Minerais II

Ciclo das Rochas

Propriedades dos Minerais

Rochas Sedimentares

Rochas Magmáticas

Rochas Metamórficas

Quais os principais processos geológicos que ocorrem em ambientes terrestres?

Quais os materiais que deles resultam?

Que relação pode ser estabelecida

entre a génese das diferentes

famílias de rochas?

O que é um mineral? O que

caracteriza um mineral?

Que processos estão na base da

formação de rochas sedimentares?

Que tipos de rochas sedimentares

existem?

Que informações encerram as

rochas sedimentares para a

compreensão da história da Terra?

Rochas sedimentares, arquivos

históricos da Terra

Qual a origem das

rochas magmáticas?

Como são constituídas

as rochas magmáticas?

Que relação existe

entre a diversidade de

magmas e a variedade

de rochas magmáticas?

Magmatismo. Rochas

Magmáticas

Que causas estão na

base da deformação

das rochas?

Que tipos de

deformações

podemos identificar

nas rochas?

Que elementos

caracterizam essas

deformações?

Deformação frágil e

dúctil: falhas e dobras

Em que ambientes

tectónicos se podem

originar rochas

metamórficas?

Quais os factores de

metamorfismo?

Quais os minerais

típicos de

metamorfismo?

Que tipos de

metamorfismo

existem?

Metamorfismo. Rochas

metamórficas

2 Professora Isabel Henriques

As Rochas

Aos estudarem as rochas, os

geólogos têm procurado

compreender os processos envolvidos

na sua formação e, dessa forma, vão

tentando reconstruir os episódios de

uma longa história, com centenas de

milhões de anos – a história da Terra.


As Rochas

Os materiais geológicos são

essenciais ao Homem, como

fontes de materiais que

podem ser usadas na

construção.

Também fornecem energia

e metais preciosos.

A geosfera é o substrato

que sustenta toda a biosfera,

da qual dependemos e

fazemos parte activa.


Rochas magmáticas

Rochas sedimentares

Rochas metamórficas

Ciclo das rochas


http://www.learner.org/interactives/rockcycle/diagram.html

https://www.portaldasescolas.pt/portal/server.pt/community/00_re

cursoseducativos/259?topage=red_list_by_tag&red_tag=rochas

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Ciclo das rochas: enquadramento tectónico


Mineral - Definição

Os minerais são os constituintes das rochas, distinguindo-se pela sua composição e estrutura cristalina.

Podem distinguir-se como compostos:

Naturais – os compostos sintetizados não são considerados minerais;

Inorgânicos – os minerais são formados por compostos inorgânicos, excluindo assim as substâncias orgânicas que compõem os seres vivos;



No estado sólido com uma

estrutura cristalina ordenada – os

minerais possuem os átomos em

posições ordenadas, repetindo

uma estrutura tridimensional. O

vidro é um composto sólido que

não possui esta estrutura

cristalina, sendo amorfo;

Com composição química

definida – pode variar

ligeiramente mas dentro de

limites específicos.



Variados compostos naturais

assemelham-se a minerais

mas não possuem estrutura

interna cristalina, designados

de mineraloídes.

Exemplos: Opala e ágatas.


Opala Ágatas


Corpo sólido, natural, inorgânico, de estrutura cristalina e

com composição química fixa ou variável dentro de certos

limites.

Professora Isabel Henriques 10




Não são minerais:

Água e líquidos em geral;

Oxigénio, dióxido de carbono e outros gases;

Âmbar (resina fóssil), carvão, pérolas e outras

substâncias produzidas por seres vivos;

Qualquer substância produzida pelo Homem.

Serão minerais?

Gelo de um glaciar:

Mercúrio, elemento nativo líquido.


Identificação dos Minerais


Identificação dos Minerais


Composição dos Minerais


















Propriedades dos Minerais

Propriedades físicas – Identificação de propriedades

ópticas (cor, risca e brilho), de propriedades mecânicas

(dureza, clivagem e fractura) e determinação da dureza.

Propriedades químicas – realização de testes e análise

químicas.



Propriedades físicas

Magnetismo

e

Eletricidade


Dureza

Resistência que um mineral

oferece à abrasão. Avalia-se

quando é riscado por outro

mineral ou por um objecto.

Para determinar a dureza relativa

entre dois minerais basta deslizar,

sob pressão, uma aresta viva de

um sobre uma superfície do outro.

O mais duro deixará um sulco no

mineral menos duro.



Dureza

A dureza dos minerais pode ser

determinada em relação aos termos de

uma escala de dureza como a Escala de

Mohs,

A escala de Mohs é constituída por dez

termos desde o talco (o menos duro) até

ao diamante (o mais duro).

Qualquer mineral da escala risca todos

os que estão abaixo dele, não sendo

riscado por eles.



Dureza

Para a determinação da dureza de um

dado mineral fazem-se ensaios com as

amostras da escala.

Estes ensaios preliminares permitem

delimitar os termos da escala a utilizar,

iniciando-se os ensaios pelo termo de

menor dureza.

A utilização da escala de Mohs permite a

determinação da dureza relativa e não

da dureza absoluta, aumentando esta de

forma descontinuada de termo para

termo.






Cor e Cor do

traço



Vanadinita

Pb5(VO4)3Cl

Granada

Fe3Al2(Si3O12)

Azurita

Cu3(CO3)2(OH)2

Magnetismo

e

Eletricidade


Cor dos minerais

Minerais idiocromáticos – apresentam cor constante.

Minerais alocromáticos - apresentam cor variável.

A diversidade de cores num mineral alocromático deve-se,

frequentemente, à presença de elementos estranhos à sua

composição (ex. variedades de quartzo, corindo e berilo).


Propriedades físicas - Cor dos minerais


Propriedades físicas - Cor dos minerais



Traço da risca

Cor do mineral quando reduzido a pó.

Para determinar a cor da risca é usual riscar com o mineral a superfície de uma porcelana.

Funciona com minerais cuja dureza é inferior à da porcelana (cerca de 7).

Nos restantes casos reduz-se a pó uma amostra do mineral.

Frequentemente, a cor da risca de um mineral não coincide com a sua cor. Diferentes variedades do mesmo mineral exibem sempre traço com a mesma cor.



Traço ou risca

Em regra,

minerais alocromáticos (cor variável) têm risca incolor ou

branca;

minerais idiocromáticos (cor constante) não metálicos têm

risca igual à sua cor;

nos minerais idiocromáticos de brilho metálico a risca

tende a ser negra.

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Magnetismo

e

Eletricidade


Clivagem

Tendência de alguns minerais para

fragmentar, por aplicação de uma

força mecânica, segundo superfícies

planas e brilhantes, de direcções

bem definidas e constantes.

Fratura

Fragmentação irregular, sem planos

de clivagem visíveis.




Galena com

brilho metálico

Topázio com brilho vítreo

Magnetismo

e

Eletricidade

Propriedades físicas - Brilho ou lustro



Brilho ou lustro

Efeito produzido pela qualidade e intensidade da luz que é reflectida na superfície dos minerais.

Brilho metálico – intenso, semelhante ao observado nos metais polidos, observa-se em minerais opacos.

Brilho sub-metálico – semelhante mas menos intenso do que o metálico.

Brilho não metálico – observa-se em minerais transparentes ou translúcidos. Utilizam-se termos como vítreo, sedoso, adamantino, nacarado, resinoso, ceroso ou gorduroso para escrever o seu brilho.




Magnetismo

e

Eletricidade


Eletricidade e Magnetismo

Muitos minerais são bons condutores

de eletricidade, como é o caso dos

elementos nativos (Cobre - Cu, Ouro

-Au, prata - Ag, etc.) e outros, são

classificados como semicondutores

(sulfetos).

Alguns minerais são classificados

como magnéticos, como é o caso da

magnetite e a pirrotite, pois geram

um campo magnético em sua volta

com intensidade variável.


Magnetite

Prata

Cobre

Ouro


Cassiteria (SnO2)

Densidade relativa: 6,8 – 7,1


Magnetismo

e

Eletricidade


Densidade

A densidade (d) de um mineral depende da sua estrutura cristalina, ou seja, da natureza das partículas (átomos ou iões) e do seu arranjo, mais ou menos compacto.

Minerais mais compactos possuem maior densidade.

Os minerais de brilho não metálico possuem densidades próximas da do quartzo (2,6) ou da calcite (2,7).

Minerais de brilho metálico apresentam densidades próximas da pirite (5,0).

Minerais muito densos apresentam densidades superiores a 7, como o ouro (15 a 19,3).



Densidade

A densidade (d) de um mineral

corresponde à medição direta da relação

entre a massa e o volume e é expressa em

gramas por centímetro cúbicos (g/cm3).



Densidade

A densidade absoluta, ou massa volúmica, de uma

substância traduz a massa por unidade de volume.

A densidade depende da dureza das partículas

(átomos ou iões) que constituem o mineral e do tipo

de arranjo dessas partículas.

Para a identificação dos minerais, recorre-se à

densidade relativa , podendo utilizar-se qualquer

dos métodos usados em física.



Densidade

Um dos métodos possíveis para avaliar a densidade consiste em

determinar:

O peso do mineral no ar – P;

O peso do mineral mergulhado na água – P’;

A diferença P - P’ dá o valor da impulsão (I), ou seja, o

valor do peso de um volume de água igual ao volume do

mineral mergulhado.

A densidade relativa é calculada através da seguinte fórmula:



Densidade

No laboratório de Mineralogia recorre-se muitas vezes a

um instrumento, balança de Jolly .

Funciona como um dinamómetro, permitindo determinar o

peso de uma amostra de mineral pela deformação de uma

mola.

A densidade do mineral, consiste na relação entre o peso

de um determinado volume do mineral e o peso de igual

volume de água a 4 ºC.


Propriedades químicas

Reação ao ácido clorídrico

A calcite e outros carbonatos reagem com o ácido clorídrico,

fazendo efervescência devido à libertação de CO2.


Ciclo das Rochas e Propriedades dos Minerais


Apresentação Multimédia baseada no site CIENTIC

Disciplina de Biologia e Geologia

11º Ano

Professora: Isabel Henriques

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Minerais II