as vivências, exercícios, metas e consultas. É o conhecimento do qual a terapeuta faz uso para resgatar a essência Divina que habita em todos nós, na consciência de estarmos interligados com tudo o que demais existe.

Luciana FlatTerapeuta biexpressiva

Estudante de Psicologia FACCAT

ANEXOS 18

BIOENERGIA

Na busca de um melhor entendimento sobre as bioenergias estamos departamentalizando estas informações, isto é, repartindo o conhecimento, de forma que os indivíduos possam absorver esses ensinamentos. Dividiremos este conteúdo em três segmentos: Energia Imanente, Energia Consciêncial e as Bioenergias.Há aproximadamente 5 bilhões de anos, um fragmento incandescente se desprendeu das camadas ou porções externas do sol. Esse fragmento entra em uma determinada órbita em obediência à Mecânica Celeste, iniciando o Planeta Terra. Esse planeta é o mais novo da família solar, nascia e iniciava a sua peregrinação cósmica. Começavam neste momento as interações energéticas.

Com o nascimento da terra, surgia a energia imanente, um tipo de energia que permeia todas as coisas, todos os reinos e todos os seres. É um fenômeno universal, identificado em épocas, civilizações, lugares. Desde as antigas tradições ocultas, esotéricas e pré-científicas. A energia imanente é a energia primária, difusa e dispersa em todas realidades do universo. Ela é essencial, impessoal, metavísivel e onipresente. A energia imanente é a realidade mais aproximada da perfeição ou não-entrópica, o sinergismo em um nível quase absoluto.

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Vivemos como ondulações de energia no vasto oceano de energia cósmica. A energia imanente é a matriz primordial e fundamental do universo, através dela e com ela, fizemos parte e interagimos com todo o cosmos, os planetas, as estrelas e todos os reinos da natureza.

A vida é mantida através das energias imanentes e ela se manifesta no Todo, e se a estrutura for desmembrada a vida desaparece. Ela representa a totalidade das experiências e possibilidades que se tornam disponíveis ao longo da existência de um sujeito ou da essência humana em geral.

Então, tudo o que surgiu sobre o mundo cognoscível se desprendeu ou é oriundo de um ponto do universo o que se tornou seu próprio ponto central, com a queda se transformou em matéria. Estamos circundados por um campo infinito de energias imersos em um sutil oceano de energia vital primordial que continuamente está a fluir e vibrar num movimento de expansão e a partir do ponto central, o grande coração cósmico. O fluxo contínuo dessa elergia universal e imanente é também denominado ki (japonês), orgônio (Willhelm Reich: 1897/1957); Prana (Iogues: Índia); Sincronicidade (Carl Gustav Jung: 1875/1961); Acasa (Hindus); Azote (alquimistas); Campo Unificado (Albert Einstein); Energia Cósmica, energia biótica, energia invisível, energia pré-física (George De La Warr); Energia Primal, Energia Primordial, Energia Vital, Energia Universal, Fluido Vital (Allan Kardec).

Como se observa, na relação desta sinonímia que foi trazida e registrada na Cosmoscienciologia (Valdo Vieira) estas denominações e termos da energia imanente que a rigor não são todos sinônimos, mas se equivalem em suas finalidades convergentes, representam diferentes nomes para o mesmo tipo de conceito, a humanidade está tendo conhecimento e enetendimento dessa energia que permeia o Cosmos, aparentemente onipresente, multímoda e constratada trinta séculos antes da Era Cristã. Do ponto de vista geral, aceita-se hoje que toda matéria é energia, sendo inconcebível a Criação sem energia, não a vemos e não a tocamos, mas observamos tão somente suas manifestações. Sabemos que não são físicas,não podem ser criadas, nem destruídas, mas transferida, captada, transformada, modulada, emitida, projetada pelas estruturas do subconsciente humano e potencializa, assim, influindo nos fenômenos para-normais e na projetabilidade.

Segundo a Conscienciologia a energia imanente constitui fator essencial para a explicação satisfatória de ocorrências como: Acupuntura, autodefesas extra-físicas, autoluminosidade, ballonment (robustez energética por captação) banho energético, estado vibracional, digitopressura, homeopatia, passes curativos, rastro de Luz do psicossoma, etc.

Segundo Einstein: E=mC², esta equação, demonstra que bio, a matéria e a energia interagem entre si e são interconversíveis, portanto, interligadas e coexistentes. Então, matéria e energia são a mesma coisa.

A energia imanente quando captada pelo ser humano se transforma em Energia Consciencial, essa energia é a que nós absorvemos das fontes de energia imanente e a empregamos em tudo o que fizemos. Ela parece ser responsável pelos atributos ou qualidades conquistadas pela personalidade humana, chamadas: encanto pessoal, carisma, glamour, axé, it, magnetismo pessoal, sex-appeal, vibração, vitalidade.

A ação da Energia consciencial evidencia estar intimamente ligada a mecanismos homeostáticos, mantendo o organismo humano num estado plenamente sadio. A Energia Consciencial altera o movimento molecular, produz calor durante as transmições terapêuticas afetando os processos auto-reguladores, que mantêm a ordem nos sistemas iológicos, e isso, capacita o organismo a vencer a entropia.

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A Energia Consciencial pode ser transferida de um doador para o receptor humano. Experiências demostram que a água tratada com energia covencional muda a cor da solução cristal, a liga de hidrogênio, e as propriedades de eletricidade da água.Através da Energia consciencial, cria-se formas, pensamentos, assédios intrafísicos, criações, objetivos, acoplamentos químicos, acupuntura.A energia Consciencial se mobiliza pela ação da vontade de uma consciência encarnada. Ela é tão poderosa que penetra nos corpos humanos e nos corpos dos animais.

Todos possuímos Energia Consciencial no corpo inteiro e o alimentamos com ela, armazenamos uma maior quantidade no eixo cérebro-espinhal e no plexo solar. A qualificação d Energia Consciencial especifica o grau de evolução do indivíduo no egocarma (seu carma) e no grupocarma (carma grupal, família e amigos) que está inserido e na equipe evolutiva física e extrafísica (assédios e amparadores). Quanto maior a evolução maior é a freqüência energética que é demonstrada pela lucidez e maturidade a consciência, o refinamento dos pensamentos, a incorruptibilidade cosmoética, o senso de comunidade, o fraternismo e a capacidade de discernimento.Quanto menor a modificação que se imprime à energia Imanente, ou seja, quanto mais pura você a devolver para as pessoas com quem contacta e para o Planeta Terra (meio ambiente), melhor será a qualidade universalista e doadoura de sua energia para o bem geral, isto quer dizer, sem contaminação dos pensamentos e emoções, maior será a sua identificação com o Cosmos.A Energia Imanente quando captada por seres humanos se transforma em uma Energia Consciencial e as Consciênciais se transformam em “Bioenergias”.

A consciência ou ego opera através das bioenrgias e se liga aos veículos de manifestação ou corpos conscienciais também através das bioenergias. As bioenergias são o melhor que o ser conquistou em freqüência. Ela é o nosso cartão de visitas físico e extrafísico ou somos vistos pelos seres extrafísicos, pela cor de nossas auras e o brilho imanado por elas. A imagem que eu transmito aos outros é a exteriorização das bioenergias, a palavra é a energia que exteriorizamos ao outro e para o planeta com valores conquistados.

Evoluir é domar completamente as bioenergias e emprega-las com inteligência e conscienciabilidade que é, buscar o domínio máximo possível sobre as emoções e os pensamentos.

A evolução da consciência baseia-se na conquista do aperfeiçoamento máximo de sua Energia Consciencial personalíssima, que se organiza como bioenergia e mobiliza buscando o aperfeiçoamento e ampliando a realidade intima do ser. Para que o organismo se mantenha sadio, físico e psiquicamente é necessário que haja a homeostase holossomática (Conscienciologia) ou todos os veículos conscienciais equilibrados, e assim, o indivíduo promove a autocura que é a busca incessante da consciência pelo estado de saúde integral, física, energética, psicológica, emocional e mental. A autocura é um posicionamento mental conquistado através das bioenergias e nutridas pela Energia Consciencial.

No Universo existem duas realidades: a consciência e as energias. A consciência se utiliza das energias para se manifestar. As revoluções conscienciais mais profundas são aquelas promovidas pela própria consciência e através das bioenergias. Resulta do domínio das bioenergias da própria vida e no poder da consciência de decidir o próprio destino. Este é o ser evolucionante ele mobiliza a reciclagem intraconsciencial. É a redefinição de suas vivências lúcidas implantando um novo patamar de bioenergias que é autoconscienciabilidade. As bioenergias são forças imprescindíveis ao processo vital humano. Elas se reconstituem num manancial em reservas de força, tanto físicas quanto emocionais, mentais e psicológicas, prontas par equilibrar o indivíduo nos seus múltiplos processos evolutivos. Entretanto, é indipensável saber bem utilizar as bioenergias, dar-lhes aproveitamento, seja canalizando, desbloqueando, desassimilando, harmonizando, reconciliando e liberando a energia benigna,

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reparadora na superação dos próprios limites, e assim, sendo proporcionado paz aos diferentes veículos conscienciais.

Quando a pessoa se concentra nas bioenergias, mobiliza essa corrente energética que é notável fluxo de força, pois associa ao seu próprio sistema, o sistema do corpo mental que é capaz, através da vontade, gerar, mudar, reciclar, transferir, inverter o fluxo, ou sentido da eenrgia para um ou outro corpo sutil.As energias estão na base de todos os acontecimentos. Mesmo antes deles ocorrerem no plano físico. Todos os pensamentos, sentimentos e emoções devem estabelecer-se na verdade, no que é ético, justo, oportuno e correto para todos. A autenticidade é a qualidade de intenções na manifestação consciencial é confirmada pelas energias, não apenas pelo comportamento observável ou pelas atitudes de um indivíduo, mas pela postura das suas bioenergias. Os nossos atos devem estar isentos de intenções nefastas, de dolo, de vontade de atingir negativamente ou de a descompensarem um outro ser. Se não tenho certeza do que é mais correto no momento, aguarde, espere clarear seus pensamentos e emoções, pesquise, colha a informação antes de agir, para evitar toda a energia que movimentamos que é egocarma e o grupocarma. Atua como uma lei de efeito e causa das Energias Conscienciais como a lei de ressonância a “ Trama Cármica” é constituída pelos filamentos do rastro pensênico ou dos pensamentos que a a consciência deixa à sua passagem de forma incessante que se constituem em “pegadas energéticas” (Valdo Vieira)

Nossa vida relacional começou muito antes da existência que nos encontramos hoje. A consciência humana carrega consigo a autobiografia afetiva e ela é a Energia Eonsciencial do ser. O passado nos afeta de maneira cosnciencial. As Energias Conscienciais adquirem características próprias, distintas e singulares, devido à emissão de pensamentos e ela contém um padrão específico, próprio de informações e essas informações são visíveis, facilmente detectadas e chama-se vitalidade, força presencial, carisma, força mental, libido e etc.Toda a matéria é derivada da Energia Imanente e toda energia consciencial derivada da energia Imanente essa fórmula constitui a chave para o entendimento do carma, que é o comprometimento evolutivo pessoal e grupal.Vivemos vida de consenqüências, insconsciência e também inconseqüências. A Cosncienciologia nos diz que era consciencial aquela na qual a média das consciências encontrar-se-á suficientemente evoluídas, através dos autoenfrentamentos, redefinições, revoluções conscienciais e cosmoéticas, criadas pelas vivências consciênciais lúcidas, autoevolutivas que convida o ser a ampliar a realidade íntima, promovendo a autocura que é a evolução em novo patamar alcançado que é autoconscienciabilidade.

Bibliografia:BALONA, Malú. Autocura através da reconcialização. Rio de janeiro: IIPC, 2003Síndrome do estrangeiro. 2.ed. Rio de Janeiro: IIPC, 2000BENTO, Zuleica Monteiro. Renascendo na luz. Porto alegre: Fundação Educacional e Editorial Universalista. 2003Congresso Internacional de Projectologia.1;1990. rio de Janeiro. Anais.. rio de Janeiro. IIPC, 1990DETHLEFSEN, Rüdiger. A doença como caminho. São Paulo: Cultrix, 2003Encontro de Pesquisa da Consciência,3.;2002, Caxias do Sul. Anais do 3° EPECON. Caxias do sul: APC, 2002.SULFRIN, Luis Roberto. Sensisibilidade e consciência. Porto Alegre: fundação educacional e Editorial Universalista, 2002TOBEM, bob; WOLF, Alan Fred. Espaço, tempo e além. São Paulo: cultrix, 1989.VICENZI, Luciano. Coragem para evoluir. Rio de Janeiro. IIPC, 2001VIEIRA, Waldo. Manual da proéxis. Rio de janeiro: IIPC, 1997Nossa evolução, Rio de Janeiro: IIPC, 1994

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O que é conscienciologia. Rio de Janeiro: IIPC, 1994Projectologia. Londrian e editora Universalista, 1990

Neuza Vale VieiraTerapeuta BioenergéticaFundadora e diretora do Solares Núcleo de Cosmociência

ANEXO 20

A SAÚDE INTEGRAL DA MULHERPrevenção e Cura através da Terapia Floral

A terapia Floral é muito nova enquanto técnica terapêutica e sinaliza uma maneira diferente de interpretar a doença e a saúde.Embasada em paradigmas da física quântica ela ainda não encontra respaldo nos meios acadêmicos tradicionais, apesar dos benefícios que ela tem proporcionado no alívio de sofrimentos e desarmonias dos seres humanos.Está enquadrada dentro da medicina vibracional e reconhecida como tal pela organização mundial da saúde desde 1976, atuando por comparação, de forma semelhante à homeopatia nos chamados “corpos sutis”, ou corpos de energia, que formam junto com o corpo físico , a anatomia humana.As essências florais não são medicamentos no sentido alopático, uma vez que são considerados remédios vibracionais, mas ajudam as pessoas a se confrontarem tranquilamente com suas dificuldades e a resolver seus problemas de forma mais harmônica. Possibilitam através da ampliação da consciência, que a pessoa se conheça melhor e com isso assuma a responsabilidade pela sua saúde integral. Elas expandem nossa compreensão de como cuidar da saúde reconhecendo uma relação entre o corpo e a alma, entrelaçando os aspectos espiritual, emocional e físico do bem estar.A terapia floral é um conhecimento milenar e tem origem na sabedoria das antigas civilizações do extremo oriente, dos índios do continente americano e dos aborígenes da Austrália.Um médico inglês, Dr. Edward Bach, redescobriu esse conhecimento elaborando toda uma filosofia para a nossa compreensão de como funcionam as essências florais.Embora outros estudiosos do assunto, em épocas anteriores, também tenham contribuído para esse estudo, cabe ao Dr. Bach o mérito de ter nos legado esse conhecimento, de forma mais sistematizada. A partir de suas pesquisas com 36 essências florais, outros pesquisadores de várias partes do mundo continuaram seu trabalho e hoje existem cerca de 2.500 essências sendo experimentadas, muitas delas com resultados comprovados em inumeras pessoas.Este é um movimento muito poderoso, que surge com muita força e simultaneamente em diversas partes do planeta, apoiando processos de harmonização individual e coletiva tendo em vista a necessidade de buscar a saúde integral das pessoas e das organizações.Através de reflexão interior, auto-observação, consulta e diálogo com um profissional especializado em terapia floral, é possível a compreensão das situações e dos desafios da vida que trazem desarmonia à pessoa exigindo reformulações.É importante que a pessoa tenha consciência dos objetivos positivos da transformação a ser feita, assim como das áreas de dor e sofrimento que serão mobilizadas no tratamento. Esse trabalho não é fácil e exige por parte do profissional que acompanha esse processo, um conhecimento do assunto em profundidade, além de sensibilidade e capacidade intuitiva bem desenvolvida.

Esse conhecimento será obtido através do Curso de Formação em Terapia Floral, que se propõe a oferecer uma fundamentação teórica e prática que vai embasar o conhecimento sobre a medicina da alma, ensinando o participante a pensar vibracionalmente e possibilitando-lhe segurança para desempenhar o papel de facilitador.

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O CENTHAURUS - Centro Escola de Terapias Alternativas, empresa responsável pelo sub-projeto é uma instituição de caráter clínico e educacional, criada em maio de 1992 visando o atendimento clínico multidisciplinar, bem como a formação de terapeutas florais.É pioneiro, no Rio Grande do Sul, na organização do Curso de Formação de Terapeuta Floral, tendo iniciado a 1a turma em 1993 e atualmente ministrando o 4o Curso de Formação.

Jussara C. de OliveiraDiretora do Centhaurus, organiza e ministra o curso, é psicóloga formada na PUC em 1968 e

terapeuta floral desde 1990. Iniciou sua formação como terapeuta floral com a Dra. Carmem Monari, no curso sobre Florais de Bach e posteriormente aprofundou conhecimentos de outros sistemas,

participando de seminários com os pesquisadores dos sistemas: Minas, Agnes, Araretama, Filhas de Gaia e Vida, (Brasileiros); Bush Flower Essence e Living Essences (Austrália); Alaska, Desert

Alchemy (Arizona), Holanda, Himalaya e Pacífico (Canadá). Também especializou-se no Sistema Desert Alchemy, no próprio habitat das essências, no deserto do Arizona, através de vários cursos

com a pesquisadora Cynthia Kemp Scherer .

ANEXO 21

O TERAPEUTA EDUCADOR E O EDUCADOR TERAPEUTANesta minha caminhada de quatro décadas, tenho navegado por muitos mares do amor. Sim, porque o amor possui muitos mares, muitas águas, muitas formas, muitas faces, muitas vidas. Vidas que vieram antes e que irão depois; vidas que foram, que são e que serão; vidas que vêm, vidas que vão. Nesse vai e vem de todas as vidas, apenas o amor permanece. Permanece por ser eterno, permanece por SER. O amor não força, não enquadra, não impões limites – além dos naturais, é claro -, simplesmente deixa qua a vida siga seu fluxo natural e seja o que é: plena de transformação. O amor muda nada ou ninguém, mas transforma (vem antes, é a própria e vai além da forma), transforma tudo no que veio para ser.

Três coisas são absolutas e não podem ser destruídas: consciência, ser e amor. Você estará amando quando souber que você é amor. O amor é o impulso da evolução que expande a vida. Qualquer desejo de crescer está seguindo o fluxo do amor. Se você bloquear seus desejos, vai bloquear seu caminho natural de crescimento. O amor é o início da jornada, o seu fim e a própria jornada. (...) o amor se baseia, não no modo como você age ou sente, mas no seu nível de consciência. (...) a mente julga o que é bom ou mau; o amor só traz o bem. As outras pessoas parecem erradas quando as perspectivas delas não correspondem às suas. Todos os desacordos são resultados da má compreensão do nível de consciência da outra pessoa (Deepak Chopra).O que é o Amor, se não essa energia que nos move da luz ao húmus, do húmus à concepção, da concepção à luz, da luz às relações, das relações à vida, da vida à morte, da morte ao Ser? Que sou eu, que é você, se não frutos dessa energia que nos leva à sinergia e nos faz viver, do mesmo amor que nos conduz, também, à dor, que nos faz crescer?O que é a educação se não uma atitude de puro amor, de entrega, de envolviemnto, de compromisso com a p´ropria vida e a vida do outro, de compromisso com a vida de todos os sres que dão sentido à existência, de compromisso com todas as vidas as quais dão sentido à própria vivência? O que é a educação se não fazer brotar sentido no jardim das infâncias e no jardim dos sentidos de cada pessoa? O que é a educação, se não, pelo poder da autogestão e da sugestão, pôr-se a serviço de todas as vidas.

Ao falar em serviço – o viço do ser -, falo também em servir – vir a ser . se estou em pleno viço, sirvo, e se sirvo no viço do ser, eu sou. Eu sou o próprio serviço e, dessa forma me transformo, pela magia do amor, em Educador e, da dor, em Terapeuta, porque, pela minha inteireza, curo a inteireza do outro ao

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servir e, no serviço, venho a ser, me torno quem sou. Então, sou educador ao educar para a cura, e sou Terapeuta ao mediar a cura pela educação.

Mauro José Santin Pedagogp. Especialização em psicologia Transpessoal – UNIPAZ

ANEXO 22

QUEM É O TERAPEUTA HOLÍSTICO?

é aquele indivíduo que interpreta os sinais da naturea, na naturea humana, por ter conhecimento: técnico, científico, dos livros sagrados da naturea e do coração; dos sonhos e dos eventos da eixistência, no que concerne à sua atuação (Reiki, Massagem,...) agrangendo todas as dimensões do Ser Humano, corpo, alma e mente, visando a reintegração deste com o Espírito Universal, tendo ciência de que seu papel é simplesmente cuidar e não curar, já que a natureza que cura e se cura. Antes de tudo o terapeuta cuida do que não é doente em nós, ou seja, o SOPRO Sagrado=Espírito.Saúde plena para o terapeuta refere-se ao equilíbrio entre o corpo, a alma e a consci~encia enquanto habitados pelo espírito. O terapeuta cuida do corpo que o templo do espírito, cuida do desejo orientando-o para o essencial, cuida do imaginal que são os arquétipos (modelos) que estruturam a nossa consciência; cuida de si enquanto cuida do outro e cuida do outro enquanto cuida de si.O terapeuta holístico tem consciência que, ele e a pessoa atendida por ele, são ambos microcosmos que os tornam um, num todo. Por exemplo, ao trabalhar o aspecto dos física está atingindo toda a estrutura cósmica desse ser. Isso só é possível se conhcer as partes que compõem a todo: corpo, alma e mente.O papel do terapeuta é despertar o SER no Ser Humano, ajudando-o a retornar à sua origem de ligação com o criador de onde veio, integral, saudável, em perfeito equilíbrio. Quando se separa da fonte criadora o corpo físico somatiza e a doença instala-se, pois já estava na psique pelo rompimento do campo energético.Como o terapeuta entenderá seu cliente se não tiver conhecimento do ser matéria. Ser Espírito e ser mente ligado ao Espírito Universal?Holismo é uma forma de compreendermos a posição que ocupamos no mundo. Somos um todo com as partes inter-relacionadas.

Helena Vicensi

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