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Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
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Mini Aula Gratuita de Auditoria para TCU
Aula 01
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Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
Mestre em Contabilidade (UnB)
Especialista em Auditoria Financeira (UnB/TCU)
Pós-graduado em Finanças (Ibmec)
Economista (UFMG)
Auditor Federal de Controle Interno (CGU), atualmente ocupando o cargo de Assessor Especial de Controle
Interno do Ministério do Planejamento
Professor do Curso de MBA da FGV
Três certificações internacionais, emitidas pelo Internal Audit Institute: CGAP, CCSA e CRMA
Aprovado em 5 concursos, dentre eles 1º lugar na CGE-MG
Autor dos livros Auditoria Privada e Governamental, Editora Impetus, 3º edição e Auditoria – Questões
Comentadas, Editora Elsevier.
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As normas de auditoria independente são aprovadas pelo CFC por meio de
Resoluções, e classificadas em normas profissionais (NBC PA) e normas
técnicas (NBC TA). Enquanto as NBC PA estabelecem regras e procedimentos
de conduta a serem observados como requisitos para o exercício profissional
contábil, as NBC TA descrevem conceitos doutrinários, princípios e
procedimentos a serem aplicados quando da realização dos trabalhos.
Normas Profissionais e Técnicas
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A adoção dessas normas é obrigatória? Sim. De acordo com a própria
Resolução CFC nº 1.328/11, a inobservância às NBC constitui infração
disciplinar sujeita às penalidades previstas no Decreto-Lei n.º 9.295/46,
alterado pela Lei n.º 12.249/10, e ao Código de Ética Profissional do Contador.
As Normas Brasileiras de Contabilidade compreendem:
- Código de Ética Profissional do Contabilista;
- Normas de Contabilidade, de Auditoria Independente e de
Asseguração, de Auditoria Interna e de Perícia.
Normas Profissionais e Técnicas
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O que é Auditoria Independente ?
Técnica contábil, constituída por um conjunto de procedimentos técnicos
sistematizados, para obtenção e avaliação de evidências sobre as informações
contidas nas demonstrações contábeis de uma empresa.
Qual a finalidade de uma Auditoria Independente ?
O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações
contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de
uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma
estrutura de relatório financeiro aplicável. (NBC TA 200)
Conceituação e Finalidade
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Os objetivos gerais do auditor independente, ao conduzir a auditoria de
demonstrações contábeis, são:
a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um
todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por
fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se
as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes,
em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e
b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se
como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constatações do
auditor.
Objetivos Gerais
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A auditoria independente apresenta as seguintes vantagens aos usuários das
demonstrações contábeis:
Contribui para maior exatidão das demonstrações contábeis.
Possibilita melhores informações sobre a real situação econômica,
patrimonial e financeira das empresas.
Assegura maior exatidão dos resultados apurados.
As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela
sua administração, com supervisão geral dos responsáveis pela governança.
Vantagens
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A auditoria independente, entretanto, não dispõe de meios suficientes (pessoal, tempo,
recursos) para uma análise aprofundada de todos os aspectos das demonstrações
financeiras, limitando-se aos mais relevantes (aqueles que têm possibilidade de
influenciar a opinião do usuário quanto às demonstrações).
O auditor trabalha por amostragem, dessa forma, irregularidades podem passar
despercebidas pelo auditor, o que não quer dizer que seu trabalho não tenha sido bem
feito.
Em circunstâncias excepcionais, o auditor pode julgar necessário não considerar uma
exigência relevante em uma NBC TA. Em tais circunstâncias, o auditor deve executar
procedimentos de auditoria alternativos para cumprir o objetivo dessa exigência.
Auditoria Independente
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Antes de mais nada, deve-se ressaltar que, para exercer a atividade de auditor
independente o profissional deve ser bacharel em Ciências Contábeis,
registrado no CRC. Caso a empresa auditada seja companhia aberta, deverá
também ter registro na Comissão de Valores Mobiliários – CVM.
A Resolução CFC nº 803/96 aprovou o Código de Ética Profissional do
Contador – CEPC – que tem por objetivo fixar a forma pela qual se devem
conduzir os Profissionais da Contabilidade, quando no exercício profissional e
nos assuntos relacionados à profissão e à classe.
Requisitos para o Exercício da Auditoria (NBC TA 200)
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1. Ética
Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor
quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos
no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do
controle de qualidade. Esses princípios estão em linha com os princípios do
Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é exigido dos auditores. Esses
princípios são:
Requisitos para o Exercício da Auditoria (NBC TA 200)
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Integridade = Honestidade
Objetividade = Imparcialidade
Competência e zelo profissional
Confidencialidade = Sigilo
Comportamento (ou conduta) profissional
Requisitos para o Exercício da Auditoria (NBC TA 200)
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Circunstâncias nas quais os profissionais da contabilidade são ou podem ser
solicitados a divulgar informações confidenciais ou nas quais essa divulgação
pode ser apropriada:
(a) a divulgação é permitida por lei e autorizada pelo cliente ou empregador,
por escrito;
(b) a divulgação é exigida por lei;
(c) há dever ou direito profissional de divulgação, quando não proibido por
lei.
Sigilo (NBC PG 100)
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O auditor independente, quando solicitado, por escrito e
fundamentadamente, pelo Conselho Federal de Contabilidade e Conselhos
Regionais de Contabilidade, deve exibir as informações obtidas durante o seu
trabalho, incluindo a fase de pré-contratação dos serviços, a documentação, os
papéis de trabalho e os relatórios.
Sigilo (NBC PG 100)
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2. Ceticismo Profissional
Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para
condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação
crítica das evidências de auditoria.
O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional, reconhecendo
que podem existir circunstâncias que causam distorção relevante nas demonstrações
contábeis. O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, a:
evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas;
condições que possam indicar possível fraude;
circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de auditoria além dos
exigidos pelas NBC TAs.
Requisitos para o Exercício da Auditoria (NBC TA 200)
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3. Julgamento Profissional (Soberania do Auditor)
É a aplicação do treinamento, conhecimento e experiência relevantes, dentro
do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de
decisões informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias
do trabalho de auditoria.
Requisitos para o Exercício da Auditoria (NBC TA 200)
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4. Evidência de auditoria apropriada e suficiente e risco de auditoria
Para obter segurança razoável, o auditor deve obter evidência de auditoria
apropriada e suficiente para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo
aceitável e, com isso, possibilitar a ele obter conclusões razoáveis e nelas basear
a sua opinião.
Requisitos para o Exercício da Auditoria (NBC TA 200)
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5. Condução da auditoria em conformidade com NBC Tas
• Normas guiam o auditor na condução dos trabalhos.
• O auditor deve cumprir com exigências legais e regulatórias, além das
NBC TAs.
• Conformidade com as NBC TAs relevantes + procedimentos adicionais.
Requisitos para o Exercício da Auditoria (NBC TA 200)
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Limitações inerentes à auditoria
O auditor não é obrigado e não pode reduzir o risco de auditoria a zero, e,
portanto, não pode obter segurança absoluta de que as demonstrações contábeis
estão livres de distorção relevante devido a fraude ou erro.
Segundo a NBC TA 200, as limitações inerentes de uma auditoria originam-se
da:
• natureza das informações contábeis;
• natureza dos procedimentos de auditoria; e
• necessidade de que a auditoria seja conduzida dentro de um período de
tempo razoável e a um custo razoável.
Requisitos para o Exercício da Auditoria (NBC TA 200)
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A responsabilidade do trabalho do auditor para com a sociedade em geral
(auditor externo) e com dirigentes da empresa (auditor interno e externo) é
indiscutível, e, no desempenho de suas funções, pode ser responsabilizado
por danos eventualmente causados a terceiros.
Responsabilidade Profissional
Perante a lei ele é responsável pelo seu parecer sobre as demonstrações,
sendo aplicadas as sanções disciplinares pelo CFC, enquanto as sanções
civis são próprias do Estado, podendo mesmo haver cumulação de sanções.
Responsabilidade Legal do Auditor
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Responsabilidade Civil
A responsabilidade civil do contador na função de auditor independente
existe pelo fato de que esse profissional é um cidadão inserido no Estado de
Direito com profissão regulamentada, sujeito a Direitos e Deveres.
Atenção!
O sócio encarregado do trabalho (auditor) é o sócio ou outra pessoa na
firma, responsável pelo trabalho e sua execução e pelo relatório de
auditoria ou outros relatórios emitidos em nome da firma, e quem, quando
necessário, tem a autoridade apropriada de um órgão profissional, legal ou
regulador. Assume a responsabilidade exclusiva pela condução e resultado
dos trabalhos.
Responsabilidade Legal do Auditor
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Implementar os controles internos necessários.
Elaborar as demonstrações contábeis.
Prevenir e detectar, de forma primária, fraudes e erros.
Responsabilidade da Administração
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Camadas de Controle
Auditoria Externa
Auditoria Interna
Controles Internos
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Definição:
A Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações,
levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados para a
avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e
economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles
internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a
assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.
Auditoria Interna
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A Auditoria Interna deve assessorar a administração da entidade no
trabalho de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre
por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações
de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho.
A Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno
ou externo, e de direito privado.
Segundo a Resolução CFC nº 560/83, o auditor interno deve ter formação em
Contabilidade.
Auditoria Interna
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Elementos Auditoria Interna Auditoria Externa
ProfissionalFuncionário da empresa
(auditor interno)Prestador de serviços independente
Ação e ObjetivoExame dos processos
(operacionais e contábeis)Demonstrações financeiras
Finalidade
Promover melhorias nos controles da empresa de forma
a assegurar a proteção ao patrimônio
Opinar sobre as demonstrações financeiras
Relatório PrincipalRecomendações de controle
interno e eficiência administrativa
Relatório do Auditor Independente
Grau de Independência Menor Maior
Interessados no trabalho Empresa Empresa e público
Intensidade dos trabalhos em cada área (Volume dos
Testes)Maior Menor
Continuidade do trabalho Contínuo Periódica / Pontual
Auditoria Interna X Externa
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O planejamento do trabalho da Auditoria Interna compreende os exames
preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a
amplitude e a época do trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes
estabelecidas pela administração da entidade.
O planejamento deve ser documentado e os programas de trabalho
formalmente preparados, detalhando-se o que for necessário à compreensão
dos procedimentos que serão aplicados, em termos de natureza,
oportunidade, extensão, equipe técnica e uso de especialistas.
Planejamento de Auditoria Interna
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Suficiente: é aquela que é factual e convincente, de tal forma que uma
pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o
auditor interno.
Adequada: é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor evidência
alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de Auditoria Interna.
Relevante: é a que dá suporte às conclusões e às recomendações da
Auditoria Interna.
Útil: é a que auxilia a entidade a atingir suas metas.
Evidências em Auditoria Interna
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A Auditoria Interna deve ser documentada por meio de papéis de trabalho,
elaborados em meio físico ou eletrônico, que devem ser organizados e
arquivados de forma sistemática e racional.
Os papéis de trabalho constituem documentos e registros dos fatos,
informações e provas, obtido no curso da auditoria, a fim de evidenciar os
exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e
recomendações.
Papéis de Trabalho em Auditoria Interna
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Testes de observância:
Visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos
estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive
quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade.
Testes substantivos:
Visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos
dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade.
Testes de Auditoria Interna
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Inspeção:
Verificação de registros, documentos e ativos tangíveis.
Observação:
Acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução.
Investigação e Confirmação:
Obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras
das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.
Técnicas de Auditoria Interna
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RESUMÃO
As novas normas de auditoria, seguindo a convergência internacional, entraram em
vigor em 01/01/2010.
A adoção das normas é obrigatória e sua inobservância constitui infração
disciplinar.
O objetivo da Auditoria Independente é aumentar o grau de confiança nas
demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a
expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura
de relatório financeiro aplicável.
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RESUMÃO
O auditor independente deve ser bacharel em Ciências Contábeis, registrado no CRC.
Para auditoria em companhias abertas, além disso, deve ter o registro na CVM.
São requisitos do auditor: ética; ceticismo; julgamento profissional; evidência de
auditoria apropriada e suficiente; e condução de auditoria em conformidade com as
NBC TA.
Princípios Fundamentais de Ética: integridade; objetividade; competência e zelo
profissional; confidencialidade e comportamento profissional.
O auditor nunca conseguirá reduzir o risco de auditoria a zero, pois há limitações no
trabalho de auditoria.
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RESUMÃO
A auditoria interna deve estar ligada à alta administração (de preferência ao
Conselho de Administração, quando existir) para que tenha a autonomia necessária
na realização dos seus trabalhos.
A Auditoria Interna tem como objetivo auxiliar a administração da entidade no
cumprimento de seus objetivos.
A principal semelhança entre a Auditoria Interna e a Externa está relacionada aos
métodos de trabalho, que, via de regra, são bastante parecidos.
O documento principal do auditor interno é chamado de Relatório de Auditoria
Interna. Deve ser imparcial e objetivo e contém recomendações à empresa
auditada.
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RESUMÃO
O relatório da Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado o
trabalho ou a quem este autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do
seu conteúdo.
A auditoria interna pode emitir relatório parcial, caso constate impropriedade /
irregularidade / ilegalidade que necessite de providência imediata.
A Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou
externo, e de direito privado.
A princípio, apenas quando o auditor interno estiver realizando auditoria contábil
será exigida a formação em ciências contábeis e consequente registro no CRC.
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RESUMÃO
A finalidade da Auditoria Interna é agregar valor ao resultado da organização,
apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos
controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não
conformidades apontadas nos relatórios.
É atribuição da Auditoria Interna assessorar a administração da entidade nesse
sentido, informando-a, sempre por escrito e de maneira reservada, quaisquer
indícios de irregularidades detectadas no decorrer do trabalho.
A prevenção de fraudes e erros não é atribuição principal, finalidade precípua,
objetivo maior, e outras afirmações desse tipo, da Auditoria Interna. É da
administração da empresa.
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RESUMÃO
O planejamento de auditoria interna deve seguir as diretrizes estabelecidas pela
administração da entidade.
O documento de planejamento do auditor interno é chamado de Programa de Trabalho e
deve conter a natureza, oportunidade, extensão, equipe técnica e necessidade do uso de
especialistas.
A análise de riscos da auditoria interna é feita na fase de planejamento, quando devem ser
consideradas eventuais limitaçoes da auditoria a ser realizada e também a extensão da
responsabilidade do auditor interno no uso de especialistas.
Para as normas de auditoria interna, as informações devem ser suficientes (factual e
convicente), adequadas (melhor evidência alcançável), relevantes (suporta as conclusões)
e úteis (auxilia a entidade).
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RESUMÃO
As normas de auditoria interna preveem, para os testes de observância, apenas
as seguintes técnicas:
Inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis.
Observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando
de sua execução.
Investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas
físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro
ou fora da entidade.
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EXERCÍCIOS - CESPE
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1 - (CESPE/DPF/2013) - No Brasil, a convergência das normas brasileiras
de auditoria aos padrões internacionais ocorre por meio da tradução e
adequação das normas emanadas pela Federação Internacional de Contadores
(IFAC), do CFC e do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil
(IBRACON). Julgue Certo ou Errado.
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2 - (CESPE / TCU / 2008) - As revelações acerca das demonstrações
contábeis têm relação com as informações a que o auditor tem acesso pelo
trabalho realizado. Desse modo, o auditor pode deixar de revelar
informações, muitas vezes privilegiadas em razão da confidencialidade a ele
conferida pela empresa sob auditoria, desde que o usuário não seja induzido a
conclusões errôneas e prejudiciais ao seu próprio interesse.
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3 - (CESPE/CGE-PI/2015) - Uma auditoria independente é feita com base
na premissa de que a administração da entidade auditada é responsável pela
elaboração das demonstrações contábeis segundo a estrutura de relatório
financeiro aplicável.
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Com relação aos conceitos gerais sobre auditoria, julgue os itens
subsequentes.
4 - (CESPE/FUB-DF/2013) - A função precípua da auditoria é a detecção
de fraudes com base nos registros contábeis e na documentação existente
na entidade. A obtenção de informações de terceiros e o caráter preventivo
das ações realizadas pela auditoria são o efeito residual e aleatório de sua
atuação.
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5 - (CESPE / DPU / 2016) - Com base nas normas brasileiras para o
exercício e a execução de trabalho da auditoria interna, julgue os itens
subsequentes.
O principal objetivo do auditor interno é obter achados que permitam
fundamentar as evidências acerca dos procedimentos de auditoria aplicados.
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6 - (CESPE / DPU / 2016) - Com base nas normas brasileiras para o
exercício e a execução de trabalho da auditoria interna, julgue os itens
subsequentes.
Recomenda-se que haja uma relação pessoal entre o auditor interno e o
gestor da entidade auditada, o que favorece a confidencialidade das
informações, que não devem ser reveladas a terceiros.
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7 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Na execução do trabalho da auditoria, o auditor
interno deve analisar e documentar informação: necessária — o mínimo para dar
certeza sobre a suspeita; apropriada — obtida sem o concurso dos responsáveis
pelas operações; material — contendo a maior parte dos valores; e consistente —
que é recorrente.
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8 - (CESPE / ANP / 2013) - Em relação à natureza, campo de atuação e
noções básicas de auditoria interna e externa, julgue os itens
subsequentes.
Com a evolução da atividade empresarial e o crescimento da captação de
recursos de terceiros, os investidores precisam conhecer a posição financeira
e patrimonial das entidades, o que ocorre por meio do parecer emitido pela
auditoria interna das entidades a respeito da adequação das demonstrações
contábeis.
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9 - (CESPE/AFT/2013) - Um dos requisitos para assegurar a necessária
independência técnica aos auditores internos é a garantia de que, no
planejamento de seu trabalho, eles não serão influenciados pelas orientações
emanadas da administração da entidade e, eventualmente, por suas
expectativas.
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10 - (CESPE/TCU/2013) - As atribuições dos auditores internos e externos
diferem, pois, no primeiro caso, estão fixadas no contrato de trabalho, como
empregado da empresa, e, no segundo, no contrato de prestação de serviços com
o profissional ou empresa. O auditor interno tem responsabilidade
essencialmente trabalhista; o externo, responsabilidade profissional, civil e
criminal.
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CONTATOS
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