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Louis Khan A habitação 1971 Teresa V. Heitor AVALIAÇÃO ESPAÇO-FUNCIONAL PRINCIPIOS | METODOLOGIA | INSTRUMENTOS AULA 3 MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA | IST A V A L I A Ç Ã O DE D E S E M P E N H O

MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA - Autenticação · adequação E/U/organização social física suporte físico desgaste físico (ir)reversibilidade ... tecido urbano espaço

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Louis Khan A habitação 1971!Teresa V. Heitor

AVALIAÇÃO ESPAÇO-FUNCIONAL PRINCIPIOS | METODOLOGIA | INSTRUMENTOS

AULA 3

MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA | IST

A V A L I A Ç Ã O DE D E S E M P E N H O

espa

ço a

rqui

tect

ónic

o

es

cala

urb

ana

| edi

ficaç

ão

defin

ição

“A arquitectura surge quando os aspectos configuracionais da forma e do espaço, pelos quais os artefactos se transformam em objectos culturais e sociais, são tratados não como regras inconscientes a serem seguidas, mas são elevados ao nível do pensamento consciente, comparativo, tornando-se dessa maneira objecto de atenção criativa”

Bill Billier Space is the Machine, pag. 45-46

espaço construído

longa duração ocupação gestão manutenção

USO

PRODUÇÃO

curta duração planeamento programação concepção construção

utilizador justifica o processo (inicia-se e termina nele)

arquitectura = processo organiza e estrutura o espaço habitado pelo homem

ciclo de vida / vida útil espaço construído

USO

PRODUÇÃO

ocupação gestão manutenção

planeamento programação concepção construção

obsolescência E ↔ U

reciclagem reconversão adaptação reabilitação conservação demolição

desvios introduzidos no processo (tempo) afastamento do objectivo inicial: satisfazer expectativas

T E

M P

O

arquitectura = processo organiza e estrutura o espaço habitado pelo homem

ciclo de vida / vida útil

obsolescência E ↔ U

económica investimento custos correntes / extraordinários valorizações / depreciações / retorno

funcional uso adequação E/U/organização social

física suporte físico desgaste físico (ir)reversibilidade

tipos de obsolescência

económica investimento custos correntes / extraordinários valorizações / depreciações / retorno

funcional uso adequação E/U/organização social

física suporte físico desgaste físico (ir)reversibilidade

tipo de intervenção

vida útil funcional < física RECONVERSÃO ADAPTAÇÃO

vida útil funcional > física REABILITAÇÃO

vida útil funcional = física CONSERVAÇÃO

tipos de obsolescência vida útil

traçado

condições topografcias, geologicas, expositivas…

relações configuracionais geometria; dimensionamento

redes

enquadramento paisagístico (solo/paisagem)

espaço exterior

elementos construídos edificado | edifícios | barreiras

espaço construído (escala urbana) 3 E’s

caracteristicas compositivas infraestrutura de circulação viária, pedonal e de estacionamento equipamento | mobiliário urbano componente paisagística (natural) elementos arbóreos, geológicos, de água, pré-existências sistemas de iluminação sistemas de comunicação urbana arte pública

espaço construído (escala urbana) 3 E’s

solo|paisagem

(+)

(-)

traçado

características compositivas

redes

ciclo de vida / vida útil

edificado

infraestrutura de circulação viária, pedonal e de estacionamento equipamento | mobiliário urbano componente paisagística (natural) elementos arbóreos, geológicos, de água, pré-existências sistemas de iluminação sistemas de comunicação urbana arte pública

adaptado do modelo de Stewart Brand (1994)

envolvente

estrutura

envelope

equipamento estrutural redes e instalações

espaço interior configuração | organização funcional equipamento

solo/paisagem

tecido urbano

espaço construído (escala do edificado) 6 E’s

envolvente (+)

(-)

estrutura 60 a 200 anos

envelope 30 a 60 anos

equipamento estrutural redes e instalações 5 a 30 anos

espaço interior configuração | organização funcional 5 a 20 anos

equipamento 5 a 15 anos

solo/paisagem tecido urbano

ciclo de vida / vida útil espaço construído (escala do edificado) 6 E’s

PRODUÇÃO

PROJECTISTAS

INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

CLIENTE UTILIZADOR

CLIENTE PROMOTOR utilizador legislador

PROBLEMA

SOLUÇÃO

UTILIZAÇÃO

uso ‘esperado’

planeamento

programação

concepção

PROJECTO

construção

ocupação

uso ‘efectivado’

não termina

não há um processo correcto e infalível

envolve julgamentos subjectivos

prescritivo → estratégia baseada na SOLUÇÃO

desenvolve-se num contexto de risco e incerteza

multidimensional

produzido por diferentes geradores: cliente promotor cliente utlizador legislador

PROJECTISTAS

INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

PRODUÇÃO

CLIENTE UTILIZADOR

CLIENTE

PROBLEMA

SOLUÇÃO

UTILIZAÇÃO

impossibilidade de descrição estática

incerteza quanto aos objectivos e prioridades

necessidade de utilizar uma perspectiva dinâmica

exigência de interpretação subjectiva

diferentes perspectivas de análise = soluções várias

tendência para ser organizado hierarquicamente

PRODUÇÃO

CLIENTE UTILIZADOR

PROBLEMA

SOLUÇÃO

UTILIZAÇÃO

p r

o c

e s

s o

p r

o j

e c

t i s

t a

s

ausência de solução única

ausência de solução ÓPTIMA

multidimensional

contribuição para o conhecimento

parte do problema uso esperado ≈ uso efectivado

PRODUÇÃO

CLIENTE UTILIZADOR

PROBLEMA

SOLUÇÃO

UTILIZAÇÃO

p r

o c

e s

s o

p r

o j

e c

t i s

t a

s

CLIENTE PROMOTOR

PROJECTISTAS

CLIENTE UTILIZADOR

PROJECTISTAS

CLIENTE PROMOTOR

CLIENTE UTILIZADOR

(-) informação

(-) informação esperado

planeamento

programação

concepção

PROJECTO

construção

ocupação

efectivado

USO

planeamento

programação

concepção

construção

ocupação

cenários usos ‘esperados’

usos ‘efectivados’ PROJECTISTAS

CLIENTE PROMOTOR

CLIENTE UTILIZADOR

(+) informação

(+) informação

CLIENTE PROMOTOR

PROJECTISTAS

CLIENTE UTILIZADOR

SOLUÇÃO

planeamento

programação

concepção

PROJECTO

EXECUÇÃO

PRODUTO

cenários usos ‘esperados’

usos ‘efectivados’

qualidade do produto = aptidão ao uso PRODUTO FINAL UTILIZADORES SATISFAÇÃO

qualidade do projecto PRODUTO INTERMÉDIO SOLICITAÇÕES CLIENTE | EXECUÇÃO

qualidade de execução PRODUTO FINAL CONSTRUÇÃO | PROJECTO

qualidade económica PRODUTO FINAL CUSTOS CONSTRUÇÂO | MANUTENÇÂO

qualidade do produto = aptidão ao uso capacidade do produto final (SOLUÇÃO) dar resposta adequada às exigências dos utilizadores (satisfação) nas condições de uso previstas

qualidade do projecto adequação do projecto para dar resposta às solicitações da encomenda (CLIENTE|UTILIZADOR) e facilitar a execução

qualidade de execução fidelidade com que a construção executada se ajusta aos princípios definidos no projecto

qualidade económica relação entre valor de utilização e custos de construção | manutenção (necessário para a sua obtenção) nível (óptimo de qualidade) a partir do qual os custos (de uma qualidade mais elevada) excedem os benefícios resultantes

planeamento programação

concepção

construção ocupação

reciclagem AVALIAÇÃO

DESEMPENHO ESPAÇOS

CONSTRUÍDOS

Avaliação pós-construção

APC

Avaliação pós-ocupação

APO

análise de mercado

verificação da aptidão/valor do

produto

revisão e adequação projecto

revisão e adequação

programação

realimentação de novo ciclo de produção

modelo de avaliação global do desempenho de edifícios ao longo do ciclo de vida útil (adaptado de Preiser 2004)

diagnóstico de uso