Milton H. Erickson - Formas Indiretas de Sugestao

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    ormas indiretas de Sugesto - Milton H. Erickson e Ernest L. o Rossi

    ma poro deste escrito foi apresentada 28 Reunio Anual da Sociedade para Hipnose clnica e Experimental, 1976,b o ttulo Abordagens de Milton H. Erickson para Induo de Transe.

    problema do que constitui uma sugesto hipntica foi um assunto de pesquisa por mais de um sculo (Tinterow,70,; Weitzenhoffer, 1953, 1963). Recentemente, Weitzenhoffer (1974) apresentou dados experimentais relativo ficuldade ainda prevalecente em distinguir entre instrues e sugestes hipnticas. O reconhecimento de quando asgestes hipnticas so operativas um assunto fundamental em pesquisa experimental, onde importante distinguirtre tratamentos de grupos hipnticos e de controle. A natureza da sugesto hipntica tambm fundamental napnose clnica e psicoterapia, em geral, onde os mdicos esto preocupados com os meios mais efetivos de facilitarocessos teraputicos.

    adicionalmente, se a pessoa fala de se despertar ou sugesto hipntica, isso normalmente significa qualquer sugestoreta, onde o operador faz um pedido claro e direto visando uma certa resposta, ou alguma forma de sugesto indireta

    nde a relao entre a sugesto do operador e a resposta do sujeito est menos definida ou bvia. A importncia doestgio e autoridade do operador e dos princpios de repetio, homoao, e heteroao junto com a evocao deocessos ideosensoriais e ideomotores (Weitzenhoffer, 1957) que esto freqentemente mediados atravs de fantasia

    eta-dirigida (Barber, Spanos e Chaves, 1974) normalmente so reconhecidos como a base de sugesto direta. Atesmo os mais antigos investigadores perceberam que a dinmica da sugesto indireta mais complexa, porm. Agesto indireta foi reconhecida como sendo uma funo da individualidade do sujeito e, talvez por causa disto, eraeqentemente mais efetiva que a sugesto direta. Neste ensaio, revisaremos primeiro alguns dos modos de sugestodireta compreendidos por estes investigadores. Ento esboaremos nossa prpria abordagem e descreveremos muitass formas indiretas de sugesto que achamos efetivas na hipnoterapia clnica.

    NTIGAS VISES SOBRE SUGESTO INDIRETA

    m dos mais antigos investigadores a reconhecer a contribuio sem igual da individualidade do sujeito para onhecimento da dinmica essencial da sugesto indireta foi Albert Moll em seu texto sobre hipnotismo (1890). Ele

    screve e ilustra suas vises como se segue:

    sujeito desse modo completa a maioria das sugestes por um processo que se assemelha ao de sugesto indireta... Agesto externa [do operador] no permanee um fenmeno isolado, mas causa uma srie de outros processos mentais,acordo com o carter do sujeito e ao treinamento hipntico que ele tem recebido. Eu digo ao sujeito, Aqui, pegue

    ta garrafa de Eau de Cologne! Ele acredita que ele sente a garrafa na sua mo, a qual na realidade est vazia; alm daual ele acredita que v a garrafa e a cheira, embora eu no somo nada para minha sugesto original. Resumindo, elempleta isto independentemente. Isto uma ocorrncia muito comum.

    esta ilustrao Moll reconhece que o sujeito completa a sugesto descoberta do operador da presena de uma garrafaEau de Cologne por somar e aparentemente apreciar seus componentes visuais e de olfativos. Simples e bvio como

    de ser, este exemplo ilustra uma caracterstica bsica e muito significante da sugesto indireta: O repertrio nico, doprio sujeito, de associaes e potenciais de comportamento faz uma contribuio importante resposta hipntica.

    ma descrio mais esclarecedora do papel da sugesto indireta no-verbal determinada por Sidis (1898), como segue:

    m vez de contar abertamente para o sujeito o que ele deveria fazer, o experimentador mostra alguns objetos, ou faz umovimento, um gesto, o qual em seu prprio modo silencioso conte para o sujeito o que fazer. Para ilustrar isto atravsalguns exemplos, assim como para me fazer mais claro: Eu estiro a mo do sujeito hipntico e a fao ficar rgida, equanto fao isto eu aperto o brao dele com uma barra de ferro. Na prxima sesso, assim que a barra de ferro toque oao a mo fica rgida. Eu digo ao sujeito para soletrar a palavra Napoleo, e quando ele chega a letra p eu estiroinha mo e fao ela ficar dura. O sujeito comea a gaguejar; os msculos dos lbios dele espasmodicamente sentraem e endureem... Tal tipo de sugesto pode ser designada corretamente como sugesto indireta.

    s princpios de associao e generalizao implicados nesta ilustrao, onde uma barra de ferro ou o brao endurecido operador o bastante para fazer os msculos faciais do sujeito endurecer, tambm altamente caracterstico do

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    ocesso de sugesto indireta. Na seguinte exposio, Sidis ilustra como os princpios de proximidade, semelhana, entraste so meios adicionais pelos quais a prpria psicodinamica nica do sujeito contribui para a resposta hipntica:

    m resumo, quando existe uma realizao completa e total da idia ou da ordem sugerida, diretamente ou indiretamente,mos aquele tipo de sugesto a qual eu designo como imediata.

    orm, ao invs de pegar a sugesto imediatamente e lev-la completamente a execuo, o sujeito pode perceberualquer outra coisa, qualquer uma que esteja prxima associada com a idia sugerida ou o que conectado com aesma por associao de proximidade. Uma sugesto dada ao sujeito que quando acordar ele ver um tigre umemplo. Ele est desperto, e v um gato enorme. O sujeito sugestionado que ao despertar ele roubar a carteira falsamesa. Quando desperto do estado hipntico, ele sobe na mesa, no leva a carteira, mas o lpis falso perto desta. Omprador nem sempre escolhe exatamente a coisa que o vendedor sugere, mas alguma outra coisa prximo associada ata. No caso da sugesto no ter xito, isso ainda como uma regra percebida em algum modo indireto e intermedirio.homem nem sempre faz o que foi sugerido a ele; ele s vezes no obedece a prpria idia sugerida, mas alguma outraia associada com a anterior por proximidade, semelhana, ou contraste. Sugesto atravs de contraste especialmenteteressante, porque freqentemente d lugar a uma contra-sugesto. Agora tal tipo de sugesto, onde no a prpria idiagerida, mas a pessoa associada com ela percebida, eu designo como intermediria.

    tendncia do sujeito para mediar ou realmente construir suas prprias respostas hipnticas sem estmulos e sugestes

    erecidas pelo operador uma intuio essencial. Isso est longe da ainda to comum noo errnea do sujeitopntico como um autmato passivo que programado e controlado pelo operador.

    utra viso da dinmica e efetividade da sugesto indireta de tal modo discutida pela Escola Pavloviana por Platonov959) como se segur:

    a sugesto verbal indireta a efetuao da sugesto est, como uma regra, relacionada a um objeto particular oufluncia por meio do qual a sugesto deve de fato ser efetuada. Assim, por exemplo, a um sujeito desperto dito que otico p branco oferecido a ele um soporfero. O sujeito ento cai adormecido assim que ele toma o p branco...isso resulta que a sugesto verbal indireta est baseada na formao de um vnculo condicionado entre o estmulo dogundo sistema de sinal (as palavras de sugesto) e o estmulo do primeiro sistema (o placebo de p branco), e a

    alizao do efeito sugerido (que provoca certo fenmeno ou atos), cada um destes trs elementos tem definido laosnculos) corticais diretos com a experincia passada do sujeito... Ao mesmo tempo, em uma sugesto indireta oomento da execuo da sugesto pode ser adiada. Assim, a execuo da sugesto conectada no apenas com umjeto definido (ou palavra, ou lugar), mas tambm com um tempo definido para o qual ser fixado. Por meio disto, oesmo fato da influncia sugestiva verbal retrocede, como era antes, dentro da experiencia. Em outras palavras, agesto por palavras tornasse latentimente ativa... Estas so justamente as condies sob as quais a sugesto efetuada

    ue so de importncia neste caso, porque eles ajudam na reduo crtica e s vezes torna possvel uma atitude notica direta para o estado sugerido ou ao. Esta circunstncia foi refletida nas bem conhecidas palavras de A. Forel: agesto mais forte quanto mais escondida ela for [em outras palavras, quanto mais indireta ela for].

    ugesto indireta pode ser usada com sucesso em um sujeito desperto; sua influncia sugestiva muito maior que a dema sugesto direta. Isto freqentemente mostra uma influncia efetiva em pessoas que no se rendem a uma sugestoreta, como foi apontado por V. Bekhterev, A. Forel, F. Lowenfeld, et al.

    t mesmo esta avaliao superficial da sugesto indireta revela vrias caractersticas bsicas que de interesserticular: (1) sugesto indireta permite a individualidade do sujeito, prvia experincia de vida, e tornar manifestotenciais nicos para; (2) a clssica psicodinamica da aprendizagem com processos como associao, proximidade,melhana, contraste, etc., est totalmente envolvida em um nvel mais inconsciente de forma que a (3) sugestodireta tende a evitar o consciente crtico e por causa disso pode ser mais efetiva que a sugesto direta.

    tas caractersticas esto completamente de acordo com a nossa experincia (Erickson, Rossi, e Rossi, 1976; Erickson eossi, 1976) que nos conduziu a resumir o microdinamica da induo de transe e da sugesto indireta como um processo

    cinco fases: (1) fixao da ateno, (2) despotencializao das disposies habituais rgidas da conscincia, (3)ocura inconsciente, (4) processos inconscientes, e (5) resposta hipntica. Em essncia, uma sugesto indireta nsiderada algo que inicia uma busca inconsciente e facilita processos inconscientes dentro de sujeito de modo que elesrmalmente ficam um tanto surpreendidos pela prpria resposta quando eles a reconhecem. Porm, freqentementejeitos nem sempre reconheem a sugesto indireta como tal e como seu comportamento foi iniciado e parcialmente foi

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    truturado por ela.

    seguir, simplesmente listaremos e ento ilustraremos vrias formas indiretas de sugesto que o senhor autorbitualmente usa na prtica hipnoterapeutica. Nenhuma reivindicao pode ser constituda pelo estado cientfico dasrmas indiretas de sugesto como listadas e descritas aqui. Enquanto eles refletem muita experincia clnica, ns apenasdemos apresent-los com uma variedade de especulaes no-sistematicas sobre como poderamos entender suaetividade. Sero requeridos esforos coordenados de muitos outros investigadores para avaliar a validez e o valorstas formas indiretas de sugesto experimentalmente no processo geral da comunicao como tambm nas aplicaeshipnoterapeuticas.

    s Formas Indiretas de Sugesto

    Enfoque Associativo indiretoOs trusmos Utilizando Processos Ideodinamicos e o TempoPerguntas que Focam, Sugirem, e ReforamImplicaoVnculos teraputicos e Duplos VnculosSugestes combinadas: Yes Set, Reforo, Choque, e Surpresa

    Associaes Contingentes e Cadeias AssociatvasO Implicado DiretivoSugestes em aberto. Sugestes que Abrangem Todas as Possibilidades de Resposta. Justaposio de Opostos. A dissociao e Cognitiva Sobrecarregando. Outras Abordagens Indiretas e Formas Hipnticas. Discusso

    Enfoque Associativo indireto. A forma de sugesto indireta mais simples levantar um tpico relevante sem se dirigirele de qualquer forma bvia no assunto. Erickson gosta de assinalar que o caminho mais fcil para ajudar pacientes a

    nversar sobre suas mes conversar sobre sua prpria me. Um processo associativo indireto natural est, desseodo, se desenvolvendo dentro dos pacientes que comeam a fazer associaes aparentemente espontaneas sobre suae. Desde que Erickson no pergunte diretamente sobre a me do paciente, a habitual rigidez consciente e assposies mentais (por exemplo, defesas psicolgicas) que uma pergunta to direta poderia evocar so ultrapassados.e uma forma semelhante, quando Erickson est trabalhando em um grupo, ele conversar com uma pessoa sobre osnmenos hipnticos que ele quer que outra pessoa experimente.nquanto ele conversa sobre levitao da mo, sensaes alucinatrias, ou qualquer outro fenomeno hipntico, existem processo natural de resposta ideomotora ou ideosensorial que acontece dentro do sujeito em um nvel autnomo ouconsciente. Erickson utiliza estas respostas internas espontneas e normais no reconheciveis para preparar umjeito alvo de uma experincia hipntica antes que a resistncia ou convices limitantes do sujeito sobre seu ou suasprias capacidades possam interfirir.

    emelhantemente, em terapia, Erickson usa um processo de enfoque de associaes indiretamente para ajudar oscientes a reconhecerem um problema. Ele far observaes, ou contar histrias sobre uma rede de tpicos S1, S2, S3,

    k, todos os quais tm uma associao de enfoque em comum, S1, que Erickson hipotetiza ser um aspecto relevante dooblema do paciente. O paciente s vezes se surpreende porque Erickson est fazendo uma conversao interessante,as aparentemente irrelevante durante a hora de terapia. Se S1 de fato um aspecto relevante do problema do paciente,tretanto, o paciente freqentemente se encontrar a si mesmo conversando sobre isso de uma maneirarpreendentemente revelatoria. Se Erickson sups errado e S1 no um aspecto relevante, nada se perde; a matrizsociativa do paciente simplesmente no adicionar contribuies suficientemente significantes para levantar S1 para

    m nvel consciente e verbal. Neste caso, Erickson permite que ele mesmo seja corrigido e continua a explorar outraatriz associativa. Esta abordagem de enfoque associativo indireto o processo bsico em que Erickson chama debordagem Interspersal.

    Trusmos Utilizando Processos Ideodinamicos e Tempo. A unidade bsica do enfoque ideodinamico o trusmo, oual uma declarao simples e de fato sobre comportamentos que o paciente experienciou com muita freqencia e queo pode ser negado. Na maior parte de nossas ilustraes de caso, encontraremos o senhor autor freqentementelando sobre certos processos psicofisiologicos ou mecanismos mentais como se ele estivesse simplesmente

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    screvendo fatos objetivos para o paciente. Realmente, estas descries verbais podem funcionar como sugestesdiretas quando ele topam com respostas ideodinamicas de associaes e padres instrudos que j existem dentro doscientes como um repositrio de sua experincia de vida. A orientao da realidade generalizada (Shor, 1959)rmalmente mantm estas respostas subjetivas em uma apropriada inatividade quando ns tomamos parte em umanversao ordinria. Quando a ateno est fixada e enfocada em transe de forma que algumas das limitaes dos setsentais habituais do paciente so ultrapassadas, porm, os trusmos seguintes podem realmente topar com uma literal encreta experincia do comportamento sugerido colocado em itlicos.

    oc j sabe como experimentar sensaes agradveis como o calor do sol em sua pele.

    odo mundo j teve a experincia de movimentar sua cabea sim ou agitando no ainda que sem percebermpletamente que estava fazendo isso.

    s sabemos que quando voc est dormindo seu inconsciente pode sonhar.

    oc pode facilmente esquecer daquele sonho quando voc desperta

    utra forma importante o trusmo que incorpora o tempo. Erickson raramente faria uma sugesto direta visando umsposta comportamental definida sem ajust-la a um tempo varivel que o prprio sistema do paciente pode definir.

    ais cedo ou mais tarde sua mo vai subir (olhos fechar, etc.).

    ua enxaqueca (ou qualquer outra coisa) desaparecer assim que seu sistema estiver pronto para permitir isso.

    Perguntas que Focam, Sugirem, e Reforcam. Uma recente pesquisa (Sternberg, 1975) indicou que quandouestionado, o crebro humano continua uma procura exaustiva ao longo de todo seu sistema de memria em um nvelconsciente at depois que de ter achado um resposta que seja aparentemente satisfatria em um nvel consciente. Aente esquadrinha 30 itens por segundo at mesmo quando a pessoa est sem conscincia de que a procura ainda estntinuando. Esta busca inconsciente e ativao dos processos mentais em um nvel inconsciente ou autnomo asncia da abordagem indireta de Erickson, em que ele busca utilizar do paciente potenciais no reconhecidos para

    ocar fenmenos hipnticos e respostas teraputicas.

    s perguntas so de valor particular como formas de sugesto indiretas quando elas no puderem ser respondidas pelaente consciente. Tais perguntas tendem a ativar processos inconscientes e iniciar respostas autnomas que so asncia do comportamento de transe. O que se segue so ilustraes de como uma srie de perguntas pode focalizar aeno para iniciar um transe, reforcar o conforto, e conduzir para receptividade hipntica.

    oc gostaria de achar uma mancha onde voc possa olhar confortavelmente? Enquanto voc continua a olhar para essaancha, seus olhos ficam cansados e tem uma tedncia para piscar?

    es fecharo todos de uma vez ou tremularo um pouco antes que algumas partes de seu corpo comeem a experienciar

    conforto to caractersticos do transe?

    se conforto se aprofunda, enquanto seus olhos permanecem fechados de modo que voc prefere nem mesmo tentarr-los?

    quo breve voc se esquecer de seus olhos e comecar a movimentar sua cabea muito lentamente enquanto sonham sonho agradvel?

    ta srie comea com uma pergunta que exige escolha e vontade consciente da parte do paciente e termina com umargunta que pode apenas ser executada por processos inconscientes. Uma caracterstica importante desta abordagem

    ue ela a prova de falha (failsafe) no sentido em que nenhum fracasso para responder pode ser aceito como umasposta vlida e significante para uma pergunta.

    utra caracterstica importante que cada pergunta sugere uma resposta observvel que fornea ao terapeuta informaomportante sobre o quo bem o paciente est seguindo as sugestes. Estas respostas observveis esto todas associadas a

    pectos internos importantes de experincias de transe e podem ser usadas como indicadores deles.

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    Implicao. Uma compreenso de como Erickson usa implicao psicolgica pode forneer-nos um modelo maisaro de sua abordagem indireta. Considere o seguinte exemplo das implicaes mltiplas em uma simples sentena quearentemente declara o bvio.

    mesma complexidade do funcionamento mental,

    m trusmo sobre psicologia que inicia um sim ou um set de aceitao para o que segue.

    c entra em transe para descobrir

    om uma leve nfase vocal em descobrir, esta frase implica que o paciente entrar em transe e entrar em transe parahar algo importante.

    ma enorme poro de coisas que voc pode fazer,

    mplica que no o que o terapeuta faz, mas o que o paciente faz que importante.

    eles so tantos mais do que voc sonhou de. (Pausa.)

    pausa implica que o inconsciente do paciente pode agora fazer uma procura para explorar os potenciais previamenteo-sonhados (undreamed). Isso cria um importante expectativa para experimentar fenmenos incomuns oupnticos.

    importante na formulao de implicaes perceber que o terapeuta apenas fornece um incentivo; o aspecto hipnticos implicaes psicolgicas criado em um nvel inconsciente pelo ouvinte. O aspecto mais efetivo de qualquergesto que elas mexem com as prprias associaes e processos mentais do ouvinte em uma ao automtica; aividade autnoma dos prprios processos mentais do ouvinte que cria a experincia hipntica.

    uso de implicao psicolgica por associao ilustrada acima depende da habilidade do terapeuta de iniciar respostasbjetivas que sero de valor para o paciente. As formas mais formais de implicao material, por contraste, que tem

    do cuidadosamente definida pela relao entre antecedente e conseqente se ... ento (Copi, 1954), depende natrutura objetiva da linguagem por seus efeitos e so mais universalmente aplicveis at mesmo sem uma compreenso mundo subjetivo do paciente.

    o nvel mais simples, Erickson poderia afirmar: Se voc se sentar, ento voc pode entrar em transe.

    u: S T

    nde: S = Se voc se sentarento (sinal de implicao material Se ... ento

    = voc pode entrar em transe.

    m um nvel mais complexo, Erickson poderia declarar: Se voc se sentar ou deitar-se, ento voc pode entrar emanse.

    u: (S v L) T

    nde: S = Se voc se sentar= ou= deite-seSe... ento.

    = voc pode entrar em transe

    uando uma implicao declarada desta forma de dar aos pacientes duas ou mais alternativas, todas levando para aesma resposta desejada (transe, neste caso), ns descrevemos a situao como um vnculo teraputico.

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    Vinculos Teraputicos e Duplo Vnculos. A apresentao de duas ou mais alternativas, qualquer uma das quais levaruma resposta teraputica desejada, facilmente feita com perguntas.

    oc gostaria de experimentar um transe leve, mdio, ou profundo?

    oc gostaria de entrar em transe agora ou em alguns minutos?

    uando a mente consciente do paciente pode discriminar e fazer uma escolha entre as alternativas, estamos falando dem vnculo. Quando a mente consciente no pode fazer uma escolha entre as alternativas, ns podemos maisrretamente chamar isso de um duplo vnculo porque a escolha ento encaminhada para ser respondida em outrovel. Este outro nvel, s vezes chamado de um meta-nvel (Bateson, 1972, 1975; Watzlawick, Beavin, e Jackson, 1967;uzki e Ransom, 1976), pode ser conceituado como um processo inconsciente ou autnomo mental.

    picamente induzimos transe e damos ao sujeito uma certa quantidade de treinamento hipntico, que consistesencialmente em fazer que ele aprenda a desistir de controlar o que antigamente estava submisso ao seu controle (poremplo, em levitao da mo, onde o levantamento da mo antigamente era um ato voluntrio, passa a ser feito derma involuntria; o que era antigamente um ato voluntrio de escrita, agora convertida em escrita automtica, esim por diante). Estes, desistindo de antigas reas de controle na colocao especial chamada o situaopnoterapeutica um ensaio para desaprender o que era antigamente uma aprendizagem superior, mas mal-adaptvel e

    dos os mecanismos mentais to rgidas que impedia os sujeitos de utilizar todas as suas capacidades. O treinandopnoterapeutico ajuda os pacientes a desaprenderem suas limitaes aprendidas. Quando deste modo livrados de suasmitaes aprendidas, eles podem experimentar seus potenciais para o novo e padres mais criativos de comportamento,ue so a essncia de mudana teraputica. O duplo vnculo consciente-inconsciente uma abordagem bsica paracanar estas metas.

    uplo vnculo consciente-inconsciente o termo que ns usamos para descrever uma forma hipntica que bsica parauito do trabalho de Erickson. Erickson freqentemente oferece uma conversa de pr-induo sobre diferenas entrefuncionamento da mente consciente e da inconsciente. Isto prepara o paciente para o duplo vnculo que se sustenta noto que ns no podemos conscientemente controlar nosso inconsciente. Deste modo, o duplo vnculo inconsciente /nsciente tende a bloquear o modos habituais, voluntrios de comportamento do paciente de forma que as respostas

    vam ser mediadas em um nvel mais autnomo ou inconsciente. Qualquer resposta para as sugestes seguintes, poremplo, exige que o sujeito experiencie o tipo de enfoque interno que Erickson descreve como transe.

    e seu inconsciente quer que voc entre em transe, sua mo direita erguer. Caso contrrio sua esquerda erguer.

    oc nem mesmo tem que me escutar porque seu inconsciente est aqui e pode ouvir o que ele necessita, para responderenas do jeito certo.

    realmente no importa o que sua mente consciente faz porque seu inconsciente automaticamente far apenas o que eleecisa a fim de alcanar esta anestesia [regresso de idade, catalepsia, etc.].

    oc tem dito que a sua mente consciente est incerta e confuso. E isto porque a mente consciente esquee. E aindas sabemos que o inconsciente tem acesso para tantas memrias e imagens e experincias que pode fazer disponvelra a mente consciente enquanto voc pode resolver esse problema. E quando o inconsciente tornar todos aquelesberes valiosos disponveis para sua mente consciente? Far isso atravs de um sonho? Durante o dia? Vir depressa ountamente? Hoje? Amanh?

    conscincia do paciente obviamente no pode responder estas perguntas, e assim ele deve contar com um inconscienteu metanvel de funcionamento para lidar com o problema.

    s sugestes que no podem ser realizadas por esforo voluntrio tendem a evocar o duplo vnculo teraputico.

    nquanto voc continua a descansar em transe, essa dor (ou qualquer sintoma) crese mais forte ou tende a enfraquecerntro e fora?

    uda lentamente sua localizao?

    iga a mim quais mudanas que voc nota nessa dor [ou qualquer etc.] nos prximos poucos minutos.

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    eixe sua cabea comear a se movimentar muito, muito lentamente quando um sentimento de calor ou frescor,rmigamento, entorpecimento, ou qualquer outro comear a se desenvolver naquela rea de dor.

    ualquer experiencia que os pacientes tm em resposta para tais sugestes est na direo de mudana teraputica.inda que a dor, por exemplo, fique pior, os pacientes so pegos em uns duplo vnculo teraputicos porque eles estoora experienciando o fato de que eles tm algum controle sobre sua dor, que era antigamente experienciada comotando fora de seu controle. Se se pode fazer a dor piorar, isso implica que tambm se pode diminuir a dor. Isto a baseabordagem do duplo vnculo a lidar com comportamento sintomtico por prescrevendo o sintoma (veja Watzlawick,

    eavin, e Jackson, 1967, para muitos exemplos). Em procedimento com problemas sobre peso, por exemplo, Ericksoneqentemente sugerir que um paciente que est acima do peso em 180 libras deva primeiro aprender sobre comer oficiente para pesar 185 libras.

    e os pacientes seguem esta sugesto com desnimo ou alegria, ele ainda est, sem totalmente perceber, aprendendo anhar controle sobre o que pareceu ingovernvel. Tendo experimentado este controle o paciente ento ordenadoobre comer o suficiente para manter um peso de 182 libras, 181, 180, 178, 175, [etc., at o peso adequado].

    ta abordagem para controle de sintoma realmente o contrrio de nosso uso antigo do duplo vnculo inconscientensciente para facilitar induo de transe convertendo o comportamento voluntrio em um comportamentovoluntrio. uma fascinante e pouco notada caracterstica do duplo vnculo que pode ajudar fazer involuntrio o que

    a previamente voluntrio, e vice-versa. Em um modo o metanvel do duplo vnculo habilita-nos mudar tudo que eraluntrio ou involuntrio em nosso nvel ordinrio de comportamento em seu contrrio. Deste modo, quando oscientes tiverem sintomas ou problemas de que eles no reivindicam nenhum controle, o duplo vnculo se torna umeio de ajud-los a experinciar e gradualmente estabelecer controle. Quando as pessoas tm problemas porque seutenciais so experienciados como no estando disponveis para eles (por exemplo, o incalcanvel (underachiever) em

    ualquer rea), o duplo vnculo freqentemente pode facilitar dentro deles o processo de irem gradualmente adquirindontrole sobre estes potenciais ocultos de forma que eles podem se tornar habilidades estabelecidas.

    s enfatizamos o duplo vnculo inconsciente consciente nesta apresentao porque o mais fcil entender e usar emma variedade de aplicaes. Na maioria das situaes da vida real, porm, o metanvel que emoldura ou modifica ovel de mensagem ordinria em duplo vnculo pode ser feita de muitas formas ou por muitos canais. Haley (em Sluzki e

    ansom, 1976) descreve isto sucintamente enquanto segue em sua descrio do desenvolvimento de teoria de duplonculo:

    complexidade da comunicao, quando analisada em termos de nveis de classificao, ou tipos lgicos, estavacando mais aparente. Haviam agora pelo menos quatro canais de comunicao (palavras, voz, movimento corporalu gesto], contexto) cada um emitindo mensagens que qualificaram um ao outro e assim era de tipo lgico diferente, entro de cada canal qualquer mensagem que qualificou outro era de outro tipo lgico. O nmero de metanveismeou a aparecer infinito. A tendncia geral do projeto era simplificar para dois nveis de mensagem e um terceirovel que qualificam esses dois.

    assim aparente que comunicao, e comunicao hipntica em particular, so imensamente mais complexos do que

    s alguma vez percebemos. Psicoterapeutas perspicases (depth psychotherapists) como tambm a sabedoria tradicionalm reconhecido esse fato na viso que nossa conscincia, ainda que bem desenvolvida, ainda uma cana no mar daconscincia.

    Sugestes compostas. Um surpreendentemente e simples aspecto da abordagem de Erickson o uso de sugestesmpostas. Em sua forma mais simples, a sugesto composta, ou combinada, composta duas declaraes conectadasm um e ou uma leve pausa. Uma declarao um trusmo bvio que inicia uma aceitao ou conjunto de sins (yest), e o outro a sugesto adequada.

    uando uma das filhas de Erickson retornou do ortodontista, ele disse, esse pedao de ferro que voc tem em sua boca iseravelmente incmodo e vai ser um dobro (deuce) de um trabalho se acostumar com isso.

    primeira metade desta sentena um trusmo que declara os fatos da inegvel realidade desconfortvel de sua filha. Agunda metade iniciada com e uma sugesto de que ela ir se acostumar a isto e no deixar isso a aborrecer.ickson freqentemente usar uma srie de trusmos para estabeleer um yes set ou um conjunto (set) de aceitaontro do paciente de forma que a sugesto que segue possa ser mais prontamente aceita.

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    m tipo mais sutil de sugesto composta

    penas olhe para uma mancha e eu irei conversar com voc.

    este exemplo o terapeuta tem controle sobre seu prprio comportamento (eu vou conversar com voc), e simplesmentenversando ele realmente pode reforar a sugesto para olhar para uma mancha.

    ma sensao de choque ou surpresa pode ser usada na primeira metade de uma declarao combinada. Este tem oeito de ultrapassar o habitual consciente inflexivvel do paciente, de forma que eles ficam na expectativa na falta de

    ma explicao adicional para solucionar o choque. A explicao, claro, realmente entra na forma de umagesto que o paciente agora precisa para restabeleer seu equilbrio. Quaisquer palavras carregadas emocionalmente

    u idias podem ser usadas para iniciar o choque, que ento resolvido com uma sugesto teraputica.

    entimentos secretos que voc nunca contou para qualquer um

    odem ser calmamente revisados dentro do privacidade de sua prpria mente

    ra ajudar com seu problema atual

    o anterior, sentimentos secretos tendem a iniciar um choque que pode ento ser solucionado com as sugestesraputicas que seguem. Este uso de choque e surpressa imediatamente seguido por uma sugesto teraputica maisetiva quando formulada para falar no paciente individual a maioria de suas associaes pessoais.

    Sugestes Contingentes e Cadeias Associatvas. Outra forma de sugesto combinada usada quando Ericksonganiza condies tal que o fluxo normal de respostas voluntrias do paciente feita dependente da execuo de umagesto hipntica (a sugesto contingente). Uma resposta hipntica que pode ser baixa na hierarquia comportamental paciente associada com um padro de respostas alta no repertrio comportamental do paciente e normalmente jonta no processo de acontecer (taking place). O paciente acha que o impulso de comportamento contnuo muitofcil de ser parado, e assim ele simplesmente adiciona a sugesto hipntica como uma condio aceitvel para a

    ncluso do padro de comportamento que j comeou e est pressionado para a concluso. A sugesto contingentemplesmente pede carona sobre o fluxo contnuo do comportamento do paciente. As respostas que so inevitveis eais provveis para acontecer so feitas dependendo da execuo da resposta hipntica. Erickson assim interlaa suasgestes no fluxo natural de respostas do paciente de em um modo que dificilmente causa uma ondulao de objeo.

    rios exemplos induzem sistematicamente aprofundamento de transe tais como segue:

    eus olhos ficaro cansados e fecharo por conta prpria enquanto voc continua a olhar para esta mancha.

    oc encontrar voc mesma se tornando mais relaxada e confortvel enquanto voc continua sentada aqui com seushos fechados.

    nquanto voc sente esse conforto se aprofundando voc reconhece que voc no tem que se mexer, falar, ou deixarualquer coisa aborrecer voc.

    nquanto o resto de seu corpo mantm aquela imobilidade to caracterstica de um bom sujeito hipntico, sua moreita mover o lpis atravs da pgina escrevendo automaticamente algo que voc gostaria de experimentar em transe.

    a primeira duas da acima da sugesto no princpio da sentena ligada ao comportamento contnuo introduzido nagunda metade com a palavra enquanto. Nos segundos dois os comportamento contnuo mencionado primeiro e

    ma sugesto ento ligado a ele.

    xistem muitas formas de sugestes contingentes. Quando B qualquer form.a de comportamento contnuo ouevitavelmente futuro por parte do sujeito e Sg uma sugesto, os seguintes paradigmas ilustram como pode setruturar sugestes contingentes. Enquanto voc B voc pode Sg; quando voc B por favor Sg; No faa Sg at quec B; Por que voc no Sg antes de voc B; Quanto mais voc chega a B, mais voc pode Sg; Depois de Sg vocder B.

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    ssociando sugestes em tais cadeias engrenadas cria uma rede de diretivas reforadas mutuamente que gradualmenterma uma nova auto-realidade interna consistente chamada transe. a construo de tais dedes engrenadas desociaes que d corpo ou substncia ao transe como um estado alterado de conscincia com seus prpriosdicadores, regras, e realidade.

    Diretiva Implcita. O diretiva implcita uma etiqueta que ns estamos propondo para um tipo muito comum degesto indireta que est sendo usada atualmente na hipnose clnica (Check e LeCron, 1968). A diretiva implcitarmalmente possui trs partes: (1) Um introduo tempo-ponte, (2) a sugesto implicada (ou assumida), e (3) umasposta comportamental para sinalizar quando a sugesto implicada for realizada. Deste modo:

    ssim que seu inconsciente souber

    ) Um introduo tempo-ponte que enfoca o paciente na sugesto para seguir

    ue apenas voc ou eu, ou apenas voc e minha voz esto aqui [ou qualquer comportamento sugerido]

    ) A sugesto implicada (ou assumida)

    a mo direita descer para sua coxa.) A resposta comportamental sinaliza que a sugesto foi realizada.

    ma diretiva implicada freqentemente usada pelo autor para terminar uma sesso hipnoterapeutica a seguinte:

    ssim que seu inconsciente souber

    ) Uma introduo tempo-ponte que facilita dissociao e confiana no inconsciente.

    ue ele pode novamente retornar confortavelmente e facilmente a este estado para fazer trabalho construtivo da prxima

    z que estivermos juntos.

    ) A sugesto implcita para fcil reentrada para o transe, fraseado em uma maneira terapeuticamente motivadoraherapeutically motivating manner).

    c se achar despertando e sentindo-se refrescada e alerta.

    ) A resposta comportamental sinaliza que a sugesto acima foi realizada.

    uando a resposta comportamental que sinaliza a realizao, tambm uma resposta inevitvel que o paciente desejaue acontea (como nos exemplos acimas), temos uma situao onde a resposta comportamental pode ter motivado

    opriedades para a realizao da sugesto. A resposta comportamental que sinaliza a realizao da sugesto aconteem um nvel involuntrio ou inconsciente. Deste modo o inconsciente que executa a sugesto tambm sinaliza quandor realizado. Tais diretivas implcitas geram um estado encoberto de conhecimento (aprendizado) interno. Estcoberto porque ningum pode dizer que est acontecendo porque uma srie de respostas que acontecemmpletamente dentro do sujeito, freqentemente sem conhecimento consciente e normalmente no mais lembradopois de transe. Terapeuta e Paciente s sabem que isso foi completado quando a resposta automtica solicitada (poremplo, sinalizao digital, movimento da cabea, despertar do transe) acontee, sinalizando o trmino do estadoterno de conhecimento (aprendizado).

    ma diretiva implcita de Erickson esboada acima pode ser analisada atravs da lgica simblica e possivelmenteelhorada em base dessa anlise que se segue:

    eixe S: Assim que voc souber que s voc ou eu, ou s voc e minha voz esto aqui, ento sua mo direita descerra sua coxa.nde P: Voc sabe que s voc ou eu estamos aqui. Voc sabe que s voc ou minha voz esto aquiSua mo direita descer para sua coxa.

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    introduo tempo-que liga, Assim que voc souber, pode ser formulado para propsitos lgicos como Qualquerra depois desta, de forma que S se torna S1.

    : Qualquer hora depois deste, se voc saber que s voc ou eu estamos aqui, ou se voc souber que s voc e minhaz esto aqui, ento sua mo direita descer.

    so pode ser simplificado para a forma S11.

    1: Quando P ou Q, ento R

    sando implicao material onde uma seqncia de tempo entendida, (nosso tempo-que liga Introduo), S11 ter arma

    v Q) R

    esta forma, se P ou Q sugura, R tem que seguir. Porm, o fato que R acontecer no significa necessariamente que P oude fato aconteceram dentro do sujeito. As propriedades lgicas de implicao material so tais que isso verdade

    mpre que seu conseqente R for verdade. Em nosso caso particular, sempre que R acontece, verdade que P ou Q ficiente mas no necessrio para R.

    or causa disto, S entendido como S1 ou S11 muito fraco. Permite a outras possibilidades. A ocorrncia de R pode terdo provocada por condies ou que P ou Q; Em O fato que ele podia ter sido provocado pela no realizao de P ou de

    or causa disto, quando S entendido como S1 ou S11, R no um sinal adequado que P ou Q Tenha de fato acontea.to podia responder por muita da variabilidade achada em resposta Para S por assuntos diferentes.

    porm, pode ser entendido outro modoisto , como dizendo que S*.

    *: Sua mo direita descer para sua coxa assim que voc sabe que s voc ou Eu, ou s voc e minha voz esto aqui.

    Assim que em S* podia ter a sensao de s quando, em que caso S* ser Entendido como dizendo que S**.**: Sua mo direita descer para sua coxa s quando voc souber que s voc ou eu Ou s voc e minha voz estoui. quando, como quando, sugere que um tempo seqenciar (nosso tempo-que liga introduo), mas Para nossosopsitos aqui bastar entender isto em termos da implicao material, Ento s quando parfrases fora como s, e S** podem ser formuladas como S***.

    ***: Sua mo direita descer para sua coxa s se voc souber que s voc ou eu ou S voc e minha voz esto aqui.*** tem a forma seguinte:

    ****: R s se P ou Q(P ou Q)

    uando S entendido em termos de S***, a ocorrncia de R um sinal suficiente aquele De P ou Q aconteceu, porqueferentemente de S1 ou S11, S*** diz aquele P ou Q um necessrio Condicione para R.

    ta anlise de uso de Erickson da diretiva implcita sugere que alguns fracassos para responder a esta forma de sugestopntica pode ser devido ao fato que a diretiva implcita, no campo lgico apenas, fraco no sentido que no umandio necessria para uma resposta hipntica. Reformulando a declarao original de Erickson S enquanto S***

    ortalece o aspecto lgico de forma que a resposta hipntica mais provvel acontecer. Este outro ponto para avestigao emprica, porm. Se achado que S*** elicia de fato a resposta hipntica apropriada mais que S, nsremos empiricamente estabelecido o significado de formulaes lgicas corretas para sugestes hipnticas.

    diretiva implcita particularmente interessante por sua semelhana com a tcnica de biofeedback. Na maioria dasrmas de biofeedback, um dispositivo eletrnicas usado para sinalizar quando uma resposta interna foi realizada. Comdiretiva implcita o prprio paciente overt e a resposta autnoma comportamental usada para sinalizar quando asposta interna foi realizada. As semelhanas formais entre eles podem ser listados como segue:

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    A conscincia recebe uma tarefa que no sabe como realizar por si s. Assim:

    umente (ou baixe) sua presso sangnea 10 pontos.

    quente sua mo direita e esfrie sua esquerda.

    umente o alfa de seu crtex direito.

    iminua a tenso muscular em sua face.

    A conscincia recebe um sinal habilitando-o a reconhecer quando quaisquer mudanas de comportamento est sendoita na direo desejada de resposta. Em biofeedback isto realizado por um tradutor eletrnico que mede a respostaos exemplos acima, presso sangunea, temperatura do corpo, ondas alfa, ou tenso muscular) e faz qualquer mudanasta resposta evidente em um sistema de medida que permite aos sujeitos monitorar seu prprio comportamento.

    a diretivo implcita, por contraste, o prprio sistema inconsciente do paciente serve como o tradutor indicando quandoresposta interna desejada (mudana de presso sangnea, temperatura corporal, etc.) foi feita e traduz isto em um sinalmportamental que a conscincia pode reconhecer.

    Sugestes em aberto. A sugesto em aberto de valor particular por explorar qualquer respostas que esto atualmentesponveis para um sujeito. de valor no nvel de escolha consciente como tambm no determinismo inconsciente.uando pacientes so completamente acordados, a sugesto em aberto permite a eles livre escolha sobre os temas eternativas comportamentais que esto disponveis. Quando pacientes esto em transe, onde tendencias inconsciente etnomas so facilitadas, a sugesto em aberto permite ao inconsciente selecionar apenas as experincias que so maisropriadas:

    oda pessoa possui habilidades no conhecidas por si mesma, habilidades que podem ser expressas em transe.

    ecordaes, pensamentos, sensaes completamente ou parcialmente esquecidas pela mente consciente. Eles ainda

    to disponveis para os inconsciente e podem ser experienciado dentro de transe agora ou mais tarde sempre que oconsciente estiver pronto.

    esta srie de sugestes em aberto uma larga latitude permitida, de modo que qualquer experincia de sujeito pode sereita como vlida e servindo como fundamento para um trabalho futuro.

    . Sugestes que Abrangem todas as Possibilidades de Resposta. Enquanto a sugesto em aberto uma forma deplorao aberta buscando utilizar qualquer propenses de resposta que esto disponveis para um sujeito, sugestes

    ue abrangem todas as possibilidades de resposta tentam enfocar uma resposta dentro de um alcance estreito de interesserticular. Isto est bem ilustrado quando ns usarmos um procedimento repititivo para ganhar aproximaes

    cessivamente mais ntimas para a resposta desejada. Uma amostra do trabalho de Erickson eliciando escritatomtica com esta abordagem como segue:

    oc pode rabiscar, ou fazer uma marca ou uma linha aqui ou acol. Voc pode escrever um carta aqui, uma carta al.ma slaba aqui, uma slaba al. Uma palavra aqui, uma palavra al. Uma palavra seguindo uma slaba, uma carta. Vocde escrever errado uma palavra.

    oc pode abreviar ou escrever a palavra errada. [Etc.]

    exemplo clssico de facilitar sugesto que abrangem todas as possibilidades de resposta so as diretivas de Erickson952) para levitao de mo.

    revemente, sua mo direita, ou pode ser sua mo esquerda, comear a se erguer, ou pode apertar, ou ele pode no seover mesmo, mas ns quereremos ver somente o que acontece. Talvez o dedo polegar ser primeiro, ou voc podentir algo acontecendo em seu dedo mindinho, mas a coisa realmente importante no se sua mo se ergue ou aperta oupermanece quieta; pelo contrrio, a sua habilidade de sentir completamente qualquer sensao que se podesenvolver em sua mo.

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    obrindo todas (ou mais) possibilidades de resposta neste exemplo, permite ao prprio sujeito individualmentelecionar o modus operandi e conseqentemente aumenta muito a probabilidade de uma resposta de um tipo ou outra.

    ma sugesto de a-prova-de-falha porque ainda que nenhum movimento ideomotor acontea, aquela possibilidade foiberta (no pode mover nada) como aceitvel. A implicao no reconhecida na maioria das sugestes que abrangemdas as possibilidades de resposta que a ateno est sendo fixada e enfocada e deste modo o transe est sendocilitado no importe o que acontece. O inconsciente est tendo liberdade para expressar por si prprio em qualquerrma ideomotora, enquanto a conscincia est fixada na tarefa de simplesmente observar o que acontecer. A ltimaase da sugesto (sinta completamente qualquer sensao que pode se desenvolver em sua mo) uma sugestodireta para uma resposta ideosensorial que realmente inevitvel (todo mundo pode experimentar alguma sensao ema mo). Tudo o que acontece, ento, pode ser experienciado como uma resposta bem sucedida. Pode ento ser usadomo um ponto de partida para explorar o tipo de receptividade que um sujeito pode ter disponvel para outro trabalhopntico.

    . Justaposio de Opostos. Outras das formas indiretas de sugesto hipntica de Erickson sua propenso para astaposio ou aposio de opostos. Isto parece ser um elemento bsico em suas tcnicas de confuso, mas pode sermbm um meio de utilizar outro mecanismo mental natural para facilitar receptividade hipntica. Kinsboume (1974)m discutido como o equilbrio entre sistemas de oposio um bsico mecanismo neurolgico que construdo bemestrutura do sistema nervoso. O que ns etiquetamos como justaposio de opostos pode ser um meio de utilizar

    te processo neurolgico fundamental para facilitar a receptividade hipntica. A seguir, Erickson est aparentementeuilibrando os sistemas de opostos de lembrar e esquecer para facilitar a amnsia hipntica. Este balanceamentoarente de opostos tambm um duplo vnculo: O resultado final uma amnsia, no importa que alternativa guida.

    oc pode esquecer de lembrar ou lembrar de esquecer.

    utras modalidades para a justaposio de opostos so ligeireza e peso, calor e frio, relaxamento e tenso, ou quaseualquer sistema de opostos se o corpo isto pode ser descrito verbalmente.

    nquanto a sua mo se sente leve e elevada, suas plpebras parecero pesadas e fecharo.

    ta justaposio de levantamento e leveza com peso e fechamento ilustra o equilibrio entre sistemas de opostos. Sefatizarmos leveza e levitao, ento ns estaremos movendo o sujeito para fora do equilbrio, peso e fechamento daslpebras tendem a restabeleer aquele equilbrio em um sensao subjetiva e psicolgica embora no em um sensaojetiva ou fisiolgica.

    . Dissociao e Sobrecarregamento Cognitivo. Tarefas mltiplas podem ser apresentadas para dividir o camponificado de conscincia. O estado resultante da dissociao pode fornecer um campo favorvel para respostastnomas. Quando a maior parte da conscincia est enfocada em uma tarefa, uma segunda tarefa pode s serecutada em um estado de dissociao e autonomia parcial ou completa. Isto particularmente o caso quando ns

    armos a mo, a cabea, ou a ponta do dedo como a segunda tarefa como ilustrado abaixo.

    u quero que voc veja algum sentando ali, e enquanto trabalha em sua mente para fazer isso, voc pode se perguntar oue suas mos vo fazer. Elas se levantaro para cima ou para baixo?levantamento da sua mo esquerda significa no, e a da sua mo direita significa sim, voc ser capaz ver aquela

    magem visual ali.

    m exemplo curioso de sobrecarregamento em um paciente com uma srie confusa de respostas alternativas quelmina em uma fcil-aceitao da sugesto para entrar em transe ocorre um pouco como se segue.

    oc pode se levantar ou pode se sentar. Voc pode se sentar naquela cadeira ou na outro. Voc pode sair por esta portau aquela. Voc pode voltar para me ver ou recusar me ver.oc pode ficar bem ou pode permanecer doente. Voc pode melhorar ou voc pode ficar pior. Voc pode aceitar arapia ou voc pode recus-la. Ou pode entrar em um transe para encontrar fora que voc procura.

    dissociao pode ser facilitada oferecendo tarefas de que o sujeito pouco conhece com e as possibilidades mltiplas desposta que podem ser alternativas ou reverses de um ao outro. Esta forma de sugesto freqentemente conduz a um

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    po de sobrecarregamento cognitivo e confuso que despotencializa a habilidade do sujeito de fazer uma escolhacional de forma que a resposta que finalmente emerge provvel ser mais verdadeiramente autnoma. Um exemplosso como segue:

    oc pode escrever aquele material sem nunca saber o que : Ento voc pode voltar e descubrir que voc sabe o queso sem saber que voc escreveu isso.

    so foi descrito como uma dupla dissociao duplo vnculo (Erickson, Rossi, Rossi, 1976), uma vez que cada sentenazinha constitui uma dissociao: Na primeira sentena escrever dissociado de conhecer, e na segunda saber o quet escrito dissociado de saber que o sujeito escreveu isso.

    ais formulaes para escrita automtica com ou sem um reconhecimento de seu significado ou daquilo que escreveuo so to arbitrrias quanto podem parecer. Estudos das zonas secundrias do crtex ocipital e funes optico-gnosticuria, 1973) ilustram que cada uma das possibilidades acimas podem acontecer naturalmente na forma de agnosias

    uando existir perturbaes orgnicas especficas nos tecidos do crebro. Cada uma destas agnosias s possvel porquem mecanismo mental discreto (distinto) para o funcionamento normal foi perturbado quando eles aparecem. Asnosias so deste modo etiquetas para identificarem mecanismos mentais discretos (distintos). Uma assim chamadagesto na forma de uma dupla dissociao duplo vnculo pode estar utilizando estes mesmos mecanismos mentaisturais. Uma pessoa pode hipotetizar que estes mecanismos mentais podem ser ligados ou desligados em transe embora

    es normalmente sejam autnomos em seu funcionamento quando normalmente acorda. De acordo com este ponto desta podemos conceituar sugesto como algo mais que magia verbal. Adequadamente formulada a sugesto hipnticade estar utilizando processos naturais do funcionamento cortical em que so caractersticas das zonas secundrias e

    rcirias da organizao cerebral. Estes processos so sintticos e integrative em seu em funcionamento e sosponsveis pelos processos de percepo, experincia, reconhecimento, e saber. Construindo formas hipntico quedem ou bloquear ou facilitar estes mecanismos discretos (distinto) das zonas secundrias e tercirias deste modo tem otencial para uma vasta esteno de nossa compreenso do funcionamento cerebral.

    ma leitura cuidadosa de Luria (1973, particularmente Parte II, Captulo 5, nas Parietal Regions and the OrangizationSimultaneous Synthesis), por exemplo, sugere fascinantes possibilidades para a pesquisa hipntica. Se T1, T2, T3...

    K so todo legalmente funes comportamentais do crtex parietal (Christensen, 1975 j preparou um manual de tais

    stes padronizados), ns podemos gradualmente aprender a realar ou bloquear vrios destes funes relacionadas porgesto. Se primeiro bloquearmos as funes T1, T2, T3 e ento achar que T4 e T5 tambm esto bloqueados, nsremos estabelecido que T4 e T5 esto realmente relacionados a T1, T2, e T3 e mediado por processos neuropsiquicoslmelhantes. Tal pesquisa somente no apenas suplementaria nossas abordagens atuais para identificar e localizar foranes neuropsiquicas, mas tambm seria uma nova abordagem para estabelecer o quo certas formas de sugestopnticas so mediadas por padres especficos de atividade cortical. Este escritor fortemente suspeita que muitos doscinante, mas aparentemente inexplicvel inter-relaes psicossomticas relatadas por Erickson (1943) em suasvestigaes experimentais podem ser mediados por tais processos.

    que se segue outro exemplo de uma dupla dissociao duplo vnculo que analisada com maior detalhe com a ajudalgica simblica.

    eclarao de Erickson Lgica de Simblica

    Voc pode como uma pessoa acordar PMas voc no precisa acordar como um corpo -q

    ausa.) v

    Voc pode acordar quando seu corpo acordar P . qMas sem um reconhecimento de seu corpo -r

    nde P = Pessoa acordando= No acordando como um corpo

    q = Acordando como uma pessoa e corpoR = Sem um reconhecimento de seu corpo

    = ou (compreendido)

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    s podemos explicar o significado das quatro frases desta sentena como se segue;

    Voc pode como uma pessoa acordar (P)

    ta primeira frase possui um significado simples e ordinrio que o paciente pode aceitar, e como tal isso comea atruturar um conjunto-sim (yes-set).

    Mas voc no precisa acordar como um corpo (-q)

    ta segunda frase curiosa no contexto acima, e est bem que Erickson pausas depois dele deixar seu efeito acontecer.

    omadas juntas estas primeiras duas frases (P . -q) possuem um ponto s dentro do seguinte Suposies de fundo dociente.

    P . q (uma pessoa acorda quando seu corpo acordar)

    De fato, P se e s se q, que o mesmo que:

    P ento q, e se q ento P.ickson concede (i) para o paciente (como um yes set). Agora o paciente realmente assume (i) para querer realmentezer (ii). Mas a segunda frase de Erickson (-q) invalida a suposio do paciente de (ii). Esta separao da associaosumida de P e q est surpreendendo para o Paciente, e ele a essncia de um fenmeno hipntico que ele experimentar um processo de Choque e dissociao. Isto , quebrar a associao de P e q em (iI) fixe o Condies para umnmeno hipntico: A manifestao de P e -q (a pessoa acorda Sem seu despertar de corpo).s podemos explicate frases trs e quatro em uma maneira semelhante. Fraseie trs, P . q (voc pode Acorde quandou corpo despertar) funes como um sim fixam, enquanto frase quatro -r (mas sem um Reconhecimento de seu corpo)vamente quebra certo das suposies do paciente como segue.[P . q ] . r (pessoas acordadas quando seus corpos acordados e eles reconhecem seu Corpos)

    ) de fato, r se e s se (P . q) (voc reconhece seu corpo se e s se seu acordado Ambos como uma pessoa e um corpo)ovamente ns achamos que as condies para um fenmeno hipntico (P . q ) . -r (no reconhecendo Se seja corpouando se acordar como uma pessoa e corpo) so organizados por quebrarem o A associao entre comportamentos que

    rmalmente acontece junto. Isto claro que nada novo;s fenmenos hipnticos tm freqentemente sido conceptualized como um processo de dissociao.

    que novo nesta anlise uma proposta de como Erickson pode efeito estas dissociaes Ento sucintamente com arada de uma frase.s podemos escrever a declarao total usando um vel (um lgico conetivo para ou) em lugar de A pausa comogue.(P . -q) v [(P . q) . -r]

    iferentemente de todos os exemplos prvios esta declarao mais ema aberto insofar como ningum de Vriossultados so possveis. Ns podemos determinar as possibilidades lgicas O comportamento simplificando o acima de

    m um disjunctive normal forma por repetida As aplicaes de distribuio como segue:

    [(P . -q) v (P . q)] . [(P . -q) v -r]{(P . -q) . [(P . -q) v -r]} v {(P . q) . [P . q) v -r]}

    primeiro metade do acima disjunction soluciona como segue:

    (P . -q) . [(P . -q) v -r][(P . -q) . (P . q)] v [(P . -q) . -r](P . -q) v [(P . -q) . -r]

    segunda metade de equao 3 soluciona como segue:

    (P . q ) . [(P . -q) v . -r]

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    [(P . q) . (P . q)] v [(P . q) . -r]P . q) . r]

    ondo juntas as equaes resolvidas 6 e 8 ns obtemos:

    {(P . -q) V [(P . -q) . -r]} v {(P . q) . r} ou mais simplesmente:. [P . -q] v [P . -q . -r] v [P . q . -r]

    s resultados possveis de declarao original do Erickson podem ento ser lidos:

    Voc pode como uma pessoa acordada, mas voc no precisa acordar como um corpo.Voc pode como uma pessoa acordada, mas voc no precisa acordar como um corpo e sem Reconhecimento de seurpo.Voc pode como uma pessoa acordada, e voc pode como um corpo acordado, mas sem um reconhecimento De seurpo.

    ma sugesto to ema aberto que admite muitas opes possveis de resposta hipntica Muito til, desde que elernece garantia maior que um pouco de parte da sugesto global Ser seguido. Isto particularmente importante nocio de fases de trabalho hipntico, Onde o terapeuta quer investigar as aptides de resposta do paciente mas no

    risca o A possibilidade do paciente que falha em uma sugesto.ais formulaes nunca foram testadas em uma maneira emprica controlada, porm. Agora uma pergunta empricara determinar se declarao original de Erickson da forma

    . -q) v (P . q) . -r]

    uando administrado para um grupo de assuntos, faa de fato renda as possibilidades variadas Resposta

    . -q) v (P .-q . -r) v (P . q . -r)

    ualquer P, q, e r pode ser.

    e acordo com a lgica todas as possibilidades de resposta deviam ser equipotent, ento teoricamente 33% dos sujeitosviam estar respondendo em cada categoria. Qualquer divergncia emprica achada desta expectativa terica podiato ser atribuda para os processos de saber (Condicionamento, etc.), proclividades biolgicas inatas, ou proporesriadas de cada.

    . Outras Abordagens Indiretas e Formas Hipnticas. Por causa de limitaes de espao ns podemos apenasencionar algumas outras abordagens indiretas e formas hipnticas que Erickson e o autor apresentaram previamente

    m detalhe (Rossi, 1972, 1973; Erickson e Rossi, 1974, 1975, 1976; Erickson, Rossi, e Rossi, 1976; Erickson e Rossi,

    79).ntre estes se incluem o paradigma de Choque, Surpresa, e Momentos Criativos, Sugestes Intercontextual e Sugestes,bservaes Parciais e Oscilando Frases, Expectao, Sinalizao Involuntria, Resistncia Deslocada e Descarregada,Negativa, De dois nveis de Comunicao via Trocadilhos, Analogia, etc., Pantomima e Abordagens no- verbais, Aordagem da confuso, Verbalize Locus e Dinmica, e Ritmo do Terapeuta.

    . Discusso. Enquanto as formas indiretas de sugesto hipntica esboadas neste ensaio so os resultados de mais de anos de experincia clnica e pesquisa realizadas por Erickson, a principal limitao deste estudo que uma anlisest hoc do que ele acredita para serem significantes fatores nesse trabalho. Embora este estudo ilustra como a sugestodireta pode ser efetiva, no h nada em nosso trabalho que estabelece exatamente a quanto de uma contribuio estasgestes indiretas na verdade fazem em facilitar a responsabilidade (correspondencia, conformidade) hipntica.

    esquisa experimental ser precisada estabelecer o mrito comparativo de dirija e sugesto indireta enquantontrolando assunto, operador, e variveis de resposta. Em pratique, o uso de Erickson destas formas indiretas no dependente, de um ao outro,; ele possa usar alguns na mesma frase ou orao. Ele acredita que esta aproximao depingarda aumenta a efetividade deles/delas. Estas formas indiretas tambm so usadas freqentemente em associaom a aproximao de utilizao dele (Erickson, 1959), em que ele usa que o assunto prprio comportamento para

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    mentar o desenvolvimento de respostas hipnticas. Por causa deste o jnior autor iria hypothesize que em factoralsgnios experimentais a interao de indireto aproximaes utilizao de X seria mais significante que o efeitoincipal de qualquer fator s. Desde que muito da efetividade do trabalho de Erickson parece ser uma funo seupria personalidade, outro assunto principal o grau para o qual as aproximaes dele podem ser aprendidas e usadoosperamente por outros. Uma certa quantia de experincia e habilidade requerida reconhea e utilize o fluxontnuo de um assunto de comportamento para explorar simultaneamente e aumente responsabilidade hipntica.ualquer teste justo das aproximaes de Erickson requer que o investigador alcana algum critrio de habilidadessoal primeiro como um operador hipntico utilizando comportamento contnuo.ma avaliao deste papel revela vrios caractersticas das formas hipnticas indiretas. Se pacientes tm problemas porusa de limitaes instrudas, ento as formas hipnticas indiretas, particularmente til, porque eles so projetadosra evitar os preconceitos e limitaes de os jogos conscientes deles/delas e sistemas de convico de forma que ostenciais deles/delas tm uma oportunidade para se torne manifesto. Se algum phenomena hipntico so processosediados pelo direito hemisfrio (Gur e Reyher, 1976), est tentando para especular que muitos do indireto formaspnticas podem ser paradigmas de comunicao no idioma do hemisfrio esquerdo que de alguma maneira instri ouograma o hemisfrio certo para iniciar certas atividades que s pode ser levado a cabo por seus modos de nonverbalm igual de funcionar. A maioria do formas indiretas esto falhar-seguras, nondirective, aproximaes paciente-ntradas para as que so ideais, diferenas individuais explorando e potentialsparticularly humano esses nonverbaltenciais relacionaram ao autonomic sistema nervoso que facilitado atravs de biofeedback tecnologia.maioria das aproximaes indiretas pode ser usado em qualquer forma de terapia, educao, ou procedimentos

    perimentais com ou sem a induo formal de transe. Porque eles fixe ateno, enfoque o assunto dentro, e iniciadotnomo ou inconsciente processos, estas aproximaes indiretas poderiam ser descritas como est transe-induzindo nomaioria o general sente da palavra; eles normalmente enfocam ateno assim o assunto momentaneamente mastalmente absorvido em o que ns chamamos o transe cotidiano comum (Erickson e Rossi, 1976). porque eles tendemniciar comportamento de transe, a presena destas formas indiretas, deve ser considerado cuidadosamente em

    ualquer procedimento experimental fundado no diferencial resposta de hipntico e nonhypnotic controlam grupos. Onstrues dado nonhypnotic controlam grupos no deveriam conter nenhuma forma hipntica indireta.nfase de Erickson nas formas hipnticas indiretas poderia ser outro fator no aproximao entre estado e teorista denstate (Spanos e Barbeiro, 1974). Embora Erickson continua mantendo aquele transe um estado alterado, ele noredita certamente hypersuggestibility uma caracterstica necessria de transe (Erickson, 1932). junto comeitzenhoffer que ele acredita que transe e suggestibility so phenomena independente que podem ou pode no

    incidir em qualquer assunto particular em qualquer momento particular. Erickson depende em dispositivos demunicao como as formas hipnticas indiretas descritos neste papel evocar e mobilizar os processos associativos dem paciente e habilidades mentais para facilitar phenomena hipntico. A teoria de utilizao dele implica que a essncia

    hipntico sugesto de fato este processo de evocar e utilizar cada paciente prprio mental processos de modos queo freqentemente experiente como estando fora da sensao habitual deles/delas de intentionality ou controleluntrio. Ento, o autor jnior acredita aquele Erickson (teorista estatal) e Barbeiro (teorista de nonstate) poderiancordar que um formal ou transe de ritualized induo no necessria para a experincia da maioria do phenomenapntico. Em prtica ambos confiam em certas formas de sugesto para mediar phenomena hipntico. O deles/delasrm, aproximaes para sugesto so muito diferentes. Quando o Barbeiro pergunta para um assunto voluntariamentensar e imaginar junto com essas coisas que so sugeridas diretamente, ele alistando a ajuda da conscincia dosunto obviamente. Barbeiro usa um essencialmente aproximao racional na tradio tpica de psicologia acadmica e

    rece ser pessoas treinando se despertando sugesto (Weitzenhoffer, 1957), onde eles aprendem dirigir eles de umaaneira consciente. Erickson, atravs de contraste, parece fazer todo esforo para evite os jogos conscientes do assuntontentionality com as formas indiretas de sugesto que tende a evocar processos inconscientes ou autnomos. Ericksonrtence para a tradio de psicologia de profundidade, em sua confiana tpica no inconsciente, e aparece estar

    einando as pessoas em sugesto hipntica onde eles aprendem deixar coisas acontea autonomously.ma recente declarao sumria da posio de nonstate como segue: Para o nonstate investigadores como Sarbin earbeiro, imaginando sugesto-relacionado envolvido (ou seu sinnimos como pensar e imaginar com os temas dagesto) funes como uma alternativa para a formulao de estado de transe tradicional de comportamento hipnticopanos e Barbeiro, 1974). teorista Estatais como Erickson poderiam responder a isto que envolvido imaginandogesto-relacionado de fato empenha processos mentais autnomos; justamente este envolvimento fundo e absoro uso de imaginao que permite processos autnomos para representar um papel maior evocando respostas que szes so experimentado como involuntrio. O aspecto involuntrio da resposta se torna ento um caractersticafinindo de transe para o teorista estatal. Embora estado e nonstate teorista podem chamar isto por um nome diferente,

    mbos podem concordar que o assunto bsico explorar a condio e formas de sugesto que pode facilitar o que foiadicionalmente conhecido como phenomena hipntico. Este papel um primeiro-fase esforo clnico e lgico paraole e defina vrios as formas indiretas de sugesto que pode facilitar tal phenomena hipntico. essencialmente umantribuio cincia de pragmatics: o relaes entre sinais e os usurios de sinais (Morris, 1938).

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    efernciasarber. T., Spanos. N., and Chaves, J. (1974). Hypnotism, Imagination and Human Potentialities. New York: Pergamon.ateson. G. (1972). Steps to An Ecology of Mind. New York: Ballantine.ateson. G. (1975). Personal communication. Letter.hristensen, A. (1975). Luria's Neuropsychological Investigation. New York: Halsted Press, Wiley.opi, I. (1954). Symbolic Logic. New York: Macmillan.ickson, M. (1932). Possible detrimental effects of experimental hypnosis. The Journal of Abnormal and Socialychology, 27, 321-327.ickson, M. (1943b). Hypnotic investigation of psychosomatic phenomena: psychosomatic interrelations studied byperimental hypnosis. Psychosomatic Medicine, 5, 51-58.ickson, M. (1952). Deep hypnosis and its induction. In L. M. LeCron (Ed.), Experimental hypnosis. New York:acmillan.ickson, M. (1959). Further techniques of hypnosis-utilization techniques. American Journal of Clinical Hypnosis, 2, 3-.ickson, M., and Rossi, E. (1974). Varieties of hypnotic amnesia. American Journal of Clinical Hypnosis, 16,225-239.ickson, M., and Rossi, E. (1975). Varieties of double bind. American Journal of Clinical Hypnosis, 17, 143-147.ickson, M., and Rossi, E. (1976). Two-level communication and the microdynamics of trance and suggestion.

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    xperimental Hypnosis, 22, 258-269

    u possuo diversas aplicaes dessas Sugestes Indiretas, e aqui eu vou postar algumas:

    usmos Sexuais

    Trusmo uma declarao simples ou complexa e de fato sobre comportamentos que uma pessoa ou as pessoas emral experienciaram com freqencia e que no podem ser negados. Trabalha como se fosse uma orientao da

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    alidade generalizada, na qual a pessoa ser incapaz de se opor, pois referesse a algo que vai alm de seu controle.

    om isso, voce capaz de criar um contexto em que a resposta natural de uma mulher (paixo, sexo, prazer, etc.) atamente aquilo que voce deseja que ela faa. Para isso, basta verbalizar o Trusmo.

    trunfo dos Trusmos Sexuais que voce poder falar sobre os mais obcenos desejos sexuais que ela poderia ter comce sem que ela possa discordar de tudo isso.

    priprio Milton Erickson ilustra o uso do Trusmo em um caso em que ele seduziu uma paciente no caso intituladoA Moa Mais Fcil de Seduzir no livro Minha Voz Ir Contigo, de Sidney Rosen, MD).

    este caso, Erickson se depara com uma moa que tinha, entre vrios problemas, o problema de no conseguir seguirm frente um namoro, pois o rapaz a fazia sentir sentimentos estranhos.

    ickson ento diz a moa: Voc uma catlica devota, muito fervorosa, mas a moa mais fcil de seduzir de todosEstados Unidos. A moa o olhou horrorizada, exclamando: Ningum jamais poderia me seduzir!. E Erickson

    sse: Lhe explicarei o quanto fcil seduzi-la. E voc deve refletir sobre isto. Se eu fosse um rapaz jovem e quisesseduzi-la, pediria que sasse comigo, levaria voc para jantar e ao cinema, e passaramos uma noite maravilhosa.

    a segunda vez que sassemos juntos, confessaria que voc muito bonita e que sinto uma atrao especial por voc. Osto da noite transcorreria na mais absoluta pureza, e cuidaria para que voc tivesse bons momentos.

    m nossa terceira sada, diria que na realidade minha inteno seduzi-la, mas sei que voc no do tipo de moa quegum possa seduzir. Assim, vamos mudar de assunto, e passemos um momento agradvel. E aconselharia o seguinte:a oitava vez em que eu convidar, no saia comigo.

    t a stima vez, estar perfeitamente segura, mas no saia comigo na oitava. Assim, voc estar perfeitamente seguraquarta sada, na quinta sada, na sexta sada. E durante todo esse tempo seus hormnios estaro trabalhando dentro dec.

    a stima sada, seus hormnios estaro bem preparados. Darei um beijo em voc, na frente da sua casa, e direi boaite. Esperarei uma semana e convidarei voc para sair pela oitava vez. E voc j sabe o que vai acontecer. Elancordou com Erickson sobre o que ia acontecer.

    xemplos:

    e eu te levasse para sair e fossemos a um jantar e depois ao cinema, e tivssemos uma noite maravilhosaeu confessasse a voc que voc bonita e que sinto uma atrao especial por voc e te olhasse dentro dos teus olhos,

    tal forma que voc comeasse a ficar fascinadamodo que no conseguisse mais parar de olhar pra mim, e te falasse coisas to bonitas e to profundas sobre todos os

    istrios do amor

    bre como uma pessoa capaz de se apaixonar perdidamente pela outra e preenchesse todos os vazios que voc possuitocando de uma forma especial em que todo o seu corpo comeasse a tremer

    quando mais eu te tocasse, mais excitada voc ficassec j sabe o que aconteceria... /c se apaixonaria perdidamente por mim, no mesmo?

    dinmica da paixo, ou seja, o modo como duas pessoas so capazes de se sentir atradas e mesmo se apaixonarem porma outra pessoa, algo inteiramente fascinante para mim. Tipo, ns dois somos amigos, certo? Mas e voc menvidasse para ir a sua casa ouvir msica ou almoar com voc e sua famlia, ou ainda te convidasse para um passeio

    u uma festa, isso em nada mudaria a nossa amizade. Talvez escutaramos as musicas que ns realmente gostamosntos e conversaramos sobre todas as coisas legais que adoramos e curtimos, isso aumentaria a conexo que sentimosm pelo outro. Mas se, por acaso, minha mo tocasse na sua, ou vice-versa, e nosso olhar se cruzasse de algum modo, dem modo diferente do comum, com certeza comearia a haver um clima entre ns. E todas as vezes que nos vssemos,ma corrente eltrica passasse pelo nosso corpo, nossos msculos comeassem a tremer e nossas barrigas sentindorboletas baterem asas dentro delas, isso iria aumentar todo o clima h entre ns. E com o tempo, esse clima iria se

    ansformar em paixo, de tal forma que no seriamos mais capazes de olhar um para o outro se, que surgisse umantade louca de nos tocar, e passssemos a sair e a nos relacionar ainda mais por todas essas razes de tal forma que o

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    ntimento que havia entre ns seria to grande que no mais seriamos capazes de resistir a presena um do outro, comda a certeza nos entregaramos um ao outro, de corpo e alma, em uma paixo avassaladora e talvez um ano mais tardeestaramos casados, esperando um filho, ou apenas curtindo um ao outro com muito desejo e intensidade at quetivssemos prontos pra morar juntos e construir uma famlia. (mude o final de acordo com os valores futuros de umassoa).

    e, nesse exato momento, estivssemos sozinhos, entre quatro paredes, em um lugarzinho especial para ns, iluminadosuz de velas e do luar, sem nada cobrindo nossos corpos, voc sabe que estaria louca para fazer amor comigo, e nonseguiramos resistir um ao outro...

    ecaues:amais usem circunstancias extraordinrias, como: Se eu fosse Jesus Cristo..., Se eu fosse um prncipe encantado..., setivssemos no Planeta do Sexo..., etc.. Isso apenas iria subcomunicar que voc no capaz de conquist-la a partir darcunstancia atual at a que voc deseje.Use os valores e anseios de uma pessoa. Use a prpria forma que a pessoa possui para se apaixonar. D a ela o que elauer nessa fantasia dirigida. Use a natureza dela, assim como Erickson usou a prpria libido da moa.

    sa aqui outra. Eu apliquei em uma garota, e ela achou o mximo e quase caiu da cadeira.

    ugestes que Abrangem Todas as Possibilidades de Resposta

    O corao um cavalo selvagem e indomvel que no escolhe por quem vai se apaixonar. Ele faz com que nosaixonamos pelas mais variadas pessoas, nas mais diversas circunstancias, e de todas as formas possveis.s vezes, nos apaixonamos por pessoas mais novas que a gente. s vezes, nos apaixonamos por pessoas mais velhas. szes, nos apaixonamos por pessoas que conhecemos h anos; s vezes, nos apaixonamos por quem mal acabamos denhecer. s vezes, nos apaixonamos pela pessoa que menos espervamos nos apaixonar; s vezes, nos apaixonamosr pessoas impossveis de se ter. No se controla os desejos do corao".

    uem leu o livro "O Homem de Fevereiro" j deve estar familiarizado com esses modelos de Sugestes Indiretas e j

    bem o imenso poder que possuem.

    on Juan, no livro "O Burlador del Servilla" usa Aposio de Opostos para inflamar a sua linguagem, e seu discurso serna to sedutor e persuasivo, que ele consegue conquistar Tisbea em menos de 5 minutos. O Robert Greene cita essarte em seu livro A Arte da Seduo, portanto, quem tiver, leia e repare no incrivel poder da Aposio (oustaposio) de Opostos para a seduo. Eu achei incrvel, e voce pode formular este modelo de sugesto as perguntas

    ue o Ross dizia para fazer as mulheres entrarem dentro de seu corpo e seu crebro e experimentar sentimentos - ou seja,ma forma mais simplificada de padres de linguagem.

    ais uma coisa. Apesar de serem indiretas, essas sugestes so muito boas para quem curte Direct Game, pois torna aa linguagem mais persuasiva. Eu mesmo criei uma equao a partir da Sugesto Associativa do Erickson, e analisei

    scursos marxistas a partir dela, obtendo assim a chave do potencial persuasivo dos discursos.

    or enquanto s. Abrao

    mais uma coisa, e de suma importancia:

    UANDO LEREM OS MODELOS DE SUGESTES INDIRETAS, NO ESQUEAM DE ASSOCI-LOS COMOODELOS DE SEDUO, TIPO, AO INVES DE LER "PACIENTE", LEIA "ALVO", "MULHER", ETC. PRESTEMTENO A ESTRUTURA, NO A ESSE CONTEDO DE TERAPIA, POIS SE FOR ASSIM, VOCES NAO IROPRENDER NADA.

    ariedades do Duplo-Dilemalton H. Erickson e Ernest L. Rossiaduo: Rafaaa (ClubeAlpha)

    impresso com permisso do The American Journal of Clinical Hypnosis, Janeiro de 1975, 17, 143-157.

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    uando eu era um menino, na fazenda no era incomum o meu pai chegar e me dizer: Voc quer dar de comer s galinhas primeiro ou aosrcos, e depois voc quer encher a caixa de lenha ou bombear a gua para as vacas primeiro?. O que eu percebi ento foi que o meu pai tinhae dado o direito de escolha; eu, como uma pessoa, tinha o privilgio primrio da escolha sobre a minha aceitao secundria de desempenhardas as tarefas mencionadas. Eu estava, inconscientemente, comprometido a realizar as tarefas que tinham que ser feitas tendo o privilgiomrio de determinar a ordem da execuo das mesmas.

    no percebi que eu estava aceitando a posio de ter sido colocado em uma situao de duplo-dilema. As tarefas tinham que ser feitas; novia como ignorar o fato de que o forno da cozinha queimava a lenha pra fazer o meu caf-da-manh, e que as vacas precisavam beber gua.ses eram fatos contra os quais eu no poderia me rebelar. Mas eu tinha o privilgio profundamente importante de, como um individuo, decidir

    m qual ordem eu deveria e faria as tarefas. A concepo de o que um duplo-dilema era me fugiu, embora eu s vezes me perguntasse porque eurecia disposto a arrancar carunchos de batata ou plantar batatas ao invs de brincar.

    primeira vez que eu intencionalmente utilizei o duplo-dilema, se no me engano, ocorreu no princpio da minha adolescncia. Em um dia frioinverno, com a temperatura abaixo de zero, meu pai levou uma vaca do celeiro para o calha dgua. Depois que a vaca matou a sua sede, elesltaram para o celeiro, mas ao chegar s portas do mesmo a vaca teimosamente fincou suas patas no cho e, apesar de meu pai pux-lasesperadamente pela cabea, ele no foi capaz de mover o animal.

    estava l fora brincando na neve e, observando o impasse, comecei a rir muito. Meu pai ento me desafiou a puxar a vaca pra dentro do

    eiro. Reconhecendo a situao de resistncia teimosa e sem razo da vaca, eu decidi dar a ela todas as oportunidades pra resistir, j que erao que ela aparentemente queria fazer. Ento eu apresentei vaca uma situao de duplo-dilema ao agarr-la pelo rabo e comear a pux-lara longe do celeiro, enquanto o meu pai continuava a pux-la para dentro. A vaca prontamente escolheu resistir a mais fraca das duas foras ee arrastou para dentro do celeiro.

    nforme eu fui crescendo eu comecei a utilizar o duplo-dilema de escolhas alternadas do meu pai nos meus irmos, que no suspeitavam deda, para assegurar que eles me ajudassem nas tarefas da fazenda. No segundo grau eu usei a mesma tcnica organizando cuidadosamente adem na qual eu faria os meus deveres de casa. Eu me coloquei numa situao de duplo-dilema fazendo os deveres de contabilidade (que euo gostava) primeiro e ento fazendo os de geometria (que eu gostava) como uma recompensa. Eu me dava uma recompensa, mas o duplo-ema era produzido de forma que todos os deveres de casa fossem feitos.

    faculdade, eu me tornei cada vez mais interessado no duplo-dilema como uma fora motivacional para mim mesmo e para os outros. Eumecei a experiment-lo, sugerindo aos meus colegas que realizassem duas tarefas, ambas das quais eu sabia que eles rejeitariam se eu asresentasse da forma normal. Entretanto, eles acabavam realizando uma ou a outra se eu fizesse a recusa de uma ocasional sobre a aceitao datra.

    ento comecei a ler autobiografias sem parar e descobri que esta forma de manipular o comportamento era bastante antiga. Era um item donhecimento psicolgico que propriamente pertencia ao domnio pblico e que ningum poderia reclamar autoria. Coincidentemente aoescimento do meu interesse em hipnose, eu comecei a perceber que o duplo-dilema poderia ser utilizado de diversas maneiras. Em hipnose, oplo-dilema podia ser direto, indireto, bvio, obscuro ou mesmo irreconhecvel.

    descobri no duplo-dilema uma fora notvel, mas que era perigosa como uma espada de dois gumes. Em situaes negativas, foradas empetitivas o duplo-dilema rende resultados infelizes. Quando criana, por exemplo, eu sabia onde os melhores arbustos de frutas silvestresavam. Eu me oferecia para mostr-los aos meus amigos com a condio que eu pudesse ficar com todas as frutinha que eu colhesse MAIS a

    etade das que eles colhessem. Eles aceitavam o acordo apressadamente, mas se arrependiam amargamente depois quando viam quantas frutas

    tinha conseguido com esse acordo.

    na faculdade eu era muito interessado em debater, mas quando eu tentava usar o duplo-dilema eu sempre perdia. Os juzes invariavelmentee procuravam depois do debate para me dizer que eu tinha, na verdade, vencido, mas que eu tinha provocado tanto os seus antagonismos ques no tinham outra escolha seno escolher o outro debatedor. O resultado foi que eu nunca consegui entrar no time de debates da faculdade,r mais que eu fosse frequentemente indicado.

    percebi que nessas competies de debate os argumentos embasados no duplo-dilema levavam a reaes desfavorveis quando os duplos-emas eram em meu favor contra um oponente. Eu compreendi que o debatedor competente era aquele que apresentava um argumento deplo-dilema a favor de seu oponente e depois demolia a vantagem que ele tinha dado ao seu oponente.

    vou muito tempo para que eu percebesse que, quando o duplo-dilema era utilizado para vantagem pessoal, os resultados no eram bons.

    uando o duplo-dilema era utilizado em benefcio de outra pessoa, no entanto, poderia ter benefcios duradouros. Eu, assim, pratiquei a tcnicatensivamente a favor dos meus colegas de quarto, colegas de classe e professores, com a compreenso que eu iria posteriormente utiliz-lara ajudar meus pacientes.

    uando eu entrei na psiquiatria e me iniciei na experimentao hipntica com fins clnicos (os fins experimentais j tinham sido extensivamenteplorados), o duplo-dilema se tornou uma prtica de grande interesse por eliciar fenmenos hipnticos e respostas teraputicas.

    m sua essncia, o duplo-dilema fornece uma liberdade ilusria de escolha entre duas possibilidades, sendo que nenhuma delas realmente

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    sejada pelo paciente mas ambas so, na verdade, necessrias para o seu bem-estar. Talvez o exemplo mais simples seja o das crianas queutam em ir para a cama. Instrudas que elas devem se deitar s oito da noite, as crianas tm a sensao de estarem sendo coagidas.

    , no entanto, algum perguntar a essas mesmas crianas: vocs querem ir pra cama s quinze para as oito ou as oito em ponto?. A maioriasoluta responde escolhendo, por seu prprio livre-arbtrio, a hora mais tarde (que era, na verdade, a hora pretendida). No importando a horapecfica que as crianas escolherem, elas se comprometem com a tarefa de irem se deitar.

    gicamente as crianas podem dizer que elas no querem ir pra cama de jeito nenhum, e nesse momento um outro duplo-dilema pode serlizado: Vocs querem tomar um banho antes de dormirem, ou preferem vestir seus pijamas no banheiro?. Este ltimo exemplo ilustra o uso

    uma falcia lgica dentro de um duplo-dilema. O menor dos males normalmente o aceito. No entanto, qualquer uma das escolhas confirmadia inicial, de ir para a cama, que a longa experincia ensinou s crianas que isso inevitvel. Elas tm um senso de livre-arbtrio a respeitoso, mas o seu comportamento j foi determinado.

    cientes de psiquiatria so normalmente resistentes e escondem informaes vitais indefinidamente. Quando eu observo isso, eu enfaticamentegiro que eles no devem revelar a informao que eu desejo nesta semana na verdade, eu insisto que eles a guardem at o final da prximamana. Em seu intenso desejo de resistir, eles falham em avaliar adequadamente a minha recusa; eles no a reconhecem como um duplo-dilemae requer que eles tanto resistam quanto cedam.

    a intensidade da resistncia subjetiva for suficientemente grande, eles podem tirar proveito do duplo-dilema para se livrar da informaom maiores delongas. Eles ento alcanam o seu propsito duplo de comunicao e resistncia. Os pacientes raramente reconhecem o duplo-ema quando este utilizado neles, mas eles normalmente comentam a facilidade que eles tm em se comunicar e lidar com esses sentimentos

    resistncia.

    os casos que se seguem o leitor crtico pode questionar a eficcia dos duplos-dilemas porque ele est, na verdade, em um nvel secundrioando l sobre eles. Os pacientes, que vm fazer terapia com grandes carncias emocionais, no entanto, esto em um nvel primrio quando sopostos ao duplo-dilema; eles so normalmente incapazes de analiz-lo intelectualmente, e seus comportamentos so assim estruturados peloplo-dilema. Os usos do duplo-dilema so grandemente facilitados pela hipnose, e isso contribui enormemente para a multiplicidade de formass quais ele pode ser usado.

    ASO 1

    m homem de 26 anos com mestrado em Psicologia recorreu relutantemente ao escritor para uma hipnoterapia, seguindo a exigncia ditatorialseu pai. Seu problema, que era a mania de roer as unhas, comeou quando ele tinha quatro anos como uma maneira de escapar da prtica

    ria de piano, que levava quatro horas. Ele roia suas unhas at que seus dedos comeassem a sangrar, mas sua me no se comovia com asanchas de sangue nas teclas do piano. Ele continuou a torcar piano e a roer as unhas at que esta ltima se tornou, posteriormente, um hbitocontrolvel. Ele se ressentia enormemente por ser mandado para hipnoterapia e livremente dizia isso.

    comecei o assegurando que eu entendia e que ele tinha razo por se ressentir, mas eu estava abismado com o fato que ele tinha se permitidoundar na frustrao por 22 longos anos. Ele me olhou de forma estranha e ento a explicao foi dada: Para sair do piano voc roia suas unhas o sabugo at que isso se tornasse um habito incontrolvel, apesar do fato que voc queria ter unhas longas. Em outras palavras, por 22 anosc se privou do privilgio de roer um belo pedao de unha, um que voc pudesse satisfazer sua vontade com prazer.

    rapaz riu e disse, eu sei exatamente o que voc est fazendo comigo. Voc est me dizendo para deixar crescer as unhas ao ponto que eunha uma satisfao genuna ao ro-las e assim tornar a mordiscao ftil que eu fao ainda mais frustrante. Depois de uma conversa um tanto

    m-humorada ele reconheceu que ele no estava certo se queria realmente ser sujeito a uma hipnose formal. Eu aceitei isso me recusandoementemente a fazer qualquer esforo formal. Isso constituiu um duplo-dilema reverso: Ele desejava algo que no tinha certeza se queria derdade. Isso lhe foi recusado. Assim, ele estava propenso a querer, j que agora ele poderia aceitar com segurana.

    urante a conversa que se seguiu, no entanto, o seu interesse foi mantido em altos nveis e a sua ateno estava rigidamente fixa, pois eu o diziaencional e verdadeiramente que ele podia desenvolver uma unhas mais longa. Ele sentiria um orgulho infinito ao deix-la crescer o bastantera que ele pudesse ro-la com satisfao. Ao mesmo tempo ele poderia se frustrar completamente ao mordiscar o que sobrara das outras novehas futilmente. Apesar de nenhum transe formal ter sido induzido, a sua ateno altamente receptiva indicava que ele estava no que podemosamar de o transe comum nosso de cada dia, que se manifesta quando nos lanamos a qualquer atividade ou conversa que absorva a nossano.

    ta sugesto de um transe leve foi reforada a medida que eu o atiava com informaes casualmente irrelevantes e ento repetindo astrues. Qual o propsito desta medida? Quando voc casualmente repete as sugestes no estado desperto logo aps os pacientes t-las

    vido durante o transe, eles dizem a si mesmos, ah, sim... eu j sei disso, est tudo bem. Ao dizerem coisas assim para si mesmos, oscientes esto na verdade dando o primeiro e importante passo na internalizao e no reforo da sugesto, tornando-a aspectos de seus prpriosundos internos. E esta internalizao da sugesto que a torna um agente eficaz na mudana do comportamento. Muitos meses depois, ociente voltou a exibir unhas normais nas duas mos. Sua explicao, ainda que incerta e hesitante, adequadamente descritiva sobre os efeitosduplo-dilema. Ele explicou:

    princpio eu achei a coisa toda muito engraada, por mais que voc parecesse srio em sua atitude. Ento eu m