Metodos de Investigacao Cientifica

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    METDO E TCNICA DEPESQUISA CIENTFICA

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    A Metodologia Cientfica

    O que Metodologia? Que relao h entre Cincia e MetodologiaCientfica? Qual a sua importncia e utilidade para o universitrio?

    Partindo da definio etimolgica do termo temos que a palavra Metodologiavem do grego meta = ao largo; odos = caminho; logos = discurso, estudo.

    A Metodologia entendida como uma disciplina que consiste em estudar eavaliar os vrios mtodos disponveis, identificando as limitaes de suasutilizaes. A Metodologia, num nvel aplicado, examina e avalia as tcnicas depesquisa bem como a gerao ou verificao de novos mtodos que conduzem captao e processamento de informaes com vistas resoluo de problemas deinvestigao.

    A Metodologia seria a aplicao do mtodo atravs de tcnicas. Constitui oprocedimento que deve seguir todo conhecimento cientfico para comprovar sua

    verdade e ensin-la.O mtodo o caminho ordenado e sistemtico, a orientao bsica para se

    chegar a um fim e tcnica a forma de aplicao do mtodo. Representa a maneirade atingir um propsito bem definido. Tm-se ento o mtodo como estratgia e astcnicas como tticas necessrias para se operacionalizar a estratgia.

    Assim, o mtodo estabelece de modo geral o que fazer e tcnica nos d ocomo fazer, isto , a maneira mais hbil, mais perfeita de fazer uma atividade.

    A Metodologia no quadro geral da cincia uma Metacincia, isto , umestudo que tem por objecto a prpria Cincia e as tcnicas especficas de cadaCincia. A Metodologia no procura solues mas escolhe as maneiras de encontr-las, integrando os conhecimentos a respeito dos mtodos em vigor nas diferentes

    disciplinas cientficas ou filosficas.

    A Metodologia auxilia e, portanto, orienta o universitrio no processo deinvestigao para tomar decises oportunas na busca do saber e na formao doestado de esprito crtico e hbitos correspondentes necessrios ao processo deinvestigao cientfica. O uso de processos metodolgicos permitir ao estudanteo desenvolvimento de seu raciocnio lgico e de sua criatividade.

    Assim, a Metodologia Cientfica vem para auxiliar na formao profissionaldo estudante. Pretende-se alcanar uma formao profissional competente bem comouma formao scio-poltica que conduzir o aluno a ler crtica e analiticamenteo seu cotidiano.

    1 - CONCEITO

    Nos cursos, em todos os nveis, exige-se, da parte do estudante, algumaactividade de pesquisa. Esta, efetivamente tem sido mal compreendida quanto sua natureza e finalidade por parte de alguns estudantes. Muito do que se chamade pesquisa no passa de simples compilao ou cpia de algumas informaesdesordenadas ou opinies vrias sobre determinado assunto e, o que pior, noreferenciadas devidamente.

    Assim, pesquisar, num sentido amplo, procurar uma informao que no sesabe e que se precisa saber. Consultar livros e revistas, verificar documentos,conversar com pessoas, fazendo perguntas para obter respostas, so formas depesquisa, considerada como sinnimo de busca, de investigao e indagao. Estesentido amplo de pesquisa, ope-se ao conceito de pesquisa como tratamento deinvestigao cientfica que tem por objetivo comprovar uma hiptese levantada,

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    atravs do uso de processos cientficos (ALMEIDA JNIOR, 1988, p. 102).

    Mas, o que realmente uma pesquisa? Segundo Lakatos e Marconi(1987, p.15), a pesquisa pode ser considerada um procedimento formal com mtodo depensamento reflexivo que requer um tratamento cientfico e se constitui nocaminho para se conhecer a realidade ou para descobrir verdade parciais.Significa muito mais do que apenas procurar a verdade mas descobrir respostaspara perguntas ou solues para os problemas levantados atravs do emprego demtodos cientficos.

    Para os iniciantes em pesquisa o mais importante deve ser a nfase, apreocupao na aplicao do mtodo cientfico do que propriamente a nfase nosresultados obtidos. O objetivo dos principiantes deve ser a aprendizagem quanto forma de percorrer as fases do mtodo cientfico e operacionalizao detcnicas de investigao. medida que o pesquisador amplia o seu amadurecimentona utilizao de procedimentos cientficos, torna-se mais hbil e capaz derealizar pesquisas (BARROS; LEHFELD, 1986, p. 88).

    As pesquisas devem contribuir para a formao de uma conscincia crticaou um esprito cientfico do pesquisador. O estudante, apoiando-se emobservaes, anlise e dedues interpretadas, atravs de uma reflexo crtica,vai, paulatinamente, formando o seu esprito cientfico, o qual no inacto.Sua edificao e seu aprimoramento so conquistas que o universitrio vaiobtendo ao longo de seus estudos, da realizao de pesquisas e elaborao detrabalhos acadmicos. Todo trabalho de pesquisa requer: imaginao criativa,iniciativa, persistncia, originalidade e dedicao do pesquisador.

    2 - TIPOS DE PESQUISA

    O planeamento de uma pesquisa depende tanto do problema a ser estudado, dasua natureza e situao espao-temporal em que se encontra, quanto da natureza envel de conhecimento do pesquisador (KCHE, 1987, p.122). Isso significa quepode haver vrios tipos de pesquisa. Cada tipo possui, alm do ncleo comum deprocedimentos, suas peculiaridades prprias. No cabe, neste texto, enumerartodos os aspectos que a pesquisa possa abordar ou transcrever todas asclassificaes j apresentadas. A seguir sero caracterizados a pesquisabibliogrfica, a experimental e os vrios tipos de pesquisa descritiva.

    2.1 PESQUISA BIBLIOGRFICA

    Segundo Lakatos e Marconi (1987, p. 66) a pesquisa bibliogrfica trata-sedo levantamento, seleo e documentao de toda bibliografia j publicada sobreo assunto que est sendo pesquisado, em livros, revistas, jornais, boletins,monografias, teses, dissertaes, material cartogrfico, com o objetivo decolocar o pesquisador em contato direto com todo material j escrito sobre omesmo.

    Segundo Cervo e Bervian (1976, p. 69) qualquer tipo de pesquisa emqualquer rea do conhecimento, supe e exige pesquisa bibliogrfica prvia, querpara o levantamento da situao em questo, quer para a fundamentao terica ouainda para justificar os limites e contribuies da prpria pesquisa.

    Assim, afirmam que a pesquisa bibliogrfica um excelente meio de

    formao e juntamente com a tcnica de resumo de assunto ou reviso deliteratura, constitu geralmente o primeiro passo de toda pesquisa cientfica.Por isso, os universitrios devem ser incentivados a usarem mtodos e tcnicascientficas para realiz-la, tanto independente quanto como parte complementar

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    de uma pesquisa descritiva ou de uma experimental.

    2.2 PESQUISA EXPERIMENTAL

    A pesquisa experimental mais freqente nas cincias tecnolgicas e nascincias biolgicas. Tem como objetivo demonstrar como e por que determinadofacto produzido (ALMEIDA, 1996, p. 106-107).

    Portanto, na pesquisa experimental o pesquisador procura refazer ascondies de um facto a ser estudado, para observ-lo sob controlo. Para tal,utiliza-se de local apropriado, aparelhos e instrumentos de preciso parademonstrar o modo ou as causas pelas quais um facto produzido, proporcionandoassim, o estudo de suas causas e efeitos (KELLER; BASTOS, 1991, p. 54).

    2.3 PESQUISA DESCRITIVA

    Tal pesquisa observa, regista, analisa e ordena dados, sem manipul-los,

    isto , sem interferncia do pesquisador. Procura descobrir a frequncia com queum facto ocorre, sua natureza, caractersticas, causas, relaes com outrosfactos. Assim, para colecionar tais dados, utilizam-se de tcnicas especficas,dentre as quais destacam-se a entrevista, o formulrio, o questionrio, o testee observao (ALMEIDA, 1996, p. 104)

    A diferena entre a pesquisa experimental e a pesquisa descritiva queesta procura classificar, explicar e interpretar factos que ocorrem, enquanto apesquisa experimental pretende demonstrar o modo ou as causas pelas quais umfacto produzido.

    No se pode afirmar que a pesquisa experimental vale mais que a pesquisadescritiva. Ambas tm o mesmo mrito, desde que elas sejam cientficas e que o

    tipo de pesquisa seja o mais adequado natureza do problema analisado. Se, porum lado, a pesquisa experimental oferece maior rigor no controlo, tornandoassim, os resultados preciosos, por outro, perde a espontaneidade, naturalidadee grau de generalizao, que bem maior na pesquisa descritiva.

    Muitas vezes em uma pesquisa se utilizam tanto a constatao quanto amanipulao de variveis (KCHE, 1997, p. 125).

    Entretanto, a pesquisa bibliogrfica, por sua vez, como j foi vistaanteriormente, estritamente necessria para realizar tanto a pesquisadescritiva, qual seja o seu tipo, quanto a experimental. Deste modo, no se deveprescindir da anlise terica prvia para planear os dois tipos de pesquisa.

    A pesquisa descritiva pode assumir diversas formas, entre as quais sedestacam: documental, de campo, de opinio, de motivao, estudos exploratrios,

    estudos descritivos, estudo de caso e pesquisa histrica.

    2.3.1 Pesquisa documental ou de gabinete

    a que efectuada tentando resolver um problema ou adquirir conhecimentos apartir do emprego de informaes retiradas de material grfico e sonoro. Oobjetivo da pesquisa documental recolher, analisar e interpretar ascontribuies tericas j existentes sobre determinado fato, assunto ou idia.

    Segundo Lakatos e Marconi (1996, p. 57), tais informaes so provenientesde rgos que as realizaram e englobam todos os materiais escritos ou no, quepodem servir como fonte de informao para a pesquisa cientfica. Podem serencontrados em arquivos pblicos e particulares, assim como em fontes

    estatsticas compiladas por rgos oficiais e particulares. Incluem-se aqui comofontes no escritas: fotografias, gravaes, imprensa falada (rdio eteleviso), desenhos, pinturas, canes, objetos de arte, folclore etc.

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    2.3.2 Pesquisa de campo

    a pesquisa em que se observa e coleta os dados diretamente no prpriolocal em que se deu o facto em estudo, caracterizando-se pelo contacto diretocom o mesmo, sem interferncia do pesquisador, pois os dados so observados ecolectados tal como ocorrem espontaneamente (LAKATOS; MARCONI, 1996, p. 75).

    2.3.3 Pesquisa de opinio

    Consiste em procurar saber atitudes, pontos de vista e preferncias que aspessoas tm a respeito de algum assunto, com o objetivo de tomar decises. Visaidentificar a opinio de uma comunidade, constatar as falhas, descrevercondutas e reconhecer interesses e outros comportamentos, para a tomada dedecises (ALMEIDA, 1996, p. 105).

    2.3.4 Pesquisa de motivao

    Para Almeida (1996, p. 105), a pesquisa de motivao coleta e analisarazes do comportamento de um grupo ou comunidade, tendo como objectivo aidentificao das mesmas, frente a uma situao peculiar.

    2.3.5 Pesquisa ou estudos exploratrios

    A pesquisa ou estudo exploratrio consiste no passo inicial de qualquerpesquisa pela experincia e auxlio que traz na formulao de hiptesessignificativas para posteriores pesquisas, contribuindo assim com a aquisio deembasamento para realiz-las.

    Os estudos exploratrios limitam-se a definir objetivos e buscar maiores

    informaes sobre o tema em questo, familiarizando-se com ele, obtendopercepes do mesmo e descobrindo novas idias, para utiliz-las em posteriorespesquisas.

    2.3.6 Estudo de caso

    Consiste em coletar e analisar informaes sobre um determinado indivduo,famlia, grupo ou comunidade, a fim de estudar aspectos variados de sua vida, deacordo com o assunto da pesquisa (ALMEIDA, 1996, p. 106).

    2.3.7 Pesquisa histrica

    Consiste em descrever e comparar usos, costumes, tendncias e diferenas,atravs da documentao do passado (ALMEIDA, 1996, p. 106).

    Em sntese, a pesquisa descritiva, em suas diversas formas, trabalha sobredados ou factos colhidos da prpria realidade. A coleta de dados uma dasactividades da pesquisa descritiva e utiliza diversos instrumentos: observao,entrevista, questionrio e formulrio. Porm, a coleta e o registro de dados noconstituem, por si s, uma pesquisa. apenas uma etapa. A pesquisa, seja qualfor o tipo, resulta da execuo de vrias tarefas, desde a escolha e delimitaodo assunto at o relatrio final.

    3 - TRABALHOS CIENTFICOS

    Ao elaborar qualquer tipo de trabalho cientfico, o estudante s ser bemsucedido, obtendo-se realmente aprendizagem, se primeiro fizer um estudo

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    Para fazer um bom estudo do documento, sugere-se as orientaes dadas porSEVERINO (1984, p. 125-132) em sua tcnica de leitura analtica. Ele sugere aoestudante comear a fazer uma leitura geral do texto para adquirir uma visoglobal do mesmo e esclarecer as dvidas que por acaso surgirem. Assim, o leitorestar captando o plano geral da obra e o seu desenvolvimento (anlise textual).

    A seguir, volta-se a ler o texto para responder a duas questes: - De quetrata o texto? - O que pretende demonstrar? Com isto, identifica-se o tema dotexto (assunto) e o objectivo (problema) que norteou o autor ao redigi-lo(anlise temtica).

    Em uma terceira leitura, caso seja necessria, a questo - Como o disse?Aqui se trata de descobrir as partes principais em que se estrutura o texto(anlise temtica).

    Enquanto o leitor estiver a fazer este trabalho com o texto deverir sublinhando (anlise temtica) e fazendo breves anotaes margem domesmo (dar ttulos aos pargrafos = anlise interpretativa). Tais atitudesajudaro posteriormente o leitor na elaborao do resumo ou do esquema, o quelhe dar melhores condies de fazer uma boa documentao.

    3.1 TRABALHOS DE SNTESE

    A palavra sntese quer dizer, apenas, diminuir, reduzir, condensar,simplificar os elementos principais de um documento, no permitindo fazercomentrios sobre eles, como o caso da crtica.

    A partir deste significado tm-se os trabalhos de sntese que consistem na

    capacidade de distinguir as idias principais das secundrias e condensar(sintetizar) apenas as principais, desprezando assim, as secundrias.

    3.1.1 Sinopse

    Consiste apenas em sintetizar, bem condensadamente, somente a temtica deum texto, artigo, captulo ou obra, sem emitir juzo de valor ou comentriocrtico sobre a mesma.

    Ao redigir a sinopse inicia-se pelo ttulo do documento, depois escreve-sea referncia bibliogrfica completa do mesmo e por ltimo, a sinopse. Esta devevir em pargrafo(s) e utilizando-se da linguagem pessoal do discurso,representada pelo verbo na terceira pessoa.

    3.1.2 Resumo

    O resumo consiste em sintetizar todas as idias principais do tema dotexto, artigo, captulo ou obra. Para Salvador (1982, p. 18) o resumo deve serlivre de todo comentrio pessoal e no deve formular crticas ou julgamento devalor, pois mero trabalho de sntese.

    Ao redigir o resumo deve-se usar frases breves, diretas e objetivas,formando pargrafos contendo apenas uma idia principal e observando a linguagemimpessoal do discurso, isto , verbo na 3a pessoa.

    Deve-se redigir com bom estilo e de preferncia com suas prpriaspalavras. No caso de transcrio literal (cpia) deve-se usar aspas e fazer adevida referncia, segundo as normas de citaes textuais da ABNT.

    O resumo, como um tipo de trabalho acadmico, usado no curso de graduao,

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    estrutura-se em: 1 Introduo, 2 Desenvolvimento e 3 Concluso. Assim, aoredigir o texto do resumo, deve-se destacar tal estrutura, escrevendo o nome decada uma.

    Ao fazer a introduo deve-se citar o tema e suas partes, como tambm oobjetivo do texto, utilizando-se de expresses tcnicas e verbo na terceirapessoa.

    O desenvolvimento conter a sntese de todas as idias principais do tema,observando-se tambm a linguagem impessoal.

    A concluso conter a sntese de toda temtica j desenvolvida, nocabendo idia nova, isto , que no consta do desenvolvimento e livre de todocomentrio pessoal. Pode-se usar a terceira pessoa do discurso ou a primeirapessoa do plural.

    Existem dois tipos de resumo: resumo de um escrito e resumo de assunto.O resumo de um escrito consiste na condensao dos elementos principais do

    tema de um nico texto, artigo, captulo ou obra.O resumo de assunto, tambm chamado de estudo de atualizao, consiste num

    trabalho de sntese que rene, analisa e compara conhecimentos e informaes jpublicados por vrios autores, sobre o tema em questo. um verdadeiro trabalhorecapitulativo, no se constituindo simplesmente em uma cpia, mas em umaexposio sinttica das idias principais sem julg-las (SALVADOR, 1982, p. 19).

    A utilizao do resumo de assunto pelo universitrio, propicia-lhe oaumento de conhecimento e treinamento metodolgico para que ele possa executar,posteriormente, trabalhos que lhe exigem maior grau de profundidade eoriginalidade, tais como: resenhas, artigos cientficos, monografias,dissertaes e teses.

    3.1.3 Esquema

    O esquema consiste na representao grfica da sntese das idiasprincipais da temtica de um texto ou artigo, ordenando tais idias em divisese subdivises integradas, dando uma informao visual e imediata do texto queest sendo esquematizado.

    Para elaborar um esquema deve-se partir da compreenso existente entre aspartes do texto, subordinando-as de modo correto, sem deturpao das mesmas. Semessa compreenso e tambm a interpretao das idias do texto impossvel fazerum esquema, isto , subordinar suas idias corretamente. Por isso, a tcnica desublinhar e de dar ttulos aos pargrafos facilita muito a tarefa deesquematizar um texto.

    Ao elaborar um esquema pode-se adotar o sistema de chaves ou colunas paraseparar as divises sucessivas. Assim, tem-se o esquema quadro sintico emchaves e quadro sintico em colunas.

    Pode-se ainda utilizar a seqncia: algarismo romano, letra maiscula,algarismo arbe, letra minscula, hfen e ponto para indicar as divises esubdivises do assunto. Este caso do esquema roteiro letrado.

    Tambm se pode utilizar algarismos arbe em sistema de numeraoprogressiva para indicar as divises e subdivises do assunto. Este o caso doesquema roteiro numerado.

    A escolha de se utilizar um ou outro tipo de esquema deve basear-se

    naquele que mais se adaptar ao texto a ser esquematizado e ao objetivo do autordo esquema. Tambm preciso lembrar que nem todos os textos ou obras se prestampara anotaes em forma de esquema. Por exemplo, uma obra literria presta-semais ao resumo e a interpretao do que esquematizao. Ao redigir um esquema

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    deve-se:a) identificar o tema do texto ou artigo e sublinhar o principal de cada

    pargrafo, dando ttulo ao mesmo;b) transformar o texto j compreendido e interpretado em itens integrados,

    isto , organizar as idias principais a partir das mais importantespara as conseqentes;

    c) usar a simbologia adequada para cada tipo de esquema;d) observar economia de palavras ao redigir os itens integrados, podendo

    usar o prprio vocabulrio utilizado pelo autor do texto, sem anecessidade do uso das aspas;

    e) conter o que essencial no texto, no sendo longo nem minuciosodemais.

    3.2 RESENHA CRTICA

    Situa-se no segundo nvel do trabalho cientfico, pois no consiste

    puramente em sintetizar um texto, artigo, captulo ou obra, mas a apresentaocondensada do seu contedo, acompanhada de comentrios crticos, isto , de umjuzo imparcial do valor, contedo e exposio de determinada questo (SALOMON,1999, p. 170).

    Ao fazer uma resenha crtica deve-se, segundo Salvador (1982, p. 20-22),observar alguns requisitos necessrios para tal:

    a) Conhecimento completo do artigo ou obra, no se limitando leitura dondice, prefcio e de um ou outro captulo, mas, exigindo um aprimoradoestudo analtico de todo artigo ou obra;

    b) Conhecimento do assunto a ser criticado. Caso no tenha talconhecimento, aconselha-se busc-lo, pois um julgamentosuperficial transforma o trabalho do crtico em apreciao

    sem fundamento;c) Independncia de juzo para ler, expor e julgar com iseno depreconceitos, simpatias ou antipatias. O que importa no saber se asconcluses do autor coincidem com as nossas opinies, mas se foramdeduzidas corretamente;

    d) Justia ao apreciar. Mostrar tanto os aspectos positivos como asdeficincias do trabalho;

    e) Fidelidade ao pensamento do autor, no falsificando suas opinies, masassimilando com exatido as suas idias, para examinar cuidadosamente ecom acerto sua posio.

    Para fazer uma resenha crtica pressupe uma leitura rigorosa (analtica)

    do texto e deve conter comentrios sobre a temtica do mesmo e de suas idiasprincipais; informaes gerais sobre o texto e comentrios pessoais (PDUA,1988, p. 20). Fazendo resenha o estudante aprende a analisar os argumentosutilizados para demonstrar, provar e descrever determinado tema.

    A resenha feita utilizando-se de pargrafos contendo a trplice divisode um trabalho acadmico: introduo, desenvolvimento e concluso, semnecessidade de destacar tal diviso, como no caso do resumo.

    Assim, inicialmente nos primeiros pargrafos, deve-se identificar o tipotrabalho (resenha crtica) que est sendo usado, o autor, o ttulo e o tema dotexto ou obra que est sendo alvo do trabalho de crtica, tecendo um brevecomentrio para se compreender os objetivos do texto e sua temtica.

    Nos prximos pargrafos ser iniciada a crtica propriamente dita

    observando os requisitos estudados para faz-las. Assim, deve-se sintetizar asidias, alvo de resenha, acompanhada de uma reflexo crtica sobre os elementosfornecidos pela anlise do texto.

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    3.3 RESUMO CRTICO

    Consiste num misto de trabalho de sntese com trabalho de crtica,seguindo as orientaes prprias de cada um. O que difere o resumo do resumo-crtico sua estrutura, que apresenta a crtica como quarta etapa: 1Introduo, 2 Desenvolvimento, 3 Concluso e 4 Crtica. Assim, tem-se resumo-crtico de um escrito e resumo-crtico de assunto.

    3.4 FICHAMENTO

    Consiste na utilizao do sistema de fichas para documentao de leituras,podendo conter apenas os dados bibliogrficos do artigo, captulo ou obra, ouapresent-los juntamente com a sinopse dos mesmos, tendo a ficha bibliogrficapor autor ou por assunto.

    O outro tipo de fichamento a ficha de contedo em que se registram:

    esquemas, resumos, cpias ou crticas passando a denominao conforme o caso,de: ficha esquema, ficha resumo, ficha cpia, ficha crtica e ficha resumocrtico.

    3.5 PUBLICAES CIENTFICAS3.5.1 Artigos cientficos

    O artigo cientfico consiste na apresentao sinttica dos resultados depesquisas ou estudos realizados a respeito de uma questo, contendo idias novasou abordagens que complementam estudos j feitos, observando-se a suaapresentao em tamanho reduzido, o que o limita de constituir-se em matriapara dissertao, tese ou livro.

    O objetivo principal de um artigo o de ser uma maneira rpida e sucintade divulgar, em revistas especializadas, a dvida investigada, o referencialterico utilizado (as teorias que serviram de base para orientar a pesquisa), ametodologia empregada, os resultados alcanados e as principais dificuldadesencontradas no processo de pesquisa ou anlise de uma questo (KOCHE, 1997, p.149).

    Koche (1997, p. 149) sugere a seguinte estrutura para redigir um artigocientfico:

    a) identificao: contm o ttulo do artigo; o nome do autor e suaqualificao (profissional e acadmica: o que faz, local de trabalho esua titulao acadmica mais elevada);

    b) resumo (ou abstract): deve ser auto-explicativo, usando 3a

    pessoa do singular e dando preferncia ao verbo na vozativa, redigido em um nico pargrafo, formado de umaseqncia coerente de frases concisas e no de umaenumerao de tpicos. A primeira frase deve sersignificativa, explicando o tema do artigo (S et al, 1996,p. 74);

    c) palavras-chave: termos (palavras ou frases curtas) que indicam ocontedo do artigo em Portugus e em idioma estrangeiro;

    d) artigo (corpo): contm as trs partes redacionais de um trabalhocientfico: Introduo, desenvolvimento e concluso (FRANA, 2001, p.59-60).

    Na introduo apresenta e delimita o tema ou o problema em estudo (o

    qu), os objetivos (para que serviu o estudo), a metodologia usada noestudo (como) e que autores, obras ou teorias que serviram de baseterica para construir a anlise do problema.

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    No desenvolvimento (demonstrao dos resultados) deve-se fazer umaexposio e uma discusso das teorias que foram utilizadas para entendere esclarecer o problema, apresentando-as e relacionando-as com a dvidainvestigada. Deve-se tambm, apresentar as concluses alcanadas, com asrespectivas demonstraes dos argumentos tericos e/ou resultados deprovas experimentais que as sustentam.A concluso contm os comentrios finais avaliando o alcance e limites doestudo desenvolvido.O corpo do artigo pode ser dividido em quantos itens quantos foremnecessrios, de acordo com a natureza do trabalho elaborado;e) referncias bibliogrficas: lista-se as referncias pertinentes a

    todas as citaes feitas, de acordo com as normas atuais da ABNT;f) apndices: materiais ilustrativos elaborados pelo prprio autor do

    artigo;g) anexos: materiais ilustrativos no elaborados pelo autor do artigo;h) data do artigo: se o artigo consistir numa comunicao apresentada em

    algum Simpsio, Congresso ou Encontro, deve-se especificar o local e onome do evento.

    Tendo em vista que o artigo se caracteriza por ser um trabalho cientficoextremamente sucinto, exige-se tambm que tenha as qualidades: linguagem corretae precisa, coerncia na argumentao, clareza na exposio das idias,objetividade, conciso e fidelidade s fontes citadas. Para que estas qualidadesse manifestem necessrio, principalmente, que o autor tenha um elevadoconhecimento a respeito do que est escrevendo.3.5.2 Papers

    Paper consiste em um pequeno artigo cientfico ou texto elaborado paracomunicao em Congressos sobre determinado tema ou sobre os resultados de umprojeto de pesquisa. Deve possuir a mesma estrutura formal de um artigo

    (MARCANTONIO; SANTOS; LEHFELD, 1993, p. 71).3.5.3 Comunicaes cientficasA comunicao cientfica, segundo Asti Vera (1976, p. 164) uma

    informao limitada pela sua extenso pelas normas estabelecidas pelo local onde apresentada (Congressos, jornadas, sociedade cientfica, seminrios, semanasde estudos e outros eventos cientficos), na qual se expem os resultados deuma pesquisa original, indita e criativa, a ser posteriormente publicada emanais ou revistas cientficas.

    A comunicao cientfica deve trazer informaes cientficas novas eatualizadas de um tema ou problema ou conter reviso crtica dos estudosrealizados, mas no permite, devido sua redao, que os leitores possamverificar tais informaes: as notas simplesmente informam (SALVADOR, 1982, p.

    23). A comunicao considerada um trabalho informativo devido ao tempolimitado do relato da informao em eventos cientficos e tambm aos resultadosda pesquisa que, muitas vezes, ainda esto em andamento (ALMEIDA, 1996, p. 39).

    Ao apresentar a comunicao, o pesquisador dever enfatizar o que estestudando, os procedimentos metodolgicos, formulando de forma precisa, clara esimples o tema investigado e a sntese completa das principais informaes e/ouargumentos ao pblico apresentados (MARCANTONIO; SANTOS; LEHFELD, 1993, p. 71).

    Tendo em vista aos princpios da comunicao esta no precisa deter muitoem desenvolvimento analtico, o importante apresentar a idia, a teoria ou oexperimento realizados de maneira bem fundamentada (ASTI VERA, 1976, p. 164).

    Embora a comunicao cientfica seja predominantemente uma apresentao

    oral, pode o pesquisador pretender public-la sobre a forma escrita. Para tal,deve-se cuidar da linguagem, da forma e da estrutura de sua apresentao,exigindo um rigor metodolgico e aparato tcnico comuns a todo tipo de trabalhocientfico.

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    3.6 RELATRIOO relatrio consiste na apresentao final de estudo, pesquisa e

    atividade, em que alm dos dados coletados, o autor comunica resultados,concluses e recomendaes a respeito do assunto trabalhado.

    Para Keller e Bastos (1991, p. 74), o relatrio constitudo dosseguintes elementos:

    )a apresentao: capa e folha de rosto;)a resumo: Ver texto Artigo cientfico;)a introduo: inclui objetivos, justificativas e hipteses trabalhadas;)a metodologia: inclui tcnicas utilizadas, universo (populao) dapesquisa e amostra;

    )a embasamento terico: teoria que sustenta o trabalho, levantamento deestudos j realizados sobre o assunto e definio de conceitos;

    )a apresentao dos dados coletados e anlise dos mesmos;)a interpretao dos dados coletados e analisados;

    )a concluso: decorrncia natural da anlise e interpretao dos dados;)a recomendao e sugestes: indicaes prticas extradas das concluses;)a apndice: materiais ilustrativos elaborados pelo autor do relatrio;)a anexo: materiais ilustrativos no elaborados pelo autor do relatrio;)a referncias bibliogrficas: relao das obras e documentos consultados,de acordo com as normas atuais da ABNT.

    4 - TRABALHOS CIENTFICOS NOS CURSOS UNIVERSITRIO

    Atualmente, a necessidade de prosseguir os estudos alm da graduao, como objetivo de aprimorar o conhecimento ou concluir o processo de formao

    educacional, leva os graduandos a iniciarem estudos em nvel de ps-graduao.Esta compreende os cursos de lato sensu e stricto sensu.Os cursos de ps-graduao lato sensu compreendem os de especializao e

    aperfeioamento e os cursos de stricto sensu compreendem os de mestrado edoutorado (SALVADOR, 1982, p. 31).

    Os cursos de ps-graduao stricto sensu realizados com a finalidade deobteno de ttulo de mestrado, no primeiro nvel e depois doutorado, exigem, noBrasil, alm da freqncia a cursos e da aprovao nas respectivas disciplinas,atividades de pesquisa, elaborao e defesa de trabalhos monogrficos dedissertao e de teses (MARCANTONIO; SANTOS; LEHFELD, 1993, p. 68).

    O que se tem em vista nestes cursos o desenvolvimento da capacidadecriadora e juzo crtico do aluno, levando-o a exercer a atividade de pesquisacientfica, evitando assim que absorva passivamente os conhecimentos j feitos.Desta forma os trabalhos monogrficos desenvolvidos nestes cursos caracterizam-se pelo domnio do assunto, pela capacidade de sistematizao e de pesquisa epelo poder criador, alm de serem mais sofisticados e exigentes, quer quanto elaborao, redao e ao aparato tcnico.

    O termo monografia caracteriza-se pela abordagem de um tema nico,especfico (monos = um s e graphein = escrever), resultante de investigaocientfica com a finalidade de apresentar uma contribuio importante, originale pessoal cincia (SALOMON, 1999, p. 218).

    conveniente distinguir as monografias escolares das monografiascientficas, exigidas em cursos de mestrado e doutorado.

    As monografias escolares so usadas nos cursos de graduao e

    11

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    especializao como iniciao pesquisa. J as monografias cientficas(dissertao e teses) usadas no mestrado e doutorado so consideradas comoautnticos trabalhos de investigao cientfica, pois seguem rigorosamente ametodologia prpria de cada cincia.

    Embora as monografias escolares e as cientficas tenham de comum com oemprego cientfico o carter de tratamento de um tema bem delimitado, distingue-se basicamente pela qualidade da tarefa, pelo nvel e profundidade da pesquisa,pela originalidade das concluses, bem como a exigncia de defesa pblicaprincipalmente no mestrado e doutorado (SALVADOR, 1982, p. 35).

    Tanto as monografias escolares quanto as cientficas podem resultar deleituras, observaes, investigaes, reflexes e crticas realizadas nos cursosde graduao e ps-graduao.

    A dissertao um dos tipos de trabalhos cientficos utilizada nos cursosde ps-graduao, mais especificamente no mestrado. Resulta de um estudoterico, de natureza reflexiva, que consiste na ordenao de idias sobredeterminado tema. Consiste em um estudo formal e no um comentrio livre,exigindo ser acompanhado de todo aparato tcnico, prprio dos trabalhoscientficos (SALVADOR, 1982, p. 37). Dependendo da forma de apresentao doestudo, a dissertao pode caracterizar-se como um trabalho cientfico maisexpositivo (descritivo) ou argumentativo (MARCANTONIO; SANTOS; LEHFELD, 1993, p.69).

    A dissertao expositiva usada quando for necessrio reunir e relacionarmaterial obtido de vrias fontes, expondo o assunto de maneira explicativa ecompreensiva, a partir do que j foi dito sobre ele. Neste trabalho, o autordeve demonstrar sua habilidade coletar e organizar as informaes (SALVADOR,1982, p. 37).

    A dissertao argumentativa apresenta e descreve as idias e os dadoscoletados, incluindo a interpretao dos mesmos e a posio pessoal do autor.Envolve a apresentao de razes e evidncias, de acordo com os princpios etcnicas da argumentao (SILVA,1974 apudSALVADOR, 1982, p. 33).

    A tese consiste num trabalho cientfico realizado em curso de doutoradoque tem como objetivo principal argumentar para justificar, convencer, persuadire influenciar, levando produo de novos conhecimentos, e consequentemente,contribuindo para a ampliao de reas cientficas. A tese pode resultar de umestudo terico, bem como pesquisas de campo ou de experimentao (SALVADOR,1982, p. 35).

    Na tese procura-se formar a opinio do leitor respeito da verdade ou

    falsidade de uma idia, objetivando convence-lo por meio de razes em face dasevidncias das provas e luz de um raciocnio coerente e consistente (GARCIA,1973 apud SALVADOR, 1982, p. 39).

    A diferena entre tese e dissertao refere-se ao grau de profundidade eoriginalidade exigido na tese, esperando-se dela, uma nova descoberta ou umanova considerao de um tema velho: uma real contribuio para o progresso dacincia. J na dissertao no se exige o mesmo nvel de originalidade e nem omesmo alcance de contribuio ao progresso e desenvolvimento da cincia emquesto. Assim, a contribuio que se espera da dissertao a sistematizaodos conhecimentos (SALVADOR, 1982, p. 38-39).

    Apesar de formalmente a dissertao ser exigncia de concluso de curso de

    mestrado e tese de doutorado, interessante observar que a maioria dasuniversidades brasileiras considera como tese os trabalhos de concluso decursos de ps-graduao independente do seu nvel (mestrado e doutorado)(FRANA, 2001, p. 9).

    12

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    MODELO DE CAPA

    Elemento obrigatrio. a parte externa do trabalho usada como proteo fsica.

    Deve conter informaes indispensveis sua identificao, na seguinte ordem: o

    nome da instituio, ttulo e subttulo (se houver) do trabalho (negritado), local

    (cidade) da instituio onde deve ser apresentado e ano da entrega.

    13

    3 cm

    NOME DA INSTITUIO(Arial 12, caixa alta)

    3 cm 2

    cm

    T T U L O(Arial12, negrito)

    CIDADEANO

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    Folha de rosto

    a parte indispensvel em qualquer tipo de trabalho. Dever reproduzir todasas informaes essenciais que identifica o trabalho, ou seja: autor (aluno); ttulo;

    nota indicando a natureza acadmica do trabalho, alm da unidade de ensino einstituio em que apresentado; nome do professor da disciplina; local (cidade) eano (em algarismos arbicos).

    MODELO DE FOLHA DE ROSTO

    14

    3 cm

    NOME (S)(Arial12, CAIXA ALTA)

    10 espaos duplos

    3 cm 2cm

    T T U L OSUB-TTULO (SE HOUVER)(Arial 12, negrito)

    8 cm

    CIDADEANO

    2 cm

    Trabalho apresentado disciplina...do curso de..........da UTANGA Universidade Tcnica de Angola

    Professor Alfredo Oliveira(Arial 10, espao simples)

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    Dedicatria

    A dedicatria opcional. Texto, geralmente curto, no qual o autor presta umahomenagem ou dedica seu trabalho a algum. transcrita na parte inferior da

    pgina e dispensa a palavra Dedicatria.

    MODELO DE DEDICATRIA

    15

    3 cm

    3 cm 2

    cm

    A meus pais

    ii

    2 cm

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    Agradecimentos

    Pgina opcional que o autor manifesta agradecimento a pessoas einstituies que, de alguma forma, colaboraram para a execuo do trabalho.

    Coloca-se no espao superior da folha a palavra AGRADECIMENTOS.

    MODELO DE AGRADECIMENTOS

    16

    3 cm

    AGRADECIMENTOS

    Ao professor Fulano de Tal, pelos conhecimentostransmitidos.Aos colegas do curso, pela amizade.A todos que ajudaram durante a realizao destetrabalho.

    3 cm 2 cm

    iii

    2 cm

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    Epgrafe

    Epgrafe a inscrio colocada no incio de um trabalho, podendo figurartambm no incio de cada captulo ou partes principais. A fonte de onde se extraiu

    indicada abaixo da epgrafe, alinhada na margem direita. opcional.

    MODELO DE EPGRAFE

    17

    3 cm

    3 cm 2

    cm

    Somente onde h vida, h tambm

    vontade: mas no vontade de vidae sim vontade de potncia!

    (NIETZSCHE, 1983, p. 238)

    iv2 cm

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    Resumo (do tipo sinopse)

    Este Resumo, do tipo sinopse, a apresentao concisa do texto,destacando-se os aspectos de maior interesse e importncia, ou seja, o objetivo, o

    mtodo, os resultados e as concluses do trabalho ou da monografia. Deve serredigido em um nico pargrafo, em espao simples, em pgina distinta e ter nomnimo 250 e no mximo 500 palavras.

    Deve ser auto-explicativo utilizando a terceira pessoa no singular e dandopreferncia ao verbo na voz ativa. A primeira frase deve ser significativa, explicandoo tema principal da pesquisa.

    MODELO DE RESUMO

    18

    3 cm

    RESUMO

    Este trabalho, resultado de pesquisa realizada em

    uma instituio de ensino tcnico, tem por objetivo

    possibilitar a aplicao do pensamento de Jrguen

    Habermas prtica da sala de aula, como propostade um novo paradigma tecnolgico de educao,

    3 cm relacionando o pensamento desse filsofo com a 2cm

    pedagogia. Atravs de uma pesquisa bibliogrfica

    de cunho interpretativo-reflexivo apresenta a

    filosofia de Habermas como fundamento de um

    novo paradigma: o lingstico. Seus resultados

    mostram que a prtica de uma ao comunicativa,

    que privilegia as atividades coletivas, facilita a

    soluo de um problema e gera novos saberes.

    Aponta ainda algumas contribuies de Habermas

    Educao Tecnolgica, mostrando que esta deve

    preparar o cidado para viver a atual realidade:

    usufruir da tecnologia sem ser por ela dominado.

    v

    2 cm

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    Tema Projeto de Pesquisa Bibliogrfica

    Estrutura de um Trabalho Acadmico

    O trabalho acadmico ou cientfico estrutura-se em Introduo,Desenvolvimento e Concluso.

    1 INTRODUOA introduo a parte inicial de um trabalho cientfico mas

    dever ser a ltima a ser definitivamente redigida. Deixando para ofim, tem-se certeza de que todos os aspectos pertinentes mesmaforam considerados, tais como:tema,problema,justificativa daescolha, objetivos, definio dos termos, localizao no tempo e noespao e metodologia.

    1.1 DEFINIO DO TEMACitar de modo claro, objetivo e preciso o tema do trabalho,

    indicando o ponto de vista sob o qual ser enfocado nodesenvolvimento do mesmo.

    O tema pode ser apresentado sob forma de problema ou indagao,levantando-se uma ou mais questes cuja resposta dever serrespondida no decorrer da exposio.

    1.2 JUSTIFICATIVA DA ESCOLHAExplicar as razes de ordem terica e os motivos de ordem

    prtica que levaram o autor do trabalho a estudar tal temaespecfico e no outro qualquer; ou que tornaram importante arealizao do mesmo (MARCONI, 2000, p. 40-41). Portanto, deve-se

    mostrar a importncia e a relevncia do estudo deste tema para acincia e para o prprio autor do trabalho, com criatividade ecapacidade de convencer sobre a importncia do mesmo no campo dateoria existente.

    Deve-se mostrar tambm qual a contribuio que tal estudopretende proporcionar para o problema abordado.

    1.3 OBJETIVOSA formulao dos objetivos significa definir com preciso o que

    pretende com este trabalho, o que prope fazer, que aspectospretende analisar no desenvolvimento do assunto (MARCONI, 2000, p.80).

    Os objetivos referem-se ao propsito do estudo, dandoinformaes claras sobre o que pretende alcanar com a realizao dapesquisa(MARCANTONIO; SANTOS; LEHFELD, 1993, p. 75).

    1.4 DEFINIO DOS TERMOSTrata-se de esclarecer os termos ou conceitos utilizados no

    trabalho, dando a definio correta ou o ponto de vista adotado,para maior clareza e entendimento (dar uma viso geral da temticaque ser desenvolvida).

    1.5 DELIMITAO NO TEMPO E NO ESPAO importante que ao fazer trabalhos tanto tericos quanto

    voltados para atividades prticas, estabelea limites no tempo e noespao. Assim, deve-se situar o tempo e espao em que o tema serestudado porque se torna impossvel conhecer e analisar dadosreferentes a um perodo muito longo ou rea muito extensa (MARCONI,

    19

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    2000, p. 80).

    1.6 METODOLOGIATrata-se de esclarecer a forma que foi utilizada para a anlise

    do tema ou do problema proposto. Em pesquisas descritivas eexperimental se detalha os principais procedimentos, tcnicas einstrumentos utilizados na coleta de dados, de tal maneira que setenha uma viso dos elementos necessrios para poder compreender,identificar e avaliar os procedimentos utilizados no trabalho(KOCHE, 1977, p. 145).

    2 DESENVOLVIMENTOO desenvolvimento a parte principal e mais extensa do

    trabalho ou corpo do mesmo. Consiste na fundamentao lgica do temacuja finalidade expor, explicar, demonstrar as suas principaisidias, com objetividade, clareza e impessoalidade (RUIZ, 1996, p.75).

    De acordo com o tema, o desenvolvimento pode ser dividido empartes (sees) conforme permite o assunto, sendo numeradasprogressivamente, com a finalidade de melhor compreenso do mesmo.

    Ruiz (1996, p. 75),afirma que no existe uma diviso nica paratodo tipo de trabalho. A diviso mais prpria e adequada para cadatrabalho deve surgir de sua prpria natureza, de sua contextura oude sua maior ou menor complexidade.

    Sugere-se dividir o assunto no menor nmero possvel de partese subdividir cada parte no menor nmero de elementos.

    Os ttulos das partes devem exprimir de forma clara, direta eprecisa o tema nelas contido. E todas as partes devem estar

    articuladas logicamente, a partir da temtica que gera a divisoharmoniosa e equilibrada do todo.No desenvolvimento, importante que o autor do trabalho mostre

    que obras foram consultadas, fazendo as devidas referncias, deacordo com as normas de citao direta e indireta.

    3 CONCLUSOA concluso, segundo CERVO e BERVIAN (1976, p. 103),

    corresponde parte que arremata o trabalho. Consiste em umaresposta ao tema anunciado na introduo, sendo uma sntese dosprincipais argumentos dispersos pelo trabalho, de forma breve,concisa, firme e exata, revendo assim, as principais contribuies

    que trouxe tal estudo.A concluso apresenta o resultado final do estudo, avaliandoseus pontos fracos ou positivos, atravs da reunio sinttica dasprincipais idias desenvolvidas ou concluses parciais obtidas(KOCHE, 1997, p. 147).

    Ao fazer a concluso deve-se ter o cuidado de nunca extrapolar,isto , ir alm dos resultados do desenvolvimento. O resultadofinal deve ser decorrncia natural do que j foi demonstrado(KOCHE,1997, p. 147).

    Para Cervo e Bervian (1976, p. 104), a concluso tambm poderapresentar recomendaes e sugestes para se atuar sobre os fatosestudados e/ou prosseguir nos estudos e apontar relaes do assunto

    com outros ramos do conhecimento.Ao fazer um trabalho cientfico deve-se lembrar que uma boaintroduo e uma boa concluso geralmente indicam que o autor temclareza e conscincia do que fez.

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    Maria Joaquina Mankutima

    Mtodo e Tcnia de Pesquisa Cientfica

    Luanda, 11 de Maro de 2013

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    Maria Joaquina Mankutima

    Mtodo e pesquisa cientfica

    Trabalho apresentado disciplina deMetdos e Tcnicas de Pesquisa emGesto do Curso de Gesto Empresarial

    da Faculdade de Gesto e CinciasEconomicas da Universidade Tcnica deAngola.

    Orientador: MsC. Alfredo Oliveira

    Luanda, 11 de Maro de 2013

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    SUMRIO

    1 INTRODUO .................................................... 32 O MTODO CIENTFICO E A PESQUISA............................... 43 A INVESTIGAO E A COMUNICAO................................. 63.1 A INVESTIGAO CIENTFICA ................................... 63.2 A DIVULGAO DOS RESULTADOS ................................. 74 CONCLUSO .................................................... 105 REFERNCIA BIBLIOGRFICA..................................... 12

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    1 INTRODUOO presente trabalho tem por objetivo desenvolver a noo de

    mtodo e pesquisa cientfica, adaptada ao nvel dos universitriosque ingressam em cursos superiores.

    A passagem de um para outro nvel de estudos implica adaptaos novas exigncias no processo ensino-aprendizagem. As prelees ea execuo de tarefas sob os olhares do professor, gradativamente,cedem lugar ao estudo individual e pesquisa. A iniciativa e abusca pessoal assumem o lugar de receptividade e da dependnciaanteriores.

    A abordagem do tema justifica-se, pois, pela necessidade doconhecimento e da aplicao dos passos do mtodo cientfico e dapesquisa por parte dos que ingressam na Universidade.

    O mtodo cientfico entendido como o conjunto de processosorientados por uma habilidade crtica e criadora voltada para adescoberta da verdade e para a construo da cincia hoje, apesquisa constitui seu principal instrumento ou meio de acesso. oque ocorre na definio de pesquisa tida como a atividade que,partindo de problemas, busca solues atravs do emprego do mtodocientfico.

    O mtodo cientfico e a pesquisa so duas realidades que,muitas vezes, se confundem embora sejam formalmente distintas.Enquanto a pesquisa no pode prescindir do mtodo cientfico, este tambm empregado em outras modalidades de estudo e de busca deconhecimentos que, rigorosamente, no podem classificar-se comopesquisa.

    Visando analisar o assunto proposto de maneira ordenada esinttica, inicialmente, pretende-se confrontar mtodo e pesquisa

    para, posteriormente, identificar e explicar os passos dainvestigao e a comunicao de seus resultados.

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    2 O MTODO CIENTFICO E A PESQUISAMtodo a ordem que se deve impor aos diversos processos

    necessrios para atingir um resultado desejado, constitudo de umconjunto de tcnicas que formam os passos do caminho a percorrer nabusca da verdade.

    Mtodo cientfico um dispositivo ordenado, um conjunto deprocedimentos sistemticos que o pesquisador emprega para obter oconhecimento adequado do problema que se prope resolver.

    Toda investigao nasce de observao cuidadosa de fatos quenecessitam de uma maior explicao. Esta imaginada atravs dahiptese. Em seguida, procura-se verificar a veracidade da soluosugerida. Descoberta a explicao do fato, achada a relao decausalidade entre os fenmenos, formula-se a lei. a tarefa dainduo: aplicar a relao necessria descoberta a casos noobservados da mesma espcie.

    Esta explicao parcial e fracionada de uma realidade nosatisfaz a curiosidade cientfica. Por isso, o cientista rene astentativas de explicao, os princpios e leis particulares numaviso unificadora, mais ampla e globalizadora, atravs da teoria oudo sistema.

    A pesquisa uma atividade voltada para a soluo deproblemas. Pretende-se dar respostas as perguntas, atravs dosprocessos do mtodo cientfico. Conforme o objeto de investigao apesquisa pode ser classificada em experimental e descritiva, comsuas vrias subdivises, destacando-se neste texto a pesquisabibliogrfica.

    A pesquisa bibliogrfica distingue-se da consultabibliogrfica. Esta uma tarefa simples e consiste em procurar ,

    tirar dvidas com o recurso a dicionrios, enciclopdias oumanuais. Quando se anotam os dados consultados, tem-se uma cpiatextual ou conceptual, nunca uma pesquisa.

    O trabalho acadmico resumo de assunto tambm difere dapesquisa cientfica. Os alunos do 2o grau e mesmo os universitriosdificilmente tm condies de fazer pesquisas cientficas originais,com novas conquistas dentro de determinada Cincia. Faro, ento,resumo de assunto, em que renem, analisam e discutem conhecimentose informaes j publicadas.

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    3 A INVESTIGAO E A COMUNICAOAo se pretender fazer pesquisa, de qualquer natureza, deve-se

    desde o incio, juntamente com a escolha do assunto, fazer umprojeto. O projeto garante a execuo da pesquisa. Prev os recursosmateriais e humanos e o tempo necessrio para a mesma. Sem estapreviso a pesquisa corre o risco de no poder ser concluda ou serfeita de forma inadequada.

    Pesquisar no tarefa fcil, mas trabalhosa, paciente edemorada. Os resultados a que se chegam, significativos ou no,sendo vlidos no sero propriedade exclusiva do investigador. Averdade no tem dono, patrimnio comum da humanidade. Por isso,feita a investigao cientfica, devem os resultados ser divulgados.

    A investigao e a comunicao so dois grandes momentos dapesquisa bibliogrfica.

    3.1 A INVESTIGAO CIENTFICAA investigao cientfica desenvolvida atravs de diversas

    etapas, chamadas tambm de fases da pesquisa: escolha do assunto,formulao de problemas, estudos exploratrios e coleta, anlise einterpretao de dados.

    A Escolha do assunto um passo importante e precedido pormomentos de vacilao e angstia. O assunto deve ser do agrado dopesquisador e adequado aos recursos intelectuais e materiais. Deveter documentao suficiente, disponvel e de fcil acesso.

    Evite-se a perda de tempo com abordagens de temas amplos ques conduzem a vises superficiais fazendo a delimitao doassunto. a fixao do tpico ou da questo bsica que deve serfocalizado e aprofundado.

    Escolhido o tema, fixado seus limites e de posse recursosmateriais e humanos fornecidos pelo projeto, a pesquisa, a rigor,ainda no comeou. Pesquisar procurar responder, atravs deprocessos cientficos, a dvida e problemas que devem serformulados. S assim se desencadeia todo o processo da investigao.

    Os problemas levantados orientam a tarefa de reunir osdocumentos, instrumentos e materiais necessrios pesquisa. Antesde passar ao estudo atravs da leitura analtica e dos apontamentos,deve-se ter a certeza de que todos os documentos importantes foramidentificados, localizados e fichados.

    Aps a identificao, localizao e fichamento das fontesreferentes ao assunto que est sendo pesquisado, passa-se para a

    etapa seguinte que a coleta, anlise e interpretao de dados.Esta etapa considerada a mais demorada e difcil, porqueconsistem na leitura, reflexo, anlise, diferenciao, comparao eapontamentos. Elaboram-se as provas, os argumentos e a demonstrao.

    Concluda esta etapa, a pesquisa, a rigor, est feita.Encontrou-se a resposta ao problema formulado. A resposta pode serprecria ou definitiva. Mas uma resposta.

    3.2 A DIVULGAO DOS RESULTADOSFaz parte da pesquisa. Para execut-la dentro dos critrios

    rigorosos, pode-se destacar trs tarefas especficas (5a, 6a e 7a

    fases da pesquisa), a saber: elaborao do plano definitivo de

    assunto, redao e apresentao.A elaborao do plano definitivo de assunto o primeiro passopara a comunicao dos resultados. Procura-se organizar um planoordenado da pesquisa.

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    Desde o incio j existia o plano provisrio. Agora,enriquecidos com as leituras e apontamentos, faz-se distribuiofinal dos dados coletados de tal sorte que se tenha uma seqncialgica de idias nas diversas partes da redao, a saber:introduo, partes do desenvolvimento e concluso.

    Executados com rigor os passos anteriores, a redao torna-setarefa relativamente fcil. Sobre a mesma convm destacar as partesobrigatrias de um relatrio cientfico: introduo,desenvolvimento, concluso e referncias bibliogrfica.

    A introduo deve conter algumas idias especficas com ainteno de apresentar objetivamente o presente trabalho. Assim devecitar o tema (assunto) que ser desenvolvido e as partes dodesenvolvimento. Deve situ-lo no tempo e no espao, mostrar suaimportncia, justificar sua escolha, definir termos e apresentar osobjetivos do trabalho.

    A introduo dir o que e como ser desenvolvido otrabalho.

    O desenvolvimento a parte mais extensa e constitui o corpodo trabalho. Dever ser dividido em partes, principalmente quando oassunto for extenso. Cada parte poder ter tambm suas divises oque permitir o aprofundamento do assunto. A diviso em partes trazclareza e facilita a anlise.

    No desenvolvimento apresentam-se as discusses, as provas, osargumentos e as demonstraes.

    A concluso comporta uma sntese interpretativa dos principaisargumentos do desenvolvimento e tambm os aspectos do tema discutidoque deveriam ser mais aprofundados em pesquisa posteriores. Tudoisto de maneira clara, objetiva e breve.

    A referncia bibliogrfica deve figurar em todas as pesquisassendo elaborada de acordo com as normas atuais da ABNT, o que dseriedade e rigor cientfico pesquisa.

    Ao redigir um trabalho cientfico deve-se estar atento alinguagem utilizada que deve ser informativa e tcnica, como tal,prima pela impessoalidade, objetividade, clareza e coerncia.

    Emprega vocbulos comuns com o sentido prprio que lhesconferem os dicionrios e as enciclopdias. Usa frases curtas econcatenadas logicamente. Tudo redigido na terceira pessoa dodiscurso, menos a concluso, que pode usar a primeira pessoa doplural.

    Terminado de redigir o relatrio deve-se preocupar com sua

    apresentao.A apresentao consiste na embalagem externa da pesquisa. feita dentro de certas normas metodolgicas e estticas, objetivandoa simplicidade, a comunicao fluente e a clareza.

    Evitem-se todos os embelezamentos suprfluos, pois apesquisa uma tarefa sria, sbria e objetiva e nisto deve serempregado todo o esforo e o tempo do pesquisador.

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    4 CONCLUSOO Acadmico, ao longo dos diferentes nveis de ensino,

    participou de vrias situaes do processo ensino-aprendizagem.No curso superior, mais do que nas fases anteriores, lhe so

    exigidos mais participao, iniciativa e mtodo de estudo e depesquisa.

    De imediato, o acadmico percebe, nesta etapa, a necessidadede aprender a estudar com mais autonomia e a treinar, com maisintensidade, suas aptides de agente principal da aprendizagem.

    Sabe que a cincia uma busca constante de explicaes e desolues e no a posse de resultados definitivos expressos emfrmulas imutveis.

    No basta usar a memria. preciso aplicar a inteligncia, oraciocnio lgico, a mentalidade cientfica, a capacidade deadaptao a cada nova situao e a criatividade.

    Segue, ento, os passos lgicos de estudo e de investigao.Comea a abordagem de qualquer assunto com algum problema observadoou criado. Delimita-o . Aplica os processos adequados ao caso.Levanta hiptese. Rene os dados: documentos, materiais ouinstrumentos, conforme o estudo. Realiza a anlise, o julgamento e ainterpretao. Busca a prova, a explicao, os princpios e as leis.Seleciona, finalmente, os resultados alcanados e, de forma ordenadae lgica e com linguagem objetiva e elaborao pessoal, faz orelatrio.

    Este procedimento leva o acadmico a muitas constataes edescobertas.

    Verifica, por exemplo, que o mtodo cientfico e os processosde pesquisa, por si s , no levam a solues. No so instrumentos

    mgicos que, adicionados, conduzem a descobertas e aodesenvolvimento da cincia. So, apenas, meios de trabalho querequerem adaptao ao objeto de estudo, inteligncia e criatividadedo investigador.

    Pela complexidade do assunto abordado - Mtodo e PesquisaCientfica - muitos aspectos deixaram de ser aprofundados. Destaforma, merecem registro para um estudo especial, entre outrostpicos, o significado de cincia no contexto atual, suas conquistase sua validade, bem como sua relao com o mtodo, com a pesquisa ecom o prprio pesquisador.

    So questes que aguardam a iniciativa do estudioso.

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    REFERNCIA BIBLIOGRFICA

    CERVO, Amado Luiz, BERVIAN, Pedro Alcino. Relatrio de pesquisabibliogrfica. In: __. Metodologia Cientfica: para uso dosestudantes universitrios. So Paulo: Mc Graw-Hill do Brasil, 1983.p. 175-195.

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    COMO FAZER CITAES EM TRABALHOS ACADMICOS

    Este texto pretende apresentar as condies exigidas para aapresentao de citaes em documentos (trabalhos) tcnico-cientficos e acadmicos de acordo com as normas da NBR 10500 jul.2001 ABNT Apresentao de Citaes em Documentos.

    1 DEFINIO DE CITAESAs citaes consistem em informaes retiradas de fontes

    consultadas para a realizao de trabalhos.Ao fazer um trabalho e utilizar-se de tais informaes, estas

    devem ser indicadas de acordo com as normas de citao no corpo dotrabalho ou notas de rodap e de acordo com as normas de refernciasbibliogrficas ao final do mesmo.

    As citaes devem ser indicadas no texto por um sistemanumrico (notas de rodap) ou autor-data (corpo do trabalho).

    Entretanto, ao longo de todo o trabalho, deve-se optar pelo uso deum sistema ou outro, no permitindo o uso alternado de citaes orano corpo do trabalho , ora em notas de rodap.

    2 TIPOS DE CITAES

    As citaes podem ser: direta ou textual ou literal e indiretaou conceptual ou livre.2.1CITAO DIRETA OU TEXTUAL OU LITERAL

    Consiste na transcrio literal (cpia) no texto de informaoextrada de outra fonte para esclarecer, ilustrar, complementar ousustentar o assunto apresentado. Deve ser transcrita exatamente como

    consta do original, entre aspas e acompanhada de informaes sobre afonte (autor, data e pgina consultada).A citao direta pode ser feita de duas formas. A primeira

    forma comea citando o autor da idia (ltimo sobrenome ou entidadecoletiva), com letras minsculas, exceto a inicial e nomes prprios.Depois, entre parnteses, a data da obra e a pgina consultada. Porltimo vir a cpia da idia, entre aspas.

    A segunda forma comea pela cpia da idia entre aspas e, aofinal, entre parnteses, dever vir o ltimo sobrenome do autor ouentidade coletiva (com letras maisculas), a data da obra e a pginaconsultada.

    A citao textual com mais de trs linhas deve ser destacada

    do texto com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra tamanho 10(menor do que a do texto: tamanho 12), sem aspas e espao simplesentre suas linhas e entre uma e outra, espao duplo.

    A citao at 3 linhas vem entre aspas e inserida no prpriopargrafo que est sendo citado.

    Exemplos:De acordo com Silveira (1999, p. 4).........................

    ...................................................

    Segundo a Associao Mineira de Trabalhadores Rurais (jun. 2000, p. 3)..................................................................................................................................(DIREO NACIONAL DE CONTABILIDADE, 2001, p. 8-10).

    ...................................................

    ...................................................

    ...................................................

    ...............................................

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    ...................................................

    ...................................................

    ...................................................

    ...................................................

    ....... (SANTIAGO, 1997, p. 22-23).

    Para Lakatos e Marconi (1996, p. 66) a pesquisa bibliogrficaapresenta

    ...................................................

    ...................................................

    ...................................................

    ................................................. .Ao fazer uma citao direta deve-se usar reticncias entre

    colchetes [...] no incio, meio ou final da cpia, quando se queromitir palavras, expresses ou frases.

    Exemplos:Mendes (1995, p. 32) afirma que

    ...................................................... [...] ................................. .......................... [...] (SOUZA, 4 ago. 2001, p. 6).Quando na citao direta quer se destacar palavras, expresses

    ou frases usam-se grifo, seguido da expresso grifo nosso, entreparnteses.

    Caso o destaque seja do autor consultado, usa-se a expresso,grifo do autor, entre parnteses.

    Exemplos:Quando voc gentil, as pessoas so atradas at voc como

    moscas para o mel (CARLSON, 1999, p. 102, grifo nosso).Vais encontrar o mundo, disse-me meu pai, porta do Ateneu,

    coragem para a luta (POMPIA, 1984, p. 27, grifo do autor).2.2 CITAO INDIRETA OU CONCEPTUAL OU LIVREConsiste na transcrio livre (no literal) do pensamento do

    autor consultado, reproduzindo-o sinteticamente, mas observandofidelidade ao seu pensamento. Assim, no sendo uma cpia, no seutilizam aspas e indicam-se os elementos: autor, data, volume epgina consultada.

    Exemplos:Henriques e Medeiros (1999, p. 20-21) afirmam

    que .......................................................................................................... .

    ..............................................................

    ........................................................................................................................................

    ............ (EUROPA em busca de um novo caminho para a paz, 20 jan.2002, p. 8).

    3- REGRAS GERAIS PARA FAZER CITAES DIRETAS E INDIRETASQuando houver coincidncia de autores e data, acrescentam-se

    as iniciais de seus prenomes. Caso permanea a coincidncia colocam-se os prenomes por extenso.

    Exemplos:......................... (MARTINS, A. F. C., 2001, p. 10)............................. (MARTINS, A. C., 2001, p. 13).

    ............................. (SANTANA, Vera, 1999, p. 28).......................... (SANTANA, Vicente, 1999, p. 95).Ao fazer uma citao de um autor citado por outro em sua obra,

    deve-se usar a expresso latina apud que quer dizer: citado por,

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    conforme, segundo.Exemplo:..............................................................

    ..................... (VARGAS, 1985 apud CASTRO, 1999, p. 60).Segundo Andrade (apud ALVES, 1997, p. 45) ...................

    ...................................................................... .Quando for fazer citao de entidades coletivas conhecidas por

    siglas deve citar o nome da mesma por extenso, acompanhado da siglana primeira citao e, a partir da, apenas a sigla.

    Exemplos:................................................... (INSTITUTO

    BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA - IBGE, 1999, p. 22).De acordo com o IBGE (1999, p. 40) .........................

    4 CITAES DE DOCUMENTOS ELETRNICOS

    Para fazer citaes de informaes de documentos eletrnicosdeve-se indicar: autor, data, pgina, caso constam do documento e oendereo eletrnico do mesmo.

    Exemplos:...................................... ([email protected]).......................................................

    (FERREIRA, 1998, p. 3, http://www.eca.usp.br/eca/prof/sueli/intro).Segundo Ferreira (1988, p. 3) ................................

    (http://www.eca.usp.br/eca/prof/sueli/intro).

    5 CITAO DE INFORMAO ORAL

    Quando se tratar de dados obtidos por informao oral(palestras, debates, comunicaes e outros) deve-se indicar, entreparnteses, a expresso informao verbal, mencionando-se os dadosdisponveis somente em notas de rodap.

    Exemplo:A Biblioteca Universitria da UFMG pretende elaborar um

    projeto de acesso s Bases de Dados Nacionais na rea de Biologia(informao verbal).

    No caso especfico do nosso pas fizemos em muito o uso das normasda ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS em Apresentao decitaes de documentos:

    Caractersticas da Redao de Trabalhos Tcnico-CientficosO estilo da redao de trabalhos tcnico-cientficos e

    acadmicos diferencia de outros tipos de composio, como aliterria, a jornalstica, a publicitria, apresentando algumascaractersticas prprias. Este texto pretende identificar e explicaralguns princpios bsicos que devem ser observados na referidaredao.

    1 OBJETIVIDADE E COERNCIADeve-se observar linguagem direta e simples, obedecendo a uma

    seqncia lgica e ordenada no desenvolvimento das idias, evitando-

    se assim, o desvio do assunto em questo com consideraesirrelevantes. A exposio deve se apoiar em dados e provas e no emopinies que no possam ser comprovadas. (INSTITUTO PARANAENSE DE

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    http://www.eca.usp.br/eca/prof/sueli/introhttp://www.eca.usp.br/eca/prof/sueli/introhttp://www.eca.usp.br/eca/prof/sueli/introhttp://www.eca.usp.br/eca/prof/sueli/intro
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    DESENVOLVIMENTO ECONMICO E SOCIAL IPARDES, 2000, p. 1).Deve-se observar tambm a estrutura da frase, o tamanho dos

    perodos e a organizao dos pargrafos. Frases curtas e com nicaidia central so preferidas frases longas contendo vrias idias(DUSILECK, 1982, p. 115).

    Ao dividir o trabalho em partes deve-se cuidar do equilbrio,coeso e seqncia lgica entre elas, cuidando-se para que no hajauma desproporo entre as diversas partes que constituem o trabalho.Ao redigir os ttulos deve-se cuidar de sua homogeneidade, nousando ora substantivos para uns, ora frases ou verbos para outros.

    2 CLAREZA

    O pesquisador deve ser claro na apresentao de suas idias.Tal clareza de expresso obtida em funo do conhecimento que setem de determinado assunto. Se voc no tem idia bem clara, ntida

    do que pretende expressar deve retomar o fio da meada, relendo suasanotaes ou o texto original (DUSILEK, 1982, p. 114).Deve-se, evitar ambigidade, isto , expresses com duplo

    sentido, para no originar interpretaes diversas do que se querdar. Assim, deve-se usar vocabulrio preciso, evitando-se aslinguagens rebuscada e prolixa, usando e a nomenclatura tcnicaaceita no meio cientfico (IPARDES, 2000, p. 2).

    3 PRECISO

    Cada expresso empregada deve traduzir com exatido o que sequer transmitir principalmente quanto a registros de observaes,

    medies e anlises realizadas.Deve-se evitar adjetivos que no indiquem claramentepropores e quantidades, tais como: mdio, grande, pequeno,bastante, muito, pouco, mais, menos, nenhum, quase todos, a maioria,metade e outros termos ou expresses similares, procurandosubstitu-los pela indicao precisa em nmeros ou porcentagem(IPARDES, 2000, p. 2).

    Exemplos: Em Malanje, 80% dos alunosAs chuvas atingiram cerca de 360 residncias.A grande maioria (85%) da populao concorda com...Deve-se evitar o uso de adjetivos, advrbios, locues e

    pronomes que indiquem o tempo, modo ou lugar, tais como: em breve,

    aproximadamente, antigamente, recentemente, lentamente, adequado,inadequado, nunca, sempre, em algum lugar, provavelmente,possivelmente, talvez, que deixam margem a dvidas sobre a lgica,clareza e preciso da argumentao (IPARDES, 2000, p. 2).

    4 IMPESSOALIDADE

    No texto tcnico-cientfico e acadmico utiliza-se a formaimpessoal dos verbos, isto , verbo na terceira pessoa.

    O uso da primeira pessoa do singular ou plural permitido nocaso de relatrios de participao em eventos e ao fazerjustificativas para ingresso em cursos de ps-graduao(IPARDES,

    2000, p. 3).Exemplo: O meu interesse em realizar o curso de Mestrado em

    Cincias Sociais deve-se...

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    Nos casos em que o autor se refere ao seu prprio trabalho, deve-se usartambm a forma impessoal, e no as expresses: o autor descreve... ou o escritorconclui... entre outras (IPARDES, 2000, p. 3).

    5 UNIFORMIDADE

    Deve-se manter a uniformidade no decorrer de todo o texto comrelao aspectos com: forma de tratamento, pessoa gramatical,utilizao de nmeros, smbolos, unidades de medida, datas, horas,siglas, abreviaturas, frmulas, equaes, fraes, citaes ettulos das partes do trabalho acadmico etc (IPARDES, 2000, p. 3).DUSILEK, Darci. Elementos de estilo. In: ___.A arte da investigaocriadora: introduo metodologia da pesquisa. 3. ed. Rio deJaneiro: JUERP, 1982. p. 114-118.INSTITUTO PARANAENSE DE DESENVOLVIMENTO ECONMICO SOCIAL - IPARDES.Redao tcnico-cientfica. In: ___. Redao e editorao. Curitiba:

    Ed. da UFPR, 2000. p. 1-15.

    6 CAPTULO OU PARTE COM AUTORIA PRPRIA

    SOBRENOME, Prenome do Autor da parte. Ttulo da parte: subttulo.In: SOBRENOME, Prenome do Autor da obra. Ttulo da obra: subttulo. n. ed.Local: Editora, ano. v. n, cap. no, p. inicial-final.MANNONI, Maud. A Pedagogia, cincia ou poltica. In: ESCOBAR, CarlosHenrique de (Org.). Psicanlise e Cincia da Histria. Rio deJaneiro: Eldorado, 1974. cap. 3, p. 95-110.

    MONOGRAFIA EM MEIO ELETRNICO (livro, trabalhos acadmicos, enciclopdia e

    dicionrio)SO PAULO (Estado). Secretariado Meio Ambiente. Tratados eorganizaes ambientais em matria de meio ambiente. In: ___.Entendendo o meio ambiente. So Paulo: 1999. v. 1, Disponvel em:. Acesso em: 8 mar.1999.KOOGAN, A.; HOUAISS, A. Enciclopdia e dicionrio digital 98.Direo geral de Andr Koogan Breikman. So Paulo: Delta: Estado,1998. 5 CD-ROM. Produzido por Videolar Multimdia.POLTICA. In: DICIONRIO da Lngua Portuguesa. Lisboa: PriberamInformtica, 1998. Disponvel em:.Acesso em 8 mar. 1999.

    TRABALHOS ACADMICOS (tese, dissertao e outros)SOBRENOME, Prenome do Autor do trabalho. Ttulo: subttulo. ano. no

    Categoria (Grau e rea de concentrao) Instituio, Local.FURTADO, Jnia Ferreira. O livro da capa verde: a vida no DistritoDiamantino no perodo da Real Extrao. 1991. 262 p. Dissertao(Mestrado em Histria) - Faculdade de Filosofia, Letras e Cincias,Universidade de So Paulo, So Paulo.

    TRABALHO APRESENTADO EM CONGRESSO, SIMPSIOS, ENCONTROS etcSOBRENOME, Prenome do Autor do trabalho. Ttulo do trabalho:subttulo. In: NOME DO EVENTO, nmero, ano, Local de Realizao.

    Ttulo da publicao: subttulo. Local de Publicao: Editora, data.v. no, p. inicial-final do trabalho.VIEIRA JUNIOR, Cludio. Um sistema de gerenciamento de base de dados

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    orientado a objetos. In: SIMPSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 4,1995, Manaus. Anais. Manaus: Imprensa Universitria da FUA, 1991. p.9-18.

    EVENTOS EM MEIO ELETRNICO EM PARTECONGRESSO DE INICIAO CIENTFICA DA UFPe, 4, 1996, RECIFE. Anaiseletrnicos. Recife: UFPe, 1996. Disponvel em: < http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm >. Acesso em: 21 jan. 1997.GUNCHO, M. R. A educao distancia e a biblioteca universitria.In: SEMINRIO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITRIAS, 10, 1998, Fortaleza.Anais. Fortaleza: Tec Treina, 1998. 1 CD.

    ARTIGO DE REVISTASOBRENOME, Prenome do Autor do artigo. Ttulo do artigo. Ttulo daRevista,Local, v. ou ano no, n. da revista, p. inicial-final, data.TTULO do artigo. Ttulo da Revista, Local, v. ou ano no, n. da

    revista, p. inicial-final, data.FEREZ, Tereza Soares. Emprego do mtodo cientfico e o ensino deCincias. Revista Pedaggica, Belo Horizonte, v. 1, n. 19, p. 52-53,jan. / fev. 1986.OS NOVOS rumos da economia. Tendncia, Rio de Janeiro, ano 4, n.167,p. 54-56, 14 fev. 1989.

    ARTIGO DE JORNALSOBRENOME, Prenome do Autor do artigo. Ttulo do artigo. Ttulo doJornal, Local, data. Ttulo Suplemento ou Caderno Nome ou nmero ouLetra, p. inicial-final.TTULO do artigo. Ttulo do Jornal, Local, data. Ttulo do

    Suplemento ou Caderno Nome ou nmero ou Letra, p. inicial-final.ALVES, Wilson. O Pao da Cidade retorna ao seu brilho barroco.Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 6 mar. 2000. Caderno B, p. 6.CASTRO, Pedro de. Par de Minas, terceirizar negcio. Estado deMinas, Belo Horizonte, 21 maio 2000. p. 3.OS ADOLESCENTES na famlia. O Globo, Rio de Janeiro, 14 set. 2001.Jornalda Famlia, p. 4.

    ARTIGO DE REVISTAS, JORNAIS EM MEIO ELETRNICORIBEIRO, P. S. G. Adoo brasileira: uma anlise scio-jurdica.Datavenia, So Paulo, ano 3, n. 18, ago. 1998. Disponvel em:. Acesso em: 10 set.

    1998.WINDOWS 98: o melhor caminho para atualizao. PC World, So Paulo,n. 75, set. 1998. Disponvel em: .Acesso em: 10 set. 1998.SILVA, I. G. Pena de morte para o nascituro: um problema da justia.O Estado de So Paulo, So Paulo, 18 set. 1998. Disponvel em:. Acesso em:19 set. 1998.ARRANJO tributrio. Dirio do Nordeste Online. Fortaleza, 27 nov.1998.Disponvel em: . Acesso em:28 nov. 1998.

    DOCUMENTO CARTOGRFICO (atlas, mapa, globo e fotografias areas)ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopdia Britnicado Brasil, 1991.

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    BRASIL e parte da Amrica do Sul: mapa poltico, escolar,rodovirio, turstico e regional. So Paulo: Michalany, 1981. 1mapa, color, 79 cm x 95 cm. Escala 1:600.000.INSTITUTO GEOGRFICO E CARTOGRFICO (So Paulo, SP). Projeto LinsTup: foto area. So Paulo, 1986. Fx 28, n. 15. Escala 1:35.000.

    ENTREVISTA11.1ENTREVISTA NO PUBLICADASOBRENOME, Prenome do entrevistado. Ttulo. Local, data.WATKINS, Maurcio. Entrevista concedida a Maria Helena NegroIwerson. Curitiba, 20 out. 1998.11.2ENTREVISTA PUBLICADASOBRENOME, Prenome do entrevistado. Ttulo da entrevista.Referenciao da publicao. Nota de Entrevista.CRUZ, Joaquim. A estratgia para vencer. Veja, So Paulo, n. 37, p.5-8, 14 maio 1994. Entrevista concedida a Jos Antnio Dias Lopes.

    BBLIA12.1BBLIA CONSIDERADA NO TODOBBLIA. Lngua. Ttulo. Traduo de ou Verso de. no. ed. Local:Editora, ano. v. no.BBLIA. Portugus. Bblia sagrada. Traduo do Centro BblicoCatlico. 34. ed. rev. So Paulo: Ave Maria, 1982.12.2BBLIA CONSIDERADA EM PARTEBBLIA. Ttulo da parte consultada. Lngua. Ttulo. Traduo de ouVerso de. no. ed. Local: Editora, ano. v. no, p. inicial-final.BBLIA. N. T. Joo. Portugus. Bblia sagrada. Verso de AntnioPereira de Figueiredo. So Paulo: Ed. das Amricas, 1950. v. 12, p.

    367-466.

    MATERIAIS ESPECIAIS (filmes, fotografias, discos)CENTRAL do Brasil. Direo Walter Salles Jnior. Produo: Martinede Clemont-Tonnerre e Arthur Cohn. Roteiro: Marcos Bernstein, JooEmanuel Carneiro e Walter Salles Jnior. Intrpretes: FernandaMontenegro; Marlia Pera; Vinicus de Oliveira e outros. Rio deJaneiro: Riofile, 1998. 1 fita de vdeo (106 min.), VHS, son.,color.KOBAYASHI, K. Doena dos xavantes. 1980. 1 fot., color., 16cm x56cm.SIMONE. Jura secreta. S. Costa, A. Silva [Compositores]. In:___.

    Face a face. Rio de Janeiro: Emi-Odeon, 1977, 1 CD. (40 min.). Faixa7.SILVA, L.I.L. da. Luiz Incio Lula da Silva: depoimento [abr.1991].Entrevistadores: V.Tremel e M. Garcia. So Paulo: SENAI, 1991. 2fitas cassete (120 min.) 3 pps, estreo.

    DOCUMENTO JURDICO (Constituio, Leis, Decretos, cdigos etc.)BRASIL. Constituio (1988). Constituio da Repblica Federativa doBrasil. Braslia: Senado, 1988.BRASIL. Decreto n.56.725, de 16 ago. 1965. Regulamenta a Lein.4.084, de 30 de junho de 1962, que dispe sobre o exerccio daprofisso de Bibliotecrio. Dirio Oficial, Braslia, 19 ago. 1965.

    p. 7.BRASIL. Cdigo civil. Organizao dos textos, notas remissivas endices por Juarez de Oliveira. 46. ed.So Paulo: Saraiva, 1995.

    Material elaborado pela professora Anna Florncia de C. Martins

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    Pinto, em outubro de 2000, a partir do estudo realizado da ltimareforma das normas da ABNT sobre Referncias Bibliogrficas, NBR6023 de agosto de 2000.

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    REFERNCIAS BIBLIOGRAFICAS

    SOARES, V.Aplicao da metodologia de anlise dos sistemas complexos em umaempresa operadora de transporte pblico urbano. 1997. 125p [Dissertao

    (Mestrado em Engenharia de Transporte) - Universidade Federal do Rio de Janeiro,1997]SOARES, V. THIOLLENT, M. "A SSM (Soft Systems Methodology) na pesquisaorganizacional".In: I Simpsio de Pesquisa operaional da Marinha e II Simpsiode Logstica da Marinha, 1997, Anais...Rio de Janeiro: SPOLM, 1997. [p 24 docaderno de resumos dos trabalhos]_____. "O conheciemtno organizacional no ensino de engenharia atravs da ssm(soft systems methodology) e uma nova maneira de pensar, englobando os enfoquesanaltico e sistmivo". In: III Encontro de Ensino de Engenharia, UFRJ/UFJF,1997, p.53-9THIOLLENT, M. Pesquisa-ao nas organizaes. So Paulo:Atlas, 1997._____. Metodologia da pesquisa-ao. 7 ed. So Paulo:Cortez/Autores

    Associados, 1985/1996.BIBLIOGRAFIA DE APOIOALMEIDA, Maria Lcia Pacheco de. Como elaborar monografia. 4. ed. rev. e atual.Belm: Cejup, 1996. 224 p.ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Apresentao de citaes emdocumentos: NBR 10520 Rio de Janeiro: jul. 2001. 4 p._____. Referncias elaborao: NBR 6023. Rio de Janeiro: ago. 2000. 22 p._____. Trabalhos acadmicos apresentao: NBR 14724. Rio de Janeiro: jul.2001. 6 p.CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino.Metodologia Cientfica: para uso dosestudantes universitrios. So Paulo: Mc Graw-Hill do Brasil, 1976. 158 p.ECO, Umberto. Como se faz uma tese. So Paulo: Perspectiva, 1989. 173 p.

    GALLIANO, Guilherme. O mtodo cientfico. So Paulo: HARBRA, 1979. 200 p.KELLER, Vicente; BASTOS, Cleverson. Aprendendo a aprender: introduo Metodologia Cientfica. 2. ed. Petrpolis: Vozes, 1991. 104 p.KOCHE, Jos Carlos. Fundamentos de Metodologia Cientfica: teoria da cincia eprtica da pesquisa. 14. ed. rev. e ampl. Petrpolis: Vozes, 1997. 180 p.LAKATOS, Eva Marina; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Cientfica. SoPaulo: Atlas, 1982. 231 p.MARCANTONIO, Antonia Terezinha; SANTOS, Martha dos; LEHFELD, Neide Aparecida deSouza. Elaborao e divulgao do trabalho cientfico. So Paulo: Atlas, 1993.92 p.OLIVEIRA, Silvio Luiz. Tratado de Metodologia Cientfica: projetos de pesquisasTGI, TCC, Monografias, dissertaes e teses. So Paulo: Pioneira, 2001. 320 p.

    RUDIO, Franz Victor. Introduo ao projeto de pesquisa cientfica. 2. ed.Petrpolis: Vozes, 1979. 124 p.S, Elisabeth Shneider de et al.Manual de normalizao: de trabalhos tcnicos,cientficos e culturais. 2. ed. Petrpolis: Vozes, 1996. 184 p.SALOMON, Dlcio Vieira. Como fazer monografia. 9. ed. Belo Horizonte:Interlivros, 1999. 301 p.SALVADOR, ngelo Domingos. Mtodos e tcnicas de pesquisa bibliogrfica:elaborao de trabalhos cientficos 10. ed. rev. e ampl. Porto Alegre: Sulina,1982. 246 p.SEVERINO, Antnio Joaquim. Metodologia do trabalho cientfico. 11. ed. SoPaulo: Cortez, 1984. 237 p.

    ALMEIDA, Maria Lcia Pacheco de. Tipos de pesquisa. In: ___. Como elaborarmonografias. 4. ed. rev. e atual. Belm: Cejup, 1996. cap. 4, p. 101-110.ALMEIDA JNIOR, Joo Baptista de. O estudo como forma de pesquisa. In: CARVALHO,

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  • 7/27/2019 Metodos de Investigacao Cientifica

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