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AGROPECUÁRIA BRASILEIRAMARÇO/2020
MERCADO DE TRABALHO DA
ACOMPANHAMENTO MENSAL
MERCADO DE TRABALHO
do MERCADO DE TRABALHODA AGROPECUÁRIA BRASILEIRA
O Boletim Mercado de Trabalho da Agropecuária Brasileira é uma publicação mensal, elaborada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) a partir das informações da PNAD-Contínua mensal do IBGE. Se trata de uma publicação complementar ao Bole-tim Mercado de Trabalho do Agronegócio brasileiro, divulgado trimes-tralmente pelo Cepea desde 2018 e que tem como foco o agronegócio como um todo. Nesta publicação, a análise volta-se à agropecuária, ou ao segmento primário do agronegócio, e o objetivo é acompanhar de perto e com maior frequência a conjuntura do mercado de trabalho des-se setor. O boletim adicional foi criado no contexto da covid-19, que tornou indispensável o monitoramento contínuo e com a maior perio-dicidade possível da situação dos empregos na agropecuária. Seguindo a metodologia adotada pela PNAD-Contínua mensal, a análise de cada mês refere-se ao trimestre móvel encerrado no referido mês. Mensal-mente, no boletim, serão contrastados o movimento observado dos em-pregos com aquele que já era antecipado em função da sazonalidade e das tendências esperadas. É importante mencionar que as análises do Cepea, por se basearem na PNAD-Contínua, não contemplam indi-víduos que atuam no setor produzindo apenas para próprio consumo.
ELABORAÇÃO: CEPEA – CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA
DATA DE PUBLICAÇÃO:PIRACICABA, 18 DE MAIO DE 2020
BARROS, G.S.C.; CASTRO, N.R.; ALMEIDA, F.M.S.; BOLETIM MERCADO DE TRABALHO DA AGROPECUÁRIA BRASILEIRA. CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA (CEPEA). PIRACICABA, N.1, 2020.
Coordenação Geral: Geraldo Sant’Ana de Camargo Barros.Equipe técnica: Dra. Nicole Rennó Castro e Msc. Felipe Miranda de Souza Almeida. Jornalista responsável: Alessandra da Paz (MTb: 49.148)Revisão e diagramação: Bruna Sampaio (MTb: 79.466), Flávia Gutierrez (Mtb: 53.681) e Nadia Zanirato (MTb: 81.086)
Notas Metodológicas
CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP
MERCADO DE TRABALHO DA AGROPECUÁRIA BRASILEIRO | MARÇO DE 2020
MERCADO DE TRABALHO
COVID-19 JÁ AFETOU O MERCADO DE TRABALHO AGROPECUÁRIO EM MARÇO, MAS EFEITO FOI PEQUENO
Com poucas informações oficiais atuali-zadas disponíveis, ainda há dificuldades em se mensurar os efeitos sobre o merca-
do de trabalho com a chegada da covid-19 no Brasil, que teve seu primeiro caso oficialmente registrado em 25 de fevereiro. Mesmo assim, um acompanhamento próximo da situação dos empregos é indispensável neste momento. Como destacado pelo Cepea¹, en-quanto para o PIB do agronegócio pode-se esperar um desempenho satisfatório mesmo em meio à pandemia, as preocupações são grandes sobre o mercado de trabalho do se-tor. Isso porque, grande parte das ocupações no agronegócio está em estabelecimentos de menor porte e em atividades que pro-vavelmente serão mais afetadas pela crise. Diante desse cenário, além do acom-panhamento trimestral do mercado de traba-lho do agronegócio, já divulgado periodica-mente pelo Cepea, a situação da mão de obra na agropecuária passará a partir de agora a ser avaliada mensalmente, por meio das informa-ções da PNAD Contínua mensal do IBGE. Essa pesquisa, que é uma versão simplificada da di-vulgada trimestralmente pelo Instituto (PNAD
Contínua trimestral), traz informações apenas de alguns indicadores e somente para o agre-gado do Brasil, sempre com foco nos últimos três meses, ou seja, em trimestres móveis. Por se tratarem de informações simplificadas, não é possível avaliar o agronegócio como um todo ou seus segmentos, nem atividades de forma específica. Porém, é possível acompa-nhar o número de ocupados na agropecu-ária – segmento que, em 2019, representou 45% do total de ocupados no agronegócio. Segundo os dados da PNAD Contí-nua mensal, divulgados pelo IBGE dia 30 de abril, no trimestre móvel de janeiro-feverei-ro-março deste ano, 8,266 milhões de pesso-as estavam ocupadas na agropecuária. Esse total mudou pouco em comparação com o mesmo trimestre móvel de 2019, com que-da 1,9%. Frente ao trimestre móvel imedia-tamente anterior (dez/19-jan/20-fev/20), o total de ocupações também se manteve pra-ticamente estável, com redução de 1,24%. Para avaliar se esse comportamento da população ocupada (PO) já incorpora algum efeito negativo da covid-19, é preciso contras-tar o movimento observado com aquele que
¹ ESPECIAL CORONAVÍRUS E O AGRONEGÓCIO – Volume 2 – Impactos no PIB e no mercado de trabalho do agronegócio. Disponível em: <https://cepea.esalq.usp.br/br/documentos/texto/especial-coronavirus-e-o-agronegocio-volume-2.aspx>
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MERCADO DE TRABALHO DA AGROPECUÁRIA BRASILEIRA | MARÇO DE 2020
CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP
já era antecipado em função da sazonalida-de e das tendências esperadas nos empregos. A Figura 1, para uma avaliação ini-cial, mostra a evolução da PO da agropecu-ária em cada trimestre móvel desde o início da série histórica em 2012. São evidentes não apenas os movimentos sazonais, mas também a tendência de queda – de 1,8%
ao ano – do número de ocupados que ocor-re desde o início do período. Ainda, visual-mente, parece haver uma amenização des-se movimento de baixa partir de meados de 2017, mas com novo recuo no trimestre móvel encerrado em março de 2020. É pre-ciso explorar esse movimento mais a fundo.
Figura 1 - Evolução do número de ocupados na agropecuária nos trimestres móveis (2012-2020)
Fonte: Elaboração Cepea com dados PNAD-C mensal (IBGE).
Utilizando-se técnicas de regressão, o comportamento esperado do número de ocupados – em vista da sazonalidade e das tendências e ciclos conhecidos – foi estima-do e contrastado com o comportamento ob-servado. A Figura 2 mostra esses resultados, assim como os limites superior (LS) e inferior (LI) para a série estimada. Para a construção dos limites, considerou-se o intervalo de dois desvios-padrão. A diferença entre o número observado e o esperado reflete a existência de choques não antecipados, como questões cli-
máticas ou a chegada da covid-19 no Brasil. A Figura 2 mostra que a maior parte dos movimentos no número de ocu-pados se mantém dentro da normalidade do comportamento esperado pela sazo-nalidade e os ciclos que influenciam essa variável. Especificamente, isso ocorreu em 59 dos 97 (61%) trimestres móveis anali-sados. Nos 38 restantes, choques não rela-cionados a esses comportamentos afetaram o número de ocupados na agropecuária.
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Figura 2 - Número de ocupados observado, Número de ocupados esperado, LS e LI (2012-2020)
Fonte: Elaborado pelos autores, com base na PNAD-C mensal (IBGE).
A Figura 3 retrata todos os choques não antecipados que resultaram em números de ocupados fora do intervalo da normalida-de (acima de LS ou abaixo de LI). Sua análise mais detalhada permite explorar a natureza dos choques não antecipados. Entre os 38 meses de choques significativos, a maior parte dos negativos (quando o número ob-servado de ocupados ficou abaixo do espe-rado) ocorreu em 2014 e 2017. Ao contrá-rio, choques positivos (quando o número de ocupados superou o esperado) ocorreram no primeiro semestre de 2016. Como apontado pelo Cepea¹, não há um grande alinhamento entre os movimentos dos empregos e do PIB
da agropecuária. Isso ocorre porque os seto-res de grande peso no PIB não são os mesmos que são os grandes geradores de empregos. Para entender os desvios das ocupações, de-ve-se, então, avaliar a dinâmica das ativida-des grandes empregadoras da agropecuária, entre as quais se destacam a bovinocultura (corte e leite), a cafeicultura, a hortifruticul-tura e a cana-de-açúcar, além do grande e heterogêneo grupo denominado pelo Cepea de “outras lavouras” (que inclui a produção de banana, abacaxi, melancia, melão, man-dioca, feijão, batata, cebola, entre outras atividades menores em valor de produção).
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Figura 3 - Choques não antecipados no número total de ocupados na agropecuária que superaram os limites superior ou inferior
Fonte: Elaborado pelos autores, com base na PNAD-C mensal (IBGE). Em 2014, as principais quedas em número de ocupados ocorreram para bovi-nos, café e cana de açúcar. O ano de 2014, segundo a Conab, foi marcado por uma que-bra da safra de café inesperada em um ano de bienalidade positiva (ou seja, de produção normalmente maior), devido à forte estiagem verificada nos primeiros meses do ano. A res-trição hídrica, segundo a Companhia, tam-bém prejudicou severamente os canaviais do Centro-Sul do País. Ainda, segundo o Cepea², a produção pecuária também foi menor em 2014, resultado da seca que atingiu, desde o final de 2013, diversas regiões produtoras. Em 2017, o nível de ocupações ficou abaixo do esperado, apesar do resultado ex-cepcional do PIB agropecuário. Naquele ano, as condições climáticas foram extremamen-te favoráveis, o que, em conjunto com uma expansão de área, levou ao nível recorde de produção de grãos. Ao mesmo tempo, foi observada a maior queda, desde 2012, no número de ocupados em “outras lavouras”. Esse grupo, que tem pouca expressividade no PIB, concentra muitos empregos. Nesse caso, a importante queda dos ocupados, que foi
concentrada na categoria de trabalhadores por conta própria, parece estar relacionada à forte seca que marcou o a região Nordeste de 2012 a 2017. Naquele período, além do abandono de estabelecimentos, a insuficiên-cia da produção agropecuária pode ter limi-tado a comercialização, e estabelecimentos antes caracterizados como de conta própria podem ter se tornado apenas de subsistência. Em 2013 e em 2016, também hou-ve movimento inesperado no nível de ocu-pação da agropecuária, com estabilidade da PO frente à expectativa de continuidade da redução. Em 2013, o resultado atrelou-se aos aumentos em números de ocupados na produção de cereais (milho, arroz e outros) e soja. Segundo informações do Cepea, 2012 foi marcado por altos preços da soja, do mi-lho e do arroz, o que pode ter influenciado na forte expansão de área observada em 2013 e, então, em aumento das contrata-ções. De acordo com informações da Conab, depois de um leve atraso no plantio do milho segunda safra devido ao excesso de chuvas, a posterior normalização climática incen-tivou um forte aumento na área plantada. Ainda segundo a Companhia, a área planta-
² Agromensal, dez 2014. Disponível em <https://www.cepea.esalq.usp.br/upload/revista/pdf/0433774001494960834.pdf>
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da de soja atingiu patamar recorde na safra 2012/2013. Em 2016, além dos cereais e da soja, contribuíram para o desvio para cima da PO de seu comportamento esperado as ocupações pecuárias, seja na bovinocultura (corte ou leite) ou nas produções de suínos e de aves. No caso do milho, segundo a Co-nab, após duas safras com estabilidade de área plantada, nas temporadas 2015/2016 e 2016/2017, houve forte expansão, ao pas-so que a soja manteve tendência consisten-te de aumento de área anualmente desde 2007/2008. No caso das ocupações pecuá-rias, o aumento não antecipado, concentra-do no primeiro semestre do ano, pode ter refletido os excelentes patamares de preços no período. Segundo informações do Cepea, o patamar do boi gordo estava elevado no período e o preço do leite UHT atingiu recor-de para a série histórica iniciada em 2010. Em síntese, essa análise mostra que
parte importante dos desvios da PO agrope-cuária de seu comportamento sazonal e cícli-co decorre de questões climáticas. Volta-se, então, à questão central desse texto: no tri-mestre móvel encerrado em março, já é pos-sível perceber efeitos negativos da covid-19 sobre o nível das ocupações na agropecuária? A Figura 4 é similar à Figura 2, mas com foco no período recente, de 2018 a 2020. Primeiramente, do modelo estimado, tem-se que, sazonalmente, o trimestre móvel que se encerra em março é caracterizado por número mais baixo de ocupados. Os trimes-tres móveis encerrados em julho e agosto são aqueles marcados por maiores números de ocupados. Em segundo lugar, como visto nas Figuras 1 e 2, a tendência de queda da PO observada desde 2012 parece ter se ame-nizado desde meados de 2017. Consideran-do-se esses dois efeitos, tem-se o movimen-to esperado resultante da PO agropecuária.
Figura 4 - Número de ocupados observado, Número de ocupados esperado, LS e LI (2017-2020)
Fonte: Elaborado pelos autores, com base na PNAD-C mensal (IBGE).
Como visto na Figura 4, a PO agrope-cuária observada no trimestre móvel encerra-do em março de 2020 se aproximou do limi-te inferior do seu comportamento esperado, trazendo alguma evidência de que choques
não antecipados (não relacionados à sazo-nalidade e ao ciclo da variável) ocorreram, o que deve estar relacionado à chegada da co-vid-19. Esse desvio negativo da PO agropecu-ária – estimado (em relação ao nível espera-
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do) em cerca de 118 mil trabalhadores ou em 1,4% –, por enquanto, pode estar relaciona-do à dispensa de empregados em setores que sentiram mais rápida e fortemente os efeitos negativos das medidas de isolamento social. Com a próxima divulgação da
PNAD-C pelo IBGE, referente ao trimes-tre móvel encerrado em abril, espera--se que será possível obter uma medida mais apurada dos efeitos da Covid-19 no mercado de trabalho agropecuário.
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