76
Mineralogia e Petrografia Prof. Msc. Shisley Ramos Barcelos João Monlevade, Fev/2013

Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Mineralogia e Petrografia

Prof. Msc. Shisley Ramos Barcelos

João Monlevade,

Fev/2013

Page 2: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Ementa

Estudo dos minerais:

origem e formação dos minerais,

propriedades físicas, classificação,

propriedades químicas,

cristalografia, cristalografia

morfológica,

gemas (pedras preciosas e

semipreciosas),

elementos nativos,

Page 3: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Ementa

ligações químicas,

identificação dos minerais e estudo

das rochas:

classificação genética das rochas,

o ciclo das rochas,

condições geológicas para a formação

e caracterização das propriedades

físicas.

Page 4: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Objetivos

Permitir o conhecimento da origem e formação dos

minerais.

Mostrar que os minerais são classificados de

acordo com sua composição química

Apresentar a classificação das rochas, seu ciclo e

as condições geológicas para a formação da

mesma

Page 5: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Estudo dos Minerais

◦ -Histórico

◦ - Definição

◦ - Origem e formação

◦ - Classificação

◦ - Propriedades Físicas

Page 6: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Histórico

Arqueologia

Século XVIII – sistematização como

ciência

Século XXI – mineralogia moderna

Page 7: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2
Page 8: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Utilização

Construção: areia, cascalho, brita, pedra, argila, cimento,

Aço, alumínio, asfalto, vidro, gesso

Encanamento e eletricidade: ferro, cobre, latão, chumbo, amianto, vidro

Tintas: pigmentos, encorpantes de talco e amianto

Mobília: ferro e aço, lixas de granada e rutilo

Page 9: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Utilização

Roupas: fibras e corantes Comida: sal, fertilizantes, máquinas de

processamento,

Embalagens de metal e vidro, louça de cerâmica e vidro,

Panelas de metal, vidro e cerâmica

Cosméticos: sais, corantes, excipientes

Page 10: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

calcofilita

serpierita

Page 11: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Definição

Qualquer rocha é um

agregado de

minerais.

Cristal: é um sólido

homogêneo com

ordem interna

regular limitado por

faces planas.

Page 12: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Formação

Cristalização se inicia com a formação de microcristais

Faces cristalinas se mantêm, enquanto houver espaço:

No magma, cavidades, fraturas, poros

Interferência de faces sobre outras quando acabar o espaço

Page 13: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Origem e formação

Todos os minerais apresentam

estrutura cristalina.

A Estrutura cristalina é propriedade

característica de cada mineral

Todas as espécies de um mesmo

mineral têm estrutura cristalina

idêntica

Page 14: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Halita

NaCl: sal de cozinha

Page 15: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

QUANDO E ONDE SE FORMAM?

- resfriamento de magmas

- rearranjo de íons em temperaturas

intermediárias

- precipitação de sais com

evaporação de uma solução

Page 16: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Mineralogia

Minera (mina, jazida de minério) +

logia (ciência, tratado, estudo)

16

Page 17: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Mineral

Trata-se de substância com

estrutura interna ordenada

(cristais),

de composição química definida,

origem inorgânica e

que ocorre naturalmente na crosta

terrestre

17

Page 18: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

mineralóides

As substâncias originadas por

atividades ou processos biológicos

(animal ou vegetal),

◦ a exemplo do carvão, âmbar, marfim,

pérola, petróleo, que não se incluem em

nenhuma das definições,

como também as substâncias não

cristalinas, excluídas na segunda

definição. 18

Page 19: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Minerais

Os minerais são caracterizados pela

maneira com que os átomos (cátions e

ânions) estão dispostos (estrutura

interna)

pela composição química, expressa por

fórmula química.

gerando os diferentes grupos de

minerais ou soluções sólidas.

19

Page 20: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Formação e Ocorrência dos

minerais As rochas são unidades formadoras

dos minerais

Rochas magmáticas – granito

Rochas sedimentares – calcário

Rochas metamórficas - Cianita

Page 21: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Aproveitamento econômico dos

minerais Minerais- minério

podem ser economicamente

aproveitados para extração de um ou

mais elementos químicos, geralmente

metais.

◦ Hematita e magnetita – ferro

◦ Galena – Pb

◦ Calcopirita - Cu

Page 22: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Aproveitamento econômico dos

minerais Minerais industriais

Utilizados como matéria prima para a

industria.

Mineral in natura

◦ Quartzo – industria óptica

◦ Diamante - abrasivo

◦ Dolomita - fertilizante

Page 23: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Aproveitamento econômico dos

minerais Minerais Gemas

Podem ser utilizados como ornamento

Se destacam pela beleza e pela cor.

◦ Berilo – água marinha e esmeralda

Page 24: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Tipos de ligações químicas

As propriedades físicas e químicas dos

minerais dependem não só da natureza

dos elementos químicos e da estrutura

cristalina como também do tipo e

intensidade das forças que unem entre si

as partículas elementares.

Há quatro tipos de ligações entre os

elementos (ou moléculas) constituintes de

um mineral

Page 25: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Tipos de ligações químicas

Ligação iônica

Forças de atração eletrostática entre

íons de carga oposta

A grande maioria dos minerais (80%)

possui ligações deste tipo

Page 26: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Tipos de ligações químicas

Ligação covalente

Compartilhamento de elétrons mais

externos de dois átomos

Os átomos ficam fortemente ligados

entre si

Page 27: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Tipos de ligações químicas

Ligação metálica

Atração entre íons positivos e elétrons

livres envolventes

Ouro nativo, prata, platina

Boa condutividade elétrica e térmica

Page 28: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Tipos de ligações químicas

Ligação de Van der Waals

Ocorre entre forças residuais fracas

entre moléculas ou outras unidades

estruturais neutras

◦ Grafita

Page 29: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Noções de Cristalografia

As propriedades físicas dos minerais

como forma externa, dureza,

densidade e propriedades óticas são

fortemente influenciadas pela

estrutura interna, daí a necessidade

de entendermos alguns princípios

básicos de Cristalografia

Page 30: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Cristalografia

É a ciência que estuda a geometria

dos arranjos atômicos nos cristais

naturais e artificiais

Page 31: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Cristalografia

Cristalografia Morfológica

◦ ocupa-se da forma exterior dos cristais

(ângulos e faces)

Cristalografia Estrutural

◦ investiga a estrutura reticular da matéria

cristalina (raio X)

Page 32: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Cristalografia

Cristaloquímica - Estuda os aspectos

estruturais em escala atômica e a

química dos minerais

Estrutura cristalina dos minerais é

dada pela repetição periódica, no

espaço tridimensional, de uma

unidade fundamental (cela unitária)

Page 33: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Cela Unitária

Perovskita (CaTiO3)

Page 34: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Noções de Cristalografia

Nos cristais é possível identificar os

seguintes elementos de simetria:

Planos

Eixos

Centros

Page 35: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Noções de Cristalografia

Plano de simetria (ou de reflexão)

◦ Divide o cristal em duas metades iguais e

simétricas (imagem especular)

Eixos de simetria

◦ São normalmente paralelos (a, b e c) e as

constantes angulares (, e )

Page 36: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Noções de Cristalografia

Page 37: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Noções de Cristalografia

Centro de Simetria

◦ ponto de simetria coincidente com o

centro geométrico do cristal e

equidistante de elementos geométricos

de simetria invertida em relação a ele

Page 38: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Os sistemas Cristalinos

Page 39: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Os sistemas Cristalinos

(rede de Bravais)

Page 40: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Os sistemas Cristalinos

Page 41: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2
Page 42: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Como determinar a estrutura

cristalina A maioria dos cristais desenvolve

imperfeições resultantes de acidentes

durante a formação como:

◦ Impurezas aderidas à face em crescimento

◦ Aporte irregular de material etc.

Formas distorcidas são adquiridas (umas faces se

desenvolvem mais que outras)

Contudo o ângulo entre as faces permanece

sempre constante

Page 43: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Difração de raio X

Constata se uma substância é amorfa ou

cristalina

Identifica o mineral comparando seu

difratograma com os de minerais

conhecidos

Caracteriza a estrutura cristalina de um

mineral através da posição e intensidade

dos reflexos do difratograma

Page 44: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Curiosidade

As substâncias produzidas em laboratório,

com estrutura interna ordenada e composições

químicas definidas,

São denominadas cristais ou minerais

artificiais ou sintéticos,

e as sem estrutura interna, de vidro.

Em laboratórios são produzidos o diamante, a

safira, o rubi, o quartzo, a esmeralda etc.

44

Page 45: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Classificação mineralógica

Plínio (77 DC): gemas, pigmentos,

minérios

Avicena, Agricola: características físicas

Cronstedt (século 18): classificação

química

Berzelius (século 19) – a mais usada

Page 46: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Classificação mineralógica

Elementos nativos

Sulfetos

Halóides

Óxidos

Hidróxidos

Carbonatos

Page 47: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Classificação mineralógica

Fosfatos

Boratos

Vanadatos

Nitratos

Arsenatos

Sulfatos

Silicatos – que se subdividem:

Nesossilicatos, Sorossilicatos, Ciclossilicatos, Inossilicatos Filossilicatos e Tectossilicatos

Page 48: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Como identificar um

mineral?

48

Page 49: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Propriedades Físicas dos

Minerais Dureza

Densidade

Cor

cor do traço

Hábito

Clivagem

Brilho

Transparência

Geminação

Propriedades magnéticas

Outras características

49

Page 50: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

DUREZA

É a resistência relativa de um mineral à abrasão.

É a resistência que o mineral oferece ao ser riscado.

É uma propriedade que dependente da estrutura

cristalina e muito importante para a sua

caracterização.

Na determinação da dureza relativa utiliza-se a

escala de Mohs, a qual é composta por 10 minerais

em ordem crescente de dureza.

Unha (D=2,5), o canivete (D=5,5) e o vidro (D=5,0).

50

Page 51: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

51

Page 52: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Correlação entre a dureza e a

estrutura cristalina

A dureza aumenta com a densidade

de empacotamento dos átomos ou

íons

A dureza aumenta a medida que

diminui o tamanho dos íons

A dureza aumenta com a valência ou

carga dos íons

Page 53: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Dureza

Propriedade física vetorial

Permite a lapidação do diamante

usando abrasivos compostos pelo

próprio diamante

Page 54: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Dureza

Não confunda risco (suco ou ranhura

que o mineral mais duro deixa no

mais macio) com traço (linha de pó

que o mineral mais macio deixa no

mais duro

Sempre inverta o ensaio de dureza

(risque A com B e depois risque o B

com A)

Page 55: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Determinação da Densidade

A densidade é determinada por

meio de aparelhos especiais como

a balança de Jolly, o picnômetro,

entre outros.

55

Page 56: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Determinação da Densidade

56

Page 57: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

L1 Com os pratos da balança vazios

L2 Com o Corpo no prato superior

L3 Colocado no prato inferior, mergulhado na água, o corpo sofre uma impulsão vertical, de baixo para cima igual ao peso do líquido deslocado (seg. Princípio de Arquimedes.) A deformação da mola será então proporcional ao volume do corpo e, do mesmo modo, proporcional à impulsão.

D = (L2 - L1 )/ (L2 - L3) ou seja

D= P/V

57

Page 58: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Classificação quanto à

densidade:

Leves: são aqueles que bóiam no

bromofórmio por terem densidade

menor que esse composto químico

(2,89).

Pesados: são os que possuem

densidade superior a 2,89,

portanto afundam no bromofórmio.

58

Page 59: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

59

Page 60: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Densidade (densidade relativa)

É a relação entre o peso específico

de um mineral e o peso específico

da água à 4ºC

É expressa por um número puro

Densidade = 4 significa que o peso

do mineral é 4 vezes maior que o

da água à 4ºC

60

Page 61: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Densidade

É uma propriedade física importante para a

identificação de um mineral e depende:

◦ Arranjo estrutural dos átomos

mais compacta, maior densidade

◦ Peso atômico dos átomos que compõem o mineral

Átomos mais pesados maior densidade (estruturas

semelhantes)

◦ Raio dos elementos constituintes

Menor raio, maior o empacotamento, maior a densidade

Page 62: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Cor dos Minerais

idiocromáticos: mesma cor

alocromáticos: cor varia com

impurezas

62

Page 63: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

63

Alocromáticos

Page 64: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Granada Turmalina

zircão Titanita

64

Page 65: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

65

Page 66: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

66

Page 67: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Granada Turmalina

zircão Titanita

67

Page 68: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Cor dos Minerais

Cor é a aparência decorrente do modo

como uma substância absorve ou reflete a

luz

É definida pela pelos comprimentos de

onda do espectro luminoso não absorvida

pelo mineral.

Deve ser observada a luz do sol e numa

superfície de fratura recente

Page 69: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Cor dos Minerais

Transparente – mistura dos não

absorvidos da luz que o atravessa

◦ Se toda luz que penetra o mineral atravessá-lo ele

será incolor

◦ Se a absorção é total ou quase total a coloração

será negra

◦ Se há absorção seletiva de alguns , o mineral

apresentará a cor ou cores elementares não

absorvidas

Page 70: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Idiocromáticos

Cor constante e resultante da composição química

e estrutural

Propriedade intrínseca do mineral

Os elementos responsáveis pela cor estão na

fórmula química do mineral

Absorção seletiva da luz pelos íons

Page 71: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Idiocromáticos

Traço colorido

A cor caracteriza-se pela intensidade

É uma propriedade diagnóstica

Page 72: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Alocromáticos

Cores variáveis devido e geralmente

incolor quando puros

Íons ou defeitos eletrônicos ditam as

cores

Traço incolor ou fracamente colorido

Page 73: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Alocromáticos

Os elementos responsáveis pela cor

aparece apenas em pequenas

quantidades e não são incluídos na

formula do mineral (elementos traço)

Page 74: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Pseudocromáticos

Apresentam colorações complexas

(falsas)

Causadas por efeitos ópticos como

dispersão, refração ou interferência da

luz branca

Jogo de cores

Page 75: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Links de vídeos relacionados

http://www.youtube.com/watch?v=aD

QrjF66BtI&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=8zm

TP_8w6Qs

http://www.youtube.com/watch?v=O7

SKrQoGgWk&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=nYS

HwR0cLQU&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=D2g

a--UQ_B8&feature=related

Page 76: Mineralogia e Petrografia Aulas 1 e 2

Referência Bibliográfica

Introdução Para O Banco De Dados De Minerais disponível em:

http://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/introducao.html acessado

em 13/12/2011

DANA, J.D. Manual de Mineralogia. Rio de Janeiro: Livros Técnicos

e Científicos Editora S.A. 1993

76