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1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE INFORMÁTICA CAMPUS DE JOÃO PESSOA CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO MODALIDADE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO JOÃO PESSOA-PB 2012

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - uead.ufpb.br · desmembramento que gerou a Universidade Federal de Campina Grande. Em 09 de abril de 2002, a Lei nº 10.419 criou, por desmembramento da

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE INFORMÁTICA

CAMPUS DE JOÃO PESSOA

CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO

MODALIDADE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

JOÃO PESSOA-PB 2012

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UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

UAB-UFPB

UFPB Virtual

REITOR

Prof. MS. Rômulo Soares Polari

VICE-REITORA

Prof.ª Dr.ª Maria Yara Campos Matos

PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO

Prof. Dr. Valdir Barbosa Bezerra

DIRETOR DO CENTRO DE INFORMÁTICA

Prof. Dr. Guido Lemos de Souza Filho

COORDENAÇÃO DA UAB NA UFPB

Prof.ª Dr.ª Renata Patrícia Lima Jerônimo Moreira Pinto

VICE-COORDENAÇÃO DA UAB NA UFPB

Prof. Dr. Edson Figueirêdo Lima Jr.

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PROJETO PEDAGÓGICO

2012

CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO

MODALIDADE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

COORDENAÇÃO DE CURSO Prof. Dr. Lucídio dos Anjos Formiga Cabral

[email protected]

VICE-COORDENAÇÃO DE CURSO Prof. Dr. Alexandre Nóbrega Duarte

[email protected]

EQUIPE DE TRABALHO NO PROJETO PEDAGÓGICO Prof. Dr. Lucídio dos Anjos Formiga Cabral

Prof. Msc. Bruno Jefferson de Sousa Pessoa Prof. Msc. Gilberto Farias de Sousa Filho

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UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

UAB-UFPB

UFPB Virtual

LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO

MODALIDADE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

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SUMÁRIO

1. FICHA TÉCNICA DO CURSO 2. INTRODUÇÃO

2.1 A UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL 2.2 UFPB – HISTÓRICO E PARTICIPAÇÃO NA UAB 2.3 SITUAÇÃO ATUAL DA OFERTA DE CURSOS PELA UFPB VIRTUAL 2.4 ORGANIZAÇÃO DO DOCUMENTO

3. CENTRO DE INFORMÁTICA DA UFPB 3.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 3.2 CURSOS OFERTADOS 3.3 EXPERIÊNCIA DOCENTE EM EAD

4. CONCEPÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO 4.1 CRIAÇÂO DO CURSO 4.2 OBJETIVOS 4.3 JUSTIFICATIVA 4.4 ALINHAMENTO COM AÇÃO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES 4.5 PÚBLICO ALVO 4.6 ABORDAGENS TEÓRICO-PRÁTICAS 4.7 GESTÃO DO CURSO

4.7.1 ESTRTURA ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICA 4.7.1.1 COORDENADOR DO CURSO 4.7.1.2 COORDENADOR DE TUTORIA 4.7.1.3 PROFESSOR FORMADOR 4.7.1.4 PROFESSOR CONTEUDISTA 4.7.1.5 TUTOR À DISTÂNCIA 4.7.1.6 TUTOR PRESENCIAL

4.7.2 FORMAÇÃO DE TUTORES E PROFESSORES 4.7.3 SISTEMA DE CONTROLE ACADÊMICO 4.7.4 MATERIAL DIDÁTICO 4.7.5 AÇÕES DE LETRAMENTO DIGITAL 4.7.6 RECUPERAÇÃO DE REPETENTES 4.7.7 SISTEMA DE TUTORIA 4.7.8 SISTEMA DE AVALIAÇÃO 4.7.9 ASPECTOS DE ACESSIBILIDADE 4.7.10 QUADRO INICIAL DE OFERTAS DE VAGAS 4.7.11 CORPO DOCENTE 4.7.12 CURSOS RELACIONADOS À COMPUTAÇÂO NA UFPB 4.7.13 PERFIL DO EGRESSO DO CURSO DE LICENCIATURA EM

COMPUTAÇÃO 4.7.14 COMPETÊNCIAS DO PROFISSIONAL LICENCIADO EM

COMPUTAÇÂO 4.7.15 SISTEMÁTICA DE CONCRETIZAÇÂO DO PROJETO

PEDAGÓGICO DO CURSO: OPERACIONALIZÇÃO E AVALIAÇÃO

5. A MATRIZ CURRICULAR

5.1 PRINCÌPIOS ESTRUTURANTES 5.2 COMPOSIÇÂO CURRICULAR 5.3 FLUXOGRAMA DO CURSO

6. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DAS DISCIPLINAS DA MATRIZ CURRICULAR 7. CONSIDERAÇÔES FINAIS 8. REFERÊNCIAS 9. ANEXOS

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9.1 ANEXO 1. RESOLUÇÂO CONSEPE Nº. 07/2010 UFPB 9.2 ANEXO 2. RESOLUÇÂO nº. 04/2004 do CONSEPE/UFPB 9.3 ANEXO 3. RESOLUÇÂO CNE/CP 02, de 19 de fevereiro de 2002 9.4 ANEXO 4. DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA OS CURSOS DE

COMPUTAÇÂO E INFORMÀTICA 9.5 ANEXO 5. EDITAL DO VESTIBULAR 2012 UAB-UFPB VIRTUAL 9.6 ANEXO 6. QUADRO DE DISCIPLINAS 9.7 ANEXO 7. PORTARIA MEC N° 858 DE 04 DE SETEMBRO DE 2009 9.8 ANEXO 8. SIGAA: MÓDULO ENSINO À DISTÂNCIA

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1. FICHA TÉCNICA DO CURSO

Denominação: Licenciatura em Computação.

Condicionante da Oferta: o curso somente será oferecido mediante a sua posterior

aprovação junto à CAPES, órgão financiador dos custos referentes à oferta de

cursos no Sistema Universidade Aberta do Brasil.

Número de Vagas: Inicialmente serão ofertadas 500 (quinhentas) vagas, sendo 50

(cinquenta) em cada pólo de apoio presencial da UAB, listados abaixo. As vagas

serão divididas em duas entradas: a primeira com 300 (trezentas) vagas e a

segunda com 200 (duzentas) vagas.

Carga Horária do Curso: 2.895 horas / 193 créditos.

Regime de Integralização Curricular: Semestral, por créditos e disciplinas.

Período de Integralização: 8 (oito) semestres (quatro anos).

Tempo para Integralização Curricular

Mínimo: 08 (quatro) períodos letivos (semestres)

Máximo: 12 (doze) períodos letivos (semestres)

Limite de Créditos por Período Letivo

Mínimo: 16 (dezesseis) créditos

Máximo: 30 (trinta) créditos

Forma de Ingresso: Vestibular (UFPB Virtual), com uma cota de 50% (cinquenta

por cento) das vagas para professores da rede pública.

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Modalidade: Educação a Distância, com Polos de Apoio Presencial.

Objetivos do Curso: Formar profissionais com (a) competência técnica em

computação; (b) capacidade de atuação junto ao corpo docente das escolas nos

níveis da Educação Básica e Ensino Técnico Profissionalizante e suas modalidades

e demais organizações no uso efetivo das tecnologias da educação; (c) habilidades

criativas em resolução de problemas e implementação de soluções no contexto da

gestão educacional; (d) postura e comprometimento profissional com o trabalho que

realizará e com as pessoas com as quais trabalhará.

Polos de Apoio Presencial:

Campina Grande-PB

Pombal-PB

Itaporanga-PB

Conde-PB

João Pessoa-PB

Araruna-PB

São Bento-PB

Taperoá-PB

Cabaceiras-PB

Alagoa Grande-PB

Objetivos do Pólo de Apoio Presencial: Dar suporte às atividades de formação

nos cursos da UAB-UFPB, apoiar a secretaria e coordenação dos cursos, dar

suporte em avaliações presenciais, estudos independentes e assíncronos (com

biblioteca, laboratório de informática, tutores presenciais) e atividades de interação

(Internet, tutores presenciais, estudos colaborativos ou coletivos) e de socialização

(centro de referência para contato com tutores presenciais e outros alunos).

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Base Legal:

• LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394, de 20

de dezembro de 1996);

• Resolução nº. 07/2010 do CONSEPE/UFPB;

• Resolução nº. 04/2004 do CONSEPE/UFPB.

• Resolução CNE/CP 02, de 19 de fevereiro de 2002.

• Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Computação e Informática;

• Referenciais de Qualidade para os Cursos a Distância – EED/MEC, enfatizando

a formação para o uso didático de Tecnologias de Informação e Comunicação –

TIC.

2. INTRODUÇÃO

Apresentamos a seguir o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), ao qual o

curso de Licenciatura em Computação do Centro de Informática da UFPB estará

associado, ou seja, o curso deverá ser oferecido na modalidade a Distância (EaD) sob

a égide da UAB. Além disso, descrevemos brevemente a atuação da UFPB nessa

modalidade.

2.1 A UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

O Ministério da Educação (MEC) criou em 2005, a Universidade Aberta do

Brasil (UAB) com o objetivo de dar capilaridade ao conjunto de Instituições Públicas de

Ensino Superior, levando aos munícipios interioranos, por meio da Educação a

Distância (EaD), o ensino superior público de qualidade. Buscando assim permitir

acesso à formação superior a uma população com dificuldade de acesso físico e/ou

falta de sincronia temporal com cursos presenciais oferecidos por universidades

convencionais.

Inicialmente o processo de implementação da UAB ocorreu por meio da

Secretaria de Educação a Distância (SEED-MEC). Atualmente a UAB congrega a

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grande maioria das IPES (Instituições Públicas de Ensino Superior) existentes no

país, envolvendo Universidades Federais e Estaduais, além de vários Institutos

Federais. Tem-se ainda a participação direta de municípios espalhados por todos os

estados brasileiros, que se qualificaram junto ao MEC e a CAPES para instalarem

pólos de apoio presencial, que representam extensões dos campi das IPES vinculados

ao Sistema UAB. Em um país com dimensões continentais como o Brasil, a UAB, por

meio da educação a distância, viabiliza, dissemina e flexibiliza a educação superior a

indivíduos residentes em regiões desprovidas de ensino superior, tornando-se assim

um instrumento de importância estratégica fundamental para a formação, qualificação

e profissionalização de vários segmentos da população em várias áreas de

conhecimento.

2.2 UFPB – HISTÓRICO E PARTICIPAÇÃO NA UAB

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB), instituição pública de ensino

superior vinculada ao Ministério da Educação, teve sua criação em 1955, como

Universidade da Paraíba, através da Lei Estadual nº 1.366, de 02.12.55. Nessa sua

primeira fase, constituiu-se pela junção de algumas escolas superiores isoladas.

Posteriormente, com a sua federalização, aprovada e promulgada pela Lei nº 3.835,

de 13.12.60, foi transformada em Universidade Federal da Paraíba, incorporando as

estruturas universitárias então existentes nas cidades de João Pessoa e Campina

Grande.

No decorrer da década de 1960, a instituição passou pelo seu primeiro

processo de expansão, com a incorporação da Escola de Agronomia do Nordeste,

localizada na cidade de Areia, e do Colégio Agrícola Vidal de Negreiros, sediado na

cidade de Bananeiras. Houve também um elevado crescimento de sua prestação de

serviços à comunidade.

Nos anos 70, a Universidade viveu a sua fase de crescimento mais

expressivo. As suas atividades de ensino, pesquisa e extensão avançaram de modo

muito significativo e a Universidade tornou-se uma importante instituição de

desenvolvimento regional.

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No início dos anos 80, foram incorporados mais três campi em três cidades

paraibanas. A concretização desse fato deu-se através da absorção dos recursos

humanos e instalações físicas da Faculdade de Direito, na cidade de Sousa, da

Escola de Veterinária e de Engenharia Florestal, na cidade de Patos e da Faculdade

de Filosofia, na cidade de Cajazeiras.

A partir de sua federalização, a Universidade desenvolveu uma crescente

estrutura multicampi, distinguindo-se nesse aspecto das demais universidades

federais do sistema de ensino superior do país que, em geral, são unicampi, com

atividades concentradas num só espaço urbano. Essa singularidade se expressou

por sua atuação em sete campi implantados em cidades diferentes (João Pessoa,

Campina Grande, Areia, Bananeiras, Patos, Sousa e Cajazeiras), com distâncias

que vão de 120 a 420 km, do campus sede, em João Pessoa.

As inter-relações, os fluxos de informações e as demandas infra-estruturais

que se estabeleceram ou que se fizeram necessárias à administração de um

sistema multicampi como o da UFPB, diferiram bastante do modelo tradicional de

uma instituição unicampi. Destacaram-se aí maiores requisitos de descentralização

e a imposição de custos operacionais mais elevados.

Com essa realidade integrada num sistema multicampi, a Instituição

requereu para o seu funcionamento uma estrutura administrativa complexa de

grande porte o que, por sua vez, gerou custos operacionais específicos. Essa

singularidade sempre deve ser considerada quando se analisa a gestão

orçamentário-financeira e acadêmico-administrativa da Instituição.

No início de 2002, a Universidade Federal da Paraíba passou pelo

desmembramento que gerou a Universidade Federal de Campina Grande. Em 09 de

abril de 2002, a Lei nº 10.419 criou, por desmembramento da UFPB, a Universidade

Federal de Campina Grande (UFCG), com sede e foro na cidade de Campina

Grande e composta por quatro dos antigos campi da UFPB, a saber, pelos campi

localizados nas cidade de Campina Grande, Cajazeiras, Patos e Souza, com seus

respectivos patrimônios, quadros de pessoal, cargos funcionais ocupados e vagos,

cargos de direção e funções gratificadas, cursos e corpo discente.

A UFPB, a partir de então, ficou composta legalmente pelo Campus I (João

Pessoa), Campus II (Areia) e Campus III (Bananeiras). Atualmente, o Campus I,

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situado na cidade de João Pessoa, compreende os seguintes Centros: Centro de

Ciências Exatas e da Natureza (CCEN); Centro de Ciências Humanas, Letras e

Artes (CCHLA); Centro de Ciências Médicas (CCM); Centro de Educação (CE);

Centro de Ciências da Saúde (CCS); Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA);

Centro de Educação (CE); Centro de Tecnologia (CT); Centro de Tecnologia e

Desenvolvimento Regional (CTDR); Centro de Biotecnologia (CB); Centro de

Comunicação, Turismo e Artes (CCTA); Centro de Energias e Alternativas

Renováveis (CEAR); Centro de Informática (CI) e Centro de Ciências Jurídicas

(CCJ). O Campus II, na cidade de Areia, envolve o Centro de Ciências Agrárias

(CCA); o Campus III, na cidade de Bananeiras, abrange o Centro de Ciências

Humanas Sociais Agrárias (CCHSA); e o Campus IV, criado em março de 2006,

(Resolução N 05/2006-CONSUNI), nas cidades de Mamanguape e Rio Tinto,

abrange o Centro de Ciências Aplicadas e Educação (CCAE).

A UFPB, com seus quatro campi, mantém-se dentre as 55 Instituições

Federais de Ensino Superior (IFES) do país, como uma das mais importantes das

regiões Norte e Nordeste, em termos de dimensão e desempenho acadêmico.

Além das vagas oferecidas em diversos Cursos Presenciais em quatro áreas

de conhecimento (Ciências Agrárias, Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências

Exatas e Tecnológicas, Ciências Humanas e Sociais) ,a UFPB passou a ofertar

vagas para os Cursos a Distância (Licenciaturas e Aperfeiçoamento) a partir de 2007

em diversos pólos localizados na Paraíba e mais três estados.

A UFPB Virtual integra o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB)

desde 2006. Inicialmente, os cursos de Matemática, Letras (Língua Portuguesa) e

Pedagogia (Educação Infantil), aprovados no primeiro Edital da UAB, tiveram vagas

ofertadas em 21 pólos de apoio presencial, localizados em municípios dos Estados

da Paraíba, da Bahia, do Ceará e de Pernambuco. Em 2008, os cursos de

Licenciatura em Ciências Naturais, Ciências Agrárias e Ciências Biológicas foram

aprovados no segundo Edital da UAB, e mais quatro novos pólos de apoio

presencial no Estado da Paraíba foram selecionados.

No ano de 2009 foi aprovado o Curso de Licenciatura Plena em Letras em

Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS), que ofertou 90 vagas para o primeiro

período letivo no ano de 2010, contemplando com 30 vagas cada um dos seguintes

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pólos: João Pessoa, Campina Grande e Pombal. Além desses houve ofertas em

mais 3 pólos (Cabaceiras, Itaporanga e Taperoá) para o período 2010.2.

A UFPB, por meio da UAB, disponibiliza anualmente quase 2000 vagas,

distribuídas por 27 pólos nos Estados da Paraíba, Pernambuco, Bahia e Ceará. São

oferecidas vagas para sete cursos de graduação, a saber:

· Licenciatura em Pedagogia (Educação Infantil),

· Licenciatura em Letras (Língua Portuguesa),

· Licenciatura em Letras-LIBRAS (Linguagem Brasileira de Sinais).

· Licenciatura em Matemática

· Licenciatura em Ciências Biológicas

· Licenciatura em Ciências Naturais

· Licenciatura em Ciências Agrárias

2.3 SITUAÇÃO ATUAL DA OFERTA DE CURSOS PELA UFPB VIRTUAL

Desde o início das atividades da UFPB Virtual foram realizados cinco

vestibulares específicos para os cursos já mencionados, totalizando 8.810 vagas

oferecidas. Em todos eles, 50% do total de vagas foram reservadas para

professores da rede pública de ensino, com exceção de Libras que as vagas são

divididas igualmente entre professores, surdos e ouvintes. Na Tabela 01, temos o

total de vagas ofertadas por curso e pólo nos cinco processos seletivos realizados.

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Tabela 01 : Total de vagas ofertadas nos processos seletivos de 2007 a 2010 por Curso e Pólo PÓLO Pedagogia Letras Matemática C. Agrárias C. Naturais C. Biológicas Libras TOTAL

Alagoa Grande/PB 40 40 40 40 40 200 Araruna/PB 64 130 120 100 30 70 514 Cabaceiras/PB 110 110 100 100 60 60 40 580 Camaçari/BA 200 200 Campina Grande/PB 144 80 110 70 404 Conde/PB 74 120 140 80 70 484 Coremas/PB 70 60 100 60 100 20 410 Cuité de Mamanguape/PB 40 40 60 100 60 300 Duas Estradas/PB 60 80 60 80 280 Esplanada/BA 70 70 Ipojuca/PE 154 154 Itabaiana/PB 90 150 150 110 500 Itapicuru/BA 160 90 250 Itaporanga/PB 154 170 170 115 115 65 40 829 Jacaraci/BA 100 100 João Pessoa/PB 120 130 130 80 460 Limoeiro/PE 144 65 209 Livramento/PB 40 26 24 25 115 Lucena/PB 100 50 30 20 40 240 Mari/PB 40 50 20 80 60 250 Mundo Novo/BA 140 140 Paratinga/BA 160 160 Pitimbu/PB 50 50 40 140 Pombal/PB 148 164 164 100 110 80 70 836 São Bento/PB 110 110 110 115 445 Taperoá/PB 40 110 110 120 40 420 Ubajara/CE 40 80 120

TOTAL 1792 2430 1678 1335 595 640 340 8810 Fonte:Coordenação Geral da UFPBVirtual (Assessoria Acadêmica)

Como pós-graduação lato sensu, houve a oferta de uma turma para o Curso

de Aperfeiçoamento em Gênero e Diversidade na Escola, iniciado em 2009 com 520

vagas, funcionando com aprovação da UAB, dentro das ações da SECAD/MEC.

Também aconteceram duas ofertas para o Curso de Gestão Pública Municipal no

âmbito do Sistema UAB.

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2.4 ORGANIZAÇÃO DO DOCUMENTO

Este documento apresenta o Projeto Pedagógico para o curso de

Licenciatura em Computação na modalidade Educação a Distância, a ser oferecido

pelo Centro de Informática da Universidade Federal da Paraíba. A Seção 3

apresenta as motivações para a criação do referido curso e um breve perfil do

profissional a ser formado. A Seção 4 descreve um histórico do Centro de

Informática da UFPB e dos seus cursos de graduação e pós-graduação. O processo

de implantação da EaD na UFPB é descrito na Seção 5. O perfil de formação e as

competências esperadas são detalhadas na Seção 6. O Anexo 1 oferece um

panorama da evolução da Matriz Curricular do curso de Licenciatura em

Computação. O Anexo 2 apresenta as Normas que gerenciam o Trabalho de

Graduação e o Estágio Supervisionado e o Anexo 3 regulamenta o rol de atividades

consideradas complementares. Por sua vez, o Anexo 4 lista as diretrizes curriculares

nacionais para os curso de Computação e Informática e o anexo 5 apresenta o edital

do vestibular de 2012 UAB-UFPB Virtual. O anexo 6 mostra o quadro de disciplinas

com o detalhamento de suas cargas horárias semanais e , por fim, o Anexo 7 faz

referência à portaria n° 858 de 04 de setembro de 2009, do Ministério da Educação,

a qual lista as instituições de nível superior credenciadas para ofertar cursos

superiores na modalidade à distância.

3. CENTRO DE INFORMÁTICA DA UFPB

3.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

O Centro de Informática foi criado em 2011 como resultado da expansão do

Departamento de Informática, que anteriormente pertencia do CCEN (Centro de

Ciências Exatas e da Natureza). Com isto, a área de Informática está ampliando a

sua infraestrutura buscando atender as novas demandas acadêmicas e da sociedade.

Em particular, no que tange ao Ensino Médio e Fundamental, cabe ao Centro de

Informática contribuir na formação de professores com competências e habilidades

necessárias para conviver e prosperar em um mundo cada vez mais tecnológico e

global.

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A estrutura organizacional do Centro de Informática será baseada nas

seguintes unidades departamentais:

Departamento de Informática – atual DI, que congrega os

professores cujo perfil enquadra-se preferencialmente em

metodologias e técnicas de computação, com ênfase em Banco

de Dados, Engenharia de Software, Linguagens de Programação,

Inteligência Artificial e Sistemas de Informação.

Departamento de Computação Científica – novo departamento

que agrega professores cujo perfil enquadra-se

preferencialmente em teoria da computação e matemática da

computação, com ênfase em Matemática Simbólica, Modelos

Analíticos e de Simulação, Análise de Algoritmos e

Complexidade de Computação, Computabilidade e Modelos

de Computação, Linguagem Formais e Autômatos e Lógicas e

Semântica de Programas.

Departamento de Sistemas de Computação - novo

departamento que agrega professores cujo perfil enquadra-se

preferencialmente em sistemas de computação, com ênfase em

Arquitetura de Sistemas de Computação, Microeletrônica,

Hardware, Software Básico, Teleinformática, Processamento

Gráfico (Graphics), Interfaces Humano-Computador, TV Digital.

Compõem a estrutura e organização administrativa e acadêmica do Centro de

Informática (CI), as seguintes coordenações:

Coordenação do Curso de Bacharelado em Ciência da

Computação

Coordenação do Curso de Engenharia da Computação

Coordenação do Curso de Matemática Computacional

Coordenação do Curso de Pós-Graduação em Informática

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Chefia do Departamento de Informática

Chefia do Departamento de Computação Científica

Chefia do Departamento de Sistemas de Computação

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3.2 CURSOS OFERTADOS

O Bacharelado em Ciência da Computação

Em 1985, em função da demanda da sociedade por profissionais na

área de Computação e Informática e da competência já instalada, foi proposta

a criação do Curso de Bacharelado em Ciência da Computação da UFPB

(Campus I). O Curso criado pela Resolução N° 61 do CONSUNI, de 29 de

março de 1985, sob a responsabilidade do Departamento de Informática,

tomou como base para sua estrutura curricular, o modelo adotado para o

curso de Bacharelado em Ciência da Computação da Universidade Federal do

Rio de Janeiro. O Curso oferecia 20 vagas anuais.

A Resolução N° 45/85 do CONSEPE/UFPB, de 04 de dezembro de

1985, estabeleceu a estrutura curricular do Curso de Bacharelado em

Ciência da Computação. O Curso tinha então uma carga horária de 2.925

horas e 189 créditos. A Portaria N° 569 do Ministro de Estado da Educação e

Cultura, de 20 de outubro de 1989, concedeu reconhecimento ao Curso, antes,

portanto, que a primeira turma de alunos o tivesse concluído.

O Curso de Ciência da Computação sempre atraiu uma grande

quantidade de alunos, com uma média de mais de 20 candidatos por vaga, nos

exames vestibulares realizados entre 1985 e 2000. Em 1995, atendendo aos

apelos da Reitoria, e considerando a grande demanda, o Departamento de

Informática elevou o número de vagas anuais de 20 para 25. Posteriormente o

número de alunos aceitos passou para 60, com dupla entrada de

vestibulandos, em março e agosto, dentro da diretriz geral da Reitoria de

aumento linear de 20% das vagas em todos os cursos da Universidade,

atendendo determinação do Ministério da Educação. Atualmente o curso

disponibiliza 90 vagas por ano, sendo 45 vagas para cada semestre letivo.

Engenharia de Computação

Em 2011, inicia-se o Curso de Engenharia de Computação na UFPB. O

curso de Engenharia de Computação está com uma oferta anual de 80 vagas,

sendo 40 vagas por semestre letivo. O Engenheiro de Computação tem

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formação nas áreas de hardware e software, com conhecimentos de Ciência

da Computação e de Engenharia Eletrônica necessários ao projeto de

hardware. O engenheiro define e coordena projetos de sistemas de

computação; define e implementa arquiteturas de computadores, redes de

computadores e processos de automação industrial; propõe e executa projetos

de sistemas baseados em microprocessadores para aplicações industriais,

comerciais e científicas; projeta, desenvolve e faz manutenção em sistemas de

software para aplicações comerciais, de engenharia e áreas correlatas. A

atuação se concentra, mas não se restringe, a empresas fabricantes de

computadores e periféricos, em produtoras de software clássico e

embarcado, e em indústrias com processos automatizados.

Em um extremo, um programa de graduação em engenharia de

computação pode prover oportunidades para que seus alunos estudem um

amplo escopo de tópicos, distribuídos entre engenharia e computação. No

outro extremo, alguns programas podem focar o seu currículo em um aspecto

específico da engenharia da computação, cobrindo o mesmo em um alto nível

de detalhamento. Os graduados de tais programas tendem a procurar por

oportunidades nas áreas especialistas que eles estudam, como por exemplo, no

desenvolvimento de sistemas multimídia, projeto de computadores, sistemas e

controle inteligentes, sistemas críticos, computação pervasiva e outras.

Uma medida comum para diferenciar os programas de engenharia da

computação é a relativa ênfase que se aplica sobre tópicos que são comumente

associados a programas de engenharia elétrica ou ciência da computação.

Matemática Computacional

O Bacharelado em Matemática Computacional surge em resposta à

crescente demanda mundial por profissionais com uma sólida formação

interdisciplinar nas áreas de matemática e computação. Este curso está se

propondo a oferecer 40 vagas anuais a partir do processo seletivo de 2012. O

curso tem como objetivo formar profissionais aptos a proporem novos modelos

e soluções para problemas relevantes encontrados na indústria, no mercado

financeiro, nos diversos órgãos governamentais e nas instituições de ensino e

pesquisa. Para tanto, o aluno cursará disciplinas nas áreas de ciência da

computação, matemática, estatística e física. O curso contará com disciplinas

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de outras Unidades da UFPB, dentre as quais se destacam o Departamento de

Estatística, o Departamento de Matemática e o Departamento de Física. Deste

modo, o curso congrega docentes de diversas áreas do conhecimento

proporcionando a formação do corpo discente numa das seguintes subáreas

de concentração:

Ênfase em Computação Científica;

Ênfase em Simulação Numérica de Equações

Diferenciais; Ênfase em Otimização.

Posteriormente e após a consolidação do curso, pretende-se desenvolver a

subárea de “Ênfase em Modelagem Computacional”, que irá se congregar com

as áreas existentes através da aplicação de modelos e métodos matemáticos e

computacionais para a solução de problemas científicos e tecnológicos nos

diversos campos da Computação Científica, como a Física Computacional e a

Bioinformática. O profissional de Matemática Computacional será capaz de

atuar em diferentes áreas, tais como desenvolvimento de sistemas

científicos, análises estatísticas, modelagem matemática, modelagem

computacional, bioinformática, desenvolvimento de aplicações médicas,

projetos aeroespaciais, processamento de imagens e geoprocessamento.

Poderá atuar em setores ligados à economia e às finanças e institutos

de pesquisa, atuar como empreendedor ou, ainda, seguir carreira acadêmica.

Este curso visa, portanto, suprir a demanda caracterizada pelo perfil de

conhecimento multidisciplinar para formar profissionais de alto nível,

capacitados para o desenvolvimento de atividades tanto na área acadêmica

quanto nos setores produtivos e de serviços.

O Programa de Pós-Graduação em Informática (PPGI)

O Programa de Pós-Graduação em Informática (PPGI) tem como

objetivo formar recursos humanos habilitados para o desenvolvimento da

pesquisa e estimular a produção científica e sua divulgação para atender às

demandas locais e regionais na área de Sistemas de Computação. O

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mestrado em informática iniciou as suas atividades em 2004 e foi

reconhecido pela CAPES em meados de 2005 com conceito 3.

A proposta atual do mestrado é ter um corpo docente bem coeso e

distribuído em duas linhas de pesquisa: “Sinais, Sistemas Digitais e Gráficos” e

“Computação Distribuída”. Estas duas linhas de pesquisa envolvem áreas tais

como: Redes de Computadores, Bancos de Dados, Processamento de Sinais

e de Imagens, Arquitetura de Computadores, Aplicações em Televisão

Digital, Engenharia de Software, Segurança, Otimização, Computação

Gráfica, entre outras. A estrutura curricular do curso atende à formação básica

de um pós-graduando em informática com a exigência das disciplinas

obrigatórias recomendadas pelo Comitê da Área.

Atualmente o PPGI conta com 23 professores doutores em seu corpo

docente permanente, e com um corpo discente de 104 alunos regularmente

matriculados. Ao todo o PPGI já conta com 75 (setenta e cinco) dissertações de

Mestrado já concluídas.

O programa considera prioritário o retorno a comunidade através da

atuação profissional no mercado local/regional, contribuindo assim para o

fortalecimento e crescimento do Estado e da região Nordeste. O programa

destaca o caso específico da atuação de egressos no Campus IV da UFPB.

Mestres egressos do programa têm sido aprovados em concursos de

contratação docente. Outros egressos do programa têm atuado como docentes

temporários ou permanentes no Campus IV e em unidades do IFET (Instituto

Federal de Ensino Tecnológico) no interior, ou têm ingressado em programas de

doutoramento.

Em 2009, impulsionados pelo PDI (Plano de Desenvolvimento Integrado)

da UFPB, os docentes do PPGI elaboraram um planejamento estratégico para o

desenvolvimento do Programa através da identificação de ações (tanto a nível

departamental como do Programa) visando qualificar o Programa e a submissão

de uma proposta para o curso de Doutorado em 2012. Esta foi uma

oportunidade para planejar, vislumbrar metas e formalizar a intenção comum

dos docentes do PPGI.

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3.3 EXPERIÊNCIA DOCENTE EM EAD

O Departamento de Informática (DI) sempre contribuiu com a

implementação da EaD na UFPB, com a participação de docentes atuando

como gestores e como professores formadores juntos ao cursos da UFPB

Virtual vinculados ao Sistema Universidade Aberta do Brasil 2009. A seguir

ressaltamos algumas dessas participações:

O professor Lucídio dos Anjos Formiga Cabral atuou como

Coordenador UAB-UFPB, no período de março/2006 a

fevereiro/2011, tendo conduzido o processo de implantação da

UAB na UFPB, que culminou na criação da Unidade de Educação

a Distância (UEAD – UFPB Virtual).

Os professores Hamilton Soares e José Antônio Gomes de Lima

atuam como professores formadores e também como

conteudistas, há vários anos, junto aos cursos de Licenciatura em

Matemática e em Ciências Biológicas, nas disciplinas de

Introdução a Informática.

O professor Ed Porto Bezerra atua como professor formador e

também como conteudista, há vários anos, junto ao curso de

Pedagogia, na disciplina de Introdução a Educação a Distância.

O professor Roberto Quirino do Nascimento que atuou como

professor formador e também como conteudista, por dois anos,

junto ao curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, na

disciplina de Estatística. Atualmente este professor integra a

Equipe Multidisciplinar que assessora a Coordenação UAB da

UFPB.

O professor Clauirton de Albuquerque Siebra atuou como professor

formador e também como conteudista durante 1 ano na

Universidade Federal Rural de Pernambuco (UAB/UFRPE), junto

ao curso de Bacharelado em Sistemas de Informação, na

disciplina de Introdução à Programação.

A professora Natasha Correia Queiroz Lino atuou como professora

conteudista na Universidade Federal Rural de Pernambuco

(UAB/UFRPE), junto ao curso de Bacharelado em Sistemas de

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Informação, na disciplina de Programação Orientada à Objetos.

4 CONCEPÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO NA MODALIDADE EAD

4.1 CRIAÇÃO DO CURSO

A proposta de criação do curso de Licenciatura em Computação,

modalidade a distância, se fundamenta na formação de professores que

possam atuar no ensino de Computação na educação básica e de profissionais

capazes de usar tecnologias na educação. Muitas experiências têm mostrado

que inserir conceitos de Computação e o uso de tecnologias nas escolas é um

caminho possível.

Particularmente, o fato da UFPB já contar com cursos presenciais bem

estabelecidos, na área de informática, e ter avançado bastante rumo à

consolidação da modalidade a distância na Instituição e no Estado da Paraíba,

gerou um ambiente favorável à proposta de criação de um curso de Licenciatura

em Computação nessa modalidade. Vale ressaltar ainda que no Campus IV

(Litoral Norte), no município de Rio Tinto, está implantado o Curso de

Licenciatura em Computação, na modalidade presencial, cujo objetivo é o de

formar profissionais com sólida e ampla qualificação científica e pedagógica,

que os possibilitem acompanhar a evolução das novas tecnologias na área de

computação e informática educacional e os capacitem a exercer atividades

docentes do ensino de computação e informática no referido nível de ensino,

atendendo à necessidade do uso da informática na educação e nos processos

de ensino-aprendizagem como elemento tecnológico eficiente para inovar e

dinamizar os métodos e técnicas pedagógicas.

Existem hoje, no país, centenas de cursos de graduação na área de

Computação e Informática, oferecidos por diversas Instituições de Ensino

públicas e privadas, porém poucos são direcionados para a área educacional.

Justifica-se, assim, a necessidade de ampliação dos cursos de licenciaturas na

área, sobretudo no Estado da Paraíba, onde existe apenas o supracitado curso

de Licenciatura em Computação, na modalidade presencial, sendo que o

Campus IV (Litoral Norte) fica a aproximadamente 60Km de João Pessoa, não

havendo portanto nenhuma cobertura de atendimento em relação ao vasto

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sertão paraibano. Mas tendo em vista que há um grande número de pólos de

apoio presencial da UAB espalhados pelo interior da Paraíba, se torna natural a

ideia de criar essa referida licenciatura na modalidade a distância, em

consonância com os pressupostos da UAB.

4.2 OBJETIVOS

O curso de Licenciatura em Computação tem por objetivo formar

educadores para o ensino de computação e informática das escolas das redes

pública e privada no ensino fundamental e médio e na educação profissional, e

a qualificação para o trabalho, nas empresas, onde a computação constitui-se a

base da formação para treinamento e educação corporativa. O curso visa

atender à demanda crescente das escolas e organizações que estão em

processo de modernização tecnológica. Tomam-se aqui como os principais

objetivos para a Licenciatura de Computação:

• Contribuir na formação de professores para um mundo em

constantes transformações científicas, tecnológicas e culturais,

marcado pela ética, responsabilidade social e na atenção às diversas

formas e manifestações de vida e de valores, gerados e em geração

no âmbito das múltiplas culturas e dos movimentos sociais

contemporâneos;

• Contribuir na formação de professores capazes de mobilizar e gerar

atitudes, valores e saberes próprios de um espírito livre e de uma vida

profissional com engajamento científico, social e cultural;

• Fomentar a formação de professores com rigor científico tecnológico

e didático pedagógico, orientando-se pela pesquisa/investigação, na

construção do conhecimento e da própria aprendizagem;

• Fomentar a formação de professores na área de computação

como agentes capazes de promover um espaço para a

interdisciplinaridade, a comunicação e a articulação, entre as diversas

disciplinas e áreas do conhecimento do currículo escolar;

• Formar professores na área de computação para os níveis de Ensino

Básico, Médio e Profissional, com critérios de excelência acadêmica,

ética, pertinência social e identidade profissional;

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• Formar professores na área de computação promovendo o

desenvolvimento das capacidades humanas a partir de uma

concepção e estrutura curriculares aberta, dinâmica, e

contempladoras do conhecimento historicamente acumulado nas

disciplinas acadêmicas e dos saberes e conhecimentos produzidos no

âmbito das práticas sociais e culturais, reconhecendo relações entre

essas instâncias;

4.3 JUSTIFICATIVA

São muitas as razões que justificam a oferta de um curso de Licenciatura

em Computação. Vivemos hoje um mundo cada vez mais digital, onde as

pessoas precisam se adaptar a esse novo cenário, mas nem todos tem acesso

a essa nova cultura, daí surge um novo tipo de exclusão social. E grande parte

dessa exclusão reside nas cidades do interior. Assim é preciso se formar

multiplicadores de conhecimento de forma a proporcionar a médio e longo prazo

a redução desse tipo de exclusão, adaptando-se melhor ao contexto atual de

um mundo globalizado e competitivo, necessário para o crescimento de

qualquer região. Atuando nessa direção, a UAB possibilita o acesso à formação

de nível superior gratuita e de qualidade, em especial, aos professores destes

munícipios interioranos.

Justifica-se, assim, a necessidade de ampliação dos cursos de

licenciaturas na área, sobretudo no Estado da Paraíba, onde existe apenas o

supracitado curso de Licenciatura em Computação, na modalidade presencial,

sendo que o Campus IV (Litoral Norte) fica a aproximadamente 60Km de João

Pessoa, não havendo portanto nenhuma cobertura de atendimento em relação

ao vasto sertão paraibano. Mas tendo em vista que há um grande número de

pólos de apoio presencial da UAB espalhados pelo interior da Paraíba, se torna

natural a ideia de criar essa referida licenciatura na modalidade a distância, em

consonância com os pressupostos da UAB.

4.4 ALINHAMENTO COM A AÇÃO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A UFPB através dos diversos cursos de Licenciatura atualmente oferecidos

na modalidade a distância, demonstra o grau de comprometimento e de

importância atribuído à formação de professores. Em relação ao curso de

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Licenciatura em Computação há um descompasso entre a visão avançada das

IPES e da Sociedade Brasileira de Computação com a realidade das escolas de

ensino médio e fundamental, onde o Licenciado em Computação ainda não tem

o seu lugar reconhecido, a despeito da enorme falta que esse profissional faz

ao dia-a-dia da sala de aula e ao processo de gestão educacional.

Assim sendo, este curso vem ao encontro da proposta da UAB no que

almeja transformar a realidade da sala de aula por meio da formação de

professores que não apenas dominem as tecnologias de informação e

comunicação, mas que sejam capazes de promoverem a inserção dessas

tecnologias no cotidiano das escolas, envolvendo professores e alunos.

4.5 PÚBLICO ALVO

Como destacado no item anterior, a proposta desse curso está vinculada

às ações do Sistema Universidade Aberta do Brasil – UAB, respaldado pelo

Fórum Estadual da Educação, e tem por objetivo ampliar a interiorização da

oferta do ensino superior gratuito e de qualidade no Brasil. Tem como público

alvo qualquer cidadão que tenha concluido a Educação Básica, e que seja

aprovado no Processo Seletivo, através de Vestibular. Haverá uma cota de 50%

(cinquenta por cento) das vagas oferecidas neste Vestibular para professores

das redes públicas.

4.6 ABORDAGENS TEÓRICO-PRÁTICAS

A proposta metodológica adotada neste curso considera as

seguintes diretrizes:

I - promover permanente instrumentalização dos recursos humanos

envolvidos no domínio dos códigos de informação e comunicação, bem como

suas respectivas tecnologias, além de estimular o desenvolvimento do

pensamento autônomo, da curiosidade e da criatividade;

II - nortear a concepção, a criação e a produção dos conhecimentos a

serem trabalhados no curso, de forma que contemplem e integrem os tipos de

saberes, hoje reconhecidos como essenciais às sociedades do Século XXI: os

fundamentos teóricos e os princípios básicos dos campos de conhecimento; as

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técnicas, as práticas e os fazeres deles decorrentes; o desenvolvimento das

aptidões sociais ligadas ao convívio ético e responsável;

III - selecionar temas e conteúdos que reflitam, prioritariamente, os

contextos das realidades vividas pelos estudantes, nos diferentes espaços de

trabalho e também nas esferas local e regional;

IV - adotar um enfoque pluralista no tratamento dos temas e conteúdos,

recusando posicionamentos unilaterais, normativos ou doutrinários;

Em síntese, as diretrizes do curso devem oportunizar formação que

privilegie competências profissionais, sociais e políticas, baseadas nos

aspectos:

científico-didático,condizente com as exigências da ciência

histórica e do magistério;

ético-humanístico e político-social, que a formação do cidadão e

do formador de opinião requer

A formação e o perfil do profissional em Licenciatura em Computação

serão expressos através de duas dimensões:

I. epistemológica: que diz respeito aos conteúdos teórico-

metodológico-didáticos ligados ao currículo da Licenciatura em

Computação;

II. profissionalizante: que, implicando a primeira, diz respeito aos

suportes teórico-práticos que possibilitam uma compreensão do fazer

histórico e a construção de competências para atuação em todas suas

relações sócio-político, culturais e nas perspectivas da docência e da

pesquisa histórica.

4.7 GESTÃO DO CURSO

A seguir detalhamos diversos aspectos inerentes ao processo de gestão do

curso de Licenciatura em Computação, na modalidade a distância.

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4.7.1 ESTRUTURA ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICA Para desempenhar suas funções, a UFPB virtual é constituída por uma

equipe que mescla servidores efetivos da UFPB com funcionários contratados

que exercem serviço terceirizado.

Os principais atores do processo de ensino, que compõem a estrutura

administrativo-pedagógica do curso de Licenciatura em Computação na

modalidade à distância, bem como suas responsabilidades, são descritos nas

seções a seguir.

4.7.1.1 Coordenador do Curso

Professor ou pesquisador designado/indicado pelas IFES vinculadas ao

Sistema UAB, que atuará nas atividades de coordenação de curso implantado no

âmbito do Sistema UAB e no desenvolvimento de projetos de pesquisa

relacionados aos cursos. As seguintes atividades estão sob sua

responsabilidade: articular, integrar e acompanhar a equipe de professores

durante o processo de planejamento; preparação e oferta das disciplinas;

estabelecer um canal de comunicação com os alunos para acompanhamento de

suas dificuldades; acompanhar e orientar a supervisão de tutoria, realizar

reuniões com professores, alunos e tutores; visitar os polos, dentre outras.

4.7.1.2 Coordenador de tutoria

Professor ou pesquisador designado/indicado pelas IFES vinculadas ao

Sistema UAB, que atuará nas atividades de coordenação de tutores dos cursos

implantados no âmbito do Sistema UAB e no desenvolvimento de projetos de

pesquisa relacionados aos cursos. É responsável por orientar, controlar,

acompanhar e avaliar o desempenho dos tutores sob a sua supervisão.

4.7.1.3 Professor formador

Professor ou pesquisador designado ou indicado pelas IFES vinculadas ao

Sistema UAB, que atuará nas atividades típicas de ensino, de desenvolvimento

de projetos e de pesquisa, relacionadas aos cursos e programas implantados no

âmbito do Sistema UAB. Dentre as atividades desenvolvidas pelo professor

formador, destacam-se: realizar a revisão de linguagem do material didático

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desenvolvido para a modalidade a distância; desenvolver as atividades de

docência das disciplinas curriculares do curso; coordenar as atividades

acadêmicas dos tutores atuantes em disciplinas ou conteúdos sob sua

coordenação; desenvolver, em colaboração com o coordenador do curso, o

sistema de avaliação de alunos e participar de grupo de trabalho para o

desenvolvimento da metodologia e de materiais didáticos para a modalidade a

distância.

4.7.1.4 Professor conteudista

Professor ou pesquisador designado ou indicado pelas IFES vinculadas ao

Sistema UAB, que atuará nas atividades de elaboração de material didático, de

desenvolvimento de projetos e de pesquisa, relacionadas aos cursos e

programas implantados no âmbito do Sistema UAB. Sua principal incumbência

consiste na elaboração, entrega e revisão dos conteúdos dos módulos

desenvolvidos ao longo do curso no prazo determinado.

4.7.1.5 Tutor à distância

Os tutores a distância têm a função de acompanhar, supervisionar e

orientar à distância o desenvolvimento teórico (pedagógico) do curso, cumprindo

uma carga horária de 12 (doze) horas semanais em horários pré-definidos na

Unidade Universitária de Ensino à Distância. Cada tutor será responsável por 25

(vinte cinco) alunos.

4.7.1.6 Tutor presencial

Os tutores presenciais são responsáveis pelo acompanhamento dos

alunos no polo de apoio presencial, auxiliando em orientações técnicas, na

organização para os estudos e na realização de atividades presenciais. Além do

acompanhamento presencial, têm a função de acompanhar o aluno no ambiente

virtual, verificando os acessos, apoiando os alunos na sua organização pessoal

para os estudos e se comunicando continuamente com o professor e tutores

virtuais. O tutor deve ter disponibilidade de 20 (vinte) horas semanais no Polo da

UAB (dias e horários definidos), local onde os alunos com o objetivo de dirimir

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suas dúvidas e formar os grupos de estudos. Cada tutor será responsável por 25

(vinte cinco) alunos.

4.7.2 FORMAÇÃO DE TUTORES E PROFESSORES

O corpo de tutores e professores que atuarão no curso de Licenciatura em

Computação, na modalidade a distância, irão participar obrigatoriamente do

processo de capacitação ministrado pela UFPB Virtual. Desde 2008, esta

capacitação em EAD é ministrada para todos os professores e tutores que atuam

junto aos cursos da UFPB vinculados ao Sistema UAB. Ressalte-se que este

curso tem sido continuamente aprovado e financiado pela UAB/CAPES desde a

sua primeira oferta ainda em 2008.

O curso de capacitação em EAD promove reflexões sobre as práticas em

educação a distância e discute os fundamentos teórico-metodológicos dessa

modalidade. Como objetivos podemos citar:

Capacitar tutores e docentes e técnicos da UFPB para atuarem em

disciplinas e cursos ofertados nessa modalidade.

Capacitar docentes, técnicos administrativos e tutores para

desenvolverem as atividades relativas à produção de Material

Didático.

A equipe da Unidade de Educação a Distância (UEAD/UFPB),

conhecida como UFPB Virtual, responsável pela capacitação em EAD, irá

trabalhar as seguintes temáticas durante a formação continuada de todos os

envolvidos. Essa capacitação será oferecida ao longo do processo de

implantação do Curso de Licenciatura em Computação. A seguir detalhamos

as atividades e a respectiva carga horária de cada módulo dessa capacitação:

1. Formação Teórica e Metodológica Básica para Atuação em Cursos

online ( professores , tutores e coordenadores de curso e de pólos).

2. Ambientação na Plataforma Moodle para Professores e Tutores.

3. Construção de Cursos e utilização de Recursos e Atividades da

Plataforma Moodle.

4. Sistema de Avaliação de Fóruns e Relatórios de Avaliação de

Acompanhamento de Alunos na Platafoma Moodle.

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5. Configuração da Tabela de Notas na Plataforma Moodle e

Integração com o Sistema de Controle Acadêmico da UFPB.

6. Direitos Autorais em Educação Online.

7. Legislação Acadêmica e Estudo de Normas Específicas para EAD

no Brasil.

8. Sistema Nacional de Avaliação Institucional de Cursos e Pólos de

Educação a Distância.

9. Design Instrucional para Educação online.

10. Utilização Técnico-Pedagógica de Recursos de Web Conferência.

11. Técnicas de Elaboração de Material Digital para Curso Online

12. Construção de Material Didático Impressos para EaD.

Em relação à produção do material didático, serão desenvolvidas, de

forma adicional, outras Oficinas de Planejamento e de Preparação de Textos

com o objetivo de analisar aspectos metodológicos do curso, padronizar o

formato dos textos, definir os objetivos de cada unidade de disciplina e

sistemática de avaliação.

4.7.3 SISTEMA DE CONTROLE ACADÊMICO Para aumentar a eficiência no gerenciamento das atividades

acadêmicas, a UFPB dispõe do SIGAA (Sistema Integrado de Gestão de

Atividades Acadêmicas). Ele informatiza os procedimentos da área acadêmica

através dos módulos de: graduação, pós-graduação (stricto e lato sensu),

ensino técnico, ensino médio e infantil, submissão e controle de projetos e

bolsistas de pesquisa, submissão e controle de ações de extensão, submissão

e controle dos projetos de ensino (monitoria e inovações), registro e relatórios

da produção acadêmica dos docentes, atividades de ensino a distância e um

ambiente virtual de aprendizado denominado Turma Virtual. O quadro abaixo

detalha a finalidade de cada um deles:

Nome do Módulo Finalidade

Infantil O módulo Infantil apoia as atividades do Núcleo de Educação

Infantil, unidade destinada a alunos do pré-escolar.

Médio O uso desse módulo permite o controle atividades dos docentes e

dos discentes de Instituição de nível médio, também realize

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matrícula, expedição de diploma, auxilie no processo seletivo entre

outras atividades.

Técnico

A finalidade desse módulo é atender as necessidades acadêmicas

do ensino técnico através de operações que otimizem tanto o

gerenciamento daqueles cursos quanto às atividades de alunos e

docentes das escolas.

Formação

Complementar

O módulo de Formação Complementar será utilizado pelos cursos

oferecidos na instituição que não seja infantil, médio, técnico,

graduação ou de pós. São cursos de idiomas, música entre outros

oferecidos por algumas unidades da UFPB.

Graduação

O módulo ensino Graduação existe para atender as demandas da

Pró-reitoria de Graduação, dos departamentos, dos cursos de

Graduação, dos docentes e discentes da UFPB objetivando auxiliar

às atividades intrínsecas a Graduação sob todos os aspectos. O

aluno regular da graduação ingressa na Universidade através das

possíveis formas de ingresso da instituição, tais como: vestibular,

transferência e portador de diploma. Ele possui matrícula e está

vinculado a um curso regular. Esta modalidade de aluno constitui a

maior parte do corpo discente da UFPB.

Lato Sensu

A Pró-reitoria de Pós-graduação da UFPB tem a sua disposição o

módulo Lato Sensu, responsável pelo gerenciamento das atividades

inerentes a especialização e a residência médica.

Stricto Sensu

Diferente do que ocorre na Graduação, na Pós-graduação Stricto

Sensu, cada Programa de Pós tem seu próprio calendário e

algumas regras de negócio são variáveis de Programa para

Programa. Vislumbrando as peculiaridades da Pós-graduação

Stricto Sensu, o SIGAA foi implementado atendendo as demandas

desse ambiente acadêmico. O módulo Stricto Sensu congrega

operações relativas à gerência de mestrado e de doutorado.

Pesquisa

As atividades relacionadas à Pesquisa no âmbito da UFPB

compreendem o Programa de Iniciação Científica, o diretório das

Bases de Pesquisa e os Projetos de Pesquisa, sendo a Pró-reitoria

de Pesquisa a responsável pelo gerenciamento ou supervisão de

ações globais na área da pesquisa, como o programa de iniciação

científica (bolsas e congressos), os projetos de infra-estrutura em

Pesquisa e o cadastramento e acompanhamento dos projetos e das

bases de Pesquisa (Grupos de Pesquisa). O módulo Pesquisa

auxilia as atividades desenvolvidas neste contexto, com especial

atenção ao gerenciamento dos projetos de pesquisas realizados no

âmbito da UFPB.

Extensão Tem o objetivo de gerenciar as Ações de Extensão existentes na

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Instituição.

Monitoria Objetiva gerenciar as atividades de monitoria.

Ações Acadêmicas

Integradas

As Ações Acadêmicas Integradas são ações do tipo Pesquisa,

Monitoria e Extensão vinculadas a um único projeto acadêmico. Em

cada projeto, deverá existir pelo menos duas ações de dimensões

diferentes. Este Módulo permite gerenciar as Ações Acadêmicas

Associadas existentes na Instituição.

Ensino à Distância

O módulo de ensino a distância permitirá o gerenciamento das

atividades acadêmicas no âmbito dessa modalidade de ensino,

realizado pela UFPB.

Assistência ao

Estudante

O módulo SAE permitirá o gerenciamento do controle da concessão

de bolsas de alimentação e de bolsas para moradia em residência

universitária da UFPB.

Ouvidoria

O módulo Ouvidoria é um canal de comunicação da comunidade

interna da UFPB e comunidade externa, permitindo encaminhar

sugestões, reclamações, queixas, apresentar denúncias, críticas e

elogios, onde é possível a comunidade interna acompanhar o

andamento da sua solicitação.

Ambiente Virtual de

Aprendizado

O módulo de Ambiente Virtual de Aprendizado é responsável pelas

turmas virtuais e fóruns de curso.

Produção Intelectual

Este módulo permite cadastrar e gerenciar as atividades

acadêmicas desenvolvidas pelos docentes, funcionando como uma

espécie de currículo do docente.

Bibliotecas

O módulo da biblioteca permite a automação das tarefas: cadastro,

catalogação, empréstimos, controle estatístico do acervo das

bibliotecas da UFPB.

Diplomas

O módulo de diplomas permite gerenciar o processo de emissão de

diplomas para os diversos níveis de ensino. Neste módulo é

possível cadastrar o livro de registro de diplomas, emitir diplomas de

forma coletiva e individual, segunda via entre outras

funcionalidades.

Convênios de Estágios

Com os convênios cadastrados é possível cadastrar ofertas de

estágio para os discentes possam visualizar, gerenciar estágios

entre outras funcionalidades.

Residência em Saúde O módulo residência médica tem a finalidade de gerenciar as

atividades acadêmicas dos programas de residência médica.

Gestão de Espaço

Físico

O módulo de gestão de espaço físico permite cadastrar espaços

físicos, reservar espaço físico para uma turma, visualizar espaço

físico por unidade, reserva de outros recursos como ônibus entre

outras funcionalidades.

Turma Virtual A Turma Virtual é uma ferramenta de ensino complementar

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colocada à disposição dos docentes e discentes. Ela é um espaço

construído para ajudar no aprendizado dos discentes, criando uma

extensão da sala de aula no SIGAA.

NEE

O módulo NEE (Necessidades Educacionais Especiais) tem o

propósito de atender e realizar o acompanhamento pedagógico aos

alunos ingressantes na Instituição que possuem algum tipo de

necessidade educacional especial.

Administração do

Sistema

Este módulo permite o administrador do sistema ter acesso a

cadastros do sistema, acompanhamento de logs de erro entre

outras funcionalidades específicas do administrador de sistema.

Avaliação Institucional

Para que o discente de Graduação possa se matricular nos

componentes curriculares oferecidos num semestre, deverá avaliar

as turmas que participou no semestre anterior. De forma análoga, o

docente de Graduação só poderá consolidar as turmas que tiver

avaliado. Essa avaliação é utilizada pela Reitoria da UFPB para

definir as ações de melhorias da universidade. Vale lembrar que a

identificação do usuário é resguardada, possibilitando maior

fidedignidade dos resultados. Por fim, essa avaliação está

disponível no sistema apenas no período definido pela Comissão

própria de Avaliação.

Portal do docente

O Portal do Docente reúne informações relativas aos docentes nas

suas atividades acadêmicas, sejam elas de ensino, de pesquisa, de

extensão ou de monitoria. Além disso, também permite que o

docente cadastre informações relativas a sua produção intelectual;

gerencie suas turmas através do AVA Turma Virtual; acesse os

portais os quais tem acesso(Coordenador de Lato Sensu,

Coordenador de Stricto Sensu etc); acesse seu Porta-arquivos,

inscreva-se para fiscalizar vestibular e solicite compra de livros a

biblioteca.

Portal do Discente

O discente poderá, através do seu respectivo portal, acessar

operações relativas ao ensino a pesquisa e a extensão. Como

também inscrever-se para ser fiscal do vestibular, participar de

fóruns do seu curso, bem como criá-los, solicitar bolsa auxílio

alimentação e moradia, consultar a produção intelectual dos

docentes e as defesas de pós-graduação e comunicar-se com a

coordenação de seu curso. Em relação ao ensino, o aluno poderá

consultar nota, emitir histórico, declaração de vínculo e atestado de

matrícula, matricular-se, trancar componente curricular, consultar as

informações de curso, de componente curricular, de turma e de

unidades acadêmicas e, por fim, acessar as turmas virtuais dos

componentes curriculares nos quais está matriculado.

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Portal do Coordenador

Lato Sensu

Através deste portal, o Coordenador de curso Lato Sensu terá a sua

disposição todas as operações necessárias ao gerenciamento do

curso que coordena, quais sejam: matricular aluno, consolidar

turma, identificar secretário do curso, solicitar prorrogação de prazo

do curso a Pró-Reitoria de Graduação, enviar relatório final de

curso, cadastrar aluno, emitir histórico e atestado de matrícula do

aluno, cadastrar turmas, emitir relatórios e realizar consultas.

Portal do Coordenador

Stricto Sensu

O portal Stricto Sensu fornece ao coordenador de stricto as

operações: Cadastros (equipe de docentes do programa, docente

externo, limite de orientandos por docente, ementas e referências

de disciplinas, processos seletivos, oferta de vagas, calendário, etc),

gerenciamento de alunos (cadastro, matricula, aproveitamento,

emissão de histórico e de atestado de matrícula, aproveitamento de

disciplina, consolidação individual de nota, cadastro de banca,

homologação de diploma), criação e consulta de turma, relatórios e

consultas diversas.

Portal do Coordenador

de Graduação

Através desse portal, o coordenador de curso de graduação poderá

gerenciar as atividades realizadas pela coordenação (matrícula,

emissão de histórico, solicitação de turma, emissão dos mais

variados relatórios, realização de consultas, etc), bem como entrar

em contato com os alunos do curso, através de fórum ou do

atendimento das perguntas dos alunos.

Portal do Coordenador

de Polo

Este portal permite ao coordenador de polo gerenciar informações

do polo, definir horário de atendimento dos tutores, visualizar

relatório de alunos por curso entre outras funcionalidades.

Portal do Tutor Este portal permite ao tutor acompanhar semanalmente a

aprendizagem do aluno, atribuindo notas em diversos itens.

CPDI

Conforme a sigla CPDI (Comissão Permanente de Desenvolvimento

Institucional), esse portal congrega as operações relativas ao

desenvolvimento da instituição, tal como: informações relativas ao

ensino, pesquisa e extensão, relatório de turmas por departamento,

situação de docentes, consultas diversas, dentre outros.

Portal da Reitoria

Esse portal é composto basicamente por relatórios envolvendo

graduação, pós-graduação, pesquisa, monitoria e produção dos

docentes da UFPB. Possui também relatórios com informações

enviadas aos censos e relatórios utilizados no planejamento da

instituição.

Portal de Relatórios de

Gestão

Esse portal é composto basicamente por relatórios envolvendo

ensino, extensão, pesquisa e relatórios estatísticos.

Portal do Preceptor de

Estágio

Esse portal permite a empresa conveniada gerenciar seus

estagiários, criar ofertas de estágio, selecionar estagiários entre

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outras funcionalidades.

Portal Público

O Portal Público permite acesso ao público externo à algumas

informações do SIGAA (consultas de docentes, departamentos,

cursos) ou realizar inscrições em Processos Seletivos.

Os módulos de maior importância para o Curso de Licenciatura em

Computação na modalidade à distância são: Ensino à Distância, Portal do

Coordenador de Polo e Portal do Tutor. Neles se encontram a maioria das

funcionalidades exigidas para a gestão das atividades acadêmicas específicas

da modalidade de ensino à distância. As principais funcionalidades do módulo

“Ensino à Distância” são descritas no Anexo 8.

4.7.4 MATERIAL DIDÀTICO

Para cada disciplina do curso de Licenciatura em Computação será

produzido material impresso estruturado em livros, ou quando possível será

adotado material didático equivalente já produzido por outras instituições

vinculadas ao Sistema UAB. Cada um terá a denominação geral da disciplina e

conterá os respectivos textos básicos e exercícios de aprendizagem individual.

Além disso, serão disponibilizados dois outros livros denominados Guia do

Aluno e Guia do Curso de Licenciatura em Computação, com as respectivas

orientações gerais sobre o funcionamento da UFPB e do curso. Estes

materiais serão compostos por diferentes mídias: textos, ilustrações, áudios,

vídeos, animações, virtual (Ambiente Virtual de Aprendizagem), impressa

(fascículos,guias) e webconferência.

O material didático: o elo de diálogo do estudante com o autor, com o

tutor, com suas experiências, com sua vida, com a função de mediar seu

processo de aprendizagem, será distribuído aos pólos e entregue aos alunos e

tutores, bem antes do início de cada semestre para que os tutores tomem

conhecimento antecipado do material a ser trabalhado.

As disciplinas que compõem os cursos a distância do curso de

Licenciatura em Computação serão planejadas e elaboradas com pelo menos 6

meses de antecedência do início da sua oferta e devem contemplar: (i)

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da disciplina (por meio da plataforma

Moodle, na qual são desenvolvidas as atividades de aprendizagem virtuais,

estabelecidos os canais de comunicação e disponibilizados materiais

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educacionais); (ii) material impresso (livro da disciplina publicado pela Editora

UFPB com registro de ISBN- International Standard Book Number); (iii) material

audiovisual (distribuídos no ambiente virtual e também por meio de CDs e

DVDs); (iv) webconferências (realizadas ao longo da disciplina, provendo um

importante canal de comunicação síncrona e aproximação do professor

com os alunos).

A cada nova oferta, o material passa por adequações com base em

avaliações e experiência prática do docente com os alunos. Participam

conjuntamente desta avaliação da disciplina, o professor de disciplina, os

tutores virtuais e presenciais, os alunos e a coordenação do curso.

Todo o material didático também será entregue, a cada aluno, na

versão digital, em DVD, com livros, guias e material didático complementar de

cada disciplina, que for disponibilizado na Ambiente Virtual de Aprendizagem

(AVA). Na UFPB foi adotada a plataforma Moodle como AVA e todos os cursos

oferecidos no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) estão

disponíveis no endereço http://moodle.virtual.ufpb.br.

4.7.5 AÇÕES DE LETRAMENTO DIGITAL

A modalidade a distância possibilita às IPES estenderem a oferta de

vários dos seus cursos presenciais para os munícipios interioranos onde o

acesso é inexistente ou insuficiente em termos de número de vagas. Esta

modalidade pressupõe que o novo aluno tenha domínio de informática básica

mas, infelizmente, na maioria dos munícipios encontramos ausência ou pouco

domínio nessa área, para um parcela significativa destes alunos. E superar

esse entrave é condição essencial para que o aluno tenha sucesso num curso

na modalidade a distância, que naturalmente apoia suas ações nas

tecnologias de informação e comunicação.

Para cada nova oferta, ou seja, para cada nova turma que se inicie em

algum pólo de apoio presencial, haverá uma ação de Letramento Digital que

terá duração de 20h (vinte horas) e acontecerá de formal presencial no

laboratório de informática do pólo de apoio presencial. Tal curso será

ministrado pela equipe de suporte de TI (tecnologia da Informação) da Unidade

de Educação a Distância (UEAD/UFPB), mais conhecida como UFPB Virtual.

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4.7.6 RECUPERAÇÃO DE REPETENTES

A coordenação do curso de Licenciatura em Computação irá atuar

junto a Tutoria Presencial (nos pólos) e a Distância (na UFPB) visando

desempenhar um acompanhamento mais atento às demandas geradas pelos

alunos repetentes.

O curso terá suas vagas oferecidas em único vestibular anual, com

entradas no primeiro e segundo semestres, de modo que um aluno repetente

sempre poderá se matricular na mesma disciplina, uma vez que sempre

haverá oferta da mesma em pelo menos um pólo de apoio presencial. O aluno

realizará as provas presenciais sempre no seu pólo origem.

4.7.7 SISTEMA DE TUTORIA

A coordenação do curso de Licenciatura em Computação irá atuar junto a

Tutoria, em diversos momentos e com diferentes papéis, tendo como principal

responsável por este acompanhamento o coordenador de tutoria, conforme

atribuições definidas pela própria UAB, e revisitadas brevemente nesta seção.

Como uma das etapas preparatórias à oferta do curso de Licenciatura em

Computação, na modalidade a distância, a UFPB se encarregará de capacitar

tutores presencial e a distância, e durante a oferta do curso, será utilizada a

proporção de 1 tutor presencial para cada 25 alunos, que trabalharão nos pólos

de apoio presencial da UAB. Para todas as disciplinas será adotada mesma

relação tutor/alunos, ou seja, 1 tutor para cada 25 alunos matriculados.

Os tutores serão selecionados pela coordenação do curso via Edital

Público, onde adotar-se-á como requisitos mínimos para a seleção: ser graduado

na área de informática ou afim, e preferencialmente, residir no município do pólo,

com experiência docente.

A Tutoria Presencial será realizada nos pólos, todos os dias da semana,

inclusive aos sábados e visará, sobretudo, a orientação de estudos e o

acompanhamento do aluno na sua adaptação à modalidade de ensino. O

acompanhamento dos tutores presenciais e a distância será feita pelo

coordenador de tutoria, de forma presencial e a distância via encontros semanais

onde se terão informações sobre o andamento das disciplinas que está sendo

trabalhadas. A infraestrutura física da UFPB Virtual, composta de auditório, salas

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de reuniões, laboratórios de tutoria e sala de videoconferência serão utilizadas

para as ações de acompanhamento dos tutores. Todas as ações dos tutores na

plataforma Moodle também serão objeto de avaliação de desempenho e poderão

suscitar desligamentos ou indicativos de necessidades de ações

complementares de formação em EAD e/ou de ciclos temáticos, como por

exemplo, Ética Profissional. Em suma, dada a importância que o papel da tutoria

representa, se faz necessário um trabalho de formação continuado com todos os

tutores, presenciais e a distância.

A seguir reiteramos algumas das atividades pertinentes às funções de tutor

à distância, tutor presencial, coordenador de tutoria e coordenador de curso.

O Tutor à distância deve:

Conhecer o Projeto Pedagógico do Curso;

Entender as teorias/metodologias da modalidade de educação à distância;

Participar das reuniões de avaliação sobre o andamento

do curso e das atividades de capacitação continuada em

relação aos conteúdos ministrados e também em relação

a própria tutoria;

Tutelar o aluno em seu processo de estudo;

Participar do processo de reavaliação dos materiais

didáticos utilizados no curso, visando readequação dos

mesmos;

Auxiliar na identificação de deficiências no Sistema de Tutoria;

Manter uma atitude de cooperação buscando auxiliar os

alunos em todas as dimensões acadêmicas;

O Tutor presencial deve:

Dirimir dúvidas, de forma presencial, no pólo, sobre os conteúdos que estejam sendo ministrados;

Oferecer apoio no uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem;

Manter uma atitude proativa em relação ao processo de

avaliação e readequação do Sistema de Tutoria;

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O Coordenador de Tutoria deve:

Avaliar, com a coordenação do curso, coordenadores de pólos, e tutores, o sistema de tutoria do curso;

Realizar visitas periódicas ao pólos, para fazer avaliações

da tutoria presencial, e diagnosticar possíveis falhas junto

aos alunos;

Auxiliar a coordenação nas situações de conflito que venham a justificar o desligamento do tutor;

Participar da comissão de avaliação do curso, que deve

formalizar um relatório ao final de cada período letivo;

Contatar diretamente com a secretaria do curso na UFPB e

a coordenação do curso a respeito de problemas

administrativos dos estudantes.

4.7.8 SISTEMA DE AVALIAÇÂO

Nos cursos da UFPB Virtual, há uma devida observância ao caráter

semi-presencial dos cursos na modalidade a distância, onde estão previstas as

avaliações presenciais como obrigatórias. Mas a avaliação também

compreende uma análise dos dados coletados no AVA durante o processo de

ensino-aprendizagem. Como é um processo, isto deve ter naturalmente um

caráter contínuo, devendo ser feito ao longo da disciplina em diferentes etapas.

No curso de Licenciatura em Computação será adotada a seguinte

sistemática de avaliação que congrega avaliação contínua e presencial, nos

seguintes moldes:

Avaliação contínua: realização de atividades virtuais que visem

acompanhar o processo de ensino-aprendizagem de cada

disciplina durante a sua oferta

Avaliação presencial: realização de provas escritas, de forma

presencial, nos pólos, que devem acontecer simultaneamente, e

que visem obter uma medida da aprendizagem do aluno ao final

de uma unidade de estudo ou ao final da disciplina.

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Como instrumentos de avaliação, poderão ser utilizados: listas de

exercícios, provas escritas, trabalhos práticos, trabalhos em grupo,

apresentações e defesa de monografias. Com exceção feita à aplicação das

provas escritas, as outras atividades podem ser realizadas presencialmente ou

virtualmente.

As provas escritas realizadas presencialmente deverão representar,

pelo menos, 60% (sessenta por cento) da média final. As outras atividades

avaliativas corresponderão ao restante da média final, de modo a refletir o

desempenho global do aluno considerando as interações, as participações nos

momentos presenciais e a distância.

4.7.9 ASPECTOS DE ACESSIBILIDADE

A UAB tem exigido de todos os pólos de apoio presencial que

readequações sejam feitas em relação aos aspectos de acessibilidade de

Portadores de Necessidades Especiais (PNEs). Em relação ao cursos, tem se

buscado dotar os materiais educacionais com um grau maior de acessibilidade.

No curso de Licenciatura em Computação, as seguintes práticas serão

adotados no intuito de promover a acessibilidade dos materiais educacionais,

considerando deficiências visuais e auditivas, a saber:

Interpretação em Libras durante webconferências.

Impressão de material didático em Braille para deficientes visuais.

Instalação de softwares para permitirem alteração de cores, contrastes

e tamanhos de letras, de modo a prover uma melhor visualização das

telas do Moodle

Legendas em português e interpretação em Libras nos recursos

audiovisuais, videoaulas e animações.

4.7.10 QUADRO INICIAL DE OFERTAS DE VAGAS

Inicialmente o curso de Licenciatura em Computação oferecerá 500 vagas

em pólos de apoio presencial no Estado da Paraíba, conforme tabela abaixo.

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PÓLO Licenciatura em

Computação Alagoa Grande/PB 50 Araruna/PB 50 Cabaceiras/PB 50 Campina Grande/PB 50

Conde/PB 50 Itaporanga/PB 50 João Pessoa/PB 50 Pombal/PB 50 São Bento/PB 50 Taperoá/PB 50

TOTAL 500

4.7.11 CORPO DOCENTE

Os docentes relacionados no quadro abaixo serão os responsáveis

pelas atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito do Curso de

Licenciatura em Computação, na modalidade à distância.

Nº Nome Área Titulação Regime de trabalho

1 Lucídio dos Anjos Formiga Cabral

Computação Doutorado DE

2 Tatiana Aires Tavares Computação Doutorado DE

3 Guido Lemos de Souza Filho Computação Doutorado DE

4 José Antônio Gomes de Lima Computação Doutorado DE

5 Renata Patrícia Jerônymo Pinto Engenharia de Produção

Doutorado DE

6 Roberto Quirino do Nascimento Matemática Doutorado DE

7 Ed Porto Bezerra Computação Doutorado DE

8 Valéria Gonçalves Soares Computação Doutorado DE

9 Alexandre Nóbrega Duarte Computação Doutorado DE

10 Alisson Vasconcelos de Brito Computação Doutorado DE

11 Hamilton Soares da Silva Computação Mestrado DE

12 João Carlos Rodrigues Pereira Computação Mestrado DE

13 Bruno Jefferson de Sousa Pessoa

Computação Mestrado DE

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14 Jairo Rocha de Faria Matemática Doutorado DE

15 Daniela Coelho Batista Pereira Computação Mestrado DE

16 Gilberto Farias de Sousa Filho Computação Mestrado DE

17 Clauirton de Albuquerque Siebra Computação Doutorado DE

18 Andrei de Araújo Formiga Computação Doutorado DE

19 Iguatemi Eduardo da Fonseca Computação Doutorado DE

20 Danielle Rousy Dias da Silva Computação Doutorado DE

21 Marcela Zamboni Lucena Sociologia Doutorado DE

22 Ana Cristina Aldrigue Letras Doutorado DE

4.7.10 CURSOS RELACIONADOS À ÁREA DE COMPUTAÇÃO NA UFPB

A UFPB oferta vagas para o curso de Bacharelado em Ciência da

Computação desde 1985, e com a criação do Centro de Informática da UFPB

foram também criados os cursos de Bacharelado em Engenharia de

Computação e Bacharelado em Matemática Computacional. Deste modo são

três cursos de graduação na área de informática apenas no Campus de João

Pessoa. No Campus do Litoral Norte, tem-se ainda um curso presencial de

Licenciatura em Computação e um curso de Bacharelado em Sistemas de

Informação.

4.7.11 PERFIL DO EGRESSO DO CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÂO

Os profissionais egressos do curso de Licenciatura em Computação

terão carga de conhecimento suficiente para habilitá-los ao entendimento,

compreensão e aplicação de ferramentas tecnológicas disponíveis no mercado

com foco especialmente na área de aplicações educacionais além de dominar

as técnicas pedagógicas e os processos de aprendizagem em informática no

ensino fundamental, médio, profissionalizante e corporativo. Serão capazes de

resolver problemas inerentes à informática na educação, ser criativos e usar o

pensamento indutivo.

Espera-se que o licenciado esteja afinado com as demandas da

sociedade como um todo, saiba localizar a informação transitando pela área da

Ciência da Computação e ao mesmo tempo estando familiarizado com as

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linguagens contemporâneas, favorecendo a mediação nos processos de

aprendizagem. Formar licenciados qualitativamente diferenciados, permitindo à

sociedade usufruir o trabalho de um educador que tenha essas características,

é o compromisso do curso que ora se apresenta. Isso vem corroborar o perfil

profissional definido nas Diretrizes Curriculares para o Curso de Computação e

Informática e de Formação de Professores.

FORMAÇÃO TÉCNICA

Especificação, utilização e avaliação de softwares educacionais;

Organização e administração de laboratórios de informática;

Desenvolvimento de materiais instrucionais através da utilização de

recursos tecnológicos disponíveis;

Especificar os requisitos pedagógicos na interação humano-

computador.

FORMAÇÃO CIENTÍFICA

Capacidade de compreender, criticar e utilizar novas idéias e

tecnologias para a resolução de problemas;

Capacidade de aprendizagem continuada, utilizando sua prática

profissional como fonte de produção de conhecimento, sobretudo

na pesquisa de tecnologia de fronteira;

Desenvolver as atividades de docência e pesquisa em

tecnologia e informática contemplando as últimas tendências do

momento.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Atuar no Ensino Médio e Fundamental tanto no ensino de

informática, atuando no letramento digital dos alunos, quanto na

abordagem da Ciência da Computação como ciência básica,

abordando com os alunos conceitos básicos como algoritmos de

ordenação, representação da informação e procedimentos

computacionais.

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Capacidade de compreender a computação como objeto de

interligação entre diversas áreas do saber;

Planejamento e execução de currículos que empreguem a

Computação como suporte e apoio educativo;

Elaboração e participação em projetos na área de Ensino a

Distância;

Especificar e avaliar softwares e equipamentos para aplicação

educacionais e de Educação a Distancia.

FORMAÇÃO HUMANA E SOCIAL

Capacidade de expressar-se sob as diversas formas de

expressão da sociedade moderna; capacidade de relacionar-se

em equipes de trabalho;

Conhecimento sobre questões contemporâneas;

Atuar como agentes integradores promovendo a acessibilidade

digital.

4.7.12 COMPETÊNCIAS DO PROFISSIONAL LICENCIADO EM

COMPUTAÇÃO

Levando em consideração a flexibilidade necessária para atender

domínios diversificados de aplicação e para as vocações das Instituições, o

curso de Licenciatura em Computação deve possibilitar uma formação

profissional que revele, pelo menos, as habilidades e competências para:

Especificar os requisitos pedagógicos na interação humano-

computador;

Especificar e avaliar softwares e equipamentos para aplicação

educacionais e de Educação a Distancia;

Projetar e desenvolver softwares e hardware educacionais e de

educação à distância em equipes interdisciplinares;

Atuar junto ao corpo docente das Escolas nos níveis da

Educação Básica e Técnico e suas modalidades e demais

Organizações no uso efetivo e adequado das tecnologias da

educação;

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Produzir material didático;

Administrar laboratórios de informática para fins educacionais;

Atuar como agentes integradores promovendo a acessibilidade

digital;

Atuar como docente com a visão de avaliação crítica e reflexiva;

Propor, coordenar e avaliar, projetos de ensino-aprendizagem

assistidos por computador que propiciem a pesquisa.

4.7.13 SISTEMÁTICA DE CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO: OPERACIONALIZÇÃO E AVALIAÇÃO

O curso de Licenciatura em Computação, na modalidade a distância,

está ancorado na experiência vivenciada tanto no ensino presencial, com a

oferta de vários cursos em Computação pela UFPB, como também no sucesso

alcançado pela UFPB Virtual, vinculada ao Sistema UAB, que hoje conta com

mais de 8.000 alunos matriculados nos 7 (sete) cursos de Licenciatura, na

modalidade a distância, ofertados pela UFPB desde 2008.

A implantação do curso será viabilizada com a utilização dos docentes

que atuam no sistema presencial da UFPB, envolvendo as áreas que

compõem a estrutura curricular da presente proposta, mediante a concessão

de bolsas de professor conteudista ou formador. Além das atividades

desenvolvidas à distância, os referidos docentes terão dois encontros

presenciais com os alunos por período letivo, um no início e outro ao seu final.

Eles ocorrerão nos pólos de apoio, preferencialmente nas sextas e/ou

sábados.

Faz-se importante destacar que o curso somente será implantado

mediante a devida aprovação e consequente financiamento da CAPES, órgão

de fomento e gestão da UAB.

Para a consecução da oferta do curso em questão, nos polos de apoio

presencial da UAB na Paraíba, será utilizada toda a infraestrutura física e

humana da UEAD (UFPB Virtual).

A implantação e avaliação deste Projeto Pedagógico do Curso de

Licenciatura em Computação, na modalidade a distância, será acompanhado e

avaliado sistematicamente, pelo Núcleo Docente Estruturante - NDE,

responsável pela concepção, implantação e avaliação do Projeto Pedagógico

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do Curso. O NDE será constituído de docentes, indicados pelo Colegiado do

Curso, tendo como presidente o Coordenador do Curso.

Inicialmente a avaliação ocorrerá ao final de cada período letivo,

envolvendo alunos, professores e equipe técnico-administrativa. Os resultados

da avaliação serão apresentados às instâncias Departamentais e

posteriormente ao Conselho de Centro, ao qual o curso está vinculado, para

os ajustes necessários a serem implantados no Projeto Pedagógico do Curso

em época oportuna.

Além da avaliação interna promovida pelo NDE, acontecerão avaliações

institucionais promovidas pela Universidade Federal da Paraíba e pelo

Ministério da Educação.

4.7.14 SISTEMÁTICA DE CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO: OPERACIONALIZÇÃO E AVALIAÇÃO

5 MATRIZ CURRICULAR

5.1 PRINCÍPIOS ESTRUTURANTES

Os princípios abaixo foram definidos com base nas diretrizes

curriculares dos cursos de Ciência da Computação do MEC, de modo a permitir

a construção de um currículo capaz de formar conhecimentos, habilidades e

competências que se consideram essenciais para atender os desafios e

demandas colocadas pela atual realidade e que possa se adaptar de maneira

inteligente à dinâmica da área de Computação.

Base histórica, teórica e metodológica

O currículo deverá garantir o domínio dos conceitos fundamentais

indispensáveis para a compreensão dos problemas relacionados com a teoria e

a prática da Computação, permitindo a compreensão de sua natureza e dos

desafios que a dinâmica da ciência e da tecnologia de computação

apresentam.

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Pesquisa como princípio de formação

A formação do Licenciado em Computação deve integrar

processos de investigação e pesquisa, desenvolvendo uma atitude de análise

contínua dos novos processos de ensino-aprendizagem, bem como,

paradigmas e tecnologias que se apresentam.

Maior ênfase em atividades práticas

Atividades práticas de complexidade razoável devem ser desenvolvidas no

desenrolar do Curso para que o egresso tenha uma formação prática significativa

que o permita solucionar problemas reais e adaptar-se rapidamente às

necessidades do mercado de trabalho

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5.2 COMPOSIÇÃO CURRICULAR

CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO Conteúdos Curriculares Créditos Carga Horária %

1. Conteúdos Básicos Profissionais 131 1.965 67,9 1.1 Conteúdos Básicos da Ciência da Computação 1.2 Conteúdos Básicos de Matemática 1.3 Conteúdos Básicos Tecnológicos 1.4 Conteúdos Básicos Humanísticos 1.5 Conteúdos de Formação Pedagógica 1.6 Estágio Supervisionado

32 16 28 08 20 27

480 240 420 120 300 405

2. Conteúdos Complementares 62 930 32,1

2.1 Conteúdos Complementares Obrigatórios 2.2 Conteúdos Complementares Optativos 2.3 Conteúdos Complementares Flexíveis

36 12 14

540 180 210

7,2

TOTAL 193 2.895 100%

COMPOSIÇÃO CURRICULAR CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÀO 1. Conteúdos Básicos Profissionais

1.1 Conteúdos Básicos da Ciência da Computação

Disciplinas

Créditos Carga Horária

Pré-requisitos

Introdução à Computação 04 60 -

Introdução à Programação 04 60 -

Linguagem de Programação I 04 60 Introdução à Programação

Linguagem de Programação II 04 60 Linguagem de Programação I

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50

Introdução a Arquitetura de Computadores

04 60 Introdução à Computação

Estruturas de Dados 04 60 Linguagem de Programação I

Teoria da Computação 04 60 -

Análise e Projeto de Sistemas 04 60 Linguagem de Programação II

Total 32 480

1.2 Conteúdos Básicos da Matemática

Matemática Elementar 04 60 -

Cálculo Diferencial e Integral 04 60 -

Matemática Computacional 04 60 Calculo Diferencial e Integral

Probabilidade e Estatística 04 60 -

Total 16 240

1.3 Conteúdos Básicos Tecnológicos

Sistemas Operacionais 04 60 Introdução à Arquitetura de Computadores

Engenharia de Software 04 60 Análise e Projeto de Sistemas

Redes de Computadores

04

60

Estruturas de Dados e Introdução à Arquitetura de Computadores

Agentes Inteligentes em Educação 04 60 Estruturas de Dados

Banco de Dados 04 60 Estruturas de Dados

Interface Humano-Computador de Software Educativo

04 60 -

Sistemas WEB

04 60 Linguagem de Programação II e Redes de Computadores

Total 28 420

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1.4 Conteúdos Básicos de Formação Humanística

Ética Profissional 04 60

Computadores e Sociedade 04 60 -

Total 08 120

1.5 Conteúdos Básicos de Formação Pedagógica

Fundamentação Antropo-Filosófica da Educação

04 60

Fundamentação Sócio-Histórica da Educação

04 60

Fundamentação Psicológica da Educação

04 60

Didática

04

60

Fundamentação Antropo- Filosófica da Educação Fundamentação Sócio-Histórica da Educação Fundamentação Psicológica da Educação

Política e Gestão da Educação

04 60

Total 20 300 1.6 Estágio Curricular

Estágio Curricular Supervisionado I 05 75 -

Estágio Curricular Supervisionado II 05 75 Estágio Curricular Supervisionado I e Didática

Estágio Curricular Supervisionado III 05 75 Estágio Curricular Supervisionado II

Estágio Curricular Supervisionado IV 04 60 Estágio Curricular Supervisionado III

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Estágio Curricular Supervisionado V 08 120 Estágio Curricular Supervisionado IV

Total 27 405

2. Conteúdos Complementares

2.1 Conteúdos Complementares Obrigatórios

Metodologia do Trabalho Científico 04 60 -

Trabalho de Conclusão de Curso 04 60

Pesquisa Aplicada a Computação 04 60

Inglês Instrumental 04 60

Introdução à EaD 04 60

Produção de Materiais Instrucionais 04 60

Libras 04 60

Seminário temático: Objetos Digitais e Educação em Computação

04 60 Linguagem de Programação II

Seminário temático: A Computação como Ciência Básica

04 60 Teoria da Computação

Total 36 540

2.2 Conteúdos Complementares Optativos Carga Horária Mínima: 180 h/a - 12 créditos, distribuídos: • 60 h/a (04 créditos) de optativas da Formação Geral; • 120 h/a (08 créditos) de optativas da Formação Pedagógica, sendo 04 créditos do Eixo II e 04 créditos do Eixo III. 2.2.1 Conteúdos Complementares Optativas da Formação Geral

Introdução aos Compiladores 03 45 Estrutura de Dados e Introdução à Arquitetura de Computadores I

Física I 04 60 Cálculo Diferencial e Integral

Software Educacional 04 60 -

Multimídia na Educação 03 45 -

Introdução a Administração 04 60 -

Sociologia Geral 04 60 -

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Introdução a Filosofia 04 60

Introdução a Antropologia 04 60

Introdução a Psicologia 04 60

Economia Brasileira 04 60

Economia da Tecnologia 04 60

Português Instrumental I 04 60

Inglês Instrumental II 04 60

2.2.2 Conteúdos Complementares Optativos da Formação Pedagógica

Eixo temático I: Pressupostos Antropo-filosóficos, Sócio-históricos, Psicológicos Economia da Educação 60 4

Fundamentos da Administração da Educação

60 4

Educação Sexual 45 3

Fundamentos Biológicos da Educação 60 4

Antropologia da educação 45 3

Eixo temático II: Pressupostos Sócio-políticos e Pedagógicos

Planejamento e Gestão Escolar 60 4

Pesquisa e Cotidiano Escolar 60 4

Educação Inclusiva 60 4

Eixo temático III: Pressupostos Didático-Metodológicos e Sócio-Educativo

Avaliação da Aprendizagem 60 4

Seminário de Problemas Atuais em Educação

60 4

Alfabetização de Jovens e Adultos: Processos e Métodos

60 4

Introdução aos Recursos Audiovisuais em Educação

45 3

Seminário de Educação Ambiental 45 3

Educação e Movimentos Sociais 60 4

2.2.3 Conteúdos Complementares Flexíveis

Tópicos Especiais em Computação I 03 45 Nenhum

Tópicos Especiais em Computação II 03 45 Nenhum

Tópicos Especiais em Computação III 04 60 Nenhum

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Tópicos Especiais em Computação IV 04 60 Nenhum

Total 14 210

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5.3 FLUXOGRAMA DO CURSO

10 PERIODO 20 PERIODO 30 PERIODO 40 PERIODO 50 PERIODO 60 PERIODO 70 PERIODO 80 PERIODO

Matemática Elementar 04c - 60 h

Cálculo Diferencial e

Integral 04c - 60 h

Matemática Computacional

04c - 60 h

Probabilidade e Estatística 04c - 60 h

Interface Humano-

Computador de Software Educativo 04c - 60 h

Teoria da Computação

04c - 60 h

Optativa II 04c - 60 h

Trabalho de Conclusão de

Curso 04c – 60 h

Introdução a EaD

04c - 60 h

Inglês

Instrumental

04c - 60 h

Pesquisa Aplicada a

Computação 04c - 60 h

Optativa I 04c - 60 h

Seminário Temático:

Objeto Digitais e Educação

em Computação 04c – 60 h

Seminário Temático: A Computação como Ciência

Básica 04c - 60 h

LIBRAS 04c - 60 h

Estagio Supervisionado

V 08c - 120 h

Fundamentação Sócio-Histórica da Educação

04c - 60 h

Fundamentação Psicológica da

Educação 04c – 60h

Fundamentação Antropo-

Filosófica da Educação 04c - 60 h

Didática 04c - 60 h

Computadores e Sociedade 04c – 60 h

Produção de Materiais

Instrucionais 04c - 60 h

Política e Gestão da Educação 04c - 60 h

Optativa III 04c - 60 h

Introdução à Programação

04c - 60 h

Linguagem de Programação I

04c - 60 h

Estruturas de Dados

04c - 60 h

Linguagem de Programação II

04c - 60 h

Análise e Projeto de

Sistemas 04c – 60 h

Engenharia de Software 04c - 60 h

Sistemas WEB 04c - 60 h

Introdução à Computação

04c - 60 h

Metodologia do Trabalho Científico 04c - 60 h

Introdução a Arquitetura de Computadores

04c - 60 h

Banco de Dados

04c - 60 h

Sistemas Operacionais

04c – 60 h

Redes de Computadores

04c - 60 h

Agentes Inteligentes em

Educação 04c - 60 h

Ética Profissional 04c – 60 h

Estagio Supervisionado

I 05c – 75 h

Estagio Supervisionado

II 05c – 75 h

Estagio Supervisionado

III 05c - 75 h

Estagio Supervisionado

IV 04c - 60 h

20c – 300 h 20c – 300 h 24c - 360 h 25c - 375 h 25c – 375 h 25c - 375 h 24c – 360 h 16c - 240 h

Total de Conteúdos Complementares Flexíveis : 210 horas (14 créditos) – desenvolvidos ao longo do Curso.

Carga Horária Total do Curso: 2895 horas ( 193 créditos)

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6 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DAS DISCIPLINAS DA MATRIZ CURRICULAR

SEMESTRE 1

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Introdução a Computação 60 - EMENTA

Histórico da computação, codificação da informação, conhecer os componentes dos computadores (hardware: processadores, memória, dispositivos de saída e entrada – software: operação com sistemas operacionais, utilitários e aplicativos), redes locais, teleprocessamento, internet. Conceituar computadores modernos e as contribuições do computador para a educação.

REFERÊNCIAS

CAPRON, H. L., JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. Prentice-Hall, ISBN:

8587918885, 8 ed., 2004. MANZANO, Andre Luiz N.G.; MANZANO, Maria Isabel. Estudo Dirigido de Informática Básica - Col. Pd - 7a Ed. 2007.

MEIRELES, Fernando de Souza. Informática: Novas Aplicações em Microcomputadores – 2ed. Person Education do Brasil, SP, 1994.

MONTEIRO, Mario A. – Introdução à Organização de Computadores. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1996.

VELLOSO, Fernando – Informática – Conceitos Básicos. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1999.

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Introdução a Programação 60 - EMENTA

Histórico das linguagens de programação. Descrição e construção de algoritmos. Metodologia de programação. Introdução a uma linguagem de programação moderna: tipos elementares e compostos de dados; operadores; expressões e funções; mecanismos de passagem de parâmetros; variáveis e comandos; procedimentos; recursividade; tipos definidos pelo programador e tipos abstratos de dados; noções de estruturas dinâmicas de dados. Aplicações práticas.

REFERÊNCIAS

OLIVEIRA, U. Programando em C - Volume I: Fundamentos, Ciência Moderna, 2008;

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MIZRAHI, V. Treinamento em Linguagem C, 2a Edição, Prentice Hall, 2008;

SCHILDT, H. C Completo e Total, 3a Edição, Makron Books, 1997.

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Matemática Elementar 60 - EMENTA

Teoria dos Conjuntos: axiomas, operações elementares, relações, funções, ordenação, números naturais, conjuntos contáveis e incontáveis. Introdução à Lógica Matemática. Recorrência e Indução. Noções básicas: proposições, provas/demonstrações. Métodos de Enumeração: permutação, combinação e o teorema de Ramsey. Grafos: terminologia básica, classes de grafos, grafos ponderados e orientados, ciclos e circuitos, árvores.

REFERÊNCIAS

GERSTRING, J. L. Fundamentos Matemáticos para Ciência da Computação. Rio de Janeiro: LTC, 3 ed., 1995.

ROSEN, K. H. Discrete Mathematics and its Applications. 4. ed. McGraw-Hill,

1999.

IEZZI, G. et al. Fundamentos de Matemática Elementar: conjuntos e funções. 6 ed. São Paulo: Atual, Vol. 1, 1993..

DAGHLIAN, J. Lógica e Álgebra de Boole. São Paulo: Editora Ática, 1990.

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Introdução a EAD 60 - EMENTA

A modalidade de Educação a Distância: histórico, características, definições, regulamentações. A Educação a Distância no Brasil. A Mediação pedagógica na modalidade Educação a Distancia. Organização de situações de aprendizagem. Ambientes Virtuais de ensino-aprendizagem.

REFERÊNCIAS

BELLONI, Maria Luiza. Educação à Distância. São Paulo: Cortez, 2001.

BRASIL. Ministério da Educação. Universidade Aberta do Brasil. Sobre Educação a Distância. Disponível em: http:// www.uab.mec.gov.br. Acesso em: 26 jun. 2008.

CHAVES, E. Conceitos Básicos: Educação a Distância. EdutecNet: Rede de Tecnologia na Educação, 1999.

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KENSKI, Vani Moreira. Gestão e Uso das Mídias em Projetos de Educação a Distância. Revista E-Curriculum, Sao Paulo, v. 1, n. 1, dez. - jul. 2005-2006. Disponivel em: http://www.pucsp.br/ecurriculum, acesso em: 20 de maio 2008.

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Fundamentação Sócio-Histórica da Educação

60 -

EMENTA

Estudo da contribuição das ciências sociais e humanas para a compreensão do fenômeno educativo e sua aplicação no processo de formação do educador.

REFERÊNCIAS

COHEN, Percy. Teoria Social Moderna. 2ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.

CUVIELLIER, Armand. Introdução à Sociologia. São Paulo, Nacional, 1998.

DURKHEIN, É. As Regras do Método Sociológico. 6ed, São Paulo, Nacional, 1974.

GOHN, M. G. Os Movimentos Sociais no Limiar do Século 21. São Paulo, Hucitec, 2003.

WEBER, M. Metodologia das Ciências Sociais. Vol 2. São Paulo, Cortêz, 1992.

SEMESTRE 2

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Linguagem de Programação I 60 Introdução a Programação EMENTA

Estudo detalhado de uma linguagem de programação estruturada (e.g., linguagem C). Estrutura da linguagem. Comandos e declarações. Tipos de dados. Manipulação de Arquivos. Aplicações.

REFERÊNCIAS

OLIVEIRA, U. Programando em C - Volume I: Fundamentos, Ciência Moderna, 2008;

MIZRAHI, V. Treinamento em Linguagem C, 2a Edição, Prentice Hall, 2008;

SCHILDT, H. C Completo e Total, 3a Edição, Makron Books, 1997.

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DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Cálculo Diferencial e Integral 60 - EMENTA

Números reais. Funções elementares. Limite e continuidade. Derivadas. Aplicações da Derivada. Regra de L'Hopital. Integrais indefinidas, definidas e teorema fundamental do Cálculo.

REFERÊNCIAS

LEITHOLD, L. O cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Harbra, 1994.

LANG, S. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1977.

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Inglês Instrumental 60 - EMENTA

Promoção de aquisição e ampliação de vocabulário da área de computação e educação. Desenvolvimento de estratégias de leitura para compreensão de textos em língua inglesa.

REFERÊNCIAS

WILLIS, J. (1999) Oxford escolar para estudantes brasileiros de inglês, Oxford: OUP.

LONGMAN Group, (2009) Longman dictionary of contemporary english, London: Pearson-Longman.

MUNHOZ, R. (2001) Inglês instrumental: estratégias de leitura, Módulo I, São Paulo: Texto Novo.

MUNHOZ, R. (2001) Inglês instrumental: estratégias de leitura, Módulo II, São Paulo: Texto Novo.

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Metodologia do Trabalho Científico

60 -

EMENTA

A construção do conhecimento. Técnicas de estudo: diretriz para a leitura, analise e interpretação de textos, síntese, resumo, fichamento, seminário, oficina pedagogia, esquema e resenha. Elaboração de textos, artigos, trabalhos para congressos, etc.

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60

REFERÊNCIAS

ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. Comissão de Estudo de Documentação. NBR 6022: informação e documentação-artigo em publicação periódica científica impressa-apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

CARVALHO, M. C. M. de (Coord.). Construindo o saber: metodologia científica, fundamentos e técnicas. 3.ed. Campinas: Papirus, 1991.

NAHUZ, C.; FERREIRA, L. Manual para normalização de monografias. 3.ed. rev . atual. e ampl. São Luís, 2002.

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Fundamentação Psicológica da Educação

60 -

EMENTA

Estudo dos saberes teóricos sobre o desenvolvimento psicológico e a aprendizagem humana aplicados ao processo de ensino aprendizagem.

REFERÊNCIAS

CARRACA, Kester (Org.). Introdução à Psicologia da Educação: seis abordagens. São Paulo: Averrcamp, 2004.

CALIGARRIS, Contardo. et. al. Educa-se uma criança? Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1999.

KUPFER, Maria. C. Freud e a educação: o mestre do impossível. São Paulo; Ática, 1990.

SEMESTRE 3

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Estruturas de Dados 60 Linguagem de Programação I EMENTA

Estruturas de dados lineares: Pilhas, Filas e Listas Encadeadas. Tabelas Hash. Estruturas de dados não-lineares: Árvores (Binárias e Binárias de Busca). Aplicações de árvores. Algoritmos de Ordenação (Bubblesort, Selection Sort, Insertion Sort, Mergesort e Quicksort) e Pesquisa (seqüencial, sequencial ordenada e binária) em memória. Introdução à Teoria dos Grafos.

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REFERÊNCIAS

FORBELLONE, A.L.V.. Lógica de Programação. Ed. Pearson Prentice Hall. 2005.

TANENBAUM, A. M., Langsam, Y., Augenst, M. Estruturas de Dados usando C. Editora Makron Books, São Paulo, 2005/2008.

WIRTH, Niklaus. Algoritmos e estruturas de dados. Editora LTC, 1999.

CELES, W.; Cerqueira R. e RANGEL J. L. Introdução a Estruturas de Dados, Série Campus SBC, Editora Campus, 2004. Versão resumida em apostila também disponível em http://www.cefet-to.org/~07116303/Estrutura%20de%20dados/estrut-dados-pucrio.pdf.

WIRTH, Niklaus. Algoritmos e estruturas de dados. Editora LTC, Rio de Janeiro, 1999.

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Matemática Computacional 60 Cálculo Diferencial e Integral EMENTA

Estudo da Álgebra Matricial. Equações Lineares e Operações Elementares com Matrizes. Métodos Diretos e Iterativos para resolução Equações Lineares Algébricas. Refinamento de soluções, e implementações computacionais.

REFERÊNCIAS

ARROSO, Leonidas da Conceição; et al. Cálculo Numérico com Aplicações. São Paulo: Harba, 1987.

BOYER, Carl B. Cálculo. São Paulo: Atual, 1992.

WHIPKEY, Kenneth L.; WHIPKEY, Mary Nell. Cálculo e suas Múltiplas Aplicações. Rio de Janeiro: Campus, 1982.

CLÁUDIO, Dalcídio Moraes. Cálculo Numérico Computacional. São Paulo: Atlas, 1994.

DEMIDOVITCH, Baranenkov. Problemas e Exercícios de Análise Matemática. Mir, 1978.

LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. vol. I e II, São Paulo: Harba, 1981.

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DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Ética Profissional 60 - EMENTA

Ética: objeto, campo e definição. Moral e a história. Origens e transformações histórico-sociais da moral. O individual e o coletivo na moral. Valores. Definição e valores morais e não morais. Formação da moral da criança até a fase adulta. A questão da moral na modernidade. A ética nas relações sociais, educacionais e profissionais. Códigos de ética dos educadores.

REFERÊNCIAS

SA, Antonio Lopes de. Ética Profissional. Atlas, 9ª Ed., 2009.

VÁZQUEZ, A. S. Ética. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 30ª. Ed., 2008.

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Introdução a Arquitetura de Computadores

60 Introdução ao Computador

EMENTA

Capacitar os alunos nos princípios da arquitetura e organização básica de um computador, bem como nos princípios do projeto e construção das diversas unidades funcionais de um computador e do controle dessas unidades. Apresentar e discutir a evolução dos sistemas computacionais. Caracterizar os principais conceitos envolvidos na medida de desempenho de sistemas. Ensinar como determinados conceitos são usados na análise e avaliação de desempenho de sistemas computacionais.

REFERÊNCIAS

TANENBAUM, A. (2007) Organização estruturada de computadores, Pearson- Prentice Hall, 5a. Ed.

STALLINGS, W. (2010) Arquitetura e organização de computadores, Pearson-Prentice Hall, 10a. Ed.

PATTERSON, D.; Hennessy, J. (2005) Organização e projeto de computadores, Editora Campus, 3ª. Ed.

HENNESSY, J.; Patterson, D. (2009) Arquitetura de computadores: uma abordagem quantitativa, Editora Campus, 4ª. Ed.

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DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Fundamentação Antropo-Filosófica da Educação

60 -

EMENTA

Estudo dos saberes teóricos, do surgimento das ideias, do pensamento e das linguagens que dão suporte a ações substanciais que orientam processos de ensino-aprendizagem.

REFERÊNCIAS

ARANHA, Maria L. de Arruda. Filosofia da educação. São Paulo: Moderna, 1996.

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995.

PLATÃO. A república. 8. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulberkian, 1995.

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Pesquisa Aplicada à Computação

60 -

EMENTA

Ciência e Tecnologia: Aspectos conceituais. A pesquisa e a construção do conhecimento. A pesquisa e sua interface nas diferentes áreas dos conhecimentos da Computação. Métodos e técnicas de pesquisa acadêmica. Tipos e técnicas de pesquisa. Normatização da produção acadêmica: normas da ABNT, elaboração de projetos e relatórios.

REFERÊNCIAS

VIGOTSKI, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N.; Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 2001. Ícone,; ISBN 85-274-0046-4.

MEDEIROS, J. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 4a ed. São Paulo: Atlas, 2000;

ECO, U. Como se faz uma tese. 17ª edição. São Paulo: Perspectiva, 2001 MARCONI, M. e LAKATOS, E. Técnicas de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 1990; FAZENDA, I. (org). Metodologia da Pesquisa Científica. 6a edição. São Paulo: Cortez, 2000.

.

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SEMESTRE 4

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Probabilidade e Estatística 60 - EMENTA

Estatística descritiva. Cálculo de probabilidades. Probabilidade condicional e independência. Variáveis aleatórias. Distribuições de probabilidade selecionadas. Distribuições amostrais. Estimação de parâmetros. Testes de hipóteses.

REFERÊNCIAS

PESTANA, D. D., VELOSA, S. F., Introdução à Probabilidade e à Estatística. Fundação Calouste Gulbenkian, 2002.

MURTEIRA, B., Probabilidades e Estatística, Vol. I, II, 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1990.

PAULINO, C. D., BRANCO, J. A. Exercícios de Probabilidades e Estatística. Escolar Editora, 2005.

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Linguagem de Programação II 60 Linguagem de Programação I

EMENTA

Conceitos e terminologia de orientação a objetos: objetos, classes, métodos e mensagens, herança simples e múltipla, polimorfismo e sistema de tipos. Classificação de linguagens baseadas em objetos. Projeto orientado a objetos. Introdução a uma linguagem de programação orientada a objetos. Aplicações práticas.

REFERÊNCIAS

ARNOW, D. e Weiss, G. Introduction to Programming Using Java: an Object Oriented Aproach, 2a edição. Addison-Wesley, 2003;

DEITEL, H. M. e Deitel, P. J. Java How to Program. 7a edição. Prentice Hall, 2007;

ARNOLD, K. e Gosling, J. The Java Programming Language, 3a edição. Addison Wesley, 2000;

MEYER, B. Object-Oriented Software Construction, 2a edição. Prentice-Hall, 2000.

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DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Banco de Dados 60 Estruturas de Dados EMENTA

Conceitos de bases de dados. Modelos conceituais de informações. Modelos de dados: relacional, de redes e hierárquicos. Modelo de Dados. Modelagem e Projeto de Banco de Dados; Sistemas de Gerenciamento de Bancos de Dados (SGBD): Arquitetura, Segurança, Integridade, Concorrência, Recuperação após Falha, Gerenciamento de Transações. Linguagens de Consulta.

REFERÊNCIAS

DATE, C. J. Introdução a sistemas de banco de dados. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistemas de banco de dados. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

CHEN, P. Modelagem de dados: a abordagem entidade-relacionamento para projetos lógicos. São Paulo: Makron Books, 1999.

KORTH, H. F.; SILBERSCHATZ, A. Sistema de Banco de Dados. Terceira edição. Makron Books. 1999.

NAVATHE, Shamkant B; ELMASRI, Ramez E,. Sistemas de Banco de Dados. São Paulo: Pearson Brasil, 2005.

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Estágio Supervisionado I 75 -

EMENTA

Prática profissional docente supervisionada desenvolvida em campo de estágio (instituições educacionais). Envolve o desenvolvimento de atividades compatíveis com o perfil profissional de licenciatura de acordo com um plano elaborado previamente. O acompanhamento das atividades prevê reuniões com um professor responsável e um supervisor na instituição acolhedora e a elaboração de documentos e relatórios relativos às atividades desenvolvidas. Leia mais na regulamentação de estágios do curso.

REFERÊNCIAS

VIGOTSKI, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N.; Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 2001. Ícone,; ISBN 85-274-0046-4.

MOURA, D.; BARBOSA, E.; Trabalho com projetos: planejamento e gestão de projetos educacional. 2006; Vozes; ISBN 8532633404.

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ARMSTRONG, T. Inteligências Múltiplas na sala de aula. Porto Alegre, 2001; Artmed; ISBN 85-7307-635-6.

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Didática

60

Fund. Antropo- Filosófica da Educação

Fund. Sócio-Histórico da Educação

Fund. Psicológico da Educação

EMENTA

Didática: evolução, fundamentos teóricos e contribuições para a formação e atuação de professores. Os processos de ensino e de aprendizagem, vistos sob diferentes abordagens pedagógicas, considerando a sala de aula e outros espaços educacionais. Planejamento de ensino – tipos e componentes. Avaliação da aprendizagem e do ensino – função, formas e instrumentos.

REFERÊNCIAS

VEIGA, I. P. A. Didática: o ensino e suas relações. 8ªed. Campinas, SP: Papirus, 1996.

LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cotez, 1994. (Coleção magistério . 2º Grau. Série Formação do Professor).

HOFFMAN, J. M. L. Avaliação: mito e desafio – Perspectiva Construtivista. Porto Alegre: Mediação, 2001.

ZABALA, A. A prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

SEMESTRE 5

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Computador e Sociedade

60

-

EMENTA

Aspectos sociais, econômicos, legais e profissionais de computação. Aspectos estratégicos do controle da tecnologia. Política nacional de informática. Aplicações de informática nas diversas áreas. Mercado de trabalho. Ética profissional. Segurança, privacidade, direitos de propriedade, acesso não autorizado.

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REFERÊNCIAS

ZABALA, A. A Prática Educativa: Como Ensinar. Tradução Ernani F. Rosa. Porto Alegre: Artemed, 1998.

NEGROPONTE, N. A Vida Digital. Companhia das Letras, 1995. MITCHELL, W. J. E-Topia. SENAC, 2002.

MITCHELL, W. J. City of Bits: Space, Place, and the Infobahn. MIT Press, 1996.

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Seminário Temático: Objetos Digitais de Educação em

Computação

90 Linguagem de Programação

II EMENTA

Construção de objetos digitais: vídeos, jogos, figuras, gráficos, animações, simulações, dentre outros, para serem utilizados na educação em computação.

. Avaliação da qualidade de software educacional. COPPE/UFRJ, setembro de 1996.

ALMEIDA, F. J. Educação e informática: os computadores na escola. São

Paulo: Cortez; Autores Associados, 1987.

ALMEIDA, M. J. História em imagens e sons na moderna história oral. São

Paulo: FDE, 1992.

BRAGA, J. L., CALAZANS, M. R. Comunicação e Educação: questões

delicadas na interface. São Paulo: Hacker Editores, 2001.

CITELLI, A. Comunicação e Educação: a linguagem em movimento. São

Paulo, Editora SENAC, 1999.

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Sistemas Operacionais 60 Introdução a Arquitetura de Computadores

EMENTA

Conceitos básicos de sistemas operacionais. Gerência de processador. Gerência de memória. Gerência de entrada/saída. Sistemas de arquivos. Segurança em sistemas operacionais. Estudos de casos.

REFERÊNCIAS

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TANENBAUM, A. S. Modern Operating Systems, 2a edição. Prentice-Hall, 2007

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Interface Humano-Computador de Software Educativo

60 -

EMENTA

Tipos de usuários e de interfaces. Técnicas de interação. Modelagem de interação humano-máquina. Fatores humanos. Diálogos. Conceitos de usabilidade e acessibilidade. Métodos e ferramentas de avaliação de interface de usuário; Paradigmas, modelos e métodos de projeto de interfaces de ferramentas de ensino.

REFERÊNCIAS

BORGES, R. C.M. Comunicação Homem-Máquina. Textos Didáticos número 16 - Instituto de Informática-UFRGS, 2000.

SHNEIDERMAN, B. Designing the user interface. 3. ed. Addison Wesley, 2001.

MINASI, M. Segredos de Projeto de Interface Gráfica com o usuário. Rio de Janeiro: Infobook, 1994.

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Análise e Projeto de Sistemas 60 Linguagem de Programação II

EMENTA

Componentes de um sistema orientado a objetos. Ferramentas de modelagem orientada a objetos. Metodologias para análise e desenvolvimento de sistemas orientados a objetos. Estudo de casos utilizando as metodologias apresentadas.

REFERÊNCIAS

BEZERRA, E. Princípios de análise e projeto de sistemas com UML. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2006.

FURLAN, J. D. Modelagem de objetos através da UML. São Paulo: Makron Books, 1998.

LARMAN, C. Utilizando UML e padrões: um guia para a análise e projeto orientados a objetos. 3. 3.d. Porto Alegre: Editora Bookman, 2007.

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

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Estágio Supervisionado II 75 Estágio Supervisionado I

EMENTA

Prática profissional docente supervisionada desenvolvida em campo de estágio (instituições educacionais). Envolve o desenvolvimento de atividades compatíveis com o perfil profissional de licenciatura de acordo com um plano elaborado previamente. O acompanhamento das atividades prevê reuniões com um professor responsável e um supervisor na instituição acolhedora e a elaboração de documentos e relatórios relativos às atividades desenvolvidas. Leia mais na regulamentação de estágios do curso.

REFERÊNCIAS

VIGOTSKI, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N.; Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 2001. Ícone,; ISBN 85-274-0046-4.

MOURA, D.; BARBOSA, E.; Trabalho com projetos: planejamento e gestão de projetos educacional. 2006; Vozes; ISBN 8532633404.

ARMSTRONG, T. Inteligências Múltiplas na sala de aula. Porto Alegre, 2001; Artmed; ISBN 85-7307-635-6.

SEMESTRE 6

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Teoria da Computação 60 - EMENTA

Conceitos preliminares: Modelagens, revisão de conjuntos, conjuntos finitos e infinitos, relações, funções; definição de procedimentos e algoritmos; introdução às linguagens formais e autômatos, introdução à computabilidade; programas e linguagens de programação; solubilidade; redutibilidade, decidibilidade e funções não computáveis; medidas de eficiência, tratabilidade de problemas e introdução à Teoria da Complexidade de Algoritmos.

REFERÊNCIAS

SIPSER, M. Introduction to the Theory of Computation. PSW Publishing 1997.

MARTIN, J. C. Introduction to Languages and Theory os Computation. McGrawHill, 1991.

LEWIS, H. and PAPADIMITRIUS C. Elements of Theory of Computation. Prentice Hall, 1981.

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DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Seminário Temático: A Computação como Ciência

Básica

120 Teoria da Computação

EMENTA

Aplicação de atividades sobre conceitos fundamentais da Ciência da Computação sem o uso do computador. Representação da informação (números binários, texto e imagens), algoritmos (ordenação e busca) e representação de procedimentos (autômato de estados finitos, grafos e linguagens de programação). REFERÊNCIAS

BELL T., WITTEN I. e FELLOWS M. Computer Science Unplugged. Ensinando Ciência da Computação sem o uso do computador. Tradução Luciano Porto Barreto. 2011. Disponível em: http://csunplugged.org/sites/default/files/books/CSUnpluggedTeachers-

portuguese-brazil-feb-2011.pdf . Acessado em 09/04/2012.

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Produção de Materiais Instrucionais

60 -

EMENTA

Tecnologias inovadoras. Produção, implementação e avaliação de materiais didáticos.

REFERÊNCIAS

ALAVA, Seraphin et al. Ciberespaço e formações abertas: rumo a novas práticas educacionais?, organizado por Seraphin Alava; trad. Fátima Murad. Porto Alegre : Artmed, 2002.

FILATRO, Andréa. Design Instrucional na Prática. São Paulo : Pearson Education do Brasil, 2008.

GERTLER, N. Multimídia ilustrada. Rio de Janeiro : Axel Books, 1995.

PALLOFF, Rena M. Construindo comunidades de aprendizagem no ciberespaço. Rena M. Palloff e Keith PRATT; trad. Vinicius Figueira. - Porto Alegre : Atmed, 2002.

SETZER, V.W. Os Meios Eletrônicos e a Educação: uma visão alternativa. Coleção "Ensaios Transversais" No. 10. São Paulo : Escrituras, 2001.

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DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Redes de Computadores 60 Introdução à Arquitetura de Computadores e Estruturas

de Dados

EMENTA

Princípios e Conceitos da Comunicação de Dados. Conceitos de Redes de Computadores. Tecnologias e Topologias de Redes. Modelo de Referência OSI. Meios de Transmissão. Protocolos de Acesso ao Meio. Arquitetura Internet (Modelo TCP/IP) e seus protocolos.

REFERÊNCIAS

COMER, Douglas. Interligação em Redes com TCP/IP. Rio de Janeiro: Campus, 1998. V. 1.

KUROSE, James F.; ROSS, Keith W. Redes de computadores e a Internet: uma abordagem top-down. 3. ed. São Paulo: Editora Pearson, 2006.

TABENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. 4. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Engenharia de Software 60 Análise e Projeto de Sistemas EMENTA

Introdução à Engenharia de Software: Conceitos e definições. Sistemas Computacionais. O que é software? O que é engenharia de software? o Ciclo de Vida do Software. Qualidade de Software. Processo de Software: Modelos de processo: Cascata, Prototipação, Evolutivo, Incremental, Transformação, Espiral. Slides. Modelos de processo: Processo Unificado. Atividades do Processo: Especificação, Design e implementação, Validação e Evolução. Métricas, Planejamento e Gerenciamento de Software: Elaboração do cronograma. Planejamento da equipe. Estimativas e Métricas. Análise de riscos. Requisitos de Software: Requisitos e Engenharia de Requisitos. Definindo Requisitos com Casos de Uso. Slides. Modelos de Software. Design de Software: Design Conceitual, Prototipação. Arquitetura de Software conceitos, visão tradicional e visão emergente. Visões arquiteturais. Linguagens de Descrição Arquitetural. Padrões de Projeto. Framework. Verificação e Validação de Software: Formas de verificação e validação de programas. Técnicas de testes. Manutenção e Evolução de Software.

REFERÊNCIAS

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PRESSMAN, R. Engenharia de software. Rio de Janeiro: MacGraw-Hill, 2006.

PAULA FILHO, W. P. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. Rio de Janeiro: LTC, 2003.

SOMMERVILLE, I. Engenharia de software. 8. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2007.

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Estágio Supervisionado III 75 Estágio Supervisionado II

EMENTA

Prática profissional docente supervisionada desenvolvida em campo de estágio (instituições educacionais). Envolve o desenvolvimento de atividades compatíveis com o perfil profissional de licenciatura de acordo com um plano elaborado previamente. O acompanhamento das atividades prevê reuniões com um professor responsável e um supervisor na instituição acolhedora e a elaboração de documentos e relatórios relativos às atividades desenvolvidas. Leia mais na regulamentação de estágios do curso.

REFERÊNCIAS

VIGOTSKI, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N.; Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 2001. Ícone,; ISBN 85-274-0046-4.

MOURA, D.; BARBOSA, E.; Trabalho com projetos: planejamento e gestão de projetos educacional. 2006; Vozes; ISBN 8532633404.

ARMSTRONG, T. Inteligências Múltiplas na sala de aula. Porto Alegre, 2001; Artmed; ISBN 85-7307-635-6.

SEMESTRE 7

DSCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

LIBRAS 60 - EMENTA

Aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). História das comunidades surdas, da cultura e das identidades surdas. Ensino básico da LIBRAS. Políticas linguísticas e educacionais para surdos.

REFERÊNCIAS

FELIPE, Tanya; MONTEIRO, Myr na. LIBRAS em Contexto: Curso Básico: Livro do Professor. 7. ed. Brasília: MEC/SEESP, 2007. PIMENTA, Nelson. Coleção Aprendendo LSB. Rio de Janeiro: Regional Básico, 2000. V.1.

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_______. Coleção Aprendendo LSB. Rio de Janeiro: Regional, 2000. V.2 Intermediário. _______. Coleção Aprendendo LSB. Rio de Janeiro: Regional, 2001. V. 3 Avançado. _______.Coleção Aprendendo LSB. Rio de Janeiro: Regional, 2004. V. 4 Complementação

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Sistemas WEB 60 Linguagem de Programação II e Redes de Computador

EMENTA

Programação de sistemas para Web. Sistemas de comércio eletrônico. Escolha de pelo menos uma tecnologia Web cliente e de uma tecnologia Web servidor. Programação de um sistema Web utilizando as tecnologias escolhidas.

REFERÊNCIAS

CONVERSE, T.; PARK, J. PHP: a Bíblia. Campus, 2003.

DEITEL, Paul J.; DEITEL, Harvey M. Ajax, Rich Internet Applications e desenvolvimento Web para programadores. New Jersey: Prentice-Hall, 2009.

CRANE, Dave; PASCARELLO, Eric; JAMES, Darren. Ajax em Ação. São Paulo: Prentice-Hall, 2007

BUDD, Andy; MOLL, Cameron; COLISON, Simon. Criando páginas Web com CSS. São Paulo: Prentice-Hall, 2007.

BROGDEN, Bill. Desenvolvendo E-Commerce com JAVA, XML e JSP. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2002.

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Agentes Inteligentes em Educação

60 Estruturas de Dados

EMENTA

Resolução de problemas: busca sem informação, busca heurística, busca competitiva. Conhecimento: lógica; representação; incerteza. Raciocínio. Noções de planejamento, aprendizado e robótica. Agentes inteligentes.

REFERÊNCIAS

RUSSELL, S.; NORVIG, P. Artificial Intelligence: A Modern. Approach. Prentice Hall, 2003.

RICH, E. Artificial Inteligence. McGraw-Hill, 1993.

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DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Política e Gestão da Educação 60 - EMENTA

O campo de estudo da disciplina e seu significado na formação do educador.A

política, a legislação e as tendências educacionais para a Educação Básica,

no contexto das mudanças estruturais e conjunturais da sociedade brasileira.

Políticas para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio no

Brasil e, particularmente, na Paraíba, a partir da nova LDB - Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96).Modelos organizacionais de escola

e formas de gestão. Princípios e características da gestão escola participativa.

Práticas organizacionais e administrativas na escola. Gestão educacional e

desafios do cotidiano escolar. Profissionais da educação|: formação, carreira e

organização política.

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Estágio Supervisionado IV 60 Estágio Supervisionado III

EMENTA

Prática profissional docente supervisionada desenvolvida em campo de estágio (instituições educacionais). Envolve o desenvolvimento de atividades compatíveis com o perfil profissional de licenciatura de acordo com um plano elaborado previamente. O acompanhamento das atividades prevê reuniões com um professor responsável e um supervisor na instituição acolhedora e a elaboração de documentos e relatórios relativos às atividades desenvolvidas. Leia mais na regulamentação de estágios do curso.

REFERÊNCIAS

VIGOTSKI, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N.; Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 2001. Ícone,; ISBN 85-274-0046-4.

MOURA, D.; BARBOSA, E.; Trabalho com projetos: planejamento e gestão de projetos educacional. 2006; Vozes; ISBN 8532633404.

ARMSTRONG, T. Inteligências Múltiplas na sala de aula. Porto Alegre, 2001; Artmed; ISBN 85-7307-635-6.

Page 75: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - uead.ufpb.br · desmembramento que gerou a Universidade Federal de Campina Grande. Em 09 de abril de 2002, a Lei nº 10.419 criou, por desmembramento da

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SEMESTRE 8

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Estágio Supervisionado V 120 Estágio Supervisionado IV

EMENTA

Prática profissional docente supervisionada desenvolvida em campo de estágio (instituições educacionais). Envolve o desenvolvimento de atividades compatíveis com o perfil profissional de licenciatura de acordo com um plano elaborado previamente. O acompanhamento das atividades prevê reuniões com um professor responsável e um supervisor na instituição acolhedora e a elaboração de documentos e relatórios relativos às atividades desenvolvidas. Leia mais na regulamentação de estágios do curso.

REFERÊNCIAS

VIGOTSKI, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N.; Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 2001. Ícone,; ISBN 85-274-0046-4.

MOURA, D.; BARBOSA, E.; Trabalho com projetos: planejamento e gestão de projetos educacional. 2006; Vozes; ISBN 8532633404.

ARMSTRONG, T. Inteligências Múltiplas na sala de aula. Porto Alegre, 2001; Artmed; ISBN 85-7307-635-6.

COMPLEMENTAR - OPTATIVA

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Educação Inclusiva 60 - EMENTA

As tendências contemporâneas das Políticas Educacionais para a Educação Inclusiva, com base na Carta de Salamanca, Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e Constituição Federal. As diferentes formas de deficiência e as possibilidades educacionais. A prática da inclusão e as concepções de educação, introduzindo a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e a modalidade diferenciada para a comunicação (gestual-visual). Os processos de ensino-aprendizagem, de avaliação e relações escola- família-comunidade, professor-aluno, aluno-aluno.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Declaração de Salamanca. Portal mec.gov.br/pdf/salamanca, 2007.

BRASIL, MEC. Plano Nacional de Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.

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COUTINHO, Denise. Libras: Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa (semelhanças e diferenças) 2ª edição. Idéia, 1998.

CARVALHO, Rosita Edler. Temas em educação especial. Rio de Janeiro: WVA, 1998.

FERREIRA, Jr. E glat. Reformas educacionais pós LDB: a inclusão do aluno com necessidades especiais no contexto da municipalização. Rio de Janeiro. DP&A. 2003.

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Avaliação de Aprendizagem 60 - EMENTA

Concepções teóricas e metodológicas da avaliação educacional. Aspectos políticos e técnicos da avaliação educacional. A prática da avaliação na instituição educacional e na sala de aula.

REFERÊNCIAS

ESTEBAN, Maria Teresa. Escola, Currículo e Avaliação. São Paulo: Cortez, 2003 (Série cultura, memória e Currículo).

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 38. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2010. (Coleção Leitura).

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo, Cortez Editora, 1996.

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Software Educacional 60 Análise e Projeto de Sistemas EMENTA

Aspectos pedagógicos da utilização do computador em sala de aula; Escolha e Avaliação de softwares educacionais (exemplos práticos); Ferramentas; Análise de requisitos para o desenvolvimento de softwares educacionais; Criação de protótipo.

REFERÊNCIAS

_____. Avaliação da qualidade de software educacional. COPPE/UFRJ, setembro de 1996.

ALMEIDA, F. J. Educação e informática: os computadores na escola. São Paulo: Cortez; Autores Associados, 1987.

FAGUNDES, L. Informática na escola. Tecnologia Educacional, Rio de Janeiro, 21 (107):79-84, jul./ago., 1992.

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COMPLEMENTAR - FLEXÍVEL

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Tópicos Especiais em Computação I

45 -

EMENTA

Atividades complementares livres, tais como atividades acadêmicas de

ensino, pesquisa, e extensão, participação em eventos, apresentação de

trabalhos, estagio não obrigatório, disciplinas de áreas a fins, entre

outras, com a finalidade de enriquecer o processo de ensino-

aprendizagem, privilegiando a complementação da formação social e

profissional.

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Tópicos Especiais em Computação II

45 -

EMENTA

Atividades complementares livres, tais como atividades acadêmicas de

ensino, pesquisa, e extensão, participação em eventos, apresentação de

trabalhos, estagio não obrigatório, disciplinas de áreas a fins, entre

outras, com a finalidade de enriquecer o processo de ensino-

aprendizagem, privilegiando a complementação da formação social e

profissional.

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DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Tópicos Especiais em Computação III

60 -

EMENTA

Atividades complementares livres, tais como atividades acadêmicas de

ensino, pesquisa, e extensão, participação em eventos, apresentação de

trabalhos, estagio não obrigatório, disciplinas de áreas a fins, entre

outras, com a finalidade de enriquecer o processo de ensino-

aprendizagem, privilegiando a complementação da formação social e

profissional.

DISCIPLINA CH PRÉ-REQUISITO

Tópicos Especiais em Computação IV

60 -

EMENTA

Atividades complementares livres, tais como atividades acadêmicas de

ensino, pesquisa, e extensão, participação em eventos, apresentação de

trabalhos, estagio não obrigatório, disciplinas de áreas a fins, entre

outras, com a finalidade de enriquecer o processo de ensino-

aprendizagem, privilegiando a complementação da formação social e

profissional.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este documento apresenta a proposta de um Curso de Licenciatura em

Computação, na modalidade a distância a ser oferecido pelo Centro de

Informática da UFPB, que atualmente congrega três cursos de Bacharelado

na área de Computação: Ciência da Computação, Engenharia da

Computação e Matemática Computacional. Tal proposta busca se enquadrar

no âmbito das ações da Universidade Aberta do Brasil/CAPES.

A UFPB já oferece de forma presencial o Curso de Licenciatura em

Computação, no Campus do Litoral Norte, que fica no interior do Estado da

Paraíba, distando cerca de 60km da capital João Pessoa. Este curso tem uma

abrangência restrita quando analisamos o aspecto de influência geográfica.

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De fato, temos ainda o vasto Sertão paraibano sem ofertas de vagas de

Licenciatura em Computação.

Vivemos um momento de transformações nas escolas brasileiras,

principalmente na rede pública do interior do país, em especial naqueles

munícipios mais remotos, cujas escolas estão desenvolvendo grandes

esforços para formar os seus professores licenciados. O Brasil tem quase um

milhão de professores não licenciados atuando no Ensino Médio e

Fundamental. O Sistema Universidade Aberta do Brasil busca minimizar, a

passos largos, essa triste realidade, voltando suas ações para fomentar a

formação de professores licenciados. É sabido ainda que muitas ações de

formação continuada que se apoiam nas tecnologias de informação e

comunicação não alcançam o resultado esperando, porque dentre vários

entraves, temos o problema da ausência de uma formação mínima na área de

informática por parte dos professores dessas escolas.

Por outro lado, vivenciamos uma transformação nos lares brasileiros

onde mesmo famílias de baixa renda fazem um sacrifício financeiro e

adquirem computadores para os seus filhos em idade escolar. Neste cenário,

nasce uma pressão sobre os professores, que são impelidos a buscarem uma

capacitação na área de informática. Além disso, há a clara necessidade de

termos em nossas escolas, profissionais que possam dar suporte ao uso de

softwares educativos nas diversas disciplinas apoiando os demais

professores, bem como participarem de equipes de desenvolvimento de novos

materiais instrucionais multi-midiáticos e auxiliarem no desenvolvimento do

processo de informatização da gestão escolar.

Por fim, temos a UFPB com uma larga experiência em EAD, e que

desde 2007 oferece diversos cursos, na modalidade a distância, vinculados ao

Sistema Universidade Aberta do Brasil.

Assim sendo, acreditamos que um Curso de Licenciatura em

Computação, na modalidade a distância, oferecido nos muitos Pólos de Apoio

Presencial da UAB existentes na Paraíba, pode contribuir enormemente com

este processo de formação continuada de professores e assim catalisar o

processo de desenvolvimento educacional do Estado.

8 REFERÊNCIAS

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nova autoria. Informática na Educação, Porto Alegre, v. 3, p. 161-166, 2000.

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9 ANEXOS

9.1 ANEXO 1. RESOLUÇÂO CONSEPE No 07/2010 UFPB

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

RESOLUÇÃO Nº 07/2010

Estabelece normas de elaboração e de reformulação do Projeto Pedagógico dos Cursos de Graduação da UFPB, revoga as Resoluções Nº. 52/2003 e 34/2004, deste Conselho, e dá outras providências.

O CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO da Universidade Federal da Paraíba, no uso de suas atribuições e tendo em vista a deliberação do plenário, adotada em reunião realizada no dia 29 de abril de 2010 (Processo nº. 23074.031738/09-81).

CONSIDERANDO:

o compromisso desta Universidade com a qualidade da formação profissional conferida pelos Cursos Superiores oferecidos;

as mudanças socioeconômicas e políticas decorrentes da revolução informacional e suas implicações na formação profissional, validadas pelos Cursos de Graduação;

a política nacional para o ensino de graduação;

as diretrizes fixadas pela Lei nº 9.394/96 que orientam a elaboração curricular;

as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação aprovadas pelo CNE/MEC;

os critérios e os padrões de qualidade estabelecidos pela avaliação institucional.

RESOLVE:

Art. 1º. Fica aprovada a sistemática de elaboração e reformulação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação (PPC) presenciais e a distância da UFPB, nas modalidades Licenciatura, Bacharelado e Tecnológico.

Art. 2º Os Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação da UFPB expressam os principais parâmetros para a ação educativa, através de um conjunto de ações sócio-políticas e técnico- pedagógicas, garantindo a formação global e critica do individuo, como forma de capacitá-lo para o exercício da cidadania, tomando por base:

I - a política de ensino de graduação desta Universidade;

II. o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da UFPb;

III - os dispositivos fixados no Regimento Geral da Universidade;

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IV. as normas emanadas dos órgãos educacionais nacionais referentes às diretrizes curriculares dos cursos de graduação e dos cursos superiores de tecnologia.

Art. 3º. A elaboração dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação é fruto de um processo democrático e coletivo, utilizando metodologias participativas.

§1. A elaboração e a reformulação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de que trata o caput deste artigo é responsabilidade dos Cursos de Graduação, através de uma Comissão designada pelo Colegiado do Curso, envolvendo representação da comunidade acadêmica (alunos, professores e técnico-administrativos) e presidida pelo Coordenador do respectivo Curso, num trabalho participativo e interdisciplinar.

§2. O processo de elaboração referido no parágrafo anterior é orientado e acompanhado pela Coordenação de Currículos e Programas da Pró-Reitoria de Graduação que, no término do processo, emitirá parecer técnico para subsidiar a análise deste Conselho.

Art. 4º. A elaboração dos Projetos Pedagógicos dos Cursos, como resultado da organização curricular, deve nortear-se pelos seguintes elementos:

I - a autonomia e gestão democrática, como parte essencial do ato pedagógico, devendo implicar no compromisso e participação de toda comunidade acadêmica;

II - a ética, que deve nortear as ações desencadeadas pelos diversos participantes do processo educativo;

III - a criticidade, que é condição imprescindível para o desencadeamento da análise crítica da sociedade brasileira e da realidade da educação;

IV - a criatividade, que deve ser uma constante num processo de mudança permanente;

V - a interdisciplinaridade, que é um eixo norteador na redefinição da organização curricular;

VI - o trabalho coletivo, entendido como uma nova organização do trabalho, deve facilitar a produção do conhecimento coletivo e de todas ações pedagógicas;

VII - a teoria-prática, que implica em assumir uma postura, em relação à produção do conhecimento na organização curricular, perpassando todo o curso na formação profissional;

VIII - a diversidade, que representa um princípio capaz de garantir as especificidades culturais, ideológicas, históricas e políticas;

IX - a gestão democrática, que deve ser buscada como superação da prática autoritária, como forma de participação dos diversos segmentos nas decisões/ações administrativas e pedagógicas desenvolvidas no Curso;

X - a valorização profissional, que deve priorizar a formação inicial e continuada, condições de trabalho e remuneração;

XI - a garantia do padrão de qualidade no conjunto das ações pedagógicas, que deve ser buscada permanentemente para que se concretize a formação do cidadão consciente, participativo e transformador da sociedade.

Art. 5º. Os Projetos Pedagógicos dos Cursos devem ser permanentemente avaliados, por comissão designada pelo Colegiado do Curso, conforme descrita em regulamentação específica, de forma a atender as reais necessidades da Instituição e da sociedade.

Art. 6º. Os Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação devem contemplar os seguintes itens:

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I - a história do curso contextualizada com a história da Instituição;

II - a justificativa para a construção ou reformulação do curso, contendo um diagnóstico fundamentado nos resultados de avaliações internas e externas da Instituição;

III - o marco teórico indicando uma concepção de política educacional e currículo; e a sistemática de sua operacionalização;

IV - os objetivos do Curso, com base nas diretrizes curriculares nacionais, em consonância com as políticas do ensino de graduação da UFPB;

V - o perfil profissional, garantindo uma sólida formação com base generalista, crítica e ética, possibilitando ao cidadão-profissional aprofundamento em áreas de conhecimento do curso;

VI - as competências, atitudes e habilidades, coerentes com os objetivos do curso e com o perfil profissional desejado;

VII - o campo de atuação profissional definindo a articulação entre o mundo do trabalho e o mundo acadêmico;

VIII - as ementas das disciplinas, definidas como conteúdos curriculares, aprovadas pelos departamentos responsáveis pelas disciplinas;

IX - a metodologia e a sistemática de concretização do Projeto Pedagógico do Curso, com indicação das condições indispensáveis à sua operacionalização e avaliação;

X - as certidões de aprovação do Projeto Pedagógico do Curso pelos respectivos Colegiado de Curso e Conselho de Centro.

Art. 7º. O currículo, parte integrante do Projeto Pedagógico do Curso, deve ser concebido como o instrumento de produção e transmissão do conhecimento sistematizado, possibilitando a prática interdisciplinar e a integração entre o ensino, a pesquisa e a extensão, desdobrado-se em conteúdos curriculares.

§1º. Os conteúdos curriculares de que trará o caput deste artigo são unidades de estruturação didático-pedagógica e correspondem a disciplinas, módulos ou blocos de atividades acadêmicas especificas.

§2º. Os conteúdos curriculares de que trará o caput deste artigo devem contemplar o seguinte:

I - conteúdos básicos profissionais, de caráter obrigatório, resultantes das Diretrizes Curriculares Nacionais fixadas pelo órgão federal competente, compreendendo no mínimo de 50% (cinquenta por cento) da carga horária do curso;

II - conteúdos complementares, constituídos por disciplinas de aprofundamento,

desdobrados em:

a) conteúdos complementares obrigatórios, constituídos de disciplinas ou áreas de aprofundamento, consideradas indispensáveis à formação profissional;

b) conteúdos complementares optativos, proporcionando ampliação de

conhecimentos gerais ou específicos;

c) conteúdos complementares flexíveis constituídos de atividades como seminários, congressos, colóquios, oficinas, projetos de iniciação ao ensino e a pesquisa, atividades de extensão, estágios extracurriculares, produção técnica ou científica e

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disciplinas de áreas a fins, correspondentes a no máximo 20% (vinte por cento) da carga horária do curso ou aos percentuais fixados por ato federal, os quais deverão ser regulamentados pelo respectivo colegiado de curso.

§3º. A integração dos conteúdos curriculares de que trará o caput deste artigo, deverão ser operacionalizados através de linhas de pesquisa e de extensão com base na formação profissional do Curso.

Art. 8º. A composição curricular de todos os cursos de graduação, presenciais e a distância, devem contemplar determinados conteúdos obrigatórios, de acordo com a especificidade do curso.

§ 1º. Nos conteúdos complementares obrigatórios de todos os cursos de devem ser contempladas as seguintes disciplinas:

I - Metodologia do Trabalho Cientifico, o qual deve ser oferecido no primeiro ano letivo do curso, para possibilitar ao aluno a formação e o instrumental necessários para elaboração e desenvolvimento de projetos e pesquisas inerentes à sua formação.

II - Pesquisa Aplicada a área de conhecimento especifica do curso, devendo ser oferecida até o segundo ano letivo do curso, de forma a proporcionar a instrumentação necessária para o trabalho científico;

III - Trabalho de Conclusão de Curso corresponde a uma produção acadêmica que expressa as competências e habilidades desenvolvidas pelos alunos, assim como, conhecimentos por estes adquiridos durante o curso, elaborado durante o ultimo ano letivo do curso, com defesa obrigatória por parte do aluno, regulamentado pelo colegiado do curso.

§ 2º. Nos conteúdos complementares obrigatórios dos cursos de graduação a distância devem

ser contemplados, no primeiro período letivo do curso, conteúdos básicos introdutórios sobre o uso das ferramentas de apoio ao ensino/aprendizagem a distância.

§ 3º. Nos conteúdos básicos profissionais, devem ser incluídas atividades práticas especificas de Estágio Supervisionado e dos componentes curriculares referente à Prática Curricular, constituindo-se em aprendizagem social, profissional e cultural, desdobrados em duas etapas:

a - 1ª. Etapa - observação e interlocução com a realidade profissional; b - 2ª. Etapa - iniciação e intervenção para o exercício profissional.

I. Na modalidade Bacharelado, o Estágio Supervisionado deve ser ofertado ao longo do Curso, com aproximadamente 300 horas (20 créditos) ou de acordo com as diretrizes do curso, regulamentado pelo colegiado do curso.

II. Na modalidade Licenciatura, devem ser incluídos os conteúdos curriculares referentes à Prática Curricular, com duração mínima de 420 (quatrocentas e vinte) horas; e os Estágios Supervisionados, com 405 (quatrocentas e cinco) horas, devendo ser ofertados ao longo do curso e regulamentados pelo colegiado do curso.

Art. 9º. A organização curricular deve definir o regime acadêmico do curso (créditos ou seriado), alocando os conteúdos através de atividades acadêmicas semestrais ou anuais.

§ 1º. A unidade de crédito, para os cursos que adotem este regime acadêmico, corresponde a quinze horas semestrais.

§ 2º. O regime seriado (semestral ou anual), para os cursos que adotem este regime acadêmico, deve determinar normas especificas aprovadas pelo Colegiado do Curso.

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§ 3º. As atividades acadêmicas desenvolvidas semestralmente, realizadas no decorrer do período letivo, com no mínimo cem dias letivos de trabalho acadêmico, obedecem ao calendário escolar aprovado por este Conselho.

§ 4º. As atividades acadêmicas desenvolvidas anualmente devem ser realizadas em dois períodos letivos, tendo no mínimo duzentos dias letivos de trabalho acadêmico, obedecendo ao calendário escolar aprovado por este Conselho.

Art. 10. A duração do Curso, estabelecida no Projeto Pedagógico do Curso, deve observar os seguintes condicionantes:

I - o tempo mínimo tem como referência o mínimo fixado pelo órgão federal competente e as normas da Instituição;

II - o tempo máximo é igual ao mínimo fixado pelo Curso, acrescido de 50% (cinquenta por cento);

III - a duração dos cursos noturnos deve ser maior, embora o total de créditos permaneça o mesmo, de modo a assegurar os mesmos padrões de qualidade estabelecidos para os cursos diurnos.

Art. 11. Após a aprovação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos pelo CONSEPE, são vedadas alterações, num prazo inferior à duração mínima do Curso, ressalvado os casos de adaptação às normas emanadas pelo Conselho Nacional de Educação - CNE e às emergenciais, a juízo deste Conselho.

Art. 12. Quando se tratar de reformulação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos, os alunos podem optar pela nova composição curricular, cumprindo as exigências da portaria de adaptação aprovada pelo Colegiado do Curso e homologada pela Pró-Reitoria de Graduação.

Art. 13. A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 14. Ficam revogadas as Resoluções Nº. 52/2003 e 34/2004, deste Conselho, e demais disposições em contrário.

Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal da

Paraíba, em João Pessoa, 29 de abril de 2010.

RÔMULO SOARES POLARI PRESIDENTE

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9.2 ANEXO 2. RESOLUÇÂO nº. 04/2004 do CONSEPE/UFPB

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

RESOLUÇÃO Nº 04/2004 Estabelece a Base Curricular, para a Formação Pedagógica dos Cursos de Licenciatura.

O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal da Paraíba, no uso de suas atribuições e tendo em vista a deliberação do Plenário, aprovada em reunião ocorrida em 17 de fevereiro de 2004 (Processo nº23074.001045/04-31), e considerando,

a necessidade de estabelecer uma base curricular que garanta a identidade dos Cursos de Licenciatura da UFPB;

a necessidade de estabelecer as diretrizes curriculares, os componentes de Formação Pedagógica – a Prática Curricular e o Estágio Supervisionado de Ensino – que comporão a Base Curricular para os cursos de Licenciatura da UFPB;

o disposto nos pareceres CNE/CP 09/ 2001, CNE/CP 27/ 2001, CNE/CP 28/2001, e resoluções CNE 01/ 2002, que tratam das diretrizes para a Formação de Professores à luz da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional – Lei 9394/96 e a resoluçãoUFPB/CONSEPE 39/ 99, que aprova a sistemáticade reformulação do projeto Político-Pedagógico dos Cursos de Graduação da UFPB;

as discussões e as diretrizes definidas para a Formação do Professor resultantes dos encontros do FORgrad, ANFOPE, FORUNDIR e da ANPED;

os encaminhamentos e as diretrizes definidas nos encontros do PROLICEN/UFPB e na “Comissão Institucional para definição dos Componentes Curriculares para a Formação

Pedagógica, Prática e Estágio Supervisionado” – constituída pela Portaria PRG N° 04 /2003 ;

a autonomia didático-científica da Universidade para definir a sua política de Formação de Professores,

RESOLVE:

Art. 1º A Formação Pedagógica é parte constitutiva dos Projetos Político-Pedagógicos dos Cursos de Licenciatura da UFPB e fundamenta-se numa Base Curricular definida pelosseguintes princípios:

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I – a formação profissional para a docência;

II – a organização e a estruturação dos objetos de estudo como meio de articular os componentes curriculares dos Cursos de Licenciatura;

III – a construção da identidade da formação pedagógica, tomando como

baseoreconhecimento e articulação das especificidades dos conteúdos e dos

instrumentos necessários a formação do educando;

IV – a interdisciplinaridade entre os diversos campos do conhecimento e a

indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e articulação entre teoria e

prática.

Parágrafo único. Define-se como eixo estruturante dos componentes pedagógicos dos Cursos de Licenciatura a formação de profissionais para atuarem em programas de ensino, comprometidos com a investigação, a produção e a aplicação do saber artístico e técnico-científico.

Art. 2º A Base Curricular para os Cursos de Licenciatura é constituída pala Prática Curricular e pelo Estágio Supervisionado de Ensino fundamentados nos eixos curriculares explicitados nos artigos 3º e 5°dessa Resolução, que devem ser oferecidos ao longo do curso, como observação e interlocução com a realidade, como aprofundamento teórico-metodológico da práxis docente e como iniciação e intervenção profissional acompanhada.

Parágrafo único. A Base Curricular de que trata o caput do artigo terá o total de 825 (oitocentas e vinte e cinco) horas-aula correspondentes a 55 créditos distribuídos entre a Prática Curricular e o Estágio Supervisionado de Ensino de que tratam os artigos 4º e 7º da presente Resolução.

Art. 3º Conceitua-se a Prática Curricular como o conjunto de atividades curriculares teórico-práticas que tem como objeto de trabalho os elementos comuns presentes nas práticas profissionais dos docentes da Educação Básica.

Art. 4º A Prática Curricular terá uma carga horária mínima de 420 horas-aula que correspondem a 28 créditos, cursados ao longo de todo o Curso de Licenciatura, respeitados os conteúdos dos seguintes eixos temáticos de natureza formativa:

I- Pressupostos Antropo-filosófico, Sócio-histórico e Psicológico, com 180 horas-aulacorrespondestes a 12 créditos;

II- Pressupostos Sócio-político e Pedagógico, com 120 horas-aula correspondentes a 08 créditos;

III- Pressupostos Didático-metodológico e Sócio-educativo, com 120 horas-aula correspondentes a 08 créditos.

§ 1º Os componentes curriculares e conteúdos dos eixos temáticos apresentados nos incisos deste artigo serão definidos no Anexo desta Resolução como obrigatórios e optativos respeitando o mínimo necessário a formação docente.

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§ 2º Será facultado o acréscimo de outros componentes curriculares complementares optativos ou flexíveis, além dos componentes curriculares definidos na Base Curricular para atendimento aos objetivosdos Projetos Político-Pedagógicos dos diferentes Cursos de Licenciatura.

Art. 5º Conceitua-se o Estágio Supervisionado de Ensino como um componente curricular obrigatório, norteado e articulado pelos princípios da relação teoria-prática e da integração ensino-pesquisa e extensão, a aproximação do estudante à realidade de sua futura atuação profissional e sua vivência, ainda durante a formação inicial sob a forma de várias atividadesdefinidasnos projetos de estágio dos alunos.

Art. 6º O Estágio Supervisionado de Ensino será desenvolvido em parceria ente as instâncias acadêmicas (departamento) responsáveis pela formação pedagógica no campus no qual se localiza o referido curso e o departamento responsável pela parcela majoritária da formação específica da mencionada licenciatura devendo ter seu funcionamento regulamentado pelo Colegiado do respectivo curso.

Art. 7ºO Estágio Supervisionado de Ensino terá duração de 405 horas correspondentes a 27 (vinte e sete) e sua carga horária será distribuída em dois eixos temáticos: Eixo 1.Ensino de ( Curso) na Educação Básica e Eixo 2. Prática de Ensino de (Curso), desenvolvido a partir do início da segunda metade do curso de licenciatura em etapas correspondentes a momentos didático-pedagógicos profissionalizantes distintos e de complexidade diferentes.

Parágrafo único. A distribuição da carga horária dos eixos temáticos acima explicitados deverá contemplar:

I. Os fundamentos teóricos sobre o ensino do conhecimento específico; a formação do professor e sua inserção no mercado de trabalho; a realidade educacional brasileira do ensino do conhecimento da formação, com ações junto a órgãos normativos e executivos do sistema e outros espaços educacionais não escolares;

II. Os fundamentos teórico-metodológicos, avaliativos e instrumentais do ensino do conhecimento específico, associados à pesquisa e investigação no ambiente escolar.

III. As experiências de observação, planejamento e vivência no campo de estágio da educação básica;

Art. 8º O Estágio Supervisionado de Ensino deve enfatizar a formação docente vivenciada no

ambiente concreto de trabalho não assegurando vínculo empregatício ao discente junto à

empresa ou instituição na qual o realize, podendo, no entanto, ser uma atividade remunerada.

Art. 9º O aluno do curso de licenciatura que esteja exercendo atividade profissional na área da

docência em Educação Básica, no período do Estágio, poderá aproveitar a carga horária dessa

atividade como estágio, até em 200 horas, de acordo com normas regulamentadas no

Colegiado do seu curso.

Art. 10.A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal da Paraíba, João

Pessoa, 09 de março de 2004.

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Jader Nunes de Oliveira

Presidente

Anexo a Resolução Nº 04/2004, do CONSEPE

COMPONENTES DA PRÁTICA CURRICULAR E DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE

ENSINO

1. PRÁTICA CURRICULAR – 420 HORAS/ 28 Créditos

Eixo temático I:

Pressupostos Antropo-filosóficos, Sócio-históricos, Psicológicos

Carga Horária: 180 horas

Créditos: 12

Componentes Obrigatórios

Fundamentos Antropo-Filosóficos da Educação

Carga Horária: 60 horas

Créditos: 4

Ementa: Estudo dos saberes teóricos, do surgimento das idéias, do pensamento e das linguagens que dão suporte a ações substanciais que orientam processos de ensino-aprendizagem.

Fundamentos Sócio-Históricos da Educação

Carga Horária: 60 horas

Créditos: 4

Ementa: Estudo da contribuição das ciências sociais e humanas para a compreensão do fenômeno educativo e sua aplicação no processo de formação do educador.

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Fundamentos Psicológicos da Educação

Carga Horária: 60 horas

Créditos: 4

Ementa: Estudo dos saberes teóricos sobre o desenvolvimento psicológico e a aprendizagem humana aplicados ao processo de ensino-aprendizagem.

Componentes Optativos

1. Economia da Educação

Carga Horária: 60 horas

Créditos: 4

Ementa: Analisar as concepções da educação veiculadas pelos papéis que lhe são atribuídos e/ou negados pelo sistema econômico de produção, nos diferentes tempos e espaços sociais, e respectivas críticas.

2. Fundamentos da Administração da Educação

Carga Horária: 60 horas

Créditos:4

Ementa: Contexto histórico da criação das teorias de administração. A racionalização do trabalho e a consolidação do capitalismo.

3. Educação Sexual

Carga Horária: 45 horas

Créditos: 3

Ementa: Atitudes e valores com relação à educação sexual. A filosofia da educação sexual. Desenvolvimento psicossexual: infância, adolescência e idade adulta. Educação sexual na família e na escola: metodologia e linguagem. Manifestações da sexualidade e problemas de natureza psicossocial. A evolução da educação sexual. Sexualidade e historicidade. A dimensão social da sexualidade.

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4. Fundamentos Biológicos da Educação

Carga Horária: 60 horas

Créditos: 4

Ementa: Análise crítica dos fatores bióticos e abióticos sobre os processos comportamentais e educativos.

5. Antropologia da Educação

Carga Horária: 45 horas

Créditos: 3

Ementa: O fenômeno – educação dentro da cultura humana. As manifestações educacionais e as manifestações culturais. A escola como organização cultural complexa. Os elementos do processo educativo primário: a família, a escola, o Estado. O pensamento educacional no ocidente Platão e o Estado; e oriente: Rousseau e o homem natural; Dewey e a inteligência funcional; Pitágoras e Hermes Trimegisto Gurd Jieff e Castanêda.

Eixo temático II: Pressupostos Sócio-políticos e Pedagógicos

Carga Horária: 120 horas

Créditos: 8

Componente Obrigatório

Política e Gestão da Educação Carga Horária: 60 horas Créditos: 4

Ementa: O campo de estudo da disciplina e seu significado na formação do educador.A política, a legislação e as tendências educacionais para a Educação Básica, no contexto das mudanças estruturais e conjunturais da sociedade brasileira. Políticas para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio no Brasil e, particularmente, na Paraíba, a partir da nova LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96).Modelos organizacionais de escola e formas de gestão. Princípios e características da gestão escola participativa. Práticas organizacionais e administrativas na escola. Gestão educacional e desafios do cotidiano escolar. Profissionais da educação|: formação, carreira e organização política.

Componentes Optativos

Planejamento e Gestão escolar

Carga Horária: 60 horas

Créditos: 4

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Ementa: abordagem sociológica dos modelos organizacionais de Escola Pública. Planos, estruturas e regras organizacionais. Políticas, racionalidades e práticas administrativas escolares. O processo de tomada de decisão na escola. O papel do gestor escolar. Uso da autoridade e estilos de liderança. Autonomia das escolas. Educação, gestão democrática e participação popular. Orçamento e democracia. Cidadania na escola. Organização e funcionamento dos Conselhos Escolares. Avaliação de sistemas e instituições educacionais.

Currículo e Trabalho Pedagógico

Carga Horária: 60 horas

Créditos: 4

Ementa: Os diferentes paradigmas no campo do currículo: as tendências tradicionais, crítica e pós-crítica. O processo de seleção, organização e distribuição do conhecimento. O currículo, as normas e a política educacional brasileira. O currículo e a construção do projeto político-pedagógico no cotidiano da escola.

Pesquisa e Cotidiano Escolar

Carga Horária: 60 horas

Créditos: 04

Ementa: Impactos da pesquisa educacional sobre as práticas escolares. O espaço da pesquisa no cotidiano escolar. Profissão docente e epistemologia da prática. A/O educadora/educador-pesquisadora/pesquisador.

Educação e Inclusão Social

Carga Horária:45 horas-aula

Créditos: 03

Ementa: A noção de inclusão social e direitos humanos. Elementos constitutivos do sistema de exclusão/inclusão social: as pessoas, as instituições sociais. Desigualdade social e diversidade. Processo/produto da construção do conhecimento e inclusão social. Pertenciamento social e relações sociais. Fundamentação teórica e metodológica da educação inclusiva. Práticas educacionais, estratégias de inclusão social. A inclusão como construção do indivíduo cidadão. Identidade pessoal, protagonismo social e construção do projeto de vida na escola. Educação inclusiva e políticas públicas.

Eixo temático III: Pressupostos Didático-Metodológicos e Sócio-Educativo

Carga Horária: 120 horas

Créditos: 8

Componente Obrigatório

Didática

Carga Horária: 60 horas

Créditos : 4

Pré-requisito : Nenhum

Ementa : A didática e suas dimensões político-social, técnica humana e as implicações no desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem; O objeto da didática; Pressupostos

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teóricos, históricos, filosóficos e sociais da didática; Tendências pedagógicas e a didática; Planejamento de ensino; O ato educativo e a relação professor-aluno.

Componentes Optativos

1. Avaliação da Aprendizagem

Carga Horária: 60 horas

Créditos : 4

Pré-requisito : Nenhum

Ementa : Concepções de educação e avaliação. Princípios ou pressupostos, funções, características e modalidades da avaliação. A prática da avaliação. Propostas alternativas de avaliação do processo ensino-aprendizagem. Avaliação e mecanismos intra-escolares: recuperação, reprovação, repetência e evasão.

2.Seminário de Problemas Atuais em Educação

Carga Horária: 60 horas

Créditos : 4

Pré-requisito: nenhum

Ementa: Estudo de problemas atuais em educação. Sua relação com o contexto sócio-econômico, cultural e político e seu entendimento com expressões de fenômenos da formação social brasileira.

3. Alfabetização de Jovens e Adultos: Processos e Métodos

Carga Horária: 60 horas

Créditos : 4

Pré-requisito : Nenhum

Ementa : A concepção de analfabetismo e de alfabetização; a alfabetização: implicações teórico-metodológicas e políticas; leitura e escrita no processo de alfabetização e pós-alfabetização; movimentos de alfabetização de jovens e adultos na sociedade brasileira.

4. Educação e Movimentos Sociais

Carga Horária: 60 horas

Créditos : 4

Pré-requisito: Nenhum

Ementa: Os movimentos sociais como espaço educativo na formação da cidadania. A relação entre poder e saber no processo de construção e apropriação do conhecimento, no âmbito dos movimentos sociais. A questão da articulação da educação não-formal com o sistema formal de ensino e o papel dos movimentos sociais. As tendências e perspectivas

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da educação dos movimentos populares na realidade brasileira hoje. O caráter educativo e a especificidade do movimento sindical na atualidade brasileira.

5. Introdução aos Recursos Audiovisuais em Educação

Carga Horária: 45 horas

Créditos : 3

Pré-requisito : Nenhum

Ementa: Abordagem de um processo de comunicação educacional: o audiovisual (imagem fixa e ou seqüência, combinada com fala ou música e/ou efeitos sonoros) desde sua perspectiva técnica (suporte físico) a aspectos de criação de imagem, de seqüenciação, de montagem da estrutura da mensagem e características de seu uso.

6. Seminário de Educação Ambiental

Carga Horária: 45 horas

Créditos : 3

Pré-requisito : Nenhum

Ementa: Contribuir para uma consciência crítica e criativa sobre as questões ambientais, entendendo-se como critica, a compreensão da origem e a evolução dos problemas ambientais, considerando-se para tanto, os aspectos biológicos, físicos e químicos, bem como os sócio-econômicos, políticos e culturais. Dentro do atual contexto tecnológico, desenvolvendo a plena cidadania e conseqüentemente, garantindo a qualidade de vida, utilizando para tanto o uso racional dos recursos naturais em benefício das gerações atuais e futuras.

2. ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE ENSINO – 405 HORAS/ 27 Créditos

Ementa: Pressupostos teóricos sobre o ensino de (Curso) na Educação Básica; a formação do professor e sua inserção no mercado de trabalho; a realidade educacional brasileira do ensino de (Curso) na Educação Básica; fundamentos da metodologia, instrumentação e avaliação do ensino de (Curso) na Educação Básica. Estudo, análise e vivência de situações da prática docente de (Curso) na escola brasileira, especificamente na Paraíba.

Eixo Temático I : Ensino de (Curso) na Educação Básica

Eixo Temático II : Prática do Ensino de (Curso)

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9.3 ANEXO 3. RESOLUÇÂO CNE/CP 02, de 19 de fevereiro de 2002

CONSELHO NACIONAL

DE EDUCAÇÃO

CONSELHO PLENO

RESOLUÇÃO CNE/CP 2, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002.(*)

Institui a duração e a carga horária dos cursos

de licenciatura, de graduação plena, de

formação de professores da Educação

Básica em nível superior.

O Presidente do Conselho Nacional de Educação, de conformidade com o

disposto no Art. 7º § 1o, alínea “f”, da Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, com

fundamento no Art. 12 da Resolução CNE/CP

1/2002, e no Parecer CNE/CP 28/2001, homologado pelo Senhor Ministro de Estado

da Educação em 17 de janeiro de 2002, resolve:

Art. 1º A carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível

superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, será efetivada mediante a

integralização de, no mínimo, 2800 (duas mil e oitocentas) horas, nas quais a

articulação teoria-prática garanta, nos termos dos seus projetos pedagógicos, as

seguintes dimensões dos componentes comuns:

I - 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, vivenciadas

ao longo do curso; II - 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular

supervisionado a partir do início da segunda metade do curso;

III - 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de

natureza científico- cultural;

IV - 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais.

Parágrafo único. Os alunos que exerçam atividade docente regular na educação

básica poderão ter redução da carga horária do estágio curricular supervisionado até o

máximo de 200 (duzentas) horas.

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Art. 2° A duração da carga horária prevista no Art. 1º desta Resolução,

obedecidos os 200 (duzentos) dias letivos/ano dispostos na LDB, será integralizada

em, no mínimo, 3 (três) anos letivos.

Art. 3° Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4° Revogam-se o § 2º e o § 5º do Art. 6º, o § 2° do Art. 7° e o §2º do Art. 9º da Resolução CNE/CP 1/99.

ULYSSES DE

OLIVEIRA PANISSET

Presidente do Conselho

Nacional de Educação

(*) CNE. Resolução CNE/CP 2/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 4 de março de 2002. Seção 1, p. 9.

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9.4 ANEXO 4. DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA OS CURSOS DE COMPUTAÇÂO E INFORMÀTICA

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE

EDUCACÃO SUPERIOR

O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de

Educação, tendo em vista o disposto no Art. 9º, do § 2º, alínea “c”, da Lei

9.131, de 25 de novembro de 1995, e com fundamento no Parecer N.º:

CNE/CES 67/2003, de 11 de março de 2003, peça indispensável do

conjunto das presentes Diretrizes Curriculares Nacionais, homologado pelo

Senhor Ministro da Educação e publicado no Diário Oficial da União de

02/06/2003, resolve aprovar as Diretrizes Curriculares dos cursos de

Bacharelado em Ciência da Computação, Engenharia de Computação,

Engenharia de Software e Sistemas de Informação e dos cursos de

Licenciatura em Computação, nos termos e condições a seguir

especificados:

I Do Histórico da Computação, do Computador e dos Cursos

A Ciência da Computação estuda a fundamentação teórica das

construções computacionais, bem como suas aplicações em

dispositivos tecnológicos e sistemas de computação. A Ciência da

Computação tem uma longa história, que se inicia na antiguidade,

embora os computadores eletrônicos – que são um tipo de

dispositivo tecnológico de computação – tenham pouco mais de 50

anos. Na antiguidade, matemáticos e lógicos já estudavam

formalizações lógicas (algoritmos) e dispositivos para a

implementação destes algoritmos e a realização e a otimização de

cálculos. Esses dispositivos eram fabricados artesanalmente e

evoluíram ao longo do tempo para a forma mecânica. Com o

advento da eletrônica digital, consequência de estudos em lógica

matemática (particularmente os de George Boole e Augustus De

Morgan) e estudos sobre computabilidade (particularmente os de

Alan Turing que mostram os limites da computação), a construção

de dispositivos automáticos de computação tornou-se possível. Já no

século XIX, Charles Babagge coordena ambicioso projeto de

construção de dispositivos mecânicos de computação. O período

compreendido entre as décadas de 1930 e 1950 foi particularmente

importante. Tendo em vista a demanda por métodos automáticos e

eficientes de criptografia (ou decriptografia), cálculos de trajetórias

e otimização, houve um grande impulso ao desenvolvimento de

mecanismos eficientes e eficazes de computação. Enquanto Konrad

Zuse (na Alemanha) coordena os esforços dos alemães para a

construção de dispositivos automáticos, Turing coordena a

construção do Colossus, amplamente utilizado para decodificação de

códigos criptografados nazistas durante a guerra. Além dos estudos

de Turing sobre computabilidade, é importante ressaltar que Claude

Shannon mostrou que a lógica desenvolvida por George Boole

poderia servir para implementar dispositivos lógicos digitais simples,

mostrando o potencial tecnológico de circuitos digitais

(posteriormente, amplamente utilizados na construção de

dispositivos eletrônicos e computadores, dando origem à eletrônica

digital). Com o advento dos computadores eletrônicos digitais e o

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avanço nos estudos fundamentais sobre computabilidade, surgem os

primeiros núcleos e centros de pesquisa em Ciência da Computação.

Percebe-se que computadores podem ser utilizados na prova

automática de teoremas, em jogos (como xadrez), na resolução de

tarefas e nas tomadas de decisões. Isso leva a estudos sobre

inteligência de máquina (nos quais Turing também foi pioneiro) e

posteriormente ao desenvolvimento da inteligência artificial, na qual

Herbert Simon (Prêmio Nobel de Economia em 1976), Alan Newell,

John McCarthy e Marvin Minsky desempenharam papéis de

destaque. A evolução da eletrônica digital leva ao desenvolvimento

de computadores mais eficientes e com maior capacidade de

armazenamento. Isso demanda linguagens de programação mais

adequadas e que permitem fazer uso desses dispositivos

tecnológicos. Surgem as primeiras linguagens de programação de

alto nível, como FORTRAN (FORmula TRANslation), ALGOL

(ALGOrithmic Language) e PL/I, entre outras. Nessa fase, décadas

de 1950 a 1970, pesquisadores influentes, conhecidos como os “pais

da computação moderna” destacam-se: John Backus (um dos

projetistas da linguagem FORTRAN e pesquisador na área de

linguagens de programação), Edsger Dijkstra (um dos responsáveis

pelo desenvolvimento da linguagem ALGOL 60 e defensor do rigor

matemático na Computação), Tony Hoare (desenvolvedor do

“quicksort”, um dos mais famosos algoritmos de ordenação de

dados, e grande projetista de linguagens de programação), Robin

Milner (de grandes contribuições a automatização de provas,

desenvolvimento de linguagens de programação e computação

distribuída), Edgar F. Codd (proponente do modelo relacional de

dados, amplamente utilizado em Sistemas de Bancos de Dados),

Donald Knuth (que sistematizou o estudo de algoritmos) e Barbara

Liskov (que criou a teoria de Tipos de Dados Abstratos). Na década

de 1980, o surgimento dos computadores pessoais popularizou a

Computação, alavancando uma nova indústria de impacto mundial,

que revoluciona a forma como as pessoas trabalham. Na década de

1990, consolida-se a World Wide Web (WWW) a partir do trabalho

de Tim Berners-Lee. O desenvolvimento da Web possibilitou a troca

de informações e a comunicação sem precedentes, inicialmente,

entre pesquisadores e, posteriormente, entre quaisquer pessoas

conectadas à Internet. Com o advento da eletrônica analógica, no

século passado, as áreas de comunicações e automação sofreram

avanços espetaculares, pela construção de sistemas, como o rádio e

a televisão, e as máquinas automatizadas. O setor industrial

melhorou a qualidade e a produtividade. Sistemas eletrônicos

analógicos processam e geram sinais analógicos em escala contínua.

A eletrônica digital permite converter sinais analógicos em cadeias

de sinais digitais que são interpretadas por sistemas digitais,

categoria que inclui os computadores, produzindo outros sinais

digitais como resultado. As cadeias de sinais digitais são símbolos de

um alfabeto. O primeiro computador, o Eniac, construído em 1945,

na Universidade da Pensilvânia, demonstrou pioneiramente o

funcionamento de um computador digital eletrônico. Esse

computador era monofuncional, realizava apenas cálculos

matemáticos. Em meados dos anos 1940, John von Neumann

desenvolveu o conceito de programa digital armazenado que seria,

na prática, usado no computador EDSAC - construído em 1949 na

Universidade de Cambridge, sob a liderança de Maurice Wilkes.

Programas e dados, em representação digital, são armazenados na

memória do computador. Cada programa armazenado na memória

do computador muda a função deste, tornando-o uma máquina

multifuncional, dita programável. Esse conceito é, na prática,

utilizado em sistemas digitais muito mais complexos, até hoje. O

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computador abriu as portas para o desenvolvimento de aplicações

científicas e comerciais. Começou, então, a era dos computadores

modernos. A tecnologia eletrônica digital evoluiu constantemente:

computadores com maior capacidade de memória, processamento

mais rápido e comunicação entre computadores. Um paradigma

tecnológico novo surgiu com a miniaturização da eletrônica

(denominada microeletrônica ou nanoeletrônica atualmente), que

permitiu a integração da eletrônica do computador em chips cada

vez mais baratos, o que possibilitou a massificação do uso do

computador. O computador, na forma de memórias e processadores

microscópicos, está incorporado no uso cotidiano. No mundo

corporativo, o início da aplicação dos computadores em empresas

ocorreu nos primeiros anos da década de 50, quando a primeira

empresa da sociedade civil incorporou o uso de um computador de

grande porte aos seus processos de negócios (General Eletric).

Nesse contexto, foram desenvolvidos os primeiros sistemas de

informação aplicados à resolução dos problemas das empresas,

caracterizando a primeira fase do uso de Sistemas de Informação

nas organizações (Processamento de Dados). Nos anos 70, a partir

do surgimento dos microcomputadores e o significativo

barateamento da tecnologia de processamento de dados, iniciou-se

a segunda fase do uso de computadores nas empresas, aliando os

computadores ao uso integrado dos sistemas de informação

(Informática). Finalmente, a partir dos anos 90, tem início a terceira

fase de uso dos computadores nas organizações (Tecnologia da

Informação), quando os sistemas de informação se voltam para as

suas áreas fins, tornando-se estratégica para a competitividade no

cenário da Sociedade do Conhecimento. Os cursos de Ciência da

Computação tiveram início nos Estados Unidos na década de 60. Em

1968, a ACM (Association for Computing Machinery) publicou o

primeiro modelo de currículo dos cursos de Ciência da Computação.

No Brasil, em 1969, a Universidade de Campinas, com o curso de

Bacharelado em Ciência da Computação, e a Universidade Federal

da Bahia, com o curso de Bacharelado em Processamento de Dados,

criaram os primeiros cursos de Computação no País. A criação de

cursos de Bacharelado ocorreu livremente, com denominações

diversificadas e às vezes conflitantes. Em 1998, a Comissão de

Especialistas de Ensino de Computação e Informática do MEC

recomendou a padronização dos cursos da área de Computação e

Informática em quatro denominações: Ciência da Computação,

Engenharia de Computação, Licenciatura em Computação e

Sistemas de Informação. Em 1999, nos termos da legislação

vigente, o MEC, por meio da mesma Comissão de Especialistas,

propôs as Diretrizes Curriculares dos cursos da área de Computação

e Informática, consolidando as quatro denominações de cursos. A

Sociedade Brasileira de Computação tem prestado um relevante

serviço na construção dos chamados Currículos de Referência, que

detalham cada tipo de curso e são fundamentais na construção de

Projetos Pedagógicos de Cursos. Segundo dados fornecidos pelo

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Teixeira-INEP, em 2008 haviam 1817 cursos da área de Computação

no País, sendo 328 cursos de Ciência da Computação, representando

16,06%, 93 cursos de Engenharia de Computação, representando

4,55%, 78 cursos de Licenciatura em Computação, representando

3,82% e 538 cursos de Sistemas de Informação, representando

26,35% do total. As Diretrizes Curriculares dos cursos da área de

Computação e Informática, desde 1999, permanecem nesse

Conselho sem homologação, demandando, por parte desse

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Conselho, uma revisão, antes de sua aprovação. O presente

documento é a mais recente revisão dessas diretrizes.

II Dos Benefícios para a Sociedade dos Cursos de Bacharelado e de Licenciatura.

Os computadores têm um papel fundamental na sociedade. Estão

presentes, nas comunicações, na saúde, na gestão, nas artes, no

ensino e na pesquisa. Hoje, praticamente, todos os dispositivos

elétricos incorporam um processador. A invenção do computador no

século 20 é um evento único em um milênio comparável, em

importância, ao desenvolvimento da escrita ou da imprensa. Não é

um exagero dizer que a vida das pessoas depende de sistemas de

computação e de profissionais que os mantêm, seja para dar

segurança na estrada e no ar ou ajudar médicos a diagnosticar e

tratar problemas de saúde, seja com um papel fundamental no

desenvolvimento de novas drogas. O progresso no conhecimento da

genética ou da criação de uma vacina requer profissionais que

pensem em termos de Computação porque os problemas são

insolúveis sem isso. Mais frequentemente, profissionais de

computação estão trabalhando com especialistas de outras áreas,

projetando e construindo sistemas de computação para os mais

diversos aspectos da sociedade. Métodos computacionais têm,

também, transformado campos como a estatística, a matemática e a

física. Embora possa parecer surpreendente, a computação também

pode ajudar a entender o Ser Humano. O sequenciamento do

genoma humano em 2001 foi uma conquista marcante da biologia

molecular, que não teria sido possível sem a aplicação de técnicas

de inteligência artificial, recuperação de informação e sistemas de

informação. A modelagem, simulação, visualização e administração

de imensos conjuntos de dados criaram um novo campo – a ciência

computacional. Avanços na previsão do tempo, por exemplo, se

devem a melhores modelagens e simulações. Nesse novo mundo

amplamente conectado, as redes sociais online, softwares que

permitem a construção de relacionamentos de grupos de pessoas

baseados em interesses comuns, têm desempenhado um papel

fundamental.

III Organização dos Cursos de Bacharelado e de Licenciatura

As organizações dos cursos de Bacharelado e de Licenciatura da

área de Computação são expressas por meio dos seus projetos

pedagógicos. O projeto pedagógico de um curso abrange, com base

nessas Diretrizes, de forma detalhada, o perfil desejado do egresso,

as competências, as habilidades, as atitudes, os conteúdos

curriculares, a organização curricular, o estágio curricular

supervisionado, quando couber, as atividades complementares, o

acompanhamento e a avaliação, o trabalho de conclusão de curso,

os requisitos para a obtenção do diploma e as relações que existem

entre esses componentes, sem prejuízo de outros elementos que

tornem o projeto pedagógico mais abrangente. A construção do

projeto pedagógico deve ser feita coletivamente, com a participação

de docentes das diversas áreas envolvidas. Cada instituição de

ensino superior deve exercitar seu potencial criativo e inovador na

elaboração do seu projeto pedagógico, a partir da definição do perfil

dos egressos, com as competências, habilidades e atitudes

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requeridas. Os conteúdos curriculares podem ser ministrados em

diversas formas de organização, conforme proposta pedagógica,

ressaltando a metodologia de ensino-aprendizagem com ênfase em

abordagens que promovam a participação, a colaboração e o

envolvimento dos discentes na construção gradual da sua autonomia

nos processos de aprendizagem. Esses conteúdos podem ser

organizados, em termos de carga horária e de planos de estudo, em

atividades práticas e teóricas, desenvolvidas individualmente e em

equipe na própria ou em outras instituições, envolvendo pesquisas

temáticas e bibliográficas. A organização curricular deve estabelecer,

expressamente, a coexistência de relações entre teoria e prática que

permitirá o egresso adaptar-se, com visão crítica, às novas situações

de sua área de formação, as condições para a efetiva conclusão do

curso, a duração fixada do curso e o regime acadêmico a ser

adotado: seriado anual; seriado semestral e sistema de créditos com

matrícula por disciplina ou por módulos acadêmicos. O Projeto

Pedagógico de um curso Bacharelado ou de Licenciatura da área de

Computação, com suas especificidades, seu currículo pleno e sua

operacionalização, abrangerá, sem prejuízo de outros, os seguintes

elementos estruturais:

• Concepção, justificativa e objetivos gerais e específicos do

curso, contextualizados em relação às suas inserções

institucional, política, geográfica e social;

• Condições objetivas de oferta e a vocação do curso;

• Formas de realização da interdisciplinaridade;

• Modos de integração entre teoria e prática;

• Formas de avaliação do ensino, da aprendizagem e do

curso;

• Modos da integração entre graduação e pós-graduação,

quando houver;

Incentivo à pesquisa, como necessário prolongamento da

atividade de ensino e como instrumento para a iniciação

científica;

• Incentivo à extensão, de forma articulada com o ensino e

a pesquisa;

• Regulamentação das atividades relacionadas com Trabalho

de Conclusão de Curso, de acordo com as normas da

instituição de ensino, sob diferentes modalidades;

• Concepção e composição das atividades de estágio

curricular supervisionado, quando couber, contendo suas

diferentes formas e condições de realização, observado o

respectivo regulamento, e

• Concepção e composição das atividades complementares.

IV Acompanhamento e Avaliação dos Cursos de Bacharelado e de Licenciatura.

Os Cursos de Bacharelados e de Licenciaturas são processos de

ensino-aprendizagem, compostos por atividades, cada uma

necessitando de recursos para sua realização. O acompanhamento

dos cursos deve ser contínuo, visando manter os objetivos

estabelecidos nos projetos pedagógicos. Espera-se que os egressos

dos cursos tenham os perfis, competências, habilidades e as atitudes

estabelecidos pelas Instituições com base nessas Diretrizes. O

acompanhamento dos cursos pode contar, também, com o relato

das experiências de seus egressos. Deve-se compreender que os

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recém-egressos dos cursos têm formação profissional ainda

inicipiente. A profissionalização plena vem com o tempo, podendo

levar anos, após a realização de diversas atividades da profissão,

normalmente acompanhadas de um profissional sênior. Os egressos,

assim, durante a formação profissional, podem realimentar o

processo de avaliação dos cursos com informações relevantes sobre

suas dificuldades de realizar atividades da profissão, por exemplo,

pela falta de conhecimentos ou pela comparação, do ponto de vista

da qualidade, com egressos de mesmo perfil, de outras instituições.

As avaliações dos cursos de bacharelado e de licenciatura têm como

objetivo encontrar os pontos fracos dos cursos, do ponto de vista da

qualidade, como também desenvolver as suas potencialidades. As

avaliações devem ser feitas por comissões formadas por

especialistas de alto nível, preferencialmente envolvendo avaliadores

externos às Instituições. Os relatórios produzidos pelas comissões

de avaliação devem ser claros, precisos e objetivos, permitindo às

instituições, ao longo do tempo, encontrar e aplicar soluções para os

pontos fracos apontados pelas Comissões. O objetivo das avaliações

não é estabelecer um ranqueamento entre cursos. Portanto, os

relatórios de avaliação devem ser de uso exclusivo das instituições.

V Da Metodologia de Ensino

A metodologia de ensino deve ser centrada no aluno como sujeito da

aprendizagem e apoiada no professor como facilitador do processo

de ensino-aprendizagem. O professor deve fortalecer o trabalho

extra classe como forma do aluno aprender a resolver problemas,

aprender a aprender, tornar-se independente e criativo. O professor

deve mostrar, ainda, as aplicações dos conteúdos teóricos, ser um

mediador, estimular a competição, a comunicação, provocar a

realização de trabalho em equipe, motivar os alunos para os estudos

e orientar o raciocínio e desenvolver as capacidades de comunicação

e de negociação. O projeto pedagógico deve prever o emprego de

metodologias de ensino e aprendizagem que promovam a

explicitação das relações entre os conteúdos abordados e as

competências previstas para o egresso do curso. A metodologia de

ensino deve desenvolver uma visão sistêmica para resolução de

problemas.

VI Formação Humanística e Social

A Computação permeia praticamente todas as atividades humanas,

incluindo trabalho, lazer, saúde e comunicação, cabendo aos

profissionais da Área a responsabilidade pelo desenvolvimento de

soluções, ferramentas e processos coerentes com a moral, bons

costumes, valores éticos e interesse social, e que também busquem

o bem-estar do homem e o avanço tecnológico. Para exercer com

competência essas atribuições, é indispensável que o profissional

tenha, pelo menos, realizado os estudos a seguir. O estudo da

História da Computação para prover o conhecimento da evolução

histórica da Área, de forma a permitir que o egresso localize-se no

processo evolutivo da Área e seja capaz de avaliar e conhecer as

tendências evolucionárias. O estudo de Empreendedorismo para

prover o profissional de Computação não só da capacidade de

produzir soluções competentes para as demandas de mercado, mas

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também da capacidade de alterar o estado do mercado com

propostas criativas e inovadoras. Para isso, os egressos devem ter

essas capacidades, reconhecendo e aproveitando oportunidades de

negócio e criando empreendimentos de sucesso. O estudo das

questões éticas para prover o profissional dos limites no

desenvolvimento e no uso dos computadores e das tecnologias de

computação. Pela ética pode-se identificar e divulgar questões e

problemas ligados ao exercício profissional. Deve-se estudar como

abordar essas questões e problemas, visando avançar seu

conhecimento e entendimento, identificando conflitos e concebendo

soluções. O estudo dos Impactos da Automação na Sociedade para

prover o profissional de computação do conhecimento das

influências sociais e individuais, sejam negativas ou positivas,

causadas pelos computadores. Aspectos fundamentais que devem

ser discutidos são: a influência do computador sobre a mentalidade

dos programadores e usuários; o problema da automação como

mecanismo para substituir o trabalho humano; o problema da

inclusão digital; o uso de computadores na educação; qualidade da

informação disponível na Internet; os efeitos sociais negativos e

positivos da profissão; influências perniciosas dos computadores

sobre a mente dos seus usuários e profissionais. O estudo de

Sociologia para prover o profissional de computação de posição

crítica nos aspectos da vida social e cultural da qual os profissionais

fazem parte; particularmente importante, é o estudo dos desafios

colocados pelas inovações tecnológicas e mudanças na organização

do trabalho, das mudanças no seu conteúdo, necessidade de novas

exigências de qualificações impostas pelas novas tecnologias e o

desenvolvimento do espírito crítico no sentido de uma qualificação

baseada no desenvolvimento autêntico e integral do sujeito como

indivíduo e como ator social, postulando não só a sua inserção mas

também a compreensão e o questionamento do mundo tecnológico e

do mundo sociocultural que o circunda. O enfoque sociológico não

pode prescindir da análise das novas competências necessárias aos

profissionais diante das mudanças no mundo do trabalho. O estudo

de Filosofia para prover o profissional de computação da

necessidade de ampliar a compreensão da realidade, pela busca

incessante do conhecimento. Questões como as possibilidades

abertas pelo conhecimento científico, o relacionamento entre as

teorias científicas e as experiências por elas retratadas são pontos

vitais na formação do profissional contemporâneo. O estudo integral

da Computação transcende as questões meramente técnicas,

exigindo a compreensão do processo de construção do

conhecimento, ponto central de qualquer investigação.

VII Das Atividades Complementares

As atividades complementares são componentes curriculares que

têm como objetivo principal expandir o perfil do egresso com

atividades que privilegiem aspectos diversos na formação, incluindo

atividades desenvolvidas fora do ambiente escolar. Tais atividades

constituem ferramental importante no desenvolvimento pleno do

aluno, servindo de estimulo a uma formação prática independente e

interdisciplinar, sobretudo nas relações com o mundo de trabalho.

Estas atividades podem ser oferecidas em diversas modalidades, tais

como: capacitação profissional (cursos de capacitação profissional

ou estágios não curriculares), de extensão universitária junto à

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comunidade, de pesquisa (iniciação científica e participação em

eventos relevantes à formação do egresso), de ensino (monitoria ou

disciplinas de outras áreas), políticas (representação discente em

comissões e comitês) e de empreendedorismo e inovação

(participação em Empresas Junior, incubadores ou outros

mecanismos). Respeitando-se o projeto individual de cada curso,

deverá ser incentivada a diversificação das atividades

complementares, se possível proporcionando ao aluno no mínimo

duas modalidades diferentes. Os cursos da área de computação

podem, dependendo do projeto do curso (objetivos e público alvo) e

do contexto regional, oferecer atividades complementares para

capacitar o egresso em um domínio de aplicação.

VIII Do Estágio e do Trabalho de Conclusão de Curso

Os cursos de Bacharelados e de Licenciatura da área de Computação

são orientados para que seus egressos assumam funções do

mercado de trabalho, incluindo a área acadêmica. Algumas das

funções dos egressos dos cursos de Bacharelados e de Licenciatura

da área de Computação são predominantemente orientadas para

realizar atividades de processos e outras para transformar

processos, com o desenvolvimento de novas tecnologias. Para os

cursos orientados para realizar atividades de processos é fortemente

recomendado que seus alunos realizem estágio e conheçam,

previamente, o ambiente onde são realizadas as atividades de

trabalho para as quais eles estão sendo preparados. Trata-se de

uma iniciação à profissionalização. Para os cursos orientados para

transformar processos é fortemente recomendado que seus alunos

escrevam, apresentem e defendam um Trabalho de Conclusão de

Curso, aplicando os conhecimentos adquiridos (no estado da arte)

no desenvolvimento de aplicações cientificas ou tecnológicas,

preferencialmente inovadoras. Os cursos de Licenciatura em

Computação devem seguir a legislação vigente no que diz respeito à

realização de estágios. A realização de estágio, nos cursos de

Sistemas de Informação, é considerada importante, em função das

características desses cursos.

IX Do Perfil geral dos Egressos dos Cursos de Bacharelado e de

Licenciatura

Os cursos de Bacharelado e de Licenciatura da área de Computação

devem assegurar a formação de profissionais dotados

1. de consciência e conhecimento das questões sociais,

profissionais, legais, éticas, políticas e humanísticas bem como,

das questões culturais e ambientais envolvidas no uso das

tecnologias de computação e no atendimento e na antecipação

estratégica das necessidades da sociedade;

2. de visão crítica e criativa na identificação e resolução de

problemas;

3. da capacidade de atuar de forma empreendedora, abrangente e

cooperativa no atendimento às demandas sociais da região onde

atua, do Brasil e do mundo;

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4. de utilizar racionalmente os recursos disponíveis de forma

transdisciplinar visando o acesso participativo e universal do

cidadão brasileiro ao conhecimento;

5. da compreensão das necessidades da contínua atualização e

aprimoramento de suas competências e habilidades;

6. da capacidade de reconhecer a importância do pensamento

computacional na vida cotidiana, como também sua aplicação

em outros domínios e ser capaz de aplicá-lo em circunstâncias

apropriadas; e

7. da capacidade de atuar em um mundo globalizado do trabalho.

X Competências e Habilidades Gerais dos Egressos dos Cursos de Bacharelado e

de Licenciatura

Os cursos de Bacharelados e Licenciatura da área de Computação

devem formar profissionais que revelem pelo menos as

competências e habilidades comuns para:

1. Identificar problemas que têm uma solução algorítmica;

2. Conhecer os limites da computação;

3. Resolver problemas usando um ambiente de programação;

4. Tomar decisões e inovar, com base no conhecimento do

funcionamento e das características técnicas de hardware e da

infra estrutura de software dos sistemas de computação

consciente dos aspectos éticos, legais e dos impactos

ambientais decorrentes;

5. Compreender e explicar as dimensões quantitativas de um

problema;

6. Gerir a sua própria aprendizagem e desenvolvimento, incluindo

a gestão de tempo e competências organizacionais;

7. Preparar e apresentar seus trabalhos e problemas técnicos e

suas soluções para audiências diversas, em formatos

apropriados (oral e escrito);

8. Avaliar criticamente projetos de sistemas de computação;

9. Adequar-se rapidamente às mudanças tecnológicas e aos novos

ambientes de trabalho;

10. Ler textos técnicos na língua inglesa;

11. Empreender e exercer liderança, coordenação e supervisão na

sua área de atuação profissional;

12. Ser capaz de realizar trabalho cooperativo e entender a força

que dele pode ser derivada.

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XI Dos Cursos de Bacharelado em CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

Art. 1º Dos Benefícios para Sociedade dos Cursos de Bacharelado em Ciência da

Computação

Os cientistas da computação são responsáveis pelo desenvolvimento

cientifico (teorias, métodos, linguagens, modelos, entre outras) e

tecnológico da Computação. Eles constroem ferramentas que são

normalmente utilizadas por outros profissionais da área de

Computação, responsáveis pela construção de software/hardware

para usuários finais. Eles são também responsáveis pela

infraestrutura de software dos computadores (sistemas

operacionais, compiladores, banco de dados, navegadores entre

outras) e software para sistemas embarcados, sistemas moveis,

sistemas de computação nas nuvens entre outros. Também são

responsáveis pelo desenvolvimento de aplicações de propósito geral.

Os cientistas da computação aplicam métodos e processos científicos

para o desenvolvimento de produtos corretos. Sabem fazer uso da

interdisciplinaridade, na medida em que conseguem combinar

ciências, dando a elas um tratamento computacional.

Art. 2º Perfil Específico dos Egressos dos Cursos de Bacharelado em

Ciência da Computação

Levando em consideração a flexibilidade necessária para atender

domínios diversificados de aplicação e para as vocações das

Instituições, espera-se que os egressos dos cursos de Bacharelado

em Ciência da Computação:

1. Possuam sólida formação em Ciência da Computação e

Matemática que os capacitem a construir aplicativos de

propósito geral, ferramentas e infraestrutura de software de

sistemas de computação e de sistemas embarcados, gerar

conhecimento científico e inovação e que os incentivem a

estender suas competências à medida que a área se

desenvolve;

2. Possuam visão global e interdisciplinar de sistemas e entendem

que esta visão transcende os detalhes de implementação dos

vários componentes e os conhecimentos dos domínios de

aplicação;

3. Conheçam a estrutura dos sistemas de computação e os

processos envolvidos na sua construção e análise;

4. Conheçam os fundamentos teóricos da área de Computação e

como esses fundamentos influenciam na prática;

5. Sejam reflexivos na construção de sistemas de computação por

entender que eles atingem direta ou indiretamente as pessoas;

6. Possuam a capacidade de criar soluções para problemas

complexos que têm muitas relações entre domínios de

conhecimento e de aplicação;

7. Reconheçam que é fundamental a inovação e a criatividade e

entendam as perspectivas de negócios e oportunidades

relevantes.

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Art. 3º Competências e Habilidades Específicas dos Egressos dos Cursos de Bacharelado em Ciência da Computação.

Levando em consideração a flexibilidade necessária para atender

domínios diversificados de aplicação e para as vocações das

Instituições, o curso de Bacharelado em Ciência da Computação

deve possibilitar uma formação profissional que revele, pelo menos,

as habilidades e competências para:

1. Compreender os fatos essenciais, os conceitos, os princípios e

as teorias relacionadas à Ciência da Computação e às

aplicações de software e hardware;

2. Reconhecer a importância do pensamento computacional no

cotidiano e sua aplicação em circunstâncias apropriadas e em

domínios diversos;

3. Identificar e gerenciar os riscos que podem estar envolvidos na

operação de equipamentos de computação (incluindo os

aspectos de dependabilidade e segurança) ;

4. Identificar e analisar requisitos e especificações para problemas

específicos e planejar estratégias para suas soluções;

5. Especificar, projetar, implementar, manter e avaliar sistemas

baseados em computação, empregando teorias, práticas e

ferramentas adequadas;

6. Conceber soluções computacionais a partir de decisões visando

o equilíbrio de todos os fatores envolvidos.

7. Empregar metodologias que visem garantir critérios de

qualidade ao longo de todas as etapas de desenvolvimento de

uma solução computacional;

8. Analisar quanto um sistema baseado em computadores atende os

critérios definidos para seu uso corrente e futuro (adequabilidade);

9. Gerenciar projetos de desenvolvimento de sistemas

computacionais;

10. Aplicar temas e princípios recorrentes, como abstração,

complexidade, princípio de localidade de referência (caching),

compartilhamento de recursos, segurança, concorrência,

evolução de sistemas, entre outros, e reconhecer que esses

temas e princípios são fundamentais à área de Ciência da

Computação;

11. Escolher e aplicar boas praticas e técnicas que conduzam ao

raciocínio rigoroso no planejamento, na execução e no

acompanhamento, na medição e gerenciamento geral da

qualidade de sistemas computacionais.

Art. 4º Formação Tecnológica e Básica dos Cursos de Bacharelado em Ciência da

Computação

Os Cursos devem escolher e trabalhar conteúdos tecnológicos de

forma abrangente ou aprofundada coerentemente com o perfil, as

competências, as habilidades e atitudes especificadas pelas

Instituições, com base nessas Diretrizes, para os egressos. Os

cursos devem, também, escolher e trabalhar um conjunto de

conteúdos básicos que suportem a formação tecnológica,

coerentemente com a abrangência e profundidade com que cada

conteúdo tecnológico deve ser trabalhado. Os conteúdos

tecnológicos e básicos dos cursos de Ciência da Computação estão

listados no Capitulo XVI.

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XII Dos Cursos de Bacharelado em ENGENHARIA DE

COMPUTAÇÃO.

Art. 5º Os Benefícios para Sociedade dos Cursos de

Bacharelado em Engenharia de Computação.

Os Engenheiros de Computação disponibilizam para a sociedade

produtos de eletrônica de consumo, de comunicações e de

automação (industrial, bancária e comercial). Eles desenvolvem

também sistemas de computação embarcados em aviões, satélites e

automóveis, para realizar funções de controle. Uma grande linha de

sistemas tecnologicamente complexos, como sistemas de geração e

distribuição de energia elétrica e plantas modernas de

processamento e industrial, dependem de sistemas de computação

desenvolvidos e projetados por Engenheiros de Computação. Existe

uma convergência de diversas tecnologias bem estabelecidas (como

tecnologias de televisão, computação e redes de computadores)

resultando em acesso amplo e rápido a informações em grande

escala, em cujo desenvolvimento os Engenheiros de Computação

têm uma participação efetiva.

Art. 6º Perfil dos Egressos dos Cursos de Bacharelado em

Engenharia de Computação

Levando em consideração a flexibilidade necessária para atender

domínios diversificados de aplicação e para as vocações das

Instituições, espera-se que os egressos dos cursos de Engenharia de

Computação:

1. Possuam uma solida formação em Ciência da Computação,

Matemática e Engenharia Elétrica visando o projeto de sistemas

de computação, em particular, sistemas embarcados;

2. Sejam reflexivos na construção de sistemas de computação por

entender que eles atingem direta ou indiretamente as pessoas;

3. Entendam o contexto social no qual a Engenharia é praticada,

bem como os efeitos dos projetos de Engenharia na Sociedade;

4. Considerem os aspectos econômicos, financeiros, de gestão e

de qualidade, associados a novos produtos e organizações;

5. Considerem fundamental a inovação e a criatividade e

entendam de perspectivas de negócios e oportunidades

relevantes.

Art. 7º Competências e Habilidades Específicas dos Cursos de

Bacharelado em Engenharia de Computação

Levando em consideração a flexibilidade necessária para atender

domínios diversificados de aplicação e para a vocação das

Instituições, o curso de Bacharelado em Engenharia de Computação

deve possibilitar uma formação profissional que revele, pelo menos,

as habilidades e competências para:

1. Conhecer e construir hardware, software e sistemas de

comunicações e suas interações, seguindo teorias, princípios e

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métodos, técnicas e procedimentos da engenharia e da

computação;

2. Realizar estudos, planejar, especificar, projetar, desenvolver,

adaptar, aprimorar, industrializar, instalar e fazer a

manutenção de sistemas de computação de propósito geral ou

especifico, incluindo sistemas embarcados;

3. Conhecer os direitos e propriedades intelectuais inerentes à

produção e à utilização de sistemas de computação;

4. Realizar estudos de viabilidade técnico-econômica;

5. Avaliar a qualidade de sistemas de computação; e

6. Gerenciar projetos, construir e manter sistemas de

computação.

Art. 8º Formação Tecnológica e Básica Específicas dos Cursos de Bacharelado em

Engenharia de Computação

Os Cursos devem escolher e trabalhar conteúdos tecnológicos de

forma abrangente ou aprofundada coerentemente com o perfil, as

competências, as habilidades especificadas pelas Instituições para os

egressos. Os cursos devem, também, escolher e trabalhar um

conjunto de conteúdos básicos que suportam a formação

tecnológica, coerentemente com a abrangência e profundidade com

que cada conteúdo tecnológico deve ser trabalhado. Os conteúdos

tecnológicos e básicos são: Projeto de Sistemas Digitais; Projeto de

Circuitos Integrados; Microeletrônica e Nanoeletrônica;

Processamento Digital de Sinais; Comunicação de Dados; Sistemas

de Controle; Automação de Projeto; Transdutores; Teoria dos

Semicondutores; Teoria Eletromagnética; Eletrônica Digital;

Eletrônica Analógica; Circuitos Elétricos; Eletricidade; Física.

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XIII Dos Cursos de Bacharelado em ENGENHARIA DE

SOFTWARE

Art. 9º Os Benefícios para Sociedade dos Cursos de Bacharelado em

Engenharia de Software

Todo usuário interage (via mouse, microfone, teclado, câmera, tela

sensível, etc.) com o software e este, por sua vez, interage com o

hardware dos computadores. O software desempenha um papel

central em quase todos os aspectos da vida cotidiana, no governo,

bancos e finanças, educação, transporte, entretenimento, medicina,

agricultura, indústria e direito, entre outros. Softwares, inclusive,

mantêm funcionando os vários serviços eletrônicos e programas

sociais de larga escala dos governos, o fornecimento de energia

elétrica, as redes de telecomunicações, os serviços de transporte

aéreo, os caixas eletrônicos dos bancos, os cartões de crédito, as

bolsas de valores e mercadorias, e muito mais. Os produtos de

software têm ajudado a sociedade quanto à eficiência e à

produtividade. Eles permitem solucionar problemas de forma mais

eficaz e fornecem um ambiente muitas vezes, mais seguro, mais

flexível e mais aberto. Os produtos de software estão entre os mais

complexos dos sistemas artificiais, e software, por sua própria

natureza, tem ainda propriedades essenciais intrínsecas (por

exemplo, a complexidade, a invisibilidade e a mutabilidade), que

não são fáceis de serem dominadas.

Art. 10º O Perfil dos Egressos dos Cursos de Bacharelado em Engenharia de Software

Levando em consideração a flexibilidade necessária para atender

domínios diversificados de aplicação e para as vocações das

Instituições, espera-se dos egressos dos cursos de Engenharia de

Software que:

1. Possuam uma sólida formação em Ciência da Computação,

Matemática e Produção, visando a criação de sistemas de

software de alta qualidade de maneira sistemática, controlada,

eficaz e eficiente que levem em consideração questões éticas,

sociais, legais e econômicas;

2. Possuam a capacidade de criar soluções, individualmente ou em

equipe, para problemas complexos que tenham muitas relações

entre domínios de conhecimento e de aplicação;

3. Possuam a capacidade de ser reflexivos na construção de

software por entender que eles atingem direta ou indiretamente

as pessoas;

4. Entendam o contexto social no qual a construção de Software é

praticada, bem como os efeitos dos projetos de software na

Sociedade;

5. Entendam os aspectos econômicos e financeiros, associados a

novos produtos e organizações;

6. Entendam a importância da inovação e da criatividade e

entendam as perspectivas de negócios e oportunidades

relevantes.

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Art. 11º Competências e Habilidades Especificas dos Egressos dos Cursos de Bacharelado em Engenharia de Software.

Levando em consideração a flexibilidade necessária para atender

domínios diversificados de aplicação e para as vocações das

Instituições, o curso de Bacharelado em Engenharia de Software

deve possibilitar uma formação profissional que revele, pelo menos,

as habilidades e competências para:

1. Investigar, compreender e estruturar as características de

domínios de aplicação em diversos contextos;

2. Compreender e aplicar processos, técnicas e procedimentos de

construção de software;

3. Analisar e selecionar tecnologias adequadas para a construção

de software;

4. Conhecer os direitos e propriedades intelectuais inerentes à

produção e utilização de software;

5. Avaliar a qualidade de sistemas de software;

6. Integrar sistemas de software;

7. Gerenciar projetos de software;

8. Aplicar adequadamente normas técnicas;

9. Qualificar e quantificar seu trabalho baseado em experiências e

experimentos;

10. Exercer múltiplas atividades relacionadas a software como:

desenvolvimento, evolução, consultoria, negociação, ensino e

pesquisa;

11. Conceber, aplicar e validar princípios, padrões e boas práticas

no desenvolvimento de software;

12. Analisar e criar modelos relacionados ao desenvolvimento de

software;

13. Identificar novas oportunidades de negócios e desenvolver

soluções inovadoras.

Art. 12º Formação Tecnológica Específica dos Cursos de

Bacharelado em Engenharia de Software.

Os Cursos devem escolher e trabalhar conteúdos tecnológicos de

forma aprofundada ou abrangente coerentemente com o perfil, as

competências e as habilidades especificadas pelas Instituições para os

egressos. Os cursos devem, também, escolher e trabalhar um

conjunto de conteúdos básicos que suportam a formação tecnológica,

coerentemente com a abrangência e profundidade com que cada

conteúdo tecnológico deve ser trabalhado. Os conteúdos tecnológicos

e básicos são: Paradigmas e Ferramentas para Construção de

Software; Requisitos, Arquitetura e Desenho de Software; Gerência

de Projetos e de Configuração; Evolução de Software; Engenharia

Econômica; Engenharia de Qualidade; Práticas de Comunicação;

Relações Humanas de Trabalho; Dinâmica e Psicologia de Grupo;

Impactos sociais da tecnologia de software; Empreendedorismo;

Modelagem, Simulação e Otimização em Engenharia de Software;

Tratamento e Armazenamento de Informação. Planejamento e

Controle do Software; Estratégias de Observação e Experimentação;

Normatização e Certificação de Qualidade; Confiabilidade de

Processos, Produtos e Serviços; Pesquisa operacional; Gestão de

Conhecimento, Estratégica e Organizacional;

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XIV Dos Cursos de LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO

Art. 13º Os Benefícios para Sociedade dos Cursos de Licenciatura em Computação

Os cursos de Licenciatura em Computação têm como objetivo

principal preparar professores para formar cidadãos com

competências e habilidades necessárias para conviver e, prosperar

em um mundo cada vez mais tecnológico e global e que contribuam

para promover o desenvolvimento econômico e social de nosso Pais.

A introdução do pensamento computacional e algorítmico na

educação básica fornece os recursos cognitivos necessários para a

resolução de problemas, transversal a todas as áreas do

conhecimento. As ferramentas de educação assistida por

computador e os sistemas de educação a distância tornam a

interação ensino-aprendizagem prazerosa, autônoma e efetiva pois,

introduzem princípios e conceitos pedagógicos na interação humano-

computador. Essas ferramentas são desenvolvidas com a

participação de Licenciados em Computação. Genericamente, todo

sistema computacional com funcionalidade pedagógica ou que

necessita de assistência para seu uso, requer a participação dos

Licenciados em Computação.

Art.14º Perfil dos Egressos dos Cursos de Licenciatura em

Computação

Levando em consideração a flexibilidade necessária para atender

domínios diversificados de aplicação e para as vocações das

Instituições, espera-se que os egressos dos cursos de Licenciatura

em Computação:

1. Possuam uma sólida formação em Ciência da Computação,

Matemática e Educação visando o ensino de Ciência da

Computação nos níveis da Educação Básica e Técnico e suas

modalidades e a formação de usuários da infraestrutura de

software dos Computadores, nas Organizações;

2. Possuam capacidade de fazer uso da interdisciplinaridade e

introduzir conceitos pedagógicos no desenvolvimento de

Tecnologias Educacionais, permitindo uma interação humano-

computador inteligente, visando o ensino-aprendizagem

assistidos por computador, bem como nas interações de

educação a distância

3. Possuam capacidades de atuar como docente, com a visão de

avaliação crítica e reflexiva, e de propor pesquisas aplicadas ao

processo ensino-aprendizagem assistido por computador.

Art. 15º Competências e Habilidades Específicas dos Egressos dos Cursos de

Licenciatura em Computação.

Levando em consideração a flexibilidade necessária para atender

domínios diversificados de aplicação e para as vocações das

Instituições, o curso de Licenciatura em Computação deve

possibilitar uma formação profissional que revele, pelo menos, as

habilidades e competências para:

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1. Especificar os requisitos pedagógicos na interação humano-

computador;

2. Especificar e avaliar softwares e equipamentos para aplicação

educacionais e de Educação a Distancia;

3. Projetar e desenvolver softwares e hardware educacionais e de

educação à distância em equipes interdisciplinares;

4. Atuar junto ao corpo docente das Escolas nos níveis da

Educação Básica e Técnico e suas modalidades e demais

Organizações no uso efetivo e adequado das tecnologias da

educação;

5. Produzir material didático;

6. Administrar laboratórios de informática para fins educacionais;

7. Atuar como agentes integradores promovendo a acessibilidade

digital;

8. Atuar como docente com a visão de avaliação crítica e

reflexiva;

9. Propor, coordenar e avaliar, projetos de ensino-aprendizagem

assistidos por computador que propiciem a pesquisa.

Art. 16º Formação Tecnológica e Básica Específica dos Cursos de

Licenciatura em Computação

Os Cursos devem escolher e trabalhar conteúdos tecnológicos de

forma abrangente ou aprofundada coerentemente com o perfil, as

competências e as habilidades especificadas pelas Instituições para

os egressos. Os cursos devem, também, escolher e trabalhar um

conjunto de conteúdos básicos que suportam a formação

tecnológica, coerentemente com a abrangência e profundidade com

que cada conteúdo tecnológico deve ser trabalhado. Os conteúdos

tecnológicos e básicos são: Educação Assistida por Computador;

Estudo e Desenvolvimento de Tecnologias Computacionais aplicadas

à Educação; Adaptação e Personalização de Sistemas de Avaliação

de Aprendizagem Assistidas por Computador; Produção de Materiais

Instrucionais; Aprendizagem Colaborativa Assistida por

Computador; Arquiteturas de Software Educativo; Avaliação de

Software e Hardware Educativo; Inteligência Artificial Aplicada à

Educação; Métodos e Padrões para Artefatos Educacionais; Métodos

e Processos de Engenharia de Software Aplicados ao

Desenvolvimento de Ambientes Educacionais; Modelagem Cognitiva

Aplicada à Educação; Suporte Computacional à Aprendizagem

Organizacional; Tecnologias Wireless, Móvel e Ubíqua para a

Aprendizagem; Interação Humano-Computador de Software

Educativo; Web Semântica e Ontologias na Educação; Métricas de

Métodos e Técnicas de Educação Assistida por Computador; Teorias

da Aprendizagem e do Desenvolvimento Humano; Didática para o

Ensino de Computação; Filosofia da Educação, Sociologia da

Educação; Organização e sistemas educacionais, Psicologia da

aprendizagem; Libras; Educação a Distância; Avaliação da

Aprendizagem.

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XV Dos Cursos de Bacharelado em SISTEMAS DE INFORMAÇÃO.

Art. 17º Os Benefícios para Sociedade dos Cursos de Bacharelado em Sistemas de

Informação

As organizações em geral dependem totalmente da função de

Sistemas de Informação para sua operação e possuem nas

Tecnologias de Informação e Comunicação sua principal ferramenta

de trabalho, em todas suas áreas funcionais (produção, marketing,

recursos humanos, finanças, etc.). A área de Sistemas de

Informação contribui de forma importante em diversos domínios,

incluindo empresas e governo. Esta área lida com sistemas

complexos que requerem conhecimentos técnicos e organizacionais

para serem projetados, desenvolvidos e gerenciados, que afetam

tanto as operações como as estratégias das organizações. Os

Sistemas de Informação e as Tecnologias da Informação e

Comunicação nas organizações representam, para a sociedade,

potenciais ganhos de eficiência no uso de recursos, com impactos na

produtividade e na competitividade das empresas e do país em

geral, em um cenário nacional e internacional cada vez mais

globalizado e competitivo.

Art.18º Perfil dos Egressos dos Cursos de Bacharelado em Sistemas de Informação

Levando em consideração a flexibilidade necessária para atender

domínios diversificados de aplicação e para as vocações das

Instituições, espera-se que os egressos dos cursos de Sistemas de

Informação:

1. Possuam uma solida formação em Ciência da Computação,

Matemática e Administração visando o desenvolvimento e a

gestão de soluções baseadas em tecnologia da informação para

os processos de negócio das organizações de forma que elas

atinjam efetivamente seus objetivos estratégicos de negócio;

2. Possam determinar os requisitos e desenvolver os sistemas de

informação das organizações, assegurando que elas tenham as

informações e os sistemas de que necessitam para prover

suporte as suas operações e obter vantagem competitiva;

3. Sejam capazes de inovar, planejar e gerenciar a infraestrutura

de tecnologia da informação em organizações, bem como

desenvolver e evoluir sistemas de informação para uso em

processos organizacionais, departamentais e/ou individuais;

4. Possam escolher e configurar equipamentos, sistemas e

programas para a solução de problemas que envolvam a coleta,

processamento e disseminação de informações;

5. Entendam o contexto, envolvendo as implicações

organizacionais e sociais, no qual as soluções de sistemas de

informação são desenvolvidas e implantadas;

6. Entendam os modelos e as áreas de negócios, atuando como

agentes de mudança no contexto organizacional;

7. possam desenvolver um pensamento sistêmico que o permita

analisar e entender os problemas organizacionais.

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Art. 19º Competências e Habilidades Específicas dos Egressos dos Cursos de Bacharelado em Sistemas de Informação.

Levando em consideração a flexibilidade necessária para atender

domínios diversificados de aplicação e para as vocações das

Instituições, o curso de Sistemas de Informação deve possibilitar

uma formação profissional que revele, pelo menos, as habilidades e

competências para:

1. Selecionar, configurar e gerenciar tecnologias da Informação

nas Organizações;

2. Atuar nas organizações públicas e privadas, para atingir os

objetivos organizacionais, usando as modernas tecnologias da

informação;

3. Identificar oportunidades de mudanças e projetar soluções

usando tecnologias da informação nas organizações;

4. Comparar soluções alternativas para demandas

organizacionais, incluindo a análise de risco e integração das

soluções propostas;

5. Gerenciar, manter e garantir a segurança dos sistemas de

informação e da infraestrutura de Tecnologia da Informação de

uma organização;

6. Modelar e implementar soluções de Tecnologia de Informação

em variados domínios de aplicação;

7. Aplicar métodos e técnicas de negociação;

8. Interagir com pessoas que atuam no processo de negócio

apoiado pelo Sistema de Informação;

9. Gerenciar equipes de trabalho no desenvolvimento de Sistemas

de Informação;

10. Aprender sobre novos processos de negócio;

11. Representar os modelos mentais dos indivíduos e do coletivo na

análise de requisitos de um Sistema de Informação;

12. Aplicar conceitos, métodos, técnicas e ferramentas de

gerenciamento de projetos em sua área de atuação.

Art. 20º Formação Tecnológica e Básica Específicas dos Cursos de

Bacharelado em Sistemas de Informação

Os Cursos devem escolher e trabalhar conteúdos tecnológicos de

forma abrangente ou aprofundada coerentemente com o perfil, as

competências, as habilidades especificadas pelas Instituições para os

egressos. Os cursos devem, também, escolher e trabalhar um

conjunto de conteúdos básicos que suportam a formação tecnológica,

coerentemente com a abrangência e profundidade com que cada

conteúdo tecnológico deve ser trabalhado. Os conteúdos tecnológicos

e básicos são: Fundamentos de Sistemas de Informação; Gestão de

Sistemas de Informação; Planejamento, Auditoria, Alinhamento

Estratégico, Segurança e Risco, Qualidade, Gerência de projetos e

Gestão de Processos de Negócio de Sistemas de Informação;

Infraestrutura de Tecnologia da Informação; Inovação e Novas

Tecnologias aplicadas a Sistemas de Informação das Organizações;

Empreendedorismo na área de Sistemas de Informação; Arquitetura

da Informação e da Tecnologia da Informação; Arquitetura

Empresarial; Teoria Geral de Sistemas; Pesquisa Operacional,

Modelagem de Sistemas; Simulação; Psicologia Aplicada a Sistemas

de Informação. Administração e Negócios.

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XVI Conteúdos Curriculares da Formação Tecnológica e Básica para todos os Cursos de Bacharelado e de Licenciatura

Os Cursos devem escolher e trabalhar conteúdos tecnológicos de

forma abrangente ou aprofundada coerentemente com o perfil, as

competências e as habilidades especificadas pelas Instituições para

os egressos. Os cursos devem, também, escolher e trabalhar um

conjunto de conteúdos básicos que suportam a formação

tecnológica, coerentemente com a abrangência e profundidade com

que cada conteúdo tecnológico deve ser trabalhado. Os conteúdos

tecnológicos e básicos são:

Sistemas Operacionais; Compiladores; Engenharia de Software;

Interação Humano-Computador; Redes de Computadores; Sistemas

de Tempo Real; Inteligência Computacional; Processamento de

Imagens; Computação Gráfica; Banco de Dados; Dependabilidade;

Segurança; Multimídia; Sistemas Embarcados; Processamento

Paralelo; Processamento Distribuído; Robótica; Realidade Virtual;

Automação; Novos Paradigmas de Computação.

Matemática Discreta; Estruturas Algébricas; Matemática do Contínuo

[Cálculo, Álgebra Linear, Equações Diferenciais, Geometria Analítica;

Matemática Aplicada (Séries, Transformadas), Cálculo Numérico];

Teoria dos Grafos; Análise Combinatória; Probabilidade e Estatística;

Pesquisa Operacional e Otimização. Teoria da Computação; Lógica;

Algoritmos e Complexidade; Linguagens Formais e Autômatos;

Abstração e Estruturas de Dados; Fundamentos de Linguagens

(Sintaxe, Semântica e Modelos); Programação; Modelagem

Computacional; Métodos Formais; Análise, Especificação, Verificação

e Testes de Sistemas; Circuitos Digitais; Arquitetura e Organização

de Computadores; Avaliação de Desempenho.

Ética e Legislação; Empreendedorismo; Computação e Sociedade;

Filosofia; Metodologia Cientifica; Meio Ambiente; Fundamentos de

Administração; Fundamentos de Economia.

XVII Carga Horária dos Cursos

Os cursos de Ciência da Computação, Engenharia de Software e

Engenharia de Computação são integralizados em 3.200 horas. O

numero de horas para integralização dos cursos de Sistemas de

Informação é de 3.000 horas. Os cursos de Licenciatura em

Computação são integralizados em 2.800 horas.

XVIII Propostas de Diretrizes Curriculares de Novos Cursos

As propostas de Diretrizes Curriculares de novos cursos, quando

necessárias, devem ser elaboradas como extensão às presentes

Diretrizes e devem conter: (a) Denominação dos cursos; (b) Os

benefícios para Sociedade (c) O perfil dos egressos (d)

Competências, habilidades e atitudes específicas dos egressos e (e)

Conteúdos Tecnológicos e Básicos próprios dos cursos.

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XIX Uniformização de Planos Políticos Pedagógicos de Novos Cursos

Com vistas a preservar a organização dos cursos da área de

computação, Diretrizes Curriculares de novos cursos dessa área

devem ser propostas pela Sociedade Brasileira de Computação ao

Conselho Nacional de Educação, atendendo o disposto do Capitulo

XVIII dessas Diretrizes.

Estas Diretrizes entram em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições contrárias.

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Comissão CNE/Diretrizes/Computação

Daltro Jose Nunes (UFRGS) - Coordenador

Jorge Luis Nicolas Audy (PUCRS) Marcelo

Walter (UFRGS)

Maria Izabel Cavalcanti Cabral (UFCG e UNIPE)

Mirella M. Moro (UFMG )

Roberto da Silva Bigonha (UFMG)

Participantes de Grupos de Trabalho, criados pelas Comissões Especiais dos

eventos científicos CECCI, SBAC, SBES, WLC/SBIE e SBMF e da Comissão

Especial de Sistemas de Informação CESI, para revisão das Diretrizes

Curriculares específicas de cada curso.

Adenilso da Silva Simão/USP; Alexandre Cidral/UNIVILLE;

Alexandre de Queiroz/UNIFADRA; Alexandre Scaico/UFPB;

Alexsandro P. Oliveira/IFRN;Alice Pires V. de Vasconcelos/IFF;

Altamiro Amadeu Suzin/UFRGS; Ana C. V. de Melo/USP;

Ana Paula Terra Bacelo/PUCRS;Anamaria Martins Moreira/UFRN;

André Mário Reis/UFRGS; Andrio dos Santos Pinto/FACOS;

Antonio Carlos Cavalcanti/UFPB; Araken de Medeiros/UFERSA;

Augusto Cezar Alves Sampaio/UFPE; Bartira Paraguaçu F.D. Rocha/UERN;

BrunoSchulze/LNCC; Carla Ilane Moreira/UFC (Quixadá);

Carlinho Viana de Sousa/UNEMAT; Carlos Martins/PUC-Minas;

Cesar Albones Zeferino/UNIVALI; Cilmar Castro/IFRJ;

CiriaMatsudo/Sato USP; Claudia Werner/COPPE/UFRJ;

Crishana Bentes/UERJ; Daniel Sabino A. Araujo/UFERSA;

David Déharbe/UFRN; Denise Bandeira/UNISINOS;

Ecivaldo de Sousa Matos/Doutorando-USP; Edgar

de Faria Corrêa/UFRN; Edna Barros/UFPE; Edson

Holanda/UEPB; Edson Midorikawa/USP; Edward

D. Moreno/UFS; Elmar Melcher/UFCG; Elvis

Fusco/UNIVEM; Eric Fabris/UFRGS;

Everton Leandro G. Alves/UFCG; Fellipe Araújo Aleixo/IFRGN;

Fernanda Souza/FURB; Fernando Moraes/PUCRS;

Flavio Reck Wagner/UFRGS; Franscisco D. Marques Junior/IFTB;

Gabriel C. Silva/UFRJ; Givanaldo Rocha/IFRN;

Guilherme H. Travassos/COPPE/UFRJ; Haroldo Amaral/UPE;

Henrique C. Freitas/PUC-Minas; Itana Gimenes/UEM;

Jair Cavalcanti Leite/UFRN; João Felipe Silva Ouriques/UFCG;

JorgeLuis Nicolas Audy/PUCRS; José Luis A. Güntzel/UFSC;

Judivan José Lopes/IFAL; Juliano ManabuIyoda/UFPE;

Julio C. B. Mattos/UFPEL; Julio Cesar Leite/PUC/RJ;

Karia Darlene Nepomuceno Ramos/UERN; Kássio

Maracajá/UEPB; Laís Salvador/UFBA;

Leomar S. Rosa Jr./UFPEL; Lincoln Souza Rocha/UFC (Quixadá);

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Linnyer Beatrys Ruiz/UEM; Luciano Volcan Agostini/UFPEL; Luiz A.

Laranjeira/UnB; Luiz Fernando Meirelles/CLARERIANO; Lyrene F.

Silva/UFRN; Lyrene Fernandes Silva/UFRN;

Marcel Oliveira/UFRN; Marcelo dÁmorim/UFPE; Marcelo

Johann/UFRGS; Marcelo Yamaguti/PUCRS;

Márcia Kniphoff da Cruz/UNISC; Marcilio Farias da Silva/FATEA; Marcio Lopes

Cornélio/UFPE; Maria Augusta V. Nelson/PUC-Minas; Maria de Fátima

Ramos/UnB; Maria Izabel C. Cabral/UFCG-UNIPÊ; Martha Barcellos Vieira/UCS;

Mauricio Pillon UDESC;

Michelle Maria F. Neto/IFF; Ney Calazans/PUCRS; Nicolas

Maillard/UFRGS; PasquelineScaico/M.Sc.; Paulo Blauth

Menezes/UFRGS; Paulo Salem/USP;

PhillippeNavaux/UFRGS; Plácito Antonio de Souza Neto/UFRN; Renata

Mendes de Araujo/UNIRIO; Renato Cerqueira/PUC-Rio; Ricardo Jacobi/UnB;

Ricardo Reis/UFRGS;

Ricardo Reis/UFRGS; Roberto da Silva Bigonha/UFMG; Rodrigo

ErthalWilson/UFF; Sergio Bampi/ UFRGS; Silvio Meira/UFPE; Silvio

Roberto Fernandes UFERSA; Tiago Massoni/UFCG; Umberto Souza

da Costa/UFRN;

Vanessa Gindri Vieira/UNIPAMPA; Vera Maria Benjamin Wernek/UERJ.

Colaboradores ad-hoc

Luiz da Cunha Lamb (UFRGS), Luisiana Resende (Estácio de Sá-Rio), Sergio Bampi

(UFRGS) e Dóris Maria Luzzardi Fiss (Faculdade de Educação- UFRGS)

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9.5 ANEXO 5. EDITAL DO VESTIBULAR 2012 UAB-UFPB VIRTUAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COMISSÃO PERMANENTE DO CONCURSO VESTIBULAR - COPERVE

E D I T A L Nº 029 / 2011

PROCESSO SELETIVO – 2012 - CURSOS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

A Universidade Federal da Paraíba - UFPB, através da Comissão Permanente do Concurso Vestibular – COPERVE, torna público que o Processo Seletivo - 2012, para ingresso nos cursos de graduação da UFPB, no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil – UAB, modalidade de educação a distância, regulamentado pela Resolução Nº 26/2007, com as modificações introduzidas pelas Resoluções Nº 31/2008, Nº 02/2010 e Nº 72/2011, todas do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão, obedecerá às seguintes disposições:

DA INSCRIÇÃO

1. A inscrição poderá ser efetuada a partir das 09h do dia 01 de novembro de 2011 até às 23h 59min do dia 13 de novembro de 2011, exclusivamente através do sítio www.coperve.ufpb.br .

1.1 A taxa de inscrição é de R$30,00 (trinta reais). 1.2 Não haverá isenção da taxa de inscrição.

2. Para solicitar sua inscrição, o candidato deve:

a) acessar o site www.coperve.ufpb.br; b) preencher, integralmente, o formulário de inscrição, informando, inclusive, o número do seu

documento de identidade e seu CPF; c) enviar, eletronicamente, o formulário de inscrição devidamente preenchido e uma foto 3X4 recente,

em arquivo digital formato jpeg; d) imprimir a Guia de Recolhimento da União (GRU); e) efetuar, em espécie, o pagamento da taxa de inscrição até 14 de novembro de 2011, em qualquer

agência do Banco do Brasil, sob pena da não efetivação da inscrição.

2.1 O candidato que não dispuser de equipamento próprio para efetuar a sua inscrição pela Internet poderá utilizar os equipamentos disponibilizados na sede da COPERVE e nos Polos de Apoio Presencial da UAB conforme especificado a seguir:

Polo/Cidade/Estado Local de atendimento

Alagoa Grande/PB

Polo de Apoio Presencial de Alagoa Grande Rua Francisco Carlos da Silva, s/n – Conj. Cehap I - Alagoa Grande/PB – 58.388-000 [email protected] Tel.: (83) 3273-1299 Horário de Funcionamento: 2ª feira a 6ª feira: 08 às 12h / 13 às 17h / 18 às 21h / Sábado: 08 às 12h/ 13 às 17h

Araruna/PB

Polo de Apoio Presencial de Araruna Rua Fausto Hermínio de Araújo, S/N, Centro – Araruna/PB - 58.233-000 [email protected] Tel.: (83) 3373-1010 Ramal:2023 Horário de funcionamento: 2ª feira a 6ª feira : 07 às 11h / 13 às 17h e 18 às 22h / Sábado: 07 às 11h

Cabaceiras/PB

Polo de Apoio Presencial Teresinha Jesus Farias Aires Rua Manoel Martins Pereira de Barros, 83 – Centro – Cabaceiras/PB - 58.480-000 [email protected] Tel.: (83) 3356-1165 (SEC) / 3356-1306 (orelhão do Polo) Horário de Funcionamento: 2ª feira a 6ª feira: 7:30 às 11:30h / 13 às 17h e 18 às 22h

Camaçari/BA

Polo Presencial de Camaçari Cidade do Saber Rua do Telégrafo, S/N - Bairro do Natal - Camaçari-BA - 42.809-000 [email protected] Tel.: (71) 3644-2095 R-259/ 3644-1631 Horário de Funcionamento: 2ª feira a 6ª feira: 8h às 21:30h / Sábado: 8h às 11h

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25

Campina Grande/PB Polo de Apoio Presencial de Campina Grande

Polo/Cidade/Estado Local de atendimento R. Santa Clara, s/n - Largo do Açude Novo, – Centro – C. Grande/PB – 58.400-170

[email protected] Tel.: (83) 9123-4280 Horário de Funcionamento: 2ª feira a 6ª feira: 7:30 às 12:30h / 13 às 17:30h e 18 às 22h / Sábado: 8 às 12h

Conde/PB

Polo de Apoio Presencial do Conde Rodovia-PB 018 - Km 3.5, Jardim Recreio – 58-322-000 [email protected] e [email protected] Tel.: (83) 3298-2521 Horário de Funcionamento: 2ª feira a 6ª feira: 7 às 11h / 13 às 17h e 18 às 22h

Coremas/PB

Polo de Apoio Presencial de Coremas Rua Mecânica , s/n – DNCOS – Coremas/PB – 58.770-000 [email protected] Tel.: (83) 3433-1443/1919 (Orelhão) Horário de Funcionamento: 2ª feira a 6ª feira: 7 às 11h / 13 às 17h e 18 às 22h / Sábado: 7 às 11h

Cuité de Mamanguape/PB

Polo de Apoio Presencial de Cuité de Mamanguape Escola M.E.F.M. Luís Joaquim dos Santos Rua da Matriz, s/n – Centro – Cuité de Mamanguape/PB – 58.289-000 [email protected] Tel.: 9148-5837 (Celular da coordenação) / 3623-1115 (orelhão) Horário de Funcionamento: 2ª feira a 6ª feira: 7 às 11h / 13 às 17h e 18 às 22h / Sábado: 7 às 11h

Duas Estradas/PB

Polo de Apoio Presencial da UAB - Duas Estradas Escola Municipal de Ensino Fundamental Profa. Maria Dultra Rua Tiradentes, 140 – Centro - Duas Estradas/PB - 58.265-000 [email protected] Tel.: (83) 3265-1034 / 3265-1049 Horário de Funcionamento: 2ª feira a 6ª feira: 08 às 12h e 13 às 17h / Sábado: 08 às 12h

Ipojuca/PE

Polo de Apoio Presencial da UAB Escola de Referência em Ensino Médio de Ipojuca (EREMI) Rua do Colégio, S/N - Centro - Ipojuca/PE - 55.590-000 [email protected] Tel.: (81) 3551-0165 Horário de Funcionamento: 2ª feira a 6ª feira: 08h às 22h / Sábado: 08 às 17h

Itabaiana/PB

Polo de Apoio Presencial de Itabaiana Rua do Jucurí - CAIC – Jucurí – Itabaiana/PB – 58.360-000 [email protected] Tel.: (83) 3281-1180 Horário de Funcionamento: 2ª feira a 6ª feira: 13h às 17h e 18h às 22h / Sábado: 08 às 17h

Itapicuru/BA

Polo de Apoio Presencial de Itapicuru Pc. da Bandeira, S/N - Centro - Itapicuru/BA - 48.475-000 [email protected] Tel.: (75) 3430-2323 Horário de Funcionamento: 2ª feira a 6ª feira: 09h às 12h / 14h às 17h e 18h às 22h

Itaporanga/PB

Polo Universitário de Apoio Presencial de Itaporanga Av. Padre Lourenço, 328 – Centro – Itaporanga/PB - 58.780-000 [email protected] Tel.: (83) 3451-3558 / 9974-6076 Horário de Funcionamento: 2ª feira a 6ª feira: 07h às 22h

Jacaraci/BA

Polo de Apoio Presencial de Jacaraci Av. Mozart David, s/n – Centro - Jacaraci-BA - 46.310-000 [email protected] Tel.: (77) 3466-2155 ou 3466-2026 (Ramal 22 Coordenador/ 30 Secretaria Acadêmica) FAX: (77) 3466-2155 Horário de Funcionamento: 2ª feira a 6ª feira: 08:30h às 12h / 13h às 17h/ 19h às 22:20h / Sábado: 08:30h às 12h

João Pessoa/PB

Polo UAB João Pessoa Centro de Capacitação de Professores (CECAPRO) Av. Ministro José Américo de Almeida (Beira Rio), no 2727 – Expedicionários João Pessoa/PB 58.040-300

[email protected] Tel.: (83) 3214-7176 Horário de Funcionamento: 2ª feira a 6ª feira: 14h às 21h

João Pessoa/PB- Sede da COPERVE

Polo/Cidade/Estado Local de atendimento

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Coperve Av. Dom Moisés Coelho, Nº 152 -Torre - João Pessoa/PB Tel: (83) 3244-1580 2ª feira a 6ª feira: 08 h às 12h / 14h às 17h

Limoeiro/PE

Polo de Apoio Presencial de Limoeiro Rua São Vicente Ferrer, 97, Bairro Juá - (Centro Social Urbano) – Limoeiro/PE - 55700-000 [email protected]

Tel.: (81) 3628-0988 Horário de Funcionamento: 2ª feira a Sábado: 08 às 12h/ 13h às 17h / 2ª feira a 6ª feira: 18h às 22h

Livramento/PB

Polo de Apoio Presencial de Livramento Aristides de Lima Escola Municipal Maria Salomé de Almeida Rua Arnaldo Guilherme, S/N - Santo Antônio – Livramento/PB - 58.690-000 [email protected] Tel.: (83) 3477-1004 / 96551963 / 99039118 Horário de Funcionamento: 2ª feira a 6ª feira: 08h às 11h, 14h às 17h e 19h às 22h / Sábado: 08h às 11h, 14h às 17h

Lucena/PB

Polo de Apoio Presencial de Lucena Rua São José ,S/N – Fagundes – Lucena/PB - 58.315-000 [email protected] Tel.: (83) 8827-3001 / 3293-1264 Horário de Funcionamento: 2ª feira a 6ª feira: 13h às 17h / 18h às 21h

Marí/PB

Polo de Apoio Presencial de Mari Rua Tereza Sales, s/n – Bairro José Américo - Mari-PB - 58.345-000 [email protected] Tel.: (83) 9992-0489 / 9660-5152 Horário de Funcionamento: 2ª feira a sábado: 07h às 11h / 13h às 17h e 18h às 22h

Mundo Novo/BA

Polo de Apoio Presencial da UAB Mundo Novo Av. Nilton Matos Pamponet, S/N – Centro - Mundo Novo/BA - 44.800-970 [email protected] Tel.: (74) 3626-2764 Horário de Funcionamento: 2ª feira a 6ª feira: 08h às 21:30h / Sábado: 09h às 16h

Pitimbu/PB

Polo de Apoio Presencial de Pitimbu Rua Bela Vista, S/N – Centro – Pitimbu/PB - 58.324-000 [email protected] Tel.: (83) 8680-7893 / (81) 9198-9838 Horário de Funcionamento: 2ª feira a 6ª feira: 08h às 12h, 13 às 17h / Sábado: 09h às 16h

Pombal/PB

Polo de Apoio Presencial de Pombal Jario Vieira Feitosa Rua Manoel Pires de Sousa, S/N – Centro - Pombal/PB - 58.840-000 [email protected] Tel: (83) 3431-2220 /8832-4062 Horário de Funcionamento: 07h às 11h (2a, 4º, 5a e 6ª)/ 14h às 18h (3a, 4a, 6a,Sábado) e 18h às 22:30h (2a a 6a)

São Bento/PB

Polo de Apoio Presencial de São Bento Rua Benedito Saldanha, no 219 – Centro - São Bento/PB - 58.865-000 [email protected] e [email protected] Tel: (83) 3444-2869 / 9981-6305 Horário de Funcionamento: 2ª feira a 6ª feira: 07:30h às 11h e 13h às 22h

Taperoá/PB

Polo de Apoio Presencial UAB Monsenhor Manoel Vieira Rua Cel. Dorgival Vilar Filho, 287 – Alto da Conceição – Taperoá/PB - 58.680-000 [email protected] Tel.: 3463-2264 (Orelhão) Horário de Funcionamento: 2ª feira a 6ª feira: 07h às 11h e das 13h às 17h / 18h às 22h / Sábado: 07h às 11h

2.2 Ao inscrever-se, o candidato deverá optar por um único curso da oferta de vagas e pela língua estrangeira em que deseja ser examinado: Língua Inglesa ou Língua Espanhola.

2.2.1 Cada curso terá um código que o identificará. 2.2.2 Códigos diferentes referem-se a cursos diferentes, mesmo que tenham idêntica nomenclatura. 2.3 Para efeito de inscrição, somente serão considerados documentos de identidade as Carteiras ou

Cédulas de Identidade expedidas pelas Secretarias de Segurança, Forças Armadas, Polícia Federal (excetuando-se passaporte), Polícia Militar, Ordens ou Conselhos profissionais.

2.3.1 No caso de candidato de nacionalidade estrangeira, será considerada apenas a Cédula de Identidade de estrangeiro expedida pelo Departamento de Polícia Federal, que comprove a sua 13, da Lei nº 6.815/80, ou o protocolo de pedido de permanência definitiva no Brasil.

2.4 O candidato que efetuar mais de uma inscrição terá validada apenas a última. 2.5 Efetuada a inscrição, as opções referentes à língua estrangeira, ao curso e à cidade de prova não

poderão ser modificadas.

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2.6 A pessoa com deficiência poderá requerer atendimento especial para a realização das provas, devendo encaminhar à COPERVE, até 22 de novembro de 2011, requerimento na forma do modelo anexo a este Edital, solicitando o atendimento especial de que necessita, acompanhado de laudo médico, original ou cópia autenticada, expedido nos últimos 12 meses, atestando a espécie e o grau ou o nível da deficiência, com expressa referência ao código correspondente da Classificação Internacional de Doenças – CID.

2.6.1 A relação dos candidatos que tiverem o atendimento especial deferido será divulgada no endereço eletrônico www.coperve.ufpb.br , em 05 de dezembro de 2011.

2.7 Confirmado pelo Banco do Brasil o recolhimento da GRU, o candidato terá sua inscrição concluída e seu nome será relacionado no site www.coperve.ufpb.br .

2.7.1 O candidato deve conferir, no site da COPERVE, se os seus dados estão corretos. 2.7.2 Constatando alguma irregularidade o candidato deve, até 22 de novembro de 2010, solicitar à

COPERVE, por escrito, a devida correção, ressalvado o disposto no item 2.6. A solicitação deve ser encaminhada através do e-mail [email protected] ou do fax 83 3244-2322, ou ser entregue na sede da COPERVE à Av. Dom Moisés Coelho 152, Torre, João Pessoa/PB.

2.7.3 A COPERVE providenciará, até o dia 05 de dezembro de 2011 as modificações pertinentes. 2.8 A COPERVE não se responsabilizará por solicitação de inscrição via Internet não recebida por

motivos de ordem técnica dos computadores, tais como falhas de comunicação e/ou congestionamento das linhas de comunicação que impossibilitem a transferência de dados.

2.9 O ato de inscrição implica o conhecimento e a aceitação das normas que regem o Processo Seletivo 2012.

DOS CURSOS E VAGAS

3. Serão oferecidas 1.750 (mil setecentas e cinquenta) vagas, distribuídas em dois períodos letivos, por

Polo/Cidade/Estado, conforme o que dispõe a Resolução Nº 72/2011-CONSEPE. 3.1 As aulas do período 2012.1 terão início em março de 2012 e as do período 2012.2 no mês de agosto

de 2012. 3.2 Em cada período letivo, as vagas oferecidas estão distribuídas, separadamente, para professores

inscritos no Plano de Ações Articuladas para a Formação de Professores – PAR e para demais candidatos que tenham concluído o Ensino Médio – DEMANDA SOCIAL.

3.3 Serão oferecidos os seguintes cursos: Licenciatura em Pedagogia, Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Licenciatura em Matemática, Licenciatura em Ciências Naturais, Licenciatura em Ciências Biológicas e Licenciatura em Ciências Agrárias, com a distribuição de vagas a seguir.

QUADRO DE VAGAS

COD

CURSO

POLO

UF PERÍODO

2012.1 2012.2 12701 CIÊNCIAS AGRÁRIAS – DEMANDA SOCIAL ALAGOA GRANDE PB 12 -- 42701 CIÊNCIAS AGRÁRIAS - PAR ALAGOA GRANDE PB 13 -- 12702 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – DEMANDA SOCIAL ALAGOA GRANDE PB 12 -- 42702 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - PAR ALAGOA GRANDE PB 13 -- 12703 CIÊNCIAS NATURAIS - DEMANDA SOCIAL ALAGOA GRANDE PB 12 -- 42703 CIÊNCIAS NATURAIS - PAR ALAGOA GRANDE PB 13 -- 12704 LETRAS – DEMANDA SOCIAL ALAGOA GRANDE PB 12 -- 42704 LETRAS - PAR ALAGOA GRANDE PB 13 -- 12705 MATEMÁTICA – DEMANDA SOCIAL ALAGOA GRANDE PB 12 -- 42705 MATEMÁTICA - PAR ALAGOA GRANDE PB 13 -- 12706 PEDAGOGIA - DEMANDA SOCIAL ALAGOA GRANDE PB 12 -- 42706 PEDAGOGIA - PAR ALAGOA GRANDE PB 13 -- 10101 CIÊNCIAS AGRÁRIAS – DEMANDA SOCIAL ARARUNA PB 12 -- 40101 CIÊNCIAS AGRÁRIAS - PAR ARARUNA PB 13 -- 10104 LETRAS – DEMANDA SOCIAL ARARUNA PB 12 -- 40104 LETRAS - PAR ARARUNA PB 13 -- 10105 MATEMÁTICA – DEMANDA SOCIAL ARARUNA PB 12 --

40105 MATEMÁTICA - PAR ARARUNA PB 13 -- 10106 PEDAGOGIA - DEMANDA SOCIAL ARARUNA PB 12 -- 40106 PEDAGOGIA - PAR ARARUNA PB 13 -- 10201 CIÊNCIAS AGRÁRIAS – DEMANDA SOCIAL CABACEIRAS PB 12 -- 40201 CIÊNCIAS AGRÁRIAS - PAR CABACEIRAS PB 13 -- 10202 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – DEMANDA SOCIAL CABACEIRAS PB 12 25

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40202 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - PAR CABACEIRAS PB 13 -- 10203 CIÊNCIAS NATURAIS - DEMANDA SOCIAL CABACEIRAS PB 12 -- 40203 CIÊNCIAS NATURAIS - PAR CABACEIRAS PB 13 -- 10204 LETRAS – DEMANDA SOCIAL CABACEIRAS PB 12 -- 40204 LETRAS - PAR CABACEIRAS PB 13 -- 10205 MATEMÁTICA – DEMANDA SOCIAL CABACEIRAS PB 12 -- 40205 MATEMÁTICA - PAR CABACEIRAS PB 13 -- 10206 PEDAGOGIA - DEMANDA SOCIAL CABACEIRAS PB 12 -- 40206 PEDAGOGIA - PAR CABACEIRAS PB 13 -- 10304 LETRAS – DEMANDA SOCIAL CAMAÇARI BA -- 25 10404 LETRAS – DEMANDA SOCIAL CAMPINA GRANDE PB 12 -- 40404 LETRAS - PAR CAMPINA GRANDE PB 13 -- 10405 MATEMÁTICA – DEMANDA SOCIAL CAMPINA GRANDE PB 12 -- 40405 MATEMÁTICA - PAR CAMPINA GRANDE PB 13 -- 10406 PEDAGOGIA - DEMANDA SOCIAL CAMPINA GRANDE PB 12 25 40406 PEDAGOGIA - PAR CAMPINA GRANDE PB 13 -- 10501 CIÊNCIAS AGRÁRIAS – DEMANDA SOCIAL CONDE PB 12 -- 40501 CIÊNCIAS AGRÁRIAS - PAR CONDE PB 13 -- 10502 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – DEMANDA SOCIAL CONDE PB 12 25 40502 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - PAR CONDE PB 13 -- 10505 MATEMÁTICA – DEMANDA SOCIAL CONDE PB 12 -- 40505 MATEMÁTICA - PAR CONDE PB 13 -- 10506 PEDAGOGIA - DEMANDA SOCIAL CONDE PB 12 25 40506 PEDAGOGIA - PAR CONDE PB 13 -- 10603 CIÊNCIAS NATURAIS - DEMANDA SOCIAL COREMAS PB 12 -- 40603 CIÊNCIAS NATURAIS - PAR COREMAS PB 13 -- 10705 MATEMÁTICA – DEMANDA SOCIAL CUITÉ DE MAMANGUAPE PB 12 -- 40705 MATEMÁTICA - PAR CUITÉ DE MAMANGUAPE PB 13 -- 10706 PEDAGOGIA - DEMANDA SOCIAL CUITÉ DE MAMANGUAPE PB 12 -- 40706 PEDAGOGIA - PAR CUITÉ DE MAMANGUAPE PB 13 -- 10804 LETRAS – DEMANDA SOCIAL DUAS ESTRADAS PB 12 -- 40804 LETRAS - PAR DUAS ESTRADAS PB 13 -- 10806 PEDAGOGIA - DEMANDA SOCIAL DUAS ESTRADAS PB 12 -- 40806 PEDAGOGIA - PAR DUAS ESTRADAS PB 13 -- 11006 PEDAGOGIA – DEMANDA SOCIAL IPOJUCA PE -- 25 11204 LETRAS – DEMANDA SOCIAL ITAPICURU BA -- 25 11301 CIÊNCIAS AGRÁRIAS – DEMANDA SOCIAL ITAPORANGA PB 12 -- 41301 CIÊNCIAS AGRÁRIAS – PAR ITAPORANGA PB 13 -- 11303 CIÊNCIAS NATURAIS - DEMANDA SOCIAL ITAPORANGA PB 12 -- 41303 CIÊNCIAS NATURAIS – PAR ITAPORANGA PB 13 -- 11304 LETRAS – DEMANDA SOCIAL ITAPORANGA PB 12 -- 41304 LETRAS – PAR ITAPORANGA PB 13 -- 11305 MATEMÁTICA – DEMANDA SOCIAL ITAPORANGA PB 12 -- 41305 MATEMÁTICA – PAR ITAPORANGA PB 13 -- 11306 PEDAGOGIA - DEMANDA SOCIAL ITAPORANGA PB 12 -- 41306 PEDAGOGIA – PAR ITAPORANGA PB 13 -- 11402 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – DEMANDA SOCIAL JACARACI BA -- 25 11404 LETRAS – DEMANDA SOCIAL JACARACI BA -- 25 11504 LETRAS – DEMANDA SOCIAL JOÃO PESSOA PB 12 -- 41504 LETRAS - PAR JOÃO PESSOA PB 13 -- 11505 MATEMÁTICA – DEMANDA SOCIAL JOÃO PESSOA PB 12 --

41505 MATEMÁTICA - PAR JOÃO PESSOA PB 13 -- 11506 PEDAGOGIA - DEMANDA SOCIAL JOÃO PESSOA PB 12 -- 41506 PEDAGOGIA – PAR JOÃO PESSOA PB 13 -- 11606 PEDAGOGIA - DEMANDA SOCIAL LIMOEIRO PE -- 25 11901 CIÊNCIAS AGRÁRIAS – DEMANDA SOCIAL MARI PB 12 -- 41901 CIÊNCIAS AGRÁRIAS - PAR MARI PB 13 -- 11903 CIÊNCIAS NATURAIS - DEMANDA SOCIAL MARI PB 12 -- 41903 CIÊNCIAS NATURAIS - PAR MARI PB 13 --

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11904 LETRAS – DEMANDA SOCIAL MARI PB 12 -- 41904 LETRAS - PAR MARI PB 13 -- 11905 MATEMÁTICA – DEMANDA SOCIAL MARI PB 12 -- 41905 MATEMÁTICA - PAR MARI PB 13 -- 11906 PEDAGOGIA - DEMANDA SOCIAL MARI PB 12 25 41906 PEDAGOGIA - PAR MARI PB 13 -- 12004 LETRAS – DEMANDA SOCIAL MUNDO NOVO BA -- 25 12205 MATEMÁTICA – DEMANDA SOCIAL PITIMBU PB 12 -- 42205 MATEMÁTICA - PAR PITIMBU PB 13 -- 12206 PEDAGOGIA - DEMANDA SOCIAL PITIMBU PB 12 -- 42206 PEDAGOGIA – PAR PITIMBU PB 13 -- 12301 CIÊNCIAS AGRÁRIAS – DEMANDA SOCIAL POMBAL PB 12 -- 42301 CIÊNCIAS AGRÁRIAS - PAR POMBAL PB 13 -- 12302 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – DEMANDA SOCIAL POMBAL PB 12 25 42302 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - PAR POMBAL PB 13 -- 12303 CIÊNCIAS NATURAIS - DEMANDA SOCIAL POMBAL PB 12 -- 42303 CIÊNCIAS NATURAIS - PAR POMBAL PB 13 -- 12304 LETRAS – DEMANDA SOCIAL POMBAL PB 12 -- 42304 LETRAS - PAR POMBAL PB 13 -- 12305 MATEMÁTICA – DEMANDA SOCIAL POMBAL PB 12 -- 42305 MATEMÁTICA - PAR POMBAL PB 13 -- 12306 PEDAGOGIA - DEMANDA SOCIAL POMBAL PB 12 -- 42306 PEDAGOGIA - PAR POMBAL PB 13 -- 12402 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – DEMANDA SOCIAL SÃO BENTO PB 12 25 42402 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - PAR SÃO BENTO PB 13 -- 12404 LETRAS – DEMANDA SOCIAL SÃO BENTO PB 12 -- 42404 LETRAS - PAR SÃO BENTO PB 13 -- 12405 MATEMÁTICA – DEMANDA SOCIAL SÃO BENTO PB 12 -- 42405 MATEMÁTICA - PAR SÃO BENTO PB 13 -- 12406 PEDAGOGIA - DEMANDA SOCIAL SÃO BENTO PB 12 -- 42406 PEDAGOGIA - PAR SÃO BENTO PB 13 -- 12501 CIÊNCIAS AGRÁRIAS – DEMANDA SOCIAL TAPEROÁ PB 12 -- 42501 CIÊNCIAS AGRÁRIAS - PAR TAPEROÁ PB 13 -- 12504 LETRAS – DEMANDA SOCIAL TAPEROÁ PB 12 -- 42504 LETRAS - PAR TAPEROÁ PB 13 -- 12506 PEDAGOGIA - DEMANDA SOCIAL TAPEROÁ PB 12 -- 42506 PEDAGOGIA - PAR TAPEROÁ PB 13 --

DAS PROVAS

4. As provas do Processo Seletivo serão aplicadas no dia 12 de fevereiro de 2012, no horário de 08h às

12h nas cidades de João Pessoa/PB, Campina Grande/PB, Pombal/PB, Araruna/PB, Itaporanga/PB, Ipojuca/PE, Limoeiro/PE, Jacaraci/BA, Camaçari/BA, Itapicuru/BA e Mundo Novo/BA, sendo:

4.1 Prova com 40 (quarenta) questões de múltipla escolha, abrangendo as seguintes matérias: Língua

Portuguesa e Literatura Brasileira, Matemática, Física, Química, Biologia, Geografia Geral e do Brasil, História Geral e do Brasil e Língua Inglesa ou Língua Espanhola;

4.2 Prova de Redação.

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5. O candidato será informado sobre o local, sala e carteira em que fará as provas pelo site da COPERVE,

a partir do dia 06 de fevereiro de 2012.

5.1 É da responsabilidade do candidato acessar o site da COPERVE, para se informar sobre o seu local de prova, bem como identificar, a seguir, a sua exata localização.

6. A duração da prova será de 4 (quatro) horas, e o candidato deverá permanecer por, no mínimo, 2 (duas)

horas, na sala de prova.

6.1 No tempo destinado à realização da prova está incluído o tempo necessário aos procedimentos de segurança e à transcrição das respostas do candidato para a folha de respostas.

6.2 Durante a realização das provas, será adotado procedimento de identificação dos candidatos, mediante verificação do documento de identidade e coleta da assinatura. Caso o candidato não apresente o original do documento de identificação informado no ato de inscrição, será submetido à identificação especial, compreendendo coleta de dados, de assinatura e de impressão digital.

6.3 A identificação especial será também exigida para o candidato cujo documento de identificação apresente dúvidas quanto à fisionomia ou à assinatura.

7. Para realizar as provas, o candidato deverá conduzir somente o material necessário à realização das

mesmas: caneta esferográfica de tinta azul ou preta, lápis grafite, borracha e régua.

7.1 O candidato não poderá ingressar no local onde serão realizadas as provas portando qualquer tipo de arma, câmara fotográfica, telefone celular ou qualquer outro aparelho de transmissão/recepção de sinais, sob pena de sua eliminação do Processo Seletivo. A COPERVE não se responsabilizará pela guarda de nenhum desses aparelhos e utilizará detectores de metal para revistar o candidato.

7.2 Livros, cadernos, bolsas etc. deverão ser colocados, obrigatoriamente, no local indicado pelo fiscal de sala.

8. No dia da aplicação da prova, cabe ao candidato:

a) conferir os dados impressos no material de prova que receber. A eventual não-coincidência dos

dados deverá ser comunicada ao fiscal de sala; b) ler as instruções contidas no caderno de questões, na folha de respostas e verificar se o caderno de

questões contém o número de questões indicado no alto da primeira página ou se apresenta alguma falha de impressão. Constatando falha, solicitar a imediata substituição;

c) entregar ao fiscal de sala, ao terminar a prova, o caderno de questões completo e a Folha de Respostas, devendo assinar, a seguir, a lista de presença. A falta de qualquer folha do caderno de questões entregue pelo candidato será interpretada como tentativa de fraude e implicará a sua eliminação do Processo Seletivo.

8.1 O candidato só poderá se ausentar da sala de prova acompanhado por um fiscal.

9. O gabarito oficial preliminar de cada prova objetiva será divulgado no site www.coperve.ufpb.br , a partir das 14h do dia de aplicação da prova.

9.1 Os recursos referentes ao gabarito oficial preliminar deverão ser interpostos na forma estabelecida no

art. 13 da Resolução Nº 26/2007 - CONSEPE, devendo ser divulgado o gabarito oficial definitivo após a decisão da COPERVE sobre recursos impetrados.

DA CLASSIFICAÇÃO E DO CADASTRAMENTO

Art. 10. Dar-se-á a classificação final dos candidatos na forma seguinte:

10.1 calcular-se-á, para cada candidato, a nota padronizada por ele obtida em cada prova;

10.2 determinar-se-á, para cada candidato, a média final, calculando-se a média aritmética das notas padronizadas por ele obtidas, de modo que a média final tenha uma casa decimal, desprezando-se as demais casas decimais resultantes do cálculo;

10.3 proceder-se-á à classificação dos candidatos, obedecidas as opções de suas inscrições, por curso, na ordem decrescente das médias finais obtidas, tendo preferência o candidato com maior média final;

10.4 a classificação obedecerá ao limite das vagas fixadas;

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10.5 no caso de empate de médias finais, terá preferência, sucessivamente, na ordem de classificação, o candidato que:

a) tiver maior nota padronizada na prova de Redação;

b) tiver maior número de acertos nas questões de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira;

10.6 considerado o total de vagas oferecido pelo curso e persistindo o empate na disputa pela última vaga, serão classificados todos os candidatos que se encontrarem com igual média final;

10.7 efetuada a classificação e remanescendo vagas por demanda insuficiente, estas poderão ser remanejadas entre as destinadas ao PAR e à Demanda Social, em curso de mesma denominação, desde que em um mesmo Polo, sendo seu preenchimento feito com candidatos não classificados que concorrem ao curso, obedecida a ordem decrescente das médias finais obtidas.

11. O candidato classificado fará, obrigatoriamente, seu cadastramento no Polo para o qual foi classificado, pessoalmente ou através de procurador legalmente constituído, a fim de vincular-se à UFPB e confirmar sua pretensão de freqüentar o curso em que obteve classificação.

11.1 Perderá o direito aos resultados obtidos no Processo Seletivo-2012 e, conseqüentemente, à vaga no curso, o candidato classificado que não comparecer ao ato do cadastramento ou não apresentar a documentação exigida.

11.2 Para efetuar o cadastramento o candidato deverá: 11.2.1 Preencher e imprimir a Ficha de Cadastro Individual, que estará disponível 48 horas antes da

data de início do cadastramento no site www.coperve.ufpb.br juntamente com as instruções de preenchimento.

11.2.2 Comparecer ao local de cadastramento, portando a Ficha de Cadastro Individual, devidamente preenchida, bem como o original e a cópia autenticada de cada um dos seguintes documentos: a) Cédula de identidade emitida por órgão competente. b) Cadastro de Pessoas Físicas – CPF. c) Certidão de nascimento ou de casamento. d) Certificado de conclusão do ensino médio ou de curso equivalente, ou diploma de curso de

graduação em curso superior. e) Comprovante de votação nas eleições de 2010 ou Comprovante de quitação eleitoral para

candidatos brasileiros com mais de 18 anos. f) Prova de quitação com o Serviço Militar, para os brasileiros do sexo masculino maiores de 18

anos. g) Comprovante de inscrição no Plano de Ações Articuladas para a Formação de Professores, no

caso daquele que se inscreveu concorrendo às vagas destinadas a esse Plano – PAR. 11.3 O cadastramento dos candidatos classificados na primeira lista será realizado nos dias 23, 24 e 27

de fevereiro de 2012.. 11.4 O cadastramento somente se dará no curso e período letivo para os quais o candidato foi

classificado. 11.5 O candidato classificado e cadastrado poderá, até 10 (dez) dias úteis antes do início do período

letivo para o qual foi classificado, manifestar por escrito, junto à Pró-Reitoria de Graduação, a desistência de frequentar o curso para o qual se classificou, devendo a respectiva vaga ser preenchida na forma estabelecida nas Resoluções Nº 26/2007 e Nº 31/2008 do CONSEPE.

11.6 Nos termos da Lei Nº 12.089, de 11/11/2009, “é proibido uma mesma pessoa ocupar, na condição de estudante, simultaneamente, no curso de graduação, 2 (duas) vagas, no mesmo curso ou em cursos diferentes em uma ou mais de uma instituição pública de ensino superior em todo o território nacional.”

11.6 As vagas que venham a ocorrer após o cadastramento serão preenchidas obedecendo-se ao que segue:

11.6.1 Remanejamento compulsório, para o primeiro período letivo da oferta de vagas, de candidatos classificados e cadastrados para o segundo período letivo;

11.6.2 Classificação de novos candidatos.

12. O candidato que participar da classificação final e não obtiver média suficiente para ocupar uma das vagas do curso sobre o qual recaiu sua opção, poderá concorrer, mediante reopção, a qualquer curso com vaga remanescente do polo/cidade/estado a que concorreu, observado o prazo a ser fixado pela UFPB/PRG/COPERVE, através de edital, e a classificação será feita observando-se a prioridade das opções e a ordem decrescente das médias finais obtidas.

12.1 Concluído o processo de reopção de que trata o item 12, as vagas ainda remanescentes poderão ser preenchidas por candidatos de outros polos, ouvida a administração do polo recebedor das vagas.

12.2 O edital para reopção será divulgado em 06 de março de 2012, no site da COPERVE na Internet.

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13. Serão divulgadas 03 (três) listas de classificação de candidatos, acompanhadas dos respectivos editais de cadastramento, nas seguintes datas:

Divulgação das listas de classificados Datas de cadastramento nos Polos

1ª lista – 22 de fevereiro de 2012 23, 24 e 27 de fevereiro de 2012 2ª lista – 05 de março de 2012 06 e 07 de março de 2012

3ª lista (incluindo reopção)– 15 de março de 2012

16 e 19 de março de 2012

13.1 Outra lista de classificação de candidatos poderá ser divulgada, caso necessário, em compatibilidade com o calendário escolar da modalidade educação a distância da UFPB.

13.2 A divulgação das listas de candidatos e respectivos editais de cadastramento obrigatório será feita no site www.coperve.ufpb.br .

DA MATRÍCULA EM DISCIPLINAS DOS CANDIDATOS CADASTRADOS

14. A matrícula em disciplinas ou a matrícula institucional, a ser realizada na forma estabelecida no Edital

de cadastramento, só poderá ser efetuada, pessoalmente ou através de procurador legalmente constituído, por candidato que tiver realizado seu cadastramento.

14.1 Na primeira matrícula em disciplinas não será concedido trancamento total. 14.2 As aulas do período 2012.1 terão início em 19 de março de 2012.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

15. Será eliminado do Processo Seletivo-2012 o candidato que:

15.1 deixar de comparecer a qualquer uma das provas, ou 15.2 obtiver, na prova com questões de múltipla escolha, nota bruta inferior a 20% (vinte por cento) do

total de pontos possíveis nesta prova, ou 15.3 obtiver, na prova de Redação, nota bruta inferior a 40% (quarenta por cento) da média aritmética de

todas as notas brutas atribuídas às provas de Redação, excluídas as notas zero e desprezadas as casas decimais resultantes do cálculo, ou

15.4 utilizar processo fraudulento na inscrição, utilizar meios ilícitos na realização do processo seletivo ou atentar contra a disciplina e a boa ordem dos trabalhos, na sala de prova ou nas suas proximidades.

16. A utilização de recurso fraudulento, em qualquer uma das fases do Processo Seletivo implicará, além da

exclusão do candidato, a aplicação das penalidades previstas na Lei Penal.

17. Os recursos ou questionamentos atinentes ao Processo Seletivo deverão ser interpostos conforme o art.24 da Resolução Nº 26/2007 – CONSEPE.

18. O candidato classificado e cadastrado para curso na modalidade de educação a distância não poderá

ser transferido para nenhum dos cursos presenciais de graduação mantidos pela UFPB.

19. As Resoluções Nº 26/2007, Nº 31/2008 e Nº 02/2010 – CONSEPE estão disponíveis no site www.ufpb.br e os programas das matérias das provas no site da COPERVE na Internet.

20. Informações sobre os cursos e sobre os atos de seus reconhecimentos, qualificação do corpo docente e

recursos materiais disponíveis (art. 12, Decreto Nº 2.207 de 15/04/97) encontram-se na Pró-Reitoria de Graduação, na Coordenação de cada curso e na Internet (www.ufpb.br).

Comissão Permanente do Concurso Vestibular - COPERVE,

Em João Pessoa, 19 de outubro de 2011.

VISTO

Prof. VALDIR BARBOSA BEZERRA Prof. JOÃO BATISTA CORREIA LINS FILHO Pró-Reitor de Graduação Presidente da COPERVE

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA PRÓ-

REITORIA DE GRADUAÇÃO COMISSÃO PERMANENTE DO CONCURSO VESTIBULAR

- COPERVE E D I T A L Nº 029 / 2011

ANEXO

PROCESSO SELETIVO

2012 - UAB

SOLICITAÇÃO DE ATENDIMENTO ESPECIAL NA REALIZAÇÃO DA PROVA

Se você necessita de atendimento especial no dia de realização da prova, assinale o(s) ti po(s) de necessidade(s) abaixo que se refere(m) ao seu caso e envie ou entregue este formulário pessoalmente ou por terceiro na sede da COPERVE, à Av. Dom Moisés Coelho, Nº 152 -Torre - João Pessoa/PB, CEP 58040-760, ou através de fax (83 32442322), até 22/11/2011, acompanhado de laudo médico, conforme descrito no item 2.6 deste Edital.

1 NECESSIDADES FÍSICAS ( ) sala para amamentação (candidata que tiver necessidade de amamentar seu bebê). ( ) sala térrea (dificuldade de locomoção)

1.1 AUXÍLIO PARA PREENCHIMENTO (DIFICULDADE/IMPOSSIBILIDADE DE ESCREVER) ( ) da Folha de Resposta da prova objetiva.

1.2 AUXÍLIO PARA LEITURA DA PROVA (LEDOR) ( ) dislexia. ( ) tetraplegia.

2 NECESSIDADES VISUAIS (CEGO OU PESSOA COM BAIXA VISÃO) ( ) auxílio na leitura da prova (ledor). ( ) prova em Braille e ledor. ( ) prova ampliada (formato A 3).

3 NECESSIDADES AUDITIVAS (PERDA TOTAL OU PARCIAL DA AUDIÇÃO) ( ) leitura labial. ( ) intérprete em LIBRAS ( ) uso de aparelho auditivo próprio.

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34

( ) projeção da prova em LIBRAS (Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, e Redação).

4 OUTRO TIPO DE NECESSIDADE:

Declaro conhecer e aceitar as normas estabelecidas pelo Edital Nº 029/2011 UFPB/PRG/COPERVE.

Em /_ /_ /2011

Nome legível do candidato Nº de inscrição

Assinatura do candidato ou do seu procurador

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9.6 ANEXO 6. QUADRO DE DISCIPLINAS

MÓDULOS

1º PERÍODO

Carga horária

total

MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4

Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 Semana 5 Semana 6 Semana 7 Semana 8 Semana 9 Semana 10 Semana 11 Semana 12 Semana 13 Semana 14 Semana 15 Semana 16

Matemática Elementar

60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Introdução à EaD 60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Fundamentação Sócio-Histórica da

Educação 60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Introdução à Programação

60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Introdução à Computação

60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Total /horas 300 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 10 10

MÓDULOS

2º PERÍODO

Carga horária

total

MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4

Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 Semana 5 Semana 6 Semana 7 Semana 8 Semana 9 Semana 10 Semana 11 Semana 12 Semana 13 Semana 14 Semana 15 Semana 16

Cálculo Diferencial e Integral I

60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Inglês Instrumental 60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Fundamentação Psicológica da

Educação 60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Linguagem de Programação I

60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Metodologia do Trabalho Científico

60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

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Total /horas 300 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 10 10

MÓDULOS

3º PERÍODO

Carga horária

total

MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4

Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 Semana 5 Semana 6 Semana 7 Semana 8 Semana 9 Semana 10 Semana 11 Semana 12 Semana 13 Semana 14 Semana 15 Semana 16

Matemática Computacional

60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Pesquisa Aplicada à Computação

60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Fundamentação Antropo-Filosófica

da Educação 60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Estrutura de Dados 60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Introdução à Arquiterura de Computadores

60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Ética Profissional 60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Total /horas 360 24 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 10 10

MÓDULOS

4º PERÍODO

Carga horária

total

MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4

Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 Semana 5 Semana 6 Semana 7 Semana 8 Semana 9 Semana 10 Semana 11 Semana 12 Semana 13 Semana 14 Semana 15 Semana 16

Probabilidade e Estatística

60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Optativa I 60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Didática 60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Linguaem de Programação II

60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Banco de Dados 60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

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Estágio Supervisionado

I 75 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 3 2

Total /horas 375 25 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 10 10

MÓDULOS

5º PERÍODO

Carga horária

total

MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4

Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 Semana 5 Semana 6 Semana 7 Semana 8 Semana 9 Semana 10 Semana 11 Semana 12 Semana 13 Semana 14 Semana 15 Semana 16

Interface Humano-Computador de

Software Educativo 60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Seminário Temático: Objeto

Digitais e Educação em Computação

60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Computadores e Sociedade

60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Análise e Projeto de Sistemas

60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Sistemas Operacionais

60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Estágio Supervisionado

II 75 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 3 2

Total /horas 375 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 13 12

MÓDULOS 6º PERÍODO

Carga MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4

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horária total

Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 Semana 5 Semana 6 Semana 7 Semana 8 Semana 9 Semana 10 Semana 11 Semana 12 Semana 13 Semana 14 Semana 15 Semana 16

Teoria da Computação

60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Seminário Temático: A

Computação como Ciência Básica

60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Produção de Materiais

Instrucionais 60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Engenharia de Software

60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Redes de Computadores

60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Estágio Supervisionado

III 75 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 3 2

Total /horas 375 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 13 12

MÓDULOS

7º PERÍODO

Carga horária

total

MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4

Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 Semana 5 Semana 6 Semana 7 Semana 8 Semana 9 Semana 10 Semana 11 Semana 12 Semana 13 Semana 14 Semana 15 Semana 16

Optativa II 60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

LIBRAS 60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Política e Gestão da Educação

60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Sistemas WEB 60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Agentes Inteligentes em

Educação 60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

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Estágio Supervisionado

IV 60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Total /horas 360 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 12 12

MÓDULOS

8º PERÍODO

Carga horária

total

MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4

Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 Semana 5 Semana 6 Semana 7 Semana 8 Semana 9 Semana 10 Semana 11 Semana 12 Semana 13 Semana 14 Semana 15 Semana 16

Trabalho de Conclusão de Curso

60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Estágio Supervisionado

V 120 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 4 4

Optativa III 60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2

Total /horas 240 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 12 12

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9.7 PORTARIA MEC N° 858 DE 04 DE SETEMBRO DE 2009

PORTARIA N° 858, DE 4 DE SETEMBRO DE 2009.

O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições e considerando o disposto nos artigos 80 e 81 da Lei N° 9.394, de 20 de dezembro de 1996; no Decreto N° 5.622, de 19 de dezembro de 2005, alterado pelo Decreto 6.303, de 12 de dezembro de 2007; a indução da oferta pública de cursos superiores a distância pelas instituições públicas de educação superior, no âmbito do "Sistema Universidade Aberta do Brasil - UAB", coordenado pela Secretaria de Educação a Distância - SEED e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES; e a necessidade de credenciamento institucional para a modalidade de educação a distância, conforme consta do Processo N° 23000.009462/2009-34, resolve:

Art. 1º Credenciar em caráter experimental, exclusivamente para a oferta de cursos superiores na modalidade a distância aprovados no âmbito do "Sistema Universidade Aberta do Brasil - UAB", as instituições públicas de ensino superior listadas em anexo.

§ 1º O credenciamento experimental citado no caput tem prazo de vigência de 2 (dois) anos a contar da data de publicação desta Portaria;

§ 2º O credenciamento experimental citado no caput não substitui o ato de credenciamento pleno para a oferta de cursos superiores a distância, previsto no artigo 80 da Lei 9.394 e regulamentações.

Art. 2º As instituições listadas no anexo que ainda não formalizaram processo, junto ao MEC, para credenciamento na modalidade de educação a distância, deverão protocolizar solicitação até a data limite de 28 de fevereiro de 2010, no sistema e-MEC, com forme regulamentação vigente.

Art. 3º Revoga-se a Portaria N° 1.050 de 22 de agosto de 2008, publicada no DOU de 25 de agosto de 2008.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

FERNANDO HADDAD

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ANEXO

Instituições Públicas de Ensino Superior Siglas

1 Fundação Universidade Federal do ABC UFABC

2 Fundação Universidade Federal do Rio Grande FURG

3 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia IF-BA

4 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas IF-AL

5 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba IF-PB

6 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco IF-PE

7 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima IF-RR

8 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina IF-SC

9 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas IF- AM

10 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará IF-CE

11 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo IF-ES

12 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão IF-MA

13 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso IF-MT

14 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará IF-PA

15 Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro Cefet-RJ

16 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do

Norte IF-RN

17 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do

Sul IF-RS

18 Universidade de Pernambuco UPE

19 Universidade Estadual da Paraíba UEPB

20 Universidade Estadual de Alagoas UNEAL

21 Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas UNCISAL

22 Universidade Estadual de Feira de Santana UEFS

23 Universidade Estadual de Goiás UEG

24 Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul UEMS

25 Universidade Estadual do Amazonas UEA

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26 Universidade Estadual do Piauí UESPI

27 Universidade Estadual do Rio Grande do Norte UERN

28 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB

29 Universidade Estadual Paulista UNESP

30 Universidade Federal da Paraíba UFPB

31 Universidade Federal de Alfenas UNIFAL

32 Universidade Federal de Goiás UFG

33 Universidade Federal de Itajubá UNIFEI

34 Universidade Federal de Viçosa UFV

35 Universidade Federal de Pernambuco UFPE

36 Universidade Federal de São Carlos UFSCAR

37 Universidade Federal de São João Del Rei UFSJ

38 Universidade Federal de Sergipe UFS

39 Universidade Federal do Amapá UNIFAP

40 Universidade Federal do Amazonas UFAM

41 Universidade Federal do Grande Dourado UFGD

42 Universidade Federal do Piauí UFPI

43 Universidade Federal Rural do Semi-Árido UFERSA

44 Universidade Federal do Tocantins UFT

45 Universidade Federal do Vale do São Francisco UNIVASF

46 Universidade Federal Rondônia UNIR

47 Universidade Federal Roraima UFRR

48 Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE

49 Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC

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9.8 ANEXO 8. SIGAA: Módulo Ensino a Distância O Módulo Graduação existe para atender as demandas da Pró-reitoria de Graduação

e da UFPB Virtual, objetivando auxiliar às atividades de gestão dos cursos de

graduação a distância.

Abaixo são descritas as funcionalidades do Módulo Ensino a Distância:

Aba Tutoria Nesta aba é possível realizar o cadastro e gerência de tutores, pessoas externas e

usuários, logar como discente, tutor e coordenador e associar alunos a tutor.

Operação Finalidade Caminho no Sistema Vídeo-

Aula

1 Cadastrar Tutores Presenciais

Permite Cadastrar Tutores Presenciais.

Cadastro de Tutores Presenciais → Cadastrar

2 Listar/Alterar tutorial

Permite Listar/Alterar Tutores Presenciais.

Cadastro de Tutores Presenciais → Listar/Alterar

3 Logar como Tutor Permite Logar como Tutor. Cadastro de Tutores Presenciais → Logar como

Tutor

4 Logar como Discente Permite Logar como Discente. Cadastro de Tutores Presenciais → Logar Como

Discente

5 Cadastrar Dados Pessoais

Permite Cadastrar Dados Pessoais.

Pessoas → Cadastrar Dados

Pessoais

6 Buscar/Alterar Dado Pessoais

Permite Buscar e/ou Alterar Dados Pessoais.

Pessoas → Buscar/Alterar

7 Cadastrar Coordenador de Polo

Permite Cadastrar Coordenador de Polo.

Coordenadores de Polo →

Cadastrar

8 Cadastrar Usuário de Coordenação

Permite Cadastrar Usuário de Coordenação.

Coordenadores de Polo →

Cadastrar Usuário

9 Alterar/Remover Coordenadores de Polo

Permite Alterar e/ou Remover Coordenadores de Polo.

Coordenadores de Polo →

Alterar/Remover

10 Logar como Coordenador de Polo

Permite Logar como Coordenador de Polo.

Coordenadores de Polo →

Logar Como Coordenador de Polo

11 Cadastrar Tutoria de Alunos do Ensino a Distância

Permite Cadastrar Tutoria de Alunos do Ensino a Distância.

Associar Alunos a Tutor →

Cadastrar Tutoria

12 Buscar/Alterar Tutoria de Alunos de Ensino a Distância

Permite Buscar e/ou Alterar Tutoria de Alunos de Ensino a Distância.

Associar Alunos a Tutor →

Buscar/Alterar

Aba Alunos

Nesta aba é possível realizar a consolidação individual, cancelar matrículas em

turmas, consultar dados do aluno e a emição de documentos.

Operação Finalidade Caminho no Sistema

Vídeo-Aula

13 Cancelar Matrículas em Turmas de Ensino a Distância

Permite Cancelar Matrículas em Turmas de Ensino a Distância.

Cancelar Matrículas em Turmas

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14 Consolidação Individual de Alunos de Ensino a Distância

Permite Consolidar Individualmente Alunos de Ensino a Distância.

Consolidação Individual

15 Consultar Dados do Aluno

Permite Consultar Dados do Aluno.

Consultar Dados do Aluno

16 Emitir Atestado de Matrícula

Permite Emitir Atestado de Matrícula.

Documentos → Emitir

Atestado de Matrícula

17 Emitir Histórico do Aluno de Ensino a Distância

Permite Emitir Histórico do Aluno de Ensino a Distância.

Documentos → Emitir

Histórico

Aba Coordenação

Nesta aba é possível gerenciar o calendário acadêmico, matrículas, atividades,

alunos, turmas e itens do programa, consultar principais informações do curso e

emitir relatórios gerenciais.

Operação Finalidade Caminho no Sistema

Vídeo-Aula

18 Alterar Calendário Permite Alterar Calendário. Calendário → Alterar

Calendário

19 Relatório de Alunos Ativos no Curso

Permite gerar Relatório de Alunos Ativos no Curso.

Relatórios → Alunos Ativos

no Curso

20 Alunos Pendentes de Matrícula

Permite gerar Relatório de Alunos Pendentes de Matrícula

Relatórios → Alunos Pendentes de Matrícula

21 Relatório de Turmas Consolidadas

Permite gerar Relatório de Turmas Consolidadas.

Relatórios → Turmas

Consolidadas

22 Relatório de Alunos Concluintes

Permite gerar Relatório de Alunos Concluintes.

Relatórios → Alunos

Concluintes

23 Lista de Alunos para Eleição

Permite Listar Alunos para Eleição.

Relatórios → Lista de Alunos

para Eleição

24 Relatório de Trancamentos no Semestre

Permite gerar Relatório de Trancamentos no Semestre.

Relatórios → Trancamentos no

Semestre

25 Relatório de Disciplinas com mais Reprovações

Permite gerar Relatório de Disciplinas com mais Reprovações.

Relatórios → Disciplinas com

mais Reprovações

26 Relatório de Lista de Alunos por Tipo de Saída

Permite gerar Relatório de Lista de Alunos por Tipo de Saída.

Relatórios → Lista de Alunos

por Tipo de Saída

27 Relatório de Matrículas On-line não Atendidas

Permite gerar Relatório de Matrículas On-line não Atendidas.

Relatórios → Matricula On-line não Atendidas

28 Relatório de Turmas Ofertadas ao Curso

Permite gerar relatório de turmas ofertadas ao curso

Relatórios → Turmas

Ofertadas ao Curso

29 Reprovações por Disciplinas

Permite gerar relatório de reprovações por disciplinas

Relatórios → Reprovações por

Disciplinas

30 Matricular Aluno de Ensino a Distância

Permite Matricular Aluno de Ensino a Distância.

Matrículas → Matricular

Aluno EAD

31 Matricular Alunos em Lote

Permite Matricular Alunos em Lote.

Matrículas → Matricular

Alunos em Lote

32 Cancelar Matrícula de Aluno de Ensino a Distância

Permite Cancelar Matrícula de Aluno de Ensino a Distância.

Matrículas → Cancelar

Matrícula de Aluno EAD

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33 Matricular Aluno em Turma de Férias

Permite Matricular Aluno em Turma de Férias.

Matrículas → Matricular

Aluno Em Turma de Férias

34 Orientar Trancamentos de Matrícula

Permite Orientar Trancamentos de Matrícula.

Matrículas → Orientar

Trancamentos de Matrícula

35 Matricular Discentes em Atividades Acadêmicas

Permite Matricular Discentes em Atividades Acadêmicas.

Atividades → Matricular

36 Consolidar Atividades Acadêmicas

Permite Consolidar Atividades Acadêmicas.

Atividades → Consolidar

37 Excluir Atividades Acadêmicas

Permite Excluir Atividades Acadêmicas.

Atividades → Excluir

38 Validar Atividades Acadêmicas

Permite Validar Atividades Acadêmicas.

Atividades → Validar

39 Solicitar Cadastro de Atividade Acadêmica

Permite Solicitar Cadastro de Atividade

Atividades → Solicitar

Cadastro de Atividade

40 Minhas Solicitações de Cadastro de Atividade

Permite visualizar Minhas Solicitações de Cadastro de Atividade

Atividades → Minhas

Solicitações de Cadastro de Atividade

41 Emitir Atestado de Matrícula

Permite Emitir Atestado de Matrícula.

Aluno → Emitir Atestado de

Matrícula

42 Atualizar Dados Pessoais de Discente

Permite Atualizar Dados Pessoais de Discente.

Aluno → Atualizar Dados

Pessoais

43 Emitir Histórico

Permite Emitir Histórico de Aluno.

Aluno → Emitir Histórico

44 Alterar Dados do Usuário do Aluno

Permite Alterar Dados do Usuário do Aluno

Aluno → Alterar Dados do

Usuário do Aluno

45 Cadastrar Turma Permite Cadastrar Turma. Turmas → Cadastrar

46 Consultar Turmas Permite Consultar Turmas. Turmas → Consultar

47 Visualizar Notas por Disciplina

Permite Visualizar Notas por Disciplina.

Turmas → Notas por disciplina

48 Emitir Diário de Turma

Permite Emitir Diário de Turma.

Turmas → Emitir Diário de

Turma

49 Emitir Lista de Presença

Permite Emitir Lista de Presença.

Turmas → Emitir Lista de

Presença

50 Emitir Notas das Semanas/Tutores

Permite Emitir Notas das Semanas e/ou Tutores.

Turmas → Notas das

Semanas/Tutores

51 Cadastrar Itens de um Programa

Permite Cadastrar Itens de um Programa.

Itens de um programa →

Cadastrar

52 Consultar Itens de um Programa

Permite Consultar Itens de um Programa.

Itens de um Programa →

Consultar

53 Consultar Turmas Permite Consultar Turmas. Consultas → Turmas

54 Consultar Componentes Curriculares

Permite Consultar Componentes Curriculares

Consultas → Componentes

Curriculares

55 Consultar Estruturas Curriculares

Permite Consultar Estruturas Curriculares

Consultas → Estruturas

Curriculares

56 Consultar Habilitações

Permite Consultar Habilitações

Consultas → Habilitações

57 Consultar Matrizes Curriculares

Permite Consultar Matrizes Curriculares

Consultas → Matrizes

Curriculares

58 Consultar Cursos Permite Consultar Cursos Consultas → Cursos

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Aba Avaliação Nesta aba é possível gerenciar a metodologia de avaliação e habilitar avaliação.

Operação Finalidade Caminho do Sistema Vídeo Aula

59 Cadastrar

Metodologia de Avaliação→ Cadastrar

60 Listar/alterar

Metodologia de Avaliação→ Listar/alterar

61 Habilitar Avaliação

→ Habilitar Avaliação

Aba Graduação

Nesta aba é possível gerenciar turmas, realizar o cadastro de cidades pólos e

consultas gerais.

Operação Finalidade Caminho no Sistema Vídeo-

Aula

62 Cadastrar Docente Externo

Permite Cadastrar Docente Externo

Docentes → Cadastrar Docente

Externo

63 Cadastrar Usuário Para Docente Externo

Permite Cadastrar Usuário Para Docente Externo

Docentes → Cadastrar Usuário

Para Docente Externo

64 Cadastrar Turmas Permite Cadastrar Turmas Turmas → Cadastrar

65 Consultar Turmas Permite Consultar Turmas Turmas → Consultar

66 Emitir Listas de Presenca

Permite Emitir Listas de Presenca

Turmas → Emitir Listas de

Presenca

67 Cadastrar CH Dedicada no Ensino EAD

Permite Cadastrar CH Dedicada no Ensino EAD

Turmas → Cadastrar CH

Dedicada no Ensino EAD

68 Cadastrar Cidades Pólos

Permite Cadastrar Cidades Pólos

Cadastro de Cidades Polos →

Cadastrar

69 Alterar/Remover Cidades Pólos

Permite Alterar/Remover Cidades Pólos

Cadastro de Cidades Polos →

Alterar/Remover

70 Consultar Alunos Permite Consultar Alunos Consultas Gerais → Alunos

71 Consulta Geral de Discentes

Permite Consulta Geral de Discentes

Consultas Gerais → Consulta

Geral de Discentes

72 Consultar Componentes Curriculares

Permite Consultar Componentes Curriculares

Consultas Gerais →

Componentes Curriculares

73 Consultar Cursos Permite Consultar Cursos Consultas Gerais → Cursos

74 Consultar Estruturas Curriculares

Permite Consultar Estruturas Curriculares

Consultas Gerais → Estruturas

Curriculares

75 Consultar Graus Acadêmicos

Permite Consultar Graus Acadêmicos

Consultas Gerais → Consultar

Graus Acadêmicos

76 Consultar Habilitações

Permite Consultar Habilitações

Consultas Gerais →

Habilitações

77 Consultar Matrizes Curriculares

Permite Consultar Matrizes Curriculares

Consultas Gerais → Matrizes

Curriculares

78 Consultar Modalidades de Educação

Permite Consultar Modalidades de Educação

Consultas Gerais →

Modalidades de Educação

79 Consultar Municípios Permite Consultar Municípios Consultas Gerais → Municípios

80 Consultar Orientação de Atividades

Permite Consultar Orientação de Atividades

Consultas Gerais → Orientação

de Atividades

81 Consultar Reconhecimentos

Permite Consultar Reconhecimentos

Consultas Gerais →

Reconhecimentos

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82 Consultar Servidores Permite Consultar Servidores Consultas Gerais → Servidores

83 Consultar Turmas Permite Consultar Turmas Consultas Gerais → Turmas

84 Consultar Turnos Permite Consultar Turnos Consultas Gerais → Turnos

Aba Relatórios

Nesta aba é possível emitir relatórios gerais.

Operação Finalidade Caminho no Sistema

Vídeo-Aula

85 Relatório de Alunos por Turma

Permite gerar Relatório de Alunos por Turma.

Relatórios → Relatórios de

Alunos por Turma

86 Relatório de Alunos por Pólo/Curso

Permite gerar Relatório de Alunos por Pólo e/ou Curso.

Relatórios → Alunos por

Pólo/Curso