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Microorganismos e Engenharia Genética Andrea Pellin Jean Paulo Lemos Laryssa de Liz Jenniffer Carolina Silva Universidade Federal de Santa Catarina Disciplina de Microbiologia Geral – MIP7013

Microorganismos e Engenharia Genética

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Universidade Federal de Santa Catarina Disciplina de Microbiologia Geral – MIP7013. Microorganismos e Engenharia Genética. Andrea Pellin Jean Paulo Lemos Laryssa de Liz Jenniffer Carolina Silva. Engenharia Genética o u Tecnologia do DNA recombinante. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Microorganismos e Engenharia Genética

Microorganismos eEngenharia Genética

Andrea PellinJean Paulo LemosLaryssa de LizJenniffer Carolina Silva

Universidade Federal de Santa CatarinaDisciplina de Microbiologia Geral – MIP7013

Page 2: Microorganismos e Engenharia Genética

Conjunto de processos que permitem a manipulação do genoma de organismos vivos, com a conseqüente alteração das capacidades de cada espécie.

Engenharia Genéticaou

Tecnologia do DNA recombinante

Só se tornou possível com a aquisição de novos conhecimentos sobre o código genético.

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Técnicas de DNA recombinante tiveram início em 1970

Utilização de vetores de clonagem e enzimas de restrição

Clonagem Molecular

Primeira experiência de clonagem realizada em 1972, por um grupo de pesquisadores chefiados por Paul Berg.

Em 1987 surgiu uma nova contribuição, a reação de polimerização em cadeia (PCR)

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1- Obtenção do gene que se pretende transferir;

2- Introdução do gene em um vetor;

3- Transferência e clonagem do gene;

4- Triagem das células modificadas geneticamente;

5- Expressão do gene pelas células modificadas.

A manipulação genética envolve 5 passos:

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1 – Isolamento do geneExtração do ácido nucléico é a primeira etapa.

Para realizar esse isolamento pode-se:

- Obter um fragmento de RNA e este transcrever-se em uma cadeia de DNA complementar = ação da transcriptase reversa.

- Extrair o DNA, que é então fragmentado pelas enzimas de restrição.

Participação das enzimas de restrição é muito importante. Possuem um padrão específico de corte da molécula de DNA.

Resulta em fragmentos genômicos que podem ser isolados, clonados e seqüenciados.

Tão importante quanto as enzimas de restrição são as ligases, enzimas que possuem a capacidade de ligar covalentemente as extremidades livres dos fragmentos de DNA.

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2 – Introdução do gene em um vetorVetores de clonagem são veículos de clonagem que permitem que os fragmentos de DNA a serem clonados sejam introduzidos e propagados em uma célula hospedeira adequada.

A tecnologia do DNAr também recorre a segmentos de DNA que possuem capacidade de se inserir, casualmente, em outros segmentos de ácido nucléico.

Sequências de inserção e Transposons

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3 – Transferência e clonagem do geneConsiste na introdução do DNA recombinante (vetor + gene transferido) para uma célula hospedeira adequada.

Hospedeiros utilizados podem ser bactérias e leveduras

As leveduras apresentam vantagem em relação as bactérias por poderem suportar grandes fragmentos de DNA.

A célula hospedeira vai ser escolhida de acordo com o objetivo.

Célula hospedeira elevada capacidade de multiplicação o que permite a clonagem do DNA recombinante.

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Hospedeiros Procarióticos- Vantagem de utilização por serem mais simples;- Escherichia coli;- Desvantagem: pela falta de membrana nuclear alguns genes eucarióticos não funcionam.

Uma célula hospedeira ideal deve ser fácil de manipular e propagar, deve estar disponível , com uma grande quantidade de cadeias geneticamente definidas.

Hospedeiros Eucarióticos

- Usados quando hospedeiros procarióticos não funcionam;- Suporta grandes fragmentos de DNA.- Saccharomyces cerevisae.

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Fonte: http://www.dbio.uevora.pt/LBM/Foco/Hospedeiros/Hospedeiros.html

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4- Triagem das células

Nem todas as células hospedeiras captam o vetor recombinado, assim torna-se necessário selecionar as células hospedeiras.

Depende da utilização de bancos de DNA.

Pode-se também recorrer a bancos de cDNA que contém somente as sequências codificadoras de determinada proteína expressa no tipo de célula que está sendo usada.

5 – Expressão do gene

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Técnicas de Engenharia Genética

Técnicas dna recombinante a partir de 1970

Vetores da engenharia genética

PLASMÍDEOSSão células bacterianas que contém pequenas moléculas de DNA circular Estes mantém uma existência independente do cromossomo; no entanto, sua duplicação é sincronizada com a da bactéria, garantindo assim sua transmissão para as bactérias-filhas.

Page 12: Microorganismos e Engenharia Genética

VÍRUS

Os vírus, principalmente o bacteriófago são de grande utilidade na Tecnologia do DNA Recombinante.

A região mediana do cromossomo pode ser retirada e substituída por um pedaço de DNA de outro organismo. Sendo assim, quando o cromossomo viral se multiplica, o DNA estranho incorporado à ele também será multiplicado.

Essa técnica é utilizada pelos cientistas para multiplicar um gene.

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Enzimas de Restrição- A base da técnica do DNA recombinante é a utilização de enzimas de

restrição. - Essas enzimas são capazes de cortar uma molécula de DNA em locais bem

específicos

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DNA recombinanteO DNA recombinante é uma molécula híbrida obtida pela união

de DNSs de fontes biologicamente diferente.

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Clonagem Molecular• Uma vez preparados os plasmídeos, a tarefa é

inseri-los em células bacterianas. Plasmídeos e células bacterianas são postos um em contato com o outro

• Alguns plasmídeos de bactérias carregam naturalmente genes que lhes conferem resistência a certo antibiótico. Os pesquisadores escolhem para DNA recombinante, plasmídeos que já têm o gene para resistência ao antibiótico.

• Essas bactérias se reproduzem e todo o clone resultante possuirá o plasmídeo com o gene novo.

• Já é possível introduzir genes humanos que codificam insulina e hormônio de crescimento em bactérias, as quais passam a fabricar essas substâncias.

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PCR – Reação de Polimerização em CadeiaSurgiu em 1987

Esta técnica permite amplificar determinado locus, quando se tem pouca quantidade de DNA genômico.

Polimerase extraída da bactéria Thermus aquaticus

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Aplicações da Engenharia Genética

Biorremediação;

Produção de substâncias úteis aos seres humanos;

Vacinas;

Terapia gênica;

Bactérias que produzem toxinas contra parasitas;

Organismos geneticamente modificados.

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BiorremediaçãoInserção de genes que codificam enzimas catabólicas específicas para a molécula-alvo;

Incorporação por plasmídios ou transposons;

Genes instáveis

Pseudomonas

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Produção de Substâncias Úteis

Fonte: http://www.iisc.ernet.in/currsci/aug252005/614.pdf

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Produção de Substâncias Úteis

Fonte: Recombinant DNA, 2d ed. Scientific American Books

Page 21: Microorganismos e Engenharia Genética

Vacinas

Fonte: http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-62232011000200008&lng=pt

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Terapia Gênica

Fonte: http://php.med.unsw.edu.au/cellbiology/index.php?title=2010_Lecture_22

Page 23: Microorganismos e Engenharia Genética

Bactérias que produzem toxinas contra parasitas

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Organismos Geneticamente Modificados

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Biobalística

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Agrobactérias

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RegulamentaçãoEm 05 de janeiro de 1995 foi criada no Brasil a lei 8974, Normas para o Uso das Técnicas de Engenharia Genética e Liberação no Meio Ambiente de Organismos Geneticamente Modificados.

Em 1998 pela primeira vez que a MONSANTO conseguiu a aprovação para sua soja Roundup Ready a qual foi autorizada pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). Após essa aprovação, o Greenpeace e o Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC) entraram com um processo na 6ª Vara de Justiça Federal contra a Monsanto e o governo. Esse processo marcou o inicio da moratória judicial para liberações comerciais de transgênicos no Brasil e fez com que as variedades transgênicas permanecessem fora do mercado entre 1998 e 2003.

Em 28 de janeiro de 2000 foi assinado o Tratado de Cartagena, é o único tratado internacional que trata do movimento transfonteiriço de transgênicos.

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LEI Nº 11.105, DE 24 DE MARÇO DE 2005

Regulamenta os incisos II, IV e V do § 1o do art. 225 da Constituição Federal, estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados – OGM e seus derivados, cria o Conselho Nacional de Biossegurança – CNBS, reestrutura a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio, dispõe sobre a Política Nacional de Biossegurança – PNB, revoga a Lei no 8.974, de 5 de janeiro de 1995, e a Medida Provisória no 2.191-9, de 23 de agosto de 2001, e os arts. 5o, 6o, 7o, 8o, 9o, 10 e 16 da Lei no10.814, de 15 de dezembro de 2003, e dá outras providências.

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Conselho Nacional de Biossegurança - CNBS

Composição Membro Efetivo do Colegiado - Ministro de Estado - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - Gabinete do Ministro

Finalidade Fixar princípios e diretrizes para a ação administrativa dos órgãos e entidades federais com competências sobre a matéria; Analisar, a pedido da CTNBio, quanto aos aspectos da conveniência e oportunidade socioeconômicas e do interesse nacional, os pedidos de liberação para uso comercial de OGM e seus derivados; Avocar e decidir, em última e definitiva instância, com base em manifestação da CTNBio e, quando julgar necessário, dos órgãos e entidades referidos no art. 16 desta Lei, no âmbito de suas competências, sobre os processos relativos a atividades que envolvam o uso comercial de OGM e seus derivados.

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Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBio

A CTNBio, integrante do Ministério da Ciência e Tecnologia, é instância colegiada multidisciplinar de caráter consultivo e deliberativo, para prestar apoio técnico e de assessoramento ao Governo Federal na formulação, atualização e implementação da PNB de OGM e seus derivados, bem como no estabelecimento de normas técnicas de segurança e de pareceres técnicos referentes à autorização para atividades que envolvam pesquisa e uso comercial de OGM e seus derivados, com base na avaliação de seu risco zoofitossanitário, à saúde humana e ao meio ambiente.

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http://www.ctnbio.gov.br/

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Referências Bibliográficas:

CANDEIAS, J.A.N. A engenharia genética. Saúde Pública, São Paulo, 25: 3-10,1991.

PENIDO, G.C.E. O início da genética de microrganismos no Brasil. In: REUNIÃO ANUAL DE GENÉTICA DE MICRORGANISMOS, 18., São Paulo, 1992. Programa e Resumos. São Paulo, USP; SBG, p. 25, set. 1992.

http://www.libertaria.pro.br/tdna_recombinante_intro.html

http://www.songazetehaberleri.com/thermus-aquaticus-bakterisi-ozellikleri.html/thermus-aquaticus-bakterisi-ozellikleri-onemi-nedir

http://www.notapositiva.com/pt/trbestbs/biologia/12_o_rastreio_dos_transg_e_o_codigo_de_vida_d.htm