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8/18/2019 Memória de Cálculo Do Recondutoramentov4
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INTRODUÇÃO
O presente relatório tem por objetivo analisar a suportabilidade das estruturas, quantoaos esforços a que ficarão submetidas, devido a substituição do cabo de alumínio 1/0
CAA (Ravem) por cabo 4/0 (Penguin) ou 336 (Oriole). O trecho em questão tem umcomprimento de aproximadamente 5km, sendo constituído por estruturas descritas aseguir:
• N1 ou T1 – São estruturas compostas de uma cruzeta e três isoladores de pino. Suporta, conforme norma ABNT, 200daN (196 kgf).
• N2 ou T2 – São estruturas compostas de duas cruzetas e seis isoladores de pino. Suporta, conforme norma ABNT, 600daN (588 kgf).
• N3 ou T3 – São estruturas compostas de duas cruzetas e 03 cadeias deisoladores de vidro. Suporta, conforme norma ABNT, 600daN (588 kgf).
• N4 ou T4 – São estruturas compostas de duas cruzetas e 06 cadeias deisoladores de vidro. Suporta, conforme norma ABNT, 600daN (588 kgf).
A diferença entre a montagem de uma estrutura tipoN para uma tipoT é afixação do cabo central, que na estrutura tipoN se dá na cruzeta enquanto na estruturatipo T se dá nos poste. Somente em casos excepcionais, são utilizados outros tipos de
estruturas. Quanto a utilização de postes, essa se dá da seguinte maneira:Poste 11x300 – Utilizado em estruturas de alinhamento.Poste 11x600 – Utilizado em estruturas de amarração ou com transformador.Poste 13x600 – Utilizado em situações especiais.Somente em casos excepcionais, postes de alturas e esforços diferentes são
utilizados.
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MEMÓRIA DE CÁLCULO
1) ESFORÇOS MECÂNICOS DEVIDOS A PRESSÃO DE VENTO
a) Velocidade de vento para o período de retorno T
α β ˆ
11lnlnˆ
⎟⎟ ⎠
⎞⎜⎜
⎝
⎛ ⎟⎟
⎠
⎞⎜⎜
⎝
⎛ −−
−= r T
t V Equação 1
De acordo com a NBR-5422 pg. 29 e 30, ( )155,0ˆ −= smα e sm11ˆ = β com
anos50=T é: ( )smV T 1,1855,05011lnln
11 =⎟⎟ ⎠ ⎞
⎜⎜
⎝ ⎛
⎟ ⎠ ⎞
⎜⎝ ⎛ −−
−=
b) Velocidade de projeto
T
N
d r p V H
K K V ×⎟ ⎠ ⎞
⎜⎝ ⎛ ××=
1
10 Equação 2
De acordo com a NBR-5422 pg. 6,7 e 8 para terreno tipo B temos: 1=r K ; 21,1=d K e11= N . Então:
( )smV p 9,211,18101021,11
111
=×⎟ ⎠ ⎞
⎜⎝ ⎛ ××=
c) Massa específica do ar
⎟⎟
⎠
⎞⎜⎜
⎝
⎛ +×+−×+
×+=
H t H t
t ovmovm
ovm 641600641600
00367,01293,1
ρ Equação 3
para C t ovm °=18 e m H 10=
⎟ ⎠ ⎞
⎜⎝ ⎛
=⎟ ⎠ ⎞
⎜⎝ ⎛
+×+−×+
×+= 32,11018641600010186416000
1800367,01293,1
mkg
ρ
d) Pressão dinâmica de referência
2
2 pV q
×= ρ Equação 4
( ) ( )22
2882
9,212,1m N q =
×=
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e) Força do vento nos condutores
V vc xcVc aC qF θ φ 2sen×××∂××= Equação 5
( ) N F Vc 16012120
100011,10
92,01288 =×××××= para cabo 1/0 Raven
( ) N F Vc 22812120
100031,1492,01288 =×××××= para cabo 4/0 Penguin
( ) N F Vc 30012120
100083,1892,01288 =×××××= Para cabo 336 Oriole
f) Peso virtual dos cabos com vento máximo22
vcr F p p +=
( ) )/(4,360
16081,92163,02
2 km N pr =⎟ ⎠ ⎞⎜
⎝ ⎛ +×= para cabo 1/0 Raven
( ) )/(7,56022881,94325,0
22 km N pr =⎟ ⎠
⎞⎜⎝ ⎛ +×= para cabo 4/0 Penguin
( ) )/(2,96030081,97845,0
22 km N pr =⎟ ⎠
⎞⎜⎝ ⎛ +×= para cabo 336 Oriole
g) Força do vento nos postes
i) Cálculo da altura do centro de gravidade
( ) bb Bh
B p
+−⎟⎟
⎠
⎞⎜⎜
⎝
⎛ −=′ 6,09,0 Equação 6
( ) )(29611011033011
6,09,0 mm B =+−⎟ ⎠ ⎞
⎜⎝ ⎛ −=′ Face B
( ) )(4,40014014044811
6,09,0 mm B =+−⎟ ⎠
⎞⎜
⎝
⎛ −=′ Face A
36,09,02 −××
+′×+′= p
g
h
b Bb B
h Equação 7
)(43
6,0119,0110296
1102296mhg =
−××+
×+= Face B
)(9,33
6,0119,0
1404,400
14024,400mhg =
−××+
×+= Face A
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ii) Cálculo da seção do centro de gravidade
b
b B
hbb B
hbhh
b p
pg p
g ×
⎟
⎟
⎟
⎟
⎠
⎞
⎜
⎜
⎜
⎜
⎝
⎛
−
×−
×+−−×
=6,09,0
Equação 8
216110
11033011110
1103301111046,0119,0
=×⎟⎟
⎟
⎟
⎠
⎞
⎜⎜
⎜
⎜
⎝
⎛
−×
−×+−−×
=gb Face B
)(2,291140
1404,448 11140
1404,448111409,36,0119,0
mmbg =×
⎟
⎟
⎟
⎟
⎠
⎞
⎜
⎜
⎜
⎜
⎝
⎛
−×
−×+−−×
= Façe A
iii) Força do vento nos postes
gg xtpvp hbC qF ×××= Equação 9
N F vp 4604100021685,1288 =×××= poste 11x300Face B
N F vp 6059,310002,291
85,1288 =×××= poste 11x300Face A
h) Força do vento nos isoladores
i xiVi sC qF ××= Equação 10
)(3,6018,02,1288 N F Vi =××=
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2) HIPÓTESES DE CÁLCULO
1. hipótese “Na condição de trabalho de maior duração, caso não tenham sidoadotadas medidas de proteção contra os efeitos da vibração, recomenda-se limitar oesforço de tração nos cabos a 20% no caso de cabos CAA.”
1/0 (Raven) 4/0(Penguin) 336(Oriole)Temperatura média 23º 23º 23ºTração máxima 3904N 7435N 15441N
2. hipótese “No caso de velocidade máxima de vento, o esforço de tração axial noscabos não pode ser superior a 50% da sua carga nominal de ruptura dos mesmo.” Na prática limita-se a cerca de 33% de sua carga de ruptura.
1/0 (Raven) 4/0(Penguin) 336(Oriole)Velocidade máxima 100km/h 100km/h 100km/hTemperatura de ocorrência 18° 18° 18°Tração máxima 6500N 12270N 25477N
3. hipótese “Na condição de temperatura mínima, recomenda-se que o esforço detração axial nos cabos não ultrapasse 33% da carga de ruptura dos mesmos”
1/0 (Raven) 4/0(Penguin) 336(Oriole)Temperatura mínima 18° 18° 18°Tração máxima 6500N 12270N 25477N
3) EQUAÇÃO DE MUDANÇA DE ESTADO
022021302 =−×+ M T M T Equação 11
24
22
2reg APS E M
×××= ; ( )123 t t S E M t −××= α ; 0132
01
21 T M
T
M M −+=
Solução da equação cúbica:
3
31
2223
31
222
02 322322 ⎟
⎠ ⎞
⎜⎝ ⎛ +⎟
⎠ ⎞
⎜⎝ ⎛ ++⎟
⎠ ⎞
⎜⎝ ⎛ +⎟
⎠ ⎞
⎜⎝ ⎛ +−= M M M M M M T
a) Vão regulador
∑∑=
i
ireg A
A A
3
Equação 12
m A
A A
i
ireg 120
3
== ∑∑
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b) Cálculo do vão crítico
( )2
11
2
22
121224
⎟⎟ ⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛ −⎟⎟ ⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛
⎥⎦
⎤
⎢⎣
⎡
×−
+−=
mm
mmt
cr
T p
T p
S E
T T t t
Aα
Equação 13
( )22
390412,2
650096,2
47,62793303904650023180000191,024
⎟ ⎠ ⎞
⎜⎝ ⎛ −⎟
⎠ ⎞
⎜⎝ ⎛
⎥⎦
⎤
⎢⎣
⎡
×−+−××
=cr A não existe vão crítico(1/0 – Raven)
( )
22
743524,4
1227015,5
1,1257933074351227023180000191,024
⎟ ⎠ ⎞
⎜⎝ ⎛ −⎟
⎠ ⎞
⎜⎝ ⎛
⎥⎦
⎤
⎢⎣
⎡
×−+−××
=cr
A não existe vão crítico(4/0-Penguin)
( )22
154417,7
2547762,8
3,21079330154412747723180000191,024
⎟ ⎠ ⎞
⎜⎝ ⎛ −⎟
⎠ ⎞
⎜⎝ ⎛
⎥⎦
⎤
⎢⎣
⎡
×−+−××
=cr A não existe vão crítico (336-Oriole)
A hipótese 2 é sempre regente!
4) DETERMINAÇÃO DA TRAÇÃO DE MONTAGEMCálculo da flecha máxima
min0
2
max 8 T p A
f reg××
= Equação 14
Cálculo da flecha percentual
min0
5,12%
T
p A
A f
f reg
reg
××== Equação 15
Cálculo da tração mínima
%
5,12min0 f
p AT reg
××= Equação 16
Admitindo-se uma flecha máxima de 1,5% á 60°C, a tração correspondente será de:
)(122.25,1
81,92163,01205,12min0 N T =
×××= cabo 1/0
)(243.45,1
81,94325,01205,12min0 N T =
×××= cabo 4/0
)(696.75,181,978455,01205,12
min0 N T =×××
= cabo 336
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5) VERIFICAÇÃO DAS TRAÇÕES LIMITES DAS HIPÓTESES
Utilizando-se da equação de mudança de estado e a fórmula de resolução de umaequação cúbica temos:Hipótese1
061338786314713581,632.2 202302 =−×− T T )(642.302 N T =∴ cabo 1/00100633,15071,257.5 11202302 =×−×− T T )(6,269.702 N T =∴ cabo 4/0
01092866,5502269,414.9 11202302 =×−×− T T )(8,949.1202 N T =∴ cabo 336Hipótese2
043437304801878259,1556 202302 =−×+ T T )(7,806.202 N T =∴ cabo 1/00109192,102261,439.1 11202302 =×−×− T T )(9,288.602 N T =∴ cabo 4/0
01047234,8585601,704.6 11202302 =×−×− T T )5,302.1202 N T =∴ cabo 336Hipótese3
061338786314509366,103.32
023
02 =−×− T T )(958.302 N T =∴ cabo 1/00100633,176814,192.6 11202302 =×−×− T T )(6,897.702 N T =∴ cabo 4/00109286,539667,999.10 11202302 =×−×− T T )(9,016.1402 N T =∴ cabo 336
Todas as hipóteses foram atendidas.
6) ESFORÇOS NAS ESTRUTURAS, SEM CONSIDERAR O VENTO
Ângulo do condutor com a horizontal
02T l parctg ×=α Equação 17
°=×
×= 2642.32120122,2
arctgα para cabo 1/0
°=×
×= 26,269.72
12024,4arctgα para cabo 4/0
°=×
×= 28,949.122
1207,7arctgα para cabo 336
Cálculo da tração axial
α cos0T T = Equação 18
)(644.32cos
642.3 N T =°
= para cabo 1/0
)(274.72cos
6,269.7 N T =°
= para cabo 4/0
)(958.12
2cos
8,949.12 N T =°
= para cabo 336
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Tração vertical
α sen2
T pl
F v =×= Equação 19
)(1272sen3642 N F v =°= para cabo 1/0)(2542sen6,269.7 N F v =°= para cabo 4/0)(4522sen8,949.12 N F v =°= para cabo 336
7) ESFORÇO NAS ESTRUTURAS EM ÂNGULO
vpvc A F F T F +⎥⎦
⎤
⎢⎣
⎡ +×=2
sen23 0θ Equação 20
°= 0θ estrutura de passagem (N1)
[ ] )(505.16053003 N F A =+×= °=10θ estrutura de alinhamento com ângulo máximo (N2)
)(800.26051602
10sen642.323 N F A =+⎥⎦
⎤
⎢⎣
⎡ +××= para cabo 1/0
)(711.46052282
10sen6,269.723 N F A =+⎥⎦
⎤
⎢⎣
⎡ +××= para cabo 4/0
)(601.76053002
10sen8,949.1223 N F A =+⎥⎦
⎤
⎢
⎣
⎡ +××= para cabo 336
°= 90θ estrutura de mudança de direção (N3-N3)
)(277.15605160290sen642.323 N F A =+⎥
⎦
⎤
⎢⎣
⎡ +××= para cabo 1/0
)(616.29605288290sen269.723 N F A =+⎥
⎦
⎤
⎢⎣
⎡ +××= para cabo 4/0
)(966.51605300290
sen949.1223 N F A =+⎥⎦⎤
⎢⎣
⎡
+××= para cabo 336
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8) DIMENSIONAMENTO DAS ESTRUTURAS
a) Limitação pela resistência nominal do poste
10
0 2sen2h
hF hF T n R
g pmvc
n
×+×⎟ ⎠ ⎞
⎜⎝ ⎛
+≥
θ
Equação 21
b) Estrutura de alinhamento (N1)
)(7472,9
9,36054,916020sen642.323
N Rn =×+×⎟
⎠ ⎞
⎜⎝ ⎛ +×
≥
)(140.12,9
9,36054,928820sen6,269.723 N Rn =
×+×⎟ ⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ +×≥
)(176.12,9
9,36054,930020sen8,949.1223
N Rn =×+×⎟
⎠ ⎞
⎜⎝ ⎛ +×
≥
c) Estrutura de alinhamento (N2)
)(499.22,9
9,36054,91602
10sen642.323 N Rn =
×+×⎟ ⎠ ⎞
⎜⎝ ⎛ +×
≥ para cabo 1/0
)(636.42,9
9,36054,92882
10sen6,269.723 N Rn =
×+×⎟ ⎠ ⎞
⎜⎝ ⎛ +×
≥ para cabo 4/0
)(405.72,9
9,36054,93002
10sen8,949.1223 N Rn =
×+×⎟ ⎠ ⎞
⎜⎝ ⎛ +×
≥ para cabo 336
d) Limitação pelo pino do isolador
2cos
2sen2 0
θ θ vc p F T R +≥ Equação 22
)(7312
10cos1602
10sen642.32 N R p =+×≥ para cabo 1/0
)(427.1210
cos288210
sen6,269.72 N R p =+×≥ para cabo 4/0
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)(925.128cos300
28sen8,949.122 N R p =+×≥ para cabo 336
e) Estrutura de amarração intermediária
10
max
4,12cos
h
hT R
m
n ×
××≥
θ Equação 23
)(845.22,94,1
4,9220cos958.3
N Rn =×
××≥ para cabo 1/0
)(676.52,94,1
4,9220cos6,897.7
N Rn =×
××≥ para cabo 4/0
)(074.102,94,1
4,9220cos017.14
N Rn =×
××≥ para cabo 4/0
f) Estrutura fim de linha
10max 2
cos3h
hT R mn ××≥
θ Equação 24
)(948.112,94,9
220
cos958.33 N Rn =×××≥ para cabo 1/0
)(840.232,94,9
220cos6,897.73 N Rn =×××≥ para cabo 4/0
)(313.422,94,9
220cos017.143 N Rn =×××≥ para cabo 336
g) Limitação da cruzeta
⎟ ⎠ ⎞
⎜⎝ ⎛
+≥ 2cos2sen23 0θ θ
vcc F T R Equação 25
( ) )(193.27313 N Rc =×≥ para cabo 1/0( ) )(281.4427.13 N Rc =×≥ para cabo 4/0( ) )(775.519253 N Rc =×≥ para cabo 336
h) LIMITAÇÃO ELÉTRICA
) f kv D ×+×= 37,00076,0 Equação 26
( ) )(60,08,137,08,130076,0 m D =×+×=
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CONCLUSÃO
De acordo com a memória de cálculo, temos as seguintes conclusões:Estruturas de alinhamento são estruturas locadas de tal forma que o ângulo
de deflexão é igual a zero ( °= 0θ ).Os postes deverão ter resistência nominal mínima de 150daN no sentido
perpendicular à linha. Portanto, podemos utilizar postes 11x300 somente nas estruturasde alinhamento e implantá-los de modo que o lado de maior resistência fique perpendicular à linha.
O esforço máximo sobre o isolador é desprezível e, portanto não será necessárioa troca dos mesmos.
O esforço máximo sobre a cruzeta é desprezível e, portanto não será necessário amodificação da estrutura.
Conclusão: todas as estruturas de alinhamento permanecem como estão.Estruturas de alinhamento em deflexão são estruturas locadas de tal forma
que o ângulo de deflexão é maior que zero ( °≤< 100 θ ).Os postes deverão ter resistência nominal mínima de 600daN no sentido
perpendicular à linha. Portanto, podemos utilizar postes 11x600 implantado de modo
que o lado de maior resistência fique perpendicular a linha, ou ainda estaiar a estrutura.O esforço máximo calculado sobre cada isolador é de menos de 142daN, para o
cabo 4/0 e supera 200daN no caso do 336 sendo necessário limitar o ângulo de deflexãoa no máximo 8°, e o esforço máximo calculado sobre a cruzeta é de menos de 580daN.Tendo em vista esses esforços, será necessário a utilização de estrutura tipo N2 ou T2.
Conclusão: mudar a posição do poste ou utilizar estai nas N2 ou T2.Estruturas de amarração intermediária são estruturas locadas de tal forma
que servem para amarrar a linha nos dois sentidos supondo um ângulo de deflexãomáximo de 20° ( °≤ 20θ ).
Os postes deverão ter resistência nominal mínima de 600daN e 1.000daN para ocabos 4/0 e 336 respectivamente implantados no sentido perpendicular à linha, oudeverá ser utilizado estai.
Conclusão: por ser mais barato, deve-se utilizar estai nas N4 ou T4. Se adeflexão da N4 for igual a zero, não há necessidade de mudança do poste, desde que
seja, no mínimo 11x600 e montado com o lado de maior resistência no sentido da linhaou esteja estaiado.
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Estruturas fim de linha são estruturas locadas de tal forma que servem paradefinir o inicio ou o término de um rede elétrica, supondo um ângulo de deflexãomáximo de 10° ( °≤ 10θ ).
Os postes deverão ter resistência nominal mínima de 600daN e estai no sentidoda linha.
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LISTA DE SÍMBOLOS EMPREGADOS
VARIÁVEL DESCRIÇÃO VALOR TÍPICO
va Semi-vão de vento (m) 60
reg A Vão regulador (m) 120
cr A Vão crítico (m) -
B Medida da aresta da base (mm) 330 / 448 B′ Medida da aresta da base ao nível do solo (mm) -
gb Seção correspondente ao centro de gravidade (m) -
b Medida da aresta do topo (mm) 110 / 140
xcpC Coeficiente de arrasto de vento perpendicular à face 1,85
xiC Coeficiente de arrasto para os isoladores 1,2
xcC Coeficiente de arrasto para os cabos 1
D Distancia entre fases - E Módulo de elasticidade (N/mm²) 79.330
vcF Força do vento nos condutores em ângulo (N) -
vpF Força do vento nos postes (N) -
viF Força do vento nos isoladores (N) -
vF Tração vertical (N) -
f Flexa (m) -
AF Esforço nas estruturas em ângulo -
10h Distância do engastamento ao ponto de referência de aplicação dosesforços (m)9,4
ph Altura do poste (m) 11
eh Altura de fixação do estai (m) -
gh Altura do centro de gravidade do poste (m) -
mh Altura de fixação da cruzeta (m) ???
H Altura média dos condutores (m) 10m
r K Coeficiente de rugosidade do terreno 1,0
d K Coeficiente para correção do período de integração 1,21
N Número de condutores 3n Coeficiente de correção da altura 11 p Peso do cabo (N/km) 2,121903
4,2428257,695945
r p Peso virtual dos cabos considerando o efeito do vento (N/km) -q Pressão dinâmica de referência (N/m²) -
n R Resistência nominal do poste (N) -
estai R Resistência devida ao estai (N) -
p R Resistência do pino isolador (N) 1.000
S Àrea da seção transversal do cabo (m²) 62,47 / 124,1 /210,3
T Tração axial (N) -.maxT Tração máxima (N) -
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0T Tração de montagem (N) -
01T ; 02T Trações nas condições 1 e 2 respectivamente (N) -
r t Período de retorno (ano) 50
mcpct Temperatura máxima coincidente com o pico de carga (°C) 25°C
mínimat Temperatura mínima (°C) 15°C
médiat Temperatura média (°C) 23°C
ovmt Temperatura de ocorrência do vento máximo (°C) 20°C
1t ; 2t Temperaturas (°C) -
pV Velocidade de vento do projeto (m/s) 22m/s
T V Velocidade de vento para o período de retorno (m/s) 18,1 m/s (períodode retorno de 50anos – tempo deintegração 30s)
t α Coeficiente de dilatação térmica linear 6
101,19 −
× α ̂ Estimador do fator de escala de Gumbel (s/m) 0,55α Ângulo do condutor com a horizontal (°) - β ̂ Estimador do fator de posição da distribuição de Gumbel (m/s) 11
δ Fator de efetividade do vento 0,6 –1,0 ρ Massa específica do ar (kgf/m³) 1,026
cφ Diâmetro do cabo (m) 0,010110,014310,01883
ϕ Ângulo do estai (°) -
vθ Ângulo de incidência do vento (°) -
θ Ângulo de deflexão da linha (°) -
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b
hp
B
hN
hA hBhE
hg
ht
Pt Pb
PL
FB
FtTB
dt
FA
TA
TA
h
hg
B '
bg
Figura 1 plano de aplicação de esforços
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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edição,1973 N – 1998Projeto de redes elétricas aéreas – procedimento, Petrobras,set/1987 NBR-5422 Projeto de linhas aéreas de transmissão de energia elétrica –
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