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ESCOLA DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR DO EXÉRCITO
CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS
MEMENTODE
CANÇÕES
2011
ÍNDICE
HINO / CANÇÃO PÁGINAHino Nacional 2
Hino à Independência 4Hino à Bandeira 5
Hino a Guararapes 6Hino a Caxias 7
Canção do Exército 8Canção da Academia 10
Canção do QCO 11Canção da EsFCEx 12
Canção do CMS 13Canção da Infantaria 14Canção da Cavalaria 16Canção da Artilharia 17
Canção da Engenharia 18Canção das Comunicações 19
Canção da Intendência 20Material Bélico 21
Canção do Serviço de Saúde 22Canção Fibra de Herói 23
Canção Avante Camaradas 24Canção do Expedicionário 25
Hino Nacional
Letra: Joaquim Osório Duque EstradaMúsica: Francisco Manuel da Silva
Ouviram do Ipiranga as margens plácidasDe um povo heróico o brado retumbante,E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívidoDe amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,A imagem do cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,És belo, és forte, impávido colosso.
E o teu futuro espelha essa grandeza!
Terra adoradaEntre outras mil,
És tu, Brasil,Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada,
Brasil!
Deitado eternamente em berço esplêndido,Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garridaTeus risonhos, lindos campos têm mais flores;
Nossos bosques têm mais vida,Nossa vida no teu seio mais amores,
Ó Pátria amada,Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símboloDo lábaro que ostentas estrelado,E diga o verde-louro desta flâmula:Paz no Futuro e glória no Passado!
Mas se ergue da justiça a clava forte,Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme quem te adora a própria morte!
Terra adoradaEntre outras mil,
És tu, Brasil,Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada,
Brasil!
Hino à Independência
Letra: Evaristo Ferreira da VeigaMúsica: D. Pedro I
Já podeis da Pátria filhosVer contente a mãe gentil:
“Já raiou a liberdadeNo horizonte do Brasil.”
EstribilhoBrava gente brasileira,Longe vá temor servil:“Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil!”
Os grilhões que nos forjavam,Da perfídia astuto ardil,
“Houve mão mais poderosa,Zombou deles o Brasil!”
Estribilho
Não temais ímpias falanges,Que apresentam face hostil:
“Vossos peitos, vossos braços,São muralhas do Brasil.”
Estribilho
Parabéns, ó brasileiros,Já com garbo juvenil:
“Do Universo entre as NaçõesResplandece a do Brasil.”
Estribilho
Bis
Hino à Bandeira
Letra: Olavo Bras Martins dos Guimarães BilacMúsica: Francisco Braga
Salve, lindo pendão da esperança!Salve, símbolo augusto da paz,
Tua nobre presença à lembrançaA grandeza da Pátria nos traz!
EstribilhoRecebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,Querido símbolo da terra,Da amada terra do Brasil!
Em teu seio formoso retratasEste céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,E o esplendor do Cruzeiro do Sul!
Estribilho
Contemplando o seu vulto sagrado,Compreendemos o nosso dever
E o Brasil, por seus filhos amado,Poderoso e feliz há de ser!
Estribilho
Sobre a imensa nação brasileira,Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre sagrada bandeiraPavilhão da justiça e do amor!
Estribilho
Hino a Guararapes
Letra: Cel William da RochaMúsica: William Simão da Rocha
Desta gente soma e parcela,No presente seu futuro faz,É vontade que luta e zela
Pela ordem, segurança e pela paz
Responsável, moderna liderança,Braço forte, defesa destemida,
Na coragem, lealdade e confiança,Ao irmão a mão amiga estendida.
EstribilhoFusão de raças, forte semente,Em Guararapes pujante surgiu,
Presença nacional no continente,É a Força Terrestre do Brasil,É a Força Terrestre do Brasil.
Reverente à ordem e à disciplina,O Exército constrói a sua história,Suas armas, ciência e doutrina,Seu passado de luz e de glória.
De Caxias e do estelar cruzeiro,Sabre honrado voltado à missão,
Povo bom, valente, altaneiro,Verde-Oliva vestindo o coração.
Estribilho
Hino a Caxias
Letra: D. Aquino CorrêaMúsica: Francisco de Paula Gomes
Sobre a história da Pátria, ó Caxias,Quando a guerra troveja minaz.
O esplendor do teu gládio irradias,Como um íris de glória e de paz.
Salve, Duque Glorioso e sagradoÓ Caxias invicto e gentil!
Salve, flor de estadista e soldadoSalve, herói militar do Brasil.
Foste o alferes, que guiando, na frenteO novel pavilhão nacional.
Só no Deus dos exércitos crente,Coroaste-o de louro imortal!
De vitória em vitória, traçasteEssa grande odisséia, que vai,
Das revoltas que aqui dominaste,Às jornadas do atroz Paraguai.
Do teu gládio sem par, forte e brando,O aro de ouro da paz se forjou,
Que as províncias do Império estreitando,A unidade da Pátria salvou.
Em teu nome ó Caxias, se encerraTodo o ideal do Brasil militar;
Uma espada tão brava na guerraQue fecunda na paz a brilhar!
Tu, que foste, qual fiel condestávelDo dever e da lei o campeão
Se o indígete sacro o inviolável,Que hoje inspire e projeta a Nação!
Canção do Exército
Letra: Major Alberto Augusto MartinsMúsica: T. Magalhães
Nós somos da Pátria a guarda,Fiéis soldados,
Por ela amados,Nas cores de nossa farda,
Rebrilha a glória,Fulge a vitória.
Em nosso valor se encerraToda a esperança
Que um povo alcança;Quando altiva for a terra
Rebrilha a glória,Fulge a vitória.
Estribilho
A paz queremos com fevor;A guerra só nos causa dor,Porém, se a Pátria amada
For um dia ultrajadaLutaremos sem temor.
Como é sublimeSaber amar,
Com a alma adorarA terra onde se nasce!Amor febril pelo Brasil
No coração, nosso que passe.
Bis
E quando a Nação querida,Frente ao inimigo,
Correr perigo,Se dermos por ela a vida
Rebrilha a glória,Fulge a vitória.
Assim ao Brasil faremosOferta igual de amor filial.E a ti, Pátria, salvaremos!
Rebrilha a glória,Fulge a vitória.
Estribilho
A paz queremos com fevor;A guerra só nos causa dor,Porém, se a Pátria amada
For um dia ultrajadaLutaremos sem temor.
Bis
Canção da Academia
Letra e Música: Cad Antônio de Pádua Vieira da Costa
Academia militar,Hérois a lutar
Por um Brasil maior,Na paz como na guerra,Honrando as tradições
Da nossa Terra.
Cadete do BrasilConduz o teu fuzil!Ao lado do canhão,
A par da engenharia,Da intendência,Da Cavalaria,
Material Bélico e Comunicações.
Somos a esperançaDe um Brasil inteligente,Liderança do continente.
Irmãos brasileiros,Formais entre nós,
BrasileirosSois todos vós.Amor ao Brasil,
Amor à BandeiraSeja o lema
Da mocidade brasileira.
Canção do QCO
Letra: Alyne Alves TrindadeMúsica: 1º Ten Mus Jacy Ferreira
No ocaso de outras guerrasVerdes campos vastas terras
Hoje venho ressaltarBravo que não se olvida
O QCO dá sua vidaPelo progresso a trilhar
Brilha a nossa históriaQCO, vela essa glória
Reflete o passado que se viuDesempenha a sua missão
Por amor a essa NaçãoHomens, mulheres do Brasil
Com afinco e prudênciaSomos das letras, das ciências
Prontos a assessorarNossa força é nosso brio
Ao construir um paísSomando formas de lutar (assobio da 1ª estrofe)Brilha a nossa históriaQCO, leva essa glória
Reflete o passado que se viuDesempenha a sua missão
Por amor a essa naçãoHomens, mulheres do Brasil
Canção da EsFCEx
Letra: Cel Gilberto Gonçalves de Lima.Música: Cap José Apolinário da Costa Filho.
Em terras seculares da Bahia,Cenário de lendária tradição,Desponta com real categoria
Nobre escola militar de formação.
Para a grandeza desta casa construirTens as mulheres e homens fortes e ideais.
A imensa luta pela glória do porvir,Com amor e disciplina - EsFCEx – vencerás!
No ensino militar és pioneira,Pois cumpres a missão primordial,
Anseio desta força brasileira:Preparar com retidão o oficial!
Para a grandeza desta casa construirTens as mulheres e homens fortes e ideais.
A imensa luta pela glória do porvir,Com amor e disciplina - EsFCEx – vencerás!
Avante, minha escola tão querida!Conserva o denodo varonil,
Buscando ensinar que nossa vidaSe engrandece, a serviço do Brasil.
E quando te deixar quero, com calma,Extravasar, assim, a emoção:
Adeus, adeus, nossa escola, nossa alma,Levo saudade de ti no coração!
Para a grandeza desta casa construirTens as mulheres e homens fortes e ideais.
A imensa luta pela glória do porvir,
Com amor e disciplina - EsFCEx - vencerás!
Canção do CMS
Letra: 1° Ten Philadelpho DamascenoMúsica: 1° Sgt Benoni R. do Nascimento
É o Colégio o recinto sagrado Grande templo de luz e saberOnde, cedo, nos é ensinado
A cumprir com o nosso dever.
Ó mocidade, gloriosa, altaneiraGalardão de um país varonil
Cultuando a sagrada Bandeira (refrão)Para a glória do Brasil.
Nossos mestres indicam o caminho:O trabalho, o saber, o direito
E ao sairmos do nobre cadinhoPossuimos caráter perfeito.
Ó mocidade, gloriosa, altaneiraGalardão de um país varonil
Cultuando a sagrada BandeiraPara a glória do Brasil.
Mocidade escolar do BrasilO futuro da Pátria sois vós
Se preciso, tomai o fuzilNa defesa do berço de heróis.
(refrão)
Canção da Infantaria
Letra: Hildo RangelMúsica: Thiers Cardoso
Nós somos estes infantesCujos peitos amantesNunca temem lutar;
Vivemos,Morremos,
Para o Brasil nos consagrar!
Nós, peitos nunca vencidos,De valor, desmedidos,No fragor da disputa,
Mostremos,Que em nossa Pátria temos,
Valor imenso,No intenso,
Da luta.
És a nobre Infantaria,Das armas a rainha,
Por ti dariaA vida minha,
E a glória prometida,Nos campos de batalha,
Está contigo,Ante o inimigo,
Pelo fogo da metralha!
És a eterna majestade,Nas linhas combatentes,
És a entidade,Dos mais valentes.
Quando o toque da vitóriaMarca nossa alegria,
Eu cantarei,Eu gritarei:
És a nobre Infantaria!
Brasil, te darei com amor,Toda a seiva e vigor,
Que em meu peito se encerra,Fuzil!. Servil!
Meu nobre amigo para guerra!
Ó! meu amado pendão,Sagrado pavilhão,
Que a glória conduz,Com luz,Sublime
Amor se exprime,Se do alto me falas,Todo roto por balas!
És a nobre Infantaria,Das armas a rainha,
Por ti dariaA vida minha,
E a glória prometida,Nos campos de batalha,
Está contigo,Ante o inimigo,
Pelo fogo da metralha!
Canção da Cavalaria
Letra: Teófilo Ottoni da Fonseca
Arma ligeira que transpõe os montes,Caudais profundos, com ardor e glória,
Estrela guia em negros horizontes,Pelo caminho da luta e da vitória.
Cavalaria, Cavalaria, (refrão)Tu és na guerra a nossa estrela guia.
Arma de tradição que o peito embala,Cuja história é de luz e de fulgor,
Pelo choque, na carga, ela avassala,E, ao inimigo, impõe o seu valor.
(refrão)
Montado sobre o dorso deste amigo:O cavalo que, altivo, nos conduz,
Levamo-lo, também, para o perigo,Para lutar conosco sob a cruz.
(refrão)
De Andrade Neves o Osório, legendário,E outros heróis que honram a nossa história,
Evocamos o valor extraordinárioPelo Brasil a nossa maior glória!
(refrão)
Canção da Artilharia
Letra: Jorge Pinheiro
Eu sou a poderosa ArtilhariaQue na luta se impõe pela metralha,A missão das outras armas auxilia
E prepara o campo de batalha.
Com seus tiros de tempo e percussão As fileiras inimigas
levo a morte e a confusão. (bis)
Se montada, sou par da Infantaria,Nos combates, nas marchas, na vitória!
A cavalo acompanho a Cavalaria,Nos contatos, nas cargas e na glória.
Com rajadas de fogo surpreenderAs vanguardas inimigas
e depois retroceder. (bis)
Quer de costa, antiaérea ou de campanha,Eu domino no mar, no ar, na terra,
Quer no forte, no campo ou na montanha,Vibra mais no canhão, a voz da guerra.
Da batalha sinistra a melodiaÉ mais alta na garganta
da Pesada Artilharia. (bis)
Se é mister um esforço derradeiroE fazer do seu corpo uma trincheira,
Abraçado ao canhão morre o artilheiroEm defesa da pátria e da Bandeira.
O mais alto valor de uma nação Vibra n'alma do soldado,
ruge n'alma do canhão. (bis)Hurra ! ... Hurra !... Hurra !...
Canção da Engenharia
Letra: Aurélio de Lyra TavaresMúsica: Hildo Rangel
Quer na paz, quer na guerra, a EngenhariaFulgura, sobranceira, em nossa história
Arma sempre presente, apóia e guiaAs outras Armas todas à vitória.
Nobre e indômita, heróica e secularAudaz, na guerra, ao enfrentar a morte,
Na paz, luta e trabalha, sem cessar,Pioneira brava de um Brasil mais forte.
O castelo lendário, da Arma azul-turquesaQue a tropa ostenta, a desfilar, com galhardiaÉ um escudo de luta, é o brasão da grandezaE da glória sem fim, com que forja a defesa
E é esteio, do Brasil, a Engenharia.
Face aos rios ou minas, que o inimigoMantém, sob seu fogo, abre o engenheiro
A frente para o ataque e, ante o perigo,Muitas vezes, dos bravos é o primeiro.
Lança pontes e estradas, nunca falha,E em lutas as suas glórias ressuscita,
Honrando, em todo o campo de batalha,As tradições de Villagran Cabrita.
O castelo lendário, da Arma azul-turquesaQue a tropa ostenta, a desfilar, com galhardiaÉ um escudo de luta, é o brasão da grandezaE da glória sem fim, com que forja a defesa
E é esteio, do Brasil, a Engenharia.
Canção das Comunicações
Letra: Aloísio Pereira PiresMúsica: Abdon Lyra
Pelas estradas sem fim,ou pelo campo caminha a Glória.
Os nossos fios, as nossas antenas transmitem essas vitórias.
Quando soa a metralha ou o ronco dos canhões
Nos céus da Pátria ecoa, teu nome Comunicações.
E quando a vitória vier, alguém falará no porvir,
Na paz, assim como na guerra, (refrão)Teu lema é sempre servir.
Dentro das noites escuras, o teu trabalho silente será.
E nessa mudez, somente a bravura, ao teu lado caminhará.
Sempre estarás na vanguarda e cumprirás do Comando as missões,
Com o nome de Rondon, pulsando em nossos corações.
(refrão)
Canção da Intendência
Letra e Música: Autor desconhecido
Companheiros, nos combates não esqueçamos,Que o Brasil nos delegou grande missão,Sem temor a ela assim nos dedicamos,Dando à tropa equipamento e provisão.
Pela glória do Brasil tudo faremos,Das granadas o fragor não nos aterra,
Somos fortes e o inimigo venceremos (refrão)P'ra manter a tradição de nossa terra.
Na Academia, nossa formação querida,Bittencourt,nosso patrono, e vós CaxiasSois exemplos que seguimos toda vida
P`ra grandeza do Brasil em nossos dias.
Pela glória do Brasil tudo faremos,Das granadas o fragor não nos aterra,Somos fortes e o inimigo venceremosP'ra manter a tradição de nossa terra.
De norte a sul, sob o sol rijo a brilhar.Ou bem longe desta terra varonil,
Marcharemos nos comboios a cantarNossos feitos de soldados do Brasil.
(refrão)
Material Bélico
Letra: José dos Santos Rodrigues
Nos paióis, nas oficinasEnfrentando ardis e minas,Porfiaremos de alma forte,
Com denodo e valentia.
Noite e dia sem cessar,Cumpriremos nosso dever,
Pouco importa vida ou morte,Nosso intuito é vencer.
Na paz, o progresso;Na guerra, a vitória;
Construir a grandeza, (refrão)Lutar pela glória
Da pátria com ardor,Com arrojo e bravura.
Com esforço de gigante,Seguiremos sempre avante,
Sem temer treva ou metralha,Cumpriremos a missão.Apoiando a vanguarda,
Quer no ataque ou na defesa,Do triunfo na batalha,Levaremos a certeza.
(refrão)
Canção do Serviço de Saúde
Letra e Música: José dos Santos Rodrigues
Nós soldados do corpo de Saúde,Sem temermos o rugido da metralha.
Aos heróis que tombam na vanguarda,Lhes levamos o socorro na batalha.
Nós soldados do corpo de Saúde,Não usamos a força do fuzil.
Pelejamos ao lado da ciência,Pela glória e pela honra do Brasil.
Fiéis servos, somos nós da medicina;Seja na guerra, seja nos dias de paz.
Combatendo pelo bem da humanidade, Sem vacilarmos e sem descanso jamais.
Nosso lema é prestar a caridade,Ao moribundo, ao ferido, ao mutilado.Procurando amenizar o sofrimento,
E bem servir ao nosso Brasil adorado.
Canção Fibra de Herói
Letra: Barros FilhoMúsica: Guerra Peixe
Se a Pátria querida For envolvidaPelo inimigo
Na paz ou na guerra,Defende a terraContra o perigo,Com ânimo forte,
Se for precisoEnfrenta a morteAfronta se lava
Com fibra de herói,De gente brava.
Bandeira do BrasilNinguém te manchará
Teu povo varonilIsso não consentirá.Bandeira idolatrada
Altiva a tremularOnde a liberdade
É mais uma estrela A brilhar.
Canção Avante Camaradas
Letra e Música: Antônio Manuel do Espírito Santo
Avante camaradas,Ao tremular do nosso Pendão
Vençamos as invernadasCom fé suprema no coração
Que em todos nós a Pátria confia, Marchemos com a alegria, avante!
Marchemos sem receio.
Aqui não há quem nos detenha E nem quem turbe a nossa galhardia
Quem nobre missão desempenhaTemer não pode a tirania, a tirania
E nunca seremos vencidosPorque marchamos sob a luz da crença
Marchemos sempre convencidos Não há denodo que nos vença
Estribilho
Havemos sempre audazes,Afrontar o perigo
E seremos perspicazesAnte o mais férreo inimigo,
Por isso não tememosSempre fortes, sobranceiros,
E com bravura sempre lutaremos!Brasileiros nós somos; Nós somos Brasileiros!
Hipp - Hurrah!
(Estribilho)
Estribilho
Canção do Expedicionário
Letra: Guilherme de AlmeidaMúsica: Spartaco Rossi
Você sabe de onde eu venho?Venho do morro, do Engenho,
Das selvas, dos cafezais,Da boa terra do coco,
Da choupana onde um é pouco,Dois é bom, três é demais,Venho das praias sedosas,Das montanhas alterosas,Dos pampas, do seringal,
Das margens crespas dos rios,Dos verdes mares bravios
Da minha terra natal.
Por mais terras que eu percorra,Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;Sem que leve por divisaEsse "V" que simboliza
A vitória que virá:Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,A ração do meu bornal,A água do meu cantil,As asas do meu ideal,A glória do meu Brasil.
Eu venho da minha terra,Da casa branca da serraE do luar do meu sertão;Venho da minha Maria
Cujo nome principiaNa palma da minha mão,
Braços mornos de Moema,Lábios de mel de Iracema
Estendidos para mim.Ó minha terra queridaDa Senhora Aparecida
E do Senhor do Bonfim!
Por mais terras que eu percorra,Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;Sem que leve por divisaEsse "V" que simboliza
A vitória que virá:Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,A ração do meu bornal,A água do meu cantil,As asas do meu ideal,A glória do meu Brasil.
Você sabe de onde eu venho?E de uma Pátria que eu tenho
No bôjo do meu violão;Que de viver em meu peito
Foi até tomando jeitoDe um enorme coração.
Deixei lá atrás meu terreno,Meu limão, meu limoeiro,
Meu pé de jacaranda,Minha casa pequenina
Lá no alto da colina,Onde canta o sabiá.
Por mais terras que eu percorra,Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;Sem que leve por divisaEsse "V" que simboliza
A vitória que virá:Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,A ração do meu bornal,A água do meu cantil,As asas do meu ideal,A glória do meu Brasil.
Venho do além desse monteQue ainda azula o horizonte,Onde o nosso amor nasceu;Do rancho que tinha ao ladoUm coqueiro que, coitado,
De saudade já morreu.Venho do verde mais belo,Do mais dourado amarelo,Do azul mais cheio de luz,
Cheio de estrelas prateadasQue se ajoelham deslumbradas,
Fazendo o sinal da Cruz !
Por mais terras que eu percorra,Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;Sem que leve por divisaEsse "V" que simboliza
A vitória que virá:Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,A ração do meu bornal,A água do meu cantil,As asas do meu ideal,A glória do meu Brasil.