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  ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DO PORTO  MESTRADO EM ENFERMAGEM MÉDICO-CIRÚRGIC A Unidade curricular  Epistemologia e Transições Saú de-Doença   Ano letivo 20011/2012 Porto, Dezembro de 2011

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ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DO PORTO

 MESTRADO EM ENFERMAGEM MÉDICO-CIRÚRGICA 

Unidade curricular 

 Epistemologia e Transições Saúde-Doença 

 Ano letivo 20011/2012

Porto, Dezembro de 2011

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ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DO PORTO

 MESTRADO EM ENFERMAGEM MÉDICO-CIRÚRGICA 

Unidade curricular 

 Epistemologia e Transições Saúde-Doença 

 Ano letivo 20011/2012

Trabalho realizado por Diana Sousa

Sob orientação das Pofessoras

Carla Cerqueira e Inês Sousa

Porto, Dezembro de 2011

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1 – EVOLUÇÃO DA ENFERMAGEM ENQUANTO DISCIPLINA

A história da enfermagem como profissão e campo do saber começa com Florence

Nightingale. Foi ela que procurou mostrar que era possível e necessário, uma

preparação formal e sistemática para a aquisição de conhecimentos e desenvolvimento

de competências em enfermagem.

Em 1854 Florence administrou hospitais de guerra e humanizou os cuidados aos

soldados na guerra da Crimeira. Estabelecendo melhores condições sanitárias e tratando

os feridos, percebeu que a taxa de mortalidade dos soldados desceu de 47% para 4,2%.

Transpondo a sua experiência para todas as outras realidades Florence entendeu que

para alcançar objetivos de melhoria de condições de saúde e de vida para a população asenfermeiras deveriam possuir padrões de conduta e de conhecimentos semelhantes.

Em 1859 Florence procurou distinguir o saber da Enfermagem do saber da Medicina,

descreveu como função específica da enfermeira, colocar o doente nas melhores

condições para que a natureza atue sobre ele e expôs a ideia de que a enfermagem era

baseada no conhecimento das pessoas e do seu ambiente e por isso tinha uma base de

conhecimento diferente da dos médicos. Para Florence o conhecimento da Enfermagem

envolve o que deve ser feito a fim de que o organismo não tenha doenças e para que

possa recuperar-se de problemas de saúde, o que naquela época, conferia à Enfermagem

duas perspectivas de ação: uma preventiva e outra curativa.

Determinada a defender a enfermagem como profissão autónoma e como campo de

conhecimento, cria em 1860, a primeira escola de Enfermagem no St. Thomas hospital

de Londres. As atividades pioneiras na sua prática enquanto enfermeira e os seus

escritos sobre enfermagem serviram de orientação para a criação de escolas deenfermagem nos estados unidos no final do século XIX.

Os progressos tecnológicos e as descobertas no campo da física e química conduziram a

um desenvolvimento no diagnóstico e tratamento das doenças. No decorrer destes

progressos científicos e tecnológicos o campo de atuação da medicina aumentou

exponencialmente, de forma tal, que as atividades até agora desempenhadas só por

médicos passam a ser realizadas também por enfermeiros (exemplo a realização de

técnicas, a administração de fármacos) através de prescrições.

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Nesta fase a enfermagem passou a concentrar os seu ensino na execução, no “como se

faz”, as competências dos enfermeiros limitavam-se à habilidade manual e à rapidez

como realizavam determinada tarefa. A habilidade e a destreza associadas à capacidade

de memorização eram aspetos indispensáveis à atuação do enfermeiro. O conhecimento

nesta fase limitava-se ao desenvolvimento de manuais de procedimentos e técnicas, a

enfermagem nesta época vivia subordinada à medicina. A evolução dos padrões de

exigência dos cuidados aos doentes evoluiu na mesma proporção da evolução

tecnológica e científica, do papel de subordinação/obediência rapidamente a

enfermagem evoluiu para acções e intervenções de grande complexidade e o foco da

enfermagem deslocou-se da realização de tarefas delegadas para o enfoque às

intervenções autónomas para o doente.

É na década de 40 a 60 do século XX que devido a complexidade das suas intervenções

a enfermagem investe o seu conhecimento nos princípios científicos da anatomia,

fisiologia, microbiologia, química e biologia conferindo à enfermagem cientificidade.

Defende-se nesta época que o foco de atenção dos enfermeiros deve ser a satisfação das

necessidades biológicas do doente, psicológicas e sociais (e não as intervenções) com

base em conhecimentos científicos. O saber científico do enfermeiro hierarquizou-o em

relação à subordinação que se viveu em décadas anteriores.

Na tentativa de consolidar o conhecimento produzido em enfermagem e de lhe conferir

o estatuto de ciência independente de todas as outras, no final da década de 70 do século

XX, algumas teóricas incumbiram-se de construir o corpo de conhecimento próprio da

enfermagem. Surgiram as teorias de enfermagem que, representam o saber dos

enfermeiros, como por exemplo, as teorias dos físicos representam o saber da física. As

teorias de enfermagem definem o seu conhecimento empírico que é caracterizado por

ser sistematicamente organizado em leis gerais e teóricas cujo propósito é o de

descrever, explicar e predizer fenómenos. As teorias contribuíram para formar uma

base, um corpo de conhecimento próprio devidamente fundamentado sobre a prática.

As teorias de enfermagem são instrumentais para a orientação para prática, na busca da

autonomia, como campo específico do saber, permitindo uma delimitação dos seus

limites de atuação.

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No último século a enfermagem tem-se afirmado como disciplina académica e como

profissão. As teorias de enfermagem são importantes para as práticas baseadas nas

teorias mas também para a preparação dos estudantes, os modelos teóricos são

importantes para fundamentar a prática.

Em Portugal a evolução da enfermagem também se verificou, tanto ao nível do ensino

como do ponto de vista do enquadramento legal do exercício da profissão. Em 1996 foi

normalizado o Regulamento do Exercício da Prática dos Enfermeiros, em 1998 a

criação da ordem dos Enfermeiros em 1998, a integração do ensino de Enfermagem no

sistema educativo nacional a nível do ensino superior politécnico em 1999 a licenciatura

e posteriormente o surgimento dos mestrados e o primeiro doutoramento em

enfermagem no ano de 2001.

A formulação de teorias em enfermagem reflete a sua evolução no sentido da

autonomia, da definição e delimitação da fundamentação teórica e prática. Muitas

teóricas influenciaram de forma determinante o desenvolvimento da enfermagem como

ciência.

1.1  – PERCURSO E DESENVOLVIMENTO DA TEORIA DE ENFERMAGEM -

MODELOS EXPOSTOS/MODELOS EM USO

O progresso na teoria de enfermagem é um aspecto muito significativo para a evolução

do conhecimento e é a pedra angular da disciplina de enfermagem (Meleis, 1990). A

evolução das teorias foi um processo gradual e longo. Foi graças às teorias que se

aceitou a enfermagem como uma disciplina e não apenas como profissão (Tomey e

Alligoad, 2004). Não há dúvida que a prática profissional requer uma abordagem

sistemática e centrada no doente.

As teorias em enfermagem conduzem a uma visão específica do foco de intervenção

dos enfermeiros. O desenvolvimento das teorias quase tão antigo como a própria

profissão e foram-se tornando menos complexas e menos abstratas ao longo dos tempos.

Este processo de teorização iniciou-se com a filosofia desenvolvida por Florence

Nightingale e continuou com as suas seguidoras (Virginia Henderson, Watson, Benner,

Lydia Hall e Adellah). Na tentativa de especificar (mas ainda de forma extensa) a

prática, surgem posteriormente os modelos conceptuais e as grandes teorias como sejam

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as desenvolvidas por Orem, Roy, Neuman entre outros. Seguiram-se as teorias de médio

alcançe, desta vez mais mais centradas na particularidade das práticas, com a população

alvo definida e com as intervenções de enfermagem ajustadas a essa população,

desenvolvidas por, Adam, Leininger, Affaf Meleis, entre outros (Tomey e Alligoad,

2004). Nos finais da década de 80 do século XX assiste-se à combinação da teoria com

a filosofia o que tornada enfermagem mais humanista.

Desde Nightingale que a busca da especificidade, tem sido uma constante, procurando

clarificar a área específica da Enfermagem (Adam, 1994). A partir dos anos 50, deu-se

inicio a um esforço de definir quem são os enfermeiros, o que fazem e qual o objetivo

da enfermagem. Kérouac et al. (1996) estudaram a evolução das escolas de pensamento

em enfermagem verificando que a sua evolução tem a ver com a predominância dasideias e valores inerentes a uma determinada época, podendo actualmente co-existir

ideias de diversos paradigmas, aqui entendidos como um conjunto de crenças, de

valores, de leis, de princípios, de metodologias e respectivas formas de aplicação. A

evolução, do modo particular de conceptualizar a Enfermagem, tem sido descrita a

partir dos conceitos avançados pelas diferentes escolas do pensamento (Kérouac et. al.,

1996). A análise dos diferentes modelos conceptuais permitem dividi-los por cinco

escolas de pensamento. A escola das necessidades em que a pessoa doente é entendidacomo tendo um conjunto de necessidades, hierarquizadas de acordo com o grau de

importância para a sua sobrevivência. A pessoa necessitará de cuidados de enfermagem

quando ela própria não consiga satisfazer as suas necessidades. São seguidoras desta

escola de pensamento Virginia Henderson, Faye Abdelah e Dorothea Orem. A escola

da interacção em que a pessoa é entendida como um sistema que se relaciona com o

ambiente circundante, com o qual mantém trocas de matéria, de energia e de

informação. O papel do enfermeiro nesta perspectiva é ajudar a pessoa a integrar-se noseu ambiente e permitir o desenvolvimento da personalidade da pessoa são defensores

desta escola Hildegard Peplau e Imogene King. A escola dos efeitos desejados que se

caracteriza por conceptualizar os resultados desejados dos cuidados de enfermagem. Os

cuidados de enfermagem direcionam-se para a integridade da pessoa focando-se nas

variáveis capazes de interferir com as respostas à adaptação. São fundamentalistas desta

escola de pensamento: Betty Neuman, Myra Levine, Callista Roy, Lydia Hall. A escola

do ser humano unitário , o indivíduo é caracterizado pela sua capacidade de

pensamento e é compreendido como um todo. Percepciona-se como intervenção do

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enfermeiro a que promove a qualidade de vida, concretizada através da participação

activa da pessoa nas suas experiências de saúde, são seguidores desta escola de

pensamento, Martha Rogers, e Margaret Newman. E finalmente a Escola do cuidar que

tem como seguidoras Leinninger e Watson. Esta ganhou um consenso grande entre a

comunidade de enfermagem esta escola defende que a enfermagem é a

 profissionalização do cuidar, que os cuidados de enfermagem são a expressão do cuidar

do individuo em todas as suas vertentes bio-psico-social.

O Cuidar afirma-se hoje como o núcleo da acção dos enfermeiros. Meleis em 1994 com

a concepção da sua teoria, define que a intervenção da enfermagem deve funcionar

como o processo facilitador da transição que promove o bem-estar. Para Meleis (1994),

os cuidados de enfermagem são voltados para uma maior sensibilização,consciencialização e humanização, quando se identifica no cliente factores que indicam

a transição, com a finalidade de facilitar estes eventos em direcção a uma transição

saudável. O cuidado de enfermagem facilitador da transição conduz à busca de um

modelo mais humanista, de totalidade do ser, de integralidade, de interdisciplinaridade,

por isso mesmo a pessoa deve ser sempre vista de forma holística.

Apesar da evolução da enfermagem, nas suas escolas de pensamento em paralelo ao

desenvolvimento da enfermagem enquanto profissão, os cuidados que hoje vivenciamos

ainda tem, na sua maioria, como foco a gestão de sinais e sintomas e portanto, o modelo

biomédico.

Facto que é unânime na opinião de vários autores é que tanto as teorias como a

investigação na enfermagem não foram suficientes até ao momento, para sensibilizar

grande parte do grupo profissional. Segundo Oliveira, Lopes e Araújo  (2005), apesar de

toda evolução da ciência e, consequentemente, da enfermagem, ainda hoje, percebemos

uma certa dificuldade por parte de alguns enfermeiros em trabalhar com teorias, seja no

âmbito da assistência, ensino ou pesquisa.

Apesar de todo o investimento no desenvolvimento da enfermagem como disciplina e

da evidência empírica que resulta da investigação, os enfermeiros não utilizam a

investigação produzida em enfermagem (modelos expostos) e acabam por considerar os

doentes como seres físicos e pouca atenção atribuem às características mais importantes

da vida humana, centrando-se na resolução do problema de saúde e no controlo dos

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sintomas que a doença acarreta (modelo biomédico), muitas vezes assistimos que o

cuidado em enfermagem é dirigido para as rotinas, para a prestação de cuidados físicos

(Silva, 2007).

1.2 – NECESSIDADES DAS POPULAÇÕES EM CUIDADOS

Na sociedade atual, frente a uma população cada vez mais envelhecida, observa-se a

necessidade de mudança na natureza dos cuidados de saúde, onde as doenças crónicas

assumem importância capital.

As necessidades em cuidados que hoje se identificam são certamente muito diferentes

das que se viviam noutros momentos. A evolução científica e tecnológica a que

assistimos conduziu a um aumento das doenças crónicas e a enfermagem deve orientar a

sua prática também para este facto.

A população atual (tendo em conta a realidade do nosso país) vive em constante

mudança, o aumento da esperança média de vida acometeu também um maior número

de doenças crónicas, e se há muitos anos o interesse era controlar a doença aguda, o

interesse agora é apoiar a pessoa na vivência da sua doença crónica ou seja na sua

transição saúde doença.

A transição saúde/doença vivenciada pelo doente, enquanto passagem de uma condição

para outra, conduz a alterações que afetam a qualidade de vida. Estas alterações estão

associadas aos fatores adversos após a doença, como sejam por exemplo, o regresso ao

trabalho, o suporte social e a gestão do seu regime terapêutico (Muehrer e Becker,

2005). Os enfermeiros desempenham um importante papel na gestão da doença crónica,

na manutenção da adaptação do doente e na criação de estratégias de readaptação. Além

disso, são um importante recurso mobilizador, estimulador e facilitador das atividades

promotoras da saúde (Forsberg, Backman e Svensson, 2002).

O enfermeiro deve desenvolver a sua prática, fundamentada na sua teoria, que ajude a

pessoa a vivenciar o processo de transição da melhor forma possível. O seu foco de

atenção não deve ser só o conhecimento acerca da doença e da sintomatologia, mas

também, a adaptação da pessoa à nova situação e, a promoção do encontro com uma

identidade saudável (Forsberg, Backman e Moller , 2000).

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No processo assistencial é fundamental que os enfermeiros sejam facilitadores do

processo de transição e, portanto, que tenham em consideração todas as dimensões

intrínsecas e extrínsecas ao indivíduo. As intervenções de enfermagem devem ser

centradas num modelo conceptual de enfermagem, visto que o paradigma biomédico

não é capaz de dar as respostas necessárias.

2 – TEORIA DAS TRANSIÇÕES DE AFAF MELEIS

Para Meleis (2007), o enfermeiro interage com o ser humano que faz parte de um

contexto sócio-cultural. O individuo numa condição de saúde/doença vive uma

transição real ou por antecipação e necessita da intervenção terapêutica do enfermeiro

como facilitador do seu processo de transição. Os enfermeiros lidam com pessoas queestão experimentam transições, a missão da enfermagem deve consistir em facilitar os

diferentes processos de transição que os indivíduos experienciam.

A palavra Transição deriva do latim, transitióne, significa acto ou efeito de passar de

um lugar, de um estado ou de um assunto para outro; trajeto. A literatura utiliza

frequentemente a palavra transição para descrever um processo de mudança nos estados

de desenvolvimento de vida, ou alterações de saúde e em circunstâncias sociais em vez

da resposta das pessoas à mudança. Ao longo da vida a pessoa experimenta fases de

mudança que são marcadas por alterações de um estado para outro. Murphy (1990)

designa esses períodos de mudança por momentos de instabilidade, precedidos e

sucedidos por momentos de estabilidade. A transição é um momento de instabilidade

entre dois momentos de estabilidade.

A transição não é apenas uma palavra para designar mudança mas remete para

processos psicológicos envolvidos na adaptação na da mudança ou ruptura. A transiçãonão é um acontecimento, mas antes uma “ reorientação interior e auto - redefinição”

pelo que as pessoas passam de modo a incorporar alterações na sua vida (Bridges,

2004).

A transição ocorre quando a realidade atual de uma pessoa é interrompida, obrigando-a

a mudar, opcional ou forçosamente, o que resulta na necessidade de constituir uma nova

realidade. A transição só pode acontecer se a pessoa está consciente das alterações que

estão a decorrer (Chick e Meleis, 1986), isto significa que a consciencialização é uma

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premissa necessária para a existência de transição. Parte-se do princípio que quanto

maior é a consciencialização maior é o envolvimento e o investimento do individuo na

transição.

Meleis et al. (2000), identificaram quatro tipos de transições centrais para a prática de

enfermagem, defendendo que os indivíduos podem atravessar transições do tipo: Saúde-

Doença; Comportamental; Desenvolvimental e Organizacional.

As transições saúde-doença caracterizam-se por serem referentes a mudanças súbitas de

papel, que resultam da passagem de um estado de bem-estar para um estado de doença

aguda ou crónica. As transições do tipo, situacional são aquelas que requerem uma

definição dos papéis a que o cliente está envolvido incluem, por exemplo, o nascimentoou a morte, situações inesperadas. As transições do tipo desenvolvimental,

correspondem a transições no percurso do desenvolvimento, por exemplo, a transição da

infância para a adolescência, a transição da idade adulta, o envelhecimento. As

transições organizacionais caracterizam-se por serem desencadeadas pelas mudanças

num ambiente social, político ou económico, ou por mudanças intraorganizacionais em

estruturas dinâmicas. São exemplo a promoção no local de trabalho ou a perda de

funções.

4 - OLIVEIRA, T.C; LOPES, M.V.O; ARAUJO, T.L  – Modo Fisiológico da Teoria de

Roy: Análise Reflexiva Segundo Melleis. 57º Congresso de Enfermagem. Nov. 2005.

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