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CONSTRUÇÃO DO PRÉDIO “ABC” AGRICULTURA DE BAIXO CARBONO UNIDADE – EMBRAPA MEIO AMBIENTE Memorial Descritivo SA Engenharia e Projetos Rua Paissandú, n° 869 - Mogi Mirim . SP - F: (19) 3806.7009 (19) 3806.8209 www. saengenharia .eng.br [email protected]

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CONSTRUÇÃO DO PRÉDIO “ABC”AGRICULTURA DE BAIXO CARBONO

UNIDADE – EMBRAPA MEIO AMBIENTE

Memorial Descritivo

SA Engenharia e ProjetosRua Paissandú, n° 869 - Mogi Mirim . SP - F: (19) 3806.7009 (19) 3806.8209www. saengenharia .eng.br [email protected]

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MEMORIAL DESCRITIVO

1. Este MEMORIAL DESCRITIVO foi executado pela SA Engenharia e Construções Ltda, foi idealizado para que as empresas a serem contratadas pela EMBRAPA tenham dados suficientes tanto para executarem os seus orçamentos como a obra.

2. O caderno é composto por: ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS E MATERIAIS.

3. As ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS E MATERIAIS contêm características de produtos e materiais; normas complementares de execução e as indicações dos locais de aplicação de cada um dos tipos de serviços previstos especificamente na presente obra.

4. OS PROJETOS, MEMORIAIS E PLANILHAS SÃO DOCUMENTOS QUE SE COMPLETAM. QUALQUER INFORMAÇÃO INDICADA EM UM DELES DEVERÁ SER APLICADA NOS DEMAIS.

5. DESCRIÇÃO DO ESCOPO DO PROJETO – Este projeto é composto pela seguinte edificação:Uma edificação denominada Agricultura de Baixo Carbono, “ABC”, localizada na Rodovia SP 340, Km 127,5, Bairro Tanquinho Velho, Jaguariúna, SP, térrea, sendo: 661,50 m² Edificação Principal e 68,07 m² Pórtico, totalizando 729,57 m². O valor estimado para esta obra é de R$ 1.493.182,44 (hum milhão, quatrocentos e noventa e três mil, cento e oitenta e dois reais e quarenta e quatro centavos), com um prazo de 07 meses (210 dias corridos) para execução completa.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:Os itens a seguir, que constam em projeto, serão realizados pela EMBRAPA em licitação posterior, não sendo inclusos na planilha de preços do presente certame:

a) Brise metálico;

b) Material (bloquetes) para realização do piso intertravado;

c) Postes metálicos com sistema fotovoltaico;

d) Cobertura Verde: substrato e camadas, devendo a CONTRATADA deixar a laje impermeabilizada e pronta para receber a cobertura;

e) Painel artístico;

f) Árvores, arbustos e demais itens de paisagismo, devendo a CONTRATADA apenas o fornecimento e plantio da grama.

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ÍNDICE

I. CONSIDERAÇÕES INICIAIS___________________________________________________

1. OBJETIVO2. PROJETOS3. OBRA

II. ESPECIFICAÇÕES GERAIS___________________________________________________

SERVIÇOS PRELIMINARES ACERTO E NIVELAMENTO DO TERRENO INFRAESTRUTURA SUPERESTRUTURA ALVENARIAS E DIVISÓRIAS ESQUADRIAS VIDROS COBERTURA REVESTIMENTOS GRELHA PINTURA INSTALAÇÕES DIVERSAS PAISAGISMO SERVIÇOS FINAIS

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I. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

1. OBJETIVO

O presente memorial tem como finalidade apresentar as instruções técnicas que deverão ser consideradas para a boa execução das obras civis da construção da edificação para Agricultura de Baixo Carbono, “ABC”.Todas as especificações contidas neste documento devem ser rigorosamente cumpridas, assim como as informações gráficas executadas em suas minúcias, salvo modificações e alterações previstas e complementação de dados propositadamente destinados a uma definição “in loco”.

Os procedimentos descritos neste memorial não excluem a necessidade de observação de todos os procedimentos e normas da EMBRAPA.

Serão exigidos todos os serviços necessários para a perfeita execução do projeto e especificações, mesmo que eventualmente não estejam explicitamente indicados.

Todo o levantamento das quantidades de materiais e mão-de-obra necessários para o atendimento e execução integral dos serviços, objeto do escopo do presente projeto, incluindo os serviços implícitos, é de integral responsabilidade da construtora, não cabendo posteriores pleitos de quantidades não previstas.

Todas as dúvidas e casos omissos deverão ser exclusivamente definidos com explícita anuência dos autores deste projeto.

Recomendamos a leitura detalhada e na íntegra deste documento, acompanhando-se inclusive pelas pranchas gráficas e planilhas de quantitativos, a fim de se obter uma perfeita compreensão de todas as partes que o compõem.

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2. PROJETOS

O projeto executivo e os projetos complementares encontram-se em conformidade com a solicitação feita pela EMBRAPA, sob coordenação de profissionais do Departamento de Obras.

Todas as modificações feitas pela empresa contratada para execução sem conhecimento dos autores do projeto, implicarão em sua responsabilidade direta.

Os projetos, especificações e planilhas de quantitativos não eximem de responsabilidade o profissional responsável técnico pela execução da obra.

Coordenação dos Projetos: Engenheiro Civil Samuel da Silva

• PROJETO ARQUITETÔNICO – EXECUTIVO E DETALHAMENTOS Resp.: Eng° Civil Samuel da SilvaCREA: 5063416730-SP

• PROJETO ESTRUTURAL Resp.: Eng° Civil Samuel da SilvaCREA: 5063416730-SP

• PROJETO HIDRÁULICO SANITÁRIO Resp.: Eng° Civil Samuel da SilvaCREA: 5063416730-SP

• PROJETO PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO Resp.: Eng° Civil Samuel da SilvaCREA: 5063416730-SP

• PROJETO ELÉTRICO / CABEMANETO ESTRUTURADO / SPDA Resp.: Téc. Eletrotécnica Luis Augusto RamosCREA: 5060289430-SP

• PROJETO INSTALAÇÕES MECÂNICAS – AR CONDICIONADO Resp.: Engº Mecânico Luis Eduardo MartinsCREA: 0601827095-SP

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3. OBRA

A) A Fiscalização da obra ficará a cargo da EMBRAPA que indicará na ordem de serviço, o técnico responsável pelo acompanhamento da obra.

B) O andamento da obra e todas as ocorrências deverão ser registrados em um Diário de Obras. A elaboração e a manutenção do Diário de Obra na obra é de responsabilidade da contratada. Nele, deverão ser anotadas diariamente, pelo engenheiro responsável, informações sobre o andamento da obra, tais como: número de funcionários, equipamentos, condições de trabalho, serviços executados, registro de ocorrências e outros fatos relacionados, bem como, comunicados à Fiscalização da EMBRAPA sobre a situação da obra em relação ao cronograma proposto. Será de responsabilidade da Fiscalização visitar o Diário, tomando ciência de todas as informações e solicitar providências no que couber.

C) Toda mão de obra empregada deverá ser especializada ou receber treinamento adequado de forma a obter resultados de acabamento de primeira qualidade em todas as etapas da construção.

D) A obra deverá ser executada de acordo com os Projetos e respectivos Memoriais. Em caso de dúvida, antes da execução dos serviços, o autor do projeto ou a EMBRAPA deverá ser consultada, para prestar esclarecimentos que deverão ser registrados no Diário de Obra.

E) A contratada deverá a juízo da Fiscalização da EMBRAPA, demolir por conta própria os serviços de partes de obra executado em desacordo com os projetos e especificações técnicas, bem como os que apresentarem vícios ou defeitos de execução, refazendo-os dentro da boa técnica exigida, sem ônus para a EMBRAPA.

F) Antes de iniciar a obra, deverá ser realizada uma reunião entre a Contratada, o autor do projeto, a Fiscalização da EMBRAPA, para esclarecimento que se fazem necessário sobre aspectos de execução de obra, conforme orientações estabelecidas em projetos.

G) Todas as árvores existentes deverão ser mantidas e re-locadas no caso de estarem nos locais onde será executada a obra. O local para novo plantio será definido pela Fiscalização da EMBRAPA.

ADMINISTRAÇÃO DA OBRA

A Contratada deverá obrigatoriamente manter na obra, para sua direção, no mínimo um Engenheiro Civil ou Arquiteto e um Mestre de obras, em período integral dos serviços, sendo que os valores para remuneração destes serviços deverão estar incluídos no custo total da obra.

A Contratada deverá respeitar rigorosamente, a legislação vigente tributária, trabalhista, previdenciária, segurança e acidentes de trabalho, por cujos encargos se responsabilizarão, no que se refere a todos os funcionários utilizados durante a execução dos serviços contratados.

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A Contratada deverá fornecer todos os materiais, mão-de-obra e equipamentos necessários ao desenvolvimento dos trabalhos, os quais deverão ser, obrigatoriamente, de primeira qualidade, dando andamento conveniente aos serviços, de modo que possam ser integralmente cumpridos o cronograma e os prazos estabelecidos.

MANUAL DE MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO

Ao final da obra, antes de sua entrega provisória, a contratada deverá apresentar o Manual de Manutenção e Conservação, considerando os serviços:

1 - Conservação geral do prédio (pintura, telhados, etc.);2 - Instalações elétricas, hidro-sanitárias, de proteção contra incêndio, de sonorização, de iluminação, de alarme, de telefonia e de processamento de dados;3 - Impermeabilizações e Coberturas;4 - Revestimento de paredes, pisos e forros;5 - Esquadrias, divisórias e ferragens;6 - Gramados; etc;

O Manual deverá reunir as especificações dos fabricantes, as Notas Fiscais e os respectivos Manuais de Instrução e Termos de Garantia e a rede nacional de assistência técnica de todos os equipamentos constantes no contrato, tais como: equipamentos contra incêndio, sistema de alarme, metais sanitários, entre outros.

CONTROLES TECNOLÓGICOS

A Contratada se obrigará a efetuar um rigoroso controle tecnológico dos elementos de estrutura, tais como ensaios de aço e concreto, de acordo com a norma e apresentados os resultados à Fiscalização, contendo todas as informações como lote, fabricante, local de aplicação, para o aço antes de seu emprego na obra e no caso do concreto, ensaios de recebimento e nas idades de três, sete e 28dias.

VERIFICAÇÕES E ENSAIOS

A Contratada se obrigará a verificar e ensaiar os elementos da obra ou serviço onde for realizado processo de impermeabilização, a fim de garantir a adequada execução da mesma.

Toda a rede hidráulica, a cargo da Contratada, deverá ser testada conforme procedimentos previstos em normas, antes da execução dos revestimentos.

Todas as redes elétricas, a cargo da Contratada, deverão ser testadas conforme procedimentos previstos em normas, antes da entrega da obra.

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AMOSTRAS E SIMILARIDADES

Todas as marcas especificadas servirão como referência para o padrão exigido, havendo possibilidade de aplicação de outras marcas, desde que obedecido o critério de equivalência a ser julgado pela Fiscalização da EMBRAPA. Somente será entendido como material equivalente ou de igual e/ou superior qualidade, aquele que contiver estritamente as mesmas características técnica daquele cuja marca foi originalmente especificada, ou que notadamente apresente superior qualidade.

A Fiscalização da EMBRAPA se reserva no direito de efetuar perícia técnica para a comparação de amostras. Todas as vezes que o material a ser adquirido tiver marca diferente da originalmente especificada, será obrigatória a apresentação de amostras, e aprovação da Fiscalização da EMBRAPA. As amostras apresentadas à Fiscalização da EMBRAPA, não retornarão para a Contratada, podendo inclusive ser danificadas, para efeito de peritagem. As despesas decorrentes de tal providência correrão por conta da Contratada.

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS IMPLÍCITOS

Serão exigidos todos os serviços necessários para a perfeita execução do projeto e especificações, mesmo que eventualmente não estejam explicitamente indicados, como por exemplo: limpeza de formas e aplicação de desmoldante, aluguel de máquinas e equipamentos, ferramental para execução dos serviços; preparo adequado dos substratos para execução de pinturas, etc.

Todo o levantamento das quantidades de materiais e mão-de-obra necessários para o atendimento e execução integral dos serviços, objeto do escopo do presente projeto, incluindo os serviços implícitos, é de integral responsabilidade da Contratada, não cabendo posteriores pleitos de quantidades não previstas.

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

Após recebimento provisório da obra, e até o seu recebimento definitivo, a Contratada deverá fornecer toda a assistência técnica necessária à solução das imperfeições detectadas na vistoria final, bem como as ocorrências surgidas neste período, independente de sua responsabilidade civil.

ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA DO CREA

A Contratada deverá apresentar ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) referente à execução da obra ou serviço, com respectiva taxa recolhida, no início da obra.

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SEGUROS

A Contratada deverá providenciar Seguro de Risco de Engenharia para o período de duração da obra. E, também, seguro contra acidentes, contra terceiros e outros, mantendo em dia os respectivos prêmios.

Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT

Deverá ser de responsabilidade da Contratada a elaboração e implementação do PCMAT nas obras com vinte (20) trabalhadores ou mais, contemplando os aspectos da NR-18 e os demais dispositivos complementares de segurança.

PMCAT deverá ser elaborado por engenheiro de segurança e executado por profissional legalmente habilitado na área de Segurança do Trabalho.

PMCAT deve ser mantido na obra, à disposição da Fiscalização da EMBRAPA e do órgão regional do Ministério do Trabalho.

Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC e Individual – EPI

Em todos os itens da obra, deverão ser fornecidos e instalados os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) que se fizerem necessários no decorrer das diversas etapas da obra, de acordo com o previsto na NR-18 da Portaria n 3214 do Ministério do Trabalho, bem como nos demais dispositivos de segurança.

Deverão ser fornecidos todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) necessários e adequados ao desenvolvimento de cada tarefa nas diversas etapas da obra de acordo com o previsto na NR-06 e NR-18 da Portaria n 3214 do Ministério do Trabalho, bem como nos demais dispositivos de segurança.

LIMPEZA

A obra deve ser mantida e entregue totalmente limpa e em condições de uso, sem entulhos, detritos ou restos de materiais. Durante a execução do serviço, os materiais deverão estar devidamente armazenados e os entulhos acondicionados em caçambas próprias, que deverão ser retiradas periodicamente.

PROJETOS EXECUTIVOS COMO CONSTRUÍDO – “AS BUILT”

Para todos os procedimentos onde eventualmente ocorreram mudanças, acréscimos e/ou reduções, tornando-se diferentes em relação ao projeto original, deverá ser prevista obrigatoriamente, a elaboração de projetos como construído (“as built”), a serem fornecidos quando da entrega da obra, sem custos para o Contratante.

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Para os procedimentos a serem ocultados, tais como: tubulações, ferragens do concreto armado, etc, será obrigatória a documentação “as built” verificada e aprovada pela Fiscalização da EMBRAPA antes de haver o efetivo ocultamento.

Ao final da obra, os projetos deverão ser entregues à Fiscalização.

II. ESPECIFICAÇÕES GERAIS

SERVIÇOS PRELIMINARES

1.1. Ligações Provisórias – Água e Energia

Deverão ser solicitados pela própria Contratada junto à EMBRAPA a ligação provisória de água e energia para a obra.

1.2. Canteiro de Obras

Para procedimentos de mobilização de pessoal e equipamentos para início de obras, seguir orientações e normas da EMBRAPA.

O canteiro de obra a ser implantado deverá conter área própria para alimentação do pessoal, sanitários e vestiários, depósitos de materiais e equipamentos, entre outros. Deverá ser apresentada à Fiscalização da EMBRAPA para aprovação, a planta do canteiro de obras, antes do início de sua instalação.

Para todo o transporte de materiais e equipamentos, seja manual ou mecanicamente, com utilização de elevador, guindaste, guincho, etc, além de montagem de andaimes, deverão ser adotados todos os procedimentos de segurança necessários, conforme previstos na Portaria n 3214 do Ministério do Trabalho, bem como nos demais dispositivos de segurança.

Deverá ser mantido um procedimento diário e rotineiro de faxina e limpeza do canteiro de obras.

Placa de Obra

Deverá ser fornecida e instalada placa de obra, dimensão de 3,00x2,50m, conforme modelo da legislação municipal, requadrada com sarrafos de madeira de 0,08 x 0,04 metros, em chapa metálica galvanizada, pintura de fundo em esmalte sintético, conforme layout padronizado pela EMBRAPA, o conteúdo impresso adesivado sobre o fundo pintado. Deve ser fixada em local visível, aprovado pela Fiscalização da EMBRAPA.

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Tapume

Deverá ser instalado tapume no perímetro todo do terreno onde será localizada a obra, isolando-se a área de trabalho, de acordo com a Fiscalização da EMBRAPA, assim como a instalação de um portão para entrada/saída de caminhões e um para entrada e saída de pessoas, exceto onde há alambrado existente.

Locação da Obra

A obra deverá ser locada de acordo com o Projeto Arquitetônico e a proponente vencedora submeterá à aprovação da Fiscalização, o procedimento a ser utilizado. A locação da obra deverá ser executada por um profissional capacitado (ex.: topógrafo / agrimensor).

A ocorrência de erro na locação da obra implicará para a Contratada na obrigação de proceder por sua conta e nos prazos estipulados, as modificações, demolições e reposições que se tornarem necessárias, a juízo da Fiscalização da EMBRAPA.

Após locação à Contratada procederá á aferição das dimensões dos alinhamentos, dos ângulos e de quaisquer outras indicações constantes do projeto com as reais condições encontradas no local.

ACERTO E NIVELAMENTO DO TERRENO

Após a locação da obra e tirados os níveis para execução das fundações das edificações, será feito o movimento de terra de maneira a nivelar a mesma. Deverá será feita escavação mecânica onde for necessário, retirar volume de terra excedente ao nível zero das fundações da obra, e escavação manual onde for impraticável a escavação mecânica.

Transplante de Árvores e Palmeiras

Para se fixar bem na nova terra, a árvore precisa de um corte especial nas raízes e ser plantada na mesma posição, conforme segue abaixo:

1. Meses antes do transplante, é preciso cavar um círculo ao redor da árvore (com pás ou escavadeira) com cerca de seis vezes o diâmetro do tronco. A cavidade pode ter, em média, 60 cm de profundidade, já que as raízes principais estão mais próximas à superfície.

2. Anotar a coordenada geográfica NORTE da posição atual da planta para que a mesma possa ser plantada obedecendo o mesmo norte. Este passo é essencial para o bom desenvolvimento da planta no novo local a ser plantado.

3. As raízes deverão ser cortadas com serrote de poda. Com o círculo já escavado e as raízes serradas, colocar terra úmida e muito adubo na valeta, além de regar o local com frequência, dia sim, dia não.

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4. Após seis meses, novas raízes começam a brotar e a árvore está pronta para o transplante. O torrão, bloco de terra e raízes, deverá ser embalado antes da mudança. Quando não há preparação, o torrão e as folhas deverão ser borrifados com uma mistura viscosa que manterá a planta nutrida.

5. O torrão deverá ser embalado com saco de juta, que é biodegradável e não precisa ser retirado na hora em que a árvore é recolocada no solo.

6. A árvore/palmeira deverá ser removida do local onde está plantada. O novo local deve ter o solo fofo, adubado e irrigado.

7. Plantar a árvore na mesma posição em que ela foi retirada.

8. Como as raízes ainda não estão fixadas, a árvore deverá receber escoras de madeira para resistir aos ventos. Essa estrutura de apoio deverá estar fixa até que a árvore se adapte, ganhe força e se sustente sozinha. Isso pode demorar, em médica, um ano.

Corte e Aterro

O aterro deverá ser compensado com o corte, conforme projeto topográfico e, o faltante de terra deverá ser executado com material de 1a qualidade, sem detritos vegetais. O aterro deverá ser realizado em camadas sucessivas de 0,30 m de espessura no máximo, adequadamente molhados e energicamente apiloados, para serem evitadas posteriores fendas, trincas e desníveis por recalque das camadas aterradas, até definir a cota final indicada em projeto. Os aterros deverão ser compactados mecanicamente, até que garantam a adequada estabilidade dos pisos.

Escavações Manual e Mecânica

Deverão ser efetuadas escavações, seja manual ou mecânica, quando necessário, dentro das normas vigentes e especificações apropriadas, adotando precauções necessárias para que sejam evitados danos a eventuais ocorrências de tubulações e/ou elementos de estrutura na área a ser escavada. Incluir nivelamento, regularização e apiloamento do fundo da vala, execução e proteção de poços para drenagem das águas e as escavações manuais ou mecânicas para pesquisa de interferências.

Todas as escavações deverão ser convenientemente protegidas. Serviços perdidos por inundações de valas ou cavas, por desbarrancamento, erosões, entre outros; não são indenizáveis. Qualquer solução para corrigir o problema, tais como execução de muros de arrimo ou mudança de locação da obra ou outras que venham a ser necessárias e, qualquer dano causado à obra ou a terceiros, A Contratada será responsável por todos os custos que venham a ocorrer.

INFRAESTRUTURA

Fundação

O projeto de fundação foi elaborado conforme as normas da ABNT (NBR 6122/1996) e com base em sondagens típicas da região.

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As fundações deverão ser executadas conforme o projeto executivo apresentado. Entretanto, as responsabilidades executivas, independentes das especificações contidas em projeto, são da empresa Contratada. Caso seja detectada situação adversa ou algum fato novo que possa prejudicar a obra ou mesmo causar patologias futuras, a Contratada deverá imediatamente comunicar a Fiscalização da EMBRAPA, que procederá a análise e, caso entenda ser procedente, providenciará, a seu critério, as alterações necessárias.

Todas as execuções das estruturas em concreto armado deverão seguir orientações constantes da norma ABNT NBR 14931/2004 – Execução Estrutura em Concreto Armado – Procedimento.

Após a execução e concretagem das estacas, a contratada deverá providenciar o corte e preparo nas cabeças das estacas, a fim de deixá-las na cota de arrasamento indicado em projeto.

Todas as ferragens deverão ser colocadas dentro das fôrmas com a utilização de espaçadores, mantendo as especificações de proejto quanto ao cobrimento e posicionamento da ferragem.

Impermeabilização

Onde houver alvenaria, esta deverá ser assentada com argamassa aditivada com impermeabilizante hidrofugante até as três primeiras fiadas (aprox. h=0,60m) sobre o solo.

As vigas baldrame e a primeira fiada de embasamento deverão ser revestidas em seu topo e laterais com argamassa de cimento e areia média no traço 1:3 adicionando-se impermeabilizante, na proporção recomendada pela fabricante, nas duas faces laterais mais 20 cm de cada lado da viga baldrame e na face superior, com espessura mínima de 2 cm.

Os pilares de concreto armado receberão argamassa até altura de 60 cm de chapisco e emboço desempenado, usando argamassa de cimento e areia no traço 1:3 aditivada de impermeabilizante hidrofugante dosado conforme indicações do fabricante.

Após a cura deverá ser executada aplicação de tinta betuminosa, em pelo menos três demãos cruzadas, seguindo as orientações do fabricante quanto ao tempo de secagem entre as demãos, ou utilizar outro produto que, comprovadamente garanta a estanqueidade hídrica do sistema a ser impermeabilizado. A empresa responsável pela execução da obra poderá propor solução que julgar mais adequada, desde que devidamente comprovada e garantida a qualidade, com aprovação da Fiscalização.

SUPERESTRUTURA

A superestrutura deverá ser executada conforme o projeto executivo apresentado. Entretanto, as responsabilidades executivas, independentes das especificações contidas em projeto, são da empresa Contratada, que deverá verificar a confirmação das hipóteses adotadas para o projeto estrutural apresentado. Caso seja detectada situação adversa ou algum fato novo que possa

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prejudicar a obra ou mesmo causar patologias futuras, a Contratada deverá imediatamente comunicar a Fiscalização da EMBRAPA que procederá a análise e, caso entenda ser procedente, providenciará, a seu critério, as alterações necessárias.

Todas as ferragens deverão ser colocadas dentro das fôrmas com a utilização de espaçadores, mantendo as especificações de proejto quanto ao cobrimento e posicionamento da ferragem.

Todas as execuções das estruturas em concreto armado deverão seguir orientações constantes da norma ABNT NBR 14931/2004 – Execução Estrutura em Concreto Armado – Procedimento.

Formas

As formas e seus escoramentos deverão ser executados onde for necessária a conformação do concreto segundo os perfis projetados. As formas deverão ser lisas e ter resistência suficiente para suportar a ação das cargas atuantes e das variações de temperatura e umidade e também, suportar pressões resultantes do lançamento e da vibração do concreto, devendo ser mantidas rigidamente na posição, sem sofrerem deformações.

Serão construídas corretamente para reproduzir os contornos, as linhas e as dimensões requeridas no projeto estrutural e garantir-se-á a estanqueidade das formas, de modo a não permitir as fugas de nata de cimento durante a concretagem. No momento da concretagem as superfícies das formas deverão estar livres de incrustrações de natas ou materiais estranhos. Qualquer calafetação será com material aprovado pela Fiscalização.

Quando necessário, deverão ser deixados nas formas, aberturas suficientes em tamanho e número para facilitar a inspeção, limpeza, colocação de ferragem, lançamento e adensamento do concreto. As aberturas deverão ser fechadas durante a concretagem do trecho correspondente. Para evitar fuga do concreto fresco pelas juntas e qualquer desalinhamento na concretagem do lance seguinte, deverão ser tomadas providências para manter as formas rigidamente em posição adequada.

O uso de arames ou tirantes para a fixação das formas só será permitido, quando estes forem envoltos por PVC e desde que as suas pontas sejam cortadas em reentrância com cerca de 1,5cm de profundidade após a desforma. Essas reentrâncias deverão ser picotadas, limpas e preenchidas com “dry pack“.

Onde forem usadas barras metálicas embutidas para fixação de formas, as mesmas poderão permanecer embutidas após desforma, sendo que, suas extremidades deverão permanecer a 3,0 cm da superfície acabada. As formas deverão ser retiradas de acordo com o disposto pelas normas da ABNT, que estabelece os prazos para cada caso específico. Deverão ser respeitados os seguintes prazos: Formas para fundações: 24 horas; Formas laterais de vigas, paredes, colunas ou pilares: 72 horas; e descaimbramentos: 14 dias. Normas a serem obedecidas: NBR- 6118 (NB-1 da ABNT).

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A desforma deverá ocorrer de forma a possibilitar a deformação progressiva, como por exemplo: dos extremos para o apoio nos balanços.

Ferragem

As barras, fios, cordoalhas e telas de aço, deverão atender às especificações correspondentes: NBR-7480 (EB-3/80), NBR-7482, NBR-7483 e NBR-7481. As barras para as armaduras deverão ser fornecidas pela contratada, devendo obedecer rigorosamente ao projeto, quanto à categoria do aço, diâmetro, disposição, comprimento, ângulos de dobramento e ganchos.

As armaduras, antes de serem colocadas na posição definitiva, deverão ser limpas, ficando isentas de terra, graxa ou qualquer substância estranha que possa comprometer a aderência com o concreto. Caso haja necessidade, a critério da Fiscalização, as armaduras deverão ser escovadas para a remoção da “ferrugem”. Não será permitida, em hipótese alguma, a colocação de armaduras de aço em concreto fresco. O posicionamento das armaduras deverá ser garantido por espaçadores e amarras com arame recozido nº 18; ser verificado, antes da concretagem, após a colocação dos tubos e caixas das instalações.

O recobrimento das armações deverá obedecer às dimensões de projeto, principalmente dos estribos, e deverão ter uma espessura mínima de 5cm nas faces internas e 2,50 cm nas faces externas. Essa espessura deve ser assegurada antes e durante a concretagem por meio de espaçadores colocados entre a armação e a superfície das formas. Os espaçadores deverão ser em pastilhas de concreto ou plástico. Não será admitido o uso de tacos de madeira como espaçadores.O dobramento deverá obedecer aos raios mínimos a fim de evitar fissuras nas barras.

Concreto

A execução do concreto deverá obedecer rigorosamente ao projeto, especificações e detalhes, bem como, as Normas Técnicas da ABNT, sendo de exclusiva responsabilidade da Contratada, a resistência e a estabilidade de qualquer parte da estrutura executada. A Contratada deverá solicitar a liberação para concretagem a Fiscalização da EMBRAPA, com a devida antecedência. Não será admitida concretagem sem a devida liberação. As formas remontadas deverão sobrepor o concreto “endurecido” do lance anterior executado em 15,0 cm (quinze centímetros), no mínimo e deverão ser fixadas com firmeza contra o concreto, de maneira que quando do próximo lançamento, elas não se movimentem e nem permitam perdas de argamassa nas juntas. Serão usadas, se necessário, vedações de isopor, parafusos ou prendedores adicionais.

A concretagem somente poderá ser iniciada, após a autorização assinada pela Fiscalização da EMBRAPA, o que só deverá ocorrer mediante verificação e liberação da peça a ser concretada.

A Fiscalização não liberará nenhuma concretagem, sem que antes tenham sido cumpridos os requisitos mínimos de limpeza, conferência do posicionamento de ferragens e peças embutidas,

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bem como, a aplicação de produtos desmoldantes nas superfícies das formas.

4.3.1. Concreto Pré-Misturado

A Contratada deverá utilizar concreto pré–misturado na obra, adquirido em usinas especializadas, com expresso atendimento aos seguintes requisitos:

O concreto e seus componentes deverão atender ao especificado e as normas da ABNT;

Para cada caminhão de concreto entregue na obra, será determinada a consistência pelo MB–256/ABNT, sendo que, o concreto será recusado sempre que não estiver entre os limites estabelecidos;A usina deverá informar na Nota de Transporte, a hora de saída do caminhão e a quantidade de água a ser adicionada à betoneira, de modo a garantir a resistência requerida;

Deverão ser apresentados à Fiscalização os laudos de rompimento dos corpos de prova, bem como o FCK do concreto obtido de acordo com os cálculos determinados pela norma para o concreto especificado.A Contratada poderá utilizar concreto virado na obra, para concretagem de pequenas peças estruturais, desde que com expressa autorização da Fiscalização e atendendo aos seguintes requisitos:

O concreto e seus componentes deverão atender ao especificado e as normas da ABNT;

Os componentes do concreto, antes da mistura, deverão ser dosados através de padiolas padronizadas, executadas mediante laudo técnico emitido pelo responsável técnico que garantirá as quantidades necessárias para obtenção dos traços especificados;

Deverão ser moldados corpos de prova e apresentados, à Fiscalização, laudos de rompimento dos mesmos, efetuados por laboratório especializado, bem como o FCK do concreto obtido de acordo com os cálculos determinados pela norma para o concreto especificado.

4.3.2. Lançamento

O concreto só será lançado depois que todo o trabalho de formas, instalação de peças embutidas e preparação das superfícies estiverem inteiramente concluídos e aprovados.

Antes do lançamento, deverá ser verificada a limpeza das formas e armaduras. O início de cada operação de lançamento está condicionado à realização dos ensaios, conforme especificado no item 4.3.7.

A concretagem deverá ser contínua, sem endurecimento parcial do concreto já lançado, considerando-se inadequados intervalos de tempo superiores àqueles que provoquem juntas

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frias (máximo 30 minutos). A altura de lançamento não deverá ultrapassar 2,0 m. Qualquer dispositivo utilizado no lançamento que possa causar segregração do concreto será rejeitado pela Fiscalização.

Todo o concreto deverá ser lançado nas formas num prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) minutos, após o amassamento, exceto quando autorizado um prazo maior pela Fiscalização. O concreto que, por retardamento de emprego, tiver suas características de plasticidade alteradas, será rejeitado. Para o transporte e lançamento com equipamento de bombeamento, a perda de consistência deverá ser limitada a 4 cm. Não será permitida, em hipótese alguma, a concretagem com chuva.

4.3.3. Adensamento

Durante e imediatamente após o lançamento, o concreto deverá ser vibrado e adensado contínua e energicamente com Vibrador de Imersão. O adensamento será cuidado para que o concreto preencha todos os vazios das formas.

Os vibradores de agulha deverão trabalhar e ser movimentados verticalmente na massa de concreto, devendo ser introduzidos rapidamente e retirados lentamente, até que apareça nata na superfície, momento que deverá ser mudado de direção. Os vibradores deverão ser aplicados em pontos que distem entre si, cerca de uma vez e meia o seu raio de ação. Não poderá ser vibrado o concreto que se encontrar em fase de início de pega, bem como não será permitido o uso de vibrador para se proceder ao espalhamento do concreto lançado.

Durante o adensamento tomar-se-ão as precauções necessárias para que não se formem nichos ou haja segregação dos materiais. Deve-se evitar a vibração da armadura para que não se formem vazios ao seu redor, com prejuízo da aderência.

A Contratada será responsável pela manutenção de vibradores e equipamentos em número suficientes para as frentes a concretar.

4.3.4. Cura

A cura úmida deverá ser iniciada imediatamente após o início da pega afim de impedir a perda de água destinada a hidratação do concreto.

Durante o período de endurecimento do concreto, suas superfícies deverão ser protegidas contra secagem rápida, mudanças bruscas de temperatura, choques e vibrações que possam produzir fissuras ou prejudicar a aderência com a armadura.Para impedir a secagem prematura, as superfícies de concreto serão mantidas úmidas, durante pelo menos 07 (sete) dias após o lançamento.

4.3.5. Juntas de Concretagem

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Para que possibilitem uma perfeita união entre as partes adjacente, as juntas de concretagem deverão receber os seguintes tratamentos:

Tratamento com escova de aço;Tratamento com jato de água e ar, ainda no período de pega;Tratamento com jato de areia molhada, depois do tempo de fim de pega;Tratamento através de picotagem com ponteira (juntas verticais).

Antes da concretagem, deverá ser feita uma lavagem com água para a retirada de poeira e concreto solto, e as superfícies deverão ser mantidas úmidas. Caso surjam juntas frias devido a eventuais interrupções nos lançamentos, por questões de transportes, defeitos na Usina de Concreto ou nos equipamentos, acidentes de trabalho, etc., a Fiscalização deverá ser comunicada imediatamente.

4.3.6. Ensaios

A Contratada efetuará controle tecnológico dos materiais e do concreto, não ficando, entretanto, isenta da responsabilidade sobre qualquer falha na execução da obra. No decorrer da obra serão realizados os seguintes ensaios:

“Slump test”: O Slump test (abatimento pelo tronco de cone) não deverá exceder o tempo determinado previamente, para cada estrutura a ser concretada. O concreto deverá apresentar o abatimento especificado em nota fiscal, indicativo de consistência adequado para a peça e quantidade de água. Todo concreto que apresentar abatimento superior ao especificado deverá ser recusado.

Rompimento de Corpos de Prova: A Fiscalização poderá recusar, parcial ou totalmente, a estrutura, caso os resultados de ensaios de resistência e durabilidade não atendam aos requisitos no projeto. Caso os corpos de prova rompidos a 7 (sete) dias acusarem resultados insatisfatórios, o serviço deverá ser interrompido, mas não será recusado, a menos que os corpos de prova rompidos aos 28 (vinte e oito) dias também apresentem resultados insatisfatórios. A Fiscalização, a seu critério, poderá determinar ensaios não destrutivos (esclerometria) ou extração de amostras da estrutura para ruptura. O Fck do concreto deverá ser calculado a partir dos resultados dos corpos de prova de acordo com o estabelecido pelas normas da ABNT. Os eventuais atrasos no cronograma das obras decorrentes desses fatos serão de responsabilidade da contratada.

4.3.7. Correções

Quaisquer correções a serem efetuadas no concreto serão sempre em presença da Fiscalização. Não serão aceitos quaisquer reparos que tenham sido executados sem a presença do fiscal. Para reparar o concreto, deverá ser empregado o “dry pack” que consiste em uma mistura de cimento Portland comum com areia limpa, passante na peneira nº 16, traço 1:2:5, sendo que o cimento a ser usado deverá ser de mesma procedência do utilizado na concretagem, para que permaneça a

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mesma coloração final. Para obtenção do “dry pack” as superfícies deverão estar isentas de pó, material solto e nata de cimento. Deverão ser efetuados cortes em ângulo reto com a superfície, abrindo-se nelas formas quadradas ou retangulares e removendo-se todo o concreto duvidoso na profundidade necessária. A seguir a cavidade deverá ser umedecida a aplicado pó de cimento. Sobre o pó de cimento deverá ser aplicado “dry pack” em camadas de 1cm, socadas com ferramenta de diâmetro não superior a uma polegada.

Cada camada deve ser aplicada imediatamente sobre a anterior, a qual deverá apresentar ranhuras superficiais (picotamento) para promover a aderência. O preenchimento deverá se dar até acima da superfície, quando o excesso será cortado com colher de pedreiro. O acabamento será obtido umidecendo a superfície após o corte e alisando-se com a colher.

4.3.8. Aditivos

Constatada a necessidade de se usar aditivos no concreto, a Contratada deverá comunicar a Fiscalização, informando o tipo de aditivo a ser utilizado e sua compatibilidade química com o cimento empregado. A Fiscalização poderá ou não aceitar o emprego do aditivo. O disposto no item refere-se a concreto misturado na obra. Quanto ao concreto usinado, o uso de aditivos será permitido desde que aprovado pela Fiscalização.

4.3.9. Cargas nas EstruturasNão será permitida a aplicação de cargas nas estruturas de concreto em processo de endurecimento, capazes de provocar deslocamento nas formas ou danos nos componentes do concreto. Por instruções da Fiscalização, poderá ser exigida a manutenção do escoramento durante períodos maiores que o especificado.

4.3.10. Lajes

A laje deverá ser do tipo pré-moldada (treliçada), com sobrecargas estabelecidas no Projeto Executivo Estrutural, atendendo as recomendações do fabricante.

Deverá ser apresentado ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) específico do engenheiro responsável pela fabricação, ou seja, independente da ART do licitante.O escoramento da laje e armaduras complementares de travamento deverá obedecer as especificações indicadas no projeto fornecido pelo fabricante. Deverá ser executada a contra-flecha prevista pelo fabricante.

As escoras deverão estar apoiadas em base firme, para que não haja recalque durante a concretagem. Em seguida, deverão ser colocadas as vigotas com os números indicados nas extremidades de um mesmo lado do vão. Os blocos deverão ser distribuídos apoiados nas vigotas ficando um espaço para a colocação das armaduras das nervuras de travamento. Deverão ser colocadas tábuas na direção contrária às vigotas para permitir o trânsito de pessoas

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e materiais durante a concretagem. O concreto deverá ser lançado preenchendo os espaços entre as vigotas e as nervuras e formando o capeamento da laje na espessura mínima de 4,00 cm. Deverão ser colocadas as armações no capeamento previstas nas plantas de montagem fornecidas pelo fabricante juntamente com a ART.

ANOTAÇÕES1 – Verificar sempre os escoramentos e contraventamentos;2 – Verificar o comportamento estrutural dos apoios das lajes pré-fabricadas;3 – Proporcionar uma contra flecha compatível com o vão a ser vencido;4 – Molhar até a saturação a concretagem no mínimo 3 dias e três vezes ao dia.

ALVENARIAS E DIVISÓRIAS

Alvenaria de Vedação

A alvenaria de vedação a ser executada, deverá respeitar as funções, posições, alinhamentos, especificações e dimensões indicadas em projeto. Deverá ser executada em blocos de concreto de 14x19x39cm ou de 19x19x39cm, conforme especificado em projeto, com amarração sobre juntas e, serão assentadas com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia média no traço 1:2:8. A espessura das juntas deverá ter no máximo 15mm, e as juntas verticais também deverão ser preenchidas.

A elevação das paredes, somente poderá ser iniciada após a impermeabilização das vigas baldrames (ver item 3.2.). Oito dias após a execução das paredes, estas deverão ser encunhadas nos encontros com lajes e vigas com utilização de argamassa com expansores.

Os blocos a serem utilizados deverão ser de 1ª qualidade, fabricados de acordo com as normas técnicas vigentes com as faces planas, arestas vivas e dimensões uniformes isentos de trincas e demais defeitos visíveis e com textura homogênea.

Vergas e Contra-vergas

Sobre os vãos de portas deverão ser executadas vergas de concreto armado, para os vãos entre 1 e 2,40m, com Fck=13,5MPa, com seção 10x14 cm e transpasse de pelo menos 30 cm de cada lado do vão, deverão ser usados 2 barras de ferro 6.3mm (1/4”) longitudinais no comprimento da peça. Nos vãos das janelas haverá necessidade de duas peças que resistam aos esforços, ou seja, vergas e contra-vergas.

Após a execução deste serviço, a Contratada deverá comunicar à Fiscalização para conferência.

Paredes de Gesso Acartonado - DryWall

Será executado fechamento com gesso acartonado, drywall, conforme projeto.

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As paredes de gesso acartonado, serão estruturadas com perfis metálicos fixados no piso, pilares, teto e paredes, com espessura de 11,5 mm com estrutura guia e montante em perfil de aço galvanizado 70mm, chapas de 0,5cm, conforme indicação e detalhe em Projeto, fitada e emassada em todas as faces. Por ocasião da entrega final da obra, serão realizadas vistorias para correção de defeitos e eventuais trocas de peças defeituosas.

Divisórias Sanitárias de Granito Natural

Em todos os lugares indicados no projeto deverão ser instalados divisórias sanitárias de mármore natural, polido em ambos os lados, com espessura de 0,03m, “Branco Espírito Santo Pinta Verde” (conforme indicado em projeto), assentadas com argamassa, no traço 1:3 e embutidas na alvenaria, de modo a garantir a perfeita instalação da mesma. Todas as divisórias de granito natural deverão pertencer ao mesmo lote, para que não haja diferenças brutas de tonalidade. Ver detalhamento das divisórias no projeto.

ESQUADRIAS

Esquadrias em Madeira

6.1.1. PortasDeverão ser fornecidas e instaladas portas-prancheta comum, de 1ª qualidade, em madeira semi-oca, encabeçada, pintadas com tinta esmalte, na cor branca, observando que sejam bem aparelhadas, rigorosamente planas e lixadas, conforme dimensões indicadas em Projeto. Não serão aceitas peças empenadas e, ou estufadas. Deverá ser apresentada uma porta de cada modelo, para aprovação da Fiscalização.

Os batentes serão em peroba de 1ª qualidade, aparelhados, com largura de parede acabada, espessura de 4,5cm e dimensões indicadas em Projeto. Serão fixados na alvenaria por meio de tacos e parafusos, colocados perfeitamente nivelados e protegidos durante a execução da obra. Deverão ser tratados na parte inferior contra a umidade e suas pernas deverão ser embutidas 3,0 cm no piso. Pintados na cor branca.

Deverão ser fornecidas e instaladas ferragens (sob aprovação da Fiscalização).

As portas de abrir serão fixadas aos batentes com dobradiças em aço cromado; em número de três para cada porta, tamanho 3 ½”, seguindo dimensões do quadro de caixilhos.

As fechaduras deverão ser com chave e possuir maçaneta tipo alavanca de no mínimo 116mm. Deverão ser em aço inox e ou zamac.

As guarnições deverão ser em madeira cedro, de 1ª qualidade, aparelhada, com, no mínimo 9 cm de largura e espessura de 1,80 cm. Deverão ser fixadas com parafusos e as cabeças dos parafusos deverão ser embutidas na guarnição dando-se o devido acabamento com enchimento

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(cavilha) sobre as mesmas que, deverão ser lixadas antes de receber a pintura na cor branca.

Deverão ser confirmadas as medidas na obra antes da fabricação, e todos os demais elementos necessários para um perfeito funcionamento das portas. Todas as portas serão vistoriadas quanto ao acabamento e funcionamento, não devendo apresentar problemas no ajuste que comprometam sua durabilidade. Todas as chaves deverão ser entregues à Fiscalização, devidamente identificadas com etiquetas, com cópias também identificadas e etiquetadas.

Esquadrias de Alumínio

6.2.1. Portas e JanelasDeverão ser fornecidas e instaladas portas e janelas em vidro temperado com estrutura para fixação em alumínio, na cor branca (sob aprovação da Fiscalização), conforme indicado em projeto. Para esquadrias com tamanho especial, antes da fabricação deverão ser confirmadas as medidas em obra. Deverá ser apresentada uma porta de cada modelo, para aprovação da Fiscalização.

Para os peitoris das esquadrias, deverão ser fornecidas e instaladas, pingadeiras (conforme detalhe em projeto) em mármore polido, “Branco Espírito Santo Pinta Verde”, espessura de 2,50cm, de primeira qualidade. Estas deverão ter caimento de 1% para fora.

Para as soleiras, deverão ser fornecidas e instaladas, pingadeiras (conforme detalhe em projeto) em mármore polido, “Branco Espírito Santo Pinta Verde”, espessura de 2,50cm, de primeira qualidade. Estas deverão ter caimento de 1% para fora.

Deverão ser fornecidas e instaladas ferragens (sob aprovação da Fiscalização).

As portas de abrir serão fixadas aos batentes com dobradiças em aço cromado; em número de três para cada porta, tamanho 3 ½”, seguindo dimensões do quadro de caixilhos.

As portas de correr serão fixadas aos batentes por trilho superior em alumínio, roldanas em nylon e guia inferior, seguindo dimensões do quadro de caixilhos.

As fechaduras deverão ser com chave e possuir maçaneta tipo alavanca de no mínimo 116mm. Deverão ser em aço inox e ou zamac.

Para as portas externas deverão ser previstos trincos de segurança reforçada, com dispositivos para colocação de cadeado.

Todas as esquadrias serão vistoriadas quanto ao acabamento e funcionamento, não devendo apresentar problemas no ajuste que comprometam sua durabilidade.

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Todas as chaves deverão ser entregues à Fiscalização, devidamente identificadas com etiquetas, com cópias também identificadas e etiquetadas.

VIDROS

Deverá ser fornecido e instalado vidro temperado, espessura 6 mm, para fechamento das esquadrias e 8mm para o fechamento das portas externas, principalmente as de entrada, conforme indicado em projeto. Antes da instalação deverão ser confirmadas as medidas na obra.

COBERTURA

Estrutura Metálica para Cobertura

Deverá seguir o projeto específico e atender normas da ABNT, normas da EMBRAPA e legislação pertinente. As responsabilidades executivas, independente das especificações contidas em projeto específico, serão da empresa Contratada e caso seja detectada situação adversa ou algum fato novo que possa prejudicar a obra ou mesmo causar patologias futuras, a Contratada deverá imediatamente comunicar a Fiscalização que procederá a análise e, caso entenda ser procedente, providenciará, a seu critério, as alterações necessárias.

As coberturas deverão ser executadas conforme projeto, em estrutura de metálica, com telhas de aço galvanizado, tipo sanduíche, com pintura apenas na face externa, conforme projeto. Para qualquer outro modelo, que eventualmente venha a ser adotado, deverá haver consulta expressa do fabricante da telha quanto à inclinação a ser utilizada e aos autores do projeto quanto às implicações na arquitetura.

Na execução, deverão ser obedecidos às dimensões dos recobrimentos, beirais e inclinações indicados no Projeto.

Laje Impermeabilizada

Deverá seguir o projeto específico e atender normas da ABNT, normas da EMBRAPA e legislação pertinente. As responsabilidades executivas, independente das especificações contidas em projeto específico, serão da empresa Contratada e caso seja detectada situação adversa ou algum fato novo que possa prejudicar a obra ou mesmo causar patologias futuras, a Contratada deverá imediatamente comunicar a Fiscalização que procederá a análise e, caso entenda ser procedente, providenciará, a seu critério, as alterações necessárias.Nos locais indicados em projeto: Laje Técnica, Pórtico e Cobertura Verde, Laje do Jardim Interno, deverá receber regularização, impermeabilização com manta asfáltica 4mm, Tipo III-B, antiraiz PL/EL aplicada à maçarico e proteção mecânica simples.

Cobertura Verde

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A cobertura verde será fornecida e executada após a perfeita impermeabilização da laje, nos locais indicados no projeto: Marquise frontal direita e esquerda e Pórtico, conforme segue:

1. Camada de brita n° 02, com 0,06 m de espessura por toda laje.

2. Manta geodrenante, composta por um estreito emaranhado de plástico PET reciclado recoberto por uma manta em poliéster, altamente resistente à tração, ao rasgo e ao puncionamento. Referência comercial: Geotextil Bidim ou equivalente técnico.

3. Substrato com 10 cm de altura, aplicados com embalagens de 40 litros, EC= 0,9 a 1,2; PH = 6; d= 0,55. Peso saturado: 85 Kg/m²

4. Grama esmeralda em placas aparadas, com altura do torrão de, no mínimo, 4 cm, plantadas da seguinte maneira:

a. deverão ser distribuídas as placas de grama, de forma que as mesmas se apresentem bem justapostas. Para as implantações de grama esmeralda, não será necessária a cobertura com terra após o plantio.

b. Caso a distribuição das placas não seja realizada de forma bem justaposta, será permitido à Fiscalização solicitar que o serviço seja refeito.

c. Após a realização do plantio, todo o gramado deverá receber irrigação abundante.

REVESTIMENTOS

ParedesTodas as paredes deverão ser revestidas, em ambos os lados, por chapisco e reboco, com exceção das paredes que receberão revestimento cerâmico. Estas deverão receber somente chapisco e emboço, sempre seguindo orientações do projeto.Os traços sugeridos para aplicação de revestimentos deverão ser executados com os agregados disponíveis de reconhecida qualidade e caso em função da granulometria ou trabalhabilidade necessitem ser alterados, deverá ser comunicada a Fiscalização para definição e/ou aprovação da alteração.As paredes de gesso acartonado, “drywall”, deverão receber massa corrida à base PVA, com 3 demãos.

9.1.1. ChapiscoCom o objetivo de melhorar a aderência do emboço, todas as superfícies destinadas a receber revestimento de qualquer espécie, sejam elas de alvenaria ou concreto, deverão receber aplicação de uma camada irregular e descontínua de chapisco. Este deverá ser constituído de argamassa de cimento e areia grossa peneirada no traço 1:3, com aditivo fixador, quando aplicado sobre superfície de concreto da estrutura. O material deverá apresentar uma

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consistência pastosa e firme, sem grumos, depois de preparado deverá ser utilizado no máximo em 2:30 hs. Após 48 horas da aplicação do chapisco, podem-se iniciar os serviços de revestimentos com emboço.

9.1.2. EmboçoO emboço somente poderá ser aplicado após a “pega” do chapisco na base, instalados os batentes, bem como a caixilharia e após a conclusão da cobertura.Deverá ser preparado com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia grossa, traço 1:2:8. A superfície deverá ser mantida rústica para receber demais revestimentos.Em todos os locais onde for feito o emboço e tiver canto vivo, deverá ser aplicada cantoneira em alumínio para massa com altura mínima de 1,50 m, para a proteção da quina viva da parede.

9.1.3. RebocoDeverá ser constituído de argamassa mista de cal hidratada, cimento e areia média ou fina peneirada, no traço 1:0,5:4,5, e será aplicado nas áreas onde não receberão revestimento cerâmico. Deverá ser executado no mínimo após 7 dias da aplicação do emboço e somente após terem sido colocados os marcos, peitoris, caixa de força, etc.

9.1.4. Revestimentos Cerâmicos – azulejos e pastilhasDeverão ser assentados com juntas apropriadas, indicadas pelo fabricante a cada tamanho de revestimento. Serão assentados a prumo, em locais indicados em projeto (Cozinha, D.M.L., WC P.N.E., WC Feminino, WC Masculino). Deverá ser utilizada argamassa industrializada, conforme indicação do fabricante. O rejuntamento deverá seguir cor predominante do revestimento aplicado, devendo ser utilizado rejuntamento industrializado, capaz de absorver as eventuais movimentações. Em todos os cantos vivos, deverão ser colocadas cantoneiras, na cor do revestimento. As juntas entre os revestimentos cerâmicos deverão ter no máximo 5 mm, estando perfeitamente esquadrejadas. Todo material de acabamento deverá ser aprovado pela Fiscalização, antes da aplicação.Não será aceito assentamento, em parte ou no todo, que não apresente a qualidade requerida. O aspecto geral do assentamento deverá ser homogêneo e isento de peças com pontas salientes e/ou retorcidas e/ou desniveladas com relação às demais. Tais ocorrências serão recusadas pela Fiscalização.Deverão ser fornecidos e assentados revestimento em placas cerâmicas, 30 cm x 60 cm, retificado, na cor branco, assentada com argamassa pré-fabricada de cimento colante, referência comercial: Cetim Retificado, Portobello, Ceusa ou equivalente técnico. (sob aprovação da Fiscalização).Deverão ser fornecidos e assentados pastilha de porcelana, 5 cm x 5 cm, assentada com argamassa pré-fabricada de cimento colante. Ref. comercial: Linha Aruba, SG8420, Atlas, Jatobá ou equivalente técnico, conforme projeto arquitetônico e detalhamentos nos seguintes locais: Cozinha, WC P.N.E., WC Feminino e WC Masculino.Deverão ser fornecidos e assentados revestimento em placas de porcelanato, 10 cm x 60 cm, retificado, na cor Amendola, assentada com argamassa pré-fabricada de cimento colante, referência comercial: Linha Ecoparquet Amendola, Portobello, Ceusa, ou equivalente técnico,

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incluindo rejuntamento, conforme indicado em projeto arquitetônico, na fachada.

Forros

9.2.1. Laje9.2.1.1. ChapiscoOs forros em laje deverão receber chapisco, constituído de argamassa de cimento e areia grossa peneirada no traço 1:3, com aditivo fixador. O material deverá apresentar uma consistência pastosa e firme, sem grumos, depois de preparado deverá ser utilizado no máximo em 2:30 hs. Após 48 horas da aplicação do chapisco, podem-se iniciar os serviços de revestimentos com emboço. Será executado na laje externa da parte dos fundos do prédio.

9.2.1.2. EmboçoO emboço somente poderá ser aplicado após a “pega” do chapisco na base. Deverá ser preparado com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar, traço 1:2:9.

9.2.1.3. Forro de Gesso AcartonadoDeverá ser fornecido e instalado forro de gesso acartonado fixado em perfis metálicos abaixo da laje técnica nos seguintes locais: D.M.L., WC Feminino, WC Masculino, WC P.N.E..

9.2.1.4. Sanca em Gesso AcartonadoDeverá ser fornecido e instalado sanca em gesso acartonado fixado em perfis metálicos, aberta para embutir iluminação, conforme projeto na recepção.

9.2.1.5. Forro acústico em Fibra MineralDeverá ser fornecido e instalado forro em fibra mineral, com perfis aparentes, NRC= 0,65, medindo 1.250 mm x 1.250 mm, e= 12mm, ref. comercial Linha Propus, Hunter Douglas ou equivalente técnico.

Pisos

9.3.1. Piso Interno9.3.1.1. Compactação do Solo O solo deverá ser apiloado fortemente com o uso de compactador mecânico e nos pontos em que se apresentar muito mole, a terra deverá ser removida e substituída por material mais resistente. Após esse procedimento, deverá ser aplicada uma camada de 5cm de brita granulada.

9.3.1.2. Contrapiso e RegularizaçãoDeverá ser executado contrapiso com espessura de 8cm, traço 1:4:8, cimento, areia e pedra, com adição de 3% de impermeabilizante sobre o peso do cimento e com as seguintes características:Cimento de fabricação recente;Areia isenta de argila, gravetos, impurezas orgânicas, etc...

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O concreto deverá ser lançado e espalhado sobre o solo anteriormente nivelado e apiloado, depois de concluídas as canalizações que devam ficar embutidas no mesmo.A superfície do lastro deverá ser plana, porém rugosa, nivelada ou em declive, conforme indicação em projeto para os pisos. A regularização de base para revestimento de piso deverá ser executada em todos os ambientes internos, com emprego de argamassa de cimento e areia sem peneirar no traço 1:3.Considerar a camada de regularização com espessura de 3 cm. Obter uma superfície desempenada e bem nivelada. Considerar os desníveis previstos em projeto e uma declividade mínima de 0,5% em direção aos ralos. Nos banheiros, deverá ser previsto um desnível de 1,5cm entre o ambiente e o box do chuveiro.Não poderá ser iniciado o revestimento sem aceitação expressa da Fiscalização.

9.3.1.3. Piso e Rodapés Todo o ambiente interno deverá ser executado conforme projeto: (I) alta resistência, performance e perenidade, (II) atender as normas técnicas NBR 13.818, (III) ter resistência à ação de agentes químicos como ácidos (RA), (IV) tamanho de 60x60cm, retificado, (V) coeficiente de atrito < 0,40, (VI) a classe de variação de tonalidade deverá ser uniforme, onde a diferença entre as peças de uma mesma produção são mínimas, (VII) absorção de água menor igual a 0,1%, (VIII) o piso deverá atender a seguinte recomendação: uniformidade e pouca variação e veios. Seu assentamento deverá ser executado com argamassa colante própria. Todos os cortes deverão ter perfeito acabamento.A junta de assentamento recomendada será de 2 mm e o rejunte deverá flexível.A Contratada deverá utilizar produtos e mão-de-obra especializada para execução do assentamento, rejuntamento e limpeza para que não ocorram machas. A Contratada deverá utilizar produtos e mão-de-obra especializada para execução do assentamento, rejuntamento e limpeza para que não ocorram manchas. Obs: A Contratada deverá entregar a obra com no mínimo 5,6m2 de piso para reposição, de cada tipo de piso.

9.3.1.3.1. Fornecimento e instalação de piso em porcelanato antiderrapante, lapado com semi-brilho, retificado, dimensão de 60 cm x 60 cm. Referência comercial: Linha Contemporânea Branco, Eliane, Portobello, Incepa ou equivalente técnico. Assentamento com argamassa pré-fabricada e rejuntamento anti-mofo. Locais de aplicação: Em toda edificação interna exceto: áreas úmidas. Ver projeto de paginação.

9.3.1.3.2. Fornecimento e instalação de piso em porcelanato antiderrapante, lapado com semi-brilho, retificado, dimensão de 60 cm x 60 cm. Referência comercial: Linha Contemporânea Concreto, Eliane, Portobello, Incepa ou equivalente técnico. Assentamento com argamassa pré-fabricada e rejuntamento anti-mofo. Locais de aplicação: Recepção. Ver projeto de paginação.

9.3.1.3.3. Fornecimento e instalação de piso em porcelanato antiderrapante, lapado com semi-brilho, retificado, dimensão de 60 cm x 60 cm. Referência comercial: Linha Sense of White Bold, Portobello, Eliane, Incepa ou equivalente técnico. Assentamento com argamassa pré-

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fabricada e rejuntamento anti-mofo. Locais de aplicação: Áreas úmidas: D.M.L., WC P.N.E., WC Feminino, WC Masculino, Cozinha. Ver projeto de paginação.

9.3.3. Calçadas externas Para execução do piso em concreto, deverão ser adotadas as medidas necessárias para evitar trincas e esburacamentos. Neste sentido, o piso deverá ser perfeitamente nivelado e a mão-de-obra utilizada deverá ser totalmente especializada. Deverá ser realizado uma bordadura nos locais de aplicação deste piso na cor vermelha, no próprio cimento queimado.

9.3.4. Estacionamento e Acesso Funcionários – Bloco intertravado de concreto9.3.4.1. Compactação do SoloO solo deverá ser apiloado fortemente com o uso de compactador mecânico e nos pontos em que se apresentar muito mole, a terra deve ser removida e substituída por material mais resistente.

9.3.4.2. Bloco intertravado de concretoApós o nivelamento e compactação do solo, o piso deverá ser executado nas áreas indicadas em Projeto, na Implantação Geral em bloco de concreto intertravado.

PINTURA

As superfícies que receberão pintura deverão ser lixadas, cuidadosamente limpas e convenientemente preparadas para o tipo de pintura a receber. A eliminação da poeira deverá ser completada, tomando-se precauções especiais contra o levantamento de pó durante os trabalhos, até que as tintas sequem inteiramente. As superfícies só poderão ser pintadas quando perfeitamente enxutas e uma demão só poderá ser iniciada quando a precedente estiver perfeitamente seca, devendo observar entre uma e a outra, no mínimo 24 horas.

Forros

Todos os tetos em laje deverão receber aplicação de 02 (duas) demãos de fundos e seladores indicados para cada material.Após preparo adequado e total, deverão receber pintura em tinta látex PVA, na cor branca. Deverão ser aplicadas tantas demãos de tinta quanto forem necessárias, para um perfeito acabamento, em um mínimo de 03 (três) demãos.

Paredes Internas

Todas as paredes internas que serão pintadas deverão receber duas demãos de massa corrida, lixadas sem ondulações, e aplicação de 02 (duas) demãos de fundos e seladores indicados para cada material. O resultado final deverá ficar perfeito e homogêneo.Após preparo da superfície, as paredes deverão receber, até o teto, (02) duas demãos de fundo preparador e após, 03 (três) demãos de tinta látex acrílico lavável em cor a ser definida em

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projeto arquitetônico em metade da parede e, na outra metade, tinta látex acrílico lavável, cor também definida no projeto arquitetônico. Deverão ser aplicadas tantas demãos de tinta quanto forem necessárias, para perfeito acabamento, em um mínimo de 03 (três) demãos. As paredes internas receberão pintura na cor Branco Gelo, referência comercial: Linha Coral Dulux Linha Decora, Suvinil ou equivalente técnico.

Paredes Externas

As paredes externas que serão pintadas deverão ser lixadas e preparadas para receber pintura. Após, deverão receber 02 (duas) demãos de fundos e seladores indicados para cada material. Após o preparo da superfície, as paredes deverão receber pintura em látex acrílico lavável, conforme definido em projeto arquitetônico. Deverão ser aplicadas tantas demãos de tinta quanto forem necessárias, para o perfeito acabamento, em um mínimo de 03 (três) demãos. As paredes externas deverão receber pintura na cor areia e, ser destacado vigas e pilares na cor concreto, conforme padrão existente, referência comercial: Coral Sol e Chuva, Suvinil ou equivalente técnico.

Madeira

Todos os batentes e as guarnições deverão ter suas superfícies lixadas e deverá receber aplicação de selador acrílico e regularizadas com massa a óleo específica para madeira, com posterior aplicação de 02 demãos de tinta esmalte sintético brilhante, na cor branca.

INSTALAÇÕES DIVERSAS

Instalações Hidráulico-sanitárias e Pluviais

Todo o serviço referente a qualquer das instalações hidráulico-sanitárias deverá ser executado por profissional habilitado e as ferramentas deverão ser apropriadas a cada serviço e material utilizado.A execução de qualquer serviço deverá obedecer rigorosamente às normas vigentes da ABNT e PREFEITURA MUNICIPAL e as disposições da Concessionária Local.Deverá ser instalado, conforme normas técnicas vigentes e a concessionária local, padrão de água ¾” de diâmetro. As tubulações e conexões deverão ser em PVC rígido. Quando necessário, durante as montagens devem ser previstos pela Contratada, suportes provisórios, de modo que as linhas não sofram deflexões exageradas, nem que esforços apreciáveis sejam transmitidos aos equipamentos, mesmo que por pouco tempo. Todas as válvulas devem ser montadas totalmente fechadas e acionadas somente após limpeza da tubulação. Todo o sistema das tubulações deverá ser limpo internamente antes de início dos testes. A limpeza deverá ser feita com água ou ar.Toda a tubulação deverá estar livre de escórias, rebarbas, ferrugem e demais materiais estranhos ao seu funcionamento. As caixas de passagem e inspeção deverão ser executadas “in loco” com tijolos, cimento, areia, cal hidratada e outros com fundo em concreto, revestidas com argamassa de cimento de areia, traço 1:3, com adição de impermeabilizante, tampa em concreto FCK 13,5 MPA nas dimensões especificadas no projeto hidráulico. De modo geral, todas as instalações

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serão convenientemente verificadas pela Fiscalização da EMBRAPA quanto às suas perfeitas condições técnicas de execução e funcionamento. Não será permitido amassar ou cortar canoplas, caso seja necessário uma ajustagem, a mesma deverá ser feita com peças apropriadas. O sistema de captação, escoamento e esgotamento das águas pluviais deve ser constituído de: calhas, rufos e contra-rufos em chapa galvanizada; condutores, tubos e conexões em PVC rígido; caixas de inspeção e passagem executadas “in loco” com tijolo, cimento, areia, cal hidratada e outros, com tampa em concreto, nas dimensões especificadas no projeto hidráulico. Os condutores devem ser embutidos e devem desembocar em caixas de inspeção interligadas pela tubulação de esgotamento. O esgotamento das águas pluviais deve ser independente do sanitário e deve ser interligado ao sistema público mediante uma caixa geral de inspeção. A empresa responsável pela execução da obra poderá propor solução que julgar mais adequada, desde que devidamente comprovada e garantida a qualidade, com aprovação da EMBRAPA.

11.1.1. Sanitários para Portador de Necessidades EspeciaisO sanitário para deficiente físico deverá seguir as especificações da ABNT e detalhes conforme indicados em Projeto.A porta de entrada será de 0,90m com barra de apoio e proteção de 0,40m frontalmente de aço inoxidável.O vaso sanitário deverá ser próprio para portadores de necessidades especiais e conter ducha higiênica. Na parede atrás do vaso e ao lado deverá ter barra de apoio em aço inox, conforme projeto.

A válvula de descarga deverá ser própria para portadores de necessidades especiais com acionamento através de alavanca.

O lavatório deverá ser de canto, com barra de apoio. A torneira deverá ser de alavanca.

11.1.2. Louças, Metais Sanitários e AcessóriosAs louças serão na cor branca e compatíveis com as válvulas de ciclo fixo, acompanhada de dispositivos de fixação adequados. Tudo de 1ª qualidade. Todos os metais serão cromados, no mínimo C40.

11.1.2.1. Bancadas Todas as bancadas deverão ser em mármore polido, cor “Branco Espírito Santo Pinta Verde”, com espessura mínima de 2,0 cm. Deverão ter saia e roda banca com, no mínimo, 15 cm de altura e guarnição. As cubas serão em inox ou louça na cor branca, conforme indicado em projeto. Ver pranchas de detalhamentos.

11.1.2.3. Acessórios – Saboneteira e Papeleira

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Em todos os banheiros deverão ser instalados acessórios na cor branca: dispenser para sabonete líquido e dispenser para toalha interfolhada, junto das bancadas; dispenser para papel higiênico em rolo, junto às bacias e saboneteiras em louça, junto aos chuveiros e tanque.

11.1.2.4 Mictório

No banheiro masculino deverá ser instalado mictório com sifão integrado, branco. Referência Comercial: CR M71537 – Deca, Celite ou equivalente técnico.

11.1.2.5. Bacias Sanitárias

Nos banheiros indicados deverão ser instaladas bacias sanitárias, com altura de 44 cm, juntamente com assento e tampa, com duplo fluxo. Referência comercial:

Linha Vogue Plus Deca, Celite ou equivalente técnico.

11.1.2.6. Tanque

Deverá ser instalado 01 (um) tanque com capacidade de 32 litros, em local indicado em Projeto, em aço inox, 45 cm x 55 cm x 23 cm, espessura 0,8mm, aço 304, acabamento alto brilho, referência comercial: Franke ou equivalente técnico.

11.1.2.7. Cubas Todas as cubas deverão serguir o projeto arquitetônico e ser de 1ª qualidade. Referencia comercial: Deca, Docol ou equivalente para cubas de louça e Franke ou Strake, ou equivalente

para cubas e tanques de inox.

As cubas dos banheiros Masculino e Feminino serão em louça branca, de sobrepor, acabamento quadrado, dimensões 0,42 x 0,39 m. Referência comercial: Deca, Celite ou equivalente técnico.

A cuba da cozinha será em aço inox, dimensões 0,55 m x 0,33 m x 0,20 m, ref. comercial 9051 Franke, ou equivalente técnico.

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11.1.2.09. TorneirasTodas as torneiras deverão ser cromadas de material de 1ª qualidade.

As torneiras dos banheiros masculino e feminino serão de mesa, bica baixa, acionamento de pressão. Referência comercial: Linha Pressmatic Docol,

Deca ou equivalente técnico.

A torneira da cozinha será de mesa, bica alta, acionamento alavanca. Referência comercial: Linha 1196 Perflex, Docol, Deca ou equivalente técnico.

A torneira para uso geral e tanque será de parede, acionamento ¼ de volta. Referência comercial: Linha 1153 Perflex, Docol, Deca ou equivalente

técnico.

11.2. Instalações Elétricas, Painéis Fotovoltaicos, Lógica, Telefonia e SPDAVer Memorial Descritivo de Elétrica.

11.3. Instalações Mecânicas de Ar condicionadoVer Memorial Descritivo de Ar condicionado.Na presente licitação apenas será fornecido e instalado a infraestrutura para o sistema de ar condicionado, ficando a cargo da EMBRAPA a compra e instalação dos equipamentos (cassete e Split).

PAISAGISMO

PlantioAtravés do projeto executivo completo, deverá ser realizado a marcação de canteiros e locação das covas para plantio de espécies arbustivas e palmeiras.As mudas utilizadas para o plantio deverão ser de boa qualidade, sadias, estar em boas condições nutricionais, oriundas de viveiros idôneos e apresentar uniformidade no lote. Não serão aceitas mudas em más condições de vegetação e nutricionais. Deverão obedecer ao porte médio que se encontra na “Legenda da Vegetação” no projeto completo.A distribuição das mudas no campo em relação às espécies deverá ser conforme determina o projeto completo. Nos casos específicos das espécies de forrações para canteiros, deverá ser seguida a quantidade por metro quadrado, calculada com as informações da planilha citada acima.

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Antes do plantio o terreno deverá sofrer limpeza geral da área com remoção de lixos e entulhos e controle de formigas cortadeiras, caso forem detectadas.Não plantar grama no entorno do caule das mudas, com um diâmetro de, aproximadamente, 50 cm para facilitar a limpeza e manutenção.O plantio deverá prever a remoção da embalagem da muda sem que ocorra o “destorroamento” do substrato.Após o procedimento de plantio, as mudas deverão ser abundantemente irrigadas, se as condições climáticas não forem satisfatórias.

Plantio de espécies de forrações para canteiros

Primeiramente a área dos canteiros deverá ser limpa com a retirada de pedras, vidros ou lixos diversos. Posteriormente deverão ser distribuídos os fertilizantes e corretivos (fertilizante químico NPK 04.14.08, fertilizante orgânico tipo “Pró-Vaso” ou similar, e calcáreodolomítico, nas proporções indicadas na planilha do projeto. Os fertilizantes orgânicos deverão ter como origem empresas idôneas e terem sofrido processamento para padronização, controle de pragas e sementes de espécies invasoras. Deverá ser apresentada amostra previamente à Contratada, para liberação do uso.Após a aplicação dos fertilizantes e corretivos a lanço na área total do canteiro, o terreno deverá ser revolvido com o uso de enxadas ou micro-tratores, a uma profundidade mínima de 0,20 m.Posteriormente a área do canteiro deverá ser nivelada com o uso de enxadas, ficando o mesmo pronto para o plantio.Na operação de plantio deverão ser abertas covas (com o uso de enxadas ou pás manuais) para plantio das mudas, ficando o nível da terra da embalagem um pouco abaixo do nível do canteiro, com posterior acerto do terreno.As mudas nunca poderão ser plantadas sem a retirada da embalagem (saquinhos plásticos, potes ou etc), devendo-se proceder à retirada sem que ocorra o “destorroamento” do substrato.Espécies que serão plantadas estão no projeto.

Plantio de espécies ornamentais arbustivas

Primeiramente a área de plantio deverá ser limpa com a retirada de pedras, vidros ou lixos diversos. Posteriormente os funcionários da empresa Contratada deverão proceder à abertura das covas com a utilização de cavadeiras, vangas ou brocas acopladas em tratores, nas dimensões mínimas de 0,50 x 0,50 x 0,50 m. Durante a operação de abertura das covas, a primeira metade da terra retirada deverá ser separada para receber os fertilizantes e corretivos. Estes fertilizantes e corretivos (fertilizante químico NPK 04.14.08, fertilizante orgânico tipo “Pró-Vaso” ou similar, e calcáreodolomítico) deverão ser misturados com o uso de enxadas a esta parcela de solo, nas proporções indicadas na planilha do projeto. Os fertilizantes orgânicos deverão ter como origem empresas idôneas e terem sofrido processamento para padronização, controle de pragas e sementes de espécies invasoras. Deverá ser apresentada amostra previamente à Contratada, para liberação do uso.

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Após a operação da mistura citada acima, parte deste solo enriquecido deverá ser distribuída na cova de plantio, acomodando posteriormente a muda, sendo que o nível do substrato na embalagem da muda deverá ficar um pouco abaixo do nível do solo de plantio. Acomodada a muda, o restante do espaço da cova de plantio deverá ser preenchido com o solo enriquecido e se necessário, finalizando o plantio com o restante do solo retirado primeiramente na operação de abertura da cova de plantio.Após o plantio deverá ser confeccionada “coroa” de tamanho proporcional à muda, permitindo acúmulo de água quando das irrigações. As mudas nunca poderão ser plantadas sem a retirada da embalagem (saquinhos plásticos, potes ou etc), devendo-se proceder à retirada sem que ocorra o “destorroamento” do substrato.Espécies que serão plantadas encontram-se no projeto.

Plantio de gramados

Primeiramente a área de plantio deverá ser limpa com a retirada de pedras, vidros ou lixos diversos. Após este serviço deverá ser distribuído o fertilizante na dosagem de 200 gramas/m2. Este fertilizante (fertilizante químico NPK 04.14.08) deverá ser misturado com o uso de enxadas ao solo. Posteriormente deverão ser distribuídas as placas de grama, de forma que as mesmas se apresentem bem justapostas. Para as implantações de grama esmeralda, não será necessária a cobertura com terra após o plantio. Caso a distribuição das placas não seja realizada de forma bem justaposta, será permitido à Fiscalização solicitar que o serviço seja refeito, mesmo que já tenha sido realizada a cobertura de terra.Após a realização do plantio, todo o gramado deverá receber irrigação abundante.Obs: As placas de grama deverão estar aparadas previamente.

Plantio de espécies arbóreas e palmeiras

Primeiramente a área de plantio deverá ser limpa com a retirada de pedras, vidros ou lixos diversos. Posteriormente os funcionários da empresa Contratada deverão proceder à abertura das covas com a utilização de cavadeiras, vangas ou brocas acopladas em tratores, nas dimensões mínimas de 0,60 x 0,60 x 0,60 m, considerando-se as proporções do substrato da muda na embalagem (saco de plástico, pote ou torrão). Durante a operação de abertura das covas, a primeira metade da terra retirada deverá ser separada para receber os fertilizantes e corretivos. Estes fertilizantes e corretivos (fertilizante químico NPK 04.14.08, fertilizante orgânico tipo “Pró-Vaso” ou similar, e calcáreodolomítico) deverão ser misturados com o uso de enxadas a esta parcela de solo, nas proporções indicadas na planilha do Anexo 2. Os fertilizantes orgânicos deverão ter como origem empresas idôneas e terem sofrido processamento para padronização, controle de pragas e sementes de espécies invasoras. Deverá ser apresentada amostra previamente à Contratada, para liberação do uso.Após a operação da mistura citada acima, parte deste solo enriquecido deverá ser distribuída na cova de plantio, acomodando posteriormente a muda, sendo que o nível do substrato na embalagem da muda deverá ficar um pouco abaixo do nível do solo de plantio. Acomodada a

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muda, o restante do espaço da cova de plantio deverá ser preenchido com o solo enriquecido e se necessário, finalizando o plantio com o restante do solo retirado primeiramente na operação de abertura da cova de plantio.Após o plantio deverá ser confeccionada “coroa” de tamanho proporcional a muda, permitindo acúmulo de água quando das irrigações. As mudas nunca poderão ser plantadas sem a retirada da embalagem (saquinhos plásticos, potes ou etc), devendo-se proceder à retirada sem que ocorra o “destorroamento” do substrato.Obs: Todos os dejetos resultantes da operação de plantio (restos de embalagens das mudas, fertilizantes e corretivos) deverão ser ensacados pela Contratada.

SERVIÇOS FINAIS

13.1. Arremates Finais

Após a conclusão dos serviços de limpeza, a contratada se obrigará a executar todos os retoques e arremates necessários, apontados pela Fiscalização.

13.2. Ligações Definitivas

Cabe a Contratada tratar da desmobilização das ligações provisórias de água, energia elétrica e outras que serviram para o atendimento aos serviços da obra. E providenciar as ligações definitivas de água, energia elétrica, telefone e outras, junto às Concessionárias. Os prazos para execução dessas providências devem estar inclusos no prazo total da obra.

13.3. Desmobilização e Limpeza

As instalações do canteiro de obras deverão ser completamente desmobilizadas, antes da entrega da obra e vistoria final.Todos os entulhos remanescentes da obra deverão ser retirados à bota-fora, antes da entrega da obra e vistoria final. Toda a obra deverá ser entregue em perfeito estado de limpeza e conservação. Isenta de quaisquer entulhos, manchas, respingos, sobra de materiais ou outros elementos que prejudiquem a plena utilização do imóvel. Deverão apresentar funcionamento perfeito todas as instalações, equipamentos e aparelhos. Com as instalações definitivamente ligadas às redes de serviços públicos (água, esgoto, luz e força, telefone, gás, entre outros).Durante o desenvolvimento da obra, será obrigatória a proteção dos pisos recém concluídos, no caso em que a duração da obra e ou a passagem de operários assim o exigir. Devem ser usados materiais de limpeza adequados, tomando-se o cuidado para não causarem danos. Os pisos, cimentados, bem como os revestimentos de azulejos e ainda, aparelhos sanitários, vidros, ferragens e metais, deverão ser limpos e quaisquer vestígios de tintas, manchas e argamassas deverão ser removidos, de forma a não prejudicar ou manchar as superfícies. Estes serviços deverão ser executados com mão de obra especializada e produtos de limpeza próprios e de 1ª qualidade, tomando-se o cuidado para não causarem danos às peças.

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É terminantemente proibido o uso de ácido muriático para lavagem de piso cerâmico, azulejos, calçadas em concreto e peças de ferro/metálicas.

Engº Samuel da SilvaMogi Mirim, Novembro de 2012.

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ANEXO I

Memorial Descritivo de Instalações MecânicasAr Condicionado

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OBJETIVO

A presente especificação tem como finalidade definir os parâmetros técnicos ideais a serem mantidos no sistema de condicionamento de ar para os ambientes do prédio ABC da EMBRAPA, localizado em Jaguariuna - SP, projetado para atender às condições de tratamento e movimentação de ar.

NORMAS

Para o projeto, fabricação, montagem e ensaios dos equipamentos e seus acessórios principais, bem como em toda a terminologia adotada, serão seguidas as prescrições das publicações da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas e estas normas serão complementadas por normas emitidas por uma ou mais das seguintes entidades:

ANSI - "American National Standards Institute";ARI - "Air Conditioning and Refrigerating Institute";ASHRAE - "American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers";ASME - "American Society of Mechanical Engineers";ASTM - "American Society for Testing and Materials";DIN - "Deutsch Industrie Normen";NEC - "National Electrical Code";NFPA - "National Fire Protection Association";NEBB - “National Enviromental Balancing Bureau”NEMA - “National Electrical Manufactorers Association”SMACNA - "Sheet Metal and Air Conditioning Contractor National Association".

Os materiais serão novos, de classe, qualidade e grau adequado. Estarão de acordo com as últimas revisões dos padrões da ABNT e normas acima.

A instalação completa estará em perfeita conformidade com os códigos e padrões da ASHRAE.

DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA.

GENERALIDADES

Trata-se de condicionamento de ar para verão, proporcionando condições de conforto térmico nos recintos beneficiados, pela filtragem, resfriamento, desumidificação e movimentação do ar. Levando-se em conta a preocupação em obter-se um ótimo índice de custo da instalação, foi

analisado a performance de cada equipamento dentro das normas estabelecidas para o caso e foi adotado equipamentos do tipo “multi-split” tipo VRV, sistema de expansão direta, com

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condensação a ar remota, para o resfriamento. O sistema será composto de condicionadores de ar do tipo split modelos hi-wall e cassete.A capacidade total requerida é 30,7 Toneladas de Refrigeração (TR) ou 368.400 BTU/h.

FUNCIONAMENTO DO SISTEMA SPLIT:

Os equipamentos do tipo split system são compostos por duas peças, sendo uma unidade interna denominada evaporadora e outra externa denominada condensadora. No caso do sistema multi-split cada ambiente condicionado terá a sua unidade evaporadora interligadas a uma unidade externa localizada na cobertura do prédio. A interligação será feita por uma rede frigorígena formada por dois tubos de cobre isolados externamente, juntamente com a rede elétrica de força e comando. Durante o funcionamento dos equipamentos as condições dos ambientes beneficiados serão mantidas através de sensores elétricos de temperatura controlados dentro dos ambientes condicionados.Os termostatos comandarão automaticamente os compressores das unidades.

PARÂMETROS BÁSICOS

CONDIÇÕES EXTERNASTemperatura de bulbo seco..................34,0º CTemperatura de bulbo úmido................24,0º C

CONDIÇÕES INTERNAS:Temperatura de bulbo seco..................24,0º CUmidade relativa ................................... 50 %

FONTES INTERNAS DE CALOR:

Iluminação ............................... 15 a 30 W/m2 (conforme projeto elétrico)Equipamentos............................de acordo com o lay-out fornecidoNumero de pessoas...................de acordo com a área e ambiente Taxa de ar externo.................... 27 m3/h por pessoa

CONDIÇÕES ARQUITETÔNICAS:

A fim de se obter uma redução apreciável na carga térmica demandada e a redução dos custos de operação, algumas medidas deverão ser tomadas, como:- Todas as janelas e portas que se comunicam com o exterior ou com ambientes não condicionados deverão permanecer fechadas.- As portas de entrada deverão ser equipadas com mola automática ou sensores elétricos.- Todos os vidros, para efeito de carga térmica, foram considerados como sendo do tipo liso transparente.

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CARGA TÉRMICA

Com base nos elementos acima especificados resultou a seguinte carga térmica:

Carga Total Requerida....................... 368.400 BTU/h (30,7 TR’s).Carga Total Adotada............................ 341.300 BTU/h (28,4 TR’s).

ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS.

GERAL

As características descritas a seguir buscam apresentar condições básicas para um perfeito fornecimento, cabendo à Contratada sua avaliação, adaptação aos seus específicos equipamentos e complementação de forma a garantir a obediência às normas, às exigências de segurança e à eficiência operacional da instalação.

A fabricação dos equipamentos estará rigorosamente dentro dos padrões de projeto e de acordo com a presente Especificação. As técnicas de fabricação e a mão-de-obra a ser empregada, serão compatíveis com as normas mencionadas na sua última edição.

Todos os materiais empregados na fabricação dos equipamentos serão novos e de qualidade, composição e propriedade adequados aos propósitos a que se destinam e de acordo com os melhores princípios técnicos e práticas usuais de fabricação, obedecendo às últimas especificações das normas de referência.

A Contratada comunicará à Contratante casos de erros e/ou omissões relevantes nesta Especificação Técnica, solicitando instruções antes de iniciar a fabricação.

UNIDADES CONDICIONADORAS TIPO MULTI-SPLIT VRV:

CARACTERÍSTICAS GERAIS:

1-TIPO: Split com condensador remoto a ar.2-FLUIDO REFRIGERANTE: R410A3-FLUIDO REFRIGERADO: Ar4-Refer. Comercial: Hitachi ou equivalente técnico.

CARACTERÍSTICAS DAS UNIDADES EVAPORADORAS

TIPO.............................................. HI-WALL CAPACIDADE............................... 9.560 BTU/h

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SISTEMA....................................... QUENTE/FRIOALIMENTAÇÃO ELÉTRICA........... 220V/2F/60Hz

QUANTIDADE............................... 01 EQUIPAMENTO

TIPO.............................................. CASSETE CAPACIDADE............................... 13.600 BTU/h SISTEMA....................................... QUENTE/FRIOALIMENTAÇÃO ELÉTRICA........... 220V/2F/60HzQUANTIDADE............................... 14 EQUIPAMENTOS

TIPO.............................................. CASSETE CAPACIDADE............................... 24.230 BTU/h SISTEMA....................................... QUENTE/FRIOALIMENTAÇÃO ELÉTRICA........... 220V/2F/60HzQUANTIDADE............................... 02 EQUIPAMENTOS

TIPO.............................................. CASSETECAPACIDADE............................... 38.220 BTU/hSISTEMA....................................... QUENTE/FRIOALIMENTAÇÃO ELÉTRICA........... 220V/2F/60HzQUANTIDADE............................... 03 EQUIPAMENTOS

TIPO.............................................. CASSETECAPACIDADE............................... 48.460 BTU/hSISTEMA....................................... QUENTE/FRIOALIMENTAÇÃO ELÉTRICA........... 220V/2F/60HzQUANTIDADE............................... 01 EQUIPAMENTO

CARACTERÍSTICAS DA UNIDADE CONDENSADORA

TIPO.............................................. DESCARGA VERTICALCAPACIDADE............................... 341.300 BTU/h ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA........... 220V/3F/60HzQUANTIDADE............................... 01 EQUIPAMENTO

GABINETE

Constituído em chapa galvanizada pintada a pó epóxi, parafusados a estrutura formando um conjunto de excelente robustez. Isolados termoacusticamente com placas de lã de vidro, com proteção contra arraste por elastômeros auto-extinguíveis. Estrutura do condensador com proteção anti-corrosiva Gold Coated.

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EVAPORADOR / CONDENSADOR

Serpentina em tubos de cobre de diâmetro 3/8" com doze aletas por polegada, em alumínio, expandidas mecanicamente e testadas a pressão de 21,0 kgf/cm.

VENTILADORES

Os ventiladores do evaporador serão em chapa de aço galvanizada, rotor tipo sirocco, balanceado estática e dinamicamente, sustentados a estrutura do gabinete pôr suportes, obtendo-se um funcionamento silencioso e isento de vibrações. Os ventiladores do condensador serão em chapa de aço galvanizada, rotor tipo axial, balanceado estática e dinamicamente, sustentados a estrutura do gabinete por suportes, obtendo-se um funcionamento silencioso e isento de vibrações.

MOTOR ELÉTRICO

Assíncrono, de indução, monofásico e trifásico (conforme a capacidade da máquina), com rotor tipo gaiola, quatro pólos, isolamento classe B IP - 54.

TRANSMISSÃO

Através de acoplamento direto ao eixo do motor-ventilador, com buchas de bronze.

FILTRO DE AR

Filtro de nylon eletrostático lavável, e permanente, G1.

COMPRESSORES

Do tipo hermético scroll, de acionamento direto. Carcaça estampada em aço especial, laminado a quente, bloco e mancal em aço especial. Motores selecionados para atender as curvas de torque do compressor, adequados a uma flutuação de mais ou menos 10 % da tensão nominal, refrigerados pelo próprio fluxo de fluido refrigerante de sucção e protegidos internamente contra sobrecarga. Baixo nível de ruído mesmo quando submetido a situações severas.

CIRCUITO FRIGORÍFICO O circuito frigorifico dos equipamentos será composto de compressor scroll, evaporador e condensador tipo serpentina aletada, provido de registro na entrada e saída do fluido frigorifico, visor de liquido com indicador de umidade, distribuidor e capilares. As linhas de liquido, descarga e sucção foram dimensionadas para manter a velocidade correta para o arraste de óleo de volta ao compressor.

DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

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- Termostato de controle, pressostato de alta e baixa pressão, contatores, relés de sobre-carga, fuzíveis de comando, termostato interno no compressor, registro no condensador e válvulas de serviço com tomada de pressão na entrada e saída de cada compressor.

CONTROLE REMOTO

Deverá possuir controle remoto com infra-vermelho com as seguintes funções básicas:ligar o aparelho;desligar o aparelho;programar horário de ligar e desligar o aparelho;timer; ajuste de temperatura;ajuste de vazão de ar;seleção do modo ventilar ou refrigerar.

SISTEMAS DE EXAUSTÃO PARA RENOVAÇÃO DE AR:

VENTILADORES PARA RENOVAÇÃO DE AR DO SANITÁRIO PNE:

Será instalado dentro do forro, captando ar de dentro do sanitário e conduzido até o ambiente externo através de dutos e grelhas.

MODELO .......................................... in-line AXC-100BTIPO ..........................................….... ventilador axialVAZÃO DE AR MAX. ......................... 150 m3/hPRESSÃO ESTÁTICA MAX............... 1,0 mmCAMOTOR ELÉTRICO............................ 50 WALIMENTAÇÃO ELÉTRICA................ 220V/2F/60HZQUANTIDADE.................................... 01 peçaReferência Comercial: Multivac ou equivalente técnico

TUBULAÇÃO FRIGORÍFICA.

Deverá ser em cobre, com tubos rígidos e/ou flexível, espessura de parede não inferior a 1/16", curvas de mesmo material de raio longo, unidas por solda-brasagem com material de enchimento a base de ligas cobre-fósforo (Foscoper). As tubulações serão fixas por braçadeiras tipo "D" aparafusadas aos pendurais de ferro cantoneira ou perfis tipo "U" perfurados, fixados a laje com pinos ou na parede com chumbadores. Na interface braçadeira/tubo, deverá ser colocado anel de borracha esponjosa para evitar vibrações. Todas as tubulações de cobre, linhas de Líquido e Sucção deverão ser isoladas com borracha elastomérica (esponjosa) em toda a sua extensão. A

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colocação da borracha esponjosa deverá acompanhar a execução da tubulação de cobre. Não será aceito a colocação da borracha esponjosa na tubulação através de corte longitudinal na mesma. Antes da montagem, os tubos deverão ser adequadamente limpos para eliminar eventuais sujeiras provocadas no transporte, armazenamento ou operações de montagem.Toda a tubulação deverá ser testada quanto a vazamentos, utilizando-se para isto cilindro de nitrogênio com regulador de pressão.Uma vez montadas as redes de cobre devem ser evacuadas e desidratadas. Suas extremidades devem ser seladas após a constatação que a estanqueidade está garantida.

PARTE ELÉTRICA.

Fica a cargo do projeto elétrico as especificações do quadro elétrico protegido para os equipamentos de ar condicionado em função das potências elétricas fornecidas neste projeto. O ponto de força será levado até as unidades condensadoras e ventiladores. Faz parte deste escopo as interligações elétricas de força e comando entre as unidades de ar condicionado.

Luis Eduardo MartinsEngenheiro MecânicoCREA-SP 0601827095

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ANEXO II

Memorial Descritivo de Instalações Elétricas, Dados e SPDA

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1. APRESENTAÇÃOO presente memorial visa descrever o projeto das instalações para construção do Prédio ABC.

2. NORMAS DE REFERENCIAO projeto foi elaborado de acordo com as seguintes normas:NBR – 5410 Instalações Elétricas em Baixa Tensão.NBR – 5413 Norma de Iluminação.NBR – 5419 Norma de Sistema de Proteção Contra Descarga Atmosférica.

3. ENTRADA DE ERGIAO fornecimento de energia elétrica será trifasico em 220/127 VCA, 60Hz, com distribuição subterrânea, vindo desde a cabine de transformação existente, até o quadro de distribuição instalado no interior do prédio.Esta distribuição será feita com 4 cabos de cabo eletrolítico com isolação para 1,0KV e, bitola de 50mm2, protegido por tubulação flexível de PEAD com Ǿ100mm , a uma profundidade de 60cm.Será instalada a uma profundidade de 15 cm sobre tubulação de proteção dos cabos uma fita de sinalização com os dizeres: “Condutor de Energia Elétrica”Quando esta tubulação passar sob arruamento deverá receber envelopamento de concreto magro.

4. DESCRIÇÃO DO PROJETO ELÉTRICONíveis de Baixa TensãoTensão nos bornes secundários do transformador: 220/127VCA.220 V (monofásico) – Luminárias e tomadas de uso geral.220 V (trifásico) – ar condicionado.

4.1. Centros de Distribuição (CD) e DisjuntoresO CD será de embutir ou de sobrepor, deverão conter barramentos de cobre para as três fases, neutro e erra. Os barramentos poderão ser do tipo espinha de peixe ou tipo pente, respeitando sempre as características de corrente nominal geral do quadro.Deverão ter grau de mínimo de proteção IP-40. Poderão ser metálicos ou de PVC.Deverão possuir espelho para a fixação da identificação dos circuitos e proteção do usuário (evitando o acesso aos barramentos).Os disjuntores usados deverão ser do tipo termomagnético (disparo para sobrecarga e curto-circuito), com curva característica tipo “C” (5 a 10 x In), tensão nominal máxima de 220V, corrente máxima de interrupção de pelo menos 10kA, corrente nominal de acordo com os quadros de carga, verificar o nível de curto.A proteção dos circuitos localizados em áreas úmidas (sanitários, copa com cubas, etc.) deverá ser realizada através de disjuntores termomagnéticos com dispositivo diferencial residual (DR), com corrente nominal conforme os quadros de carga, corrente diferencial residual máxima de 30mA, bipolar tetrapolar, conforme o caso.

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Os equipamentos elétricos como chuveiros, a serem instalados deverão ter sua resistência interna blindada para evitar fugas indesejáveis à terra o que ocasionaria a abertura do dispositivo DR.

4.2. Supressores de Surto de Baixa TensãoPara uma proteção adicional das instalações elétricas dentro da edificação contra surtos de tensão provenientes de descargas atmosféricas ou manobras elétricas executadas pela concessionária de energia deverão ser utilizados supressores de surto de baixa tensão para as fases e para o neutro.Tipo não regenerativos (varistores), classe C, com capacidade para 15 kA de corrente nominal de descarga e 40kA para a máxima corrente de descarga, capacidade de ruptura de 10kA para curtos-circuitos, tempo de resposta menor que 25ns para uma frente de onda característica 8/20μs. A tensão de isolamento nominal deverá ser compatível com a tensão local. Deverão ser instalados nos centros de distribuição, ligados em paralelo com o cabo de alimentação geral do quadro e o barramento de terra.

4.3. TomadasPara a alimentação dos equipamentos elétricos de uso geral foram previstas tomadas de força do tipo universal 2P+T (10/250V).Para a alimentação de microcomputadores e equipamentos eletrônicos sensíveis,foram previstos circuitos exclusivos, sendo que suas tomadas serão do tipo 2P+T (15A/250V).Para a alimentação dos equipamentos de ar condicionado de janela foram previstas tomadas de força 2P+T (15/250V) trÊs pinos chatos.Todas as tomadas deverão ser conforme as normas NBR e possuir certificação de produto.

4.4. InterruptoresOs interruptores deverão ter as seguintes características nominais: 10A/250V e estarem de acordo com as normas brasileiras. Serão dos tipos simples, duplo, bipolar, triplo, paralelo.

4.5. Eletrodutos / Eletrocalhas / Canaleta de SobreporOs eletrodutos quando aparentes de ferro galvanizado, quando embutidos ou enterrados serão de PVC rígido antichama, rosqueáveis e fixos às caixas com buchas e arruelas galvanizadas. A bitola mínima a ser utilizada será de 20mm (3/4”), destina-se a passagem dos cabos para energia de iluminação e tomadasde uso geral.

As eletrocalhas serão galavanizadas com o fundo perfurado para facilitar a fixação dos cabos, fixadas entre o forro e a laje por suportes tipo estribos, destina-se a passagem dos cabos para energia de iluminação, tomadas de uso geral e alimentação do quadro de distribuição.

As canaletas de sobrepor serão de alumínio com duas repartições internas da marca Engeduto, fixadas à parede por meio de suporte apropriado e destina-se a passagem dos cabos para lógica, telefone e energia estabilizada

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4.6. Fios4.6.1. Instalações GeraisSerão utilizados condutores e cobre com isolamento termoplástico para 750V do tipo anti-chama (Afumex da Prismyan); os sem especificação e com isolamento para 600/1000V do tipo anti-chama (Afumex da Prismyan) quando sujeito a instalações na presença de umidade (enterrados), em leitos e sujeitos a esforços mecânicos na hora da enfiação. A bitola mínima a ser utilizada será de 2,5mm2 para circuitos de força e o fio terra.

4.6.2. Interligações Entre Transformador, QGBT e QDLFPara as interligações:Para estas interligações deverão ser utilizados cabos de cobre com isolação em EPR/XLPE do tipo anti-chama.

4.6.3. ObservaçõesDeverá ser rigorosamente seguida a convenção de cores prevista na NBR-5410 para a identificação dos cabos:

- AZUL CLARO PARA OS CONDUTORES DO NEUTRO- VERDE PARA OS CONDUTORES DE PROTEÇÃO (TERRA)- VERMELHO PARA OS CONDUTORES DA FASE R- BRANCO PARA OS CONDUTORES DA FASE S- PRETO PARA OS CONDUTORES DA FASE T- MARROM PARA OS CONDUTORES DE RETORNO

No caso de cabos com bitola 6 mm² ou superior, poderão ser utilizados cabos com isolação na cor preta marcados com fita isolante colorida em todos os pontos visíveis (quadros de distribuição, caixas de saída e de passagem).Os cabos não deverão ser seccionados exceto onde absolutamente necessário.Em cada circuito, os cabos deverão ser contínuos desde o disjuntor de proteção até a última carga, sendo que, nas cargas intermediárias, serão permitidas derivações. As emendas deverão ser soldadas com estanho e isoladas com fita tipo auto fusão.As emendas só poderão ocorrer em caixas de passagem.O fabricante deverá possuir certificação de qualidade do INMETRO (Prismyan, Reiplas, Alcoa).

4.7. IluminaçãoO projeto sugere dois sistemas de alimentação elétrica um virá do fornecimento normal da concessionária e, o outro será por geração própria com painéis fotovoltaicos.Recepção, Café, Sanitários, Circulação e Copa serão alimentados pela energia da concessionária, as Salas dos Pesquisadores, Bolsistas, Estagiários, Reunião e Circulação, serão alimentados pelo sistema de painéis fotovoltaicos. Para iluminação externa será utilizado o mesmo conceito, os postes terão luminária a led alimentada por um painel fotovoltaico instalado no próprio poste.

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Os demais pontos de iluminação como iluminação de fachada e paisagismo serão alimentados epla energia da concessionária. O sistema de comando da iluminação externa para fachada e paisagismo será ligado através de contatores que serão acionados a partir do sinal da célula fotocelula que energizará a bobina dos contatores.Todos os circuitos de iluminação externa deverão ter dispositivo IDR para proteção contra fugas de corrente (Idr=30mA).Todos os equipamentos a serem utilizados na partida das lâmpadas de descarga (reatores) deverão ser de alto fator de potência (acima de 0,92) e baixa distorção harmônica (DHT <10%). Os reatores das lâmpadas fluorescentes deverão ser partida rápida.As luminárias ao tempo deverão ser blindadas para evitar a entrada de umidade e insetos.

4.8. Iluminação de EmergênciaPara a iluminação de emergência foram projetadas esperas aonde serão ligadas unidades autônomas de iluminação de emergência (com bateria interna selada) com autonomia mínima de uma hora. O equipamento deverá entrar em funcionamento logo após a falta de energia elétrica da concessionária, desligando quando a energia sobre a mesma for restabelecida. A recarga das baterias será feita internamente ao equipamento.Haverá um circuito exclusivo para a alimentação destes equipamentos que partirá dos CDs da subestação e controle.Foram projetadas também as indicações de saída para as rotas de fuga. Estas luminárias também serão unidades autônomas só que com setas indicativas com a inscrição “SAÍDA”.

4.9. CaixasSerão em chapa USG nro. 18 para os tamanhos 150x150mm e maiores, para os tamanhos menores (100x100mm) será usada chapa nro. 20. Opcionalmente as caixas embutidas poderão ser de PVC antichama.As caixas para os pontos de luz no teto serão oitavadas 100x100. Nas paredes, as caixas para interruptores e tomadas serão de 100x50mm e as caixas para as esperas de força serão de 100x100mm quadradas, para pontos de luz de parede, tipo aplique, serão usadas caixas oitavadas 75x75mm.Caixas aparentes sujeitas a umidade e respingos d´água deverão ser de PVC, ABS ou metálicas, IP-56, caso típico de laboratórios, esperas de força externas e cozinhas.

5. Sistema de Proteção Contra Descarga Atmosférica5.1. DescriçãoO método de proteção contra descarga atmosférica adotado, foi o de gaiola de Faraday, com a malha de captação em barra de alumínio com 3/4” X 1/4” instalada sobre a cobertura do prédio. A malha de terra será de cobre nu de 50mm2 instalado a 60cm de profundidade dentro de uma canaleta com 30cm por 60cm, aberta no soloA interligação da malha de cobertura com a malha de aterramento, se fará por meio de barras de alumínio, com dimensões de 3/4” X 1/4” fixada à parede do prédio por meio de parafuso em aço inox e bucha de nylon.

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Para escoamento da descarga atmosférica será usado em cada descida da malha de captação uma barra de terra tipo coperweld de alta camada, com Ǿ5/8” X 3,0m, acondicionada em caixa de inspeção de pvc com tampa de aço carbono.A norma NBR 5419, não contempla a proteção de equipamentos elétricos e eletrônicos contra interferências eletromagnéticas causadas pelas descargas atmosféricas, portanto, o projeto aqui proposto não está previsto esse tipo de proteção.Por esse motivo estamos recomendando o uso de protetor de surto na alimentação geral do prédio.

5.2. GeneralidadesTodas as partes metálicas deverão ser ligadas aos condutores de proteção (terra) para que o potencial de todos os componentes do prédio sejam os mesmos, minimizando assim a possibilidade de choque elétrico.Após a execução das instalações deverá ser elaborado pela empresa instaladora o projeto “as built”, principalmente no que concerne as fiações e proteções elétricas.Ainda, deverá ser fornecido pela empresa instaladora um caderno tamanho A4 com todos os diagramas unifilares de cada quadro elétrico contendo as seguintes informações: nome do quadro, número do circuito, disjuntores de proteção, alimentadores e descrição dos circuitos.Durante a execução todas as junções entre eletrodutos e caixas deverão ser bem acabadas, não sendo permitido rebarbas nas junções.Todos os cabos deverão ser identificados através de anilhas ou fitas específicas para este fim, nas caixas de saída (tomadas) e dentro dos CDs e quadrosTodas as tomadas deverão ser identificadas com o número do seu respectivo circuito e também deverá ser afixada sinalização da tensão.Todos os CDs e quadros deverão ser identificados externamente por plaqueta contendo o nome do quadro e a tensão 220/127VCA.Se possível o instalador deverá proceder os ensaios finais de entrega da obra conforme a NBR-5410, bem como fornecer Anotação de Responsabilidade Técnica dos serviços executados.

Relação das CargasCarga relativa a iluminação 8.972WCarga relativa a tomadas de energia estabilizada 9.200WCarga relativa a tomadas de uso geral l1.600WCarga relativa ao ar condicionado 32.000WTotal 61.772W

Cálculo da DemandaFator de Potencia Admitido 93%Carga prevista 61,80KW 66,50KVA

Luis Augusto RamosTéc. EletrotécnicaCREA-SP 5060289430

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