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SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Lençóis Paulista. CO_MEM_PTP_2010 Controle Operacional Página 1 de 22 Descritivo Técnico IDENTIFICAÇÃO Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Lençóis Paulista Departamento de Controle e Operação de Sistemas de Produção e Distribuição. Programa: Ampliação de Capacidade Produção e Distribuição de Água. Empreendimento Poço tubular Profundo Área de Reservação Jardim Itamaraty. Localização Avenida Lázaro Brigido Dutra esquina com Avenida Osaka. Introdução O Presente Documento Apresenta o Descritivo Técnico para a Contratação de Empresa Especializada em Perfuração e Instalação de Poço Tubular Profundo.

Memorial Tecnico Perfuração Poço Para Licitação · as exigências do projeto básico do poço contidas nos anexos do “Projeto de 10/09/2010 do DAAE – Araraquara” e os desta

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Descritivo Técnico

IDENTIFICAÇÃO

Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Lençóis Paulista

Departamento de Controle e Operação de Sistemas de Produção e

Distribuição.

Programa:

Ampliação de Capacidade Produção e Distribuição de Água.

Empreendimento

Poço tubular Profundo Área de Reservação Jardim Itamaraty.

Localização

Avenida Lázaro Brigido Dutra esquina com Avenida Osaka.

Introdução

O Presente Documento Apresenta o Descritivo Técnico para a

Contratação de Empresa Especializada em Perfuração e Instalação de

Poço Tubular Profundo.

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1. Objetivo

Estabelecer orientação técnica, critérios e a sistemática de

fiscalização e supervisão dos serviços que consistem em perfuração do poço tubular profundo equipando-o com sistema de recalque (moto bomba submersa, com tubulações e respectiva conexões, cabeamento da parte elétrica e quadro de comando) conforme Anexo documentação do Projeto de 10/09/2010 do DAAE – Araraquara assinado pelo Geólogo Osmar José Gualdi e Descritivo Técnico.

2. Localização

Os serviços deverão ser executados no município de Lençóis Paulista, Estado de São Paulo, conforme Anexo “Indicação do Ponto de Perfuração” página 04 de 05 do Anexo V do Projeto de 10/09/2010 do DAAE – Araraquara. 3. Exigências Todos os serviços deverão seguir rigorosamente as prescrições das Normas Técnicas Brasileiras nas suas Versões mais recentes. Na assinatura do contrato de prestação de serviços, a contratada deverá apresentar:

- Anexo com relação dos equipamentos que deverão ser disponibilizados e mantidos na obra até o término de sua utilização para a execução dos serviços com indicação da capacidade técnica dos equipamentos a serem utilizados que atendam as exigências do projeto básico do poço contidas nos anexos do “Projeto de 10/09/2010 do DAAE – Araraquara” e os desta especificação técnica; 4. Equipamentos Antes de Iniciar os trabalhos será inspecionado por fiscalização indicada pelo SAAE de Lençóis Paulista todo o canteiro de Obras incluindo equipamentos de perfuração, materiais e ferramentais necessários. A aprovação dos equipamentos disponíveis na obra não desobriga a contratada de providenciar outros equipamentos posteriormente para dar cumprimento ao objeto do contrato e sempre que houver novos equipamentos, esses devem ser vistoriados por pessoal autorizado pelo SAAE de Lençóis Paulista. A sonda de perfuração deve ser moderna, encontrar-se em bom estado de conservação, isenta de vazamentos de óleo, capaz de perfurar pelos métodos previstos em projeto à profundidade e aos diâmetros máximos previstos.

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5. Canteiro de Obras A preparação dos acessos e plataforma para a instalação do equipamento de sondagem, transporte ida e volta, montagem e desmontagem do canteiro de obra, disposição das ferramentas, dos materiais e equipamentos e a melhor forma de utilização do mesmo são por conta da contratada. O Local do canteiro de obra deverá ser isolado para não permitir acesso de pessoas não autorizadas e adotada medidas de segurança para evitar acidentes. Deverá estar sempre arrumado, organizado e limpo. Deve estar completamente equipada com os equipamentos periféricos e ferramental necessário, sendo: - Conjunto motor-compressor de ar para perfuração e desenvolvimento de poços com capacidade compatível; - Bomba de lama com capacidade compatível; - Tubos de perfuração com características dimensionais compatíveis; - Estabilizadores de tubulação de perfuração compatíveis com os diâmetros de brocas e alargadores; - Tubos pesados tipo comando em diâmetro e quantidade necessários para a manutenção das condições ideais de peso disponível sobre a broca, e; - Martelos, brocas de percussão e ou tricone fresadas e alargadores tipo hole opener compatíveis com o projeto. - Estaleiros para armazenamento de todas as tubulações de perfuração e bombeamento; - Tanques metálicos para água e lama de perfuração; - Desarenadores; - Conjunto moto bomba centrifuga horizontal; - Máquina de Solda, lixadeiras, chaves e ferramentas menores; - Manômetro para linha de lama; - Balança para medida da densidade da lama; - Cone para a medida de viscosidade da lama; - Medidor de areia; - pHmetro, condutivímetro e termômetro. No canteiro de obras deverá existir de forma de uso exclusivo e permanente da obra; veículos de apoio, sendo no mínimo: - 01 Caminhão sonda; - 01 Caminhão de compressor e/ou da bomba de lama (desde que o compressor esteja devidamente assentado no terreno); - 01 Veiculo de capacidade para transporte de ferramentas, e; - Veículos para transporte de pessoal. É de responsabilidade da empresa contratada, a vigilância do canteiro de obras e a conservação e manutenção de peças, materiais e equipamentos instalados na área onde será montado o canteiro de

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obras. A energia elétrica que será utilizada durante a obra é de inteira responsabilidade da contratada. Todo o canteiro de obra deverá ser mantido em boas condições de acesso e limpeza com proteção de todas as estruturas e vegetação no local da obra. Deverá ser reposto, corrigido qualquer dano a estas estruturas e vegetações que não sejam necessárias a execução dos trabalhos e ao fim da obra, todos os resíduos deverão ser removidos e descartados em local apropriado. Para o início das obras, o canteiro deverá estar completamente equipado com todos os equipamentos, equipamentos periféricos e ferramental necessário conforme descrito no item “4. Equipamentos”. Na necessidade de uso de terrenos de terceiros, este não deverá acontecer sem o devido consentimento por escrito. Deverá ser instalada a infra-estrutura de alojamento, refeitório, banheiro químico, de acordo com as exigências legais da NR 18, em local conveniente, de modo a assegurar ao pessoal da obra condições de descanso e higiene compatíveis com a natureza do serviço. O local da perfuração deverá ser devidamente preparado para a instalação de perfuratriz e seus acessórios. Deverá ser construída base de concreto para instalação da sonda e equipamentos periféricos e para apoio de materiais e ferramentas. Todo o transporte e descarte dos resíduos sólidos e líquidos de perfuração inclusive a água bombeada durante o desenvolvimento do poço e teste de bombeamento são de exclusiva responsabilidade da contratada. Cabe a contratada a instalação de abrigo adequado para o uso como escritório da fiscalização. Os serviços serão próximos a áreas residências, tendo em vista a comodidade da população, os equipamentos deverão dispor de abafadores de ruídos. 6. Registros de Dados e Relatórios de Perfuração Todos os serviços realizados e materiais aplicados deverão ser registrados em relatório diário, contendo as seguintes informações: - Horário de início e final do turno; - Profundidade no início e final do turno de trabalho; - Método de perfuração e alargamento; - Diâmetros de perfuração e alargamento; - Consumo de produtos químicos; - Consumo de Cimento; - Peso disponível sobre a broca; - Rotação; - Avanço da Perfuração em tempo para cada metro;

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- Propriedades da lama em: - Viscosidade; - Densidade; - Filtrado; - Pressão; - pH, e; - Teor de Areia. Dados coletados a cada 15 metros ou 04 horas de perfuração (vale o que ocorrer primeiro). - Perfilagem Geofísica; - Testes de Alinhamento e de Verticalidade; - Materiais aplicados em Tubos, Filtros e Pré-filtro, sendo: - Quantidades; - Metodologias; - Operação de desenvolvimento e testes de bombeamento; - Demais operações, sendo: - Ocorrências imprevistas: - Especificando Motivo e Duração. - Paralisações do trabalho: - Especificando Motivo e Duração.

Ao final dos trabalhos deverá ser elaborado relatório técnico detalhado de todos os serviços executados, materiais aplicados e resultados obtidos, devidamente assinados pelo responsável técnico pela execução da obra. 7. Mão de Obra Todo o serviço a ser realizado deverá ser acompanhado pelo responsável técnico da contratada, o qual deverá apresentar a ART do CREA e permanecer no local da obra durante todas as etapas de perfuração dos poços, inclusive desenvolvimento e testes de bombeamento. A contratada deverá empregar mão de obra com experiência comprovada, devendo cumprir a legislação trabalhista em vigor. Para o início das obras, deverá ser apresentada à fiscalização toda a documentação comprobatória da condição de regularidade do cumprimento das obrigações trabalhistas e ficha de epi’s. 8. Perfuração As condições locais, o tipo de formação a ser perfurado, o tempo disponível para os trabalhos, a necessidade de amostragens e custos, determinaram a escolha do método de perfuração em rotativo e conseqüentemente o tipo de equipamento a ser utilizado.

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A profundidade foi estimada pela Avaliação Hidrogeológica

Preliminar, constante no Anexo IV do “Projeto de 10/09/2010 do DAAE – Araraquara” em 320 metros de profundidade a vazão de 100 m³/h.

Por se tratar de um poço totalmente revestido, a perfuração deve se iniciar com o furo piloto ou furo guia, este deverá ser executado com diâmetro de 8 ½ polegadas e sua profundidade deverá ser 05% a mais que a do poço prevista em planilha. O Registro de avanço de perfuração deverá ser feito a cada 1 metro, juntamente com os demais parâmetros de perfuração (peso sobre broca, rotação) e propriedades da lama.

Conforme item 6 do Anexo “V” página 5/5 do “Projeto de 10/09/2010 do DAAE – Araraquara” deverá ser coletado amostras de 2 em 2 metros do material perfurado para descrição litológica, e dispostas no canteiro em caixas com divisórias, com visualização contínua e devidamente identificadas e com indicação de profundidade. Após a descrição serão acondicionadas em sacos plásticos devidamente identificados. Adicionalmente, se necessário, deverão ser coletadas amostras de materiais arenosos com 1 kg a cada 10 metros, acondicionadas em sacos plásticos, devidamente identificados, para análise granulométrica. Se tiver sido executado furo piloto, antes de iniciar o alargamento, todos os materiais de completação e equipamentos necessários deverão estar disponíveis no local e aprovado pela fiscalização e a lama utilizada no furo piloto, deverá ser descartada e substituída por nova lama. Demais detalhes e previsões de perfuração, deverão ser consultados o referindo anexo, páginas de 1/5 a 5/5. Caso a contratada venha a malograr na perfuração do poço até a maior profundidade específica, ou no caso em que tenha de abandonar o poço devido à perda de ferramenta ou pôr outro motivo, o furo abandonado deverá, a expensas da mesma, ser preenchido com argamassa de argila e cimento, podendo remover o tubo de revestimento caso queira, sem ônus para a contratante. O material permanecerá sendo de sua propriedade e não poderá ser reutilizado em outro poço da contratante. Nenhum pagamento será feito pelo poço perdido e pelo serviço de concretagem deste.

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Caso ocorra a descoberta de aqüíferos superiores estes serão dados como indesejados e sua cimentação deve ser feita por bombeamento, em etapas sucessivas com calda de cimento 1:1 que não excedam a 30 metros lineares de lance com intervalo de 12 horas entre uma etapa e outra. O espaço anelar entre os intervalos não cimentados deve ser preenchido por pré-filtro. 9. Completação

Compreende a instalação de revestimento, composta por tubo liso, sem costura e filtro, seus diâmetros, tipos de materiais, Tipo de união, espessura da parede e comprimento, bem como o preenchimento do espaço anelar com pré-filtro estão descritos no Anexo “V” página 2/5 do “Projeto de 10/09/2010 do DAAE – Araraquara”. O tubo condutor será instalado em um furo, perfurado e alargado em duas ou três etapas, pelo método rotativo com circulação direta, com fluído de perfuração de bentonita com folga de diâmetro de no mínimo de 08 polegadas. Todos os materiais a serem aplicados deverão ser acompanhados das respectivas notas fiscais dos fabricantes ou fornecedores, certificados de qualidade e relatórios de ensaios requeridos e cópias destes documentos deverão ser entregues ao SAAE de Lençóis Paulista (apresentadas juntamente com os originais). Na extremidade inferior da coluna de revestimento deverá ser instalado um segmento de tubo liso de 1 metro com tampa cônica. Na extremidade superior da coluna de revestimento deverá ser mantida a 1 metro acima da superfície natural do terreno. As barras de tubo serão soldadas, com pelo menos 3 cordões de solda, e descidas no interior do furo com guias centralizadoras a cada 06 metros. As uniões dos tubos, que serão por solda, deverão ter sua borda previamente biseladas em torno mecânico e ser preparada com guias para acoplamento. Os serviços de solda devem ser realizados de forma a não permitir vazamentos. A Coluna de revestimento deverá ser mantida tracionada em superfície e suspensa do fundo do poço durante a colocação do pré-filtro e será liberada após a pega total do cimento.

O Material granular para preenchimento do espaço anelar e formação do pré-filtro deve ser areia quartzosa selecionada,

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fornecida em sacos de 25 kg, com granulometria, tipagem e Metodologia de Injeção estabelecidas no anexo “V” página 2/5 do “Projeto de 10/09/2010 do DAAE – Araraquara” e sua injeção só se iniciará após a conclusão da descida da coluna de revestimento. Concluída a colocação do pré-filtro a circulação deverá prosseguir, fazendo-se o deslocamento com solução de hipoclorito de sódio preparada com água limpa, contendo 200ppm de cloro livre, retirando-se a seguir a coluna de tubos de perfuração. Após as operações de desenvolvimento será completado o nível do pré-filtro ate à profundidade do início da sapata. 10. Verticalidade e Alinhamento A perfuração deverá ser conduzida de maneira a manter a verticalidade e o alinhamento do poço dentro das seguintes conduções: - O Alinhamento deverá permitir a passagem de um gabarito de 12,00 metros, equipado, no meio e nas extremidades, com anéis de 0,30 metros de espessura e ½ polegada menor que o diâmetro interno do revestimento do poço suspenso por um cabo de aço; - O desvio da verticalidade para cada 30,00 metros de poço revestido é zero. - A verticalidade e o alinhamento acima especificados deverão ser observados ao longo de todo o comprimento da câmera de bombeamento. O Afastamento deste limites implicará em recusa no recebimento do poço. 11. Limpeza e Desenvolvimento O Desenvolvimento do poço será obrigatório, pois este compreende, as operações destinadas a efetuar a limpeza dos filtros e pré-filtros, promover a devida acomodação dos grãos de pré-filtro, remover os resíduos da lama de perfuração e os materiais finos da formação nas imediações, recuperar danos temporários à permeabilidade e porosidade da formação e otimizar a performance hidráulica dos poços. A área em volta do poço deverá ser completamente limpa e restaurada retirando-se todos os materiais estranhos antes da desinfecção, tais como: - Ferramentas; - Madeiras; - Cordas;

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- Fragmentos de qualquer natureza; - Tinta de Vedação; - Espuma...

A metodologia de desenvolvimento e limpeza, os tipos de equipamentos e a duração de cada fase do processo deverão obedecer às indicações no anexo “V” página 2/5 do “Projeto de 10/09/2010 do DAAE – Araraquara”.

Deverá ser feito o fervilhamento do poço com uso do compressor durante 1 hora para penetração do produto no pré-filtro e paredes da formação, aguardar tempo de repouso de 6 horas e repetir a operação, após a segunda operação de fervilhamento, desenvolver o poço.

Durante todo o processo de desenvolvimento e limpeza na cabeça de descarga e superfície da tubulação do poço, deverá direcionar a água bombeada para o sistema de amortecimento, regularização dos jatos e medição da vazão bombeada.

Após a última fase de jateamento o poço deverá ser bombeado novamente com ar comprimido e o fundo do poço deverá ser limpo, removendo-se quaisquer sedimentos acumulados. A operação final de desenvolvimento será efetuada com bomba submersa com capacidade superior à projetada. Será efetuado bombeamento alternado e com vazão progressiva até que seja observada a estabilização do valor da vazão específica. Ao final da operação de desenvolvimento deverá ser realizada a operação de desinfecção por meio de jateamento e utilizando solução de hipoclorito de sódio a 10% a razão de 2 litros por m³ de água contida no poço e no pré-filtro colocado ao redor das seções filtrantes (considerando porosidade de 30%) com repouso de 2 horas. Durante toda as operações de desenvolvimento deverão ser medidos, o nível estático, nível dinâmico, vazão, condutividade elétrica, pH, turbidez e teor de areia na água bombeada. Todo descarte da água bombeada deverá ser sempre efetuado com tubulação auxiliar a pelo menos, 40 metros de distância do poço. 12. Ensaios de bombeamento Após a conclusão de todo o trabalho de perfuração, desenvolvimento e limpeza do poço, deverá ser executado o teste de

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bombeamento, com a coleta do máximo de informações sobre seu desempenho a fim de determinar as propriedades hidráulicas do aqüífero e do poço. Concluído o desenvolvimento deverá ser observada a recuperação do nível da água por um período de, no mínimo, 12 horas. Antes do início dos testes deverá ser medido o nível estático do poço.

Deverão ser seguidos os tipos de testes, com os equipamentos e os períodos de bombeamento conforme descrito no anexo “V” página 2/5 do “Projeto de 10/09/2010 do DAAE – Araraquara”.

Os ensaios de bombeamento serão realizados com bomba submersa, com capacidade superior à projetada. Inicialmente, será efetuado o ensaio com vazão escalonada, com pelo menos 3 etapas, com duração de 1 hora cada, a seguir será realizado ensaio com vazão contínua por 24 horas e teste de recuperação de 03 em 03 horas até o período de 12 horas, sendo dado por concluído quando o nível da água retornar à posição original ou próxima do Nível Estático Inicial.

Os medidores de vazão iguais ou superiores a 50.000 l/h

deverão ser contínuos do tipo Venturi, de orifício calibrado, vertedouros ou volumétrico Horizontal classe “B”.

O rebaixamento do nível deverá ser acompanhado com medidas

dos valores das correspondentes vazões, tomadas em intervalos de 15 minutos e o tempo de duração está descrito no anexo “V”.

Durante os testes de bombeamento deverão ser medidos, o

nível dinâmico, vazão, condutividade elétrica, pH, turbidez e teor de areia na água bombeada em um total de uma análise completa do itens por hora.

O relatório do teste de bombeamento deverá ser minucioso, com apresentação de todos os resultados obtidos a fim de se ter o conhecimento do provável desempenho do poço. 13. Proteção Sanitária Todas as precauções para impedir a contaminação biológica ou química do poço e do aqüífero deverão ser tomadas.

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A água utilizada para o preparo do fluído de perfuração (lama) ou quaisquer soluções químicas a serem injetadas no poço deverá ser potável. A lama de perfuração e as soluções químicas deverão ser isentas de produtos tóxicos (combustíveis, lubrificantes e outros) e não poderão ter contato direto com o solo, devendo ser circuladas em canais cimentados, armazenados em tanques metálicos ou revestidos de tijolos. Os materiais de aplicação (tubos, filtros e pré-filtro) deverão ser transportados até o local da obra embalados ou em “containers” fechados e ali mantidos da mesma forma até sua instalação no poço. Nenhum equipamento, ferramenta ou material que será utilizado no poço poderá ter contato direto com a superfície ou ser estocado em contato direto com o solo. Após a conclusão do bombeamento (desenvolvimento), pelo espaço anelar e sobre o pré-filtro já acomodado, e sobre este será feita a cimentação do espaço anelar até a boca do poço.

O Espaço anelar entre o tubo de revestimento e a parede do poço deverá ser cimentado na profundidade e na metodologia solicitada no anexo “V” página 2/5 do “Projeto de 10/09/2010 do DAAE – Araraquara” e suas finalidades são: - Evitar a entrada de água poluída ou contaminada; - Isolar aqüífero portador de água de características indesejáveis; - Firmar o tubo de revestimento; - Formar envoltório protetor ao redor do tubo de revestimento protegendo-o contra a corrosão.

A cimentação deve ser de forma continua até preencher todo o espaço anelar e retorno em superfície; utilizando tubos de perfuração pelo interior da válvula da sapata de cimentação. A cimentação será feita com pasta de cimento conforme “Projeto de 10/09/2010 do DAAE – Araraquara”. Deve-se aguardar 12 horas entre uma cimentação e outra. Deve ser instalado tubo para recarga do pré-filtro, caso ocorra à necessidade de reposição. Após a cimentação os trabalhos em torno do poço deverão ser interrompidos por 24 horas para aguardar a pega do cimento.

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Em torno da boca do poço deverá ser executada uma laje de concreto armado 250 kg de cimento por m³ com bordas de 10 cm de espessura mínima e o centro ao redor do poço 10% maior, criando do centro para a borda na superfície superior uma declividade de 10%, deverá ser desempenada e finalizada de modo que águas superficiais sejam afastadas do centro. O recebimento do poço está condicionado ao teste do equipamento não só para verificar seu funcionamento, mas comprovar o desempenho do poço. 13. Análise Bacteriológica e Física Química As análises deverão atender a portaria 518 de 25 de Março de 2004 do Ministério da Saúde, toda a resolução do DAAE e as da Vigilância Sanitária. As amostras devem ser registradas em fichas próprias com as informações: - Local; - Poço; - Ocorrência de Fenômenos que possam interferir na qualidade da água; - Data; - horário da Coleta; - Volume coletado; - Determinações efetuadas no momento da coleta; - Temperaturas; - Condutividades, - pH; - Cloro Residual, e; - Nome do Responsável pela coleta.

A coleta de amostra deve ser realizada 24 horas após a

desinfecção do poço. Os seguintes procedimentos devem ser adotados:

- Bombear a água durante no mínimo de 1 hora; - Fazer desinfecção da saída da bomba com solução de hipoclorito de sódio a 10%, deixando escorrer a água por mais ou menos 5 minutos; - Proceder à coleta da amostra, segurando o frasco próximo a base na posição vertical, efetuando o enchimento; - Deixar espaço vazio para possibilitar a homogeneização da amostra.

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As amostragens para análises bacteriológicas devem ser feitas antes da coleta para outro tipo de análise. A amostra deve ser feita utilizando-se de frascos de vidro neutro ou plástico autoclável, não tóxico, boca larga e tampa a prova de vazamento. A coleta de amostra para análise físico-química deve ser realizada em frascos de polietileno limpos e secos, com capacidade mínima de um litro, devidamente vedados e identificados, devendo-se enxaguá-los três vezes com a água a ser coletada e completar o volume da amostra coletada e completar o volume da amostra. 14. Equipamento de Bombeamento e Acessórios - Bomba Submersa: - Vazão: 100m³/h - Altura manométrica; 190 mca (até o Reservatório)– ND= 140 metros. O equipamento deverá ser do tipo bomba submersa, adquirido novo, com documentação comprobatória da data de fabricação, notas fiscais, documentação técnica e certificados de garantia, deverá ser levado em conta o tipo do aqüífero, sua composição físico-química a fim de se ter um equipamento com maior vida útil. O SAAE de Lençóis Paulista deverá participar do dimensionamento e descrição das características do equipamento. A instalação do equipamento de bombeamento, suas dimensões, tipo de materiais e possíveis quantidades compreenderá conforme anexo “Planilha Orçamentária” página 3/3, Equipamento de Bombeamento e Acessórios, itens de 01 a 10: - Bomba Submersa: - Vazão: 100m³/h: - Altura manométrica; 190 mca (até o Reservatório)– ND= 140 metros. - Quadro de Comando Completo 380 volts partida compensada; - Cabeamento de Energia e de Nível; - Tubo edutor e Conexões; - Tubo Piezométrico; - Conexões; - Emenda de Cabo Elétrico; - Hidrômetro Classe mínima “B”, sendo: - DN 100 mm ou 4”; - Mínimo Classe “B” na Horizontal; - Vazão máxima – Qmax em m³/h = 120/200; - Vazão Nominal – Qn em m³/h = 60/100;

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- Vazão de Transição – Qt em l/h = 12/20 - Vazão Mínima – Qmin em l/h = 1,8/3 - Início de Funcionamento Típico – em l/h = 0,4; - Com Flanges PN10. O quadro de comando ficará protegido em abrigo próprio em alvenaria fornecido pelo SAAE de Lençóis Paulista até a data da instalação e terá uma distância máxima de 15 metros da boca do poço.

A aceitação final dos serviços está vinculada ao comprovado funcionamento dos equipamentos instalados conforme parâmetros citados dentro deste descritivo técnico e do “Projeto de 10/09/2010 do DAAE – Araraquara” e anexos do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo e do SAAE de Lençóis Paulista. 15. Da Instalação do Equipamento de Bombeamento

O conjunto moto bomba, com capacidade para 100 m³/h, deverá ser

instalado à profundidade de projeto, conforme “Projeto de 10/09/2010 do DAAE – Araraquara” em: - Tubo Aço Carbono Classe “B” sch40 com ponteiras tipo Caixa/Pino (uma cada lado do Tubo) Soldadas conforme norma técnica para tubulação edutora de água pressurizada, as ponteiras (Caixa e Pino) devem ter roscas tipo “Flush Joint” Conforme Anexo “Rosca Flush Joint” padronizada pela DCDMA com largura total dos fios de no mínino 02,5 polegadas. As uniões dos tubos, que serão por solda, deverão ter sua borda previamente biseladas em torno mecânico e ser preparada com guias para acoplamento. Os serviços de solda devem ser realizados de forma a não permitir vazamentos. Acompanhadas por tubulação piezométrica em aço galvanizado ø ¾”, em barras de 6 metros, unidas uma a por luvas rosqueaveis; acompanhado também por cabo elétrico redondo em número de 3 pernas, flexíveis reforçados para condução na água e com bitolas de 70mm² e acompanhado ainda por cabo 2PP x 2,5mm² para eletrodo de nível do Poço Tubular Profundo.

As metodologias destes serviços assim como as especificações dos materiais a serem aplicados obedecerão às normas técnicas em vigor (ABNT NB 588/12212 e NB 1290/12244).

A Contratada é responsável tecnicamente pelos serviços realizados

na Área Solicitada através de Técnico habilitado pelo CREA, técnico que deverá acompanhar os trabalhos junto ao poço e assinar os relatórios.

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Todas as peças, conexões, cabos elétricos, ferramentas e

consumíveis utilizados nesta obra, não devem entrar em contato com solo, evitando a contaminação do aqüífero.

A Prestadora de Serviços deverá realizar todos os trabalhos,

tendo sempre em vista a proteção da integridade das peças, dos equipamentos e do próprio aqüífero, por isso, deve:

- Para a Instalação: Emendas Realizar a emenda dos cabos elétricos, tendo em vista que uma

emenda bem executada deve propiciar boa isolação elétrica, boa vedação para evitar entrada de água, boa conexão entre os condutores e boa proteção mecânica ao cabo. Atendendo a estes quesitos a emenda pode contribuir para o bom desempenho do equipamento. Por se tratar de cabo acima de 25 mm² deverá ser utilizado prensa hidráulica, seguindo os passos abaixo:

1. Desencapar o cabo de força e inseri-lo na

luva adequada para a bitola do cabo; 2. Prensar a luva ao cabo de força utilizando a prensa

hidráulica. Repetir o processo para todos os condutores; 3. Desencapar os cabos do motor e inseri-los na luva; 4. Caso apresente espaço entre a luva e o cabo inserido,

Preencher a luva com estanho; 5. Prensar a luva aos cabos do motor utilizando a prensa e a

bomba hidráulica. Repetir o processo para todos os condutores; Isolação

O procedimento de isolação será o mesmo para as emendas

soldadas ou com luva, diferindo apenas na quantidade de material, sendo que:

Deverão ser limpos com álcool os condutores para que haja a

retirada de impurezas e da pasta para melhor aderência da isolação que será realizada em 03 etapas:

Etapa 01 - Será considerada como Primeira Isolação e deverá

ter a aplicação de massa para isolamento elétrico 3M (referência HE000012030) com uma espessura de no mínimo 2 mm e com aproximadamente 50 mm sobre o revestimento do cabo;

Etapa 02 - Será considerada como Segunda Isolação e deverá

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ter a aplicação de 4 camadas de fita de alta tensão 3M “alta fusão’ (referência H0001898941) alongando sempre, com aproximadamente 50 mm de cobertura sobre o revestimento do cabo, medidos da camada anterior; Etapa 03 - Será considerada como Terceira Isolação e deverá ter a aplicação de 3 camadas de fita isolante 3M P44 (referência H0002019562) com sobreposição de aproximadamente 50 mm de cobertura sobre revestimento do cabo, medidos da camada anterior; Os passos de isolação dos cabos elétricos deverão ser repetidos para todos os cabos. Fechamento da Isolação - Aplicar uma camada de massa para isolamento elétrico 3M (referência HE000012030) junto à capa do cabo; - Repita a aplicação para todos os condutores dos cabos do motor e de força; - Aplicar uma camada de massa para isolamento elétrico 3M (referência HE000012030) sobre os cabos com uma espessura de no mínimo 2 mm e com aproximadamente 50 mm sobre o revestimento do cabo; - Aplicar 4 camadas de fita de alta tensão 3M “alta fusão’ (referência H0001898941) alongando sempre, com aproximadamente 50 mm de cobertura sobre o revestimento do cabo, medidos da camada anterior; - Aplicar 3 camadas de fita isolante 3M P44 (referência H0002019562) com sobreposição de aproximadamente 50 mm de cobertura sobre o revestimento do cabo, medidos da camada anterior.

Instalação Medir a isolação antes de realizar a emenda, após realizar a emenda, durante o processo de descida do conjunto moto bomba e após a instalação antes do start-up: - Zelar pela integridade das Luvas, roscas, peças e matérias que compõe a estrutura funcional do Poço; - Verificar, conferir e corrigir possíveis falhas nas luvas, guias e Roscas dos tubos edutores e piezométricos; - Manter os Cabos elétricos, o cabo dos eletrodos de nível, com sua capacidade de impermeabilização e condução de energia elétrica intactas e livre de contaminação por matérias encontrados no solo do terreno da área, ficando assim a contratada obrigada a ter os cabos em carretéis próprios

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para este fim, não permitindo que estes entrem em contato com o solo; - Utilizar fitas de aço inox de ¾”, e/ou cordão de seda/nylon para a fixação dos cabos elétricos e tubo piezométrico ao tubo edutor, cabendo ao SAAE de Lençóis Paulista a aceitação do material; - Não utilizar óleos e graxos nas roscas dos tubos de toda a estrutura, devendo ser utilizado “Pasta Teflonada” para a vedação e conservação das roscas aplicada de forma uniforme e completa sobre a rosca, não devendo existir área sem cobertura da pasta; - Na ligação entre a tubulação edutora e o conjunto moto bomba, deverá existir sistema de travamento e segurança entre a bomba e a tubulação; - Não utilizar fita de aço carbono, borrachas e materiais contaminantes para junção das peças e fixação de cabos elétricos e tubo piezométrico ao tubo edutor; - Realizar medições de Tensão sem carga, com carga e corrente; - Realizar medições de níveis estático e dinâmico; - Todas as peças, ferramentas e equipamentos utilizados durante a manutenção, são de responsabilidade da Contratada.

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16. Segurança do Trabalho Caberá a contratada manter o canteiro de obras sempre limpo e em perfeitas condições de higiene, deverá existir no local do canteiro, banheiro químico para uso dos funcionários.

Manter os colaboradores da equipe de trabalho equipados com EPI’s

individuais (luvas, capacetes, óculos, botas e etc) e devidamente uniformizados. Caberão à fiscalização de segurança do trabalho do SAAE de Lençóis Paulista, visitas semanais sem aviso prévio à obra para acompanhamento e vistoria.

Recolher e acondicionar em sacos plásticos ou ráfia todo o entulho de

retirada do equipamento. 17. Condições Específicas

Conforme Anexo “V” página 5/5 Condições Específicas do “Projeto de 10/09/2010 do DAAE – Araraquara”: A firma deverá indicar o nome do responsável técnico, devidamente habilitado perante o CREA e que deverá executar e/ou acompanhar as seguintes etapas: - Perfuração; - Cimentação do Tubo de Boca; - Descrição das Amostras retiradas durante a perfuração; - Perfilagem Elétrica; - Dimensionamento e colocação da coluna de Revestimento; - Injeção do pré-filtro; - Execução e interpretação do desenvolvimento, e; - Teste Final de Bombeamento. A lama de perfuração deverá ser a base de substâncias cujos produtos não contenham partículas solidas em suspensão; na perfuração e para alargamento da zona produtora deverão ser utilizados desareadores no recondicionamento do fluido. OS tanques de lama deverão ter no mínimo 40% do volume total do poço, e deverão ser metálicos ou revestidos com tijolos e argamassas (inclusive as canaletas). Os equipamentos de bombeamento para desenvolvimento e testes deverão estar no canteiro de obras, antes da descida do revestimento de produção. A firma deverá manter no canteiro de obras equipamentos para medir as seguintes propriedades da lama: - pH;

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- Peso; - Viscosidade. Na perfuração e/ou alargamento da zona produtora o fluído deverá ser à base de polímero orgânico, com controle do filtrado e reboco. As amostras serão recolhidas de 2 em 2 metros, dispostas no canteiro em caixas com visualização contínua. Após a descrição serão acondicionadas em sacos plásticos devidamente identificados. A firma perfuradora e o usuário das obras de captação de água subterrânea deverão obedecer todas as exigências e disposições constantes na Lei nº 6.134, de 02/06/1988, no Decreto nº 32.955, de 07/02/1991 e na portaria DAEE nº 717, de 12/12/1996. No canteiro, deverá ser afixada placa com a identificação: - Da Obra; - Da Empresa; - Do responsável técnico. A presença da fiscalização não exime a empresa, da responsabilidade técnica pela execução dos trabalhos. O Poço deverá ser executado de acordo com a Norma de Construção de Poços Tubulares para Captação de Água Subterrânea da ABNT. 18. Relatório Técnico Constarão dos documentos abaixo, em modelos padronizados, todos preenchidos e assinados pelo responsável técnico (RT) do poço. O relatório deverá conter os seguintes elementos: - Nome do Contratante; - Localização do poço; - Cota do Terreno; - Método de Perfuração; - Equipamentos utilizados; - Perfil litológico; - Profundidade final do poço; - Perfil composto; - Materiais utilizados com indicação de: - Diâmetro, tipos e espessura; - Cimentação com indicação de trechos cimentados e traços utilizados; - Planilhas de teste final de produção com todas as medidas efetuadas, duração, data, equipamento e aparelhos utilizados;

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- Análises físico-químicas e bacteriológicas da água, firmada pôr laboratório idôneo; - Indicação de Vazão de explotação do poço; - Respectivos níveis, estático e dinâmico; - Indicação do nome, número de registro do CREA e assinatura do profissional habilitado. O boletim de análises físico-química e bacteriológica, devera atender ao que determina a portaria 518 de 25 de março de 2004, que estabelece os procedimentos e responsabilidades da água para consumo humano, e dá outras providências. Os conjuntos de documentos que compõe o relatório técnico do poço são: - Relatório do Poço – Elementos Construtivos, anexo 1.1; - Perfil Geológico e construtivo do Poço, anexo 1.2; - Relatório de perfilagem elétrica API, IEL, SP e Sônico, anexo 1.3; - Relatório de testes de produção e recuperação, anexo 1.4; - Boletim de análises físico-químicas e bacteriológicas, anexo 1.5; - Diário de Obra, anexo 1.6; - Anotação de responsabilidade técnica – ART; - Entrega das amostras do poço limpas e devidamente acondicionadas e etiquetadas.

19. Fiscalização

O SAAE de Lençóis Paulista designará um técnico para acompanhar os trabalhos de locação, construção e instalação do poço na qualidade de fiscal, com a finalidade de zelar pelo fiel cumprimento das especificações técnicas, solicitar a substituição de funcionários da contratada que não atendam as especificações e apresente comportamento inadequado à comunidade, podendo suspender os trabalhos até que o problema seja sanado pelo perfurador.

A fiscalização deverá assinar diariamente o diário de obra

que deve ser preenchido pelo responsável técnico de construção da contratada, anotando as ocorrências do dia.

Caberá à fiscalização, a aprovação do perfil construtivo do

poço, finalizando o projeto definitivo do mesmo. Deverão ser comunicado e executado na presença da

fiscalização, os serviços de instalação dos revestimentos, descida de pré-filtro, desenvolvimento, teste de produção e recuperação, verificação da verticalidade e alinhamento, desinfecção e coleta de amostras para análise físico-química e bacteriológica.

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Deverá ficar na obra e a disposição de todos os responsáveis

pela perfuração e instalação do poço, uma cópia deste descritivo técnico, seus anexos e uma cópia do “Projeto de 10/09/2010 do DAAE – Araraquara” (durante todo o período que durar serviços). 20. Garantias de Qualidade dos Serviços e Materiais

O perfurador é o único responsável pela garantia da qualidade dos materiais empregados e serviços realizados, especialmente contra defeitos de qualidade dos tubos, revestimento liso e filtros, colapso do poço, rompimento e vazamento nas luvas e soldas; por passagem de material e água no encaixe do revestimento, e infiltrações de água nas cimentações. Ocorrendo qualquer um dos casos acima previstos, a contratada deverá corrigi-lo sem diminuição da câmera de bombeamento do poço e sem ônus de qualquer espécie para a contratante.

O recebimento definitivo dar-se-á após a descida da bomba que

irá explorar o poço nos limites estabelecidos no “Projeto de 10/09/2010 do DAAE – Araraquara” por um período de 6 meses sem se verificar nenhuma das ocorrências previstas no item anterior e nos serviços e materiais. A contratada será responsabilizada pela garantia dos serviços na forma da lei e nos limites desta especificação técnica.

21. Obrigações Legais A Contratada se encarregará de obter todas as licenças municipais, estaduais e federais para a execução da obra e operação do poço, ficando também a seu encargo o registro no CREA do projeto e execução. Deverá manter placa da obra na forma da legislação vigente, modelo a ser fornecido pela contratante. 22. Condições de Recebimento dos Serviços Para atender o Artigo 37 da lei nº 8.666 o recebimento dos serviços se dará em duas etapas: - Provisoriamente: - O recebimento provisório é realizado após a conclusão e aprovação pela fiscalização de todas as fases construtivas de acordo com o projeto executivo do poço. Nesta fase, são motivos para o não recebimento: - Perda do Poço por deficiência operacional ou do equipamento durante a perfuração, não atingindo a profundidade prevista ou diâmetros previstos no projeto básico;

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- Isolamento inadequado do aqüífero superficial; - Alinhamento ou verticalidade fora dos limites de tolerância; - Colapso do poço, rompimento de revestimentos, infiltração pelas luvas e soldas; - Turbidez superior a 1,0 NTU ou produção de areia superior a 10 mg/l; - Falta de relatório do poço; - Não atendimento das obrigações legais;

- Não atendimento ao que determina o item fiscalização desta especificação técnica e específica do documento “Projeto de 10/09/2010 do DAAE – Araraquara” do Departamento de Águas e Energia Elétrica e todos os anexos; - O descumprimento das normas técnicas para a Construção de Poços Tubulares para Captação de Água Subterrânea da ABNT; - O descumprimento das exigências e disposições da Lei nº 6.134, de 02/06/1988, no Decreto nº 32.955, de 07/02/1991 e na Portaria DAEE nº 717, de 12/12/1996. - Definitivamente.

- O recebimento definitivo dar-se-á após a descida da bomba que irá explorar o poço nos limites estabelecidos no “Projeto de 10/09/2010 do DAAE – Araraquara” por um período de 6 meses sem se verificar nenhuma das ocorrências previstas no item “Recebimento Provisório”, nos serviços e materiais. A contratada será responsabilizada pela garantia dos serviços na forma da lei e nos limites desta especificação técnica. 23. Condições Gerais A empresa será considerada instalada e apta ao início dos serviços após a fiscalização do SAAE de Lençóis Paulista constatar na Obra todos os equipamentos que deverão ser disponibilizados para a execução dos serviços indicados na assinatura do contrato, todos os ferramentais e todos os materiais em quantidade suficiente para a execução dos trabalhos.

Lençóis Paulista, 27 de Setembro de 2.010.

Quirino Cochi Júnior Encarregado de Controle Operacional

RG – 18.035.791 - 8