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5200 Tomei conhecimento de que devo comunicar, de ime- diato, quaisquer alteracoes da informacao prestada. As declaracoes prestadas correspondem a verdade e nao omitem qualquer informacao relevante. ... (data). ... (assinatura do pensionista conforme 0 bilhete de identidade). MINISTERIO DA AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTO RURAL EDAS PESCAS Decreta Regulamentar n.? 12/2006 de 24 de Julho Uma gestae correcta dos florestais passa necessariamente pela definicao de uma adequada poli- tica de planeamento tendo em vista a valorizacao, a proteccao e a gestae sustentavel dos recursos florestais. Os princfpios orientadores da polftica florestal defi- nida na Lei de Bases da Polftica Florestal, aprovada pela Lei n.? 33/96, de 17 de Agosto, nomeadamente os relativos a organizacao dos florestais, deter- minam que 0 ordenamento e gestae florestal se fazem atraves de planos regionais de ordenamento florestal (PROF), cabendo a estes a explicitacao das praticas de gestae a aplicar aos florestais, manifestando urn caracter operativo face as orientacoes fornecidas por outros nfveis de planeamento e decisao polftica. Constituem objectivos gerais dos PROF, nos termos do n.? 3 do artigo 5.° da Lei de Bases da Polftica Flo- restal: a avaliacao das potencialidades dos flo- restais, do ponto de vista dos seus usos dominantes; a definicao do elenco de especies a privilegiar nas accoes de expansao e reconversao do patrimonio florestal; a identificacao dos modelos gerais de silvicultura e de ges- tao dos recursos mais adequados; a definicao das areas criticas do ponto de vista do risco de incendio, da sen- sibilidade a erosao e da importancia ecologica, social e cultural, bern como das normas especfficas de silvi- cultura e de utilizacao sustentada dos recursos a aplicar nestes Sendo instrumentos sectoriais de gestae territorial, os PROF assentam numa abordagem conjunta e inter- ligada de aspectos tecnicos, economicos, ambientais, sociais e institucionais, envolvendo os agentes econo- micos e as populacoes directamente interessadas, com vista a estabelecer uma estrategia consensual de gestae e utilizacao dos florestais. Neste contexto, a adopcao destes instrumentos de pla- neamento e de ordenamento florestal constitui 0 con- tributo do sector florestal para os outros instrumentos de gestae territorial, em especial para os planos especiais de ordenamento do territorio (PEOT) e os planos muni- cipais de ordenamento do territorio (PMOT), no que respeita especificamente a ocupacao, uso e transforma- do solo nos florestais, dado que as accoes e medidas propostas nos PROF sao integradas naqueles planos, Articulam-se ainda com os planos regionais de ordenamento do territorio, o presente Plano Regional de Ordenamento Florestal do Beira Interior Norte (PROF BIN) apresenta urn diag- Dianada Republica, 1.a sene- N. 0 141 - 24 deIulho de 2006 nostico da situacao actual na regiao, com base numa ampla recolha de informacao necessaria ao planeamento florestal, e efectua uma analise estrategica que permite definir objectivos gerais e especfficos, delinear propostas de medidas e accoes tendo em vista a prossecucao de uma polftica coerente e eficaz, bern como definir normas de intervencao para os florestais e modelos de silvicultura, aplicaveis a povoamentos tipo, com vista ao cumprimento dos objectivos enunciados. A organizacao dos florestais e respectivo zonamento, nesta regiao, e feita ao nfvel de sub-regioes hornogeneas, que correspondem a unidades territoriais com elevado grau de homogeneidade relativamente ao perfil de funcoes dos florestais e as suas carac- teristicas, possibilitando a definicao territorial de objec- tivos de utilizacao, como resultado da optimizacao com- binada de tres funcoes principais. Foram delimitadas nest a regiao as seguintes sub-regioes hornogeneas: Douro e CGa,Raia Norte, Estrela, Torre, Alto Mondego, Alto Alva, Vale do Alva, Cova da Beira, Gardunha e Malcata. Este Plano deve ser encarado como instrumento dina- mico, susceptivel de ser actualizado, sendo estabelecidos mecanismos de monitorizacao atraves de indicadores e met as, para os medio e longo prazos, tendo em vista o cumprimento dos objectivos definidos, design ada- mente no que se refere a composicao dos flo- restais, a evolucao de povoamentos submetidos a sil- vicultura intensiva e a area ardida anualmente, para a regiao PROF e para cada uma das sub-regioes homo- geneas definidas. Para efeitos de planeamento florestal local 0 PROF BIN estabelece que a dimensao minima a partir da qual as exploracoes florestais privadas sao sujeitas a plano de gestae florestal (PGF) e de 25 ha. Os PGF regulam no e no tempo as intervencoes de natureza cul- tural e de exploracao e desempenham urn papel crucial no processo de melhoria e gestae dos florestais, por serem eles que operacionalizam e transferem para o terreno as orientacoes estrategicas contidas no PROF BIN. Merece especial destaque 0 contributo regional para a defesa da floresta contra os incendios, atraves do enquadramento das zonas crfticas, da necessaria exe- cucao das medidas relativas a gestae dos combustiveis e da infra-estruturacao dos florestais, mediante a implantacao de redes regionais de defesa da floresta (RDF). A floresta modelo constitui urn para 0 desen- volvimento e a dernonstracao de praticas silvicolas que os proprietaries privados podem adoptar tendo como objectivo a valorizacao dos seus florestais. Foi seleccionada para esta regiao 0 perimetro florestal de Manteigas, que constitui urn florestal diversifi- cado que visa a implernentacao e incrernentacao da pro- teccao e de conservacao dos habitats, de especies da fauna e da flora e de geomonumentos. o PROF BIN abrange os municfpios de Meda, Figueira de Castelo Rodrigo, Pinhel, Trancoso, Almeida, Fornos de Algodres, Celorico da Beira, Guarda, Gouveia, Sabugal, Seia, Manteigas, Belmonte, Covilha e Fundao, A elaboracao dos PROF foi determinada pela Reso- lucao do Conselho de Ministros n.? 118/2000, de 13 de Setembro, em consonancia com a Lei de Bases da Polf-

MINISTERIO DA AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTO RURAL …extwprlegs1.fao.org/docs/pdf/por65634.pdf · 2013. 1. 29. · Sousa - Antonio Luis Santos Costa - Francisco Carlos da Graca

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  • 5200

    Tomei conhecimento de que devo comunicar, de ime-diato, quaisquer alteracoes da informacao prestada.

    As declaracoes prestadas correspondem a verdade enao omitem qualquer informacao relevante.

    ... (data).

    ... (assinatura do pensionista conforme 0 bilhete deidentidade).

    MINISTERIO DA AGRICULTURA,DO DESENVOLVIMENTO RURAL EDAS PESCAS

    Decreta Regulamentar n.? 12/2006

    de 24 de Julho

    Uma gestae correcta dos espa~os florestais passanecessariamente pela definicao de uma adequada poli-tica de planeamento tendo em vista a valorizacao, aproteccao e a gestae sustentavel dos recursos florestais.

    Os princfpios orientadores da polftica florestal defi-nida na Lei de Bases da Polftica Florestal, aprovadapela Lei n.? 33/96, de 17 de Agosto, nomeadamenteos relativos a organizacao dos espa~os florestais, deter-minam que 0 ordenamento e gestae florestal se fazematraves de planos regionais de ordenamento florestal(PROF), cabendo a estes a explicitacao das praticas degestae a aplicar aos espa~os florestais, manifestando urncaracter operativo face as orientacoes fornecidas poroutros nfveis de planeamento e decisao polftica.

    Constituem objectivos gerais dos PROF, nos termosdo n.? 3 do artigo 5.° da Lei de Bases da Polftica Flo-restal: a avaliacao das potencialidades dos espa~os flo-restais, do ponto de vista dos seus usos dominantes;a definicao do elenco de especies a privilegiar nas accoesde expansao e reconversao do patrimonio florestal; aidentificacao dos modelos gerais de silvicultura e de ges-tao dos recursos mais adequados; a definicao das areascriticas do ponto de vista do risco de incendio, da sen-sibilidade a erosao e da importancia ecologica, sociale cultural, bern como das normas especfficas de silvi-cultura e de utilizacao sustentada dos recursos a aplicarnestes espa~os.

    Sendo instrumentos sectoriais de gestae territorial,os PROF assentam numa abordagem conjunta e inter-ligada de aspectos tecnicos, economicos, ambientais,sociais e institucionais, envolvendo os agentes econo-micos e as populacoes directamente interessadas, comvista a estabelecer uma estrategia consensual de gestaee utilizacao dos espa~os florestais.

    Neste contexto, a adopcao destes instrumentos de pla-neamento e de ordenamento florestal constitui 0 con-tributo do sector florestal para os outros instrumentosde gestae territorial, em especial para os planos especiaisde ordenamento do territorio (PEOT) e os planos muni-cipais de ordenamento do territorio (PMOT), no querespeita especificamente a ocupacao, uso e transforma-~ao do solo nos espa~os florestais, dado que as accoese medidas propostas nos PROF sao integradas naquelesplanos, Articulam-se ainda com os planos regionais deordenamento do territorio,

    o presente Plano Regional de Ordenamento Florestaldo Beira Interior Norte (PROF BIN) apresenta urn diag-

    DianadaRepublica, 1.a sene- N.0 141 - 24 deIulho de 2006

    nostico da situacao actual na regiao, com base numaampla recolha de informacao necessaria ao planeamentoflorestal, e efectua uma analise estrategica que permitedefinir objectivos gerais e especfficos, delinear propostasde medidas e accoes tendo em vista a prossecucao deuma polftica coerente e eficaz, bern como definir normasde intervencao para os espa~os florestais e modelos desilvicultura, aplicaveis a povoamentos tipo, com vistaao cumprimento dos objectivos enunciados.

    A organizacao dos espa~os florestais e respectivozonamento, nest a regiao, efeita ao nfvel de sub-regioeshornogeneas, que correspondem a unidades territoriaiscom elevado grau de homogeneidade relativamente aoperfil de funcoes dos espa~os florestais e as suas carac-teristicas, possibilitando a definicao territorial de objec-tivos de utilizacao, como resultado da optimizacao com-binada de tres funcoes principais. Foram delimitadasnest a regiao as seguintes sub-regioes hornogeneas:Douro e CGa,Raia Norte, Estrela, Torre, Alto Mondego,Alto Alva, Vale do Alva, Cova da Beira, Gardunha eMalcata.

    Este Plano deve ser encarado como instrumento dina-mico, susceptivel de ser actualizado, sendo estabelecidosmecanismos de monitorizacao atraves de indicadorese met as, para os medio e longo prazos, tendo em vistao cumprimento dos objectivos definidos, designada-mente no que se refere a composicao dos espa~os flo-restais, a evolucao de povoamentos submetidos a sil-vicultura intensiva e a area ardida anualmente, para aregiao PROF e para cada uma das sub-regioes homo-geneas definidas.

    Para efeitos de planeamento florestal local 0 PROFBIN estabelece que a dimensao minima a partir da qualas exploracoes florestais privadas sao sujeitas a planode gestae florestal (PGF) e de 25 ha. Os PGF regulamno espa~o e no tempo as intervencoes de natureza cul-tural e de exploracao e desempenham urn papel crucialno processo de melhoria e gestae dos espa~os florestais,por serem eles que operacionalizam e transferem parao terreno as orientacoes estrategicas contidas no PROFBIN.

    Merece especial destaque 0 contributo regional paraa defesa da floresta contra os incendios, atraves doenquadramento das zonas crfticas, da necessaria exe-cucao das medidas relativas a gestae dos combustiveise da infra-estruturacao dos espa~os florestais, mediantea implantacao de redes regionais de defesa da floresta(RDF).

    A floresta modelo constitui urn espa~o para 0 desen-volvimento e a dernonstracao de praticas silvicolas queos proprietaries privados podem adoptar tendo comoobjectivo a valorizacao dos seus espa~os florestais. Foiseleccionada para esta regiao 0 perimetro florestal deManteigas, que constitui urn espa~o florestal diversifi-cado que visa a implernentacao e incrernentacao da pro-teccao e de conservacao dos habitats, de especies dafauna e da flora e de geomonumentos.

    o PROF BIN abrange os municfpios de Meda,Figueira de Castelo Rodrigo, Pinhel, Trancoso,Almeida, Fornos de Algodres, Celorico da Beira,Guarda, Gouveia, Sabugal, Seia, Manteigas, Belmonte,Covilha e Fundao,

    A elaboracao dos PROF foi determinada pela Reso-lucao do Conselho de Ministros n.? 118/2000, de 13 deSetembro, em consonancia com a Lei de Bases da Polf-

  • Diana da Republica, 1.a sene- N.0 141- 24 deIulho de 2006

    tica Florestal e as orientacoes e objectivos do Planode Desenvolvimento Sustentavel da Floresta Portu-guesa, que consagram pela primeira vez instrumentosde ordenamento e planeamento florestal, devendo estesser articulados com os restantes instrumentos de gestaeterritorial, promovendo em ampla cooperacao entre 0Estado e os proprietaries florestais privados a gestaesustentavel dos espa~os florestais por eles abrangidos.

    A elaboracao do PROF BIN foi acompanhada poruma comissao mista de acompanhamento que integroutodos os interesses representativos do sector florestal,incluindo representantes da Direccao-Geral dos Recur-sos Florestais, da Direccao Regional de Agricultura daBeira Interior, do Instituto da Conservacao da Natureza,da Comissao de Coordenacao e DesenvolvimentoRegional do Centro, dos municfpios abrangidos pelaregiao PROF, do Service Nacional de Bombeiros e Pro-teccao Civil, das organizacoes de proprietaries florestaise dos orgaos administrativos dos baldios e represen-tantes das industrias e services mais representativos daregiao PROF.

    Conclufda a sua elaboracao, 0 PROF BIN foi sub-metido a discussao publica no periodo compreendidoentre 24 de Novembro de 2005 e 11 de Janeiro de 2006.

    Findo 0 periodo de discussao publica autoridade flo-restal nacional emitiu parecer favoravel,

    o PROF BIN e constitufdo por urn Regulamentoe urn mapa sintese que identifica as sub-regioes homo-geneas, as zonas crfticas do ponto de vista da defesada floresta contra incendios e da conservacao da natu-reza, a mat a modelo que ira integrar a rede regionaldas florestas modelo, os terrenos submetidos a regimeflorestal e os corredores ecol6gicos.

    Assim:Ao abrigo do disposto no n.? 2 do artigo 5.° da Lei

    n.? 33/96, de 17 de Agosto, no n.? 2 do artigo 13.° doDecreto-Lei n.? 204/99, de 9 de Junho, enos termosda alfnea c) do n.? 1 do artigo 199.° da Constituicao,o Governo decreta 0 seguinte:

    Artigo 1.0

    Objecto

    E aprovado 0 Plano Regional de Ordenamento Flo-restal da Beira Interior Norte (PROF BIN), publican-do-se em anexo 0 respectivo Regulamento e 0 mapasintese, que fazem parte integrante do presente decretaregulamentar.

    Artigo 2.°

    Vigencta

    o PROF BIN vigora por urn periodo maximo de20 anos, podendo ser sujeito a alteracoes peri6dicas,a efectuar de 5 em 5 anos, tendo em consideracao osrelat6rios anuais da sua execucao elaborados pela Direc-cao-Geral dos Recursos Florestais ou a alteracoes inter-medias sempre que ocorra algum facto relevante queo justifique.

    Artigo 3.°

    Relat6rio

    o PROF BIN e acompanhado por urn relat6rio queinclui a base de ordenamento e 0 Plano, disponfvel nositio da Internet da Direccao-Geral dos RecursosFlorestais.

    5201

    Artigo 4.°

    Entrada em vigor

    o PROF BIN entra em vigor no dia seguinte ao dasua publicacao,

    Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 1 deJunho de 2006. -Jose Socrates Carvalho Pinto deSousa - Antonio Luis Santos Costa - Francisco Carlosda Graca Nunes Correia - Jaime de Jesus Lopes Silva.

    Pro mulgado em 29 de Junho de 2006.

    Publique-se.

    o Presidente da Republica, ANfBAL CAVACO SILVA.

    Referendado em 30 de Junho de 2006.

    o Primeiro-Ministro, Jose Socrates Carvalho Pinto deSousa.

    ANEXOA

    REGULAMENTO 00 PLANO REGIONAL OE OROENAMENTOFLORESTAL OA BEIRA INTERIOR NORTE

    TITULO I

    Disposi~iies gerais

    CAPITULO I

    Natureza juridica e ambito

    Artigo 1.0

    Defintcan

    1 - Os planos regionais de ordenamento florestal,adiante designados por PROF, sao instrumentos de poli-tica sectorial que incidem sobre os espa~os florestaise visam enquadrar e estabelecer normas especfficas deuso, ocupacao, utilizacao e ordenamento florestal, porforma a promover e garantir a producao de bens e ser-vices e 0 desenvolvimento sustentado destes espa~os.

    2 - 0 Plano Regional de Ordenamento Florestal daBeira Interior Norte (PROF BIN) tern uma abordagemmultifuncional, isto e, integra as funcoes de producao,proteccao, conservacao de habitats, fauna e flora, sil-vo-pastorfcia, caca e pesca em aguas interiores, recreioe enquadramento paisagfstico.

    Artigo 2.°

    Ambito territorial

    1 - A regiao do PROF BIN localiza-se no nucleointerior da regiao Centro, enquadrando-se na regiaoNUTS do nfvel II Centro, e abrange os territ6rios coin-cidentes com as NUTS III da Beira Interior Norte, serrada Estrela e Cova da Beira.

    2 - Os municfpios abrangidos sao: Meda, Figueirade Castelo Rodrigo, Pinhel, Trancoso, Almeida, Fornosde Algodres, Celorico da Beira, Guarda, Gouveia, Sabu-gal, Seia, Manteigas, Belmonte, Covilha e Fundao,

    Artigo 3.°

    Natnrezajnridica e hierarqnia das normas

    1 - 0 PROF BIN e enquadrado pelos princfpiosorientadores da polftica florestal, tal como consagrados

  • 5202

    na Lei de Bases da Polftica Florestal (Lei n.? 33/96,de 17 de Agosto), e definido como plano sectorial nosistema de gestae territorial estabelecido no ambito doDecreto-Lei n.? 380/99, de 22 de Setembro.

    2 - 0 PROF BIN compatibiliza-se com os planosregionais de ordenamento do territ6rio e assegura acontribuicao do sector florestal para a elaboracao e alte-racao dos restantes instrumentos de planeamento.

    3 - As orientacoes estrategicas florestais constantesno PROF BIN, fundamentalmente no que se refere aocupacao, uso e transformacao do solo nos espa~os flo-restais, serao integradas nos planos municipais de orde-namento do territ6rio (PMOT) e nos planos especiaisde ordenamento do territ6rio (PEOT), de acordo comas devidas adaptacoes propostas por estes.

    4 - No ambito do acompanhamento da elaboracao,revisao e alteracao dos PMOT e dos PEOT, a autoridadeflorestal nacional assegura a necessaria compatibilizacaocom as orientacoes e medidas contidas neste Plano.

    5 - 0 PROF BIN indica as form as de adaptacao aosPEOT e aos PMOT, nos termos da Iegislacao em vigor.

    6 - A manutencao da listagem do quadro legislativocom interesse para 0 PROF estara a cargo da autoridadeflorestal nacional, que promovera a sua disponibilizacaoaos interessados.

    7 - Na area correspondente aos limites da ReservaNatural da Serra da Malcata aplica-se 0 disposto norespectivo PEOT.

    Artigo 4.°

    Deftnicfies

    Para efeitos do presente diploma, entende-se por:

    a) «Areas abandonadas» qualquer terreno, indepen-dentemente da respectiva dimensao, sobre 0 qual naoe exercido qualquer acto de uso, posse ou disposicao;

    b) «Areas criticas» as areas que, do ponto de vistado risco de incendio, da sensibilidade a erosao e daimportancia eco16gica, social e cultural, imp6em normasespeciais de intervencao;

    c) «Biomassa florestal» a fraccao biodegradavel dosprodutos e dos desperdfcios de actividade florestal.Inclui apenas 0 material resultante de operacoes de ges-tao dos combustiveis, das operacoes de conducao (porexemplo: desbaste e desrama) e da exploracao dospovoamentos florestais, ou seja: ramos, bicadas, cepos,folhas, raizes e cascas;

    d) «Corredor eco16gico» a faixa que promova a cone-xao entre areas florestais dispersas, favorecendo 0 inter-carnbio genetico, essencial para a manutencao dabiodiversidade;

    e) «Espacos florestais» as areas ocupadas por arvo-redos florestais de qualquer porte com usa silvo-pastorilou os incultos de longa duracao, Inclui os espa~os flo-restais arborizados e os espa~os florestais nao arbo-rizados;

    1) «Espacos florestais arborizados» as superffcies comarvores florestais com uma percentagem de coberto nominimo de 10 % e altura superior a 5 m (na maturidade),que ocupam uma area minima de 0,50 ha de larguranao inferior a 20 m. Inclui areas ocupadas por plan-tacoes, sementeiras recentes, areas temporariamentedesarborizadas em resultado da intervencao humana oucausas naturais (corte raso ou incendios), viveiros, cor-tinas de abrigo, caminhos e estradas florestais, clareiras,aceiros e arrifes;

    g) «Espacos florestais nao arborizados» os incultosde longa duracao em que compreendem os terrenos

    DianadaRepublica, 1.a sene- N.0 141 - 24 deIulho de 2006

    ocupados por matos e pastagens naturais e os terrenosimprodutivos ou estereis do ponto de vista da existenciade comunidades vegetais;

    h) «Exploracao florestal e agro- florestal» 0 predioou conjunto de predios continuos ocupados total ou par-cialmente por arvoredos florestais, pertencentes a urnou mais proprietaries e que estao submetidos ou naoa uma gestae conjunta;

    i) «Faixas de gestae de combustivel» as parcelas deterrit6rio onde se garante a rernocao total ou parcialde biomassa florestal, atraves da afectacao a usos naoflorestais (agricultura, infra-estruturas, etc.) e do recursoa determinadas actividades (silvo-pastorfcia, etc.) ou atecnicas silvfcolas (desbastes, limpezas, fogo controlado,etc.), com 0 objectivo principal de reduzir 0 perigo deincendio;

    j) «Floresta modelo» a que funciona como urn labo-rat6rio vivo onde sao ensaiadas e aplicadas praticas sil-vfcolas que os proprietaries privados podem adoptar,tendo como objectivo a valorizacao dos seus espa~osflorestais. Estes espa~os modelo devem ser alvo de estu-dos de investigacao, desenvolvimento, aplicacao e moni-torizacao de tecnicas alternativas de gestae florestal edevem ser locais especialmente vocacionados para ademonstracao;

    I) «Funcao de conservacao de habitats, de especiesda fauna e da flora e de geomonumentos» a contribuicaodos espa~os florestais para a manutencao das diversi-dades bio16gica e genetica e de geomonumentos.Engloba como subfuncoes principais a conservacao dehabitats classificados, de especies da flora e da faunaprotegidas, de geomonumentos e de recursos geneticos;

    m) «Funcao de producao» a contribuicao dos espa~osflorestais para 0 bem-estar material das sociedadesrurais e urbanas. Engloba como subfuncoes principaisa producao de madeira, de cortica, de biomassa paraenergia, de frutos e sementes e de outros materiais vege-tais e organicos;

    n) «Funcao de proteccao» a contribuicao dos espa~osflorestais para a manutencao das geocenoses e das infra--estruturas antr6picas. Engloba como subfuncoes prin-cipais a proteccao da rede hidrografica, a proteccao con-tra a erosao e6lica e contra a erosao hidrica e cheiase a proteccao rnicroclimatica e ambiental;

    0) «Funcao de silvo-pastorfcia, caca e pesca nas aguasinteriores» a contribuicao dos espa~os florestais parao desenvolvimento da caca, pesca e pastorfcia. Englobacomo subfuncoes principais 0 suporte acaca e conser-vacao das especies cinegeticas, apastorfcia, aapiculturae apesca em aguas interiores;

    p) «Funcao de recreio, enquadramento e estetica dapaisagem» a contribuicao dos espa~os florestais parao bem-estar fisico, psiquico, espiritual e social dos cida-daos, Engloba como subfuncoes principais 0 enquadra-mento de aglomerados urbanos e monumentos, deempreendimentos turisticos, de empreendimentos turis-ticos no espa~o rural e de turismo de natureza, de usosespeciais e de infra-estruturas, 0 recreio e a conservacaode paisagens notaveis;

    q) «Macico continuo de terrenos arborizados» asuperffcie continua ocupada por povoamentos florestais;

    r) «Macico continuo sujeito a silvicultura intensiva»a superffcie continua ocupada por povoamentos flores-tais de especies de rapido crescimento, conduzidos emrevolucoes curtas;

    s) «Modelo de organizacao territorial» 0 modelo dearranjo espacial e funcional dos espa~os florestais, no

  • DianadaRepublica, 1.a sene- N.0 141- 24deIulho de 2006

    que respeita a sua distribuicao, composicao especfficae funcao;

    t) «Modelo de silvicultura» 0 conjunto de intervencoessilvfcolas, necessarias e aconselhadas, com vista a cor-recta instalacao, conducao e exploracao de urn deter-minado tipo de povoamento florestal, de acordo comos seus objectivos principais, adequado as funcionali-dades dos espa~os florestais;

    u) «Normas de intervencao nos espa~os florestais»o conjunto de regras, restricoes e directrizes tecnicasa implementar na gestae florestal, com vista ao cum-primento de urn objectivo ou funcao particular do espa~oflorestal em causa;

    v) «Ordenamento florestal» 0 conjunto de normasque regulam as intervencoes nos espa~os florestais, comvista a garantir, de forma sustentada, 0 fluxo regularde bens e services por eles proporcionados;

    x) «Operacoes silvfcolas minimas» as intervencoesten dentes a impedir que elevem a nfveis criticos 0 riscode ocorrencia de incendios, bern como aquelas que visemimpedir a disseminacao de pragas e doencas;

    z) «Plano de gestae florestal (PGF)>> 0 instrumentode ordenamento florestal das exploracoes que regula,no tempo e no espa~o, com subordinacao aos PROFda regiao onde se localizam os respectivos predios eas prescricoes constantes da Iegislacao florestal, as inter-vencoes de natureza cultural e ou de exploracao e visaa producao sustentada dos bens ou services originadosem espa~os florestais, determinada por condicoes denatureza economica, social e ecologica;

    aa) «Povoamentos florestais» 0 mesmo que espa~osflorestais arborizados: areas com arvores florestais comuma percentagem de coberto no minimo de 10% e alturasuperior a 5 m (na maturidade), que ocupam uma areaminima de 0,50 ha de largura nao inferior a 20 m;

    bb) «Regime florestal» 0 conjunto de disposicoeslegais destinadas nao so a criacao, exploracao e con-servacao da riqueza silvfcola, sob 0 ponto de vista daeconomia nacional, mas tambern 0 revestimento flores-tal dos terrenos cuja arborizacao seja de utilidadepublica e conveniente ou necessaria para 0 born regimedas aguas e defesa das varzeas, para a valorizacao dasplanfcies aridas e beneffcio do clima, ou para a fixacaoe conservacao do solo, nas montanhas, e das areias,no litoral maritimo;

    cc) «Sub-regiao homogenea» a unidade territorialcom urn elevado grau de homogeneidade relativamenteao perfil de funcoes dos espa~os florestais e as suascaracteristicas, possibilitando a definicao territorial deobjectivos de utilizacao, como resultado da optimizacaocombinada de tres funcoes principais;

    dd) «Unidade local de gestae» a area continua com-posta por varias parcelas submetidas a uma gestaecomum e agregadas a urn unico instrumento de gestaeflorestal;

    ee) «Zona de intervencao florestal (ZIF)>> a area ter-ritorial continua e delimitada constituida maioritaria-mente por espa~os florestais, submetida a urn PGF ea urn plano de defesa da floresta e gerida por umaunica entidade;

    ff) «Zonas criticas» as manchas onde se reconheceser prioritaria a aplicacao de medidas mais rigorosasde defesa da floresta contra os incendios face ao riscode incendio que apresentam e em funcao do seu valoreconornico, social e ecologico,

    5203

    Artigo 5.°

    Principios e objectivos

    1 - 0 PROF BIN prop6e-se ao ordenamento dosespa~os florestais norteado por uma visao de futuro:espa~os florestais que garanta a proteccao dos solos erecursos hidricos e das zonas de conservacao, valorizemos recursos florestais nao lenhosos, com destaque paraos silvo-pastoris, e que sejam adequados a uma utilizacaopara recreio.

    2 - 0 PROF BIN obedece aos seguintes princfpiosorientadores:

    a) Promover e garantir urn desenvolvimento susten-tavel dos espa~os florestais;

    b) Promover e garantir 0 acesso a utilizacao socialda floresta, promovendo a harmonizacao das multiplasfuncoes que ela desempenha e salvaguardando os seusaspectos paisagisticos, recreativos, cientificos e culturais;

    c) Constituir urn diagnostico integrado e permanen-temente actualizado da realidade florestal da regiao;

    d) Estabelecer a aplicacao regional das directrizesestrategicas nacionais de polftica florestal nas diversasutilizacoes dos espa~os florestais, tendo em vista 0desenvolvimento sustentavel;

    e) Estabelecer a interligacao com outros instrumentosde gestae territorial, bern como com planos e programasde relevante interesse, nomeadamente os relativos amanutencao da paisagem rural, a luta contra a deser-tificacao, a conservacao dos recursos hidricos e a estra-tegia nacional de conservacao da natureza e da bio-diversidade;

    f) Definir as normas florestais a nfvel regional e aclassificacao dos espa~os florestais de acordo com assuas potencialidades e restricoes;

    g) Potenciar a contribuicao dos recursos florestais nafixacao das populacoes ao meio rural.

    3 - No senti do de promover os princfpios que 0 nor-teiam, determina os seguintes objectivos gerais:

    a) Optimizacao funcional dos espa~os florestaisassente no aproveitamento das suas potencialidades:

    i) Aumentar a area de carvalho-negral (preferencial-mente nas zonas com funcao de proteccao) e a areade producao de madeiras de utilizacao nobre, nomea-damente com carvalho-alvarinho e castanheiro;

    ii) Dinamizar a silvo-pastorfcia, principalmente dasracas autoctones que originem produtos de qualidade,diferenciados e com possibilidade de certificacao;

    iii) Aumentar as zonas concessionadas para a pesca,nomeadamente nos trocos salmonideos da serra daEstrela e sua envolvente e nos trocos da bacia do rioCGa, no municfpio de Sabugal;

    iv) Aumentar as zonas de caca com gestae cinegetica,em especial na faixa este da Raia Norte e Douro eCGa;

    v) Promover a producao de produtos nao lenhosos,nomeadamente 0 mel, nas zonas onde predominem osmatos, os cogumelos e a castanha;

    b) Prevencao de potenciais constrangimentos e pro-blemas:

    i) Fomentar modelos de silvicultura que permitamuma maior diversificacao e valorizacao dos produtosflorestais;

    ii) Promover normas de gestae florestal que nao com-prometam a utilizacao para recreio dos espa~os flores-

  • 5204

    tais, em especial os associados aos espa~os de conser-vacao e as paisagens (micas das serras e envolventesde aldeias hist6ricas;

    iii) Promover accoes de prevencao dos incendiosflorestais;

    iv) Aumentar a capacidade de deteccao de incendiose de intervencao rapida;

    v) Incrementar 0 nfvel de intervencao do associati-vismo na divulgacao e implernentacao de conhecimentostecnicos e de gestae florestal;

    c) Eliminar as vulnerabilidades dos espa~os florestais:

    i) Promover a criacao de areas com dimensao ade-quada a gestae florestal rentavel;

    ii) Melhorar a capacidade tecnica e de gestae dosdirigentes das exploracoes;

    iii) Promover a utilizacao preferencial de pinheiro--bravo na sua zona de producao 6ptima.

    Artigo 6.°

    Vtncnlacao

    1 - As normas constantes do PROF BIN vinculamdirectamente todas as entidades publicas e enquadramtodos os projectos e accoes a desenvolver nos espa~osflorestais publicos e privados.

    2 - Nas normas de execucao do PROF BIN devemser chamadas a participar e a colaborar todas as enti-dades e autoridades publicas, locais, regionais ou nacio-nais, que, por forca das suas atribuicoes e competencias,tenham tutela publica sobre os espa~os florestais.

    Artigo 7.°

    Composican do Plano

    1- 0 PROF BIN econstituido por:a) Regulamento;b) Mapa sfntese.

    2 - 0 mapa sintese identifica as sub-regioes homo-geneas, as zonas crfticas do ponto de vista da defesada floresta contra incendios, as zonas sensfveis para aconservacao da natureza, a floresta modelo, os muni-cipios, os terrenos submetidos a regime florestal e oscorredores ecol6gicos.

    3 - 0 PROF BIN e acompanhado por urn relat6rioque inclui dois documentos:

    a) A base de ordenamento, composta por:

    i) Base de inforrnacao;ii) Sintese de ordenamento;

    b) 0 Plano, composto por:

    i) Normas genericas de intervencao nos espa~os flo-restais, tambern incluidas no anexo I a este Regulamentoe que dele fazem parte integrante;

    ii) Modelos de silvicultura, tambern incluidos noanexo II a este Regulamento e que dele fazem parteintegrante;

    iii) Objectivos estrategicos gerais e visao para a regiaoPROF;

    iv) Objectivos especfficos, modelos de organizacaoterritorial e medidas a implementar;

    v) Estrategias complementares;vi) Indicadores para monitorizacao do Plano.

    Diana da Republica, 1.a sene - N.0 141 - 24 deIulho de 2006

    TITULO II

    Uso, ccupaeae eordenamenlo flnrestal

    CAPITULO II

    Disposicoes comuns

    Artigo 8.°

    Regime florestal e floresta modelo

    1 - Estao submetidos ao regime florestal e obrigadosa elaboracao de PGF os seguintes perfmetros flores-tais (PF):

    PF da Covilha;PF de Manteigas;PF de Alcongosta;PF da Aldeia do Carvalho;PF do Alto CGa;PF do Carvalhal;PF de Castelo Novo;PF do Penedono;PF do Sameiro;PF de Sarzedo;PF da Senhora das Necessidades;PF da serra da Estrela;PF da serra do Pisco;PF de Valhelhas.

    2 - No ambito do PROF BIN foi seleccionado comofloresta modelo 0 perimetro florestal de Manteigas, queconstitui urn espa~o florestal diversificado e represen-tativo da regiao em termos das especies de arvores flo-restais existentes com elevado interesse no que concerneao seu potencial para 0 desenvolvimento de praticassilvicolas que os proprietaries privados podem adoptartendo como objectivo a valorizacao dos seus espa~osflorestais.

    3 - A floresta modelo localiza-se na sub-regiaohomogenea Estrela, a qual visa a implernentacao e incre-mentacao da proteccao e de conservacao dos habitats,de especies da fauna e da flora e de geomonumentos.

    Artigo 9.°

    Especies protegidas

    o PROF BIN assume como objectivo e promovecomo prioridade a defesa e a proteccao de especies arb6-reas florestais que, pelo seu elevado valor econ6mico,patrimonial e cultural, pela sua relacao com a hist6riae cultura da regiao e pela raridade que representam,bern como pela sua funcao de suporte de habitat, care-cern de especial proteccao, designadamente:

    a) Especies protegidas por Iegislacao especffica: aze-vinho espontaneo, sobreiro e azinheira;

    b) Exemplares espontaneos de especies florestais quedevem ser objecto de medidas de proteccao especffica:oxicedro ou zimbro (Juniperus oxycedrus], pinheiro-sil-vestre (Pinus sylvestris) (indfgena), teixo (Taxus baccata),zelha (Acer monspessulanum), platano-bastardo (Acerpseudoplatanus), betula (Betula pubescens) (indfgena),Iodao-bastardo (Celtis australis), corniso (Comus san-guinea), freixo-nacional (Fraxinus angustifolia), azevinho(!lex aquifolium), macieira-brava (Malus sylvestris), zam-bujeiro (Olea europaea sylvestris), aderno-de-folhas-Iar-gas (Phillyrea latifolia), terebinto (Pistacia terebinthus),

  • Diana da Republica, 1.a sene - N.0 141- 24deIulho de 2006

    cerejeira-brava (Prunus avium}, azereiro (Prunus lusi-tanica), ginjerineira (Prunus mahaleb), azereiro-dos-da-nados (Prunus padus), abrunheiro (Prunus spinosa],catapereiro (Pyrus bourgaena), periqueiro (Pyrus cor-data), pedamarro (Quercus faginea faginea), tramazeira(Sorbus aucuparia), mostajeiro-de-folha-Iarga (Sorbuslatifolia), mostajeiro (Sorbus torminalis] e salgueiro-com--folhas-de-amendoeira (Salix triandra).

    Artigo 10.°

    Corredores ecolegicos

    1 - as corredores ecol6gicos contribuem para a for-macao de metapopulacoes de comunidades da faunae da flora, tendo como objectivo conectar populacoes,nucleos ou elementos isolados, e integram os principaiseixos de conexao, delimitados no mapa sintese com umalargura maxima de 3 km.

    2 - As normas a aplicar no ambito do planeamentoflorestal sao as consideradas para as funcoes de pro-teccao e de conservacao, nomeadamente a subfuncaode proteccao da rede hidrografica, com objectivos degestae e intervencoes florestais ao nfvel da conducaoe restauracao de povoamentos nas galerias ripfcolas,bern como a subfuncao de conservacao de recursos gene-tieos, com objectivos de gestae da manutencao da diver-sidade genetica dos povoamentos florestais e manuten-~ao e fomento dos pr6prios corredores ecol6gicos.

    3 - as corredores ecol6gicos devem ser objecto detratamento especffico no ambito dos PGF e devem aindacontribuir para a definicao da estrutura ecol6gica muni-cipal no ambito dos PMOT.

    4 - Estes corredores devem ser compatibilizadoscom as redes regionais de defesa da floresta contraincendios (RDFCI), sendo estas de caracter prioritario,

    CAPITULO III

    Sub-regioes homogeneas

    SEcc;:AoI

    Zonament%rganiza~lio territorial tlorestal

    Artigo 1P

    Ideutitlcacau

    A regiao da Beira Interior Norte compreende asseguintes sub-regioes hornogeneas, devidamente iden-tificadas no mapa sfntese constante do PROF BIN, nostermos do artigo 7.° do presente Regulamento:

    a) Douro e CGa;b) Raia Norte;c) Estrela;d) Torre;e) Alto Mondego;1) Alto Alva;g) Vale do Alva;h) Cova da Beira;i) Gardunha;j) Malcata.

    5205

    SEcc;:Ao II

    Objectivos especificos

    Artigo 12.°

    Objectivos especificos comnns

    E com urn a todas as sub-regioes homogeneas a pros-secucao dos seguintes objectivos especfficos:

    a) Diminuir 0 numero de ignicoes de incendiosflorestais;

    b) Diminuir a area queimada;c) Promover 0 redimensionamento das exploracoes

    florestais de forma a optimizar a sua gestae, nomea-damente:

    i) Divulgar informacao relevante para 0 desenvolvi-mento da gestae florestal;

    ii) Realizacao do cadastro das propriedades florestais;iii) Reducao das areas abandonadas;iv) Criacao de areas de gestae unica de dimensao

    adequada;v) Aumentar a incorporacao de conhecimentos tee-

    nico-cientfficos na gestae atraves da sua divulgacao aopublico alvo;

    d) Aumentar 0 conhecimento sobre a silvicultura dasespecies florestais;

    e) Monitorizar 0 desenvolvimento dos espa~os flo-restais e 0 cumprimento do Plano.

    Artigo 13.°

    Objectivos especificos da snb-regiiio hnmogenea Douro e Cna

    1-Na sub-regiao homogenea Douro e CGa visa-sea implernentacao e incrernentacao das funcoes de pro-teccao, de desenvolvimento da silvo-pastorfcia, caca epesca nas aguas interiores e de conservacao dos habitats,de especies da fauna e da flora e de geomonumentos.

    2 - A fim de prosseguir as funcoes referidas nonumero anterior, sao estabelecidos os seguintes objec-tivos especfficos:

    a) Controlar e mitigar os processos associados adesertificacao;

    b) Recuperar as areas em situacao de maior riscode erosao;

    c) Desenvolver a actividade silvo-pastoril, nomea-damente:

    i) Aumentar 0 nfvel de gestae dos recursos silvo-pas-toris e 0 conhecimento sobre a actividade silvo-pastoril;

    ii) Integrar totalmente a actividade silvo-pastoril nacadeia de producao de produtos certificados;

    d) Desenvolver a pratica da pesca nas aguas interioresassoci ada aconservacao dos espa~os florestais, nomea-damente:

    i) Identificar as zonas com born potencial para 0desenvolvimento da actividade da pesca e desenvolvero ordenamento dos recursos piscfcolas;

    ii) Dotar todas as zonas prioritarias para a pesca iden-tificadas no inventario com infra-estruturas de apoio(por exemplo: acessos e pontos de pesca) e criar zonasconcessionadas para a pesca;

  • 5206

    e) Aumentar a actividade associada a caca, nomea-damente:

    i) 0 conhecimento do potencial cinegetico da regiao;ii) 0 numero de areas com gestae efectiva e a ren-

    dibilidade da actividade cinegetica e manter a integri-dade genetica das especies cinegeticas;

    iii) 0 nfvel de formacao dos responsaveis pela gestaede zonas de caca;

    1) Aumentar 0 nfvel de gestae dos recursos apfcolase 0 conhecimento sobre a actividade apfcola e integrara actividade na cadeia de producao de produtos cer-tificados;

    g) Adequar a gestae dos espa~os florestais as neces-sidades de conservacao dos habitats, da fauna e da floraclassificados.

    Artigo 14.0

    Objectivos especificos da sub-regiiio hnmogenea Raia Norte

    1-Na sub-regiao hornogenea Raia Norte visa-se aimplernentacao e incrernentacao das funcoes de desen-volvimento da silvo-pastorfcia, caca e pesca nas aguasinteriores, de proteccao e de producao,

    2 - A fim de prosseguir as funcoes referidas nonumero anterior, sao estabelecidos os seguintes objec-tivos especfficos:

    a) Desenvolver a actividade silvo-pastoril, nomea-damente:

    i) Aumentar 0 nfvel de gestae dos recursos silvo-pas-toris e 0 conhecimento sobre a actividade silvo-pastoril;

    ii) Integrar totalmente a actividade silvo-pastoril nacadeia de producao de produtos certificados;

    b) Aumentar a actividade associada a caca, nomea-damente:

    i) 0 conhecimento do potencial cinegetico da regiao;ii) 0 numero de areas com gestae efectiva e a ren-

    dibilidade da actividade cinegetica e manter a integri-dade genetica das especies cinegeticas;

    iii) 0 nfvel de formacao dos responsaveis pela gestaede zonas de caca;

    c) Desenvolver a pratica da pesca nas aguas interiores,nomeadamente:

    i) Identificar as zonas com born potencial para 0desenvolvimento da actividade da pesca e desenvolvero ordenamento dos recursos piscfcolas;

    ii) Dotar todas as zonas prioritarias para a pesca iden-tificadas no inventario com infra-estruturas de apoio(por exemplo: acessos e pontos de pesca) e criar zonasconcessionadas para a pesca;

    d) Recuperar areas em situacao de risco de erosaoalto para medio e as de medic para baixo;

    e) Ocupar a totalidade dos espa~os florestais arbo-rizados com especies que apresentem born potencialprodutivo.

    Artigo 15.0

    Objectivos especificos da sub-regiiio hnmogenea Estrela

    1- Na sub-regiao hornogenea Estrela visa-se aimplernentacao e incrernentacao das funcoes de recreio,enquadramento e estetica da paisagem, de proteccao

    DianadaRepublica, 1.a sene- N.0 141 - 24 deIulho de 2006

    e de conservacao dos habitats, de especies da fauna eda flora e de geomonumentos.

    2 - A fim de prosseguir as funcoes referidas nonumero anterior, sao estabelecidos os seguintes objec-tivos especfficos:

    a) Adequar os espa~os florestais a crescente procurade valores paisagfsticos e de actividades de recreio,nomeadamente:

    i) Definir as zonas com born potencial para 0 desen-volvimento de actividades de recreio e com interessepaisagfstico e elaborar planos de adequacao destes espa-cos ao uso para recreio nas zonas identificadas;

    ii) Dotar as zonas prioritarias para recreio e com inte-resse paisagfstico com infra-estruturas de apoio;

    iii) Adequar 0 coberto florestal nas zonas prioritariaspara a utilizacao para recreio e com interesse pai-sagfstico;

    iv) Controlar os impactes dos visitantes sobre as areasde conservacao;

    b) Recuperar as areas em situacao de maior nscode erosao;

    c) Adequar a gestae dos espa~os florestais as neces-sidades de conservacao dos habitats, da fauna e da floraclassificados;

    d) Desenvolver a actividade silvo-pastoril, nomea-damente:

    i) Aumentar 0 nfvel de gestae dos recursos silvo-pas-toris e 0 conhecimento sobre a actividade silvo-pastoril;

    ii) Integrar totalmente a actividade silvo-pastoril nacadeia de producao de produtos certificados;

    e) Desenvolver 0 ordenamento dos recursos pis-cfcolas;

    1) Aumentar 0 nfvel de gestae dos recursos apfcolase 0 conhecimento sobre a actividade apfcola e integrara actividade na cadeia de producao de produtos cer-tificados;

    g) Promover a producao de produtos nao lenhosos,nomeadamente a castanha, os cogumelos e as ervas aro-maticas, condimentares e medicinais.

    Artigo 16.0

    Objectivos especificos da sub-regiiio hnmogenea Torre

    1-Na sub-regiao hornogenea visa-se a implemen-tacao e incrernentacao das funcoes de conservacao doshabitats, de especies da fauna e da flora e de geomo-numentos, de recreio, enquadramento e estetica da pai-sagem e de proteccao,

    2 - A fim de prosseguir as funcoes referidas nonumero anterior, sao estabelecidos os seguintes objec-tivos especfficos:

    a) Adequar a gestae dos espa~os florestais as neces-sidades de conservacao dos habitats, da fauna e da floraclassificados;

    b) Adequar os espa~os florestais a crescente procurade valores paisagfsticos e de actividades de recreio,nomeadamente:

    i) Definir as zonas com born potencial para 0 desen-volvimento de actividades de recreio e com interessepaisagfstico e elaborar planos de adequacao destes espa-cos ao uso para recreio nas zonas identificadas;

    ii) Dotar as zonas prioritarias para recreio e com inte-resse paisagfstico com infra-estruturas de apoio;

  • DianadaRepublica, 1.a sene- N.0 141- 24deIulho de 2006

    iii) Adequar 0 coberto florestal nas zonas prioritariaspara a utilizacao para recreio e com interesse pai-sagfstico;

    iv) Controlar os impactes dos visitantes sobre as areasde conservacao;

    c) Recuperar as areas em situacao de maior nscode erosao;

    d) Desenvolver a actividade silvo-pastoril, nomea-damente:

    i) Aumentar 0 nfvel de gestae dos recursos silvo-pas-toris e 0 conhecimento sobre a actividade silvo-pastoril;

    ii) Integrar totalmente a actividade silvo-pastoril nacadeia de producao de produtos certificados;

    e) Aumentar 0 nfvel de gestae dos recursos apfcolase 0 conhecimento sobre a actividade apfcola e integrara actividade na cadeia de producao de produtos cer-tificados.

    Artigo 17.0

    Objectivos especificos da sub-regiiio hnmogenea Alto Moudego

    1-Na sub-regiao homogenea Alto Mondego visa-sea implernentacao e incrernentacao das funcoes de pro-ducao, e desenvolvimento de silvo-pastorfcia, caca epesca nas aguas interiores e de proteccao,

    2 - A fim de prosseguir as funcoes referidas nonumero anterior, sao estabelecidos os seguintes objec-tivos especfficos:

    a) Ocupar a totalidade dos espa~os florestais arbo-rizados com especies que apresentem born potencialprodutivo;

    b) Desenvolver a actividade silvo-pastoril, nomea-damente:

    i) Aumentar 0 nfvel de gestae dos recursos silvo-pas-toris e 0 conhecimento sobre a actividade silvo-pastoril;

    ii) Integrar totalmente a actividade silvo-pastoril nacadeia de producao de produtos certificados;

    c) Desenvolver a pratica da pesca nas aguas interiores,nomeadamente:

    i) Identificar as zonas com born potencial para 0desenvolvimento da actividade da pesca e desenvolvero ordenamento dos recursos piscfcolas;

    ii) Dotar todas as zonas prioritarias para a pesca iden-tificadas no inventario com infra-estruturas de apoio(por exemplo: acessos e pontos de pesca) e criar zonasconcessionadas para a pesca;

    d) Recuperar as areas em situacao de maior nscode erosao,

    Artigo 18.0

    Objectivos especificos da sub-regiiio hnmogenea Alto Alva

    1-Na sub-regiao homogenea Alto Alva visa-se aimplernentacao e incrernentacao das funcoes de pro-ducao, de conservacao de habitats, de especies da faunae da flora e de geomonumentos e de proteccao,

    2 - A fim de prosseguir as funcoes referidas nonumero anterior, sao estabelecidos os seguintes objec-tivos especfficos:

    a) Ocupar a totalidade dos espa~os florestais arbo-rizados com especies que apresentem born potencialprodutivo;

    5207

    b) Promover a producao de produtos nao lenhosos,nomeadamente os cogumelos, 0 pinhao, 0 medronhoe as ervas aromaticas, condimentares e medicinais;

    c) Adequar a gestae dos espa~os florestais as neces-sidades de conservacao dos habitats, da fauna e da floraclassificados;

    d) Recuperar as areas em situacao de maior riscode erosao;

    e) Desenvolver a pratica da pesca nas aguas interioresassoci ada a conservacao dos espa~os florestais, nomea-damente:

    i) Identificar as zonas com born potencial para 0desenvolvimento da actividade da pesca e desenvolvero ordenamento dos recursos piscfcolas;

    ii) Dotar todas as zonas prioritarias para a pesca iden-tificadas no inventario com infra-estruturas de apoio(por exemplo: acessos e pontos de pesca) e criar zonasconcessionadas para a pesca.

    Artigo 19.0

    Objectivos especificos da sub-regiiio hnmogenea Vale do Alva

    1-Na sub-regiao hornogenea Vale do Alva visa-sea implernentacao e incrernentacao das funcoes de pro-ducao, de recreio, enquadramento e estetica da paisa-gem e de proteccao,

    2 - A fim de prosseguir as funcoes referidas nonumero anterior, sao estabelecidos os seguintes objec-tivos especfficos:

    a) Ocupar a totalidade dos espa~os florestais arbo-rizados com especies que apresentem born potencialprodutivo;

    b) Promover a producao de produtos nao lenhosos,nomeadamente os cogumelos, 0 medronho, a castanhae as ervas aromaticas, condimentares e medicinais;

    c) Adequar os espa~os florestais a crescente procurade actividades de recreio e de espa~os de interesse pai-sagfstico, nomeadamente:

    i) Definir as zonas com born potencial para 0 desen-volvimento de actividades de recreio e com interessepaisagfstico e elaborar planos de adequacao destes espa-cos ao uso para recreio nas zonas identificadas;

    ii) Dotar as zonas prioritarias para recreio e com inte-resse paisagfstico com infra-estruturas de apoio;

    iii) Adequar 0 coberto florestal nas zonas prioritariaspara a utilizacao para recreio e com interesse pai-sagfstico;

    d) Recuperar as areas em situacao de maior nscode erosao;

    e) Desenvolver a pratica da pesca nas aguas interiores,associando-a ao aproveitamento para recreio nos espa-cos florestais, nomeadamente:

    i) Identificar as zonas com born potencial para 0desenvolvimento da actividade da pesca e desenvolvero ordenamento dos recursos piscfcolas;

    ii) Dotar todas as zonas prioritarias para a pesca iden-tificadas no inventario com infra-estruturas de apoio(por exemplo: acessos e pontos de pesca) e criar zonasconcessionadas para a pesca.

    Artigo 20.0

    Objectivos especificos da sub-regiiio hnmogenea Cova da Beira

    1-Na sub-regiao hornogenea Cova da Beira visa-sea implernentacao e incrernentacao das funcoes de pro-

  • 5208

    ducao, de desenvolvimento da silvo-pastorfcia, caca epesca nas aguas interiores e de proteccao,

    2 - A fim de prosseguir as funcoes referidas nonumero anterior, sao estabelecidos os seguintes objec-tivos especfficos:

    a) Ocupar a totalidade dos espa~os florestais arbo-rizados com especies que apresentem born potencialprodutivo;

    b) Desenvolver a actividade silvo-pastoril, nomea-damente:

    i) Aumentar 0 nfvel de gestae dos recursos silvo-pas-toris e 0 conhecimento sobre a actividade silvo-pastoril;

    ii) Integrar totalmente a actividade silvo-pastoril nacadeia de producao de produtos certificados;

    c) Desenvolver a pratica da pesca nas aguas interiores,nomeadamente:

    i) Identificar as zonas com born potencial para 0desenvolvimento da actividade da pesca e desenvolvero ordenamento dos recursos piscfcolas;

    ii) Dotar todas as zonas prioritarias para a pesca iden-tificadas no inventario com infra-estruturas de apoio(por exemplo: acessos e pontos de pesca) enquadradascom as do recreio e criar zonas concessionadas paraa pesca;

    d) Recuperar as areas em situacao de maior nscode erosao,

    Artigo 21.°

    Objectivos especificos da sub-regiiio hnmogenea Gardunha

    1-Na sub-regiao homogenea Gardunha visa-se aimplernentacao e incrernentacao das funcoes de pro-teccao, de desenvolvimento da silvo-pastorfcia, caca epesca nas aguas interiores e de recreio, enquadramentoe estetica da paisagem.

    2 - A fim de prosseguir as funcoes referidas nonumero anterior, sao estabelecidos os seguintes objec-tivos especfficos:

    a) Recuperar as areas em situacao de maior riscode erosao;

    b) Desenvolver a actividade silvo-pastoril, nomea-damente:

    i) Aumentar 0 nfvel de gestae dos recursos silvo-pas-toris e 0 conhecimento sobre a actividade silvo-pastoril;

    ii) Integrar totalmente a actividade silvo-pastoril nacadeia de producao de produtos certificados;

    c) Aumentar a actividade associada a caca, enqua-drando-a com 0 aproveitamento para recreio nos espa-cos florestais, nomeadamente:

    i) 0 conhecimento do potencial cinegetico da regiao;ii) 0 numero de areas com gestae efectiva e a ren-

    dibilidade da actividade cinegetica e manter a integri-dade genetica das especies cinegeticas;

    iii) 0 nfvel de formacao dos responsaveis pela gestaede zonas de caca;

    DianadaRepublica, 1.a sene- N.0 141 - 24 deIulho de 2006

    d) Desenvolver a pratica da pesca nas aguas interioresassoci ada ao aproveitamento para recreio nos espa~osflorestais, nomeadamente:

    i) Identificar as zonas com born potencial para 0desenvolvimento da actividade da pesca e desenvolvero ordenamento dos recursos piscfcolas;

    ii) Dotar todas as zonas prioritarias para a pesca iden-tificadas no inventario com infra-estruturas de apoio(por exemplo: acessos e pontos de pesca) enquadradascom as do recreio e criar zonas concessionadas paraa pesca;

    e) Adequar os espa~os florestais a crescente procurade valores paisagfsticos e de actividades de recreio,nomeadamente:

    i) Definir as zonas com born potencial para 0 desen-volvimento de actividades de recreio e com interessepaisagfstico e elaborar planos de adequacao destes espa-cos ao uso para recreio nas zonas identificadas;

    ii) Dotar as zonas prioritarias para recreio e com inte-resse paisagfstico com infra-estruturas de apoio;

    iii) Adequar 0 coberto florestal nas zonas prioritariaspara a utilizacao para recreio e com interesse pai-sagfstico;

    iv) Controlar os impactes dos visitantes sobre as areasde conservacao;

    1) Adequar a gestae dos espa~os florestais as neces-sidades de conservacao dos habitats, da fauna e da floraclassificados.

    Artigo 22.°

    Objectivos especificos da sub-regiiio hnmogenea Malcata

    1-Na sub-regiao hornogenea Malcata visa-se aimplernentacao e incrernentacao das funcoes de recreio,enquadramento e estetica da paisagem, de conservacaodos habitats, de especies da fauna e da flora e de geo-monumentos e de desenvolvimento da silvo-pastorfcia,caca e pesca nas aguas interiores.

    2 - A fim de prosseguir as funcoes referidas nonumero anterior, sao estabelecidos os seguintes objec-tivos especfficos:

    a) Adequar os espa~os florestais com valor paisagfs-tico e potencial para recreio ao seu uso para actividadesde recreio e lazer ligadas a natureza de forma equi-librada e em consonancia com os objectivos de con-servacao da area;

    b) Adequar a gestae dos espa~os florestais aos objec-tivos de conservacao;

    c) Favorecer e expandir os habitats com elevado valorecol6gico e de suporte a fauna e a flora protegidas,em especial os habitats de suporte ao lince e ao abutrepreto;

    d) Desenvolver a actividade silvo-pastoril, nomea-damente:

    i) Aumentar 0 nfvel de gestae dos recursos silvo-pas-toris e 0 conhecimento sobre a actividade silvo-pastoril;

    ii) Integrar totalmente a actividade silvo-pastoril nacadeia de producao de produtos certificados;

    e) Aumentar 0 nfvel de gestae dos recursos apfcolase 0 conhecimento sobre a actividade apfcola e integrar

  • Diana da Republica, 1.a sene - N.0 141- 24deIulho de 2006

    a actividade na cadeia de producao de produtos cer-tificados;

    1) Promover a producao de produtos nao lenhosos,nomeadamente 0 medronho, os cogumelos e as ervasaromaticas, condimentares e medicinais.

    SEcc;:Ao III

    Modelos de silvicultura

    Artigo 23.0

    Modelos gerais de silvicultura e de organizacan territorial

    1 - As sub-regi6es do PROF BIN devem obedecera orientacoes para a realizacao de accoes nos espa~osflorestais, que se concretizam em normas de intervencaoe modelos de silvicultura que se encontram definidosnos anexos I e II.

    2 - Para cada sub-regiao estao definidos modelos deorganizacao territorial que assentam:

    a) Em normas que sao de aplicacao generalizada;b) Em normas que sao de aplicacao localizada, que

    tern apenas aplicacao em determinadas zonas espe-cfficas;

    c) Em modelos de silvicultura com especies de arvoresflorestais a privilegiar, se existentes.

    Artigo 24.0

    Sub-regiiio homogenea Douro e Cna

    1-Na sub-regiao homogenea Douro e CGa sao apli-cadas normas de intervencao generalizada a toda a sub-

    5209

    -regiao e normas de intervencao especffica a zonas deter-minadas pela sua especificidade, nomeadamente:

    a) Normas de intervencao generalizada:

    i) Espacos florestais com funcao de proteccao da redehidrografica;

    ii) Espa~os florestais com funcao de proteccao contraa erosao hidrica e cheias;

    iii) Espacos florestais com funcao de suporte apastorfcia;

    iv) Espacos florestais com funcao de suporte acacae conservacao das especies cinegeticas, nas zonas prio-ritarias para 0 desenvolvimento da actividade da caca;

    v) Espacos florestais com funcao de suporte a api-cultura;

    b) Normas de intervencao especffica:

    i) Espacos florestais com funcao de conservacao dehabitats classificados no Douro Internacional e ZIA doVale do CGa;

    ii) Espacos florestais com funcao de suporte apescaem aguas interiores, por exemplo, na ribeira de Tour6es,no rio Agueda, no rio Douro, na albufeira de SantaMaria de Aguiar e na ribeira de Aguiar;

    iii) Espacos florestais com funcao de conservacao depaisagens notaveis na serra da Marofa;

    iv) Espacos florestais com funcao de enquadramentode aglomerados urbanos e monumentos nas envolventesdas aldeias historicas de Castelo Rodrigo e Marialva;

    v) Espacos florestais com funcao de conservacao derecursos geneticos, em particular ao longo das linhasde agua que representam potencial para manutencaoe fomento de corredores ecologicos,

    2 - As especies de arvores florestais e correspon-dentes modelos de silvicultura a incentivar e privilegiarnesta sub-regiao sao os constantes do seguinte quadro:

    Especie Modelo de silvicultura Localizacao

    Carvalho-uegral .

    Castauheiro .

    Sobreiro .

    Piuheiro-mauso .

    Aziuheira .

    Povoameuto puro de carvalho-uegral, para producao deleuho e de froto.

    Povoameuto puro de castauheiro em alto fuste, para pro-ducao de leuho.

    Povoameuto puro de castauheiro em talhadia, para pro-ducao de leuho.

    Povoameuto puro de castauheiro em alto fuste, para pro-ducao de froto.

    Povoameuto puro de sobreiro, para producao de corticae silvo-pastorfcia.

    Povoameuto puro de piuheiro-mauso, para producao deleuho.

    Povoameuto puro de piuheiro-mauso, para producao defroto.

    Povoameuto puro de aziuheira, para producao de frutoe leuho.

    Toda a sub-regiao,

    Excepto os municipios de Meda e Piuhel.

    Excepto os municipios de Meda e Piuhel.

    Excepto os municipios de Meda e Piuhel.

    Excepto 0 municipio de Almeida e a zoua a suIda albufeira de Sauta Maria de Aguiar.

    Na geueralidade da sub-regiao,

    Na geueralidade da sub-regiao,

    Excepto zoua a uoroeste da serra da Marofa.

    3 - Devem tambern ser privilegiadas as seguintesespecies: carrasco (Quercus coccifera), cipreste-comum(Cupressus sempervirens), cipreste-de-lawson (Chamae-cyparis lawsoniana), cipreste-do-bucaco (Cupressus lusi-tanica), freixo (Fraxinus angustifolia), medronheiro(Arbutus unedo), salgueiro (Salix alba), tilia (TWa pla-typhyllos), zimbro (Juniperus communis).

    4 - Sem prejuizo do disposto no numero anteriore de especies florestais constantes em Iegislacao espe-cffica, podem ainda ser privilegiadas outras especies dearvores florestais quando as caracteristicas edafo-clima-ticas locais assim 0 justifiquem.

    Artigo 25.0

    Sub-regiiio homogenea Raia Norte

    1-Na sub-regiao homogenea Raia Norte sao apli-cadas normas de intervencao generalizada a toda a sub--regiao e normas de intervencao especffica a zonas deter-minadas pela sua especificidade, nomeadamente:

    a) Normas de intervencao generalizada:

    i) Espacos florestais com funcao de suporte a pas-torfcia;

    ii) Espacos florestais com funcao de suporte a cacae conservacao das especies cinegeticas;

  • 5210

    iii) Espacos florestais com funcao de suporte apescaem aguas interiores, em todos os trocos com born poten-cial para 0 desenvolvimento da pesca;

    iv) Espacos florestais com funcao de proteccao contraa erosao hidrica e cheias nas vertentes dos vales maissusceptfveis aerosao;

    v) Espacos florestais com funcao de proteccao da redehidrografica;

    vi) Espacos florestais com funcao de producao demadeira;

    vii) Espacos florestais com funcao de producao defrutos e sementes;

    viii) Espacos florestais com funcao de producao deoutros materiais vegetais e organicos;

    ix) Espacos florestais com funcao de producao de bio-massa para energia;

    Diana da Republica, 1.a sene - N.0 141 - 24 deIulho de 2006

    b) Normas de intervencao especffica:

    i) Espacos florestais com funcao de conservacao dehabitats classificados no sitio da Rede Natura daMalcata;

    ii) Espacos florestais com funcao de enquadramentode aglomerados urbanos e monumentos nas envolventesdas aldeias hist6ricas de Almeida, Castelo Mendo, Cas-telo Novo e Sortelha;

    iii) Espacos florestais com funcao de conservacao derecursos geneticos, em particular ao longo das linhasde agua que representam potencial para manutencaoe fomento de corredores eco16gicos.

    2 - As especies de arvores florestais e correspon-dentes modelos de silvicultura a incentivar e privilegiarnest a sub-regiao sao os constantes do seguinte quadro:

    Especie Modelo de silvicultura Localizacao

    Pinheiro-bravo .

    Sobreiro .

    Azinheira .

    Carvalho-alvarinho .

    Carvalho-cerquinho .

    Carvalho-negral .

    Castanheiro .

    Povoamento puro de pinheiro-bravo, para producao delenho.

    Povoamento misto de pinheiro-bravo e castanheiro, paraproducao de lenho.

    Povoamento puro de sobreiro, para producao de corticae silvo-pastorfcia.

    Povoamento puro de azinheira, para producao de frutoe lenho.

    Povoamento puro de carvalho-alvarinho, para producaode lenho.

    Povoamento puro de carvalho-cerquinho, para producaode fruto e de lenho.

    Povoamento puro de carvalho-negral, para producao delenho e de fruto.

    Povoamento puro de castanheiro em alto fuste, para pro-ducao de lenho.

    Povoamento puro de castanheiro em talhadia, para pro-ducao de lenho.

    Povoamento puro de castanheiro em alto fuste, para pro-ducao de fruto.

    Nos municipios do Fundao, Covilha e Belmonte.

    Toda a sub-regiao, excepto os municipios de Bel-monte, entre Corneal da Torre e Caria, Fun-dao e Celorico da Beira, entre Baracal e Portoda Carne.

    A este do municipio de Trancoso, entre Esporoese Fiaes, a norte do municipio de Pinhel, entreBouca e Carvalhal, a oeste do municipio doSabugal, entre Bendada e Moita, e a este domunicipio do Fundao, entre Salgueiro e Ata-laia do Campo.

    Toda a sub-regiao, excepto a norte do municipioda Meda (a norte de Outeiro dos Gatos) eo municipio do Fundao,

    Envolvente da serra da Estrela e zona sul/sudestcdo municipio de Sabugal.

    Nos municipios de Fornos de Algodres, sudoestede Celorico da Beira, Belmonte, Covilha eFundao, a norte do vale da ribeira de Meimoa.

    Toda a sub-regiao,

    Toda a sub-regiao, excepto os municipios de Bel-monte, entre Corneal da Torre e Caria, Fun-dao e Celorico da Beira, entre Baracal e Portoda Carne.

    Toda a sub-regiao, excepto os municipios de Bel-monte, entre Corneal da Torre e Caria, Fun-dao e Celorico da Beira, entre Baracal e Portoda Carne.

    Toda a sub-regiao, excepto os municipios de Bel-monte, entre Corneal da Torre e Caria, Fun-dao e Celorico da Beira, entre Baracal e Portoda Carne.

    3 - Devem tambern ser privilegiadas as seguintesespecies: amieiro (Alnus glutinosa), azinheira (Quercusrotundifolia), carrasco (Quercus coccifera), cipreste-co-mum (Cupressus sempervirens), cipreste-de-lawson (Cha-maecyparis lawsoniana), cipreste-do-bucaco (Cupressuslusitanica), freixo (Fraxinus angustifolia), medronheiro(Arbutus unedo), salgueiro (Salix alba), sobreiro (Quer-cus suber), tilia (TWa platyphyllos), zimbro (Juniperuscommunis) e platano (Platanus hispanico).

    4 - Sem prejuizo do disposto no numero anteriore de especies florestais constantes em Iegislacao espe-cffica, podem ainda ser privilegiadas outras especies dearvores florestais quando as caracteristicas edafo-clima-ticas locais assim 0 justifiquem.

    Artigo 26.0

    Sub-regiiio homogenea Estrela

    1-Na sub-regiao hornogenea Estrela sao aplicadasnormas de intervencao generalizada a toda a sub-regiaoe normas de intervencao especffica a zonas determinadaspela sua especificidade, nomeadamente:

    a) Normas de intervencao generalizada:

    i) Espacos florestais com funcao de recreio;ii) Espacos florestais com funcao de conservacao de

    paisagens notaveis;iii) Espacos florestais com funcao de enquadramento

    de empreendimentos turisticos, empreendimentos turfs-ticos no espa~o rural e turismo de natureza;

  • Diana da Republica, 1.a sene - N.0 141- 24deIulho de 2006

    iv) Espacos florestais com funcao de proteccao contraa erosao hidrica e cheias;

    v) Espacos florestais com funcao de proteccao darede hidrografica;

    vi) Espacos florestais com funcao de conservacao dehabitats classificados, onde estes existam;

    vii) Espacos florestais com funcao de conservacao deespecies da flora e da fauna protegidas, onde estas espe-cies existam;

    b) Normas de intervencao especffica:

    i) Espacos florestais com funcao de suporte a pas-torfcia, nas zonas onde se concentram areas conside-raveis de matos e pastagens naturais;

    ii) Espacos florestais com funcao de suporte apescaem aguas interiores, em todos os trocos com elevadopotencial para 0 desenvolvimento da pesca;

    iii) Espacos florestais com funcao de suporte aapicultura;

    5211

    iv) Espacos florestais com funcao de producao defrutos e sementes;

    v) Espacos florestais com funcao de producao deoutros materiais vegetais e organicos;

    vi) Espacos florestais com funcao de producao debiomassa para energia;

    vii) Espacos florestais com funcao de conservacao derecursos geneticos, em particular ao longo das linhasde agua que representam potencial para manutencaoe fomento de corredores ecologicos;

    viii) Espacos florestais com funcao de enquadra-mento de aglomerados urbanos e monumentos nasenvolventes da aldeia historica de Linhares e de Man-teigas.

    2 - As especies de arvores florestais e os correspon-dentes modelos de silvicultura a incentivar e privilegiarnest a sub-regiao sao os constantes do seguinte quadro:

    Especie Modelo de silvicultura Localizacao

    Pinheiro-bravo .

    Azinheira .

    Carvalho-alvarinho .

    Carvalho-negral .

    Castanheiro .

    Povoamento puro de pinheiro-bravo, para producao delenho.

    Povoamento misto de pinheiro-bravo e castanheiro, paraproducao de lenho.

    Povoamento puro de azinheira, para producao de frutoe lenho.

    Povoamento puro de carvalho-alvarinho, para producaode lenho.

    Povoamento puro de carvalho-negral, para producao delenho e de fruto.

    Povoamento puro de castanheiro em alto fuste, para pro-ducao de lenho.

    Povoamento puro de castanheiro em talhadia, para pro-ducao de lenho.

    Povoamento puro de castanheiro em alto fuste, para pro-ducao de fruto.

    Unicamente a este do municipio da Covilha,entre Goncalo e Tortosendo.

    Unicamente a este do municipio da Covilha,entre Goncalo e Tortosendo.

    Nos municipios da Guarda e de Manteigas, aeste do municipio de Celorico da Beira, entreVale de Azares e Salgueiro de Baixo, e naCovilha (excepto a oeste de Tortosendo).

    Toda a sub-regiao,

    Toda a sub-regiao, excepto a sui de Verdelhose a oeste da Covilha,

    Toda a sub-regiao,

    Toda a sub-regiao,

    Toda a sub-regiao,

    3 - Devem tambern ser privilegiadas as seguintesespecies: amieiro (Alnus glutinosa), azevinho (/lex aqui-folium), cedro do atlas (Cedrus atlantica), cerejeira (Pru-nus avium), cipreste-comum (Cupressus sempervirens),cipreste-de-lawson (Chamaecyparis lawsoniana), cipres-te-do-bucaco (Cupressus lusitanica], faia (Fagus sylva-tica}, freixo (Fraxinus angustifolia), medronheiro (Arbu-tus unedo), nogueira (Juglans regia), nogueira-preta(Juglans nigra), oxicedro (Juniperus oxycedrus], pinhei-ro-negro (Pinus nigra), pinheiro-silvestre (Pinus sylves-tris), Pseudotsuga (Pseudotsuga menziesii}, salgueiro(Salix alba), sobreiro (Quercus suber), teixo (Taxus bac-cata), tilia (TWa platyphyllos), vidoeiro (Betula celtibe-rica), zimbro (Juniperus communis), lariceo (Larix deci-dua) e tramazeira (Sorbus aucuparia).

    4 - Sem prejuizo do disposto no numero anteriore de especies florestais constantes em Iegislacao espe-cffica, podem ainda ser privilegiadas outras especies dearvores florestais quando as caracteristicas edafo-clima-ticas locais assim 0 justifiquem.

    Artigo 27.0

    Sub-regiiio homogenea Torre

    1-Na sub-regiao homogenea Torre sao aplicadasnormas de intervencao generalizada a toda a sub-regiao

    e normas de intervencao especffica a zonas determinadaspela sua especificidade, nomeadamente:

    a) Normas de intervencao generalizada:

    i) Espacos florestais com funcao de conservacao dehabitats classificados;

    ii) Espacos florestais com funcao de conservacao deespecies da flora e da fauna protegida;

    iii) Espacos florestais com funcao de recreio;iv) Espacos florestais com funcao de conservacao de

    paisagens notaveis;v) Espacos florestais com funcao de enquadramento

    de empreendimentos turisticos, empreendimentos turfs-ticos no espa~o rural e turismo de natureza;

    vi) Espacos florestais com funcao de proteccao contraa erosao hidrica e cheias;

    vii) Espacos florestais com funcao de proteccao darede hidrografica;

    b) Normas de intervencao especffica:

    i) Espacos florestais com funcao de suporte apescaem aguas interiores, em todos os trocos com elevadopotencial para 0 desenvolvimento da pesca;

    ii) Espacos florestais com funcao de suporte a api-cultura;

  • 5212

    iii) Espacos florestais com funcao de enquadramentode aglomerados urbanos e monumentos;

    iv) Espacos florestais com funcao de conservacao derecursos geneticos, em particular ao longo das linhasde agua que representam potencial para manutencaoe fomento de corredores ecologicos;

    DianadaRepublica, 1.a sene- N.0 141 - 24 deIulho de 2006

    v) Espacos florestais com funcao producao de bio-massa para energia.

    2 - As especies de arvores florestais e correspon-dentes modelos de silvicultura a incentivar e privilegiarnesta sub-regiao sao os constantes do seguinte quadro:

    Especie Modelo de silvicultura Localizacao

    Pinheiro-bravo Povoamento puro de pinheiro-bravo, para producao de Toda a sub-regiao,lenho.

    Povoamento misto de pinheiro-bravo e castanheiro, para Toda a sub-regiao,producao de lenho.

    Carvalho-alvarinho . . . . . . . . . . .. Povoamento puro de carvalho-alvarinho, para producao Toda a sub-regiao,de lenho.

    Carvalho-negral Povoamento puro de carvalho-negral, para producao de Toda a sub-regiao,lenho e de fruto.

    Castanheiro Povoamento puro de castanheiro em alto fuste, para pro- Toda a sub-regiao,ducao de lenho.

    Povoamento puro de castanheiro em talhadia, para pro- Toda a sub-regiao,ducao de lenho.

    Povoamento puro de castanheiro em alto fuste, para pro- Toda a sub-regiao,ducao de fruto.

    3 - Devem tambern ser privilegiadas as seguintesespecies: oxicedro (Juniperus oxycedrust, teixo (Taxusbaccata) e zimbro (Juniperus communis).

    4 - Sem prejuizo do disposto no numero anteriore de especies florestais constantes em Iegislacao espe-cffica, podem ainda ser privilegiadas outras especies dearvores florestais quando as caracteristicas edafo-clima-ticas locais assim 0 justifiquem.

    Artigo 28.0

    Sub-regiiio homogenea Alto Mondego

    1-Na sub-regiao homogenea Alto Mondego saoaplicadas normas de intervencao generalizada a todaa sub-regiao e normas de intervencao especffica a zonasdeterminadas pela sua especificidade, nomeadamente:

    a) Normas de intervencao generalizada:

    i) Espacos florestais com funcao de producao demadeira;

    ii) Espacos florestais com funcao de producao de bio-massa para energia;

    iii) Espacos florestais com funcao de suporte apas-torfcia, nas zonas on de se concentram areas conside-raveis de matos e pastagens naturais;

    iv) Espacos florestais com funcao de proteccao darede hidrografica;

    v) Espacos florestais com funcao de proteccao contraa erosao hidrica e cheias;

    b) Normas de intervencao especffica:

    i) Espacos florestais com funcao de suporte apescaem aguas interiores, nas zonas prioritarias para 0 desen-volvimento da actividade da pesca, nomeadamente novale do Mondego e Seia;

    ii) Espacos florestais com funcao de conservacao derecursos geneticos, em particular ao longo das linhasde agua que representam potencial para manutencaoe fomento de corredores ecologicos,

    2 - As especies de arvores florestais e correspon-dentes modelos de silvicultura a incentivar e privilegiarnesta sub-regiao sao os constantes do seguinte quadro:

    Especie Modelo de silvicultura Localizacao

    Pinheiro-bravo .

    Carvalho-alvarinho .

    Carvalho-negral .

    Carvalho-cerquinho .

    Castanheiro .

    Povoamento puro de pinheiro-bravo, para producao delenho.

    Povoamento misto de pinheiro-bravo e castanheiro, paraproducao de lenho.

    Povoamento misto de pinheiro-bravo e medronheiro, paraproducao de lenho do pinheiro-bravo e de fruto domedronheiro.

    Povoamento puro de carvalho-alvarinho, para producaode lenho.

    Povoamento puro de carvalho-negral, para producao delenho e de fruto.

    Povoamento puro de carvalho-cerquinho, para producaode fruto e de lenho.

    Povoamento puro de castanheiro em alto fuste, para pro-ducao de lenho.

    Povoamento puro de castanheiro em talhadia, para pro-ducao de lenho.

    Povoamento puro de castanheiro em alto fuste, para pro-ducao de fruto.

    Excepto 0 extremo norte, entre Figueir6 da Serrae Maceira.

    Excepto 0 extremo norte, entre Figueir6 da Serrae Maceira.

    Toda a sub-regiao,

    Toda a sub-regiao,

    Toda a sub-regiao,

    Norte do municipio de Gouveia e a sui de Fornosde Algodres.

    Toda a sub-regiao,

    Toda a sub-regiao,

    Toda a sub-regiao,

  • Diana da Republica, 1.a sene- N.0 141- 24deIulho de 2006

    3 - Devem tambern ser privilegiadas as seguintesespecies: amieiro (Alnus glutinosa), aveleira (Corylusavellana), carvalho-americano (Quercus rubra), cerejei-ra-brava (Prunus avium}, choupo (Populus, sp), cipres-te-comum (Cupressus sempervirens), cipreste-de-lawson(Chamaecyparis lawsoniana], cipreste-do-bucaco(Cupressus lusitanica}, faia (Fagus sylvatica), freixo (Fra-xinus angustifolia), medronheiro (Arbutus unedo),nogueira-preta (Juglans nigra), pinheiro-negro (Pinusnigra), pinheiro-silvestre (Pinus sylvestris), pseudotsuga(Pseudotsuga menziesii}, salgueiro (Salix alba), tilia (TWaplatyphyllos), ulmeiros (Ulmus, sp) e vidoeiro (Betulaceltiberica).

    4 - Sem prejuizo do disposto no numero anteriore de especies florestais constantes em Iegislacao espe-cffica, podem ainda ser privilegiadas outras especies dearvores florestais quando as caracteristicas edafo-clima-ticas locais assim 0 justifiquem.

    Artigo 29.0

    Sub-regiiio homogenea Alto Alva

    1-Na sub-regiao hornogenea Alto Alva sao apli-cadas normas de intervencao generalizada a toda a sub--regiao e normas de intervencao especffica a zonas deter-minadas pela sua especificidade, nomeadamente:

    a) Normas de intervencao generalizada:

    i) Espacos florestais com funcao de producao demadeira;

    5213

    ii) Espacos florestais com funcao de producao de fru-tos e sementes;

    iii) Espacos florestais com funcao de producao deoutros materiais vegetais e organicos;

    iv) Espacos florestais com funcao de producao debiomassa para energia;

    v) Espacos florestais com funcao de conservacao dehabitats classificados;

    vi) Espacos florestais com funcao de conservacao deespecies da flora e da fauna protegida;

    vii) Espacos florestais com funcao de proteccao darede hidrografica;

    viii) Espacos florestais com funcao de proteccao con-tra a erosao hidrica e cheias;

    b) Normas de intervencao especffica:

    i) Espacos florestais com funcao de suporte apescaem aguas interiores, nas zonas prioritarias para 0 desen-volvimento da actividade da pesca;

    ii) Espacos florestais com funcao de conservacao derecursos geneticos, em particular ao longo das linhasde agua que representam potencial para manutencaoe fomento de corredores ecologicos,

    2 - As especies de arvores florestais e correspon-dentes modelos de silvicultura a incentivar e privilegiarnesta sub-regiao sao os constantes do seguinte quadro:

    Especie Modelo de silvicultura Localizacao

    Piuheiro-bravo .

    Eucalipto .

    Carvalho-alvariuho .

    Carvalho-uegral .

    Carvalho-cerquiuho .

    Castauheiro .

    Povoameuto poro de piuheiro-bravo, para producao deleuho.

    Povoameuto misto de piuheiro-bravo e castauheiro, paraproducao de leuho.

    Povoameuto misto de piuheiro-bravo e medrouheiro, paraproducao de leuho e froto.

    Povoameuto poro de eucalipto em talhadia, para pro-ducao de leuho para trituracao.

    Povoameuto poro de eucalipto em alto fuste, para pro-ducao de leuho para serracao,

    Povoameuto poro de carvalho-alvariuho, para producaode leuho.

    Povoameuto poro de carvalho-uegral, para producao deleuho e de froto.

    Povoameuto poro de carvalho-cerquiuho, para producaode fruto e de leuho.

    Povoameuto poro de castauheiro em alto fuste, para pro-ducao de leuho.

    Povoameuto poro de castauheiro em talhadia, para pro-ducao de leuho.

    Povoameuto poro de castauheiro em alto fuste, para pro-ducao de froto.

    Toda a sub-regiao,

    Toda a sub-regiao,

    Toda a sub-regiao,

    Excepto 0 extremo este, eutre Varzea de Merugee Folhadosa.

    Excepto 0 extremo este, eutre Varzea de Merugee Folhadosa.

    Toda a sub-regiao,

    Toda a sub-regiao,

    Excepto 0 extremo este, eutre Varzea de Merugee Folhadosa.

    Toda a sub-regiao,

    Toda a sub-regiao,

    Toda a sub-regiao,

    3 - Devem tambern ser privilegiadas as seguintesespecies: amieiro (Alnus glutinosa), carvalho-americano(Quercus rubra), cerejeira-brava (Prunus avium), cipres-te-comum (Cupressus sempervirens), cipreste-de-lawson(Chamaecyparis lawsoniana], cipreste-do-bucaco(Cupressus lusitanica}, freixo (Fraxinus angustifolia),medronheiro (Arbutus unedo), nogueira-preta (Juglansnigra), salgueiro (Salix alba) e vidoeiro (Betula eel-tiberica).

    4 - Sem prejuizo do disposto no numero anteriore de especies florestais constantes em Iegislacao espe-cffica, podem ainda ser privilegiadas outras especies dearvores florestais quando as caracteristicas edafo-clima-ticas locais assim 0 justifiquem.

    Artigo 30.0

    Sub-regiiio homogenea Vale do Alva

    1-Na sub-regiao hornogenea Vale do Alva sao apli-cadas normas de intervencao generalizada a toda a sub--regiao e normas de intervencao especffica a zonas deter-minadas pela sua especificidade, nomeadamente:

    a) Normas de intervencao generalizada:

    i) Espacos florestais com funcao de producao demadeira;

    ii) Espacos florestais com funcao de producao de fru-tos e sementes;

  • 5214

    iii) Espacos florestais com funcao de producao deoutros materiais vegetais e organicos;

    iv) Espacos florestais com funcao de producao debiomassa para energia;

    v) Espacos florestais com funcao de conservacao depaisagens notaveis;

    vi) Espacos florestais com funcao de recreio;vii) Espacos florestais com funcao de proteccao da

    rede hidrografica;viii) Espacos florestais com funcao de proteccao con-

    tra a erosao hidrica e cheias;

    Diana da Republica, 1.a sene - N.0 141 - 24 deIulho de 2006

    b) Normas de intervencao especffica:

    i) Espacos florestais com funcao de suporte apescaem aguas interiores, nas zonas prioritarias para 0 desen-volvimento da actividade da pesca;

    ii) Espacos florestais com funcao de conservacao derecursos geneticos, em particular ao longo das linhasde agua que representam potencial para manutencaoe fomento de corredores ecologicos,

    2 - As especies de arvores florestais e correspon-dentes modelos de silvicultura a incentivar e privilegiarnesta sub-regiao sao os constantes do seguinte quadro:

    Especie Modelo de silvicultura Localizacao

    Pinheiro-bravo Povoamento puro de pinheiro-bravo, para producao de Toda a sub-regiao,lenho.

    Povoamento misto de pinheiro-bravo e castanheiro, para Toda a sub-regiao,producao de lenho.

    Povoamento misto de pinheiro-bravo e medronheiro, para Toda a sub-regiao,producao de lenho do pinheiro-bravo e fruto domedronheiro.

    Sobreiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. Povoamento puro de sobreiro, para producao de cortica Toda a sub-regiao,e lenho como produto sccundario,

    Povoamento misto de sobreiro e pinheiro-bravo, para pro- Toda a sub-regiao,ducao de lenho do pinheiro-bravo e de cortica dosobreiro.

    Eucalipto Povoamento puro de eucalipto em talhadia, para pro- Unicamente a sui, entre Cabeco e Vide.ducao de lenho para trituracao.

    Povoamento puro de eucalipto em alto fuste, para pro- Unicamente a sui, entre Cabeco e Vide.ducao de lenho para serracao,

    Carvalho-alvarinho . . .. . . . .. . .. Povoamento puro de carvalho-negral, para producao de Toda a sub-regiao,lenho e de fruto.

    Carvalho-negral Povoamento puro de carvalho-cerquinho, para producao Toda a sub-regiao,de fruto e de lenho.

    Castanheiro Povoamento puro de castanheiro em alto fuste, para pro- Toda a sub-regiao,ducao de lenho.

    Povoamento puro de castanheiro em talhadia, para pro- Toda a sub-regiao,ducao de lenho.

    Povoamento puro de castanheiro em alto fuste, para pro- Toda a sub-regiao,ducao de fruto.

    3 - Devem tambern ser privilegiadas as seguintesespecies: amieiro (Alnus glutinosa), carvalho-americano(Quercus rubra), cerejeira-brava (Prunus avium), choupo(Populus, sp), cipreste-comum (Cupressus sempervirens),cipreste-de-lawson (Chamaecyparis lawsoniana), cipres-te-do-bucaco (Cupressus lusitanica), freixo (Fraxinusangustifolia), medronheiro (Arbutus unedo), nogueira--preta (Juglans nigra), salgueiro (Salix alba) e vidoeiro(Betula celtiberica).

    4 - Sem prejuizo do disposto no numero anteriore de especies florestais constantes em Iegislacao espe-cffica, podem ainda ser privilegiadas outras especies dearvores florestais quando as caracteristicas edafo-clima-ticas locais assim 0 justifiquem.

    Artigo 31.°

    Sub-regiiio homogenea Cova da Beira

    1-Na sub-regiao homogenea Cova da Beira saoaplicadas normas de intervencao generalizada a toda

    a sub-regiao e normas de intervencao especffica a zonasdeterminadas pela sua especificidade, nomeadamente:

    a) Normas de intervencao generalizada:

    i) Espacos florestais com funcao de producao demadeira;

    ii) Espacos florestais com funcao de producao de bio-massa para energia;

    iii) Espacos florestais com funcao de suporte apas-torfcia, nas zonas on de se concentram areas conside-raveis de matos e pastagens naturais;

    iv) Espacos florestais com funcao de suporte apescaem aguas interiores, nas zonas prioritarias para 0 desen-volvimento da actividade da pesca;

    v) Espacos florestais com funcao de proteccao contraa erosao hidrica e cheias;

    vi) Espacos florestais com funcao de proteccao darede hidrografica;

    b) Normas de intervencao especffica:

    i) Espacos florestais com funcao de conservacao derecursos geneticos, em particular ao longo das linhasde agua que representam potencial para manutencaoe fomento de corredores ecologicos,

  • Diana da Republica, 1.a sene - N.0 141- 24de Iulho de 2006 5215

    2 - As especies de arvores florestais e correspondentes modelos de silvicultura a incentivar e privilegiarnest a sub-regiao sao os constantes do seguinte quadro:

    Especie

    Pinheiro-bravo .

    Cerejeira-brava .

    Eucalipto .

    Carvalho-alvarinho .

    Carvalho-negral .

    Castanheiro .

    Modelo de silvicultura

    Povoamento puro de pinheiro-bravo, para producao delenho.

    Povoamento misto de pinheiro-bravo e castanheiro, paraproducao de lenho.

    Povoamento misto de pinheiro-bravo e medronheiro, paraproducao de lenho e fruto.

    Povoamento puro de cerejeira-brava, para producao delenho.

    Povoamento puro de eucalipto em talhadia, para pro-ducao de lenho para trituracao.

    Povoamento puro de eucalipto em alto fuste, para pro-ducao de lenho para serracao,

    Povoamento puro de carvalho-alvarinho, para producaode lenho.

    Povoamento puro de carvalho-negral, para producao delenho e de fruto.

    Povoamento puro de castanheiro em alto fuste, para pro-ducao de lenho.

    Povoamento puro de castanheiro em talhadia, para pro-ducao de lenho.

    Povoamento puro de castanheiro em alto fuste, para pro-ducao de fruto.

    Localizacao

    Excepto 0 extremo norte, em Cortes do Meio,e na faixa nordeste-sudoeste, entre Enxabardae Ladeira.

    Excepto no extremo sudoeste, entre Bogas deCima e Bogas de Baixo.

    Excepto 0 extremo norte, em Cortes do Meioe na faixa nordeste-sudoeste, entre Enxabardae Ladeira.

    Em toda a sub-regiiio.

    Unicamente entre Barroca e Bogas de Baixo.

    Unicamente entre Barroca e Bogas de Baixo.

    Excepto a sui, entre Barroca e Santa Luzia.

    Toda a sub-regiao,

    Excepto no extremo sudoeste, entre Bogas deCima e Bogas de Baixo.

    Excepto no extremo sudoeste, entre Bogas deCima e Bogas de Baixo.

    Excepto no extremo sudoeste, entre Bogas deCima e Bogas de Baixo.

    3 - Devem tambern ser privilegiadas as seguintesespecies: amieiro (Alnus glutinosa), carvalho-americano(Quercus rubra), cipreste-comum (Cupressus sempervi-rens), cipreste-de-lawson (Chamaecyparis lawsoniana),cipreste-do-bucaco (Cupressus lusitanica), freixo (Fra-xinus angustifolia), salgueiro (Salix alba), sobreiro (Quer-cus suber) e vidoeiro (Betula celtiberica).

    4 - Sem prejuizo do disposto no numero anteriore de especies florestais constantes em Iegislacao espe-cffica, podem ainda ser privilegiadas outras especies dearvores florestais quando as caracteristicas edafo-clima-ticas locais assim 0 justifiquem.

    Artigo 32.0

    Sub-regiiio homogenea Gardunha

    1-Na sub-regiao hornogenea Gardunha sao apli-cadas normas de intervencao generalizada a toda a sub--regiao e normas de intervencao especffica a zonas deter-minadas pela sua especificidade, nomeadamente:

    a) Normas de intervencao generalizada:

    i) Espacos florestais com funcao de proteccao contraa erosao hidrica e cheias;

    ii) Espacos florestais com funcao de proteccao darede hidrografica;

    iii) Espacos florestais com funcao de suporte apastorfcia;

    iv) Espacos florestais com funcao de suporte acacae conservacao das especies cinegeticas;

    v) Espacos florestais com funcao de suporte apescaem aguas interiores, em todos os trocos com born poten-cial para 0 desenvolvimento da pesca;

    vi) Espacos florestais com funcao de recreio;vii) Espacos florestais com funcao de conservacao de

    paisagens notaveis;

    b) Normas de intervencao especffica:

    i) Espacos florestais com funcao de conservacao dehabitats classificados nos locais onde existem endemis-mos importantes;

    ii) Espacos florestais com funcao de conservacao derecursos geneticos, em particular ao longo das linhasde agua que representam potencial para manutencaoe fomento de corredores eco16gicos.

    2 - As especies de arvores florestais e correspon-dentes modelos de silvicultura a incentivar e privilegiarnest a sub-regiao sao os constantes do seguinte quadro:

    Especie Modelo de silvicultura Localizacao

    Pinheiro-bravo Povoamento puro de pinheiro-bravo, para producao de Unicamente a este, na zona de Alcaide.lenho.

    Povoamento misto de pinheiro-bravo e castanheiro, para Unicamente a este, na zona de Alcaide.producao de lenho.

    Cerejeira-brava . . . . . . . . . . . . . .. Povoamento puro de cerejeira-brava, para producao de Em toda a sub-regiiio.lenho.

    Carvalho-alvarinho . . . . . . . . . . .. Povoamento puro de carvalho-alvarinho, para producao Toda a sub-regiao,de lenho.

    Carvalho-negral Povoamento puro de carvalho-negral, para producao de Toda a sub-regiao,lenho e de fruto.

    Castanheiro Povoamento puro de castanheiro em alto fuste, para pro- Toda a sub-regiao,ducao de lenho.

    Povoamento puro de castanheiro em talhadia, para pro- Toda a sub-regiao,ducao de lenho.

  • 5216

    3 - Devem tambern ser privilegiadas as seguintesespecies: amieiro (Alnus glutinosa), carrasco (Quercuscoccifera), cipreste-comum (Cupressus sempervirens),cipreste-de-lawson (Chamaecyparis lawsoniana), cipres-te-do-bucaco (Cupressus lusitanica), freixo (Fraxinusangustifolia), salgueiro (Salix alba), sobreiro (Quercussuber), tilia (TWa platyphyllos), vidoeiro (Betula celtibe-rica), cedro-do-atlas (Cedrus atlantica), pinheiro-silves-tre (Pinus sylvestris) e abeto-espanhol (Abies pinsapo).

    4 - Sem prejuizo do disposto no numero anteriore de especies florestais constantes em Iegislacao espe-cffica, podem ainda ser privilegiadas outras especies dearvores florestais quando as caracteristicas edafo-clima-ticas locais assim 0 justifiquem.

    Artigo 33.0

    Sub-regiiio homogenea Malcata

    1-Na sub-regiao homogenea Malcata sao aplicadasnormas de intervencao generalizada a toda a sub-regiaoe normas de intervencao especffica a zonas determinadaspela sua especificidade, nomeadamente:

    a) Normas de intervencao generalizada:

    i) Espacos florestais para recreio;ii) Espacos florestais para conservacao de paisagens

    notaveis;

    Especie Modelo de silvicultura

    Diana da Republica, 1.a sene - N.0 141- 24deIulho de 2006

    iii) Espacos florestais para conservacao de habitatsclassificados;

    iv) Espacos florestais com funcao de conservacao deespecies da flora e da fauna protegidas;

    v) Espacos florestais de suporte apastorfcia;vi) Espacos florestais com funcao de suporte a

    apicultura;vii) Espacos florestais com funcao de producao de

    outros materiais vegetais e organicos;

    b) Normas de intervencao especffica:

    i) Espacos florestais com funcao de proteccao da redehidrografica, nos cursos de agua da sub-regiao;

    ii) Espacos florestais com funcao de conservacao derecursos geneticos, em particular ao longo das linhasde agua que representam potencial para manutencaoe fomento de corredores ecologicos,

    2 - As especies de arvores florestais e correspon-dentes modelos de silvicultura a incentivar e privi-legiar nesta sub-regiao sao os constantes do seguintequadro:

    Localizacao

    Sobreiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. Povoameuto puro de sobreiro, para producao de corticae silvo-pastoricia,

    Aziuheira . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. Povoameuto puro de aziuheira em alto fuste, para pro-ducao de fruto, leuha e ou leuho.

    Carvalho-uegral Povoameuto puro de carvalho-uegral, para producao deleuho.

    Castauheiro . . . . . . . . . . . . . . . . .. Povoameuto puro de castauheiro em alto fuste, para pro-ducao de leuho.

    Povoameuto puro de castauheiro em talhadia, para pro-ducao de leuho.

    Na geueralidade da sub-regiiio (sobretudo uasverteutes viradas a sui).

    Toda a sub-regiao,

    Toda a sub-regiao,

    Toda a sub-regiao,

    Toda a sub-regiao,

    3 - Devem tambern ser privilegiadas as seguintesespecies: amieiro (Alnus glutinosa), aveleira (Corylusavellana), choupo-branco (Populus alba), choupo-negro(Populus nigra), freixo (Fraxinus angustifolia), medro-nheiro (Arbutus unedo) e salgueiro (Salix alba).

    4 - Sem prejuizo do disposto no numero anteriore de especies florestais constantes em Iegislacao espe-cffica, podem ainda ser privilegiadas outras especies dearvores florestais quando as caracteristicas edafo-clima-ticas locais assim 0 justifiquem.

    SEcc;:AoIV

    Subven~iies publieas

    Artigo 34.0

    a medidas definidas para esses objectivos ou a outrasque para eles concorram.

    CAPITULO IV

    Planeamento florestallocal

    Artigo 35.0

    Exploracoes sujeitas a PGF

    1 - Estao sujeitas a PGF as exploracoes florestaispublicas e comunitarias, tal como definido no artigo 5.0

    da Lei de Bases da Polftica Florestal, de acordo coma hierarquia de prioridades para a sua elaboracao,nomeadamente as identificadas na seguinte tabela:

    Subvencoes publicas

    1 - A definicao, elaboracao e revisao de todos osinstrumentos de subvencao ou apoio publico para 0espa~o florestal situ ado nas referidas sub-regioes deveestar em consonancia com as orientacoes dos modelosgerais de silvicultura e de organizacao territorial, talcomo definido nos artigos 23.0 e seguintes.

    2 - A aplicacao das subvencoes ou apoios publicose as prioridades de intervencao devem ter em contaas funcoes e os objectivos especfficos previstos para cadasub-regiao homogenea, consubstanciando-se em apoios

    Designacao da area

    PF da Covilha .PF de Mauteigas .

    PF de Alcougosta .PF da Aldeia do Carvalho ..PF do Alto Coa .PF do Carvalhal .PF de Castelo Novo .PF do Peuedouo .PF do Sameiro .

    Area(hectares)

    4157014

    250785

    204150

    360170341

    Objectives

    re, pt, cs .Floresta modelo

    (pt, cs, sp/c/p),pt, sp/c/p, re .cs, re, pt .pt, cs, sp/c/p .re, pt, cs .pt, sp/c/p, re .sp/c/p, pt, pd .re, pt, cs .

    Grallde

    priori-dade

    2222222

  • DianadaRepublica, 1.a sene- N.0 141- 24deIulho de 2006 5217

    4 - No PROF BIN sao propostas e identificadascomo freguesias com espa~os florestais prioritarios parainstalacao de ZIF as seguintes:

    artigo 5.° do Decreto-Lei n.? 127/2005, de 5 de Agosto,e atendem ainda as seguintes normas do PROF BIN:

    a) Areas de pequena propriedade, territorialmentecontinuas, nomeadamente as inferiores a area minimaobrigatoria objecto do PGF;

    b) Espacos florestais arborizados que constituammacicos continuos de grandes dimens6es;

    c) Areas percorridas par incendios de grandes dimens6es.

    Grall

    Designacao da area Area Objectives de(hectares) priori-dade

    PF de Sarzedo ............ 85 re, pt, cs ......... 2PF da Senhora das Neces- 604 pt, re, cs ......... 3

    sidades.PF da serra da Estrela ..... 26943 pt, cs, sp/c/p . ..... 1PF da serra do Pisco ....... 487 sp/c/p, pt, re ...... 3PF de Valhelhas .......... 1317 re, pt, cs . ........ 2

    Total ....... 39545

    Legenda:

    Designacao:

    PF - perfmetro florestal;

    Objectivos:

    pd - producao;pt - proteccao;cs - conservacao de habitats, de especies da fauna e da flora e

    de geomonumentos;sp/c/p - silvo-pastoricia, caca e pesca nas aguas interiores;re - recreio, enquadramento e cstetica da paisagem;

    Grau de prioridade:

    Alta (1) - floresta modelo, matas hist6ricas e matas elementosunicos na sub-regiao;