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115 HISTÓRICO E INTRODUÇÃO A técnica foi elaborada pelos franceses Daniel Grosjean e Patrice Bénini com formação em Fisioterapia e Osteopatia em 1983. O termo vem do grego “micro” que significa pequeno, “Kinesi “movimento e “terapia” tratamento, seja literalmente “tratamento por pequenos movimentos” em Françês a técnica é chamada de MICROKINESITHERAPIE. O ministério da Saúde da França reconheceu este método como uma técnica de massagem e por competência neste País pertence aos Fisioterapeutas. 8 MICROFISIOTERAPIA

MICROFISIOTERAPIA - emac-edu.com mãos transcrevem a percepção deste ritmo sob a forma de um movimento, mas este é ilusório. Esta é a razão pela qual o M.R.P. para a microfisioterapia

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HISTÓRICO E INTRODUÇÃO

A técnica foi elaborada pelos franceses Daniel Grosjean e

Patrice Bénini com formação em Fisioterapia e Osteopatia em

1983.

O termo vem do grego “micro” que significa pequeno, “Kinesi

“movimento e “terapia” tratamento, seja literalmente “tratamento

por pequenos movimentos” em Françês a técnica é chamada de

MICROKINESITHERAPIE.

O ministério da Saúde da França reconheceu este método

como uma técnica de massagem e por competência neste País

pertence aos Fisioterapeutas.

8MICROFISIOTERAPIA

Atualmente cerca de mais 5.000 Fisioterapeutas atuam na técnica pelo mundo, esta modalidade é

reconhecida pela comunidade de Fisioterapia da França e em vários países, fazendo parte da carta de

qualidade dos Fisioterapeutas da FRANÇA. Os Países aos quais agora o Brasil faz parte deste elenco são:

França, Bélgica, Alemanha, Polônia, África, Espanha, Canadá, Rússia, etc. No Brasil, a técnica começou a ser

difundida em 2003, tratando-se de um curso de extensão para Fisioterapeutas, com duração de dois anos.

Patrice Benini Daniel Grosjean

A microfisioterapia é uma técnica de fisioterapia manual que consiste em identificar a causa primária de

uma doença ou sintoma e estimular a auto-cura do organismo, para que o corpo reconheça o agressor

(antígeno) e inicie o processo de eliminação através de reprogramação celular e tecidual (MENEZES).

Essa agressão primária deixa traços, rastros ou marcas (cicatrizes) que atrapalham o funcionamento das

células e tecidos, esses traços, rastros ou marcas ficam armazenados na memória celular ou tecidual, por

uma deficiência de eliminação do corpo-mente junto ao agressor (PERT)

Através de técnicas de micropalpação seletiva (Folhetos Embriológicos – Ectoderma, endoderma e

mesoderma), o fisioterapeuta procura no corpo onde essas memórias se instalaram, e provocaram sintomas

locais ou a distância (GROSJEAN/ BENINI). Uma vez encontrados tais traços, realiza-se por meio da terapia

manual específica deste método a simulação da eventual agressão e posterior estimulação suave

obedecendo aos conceitos da Medicina Energética (MORENO) os mecanismos de auto-correção para o

restabelecer as funções do organismo, eliminando assim doenças e promovendo a saúde Corpo e mente.

As mãos do Fisioterapeuta mobilizam e estimulam os diferentes tecidos de acordo com o tipo de agressão

(Tóxica, química, física e emocional). Esta técnica é aplicável em todas as às idades, num objetivo terapêutico

ou preventivo (GROSJEAN/BENINI)

Seus princípios de cura são semelhantes aos da homeopatia, já que ambas seguem duas leis: a cura pelo

infinitesimal (o medicamento diluído, a palpação mínima) e pela similitude (o semelhante cura o semelhante).

BASES DA MICROFISIOTERAPIA

Existem quatro grandes princípios básicos:

?Auto-Cura:

Todo ser vivo é capaz de autopoiese, o que quer dizer que é capaz de fazer algo por ele mesmo e para ele

mesmo usando sua capacidade de auto gestão e de auto correção, que é a base cicatrização ou da

imunologia. O corpo pode reconhecer seu agressor (antígeno) e se defender (anticorpos). Quando a agressão

é muito forte ou quando chega de surpresa e o corpo não conhece o agente agressor, esta capacidade de

autopoiese não se manifesta e os sintomas da doença se instalam; o Fisioterapeuta faz seu trabalho para

mostrar ao corpo a origem da agressão, o mecanismo de auto cura poderá então se iniciar.

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?Cicatriz ,Patológica:

A cicatriz patológica é o vestígio deixado pelo agente agressor no corpo. Quando o corpo tenta reparar uma

agressão, mas não consegue eliminar o agente agressor por uma deficiência do sistema imunológico ou

porque a agressão foi muito forte, é formada uma cicatriz patológica. A cicatriz patológica desequilibra as

células e tecidos atrapalha suas funções provavelmente gerando sintomas. O tecido onde a cicatriz patológica

está instalada é caracterizado pela diminuição ou perda de vitalidade (Movimento vital semelhante ao que

sentimos nos movimentos cranianos). É sobre a cicatriz patológica que o gesto de correção deve ser aplicado

(local da entrada do agressor = etiologia)

?A Correção Homeopática:

De acordo com o grande princípio da homeopatia descrito por Hahnemann (fundador da doutrina

homeopática), o gesto de correção será efetuado sobre o local da porta de entrada da agressão (cicatriz

patológica) e será o menor possível, de maneira infinitesimal (micro). A microfisioterapia e a homeopatia

seguem as leis da cura pelo semelhante (reprodução da agressão) e do infinitesimal (medicamento diluído,

palpação mínima), estas leis são citadas em técnicas de Medicina Enérgética (Moreno)

?A Micropalpação:

É o gesto manual utilizado pelo Fisioterapeuta para trabalhar sobre o corpo do paciente tanto para o

diagnóstico funcional onde se localizam as memórias na cicatriz patológica, como para saber quais foram as

conseqüências deste agressor (sintomas). O trabalho é feito sempre com as duas mãos fazendo uma ligeira

aproximação destas. Não é o que se passa sob as suas mãos que interessa, mas o que se passa entre as

mãos. É a sensação entre estas duas mãos que vai dizer se o ritmo vital percebido através dos tecidos é

sinônimo de um bom estado de funcionamento dos tecidos, ou uma ausência do ritmo percebido como algo

denso entre as mãos, que é sinônimo da presença de uma "memória" de agressão qualquer

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O micromovimento denominado no inicio MRP “movimento respiratório primário” foi descrito pela primeira

vez em 1939 por W.G. Sutherland (Osteopata diplomado da escola Americana de Kirksville em 1900).

Utilizada por muito tempo, esta micropalpação é atualmente comum á quase todas as técnicas ditas

“alternativas ou complementares”, os nomes e as interpretações variam.

A Microfisioterapia se baseou sobre ciências ocidentais que são a Anatomia, a filogênese e a embriologia

para desenvolver uma ferramenta de trabalho, um “alfabeto” explorável e reprodutível permitindo a “leitura” do

corpo do paciente á partir desta micropalpação. O objetivo almejado seria de poder explorar uma tradição

milenar, a cura com as mãos, tornando-a racional e cientifica.

PRINCIPIOS E FUNDAMENTOS

Diante de um organismo doente um Fisioterapeuta possui duas possibilidades de ação que são

fundamentalmente complementares:

1ª. possibilidade -Seja solicitar á um fator exterior de fornecer ao organismo deficiente um auxilio para

manter ou restaurar suas funções: é a Medicina Alopática que engloba a cirurgia, a prescrição de

medicamentos, a Fisioterapia .

2ª. possibilidade - Seja tentar colocar em funcionamento os mecanismos naturais de defesa do organismo,

com objetivo de produzir uma auto-correção. É desta maneira que funcionam a homeopatia, a psicoterapia, a

vacinação, a dessensibilização, a microfisioterapia

OBJETIVOS

A microfisioterapia vai atuar sobre as desordens que não puderam ser eliminadas pelo corpo no momento

da lesão e que são responsáveis pelas patologias observadas ou referidas. Estas desordens deixam marcas

em nosso organismo durante nossa história. O objetivo desta técnica consiste em reproduzir manualmente,

em seu local de memorização, estas marcas não eliminadas pelo organismo afim de que estas possam

reconhecer, e portanto serem evacuadas.

MEIOS de Atuação

A pedra fundamental desta técnica á a noção fundamental da informação, como é igualmente o caso na

imunologia onde o reconhecimento do antígeno é necessário para a produção de anticorpos, e em psicologia

onde a verbalização da “emoção” é necessário para a eliminação. Nosso organismo é levado a controlar

permanentemente um número importante de informações e, dependendo do tipo encontrado, deverá por

vezes se defender, e, portanto rejeitar em caso de perigo potencial. Se este trabalho simples não é realizado, a

informação agressora irá se instalar no corpo. O objetivo da técnica é encontrar através da micropalpação o

local da marca ou rastro de sua inscrição, e de estimular este local, para que a informação que foi estocada

possa reaparecer. O corpo, portanto encontra uma possibilidade de eliminação.

O QUE ENTENDEMOS POR INFORMAÇÃO

A informação é a percepção, por uma pessoa, de uma modificação de seu ambiente exterior ou interior,

levando uma reação corporal ou mental consecutiva. Isto pode vir de uma simples sensação ou a dor de uma

perda por luto, passando por uma mudança climática ou a reação de um produto tóxico.

DEFINIÇÕES

O ritmo de vida ou MRP

O ritmo vital é a capacidade que tem um tecido de manifestar de maneira palpável seu estado de

funcionamento e indica desta maneira se está em boa saúde ou não.

Se manifesta entre as mãos do Fisioterapeuta, por uma sensação de balanço rítmico e suave dos tecidos e

seu conjunto, se a zona corporal testada estiver normal (Sã).

Histórico: - Observando os ossos do crânio, Sutherland observou que seus contornos pareciam se

destinar aos movimentos, mesmo parecendo imóveis e duros. Palpando de maneira muito fina estes ossos,

percebeu que referia sensações de movimentos de ir e vir apresentando um ritmo constante, da ordem de 3

segundos para ida e 3 segundos para volta. Este movimento parecia para ele um movimento de inspiração e

expiração, portanto respiratório, denominou de “movimento respiratório primário”.

A pesquisa executada em laboratório pelo professor SIMON da escola Normal Superior de Paris com

intuito de explicar estes movimentos.

Este estudo demonstrou que o M.R.P. não é um movimento real: as mãos não possuem receptores tão

precisos para perceber movimentos com amplitude menor que de 1 mm. Se, portanto o micromovimento

tivesse este tipo de amplitude, seria visível e captado por aparelhos. As mãos transcrevem a percepção deste

ritmo sob a forma de um movimento, mas este é ilusório. Esta é a razão pela qual o M.R.P. para a

microfisioterapia passou a ser chamado “Manifestação Ritmica Palpatória”.

Mas as conclusões deste estudo pelo Físico SIMON demonstrou que os ritmos nos ensinou que são

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fenômenos naturais, uma onda fisiológica, como uma onda cardíaca, pois estão inscritas em uma curva de

GAUSS. Encontramos á nível cardíaco, na onda de TRAUBE E HERING, e são igualmente observadas e

descritas no peristaltismo intestinal, são a expressão, nos tecidos musculares e mesoblásticos, do estado da

atividade que acontece.

CARACTERÍSTICAS

Cada tecido que compõe o corpo humano é um conjunto de células animadas por oscilações e

movimentos visíveis ao microscópio. A vida é um movimento. Os tecidos estão igualmente animados por um

ritmo vital característico e identificável pela palpação e duração de seu período. Este ritmo varia segundo a

origem embriológica do tecido palpado. Desta maneira observamos, um ritmo de 3 segundos para ida e 3

segundos para volta, seja um período total de 6 segundos, para o tecido originário do mesoblasto: músculos,

ossos (é o MRP de Sutherland), tendões, ligamentos, derme. O período é em torno de 30 segundos para o

tecido proveniente do ectoblasto que gera o sistema nervoso, a epiderme a as faneras, e de 60 segundos para

as mucosas derivadas do endoblasto.

A MICROPALPAÇÃO

É a capacidade manual de palpar estes ritmos vitais específicos.

Não é exclusividade dos que possuem experiência, algumas horas de trabalho, é acessível á todas as

pessoas que se interessam por esta modalidade.

Consiste em sentir a reação de um tecido, isolado entre as duas mãos do Fisioterapeuta. Desta maneira

pode-se sentir os ritmos vitais presentes ou alterados, sem movimentar as mãos, é chamado de escuta.

Podemos fazer solicitações do tipo estiramento, empuxos sinérgicos, pressões, aspirações e efetuar assim

uma interrogação palpatória para saber como o tecido reage á estes fatores externos.

O modo, por interrogação palpatório foi previlegiado. Consiste em efetuar uma solicitação manual sobre

uma zona precisa. Cada zona corresponde á tipos de etiologia possíveis (informações particulares). A

resposta se manifesta palpatoriamente por uma resistência ou não durante uma solicitação corporal.

Se o organismo apresenta uma resistência para este gesto e neste local, é que os ritmos vitais estão

alterados por um evento que atrapalha as funções do organismo e que não foi excluído ou eliminado.

Se o organismo não apresentar nenhuma restrição, nenhuma resistência pela solicitação efetuada, é que a

zona testada está livre e não contém nenhuma marca ou rastro, nenhuma memória de eventos perturbadores

acumulado.

A CICATRIZ PATOGÊNICA

É uma perturbação do ritmo vital. É a marca ou rastro, palpável sobre o corpo da pessoa, de uma sequela

de agressão que o paciente sofreu como um traumatismo e que o organismo não o eliminou.

Apresenta-se sempre como uma característica palpatória particular sob forma de um tecido endurecido,

fixo, imóvel, resistente á solicitação quer dizer alterado. Pode fazer surgir um ou vários sintomas sobre o local

de agressão ou á distância do mesmo.119

Esta cicatriz patogênica pode assemelhar-se ao que físicos dizem ser “memória tecidual”. Em efeito, os

tecidos são submetidos e reagem á todos os eventos que acontecem durante a nossa existência (sobre os

planos físico, emocional e mental) sendo isto nossa concepção. Todas as “caixas pretas “dos aviões, a

memória tecidual conservaria todas as marcas dos eventos que nos perturbaram durante a nossa vida,

alimentando assim um banco de dados gigantesco, já existente, pois vindo de um passado e que une aos que

os psicólogos chamam uma transmissão epigenética (memória étnica, memória hereditária etc...)

Cada vez que um individuo é submetido á um fenômeno apresentando semelhanças com um evento

registrado anteriormente, é despertado uma memória tecidual. Este despertar leva uma reação de defesa da

parte do corpo, traduzindo-se por vários bloqueios em função das fraquezas próprias de cada um. Esta

natureza de agressão é qualificada de “virtual” por oposição ás agressões reais. Virtuais ou reais, as

agressões são traduzidas por um fenômeno reativo do organismo para se proteger e manter seu equilíbrio de

vida, pelas quais surgirão desordens físicas e psíquicas.

AUTO-CORREÇÃO

De acordo com CLAUDE BERNARD, um ser vivo tem um meio interior que deve se proteger do meio

exterior pelo qual encontrará para manter seu equilíbrio vital que LANNON chamou de HOMEOSTASIA. Para

que isto aconteça o organismo se beneficia da capacidade que denominamos atualmente de autopoiese, quer

dizer literalmente “a faculdade de fazer algo ele mesmo”.

Esta faculdade permite ao nosso corpo, em caso de perturbação internas ou em caso de agressões

exteriores, de produzir a resposta adaptada quer dizer de regularizar as diferentes funções de nosso

organismo, para reagir e controlar melhor os eventos, mas também de se autocorrigir, de cicatrizar, se existir

uma deteriorização desta função.

Esta Auto-correção pode funcionar de diversas formas: cicatrizar uma ferida, consolidar uma fratura,

destruir um agente infeccioso, eliminar um produto tóxico, voltar ao estado normal pós estresse ou recuperar-

se de uma perda (morte de...).

Porque o corpo não realiza este trabalho todas as vezes?

Durante nossa vida, determinadas agressões são difíceis de serem evacuadas, por vezes impossíveis,

seja porque foram muito intensas ou muito recentes, seja porque não vieram em uma boa hora ou

simplesmente porque o corpo recusa estas agressões. Nestes casos, a cura fica incompleta e o organismo

conserva a marca ou rastro do traumatismo. Existe a formação de uma cicatriz patogênica. Um incômodo

residual, por vezes imperceptível no inicio, irá se instalar e ser a origem de um desequilíbrio funcional

(acúmulo de eventos diferentes ou reprodução do mesmo evento) que pode transbordar sobre uma verdadeira

doença.

A ESTIMULAÇÃO HOMEOCAUSAL

Existe uma grande lei na imunologia, e é enunciada da seguinte maneira:- para que um organismo possa

iniciar um anticorpo (um mecanismo de defesa), será necessário que o mesmo tenha reconhecido o

antígeno (o agressor).

Esta lei á a seguida pela microfisioterapia. O Fisioterapeuta irá tentar encontrar a cicatriz patogênica, quer

dizer o rastro ou a marca, a memória deixada pelo antígeno que penetrou no corpo afim de que possamos

utilizar para re-informar os sistemas de defesa.

Samuel HAHNEMANN enunciou dois princípios fundadores da homeopatia denominados: lei da

“semelhança “e da “infinitesimal”. Estas duas leis foram retomadas e são utilizadas pela microfisioterapia.

Estimulando a cicatriz patogênica que foi identificada, através de uma maneira suave e lenta, o Fisioterapeuta

fornece ao organismo a possibilidade de reconhecer o agressor e desencadear a auto-correção.

Re-informamos sobre o seu passado para que o corpo possa reagir hoje sobre este evento. É oferecida

uma nova chance ao paciente de fazer ELE MESMO o trabalho inacabado e o corpo fará de uma maneira

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suficientemente suave para não criar um despertar da cicatriz, mas unicamente para lembrar ao corpo da

presença de um agressor.

AGRESSÃO E PERTURBAÇÃO

Uma agressão é um evento de natureza exterior de origens diversas:- Traumática, emocional, tóxica, viral,

microbiana, vibratória, obstrutiva... que altera o bom funcionamento de um organismo.

Uma perturbação é um estado anormal produzido e vindo da pessoa. Resulta de uma dificuldade em

controlar uma situação:- problemas de relacionamento, realização de si próprio, projeto existencial, frustração

ou sentimento com uma dificuldade á encontrar a boa resposta para uma agressão.

CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA MICROFISIOTERAPIA

Se os trabalhos de Sutherland sobre o micromovimento geraram as bases servindo na identificação das

disfunções, foi necessário explicar porque um choque submetido sobre uma dada zona do corpo poderia

provocar á distância sintomas variados e incômodos.

Todo o problema em microfisioterapia vai consistir em encontrar assim a sintomatologia apresentada pelo

paciente, a causa inicial, quer dizer a etiologia responsável destes sintomas. Esta origem é conservada,

memorizada e portanto inscrita / armazenada em alguma parte do organismo, mas não obrigatoriamente no

local onde o paciente apresenta sua queixa, nem exatamente onde podemos observar as alterações nas

funções ou estruturas.

A CHAVE DA LEITURA DA PATOLOGIA É A EMBRIOLOGIA

a) Mesoblasto e os conjuntos musculares

Voltando á origem do desenvolvimento humano, graças á embriogênese do mesoblasto, que uma lógica foi

encontrada no desenvolvimento das futuras estruturas músculo-esqueléticas permitindo desta maneira de

classificar os diferentes músculos que os compõe.

Durante a 3ª. semana de vida intra uterina, um novo tecido formado em direção ao movimento, o

mesoblasto. animado e possuindo um ritmo de 6 segundos e repartido em 3 grandes conjuntos: o Mesoblasto

paraxial na região dorsal do embrião, o mesoblasto lateral na região ventral e o mesoblasto intermediário

entre os dois.

Trabalhamos procurando encontrar as memórias entre corpo e mente, de fato, descobertas recentes

apóiam a teoria de que as lembranças são armazenadas no corpo todo, não só no cérebro. ( KANDEL ) -

Kandel, R. , Eric., In Search of memory : The Emergence of a New Science of Mind – 2006 .

Outros autores buscaram evidencias e pela própria experiência têm demonstrado que as memórias dos

eventos ou traumas passados estão enraizados em nossa estrutura, principalmente no sistema facial

(BARNES / PAOLI) (Barnes JF. Myofascial Release: the search for excellence. Paoli, Pa: MFR Seminars;

1990.) Não apenas o elemento fascial, mas também todas as células do corpo têm uma consciência, que

armazena memórias e emoções. (OSCHMAN / PERT) (Oschman JL., Energy Medicine – The Scientific Basis.

Edinburgh : Churchill- Livingstone ; 2000.) (Pert C. Molecules of Emotion. New York: Scribner; 1997).

Temos encontrado resultados surpreendentes em nossos pacientes mesmo com distúrbios

psicossomáticos, alguns autores citam que geralmente é mais eficaz usar métodos que agem via corpo e que

influenciam diretamente o cérebro emocional do que usar abordagens que dependam totalmente da

linguagem e do raciocínio, aos quais o cérebro emocional não é tão receptivo. (Curar O stress, a ansiedade e

a depressão sem medicamento nem psicanálise (Schreiber) David Servain- Schreiber – Sá editora – 2004.

Qual é o fio do novelo que permitiria desenrolar esta aparente complexidade, e encontrar as ligações entre

a etiologia responsável e a patologia assinalada?

121

Corte transversal embiológico

Na Microfisioterapia possuimos 4 tubos dos tecidos embriológicos, denominados:

- Tubo 2 – material extra- embrionário

- Tubo 4 – Endoderma ou Endoblasto

- Tubo 6 – Ectoderma ou Ectoblasto

- Tubo 8 – Mesoderma ou Mesoblasto

No mesoblasto paraxial situado de um lado a outro do canal neural, futuro eixo raquidiano e dividido em

conjuntos semelhantes denominados de metâmeros.

As células indiferenciadas que o compõe vão se especializar para formar:

- Tecido ósseo que engloba as vértebras, as costelas, tanto em sua porção ósseo como articular.

- A derme que recobre o embrião

- Os músculos intrínsecos da coluna vertebral e das costelas e determinados músculos que tenham

migrados á distância de seus metâmeros de origem.

Os músculos deste conjunto possuem uma ação na estabilidade e o movimento das vértebras e das

costelas entre as mesmas.

Os músculos que migraram, possuem uma atividade específica em função de sua migração: exemplo, o

músculo diafragma torácico.

- Existe uma hierarquia entre os tecidos do mesoblasto paraxial. O mioblasto (músculo) é primário e

domina sobre os tecidos escleróticos (vértebras, costelas) e dérmicas (pele).

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- Uma lesão sobre estes músculos provoca um desequilíbrio nas tensões musculares, mas igualmente

uma patologia de metâmero levando uma repercussão sobre as articulações e o derme

correspondente. A articulação raquidiana pode desta maneira se tornar incômoda ou dolorosa até

artrósica. A derme perda sua vitalidade. Nesta caso, trata-se, de uma manifestação á distância da

lesão muscular que, é primária. Se a lesão é de origem dérmica ou articular, a observação mostra que o

músculo não é afetado.

- O controle destes músculos derivados deste conjunto é feito á partir do estudo da micro mobilidade da

derme, segundo uma topografia dada, correspondendo aos metâmeros, mas bem diferente da

distribuição metamérica das raízes nervosas conhecida em anatomia. Estas correspondências foram

estabelecidas por pesquisas, criando lesões momentâneas por estiramento forçado dos músculos.

- As etiologias, mais freqüentes, encontradas no mesoblasto são lesões de origem traumática ou

nervosa, ao nível muscular. O músculo apresenta na micropalpação duas manifestações palpatórias

diferentes, estirando se a origem for traumática e aproximando para as lesões de origem nervosa.

- O gesto terapêutico consiste em re-informar o músculo da origem de seu estado reproduzindo a

direção da informação que persiste em sua estrutura e de atingir que ele responda restaurando seu

ritmo vital. O desaparecimento da cicatriz patogênica traumática leva uma normalização definitiva

deste conjunto. No caso de uma lesão de origem nervosa, a correção é frequentemente insuficiente

porque a origem está inscrita no sistema nervoso, além do músculo tratado.

Divide-se o MESOBLASTO PARAXIAL EM TRÊS GRUPOS DE MÚSCULOS dispostos pela coluna

vertebral e também no crânio e face)

1) Músculos Axiais (profundos da coluna vertebral e crânio)

123

2) Músculos Intercostais

124

1) Músculos longitudinais (músculos superficiais da coluna vertebral)

OBS: - Nas disfunções destes três grupos de músculos que pertencem ao mesobasto PARAXIAL

obedecem á leis articulares:-

1) Axiais - perda de ½ rotação vertebral

2) Paraxiais- perda de ½ rotação vertebral

3) Longitudinais - perda de flexo-extensão

MESOBLASTO LATERAL - Este mesoblasto situa-se na porção ventral do embrião e comporta dois

folhetos:-

- O folheto interno ou esplancnopleura, constitui a musculatura lisa ou especifica involuntária das

vísceras.

- O folheto externo ou somatopleura, origem da musculatura estriada voluntária, notavelmente dos

membros e das cinturas.

Estes dois folhetos comunicam-se ao nivel do eixo central. O mesoblasto lateral não é metamerizado mas é

repartido em níveis corporais em função das vísceras ás quais gera fibras musculares lisas. O conjunto da

somatopleura e da esplancnopleura pertencem ao mesmo nível corporal e receberam o nome de VIA. Uma

reconstituição da composição muscular e visceral de cada VIA foi efetuada á partir de bloqueios

experimentais.

O corpo humano é composto por 32 níveis situados pelo corpo um sobre o outro, o que permite através de

uma palpação nível á nível do corpo, o nível afetado.

Neste conjunto os músculos dominam sobre as articulações ósseas. Uma lesão destes músculos possui

como conseqüência perturbação de todos os outros músculos da mesma VIA criando desta maneira mialgias

e dores articulares periféricas. Mas, a lesão principal consiste a musculatura lisa da víscera correspondente á

Via. Existe, portanto uma patologia visceral associada.

O gesto terapêutico é o mesmo que precedentemente. Nas lesões de origem traumática, permite de

restaurar definitivamente ás funções músculo- articulares e as funções músculo viscerais associadas.

Observa-se que a embrologia s eune á acupuntura: o trajeto dos meridianos e o trajeto dos músculos de

uma mesma via se recortam como a maioria das vísceras que compõe estas vias.

125

EXEMPLO DE UMA VIA QUE COMPÕE O MESOBLASTO LATERAL

Composição da VIA 2- 2 vértebras charneiras - 1 porção do esqueleto- 1 conjunto de músculos- 1 porção de uma víscera

MESOBLASTO INTERMEDIÁRIO – Consiste no sistema uro-genital, considerado em microfisioterapia

como uma modificação dos niveis corporais da região caudal. É um conjunto constituído dos músculos do

aprelho uro-genital com as inserções ósseas e porções da derme, enfocamos o trabalho em todos os

músculos do assoalho pélvico.

126

Todas as disfunções articulares são abordadas de diferentes maneiras, LESÕES TRAUMÁTICAS E

LESÕES NERVOSAS.

As lesões traumáticas podem ser tratadas separadamente com gestos manuais sobre os músculos em

lesão re-informando o corpo o gesto lesional músculo-cápsulo-ligamentar

Lesões nervosas são tratadas através de outra abordagem manual sobre o corpo trabalhando o

ECTODERMA ou ECTOBLASTO, enfocamos o desenvolvimento do sistema nervoso através da filogênese

até o neocórtex.

O ECTOBLASTO E O SISTEMA NERVOSO

O ectoblasto é o tecido externo eu recobre o embrião, forma a epiderme e á partir daí, o futuro sistema

nervoso. Uma micropalpação da epiderme é executada através do centro da palma da mão para perceber as

zonas de restrição.

A relação que persiste entre a epiderme e o sistema nervoso é filogenético. Algumas Leis de recapitulação

dizem que “ao curso do desenvolvimento fetal, cada ser vivo passa, de maneira “encurtada”, por todas as

etapas pelas quais passam todas as espécies que a precederam, para atingir seu desenvolvimento atual”. O

estudo do sistema nervoso de cada espécie que precedeu o homem permitiu encontrar os esquemas

primitivos, que existe no interior do organismo, não desapareceram, mas estão justapostas até atingir o

neocórtex próprio do homem. Existe uma espécie de hierarquia nas diferentes estruturas nervosas que são

controladas independentemente uma da outra (MAYR).

O objetivo do controle nervoso é de encontrar hiper-estimulações inoportunas que parasitam

determinadas sinapses do sistema nervoso, criando mensagens patológicas tanto sobre músculos criando

falsas lesões musculares, que sobre as funções viscerais ou circulatórias, englobando, por exemplo, uma dor

de cabeça após um banho de sol.

O ENDOBLASTO E AS MUCOSAS

O tecido endoblástico, cuja vitalidade possui uma peridiocidade de 60 segundos, é um tecido de troca

permitindo a absorção dos alimentos ou a eliminação dos dejetos. Forra a porção interna de 32 vísceras e

concerne, portanto igualmente todas as grandes funções do organismo, como o sistema uro-genital,

endócrino, circulatório, respiratório.

O controle deste tecido, como para os outros, utiliza as leis holográficas concernentes na difusão da

informação sobre uma base. A totalidade de informação que consiste as mucosas do organismo pode se

perceber á partir de uma porção acessível deste conjunto, á saber a glândula mamária ou seu resto

embrionário no homem.

As perturbações encontradas são essencialmente agressões provocadas pelos produtos tóxicos como a

ingestão acidental de produtos corrosivos ou a inalação de vapores tóxicos por-exemplo. Uma sobrecarga

hormonal pode, em determinados casos, se tornar tóxica por acúmulo, são exemplos de náuseas nos três

primeiros meses de gravidez.

O MATERIAL EXTRA-EMBRIONÁRIO E O TERRENO

Uma parte do trofoblasto embrionário, que serviu para a nidificação e a formação da placenta, penetra no

embrião em torno da 3ª. semana ao nível do pescoço e do períneo para se localizar mais profundamente no

mesoblasto. Esta é uma das razões pelas quais foi chamado de mesoblasto extra-embrionário. Origem das

células sanguíneas e dos gametas e, portanto das grandes funções de comunicação e de proteção como a

placenta. Esta “dupla placenta” que assegura após o nascimento denominado de “terreno”.

- O controle do terreno requer uma palpação muito particular e é feito em aspiração, descolamento da

pele.

- As etiologias encontradas são também encontradas tanto como tóxicas quanto emocionais. Podemos

dizer que são todos os tipos de agressão que atingiria o feto passando á barreira placentária.127

- As patologias observadas não são mais limitadas á um órgão isolado mais concernente aos conjuntos

muito mais vastos.

- As patologias ligadas ao terreno podem evoluir no tempo e passar do estado de simples pré-disposição

aos estados agudos ou crônicos.

A CHAVE DA LEITURA DAS ETIOLOGIAS E DA FILOGÊNESE

O objetivo da microfisioterapia é de desencadear o mecanismo auto-corretivo, identificando o evento não

eliminado que criou a cicatriz patogênica. Precisamos encontrar pela patologia a etiologia . Esta etiologia, nos

casos mais simples, podem se encontrar no tecido afetado ele mesmo. É o caso das lesões traumáticas por

estiramento forçado nas estruturas musculares ou ligamentares. É o caso das lesões nervosas com as lesões

nas sinapses que foram hiperestimuladas ou tecidos mucosos com o produto tóxico que permaneceu “inscrito

ou gravado” neste.

- Esta informação esta memória de encontra igualmente longe do local da agressão. Esta distribuição

holográfica acontece, geralmente, sobre o conjunto do organismo em função da “cartografia” diversa. É

desta maneira que as agressões nervosas se encontram sobre a epiderme em função da filogênese, o

que é perfeitamente lógico. Um animal que evolui, se beneficia destas novas funções, mas se expõe

também a novas agressões. As agressões físicas são “lidas” sobre a superfície do corpo por uma

palpação aproximando-se as mãos o que permite identificar os tipos de agressão:- infeccioso, tóxico,

traumático, obstrutivo ou vibratório com um nível de lesão tecidual ou nas substâncias ativas que

regularizam as grandes funções orgânicas: endócrinas, enzimas, neurotransmissores.

- Sobre a superfície do corpo se encontram igualmente, como para a epiderme, diferentes zonas de

inscrição ou marcas que correspondem ás etapas da filogênese. Desta maneira, uma lesão infecciosa

do tipo invertebrado, e transmitida, por exemplo, por insetos, como o paludismo, deixa cicatrizes

patogênicas em um outro local que uma infecção vertebral do tipo streptococos.

- Esta leitura filogenética é utilizada para todas as outras investigações de etiologias; é desta maneira

para o terreno ou etiologias cíclicas. É a chave da leitura das etiologias. Engloba em tudo uma

dualidade entre as lesões externas e a reação do individuo para esta agressão, sua percepção, que

chamamos lesões internas.

As patologias do tipo interna são devidas á uma alteração dos fatores de regeneração da pessoa criando

problemas existenciais. A sintomatologia englobada é do tipo degenerativa tais como as fibroses ou

escleroses de acordo com o tecido.

As patologias do tipo externa, provém do ambiente. Os sintomas consecutivos são fenômenos do tipo

inflamatório

Estas patologias podem aparecer sob duas formas:- agressões ou perturbações lentas (intensidade fraca

sobre um tempo de instalação mais longo) ou rápidas (intensidade forte e instalação no tempo mais curto).

O CONTROLE DOS MODOS DE PROTEÇÃO

O organismo pode utilizar diferentes mecanismos de alerta e salva guarda, mais ou menos arcaicos, para

limitar os efeitos de uma patologia muito acentuada ou que dure por muito tempo e que o organismo não pode

eliminar pela identificação, no obejtico de manter um equilíbrio aceitável para ele. Entre os modelos de

proteção podemos citar:

- A criação de um cisto por isolamento da parte lesionada, mecanismo mais arcaico.

- O suicídio celular ou a “política da terra queimada” se tornando uma lesão viral, as células se suicidam

para impedir o desenvolvimento do agente infeccioso. Mas eles podem bloquear este mecanismo de

suicídio para se preservar de determinadas agressões e se tornar desta maneira “imortais”.

- A estagnação ou a multiplicação celulares.

- A hiper tolerância ou intolerância entre os tecidos.128

- A modificação do relógio biológico pela aceleração ou diminuição dos ritmos biológicos locais ou

gerais, esperando dias melhores.

- Os mecanismos de dispersão ou exudatos que permitem de aliviar um problema criando uma porta de

saída, uma fístula por exemplo.

- A modificação da percepção dos eventos vivenciados para tornar suportável determinadas

experiências difíceis.

As micropalpações especificas permitem encontrar o mecanismo de proteção que mascarou a etiologia

inicial. Sua estimulação permite re-informar o organismo para que o mesmo os elimine. Após a estimulação,

durante alguns minutos, a etiologia primitiva aparece e se encontra eliminada á sua vez.

Estes mecanismos não são próprios ao homem, são utilizados pela natureza, por espécies de animais ou

vegetais, para permitir sua sobrevivência em condições difíceis. Aparecem em função do desenvolvimento

filogenético.

CONCEITOS DE NEUROANATOMIA COMPARATIVA

?Quanto mais baixo está um organismo na cadeia evolutiva, menos desenvolvido é seu sistema nervoso

e mais ele depende de comportamentos pré-programados (natureza).

NATUREZA E MEMÓRIA

?As traças voam em direção á luz, as tartarugas marinhas retornam ás mesmas ilhas para pôr seus ovos

na praia na mesma época do ano e alguns pássaros voam quilômetros até chegar a alguns locais para

reprodução.

?Nenhum destes animais têm consciência do que os leva a fazer isso. São comportamentos inatos,

geneticamente incutidos no organismo e classificados como instintos.

SER HUMANO

?Os antropólogos Emily A. Schultz e Robert H. Lavenda, “os seres humanos dependem mais do

aprendizado para sobreviver do que as outras espécies.

?Exemplo bebes e natação

Lesões do Endoderma afetando as vísceras são enfocadas pelas etiologias infecciosas, tóxicas, físicas e

obstrutivas.

SUBSTÂNCIAS ATIVAS – moléculas da emoção segundo Candace Pert – transportadores de

informações, ligados ao controle neuro-endócrino.

129

NºBC

NucléusPulposus ENDOCRINE PATHOLOGIE SIÈGE

123456789101112

C1 - C4C5 - C7T1 - T2T3 - T4T5 - T6T7 - T8T9 - T10T11 - T12L1 - L2L2 - L4L5 - S1Sc - sx

HypophysePara-ThyroïdeThyroïdePancréasThymusEstomacSurrénalesGonadesReinIntestin GrêleUtérus - ProstateGros intestin

AllergieSpasmophylie

Métabolisme - ObésitéDiabète

ImmunologieGastrites

InflammationStérilité - Sexualité

HypertensionAssimilation

GestationColite

AB3AH2AP2XII

AH3IX

BA3BA4BA5VI

BA2II

130

Lesões por Sobrecarga ou urgência – tratamos todos os casos agudos.

Lesões sofridas e geradas por memórias tóxicas, físicas, químicas e emocionais.

No terceiro módulo controlamos o TERRENO OU CAMPO MORFOGENÉTICO.

?Conhecidos pelos físicos como 5º. Campo e pelos biólogos como biocampo, representa, segundo

GOODWIN (1982), uma interação de campos biológicos que atuam sobre unidades orgânicas

existentes e integram a unidade básica da forma e da organização dos sistemas vivos (LASZLO,

1999).

?Na física, BEYNAM (1990) descreve esse 5º campo como sinérgico e de efeito organizador, como um

campo que preenche todo o espaço, penetra e permeia todas as coisas e que apresenta a propriedade

de reconectar objetos do modo como eram conectados no passado.

?Na biologia, GURWITSCH (1990), buscando dos observados na embriogênese, postulou essa matriz,

como um campo morfogenético (gerador de forma), que se estabelece como um campo de força não

material, e que determina, em última instância, o papel das células individuais, suas propriedades e

suas relações com as células vizinhas.

?O biocampo configura-se na forma de uma padrão, de uma dimensão quântica que depende de ordem,

de ritmo, frequência, fluxo, ressonância e sincronicidade.

?Os indivíduos durante sua vida recebem uma sorte de informações que interagem diretamente com

esse padrão que compõe o biocampo e podem ser de natureza

?Química (intoxicações)

?Biológica (Dças infecto-contagiosas)

?Física (radiações)

?Psíquica

?Dependendo do potencial mórbido das informações recebidas, os indivíduos podem sofrer desvios em

seu biocampo, perde a memória biológica em relação aos padrões universais compatíveis á saúde

?A partir do ponto onde ocorreu desvios no biocampo, necessitamos, para sua recuperação, de uma

nova informação coerente, de forma a reprogramar essa matriz no sentido de uma nova informação

coerente, de forma a reprogramar essa matriz no sentido de uma auto-organização.

Este terreno é tratado com muita ênfase pela homeopatia á qual temos resultados excelentes quando

associamos nossos tratamentos.

Denominamos de Terreno latente quando não gera sintomas e Terreno ativado quando o paciente

apresenta sintomas.

Dentro do Terreno ou CAMPO MORFOGENÉTICO encontramos inúmeros espaços de vida dentre os

quais podemos abordar fases pré-concepção, fase fetal, infância e adolescência, fase adulta, problemas de

cicatrização mutações, cortes, rupturas e separações etc...

MEMÓRIAS PRÉ-CONCEPÇÃO

?Os pais exercem grande influência sobre as características físicas e mentais dos filhos antes do

nascimento (Verny e Kelly, 1981)

?Neurocientistas denominam de memória implícita, onde o SN de fetos e crianças possuem habilidades

especiais sensoriais e de aprendizado muito amplas.

?As pesquisas revelam que os Pais agem como engenheiros genéticos dos filhos bem antes da

concepção. Nos estágios finais de maturação do óvulo e do espermatozóide, um processo chamado

impressão genômica regula a atividade dos grupos específicos de genes que irão moldar a

personalidade da criança que será concebida (Surani, 2001; Reik e Walter, 2001)

131

?É interessante observar que as culturas aborígenes reconhecem há milênios a influência do ambiente

no momento da concepção. Antes de ter um filho os casais passam por cerimônias para purificar a

mente e o corpo.

?Os estudos mostram que, acordadas ou dormindo, as crianças estão constantemente sintonizadas

com as ações, os pensamentos e os sentimentos da mãe.

CRIANÇAS

?50% da inteligência potencial de uma criança é controlada por fatores ambientais.

?A mensagem tanto para os Pais adotivos quanto para os naturais é muito clara: os genes que foram

transmitidos aos seus filhos refletem apenas um potencial, não seu destino.

MENTES DAS CRIANÇAS

?São seres complexos com pensamentos que desafiam a idade (livro: The Mind of your baby – a mente

do recém – nato) Chamberlain, 1998.

?A qualidade de vida no útero, nosso primeiro lar, programa nossa suscetibilidade e doenças

coronárias, ataque cardíacos, diabetes, obesidade e diversos fatores de nossa vida após o nascimento

(Nathanielsz, 1999)

MEMÓRIAS VIVIDAS

?Ligação estreita entre distúrbios crônicos comuns em adultos como osteoporose, oscilações de humor

e até mesmo psicose - e as influências sofridas em seu período pré e perinatal. (Cluckman e Hanson,

2004)

INFLUÊNCIAS EPIGENÉTICAS

?A capacidade de resposta dos indivíduos ás condições ambientais captadas por sua mãe antes de seu

nascimento lhes permite aprimorar seu desenvolvimento genético e fisiológico e se adaptar melhor ás

projeções do ambiente. A mesma flexibilidade epigenética humana que permite a melhora e o

desenvolvimento da qualidade de vida pode ter influ6encia negativa e levar a uma série de doenças

crônicas que se manifestam com a idade, caso o individuo enfrente circunstâncias dificéis em termos

nutricionais ou ambientais durante o período fetal e neonatal de seu desenvolvimento (Bateson et al.,

2004)

?Para o cérebro em crescimento de uma criança, o mundo social oferece experiências importantes que

configuram a expressão dos genes que determinam como os neurônios se conectam para criar as

redes neurais que dão origem á atividade mental (Siegel, 1999)

?As crianças necessitam de um ambiente positivo para ativar os genes que tornam o cérebro saudável.

FÍSICA QUANTICA

?Pensamentos podem estimular comportamentos com mais eficiência que as moléculas físicas.

?Quando nossa mente consciente tem uma crença que entra em conflito com as “verdades”

armazenadas em nosso subconsciente, o resultado é o enfraquecimento dos músculos do corpo

(Cinesiologia aplicada)

QUESTÕES FREQÜENTES DE NOSSOS PACIENTES:

?Porque a microfisioterapia pode me ajudar?

Porque é fundada sobre um princípio natural e elementar da vida: ajudar o corpo a evacuar todos os

traumas passados ou presentes que guarda na memória celular e que o impedem de funcionar bem, como

pequenos grãos de areia numa mecânica. Diariamente, o nosso corpo luta contra agressões de todas as

naturezas e diferentes intensidades, provindo do exterior (micróbios, toxinas, choques físicos ou emocionais)

ou o interior (fraqueza de um órgão, cansaço, problemas existenciais). Geralmente, o nosso organismo

132

autocorrige-se em silêncio sem que seja percebido. Contudo, se as infrações não forem identificadas, não

reconhecidas ou muito fortes, o corpo não pode reagir de forma eficaz: a agressão deixa então uma espécie

“cicatriz” nos tecidos, uma memória do acontecimento. Apesar deste vestígio, causar uma impressão de cura,

o acúmulo destas memórias pode fazer com que uma dor apareça, uma doença se desenvolva, e que o corpo,

se enfraqueça, sendo incapaz de lutar. Então, aparecem as dores e doenças crônicas.

A microfisioterapia vai ajudar na eliminação natural destas memórias que enfraquecem o nosso

organismo. Quando liberado o obstáculo, o corpo vai então poder reencontrar as capacidades que perdeu, às

vezes mesmo após anos.

?Quantas sessões são necessárias para se obter um bom resultado?

Para um sintoma dado, 3 sessões são o máximo. Normalmente, uma sessão é suficiente para se obter um

bom resultado. A segunda sessão pode ser realizada dependendo de como se desenvolveu a primeira, se o

terapeuta achar necessário ou se o paciente ainda apresentar queixas. As sessões deverão ser espaçadas de

3 semanas à 1 mês, para que o corpo tenha tempo de fazer seu trabalho. Se o problema for agudo, é

provavelmente indicado duas sessões seguidas. Além disso, se 3 sessões não for o suficiente para

reencontrar o vestígio deixado no organismo pelo acontecimento responsável pelos sintomas, é porque essa

lesão está em outros campos de investigação e é por isso que a técnica está em contínua evolução. Por outro

lado, é conveniente efetuar uma sessão por ano, a título preventivo, o paciente pode escolher realizar sessões

a cada 6 meses para controle ou sempre que tiver sintomas agudos. Volta ao conteúdo

?Como o fisioterapeuta percebe essas memórias na pele?

A sensação que o fisioterapeuta procura no corpo do paciente é a perda de ritmo vital. Qualquer atividade

corporal tem seu ritmo vital dentro do organismo e também à superfície da pele. Estes ritmos vitais são

percebidos pelas mãos como "micromovimentos". O fisioterapeuta vai palpar diferentes zonas do corpo a fim

de verificar se os ritmos são normais, essa palpação se faz em um movimento de aproximação das mãos. Se

os ritmos estiverem ausentes, isso significa que existe uma "cicatriz", fonte de uma disfunção na região ou à

distância. É essa sensação que vai guiar o terapeuta a seguir o caminho que a agressão percorreu no corpo e

consequentemente ativar sua auto cura. Volta ao conteúdo

A sessão dura em média de 30 a 45 minutos. Após relatar os motivos de sua consulta, o paciente se deita

sobre maca, geralmente ainda vestido. Os ritmos vitais são mais fáceis de se perceber sobre roupas leves.

A primeira parte do trabalho é uma investigação micropalpatória que nos permite reencontrar a causa

responsável pelo sintoma relatado, essas são chamadas cicatrizes patológicas. A segunda parte consiste em

procurar o sintoma que a cicatriz causou. Nesta ordem, o terapeuta mantém sua mão na causa (cicatriz) e

investiga com a outra mão a conseqüência (o sintoma) percorrendo a linha média do corpo à procura o nível

afetado. Uma vez que o nível é definido, a procura é feita na linha transversal deste nível, o tecido atingido

permite reencontrar o sintoma e a sua localização no corpo que se manifesta por uma restrição entre o tecido

atingido no nível e o órgão afetado.

Neste momento, é possível dar aproximadamente a data em que o acontecimento instalou-se solicitando

pela palpação uma resposta do órgão a uma data definida pelo terapeuta. O organismo do doente reage a esta

data e a restrição é percebida pelas mãos do terapeuta. Embora não se possa compreender totalmente este

fenômeno, a fixação de datas traumáticas são informações interessantes, pois elas permitem o paciente

saber a origem da desordem. A compreensão da causa da dor presente, serve Após a sessão

As desordens importantes, que não puderam ser eliminadas pelo corpo e que são relatadas como queixa

principal na consulta, são reencontradas e despertadas, através dos toques que o terapeuta realiza no corpo.

Após a sessão, o organismo começa a evacuá-las desencadeando um mecanismo de eliminação. A pessoa,

bem frequentemente, vai sentir-se cansada durante 48 horas. Durante estes dois dias, dores ou emoções

ligadas as cicatrizes patogênicas liberadas podem vir a se manifestar. É aconselhado que a pessoa se hidrate

bem e que não faça esforços inúteis a fim de facilitar esta eliminação.

133

?Porque não tratar somente a zona dolorosa?

Porque a memória traumática que causa a dor não está necessariamente no mesmo local. O corpo é uma

máquina complexa com reações em cadeia que podem fazer-se em longas distãncias. É por isso que o

tratamento não é localizado unicamente sobre uma região, mas sobre o conjunto do organismo, o

fisioterapeuta considera o corpo na sua globalidade. Assim, dores lombares podem ter como origem as

glândulas paratireóides situadas na base do pescoço: estas enviam uma mensagem química errada que

provoca espasmos dos músculos da coluna a nível lombar. Por um diagnóstico micropalpatório compêndio, o

fisioterapeuta poderá localizar e identificar a memória traumática que causa hoje a dor. Ajudando o corpo a

eliminar esta cicatriz, vai causar não somente o alívio da dor, mas também vai ajudar o corpo a eliminar os

riscos de recidivas, ou que essa memória desloque-se ou que ela cause uma degeneração. Volta ao conteúdo

REAÇÕES

Após a sessão, como o organismo foi estimulado a eliminar os agentes agressores, poderão surgir reações

físicas e/ou emocionais. Isto acontece como sinal de liberação do corpo e muitas vezes acontece de maneira

sutil e imperceptível. Essas reações geralmente desaparecem após alguns dias ou semanas. A sensação de

cansaço ou sonolência pode ocorrer nas primeiras 48 horas.

INDICAÇÕES

Muitas doenças e dores se devem a pequenas disfunções que se acumulam durante a nossa existência e

terminam por enfraquecer o organismo. Já que a microfisioterapia ajuda a eliminar essas "cicatrizes do

passado", ela ajuda muitos problemas de saúde. Essa técnica é indicada para qualquer idade, desde recém

nascidos até jovens ou pessoas em idade avançada, portadores ou não de deficiências. É uma técnica sem

contra-indicações funciona tanto na causa primaria de um sintoma ou também como prevenção.

?Quais problemas a microfisioterapia pode aliviar?

Muitas doenças e dores se devem a pequenas disfunções que se acumulam durante a nossa existência e

terminam por enfraquecer o organismo. Essas disfunções podem ter com causa uma frustração, perdas,

sentimentos de abandono, traumas que ocorreram na gestação, intoxicações e até mesmo as memórias

hereditárias. A microfisioterapia ajuda o corpo a eliminar estas "cicatrizes" e pode ajudar a melhorar muitos

estados de saúde. Ajuda o organismo a fazer sua reconstituição, evacuando os vestígios tanto emocionais

como traumáticos.

Leitura complementar e pesquisas poderão ser acessados pelo site oficial na França

www.microkinesitherapie.com.

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