23
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 7 DE MARÇO DE 2003 ___________ Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa 66/2006/SDA/MAPA ___________ O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso de sua atribuição que lhe confere o art. 83, inciso IV, do Regimento Interno desta Secretaria, aprovado pela Portaria Ministerial nº 574, de 8 de dezembro de 1998, tendo em vista o disposto no Decreto n° 4.074, de 4 de janeiro de 2002, na Instrução Normativa Conjunta n° 01, de 10 de setembro de 2002, Considerando a importância dos tratamentos fitossanitários e quarentenários para o trânsito internacional de vegetais e suas partes, visando resguardar a agricultura nacional de pragas quarentenárias, bem como garantir a sanidade dos produtos vegetais para a exportação, e o que consta do Processo n° 21000.005049/2002-07, resolve: Art. 1° Aprovar o Regulamento para Habilitação e Credenciamento de Empresas Públicas e Privadas para a Prestação de Serviços de Tratamentos Quarentenários e Fitossanitários no Trânsito Internacional de Vegetais e suas partes, constante dos anexos da presente Instrução Normativa. Art. 2° Caberá ao Departamento de Defesa e Inspeção Vegetal regulamentar esta Instrução Normativa, complementando-a no que couber. Art. 3° O uso de agrotóxicos, seus componentes e afins, em tratamentos quarentenários e fitossanitários realizados no trânsito internacional de produtos vegetais e suas partes, fica submetido às regras e procedimentos estabelecidos nesta Instrução Normativa, sem prejuízo do disposto na legislação pertinente, não isentando as empresas habilitadas e credenciadas de eventuais registros, cadastramentos ou licenciamentos junto a órgãos públicos municipais, estaduais e federais. Art. 4° Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. MAÇAO TADANO ANEXO I REGULAMENTO PARA HABILITAÇÃO E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS PÚBLICAS E PRIVADAS PARA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRATAMENTOS QUARENTENÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS NO TRÂNSITO INTERNACIONAL DE VEGETAIS E SUAS PARTES CAPÍTULO I Da Habilitação e Credenciamento Art. 1° O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento credenciará, para fins de utilização de agrotóxicos e afins em tratamentos quarentenários e fitossanitários realizados no trânsito internacional de vegetais e suas partes, as empresas que sejam prestadoras de serviços na aplicação de agrotóxicos, seus componentes e afins, devidamente registradas no órgão de agricultura da Unidade da Federação e demais órgãos competentes. § 1° O pedido de credenciamento será feito mediante requerimento (Anexo II) do interessado à Seção/Serviço de Sanidade Vegetal - SSV, da Delegacia Federal de Agricultura - DFA da Unidade da Federação onde a empresa pretenda atuar.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E … · Socorros, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (específico para a empresa e para a entidade) e Programa Preventivo

  • Upload
    buidiep

  • View
    212

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E … · Socorros, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (específico para a empresa e para a entidade) e Programa Preventivo

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 7 DE MARÇO DE 2003___________

Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa 66/2006/SDA/MAPA___________

O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso de sua atribuição que lhe confere o art. 83, inciso IV, doRegimento Interno desta Secretaria, aprovado pela Portaria Ministerial nº 574, de 8 de dezembro de 1998,tendo em vista o disposto no Decreto n° 4.074, de 4 de janeiro de 2002, na Instrução Normativa Conjuntan° 01, de 10 de setembro de 2002,

Considerando a importância dos tratamentos fitossanitários e quarentenários para o trânsito internacionalde vegetais e suas partes, visando resguardar a agricultura nacional de pragas quarentenárias, bem comogarantir a sanidade dos produtos vegetais para a exportação, e o que consta do Processo n°21000.005049/2002-07, resolve:

Art. 1° Aprovar o Regulamento para Habilitação e Credenciamento de Empresas Públicas e Privadas paraa Prestação de Serviços de Tratamentos Quarentenários e Fitossanitários no Trânsito Internacional deVegetais e suas partes, constante dos anexos da presente Instrução Normativa.

Art. 2° Caberá ao Departamento de Defesa e Inspeção Vegetal regulamentar esta Instrução Normativa,complementando-a no que couber.

Art. 3° O uso de agrotóxicos, seus componentes e afins, em tratamentos quarentenários e fitossanitáriosrealizados no trânsito internacional de produtos vegetais e suas partes, fica submetido às regras eprocedimentos estabelecidos nesta Instrução Normativa, sem prejuízo do disposto na legislaçãopertinente, não isentando as empresas habilitadas e credenciadas de eventuais registros, cadastramentosou licenciamentos junto a órgãos públicos municipais, estaduais e federais.

Art. 4° Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

MAÇAO TADANO

ANEXO I

REGULAMENTO PARA HABILITAÇÃO E CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS PÚBLICAS EPRIVADAS PARA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRATAMENTOS QUARENTENÁRIOS EFITOSSANITÁRIOS NO TRÂNSITO INTERNACIONAL DE VEGETAIS E SUAS PARTES

CAPÍTULO I

Da Habilitação e Credenciamento

Art. 1° O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento credenciará, para fins de utilização deagrotóxicos e afins em tratamentos quarentenários e fitossanitários realizados no trânsito internacional devegetais e suas partes, as empresas que sejam prestadoras de serviços na aplicação de agrotóxicos, seuscomponentes e afins, devidamente registradas no órgão de agricultura da Unidade da Federação e demaisórgãos competentes.

§ 1° O pedido de credenciamento será feito mediante requerimento (Anexo II) do interessado àSeção/Serviço de Sanidade Vegetal - SSV, da Delegacia Federal de Agricultura - DFA da Unidade daFederação onde a empresa pretenda atuar.

Page 2: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E … · Socorros, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (específico para a empresa e para a entidade) e Programa Preventivo

§ 2° Caberá à Seção/Serviço de Sanidade Vegetal analisar a documentação apresentada, bem comovistoriar instalações, avaliar as condições de uso dos equipamentos relacionados no requerimento, adotaroutras providências referentes ao pedido de credenciamento, com vistas ao pleno atendimento dasexigências estabelecidas nesta Instrução Normativa, emitir parecer conclusivo, encaminhando-o aoDepartamento de Defesa e Inspeção Vegetal - DDIV.

Art. 2° O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por intermédio da Coordenação deFiscalização de Agrotóxicos, do Departamento de Defesa e Inspeção Vegetal, outorgará à empresahabilitada o credenciamento, de acordo com os tipos de tratamentos que esteja apta a realizar, o qual terávalidade somente após a sua publicação no Diário Oficial da União.

§ 1° O credenciamento terá caráter nacional, porém, para a realização de tratamento em outra Unidade daFederação diferente daquela aonde se encontra estabelecida a empresa, será necessária a autorização daSeção/Serviço de Sanidade Vegetal da DFA local por ocasião da realização dos trabalhos, apósverificação de regularidade da documentação da empresa prestadora do serviço.

§ 2° No caso da abertura de filiais, em outras Unidades da Federação, de empresas já credenciadas emoutro Estado (instalações físicas, equipamentos e pessoal próprios), serão adotados os procedimentosprevistos nos parágrafos 1° e 2° do art. 1°, bem como o cumprimento do estabelecido no art. 3°, dopresente Regulamento.

Art. 3º Para a habilitação e credenciamento previstos nos parágrafos 1º e 2º do art. 1º do presenteRegulamento , será exigido o cadastramento e Habilitação Parcial no Sistema de CadastramentoUnificado de Serviços Gerais - SICAF, nos termos da INSTRUÇÃO NORMATIVA MARE-GM Nº 5,

, além da apresentação dos documentos citados nos incisos I a IX desteDE 21 DE JULHO DE 1995artigo:

I - Declaração de Superveniência de Fato Impeditivo à contratações junto ao Governo Federal (AnexoIII);

II - Apresentação de requerimento para o credenciamento, conforme modelo (Anexo II);

III - Cópia do registro da empresa no Conselho Regional Profissional correspondente e comprovante dopagamento da anuidade;

IV - Registro do Responsável Técnico titular e dos demais técnicos da empresa no Conselho RegionalProfissional correspondente (recibos de quitação das anuidades e vistos para as regiões onde prestarão osserviços), cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica - ART e registro de todos os aplicadores;

V - Cópias de registros da empresa junto à Secretaria de Agricultura e ao órgão ambiental do Estado;

VI - Cópia de registro da empresa prestadora de serviços junto ao Centro de Vigilância Sanitária Estadualou Municipal (nos casos em que o município instituiu a municipalização da vigilância sanitária),acompanhado do registro de Responsabilidade Técnica;

VII - Certidão Negativa de pedido de falência, ou concordata, ou execução patrimonial expedida peloCartório Distribuidor da sede da empresa;

VIII - Planta baixa e descrição completa (memorial descritivo) da infra-estrutura (armazéns de produtos,laboratórios, área de manuseio de produtos, áreas de apoio à mão-de-obra - vestiários, sanitários, etc.,),equipamentos e instrumentos necessários para a execução do (s) tratamento (s) quarentenário (s) efitossanitário (s), com suas respectivas medidas e equipamentos de proteção individual e coletiva (EPI eEPC), sendo vedada a utilização dos mesmos equipamentos e infra-estrutura por empresas detentoras dediferentes certificados de credenciamento;

IX - Plano de Trabalho (metodologia  de trabalho), Plano de Emergência e Atendimento de Primeiros

Page 3: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E … · Socorros, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (específico para a empresa e para a entidade) e Programa Preventivo

Socorros, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (específico para a empresa epara a entidade) e Programa Preventivo de Riscos Ambientais - PPRA (específico para empresa e paraentidade).

Art. 4º Documentos exigidos que não explicitem o prazo de validade deverão ser renovados a cada 90(noventa) dias, a contar da data de cada emissão.

Art. 5° A empresa poderá optar, no momento do pedido de credenciamento ou como forma de extensãodo mesmo, pela habilitação para um ou mais tipos de tratamentos quarentenários ou fitossanitários,conforme relação abaixo:

I - Fumigação em Câmara a Vácuo (FCV);

II - Fumigação em Containeres (FEC);

III - Fumigação em Silos Herméticos - Silos Pulmão (FSH);

IV - Fumigação em Porões de Navios (FPN);

V - Fumigação em Câmaras de Lona (FCL);

VI - Ar Quente Forçado (AQF);

VII - Tratamento por Incineração (INC);

VIII - Tratamento com Vapor Quente (VPQ);

IX - Tratamento Hidrotérmico (THT).

Parágrafo único. Outras modalidades de tratamento quarentenário ou fitossanitário poderão vir a serconsideradas, na medida da evolução tecnológica e comprovação da eficiência dos mesmos.

Art. 6° No Certificado de Credenciamento deverá constar: nome e razão social; endereço; número doCNPJ. A identificação alfanumérica do cadastramento será composta pela sigla BR, sigla da Unidade daFederação, seguida dos dígitos necessários e as modalidades de tratamento para as quais a empresa estejaapta a realizar.

§ 1° A emissão do Certificado de Credenciamento deverá ser feita em 3 (três) vias, sendo a primeiradestinada à empresa, a segunda para a Seção/Serviço de Sanidade Vegetal da Unidade da Federação ondese localiza a sede da empresa credenciada e a terceira para a Coordenação de Fiscalização de Agrotóxicos,do Departamento de Defesa e Inspeção Vegetal.

§ 2° O Certificado de Credenciamento deverá ser renovado a cada 12 (doze) meses, medianterequerimento encaminhado à Seção/Serviço de Sanidade Vegetal.

CAPÍTULO II

Das Obrigações da Empresa Credenciada

Art. 7º À empresa credenciada competirá:

I - colocar à disposição da fiscalização federal agropecuária, sempre que solicitada, toda a documentaçãorelativa ao seu processo de credenciamento, bem como relação de produtos e equipamentos utilizados nostratamentos quarentenários e fitossanitários para os quais está habilitada ou credenciada.

II - comunicar à Seção/Serviço de Sanidade Vegetal, no prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos, sobpena de sanção, quaisquer alterações nas informações apresentadas em seu credenciamento, as quais

Page 4: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E … · Socorros, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (específico para a empresa e para a entidade) e Programa Preventivo

deverão ser aprovadas e autorizadas, com vistas à validação do mesmo.

III - garantir a presença obrigatória do Responsável Técnico, munido do respectivo contrato de prestaçãode serviço firmado entre a empresa e o interessado, para supervisionar diretamente, in loco , a realizaçãode todos os tratamentos quarentenários e fitossanitários prescritos pela fiscalização federal agropecuáriaou exigidos pelo país importador, bem como os demais procedimentos decorrentes.

IV - comunicar, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas, ao Serviço ou Posto de VigilânciaAgropecuária (SVA ou PVA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento mais próximo dolocal em que o tratamento prescrito ou exigido será realizado.

§ 1° A comunicação deverá contemplar: local em que se dará o tratamento, empresa solicitante dotratamento, produto e volume a ser tratado, método a ser empregado no tratamento e, se for o caso, oproduto que será utilizado, bem como a dose e o tempo a que será exposto o produto a tratar.

§ 2° Os tratamentos poderão ser acompanhados pela fiscalização federal agropecuária lotada nosSVA/PVA, conforme programa de supervisão e acompanhamento da unidade; em não havendo ocumprimento das prescrições, estarão as empresas sujeitas às penalidades da legislação em vigor.

§ 3° Quando da presença do fiscal federal agropecuário, caso não sejam constatadas condições técnicas ede segurança satisfatórias para a realização do tratamento, o mesmo não será autorizado.

§ 4º Em qualquer situação, fica a empresa credenciada obrigada a encaminhar, em tempo hábil, aoSVA/PVA, certificado que comprove a realização do tratamento.

Art. 8° Encaminhar, mensalmente, à Seção/Serviço de Sanidade Vegetal da DFA no Estado, relatóriosobre os tratamentos realizados no período, constando, obrigatoriamente: data do tratamento, produto evolume tratado, motivo do tratamento, destino/origem da mercadoria, produto químico utilizado para otratamento.

Art. 9 Dispor, independentemente das diretrizes e exigências da fiscalização federal agropecuária, deprogramas específicos de capacitação de mão-de-obra para o uso de agrotóxicos, seus componentes eafins em tratamentos quarentenários e fitossanitários, visando evitar a ocorrência de acidentes e doençasdo trabalho, bem como impedir a contaminação ambiental.

Art. 10. Manter atualizado o cadastro no SICAF, em especial quanto à regularidade jurídico-fiscal.

CAPÍTULO III

Das Obrigações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Art. 11. São responsabilidades do MAPA:

I - analisar, por intermédio da Seção/Serviço de Sanidade Vegetal, a documentação, verificando se amesma atende as exigências regulamentares, inspecionar as instalações físicas e equipamentos da empresasolicitante, elaborando relatório conclusivo sobre a capacitação técnica/operacional e das condições pararealizar os tratamentos a que se propõe, devendo o mesmo ser incorporado ao processo.

II - supervisionar, sempre que indicado, por intermédio de Fiscais Federais Agropecuários lotados nosSVA/PVA, respeitada a competência profissional, a realização dos tratamentos quarentenários efitossanitários prestados pelas empresas credenciadas.

III - manter no seu portal da Internet lista atualizada das empresas credenciadas, contendo as informaçõessobre as Unidades da Federação e tratamento para os quais se encontram habilitadas.

Parágrafo único. No caso da constatação do não atendimento das exigências regulamentares para aconcessão do credenciamento, o interessado será notificado do fato, devendo ser concedido um prazo de

Page 5: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E … · Socorros, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (específico para a empresa e para a entidade) e Programa Preventivo

até 30 (trinta) dias, prorrogável por tempo suficiente para as correções necessárias, prazo estedevidamente justificado em projeto.

CAPÍTULO IV

Das Inspeções e Fiscalização

Art. 12. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por intermédio das Seções/Serviços deSanidade Vegetal de suas DFA's, deverá realizar fiscalizações periódicas nas empresas credenciadas,verificando: o funcionamento do sistema de cada tratamento habilitado, os procedimentos específicos(doses, tempos de exposição, etc.,), eficiência e eficácia dos tratamentos, medidas de resguardo do(s)tratamento(s), isolamento da área e equipamentos de segurança.

Parágrafo único. Os relatórios das fiscalizações deverão ser arquivados em pastas individuais para cadaempresa, devendo qualquer irregularidade ser notificada, por escrito, à empresa.

Art. 13. As prerrogativas e as atribuições dos Fiscais Federais Agropecuários, no exercício de suasfunções referentes ao uso de agrotóxicos, seus componentes e afins em tratamentos quarentenários efitossanitários realizados no trânsito internacional de vegetais e suas partes, são as seguintes:

I - ter livre acesso aos locais onde se realizem tratamentos quarentenários e fitossanitários, bem como aosestabelecimentos abrangidos por esta Instrução Normativa, podendo se utilizar de registros fotográficos,com vistas ao melhor desempenho de sua ação fiscalizatória;

II - executar visitas rotineiras de inspeção e vistoria nos estabelecimentos, nas instalações e equipamentos;

III - verificar o atendimento das condições de preservação ambiental e de proteção ao trabalhador,notificando ao órgão do trabalho ou ambiental ocorrências graves, quando for o caso;

IV - lavrar auto de infração para início do processo administrativo, bem como os demais termos previstosno ;Decreto nº 4.074, de 4 de janeiro de 2002

V - executar as sanções decorrentes da aplicação do , quando assimDecreto nº 4.074, de 2002determinado por autoridade competente, nos termos do julgamento prolatado no âmbito do processoadministrativo;

VI - verificar o registro, a procedência e as condições dos agrotóxicos e afins utilizados nos tratamentosquarentenários e fitossanitários, observando, inclusive, se tais agrotóxicos estão regidos pela legislaçãoem vigor;

VII - solicitar, via documento fiscal próprio, no âmbito de sua competência funcional, a adoção deprovidências corretivas necessárias ao desempenho das ações das empresas credenciadas, podendo,inclusive, suspender execução de tratamento, por falta de condições técnicas e de segurança satisfatórias,peculiares a cada procedimento de caráter quarentenário ou fitossanitário.

CAPÍTULO V

Das Infrações e Sanções

Art. 14. Constitui infração toda ação ou omissão que importe na inobservância do disposto na Lei nº, no , e nas determinações deste7.802, de 11 de julho de 1989 Decreto nº 4.074, de 4 de janeiro de 2002

Regulamento .

Art. 15. A infringência às disposições previstas neste Regulamento acarretará a aplicação das sançõesprevistas no , e nos arts. 84 e 86, do art. 17, da Lei nº 7.802, de 1989 Decreto nº 4.074, de 4 de janeiro de

.2002

Page 6: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E … · Socorros, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (específico para a empresa e para a entidade) e Programa Preventivo

Parágrafo único. As penalidades deverão ser comunicadas, imediatamente, ao Departamento de Defesa eInspeção Vegetal, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Art. 16. Os Fiscais Federais Agropecuários, ao lavrarem os autos de infração, indicarão as penalidadesaplicáveis.

Parágrafo único. Os autos de infração serão lavrados em 3 (três) vias (infrator, fiscal e processo) eencaminhados à Seção/Serviço de Sanidade Vegetal para a devida autuação e processo.

Art. 17. Aplicam-se a este Regulamento , no que couber, as disposições do .Decreto nº 4.074, de 2002

CAPÍTULO VI

Das Disposições Finais e Transitórias

Art. 18. As exigências relacionadas com instalações e equipamentos, bem como as especificações,características de materiais e produtos, componentes de equipamentos e procedimentos para a realizaçãode cada tratamento e medidas para garantir a eficácia e a segurança dos mesmos, estão descritas nosanexos de IV a XIV deste Regulamento.

Parágrafo único. Os anexos que poderão sofrer inclusões, alterações e atualizações, mediante Instrução deServiço, à medida que forem sendo disponibilizadas novas informações e ocorrendo inovaçõestecnológicas.

Art. 19. As empresas que já atuam na área de tratamentos quarentenários e fitossanitários, contempladospor esta Instrução Normativa, deverão providenciar a regularização do credenciamento, seguindo asnormas estabelecidas, num prazo máximo de 60 (sessenta) dias, a contar da data de publicação destaInstrução Normativa, findo o qual estarão as mesmas impedidas de atuar nessa área, até a suaregularização.

ANEXO II

MODELO DE REQUERIMENTO PARA CREDENCIAMENTO DE EMPRESA PRESTADORA DESERVIÇOS DE TRATAMENTO QUARENTENÁRIO E FITOSSANITÁRIO__________________(nome da empresa requerente)______________________ vem requerer junto àSeção/Serviço de Sanidade Vegetal - SSV da Delegacia Federal de Agricultura - DFA/_(UF)_____, combase no disposto na Instrução Normativa nº , de / / 2003, e no ,Decreto nº 4.074, de 4 de janeiro de 2002sua habilitação e credenciamento como empresa prestadora de serviços de tratamentos quarentenários efitossanitários, apresentando, para tanto, as seguintes informações e documentação:

1. REQUERENTE

1.1. Nome (razão social):

1.2. Inscrição no CNPJ: 1.3. Inscrição Estadual:

1.4. Inscrição Municipal: 1.5. Registro na Junta Comercial:

1.6. Endereço da sede: 1.7. Bairro: 1.10. CEP:

1.8. Cidade: 1.9. UF:

1.11. Endereço da área de operação: 1.12. Bairro:

1.13. Cidade: 1.14. UF: 1.15. CEP:

2. REPRESENTANTE LEGAL

Page 7: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E … · Socorros, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (específico para a empresa e para a entidade) e Programa Preventivo

2.1. Nome:

2.2. Identidade/RG/Órgão Emissor: 2.3. CPF:

3. RESPONSÁVEL TÉCNICO (RT)

3.1. Nome:

3.2. CPF: 3.3. Identidade/RG/Órgão Emissor:

3.4. Conselho Regional Profissional: 3.5. Nº do registro:

3.6. Região:

4. REGISTRO DA EMPRESA NO CONSELHO REGIONAL PROFISSIONAL

4.1. Nome do Conselho: 4.2. Região:

4.3. Número de Registro:

5. TRATAMENTOS PARA OS QUAIS ESTÁ REQUERENDO O CREDENCIAMENTO

5.1. Fumigação em Câmara a Vácuo (FCV) ( )

5.2. Fumigação em Containeres (FEC) ( )

5.3. Fumigação em Silos Herméticos - Silo Pulmão ( ) (FSH)

5.4. Fumigação em Porões de Navios (FPN) ( )

5.5. Fumigação em Câmaras de Lona (FCL) ( )

5.6. Tratamento por Ar Quente Forçado (AQF) ( )

5.7. Tratamento por Incineração (INC) ( )

5.8. Tratamento com Vapor Quente (VPQ) ( )

5.9. Tratamento Hidrotérmico (THT) ( )

6. LABORATÓRIO DE CONTROLE DE QUALIDADE

6.1. ( ) Próprio 6.2. ( ) Não Utiliza

6.3. ( ) De Terceiros (nome):

7. DEPENDÊNCIAS EXISTENTES NA EMPRESA E/OU LOCAL DE TRATAMENTO

7.1. ( ) Depósito de Produtos Químicos 7.2. ( ) Seção de Tratamento

7.3. ( ) Câmaras Frias 7.4. ( ) Almoxarifado

7.5. ( ) Dependências Administrativas 7.6. ( ) Ambulatório Médico

7.7. ( ) Refeitório 7.8. ( )

Page 8: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E … · Socorros, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (específico para a empresa e para a entidade) e Programa Preventivo

7.9. ( ) 7.10. ( )

8. EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DISPONÍVEIS NA EMPRESA E/OU LOCAL DETRATAMENTO

(Apresentar relação, resumir suas funções e anexar documentação)

9. MERCADO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

9.1. ( ) Estadual 9.2. ( ) Interestadual (relacionar UF):

10. OBSERVAÇÕES

(Prestar esclarecimentos adicionais ou complementar ao requerimento)

11. ANEXOS

__________,________, de de 2003

__________________________________________ Assinatura do Requerente

ANEXO III

DECLARAÇÃO DE SUPERVENIÊNCIA DE FATO IMPEDITIVO

MODELO

_______________________________________________, CNPJ nº

_____________________________(nome da empresa)

sediada em ___________________________, na rua__________________________________________,(cidade/UF); (endereço)

declara, sob as penas da lei, que até a presente data inexistem fatos impeditivos para o seucredenciamento, estando ciente da obrigatoriedade de declarar ocorrências posteriores.

________,__________, de de 2003  

________________________________Nome e assinatura do declarante

ANEXO IV

DISPOSIÇÕES GERAIS

ESPECIFICAÇÕES, CARACTERÍSTICAS DE MATERIAIS E PRODUTOS, COMPONENTES DEEQUIPAMENTOS, PROCEDIMENTOS DE APLICAÇÃO DOS TRATAMENTOS E MEDIDAS DESEGURANÇA

1. Aeração - operação destinada à remoção do gás do interior da câmara de fumigação. Pode ser realizadade maneira natural ou com o uso de aparelhos que promovam a ventilação forçada ou a sucção do produtodo interior da câmara. A aeração deverá ser sempre realizada por técnico habilitado da empresafumigadora, com os devidos EPI, após o término do tempo de exposição.

Page 9: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E … · Socorros, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (específico para a empresa e para a entidade) e Programa Preventivo

2. Aparelho de sucção - equipamento capaz de aspirar ga ses. É utilizado para a sucção dos mesmos dointerior das câmaras de fumigação. Tal aparelho deve ser utilizado no final da fumigação com o objetivode promover a retirada gradual e controlada dos gases, de forma a lançá-los em local previamentedeterminado.

3. Aplicação de brometo de metila - Para efeito dessa norma, é considerada aplicação de brometo demetila a introdução do produto em câmaras herméticas, respeitadas as definições dos equipamentos,somente em sua fase gasosa, com o uso obrigatório do volatilizador em todas as situações aqui descritas.

4. Área de fumigação - local pré-determinado que possibilite a execução da fumigação com segurança.Deve possuir as seguintes características: (a) plano e nivelado; (b) seguro e com acesso controlado; (c)não ser área de circulação de pessoas; e (d) possuir recuo de, no mínimo, de 5,0 metros da circulação depessoal não autorizado.

5. Câmara de fumigação - Local onde se realizará a operação de fumigação, oferecendo condições deassegurar, juntamente com a mercadoria a ser tratada, a contenção do gás fumigante de forma a sermantida a concentração prescrita, dentro de seu interior, pelo período de exposição requerido. As câmarasdevem atender as especificações de hermeticidade e poderão ser constituídas de: (a) containeres; (b) silo;(c) porão de navios; (d) lona; ou (e) recipientes rígidos, que atendam o objetivo do tratamento. Ascâmaras devem ser localizadas de forma apropriada em sítios denominados áreas de fumigação.

6. Conexões entre o dosador e o volatilizador: são peças flexíveis metálicas, para gases liquefeitos depetróleo - GLP e que atendam a norma NBR - 14.177 - classes 1 e 2, sendo tubo metálico flexível,sanfonizado, fabricado de liga especial de cobre, revestido externamente com um trançado de fios domesmo material. Devem ser instalados diretamente com o uso de conexões no cilindro, no dosador e novolatilizador.

7. etector de gases: equipamento utilizado para medir a concentração e/ou presença do gás. Esseequipamento deverá ser sempre utilizado após o período de aeração, devendo em todas as situaçõesapresentar medições inferiores a 5 ppm. No caso dos equipamentos de detecção de presença de gás, essesdeverão acusar sempre a ausência do mesmo. A liberação da carga somente será autorizada após aconstatação dos valores acima.

8. Dosador: equipamento que tem por finalidade realizar a dosagem de produto a ser aplicado, sem quehaja contato do produto na fase líquida com a atmosfera. O equipamento deve possuir medidoreseletrônicos ou visores graduados, capazes de determinar com precisão a quantidade a ser aplicada. Caso ovolume a ser empregado for superior à capacidade do dosador, será necessário dividir em volumesmenores e repetir as medições até chegar à quantidade necessária. Este equipamento deverá ser sempreutilizado, quando da retirada do gás liquefeito do cilindro para ser conduzido ao volatilizador e posterioraplicação. Deve-se observar o uso das conexões entre o dosador e volatilizador.

9. Empresa Especializada em tratamento fitossanitário e/ou quarentenário: entende-se por empresaespecializada em tratamento fitossanitário e/ou quarentenário, as empresas fumigadoras, habilitadas ecredenciadas pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento - MAPA, especializadas namanipulação e aplicação de agrotóxicos, para o controle de pragas quarentenárias e tratamentofitossanitário, ou de outros animais nocivos à saúde, que estejam com sua habilitação regularizada e tendoum responsável técnico legalmente habilitado. As empresas deverão estar devidamente habilitadas ecredenciadas, conforme a IN/SDA/MAPA que regulamenta o assunto.

10. EPI: Equipamento de Proteção Individual prescrito no PCMSO - Programa de Controle Médico deSaúde Ocupacional. É obrigatório o uso do EPI nos momentos da aplicação, sucção, aeração e durante amedição/detecção dos gases.

11. EPC: Equipamento de Proteção Coletivo. É constituído pelo conjunto de: (a) cones de sinalização; (b)fita zebrada; e (c) placas de advertência. Tais equipamentos devem ser utilizados da seguinte forma: emtoda aplicação devem ser dispostos de modo a garantir o afastamento de pessoal não envolvidodiretamente na operação. Os cones e a fita zebrada deverão ser dispostos de forma a delimitar uma área de

Page 10: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E … · Socorros, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (específico para a empresa e para a entidade) e Programa Preventivo

segurança com o mínimo de 5,0 metros de afastamento da câmara. As placas de advertência devem serafixadas em local visível, de maneira a identificar claramente que se trata de área restrita.

12. Equipamentos de aplicação: conjunto de equipamentos e materiais necessários à aplicação do brometode metila. São os seguintes: (a) cilindro de transporte e armazenamento de brometo de metila; (b)dosador; (c) volatilizador; (d) detector/medidor de gases; (e) fitas adesivas de polietileno; (f) mangueirade aplicação; (g) sonda; (h) EPI; e (i) EPC.

13. Certificado de Credenciamento e Funcionamento: habilita as empresas fumigadoras a exercerem aatividade de prestação de serviços em Controle Fitossanitário e quarentenário, e é concedida pelo ÓrgãoCompetente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, atendidos os requisitos necessáriosestabelecidos na presente Norma Técnica e no Regulamento para Habilitação e Credenciamento. Osdocumentos exigidos para a solicitação de Credenciamento constam de Instrução Normativa específica daSDA/DDIV, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

14. Mangueiras: mangueiras de alta pressão de material resistente ao ataque químico do brometo demetila, capazes de suportarem pressões de 200 libras entre suas conexões e extensão. As mangueirasdeverão ser utilizadas para condução do gás já volatilizado entre o volatilizador e a câmara de fumigação.

15. Mangueira de aplicação: é uma mangueira flexível destinada à condução de gás GLP que é conectadaà saída do volatilizador, servindo para condução do gás até a câmara de expurgo.

16. Sonda: cano rígido, com no mínimo de 30 cm de com primento, acoplado na extremidade damangueira, com a finalidade de penetrar na junção das borrachas de vedação das portas dos containeres.

17. Responsável Técnico (RT): técnico legalmente habilitado, registrado na empresa prestadora doserviço de tratamento quarentenário ou fitossanitário, de nível superior, responsável pela qualidade,eficácia e segurança dos serviços prestados, sua supervisão, treinamento dos funcionários e aquisição deprodutos agrotóxicos. O responsável técnico deverá ter a formação superior em Engenharia Agronômicaou em outra área, de acordo com a natureza do tratamento a ser realizado.

18. Técnico habilitado da empresa: funcionário registrado na empresa fumigadora que recebeutreinamento adequado para operações de fumigação com brometo de metila, pelo responsável técnico daempresa ou de cursos aceitos pelo MAPA.

19. Unidade móvel de fumigação: automóvel utilitário tipo pick-up dotado, no mínimo, de: (a) suportemetálico para cilindro provido de cintas de fixação; (b) suporte para o volatilizador e dosador; (c) geradorde energia capaz de sustentar os equipamentos instalados (mínimo de 5 KVA); (d) dosador; (e)volatilizador; (f) cilindro de brometo de metila; (g) sonda; (h) escada; (i) materiais de vedação; (j) EPI eEPC; (k) mangueira de aplicação.

20. Vedação: é o processo pelo qual se obtém o estanque completo de forma a impedir a troca gasosa dointerior da câmara com a atmosfera. Todas as vedações exigidas por esta norma devem ser realizadas comfitas adesivas de polietileno ou lona de polietileno.

21. Volatilizador: Equipamento destinado a promover a transformação do brometo de metila da faselíquida para a gasosa por meio de troca de calor. O volatilizador é constituído dos seguintes componentes:(a) reservatório de água; (b) serpentina metálica, com metragem suficiente para promover o aquecimentoe a completa volatilização do produto nas quantidades a serem utilizadas; (c) termômetro para controle datemperatura, sendo a temperatura recomendada de operação entre 70° e 90° C, durante todo o processo deliberação do gás; (d) resistência elétrica, com capacidade suficiente para manter o conjunto natemperatura recomendada; (e) conexões e mangueiras de alta pressão, adequadas para a entrada e saída dogás

ANEXO V

NORMAS E PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA A SEREM OBSERVADAS NA OPERAÇÃO

Page 11: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E … · Socorros, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (específico para a empresa e para a entidade) e Programa Preventivo

DAS MODALIDADES DE FUMIGAÇÃO PREVISTAS NESTE REGULAMENTO

A) Área de Segurança

Em todos os processos de fumigação, deverá ser demarcada uma área de segurança ao redor da câmara,silo ou container, mediante a colocação de cones, fitas zebradas e placas de advertência. A área desegurança é de 5 metros ao redor de câmaras e de 30 metros quando se tratar de silos.

Devem ser afixados cartazes de advertência alertando para apericulosidade do produto. Desses cartazesdeverão constar, de forma legível, os seguintes dizeres: perigo de vida, veneno, fumigação com brometode metila, não se aproxime, caveiras e tíbias. Em caso de acidente, remova para área afastada do local defumigação e contate imediatamente um médico. Da parte inferior dos cartazes devem constar data e horade início e data e hora da aeração, com nome da empresa que realizou a fumigação, endereço, telefone emcaso de emergência e o nome do Responsável Técnico.

Durante todo período de tratamento, deverão ser mantidas as demarcações da área de segurança.

Os EPC devem ser posicionados sempre que se iniciarem as operações preliminares e só devem serretirados quando a carga estiver liberada para movimentação.

B) Aplicação do Brometo de Metila

Durante todos os momentos de exposição dos funcionários diretamente envolvidos com a operação, osmesmos deverão estar obrigatoriamente vestidos com os respectivos EPI. Em qualquer modalidade defumigação com Brometo de metila, é obrigatório o uso dos equipamentos de aplicação e respeitados osprocedimentos desta norma. A aplicação do brometo de metila só poderá ser realizada com o uso doproduto em cilindros recarregáveis, sendo proibido o uso de embalagens descartáveis.

C) Período de Exposição e Aeração

O material tratado permanecerá sob o efeito da fumigação pelo prazo recomendado. Após esse período,somente técnicos habilitados poderão proceder à liberação do gás e da mercadoria. A aeração deveráocorrer conforme as descrições desta norma.

D) Conclusão da Fumigação

Após a aeração, deverá ser utilizado um detector de gases antes da liberação do material paramovimentação. O equipamento de dosagem deverá registrar níveis inferiores a 5 ppm de brometo demetila, situação que permitirá a liberação da mercadoria tratada. No caso de equipamento de simplesdetecção da presença de gases, este deverá confirmar a ausência de gás no ambiente.

E) Pessoal Envolvido nas Operações de Fumigação

Todo procedimento de fumigação deverá ser executado por técnicos habilitados, de empresa fumigadoracredenciada.

Os tratamentos devem ser comunicados antecipadamente ao Posto/Serviço de Vigilância Agropecuário(PVA/SVA) para acompanhamento do Fiscal Federal Agropecuário, quando permitido pelo cronogramade supervisão e acompanhamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. É obrigatóriodisponibilizar equipamento detector de gases para uso da fiscalização.

ANEXO VI

FUMIGAÇÃO EM CÂMARA A VÁCUO (FCV)

Especificações Técnicas

Page 12: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E … · Socorros, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (específico para a empresa e para a entidade) e Programa Preventivo

I) Câmara a Vácuo

A câmara de vácuo atua como recipiente de contenção e armazenamento de materiais diversos a seremsubmetidos ao processo de fumigação, possuindo constituição física robusta, devendo ser projetada econstruída com as seguintes características:

Volume e geometria variada, numa faixa de volume útil de 5 a 100 m³, confeccionada em aço reforçado,tal que tolere uma pressão interna de 0,19 a 2,00 atmosferas. O equipamento deve ser dotado de apenasuma porta, por onde são feitas a carga e a descarga do produto a ser tratado. O fechamento desta porta éhermético, adequado para o nível de vácuo previsto. Devem estar acoplados à câmara um termômetropara monitoramento da temperatura interna, um mano-vacuômetro para o monitoramento da pressãointerna, um duto lateral, com válvula manual, para coleta da amostra aleatória para análise do teor debrometo de metila, dutos de ar ou gás na parte superior da câmara e dutos injetores de brometo de metilarecuperado ou virgem, nas partes laterais superiores da câmara.

II) Bomba de Vácuo de Anel Líquido

A câmara deve ser dotada de bomba de vácuo de anel líquido, com capacidade de bombeamentoadequada ao volume da câmara, sendo ligada à mesma por dutos de aço de diâmetro adequado à flange decaptação de gases ou ar pela bomba. Deve ser acionada por motor com capacidade adequada ao tamanhoda bomba.

III) Composição do Conjunto Hidráulico

O conjunto hidráulico do sistema de fumigação a vácuo deverá ser composto por uma série de acessóriosque são usados para monitoramento e controle de todo o processo, destacando-se: válvulas elétricas tipoesfera, válvulas solenóides de acionamento, compressor de ar para acionamento pneumático das válvulas,caixas d'água, bomba de imersão e outros componentes, de acordo com especificações.

A linha de vácuo será constituída por tubos de aço sem costura de diversas bitolas, conexões de aço dediversas dimensões (tipo T, curvas, reduções, junções, cotovelos, etc.), flanges de dimensões diversas,outros.

A linha de ar comprimido, usada para acionamento das válvulas pneumáticas, será constituída por umalinha principal de alimentação de ar e linhas derivadas constituídas de tubos de aço de cobre e conexõesdiversas (tipo T, curvas, reduções, junções, cotovelos, etc.).

O sistema de alimentação de água poderá ser composto por tubulação de PVC rígido de diversas bitolas econexões diversas (tipo T, curvas, reduções, junções, cotovelos, etc.).

IV) Filtro e acessórios

No trajeto entre a câmara e a bomba, o duto deverá passar através de um sistema de filtragem líquidabifurcando-se, de um lado, para o sistema de filtragem líquida e, de outro, para o caminho direto à bombade vácuo. O circuito de bombeamento é determinado pela abertura ou fechamento de válvulaseletropneumáticas com diâmetro interno idêntico ao do duto, cujas aberturas e fechamentos deverão sercontrolados pelos temporizadores instalados no painel de controle de comando.

V) Conjunto Recuperador do Brometo de Metila

A Câmara de Fumigação a Vácuo deverá possuir um conjunto de recuperação do brometo de metilaconfeccionado em aço reforçado. No interior da câmara condensadora, serão colocadas aletas metálicasque terão as seguintes funções: criar fluxo turbulento do gás para aumentar o contato das moléculas com aparede resfriada e aumentar a eficiência de condensação e que será composto em aço especial para operarem temperaturas de -40 C, com volume de acordo com as dimensões do equipamento.o

A Câmara de Fumigação a Vácuo deverá possuir filtro especial para retenção de componentes

Page 13: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E … · Socorros, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (específico para a empresa e para a entidade) e Programa Preventivo

particulados, como poeira, fibras em geral e outros. O filtro deverá ser construído em aço especial, comdimensões projetadas de acordo com o tamanho do equipamento.

VI) Procedimentos para Fumigação a Vácuo

1- Carregamento da câmara com a carga a ser fumigada;

2- Redução da pressão do interior da câmara até um vácuo de no máximo 160mmHg (0,2 atmosfera);

3- Injeção do fumigante em quantidade e por tempo adequados, previamente definidos pelo operador,considerando-se o produto e a exigência do produto alvo;

4- Quebra do vácuo com injeção de ar atmosférico, caso a pressão da câmara após a injeção do brometode metila for menor que o valor da pressão atmosférica local; caso contrário, desconsiderar esta operação;

5- Drenagem do brometo de metila excedente do processo de fumigação para o recuperador, por sucçãofeita por bomba a vácuo, até que a pressão da câmara atinja o mesmo nível de vácuo da primeira etapa doprocesso, isto é, 160 mmHg (0,2 attmosfera);

6- Recuperação do brometo de metila por condensação no recipiente de aprisionamento utilizando umbanho de criogênio a aproximadamente -60 C, temperatura em que o brometo de metila se encontra emo

estado líquido;

7- Aprisionamento do brometo de metila ainda na temperatura do gelo seco, no recipiente do recuperador,por fechamento das válvulas de admissão e saída;

8- Quebra de vácuo na câmara;

9- Abertura para descarregamento do produto fumigado;

10- Descarregamento do produto fumigado, com a bomba de vácuo ligada para exaustão de eventuaisresíduos de brometo de metila e de cloropicrina absorvidos pelo produto, a título de fornecer maiorsegurança aos operadores.

DO LOCAL

A Câmara de Fumigação a Vácuo deve ser instalada em local seguro, com a devida sinalização de alertaconforme as Normas Internacionais.

DO OBJETIVO

O objetivo deste tratamento se dá para atender exigências fitossanitárias do país importador, sendoutilizado na importação e exportação.

ANEXO VII

FUMIGAÇÃO EM CONTAINERES (FEC)

A fumigação em containeres apresenta grande rapidez de operação, pois sua estrutura já apresenta osrequisitos básicos de uma câmara de fumigação, sendo somente necessária a vedação de respiros eorifícios para a introdução do gás fumigante.

Com o uso de containeres para fumigação não é necessária a remoção das mercadorias de seu interior paraa realização do tratamento.

As especificações para a realização de fumigação em containeres (com produtos importados, comprodutos para exportações e containeres sacrifício) são as seguintes:

Page 14: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E … · Socorros, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (específico para a empresa e para a entidade) e Programa Preventivo

A) Verificações Preliminares

1. Devem ser observadas as condições da área de fumigação.

2. Devem ser observadas as condições físicas do container (integridade das borrachas de vedação dasportas, presença de perfurações, localização dos respiros). Caso as condições físicas do container sejaminadequadas, a operação de fumigação não deverá ser realizada.

3. Verificação dos equipamentos de aplicação.

4. Posicionamento dos EPC.

B) Preparação do Container

Com o uso de fitas adesivas de polietileno, devem ser vedados os respiros do container e pequenosorifícios que porventura possam ser detectados.

C) Aplicação do Gás

1. Os técnicos habilitados da empresa vestem os EPI.

2. É feita a introdução da sonda na junção das borrachas das portas.

3. O gás é liberado com o uso do equipamento de aplicação.

4. Após a liberação do gás, retira-se a sonda de aplicação.

5. Afixa-se na junção das portas cartazes acautelatórios com a data e hora do início e fim da operação.

6. O container não deve ser movimentado até conclusão do tratamento e liberação pelo técnico daempresa de fumigação.

D) Abertura do Container

1. Após o período recomendado de tratamento, deve ser feita a abertura do container.

2. O técnico habilitado da empresa fumigadora, munido de EPI, abre as portas do container e deixa o gássair naturalmente ou faz uso de equipamento de ventilação forçada.

3. É deixada a carga ventilar até a completa exaustão do gás, que é aferida com o detector de gases.

4. É feita a liberação da carga para movimentação.

ANEXO VIII

FUMIGAÇÃO EM SILOS HERMÉTICOS (FSH)

Silos Pulmão

O armazenamento de grãos em silos herméticos ou silos pulmão requer, em algumas situações, afumigação do material armazenado. O comércio internacional exige produtos livres de pragas e doenças,sendo o tratamento pré-embarque garantia da qualidade do produto brasileiro, aumentando assim asoportunidades de exporta- ção.

As especificações para a realização de fumigação em silos herméticos são as seguintes:

Page 15: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E … · Socorros, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (específico para a empresa e para a entidade) e Programa Preventivo

A) Verificações Preliminares

1. Deve ser realizada inspeção prévia no local.

2. A empresa deverá elaborar um Plano de Trabalho e, juntamente com a Solicitação de Autorização ParaFumigação, apresentar ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para análise e aprovação.

3. A área deve permitir o isolamento de segurança com distância de aproximadamente 30 metros, livre decirculação de pessoal não envolvido diretamente na operação.

4. O silo deve possuir condições operacionais para atividade de fumigação.

5. Deve ser verificado todo o equipamento de aplicação.

B) Preparação do Silo

1. Com o uso de lonas e fitas adesivas de polietileno, os respiros situados na parte superior, as entradas deaeração da base e eventualmente qualquer orifício que propicie o escape do gás fumigante deverão servedados.

2. O posicionamento dos EPC deverá garantir o afastamento mínimo de 30 metros nas áreas de segurança,impedindo, assim, a circulação de pessoal não envolvido diretamente com a operação.

3. O responsável técnico determinará o volume do silo em metros cúbicos e fará o cálculo da dosagem, aqual dependerá da finalidade do tratamento e do produto a ser utilizado. Também se pode obter adosagem, mediante a correlação da quantidade de grãos com o peso hectolítrico dos grãos a seremtratados.

4. Os cilindros de brometo de metila a serem utilizados no tratamento deverão ser armazenados em localseguro e livre de circulação de pessoas.

C) Aplicação do Gás:

1. Os técnicos habilitados da empresa vestem os EPI.

2. É feita a introdução da sonda no respiro da parte superior do silo.

3. O gás é liberado com o uso do equipamento de aplicação.

4. Após a liberação do gás, retira-se a mangueira de aplicação e veda-se o orifício deixado pela mesma.

5. Afixam-se cartazes acautelatórios com a data e hora do início e fim da operação.

D) Abertura do Silo:

1. Após o período prescrito é realizada a aeração, retirando-se as vedações dos respiros superiores e daturbina de aeração inferior.

2. Aciona-se a turbina de aeração que deverá permanecer ligada insuflando ar para o interior do silo porum período mínimo de 6 horas.

3. Após este período, deverão ser realizadas, pelo responsável técnico, medições com detectores de gasesaté que sejam obtidas leituras inferiores a 5 ppm.

4. O responsável técnico só permitirá a liberação do silo quando as leituras acima forem alcançadas nascomportas inferiores.

Page 16: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E … · Socorros, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (específico para a empresa e para a entidade) e Programa Preventivo

5. Após a liberação pelo responsável técnico da empresa fumigadora, o silo estará disponível para que osprodutos nele armazenados possam ser manuseados.

ANEXO IX

FUMIGAÇÃO EM PORÕES DE NAVIOS (FPN)

O tratamento de grandes volumes de grãos transportados no interior dos porões dos navios seria inviável,do ponto de vista de segurança quarentenária, se tivessem que ser removidos para armazéns. Sendo osporões de navios verdadeiros silos graneleiros, o tratamento em seu interior garante a segurança dotratamento quarentenário.

As especificações para a realização de fumigação em porões de navios são as seguintes:

A) Verificações Preliminares

1. É obrigatória a vistoria prévia das instalações e condições dos porões graneleiros para a identificaçãodas aberturas, dos sistemas de ventilação e segurança. É imprescindível que o comandante informe oslocais a serem vedados.

2. O planejamento da operação de fumigação deve prever os pontos e materiais necessários para a perfeitavedação do porão.

3. O Responsável Técnico da empresa fumigadora deve apresentar ao MAPA, para análise e aprovação,um Plano de Trabalho detalhado juntamente com a Solicitação de Autorização de Fumigação e o aval docomandante do navio.

4. Devem ser verificados os Equipamentos de Aplicação.

5. Deve ser realizada uma reunião de planejamento, entre o comandante, o responsável técnico daempresa fumigadora e demais pessoas envolvidas no processo.

6. A atividade operacional no navio deverá ser paralisada e sua tripulação posta em local seguro.

7. O porão do navio a ser fumigado deverá apresentar boas condições de hermeticidade, sem furos, trincase frestas que impossibilitem a vedação.

B) Preparação do Porão do Navio

1. Com o uso de lonas e fitas adesivas de polietileno, os respiros, agulheiros e demais aberturas deverãoser vedadas de maneira a impedir o escape dos gases.

2. Estando o navio atracado, é necessário que se proceda à identificação e isolamento da área defumigação.

3. O posicionamento dos EPC deverá impedir a circulação de pessoal não envolvido diretamente com aoperação.

4. O responsável técnico determinará a dosagem de produto a ser utilizada.

5. Deve ser feito o planejamento de distribuição dos cilindros e do equipamento de aplicação numa áreadenominada área de segurança.

C) Aplicação do Gás

1. Os técnicos habilitados da empresa vestem os EPI.

Page 17: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E … · Socorros, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (específico para a empresa e para a entidade) e Programa Preventivo

2. A aplicação será feita por meio da introdução da mangueira ou sonda na parte superior, nos agulheiros.Deve-se observar a vedação ao redor da mangueira ou sonda, de forma a impedir vazamentos.

3. O gás é liberado com o uso do equipamento de aplicação.

4. Após a liberação do gás, retira-se a mangueira de aplicação e veda-se o orifício deixado pela mesma.

5. É obrigatória a presença do responsável técnico da empresa fumigadora durante todo o período deaplicação

D) Abertura do Porão

Após o período prescrito, é realizada a aeração.

1. A aeração deverá ocorrer, primeiro, por meio da retirada das vedações dos respiros superiores de formagradual, em intervalos predeterminados de tempo. Quando todos os respiros superiores estiveremliberados, deve-se esperar por mais 3 horas.

2. Após as 3 horas de espera, retiram-se as vedações dos demais respiros e acionam-se as turbinas deventilação por um período mínimo de 6 horas.

3. Não havendo no navio turbinas de ventilação, deverá se feita a aeração forçada por 6 horas no mínimo.

4. Durante todo o período em que o navio estiver em tratamento, deverão ser mantidas as demarcações daárea de segurança.

5. Após a aeração, deverão ser realizadas medições com o uso de medidores de concentração de gases, atéque se obtenham leituras inferiores a 5 ppm.

6. A liberação da carga só poderá ser feita pelo responsável técnico da empresa fumigadora, após aobtenção de leituras abaixo de 5 ppm, no caso de uso de medidores de concentração, ou a ausência degases, no caso de detectores de gases.

7. Todo o procedimento deverá ser executado por profissionais treinados sob a supervisão do ResponsávelTécnico da empresa credenciada e acompanhada do Fiscal Federal Agropecuário, quando permitido pelocronograma de supervisão e acompanhamento do Serviço ou Posto de Vigilância Agropecuária(SVA/PVA) do Mi- nistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

ANEXO X

FUMIGAÇÃO EM CÂMARAS DE LONA (FCL)

O uso de câmaras de lonas permite que sejam realizadas fumigações em pontos de ingresso e egresso demercadorias, onde não esteja disponível a infra-estrutura rígida para a fumigação e que necessitam atenderàs exigências fitossanitárias internas e a dos países importadores. A câmara formada por esse materialadapta-se ao formato da carga a ser tratada e permite dimensionar, sem excessos, a quantidade dofumigante a ser aplicado.

A fumigação em câmara de lona, seguindo as especificações abaixo, deve ser utilizada para cargas devolume igual ou inferior a 60 (sessenta) m³. Acima deste volume, deve se utilizar uma das demaismodalidades de fumigação aprovadas. Em casos excepcionais, o tratamento com fumigação em câmarasde lona poderá ser autorizado previamente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,após posicionamento dos órgãos da Saúde e Meio Ambiente.

As especificações, características de materiais e produtos e procedimentos de segurança que devem seradotados na utilização dessa modalidade de fumigação são as seguintes:

Page 18: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E … · Socorros, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (específico para a empresa e para a entidade) e Programa Preventivo

1) LONA

O material usado nessa modalidade de fumigação para a confecção de câmaras deve ser capaz de manter,por um período determinado, uma atmosfera modificada sem trocas gasosas com o exterior, deve ser depolietileno de alta densidade, confeccionada especificamente para atividade de fumigação, devidamenteestampada com sinal da caveira com duas tíbias cruzadas e conter a palavra "perigo". São importantes osseguintes conceitos: (a) Lona inferior é a lona utilizada em piso plano e nivelado, onde é depositado omaterial a ser fumigado, devendo ser de polietileno de 200 micra; (b) Lona superior é a lona utilizada parase proceder à cobertura total do material a ser fumigado; (c) Junção de lona, quando necessária a junçãode dois ou mais jogos de lona, deve-se utilizar as mesmas providas de velcro ou realizar as emendasutilizando-se fitas adesivas de polietileno.

Obrigatoriamente, as lonas utilizadas no processo de fumigação devem estar em boas condições de uso,não apresentando orifícios ou rasgaduras. No caso eventual da presença de perfurações, estas devem servedadas com fitas adesivas de polietileno de alta densidade.

As lonas de fumigação devem satisfazer as seguintes especificidades:

a) alta estanqueidade ao gás fumigante, inclusive nas costuras, com taxa de difusão não-superior a 50 mgde Brometo de Metila por dia;

b) suficiente resistência à ruptura de, pelo menos, 900 N nas duas direções, ou:

(b.1) carga de ruptura longitudinal de 27 kg/5cm;

(b.2) carga de ruptura transversal de 26 kg/5cm;

(b.3) alongamento na ruptura longitudinal de 400%;

(b.4) alongamento na ruptura transversal de 415%;

(b.5) resistência a rasgo de prego longitudinal de 4,12 kg;

(b.6) resistência a rasgo de prego transversal de 3,97 kg;

(b.7) resistência ao rasgo proposital longitudinal de 4,40 kg;

(b.8) resistência ao rasgo proposital transversal de 4,06.

c) pouco peso, não podendo exceder 200 a 250g/m²;

d) alta resistência aos raios ultravioleta, com índice de 3% de estabilidade UV;

e) alta resistência a temperaturas extremas, de até 80°C.

Na escolha da lona para uso em fumigação, deve ser dada preferência a um tamanho de peça que possapermitir a construção de um ambiente de câmara com uma lona só. A armazenagem e a manipulação domaterial devem ser cuidadosas, de modo a se evitar danos e prolongar a vida das lonas. Ao final de cadatratamento, devem ser enroladas e guardadas sobre palets, em locais cobertos.

Quando empilhadas, deve-se tomar cuidado contra furos e rasgões. As lonas não devem ser arrastadaspelo chão ou sobre os palets, devendo ser carregadas. Deve-se evitar pisar sobre as lonas e ao dobrá-lascuidar para que pequenas pedras ou grãos não ocasionem furos nas mesmas. O bom estado das lonas deveser verificado regularmente.

Qualquer furo deve ser reparado imediatamente.

Page 19: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E … · Socorros, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (específico para a empresa e para a entidade) e Programa Preventivo

2) SACOS OU COBRAS DE AREIA

São sacos confeccionados com materiais flexíveis e resistentes, em geral pano de algodão com resistênciade alongamento de ruptura longitudinal e transversal de 80% ou lona, conforme as especificaçõescontempladas no item anterior. Devem ter forma cilíndrica, com 15 a 20 cm de diâmetro e comprimentode 1,0 metro, com areia em seu interior ocupando 70% do seu volume, de forma que possam sermoldados ao perfil da câmara de lona e que possuam peso suficiente para fixar a lona ao solo.

Nunca se deve encher totalmente as cobras de areia, pois sendo rígidas não se prestam ao objetivodesejado.

As cobras de areia devem ser colocadas de tal maneira que fiquem sobrepostas (vide ilustrações, emanexo), formando uma vedação contínua na base, sem espaços livres entre uma e outra, inclusive nascurvas da câmara de lona.

A utilização desse material se dá na selagem das saias das câmaras de lona (sobras superior e inferior dalona), devendo a sua distribuição ocorrer de forma contínua em todo o perímetro da câmara de lona.

As especificações para a realização da fumigação em câmaras de lona são as seguintes:

A) Verificações preliminares

1. Devem ser observadas as condições da área de fumigação.

2. Verificação dos equipamentos de aplicação.

3. Integridade das lonas inferior e superior.

4. Posicionamento dos EPC.

B) Confecção da câmara de lona

1. Estende-se sobre o piso a lona inferior, fixando-a com o uso de cobras de areia.

2. Deposita-se o material a ser tratado sobre a lona inferior, de maneira que a carga forme uma pilha omais uniforme possível. O material deve ser depositado a aproximadamente 70 centímetros da borda dalona, formando assim uma saia na lona inferior.

3. Com o uso de sacos de areia são protegidas as arestas da pilha formada, evitando assim danos na lonasuperior.

4. Estende-se a lona superior sobre a pilha formada, deixando-se uma saia de aproximadamente 70 cm. Asobra da lona superior e a sobra da lona inferior devem ser dobradas conjuntamente.

5. Deposite as cobras de areia sobre a saia após as dobras, em todo o perímetro da pilha, deixando a lonasuperior esticada. Deve ser deixada uma área sem o posicionamento das cobras para introdução damangueira de aplicação.

6. Introduz-se a ponta da mangueira de aplicação na área aberta e fixa-se a ponta da mesma com o uso deuma cobra de areia.

7. Para obtenção da estanqueidade, sempre faça uma dobra unindo-se a lona inferior com a superior, edeposite cobras de areia sobre a junção.

C) Aplicação do gás

1. Os técnicos habilitados da empresa vestem os EPI.

Page 20: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E … · Socorros, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (específico para a empresa e para a entidade) e Programa Preventivo

2. É feita a introdução do gás, com o uso do equipamento de aplicação.

3. Retira-se cuidadosamente a mangueira de aplicação da área não selada.

4. Veda-se a área de onde foi retirada a mangueira.

5. Afixa-se na lona cartazes de advertência com a data e hora do início e fim da operação.

D) Abertura da câmara

1. Após o período recomendado de tratamento, deve ser feita a abertura da câmara.

2. O técnico da empresa fumigadora, munido de EPI, abre a área onde foi introduzida a mangueira deaplicação e insere o tubo de sucção.

3. É feita a sucção do gás até que a lona superior fique aderida à carga em virtude da diferença de pressãointerna/externa.

Neste momento, procede-se a uma pequena abertura no lado oposto ao da sucção para a entrada de ar.

4. Após 30 minutos, é retirada a lona superior e deixada a carga ventilar até a completa exaustão do gás.

5. É feita a medição com o detector de gases antes da liberação da carga, de forma a garantir os níveisestabelecidos.

6. É feita a liberação da carga para movimentação.

2) AS COBRAS OU SACOS DE AREIA DEVEM COMPLEMENTAR A VEDAÇÃO NAS SAIASSOBREPONDO-SE SOBRE AS LONAS APÓS JUNÇÃO E DEVIDAMENTE DOBRADAS.

ANEXO XI

TRATAMENTO POR AR QUENTE FORÇADO (AQF)

(Informações Básicas)

1. O projeto de construção do equipamento deve contemplar a disponibilidade de dupla porta, com oobjetivo de permitir a separação de ambientes: o já expurgado e o que apresenta risco de presença deinsetos (pragas) vivos.

2. A vedação das portas deve ser hermética, de modo a se evitar o vazamento do ar quente utilizado notratamento e/ou a eventual saída de insetos vivos.

3. A câmara para tratamento com ar quente forçado deve estar equipada com, pelo menos, 4 (quatro)sensores para medição de temperatura, estrategicamente localizados na área de processamento e, pelomenos, 1 (um) sensor introduzido em orifício no centro de uma das peças que compõe a embalagem demadeira, de preferência na peça mais encorpada.

4. O controle geral do ciclo deve ser operado por comando dotado de microprocessador.

5. O registro do ciclo deve ser feito por impressora matricial, para facilitar o rastreamento e comprovar osvalores encontrados em cada ciclo de tratamento. Dos registros deverão constar: (a) data do tratamento;(b) temperaturas dos vários sensores distribuídos na câmara de tratamento e no núcleo da madeira; (c)tempos de exposição ao aquecimento, tratamento e resfriamento da carga.

6. O ambiente de carga e descarga das peças de embalagens, o estoque das peças a serem tratadas e a

Page 21: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E … · Socorros, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (específico para a empresa e para a entidade) e Programa Preventivo

porta de carregamento das peças no equipamento deverão estar protegidas por divisórias construídas commicrotelas para evitar a fuga de eventuais insetos vivos.

ANEXO XII

TRATAMENTO POR INCINERAÇÃO (INC)

(Informações Básicas)

1. Os equipamentos de incineração devem ser dotados de sistema de câmara múltipla: câmara primária ecâmara de pós-combustão (termoreator).

2. A câmara primária de combustão deve funcionar com temperaturas entre 500º e 800º C, enquanto atemperatura de processamento do termoreator deve ser, no mínimo, de 1000ºC.

3. O processo de incineração, em seu primeiro estágio, se inicia quando o material a ser tratado éaquecido na câmara primária, numa atmosfera com restrição de oxigênio submetido a temperaturas nafaixa de 500º a 800ºC. Em função de peculiaridades químicas da reação de combustão, o resíduo éseparado em componentes  sólidos e gasosos.

4. Em um segundo estágio, os gases são misturados com ar em proporções equivalentes no interior dotermoreator e sofrem ig- nição, sendo queimados à temperatura de 1000ºC, caracterizando a combustãofinal do material.

5. Os componentes sólidos, que são principalmente carbonos, continuam a queimar, gerando calornecessário para a temperatura de carbonização. Todo o excesso de resíduos com carbono permanece nacâmara primária até que sejam completamente incinerados.

6. O equipamento de incineração deve permitir que os gases efluentes do incinerador sejam dirigidos parao sistema de despoluição via úmida, na seqüência do processo de combustão, num processo de "lavagem"de gases tóxicos. Todo o efluente líquido utilizado no processo de purificação dos gases deverá serdirecionado para um sistema de tratamento de efluentes líquidos, com o objetivo de remover todo omaterial sólido e contaminante existente nestes efluentes.

ANEXO XIII

TRATAMENTO COM VAPOR QUENTE (VPQ)

(Informações Básicas)

1. Segundo dados fornecidos pela Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos -ABETRE, são as seguintes as normas mínimas de construção do equipamento para tratamento com vaporquente: (a) construção do equipamento: NBR 9804, NBR 5601 e NBR 6006; (b) construção do vaso depressão: ASME Seção VI Divisão ½; (c) validação do ciclo: ABNT 26 002 01 004 PN.

2. Com essas especificações, são os seguintes os parâmetros mínimos do ciclo: (a) pré-vácuo: 0,93kgf/cm²; (b) aquecimento: até atingir a temperatura do processo (140°C); esterilização: exposição a140°C, por até 15 minutos; (c) exaustão: até a câmara atingir pressão de 0,8kgf/cm²; (d) vácuo final:pressão negativa de - 0,93kgf/cm²; (e) descompressão: retorno da pressão da câmara à pressãoatmosférica.

3. O laudo técnico comprovando a validação biológica do tratamento deverá estar baseado nomonitoramento com Bacillus sthearothermofilus, na concentração de 1/1.000.000, como teste de eficácia.

4. O projeto de construção do equipamento deve contemplar a disponibilidade de dupla porta, com oobjetivo de permitir a separação dos ambientes contaminado e estéril.

Page 22: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E … · Socorros, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (específico para a empresa e para a entidade) e Programa Preventivo

5. A vedação das portas deve ser hermética, garantida por guarnições especiais capazes de suportaremaltas temperaturas.

6. O equipamento deve ser dotado com sistema de leitura e controle de temperatura na câmara deprocessamento de, no mínimo, 4 (quatro) sensores, estrategicamente instalados. O controle da pressãointerna da câmara deve ser feito por transdutores de pressão e o controle geral do ciclo deve ser feito porcomando microprocessado.

7. O equipamento deverá possuir sistema de condensação do vapor expelido durante o período deexaustão, além de trocador de calor para reevaporar o condensado contaminado produzido durante oprocesso de esterilização e dispor de conjunto de vácuo acoplado a filtros (há, no mercado, filtros comeficiência de 99,98%) para exaustão do ar durante o aquecimento.

8. Os ciclos de tratamento deverão ser registrados em impressoras matriciais acopladas aomicroprocessador. São valores importantes, a serem registrados: (a) níveis de vácuo; (b) temperaturainterna da câmara de tratamento; (c) pressão positiva; (d) tempos de exposição da pulsação inicial; e (e)aquecimento, esterilização e vá- cuo final.

ANEXO XIV

TRATAMENTO HIDROTÉRMICO (THT)

(Informações baseadas no Manual de Procedimentos Rápidos - Exportação de Mangas, elaborado pelaSeção de Sanidade Vegetal - DFA/PE)

1. Após a recepção dos frutos, etapa inicial do processo de beneficiamento de mangas, procede-se ao cortedos mesmos. O corte deve ser feito perpendicularmente na região do pedúnculo, pois, segundo pesquisas,é nessa região onde se encontra a maioria das oviposições da mosca das frutas. O corte deve prosseguirlateral e lentamente até o caroço, o qual deverá, no final, ser cortado ao meio para verificação da presençado bicudo do caroço da manga.

2. Os frutos deverão ser cortados antes da seleção final para o tratamento hidrotérmico.

3. Após a operação de corte, deve-se proceder à lavagem inicial dos frutos, em água corrente. Pode-seusar detergentes, para a retirada do látex e resíduos de agrotóxicos. É nessa fase que ocorre a primeiraseleção do controle de qualidade. Em seguida, procede-se à retirada do pedúnculo, mediante processorápido e cauteloso para não provocar danos causados por golpes ou queda dos frutos.

4. Em seguida, os frutos são submetidos à lavagem rápida em tanque com água quente (temperatura emtorno de 52°C), por um período de 3 a 6 minutos.

5. O equipamento utilizado para a lavagem rápida é servido por uma caldeira movida a combustível,geralmente óleo diesel, que fornece uma temperatura de trabalho da ordem de 80°C, suficiente paraalimentar o tanque onde se processa o tratamento. O tanque possui quatro sensores térmicos dispostoslateralmente, os quais devem registrar temperaturas em torno de 52°C. Tais valores devem serpermanentemente monitorados por meio do visor do quadro de controle do equipamento e qualqueranormalidade deve ser administrada, de modo a não prejudicar o desenvolvimento normal do sistema.

6. A seleção dos frutos, por tamanho (controle analógico) ou, o mais usado atualmente, por calibre/peso(controle digital), deve ser feita em mesa selecionadora. A operação serve para compor o conteúdo demangas das gaiolas que serão submetidas ao tratamento hidrotérmico. Frutos de até 425 g são colocadosem contentores de cor específica para tratamento hidrotérmico com duração de 75 minutos. Frutos compeso entre 425 e 650 g sofrem tratamento com 90 minutos de duração.

7. Atenção deve ser dada à seleção das mangas acondicionadas em contentores de cor específica para ostratamentos com duração de 75 e 90 minutos. Pesagens aleatórias dos frutos selecionados devem serfeitas, mediante a utilização de balança digital.

Page 23: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E … · Socorros, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO (específico para a empresa e para a entidade) e Programa Preventivo

Qualquer diferença de peso indicará a necessidade de uma verificação mais apurada e, caso sejamconfirmadas diferenças significativas, os frutos selecionados deverão ser novamente pesados e, só assim,selecionados para o tratamento hidrotérmico.

8. Na realização do tratamento hidrotérmico, com o auxílio de um termômetro de polpa, deve-se,inicialmente, verificar a temperatura da polpa de dez frutos escolhidos ao acaso. A temperatura mínima aíregistrada não deve ser inferior a 70°F. Na sala de comando, observar, no computador, os gráficos,verificando sempre as temperaturas dos sensores fixos dispostos nos tanques de imersão, as quais devemestar em torno de 116°F mais ou menos 0,1°F. As gaiolas devem estar submersas nos tanques a, pelomenos, quatro polegadas abaixo do nível da água. Logo após a retirada das gaiolas, ainda sobre o tanquede imersão, devem ser verificadas as medidas de temperaturas de três frutos escolhidos ao acaso enenhuma dessas medidas deve ser inferior a 113°F. A temperatura do tanque de resfriamento não pode serinferior a 70°F. Atenção especial deve ser dada à entrada das gaiolas, com os frutos tratados, na área dequarentena (zona limpa). O procedimento deve ser o mais rápido possível, com rigorosa inspeção da áreade proteção telada (ausência de furos) e manutenção do sistema de exaustão sempre ligado.

9. Após o procedimento de tratamento hidrotérmico, os frutos devem permanecer em repouso na área dequarentena ou zona limpa, por tempo variável, em função da temperatura e umidade relativa do ambiente,normalmente de duas a seis horas. Na etapa seguinte do processo, os frutos são armazenados em câmarasfrias, mantendo-se a temperatura na faixa de 10°C mais ou menos 0,1°C.

Empresas prestadoras de serviço que utilizam água no sistema de refrigeração das câmaras frias devemser inspecionadas quanto à origem, qualidade e o nível de cloro da água utilizada.

10. No embarque, deve-se observar o container quanto à integridade de sua estrutura, cuidados nosprocedimentos de limpeza, mediante utilização de jato de água corrente e detergente e providências dedesinfestação de pragas.

(Of. El. nº OF-SDA057-03)

D.O.U., 11/03/2003