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MINI-CURSO DE RELAÇÕES HUMANAS NO AMBIENTE DE EMPRESAS

Mini Curso

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MINI-CURSO DE

RELAÇÕES HUMANAS

NO AMBIENTE DE EMPRESAS

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Sobral - CE01

MÓDULO I – COMPREENDENDO O

QUE É RELACÕES HUMANAS

Pode-se dizer que RELAÇÕES HUMANAS é uma disciplina que tem por objetivo a investigação de fatos relativos às relações e ao estabelecimento de normas em vista de uma convivência melhor dos seres humanos na empresa, no lar, na escola ou em qualquer que seja o lugar.

Vale-se, sobretudo dos conceitos da Psicologia para determinar as normas do bom relacionamento. Segundo um autor chamado Minucci (1984: 18), “o termo Relações Humanas tem sido empregado, com freqüência, para referir-se a relações interpessoais”.

Por RELAÇÕES HUMANAS vamos entender que é o estudo do comportamento humano na convivência de uns com os outros, e não de normas de boas maneiras (como portar-se à mesa, como viver em comunidade). É importante fazermos esta distinção porque senão correremos o risco de confundir conceitualmente o que seja RELAÇÕES HUMANAS.

Como o tema é bastante amplo, no caso deste mini-curso, contextualizaremos nossa temática focalizando-a no ambiente de empresas, visto que é lá em que há um rigor sobre as pessoas para trabalharem, produzirem e manterem um bom relacionamento, seja com os colegas de trabalho, seja com os clientes da empresa, ou com quem mais for.

As empresas são organizações que exigem do funcionário moderno não só conhecimentos econômicos e técnico-financeiros, como também exigem que tenha um comportamento interpessoal e compreensão das pessoas com quem se relaciona.

Na tentativa de compreender as pessoas, é necessário que façamos um esforço de se colocar dentro no lugar do outro, tentando compreender seu mundo psicológico (observando que emoção deve estar sentindo num determinado momento e o que deve estar pensando de modo que o faz se comportar de determinada maneira).

Deste modo, não estaremos tentando adivinhar pensamentos dos outros, mas sim, tentando compreender sistematicamente o comportamento humano, as ações das pessoas com as quais entramos em contato (e que talvez não tivesse frequentemente nenhum significado para nós).

Minucci (1984) apresenta como fator importante no trato com as pessoas o saber ser flexível, isto é, ter reação segundo os casos que se apresentam, conforme as pessoas envolvidas. Por exemplo, um colega de trabalho lhe pede um favor porque lhe aconteceu um imprevisto e ele precisa contar com o apoio de alguém.

Para que a pessoa possa desenvolver esta flexibilidade de comportamento, é preciso que tenha algum o conhecimento de si mesma, isto é essencial para poder compreender melhor os outros e manter uma boa convivência grupal.

Através do auto-conhecimento, a pessoa pode conhecer suas qualidades como também seus limites emocionais. Assim sendo, poderá evitar situações

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desagradáveis como discussões ou até mesmo conflitos com os colegas de trabalho. Por exemplo: ‘sei que fico zangado quando me fazem perguntas sobre

02futebol, como hoje é segunda-feira e ontem teve jogo, vou evitar ir lanchar com os colegas homens porque sei que o assunto de hoje será sobre futebol’

Quando a pessoa desenvolve aptidões para um relacionamento mais ameno com os outros, ela dá provas de que está exercitando seu auto-conhecimento.

Refletir sobre o que as pessoas falam sobre a gente também é muito importante, serve como um sensor que sinaliza quando algo que se faz causa reações de alerta nos outros. Quando se exercita o auto-conhecimento, nos permitimos ser mais maduro e lidar melhor com o que os outros nos sinalizam. É como se saber que alguém disse que você é egoísta e você aproveita a ocasião e faz uma reflexão sobre seus atos para melhorar esta impressão que está causando nos outros.

Do contrário, ao saber que alguém disse que você é egoísta, a tendência é de dizer que a pessoa que falou está com inveja, é chata, etc. Esse mecanismo de defesa impossibilita-lhe compreender suas falhas e melhorar o relacionamento com os colegas.

Quando uma pessoa compreende e aceita seu mundo pessoal, ela se torna mais tolerante com o comportamento das pessoas.

Seguindo este raciocínio de que é importante o auto-conhecimento, assim como entender o que o outro pensa e sente, que Minucci (1984:30) considera indispensável observar o comportamento delas, dar-lhes oportunidades de exporem seus pensamentos, sentimentos e ações, no relacionamento com seus semelhantes. Tudo isto faz parte das RELAÇÕES HUMANAS.

IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

É importante se saber que dentro de uma empresa, uma das principais qualidades desejáveis do funcionário é sua capacidade de relacionar-se bem com as pessoas, seja com os executivos, com os colegas de outros setores ou do seu setor de trabalho, com visitantes, clientes etc. Em suma, é necessário sempre estar em busca de promover boas relações no ambiente de trabalho.

O bom rendimento, o clima harmonioso e estável no trabalho depende bastante da forma como o funcionário trabalha com os outros e da forma como influencia os outros para que trabalhem com ele.

De modo sucinto, pode-se dizer que as relações humanas resumem-se em obter e conservar a confiança dos semelhantes, pois, conforme explica Motta (1973: 51): “A vida no campo psicossocial, com relação as pessoas integrantes de um grupo de trabalho, requer sempre um estado de alerta como preventivo a fim de evitar problemas e atritos, provenientes de complexos e temperamentos.

Este mesmo autor diz ainda que uma boa regra a seguir para evitar situações problemáticas ou conflituosas é não se envolver em discussões de aspecto pessoal, excluir expressões tais como:

‘eu acho que’,‘na minha opinião’,‘modéstia à parte, eu creio que só eu entendo’,‘perdão mas você não entende’ e outras’Dentre outras parecidas ou de mesma natureza...

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03Além destas expressões, é preciso destacar que ainda há comportamentos que provocam, em geral, atritos ou indispõem as pessoas:Reações agressivas;Interromper a palavra de quem está falando;Tomar decisões sem a autorização de seus superiores;A falta de modéstia e A presunção.

Enfim, é necessário sempre deixar aberta a possibilidade de rever posições tomadas anteriormente, rever opiniões e aceitar a possibilidade de que talvez o outro possa, em algum momento, ter razão.

Para o funcionário, RELAÇÕES HUMANAS definem-se geralmente como a capacidade de se relacionar positivamente com as pessoas com quem trabalha. Por exemplo: Um bom relacionamento humano com o executivo é, evidentemente, indispensável para o bom desempenho profissional dele. O primeiro passo para isso é compreender que o executivo é uma pessoa, é um indivíduo. Não se deve ficar criando mitos sobre as pessoas, apesar do cargo que exerçam.

O funcionário deverá também trabalhar harmoniosamente com os colegas, procurando não fazer diferenciações entre eles. Neste tipo de relacionamento, deve demonstrar lealdade, confiabilidade e bom-senso.

Nosso comportamento resulta não só de nossa personalidade, mas principalmente, das expectativas do grupo a que pertencemos e do papel que aí desempenhamos.

Como primeiras etapas no estudo das RELAÇÕES HUMANAS considerem-se:

- Que é preciso se ouvir tão bem quanto falar; muito de nós têm grande capacidade para falar, mas pouca habilidade para ouvir o que os outros nos falam;

- Não interromper o outro quando está falando; pois muitas vezes falamos por impulso, muito mais por uma necessidade pessoal de falar do que por uma necessidade dos outros para ouvir;

- Não ser agressivo; a agressão não se é somente física, ela pode ser também verbal, por gestos etc.

- Não impor as próprias idéias; saber expor suas idéias em momento oportuno é bastante válido, mas querer impor talvez já não seja tão aceitável pelos outros;

- Compreender as pessoas a partir da opinião delas. O aspecto mais importante, porém, é “sentir o que os outros pensam e sentem” (Minucci, 1984: 26).

As relações humanas interessam-se, sobretudo, pelos seguintes aspectos do comportamento: atitudes, motivação, satisfação de necessidades, frustração, comportamento defensivo e estereótipos.

Atitude é a predisposição para reagir positiva ou negativamente com relação a pessoas, objetos, conceitos ou situações. “São padrões de raciocínio solidamente estabelecidos e altamente resistentes a qualquer modificação” (Williams, 1972: 66). Por exemplo: ‘Não suporto a atitude deste colega de trabalho...’

04Motivação é um conjunto de fatores que despertam, sustentam e/ou dirigem o comportamento. Segundo Minucci (1984: 152), “as motivações podem ser

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entendidas como certos impulsos para certos tipos de comportamento que satisfaçam às necessidades pessoais, seus desejos e aspirações”. Muita gente confunde motivação com incentivo. Para que não haja confusão, distingue-se da seguinte maneira: motivação é um aspecto psicológico interno, enquanto que o incentivo é externo. Exemplo: Decidir comer mais porque a fome está grande é uma motivação, mas se a pessoa decidir comer mais porque o colega insistiu alegando que a comida estava gostosa, isto é incentivo.

Motivação é uma força que é capaz de remover o estado de impulso, restabelecendo o equilíbrio da organização.

Satisfação de necessidades: a necessidade é um traço motivacional do indivíduo. Existe em forma de impulsos e pode ser definida como um estado de carência ou perturbação orgânica. As pessoas têm necessidades de alimento, repouso, segurança, auto-estima, ar, calor.

Frustração é o bloqueio de um comportamento que tem como objetivo reduzir uma necessidade. Desejo impedido de ser realizado. A frustração pode manifestar-se como irritação, agressão, hostilidade, raiva, projeção, regressão dentre outras maneiras.

Comportamento defensivo é o comportamento que visa defender o eu da ansiedade. É um ato de autoproteção. Por exemplo: Um colega propõe fazer uma mudança de lugar dos móveis, mas eu crio vários argumentos que vão contra a idéia dele. Outro exemplo:

‘- Dona Simone, vamos automatizar nosso escritório. Em primeiro lugar vamos instalar um computador e uma impressora...

- Ih! Vocês com essa mania de grandeza... Isto aqui esta ficando muito chato. Eu vou embora.(O medo de adaptar-se ou o temor de não aprender a trabalhar com computador é que gera este tipo de comportamento defensivo)’.

Estereótipos: São sentimentos caracterizados, idéias rígidas a respeito das pessoas. Em geral, os estereótipos nascem das primeiras impressões, não são conhecimentos profundos que se têm das pessoas. É freqüente se ouvir conversas do tipo: ‘Mulher nenhuma sabe dirigir bem...’; ‘Pessoas que fazem análise são muito complicadas...’; ‘Pessoas que não olham nos olhos são falsas...’. Segundo Lakatos (1984: 286), “estereótipos são construções mentais falsas, imagens e idéias, de conteúdo alógico, que estabelecem critérios socialmente falsificados. Os estereótipos baseiam-se em características não comprovadas e não demonstradas, atribuídas a pessoas, a coisas e a situações sociais, mas que, na realidade, não existem” ou são muito genéricos para valerem como um fundamento real.

Os estereótipos consistem em atribuir determinado valor a certas características não comprovadas nem demonstradas. Segunda a mesma autora, os principais estereótipos referem-se a classe social, etnia e religião. Saliente-se também que um estereótipo tanto pode realçar qualidades quanto defeitos. Em geral, as generalizações são as seguintes: o japonês é trabalhador, o brasileiro é ocioso, o inglês é frio, o americano só pensa em dinheiro, o mineiro é pão duro, o baiano não gosta de trabalhar etc.

05Resumindo, estereótipo é a idéia pré-fabricada, que geralmente não fundamentada em dados precisos e é imposta indevidamente aos membros de um grupo social (Dorin, 1978: 102). É muito importante que tenhamos cuidado com os estereótipos

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porque os mesmos podem contribuir par uma série de conflitos no ambiente de trabalho.

EXERCÍCIOS 1

1) O que podemos entender por Relações Humanas:

a) ( ) O estudo das boas normas do comportamento humano.b) ( ) O estudo do comportamento humano no convívio de uns com os outros.c) ( ) O estudo de como a pessoa deva proceder para ser bem educado com os outros.

2) De modo sucinto, Relações Humanas:

a) ( ) Resumem-se em obter e conservar a confiança dos semelhantes.b) ( ) É a maneira inteligente de se adivinhar o que os outros pensam sobre a gente e reagir do mesmo modo a fim de nos protegermos das opiniões severas e das críticas.c) ( ) É o modo de não sermos ingênuos aos ataques dos outros combatendo-os de modo que percebam suas atitudes utilizando-se para isto da mesma maneira que os outros tratam a gente, e se possível, sendo inflexível.

3) Existem fatores que influenciam nosso comportamento, uns destes acabam sendo percebidos por nós, outros não. Dentre os fatores que influenciam nossos comportamentos podemos destacar:

a) ( ) O que pensamos sobre a impressão que causamos nos outros é insuficiente e impossível para modificar nosso comportamento.b) ( ) Características de nossa personalidade e expectativas que os outros criam sobre a gente.c) ( ) No ambiente de empresa, a expectativa que nossos colegas de trabalho criam sobre a gente não tem relevância sobre nossos atos.

4) São elementos de estudo das Relações Humanas:

a) ( ) Atitudes, motivação, satisfação de necessidades, frustração, estereótipos e comportamento defensivo.b) ( ) O conhecimento técnico que o funcionário possui visto que baseado neste aspecto, deve-se mudar o modo de se comportar com os outros conforme os cargos que exerçam.c) ( ) O ambiente de empresa, no qual a disciplina de Relações Humanas vai treinar o funcionário para que saiba tratar bem seus colegas, principalmente os executivos e que deverá aprender a não refletir sobre o que os outros pensam sobre seu comportamento no trabalho.

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MÓDULO II - PROBLEMAS QUE ENVOLVEM AS RELAÇÕES DE TRABALHO

Um dos problemas que envolve as relações de trabalho é a insegurança. Segundo Williams (1972: 40), “cerca de um terço das transferências de mão-de-obra e de absenteísmo (falta ao trabalho) está ligado a receios quanto à própria segurança”.

A segurança emocional, num grupo de trabalho pode advir do status que o indivíduo tem no grupo, especialmente quando a posição que o indivíduo ocupa é reconhecida e aceita pelos outros, daí obtém prestígio.

A ameaça à segurança física, material, social ou emocional pode gerar ansiedade e forte sensação de medo. Tal fato gera o comportamento defensivo que, em geral, pode tornar a pessoa agressiva. Como exemplos de alguns comportamentos considerados agressivos, podemos apresentar: a discussão, a repreensão, a ridicularização, o sarcasmo, o mexerico, a difamação etc.

Comportamentos agressivos decorrentes da insegurança podem geram conflitos entre as pessoas. O conflito é a presença simultânea de impulsos, desejos, interesses opostos ou mutuamente exclusivos. E, o conflito é caracterizado pela ansiedade.

Veja este mapa:

******************************************************************INSEGURANÇA leva ao COMPORTAMENTO DEFENSIVO que leva à AGRESSIVIDADE

que gera CONFLITOS******************************************************************

Os conflitos, quando não são resolvidos, podem gera a sensação de fracasso.

O fracasso é a desgraça, é a sensação de ruína que algo provoca em alguém. Os fracassos profissionais são sentidos como fato bastante grave, razão de preocupações e de crises de depressão dentre outros transtornos físicos, mentais e sociais.

Portanto, é preciso que se tenha cuidado quando se vai dar uma opinião ou uma crítica sobre a conduta de um colega de trabalho, pois isto pode ser um fator de risco para o mesmo se sentir abalado, magoado ou até mesmo arruinado.

De um modo geral, ninguém gosta de errar e de ser repreendido. O medo de errar pode provocar inibição da capacidade criativa e diminui a eficiência, principalmente quando a pessoa não se sente segura em seu ambiente de trabalho. Por exemplo, supomos que uma secretária profissional, porém, não se deixa abater com o medo de fracassos, porque sabe que é capaz de errar e de acertar, pois compreende que suas falhas não são vistas como incapacidade. Quando acontece de ela errar algo, evita, portanto, de ficar se lamentando, se queixando aos outros, de manifestações de desequilíbrio emocional etc. Evita, sobretudo, fazer acusações e culpar alguém por seus próprios limites. Não se transformando em vítima.

07Podem ser causas de fracasso profissional: mal estado de saúde, preguiça. Falta de conhecimento técnico, instrução inadequada, sentimento de inferioridade, excesso de timidez, falta de interesse pela empresa, inadaptação ao ambiente, ausência de auxílio nos momentos de dificuldade, excesso de ocupações, instabilidade emocional etc.

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O medo é um sentimento que quando freqüente ou intenso, acaba se tornando uma forma de desprazer e é caracteriza-se por causar inibição e insegurança, ou seja, leva a pessoa a se sentir inibida nos seus afazeres ou até mesmo no modo de conviver no ambiente de trabalho com os colegas.

A ansiedade é outro fator que contribui para que o convívio dentro de uma empresa se torne difícil; é uma experiência de estado de alerta intenso, que tanto pode estar relacionada com alguma coisa que esteja acontecendo na empresa, como também pode não ter um motivo aparente, pois nem sempre está relacionada com a ameaça externa.

Os comportamentos (por exemplo: de inibição, de agressão etc.) que, geralmente, são caracterizados por emoção excessiva podem gerar ira, ressentimento e hostilidade, e que acabam por reduzir a eficiência no trabalho. É de Williams (1972: 42) a afirmação:

“Quando uma relação de trabalho se transforma em um veículo para a propagação da violência, o esforço de cooperação será mínimo... Sempre que um indivíduo ou um grupo de pessoas estiverem em estado de ira ou tensão, o seu esforço no sentido de eficiência não será bem-sucedido”.

É muito importante que o funcionário, no relacionamento diário com as demais pessoas esteja sempre atento às diferenças de personalidade de cada uma.

Não existem regras fixas sobre como se comportar diante de cada situação, só a observação apurada poder-lhe-á indicar que tipo de comportamento deve ser adotado diante de cada situação.

A tendência geral que um funcionário deve ter é considerar as experiências passadas ao avaliar situações presentes na tentativa de não repetir as experiências desagradáveis e repetir as experiências de sucesso.

Manter o controle emocional possibilita refletir e avaliar situação por situação e garante relações humanas mais duradouras e satisfatórias.

Quando um funcionário precisar modificar ou alterar atitudes de um grupo ou indivíduo, há um modo prático que muito o auxiliará: proporcionar uma atmosfera de liberdade de expressão, de troca de idéias, informações e pontos de vista. É condição básica ouvir as pessoas e dar-lhes oportunidades para expressar seus problemas, pois só assim elas se poderão se sentir seguras e, talvez, aceitem mudar de comportamento.

Em geral, podemos dizer que nossas atitudes reforçam a imagem que criamos de nós mesmos para os outros. E quanto mais insegura é uma pessoa, mais desejará saber o que as pessoas ao seu redor pensam a respeito dela. Nossos comportamentos tentam passar uma imagem nossa que nos assegure que somos aceitáveis.

08O funcionário procurará buscar de todos os modos o equilíbrio emocional e deverá evitar comportamentos que manifestem insegurança, como protestar contra casuais observações desfavoráveis a seu trabalho. Refletir sempre, para que assim evite ficar ofendido ou ressentido; ao receber críticas, não aceita-las como pessoais, mas como sendo referentes a uma parte de seu trabalho, ou a um momento de seu dia.

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Vale ressaltar que: Quem muito precisa de aprovação e reconhecimento dá provas de imaturidade emocional.

EXERCÍCIOS 2

1) O que podemos fazer para melhorar as relações interpessoais principalmente diante de uma necessidade proveniente do trabalho:

a) ( ) Para melhorar as relações entre os funcionários, deve-se selecionar aqueles que não sentem medo ou ansiedade e possibilitar que formem grupos de trabalho no qual deverão ser referências como líderes de seus grupos. Assim sendo, teremos a garantia de que não existirão conflitos nem agressões;b) ( ) Para modificar ou alterar atitudes de um grupo ou indivíduo é preciso proporcionar uma atmosfera de liberdade de expressão, de troca de idéias, informações e pontos de vista. Uma condição básica é ouvir as pessoas e dar-lhes oportunidades para expressar seus problemas, pois só assim elas se poderão se sentir seguras e, talvez, aceitem mudar de comportamento.c) ( ) Os problemas que envolvem o ambiente de trabalho podem ser resolvidos a partir da boa vontade de todos, desde que cada um faça sua parte sem precisar do outro, não se importem com a vida alheia e sobretudo, demonstrem que sabem ter força e manter a boa capacidade de ameaçar a segurança dos colegas caso apresentem alguma alteração emocional que possa prejudicar a empresa.

2) De modo estratégico, uma maneira de obter o controle emocional no ambiente de empresas é:

a) ( ) Refletindo e avaliando situações passadas e decidindo entre repetir as experiências bem sucedidas e evitando repetir as situações constrangedoras.b) ( ) No ambiente de empresas a pessoa tem que ser ágil, muitas vezes agir mais rápido que o pensamento ou a emoção porque senão o medo ou a ansiedade pode atrapalhar o processo de trabalho. O bom relacionamento se constitui na proporção de um dominante para um dominado. Isso garante o equilíbrio emocional dentro da empresa.c) ( ) É a pessoa manter um bom contato com os colegas de modo que sempre conte com a ajuda deles nos momentos que mais precise e que seja disponível aos mesmos, sempre colocando suas opiniões na intenção de ajudá-los, mesmo que eles não peçam. Caso note algum deles alterados, deverá agir impondo medo para gerar nos colegas um comportamento defensivo e de obediência.

3) Existem fatores que podem ser considerados como causadores de fracasso profissional em que podemos afirmar:

a) ( ) Características de nossa personalidade são irrelevantes e não dificultam o processo de adaptação ao ambiente de trabalho;

09b) ( ) Estado de saúde debilitado, preguiça, falta de conhecimento técnico, instrução inadequada, sentimento de inferioridade, excesso de timidez, falta de interesse pela empresa, inadaptação ao ambiente, ausência de auxílio nos momentos de dificuldade, excesso de ocupações, instabilidade emocional etc.c) ( ) O fracasso profissional está correlacionado somente a falta de instrução, ou seja, somente ao conhecimento técnico sobre os assuntos que o trabalho exige, portanto, conseguindo estudar, somente isso, é o suficiente para que não aconteça o fracasso profissional.

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4) Ansiedade e medo são sentimentos que podem interferir no processo de trabalho e dificultar o bom relacionamento entre as pessoas. Sobre isto é correto afirmar:

a) ( ) Que o medo no ambiente de trabalho pode favorecer o surgimento de comportamentos defensivos, da agressividade e até mesmo de conflitos.b) ( ) Que a ansiedade não afeta o relacionamento das pessoas porque é um aspecto tipicamente pessoal e que não tem força suficiente para afetar o processo de trabalho.c) ( ) O medo e a ansiedade são estados emocionais que merecem certa atenção nos relacionamentos pessoais, principalmente no trabalho, mas de um modo geral, não chegam a gerar conflitos ou tensão no meio empresarial porque as pessoas que trabalham em empresas dificilmente se deixam dominar por estes sentimentos.

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MÓDULO III - NOÇÕES SOBRE RELAÇÕES HUMANAS

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Vivemos num tempo em que o avanço dos transportes, da urbanização, da comunicação de massa, da tecnologia e da informática no qual coloca o ser humano em maior contato com o mundo.

No entanto, toda essa evolução dificulta de certa forma o envolvimento entre os seres humanos, pois a atenção do homem está voltada para a tecnologia, muito mais do que para as RELAÇÕES HUMANAS.

Este distanciamento do homem para com o próprio homem gera insatisfações, angústias, sensações de vazios e ansiedade nos indivíduos, dentre outras repercussões psicológicas.

Durante toda a vida, somos afetados por nossa habilidade de nos relacionarmos com outras pessoas, quer com outros indivíduos, quer com grupos de pessoas. Em suma, o ser humano é um ser social em sua própria natureza.

Nesta vivência da socialização, uma das habilidades mais importantes que o ser humano pode desenvolver é a comunicação interpessoal.

Podemos ajudar o indivíduo a abrir-se para uma experiência total de si para um relacionamento humano eficaz e para ser um comunicador mais eficiente, oferecendo-lhe a oportunidade de estabelecer bons relacionamentos dentro do grupo ao qual pertence, seja este profissional, familiar, social, religioso, político etc.

Em seu grupo, o indivíduo deve ser respeitado como uma pessoa específica, com suas inibições, frustrações, angústias, satisfações, ansiedades, enfim, pela sua individualidade enquanto ser humano.

A comunicação é o elo que estará sempre presente nas RELAÇÕES HUMANAS. Comumente, entende-se a expressão “relações humanas” como sendo os contatos que se processam, em todas as situações, entre os seres humanos.

Muitas pessoas podem falar sobre relações humanas, discuti-las em conferências, discursos e mesmo em conversas informais, mas não são capazes de concretizar essas relações.

Efetivar “relações humanas” significa muito mais do que estabelecermos e/ou mantermos contatos com outros indivíduos. Significa entender o relacionamento entre as pessoas, compreendê-las e respeitando a sua personalidade, cuja estrutura é, sem dúvida, diferente da nossa.

Além de compreender os indivíduos, precisamos ter flexibilidade de ação (comportamento), ou seja, adequar o nosso comportamento, apropriadamente, a uma situação dada, com determinadas pessoas.

11Dentro de um sistema empresarial, existe a organização técnica e a organização humana. Estas organizações estão inter-relacionadas e são interdependentes.

A organização humana de uma empresa é muito mais do que um simples agrupamento de pessoas, pois cada uma delas tem seus próprios sentimentos, interesses desejos, frustrações, necessidades físicas e sociais, associados a sua própria história de vida. Tais indivíduos, dentro desse sistema empresarial, estabelecem diferentes modos de se relacionarem, cada qual com uma forma particular de se comunicar.

É claro que uma grande parte dessas relações é criada pelas características do trabalho, como por exemplo, os técnicos de segurança que, por imposição de suas próprias tarefas, passam a maior parte do tempo estabelecendo e mantendo

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contatos com todos os funcionários. Quase toda atividade executada pelos técnicos de segurança envolve relacionamento com outras pessoas. Por este motivo, ele deve estar atento a essas relações, deve procurar manter um ambiente, onde as comunicações possam se processar de forma aberta, confiante e adequada. É importante ressaltar que devemos levar em consideração as diferenças entre as pessoas. Saber que cada pessoa possui reações próprias; que em sua formação cada uma foi marcada por realidades diferentes: meio familiar, escolar, cultural, social profissional etc., e que cada indivíduo atuará em função de sua própria experiência de vida e que é fundamental para se compreender as RELAÇÕES HUMANAS.

Devemos saber também que toda pessoa tem necessidades e que dirigem o seu comportamento na busca de se satisfazer. Não só as pessoas são diferentes entre si, mas também as necessidades variam de indivíduo para indivíduo.

Esta grande diversidade pode se constituir em uma imensa riqueza humana, mas, de início, pode ser fonte de oposições violentas contra os indivíduos. Por estes motivos, devemos estar abertos para respeitar as diferenças que existem.

Outro fator relevante é o que se refere aos juízos de valor acerca das pessoas. Normalmente, temos a tendência para julgar os atos e as palavras dos outros em função da nossa própria experiência e de certos preconceitos. Este conformismo no julgamento é muito grave, pois nos arriscamos a classificar as pessoas por categorias e de forma definitiva. Deixamos, pois, de perceber o indivíduo tal como ele é, e de manter o diálogo, se não reagirmos rápida e eficazmente contra esse tipo de atitude.

Também há de se considerar o uso da linguagem. A nossa linguagem pode constituir um obstáculo à comunicação e consequentemente afetar o relacionamento humano. É preciso, sempre, nos colocarmos no lugar da pessoa que está nos ouvindo.

Devemos usar um vocabulário adaptado à realidade com a qual estamos trabalhando, um vocabulário compreensível para todos.

Um outro aspecto a ser focalizado é a falta de abertura (ou rigidez). Muitas vezes temos uma idéia ou tomamos uma posição para a qual tentamos, simplesmente, obter a aprovação dos outros, sem ouvi-los, sem dar atenção ao que eles pensam e dizem. Se nós fecharmos sobre nós mesmos, ficaremos limitados ao monólogo, deixando de receber e aprender muitas informações valiosas para o nosso crescimento, e mesmo o aperfeiçoamento humano, em geral, estará sendo prejudicado.

12Estar disponível em relação ao outro exige um esforço permanente, mas compensador, porque, só assim, poderemos manter um autêntico e profundo relacionamento, que invariavelmente gera satisfação.

Como podemos observar, as verdadeiras RELAÇÕES HUMANAS são proveitosas e importantes de se praticarem, pois evitam comportamentos desajustados que são originados por insatisfações; mantém o bem-estar individual e coletivo e, acima de tudo, proporcionam segurança, paz e tranqüilidade aos indivíduos e à empresa.

******************************************************************CUIDADOS IMPORTANTES

- Com a emissão de juízos de valores, principalmente se for preconceituoso ou difamatório- Uso indevido da linguagem

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- Falta de abertura à idéias ou opiniões******************************************************************

Além destes cuidados, ainda há um aspecto relacionado a vivência das pessoas umas com as outras que diz respeito à dinâmica que se cria nos mais diferentes grupos.

Esta modalidade é conhecida como ‘dinâmica de grupo’, este termo foi bastante estudado pelo alemão Kurt Lewin, e tornou-se uma disciplina bastante conhecida no campo da Psicologia de Grupo.

Para este autor, todos os grupos devem ser compreendidos como totalidades dinâmicas que resultam das interações entre os membros. Afirma ainda que cada grupo constrói suas leis e estas exercem forte força sobre seus membros, além disso, cada pessoa, assume papéis dentro de cada grupo. Por exemplo: Numa determinada empresa, tem-se um grupo que trabalha no setor burocrático, no qual um coordena, o outro executa telefonemas, outro faz os serviços gerais, e assim por diante.

Os grupos adotam formas de equilíbrio no seio de um campo de forças, tensões e pelo campo perceptivo dos indivíduos. Estas forças, tais como: movimento, ação, interação etc. é que constituem o aspecto dinâmico do grupo e, consequentemente, afetam a sua conduta. Explicando melhor: as pessoas que compõem um grupo influenciam e são ao mesmo tempo influenciadas pelas outras. Estas influências são forças percebidas. Exemplo: Digamos que num determinado grupo de executivos, certa vez um deles chegou ao trabalho embriagado e irônico numa reunião importante. É muito provável que o grupo exerça uma força de rejeição e de reprovação sobre o comportamento deste indivíduo.

A Dinâmica de Grupo, como disciplina moderna dentro do campo da Psicologia, estuda e analisa a conduta do grupo como um todo. As variações da conduta individual de seus membros, as reações entre os grupos ao formular leis e princípios etc.

No campo da Psicologia, o grupo pode ser definido como o campo de uma reunião de duas ou mais pessoas que compartilham normas, e cujos papéis sociais estão estritamente definidos e interveinculados.

No campo da Dinâmica de Grupo, os grupos são classificados em primários e secundários:

13O grupo primário é composto por um número reduzido de pessoas que se relacionam “face a face”, ligadas por laços emocionais com relações diretas, mantendo-se um processo de associação e cooperação íntima. Exemplo: grupo de amigos, grupo familiar, grupo de estudo e o próprio grupo de trabalho.

O fato de um grupo ser pequeno, não significa sempre que é um grupo primário. Para que exista, é preciso que haja interação entre os participantes, no qual cada membro deverá perceber cada um como pessoas individuais.

Nos grupos secundários, as relações se mantêm mais frias, impessoais e formais. Estas se estabelecem através de comunicações indiretas, como é o caso das empresas, de algumas instituições não governamentais etc.

Mas num ambiente de trabalho podem existir os dois tipos de grupos. O comportamento do grupo depende em grande parte do número de participantes. Este é um fator importante, no que diz respeito a produção e ao nível de desenvolvimento grupal.

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A delimitação exata de um pequeno grupo e de um grande grupo varia segundo os diferentes estudiosos no assunto, mas são unânimes em afirmar que o pequeno grupo não deve ultrapassar mais que 20 participantes. Os objetivos que caracterizam a existência do grupo também é um fator importante para delimitar o número ideal de participantes.

Quanto aos objetivos da Dinâmica de Grupo, podemos destacar:

a) Ajudar o indivíduo a adquirir e desenvolver comportamentos mais funcionais que os utilizados até o momento;

b) Colaborar com o indivíduo no sentido de descentrá-lo de si mesmo e situá-lo em relação aos outros;

c) Levar o membro do grupo a se perceber honestamente, em uma autocrítica objetiva e construtiva, onde o indivíduo terá possibilidades de perceber e solucionar seus problemas;

d) Ajudar o indivíduo a perceber o seu crescimento como algo positivo, dando ênfase ao potencial de cada um;

e) Oferecer condições para que o indivíduo tenha noção do seu próprio valor;

f) Levar o membro do grupo a um nível de responsabilidade individual pelos seus atos;

g) Desenvolver no indivíduo tolerância consigo e com os outros;

h) Levar o indivíduo a respeitar a variedade de opiniões e atos que existem nas pessoas;

i) Levar o indivíduo a integração e ajustamento nos grupos em que participa para uma atuação cada vez mais satisfatória e uma participação cada vez maior.

No que diz respeito à dinâmica de grupo, esta também pode ser utilizada como instrumento de desenvolvimento e de treinamento das pessoas numa empresa, pois Todo grupo é composto por pessoas que diferem uma das outras em sua maneira de ser e de executar um trabalho.

14Os indivíduos trazem para o grupo certas características que lhe são peculiares tais como: interesses, aptidões, desejos, inibições, frustrações, em outras palavras, suas personalidades.

Todas essas características atuam como forças na dinâmica de grupo. Outras forças podem resultar da interação das pessoas. A integração e a transformação de todas essas forças é a própria Dinâmica Interna do Grupo, e uma das forças internas mais importantes é a participação, o empenho pessoal e psicológico dos indivíduos no grupo.

Quanto maior essa participação das pessoas, mais favoráveis serão as atitudes dos indivíduos para com o grupo e tanto maior seu interesse pelo grupo.

As pessoas que mais participam, são as que compreendem as finalidades e funções básicas do grupo, sentem-se seguras no desempenho de suas funções, conhecem a importância delas para o objetivo final e o funcionamento do grupo.

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A vida de um grupo passa por várias fases, e em cada uma delas, os membros atuam de formas diferentes, tanto em relação à etapa de vida do grupo como em relação aos demais membros.

Dependendo do tipo de grupo (formal, informal, profissional, social, de treinamento etc.) e da fase em que se encontra, haverá certas funções a serem executadas por seus componentes.

Algumas funções soam mais genéricas que outras, existindo em todos os grupos, e são desempenhadas pelos membros, para que o grupo possa mover-se ou progredir em direção às suas metas.

O complexo processo de interação humana exige de cada participante um determinado desempenho, o qual variará em função da dinâmica de sua personalidade e da dinâmica grupal na situação, momento ou contexto.

Em todos os grupos em funcionamento, seus membros podem desempenhar eventualmente, alguns papéis não-construtivos, dificultando a tarefa do grupo, criando obstáculos e canalizando energias para atividades e comportamentos não condizentes com os objetivos não comuns do grupo. Estes papéis correspondem às necessidades individuais, às motivações de cunho pessoal, à problemas de personalidade, ou, muitas vezes, decorrem de falhas de estruturação ou da dinâmica do próprio grupo.

Neste caso, o grupo correrá o risco de se auto-destruir ou de auto-amadurecer para enfrentar determinadas situações problemáticas. Assim sendo, o grupo acabará por decidindo que rumo tomar. Uma outra postura que o grupo pode assumir é o de excluir o membro não-construtivo.

As pessoas podem participar de grupos por vários motivos: Porque são obrigadas, ou espontaneamente, dependendo dos motivos que estejam implicados, mas é sempre bom estar abertos e atentos para os seguintes pontos básicos:

# Ajudar a estabelecer um clima positivo no grupo, tentando, quando possível, auxiliar os outros, sendo cooperativo;

# Participar e contribuir para as discussões;

# Ter consciência das suas necessidades;

15# Visar principalmente as necessidades grupais;

# Auxiliar os participantes quando estes tiverem dificuldades em comunicar-se;

# Respeitar os membros do grupo como seres humanos;

# Manter o diálogo e não o monólogo;

# Discutir as dificuldades que você tem em relação ao grupo;

# Controlar as reações agressivas;

# Expor com clareza as sugestões e pontos de vista;

# Não permitir que você ou outros membros, assumam papéis de ajudante;

# Comunicar-se clara e objetivamente;

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# Ouvir e atender o outro participante;

# Integrar-se totalmente a vida do grupo, sem perder a sua própria individualidade e originalidade.

Em se tratando de um grupo secundário, no qual as pessoas estão envolvidas muito mais por objetivos específicos de que por laços afetivos, geralmente costuma-se destacar o papel de uma pessoa (coordenador).

Isto não significa dizer que os grupos primários não possam ter coordenadores, geralmente também tem, mas é muito mais explicitado nos grupos secundários.

O coordenador da dinâmica de grupo deve ser acima de tudo um educador. Sua tarefa prioritária é criar condições tais, que os demais membros possam aprender a crescer como pessoas, confiando em si e nos outros, como recursos valiosos para a aprendizagem.

Isto é possível quando o coordenador expressa expectativas positivas e incentiva a participação de cada treinando; quando é capaz de aprender com outros membros a fornecer e receber informações; quando respeita e aceita todos os membros do grupo.

Ao coordenador cabe ouvir atentamente, todas as pessoas do mesmo modo, mesmo que tenha idéias preconcebidas sobre este ou aquele participante.

Você já imaginou que em muitos momentos de sua vida você chegou a coordenar grupos, muitas das vezes não tenha nem sequer percebido que estava fazendo isto!

E hoje, você também pode imaginar que a qualquer momento você pode estar coordenando um grupo primário ou secundário! O papel de coordenador nem sempre é estático, ou seja, ele pode hoje ser de um membro do grupo e amanhã ser de outro. Às vezes esta mudança ocorre formalmente, mas tem vezes que acontece espontaneamente.

16A vida do grupo será mais fecunda se cada membro do grupo e coordenador fornecerem as sua contribuições, colocando a serviço de todos os membros do grupo a competência e as qualidades que cada um possui.

Se as relações interpessoais entre todos os membros do grupo não estiverem baseadas em comunicações abertas confiantes e adequadas, a integração não realizar-se-á e o grupo pode não dar conta de seus objetivos e até mesmo extinguir-se.

Em suma, refletir sobre as RELAÇÕES HUMANAS é muito importante para que a pessoa desenvolva seu auto-conhecimento, suas habilidades interpessoais e até mesmo reconhecer suas limitações.

******************************************************************É comum nas empresas a formação de grupos para executarem determinadas tarefas onde o coordenador pode ser indicado pela empresa ou até mesmo pelopróprio grupo.******************************************************************

EXERCÍCIOS 3

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1) Ampliando nosso conhecimento sobre relações humanas, podemos afirmar que:

a) ( ) Efetivar “relações humanas” significa somente estabelecermos e mantermos contatos com outras pessoas. b) ( ) Significa entender o relacionamento entre as pessoas, compreendê-las e respeitar a sua personalidade, cuja estrutura é, sem dúvida, diferente da nossa.c) ( ) Nenhuma das respostas anteriores.

2) Uma característica que a pessoa deve desenvolver para garantir o bom relacionamento é:

a) ( ) Ser flexível com os colegas.b) ( ) O juízo de valor que se tem sobre alguém não compromete a maneira de nos relacionarmos com a referida pessoa.c) ( ) Problemas de comunicação, como interpretações equivocadas é tão comum que já faz parte do cotidiano das pessoas e portanto não merecem ser observadas em âmbito das relações humanas.

3) Assinale a alternativa correta:

a) ( ) A dinâmica de grupo e as relações humanas são ferramentas usadas pelas empresas para explorar o funcionário mantendo sob efeito de repressão a seus atos e evitar que os mesmos permaneçam sem produtividade. Caso não esteja destinada a isso, de nada serve a dinâmica de grupo nem os estudos sobre relações humanas.b) ( ) Ajudar e colaborar com os colegas assim como tentar mostrar aspectos das relações humanas que ele não esteja percebendo e isto pode estar interferindo negativamente em sua vida são pertinentes a quem busca exercer boas relações.c) ( ) Relações humanas no ambiente de trabalho significa que todos deverão ficar omissos e calado diante de situações que discordarem para não abalar emocionalmente os colegas ou o funcionamento da empresa.

174) Em relação à dinâmica dos grupos podemos afirmar:

a) ( ) Existem forças geradas no grupo que influenciam e pressionam as pessoas que dele fazem parte. Estas forças são percebidas de várias maneiras como exemplo, as manifestações de reprovação de um comportamento, ou a valorização (simpatia, carisma etc.) que os membros têm de uma pessoa.b) ( ) O ser humano tem uma tendência natural a conviver em grupo, mas executivos experientes têm como lema desarticular grupos para que não criem problemas na empresa e para que consiga liderar seus funcionários, por isso ele deve estudar dinâmica de grupo.c) ( ) É uma disciplina da ciência psicológica, no qual ajuda a compreender o comportamento das pessoas. De um modo geral, é irrelevante para quem trabalha em empresas, principalmente com outras pessoas em grupo.

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18

MÓDULO IV - ALGUNS CONCEITOS PSICOLÓGICOS

O conhecimento de alguns conceitos da Psicologia pode ajudar a você a compreender determinados comportamentos. Ressalte-se que as pessoas ocupam determinados status e gostam de ser reconhecidas pelo papel que desempenham em determinado grupo, e é normal que a preocupação com a posição que determinadas pessoas ocupam dentro de uma empresa possa gerar atritos, equívocos, angústias e aborrecimentos. Em geral, as pessoas não se sentem bem quando são tolhidas em seus desejos de poder, em sua ânsia de conquistar determinadas posições.

O medo, a agressividade e a insegurança são alguns dos aspectos psicológicos que podem repercutir negativamente nas RELAÇÕES HUMANAS, mas além destes alguns outros sentimentos como os mecanismos psicológicos de defesa merecem ser compreendidos em seus aspectos funcionais e, entender como se dá o aparecimento destes aspectos psicológicos no ambiente das empresas. Vejamos, por exemplo, a frustração e a timidez:

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Frustração:

Consiste num desejo impedido de ser realizado. Por exemplo: O mundo em que vive uma secretária não é ideal em termos de satisfação de todas suas necessidades. Ora, se for impedida em seus esforços para satisfazer a carências, a secretária tentará superar esses empecilhos, mas se não puder superá-los ou não conseguir realizar seu desejo, terá como reação algum desses comportamentos:

# Tornar-se-á frustrada e atacará o obstáculo;

# Tornar-se-á frustrada e desabafará seus sentimentos sobre alguém ou sobre alguma coisa;

# Mudará suas metas e objetivos.

Evidentemente, o terceiro comportamento é mais racional, mas nem sempre aquele que as pessoas costumeiramente adotam.

Timidez

A timidez também existe nas relações pessoais no ambiente de trabalho. Está ligada a uma insegurança, ao medo do desconhecido, de errar, de ser vista como intrusa.

Quando há timidez, em geral, ocorre o medo de não sermos aceitos, tememos o trabalho realizado (e às vezes até o rejeitamos), tememos por nossa capacidade de executar determinado trabalho com eficiência. Não é com retração de comportamento nem com fugas que alguém consegue vencer os obstáculos.

19No processo de superação da timidez, é preciso que as pessoas se esforcem para aceitar erros e falhas, que também esforcem para superar entraves e aprender a executar determinadas tarefas.

O diálogo é um bom recurso que ajuda a superar a timidez e a encontrar o caminho da eficiência e do bem-estar, principalmente no ambiente de trabalho.

Mecanismos de defesa

O mecanismo de defesa é um processo mental que nos possibilita livrarmos da ansiedade, da angústia e do desprazer. Existem vários, mas destacaremos alguns que são mais comuns de serem percebidos nas RELAÇÕES HUMANAS no ambiente de trabalho: Regressão, repressão, sublimação, conversão, fantasia, generalização, projeção, deslocamento, substituição.

Quando acontece de uma pessoa não conseguir realizar um objetivo, obviamente que sentirá uma frustração.

A frustração revela a falta de orientação e de um objetivo real ou da realização deste objetivo. Além disso, características pessoais como: inflexibilidade, compulsão e irracionalidade, tendem a favorecer a intensidade das frustrações, pois acabam por dificultar a realização dos objetivos.

Pode-se dizer que isto acontece porque acaba havendo a falta de raciocínio, e que tal tipo de comportamento com estas características pessoais não é capaz de resolver determinados problemas.

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Comumente, o comportamento frustrado gera sérios obstáculos, que dificultam ainda mais atingir os objetivos que se possam ter.

Segundo Williams (1972: 83) “a experiência parece demonstrar que as pessoas mais agressivas e rebeldes são aquelas que ainda não obtiveram êxito na realização de suas ambições e são, por essa razão, como personalidade, grandemente irrealizadas... Uma pessoa que é tida como frustrada em suas tentativas de atingir o ideal de seu ego é geralmente mais ‘esquisita’, mais ‘do contra’ ou mais beligerante”.

Então, entender os mecanismos de defesa nos ajuda a compreender os comportamentos das pessoas e as reações que elas têm em determinadas situações. Mais ainda, também pode nos ajudar a nos conhecermos, e reconhecermos os momentos de tomarmos determinadas decisões como, por exemplo, reconhecer nossos erros, que estamos agindo de modo muito emotivo ou infantilizado etc.

A seguir, são apresentados alguns dos mecanismos de defesa.

Regressão: mecanismo de defesa em que a pessoa se vale da volta aos primeiros estágios de seu desenvolvimento para reduzir a ansiedade decorrente de alguma frustração. “O que precisamos lembrar é que nossos poderes de rememorar são seletivos e que eliminamos os espinhos que tornaram a vida muito menos cor-de-rosa do que lembramos em nosso retrospecto” (Williams, 1972: 84).

Repressão: consiste na tendência consciente de: esquecer, afastar ou de evitar que impulsos, desejos e lembranças desagradáveis se tornem conscientes. Ocorre como conseqüência de algum conflito e tem por finalidade evitar o aumento da ansiedade e proteger a auto-imagem.

20Recalque: Parecido com a repressão em termos funcionais, consiste na tendência inconsciente de: esquecer, afastar ou de evitar que impulsos, desejos e lembranças desagradáveis se tornem conscientes. Ocorre como conseqüência de algum conflito e tem por finalidade evitar o aumento da ansiedade e proteger a auto-imagem.

Sublimação: a pessoa desvia certos impulsos para atividades socialmente mais aceitáveis. Por exemplo, um impulso agressivo pode ser sublimado para uma atividade física.

Idealização: processo mental de supervalorização das qualidades de um objeto pretendido ou possuído, sem que haja mudanças das propriedades desse ser idealizado.

Conversão: é um tipo de reação em que a ansiedade se converte em sintomas palpáveis, como paralisia dos lábios e até perda da visão. Por exemplo: a secretária tem de apresentar um relatório a seu chefe e diante do fato começa a sentir uma dormência nas pernas que culmina numa das pernas ficar totalmente rígida.

Fantasia: Aparece nos estados de frustração e vem acompanhada de isolamento. É um sonhar acordado.

Generalização: Consiste em atribuir a um grupo social verdades desagradáveis que não podem ser atribuídas a uma única pessoa. O indivíduo, ao generalizar, descarrega sua tensão e livra-se do desprazer.

Projeção: o indivíduo transfere aos outros, características que são suas.

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Deslocamento: agressividade dirigida a um indivíduo ou ser que não é causa da sua raiva.

Substituição: o indivíduo substitui o todo por uma de suas parte ou substitui uma situação por outra, como por exemplo, a secretária que, não tendo obtido o aumento salarial, chega em casa e extravasa seus sentimentos por meio de uma violenta discussão com seu companheiro.

É importante destacar que existem outros mecanismos de defesa e que nem sempre são maléficos, ao contrário, precisamos deles para nossa saúde.

EXERCÍCIOS 4

1) Assinale a alternativa correta:

a) ( ) Mecanismos de defesa é o termo utilizado para explicar algumas manifestações psicológicas ou comportamentais que são decorrentes de situações geradoras de ansiedade.b) ( ) Frustração é um sentimento universal, comum a todo ser humano, mas em relação ao ambiente de empresas este sentimento não chega a interferir visto que é no ambiente de trabalho onde o funcionário está protegido, desde que esteja fazendo suas obrigações e somente sentirá esta quando estiver dedicando-se mais aos outros do que a seu trabalho.c) ( ) Nenhuma das respostas anteriores.

212) Os aspectos psicológicos podem repercutir tanto positiva como negativamente na vida de uma pessoa e no comportamento dela com os outros. Numa situação de trabalho, assinale o item mais coerente.

a) ( ) Pode-se dizer que a timidez é um sentimento que se sentida de modo intenso, pode interferir no processo de trabalho, gerando conflitos e dificuldades para exercer o trabalho.b) ( ) Projeção é o mecanismo de defesa no qual a pessoa atribui referências ao outro que na verdade são suas, por exemplo, o funcionário toda vez que olha para seu chefe fica em silêncio e imaginando como seria a vida dele caso ele fosse o chefe.c) ( ) Em relação ao sentimento de frustração, pode-se dizer que este é o único sentimento que pode ser controlado por nós mesmos em relação ao convívio das pessoas no trabalho, sendo impossível o controle sobre os demais sentimentos.

3) Uma funcionária, chateada com seu chefe, começa a sentir um nervosismo toda vez que escuta sua voz. Por se sentir envergonhada, nunca teve a coragem de conversar com ele sobre este fato, até que certo dia, após ouvi-lo reclamando com outra colega, sentiu uma dormência na mão esquerda e uma dificuldade de mover os dedos que ficaram duros. Permaneceu assim por alguns dias, nem conseguindo sequer ir ao trabalho.

a) ( ) Denomina-se de projeção o mecanismo de defesa que a funcionária acabou utilizando para livrar-se do seu chefe.b) ( ) Denomina-se de conversão mecanismo de defesa que a funcionária acabou utilizando para livrar-se do seu chefe, mas o problema somente será totalmente resolvido quando ela criar coragem e decidir conversar com ele.

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c) ( ) Denomina-se de regressão mecanismo de defesa que a funcionária acabou utilizando pois assim assemelha-se a uma criança que quer ajuda de sua mãe quando está com medo.

4) Conflitos no ambiente de trabalho existem e podem ser resolvidos facilmente, mas o contrário também pode acontecer. Diante do exposto é correto afirmar:

a) ( ) Relações humanas só precisa ser do conhecimento daquelas pessoas que causam problemas para a empresa visto que são elas as que mais estão envolvidas em conflitos. Ou seja, quem não tem problema com outras pessoas não precisa ter conhecimento sobre relações humanas.b) ( ) Os mecanismos de defesa servem para dificultar a vida da pessoa no ambiente de trabalho, por conta disso é preciso combater todo e qualquer modo de manifestação destes mecanismos.c) ( ) O medo, a agressividade e a insegurança são alguns dos aspectos psicológicos que podem repercutir negativamente nas RELAÇÕES HUMANAS, por conta disto compete-nos esforçarmos para nos avaliarmos e nem sempre nos deixarmos levar pelas emoções de modo intenso.

01

MINI-CURSO DE RELAÇÕES HUMANAS

NO AMBIENTE DE EMPRESAS

PROVA FINAL

ALUNO:

Leia atentamente a letra desta música e em seguida responda as questões abaixo:

CidadãoZé GeraldoComposição: Lucio Barbosa

Linha 1 Tá vendo aquele edifício moço? Ajudei a levantar.

Linha 2 Foi um tempo de aflição. Era quatro condução.

Linha 3 Duas pra ir, duas pra voltar. Hoje depois dele pronto.

Linha 4 Olho pra cima e fico tonto. Mas me vem um cidadão.

Linha 5 E me diz desconfiado, tu tá aí admirado. Ou tá querendo roubar?

Linha 6 Meu domingo tá perdido vou pra casa entristecido.

Linha 7 Dá vontade de beber. E pra aumentar o meu tédio.

Linha 8 Eu nem posso olhar pro prédio Que eu ajudei a fazer.

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Linha 9 Tá vendo aquele colégio moço? Eu também trabalhei lá.

Linha 10 Lá eu quase me arrebento fiz a massa pus cimento. Ajudei a rebocar.

Linha 11 Minha filha inocente. Vem pra mim toda contente. Pai vou me matricular.

Linha 12 Mas me diz um cidadão Criança de pé no chão aqui não pode estudar.

Linha 13 Esta dor doeu mais forte porque que eu deixei o norte. Eu me pus a me dizer.

Linha 14 Lá a seca castigava. Mas o pouco que eu plantava tinha direito a comer.

Linha 15 Tá vendo aquela igreja moço? Onde o padre diz amém.

Linha 16 Pus o sino e o badalo Enchi minha mão de calo. Lá eu trabalhei também.

Linha 17 Lá sim valeu a pena Tem quermesse, tem novena.

Linha 18 E o padre me deixa entrar Foi lá que Cristo me disse. Rapaz deixe de tolice.

Linha 19 Não se deixe amedrontar. Fui eu quem criou a terra. Enchi o rio fiz a serra

Linha 20 Não deixei nada faltar. Hoje o homem criou asas e na maioria das casas

Linha 21 Eu também não posso entrar

021) Na linha 2, o indivíduo já demonstra que ao ir trabalhar, vivencia um sentimento:a) ( ) Sentimento de querer demonstrar ajuda.b) ( ) Afliçãoc) ( ) Nenhuma das respostas anteriores.

2) Na linha 5, o vigia impõe seu juízo de valor, isto gera no indivíduo: a) ( ) Tristeza.b) ( ) Admiração.c) ( ) Tontura.

3) Na linha 5, o vigia impõe seu juízo de valor, o sentimento gerado no indivíduo o conduz a sentir vontade de beber, neste processo existe um mecanismo de defesa chamado de: a) ( ) Projeção.b) ( ) Sublimação.c) ( ) Repressão.

4) Nas linhas 10 a 12, o indivíduo fala de sua família e do sonho de sua filha. No seu relato demonstra um sentimento pelos seus atos. Estes sentimentos são:a) ( ) Culpa e frustração.b) ( ) Medo e raiva.c) ( ) Arrependimento e esperança.

5) Na linha 18, o indivíduo faz uma comparação entre o modo que é tratado pelo padre em relação as outras formas de tratamento que recebeu. Em sua reflexão com Cristo, o indivíduo percebe-se como:a) ( ) Um sujeito arrependido.b) ( ) Um herói.c) ( ) Um tolo.

6) Sobre Relações Humanas é correto afirmar:a) ( ) Pode nos ajudar a compreender melhor a nós mesmos e aos outros, mas de nada adianta se não houver uma mudança de comportamento que vise a melhoria nos relacionamentos interpessoais.b) ( ) Serve para descobrirmos maneiras de manter nossa rede de contatos com os outros.c) ( ) Nenhuma das respostas anteriores.

7) Sobre dinâmica de grupo é correto afirmar:

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a) ( ) Todo grupo cria sua própria dinâmica, isto tem a ver com suas forças internas.b) ( ) Diz respeito a uma maneira de descobrir quem é que deve ser o coordenador de um grupo para exercer uma relação de poder com os demais.c) ( ) Nenhuma das respostas anteriores.

8) Sobre os mecanismos de defesa podemos afirmar:a) ( ) Indicativo de que a pessoa não está adaptada a empresa e motivo para ser demitida.b) ( ) Servem para reduzir a ansiedade diante de algo.c) ( ) Sempre que existem são ruins para a pessoa porque já dá um indicativo que trata-se de uma pessoa complicada em seus relacionamentos.

9) As empresas são organizações que visam a execução de trabalhos, as relações humanas saudáveis é essencial neste processo, neste sentido o funcionário precisa manter íntegro:a) ( ) Sua boa comunicação e sua flexibilidade com os demais.b) ( ) Seu modo de se comportar em relação aos outros, inclusive não acatando críticas.c) ( ) Seu jeito rígido de lidar com os colegas, pois em ambiente de trabalho não pode ser da mesma maneira que num ambiente informal.

10) Compreender as Relações Humanas só é possível:a) ( ) Quando a pessoa é obrigada pela empresa que trabalha a fazer cursos e treinamentos sobre o seu trabalho.b) ( ) Estudando bastante dinâmica de grupo.c) ( ) Quando a pessoa se permite refletir sobre seus atos, seus sentimentos e entender como está se dando este processo.

Boa sorte.