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Principais apresentações, posfácios, prefácios e entrevistas produzidas por Pedro Nunes Filho.
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Pedro Nunes Filho |Universidade Federal da Paraíba
Apêndice A entreVISTASApresentações | Prefácios | Posfácios
MEMoRiALAcadêmico
||| Principais Prefácios/Apresentações/Posfácio ||| Universidade Federal de Alagoas| | Universidade Federal da Paraíba
Memorial Acadêmico | Pedro Nunes | Universidade Federal da Paraíba
PRINCIPAIS PREFÁCIOS/APRESENTAÇÕES/POSFÁCIO PRODUÇÃO ACADÊMICA
NUNES, Pedro; FERNANDES, José David Campos. Desafios e complexidades do JORNALISMO DIGITAL (Challenges and complexities of the DIGITAL JOURNALISM). ÂNCORA – Revista Latino-americana de Jornalismo. V. 1 N.1 (2014) | ISSN 2359-375X
NUNES, Pedro. Entretons da sexualidade na esfera do cinema. In: Nunes, Pedro; Rabay, Gloria. (Org.). Matizes da Sexualidade no Cinema. João Pessoa: EDUFPB, 2012, v. 01, p. 09-12.
NUNES, Pedro. O AVESSO DA FOTOgrafia: ranhuras propositais e desconfortos poéticos da imagem. In: LOBO, João. Tessituras Urbanas. João Pessoa: EDUFPB, 2012.
FERNANDES, José David Campos; NUNES, Pedro. Apresentação. In: NUNES FILHO, Pedro. (Org.). Mídias digitais & interatividade. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, 2009. p. 9-11. | ISBN 978-85-7745-334-4
NUNES, Pedro. Palavra- perspectiva da Comunicação e Semiótica. Biblioteca on line de Ciências da Comunicação, Portugal, 2001.
João Pessoa – Brasil | ANO 1 VOL.1 N.1 | JUL./DEZ. 2014 | p. 03 a 04 3
Revista Latino-americana de Jornalismo | ISSN 2359-375X
Desafios e complexidades do JORNALISMO DIGITAL Challenges and complexities of the DIGITAL JOURNALISM
Programa de Pós-graduação em Jornalismo, do Centro de Comunicação Turismo e Artes da UFPB, através do seu Laboratório de Jornalismo e Editoração - LAJE, entrega à comunidade científica
brasileira e internacional do campo do jornalismo e áreas afins, a Revista Latino-americana de Jornalismo – ÂNCORA, periódico eletrônico semestral. Em sua edição inaugural, ÂNCORA cumpre o desafio acadêmico de refletir acerca das complexidades do jornalismo digital em tempos marcados pela modernidade liquida, com suas dinâmicas próprias, interfaces e paradoxos. Esse é, então, o veio central de abordagem transdisciplinar da presente edição, expresso através de vozes teórico-metodológicas presentes em artigos e análises de práticas jornalísticas que integram as seções denominadas Eixo Temático, Entrevista e Pauta Livre.
O tema de ancoragem da Revista, abarca diferentes olhares interpretativos e busca examinar nuances e complexidades do jornalismo, que prioriza, de forma não absoluta, a construção de narrativas espelhadas em referencialidades do tempo presente. Vale ressaltar que o jornalismo em sua dimensão complexa também dialoga com outras temporalidades de passado e futuro, de ordem material ou imaterial.
Outro desafio de natureza acadêmica que destacamos neste primeiro número da Revista ÂNCORA é o esforço direcionado do Mestrado Profissional em Jornalismo da UFPB, que completará dois anos de funcionamento em março de 2015, no sentido de construir um canal de interlocução que evidencie a sua capacidade de dialogar com pesquisadores cujo foco de investigação esteja voltado particularmente para o campo do jornalismo.
O referido Programa de Pós-graduação, através de seu periódico digital, se aproxima de segmentos da comunidade cientifica nacional e internacional e, também, procura estabelecer interlocuções e intercâmbios com os diferentes Programas de Pós-graduação notadamente do Brasil e países da América Latina. Essa aproximação acadêmica pode ser verificada através da constituição do próprio Conselho Científico da Revista ÂNCORA, reunindo cinquenta e quatro pesquisadores que atuam no campo do Jornalismo e Comunicação vinculados a centros de investigação e universidades de países como a Polônia, Espanha, Portugal, Chile, Argentina, Colômbia e Brasil.
Além dos pesquisadores integrarem o Conselho Científico da Revista ÂNCORA em si, essa iniciativa também implicará em construção futura de acordos acadêmicos, cooperações e formação de uma rede de pesquisa em jornalismo. Alguns passos neste sentido já foram dados pelo Mestrado
O
Revista ÂNCORA ▪ EDITORIAL
João Pessoa – Brasil | ANO 1 VOL.1 N.1 | JUL./DEZ. 2014 | p. 03 a 04 4
Revista Latino-americana de Jornalismo
Profissional em Jornalismo da UFPB e por Âncora a exemplo da realização em outubro de 2013 do Colóquio Internacional: Jornalismo, Conhecimento e Desenvolvimento e o Simpósio Nacional de Jornalismo, Participação e Cidadania em outubro de 2014, ambos com a presença de pesquisadores nacionais e estrangeiros.
Por fim, vale destacar que o Eixo Temático de ÂNCORA é constituído por sete artigos que de forma orgânica dialogam entre si. O primeiro intitulado - Interfaces de notícias táteis em conteúdos gamificados contemporâneos, de autoria de Denis Porto Renó, Marcos Américo e Shelley Costa ambos da Universidade Estadual Paulista, trata dos processos dinâmicos e variáveis que envolvem a ‘gamificação’ da notícia destacando as interfaces táteis, diversidade de linguagens e os ambientes multiplataformas. O artigo seguinte Smartphones e tablets na produção jornalística de autoria de Fernando Firmino da Silva da Universidade Estadual da Paraíba destaca a natureza ecossistêmica dos dispositivos móveis no contexto de produção e consumo das notícias.
Os dois artigos seguintes de Vivian Beloquio e Sofia Silva, da Universidade Federal do Pampa e de Michele Negrini, Esther da Rosa Louro e Marcela Lorea Gomes da Universidade Federal de Pelotas tratam dos critérios de noticiabilidade no jornalismo, apropriações das redes sociais pelo jornalismo, interatividade, convergência jornalística, análises sobre o webjornal gaúcho Zero Hora.com e a edição local do Jornal do Almoço transmitido pela RBS TV - Pelotas (RS). O último bloco é formado por artigos de Olga Tavares e Pâmela Bório da Universidade Federal da Paraíba, Rodrigo Severo Rodembusch e Alessandra Saicosque Medeiros da Universidade do Vale do Rio do Sinos e Francisco Laerte Juvêncio Magalhães da Universidade Federal do Piauí. Os referidos textos acadêmicos promovem reflexões sobre o telejornalismo digital, prosumer, rotinas do jornalismo no contexto de transição do analógico para o digital e estudos de caso das práticas jornalísticas das revistas semanais Veja, IstoÉ e Época.
Como ponto diferencial da revista, criamos uma seção com entrevista intitulada, nesta edição, Internet: imagens no espaço e tempo de Marcos Palacios da Universidade Federal da Bahia tendo a participação das professoras da Universidade Federal da Paraíba Emília Barreto, Virginia Sá Barreto e Sandra Moura.
Por fim culminamos a presente edição inaugural da Revista ÂNCORA com a resenha intitulada Espaços de participação no Jornalismo Online em que Pedro Benevides (Universidade do Vale do Rio do Sinos e Universidade Federal da Paraíba) analisa o livro La prensa online y su público de Natalia Anselmino.
Boa leitura!
Pedro Nunes Filho David Campos Fernandes
Editores
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9 MATIZES da SEXUALIDADE no CINEMA
Entretons da sexualidade na esfera do cinema
Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens [ e mulheres] se educam entre si, mediatizados pelo mundo. Paulo Freire | Pedagogia do Oprimido O cinema não tem fronteiras nem limites. É um fluxo constante de sonho. Orson Wells
presente coletânea de artigos organizada em forma de livro impresso e eletrônico, reune diferentes olhares interpretativos sobre as
complexidades da sexualidade no âmbito exclusivo das narrativas fílmicas. Trata-se da constituição de um coletivo plural de pesquisadores, educadores e estudantes participantes de grupos de pesquisas que tomou como foco transversal de análise alguns filmes dentre os vários curtas, médias e longametragens que foram exibidos e debatidos por ocasição de realização da primeira e segunda Mostra de Filmes Temáticos – Matizes da Sexualidade, que aconteceram respectivamente nos anos 2009 e 2010, na cidade de João Pessoa – Paraíba. As referidas mostras de filmes temáticos foram promovidas pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Mídias Audiovisuais, Processos Digitais e Sexualidades com o apoio direto do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Ação sobre a Mulher e Relações de Sexo e Gênero, ambos sediados na Universidade Federal da Paraíba.
A realização dessas duas mostras específicas teve por finalidade escolher, pelo processo de curadoria, um conjunto de filmes que evidenciassem a sua estruturação audiovisual enquanto narrativa poética e que abordassem, de forma sutil ou de maneira direta, as variantes e conflitos em torno das
A
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10 MATIZES da SEXUALIDADE no CINEMA
sexualidades. As obras selecionadas, em sua maioria despidas de preconceito, trouxeram à tona temas polêmicos a exemplo das identidades flutuantes, triangulações amorosas, incestos, assédio sexual, preconceitos familiares, violência contra mulheres, mortes pela condição sexual, virgindade, fetiches, heteronormatividade, conflitos na adolescência, sexualidade no contexto das religiosidades, afeto entre mulheres, afeto entre homens, transexualidades, preconceitos na escola, formas de prostituição, sexualidade na velhice, entre outros. Impregnados pela ousadia, seriedade quanto a abordagem temática e pelo arrojo combinatório em termos das relações estéticas esses filmes exibidos e movimentados pela crítica ainda se notabilizam no tempo presente, pelo estilo criativo peculiar de cada diretor(a) com as suas respectivas visões de mundos, nacionalidades, contextos políticos em que foram produzidos e a própria dimensão epifânica materializada em cada filme. Torna-se imprescídivel afirmar que essas construções fílmicas são plenamente compreendidas enquanto formas articuladas de conhecimento que mobilizam e envolvem o espectador atento para o conjunto de situações tratadas no universo das próprias realidades filmicas.
É importante também salientar que o papel da universidade em sua dimensão pluralista traduz-se não só pela perspectiva de se promover debates, exibir filmes ou mobilizar segmentos da sociedade em torno das questões complexas da sexualidade mas, sim produzir diálogos e sistematizar conhecimentos acerca dessas diferentes questões que envolvem a sexualidade no contexto da sociedade contemporânea com os seus paradoxos extremados. Vale notar que a Paraíba vem se destacando nas últimas duas décadas pela constante produção audiovisual tendo como foco de abordagem da sexualidade. No entanto devemos frisar que mesmo em pleno século XXI, a sexualidade , em sua dimensão hologramática, continua sendo um tema tabu.
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11 MATIZES da SEXUALIDADE no CINEMA
O presente livro Matizes da sexualidade no cinema advém desse movimento acadêmico intenso que conjuga a mobilização de plateias através das mostras de filmes pelo critério de escolha da abordagem temática e pelo processo de construção poética da narrativa, reflexão crítica sobre os próprios filmes compreendidos enquanto geradores de sentidos, produção audiovisual e pesquisas transdisciplinares. A coletânea é então composta por múltiplos olhares investigativos que aprofundam, de forma transversal, a ぉ*¥%◇◆●° de $%*@¥◎お cuja forma e conteúdos narrativos angulam as diferentes matizes da sexualidade. Destacamos então que os artigos são lastreados por perspectivas teóricas inovadoras que ressignificam cada filme escolhido para análise no contexto temático das variantes ou tonalidades da sexualidade.
Além desse contributo acadêmico em termos de produção de conhecimentos norteados por uma estrutura dorsal apoiada em mecanismos metodológicos transdisciplinares, o livro Matizes da sexualidade no cinema é também destinado aos educadores e educadoras do ensino médio que queiram utilizá-lo como suporte didático para as suas argumentações no processo ensino-aprendizagem. Neste caso, embora o livro não seja um manual didático com uma feição tradicional, objetiva em primeira instância, fornecer subsídios aos professores e professoras que trabalham com o tema da diversidade sexual no cotidiano das escolas ou apresentar e debater em sala de aula alguns dos filmes analisados neste livro.
Por fim, acreditamos que esse agregamento de diferentes vozes interpretativas no presente livro Matizes da sexualidade no cinema é o que faz a diferença em termos de uma produção editorial cujo recorte acadêmico aponta diretamente para a compreensão dos conflitos e entretons da sexualidade em filmes de diferentes nacionalidades e formatos. Matizes da sexualidade no cinema pode naturalmente
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12 MATIZES da SEXUALIDADE no CINEMA
transformar-se em uma obra de referência não somente pelo critério editorial que permeia toda coletânea, profundidade dos arigos e pela raridade de trabalhos publicados priorizando exclusivamente filmes temáticos que exploram as gradações sutis das dinâmicas da sexualidade.
Espero que os usuários e leitores deste livro façam uma excelente leitura no sentido de estabelecer pontes e diálogos entre os artigos aqui apresentados e os filmes que foram tomados como objeto de análise crítica. Com certeza esse cotejo comparativo entre os artigos dispostos nesta coletânea e os filmes analisados resultará em um novo processo de produção de conhecimentos realmente reveladores.
Núcleo de Estudos em Mídias Audiovisuais, Processos Digitais e Sexualidades | UFPB
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7 MATIZES da SEXUALIDADE no CINEMA
| SUMÁRIO | SUMÁRIO | SUMÁRIO |
| Apresentação | 0 9 | Entretons da sexualidade na esfera do cinema Pedro NUNES | Afeto entre Mulheres | Religiosidades | Esteriótipos de Gênero | 13 | Quando a noite cai: o velado e o visível Virgínia de OLIVEIRA SILVA 24 | Encenação de performances legitimadoras do feminino Mayra Medeiros de AZEVEDO | Thiago SOARES 30 | Segredos íntimos: matizes da sexualidade judaica Janaine AIRES | Virgínia de OLIVEIRA SILVA 43 | Henry & June: transmutação do eu autoral, fetichismo e questões de gênero Carlos DOWLING
| Triangulação Amorosa | Desencontros | Diversidade Sexual | | Incesto | Identidades de Gênero | Heteronormatividade |
54 | Jogos de sedução: estética fílmica, juventude e os labirintos da sexualidade Afonso BARBOSA | Pedro NUNES 78 | Histórias de amor duram apenas 90 minutos Denis Porto RENÓ 86 | Mobilidade e fluxo das identidades de gênero e sexuais em Todas as cores do amor Sandra Raquew dos Santos AZEVÊDO 91 | Com o que sonham Os Sonhadores? Cenários corpóreos, imaginário(s) e imagens transgressoras em contexto de integração Marília Lopes de CAMPOS 107 | Itinerários do desejo numa estrada Latino- americana Thiago SOARES
EDITORA UNIVERSITÁRIADiretor
JOSE LUfZ DA SALVA
Vice-diretorCOSE AUGUSTO DOS SANTOS FILHO
Supervisor de editoraçãoALMIR CORREIA DE VASCONCELLOS JUNIOR
coordenação editorialBRUNA KAQUKL ALVES MAIA LOBO
pro)eto gráficoMONICA CAMAKA
editoração eletrânicaLEILA NUNES
revisãoALEX DE SOUZA
L799t Lobo,Jogo.Tessituras urbanas / lodo Lobo.- Jogo Pessoa.
Universitária da UFPB. 2012.76p.
ISBN: 978-85- 7745-532-41. Fotografa artística. 2. Realidade urbana.
Editora
UFPB/BC CD U: 77.04
Direitos desta edição reservados à
EDITORA UNIVERSITÁRIA/UFPBCaixa Postal 5081 - Cidade Universitária - Jogo Pessoa - Paraíba - BrasilCEP 58.051-970
Impresso no BrasilPrinted in Brazil
Foi feito o depósito legal
0 4vCSSÓ )4 FÕTOSI..ana'. ranhat"as pFoposita).$Je,$c.o#oFtos poético.$ da. ima3e.m
Pedra NunesMultimédia e Professor da UFPB
O ensaio ZesdMP-czi Urna/zczi pode ser muito bem compreerldido enquanto proposta visual
que encampa de modo não-usual o próprio lastro produtivo imagético de seu criador,
acompanhado de um salto poético mortal. Ao contrário da dimensão sigrliílcante do salto
acrobático, o salto poético mortal só se faz possível no campo das imagens com a depuração de
um tempo histórico não-linear estreitamente associado a uma temporalidade criativa que
caracteriza o humanoJoão Lobo. Esse salto engendrado através de T#isí/zzrm Urõízn se associa ao
scu trabalho anterior pela diferença e, consequentemente, pela contraposição. Como produto
final de um trabalho de investigação visual, temos um conjunto dc exercitações no campo da
fotografia muito mais livres e arrojadas do ponto de vista da sua estruturação signinlcante
Na verdade, essa liberdade construtiva enquanto marca do processo de produção de
imagens foi deliberadamente pensada no sentido de desestabilizar o olhar em termos de recepção.
A. ideia, mobilizada pela imaginação, se transmudou em conceito. O conceito, com graus de
abertura, abriga turbulências dos signos e abdica das regras em termos das convenções técnicas
que originalmente amparam a fotografia. Trata-se de um conceito criativo aplicado de forma
transversal em Zessí/zzrm Urózz/zas, onde o sintagma visual erlquanto eixo da narrativa visual
condensada é violentado em cada coto. Esse. processo de dessintagmatização dos signos presente
em Teia/zzra.f Uróanai pode ser explicado pela projeção do paradigma sobre o sintagma. Dizemos
que uma imagem é poética quando identificamos ações de ordem paradigmática diretamente
associadas ao processo de criação (gênese da criação) e que valorizam os aspectos formais da
Gotograíia e demais sistemas de representação.
Assim, as diferentes poéticas verbais, sonoro-visuais e as propostas criativas quc mobilizana
outras classes de sigJlos igualmente operam neste sentido de construir relações paradigmáticas de
ordem estética quc põem em relevo a própria mensagem e os seus mecanismos de linguagem
Essas dinâmicas poéticas materializadas com base na ação diagramática dos signos evidenciam a
conotação de forma interligada com as potencialidades plásticas da obra. Em síntese, nestes casos:
:'dizemos que o texto poético apresenta-se como um complexo signi6lcante que quebra com suas
marcas representativas, instaurando a ambiguidade. Segue a linha de desestruturação lógica do
discurso, evidenciando, na sua essência, recursos sintáticos de combinação, quebra da linearidade
narrativa e código''. (NUNES, 1 993:20)
Ao relegar deliberadanaente procedimentos técnicos da íbtografia "sem a preocupação do
erro"Jogo Lobo assume de Corpo c Alma o risco poético e contraria uma ordem preestabelecida.
Trata-se, conforme a nossa conceituação do poético, de uma forma de desestabilizar a lógica do
habitual discurso fotográfico. Esse estranllamento da íbrça poética nos íbrça a pensar.
Paradoxalmente, em Tessituras Urbanas Jogo Lobo retoma o princípio da âotogranla já
traba[hado de outra maneint no seu livro O Este/zcia/ é /nuisípe/ em que efetua um resgate histórico-
poético, restauro e tratamento da imagem de fotos eróticas antigas. Remonta os primórdios da
Gotograíia pelo seu lado avesso, com fotos dc sexo explícito, arqucological-neste dcsenca'ç'idas e
recolocadas em circulação. Neste caso do livro, a referencialidade é visível e as fotos são coloridas
ou passaram por um processo minucioso de corolorização e tratamento das imagens,
r
No caso do ensaio Zesi /u-a.ç Uróanrz.f, as fotos assumem umâ dimensão da poética retro
priorizando a escala cromática do preto, branco e cinza evidenciando osjogos de sombras e luzes.
Quase sempre o coco, qualidade imanente da $otograüJa, é llWPRECISO. Essa imprecisão em
termos de DESloco pode ter sido assumida pelo criador com a própria intenção em não ajustar o
foco, pelo registro com o diafragma aberto, pelo movimento abrupto da comera ou a própria
inscrição da ação do movimento na üotograíia através de ajuste do obturador e alteração da
velocidade. Outra possibilidade é a utilização da técnica do .pan/zÍng, na qual o fotógrafo move a
câmara velozmente em direção ao assunto em movimento. Essas possibilidades podem estar
combinadas entre si ou mesmo à escolha de outras formas de captação da imagem. De íbrma
hipotética, talvez, outros procedimentos foram utilizados.
\ inscrição do movimento em Tessituras Urbanas por vezes borra a imagem ou produz
outra imagem distorcida, fantasmagórica. Esses movimentos em forma de presença significante
produzem uma ambiência visual mais abstrata, esfumaçada, borrada e, por vezes, ilegível em
relação ao referente. Essas marcas poéticas expressas em 6ornlas de ranhuras, ruídos e
indefinições da imagem e incorporação do que é considerado como erro naturalmente pode
provocar entrechoques do ponto de vista da interpretação. No entanto, essa ousadia é plenamente
assumida por João Lobo. Aliás, esse é o seu argumento poético, o ensaio é a sua proposição
complexa evidenciando o que está cora do eixo ou mesmo cora da ordem. Neste caso, vale
lenlbrarJulio Plaza, que, ao citar Válery, destaca o seguinte: ''A desordem é essencial à criação
enquanto essa se define por uma certa ordem."(PLAZA, 1 987:43)
Zesó/tirai Urna/zíz.ç evidencia o imperfeito enquanto ato poético. Essas imperfeições
assumem, particularmente em Zeiãfura.ç U2ó.ã/zm, o lugar do mais-que-peüeito 6otográ6ico.
As imagens em desalinho produzidas por Jogo Lobo evocam o ato pensante e nos
conduzem para as dinâmicas dos centros urbanos com seus espaços de convivências e
sociabilidades. Essas imagens também caracterizam a complexidade da polis em termos de sua
caoticidade, auto-organização humana, letreiros, sinais, ruas com movimentos hunaanos,
transportes, beiras e edificações com seus espaços vazios. A cidade sob o olhar do fotógrafo reveja
a sua policentralidade, as dinâmicas da territorialidade, pontos de aglomeração e as suas rotas de
fuga. Chico Science complementa musicalmente: "A cidade não para / A cidade só cresce."
Por Him, o ensaio Ze.f.ç{/u czs Uróarzm, enquanto gerador de significações carrega no bojo de
suas imagens a dilncnsão pessoal do gesto criativo. Evidencia as irJtenÇÕes e suUetividades do
6otógraío enquanto artífice no processo de manejo detalhado dos signos. Revela ainda um novo
ponto de partida deJoão Lobo tendo como alma temática os aglomerados urbanos.
Zes.d/zzr(u Urna/zczs, enquanto marca autoral, expressa um tempo de criação e superação dc
Jogo Lobo. Naturalmente, os próximos futuros trabalhos serão reinventados, esse é o sentido
poético para que a arte sobreviva enquanto oxigênio e recria e transforma a própria realidade
Vale destacar neste fecho final a seguinte afirmação de Roland Barthes: ''No fundo, a Fotografia é
subversiva, não quando aterroriza, perturba ou mesmo estigmatiza, mas quando é pensativa'
IBARTHES, 1 984:62). Tesa/zzrm Uróanm se alia ao estilo natura.Imeilte ao mais cerebral por essa
característica imanente do signo poético que é a sua auto-reflexividade.
r
João Pessoa-PB, abril 201 2
9Mídias Digitais & Interatividade
Apresentação
Este livro é resultado do trabalho acadêmico desenvolvido ao longo
dos anos 2007 e 2008 no Núcleo de Pesquisas em Mídias,
Processos Digitais e Interatividade – NUMID, vinculado ao
Pólo Multimídia da Universidade Federal da Paraíba. Esse conjunto de ações
acadêmicas do referido Núcleo de Pesquisa foi materializado em forma de
seminários avançados, grupos de estudos, vinculação da disciplina optativa
Mídias, Processos Tecnológicos e Produção de Sentidos sob a responsabilidade
dos professores Annelsina Trigueiro e Pedro Nunes, além da orientação de
Projetos Experimentais com temáticas diretamente relacionadas com o foco das
refl exões presentes nesta coletânea.
Assim, a idéia que movimentou a presente iniciativa de organização do livro
Mídias Digitais & Interatividade resultou da necessidade de ampliar esse
fl uxo de produção sistemática pré-existente, associado com o desenvolvimento
de experiência teórico-aplicada sobre Televisão Digital em parceria com o
Laboratório de Aplicações de Vídeo Digital – LAVID, também da UFPB,
considerado referência nacional e internacional por seus projetos no campo da
televisão digital interativa, redes e middleware.
Logo após os primeiros passos transversais envolvendo o ensino, a pesquisa
e a extensão, o Pólo Multimídia considerou ser necessário amplifi car esse fl uxo
10 Mídias Digitais & Interatividade
sistemático de produção acadêmica realizando juntamente com o NUMID.
Realizou chamada aberta aos pesquisadores e estudantes da pós-graduação das
principais universidades brasileiras e do exterior tendo por fi nalidade receber
propostas de artigos que pudessem ser incorporadas à da presente coletânea.
Assim o primeiro módulo de Mídias Digitais & Interatividade é
constituído por textos interconectados por marcos teóricos distintos que
englobam refl exões acerca da natureza da Televisão Digital; os principais
desafi os enfrentados nessa sua primeira fase de transmissão de sinais digitais,
com área de cobertura ainda restrita; pesquisas em andamento; relatos de
experiências; além de produção de conteúdos e os mecanismos de interatividade.
É importante frisar que todos os artigos, de forma direta ou indireta, procuram
refl etir acerca das dimensões e variações do conceito interatividade associado à
própria televisão digital e outras mídias expandidas.
Os dois textos do bloco seguinte ajustam projetivamente o foco de análise
para o exame do rádio digital, ainda em fase totalmente experimental e sem
a defi nição do padrão de transmissão a ser adotado pelo governo brasileiro.
Destaca-se, no caso do rádio digital, que os estudos disponíveis na rede ou no
formato impresso ainda são incipientes e, consequentemente, a bibliografi a é
extremamente escassa. Assim, os artigos revelam inquietudes que transcendem
o encantamento quanto às possibilidades tecnológicas inerentes a nova mídia
radiofônica e chamam atenção para que neste momento de passagem do analógico
ao digital, haja uma preocupação direcionada para a formação de profi ssionais
na área, a elaboração de conteúdos, os mecanismos de participação, os formatos
radiofônicos, o sistema de concessões, as rádios comunitárias e o processo de
convergência tecnológica
O outro conjunto de textos versa acerca da complexidade dos sistemas
hipermídia associado à dinâmica do ciberespaço com sua gama de experiências
semióticas híbridas que reconfi guram a dimensão comunicacional na sociedade
contemporânea através de suas formas de cooperação e controle, mecanismos
11Mídias Digitais & Interatividade
de interatividade, redes de relacionamento e compartilhamento. Neste caso,
a pluralidade de enfoques se apresenta em caminhos igualmente distintos e
entrecruzados, expressos em artigos que valorizam mais o campo teórico,
que detalham a acessibilidade na web, a cibernotícia, a educação mediada por
interfaces, o potencial dos ambientes virtuais imersivos, a exclusão digital, as
formas de compartilhamento como o You Tube entre outras temáticas. Por
fi m, os artigos fi nais evidenciam a narrativa dos games, e a Arte mídia e os
mecanismos de constituição do bios midiático.
O livro Mídias Digitais & Interatividade é uma espécie de mosaico
que aglutina diferentes vozes acadêmicas em forma de saberes produzidos
singularmente em distintas universidades, centros de pesquisas brasileiros e
instituições do exterior. Acreditamos que um dos papéis da universidade seja
este, o de produzir e fazer circular o conhecimento em diversos formatos seja
em suporte de papel, a exemplo deste livro, ou mesmo por outras vias artesanais,
eletrônicas ou digitais.
José David Campos Fernandes
Pedro Nunes Filho
7Mídias Digitais & Interatividade
Sum
ário
Apresentação ........................................................................................9
TV digital, democracia e interatividade.....................................13Sivaldo Pereira da SILVA
As TVs universitárias como espaços de experimentação da interatividade na tv digital .............................................................31José Dias PASCHOAL NETO
Uma proposta de telejornal educativo interativo .................53Kellyanne Carvalho ALVES
Deisy Fernanda FEITOSA
Sílvia Helena Rocha RESENDE
Fernanda Paulinelli Rodrigues SILVA
Giuliano Maia L. de CASTRO
Derzu OMAIA
Erick Augusto Gomes de MELO
Guido Lemos de SOUZA FILHO
Design de interfaces para TV digital interativa destinada a crianças em idade pré-escolar ......................................................77Ana Vitória JOLY
Renata Yumi SHIMABUKURO
Boa noite, e boa sorte: TV digital e o fazer notícia no telejornalismo .....................................................................................97Clayton SANTOS
Os bastidores de uma nova era: a interatividade na televisão digital brasileira ............................................................ 115Nara Idelfonso SOUTO
José David Campos FERNANDES
Conceitos de interatividade e aplicabilidades na TV digital............................................................................................ 133Deisy Fernanda FEITOSA
Kellyanne Carvalho ALVES
Pedro NUNES FILHO
Televisão digital: quando chega a interatividade? ............. 157Almir ALMAS
Tecnologia e mídia radiofônica: mudança de paradigma à vista ..................................................................................................... 173Olga TAVARES
Prefácio por Pedro Nunes
(Doutor em Comunicação e Semiótica (PUC/SP e Un. Autônoma de Barcelona), Autor dos Livros: As
Relações Estéticas no Cinema Eletrônico e Cinema & Poética)
A Palavra: Perspectiva da Comunicação e Semiótica 1
Há, além da estrutura significante aparente da palavra, uma dimensão
complexa de natureza semiótica. Essa complexidade espectral que ultrapassa a
materialidade física dos sistemas verbais vem sendo analisada ao longo de
décadas e décadas e até nos remete à Fedro onde Platão, de certa forma, objeta
a palavra escrita e também nos conduz aos estudos sobre retórica persuasiva
formulados pelo pensador Aristóteles.
A produção e a transmissão do conhecimento, da cultura e as formas de
comunicação entre os indivíduos na antigüidade tiveram como principal
representante a palavra em sua dimensão oral. A história da humanidade foi
edificada tendo por base a cultura oral. Dizemos que a cultura oral foi a
principal representante porque é desnecessário enunciar a relevância das outras
formas de expressão existentes antes da palavra escrita.
A articulação da palavra (significante acústico), pode ser entendida
enquanto fruto da ação pensamental de um dado sujeito produtor de signos
estruturados com uma carga de intencionalidade e que interage com signos
exteriores. A ação dos signos se complementa com o intérprete (receptor,
decodificador/leitor) em um processo de circularidade e autogeração de novos
signos.
Já a palavra escrita, além de caracterizar-se enquanto expressão do
pensamento que também opera com seleções e associações regidas por um
código próprio é, em síntese, a versão do audível para o visual. A representação
escrita, além do aspecto de produção de sentidos, mobilizaria um sentido
específico, a visão, para o processo de decodificação das mensagens ou
narrativas de cunho verbal escrito.
Grosso modo podemos dizer que com a codificação por convenção da
palavra escrita, temos uma profunda mudança nos aspectos da cultura de base
essencialmente oral. A escrita no papiro e no pergaminho estimulou a leitura
silenciosa, promoveu o enciclopedismo e a erudição seletiva e, de certa forma,
dificultou o acesso dos usuários aos manuscritos.
1 Prefácio do livro eletrônico Palavra: Signo Ideológico (1999) de autoria do professor Antonio Francisco
Ribeiro de Freitas disponibilizado na biblioteca online de Ciências da Comunicação. Disponível em:
Link do prefácio: http://bocc.ubi.pt/pag/freitas-antonio-palavra-signo.html. Acesso em: 12. Out. 2014
O acesso ao conhecimento verbal escrito gera exigências específicas como o
domínio do código com suas regras de concordância (sintaxe) para cada língua
ou dialeto.
A mecanização da palavra escrita cria condições efetivas para produção
em série de textos impressos a baixo custo. Todas essas transformações não
lineares da palavra oral e escrita implicaram também em crises, desvios e,
sobretudo, desencadearam profundas modificações na esfera da cultura e das
relações sociais.
A palavra escrita ampliou o âmbito da leitura, impulsionou os diversos
campos do conhecimento e forçou os sujeitos sociais à adoção de novas regras
de escolaridade: a alfabetização. Com seus traços de estruturação significante diferenciados, a escrita incorpora, de
certa forma, elementos da oralidade. Ambos sistemas de significação não só estabelecem
uma relação de complementaridade como também, individualmente, adquirem uma nova
feição espacial. As artes em geral e em particular a poesia, o sermão e o drama, por
exemplo, não perderam o fôlego inventivo da criação com ênfase no discurso oral. Com o mecanismo textual vemos acelerar o tempo. A palavra oral ganha
uma nova perspectiva com o rádio e o cinema. A escrita é modernamente
redimensionada na esfera da pintura (vanguardas históricas), dos suportes
técnicos em geral e da própria computação gráfica. Os Chats, salas de discussão
na Internet, resgatam a escrita; as transmissões ao vivo no universo digital (Real
Player) evocam o som e a imagem. A palavra introjeta a velocidade, passa a
materializar-se e transformar-se em espaços simultâneos denominados ubíquos. A era da Informática absorve e não elimina as representações discursivas da esfera
da oralidade, da escrita e audiovisual. Os suportes sonoro-visuais interagem e até
influenciam formas de representações anteriores. As contaminações são recíprocas na
esfera das linguagens. Nesse sentido é que a reflexão do prof. Antonio de Freitas sobre o signo
verbal apresenta subsídios para as áreas de Lingüística e, particularmente, para
o estudo dos fenômenos da Comunicação.
Trata-se do exame da palavra enquanto corpo material do discurso que
veicula ideologia. Para essa fundamentação teórico-metodológica Antonio de
Freitas argumenta o seu discurso com base em um tripé de autores: Bakhtin,
Saussure e Vygotsky.
O objetivo central deste ensaio é então pensar a mobilidade do signo
verbal norteado pelo trânsito do pensamento que também se constitui pela ação
de signos. A partir das bases conceituais sobre o signo lingüístico formuladas
por Saussure, Antonio de Freitas contesta a visão dicotômica de signo
apresentada pelo referido autor e caminha ao encontro de Bakhtin para
argumentar a não neutralidade do signo e da própria linguagem.
Com a presente obra sobre a palavra enquanto parte integrante do
discurso, Antonio de Freitas avança ao propor uma contribuição efetiva para as áreas de
Comunicação e Semiótica, destacando o processo de reversibilidade do signo e,
consequentemente, a ação da linguagem.
Por isso mesmo é que o estudo apresenta-se como um substrato teórico-
metodológico necessário para nossas práticas (aplicação da teoria) em sala de
aula, para os estudos e pesquisas sobre a natureza das mensagens e linguagens
da mídia. Trata-se de um a-porte intelectual de peso para a análise e a
compreensão semiótica do signo verbal como produto social marcado em seus
diversos níveis pela ideologia.
Por fim, devo dizer ao leitor também em palavras subjetivas: é um prazer
partilhar deste banquete específico do conhecimento sob um céu denominado
universidade.
||| Principais Entrevistas ||| Universidade Federal de Alagoas| | Universidade Federal da Paraíba
Memorial Acadêmico | Pedro Nunes | Universidade Federal da Paraíba
PRINCIPAIS ENTREVISTAS NUNES, Pedro. Jornalismo, Participação e Cidadania. TV UFPB. João Pessoa: TV Brasil, 27.10.2014.
NUNES, Pedro; BECHARA, Gabriel. A sexualidade no Cinema. Espaço Experimental UFPB. João Pessoa: UFPB, 10.05.2014. Disponível em: <http://espaco-experimental.blogspot.com.br/2014/05/a-sexualidade-no-cinema-ii-ed-1052014.html> Acesso em 10.03.2015.
NUNES, Pedro. Por uma escola sem violência e preconceito. Jornal A União. João Pessoa: A União, 21.05.2013. Caderno Entrevista, p3.
NUNES, Pedro. Perfil - Quem é Pedro Nunes. Revista + Cinemas. Cachoeira: Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 2012.
NUNES, Pedro. Complexidades e Desafios do DECOMTUR. Revista DECOMTUR. João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba, 2010.
NUNES, Pedro. Reportagem sobre o Projeto Multimídia Graffiti: Visualidades Urbanas. TV Correio. João Pessoa: Sistema Correio de Comunicação, 2008. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=2joZ49zFi0o> Acesso em 22.12.2014.
NUNES, Pedro. Reportagem sobre o projeto de extensão "Presença da Ufal em Penedinho". TV Educativa. Maceió: Instituto Zumbi dos Palmares, 2006. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=MBFLvcRgf2k> Acesso em 22.12.2014.
NUNES, Pedro. Entrevista sobre o projeto de extensão “Presença da Ufal em Penedinho”. TV Gazeta de Alagoas. Maceió: Rede Globo de Televisão, 2006. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=pFyvAo9ig44> Acesso em 22.12.2014.
NUNES, Pedro. Entrevista - projeto de extensão Ufal. TV Educativa. Maceió: Instituto Zumbi dos Palmares, 2006. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=0w5OCbozxbc> Acesso em 22.12.2014.
NUNES, Pedro. Entrevista - projeto de extensão Ufal. TV Pajuçara. Maceió: TV Record, 2006. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=KrYmvn_hiTU> Acesso em 22.12.2014.
NUNES, Pedro. Entrevista concedida a Wendel Palhares – Cinema, Movimento Cinematográfico e Tecnologias. Antes Arte do que Tarde. Maceió: SESC Alagoas, 2006.
NUNES, Pedro. Electronic Cinema is Here Pedro Nunes. Portal Barceloca.com. Barcelona – Espanha, 2002.
NUNES, Pedro. Eleições Brasileiras e desafios futuros. Rádio Barcelona. Barcelona – Espanha, 16.11.2002.
NUNES, Pedro. Cibermemória: Memória Fractalizada. Revista Transmídia / Revista Ágora – UNP – RN, Maceió e Rio Grande do Norte, 2001.
NUNES, Pedro. Cinema Impuro e as Tecnologias. Projeto Multireferencial, Maceió, 1999.
NUNES, Pedro. Cinema Cibernético e o Trânsito dos Signos. Projeto Multireferencial,
Maceió, 1999.
4
GUIA
Eventos
Grupo de Análise da Imagem e do Som: Uma Experiência de Pesquisa.
Quem é Pedro Nunes?
Abertura Dossiê
Novos ares no cinema contemporâneo brasileiro e o papel da Universidade
05
0608
15
16
20
Festivais de Cinema Universitário no Nordeste
22
Curta e Mercado25
Tutora PET Cinema: Rita Lima
Editor-Chefe: Bruno Machado
Textos: Beatriz Vierah, Bruno Machado, Clarissa Brandão, Emerson Dias, Izadora Chagas, Jefferson Parreira, Lamonier Angelo, Lucas Santana, Marcelo Ikeda, Ohana Almeida, Rwolf Kindle e Tiago Araujo.
Ilustrações: Lamonier Angelo
Projeto Gráfico: Bruno Machado, Jefferson Parreira, Guilherme Bronzatto e Lamonier Angelo.
Diagramação: Bruno Machado
Assessoria de Comunicação: Jefferson Parreira, Ohana Almeida e Tiago Araujo
Produção do Lançamento: Beatriz Vierah, Clarissa Brandão, Izadora Chagas, Ohana Almeida e Tiago Araujo.
Agradecimentos: Carolina Fialho, Marcelo Ikeda, Pedro Nunes, Jeronimo Soffer.
Cinema e Audiovisual: Arte vs Comunicação
Patrocínio Criativo: outras formas de produção
Bate-Papo com Jeronimo Soffer2932
UFPB
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Pedro NUNES
O Departamento$dePedra :: NunesComunicação e Turismo é constitu ído par umacomplexas estrutura$dajl organizaçãoacadêmicaÊhue envolvegdiretamente dozeespaços laboratoriais para o desenvolvimentode experiências teórico-aplicadas vinculadasaos cursos de Comunicação Social e Turismocom as suas respectivas habilitações. O seuquadro funcional é formadois professoresBsendo vinte doutoreslmHois
dõzen aves fnestresdoütorandós ummestrandói;8e oit(® éervidóres ®téch+coadministrativos. Com esse perfil de formaçãoacadémica Wdocent6 e@:;ihf:ra+estrutü ralaboratorial;lh Rev/sta Imprensa posicionouo: óo$so curso deijórnalismol rlo ano de 2009
nordeste. Essa conquistacoma Q mélhb : nósWiocentes :é( discentesorgulha a l
mas@sinaliza quejgtemos ainda muito porconstruir enquanto parte orgânica do CCHLAegda8&JFPBg Compreendo que®ã;;nossocompromisso académico deveKser cadavez mais lapidado de forma que assegureUH projeto pluralista !#e#universidadebaseado na ecologia dos saberes. Assim onosso retrato departamental@ ó81 dinâmicofragmentado @e@ envolvelê complexidadesinternam é Wext:ermas,W Adómais@®somosdiferenciais na área de humanas visto que osmecanismos8l!#dotados apara gformaçãaacadêmicaêpesquisa ejjextensãa requeremsuporte tecnológico constantementeatualizado. Conjugamos, muitas vezes. emnosso$@ laboratórios: : académicos, :eoriásepistemológicasêl aplicadas $às práticas
'etâ
académicas é:de inf â $tfutura !ãboratófiasomos Q maior dos treze departamentos queintegram o CCHLAijEntãoj$o primeiro passaimpresso@por mimgeã pela Profe 'ÉJoanaBélãrNinQ Mói WoW d:©@ êonh cermo&l; mãi$dotalhadamonte a complexa rede interna doDepartamento de Comunicação e Turismo. Opercurso de imersão aditado foi Q de construirUM Plano: de Metas da G@stãaMostrüturadocom base ;#úl. nossas Carta-Programaapresentada e debatida om processo eleitorale,$RambémP espelhado no DiagnósticoDECOMTUR. produzido çom o envolvimento
nos primeiros dias de gestão.Esse diagnóstico evidenciou tacitamente queestávamos depauperados do ponto de vistaacadémico.::. principalmente quanta: 8 nossainfra-estrutura j:laboratorialj: AmpliatTlos8aabrangência desse diagnóstico para as áreasde uso compartilhado com Artes Visuais, ArtesCênicasjii Educação Musical, M ídias Digitais
enações e. atualmenteC
de Pós-Graduação. Com o Plano do Metascomeçamos a rodirecionar fada a dinâmicaad;miniátrativa apartamento. construindodmecanismos$diferenciai$1 de@ participaçãojunto aos espaços acadêmicos8valorizandocapacidades e habilidades dos servidores doquadro administrativo. :.descentralizando 9omonitorandoR asÊl: açõosB administrativaspleiteando recursos junto ao Centro, atuandocom frequência junto à Administração Central
Cóm; essa;Preféitúra Uh:iV rsitáfládedicação transparente Q tratamento;:àcomseriedade da coisa pública.$enfrentamosvelhosjBproblemas com llbçõe<: planejadasargumentação. $porsistência e $idéias@ que
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111 Transiçõesdo Fatoquírrao didta1 111
O Professor Pedro Nunes concede entrevistapor ocasião da devolução das sucatas do DECOMTUR.
Grafite no interior do Laboratório de Rádio
acadêmica, aumento dos projetos de monitoria eextensão. além de melhoria no fluxo deinformação. A gestão foi dialógica e horizontal.Tivemos proximidade e o envolvimento doalunado junto às ações acadêmicas extra-salade aula, promovidas pelo DECOMTUR.Impulsionamos um movimento acadêmico.Dialogamos com outros departamentos ecoordenações da UFPB. Focamos em questõesinternas e externas. Corrigimos falhas. Atuamoscom o rigor necessário sem escapar doregimento e do estatuto da UFPB. Para que essatravessia fosse marcada por essas conquistasacadêmicas, foi preciso determinação, pulsoforte e superação dos interessesindividualizados.
habilidades de outros setores, que nem sempreestão antenados quanto às necessidadesemergenciais de cada departamento. Aindatemos as carências de recursos humanos paraatuação nos laboratórios acadêmicos. Temosnecessidades de manutenção de toda infra-estrutura. Temos solicitações sem respostas.Temos serviços autorizados e empenhados enão executados. Temos questões internas dedifícil conciliação acadêmica. Assim,compreendo que devemos aprender com asnossas falhas e avançar com esses erros. O quenão se pode é sermos continuamente errantesTemos a mania de sempre apenas confirmar oproblema dos outros e não reconhecemos asnossas próprias falhas. Nesse sentido, mesmocom dificuldades em estado de permanência, anossa atuação administrativa sempre foipautada em recuperar o respeito acadêmíco doDECOMTUR através do diálogo com o Centrode Ciências Humanas. Letras e Artes eAdministração Central. O nosso papel de gestorfoi desempenhado no sentido de reconfigurar oespaço do DECOMTUR com condições dignaspara o trabalho acadêmico de ensino, pesquisae extensão.
Pri nci pai s dl fi cul dado
Pedro Nunes 111 Todo cargo administrativo exigede seu principal gestor e equipe, competência.habilidade de interlocução, capacidade deescutar de forma transversal e iniciativa pararesolução dos problemas de maneiraparticipativa. SÓ conseguimos administrar comidentidade quando conhecemos a micro históriado espaço onde atuamos. Esses espaços deação administrativa possuem os seus pontosfortes. críticos ou débeis. Administrar. no meuentender, significa decidir com responsabilidade.Também implica em desagradar segmentosespecíficos. Dificilmente o trabalho de gestãoabarca uma totalidade. Administrar tambémrequer tempo para acelerar a tomada dedecisões. Particularmente, gerenciar oDECOMTUR foi um desafio corajoso pelo nossohistórico de conflitos acadêmicos. Como, então.lidar com situações e interesses tãoantagónicos? Como garantir DIREITOS sem ocumprimento dos DEVERES? Como requisitarpermanência do servidor em seu local detrabalho e presença do docente em sala de aulasem resultar em desgaste continuado paraChefia? Como enfrentar a burocracia com umalentidão que interfere e embaralha, em algunscasos, a vida do Departamento? Como enfrentarsituações de extrema DEPENDENCIA?Dependências de autorização de serviços, deempenhos, de compras que não atendem aoperfil do Departamento. Na verdade, osDepartamentos, sem qualquer autonomiafinanceira, vivenciam verdadeiras situações deENFRENTAMENTO e desgaste ao longo de seucotidiano acadêmico de gestão. Desgaste por
Desafi os do DECor.ITUR
Pedra Nunes 111 Temos um potencial acadêmicorespeitável no colegiado DECOMTUR que noscoloca em evidência na vida universitária local enacional. Mas um projeto departamentalorgânico, segundo o regimento atual, implica nadefinição de uma política didático-cientifica naqual os seus docentes estejam vinculados agrupos de pesquisa, com grandes linhas deinvestigação que expressem a nossa políticacientífica. Ainda não dispomos dessas diretrizesacadêmicas. Somos um corpo colegiadoheterogêneo sem conectividades. Inexisteunidade na diversidade. Com raras exceções,caminhamos com propósitos acadêmícosmaduros. porém, na maioria das vezes. sãoiniciativas individualizadas. Outros pontos:somos ainda corporativistas e atuamos compoucas colaborações. Necessitamos de maiorregularidade quanto a nossa produçãoacadêmica em forma de livros, artigos epublicações. Nestes dois anos não levamos acabo a publicação de projetos editoriais dodepartamento em forma de livro. mesmo tendorecursos empenhados pelo CCHLA. Essaresponsabilidade de editoração recai no coletivo
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DECoMTUR.
Ações de extensão frequentes movimentam o DECOMTUR. Entrada da Sala Aruanda com grafitagem temática.média e acessibilidade.
departamental. Enfrentamos situaçõesmenores, como o caso de falsificação deassinatura para empréstimos deequipamentos e ainda vivenciamos fatos desubtração do património público. Agimos comurgência e rigor. Essas decisões da chefiaresultaram em constrangimentos. Emdeterminadas situações, alguns colegaspassaram a mão na cabeça das pessoas quecometeram erros de forma deslavada. SomosImperfeitos, mas não podemos fechar os olhospara fatos dessa natureza. Entendo que essassituações representam a oportunidade desermos éticos e educativos, decidindo deforma não coercitiva . Enfrentamos resistênciaao remanejarmos servidores ou aocolocarmos faltas em professores. Por nossaparte, foi possível enfrentar essas dificuldadescom perplexidade e paciência e não ComRaiva e Paciência, segundo o ensaístaalemão Hans Magnus Enzensberger. Talvezhaja necessidade de que o nossodepartamento seja mais racional do quepropriamente visceral em se tratando dedecisões de temas complexos. As decisõesacadêmicas não devem ser rancorosas e.tampouco, desrespeitosas. E difícil, mas nãoimpossível, trabalhar com campos deconhecimento tão distintos que necessitamoperar com recortes epistemológicosdiferenciados, a exemplo de Comunicação eTurismoOperacionalizar discussões, pareceres eprocessos com linhas de raciocíniodiferenciadas e que impliquem em decisõesprojetivas pode parecer um exercícioquixotesco no qual o acadêmico, por vezes,sai de cena. Todas essas questões seapresentaram como um desafio de gestão enem sempre dlspusemos de respostasimediatistas. Houve momentos em que oDECOMTUR não dispunha de salas para oatendimento integral da oferta acadêmica comseu quadro geral de disciplinas. Tivemos queconstruir alternativas. Parafraseando PauloFreire em Pedagogia da Autonomia diriaque administrar exige criticidade, ética,tolerância, comprometimento, competênciaprofissional, liberdade, autoridadeconhecimento da realidade, reflexão sobreesta realidade. tomada consciente dedecisões e disponibilidade para o diálogo.
Pedro Nunes lll Os diálogos entreDepartamentos, Coordenações, Centros einstâncias da Administração Central devem serfrancos, constantes, argumentativos, éticos,transparentes e pragmáticos no sentidoadministrativo. Através dessa via dialógica demão dupla negociamos inclusive as diferençascom contra-argumentos recíprocos. No âmbitodo serviço público considero imprescindível terem conta essas características do diálogo semabrir mão dos princípios que regem a nossaconduta particular de administradores naacademia. Ceder no exercício de gestão nemsempre é fraquejar. Diria que essa nossa gestão2008-2010 foi marcada pelo exercício constantedo diálogo e pelas tentativas de aberturas dejanelas e portas para o diálogo crítico. Em nossocaso a demanda cotidiana pela necessidade dodiálogo fol com o nosso Centro de CiênciasHumanas. Letras e Artes. O DECOMTUR nessetrajeto administrativo de buscas e interlocuçõesna UFPB encontrou no CCHLA um amparoadministrativo e acadêmico muito forte frente asnossas demandas constantes e até mesmoinsistências quanto a resoluções dos problemasapresentadosReconhecemos firmemente que o CCHLAatravés de sua Direção de Centro foicompetente no sentido de aprofundar essediálogo com o Departamento deComunicação e Turismo nos auxiliandoinstitucionalmente sem retaliações.Essa franqueza no trato das questõesadministrativas acima das pessoalidadesangaria, sem dúvidas, reconhecimentoacadêmico e respeitabilidade de seus parceirose parceiras institucionais. Algumasautorizações do Centro em nome doDECOMTUR ainda estão dependentes deoutros órgãos da Administração Central já aquicitados. No entanto, também já expressamosque a Superintendência de RecursosHumanos embora sem poder atender algumasnecessidades emergênciais postas emdiscussão como a vinda de servidores para oDECOMTUR, sempre atuou de forma sensata,esclarecedora e colaborativa juntamente comac c:i l nc f~nnrrlnnnrãncA Superintendência, que tem em suas mãosgrandes desafios de dimensionamentos dosservidores técnico-admnistrativos, tem se
LL=. .LLé
destacado pela aproximação e di S
CoordenadorescoriÉj! Departamentosórgãos@ Suplementares @entrB outrosTambém destacamos âo©papef ;: fortegdaProcu radoria J u radica em fornecer suporteejê$o r ie n t a ç ã oÊ:$a& q u e m $b a tedesesperadamente em suas portasE Igualdestaque apara $as#Pró-Reitorias $jjde
Graduação e Assuntos Comunitários quedialogamR e operam com@editais@: paraatehdimerttoW dada demandas 8deW toda
Evidentemente l;iãua : háuâiversidàdeInstâncias; dd$UFP8 ;eM aue$es$e; diá
frente:$anão ãfluiugnessi:Ê peraDECOMTUR® E ®assih novame;nte©nosquestionamos: qual o papel acadêmico decada célula que compõei$$a universidade?Esperamos qua essas ponderaçõegnosauxiliem ajjl pensaif!:em redirecionamentosdas nossas rotas e::atitudes:académicas naesfera da educação pública
devemos persistir em conceituar as crises eredefinir$$o papelj:;social. da universidade
uzindóWuma ;:;cova institucionalidade.: :Ouseja. a minha interpretação ou metacrítica vemno esteio de outras interpretações mais agudasa exemplo de Boaventura. e está direcionadasob a argumentaçãojjque a universidade devemudar.Rlsso,lendo em@conta claramente quecada instituição pública:luniversitáriaBpossui asuaÊespecificidado, a sua;lautonomia e requercadie vezjÍI mais$ investimentogl públicos paraserem aplicados com agilidade e transparênciaCada universidade é um universo que atua einterage em contextos@l regionais:,idistintos.gAuniversidade é um espaço de construção naturaldo conhecirnentólciénti$coi contextualizadó coma$ dihâmicagg da$reaiidadeg dos movia Riossoóiaiéll da Indl3stria e rio mercado: Esselido caminho do©lonhecimento p/urfversffánofundado na participação. na comprometimentona responsabilidade e que implica na excelênciado processo formação académica. Penso numaUFPB muito mais arrojada, menos esquemáticae em plena sintonia comia sua plurali e
vozes acadêmicas. Penso numa instituição queué :$ainda $mais$ com @os W$eu$ S
Centros e que tenham em conta as demandas eprojetos dos Departamentos e Coordenações.Penso em uma Administração e um Centro quecontra-argumentem de forma ágil o mais intensa
s os departamentosil cujas demandascom :lsão gpo6$ vezes desconsideradasÊj; Penso®eadministrativamente lutei por um Departamentode Comunicação e Turismo mais participativo
rativistamai$Ê produtivo,$n mais(cerebral por ocasiã ntamento dê; suasercrises8 Defendogu C ITUR com açõesacadêmicas: mais $)rojetivas, com®lniciativasmais colaborativas e que possibilitem a ecologia
nto prática queúberes concebida enquatrás formas de
dos
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a ÜÉléQW'@É@#$:ê $textó 8#i$rü
a cedro;j:ãürieü 111 Há um capítulo no livroPe/a nodo de A//ce, de ;8oaventurà $aàtosem que o autor destaca a necessidade demateflali2armos uma universidade dé ideiascom pensamant($gcrítico criativo We
háautonomia $permanente.g Apontavaquinze anos atrás, três principais crises da
deghegemonia deu;n i ve rali d:ád elegitimidaddie crises;institucional.gOlijautoreVidenciáva@ nurrW seãt umara
ra resolveruniversidade despreparadariagl cases ;;dê@forma$realmentesuas
emancipada. Em um texto mais recente, doano$de 2005191A Univ'ersfdade .no SéculoXXl: Boaventuraãgargumenta quem odimensionamentogjdas crises da
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||| Proposituras de Doutor Honoris Causa e Saudações Acadêmicas ||| Universidade Federal de Alagoas| | Universidade Federal da Paraíba
Memorial Acadêmico | Pedro Nunes | Universidade Federal da Paraíba
PROPOSITURAS DE TÍTULOS DE DOUTOR HONORIS CAUSA PARA
PESQUISADORES BRASILEIROS E SAUDAÇÕES ACADÊMICAS
ANTONIO FAUSTO NETO | Proponente: Pedro Nunes Filho
RESOLUÇÃO Nº 22/2013
Aprova a concessão do Título de “Doutor Honoris Causa” da Universidade Federal da
Paraíba ao Professor Doutor Antônio Fausto Neto.
Conferência: Fausto Neto – Honoris causa: Artífice do conhecimento
ANTONIO ALBINO CANELAS RUBIM | Proponente: Pedro Nunes Filho
RESOLUÇÃO N° 27/2009
Confere ao Professor Antônio Albino Canelas Rubim, da Universidade Federal da Bahia, o
título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal da Paraíba.
Saudação Acadêmica | Pedro Nunes Filho
JOSÉ MARQUES DE MELO |Honoris Causa – UFAL
Saudação Acadêmica em nome da UFAL | 2001
A incompletude das palavras ao artífice do conhecimento | Pedro Nunes Filho
Saudação Acadêmica aos alunos do Curso de Ciência da Informação | 27.03.2001
O fera, a universidade e o tempo – Pedro Nunes Filho