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Secretaria Especial da Aquicultura e da Pesca – SEAP/PR Departamento de Planejamento e Ordenamento da Pesca – DEPOP Coordenação Geral de Planejamento e Ordenamento da Pesca – CGPOP Memória aprovada na 5ª Sessão Ordinária do CPG Pelágicos SE-S MEMÓRIA DE REUNIÃO 4ª Sessão Ordinária do Comitê Permanente de Gestão e do Uso Sustentável dos Recursos Pelágicos das Regiões Sudeste e Sul - CPG Pelágicos SE/S. Data da Reunião: 5 e 6 de abril de 2018. Local: Auditório do Ministério da Indústria, Comercio Exterior e Serviços-MDIC. Relatora: Elielma Borcem Participantes NOME ORGÃO CONTATO REPRESENTAÇÃO José Amauri da Silva Maia SEAP/PR [email protected] Titular a ser designado Elielma Ribeiro Borcem SEAP/PR [email protected] Titular Sandra Silvestre de Souza SEAP/PR [email protected] Suplente a ser designada Walter Steenbock ICMBIO [email protected] Suplente a ser designado Henrique Anatole Ramos MMA [email protected] Titular a ser designado Sérgio Winckler da Costa SEAGRI [email protected] Titular Maria Aparecida dos Santos Ramos CPP-MPP [email protected] Suplente Giacinto Bernardo Tasso CONEPE [email protected] Titular Luana Quintanilha Borde FIPERJ [email protected] Suplente substituída José Frutuozo Góes Filho CNPA [email protected] Titular a ser designado Agnaldo Hilton Santos CONEPE [email protected] Titular Alexandre Guerra Espogeiro CNA [email protected] Titular Edgar Ayres da Paixão CONTTMAF [email protected] Suplente a ser designado Felipe Morais Santos MCTIC [email protected] Suplente Roberto Ribas Gallucci MMA [email protected] Suplente Letícia Bruning Canton CONEPE [email protected] Suplente Cassiano Ricardo Fuck Representante de Indústria [email protected] Suplente Joeliton Bezerra IBAMA francisco- [email protected] Suplente Francisco Rocha Guimarães CONFREM [email protected] Titular Renan Lopes Paitach AMECA [email protected] Titular Martin Dias Oceana Brasil [email protected] Titular a ser designado Lara Iwaricki Oceana Brasil [email protected] Suplente a ser designada Anelise Becker Ministério Público [email protected] Convidada Marcos Manoel Domingos APPAECSC [email protected] Convidado Nilton Mendes Machado Fórum da Lagoa dos Patos [email protected] Convidado Daniel Tolentino SINDARPES [email protected] Convidado José Henrique Pereira SITRAPESCA Ouvinte

MEMÓRIA DE REUNIÃO 4ª Sessão Ordinária do Comitê … · Nos dias 5 e 6 de abril de 2018, às 9h30min, no auditório do Edifício Sede do Ministério da Indústria, Comércio

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MEMÓRIA DE REUNIÃO 4ª Sessão Ordinária do Comitê Permanente de Gestão e do Uso Sustentável dos Recursos

Pelágicos das Regiões Sudeste e Sul - CPG Pelágicos SE/S.

Data da Reunião: 5 e 6 de abril de 2018. Local: Auditório do Ministério da Indústria, Comercio Exterior e Serviços-MDIC. Relatora: Elielma Borcem

Participantes NOME ORGÃO CONTATO REPRESENTAÇÃO

José Amauri da Silva Maia SEAP/PR [email protected] Titular a ser designado

Elielma Ribeiro Borcem SEAP/PR [email protected] Titular Sandra Silvestre de Souza SEAP/PR [email protected] Suplente a ser

designada Walter Steenbock ICMBIO [email protected] Suplente a ser

designado Henrique Anatole Ramos MMA [email protected] Titular a ser designado Sérgio Winckler da Costa SEAGRI [email protected] Titular Maria Aparecida dos Santos Ramos

CPP-MPP [email protected] Suplente

Giacinto Bernardo Tasso CONEPE [email protected] Titular

Luana Quintanilha Borde FIPERJ [email protected] Suplente substituída José Frutuozo Góes Filho CNPA [email protected] Titular a ser designado Agnaldo Hilton Santos CONEPE [email protected] Titular Alexandre Guerra Espogeiro CNA [email protected] Titular Edgar Ayres da Paixão CONTTMAF [email protected] Suplente a ser

designado Felipe Morais Santos MCTIC [email protected] Suplente Roberto Ribas Gallucci MMA [email protected] Suplente Letícia Bruning Canton CONEPE [email protected] Suplente Cassiano Ricardo Fuck Representante de

Indústria [email protected] Suplente

Joeliton Bezerra IBAMA [email protected]

Suplente

Francisco Rocha Guimarães CONFREM [email protected] Titular Renan Lopes Paitach AMECA [email protected] Titular Martin Dias Oceana Brasil [email protected] Titular a ser designado Lara Iwaricki Oceana Brasil [email protected] Suplente a ser

designada Anelise Becker Ministério Público [email protected] Convidada Marcos Manoel Domingos APPAECSC [email protected] Convidado Nilton Mendes Machado Fórum da Lagoa dos

Patos [email protected] Convidado

Daniel Tolentino SINDARPES [email protected] Convidado José Henrique Pereira SITRAPESCA Ouvinte

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Maria Bárbara Silva Corandin Ex SEAP/PR ouvinte Daniela Trigueirinho Alarcon CPP [email protected] Ouvinte Amanda Dias Ex SEAP/PR Ouvinte Márcio Garcia Pescador farol de Santa

Marta Ouvinte

Mario Palma Ex SEAP/PR Convidado Diogo Laureano APPAECSC [email protected] Convidado Paulo Ricardo Schwingel Coordenador do

Subcomitê Científico [email protected] Convidado

Liandra Caldasso FURG/FÓRUM DA LAGOA

[email protected] Ouvinte

Derien Vernetti Duarte CEPSUL-ICMBio [email protected] Ouvinte Vanessa Fonseca ABIPESCA [email protected] Ouvinte Ivo da Silva CNPA [email protected] Ouvinte Vitor Mateus Jabor Câmara de Vereadores

São José do Norte [email protected] Ouvinte

Fabiany Roig Prefeitura de São José do Norte

[email protected] Ouvinte

Serafim Marques CONEPE [email protected]. br Ouvinte Valmir Vitorino Junior SEPESCA [email protected] Ouvinte Felipe Branco Vereador-RS Ouvinte Camila Valadares Oceana [email protected] Ouvinte José Henrique Pereira SITRAPESCA Ouvinte Maria Bárbara Silva Corandin Ex SEAP/PR Ouvinte Daniela Trigueirinho Alarcon CPP [email protected] Ouvinte Márcio Garcia Pescador farol de Santa

Marta Ouvinte

AGENDA TRABALHADA

Adoção da agenda Situação dos encaminhamentos da 3ª Sessão Ordinária do Comitê e aprovação da

Memória da 2ª Reunião. Apresentação dos resultados do Grupo de Trabalho constituído para avaliar a

viabilidade de controle de cotas de tainha para a safra 2018. Apresentação dos resultados da reunião do Subcomitê Científico do CPG quanto aos

ajustes ao Plano de Gestão da Tainha. Apresentação e discussão das possíveis medidas a serem implementadas para a safra

de tainha de 2018. Leitura dos encaminhamentos

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Nos dias 5 e 6 de abril de 2018, às 9h30min, no auditório do Edifício Sede do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços – MDIC, teve início a 4ª Sessão Ordinária do Comitê Permanente de Gestão e do Uso Sustentável dos Recursos Pelágicos do Sudeste e Sul – CPG Pelágicos Sudeste e Sul. A reunião foi iniciada pela Sra. Elielma Borcem com o item “Adoção da agenda”, no qual realizou a leitura e explicação dos itens da agenda, registrando que a mesa havia recebido um documento da Federação de Pescadores Artesanais de Santa Catarina – FEPESC com sugestões de ordenamento para a pescaria de arrasto de praia na região para que fosse discutido no âmbito do Comitê. A agenda foi aprovada. Passando ao item “Situação dos encaminhamentos da 3ª Sessão Ordinária do Comitê e aprovação da Memória da 2ª Reunião” foi realizada a leitura de cada encaminhamento, indicando a situação em que se encontrava, conforme Anexo I. Em relação à Memória da 2ª reunião explicou que o documento havia sido enviado aos membros com bastante antecedência e que havia recebido poucas considerações, as quais haviam sido incorporadas ao texto e reencaminhada, indagando à plenária se poderia ser aprovada naquele momento. Não havendo dissenso, a memória foi aprovada. Dando seguimento aos trabalhos passou-se ao item “Apresentação dos resultados do Grupo de Trabalho constituído para avaliar a viabilidade de controle de cotas de tainha para a safra 2018”, cuja apresentação foi realizada pelo Sr. Henrique Anatole, constante no Anexo II. Em seguida abriu-se para a discussão em plenária. O Sr. Paulo Schwingel explanou que o sistema de cotas é utilizado em vários países, tem controles efetivos, sendo esse realizado nos desembarques. Registrou também que a estatística pesqueira realizada pelo PMAP em Santa Catarina é um sistema bastante complexo e seguro e que o resultado era muito preocupante quanto ao volume registrado, especialmente para a pesca artesanal, o que demonstrava uma retirada acima da biomassa sugerida. Falou que o Subcomitê Científico havia apreciado o documento apresentado, cuja avaliação foi de que a medida era viável, mas não para ser implementada em 2018, tendo em vista a necessidade de controle. O Sr. Francisco (CONFREM) falou que também era a favor da cota, era uma medida importantíssima, mas que os dados de produção pesqueira no país infelizmente não eram reais, exemplificando a produção tida na lagoa de Araruama. Expôs a necessidade de se levar em conta os dados climáticos nas análises e pesquisa voltadas a avaliação de dinâmica populacional na costa brasileira. Falou sobre a iniciativa de auto monitoramento que estavam realizando e que poderia ser apresentado ao Comitê. Falou que os pescadores artesanais e industriais deviam se unir em prol do fortalecimento do órgão gestor da pesca, propondo como encaminhamento iniciarem a estatística pesqueira e um plano de fiscalização. Ressaltando que o estabelecimento da cota na forma proposta teria um impacto social muito grande e não se teria o controle suficiente. O Sr. Martin Dias expôs a importância do trabalho realizado no Grupo, falando que o resultado havia sido muito positivo, ressaltando a integração de ferramentas intergovernamental que houve. Em relação aos resultados, afirmou que foi identificado no mecanismo de controle proposto várias limitações, sendo mapeadas de uma forma muito transparente no relatório das atividades. Explicou a importância da avaliação de estoque para estabelecimento da cota, ressaltando que por conta disso o Rio de Janeiro havia sido excluído nesse primeiro momento de um possível sistema de cota, já que foi trabalhado em cima do estoque sul definido no Plano de Gestão. A Sra. Maria Aparecida registrou a importância do trabalho realizado na base, de forma produtiva, avaliando que estavam iniciando e que deveria ser construído com mais tempo e calma. Ressaltou também a necessidade de fiscalização local na atividade pesqueira. A Sra. Elielma Borcem afirmou que a estatística era o clamor especialmente do setor de ordenamento que precisa de informações para o

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estabelecimento das medidas de gestão. Agradeceu ao trabalho realizado pelo Grupo, especialmente ao MMA e Oceana por todo o empenho, informando que no momento das discussões o comitê deveria avaliar dentre os cenários apresentados, qual seria o mais viável de implementação. Seguindo passou ao item seguinte de pauta “Apresentação dos resultados da reunião do Subcomitê Científico do CPG quanto aos ajustes ao Plano de Gestão da Tainha”. A explanação foi realizada pelo presidente do Subcomitê Científico com base no relatório da reunião realizado pela Secretaria, Anexo III. O Sr. Paulo Schwingel iniciou falando que aquela era sua primeira participação no fórum, o qual era coordenado anteriormente pelo Sr. Marcus Carneiro. Expôs que o processo de trabalho no Subcomitê estava iniciando, que estavam em fase de organização nos procedimentos a serem adotados pelo fórum. Pontuou algumas questões observadas na última reunião, como a necessidade de maior integração da equipe; de frequência maior de reuniões para que os cientistas possam cumprir a agenda de trabalho; necessidade de efetiva participação dos membros nas reuniões; informou sobre a discussão quanto à participação de pessoas externas nas reuniões científicas, de que quando convidadas, deveria se restringir ao ponto de pauta, não havendo possibilidade de participação nas deliberações do Subcomitê; e que os pontos de pautas englobem também as demandas sobre a sardinha. Expôs que não foi possível ser cumprida toda a agenda proposta, falou sobre os dados científicos existentes e a necessidade de que essas informações sejam consideradas nas análises, destacando que era essencial para a revisão de um novo Plano de Gestão. Sobre os itens de agenda trabalhados, disse que o Subcomitê aprovou que a avaliação de estoque deve ser usada como ferramenta base para a tomada de decisões no Comitê, ressaltando que o Rendimento Máximo Sustentável – RMS é um ponto que não deve ser ultrapassado. Expôs que o sistema de cotas pode ser aplicado na atividade de pesca da tainha, mas não se tinha condições de ser aplicado em 2018. Falou que havia necessidade de maiores controles, que tinha que ser pensada as peculiaridades de ambientes, expondo que existiam várias possibilidades para sua implementação, mas que deveria ser analisada com mais detalhe pelos cientistas. Quanto à proposta de um cenário que possibilitasse a implementação de cotas de captura, disse que tinha uma dúvida jurídica, que em sua visão não deveria mudar o que estava no Plano, mas sim acrescentar, complementar a proposta. Informou que o Subcomitê aprovou a inserção no Plano de Gestão da proposta apresentada sobre um limite de captura anual (Cenário V). Destacou que para o cenário III, havia tido adequação ao texto, visando atrelar-se à possibilidade de limite de captura definido no novo cenário, esclarecendo que os cientistas não haviam chegado a uma posição em relação a essa questão, se deveria continuar ou não no Plano. Em relação ao item sobre o emalhe anilhado, falou que o Subcomitê reconhecia a modalidade de emalhe anilhado como uma modalidade de pesca e também o direito dos pescadores em exercer essa atividade, mas não tinham condições de definir um quantitativo de embarcações aptas a atuar nessa modalidade que demonstrasse a sustentabilidade do recurso. Por fim, fez comentários gerais, reafirmando a importância da estatística pesqueira realizada pelo PMAP, a abrangência da coleta de dados, o que reflete na grande importância da pesca de tainha no estado; e afirmou que o Subcomitê ainda estava em débito com o Comitê em relação à quantidade de demandas que deveriam avaliar. Seguindo, a Sra. Elielma Borcem agradeceu a colaboração dos cientistas e disse que entendia a questão do tempo necessário para a avaliação de todas as demandas que foram encaminhadas a eles, e abriu para considerações da plenária. A Sra. Maria Bárbara fez uma consideração, expondo que existiam duas normas que regulamentavam a gestão conjunta dos recursos pesqueiros, citando a definição de plano de gestão e afirmando que o plano de

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gestão era passível de revisão. O Sr. Martin Dias indagou sobre o porquê de a cota não ser aplicável em 2018 e quais as recomendações que os cientistas tinham feito em relação as ações que deveriam ser realizadas para proporcionar a aplicabilidade da cota em 2019. Nesse momento foi pedido o espaço para a fala do Sr. Secretário que estava presente naquele momento na reunião, o qual iniciou dizendo sobre a estruturação institucional que estavam passando, expôs a ação positiva diante à Comissão Internacional de Conservação do Atum do Atlântico – ICCAT, agradeceu a participação do setor e pediu uma discussão efetiva para se chegar a uma conclusão sobre a atividade de pesca da tainha. Falou que a gestão é responsabilidade da Secretaria e que iriam fazer com base nas melhores informações disponíveis, e das deliberações do Comitê. Ressaltou que não gostaria de ver a gestão da atividade sendo realizada pelo judiciário. A Sra. Anelise Becker explicou a ação ajuizada pelo Ministério Público Federal em relação à tainha, dizendo que a ação dava limite a exploração do recurso, buscando a sustentabilidade do recurso. Falou ainda sobre a ação que impedia a limitação do esforço do emalhe anilhado e que isso deveria ser considerado. O Sr. Secretário reafirmou que deveriam assumir o papel e fazer a gestão do recurso e até com a presença do Ministério Público para que pudessem juntos definir o melhor para a atividade. O Sr. Francisco (CONFREM) registrou a necessidade de fiscalização das medidas que são discutidas e colocadas em prática na atividade. O Sr. Paulo Schwingel falou que era importante a decisão consensuada daquele Comitê, expondo que aquele não era um órgão deliberativo, e na ausência, era levado par instâncias superiores e então tomada a decisão, pedindo que fosse evitado conflito nas discussões. Falou ainda sobre a fragilidade que a espécie se encontrava. Retornando às discussões em plenária, o Sr. Paulo Schwingel respondeu à pergunta falando que o Subcomitê não havia conseguido enxergar uma dinâmica a nível de governo para que pudesse ser implementado em 2018, por conta da proximidade da safra, sendo inviável um monitoramento. Expôs que não haviam trabalhado os mecanismos de implementação. O Sr. Francisco (CONFREM) pediu que pudessem ter mais reuniões do Comitê para acompanhar as discussões e análise dos dados, sendo respondido que o regimento já previa até 3 reuniões ordinárias do fórum e que a Secretaria iria demandar todos os esforços para serem realizadas. Houve registro da Sra. Liandra Caldasso (FURG) quanto à relevância da estatística para a discussão de cotas, exemplificando a necessidade de continuidade da coleta de dados no Rio Grande do Sul, especialmente no Estuário da Lagoa dos Patos. O Sr. Paulo Schwingel concordou com a colocação, ressaltando que a produção da pesca artesanal é bem representativa e demanda uma estatística pesqueira eficiente. O Sr. Sérgio Winckler falou que não havia tido uma discussão muito clara em relação à implementação ou não da cota para 2018, que deveriam considerar todo o trabalho realizado pela Grupo de Trabalho criado especificamente para aquela pauta, solicitando que possam seguir adiante, realizar um teste para sua implementação. O Sr. Valmir Vitorino acrescentou que deveriam atentar, pois a pesca artesanal não entrava no SIGSIF. Falou que o PMAP é um programa pago pela PETROBRÁS, pedindo para atentar também para a veracidade dos dados produzidos pelo Programa, visto que é informado por conta da indenização paga ao pescador. O Sr. Paulo Schwingel falou que isso realmente se tenta evitar, mas não crê que seja um fator tão forte, expondo que a amplitude da coleta de dados pode estar influenciando no aumento do conhecimento da produção. O Sr. Agnaldo Santos falou sobre a situação climática que interfere na produção e se há parcerias entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul nos estudos referentes ao estoque das espécies. O Sr. Paulo Schwingel afirmou que os trabalhos são sempre feitos em conjunto, e que os dados sobre clima, assim

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como outros impactos (poluição, molhes), podem ser sim considerados nos modelos de avaliação de estoque. Fez uma breve explicação sobre o modelo de biomassa que são realizados nas análises, expondo ainda sobre os trabalhos em curso sobre avaliações de otólitos da tainha. O Sr. Agnaldo Santos disse que não havia conflito entre os setores, mas sim uma convergência em prol da sobrevivência, indagando se na visão cientifica não seria melhor uma cota do que a sobrepesca, considerando que a cota limitaria a produção. O Sr. Paulo Schwingel falou que essa é uma das vantagens do uso da cota, o limite de retirada da biomassa. O Sr. Martin Dias pontuou que novas informações devem sim ser consideradas e que os dados trazidos devem subsidiar as discussões naquele momento, o novo cenário proposto. Indagou qual seria a estratégia para ser trabalhada as adequações ao plano de gestão. A Sra. Elielma Borcem falou que a estratégia não era fazer a leitura ponto a ponto, mas sim debruçar em cima do que já havia tido uma avaliação científica e que havia sido explanado na reunião. Mas deixou aberto para as considerações da plenária. Falou que tudo que havia chegado de contribuições foi avaliado tecnicamente e que estava no documento que seria apresentado no ponto de pauta mais adiante. O Sr. Martin Dias perguntou sobre como seria incorporado dentro do Plano. A Sra. Elielma Borcem explicou que seriam incorporadas ao documento do Plano, mas que ainda não haviam feito essa ação, deixando claro que não havia necessidade da publicação de um novo Plano para que as medidas discutidas em plenária fossem consideradas válidas. Após as discussões em plenária, foi consensuado que a pauta fosse seguida conforme prevista. Nesse momento houve o registro do Sr. José Frutuozo quanto ao exercício e importância da atividade de pesca da tainha no estado de Santa Catarina. O Sr. Francisco (CONFREM) também realizou um relato sobre a estratégia adotada para o auto monitoramento na comunidade e a importância do levantamento na produção pesqueira no País. O Sr. Marcos Domingos falou da necessidade em se considerar as informações que foram geradas sobre a atividade de pesca nas discussões do Comitê e Subcomitê, mesmo não sendo as melhores bases ou não ter sido geradas pelo Governo. O Sr. Joéliton Bezerra perguntou sobre a questão do regimento interno; se houve alguma análise sobre os dados do PMAP em relação ao monitoramento que havia em São Paulo e colocou o questionamento também sobre até que ponto o fórum pode avançar sem dados estatísticos. O Sr. Paulo Schwingel afirmou que a estatística era a base para qualquer discussão de gestão, e em relação a avaliação de São Paulo não tinha informações. A Sra. Luana Borde informou que no Rio de Janeiro haviam observado um aumento da produção, ressaltando que a coleta no âmbito do PMAP não abrange as lagunas. Dando seguimento, a Sra. Elielma Borcem iniciou a explanação sobre o ponto da agenda “Apresentação e discussão das possíveis medidas a serem implementadas para a safra de tainha de 2018”. Iniciou falando que como a questão da cota da tainha havia sido colocada em plenária para ser implementada já para a safra de 2018, achava interessante fazer a leitura dos diferentes cenários apresentado pelo Grupo de Trabalho do GT SIGSIF para posteriormente entrarem na discussão. Porém, considerando que todos haviam recebido o documento com tais informações não foi necessário realizar a leitura pontual. Assim, seguiu, apresentando o documento elaborado com pontos possíveis de serem estabelecidos no ato normativo da tainha para a safra de 2018, o qual considerou todas as discussões que haviam tidas no Comitê até aquele momento; os materiais que haviam recebido dos membros; os dados que haviam conseguido até aquele momento (consultorias, avaliação de estoque); medidas implementadas em normativas anteriores e as diretrizes do Plano de Gestão. As propostas de gestão versavam especialmente sobre as diferentes frotas que atuam na pescaria, o limite do número de embarcações para as diferentes frotas, áreas de pesca,

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abertura da safra, medidas de monitoramento referentes ao PREPS e Mapas de Produção. Após isso foi aberto às discussões em plenária. A Sra. Anelise Becker pediu um esclarecimento sobre o acréscimo aos limites de embarcações apresentados, de 50 embarcações para a frota de cerco e 130 para o emalhe anilhado, com a compatibilidade ao limite de captura da espécie. A Sra. Elielma Borcem respondeu que o Plano de Gestão da tainha já assinalava um limite de captura para o máximo de 50 embarcações adotadas em 2015 e também já previa a autorização para a frota de emalhe anilhado, destacando que com base na avaliação de estoque apresentada a análise técnica considerava que o número de embarcações propostos para serem permitidas não ultrapassaria o limite sustentável de captura da espécie. Seguindo, a Sra. Anelise Becker pediu para ouvir alguém da área científica sobre a proposta apresentada. O Sr. Martin Dias falou que para o controle de esforço ser eficiente, não há como garantir que determinado número de embarcações seja sustentável, porque há questões climáticas (vento) e outras (dias de mar, controle de desembarque) que podem interferir no processo. Falou que fazer gestão dessa forma, em sua visão seria mais perigoso do que adotar a cota com o devido controle, ressaltando que a vantagem da cota estava justamente nesse sentido. Afirmou que se o limite apresentado fosse atrelado ao estabelecimento de um controle de captura seria razoável de ser trabalhado. Houve mais colocações realizadas pelo Sr. José Frutuozo e Sr. Cassiano Fuck quanto às questões climáticas que deveriam ser bem avaliadas. Nesse momento a Sra. Elielma Borcem ressaltou todo o intenso trabalho que haviam realizado no Grupo de Trabalho sobre os controles para o estabelecimento de cota, falou que o fato de se estabelecer ou não a medida não era uma decisão apenas do Governo, que estavam naquele momento em uma discussão conjunta no fórum para se pensar justamente em que condições poderia ser estabelecida. O Sr. Paulo Schwingel falou que era factível a combinação do número de embarcações com cota, registrando que no passado haviam feito análise com base na capacidade de captura para definir um limite no número de embarcações de cerco para tainha. Em relação aos dados de embarcações apresentados na reunião científica falou que deveriam ter tido uma melhora no estoque, mas que pelos dados da avaliação não se observou uma redução na melhoria da biomassa. Falou que a pescaria de tainha não podia ter livre acesso, por ser sensível e que poderia colapsar. A Sra. Elielma Borcem solicitou em plenária ao Subcomitê Científico, conforme encaminhamentos de reuniões anteriores, que auxiliasse o Comitê, que fosse avaliado o quantitativo de esforço sustentável compatível com o limite de captura. Em resposta o Sr. Coordenador falou que não haviam recebido essa demanda formalmente, mas que poderiam avaliar, lembrando ao fórum que o Subcomitê Científico não era deliberativo. Falou que a gestão pode ser realizada com combinações das mais diversas possíveis, exemplificando que poderiam liberar um número de embarcações reduzidos pescando onde e quando quiser, assim como poderia se adotar livre acesso limitando áreas e períodos de pescaria. Ressaltou que a pesca era uma atividade de riscos e que isso deveria ser considerado na discussão. O Sr. Sérgio Winckler expôs que deveriam discutir mecanismos de controle para a proposta apresentada, destacando que atualmente se tinha informação e que tinham que trabalhar em cima disso. O Sr. Agnaldo Santos relatou sobre a atividade de pesca da frota de cerco, ressaltando que havia intenso monitoramento para essa frota, que era mais fácil de ser fiscalizada, pedindo para que se avance nas discussões dos controles. A Sra. Maria Aparecida falou sobre a atividade de pesca artesanal, registrando uma ponderação quanto às embarcações miúdas artesanais e aquelas com maior capacidade, que teriam que ter um tratamento diferenciado. O Sr. José Frutuozo concordou com a fala anterior, reafirmando a necessidade de permanência da cultura do pescador e

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relatando sobre as dificuldades da atividade, pediu para atentar as medidas pensadas, especialmente a questão da casaria e porão utilizada para o abrigo ao pescador e qualidade do pescador. O Sr. Sérgio Winckler registrou que as embarcações com Arqueação Bruta maior que 20AB são poucas, mas que também estão juntos na categoria artesanal e que deveria haver maior integração entre a classe. O Sr. Marcos Domingos fez uma ponderação entre a definição legal e a prática sobre a classificação de pescadores artesanais, pedindo que houvesse compreensão e respeito às diferenças de cada região e pediu união para que garantisse o acesso à pescaria a todos. O Sr. Martins Dias falou que era muito frágil controlar o esforço sobre a espécie apenas com o que havia sido proposto. Sugeriu haver o estabelecimento de cotas combinado com as outras medidas. A Sra. Elielma Borcem falou que dentre toda a discussão havia registrado algumas perguntas que deveriam ser respondidas para a discussão de cotas, como por exemplo, quanto seria a cota, como seria feito o controle e área de abrangência. Diante todas as falas o Sr. Paulo Schwingel explicou sua colocação em relação à questão cultural da atividade em detrimento aos avanços tecnológicos e ao aspecto biológico da espécie. Quanto às propostas falou que poderiam pensar em combinações que envolvesse, por exemplo, que no ano seguinte não houvesse autorizações para as mesmas embarcações, limitação de período para o emalhe anilhado, que as embarcações não possam operar no Rio de Janeiro, ressaltando que deveriam estabelecer limites a partir de combinações possíveis. Dessa forma, foi consensuada em plenária a possibilidade de implementação de cota para a safra de 2018, e discutido pontualmente, quais outras medidas poderiam ser associadas a essa regra, cujos consensos finais e encaminhamentos constam no Anexo IV desta Memória. Ao final da reunião houve a solicitação por parte do CONEPE de que fosse encaminhada a tabela com a memória de cálculo referente à cota e a lista das embarcações de cerco de sardinha e de emalhe de superfície. Após isso, a Sra. Elielma Borcem informou que o documento consolidado que havia sido trabalhado na reunião seria enviado aos presentes e que as medidas não consensuadas naquela reunião seriam discutidas internamente entre os órgãos gestores para ser verificado de que forma constariam na normativa de ordenamento. Assim, agradecendo a presença de todos a reunião foi finalizada às 18:30h minutos.

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ANEXO I – SITUAÇÃO DOS ENCAMINHAMENTOS 3ª SESSÃO ORDINÁRIA DO CPG PELÁGICOS SUDESTE E SUL

Encaminhamentos Prazo Situação

(1) circular novamente a memória da 2ª Sessão Ordinária

do Comitê com as contribuições recebidas e anexos, para

aprovação na próxima reunião.

15 dias após a

reunião

Disponibilizada aos membros no dia 27/03/2018 por e-mail no link.

https://drive.google.com/drive/folders/1aP-oNInVqIYJhlk5rm9WFmXTfBX4bDUv

(2) Considerações referentes aos Planos de Gestão (tainha

e sardinha verdadeira) para avaliação na próxima

reunião do Subcomitê Científico – SCC.

Até 8 de fevereiro Foram recebidas contribuições das seguintes instituições:

Fundação Instituto de Pesca do Rio de Janeiro – FIPERJ;

Organização Não-Governamental - Oceana;

Associação de Emalhe Costeiro de Superfície do Estado de Santa Catarina –

APPAECSC;

Fórum da Lagoa dos Patos;

Secretaria de Pesca de Santa Catarina.

Todas as contribuições recebidas, juntamente àquelas enviadas anteriormente

pelos membros, foram encaminhadas e colocadas na pauta da 2ª Sessão Ordinária

do Subcomitê Científico do CPG Pelágicos Sudeste e Sul.

(3) Divulgação dos Produtos de Consultoria já finalizados A depender de

autorização da OEI

Disponibilizados aos membros no dia 27/03/2018 por e-mail no link.

https://drive.google.com/drive/folders/1aP-oNInVqIYJhlk5rm9WFmXTfBX4bDUv.

(4) Formação de um Grupo para avaliar a viabilidade de

controle de cotas de tainha para a safra 2018 e de

medidas associadas (monitoramento, gestão, aspectos

legais).

Formado, houve 3 reuniões e a apresentação dos resultados será na plenária da

atual reunião. O relatório final dos trabalhos foi disponibilizado aos membros no dia

27/03/2018 por e-mail no link.

https://drive.google.com/drive/folders/1aP-oNInVqIYJhlk5rm9WFmXTfBX4bDUv.

(5) Plano de Gestão da Tainha:

(a)Que o Limite de esforço de pesca nas áreas estuarino

lagunares seja discutido nos GTES;

(b) Considerar nas discussões das medidas para as áreas

estuarino lagunares o período já regulamentado para o

Estuário da Lagoa dos Patos pela IN SEAP nº 3-2004 e o

estudo da FURG apresentando à Secretaria;

Prazo: (a, b, c) a

depender da

discussão da revisão

do Plano; (c, d, e, f, g)

próxima reunião do

SCC.

Foi realizada a apresentação pelo representante da APPAECSC na 2ª Reunião do

Subcomitê Científico;

As demandas dos itens e, f, g estavam incorporadas nos documentos que não foram

deliberados na reunião.

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(c) Que o debate sobre a gestão do recurso considere um

único estoque ou os dois estoques;

(d) O Representante da Associação de Emalhe Costeiro de

Superfície de Santa Catarina fará uma apresentação ao

Subcomitê Científico – SCC sobre as características da

pesca de emalhe anilhado no Estado de Santa Catarina.

Será encaminhado um documento prévio com

antecedência ao SCC para apreciação e subsídio ao

posicionamento.

(e) Solicitar posicionamento do Subcomitê Científico ao

questionamento “a avaliação de estoque quantificaria um

limite de esforço para a pesca sustentável. ”

(f) Que o Subcomitê Científico avalie se as medidas

previstas no Plano seriam passíveis de implementação

nesse momento para o estoque norte.

(g) Solicitar ao Subcomitê Científico a análise de

viabilidade de avaliação do estoque norte.

(7) Encaminhar a proposta de Regimento Interno para

Publicação.

Sem prazo definido Ainda não foi encaminhado.

(8) Realizar próxima reunião do Comitê em março Realizada em 5 e 6 de abril de 2018.

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AVALIAÇÃO DE VIABILIDADE

DO CONTROLE DE COTAS PARA

TAINHARELATÓRIO DO GRUPO DE TRABALHO PARA O CPG PELÁGICOS SE/S

Henrique Anatole C. Ramos

Coordenação de Uso Sustentável dos Recursos Pesqueiros - COPESQ

Departamento de Conservação e Manejo de Espécies - DESP/SBio/MMA

Coordenador do GT

Preparada para reunião do SCC Pelágicos SE/Smarço/2018

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GRUPO DE TRABALHO PARA O CPG

PELÁGICOS SE/S

OBJETIVO CENTRAL:

avaliar a viabilidade de controle de cotas de tainha para a

safra 2018 e de medidas associadas (monitoramento, gestão,

aspectos legais).

Henrique Anatole C. Ramos - COPESQ/DESP/SBio/MMA

Preparada para reunião do SCC Pelágicos SE/S, março/2018 2

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Desenvolvimento dos trabalhos

O GT realizou três reuniões:

1. 19/12/2017, onde se definiu:

a. Formatação de um Plano de Trabalho para o GT

b. Necessidade de estimar a produção proveniente da pesca artesanal que não é registrada dentro do SIG-SIF

c. Questionamentos ao MAPA sobre o SIG-SIF

d. Necessidade de levantamento da existência de sistemas alternativos

e. Necessidade de avaliar a qualidade/confiabilidade dos dados existentes dentro do sistema SIGSIF

f. Demanda pela construção de proposta de gatilhos e medidas que permitam fechar a pescaria

2. 31/01 e 01/02/2018

a. Avaliação dos produtos dos encaminhamentos das reuniões anteriores

b. Debate geral e encaminhamentos para construção de um documento final na reunião seguinte

3. 21 e 22/02/2018.

a. Construção do documento final

3Henrique Anatole C. Ramos - COPESQ/DESP/SBio/MMA

Preparada para reunião do SCC Pelágicos SE/S, março/2018

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RESULTADOS - SOBRE MECANISMOS DE

CONTROLE

Trabalhos foram focados no uso do SIG-SIF

Não encontramos outros sistemas eletrônicos ativos

funcionais

Nenhum mecanismo de controle com base em

formulários físicos foi considerado.

4Henrique Anatole C. Ramos - COPESQ/DESP/SBio/MMA

Preparada para reunião do SCC Pelágicos SE/S, março/2018

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RESULTADOS - SOBRE O SIG-SIF

Sistema de Informações Gerenciais (SIG) do Serviço de Inspeção Federal (SIF)

Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da

Agricultura, Pecuária e Abastecimento (DIPOA/MAPA).

visa atender às demandas do MAPA/DIPOA para controle e rastreabilidade dos

produtos de origem animal para fins de atendimento à padrões fitossanitários

Obrigatório para todos os estabelecimentos que realizam comércio

interestadual ou internacional de produtos de origem animal

5Henrique Anatole C. Ramos - COPESQ/DESP/SBio/MMA

Preparada para reunião do SCC Pelágicos SE/S, março/2018

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RESULTADOS - SOBRE O SIG-SIF

FORMATO E CARACTERÍSTICA DOS DADOS

Dados no sistema:

Número do SIF, Nome da Empresa, Área de Atuação (Pescados) e UF;

Data do registro

Mês e Ano de referência.

Produto (e.g. Peixe Fresco);

Forma de obtenção (e.g. Extrativo);

Nome comum da espécie (e.g. Tainha);

Tipo de procedência. (Produtor, Estabelecimento ou Recebimento autorizado)

Quantidade em KG

Um registro pode agregar mais de um recebimento

Não permitiria controle individualizado do fornecedor

Inserção de dados obrigatória em até 1 mês

6Henrique Anatole C. Ramos - COPESQ/DESP/SBio/MMA

Preparada para reunião do SCC Pelágicos SE/S, março/2018

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RESULTADOS - ANÁLISE EXPLORATÓRIA

PARA 2016-17

Estabelecimentos de 13 estados

Brasileiros informaram haver

recebido tainha, mas SC

representou entre 73 a 80% do

volume total

7Henrique Anatole C. Ramos - COPESQ/DESP/SBio/MMA

Preparada para reunião do SCC Pelágicos SE/S, março/2018

UF

2016 2017

Produção

total (Kg)(%)

Produção

total (Kg)(%)

SC 7.097.415 80,59% 3.695.808 73,73%

SP 938.953 10,66% 619.742 12,36%

RS 359.695 4,08% 399.101 7,96%

RJ 198.517 2,25% 94.962 1,89%

RN 167.375 1,90% 115.600 2,31%

PE 24.995 0,28% 34.010 0,68%

PR 6.660 0,08% 1.306 0,03%

DF 4.650 0,05% 20.048 0,40%

ES 4.139 0,05% 3.391 0,07%

PA 2.474 0,03% 20.979 0,42%

BA 1.300 0,01% 0 0,00%

AL 210 0,00% 605 0,01%

AP 10 0,00% 7.363 0,15%

Total 8.806.393 100% 5.012.916 100%

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RESULTADOS - ANÁLISE EXPLORATÓRIA

PARA 2016-17

Produção relativa de tainha registrada no SIG-SIF discriminada por Tipo de Produto para o período 2016-2017 e tipo

de procedência, para todo o país

8Henrique Anatole C. Ramos - COPESQ/DESP/SBio/MMA

Preparada para reunião do SCC Pelágicos SE/S, março/2018

ESTABELECIMENTO

NACIONALPRODUTOR RECEB. AUTORIZADO

2016

PEIXE CONGELADO 488.869,46 65.920,00 322.312,98

PEIXE FRESCO 629.804,98 5.725.671,93 1.371.378,00

PEIXE RESFRIADO 6.539,00 150.626,00

OUTROS 20.738,85 24.500,00 32,00

0,00

1.000.000,00

2.000.000,00

3.000.000,00

4.000.000,00

5.000.000,00

6.000.000,00

7.000.000,00

Kg

. d

e t

ain

ha

re

gis

tra

da

Produção de tainha no SIG-SIF em 2016

ESTABELECIMENTO

NACIONALPRODUTOR RECEB. AUTORIZADO

2017

PEIXE CONGELADO 412.126,71 13.459,00 247.357,00

PEIXE FRESCO 353.903,00 3.365.908,20 571.632,53

OUTROS 33.479,36 50,00

0,00

500.000,00

1.000.000,00

1.500.000,00

2.000.000,00

2.500.000,00

3.000.000,00

3.500.000,00

4.000.000,00

Kg

. d

e t

ain

ha

re

gis

tra

da

Produção de tainha no SIG-SIF em 2017

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RESULTADOS - ANÁLISE EXPLORATÓRIA

PARA 2016-17

estabelecimentos sob SIF em Santa Catarina responderam por cerca de 88% dos recebimentos de tainha na forma de “Peixe Fresco”, procedentes de produtores ou recebimento autorizado, nas regiões Sudeste/Sul

9Henrique Anatole C. Ramos - COPESQ/DESP/SBio/MMA

Preparada para reunião do SCC Pelágicos SE/S, março/2018

7.181,53; 0% 281.760,00; 3%

578.553,00; 5%

9.456.975,13; 88%

481.292,00; 4%

Produção estadual de tainha no SIG-SIF em 2016 e 2017 (Kg)

PR

RJ

RS

SC

SP

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RESULTADOS - ANÁLISE EXPLORATÓRIA

PARA 2016-17

Não se sabendo o nível de produção fora dos períodos de safra, recomenda-se que o SIG-SIF seja utilizado para acompanhar a produção apenas dos meses de safra.

10Henrique Anatole C. Ramos - COPESQ/DESP/SBio/MMA

Preparada para reunião do SCC Pelágicos SE/S, março/2018

0,00

1.000.000,00

2.000.000,00

3.000.000,00

4.000.000,00

5.000.000,00

6.000.000,00

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Total 256.597,30 315.131,14 471.589,69 444.758,48 2.015.037,40 5.365.877,82 3.844.098,73 321.855,30 164.990,26 235.075,00 241.432,10 142.865,78

Produção mensal de tainha no SIG-SIF em 2016 e 2017 (Kg)

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RESULTADOS - ANÁLISE EXPLORATÓRIA

PARA 2016-17

Apesar de haver 276 estabelecimentos sob SIF, um pequeno grupo de 10 estabelecimentos (8 deles em Santa Catarina) são responsáveis por mais de 80% do volume de tainha fresca recebido de produtores.

11Henrique Anatole C. Ramos - COPESQ/DESP/SBio/MMA

Preparada para reunião do SCC Pelágicos SE/S, março/2018

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0

Outras

SP-B

ND

SP-A

SC-E

SC-F

RS-A

SC-D

SC-C

SC-B

SC-A

Outras SP-B ND SP-A SC-E SC-F RS-A SC-D SC-C SC-B SC-A

(%) 21,3 1,9 2,2 2,2 2,5 3,2 4,9 7,9 14,0 14,2 27,7

Percentual de participação de empresas na produção de Tainha no SIG-SIF em

2016 e 2017 (Kg)

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RESULTADOS - O QUE ESTÁ E O QUE NÃO

ESTÁ DENTRO DO SIG-SIF

Foi produzido o relatório “Contribuição da pesca artesanal de tainha de Santa Catarina e Rio Grande do Sul na produção de tainha registrada no SIG-SIF”, que trouxe as seguintes conclusões:

Não é possível analisar a participação da pesca artesanal no SIF para todas as UFs em um mesmo ano, pois hora não estão disponíveis dados do SIG-SIF e hora não estão dados dos programas de monitoramento;

Para SC, considerando os dados do auto-monitoramento da safra de 2017 (apêndice 11), 17% da tainha capturada nos meses de safra não entrou no SIG-SIF.

Nesse contexto, é possível estimar que até 24% da tainha capturada pela pesca artesanal não entrou no SIF.

Observar produção informada pelo PMAP-SC para 2017, que não foram utilizados nessa avaliação;

Julgamos que fugiam muito ao senso comum e outros instrumentos (6.389 ton X 2.551 ton)

indicariam que aproximadamente 60% da produção não se direcionou para estabelecimentos sob SIF

Para o RS, em 2016, apenas 33% da produção anual foi registrada no SIF;

O uso do SIF para controle de produção neste estado seria ineficaz.

É possível utilizar o SIG-SIF para controle de produção em SC desde que descontados os volumes da pesca artesanal que não entram no SIG-SIF

12Henrique Anatole C. Ramos - COPESQ/DESP/SBio/MMA

Preparada para reunião do SCC Pelágicos SE/S, março/2018

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RESULTADOS - POLÍTICA DE PUBLICIDADE

Não há restrições ao uso e à publicidade dos dados desde que se respeitando informações sigilosas (identificação pública dos estabelecimentos)

Apenas os gestores do sistema possuem permissão e acesso integral ao SIG-SIF

No entanto, não existem restrições para consultas

existem perfis de acesso que permitem fazer consultas ao banco de dados e ter acesso aos relatórios de produção.

Estes relatórios, no entanto, não permitem acompanhar a produção específica de tainha

Também não especificam Tipo de procedência

Possibilidades de acesso completo aos dados:

trabalho junto ao MAPA para construção de scripts para automatizar as consultas e, durante a safra da tainha, solicitar regularmente a realização destas consultas junto são BD

utilização de um click view para fazer consultas automáticas no banco de dado do SIG-SIF e disponibilizar estes dados em um website.

13Henrique Anatole C. Ramos - COPESQ/DESP/SBio/MMA

Preparada para reunião do SCC Pelágicos SE/S, março/2018

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RESULTADOS - FRAGILIDADES E

NECESSIDADES DE AJUSTE

Inexistência de integração dos sistemas estaduais e municipais com o SIG-SIF,

empreendimentos cadastrados no SISB (Sistema de Integração Brasileiro) podem comercializar no país, mas mesmo assim não estão integrados.

O sistema não identifica frotas de origem, de forma que não é possível a sua utilização em um modelo que defina cotas específicas para grupos de usuários (e.g. pesca artesanal, pesca industrial etc).

Ajustes mais profundos no SIG-SIF como por exemplo inclusão de grande número de variáveis ou condicionantes não são possíveis.

é possível que se tente um ajuste no SIG-SIF para incluir a procedência como sendo de produtor artesanal ou industrial, mas não a separação entre as diferentes modalidades e frotas de pesca

Não é recomendável que o SIG-SIF seja utilizado para controle de cotas em outros estados, senão o de Santa Catarina,

é preciso estar atento que se o controle ocorrer unicamente aquele estado, a produção de outros estados que entra em Santa Catarina pode interferir no controle da cota, ou pode haver deslocamento de produção para outros estados.

14Henrique Anatole C. Ramos - COPESQ/DESP/SBio/MMA

Preparada para reunião do SCC Pelágicos SE/S, março/2018

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RESULTADOS - FRAGILIDADES E

NECESSIDADES DE AJUSTE

Não há como ampliar a cobertura do SIF, senão por vontade do mercado.

Os órgãos responsáveis pela gestão pesqueira não têm competência para exigir a adesão de novas empresas ao sistema.

Considerando que a produção de tainha nos meses de safra é altamente concentrada em um período de 4-6 semanas, os prazos de inserção de 30 dias não são satisfatórios para garantir um controle eficiente de produção de forma a viabilizar uma gestão por cotas de captura.

Uma INI ou Portaria do MAPA poderia atacar esse problema;

15Henrique Anatole C. Ramos - COPESQ/DESP/SBio/MMA

Preparada para reunião do SCC Pelágicos SE/S, março/2018

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RESULTADOS - CENÁRIOS DE OPERAÇÃO

DO CONTROLE DE COTAS

De forma a se projetar quais as consequências (positivas e negativas) sobre o estoque e sobre o setor produtivo de diferentes formas de se definir cotas de captura para a tainha, uma série de cenários possíveis foram projetados e analisados criticamente:

Quanto à abrangência espacial da cota

Cota geral para toda a produção do SE/S

Cota aplicada apenas à entrada no SIF de SC

Quanto à abrangência temporal da cota

Cota para o ano todo

Cota apenas para os meses de safra

Quanto à divisão da cota entre frotas (artesanal/industrial)

Cota geral para todas categorias

Cota dividida entre frotas ou categorias Artesanal x Industrial

Cota dividida entre frotas ou categorias Arrasto de praia x Emalhe anilhado x Industrial

Cota somente para o industrial

16Henrique Anatole C. Ramos - COPESQ/DESP/SBio/MMA

Preparada para reunião do SCC Pelágicos SE/S, março/2018

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RESULTADOS - CENÁRIOS DE OPERAÇÃO

DO CONTROLE DE COTAS

Quanto ao início das temporadas de pesca

Início simultâneo da temporada para todas as modalidades controladas

Início gradual da temporada para diferentes modalidades controladas

Quanto ao fechamento da pesca ao final da safra

Fechamento total da pesca e desembarque artesanal e industrial de tainha de todas as frotas em todos os estados;

Fechamento total da pesca e desembarque artesanal e industrial de tainha de todas as frotas, apenas em SC

Fechamento da pesca apenas das frotas controladas pelas cotas.

Fechamento da pesca industrial em todo o sudeste e sul, a partir do atingimento da cota até maio do ano seguinte

Quanto ao fechamento da compra pelas indústrias ao final da safra

A indústria pode continuar comprando de frotas não controladas mesmo após o fim da cota.

Fechamento da entrada de tainha nas indústrias monitoradas do SIG-SIF em SC)

Fechamento da entrada de tainha em todas as empresas com SIF em todos os estados.

17Henrique Anatole C. Ramos - COPESQ/DESP/SBio/MMA

Preparada para reunião do SCC Pelágicos SE/S, março/2018

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RESULTADOS - CONSIDERAÇÕES FINAIS E

ENCAMINHAMENTOS DO GRUPO

Algumas possibilidades foram discutidas a partir do único mecanismo que se considerou passível de ser usado, para controle de cotas (SIG-SIF)

O uso do SIGSIF como mecanismo de controle depende, obrigatoriamente:

de ato normativo reduzindo os prazos legais para informação, pela indústria, da entrada do produto na indústria; e

da criação, no sistema, de um perfil de consulta com acesso às informações de “Espécie” e “Origem” para que se possa fazer o devido controle do uso da cota ou da implementação de link direto com o sistema via software Clickview;

O estabelecimento de cotas restritas a alguns estados ou frotas geraria a necessidade de abatimento de percentuais da captura total disponível referentes às frotas não controladas; e

É preciso identificar ou definir, com clareza, qual seria a instância responsável por efetuar o acompanhamento e a curadoria dos dados de produção.

18Henrique Anatole C. Ramos - COPESQ/DESP/SBio/MMA

Preparada para reunião do SCC Pelágicos SE/S, março/2018

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Obrigado!

Henrique Anatole C. Ramos

Coordenação de Uso Sustentável dos Recursos Pesqueiros - COPESQ

Departamento de Conservação e Manejo de Espécies - DESP/SBio/MMA

[email protected]

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SECRETARIA DE AQUICULTURA E PESCA DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E ORDENAMENTO DA PESCA

COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTO E ORDENAMENTO DA PESCA

RELATO 2ª SESSÃO ORDINÁRIA DO SUBCOMITÊ CIENTÍFICO DO CPG PELÁGICOS SE-S

Brasília, DF, 13 e 14 de março de 2018

Local: Sede da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e

a Cultura – OEI.

Participantes:

Nome Completo E-mail

Cassiano Monteio Neto [email protected]

João Paes Vieira Sobrinho [email protected]

Jocemar Tomasimo Mendonça [email protected]

Laura Villwock de Miranda [email protected]

Lauro Antonio Saint Pastous Madureira [email protected]

Maria de Los Angeles Gasalla [email protected]

Patricia Sfair Sunye [email protected]

Patrizia Raggi Abdallah [email protected]

Paul Gerhard Kinas [email protected]

Paulo Ricardo Schwingel [email protected]

Raquel Rennó Mascarenha Martins Ingletto [email protected]

Sérgio Winckler da Costa [email protected]

Antônio Vieira [email protected]

Secretaria de Aquicultura e Pesca

Elielma Borcem [email protected]

Sandra Souza [email protected]

Maria Bárbara Corandin [email protected]

Joelma Linard [email protected]

Convidado

Marcos Manoel Domingos [email protected]

Martins Dias [email protected]

Valéria Lemos [email protected]

Fabiana Gern [email protected]

Henrique Anatole [email protected]

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SECRETARIA DE AQUICULTURA E PESCA DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E ORDENAMENTO DA PESCA

COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTO E ORDENAMENTO DA PESCA

Agenda aprovada:

1.0 - ABERTURA

2.0 - ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS

2.1 - Adoção da Agenda;

2.2 - Informe da Secretaria sobre as atividades do Subcomitê Científico.

3.0 - ASSUNTOS PARA DISCUSSÃO/DELIBERAÇÃO

3.1- Apresentação da Avaliação de estoque da tainha - (Martin Dias-Oceana)

3.2 Apresentação sobre fatores oceanográficos na área de distribuição da tainha (Lauro

Madureira)

3.2 - Ajustes ao Plano de Gestão da Tainha

3.2.2 - Proposição de novo cenário ao Plano considerando a avaliação de estoque

existente - (Martin Dias-Oceana).

3.2.3 - Reconhecimento do emalhe anilhado como modalidade de pesca da tainha.

• Contextualização sobre o permissionamento da modalidade desde a elaboração do

Plano – (SAP);

• Explanação da Associação de Pescadores Profissionais Artesanais de Emalhe Costeiro de

Santa Catarina – (APPAECSC).

3.2.4 - Proposições encaminhadas pelo Fórum da Lagoa dos Patos.

3.2.5 - Considerações enviadas pela Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca de Santa

Catarina.

3.2.6 Proposições encaminhadas pela Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro

- FIPERJ

3.2.7- Proposições enviadas pelo Conselho Pastoral dos Pescadores – CPP

3.3- Apresentação dos resultados do Grupo de Trabalho formado para avaliação das

ferramentas disponíveis para controle da produção pesqueira para fins de subsidiar gestão por

meio de cotas.

4.0 – AÇÕES DA SECRETARIA PARA A CONTINUIDADE DA REVISÃO DO PLANO

4.1. Apresentação dos resultados parciais das consultorias contratadas pela Secretaria -

(consultores).

4.2 - Informe sobre o Edital CNPQ nº 22-2015 - Linha 6 “Recursos Pesqueiros Pelágicos da Costa

Sul/Sudeste”.

4.3 - Apresentação dos projetos patrocinados pelo FUNBIO relacionados à sardinha.

5.0 - DATA DA PRÓXIMA REUNIÃO

6.0 – ENCAMINHAMENTOS

7.0 – ENCERRAMENTO

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COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTO E ORDENAMENTO DA PESCA

A reunião iniciou-se com o informe da Secretaria de Aquicultura e Pesca sobre a saída

do então Coordenador do Grupo Sr. Marcus Carneiro, registrando a necessidade de

definição de um novo coordenador para os trabalhos; a apresentação de inclusão do Sr.

Sérgio Winckler, pesquisador da Secretaria Estadual de Agricultura de Santa Catarina

como membro integrante do Subcomitê, visto que havia passado por todo o processo

de seleção e aprovado na plenária do CPG Pelágicos Sudeste e Sul; e houve ainda a

leitura da Portaria de designação dos membros do Subcomitê Científico para

conhecimento de todos.

A agenda proposta foi aprovada com a de inclusão de duas explanações pertinentes à

discussão, estas: apresentação dos projetos patrocinados pelo FUNBIO relacionados à

sardinha e apresentação sobre fatores oceanográficos na área de distribuição da tainha.

Foi acordado pelo Grupo que todas as apresentações previstas para subsidiar as

discussões fossem realizadas no primeiro dia de reunião e que as deliberações ficassem

para o segundo dia.

Dessa forma, a reunião seguiu com a rodada de apresentações previstas:

(1) Avaliação de estoque da tainha e proposição de novo cenário ao Plano considerando

a avaliação de estoque existente, realizada pelo membro representante da OCEANA no

CPG Pelágicos SE-S Sr. Martin Dias; (2) Apresentação sobre fatores oceanográficos na

área de distribuição da tainha, realizada pelo membro do Subcomitê Científico Sr. Lauro

Madureira; (3) Contextualização sobre o permissionamento da modalidade de emalhe

anilhado desde a elaboração do Plano de Gestão, realizada pela representante da

Secretaria de Aquicultura e Pesca Sr. Sandra Souza; Explanação da Associação de

Pescadores Profissionais Artesanais de Emalhe Costeiro de Santa Catarina – (APPAECSC),

realizada pelo representante da Associação que é convidado permanente do CPG

Pelágicos SE-S; Resultados do Grupo de Trabalho formado para avaliação das

ferramentas disponíveis para controle da produção pesqueira para fins de subsidiar

gestão por meio de cotas, realizada pelo membro representante do Ministério do Meio

Ambiente no CPG Pelágicos SE-S Sr. Henrique Anatole; Apresentação dos resultados

parciais das consultorias contratadas pela Secretaria de Aquicultura e Pesca atinente à

tainha, realizada pelas consultoras Fabiana Gern e Valéria Lemos.

Seguindo a reunião, passou-se às discussões e deliberações pontuais. Dado o tempo

restante para as discussões científicas, foi possível deliberar apenas os seguintes pontos

da agenda:

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(1) Avaliação de estoque da tainha

O subcomitê aprovou a inclusão das avaliações de estoque disponíveis para a gestão do

recurso tainha, tendo os pontos de referências gerados como balizadores no processo

de gestão, recomendando atualizações contínuas dessas avaliações.

(2) Proposição de novo cenário ao Plano considerando a avaliação de estoque

existente

O Cenário V proposto foi aprovado como segue: “Adoção de um Limite de Captura Anual

(LCA) para o Estoque Sul definidos com base na avaliação de estoque mais recente e

implantado através de cotas de captura para uma ou mais frotas”. Porém houve ajustes

ao texto no que tange as vantagens e desvantagens da adoção dessa medida de gestão.

Na proposição de ajustes ao cenário 3 previsto atualmente no Plano de Gestão foi

trabalhado o seguinte texto: O redimensionamento de todo o esforço de pesca deve ser

compatível com a sustentabilidade do estoque sul, tendo por base os limites definidos

na avaliação de estoque e demais informações científicas disponíveis”.

Não houve definição se o cenário III original permaneceria no Plano ou se seria

substituído pelo novo texto construído.

(3) Reconhecimento do emalhe anilhado como modalidade de pesca da tainha.

O Subcomitê Científico reconheceu a modalidade apresentada, reconheceu o direito de

pesca aos pescadores, porém registraram que não havia informações disponíveis

suficientes para quantificar um possível número de embarcações que estivesse em

consonância com a situação do estoque.

Ao longo dessa reunião foi definido que o Sr. Paulo Ricardo Schwingel seria o novo

Coordenador do Subcomitê Científico e o Sr. Jocemar Tomasino seu respectivo suplente.

Ao final da reunião registrou-se a impossibilidade de avanço nos demais pontos de pauta

por conta do tempo da reunião. O fórum também registrou a solicitação de que nas

próximas reuniões não haja presença de pessoas externas ao Subcomitê no momento

das deliberações e que a presença de possíveis convidados seja informada com

antecedência aos membros.

Foi acordado que a Secretaria faria um pequeno relato da reunião e encaminharia para

subsidiar a elaboração do relatório técnico que deve ser elaborado pelo Subcomitê e

entregue a esta Secretaria, como documento Oficial da posição científica em relação aos

pleitos apresentados para análise.

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ANEXO IV – DOCUMENTO CONSOLIDADO DA DISCUSSÃO DAS MEDIDAS E ENCAMINHAMENTOS DA 4ª SESSÃO ORDINÁRIA DO CPG PELÁGICOS SUDESTE E

SUL

O uso do SIGSIF como mecanismo de controle para o estabelecimento de cotas, depende, obrigatoriamente:

de ato normativo reduzindo os prazos legais para informação, pela indústria, da entrada do produto na indústria;

da criação, no sistema, de um perfil de consulta com acesso às informações de “Espécie” e “Origem” para que se possa fazer o devido controle do uso

da cota ou da implementação de link direto com o sistema via software Clickview;

O estabelecimento de cotas restritas a alguns estados ou frotas geraria a necessidade de abatimento de percentuais da captura total disponível

referentes às frotas não controladas;

É preciso identificar ou definir, com clareza, qual seria a instância responsável por efetuar o acompanhamento e a curadoria dos dados de produção;

É preciso evitar o deslocamento de produção para outros estados;

Abater a produção do resto do ano.

Definição das cotas de acordo com os cenários eleitos a partir das discussões no Grupo de Trabalho – GT-COTA-SIGSIF-TAINHA (consensuado em plenária)

Quanto à

abrangência

espacial da cota

Quanto à

abrangência

temporal da cota

Quanto à divisão da cota

entre frotas

(artesanal/industrial)

Quanto ao início das

temporadas de pesca

Quanto ao

fechamento da pesca

ao final da safra

Quanto ao fechamento da compra

pelas indústrias ao final da safra

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Cota a ser estabelecida a partir do limite sustentável de 5.677 toneladas (definido com base na avaliação de estoque da tainha de 2017)

Foram realizados descontos de:

12% referente aos outros Estados

24% que não entra no SIF de SC

10% dos outros meses de SC

Cota global: 3.417toneladas

Cota para a frota de cerco: 2.221,17toneladas

Cota para a frota de emalhe anilhado: 1.196,01toneladas

Foi acordado em plenária que caso a cota definida seja excedida, o desconto do próximo ano será realizado apenas se exceder o limite máximo sustentável

definido na avaliação de estoque que é de 6.197 toneladas.

Cota aplicada

apenas à entrada

no SIF de SC

Cota apenas para

os meses de safra

Cota dividida para as frotas

cerco e emalhe anilhado

O início gradual da temporada

para diferentes modalidades

controladas

O fechamento da

pesca apenas das

frotas controladas

pelas cotas (emalhe

anilhado e cerco) em

SC.

O fechamento da entrada de

tainha nas indústrias monitoradas

do SIG-SIF em SC

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MEDIDAS DE CONTROLE ASSOCIADAS

Limite de barcos: 50 para a frota de cerco (seleção aberta para todos os estados do Sudeste e Sul) - consensuado em plenária

Limite de barcos: 130 para a frota de emalhe anilhado (apenas SC) - consensuado em plenária

Abertura da temporada para o emalhe anilhado: 15 de maio a 31 de julho - consensuado em plenária

Abertura da temporada para o cerco: 1º de junho a 31 de julho - consensuado em plenária

Restrição do desembarque da frota de Santa Catarina no Estado de Santa Catarina - não houve consenso em plenária

Proibir o desembarque da frota de cerco de outros estados em Santa Catarina - não houve consenso em plenária

Áreas de restrição para a frota de cerco: (sem possibilidade de debate, já constante na normativa anterior)

a) a partir da linha de costa até a distância de 03 (três) milhas náuticas, para as embarcações autorizadas com Arqueação Bruta superior a quatro, na costa do

estado do Rio de Janeiro;

b) a partir da linha de costa até a distância de 05 (cinco) milhas náuticas, para as embarcações autorizadas com Arqueação Bruta superior a dez, na costa dos

estados do Rio de Janeiro;

c) a partir da linha de costa até a distância de 05 (cinco) milhas náuticas, na costa dos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina;

d) a partir da linha de costa até a distância de 10 (dez) milhas náuticas, para as embarcações autorizadas, na costa do estado do Rio Grande do Sul.

Para o Espírito Santo fica aplicado o disposto na Portaria IBAMA N° 17, de 30 de maio de 2008.

Obrigatoriedade de adesão ao PREPS para a frota de cerco – (consensuado em plenária)

Obrigatoriedade de adesão ao PREPS para o emalhe anilhado a partir de 2019. (sem consenso em plenária, registrou-se a necessidade de discutir a

viabilidade para a instalação nas embarcações e a sugestão de pensar em limitar a adesão a partir da determinação em AB).

Obrigatoriedade do mapa de bordo para as frotas de cerco e emalhe anilhado. (consensuado em plenária. Registrou-se a necessidade de treinamento

para o preenchimento por parte da frota artesanal e um modelo padrão dos mapas)

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Limitação do AB para a frota de cerco ao definido em 2015. (Sem consenso em plenária, sugestão de que seja considerado no processo de seleção

das embarcações e que o CONEPE encaminhe uma proposta a ser utilizada nessa etapa até o dia 11 de abril)

A saída das embarcações para as operações de pesca deverá ser precedida pelo preenchimento de formulário online de informação sobre saída de

pesca, cuja disponibilização se fará eletronicamente (ou por protocolo) - (consensuado no mérito, mas sugeriu-se discutir outras possibilidades para

reportar a informação).

Os procedimentos de encerramento da temporada de pesca serão iniciados assim que os dados públicos sobre a captura atingirem 80% da cota

estabelecida para frota de cerco e de 90% para a artesanal anilhada – consensuado em plenária

O encerramento da temporada de pesca seguirá as seguintes etapas: (consensuado em plenária)

1- Informação no sítio online de monitoramento da produção quanto ao alcance do limite estabelecido de produção;

2- Bloqueio global de acesso ao formulário online de informação sobre saída de pesca;

3- Publicação pelo IBAMA de portaria declarando encerrada a temporada de pesca de tainha para aquele ano para a frota de cerco e emalhe anilhado.

As embarcações que estiverem em atividade de pesca no mar ou tiverem tido seu registro efetuado anteriormente ao fechamento do sistema de

informação de saída de pesca, poderão finalizar suas atividades de pesca e realizar um último desembarque em até 48h.

Demais medidas em debate para a frota de emalhe anilhado

Atuação a partir de uma milha náutica (1MN) (já constante em norma anterior);

As panagens empregadas nas redes para a pesca de emalhe anilhado devem ser confeccionadas exclusivamente com fio de náilon, podendo ser

utilizado o fio de seda apenas no ensacador/enxugador e no calço das redes. (Medida quanto ao ensacador sem consenso em plenária, necessária

análise interna (SAP-MMA) mais detalhada);

O tamanho do ensacador não poderá ser superior a 10% do tamanho total das redes (a depender da definição do item anterior);

O comprimento máximo admitido para as redes é de 800 m (oitocentos metros) e altura máxima de 60 m (sessenta metros). (consensuado, já

constante na norma anterior)

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O tamanho de malhas para a pesca com redes de emalhe anilhado deve ser de, no mínimo 7 (sete) centímetros e no máximo 12 (doze) centímetros

para o corpo da rede e de no mínimo 5 (cinco) centímetros para o ensacador/enxugador, medida tomada entre nós opostos. (Tamanho de malha sem

consenso em plenária, necessária análise interna (SAP-MMA) mais detalhada)

As embarcações que comporão a frota de emalhe anilhado deverão ter Arqueação Bruta menor ou igual a 20 AB e estarem devidamente autorizadas

desde o ano de 2013 na modalidade de emalhe costeiro de superfície.

(Verificar embarcações de laguna que não receberam emalhe de superfície em 2013 e 2014 e isso impediria a habilitação dessas embarcações - SAP).

(Verificar a possibilidade de considerar o emalhe costeiro de fundo como critério para habilitação na seleção das 130 embarcações - necessária análise

interna SAP-MMA mais detalhada)

Não será permitida a utilização de caíco motorizado, Power block e Sonar de varredura nas operações de pesca com a modalidade de emalhe anilhado

– (consensuado em plenária);

Será permitida apenas uma autorização por proprietário de embarcação (consensuado em plenária)

A substituição de embarcação empregada na pesca de emalhe anilhado, com a consequente transferência da autorização de pesca para uma nova

embarcação, só será permitida em caso de naufrágio, destruição ou desativação da atividade pesqueira, mediante pedido de Permissão Prévia de

Pesca para a nova embarcação. (consensuado em plenária)

Além das medidas discutidas registrou-se aquelas que se manteriam na normativa do ano de 2018 para as modalidades de emalhe costeiro de superfície e

pesca desembarcada:

Sem limite de frota

Para o emalhe costeiro de superfície a abertura da temporada em 15 de maio a 15 de outubro;

Para modalidade desembarcada ou não motorizada entre 1º de maio e 31 de dezembro.

Proibir para todas as modalidades de pesca, exceto tarrafa, no período de 15 de março a 15 de setembro, em todas as desembocaduras estuarino-

lagunares do litoral das regiões Sudeste e Sul;

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Proibir para os métodos e instrumentos de redes de trolha, cercos flutuantes, redes de emalhe, uso de faróis manuais, anzóis, fisgas e garatéias, no

período de 1º de maio a 31 de dezembro, no litoral do estado de Santa Catarina, a menos de 300 m dos costões rochosos e a menos de uma milha

náutica (1MN) da costa, nos locais onde ocorre a prática tradicional de arrastão de praia.

Proibir para a pesca desembarcada na modalidade de emalhe fixo ou deriva no raio de 150 m ao redor das ilhas, lajes e costões rochosos do litoral.

Proibir para a modalidade de emalhe costeiro de superfície, com embarcações motorizadas, na faixa de uma milha náutica (1MN) medidos a partir da

linha de costa.

ENCAMINHAMENTOS

Enc. 01] - Criação de um Grupo Técnico de acompanhamento da implementação da cota em 2018.

• Prazo para contatar os membros em relação a formação do Grupo (12 de abril)

[Enc. 02] - Criação de um Grupo Técnico para discutir as questões relacionadas ao emalhe anilhado.

Pontos de pauta sugeridos: Debate sobre questão de Arqueação Bruta e características da rede.