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Metrologia aplicada a Mecânica (SENAI)

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Apostila destinado a aprendizagem de metrologia destinado a área de mecânica.

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Metrologia

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Caro aluno,

O Governo Federal criou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico eEmprego (PRONATEC), com o objetivo de oferecer aos estudantes da rede pública,

aos beneficiários de programas sociais e do seguro-desemprego a possibilidade defazer um curso profissionalizante que lhe proporcione oportunidades de inserção nomundo do trabalho e de pleno exercício da cidadania.

Nesse sentido, envolvendo os Ministérios da Educação, do Trabalho e doDesenvolvimento Social, numa parceria com as Secretarias de Educação, de Assistência Social dos Estados e Municípios, na condição de demandantes, e osServiços Nacionais de Aprendizagem e os Institutos Federais, como ofertantes, foramdisponibilizadas vagas gratuitas em cursos de educação profissional, de acordo comas demandas regionais. Por isso, você está aqui agora conosco.

Com esses esclarecimentos iniciais, é com muita satisfação que recebemos você no

SENAI, o maior complexo de Educação Profissional da América Latina e um dosmaiores do mundo. Braço formador de trabalhadores para o desenvolvimentoindustrial do Estado e do País, o SENAI atua, também, na prestação de serviçostécnicos e tecnológicos, na inovação e na transferência de tecnologias às nossasempresas industriais.

Essa estrutura é para receber você, estudante, em nossa Rede de Escolas e deFaculdades de Tecnologia SENAI em Goiás. Faremos todo o esforço para lheoferecer uma formação profissional de qualidade e contemporânea com as demandasdeste mundo globalizado, onde ciência e tecnologia precisam estar a serviço dahumanidade. Este é o nosso compromisso com você e com a sociedade em geral.

Esperamos que este material didático, elaborado por professores, instrutores etécnicos do SENAI, possa lhe ajudar a abrir novos horizontes em sua vida pessoal eprofissional.

Seja bem-vindo ao SENAI Goiás.

Paulo VargasDiretor Regional

PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO  – PRONATEC  – FNDE  – MEC

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SUMÁRIO

Metrologia: ...........................................................................................................04  Exercícios.............................................................................................................10

 

Medidas e conversões: .......................................................................................11  Exercícios............................................................................................................19

 

Régua graduada, metro e trena: ........................................................................20  Exercícios.............................................................................................................29

 

Paquímetro tipos e usos: ...................................................................................31 Exercícios..............................................................................................................37

 

Paquímetro sistema métrico: .............................................................................38  Exercícios.............................................................................................................41

 

Paquímetro sistema inglês: ...............................................................................44 Exercícios.............................................................................................................50 

Paquímetro conservação: ..................................................................................53  Exercícios.............................................................................................................57

 

Micrômetro tipos e usos: ...................................................................................58 Exercícios..............................................................................................................64

 

Micrômetro sistema métrico: .............................................................................65  Exercícios...........................................................................................................

..

69

 

Micrômetro sistema inglês: ................................................................................72  Exercícios.............................................................................................................76

 

Micrômetro interno: .............................................................................................77  Exercícios.............................................................................................................80

 

Blocos padrão: .....................................................................................................81  Exercícios.............................................................................................................88

 

Calibrador: ...........................................................................................................89  Exercícios.............................................................................................................95

 

Verificadores: .......................................................................................................96  Exercícios...........................................................................................................105

 

Relógio comparador: ........................................................................................106 

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Exercícios............................................................................................................115

 Goniômetro: .......................................................................................................119  Exercícios...........................................................................................................123

 

Régua e mesa de seno: ....................................................................................124  Exercícios...........................................................................................................128

 

Rugosidade: ........................................................................................................129  Exercícios...........................................................................................................135

 

Parâmetros de rugosidade: ..............................................................................137  Exercícios...........................................................................................................144

 

Representação de rugosidade: ........................................................................145  Exercícios...........................................................................................................150

 

Projetores: .........................................................................................................151  Exercícios........................................................................................................

..156 

Maquina universal de medir: ............................................................................157  Exercícios...........................................................................................................161

 

Medição tridimensional: ....................................................................................162  Exercícios...........................................................................................................170

 

Controle trigonométrico: ..................................................................................172  Exercícios...........................................................................................................181

 

Tolerância geométrica de forma: .....................................................................183  Exercícios...........................................................................................................191

 

Tolerância geométrica de orientação: .............................................................193  Exercícios...........................................................................................................199

 

Terminologia e conceitos de metrologia: .......................................................200  Exercícios...........................................................................................................204

 

Calibração de paquímetros e micrômetros: ...................................................205  Exercícios...........................................................................................................210

 

Calibração de relógios comparadores: ...........................................................212  Exercícios...........................................................................................................215

 

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-  

 

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Cúbito é o nome de umdos ossos do antebraço

05

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º 

 

·  

·  

·  

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ª 

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º  º 

    

  

  

  

  

  

  

  

  

 -

 -

 -

  m  - 

 - 

 - 

 - 

 -

 

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Apesar de se chegar ao metrometrometrometrometro como unidadede medida, ainda são usadas outras unidades. Na Mecânica, por exemplo, écomum usar o milímetro e a polegada.

O sistema inglês ainda é muito utilizado na Inglaterra e nos EstadosUnidos, e é também no Brasil devido ao grande número de empresas proceden-tes desses países. Porém esse sistema está, aos poucos, sendo substituído pelosistema métrico. Mas ainda permanece a necessidade de se converter o sistemainglês em sistema métrico e vice-versa.

Vamos ver mais de perto o sistema inglês? Depois passaremos às conversões.

O sistema inglês tem como padrão a jarda. A jarda também tem sua história.Esse termo vem da palavra inglesa yardyardyardyardyard que significa “vara”, em referência auso de varas nas medições. Esse padrão foi criado por alfaiates ingleses.

No século XII, em conseqüência da sua grande utilização, esse padrão foioficializado pelo rei Henrique I. A jarda teria sido definida, então, como adistância entre a ponta do nariz do rei e a de seu polegar, com o braço esticado.A exemplo dos antigos bastões de um cúbito, foram construídas e distribuídas

 barras metálicas para facilitar as medições. Apesar da tentativa de uniformiza-ção da jarda na vida prática, não se conseguiu evitar que o padrão sofressemodificações.

As relações existentes entre a jarda, o pé e a polegada também foraminstituídas por leis, nas quais os reis da Inglaterra fixaram que:

1 p é = 12 polegadas1 jarda = 3 p és

1 milha terrestre = 1.760 jardas

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6  : 88  : 8

A polegada divide-se em frações ordinárias de denominadores iguais a: 2,4, 8,16, 32, 64, 128... Temos, então, as seguintes divisões da polegada:

(meia polegada)

(um quarto de polegada)

(um oitavo de polegada)

(um dezesseis avos de polegada)

(um trinta e dois avos de polegada)

(um sessenta e quatro avos de polegada)

(um cento e vinte e oito avos de polegada)

Os numeradores das frações devem ser números ímpares:

  , , , , ...

Quando o numerador for par, deve-se proceder à simplificação da fração:

®®®®®

®®®®®

A divisão da polegada em submúltiplos de , , ... em vez defacilitar, complica os cálculos na indústria.

Por essa razão, criou-se a divisão decimal da polegada. Na prática, apolegada subdivide-se em milésimo e décimos de milésimo.

Exemplo:Exemplo:Exemplo:Exemplo:Exemplo:

a)a)a)a)a) 1.003" = 1 polegada e 3 milésimos b) b) b) b) b) 1.1247" = 1 polegada e 1 247 décimos de milésimosc)c)c)c)c) .725" = 725 milésimos de polegada

12

"

14

"

18

"

116

"

132

"

164

"

1128

"

12

" 34

" 58

" 1516

"

12

" 14

" 1128

"

34

""6 : 28 : 2

"18

864

"

12

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Note que, no sistema inglês, o ponto indica separação de decimais.

Nas medições em que se requer maior exatidão, utiliza-se a divisão demilionésimos de polegada, também chamada de micropolegada. Em inglês,“micro inch”. É representado por m inch.

Exemplo:Exemplo:Exemplo:Exemplo:Exemplo:

.000 001" = 1 m inch

Sempre que uma medida estiver em uma unidade diferente da dos equipa-mentos utilizados, deve-se convertê-la (ou seja, mudar a unidade de medida).

Para converter polegada fracionáriapolegada fracionáriapolegada fracionáriapolegada fracionáriapolegada frac ionária em milímetromilímetromilímetromilímetromilímetro, deve-se multiplicaro valor em polegada fracionária por 25,4.

Exemplos:Exemplos:Exemplos:Exemplos:Exemplos:

a)a)a)a)a) 2" = 2 x 25,4 = 50,8 mm

 b) b) b) b) b) = = = 9,525 mm

Para você fixar melhor a conversão de polegadas em milímetros (mm), façaos exercícios a seguir.

Converter polegada fracionária em milímetro:

a)a)a)a)a) = f)f)f)f)f) =

 b) b) b) b) b) = g)g)g)g)g) =

c)c)c)c)c) = h)h)h)h)h) =

d)d)d)d)d) 5" = i)i)i)i)i) 2 =

e)e)e)e)e) 1 =  j) j) j) j) j) 3 =

38

" 3 x 25,48

76,28

532

"

516

"

1128

"

34

"

2764

"

33128

"

18

"

58

"58

"

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Veja se acertou. As respostas corretas são:

a)a)a)a)a) 3,969 mm b) b) b) b) b) 7,937 mmc)c)c)c)c) 0,198 mmd)d)d)d)d) 127,00 mm

e)e)e)e)e) 41,275 mmf)f)f)f)f) 19,050 mmg)g)g)g)g) 10,716 mmh)h)h)h)h) 6,548 mmi)i)i)i)i) 53,975 mm

 j) j) j) j) j) 92,075 mm

A conversão de milímetromilímetromilímetromilímetromilíme tro em polegada fracionáriapolegada fracionáriapolegada fracionáriapolegada fracionáriapolegada fracionária é feita dividindo-seo valor em milímetro por 25,4 e multiplicando-o por 128. O resultado deve serescrito como numerador de uma fração cujo denominador é 128. Caso onumerador não dê um número inteiro, deve-se arredondá-lo para o número

inteiro mais próximo.

Exemplos:Exemplos:Exemplos:Exemplos:Exemplos:

a)a)a)a)a) 12,7 mm

12 7, mm =

12,7

25,4  128

128  =

  

       ×

=  ×   ″

 0,5 128

128  =

64

128

simplificando:

64

128

32

64

16

32

8

16

4

8

2

4

1

2

″=

″=

″=

″=

″=

″=

 b) b) b) b) b) 19,8 mm

19 8, mm =

19,8

25,4  128

128  =

99,77

128

  

       ×

arredondando : 100128

simplificando:

100

128

50

64

25

32

″=

″=

Regra práticaRegra práticaRegra práticaRegra práticaRegra p rática - Para converter milímetro em polegada ordinária, bastamultiplicar o valor em milímetro por 5,04, mantendo-se 128 como denomina-dor. Arredondar, se necessário.

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Exemplos:Exemplos:Exemplos:Exemplos:Exemplos:

a)a)a)a)a)12 7, 5,04

128  =

64,008

128

×  arredondando:

64

128

″, simplificando:

1

2

 b) b) b) b) b) 19 8, 5,04

128

  =99,792

128

×   arredondando:100

128

″, simplificando:

25

32

Observação: O valor 5,04 foi encontrado pela relação128

25 45

,,03937=

que arredondada é igual a 5,04.

Faça, agora, estes exercícios:

a)a)a)a)a) 1,5875 mm = ..................................................................................................... b) b) b) b) b) 19,05 mm = .....................................................................................................c)c)c)c)c) 25.00 mm = .....................................................................................................

d)d)d)d)d) 31,750 mm = .....................................................................................................e)e)e)e)e) 127,00 mm = .....................................................................................................f)f)f)f)f) 9,9219 mm = .....................................................................................................g)g)g)g)g) 4,3656 mm = .....................................................................................................h)h)h)h)h) 10,319 mm = .....................................................................................................i)i)i)i)i) 14.684 mm = .....................................................................................................

 j) j) j) j) j) 18,256 mm = .....................................................................................................l)l)l)l)l) 88,900 mm = .....................................................................................................m)m)m)m)m) 133,350 mm = .....................................................................................................

Agora, veja se acertou. As respostas corretas são:

a)a)a)a)a)1

16

 b) b) b) b) b)3

4

c)c)c)c)c)63

64

d)d)d)d)d) 11

4

A polegada milesimal é convertida em polegada fracionária quando semultiplica a medida expressa em milésimo por uma das divisões da polegada,que passa a ser o denominador da polegada fracionária resultante.

Exemplo:Exemplo:Exemplo:Exemplo:Exemplo:

Escolhendo a divisão 128 da polegada, usaremos esse número para:· multiplicar a medida em polegada milesimal: .125" x 128 = 16";· figurar como denominador (e o resultado anterior como numerador):

16

128

8

64

1

8

″=

″=

″.. .

i)i)i)i)i)37

64

 j ) j ) j ) j ) j )23

32

l)l)l)l)l) 31

2

m)m)m)m)m) 51

4

e)e)e)e)e) 5"

f)f)f)f)f)25

64

g)g)g)g)g)11

64

h)h)h)h)h)13

32

15

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Outro exemplo:Outro exemplo:Outro exemplo:Outro exemplo:Outro exemplo:

Converter .750" em polegada fracionária

.750′′   ×   ″ ″  8

8  =

6

8  =

3

4

Faça, agora, os exercícios. Converter polegada milesimal em polegadafracionária:

a)a)a)a)a) .625" = ............................................... b) b) b) b) b) .1563" = ...............................................c)c)c)c)c) .3125" = ...............................................d)d)d)d)d) .9688" = ...............................................e)e)e)e)e) 1.5625" = ...............................................f)f)f)f)f) 4.750" = ...............................................

Veja se acertou. As respostas corretas são:

a)a)a)a)a)5

8

 b) b) b) b) b)5

32

c)c)c)c)c)5

16

Para converter polegada fracionáriapolegada fracionáriapolegada fracionáriapolegada fracionáriapolegada fracionár ia em polegada milesimalpolegada milesimalpolegada milesimalpolegada milesimalpolegada milesimal, divide-se onumerador da fração pelo seu denominador.

Exemplos:Exemplos:Exemplos:Exemplos:Exemplos:

a)a)a)a)a)5

8  =

3

8  = .375

″′′

 b) b) b) b) b)5

16  =

5

16  = .3125

″′′

Converter polegada fracionária em polegada milesimal:

a)a)a)a)a)5

8

″= .....................................

 b) b) b) b) b)17

32

″= .....................................

d)d)d)d)d)31

32

e)e)e)e)e) 19

16

f)f)f)f)f) 43

4

c)c)c)c)c) 11

8

″= ........................................

d)d)d)d)d) 29

16

″=........................................

16

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Veja se acertou. As respostas corretas são:a)a)a)a)a) .625"

 b) b) b) b) b) .5313"c)c)c)c)c) 1.125"d)d)d)d)d) 2.5625"

Para converter polegada milesimalpolegada milesimalpolegada milesimalpolegada milesimalpolegada milesimal em  milímetromilímetromilímetromilímetromilímetro, basta multiplicar ovalor por 25,4.

Exemplo:Exemplo:Exemplo:Exemplo:Exemplo:Converter .375" em milímetro: .375" x 25,4 = 9,525 mm

Converter polegada milesimal em milímetro:

a)a)a)a)a) .6875" = ..................................... b) b) b) b) b) .3906" = .....................................c)c)c)c)c) 1.250" = .....................................d)d)d)d)d) 2.7344" = .....................................

Veja se acertou. As respostas corretas são:a)a)a)a)a) 17,462 mm

 b) b) b) b) b) 9,922 mmc)c)c)c)c) 31.750 mmd)d)d)d)d) 69,453 mm

Para converter milímetromilímetromilímetromilímetromilímetr o em polegada milesimalpolegada milesimalpolegada milesimalpolegada milesimalpolegada milesimal, basta dividir o valor emmilímetro por 25,4.

Exemplos:Exemplos:Exemplos:Exemplos:Exemplos:

a)a)a)a)a) 5,08 mm

5

25 40

,08

,.20=   ′′

Converter milímetro em polegada milesimal:

a)a)a)a)a) 12,7 mm = ................................................... b) b) b) b) b) 1.588 mm = ...................................................c)c)c)c)c) 17 mm = ...................................................d)d)d)d)d) 20,240 mm = ...................................................e)e)e)e)e) 57,15 mm = ...................................................f)f)f)f)f) 139,70 mm = ...................................................

Veja se acertou. As respostas corretas são:

a)a)a)a)a) .500" b) b) b) b) b) .0625"c)c)c)c)c) .669"

d)d)d)d)d) .7969"e)e)e)e)e) 2.250"f)f)f)f)f) 5.500"

 b) b) b) b) b) 18 mm

= .7086" arredondando .709"18

25,4

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A equivalência entre os diversos sistemas de medidas, vistos até agora,pode ser melhor compreendida graficamente.

Teste sua aprendizagem. Faça os exercícios a seguir e confira suas respostascom as do gabarito.

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Marque com um X a resposta correta.

Exercício 1Exercício 1Exercício 1Exercício 1Exercício 1A Inglaterra e os Estados Unidos adotam como medida-padrão:

a)a)a)a)a) ( ) a jarda; b) b) b) b) b) ( ) o côvado;

c)c)c)c)c) ( ) o passo;

d)d)d)d)d) ( ) o pé.

Exercício 2Exercício 2Exercício 2Exercício 2Exercício 2Um quarto de polegada pode ser escrito do seguinte modo:

a)a)a)a)a) ( ) 1 · 4

 b) b) b) b) b) ( ) 1 x 4

c)c)c)c)c) ( )1

4

d)d)d)d)d) ( ) 1 - 4

Exercício 3Exercício 3Exercício 3Exercício 3Exercício 32" convertidas em milímetro correspondem a:

a)a)a)a)a) ( ) 9,52 mm;

 b) b) b) b) b) ( ) 25,52 mm;

c)c)c)c)c) ( ) 45,8 mm;

d)d)d)d)d) ( ) 50,8 mm.

Exercício 4Exercício 4Exercício 4Exercício 4Exercício 412,7 mm convertidos em polegada correspondem a:

a)a)a)a)a) ( )

 b) b) b) b) b) ( )1

2

c)c)c)c)c) ( )1

8

d)d)d)d)d) ( )

14

"

916

"

19

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″ ″ ″ 

⇒  

    Þ

″ 

 

 

″ 

″ 

25

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″ 

 

″ 

 

″ 

 

″ 

 

″ 

 

″ 

 

″ 

 

″ 

 

″ 

   

″ 

 

″ 

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·  

·  

·

  ·  

·  

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″ 

·  

·  

·  

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″ 

 

interna externo de profundidadede ressalto

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haste simples

haste comgancho

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·  

 

    =

·  

 

    =

·  

 

    =

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O  pessoal da empresa continua recebendoexplicações sobre o paquímetro. Todos passaram a conhecer melhor as funções,os componentes e os tipos de paquímetro.

Mas esse conhecimento só estaria completo se o pessoal soubesse lerlerlerlerlermedidas no paquímetro. Por isso o treinamento continuou.

Você sabe ler e interpretar medidas num paquímetro? É o que vai serestudado nesta aula.

Na escala fixa ou principal do paquímetro, a leitura feita antes do zero donônio corresponde à leitura em milímetro .

Em seguida, você deve contar os traços do nônio até o ponto em que um delescoincidir com um traço da escala fixa.

Depois, você soma o número que leu na escala fixa ao número que leu no

nônio.Para você entender o processo de leitura no paquímetro, são apresentados,

a seguir, dois exemplos de leitura.

Escala em milímetro e nônio com 10 divisões

Resolução:  UEF

NDN

mm

divmm= =

1

100,1

.

Leitura1,0 mm  escala fixa0,3 mm  nônio (traço coincidente: 3º)1,3 mm  total (leitura final)

traço coincidente traço coincidente

Leitura103,0 mm escala fixa  0,5 mm nônio (traço coincidente: 5º)103,5 mm total (leitura final)

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Faça a leitura e escreva a medida nas linhas pontilhadas.

a)a)a)a)a) Leitura = ............................. mm

 b) b) b) b) b) Leitura = ............................. mm

c)c)c)c)c) Leitura = ............................. mm

Verifique se acertou:a)a)a)a)a) 59,4 mm

 b) b) b) b) b) 13,5 mmc)c)c)c)c) 1,3 mm

Escala em milímetro e nônio com 20 divisões

Resolução =1

200,05

mmmm=

Leitura 73,00 mm   escala fixa  0,65 mm nônio 73,65 mm total

39

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Faça a leitura e escreva a medida nas linhas pontilhadas

a)a)a)a)a) Leitura = .................... mm

 b) b) b) b) b) Leitura = .................... mm

Verifique se acertou:a)a)a)a)a) 3,65 mm

 b) b) b) b) b) 17,45 mm

Escala em milímetro e nônio com 50 divisões

Resolução =1

500,02

mmmm=

Leitura 68,00 mm  escala fixa  0 ,32 mm  nônio 68,32 mm  total

a)a)a)a)a) Leitura = .................... mm

 b) b) b) b) b) Leitura = .................... mm

Verifique se acertou:a)a)a)a)a) 17,56 mm

 b) b) b) b) b) 39,48 mm

40

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Agora, teste o que aprendeu nesta aula. Faça os exercícios a seguir e confirasuas respostas com as do gabarito.

Não esqueça de calcular a resolução do paquímetro. Faça a leitura e escrevaas medidas.

a)a)a)a)a) Leitura: .............................   b) b) b) b) b) Leitura: ..................................

c)c)c)c)c) Leitura: .............................   d)d)d)d)d) Leitura: ..................................

e)e)e)e)e) Leitura: .............................   f)f)f)f)f) Leitura: ..................................

g)g)g)g)g) Leitura: .............................   h)h)h)h)h) Leitura: ..................................

41

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i)i)i)i)i) Leitura: .............................   j ) j ) j ) j ) j ) Leitura: ..................................

k)k)k)k)k) Leitura: .............................   l)l)l)l)l) Leitura: ..................................

m)m)m)m)m) Leitura: .............................   n)n)n)n)n) Leitura: ..................................

o)o)o)o)o) Leitura: .............................   p)p)p)p)p) Leitura: ..................................

42

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q)q)q)q)q) Leitura: .............................   r)r)r)r)r) Leitura: ..................................

s)s)s)s)s) Leitura: .............................   t)t)t)t)t) Leitura: ..................................

u)u)u)u)u) Leitura: .............................   v)v)v)v)v) Leitura: ..................................

43

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Agora que o pessoal da empresa aprendeu aleitura de paquímetros no sistema métrico, é necessário aprender a ler nosistema inglês.

Este é o assunto a ser estudado nesta aula.

No paquímetro em que se adota o sistema inglês, cada polegada da escalafixa divide-se em 40 partes iguais. Cada divisão corresponde a:

 1

40

″ 

(que é igual a .025")

Como o nônio tem 25 divisões, a resolução desse paquímetro é:

Resolução =  UEF

NDNR =

  ′′=   ′′

..

025

25001

O procedimento para leitura é o mesmo que para a escala em milímetro.Contam-se as unidades .025" que estão à esquerda do zero (0) do nônio e, a

seguir, somam-se os milésimos de polegada indicados pelo ponto em que um dostraços do nônio coincide com o traço da escala fixa.

Leitura:

.050"  escala fixa+ .014" nônio

.064"

 total

Leitura:

1.700"  escala fixa+ .021" nônio

1.721"  total

.001"

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Com base no exemplo, tente fazer as três leituras a seguir. Escreva a medidalida em cada uma das linhas pontilhadas.

a)a)a)a)a) Leitura = .......................................

 b) b) b) b) b) Leitura= .......................................

c)c)c)c)c) Leitura = .......................................

Veja se acertou:a)a)a)a)a) .064" b) b) b) b) b) .471"c)c)c)c)c) 1.721"

No sistema inglês, a escala fixa do paquímetro é graduada em polegada efrações de polegada. Esses valores fracionários da polegada são complementados

com o uso do nônio.Para utilizar o nônio, precisamos saber calcular sua resolução:

Resolução =  UEF

NDN=

″ 1

16

8R = ÷ = × =

1

168

  1

16

1

8

1

128

Assim, cada divisão do nônio vale1

128

″ 

.

Duas divisões corresponderão a2

128

″ 

 ou1

64

″ 

 e assim por diante.

A partir daí, vale a explicação dada no item anterior: adicionar à leitura daescala fixa a do nônio.

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Exemplo:Exemplo:Exemplo:Exemplo:Exemplo:

Na figura a seguir, podemos ler3

4

″ 

na escala fixa e3

128

″ 

 no nônio.

A medida total equivale à soma dessas duas leituras.

Escala fixa  1  3

16

″ 

 nônio 5

128

Portanto: 1  3

16

5

1281

  24

128

5

128+ ⇒ +

Total: 1  29

128

″ 

Escala fixa 1

16

″ 

 nônio 6

128

″ 

Portanto:  1

16

6

128

8

128

6

128

14

128+ ⇒ + =

Total:  7

64

″ 

Observação:Observação:Observação:Observação:Observação: As frações sempre devem ser simplificadas.

46

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Você deve ter percebido que medir em polegada fracionária exige operaçõesmentais. Para facilitar a leitura desse tipo de medida, recomendamos os seguin-tes procedimentos:

11111º passopassopassopassopasso   Verifique se o zero (0) do nônio coincide com um dos traços da escalafixa. Se coincidir, faça a leitura somente na escala fixa.

Leitura =

″ 

7 1

4

22222º passopassopassopassopasso   Quando o zero (0) do nônio não coincidir, verifique qual dos traçosdo nônio está nessa situação e faça a leitura do nônio.

33333º passopassopassopassopasso   Verifique na escala fixa quantas divisões existem antes do zero (0)do nônio.

44444º passopassopassopassopasso   Sabendo que cada divisão da escala fixa equivale a1

16

2

32

4

64

8

128= = =

e com base na leitura do nônio, escolhemos uma fração da escala fixade mesmo denominador. Por exemplo:

Leitura do nônio3

64

″ 

⇒  fração escolhida da escala fixa4

64

″ 

Leitura do nônio7

128

″ 

⇒  fração escolhida da escala fixa8

128

″ 

55555º passopassopassopassopasso   Multiplique o número de divisões da escala fixa (3º  passo) pelonumerador da fração escolhida (4º passo). Some com a fração donônio (2º passo) e faça a leitura finalfinalfinalfinalfinal.

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a)a)a)a)a)

2º passo ⇒

″ 3

64

3º passo   1 divisão

4º passo ⇒

″ 3

64

fração escolhida4

64

″ 

5º passo ⇒ × +

″ 

=

″ 

1  4

64

3

64

7

64

Leitura final:  7

64

″ 

 b) b) b) b) b)

2º passo ⇒

″ 3

128

3º passo   2" + 8 divisões

4º passo ⇒

″ 3

28

fração escolhida  8

128

″ 

5º passo ⇒   ′′ + × +

″ 

=

″ 

2 8  8

128

3

1282

  67

128

Leitura final: 2  67

128

″ 

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Para abrir um paquímetro em uma medida dada em polegada fracionária,devemos:

11111º passopassopassopassopasso   Verificar se a fração tem denominador 128. Se não tiver, deve-sesubstituí-la pela sua equivalente, com denominador 128.

Exemplo:Exemplo:Exemplo:Exemplo:Exemplo:

9

64

″ 

não tem denominador 128.

9

64

″ 

18

128

″ 

é uma fração equivalente, com denominador 128.

ObservaçãoObservaçãoObservaçãoObservaçãoObservação::::: o numerador é dividido por 8, pois 8 é o número de divisões do nônio.

22222º passopassopassopassopasso   Dividir o numerador por 8.Utilizando o exemplo acima:

18 82 2

  resto quociente

33333º passopassopassopassopasso   O quociente indica a medida na escala fixa; o resto mostra o númerodo traço do nônio que coincide com um traço da escala fixa.

Outro exemplo:Outro exemplo:Outro exemplo:Outro exemplo:Outro exemplo: abrir o paquímetro na medida25

128

″ 

A fração já está com denominador 128.

  25 8  1 3

resto quociente

O paquímetro deverá indicar o 3º traço da escala fixa e apresentar o 1º traçodo nônio coincidindo com um traço da escala fixa.

coincidência (resto1)

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Teste sua aprendizagem fazendo os exercícios de leitura a seguir. Confirasuas respostas com as do gabarito.

Leia cada uma das medidas em polegada milesimal e escreva a medida nalinha abaixo de cada desenho.

a)a)a)a)a) Leitura: .............................   b) b) b) b) b) Leitura: ..................................

c)c)c)c)c) Leitura: .............................   d)d)d)d)d) Leitura: ..................................

e)e)e)e)e) Leitura: .............................   f)f)f)f)f) Leitura: ..................................

g)g)g)g)g) Leitura: .............................   h)h)h)h)h) Leitura: ..................................

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i)i)i)i)i) Leitura: .............................   j ) j ) j ) j ) j ) Leitura: ..................................

k)k)k)k)k) Leitura: .............................   l)l)l)l)l) Leitura: ..................................

Leia cada uma das medidas em polegada fracionária e escreva a medida nalinha abaixo de cada desenho.

a)a)a)a)a) Leitura: .............................   b) b) b) b) b) Leitura: ..................................

c)c)c)c)c) Leitura: .............................   d)d)d)d)d) Leitura: ..................................

e)e)e)e)e) Leitura: .............................   f)f)f)f)f) Leitura: ..................................

51

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g)g)g)g)g) Leitura: .............................   h)h)h)h)h) Leitura: ..................................

i)i)i)i)i) Leitura: .............................   j ) j ) j ) j ) j ) Leitura: ..................................

k)k)k)k)k) Leitura: .............................   l)l)l)l)l) Leitura: ..................................

m)m)m)m)m) Leitura: .............................   n)n)n)n)n) Leitura: ..................................

o)o)o)o)o) Leitura: .............................   p)p)p)p)p) Leitura: ..................................

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·   ·  

·   ·   ·   ·  

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·   ·  

·   ·   ·  

     

 

       

       

       

errado certo

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micrômetro dePalmer (1848)

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59

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·  

·  

·    

·    

·    

·    

·       ·    

·   ·   ·  

 

 

60

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3 cortes, 60 5 cortes, 108

62

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Æ          

       

 

           

64

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  -  -

=

0     5  

15

2  0  

  1  0

0,01 mm

1 divisão

65

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º  - 

º  - 

º 

-

 

0,09mm (escala centesimal do tambor)

0 5   15

10

5

0

23,00mm (escala dos mm da bainha)

0,00mm (escala dos meios mm da bainha)

23,09mm Leitura total

1510 20

23mm

0,00mm

0,09mm

0,32mm (escala centesimal do tambor)

0 5 10

17,00mm (escala dos mm da bainha)

0,50mm (escala dos meios mm da bainha)

17,82mm Leitura total

15

17mm

0,5mm

0,32mm

40

35

30

25

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= =

º  -

º  -

º  -

º  -

0

20

15

10

5

0 5 10

45

40

35

30

67

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0

5

10

15

20

25

30

45

B

     E    s    c    a     l    a

    c    e    n     t    e    s     i    m    a

     l

0 5 10 15

0

2

4

6

8

0

C

A

Nônio

Escalamilimétrica

A = 18,000 mmB = 00,090 mm

 

Leitura

0 5 10 15 20

0

5

10

15

20

25

30

45

0

2

4

6

8

0

D

B

A C

Nônio

Escalamilimétrica

     E    s    c    a     l    a

    c    e    n     t    e    s     i    m    a     l

A = 20,000 mmB = 00,500 mmC = 00,110 mm

 

Leitura

0 5 10 15 20

0

2

4

6

8

0

5

10

0

15

Leitura

A = 20,000 mmB = 0,500 mmC = 0,110 mmD = 0,008 mm

Total = 20,618 mm

Leitura

A = 18,000 mmB = 0,090 mmC = 0,006 mm

Total = 18,096 mm

68

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25 30 35 15 20

0

2

4

6

8

0

5

10

15

20

25

25 30 35 40 20 40

45

0

5

10

0 5 10 15 20

0

2

4

6

8

0

40

45

35

0

5

0 5 10 15

0

2

4

6

8

0

5

10

0

15

20

0 5 10 15 20

45

0

5

10

69

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50 5 10 15 25

10

0

15

20

0 5 10 15

0

2

4

6

8

0

30

35

40

45

0 5 10 15 20

5

10

15

20

0 5 10 15 20

0

2

4

6

8

0

25

30

35

40

0 5 10 15 20

0

2

4

6

8

0

35

40

30

45

0

0 5 10 15

0

2

4

6

8

0

5

10

0

15

20

70

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0 5 10 15

40

45

35

0

0 5 10 15

45

0

5

10

50 55 60 15 20

20

25

15

30

0 5 10 15 20

0

2

4

6

8

0

20

25

15

30

0 5 10 15 20

0

5

45

10

25 5 10 15

0

2

4

6

8

0

15

20

10

25

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0     1  

10

1 5  

  5

0  1 2 3 4 5 6 7 8 9    

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

40 divisõesna bainha

0

5

10

15

20

0

   2   5   d   i  v   i  s   õ  e  s

  n  o   t  a  m   b  o  r

1"40

= .025"

 .025"25

= .001"

0

20

15

10

5

0

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®   ®  

®  

  

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

20

15

10

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

5

0

20

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 100

20

15

 .675 .019" coincidência no 19º traço.675" .019" coincidência no 19º traço

73

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® 

  ′′

′′

 ®

 

′′′′

®   ®     ®  

® 

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

024

680

10

5

0

.375"

.005".0004"

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

024680

15

10

5

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

024680

5

0

20

10

74

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9"

8"

7"

6"

25 mm

50 mm

75

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0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

024680

5

0

20

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

024680

15

10

5

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

0

20

150 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

10

5

0

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

024680

10

5

0  0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

0

24680 20

15

10

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

20

15

100 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

5

0

20

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·  

·  

·  

78

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errado

certo

errado

certo

errado

certo

certo

errado

79

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15

20

       2       0       9 8

        8 7 6

        0        0

        2

       4

        6

        8

        0

35

40

45

0

25

30

       3       0       9 8

20

0

20

        3       5       4 3 2 1        3

        0

25

30

        3       5

30

35

       2       5       4 3 2

5

80

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U ma empresa admitiu três operários para osetor de ferramentaria. Os operários eram mecânicos com experiência. Mas, deMetrologia, só conheciam o paquímetro e o micrômetro. Por isso, eles foramsubmetidos a um treinamento.

O primeiro estudo do treinamento foi sobre blocos-padrão. Vamos, também,

conhecer esses blocos mais de perto?

Para realizar qualquer medida, é necessário estabelecer previamente umpadrão de referênciapadrão de referênciapadrão de referênciapadrão de referênciapadrão de referência.

Ao longo do tempo, diversos padrões foram adotados: o pé, o braço etc. Maistarde, no século XVIII, foi introduzido, na França, o sistema métrico.

Em 1898, C. E. Johanson solicitou a patente de blocos-padrão: peças em

forma de pequenos paralelepípedos, padronizados nas dimensões de 30 ou35 mm x 9 mm, variando de espessura a partir de 0,5 mm. Atualmente, nasindústrias são encontrados blocos-padrões em milímetro e em polegada.

81

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Muito utilizados como padrão de referência na indústria moderna, desde olaboratório até a oficina, são de grande utilidade nos dispositivos de medição,nas traçagens de peças e nas próprias máquinas operatrizes.

Existem jogos de blocos-padrão com diferentes quantidades de peças. Nãodevemos, porém, adotá-los apenas por sua quantidade de peças, mas pela

variação de valores existentes em seus blocos fracionários.

As dimensões dos blocos-padrão são extremamente exatas, mas o usoconstante pode interferir nessa exatidão Por isso, são usados os blocos-proteto-res, mais resistentes, com a finalidade de impedir que os blocos-padrão entremem contato direto com instrumentos ou ferramentas.

A fabricação dos protetores obedece às mesmas normas utiliza-das na construção dos blocos-padrão normais. Entretanto, emprega-se material que permite a obtenção de maior dureza.

Geralmente são fornecidos em jogos de dois blocos, e suasespessuras normalmente são de 1, 2 ou 2,5 mm, podendo variar emsituações especiais.

Os blocos protetores têm como finalidade proteger os blocos-

padrão no momento de sua utilização.

Exemplo da composição de um jogo de blocos-padrão, contendo114 peças, já incluídos dois blocos protetores:

2    blocos-padrão protetores de 2,00 mm de espessura;1    bloco-padrão de 1,0005 mm;9    blocos-padrão de 1,001; 1,002; 1,003 .......... 1,009 mm;49    blocos-padrão de 1,01; 1,02; 1,03 .......... 1,49 mm;49    blocos-padrão de 0,50; 1,00; 1,50; 2,00 .......... 24,5 mm;4    blocos-padrão de 25; 50; 75 e 100 mm.

82

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De acordo com o trabalho, os blocos-padrão são encontrados em quatroclasses.

Normas: DIN. 861FS. (Federal Standard) GCGG15CSB (British Standard) 4311ISO 3650

 JIS B7506

NotaNotaNotaNotaNota

É encontrado também numa classe denominada K, que é classificadaentre as classes 00 e 0, porque apresenta as características de desvio

dimensional dos blocos-padrão classe 0, porém com desvio deparalelismo das faces similar aos blocos-padrão da classe 00. É normal-mente utilizado para a calibraç ão de blocos-padrão nos laboratórios dereferência, devido ao custo reduzido em relação ao bloco de classe 00.

Os materiais mais utilizados para a fabricação dos blocos-padrão são:

AçoAçoAçoAçoAçoAtualmente é o mais utilizado nas indústrias. O aço é tratado termicamente para

garantir a estabilidade dimensional, além de assegurar dureza acima de 800 HV.

Metal duroMetal duroMetal duroMetal duroMetal duroSão blocos geralmente fabricados em carbureto de tungstênio. Hoje, este tipo

de bloco-padrão é mais utilizado como bloco protetor. A dureza deste tipo de bloco padrão situa-se acima de 1.500 HV.

CerâmicaCerâmicaCerâmicaCerâmicaCerâmicaO material básico utilizado é o zircônio. A utilização deste material ainda é

recente, e suas principais vantagens são a excepcional estabilidade dimensionale a resistência à corrosão. A dureza obtida nos blocos-padrão de cerâmica situa-se acima de 1400 HV.

DIN./ISO/JISDIN./ISO/JISDIN./ISO/JISDIN./ISO/JISDIN./ISO/JIS BSB SBSB SB S FSFSFSFSFS APLICAÇÃOAPLICAÇÃOAPLICAÇÃOAPLICAÇÃOAPLICAÇÃO

Para aplicação científica oucalibração de blocos-padrão.Calibração de blocos-padrão des-tinados a operação de inspeção,e calibração de instrumentos.Para inspeção e ajuste de instru-mentos de medição nas áreas deinspeção.Para uso em oficinas eferramentarias.

00

0

1

2

1

2

3

B

00

0

I

II

83

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As normas internacionais estabelecem os erros dimensionais e de planezanas superfícies dos blocos-padrão. Segue abaixo uma tabela com os errospermissíveis para os blocos-padrão (norma DIN./ISO/JIS), e orientação decomo determinar o erro permissível do bloco-padrão, conforme sua dimensão e

sua classe.

ExemploExemploExemploExemploExemplo: Para saber a tolerância de um bloco padrão de 30 mm na classe 0(DIN), basta descer a coluna DimensãoDimensãoDimensãoDimensãoDimensão, localizar a faixa em que se situa o bloco-padrão (no caso 30 mm), e seguir horizontalmente a linha até encontrar a colunacorrespondente à classe desejada (classe 0).

No caso do exemplo, um bloco-padrão de 30 mm na classe 0 pode apresentardesvio de até ±0,20m.

Os blocos deverão ser, inicialmente, limpos com algodão embebido em benzina ou em algum tipo de solvente.

Depois, retira-se toda impureza e umidade, com um pedaço de camurça,papel ou algo similar, que não solte fiapos.

DIMENSÃODIMENSÃODIMENSÃODIMENSÃODIMENSÃO

(mm)(mm)(mm)(mm)(mm)

até 1010  2525  5050  7575  100100  150150  200

200  250250  300300  400400  500500  600600  700700  800800  900900  1000

EXATIDÃOEXATIDÃOEXATIDÃOEXATIDÃOEXATIDÃO AAAAA 20ºC (20ºC (20ºC (20ºC (20ºC (m)m)m)m)m)

± 0.06± 0.07± 0.10± 0.12± 0.14± 0.20± 0.25± 0.30± 0.35± 0.45± 0.50± 0.60± 0.70± 0.80± 0.90± 1.00

CLASSECLASSECLASSECLASSECLASSE 0000000000 CLASSECLASSECLASSECLASSECLASSE 00000 CLASSECLASSECLASSECLASSECLASSE 11111 CLASSECLASSECLASSECLASSECLASSE 22222± 0.12± 0.14± 0.20± 0.25± 0.30± 0.40± 0.50± 0.60± 0.70± 0.90± 1.10± 1.30± 1.50± 1.70± 1.90± 2.00

± 0.20± 0.30± 0.40± 0.50± 0.60± 0.80± 1.00± 1.20± 1.40± 1.80± 2.20± 2.60± 3.00± 3.40± 3.80± 4.20

± 0.45± 0.60± 0.80± 1.00± 1.20± 1.60± 2.00± 2.40± 2.80± 3.60± 4.40± 5.00± 6.00± 6.50± 7.50± 8.00

DIN./ISO/JISDIN./ISO/JISDIN./ISO/JISDIN./ISO/JISDIN./ISO/JIS

CLASSECLASSECLASSECLASSECLASSE 0000000000 CLASSECLASSECLASSECLASSECLASSE 00000 CLASSECLASSECLASSECLASSECLASSE 11111 CLASSECLASSECLASSECLASSECLASSE 22222DIMENSÃODIMENSÃODIMENSÃODIMENSÃODIMENSÃO

Até 10 mm

10 a 25 mm

25 a 50 mm

50 a 75 mm    ±0,20

84

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Os blocos são colocados de forma cruza-da, um sobre o outro. Isso deve ser feito demodo que as superfícies fiquem em contato.

Em seguida, devem ser girados lentamente, exercendo-se uma pressãomoderada até que suas faces fiquem alinhadas e haja perfeita aderência, de modoa expulsar a lâmina de ar que as separa. A aderência assim obtida parece serconseqüência do fenômeno físico conhecido como atração molecularatração molecularatração molecularatração molecularatração molecular (com valorde aproximadamente 500N/cm2), e que produz a aderência de dois corposmetálicos que tenham superfície de contato finamente polidas.

Para a montagem dos demais blocos, procede-se da mesma forma, até atingira medida desejada. Em geral, são feitas duas montagens para se estabelecer oslimites máximo e mínimo da dimensão que se deseja calibrar, ou de acordo coma qualidade prevista para o trabalho (IT).

Exemplo:Exemplo:Exemplo:Exemplo:Exemplo:Os blocos-padrão podem ser usados para verificar um rasgo em forma de

rabo de andorinha com roletes, no valor de 12,573 + 0,005. Devemos fazer duasmontagens de blocos-padrão, uma na dimensão mínima de 12,573 mm e outra na

dimensão máxima de 12,578 mm.

85

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Faz-se a combinação por blocos de forma regressiva, procurando utilizar omenor número possível de blocos. A técnica consiste em eliminar as últimascasas decimais, subtraindo da dimensão a medida dos blocos existentes no jogo.

ExemploExemploExemploExemploExemplo:

Há acessórios de diversos formatos que, juntamente com os blocos-padrão,permitem que se façam vários tipos de controle.

Grampo para fixar blocos-padrão conservandoas montagens posicionadas

DIMENSÃODIMENSÃODIMENSÃODIMENSÃODIMENSÃO   MÁXIMAMÁXIMAMÁXIMAMÁXIMAMÁXIMA

12,57812,57812,57812,57812,578DIMENSÃODIMENSÃODIMENSÃODIMENSÃODIMENSÃO  M Í N I M AM Í N I M AM Í N I M AM Í N I M AM Í N I M A

12,57312,57312,57312,57312,573

DIM 12,573BLOCO   4,000 2 blocos protetoresDIM 8,573BLOCO   1,003 1DIM 7,570BLOCO   1,070 1DIM 6,500BLOCO   6,500 1

0 5 blocos

DIM 12,578BLOCO   4,000 2 blocos protetoresDIM 8,578BLOCO   1,008 1DIM 7,570BLOCO   1,270 1DIM 6,300BLOCO   1,300 1DIM 5,000BLOCO   5,000 1

0 6 blocos

Verificação dedistância entre furos

Verificação de umcalibrador de boca

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Observação:Observação:Observação:Observação: No jogo consta um só padrão de cada medida, não poden-do haver repetição de blocos.

Existe um suporte, acoplado a uma base, que serve para calibrar o micrômetro

interno de dois contatos.

Nele, pode-se montar uma ponta para traçar, com exatidão, linhas paralelasà base.

Geralmente, os acessórios são fornecidos em jogos acondicionados emestojos protetores.

ConservaçãoConservaçãoConservaçãoConservaçãoConservação

Evitar a oxidação pela umidade, marcas dos dedos ou aquecimentoutilizando luvas sempre que possível.

Evitar quedas de objetos sobre os blocos e não deixá-los cair.

Limpar os blocos após sua utilização com benzina pura, enxugando-os comcamurça ou pano. Antes de guardálos, é necessário passar uma levecamada de vaselina (os blocos de cerâmica não devem ser lubrificados).

Evitar contato dos blocos-padrão com desempeno, sem o uso dos blocosprotetores.

Teste sua aprendizagem, fazendo os exercícios a seguir. Confira suasrespostas com as do gabarito.

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Marque V para as questões verdadeiras e F para as falsas.

Exercício 1Exercício 1Exercício 1Exercício 1Exercício 1a)a)a)a)a) ( ) Para fazer uma medida é necessário estabelecer um padrão de

referência. b) b) b) b) b) ( ) Na mecânica, o pé, o braço, o palmo são utilizados como padrão de

referência.c)c)c)c)c) ( ) Os blocos-padrão são padronizados nas dimensões de 30 ou

35mm x 9mm, variando somente a espessura.d)d)d)d)d) ( ) As dimensões dos blocos-padrão são encontrados somente em mm.e)e)e)e)e) ( ) Os blocos-padrão são usados somente em laboratórios.f)f)f)f)f) ( ) Os blocos-padrão protetores são mais resistentes, mas não seguem as

normas de tolerância dos blocos-padrão comum.g)g)g)g)g) ( ) A espessura dos blocos-padrão protetores são, normalmente,

1, 2 ou 2,5 mm.h)h)h)h)h) ( ) Os blocos-padrão são distribuídos em quatro classes.i)i)i)i)i) ( ) Os blocos-padrão utilizados em laboratório são os de classe OO.

 j ) j ) j ) j ) j ) ( ) Os blocos-padrão são constituídos em aço, carboneto de tunsgtênio,

e cerâmica.l)l)l)l)l) ( ) Em geral são feitas duas montagens de blocos- padrão: uma na cotamáxima e outra na cota mínima.

m)m)m)m)m)( ) Faz-se a combinação de blocos-padrão de forma progressiva, utili-zando o maior número possível de blocos.

n)n)n)n)n) ( ) Os acessórios diversificam a utilização dos blocos-padrão.o)o)o)o)o) ( ) Os blocos não se oxidam devido ao acabamento lapidado.

Marque com X a resposta correta.

Exercício 2Exercício 2Exercício 2Exercício 2Exercício 2Dois corpos metálicos com superfície de contato lapidadas podem apresen-tar aderência devido a:a)a)a)a)a) ( ) atração magnética

 b) b) b) b) b) ( ) ausência de impureza e umidadec)c)c)c)c) ( ) atração moleculard)d)d)d)d) ( ) pressão demasiada

Exercício 3Exercício 3Exercício 3Exercício 3Exercício 3Monte blocos-padrão em mm para comparar as dimensões abaixo. Use omenor número possível de blocos. A espessura do bloco protetor é 2.000mm.

a)a)a)a)a) 14,578 ± 0,001

 b) b) b) b) b) 23,245

c)c)c)c)c) 23,245

d)d)d)d)d) 23.282 ± 0,001

e)e)e)e)e) 102,323 ± 0,005

+ 0,005

+ 0+ 0,002

 0,003

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calibrador de boca 27 h6 ISO

calibrador tampão de tolerância(passa/não-passa) 50 H7 ISO

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·  

·  

·  

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-   -  

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 - 

-   -   -  

  - 

  - 

   - 

fio arredondado

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·   ·   ·   ·  

·   ·  

esquadro

peça

desempeno

borda externaborda interna

90˚

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l l

·  

·  

·  

base

lâmina lisa

----- 

l l

             l   2  =   1   0   0  m  m

l1= 150 mm

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″ ″   

cilindro-padrão

coluna-padrão

100

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verificador de ângulo de broca

7

ferramenta

calibrador de roscas(passo em milímetros)

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º 

 

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·  

·  

   

   

       

       

       

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±±±±± 

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relógio vertical

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medidores de profundidade medidores de espessura

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·  

·  

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±

·  

amplificação por alavanca

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verificação de concentricidade

verificação do paralelismo

verificação de excentricidade de peçamontada na placa do torno

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·  

·  

·  

·  

·  

verificação do alinhamento das pontas de um torno

verificação de superfícies planas

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-   -   -   -   -  

paralelismoentre faces

relógio apalpador

verificação dedifícil acesso

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·   ·   ·   ·   ·  

·   ·  

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   -  -

·   ·  

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º

 

 

=

  ′=   ′

 

   

 

Exemplos de aplicação do goniômetro

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·   ·  

     

     

     

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A empresa precisava medir ângulos de pe-ças com maior exatidão. O uso de goniômetro não satisfazia porque a mediçãoera feita com resolução de 5 minutos.

Para resolver a situação, o supervisor sugeriu a mesa de senomesa de senomesa de senomesa de senomesa de seno, que permite

medições com resolução de segundos. Seu uso, entretanto, dependia de apren-dizagem pelos operadores. Por isso eles foram submetidos a um treinamentorápido. Vamos acompanhá-lo?

A régua de senorégua de senorégua de senorégua de senorégua de seno é constituída de uma barra de aço temperado e retifica-do.

Com formato retangular, possui dois rebaixos: um numa extremidade eoutro próximo à extremidade oposta. Nesses rebaixos é que se encaixam os dois

cilindros que servem de apoio à régua.

Os furos existentes no corpo da régua reduzem seu peso e possibilitam afixação das peças que serão medidas.

A distância entre os centros dos cilindros da régua de seno varia de acordocom o fabricante.

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Recordando a trigonometria:

Então:

O fabricante garante a exatidão da distância (L). A altura (H) é conseguidacom a utilização de blocos-padrão.

Por exemplo: deseja-se inclinar a régua de seno 30º (a), sabendo que adistância entre os cilindros é igual a 100 mm (L). Qual é a altura (H) dos blocos-padrão?

seno a =  H = seno a · L

H = seno 30º . 100

H = 0,5 . 100

H = 50 mm

sen a =cateto oposto a a

hipotenusa

H

L

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A mesa de senomesa de senomesa de senomesa de senomesa de seno é semelhante à régua de seno. Suas proporções, entretan-to, são maiores. Possui também uma base, na qual se encaixa um dos cilindros,o que facilita sua inclinação.

A mesa de seno com contrapontasmesa de seno com contrapontasmesa de seno com contrapontasmesa de seno com contrapontasmesa de seno com contrapontas permite medição de peças cilíndricascom furos de centro.

Para medir o ângulo de uma peça com a mesa de seno, é necessário que a

mesa esteja sobre o desempeno e que tenha como referência de comparação orelógio comparador.

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Se o relógio, ao se deslocar sobre a superfície a ser verificada, não alterar suaindicação, significa que o ângulo da peça é semelhante ao da mesa.

Com a mesa de seno com contrapontas, podemos medir ângulos de peçascônicas. Para isso, basta inclinar a mesa, até a superfície superior da peça ficarparalela à base da mesa. Dessa forma, a inclinação da mesa será igual à da peçafixada entre as contrapontas.

Nessa medição, a mesa de seno e a mesa de seno com contrapontas possuemuma diferença de plano (dp). Essa diferença de plano varia de acordo com osfabricantes, sendo que as alturas mais comuns são de 5, 10 e 12,5 mm.

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Para obter a igualdade de plano colocam-se blocos-padrão que correspondamà diferença de altura entre a base e o cilindro. Com esse recurso podemos fazerqualquer inclinação, por menor que seja, e ainda usar blocos-padrão protetores.

Teste sua aprendizagem. Faça os exercícios a seguir e confira suas respostascom as do gabarito.

Marque com X a resposta correta.

Exercício 1Exercício 1Exercício 1Exercício 1Exercício 1A régua e a mesa de seno são utilizadas para verificar dimensões:a)a)a)a)a) ( ) lineares; b) b) b) b) b) ( ) de seno;c)c)c)c)c) ( ) angulares;d)d)d)d)d) ( ) milímetros.

Exercício 2Exercício 2Exercício 2Exercício 2Exercício 2O princípio de medição da mesa é baseado em:a)a)a)a)a) ( ) blocos-padrão; b) b) b) b) b) ( ) conicidade;c)c)c)c)c) ( ) diferença de plano (dp);d)d)d)d)d) ( ) regra do seno.

Exercício 3Exercício 3Exercício 3Exercício 3Exercício 3A diferença de plano (dp) na mesa de seno serve para:a)a)a)a)a) ( ) fazer pequenas inclinações e usar blocos protetores; b) b) b) b) b) ( ) facilitar o uso do relógio comparador;

c)c)c)c)c) ( ) obter exatidão nas peças cônicas;d)d)d)d)d) ( ) fixar peças entre pontas.

Exercício 4Exercício 4Exercício 4Exercício 4Exercício 4Para inclinar 30º numa mesa de seno, com distância entre os cilindros de 200mm e dp = 5, a altura dos blocos-padrão será:Dado: seno 30º = 0,5a)a)a)a)a) ( ) 100; b) b) b) b) b) ( ) 105;c)c)c)c)c) ( ) 10;d)d)d)d)d) ( ) 15.

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O  supervisor de uma empresa verificou queos trabalhos de usinagem não estavam em condições de atender aos requisitosdo projeto. Por isso, contratou um técnico para explicar ao seu pessoal as normase aparelhos utilizados para a verificação do acabamento superficial das peças.Vamos acompanhar as explicações?

As superfícies dos componentes mecânicos devem ser adequadas ao tipo defunção que exercem.

Por esse motivo, a importância do estudo do acabamento superficial aumen-ta à medida que crescem as exigências do projeto.

As superfícies dos componentes deslizantes, como o eixo de um mancal,devem ser lisas para que o atrito seja o menor possível. Já as exigências deacabamento das superfícies externas da tampa e da base do mancal são menores.

A produção das superfícies lisas exige, em geral, custo de fabricação maiselevado.Os diferentes processos de fabricação de componentes mecânicos determi-

nam acabamentos diversos nas suas superfícies.As superfícies, por mais perfeitas que sejam, apresentam irregularidades. E

essas irregularidades compreendem dois grupos de erros: erros macrogeométricose erros microgeométricos.

Erros macrogeométricosErros macrogeométricosErros macrogeométricosErros macrogeométricosErros macrogeométricos são os erros de forma, verificáveis por meio deinstrumentos convencionais de medição, como micrômetros, relógioscomparadores, projetores de perfil etc.

Entre esses erros, incluem-se divergências de ondulações, ovalização,

retilineidade, planicidade, circularidade etc.Durante a usinagem, as principais causas dos erros macrogeométricos são:

· defeitos em guias de máquinas-ferramenta;· desvios da máquina ou da peça;· fixação errada da peça;· distorção devida ao tratamento térmico.

Erros microgeométricosErros microgeométricosErros microgeométricosErros microgeométricosErros microgeométricos são os erros conhecidos como rugosidade.

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É o conjunto de irregularidades, isto é, pequenas saliências e reentrânciasque caracterizam uma superfície. Essas irregularidades podem ser avaliadascom aparelhos eletrônicos, a exemplo do rugosímetro. A rugosidade desem-penha um papel importante no comportamento dos componentes mecânicos.Ela influi na:

· qualidade de deslizamento;· resistência ao desgaste;

· possibilidade de ajuste do acoplamento forçado;

· resistência oferecida pela superfície ao escoamento de fluidos e lubrificantes;

· qualidade de aderência que a estrutura oferece às camadas protetoras;

· resistência à corrosão e à fadiga;

· vedação;

· aparência.

A grandeza, a orientação e o grau de irregularidade da rugosidade podemindicar suas causas que, entre outras, são:

- imperfeições nos mecanismos das máquinas-ferramenta;- vibrações no sistema peça-ferramenta;- desgaste das ferramentas;- o próprio método de conformação da peça.

Para estudar e criar sistemas de avaliação do estado da superfície, é neces-sário definir previamente diversos termos e conceitos que possam criar umalinguagem apropriada. Com essa finalidade utilizaremos as definições da normaNBR 6405/1988.

Superfície ideal prescrita no projeto, na qual não existem erros de forma eacabamento. Por exemplo: superfícies plana, cilíndrica etc., que sejam, por

definição, perfeitas. Na realidade, isso não existe; trata-se apenas de umareferência.

A superfíciegeométrica é,por definição,perfeita.

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Superfície que limita o corpo e o separa do meio que o envolve. É a superfícieque resulta do método empregado na sua produção. Por exemplo: torneamento,retífica, ataque químico etc. Superfície que podemos ver e tocar.

Superfície avaliada pela técnica de medição, com forma aproximada dasuperfície real de uma peça. É a superfície apresentada e analisada pelo aparelhode medição. É importante esclarecer que existem diferentes sistemas e condiçõesde medição que apresentam diferentes superfícies efetivas.

Interseção da superfície geométrica com um plano perpendicular. Porexemplo: uma superfície plana perfeita, cortada por um plano perpendicular,originará um perfil geométrico que será uma linha reta.

O perfilgeométrico é,por definição,perfeito.

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Intersecção da superfície real com um plano perpendicular. Neste caso, oplano perpendicular (imaginário) cortará a superfície que resultou do método deusinagem e originará uma linha irregular.

Imagem aproximada do perfil real, obtido por um meio de avaliação oumedição. Por exemplo: o perfil apresentado por um registro gráfico, sem qual-quer filtragem e com as limitações atuais da eletrônica.

Obtido a partir do perfil efetivo, por um instrumento de avaliação, apósfiltragem. É o perfil apresentado por um registro gráfico, depois de uma

filtragem para eliminar a ondulação à qual se sobrepõe geralmente a rugosidade.

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Tomando-se uma pequena porção da superfície, observam-se certos ele-mentos que a compõem.

A figura representa um perfil efetivo de uma superfície, e servirá deexemplo para salientar os elementos que compõem a textura superficial,decompondo o perfil.

A)A)A)A)A) Rugosidade ou textura primáriaRugosidade ou textura primáriaRugosidade ou textura primáriaRugosidade ou textura primáriaRugosidade ou textura primária é o conjunto das irregularidades causadaspelo processo de produção, que são as impressões deixadas pela ferramenta(fresa, pastilha, rolo laminador etc.).Lembrete: a rugosidade é também chamada de erro microgeométrico.

B)B)B)B)B) Ondulação ou textura secundáriaOndulação ou textura secundáriaOndulação ou textura secundáriaOndulação ou textura secundáriaOndulação ou textura secundária é o conjunto das irregularidades causadaspor vibrações ou deflexões do sistema de produção ou do tratamentotérmico.

C)C)C)C)C) Orientação das irregularidadesOrientação das irregularidadesOrientação das irregularidadesOrientação das irregularidadesOrientação das irregularidades é a direção geral dos componentes datextura, e são classificados como:- orientação ou perfil periódico - quando os sulcos têm direções definidas;- orientação ou perfil aperiódico - quando os sulcos não têm direçõesdefinidas.

D)D)D)D)D) Passo das irregularidadesPasso das irregularidadesPasso das irregularidadesPasso das irregularidadesPasso das irregularidades é a média das distâncias entre as saliências.D1: passo das irregularidades da textura primária;D2: passo das irregularidades da textura secundária.O passo pode ser designado pela freqüência das irregularidades.

E)E)E)E)E) Altura das irregularidades ou amplitude das irregularidadesAltura das irregularidades ou amplitude das irregularidadesAltura das irregularidades ou amplitude das irregularidadesAltura das irregularidades ou amplitude das irregularidadesAltura das irregularidades ou amplitude das irregularidades.Examinamos somente as irregularidades da textura primária.

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Toma-se o perfil efetivo de uma superfície num comprimento  m, compri-

mento total de avaliação. Chama-se o comprimento   e de comprimento deamostragem (NBR 6405/1988).O comprimento de amostragem nos aparelhos eletrônicos, chamado de

cut-off (  e), não deve ser confundido com a distância total (  t) percorrida peloapalpador sobre a superfície.

É recomendado pela norma ISO que os rugosímetros devam medir 5 compri-mentos de amostragem e devem indicar o valor médio.

A distância percorrida pelo apalpador deverá ser igual a 5  e mais a distânciapara atingir a velocidade de medição  v e para a parada do apalpador  m.

Como o perfil apresenta rugosidade e ondulação, o comprimento deamostragem filtra a ondulação.

A rugosidade H2 é maior, pois  

e 2 incorpora ondulação.A rugosidade H1 é menor, pois, como o comprimento  e 1 é menor, ele filtraa ondulação.

São usados dois sistemas básicos de medida: o da linha média M e o daenvolvente E. O sistema da linha média é o mais utilizado. Alguns paísesadotam ambos os sistemas. No Brasil - pelas Normas ABNT NBR 6405/1988 eNBR 8404/1984 -, é adotado o sistema M.

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No sistema da linha média, ou sistema M, todas as grandezas da medição darugosidade são definidas a partir do seguinte conceito de linha média:

Linha média é a linha paralela à direção geral do perfil, no comprimen- 

to da amostragem, de tal modo que a soma das áreas superiores,compreendidas entre ela e o perfil efetivo, seja igual à soma das áreas inferiores, no comprimento da amostragem (   e).

A1 e A2 áreas acima da linha média = A3 área abaixo da linha média.

A1 + A2 = A3

Teste sua aprendizagem. Faça os exercícios a seguir e confira suas respostascom as do gabarito.

Marque com X a resposta correta.

Exercício 1Exercício 1Exercício 1Exercício 1Exercício 1Erros microgeométricos são verificáveis por:a)a)a)a)a) ( ) rugosímetro;

 b) b) b) b) b) ( ) projetor de perfil;c)c)c)c)c) ( ) micrômetro;d)d)d)d)d) ( ) relógio comparador.

Exercício 2Exercício 2Exercício 2Exercício 2Exercício 2A rugosidade desempenha um papel importante no comportamento doscomponentes mecânicos. Ela não influi:a)a)a)a)a) ( ) na aparência;

 b) b) b) b) b) ( ) na qualidade de deslizamento;c)c)c)c)c) ( ) na resistência ao desgaste;d)d)d)d)d) ( ) nenhuma das respostas anteriores.

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Exercício 3Exercício 3Exercício 3Exercício 3Exercício 3A superfície obtida por processos de fabricação, denomina-se:a)a)a)a)a) ( ) geométrica;

 b) b) b) b) b) ( ) real;c)c)c)c)c) ( ) efetiva;d)d)d)d)d) ( ) rugosa;

Exercício 4Exercício 4Exercício 4Exercício 4Exercício 4Cut off  significa:a)a)a)a)a) ( ) passo das irregularidades;

 b) b) b) b) b) ( ) ondulações causada por vibrações do sistema de produção;c)c)c)c)c) ( ) comprimento de amostragem nos aparelhos eletrônicos (rugosímetros);d)d)d)d)d) ( ) orientação dada as irregularidades.

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fresar

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rugosímetro portátil digital

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rugosímetro digitalcom registro gráfico incorporado

sistema para avaliação de textura superficial(analógico)

esquema de funcionamento de um rugosímetro

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Q uando uma peça é muito pequena, ficadifícil visualizar seu perfil e verificar suas medidas com os aparelhos e instru-mentos já vistos.

Esse problema é resolvido com os projetores de perfil. Vamos conhecermelhor esse aparelho?

Os meios óticos de medição foram empregados, no início, como recurso delaboratório, para pesquisas etc. Pouco a pouco, foram também conquistando asoficinas, nas quais resolvem problemas, facilitam a produção e melhoram aqualidade dos produtos. Hoje, os projetores já trabalham ao lado das máquinasoperatrizes ou, muitas vezes, sobre elas, mostrando detalhes da própria peçadurante a usinagem.

O projetor de perfil destina-se à verificação de peças pequenas, principal-mente as de formato complexo. Ele permite projetar em sua tela de vidro aimagem ampliada da peça.

projetor de perfil

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Esta tela possui gravadas duas linhas perpendiculares, que podem serutilizadas como referência nas medições.

O projetor possui uma mesa de coordenadas móvel com dois cabeçotesmicrométricos, ou duas escalas lineares, posicionados a 90º.

Ao colocar a peça que será medida sobre a mesa, obtemos na tela umaimagem ampliada, pois a mesa possui uma placa de vidro em sua área centralque permite que a peça seja iluminada por baixo e por cima simultaneamente,

projetando a imagem na tela do projetor. O tamanho original da peça pode serampliado 5, 10, 20, 50 ou 100 vezes por meio de lentes intercambiáveis, o quepermite a verificação de detalhes da peça em vários tamanhos.

Em seguida, move-se a mesa até que uma das linhas de referência da telatangencie o detalhe da peça e zera-se o cabeçote micrométrico (ou a escala linear).Move-se novamente a mesa até que a linha de referência da tela tangencie a outralateral do detalhe verificado. O cabeçote micrométrico (ou a escala linear)indicará a medida.

O projetor de perfil permite também a medição de ângulos, pois sua tela érotativa e graduada de 1º a 360º em toda a sua volta. A leitura angular se faz emum nônio que permite resolução de 10’. (Nos projetores mais modernos aindicação é digital).

Outra maneira de verificação pode ser utilizando um desenho da peça feitoem acetato transparente e fixado na tela do projetor.

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Na projeção diascópica, a iluminação transpassa a peça que será examinada.Com isso, obtemos na tela uma silhueta escura, limitada pelo perfil que se deseja

verificar.

Para que a imagem não fique distorcida, o projetor possui diante da lâmpadaum dispositivo óptico chamado condensador. Esse dispositivo concentra o feixede luz sob a peça. Os raios de luz, não detidos por ela, atravessam a objetivaamplificadora. Desviados por espelhos planos, passam, então, a iluminar a tela.

A projeção diascópica é empregada na medição de peças com contornosespeciais, tais como pequenas engrenagens, ferramentas, roscas etc.

diascópica   episcópica   ambas

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Nesse sistema, a iluminação se concentra na superfície da peça, cujosdetalhes aparecem na tela. Eles se tornam ainda mais evidentes se o relevo fornítido e pouco acentuado. Esse sistema é utilizado na verificação de moedas,circuitos impressos, gravações, acabamentos superficiais etc.

Quando se trata de peças planas, devemos colocar a peça que será medidasobre uma mesa de vidro. As peças cilíndricas com furo central, por sua vez,devem ser fixadas entre pontas.

Podemos usar o projetor de perfil também para medir roscas. Para isso, basta fixar entre pontas e inclinar a rosca que se quer medir.

Não devemos esquecer que uma das referências da tela deve ser alinhadacom o perfil da rosca. O ângulo que ela faz com a direção 0º é lido na escala datela e no nônio.

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Para determinar o passo, basta deslocar a rosca por meio de ummicrômetro. Isso deve ser feito de modo que a linha de referência coincida,primeiro, com o flanco de um filete e, depois, com o flanco do outro filete, osquais aparecem na tela.

A medida do passo corresponde, portanto, à diferença das duas leituras domicrômetro.

Exemplo: leitura inicial: 5,000 mmapós o segundo alinhamento: 6,995 mm

passo = 6,995  5,000passo = 1,995 mm

Vejamos, agora, como se monta e regula um projetor de perfil:

1.1.1.1.1. Em primeiro lugar, devemos selecionar a objetiva que permita visualizarcom nitidez o detalhe da peça.

2.2.2.2.2. A seguir, posicionamos a chave que permite a projeção episcópica, diascópicaou ambas.

3.3.3.3.3. Regulamos o foco com a movimentação vertical da mesa.

4.4.4.4.4. É necessário, então, alinhar a peça sobre a mesa. Isso deve ser feito de modoque a imagem do objeto na tela se desloque paralelamente ao eixo dereferência.

ObservaçãoObservaçãoObservaçãoObservaçãoObservação  No caso de projeção episcópica, devemos posicionar o feixede luz sobre a peça; em seguida, colocamos o filtro que protege a visão dooperador; e, por fim, regulamos a abertura do feixe de luz.

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Limpar a mesa de vidro e a peça que será examinada com benzina ou álcool. Limpar as partes ópticas com álcool isopropílico somente quando necessário. Manter as objetivas cobertas e em lugar bem seco quando o aparelho não

estiver em uso. Lubrificar as peças móveis com óleo fino apropriado. Limpar as partes expostas, sem pintura, com benzina, e untá-las com

vaselina líquida misturada com vaselina pastosa.

Teste sua aprendizagem. Faça os exercícios a seguir e confira suas respostascom as do gabarito.

Marque com X a resposta correta.

Exercício 1Exercício 1Exercício 1Exercício 1Exercício 1O projetor de perfil se destina a:a)a)a)a)a) ( ) medir peças complexas;

 b) b) b) b) b) ( ) medir peças grandes com formato complexo;c)c)c)c)c) ( ) verificar peças pequenas com formato complexo;d)d)d)d)d) ( ) verificar rugosidade.

Exercício 2Exercício 2Exercício 2Exercício 2Exercício 2A ampliação mínima obtida num projetor de perfil é:a)a)a)a)a) ( ) 10 vezes;

 b) b) b) b) b) ( ) 20 vezes;c)c)c)c)c) ( ) 50 vezes;d)d)d)d)d) ( ) 5 vezes.

Exercício 3Exercício 3Exercício 3Exercício 3Exercício 3O sistema de projeção diascópica e episcópica faz, respectivamente,projeções:a)a)a)a)a) ( ) de superfície e de contorno;

 b) b) b) b) b) ( ) angular e linear;c)c)c)c)c) ( ) de contorno e angular;

d)d)d)d)d) ( ) de contorno e de superfície.

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m

máquina de medição universal com três coordenadas

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C ertos tipos de peças, devido à sua forma, nãopodem ser medidos diretamente. Essas medições exigem auxílio de peças comple-mentares e controle trigonométrico, e é o assunto de nossa aula.

Por causa de sua forma, não é possível medir diretamente certos tipos depeças. Estamos nos referindo às peças prismáticas ou às chamadas peças derevolução, como, por exemplo, superfícies de prismas, com rasgo em V,calibradores cônicos, parafusos etc.

Existe, entretanto, um modo simples e confiável de medir essas peças. Trata-se de um processo muito empregado na verificação da qualidade.

Nesse processo de medição é que usamos as peças complementares, comocilindros, esferas, meias esferas. Esses instrumentos devem ser de aço temperadoe retificado, duráveis e com suas dimensões conhecidas.

As peças complementares são usadas na medição indireta de ângulos,especialmente quando se trata de medições internas e externas de superfíciescônicas. Desse modo, podemos calcular valores angulares de determinadaspeças.

meia esfera

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A medição com peças complementares tem como base de cálculo duasrelações trigonométricas elementares.

Num triângulo retângulo em que  é um dos ângulos agudos, teremos:

sen  = sen  =ac

cateto oposto a hipotenusa

tg  = tg  =a

 bcateto oposto a

cateto adjacente a

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Considerando o triângulo retângulo dado, podemos usar, também, asseguintes fórmulas:

ladosladosladosladoslados sendo os ângulossendo os ângulossendo os ângulossendo os ângulossendo os ângulos

c a b= +2 2 +  = 90º

a c b= −2 2  = 90  

 b c a= −2 2  = 90  

Exemplo:Observe o triângulo abaixo e calcule c, sen  e tg :

Dados:a = 20 mm

 b = 40 mm

Solução:

C a b= +2 2

C = +20 402 2

C = +400 1600

C =   2000

C  44,7

senα = a

c

sen,7

α =  20

44

sen  0,4472

tgc

α = a

tg α = 20

40

tg   0,5000

c

c

c

c

c

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O processo de medição com peças complementares (cilindros calibrados)também é aplicado para medir encaixes rabos-de-andorinha. Para isso sãoempregadas as seguintes fórmulas:

x  D

tg D= + +

 

 

 

    α2

(   )h

  L tg=

  −  

     

  α

2

 = −  

 

   

  L

  h

tg

2

α

tg  h

Lα =

−2

Y L D  D

tg= − +

 

 

 

   α

2

D 0,9 · h

D = cilindros calibrados para medição

1.1.1.1.1. Calcular xxxxx num encaixe macho rabo-de-andorinha, sendo:L = 60,418h = 10 = 60ºD 0,9 · h

A partir da fórmula:

x   Dtg

D= + +    

   

α2

teremos:

= − = −  ⋅

= − =L  h

tg tg

260,418

  2 10

6060,418

  20

1α   ,73260,418  11,547 = 48,871

    = 48,871mm

y

175

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Assim:

x  D

tgD= + +

 

 

 

   

α2

  e D  0,9 · hD 0,9 · 10D  9,0mm

x = 48,871 +9

9602

tg+

 

 

 

   = 48,871 +

9

309

tg   +

 

 

   

  =

= 48,871 +9

0,57739+

  

       = 48,871 + 15,588 + 9 = 73,459

  x = 73,459 mm

2.2.2.2.2. Calcular yyyyy num encaixe fêmea rabo-de-andorinha, sendo:   = 35,000h = 11,000 = 60º

Considerando a fórmula principal:

y L D  D

tg= − +

 

 

 

   α

2

obteremos inicialmente o valor de L usando a fórmula:

L  h

tg tg= +

  

 

   

   = +

  ⋅ 

 

   

   =

235

  2 11

60α  ,000

= + = +35  22

135 12,000

,732,702

  L = 47,702 mm

Assim:

y L D  D

tg= − +

 

 

 

   α

2

  e D  0,9 · h 0,9 · 11

  D  9,9 mm

176

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tg tg= − +

 

 

 

    = − +

 

 

   

  ⇒47,702 9 9

  9 947,702 9 9

  9 9

30602

,  ,

,  ,

⇒ − +  

      = − + ⇒47,702 9 9

  9 9

0,577347,702 9 9 17,147),

  ,( ,

 47,702  27,047 = 20,655

  Y = 20,655 mm

3.3.3.3.3. Calcular xxxxx num encaixe macho rabo-de-andorinha, sendo:L = 80,000h = 20 = 60º

Portanto:

 = −  

 

   

   = −

  ⋅  

      =L

  h

tg

280

  2 20

1α   ,732

80  40

180 23 56,906− = − =

,732,094

    = 56,906

Assim, teremos:

x  D

tgD= + +

 

 

 

   

α2

  e D  0,9 · hD 0,9 · 20

  D = 18 mm

xtg

= + + 

 

 

   56,906

  1818

60

2

xtg

= + + 

 

   

  56,906

  18

3018

( )x = + +  

      = + +56,906

  18

0,577318 56,906 31 177 18,

x = 56,906 + 49,177 = 106,083

  x = 106,083 mm

y

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x A r  r

tg

h

tgou x B

  r

tgr= + + − = + +

α αα2 2

x A  h

tg

r

tgr ou x B

  r

tgr= − − = − −

α   α α2 2

A = x  (z + r)B = A + y

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A = x  2 (z + r)B = A + 2y

A = x + (z + r)B = A  y

A = x + 2(z + r)B = A  2y

ObservaçãoObservaçãoObservaçãoObservaçãoObservação   Os eixos-padrão devem ser escolhidos de modo que oscontatos com as faces da peça que será medida situem-se, de preferência,a meia altura dos flancos.

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É necessário verificar previamente se os ângulos considerados como refe-rência para a medição correspondem às especificações no desenho.

Com alguns exemplos veremos como se faz a medição de uma ranhura e umencaixe rabo-de-andorinha.

1.1.1.1.1. Medição de ranhura interna, utilizando eixos-padrão, calculando o valor de xxxxx:Dados:A = 80 = 60ºr = 10

Fórmula:A = x + (z + r)sendo:x = A  (z + r)

Z  r

tg= α2

teremos: Ztg

= = =10

30

10

0,57717,33

portanto:x = A  (z + r)x = 80  (17,33 + 10)x = 80  27,33x = 52,67 mmx = 52,67 mmx = 52,67 mmx = 52,67 mmx = 52,67 mm

2.2.2.2.2. Medição de um rabo-de-andorinha macho, por meio de eixos-padrão,determinando o erro de largura, sendo uma medição XXXXX:

Dados:B = 60h = 25 = 60ºr = 12X = 96,820

Fórmulas:

A = B  2y = 60  (14,433 · 2) = 31,134

y = h tg  = 25 · tg 30º = 14,433

 = 90º  60º = 30º

z  r

tg= = =

α2

12

0,5773520,786

z

z

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Portanto, sendo a fórmula original:A = X'  2 (z + r)teremos:X' = A + 2 (z + r)

Sendo:X' = 31,134 + 2 (20,786 + 12)

X' = 96,706 mmteremos X  X' = 96,820  96,706 = 0,114

Teste sua aprendizagem. Faça os exercícios a seguir e confira suas respostascom as do gabarito.

Faça os cálculos e marque com X a resposta correta.

Exercício 1Exercício 1Exercício 1Exercício 1Exercício 1Calcule a medida yyyyy num encaixe fêmea rabo-de-andorinha.

a)a)a)a)a) ( ) 27,68;

 b) b) b) b) b) ( ) 29,22;

c)c)c)c)c) ( ) 33,45;

d)d)d)d)d) ( ) 30,41.

Exercício 2Exercício 2Exercício 2Exercício 2Exercício 2Calcule a medida yyyyy.

a)a)a)a)a) ( ) 39,92; b) b) b) b) b) ( ) 33,39;

c)c)c)c)c) ( ) 29,53;

d)d)d)d)d) ( ) 28,35.

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Exercício 3Exercício 3Exercício 3Exercício 3Exercício 3Calcule a medida xxxxx.

a)a)a)a)a) ( ) 23,58;

 b) b) b) b) b) ( ) 22,29;

c)c)c)c)c) ( ) 19,69;

d)d)d)d)d) ( ) 24,12.

Exercício 4Exercício 4Exercício 4Exercício 4Exercício 4Calcule a medida xxxxx.

a)a)a)a)a) ( ) 26,13;

 b) b) b) b) b) ( ) 25,75;

c)c)c)c)c) ( ) 26,75;

d)d)d)d)d) ( ) 25,15.

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Notações e simbologia dos erros macrogeométricos

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Sistemas de verificação de circularidade em peças sem centros

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± 

 

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I nstrumentos de medida, tais como relógioscomparadores, paquímetros e micrômetros, devem ser calibrados com regula-

ridade porque podem sofrer alterações devido a deslocamentos, falhas dosinstrumentos, temperatura, etc. Essas alterações, por sua vez, podem provocardesvios ou erros nas leituras das medidas.

Nesta aula, estudaremos a calibração de paquímetros e micrômetros.

A NBR 6393/1980 é a norma brasileira que regulamenta procedimentos,tolerâncias e demais condições para a calibração dos paquímetros.

As tolerâncias admissíveis são apresentadas na tabela a seguir.L1 representa o comprimento, em milímetro, medido dentro da capacidade

de medição.

Comprimento medido LComprimento medido LComprimento medido LComprimento medido LComprimento medido L11111

mmmmmmmmmm0

1002003004005006007008009001000

mmmmm5060708090100110120130140150

Precisão de leituraPrecisão de leituraPrecisão de leituraPrecisão de leituraPrecisão de leitura

Tolerância admissívelTolerância admissívelTolerância admissívelTolerância admissívelTolerância admissível

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Quando se trata de comprimentos intermediários, deve-se admitir a exati-dão correspondente ao comprimento imediatamente inferior.

A tolerância de planeza das superfícies de medição é de 10m para 100 mmde comprimento dos medidores.

A tolerância admissível de paralelismo das superfícies de medição é de20 m para 100 mm de comprimento dos medidores.

Medição externaMedição externaMedição externaMedição externaMedição externa  O erro de leitura é determinado perpendicularmente àdireção longitudinal das superfícies de medição, mediante o emprego de

 blocos-padrão ou seus derivados. O resultado dessa operação inclui os erros deplaneza e de paralelismo das superfícies de medição. A medição será efetuadaem três posições diferentes de comprimento dos medidores, com a mesmaforça aplicada sobre o cursor. Além disso, deve-se efetuar a verificação numcerto número de posições da capacidade de medição e de tal modo que a cadamedição individual possam coincidir diferentes traços do nônio. Isso quer

dizer que devem ser verificados pontos aleatórios, evitando-se concentrarapenas nos valores inteiros da escala, por exemplo 5, 10, 15, 20 etc. Sempre quepossível, devem ser considerados valores intermediários, como 5,25; 7,8 etc.,dependendo da facilidade de montagem dos blocos-padrão.

Medição internaMedição internaMedição internaMedição internaMedição interna  Os erros devem ser verificados com calibradores-padrãointernos, espaçamento de blocos-padrão, micrômetros etc., seguindo o mesmocritério do item anterior.

Paralelismo das superfícies de mediçãoParalelismo das superfícies de mediçãoParalelismo das superfícies de mediçãoParalelismo das superfícies de mediçãoParalelismo das superfícies de medição  Deve ser verificado pela apalpa-ção de um certo espaço com blocos-padrão ou pinos-padrão. A posição relativa

de ambas as superfícies de medição não deverá alterar-se, mesmo após a fixaçãodo cursor. Isso poderá ser confirmado observando, contra a luz, um pequenoespaço deixado entre as superfícies de medição. Esse pequeno espaço nãodeverá alterar-se após a fixação do cursor.

Planeza das superfícies de mediçãoPlaneza das superfícies de mediçãoPlaneza das superfícies de mediçãoPlaneza das superfícies de mediçãoPlaneza das superfícies de medição  Emprega-se para verificar a planeza,por meio de régua de fio, blocos-padrão ou pinos-padrão.

Vimos que a calibração de instrumentos de medida é baseada em normas.No caso da calibração de micrômetros, a norma brasileira NBR 6670/1981regulamenta procedimentos, tolerâncias e demais condições para a calibração.

Na tabela a seguir podem ser registrados os seguintes dados:

capacidade de medição; flexão permissível no arco; erro de leitura do ajuste do zero; paralelismo das superfícies de medição.

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O batimento axial da haste móvel do micrômetro no intervalo de 25 mm nãodeve ultrapassar 0,003 mm.

O erro do ajuste zero para o micrômetro deve estar conforme tabela acimae baseado na seguinte fórmula:

± +  

     2

50

Lmµ

L1 é o limite inferior (isto é, ajuste zero) da capacidade de medição emmilímetro.

As superfícies de medição devem ser lapidadas, e cada superfície deve terplaneza dentro de 1 m. Quando sujeitas a uma força de medição de 10 N, assuperfícies devem estar paralelas dentro dos valores dados na tabela.

O método de controle das medições é aplicado nas superfícies que serãomedidas. Nesse método, são considerados o paralelismo e a planeza. Também élevada em conta a haste móvel, pois ela deve ser verificada durante o processo

de calibração.

A planeza das superfícies de medição pode ser verificada por meio de umplano óptico. Coloca-se o plano óptico sobre cada uma das superfícies, semdeixar de verificar as franjas de interferência que aparecem sob forma de faixasclaras e escuras.

O formato e o número das franjas de interferência indicam o grau de planezada superfície, que varia de acordo com a tolerância de planeza.

CAPACIDADECAPACIDADECAPACIDADECAPACIDADECAPACIDADE DEDEDEDEDE

MEDIÇÃOMEDIÇÃOMEDIÇÃOMEDIÇÃOMEDIÇÃO

mmmmmmmmmm0 a 2525 a 5050 a 75

75 a 100100 a 125125 a 150150 a 175175 a 200

FLEXÃOFLEXÃOFLEXÃOFLEXÃOFLEXÃO PERMISSÍVELPERMISSÍVELPERMISSÍVELPERMISSÍVELPERMISSÍVEL

NONONONONO ARCOARCOARCOARCOARCO

mmmmm22334566

ERROERROERROERROERRO DEDEDEDEDE LEITURALEITURALEITURALEITURALEITURA DODODODODO

AJUSTEAJUSTEAJUSTEAJUSTEAJUSTE DODODODODO ZEROZEROZEROZEROZERO

mmmmm 2 2 3 3 4 4 5 5

PARALELISMOPARALELISMOPARALELISMOPARALELISMOPARALELISMO DASDASDASDASDAS

SUPERFÍCIESSUPERFÍCIESSUPERFÍCIESSUPERFÍCIESSUPERFÍCIES DEDEDEDEDE MEDIÇÃOMEDIÇÃOMEDIÇÃOMEDIÇÃOMEDIÇÃO

mmmmm22334455

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Para superfície com tolerância de 0,001 mm, não poderão ser visíveis maisque quatro franjas da mesma cor, no caso de elas serem verificadas com luz

comum. Para que as franjas sejam confirmadas da forma mais distinta possível,é preciso que a verificação seja feita com luz monocromática, como a luz de vaporde mercúrio.

Para verificar o paralelismo de superfícies dos micrômetros de 0 a 25 mm,são necessários quatro planos paralelos ópticos. Os planos precisam ser deexpessuras diferentes, sendo que as diferenças devem corresponder, aproxima-damente, a um quarto de passo do fuso micrométrico. Dessa maneira, a

verificação é feita em quatro posições, com uma rotação completa da superfícieda haste móvel do micrômetro.

O plano paralelo deve ser colocado entre as superfícies de medição, sob apressão da catraca em acionamento.

Durante o processo, o plano paralelo deve ser movido cuidadosamenteentre as superfícies. Isso é necessário para que se reduza ao mínimo o númerode franjas de interferência visíveis em cada uma das faces. As franjas serãocontadas em ambas as faces.

Esse procedimento deve ser repetido várias vezes, mas o número total defranjas de interferência não pode passar de oito.

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O processo descrito é usado na calibração de micrômetro de capacidade0,25 mm. Entretanto, o mesmo método pode ser utilizado para verificar oparalelismo das superfícies de micrômetros maiores. Neste caso, é necessária autilização de dois planos paralelos colocados nas extremidades das combinaçõesde blocos-padrão.

Veja, a seguir, as ilustrações dos planos ópticos paralelos e do modo comoeles são usados para a verificação das superfícies de medição de micrômetros.

A haste móvel pode apresentar erro de deslocamento. Em geral, esse erropode ser verificado com uma seqüência de blocos-padrão.

Quanto aos blocos-padrão, suas medidas podem ser escolhidas para cadavolta completa da haste móvel e, também, para posições intermediárias.

Vamos ver um exemplo dessa verificação: num micrômetro que apresentapasso de 0,5 mm, a série de blocos-padrão que mais convém para a verificação

é a que apresente passo correspondente às medidas: 2,5  5,1  7,7  10,3  12,9 15,0  17,6  20,2  22,8 e 25 mm, observando o erro conforme a fórmula:

E  L

max = +  

     4

50m

onde L corresponde à capacidade de medição do micrômetro em milímetro.

Teste sua aprendizagem. Faça os exercícios a seguir. Depois confira suasrespostas com as do gabarito.

Emá x

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Marque com X a resposta correta.

Exercício 1Exercício 1Exercício 1Exercício 1Exercício 1A norma que regulamenta a verificação de paquímetros é:a)a)a)a)a) ( ) ABN - Metrologia;

 b) b) b) b) b) ( ) ISO 9000;c)c)c)c)c) ( ) ISO 9002;

d)d)d)d)d) ( ) NBR 6393.

Exercício 2Exercício 2Exercício 2Exercício 2Exercício 2Na tabela de desvios admissíveis do paquímetro são registrados:a)a)a)a)a) ( ) largura e correção de leitura;

 b) b) b) b) b) ( ) extenção e desvio de leitura;c)c)c)c)c) ( ) desvios e ajustes;d)d)d)d)d) ( ) comprimento e desvios.

Exercício 3Exercício 3Exercício 3Exercício 3Exercício 3A verificação do paralelismo de superfícies de micrômetros é feita com

auxílio de:a)a)a)a)a) ( ) blocos ou pinos-padrão; b) b) b) b) b) ( ) planos paralelos ópticos;c)c)c)c)c) ( ) plano óptico;d)d)d)d)d) ( ) hastes móveis e fixas.

Exercício 4Exercício 4Exercício 4Exercício 4Exercício 4Na calibração de micrômetros externos, podem ser identificados erros de:a)a)a)a)a) ( ) superfície e perpendicularidade;

 b) b) b) b) b) ( ) planeza e paralelismo;c)c)c)c)c) ( ) espaço e simetria;d)d)d)d)d) ( ) forma e assimetria.

Exercício 5Exercício 5Exercício 5Exercício 5Exercício 5A norma que regulamenta a calibração de micrômetros é a:a)a)a)a)a) ( ) ISO 9000;

 b) b) b) b) b) ( ) NBR 6670;c)c)c)c)c) ( ) ISO 9002;d)d)d)d)d) ( ) NBR ISO 6180.

Exercício 6Exercício 6Exercício 6Exercício 6Exercício 6As superfícies de medição do micrômetro devem ser:a)a)a)a)a) ( ) recortadas;

 b) b) b) b) b) ( ) lapidadas;c)c)c)c)c) ( ) usinadas;d)d)d)d)d) ( ) fresadas;

Exercício 7Exercício 7Exercício 7Exercício 7Exercício 7A planeza das superfícies de medição pode ser verificada por meio de:a)a)a)a)a) ( ) haste móvel;

 b) b) b) b) b) ( ) bloco-padrão;c)c)c)c)c) ( ) plano óptico;d)d)d)d)d) ( ) pino-padrão.

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Exercício 8Exercício 8Exercício 8Exercício 8Exercício 8A forma e o número das franjas de interferências indicam:a)a)a)a)a) ( ) número de desvios;

 b) b) b) b) b) ( ) grau de planeza;c)c)c)c)c) ( ) espessura da superfície;d)d)d)d)d) ( ) nível de tolerância.

Exercício 9Exercício 9Exercício 9Exercício 9Exercício 9Em superfície com tolerância de 0,001 mm, são visíveis até quatro franjas damesma cor sob:a)a)a)a)a) ( ) luz comum;

 b) b) b) b) b) ( ) temperatura média;c)c)c)c)c) ( ) luz difusa;d)d)d)d)d) ( ) temperatura elevada.

Exercício 10Exercício 10Exercício 10Exercício 10Exercício 10A haste móvel pode apresentar o erro de:a)a)a)a)a) ( ) enquadramento;

 b) b) b) b) b) ( ) envergamento;c)c)c)c)c) ( ) deslocamento;d)d)d)d)d) ( ) concentricidade.

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dispositivo de calibração de relógio comparador

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