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pág. 05 e 06 IMPRESSO IMPRESSO IMPRESSO IMPRESSO IMPRESSO Impresso fechado pode ser aberto pela ECT pág. 02 págs. 07 e 08 Editorial Reuniões Científicas da Regional Reuniões Científicas da Regional Reuniões Científicas da Regional Reuniões Científicas da Regional Reuniões Científicas da Regional de São P de São P de São P de São P de São Paulo continuam aulo continuam aulo continuam aulo continuam aulo continuam primorosas primorosas primorosas primorosas primorosas Reunião Científica Confira os trabalhos que serão Confira os trabalhos que serão Confira os trabalhos que serão Confira os trabalhos que serão Confira os trabalhos que serão apresentados. Data: 26.10.06. apresentados. Data: 26.10.06. apresentados. Data: 26.10.06. apresentados. Data: 26.10.06. apresentados. Data: 26.10.06. Fique por Dentro No dia 28.09 realizamos o XVII No dia 28.09 realizamos o XVII No dia 28.09 realizamos o XVII No dia 28.09 realizamos o XVII No dia 28.09 realizamos o XVII Fórum da SBACV Fórum da SBACV Fórum da SBACV Fórum da SBACV Fórum da SBACV Indice Regional São Paulo • Biênio 2006 - 2007 Boletim Informativo • N o 72 • Outubro 2006 MEMBROS DA REGIONAL DE SÃO PAULO PARTICIPAM DO XVII FÓRUM NACIONAL DA SBACV

MEMBROS DA REGIONAL DE SÃO PAULO PARTICIPAM DO …sbacvsp.org.br/medicos/boletins/1006.pdf · pág. 05 e 06 IMPRESSO Impresso fechado pode ser aberto pela ECT pág. 02 págs. 07

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EditorialReuniões Cien t í f i cas da Reg ionalReun iões Cien t í f i cas da Reg ionalReun iões Cien t í f i cas da Reg ionalReun iões Cien t í f i cas da Reg ionalReun iões Cien t í f i cas da Reg ionalde São Pde São Pde São Pde São Pde São Paulo cont inuamaulo cont inuamaulo cont inuamaulo cont inuamaulo cont inuampr imorosaspr imorosaspr imorosaspr imorosaspr imorosas

Reunião CientíficaConf i ra os t rabalhos que serãoConf i ra os t rabalhos que serãoConf i ra os t rabalhos que serãoConf i ra os t rabalhos que serãoConf i ra os t rabalhos que serãoapresentados. Data: 26.10.06.apresentados. Data: 26.10.06.apresentados. Data: 26.10.06.apresentados. Data: 26.10.06.apresentados. Data: 26.10.06.

Fique por DentroNo dia 28.09 real izamos o XVI INo dia 28.09 real izamos o XVI INo dia 28.09 real izamos o XVI INo dia 28.09 real izamos o XVI INo dia 28.09 real izamos o XVI IFórum da SBACVFórum da SBACVFórum da SBACVFórum da SBACVFórum da SBACV

Indice

Regional São Paulo • Biênio 2006 - 2007 Boletim Informativo • No 72 • Outubro 2006

MEMBROS DA REGIONAL DE SÃO PAULOPARTICIPAM DO XVII FÓRUM NACIONAL DA SBACV

Editorial Diretoria Biênio 2006-2007

Presidente - Valter Castelli Júnior1° Vice-presidente - José Carlos Baptista Silva2º Vice-presidente - Erasmo Simão da SilvaSecretário-geral - Álvaro Razuk Filho1º Secretário - Adilson Ferraz Paschôa2º Secretário - José Dalmo de Araújo FilhoTesoureiro-geral - Candido Ferreira Fonseca1º Tesoureiro - Carlos Eduardo Pereira2º Tesoureiro - Marcelo Rodrigues Souza MoraesDiretores científicos - Calógero Presti Ivan Benaduce CasellaDiretores de publicações - Alexandre Fioranelli

Celso Ricardo B. NevesDiretores de eventos - Regina de Faria B. Costa Winston Bonetti YoshidaDiretores de defesa profissional - Rubem Rino

João Antonio CorrêaDiretor de informática - Alberto Kupcinskas Jr.Diretores de patrimônio - Adnan Neser

Nilo Mitsuru Izukawa

DEPARTAMENTOSArteriologia - Nelson WoloskerFlebologia - Rogério Abdo NeserLinfologia - Henrique Jorge Guedes NetoAngiorradiologia - Felipe NasserCirurgia Experimental - Ana Terezinha GuillaumonCirurgia endovascular - André Echaime V. EstenssoroUltrassonografia vascular - Robson B. MirandaCateteres - Sérgio KuzniecAcessos vasculares - Fabio LinardiEducação médica continuada - Vanessa Prado dos Santos Walkíria Ciappina Hueb

SECCIONAISABC - Sidnei José GalegoCampinas/Jundiaí - José Luiz CataldoRibeirão Preto - Luiz Cláudio Fontes MegaSantos/Guarujá - Rubens Palma FilhoTaubaté - Ricardo Augusto de Paula PintoMarília - Claudio Lança FabronSão José do Rio Preto - Alexandre Maieira AnacletoSorocaba - Ovanil Furlani Jr.Botucatu/Bauru - Constantino José SahadePresidente Prudente - Fernando José Fortunato

CONSELHO CONSULTIVOAntonio Carlos Alves SimiBonno Van BellenCid J. Sitrângulo Jr.Emil BurihanFausto Miranda JúniorFrancisco Humberto A. MaffeiJoão Carlos AnacletoJosé Mario Marcondes dos ReisPedro Puech LeãoRoberto SacilottoWolfgang Zorn

Diretor de arte - Maurício Gioia [email protected]

Jornalista Responsável - Adriano Vanzini - MTb 31.126

Dr. Alexandre FioranelliRua Hilário Furlan, 107/111 - Brooklin Novo

CEP: 04571-180Tel/Fax.: (5511) 5505-1915

e-mail: [email protected]

Dr. Celso Ricardo Bregalda NevesRua Barata Ribeiro, 490, cj. 113 - Cerqueira César

CEP: 01308-000Tel/Fax.: (5511) 3123-5606 / 3237-0715

Permite-se a reprodução de textos desde quecitada a fonte.

Acesse: www.sbacvsp.org.br

e-mail: [email protected] Estela, 515 - Bloco A - Cj.: 62 - Paraíso

São Paulo - Sp - Brasil - CEP 04011-904Tel./Fax.: (5511) 5087-4888

Site da Regional São Paulo: www.sbacv.org.br

Encaminhe suas sugestões, dúvidas, trabalhoscientíficos, eventos a serem divulgados para:

Página 02

REUNIÕES CIENTÍFICAS DA REGIONAL DE SÃO PAULOCONTINUAM PRIMOROSAS

DrDrDrDrDr. V. V. V. V. Valter Castelli Jralter Castelli Jralter Castelli Jralter Castelli Jralter Castelli Jr.....PPPPPresidente da SBAresidente da SBAresidente da SBAresidente da SBAresidente da SBACVCVCVCVCV-----SPSPSPSPSP

A Regional de São Pauloda SBACV tem se empenhado emmanter a periodicidade mensalde sua reunião científica, semprecorrespondendo à última quinta-feira do mês. O conteúdo destareunião consiste na apresentaçãode t rês t raba lhos c ien t í f i cospreviamente selecionados pelaDiretoria e sempre representadapela maioria dos seus membros.

Após cada apresentação,com duração de no máximo 15minu tos , os t raba lhos sãocomentados por méd icos/professores com experiência noassunto, tendo estes, 5 minutosadicionais.Após o "comentador" finalizar suaapresentação, os ass i s ten tespresentes são estimulados a sepronunc ia rem d i r im indo aseventuais dúvidas, solicitandoesclarecimentos ou até mesmoacrescen tando op in iõesrelevantes.

Os trabalhos apresentadostêm tido alto teor científ ico ealém de ensaios clínicos, muitostêm conotação de pesqu i saexperimental básica na área daangiologia e cirurgia vascular. Aprova do sucesso da reunião édada pela presença em médiade 100 ass i s ten tes . Es test raba lhos são ava l iados nomomento da apresentação port rês examinadores , sempremembros titulares da SBACV, queconferem notas específicas emdiferentes quesitos que compõema p lan i lha de ava l iação. Afinalidade é selecionar os três

melhores trabalhos científ icosapresentados durante o ano de2006, que con fe rem a seusautores um destaque especial nareunião que encerra o ano e quetem um caráter científico-social.

Estas reuniões científicastêm sido veiculadas não só nonosso Bolet im mensal , comotambém no site da Regional nasua plenitude (apresentações ecomentár ios ) dandooportunidade àqueles que porrazões d i s t in tas nãocomparecem, de se inteirarem eeventualmente se atualizarem notema abordado.

Após o encerramento dasReun iões C ien t í f i cas , temosinfal ivelmente proporcionadouma conf ra te rn i zação soc ia latravés de um jantar em seguida,em que todos os presentes sãoconvidados a par t ic iparem edescon t ra idamente seconfraternizarem. Acreditamosque tem sido um dos pontos altosdas ú l t imas ges tões e quetenderá a ser mantida, pois tems ido quase unân ime o seuproveito.

Como nota f ina l des teEditorial, gostaríamos de teceralguns esclarecimentos acerca daSemana Nac iona l de SaúdeVascular. Estava primeiramenteagendada para 16 a 20 deoutubro de 2006, inclusive commobilização da Regional de SãoPau lo no sen t ido depromovermos em 21 de outubroum screening mult icêntr ico arespeito da doença obstrutivacarotídea. Por razões alheias ànossa von tade a SemanaNacional de Saúde Vascular foitransferida para maio de 2007,pois pretende efetivamente serum Evento de cunho Nacional.

Um grande abraço!

Diretoria de Defesa Profissional

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CREMESP, PUBLICIDADE MÉDICA E ÉTICA MÉDICA

Dia 1o de setembro, sexta-feira, pp,estive representando o Presidente da nossaSociedade, Dr. Valter Castelli, na reuniãoconvocada pelo CREMESP, na sua sede, das19 às 21 h, para discutir sobre publicidadeMédica e Código de Ét ica Médica. OConselheiro, Dr.Lavínio Nilton Camarim, fezuma apresentação in ic ia l , fa lando daprogramação idealizada pelo CREMESP parasolucionar problemas relacionados a esseassunto. Irão até as Faculdades de Medicinap ro fe r i r pa le s t ra , numa ten ta t i va decondicionar a mente do futuro Médico, aman te r v i va a pos tu ra do re spe i toincondicional ao Código de Ética e asnormas de Publicidade Médica. Solicitando,para tanto, o apoio irrestrito dos Professores,e dos Centros Acadêmicos. Esperam contar,ainda, com a colaboração das Sociedadesde Espec ia l i dades , j un tos aos seusassociados, divulgando em seus Jornais,Boletins, para que estes não se deixemseduzir pela tentação da propaganda abusiva,enganosa, agressiva, com o intuito de seau top romove r e de se en r iquece rilicitamente a qualquer custo.

As Espec ia l idades de Ci rurg iaPlástica e Urologia foram as mais citadaspe las fan tás t i cas o fe r tas de so luçõesaberrantes, e valores e forma de pagamentoque só o comércio está habituado a divulgar.Muitos dos profissionais se quer tem títulode especialista ou pertence à Sociedadecorrespondente. Um Médico, ou a firma aque pertence, publicou em revistas e jornais,o seguinte: "deixe seu pênis mais grosso ema io r. Ap rove i t e e s ta p romoção detratamento, imperdível; últ imos dias deoferta". Uma outra propaganda ostensiva,que veicula na Imprensa, freqüentemente, ésobre t ratamento da dis função erét i l . !....Pasmo,... colegas!

Paralelamente a esse procedimento,o Dr. Lavínio disse que o CREMESP estáatento às denúncias, para proceder às

Dr Dr Dr Dr Dr. R. R. R. R. Rubem Rinoubem Rinoubem Rinoubem Rinoubem RinoMembro do Departamento de

Defesa Profissional da SBACV-SP

apurações, seguidas de punições aoscolegas, comprovadamente transgressores,que va i da adve r t ênc ia , su spensãotemporária da atividade médica, até cassaçãosumário do direito do exercício profissionalda Medicina. O difícil, observa Dr. Lavínio,é encontrar uma brecha na Lei para punirRádios, Jornais , Rev is tas, Es tações deTelevisão, que aceitam as publicidadesmédicas condenadas. Resta, aqui, trabalharjunto a esses órgãos da Imprensa, numatentativa de convencê-los a realizarem umaconsulta prévia ao CREMESP, evitando oprejuízo a Medicina, ao Médico, e ao povobras i le i ro, provocado por d ivulgaçõesaberrantes.

Resumindo, o CREMESP está atentoem três frentes: Educar o futuro Médico,Alertar o Médico em atividade, e esclarecera Imprensa Geral.

O CFM, e os CRMs, afirmam que aFrente Parlamentar da Saúde, juntamente comalgumas lideranças polít icas, não estãodando trégua na luta em defesa do Médico,dos usuários da Medicina Suplementar, e doSUS , po rque o Congres so . . . , oh !Congresso..., não dá a mínima para a saúdedo povo brasileiro.

Vá r io s r ep re sen tan te s deSociedades de Especialidades presentes, seman i fe s ta ram com suas obse rvações ,críticas, sugestões a respeito do assunto, quepreocupa as mentes de bom senso.

Fui o último a falar, em nome daSBACVSP, e disse: Saio dessa reunião,decepcionado, triste. Todos me olharamespantados, com um semblante reprovador,que me assustou!. Lógico, depois de umaexposição soberba do Dr. Lavínio NiltonCamar im, e com apo io i r re s t r i to dasSociedades de Especialidades presentes, vimeu, agora, com essa crítica, não poderia seroutra a reação dos colegas que me ouviram.Mas, Não, não, não..., o objetivo de minhadecepção e tristeza foi direcionada aos mais

de do i s t e r ços das Soc iedades deEspec ia l i dades que não env ia ramrepresentantes para part iciparem dessareunião, numa demonstração fragrante deirresponsabilidade, de desprezo, de poucocaso com as sun to de tão re l evan teimportância. Apoiar, de corpo presente, essainiciativa, é o mínimo que podemos oferecer.Perguntei sobre a possibilidade de sustar, deimediato, uma vez sabido, a publicidadeprejudicial do colega, enquanto estiver sendoju lgado. Porém, in fe l i zmente não temamparo na Lei.

Logo após eu falar, Dr. Lavínio teceuefusivos elogios a SBACVSP, liderada porValter Castel l i , por ter s ido a primeiraSociedade a procurar o CREMESP, pp,sol idarizando-se no combate ao abusopublicitário médico. A nossa SBACVSPnunca negou, muito menos deixou de estarpresente, há vários anos, quando convocadapelo CREMESP, AMB, APM, SIMESP, SBACV-NACIONAL, colaborando na luta peladefesa da Classe Médica .

"A melhor propaganda de qualquerMédico é sua seriedade, sua boa relaçãocom seus pacientes e o compromisso com asaúde do ser humano, "em benefício da qualdeverá agir com o máximo de zelo e o melhorde sua capacidade profissional", como preganosso Código de Ética." (Dr. Isac Jorge Filho- ex Presidente do CREMESP)

"Tudo que alarga a esfera dospoderes humanos, que mostra ao homemque ele pode fazer o que pensa que não pode,é valioso" (Bem Jonson)

Devo estar cansando a todos comartigos repetitivos sobre Ética, mas, comtantos problemas acontecendo nessa área,sinto-me na obrigação de comentá-los, natentativa de preservar os bons costumes.

FCM DA SANTA CASA DE SÃO PAULOAuditório Emilio Atiê

Santa CecíliaRua Dr. Cesário Mota Júnior, 112

REUNIÃO CIENTÍFICA

OUTUBRO26/10/2006 às 20h30

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Artigo Comentado

CONSERVATIVE VERSUS SURGICAL TREATMENT OF VENOUS LEG ULCERS:A PROSPECTIVE, RANDOMIZED, MULTICENTER TRIAL

COMENTÁRIOSCOMENTÁRIOSCOMENTÁRIOSCOMENTÁRIOSCOMENTÁRIOS : DR. W: DR. W: DR. W: DR. W: DR. WALALALALALTER CAMPOS JR.TER CAMPOS JR.TER CAMPOS JR.TER CAMPOS JR.TER CAMPOS JR.

A úlcera venosa é um problemade saúde púb l i ca na popu laçãoocidental, levando a altos índices deabsenteísmo do trabalho e grandes gastosno tratamento desta doença, portanto umestudo comparativo dos métodos clínicose cirúrgicos é importante para orientar amelhor conduta neste grave problema desaúde pública.

A prevalência de 1 a 1,5% deúlcera venosa ci tada neste estudo ésemelhante à encontrada no es tudoepidemiológico realizado em Botucatupelo Prof. Maffei.

Nes te e s tudo p rospec t i vo ,randomizado em que se comparou ot ra tamen to c l í n i co , cons i s t i ndo emcu idados loca i s , r epouso com osmembros i n fe r io re s e levados ecompressão, com o tratamento cirúrgicoque incluía a exérese e ligadura de veiassuperficiais e ligadura endoscópica deveias perfurantes insuficientes (descritapor Hauer na Alemanha em 1985 que eapresen ta como van tagem sobre acirurgia de Linton menor morbidade), oautor encontrou resultados semelhantesquanto à c ica t r i zação, per íodo semúlcera e recidiva nos dois grupos. Obteveme lhores re su l tados no t ra tamen toc i rú rg ico em insu f i c iênc ia de ve iasperfurantes mediais e pacientes comhistória de úlceras recorrentes.

A ligadura das veias perfurantesmediais é de fácil realização quando

IntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntrodução: A prevalência deúlceras venosas de membros inferiores éda ordem de 1 a 1,5% e os custos totaisdes ta doença consomem 1% doorçamento anual destinado a saúde empa í se s da Eu ropa oc iden ta l . Asmodalidades terapêuticas são clínicas ecirúrgicas. A ligadura subfascial de veiasperfurantes combinada com ressecção deveias superficiais é realizada em muitoscentros para tratar pacientes com úlcerasvenosas c rôn i cas . Vá r io s re la tosdescrevem boa taxa de cicatrização ebaixas taxas de recorrência, embora umes tudo randomizado comparando amodalidade cirúrgica com tratamentoconservador nunca tenha sido realizado.Desta forma, um estudo prospectivo,randomizado e mu l t i cên t r i co fo iconduzido para verif icar se a terapiacompress i va com c i ru rg ia venosa éme lho r que somen te a t e rap iacompressiva nestes pacientes.

MétodosMétodosMétodosMétodosMétodos: Pacientes com úlcera

venosa ativa (CEAP 6) foram divididosem 2 g rupos . Todos os pac ien te sreceberam terapia compressiva e metadedos mesmos foi submetida à cirurgia(l igadura subfascial de perfurantes eressecção de varizes superficias). Para adistr ibuição randômica dos pacientesnos grupos foi utilizado um programa decomputador.

O ob je t i vo p r imár io e racomparar o per íodo l i v re de ú lceradurante o seguimento. Os obje t ivossecundários eram cicatrização da úlcerae taxa de recorrência.

ResultadosResultadosResultadosResultadosResultados: De abril de 1997a janeiro de 2001, 200 membros comúlcera (170 pacientes) foram incluídosno estudo em 12 centros holandeses. 97ú lce ras fo ram a locadas no g rupocirúrgico e 103 no grupo cl ínico. Asca rac te r í s t i cas dos pac ien te s e ramsimilares nos dois grupos, com exceçãoda maior proporção de diabéticos nogrupo clínico. As taxas de cicatrização

da ú l ce ra fo ram de 83% no g rupoc i rú rg i co e 73% no g rupo c l í n i co(diferença não significativa). As taxas derecorrência foram semelhantes nos doisgrupos (22% no ci rúrgico e 23% noclínico). Durante o seguimento médio de29 meses no grupo cirúrgico e 26 mesesno grupo clínico a taxa do tempo livrede úlcera foi 72% no grupo cirúrgico e53% no grupo clínico. Pacientes comúlceras recorrentes ou mediais tiveramum pe r íodo ma io r l i v re de ú l ce racomparado ao g rupo c l í n i co . Ainsuficiência venosa profunda não afetouo período livre de úlcera.

Conc lu sãoConc lu sãoConc lu sãoConc lu sãoConc lu são : Suge r imos quepacientes com úlceras mediais e/ourecorrentes devem receber tratamentoc i rú rg i co comb inado à t e rap iacompressiva.

TTTTTradução do r e sumoradução do r e sumoradução do r e sumoradução do r e sumoradução do r e sumo: Dr.Celso Ricardo Bregalda Neves

comparada às ve ia s pe r fu ran te slocalizadas em loja tibial anterior. Asveias perfurantes insuficientes devemmapeadas com Doppler-US para seremlocal i zadas durante o procedimentoinclusive as que estão em posição para-t ibial e, portanto, não atravessam ocompartimento posterior superficial (localde en t rada do d i spos i t i vo v ídeoassistido).

O t ra tamen to c i rú rg i co tevemelhores resultados em pacientes comhistória de úlceras recorrentes, pois estespacientes provavelmente apresentavamum refluxo venoso mais importante queos pacientes que apresentavam úlcerapela primeira vez, assim sendo após al igadura des sas ve ia s pe r fu ran te sinsuficientes apresentaram uma melhorahemodinâmica que a obtida apenas como tratamento clínico compressivo. Ospacientes com história de úlcera únicat i ve ram bons re su l tados nas duasmodalidades de tratamento.

Cre io que o au to r deve r iaes t ra t i f i ca r me lho r o pac ien te . Ainsuficiência do sistema venoso profundodeveria ser estratificada quanto a suaextensão: todo o eixo axial ou segmentar.Estudo realizado em Edinburgh verificoupiores resultados na cirurgia de Lintonas soc iada à i n su f i c i ênc ia da ve iapoplítea.

Trabalhos da literatura demons-t ra ram que pac ien tes submet idos a

tratamento clinico tiveram alta taxa derecidiva 54% a 69% no período de 1 a 3anos. Em contrapart ida t rabalhomulticêntrico publicado em 1999, NASEPS(NORTH AMERICAN SUBFASCIALENDOSCOPIC PERFORATOR SURGERY)obteve uma alta taxa de cicatrização deferida em 1 ano (88%), recorrência de 20%na insuficiência primaria em 2 anos e 46%nas síndromes pós-trombóticas, resultadosparecidos com este estudo holandês.

Os pac ien te s subme t idos àl igadura de ve ias per fu ran tes nes teestudo em questão deveriam ter sidosubmetidos a Doppler de controle nofinal do período para verificar a presençade ve ias pe r fu ran te i n su f i c i en te s(remanescentes ou novas).

Outro fator importante que nãofoi c i tado no es tudo é a f ibrose daar t i cu lação t í b io - tá r s i ca , logo nãopodemos conc lu i r se os pac ien te sapresentavam este t ipo de al teraçãohemod inâmica que l eva r ia a umresultado pior nas duas modalidades detratamento.

Novas técnicas de tratamento dainsuficiência de veias perfurantes têm sidodescritas na literatura como o uso deLASER e da radiofreqüência, porém o usode espuma de po l idocano l t emapresentado resultados promissores e defác i l r ea l i zação em ambu la tó r io ,neces s i t ando novos e s tudosrandomizados.

Wijnand B. van Gent, Wim C. Hop, Marinus C. van Praag, Albert J. Mackaay, Edith M. de Boer and Cees H. Wittens.Rotterdam, Amersfoort, and Amsterdam, The Netherlands

J Vasc Surg 2006;44:563-71

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No d ia 28 de se tembrorealizamos o XVII Fórum da SBACV como tema "Ci rurg ia Endovascular naDoença Obstrutiva Arterial Periférica" notradicional local das reuniões científicas,o anfiteatro Prof. Dr. Emílio Athiê naFaculdade de Ciências Médicas da SantaCasa de São Paulo. O resultado foiexcelente, pois tivemos apresentações dealto nível e debate muito produtivo comtodos os presentes.

Fique por Dentro

foi relatada pelo Dr. Alexandre Fioranelli,que apresentou diversos trabalhos daliteratura que mostram o caráter benignodesta condição, com baixo índice deevolução para perda de membro, alémdas doenças associadas prevalentes nestapopulação, que aumentam os riscos nosprocedimentos interven-cionistas. Otratamento clínico pode estabilizar oumelhorar a distância de claudicação nagrande maioria dos pacientes, sendoindicação de intervenção a falta deresposta à terapia clínica e qualidade devida ruim. Desta forma a sua respostapara esta questão foi de que não háindicação para angioplastia nestes casoscomo tratamento primário e generalizado,devendo-se tratar cl inicamente. Háind icação nos casos que nãoresponderam ao tratamento clínico, napresença de anatomia favorável (TASC A).O debate com a platéia ressaltou acond ição ben igna des ta doença ,destacando o papel do paciente natomada da decisão, pois o mesmo deveestar bem informado das formas detratamento e dos riscos da intervenção,pautando-se nos princípios da bioética.

mul t icên t r ico bem desenhado quecomparando o uso primário com usose le t i vo não ob teve d i f e rençassignificativas em vários aspectos, comoperv iedade p r imár ia , secundár ia ,salvamento de membro e qualidade devida. Desta forma respondeu que o stentnão deve ser sempre implantado, sendoseu uso seletivo para tratar falhas e emcasos de alto risco de oclusão pós-procedimento (como TASC C e D). Estaconduta melhora a re lação cus tobenefício da intervenção e previnehiperplasia gerada pelo stent. Em relaçãoa endoprótese, que teria indicação emcasos de ateroembolismo, aneurismas epseudoaneurismas, os trabalhos dal i teratura apresentam metodologiainadequada e resultados questionáveis,sendo que no momen to não háposs ib i l i dade de re sponderadequadamente. A platéia reforçou aidéia do uso seletivo, ressaltando apressão da indús t r ia pe lo uso deprodutos de maior custo que aumentamseu retorno financeiro.

A quar ta ques tão "Qua l a"Qua l a"Qua l a"Qua l a"Qua l ame lhor a l t e rna t i va de t ra tamen tome lhor a l t e rna t i va de t ra tamen tome lhor a l t e rna t i va de t ra tamen tome lhor a l t e rna t i va de t ra tamen tome lhor a l t e rna t i va de t ra tamen toendovascu lar (angioplas t ia , s ten t ,endovascu lar (angioplas t ia , s ten t ,endovascu lar (angioplas t ia , s ten t ,endovascu lar (angioplas t ia , s ten t ,endovascu lar (angioplas t ia , s ten t ,endop ró te se ou ang iop la s t i aendop ró te se ou ang iop la s t i aendop ró te se ou ang iop la s t i aendop ró te se ou ang iop la s t i aendop ró te se ou ang iop la s t i asub in t ima l ) na doença obs t ru t i vasub in t ima l ) na doença obs t ru t i vasub in t ima l ) na doença obs t ru t i vasub in t ima l ) na doença obs t ru t i vasub in t ima l ) na doença obs t ru t i vaaterosclerót ica fêmoro-poplí tea ematerosclerót ica fêmoro-poplí tea ematerosclerót ica fêmoro-poplí tea ematerosclerót ica fêmoro-poplí tea ematerosclerót ica fêmoro-poplí tea emque houve falha ou não aderênciaque houve falha ou não aderênciaque houve falha ou não aderênciaque houve falha ou não aderênciaque houve falha ou não aderênciaao tratamento clínico?"ao tratamento clínico?"ao tratamento clínico?"ao tratamento clínico?"ao tratamento clínico?" foi relatadapelo Dr. Álvaro Razuk, que mostrou olocal mais freqüentemente acometidones te te r r i tó r io , a ar té r ia femora lsuperficial, que é submetida a forças dedeformação em todos os sent idos,con t inuamen te . O t ra tamen toendovascular tem como vantagem omenor risco de infecção e o menor portecirúrgico, porém apresenta complicaçõescomo a reestenose. A angioplastia sem

XVII FÓRUM DXVII FÓRUM DXVII FÓRUM DXVII FÓRUM DXVII FÓRUM DA SBACVA SBACVA SBACVA SBACVA SBACV - Cirurgia Endovascular na Doença Obstrutiva Arterial Periférica

A p r ime i ra ques tão "A"A"A"A"Aclass i f icação Tclass i f icação Tclass i f icação Tclass i f icação Tclass i f icação TASC ainda cont inuaASC ainda cont inuaASC ainda cont inuaASC ainda cont inuaASC ainda cont inuaa tua l i zada pa ra o se to r ao r to -a tua l i zada pa ra o se to r ao r to -a tua l i zada pa ra o se to r ao r to -a tua l i zada pa ra o se to r ao r to -a tua l i zada pa ra o se to r ao r to -il íaco?"il íaco?"il íaco?"il íaco?"il íaco?" foi relatada pelo Dr. FelipeNasser, que mostrou o desenvolvimentode novas técnicas, como a recanalizaçãoarterial e o uso de aterótomo, além dosurgimento de novos materiais, comperfis menores, mais adequados aotratamento endovascular. Citou trabalhosrecen tes , como o de Lev i l l e , quemostraram altas taxas de recanalizaçãoendovascular com excelente salvamentode membro em pacientes com lesõesTASC C e D. Desta forma concluiu que aclassificação TASC está desatualizada.Citou Rutherford, que sugeriu mudaralgumas lesões classe B para A e D paraC. No debate com a platéia foi citadoque nos centros de referência americanosos procedimentos são realizados porcirurgiões vasculares muito experientese muitas vezes são feitos procedimentosc i rú rg i cos convenc iona i scomplementares nestes pacientes comlesões TASC C e D. Outra sugestão daplatéia foi de não mudar a classificaçãodas lesões, mas sim a recomendação detratamento para as mesmas.

A segunda questão "É válida a"É válida a"É válida a"É válida a"É válida aangioplast ia de artér ia i l íaca paraangioplast ia de artér ia i l íaca paraangioplast ia de artér ia i l íaca paraangioplast ia de artér ia i l íaca paraangioplast ia de artér ia i l íaca parao t ra tamen to de e s t enoseo t ra tamen to de e s t enoseo t ra tamen to de e s t enoseo t ra tamen to de e s t enoseo t ra tamen to de e s t enosehemod inamicamen te s i gn i f i ca t i vahemod inamicamen te s i gn i f i ca t i vahemod inamicamen te s i gn i f i ca t i vahemod inamicamen te s i gn i f i ca t i vahemod inamicamen te s i gn i f i ca t i vacom claudicação leve/moderada?"com claudicação leve/moderada?"com claudicação leve/moderada?"com claudicação leve/moderada?"com claudicação leve/moderada?"

A terceira questão "O stent deve"O stent deve"O stent deve"O stent deve"O stent devese r imp lan tado em todas a sse r imp lan tado em todas a sse r imp lan tado em todas a sse r imp lan tado em todas a sse r imp lan tado em todas a sangioplastias do setor aorto-il íaco?angioplastias do setor aorto-il íaco?angioplastias do setor aorto-il íaco?angioplastias do setor aorto-il íaco?angioplastias do setor aorto-il íaco?E a endoprótese tem vantagem emE a endoprótese tem vantagem emE a endoprótese tem vantagem emE a endoprótese tem vantagem emE a endoprótese tem vantagem emrelação ao stent?"relação ao stent?"relação ao stent?"relação ao stent?"relação ao stent?" foi relatada peloDr. André Estenssoro, que apresentoutrabalhos e estudos de alguns autoresque tem por conduta o implante de stentem todos os casos de angioplastia e deoutros que tem por conduta o usoseletivo, quando há falha primária, comoestenose res idual maior que 30%,gradiente de pressão maior que 15 mmHgou dissecção; ou falha secundária, comosintomas recorrentes e piora do ITB.Lembrou a inda da ocor rênc ia dehiperplasia pela presença do stent. Atendência atual da literatura é o usose le t i vo . Mos t rou um t raba lho

Dr. Alexandre Fioranelli

Dr. André Estenssoro

Dr. Felipe Nasser

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stent tem maior chance de reestenose,havendo desenvolvimento de novosmateriais e técnicas para prevenir aocorrência desta, como o cutting balloone crioplastia. A endoprótese tem risco derees tenose nas ex t remidades e aangioplastia subintimal necessita estudosem longo prazo. O implante de stentin ic ia lmente apresentou resul tadosdesoladores, principalmente em virtudedo uso de materiais inadequados comostents rígidos. O desenvolvimento destents flexíveis, principalmente de nitinol,melhorou muito o resultado em longoprazo desta terapia, sendo comparávela revascularização com safena em casosselecionados. Desta forma a resposta foique a melhor alternativa é o stent flexível(de nitinol). Os stents farmacológicos para

este território tiveram problemas de fraturaem virtude da rigidez do polímero etambém estão sendo aperfeiçoados. Apla té ia concordou com a ques tãorealmente como alternativa, pois asrevascularizações com safena em casosfavoráveis apresentam evolução excelenteem longo prazo.

Dr. Álvaro Razuk

A quinta e última questão "Qual"Qual"Qual"Qual"Qualo es tado atual e que perspect ivaso es tado atual e que perspect ivaso es tado atual e que perspect ivaso es tado atual e que perspect ivaso es tado atual e que perspect ivasexistem no tratamento endovascularexistem no tratamento endovascularexistem no tratamento endovascularexistem no tratamento endovascularexistem no tratamento endovasculardo setor infrapatelar?"do setor infrapatelar?"do setor infrapatelar?"do setor infrapatelar?"do setor infrapatelar?" foi relatadapelo Dr. Ivan Casella, que mostrou asnovidades em relação a materiais paraeste território, que apresentam menorpe r f i l e me lhor navegab i l i dade .Evidenciou a necessidade de vigilânciacons tan te da ang iop las t ia e anecessidade de crescente habilitação

DrDrDrDrDr. Celso Ricardo B. Celso Ricardo B. Celso Ricardo B. Celso Ricardo B. Celso Ricardo B. Neves. Neves. Neves. Neves. NevesDiretor de Publicações da

SBACV-SP

médica para tratamento endovascular.Mostrou ainda a classificação TASC paraeste território, com as indicações deintervenção. É necessário um escoamentoadequado para sucesso do procedimento.A sua respos ta fo i que para es tetratamento a doença idealmente deveestar restrita ao segmento infrapatelar,com bom escoamento e, se associada àdoença femoro-popl í tea, que es tatambém seja passível de tratamentoendovascular. As perspectivas incluem autilização dos stents farmacológicos eangioplastia subintimal.

Um ponto comum ressaltadope la p la té ia nes ta ques tão e nasanteriores foi a necessidade de estudoscom a popu lação b ras i l e i ra dosresultados das intervenções, pois asca rac te r í s t i cas h i s to lóg icas , dedistr ibuição e evolução da doençaaterosclerótica variam drasticamenteentre as populações mundiais.

Ao f i na l das exce len te sapresentações tivemos mais um ótimojantar com todos os colegas presentes.Dr. Ivan Casella

No dia 23 de setembro de 2006realizou-se na Associação Paulista deMedicina o sexto módulo do curso deATUALIZAÇÃO EM CIRURGIA VASCULARE ENDOVASCULAR - DESTAQUES 2006,abordando as urgências vasculares. Omódulo teve como moderadores o Dr.Valter Castelli Jr. e o Dr. Calógero Presti,e repetiu as mesmas concepções doseventos anteriores, com aulas de alton í ve l t écn i co , t ra zendo conce i to sbaseados em evidências científicas, eministradas por colegas com reconhecidaexperiência na área.

O cur so teve in í c io com aapresentação da Dra. Rina Porta, quemostrou a importância e os aspectostécnicos do controle de danos no traumavascular. A seguir, o Dr. AlexandreFioranelli ministrou a aula intitulada"tratamento intervencionista do traumacarotídeo" onde mostrou o benefício dotratamento endovascular ,principalmentepara traumas localizados em zona I e III

CURSO "ATUALIZAÇÃO EM CIRURGIA VASCULAR E ENDOVASCULAR - DESTAQUES 2006" - MÓDULO VIce rv i ca l , com morb imor ta l idadesreduzidas.

O Dr. Teng Hsiang Wei, doInstituto de Ortopedia e Traumatologiado HCFMUSP discorreu sobre o tema"estado atual da indicação do reimplantede membros " , ap resen tando asevidências recentes acerca deste assunto,bem como a impressionante experiênciade seu grupo neste campo de atuação.Conc lu indo o t ema de t raumasvasculares, o Prof. Dr. Ricardo Aundescreveu sua experiência no tratamentoendovascular dos traumas de grandesvasos, notadamente da aorta torácica.

Após um breve intervalo, o Dr.Ivan Casella apresentou as evidênciascientíficas e consensos atuais sobre otratamento fibrinolítico das obstruçõesarteriais agudas de membros inferiores.O Dr. Ronald José Fidelis abordou oproblema dos aneurismas de aortaabdominal rotos, e as estratégias técnicase log í s t i cas pa ra d im inu i r a

morbimortalidade desta categoria depacientes.

O último assunto coube ao Dr.A lexandre Ma ie ra Anac le to , quediscorreu sobre o es tado atual dotratamento da dissecção aguda da aorta.

O evento terminou com umagradável almoço (feijoada) servido nolocal, onde os participantes e puderamse confraternizar e conversar com ospalestrantes, esclarecendo suas dúvidas.Gostar íamos de convidar todos oscolegas de nossa comunidade e para ospróximos módulos deste curso, para oano de 2007, onde serão abordadostemas clínicos do cotidiano do cirurgiãovascular.

Diretor ia Cient í f ica da SBADiretor ia Cient í f ica da SBADiretor ia Cient í f ica da SBADiretor ia Cient í f ica da SBADiretor ia Cient í f ica da SBACVCVCVCVCV----- SPSPSPSPSP

Trabalho I TRATAMENTO CIRÚRGICO NA CORREÇÃO DE BRIDA AMNIÓTICA EM RECÉM-NASCIDOS

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Fique por Dentro

Ocorreu, nos d ias 1 e 2 desetembro, nas modernas dependênciasdo Cen t ro de Es tudos do Hosp i ta lEstadual Mário Covas, em Santo André,o II Módulo do V Curso de EcografiaVascular da SBACV-SP. Os assuntos destemódulo foram relacionados à patologiaarterial periférica e à doença carotídea.O curso foi coorganizado pela Disciplinade Angiologia e Cirurgia Vascular daFaculdade de Medicina do ABC e houvepresença de ap rox imadamen te 40inscritos com predomínio de médicosCirurgiões Vasculares, mas também coma freqüência de Radiologistas e médicosresidentes.

Em um clima bastante informal,os colegas da capital, interior e de outroses tados , pude ram recebe r e t roca rinformações com a equipe docente docurso.

Com relação ao módulo anterior,fo i ac re scen tado a i novação deapresentação dos exames normais aov ivo, com modelos , duran te a au lateórica, para maior sedimentação doconteúdo exposto. A mudança didáticafo i ap rovada pe la aud iênc ia quecon f i rmou ma io r i n t e ra t i v idade edinamismo às aulas.

O corpo doscente do curso foipredominantemente da Discipl ina deAng io log ia e C i ru rg ia Vascu la r daFaculdade de Medicina do ABC e doHospital do Servidor Público Estadual deSão Paulo.

O Dr. Rober to Yamassak iministrou brilhantemente as seguintesaulas:

1.Anatomia e técnica de exame- Segmento Aorto-ilíaco

2.Doença Arter ia l Di latada eObstrutiva Aorto-Ilíaca

3 .Pesqu i sa de Compres sãoDrDrDrDrDr. R. R. R. R. Robson Barbosa de Mirandaobson Barbosa de Mirandaobson Barbosa de Mirandaobson Barbosa de Mirandaobson Barbosa de Miranda

Vascular Surgery - S.B.Campo - Brasil

Arterial no Desfiladeiro TorácicoA Dra. Priscilla Sarmento, com

sua grande exper iênc ia em examesvasculares, apresentou os temas:

1.Anatomia e técnica de exame- Carótidas e Vertebrais

2.Doença ar ter ia l Obst ru t ivaExtra-Craneana

3.V ig i l ânc ia de Enxe r to s eAngioplastias - Critérios de Intervenção

O Dr. Sergio Tiossi participou demesa redonda, responsável por esternarsuas opiniões sobre o tema: "É possívelindicar c i rurgia/angioplast ia ar ter ia lbaseado somen te em dados doecodoppler? Quais as l imi tações navisão do cirurgião?"

O Dr. Robson Ba rbosa deMiranda, além de coordenar o curso,ministrou a conferência "Indicações deAngioplastias e Revascularizações comUltra-Som", e proferiu as aulas:

1.Princípios Básicos da EcografiaVascular Arterial com Doppler

2 .K ink ings , D i s secções ,Fibrodisplasias e Aneurismas no TerritórioCarotídeo-Vertebral

3.Tratamento de Pseudoaneu-r i smas Gu iados com U l t ra - som:Compressão e Trombina

A Dra . S imone Francoapresentou o tema: Doença Ar ter ia lDi la tada e Obst ru t iva dos MembrosInferiores

O Dr. Ronaldo Arroyo Daudtmost rou sua exer iência com o tema"Vigilância Intra-Operatória de EnxertosArteriais"

E a Dra. Andrea Kafejian Haddadexp l icou, em au la , os conce i tos deexames normais arteriais periféricos.

A lém des ta s au las , houve aparticipação de nomes consagrados ouem ascensão da ecografia e cirurgia

vascular no país, tais como Sidnei JoseGalego e Gustavo Afonso Caserta.

A lém da carga teór ica , cominteração ao v ivo durante as aulas,houve também a parte prática do cursocom ativa participação dos Drs. Roberto,Priscilla e Robson orientando os alunosnas técnicas dos exames durante a tardede sábado, em um processo de interaçãomaior pois os alunos puderam realizarexames.

O sempre notável entusiasmo doPro f . D r. Ohannes Ka fe j i an , apo ioirrestrito do Presidente da SBACV-SP, Dr.Valter Castel l i Jr. , com o suporte domoderno Centro de Estudos Jose da SilvaGuedes e da D i re to r ia do Hosp i ta lEstadual Mário Covas, além da presençamaciça de aproximadamente 40 médicosde todo estado de São Paulo e algumascidades de outros estados como Rio deJanei ro e Cur i t iba, abr i lhantaram oevento cujo objetivo de auxiliar o ensinoda ecograf ia vascu lar com Dopplerparece ter sido cumprido.

PRÓXIMA REUNIÃO CIENTÍFICADIA 26/10/2006 ÀS 20h30

Reunião Científica - Trabalhos para a Reunião de Outubro de 2006

V CURSO DE ECOGRAFIA VASCULAR DA SBACV-SP

Instituição:Instituição:Instituição:Instituição:Instituição: Hospital de Clínicas - Universidade Estadual de Campinas - UNICAMPAAAAAutores:utores:utores:utores:utores: Guillaumon A.T.; Rocha E.F.; Freire L.M.D.; Di Bernardo B.

ObjetivosObjetivosObjetivosObjetivosObjetivos: O diagnóstico precocede brida amniótica associado ao tratamentoin t ra -ú te ro ap resen ta os me lho resresultados, porém é pouco freqüente noseguimento pré-natal, sendo necessária acorreção pós-parto, a qual é descrita pelosautores deste trabalho.

Mé todoMétodoMétodoMétodoMétodo: Re la to de t rê s casosadmitidos pós-parto, com acometimento deextremidades, submetidos ao tratamento Comentador: Dra. WComentador: Dra. WComentador: Dra. WComentador: Dra. WComentador: Dra. Walk í r ia C. Huebalk í r ia C. Huebalk í r ia C. Huebalk í r ia C. Huebalk í r ia C. Hueb

cirúrgico visando à restauração funcional eestética através da liberação das bridas comtécnica cirúrgica apropriada.

Re su l t adosResu l t adosResu l t adosResu l t adosResu l t ados : O p roced imen torea l i zado mos t rou- se segu ro eeficiente.Observou-se redução significativado edema nos primeiros dias, reversão daisquemia e alterações motoras e sensitivassa t i s fa tó r ia s . O acompanhamen toevidenciou reabi l i tação gradat iva sem

necessidade de amputação. O seguimentofo i de 30 meses em 2 casos e 24meses em 1 caso.

Conc lu sãoConc lu sãoConc lu sãoConc lu sãoConc lu são : Apesa r de nãocons t i t u i r o me lho r momen to pa ra otratamento da brida amniótica, a técnicacirúrgica mostrou-se boa nos casos dediagnóstico pós-parto.

Platéia

Trabalho III TRATAMENTO ENDOVASCULAR DO ANEURISMA DA AORTA TORACOABDOMINAL

Instituição:Instituição:Instituição:Instituição:Instituição: Hospital Santa Helena - SPAutores:Autores:Autores:Autores:Autores: André Simi, Renato Minoro Ishii, Anelise Bezerra, Marcelo Ferreira, Antonio Carlos Simi

Trabalho II ANGIOPLASTIA DE LESÕES EM VEIAS CENTRAIS DOS MEMBROS SUPERIORES

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PRÓXIMA REUNIÃO CIENTÍFICADIA 26/10/2006 ÀS 20h30

Reunião Científica - Trabalhos para a Reunião de Outubro de 2006

Instituição:Instituição:Instituição:Instituição:Instituição: Serviço de Cirurgia Vascular e Endovascular do Hospital Santa MarcelinaAutores:Autores:Autores:Autores:Autores: Rodrigo Bruno Biagioni, Roberta Cristina de Almeida Campos, Emanuella Galvão Salles e Silva, Orlando Costa barros,Marcelo Calil Burihan, Felipe Nasser, José Carlos Ingrund, Adnan Neser

I n t r oduçãoIn t r oduçãoIn t r oduçãoIn t r oduçãoIn t rodução: Du ran te a ú l t imadécada a inc idênc ia de lesões venosassintomáticas dos membros superiores aumentoude forma significativa. Os pacientes renaiscrônicos terminais com fistulas ativas são osmais afetados. A causa benigna mais freqüentede estenose ou oclusão nesse segmento é a longapermanência de cateteres centrais. É estimadoque 40% dos pacientes que apresentam catetercentral irão apresentar alguma lesão em veiacentral. A fisiopatologia da lesão envolve ahiperplasia mio-intimal induzida por traumasrepetitivos associado a um estado de alto fluxo.I sso promove a pro l i fe ração de cé lu lasmusculares e fibroblastos induzindo uma fibrosemuito espessa e resistente. Os sintomas sãorelacionados à hipertensão venosa. Apesar dossintomas resolverem-se freqüentemente pelaligadura da fístula, esse procedimento podesacrificar uma fístula funcional em um pacienteonde os acessos alternativos são raros. Para otratamento dessas lesões podem ser usadas ast écn i cas : c i r ú rg i ca convenc iona l eendovascular. O tratamento cirúrgico temdemonstrado resultados que não são melhoresque o endovascular e com morbidade emor ta l i dade ma io re s . Mu i to s e s tudosdemonstram o tratamento com sucesso pelatécnica endovascular com ou sem o implantedo stent. A perviedade a longo prazo, entretanto,demonstra-se muito aquém do esperado einúmeras re-intervenções são necessárias paramanter o fluxo no vaso tratado. O objetivo doestudo é avaliar a perviedade das angioplastiasvenosas nesse setor bem como os fatores quepodem influenciar à manutenção da mesma.

Casu í s t i ca e mé todosCasu í s t i ca e mé todosCasu í s t i ca e mé todosCasu í s t i ca e mé todosCasu í s t i ca e mé todos : Fo ramanalisados 34 procedimentos (33 pacientes

Comentador: DrComentador: DrComentador: DrComentador: DrComentador: Dr. Marcus V in ic ius C.. Marcus V in ic ius C.. Marcus V in ic ius C.. Marcus V in ic ius C.. Marcus V in ic ius C.B i t t encou r tB i t t encou r tB i t t encou r tB i t t encou r tB i t t encou r t

renais crônicos dialít icos) de angioplastiavenosa no período de Novembro de 2003 aJunho de 2006. Os pacientes incluídos nesseestudo foram aqueles sintomáticos e comestenose em veias braquiocefál ica e/ousubclávia maior ou igual a 70%. Foramexcluídos os pacientes com estenose em veiaperiférica. O procedimento foi realizado comanestesia local na sala de angiorradiologia ecirurgia endovascular e com utilização datécnica de subtração digital. A transposição daslesões foi feitas com fio guia hidrofíilico 0,035"sob "roadmap". Foi realizado pré-dilatação em24% dos pacientes e implantado stents em todos.Foi utilizado stent auto-expansível de nitinol eem 72% o revestido por carbeto de silício. Após-dilatação foi realizada em 96,5%. Após oprocedimento os pacientes usaram AAS 200mgpor dia contínuo e a ticlopidina na dose de500mg ao dia foi prescrita 2 dias antes e por 30dias após o procedimento. Para o seguimento,os pacientes realizaram Ecocolordoppler em 1,3, 6 e 12 meses. O tempo médio de seguimentofoi de 257 dias. Para a análise estatística foiutilizado o programa SPSS for Windows. Foiutilizado os testes Fisher, Kaplan-Meier e aregressão de Cox.Considerado p significativomenor que 0,05.

ResultadosResultadosResultadosResultadosResultados: A media de idade foi de51,8±11,7 anos e a incidência do sexomasculino de 60%. A incidência de hipertensão,diabetes, tabagismo e hipercolesterolemia foide 93%, 27%, 10% e 6,3%, respectivamente.Esses fatores não alteraram a perviedade. Aincidência de edema dos membros superioresfoi de 96,6% na indicação do procedimento. Olado mais comum foi o esquerdo em 56,6%. Aveia braquiocefálica e a veia subclávia foram

tratadas em 16,6% e 53,3%, respectivamente eem ambas em 30%. A localização das lesõesnão alteraram a perviedade. A média dotamanho das lesões foi de 39,4±18,1mm e aslesões oclusivas ocorreram em 26,6%. A médiado diâmetro da veia alvo foi de 10,7mm. Aaná l i se u t i l i zando a reg re s são de Coxdemonstrou que o grau de estenose (p=0,056)e o diâmetro da veia (p=0,231) não forames ta t i s t i camen te s i gn i f i ca t i vo s pa ra aperviedade; porém o tamanho das lesões(p=0,022) foi significativo para a perviedadeno período estudado. A presença de fístula ativatambém não i n f l uenc iou a pe r v i edade(p=0,972). O sucesso técnico ocorreu em 91,1%dos pacientes. Ocorreram 3 falhas em pacientescom oclusão.A perviedade primária e primáriaassistida foi de 55% e 100% em 1 ano. Aincidência de reestenose foi de 20%. A formaçãode hematoma ocorreu em 2 casos em local depunção e não se necessitou cirurgia paracorreção. A ruptura da veia ocorreu em 1 casocom tratamento expectante.

ConclusãoConclusãoConclusãoConclusãoConclusão: A angioplastia de veiascentrais por lesões induzidas por cateterapresenta perviedade assistida satisfatóriaquando se real iza um acompanhamentoadequado desses pacientes e quando se realizaa re-intervenção no momento adequado. Aocorrência de complicações é reduzida e debaixa gravidade. O único fator estatisticamentesignificativo para uma pior perviedade primáriaé a extensão da lesão.

Ob je t i voOb je t i voOb je t i voOb je t i voOb je t i vo : Re la ta r um caso deaneurisma da aorta toracoabdominal, tratadopela técnica endovascular, exclusivamente,através o implante de endoprótese customizadae com ramificações para as artérias viscerais.

Re l a to de ca so e mé todosRe la to de ca so e mé todosRe la to de ca so e mé todosRe la to de ca so e mé todosRe la to de ca so e mé todos :Paciente do sexo feminino, 68 anos, tabagistacom várias comorbidades e cardiopatia Asa III,procedente de Cuiabá com diagnóstico deaneurisma da aorta toracoabdominal. Aangiotomografia mostrava a aorta tortuosa eateromatosa em toda sua extensão comdilatação aneurismática iniciando-se na aortatorácica descendente e extendendo-se até osegmento infra-renal, com envolvimento dasartérias viscerais. O aneurisma apresentava coloproximal de 3.0 cm na aorta descendente ediâmetro de 6.1 cm acima da emergência doTronco Celíaco, com extenso e espesso trombomural concêntrico ao longo da dilataçãoaneurismática. O tratamento foi cirúrgico, comtécn i ca endovascu la r, u t i l i zando uma Comentador:Comentador:Comentador:Comentador:Comentador: DrDrDrDrDr. Ricardo A. Ricardo A. Ricardo A. Ricardo A. Ricardo Aununununun

endoprótese customizada e com ramificações.O preparo e confecção da endoprótese, assimcomo as dimensões e o posicionamento dos 4ramos , pa ra o t ronco ce l í aco , a r t é r i amesentérica superior e renais, foi determinadope lo e s tudo e med i ção das imagenstomográficas. O procedimento foi realizado emcentro cirúrgico, sob anestesia combinaa,regional e geral. Foi procedido de drenagemcerebroesp ina l para reduz i r o r i sco deparaplegia. Foram usados acessos femoralbilateral e axilar esquerdo. Inicialmente foirealizado o implante da endoprótese principale posteriormente das respectivas pontes, atravésdas ramificações, para as artérias viscerais. Todoo procedimento foi realizado sob cuidadosaorientação fluoroscópica. O tempo cirúrgico foide 14 horas. A paciente recebeu 120 ml desubstância de contraste não iônico, 2 bolsas desangue. O tempo de escopia foi de 4 horas equarenta minutos.

Re su l t adosRe su l t adosRe su l t adosRe su l t adosRe su l t ados : No pós -ope ra tó r io

imediato, a paciente iniciou quadro dein s tab i l i dade homod inâmica . Oecocardiograma mostrou dissecção da aorta nosegmento proximal ao implante da endoprótese.Novo exame de controle, após 24 horas mostroutrombose espontânea da falsa luz. Obteve altano 13° dia de pós-operatório, após tomografiade controle.

Conc l u sãoConc l u sãoConc l u sãoConc l u sãoConc l u são : O t ra tamen toendovascu la r dos aneu r i smas to raco-abdominais com endopróteses ramificadas,previamente desenhadas e customizadas, étecnicamente viável. Considerando o naturalaprimoramento das técnicas e melhora evolutivados materiais, o tratamento pela técnicaendovascular dos aneurismas toracoabdominaispoderá ser uma real e efetiva alternativa aotratamento aberto.

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Informes da Diretoria

Informe I

Informes da Diretoria

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Sóc io A sp i r an t e :Sóc io A sp i r an t e :Sóc io A sp i r an t e :Sóc io A sp i r an t e :Sóc io A sp i r an t e :Dr. Reinaldo Donatelli

ADESÕESInforme II

Sóc io E f e t i vo :Sóc io E f e t i vo :Sóc io E f e t i vo :Sóc io E f e t i vo :Sóc io E f e t i vo :Dra. Angela Maria Fontoura Jeha Peruque

Informe IV

Informe III

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR - SPR U A E S T E L A , 5 1 5 - B L O C O A - C J . 6 2 - C E P 0 4 0 1 1 - 0 0 2 / S Ã O P A U L O - S P