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2º Ciclo MIETE, 1 Proposta de Adequação do Mestrado em Inovação e Empreendedorismo Tecnológico (MIETE) à nova organização decorrente do Processo de Bolonha Proponentes da Adequação do Curso Comissão Científica do MIETE Adélio Mendes (Professor Associado, FEUP) Aurora Teixeira (Professor Auxiliar, FEP) João Falcão e Cunha (Professor Associado, FEUP) João José Pinto Ferreira (Professor Associado, FEUP) José Manuel Mendonça (Professor Catedrático, FEUP) Editor e Coordenador do Documento João José Pinto Ferreira (Director do Curso) Outubro 2006

Mestrado em Inova o e Empreendedorismo Tecnol gico (MIETE) · empreendedorismo, corresponde nte fase de concep o e avalida o de ideias. 3. Fun es de neg cio, actividades executadas

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2º Ciclo MIETE, 1

Proposta de Adequação do

Mestrado em Inovação e Empreendedorismo Tecnológico

(MIETE)

à nova organização decorrente

do Processo de Bolonha

Proponentes da Adequação do Curso Comissão Científica do MIETE

Adélio Mendes (Professor Associado, FEUP)

Aurora Teixeira (Professor Auxiliar, FEP)

João Falcão e Cunha (Professor Associado, FEUP)

João José Pinto Ferreira (Professor Associado, FEUP)

José Manuel Mendonça (Professor Catedrático, FEUP)

Editor e Coordenador do Documento

João José Pinto Ferreira (Director do Curso)

Outubro 2006

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2º Ciclo MIETE, 2

Índice Resumido Índice Resumido ........................................................................................................2

Índice Detalhado ........................................................................................................3

Agradecimentos .........................................................................................................6

Peça A: Pedido de Adequação subscrito pelo Conselho Científico..............................7

Peça B: Estrutura Curricular e Plano de Estudos.........................................................8

Peça C: Adequação, Descrição de Objectivos...........................................................12

Peça D: Fundamentação de créditos de cada unidade curricular................................26

Peça E: Fundamentação do número total de créditos e duração do ciclo de estudos ..34

Peça F: Fundamentação da adequação à aquisição de competências e objectivos......35

Peça G: Análise comparativa de cursos de referência com objectivos similares no espaço europeu.........................................................................................................38

Peça H: Adequação: Descrição concisa de como foram incorporados os resultados da avaliação externa......................................................................................................40

Anexo 1 - Plano de Estudos do MIETE, 2º Ciclo......................................................42

Anexo 2 – Regulamento do Curso ............................................................................61

Anexo 3 – Orçamento ..............................................................................................70

Anexo 4 – Mapa MIETE no “National Content Standards for Entrepreneurship Education” ...............................................................................................................72

Anexo 5 – Formulário DGES ...................................................................................80

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2º Ciclo MIETE, 3

Índice Detalhado

Índice Resumido ........................................................................................................2

Índice Detalhado ........................................................................................................3

Agradecimentos .........................................................................................................6

Peça A: Pedido de Adequação subscrito pelo Conselho Científico..............................7

Peça B: Estrutura Curricular e Plano de Estudos.........................................................8

Formulário da.........................................................................................................8

Estrutura Curricular................................................................................................8

Modelo de Aprendizagem ....................................................................................10

Peça C: Adequação, Descrição de Objectivos...........................................................12

C1. Descrição e Fundamentação...........................................................................12

a) Dos Objectivos ..........................................................................................12

Específicos ...................................................................................................13

b) Da Organização.........................................................................................14

c) Do Projecto Educativo científico e cultural próprio, adequado aos objectivos fixados .............................................................................................................15

C2. Descrição e fundamentação da adequação dos Recursos Humanos às exigências científicas e pedagógicas e à qualidade de ensino .................................................17

Disciplinas tecnológicas ...................................................................................17

Disciplinas das áreas da: Gestão de Empresas, Gestão de Inovação, Design de Produtos e Marketing .......................................................................................18

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2º Ciclo MIETE, 4

Acompanhamento dos alunos por pessoas de empresas.....................................24

C3. Descrição e fundamentação da adequação dos Recursos Materiais às exigências científicas e pedagógicas e à qualidade de ensino .................................................25

C4. Enquadramento do ciclo de estudos na rede de formação nacional da respectiva área, explicitando as razões para a sua criação .....................................25

Peça D: Fundamentação de créditos de cada unidade curricular................................26

Introdução............................................................................................................26

Fundamentação de créditos de cada unidade curricular .........................................27

Opcionais Tecnológicas....................................................................................27

Ano 1 ...............................................................................................................28

Semestre 1 ....................................................................................................28

Opcionais tecnológicas .............................................................................28

Desenvolvimento de Novos os Produtos e Serviços ..................................28

Criatividade ..............................................................................................28

Gestão de Marketing.................................................................................29

Introdução ao Empreendedorismo.............................................................29

2º Semestre...................................................................................................29

Opcional tecnológica ................................................................................29

Comportamento Organizacional e Liderança.............................................30

Gestão de Inovação...................................................................................30

Criação e Desenvolvimento do Negócio....................................................30

Projecto de Identificação e Avaliação de Oportunidades ...........................31

Ano 2 ...............................................................................................................31

Semestre 1 ....................................................................................................31

Opcional tecnológica IV ...........................................................................31

Projecto ou Estágio / Dissertação ..............................................................32

Construção do Negócio.............................................................................32

Projecto de Construção de Negócio...........................................................32

2º Semestre...................................................................................................33

Projecto / Estágio /Dissertação..................................................................33

Projecto de Implementação .......................................................................33

Peça E: Fundamentação do número total de créditos e duração do ciclo de estudos ..34

Peça F: Fundamentação da adequação à aquisição de competências e objectivos......35

Peça G: Análise comparativa de cursos de referência com objectivos similares no espaço europeu.........................................................................................................38

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2º Ciclo MIETE, 5

Peça H: Adequação: Descrição concisa de como foram incorporados os resultados da avaliação externa......................................................................................................40

Anexo 1 - Plano de Estudos do MIETE, 2º Ciclo......................................................42

Ano 1 ...............................................................................................................42

1º Semestre...................................................................................................43

Opcional Tecnológica I e Opcional Tecnológica II....................................43

Desenvolvimento de Novos Produtos e Serviços.......................................43

Criatividade ..............................................................................................45

Gestão de Marketing.................................................................................46

Introdução ao Empreendedorismo.............................................................48

2º Semestre...................................................................................................50

Opcional tecnológica III ...........................................................................50

Comportamento Organizacional e Liderança.............................................50

Gestão de Inovação...................................................................................52

Projecto de Identificação e Avaliação de Oportunidades ...........................53

Criação e Desenvolvimento do Negócio....................................................55

Ano 2 ...............................................................................................................56

1º Semestre...................................................................................................57

Opcional tecnológica IV ...........................................................................57

Projecto ou Estágio / Dissertação ..............................................................57

Projecto de Construção de Negócio...........................................................57

Construção do Negócio.............................................................................58

2º Semestre...................................................................................................59

Projecto / Estágio /Dissertação..................................................................59

Projecto de Implementação .......................................................................59

Anexo 2 – Regulamento do Curso ............................................................................61

Anexo 3 – Orçamento ..............................................................................................70

Anexo 4 – Mapa MIETE no “National Content Standards for Entrepreneurship Education” ...............................................................................................................72

Anexo 5 – Formulário DGES ...................................................................................80

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2º Ciclo MIETE, 6

Agradecimentos O editor deste documento agradece aos colaboradores do MIETE e antigos alunos as suas contribuições para a elaboração desta proposta ao longo do ano 2005/06.

Este documento é fonte de uma reflexão feita ao longo do último ano e de ajustes finais realizados com a colaboração da Comissão Científica e dos seguintes colaboradores e consultores do MIETE (por ordem alfabética):

• Alexandra Lobo Xavier (Enga.)

• António Augusto Fernandes (Professor)

• José Guimarães (Eng.)

• José Miguel Oliveira (Dr.)

• Katja Tschimmel (Designer)

• Manuel Firmino (Dr.)

• Milton Sousa (Eng.)

• Nuno Garcia (Dr.)

• Pedro Peixoto (Eng.)

São ainda devidos agradecimentos:

• à Direcção da FEUP e da FEP pelo apoio e incentivo ao MIETE

• à ESAD, Escola Superior de Artes e Design de Motosinhos, a sua colaboração na formação na área dos processos criativos

• assim como aos Directores dos vários Cursos de Mestrado da FEUP e da FEP que todos os anos tornam possível a realização do MIETE ao receber os nossos alunos para realizar créditos nas disciplinas por si oferecidas.

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2º Ciclo MIETE, 7

Peça A: Pedido de Adequação subscrito pelo

Conselho Científico Esta peça do processo é incluída no processo fora deste documento.

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2º Ciclo MIETE, 8

Peça B: Estrutura Curricular e Plano de Estudos

Formulário da

DGES DIRECÇÃO GERAL DO ENSINO SUPERIOR

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR

O formulário poder ser encontrado no Anexo 5 – Formulário DGES na página 80.

Estrutura Curricular

Segundo Drucker,

“Innovation is the specific function of entrepreneurship, whether in an existing business, a public service institution, or a new venture started by a lone individual. in the family kitchen. It is the means by which the entrepreneur either creates new wealth-producing resources or endows existing resources with enhanced potential for creating wealth”

The Discipline of Innovation, Peter F. Druker, p. 143-160,

in Harvard Business Review on Breakthrough Thinking

O empreendedorismo, sendo um processo sistemático de pesquisa de oportunidades e de aprendizagem ao longo da vida exige tempo, consolidação de conceitos e experiência de terreno. Neste contexto, o NCSEE (“National Content Standards for Entrepreneurship Education”) divide o empreendedorismo em quinze grandes áreas classificadas em três grupos essenciais:

1. As competências do empreendedor, qualidade únicas que o distinguem de um empregado ou de um gestor.

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2º Ciclo MIETE, 9

2. Competências básicas, de negócio, de empreendedorismo, conhecimento e competências que são pré-requisitos para se poder iniciar o processo de empreendedorismo, correspondente à fase de concepção e avalidação de ideias.

3. Funções de negócio, actividades executadas para arrancar e para gerir o negócio.

Assim, o plano de estudos do Mestrado em Inovação e Empreendedorismo Tecnológico (MIETE) estrutura-se desenvolvendo competências de acordo com os seguintes vectores:

1. Empreendedorismo (seguindo o NCSEE): • Introdução ao Empreendedorismo • Desenvolvimento de novos Produtos e Serviços • Criatividade • Gestão de Marketing • Comportamento Organizacional e Liderança • Projecto de Identificação e Avaliação de Oportunidades • Criação e Desenvolvimento do Negócio • Projecto de Construção de Negócio • Construção do Negócio

2. Gestão da Inovação • Gestão de Inovação • Projecto / Estágio / Dissertação

3. Disciplinas optativas tecnológicas escolhidas entre as oferecidas por outros cursos de base tecnológica da Universidade do Porto: • Opcional tecnológica I, II, III e IV

Estas optativas são escolhidas pelo aluno e aprovadas pela Comissão Científica do Curso. Com esta possibilidade pretende-se que o aluno possa desenvolver uma especialização numa área de competência que julge relevante para a sua formação tecnológica.

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2º Ciclo MIETE, 10

Semestre 1 Semestre 2 Semestre 1 Semestre 2

Opcional tecnológica I Opcional tecnológica III Opcional tecnológica IV

ECTS 6,00 ECTS 6,00 ECTS 6,00

Total (horas): 160,00 Total (horas): 160,00 Total (horas): 160,00

Contacto (horas): 60,00 Contacto (horas): 60,00 Contacto (horas): 60,00

Opcional tecnológica II

ECTS 6,00

Total (h/Semana): 160,00

Contacto (h/Semana): 60,00

Criatividade Comportamento

Organizacional e

Liderança

Projecto / Estágio /

Dissertação

Projecto / Estágio /

Dissertação

ECTS 5,00 ECTS 6,00 ECTS 14,00

Total (horas): 133,33 Total (horas): 160,00 Total (horas): 373,33

Contacto (horas): 40,00 Contacto (horas): 60,00 Contacto (horas): 40,00

Desenvolvimento de

novos Produtos e

Serviços

Gestão da Inovação

ECTS 3,00 ECTS 6,00 ECTS 28,00

Total (horas): 80,00 Total (horas): 160,00 Total (horas): 533,33

Contacto (horas): 30,00 Contacto (horas): 60,00 Contacto (horas): 40,00

Gestão de Marketing Projecto de Identificação

e Avaliação de

Oportunidades

Projecto de Construção

de Negócio

Projecto de

Implementação

ECTS 5,00 ECTS 6,00 ECTS 5,00 ECTS 2,00

Total (horas): 133,33 Total (horas): 160,00 Total (horas): 133,33 Total (horas): 53,33

Contacto (horas): 40,00 Contacto (horas): 60,00 Contacto (horas): 60,00 Contacto (horas): 20,00

Introdução ao

Empreendedorismo

Criação e

desenvolvimento do

negócio

Construção do Negócio

ECTS 5,00 ECTS 6,00 ECTS 5,00

Total (horas): 133,33 Total (horas): 160,00 Total (horas): 133,33

Contacto (horas): 40,00 Contacto (horas): 60,00 Contacto (horas): 60,00

Totais

ECTS 30,00 ECTS 30,00 ECTS 30,00 ECTS 30,00

Total (horas): 800,00 Total (horas): 800,00 Total (horas): 800,00 Total (horas): 586,67

Contacto (horas): 270,00 Contacto (horas): 300,00 Contacto (horas): 220,00 Contacto (horas): 60,00

% horas contacto 34% Horas de contacto 38% Horas de contacto 28% Horas de contacto 10%

ANO 1 ANO 2

Figura 1 - Estrutura do Plano de Estudos – ECTS e carga horária total (o plano de estudos detalhado pode ser encontrado no Anexo 1 na página 42)

A figura ilustra o plano de estudos ao longo dos 2 anos deste 2º Ciclo, suportado por um modelo de aprendizagem “Aprender Fazendo” cuja filosofia é detalhada na secção que se segue.

Modelo de Aprendizagem

“[…] há que reconhecer, finalmente, que nunca nenhum mestre ensinou o que quer que fosse a um aluno”, “aprender a compreender, é compreender […] e compreender é, por excelência um acto que ninguém pode fazer por mim”.1

Esta afirmação de J. Cardinet é certamente o corolário de qualquer curso. Há que compreender para saber, e saber as partes para construir o modelo mental de uma determinada área do conhecimento. O desafio que se coloca é, assim, não o ensinar, mas o orientar na aprendizagem, operando o professor como um facilitador da compreensão, esclarecendo dúvidas e apontando caminhos.

A formação não é de facto um processo simples e não pode, nem deve, ser tratada de forma leviana. A verdade é que os alunos estão, tal como os professores, sujeitos a um conjunto de restrições físicas e mentais tais como: se estamos sob pressão, a nossa capacidade de raciocínio vem reduzida; o nosso “espaço de memória” para o tratamento de conceitos não é infinito, limitando a quantidade de informação e conhecimento que o aluno pode, em cada instante, absorver; o ambiente condiciona o nosso raciocínio, levando os ambientes de trabalho mais ricos a uma maior dispersão mental; em cada instante, o nosso cérebro não é capaz de se manter conscientemente

1 J. Cardinet citado em: “Avaliação Formativa”, Roland Abrecht: Colecção Práticas Pedagógicas, Edições Asa ISBN: 972-41-1394-9

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2º Ciclo MIETE, 11

atento a mais do que uma única sequência de pensamentos; o conteúdo deve ter algum significado ou relevância para o formando; toda a aprendizagem acontece através dos sentidos e emoções.

Com estas premissas, a filosofia de ensino adoptada concretiza-se no MIETE através da aplicação de diversas técnicas de ensino na sala de aula e no acompanhamento que visam promover uma grande proximidade com o aluno ou equipas de alunos. Desta forma:

• há uma maior capacidade na realização da avaliação formativa, no sentido de guiar o aluno no seu processo de aprendizagem, situando as dificuldades e ajudando-o a progredir. De facto, a proximidade permite sentir no aluno o seu nível de conhecimento do assunto, a sua habilidade e experiência, eventualmente noutras áreas, passível de reutilização na área em estudo. Estes elementos são fundamentais para, juntamente com a sua autoconfiança, compromisso e motivação pessoal, garantir que o aluno consegue fazer cada vez mais longos percursos de aprendizagem sem intervenção do professor;

• a proximidade leva a um melhor conhecimento mútuo e construção de um nível de confiança que permite uma maior capacidade de intervenção, nomeadamente no que se refere ao incentivo à realização de projectos próprios, estimulando o empreendedorismo.

O MIETE aposta assim num modelo de aprendizagem orientado para “aprender fazendo”. Com esta estratégia pretendemos dotar o aluno de:

• competências e domínio de uma área do conhecimento, promovendo a realização de trabalhos individuais e em equipa;

• capacidade para se auto-questionar;

• autoconfiança necessária para o desenvolvimento de novos projectos de negócio, promovendo a reflexão regular sobre os objectivos e resultados de cada fase de aprendizagem

• capacidades de trabalho em equipas multidisciplinares.

No MIETE pretende-se assim combinar o seguinte conjunto de técnicas de condução do processo de aprendizagem:

• Aula Teórica de exposição (presencial e em video stream – online sobre plataforma de ensino à distância).

• Aula Prática (presencial, com análise de casos de estudo e exercícios sobre as matérias leccionadas).

• Aula de Orientação Tutorial (de acompanhamento do trabalho realizado individualmente e em equipa).

• Trabalho de Campo, para a realização de um projecto de negócio nas suas varias vertentes: inovação, processo criativo, desenvolvimento de produto, mercado, negócio.

Como princípio, é promovida uma reflexão sobre conceitos e metodologias apreendidas ao longo das várias unidades curriculares.

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2º Ciclo MIETE, 12

Peça C: Adequação, Descrição de Objectivos

C1. Descrição e Fundamentação

a) Dos Objectivos

O MIETE foi concebido para funcionar através da constituição de equipas pluridisciplinares, adaptando-se a perfis de candidatos oriundos de diferentes áreas, entre outras, Gestão, Engenharia, Biotecnologia, Ciências, Design, que desejem desenvolver competências de suporte à construção de negócios de base tecnológica.

No âmbito do MIETE pretende-se deste modo que os alunos desenvolvam e complementem os conhecimentos obtidos no 1º ciclo:

• em áreas tecnológicas, através da selecção de disciplinas de áreas tecnológicas oferecidas por 2os ciclos ou Mestrados Integrados de qualquer das unidades orgânicas da Universidade do Porto equiparadas a Faculdades (24 ECTS);

• em áreas de Gestão salientando-se a Gestão, Gestão da Inovação, Comportamento Organizacional e Liderança, e Criatividade.

À semelhança do actual curso, em funcionamento desde Setembro de 2004, os conhecimentos adquiridos no âmbito desta proposta de 2º Ciclo deverão constituir a base para a construção de novos negócios de base tecnológica.

Pretende-se ainda que os alunos do MIETE sejam capazes de integrar conhecimentos e lidar com questões complexas e multidisciplinares. Neste contexto, os alunos do MIETE deverão ser capazes de tomar decisões e emitir juízos sobre situações em que a informação disponível é claramente limitada ou incompleta, não esquecendo reflexões sobre implicações e responsabilidades éticas e sociais que resultem das suas decisões ou de soluções por si propostas.

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2º Ciclo MIETE, 13

Orientado para uma cultura de aprendizagem apoiada no “aprender fazendo”, o MIETE promove o desenvolvimento nos seus alunos de capacidades de auto-aprendizagem e autonomia com o objectivo de os preparar para uma aprendizagem ao longo da vida.

Para atingir estes ambiciosos objectivos, os alunos do MIETE deverão ser capazes de aplicar os seus conhecimentos e a sua capacidade de compreensão e resolução de problemas em situações novas e não familiares, em contextos alargados e multidisciplinares relacionados com as áreas em estudo. Estas competências são promovidas através da construção de projectos de negócio desenvolvidos ao longo do curso em equipas multi-disciplinares. Ao longo do curso são ainda promovidas capacidades de comunicação clara, concisa e sem ambiguidades, com especialistas nacionais e internacionais de diversas áreas, capacidades estas extremamente desenvolvidas no âmbito da validação e desenvolvimento do negócio de base tecnológica.

Específicos

O empreendedorismo é um motor chave da economia.2 A riqueza e uma grande parte do emprego é criada pelos pequenos negócios lançados por indivíduos empreendedores, muitos dos quais foram capazes de construir negócios de dimensão global.

É neste contexto que o MIETE se posiciona como agente de mudança dando a sua contribuição como pivot entre o mundo empresarial e o da investigação e desenvolvimento, funcionando como motor de formação no processo de inovação e de valorização económica de tecnologia, ideias e oportunidades.

O MIETE espera desta forma dar uma contribuição activa para o Plano Tecnológico, como uma estratégia para promover o desenvolvimento e reforçar a competitividade do país, através da disseminação de uma cultura empreendedora, da formação no processo de inovação e, sempre que possível, através do desenvolvimento e construção de novos negócios de base tecnológica.

Leccionado pela FEUP, em parceria com a Faculdade de Economia do Porto (FEP), com colaborações na área dos processos criativos da Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos, este 2º ciclo tem como Missão:

Disseminar uma cultura empreendedora e fomentar o empreendedorismo de base tecnológica através da formação aplicada no desenvolvimento de projectos de negócios de base tecnológica.

e Proposta de Valor:

Formação integrada nos processos de Inovação Empreendeorismo e Tecnologia promovendo a valorização económica de ideias, tecnologias e oportunidades resultando na geração de emprego e no crescimento económico e social do país.

Propõe-se deste modo promover a excelência na Inovação e Empreendedorismo Tecnológico, proporcionando formação em gestão especificamente orientada para a identificação e desenvolvimento de negócios de base tecnológica.

2 National Content Standards for Entrepreneurship Education (http://www.entre-ed.org/).

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2º Ciclo MIETE, 14

No que se refere às características pessoais, o ensino do empreendedorismo favorece o desenvolvimento de um conjunto de capacidades tidas neste âmbito como vitais para o sucesso do aluno, tais como: capacidade de integração em equipas de trabalho, a capacidade de comunicação, a capacidade de expressar as suas ideias perante terceiros, a capacidade de gestão de recursos (e.g. o tempo), autonomia para aprender e competências técnicas gerais e específicas, conforme as áreas de interesse.

b) Da Organização

Como referido na Parte B do presente documento, o empreendedorismo é uma processo de aprendizagem ao longo da vida; exige tempo, consolidação de conceitos e experiência de terreno. De acordo com a classificação do NCSEE (“National Content Standards for Entrepreneurship Education”) o empreendedorismo abrange quinze grandes áreas classificadas em três grupos:

1. As competências do empreendedor, qualidade únicas que o distinguem de um empregado ou de um gestor.

2. Competências básicas, de negócio, de empreendedorismo, conhecimento e competências que são pré-requisitos para se poder iniciar o processo de empreendedorismo, correspondente à fase de concepção e a validação de ideias.

3. Funções de negócio, actividades executadas para arrancar e para gerir o negócio.

Semestre 1 Semestre 2 Semestre 1 Semestre 2

Opcional tecnológica I Opcional tecnológica III Opcional tecnológica IV

ECTS 6,00 ECTS 6,00 ECTS 6,00

Total (h/Semana): 8,00 Total (h/Semana): 8,00 Total (h/Semana): 8,00

Contacto (h/Semana): 3,00 Contacto (h/Semana): 3,00 Contacto (h/Semana): 3,00

Opcional tecnológica II

ECTS 6,00

Total (h/Semana): 8,00

Contacto (h/Semana): 3,00

Criatividade Comportamento

Organizacional e

Liderança

Projecto / Estágio /

Dissertação

Projecto / Estágio /

Dissertação

ECTS 5,00 ECTS 6,00 ECTS 14,00

Total (h/Semana): 6,67 Total (h/Semana): 8,00 Total (h/Semana): 18,67

Contacto (h/Semana): 2,00 Contacto (h/Semana): 3,00 Contacto (h/Semana): 2,00

Desenvolvimento de

novos Produtos e

Serviços

Gestão da Inovação

ECTS 3,00 ECTS 6,00 ECTS 28,00

Total (h/Semana): 4,00 Total (h/Semana): 8,00 Total (h/Semana): 26,67

Contacto (h/Semana): 1,50 Contacto (h/Semana): 3,00 Contacto (h/Semana): 2,00

Gestão de Marketing Projecto de Identificação

e Avaliação de

Oportunidades

Projecto de Construção

de Negócio

Projecto de

Implementação

ECTS 5,00 ECTS 6,00 ECTS 5,00 ECTS 2,00

Total (h/Semana): 6,67 Total (h/Semana): 8,00 Total (h/Semana): 6,67 Total (h/Semana): 2,67

Contacto (h/Semana): 2,00 Contacto (h/Semana): 3,00 Contacto (h/Semana): 3,00 Contacto (h/Semana): 1,00

Introdução ao

Empreendedorismo

Criação e

desenvolvimento do

negócio

Construção do Negócio

ECTS 5,00 ECTS 6,00 ECTS 5,00

Total (h/Semana): 6,67 Total (h/Semana): 8,00 Total (h/Semana): 6,67

Contacto (h/Semana): 2,00 Contacto (h/Semana): 3,00 Contacto (h/Semana): 3,00

Totais

ECTS 30,00 ECTS 30,00 ECTS 30,00 ECTS 30,00

Total (h/Semana): 40,00 Total (h/Semana): 40,00 Total (h/Semana): 40,00 Total (h/Semana): 29,33

Contacto (h/Semana): 13,50 Contacto (h/Semana): 15,00 Contacto (h/Semana): 11,00 Contacto (h/Semana): 3,00

% horas contacto 34% Horas de contacto 38% Horas de contacto 28% Horas de contacto 10%

ANO 1 ANO 2

Figura 2 - Estrutura do Plano de Estudos – ECTS e carga horária semanal

O plano de estudos desenvolve as competências NCSEE nas disciplinas: • Desenvolvimento de novos Produtos e Serviços • Criatividade • Gestão de Marketing

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2º Ciclo MIETE, 15

• Comportamento Organizacional e Liderança • Projecto de Identificação e Avaliação de Oportunidades • Criação e Desenvolvimento do Negócio • Projecto de Construção de Negócio • Construção do Negócio

Desenvolve o contexto do empreendedorismo e da a Inovação nas disciplinas • Introdução ao Empreendedorismo • Gestão de Inovação • Projecto / Estágio / Dissertação

Finalmente, oferece ao aluno a possibilidade de realizar 24 ECTS em disciplinas optativas de outros cursos de base tecnológica da Universidade do Porto:

• Opcional tecnológica I • Opcional tecnológica II • Opcional tecnológica III • Opcional tecnológica IV

Estas optativas são escolhidas pelo aluno e aprovadas pelo Conselho Científico do Curso. Com esta possibilidade pretende-se que o aluno do MIETE possa desenvolver uma especialização numa área de competência que julge relevante para a sua formação tecnológica.

c) Do Projecto Educativo científico e cultural próprio, adequado aos objectivos fixados

O MIETE promove uma combinação inovadora de formação em Tecnologia, Criatividade, Métodos de Desenvolvimento de Produto/Serviço e Gestão, promovendo, sempre que apropriado, a valorização de tecnologias através da construção de estratégias de comercialização e a sua implementação através do licenciamento ou da construção de novos negócios. Neste âmbito, em que a inovação é abordada como um processo disciplinado e consciente de procura de oportunidades, pretende o MIETE estabelecer a ponte entre a descoberta tecnológica – realizada nas Faculdades, Institutos e Unidades de Investigação e nas empresas – e a comercialização de produtos e serviços inovadores de base tecnológica, quer através da construção de novos negócios quer da transferência da tecnologia para empresas existentes.

Fortemente orientado para o “Aprender Fazendo” e para o objectivo de criação de valor para a criação de novos negócios, o curso parte de Tecnologias, Ideias e Oportunidades vindas das Empresas, da I&D, ou dos próprios Alunos (Detentores ou não de Propriedade Intelectual). Segue-se uma formação dirigida para o objectivo da construção de valor combinando formação em Inovação, Comercialização de tecnologia, construção do Plano de Negócios e ainda, Formação de base tecnológica. Como resultado deste processo sistemático tem-se uma Proposta de Valor do Negócio e um Plano de Negócio para Investimento (cuja viabilidade dependerá, naturalmente, da oportunidade).

O MIETE arrancou em Setembro de 2004 com o modelo apresentado na Figura 3 em que os alunos trabalharam sobre ideias próprias e sobre resultados de projectos de investigação.

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2º Ciclo MIETE, 16

Figura 3 – O MIETE promove a construção de negócios de base tecnológica ou licenciamento de tecnologia resultado de projectos de investigação

Deste processo resultaram 4 planos de negócio, 3 dos quais, de acordo com o desejo dos seus promotores, foram (ou serão) implementados:

• IDEAVITY: ganhou o primeiro lugar no Prémio no Concurso de Ideias de Planos de Negócio da NET/ADI 2005; iniciou a sua operação em Março de 2006. Este projecto arranca por iniciativa de 3 alunos do MIETE da 1ª edição do Curso.

• WALKING: Em Setembro de 2006 concluiu o processo de negociação com os detentores da Propriedade Intelectual. Está previsto o inicio de actividade em Outubro 2006. Este projecto envolve dois alunos do MIETE da 1ª edição do Curso.

• PSA: Projecto previsto para iniciar actividade até ao final de 2006, com a liderança do próprio investigador, apoiado no Plano de Negócios efectudo por um grupo de ? alunos da 1ª Edição do MIETE.

Figura 4 – Edição 2006/07 do MIETE: introduzida a geração de ideias de negócio a partir de um processo criativo sem partir da tecnologia

No ano lectivo 2006/07, fruto da experiência obtida nas duas edições anteriores é introduzido um incremento na formação e treino nos processos criativos tento e vista a geração de oportunidades (a e depois b) que complementa o processo já utilizado (1

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2º Ciclo MIETE, 17

e depois b). Os dois não são exclusivos devendo cada equipa de trabalho procurar e validar a oportunidade mais relevante para a construção do respectivo negócio.

O modelo de arranque do MIETE, ainda em vigor e agora valorizado com uma maior componente criativa no início do processo (cf. Figura 4), está no ano lectivo corrente (2006/07) a ser complementado com uma participação acrescida de empresas. De facto, a ligação do MIETE às empresas é fundamental para que melhor possa desempenhar o seu papel na sociedade portuguesa. A Figura 5 apresenta o modelo agora introduzido como complemento ao modelo de arranque ilustrado na Figura 3.

Pretende-se com esta abordagem complementar o papel do MIETE na formação e transferência de tecnologia I&D/Empresas, estabelecendo agora uma ligação privilegiada com as empresas e posicionando-se de forma explícita como pivot no processo de inovação, transferência de tecnologia e desenvolvimento de novos negócios de base tecnológica.

Figura 5 – O MIETE promove a recepção de oportunidades propostas por empresas às suas equipas de alunos e destas com grupos de investigação

Com este projecto pretende-se acelerar o processo de inovação e de criação de valor através de uma maior proximidade com o mundo empresarial.

Com este objectivo em mente o MIETE tem vindo a estabelecer ligações com empresas, tais como a SOPSA, e associações empresarias, tais como a Associação Empresarial de Portugal (AEP), e com empreendedores, tendo em vista a sua colaboração ao longo do processo no ano lectivo que agora inicia (2006/07).

C2. Descrição e fundamentação da adequação dos Recursos Humanos às exigências científicas e pedagógicas e à qualidade de ensino

Disciplinas tecnológicas

As disciplinas tecnológicas são escolhidas pelos alunos do MIETE entre as existentes noutros cursos (nível 2º Ciclo) da U.P. São, deste modo, leccionadas por docentes da U.P. no âmbito dos referidos cursos.

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2º Ciclo MIETE, 18

Disciplinas das áreas da: Gestão de Empresas, Gestão de Inovação, Design de Produtos e Marketing

São leccionadas, como até aqui, em parceria com a Faculdade de Economia da Universidade do Porto recorrendo, sempre que necessário a competências e experiências de individualidades do mundo empresarial.

A disciplina de Criatividade é leccionada por docentes da Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos no âmbito de um protocolo estabelecido para o efeito.

Tabela 1 – Recursos Humanos (por ordem alfabética)

Nome Entidade/Empresa Actividade Profissional/ Investigação Relevante

Alexandra Lobo Xavier INESC Porto (Coordenadora da Unidade Inovação e Transferência de Tecnologia)

Licenciada em Engenharia Química pela FCTUC, e MBA pelo ISEE-UP (agora EGP-UP). Presentemente, é colaboradora do Inesc Porto, actuando nas áreas de Gestão da Inovação e Transferência de Tecnologia. A sua actividade profissional inclui ainda Sonae.com (gestão de novos projectos na área da Multimédia); CCRN (coordenadora de projectos inter-regionais nas áreas de Inovação e Transferência de Tecnologia e Internacionalização de Empresas); Accenture (como consultora sénior actuou durante 6 anos em projectos de sistemas de informação, estratégia e organização empresarial, em vários sectores de actividade, utilities, financeira, metalomecânica, têxtil, etc). Participado em vários programas de formação da Accenture em Portugal, Holanda e USA.Exerceu actividade docente a nível universitário durante 7 anos no IPAM onde leccionou Gestão Estratégica e Práticas de Marketing e orientou trabalhos de fim de curso. Como formadora, lecciona desde 1995 na SPI com responsabilidade em módulos de Marketing e Estratégia e em programas de apoio ao empreendedorismo.

Lecciona a Sequência TEC do MIETE na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Tem em curso a tese de Mestrado sobre o tema de Empreendedorismo Académico, em Instituições de I&D.

No INESC Porto (classificação de Excelente na última Avaliação Externa) é responsável pela implementação de processos de gestão da inovação. Apoio às diferentes Unidades de Investigação nos processos de Transferência de Tecnologia. Avaliação de resultados de Investigação. Apoio a promotores de projectos empreendedores. Apoio no desenvolvimento de Planos de Negócio. I&D em Gestão da Inovação e Empreendedorismo.

Ana Teresa Tavares FEP (Prof. Auxiliar) / UP (Pró-Reitora)

Ana Teresa Tavares é doutorada pela Universidade de Reading (U.K) na área das multinacionais. É Pró-Reitora da UP e professora coordenadora do Mestrado em Economia e Gestão Internacional. As suas áreas de interesse em termos de investigação incluem as estratégias e evolução das subsidiárias das multinacionais, o impacto das multinacionais nas economias receptoras e políticas relativas às

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2º Ciclo MIETE, 19

multinacionais. Os seus trabalhos mais recentes foram publicados em revistas como Regional Studies, International Business Review, Transnational Corporations, Journal of Industry, Competition and Trade. É também autora de vários capítulos de livro e co-editora do livro Multinationals, Clusters and Innovation. Does Public Policy Matter? (Palgrave, 2006). Está a preparar um livro num tema relacionado com as empresas multinacionais. É editora associada da revista International Journal of Management Reviews.

António Augusto Fernandes

FEUP (Prof. Catedrático) DEMEGI/ IDMEC / INEGI

Professor Catedrático da Feup desde 1990. Docente de Engenharia Mecânica desde 1971. Tem 8 anos de experiência industrial em empresa de grande dimensão do sector metalomecânico nas áreas de Concepção e Projecto, Controle de Qualidade e Fabricação Soldada. Interesses actuais de investigação e ensino: Gestão de Desenvolvimento de Produtos e Serviços e Análise do Ciclo de Vida e Ecodesign. Lecciona a disciplina de “Métodos de Desenvolvimento de Produto” no Mestrado de Design Industrial. Orienta duas teses de doutoramento, em curso, subordinadas aos temas: “Lean Design em Desenvolvimento de Produto” e “Design para sustentabilidade”. Tem tido a seu cargo a gestão de diversos projectos de I&D tanto nacionais como europeus. Tem publicações em revistas e conferências internacionais e, mais recentemente, tem publicado artigos em temas na área de Gestão de Desenvolvimento de Produto. É membro a Unidade de Concepção e Integridade Estrutural do IDMEC (Muito Bom na última Avaliação Externa).

Aurora Teixeira FEP (Prof. Auxiliar, Grupo Economia), CEMPRE (UP) e CTRM (Ècole de Management de Normandie, França)

Aurora A.C. Teixeira é doutorada pelo SPRU (Science and Technology Policy Research), University of Sussex (U.K.). É professora responsável pelas disciplinas de Gestão da Inovação (Doutoramento em Ciências Empresariais, Mestrado em Economia e Gestão Internacional e MIETE - Mestrado em Inovação e Empreendedorismo Tecnológico) e Macroeconomia II (Licenciatura em Gestão). Em termos de investigação os seus interesses abrangem as áreas da inovação, crescimento económico e capital humano. Os seus trabalhos mais recentes foram publicados em revistas como European Social Planning, Estudos Econonomicos, Portuguese Economic Journal, Portuguese Journal of Social Science, Organisational Transformation and Social Change, Notas Económicas, e Brazilian Innovation Review. É autora do livro Capital Humano e Capacidade de Inovação. Contributos para o estudo do crescimento Económico Português, 1960-1991 (Conselho Económico e Social, 1999) e co-editora do livro Multinationals, Clusters and Innovation. Does Public Policy Matter? (Palgrave, 2006). Está actualmente a ultimar o livro Education, Competitiveness and Technological Performance: An Evolutionary-Ecological Approach to Human Capital Formation (a publicar pela Edward Elgar). Colaborou em diversos estudos, como o PRASD (2003, Ministério da Economia). Integra presentemente a equipa de avaliadores ex-ante do Programa Operacional da Região

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Norte

Carlos Melo Brito FEP (Prof. Associado, Grupo de Gestão)

Licenciado em Economia pela FEP. Doutorado em Marketing Relacional pela Universidade de Lancaster (Inglaterra) e MBA pela Universidade Nova de Lisboa. É Professor associado da Universidade do Porto e docente de Marketing e Estratégia Empresarial na Escola de Gestão do Porto e na Faculdade de Economia da Universidade do Porto, tendo uma vasta experiência na formação de executivos. Como consultor de gestão tem colaborado com diversas entidades, nomeadamente, a Fundação de Serralves, a Iniciativa Comunitária PME, o Grupo Sonae, o Consórcio da Zona Franca de Vigo, o Instituto do Vinho do Porto, a Agência de Inovação e o INESC. É desde 1989 sócio fundador da empresa Estratégia Network – Consultoria de Gestão que opera nas áreas do marketing, estratégia e organização de empresas. Para além da regular apresentação de comunicações em congressos nacionais e estrangeiros e da colaboração com revistas e jornais da especialidade, é autor e co-autor de diversos livros, designadamente, “Estrutura e Dinâmica do Sector do Vinho do Porto” (1997), “Marketing Internacional” (1999), “Os Horizontes do Marketing” (2000), “Resultados e Perspectivas das Empresas da Galiza e Norte de Portugal” (2000) e “Comércio Electrónico – Relação com Parceiros de Negócio” (2000)

Isabel Mota FEP (Assistente, Grupo Economia)

Maria Isabel Gonçalves da Mota Campos é licenciada em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto desde 1992. Em 1997, obteve o grau de Mestre em Economia pela mesma instituição, tendo apresentado a tese Sistemas Locais de Inovação e Desenvolvimento Regional. É aluna do Programa de Doutoramento em Economia da Faculdade de Economia da Universidade do Porto desde 1999, tendo submetido a tese Essays on Firms' Location and Cooperation in Research & Development.

Assistente da Faculdade de Economia da Universidade do Porto desde 1993, leccionou as disciplinas de Desenvolvimento e Crescimento Económico, Microeconomia e Economia e Desenvolvimento Regional. É membro da Assembleia de Representantes desde 1994 e Vogal da Direcção de Licenciatura em Economia desde 2004.

Investigadora do CETE – Centro de Investigação em Economia do Trabalho e da Empresa desde 2003, participou em vários congressos nacionais e internacionais e publicou alguns documentos. Os seus interesses actuais de investigação incluem modelos de escolha de localização, cooperação em investigação & desenvolvimento e política de inovação.

João José Pinto Ferreira FEUP (Prof. Associado)/ INESC Porto (Coordenador de Unidade)

Licenciado em Engenharia Electrotécnica e Computadores pela FEUP (Julho/1987). Mestre em Engenharia Electrotécnica e Computadores pela FEUP (Jan/1991). Doutor em Engenharia Electrotécnica e Computadores pela FEUP (Dez/1995). Professor Associado do Departamento de Engenharia Electrotécnica e Computadores da FEUP. Coordenador

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da Unidade na Unidade de Sistemas de Informação e Comunicação no INESC Porto. Com mais de meia centena artigos publicados em revistas e conferências internacionais, desenvolve o seu trabalho de investigação na área da Integração Empresarial. Esteve envolvido em projectos de investigação e desenvolvimento e de transferência de tecnologia internacionais como investigador sénior e também como coordenador técnico e coordenador de projecto.

Fez formação no processo de inovação de base tecnológica com a North Carolina State University no âmbito de uma acção CoHITEC.

Responsável pela criação do MIETE e pela sua gestão desde Julho de 2004, em que se inclui a gestão do processo de interacção entre os grupos de I&D da U.P. e as equipas de comercialização do Mestrado.

Jorge Valente FEP (Prof. Auxiliar, Grupo Gestão)

Jorge M. S. Valente é doutorado em Ciências Empresariais pela Faculdade de Economia, Universidade do Porto. É professor auxiliar na Faculdade de Economia, Universidade do Porto, onde lecciona nas disciplinas de Investigação Operacional e Gestão de Projectos (Licenciatura em Gestão) e Gestão de Operações (Mestrado em Marketing). Os seus interesses de investigação incluem sequenciamento de operações, métodos heurísticos para problemas de optimização combinatória e economia computacional baseada em simulação com agentes. Os seus trabalhos foram publicados em revistas como Computers & Industrial Engineering, Computers & Operations Research, Journal of the Operational Research Society, Journal of Manufacturing Systems e International Journal of Production Research, entre outras.

José Guimarães SOPSA (Director Geral)

Licenciado em Eng. Zootécnica pela UTAD, MBA com especialização em Marketing e pós-graduação em gestão Empresarial pelo IESF. Diversas formações nas áreas do Marketing e da Distribuição.

Colabora regularmente com a Escola Superior de Biotecnologia da UCP, nas pós-graduações de Marketing de Vinhos e de Enologia, leccionando cadeiras de Marketing. Tendo também leccionado no IPAM na pós-graduação de Marketing. Formador e consultor de Gestão de Marketing e Marketing Estratégico.

Percurso profissional: Neste momento é Director Geral da SOPSA, uma PME opera nas áreas do Ambiente e do Mobiliário Urbano. Anteriormente esteve ligado ao Grupo RAR, tendo desenvolvido a sua actividade como director de Marketing e de Novos Projectos de uma das empresas do Grupo. Foi Director de Marketing e Comercial das Caves Aliança, onde foi responsável pelo planeamento estratégico da Empresa. Director de Marketing Adjunto – Vinhos na Unicer Bebidas de Portugal, tendo sido responsável pelo lançamento das Marcas de Vinhos da Unicer e pela revitalização das Marcas já existentes. Director de Marketing e Comunicação do Instituto do Vinho do Porto IVP. Área

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Manager, Marketing Vendas na Novartis e gestor de produto na Merck Sharp & Dome.

José Manuel Mendonça FEUP (Prof. Catedrático) / INESC Porto (Presidente da Direcção)

Experiência na indústria e investigação no pais e no estrangeiro (1979/86). Gestão e avaliação de projectos na área da inovação. Delegado nacional ao programa Innovation and SMEs. Administrador na Agência de Inovação e da Fundação Ilídio Pinho. Autor de inúmeras publicações em revistas e conferências internacionais, e consultor da Comissão Europeia, CCDRN na área da prospectiva tecnológica e da gestão da inovação.

José Miguel Oliveira Auto-Sueco José Miguel Oliveira é responsável pelo controlo de gestão do Grupo Auto-Sueco. É licenciado em Gestão e Mestre em Ciências Empresariais pela Faculdade de Economia do Porto, instituição onde prepara actualmente o doutoramento. Possui diversas formações avançadas nos domínios da Contabilidade e das Finanças Empresariais.

Antes de ingressar no Grupo Auto-Sueco foi director do departamento de transacções da PricewaterhouseCoopers, e assistente convidado da Faculdade de Economia do Porto.

Katja Tschimmel ESAD (Professora Assistente)

Licenciada em Design pela ESAD, Escola Superior de Artes e Design Matosinhos (1995), onde é Professora Assistente.

Mestre em Criatividade Aplicada pela Universidade de Santiago de Compostela (2001), com a realização da tese intitulada “A Solução Criativa de Problemas em Design”.

De 2002 - 2006 foi bolseira da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) para a realização da Tese de Doutoramento, intitulada “Sapiens e Demens no Pensamento Criativo do Design”, que actualmente está finalizando (Universidade de Aveiro).

Autora de vários Artigos, Papers e Comunicações em Conferências Internacionais e Nacionais.

Formadora e moderadora em Creative Workshops (Projecto ideantes.com).

Manuel Firmino Manuel Firmino & Associados

Licenciado em Psicologia pela Universidade do Porto; Formação Pós-Graduada em: Ergonomia e Formação; Avaliação Psicológica

Docente do Ensino Superior Público e Privado: Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da U.P. (1983/88); Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais/ Norte (1995/98); Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (Assistente Convidado desde 2002) Ex-Gestor de uma Empresa Comercial e Industrial de Importação/Exportação (1985/92)

Sócio-gerente de uma Empresa de Consultoria – Investigação – Intervenção (desde 1992)

Consultor em Psicologia e Formação Profissional; Coordenador de Avaliação de Projectos.

Milton Sousa Sociedade Portuguesa Licenciado em Engenharia Electrotécnica e de

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da Inovação (cargo) Computadores pela FEUP. MBA com distinção pela Universidade de Bradford, Inglaterra. Prémio por contribuição excepcional à escola de gestão Nimbas, Holanda. Membro da Licensing Executives Society. Desempenhou funções de Gestor de Produto, Investigador e Consultor em diversos projectos sobre estratégia, gestão da propriedade intelectual e recursos humanos na Philips, Holanda (1998 a 2003). Co-fundador de uma empresa de apoio ao licensiamento de tecnologia. Desempenhou funções como Business Development Manager na Chipidea Microelectrónica (2004, 2005) e é actualmente Consultor na Sociedade Portuguesa de Inovação.

Nuno Garcia SBI Consulting (Partner)

Licenciado em organização e gestão de empresas. MBA Internacional pela EGE (Universidade Católica, AEP e ESADE), com especialização em finanças. Mestrado em estratégia pela Universidade Católica.

Desde 2002 ocupa o lugar de Partner na SBI Consulting, tendo desempenhado funções de coordenação e implementação de novas áreas de negócio.

Até 2005 assumiu as funções de coordenador financeiro, na Turismo Motivatours, DMC no sector de turismo com a responsabilidade de coordenação do departamento financeiro.

Experiência na implementação de novos negócios em áreas emergentes, assumindo as funções de consultor em organismos públicos (IAPMEI).

Coordenação de projectos de reestruturação, MBI, MBO, em vários sectores de actividade com especial enfoque nas operações de reestruturação do Grupo Valentim de Carvalho e do Grupo Castello Lopes.

Experiência em operações de natureza financeira (enfoque em venture capital).

Pedro Cosme Vieira FEP (Prof. Auxiliar, Grupo Economia)

Licenciado em Engenharia de Minas pela FEUP em 1988 com média final de 16 valores.

Mestrado em Economia em 1997 e Doutoramento em 2001 pela Faculdade de Economia do Porto (FEP)

Professor auxiliar com nomeação definitiva na FEP.

Autor de diversos artigos científicos em revistas portuguesas e estrangeiras (Applied economics, Applied economics letters, International journal of finance and economics, Research in international business and finance, Notas economicas, Revista portuguesa de economia regional).

Pedro Peixoto Amorim – Inversiones Financieras SL (Administrador Executivo)

Engenheiro Mecânico pela FEUP. MSc – Master of Science in Distribution Management pelo Cranfield Institute of Technology. PADE – Programa de Alta Direcção de Empresas AESE , com o apoio do IESE – Espanha.

Desde 1985 ocupou cargos de Direcção aos mais diversos níveis: de Director Não Alimentar e Director Adjunto do Director Geral no Modelo Continente Hipermercados, SA e Sonae Distribuição, SA; Consultor

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na Coopers & Lybrand (UK) em 1988; Director-Geral 2 empresas texteis da Holding SPRED; no grupo Vicaima assumiu cargos de Administrador, Director, Vice-Presidente e Gerente de várias empresas do grupo em Portugal, Espanha, Reino-Unido e Alemanha. Sócio-gerente 2 PME’s – sector construção e obras públicas; É actualmente Administrador Executivo da Amorim – Inversiones Financieras SL (Grupo de sociedades) España e Portugal.

Robin Lowe Faculty Organisation and Management, Sheffield Hallam University.

Robin has extensive industrial experience, working for large and small companies, largely in manufactured products in the healthcare, institutional, industrial and consumer markets and running his own consultancy and training business. Robin has worked in higher education for fourteen years and has taught in the US, Europe, Middle East and in China covering Entrepreneurship and Management in Enterprising Organisations, Innovation and International Marketing. He has co-authored twelve books including Enterprise, Entrepreneurship and Innovation and a European best seller, International Marketing Strategy. Robin has carried out extensive consultancy for the University in the area of policy development and support for small enterprises and is a former head of the Faculty's Enterprise Centre.

Sandra Silva FEP (Prof. Auxiliar, Grupo Economia)

Sandra M. Tavares Silva é doutorada em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto. É professora auxiliar na Faculdade de Economia, Universidade do Porto, estando a leccionar as disciplinas de Macroeconomia I, Macroeconomia II e Crescimento Económico (Licenciatura em Economia) e Macroeconomia II (Licenciatura em Gestão). Os seus interesses actuais de investigação abrangem as teorias da organização, dinâmica industrial e crescimento económico, mercado de trabalho e modelização multi-agentes. Os seus trabalhos mais recentes foram publicados no Journal of Organisational Transformation and Social Change e no Compêndio de Economia Regional, Costa, J. (ed.) (2005), 2nd edition.

Acompanhamento dos alunos por pessoas de empresas

Num contexto global, o empreendedorismo na sua forma elementar pretende abolir as fronteiras existentes entre o universo académico e o empresarial. A participação de pessoas com larga experiência profissional em ambientes empresariais confere ao potencial aluno do MIETE a aquisição de “know-how” fundamental para o amadurecimento e consistência dos projectos a serem desenvolvidos. O modelo de actuação confere aos colaboradores envolvidos o dever de acompanhamento dos projectos nos vários estágios de desenvolvimento, pretendendo-se desta formar reforçar e sensibilizar os alunos para as boas práticas empreendedoras, que são de facto aplicadas no universo empresarial, bem como fomentar o networking.

Este acompanhamento por Executivos convidados é realizado ao longo de 3 semestres às equipas multidisciplinares da Sequência de Desenvolvimento, Construção e Implementação de Negócio (mais detalhe em anexo na página 53).

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2º Ciclo MIETE, 25

C3. Descrição e fundamentação da adequação dos Recursos Materiais às exigências científicas e pedagógicas e à qualidade de ensino

Os recursos materiais são disponibilizados pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

Exclusivamente para os alunos MIETE é disponibilizada:

• Uma plataforma de trabalho colaborativo integrada com uma Base de Conhecimento que reúne informação gerada e actualizada ao longo das diferentes edições do curso. É exemplo da informação existente na Base de Conhecimento:

o Aspectos metodológicos e melhores práticas, nomeadamente: Fontes de oportunidade e de novas ideias de negócio; Como escrever uma proposta de valor; Validação de proposta de valor, “Cold Calling”, como preparar e realizar.

o Fontes de Informação tais como: informação económica específica sobre investigação e desenvolvimento de medicamentos; fontes de informação financeira e de mercado; Entidades de Certificação

o Seminários em video streaming disponibilizados aos actuais e antigos alunos do MIETE.

Nota Importante: A Base de Conhecimento é disponibilizada também aos antigos alunos do MIETE que assim podem continuar a contribuir e usufruir o conhecimento nela reunido, por um período pré-estabelecido.

• Sala para aulas e para trabalho em equipa reservada 24h por dia, incluindo fim-de-semana e feriados.

• Acesso a duas linhas telefónicas com acesso internacional, usadas pelos alunos na validação do mercado. Uma das linhas é uma linha VOIP que permite que os alunos usem o seu computador na FEUP ou fora dela, via VPN.

Além disso, os alunos do MIETE dispõem de:

• Acesso a toda a base bibliográfica disponível na U.P.. Este material está disponível na FEUP ou no exterior através da internet e de uma ligação VPN.

• Acesso a rede Wi-Fi no Campus da Faculdade e nas várias unidades orgânicas da U.P., assim como acesso remoto (através de VPN) aos recursos da UP.

C4. Enquadramento do ciclo de estudos na rede de formação nacional da respectiva área, explicitando as razões para a sua criação

Não aplicável, dado tratar-se de uma adequação do Curso.

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2º Ciclo MIETE, 26

Peça D: Fundamentação de créditos de cada unidade

curricular Introdução

A atribuição de unidades de crédito ECTS às unidades curriculares foi realizada tendo em conta a experiência anterior de professores e alunos em disciplinas similares do MIETE e também em outros cursos.

O reduzido número de edições não permite a constituição de uma amostra significativa dos inquéritos realizados aos alunos. Os professores das disciplinas actualmente em funcionamento estiveram activamente envolvidos na elaboração desta proposta de adequação. O presente documento reflecte por este motivo a sua experiência e a sensibilidade do Director de Curso que, no dia a dia, acompanha ao detalhe o desenvolvimento dos trabalhos realizadas pelas várias equipas de alunos. Foi neste contexto que se procedeu ao ajuste dos programas das disciplinas, da distribuição do tempo das unidades nas suas várias componentes e se adequou o trabalho individual a exigir ao aluno e à equipa, tendo em vista o número de unidades ECTS e os objectivos enunciados atrás.

Cada crédito ECTS supõe um trabalho individual de 26.67 horas por parte do aluno, incluindo nestas as horas de contacto com o professor. A partir das horas de contacto foi então possível estimar o número de ECTS.

Esta regra sofreu ajustes sempre que, pelos seus objectivos pedagógicos, alguma unidade curricular exigia mais trabalho de pesquisa, trabalho de campo e/ou trabalho de casa por parte do aluno.

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2º Ciclo MIETE, 27

Para uma correcta implementação e ajuste das unidades curriculares prevê-se o acompanhamento e monitorização nos próximos anos deste assunto, tomando-se medidas correctoras sempre que necessário.

Fundamentação de créditos de cada unidade curricular

Informação detalhada sobre cada unidade curricular incluindo: • Competências do NCSEE • Enquadramento e objectivos • Competências à saída • Programa • Bibliografia • Metodologia e Avaliação

pode ser encontrada no Anexo 1 - Plano de Estudos do MIETE, 2º Ciclo (com início na página 42).

Este capítulo apenas apresenta a forma como o número de créditos ECTS foi atribuído a cada unidade curricular.

Opcionais Tecnológicas

Estão previstos 24 ECTS em disciplinas opcionais a serem tipicamente repartidos em 4 disciplinas de 6 ECTS cada uma. Esta divisão poderá ser diferente se os alunos desejarem frequentar disciplinas com unidades de crédito (UC) inferiores a 6ECTS. Nesse caso, a soma das UC das disciplinas realizar deve totalizar os 24 ECTS.

A definição deste número de ECTS não foi arbitrária e resultou da experiência obtida no MIETE desde a sua primeira edição. Com 6 ECTS estaremos a falar tipicamente de uma disciplina semestral com 3 horas de contacto (referência obtida nos actuais Mestrados Integrados).

Semestre 1 Semestre 2 Semestre 1 Semestre 2

Opcional tecnológica I Opcional tecnológica III Opcional tecnológica IV

ECTS 6,00 ECTS 6,00 ECTS 6,00

Total (h/Semana): 160,00 Total (h/Semana): 160,00 Total (h/Semana): 160,00

Contacto (h/Semana): 60,00 Contacto (h/Semana): 60,00 Contacto (h/Semana): 60,00

Opcional tecnológica II

ECTS 6,00

Total (h/Semana): 160,00

Contacto (h/Semana): 60,00

ANO 1 ANO 2

As 4 disciplinas permitem ao aluno do MIETE a realização de uma especialização numa área tecnológica do seu agrado. Temos assim duas disciplinas (tipicamente de espectro largo) no primeiro semestre do 2º ciclo para que o aluno possa obter competências de base numa determinada área científica. Seguem-se depois duas, uma por semestre, onde o aluno pode aprofundadar e refinar as competências então adquiridas.

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2º Ciclo MIETE, 28

Ano 1

Semestre 1

Opcionais tecnológicas Tempo de trabalho (horas)

Total Tipo h Tipo h Total ContactoObservaçõesUnidades curriculares Área científica Créditos

(ECTS)Tipo

Opcional tecnológica I (a) N/A (2) 160,00 N/A N/A 60,00 6,00 Número esperado de horas de contacto

Opcional tecnológica II (a) N/A (2) 160,00 N/A N/A 60,00 6,00 Número esperado de horas de contacto

Ver a fundamentação global dos ECTS das Opcionais tecnológicas na página 27. A introdução de duas opcionais tecnológicas no primeiro semestre tem como objectivo permitir ao aluno adquirir competências de base alargada em duas disciplinas de uma determinada área científica. Estas competências de espectro mais largo destas duas disciplinas poderão, de acordo com o desejo de cada aluno e com o aval da Comissão Científica do Curso, ser aprofundadas e refinadas das opcionais tecnológicas III e IV.

Desenvolvimento de Novos os Produtos e Serviços Tempo de trabalho (horas)

Total Tipo h Tipo h Total ContactoObservaçõesUnidades curriculares Área científica Créditos

(ECTS)Tipo

Desenvolvimento de novos

Produtos e Serviços

Design de

Produtos

(06.01.01.12)

T/_ 80,00 T 30,00 _ 30,00 3,00 Competências (c): B21, L1 a L11, L40. No final da

disciplina os alunos deverão ser capazes de: 1)

Organizar e definir o processo de desenvolvimento

de produto/serviço na empresa; 2) Ser capaz de

definir um plano estruturado de desenvolvimento de

produto ou serviço; Conhecer e ser capaz de usar

um conjunto de métodos e ferramentas para uma

prática sistemática de introdução de novos produtos

inovadores e em particular conhecer o papel das

múltiplas áreas funcionais da empresa no seu

desenvolvimento e lançamento comercial; Integrar o

desenvolvimento de novos produtos na estratégia da

empresa.

A disciplina de Desenvolvimento de novos produtos e serviços existe com este formato no Mestrado de Design Industrial desde 2003 e tem revelado os melhores resultados. A avaliar pelos bons resultados dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos deste curso (um dos quais objecto de um plano de negócio em desenvolvimento por uma equipa do MIETE da edição 2005/07), as 80 horas totais de trabalho e 30 horas de contacto revelam-se adequadas.

Criatividade Tempo de trabalho (horas)

Total Tipo h Tipo h Total ContactoObservaçõesUnidades curriculares Área científica Créditos

(ECTS)Tipo

Criatividade Gestão de

Inovação

(05.06.30.09)

T/TP 133,33 T 20,00 TP 20,0 40,00 5,00 Competências (c): A 06, 07, 08, 31; B 20, 21, 25, 27;

D 34; L 01,02

Através de uma abordagem teorico-prática, mas com o foco na aplicação prática da matéria, pretende-se contribuir para uma melhor compreensão do processo de criação no desenvolvimento de novos produtos, serviços ou processos no âmbito da inovação tecnológica. Ao longo deste processo pretende-se que o aluno desenvolva a capacidade de se movimentar de forma consciente e flexivel em qualquer processo criativo e de escolher as técnicas adequadas da heurística sistemática (que estimula o pensamento criativo individual e colectivo nos processos de inovação tecnológica).

Temos assim uma combinação de aulas de exposição, cerca de 15 h no total, acompanhadas da aplicação prática ao longo de outras 15h das técnicas leccionadas. As restantes 10 horas de contacto tem como objectivo acompanhar a realização de um dossier final, que inclui não só todos os trabalhos realizados ao longo da disciplina, mas também textos de reflexão acerca da matéria e do processo de aprendizagem. As

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2º Ciclo MIETE, 29

horas que restam até ao total deverão ser utilizadas pelos alunos na realização de trabalhos fora de aula e reflexão sobre as matérias leccionadas.

Gestão de Marketing Tempo de trabalho (horas)

Total Tipo h Tipo h Total ContactoObservaçõesUnidades curriculares Área científica Créditos

(ECTS)Tipo

Gestão de Marketing Marketing

(05.06.31)

T/TP 133,33 T 20,00 TP 20,0 40,00 5,00 Competências (c): L1 a L57 e M10, M11 e M12

Esta disciplina é articulada com a anterior, Métodos de Desenvolvimento de Novos Produtos e Serviços. Neste contexto, ao longo desta disciplina pretende-se: integrar aquele processo no Desenvolvimento de um plano anual de marketing (PAM); desenvolver um plano de lançamento de um novo produto; e delinear as directrizes essenciais para a integração destas no plano estratégico de marketing (PEM). Com uma componente teórica leve e orientada para compreender e executar o processo, pretende-se que os alunos realizem trabalho de grupo sobre casos de estudo. O número previsto de horas de contacto é 15 horas teóricas com exposição de matéria (média de 1h30 por tema), complementado com 15 horas de acompanhamento e orientação nos trabalhos práticos a realizar em grupo. Ficam ainda 10 horas de contacto previstas para acompanhar conclusão de trabalhos e preparação para exame. As restantes são horas de trabalho fora da aula, estudo e trabalho de grupo.

Introdução ao Empreendedorismo Tempo de trabalho (horas)

Total Tipo h Tipo h Total ContactoObservaçõesUnidades curriculares Área científica Créditos

(ECTS)Tipo

Introdução ao

Empreendedorismo

Gestão de

Inovação

(05.06.30.09)

T/TP 133,33 T 20,00 TP 20,0 40,00 5,00 Competências (c): A1 a A16; F19 a F27

A disciplina combina uma abordagem rigorosa de formação científica utilizando o método expositivo com a exploração de aplicações práticas e partilha de experiências com uma vertente prática que será conduzida através da exposição e análise de casos de estudo escritos e orais. Pretende-se promover uma forte interacção com empreendedores, estando previstos ao longo do curso “momentos empreendedores”, através da participação de oradores convidados. Todos os casos apresentados serão seguidos de exercícios de análise de grupo e reflexão, procurando-se deste modo desenvolver um forte espírito critico e capacidade de análise.

Esta é uma disciplina que vai ser leccionada pela primeira vez. O número de horas previsto teve como base a utilização uma média de 3 horas de exposição por tema, totalizando 18h de exposição teórica e seminários convidados (“momentos empreendedores”). Surgem em paralelo 15 horas de trabalho prático em aula para e estudo e reflexão sobre os casos apresentados. Restam 7 horas de acompanhamento para preparação do exame. As restantes são previstas para estudo e realização de trabalhos fora da aula.

2º Semestre

Opcional tecnológica Tempo de trabalho (horas)

Total Tipo h Tipo h Total ContactoObservaçõesUnidades curriculares Área científica Créditos

(ECTS)Tipo

Opcional tecnológica III (a) N/A (2) 160,00 N/A N/A 60,00 6,00 Número esperado de horas de contacto

Ver a fundamentação global dos ECTS das Opcionais tecnológicas na página 27. Esta opcional tecnológica pretende ser usada para aprofundadas e refinar as competências

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2º Ciclo MIETE, 30

adquiridas nas duas anteriores de espectro mais largo. A opcional tecnológica IV deverá a realizar no 2º ano deste 2º ciclo deve complementar esta formação.

Comportamento Organizacional e Liderança Tempo de trabalho (horas)

Total Tipo h Tipo h Total ContactoObservaçõesUnidades curriculares Área científica Créditos

(ECTS)Tipo

Comportamento

Organizacional e

Liderança

Gestão de

Empresas

(05.06.30.12)

T/TP 160,00 T 30,00 TP 30,0 60,00 6,00 Competências (c): B1 a B28; D23 a D26; J13 a J21

Esta disciplina tem como objectivo dotar os alunos de um conjunto de “soft-skils” e competências de relacionamento pessoal e organizacional. Combina aulas práticas e teóricas. As aulas teórico-práticas combinam métodos expositivo e interrogativo com recurso à utilização de diversos auxiliares audiovisuais. Recorem ainda ao método demonstrativo e activo com recurso à utilização de actividades práticas, análise de casos e exercícios de treino comportamental para aperfeiçoamento das competências relativas aos diferentes níveis de aplicação referidos nos conteúdos do programa da disciplina. Estão previstas 25 horas teóricas e um igual némero de teorico-práticas. As restantes 10 horas destinam-se a acompanhar a preparação a trabalhos e exame de avaliação realizados fora das aulas nas 100 horas previstas.

Gestão de Inovação Tempo de trabalho (horas)

Total Tipo h Tipo h Total ContactoObservaçõesUnidades curriculares Área científica Créditos

(ECTS)Tipo

Gestão de Inovação Gestão de

Inovação

(05.06.30.09)

T/TP 160,00 T 20,00 TP 40,0 60,00 6,00 Os alunos deverão desenvolver capacidades para

analisar os processos de criação e inovação e as

suas implicações para a gestão e de explorar as

formas através das quais inovação pode ser

estimulada nas organizações.

Constituindo uma das disciplinas nucleares do curso, Gestão da Inovação pretende incutir nos alunos o rigor característico de trabalhos de investigação científica na área da Inovação e simultaneamente potenciar, através de uma análise detalhada de estudos de caso no âmbito empresarial, uma vivência do aluno com o processo de gerir a complexidade inerente à dinâmica da inovação nas suas mais diversas componentes (produto, processo, organizacional, etc.). Tal justifica cabalmente a necessidade de 40h de trabalho teórico-prático em sala de aulas que capitalizam sobre 20h de exposição teórica. Com vista ao desenvolvimento de um forte espírito crítico, capacidade de análise e autonomia de investigação do aluno esta disciplina engloba ainda a realização de vários ensaios for da aula que exigem 60h de contacto.

Criação e Desenvolvimento do Negócio Tempo de trabalho (horas)

Total Tipo h Tipo h Total ContactoObservaçõesUnidades curriculares Área científica Créditos

(ECTS)Tipo

Criação e

Desenvolvimento do

Negócio

Gestão de

Empresas

(05.06.30.12)

T/TP 160,00 T 40,00 TP 20,0 60,00 6,00 Competências (c): A17 a A38, C1 a C17, D1 a D16,

D27 a D36, F9 a F14, F29 a F31, G1 a G9, I1 a I28,

M1 a M23 e N1 a N21

Enquadramento

As disciplinas: • Criação e Desenvolvimento do Negócio • Projecto e Avaliação de Oportunidades • Construção de Negócio • Projecto de Construção de Negócio • Projecto de Implementação

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2º Ciclo MIETE, 31

Resultam de uma reformulação da Sequência TEC (Sequência de Comercialização Tecnológica) actualmente leccionada no Mestrado em Inovação e Empreendedorismo Tecnológico. A Sequência TEC3 foi contruida à semelhança do curso existente Centro HiTEC da Centro HiTEC da North Carolina State University (NCSU) nos EUA. Ao longo da primeira edição deste curso na FEUP (2004/2006) e com a colaboração da NCSU, a Sequência TEC foi ajustada às nossas necessidades.

Nestas novas disciplinas os conteúdos, o funcionamento e o esforço necessário para cumprir os seus objectivos, resultam da experiência acumulada ao longo das primeiras edições do Curso. Assim, os conteúdos e leccionados nas três disciplinas da Sequência TEC foram divididos por várias disciplinas para permitir o seu tratamento mais aprofundado tendo em vista a consolidação de competências.

A disciplina de Criação e Desenvolvimento do Negócio combina aulas de exposição com o recurso intensivo à análise de casos de estudo. A vertente prática introduzida pela análise de casos de estudo será feita em grupo, prevendo-se a realização de 2 trabalhos práticos, um focando na estratégia de comercialização e outro na estratégia de financiamento de uma nova empresa de base tecnológica. Para cumprir com os objectivos estão previstas 30 horas de contacto de exposição e reflexão sobre casos de estudo e 15 horas de trabalho em aulas teorico-práticas. As restantes horas de contacto (15 horas) estão previstas para acompanhamento fora de aula e preparação para exame. Restam 100h de trabalho fora de aula.

Projecto de Identificação e Avaliação de Oportunidades Tempo de trabalho (horas)

Total Tipo h Tipo h Total ContactoObservaçõesUnidades curriculares Área científica Créditos

(ECTS)Tipo

Projecto de Identificação e

Avaliação de

Oportunidades

Estudos de

Mercado

(05.06.31.05)

T/OT 160,00 T 20,00 OT 40,0 60,00 6,00 Apresentação Teórica e Orientação Tutorial em aula

realizando para pesquisa de informação e contactos

tendo em vista a construção / validação de conceitos

de produtos e/ou serviços. Nesta disciplina são

concretizadas as competências do NCSEE e outras,

desenvolvidas nas restantes disciplinas.

Esta disciplina combina uma apresentação teórica para enquadramento do trabalho de projecto a realizar e definição de objectivos, com uma orientação tutorial do projecto realizado em equipa. As 60 horas de contacto previstas serão divididas em 15 horas de enquadramento e definição de objectivos e 30h de orientação tutorial. As restantes 15h serão usadas na preparação da avaliação. São previstas 100 horas de trabalho fora de aula.

Ano 2

Semestre 1

Opcional tecnológica IV Tempo de trabalho (horas)

Total Tipo h Tipo h Total ContactoObservaçõesUnidades curriculares Área científica Créditos

(ECTS)Tipo

Opcional tecnológica IV (a) N/A (2) 160,00 N/A N/A 60,00 6,00 Número esperado de horas de contacto

3 A SEQ TEC é constituída pelas seguintes disciplinas: “Avaliação e Comercialização de Tecnologia”, “Empreendedorismo de Tecnologia” e “Implementação de Estratégias de Comercialização de Tecnologia”

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2º Ciclo MIETE, 32

Ver a fundamentação global dos ECTS das Opcionais tecnológicas na página 27. Esta opcional tecnológica tem como objectivo fechar a especialização na área científica escolhida pelo candidato.

Projecto ou Estágio / Dissertação Tempo de trabalho (horas)

Total Tipo h Tipo h Total ContactoObservaçõesUnidades curriculares Área científica Créditos

(ECTS)Tipo

Projecto / Estágio /

Dissertação

Gestão de

Inovação

(05.06.30.09)

OT/_ 373,33 OT 40,00 _ 40,00 14,00 Início do Projecto/ Estágio/Dissertação, contínua no

2º Semestre deste ano lectivo.

O Projecto ou Estágio ou o trabalho conducente à Dissertação tem início com esta disciplina com o total de 373.33 horas de esforço. Pretende-se que, ao longo do semestre o aluno seja orientado no seu trabalho através do contacto regular, individual ou em grupo, com o docente. A esperiência com a disciplina “Projecto de Inovação e Tecnologia II” existente no actual mestrado e que sustentou o lógica destes 14 ECTS diz-nos que os alunos precisam de orientação no seu trabalho de forma a garantir o conteúdo e enquadramento científico digno de um projecto de Mestrado (2º Ciclo). Estão assim previstas 40 horas de Orientação Tutorial.

Construção do Negócio Tempo de trabalho (horas)

Total Tipo h Tipo h Total ContactoObservaçõesUnidades curriculares Área científica Créditos

(ECTS)Tipo

Construção do Negócio Gestão de

Empresas

(05.06.30.12)

T/TP 133,33 T 40,00 TP 20,0 60,00 5,00 Competências (c): C1 a C17, D1 a D16, D27 a D36

,I1 a I28, M1 a M23 e N1 a N21

Esta unidade curricular pretende dotar os alunos de competências práticas que lhe permitam formalizar a criação de uma empresa e angariar financiamento e/ou investimento com vista ao seu arranque. Serão incluidos elementos práticos que permitam ao aluno testar a evolução da sua capacidade argumentativa ao longo do semestre com recurso à análise e consequente apresentação de planos de negócios a potenciais investidores (fictícios ou reais) seguida de uma reflexão e identificação de pontos de melhoria. Este tipo de formação requer dos alunos um esforço continuado tanto de interiorização dos conceitos quer da forma como eles são corporizados num projecto real. Para cumprir com os objectivos estão previstas 30 horas de contacto de exposição e reflexão sobre casos de estudo e 20 horas de trabalho em aulas teorico-práticas. As restantes horas de contacto (10 horas) estão previstas para acompanhamento fora de aula e preparação para exame. Restam 73h de trabalho fora de aula.

Projecto de Construção de Negócio Tempo de trabalho (horas)

Total Tipo h Tipo h Total ContactoObservaçõesUnidades curriculares Área científica Créditos

(ECTS)Tipo

Projecto de Construção de

Negócio

Gestão de

Empresas

(05.06.30.12)

T/OT 133,33 T 20,00 OT 40,0 60,00 5,00 Apresentação Teórica e Orientação Tutorial em aula

realizando para pesquisa de informação e contactos

tendo em vista a validação da oportunidade e a

recolha e organização de informação para o plano

de negócios. Nesta disciplina são concretizadas as

competências do NCSEE e outras, desenvolvidas

nas restantes disciplinas.

Esta disciplina combina uma apresentação teórica para enquadramento do trabalho de projecto a realizar e definição de objectivos, com uma orientação tutorial do projecto realizado em equipa. As 60 horas de contacto previstas serão divididas em 15 horas de enquadramento e definição de objectivos e 30h de orientação tutorial. As restantes 15h serão usadas na preparação da avaliação. São previstas 73 horas de trabalho fora de aula.

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2º Ciclo MIETE, 33

2º Semestre

Projecto / Estágio /Dissertação Tempo de trabalho (horas)

Total Tipo h Tipo h Total ContactoObservaçõesUnidades curriculares Área científica Créditos

(ECTS)Tipo

Projecto / Estágio /

Dissertação

Gestão de

Inovação

(05.06.30.09)

OT/_ 746,67 OT 40,00 _ 40,00 28,00

O Projecto ou Estágio ou o trabalho conducente à Dissertação tem neste semestre reservado um esforço de 746.67 horas estando previstas 40 horas de Orientação Tutorial.

Projecto de Implementação Tempo de trabalho (horas)

Total Tipo h Tipo h Total ContactoObservaçõesUnidades curriculares Área científica Créditos

(ECTS)Tipo

Projecto de

Implementação

Gestão de

Empresas

(05.06.30.12)

OT/S 53,33 OT 10,00 S 10,0 20,00 2,00 Seminários cobrindo as Competências (c) F28 a

F32) e Orientação Tutorial para pesquisa de

informação e contactos tendo em vista a construção

/ validação do plano de negócios e do plano de

desenvolvimento do produto ou serviço. Nesta

disciplina são concretizadas as competências do

NCSEE e outras, desenvolvidas nas restantes

Nesta disciplina os alunos são acompanhados na fase final da construção do seu plano de negócios. Prevê-se assim uma média de 20h de contacto com as equipas de trabalho e a realização de alguns seminários com temas relevantes para esta fase da implementação do negócio. Temos previsto o total de 10 horas para 4 a 5 seminários nos temas propostos (ver programa detalhado da disciplina no Anexo 1 - Plano de Estudos do MIETE, 2º Ciclo na página 59).

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2º Ciclo MIETE, 34

Peça E: Fundamentação do número total de créditos e

duração do ciclo de estudos A duração de dois anos desde 2º ciclo justifica-se pela necessidade de dotar os alunos das competências profissionalizantes exigidas pelo Processo de Bolonha. A experiência adquirida ao longo das anteriores edições do MIETE revela a necessidade de tempo para que os alunos interiorizem e maturem as suas competências na construção de negócios de base tecnológica através de uma acompanhamento tutorial muito próximo e regular. Adicionalmente, e na mesma linha do processo de Bolonha, permite a iniciação à investigação, etapa anterior (opcional) à entrada no 3º ciclo.

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2º Ciclo MIETE, 35

Peça F: Fundamentação da adequação à aquisição de

competências e objectivos Para garantir a adequação do curso à aquisição de competências necessárias nas áreas da Inovação e do Empreendedorismo Tecnológico, o MIETE usou: • experiência adquirida nas edições anteriores do mestrado, que permitiram

identificar pontos fracos ou a corrigir no plano de estudos • a referência no NCSEE (“National Content Standards for Entrepreneurship

Education”). Notas sobre a Tabela 2 - Resumo de Competências NCSEE (abaixo):

a) A Disciplina de Gestão de Inovação e as Opcionais Tecnológicas não tem “imagem” na NCSEE. A disciplina de “Desenvolvimento de Novos Produtos e Serviços” apenas tem uma cobertura marginal, desenvolvendo outras competências para além das identificadas no NCSEE.

b) Competências E, H e K não são significativas ao nível deste 2º Ciclo, motivo pelo qual não são cobertas pelos temas das disciplinas

c) As disciplinas “Projecto de Identificação e Avaliação de Oportunidades”, “Projecto de Construção de Negócio” e “Projecto de Implementação”, com uma muito forte componente prática no processo de valorização de uma ideia/oportunidade/tecnologia e construção de um plano de negócio, concretizam as competências do NCSEE e outras, desenvolvidas nas restantes disciplinas.

d) Este mapa está detalhado no Anexo 4 – Mapa MIETE no “National Content Standards for Entrepreneurship Education” na página 72. Pode ali ser encontrada uma relação detalhada entre a lista de competências e as disciplinas do plano de estudos.

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2º Ciclo MIETE, 36

Dis

cip

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I

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II

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o

Entrepreneurial Processes

Understands concepts and processes associated with successful entrepreneurial

performanceEntrepreneurial Traits/Behaviors

Understands the personal traits/behaviors associated with successful entrepreneurial

performance

Business Foundations

Understands fundamental business concepts that affect business decision making

Communications and Interpersonal Skills

Understands concepts, strategies, and systems needed to interact effectively with

othersDigital Skills

Understands concepts and procedures needed for basic computer operations

Economics

Understands the economic principles and concepts fundamental to

entrepreneurship/small-business ownershipFinancial Literacy

Understands personal money-management concepts, procedures, and strategies

Professional Development

Understands concepts and strategies needed for career exploration, development, and

growth

Financial Management

Understands the financial concepts and tools used in making business decisions

Human Resource Management

Understands the concepts, systems, and strategies needed to acquire, motivate,

develop, and terminate staffInformation Management

Understands the concepts, systems, and tools needed to access, process, maintain,

evaluate, and disseminate information for business decision-makingMarketing Management

Understands the concepts, processes, and systems needed to determine and satisfy

customer needs/wants/expectations, meet business goals/objectives, and create new

product/service ideasOperations Management

Understands the processes and systems implemented to facilitate daily business

operations.Risk Management

Understands the concepts, strategies, and systems that businesses implement and

enforce to minimize loss Strategic Management

Understands the processes, strategies, and systems needed to guide the overall

business organization

Entrepreneurial SkillsThe Processes and Traits/Behaviors associated with entrepreneurial success.

A

B

Ready SkillsThe basic business knowledge and skills that are prerequisites

or co-requisites for becoming a successful entrepreneur.

C

D

E

F

G

H

Business FunctionsThe business activities performed by entrepreneurs in managing the business.

I

J

K

L

M

Competências do NCSEE

N

O

Tabela 2 - Resumo de Competências NCSEE

O recurso ao NCSEE for particularmente importante como confirmação de que as áreas necessárias estavam a ser convenientemente cobertas. A proposta de adequação foi assim refinada atendendo ao NCSEE, promovendo uma melhoria do actual Curso de Mestrado em relação ao qual temos as referências de pessoas que tal como o Prof. Robin Lowe (ler testemunho na página 38) testemunharam o trabalho realizado pelos os alunos do MIETE. Outros, questionados em 2005 sobre se seria possível: “Entrar como aluno de Mestrado e sair com um negócio? Será possível?"

"É perfeitamente possível. No MIETE potenciais empreendedores têm a possibilidade de adquirir novas competências na área da gestão da inovação e maturar novas ideias tecnológicas, fazendo assim aplicar o conhecimento gerado por I&D em projectos empresariais."

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2º Ciclo MIETE, 37

Eng. José de Almeida Martins

NET - Novas Empresas e Tecnologias, S.A. Business and Innovation Centre do Porto

www.net-sa.pt

"O fomento de uma cultura empreendedora assente em variáveis como a inovação e a tecnologia, aliando a si um modelo de ensino prático, conciso e relevante, tornam este mestrado um exemplo inevitável de sucesso.

Não só é possível, como torna-se inevitável, a transformação do conceito tradicional de aluno (enquanto receptor de conhecimento) em empreendedor. A tecnologia, a gestão, a multidisciplinaridade e a interacção constituem assim peças base no domínio deste mestrado consituindo para o aluno-empreendedor uma rampa de lançamento para o sucesso e autonomia empresarial.”

Dr. Nuno Garcia

SBI-Consulting www.sbi-consulting.com

Observação importante: Estas respostas dadas por pessoas externas ao MIETE que, tendo assinado compromissos de confidencialidade, conhecem o trabalho das equipas da Sequência TEC. Estão publicadas nas páginas internet do curso (www.fe.up.pt/miete).

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2º Ciclo MIETE, 38

Peça G: Análise comparativa de cursos de referência com

objectivos similares no espaço europeu

Citando Robin Lowe, colaborador do MIETE em entrevista ao MIETE-BLOG4 em 26 de Janeiro de 2006:

“(...) Masters programmes are changing considerably. For example, the traditional low risk US and European model of the MBA is being increasingly criticised because it is structured around standard modules of marketing, finance and HRM etc that are designed to transfer to students some theories for handling the generic problems that firms faced in the 1980s and 1990s. Problem focused approaches at Masters programmes are much more relevant to the 2000s because they encourage more reflection and re-evaluation of issues, integration of solutions and transformation of the organisation. Moreover, part time masters students no longer have the luxury of taking time simply to study topics that might be ‘nice to know’ - they need outputs that are beneficial in helping their organisation become more competitive or enhancing their career.

Your programme (MIETE) goes two steps further by integrating business and technology and then creating, where appropriate a new business. The

4 www.fe.up.pt/miete/blog.html

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2º Ciclo MIETE, 39

core activity of a university is knowledge transfer not only for the benefit of students but the wider community too and so education, training and practice are coming ever closer together. Creating new spin businesses or using other methods to commercialise knowledge will become increasing important outputs for leading edge universities and this will benefit the community in general. (...)”5

É neste contexto que o MIETE se posiciona, um projecto com uma abordagem inovadora à formação. Ao contrário dos restantes cursos, nomeadamente MBAs, que recorrem a casos de estudo bem documentados, no MIETE os alunos trabalham com casos reais, partindo de ideias/tecnologias, desenvolvendo e validando oportunidades de valorização e construindo planos de negócio desde que se demonstre a sua viabilidade técnica e comercial.

5 “Robin Lowe is currently Principal Lecturer in Marketing Sheffield Hallam University, Head of the Sheffield Business School Enterprise Centre, Business Development Manager for the Enterprise Centre (concentrating on student entrepreneurship, knowledge transfer and innovation). Robin is also author of several books and worked for twenty-five years in industry both with large and small companies, helping to start up new businesses.”

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2º Ciclo MIETE, 40

Peça H: Adequação: Descrição concisa de como

foram incorporados os resultados da avaliação

externa Não houve ainda uma avaliação externa formal. Houve, no entanto uma avaliação interna com uma constante monitorização de objectivos, colocando claramente aos alunos questões sobre qual a sua percepção de valor em relação ao investimento por cada um realizado.

Este curso, em especial a denominada Sequência TEC resultou da uma adapatação do modelo de sucesso implementado na North Carolina State University (NCSU). No decorrer do primeiro ano do curso a execução das 3 disciplinas que a constituem foram acompanhadas pelos parceiros da NCSU nos dois primeiros semestres e pelo Prof. Robin Lowe no semestre final.

Todas estas pessoas, professores e alunos, deram indicações e contributos sobre como o curso deveria ser orientado e melhorado. Os seus conselhos foram atentamente avaliados e implementados ao longo da 1ª e 2ª edições do Curso.

Também as opiniões dos alunos e os seus comentários foram e continuam a ser atentamente ouvidos. Das suas valiosas opiniões e sugestões surgiram novas e melhores práticas que entretanto foram adoptadas. Nas páginas Internet do Curso

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2º Ciclo MIETE, 41

(www.fe.up.pt/miete) e no MIETE-BLOG (http://miete-blog.blogspot.com/) têm sido publicadas regularmente opiniões e testemunhos de alunos:

Exemplo de questionário e resposta realizado no final do 1º Semestre da primeira edição (mais respostas disponíveis on-line):

1. Inscreveu-se no Mestrado ou apenas na Sequência TEC?

Mestrado

2. Qual a sua motivação para este Mestrado? / Qual a sua motivação para a Sequencia TEC?

As minhas motivações são várias: permite-me actualizar e adquirir conhecimentos; ter contacto com negócios pouco convencionais e com fortes possibilidades de internacionalização (uma ambição pessoal), que dificilmente, de outra forma qualquer, teria oportunidade de conhecer; parece-me ter vantagens em relação a um MBA por, em vez de lidar com casos práticos, lidar com casos reais; aprender como minimizar os riscos de negócios tecnológicos, normalmente elevados; abrir-me a possibilidade de outra actividade profissional: ensinar; e por último a possibilidade que cria, como nenhum outro curso, de participar activamente num novo projecto empresarial .

3. Estamos no final do 1o Semestre, voltaria a inscrever-se?

Sim, sem dúvida, no entanto, preparava-me melhor para o grande esforço pessoal e principalmente de tempo, que uma metodologia como esta exige.

4. Acha que este Mestrado/SeqTEC pode mudar a sua vida?

Sem dúvida. Abre excelentes perspectivas para quem tenha um espírito empreendedor e esteja interessado em criar o seu negócio; permite adquirir competências na gestão de projectos tecnológicos, que terão grande procura, por parte das empresas, nos próximos anos e são ainda escassas; e, espero no final do Mestrado estar envolvido num projecto empresarial que seja o corolário do grande esforço que tenho feito e que de certeza continuarei a fazer (desculpe lá a grande ambição, mas ninguém ma pode levar a mal).

Paulo Ferreira dos Santos (Aluno do Mestrado)

O MIETE incorpora um processo de melhoria contínua com uma presença assídua do Director do Curso que acompanha todo o processo de geração de ideias, a sua validação e desenvolvimento dos planos procurando uma solução rápida e ajustada às dificuldades que vão surgindo.

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2º Ciclo MIETE, 42

Anexo 1 - Plano de Estudos do MIETE, 2º Ciclo

Ano 1

Plano de Estudos referente ao 1º Ano deste 2º Ciclo é detalhado na figura é descrito em detalhe nas páginas seguintes.

Legenda da figura (1) Depende da selacção do aluno, poderá ser uma disciplina numa qualquer área tecnológica oferecida pela Universidade do Porto (2) Não aplicável nesta tabela pois depende da disciplina escolhida. (3) Competências desenvolvidas de acordo com o NCSEE

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2º Ciclo MIETE, 43

Ano 1, Semestre 1Tempo de trabalho (horas)

Total Tipo h Tipo h Total Contacto

Opcional tecnológica I (a) N/A (2) 8,00 N/A N/A 3,00 6,00 Número esperado de horas de contactoOpcional tecnológica II (a) N/A (2) 8,00 N/A N/A 3,00 6,00 Número esperado de horas de contactoDesenvolvimento de

novos Produtos e Serviços

Design de

Produtos

(06.01.01.12)

T/_ 4,00 T 1,5 _ 1,50 3,00 Competências (c): B21, L1 a L11, L40. No final da

disciplina os alunos deverão ser capazes de: 1)

Organizar e definir o processo de

desenvolvimento de produto/serviço na empresa;

2) Ser capaz de definir um plano estruturado de

desenvolvimento de produto ou serviço; Conhecer

e ser capaz de usar um conjunto de métodos e

ferramentas para uma prática sistemática de

introdução de novos produtos inovadores e em

particular conhecer o papel das múltiplas áreas

funcionais da empresa no seu desenvolvimento e

lançamento comercial; Integrar o

desenvolvimento de novos produtos na estratégia

da empresa.Criatividade Gestão de

Inovação

(05.06.30.09)

T/TP 6,67 T 1,0 TP 1,0 2,00 5,00 Competências (c): A 06, 07, 08, 31; B 20, 21, 25,

27; D 34; L 01,02

Gestão de Marketing Marketing

(05.06.31)

T/TP 6,67 T 1,0 TP 1,0 2,00 5,00 Competências (c): L1 a L57 e M10, M11 e M12

Introdução ao

Empreendedorismo

Gestão de

Inovação

(05.06.30.09)

T/TP 6,67 T 1,0 TP 1,0 2,00 5,00 Competências (c): A1 a A16; F19 a F27

Totais 40,00 13,50 30,00

Ano 1, Semestre 2Tempo de trabalho (horas)

Total Tipo h Tipo h Total Contacto

Opcional tecnológica III (a) N/A (2) 8,00 N/A N/A 3,00 6,00 Número esperado de horas de contactoComportamento

Organizacional e

Liderança

Gestão de

Empresas

(05.06.30.12)

T/TP 8,00 T 1,5 TP 1,5 3,00 6,00 Competências (c): B1 a B28; D23 a D26; J13 a

J21

Gestão de Inovação Gestão de

Inovação

(05.06.30.09)

T/TP 8,00 T 1,0 TP 2,0 3,00 6,00 Os alunos deverão desenvolver capacidades para

analisar os processos de criação e inovação e as

suas implicações para a gestão e de explorar as

formas através das quais inovação pode ser

estimulada nas organizações.

Projecto de Identificação e

Avaliação de

Oportunidades

Estudos de

Mercado

(05.06.31.05)

T/OT 8,00 T 1,0 OT 2,0 3,00 6,00 Apresentação Teórica e Orientação Tutorial em

aula realizando para pesquisa de informação e

contactos tendo em vista a construção / validação

de conceitos de produtos e/ou serviços. Nesta

disciplina são concretizadas as competências do

NCSEE e outras, desenvolvidas nas restantes

disciplinas.Criação e

Desenvolvimento do

Negócio

Gestão de

Empresas

(05.06.30.12)

T/TP 8,00 T 2,0 TP 1,0 3,00 6,00 Competências (c): A17 a A38, C1 a C17, D1 a

D16, D27 a D36, F9 a F14, F29 a F31, G1 a G9,

I1 a I28, M1 a M23 e N1 a N21

Totais 40,00 15,00 30,00

Créditos (ECTS)

Observações

Unidades curriculares Área científica Tipo Créditos (ECTS)

Observações

Unidades curriculares Área científica Tipo

Observação: A figura refere-se a horas / semana

1º Semestre

Opcional Tecnológica I e Opcional Tecnológica II

Disciplina de áreas tecnológicas escolhida pelo aluno entre as oferecidas ao nível do 2º Ciclo pela Universidade do Porto.

Desenvolvimento de Novos Produtos e Serviços

Competências do NCSEE aplicáveis:

B21, L1 a L11, L40.

Enquadramento e objectivos

A criação de novos negócios está intimamente ligada ao desenvolvimento de novos produtos ou serviços. Esta disciplina optativa fornecerá um conjunto de ferramentas úteis para a implementação da estratégia empresarial, desenvolvida na disciplina de

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2º Ciclo MIETE, 44

“Criação e desenvolvimento de novos Negócios” e a Sequência de Construção de Negócio.

No final desta disciplina o aluno deverá ser capaz de:

1. Organizar e definir o processo de desenvolvimento de produto/serviço na empresa

2. Ser capaz de definir um plano estruturado de desenvolvimento de produto ou serviço

3. Conhecer e ser capaz de usar um conjunto de métodos e ferramentas para uma prática sistemática de introdução de novos produtos inovadores e em particular conhecer o papel das múltiplas áreas funcionais da empresa no seu desenvolvimento e lançamento comercial

4. Integrar o desenvolvimento de novos produtos na estratégia da empresa

Programa

A disciplina requer um esforço total equivalente a 3 unidades ECTS ou seja 54 horas repartidas por frequência de aulas teóricas e realização de trabalhos em grupo (“Case Studies” e “Projecto de Desenvolvimento de um Produto ou Serviço”).

O programa previsto para o ano lectivo 2006/2007:

• Definição de produto. Classificação dos produtos. Características do processo de desenvolvimento de produto

• Sistemas organizativos e gestão das equipas de projecto

• Identificação de necessidades reais ou não articuladas dos clientes. Inovação centrada no Cliente

• Identificação dos requisitos do produto. Especificação do produto.

• Geração de conceitos. Análise e selecção de soluções.

• Arquitectura do produto. Implicações de carácter funcional, de marketing e fabrico.

• Design para fabrico

• Ecodesign e responsabilidade acrescida do produto (RAP)

• Inovação e desenvolvimento de produtos. Aspectos económicos e Análise do Ciclo de Vida

• Efeitos das Tecnologias Disruptivas nas Empresas e Indústrias

Bibliografia

• Karl T. Ulrich and Steven D. Eppinger, Product Design and Development, Irwin/McGraw Hill

• Case studies (Harvard Business Review e outros)

Metodologia e Avaliação

• realização de trabalho em grupo, caso de estudo (50%)

• exame escrito (50%)

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2º Ciclo MIETE, 45

Criatividade

Competências do NCSEE:

A 06, 07, 08, 31; B 20, 21, 25, 27; D 34; L 01,02

Enquadramento e objectivos

Inovação é o resultado (posto em prática) da criação de algo novo, antes desconhecido desta forma. É a capacidade criativa de um sistema vivo (indivíduo, grupo ou organização) que gera inovações, sejam estes tecnológicas, socio-culturais ou económicas.

Na disciplina ‘Criatividade’ pretende-se contribuir para uma melhor compreensão do processo de criação no desenvolvimento de novos produtos, novos serviços ou processos.

Após de uma primeira aproximação conceptual ao fenómeno da criatividade, os estudantes serão introduzidos nos mecanismos do processo criativo e nos seus procedimentos metódicos. Visto que deparamos na investigação da criatividade com uma variedade de teorias e modelos que explicam o pensamento criativo em inovação, o conceito da criatividade será explorado sob diferentes perspectivas científicas. Serão abordados, e logo aplicados na prática, várias técnicas heurísticas que fometem a criatividade e permitam desenvolver respostas inovadoras.

No final desta disciplina o aluno deverá ser capaz de:

- Identificar as habilidades e actitudes de um pensamento que permite desenvolver propostas inovadoras.

- Entender os mecanismos e diferenciar os vários momentos do processo criativo. - Utilizar de um modo consciente e flexível as ferramentas da heurística

sistemática: as técnicas de exploração do problema, os métodos de geração de ideias e as técnicas de Avaliação.

- Participar activamente num creative group.

Programa

1. O Conceito da Criatividade • A noção de 'criatividade': De terminologias e mitos. • A criatividade na perspectiva da Epistemologia Humanista: Teorias sobre o

pensamento criativo; Os parâmetros de medida do pensamento criativo; Os bloqueios mentais e a importância da percepção.

• A criatividade na perspectiva das Ciências Naturais: A criatividade como capacidade sistémica; O conceito de 'autopoiese' e a importância do acaso.

2. O Processo Criativo • Mecanismo básico e a estrutura das fases • Processo individual versus processo de grupo • O modelo CPS - Creative Problem Solving • O processo criativo na perspectiva sistémica

3. A Heurística Sistemática do Processo Criativo • Regras que fomentam a criatividade • Métodos e Técnicas que estimulam o pensamento criativo: Os princípios; Um

panorama.

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2º Ciclo MIETE, 46

• Técnicas de exploração do problema: A 'Redefinição do Problema'; O ‘Mapa Mental’; A ‘Análise de Funções’; A ‘Caixa Morfológica’.

• Métodos de geração de ideias: O ‘Brainstorming’ e as suas derivações; A ‘Sinética’ e as Analogias; As ‘Relações Forçadas’.

• Técnicas de Avaliação: As Técnicas intuitivas; As Matrizes.

Metodologia e Avaliação

• Com a finalidade de uma aprendizagem interiorizada e de experiências ‘valiosas’, a metodologia privilegiada no âmbito da disciplina contemplará uma auto-exploração de conhecimentos por parte dos estudantes e acções didácticas de natureza diversa: pesquisas bibliográficas, exposições orais, mostras audiovisuais, exercícios de observação e criação, mini-projectos, debates colectivos, etc. Os métodos aplicados variam entre a realização de curtos exercícios que exemplifiquem e elaborem as temáticas abordadas (método participativo), a aplicação das ferramentas heurísticas em trabalhos de grupo (método activo e experimental), e a reflexão acerca do funcionamento dos métodos e acerca da dinâmica de grupo em cada exercício (método metacognitivo).

• Como elemento de avaliação, cada estudante deverá entregar um dossier que inclua os resultados de todos os exercícios realizados no decorrer da disciplina e uma explicação reflexiva acerca dos processos e procedimentos da sua realização. Os critérios de avaliação incidirão sobre a capacidade de identificação e problematização das matérias propostas, o rigor e a flexibilidade no tratamento e no uso da informação, a capacidade de metacognição e a elaboração formal do dossier.

Bibliografia

• BAXTER, Mike (2000), Projeto de produto. Guia prático para o design de novos produtos, 2. Ed., Editora Edgard Blücher, S. Paulo, [orig. Product Design – A practical guide to systematic methods of new product development, 1995].

• BRABANDERE, Luc de (1998), A gestão de ideias. Da criatividade à inovação, “Sociedade e Organizações”, Instituto Piaget, Lisboa, [orig. Le Management des Idées].

• BUIJS, Jan, VAN DER LUGT, Remko, VAN DER MEER, Han (Edts.) (2002), Idea Safari, Proceedings of the Seventh European Conference on Creativity & Innovation, December 9 – 12, 2001, Twente University Press, Enschede.

• BUZAN, Tony (1996), El libro de los mapas mentales. Cómo utilizar al máximo las capacidades de la mente, Ed. Urano, Barcelona, [orig. The mind map book, 1993].

• DE BONO, Edward (1998), El pensamiento lateral, Manual de creatividad, Paidós Plural, Barcelona, Buenos Aires, México.

Gestão de Marketing

Competências do NCSEE:

L1 a L57 e M10, M11 e M12

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2º Ciclo MIETE, 47

Enquadramento e objectivos

O objectivo principal desta disciplina passa pela integração dos diferentes conceitos e ferramentas de marketing, com o lançamento/desenvolvimento de novos produtos e serviços.

O Plano de Marketing deve ser elaborado tendo em consideração os vários níveis estratégicos da organização(o nível de visão geral, os níveis intermédios ou de preparação organizativa, dito de produto, e o nível operacional, em que a estratégia se aplica através de tácticas) e uma antecipação com visões temporais diferentes, de acordo com os níveis estratégico (longo, médio e curto prazo).

O Plano de Marketing deve ser o suporte e o instrumento para que a estratégia de uma organização, de uma empresa, de um projecto, possa produzir efeitos concretos na actividade dos seus mercados, junto dos seus clientes, satisfazendo-os, fidelizando-os: o Plano de Marketing é o instrumento de gestão que permite pôr a Estratégia em acção.

No final desta disciplina o aluno deverá ser capaz de:

Integrar o desenvolvimento de novos produtos e o seu lançamento no mercado com a estratégia de marketing da empresa (plano de marketing – PAM e PME) (5x3h)

Programa

• Estudos de Mercado – tipos e objectivos dos estudos de mercado, segmentação e targeting;

• O comportamento do consumidor e as novas tendências de consumo;

• Desenvolvimento (concepção, desenvolvimento e lançamento de novos produtos e serviços);

• Distribuição – análise da cadeia de valor, modelos de distribuição e estratégias de distribuição de um produto ou serviço;

• Comunicação – O que é a comunicação, principais meios, vantagens e desvantagens dos mesmos e analise de um plano de meios;

• O conceito de Marca – O que entendemos por Marca, como se desenvolve, valores de uma marca;

• O Marketing Mix – Operacionalizando os conceitos de produto, preço, promoção e distribuição (os 4 P’s de Kotler – Product, Price, Promotion & Placement);

• Plano Estratégico de Marketing;

• Plano Anual de Marketing.

Bibliografia

• Design and Marketing of New Products – Second Edition, Glen L. Urban & John R. Hauser; Prentice Hall; 1993

• Marketing Management – Ninth Edition; Philip Kotler; Prentice Hall; 1998

• O Comportamento do Consumidor – Quinta Edição; Michael R. Solomon; Bookman; 2002

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2º Ciclo MIETE, 48

• Contemporary Strategy Analysis – Fifth Edition; Robert M. Grant; Blackwell Publishing 2005

Metodologia e Avaliação

• Desenvolvimento de um plano anual de marketing (PAM), desenvolver um plano de lançamento de um novo produto, e delinear as directrizes essenciais para a integração destas no plano estratégico de marketing (PEM);

• Realização de trabalhos em grupo, em casos de estudo e trabalhos aplicados aos objectivos de cada Grupo (50%);

• Realização de um exame escrito (50%)

Introdução ao Empreendedorismo

Competências do NCSEE:

A1 a A16; F1 a F27

Enquadramento e objectivos

O ensino do empreendedorismo durante a formação de um novo profissional tem sido considerado pelos especialistas como vital para o seu sucesso.

Desta forma, o empreendedorismo estabelece-se como um fenómeno cultural, e portanto fortemente relacionado com o processo educacional, que se pretenda que estimule e favoreça a criação de novos projectos de empreendedorismo de base tecnológica.

O programa da disciplina foi elaborado a pensar no contexto de globalização em que vivemos, e na extrema importância que as sociedades dão ao processo de empreendedorismo. Essa importância advém do seu enorme contributo para o desenvolvimento económico e social das regiões, quer através do seu impacto na criação de emprego quer através do seu impacto na mudança de atitudes e de cultura.

Pretende-se que a disciplina de Introdução ao Empreeendedorismo contribua através da formação e da disseminação de exemplos para o estimulo de uma atitude empreendedora e para o aprofundamento de matérias relacionadas com o processo de empreendedorismo.

No final desta disciplina o aluno deverá:

• Ser capaz de compreender o impacto do empreendedorismo no desenvolvimento económico e social.

• Ser capaz de compreender as questões básicas do empreendedorismo, principais conceitos e reconhecer o processo empreendedor.

• Ter desenvolvido competências relacionadas com o processo de empreendedorismo, envolvendo o conjunto de tópicos relevantes à criação de novas empresas e à inovação e lançamento de novos negócios por parte das empresas já existentes.

• Ter adquirido capacidade para a análise e discussão crítica de situações reais do processo de empreendedorismo;

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2º Ciclo MIETE, 49

Programa

1. Introdução ao Empreendedorismo • Noções e Conceitos: Inovação, Investigação e Desenvolvimento,

empreendedorismo e intra-empreendedorismo. • O empreendeorismo e o processo de desenvolvimento económico e social. • A Dinâmica do empreendedorismo e os factores da envolvente

2. O papel do Empreendedor • O perfil de um empreendedor: capacidades instrumentais, pessoais, técnicas e

de gestão • Diferenças entre um empreendedor corporativo e um empreendedor de novos

negócios • Momentos empreendedores

3. O processo de Empreendedorismo • Sistematização do Processo de Empreendedorismo • O processo de empreendedorismo dentro da empresa • O planeamento do negócio • A implementação • Estudo de casos

4. Definição e identificação de uma oportunidade de negócio A identificação de fontes de oportunidade

• Geração de ideias, criatividade e reconhecimento da oportunidade • A avaliação das oportunidades • Tomada de decisão • Exercícios práticos

5. O Plano de Negócio • Objectivos, estrutura e apresentação

6. O Processo de Investimento

Bibliografia

• BARON, Robert and SHANE, Scott, “Entrepreneuship: A process perspective”. South West Thomson Corporation, 2005.

• BIRLEY, Sue and MUZYKA, Daniel. “Dominando Desafios do Empreendedor”. SP: Pentice HALL, 2001.

• DRUCKER, Peter F. Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios. São Paulo: Pioneira, 2000.

• RICHARD, Dorf and BYERS Thomas, “Technology Ventures: From Idea to Enterprise”, McGraw Hill, 2005.

Metodologia e Avaliação

• A disciplina combina uma abordagem rigorosa de formação científica utilizando o método expositivo com a exploração de aplicações práticas e partilha de experiências com uma vertente prática que será conduzida através da exposição e análise de casos de estudo escritos e orais. Pretende-se promover uma forte interacção com empreendedores, estando previstos ao longo do curso “momentos empreendedores”, através da participação de oradores convidados. Todos os casos apresentados serão seguidos de exercícios de análise de grupo e reflexão, procurando-se deste modo desenvolver um forte espírito critico e capacidade de análise.

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• Avaliação

o Avaliação em grupo (80%)

o Trabalho prático1: Caracterização do impacto económico da actividade de criação de empresas num sector de actividade.

o Trabalho prático 2: Entrevista a um empreendedor

o Trabalho prático 3: Elaboração de um caso de estudo

o Trabalho prático 4: Identificação de uma oportunidade

o Exame escrito (20%)

2º Semestre

Opcional tecnológica III

Disciplina de áreas tecnológicas escolhida pelo aluno entre as oferecidas ao nível do 2º Ciclo pela Universidade do Porto.

Comportamento Organizacional e Liderança

Competências do NCSEE:

B1 a B28; D23 a D26; J13 a J21

Enquadramento:

No contexto de mercado global, o incremento qualitativo da formação emerge como uma condição indissociável da progressiva eficácia das organizações. De facto, apesar da actual confrontação com um ambiente incerto e complexo representar um factor de instabilidade, tal situação constitui também um importante desafio à capacidade de gerir a mudança como um factor de desenvolvimento organizacional.

Neste sentido é urgente formar líderes com os conhecimentos e as competências essenciais ao incremento da performance no plano da gestão do capital humano, o que permitirá mobilizar um importante potencial para protagonizar iniciativas que visem não só uma melhoria do desempenho profissional como também um sistemático aperfeiçoamento dos modos de organização do trabalho com consequências positivas sobre o comportamento organizacional, aumentando a disponibilidade dos diversos profissionais para trabalhar conjuntamente em direcção a uma visão comum.

No final desta disciplina o aluno deverá ser capaz de:

• Identificar as formas mais comuns de organização do trabalho, os diferentes tipos de estruturas e os principais elementos que configuram a cultura organizacional; definir os factores comportamentais mais significativos que facilitam/bloqueiam o sucesso da liderança em contextos de empreendedorismo.

• Aplicar técnicas de intervenção geradoras de mudança, dominar estratégias de liderança, utilizar técnicas de negociação e controlar o desempenho dos colaboradores, recorrendo a instrumentos práticos para guiar a acção individual e colectiva no sentido da realização dos objectivos organizacionais.

• Interiorizar as mudanças necessárias a uma nova atitude geradora de inovação, ao desenvolvimento de um perfil de liderança e ao incremento da capacidade

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2º Ciclo MIETE, 51

de empreendedorismo. Ter consciência de que o bom desempenho do grupo é um elemento chave da performance do líder, cuja intervenção deverá garantir a constante qualificação da(s) sua(s) equipa(s), assim como a progressiva eficácia ao nível do comportamento organizacional.

Programa:

• Comportamento Humano nas Organizações

• Gestão do Trabalho em Equipa

• Controlo da Interacção e Atitudes Comunicacionais

• Evolução dos Modelos de Organização do Trabalho

• Estrutura e Cultura Organizacional

• Análise Estratégica e Mudança nas Organizações

• Liderança e Condução de Grupos

• Gestão dos Diferentes Estilos de Liderança

• Estratégias para uma Liderança Individualizada

• Técnicas de Negociação Profissional

Métodos de Ensino

Aulas teórico-práticas:

Métodos expositivo e interrogativo com recurso à utilização de diversos auxiliares audiovisuais como quadros, retroprojector e/ou computador com videoprojector.

Métodos demonstrativo e activo com recurso à utilização de actividades práticas, análise de casos e exercícios de treino comportamental para aperfeiçoamento das competências relativas aos diferentes níveis de aplicação referidos nos conteúdos do programa da disciplina.

Modo de Avaliação:

• Exame escrito – 50%

• Trabalho de grupo – 50% (elaboração de um relatório e sua apresentação para aplicação dos temas abordados com relevância para as áreas da inovação e do empreendedorismo tecnológico)

Bibliografia Principal

Textos de Apoio da Disciplina e slides das aulas fornecidos pelo docente.

Bibliografia Complementar: • Gibson, James L. [et al.], “Organizations: behavior, structure,

processes”, McGraw-Hill Higher Education, 2003 (11th Edition) • Holmes, G.; Glaser, S., "Business-to-Business Negotiation", Butterworth-

Heinemann Ltd, Oxford, 1991 • Jesuíno, J. C., "Processos de Liderança", Livros Horizonte, Lisboa, 1987. • Jesuíno, J. C., "A Negociação - estratégias e tácticas", Texto Editora, Lda.,

Lisboa, 1992.

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2º Ciclo MIETE, 52

• Mintzberg, Henry, “Estrutura e Dinâmica das Organizações”, Publicações D. Quixote, Lisboa, 1995.

• Morgan, Gareth, "Images of Organization", Sage Publications, California, 1986

• Quick, James Campbell; Nelson, Debra L. “Organizational behavior: foundations, realities, and challenges”, Thomson South-western, EUA, 2003 (4th Edition)

• Quinn, Robert E., "Beyond Rational Management", Jossey-Bass Publishers, San Francisco, 1988.

• Reto, Luís; Lopes, Albino, "Liderança e Carisma", Editorial Minerva, Lisboa, 1993.

• Tavares, Mª Manuel, “Desenvolvimento organizacional: gerir as organizações em tempo de mudança”, Edições Universidade Lusíada, Colecção Manuais, 2004

• Thévenet, Maurice, “Cultura de Empresa: Auditoria e Mudança”, Edições Monitor, Lisboa, 1989.

• Thompson, Leigh L., “The social psychology of organizational behavior: key readings”, Psychology Press, Taylor & Francis Books, Inc., 2003.

Gestão de Inovação

Competências a desenvolver

Capacidade para analisar os processos de criação e inovação e as suas implicações para a gestão e de explorar as formas através das quais inovação pode ser estimulada nas organizações.

Enquadramento e objectivos

Habilitar os alunos com conhecimentos introdutórios na área da Inovação e Gestão da Inovação que por um lado os capacitem para a iniciação à investigação na área e, por outro, lhes forneçam a base de sustentação necessária à compreensão e operacionalização de conceitos e ferramentas veiculados pela Sequência TEC.

No final desta disciplina o aluno deverá ser capaz de:

Analisar os processos de criação e inovação e as suas implicações para a gestão e de explorar as formas através das quais inovação pode ser estimulada nas organizações.

Programa

1. Gestão da Inovação • Assuntos chave na gestão da inovação. • Inovação como um processo de gestão.

2. Abordagem estratégica • Desenvolvendo um enquadramento para a estratégia de inovação. • Posições: o ambiente nacional e competitivo. • Trajectórias: explorando as trajectórias competitivas. • Processos: Integração para a aprendizagem estratégica.

3. Estabelecendo as ligações externas efectivas

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2º Ciclo MIETE, 53

• Aprendendo com os mercados. • Aprendendo com as Alianças.

Bibliografia

• Joe Tidd, John Bessant, Keith Pavitt (2005), Managing Innovation: Integrating Technological, Market and Organizational Change 3ª edição, Willey.

Metodologia e Avaliação

Componentes de Avaliação

Exame + Trabalho em grupo (Relatório e Apresentação) + Participação

Cálculo da Classificação Final

60% Exame +30% Trabalho em grupo (Relatório: 20%; Apresentação: 10%)+10% Participação

Projecto de Identificação e Avaliação de Oportunidades

Competências do NCSEE:

Nesta disciplina são concretizadas as competências do NCSEE desenvolvidas nas restantes disciplinas.

Enquadramento e objectivos

No âmbito desta disciplina é leccionada uma adaptação da Metodologia de Comercialização Tecnológica desenvolvida da North Carolina State University transferida para o MIETE no ano lectivo 2004/05.

Ao longo desta disciplina são desenvolvidas as Fases 0 (Fase Criativa) e Fase 1 (1ª análise de viabilidade técnica e comercial de uma oportunidade de base tecnológica).

Esta disciplina é a primeira da uma Sequência de Desenvolvimento, Construção e Implementação de Negócio (Figura 6). A sustentação teórica para a realização do Projecto de Identificação e Avaliação de Oportunidades fornecida pela disciplina “Criação e Desenvolvimento de Negócio” e “Gestão de Inovação” que ocorre em paralelo (ver página 52 e 53) e também pelas disciplinas leccionadas no semestre anterior: Desenvolvimento de Novos Produtos e Serviços (página 43), Criatividade (página 45), Gestão de Marketing (página 45) e Introdução ao Empreendedorismo (página 48).

Semestre 1 Semestre 2 Semestre 1 Semestre 2

ANO 1 ANO 2

Projecto de Identificação

e Avaliação de

Oportunidades

Projecto de Construção

de Negócio

Projecto de

Implementação

ECTS 6,00 ECTS 5,00 ECTS 2,00

Total (h/Semana): 8,00 Total (h/Semana): 6,67 Total (h/Semana): 2,67

Contacto (h/Semana): 3,00 Contacto (h/Semana): 3,00 Contacto (h/Semana): 1,00

Criação e

desenvolvimento do

negócio

Construção do Negócio

ECTS 6,00 ECTS 5,00

Total (h/Semana): 8,00 Total (h/Semana): 6,67

Contacto (h/Semana): 3,00 Contacto (h/Semana): 3,00

Figura 6 - Sequência de Desenvolvimento, Construção e Implementação de Negócio

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2º Ciclo MIETE, 54

Ao longo desta sequência de 3 disciplinas as denominadas equipas de comercialização serão conduzidas no processo de construção de negócio. As equipas são acompanhadas por docentes do MIETE, que garantem uma orientação e acompanhamento consistente do trabalho em curso, mas também por empreendedores e empresários externos ao MIETE para que também estes possam vir enriquecer, com a sua vivência, a experiência dos alunos ao longo processo de construção de negócio. Este trabalho é desenvolvido ao abrigo de acordos de confidencialidade, assinados por alunos, docentes e colaboradores externos que tenham contacto com o trabalho de construção de negócio das equipas do MIETE. O Gabinete de Propriedade Intelectual da Universidade do Porto (UPIN) intervém ainda neste processo como facilitador de protocolos de colaboração entre as equipas do MIETE e as entidades que cedem tecnologias para serem exploradas pelas equipas do MIETE. Estas entidades poderão ser empresas, grupos de investigação e desenvolvimento ligados à Universidade do Porto, ou outras entidades que manifestem desejo para estabelecer colaboração.

Em conclusão, nesta primeira disciplina realiza-se a avaliação de diferentes ideias/ oportunidades / tecnologias tendo em vista analisar a viabilidade de comercialização destas sob a forma de produtos ou serviços. No final da disciplina deverá ser seleccionada a tecnologia a usar na elaboração do plano de negócios nas disciplinas seguintes da Sequência de Desenvolvimento, Construção e Implementação de Negócio.

No final desta disciplina o aluno deverá ser capaz de:

• Identificar tecnologias com potencial de mercado e de valorização económica • Conduzir o processo criativo de inovação a partir de conhecimento, gerando

oportunidades de negócio • Realizar o processo de valorização da tecnologia • Proceder à avaliação da viabilidade de comercialização da tecnologia • Definir estratégias de valorização

Programa

A Fase 0 da metodologia, denominada “Fase Criativa” tem como resultado a Identificação de uma lista ordenada de conceitos de produtos. Com este objectivo os alunos serão conduzidos no desenvolvimento dos seguintes passos: 1) Identificação as capacidades da tecnologia; 2) Identificar mercados com necessidades fortes / problemas cujas respostas podem ser dadas pelas capacidades tecnológicas; 3) Desenvolver múltiplas ideias de produtos em resposta às necessidades dos mercados. É finalmente construída a proposta de valor dos conceitos de produto para os mercados identificados e uma primeira avaliação de mercado “bottom-up”.

A Fase 1 da metodologia tem como entrada os conceitos de produto e as propostas de valor que a equipa seleccionou como resultado da fase 0. No decorrer da fase 1 é refinada a validação do mercado e realizada avaliação funcional, estratégica e de mercado.

Bibliografia

Slides apresentados na disciplina. São ainda disponibilizados como meio de estudo e vídeos disponíveis on-line em “streaming” com seminários gravados em edições

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2º Ciclo MIETE, 55

anteriores. Estes conteúdos em vindo a ser gravados ao longo do tempo e são disponibilizados pelo MIETE tanto aos seus alunos como aos seus ex-alunos.

Metodologia e Avaliação

• Esta disciplina é leccionada numa base de projecto realizado por uma equipa multi-disciplinar. O projecto é continuado na disciplina do 1º Semestre do 2º Ano lectivo “Projecto de Construção de Negócio” (página 57).

• Avaliação

Marco Objectivo Resultado % da classificação final

I Criatividade Ideias/ mercados(TPM) 20%

II Criatividade + inovação 1ª proposta de valor 20%

III Inovação 2ª proposta de valor 20%

IV Consolidação e Organização

da Informação Workbook 30%

Conceitos Processo Mini teste final 10%

Criação e Desenvolvimento do Negócio

Competências do NCSEE:

C10 a C17, O1 a O15, I1 a I28 e M1 a M23

Enquadramento e objectivos

• Aprofundar os conhecimentos dos alunos em torno do desenvolvimento de estratégias empresariais com vista à comercialização de um produto/serviço de base tecnológica;

• Aprofundar conhecimentos ao nível de avaliação financeira de projectos de investimento;

• Desenvolver o conceito de estrutura de financiamento de uma nova empresa de base tecnológica.

No final desta disciplina o aluno deverá ser capaz de:

• Desenvolver um plano estratégico ajustado à realidade de uma nova empresa de base tecnológica;

• Ter uma visão holística e integrada da empresa envolvendo todos os seus recursos e stakeholders;

• Saber definir a estrutura de financiamento de uma empresa de base tecnológica.

Programa

• Estratégia: análise da cadeia de valor, análise sectorial, análise da concorrência, análise de mercado, fusões e aquisições, propriedade intelectual e parcerias;

• Conceitos financeiros para análise de projectos de investimento: risco, custo de capital, valor actual líquido, taxa interna de retorno, período de recuperação, análise de sensibilidade e criação de cenários;

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2º Ciclo MIETE, 56

Bibliografia

• ”Contemporary Strategy Analysis”, Fifth Edition, Robert M. Grant, Blackwell Publishing 2005

• “Crossing the chasm – marketing and selling high-tech products to mainstream customers”, Geoffrey A. Moore, Harper Business

• “Entrepreneurship and small business”, Paul Burns, Palgrave • “High Tech Start Up – the complete handbook for creating successful new high

tech companies”, John L. Nesheim, The Free Press

Metodologia e Avaliação

• Esta cadeira pretende aprofundar conhecimentos e portanto, fará uso intensivo de análise de casos de estudo em combinação com uma componente académica através da exposição de conceitos em modelo de sala de aula. A vertente prática introduzida pela análise de casos de estudo será feita em grupo, prevendo-se a realização de 2 trabalhos práticos, um focando na estratégia de comercialização e outro na estratégia de financiamento de uma nova empresa de base tecnológica.

• Avaliação

o Avaliação dos relatórios resultantes dos dois trabalhos em grupo (80%)

o Exame escrito (20%).

Ano 2

Ano 2, Semestre 1Tempo de trabalho (horas)

Total Tipo h Tipo h Total Contacto

Opcional tecnológica IV (a) N/A (2) 8,00 N/A N/A 3,00 6,00 Número esperado de horas de contactoProjecto / Estágio /

Dissertação

Gestão de

Inovação

(05.06.30.09)

OT/_ 18,67 OT 2,0 _ 2,00 14,00 Início do Projecto/ Estágio/Dissertação, contínua

no 2º Semestre deste ano lectivo.

Projecto de Construção de

Negócio

Gestão de

Empresas

(05.06.30.12)

T/OT 6,67 T 1,0 OT 2,0 3,00 5,00 Apresentação Teórica e Orientação Tutorial em

aula realizando para pesquisa de informação e

contactos tendo em vista a validação da

oportunidade e a recolha e organização de

informação para o plano de negócios. Nesta

disciplina são concretizadas as competências do

NCSEE e outras, desenvolvidas nas restantes

disciplinas.

Construção do Negócio Gestão de

Empresas

(05.06.30.12)

T/TP 6,67 T 2,0 TP 1,0 3,00 5,00 Competências (c): C1 a C17, D1 a D16, D27 a

D36 ,I1 a I28, M1 a M23 e N1 a N21

Totais 40,00 11,00 30,00

Ano 2, Semestre 2Tempo de trabalho (horas)

Total Tipo h Tipo h Total Contacto

Projecto / Estágio /

Dissertação

Gestão de

Inovação

(05.06.30.09)

OT/_ 37,33 OT 2,0 _ 2,00 28,00

Projecto de

Implementação

Gestão de

Empresas

(05.06.30.12)

OT/S 2,67 OT 0,5 S 0,5 1,00 2,00 Seminários cobrindo as Competências (c) F28 a

F32) e Orientação Tutorial para pesquisa de

informação e contactos tendo em vista a

construção / validação do plano de negócios e do

plano de desenvolvimento do produto ou serviço.

Nesta disciplina são concretizadas as

competências do NCSEE e outras, desenvolvidas

nas restantes disciplinas.

Totais 40,00 3,00 30,00

Créditos (ECTS)

Observações

Unidades curriculares Área científica Tipo Créditos (ECTS)

Observações

Unidades curriculares Área científica Tipo

Observação: A figura refere-se a horas / semana

Legenda da figura (1) Depende da selacção do aluno, poderá ser uma disciplina numa qualquer área tecnológica oferecida pela Universidade do Porto

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2º Ciclo MIETE, 57

(2) Não aplicável nesta tabela pois depende da disciplina escolhida. (3) Competências desenvolvidas de acordo com o NCSEE

1º Semestre

Opcional tecnológica IV

Disciplina de áreas tecnológicas escolhida pelo aluno entre as oferecidas ao nível do 2º Ciclo pela Universidade do Porto.

Projecto ou Estágio / Dissertação

42 ECTS para uma dissertação de natureza científica ou um trabalho de projecto, originais e especialmente realizados para este fim, ou um estágio de natureza profissional objecto de relatório final, consoante os objectivos específicos visados.

Projecto de Construção de Negócio

Competências do NCSEE:

Nesta disciplina são concretizadas as competências do NCSEE e outras, desenvolvidas nas restantes disciplinas.

Enquadramento e objectivos

No contexto apresentado para a disciplina Projecto de Identificação e Avaliação de Oportunidades na página 53, surge aqui a segunda disciplina da Sequência de Desenvolvimento, Construção e Implementação de Negócio. Ao longo desta disciplina, a equipa de comercialização conduz a procura e estruturação da informação necessária à comercialização sob a forma de um plano de negócio. Apresentação de ideias de produtos e planos de comercialização. Implementação de ideias de negócio no mundo real. Conclui com uma primeira apresentação de planos de negócio, produtos, planos financeiros e operacionais a investidores.

No final desta disciplina o aluno deverá ser capaz de:

• Construir um plano de negócios realizando para tal: o diagnóstico da oportunidade; a estratégia de implementação; o projecto de investimento

Programa

Fase 2 da metodologia consistindo numa análise funcional, estratégica e de mercado mais profunda. Ao longo da disciplina é realizada a validação da oportunidade, a organização interna da empresa e plano de investimento. Como resultado deverá emergir no final a primeira versão do plano de negócio.

Slides apresentados na disciplina. São ainda disponibilizados como meio de estudo e vídeos disponíveis on-line em “streaming” com seminários gravados em edições anteriores. Estes conteúdos têm vindo a ser gravados ao longo do tempo e são disponibilizados pelo MIETE tanto aos seus alunos como aos seus ex-alunos. Este é o plano para o 2º Ciclo MIETE. Na actual edição do MIETE os vídeos disponibilizados em “streaming” são os gravados em cada aula e publicados na plataforma de e-learning, permitindo ao aluno que faltou visionar a aula perdida. Estes vídeos ficam disponíveis para os ex-alunos no mesmo momento e durante o ano lectivo respectivo.

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2º Ciclo MIETE, 58

Metodologia e Avaliação

• Esta disciplina é leccionada numa base de projecto realizado por uma equipa multi-disciplinar. O projecto é continuado na disciplina do 2º Semestre deste ano lectivo “Projecto de Implementação” (página 59).

• Avaliação

o Plano de Negócio: 85%

! Marco 1 (análise de mercado): 35%

! Marco 2 (plano de negócio): 50%

• Para cada marco, sendo 80% será para o conteúdo e 20% para a apresentação

o Mini-Teste final: 10%

o Avaliação contínua: 5%

Construção do Negócio

Competências do NCSEE:

A17 a A38, C1 a C17, D1 a D16, D27 a D36, F9 a F14, F29 a F31, G1 a G9, I1 a I28, M1 a M23 e N1 a N21

Enquadramento e objectivos

• Dotar os alunos de conceitos fundamentais sobre o processo de formação de uma empresa e das suas obrigações perante o estado;

• Desenvolver e aprofundar o processo de análise com vista à elaboração de um plano de negócios para uma nova empresa de base tecnológica;

• Desenvolver técnicas de apresentação em função da agenda do investidor.

No final desta disciplina o aluno deverá ser capaz de:

• Criar um plano de negócios completo, sucinto e bem fundamentado;

• Saber quais os procedimentos e formas legais associadas à criação de uma empresa assim como as principais obrigações da empresa perante o estado;

• Saber apresentar um projecto empresarial de base tecnológica a um potencial investidor ou a instituições de financiamento.

Programa

• Plano de negócios: estrutura, ligação ao processo de análise estratégica e fundamentação;

• Criação de empresas: formas legais, procedimentos, fiscalidade e outras obrigações perante o estado;

• A agenda do investidor: o capital de risco, o financiamento bancário, fundos de apoio estatais, o funcionamento da bolsa e a estrutura de financiamento de uma nova empresa de base tecnológica.

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2º Ciclo MIETE, 59

Bibliografia

• ”Contemporary Strategy Analysis”, Fifth Edition, Robert M. Grant, Blackwell Publishing 2005

• “Crossing the chasm – marketing and selling high-tech products to mainstream customers”, Geoffrey A. Moore, Harper Business

• “Entrepreneurship and small business”, Paul Burns, Palgrave

• “High Tech Start Up – the complete handbook for creating successful new high tech companies”, John L. Nesheim, The Free Press

Metodologia e Avaliação

• Esta cadeira pretende dotar os alunos de competências práticas que lhe permitam formalizar a criação de uma empresa e angariar financiamento e/ou investimento com vista ao seu arranque. Neste contexto será importante incluir elementos práticos que permitam ao aluno testar a evolução da sua capacidade argumentativa ao longo do semestre com recurso à análise e consequente apresentação de planos de negócios a potenciais investidores (fictícios ou reais) seguida de uma reflexão e identificação de pontos de melhoria. Serão apresentados e explicados conceitos em modelo de sala de aula por forma a complementar esta componente prática.

• Avaliação

o Avaliação de 2 apresentações individuais a realizar a um painel de investidores (reais ou fictícios) ao longo do semestre com base em planos de negócios já criados (80%)

o Exame escrito respeitante ao processo formal de criação de uma empresa (20%).

2º Semestre

Projecto / Estágio /Dissertação

42 ECTS para uma dissertação de natureza científica ou um trabalho de projecto, originais e especialmente realizados para este fim, ou um estágio de natureza profissional objecto de relatório final, consoante os objectivos específicos visados.

Projecto de Implementação

Competências do NCSEE:

F28, F32, G10 a G14,

Nesta disciplina são concretizadas as competências do NCSEE desenvolvidas nas restantes disciplinas.

Enquadramento e objectivos

No contexto já apresentado para a disciplina Projecto de Identificação e Avaliação de Oportunidades na página 53, surge aqui a terceira disciplina da Sequência de Desenvolvimento, Construção e Implementação de Negócio.

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2º Ciclo MIETE, 60

Esta disciplina traduz a conclusão natural da Sequência e tem dois objectivos fundamentais a apoiar o refinamento do plano de negócio para preparar o lançamento de uma nova empresa de base tecnológica recorrendo ou não a investimento de capital semente ou de capital de risco, orientando as equipas no refinamento final do seu plano de negócios tendo em vista a sua preparação para apresentar a investidores.

No final desta disciplina o aluno deverá ser capaz de:

• Fazer um planeamento de desenvolvimento de um novo produto/serviço com base numa tecnologia

• Escolher a equipa de gestão para o seu negócio

• Identificar qual a forma mais adequada de financiar o seu projecto de investimento

Programa

Orientação as equipas no refinamento final do seu plano de negócios tendo em vista a sua preparação para apresentar a investidores.

Bibliografia

Material sugerido pelos convidados nos seminários previstos para cobrir as competências F28, F32 e de G10 a G14.

Metodologia e Avaliação

• Esta disciplina é leccionada numa base de projecto realizado por uma equipa multi-disciplinar. O projecto é continuado na disciplina do 2º Ano lectivo “Projecto de Construção de Negócio”.

• Avaliação

o Plano de Negócios: 70%

o Apresentação: 20%

o Avaliação Contínua: 10%

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2º Ciclo MIETE, 61

Anexo 2 – Regulamento do Curso

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2º Ciclo MIETE, 62

REGULAMENTO DO 2º CICLO DO MESTRADO EM INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO TECNOLÓGICO

Artigo 1.º

Criação

A Universidade do Porto, através da Faculdade de Engenharia em parceira com a Faculdade de Economia do Porto, confere o grau de Mestre em Inovação e Empreendedorismo Tecnológico.

Artigo 2.º

Grau de Mestre

1 – A Universidade do Porto, através das suas Faculdades, confere o grau de mestre aos que tenham obtido o número de créditos fixado no regulamento específico de cada segundo ciclo, através da aprovação em todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos do curso de mestrado e aprovação no acto público de defesa de uma dissertação, de um trabalho de projecto ou de um relatório de estágio.

2 – O grau de mestre é concedido pela Universidade do Porto num ramo de conhecimento ou numa especialidade, podendo, quando necessário, essa especialidade ser desdobrada em áreas de especialização.

3 – O grau de mestre pode ser conferido juntamente com outra(s) instituição(ões) de ensino superior, nacional(ais) ou estrangeiro(s), dependendo de acordo prévio estabelecido pelas respectivas instituições.

4 – Ao grau de mestre pela Universidade do Porto devem corresponder as seguintes competências fundamentais:

a) Possuir conhecimentos aprofundados numa determinada área científica, com recurso à actividade de investigação, de inovação ou de aprofundamento de competências profissionais;

b) Capacidade de compreensão e de resolução de problemas em situações novas ou em contextos alargados e multidisciplinares, seja para a prática da investigação, seja para o exercício de uma actividade profissional especializada;

c) Capacidade para integrar conhecimentos, lidar com questões complexas, desenvolver soluções ou emitir juízos em situações de informação limitada ou incompleta, incluindo reflexões sobre as implicações e responsabilidades éticas e sociais que resultem dessas soluções e desses juízos ou os condicionem;

d) Ser capaz de comunicar as suas conclusões, os conhecimentos e raciocínios a elas subjacentes, quer a especialistas, quer a não especialistas, de uma forma clara e sem ambiguidades;

e) Competências que lhes permitam uma aprendizagem autónoma ao longo da vida.

Artigo 3.º

Direcção do ciclo de estudos

1 – O ciclo de estudos terá um director e será coordenado por uma comissão científica e acompanhado por uma comissão de acompanhamento.

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2º Ciclo MIETE, 63

2 – As unidades orgânicas responsáveis pela leccionação de um número reduzido de ciclos de estudo podem atribuir aos seus órgãos de gestão com funções afins as competências definidas nos números seguintes.

3 – O director do ciclo de estudos é um professor catedrático, um professor associado ou, excepcionalmente, um professor auxiliar, nomeado pelo(s) presidente(s) do(s) conselho(s) directivo(s) ou director(es) da(s) unidade(s) orgânicas envolvidas na leccionação do curso, ouvido(s) o(s) departamento(s) directamente interveniente(s) no ciclo de estudos. 4 — Ao director do ciclo de estudos compete:

a) Assegurar o normal funcionamento do ciclo de estudos e zelar pela sua qualidade; b) Assegurar a ligação entre o ciclo de estudos e as entidades da UO responsáveis pela leccionação das unidades curriculares do curso nele incluído, ou entre o ciclo de estudos e os presidentes dos conselhos directivos ou directores das UOs no caso dos ciclos assegurados por mais do que uma UO; c) Elaborar e submeter à aprovação dos órgãos competentes da(s) unidade(s) orgânica(s) responsável(is) pelo ciclo de estudos propostas de organização ou de alteração de planos de estudo, ouvida a comissão científica, as quais devem incluir os objectivos das unidades curriculares e os seus contributos para a formação dos alunos, ao nível dos conteúdos programáticos; d) Solicitar, em cada ano lectivo, a leccionação das unidades curriculares do curso às entidades da(s) unidade(s) orgânica(s) envolvidas na sua leccionação, tendo em conta que esta escolha deverá nortear-se pela garantia dos desejáveis níveis de qualidade, quer do ponto de vista científico, quer do ponto vista pedagógico, submetendo a distribuição do serviço docente do curso à aprovação do(s) órgão(s) competente(s) da(s) mesma(s) unidade(s) orgânica(s); e) Elaborar e submeter à aprovação dos órgãos estatutariamente competentes da(s) unidade(s) orgânica(s) responsável(is) pelo ciclo de estudos propostas de regimes de ingresso e de numerus clausus, ouvida a comissão científica do ciclo de estudos; f) Validar, no início de cada período lectivo, as fichas de todas as unidades curriculares do curso; g) Garantir que as fichas de unidades curriculares, a elaborar pelo docente responsável pela sua leccionação, contêm obrigatoriamente os objectivos, expressos como um conjunto de competências a adquirir pelo aluno, os métodos de ensino e aprendizagem, os métodos de avaliação e as condições especiais para a obtenção de frequência que serão praticados na disciplina, de acordo com o modelo utilizado no sistema de informação; h) Assegurar que as fichas de unidades curriculares estejam inseridas no sistema de informação da unidade orgânica e sejam divulgadas junto dos alunos no início de cada ano lectivo; i) Velar pela elaboração, por parte dos docentes, e a publicitação, nas 48 horas subsequentes à sessão lectiva, dos sumários de todas as aulas efectivamente leccionadas no âmbito do curso;

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2º Ciclo MIETE, 64

j) Acompanhar a realização de inquéritos pedagógicos aos alunos, analisar os seus resultados e promover a sua divulgação conforme estipulado em cada unidade orgânica;

l) Elaborar e submeter ao(s) presidente(s) do(s) conselho(s) directivo(s) ou director(es) e demais órgãos competentes da(s) unidade(s) orgânica(s) envolvida(s) no ciclo de estudos, anualmente, um relatório sobre o seu funcionamento, ao qual serão anexos os relatórios das unidades curriculares, a preparar pelos respectivos docentes responsáveis, e que deverão obrigatoriamente conter os conteúdos programáticos efectivamente leccionados e a justificação para qualquer desvio face aos conteúdos estipulados no plano de estudos do ciclo de estudos, de acordo com o modelo utilizado no sistema de informação da Universidade;

m) Organizar os processos de equivalência de unidades curriculares e de planos individuais de estudo;

n) Presidir às reuniões da comissão científica do ciclo de estudos e da comissão de acompanhamento, salvaguardadas as situações decorrentes da excepção prevista no número 2 do artigo 4.º;

o) Promover a regular auscultação dos alunos do ciclo de estudos e dos docentes ligados à leccionação das unidades curriculares do curso.

5 – A comissão científica do ciclo de estudos é constituída por quatro docentes ou investigadores doutorados ou equiparados, designados pelo Director do ciclo de estudos, ouvidos os Directores/Presidentes dos Departamentos directamente envolvidos no ciclo de estudos. Um dos elementos será da Faculdade de Economia da U.P..

6 – Compete à comissão científica do ciclo de estudos:

a) Promover a coordenação curricular do ciclo de estudos; b) Pronunciar-se sobre as propostas de organização ou de alteração dos planos de estudo, incluindo os conteúdos programáticos das unidades curriculares; c) Pronunciar-se sobre a solicitação de serviço docente do curso às entidades da(s) unidade(s) orgânica(s) da UP envolvida(s) na sua leccionação; d) Pronunciar-se sobre propostas de regimes de reingresso e de numerus clausus; e) Elaborar e submeter ao(s) presidente(s) do(s) conselho(s) directivo(s) ou ao(s) director(es) e demais órgãos competentes da(s) unidade(s) orgânica(s) responsável(is) pelo ciclo de estudos o regulamento deste.

7 – A comissão de acompanhamento do ciclo de estudos é constituída paritariamente por docentes ou investigadores e por alunos do ciclo de estudos, em condições a definir no regulamento específico deste.

8 – A comissão de acompanhamento será constituída pelo Director do Ciclo, um docente e um aluno.

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2º Ciclo MIETE, 65

9 – À comissão de acompanhamento compete verificar o normal funcionamento do ciclo de estudos e propor ao seu director medidas que visem ultrapassar as dificuldades funcionais encontradas.

Artigo 4º

Regras sobre a admissão ao ciclo de estudos

As regras sobre a admissão ao ciclo de estudos, em especial as condições de natureza académica e curricular, as condições de candidatura, os critérios de selecção e seriação, bem como o processo de fixação e divulgação das vagas e dos prazos de candidatura são da responsabilidade da comissão científica do ciclo de estudos e devem ser conhecidas com, pelo menos, seis meses de antecedência relativamente à data de abertura das candidaturas à frequência do ciclo de estudos.

Artigo 5º

Estrutura do ciclo de estudos

O ciclo de estudos conducente ao grau de mestre integra:

a) Um curso de especialização, constituído por um conjunto organizado de unidades curriculares, denominado curso de mestrado, a que corresponde um mínimo de 50% do total de créditos do ciclo de estudos;

b) Uma dissertação de natureza científica ou um trabalho de projecto, originais e especialmente realizados para este fim, ou um estágio de natureza profissional objecto de relatório final, consoante os objectivos específicos visados, nos termos que sejam fixados pelo regulamento específico de cada ciclo de estudos, a que corresponde um mínimo de 35% do total dos créditos do ciclo de estudos;

c) Os regulamentos específicos concretizarão as componentes relativas ao curso de mestrado e à dissertação de natureza científica, ou trabalho de projecto, ou relatório estágio de natureza profissional previstos no artigo 2º do Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março;

d) Os regulamentos específicos definirão se a organização do curso é semestral ou trimestral, ou se prevê uma frequência em regime de tempo integral ou parcial.

Artigo 6º

Duração do ciclo de estudos

1 – O ciclo de estudos conducente ao grau de mestre tem 120 créditos e uma duração de quatro semestres curriculares de trabalho dos alunos, quando em regime de tempo integral.

Artigo 7º

Regulamento específico de cada ciclo de estudos

Cada ciclo de estudos terá o seu próprio regulamento, aprovado pelo senado sob proposta do(s) órgão(s) competente(s) da unidade orgânica, ouvida a respectiva comissão científica, do qual constarão ainda:

1. Condições de funcionamento;

i) Número mínimo de alunos por ramo, sempre que este exista ii) Na matrícula, pode inscrever-se em 60 ECTS

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2º Ciclo MIETE, 66

2. Estrutura curricular, plano de estudos e créditos; i) Ver formulário DGES ou, para mais detalhe, documento da Proposta de

Adequação com informação completa sobre o plano de estudos 3. Concretização das componentes relativas ao curso de mestrado e dissertação de

natureza científica, ou trabalho de projecto, ou relatório estágio de natureza profissional previstos no artigo 2º do Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março; i) Uma parte curricular, constituída por um conjunto organizado de unidades

curriculares, a que correspondem 78 créditos ECTS do ciclo de estudos; ii) Uma dissertação de natureza científica ou um trabalho de projecto,

originais e especialmente realizados para este fim, ou um estágio de natureza profissional objectos de relatório final, consoante os objectivos específicos que vise, a que correspondem a 42 créditos ECTS do ciclo de estudos.

4. Regime de precedências

a) A inscrição, num dado ano lectivo, em disciplinas de um dado ano curricular, só é possível após a inscrição em todas as disciplinas de anos curriculares anteriores.

5. Regime de avaliação de conhecimentos no curso de mestrado:

a) De acordo com as Normas Gerais de Avaliação em vigor na FEUP

6. Regime de prescrição do direito à inscrição:

a) Aplica-se o modelo previsto na Lei n° 37/2003 de 22 de Agosto

7. Regras para a apresentação e entrega da dissertação, do trabalho de projecto ou do

relatório de estágio, e sua apreciação (ver artigo 12º). a) Apresentação dos temas e escolha da dissertação, projecto ou estágio

i) A apresentação aos alunos dos temas propostos de dissertação de natureza científica, trabalho de projecto, ou estágio de natureza profissional será efectuada pelo de Curso durante o primeiro ano do ciclo de estudos.

b) Elaboração e entrega da dissertação ou relatório de projecto ou estágio

i) Os procedimentos relativos à elaboração da dissertação, realização do projecto ou estágio profissional, nomeadamente as normas específicas para a elaboração dos respectivos relatórios, constam de regulamentos próprios, a aprovar pela Comissão Coordenadora da FEUP

ii) O prazo limite para a entrega das dissertações e relatórios de projecto ou estágio profissional é o final do 2° semestre do 2° ano curricular

iii) O aluno que não tenha conseguido cumprir o prazo referido na alínea anterior, poderá ainda aceder a uma época especial de conclusão de curso, para o que deverá entregar a dissertação ou relatório até 30 dias antes da data prevista para esta época especial

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2º Ciclo MIETE, 67

Artigo 8º

Orientação da dissertação, do trabalho de projecto ou do estágio

1 – A elaboração da dissertação, ou do trabalho de projecto, ou a realização do estágio, deve ser orientada por professor ou investigador da FEUP ou da FEP ou de outra unidade orgânica da Universidade do Porto ou por doutor ou especialista de mérito reconhecido pelo órgão competente da unidade orgânica, ouvida a comissão científica do ciclo de estudos, na área científica da dissertação, nacional ou estrangeiro.

2 – A nomeação do orientador e do co-orientador, caso exista, será feita pelo órgão estatutariamente competente da unidade orgânica através da qual o grau é concedido, depois de ouvidos o estudante de mestrado e o orientador a nomear.

3 – As regras a observar na orientação devem ser definidas no regulamento específico de cada ciclo de estudos.

Artigo 9º

Composição, nomeação e funcionamento do júri

1 – Compete à comissão científica do ciclo de estudos a proposta de constituição do júri, para aprovação pelo reitor, ou pelo vice-reitor, director ou presidente do conselho directivo em quem o reitor delegue.

2 – O júri é constituído por:

a) Director do ciclo de estudos, que preside;

b) Orientador ou co-orientador da dissertação;

c) Um professor, ou investigador doutorado, ou um especialista de reconhecido mérito, do domínio em que se insere a dissertação, o trabalho de projecto ou o relatório de estágio;

d) Excepcionalmente, em casos especiais devidamente justificados, poderão ainda integrar o júri mais dois a três professores ou investigadores doutorados especialistas no domínio em que se insere a dissertação, o trabalho de projecto ou o relatório de estágio.

3 – Sempre que possível, pelo menos um dos membros do júri pertencerá a outra instituição de ensino superior.

4 – O director do ciclo de estudos poderá delegar a presidência do júri num professor ou num investigador doutorado da área científica da dissertação, de preferência pertencente à comissão científica do ciclo de estudos.

5 – As deliberações do júri são tomadas por maioria dos membros que o constituem, através de votação nominal justificada, não sendo permitidas abstenções.

6 – Das reuniões do júri são lavradas actas, das quais constam os votos de cada um dos seus membros e a respectiva fundamentação, que pode ser comum a todos ou a alguns membros do júri.

Artigo 10º

Prazos para realização do acto público

1 – O prazo limite para a entrega das dissertações e relatórios de projecto ou

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2º Ciclo MIETE, 68

estágio profissional é o final do último semestre ou trimestre do ciclo de estudos, quando em regime de tempo integral.

2 – O acto público de defesa da dissertação, do trabalho de projecto ou do relatório de estágio terá de ocorrer até ao 90º dia depois da sua entrega.

Artigo 11º

Regras sobre as provas públicas

1 – A discussão pública da dissertação, do trabalho de projecto ou do relatório de estágio não pode ter lugar sem a presença do presidente e da maioria dos restantes membros do júri.

2 – O candidato iniciará a prova pela apresentação inicial da dissertação, do trabalho de projecto ou do relatório de estágio, com uma duração não superior a trinta minutos.

3 – Na discussão pública, cuja duração nunca poderá exceder sessenta minutos, deve ser proporcionado ao candidato tempo idêntico ao utilizado pelos membros do júri.

4 – Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, compete ao presidente do júri estabelecer, no início da prova, a ordem e duração concreta de cada uma das intervenções, bem como resolver quaisquer dúvidas, arbitrar eventuais contradições, velar para que todos os direitos sejam respeitados e garantir a dignidade do acto.

5 – À dissertação, trabalho de projecto ou relatório de estágio será atribuída uma classificação da escala numérica inteira de 0 a 20, podendo ainda ser atribuída uma menção qualitativa nas classes previstas no artº 17º do Decreto-Lei nº 42/2005, de 22 de Fevereiro.

Artigo 12º

Processo de atribuição da classificação final

1 – Ao grau académico de mestre é atribuída uma classificação final, expressa no intervalo 10-20 da escala numérica inteira de 0 a 20, com o seu equivalente na escala europeia de comparabilidade de classificações, incluindo o percentil relativo aos últimos três anos.

2 – A classificação final é calculada pela média ponderada das classificações obtidas nas unidades curriculares que constituem o plano de estudos e no acto público de defesa da dissertação, do trabalho de projecto ou do relatório de estágio, sendo os coeficientes de ponderação a aplicar definidos no regulamento específico do ciclo de estudos.

3 – O regulamento específico do ciclo de estudos pode prever que as classificações quantitativas finais sejam acompanhadas de menções qualitativas, conforme previsto no atº 17º do Dec.-Lei nº 42/2005, de 22 de Fevereiro.

Artigo 13º

Diploma do curso de mestrado

1 – O curso de mestrado (especialização correspondente ao conjunto organizado de unidades curriculares e com o mínimo de 60 créditos), com denominação diferente da do grau de mestre, pode ser titulado por um diploma emitido pela unidade orgânica que ministra o ciclo de estudos.

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2º Ciclo MIETE, 69

2 – A emissão do diploma a que se refere o número anterior é acompanhada do respectivo suplemento ao diploma nos termos do Decreto-Lei nº 42/2005, de 22 de Fevereiro e dos artigos 39º e 40º do Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março.

3 – O regulamento do ciclo de estudos a que se refere o nº 1 do artigo anterior fixa os prazos para emissão do diploma e do respectivo suplemento ao diploma.

Artigo 14º

Titulação do grau de mestre

1 – O grau de mestre é titulado por uma carta de curso emitida pelo órgão legal e estatutariamente competente da Universidade do Porto.

2 – A emissão da carta de curso, bem como das respectivas certidões, é acompanhada da emissão de um suplemento ao diploma elaborado nos termos e para os efeitos do Decreto-Lei nº 42/2005, de 22 de Fevereiro.

3 – A carta de curso, acompanhada do suplemento ao diploma, será emitida no prazo de 180 dias após a conclusão do ciclo de estudos.

4 – As certidões e o suplemento ao diploma serão emitidos até trinta dias depois de requeridas.

Artigo 15º

Propinas

A fixação do valor das propinas está sujeita ao definido no artigo 27º do Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março.

Artigo 16º

Regime transitório

Aos procedimentos de mestrado em curso à data da entrada em vigor do presente regulamento aplica-se o regulamento vigente à data do seu início, salvo se o candidato declarar optar pelo regime novo, caso em que este se lhe aplicará em bloco.

Artigo 17º

Casos omissos

As situações não contempladas neste Regulamento seguem o preceituado no Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março, e demais legislação aplicável, sendo os casos omissos decididos por despacho do Reitor, sob proposta da comissão científica do curso.

Artigo 18º

Entrada em vigor

O presente Regulamento entra em vigor logo que aprovado pelo Senado e publicitado nos termos legais.

Porto, 3 de Outubro de 2006

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2º Ciclo MIETE, 70

Anexo 3 – Orçamento Este orçamento pressupõe a seguinte Estrutura de Custos das licenciaturas da FEUP no ano económico de 2005.

Departamentos Serviços

23.912.930 ! 5.043.812 !

Docentes Outra despesa

19.750.616 ! 4.162.314 !

70% 70%

Custo anual médio Nº de docentes (ETI) em

de um docente efectividade de funções Outra despesa Nº de alunos de Despesa

49.936 ! 396 afecta ao ensino licenciatura / mestrado afecta ao ensino

2.913.620 ! 5145 / 460 3.530.668 !

70%

Custo anual do tempo

dedicado ao ensino 104,5% Outra despesa Outra despesa

por um docente afecta ao ensino afecta ao ensino

34.955 ! por aluno de licenciatura por aluno de licenciatura

Custo docente 504 ! 611 !

por hora lectiva

Nº médio de horas 135 ! 102% 102%

lecionadas por semana

9 Custo de estrutura

N´de semanas de aulas por aluno de licenciatura

por ano lectivo 1.138 !

30

Estruturas de Custos das Licenciaturas da FEUP para o ano Económico de 2005

Departamentos 23 912,93 ! 83%

Docentes 19 750,62 ! 68%

Outras Despesas 4 162,31 ! 14%

Serviços 5 043,81 ! 17%

Total 28 956,74 !

Overhead 32%

Temos assim uma estrutura de custos com um overhead de 32%.

Na proposta de orçamento, o overhead utilizado é de 35% pois este curso apresenta custos específicos adicionais relacionados com a gestão da Propriedade Intelectual.

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2º Ciclo MIETE, 71

Cenário 1: 30 alunos

CH Custo docente total por hora de aula 135 ! Custo de Docente por hora lectiva

NA Número de Alunos 30

CUSTOS

Semestre 1 Semestre 2 Semestre 1 Semestre 2

Total 800,00 Total 800,00 Total 800,00 Total 586,67

HC Contacto 270,00 Contacto 300,00 Contacto 220,00 Contacto 60,00

Custos MIETE

HCxCH Horas de aula

Viagens

Promoção & Gestão Corrente

Custo TOTAL 86 450,00 ! 45 800,00 !

Overhead FEUP (35%) 30 257,50 ! 16 030,00 !

Custo TOTAL por ano c/ Overhead 116 707,50 ! 61 830,00 !

CT Total 178 537,50 !

CT/NA Custo por aluno 5 951,25 !

Cálculo da Propina Anual

Propina Total do Aluno 5 951,25 !

% Anual do Custo Total 65% 35%

Propina Anual (proporcional ao custo anual) 3 890,25 ! 2 061,00 !

3 000,00 !

5 000,00 !

3 000,00 !

ANO 1 (horas) ANO 2 (horas)

36 450,00 ! 40 500,00 ! 29 700,00 ! 8 100,00 !

5 000,00 !

Cenário 2: 25 alunos CH Custo docente total por hora de aula 135 ! Custo de Docente por hora lectiva

NA Número de Alunos 25

CUSTOS

Semestre 1 Semestre 2 Semestre 1 Semestre 2

Total 800,00 Total 800,00 Total 800,00 Total 586,67

HC Contacto 270,00 Contacto 300,00 Contacto 220,00 Contacto 60,00

Custos MIETE

HCxCH Horas de aula

Viagens

Promoção & Gestão Corrente

Custo TOTAL 86 450,00 ! 45 800,00 !

Overhead FEUP (35%) 30 257,50 ! 16 030,00 !

Custo TOTAL por ano c/ Overhead 116 707,50 ! 61 830,00 !

CT Total 178 537,50 !

CT/NA Custo por aluno 7 141,50 !

Cálculo da Propina Anual

Propina Total do Aluno 7 141,50 !

% Anual do Custo Total 65% 35%

Propina Anual (proporcional ao custo anual) 4 668,30 ! 2 473,20 !

3 000,00 !

5 000,00 !

3 000,00 !

ANO 1 (horas) ANO 2 (horas)

36 450,00 ! 40 500,00 ! 29 700,00 ! 8 100,00 !

5 000,00 !

Propõe-se neste contexto uma propina total de 6400! ou seja 3200!/Ano.

Page 72: Mestrado em Inova o e Empreendedorismo Tecnol gico (MIETE) · empreendedorismo, corresponde nte fase de concep o e avalida o de ideias. 3. Fun es de neg cio, actividades executadas

2º Ciclo MIETE, 72

Anexo 4 – Mapa MIETE no “National Content Standards

for Entrepreneurship Education”

Page 73: Mestrado em Inova o e Empreendedorismo Tecnol gico (MIETE) · empreendedorismo, corresponde nte fase de concep o e avalida o de ideias. 3. Fun es de neg cio, actividades executadas

Anexo 4 - Mapa MIETE no "National Content Standards for Entrepreneurship Education"

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Entrepreneurial Processes

Understands concepts and processes associated with successful entrepreneurial

performance

A.01 Explain the need for entrepreneurial discovery

A.02 Discuss entrepreneurial discovery processes

A.03 Assess global trends and opportunities

A.04 Determine opportunities for venture creation

A.05 Assess opportunities for venture creation

A.06 Describe idea-generation methods

A.07 Generate venture ideas

A.08 Determine feasibility of ideas

A.09 Describe entrepreneurial planning considerations

A.10 Explain tools used by entrepreneurs for venture planning

A.11 Assess start-up requirements

A.12 Assess risks associated with venture

A.13 Describe external resources useful to entrepreneurs during concept development

A.14 Assess the need to use external resources for concept development

A.15 Describe strategies to protect intellectual property

A.16 Use components of a business plan to define venture idea

A.17 Distinguish between debt and equity financing for venture creation

A.18 Describe processes used to acquire adequate financial resources for venture

creation/start-upA.19 Select sources to finance venture creation/start-up

A.20 Explain factors to consider in determining a venture's human-resource needs

A.21 Describe considerations in selecting capital resources

A.22 Acquire capital resources needed for the venture

A.23 Assess the costs/benefits associated with resources

A.24 Use external resources to supplement entrepreneur's expertise

A.25 Explain the complexity of business operations

A.26 Evaluate risk-taking opportunities

A.27 Explain the need for business systems and procedures

A.28 Describe the use of operating procedures

A.29 Explain methods/processes for organizing work flow

A.30 Develop and/or provide product/service

A.31 Use creativity in business activities/decisions

A.32 Explain the impact of resource productivity on venture success

A.33 Create processes for ongoing opportunity recognition

A.34 Adapt to changes in business environment

A.35 Explain the need for continuation planning

A.36 Describe methods of venture harvesting

A.37 Evaluate options for continued venture involvement

A.38 Develop exit strategies

Entrepreneurial Traits/Behaviors

Understands the personal traits/behaviors associated with successful entrepreneurial

performance

B.01 Demonstrate honesty and integrity

B.02 Demonstrate responsible behavior

B.03 Demonstrate initiative

B.04 Demonstrate ethical work habits

B.05 Exhibit passion for goal attainment

B.06 Recognize others' efforts

B.07 Lead others using positive statements

B.08 Develop team spirit

B.09 Enlist others in working toward a shared vision

B.10 Share authority, when appropriate

B.11 Value diversity

B.12 Describe desirable entrepreneurial personality traits

B.13 Determine personal biases and stereotypes

B.14 Determine interests

B.15 Evaluate personal capabilities

B.16 Conduct self-assessment to determine entrepreneurial potential

B.17 Maintain positive attitude

B.18 Demonstrate interest and enthusiasm

B.19 Make decisions

B.20 Develop an orientation to change

B.21 Demonstrate problem-solving skills

B.22 Assess risks

B.23 Assume personal responsibility for decisions

B.24 Use time-management principles

B.25 Develop tolerance for ambiguity

B.26 Use feedback for personal growth

Competências do NCSEE

Personal Management

Harvesting

B

Leadership

Personal Assessment

Discovery

Concept Development

Resourcing

Actualization

Entrepreneurial SkillsThe Processes and Traits/Behaviors associated with entrepreneurial success.

A

U.Porto - FEUP - FEP 2ºCiclo MIETE, 73

Page 74: Mestrado em Inova o e Empreendedorismo Tecnol gico (MIETE) · empreendedorismo, corresponde nte fase de concep o e avalida o de ideias. 3. Fun es de neg cio, actividades executadas

Anexo 4 - Mapa MIETE no "National Content Standards for Entrepreneurship Education"

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Competências do NCSEE

Entrepreneurial SkillsB.27 Demonstrate creativity

B.28 Set personal goals

Business Foundations

Understands fundamental business concepts that affect business decision making

C.01 Explain the role of business in society

C.02 Describe types of business activities

C.03 Explain types of businesses

C.04 Explain opportunities for creating added value

C.05 Determine issues and trends in business

C.06 Describe crucial elements of a quality culture/continuous quality improvement

C.07 Describe the role of management in the achievement of quality

C.08 Explain the nature of managerial ethics

C.09 Describe the need for and impact of ethical business practices

C.10 Explain marketing management and its importance in a global economy

C.11 Describe marketing functions and related activities

C.12 Explain the nature and scope of operations management

C.13 Explain the concept of management

C.14 Explain the concept of financial management

C.15 Explain the concept of human resource management

C.16 Explain the concept of risk management

C.17 Explain the concept of strategic management

Communications and Interpersonal Skills

Understands concepts, strategies, and systems needed to interact effectively with others

D.01 Explain the nature of effective communications

D.02 Apply effective listening skills

D.03 Use proper grammar and vocabulary

D.04 Reinforce service orientation through communication

D.05 Explain the nature of effective verbal communications

D.06 Address people properly

D.07 Handle telephone calls in a businesslike manner

D.08 Make oral presentations

D.09 Explain the nature of written communications

D.10 Write business letters

D.11 Write informational messages

D.12 Write inquiries

D.13 Write persuasive messages

D.14 Prepare simple written reports

D.15 Prepare complex written reports

D.16 Use communications technologies/systems (e.g., e-mail, faxes, voice mail, cell phones,

etc.)

D.17 Follow directions

D.18 Explain the nature of staff communication

D.19 Give directions for completing job tasks

D.20 Conduct staff meetings

D.21 Respect the privacy of others

D.22 Explain ethical considerations in providing information

D.23 Treat others fairly at work

D.24 Develop cultural sensitivity

D.25 Foster positive working relationships

D.26 Participate as a team member

D.27 Demonstrate self control

D.28 Show empathy for others

D.29 Use appropriate assertiveness

D.30 Demonstrate negotiation skills

D.31 Handle difficult customers/clients

D.32 Interpret business policies to customers/clients

D.33 Handle customer/client complaints

D.34 Explain the nature of organizational change

D.35 Describe the nature of organizational conflict

D.36 Explain the nature of stress management

Digital Skills

Understands concepts and procedures needed for basic computer operations

E.01 Use basic computer terminology

E.02 Apply basic commands of operating system software

E.03 Employ desktop operating skills

E.04 Determine file organization

E.05 Demonstrate system utilities for file management

E.06 Compress or alter files

E.07 Use reference materials to access information

E.08 Use menu systems

Dealing with Conflict

E

Computer Basics

Fundamentals of Communication

Staff Communications

Ethics in Communication

Group Working Relationships

C

Business Concepts

Business Activities

D

Ready SkillsThe basic business knowledge and skills that are prerequisites

or co-requisites for becoming a successful entrepreneur.

U.Porto - FEUP - FEP 2ºCiclo MIETE, 74

Page 75: Mestrado em Inova o e Empreendedorismo Tecnol gico (MIETE) · empreendedorismo, corresponde nte fase de concep o e avalida o de ideias. 3. Fun es de neg cio, actividades executadas

Anexo 4 - Mapa MIETE no "National Content Standards for Entrepreneurship Education"

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Competências do NCSEE

Entrepreneurial SkillsE.09 Use control panel components

E.10 Access data through various computer drives

E.11 Demonstrate basic search skills on the Web

E.12 Evaluate credibility of Internet resources

E.13 Demonstrate file management skills

E.14 Communicate by computer

E.15 Solve routine hardware and software problems

E.16 Operate computer-related hardware peripherals

E.17 Explain the nature of e-commerce

E.18 Describe the impact of the Internet on business

E.19 Develop basic website

Economics

Understands the economic principles and concepts fundamental to

entrepreneurship/small-business ownership

F.01 Distinguish between economic goods and services

F.02 Explain the factors of production

F.03 Explain the concept of scarcity

F.04 Explain the concept of opportunity costs

F.05 Describe the nature of economics and economic activities

F.06 Determine forms of economic utility created by business activities

F.07 Explain the principles of supply and demand

F.08 Describe the concept of price

F.09 Explain the concept of productivity

F.10 Describe cost/benefit analysis

F.11 Analyze the impact of specialization/division of labor on productivity

F.12 Explain the concept of organized labor and business

F.13 Explain the law of diminishing returns

F.14 Describe the concept of economies of scale

F.15 Explain measures used to analyze economic conditions

F.16 Explain the nature of the Consumer Price Index

F.17 Explain the concept of Gross Domestic Product

F.18 Determine the impact of business cycles on business activities

F.19 Explain the types of economic systems

F.20 Describe the relationship between government and business

F.21 Assess impact of government actions on business ventures

F.22 Explain the concept of private enterprise

F.23 Assess factors affecting a business's profit

F.24 Determine factors affecting business risk

F.25 Explain the concept of competition

F.26 Describe types of market structures

F.27 Determine the impact of small business/entrepreneurship on market economies

F.28 Explain the nature of international trade

F.29 Describe small-business opportunities in international trade

F.30 Determine the impact of cultural and social environments on world trade

F.31 Explain the impact of exchange rates on trade

F.32 Evaluate influences on a nation's ability to trade

Financial Literacy

Understands personal money-management concepts, procedures, and strategies

G.01 Explain forms of financial exchange (cash, credit, debit, etc.)

G.02 Describe functions of money (medium of exchange, unit of measure, store of value)

G.03 Describe the sources of income (wages/salaries, interest, rent, dividends, transfer

payments, etc.)G.04 Recognize types of currency (paper money, coins, banknotes, government bonds,

treasury notes, etc.)G.05 Read and interpret a pay stub

G.06 Explain the time value of money

G.07 Describe costs associated with credit

G.08 Explain legal responsibilities associated with use of money

G.09 Use money effectively

G.10 Describe services provided by financial institutions

G.11 Explain legal responsibilities of financial institutions

G.12 Explain costs associated with use of financial services

G.13 Select financial institution

G.14 Open account with financial institution

G.15 Set financial goals

G.16 Develop savings plan

G.17 Develop spending plan

G.18 Make deposits to and withdrawals from account

G.19 Complete financial instruments

G.20 Maintain financial records

G.21 Read and reconcile financial statements

G.22 Correct errors with account

G.23 Explain types of investments

Financial Services

Personal Money Management

Economic Systems

International Concepts

G

Money Basics

F

Basic Concepts

Cost-Profit Relationships

Economic Indicators/Trends

Computer Applications

U.Porto - FEUP - FEP 2ºCiclo MIETE, 75

Page 76: Mestrado em Inova o e Empreendedorismo Tecnol gico (MIETE) · empreendedorismo, corresponde nte fase de concep o e avalida o de ideias. 3. Fun es de neg cio, actividades executadas

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Competências do NCSEE

Entrepreneurial SkillsG.24 Invest money

G.25 Develop personal budget

G.26 Build positive credit history

G.27 Improve/repair creditworthiness

Professional Development

Understands concepts and strategies needed for career exploration, development, and

growth

H.01 Evaluate career opportunities based on current/future economy

H.02 Analyze employer expectations in the business environment

H.03 Explain the rights of workers

H.04 Select and use sources of career information

H.05 Determine tentative occupational interest

H.06 Explain employment opportunities in entrepreneurship

H.07 Utilize job-search strategies

H.08 Complete a job application

H.09 Interview for a job

H.10 Write a follow-up letter after job interviews

H.11 Write a letter of application

H.12 Prepare a résumé

H.13 Describe techniques for obtaining work experience (e.g., volunteer activities, internships)

H.14 Explain the need for ongoing education as a worker

H.15 Explain possible advancement patterns for jobs

H.16 Determine skills needed to enhance career progression

H.17 Utilize resources that can contribute to professional development (e.g., trade journals/

periodicals, professional/trade associations, classes/seminars, trade shows, and mentors)

H.18 Use networking techniques for professional growth

Financial Management

Understands the financial concepts and tools used in making business decisions

I.01 Explain accounting standards (GAAP)

I.02 Prepare estimated/projected income statement

I.03 Estimate cash-flow needs

I.04 Prepare estimated/projected balance sheet

I.05 Calculate financial ratios

I.06 Determine and deposit payroll taxes

I.07 File tax returns

I.08 Explain the purposes and importance of obtaining business credit

I.09 Make critical decisions regarding acceptance of bank cards

I.10 Establish credit policies

I.11 Develop billing and collection policies

I.12 Describe use of credit bureaus

I.13 Explain the nature of overhead/operating expenses

I.14 Determine financing needed to start a business

I.15 Determine risks associated with obtaining business credit

I.16 Explain sources of financial assistance

I.17 Explain loan evaluation criteria used by lending institutions

I.18 Select sources of business loans

I.19 Establish relationship with financial institutions

I.20 Complete loan application process

I.21 Determine business's value

I.22 Establish financial goals and objectives

I.23 Develop and monitor budget

I.24 Manage cash flow

I.25 Explain the nature of capital investment

I.26 Foster a positive financial reputation

I.27 Implement procedures for managing debt

I.28 Supervise/implement regular accounting procedures and financial reports

Human Resource Management

Understands the concepts, systems, and strategies needed to acquire, motivate, develop,

and terminate staff

J.01 Develop a personnel organizational plan

J.02 Develop job descriptions

J.03 Develop compensation plan/incentive systems

J.04 Organize work/projects for others

J.05 Delegate responsibility for job tasks

J.06 Determine hiring needs

J.07 Recruit new employees

J.08 Screen job applications/résumés

J.09 Interview job applicants

J.10 Select new employees

J.11 Negotiate new-hire's salary/pay

J.12 Dismiss/Fire employee

Organizing

Staffing

Accounting

Finance

Money Management

J

Job-Seeking Skills

Business FunctionsThe business activities performed by entrepreneurs in managing the business.

I

H

Career Planning

U.Porto - FEUP - FEP 2ºCiclo MIETE, 76

Page 77: Mestrado em Inova o e Empreendedorismo Tecnol gico (MIETE) · empreendedorismo, corresponde nte fase de concep o e avalida o de ideias. 3. Fun es de neg cio, actividades executadas

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Competências do NCSEE

Entrepreneurial SkillsJ.13 Orient new employees (management's role)

J.14 Conduct training class/program

J.15 Coach employees

J.16 Exhibit leadership skills

J.17 Encourage team building

J.18 Recognize/reward employees

J.19 Handle employee complaints/grievances

J.20 Ensure equitable opportunities for employees

J.21 Build organizational culture

J.22 Assess employee morale

J.23 Provide feedback on work efforts

J.24 Assess employee performance

J.25 Take remedial action with employee

J.26 Conduct exit interviews

Information Management

Understands the concepts, systems, and tools needed to access, process, maintain,

evaluate, and disseminate information for business decision-making

K.01 Explain the nature of business records

K.02 Maintain record of daily financial transactions

K.03 Record and report sales tax

K.04 Develop payroll record keeping system

K.05 Maintain personnel records

K.06 Maintain customer records

K.07 Explain ways that technology impacts business

K.08 Use Personal Information Management/Productivity applications

K.09 Demonstrate writing/publishing applications

K.10 Demonstrate presentation applications

K.11 Demonstrate database applications

K.12 Demonstrate spreadsheet applications

K.13 Demonstrate collaborative/groupware applications

K.14 Determine venture's technology needs

K.15 Select sources of business start-up information

K.16 Conduct an environmental scan to obtain marketing information

K.17 Monitor internal records for marketing information

K.18 Determine underlying customer needs/frustrations

Marketing Management

Understands the concepts, processes, and systems needed to determine and satisfy

customer needs/wants/expectations, meet business goals/objectives, and create new

product/service ideas

L.01 Explain methods to generate a product/service idea

L.02 Generate product/service ideas

L.03 Assess opportunities for import substitution

L.04 Determine product/service to fill customer need

L.05 Determine initial feasibility of product/service ideas

L.06 Plan product/service mix

L.07 Choose product name

L.08 Determine unique selling proposition

L.09 Develop strategies to position product/service

L.10 Build brand/image

L.11 Evaluate customer experience

L.12 Explain the concept of market and market identification

L.13 Describe the role of situation analysis in the marketing-planning process

L.14 Determine market segments

L.15 Select target markets

L.16 Conduct market analysis

L.17 Explain the concept of marketing strategies

L.18 Describe the nature of marketing planning

L.19 Set a marketing budget

L.20 Develop marketing plan

L.21 Monitor and evaluate performance of marketing plan

L.22 Describe the elements of the promotional mix

L.23 Calculate advertising media costs

L.24 Select advertising media

L.25 Prepare a promotional budget

L.26 Develop promotional plan for a business

L.27 Write a news release

L.28 Obtain publicity

L.29 Select sales-promotion options

L.30 Write sales letters

L.31 Manage online (www) activities

L.32 Evaluate effectiveness of advertising

L.33 Calculate breakeven point

L.34 Explain factors affecting pricing decisions

Promotion

Pricing

Information Acquisition

L

Product/Service Creation

Marketing-information Management

Assessment

K

Record keeping

Technology

Training/Development

Morale/Motivation

U.Porto - FEUP - FEP 2ºCiclo MIETE, 77

Page 78: Mestrado em Inova o e Empreendedorismo Tecnol gico (MIETE) · empreendedorismo, corresponde nte fase de concep o e avalida o de ideias. 3. Fun es de neg cio, actividades executadas

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Competências do NCSEE

Entrepreneurial SkillsL.35 Establish pricing objectives

L.36 Select pricing strategies

L.37 Set prices

L.38 Adjust prices to maximize profitability

L.39 Acquire product information for use in selling

L.40 Analyze product information to identify product features and benefits

L.41 Prepare for the sales presentation

L.42 Establish relationship with client/customer

L.43 Determine customer/client needs

L.44 Determine customer's buying motives for use in selling

L.45 Differentiate between consumer and organizational buying behavior

L.46 Recommend specific product

L.47 Convert customer/client objections into selling points

L.48 Close the sale

L.49 Demonstrate suggestion selling

L.50 Plan follow up strategies for use in selling

L.51 Process sales documentation

L.52 Prospect for customers

L.53 Plan strategies for meeting sales quotas

L.54 Analyze sales reports

L.55 Train staff to support sales efforts

L.56 Analyze technology for use in the sales function

L.57 Manage online sales process

Operations Management

Understands the processes and systems implemented to facilitate daily business

operations.

M.01 Plan business layout

M.02 Determine equipment needs

M.03 Document business systems and procedures

M.04 Establish operating procedures

M.05 Develop project plans

M.06 Analyze business processes and procedures

M.07 Implement quality improvement techniques

M.08 Evaluate productivity of resources

M.09 Manage computer-based operating systems

M.10 Select business location

M.11 Select distribution channels

M.12 Develop and implement order-fulfillment processes

M.13 Explain the buying process

M.14 Describe the nature of buyer reputation and vendor relationships

M.15 Establish company buying/purchasing policies

M.16 Conduct vendor search

M.17 Choose vendors

M.18 Negotiate contracts with vendors

M.19 Place orders

M.20 Barter with vendors

M.21 Schedule staff

M.22 Maintain inventory of products/supplies

M.23 Organize shipping/receiving

Risk Management

Understands the concepts, strategies, and systems that businesses implement and

enforce to minimize loss

N.01 Describe types of business risk

N.02 Determine ways that small businesses protect themselves against loss

N.03 Establish controls to prevent embezzlement/theft

N.04 Establish and implement systems to protect customer/employee confidentiality

N.05 Determine business's liabilities

N.06 Explain ways to transfer risk

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Business Risks

Business Systems

Channel Management

Purchasing/Procurement

Daily Operations

Selling

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U.Porto - FEUP - FEP 2ºCiclo MIETE, 78

Page 79: Mestrado em Inova o e Empreendedorismo Tecnol gico (MIETE) · empreendedorismo, corresponde nte fase de concep o e avalida o de ideias. 3. Fun es de neg cio, actividades executadas

Anexo 4 - Mapa MIETE no "National Content Standards for Entrepreneurship Education"

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Competências do NCSEE

Entrepreneurial SkillsN.07 Obtain insurance coverage

N.08 Develop strategies to protect computer (digital) data

N.09 Develop security policies and procedures

N.10 Establish safety policies and procedures

N.11 Protect assets from creditors

N.12 Establish parameters for staff responsibility/authority

N.13 Develop continuation plan

N.14 Explain legal issues affecting businesses

N.15 Protect intellectual property rights

N.16 Select form of business ownership

N.17 Obtain legal documents for business operations

N.18 Describe the nature of businesses' reporting requirements

N.19 Adhere to personnel regulations

N.20 Implement workplace regulations (including OSHA, ADA)

N.21 Develop strategies for legal/government compliance

Strategic Management

Understands the processes, strategies, and systems needed to guide the overall business

organization

O.01 Conduct SWOT analysis

O.02 Conduct competitive analysis

O.03 Evaluate business acquisition options

O.04 Develop company goals/objectives

O.05 Develop business mission

O.06 Forecast income/sales

O.07 Conduct break-even analysis

O.08 Develop action plans

O.09 Develop business plan

O.10 Use budgets to control operations

O.11 Develop expense-control plans

O.12 Analyze cash-flow patterns

O.13 Interpret financial statements

O.14 Analyze operating results in relation to budget/industry

O.15 Track performance of business plan

Planning

Controlling

Legal Considerations

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U.Porto - FEUP - FEP 2ºCiclo MIETE, 79

Page 80: Mestrado em Inova o e Empreendedorismo Tecnol gico (MIETE) · empreendedorismo, corresponde nte fase de concep o e avalida o de ideias. 3. Fun es de neg cio, actividades executadas

2º Ciclo MIETE, 80

Anexo 5 – Formulário DGES DGES DIRECÇÃO GERAL DO ENSINO SUPERIOR

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR

Page 81: Mestrado em Inova o e Empreendedorismo Tecnol gico (MIETE) · empreendedorismo, corresponde nte fase de concep o e avalida o de ideias. 3. Fun es de neg cio, actividades executadas

DGES DIRECÇÃO GERAL DO ENSINO SUPERIOR

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR

81

FORMULÁRIO

1. Estabelecimento de ensino:

FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO

2. Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.):

FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO e FACULDADE DE

ECONOMIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO

3. Curso:

4. Grau ou diploma:

5. Área científica predominante do curso:

Gestão de Inovação

6. Número de créditos, segundo o sistema europeu de transferência de

créditos, necessário à obtenção do grau ou diploma:

7. Duração normal do curso:

8. Opções, ramos, ou outras formas de organização de percursos alternativos

em que o curso se estruture (se aplicável):

O curso oferece uma estrutura comum a todos os alunos, permitindo depois que cada a

um defina o seu próprio perfil de formação numa área ou combinação de áreas

tecnológicas à escolha, 4 x 6 ECTS em disciplinas optativas, entre as oferecidas pelos

2os Ciclos da Universidade do Porto

MESTRADO EM INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO TECNOLÓGICO

MESTRADO

120 ECTS

2 ANOS (4 SEMESTRES)

Page 82: Mestrado em Inova o e Empreendedorismo Tecnol gico (MIETE) · empreendedorismo, corresponde nte fase de concep o e avalida o de ideias. 3. Fun es de neg cio, actividades executadas

DGES DIRECÇÃO GERAL DO ENSINO SUPERIOR

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR

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Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau ou

diploma:

QUADRO N.º 1

CRÉDITOS ÁREA CIENTÍFICA SIGLA

OBRIGATÓRIOS OPTATIVOS

Ciências Tecnológicas (06) CT 24

Design de Produtos (06.01.01.12) DP 3

Gestão de Inovação (05.06.30.09) GI 58

Marketing (05.06.31) M 5

Gestão de Empresas (05.06.30.12) GE 24

Estudos de Mercado (05.06.31.05) EM 6

TOTAL 120 (1)

(1) Indicar o número de créditos das áreas científicas optativas, necessários para a obtenção do

grau ou diploma.

9. Observações:

O nome e código da área científica está de acordo com Classificação das Áreas

Científicas na Universidade do Porto.

NOTA:

O item 9. é repetido tantas vezes quantas as necessárias para a descrição dos

diferentes percursos alternativos (opções, ramos, etc.), caso existam, colocando

em título a denominação do percurso.

Page 83: Mestrado em Inova o e Empreendedorismo Tecnol gico (MIETE) · empreendedorismo, corresponde nte fase de concep o e avalida o de ideias. 3. Fun es de neg cio, actividades executadas

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N/A

N/A

60,0

06,

00N

úmer

o es

pera

do d

e ho

ras

de c

onta

cto

Des

envo

lvim

ento

de

novo

s

Pro

duto

s e

Ser

viço

s

Des

ign

de

Pro

duto

s

(06.

01.0

1.12

)

T/_

80,0

0T

30,0

0_

30,0

03,

00C

ompe

tênc

ias

(c):

B21

, L1

a L1

1, L

40. N

o fin

al d

a

disc

iplin

a os

alu

nos

deve

rão

ser

capa

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de: 1

)

Org

aniz

ar e

def

inir

o pr

oces

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e de

senv

olvi

men

to

de p

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to/s

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ço n

a em

pres

a; 2

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apaz

de

defin

ir um

pla

no e

stru

tura

do d

e de

senv

olvi

men

to d

e

prod

uto

ou s

ervi

ço; C

onhe

cer

e se

r ca

paz

de u

sar

um c

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nto

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os e

ferr

amen

tas

para

um

a

prát

ica

sist

emát

ica

de in

trod

ução

de

novo

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odut

os

inov

ador

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par

ticul

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cer

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pel d

as

múl

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s ár

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func

iona

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a em

pres

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seu

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nvol

vim

ento

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nçam

ento

com

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al; I

nteg

rar

o

dese

nvol

vim

ento

de

novo

s pr

odut

os n

a es

trat

égia

da

empr

esa.

Cria

tivid

ade

Ges

tão

de

Inov

ação

(05.

06.3

0.09

)

T/T

P13

3,33

T20

,00

TP

20,0

40,0

05,

00C

ompe

tênc

ias

(c):

A 0

6, 0

7, 0

8, 3

1; B

20,

21,

25,

27;

D 3

4; L

01,

02

Ges

tão

de M

arke

ting

Mar

ketin

g

(05.

06.3

1)

T/T

P13

3,33

T20

,00

TP

20,0

40,0

05,

00C

ompe

tênc

ias

(c):

L1

a L5

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M10

, M11

e M

12

Intr

oduç

ão a

o

Em

pree

nded

oris

mo

Ges

tão

de

Inov

ação

(05.

06.3

0.09

)

T/T

P13

3,33

T20

,00

TP

20,0

40,0

05,

00C

ompe

tênc

ias

(c):

A1

a A

16; F

19 a

F27

Tot

ais

800,

0027

0,00

30,0

0

Obs

erva

ções

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dade

s cu

rric

ular

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cien

tífic

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rédi

tos

(EC

TS)

Tipo

Page 85: Mestrado em Inova o e Empreendedorismo Tecnol gico (MIETE) · empreendedorismo, corresponde nte fase de concep o e avalida o de ideias. 3. Fun es de neg cio, actividades executadas

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2

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1, S

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2T

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Tipo

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cto

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l tec

noló

gica

III

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,00

6,00

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ero

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hora

s de

con

tact

o

Com

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amen

to

Org

aniz

acio

nal e

Lide

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a

Ges

tão

de

Em

pres

as

(05.

06.3

0.12

)

T/T

P16

0,00

T30

,00

TP

30,0

60,0

06,

00C

ompe

tênc

ias

(c):

B1

a B

28; D

23 a

D26

; J13

a J

21

Ges

tão

de In

ovaç

ãoG

estã

o de

Inov

ação

(05.

06.3

0.09

)

T/T

P16

0,00

T20

,00

TP

40,0

60,0

06,

00O

s al

unos

dev

erão

des

envo

lver

cap

acid

ades

par

a

anal

isar

os

proc

esso

s de

cria

ção

e in

ovaç

ão e

as

suas

impl

icaç

ões

para

a g

estã

o e

de e

xplo

rar

as

form

as a

trav

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as q

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inov

ação

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e se

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estim

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a na

s or

gani

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es.

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o de

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ação

e

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o de

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idad

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de

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(05.

06.3

1.05

)

T/O

T16

0,00

T20

,00

OT

40,0

60,0

06,

00A

pres

enta

ção

Teó

rica

e O

rient

ação

Tut

oria

l em

aul

a

real

izan

do p

ara

pesq

uisa

de

info

rmaç

ão e

con

tact

os

tend

o em

vis

ta a

con

stru

ção

/ val

idaç

ão d

e co

ncei

tos

de p

rodu

tos

e/ou

ser

viço

s. N

esta

dis

cipl

ina

são

conc

retiz

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as

com

petê

ncia

s do

NC

SE

E e

out

ras,

dese

nvol

vida

s na

s re

stan

tes

disc

iplin

as.

Cria

ção

e

Des

envo

lvim

ento

do

Neg

ócio

Ges

tão

de

Em

pres

as

(05.

06.3

0.12

)

T/T

P16

0,00

T40

,00

TP

20,0

60,0

06,

00C

ompe

tênc

ias

(c):

A17

a A

38, C

1 a

C17

, D1

a D

16,

D27

a D

36, F

9 a

F14

, F

29 a

F31

, G1

a G

9, I1

a I2

8,

M1

a M

23 e

N1

a N

21

Tot

ais

800,

0030

0,00

30,0

0

Obs

erva

ções

Uni

dade

s cu

rric

ular

esÁ

rea

cien

tífic

aC

rédi

tos

(EC

TS)

Tipo

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DG

ES

DIR

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O G

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AL

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SIN

O S

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MIN

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ÉR

IO D

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, TE

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OG

IA E

EN

SIN

O S

UP

ER

IOR

86

QU

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RO

N.º

3

Ano

2, S

emes

tre

1T

empo

de

trab

alho

(ho

ras)

Tota

lTi

poh

Tipo

hTo

tal C

onta

cto

Opc

iona

l tec

noló

gica

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)N

/A (2

)16

0,00

N/A

N/A

60,0

06,

00N

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o es

pera

do d

e ho

ras

de c

onta

cto

Pro

ject

o / E

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io /

Dis

sert

ação

Ges

tão

de

Inov

ação

(05.

06.3

0.09

)

OT

/_37

3,33

OT

40,0

0_

40,0

014

,00

Iníc

io d

o P

roje

cto/

Est

ágio

/Dis

sert

ação

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no

2º S

emes

tre

dest

e an

o le

ctiv

o.

Pro

ject

o de

Con

stru

ção

de

Neg

ócio

Ges

tão

de

Em

pres

as

(05.

06.3

0.12

)

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T13

3,33

T20

,00

OT

40,0

60,0

05,

00A

pres

enta

ção

Teó

rica

e O

rient

ação

Tut

oria

l em

aul

a

real

izan

do p

ara

pesq

uisa

de

info

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ão e

con

tact

os

tend

o em

vis

ta a

val

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ão d

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nida

de e

a

reco

lha

e or

gani

zaçã

o de

info

rmaç

ão p

ara

o pl

ano

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ta d

isci

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o co

ncre

tizad

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s

com

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NC

SE

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des

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lvid

as

nas

rest

ante

s di

scip

linas

.C

onst

ruçã

o do

Neg

ócio

G

estã

o de

Em

pres

as

(05.

06.3

0.12

)

T/T

P13

3,33

T40

,00

TP

20,0

60,0

05,

00C

ompe

tênc

ias

(c):

C1

a C

17, D

1 a

D16

, D27

a D

36

,I1 a

I28,

M1

a M

23 e

N1

a N

21

Tot

ais

800,

0022

0,00

30,0

0

Obs

erva

ções

Uni

dade

s cu

rric

ular

esÁ

rea

cien

tífic

aC

rédi

tos

(EC

TS)

Tipo

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DG

ES

DIR

EC

ÇÃ

O G

ER

AL

DO

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SIN

O S

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IOR

MIN

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IÊN

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, TE

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IA E

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O S

UP

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IOR

87

QU

AD

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N.º

4

Ano

2, S

emes

tre

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empo

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trab

alho

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tal C

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cto

Pro

ject

o / E

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io /

Dis

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tão

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Inov

ação

(05.

06.3

0.09

)

OT

/_74

6,67

OT

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0_

40,0

028

,00

Pro

ject

o de

Impl

emen

taçã

o

Ges

tão

de

Em

pres

as

(05.

06.3

0.12

)

OT

/S53

,33

OT

10,0

0S

10,0

20,0

02,

00S

emin

ário

s co

brin

do a

s C

ompe

tênc

ias

(c)

F28

a

F32

) e

Orie

ntaç

ão T

utor

ial p

ara

pesq

uisa

de

info

rmaç

ão e

con

tact

os te

ndo

em v

ista

a c

onst

ruçã

o

/ val

idaç

ão d

o pl

ano

de n

egóc

ios

e do

pla

no d

e

dese

nvol

vim

ento

do

prod

uto

ou s

ervi

ço. N

esta

disc

iplin

a sã

o co

ncre

tizad

as a

s co

mpe

tênc

ias

do

NC

SE

E e

out

ras,

des

envo

lvid

as n

as r

esta

ntes

Tot

ais

800,

0060

,00

30,0

0

Uni

dade

s cu

rric

ular

esC

rédi

tos

(EC

TS)

Obs

erva

ções

Áre

a ci

entíf

ica

Tipo