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Minicurso Introdução ao LATEX: editor de textos

cientí�cos

ou

Uma muito breve Introdução ao LATEX

Mauricio Ribeiro

Lucas Fernandes

23 de outubro de 2009

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Sumário

1 Adquirindo e instalando o LATEX 4

2 Abrindo um documento 5

2.1 O preâmbulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52.2 Acentuação e caracteres especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52.3 Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

3 Formatação 8

3.1 Tamanhos e tipos de letras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83.2 Espaços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93.3 Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

4 Seccionando o documento 10

5 Ambientes 11

5.1 Itemizar, Enumerar e Descrever . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115.2 Posicionamento do texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

6 Ambiente Matemático 13

6.1 Noções Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136.2 Referência Cruzada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146.3 Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

7 Tabelas 16

7.1 Criando Tabelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167.2 Tabela �utuante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167.3 Legenda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167.4 Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

8 Figuras 18

8.1 O comando includegraphics . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 188.2 Ambiente �gure . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 188.3 Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

9 Bibliogra�a 20

2

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Prefácio

O LATEX é um editor de textos técnico/cientí�co que se apresenta como uma opção interes-sante para escritores das áreas exatas, notadamente as ciências básicas. Em mesma proporçãoé também o número de pesquisadores e alunos que não conhece a potencialidade desse editor.Talvez, uma das razões para esse fato vem da falta de uma apresentação formal das capacidadesdo LATEX em cursos superiores de Física, Matemática, Química pelos professores universitários.Sanar, ou pelo menos amenizar essa de�ciência é objetivo do Minicurso de LATEX que usa estematerial como apostila. O texto Minicurso introdução ao LATEX : editor de textos cientí�cosou Uma muito breve introdução ao LATEX é um resumo objetivo dos comandos principais doLATEX com os quais o leitor pode, a partir de nenhum conhecimento prévio, desenvolver textoscientí�cos completos como monogra�as, artigos, teses, etc.

Os autores, Mauricio Ribeiro e Lucas Fernandes, são estudantes em �nal de curso deBacharelado em Física da Universidade Federal de Viçosa que sempre se destacaram pela se-riedade e envolvimento pelas idéias de Física e também pela iniciativa para o desenvolvimentode trabalhos cientí�cos e para contribuir com o destaque do curso de Física da UFV no âmbitoregional e nacional. Essa apostila faz parte do esforço dos autores em compartilhar o conheci-mento adquirido e aprimorado sobre o LATEX em seus anos de graduação.

Alvaro Teixeira

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Capítulo 1

Adquirindo e instalando o LATEX

Para fazer uso da linguagem LATEX , é necessário instalar alguns programas (todas as in-struções seguintes são válidas para usuários de Windows). O primeiro recurso que deve seradquirido é a distribuição MiKTeX. Tal distribuição é um conjunto de pacotes e arquivos decon�guração para uso da linguagem TEX. O MiKTeX é de distribuição livre e pode ser obtido,entre outros sites, em http://miktex.org/2.8/setup.

Depois de instalado o MiKTeX, é necessário um editor para os códigos que serão produzidosem TEX. Há vários editores disponíveis para Windows, entre eles o TeXnicCenter, o WinEdt eo Texmaker. Esse minicurso será guiado com o uso do editor TeXnicCenter. O editor TeXnic-Center é também gratuito e pode ser obtido em http://www.texniccenter.org/.

Após a instalação, o TeXnicCenter inicia a con�guração automática quando aberto a primeiravez. Surgirá a seguinte mensagem: Enter the full path of the directory, where the executable(latex, tex, etc.) of your TeX-distribution are located. Nesse ponto é preciso informar para oeditor onde se encontram os pacotes que serão usados. Se a instalação do MiKTeK procedeude forma usual, tais arquivos estão em:

C:\Arquivos de programas\MiKTeX 2.8\miktex\bin

Depois de instalados esses programas, os textos e apresentações em LATEX podem começara ser produzidos.

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Capítulo 2

Abrindo um documento

2.1 O preâmbulo

Todo código fonte deve começar com o seguinte comando

\begin{document}

e terminar com o comando

\end{document} .

Tais comandos determinam o início e o �m do seu documento. Todavia, antes de começar,é preciso de�nir o tipo de documento que se quer escrever e os pacotes auxiliares que serãousados. Tais de�nições são feitas no preâmbulo. A primeira linha que deve ser colocada em umcódigo fonte é a sequência de controle

\documentclass[estilo]{tipo de documento}

Na opção estilo são de�nidos o tamanho das letras (10 pt, 11 pt ou 12 pt, sendo 10 pt o padrão),o tipo de papel (a4paper, letter, landscape, por exemplo), entre outras de�nições. O tipo dedocumento a ser escolhido depende do formato que pretende se dar ao documento. Tal opçãopode ser escolhida entre: article, report, book e letter. Um exemplo simples de documento édado por:

\documentclass[a4paper,12pt]{article}

\begin{document}

Essas sao apenas as primeiras de muitas palavras...

\end{document}

2.2 Acentuação e caracteres especiais

Note que não usamos acentos nesse texto inicial. Isso porque acentuação em LATEX éproduzida com sequências de controle especiais. Por exemplo, a estrutura

\documentclass[a4paper,12pt]{article}

\begin{document}

A acentua\c{c}\~{a}o \'{e} um pouco dif\'{\i}cil, quando n\~{a}o se conhece

o atalho.

\end{document}

produz:

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A acentuação é um pouco difícil, quando não se conhece o atalho

A tabela abaixo dá indicação de alguns comandos relacionados a acentos e outros caracteresespeciais.

Para alívio dos usuários de TEX, alguns sistemas de computadores permitem que muitosdesses caracteres especiais (principalmente os acentos) possam ser digitados diretamente doteclado. Isso é obtido com o uso do pacote inputenc. Para tal, basta acrescentar no preâmbulo:

\usepackage[ansinew]{inputenc}

Tal pacote deve sempre ser usado com cuidado, porque diferentes usuários podem não sercapazes de compilar o mesmo código, devido a diferenças em códigos de caracteres nos diferentessistemas de computadores.

Além do pacote de acentuação existe também o pacote de linguagem, que é usado quandoo texto vai ser escrito numa língua diferente do inglês. Esse é o pacote babel. Para textos emportuguês, a estrutura que pode ser usada no preâmbulo é:

\usepackage[brazil]{babel}

O pacote babel é responsável pela conversão dos textos gerados automaticamente no LATEX (comosumários e listas de �guras), bem como por importar as regras de hifenação (essa última umpouco mais complicada de con�gurar).

Há outros caracteres que possuem funções especiais dentro do LATEX e não podem ser usadosdiretamente no texto do documento. São eles:

# $ % & _ { }

Para que tais caracteres sejam usados no texto, deve-se introduzir uma \ antes de cadacaracter, conforme mostrado abaixo:

\# \$ \% \& \_ \{ \}

Para inserir comentários no código fonte que não serão lidos pelo programa, acrescenta-seo caractere %. Com um % na frente, todo o restante da linha é desconsiderado. Por exemplo,o texto

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Isso deve ser %utilizado

%no texto ou em qualquer lugar

pulado e deixado %

de %

lado

Vai ser lido como:

Isso deve ser pulado e deixado de lado

2.3 Exercícios

2.1 Reproduza o texto abaixo, sem fazer uso do pacote inputenc:

Sapassado era séssetembro. Taveu na cuzinha tomano ua pincumel E cuzinhando umkidicarne cum mastumati pra mó di fazê macorronada cum, Galin-assada.Cascai di susto quandoví um barui vindi dendo do forno parecenum tirideguerra. A receitamandopô um bucadim de mio de pipoca denda galim passá. O forno isquentô, o mio istorô e o�ofó da galim ispludiu.Nossinhora! Fiquei branco quineim um lidileite, foi um trem doidimais!Cascai dendapia! Fiquei sensabê doncovim, oncotô, poncovô. Oicevê quilocura! Grazadeusninguem maxucô!

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Capítulo 3

Formatação

3.1 Tamanhos e tipos de letras

Os tamanhos e tipos de letras em LATEX podem ser alterados, conforme os comandospresentes nas duas tabelas abaixo:

Como exemplo, uma sequência no código fonte colocada como:

{\small A pequena e

{\bf realçada} Romans comparada}

{\Large a bem grande

\textit{Itálica}.}

terá saída dada por:

A pequena e realçada Romans comparada a bem grande Itálica.

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3.2 Espaços

A questão dos espaços é também bastante diferente na linguagem LATEX . Aqui, quebras delinhas são consideradas como espaços em branco. Além disso, sequências de espaços em brancosão consideradas como apenas um espaço. Todos os espaços em branco no início e no �nal deuma linha do código fonte são ignorados. Por exemplo, se digitarmos:

teremos a saída:

Este é um exemplo fácil de um arquivo com muitos espaços.Este é o início de um novo parágrafo.

3.3 Exercícios

3.1 Reproduza:

Lembre-se! Quanto MAIS fontes você usar em um documento, muito mais legível eelegante ele ficará

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Capítulo 4

Seccionando o documento

Uma forma de melhor organizar o texto, facilitando o trabalho de seus leitores, é dividi-loem capítulos, seções e subseções. O LATEX faz isso com comandos especiais que levam o títulodas seções em seu argumento.

Para a classe article temos os seguintes comandos:

\section{...} \paragraph{...}\subsection{...} \subparagraph{...}\subsubsection{...}

Para as classes report e book, há dois comandos de seccionamento adicionais:

\section{...} \paragraph{...}

O LATEX pode criar um índice com os nomes dos títulos e as páginas das seções de�nidosna última vez que o documento foi compilado. Para tal, usa-se o comando

\tableofcontents

Para se obter um índice correto é necessário compilar o novo documento duas vezes (podeser necessária uma terceira compilação. Nesse caso, o LATEX dá essa indicação).

Todos os comandos de seccionamento acima listados tem uma versão sem numeração. Paraisso, basta colocar um asterisco, *, antes do argumento do comando. Ou seja, seria \section*{...}em vez de \section{...}.

Para dar um título ao documento (o que é muito comum principalmente na classe article)usa-se, logo após o \begin{document}, o comando

\maketitle

O conteúdo que vai constar no título é de�nido no preâmbulo com os comandos

\title, \author e \date

Para excluir a data, basta colocar o argumento de \date vazio. No argumento de \authorpodem ser colocados vários nomes separados por \and.

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Capítulo 5

Ambientes

Os ambientes são recursos muito úteis utilizados na formatação dos textos em LATEX . Podemser usados um dentro do outro e têm estrutura básica dada por:

\begin{aaa}. . . \begin{bbb}. . . \end{bbb}. . . \end{aaa}

Mostramos aqui os mais utilizados.

5.1 Itemizar, Enumerar e Descrever

O ambiente itemize cria listas simples (usando círculos como padrão para marcação deitens), o ambiente enumerate cria listas com números e o ambiente description é usado paradescrições. Segue abaixo um > exemplo de um código em LATEX para a criação de itens enúmerações e a aparência �nal do texto.

\begin{enumerate}

\item Você pode misturar os

ambientes de lista ao seu gosto:

\begin{itemize}

\item Mas eles podem ter uma

aparência melhor.

\item[-] Com um hífen.

\end{itemize}

\item Entretanto lembre-se:

\begin{description}

\item[Coisas inúteis] não se tornarão

úteis porque estão em uma lista.

\item[Coisas úteis], entretanto, podem

ser bem apresentadas em uma lista.

\end{description}

\end{enumerate}

1. Você pode misturar osambientes de lista ao seu gosto:

• Mas eles podem ter umaaparência melhor.

- Com um hífen.

2. Entretanto lembre-se:

Coisas inúteis não setornarão úteis porqueestão em uma lista.

Coisas úteis , entretanto,podem ser bemapresentadas em uma lista.

5.2 Posicionamento do texto

Os ambientes \�ushleft e \�ushright posicionam os textos à esquerda e á direita, respectiva-mente. O ambiente \center centraliza o texto. Você pode determinar as quebras de linha com\\ ou deixar que o LATEX determine isso. Veja os exemplos abaixo.

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\begin{flushleft}

Este texto está\\ alinhado à esquerda.

O \LaTeX ~\ não está tentando deixar

todas as linhas do mesmo tamanho.

\end{flushleft}

Este texto estáalinhado à esquerda. O LATEX não estátentando deixar todas as linhas do mesmotamanho.

\begin{flushright}

Este texto está\\alinhado à direita.

O \LaTeX ~\ não está tentando deixar

todas as linhas do mesmo tamanho.

\end{flushright}

Este texto estáalinhado à direita. O LATEX não está

tentando deixar todas as linhas do mesmotamanho.

\begin{center}

No centro\\da Terra.

\end{center}

No centroda Terra.

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Capítulo 6

Ambiente Matemático

Iremos iniciar agora o principal recurso do TEX. Podemos inserir fórmulas tanto no textoquanto em um ambiente separado que iremos trabalhar, ambiente matemático.

6.1 Noções Gerais

Na utilização das fórmulas matemáticas dentro do texto em um parágrafo, deve-se colocarum sinal de $ antes e após a fórmula

Dada a equação de Maxwell

$\vec{\nabla} \dot \vec{E} = \frac{\rho}{\epsilon_\circ}$.

Dada a equação de Maxwell ~∇ · ~E = ρε◦.

Para colocarmos a equação em uma nova linha podemos usar-la entre \. Outra opção é\begin{displaymath}.

Caso seja necessário numerar as equações podemos usar os comandos \begin{eqnarray},usado para mostrar uma sequência de igualdades ou desigualdades,\begin{equation},apenas uma equação.. Vejamos o exemplo:

\begin{eqnarray}

\vec{\nabla}\cdot\vec{E} =\frac{\rho}{\epsilon_\circ}

\end{eqnarray}

~∇ · ~E =ρ

ε◦(6.1)

Estão listadas abaixo alguns dos comandos mais utilizados no ambiente matemático. Deve-mos lembrar que aqueles só podem ser utilizados dentro deste.

• Relações

$\propto$(∝) $\leq$(≤) . . .

• Acentos

$\vec{a}$(~a) $\dot{a}$(a) . . .

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• Operadores

$\times$(×) $\cdot$(·) . . .

• Símbolos diversos

$\partial$(∂) $\nabla$(∇) $\infty$(∞) . . .

• Letras gregas

$\alpha$(α) $\beta$(β) $\Phi$(Φ) . . .

• Limitantes

$\left(\right)$(()) $\left\{\right\}$({}) . . .

• Construções matemáticas

$\frac{a}{b}$(ab) $\sqrt{x}$(

√x) . . .

• Somatórios, integrais e derivadas

$\int{xdx}$(∫xdx) $\sum\frac{x^n}{n}$(

∑xn

n) . . .

• Índices e expoente

$\int^{-\infty}_{\infty}{f(x)\exp^{-kx}dx}$(∫∞−∞ f(x) exp−kx dx)

6.2 Referência Cruzada

Uma vez que numeramos as equações, podemos facilmente fazer referências a estas ao longodo texto. Para tanto devemos, primeiramente, adicionar um nome que será associado à equaçãopelo comando . A referência à equação se dá com o comando 6.2, como no exemplo abaixo:

\begin{eqnarray}

\vec{\nabla}\cdot\vec{E} =\frac{\rho}{\epsilon_\circ} \label{divE}

\end{eqnarray}

Como podemos notar, dada a equação (\ref{dicE}), ...

~∇ · ~E =ρ

ε◦(6.2)

Como podemos notar, dada a equação (6.2), ...

6.3 Exercícios

6.1 Escreva as quatro equações de Maxwell abaixo:

~∇ · ~E =ρ

ε◦(6.3)

~∇ · ~B = 0 (6.4)

~∇× ~E = −∂~B

∂t(6.5)

~∇× ~B = µ◦ ~J + µ◦ε◦∂ ~E

∂t(6.6)

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Além disto, faça uma referência aos nomes de cada uma em um pequeno texto. Por exemplo:Temos na equação (6.3) a Lei de Gauss. A equação (6.4) não possui um nome especí�co,

talvez Lei de Gauss do Magnetismo. A equação (6.5) é a Lei de Faraday e a equação (6.6) é aLei de Maxwell-Àmpere.

6.2 Escreva a transformada e a transformada inversa de Fourier.

F (k) =1√2π

∫ ∞

−∞f(x) expikx dx (6.7)

f(x) =1√2π

∫ ∞

−∞f(k) exp−ikx dk (6.8)

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Capítulo 7

Tabelas

O uso de tabelas é recorrente em ciência. Para podermos criar tabelas devemos estar emum ambiente próprio, chamado tabular.

7.1 Criando Tabelas

O comando \begin{tabular} atribui um ambiente de tabelas e utiliza argumentos de letraspara especi�car as colunas. As letras indicam as seguintes opções: l (left) para alinhamentoÀ esquerda, r (right) para alinhamento à direita e c (center) para alinhamento centralizado.Dentro de um ambiente tabular, a opção & separa as colunas, \\ inicia uma nova linha e\hline insere uma barra horizontal entre duas linhas. O número de colunas é dito com onúmero de letras l, r ou c após o comando que atribui o ambiente de tabelas, por exem-plo: \begin{tabular}{lrlrcc}(seis colunas com a primeira e a terceira colunas alinhadas àesquerda, a segunda e quarta à direita e a quinta e sexta ao centro). Para linhas verticaisseparando as colunas, devemos colocar \begin{tabular}{l|r|l|r|c|c...}.

\begin{tabular}{cccccccccc}

Data&séc.17&séc.19&1918-1927&1960&1974&1987&2000

&2050&2100 \\ \hline

População&0.5& 1& 2& 3& 4& 5& 6.3& 10& 11.2 \\ \hline

\end{tabular}

Data séc.17 séc.19 1918-1927 1960 1974 1987 2000 2050 2100População 0.5 1 2 3 4 5 6.3 10 11.2

7.2 Tabela �utuante

Existe outro ambiente para tabelas, chamado por \begin{table}. A principal diferençaentre eles é que o table coloca a tabela criada em modo �utuante permitindo ao programaalocá-la de maneira adequada. Esclareceremos melhor com o exemplo da próxima seção.

7.3 Legenda

A legenda em �guras e tabelas é inserida pelo comando \caption{Aqui_entra_a_legenda}dentro do ambiente �utuante. Continuemos nosso exemplo:

\begin{table}[h]

\centering

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\begin{tabular}{cccccccccc}

Data&séc.17&séc.19&1918-1927 &1960 &1974 &1987 &2000 &2050 &2100 \\ \hline

População&0.5& 1& 2& 3& 4& 5& 6.3& 10& 11.2 \\ \hline

\end{tabular}

\caption{Projeção da população mundial utilizando o modelo de crescimento contínuo.}

\end{table}

Data séc.17 séc.19 1918-1927 1960 1974 1987 2000 2050 2100População 0.5 1 2 3 4 5 6.3 10 11.2

Tabela 7.1: Projeção da população mundial utilizando o modelo de crescimento contínuo.

7.4 Exercícios

7.1 Recrie a tabela 7.2 utilizando as informações deste capítulo.

Tabela 7.2: Valores Médios de InteligênciaExemplo de Raça ou Criatura Inteligência Média Modi�cador MédioZumbi, golem, gosma ocre - -Verme de carniça, verme púrpura, camelo 1 -5Tigre, hidra, cão, cavalo 2 -4Dilacerador cinzento, tendrículos, rast 3 -4Otyugh, grifo, pantera deslocadora 4-5 -3Troll, cão infernal, ogro, yrthak 6-7 -2Troglodita, centauro, gnoll 8-9 -1Humano, bugbear, inumano, bruxa da noite 10-11 0Tartaruga-dragão, gigante das nuvens, lamia 12-13 +1Caçador invisível, aparição, fogo fátuo 14-15 +2Beholder, súcubo, arconte mensageiro 16-17 +3Ilitide, slaad da morte, vulto alado 18-19 +4Kraken, titã, rastejador noturno 20-21 +5Dragão dourado grande ancião 32-33 +11

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Capítulo 8

Figuras

8.1 O comando includegraphics

Para podermos trabalhar com �guras devemos carregar o pacote graphicx, inserindo o co-mando \usepackage{graphicx}no preâmbulo do texto. A inserção pode ser feita incluindo ocomando \includegraphics ,cuja sintaxe é:

\includegraphics[opções]{nome_do_arquivo_EPS}

As opções são:

• height: altura em cm;

• widht: largura em cm;

• scale: percentual da �gura;

• angle: ângulo de rotação em graus;

Podemos adicionar outros formatos de �gura utilizando uma opção do pacote\usepackage[dvips]{graphicx}.Vejamos:

\includegraphics[height=1cm]{fig/gato.jpg}

\includegraphics[height=2cm]{fig/gato.jpg}

\includegraphics[height=3cm]{fig/gato.jpg}

\includegraphics[height=4cm]{fig/gato.jpg}

8.2 Ambiente �gure

Tal como o ambiente table, temos para �gura o ambiente �utuante �gure que nos per-mite adicionar legendas e referências. Procedemos da mesma maneira, usamos o comando\label{nome} para rotular e \ref{nome}durante o texto para fazermos a referência. Vejamos:

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\begin{figure}[h]

\centering

\includegraphics[height=8cm]{fig/bbt.jpg}

\includegraphics[height=8cm]{fig/bbt2.jpg}

\caption {The Big Bang Theory}

\end{figure}

Figura 8.1: The Big Bang Theory

O LATEX apresenta muitas outras opções importantes mas nos restringir aqui somente asmais comuns. Poderíamos citar o posicionamento ao lado do texto dado por \usepackage{wrapfig}eo posicionamento em minipage \begin{minipage},estes comando podem ser melhor entendi-dos nas referências [1] e [2].

8.3 Exercícios

8.1 Adicione e formate a seguinte sequência de �guras:

Figura 8.2: Alguns dos �lmes prediletos de um dos autores

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Capítulo 9

Bibliogra�a

Você pode produzir uma bibliogra�a com o ambiente thebibliography. Cada entrada começacom \bibitem{marca}.A marca é usada para fazer citações do livro ou artigo no texto dodocumento, \cite{marca}. A numeração das entradas é gerada automaticamente, o comando\begin{thebibliography} inicia a bibliogra�a.

\begin{thebibliography}{0}

\bibitem{short} Tobias Oetiker, Hubert Partl, Irene Hyna e

Elisabeth Schlegl; LATEX em 105 minutos;

\bibitem{int} Silvano Cesar da Costa, Adriano Ferreti Borgatto,

Clatice Garcia Borges Demétrio; Curso de Introdução ao \LaTeX ~;

\end{thebibliography}

Para exempli�car o uso da citação, veja o exemplo abaixo:

Esta apostila foi baseada nos textos presentes nas referências \cite{int}

e \cite{short}. Gostatíamos de agradecer aos autores. Além disto, gostaríamos

de agradecer ao prof. Alvaro Teixeira pela ajuda neste projeto.

Esta apostila foi baseada nos textos presentes nas referências [1] e [2]. Gostatíamos deagradecer aos autores. Além disto, gostaríamos de agradecer ao prof. Alvaro Teixeira pelaajuda neste projeto.

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Page 21: Minicurso Introdução ao L A T E X: editor de textos … · Prefácio O L A T E X é um editor de textos técnico/cientí co que se apresenta como uma opção interes-sante para

Referências Bibliográ�cas

[1] Tobias Oetiker, Hubert Partl, Irene Hyna e Elisabeth Schlegl; LATEX em 105 minutos;

[2] Silvano Cesar da Costa, Adriano Ferreti Borgatto, Clatice Garcia Borges Demétrio; Cursode Introdução ao LATEX ;

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