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Cód: CNT001
ex.º estratégia
Metas de Aprendizagem
Ensino Básico - 3.º Ciclo / Ciências Naturais
Introdução
As Metas de Aprendizagem de Ciências pretendem traduzir e enunciar as aprendizagens que os alunos devem ser
capazes de alcançar e de evidenciar, de forma explícita, no final de cada um dos três Ciclos da Escolaridade
Básica. Na construção dos enunciados das Metas teve-se em conta a caracterização das disciplinas curriculares
envolvidas, bem como os princípios organizadores do Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências
Essenciais (ME-DEB, 2001) e ainda os Programas das respectivas áreas disciplinares e disciplinas.
As Ciências estão presentes no CNEB nos três Ciclos do EB, com designações próprias consoante os Ciclos e com
diferente grau de especificidade. Ao longo do Ensino Básico as Ciências estão contempladas numa grande área
designada por Ciências Físicas e Naturais, evoluindo de contextos de saber mais gerais para domínios mais
específicos. Assim, no 1.º Ciclo do Ensino Básico as Ciências Físicas e Naturais articulam-se com saberes próprios
de História e Geografia na área de Estudo do Meio. No 2.º Ciclo do Ensino Básico as Ciências estão organizadas na
disciplina de Ciências da Natureza e no 3.º Ciclo existem duas disciplinas autónomas – Ciências Físico-Químicas e
Ciências Naturais, as quais deverão estar articuladas. As Ciências são, portanto, uma área do conhecimento
presente no Currículo Nacional, a qual vai evoluindo de perspectivas integradas com as Ciências Sociais, nos
primeiros anos, para perspectivas autonomizadas a partir do 2.º Ciclo e, no caso do 3.º Ciclo, em duas disciplinas
com objecto de estudo diferenciado.
Metas de Aprendizagem (existem 9)
Domínio: Terra no Espaço
Subdomínio: Terra - Um Planeta com Vida
Meta Final 1) O aluno reconhece e justifica que a Terra é o planeta do
Sistema Solar que exibe uma dinâmica interna que condicionou o
aparecimento de vida; reconhece ainda que a célula é a unidade
estrutural e funcional de toda a biodiversidade existente no planeta.
Metas intermédias até ao 7.º Ano
Cód: CNT002
O aluno identifica características da Terra que permitem a existência de vida e a sua evolução (por
exemplo: posição no Sistema Solar; dinâmica interna expressa na tectónica de placas, existência de
atmosfera com camada de ozono).
O aluno apresenta evidências da biodiversidade no Planeta, através de observações macroscópicas e
microscópicas de diferentes seres vivos, e relaciona-a com ambientes diversificados.
O aluno estabelece diferenças e semelhanças entre as células procarióticas e eucarióticas,
observando as eucarióticas (animais e vegetais) ao microscópico óptico; identifica a célula como a
unidade estrutural e funcional dos seres vivos apesar da biodiversidade existente.
O aluno identifica um sistema como um conjunto integrado de elementos que cumprem uma função
específica.
O aluno ilustra o conceito de sistema à Terra identificando os seus componentes fundamentais
(litosfera, atmosfera, hidrosfera, biosfera) e possíveis influências recíprocas.
Domínio: Terra em Transformação
Subdomínio: História da Terra
Meta Final 2) O aluno analisa a história da Terra ao longo do tempo
geológico (cerca de 4,5 mil milhões de anos), reconhecendo que a sua
reconstituição foi feita a partir da análise do registo geológico, ou seja,
dos diferentes tipos de rochas que constituem a litosfera e suas inter-
relações e que o registo abundante e diversificado de vida (fósseis)
corresponde aos últimos 500 milhões de anos.
Metas intermédias até ao 7.º Ano
O aluno interpreta o significado de fóssil, identificando as condições gerais que permitem a sua
formação e conservação.
O aluno associa diferentes processos de fossilização às características do ambiente de fossilização e
ao tipo de ser vivo.
O aluno explica como os fósseis de idade permitem a datação das rochas que os contêm e os
fósseis de ambiente a identificação de paleoambientes e ambos a reconstituição da evolução da Vida
na Terra, contribuindo para a história dos últimos 500 milhões de anos da Terra (1/9 do tempo
geológico).
O aluno utiliza o conceito de datação relativa aplicando-o a estratos sobrepostos.
O aluno justifica a importância de preservar o património paleontológico.
O aluno associa a história da Terra a mudanças cíclicas de ocorrências ao nível da litosfera,
biosfera, hidrosfera e/ou atmosfera (por exemplo: orogenias, glaciações, extinção em massa de
seres vivos), traduzidas em novas Eras: Pré-Câmbrico – Paleozóico – Mesozóico – Cenozóico.
Cód: CNT003
O aluno interpreta figuras/esquemas/diagramas que representem acontecimentos que caracterizam
as principais etapas da história da Terra (Eras/Períodos) ao longo do tempo, utilizando o conceito de
Escala do Tempo Geológico.
Subdomínio: Dinâmica Interna da Terra
Meta Final 3) O aluno explica a dinâmica da Terra associada ao
movimento das placas litosféricas (Teoria da Tectónica de Placas)
recorrendo a modelos da sua estrutura interna e identificando os
vulcões e os sismos como suas consequências.
Metas intermédias até ao 7.º Ano
O aluno identifica e legenda os modelos da estrutura interna da Terra, explicitando o critério em que
cada um deles se fundamenta (o modelo “crosta, manto e núcleo” baseado na composição dos
materiais e o modelo “litosfera, astenosfera, mesosfera e endosfera (externa e interna)” baseado
em propriedades mecânicas, por exemplo, rigidez das rochas); diferencia métodos directos e
indirectos de recolha de informações para a concepção dos dois modelos.
O aluno interpreta a importância de modelos da estrutura interna da Terra para explicar fenómenos
associados à dinâmica interna da Terra, bem como o seu contributo para a evolução do
conhecimento científico-tecnológico.
O aluno explica a teoria da deriva continental de Wegener e analisa os argumentos usados a favor
(paleontológicos, paleoclimáticos, litológicos e morfológicos) e os principais argumentos que
conduziram, na época, à não-aceitação desta teoria.
O aluno explica a inter-relação desenvolvimento tecnológico – desenvolvimento científico, aplicando-
a ao conhecimento da morfologia dos fundos oceânicos, e consequente desenvolvimento da Teoria
da Expansão Oceânica, o que contribuiu para a aceitação da hipótese mobilista de Wegener e a
formulação posterior da Teoria da Tectónica de Placas.
O aluno interpreta a mobilidade das placas litosféricas, segundo a Teoria da Tectónica de Placas,
quanto a possíveis consequências nos seus limites convergentes (formação de
montanhas/destruição de litosfera/sismos e vulcões) e nos seus limites divergentes (expansão dos
fundos oceânicos/formação de litosfera/sismos e vulcões).
O aluno identifica dobras e falhas, em figuras/esquemas, associa-as a deformações das rochas que
constituem a litosfera, em consequência da acção de forças, dependente das características dessas
rochas e do ambiente geodinâmico onde se localizam.
O aluno localiza geograficamente, a nível mundial, zonas de maior risco sísmico e de vulcões activos
associando-as aos limites das placas litosféricas.
O aluno identifica e interpreta o significado dos diferentes constituintes de um vulcão.
O aluno analisa actividades práticas de simulação de erupções vulcânicas, estabelecendo
correspondências e identificando as limitações dessas simulações.
Cód: CNT004
O aluno relaciona a viscosidade do magma com o tipo de erupção (efusiva e explosiva), as
características do aparelho vulcânico (forma e tamanho do cone) e os materiais emitidos (líquidos,
sólidos/piroclastos e gasosos).
O aluno discute benefícios da actividade vulcânica em particular as potencialidades das
manifestações secundárias de vulcanismo.
O aluno associa sismos a uma libertação de energia acumulada nas rochas e libertada no hipocentro
sob a forma de ondas sísmicas, detectadas pelos sismógrafos, e registadas em sismogramas.
O aluno diferencia, quanto aos pressupostos em que se baseiam (danos causados e quantidade de
energia libertada), as escalas de Mercalli modificada e de Richter, utilizadas para avaliar um sismo.
O aluno interpreta cartas de isossistas identificando o epicentro do sismo e discute factores que
determinam os estragos verificados.
O aluno identifica medidas de prevenção e protecção da população quanto à actividade sísmica, em
particular na área da construção civil e das atitudes e comportamentos individuais e colectivos.
O aluno justifica a importância dos Centros de Vulcanologia e Institutos Geofísicos no estudo da
actividade sísmica e vulcânica, nomeadamente na sua previsão e prevenção.
Subdomínio: Dinâmica Externa da Terra
Meta Final 4) O aluno relaciona as texturas, composição mineralógica e
modo de ocorrência dos diferentes tipos de rochas (magmáticas,
metamórficas e sedimentares) com a sua génese; inter-relaciona as
rochas sedimentares, magmáticas e metamórficas de forma a construir
o ciclo das rochas; compreende que são os processos da dinâmica
interna os responsáveis pela formação das rochas magmáticas e das
rochas metamórficas e os processos da dinâmica externa os
responsáveis pela formação das rochas sedimentares; explica
características de paisagens de rochas sedimentares, magmáticas e
metamórficas.
Metas intermédias até ao 7.º Ano
O aluno identifica minerais constituintes de rochas (por exemplo: calcite, feldspato, quartzo, biotite,
moscovite), considerando as suas propriedades físicas (dureza, brilho, clivagem) e químicas
(reacção entre ácido e mineral).
O aluno relaciona a génese de rochas magmáticas intrusivas (granito) e extrusivas (basalto) com as
suas características texturais e mineralógicas.
O aluno descreve a sequência de acontecimentos que explicam a formação de sedimentos (areias,
argilas) e, a partir destes, a formação da respectiva rocha sedimentar (arenito, argilito); explica
factores que determinam o tamanho/grau de arredondamento e a deposição dos sedimentos (por
exemplo: características do sedimento, características do agente de transporte).
Cód: CNT005
ex.º estratégia
O aluno associa os diferentes tipos de rochas sedimentares (detríticas, químicas e biogénicas) à sua
génese, sabendo que se formam à superfície da Terra e que se dispõem, geralmente, em estratos
onde se podem encontrar fósseis que nos “revelam” a história da evolução da vida, contribuindo
para a história mais recente da Terra (os últimos 500 milhões de anos).
O aluno relaciona as características texturais de uma rocha metamórfica (por exemplo: xisto,
mármore) à pré-existente (por exemplo: argilito, calcário) e aos factores de metamorfismo
responsáveis pela sua formação.
O aluno identifica rochas (por exemplo: basalto, granito, calcário, arenito, xisto), em amostras de
mão, com base na textura, identificação dos minerais constituintes e na reacção entre ácidos e cada
um dos minerais.
O aluno revela pensamento científico (prevendo, planificando, executando, …) actividades práticas
de simulação de processos característicos de ambientes magmáticos e de ambientes sedimentares.
O aluno relaciona as rochas sedimentares, magmáticas e metamórficas quanto aos processos que
as transformam e constrói o ciclo das rochas.
O aluno associa as diferentes paisagens geológicas ao tipo de rocha predominante na região e aos
diversos processos geológicos que lhe deram origem; reconhece a utilização/aplicação, a nível
regional e nacional, dos diferentes tipos de rochas.
Domínio: Sustentabilidade na Terra
Subdomínio: Ecossistemas
Meta Final 5) O aluno interpreta interacções seres vivos-ambiente, o
fluxo de energia e ciclo de matéria que ocorrem ininterruptamente,
como fenómenos e processos que contribuem para o equilíbrio
dinâmico dos ecossistemas.
Metas intermédias até ao 8.º Ano
O aluno apresenta o significado do conceito de ecossistema, comunidade, população e espécie e
organiza-os de modo a evidenciar que o mundo vivo se apresenta hierarquicamente estruturado
(ecossistema/comunidade/população/espécie/ organismo/célula).
O aluno identifica e interpreta a influência de factores abióticos (por exemplo: luz, temperatura,
pluviosidade) e bióticos (relações entre os seres vivos) nas comunidades que integrem ecossistemas
em equilíbrio dinâmico.
O aluno interpreta situações diversas (por exemplo: resultados experimentais, actividades
laboratoriais planificadas e executadas, gráficos) que demonstrem a influência dos factores abióticos
(físicos e químicos) do meio sobre os indivíduos (efeitos de ordem fisiológica e/ou comportamental)
e/ou sobre as populações (efeitos de ordem demográfica – taxa de natalidade, mortalidade,
emigração e imigração).
Cód: CNT006
O aluno revela pensamento científico (prevendo, planificando experimentalmente, executando, …)
relativamente à influência dos factores abióticos sobre os seres vivos.
O aluno identifica e interpreta relações intra-específicas e inter-específicas e os
benefícios/prejuízos/indiferença para os seres vivos envolvidos.
O aluno aplica os conceitos de produtor, consumidor (primário, secundário, …), decompositor,
autotrófico, heterotrófico e nível trófico mediante a exploração/construção de cadeias/teias
alimentares e descreve a actividade complementar (produção de matéria orgânica/síntese de
compostos minerais) dos seres vivos que possibilita uma reciclagem permanente de matéria.
O aluno interpreta as cadeias alimentares como um ciclo de matéria onde existe um fluxo de energia
unidireccional, cuja fonte de energia é o Sol.
O aluno explica o fenómeno da sucessão ecológica a partir da análise de diversas situações.
O aluno interpreta as flutuações do número de indivíduos de uma população ao longo do tempo,
identificando possíveis causas e consequências com base em gráficos e informações diversas.
O aluno identifica e interpreta situações de catástrofes naturais (por exemplo: sismos, inundações) e
catástrofes provocadas pelo Ser Humano (por exemplo: poluição, desflorestação) que podem
comprometer o equilíbrio dos ecossistemas e a sobrevivência das populações humanas,
identificando causas, consequências e medidas de protecção, recorrendo às TIC para pesquisar,
sistematizar e apresentar a informação.
O aluno identifica e interpreta situações reais, nacionais e/ou mundiais, em que a poluição, nas suas
múltiplas formas, pode contribuir para o desequilíbrio dos ecossistemas, identificando causas e
consequências nas situações seleccionadas.
Subdomínio: Gestão Sustentável de Recursos
Meta Final 6) O aluno descreve consequências para os ecossistemas de
uma utilização não sustentável dos recursos naturais e indica medidas
promotoras de protecção e conservação da Natureza.
Metas intermédias até ao 8.º Ano
O aluno descreve consequências para os ecossistemas (por exemplo: diminuição da biodiversidade,
escassez da água potável) da utilização não sustentada dos recursos naturais (energéticos, hídricos,
biológicos, minerais).
O aluno discute possíveis soluções alternativas (por exemplo: construção de barragens, centrais
nucleares, centrais eólicas), para minimizar a dependência da sociedade dos combustíveis fósseis,
tendo em conta a velocidade/modo de consumo e as condições/tempo necessário à sua formação;
analisando para cada uma das soluções propostas a relação benefícios/custos para os ecossistemas.
O aluno justifica o facto da extracção, transformação e utilização de recursos naturais (energéticos,
hídricos, biológicos, minerais) produzir resíduos e lixos, que é necessário eliminar, reaproveitar e
reduzir como medida de protecção e conservação da Natureza.
Cód: CNT008
ex.º estratégia
Cód: CNT007
O aluno indica, fundamentadamente, medidas que contribuem para a sustentabilidade da Terra (por
exemplo: sistemas integrados de gestão de recursos, criação de áreas protegidas, tratados
internacionais para a redução de emissões de gases com efeito de estufa).
Domínio: Viver Melhor na Terra
Subdomínio: Saúde Individual e Comunitária
Meta Final 7) O aluno associa o conceito de saúde a qualidade de vida
promovida pela adopção de medidas individuais e comunitárias e
interpreta indicadores que revelam o estado de saúde de uma
população.
Metas intermédias até ao 9.º Ano
O aluno caracteriza o que a Organização Mundial de Saúde considera por estado de saúde de um
indivíduo.
O aluno enumera indicadores do estado de saúde da população; explica o seu significado e
interpreta esquemas/gráficos/tabelas que forneçam informações sobre a evolução do estado de
saúde de uma população.
O aluno associa medidas de promoção para a saúde a prevenção de doenças individuais e
comunitárias.
O aluno identifica, justificando, factores e atitudes que promovem a saúde individual e comunitária.
Subdomínio: Transmissão da Vida
Meta Final 8) O aluno explica a transmissão das características genéticas
ao longo de gerações aplicando conhecimentos da morfofisiologia do
sistema reprodutor e noções básicas de hereditariedade.
Metas intermédias até ao 9.º Ano
O aluno interpreta o organismo como um sistema organizado segundo uma hierarquia de vários
níveis (sistema, órgão, tecido, célula).
O aluno identifica no sistema reprodutor as gónadas/glândulas sexuais, as vias sexuais e órgãos
genitais externos, glândulas anexas, no caso do sistema reprodutor masculino, e descreve
respectivas funções.
O aluno caracteriza a fisiologia do sistema reprodutor feminino (ciclo ovárico e uterino) e masculino,
bem como as funções das hormonas sexuais (estrogénio, progesterona, testosterona) e respectiva
influência no desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários.
Cód: CNT009
O aluno indica condições essenciais à ocorrência de gravidez (por exemplo: formação de gâmetas,
fecundação, nidação) e, por outro lado, interpreta os métodos de contracepção existentes quanto ao
seu processo de actuação no organismo.
O aluno identifica infecções de transmissão sexual (por exemplo: sida, herpes genital, hepatite B),
os comportamentos de risco que promovem a sua propagação e as medidas de prevenção.
O aluno identifica estruturas celulares (citoplasma, núcleo, membrana plasmática) em observações
microscópicas de células animais (por exemplo: células do epitélio bucal) e localiza o material
genético na célula (núcleo, cromossomas, genes, ADN) evidenciando a sua organização hierárquica.
O aluno explica o significado de conceitos básicos de hereditariedade (gene dominante e recessivo,
homozigótico e heterozigótico, cromossomas homólogos).
O aluno interpreta situações concretas (cor dos olhos, sexo do bebé, miopia) de transmissão de
características ao longo de gerações, mediante a análise de árvores genealógicas simples.
O aluno aprecia benefícios e riscos da utilização de novas tecnologias na resolução de problemas da
saúde individual e comunitária (exemplos: clonagem, organismos geneticamente modificados,
reprodução medicamente assistida, produção de novos medicamentos, células estaminais).
Subdomínio: Organismo Humano em Equilíbrio
Meta Final 9) O aluno explica interacções entre os sistemas neuro-
hormonal, cárdio-vascular, respiratório, digestivo e excretor e
interpreta o funcionamento do organismo como um todo.
Metas intermédias até ao 9.º Ano
O aluno identifica os constituintes do sistema nervoso, central e periférico, as suas protecções e a
célula especializada na transmissão do impulso nervoso (neurónio).
O aluno distingue reacções voluntárias e involuntárias do organismo, interpretando-as como
respostas do sistema neuro-hormonal, essenciais à coordenação do organismo.
O aluno identifica os constituintes do sangue e descreve as respectivas funções; diferencia sangue
venoso de sangue arterial quanto à quantidade relativa de dióxido de carbono e oxigénio que
contêm.
O aluno descreve a circulação pulmonar e a circulação sistémica, explicitando a respectiva função;
relaciona a estrutura dos diferentes vasos sanguíneos com a sua função.
O aluno identifica e caracteriza as fases do ciclo cardíaco (diástole geral, sístole auricular e sístole
ventricular) quanto à contracção/relaxamento das cavidades do coração e abertura/fecho das
válvulas e suas consequências para a deslocação do sangue no coração.
O aluno explica a intervenção dos músculos intercostais, do diafragma e das costelas nos
movimentos respiratórios de inspiração e expiração (ventilação pulmonar).
O aluno descreve processos vitais como a hematose pulmonar (sistema respiratório) e a absorção
intestinal (sistema digestivo) identificando a sua importância no funcionamento do organismo e na
manutenção do seu equilíbrio.
O aluno relaciona a acção complementar dos processos físicos e químicos na digestão; associa os
químicos à acção enzimática que ocorre na boca, estômago e intestino delgado e identifica o suco
digestivo que contém as enzimas em cada um desses locais.
O aluno revela pensamento científico (prevendo, planificando experimentalmente, executando, …)
para verificar a influência de enzimas específicas na transformação de macromoléculas nas
unidades básicas (glicose, aminoácidos, glicerol/ácidos gordos) dos respectivos nutrientes (glícidos,
proteínas e lípidos).
O aluno associa a função excretora do organismo ao sistema urinário (eliminação da urina), às
glândulas sudoríparas (eliminação do suor), ao sistema respiratório (eliminação de gases
provenientes de metabolismo celular) e ao sistema digestivo (eliminação das fezes).
O aluno caracteriza a fisiologia do sistema urinário quanto aos processos de filtração, reabsorção,
excreção e secreção essenciais para eliminar do sangue os resíduos do metabolismo celular.
O aluno explica a respiração celular, identificando as matérias-primas e os produtos resultantes, e
reconhece a sua importância para o organismo e o funcionamento integrado deste para a actividade
celular.
O aluno distingue técnicas de prevenção (exemplo: vacinas), de diagnóstico (exemplos: análises
sanguíneas, TAC, radiografias, ecografias) e de tratamento (exemplo: antibióticos) de doenças e
aplica-as em casos particulares (exemplos: doenças cardiovasculares, respiratórias, gástricas).
O aluno evidencia a importância dos avanços científico-tecnológicos no diagnóstico, prevenção e
tratamento de doenças
O aluno caracteriza comportamentos de risco (exemplos: consumo, tabaco, álcool, outras drogas,
alimentação desequilibrada) para a integridade física e/ou psíquica dos indivíduos e explica algumas
das suas principais consequências.
O aluno interpreta informações nutricionais e energéticas existentes nos rótulos dos alimentos
comercializados e em representações esquemáticas de recomendações alimentares (por exemplo:
roda dos alimentos, pirâmide dos alimentos) e reconhece factores que condicionem as necessidades
energéticas e nutricionais ao longo da vida.
© 2010 Ministério da Educação (ME) - Direcção Geral de Inovação e de DesenvolvimentoCurricular (DGIDC)
Impresso em 28-09-2011
Coordenação científica:
Cód: CFQ001
Metas de Aprendizagem
Ensino Básico - 3.º Ciclo / Ciências Físico-Químicas
Introdução
As Metas de Aprendizagem de Ciências pretendem traduzir e enunciar as aprendizagens que os alunos devem ser
capazes de alcançar e de evidenciar, de forma explícita, no final de cada um dos três Ciclos da Escolaridade
Básica. Na construção dos enunciados das Metas teve-se em conta a caracterização das disciplinas curriculares
envolvidas, bem como os princípios organizadores do Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências
Essenciais (ME-DEB, 2001) e ainda os Programas das respectivas áreas disciplinares e disciplinas.
As Ciências estão presentes no CNEB nos três Ciclos do EB, com designações próprias consoante os Ciclos e com
diferente grau de especificidade. Ao longo do Ensino Básico as Ciências estão contempladas numa grande área
designada por Ciências Físicas e Naturais, evoluindo de contextos de saber mais gerais para domínios mais
específicos. Assim, no 1.º Ciclo do Ensino Básico as Ciências Físicas e Naturais articulam-se com saberes próprios
de História e Geografia na área de Estudo do Meio. No 2.º Ciclo do Ensino Básico as Ciências estão organizadas na
disciplina de Ciências da Natureza e no 3.º Ciclo existem duas disciplinas autónomas – Ciências Físico-Químicas e
Ciências Naturais, as quais deverão estar articuladas. As Ciências são, portanto, uma área do conhecimento
presente no Currículo Nacional, a qual vai evoluindo de perspectivas integradas com as Ciências Sociais, nos
primeiros anos, para perspectivas autonomizadas a partir do 2.º Ciclo e, no caso do 3.º Ciclo, em duas disciplinas
com objecto de estudo diferenciado.
Metas de Aprendizagem (existem 12)
Domínio: Terra no Espaço
Subdomínio: Universo
Meta Final 1) O aluno constrói uma interpretação sobre a origem e
composição do Universo, situando o Planeta Terra em outras estruturas
mais complexas e explica as inter-relações Ciência-Tecnologia no
desenvolvimento das Ciências do Espaço.
Metas intermédias até ao 7.º Ano
O aluno explica a origem do Universo, com base na teoria actualmente aceite pela grande maioria
dos cientistas – O Big Bang.
Cód: CFQ002
O aluno sistematiza, através de pesquisa de informação, episódios da História da Ciência que
tornaram possível o conhecimento do Universo.
O aluno descreve o que existe no Universo e estabelece relações entre astros, elaborando
diagrama/mapa/teia conceptual, através da recolha e sistematização de informação em fontes
diversas.
O aluno explica, através da pesquisa e selecção de informação, como a evolução da tecnologia foi
tornando possível o conhecimento do Universo (exemplos: telescópios, radiotelescópios, sondas,
satélites artificiais …).
O aluno explica diferentes processos para encontrar os pontos cardeais a partir do Sol e de estrelas,
no hemisfério norte e no hemisfério sul.
O aluno associa as unidades adequadas às dimensões do objecto/sistema a medir na Terra, no
Sistema Solar e no Universo.
O aluno estabelece comparações entre as dimensões relativas dos astros em relação à Terra e
compara a distância, em unidades astronómicas, a que cada um se encontra do Sol a partir de
valores de diâmetros médios e distâncias fornecidas, respectivamente.
O aluno usa o conceito de ano-luz para calcular distâncias astronómicas.
Subdomínio: Sistema Solar
Meta Final 2) O aluno interpreta o Sistema Solar com base na teoria
heliocêntrica, distinguindo-a do geocentrismo, e compreendendo-o
como um sistema de partes interligadas mas distintas umas das outras;
identifica e caracteriza tipos de astros que o constituem.
Metas intermédias até ao 7.º Ano
O aluno evidencia compreensão da importância histórica do geocentrismo e identifica, justificando, o
heliocentrismo como a perspectiva actualmente aceite.
O aluno sistematiza o trabalho e principais ideias dos defensores de cada teoria (Ptolomeu,
Copérnico e Galileu).
O aluno identifica, através de figuras, tipos de astros que constituem o sistema solar
O aluno apresenta vantagens e limitações da utilização de modelos do Sistema Solar.
O aluno sistematiza as principais características dos planetas do sistema solar, recolhendo
informação em fontes diversas.
O aluno compara as características da Terra com as de outros planetas do sistema solar,
justificando o que faz da Terra um planeta com vida.
O aluno classifica os planetas do sistema solar utilizando vários critérios (interior/exterior;
rochoso/telúrico e gasoso; primário/secundário e anão).
Subdomínio: Planeta Terra
Cód: CFQ003Meta Final 3) O aluno constrói uma interpretação sobre o que acontece
num dado local do Planeta ao longo de um dia e ao longo de um ano;
estabelece comparações entre locais distanciados segundo a latitude
e/ou longitude e explica o movimento de planetas e outros fenómenos
(marés e variação de peso de um corpo) em termos de forças de
interacção gravítica.
Metas intermédias até ao 7.º Ano
O aluno interpreta os movimentos de rotação e de translação da Terra, conhece os períodos de
duração associados a cada tipo de movimento e é capaz de os simular.
O aluno justifica a necessidade de convencionar a existência de anos bissextos, com base no período
de translação da Terra.
O aluno explica, recorrendo também a simulações (por exemplo: usando uma fonte de luz, globo
terrestre e outros objectos simples que se adeqúem), a sucessão do dia e noite; os fusos horários e
a variação da temperatura ao longo do dia.
O aluno explica, recorrendo também a simulações, as estações do ano; a existência de Verão no
hemisfério norte quando a Terra está mais afastada; a desigualdade na duração dos dias e das
noites, conforme localização geográfica; a variação da inclinação dos raios solares no mesmo local e
à mesma hora solar, ao longo do ano, consequências do movimento de translação da Terra e da
inclinação do seu eixo.
O aluno explica, recorrendo também a simulações, as fases da Lua; a sequência destas fases
observáveis no hemisfério norte e no hemisfério sul, e para observadores dentro e fora da Terra, e
a observação da mesma face da Lua para um observador na Terra.
O aluno explica, recorrendo também a simulações, os eclipses da Lua e do Sol, a não ocorrência
destes em todas as situações de lua nova e lua cheia e a observação dos eclipses do Sol só numa
parte da Terra, e faz representações esquemáticas dos mesmos.
O aluno calcula a rapidez média de um planeta, ou de outro móvel, sabendo o espaço percorrido e o
intervalo de tempo em que esse movimento decorre e exprime a rapidez média em km/h e/ou na
unidade SI.
O aluno relaciona o aumento da distância dos planetas ao Sol com a menor rapidez média com que
se movem à volta deste.
O aluno distingue as grandezas massa e peso (conservação da primeira – grandeza escalar, e
variação da segunda – grandeza vectorial, com a latitude, altitude (na Terra) e mudança de
planeta).
O aluno compara, qualitativamente, a variação do peso de um objecto a diferentes distâncias do
centro da Terra e em diferentes planetas do sistema solar (por exemplo: Lua e Júpiter); mede o seu
valor e representa-o em casos particulares.
O aluno caracteriza a força gravítica como uma interacção atractiva à distância, responsável pelo
movimento dos planetas em torno do Sol e pela ocorrência de marés.
Cód: CFQ004
O aluno interpreta informação qualitativa e quantitativa sobre a previsão e alturas horárias de
marés, em diferentes costas marítimas, e relaciona-a marés vivas com posições relativas da Terra-
Lua-Sol.
Domínio: Terra em Transformação
Subdomínio: Materiais
Meta Final 4) O aluno observa materiais, organiza-os segundo
diferentes critérios e explica implicações da utilização excessiva e
desregrada de recursos naturais; diferencia o significado de material
“puro” no dia-a-dia e em Química; prepara laboratorialmente soluções
de concentração mássica definida com rigor técnico e em condições de
segurança; distingue transformações físicas de químicas; compreende
transformações que ocorrem na Terra, reconhecendo o contributo da
Ciência para o conhecimento da diversidade de materiais, seres vivos e
fenómenos essenciais à vida no Planeta.
Metas intermédias até ao 7.º Ano
O aluno classifica materiais segundo critérios diversos (exemplos: naturais ou manufacturados;
origem mineral, vegetal ou animal; solúveis/insolúveis em água,...).
O aluno identifica materiais existentes na Natureza, a nível regional e nacional, que são matérias-
primas, algumas de uso industrial e explica por que muitas dessas fontes são limitadas.
O aluno classifica, por observação macroscópica, materiais em homogéneos e heterogéneos;
identifica alguns materiais (por observação microscópica directa ou de fotografias), que aparentam
ser homogéneos, como coloidais.
O aluno explica implicações da utilização excessiva e desregrada de recursos naturais (exemplo:
consequências para desequilíbrios no Planeta) e vantagens da reciclagem, da redução e da
reutilização de materiais.
O aluno explica que a maior parte dos materiais são misturas de substâncias, recorrendo a
exemplos diversos.
O aluno interpreta informação, contida em rótulos de embalagens de produtos comerciais
(exemplos: reagentes laboratoriais e materiais do dia-a-dia), quanto à composição e normas de
manipulação em segurança desses materiais.
O aluno diferencia o significado de material “puro” no dia-a-dia (exemplo: material não
contaminado) e em Química (material formado por uma substância).
O aluno caracteriza uma solução como mistura homogénea (exemplo: homogéneas sólidas – ligas
metálicas; homogéneas líquidas – soluções aquosas; homogénea gasosa – ar isento de poeiras),
constituída por um solvente e por um ou mais solutos nele dissolvidos.
Cód: CFQ005
O aluno interpreta o conceito de concentração mássica como uma grandeza intensiva que relaciona
a massa de soluto por unidade de volume de solução, expressa vulgarmente em g dm-3, e aplica-o à
preparação laboratorial de soluções.
O aluno distingue transformações físicas de transformações químicas, em casos concretos do dia-a-
dia, apresentando, para estas últimas, evidências macroscópicas da formação de novas substâncias.
O aluno identifica, laboratorialmente e/ou em contextos do quotidiano, factores que levam à
ocorrência de transformações químicas por acção do calor (termólise), da luz (fotólise), da
electricidade (electrólise), por acção mecânica e, de forma espontânea, por junção de substâncias à
temperatura ambiente.
O aluno explica os estados físicos da matéria, em termos de agregação de partículas, através da
exploração de modelos ilustrativos dos diferentes estados; interpreta a mudança de estado físico de
uma substância sem alteração da natureza dessa substância.
O aluno interpreta gráficos que traduzem a variação da temperatura, no tempo, de amostras
aquecidas ou arrefecidas, quando a energia fornecida por unidade de tempo é a mesma, de
substâncias e de misturas (exemplos: água destilada e água salgada); identifica os estados físicos
correspondentes nos diversos “troços” do gráfico, assim como o ponto de fusão e o ponto de
ebulição, no caso de substâncias.
O aluno explica o significado físico de densidade (também, por vezes, designada massa volúmica) de
uma substância; explica e executa processo(s) prático(s) para determinar, experimentalmente, a
densidade de uma substância.
O aluno identifica amostras desconhecidas recorrendo a valores tabelados de temperatura de fusão,
temperatura de ebulição (a uma dada pressão) e densidade de uma substância (a uma dada
temperatura), os quais, em conjunto, caracterizam a substância.
O aluno explica o ciclo da água, identificando as mudanças de estado que ocorrem, e reconhece,
através de exemplos concretos, o comportamento excepcional da água e importância para a vida.
O aluno explica a utilização de processos físicos na separação dos componentes de misturas;
planifica experiências onde se apliquem esses processos (usando as técnicas laboratoriais
adequadas inerentes, na sequência correcta e em segurança) na separação dos componentes de
misturas homogéneas e de misturas heterogéneas, do quotidiano ou simuladas.
O aluno indica, após pesquisa, aplicações do uso de técnicas de separação dos componentes de
uma mistura na indústria e em outras actividades.
Subdomínio: Energia
Meta Final 5) O aluno elabora justificações sobre a importância de
questões energéticas para a sustentabilidade do Planeta no que
respeita a fontes de energia e eficiência energética.
Metas intermédias até ao 7.º Ano
Cód: CFQ006
ex.º estratégia
O aluno classifica fontes de energia em primárias e secundárias, renováveis e não-renováveis,
utilizando como critérios a origem da energia e a renovação de tais fontes.
O aluno identifica problemas económicos e sociais associados à actual dependência mundial dos
combustíveis fósseis (exemplos: consumo e esgotamento das reservas existentes) e apresenta,
fundamentando, alternativas para minorar a dependência.
O aluno sistematiza critérios de escolha de fonte(s) de energia para uma dada região, tendo em
consideração recursos aí existentes, localização, impactes ambientais, factores económicos, sociais,
éticos e outros.
O aluno descreve e usa informação organizada em texto e/ou tabelas e/ou gráficos relativamente a
recursos e à situação energética mundial/nacional/local, apresentada em unidades de energia SI (ou
outras).
O aluno identifica e interpreta, em situações do dia-a-dia e/ou criadas em contexto laboratorial,
transferências e transformações de energia envolvidas e usa diagramas esquemáticos de fluxo que
salientem a conservação total da energia, assim como a energia útil e dissipada.
O aluno classifica manifestações de energia nas duas formas fundamentais: cinética e potencial.
O aluno identifica e caracteriza processos de transferência de calor (condução e convecção) e por
radiação, em situações do dia-a-dia e/ou em contexto laboratorial.
O aluno descreve medidas práticas eficazes e justifica a sua adopção na construção de casas
ecológicas, com preocupações ao nível da eficiência energética (aproveitamento da luz solar para
iluminação natural e aquecimento passivo; redução das transferências de energia térmica entre o
interior e o exterior por condução).
Domínio: Sustentabilidade na Terra
Subdomínio: Reacções Químicas
Meta Final 6) O aluno interpreta a diversidade de materiais existentes,
naturais e não naturais, através das unidades estruturais das
substâncias constituintes e reconhece que ocorrem reacções químicas
entre substâncias em determinadas condições, as quais podem ser
controladas, verificando-se sempre a conservação da massa.
Compreende o significado da simbologia química e reconhece a
importância da sua aplicação na representação de substâncias e de
reacções químicas.
Metas intermédias até ao 8.º Ano
O aluno associa a diferentes substâncias, diferentes unidades estruturais electricamente neutras –
átomos e moléculas, e com carga eléctrica – iões; identifica o tipo de unidades estruturais em
rótulos, tabelas ou gráficos de produtos do quotidiano (exemplo: diferentes tipos de água).
O aluno associa átomos do mesmo tipo, a um mesmo elemento químico, que se representa por um
símbolo químico universal, e fórmula química de uma substância, aos diferentes elementos químicos
que a constituem (significado qualitativo) e à relação em que átomos/iões se ligam entre si para
formar a unidade estrutural (significado quantitativo), classificando-as como simples ou compostas.
O aluno explicita procedimentos de escrita e de leitura de fórmulas químicas e aplica-os em
situações particulares.
O aluno descreve principais etapas do trabalho desenvolvido experimentalmente por Lavoisier, há
mais de dois séculos, e identifica a Lei da Conservação da Massa com a lei por ele formulada – Lei
de Lavoisier.
O aluno explica as reacções químicas em termos de rearranjo de átomos dos reagentes, conduzindo
à formação de novas substâncias (constituídas por unidades estruturais diferentes), conservando-se
o número total dos átomos de cada elemento.
O aluno revela pensamento científico (prevendo, planificando, executando, …) para verificar
experimentalmente a Lei da Conservação da Massa em situações diversas e aplica-a à escrita de
equações químicas simples.
O aluno identifica reacções químicas que ocorrem à sua volta por explicitação de evidências
macroscópicas da formação de novas substâncias (exemplos: formação de substância(s) de cor
e/ou estado físico diferente).
O aluno identifica, em reacções de combustão em contextos do quotidiano e/ou laboratoriais, as
substâncias que se transformam (reagentes) e as substâncias que se formam (produtos da reacção)
e representa-as por equações químicas; identifica, após pesquisa, consequências para o ambiente
de óxidos e partículas provenientes de queimas.
O aluno classifica soluções aquosas em ácidas, básicas ou neutras, utilizando indicadores
colorimétricos e medidores de pH; distingue umas das outras utilizando a escala Sorensen e prevê a
variação de pH de uma mistura de soluções de pH diferente.
O aluno associa águas duras a soluções aquosas com elevada concentração, essencialmente, em
iões cálcio e magnésio e indica métodos de tratamento de água para diminuir a sua dureza.
O aluno explica consequências da utilização, na indústria e a nível doméstico, de águas naturais de
diferente dureza e relaciona a dureza da água com a região do subsolo de onde brota ou percorre.
O aluno caracteriza reacções de precipitação como reacções em que se formam sais pouco solúveis
em água (precipitados) e identifica-as, em demonstrações laboratoriais e em contextos reais
(formação de estalactites e de estalagmites, de conchas e de corais).
O aluno indica, após pesquisa e sistematização de informação, tratamentos físico-químicos simples
usados no tratamento de águas de abastecimento público.
O aluno classifica reacções químicas de acordo com a rapidez com que se processam e exemplifica.
O aluno interpreta, em situações concretas, laboratoriais e/ou do quotidiano, factores que
influenciam a rapidez das reacções químicas: concentração dos reagentes, temperatura do sistema,
estado de divisão do(s) reagente(s) sólido(s) e presença de um catalisador apropriado; apresenta
formas de controlar a rapidez da reacção em casos concretos.
Cód: CFQ008
Cód: CFQ007
Subdomínio: Mudança Global
Meta Final 7) O aluno descreve elementos do clima que determinam o
estado do tempo e interpreta fenómenos atmosféricos e previsões do
tempo apresentados em diferentes formas; relaciona a emissão de
poluentes atmosféricos com problemas ambientais.
Metas intermédias até ao 8.º Ano
O aluno interpreta informação meteorológica, recolhida em fontes diversas, sobre o estado do
tempo (exemplos: humidade do ar, pressão atmosférica, centro barométrico, massa de ar,
superfície frontal e frentes quente, fria e oclusa).
O aluno revela pensamento científico (prevendo, planificando, construindo e testando equipamento
simples) na construção de uma estação meteorológica.
O aluno identifica poluentes atmosféricos, possíveis origens, algumas consequências e formas de os
minimizar.
O aluno identifica e interpreta situações do quotidiano, nacionais e/ou mundiais, em que a poluição
atmosférica pode comprometer a vida na Terra; recorre às TIC e a diferentes fontes de informação
para pesquisar, sistematizar e apresentar informação sobre possíveis causas, consequências e
medidas de protecção nas situações seleccionadas.
Subdomínio: Som
Meta Final 8) O aluno interpreta fenómenos sonoros, relaciona-os com
características do som e identifica algumas aplicações tecnológicas dos
mesmos.
Metas intermédias até ao 8.º Ano
O aluno explica as condições necessárias à comunicação sonora pelo ser humano: produção,
propagação e percepção.
O aluno explica a formação de zonas de compressão e rarefacção produzidas pela membrana de um
altifalante quando emite um som puro e relaciona-as com o modelo de onda sinusoidal representada
no espaço e no tempo; prevê alterações num som puro audível quando se varia a
frequência/período (alteração da altura: sons graves e agudos) ou a amplitude (alteração da
intensidade: sons fortes e fracos).
O aluno explica diferenças (por exemplo: o timbre) e semelhanças (exemplo: a frequência
fundamental e a vibração de um meio) que permitem distinguir sons complexos produzidos por
diferentes tipos de pessoas ou de instrumentos (de cordas, percussão e/ou sopro), quando afinados
na mesma nota musical.
O aluno situa no espectro sonoro infra-sons, sons audíveis e ultra-sons produzidos e percepcionados
por diferentes animais, a partir da gama de frequências atribuída a cada um.
Cód: CFQ009
ex.º estratégia
O aluno revela pensamento científico (planificando, prevendo, experimentando, concluindo) na
determinação da velocidade do som no ar e interpreta informação tabelada sobre a variação da
velocidade da frente de onda sonora quando se propaga em meios elásticos sólidos, líquidos e
gasosos (a diferentes temperaturas); usa o conceito na resolução de situações problema (exemplo:
determinar a que distância ocorreu um trovão).
O aluno explica fenómenos associados à propagação de uma onda sonora quando é reflectida (eco e
reverberação), refractada e difractada, e conhece tecnologias que têm por base do seu
funcionamento a reflexão de sons (exemplos: a ecografia e o sonar).
O aluno planifica e executa um mini-projecto prático para avaliar níveis sonoros em ambientes
particulares, recorrendo ao uso do sonómetro, e trata dados recolhidos usando ferramentas TIC;
compara os valores obtidos com os recomendados na legislação em vigor e infere consequências a
nível fisiológico e psicológico com base em pesquisa sobre o tema.
Subdomínio: Luz
Meta Final 9) O aluno interpreta fenómenos ópticos recorrendo à
propagação da luz no mesmo meio ou em meios distintos, explica o
mecanismo da visão e limitações que podem ocorrer e percepciona a
cor como propriedade não intrínseca do objecto.
Metas intermédias até ao 8.º Ano
O aluno explica as condições essenciais à visão de um objecto pelo ser humano e representa
esquematicamente o fenómeno óptico em termos do trajecto dos raios luminosos.
O aluno classifica materiais, a partir de evidências experimentais, segundo a diferente capacidade
de os mesmos absorverem, reflectirem, transmitirem e difundirem a luz visível que neles incide.
O aluno diferencia as radiações do espectro electromagnético segundo diferentes critérios e
apresenta exemplos de aplicações tecnológicas para algumas delas.
O aluno compara e distingue luz e som quanto ao meio de propagação e ao tipo de onda.
O aluno explica, com base na planificação e realização de experiências, as leis da reflexão e as
características das imagens obtidas com espelhos planos e esféricos; usa a óptica geométrica para
explicar as imagens formadas em espelhos planos e curvos.
O aluno distingue reflexão especular de reflexão difusa para explicar por que motivo se obtêm
imagens num espelho e não, por exemplo, numa folha de papel.
O aluno explicita o que acontece na propagação de luz de um para outro meio transparente, com
diferentes ângulos de incidência e interpreta a reflexão interna total da luz nas fibras ópticas,
usadas, por exemplo, nas telecomunicações.
O aluno distingue lentes divergentes de convergentes, caracterizando o percurso de um feixe de luz
paralelo que nelas incide, e apresenta aplicações de cada tipo de lentes.
O aluno revela pensamento científico (planificando, prevendo, experimentando, …) na determinação
experimental da vergência de uma lente.
Cód: CFQ010
O aluno caracteriza principais funções da pupila, íris, córnea, cristalino, retina, nervo óptico e humor
vítreo no processo da visão e explica em que consiste a miopia e a hipermetropia, bem como formas
de corrigir estes defeitos de visão; pesquisa sobre a evolução da tecnologia associada a este campo
da saúde.
O aluno interpreta a luz branca como sendo composta por radiações de diferentes comprimentos de
onda, podendo-se decompor, por exemplo, por dispersão.
O aluno evidencia que a cor percepcionada de um objecto depende do material de que é feito e da
luz que nele incide, recorrendo a actividades laboratoriais (exemplo: usando filtros de diversas cores
e diferentes tipos de luz); explica a cor de objectos usando os modelos subtractivo a aditivo de luz,
em casos simples.
O aluno distingue o preto, o branco e o cinzento em termos da radiação reflectida e da estimulação
simultânea, e na mesma proporção, dos três tipos de cones na retina.
O aluno associa as cores secundárias (magenta, ciano e amarelo) ao resultado da adição (modelo
aditivo de luz), na mesma proporção, de duas cores primárias e as outras cores ao resultado da
sobreposição de cores primárias em diferentes proporções.
Domínio: Viver Melhor na Terra
Subdomínio: Forças, Movimentos e Segurança
Meta Final 10) O aluno interpreta e classifica movimentos reais ou
simulados, de veículos e de outros móveis e justifica medidas de
segurança e prevenção de acidentes rodoviários, com base em leis de
movimentos.
Metas intermédias até ao 9.º Ano
O aluno calcula distâncias de reacção, travagem e segurança a partir de representações gráficas de
velocidade em função do tempo, que traduzam situações reais de trânsito; esboça, no mesmo
gráfico outras situações: mesmo condutor sob o efeito de álcool, de certos medicamentos e/ou a
falar ao telemóvel; mesmo condutor e veículo movendo-se a maior velocidade e em pisos de
diferente estado (seco, molhado, com gelo).
O aluno justifica a utilização do capacete e do cinto de segurança na protecção do condutor, em
caso de acidente ou de travagem brusca, usando conceitos de pressão, de inércia e outros.
O aluno interpreta o efeito da altura da carga na diminuição de estabilidade do veículo e sua possível
implicação em acidentes rodoviários.
O aluno distingue, em situações simples: trajectória de espaço percorrido; repouso de movimento
(em relação a um dado referencial); espaço percorrido de deslocamento; rapidez média de
velocidade média. Associa a cada grandeza a respectiva unidade SI.
O aluno associa a grandeza física vectorial aceleração média à variação da velocidade no respectivo
intervalo de tempo e calcula o seu valor em movimentos simples do quotidiano.
Cód: CFQ011
ex.º estratégia
O aluno associa força a uma grandeza vectorial que resulta da interacção entre corpos, por contacto
macroscópico ou à distância, e que é percepcionada por efeitos que provoca (deformação e/ou
alteração do estado de repouso ou de movimento).
O aluno identifica, em diversas interacções, os pares acção-reacção (Terceira Lei de Newton) e
representa-os tendo em consideração as suas características.
O aluno interpreta a Lei Fundamental da Dinâmica ou Segunda Lei de Newton e aplica-a em
contextos reais e/ou laboratoriais de corpos em repouso ou em movimento.
O aluno determina o peso de corpos a partir da massa e do valor da aceleração da gravidade, na
proximidade das superfícies de diferentes planetas (exemplos: Terra, Lua e Júpiter); representa o
peso, usando escalas adequadas, em situações de corpos apoiados em superfícies horizontais e
oblíquas.
O aluno revela pensamento científico (prevendo, planificando e experimentando, …) na
determinação do valor da força de impulsão exercida em corpos que flutuem ou se afundem em
líquidos de diferentes densidades, a partir de actividades práticas laboratoriais que apliquem a Lei
de Arquimedes; representa a força de impulsão e o peso nessas situações e explica-as.
O aluno revela pensamento científico (prevendo, planificando, experimentando, …) explicitando
factores que influenciam a força de atrito; identifica situações do dia-a-dia em que é vantajoso
minimizar o efeito do atrito e outras em que este efeito é desejável.
O aluno caracteriza os movimentos rectilíneo uniforme e rectilíneo uniformemente variado, de
movimentos do quotidiano e/ou simulados em contexto laboratorial; interpreta (valores de) e
calcula, em casos particulares, grandezas cinemáticas associadas a esses movimentos e identifica
condições em que se verificam, por análise da resultante das forças.
O aluno relaciona as grandezas cinemáticas para caracterizar os movimentos, a partir de gráficos y
=f(x), x=f(t), v=f(t), a=f(t) e F=f(t) e/ou a partir de valores numérico; interpreta correctamente
informação de movimentos simples de corpos, descrita e/ou traduzida em gráficos.
Subdomínio: Circuitos Eléctricos e Electrónicos
Meta Final 11) O aluno analisa informação técnica e de segurança
relativamente a electrodomésticos e/ou a componentes eléctricos e
electrónicos e explica funções específicas de cada um para o
funcionamento global de circuitos simples; procede a montagens
práticas e em segurança e mede correctamente grandezas eléctricas
em circuitos; elabora resposta a questões/situações problema, através
de experimentação adequada.
Metas intermédias até ao 9.º Ano
O aluno interpreta o significado de informação existente em chapas/etiquetas/ fichas técnicas de
electrodomésticos (tipo e valor da tensão, potência e classe energética).
O aluno interpreta significados de normas gerais e específicas de segurança, para a utilização de
aparelhos eléctricos, de modo a minimizar efeitos fisiológicos no corpo humano quando atravessado
por correntes eléctricas.
O aluno identifica componentes em sistemas eléctricos, e caracteriza principais funções dos mesmos
nomeadamente a(s) transferência(s) e ou transformação(ões) de energia que neles ocorrem.
O aluno interpreta circuitos eléctricos, identificando elementos constituintes, modo de ligação e
representação esquemática e procede a montagens práticas em casos simples.
O aluno apresenta e trata dados de medições directas de tenção/d.d.p., intensidade de corrente
eléctrica e resistência utilizando instrumentos de medida digitais e/ou analógicos.
O aluno identifica o tipo de associação de geradores electroquímicos em pequenos aparelhos
eléctricos e em pilhas de 4,5V e relaciona a diferença de potencial de cada gerador com a que
resulta da sua associação em série.
O aluno apresenta vantagens e desvantagens em associar dois receptores em série e em paralelo e
prevê implicações ao nível da intensidade da corrente eléctrica e da tensão/d.d.p. em diversos
pontos de circuito simples.
O aluno revela pensamento científico (prevendo, planificando, executando, …) na determinação da
relação que existe entre tensão e intensidade de corrente eléctrica que atravessa um condutor
óhmico (Lei de Ohm) e na identificação de factores (comprimento, secção e tipo de material) de que
depende a resistência de um fio condutor; prevê aplicações tecnológicas destes efeitos (por
exemplo: reóstatos e cabos eléctricos).
O aluno calcula “consumos” energéticos, em unidades SI e em kWh, de electrodoméstico(s) a partir
da potência, ou da tensão e intensidade de corrente eléctrica que o percorre, durante o intervalo de
tempo de funcionamento, e apresenta soluções práticas para reduzir os “gastos” de energia
eléctrica numa habitação.
O aluno apresenta exemplos da aplicação dos efeitos da corrente eléctrica: térmico, por exemplo,
em resistências de aquecimento e fusíveis (útil) em curto-circuitos ou sobrecargas (prejudicial, por
risco de incêndio); químico, por exemplo, na electrólise.
O aluno explica o perigo de incêndio aquando da ligação de vários electrodomésticos com elevada
potência à mesma tomada.
O aluno descreve, operacionalmente, a existência de campos magnéticos atractivos e repulsivos
criados por ímanes permanentes através da orientação de limalha, ou pequenos fios de aço,
relacionando a sua intensidade com a maior ou menor proximidade das linhas de campo.
O aluno explica o funcionamento de uma bússola.
O aluno sistematiza trabalhos importantes de alguns cientistas, nomeadamente Volta (bateria
electroquímica), Hans Orested (efeito magnético da corrente eléctrica) e Michael Faraday (correntes
eléctricas induzidas) assim como algumas aplicações tecnológicas destas e de outras descobertas
(exemplos: electroíman, amperímetro, voltímetros, campainha, alternador e dínamo).
Cód: CFQ012
O aluno descreve formas de gerar tensão eléctrica contínua e alternada (electroquímica e/ou por
indução), pesquisando fontes diversas, e traduz algumas dessas propostas em formato prático-
laboratorial.
O aluno justifica a necessidade de elevar a tensão (alta tensão) e de baixar a intensidade da
corrente eléctrica (através de transformadores) e de usar cabos grossos durante a transferência da
energia eléctrica das centrais eléctricas para os consumidores.
O aluno interpreta circuitos electrónicos, identificando elementos constituintes, modo de ligação e
representação esquemática, e procede a montagens práticas.
O aluno identifica componentes (LED, díodo de silício, LDR, termístor, potenciómetro, transistor,
condensador …), e caracteriza principais funções dos mesmos.
O aluno distingue circuitos electrónicos de eléctricos pelos componentes e pelas ordens de grandeza
da tensão e da intensidade de corrente eléctrica envolvidas.
Subdomínio: Estrutura de Materiais
Meta Final 12) O aluno explica a organização actual da Tabela Periódica
e usa informação sobre os elementos representativos e respectivas
substâncias elementares para explicar a diversidade de substâncias e
algumas propriedades físicas e químicas de algumas delas.
Metas intermédias até ao 9.º Ano
O aluno sistematiza contributos de vários cientistas para a organização dos elementos químicos até
à Tabela Periódica actual, recorrendo a fontes de informação diversas.
O aluno interpreta informação da Tabela Periódica sobre elementos químicos representativos
(símbolo químico, número atómico, massa atómica relativa); localiza na Tabela Periódica (grupo e
período) elementos químicos, conhecendo o seu número atómico ou número de electrões de
valência e o nível de energia em que se encontram no átomo respectivo.
O aluno interpreta o significado de isótopo e explica o contributo da existência de vários isótopos
para o valor da massa atómica relativa do elemento químico correspondente.
O aluno descreve o modelo simplificado para o átomo de um elemento químico, como aquele que é
constituído por um núcleo (com protões e neutrões) e electrões, girando à sua volta; reconhece que,
no conjunto, o átomo é electricamente neutro.
O aluno identifica um ião como uma partícula mono ou poliatómica, com carga eléctrica positiva
(catião) ou negativa (anião).
O aluno explica a diversidade de substâncias a partir da ligação que se pode estabelecer através da
compartilha de electrões (ligação covalente), da atracção eléctrica entre iões de cargas de sinal
contrário (ligação iónica) e nos metais (ligação metálica).
O aluno justifica, recorrendo à localização na Tabela Periódica, a tendência de formar iões estáveis
dos elementos químicos do grupo 1 (exemplos: lítio, sódio e potássio), do grupo 2 (exemplos:
magnésio e cálcio), do grupo 16 (exemplos: oxigénio e enxofre) e do grupo 17 (exemplos: flúor e
cloro) e a formação de compostos iónicos entre elementos metálicos e não metálicos (exemplos:
NaCl , MgCl2, Na
2O).
O aluno interpreta as ligações covalentes simples, dupla e tripla entre átomos de elementos
químicos não metálicos, usando a notação de Lewis, em substâncias elementares (Cl2, O
2 e N
2) e
em substâncias compostas (HCl, H2O, CH
4, NH
3 e CO
2).
O aluno identifica famílias de compostos orgânicos e o tipo de ligação que os átomos estabelecem
entre si, a partir de tabelas com informação (nome, grupo funcional e fórmulas de estrutura); ilustra
a estrutura 3D de algumas moléculas através de modelos simplificados (exemplos: butano, etanol,
propanona, ácido etanóico); associa alguns destes compostos a contextos de utilização (exemplos:
alimentos, combustíveis).
O aluno sistematiza, através de pesquisa de informação, exemplos de matérias-primas que resultam
directa ou indirectamente da extracção do petróleo e que melhoraram a qualidade de vida das
pessoas.
O aluno identifica na Tabela Periódica características do elemento químico (exemplos: número
atómico e massa atómica relativa) e propriedades da(s) substância(s) elementar(es) respectivas
(exemplos: ponto de fusão, ponto de ebulição e densidade).
O aluno distingue metais de não metais, através de ensaios práticos de condutibilidade eléctrica e de
reacções químicas apropriadas (oxigénio e não metais; oxigénio e metais alcalinos e/ou alcalino-
terrosos); interpreta o comportamento alcalino ou ácido da reacção entre os óxidos formados e a
água e escreve as equações químicas correspondentes.
© 2010 Ministério da Educação (ME) - Direcção Geral de Inovação e de DesenvolvimentoCurricular (DGIDC)
Impresso em 28-09-2011
Coordenação científica: