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M&I Electric
Automação, Disponibilidade e Confiabilidade
Empowering Energy™
Junho 2017
ABRESIN
AC & DC Motors
Low & Medium Voltage
Generators & Alternators
Remote Monitoring &
Diagnostics
Diagnostics, Maintenance
& Repair
Complete Field &
Workshop Services
Maintenance Contracts
Systems Upgrades
Level 1 and 2
3D Simulators for Industrial
Applications
Energy Efficiency
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historian
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Low & Medium Voltage
Drives & Rectifiers Control
Upgrades
Remote Monitoring &
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Training
Repairs & Spares
Power Systems
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Sistemas de Automação
A automação baseia-se na aplicação de dispositivos que substituam o
trabalho humano por sistemas de produção automáticas. Pode ser
residencial, predial, comercial ou industriai;
A automação de processos industriais traz benefícios inegáveis em relação
ao aumento da produtividade, redução de custos e melhoria da qualidade de
uma forma global.
De forma geral, os processadores e computadores são ferramentas
essenciais na implementação de sistemas automáticos de produção. Estas
áreas estão em constante evolução em função de novas tecnologias que
introduzem a cada ano novos materiais, novas arquiteturas e configurações
para a construção de dispositivos e equipamentos.
Sistemas de Automação
Os sistemas de produção automatizados, em sua forma mais ampla, são
distribuídos em suas principais camadas, que são:
• Instrumentação de Campo;
• Controle;
• Supervisão;
• Otimização;
• Gestão;
• Integração.
A norma ISA S-95 define fluxos de dados, funcionalidades, interfaces. A S-95
divide o sistema em diferentes níveis – instrumentação, controladores,
sistemas de operação, sistemas de gestão de operação, MES, ERP e até o
BI.
A norma S-95 não aborda a questão da segurança da informação, o que é
abordado pela norma S-99 para garantir que a troca de informação entre os
vários sistemas permaneça inviolável.
Camada de Instrumentação de Campo (1.2)
Camada de Instrumentação de Campo
A camada da base da pirâmide é denominada camada de instrumentação de
campo. Ela é composta por:
• Sensores, que executam as medições das diversas grandezas físicas que
estão presentes no processo produtivo;
• Transdutores, que convertem os diversos sinais fornecidos pelos sensores
em grandezas elétricas padronizadas para que possam ser processadas
pelos dispositivos da camada de controle;
• Atuadores, que modificam os valores de grandezas físicas que fazem parte
do processo produtivo, a partir de ordens provenientes da camada de
controle.
A confiabilidade dos sinais das variáveis medidas e controladas e a
performance dos elementos finais de controle (atuadores) é indispensável
para o bom desempenho do processo. Esta confiabilidade só é alcançada por
meio de um bom projeto de instrumentação.
Camada de Instrumentação de Campo (1.3)
A instrumentação de campo é uma área de interface crítica entre o processo
e o sistema de automação, tornando necessário uma ação integrada entre
projeto, manutenção e operação para garantir a fidelidade dos sinais para as
funções de regulação e controle avançado.
Tecnologias Notáveis na Camada de Instrumentação de Campo:
Dentre as principais tecnologias que podem ser utilizadas para
implementarmos uma estrutura de “Smart Maintenance” podemos citar:
• Redes Industriais de Comunicação;
• Transmissores Wi-Fi;
• Gerenciamento de Ativos de Instrumentação;
• IIoT / Industrie 4.0.
Camada de Controle (2.2)
Camada de Controle
Esta camada é composta por dispositivos que executam programas
aplicativos customizados que recebem os sinais e grandezas medidas no
campo, avaliam condições dos intertravamentos e malhas de controle e
controlam equipamentos e variáveis físicas do processo por meio dos
atuadores.
Os principais componentes da camada de controle são:
• PLCs - Programmable Logic Controllers;
• PACs - Programmable Automation Controllers;
• DCS - Distributed Control Systems;
• Sistemas Híbridos;
• RTUs - Remote Terminal Units;
• Single-loops e multi-loops;
• Controladores hidráulicos;
• Controladores pneumáticos.
Camada de Controle (2.3)
Estratégias de Controle
Uma estratégia de controle realiza uma comparação entre o valor real da
grandeza de saída do processo com a grandeza de referência (valor
desejado), calcula o desvio entre elas e produz um sinal de controle que
reduzirá o desvio a zero ou a um valor pequeno. A maneira pela qual o
controlador produz o sinal de controle é chamada ação de controle.
De modo geral, os controladores industriais utilizam eletricidade ou fluido
pressurizado, como óleo ou ar, como fonte de energia. Os controladores
também podem ser classificados, de acordo com o tipo de fonte de energia
empregada na operação, como controladores pneumáticos, controladores
hidráulicos ou controladores eletrônicos. A espécie de controlador a ser
utilizada deve ser decidida com base no tipo de processo a controlar e nas
condições de operação, incluindo considerações como segurança, custo,
disponibilidade, precisão, confiabilidade, peso e dimensão.
Camada de Controle (2.4)
PLC
O PLC foi inventado em 1968 por Richard (Dick) Morley em resposta as
necessidades da indústria automobilística americana para, em princípio,
substituir milhares de relés, temporizadores e sequenciadores de cames.
A grande vantagem seria que os PLCs poderiam ser reconfigurados via
software de programação ao invés de se refazer toda a fiação dos painéis de
controle, como era no caso da lógica de relés.
O primeiro PLC foi chamado de Modicon, um acrônimo para MOdular DIgital
CONtroller.
A indústria automobilística ainda é um dos maiores usuários de PLCs.
Alguns PLCs de Mercado
• Siemens - S7-300 / S7-400 / S7-1200 / S7-1500;
• Rockwell - ControlLogix / CompactLogix / MicroLogix;
• GE - Rx3i / Rx7i;
• Schneider - Premium / Quantum / M340 / M580.
Camada de Controle (2.6)
PAC
0 termo Programmable Automation Controller (PAC) tem sido utilizado nos
últimos anos por algumas empresas que reivindicam a criação do mesmo.
A inexistência de uma norma ou entidade que defina as características e
funções que determinem se um equipamento pode ser chamado de PAC faz
com que muitos fabricantes utilizem este termo de forma inapropriada, como
ferramenta de marketing para CLPs tradicionais que possuam algumas
características mais modernas. O termo refere-se a controladores mais
poderosos, mas o termo PAC continua a ser impreciso, com fabricantes e
analistas tendo cada qual a sua versão para o termo.
Para aumentar a imprecisão, não existe diferença física entre um CLP
tradicional e um PAC.
Como definição, um PAC (Programmable Automation Controller) é um
controlador compacto que combina as características e capacidades de um
sistema de controle baseado em PC com aquelas de um típico PLC.
Camada de Controle (2.7)
PACs são utilizados mais frequentemente para as tarefas de controle de
processos, aquisição de dados, monitoração remota de equipamentos, visão
de máquina (machine vision) e controle de movimento (motion control).
Além disso, como eles se comunicam por meio de protocolos de rede
populares como TCP/IP, OPC (OLE for Process Control) e SMTP, PACs são
capazes de transferir dados das máquinas que eles controlam para outras
máquinas e componentes em um sistema de controle baseado em redes ou
para software aplicativos e bancos de dados.
Camada de Controle (2.8)
Características de um PAC:
Funcionalidades multi-domínio: disponibilidade de funções de domínios
diferentes (lógica, movimento, controle PID) no software, sem a necessidade
de processadores, módulos ou softwares adicionais. Capacidade de gerenciar
E/S analógicas e digitais e trocar informações com outros dispositivos
simultaneamente;
Plataforma de desenvolvimento única: existência de uma camada de
software entre o sistema operacional e os aplicativos de usuário. Como esta
camada é separada do hardware, é possível, com poucas modificações,
transpor o código para outros dispositivos;
Ferramentas de software orientadas a processos: utilização de
ferramentas de desenvolvimento gráficas de alto nível, que permitam o
desenvolvimento através do fluxo de processos, facilitando a tradução do
conceito do processo em código;
Camada de Controle (2.9)
Características de um PAC:
Arquitetura aberta e modular: para atender às várias aplicações industriais
diferentes e facilitar a customização, deverá possuir características modulares
de hardware para permitir a escolha apenas dos módulos necessários;
PACS vs PLC:
Apesar do PAC - Programmable Automation Controller - realizar tudo o que o
controlador tradicional faz e possuir inúmeras características adicionais, a
aplicação em que o controlador será utilizado é que irá determinar qual
tecnologia é a mais indicada.
PAC ou CLP?
A pergunta não é qual o melhor, mas do que você precisa...
Camada de Controle (2.10)
DCS
Existe um consenso de que o DCS começou com a introdução do Honeywell
TDC 2000 em 1975 no mercado. Ele foi o primeiro sistema a utilizar
microprocessadores para realizar controle digital direto (DDC - Direct Digital
Control) de processos como parte integrante do sistema.
Esta arquitetura distribuída foi revolucionária, introduzindo a comunicação
digital entre os controladores, estações de operação e demais elementos
distribuídos pelo sistema.
Sistemas de controle de processo baseados em computadores antes do TDC
2000 eram principalmente coletores de dados e sistemas de alarme com o
controle do processo sendo realizado por controladores pneumáticos de
malha e controladores PID eletrônicos trabalhando de forma autônoma
(standalone).
Alguns DCS
• Yokogawa – Centum CS 1000 / 3000
• Emerson - DeltaV;
• ABB – 800xA / Symphony / Freelance;
• Schneider Invensys - Foxboro Evo / I/A series.
Camada de Controle (2.13)
PLC vs DCS
A ideia de se utilizar um sistema baseado em PLC ao invés de um sistema de
controle distribuído (DCS) tornou-se uma discussão técnica e filosófica dentre
os profissionais da indústria.
Sistemas de Controle Distribuído (DCS) tem sido a solução preferencial para
a automação de processos mas hoje em dia muitos fabricantes de PLCs
estão perseguindo este nicho de mercado com o argumento de que uma
única arquitetura integrada baseada em PLCs e/ou PACs é a melhor
abordagem para a automação complete de uma planta industrial.
Em contrapartida, existem fabricantes de DCS que tem ofertado produtos
como PLCs e PACs. O argumento por trás desta oferta é que melhor do que
um sistema baseado em PLCs é um DCS para as funções de processo e
PLCs para as funções discretas, todos integrados em uma única arquitetura
para toda a planta.
A premissa é oferecer o melhor dos dois mundos.
Camada de Controle (2.14)
A maioria das plantas industriais de processo possuem hoje tanto DCSs
quanto PLCs instalados.
Um DCS geralmente controla e gerencia a automação de processos, com
centenas de malhas de controle, típicas das indústrias farmacêuticas,
petroquímicos e químicos.
PLCs são utilizados para controlar a automação de manufatura, típica das
indústrias automobilísticas, manuseio de materiais, tratamento de água e
esgoto, controle de sequências de equipamentos e motores.
Camada de Controle (2.15)
Configuração vs Programação
O DCS, desde a sua concepção, foi projetado para ser configurado, ao
contrário dos PLCs, que começaram como um modelo de programação geral.
A configuração de um DCS utiliza objetos de controle padronizados que são
automaticamente conectados ao faceplate associado, simplificando a
configuração e promovendo a padronização.
Quando se está configurando um tag, tudo que é necessário é conectá-lo a
um ponto de E/S de campo e aplicar a lógica de alarme, histórico, controle de
versão e outras funções, reduzindo o tempo de desenvolvimento e
aumentando a qualidade. Por exemplo, se você tem uma válvula de duas
entradas e uma saída, há uma biblioteca de blocos de funções de modo que
você não tem que criar a lógica do zero. Os fabricantes de PLC tem estado
desenvolvendo novos softwares de configuração que possam prover este
nível de integração.
Camada de Controle (2.16)
Embora PLCs tenham se tornado mais poderosos, eles ainda são baseados
em arquiteturas de componentes dispersos, permitindo que funções possam
ser facilmente adicionadas com hardware e software.
Por exemplo, um histórico pode ser adicionado a muitos produtos de PLC
acrescentando-se um módulo ao chassis, que coletaria dados dos
controladores, mas a comunicação do histórico seria feita por meio de uma
conexão Ethernet separada.
Camada de Controle (2.17)
Integração com o Empreendimento
A integração com o empreendimento está se tornando cada vez mais
importante para melhorar as operações e maximizar o gerenciamento de
ativos.
Os sistemas de controle baseados em DCS estão integrados ao
empreendimento a anos, de acordo com o Modelo Purdue e mais
recentemente com a norma ISA 95. Este nível de sofisticação veio mais tarde
para as aplicações baseadas em PLC.
Virtualmente todos os softwares dos fabricantes de PLC e DCS se baseia
nas tecnologias da Microsoft com interfaces de software padronizadas para a
troca de informações com o ambiente de negócios corporativo.
Camada de Controle (2.18)
Gerenciamento de Ativos
O gerenciamento de ativos está se tornando mais e mais importante e os
PLCs e DCS estão disputando entre si para fornecer integração de software
para a faixa complete de dispositivos.
APC (Advanced Process Control)
A otimização de processos é outra área onde os PLCs tradicionais possuem
alguma desvantagem em relação aos DCS, que tipicamente oferecem um
conjunto de ferramentas para a otimização de malhas e alternativas mais
avançadas para melhorar a performance do controle PID. Entretanto, os
PLCs estão cada vez mais incorporando estas funções as suas capacidades
de controle.
Camada de Controle (2.19)
Otimização Global da Produção
Modelagem de software em tempo real e otimização de controle é outra
função emergente sendo fornecida pelos fabricantes de DCS para permitir
que se alcancem níveis de eficiência operacional mais altos.
Este nível de otimização se refere ao controle multivariável baseado nos
objetivos de gerenciamento do negócio em tempo real, informações dos
níveis de matérias-primas, demanda produtiva e custos energéticos, tudo em
um esforço para otimizar os lucros da unidade produtiva.
Sistemas baseados em PLC estão ofertando este nível de otimização global
por meio de módulos ou complementos de software (add-ons) acoplados ao
núcleo de software do sistema SCADA associado.
Camada de Controle (2.20)
Sistemas do Tipo Package Unit ou em Skid
PLCs montados em skid ou embutidos em sistemas autônomos criam
problemas para os sistemas de controle e automação.
Sistemas autônomos ou em skid são unidades que vem prontas de fábrica
para fornecer uma função específica para uma planta industrial.
Os controles e a automação de um skid se tornam parte de uma planta da
mesma forma que o sistema de controle principal instalado.
O problema é que muitos fornecedores de sistemas em skid normalmente
padronizam a marca ou o modelo de PLC instalado em seus fornecimentos e
o restante da planta pode estar utilizando uma outra marca ou modelo.
Idealmente, o sistema de controle de processo da planta possui interfaces
multi-protocolo eficientes para todos os PLCs de mercado. Estes subsistemas
que fazem interface com o Sistema principal geralmente necessitam de mais
engenharia de campo para configurar e manter do que o sistema de controle
principal.
Camada de Controle (2.21)
Comunicações na rede de controle / sensores
A necessidade de se conectar a múltiplas redes industriais é primordial e
virtualmente todas as plantas de processo utilizam múltiplas redes industriais
discretas e de processo. incluindo DeviceNet, Profibus, PROFINET,
EtherNet/IP, Modbus TCP, HART e Foundation Fieldbus.
Sistemas baseados em DCS possuem sofisticadas interfaces integradas para
Foundation Fieldbus e HART além de interfaces adequadas para outras redes
de automação industrial.
Sistemas baseados em PLC normalmente possuem interfaces menos
sofisticadas para Foundation Fieldbus e HART. Em muitos casos, estes
sistemas se baseiam em soluções de hardware e software de terceiros (third
party) que requerem um pouco mais de trabalho.
Camada de Controle (2.22)
Curiosamente, a interface com as redes discretas pode ser um problema no
caso dos sistemas baseados em PLC, já que existem muitos padrões e os
grandes fabricantes otimizam a interface e o software de configuração para
os protocolos sob a sua bandeira e fornecem interfaces pobres para para os
protocolos concorrentes. Estas interfaces para outros protocolos são
normalmente fornecidas por terceiros cuja configuraçãp de software é mais
incômoda.
Camada de Controle (2.23)
Rede Principal do Sistema (Backbone Network)
As redes dos sistemas DCS possuem normalmente hardware Ethernet
padrão mas utilizam protocolos proprietários de alta performance que
possuem suporte nativo para a redundância. Em sistemas DCS, as redes de
processo (Foundation Fieldbus, HART) e as redes orientadas a PLC
(DeviceNet, Profibus, Modbus, etc.) são conectadas a controladores, que por
sua vez são conectados a rede principal do DCS.
Os sistemas PLC utilizam protocolos abertos projetados para atender uma
ampla gama de aplicações, incluindo sinais discretos simples, controle de
movimento sincronizado, controle de motores e de processo.
Muitos sistemas de controle de processos necessitam de redundância para
E/S. controladores, redes de comunicação e servidores de IHM ém vários
níveis. O nível de redundância do controlador para aplicações nas camadas
superiores é uma novidade recente para os fabricantes de PLCs, que
continuam a adicionar mais e mais opções de redundância.
Camada de Controle (2.24)
Os sistemas DCS geralmente possuem soluções de redundância de
implementação bem mais simples porém as organizações responsáveis pelos
padrões abertos de rede como ODVA e PI International definiram soluções
para os seus protocolos, particularmente com as iniciativas para segurança
de máquinas em rede.
Uma vantagem frequentemente citada pelos fabricantes de PLC é que todas
as funções de controle podem ser conectadas a uma rede Ethernet principal
(controle de processos, controle discrete, controle de movimento, segurança,
etc.).
Camada de Controle (2.25)
Sistemas Híbridos de Controle
Dando continuidade a velha disputa PLC vs DCS, os fabricantes de PLCs,
objetivando criar uma única arquitetura de controle para a planta industrial
inteira, desenvolveram cada qual seu DCS, construído em torno de sua
plataforma de hardware e software, os Sistemas Híbridos.
Sob este aspecto, a decisão passaria a ser entre as ofertas dos novos DCS
baseados em PLCs e as ofertas dos DCS tradicionais.
Alguns Sistemas Híbridos
• Siemens - PCS7;
• Rockwell - Plant Pax;
• GE - Proficy;
• Schneider - PlantStruxure.
Camada de Controle (2.28)
Tecnologias Notáveis na Camada de Controle:
Dentre as principais tecnologias que podem ser utilizadas para
implementarmos uma estrutura de “Smart Maintenance” podemos citar:
• Redes Industriais de Comunicação;
• IEC 61133-3;
• IEC 61850 para sistemas elétricos;
• IIoT / Industrie 4.0.
Camada de Supervisão (3.2)
Camada de Supervisão
A camada de supervisão é composta por computadores que executam
softwares aplicativos cuja função é permitir ao operador a visualização do
processo produtivo.
Estes sistemas são denominados sistemas SCADA - Supervisory Control
And Data Acquisition e dispositivos para visualização em campo ou IHM -
Interface Homem-Máquina.
São os sistemas de supervisão de processos industriais que coletam dados
do processo produtivo originados dos dispositivos da camada de controle,
formatam estes dados, e apresentam os mesmos ao operador em uma
grande variedade de formatos.
O objetivo principal dos sistemas de supervisão é propiciar uma interface de
alto nível entre o operador e o processo, disponibilizando informações em
tempo real dos eventos e alarmes da planta.
Camada de Supervisão (3.3)
Estes sistemas possibilitam o desenvolvimento de aplicativos gráficos que
representam, através de desenhos, a dinâmica do processo além de fornecer
funcionalidades como:
• Telas sinóticas gráficas;
• Janelas de comando e diagnóstico;
• Curvas de tendência;
• Receitas;
• Relatórios;
• Alarmes;
• Drivers de comunicação;
• Segurança.
Camada de Supervisão (3.7)
Atualmente, os sistemas de supervisão oferecem três funções básicas:
• Funções de supervisão:
Incluem todos as funções de monitoramento do processo tais como: sinóticos
animados, gráficos de tendência de variáveis analógicas e digitais, relatórios
em vídeo e impressos, etc.
• Funções de operação:
As funções de operação incluem: ligar e desligar equipamentos e sequências
de equipamentos, operação de malhas PID, mudança de modo de operação
de equipamentos, etc.
Camada de Supervisão (3.8)
• Funções de controle:
Controle DDC ("Digital Direct Control")
Alguns sistemas de supervisão possuem uma linguagem que permite definir
diretamente ações de controle, sem depender de um nível intermediário de
controle representado por remotas inteligentes. Todas as operações de
entrada e saída são executadas diretamente através de cartões de I/O
ligados diretamente ao barramento do micro, ou por remotas mais simples.
Os dados são amostrados, um algoritmo de controle (um controlador PID por
exemplo) é executado e a saída é aplicada ao processo (ação direta sobre
uma variável manipulada).
A utilização de controle digital direto só é possível quando a velocidade
do processo assim o permite.
Em alguns casos, os requisitos de confiabilidade tornam
desaconselhável este tipo de solução.
Camada de Supervisão (3.9)
Características esperadas de um Sistema de Supervisão:
Tempo reduzido de inicialização, desligamento e transições;
Tempo reduzido de inatividade e erros;
Tempo reduzido de treinamento;
Ambiente de trabalho que minimize a fadiga do operador;
Boas ferramentas para o desenvolvimento das aplicações;
Alta disponibilidade;
Confiabilidade.
Camada de Supervisão (3.10)
Boas Práticas no Desenvolvimento de Sistemas de Supervisão:
Destaque informações importantes;
Forneça informações e não apenas dados;
Utilize gráficos;
Forneça limites visíveis para as ações do operador;
Coloque-se no lugar do operador;
Agrupe dados que estejam relacionados;
Use cor, movimento e som com moderação;
Use representações analógicas;
Crie uma hierarquia para as informações;
Forneça navegação rápida.
Camada de Supervisão (3.11)
Códigos e Normas:
Como consequência de pesquisas sobre a influência dos fatores humanos em
acidentes industriais, as pessoas na indústria estão utilizando novos padrões
de ergonomia, centralização de design, ou HMI de alto desempenho em
sistemas de interface homem máquina.
Pesquisadores profissionais de automação estão estabelecendo novos
práticas para HMIs que são claras, consistentes, dão contexto e fornecem
feedback real para as ações do operador:
O link a seguir apresenta uma explicação básica sobre situational awareness,
um dos pilares do conceito de IHM de alta performance:
http://www.adroit-europe.com/HpHmi
• A NASA Ames Research Center mantém pesquisa de dados sobre ciência
da cor e uso em exibições de informações
http://colorusage.arc.nasa.gov/index.php
Camada de Supervisão (3.12)
• O Centro de Desempenho Operacional publica investigação sobre as
competências, formação e assim como sistemas de automação e alarmes.
http://operatorperformance.org/research-projects-center-operator-
performance.asp#completed_research
• Orientações do Consórcio ASM, Effective Operator Display Design, foi
publicado em 2008 e inclui Diretrizes para displays, navegação, texto e
números, interação do operador com displays, prioridades de alarme, sons,
aparência física, treinamento do operador e metodologia de desenvolvimento
de IHM.
http://www.amazon.com/Effective-Operator-Display-Design-
Consortium/dp/1440431647/
• A International Society of Automation (ISA) estabeleceu um comitê sobre
interface homem máquina em indústrias. O primeiro esboço destas normas
(ISA101) está atualmente em revisão.
http://www.isa.org/MSTemplate.cfm?MicrositeID=1142&CommitteeID=689
9
Camada de Supervisão (3.13)
Tecnologias Notáveis na Camada de Supervisão:
Dentre as principais tecnologias que podem ser utilizadas para
implementarmos uma estrutura de “Smart Maintenance” podemos citar:
• Padrão OPC;
• Acesso via Web.
Camada de Otimização (4.2)
Camada de Otimização
O principal objetivo da camada de otimização é conseguir os melhores
índices de desempenho a partir de pequenas modificações nos recursos
instalados (equipamentos e instrumentos), sendo que as mudanças mais
significativas ocorrem nas práticas operacionais. Os resultados alcançados
com a otimização são a redução dos custos, o aumento da quantidade
produzida e a melhoria da qualidade dos produtos.
Os sistemas de otimização contam atualmente com diversas tecnologias e
ferramentas das quais podemos relacionar as mais utilizadas:
• Modelos Matemáticos;
• Sistemas Especialistas;
• Lógica Nebulosa;
• Redes Neurais;
• Controle Avançado.
Camada de Otimização (4.3)
Modelos Matemáticos
Um modelo matemático reproduz a dinâmica de um processo real através de
funções de transferência. Um bom modelo permite a realização de
simulações a fim de verificar o comportamento do processo para entradas
específicas, sem ter que necessariamente, submeter o processo real a tais
circunstâncias.
Modelos matemáticos de sistemas reais podem ser obtidos a partir das
relações físicas entre suas variáveis ou identificados a partir da resposta a
estímulos conhecidos. Definimos, desta forma, duas maneiras de se obter
modelos:
• Modelagem de Sistemas, onde a partir das relações físicas do sistema
real se equaciona o modelo, é feita a linearização e em seguida a
simplificação do mesmo. O modelo assim obtido passa então por um
processo de validação;
• Identificação de Sistemas, onde se aplicam sinais de entrada
padronizados ao sistema e, através da análise dos sinais de resposta
obtidos, se determina a função de transferência que apresentar o menor
desvio em relação à saída real.
Camada de Otimização (4.4)
Sistemas Especialistas
Um sistema especialista é um programa computacional, desenvolvido a partir
do conhecimento de um ou mais especialistas (peritos) para resolver
problemas num domínio restrito. O conhecimento extraído do especialista é
formalizado e codificado numa Base de Conhecimento.
A utilização de um sistema especialista para resolver um problema consiste
em manipular este conhecimento através do uso de silogismos lógicos,
derivando novos conhecimentos, estendendo assim a Base de
Conhecimento.
Sistemas especialistas são utilizados para resolver problemas para os quais
não existe uma solução algorítmica viável. Tais problemas envolvem,
geralmente, conhecimento extenso, frequentemente difuso e empírico. Uma
outra característica importante da classe de problemas abordáveis pelos
sistemas especialistas é o papel importante desempenhado pelo
conhecimento heurístico disponível sobre o problema.
Camada de Otimização (4.5)
Dentre as principais vantagens de se utilizar um Sistema Especialista
podemos citar:
• possibilidade de preservar a perícia;
• possibilidade de utilização do conhecimento do especialista em ambientes
inóspitos e a qualquer hora do dia;
• aplicação em ferramentas para treinamento;
• facilidade de atualização e utilização do conhecimento.
Camada de Otimização (4.6)
Lógica Nebulosa (Fuzzy)
A Lógica Fuzzy possui uma estrutura que incorpora mecanismos de inferência
humanos, sendo bastante adequada ao desenvolvimento de sistemas de
controle inteligentes, permitindo que o conhecimento de peritos possa ser
traduzido de maneira direta em algoritmos de controle e decisão.
A solução de um problema algumas vezes pode ser encontrada mesmo que
as informações ou o modelo descritivo seja incompleto. O preço pago pela
solução obtida com pouca informação é a incerteza e imprecisão da resposta:
se por um lado conseguimos resolver um problema partindo de um conjunto
incompleto de informações, teremos sempre uma solução com algum grau de
imprecisão. Assim, existe uma relação direta entre o conjunto das
informações que descrevem um sistema (modelo) e a precisão da solução.
Quanto mais completas forem as informações, mais precisa será a
solução.
Camada de Otimização (4.7)
Redes Neurais
Como os sistemas nebulosos, as redes neurais são também aproximadores
universais. São capazes de mapear, com precisão arbitrária, um vetor X do
espaço RN em um vetor Y do espaço RM.
A unidade básica da rede neural é o neurônio, cujo modelo é mostrado na
figura abaixo:
Camada de Otimização (4.8)
Controle Avançado
Como estratégias de controle avançado vamos abordar :
• Controle Multivariável;
• Controle Adaptativo;
• Controle Preditivo.
Camada de Otimização (4.9)
Controle Multivariável
Em problemas práticos de controle, muitas vezes é necessário se controlar
simultaneamente várias variáveis de saída em função do estado de inúmeras
variáveis de entrada (Multiple Input – Multiple Output, MIMO).
A necessidade de satisfazer requisitos cada vez mais rigorosos quanto ao
desempenho de sistemas de controle, o aumento de complexidade dos
sistemas e a facilidade de acesso aos computadores de grande porte
alavancaram o desenvolvimento da teoria de controle multivariável, iniciada
por volta de 1960, como uma nova forma de analisar e projetar sistemas de
controle complexos.
A teoria de controle multivariável contrasta com a teoria de controle
convencional no sentido de que a primeira é aplicável a sistemas com
entradas e saídas múltiplas, lineares ou não-lineares, variantes ou invariantes
no tempo, enquanto a última é aplicável apenas aos sistemas monovariáveis
(uma única entrada e uma única saída), lineares e invariantes no tempo.
Além disso, a teoria de controle multivariável é uma abordagem centrada
essencialmente no domínio do tempo, enquanto a teoria de controle
convencional adota um enfoque no domínio de freqüência.
Camada de Otimização (4.10)
Controle Adaptativo
Em alguns sistemas de controle, certos parâmetros não são constantes ou
variam de uma maneira não conhecida. Há formas de minimizar os efeitos de
tais contingências projetando um controlador para sensibilidade mínima
(sensível a pequenas variações).
Porém, se as variações dos parâmetros são grandes ou muito rápidas, pode
ser necessário projetar um controlador com a capacidade de identificar estas
variações continuamente e ajustar seus parâmetros de sintonia (Kp, Ti e Td)
de modo que os critérios de desempenho estabelecidos para o sistema sejam
sempre satisfeitos.
Isto é chamado sistema de controle adaptativo.
Camada de Otimização (4.11)
Controle Preditivo
O problema do controle preditivo consiste em se determinar o valor da
entrada do sistema (excitação) de modo que o erro entre a saída e o set-point
seja minimizado dentro de um determinado número de amostragens futuras.
Em outras palavras, o sistema deverá ser capaz de predizer os futuros
valores da variável de saída.
A função preditiva é tarefa do modelo matemático. Portanto, o sucesso do
controlador preditivo está diretamente relacionado à capacidade do modelo
matemático em predizer razoavelmente o valor da entrada (excitação) do
processo a ser aplicada no próximo instante para que a saída fique o mais
próximo possível do set-point.
Por meio da realimentação o sistema de controle verifica a todo instante a
performance e a robustez do controlador e se ajusta para minimizar o erro.
Camada de Gestão (5.2)
Camada de Gestão
A camada de Gestão é responsável pela programação e gestão da produção.
Com base nas informações atuais e históricas do processo, os gerentes de
produção definem os procedimentos e recursos a serem utilizados para que
se atendam as ordens de produção no tempo, quantidade e qualidade
requeridos pelo negócio.
Entre o ERP e a automação foi introduzida uma série de sistemas formando o
que hoje chamamos de terceira camada:
• PIMS - Plant Information Management System;
• MES - Manufacturing Execution System;
• LIMS - Lab Information Management System;
• PAM - Plant Asset Management
Camada de Gestão (5.3)
PIMS
PIMS ou Process Information Management Systems são sistemas que
adquirem dados de processo de diversas fontes, os armazenam num banco
de dados históricos e os disponibilizam através de diversas formas de
representação.
A principal função de um PIMS é concentrar a massa de dados e permitir
transformar dados em informação e informação em conhecimento. Para um
engenheiro de processo é a ferramenta fundamental que permite tirar
conclusões sobre o comportamento atual e passado da planta, que permite
confrontar o comportamento atual com o de dias atrás ou com o melhor já
observado no sistema.
Uma prática comum é se armazenar todos os dados de preparação da linha
(set-up) para associá-los aos resultados obtidos. Se um resultado mais
notável é conseguido, este resultado passa a constituir um benchmarking
para aquela instalação e a repetição do resultado passa a ser perseguida. No
caso de um processo em batelada, a batelada padrão passa a se denominar
o gold batch.
Camada de Gestão (5.5)
MES
MES ou Manufacturing Execution Systems são sistemas computacionais que
possuem 11 funcionalidades definidas pela organização MESA - MES
Association:
• Alocação de recursos e status do processo;
• Operação / Programação detalhada;
• Gestão do fluxo produtivo;
• Controle de documentos;
• Aquisição / armazenamento de dados;
• Gestão de serviços;
• Gestão da qualidade;
• Gestão do processo;
• Gestão da manutenção;
• Genealogia e acompanhamento da produção;
• Análise de performance.
Camada de Gestão (5.7)
LIMS
LIMS ou Lab Information Management Systems são sistemas de
gerenciamento de informação utilizados em laboratórios para o
gerenciamento de amostras, otimização e automação dos processos,
distribuição de tarefas aos analistas e controle das atividades do laboratório.
Suas principais funções são:
• Gerenciamento de amostras;
• Integração entre instrumentos e aplicação;
• Troca eletrônica de dados;
• Gerenciamento de auditoria;
• Cadeia de custódia;
• Conformidade;
• Gerenciamento da documentação;
• Calibração e manutenção dos instrumentos;
• Inventário e gerenciamento dos equipamentos;
• Entrada de dados eletrônica e manual;
• Rastreabilidade;
• Workflow;
• Geração de relatórios.
Camada de Gestão (5.7)
PAM – Plant Asset Management (Gerenciamento de Ativos)
O Gerenciador de Ativos é um software que tem como finalidade monitorar
em tempo real as informações de diagnósticos disponibilizados pelos
instrumentos de campo inteligentes, trazendo benefícios operacionais e
financeiros para a manutenção.
As condições de operação dos instrumentos inteligentes são monitoradas
remotamente, através de uma sala de controle, possibilitando que na
ocorrência de uma falha, esta informação seja sinalizada através do software.
O número de informações que os instrumentos disponibilizam varia de acordo
com o princípio de medição do instrumento de campo e em função do
fabricante.
Os protocolos de comunicação digital utilizados para controle disponibilizam
além das informações de processo, a parametrização dos instrumentos,
calibração e dados sobre seu funcionamento.
Os gerenciadores de ativos além de monitorarem válvulas e instrumentos,
também gerenciam os alarmes e os equipamentos, como bombas, motores,
aquecedores e etc., monitorando através de sensores suas condições.
Camada de Integração (6.2)
Camada de Integração
A integração é fundamental para a troca de dados entre os diversos sistemas
existentes no ambiente industrial é peça fundamental do jogo custo x lucro.
Os processos industriais trabalham sob enorme pressão para se tornarem
mais lucrativos. Baixar custos é questão chave para o aumento da
lucratividade. Nesse ambiente, é esperada dos funcionários e dos processos
uma alta produtividade. O tempo perdido na procura de informações poderia
ser utilizado para propósitos que incrementassem as vendas, reduzissem
tempo de parada e desperdícios, e assim por diante.
A integração ocorre em níveis físico e lógico:
• Dados e informações organizadas em banco de dados corporativos que
concentram o conteúdo dos bancos locais interligados via intranet;
• Informações da corporação de interesse interno e externo dispostas em
recursos de intranet e internet respectivamente;
• Sistemas corporativos do tipo ERP - Enterprise Resource Planning que
possuem informações de todas as camadas da corporação e
desempenham funções em nível estratégico.
Camada de Integração (6.3)
Um sistema de automação moderno utiliza extensivamente as redes de
comunicação para intercambiar dados entre os dispositivos de chão de
fábrica, destes dispositivos com os controladores e sistemas de supervisão
das salas de controle e destes sistemas com a área corporativa da empresa.
Próximo Passo: Industrie 4.0
Camada de Integração (6.4)
Industrie 4.0
Conceito disseminado pelo governo da Alemanha e também chamado de
Smart Factory, ou Fábrica Inteligente, em países como os Estados Unidos,
voltado para novas estratégias que aliam tecnologia e meios de produção.
O objetivo é construir fábricas cujas máquinas estejam conectadas e os
sistemas possuam capacidade e autonomia para agendar manutenções,
prever falhas em processos e se adaptar a mudanças inesperadas que
ocorram nas etapas de produção.
Tecnologias que suportam a Industrie 4.0:
• Robôs de manufatura;
• Manufatura aditiva;
• Simulação;
• Integração horizontal;
• IIoT;
• Big Data e Analytics;
• Nuvem;
• Segurança cibernética;
• Realidade aumentada.
Confiabilidade
Confiabilidade
O conceito de confiabilidade é traduzido pela qualidade das informações
envolvidas nas decisões tomadas pelos sistemas de automação. Este
conceito deve ser sempre implementado em sistemas que têm a
responsabilidade de tomar decisões e que, em hipótese alguma, podem
cometer erros que possam comprometer a qualidade e a segurança do
processo.
Disponibilidade
Disponibilidade
O conceito de disponibilidade é traduzido pelo máximo tempo de
funcionamento sem interrupção dos sistemas de automação. Este conceito
deve ser sempre implementado em sistemas que requerem grande
disponibilidade por parte das unidades vitais de processamento e que estas
unidades não possam, em hipótese alguma, deixar de funcionar podendo
causar grandes prejuízos físicos e/ou financeiros.
A disponibilidade pode ser quantificada através de dois índices:
MTBF (Mean Time Between Failure) - tempo médio entre falhas dos
módulos utilizados em um sistema de automação.
MTTR (Mean Time to Return) - tempo médio de reposição (troca) e
reconfiguração (fazer o módulo funcionar novamente) dos módulos de um
sistema de automação.
Um bom sistema não é simplesmente aquele que funciona bem, mas
aquele que dificilmente pára, e quando pára, rapidamente é posto em
marcha.