Metabolismo Dos Carboidratos - Pesquisa

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  • 8/19/2019 Metabolismo Dos Carboidratos - Pesquisa

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    Metabolismo dos Carboidratos

    Principais carboidratos da dieta:

    Monossacarídeos: Glicose, frutose, galactose e manoseOligossacarídeos:

    • Maltose: açúcar do malte (glicose + glicose).• Sacarose: açúcar da cana (glicose + frutose).• Lactose: açúcar do leite (glicose + galactose).• Açúcar invertido: utiliado !ela indústria aliment"cia, consiste em um #aro!e$uimicamente !roduido a !artir da sacarose. A f%rmula da reaç&o $u"mica ' aseguinte:sacarose + gua glicose + frutose• *e#trinas: s&o misturas de !ol"meros de *glucose (-,). /a !roduç&o industrial,' o0tido atrav's da 1idr%lise cida do amido. /em todas formas de de#trinas s&odiger"veis, essas formas n&o diger"veis s&o usadas como com!lemento de fi0ras

    alimentares. A maltode#trina ' usada como aditivo alimentar ' altamente diger"vel,sendo a0sorvida t&o ra!idamente $uanto a glucose. Alimentos com maltode#trina !odem conter traços de aminocidos, incluindo cido glut2mico como su0!rodutos.• 3somaltose: 4roduida a !artir da sacarose de 0eterra0a. A isomaltose ' o0tida !elotratamento da glicose com cidos fortes, !ela aç&o de maltose so0re a glicose ede#tranos !or 1idr%lise cida.• 5afinose esta$uiose: 6s frutooligossacar"deos (rafinose e esta$uiose) s&o !ol"merosnaturais de frutose $ue usualmente s&o encontrados ligados a uma mol'cula inicial deglicose. S&o totalmente resistentes 7 digest&o no trato gastrintestinal, sendo $uase $ueinteiramente !elas usados !elas 0ifido0act'rias do c%lon, dessa forma !romovem aintegridade da mucosa gastrintestinal.

    Polissacarídeos:

    • Amido: ' uma mistura de dois !olissacar"deos: amilose e amilo!ectina.Amilose: Macromol'cula constituida de res"duos de *glico!iranose, ligadas !or

     !ontes glicos"dicas -,, $ue conferem 7 mol'cula uma estrutura 1elicoidal.Amilo!ectina: Macromol'cula, menos 1idrossolúvel $ue a amilose, constitu"da deres"duos de glicose ligadas !or !ontes glicosidicas -,, ocorrendo tam0emligaç8es -,9. A amilo!ectina constitui, a!ro#imadamente, ;< dos !olissacar"deose#istentes no gr&o de amido. = formada !or mol'culas de glicose.• >i0ras: s&o nutrientes encontrados nos vegetais $ue n&o s&o digeridos !elas enimasdo sistema digestivo 1umano. Algumas fi0ras s&o:

    • 4re0i%ticos? ti!o de fi0ra usada !ela engen1aria alimentar em alimentos funcionaisou ingredientes alimentares n&o diger"veis $ue !odem 0eneficiar o 1os!edeiro nosentido de estimular, seletivamente, o crescimento e@ou a atividade de uma ou umnúmero limitado de es!'cies 0acterianas no c%lon.6s 4re0i%ticos !odem a!resentar as seguintes caracter"sticas: /&o sofrer 1idr%lise oua0sorç&o no intestino delgado e Alterar a microflora colBnica !ara uma microflora

     0acteriana saudvel, induindo efeitos favorveis 7 saúde.• Celulose: = uma se$DEncia linear de unidades de *Fglicose unidas !or ligaç8esglicos"dicas (-H). = o !rinci!al com!onente das !aredes celulares nos vegetais eum dos com!ostos org2nicos mais a0undantes na 0iosfera.

    *igest&o e a0sorç&o dos car0oidratos.

    http://debby2008metabolismo.blogspot.com.br/2008/05/carboidratos.htmlhttp://debby2008metabolismo.blogspot.com.br/2008/05/carboidratos.html

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    6s !rinci!ais car0oidratos da dieta s&o: o amido, a sacarose e a lactose. 6 glicogEnio,a maltose, a glicose livre e a frutose livre constituem fraç8es relativamente menoresde car0oidratos ingeridos.A a0sorç&o dos car0oidratos !elas c'lulas do intestino delgado ' realiada a!%s1idr%lise dos dissacar"deos, oligossacar"deos e !olissacar"deos em seus com!onentes

    monossacar"deos. As $ue0ras ocorrem se$Dencialmente em diferentes segmentos dotrato gastrointestinal !or reaç8es enimticas:-. Amilase salivar.A digest&o do amido inicia durante a mastigaç&o !ela aç&o amilase salivar (!tialina)$ue 1idrolisa as ligaç8es glicos"dicas (-H), com a li0eraç&o de maltose eoligossacar"deos. Contudo, a amilase salivar n&o contri0ui significativamente !ara a1idr%lise dos !olissacar"deos, devido ao 0reve contato entre a enima e o su0strato.Ao atingir o estBmago, a enima ' inativada !elo 0ai#o !I gstrico.

    J. Amilase !ancretica.6 amido e o glicogEnio s&o 1idrolisados no duodeno em !resença da amilase

     !ancretica $ue !rodu maltose como !roduto !rinci!al e oligossacar"deos c1amadosde#trinas K contendo em m'dia oito unidades de glicose com uma ou mais ligaç8esglicos"dicas (-H9). Certa $uantidade de isomaltose (dissacar"deo) tam0'm 'formada.

    . nimas da su!erf"cie intestinal.A 1idr%lise final da maltose e de#trina ' realiada !ela maltase e a de#trinase,

     !resentes na su!erf"cie das c'lulas e!iteliais do intestino delgado. 6utras enimastam0'm atuam na su!erf"cie das c'lulas intestinais: a isomaltase, $ue 1idrolisa asligaç8es (-H9) da isomaltose, a sacarase, $ue 1idrolisa as ligaç8es ,(-HJ) dasacarose em glicose e frutose, a lactase $ue fornece glicose e galactose !ela 1idrolisedas ligaç8es (-H) da lactose.

    A ca!taç&o de monossacar"deos do lúmen !ara a c'lula intestinal ' efetuada !or doismecanismos:• Nrans!orte !assivo (difus&o facilitada).6 movimento da glicose est Oa favorP do gradiente de concentraç&o (de umcom!artimento de maior concentraç&o de glicose !ara um com!artimento de menorconcentraç&o). A difus&o facilitada ' mediada !or um sistema de trans!orte demonossacar"deos do ti!o /a+F inde!endente. 6 mecanismo tem alta es!ecificidade

     !ara *Ffrutose.

    • Nrans!orte ativo.A glicose ' ca!tada do lúmen !ara a c'lula e!itelial do intestino !or um coFtrans!ortador /a+Fmonossacar"deo (SGLN). = um !rocesso ativo indireto cuQomecanismo ' envolve a (/a+FR+)FAN4ase (0om0a de (/a+FR+), $ue remove o /a+da c'lula, em troca de R+, com a 1idr%lise concomitante de AN4 (ver Ca!"tulo :seç&o ..*). 6 mecanismo tem alta es!ecificidade !or *Fglicose e *Fgalactose.

     /o intestino, a fosfofruto$uinase fosforila a frutose !ara !rendEla no interior dac'lula.60s: As K$uinases s&o im!ortantes !ara !render a mol'cula no interior da c'lulaatrav's da fosforilaç&o.

    A!%s a a0sorç&o, a glicose no sangue aumenta e as c'lulas das il1otas !ancreticassecretam insulina $ue estimula a ca!taç&o de glicose !rinci!almente !elo tecido

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    adi!oso e muscular. 6 f"gado, o c're0ro e os eritr%citos, n&o necessitam de insulina !ara ca!taç&o de glicose !or suas c'lulas (tecidos insulinoFinde!endentes). 6utros1ormBnios e enimas, al'm de vrios mecanismos de controle, s&o im!ortantes naregulaç&o da glicemia.A frutose e a galactose somente s&o convertidas em glicose no f"gado.

    60s: 6 trans!orte da frutose (atrav's do GLTN U) n&o ' muito eficiente, n&o !ermitindo sua total a0sorç&o. Sendo assim, uma grande $uantidade de frutose nadieta !ode causar diarr'ia.

    Glic%lise

    A glic%lise ' a via central do cata0olismo da glicose e ocorrem no citosol de todas asc'lulas 1umanas. Cada mol'cula de glicose ' convertida em duas mol'culas de

     !iruvato, cada uma com trEs tomos de car0onos em um !rocesso no $ual vriostomos de car0ono s&o o#idados. 4arte da energia livre li0erada da glicose 'conservada na forma de AN4 e de /A*I. A glic%lise com!reende dois estgios:

    -V estgio (fase !re!arat%ria) H Com!reende cinco reaç8es nas $uais a glicose 'fosforilada !or dois AN4 e convertida em duas mol'culas de gliceralde"doFFfosfato.JV estgio (fase de !agamento) H As duas mol'culas de gliceralde"doFFfosfato s&oo#idadas !elo /A*+ e fosforiladas em reaç&o $ue em!rega o fosfato inorg2nico.

    6 resultado do !rocesso total da glic%lise ' a formaç&o de J AN4, J /A*I e J !iruvato, 7s custas de uma mol'cula de glicose.m condiç8es de 0ai#o su!rimento de o#igEnio (1i!%#ia) ou em c'lulas semmitocBndrias, o !roduto final da glic%lise ' o lactato e n&o o !iruvato, em !rocessodenominado glic%lise anaer%0icaWuando o su!rimento de o#igEnio ' ade$uado, o !iruvato ' transformado emacetilFCoA nas mitocBndrias. 6 gru!o acetil da acetilFCoA ' totalmente o#idado nociclo do cido c"trico com a formaç&o de duas mol'culas de C6J.

    Reações da glicólise

    Nodas as reaç8es da glic%lise com formaç&o de !iruvato (ou lactato) s&o catalisadas !or enimas !resentes no cito!lasma (>igura a0ai#o). 4ara cada mol'cula de glicoses&o consumidas duas mol'culas de AN4 no !rimeiro estgio e no segundo estgio s&o

     !roduidas $uatro AN4 e J /A*I. 6s el'trons oriundos da reo#idaç&o do /A*I em /A*+ em condiç8es aer%0icas,s&o transferidos !ara o o#igEnio molecular na cadeiamitocondrial trans!ortadora de el'trons $ue li0era a energia livre !ara a s"ntese de

    AN4 !ela fosforilaç&o o#idativa.

     Piruvato

    6 !iruvato !ode seguir vrias vias meta0%licas. /os tecidos $ue funcionam so0condiç8es anaer%0icas, como o músculo es$uel'tico durante atividades f"sicasvigorosas, o !iruvato ' reduido a lactato !ara gerar novamente /A*+ o $ue !ermitea continuaç&o da glic%lise com 0ai#a !roduç&o de AN4.A reduç&o do !iruvato a lactato ' catalisada !ela lactatoFdesidrogenase com oem!rego de /A*I como agente redutor.6 /A*I utiliado na reduç&o ' gerado durante a glic%lise na o#idaç&o dogliceralde"doFFfosfato a gliceralde"doF-,F0ifosfato.

    ssa reaç&o ' a !rinci!al o!ç&o em!regada !elas c'lulas so0 condiç8es 1i!%#icascomo em músculos es$uel'ticos su0metidos 7 atividade intensa, !or e#em!lo, !ara a

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    reo#idaç&o do /A*I a /A*+ no citosol e, assim, !rosseguir !roduindo AN4 !elaglic%lise. 6 lactato formado no músculo ativo difunde !ara o sangue e ' trans!ortadoat' o f"gado, onde ' convertido em glicose !ela gliconeogEnese.6 !iruvato formado na glic%lise ' utiliado em diferentes vias meta0%licasde!endendo de vrios fatores e necessidades moment2neas de certos

    meta0%litosFc1ave. 6s !rinci!ais destinos s&o: Ciclo de Rre0s (lactato) , Ciclo deCori (AcetilCoA), S"ntese de !rote"nas (alanina) e GliconeogEnese (o#aloacetato).

    Ciclo de Rre0s

    6 ciclo do cido c"trico (ciclo de Rre0s) ' o estgio final da o#idaç&o doscom0ust"veis meta0%licos. 6s tomos de car0ono entram no ciclo na forma de gru!osacetila derivados dos car0oidratos, cidos gra#os e aminocidos. 6 gru!o acetilaligado a coenima A (acetilCoA) ' o#idado em oito reaç8es mitocondriais !araformar duas mol'culas de C6J com a conservaç&o da energia livre li0erada em trEs

    mol'culas de /A*I, uma de >A*IJ e um com!osto de Oalta energiaP (GN4 ouAN4). 6 /A*I e o >A*IJ s&o o#idados e os el'trons s&o conduidos !ela cadeiamitocondrial trans!ortadora de el'trons com a li0eraç&o de energia conservada naforma de AN4 sitetiado a !artir de A*4 e 4i !or meio de !rocesso denominadofosforilaç&o o#idativa.

    4rimeiramente, o !iruvato, derivado da glicose e outros açúcares atrav's da viaglicol"tica, ' o#idado 7 acetilFCoA e C6J !ara entrar no ciclo do cido c"trico.

    6#idaç&o do !iruvato a acetilFCoA e C6JSo0 condiç8es aer%0icas, o !iruvato ' convertido em C6J e um fragmento de doiscar0onos, a acetilFCoA em reaç&o de descar0o#ilaç&o o#idativa. A reaç&o ' catalisada

     !elo com!le#o da !iruvatoFdesidrogenase constitu"do !or trEs enimas distintas: a !iruvatoFdesidrogenase (-), a diidroli!oilFtransacetilase (J) e adiidroli!oiFdesidrogenase () associadas de modo n&ocovalente e cinco diferentescoenimas. *evido a grande energia livre !adr&o negativa dessa reaç&o so0 condiç8esfisiol%gicas, o !rocesso ' irrevers"vel o $ue im!ede a reaç&o inversa de formaç&o do

     !iruvato a !artir do acetilFCoA.

    A atividade do com!le#o da !iruvatoFdesidrogenase ' regulada !or mecanismosalost'ricos e covalentes. 6 com!le#o ' ativado e ini0ido alostericamente !elos

    efetores mostrados no Wuadro a0ai#o.Ativadores 3ni0idoresCoenima A AN4

     /A*+ /A*IAM4 AcetilCoACaJ+ Xc. Gra#os de cadeia longa

    *estinos meta0%licos do acetilCoA6s !rinci!ais destinos meta0%licos do acetilFCoA !roduido na mitocBndria incluem:• Com!leta o#idaç&o do gru!o acetila no ciclo do cido c"trico !ara a geraç&o deenergia

    • Convers&o do e#cesso de acetilFCoA em cor!os cetBnicos (acetoacetato,F1idro#i0utirato e acetona) no f"gado

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    • NransferEncia de unidades acetila !ara o citosol com a su0se$Dente 0ioss"ntese demol'culas com!le#as como os ester%is e cidos gra#os de cadeia longa.

    5eaç8es do ciclo do cido c"trico6 ciclo o#ida duas unidades de car0ono com a !roduç&o de duas mol'culas de C6J,

    uma mol'cula de GN4, trEs mol'culas de /A*I e uma mol'cula de >A*IJ.nergia no ciclo do cido c"trico6 ciclo do cido c"trico ' a via o#idativa terminal !ara a maioria dos com0ust"veismeta0%licos (!iruvato, aminocidos e cidos gra#os). 6s dois car0onos do gru!oacetila $ue !artici!am do ciclo s&o o#idados com!letamente a C6J e IJ6. A energiali0erada !or essas o#idaç8es ' conservada na forma de trEs /A*I, um >A*IJ e umamol'cula de GN4 (ou AN4). 4ara cada /A*I $ue transfere seus el'trons !ara acadeia mitocondrial trans!ortadora de el'trons, a!ro#imadamente J,U AN4 s&o

     !roduidos a !artir de A*4 + 4i. 4ara cada >A*IJ, cerca de -,U AN4 s&o !roduidos.Assim, a com!leta o#idaç&o do gru!o acetila da acetilFCoA no ciclo do cido c"trico

     !rodu -; AN4.

    60s: As desidrogenases ir&o dar os I+ !ara o /A*+ e >A*, convertendoos a /A*Ie >A*I (seus cofatores res!ectivos), durante a fosforilaç&o o#idativa.

    Resumo do Ciclo de Krebs

    -. 6s organismos aer%0icos em!regam o o#igEnio !ara gerar energia a !artir decom0ust"veis meta0%licos !or vias 0io$u"micas: ciclo do cido c"trico, cadeiamitocondrial trans!ortadora de el'trons e fosforilaç&oo#idativa.J. 6 ciclo do cido c"trico ' uma s'rie de oito reaç8es sucessivas $ue o#idamcom!letamente su0stratos org2nicos, como car0oidratos, cidos gra#os e aminocidos

     !ara formar C6J, IJ6 e coenimas reduidas /A*I e >A*IJ. 6 !iruvato, o !roduto da via glicol"tica, ' convertido a acetilFCoA, o su0strato !ara o ciclo do cidoc"trico.. 6s gru!os acetila entram no ciclo do cido c"trico como acetilFCoA !roduidos a

     !artir do !iruvato !or meio do com!le#o multienimtico da !iruvatoFdesidrogenase$ue contEm trEs enimas e cinco coenimas.. Al'm do !a!el gerador de energia, o ciclo do cido c"trico tam0'm e#erceim!ortantes !a!'is, 0ioss"ntese de glicose (gliconeogEnese), de aminocidos, de 0asesnucleot"dicas e de gru!os 1eme.

    GlicogEnese

    A glicogEnese ' a s"ntese do glicogEnio a !artir da glicose. 6 glicogEnio ' um !olissacar"dio com!osto de unidades re!etidas de *Fglicose unidas !or ligaç8esglicos"dicas , constituindo a !rinci!al forma de reserva de !olissacar"deos nostecidos animais.6s maiores de!%sitos est&o !resentes no f"gado e músculos es$uel'ticos. 6 glicogEnio' armaenado em gr2nulos intracelulares $ue tam0'm contEm as enimas $uecatalisam as reaç8es !ara a sua s"ntese e degradaç&o. A glicose armaenada so0 aforma de glicogEnio no f"gado e músculos destinamse a diferentes funç8es:• GlicogEnio 1e!tico.Atua como reservat%rio de glicose !ara a corrente sangD"nea com a distri0uiç&o !araoutros tecidos.

    Acumula a!%s as refeiç8es e, $uando necessrio, ' degradado lentamente !ara mantera concentraç&o de glicose no sangue mais ou menos constante. As reservas de

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    glicogEnio 1e!tico no 1omem a!resentam im!ortante !a!el como fonte de glicose no !er"odo entre as refeiç8es e, em maior e#tens&o, durante o QeQum noturno.• GlicogEnio muscular.Serve como com0ust"vel !ara gerar AN4 durante a atividade muscular aumentada. =formado durante o re!ouso a!%s as refeiç8es. 6s n"veis de glicogEnio muscular

    a!resentam menor varia0ilidade do $ue os teores 1e!ticos em res!osta a ingest&o decar0oidratos.60s: 6 tecido adi!oso tam0'm necessita glicose !ara a s"ntese de triacilglicerol(glicose Yia glicol"tica diidro#iacetona4 glicerol4 glicerol).

    5eaç8es da glicogEneseA s"ntese do glicogEnio ocorre a!%s as refeiç8es, $uando os teores de glicosesangD"nea est&o elevados. At' recentemente, !resumiase $ue a glicose sangD"nea eraa única !recursora direta nesse !rocesso. ntretanto, em condiç8es fisiol%gicas,grande !arte do glicogEnio ' !roduido !or um mecanismo envolvendo a se$DEncia:glicose da dieta H mol'cula C H glicogEnio 1e!tico.

    6 lactato e a alanina s&o as !rinci!ais mol'culasC nesse !rocesso. 6 lactato 'formado nos eritr%citos !or glic%lise e ' ca!tado !elo f"gado e convertido em glicoseF9F fosfato na gliconeogEnese. A s"ntese do glicogEnio se d a !artir da glicose9fosfato derivada da glicose livre !ela aç&o da glicocinase (no f"gado) ou da1e#ocinase (no músculo).

     /eoglicogEneseA formaç&o de novas mol'culas de glicose a !artir de !recursores n&ocar0oidratosocorre no f"gado. m certas situaç8es, como acidose meta0%lica ou inaniç&o, os rinstam0'm sintetiam glicose. 6s !recursores n&oglic"dicos incluem lactato, !iruvato,glicerol e cadeias car0onadas da maioria dos aminocidos. ntre as refeiç8es, osteores ade$uados de glicose sangD"nea s&o mantidos !ela 1idr%lise do glicogEnio1e!tico. Wuando o f"gado esgota seu su!rimento de glicogEnio (#: QeQum

     !rolongado ou e#erc"cio vigoroso), a gliconeogEnese fornece a $uantidade a!ro!riadade glicose !ara o organismo.6 c're0ro e os eritr%citos utiliam a glicose como fonte !rimria de energia. 6músculo es$uel'tico em e#erc"cio em!rega a glicose a !artir do glicogEnio emcom0inaç&o com cidos gra#os e cor!os cetBnicos !ara o0ter energia.

    5eaç8es da gliconeogEnese

    Considerando o !iruvato como !onto inicial da gliconeogEnese, as reaç8es !odem sercom!aradas com as da via glicol"tica, mas no sentido inverso. Muitas das enimas eintermedirios s&o idEnticas.A s"ntese de glicose a !artir de duas mol'culas de !iruvato re$uer, no m"nimo, 9 AN4.4ortanto, a gliconeogEnese ' um !rocesso 0astante caro em termos de consumo deenergia. Wuando a gliconeogEnese se !rocessa em altas velocidades, consome mais de9;< do AN4 gerado no f"gado. sse AN4 ' !roveniente, !rinci!almente, da o#idaç&ode cidos gra#os. As condiç8es fisiol%gicas $ue necessitam a s"ntese de glicose,geralmente s&o as mesmas $ue a!resentam dis!oni0ilidade de cidos gra#os nosangue. /essas ocasi8es, os cidos gra#os s&o o#idados na mitocBndria a cor!oscetBnicos com a conse$Dente !roduç&o de AN4.

    4recursores !ara a gliconeogEnese

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    • Lactato.6 !iruvato ' conduido ao f"gado onde ' reconvertido a !iruvato !elalactatoFdesidrogenase e, ent&o, em glicose !ela gliconeogEnese. A glicose resultantedifunde !ara a circulaç&o e ' ca!tada !elas c'lulas do músculo es$uel'tico !ara re!oros esto$ues de glicogEnio. *esse modo, a gliconeogEnese transfere a glicose do f"gado

     !ara os tecidos !erif'ricos.• Alanina.= o mais im!ortante aminocido convertido a intermedirios glicol"ticos !ara agliconeogEnese. *urante o QeQum !rolongado ou inaniç&o, a alanina e outrosaminocidos s&o li0erados a !artir de !rote"nas !resentes nos músculos es$uel'ticos.A alanina ' trans!ortada !ara o f"gado, onde sofre transaminaç&o !ara gerar !iruvato.6 !iruvato !or meio da gliconeogEnese forma glicose $ue !ode retornar aos músculosou ser degrada !ela via glicol"tica. 6 mecanismo ' c1amado ciclo da glicoseFalaninae tam0'm trans!orta o /I + ao f"gado !ara a s"ntese da ur'ia. 6s aminocidos s&o as

     !rinci!ais fontes de car0ono !ara a gliconeogEnese durante o QeQum, $uando ossu!rimentos de glicogEnio est&o esgotados.

    • Glicerol.= um !roduto da 1idr%lise enimtica dos triacilglicer%is no tecido adi!oso. =trans!ortado at' o f"gado !elo sangue e ent&o ' fosforilado a glicerolFFfosfato !elaglicerolFcinase. 6 glicerolFFfosfato !artici!a da gliconeogEnese (ou da glic%lise)atrav's do intermedirio comum, o glicerolFFfosfato. 4or meio do com!le#oglicerolFFfosfatoFdesidrogenase, o glicerolFFfosfato ' transformado emdiidro#iacetonaFfosfato (*IA4) reaç&o $ue ocorre $uando o teor de /A*+cito!lasmtico est relativamente alto.

    3ni0iç&o da gliconeogEnese !elo etanol6 consumo de lcool (etanol), es!ecialmente !or indiv"duos su0alimentados, !odecausar 1i!oglicemia. ssa condiç&o resulta dos efeitos ini0idores do lcool so0re agliconeogEnese 1e!tica causado !elo /A*I !roduido durante o meta0olismo dolcool. 6 etanol ' convertido em acetalde"do (CICI6).

    6 e#cesso de /A*I no citosol redu a gliconeogEnese, !ois desloca o e$uil"0rio dasreaç8es catalisadas !ela lactatoFdesidrogenase e malatoFdesidrogenase, nas direç8esde formaç&o do lactato e malato, res!ectivamente:

    6s /A*I deveriam ser trans!ortados !ara a mitocBndria !elo circuitomalatoFas!artato, mas o f"gado n&o consegue faElo na velocidade suficiente !ara

    evitar distúr0ios meta0%litos. 6 /A*I e#cedente 0lo$ueia a convers&o do lactato aglicose !rovocando 1i!oglicemia e tam0'm !romove a convers&o da alanina emlactato, resultando em acúmulo desse último no sangue (acidose lctica). A su0st2ncia$ue ocasiona les8es ao n"vel do 1e!at%cito, n&o ' o lcool e sim o !roduto de suadegradaç&o, o acetalde"do.

    Yia das 4entosesA via das !entosesFfosfato ' uma via meta0%lica alternativa 7 glic%lise !ara ao#idaç&o da glicose $ue n&o re$uer e n&o !rodu AN4. Seus !rinci!ais !rodutos s&o:• /A*4I (nicotinamida adenina dinucleot"do fosfato reduido) um agente redutor

    em!regado !ara os !rocessos ana0%licos.• 5i0oseFUFfosfato um com!onente estrutural de nucleot"deos e de cidos nucl'icos.

  • 8/19/2019 Metabolismo Dos Carboidratos - Pesquisa

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    A via das !entosesfosfato ocorre no citosol em duas eta!as: eta!a o#idativa e a eta!an&oFo#idativa. /a eta!a o#idativa a glicoseF9Ffosfato ' convertida 7ri0uloseFUFfosfato acom!an1ada !ela formaç&o de duas mol'culas de /A*4I.A eta!a n&oFo#idativa envolve a isomeriaç&o e condensaç&o de vrias mol'culasdiferentes de açúcar. NrEs intermedirios do !rocesso s&o utiliados em outras vias: a

    ri0oseFUFfosfato, a frutoseF9Ffosfato e o gliceralde"doFFfosfato.

    Alternativamente, a via das !entosesF fosfato !ode ser conce0ida como um OdesvioP !ara a !roduç&o de frutoseF 9F fosfato a !artir da glicoseF 9F fosfato. Nanto aglicoseF 9F fosfato como o gliceralde"doFF fosfato !roduidos !ela via das

     !entosesF fosfato !odem ser meta0oliados a !iruvato e, finalmente, o#idado nosistema enimtico mitocondrial.

    Glicogen%lise= a degradaç&o do glicogEnio consistindo na clivagem se$Dencial de res"duos deglicose, a !artir das e#tremidades n&oFredutoras das ramificaç8es do glicogEnio. 6

    rom!imento das ligaç8es ocorre !or fosfor%lise com formaç&o deF*FglicoseF-Ffosfato so0 a aç&o da enima glicogEnioFfosforilase e o ata$ue dofosfato inorg2nico.A glicogEniofosforilase remove unidades sucessivas de glicose ao longo da cadeia at'restarem a!enas res"duos em um !onto da ramificaç&o. A continuaç&o dadegradaç&o ocorre de!ois da transferEncia de uma unidade de res"duos de glicose daramificaç&o so0 a aç&o da enima de desramificaç&o do glicogEnio, !ara ae#tremidade n&oredutora de outra ramificaç&o, ou seQa, acontece o rom!imento deuma ligaç&o (-H) com a formaç&o de uma nova ligaç&o (-H). m sua nova

     !osiç&o, os res"duos de glicose s&o li0erados !ela aç&o da glicogEniofosforilase.

    A remoç&o do res"duo glicosil restante ligado 7 cadeia !rinci!al !or (-H9) 'realiada !or 1idr%lise !ela mesma enima de desramificaç&o com a formaç&o deglicose e licogEnio n&oramificado. *esse modo, ' e#!licado o a!arecimento de

     !e$uenas $uantidades de glicose livre (F-;