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MENSAGEM DO PRESIDENTE - abrasca.org.br · do intenso esforço em função das várias frentes em defesa dos interesses das nossas associadas. ... modelo adotado ... AES Eletropaulo

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O ano de 2015 foi marcado por grandes adversidades. O Brasil registrou uma queda recorde na atividadeeconômica, com o Produto Interno Bruto (PIB) recuando 3,8% em relação a 2014, a maior retração dosúltimos 25 anos. A inflação encerrou o ano com alta de 10,67%, o patamar mais elevado desde 2002.O clima político e econômico que o País atravessa vem minando a confiança de empresários e consumi-dores, afetando sensivelmente a atividade econômica e principalmente os investimentos no País.Com esse cenário, as projeções para 2016 e 2017 são decepcionantes. Teremos mais recessão pela frente.Diante desse quadro, que vem afetando fortemente as companhias abertas, a Abrasca focouseus esforços em desenvolver ações que tragam efetivamente redução de custos, inclusivetributários, para nossos associados.Uma dessas medidas foi a liminar obtida pela Abrasca contra a Deliberação nº 2 da JuntaComercial do Estado de São Paulo (JUCESP). A Deliberação exige que empresas limitadas degrande porte publiquem o balanço anual e as demonstrações financeiras no Diário Oficial doEstado. A obrigatoriedade não é, de fato, uma exigência legal. Decorre de uma interpretaçãoequivocada da lei pela Associação Brasileira da Imprensa Oficial (ABIO).Cabe destacar que o movimento da ABIO eleva o custo Brasil e aumenta sobremaneira as despesascorporativas das empresas de capital aberto, cujas estruturas societárias são compostas, em muitoscasos, por inúmeras empresas limitadas, visando garantir a segregação dos recursos e das opera-ções entre os diversos projetos conduzidos pelas companhias abertas associadas à Abrasca.Outra luta travada pela Abrasca de longa data é contra acabar com a dedutibilidade do Juros doCapital Próprio (JCP) e contra a criação da incidência de imposto de renda na fonte sobre dividen-dos. Desde o início do ano, vários parlamentares vêm apresentando propostas para pôr fim aessas dedutibilidades. Em agosto, por exemplo, no Relatório da MP 675, a senadora GleisiHoffmann acatou emenda do senador Walter Pinheiro com a proposta de revogação dadedutibilidade do JCP. Após esforços da Abrasca e de outras entidades, essa emenda acabousendo excluída do relatório final.No entanto persistem os indícios de que esse movimento não será único e poderá ser seguido poroutras ações no governo. Diante desse risco, a nossa Comissão Jurídica elaborou um documento quesustenta, tanto jurídica como economicamente, o posicionamento da Abrasca em relação a esse tema.Nessa linha de trabalho, criamos também a “Frente Abrasca de Redução de Custos Tributários”.O objetivo dessa iniciativa é colher e analisar informações de suas associadas quanto aos custos incorridospara atendimento de obrigações tributárias, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proporalterações para reduzir tais custos, de preferência que possam ser promovidas sem processo legislativo.Para a Abrasca, a agenda de trabalho de 2015 não foi diferente da de anos anteriores, demandan-do intenso esforço em função das várias frentes em defesa dos interesses das nossas associadas.Gostaria, assim, de destacar o extraordinário esforço realizado pelas comissões técnicas da Abrascana discussão e análise em alto nível dos importantes temas debatidos: Comissão Jurídica (Cojur),Comissão de Auditoria e Normas Contábeis (Canc) e Comissão de Mercado de Capitais (Comec).Além das várias realizações citadas anteriormente, enfatizo as que tratarei a seguir:Voto a distância – Atendendo a um pleito da Abrasca, a CVM editou, no dia 18 de novembro,a Instrução 570, que torna facultativa, no exercício de 2016, a aplicação da Instrução 561, queregulamenta a participação e votação a distância em assembleia. Desse modo, a Instrução deverá serobservada obrigatoriamente a partir de janeiro de 2017. A Instrução 561 foi editada em abril, incorpo-rando sugestões da Abrasca, entre elas a de não ampliar o prazo de antecedência de convocação dasassembleias e a de tornar o processo de pedido de voto múltiplo mais transparente.Siscoserv – A Abrasca, ao longo do ano, desenvolveu várias reuniões no sentido de aprimo-rar o Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços e Intangíveis (Siscoserv). Em junho,encaminhou ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior mais de60 questionamentos enviados por suas associadas, que foram prontamente esclarecidos pelaDra. Edna de Souza Cesetti, diretora da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério.

MENSAGEM DO PRESIDENTE

RELATÓRIO DA DIRETORIA 2015

Código Brasileiro de Governança Corporativa – Foram realizadas, ao longo do ano, váriasreuniões sobre esse tema a fim de elaborar proposta para criação de um Código Único deGovernança para a jurisdição brasileira. O entendimento da Abrasca desde 2014 é o de que oCódigo Nacional deverá resultar de uma convergência construtiva a partir dos Códigos deAutorregulação da Abrasca e do IBGC.A ideia é estabelecer um código baseado no formato “pratique ou explique”, modelo adotadopioneiramente pela Abrasca quando do lançamento do seu Código de Autorregulação. É fun-damental ressaltar que o impacto das propostas sobre a cultura e as práticas de cada empresaprecisa ser cuidadosamente avaliado para evitar constrangimento contraproducente na dinâ-mica das organizações. Para a Abrasca, o conceito de governança não deve conflitar com osobjetivos de criação de valor das empresas.Gostaria de destacar, também, os eventos realizados pela Abrasca com o objetivo de fomentaro debate e a difusão de conhecimento entre as companhias abertas.O primeiro foi o ciclo de seminários sobre a Lei 12.973/14 – Estratégia Tributária – realizado emSão Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. O objetivo foi capacitar os profissionais das compa-nhias abertas no novo regime fiscal instituído pela 12.973.Lançamos, ainda, um ciclo de cafés da manhã para debates tributários. O primeiro encontro,coordenado pelo BM&A Advogados, tratou dos aspectos relacionados à adoção inicial donovo regime da Lei 12.973. O segundo, coordenado pela equipe tributária do Souza, CesconAdvogados, abordou os aspectos tributários relacionados às reorganizações societárias e osmétodos de equivalência patrimonial e ajuste a valor presente de acordo com o novo regime.Para apoiar o desenvolvimento do mercado e o treinamento dos profissionais nas práticas detransparência e compliance, a Abrasca promoveu dois eventos, no Rio de Janeiro e em São Paulo,para capacitar profissionais na utilização da nova versão dos sistemas Empresas.Net e IPE.Em 2015, foram realizados os workshops técnicos da Comec, em que se abordou o tema do Investidorde Alta Frequência (High Frequency Trader – HFT) e seu papel como formador de mercado.Concebida no final de 2014 e materializada no início de 2015, foi realizada a primeira conferên-cia internacional sobre criação de valor e o desafio climático, organizada em parceria com oCDP. O evento discutiu os desafios da criação de valor em consonância com os conceitos desustentabilidade e perenidade, cruciais para o desenvolvimento do mercado de capitais.Outra importante iniciativa da Abrasca pela melhoria do ambiente de mercado para as companhiasabertas foi a criação de um grupo permanente de trabalho em conjunto com a Superintendênciade Desenvolvimento de Mercado da CVM, para tentar aprimorar a regulamentação do mercado decapitais brasileiro. O grupo é um reconhecimento da CVM ao importante trabalho desempenhadopela Cojur no debate propositivo construído no âmbito da Comissão Técnica.Metas para 2016Para 2016, a Abrasca tem vários desafios pela frente, perseverando na linha de redução doscustos corporativos e tributários. Entendemos que a crescente complexidade das exigênciasregulatórias é um estímulo para as empresas emergentes buscarem a associação com investi-dores estratégicos e não a capitalização através do mercado de capitais, já que os custoseconomizados com o ganho de escala tornam-se, com isso, maiores. Vamos rever as obriga-ções das companhias abertas e sugerir sua racionalização.Após essas considerações, gostaria de expressar meus agradecimento pela ajuda e pelo apoio presta-do pelos meus colegas de Diretoria, do Conselho Diretor e membros das nossas Comissões Técnicas. Foicom a colaboração de todos que conseguimos realizar um grande trabalho em 2015 em prol dos interes-ses de nossos associados.Finalmente, aproveitar a ocasião da AGO para comunicar que meu último mandato na presidênciada Abrasca se encerrará em abril de 2017, quando deverá assumir um novo presidente. Nesse contexto,está sendo estudada alternativa de separar as funções de presidente do Conselho e de diretor presidente.

CONSELHO DIRETOR E DIRETORIA DA ABRASCA 2015/2017

CONSELHO DIRETOR

AGILIO LEÃO DE MACEDO FILHOMonteiro Aranha S.A.

ALFREDO EGYDIO SETUBALItaú Unibanco Holding S.A.

ALFRIED KARL PLÖGERCia. Melhoramentos de São Paulo

ANDRÉ COVREUltrapar Participações S.A.

ANDRÉ VEIGA MILANEZCetip S.A. Mercados Organizados

ANTONIO DUARTE CARVALHO DE CASTROSouza Cruz S.A.

ARTHUR ALEXANDREDOS SANTOS FILHOPwC

ARTHUR PIOTTO FILHOCia. de Concessões Rodoviárias S.A.

CLARISSA DELLA NINA SADOCK ACCORSIAES Eletropaulo S.A.

CRISTIANA PEREIRABM&FBovespa S.A.

EDMAR PRADO LOPES NETOGol Linhas Aéreas Inteligentes S.A.

EDUARDO ATSUSHI TAKEITICPFL Energia S.A.

ELISEU MARTINSConselheiro Honorário

FÁBIO MASCARENHAS ALVESCia. Fiação e Tecidos Cedro Cachoeira

FLÁVIO MARASSI DONATTELIDuratex S.A.

FREDERICO CARLOSGERDAU JOHANNPETERGerdau S.A.

HARLEY LORENTZ SCARDOELLIMetalúrgica Gerdau S.A.

HENRY SZTUTMANPinheiro Neto Advogados

JOSÉ ANTONIO DE ALMEIDA FILLIPPOEmbraer S.A.

JOSÉ ANTONIO GOULARTDE CARVALHOEucatex S.A. Ind. e Com.e Sociedades Controladas

JOSÉ SALIM MATTAR JUNIORLocaliza Rent a Car S.A.

LÉLIO LAURETTIConselheiro Honorário

LUIZ CARLOS ANGELOTTIBanco Bradesco S.A.

LUIZ FERNANDO ROLLACia. Energética de Minas Gerais – CEMIG

LUIZ FERNANDO SARCINELLI GARCIAConselheiro Honorário

LUIZ LEONARDO CANTIDIANOMotta, Fernandes Rocha Advogados

LUIZ SPÍNOLACremer S.A.

MARCELO AUGUSTOSALGADO FERREIRAOi S.A.

MARCOS BADOLLATOBRF S.A.

MARIA CRISTINA MONOLI CESCONSouza, Cescon, Barrieu & Flesch Advogados

MARIA ISABEL DO PRADO BOCATERBocater Camargo Costae Silva Advogados

MAURICIO PEREZ BOTELHOEnergisa S.A.

MAURO EDUARDO GUIZELINETozzini, Freire, Teixeira e Silva Advogados

MORVAN FIGUEIREDO PAULA E SILVANadir Figueiredo Ind. e Com. S.A.

MURILO MÜLLERVale S.A.

PAULO ARAGÃOBarbosa, Mussnich & Aragão Advogados

PAULO SETUBAL NETOItaúsa Investimentos Itaú S.A.

PEDRO TEIXEIRA DE CARVALHOBraskem S.A.

ROBERTO FALDINIConselheiro Honorário

SÉRGIO LOURENÇO MARQUESGlobo Comunicação e Participações S.A.

THOMÁS TOSTA DE SÁConselheiro Honorário

THOMAZ DANIEL BRULLAegea Saneamento e Participações S.A.

VICTORIO BHERING CABRALConselheiro Honorário

VICTORIO CARLOS DE MARCHICia. de Bebidas das Américas – AMBEV

RELATÓRIO DA DIRETORIA 2015

DIRETORIA

PRESIDENTE

ANTONIO DUARTE CARVALHO DE CASTROSouza Cruz S.A.

1º VICE-PRESIDENTE

FREDERICO CARLOS GERDAU JOHANNPETERGerdau S.A.

VICE-PRESIDENTES

ALFRIED KARL PLÖGERCia. Melhoramentos de São Paulo

JOSÉ SALIM MATTAR JUNIORLocaliza Rent a Car S.A.

LUIZ SPÍNOLACremer S.A.

PAULO SETUBAL NETOItaúsa – Investimentos Itaú S.A.

DIRETORES

FLÁVIO DONATTELIDuratex S.A.

HENRY SZTUTMANPinheiro Neto Advogados

MARIA ISABEL DO PRADO BOCATERBocater Camargo e Silva Advogados

MAURÍCIO PEREZ BOTELHOEnergisa S.A.

MORVAN FIGUEIREDO PAULA E SILVANadir Figueiredo Indústria e Comércio S.A.

PAULO ARAGÃOBarbosa, Müssnich e Aragão Advogados

SUPERINTENDENTE-GERAL

EDUARDO LUCANO DA PONTE

COMISSÕES TÉCNICAS

COMEC – COMISSÃO DE MERCADODE CAPITAIS

RODRIGO MAIAGerdau S.A.Presidente

GERALDO SOARESItaú UnibancoVice-Presidente

COJUR – COMISSÃO JURÍDICA

HENRY SZTUTMANPinheiro Neto AdvogadosPresidente

NAIR VERAS SALDANHA JANSONBocater, Camargo, Costa e Silva AdvogadosVice-Presidente

CANC – COMISSÃO DE AUDITORIAE NORMAS CONTÁBEIS

ARTHUR ALEXANDRE DOS SANTOS FILHOPwCPresidente

ROBERTO FREDERICO BATTAGLIOLLIDuratexVice-Presidente

ADESÕES DE ASSOCIADAS

• AES Brasil Investimentos e Participações Ltda.• AES Brasil Ltda.• AES Brazilian Energy Holdings Ii S.A.• AES Brazilian Energy Holdings Ltda.• AES Florestal Ltda.• AES Guaíba Ii Empreendimentos Ltda.• AES Holdings Brasil Ltda.• AES Rio Pch Ltda.• AES Serviços Tc Ltda.• AES Termosul Empreendimentos Ltda.• Aescom Sul Ltda.• Alupar Investimentos S.A.• Alvorada Adm Cartões Ltda.• Alvorada Serviços e Negócios• Antares Holdings Ltda.• Bankpar Brasil Ltda.• Bankpar Consultoria e Serviços Ltda.• Bf Promotora de Vendas Ltda.• Bioqualynet Saúde Ocupacional Ltda.• Blon Serviços de Telecomunicações Ltda.• Blsk Serviços de Telecomunicações Ltda.• Bpar Corretagem de Seguros Ltda.• Bradesco Vida e Previdência S.A.• Bradescor Corretora de Seguros• Bradesplan Participações Ltda.• Brumado Holding Ltda.• Caete Holdings Ltda.• Cia. de Gás de São Paulo S.A.• Cly Administradora e Incorporadora Ltda.• Cosan S.A. Indústria e Comércio• Crediporto Promotora de Serviços Ltda.• Duratex Florestal Ltda.• Elba Holdings Ltda.• Eler Administradora e Incorporadora Ltda.• Embauba Holdings Ltda.• Fashion Business Comercial de Roupas Ltda.• Fernandes, Figueiredo Françoso e Petros Advogados• Franco Corretagem de Seguros Ltda.• Ganat Corretora de Seguros• Indústria de Móveis Bartira Ltda.• Innoweb Ltda.• Interprint Ltda.• Intrag-Part Administração e Participações Ltda.• Itaú Administração Previdenciária Ltda.• Itaú Rent Administração e Participações Ltda.• Itaú Unibanco Serviços e Processamento de Informações Comerciais Ltda.• Itb Holding Brasil Participações Ltda.• Levian Participações e Empreendimentos Ltda.• Linx S.A.• Linx Sistemas e Consultoria Ltda.• Marselha Holdings Ltda.• Maxion Componentes Estruturais Ltda.• Maxion Wheels do Brasil Ltda.• Maxmix Comercial Ltda.

• Media Networks Brasil Soluções Digitais Ltda.• Media Networks Participações Ltda.• Mfs Serviços de Meios de Pagamento Ltda.• Ncd Participações Ltda.• Nova Marília Adm. Bens Móveis e Imóveis Ltda.• Nova Paiol Participações Ltda.• Pátio Goiânia Shopping Ltda.• Pátio Londrina Shopping Ltda.• Pátio Sertório Shopping Ltda.• Pátio Uberlândia Shopping Ltda.• Pop Internet Ltda.• Porto Seguro Administradora de Consórcios Ltda.• Porto Seguro Assessoria Documental Ltda.• Porto Seguro Atendimento Ltda.• Porto Seguro Investimentos Ltda.• Porto Seguro Locadora de Veículos Ltda.• Porto Seguro Proteção e Monitoramento Ltda.• Porto Seguro Renova – Serviços e Comércio de Peças Novas Ltda.• Porto Seguro Renova – Serviços e Comércio Ltda.• Porto Seguro S.A.• Porto Seguro Serviços Médicos Ltda.• Porto Seguro Serviços Odontológicos Ltda.• Portomed – Porto Seguro Serviços de Saúde Ltda.• Portopar Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.• Provar Negócios de Varejo Ltda.• Quixaba Empreendimentos e Participações Ltda.• Raízen Energias S.A.• Renner Administradora de Cartões de Créditos Ltda.• Rubi Holdings Ltda.• Rumo Logística Operadora Multimodal S.A.• Securis Administradora e Incorporadora Ltda.• Send Empreendimentos e Participações Ltda.• Sierra Investimentos Brasil Ltda.• Southern Electric Brasil Participações Ltda.• SP Telecomunicaçoes Participações Ltda.• Tapajos Holdings Ltda.• Telefônica Corretora de Seguros Ltda.• Telefônica Engenharia de Segurança do Brasil Ltda.

(Telefônica Inteligência e Segurança Brasil Ltda.)• Telefônica Factoring do Brasil Ltda.• Telefônica International Wholesale Services Brasil Ltda.• Telefônica International Wholesale Services Brasil Participações Ltda.• Telefônica On The Spot Soluções Digitais Ltda.

(Waves Soluções Digitais S.A.)• Telefônica Serviços de Ensino Ltda. (Telefônica Learning Services)• Telefônica Serviços Empresariais do Brasil Ltda.• Telefônica Transportes e Logística Ltda. (“Tglog”)• Tibre Holdings Ltda.• União Participações Ltda.• Unibanco Empreendimentos Ltda.• Unibanco Negócios Imobiliários Ltda.• Vul Administradora e Incorporadora Ltda.• Wayra Brasil Aceleradora de Projetos Ltda.

RELATÓRIO DA DIRETORIA 2015

REPRESENTATIVIDADE

Em 31/12/2015, a Abrasca contava com 261 associados, com valor de mercado de 490 bilhõesde dólares, representando 80% do valor de mercado das empresas listadas na BM&FBovespa.A Associação faz-se representar nas seguintes instituições do mercado de capitais:

Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP)Thomás Tosta de Sá

Câmara Consultiva de Listagem (BM&FBovespa)Antonio Duarte Carvalho de Castro

Câmara Consultiva de Mercado de Governança de Estatais da BM&FBovespaLuiz Spínola

Carbon Disclosure Project – South AmericaAntonio Duarte Carvalho de Castro (presidente do Conselho)

Comissão Consultiva de Normas Contábeis (CVM)Arthur Alexandre dos Santos Filho

Comitê Consultivo de Educação (CVM)Ana Paula Marques e Cássio Namur

Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado (CODIM)Ana Paula Tarossi e Maria de Fatima Gerolin

Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC)Alfried Karl Plöger e Alecsandro Broedel Lopes

Conselho Consultivo de Certificação do IBGCLuiz Spínola Conselho Consultivo da Fundação

Conselho Curador da Fundação de Apoio do CPCAntonio Duarte Carvalho de Castro

Conselho Editorial Revista de Transparência (IBRACON)Alfried Karl Plöger

Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN)Flavio Maia

Conselho de Regulação e Melhores Práticas para o Mercado de FIP e FIEELuiz Spínola

Conselho de Regulação e Melhores Práticas do Mercado de Capitais (ANBIMA)Luiz Spínola e Elisabeth Piovesan Benamor

Conselho de Supervisão de Analistas de Valores Mobiliários (APIMEC – Nacional)Antonio Duarte Carvalho de Castro

Grupo de Trabalho InteragentesAntonio Duarte Carvalho de Castro

Grupo de Trabalho sobre Documentos do International Accounting Standards Board (IASB)Priscilla Anne e Rudah Giasson Luccas

Grupo Técnico de Renda Fixa Corporativa da BM&FBovespaNair Veras Saldanha Janson

Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC)Antonio Duarte Carvalho de Castro e Eduardo Lucano dos Reis da Ponte

Sistema Público de Escrituração Digital (SPED)Arthur Alexandre dos Santos Filho e Alessandra Heloise

O Relatório Anual da Abrasca integra-se ao Anuário Estatístico das Companhias Abertas parademonstrar a sua representatividade no conjunto da economia brasileira, com relação,principalmente, à contribuição para a formação do PIB, impostos pagos, empregos e investimentos.

MOBILIZAÇÃO BEM-SUCEDIDA PARA MANTER DEDUTIBILIDADE DO JCPE ISENÇÃO DO IRF SOBRE DIVIDENDOSDurante todo o ano de 2015, vários parlamentares apresentaram propostas para pôr fim àdedutibilidade do JCP e à isenção do imposto de renda sobre dividendos, além de o própriogoverno ter editado Medidas Provisórias nesse sentido.

Em agosto, foi acatada emenda do senador Walter Pinheiro no Relatório da MP 675, elaboradopela senadora Gleisi Hoffmann, com a proposta de revogação da dedutibilidade do JCP.Após intensa mobilização da Abrasca com os formadores de opinião e parlamentares, a emendafoi excluída do relatório final.

A MP 692 aumentou o IR na fonte sobre JCP de 15 para 18% e limitou a TJLP para efeito decálculo do limite para pagamento de JCP a 5%. Também houve intensa mobilização contraessas propostas. A MP não foi aprovada pelo Congresso no prazo constitucional, o que resul-tou em perda de sua vigência, não ocorrendo, assim, alteração na sistemática do JCP.

No entanto persistem os indícios de que esses movimentos não serão únicos e poderão serseguidos por outras ações do governo. Diante desse risco, a Comissão Jurídica elaboroudocumentos que sustentam, tanto jurídica como economicamente, o posicionamento da Abrascaem relação a esse tema, para utilizar sempre que necessário.

ABRASCA APRESENTA SUGESTÕES QUE VISAM À REDUÇÃO DE CUSTOS,CREDENCIA-SE COMO CAPACITADORA JUNTO AO CFC E É INCLUÍDANA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PARA REPRESENTARCONTADORES DAS COMPANHIAS ABERTASA Abrasca encaminhou, em novembro, ao Conselho Federal de Contabilidade (CFC) propos-ta de aperfeiçoamentos nas regras que estendem aos profissionais de contabilidade dascompanhias abertas a sistemática de pontuação obrigatória referente à educação continuada,já adotadas em relação aos auditores externos: especialmente para restringir o alcance daobrigatoriedade aos responsáveis pela elaboração das demonstrações. A entidade enviou,também, carta ao presidente do CFC, José Martonio Alves Coelho, solicitando a inclusão daAbrasca como membro da Comissão de Educação Profissional Continuada (CEPC-CFC).O objetivo é representar os contadores das companhias abertas, como já ocorre com osauditores externos, nesse fórum da entidade.

O esforço da Abrasca resultou em seu credenciamento e homologação no CFC como capacitadora,além de seu ingresso nos quadros da CEPC. Com isso, terá as condições para reduzir significa-tivamente os custos das companhias abertas no treinamento continuado de seus contadores.

COM O OBJETIVO DE BUSCAR A MELHOR RELAÇÃO “CUSTO DECOMPLIANCE/BENEFÍCIO” PARA AS COMPANHIAS, ABRASCA PARTICIPADA CRIAÇÃO DO CÓDIGO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA,AO LADO DE ENTIDADES DO MERCADO DE CAPITAIS E CVMForam realizadas, ao longo do ano, várias reuniões sobre esse tema a fim de reunir propostaspara criação de um Código de Governança Único para a jurisdição brasileira. O entendimento daAbrasca, desde 2014, é o de que o Código Nacional deveria resultar de uma convergênciaconstrutiva a partir dos Códigos de Autorregulação da Abrasca e do IBGC. A ideia era estabelecerum código baseado no formato “pratique ou explique”, princípio adotado pelo Código daAbrasca. “É importante ressaltar que o impacto das propostas sobre a cultura e prática de cadaempresa precisa ser cuidadosamente avaliado para evitar constrangimento contraproducentena dinâmica das organizações”, ressalta o presidente Antonio Castro.

RELATÓRIO DA DIRETORIA 2015

Em meados de 2015, a CVM anunciou a intenção de tornar obrigatório para as companhias abertaso Código Único Brasileiro de Governança Corporativa, cuja minuta estava em fase de elaboraçãopelo GT Interagentes, que reúne 11 entidades do mercado de capitais, entre elas a Abrasca.

A companhia que não praticar as disposições do Código terá que explicar suas razões, prova-velmente no Formulário de Referência. Está ainda em discussão se apenas os desvios emrelação às regras do Código terão de ser explicados ou se as companhias teriam de explicarcomo praticam as regras do Código. As disposições tomariam por base a 5ª edição do Códigodo IBGC, convertidas e adaptadas para o modelo “pratique ou explique”.

A Abrasca solicitou aos associados que manifestem, em cada caso, se aceitam ou rejeitam asdisposições do Código do IBGC, considerando que o formato “pratique ou explique” confereflexibilidade para justificar a eventual não adoção das regras, o que permite que não sejamobrigados a observar todas elas.

NOTA DA ABRASCA À IMPRENSA COM CRÍTICAS AO AUMENTO DO PISE DA COFINS SOBRE RECEITAS FINANCEIRAS CONTRIBUIPARA MANTER HEDGE VIÁVELA Abrasca divulgou, no dia 30 de abril, nota à imprensa na qual critica a majoração das alíquotasdo PIS e da COFINS sobre receitas financeiras e alerta que a medida agrava ainda mais oambiente econômico, encarece o crédito, desestimula as exportações e reduz investimento.

A entidade destaca, também, outro efeito que a medida poderá causar: “a inviabilização daproteção das companhias, com dívidas em moeda estrangeira, frente a desvalorizações cambi-ais através de operações de hedge”.

O movimento da associação, em conjunto com outras entidades, resultou em ajustes na medidapara neutralizar os efeitos sobre as operações de hedge, evitando um dano ainda maior àsatividades produtivas no Brasil.

CVM CONTEMPLA PLEITO DA ABRASCA ADIANDO ADOÇÃO OBRIGATÓRIADE INSTRUÇÃO SOBRE VOTO A DISTÂNCIAAtendendo a um pleito da Abrasca, em nome das companhias abertas, a CVM editou a Instrução570, que torna facultativa em 2016 a aplicação da Instrução 561, que regulamenta a votação adistância em assembleia. O pleito, apresentado em uma reunião com o superintendente deDesenvolvimento de Mercado da CVM, contou com a presença de representantes de cerca de10 companhias abertas, além da Abrasca e da BM&FBovespa.

O dispositivo deverá ser observado obrigatoriamente a partir de janeiro de 2017. A Instrução561 foi editada em abril, incorporando sugestões da Abrasca, entre elas a de reduzir a antece-dência mínima de convocação das assembleias e a de tornar o processo de pedido de votomúltiplo mais transparente.

SIMPLIFICAÇÃO E REDUÇÃO DAS NOTAS EXPLICATIVASA Abrasca criou uma comissão técnica em coordenação com o Comitê de PronunciamentosContábeis (CPC), para estudar sugestões que possam simplificar o número de informaçõesexigidas nas Notas Explicativas, no Formulário de Referência e no Relatório da Administração.

As recomendações sobre a elaboração das Notas Explicativas resultaram em melhor informação aosusuários das demonstrações contábeis, especialmente analistas de investimentos e acionistas, pelasimplificação e indução à objetividade e à relevância. Além disso, a extensão das publicações legaisfoi reduzida em até 40 % em alguns casos, promovendo expressiva contenção de custos.

BM&FBOVESPA ATENDE PLEITO DA ABRASCA:AMPLIADO PRAZO PARA ADAPTAÇÃO DE ESTATUTOSA BM&FBovespa emitiu, em fevereiro, ofício circular que trata do Regulamento para Listagem deEmissores e Admissão à Negociação de Valores Mobiliários. Nesse ofício, a Bolsa atende soli-citação da Abrasca referente ao pedido de alargamento por um ano do prazo para adaptação deestatutos sociais às disposições do referido Regulamento, em especial ao seu item 8.1 (referenteà retirada ou exclusão dos valores mobiliários admitidos à negociação): de 18 de agosto de2015 para 18 de agosto de 2016.

CENTRAL DE BALANÇOS PARA REDUZIR CUSTOS DE PUBLICAÇÕES LEGAISA Abrasca vem desenvolvendo projeto para viabilizar a Central de Balanços, conforme previstano projeto do SPED, de maneira que as demonstrações financeiras possam ser publicadas deforma eletrônica, contando com a tecnologia que garanta segurança jurídica à informação.

O objetivo da proposta, elaborada pela Abrasca, é aperfeiçoar os instrumentos de divulgaçãodas informações das companhias, racionalizar a entrada de dados por parte de seus profissio-nais e reduzir custos em relação aos processos atuais.

No limite, a implementação do projeto da Central de Balanços poderá vir a substituir aobrigatoriedade de publicação de informações nos diários oficiais.

SEMINÁRIO SOBRE O NOVO REGIME TRIBUTÁRIO (LEI 12.973)REÚNE MAIS DE 500 PROFISSIONAIS DAS COMPANHIAS ABERTASDO RIO DE JANEIRO, SÃO PAULO E BELO HORIZONTEA Abrasca realizou, em janeiro, o ciclo de seminários sobre a Lei 12.973/14, que instituiu o novoregime tributário com base no IFRS, esclarecendo as dúvidas e interpretações sobre o novodispositivo legal. O evento ocorreu no final de janeiro, em Belo Horizonte, e no início de feverei-ro, em São Paulo e no Rio de Janeiro, em tempo de se debater o tema antes do prazo de adoçãoopcional, auxiliando, assim, na decisão das companhias.

Ao longo das três edições, participaram tributaristas dos principais escritórios de advocaciaassociados à Abrasca, além de representantes dos setores jurídico e contábil das companhiasabertas bem como da área de auditoria (Pwc).

ABRASCA REALIZA A 1ª CONFERÊNCIA SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICASE MERCADO DE CAPITAISA Abrasca, em parceria com o CDP, realizou em abril, em São Paulo, a 1ª Conferência sobreMudanças Climáticas e Mercado de Capitais – Agregando Valor com Sustentabilidade.No encontro, foram abordados os seguintes temas: a) como proteger e criar valor em tempo demudanças climáticas; b) mudanças climáticas: principais tendências e suas implicações nosnegócios; c) o papel dos negócios nas discussões internacionais do clima; d) como construirnegócios perenes em um mundo de recursos escassos.

O evento ocorreu na sede do Insper, em São Paulo, e contou com a presença de cerca de200 participantes, todos profissionais envolvidos com as dimensões ESG dentro de suasrespectivas companhias. O sucesso do evento fez com que Abrasca e CDP incluíssem essaconferência anual no seu calendário permanente, o que convida as companhias a pensaremsustentabilidade em bases regulares.

RELATÓRIO DA DIRETORIA 2015

ABRASCA PEDE TEMPO PARA ADOÇÃO DO RELATO INTEGRADOO superintendente-geral da Abrasca, Eduardo Lucano da Ponte, participou, em dezembro, de umevento realizado na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, para discutir o Relato Integrado. SegundoEduardo Lucano, as companhias estão participando ativamente da análise de várias propostaspara aperfeiçoar sua estrutura de reporte e de relações com investidores. Citou como exemplos oaperfeiçoamento dos mecanismos de voto a distância em assembleias gerais, a sistemática deinformação à CVM e o estudo para criação do Código Brasileiro de Governança Corporativa.

Assim, na abertura da cerimônia, o executivo destacou que o tema é um novo desafio para asempresas, que precisam de tempo para assimilá-lo, embora o Relato Integrado seja racionalizadordo processo de comunicação e, em última instância, redutor de custos.

A intenção é fazer com que o tradicional relatório anual produzido pelas áreas de finanças,relações com investidores e controladoria, previsto em lei, integre-se ao relatório sobre práticasnão financeiras. Ou seja, inclua dados sobre governança corporativa e informaçõessocioambientais, usualmente preparadas por outras áreas da companhia. Lucano ressaltou aimportância de os dois relatórios conterem a mesma interpretação dos números com um textonarrativo que complemente os dados contábeis. “Tal proposição é inquestionável. A qualidadeda informação será otimizada com a adoção desse enfoque”, destacou.

O superintendente-geral da Abrasca disse que para as companhias abertas a conexão dasinformações financeiras e não financeiras contribuirá para identificar e gerenciar com maiseficiência os riscos das empresas bem como ajudar a apresentar uma visão do desempenhoorientada para o longo prazo.

No evento, foram apresentados casos de sucesso, lançado o terceiro white paper de RelatoIntegrado, além de promovida uma discussão reunindo a Comissão Brasileira do Relato Integra-do. O seminário foi encerrado por Lisa French, diretora international do Integrated ReportingCouncil, que falou sobre os próximos passos do IIRC.

FRENTE ABRASCA PELA REDUÇÃO DE CUSTOS TRIBUTÁRIOSEm função da elevada carga tributária, das onerosas obrigações acessórias e dos esforços dascompanhias abertas para reduzir custos, a Abrasca criou a Frente de Reduções de CustosTributários. O objetivo dessa iniciativa é colher e analisar informações de suas associadasquanto aos custos incorridos para atendimento de obrigações tributárias, nas esferas federal,estaduais e municipais, assim como propor alterações nas exigências das administrações tri-butárias dessas três esferas que possam reduzir tais custos. Recente estudo da OCDE mostrouque o Brasil é o país onde é necessário o maior número de horas para cumprir as obrigaçõestributárias. A princípio, as propostas terão como foco principal as alterações que possam serpromovidas sem processo legislativo.

HOMENAGEM A TARCÍSIO BEUREN, PRESIDENTE DA COMEC DA ABRASCAO presidente da Abrasca, Antonio Castro, na reunião conjunta da Comissão de Mercado deCapitais (Comec) e Comissão Jurídica (Cojur), realizada em janeiro, prestou uma homenagem aTarcísio Beuren, que se aposentou e estava deixando o cargo de presidente da Comec da Abrasca.

Castro destacou que a dedicação e o competente trabalho desenvolvido por Tarcísio na presidênciada Comissão permitiram à Abrasca alcançar grandes vitórias em defesa dos interesses das compa-nhias abertas. Na reunião, foi apresentado mais um dos legados deixados por Tarcisio:o ciclo de workshops técnicos da Comec, em que se debateram, ao longo de quatro edições em 2015,temas avançados sobre relação com investidores. Também foi apresentado aos membros da Comis-são o novo presidente, Rodrigo Maia, gerente da RI da Gerdau, que sucede Tarcísio à frente da Comec.

ABRASCA REALIZA CICLO DE CAFÉS DA MANHÃ PARA APROFUNDARDEBATE SOBRE O NOVO REGIME TRIBUTÁRIO (LEI 12.973)A Abrasca realizou, em 2015, um ciclo de cafés da manhã para aprofundar alguns dos temasdebatidos em janeiro, no seminário sobre a Lei 12.973/14. O primeiro encontro, coordenadopelo BM&A Advogados, tratou dos aspectos relacionados à adoção inicial do novo regime daLei. O evento, que ocorreu no escritório do BM&A em São Paulo, com mais de 100 inscritos,abordou os aspectos relacionados à antecipação dos efeitos da lei para o ano fiscal de 2014,faculdade conferida às empresas pela Lei 12.973/14.

O evento subsequente, coordenado pela equipe tributária do Souza, Cescon, Barrieu & Flesh Advo-gados, versou sobre os aspectos tributários relacionados às reorganizações societárias. Para o anode 2016, estão previstos eventos com o Mattos Filho Advogados e BCCS Advogados, sempre comdiscussões a respeito dos aspectos tributários voltados para o dia a dia das companhias abertas.

EVENTO PARA CAPACITAÇÃO NA NOVA VERSÃO DOS SISTEMASDE INFORMAÇÃO À CVM: EMPRESAS.NET E IPEPara apoiar o desenvolvimento do mercado e o treinamento dos profissionais nas práticas detransparência e compliance, a Abrasca promoveu dois eventos, no Rio de Janeiro e emSão Paulo, para capacitar profissionais na utilização da nova versão dos sistemas Empresas.Nete IPE. Os eventos, que reuniram mais de 200 profissionais, tiveram como um dos palestrantesCarlos Henrique Carajoínas, responsável pelo sistema na BM&FBovespa.

Os dois eventos contaram com o apoio do nosso associado TozziniFreire Advogados, cujasinstalações em São Paulo sediaram uma das edições do encontro, e da Apimec-RJ, que recebeuo grupo em seu auditório no Rio de Janeiro. A capacitação profissional nos temas ligados àcultura de companhia aberta é uma preocupação crescente na Abrasca, que formalizou impor-tantes parcerias para aumentar substancialmente o conteúdo entregue às suas associadas.

ABRASCA ACOMPANHA PROJETO DE LEI SOBRE EMISSÃO DE CRAA Abrasca participa do Grupo Técnico de Renda Fixa, que está analisando e debatendo o Projeto deLei nº 3.573/15, que altera as regras para emissão de CRA – Certificados de Recebíveis do Agronegócio.O PL altera a Lei nº 11.076/04 para permitir cláusula de correção com base na variação cambial.

O GT considerou o Projeto de Lei restritivo porque estabelece condição de negociação exclusi-vamente por investidores não residentes, o que deverá prejudicar a atratividade dos títulos.

Abrasca, Anbima e BM&FBOVESPA deverão levantar pontos que precisam ser alterados, para não inviabilizaro instrumento de captação de recursos e oportunamente enviarão ao relator essas observações.

ABRASCA ATUA JUNTO À CVM PARA VIABILIZAR NOTAS PROMISSÓRIASCOM PRAZOS SUPERIORES A UM ANOA Abrasca enviou à Superintendência de Desenvolvimento de Mercado da CVM sugestões paraa minuta de Instrução sobre Oferta Pública de Distribuição de Nota Promissória. O esforço foifruto de uma série de discussões realizadas pelo Grupo de Trabalho da Comec e da Cojur sobreas características e potencialidades do mercado.

Em decorrência de uma das sugestões da Abrasca, a CVM alterou a redação do dispositivo paradeixar inteiramente a cargo do estatuto ou contrato social a definição da competência para autorizar aemissão de nota promissória para oferta pública de distribuição, dando mais flexibilidade ao emissore eliminando as dúvidas sobre a necessidade legal de decisão pela assembleia ou pelo conselho.

RELATÓRIO DA DIRETORIA 2015

Em adição, a Abrasca apresentou comentários sobre os seguintes assuntos: a) possibilidade deemissão por sociedades limitadas; b) prazo de vencimento dos títulos emitidos por meio deregistro automático; c) alteração no termo “Agente Fiduciário” para “Agente de Notas”; d) ajustes nadefinição de data de emissão.

Contudo a entidade ainda entende que persiste uma lacuna na regulamentação, que é a impos-sibilidade de pagamentos intermediários ao longo da duração da NP. Esse ponto reduz o poten-cial de captação por meio do novo instrumento e limita a amplitude da principal inovação trazidapela CVM: a possibilidade de emissão de NPs com prazos superiores a um ano.

ABRASCA PROMOVE WORKSHOP SOBRE INVESTIDOR DE ALTA FREQUÊNCIAA Abrasca, em parceria com a BM&FBovespa, realizou em março, em São Paulo, workshops como tema “Investidor de Alta Frequência (High Frequency Trader – HFT)” e seu papel como formadorde mercado. Além de contar, entre seus painelistas, com o CEO Global da Optiver, Paul Hilgers,principal HFT do mercado mundial, o evento trouxe ao público a oportunidade de debater com odiretor de Operações da BM&FBovespa, André De Marco, importantes aspectos ligados à gestãode riscos dos sistemas da Bolsa, apurados com a entrada dos HFTs no mercado.

O evento contou com a participação de mais de 70 profissionais de RI e inaugurou a sérieworkshops técnicos da Comec.

COMEC E COJUR AVANÇAM NA DISCUSSÃO DE TERMO DE REFERÊNCIAPARA COMPANHIAS EMITIREM TÍTULOS HÍBRIDOSA Comec e a Cojur criaram uma Grupo de Trabalho, em parceria com a Anbima, a fim de estudarum termo de referência para o papel que viabilize a emissão de títulos híbridos para captação derecursos. Esses títulos têm características de dívida no que tange à remuneração do investidor,mas são reconhecidos contabilmente como capital, dada a característica de não exigibilidade,que contribui para reduzir a alavancagem das companhias.

A maioria das jurisdições que adotaram o IFRS possui esse tipo de título. Há perda decompetitividade para a jurisdição brasileira caso sua colocação não seja possível no Brasil.Os títulos híbridos são, hoje, um tipo de papel atrativo para o investidor, porque pagam cupomfixo superior à dívida sênior da companhia e garantem acesso aos recursos para investimentossem diluir a posição acionária dos atuais acionistas.

A Abrasca também apresentou o projeto para o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC),para o Ibracon e para o CFC. Promoveu, ainda, três reuniões com a CVM para tratar do tema.

NO DEBATE SOBRE O PROGRAMA DE GOVERNANÇA DE ESTATAISDA BM&FBOVESPA, ABRASCA SUGERE AUMENTO DO DISCLOSUREDOS CARGOS PREENCHIDOS PELOS GOVERNOS NAS ESTATAISA BM&FBovespa lançou, em julho, o Programa de Governança de Estatais com o objetivo deauxiliar o processo de retomada da confiança dos investidores nas sociedades de economiamista. O processo contou com a contribuição de entidades convidadas pela Bolsa, entre elas aAbrasca, que sugeriu principalmente:

(i) compulsoriedade na adesão, para evitar que o mercado dependa da vontade políticados governantes;

(ii) criação de níveis diferentes de adesão, por entender que as companhias estão em diferentesestágios de maturidade corporativa; e

(iii) ampliação do disclosure relativo aos cargos de confiança, aqueles indicados pelo sóciosetor público, muitas vezes desalinhados com os interesses de longo prazo da companhia.Sobre a composição dos órgãos colegiados das companhias estatais, por exemplo,a Abrasca sugeriu que a definição de uma Política de Indicação faça parte dos EstatutosSociais dessas companhias.

As propostas encaminhadas à Bovespa incluem quatro itens: transparência; estruturas e práti-cas de controles internos; composição da administração e do conselho fiscal; e obrigações dosacionistas controladores.

ABRASCA REALIZA 2º ENCONTRO DE DIREITO DAS COMPANHIAS ABERTASA Abrasca realizou em novembro, em São Paulo, o 2º Encontro Nacional de Direito das Compa-nhias Abertas. O evento contou com 200 participantes, entre CEOs, diretores jurídicos, mem-bros dos Conselhos de Administração e Fiscal de companhias abertas, além de representantesdos principais escritórios de advocacia do País.

O anfitrião do evento foi o professor do Insper André Soares Camargo, que abriu o encontro.Em seguida Henry Sztutman, presidente da Cojur e sócio do Pinheiro Neto Advogados,falou em nome da Abrasca. No encontro foram debatidos os seguintes temas: Desafiosde M&A de companhias abertas; Litígios societários em companhias abertas; Impactosdos cenários de crise na estrutura e nas práticas de governança das companhias abertas;e Tendências regulatórias.

No encerramento, o vice-presidente da Abrasca, Alfried Plöger, classificou o evento como um grandesucesso. “Ainda que estejamos atravessando um ano difícil, o público foi significativo e as discus-sões foram acompanhadas e debatidas por todos, sinal de que este encontro manteve a relevância dasua primeira edição”. Plöger lembrou que essa iniciativa da Abrasca é única, “já que não há outroencontro de direito de âmbito nacional voltado para profissionais do mercado de capitais”.

ABRASCA ENTREGA O 17º PRÊMIO DE MELHOR RELATÓRIO ANUALA Abrasca realizou, em novembro, a solenidade de entrega do 17º Prêmio Abrasca de MelhorRelatório Anual, no auditório da BM&FBOVESPA, em São Paulo.

As empresas premiadas, de acordo com sua categoria, foram as seguintes: Lojas Rennervenceu como Companhia Aberta – Grupo 1 (empresas com receita líquida igual ou acima deR$ 3 bilhões); CTEEP venceu como Companhia Aberta – Grupo 2 (empresas com receita líquidaabaixo de R$ 3 bilhões).

Já na categoria Companhias Fechadas, Algar Agro conquistou o Grupo 1 (empresas com receitalíquida igual ou acima de R$ 1 bilhão) e o Grupo Sabemi foi distinguido no Grupo 2 (empresascom receita líquida abaixo de R$ 1 bilhão). A CBS Previdência venceu a categoria OrganizaçõesNão Empresariais.

As menções honrosas foram concedidas às seguintes companhias: Tractebel Energia, por sua“Análise econômico-financeira”; Natura Cosméticos, pelo capítulo “Aspectos socioambientais”;Light, pela descrição sobre “Estratégia e investimentos”; Banco Bradesco, pela “Gestão deriscos”; e a EDP Energias do Brasil, pela “Governança corporativa”.

No total foram inscritos 97 trabalhos neste ano, três a mais que no ano anterior. Destes,60 relatórios são de companhias abertas, 22 das fechadas e 15 de organizações não empresa-riais. O evento é iniciativa da Abrasca, apoiada pelas principais entidades do mercado de capi-tais brasileiro, com vistas a contribuir com mecanismos de maior transparência das companhi-as para o mercado e a sociedade.

RELATÓRIO DA DIRETORIA 2015

COMEC REALIZA COM A BM&FBOVESPA WORKSHOPPARA DISCUTIR EMPRÉSTIMO DE AÇÕESA Comec e a Central de Inteligência de R.I. da BM&FBOVESPA realizaram em setembro,em São Paulo, workshop com o tema “Empréstimos de ativos”. No evento, o diretor de Desen-volvimento de Mercado da Bolsa, Guilherme Pimentel, disse que o mercado de empréstimo deações cresce a uma taxa de 30% ao ano.

“O índice é praticamente 10 vezes maior que o crescimento do iBovespa e ajuda a promover aliquidez no mercado à vista, sendo um produto estratégico para a Bolsa de Valores”, destacou oexecutivo. A modalidade existe desde os anos 1970, mas no caso da bolsa brasileira só foiregulamentada em 1996 com a criação do Serviço de Empréstimo de Ativos.

“É importante o fomento ao aluguel de ações, mas é preciso que o profissional de Relaçõescom Investidores conheça bem o mercado”, destacou Rodrigo Maia, presidente da Comec egerente de Relações com Investidores da Gerdau, concordando que tais operações ajudam naliquidez dos papéis no mercado à vista. Participaram, também, do workshop Sonia Villalobos,presidente do capítulo brasileiro da CFA Society, Leonardo Vasques, da Itaú Asset, e André Lion,da Ibiúna Investimentos.

ABRASCA E CDP REALIZAM FÓRUM PARA DEBATER NOVAS FORMASDE FAZER NEGÓCIO EM TEMPOS DE MUDANÇAS CLIMÁTICASA Abrasca e o CDP – Driving Sustainable Economies promoveram, em novembro, na sede doInsper, em São Paulo, o fórum “Novas formas de fazer negócio em tempos de mudanças climáti-cas”. Esse foi o segundo evento, em 2015, da Abrasca, realizado com o CDP, que é a principaliniciativa de transparência em inventário de carbono e utilização de recursos naturais do mundo.

No evento, foram abordadas as principais tendências internacionais na gestão de governança,a partir das mudanças climáticas. Foram apresentados, no fórum, três estudos de caso de boaspráticas: preço interno do carbono; gestão de riscos híbridos; e gestão do capital natural.

Participaram dos debates Alexandre Fischer, gerente de Operações da Abrasca, Amanda FerreiraGomes, gerente de Controles Internos da Infraprev, Enrique Gusman, gerente sênior de MeioAmbiente da LAN Arlines, e Patricia Iglecias Lemos, secretária de Meio Ambiente do Governo doEstado de São Paulo.

5º ENCONTRO DE CONTABILIDADE E AUDITORIAA Abrasca, em parceria com o IBRACON, realizou nos dias 14 e 15 de setembro, em São Paulo,o 5º Encontro de Contabilidade e Auditoria para as Companhias Abertas e Sociedades de Gran-de Porte. O encontro foi aberto com uma mesa-redonda para se discutirem possíveis mudançasno IRFS. Participaram dos debates Amaro Gomes, board member do IASB, Alexsandro Broedel,diretor de Controladoria do ItauUnibanco e member ASAF – IASB, e Carl Douglas, member IFRSInterpretation Commitee.

Durante o evento, foram discutidos ainda os seguintes temas: Notas explicativas; SPED e asadaptações às novas obrigações tributárias; Governança para redução de riscos de distorçãorelevante nas demonstrações contábeis; Caminhos para a redução dos custos tributáriosdas companhias abertas e sociedades de grande porte; e Objetividade ou discricionariedade:suas influências na relevância e representação fidedigna das demonstrações contábeis.

ABRASCA NA MÍDIAAo longo de 2015, a Abrasca contou com 360 inserções na mídia tradicional, entre jornais,revistas e portais online (sites). O resultado mostra um aumento de 9,7% em comparação com2013 e de 9,9% sobre 2014 (358). O trimestre julho, agosto e setembro, que concentra dois dosprincipais eventos da associação, foi o mais forte em publicações, concentrando 41%dos registros no ano.

O twitter da Abrasca, com 252 seguidores, teve, durante o ano anterior, 851 novas atualizações,com 1.790 visitas.

ABRASCA LANÇA 11 ª EDIÇÃO DO ANUÁRIO ESTATÍSTICODAS COMPANHIAS ABERTASA Abrasca lançou, em julho, por ocasião do 17º Encontro Nacional de Relações com Investido-res e Mercado de Capitais, em São Paulo, a 11ª edição do seu Anuário Estatístico das Compa-nhias Abertas – 2015/2016. Os dados reunidos na publicação revelam os efeitos da retraçãoeconômica de 2014 no desempenho das companhias com ações listadas na BM&FBovespa.

A receita líquida das 353 empresas analisadas totalizou R$ 1,61 trilhão, com crescimento de10% em relação ao ano anterior, e o lucro líquido somou R$ 101,8 bilhões, com quedade 10,8%. O patrimônio líquido consolidado dessas companhias chegou a R$1,70 trilhão,o que significou uma alta de 1,69%.

Apesar desse fraco desempenho, as empresas recolheram R$ 81,3 bilhões em impostos,valor 12,2% superior ao de 2013. A participação dessas companhias na formação do ProdutoInterno Bruto (PIB) caiu de 16,40% para 16,2%.

PESQUISA DA ABRASCA DIVULGADA EM OUTUBROJÁ APONTAVA QUADRO FORTEMENTE RECESSIVO EM 2016A Abrasca divulgou, em outubro, sua tradicional pesquisa sobre tendências macroeconômicas.O trabalho apontou que, em 2016, a economia será marcada pela recessão e estagflação. A alta dainflação e o encolhimento do PIB, próximo de 3%, são os pontos negativos sinalizados na pesquisa.

Em contrapartida, o comportamento das exportações já sinalizava a reação que foi observada noprimeiro trimestre do ano. A taxa cambial, na avaliação das empresas consultadas, favorece asexportações e penaliza o concorrente importado, favorecendo as contas externas.

“As exportações atenuam o quadro de crise, certamente, mas na análise da atividade setorial oque preocupa é o nível de aumento de custos de cada setor, com dificuldade de repassar para ospreços dos produtos”, comentou Antonio Castro, presidente da Abrasca.

As companhias abertas apontaram, também, que seus investimentos serão direcionadosprioritariamente para projetos que gerem economia de custos e ganhos de produtividade.

PRESIDENTE DA ABRASCA ABRE SOLENIDADE DE ENTREGADA 9ª EDIÇÃO DO PRÊMIO IMPRENSA DE EDUCAÇÃO AO INVESTIDORO presidente da Abrasca, Antonio Castro, ao abrir a solenidade de entrega da 9ª edição doPrêmio Imprensa de Educação ao Investidor, ressaltou o papel relevante que a imprensa desem-penha na economia. “No caso específico do mercado de capitais, esta tarefa é extremamenterelevante, pois permite a um número expressivo de investidores tomar decisões conhecendo osriscos, as oportunidades e os seus direitos legais”, destacou Castro.

RELATÓRIO DA DIRETORIA 2015

Premiados pelo Comitê Consultivo de Educação da CVM, do qual a Abrasca participa:

Categoria Jornal – Luciana Seabra Castro dos Anjos, com a matéria “O custo da inércia”, publicadaem 19/03/2014, no jornal Valor Econômico.

Categoria Revista – Bruna Maia Carrion Acosta, com a matéria “É com você, investidor”, publicadaem abril de 2014, na revista Capital Aberto.

Categoria Mídia Digital – Fernanda Guimarães, com a matéria “Papel do Conselho de Administraçãodeve ganhar maior peso na análise do investidor”, publicada em 04/12/2014, na Agência Estado.

Cada um recebeu um certificado e prêmios individuais no valor de R$ 3.500,00.

O objetivo do prêmio é colaborar com a educação financeira, estimulando a imprensa a veicularmatérias e reportagens que, de modo didático, esclareçam as oportunidades e os riscos dosdiversos investimentos disponíveis para pessoas físicas no mercado de capitais, auxiliando naformação de investidores mais conscientes.

CVM EDITA INSTRUÇÕES SOBRE NEGOCIAÇÃO POR COMPANHIAS ABERTASDE AÇÕES DE SUA PRÓPRIA EMISSÃO COM SUGESTÕES DA ABRASCAA CVM editou, em setembro, a Instrução 567, que trata da negociação por companhias abertasde ações de sua própria emissão e derivativos nelas referenciados, e a 568, que altera e acres-centa dispositivos às Instruções 358 e 480. No documento, a autarquia acatou seis sugestõesapresentadas pela Abrasca.

Entre elas, a que propôs a exclusão do dispositivo que contém a vedação a operações“que possam influir no regular funcionamento do mercado”, e sua substituição por umaremissão à Instrução CVM nº 8, de 1979, que já veda práticas irregulares no mercado de valoresmobiliários e cujos conceitos já foram interpretados em diversas decisões ao longo dos anos,sendo, portanto, mais pacíficos aos agentes de mercado.

Foi acatada, também, a proposta que amplia a dispensa de prévia aprovação pela assembleia geralna hipótese de outorga a administradores de ações como parte de remuneração que já houvessesido anteriormente aprovada pelos acionistas. Ainda foram abrangidos empregados e prestadoresde serviços, não apenas da companhia emissora das ações, mas também de suas controladas. Osprogramas de remuneração com ações vem sendo foco de diferenças de interpretação entre CVMe recebendo especial atenção da Abrasca.

ABRASCA ACOMPANHA TRAMITAÇÃO DO PROJETO DE NOVO CÓDIGOCOMERCIAL PELOS RISCOS QUE REPRESENTA PARA AS COMPANHIASDiversas companhias manifestaram apoio ao posicionamento da Abrasca, que é contrária à cria-ção de um novo Código Comercial. A entidade entende que o preenchimento das lacunas nalegislação comercial brasileira pode ser feito através da elaboração de projetos de lei específicos.Durante o ano, a Abrasca acompanhou a tramitação do projeto para agir nas ocasiões oportunas.

PLEITOS DA ABRASCA ATENDIDOS NA REFORMA DA REGULAÇÃOSOBRE PROGRAMAS DE DRA Abrasca enviou à CVM várias sugestões referentes à Audiência Pública 11/2014 da minuta deInstrução que alterou as regras de aprovação de programa de Depositary Receipts (DR) paranegociação no exterior.

A pedido da Abrasca, a Instrução CVM 559 descartou a ampliação do prazo de convocação deassembleia geral de oito para 15 dias. Segundo a entidade, a imposição de um prazo mínimomais longo prejudicaria a agilidade das companhias para aprovação de matérias urgentes emassembleia geral extraordinária. A entidade justificou que, em caso da necessidade de um prazomaior solicitado pelo acionista, já existe o mecanismo previsto no artigo 124 da Lei 6.404/76.

A Abrasca defendeu, com sucesso, que estava muito ampla a relação de documentos e informaçõesdisponibilizados para os acionistas pelos quais o diretor estatutário do emissor teria que se responsabi-lizar, já que incluía itens sobre os quais a companhia não possui ingerência. A CVM acatou a sugestão daAbrasca, restringindo a declaração apenas aos documentos de responsabilidade do emissor.

A Abrasca logrou, ainda, expressivo êxito ao conseguir manter a exigência regulatória da anuênciaprévia do emissor em programas de DRs não patrocinados, argumentando que a oferta devalores mobiliários da companhia em uma nova jurisdição deve respeitar a estratégia da com-panhia com relação a mercados de capitais estrangeiros. Também deve ser considerado o riscode não conformidade com obrigações regulatórias de países estrangeiros.

MDIC RESPONDE SOBRE APERFEIÇOAMENTO DO SISCOSERVSUGERIDO PELA CANCEm outubro, o MDIC – Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio Exterior –respondeu aos questionamentos sobre o Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços eIntangíveis (Siscoserv) bem como às sugestões de aperfeiçoamento formuladas por Grupo deTrabalho da CANC – Comissão de Auditoria e Normas Contábeis da Abrasca.

Ao longo do ano de 2015, a CANC realizou várias reuniões no sentido de elaborar sugestõespara aprimorar o Siscoserv. Em junho, a entidade encaminhou ao Ministério do Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) carta com mais de 60 questionamentos e ideiasenviados por seus associados.

As respostas do MDIC foram debatidas em reuniões técnicas da CANC, e os esclarecimentosforam difundidos para as associadas, o que facilitou a interação das companhias com o sistema.

Os principais tópicos respondidos e atendidos pelo Ministério foram os seguintes:

• Atendido o pleito de criação de possibilidade de retificação dos campos “Registro de Paga-mento” e “Registro de Faturamento”, cuja inclusão no sistema já ocorreu.

• Atendido o pleito de que o envio das informações sobre operações de pequeno valor pudesseser feito de forma consolidada, conforme outras obrigações acessórias do governo federal, parareduzir o custo de envio de cada operação em separado. O Ministério informou que está emhomologação a versão do sistema que implementa arquivos de retorno à transmissão em lote,aumentando a automação do processo de registro do Siscoserv.

Os pontos listados a seguir foram esclarecidos pelo MDIC, eliminando dúvidas das companhi-as: obrigatoriedade do NIF nos registros; transações de caráter gratuito; reembolsos de despe-sas; reembolso indireto; recebimentos múltiplos; simplificação de registros; participação norateio de despesas; informações sobre os expatriados; forma de envio das informações; contra-tos com prazo indeterminado; registro da operação apenas na data de pagamento/recebimento;procedimento para correção das operações após publicação de novas NBS; registros de frete eobrigatoriedade de registro; empréstimos tomados no exterior; denúncia espontânea.

RELATÓRIO DA DIRETORIA 2015

ABRASCA ESCLARECE À AMEC QUE NÃO CABE PRESSIONARCOMPANHIAS CUJOS ADMINISTRADORES USAM RECURSO JUDICIALPARA GARANTIR SIGILO DA REMUNERAÇÃOA Abrasca enviou, em julho, ao presidente da Amec, Mauro Cunha, esclarecimentos com relaçãoà carta da instituição em que sugere às companhias abertas abdicarem do uso da liminar obtidapelo IBEF para não divulgar a remuneração dos administradores na forma demandada pelaICVM 480/09. No documento, o presidente, Antonio Castro, diz que, em reunião do ConselhoDiretor da Abrasca, diversos associados manifestaram desconforto com a carta enviada pela Amec.

O presidente da Abrasca lembrou que, em maio de 2013, o direito a sigilo, inicialmente concedidopor liminar, foi convertido em sentença de primeira instância pelo juiz Firly Nascimento Filho.

“O pedido da AMEC, de certa forma, procura promover uma pressão sobre o administrador,que teve reconhecido seu direito à privacidade, através do presidente do conselho deadministração. Porém, não cabe ao presidente do conselho de administração (nem aopresidente executivo) da companhia o papel de constranger seus pares. É sempre importanterelembrar que a garantia da boa governança corporativa passa, antes mesmo dos Códigos e dopróprio regulador, pela observância da lei e sua interpretação pelo Poder Judiciário; no caso emquestão, inclusive, da Constituição Federal”.

Antonio Castro finaliza o documento destacando que “o sigilo é um direito dos profissionaisque atuam como administradores das empresas, não cabendo às companhias a postura derestringir esse direito”.

ABRASCA ATUA COMO AMICUS CURIAE EM PROCESSOSOBRE CORREÇÃO DE BENEFÍCIO DE APOSENTADORIAPAGO POR FUNDOS DE PENSÃOA Abrasca atuou em defesa de suas associadas patrocinadoras de fundos de pensão como amicuscuriae em processo no Superior Tribunal de Justiça – STJ – em que se discutia o pagamento dobenefício da aposentadoria: se vale o regulamento no momento da adesão do funcionário ao planode previdência ou se vale o regulamento vigente no momento da aposentadoria.

O julgamento contou com a colaboração de atuários, economistas e advogados que participa-ram de audiência pública para subsidiar o STJ no julgamento do recurso especial. A Abrasca foirepresentada pelo Dr. Vítor Gil Peixoto, que ressaltou os elevados riscos de pagar benefícioscom base em regras estabelecidas em um lapso temporal de cerca de 30 anos. Variáveis comoexpectativa de vida, mudanças na relação trabalhista, taxas de juros e inflação devem serreavaliadas no momento da concessão do benefício e a alteração nessa conjuntura está espelhadano regulamento do plano de previdência. A Abrasca defendeu que um plano de previdênciaprecisa ser avaliado periodicamente e, caso sejam verificados desequilíbrios, deve ser propostaa adequação regulamentar necessária ao novo equilíbrio atuarial.

AGENDA LEGISLATIVA DO MERCADO DE CAPITAISProjeto de Lei 2.550/00 – EMENTA: Dispõe sobre as ações ordinárias e preferenciais nãoreclamadas correspondentes a participação acionária em sociedades anônimas de capital aber-to. RESUMO: Transfere para a propriedade da União as ações não reclamadas. ANDAMENTO:em 09/11/2005, Projeto em trâmite no Senado com o número 119/05, aguardando retorno.Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (Mesa) – Remessa ao Senado Federal, através doOf PS-GSE/523/05. POSIÇÃO DA ABRASCA: Expropriação de ações nominativas em razão dedesatualização de cadastro é inconstitucional e, portanto, inadmissível. A Abrasca produziusugestão de substitutivo. A Abrasca é a favor com alterações.

Projeto de Lei 2.814/00 – EMENTA: Altera o art. 60 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976,que dispõe sobre as Sociedades por Ações, fixando limites para emissão de debêntures, sendooitenta por cento do valor dos bens gravados, próprios ou de terceiros, com garantia real ou cem porcento do patrimônio líquido, nos demais casos. Na hipótese de oferta pública, a CVM poderá,justificadamente, fixar outros limites. RESUMO: Impede a emissão de debêntures sem garantia, queultrapassem o patrimônio líquido da empresa. ANDAMENTO: Em 24/03/2003, Coordenação deComissões Permanentes (CCP) – Encaminhada para publicação. Parecer da Comissão de Finançase Tributação publicado no DCD de 21/03/03, Letra A, pág. 8.965, COL 02. POSIÇÃO DA ABRASCA:A medida, sob o ponto de vista técnico do mercado de capitais e da distribuição de valores mobiliá-rios, é ineficaz e contraproducente. Precisaria ser radicalmente aperfeiçoada. Da forma pela qual seapresenta, impede a utilização de debêntures em operações de securitização. A Abrasca é contra.

Projeto de Lei 5.672/01 – EMENTA: Elimina a permissão de dupla estrutura do capital, prevendoa existência de três classes de ações: ordinárias, de fruição e especiais e estabelece normas detransição, relativamente às ações preferenciais, entre outras alterações. RESUMO: Impede a emis-são de ações preferenciais e dá prazo para compulsoriamente transformar preferenciais em ordiná-rias. ANDAMENTO: Em 06/2/2015, foi desarquivado nos termos do art. 105 do RICD, em conformi-dade com o despacho exarado no REQ-60/2015. Em 24/02/2015, Comissão de Finanças eTributação (CFT), devolvida sem manifestação. POSIÇÃO DA ABRASCA: Intervenção autoritária eviolenta sobre atos jurídicos perfeitos praticados pelo mercado no passado. Na prática, o própriomercado tem desenvolvido mecanismos voluntários para resolver essa questão. Em 20/03/2015foi designado Dep. Benito Gama (PTB/BA) como relator. A Abrasca é contra.

Projeto de Lei do Senado 368/05 – EMENTA: Altera o parágrafo único do art. 81 da Lei nº 9.069,de 29 de junho de 1995, que “dispõe sobre o Plano Real, o Sistema Monetário Nacional, estabeleceas regras e condições de emissão do Real e os critérios para conversão das obrigações para o Real,e dá outras providências”. RESUMO: Dá novas diretrizes para a reformulação do Conselho de Recur-sos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN). ANDAMENTO: Em 26/12/2014, SSCLSF – Subsecretariade Coordenação Legislativa do Senado. Arquivada ao final da Legislatura. Matéria arquivada ao finalda 54ª Legislatura, nos termos do art. 332 do Regimento Interno e do Ato da Mesa nº 2, de 2014.Encaminhado para a SARQ – Secretaria de Arquivo. POSIÇÃO DA ABRASCA: A Abrasca entende que areforma do Regimento Interno do CRSFN atende às demandas das companhias abertas.

Projeto de Lei do Senado 214/06 – EMENTA: Altera a redação do § 1º art. 111 da Leinº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, para estabelecer a aquisição do direito de voto pelos titularesde ações preferenciais sem direito a voto ou com limitação desse direito, no caso de não pagamentode dividendos pelo prazo de três exercícios consecutivos. RESUMO: O projeto amplia o escopo dodispositivo da Lei Societária para estabelecer que os titulares das ações preferenciais sem direito avoto passarão a ter essa prerrogativa se a companhia, pelo prazo de 3 exercícios consecutivos,não lhes pagar nenhum dividendo. ANDAMENTO: Em 28/2/08, SEXP – Secretaria de Expediente.Remetido à Câmara dos Deputados. Ofício SF nº 155 de 28/02/08, ao primeiro-secretário da Câmarados Deputados, encaminhando o projeto para revisão, nos termos do art. 65 da Constituição Federal(fls. 24 a 25). POSIÇÃO DA ABRASCA: A Abrasca é contra o projeto, porque altera contratos juridica-mente perfeitos, que são direitos estabelecidos em estatuto para os acionistas das companhias.

RELATÓRIO DA DIRETORIA 2015

Projeto de Lei 961/07 – EMENTA: Dispõe sobre a divulgação e o uso de informações sobreato ou fato relevante e altera os artigos 27-D e 27-F da Lei nº 6.385/76 e dá outras providências.RESUMO: Dispõe sobre o que é relevante, sobre quais as modalidades de atos e fatos relevantese as formas de divulgação ou de uso dessas informações. Ademais, a alteração do art. 27-D tratada equiparação da pena para quem contribui para a obtenção da vantagem indevida, e dapossibilidade de medida cautelar no bloqueio dos recursos ilícitos. Enquanto que a alteraçãodo art. 27-F dispõe sobre as multas cominadas para os crimes do art. 27-C e D.ANDAMENTO: Em 10/02/2015, Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA).Desarquivamento nos termos do art. 105 do RICD, em conformidade com o despacho exaradono REQ-235/2015. Em 28/05/2015 designado Relator, Dep. Mauro Pereira (PMDB-RS).POSIÇÃO DA ABRASCA: O projeto tem alguns equívocos básicos, a começar pelo fato de que sebaseia na Instrução nº 31, já revogada pela CVM, e substituída pela Instrução nº 358, que,recentemente, foi alterada pela Instrução CVM nº 547/14. Ademais, o conceito de incluir na leinormas que devem ser flexíveis o suficiente para se adaptarem às circunstâncias do mercadoparece altamente inconveniente. A Abrasca é contra engessar tais disposições em lei, devendoo tema continuar a ser regulado pela CVM.

Projeto de Lei do Senado 164/08 – EMENTA: Altera o caput do art. 254-A da Lei nº 6.404,de 15 de dezembro de 1976 (Sociedades por Ações), para aumentar de oitenta para noventa oporcentual do preço mínimo a ser pago aos demais acionistas da companhia no caso dealienação do controle. RESUMO: O projeto propõe aumentar de oitenta para noventa por centoo percentual de tag along. ANDAMENTO: Em 03/02/2011, SARQ – Secretaria de Arquivo.Processo Arquivado. POSIÇÃO DA ABRASCA: A Abrasca entende que não é oportuna a alteraçãodo valor de 80%, previsto no art. 254, sobretudo devido ao fato de que as companhias jácomprometem outras contrapartidas a ações preferenciais para compensar a diferença de 20%.Qualquer alteração no percentual de tag along implicaria rebalanceamento nas relações de trocaentre ordinária e preferenciais de uma mesma companhia, gerando transferência indevida deriqueza entre grupos de acionistas.

Proposta de Emenda à Constituição 284/08 – EMENTA: Altera o § 2º do art. 62 e o inciso Ido art. 150 da Constituição Federal, para dispor sobre exigência de lei complementar paramajoração ou instituição de tributos. RESUMO: Proíbe a utilização de Medida Provisória paraaumento ou criação de tributos. ANDAMENTO: em 31/01/2015 – Mesa Diretora da Câmara dosDeputados (MESA). Arquivada nos termos do art. 105 do Regimento Interno da Câmara dosDeputados. POSIÇÃO DA ABRASCA: A Abrasca é a favor do Projeto porque afasta a possibilidadede aumento de carga tributária por decisão exclusiva do Poder Executivo e exige maior grau deconsenso no Poder Legislativo para que se aprovem propostas de aumento de carga tributária.

Projeto de Lei 3.401/08 – EMENTA: Disciplina o procedimento de declaração judicial dedesconsideração da personalidade jurídica e dá outras providências. RESUMO: Visa instaurarum incidente processual para permitir a ampla defesa toda vez que se pretender desconsiderara pessoa jurídica para atingir a responsabilidade de sócios e administradores. ANDAMENTO:Em 17/07/2014, Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA). Desapensação do PL 4.298/08 (ex-apensado) em função do seu arquivamento, nos termos do art. 163 c/c 164 § 4º do RICD.POSIÇÃO DA ABRASCA: A Abrasca é a favor do projeto. Este é fruto de um trabalho do PlanoDiretor, do qual a Abrasca participou do início até o seu encerramento em 2012.

Projeto de Lei 3.804/08 – EMENTA: Acrescenta o § 7º ao art. 124, da Lei nº 6.404, de 15 dedezembro de 1976, que “Dispõe sobre a sociedade por ações”. RESUMO: Obriga as companhi-as abertas a remeter a seus acionistas informações relativas à pauta de assuntos que serãodeliberados na respectiva assembleia com maior antecedência. ANDAMENTO: Em 05/03/2015,Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA). Desarquivamento nos termos do art. 105do RICD, em conformidade com o despacho exarado no REQ-741/2015. POSIÇÃO DA ABRASCA:A Abrasca é contra o Projeto de Lei. O assunto é satisfatoriamente regulado pela ICVM 481.

Projeto de Lei 4.272/08 – EMENTA: Dispõe sobre a obrigatoriedade de publicação dasdemonstrações financeiras para as sociedades de grande porte. RESUMO: Altera a Lei nº 11.638,de 2007. ANDAMENTO: Em 05/03/2012, Coordenação de Comissões Permanentes (CCP).Ao Arquivo – Memorando nº 8/12 – COPER. POSIÇÃO DA ABRASCA: Pretender estender àssociedades de grande porte publicações que já estão sendo questionadas em relação às soci-edades anônimas abertas se configura um contrassenso. A Abrasca é contra o Projeto de Lei.

Projeto de Lei 5.623/09 – EMENTA: Altera o § 1º do art. 254-A da Lei nº 6.404, de 15 dedezembro de 1976, introduzido pela Lei nº 10.303, 31 de outubro de 2001, que “Dispõe sobreas Sociedades por Ações”. RESUMO: Define como alienação de controle de companhia aberta atransferência efetuada mediante incorporação por meio de troca de ações. ANDAMENTO:Em 05/03/2012, Coordenação de Comissões Permanentes (CCP). Ao Arquivo – Memorandonº 8/12 – COPER. POSIÇÃO DA ABRASCA: A Abrasca é contra a revisão do conceito de alienaçãode controle, entendendo que o mesmo não se confunde com o conceito de incorporação.

Projeto de Lei 1.572/11 – Institui o novo Código Comercial Brasileiro. ANDAMENTO: em 05/04/2016 foi apresentado voto em separado pelo Deputado Alex Manente (PPS-SP) alegando que oparecer do Relator-Geral, Deputado Paes Landim, optou por inovar, tomando rumo totalmenteinverso ao conteúdo de todo o material até então objeto de debates. POSIÇÃO DA ABRASCA:A Abrasca é contra o projeto, inclusive após o referido parecer, pela grande interferência que exercenas empresas, por utilizar termos genéricos e subjetivos na orientação do dia-a-dia empresarial epor criar processos empresariais específicos, divergentes dos normativos atuais já adaptados àssociedades anônimas. A visão da Abrasca é que Projeto de Lei cria mais incertezas e riscos àscompanhias e segue trabalhando para minimizar o dano que poderá ser gerado às companhias.

Projeto de Lei do Senado 95/12 – EMENTA: Altera a Lei nº 12.187, de 29 de dezembro de2009, para determinar que a negociação de títulos mobiliários no Mercado Brasileiro de Redu-ção de Emissões, relativos a emissões de gases de efeito estufa evitadas certificadas em terrasindígenas deverá ser previamente autorizada pela FUNAI. ANDAMENTO: Em 11/03/2015, CMA– Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle. Matéria devol-vida pelo Relator sem alteração; pronta para pauta na comissão. POSIÇÃO DA ABRASCA:A Abrasca é contra porque entende que o Projeto aumenta a burocratização do processo.

Projeto de Lei do Senado 240/12 – EMENTA: Assegura a proteção dos interesses das empre-sas brasileiras, e suas controladas, que atuam no exterior, contra medidas restritivas ou arbitrá-rias dos estados nos quais realizam suas atividades. ANDAMENTO: Em 10/03/2015, Comissãode Constituição, Justiça e Cidadania. Aguardando designação do relator. Matéria aguardandodistribuição. POSIÇÃO DA ABRASCA: A Abrasca é a favor da medida porque permite que oGoverno Federal aplique sanções proporcionais às empresas estrangeiras que tenham sedenos mesmos estados que determinaram lesões às companhias brasileiras.

Projeto de Lei do Senado 248/12 – EMENTA: Altera o art. 6º, § 4º, da Lei nº 11.101, de 9 defevereiro de 2005, que regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário eda sociedade empresária, para estabelecer a possibilidade de prorrogação do prazo que sus-pende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor. ANDAMEN-TO: Em 2 de maio de 2016 o Relator na Comissão de Assuntos Econômicos Senador TelmárioMota apresentou relatório contrário ao Projeto. Pronto para votação na Comissão. POSIÇÃO DAABRASCA: A Abrasca é a favor do Projeto.

Projeto de Lei do Senado 348/12 – EMENTA: Altera a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de1976, para simplificar a constituição e o funcionamento da sociedade anônima de capital fecha-do que possua menos de vinte acionistas e patrimônio líquido inferior a cem milhões de reais.ANDAMENTO: Em 10/03/2015 – Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania – CCJ.Aguardando designação do relator. Matéria aguardando distribuição. POSIÇÃO DA ABRASCA:A Abrasca é a favor do Projeto porque estimula a criação de novas sociedades anônimas econsequentemente potenciais novas emissoras de valores mobiliários.

RELATÓRIO DA DIRETORIA 2015

Projeto de Lei do Senado 354/12 – EMENTA: Altera os artigos 113 e 115 da Lei nº 5.172,de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional) para dispor que as obrigações tributáriasacessórias decorrem da Lei e dá outras providências. ANDAMENTO: em 17/12/2014 – CAE – Comis-são de Assuntos Econômicos. A presente proposição continua a tramitar, nos termos dos incisos doart. 332 do Regimento Interno e do Ato da Mesa nº 2 de 2014. Designado Relator Senador LindberghFarias. POSIÇÃO DA ABRASCA: A Abrasca é a favor do Projeto porque a proposta vai ao encontro dosinteresses das companhias, uma vez que traz para o ordenamento jurídico o pressuposto da legalida-de estrita em relação às obrigações acessórias, afastando a insegurança jurídica.

Projeto de Lei Complementar 195/12 – EMENTA: Acrescenta dispositivos à Lei Comple-mentar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, que institui o Estatuto Nacional da Microempresa eda Empresa de Pequeno Porte, para que possam emitir debêntures nas condições que especi-fica. ANDAMENTO: Em 18/07/2013, Coordenação de Comissões Permanentes (CCP). Ao Arqui-vo – Memorando nº 120/13 – COPER. POSIÇÃO DA ABRASCA: A Abrasca é a favor do Projetodado que estimula o crescimento da oferta de valores mobiliários no mercado brasileiro.

Projeto de Lei 3.155/12 – EMENTA: Altera a Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, que dispõesobre a incidência de imposto de renda sobre a distribuição de lucros e dividendos pagos e creditadospelas pessoas jurídicas e sobre juros pagos e creditados a título de capital próprio, e a Lei n.º 11.312, de27 de junho de 2006, que dispõe sobre o imposto de renda sobre rendimentos de títulos públicosadquiridos por investidores estrangeiros. ANDAMENTO: Em 25/07/2012, Coordenação de ComissõesPermanentes (CCP). Ao Arquivo – Memorando nº 165/12 – COPER. POSIÇÃO DA ABRASCA: A Abrascafoi uma das principais responsáveis por obter a isenção do IR sobre dividendos e a dedutibilidade dosjuros sobre capital próprio como despesa, pelo que é contrária a qualquer revisão desse instituto porentender que esses proventos já sofrem tributação na pessoa jurídica.

Projeto de Lei 3.182/12 – EMENTA: Altera o § 1º do art. 254-A da Lei nº 6.404, de 15 dedezembro de 1976, introduzido pela Lei nº 10.303, de 31 de outubro de 2001, que “Dispõesobre as Sociedades por Ações”. RESUMO: Define como alienação de controle de companhiaaberta a transferência, efetuada mediante incorporação por meio de troca de ações. ANDAMEN-TO: Em 26/02/2015, Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA). Desarquivamento nostermos do art. 105 do RICD, em conformidade com o despacho exarado no REQ-603/2015. Em17/09/2015 recebido informativo do CONOF atestando sua adequação financeira e orçamentá-ria. Em 19/11/2015 devolvido ao Relator Marcus Pestana (PSDB/MG) para reexame.POSIÇÃO DA ABRASCA: A Abrasca é contra a revisão do conceito de alienação de controle,entendendo que o mesmo não se confunde com o conceito de incorporação.

Projeto de Lei 6.558/13 – EMENTA: Fica instituído o Programa de Aumento de CompetitividadeEmpresarial e Melhoria no Acesso a Capital de Crescimento – “BRASIL+COMPETITIVO” – no âmbitodo mercado de capitais brasileiro, e dá outras providências. RESUMO: Altera a Lei nº 11.033, de 2004.ANDAMENTO: Em 12/02/2015, Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA). Desarquivamentonos termos do art. 105 do RICD, em conformidade com o despacho exarado no REQ-550/2015.Em 27/08/2015 designado Relator, Dep. Alfredo Kaefer (PSDB/PR). POSIÇÃO DA ABRASCA: A Abrascaé contra. A BM&FBovespa liderou, por meio do seu Comitê de Ofertas Menores, com o apoio da CVMe do mercado de capitais, um projeto que trata da mesma matéria. Esse projeto, baixado inicialmentecomo uma Medida Provisória, a MP 651, posteriormente foi convertido na Lei 13.043/14. A Abrascaentende que não há necessidade de regulamentação da mesma matéria por duas leis distintas.

Projeto de Lei do Senado 284/14 – EMENTA: Altera o art. 2º da Lei nº 12.431, de 24 de junhode 2011, para isentar de imposto de renda a emissão de debêntures de sociedade de propósitoespecífico para implementar projetos de desenvolvimento sustentável. ANDAMENTO:em 11/03/2015, Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle.Matéria com a Relatoria. Ao Sr. Humberto Costa, para relatar. POSIÇÃO DA ABRASCA: A Abrascaanalisa o Projeto e entende que desonera instrumentos de captação no mercado de capitais,porém merece melhorias que serão encaminhadas ao relator.

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAos Administradores e Diretores daAbrasca – Associação Brasileira das Companhias Abertas

Examinamos as demonstrações contábeis da Abrasca – Associação Brasileira das Companhias Abertas (“Entidade”), que compreendemo balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido edos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA administração da Abrasca – Associação Brasileira das Companhias Abertas – é responsável pela elaboração e adequada apresentaçãodessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1000) e ITG2002 “Interpretação que estabelece critérios e procedimentos específicos de avaliação, de reconhecimento das transações e variaçõespatrimoniais, de estruturação das demonstrações contábeis e as informações mínimas a serem divulgadas em notas explicativas deentidade sem finalidade de lucros” e pelos controles internos que ela (administração) determinou como necessários para permitir aelaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzidade acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas peloauditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeisestão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência arespeito dos valores e divulgação apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamentodo auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causadapor fraude ou erro.

Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e apresentação das demonstraçõescontábeis da empresa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins deexpressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequaçãodas práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentaçãodas demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posiçãopatrimonial e financeira da Abrasca – Associação Brasileira das Companhias Abertas – em 31 de dezembro de 2015, o desempenho desuas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasilaplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1000).

São Paulo, 15 de março de 2016.

Marcos Aurélio de Almeida – Contador – CRC nº 1SP299494/O-2 “S” RJMAP Auditores Independentes – CRC nº 2SP020649/O-2

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOSEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014E PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

ABRASCA – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS COMPANHIAS ABERTAS

RELATÓRIO DA DIRETORIA 2015

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31/DEZ/2015 E 2014

BALANÇOS PATRIMONIAIS ENCERRADOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais)

ATIVO 2015 2014

CIRCULANTECaixa e equivalentes de caixa (nota 3) 762.342 995.980Contribuições a receber 40.305 29.110Adiantamentos de salários e outros 3.802 2.093

806.449 1.027.183

NÃO CIRCULANTEImobilizado (nota 4) 133.726 124.316

TOTAL DO NÃO CIRCULANTE 133.726 124.316

TOTAL DO ATIVO 940.175 1.151.499

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2015 2014

CIRCULANTEFornecedores 23.557 76.054Contribuições sociais 7.102 14.509Obrigações tributárias 15.538 3.693Férias a pagar 59.061 49.838Cursos e atividades especiais (nota 5) 302.257 454.876Contribuições a apropriar (nota 6) 440.708 364.217

TOTAL DO CIRCULANTE 848.223 963.187

PATRIMÔNIO LÍQUIDOPatrimônio social 188.312 155.857Superávit (déficit) do exercício (96.360) 32.455

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (nota 7) 91.952 188.312

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 940.175 1.151.499

As notas explicativas da administração são partes integrantes das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DOS EXERCÍCIOSFINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais)

2015 2014RECEITAS ORDINÁRIAS (nota 8) 2.785.108 2.786.657

2.785.108 2.786.657

DESPESAS ORDINÁRIASPessoal (nota 9) (821.149) (725.947)Coordenação administrativa (nota 10) (455.091) (424.652)Assessoria de comunicação (nota 11) (160.930) (149.974)Outras despesas administrativas (nota 12) (389.871) (384.118)Comunicação (89.882) (82.030)Viagens (nota 13) (226.034) (267.580)Aluguéis (133.468) (132.782)Manutenção e equipamentos (36.037) (37.498)Depreciações (15.818) (27.788)Despesas tributárias (5.992) (16.723)Despesas financeiras (28.710) (7.877)Receitas financeiras 131.993 123.460Outras despesas gerais (nota 14) (596.800) (571.649)

TOTAL DE DESPESAS ORDINÁRIAS (2.827.789) (2.705.158)

OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAISDespesas com publicações (53.679) (49.044)

SUPERÁVIT (DÉFICIT) DO EXERCÍCIO (96.360) 32.455

As notas explicativas da administração são partes integrantes das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Em reais)

Patrimônio Superávitsocial acumulado Total

Saldos em 31 de dezembro de 2013 139.893 15.964 155.857

Transferência do superávit 15.964 (15.964) -Superávit do exercício - 32.455 32.455Saldos em 31 de dezembro de 2014 155.857 32.455 188.312Transferência do superávit 32.455 (32.455) -Déficit do exercício - (96.360) (96.360)Saldos em 31 de dezembro de 2015 188.312 (96.360) 91.952

As notas explicativas da administração são partes integrantes das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Em reais)

2015 2014

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAISSuperávit (Déficit) do exercício (96.360) 32.455Depreciação/Amortização 15.818 27.788

(80.542) 60.243

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAISContribuições a receber (11.195) 812Adiantamentos de salários e outros (1.709) (117)

(93.446) 60.938

AUMENTO/(REDUÇÃO) NOS PASSIVOS OPERACIONAISFornecedores (52.497) 2.933Contribuições sociais (7.407) 3.486Obrigações tributárias 11.845 432Férias a pagar 9.223 5.946Cursos e atividades especiais (152.619) 39.065Contribuições a apropriar 76.491 32.414

CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE/(USADO) DAS(NAS) ATIVIDADES OPERACIONAIS (208.410) 145.214

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOSAquisição de imobilizado (25.228) (26.707)

CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE/(USADO) DAS(NAS) ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (25.228) (26.707)

AUMENTO/(REDUÇÃO) LÍQUIDO DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA (233.638) 118.507Caixa e equivalente de caixa no início do exercício 995.980 877.473Caixa e equivalente de caixa no fim do exercício 762.342 995.980

AUMENTO/(REDUÇÃO) LÍQUIDO DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA (233.638) 118.507

As notas explicativas da administração são partes integrantes das demonstrações contábeis.

RELATÓRIO DA DIRETORIA 2015

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Em reais)

1. CONTEXTO OPERACIONALA Abrasca – Associação Brasileira das Companhias Abertas, entidade sem finalidade de lucro, foi constituída em 21 de dezembro de 1971.São objetivos da entidade:a. Colaborar com os poderes públicos competentes no aperfeiçoamento das medidas disciplinares do mercado de capitais e no que for

de interesse geral das associadas.b. Colaborar com as entidades públicas e privadas vinculadas ao mercado de capitais no aperfeiçoamento dos sistemas e atos relacionados

com a emissão, distribuição, intermediação e circulação de valores mobiliários ou títulos emitidos pelas associadas e quaisquer direitosa eles relativos.

c. Participar, com a Bolsa de Valores, na indicação dos representantes das Companhias Abertas nos Conselhos ou outros órgãosdaquelas entidades.

d. Promover e fomentar a troca, entre as associadas, de informações, experiências e técnicas.e. Realizar ou fazer realizar estudos, investigações e pesquisas técnicas e administrativas.f. Acompanhar a evolução do direito do mercado de capitais no País e no estrangeiro.g. Coletar e divulgar informações e dados de interesse do mercado de capitais.h. Representar as companhias abertas, na forma permitida em lei, nos órgãos públicos do País ou quaisquer outras entidades públicas

ou particulares, nacionais ou estrangeiras, em assuntos relativos aos fins sociais.i. Divulgar, debater e promover o mercado de capitais ou a economia de mercado em sentido amplo com empresas não associadas e o

público em geral, que poderão participar de eventos, cursos, seminários e de outras atividades promovidas pela entidade.j. Estabelecer convênios com outras entidades sem fins lucrativos para a realização de atividades que visem alcançar os objetivos da entidade.k. Colocar à disposição de outras entidades sem fins lucrativos os serviços prestados nas suas finalidades institucionais.l. Promover as boas práticas corporativas das companhias abertas, por meio de códigos, manuais e outras iniciativas de autorregulação

e boas práticas.

2. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISEstas demonstrações foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nasdisposições contidas na Lei das Sociedades por Ações bem como nas Normas e Procedimentos emitidos pelo Comitê de PronunciamentosContábeis (CPC) aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1000), conforme as normas internacionais de relatório financeiro(IFRS for SMEs) emitidas pelo International Accounting Standards Boarding (IASB) adaptadas para a legislação brasileira, quandoaplicável. As demonstrações contábeis apresentadas em Reais, exceto quando estiver expresso em outra moeda.Em 21 de setembro de 2012, o Conselho Federal de Contabilidade emitiu a Resolução CFC nº 1.409/12, que aprovou a interpretação daITG 2002 – Entidade sem finalidade de lucro, aplicando-se aos exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2012, que foi aplicada nasdemonstrações contábeis da entidade, no exercício de 2015. A entidade é uma pessoa jurídica de direito privado sem finalidade de lucros,que não exerce nenhuma atividade com fins de assistência social que utilize ou que tenha interesse na captação de recursos públicos, aexemplo de Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIPs, as quais detêm o título de Utilidade Pública Federal, fazendojus ao Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social concedido pelo CNAS – Conselho Nacional de Assistência Social.Interpreta que a condição de “IMUNE” prevista pela Constituição Federal do Brasil, em seu artigo 150, inciso VI, letra b, o que exime aentidade de impostos.As demonstrações contábeis foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor. A entidade não apresentou durante oexercício de 2015, resultado abrangente em suas operações.Na preparação das demonstrações contábeis foram consideradas estimativas contábeis para registro de certos ativos, passivos e outrastransações, bem como o exercício de julgamento por parte da administração da entidade na aplicação das políticas contábeis da entidade.As áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativassão significativas para as demonstrações contábeis, estão divulgadas em notas nos seus referidos grupos.Portanto, estas demonstrações contábeis incluem estimativas referentes à seleção das vidas úteis do ativo imobilizado, provisões necessáriaspara passivos contingentes, determinações de provisões para impostos e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variaçõesem relação a estas estimativas.O exercício social da entidade compreende o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.a) Caixa e equivalentes de caixa:

Aplicações financeiras:Estão demonstradas ao custo, acrescidas das remunerações contratadas e reconhecidas proporcionalmente até a data das demonstraçõescontábeis, não excedendo o valor de realização. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo em contrapartida ao resultado financeiroforam classificados como mantidos para negociação.

b) Imobilizado:Os bens do ativo imobilizado são registrados pelo método de custo. As depreciações são calculadas pelo método linear econtabilizadas em função da utilização dos bens, conforme sua vida útil estimada.

c) Demais ativos circulantes e não circulantes:O ativo circulante e outros ativos não circulantes são apresentados ao valor de custo ou de realização, quando aplicável, osrendimentos e as variações monetárias auferidas.

d) Férias:As contas a pagar com as férias foram constituídas com base na remuneração e respectivos encargos sociais incorridos até a datado balanço.

e) Demais passivos circulantes e não circulantes:São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e dasvariações monetárias incorridas, sendo seu registro realizado separadamente, quando incorrer.

f) Apuração do resultado:As receitas e despesas são reconhecidas pelo regime contábil de competência.

3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2015 2014

Caixa 411 -Bancos Conta Movimento 9.311 121.409Aplicações de Liquidez Imediata 752.620 874.571

762.342 995.980

Os valores registrados nestas rubricas são representados por recursos de disponibilidade imediata registrados ao custo e os rendimentosestão sendo registrados pelo regime de competência. As aplicações financeiras estão registradas em Certificados de Depósitos Bancários(CDB), Poupança e em Fundos de Renda Fixa que são remunerados a taxas que variam entre 82% e 102,5% (em extrato bancário consta13,23% a.a.) do CDI, podendo ser resgatados antecipadamente, sem prejuízos dos rendimentos.

4. IMOBILIZADO

Taxas 2015 2014Depreciação Depreciação Valor Valor

a.a Custo Acumulada líquido líquidoMáquinas e equipamentos 10% 84.040 (59.999) 24.041 4.386Instalações 10% 141.550 (81.160) 60.390 67.100Móveis e utensílios 10% 113.408 (73.244) 40.164 44.627Computadores e acessórios 20% 188.333 (179.661) 8.672 7.936Software 20% 5.673 (5.214) 459 267

533.004 (399.278) 133.726 124.316

5. CURSOS E ATIVIDADES ESPECIAIS2015 2014

Contribuições especiais 2.045.464 1.488.709Despesas (1.743.207) (1.033.833)

302.257 454.876

As atividades especiais consistem em cursos, pesquisas, eventos ou divulgações relacionadas aos objetivos da Abrasca, que exigemrecursos específicos que são obtidos com as associadas. As despesas e as contribuições recebidas relacionadas com a realização dessasatividades são controladas em conta de passivo, até a data de conclusão dos eventos, quando ocorre então a liquidação financeira e suarespectiva baixa para o resultado.

6. CONTRIBUIÇÕES A APROPRIAR2015 2014

Outras contribuições 440.708 364.217440.708 364.217

Estão registradas neste grupo as contribuições dos associados a apropriar recebidas antecipadamente correspondentes à mensalidade,trimestralidade e anuidade, que são transferidas para o resultado de acordo com o período de competência.

7. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

7.1 PATRIMÔNIO SOCIALO Patrimônio Social incorpora os resultados apurados em cada exercício, aprovados pela Assembleia Geral, e as doações debens patrimoniais.

7.2 SUPERÁVITS (DÉFICITS) ACUMULADOSSão registrados neste grupo os valores do superávit/déficit do último exercício a ser submetido à apreciação da Assembleia Geral.

8. RECEITAS ORDINÁRIAS

2015 2014Mensalidades 2.262.131 2.282.867Trabalho voluntário 137.892 -Outras contribuições 385.085 503.790

2.785.108 2.786.657

Registra as contribuições periódicas dos associados referentes a cursos, eventos, seminários e outras atividades promovidas pela entidade,além da apuração do trabalho voluntário.

RELATÓRIO DA DIRETORIA 2015

9. PESSOAL

2015 2014Salários 254.523 226.392INSS 81.458 88.497FGTS 25.166 32.175Gratificações 11.580 13.740Anuênios 8.281 8.95713º salário 36.267 20.370Férias 29.375 18.825Assistência médica 247.176 217.229Autônomos 28.872 -Vale-transporte 18.816 28.795Auxílio refeição 33.861 36.098Estagiários 30.096 21.515Outros 15.678 13.354

821.149 725.947

10. COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVAA entidade registra os gastos com prestação de serviços para o planejamento, organização, execução e coordenação no montante deR$ 455.091 em 2015 (R$ 424.652 em 2014).

11. ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃORegistra os gastos com assessoria de imprensa, com os veículos de comunicação, no montante de R$ 160.930 em 2015(R$ 149.974 em 2014).

12. OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVASA entidade registra os gastos com assessorias, coordenação de eventos, processamento de dados e demais despesas inerentes à administraçãoda entidade.

13. VIAGENSSão despesas realizadas para participação em reuniões do Conselho Diretor, Comissões Técnicas e Grupos de Trabalho, bem comocontatos com outras entidades do mercado e autoridades, além da presença em eventos ligados aos objetivos da entidade. Também sedestinam a atender à permanente manutenção das informações administrativas no Município de São Paulo, por ser a matriz da Abrascaali localizada.

14. OUTRAS DESPESAS GERAIS

2015 2014Almoço e reuniões 22.263 22.726Manutenção e conservação 1.145 64.680Luz e água 19.935 14.382Despesas com associações - 7.379Serviços gráficos 12.690 12.448Material de escritório 9.881 14.315Transporte 15.021 11.080Material de limpeza 6.852 6.772Livros, jornais e revistas 5.012 4.623Copa e cozinha 6.212 7.810Cópias e reproduções 733 511Serviços de entrega 3.439 1.778Provisão para perdas com associados 39.780 -Trabalho voluntário 137.892 -Taxas diversas - 3.212Autorregulação 304.439 388.513Outros 11.506 11.420

596.800 571.649

Com a adoção do Código de Autorregulação da Abrasca, conforme decisão da Assembleia Geral Extraordinária - AGE - realizada em30 de junho de 2011, foi montada uma estrutura profissional para monitoramento das associadas aderentes, cujas despesas sãototalizadas nesta rubrica.

15. INSTRUMENTOS FINANCEIROSEm 31 de dezembro de 2015 e 2014, não havia operações em aberto envolvendo instrumentos financeiros derivativos. Nessas mesmasdatas, o valor contábil dos instrumentos financeiros ativos, equivale, aproximadamente, ao seu valor de mercado. A entidade nãomantém instrumentos financeiros não registrados.

15.1 Gerenciamento dos riscos financeirosA entidade possui procedimentos de controles preventivos e detectivos que monitoram sua exposição aos riscos de crédito, de mer-cado, liquidez.

15.2 Gerenciamento de risco de liquidezO risco de liquidez representa o risco de a entidade enfrentar dificuldades para cumprir suas obrigações relacionadas aos passivosfinanceiros. A entidade monitora o risco de liquidez mantendo caixa e investimentos prontamente conversíveis para atender suasobrigações e compromissos e, também, se antecipando para futuras necessidades de caixa.

16. COBERTURA DE SEGUROS (NÃO AUDITADO)A entidade mantém contratos de seguros com coberturas determinadas por orientação de especialistas, levando em conta a naturezae o grau de risco, por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais perdas significativas sobre seus ativos e responsabi-lidades. Apesar de não fazer parte do escopo de uma auditoria de demonstrações contábeis, disponibilizamos cópia de todas asapólices aos auditores, para comprovação da existência das referidas coberturas.

17. PASSIVOS CONTINGENTESAs declarações de imposto de renda dos últimos 5 anos encontram-se sujeitas a revisões pelas autoridades fiscais; demais impostostambém estão sujeitos à revisão pelas autoridades, variando em cada imposto a prescrição.

18. COMPROMISSOS FUTUROSA entidade possui os seguintes compromissos futuros:

ALUGUEL IMÓVEL: RUA DA CONCEIÇÃO, 105 - SALAS 1304 E 1305 - RIO DE JANEIRO / RJ Ano Valor R$ 2016 21.661

21.661

ALUGUEL IMÓVEL: AV. BRIGADEIRO LUIZ ANTONIO, 2504 - CONJ. 151 - SÃO PAULO / SP Ano Valor R$ 2015 61.740

61.740

19. IMUNIDADE FISCALAs contribuições previdenciárias e demais encargos sociais e tributários sobre a folha de pagamento e serviços de terceiros, bem comoas declarações de isenções de imposto de renda e contribuição social estão sujeitas à inspeção e à aceitação pelas autoridades competentespor períodos variáveis de tempo e sujeitas a eventuais lançamentos adicionais.

A Abrasca desfruta da imunidade tributária no que se refere ao seu patrimônio, rendas e serviços para o desenvolvimento de seusobjetivos, atendendo aos requisitos legais que asseguram essa imunidade.

A entidade durante o exercício de 2015 usufruiu dos benefícios fiscais nos seguintes montantes:

Tributo Valor em R$COFINS 83.600ISS 139.255Total 222.808

APROVAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISEstas demonstrações contábeis foram aprovadas pela administração e autorizadas para emissão em 10 de março de 2016.

Eduardo Lucano dos Reis da PonteSuperintendente-Geral

Humberto de Paiva MedeirosContador CRCRJ nº 091543/O-4