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Campus de Azurém Azurém – 4800-058 P Escola de Engenharia PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO DO CURSO DE Mestrado em Química Têxtil Dossier Interno

Mestrado em Química Têxtil - cac.uminho.pt · têxtil (preparação, tinturaria, estamparia e acabamentos), em empresas ligadas a corantes e produtos auxiliares para o sector e

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Campus de Azurém

Azurém – 4800-058 P

Escola de Engenharia

PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO DO CURSO DE

Mestrado em Química Têxtil

Dossier Interno

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Mestrado em Química Têxtil – Julho 2008 _____________________________________________________________________________________________________

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Índice

Página

1. Enquadramento e justificação 3

2. Objectivos do Curso 4

3. Resultados esperados de aprendizagem 5

4. Estrutura do curso e Plano de estudos 5

5. Recursos Humanos e Materiais 16

6. Encargos decorrentes do funcionamento do curso 17

Anexo A – Minuta de Resolução do Senado Universitário 19

Anexo B – Plano de Estudos (de acordo com o ponto 11 do Formulário da DGES) 24

Anexo C – Proposta de Regulamento Interno da Direcção do Curso 29

Anexo D – Condições de Candidatura e Critérios de Selecção 36

Dossier elaborado com base no Despacho RT-35/2005 de 14 de Julho de 2005 e RT-41/2005 sobre a Orientações para a

Apresentação de Propostas de Adequação ou Reestruturação de Cursos e Aplicação do Sistema de Créditos Curriculares

O proponente deste curso de Mestrado em Química Têxtil é o Departamento de Engenharia Têxtil da Escola de

Engenharia.

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1. Enquadramento e justificação

A indústria Têxtil e do Vestuário (ITV) europeia, com um volume de negócios global no valor de 200 mil milhões de euros, representa cerca de 5% do valor da indústria transformadora e emprega cerca de 2,3 milhões de indivíduos (7% do emprego), distribuídos num universo de cerca de 170 000 empresas, maioritariamente pequenas e médias empresas (96%).1

Em Portugal, a ITV é um dos sectores da indústria transformadora que apresenta uma balança comercial positiva. O sector continua a ter um grande peso na economia portuguesa, quer em termos de valor acrescentado e exportações, quer em termos de emprego.

Contudo, apesar da importância em termos europeus e nacionais, este sector tem vindo a perder competitividade no mercado mundial, encontrando-se actualmente numa fase de mudanças acentuadas. O principal factor explicativo desta transformação é o fim do Acordo Multifibras ocorrido no final de 2004. Este acordo condicionou de forma determinante a estrutura e comportamento da ITV durante mais de duas décadas e o seu término provocou mudanças estruturais profundas. A par desta mudança, outros acontecimentos recentes ou em curso contribuem também para uma alteração do cenário competitivo da indústria têxtil e do vestuário a nível global. Entre esses acontecimentos, pelos seus efeitos para Portugal, destacam-se a entrada da China na Organização Mundial do Comércio (OMC), ocorrida em 2001, o alargamento da União Europeia (UE) a doze novos países ocorrida em Maio de 2004 e Janeiro de 2007 e a perspectiva de adesão de novos países, entre eles a Turquia, um dos principais operadores mundiais da indústria.

Neste contexto de concorrência internacional acrescida, as empresas portuguesas, tradicionalmente posicionadas em alguns dos mercados mais exigentes do mundo, confrontam-se actualmente com uma grande incerteza em termos do comportamento futuro desses mercados, a que acrescem as pressões crescentes sobre a sua estrutura de custos decorrentes do desenvolvimento do país. A sua competitividade depende assim , cada vez mais, da sua capacidade de inovação, design e moda, criação e qualidade e a chave para a sua sustentabilidade reside na preservação e no desenvolvimento de competências e de know-how em áreas estratégicas de futuro, entre as quais2 se destaca pela sua importância para o sector, a concepção e desenvolvimento de novos materiais e produtos - têxteis técnicos e multifuncionais, área na qual a química têxtil tem uma especial intervenção.

Estes produtos, normalmente classificados segundo as suas características de desempenho, são responsáveis actualmente por cerca de um quarto de todo o consumo mundial de têxteis (em volume) e abrangem uma panóplia de matérias-primas, processos, produtos e aplicações.

A Europa é líder do mercado mundial destes produtos (tais como têxteis para equipamentos de protecção individual, filtros industriais, geotêxteis, produtos de medicina e higiene e indústria automóvel), prevendo-se que mantenha este posicionamento com taxas médias de crescimento anual previstas de 3,8% entre 2005 e 2010. Por outro lado, a multifuncionalidade assume também grande importância nos têxteis para vestuário e têxteis lar de maior valor acrescentado e maior diferenciação nos produtos, valor e diferenciação esses introduzidos sobretudo nas fases de enobrecimento têxtil, área por excelência da química têxtil.

Em paralelo, as preocupações com a qualidade, o ambiente e a higiene e segurança no trabalho estão cada vez mais presentes nas empresas, quer por imposições legais quer sobretudo pelos mercados cada vez mais exigentes. Também aqui a química têxtil tem um papel preponderante.

A aposta em inovação, investigação e desenvolvimento nesta área estratégica por parte de empresas do sector têxtil nacional revela-se, desta forma, de primordial importância para a sustentabilidade da competitividade do sector e implica disponibilidade de quadros superiores especializados, com formação pós-graduada que se adeqúe ao novo perfil de um sector cada vez mais flexível e que requer maior know-how especializado.

O Mestrado em Química Têxtil da Universidade do Minho foi criado em 1994, para dar resposta às necessidades de especialização num sector com grandes especificidades e com falta de quadros altamente qualificados. A “Química Têxtil” abrange com efeito áreas do sector têxtil responsáveis pelo maior valor acrescentado: tinturaria, estamparia e acabamentos. Inclui também o sector afim de produção de fibras químicas, bem como todos os aspectos ligados à protecção do meio ambiente, determinante essencial para a indústria têxtil europeia.

1 Dados da Euratex relativos a 2005 para EU-25 2 European Foundation for the Improvement of Living and Working Conditions, 2004 Textiles and clothing: A dying industry – or not?

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Face à evolução do sector e à experiência adquirida, em 2002 este Mestrado foi reestruturado, passando a incluir um vasto leque de disciplinas optativas, de forma a melhor responder à especialização sobretudo dos quadros das empresas.

A entrada em vigor do chamado “processo de Bolonha” veio abrir novas perspectivas, dado permitir o acesso a alunos com formação superior curta (primeiro ciclo) e abrindo consequentemente o leque de potenciais candidatos ao Mestrado, complementando desta forma, a formação de licenciados em cursos nas áreas das Ciências da Engenharia e Engenharia.

O curriculum do curso foi adaptado de acordo com uma abordagem de ensino-aprendizagem, caracterizada basicamente por estimular a aprendizagem através da colocação de problemas reais aos estudantes (problem-based learning, PBL) e insere-se numa estratégia de oferta de formação pós-graduada, de carácter multidisciplinar, promovida pelo Departamento de Engenharia Têxtil e envolvendo pontualmente na sua leccionação os Departamentos de Engenharia de Produção e Sistemas.

O diploma de Mestrado é conferido após a obtenção de 120 ECTS tendo o curso uma duração de 4 semestres curriculares de trabalho. Para a obtenção do Diploma de Curso de Especialização os alunos devem perfazer 60 ECTS, correspondentes a 2 semestres curriculares de trabalho. O curso está estruturado em seis Unidades Curriculares, sendo duas obrigatórias (Química Têxtil e Metodologias de Investigação) e cinco opcionais (devendo os alunos obter aprovação em três destas unidades opcionais).

Prevê-se ainda, a curto prazo, que cada uma das Unidades Curriculares possa ser frequentada independentemente na modalidade de cursos oferecidos à comunidade, permitindo aos profissionais ligados ao sector aprofundar os seus conhecimentos numa determinada área e, se assim pretenderem, a posterior inscrição no Mestrado, sendo então dispensados das correspondentes Unidade Curriculares.

2. Objectivos

Os objectivos do curso de Mestrado em Química Têxtil decorrem das actuais condições de mercado e das características específicas da cadeia mundial de valor têxtil e do vestuário constituindo, em si próprio, uma oferta coincidente com as necessidades futuras do sector. O curso tem os seguintes princípios orientadores:

1. Complementar a formação de licenciados em cursos nas áreas das Ciências e da Engenharia, conferindo formação especializada, avançada, em áreas relacionadas com a química têxtil (tinturaria, estamparia e acabamentos, protecção do meio ambiente).

2. Proporcionar formação avançada e actualizada na área da Química Têxtil para aplicações técnicas.

3. Fornecer aos alunos uma forte formação na metodologia da investigação e experimentação no âmbito do desenvolvimento de produtos têxteis de alto valor acrescentado.

4. Dar especial ênfase aos aspectos ligados à qualidade, ao ambiente e à higiene e segurança no trabalho.

5. Proporcionar a transferência de tecnologia em questões relacionadas com o desenvolvimento de nova funcionalidades nos produtos têxteis para aplicações no vestuário, têxteis lar e têxteis técnicos.

6. Dinamizar a I&DT em torno do sector têxtil promovendo a sua entrada/consolidação em novas áreas de negócio.

Neste sentido, a estrutura organizativa do curso contempla Unidades Curriculares obrigatórias e opcionais, estando incluídos seminários especializados em temas da actualidade. O curso inclui ainda, para além da parte escolar, uma parte de investigação e preparação da dissertação, decorrendo nos terceiro e quarto semestres.

O Mestrado oferece um elenco de unidades curriculares da área científico-pedagógica do Departamento de Engenharia Têxtil (Ciência e Tecnologia Têxtil), em que colabora na leccionação de uma unidade curricular, o Departamento de Produção e Sistemas.

No primeiro semestre são oferecidas três unidades curriculares, sendo uma delas obrigatória (Química Têxtil), de forma a uniformizar a formação de alunos com diferentes formações de base. No segundo semestre são propostas três Unidades curriculares optativas, permitindo aos alunos especializarem-se numa determinada área.

Os terceiro e quarto semestres do curso são constituídos por duas unidades curriculares - Metodologias de Investigação e a Dissertação.

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3. Resultados esperados de aprendizagem

O Mestrado em Química Têxtil tem como principal público-alvo jovens e profissionais licenciados em Ciências, Ciências de Engenharia e Engenharia que pretendam desenvolver ou desenvolvam a sua actividade em sectores ligados à concepção e desenvolvimento de novos produtos de base têxtil, em empresas envolvendo os processos de ultimação ou enobrecimento têxtil (preparação, tinturaria, estamparia e acabamentos), em empresas ligadas a corantes e produtos auxiliares para o sector e em actividades na área ambiental ligadas ao sector. O mestrado pretende também preparar aqueles que pretendam no futuro seguir uma actividade de investigação (formação a nível de terceiro ciclo ou doutoramento).

O programa de estudos do curso foi estruturado de forma a que o futuro Mestre tenha uma formação sólida e actualizada em Ciência e Tecnologia Têxtil, complementada com conhecimentos específicos das áreas da Gestão e Design Têxtil, combinando adequadamente aspectos teóricos e práticos deste domínio. Desta forma, o diplomado terá competência para :

• especificar, conceber e desenvolver sistemas e/ou produtos inovadores ao nível técnico, funcional e de design;

• analisar, interpretar e avaliar o desempenho dos produtos no mercado e integrar os resultados obtidos nos novos projectos de produtos;

• planear os métodos e técnicas de investigação científica e tecnológica para o desenvolvimento de novos produtos e processos de alto valor acrescentado.

• conceber e realizar projectos de investigação e desenvolvimento em sistemas organizacionais.

Alcançados os objectivos educacionais e de aprendizagem enunciados, julga-se poder afirmar que o perfil de formação dos futuros Mestres em Química Têxtil conduzirá a profissionais altamente qualificados, possuidores de conhecimentos, capacidades e competências de valor permanente no domínio da Ciência e Tecnologia Têxtil, capazes de fácil integração no tipo de empresas e organizações requerido pela actual evolução das sociedades. Este profissional estará apto a resolver desafios e problemas de forma estruturada e rigorosa e a abordar de forma multidisciplinar problemas de engenharia, enquadrando-os nos respectivos contextos técnico-científico, económico, social e ambiental. Terá uma atitude pro-activa face à mudança, enquadrando-a nos contextos do desenvolvimento económico e da competitividade internacional; a capacidade de comunicar, de forma sucinta e racional, os resultados do seu trabalho a audiências técnicas e/ou generalistas; a liderança e empreendedorismo; a capacidade de trabalho em equipa e em rede e a consciência de cidadania e actuação eco-sustentável.

4. Estrutura do curso e plano de estudos

O curso está estruturado de acordo com um regime semestral, sendo constituído por 4 semestres curriculares de trabalho, correspondentes a 120 ECTS.

A obtenção do Grau de Mestre em Química Têxtil implica a obtenção de 120 ECTS. Os alunos devem perfazer 60 ECTS para obtenção do Certificado de Curso de Especialização em Química Têxtil.

A principal característica estrutural do curso consiste na sua orientação sistemática para o mercado e para o produto, articuladas com o conhecimento dos aspectos científicos, tecnológicos e produtivos relacionados directa ou indirectamente com a indústria têxtil. É dado um leque de opções que permite ao aluno aprofundar três de cinco áreas à sua escolha.

Para além das questões específicas do desenho curricular, tomaram-se em consideração as orientações recentes a nível europeu (Declaração de Bolonha), designadamente no que se refere à carga horária semanal e número de anos lectivos. Assim, e seguindo a linha de entendimento que se desenvolve na Escola de Engenharia, definiram-se os seguintes princípios orientadores:

a) Escolaridade máxima de 20 horas semanais, de forma a privilegiar o trabalho independente dos alunos;

b) Elevada componente prática integradora do curso, traduzida em unidades curriculares de índole laboratorial ou de projecto;

c) Acompanhamento tutorial de grupos de alunos e oferta regular de seminários;

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d) Adopção de metodologias de acompanhamento e avaliação que induzam à motivação dos alunos;

e) Ligação estreita ao meio empresarial.

A estrutura curricular considerou os seguintes princípios orientadores:

a) 40 semanas de trabalho lectivo, sendo 15 de aulas por semestre;

b) 1 Unidade de Crédito (ECTS) = 28 horas de trabalho;

c) A cada unidade curricular corresponde um mínimo de 5 UC;

d) Orientação tutorial a grupos de alunos nos projectos;

e) Oferta regular de seminários/workshops. A tabela 1 apresenta a estrutura geral do Mestrado.

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Tabela 1 – Estrutura Geral do Mestrado em Química Têxtil

Unidade Curricular

ECTS

Química Têxtil * 15

Bioprocessos Têxteis ** 15 1º Semestre

Qualidade Têxtil ** 15

Tingimento e Estamparia ** 15

Acabamentos ** 15 2º Semestre

Factores Ambientais na Indústria Têxtil ** 15

Metodologias de Investigação * 5

3º Semestre Dissertação * 25

4º Semestre Dissertação * 30

* Obrigatória ** O aluno deve seleccionar três destas cinco Unidades Curriculares O plano de estudos apresentado inclui formação na área cientifico-pedagógica do Departamento de Engenharia Têxtil, Ciência e Tecnologia Têxtil.

Tabela 2 - Plano de Estudos

Semestre Unidade Curricular Horas de contacto com o docente Horas

totais ECTS

Área discip.

T TP PL S OT E

Química Têxtil 30 20 20 30 40 420 15 CTT

Bioprocessos Têxteis 30 20 20 30 40 420 15 CTT 1º Semestre

Qualidade têxtil 30 24 20 16 50 420 15 CTT

Total Semestre 840 30

Tingimento e Estamparia 30 30 20 30 30 420 15 CTT

Acabamentos 30 30 20 30 30 420 15 CTT 2º Semestre

Factores Ambientais na Indústria Têxtil 30 30 30 50 420 15 CTT

Total Semestre 840 30

3º Semestre Metodologias de Investigação 15 30 140 5 CTT

Dissertação 700 25 CTT

Total Semestre 840 30

4º Semestre Dissertação 840 30 CTT

Total 3360 120

Legenda: CTT- Ciência e Tecnologia Têxtil

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CURSO Mestrado em Química Têxtil UNIDADE CURRICULAR Química Têxtil ÁREA CIENTÍFICA Ciência e Tecnologia Têxtil UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 15 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA)

Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Colectivas Lab Listagem de RA

T

TP

PL

TC

S

OT

E

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto

Horas de avaliação

Total

Identificar os conceitos básicos sobre polímeros e as principais técnicas de caracterização de materiais poliméricos

10 5 10 10 10 36 20 20 4 125

Distinguir as características dos vários grupos de corantes e seu comportamento

10 5 10 10 10 36 20 20 4 125

Avaliar e criticar as principais aplicações de técnicas electroquímicas a materiais e processos têxteis

5 5 5 10 30 12 15 2 84

Seleccionar metodologias de modificação de materiais poliméricos por via fotoquímica

5 5 5 10 30 14 15 2 86

TOTAL 30 20 20 30 40 132 66 70 12 420

Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.

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CURSO Mestrado em Química Têxtil UNIDADE CURRICULAR Bioprocessos Têxteis ÁREA CIENTÍFICA Ciência e Tecnologia Têxtil UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 15 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA)

Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Colectivas Lab Listagem de RA

T

TP

PL

TC

S

OT

E

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto

Horas de avaliação

Total

Identificar a composição, estrutura básica e funções das proteínas

7.5 5 5 7.5 10 30 15 15 2 97

Interpretar os mecanismos gerais da catálise enzimática

7.5 5 5 7.5 10 35 20 20 3 113

Descrever a acessibilidade dos principais substratos fibrosos

7.5 5 5 7.5 10 30 15 15 2 97

Avaliar os vários processos enzimáticos para aplicações em materiais fibrosos

7.5 5 5 7.5 10 35 20 20 3 113

TOTAL 30 20 20 30 40 130 70 70 10 420

Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.

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CURSO Mestrado em Química Têxtil UNIDADE CURRICULAR Qualidade Têxtil ÁREA CIENTÍFICA Ciência e Tecnologia Têxtil UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 15 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Colectivas Lab Listagem de RA

T

TP

PL

TC

S

OT

E

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto

Horas de avaliação

Total

Planear a gestão da qualidade segundo as normas da séria ISO 9000, com os conceitos adaptados ao sector da química têxtil

6

6

4

10

24

12

16

4

82

Desenvolver e interpretar os diversos ensaios de controlo da qualidade ligados ao sector da ultimação têxtil

6 20 4 10 24 12 16 4 96

Escolher e aplicar ferramentas estatísticas aos processos e dados relacionados com a química têxtil

6 6 10 24 12 16 4 78

interpretar os princípios da higiene e segurança industrial, com particular ênfase à prevenção de riscos ligados aos processo químicos têxteis

6

6

4

10

24

12

16

4

82

Combinar os sistemas de automatização e controlo das máquinas e processos de ultimação têxtil

6 6 4 10 24 12 16 4 82

TOTAL 30 24 20 16 50 120 60 80 20 420

Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.

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CURSO Mestrado em Química Têxtil UNIDADE CURRICULAR Tingimento e Estamparia ÁREA CIENTÍFICA Ciência e Tecnologia Têxtil UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 15 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA)

Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Colectivas Lab Listagem de RA

T

TP

PL

TC

S

OT

E

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto

Horas de avaliação

Total

Comparar as propriedades do material têxtil quando submetido a diferentes processos de tratamento prévio

4

6

2

6

20

10

15

2

65

Relacionar os diferentes processos de tingir

12

6

10

6

36

10

15

4

99

Comparar os diversos processos de estampar

8

8

10

6

32

10

10

4

88

Seleccionar um conjunto de processos de tingir/estampar com o intuito de elaborar um produto final

6

4

4

4

20

10

10

4

62

Testar o produto final 6 10 4 4 12 10 15 2 63 Interpretar os resultados obtidos

6 4 4 10 15 4 43

TOTAL 30 30 20 30 30 120 60 80 20 420

Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.

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CURSO Mestrado em Química Têxtil UNIDADE CURRICULAR Acabamentos ÁREA CIENTÍFICA Ciência e Tecnologia Têxtil UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 15 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente Colectivas Lab

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA

T

TP

PL

TC

S

OT

E

Relacionar os fundamentos científicos e os processos tecnológicos com os acabamentos tradicionais aplicados nos substratos têxteis

12 6 6 6 36 10 15 4 95

Seleccionar acabamentos funcionais em função dos materiais têxteis

8 8 10 6 32 10 15 4 93

Projectar acabamentos funcionais em produtos têxteis.

4 6 6 20 10 10 2 58

Combinar novos acabamentos funcionais com acabamentos tradicionais

6 4 4 4 20 10 10 4 62

Testar o desempenho do produto final.

6 10 10 4 12 10 15 2 69

Validar o resultado obtido e a funcionalidade do produto final.

6 4 4 10 15 4 43

TOTAL 30 30 20 30 30 120 60 80 20 420

Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.

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CURSO Mestrado em Química Têxtil UNIDADE CURRICULAR Factores Ambientais na Indústria Têxtil ÁREA CIENTÍFICA Ciência e Tecnologia Têxtil UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 15 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Colectivas Lab Listagem de RA

T

TP

PL

TC

S

OT

E

Estudo

Trabº grupo

Trabº projec

to

Horas de

avaliação

Total

Identificar e avaliar os impoctes ambientais da indústria têxtil e a legislação existente

6

6 6 10 24 12 16 4 84

Seleccionar os tratamentos mais adequados dos efluentes têxteis

6 6 6 10 24 12 16 4 84

Categorizar os resíduos sólidos dos processos têxteis 6 6 6 10 24 12 16 4 84 Seleccionar as tecnologias limpas alternativas aos diversos processos tradicionais

6 6 6 10 24 12 16 4 84

Projectar um rótulo ecológico para produtos têxteis 6 6 6 10 24 12 16 4 84 TOTAL 30 30 30 50 120 60 80 20 420

Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.

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Mestrado em Química Têxtil – Julho 2008 _____________________________________________________________________________________________________

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CURSO Mestrado em Química Têxtil UNIDADE CURRICULAR Metodologias de Investigação ÁREA CIENTÍFICA Ciência e Tecnologia Têxtil UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Colectivas Lab Listagem de RA

T

TP

PL

TC

S

OT

E

Estudo

Trabº grupo

Trabº projec

to

Horas de

avaliação

Total

Avaliar os objectivos e papel da ciência 3 3 1 7 Analisar os princípios e métodos científicos 3 3 12 2 20 Planear a investigação científica 3 15 3 20 5 1 47 Combinar a estatística à investigação científica

6 15 3 30 10 2 66

TOTAL 15 30 12 62 15 6 140 Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.

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Mestrado em Química Têxtil – Julho 2008 _____________________________________________________________________________________________________

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CURSO Mestrado em Química Têxtil UNIDADE CURRICULAR Dissertação ÁREA CIENTÍFICA Ciência e Tecnologia Têxtil UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 55 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente

Colectivas Lab Listagem de RA

T

TP

PL

TC

S

OT

E

Estudo

Trabº grupo

Trabº projec

to

Horas de

avaliação

Total

Dissertação

1540

TOTAL

1540

Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.

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5. Recursos Humanos e Materiais

O Mestrado em Química Têxtil é um projecto da iniciativa do Departamento de Engenharia Têxtil que utiliza recursos humanos e materiais dos seguintes departamentos da Escola de Engenharia:

• Departamento de Engenharia Têxtil • Departamento de Produção e Sistemas

Estes departamentos possuem pessoal docente e não docente qualificado quer para a leccionação das unidades curriculares respectivas, quer para apoio aos trabalhos laboratoriais, tendo vindo a colaborar no Mestrado em Química Têxtil antes da adequação a Bolonha. Não se prevê por isso incremento nas necessidades de pessoal docente e não docente.

Tabela 3 - Departamentos envolvidos, área cientifico-pedagógica e docentes envolvidos em cada Unidade Curricular

Docente(s) Unidade Curricular Departamento(s) Área

1º Semestre

Química Têxtil DET CTT Teresa Amorim / Rocha Gomes/

Fátima Esteves / Teresa Miranda/

Graça Soares

Bioprocessos Têxteis DET CTT Artur Cavaco Paulo / Graça Soares

Qualidade Têxtil DET/DPS CTT Luís Almeida / Teresa Amorim/

Elisabete Cabeço Silva / Teresa

Miranda / Jorge Santos / Docentes

do DPS

2º Semestre

Tingimento e Estamparia DET CTT Luís Almeida/ Rocha Gomes/

Noémia Carneiro/ Jorge Neves/

Pedro Souto / Jorge Santos

Acabamentos DET CTT Luís Almeida/ Rocha Gomes /

Jorge Neves/ Pedro Souto/ Graça

Soares/Teresa Miranda

Factores Ambientais na Indústria Têxtil DET CTT Maria Teresa Amorim / Luís

Almeida / Fátima Esteves

3º Semestre

Metodologias de Investigação DET CTT Mário Araújo / Artur Cavaco Paulo /

Graça Guedes

3º/4º Semestre

Dissertação DET CTT A designar de acordo com o tema

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Todos os docentes dos departamentos envolvidos neste projecto desenvolvem a sua actividade de Investigação em Centros da Universidade do Minho classificados com Excelente ou Muito Bom.

Em termos de recursos materiais, existem no pólo de Azurém laboratórios devidamente apetrechados para a execução de trabalhos práticos a desenvolver nas diferentes unidades curriculares.

6. Encargos decorrentes com o funcionamento do curso

O Mestrado em Química Têxtil funciona já desde 1994, com meios humanos e materiais disponibilizados pela Universidade do Minho. Prevê-se que o funcionamento do Mestrado em Química Têxtil continue a ser auto-sustentado, na medida que os recursos materiais e financeiros disponíveis são suficientes para o normal funcionamento do Curso de Mestrado.

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ANEXOS

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Anexo A – Minuta de Resolução do Senado Universitário

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Senado Universitário

Resolução

SU-#/2008

Sob proposta da Escola de Engenharia;

Ouvido o Conselho Académico nos termos da alínea g), nº 2, artigo 24º dos Estatutos da Universidade;

Ao abrigo do disposto no nº 1 do artigo 7º da Lei nº 108/88, de 24 de Setembro; no nº 1 do artigo 1º do

Decreto-Lei nº 155/89, de 11 de Maio; no Decreto-Lei nº 42/2005, de 22 de Fevereiro; no Decreto-Lei nº

74/2006, de 24 de Março; e no nº 2 do artigo 20º dos Estatutos da Universidade do Minho,

O Senado Universitário da Universidade do Minho, em sessão plenária de # de # de 2008, determina:

(Adequação do curso)

É adequado na Universidade do Minho o curso de Mestrado em Química Têxtil, criado pela Resolução

SU- 5/94 ministrando, em consequência, o respectivo curso.

(Organização do curso)

O curso de Mestrado em Química Têxtil, adiante simplesmente designado por curso, organiza-se de

acordo com o sistema europeu de transferência de créditos (ECTS).

(Estrutura curricular)

Os elementos a que se refere o artigo 3º do Decreto-Lei nº155/89, de 11 de Maio, são os constantes do

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anexo à presente Resolução.

(Plano de estudos)

O plano de estudos será fixado por despacho do Reitor, sob proposta do Conselho Académico, a publicar

na II Série do Diário da República.

(Habilitações de acesso)

1. São admitidos à candidatura ao Mestrado em Química Têxtil os titulares do grau de licenciado em

Ciências, Ciências de Engenharia, Engenharia Têxtil, Química, Biológica, Materiais, Polímeros e em áreas

afins, ou os titulares de habilitações legalmente equivalentes.

2. São também admitidos à candidatura ao Mestrado em Química Têxtil os candidatos que cumpram

um dos requisitos constantes nas alíneas b) a d) do ponto 1 do artigo 17º do Decreto-Lei 74/2006, de 24

de Março.

3. Excepcionalmente, em casos devidamente justificados, poderá ser admitida a candidatura à matrícula

de candidatos titulares de outras licenciaturas (ou de graus universitários estrangeiros), desde que o

respectivo currículo demonstre uma adequada preparação científica de base.

(Limitações quantitativas)

1. A matrícula e inscrição no curso estão sujeitas a limitações quantitativas a fixar anualmente por

despacho do Reitor.

2. O despacho a que se refere o nº1 deste artigo estabelecerá, ainda, o número mínimo de inscrições

indispensável ao funcionamento do curso.

(Diploma de Estudos)

1. Os alunos que obtenham aprovação nas unidades curriculares que integram o plano de estudos do

Curso têm direito a uma carta magistral que certifica o grau de Mestre em Química Têxtil.

2. Os alunos que terminem com aproveitamento a componente curricular do plano de estudos do Curso

têm direito à obtenção de um Diploma de Especialização em Química Têxtil.

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(Início de funcionamento)

O início de funcionamento do curso será fixado por despacho do Reitor, sob proposta do Conselho

Académico e verificada a existência de recursos humanos e materiais necessários à sua concretização.

Universidade do Minho, # de # de 200#.

O Presidente do Senado Universitário,

A. Guimarães Rodrigues

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SU-#/200# (anexo) 1. Área Científica do curso:

Ciência e Tecnologia Têxtil

2. Duração normal do curso:

4 semestres.

3. Número mínimo de unidades de crédito necessário à atribuição do grau:

120 ECTS

4. Áreas científicas e distribuição das unidades de crédito (ECTS):

Áreas científicas obrigatórias

Ciência e Tecnologia Têxtil 120 ECTS

5. Taxa de matrícula e propinas:

Estes montantes serão fixados pelos órgãos competentes da Universidade, nos termos dos respectivos

Estatutos.

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Anexo B – Plano de estudos

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Universidade do Minho Escola de Engenharia

Mestrado em Química Têxtil

Ciência e Tecnologia Têxtil

1º semestre curricular

QUADRO N.º 2.1

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS OBSERVAÇÕES

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

Química Têxtil CTT semestral 420 T-30; TP-20; PL-20; S-30; OT-

40

15

Bioprocessos Têxteis CTT semestral 420 T-30; TP-20; PL-20; S-30; OT-

40

15 OPTATIVA

Qualidade Têxtil CTT

semestral 420 T-30; TP-24; PL-20; S-16; OT-

50

15 OPTATIVA

Notas: (1) (2) Indicando a sigla constante do item 9 do formulário da DGES. (3) intervalo de tempo da ministração (anual, semestral, trimestral) (5) Indicar para cada actividade [usando a codificação constante na alínea e) do n.º 3.4 das normas] o número de horas totais. E (Ensino Teórico) PL (Ensino Prático e Laboratorial) TP ((Ensino teórico-prático) TC (Trabalho de Campo) S (Seminário) E (Estágio) OT (Orientação Tutorial) O (Outra)

Exemplo: T (15 horas)

(7) Os alunos deverão frequentar uma das unidades curriculares Bioprocessos Têxteis ou Qualidade Têxtil

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Universidade do Minho Escola de Engenharia

Mestrado em Química Têxtil

Ciência e Tecnologia Têxtil

2º semestre curricular

QUADRO N.º 2.2

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS OBSERVAÇÕES

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

Tingimento e Estamparia CTT semestral 420 T-30; TP-30; PL-20;S-30; OT-

30

15 OPTATIVA

Acabamentos CTT semestral 420 T-30; TP-30; PL-20; S-30; OT-

30

15 OPTATIVA

Factores Ambientais na Indústria Têxtil CTT semestral 420 T-30; TP-30; S-30; OT-50 15 OPTATIVA

Notas: (1) (2) Indicando a sigla constante do item 9 do formulário da DGES. (3) intervalo de tempo da ministração (anual, semestral, trimestral) (5) Indicar para cada actividade [usando a codificação constante na alínea e) do n.º 3.4 das normas] o número de horas totais. E (Ensino Teórico) PL (Ensino Prático e Laboratorial) TP ((Ensino teórico-prático) TC (Trabalho de Campo) S (Seminário) E (Estágio) OT (Orientação Tutorial) O (Outra)

Exemplo: T (15 horas)

(7) Os alunos deverão frequentar duas destas três unidades curriculares

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Universidade do Minho Escola de Engenharia

Mestrado em Química Têxtil

Ciência e Tecnologia Têxtil

3º semestre curricular

QUADRO N.º 2.3

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS OBSERVAÇÕES

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

Metodologias de Investigação (MI) CTT semestral 140 S-15; OT-30 5

Notas: (2) Indicando a sigla constante do item 9 do formulário da DGES. (3) intervalo de tempo da ministração (anual, semestral, trimestral) (5) Indicar para cada actividade [usando a codificação constante na alínea e) do n.º 3.4 das normas] o número de horas totais. E (Ensino Teórico) PL (Ensino Prático e Laboratorial) TP ((Ensino teórico-prático) TC (Trabalho de Campo) S (Seminário) E (Estágio) OT (Orientação Tutorial) O (Outra)

Exemplo: T (15 horas)

(7) Assinalar sempre que a Unidade Curricular for optativa

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Universidade do Minho Escola de Engenharia

Mestrado em Química Têxtil

Ciência e Tecnologia Têxtil

3º/4º semestres curriculares

QUADRO N.º 2.4

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS OBSERVAÇÕES

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

Dissertação CTT semestral 1540 _ 55

Notas: (2) Indicando a sigla constante do item 9 do formulário da DGES. (3) intervalo de tempo da ministração (anual, semestral, trimestral) (5) Indicar para cada actividade [usando a codificação constante na alínea e) do n.º 3.4 das normas] o número de horas totais. E (Ensino Teórico) PL (Ensino Prático e Laboratorial) TP ((Ensino teórico-prático) TC (Trabalho de Campo) S (Seminário) E (Estágio) OT (Orientação Tutorial) O (Outra)

Exemplo: T (15 horas)

(7) Assinalar sempre que a Unidade Curricular for optativa

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Anexo C – Proposta de Regulamento Interno da Direcção de Curso

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REGULAMENTO DO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE MESTRE EM QUÍMICA TÊXTIL

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1.º (Natureza e âmbito de aplicação)

1. O presente Regulamento dá cumprimento ao estabelecido no artº. 32º do Regulamento do Ciclo de Estudos conducentes à obtenção do Grau de Mestre pela Universidade do Minho, homologado pelo Reitor através do despacho RT-04/2007, de 23 de Janeiro. 2. As disposições contidas neste Regulamento aplicam-se ao Ciclo de Estudos conducente à obtenção do grau de Mestre em Química Têxtil, adiante designado por Ciclo de Estudos.

Artigo 2.º (Grau de Mestre e Diploma de Especialização)

1. O grau de Mestre em Química Têxtil é conferido mediante a frequência e aprovação nas unidades curriculares que integram a parte escolar do plano de estudos do Ciclo de Estudos e, ainda, a elaboração de uma dissertação original, sua discussão e aprovação por um júri nomeado para o efeito, sendo obtido o número de créditos ECTS fixado. 2. O grau de Mestre é certificado por uma Carta Magistral, na qual é designada a respectiva especialidade. 3. A conclusão, com sucesso, da parte escolar do Ciclo de Estudos confere direito a um Diploma de Especialização em Química Têxtil.

CAPÍTULO II ESTRUTURA E ACESSO AO CICLO DE ESTUDOS

Artigo 3.º

(Organização e estrutura curricular do curso) 1. O Ciclo de Estudos organiza-se pelo sistema de unidades de crédito, e as respectivas áreas científicas, unidades curriculares, regime de escolaridade e carga horária são os que constam da Resolução do Senado Universitário que o cria. 2. O Ciclo de Estudos tem um total de 120 créditos e a duração de 4 semestres. 3. O número total de unidades de crédito do sistema ECTS necessário à conclusão da parte escolar do Ciclo de Estudos é de 60.

Artigo 4.º (Acesso ao Ciclo de Estudos)

1. São admitidos à candidatura à matrícula no Ciclo de Estudos os licenciados em Ciências, Ciências de Engenharia, Engenharia Têxtil, Química, Biológica, Materiais, Polímeros e em áreas afins, ou os titulares de habilitações legalmente equivalentes. 2. Excepcionalmente, em casos devidamente justificados, a Comissão do Directiva do Curso poderá propor ao Conselho Científico a admissão à candidatura à matrícula de candidatos titulares de outras licenciaturas (ou de graus universitários estrangeiros), desde que o respectivo currículo demonstre uma adequada preparação científica de base. 3. Poderão ser admitidos, como supranumerários, candidatos que frequentaram a parte curricular de uma edição anterior do Ciclo de Estudos.

Artigo 5.º (Limitações quantitativas e prazos)

1. O número de vagas do ciclo de estudos, o número de inscrições indispensável ao funcionamento, os prazos de candidatura e de inscrição e o período lectivo são fixados, para cada edição, por despacho reitoral, sob proposta do Conselho Científico da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, ouvida a Comissão Directiva do Ciclo de Estudos. Todas as normas de candidatura e funcionamento serão publicadas através de edital para cada edição ou reedição do Ciclo de Estudos.

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CAPÍTULO III SELECÇÃO E SERIAÇÃO

Artigo 6.º

(Candidaturas) 1. A apresentação de candidaturas é efectuada nos Serviços Académicos, mediante o preenchimento de um boletim de candidatura. 2. Deverão ainda ser anexados os seguintes documentos:

a) Cópia da certidão de licenciatura, se for o caso; b) Curriculum vitae detalhado; c) Outros elementos solicitados no edital ou que os candidatos entendam relevantes para apreciação da sua candidatura.

Artigo 7.º (Selecção, classificação e ordenação dos candidatos)

1. Os candidatos serão seleccionadas pela Comissão Directiva do Ciclo de Estudos, tendo em consideração os seguintes critérios:

a) Currículo académico; b) Currículo científico; c) Experiência profissional.

2. Poderão ser efectuadas entrevistas aos candidatos para avaliar a motivação, conhecimento de línguas e disponibilidade de tempo. 3. Os candidatos poderão ser submetidos a provas académicas para a avaliação do seu nível de conhecimentos nas áreas científicas de base do Ciclo de Estudos. 4. Das decisões da Comissão Directiva sob a selecção dos candidatos não cabe recurso, salvo quando arguida de vício de forma. 5. Com base nos critérios referidos nos pontos anteriores, a Comissão Directiva do Ciclo de Estudos procederá à classificação e ordenação dos candidatos e elaborará acta fundamentada da qual constará a lista de admitidos (incluindo os suplentes), a sua classificação final e a lista de candidatos não admitidos. 6. A acta a que se refere o número anterior:

a) Está sujeita à homologação do Conselho Científico a que cabe a Direcção do Ciclo de Estudos; b) Será afixada nos serviços competentes; c) Poderá ser fornecida em certidão a qualquer candidato que a solicite ao Conselho Científico.

7. Da classificação e ordenação dos candidatos não cabe recurso, salvo se arguida de vício de forma. 8. A Comissão Directiva do Ciclo de Estudos promoverá o envio dos resultados do processo de selecção e seriação aos candidatos, através de ofício registado. 9. A Comissão Directiva enviará aos Serviços Académicos toda a documentação relativa ao processo de selecção e seriação dos candidatos.

CAPÍTULO IV MATRÍCULAS E INSCRIÇÕES

Artigo 8.°

(Matrículas e inscrições) 1. Os candidatos admitidos deverão proceder à matrícula e inscrição nos Serviços Académicos, no prazo fixado no edital de abertura do concurso. 2. No caso de algum candidato admitido desistir expressamente da matrícula e inscrição ou não comparecer a realizar a mesma, os SA, no prazo de 3 dias após o termo do prazo da matrícula e inscrição, através de carta registada com aviso de recepção, convocará para a inscrição o(s) candidato(s) na lista ordenada, até esgotar as vagas ou os candidatos. 3. Os candidatos a que se refere o número anterior terão um prazo irrevogável de 4 dias úteis após a recepção da notificação para proceder à matrícula e inscrição. 4. A decisão de admissão apenas tem efeito para o ano lectivo a que se refere o início do Ciclo de Estudos. 5. Os alunos inscritos neste Ciclo de Estudos que, nos prazos legais, não tenham completado a parte curricular ou a dissertação, poderão fazê-lo no âmbito da edição subsequente do mesmo Ciclo de Estudos, nas condições previstas em Regulamento próprio da Universidade e obedecendo aos seguintes princípios:

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a) Os alunos deverão apresentar requerimento fundamentado ao Reitor para a inscrição nas unidades curriculares e/ou na dissertação em falta, o qual deverá ser acompanhado de informação do Conselho Cientifico, prestada mediante parecer da Comissão Directiva do Ciclo de Estudos; b) O parecer da Comissão Directiva a que se refere a alínea anterior deverá incluir informação sobre a equivalência de unidades curriculares já efectuadas e sobre as que cada candidato terá que frequentar para completar a parte curricular do curso e, no caso da dissertação, sobre o plano de trabalhos e orientação científica; c) Os requerimentos deverão ser apresentados na SA, no prazo previsto para inscrição e matrícula na edição do curso à qual submetem nova inscrição; d) Os alunos que frequentem uma nova edição dos cursos nas condições referidas serão considerados como alunos supranumerários; e) Aos alunos abrangidos pelas condições previstas nas alíneas anteriores só é concedida a possibilidade de efectuar uma nova inscrição.

6. Aos alunos não enquadrados no número anterior e admitidos a cursos de pós-graduação por candidatura, poderá ser concedida equivalência de unidades curriculares, respeitando os seguintes procedimentos:

a) A equivalência será requerida ao Director do Ciclo de Estudos, devendo o requerimento ser entregue na SA, no prazo previsto para inscrição e matrícula na edição do Ciclo de Estudos à qual submetem a inscrição; b) A concessão ou denegação da equivalência a que se refere o número anterior é da competência da Comissão Directiva; c) das deliberações da Comissão Directiva do Ciclo de Estudos não caberá recurso, excepto se arguidas de vício de forma.

Artigo 9.º

(Taxas de candidatura, de matrícula e de inscrição) 1. São devidas:

a) Uma taxa de candidatura, não reembolsável; b) Uma taxa de matrícula e propinas de inscrição no Ciclo de Estudos;

2. Os valores das taxas de candidatura e de matrícula e das propinas são fixados anualmente pelo Conselho Académico.

CAPÍTULO V

AVALIAÇÃO, ORIENTAÇÃO E PROVAS

Artigo 10º (Avaliação e classificação)

1. As metodologias e regras de avaliação são as constantes do Regulamento de Inscrições, Avaliação e Passagem de Ano (RIAPA) da Universidade do Minho. 2. Os elementos de avaliação de cada unidade curricular poderão ser de natureza diversa, podendo incluir testes, temas de desenvolvimento, trabalhos individuais ou em grupo, orais ou experimentais, etc. 3. A natureza e o número de elementos de avaliação de cada unidade curricular são da competência do respectivo regente, o qual deve informar devidamente os alunos das suas exigências na primeira aula de cada unidade. 4. A avaliação e consequente classificação são individuais, mesmo quando sejam respeitantes a trabalhos realizados em grupo. 5. A classificação dos elementos de avaliação compete aos docentes das respectivas unidades curriculares e é da sua exclusiva responsabilidade. 6. Todas as classificações obtidas nas unidades curriculares serão expressas na escala de 0 a 20 valores. 7. A classificação global, após aprovação nas unidades curriculares do Ciclo de Estudos, é a média ponderada até às décimas e arredondada (considerando como unidade a fracção não inferior a 5 décimas) das classificações obtidas em cada uma das unidades curriculares do Ciclo de Estudos.

Artigo 11.º

(Orientação da dissertação) 1. A preparação da dissertação é orientada por um professor doutorado da Universidade Minho, proposto pelo Conselho Científico da Escola de Engenharia, que também aprovará o plano de trabalhos. 2. Em casos devidamente justificados, pode admitir-se a co-orientação da dissertação por dois orientadores. 3. No caso de co-orientação com a participação de orientadores não pertencentes à Universidade do Minho, o orientador principal será sempre um professor desta instituição. Neste caso, os co-orientadores deverão ser reconhecidos pelo Conselho Científico da Escola de Engenharia, ouvida a Comissão Directiva.

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Artigo 12.º

(Requerimento das Provas) 1. O requerimento para a realização das provas, dirigido ao Presidente do Conselho Científico da Escola de Engenharia, será acompanhado de:

a) 6 exemplares da dissertação; b) 6 exemplares do Curriculum Vitae; c) 6 exemplares do resumo da dissertação em Português e Inglês e/ou Francês com a dimensão máxima de uma página; d) 2 exemplares da dissertação em formato digital, incluindo o resumo; e) Parecer do orientador e do co-orientador, quando exista; f) Declaração emitida pela SA, comprovativa da aprovação na parte curricular do Ciclo de Estudos, onde constem as classificações obtidas. g) Declaração relativa ao depósito da dissertação no RepositóriUM

2. Na formatação da dissertação devem ser atendidas as normas previstas em despacho reitoral.

Artigo 13.º (Júri)

1. O júri para apreciação da dissertação é nomeado pelo Conselho Científico da Escola de Engenharia, no prazo de 30 dias após a respectiva entrega, sob proposta da Comissão Directiva do Ciclo de Estudos. 2. O júri é constituído por três a cinco membros, incluindo o orientador e, quando houver, o co-orientador. 3. Os membros do júri devem ser especialistas no domínio em que se insere a dissertação e são nomeados de entre nacionais ou estrangeiros titulares de grau de doutor ou especialistas de mérito reconhecido como tal pelo Conselho Científico da Escola. 4. O júri será presidido pelo Director do Ciclo de Estudos que poderá delegar esta competência num professor do Curso.

Artigo 14.º (Tramitação do processo)

O acto público de defesa da dissertação terá de ocorrer até ao 90º dia após a sua entrega.

Artigo 15.º (Regras sobre as provas públicas)

1. A discussão da dissertação só pode ter lugar com a presença de, pelo menos, três membros do júri. 2. A discussão da dissertação não pode exceder noventa minutos e nela podem intervir todos os membros do júri. Deve ser proporcionado ao candidato tempo idêntico ao utilizado pelos membros do júri. 3. Concluídas as provas, o júri reúne para a sua apreciação e deliberação através de votação nominal fundamentada, não sendo permitidas abstenções. 4. Da prova e da reunião do júri é lavrada uma acta, da qual constarão, obrigatoriamente, os votos emitidos por cada um dos seus membros e a respectiva fundamentação. 5. Em caso de empate, o presidente do júri dispõe de voto de qualidade.

Artigo 16.º (Atribuição da classificação final)

1. Ao grau académico de mestre é atribuída uma classificação final expressa no intervalo de 10-20 da escala numérica inteira de 0 a 20, bem como no seu equivalente na escala europeia de comparabilidade de classificações. 2. A classificação final considerará as classificações obtidas nas unidades curriculares que constituem o plano de estudos e no acto de defesa pública da dissertação, tendo em conta os créditos atribuídos a cada componente. 3. A obtenção do grau exige que a classificação em cada componente seja igual ou superior a 10.

Artigo 17.º (Titulação do grau de mestre)

1. O grau de mestre é titulado por uma carta magistral, na qual é designada a área científica específica e a área de especialização em que eventualmente se estruture.. 2. A emissão da carta magistral é acompanhada da emissão de um suplemento ao diploma elaborado nos termos e para os efeitos do Decreto-Lei nº 42/2005, de 22 de Fevereiro. 3. A carta magistral, acompanhada do suplemento ao diploma, será emitida no prazo de 180 dias após a conclusão do ciclo de estudos.

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4. A certidão do curso é emitida até trinta dias depois de requerida.

Artigo 18.º (Diploma de especialização)

A aprovação no curso de especialização confere o direito a um diploma de especialização designado pela área ou domínio em que é ministrada a formação especializada, com menção da classificação final obtida.

CAPÍTULO VI GESTÃO DO CICLO DE ESTUDOS

Artigo 19º

(Órgãos de direcção e gestão do Ciclo de Estudos) 1. São órgãos de direcção e de gestão do Ciclo de Estudos:

a) Comissão Directiva; b) Director.

2. A Comissão Directiva é constituída: a) Pelo Director do Ciclo de Estudos, professor catedrático ou associado nomeado pela Comissão Científica do Departamento de Engenharia Têxtil (em casos justificados, o Director pode ser um professor auxiliar); b) Por dois docentes do ciclo de estudos, designados pela Comissão Científica do Departamento de Engenharia Têxtil;

c) Por um representante dos alunos de cada ano do Curso.

Artigo 20.º (Competências da Comissão Directiva)

1. As competências da Comissão Directiva são as constantes das alíneas a) a g) do ponto 1 do artigo 24º do Regulamento do Ciclo de Estudos conducentes à obtenção do Grau de Mestre pela Universidade do Minho. 2. As competências referidas nas alíneas a) a d) e g) do ponto 1 do artigo 24º do Regulamento do Ciclo de Estudos conducentes à obtenção do Grau de Mestre pela Universidade do Minho são exercidas exclusivamente pelos docentes que integram a Comissão Directiva.

Artigo 21.º (Competências do Director do Ciclo de Estudos)

Compete ao Director do Ciclo de Estudos: a) Representar a Comissão Directiva; b) Coordenar os respectivos trabalhos e presidir às reuniões; c) Despachar os assuntos correntes; d) Exercer as demais competências que lhe forem delegadas pela Comissão Directiva do curso.

CAPÍTULO VII CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO

Artigo 22º

(Calendário escolar e regime de funcionamento) 1. O calendário escolar do Ciclo de Estudos será elaborado em conformidade com as orientações gerais definidas anualmente pelo Conselho Académico. 2. O Ciclo de Estudos funcionará em regime normal, sendo ministrado durante a totalidade de cada período lectivo do calendário escolar. 3. A elaboração dos horários é da responsabilidade da Comissão Directiva do Curso. 4. Uma vez elaborados, os horários, deverão ser enviados aos serviços competentes.

Artigo 23.º (Suspensão de Contagem dos Prazos)

1. A contagem dos prazos para entrega, reformulação e defesa da dissertação pode ser suspensa pelo Reitor da Universidade do Minho ouvido o Conselho Científico respectivo, nos seguintes casos:

a) Maternidade;

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b) Doença grave e/ou prolongada do mestrando, quando a situação ocorre no decurso do prazo para a entrega e para a defesa da dissertação; c) Exercício efectivo de uma das funções a que se refere o Art°. 73° do Decreto-Lei n.º 448/79, de 13 de Novembro, ratificado com alterações, pela Lei n.º 19/80, de 16 de Julho; d) Outros casos previstos na lei.

2. O requerimento a solicitar a suspensão da contagem dos prazos deve ser dirigido ao Reitor.

CAPÍTULO VIII DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 24.º

(Revisão do regulamento) 1. O presente regulamento poderá ser revisto decorridos dois anos após a sua aprovação e entrada em vigor ou em qualquer momento, por decisão de dois terços dos membros da Comissão Directiva. 2. As alterações ao regulamento exigem a aprovação por maioria absoluta de votos dos membros da Comissão Directiva.

Artigo 25.º (Casos omissos)

Às situações não contempladas neste regulamento aplica-se o disposto no Regulamento do Ciclo de Estudos Conducente à Obtenção do Grau de Mestre pela Universidade do Minho e demais legislação, sendo os casos omissos decididos pela Comissão Directiva.

Artigo 26.º (Entrada em vigor) O presente regulamento entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

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Anexo D – Condições de Candidatura e Critérios de Selecção

Poderão ser admitidos à frequência do Mestrado em Química Têxtil os detentores de licenciatura em Ciências, Ciências de Engenharia/Engenharia ou equivalentes. Na selecção e seriação dos candidatos será considerada a experiência profissional do candidato.

São também admitidos à candidatura ao Mestrado em Química Têxtil os candidatos que cumpram um dos requisitos constantes nas alíneas b) a d) do ponto 1 do artigo 17º do Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março.

Excepcionalmente, em casos devidamente justificados, a Comissão do Directiva do Curso poderá propor ao Conselho Científico a admissão à candidatura à matrícula de candidatos titulares de outras licenciaturas (ou de graus universitários estrangeiros), desde que o respectivo currículo demonstre uma adequada preparação científica de base.

Os candidatos à matrícula no Curso serão seleccionadas tendo em consideração os seguintes critérios: a) currículo académico; b) currículo científico; c) experiência profissional. Poderão ser efectuadas entrevistas aos candidatos para avaliar a motivação, conhecimento de línguas e disponibilidade de tempo. Os candidatos poderão ser submetidos a provas académicas para a avaliação do seu nível de conhecimentos nas áreas científicas de base do Curso.

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Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Têxtil

Campus de Azurém 4800-058 Guimarães – P

PARECER A Comissão Cientifica do Departamento de Engenharia Têxtil, tendo analisado a proposta de adequação do Mestrado em Química Têxtil e considerando as necessidades de qualificação do sector, manifesta o seu apoio ao projecto de ensino proposto. Guimarães, 16 de Julho de 2008.

Departamento de Engenharia Têxtil O Director

Fernando Ferreira