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EB70-CI-11.407 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES CADERNO DE INSTRUÇÃO POSTO DE SEGURANÇA ESTÁTICO EXEMPLAR-MESTRE 2ª Edição 2017

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EB70-CI-11.407

MINISTÉRIO DA DEFESAEXÉRCITO BRASILEIRO

COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

CADERNO DE INSTRUÇÃOPOSTO DE SEGURANÇA ESTÁTICO

EXEMPLAR-MESTRE

2ª Edição2017

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MINISTÉRIO DA DEFESAEXÉRCITO BRASILEIRO

COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

CADERNO DE INSTRUÇÃO POSTO DE SEGURANÇA ESTÁTICO

2ª Edição2017

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PORTARIA Nº 19 -COTER, DE 9 DE MAIO DE 2017.EB: 64322.008639/2017-30

Aprova o Caderno de Instrução Posto de Segurança Estático (EB70-CI-11.407), 2ª Edição, 2017 e dá outras providências.

O COMANDANTE DE OPERAÇÕES TERRESTRES, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 11 do Regulamento do Comando de Operações Terrestres (EB10-R-06.001), aprovado pela Portaria do Comandante do Exército nº 691, de 14 de julho de 2014, e de acordo com o que estabelece os art. 5º, 12 e 44 das Instruções Gerais para as Publicações Padronizadas do Exército (EB10-IG-01.002), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 770, de 7 de dezembro de 2011 e alteradas pela Portaria do Comandante do Exército nº 1.266, de 11 de dezembro de 2013, resolve:

Art. 1º Aprovar o Caderno de Instrução Posto de Segurança Estático (EB70-CI-11.407), 2ª Edição, 2017, que com esta baixa.

Art. 2º Revogar o Caderno de Instrução Posto de Segurança Estático (CI 7-10/3), aprovado pela Portaria nº 4 -5ª SCh/EME, de 17 de janeiro de 1990.

Art. 3º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publi-cação.

Gen Ex PAULO HUMBERTO CESAR DE OLIVEIRAComandante de Operações Terrestres

(Publicado no Boletim do Exército nº 21, de 26 de maio de 2017)

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FOLHA REGISTRO DE MODIFICAÇÕES (FRM)

NÚMERODE ORDEM

ATO DE APROVAÇÃO

PÁGINASAFETADAS DATA

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ÍNDICE DE ASSUNTOS

Pag

CAPÍTULO I - GENERALIDADES1.1 Considerações Iniciais ........................................................................... 1-11.2 Objetivos do Caderno de Instrução ......................................................... 1-2

CAPÍTULO II - POSTO DE SEGURANÇA ESTÁTICO

2.1 Definições .............................................................................................. 2-12.2 Exemplos de Pontos Sensíveis .............................................................. 2-12.3 Exame de Situação ................................................................................. 2-22.4 Posto de Segurança Estático em um Complexo Portuário..................... 2-3

CAPÍTULO III – ORGANIZAÇÃO3.1 Considerações Iniciais ........................................................................... 3-13.2 Missões dos Grupos ............................................................................... 3-2

CAPÍTULO IV – PLANEJAMENTO4.1 Fases do Planejamento ......................................................................... 4-14.2 Ações no Posto de Segurança Estático ................................................. 4-3

CAPÍTULO V – PRESCRIÇÕES DIVERSAS5.1 Ligações e Comunicações ..................................................................... 5-15.2 Material, Armamento e Equipamentos ................................................... 5-15.3 Sistema de Aeronave Remotamente Pilotado ........................................ 5-25.4 Defesa Cibernética ................................................................................. 5-4

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CAPÍTULO IGENERALIDADES

1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

1.1.1 As Forças Armadas, a fim de cumprirem a missão constitucional, poderão ter necessidade de atuar em ambiente rural e/ou urbano, desenvolvendo ações preventivas e, se for o caso, repressivas.

1.1.2 O emprego da tropa federal pode ocorrer com a decretação de uma das salvaguardas constitucionais (Intervenção Federal (Inciso III, Artigo (Art) 34, Constituição Federal (CF) - 1988), Estado de Defesa (Art 136 CF/1988) e Estado de Sítio (Art 137 CF/1988), caracterizando uma situação de anormalidade ou, sem que isto aconteça, dentro de uma situação de normalidade.

1.1.3 O Projeto PROTEGER foi concebido a partir da necessidade do Estado de proteger as Estruturas Estratégicas Terrestres (EETer) do País, também denominadas infraestruturas críticas, que compreendem instalações, serviços, bens e sistemas cuja interrupção ou destruição, total ou parcial, provocarão sério impacto social, ambiental, econômico, político, internacional ou à segurança do Estado e da sociedade.

1.1.4 O PROTEGER articula-se com o Mosaico de Segurança Institucional (MSI) do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR), e com o Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN), os quais já desenvolvem o monitoramento das estruturas estratégicas terrestres, com vistas a oferecer ao Exército Brasileiro (EB) capacidades para uma pronta resposta eficaz contra potenciais ameaças às EETer.

1.1.5 Tendo em vista que agir em uma situação de normalidade é mais complexo para a tropa, exigindo maiores cuidados, este Caderno de Instrução orienta o preparo dentro desse preceito legal.

1.1.6 Uma Organização Militar (OM) deve estar com seus meios, material e pessoal em condições de cumprir qualquer missão prevista ou inopinada, na guarnição sede da OM ou fora dela.

1.1.7 Para isso, os seus integrantes devem estar prontos para cumprir muito bem suas missões, proporcionando a consequente melhoria do preparo e emprego operacionais das OM.

1.1.8 As Ações de Interdição de Áreas ou Instalações são realizadas como um conjunto de medidas preventivas que visam diminuir os riscos e o desgaste da força legal, com a finalidade de impedir o acesso de pessoas não autorizadas às áreas ou instalações de vital importância na situação considerada, assegurando o funcionamento das estruturas.

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1.1.9 A realização de uma Ação de Interdição de Instalações é feita por intermédio do estabelecimento de um ou mais Postos de Segurança Estático (PSE), em instalações vitais de uma localidade ou cidade.

1.2 OBJETIVOS DO CADERNO DE INSTRUÇÃO

1.2.1 O presente Caderno de Instrução tem por objetivo apresentar uma coletânea de ideias que subsidiem as atividades de instalação e operação de um Posto de Segurança Estático pelos integrantes das Organizações Militares do Exército Brasileiro, desde o planejamento até o controle.

1.2.2 Busca, ainda, capacitar as Organizações Militares da Força Terrestre a atingirem o nível de eficiência operacional, por meio das ações sobre as temáticas de doutrina, adestramento, pessoal, dotação material, estrutura organizacional, liderança e motivação.

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EB70-CI-11.407CAPÍTULO II

POSTO DE SEGURANÇA ESTÁTICO

2.1 DEFINIÇÕES

2.1.1 Ponto Sensível (P Sen).

- É o ponto cuja destruição ou neutralização pode afetar negativamente, de modo significativo, as operações militares, a prestação de serviços essenciais, a circulação de pessoas e bens ou, até mesmo, o moral e bem-estar da população.

2.1.2 Posto de Segurança Estático (PSE).

- É qualquer sistema organizado para a proteção de um ponto sensível, guarnecido por tropas militares, preferencialmente, de forma integrada com a estrutura vigente ou em um contexto de operações em ambiente interagências.

2.1.3 Forças Adversas (F Adv).

- São segmentos autônomos ou infiltrados em movimentos sociais, entidades, instituições e/ou organizações não governamentais, que comprometem a ordem pública ou até mesmo a ordem interna do país, utilizando procedimentos ilegais.

2.2 EXEMPLOS DE PONTOS SENSÍVEIS

2.2.1 No Campo Político:

- sedes do Executivo, Legislativo e Judiciário, nas diferentes esferas do poder (federal, estadual e municipal); e

- prédios públicos que abriguem Ministérios, Secretarias ou Fóruns.

2.2.2 No Campo Econômico:

- a infraestrutura de transportes: portos, aeroportos, trechos de rodovias e ferrovias, além de terminais multimodais;

- o parque energético, compreendendo os setores da geração (hidrelétrica, termelétrica, nuclear ou eólica), transmissão (“linhões”) e distribuição (subestações);

- no Setor de Combustíveis: refinarias, polos petroquímicos e terminais de tancagem;

- no Setor de Serviços: água (postos de captação, estações de tratamento e reservatórios), energia (geração e transmissão); e

- no Setor de Telecomunicações: agências dos correios e centrais das operadoras de telefonia.

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EB70-CI-11.4072.2.3 No Campo Militar:

- instalações militares (quartéis, hospitais e bases);

- estrutura de controle do tráfego aéreo;

- depósitos de suprimento das diferentes classes; e

- polos da Indústria Nacional de Defesa.

2.2.4 No Campo Científico-Tecnológico:

- centros de pesquisa (incluindo os de interesse da Defesa);

- sítios de antenas; e

- centrais automatizadas de controle de sistemas.

2.2.5 No Campo Psicossocial:

- sistema de serviços essenciais – distribuição de água tratada, gás e energia;

- sítios arquitetônicos tombados pelo patrimônio histórico e cultural;

- hospitais e outras unidades de saúde; e

- grandes centros de distribuição de alimentos e produtos.

2.3 EXAME DE SITUAÇÃO

2.3.1 É imprescindível que seja realizado um minucioso exame de situação do ponto sensível a ser mobiliado com o estabelecimento do PSE, pois isto irá balizar as ligações a serem estabelecidas e permitirá o dimensionamento dos meios a serem empregados.

2.3.2 Cabe ressaltar que a nossa conjuntura, cada vez mais, nos levará a operar num ambiente de interagências, o que nos condicionará a integrar esforços na busca da otimização dos recursos (pessoal, material e financeiro) a serem empregados na defesa das instalações para assegurar o funcionamento da estrutura.

2.3.3 Desta forma, as ligações entre o comando da tropa a ser empregada, a administração do P Sen, os Órgãos de Segurança Pública e de Fiscalização (OSPF) e outras agências, associados ao funcionamento da estrutura a ser protegida devem buscar estabelecer o compartilhamento das informações a integração dos conhecimentos.

2.3.4 Uma ferramenta valiosa que poderá ser empregada é a análise e estabelecimento de Centro(s) de Gravidade(s)(CG). Fazendo uma analogia com a Doutrina de Operações Conjuntas (detalhada no manual MD30-M-01, edição 2011 - em particular nos 1º e 2º volumes), poderá ser estabelecido um CG com base na Tabela (Tab) 1.

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CENTRO DE GRAVIDADE (CG) CAPACIDADES CRÍTICAS (CC)

- Estrutura ou instalação a ser protegida.Observação (Obs): o funcionamento deverá assegurar o cumprimento da missão.

- Capacidades nas quais o funcionamen-to do P Sen se baseia para obter a efeti-vidade.Obs: ação (caracterizada por um verbo).

REQUISITOS CRÍTICOS (RC) VULNERABILIDADES CRÍTICAS (VC)- Condições, recursos ou meios essenciais a uma Capacidade Crítica.Obs: caracteriza-se por um substan-tivo.

- Partes vulneráveis à neutralização ou destruição do Ponto Sensível.Obs: identificar potenciais fraquezas do P Sen, a fim de destacar o que, essencialmente, deve ser protegido.

Tab 1 - Análise e estabelecimento de centro de gravidade.

2.3.5 A utilização dessa metodologia permitirá ao comandante da missão dimensionar adequadamente seus meios, a fim de obter o máximo de eficiência e eficácia na condução da operação. E, caso não haja a disponibilidade ideal de meios (principalmente, pessoal e material), viabilizar uma adequada e criteriosa seleção de frentes, priorizando o(s) setor(es) que representa(m) o core da estrutura a ser protegida.

2.4 POSTO DE SEGURANÇA ESTÁTICO EM UM COMPLEXO PORTUÁRIO (CASO HIPOTÉTICO)

2.4.1 Nesse contexto, é possível que ao receber a missão de instalar e operar um PSE num complexo portuário, o comandante deverá estabelecer níveis de segurança/proteção, podendo ser adotado um dispositivo de forma global (integral) Figura (Fig) 1 ou parcial (setorial), Fig 2 a 7.

- Linha de Ação (LA) 1: defesa/proteção de todo o complexo Fig 1 - integral.

- LA 2: defesa/proteção de setores específicos Fig 1 a 3 - setorial.

- LA 3: defesa/proteção de setores específicos Fig 1 e 4 a 7 - setorial.

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Fig 1 - Vista aérea do complexo portuário de Itaqui (São Luís - MA)Fonte: www.portalsaoluisdomaranhao.net (acessado em 8 out 15)

Fig 2 - Controle de acesso do Porto de Itaqui

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Fig 3 - Subestação de energia do Porto de Itaqui

Fig 4 - Terminal de armazenagem do Porto de Itaqui

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Fig 5 - Carregador de minério do Porto de Itaqui

Fig 6 - Esteiras de carregamento do Porto de Itaqui

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Fig 7 - Braço carregador (grãos) do Porto de Itaqui

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EB70-CI-11.407CAPÍTULO III

ORGANIZAÇÃO

3.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

3.1.1 Para cumprir uma missão de operação de um ponto de segurança estático, o comandante poderá organizar a sua tropa da seguinte maneira (Fig 8).

Fig 8 - Estrutura organizacional para estabelecer um PSE.

3.1.2 A constituição do Grupo de Comando (Gp Cmdo) será variável, de acordo com a missão e dos meios empregados, com base nos princípios da flexibilidade e da modularidade. Assim sendo, um PSE operado pela pequena fração tenderá a ser bastante simples em sua composição, limitando-se ao próprio organograma do pelotão/seção, podendo incluir um núcleo de destacamento logístico.

3.1.3 Por outro lado, em P Sen de maior complexidade ou envergadura, tenderá a surgir como integrante do Gp Cmdo elementos especialistas que irão assessorar o processo decisório e contribuir para a efetividade das ações. Considerando que é possível ter uma Brigada (Bda) empregada para guarnecer e operar um PSE em um complexo hidrelétrico, por exemplo, o Gp Cmdo poderá ser o próprio Estado-Maior (EM) da Bda, acrescido das Seções EM necessárias ao cumprimento da missão ou especialista, inclusive para um possível acionamento de um Gabinete de Crise.

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EB70-CI-11.4073.1.4 Funcionários e servidores da empresa ou instituição, conhecedores da rotina das instalações também poderão assessorar o comandante da tropa no planejamento e controle das atividades, conforme sua área de conhecimento.

3.1.5 Para a constituição dos grupos anteriormente especificados, deverá ser mantida a integridade tática das frações, seja um grupo de combate, uma Subunidade ou, até mesmo, uma Unidade. Inclusive, essas frações ou unidades poderão ser reforçadas, atentando para o estabelecido na própria doutrina militar, em função da sua missão a cumprir.

3.1.6 Ao longo da missão, a critério do comandante, poderá ser realizado o rodízio de funções entre as tropas que constituem os diferentes grupos.

3.2 MISSÕES DOS GRUPOS

3.2.1 Durante o planejamento, o comandante deverá definir claramente as mis-sões dos grupos, com base na doutrina e considerando as especificidades do P Sen. Este fato não exclui, quando se fizer necessário, o cumprimento de “mis-sões deduzidas” ou a iniciativa para atingir o Estado Final Desejado (EFD) para a missão. Por esta razão, a intenção do comandante e o EFD devem ser de conhecimento de todos e, em especial, dos comandantes nos diversos níveis, a quem competirá a adoção dessas medidas e a comunicação ao escalão de comando enquadrante.

3.2.2 Dentre as diversas missões que poderão ser atribuídas aos grupos cons-tantes do organograma apresentado, é possível citar como as mais prováveis de serem estabelecidas as que se seguem.

3.2.3 Missões do Grupo de Sentinela.

3.2.3.1 Imediatamente, após a chegada à área do P Sen, realizar a varredura das instalações, fazendo um minucioso vasculhamento dos diversos locais e identificando no terreno as barreiras de acesso levantadas durante o planeja-mento, a fim de retificar ou ratificar os pontos de controle de acesso ao interior do ponto sensível (quando for o caso, fazendo-se acompanhar por um técnico da empresa).

3.2.3.2 Estabelecer um dispositivo de barreiras e outras medidas de proteção aproximada, em complemento ao sistema já existente na estrutura a ser defendida/protegida, de forma a cobrir áreas passivas e priorizar o emprego de pessoal nos acessos mais sensíveis e nos pontos de convergência das vias.

3.2.3.3 Estabelecer a defesa/proteção aproximada e os postos de controle de cir-culação, com base no estabelecimento de perímetros com níveis de acesso dife-renciados, sendo que o ponto vital do funcionamento da estrutura deve ser fran-queado somente às pessoas cadastradas para operarem naquele local (Fig 9).

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Fig 9 - Perímetros com níveis de acesso diferenciados.

3.2.3.4 Realizar a revista de pessoal e material que entrar e/ou sair do P Sen, evitando a entrada de material não permitido e que apresente potencial risco para eventuais ações de sabotagem.

3.2.4 Missões do Grupo de Patrulha.

3.2.4.1 Estabelecer a defesa/proteção afastada, particularmente em pontos do-minantes que controlem o acesso ao local. Neste caso, tendo sido identificada a possibilidade de uma ameaça decorrente do emprego de vetor aéreo hostil (in-clusive, os drones), deverá ser visualizada a adoção de um dispositivo de defesa antiaérea, ainda que seja estabelecido pelo emprego dos meios orgânicos da OM destinados às medidas de autodefesa.

3.2.4.2 Realizar o patrulhamento - a pé, motorizadas ou fluviais - que percorre-rão o perímetro de forma constante e sistemática nas áreas próximas ao ponto. Eventualmente, para esta atividade, poderão ser utilizadas as próprias viaturas que realizam a ronda patrimonial, de forma a integrar e aperfeiçoar o emprego dos meios.

3.2.4.3 Estabelecer postos de bloqueios e controle para pessoas e veículos nas vias de acesso ao ponto sensível, podendo ser Posto de Bloqueio e Controle de Estrada (PBCE), Posto de Bloqueio e Controle em Vias Urbanas (PBCVU) e/ou Posto de Bloqueio e Controle Fluvial (PBC Flu).

3.2.4.4 Deter elementos suspeitos que estejam adotando atitudes hostis nas proximidades do ponto sensível ou, de forma preventiva, com base em fundada suspeita, respeitadas as disposições legais.

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EB70-CI-11.4073.2.4.5 Ficar em condições de (ECD) apoiar o lançamento de obstáculos nos itinerários de acesso ao ponto sensível, em cooperação com a missão do Grupo de Sentinela.

3.2.4.6 Limpar os campos de tiro e obstáculos, conforme as necessidades do Grupo de Sentinela, evitando impactos ambientais excessivos ou desnecessá-rios e sem comprometer o funcionamento das estruturas.

3.2.4.7 Supervisionar o controle de pessoal que trabalha ou se destina às “áre-as de acesso restrito”, contribuindo para a fiscalização e controle da circulação nessas áreas.

3.2.5 Missões do Grupo de Choque.

3.2.5.1 Realizar o isolamento do P Sen e, se preciso for, o cerco inicial, até que o Grupo de Sentinela esteja devidamente posicionado ao longo do perímetro, assegurando a necessária articulação dos postos para a defesa/proteção das instalações.

3.2.5.2 Ficar ECD reforçar o controle de pontos críticos ou vulneráveis no interior do P Sen (para esta ação, deverá se valer do exame realizado para o estabeleci-mento do centro de gravidade e suas capacidades, requisitos e vulnerabilidades críticas).

3.2.5.3 Ficar ECD reforçar a defesa do perímetro do ponto sensível.

3.2.5.4 Ficar ECD reforçar o Grupo de Patrulha, aumentando o dinamismo das ações e o poder dissuasório da presença da tropa durante a ocupação do ponto sensível.

3.2.5.5 Constituir-se numa força de reação, em condições de deslocar-se, ra-pidamente, para qualquer setor, em perseguição ao inimigo que tentar evadir---se, após atentar contra o ponto sensível. Para isto, deverá ter mobilidade tática assegurada e proteção adequada para ampliar a capacidade de resposta por ocasião do seu emprego.

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CAPÍTULO IVPLANEJAMENTO

4.1 FASES DO PLANEJAMENTO

4.1.1 Considerações Gerais.

4.1.1.1 Considerando que o P Sen a ser defendido muito provavelmente já deva constar das EETer levantadas no contexto do Projeto Estratégico PROTEGER (Fig 10), o ponto de partida para o cumprimento da missão será a utilização das informações e do planejamento inicial constante do Plano de Proteção Integrada da OM.

Fig 10 - Mosaico de Estruturas Estratégicas - PROTEGER

4.1.1.2 Após o recebimento da missão, momento em que o comandante irá reti-rar as dúvidas, terá início o exame de situação, reunindo as informações disponí-veis por meio de imagens (fotos, plantas baixas, croquis e filmagens, por exem-plo), assessores especiais (técnicos da empresa, em segurança do trabalho ou gestão ambiental, conforme a temática a ser abordada) e documentação relativa ao P Sen (Plano de Contingenciamento, cadastro de funcionários, controles de acesso, escalas de turnos, Plano de Gerenciamento de Crise, legislação perti-nente etc). Sempre que possível, a interdição de um local, com a instalação de um ou mais P sen, deverá ocorrer durante os horários de menor movimento (ma-drugadas), procurando a surpresa, a fim de evitar atritos da tropa que a realiza com civis em trânsito no local, ou que procurem evitar o seu estabelecimento.

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4.1.1.3 Também deverá ser levantada a possibilidade de realizar o reconheci-mento da área, principalmente para fazer uma atualização da consciência situ-acional.

4.1.1.4 Neste caso, será muito importante que seja mantido o controle, ainda que visual, da área, para evitar que a tropa seja surpreendida no momento da aproximação para tomada do dispositivo. Para isto deverá:

- analisar as características do ponto sensível, considerando os seguintes as-pectos para o planejamento das ações: a criticabilidade, a reconhecibilidade, a acessibilidade, vulnerabilidade, os prováveis efeitos sobre a população e a recuperabilidade;

- analisar as possibilidades da F Adv, em ligação com o oficial de inteligência; e

- realizar os reconhecimentos, se for o caso (SFC).

4.1.2 Aspectos a serem levantados no Exame de Situação:

- possibilidade de reconhecimento detalhado do ponto sensível;

- tipo, importância, finalidade e características gerais do ponto sensível;

- necessidade de acesso de especialistas para o funcionamento dos equipamen-tos guarnecidos;

- meios de transporte disponíveis para o local;

- itinerário de ida e de volta;

- locais seguros para estacionamento de viaturas no ponto sensível;

- locais de revista de viaturas, antes do acesso ao ponto;

- locais para revista de pessoal, tanto para o segmento masculino, quanto para o feminino;

- necessidade de segmento feminino em apoio, para revista de mulheres;

- local de guarda de material apreendido, para posterior entrega ao órgão ou pessoa responsável;

- locais adequados para colocação de obstáculos;

- sinalização do local, assim como divulgação, SFC;

- divisão dos grupos e dispositivos a serem adotados;

- localização e emprego do grupo de choque;

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- previsão de ocupação dos locais ou postos com comandamento sobre o ponto sensível;

- previsão de emprego das comunicações e ligações com o escalão superior;

- estabelecimento de sistemas de alarme;

- estabelecimento de uma única entrada e saída do ponto sensível;

- prisão, interrogatório sumário e evacuação de elementos suspeitos;

- combate a incêndio;

- apoio de saúde, evacuação de mortos e feridos;

- necessidade de Suprimentos Classe I, III e V;

- previsão de pernoite, com ênfase nas medidas de segurança;

- segurança dos postos de sentinela;

- alimentação e descanso da tropa; e

- variação das medidas de segurança.

4.1.3 Após terminado o seu estudo de situação, o comandante da fração deverá desencadear as seguintes ações:

- transmissão da ordem de operação;

- realização da inspeção inicial;

- realização dos ensaios das ações prevista e teste do material a ser utilizado;

- execução da inspeção final; e

- deslocamento para o ponto sensível.

4.2 AÇÕES NO PSE

4.2.1 Ao chegar ao ponto sensível:

- ligar-se com o responsável pelo ponto sensível;

- reconhecer o ponto sensível, acompanhado dos comandantes de grupos; e

- determinar a ocupação do ponto sensível, nesta ordem: Grupo de Choque, Grupo de Sentinela e Grupo de Patrulha.

4.2.2 Medidas a serem adotadas pelo comandante, após a ocupação do ponto

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sensível:

- reajustar, SFC, o esquema de defesa do ponto sensível;

- adotar medidas de controle do pessoal civil que trabalha no ponto sensível (car-tão de Identificação, relação dos funcionários, etc), devendo, para isso, instalar um posto de controle, que deverá ser o único local de entrada e saída;

- empregar obstáculos e fortificações nos locais críticos e vias de acesso ao ponto sensível para diminuir as vulnerabilidades;

- definir o emprego do Gp de Choque nos locais críticos ou vulneráveis;

- estabelecer um eficaz sistema de alarme (sistema de câmeras, latas, cordões, fios, tiros, artifícios pirotécnicos, etc), que deverá ser do conhecimento de todos os integrantes do posto, bem como definir as ações decorrentes do seu aciona-mento;

- verificar a conveniência de proteger os itinerários desenfiados de acesso ao PSE;

- variar as medidas de segurança;

- executar a limpeza das áreas que favoreçam a execução de fogos a curta dis-tância sobre o PSE;

- acionar o sistema de alarme, com a finalidade de treinar os grupos e deixá-los sempre em condições de emprego;

- simular incidentes nos diversos pontos vulneráveis ou críticos; e

- prever modificações frequentes dos itinerários de patrulhas, dos postos mó-veis dos sentinelas, da localização de postos fixos, dos horários de mudança de guarda, e da utilização de senha e contrassenha (diárias), a fim de dificultar ao inimigo a obtenção de informações sobre o dispositivo e ações no PSE.

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CAPÍTULO VPRESCRIÇÕES DIVERSAS

5.1 LIGAÇÕES E COMUNICAÇÕES

5.1.1 O comandante, durante o seu planejamento, deve prever detalhadamente o emprego das comunicações, visto que, por ocasião, a ocupação do ponto sen-sível, suas frações serão empregadas de forma descentralizada e o contato com os comandantes de grupo deve ser constante.

5.1.2 As ligações Ponto Sensível – OM, ou base de combate, devem ser cons-tantes.

5.1.3 Nas ligações no interior do Ponto Sensível, poderá ser empregado, inicial-mente, o meio rádio (além do mensageiro), até a instalação do meio fio.

5.2 MATERIAL, ARMAMENTO E EQUIPAMENTOS

5.2.1 Durante o planejamento o comandante define as ações que serão desen-volvidas no PSE e, consequentemente, o material, armamento e equipamento necessários para o cumprimento das diversas missões, dentre eles:

- material para identificação e controle do pessoal que trabalha no ponto sensível;

- material para confecção de alarme (fios, latas, etc);

- material de saúde;

- material de comunicações (rádio, fio e artifícios pirotécnicos);

- ferramenta de sapa;

- equipamento de combate a incêndio;

- conjunto gerador de eletricidade;

- binóculos;

- material para iluminação: liquinhos, lanternas, baterias;

- algemas;

- cavalos de frisa (material de fortificação);

- sacos de areia;

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- carros de combate;

- óculos de visão noturna;

- máscara contra gases; e

- outros julgados necessários.

5.3 SISTEMA DE AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADO

5.3.1 A utilização do Sistema de Aeronave Remotamente Pilotado (SARP), tam-bém conhecido como drone, é um importante recurso que pode ser empregado durante o estabelecimento e a operação de um PSE (Fig 11 a 14).

5.3.2 É importante destacar que existem níveis de SARP que podem ser em-pregados da forma mais simples, a cargo da OM responsável pela instalação e operação do PSE, até os de maiores complexidades, como os previstos para dotação no âmbito de cada Comando Militar de Área com encargo na faixa de fronteira, de acordo com a dotação prevista pelo Projeto Estratégico do Sistema de Monitoramento Integrado de Fronteira (SISFRON).

Fig 11 - SARP HERMES 900 da Força Aérea Brasileira operando

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Fig 12 - Preparação do SARP HORUS FT-100

5.3.3 As imagens obtidas deverão, preferencialmente, estar integradas a um centro de coordenação de operações e disponibilizadas em tempo real, a fim de permitir o esclarecimento da situação e a intervenção oportuna, quando for o caso. Em caso de interesse do escalão superior, poderá ser disponibilizada por meio de um sistema de rede, viabilizando a consciência situacional pelos diversos escalões participantes da operação.

Fig 13 - Vista aérea do conjunto residencial

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Fig 14 - Instalação de PBCE em Rodóvia Federal

5.3.4 A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) editou em maio de 2017 um regulamento especial com regras gerais para o uso civil de aeronaves não tripuladas no Brasil, mais conhecidas como drones (Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial - RBAC-E nº 94). As regras da ANAC são complementares às de outros órgãos, que também devem ser obervadas antes de qualquer operação. Dentre eles, destacam-se as normas do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), do Ministério da Defesa e da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL). As aeronaves não tripuladas militares não estão sujeitas à regulamentação da ANAC.

5.4 DEFESA CIBERNÉTICA

5.4.1 O crescimento exponencial das ações no Setor Cibernético, decorrente da evolução dos recursos tecnológicos, essencialmente com base nas redes de computadores e de comunicações destinadas ao trânsito de informações, pode ensejar uma capacidade a ser empregada na defesa do P Sen.

5.4.2 Uma forma de comprometer o abastecimento de energia a um grande cen-tro populacional ou a um parque industrial, em um contexto de sabotagem, pode ocorrer por intermédio de ataque cibernético às centrais de controle ou de dis-tribuição do sistema elétrico, por exemplo. Uma ação dessa envergadura, ainda que não provoque o dano físico direto à infraestrutura do parque gerador (em qualquer momento do processo: seja na geração, transmissão ou distribuição),

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certamente trará grandes repercussões junto à população e prejuízos à econo-mia.

5.4.3 Assim sendo, a estrutura de contrainteligência da empresa ou Instituição responsável pelo P Sen deverá participar e contribuir com o planejamento e controle da operação. Conforme o caso, de acordo com a magnitude da EETer (uma usina hidrelétrica de grande porte ou um complexo portuário de relevância nacional), poderá ser necessária o apoio da estrutura de defesa cibernética no âmbito do Exército, sendo necessária as ligações, por intermédio da cadeia de comando, para viabilizar essa adjudicação de meio (Fig 15 e 16).

Fig 15 - Complexo Hidrelétrico (Geração e Transmissão)

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Fig 16 - Vista aérea do complexo portuário

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COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRESBrasília, DF, 8 de maio de 2017

www.intranet.coter.eb.mil.br

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