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Veneza A cidade flutuante Mine-Fasciculo

Mini Fasciculo Veneza

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Conheça uma das mais belas cidades de todo o mundo, Veneza a cidade do romantismo. Saiba sua história sua cultura, seus pontos turisticos e muito mais nesse belissimo almanaque.

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VenezaA cidade flutuante

Mine-Fasciculo

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Indice

3 Introdução

4 História

Republica de VenezaPre História e AntiguidadeIdade MédiaIdade Moderna e Decadência

7 Governo

8 A cidade do Romantismo

10 Pontos Turistícos

Praça de são MarcosTorre da CampanilleTorre do RelógioPalácio do DogePonte rialtoPasseio de GandolaFestival de Veneza

Editorial

DiretorThais

EditorMyke Fonseca

Redação e DiagramaçãoMyke Fonseca

FotografiasWebesites

ColaboraçãoS.O.S computadores

ImpressãoNot Impression

Menu

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Introdução

Como é Veneza? Em uma única palavra? Apaixonante!Não existe outra cidade como ela.

Desde pequeno, sempre quis conhecer esta cidade italiana, onde as ruas eram feitas de canais. Ficava imaginando como seria um lugar assim, onde os carros dão lugar aos barcos e gôndolas. “Será que existem calçadas por onde caminhar?”, me questionava, bem curioso. Pois a curiosidade de menino deu lugar à determinação, e agora lá estava eu, na famosa Veneza. A cidade não deixou nada a desejar aos meus sonhos de criança.

Veneza não segue a lógica de uma cidade normal, afinal ela não tem nada de comum. As ruas seguem o rumo dos canais e mesmo caminhando com um mapa você se perde. As ruelas cheias de curvas nos fazem perder o senso de direcionamento. São 117 ilhotas com uma centena de pontes! Por isso, são inúmeras as placas de orientação. O Canal Grande, como o nome já diz, é o principal dos canais e divide a cidade ao meio.

A primeira impressão que se tem é de uma cidade repleta de turistas, cheia de barraquinhas vendendo souvenirs, com casas muito antigas e nem todas bem conservadas. No trajeto da estação de trem até a Praça San Marcos, principal ponto da cidade, fui me familiarizando com as ruelas, becos e pequenas pontes, com os prédios antigos e com a inevitável multidão de turistas. Mas essa não era ainda a Veneza que eu estava procurando...

Chegando na Piazza San Marco, praça onde há mais pombas do que pessoas, a imponente Basílica de San Marco é a atração principal. Com uma fila enorme para visitação e com o tempo curto, preferi aproveitar e conhecer melhor a cidade, porque, afinal, igrejas já visitei bastante. E sem querer tirar o prestígio de seus monumentos, a principal atração de Veneza é a cidade em si.

Na Piazza San Marco, o divertido é ver os turistas cobertos de pombas tirando fotos e os grupos de japoneses filmando cada detalhe do lugar. A galeria que contorna a praça tem muitas lojas de jóias e artes, interessante de ver, mas nada muito acessível ao bolso... Uma cervejinha num bar da praça sai por 7 euros um copo.

Ao lado da Basílica San Marcos, o Palácio dos Duques, antiga residência oficial de duques, é um prédio muito bonito, com arcadas góticas, reconstruído no século XIV. Atualmente, o palácio é um museu que atrai inúmeros turistas.

Mas o melhor ainda estava por vir: o grande evento que acontece no primeiro domingo do mês de setembro, a Regatta Storica. E que sorte a minha, pois nem tinha planejado a data. Trata-se de uma competição de gôndolas, de diferentes categorias, que percorrem um circuito pelo Canal Grande. Turistas e venezianos disputavam lugares na beira do

canal e nas pontes para ver a regata.

Até foi difícil tirar fotos, por causa de tanta gente, mas nada que uma boa conversa com brasileiros não resolvesse. A respeito da competição, o mais interessante foi a criatividade na decoração das gôndolas e o colorido que enfeitava o rio. Barcos repletos de legumes e frutas, alguns com tripulação em trajes típicos de antigamente, outros barcos com esculturas, e um até com bandinha e tripulação em trajes romanos. Um dia de festa em Veneza, que foi noite adentro.

E para quem me perguntar sobre as gôndolas, elas estão por todos os lados e são o charme de Veneza. Algumas decoradas com almofadas em forma de corações, ideais para os casais apaixonados. Infelizmente não fiz o passeio. Não que eu não quisesse, afinal passear pelos canais e contemplar a linda vista do entardecer com o seu amor ao lado é algo para não esquecer mais... Mas, apesar de lindo, o passeio não é nada acessível. São 150 euros por 45 minutos, ou seja, cerca de 500 reais! Ficou para uma outra vez...

Fugindo um pouco da confusão de turistas, o caminho de volta ao hotel foi adorável. Caminhei pela zona menos turística de Veneza, onde residem seus moradores. Repleta de ruelas muito estreitas e canais com pontezinhas, é lá que estava a Veneza que sempre imaginei. Em cada ponte pode-se ter uma linda vista das casinhas na beira dos canais. Prediozinhos antigos, alguns ainda de pedra, e uma tranqüilidade somente quebrada pelas vozes e sons vindos de dentro das casas. Claro que acabei me perdendo, mas essa é justamente a graça do passeio. Quando vi, estava na borda de Veneza, onde os carros ficam estacionados – eles não entram na cidade.

Por ser uma cidade sem carros, não existe muito barulho ou poluição. O bom é poder andar livremente pelas calçadas, sem ter que olhar para os lados antes de atravessar uma rua. Veneza pode ser facilmente percorrida a pé. Apesar da abundância de gôndolas, canoas e até pequenos barcos a motor, não há congestionamento.

À noite, os restaurantes enchem e os canais refletem as luzes da cidade, dando um toque especial ao lugar, que se torna ainda mais romântico. No outro dia, era hora de partir... Que pena ter que deixar Veneza. Enquanto não for possível voltar, vou guardando na memória os lindos canais e o romantismo dessa cidade única.

Esta introdução é um pequeno relatorio de uma visita a Veneza.E é com ele que inciamos nosso “passeio” por esta cidade cheia de encantos, mistérios e muito romantimo.

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Veneza ( em italiano Venezia, em vêneto Venezsia) é uma comuna italiana da região do Vêneto, província de Veneza, com cerca de 266.181 habitantes, conhecida pelos seus canais e pela catedral de São Marcos. Estende-se por uma área de 412 km2, tendo uma densidade populacional de 646 hab/km2. Faz fronteira com Campagna Lupia, Cavallino-Treporti, Chioggia, Jesolo, Marcon, Martellago, Mira, Mogliano Veneto (TV), Musile di Piave, Quarto d’Altino, Scorzè, Spinea.

A cidade se tornou uma potência comercial a partir do século X, no qual sua frota já era uma das maiores da Europa. Como cidade comercial, tinha várias feitorias e controlava várias rotas comerciais no Levante. Eram suas feitorias cidades como Negroponto e Dirraquium, assim como ilhas inteiras: Creta, Rodes, Cefalônia e Zante, por exemplo. O historiador Fernand Braudel classificou-a como a primeira capital econômica do Capitalismo.

A famosa Ponte Rialto, em Veneza, foi construída em 1588. O projeto, assinado por Antonio da Ponte, venceu um concurso que teve participação de célebres artistas, como Michelangelo. Até 1854, esta ponte era a única maneira de os pedestres cruzarem o grande canal.

É uma cidade muito conhecida pelos seus passeios românticos, levando muitos casais a passarem suas luas-de-mel lá.

Nesta Cidade Nasceram os Papas: Gregório XII, Eugênio IV, Paulo II, Alexandre VIII, Clemente XIII, Pio X.

A parte de Veneza em terra firme é a fracção comunal de Mestre.

história

Região: VênetoProvíncia: VenezaCoordenadas: 45° 26’ N 12° 19’ EÁrea: : 412 km²População: 266.181 hab.Densidade: 646 hab./km²C. limítrofes: Campagna Lupia, Cavallino-Treporti, Chioggia,

Jesolo, Marcon, Martellago, Mira, Mogliano Veneto (TV), Musile di Piave, Quarto d’Altino, Scorzè, Spinea

Orago: São Marcos

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A Republica de Veneza

A Sereníssima República de Veneza (em vêneto: Serenìsima Repùblica Vèneta e em italiano Serenissima Repubblica di Venezia) foi um Estado no nordeste da Itália, com capital na cidade de Veneza. Existiu do século IX ao século XVIII (1797). É muitas vezes referida apenas como a Sereníssima.

Não há um consenso quanto à data da fundação da república. São consideradas as seguintes datas:

697 - quando os venezianos elegeram o primeiro chefe (dux, depois Doge) autonomamente do Império Bizantino. 810 - quando o ducado, já quase independente, muda sua capital de Eraclea a Veneza. A data de fim, ao contrário, é clara: 1797, ano em que é invadida por Napoleão Bonaparte, que com o Tratado de Campofórmio a cede ao Império Austríaco.

Pré-história e Antiguidade

A região do Vêneto é habitada desde a pré-história. A história dessa região faz parte da história da vasta região do Nordeste da Itália, situada entre os confins do Mar Adriático e a cadeia dos Alpes Orientais, que compreende Trentino-Alto Ádige, Vêneto e Friuli-Venezia Giulia.

Em época histórica a partir do século I a.C. fez parte do Império Romano como Regio X Venetia et Histria.

Idade Média

Depois da queda do Império Romano, a região foi invadida por diversos povos bárbaros (godos, hérulos, hunos e lombardos). Esta última invasão é descrita por Paolo Diacono na sua Historia Langobardorum. Entre o século VI e o século VIII, ocorreu uma divisão sempre mais nítida entre o Vêneto interno, sob o domínio lombardo e a Veneza marítima dependente do Império Bizantino e do exarcado de Ravenna.

Grande parte da população e as autoridades religiosas se transferiram das cidades do interior aos centros lagunares (Grado, Torcello, Caorle, Malamocco e Civitas Nova ou Eraclea). Com a conquista lombarda de Ravenna, em 751, o território lagunar adquire uma crescente independência do Império Bizantino, do qual permanece formalmente dependente. Com a transferência da sede do dux (duque) bizantino, que tornou-se o doge, de Civitas Nova, sobre a terra firme, a Malamocco, nas ilhas lagunares, e depois, no início do século VIII, a “Rivoalto” (atual Rialto ), originou-se a cidade de Veneza.

Por volta do ano 1000, Veneza expulsou os piratas que ocupavam a costa da Ístria e manteve a região sob seu domínio.

A força de Veneza nasceu do desenvolvimento de relações comerciais com o Império Bizantino. Embora com crescente independência, Veneza permaneceu aliada a Bizâncio contra os árabes e normandos.

A República de Veneza por volta do ano 1000Graças à imensa fortuna arrecadada através do comércio marítimo e terrestre com todo o mundo então conhecido, Veneza tornou-se a mais potente das quatro Repúblicas Marítimas da península itálica, que tinham o domínio comercial das rotas do mar Mediterrâneo. Expandindo seu domínio aos territórios circundantes, em torno de 1400 a Sereríssima República de Veneza era um Estado, cujos confins se estendiam além daqueles da antiga região romana, compreendendo parte da Lombardia, da Ístria, da Dalmácia, e vários territórios no ultramar.

No início do século XIII, Veneza alcançou o máximo de seu desenvolvimento, dominando o comércio no Mediterrâneo e dos países europeus com o Oriente. Durante a Quarta Cruzada (1202-1204), Veneza adquiriu a posse das ilhas e das localidades marítimas comercialmente mais importantes do Império Bizantino. A conquista dos importantes portos de Corfu (1207) e de Creta (1209), lhe garantiu um comércio que se estendia ao Oriente, e alcançava a Síria e o Egito, pontos terminais do fluxo mercantil. Ao fim do século XIV, Veneza era a principal potência mercantil do Mediterrâneo e um dos estados mais ricos da Europa.

Idade Moderna e decadência

Domínios venezianos na Grécia, 1450Com a queda de Constantinopla para os turcos, em 1453, e o início das navegações portuguesas e espanholas, o comércio da Europa com o Oriente através do mar Mediterrâneo entrou em decadência.

Ao fim do século XVIII, a Sereníssima República, em declínio, foi invadida por Napoleão Bonaparte. A invasão pelas tropas napoleônicas em 1797 e sua cessão à Áustria, em troca da Bélgica, pôs fim à história de muitos séculos da Sereníssima República de Veneza. Os territórios antes dominados pela república foram divididos em partes que se tornaram províncias do Império Austríaco.

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Nos primeiros anos da república, o sistema político pode ser classificado como uma autocracia, com o Doge como o governante absoluto. Em 1223, as famílias aristocráticas de Rialto drasticamente diminuíram os poderes do Doge, estabelecendo um conselho consultivo que seria depois chamado Quarantia (quarenta) e um supremo tribunal que seria depois chamado Signoria. Eles também criaram dois corpos chamados sapientes que seriam depois seis corpos. A combinação dos sapientes e outros grupos seria chamado de collegio, uma espécie de ministério encarregado das questões de governo. Um senado, chamado de Consiglio dei Pregadi foi organizado em 1229 com sessenta membros eleitos pelo Conselho Maior. Durante este período o Doge tinha pouco poder real, e a autoridade era na verdade exercida pelo Grande Conselho de Veneza, um corpo parlamentar extremamente limitado onde podiam participar apenas membros das grandes famílias aristocráticas da república.

Governo

Veneza proclamava que seu governo era uma clássica república, porque era uma fusão das três formas presentes num governo misto: com o poder supremo no Doge, o aristocrático no senado, e o democrático no Grande Conselho.

Em 1335, um “Conselho dos Dez” foi estabelecido e tornou-se tão poderoso e secreto que por volta de 1600 seus poderes tiveram que ser delimitados. Seus poderes variaram, ao longo do tempo, da subordinação ao Grande Conselho à dominação sobre ele.

Uma lei de 1539 instituiu os “Inquisitores do Estado”, mais tarde conhecidos como o Supremo Tribunal. Havia três Inquisitores, um conhecido popularmente como Il Rosso, (“o vermelho”), que era escolhida entre os Conselheiros do Doge, que usava roupas escarlate, e dois do Conselho dos Dez, que usavam roupas negras, conhecidos como I negri (“os negros”). Eles se tornaram um

corpo de segurança, nos tempos difíceis quando Veneza começou a sentir-se cercada pelos Habsburgos, e gradualmente assumiu os poderes do Conselho dos Dez.. Por meio de espionagem, contra-espionagem e vigilância interna, eles faziam uso de uma rede de informantes e confidentes.

Em 1556 conselhos chamados provveditori ai beni inculti foram também criados para melhorar a agricultura pelo acréscimo da área sob cultivo e encorajando investimento privado na agricultura. O consistente aumento de preços no preço dos grãos durante o século XVI encorajou a transferência de capital do comércio para a terra.

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A cidade do Romantismo

Poucas cidades são tão amadas...Pouquíssimas tem tanta personalidade, e muito menos são, as que são capazes de inspirar sonhos em pessoas de lugares tão diferentes. Veneza é sem duvida uma delas, senão a única. A cidade do romantismo, do amor e da imaginação continua a mesma desde a sua construção. Suas ruinhas, canais e monumentos têm atraído pessoas que durante anos sonharam um dia conhecê-la, e muitas ao chegaram lá não conseguem conter lágrimas de emoção. A Praça de S. Marcos é o coração e a alma de Veneza. O ideal será chegar aqui bem cedo antes da invasão dos muitos turistas que todos os dias aqui chegam, para assistir à cerimônia de hasteamento da bandeira pelos Carabinieri, cerimônia saudada pelas badaladas do sino da Torre de Campanille. É um momento único e emocionante.

Depois desta cerimônia, nada como

sair para caminhar pela cidade, visitando as igrejas e monumentos, assim como o comercio tão típico. Aconselho vivamente não deixar de voltar a Praça de S. Marcos pela noite. A Praça de S. Marcos tem talvez os melhores restaurantes da cidade, e mesmo que seja para tomar um só café ou um refrigerante, este é sem duvida o melhor lugar para fazê-lo, alem de se ter a possibilidade de fazê-lo ao som de um piano. Isto sem duvida que será um momento inesquecível para qualquer casal.Veneza é cortada por pequenos canais, e através deles se pode chegar a qualquer ponto da cidade. O maior de todos, o que divide Veneza ao meio, é o Grande Canal e, é neste canal que se situa a mais famosa das pontes de Veneza... A Ponte di RialtoVeneza tem duas grandes festas anuais. O Carnaval e o dia da Procissão da Cidade, sendo esta ultimam sempre no primeiro

Veneza é uma cidade única no mundo por ser construída em 118 ilhas no interior de uma grande lagoa. As ilhas da lagoa foram refúgio para os povoadores da costa que entre o século IV e V, caíam frente às invasões dos bárbaros que penetravam desde este no que restava do Império Romano. Lentamente os povoadores construíram uma cidade que já no século XII era conhecida em todo o mundo ocidental.

Veneza alcançou o seu máximo esplendor entre os séculos XVII e XVIII quando a República Véneta dominava todo o nordeste de Itália, Dalmacia e umas contas ilhas do Mar Egeu, incluíndo Rodi e Chipre. Nestes séculos, os mercadores de Veneza comercializavam com todos os portos do mundo. Havia venezianos nos portos do Oriente Médio, da

Índia e até da China. Houve, naqueles séculos, um grande desenvolvimento de arte e da cultura (pintores, escultores, arquitectos) e houve também um grande desenvolvimento na “Commedia dell’arte”. O celebérrimo teatro veneziano cujas representações mais significativas tiveram enorme êxito nas maiores cortes européias.

Destes esplêndidos séculos, chegaram à nossa época importantes obras mas também essa atmosfera doce e requintada que se respiraao passearmos pelas suas pequenas ruas ou navegan-do lentamente através dos seus canais nas famosas

gôndolas, ouvindo cantar um “gon-doliere”.

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A cidade do Romantismo

domingo de Setembro. Embora qualquer altura seja ótima para visitar Veneza, estas duas datas talvez sejam as mais apetecidas. No Carnaval poderemos encontrar em todo o lugar e a todo o momento centenas de pessoas mascaradas com as suas luxuosas fantasiasNas margens do Grande Canal podemos encontrar imensos palacetes dos séculos 17 e 18 que contam com detalhes toda a historia de luxos e extravagâncias desta cidade.

Passear de Gôndola, de Vaporetto o ônibus da cidade ou de taxi, é ótimo mas, não se deve perder a oportunidade de caminhar pela cidade. Sair sem destino e perder-se por aquelas ruas estreitas, que a gente nunca sabe exatamente aonde vão dar. Só assim se pode sentir toda a beleza infinita deste lugar. Há séculos atrás, quando Veneza era uma cidade-estado, seu dirigente

máximo tinha o titulo de Doge. Assim também é visita obrigatória ao Palácio dos Doges a antiga sede do governo. O prédio fica em frente à Praça de S. Marcos. Seus pontos de destaque são o magnífico Átrio interno, a escadaria onde eram coroados os Doges e Câmara do Conselho, onde eram eleitos os Doges. Lá também se encontra a Visão do Paraíso, a maior tela a óleo do mundo, medindo 8x25metros, e onde estão representadas as 350 personalidades mais influentes

da época. Anexo ao palácio está a antiga prisão da cidade, lado direito Da. Ligando estes dois edifícios esta a famosa Ponte dos Suspiros. Embora seu nome tenha uma conotação romântica, a verdade é

que seu nome surgiu graças aos prisioneiros que eram levados do Palácio para a prisão. Consta-se que ao passarem por esta ponte, eles davam uma ultima olhada pelas janelinhas, viam a liberdade pela ultima vez, e suspiravam de tristeza.

Recente pesquisa tem mostrado que, devido à poluição ambiental e seus efeitos sobre o meio ambiente, que Veneza está se afundando, embora lentamente à razão de alguns milímetros por ano. Em épocas de maré cheia, as águas da lagoa inundam grande parte da cidade.

Como curiosidade, soube que as Gôndolas (foto 15) eram inicialmente utilizadas apenas como embarcações fúnebres... Isso explica a razão de ainda hoje elas serem de cor preta.Se apos um dos passeios sentirmos fome, nada como ir até a uma das dezenas de Barracas da cidade e comer entre uma sanduíche, um folheado ou uns tira-gostos diversos,

pois todos eles são últimos, alem de ser uma refeição ideal para um turista que não queira perder tempo num restaurante quanto se tem tanto para ver na cidade.

Veneza é uma cidade inesquecível. Uma visita nunca é suficiente e fica-se sempre com vontade de voltar. Como curiosidade, diz uma lenda que os casais que trocarem um beijo no momento exato que passarem na Ponte dos Suspiros serão eternamente enamorados... Lembrem-se disto um dia que lá for com suas caras metades. Alem de belíssima, Veneza é também a cidade mais romântica do mundo!

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Catedral de San Marco

A Basílica de São Marcos (Basilica di San Marco, em italiano) é a mais famosa das igrejas de Veneza, Itália, e um dos melhores exemplos da arquitetura bizantina. Localizada na Praça de São Marcos (Piazza di San Marco), ao lado do Palácio dos Doges, a basílica é a sede da arquidiocese católica romana de Veneza desde 1807.

História remota

A primeira igreja construída no local foi um edifício temporário no Palácio dos Doges, construído em 828, quando mercadores venezianos adquiriram de Alexandria as supostas relíquias de São Marcos Evangelista. Em 832, um novo edifício foi erguido, no local da atual basílica; esta igreja foi incendiada

Catedral de São Marcos, em Veneza.

Praça de SãoMarcos

Na minha opinião é o ápice de Veneza, um enorme páteo rodeado pela Basílica de San Marco, o Campanile, a Torre do Relógio, o Museu Correr entre outras atrações.

Torre da Campanile

É a construção mais alta de Veneza. Originalmente construída para servir de orientação às embarcações que se aproximavam da cidade. A vista do alto do Campanile é deslumbrante e custa €4,00 euros.

Torre Do relogio

Construída no final do século 15, exibe

as fases da lua e os signos do zodíaco, representados em azul e dourado no grande relógio que ainda funciona porem os minutos andam apenas de 5 em 5 minutos. Uma lenda conta que depois que os inventores do relógio terminaram a obra tiveram seus olhos arrancados para que não pudessem repetir tal projeto. No alto está a figura do leão alado de San Marco, símbolo da cidade de Veneza.

Palazzo Ducale(Palacio do Doge)

Na época em que Veneza era uma cidade-estado o palácio foi residência dos governantes chamados de doges. A construção que vemos hoje em nada tem a ver com aquele construído no século IX, já que em 1340 a construção passou por uma transformação que serve de base para a atual. Hoje. Anexo ao palácio está a antiga

Pontos Turisticos - Os Prin cipais Atrativos de Veneza

prisão da cidade (lado direito desta foto). Ligando os dois prédios está a famosa Ponte dos Suspiros.Embora seu nome tenha uma conotação romântica, a verdade é que o nome surgiu graças aos prisioneiros que eram levados do Palácio para a prisão. Conta-se que ao passar por esta ponte elas davam uma última olhada pela janelinha, viam a liberdade pela última vez, e suspiravam de tristeza.Ambos podem ser visitados através do museu vizinho ao palácio que custa €12,00 o bilhete.

Ponte Rialto(construção 1588)

Ate 1854 era a única maneira de cruzar o canal grande, e hoje é um dos locais mais famosos de Veneza, a ponte oferece belas vistas do Canal e serve de marco para o centro da cidade. Próximo a ponte tem uma feira com artesanato, cristais de murano,

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durante uma rebelião em 976, reconstruída em 978 e, mais uma vez, em 1063, no que viria a ser a base do atual edifício.

O edifício atual

A igreja apresenta uma planta em cruz grega, baseada nos exemplos de Hagia Sophia e da Basílica dos Apóstolos, ambas em Constantinopla. Possui um coro elevado acima de uma cripta. A planta do interior consiste em três naves longitudinais e três transversais. Um baldaquino cobre o altar principal, com colunas decoradas com relevos do século XI. O retábulo é a famosa Pala d´Oro - um trabalho em metal bizantino de 1105. Atrás do altar principal há um segundo altar com colunas de alabastro. Os cercados do coro, acima dos quais há três relevos de Sansovino, apresentam obra de marchetaria de Fra Sebastiano Schiavone. Os dois púlpitos de mármore da nave são decorados com estatuetas dos irmãos Massegne (1394).

A basílica foi consagrada em 1094, no mesmo ano

em que o corpo de São Marcos foi supostamente reencontrado num pilar pelo Doge Vitale Falier. A cripta passou então a abrigar as relíquias até 1811. O edifício também possui uma torre baixa, que alguns pensam ter integrado o Palácio dos Doges original.

Decoração

Embora a estrutura básica do edifício tenha sido pouco alterada, sua decoração mudou muito ao longo do tempo. Cada século contribuiu para o seu adorno, especialmente o s. XIV, e era raro um navio veneziano voltar do oriente sem trazer uma coluna, capitéis ou frisos retirados de algum edifício antigo e destinados à igreja. Aos poucos, a alvenaria exterior de tijolos foi recoberta com mármores e outros elementos, alguns mais antigos que o próprio prédio. Uma nova fachada foi erguida e os domos foram cobertos com estruturas mais altas em madeira, de modo a tornar o conjunto mais harmônico com o novo estilo gótico do Palácio dos Doges.

Por dentro, as paredes foram recobertas com mosaicos, numa mistura dos estilos bizantino e gótico; o piso, do século XII, é uma mistura de mosaico e mármore em padrões geométricos e desenhos de animais. Os mosaicos contêm ouro, bronze e uma grande variedade de pedras.

Os Cavalos de São Marcos foram acrescentados à basílica em torno de 1254. São obra da Antigüidade Clássica; alguns crêem que antes adornaram o Arco de Trajano. Foram enviados para Veneza em 1204 pelo Doge Enrico Dandolo, como parte do saque de Constantinopla na Quarta Cruzada. Foram retirados por Napoleão em 1797 mas devolvidos à basílica em 1815, onde permaneceram até os anos 1990. Encontram-se atualmente numa sala de exposições, havendo sido substituídos por réplicas em fibra de vidro.

Ponte Rialto em Veneza

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mascaras de carnaval e outros souvenirs, vale a pena pelo menos um giro.

Passeio de Gôndola

Ir a Veneza e não passear de Gôndola é como ir ao Rio de Janeiro e não visitar o Cristo ou ir a Paris e não ver a Torre Eifel. O preço è salgado, são €80,00 euros o passeio mais longo que dura cerca de 2 horas e passa inclusive pelo Gran Canale. É bom lembrar que cada gôndola comporta 5 pessoas, logo se você quiser economizar é bom dividir em mais gente.

Festival de Veneza

O Festival Internacional de Cinema de Veneza (Mostra Internazionale d’Arte Cinematografica) é um festival internacional anual de cinema que é realizado na cidade de Veneza, na Itália, desde

1932. O festival acontece no Palazzo del Cinema.

Embora o festival seja anual, ele está englobado no que se designa como Bienal de Veneza, uma exposição internacional das artes que, como o seu nome indica, se celebra a cada dois anos nesta cidade italiana.

O Festival de Veneza é uma mostra competitiva cuja principal prêmio, o de melhor filme, é denominado Leão de Ouro (Leone d’Oro, em italiano). O júri também concede o prêmio Leão de Prata (Leone d’Argento) ao melhor diretor/realizador e o Leão de Prata - Grande Prêmio do Júri.

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