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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO
ESPECIALIZAÇÃO À DISTÂNCIA
GESTÃO EM ARQUIVOS
PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO
ESPECIALIZAÇÃO À DISTÂNCIA
GESTÃO EM ARQUIVOS
Janeiro de 2007.
2
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Prof. Clóvis Silva Lima
Reitor
Prof. Felipe Martins Müller
Vice Reitor
Prof. Jorge Luiz da Cunha
Pró-Reitor de Graduação
Prof. Rogério Ferrer Koff
Diretor do Centro de Ciências Sociais e Humanas
Profa. Denise Molon Castanho
Coordenadora do Curso
Profa. Rosani Beatriz Pivetta da Silva
Vice-Coordenadora do Curso
3
COMISSÃO DE SISTEMATIZAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO
PROF. ANDRE ZANKI CORDENONSI
PROFª BEATRIZ AITA DA SILVA
PROF. CARLOS BLAYA PEREZ
PROFª DENISE MOLON CASTANHO
PROFª ENEIDA IZABEL SCHIRMER RICHTER
PROFª OLGA MARIA CORREA GARCIA
PROFª ROSANARA URBANETTO PERES
PROFª ROSANI BEATRIZ PIVETTA DA SILVA
ASSESSORIA:
PROfª Drª CLEUZA MARIA MAXIMINO CARVALHO ALONSO
Coordenadora de EaD/UFSM
PROFª Drª MÁRCIA LISE LUNARDI
Coordenadora do Curso a Distância de Pós-Graduação – Especialização
em Educação Especial - UFSM
Profª Drª MARIA ALCIONE MUNHOZ
Diretora do Centro de Educação - UFSM
4
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ............................................................................... 01
1. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA ............................................. 02
1.1. Arquivologia no Brasil ................................................................ 02
1.2. A Universidade Federal de Santa Maria .................................... 05
1.3. O Curso de Arquivologia da UFSM ............................................ 07
2. JUSTIFICATIVA .............................................................................. 11
3. OBJETIVOS .................................................................................... 14
Objetivo Geral ............................................................................... 14
Objetivos Específicos ................................................................... 14
4. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO .................................................. 15
5. PERFIL DESEJADO DOS ALUNOS E DOS EGRESSOS .............17
5.1 Seleção de candidatos ................................................................. 17
6. ÁREAS DE ATUAÇÃO .................................................................... 18
7. PAPEL DOS FORMADORES .......................................................... 19
7.1 Quadro Docente ............................................................................ 19
7.1.1. Quadro de Titulação ................................................................. 19
7.1.2 Qualificação dos Formadores .................................................. 20
8. COORDENADORES E TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS ................. 22
9. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ......................................................... 23
10. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS .................................................. 29
11. ESTRUTURA CURRICULAR ......................................................... 36
11.1 Organização curricular ...............................................................36
11.2 Relação de disciplinas por módulo .......................................... 37
12. AVALIAÇÃO DO CURSO .............................................................. 63
12.1 Avaliação institucional ...............................................................63
12.2 Avaliação da aprendizagem ....................................................... 63
13. RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS ........................................ 65
13.1 Recursos Humanos .................................................................... 65
13.1.1 Corpo docente ..........................................................................65
13.2 Recursos materiais ..................................................................... 69
13.2.1 Ambiente de apoio ao corpo docente .................................... 69
5
13.2.2 Laboratório de Informática do núcleo em EAD .................... 70
14. LEGISLAÇÃO QUE REGULA O CURSO ..................................... 72
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................... 74
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ..........................................................75
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO
ESPECIALIZAÇÃO À DISTÂNCIA
GESTÃO EM ARQUIVOS
APRESENTAÇÃO
Este documento apresenta o Projeto Pedagógico do CURSO DE PÓS-
GRADUAÇÃO - ESPECIALIZAÇÃO À DISTÂNCIA - GESTÃO EM
ARQUIVOS - Centro de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Federal
de Santa Maria.
O Curso de Pós-Graduação, Especialização à Distância - Gestão em
Arquivos contempla os interesses de alunos egressos da graduação em
Arquivologia e áreas afins, incentivando a modalidade de Educação à Distância
para o Sistema Universidade Aberta do Brasil – UAB.
Neste sentido, valoriza os princípios de trabalhos construídos em sua
experiência, avaliando as possibilidades de superação de fronteiras,
implementando ações de qualificação, tendo presente as demandas da
sociedade, ofertando políticas para a interiorização do ensino de pós-
graduação gratuito e de qualidade.
O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação a
Distância – SEED, colocou a disposição o Edital nº 1/2005 – SEED/MEC, para
a seleção de cursos Superiores de Instituições Federais de Ensino Superior na
Modalidade de Educação à Distância. Este edital define políticas que se
ajustam à nova realidade educacional, garantindo a melhoria da educação
continuada compreendendo a necessidade de uma qualificação, que envolve
alunos de diferentes localidades.
2
Assim, apresentamos o Projeto Pedagógico do Curso à Distância de
Pós-Graduação Especialização - Gestão em Arquivos, buscando cumprir sua
responsabilidade com a democratização, expansão e interiorização do ensino
brasileiro.
1 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
1.1 Arquivologia no Brasil
Autores como Silva et al (1999), aceitando que a Arquivística é uma
ciência epistemologicamente redimensional, apresentam uma definição
apropriada: “A arquivística é uma ciência de informação social, que estuda os
arquivos (sistemas de informação semi-fechados), quer na sua estruturação
interna e na sua dinâmica própria, quer na interação com os outros sistemas
correlativos que coexistem no contexto envolvente”(p.214).
Até o século XIX, a Arquivologia era uma ciência empírica, voltada para
a organização dos arquivos administrativos. Já no século XIX, passa a ser uma
ciência auxiliar da história, considerando o desenvolvimento da pesquisa
histórica.
Logo após, considerando as grandes mudanças sócio-econômicas, ela
se torna uma ciência auxiliar da Administração. Com o movimento da
“sociedade da informação fundada sobre a criação e o domínio do saber,
caracterizada pela rapidez, pela inovação e pelo efêmero” (Britto, 1999, p. 11),
finalmente desencadeia a tomada de consciência da missão e da própria
definição de Arquivologia, favorecendo sua emergência enquanto ciência da
informação.
O ensino sistemático de Arquivologia tem sua origem na primeira
metade do século XX, na Europa, onde a Arquivologia começa a se
desenvolver como ciência.
3
Hoje a formação em Arquivologia assegura seu lugar no meio
universitário em muitos países. Essa implementação do ensino universitário dá
início a um processo contínuo de investimento na pesquisa, isto é, de
renovação da ciência, o que vem assegurar seu reconhecimento social.
No Brasil, o ensino da Arquivologia marca seu desenvolvimento com a
evolução dos cursos de graduação. Assim, a Arquivologia começa a
desenvolver-se na década de 70, principalmente, com a criação da Associação
dos Arquivistas Brasileiros (AAB), a regulamentação da profissão e a formação
profissional universitária. Em 02 de março de 1977, a Universidade do Rio de
Janeiro (UNIRIO) absorve o Curso Permanente de Arquivo estabelecido a partir
de 1960, (equivalente aos 2º grau), passando a designar-se Curso de
Arquivologia, em nível de graduação. Mas o rápido desenvolvimento do ensino
arquivístico, só se fez sentir com a implantação do Curso de Arquivologia da
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) em 1977, e também com
implementação na Universidade Federal Fluminense (UFF) em 1978 (Bottino,
1994; Richter, Garcia e Penna, 1997).
A partir dos anos 80, foram realizados cursos de pós-graduação em
algumas universidades, mas apenas o programa da Universidade de São Paulo
teve continuidade. Para Jardim (1999), muito desses cursos emergentes após
os anos 80, marcam o interesse, mas também as dificuldades das instituições
de ensino superior em estabelecer o curso de Arquivologia em nível de
graduação, a começar pelas limitações da composição de quadros docentes.
Para o mesmo autor, essas dificuldades talvez tenham limitado não só a
continuidade desses programas de pós-graduação na área, como também a
criação de novos cursos de graduação.
Mais de uma década se passou sem que novos cursos de graduação
fossem criados, apesar das necessidades do mercado, que continuava carente
de profissionais. Somente em 1990, é implantado o Curso de Arquivologia da
Universidade de Brasília (UNB).
4
Ainda na década de noventa, assistiu-se a implantação de cursos de
graduação em Arquivologia na Universidade Federal da Bahia (UFBA) campus
de Salvador e na Universidade Estadual de Londrina (UEL)- Paraná (Bellotto,
1999).
No ano 2000, iniciaram-se as atividades nos cursos implantados na
Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), na Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (UFRGS) e na Universidade Estadual Paulista (UNESP),
campus de Marília (São Paulo).
Ao longo desse período, muitas transformações vêm se configurando
não só na área arquivística, mas também nas demais áreas do conhecimento.
A grande disseminação das informações e o impacto decorrente do constante
aperfeiçoamento das novas tecnologias da informação fazem com que a
Arquivologia, assim como as demais áreas, revejam seus paradigmas e
métodos de trabalho.
A Arquivologia, diante dessa realidade, busca, cada vez, mais, afirmar-
se como ciência independente e não subordinada à História ou à
Administração, através do desenvolvimento teórico e prático simultâneo da
disciplina, procurando romper o pragmatismo predominante na arquivística
tradicional, dando ênfase especial a pesquisa e ao desenvolvimento da ciência
arquivística.
Os bacharéis arquivistas “tratam da informação de natureza arquivística
e esta é uma importante fatia do fenômeno informacional de nossos dias”
(Lopes, 2000, p. 341). Assim, eles podem ser cientistas, mas para isso
precisam dos meios acadêmicos.
O atual mercado de trabalho exige uma formação que possibilite
capacitar os profissionais a atuarem frente aos problemas contemporâneos.
Para tanto, essa formação deve permitir realizar diagnósticos, elaborar,
implantar e acompanhar projetos através de metodologias científicas, teorias
5
fundamentadas e o rigor da pesquisa. Neste sentido, Garcia (2000) destaca
que mudanças são impostas e esforços devem ser dispensados pela
comunidade arquivística no sentido de refletir sobre a criação, desenvolvimento
e consolidação de programas de formação cada vez mais adequados,
garantindo um ensino de qualidade, assim como um investimento cada vez
maior em pesquisas.
1.2 A Universidade Federal de Santa Maria
A obra intitulada Curso de Arquivologia da Universidade Federal de
Santa Maria: vinte e cinco anos de história (1977-2002) (Castanho, Richter,
Garcia, 2002) apresentam uma contextualização histórica do Curso de
Arquivologia no período compreendido entre 1977, ano de sua implantação, até
o ano de 2002, ano de sua publicação.
A referida obra constitui um estudo fundamental que retrata a trajetória
do curso de Arquivologia, considerando a literatura arquivística e os
documentos legais que se referem à atividade administrativa e acadêmica da
UFSM. Neste sentido, considerando esta importante bibliografia, o conteúdo do
presente capítulo e do capítulo que segue (a contextualização histórica do
Curso de Arquivologia da UFSM (1977-2002) tem como referência a obra
acima citada).
Em 1960, pela Lei n.º 3834-C de 14 de dezembro de 1960, foi criada a
Universidade de Santa Maria - USM pelo Prof. Mariano da Rocha Filho (Reitor
fundador), que reunia faculdades já em funcionamento desde 1931, e criava
outras faculdades.
O primeiro Estatuto da Universidade de Santa Maria (USM) foi aprovado
pelo Conselho Universitário na sessão realizada em 19 de junho de 1962.
No organograma da Universidade de 1962 identificam-se a existência de
alguns órgãos como responsáveis pelas atividades meio; a presença de
faculdades, como unidades universitárias responsáveis pela orientação do
6
ensino, com o objetivo de formar profissionais em diferentes atividades liberais
ou técnicas; de institutos, como unidades responsáveis por disciplinas afins de
duas ou mais faculdades, com objetivo de assegurar melhores condições para
o ensino e a pesquisa; de faculdades agregadas e da Faculdade Agrotécnica.
O sistema organizacional da USM, formado por faculdades
independentes umas das outras, resultou numa falta de unidade funcional,
gerando a falta de racionalidade administrativa.
A Lei N.º759/65 de 20 de agosto de 1965 federalizou a Universidade de
Santa Maria (USM) que passou a denominar-se Universidade Federal de Santa
Maria (UFSM).
De 1962 a 1970, a estrutura da UFSM se assemelhava a de outras
universidades brasileiras, representando um alto custo com material e pessoal,
pois estes atuavam de forma independente mesmo quando os objetivos eram
semelhantes nas várias unidades universitárias. Esta falta de racionalidade das
funções acadêmicas e administrativas fez com que a UFSM sofresse uma
reestruturação, aprovada pelo Decreto N.º6.191/70 de 06 de fevereiro de 1970.
Através desta reestruturação, as faculdades e institutos foram
substituídos por oito unidades de ensino, sendo uma de estudos básicos e sete
de formação profissional. Foram instituídos novos órgãos na UFSM, além dos
já existentes, bem como houve a transformação de outros. E em 05 de julho de
1970 foi aprovado o Estatuto UFSM/1970, pelo Conselho Federal de Educação
(CFE).
As unidades de ensino, formadas por cursos e departamentos, tinham
por objetivo programar o ensino para os cursos das diferentes faculdades, de
forma racional e orgânica, possibilitando economia de pessoal e material,
evitando duplicações desnecessárias de trabalho. Assim, os departamentos
alocavam professores que atendiam diversos cursos e em diferentes áreas do
conhecimento.
7
O Regimento Interno da UFSM (1972) foi aprovado pelo Conselho
Federal de Educação (CFE) pelo parecer 14/72 instituindo órgãos, como Pró-
Reitorias, e transformando outros já existentes.
Através do Estatuto da UFSM de 1978, foram reestruturados os Centros
de Ensino, criados e/ou transformados e/ou alteradas denominações da
estrutura administrativa da UFSM. Como exemplo, cita-se o Centro de Ciências
Jurídicas, Econômicas e Administrativas (CCJEA), que passou a denominar-se
Centro de Ciências Sociais e Humanas e criou novos cursos e departamentos.
A Portaria nº 14/83/MEC aprovou novo Estatuto da UFSM (1983) com
seus anexos publicados no Diário Oficial da União em 25 de março de 1983. E
em 1988, foi aprovado o Regimento Geral da UFSM (1988) pelo Conselho
Universitário.
A estrutura organizacional da UFSM continuou evoluindo, havendo
novas criações, transformações e extinções de órgãos. No entanto, não houve
mudança no sistema organizacional, isto é, a estrutura continuou constituída
por cursos e departamentos vinculados aos centros de ensino.
Hoje, a estrutura, representada pelo conjunto de órgãos, entre as quais
são estabelecidas as relações de hierarquia, interdependência e vinculações,
reflete-se um tanto complexa, em função do próprio desenvolvimento sócio-
econômico e cultural da região, que fez com que a Universidade
acompanhasse e atendesse às necessidades da comunidade, nos diferentes
níveis de ensino.
As mudanças administrativas retratam a evolução, as transformações,
as fusões e as extinções que ocorreram ao longo da existência administrativa
da UFSM.
1.3 O Curso de Arquivologia da UFSM
Ao longo dos anos, o Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, desenvolveu
importante papel na evolução do ensino arquivístico no Brasil. Em 1911,
8
através de sua administração criou um Curso de Diplomática que funcionava
uma vez por semana, onde eram lecionadas as disciplinas de: Diplomática,
Paleografia, Cronologia, Crítica Histórica e Regras de Catalogação.
A idéia de criar cursos de formação arquivística no Brasil foi do diretor
do Arquivo Nacional, Alcides Bezerra, em 1922, quando propôs a criação de
um curso técnico para habilitar os funcionários do Arquivo Nacional.
No ano de 1958, José Honório Rodrigues, diretor do Arquivo Nacional,
elaborou um relatório sobre a realidade arquivística daquela instituição que foi
publicado com o título A situação do Arquivo Nacional. Em 1959 veio ao Rio de
Janeiro o eminente estudioso e arquivista francês Henry Boullier de Branche,
onde ministrou cursos, um no primeiro semestre e outro no segundo semestre.
No ano seguinte, começou a funcionar o Curso Permanente de Arquivo, no
Arquivo Nacional, com a duração de dois anos. Para o ingresso no curso, era
exigido o ensino médio completo.
Através do acordo firmado entre o Arquivo Nacional e a Universidade do
Rio de Janeiro (UNIRIO), em 1973, o Curso Permanente de Arquivo passou a
funcionar com mandato universitário. No ano de 1974, o Conselho Federal de
Educação (CFE) fixou o currículo mínimo para os cursos de graduação em
Arquivologia.
A análise da obra Cronologia do processo de instalação dos Cursos de
Graduação da UFSM – 1960–1985 (Irion, 1985) constituiu elemento
fundamental à compreensão do contexto de criação do Curso de Graduação
em Arquivologia na UFSM.
De acordo com os registros da referida obra, o Curso de Arquivologia da
UFSM “foi projetado no sentido de atender as solicitações do mercado de
trabalho emergente do desenvolvimento sócio-econômico-cultural e em razão
da crescente demanda de profissionais habilitados para exercerem atividades
técnicas e científicas em Arquivo”. (Irion, 1985, p.99)
9
Professores do Departamento de História da UFSM, conscientes da
desorganização de acervos arquivísticos na região e da carência de pessoal
habilitado para exercer funções de arquivista, tiveram um contato inicial com o
arquivista e historiador José Pedro Pinto Esposel, professor da Universidade
Federal Fluminense, que aplaudiu a iniciativa da criação de um curso de
graduação em Arquivologia no sul do país.
O projeto inicial apoiava-se na criação de um núcleo comum de
disciplinas com habilitação em Arquivologia, Biblioteconomia e Museologia. No
entanto, diante das dificuldades encontradas, optou-se por criar a graduação
em Arquivologia.
O Curso de Arquivologia foi criado pelo Parecer n.º 179/76 do Conselho
de Ensino Pesquisa e Extensão da UFSM, em 10 de agosto de 1976. Sua
instalação deu-se em março de 1977 com oferecimento de 25 vagas anuais e
quatro habilitações: Arquivos Empresariais, Arquivos Escolares, Arquivos
Históricos e Arquivos Médicos.
Em 18 de abril de 1977, marcando o início das atividades do Curso de
Arquivologia na UFSM, o Professor José Pedro Pinto Esposel participou do ato
solene de inauguração do curso instalado, pois proferiu a aula inaugural.
A regulamentação da profissão acontece um ano após a criação do
Curso na UFSM, através da Lei n.º 6.546 de 04 de julho de 1978 e do Decreto
82.590 de 06 de novembro de 1978.
O Reconhecimento do Curso de Arquivologia da UFSM deu-se pelo
Ministério da Educação e Cultura, em 1981, através da Portaria n. 076/81/MEC.
Quando da criação do Curso de Arquivologia, professores de vários
departamentos da UFSM e professores convidados de outras instituições
contribuíram para o funcionamento inicial do mesmo, considerando que
naquele momento não havia sido criado um departamento, onde estariam
10
lotados os professores para lecionar as disciplinas técnicas profissionalizantes
no referido Curso de Arquivologia.
Em 1978, foi criado o Departamento de Documentação através da
Resolução 001/78/UFSM, com o objetivo de alocar as disciplinas técnicas
profissionalizantes para atender especialmente o Curso de Arquivologia.
O currículo mínimo do Curso de Arquivologia foi legalizado através da
Resolução n.º 28/74 do Conselho Federal de Educação (CFE), a qual fixa os
conteúdos mínimos e a duração do Curso. Alicerçado nas matérias do currículo
mínimo, fixado pela referida Resolução, o primeiro currículo do Curso dava
ênfase ao binômio Administração e História com as Ciências Auxiliares da
História.
Ao longo do tempo, considerando as novas realidades, o currículo do
Curso de Arquivologia passou por reformulações visando à adequação na
formação profissional às expectativas institucionais e empresariais.
11
2. JUSTIFICATIVA
A Educação àDistância atualmente apresenta-se como uma modalidade
de educação que possibilita a inovação de ações e procedimentos de ensino, o
desenvolvimento de uma educação extra-escolar que utiliza os diferentes
meios de comunicação, viabilizando o acesso a públicos que se localizam
geograficamente dispersos.
Na perspectiva de uma educação continuada, o Centro de Ciências
Sociais e Humanas (CCSH)/Departamento de Documentação da Universidade
Federal de Santa Maria (UFSM), propõe o CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO –
ESPECIALIZAÇÃO À DISTÂNCIA - GESTÃO EM ARQUIVOS, para que em
conformidade com as tendências atuais, possibilite desenvolver estudos e
pesquisas na área arquivística por meio de formação de recursos humanos à
distância, capazes de abranger diferentes segmentos da sociedade, ampliando
a capacidade dos egressos e outros interessados, pois neste começo de
século um dos maiores desafios é encontrar adequado emprego ao grande
manancial informativo (Zardin, 2006).
Frente às transformações da sociedade, da evolução tecnológica e de
um mercado de trabalho cada vez mais exigente torna-se imprescindível
proporcionar atualização quanto aos conhecimentos da área arquivística assim
como de outros temas transversais que permeiam a área da arquivologia.
Trata-se, portanto, de ampliar não só um simples fazer, mas criar
oportunidades para que este fazer possa propiciar o compreender e, com isso,
torne possível a construção de novos conhecimentos.
Logo, pretende-se numa perspectiva interdisciplinar provocar reflexões
acerca do cotidiano profissional do discente trabalhando e desenvolvendo os
conteúdos disciplinares como forma de enriquecer sua atuação.
Os profissionais desta área em especial, tem sob sua responsabilidade
proporcionar o acesso às informações a diferentes usuários e para tanto sua
12
ação implica na intervenção junto aos arquivos de modo a promover a gestão
da informação arquivística.
Na atual conjuntura social, política, econômica, científica e tecnológica, a
gestão em arquivos assume papel relevante na medida em que viabiliza o
tratamento da informação no contexto da gestão organizacional. É
indispensável que as informações estejam organizadas, sistematizadas e
disponíveis, por meio de políticas uniformes e compreensíveis para que
possam ser acessadas e assim subsidiar o processo decisório nas
organizações.
O núcleo central sob o qual está assentado a arquivística reside em
disponibilizar a informação orgânica e registrada (em diferentes suportes) ao
seu usuário gerador e torná-la acessível ao usuário pesquisador.
Assim, os documentos necessitam de tratamento global desde sua
criação ou produção até sua destinação final resultando no aumento de
possibilidades quanto ao seu uso favorecendo processos de decisão às
administrações.
As intervenções nos arquivos são realizadas por meio das funções
arquivísticas de criação, avaliação, aquisição, conservação, classificação,
descrição e difusão dos arquivos (ROUSSEAU e COUTURE, 1998). As
mesmas contribuem na salvaguarda de direitos e deveres das pessoas,
possibilitando e viabilizando a pesquisa e a difusão cultural.
Para tanto, o Curso de Pós-Graduação - Especialização a Distância –
Gestão em Arquivos permitirá a implementação de ações voltadas às políticas
públicas, que têm o intuito de ampliar e interiorizar a oferta de ensino de pós-
graduação gratuito e de qualidade no Brasil, aspecto contemplado por
diferentes projetos institucionais da UFSM.
Cabe ainda salientar, que a oferta de um curso que confira o título de
especialista aos profissionais possibilitará melhor qualificação àqueles que
13
atuam nesse campo do conhecimento. Podendo desta forma, garantir a
participação em um processo de educação continuada e permanente.
O eixo balizador do curso consiste da atualização de teorias e práticas,
ampliando o conhecimento na área, incorporando novos conceitos,
redimensionando o vocabulário e o contato com diferentes recursos
tecnológicos, permitindo aos discentes o desenvolvimento de competências e
mudança de atitudes. Além disso, é oportunizada uma vivência inovadora que
transcende os respectivos espaços de atuação profissional.
Assim, esta iniciativa está balizada em uma ação metodológica que
pretende favorecer situações de aprendizagem onde novas aprendizagens
possam contribuir com a qualificação discente. Além disso, a especialização
constitui um segmento natural de formação acadêmica, representando uma
possibilidade para o egresso da graduação ampliando conhecimentos abrindo
oportunidades para sua atuação profissional.
14
3. OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral:
Realizar um Curso de Pós-Graduação – Especialização à Distância -
Gestão em Arquivos, para profissionais graduados em Arquivologia e áreas
afins, criando condições de propor ações interativas com a sociedade.
3.2 Objetivos Específicos:
• promover atualização de conteúdos pertinentes à área da gestão em
arquivos, redimensionando conceitos e ações no contexto de uma
formação à distância.
• aprofundar conhecimentos que fundamentam a Arquivologia;
• problematizar as representações sociais e culturais acerca da Gestão
em Arquivos possibilitando assim uma melhor atuação dos profissionais
em diferentes contextos;
• registrar por meio de monografias (trabalho final de conclusão de
Curso), as reflexões e vivências adquiridas ao longo do processo de
formação, tendo como pressuposto a resposta a um problema
identificado no desenvolvimento do estudo.
15
4. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO
O Curso de Pós-graduação – Especialização à Distância - Gestão em
Arquivos apresenta as seguintes características:
• a carga horária total do Curso é de 360 horas/aula correspondendo a 24
créditos., não estando computadas as 30h para Elaboração de
Monografia. Cada unidade de crédito corresponde a 15 (quinze)
horas/aula. Inicialmente serão destinadas no mínimo 15h para a
modalidade presencial, considerando a primeira disciplina - Capacitação
Tecnológica em EaD. Também estão previstas as avaliações
presenciais nos pólos;
• a duração do referido Curso será de 18 meses (junhol/2007 a
novembro/2008) divididos em três módulos letivos;
• o número de vagas do Curso, será de até 50 (cinqüenta) alunos por
pólo;
• a publicação do edital de seleção para a primeira turma está previsto
para o primeiro semestre de 2007;
• o aluno deverá cursar disciplinas constantes nos três módulos que
compõe o Curso incluindo a Elaboração da Monografia;
• o primeiro módulo terá carga horária total de 135 horas com 04
disciplinas de 30 horas cada uma e 01 disciplina de 15 horas. O
segundo módulo terá duração de 150 horas; 05 disciplinas de 30 horas
para cada uma. O terceiro módulo terá carga horária total de 75 horas
com 01 disciplinas de 30 horas e uma de 45h.
.
16
Estrutura
Curricular
I Módulo II Módulo III Módulo
Disciplina
Presencial
01 disciplina
15 horas
Disciplina
Distância
04 Disciplinas
120h
5 Disciplinas
150h
2 Disciplinas
75h
Total 135h 150h 75h
• ao matricular-se num módulo o aluno deverá ter concluído os créditos do
(s) semestre (s) anterior (s) e, ao apresentar a Monografia, deverá ter
concluído todas as disciplinas.
• o aluno deverá matricular-se em EdM (Elaboração de Monografia) no
terceiro semestre/módulo.
• a orientação e elaboração de monografia acontecerá, concomitante ao
desenvolvimento do 3º módulo letivo do Curso.
• em conformidade com o Regimento Interno dos Programas/Cursos de
Pós-Graduação da UFSM, art. 5°, o Curso terá um Colegiado, uma
Coordenação e Vice-Coordenação e uma Secretaria de Apoio
Administrativo. O Colegiado do Curso será composto por todos os
professores do mesmo, bem como, por um representante discente, o
coordenador de cada pólo, os quais se reunirão, conforme cronograma a
ser definido. O Curso de Pós-graduação – Especialização à Distância -
Gestão em Arquivos estará vinculado ao Departamento de
Documentação e ao Centro de Ciências Sociais e Humanas da
Universidade Federal de Santa Maria.
17
5. PERFIL DESEJADO DOS ALUNOS E DOS EGRESSOS
O corpo discente do CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO –
ESPECIALIZAÇÃO À DISTÂNCIA - GESTÃO EM ARQUIVOS será composto
por discentes graduados em Arquivologia e graduados em áreas afins, tais
como História, Administração, Biblioteconomia, Museologia, entre outros que
desenvolvam atividades arquivísticas e/ou relacionadas à Gestão em Arquivos.
O egresso do CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO – ESPECIALIZAÇÃO - À
DISTÂNCIA - GESTÃO EM ARQUIVOS deverá desenvolver competências
para buscar conhecimentos na área da Gestão em Arquivos, aplicando-os em
seu cotidiano profissional. O egresso receberá o diploma de Especialista na
área de Gestão em Arquivos.
5.1 Seleção dos Candidatos
A seleção e classificação de candidatos para o curso será realizada nos
pólos municipais de apoio presencial onde o mesmo acontecerá. Nesses polos
será designada uma comissão responsável pela seleção dos alunos. Os
professores do Curso de Pós-Graduação – Especialização à Distância - Gestão
em Arquivos, integrarão as referidas comissões nos pólos.
A seleção será feita por meio da análise do curriculum vitae do
candidato e de uma carta justificando o interesse pelo curso.
18
6. ÁREAS DE ATUAÇÃO
O Curso à Distância de Pós-Graduação – Especialização à Distância -
Gestão em Arquivos oportuniza o acesso a informações teóricas e vivências
práticas capazes de promover a especialização do aluno para atuar em
instituições tanto públicas quanto privadas.
19
7. PAPEL DOS FORMADORES
Os formadores, isto é, os orientadores de disciplinas que serão os
professores e mediadores pedagógicos que serão os tutores, de um curso à
distância deverão além do exigido de qualquer docente, quer presencial ou à
distância, serem capazes de realizar uma comunicação à distância facilitando a
aprendizagem, orientando, dinamizando e interagindo individual e
coletivamente.
Portanto, neste processo, deverão viabilizar acesso a conhecimentos
inovadores que justifiquem a formação. É por meio da construção do
conhecimento, em nível de ensino, pesquisa e extensão, que o professor
poderá promover as transformações necessárias à educação.
O curso reúne docentes e mediadores pedagógicos e para
compreensão do desenvolvimento do mesmo, serão relacionados a seguir os
profissionais que atuarão no contexto do curso.
7.1 Quadro Docente
O quadro docente é formado por professores lotados no Departamento
de Documentação e Departamento de Educação Especial. Cada um destes
profissionais estará coordenando disciplinas de acordo com a matriz curricular
do Curso. A seguir é apresentado quadro de titulação e qualificação dos
professores.
7.1.1. Quadro de Titulação
PROFESSOR FORMAÇÃO IES DE TITUL.
Denise Molon Castanho Mestre em Educação UNIFRA
Andre Zanki Cordenonsi Mestre em Computação UFRGS
Maria Alcione Munhóz Doutora em Educação UFRGS
Márcia Lise Lunardi Doutora em Educação UFRGS
20
Rosani Beatriz Pivetta da
Silva
Mestre em Educação UFSM
Beatriz Aita da Silva Mestre em Administração UFSC
Eneida Izabel Schirmer
Richter
Mestre em Comunicação UFRJ
Olga Maria Corrêa Garcia Mestre em Administração UFSC
Carlos Blaya Perez Doutor em Biblioteconomia e
Documentação
Universidade
de Salamanca/
Espanha
7.1.2 Qualificação dos formadores
O ano de 1979 constitui um marco para a Arquivologia no sul do país,
pois foi neste que se formou a primeira turma de arquivistas da Universidade
Federal de Santa Maria.
Frente a essa realidade pretende-se por meio da Educação à Distância
possibilitar aos profissionais, não só da Arquivologia como de área afins
(História, Administração, Biblioteconomia, Museologia, entre outros) de outras
regiões, acesso à formação em nível de especialização na área de Gestão em
Arquivos.
A qualificação do quadro docente é um pressuposto para garantir a
qualidade na capacitação dos discentes, pois estes deverão compreender as
metodologias do ensino e aprendizagem à distância favorecendo assim a
construção do conhecimento.
Aos docentes será proporcionada qualificação no contexto do Programa
Nacional de Formação da Universidade Aberta do Brasil (UAB) com objetivo de
capacitar professores e servidores-técnicos administrativos para atuarem nos
programas de educação á distancia das IFES.
Neste sentido, serão promovidos debates sobre as diversas etapas
envolvidas no planejamento, implantação, desenvolvimento, oferta e avaliação
21
de projetos de cursos nessa modalidade, bem como discussões sobre
aspectos teóricos - metodológicos e produção de materiais.
22
8. COORDENADORES E TÉCNICOS-ADMINISTRATIVOS
Os coordenadores do curso estarão auxiliando todos os profissionais
envolvidos no curso, a fim de orientá-los na organização dos materiais
educacionais. Os conteúdos dos materiais serão inter-relacionandos, de modo
a promover a interdisciplinaridade e a evitar uma proposta fragmentada e
descontextualizada do programa do curso.
Assim a coordenação do curso estará sob responsabilidade de um
coordenador titular e um substituto, conforme quadro abaixo:
PROFESSOR TITULAÇÃO INSTITUIÇÃO DE
TITULAÇÃO
Denise Molon Castanho Mestre em Educação UNIFRA
Rosani Beatriz Pivetta da
Silva
Mestre em Educação UFSM
Para auxiliar a coordenação nas atividades administrativas, bem como
na gestão do projeto, serão necessários dois funcionários técnicos-
administrativos, como ilustra o quadro a seguir:
TÉCNICOS-ADMINISTRATIVOS LOTAÇÃO
Ledi Terezinha Gonçalves Pereira Departamento de Documentação
Mara Beatriz Castilhos Camargo Curso de Arquivologia
23
9. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
A equipe será formada por profissionais vinculados as áreas que forem
necessárias para que sejam atingidos os objetivos na elaboração dos materiais
didáticos. A equipe atuará com base nos pressupostos e fundamentos do
Projeto Pedagógico do Curso, produzindo e assessorando de forma conjunta a
organização do material didático. Desta forma, o Curso contará com o apoio
de uma equipe multidisciplinar da UFSM, vinculada à instituição - Coordenação
do EaD/ UAB - PROGRAD/UFSM.
A coordenação e o gerenciamento da produção dos materiais ficarão
sob responsabilidade de um professor do Curso escolhido pela equipe.
A equipe de trabalho também será composta por um profissional
escolhido pelo pólo para atuar como tutor presencial e na UFSM por
profissionais escolhidos através de uma seleção, que também atuarão como
tutores à distância.
No sistema de gestão do Curso haverá uma EQUIPE MULTIDISCIPLINAR reunindo corpo Docente e Pessoal Técnico/Administrativo
A Equipe acadêmica responsável pela execução do curso será composta de:
a) Colegiado de Curso
• Formado por representantes de todas as áreas envolvidas no curso
e representante discente na forma da lei;
• Responsável pelo Projeto Pedagógico do Curso;
• Define o corpo docente do curso e suas responsabilidades.
b) Coordenador/Gestor Geral do Curso
24
• Responsável pela implementação e gestão do Projeto Pedagógico do
Curso;
• Coordena os professores/formadores das disciplinas;
• Coordena junto com os Coordenadores/Gestores dos Pólos a
implementação dos cursos nos pólos;
• Seleciona e acompanha, em articulação com os
Coordenadores/Gestores Adjuntos de Curso, os tutores a distância
do curso;
• Seleciona e acompanha, em articulação com o Coordenador/Gestor
do Projeto, os tutores a distância do curso;
c) Coordenador/Gestor Adjunto de Curso
• Participa do Colegiado de Curso;
• Responsável pela interlocução entre o Coordenador de Curso e os
docentes.
• Seleciona e acompanha, em articulação com o Coordenador de
Curso, os tutores a distância do curso.
d) Coordenador/Gestor da Produção de Material
• Representa o curso junto à equipe multidisciplinar de preparação de
material didático;
• Responsável pelas questões pedagógicas referentes ao material
didático do curso;
• Orienta os professores/formadores na elaboração dos materiais;
• Colabora na distribuição do número de bolsistas para os professores/
pesquisadores;
• Encaminha para os Coordenadores/Gestores de Tutores e dos Pólos
(como representante do seu Curso) o material.
25
e) Coordenador/Gestor dos Tutores e dos Pólos
• Organiza o cronograma de seleção pública dos tutores, tanto
presencial como a distância;
• Coordena o número de tutores por disciplina, no seu curso, tanto
internamente como nos Pólos;
• Organizar a promoção e cronograma do programa de formação de
tutores, junto à Gestão Geral do Projeto;
• Supervisiona as bolsas e relatórios dos tutores;
• Verifica e organiza a logística para os pólos: material (distribuição e
controle) e biblioteca;
• Estabelece o contato com os coordenadores dos pólos (tutores e
técnicos);
• Participa da organização do processo de seleção dos
professores/alunos, junto à Gestão/Coordenação do Projeto e da
Rede;
• Apresenta relatório para a Coordenação Geral;
• Responsável pela infra-estrutura do pólo.
f) Secretário de Curso
Apoio administrativo-acadêmico à Coordenação do Curso, destacando
sua atuação no registro acadêmico junto ao e-Proinfo;
• Responsável pela matrícula e acompanhamento dos registros
acadêmicos dos alunos.
g) Professor/Pesquisador
• Responsável pela elaboração e produção do material didático das
disciplinas do Curso;
• Atuará na área específica na orientação e formação dos
professores/alunos, na orientação dos tutores e monitores de acordo
26
com o planejamento das ações, tanto no período de oferta do curso,
como no decorrer deste.
• Previsão de bolsistas de Iniciação Científica junto ao
professor/pesquisador
h) Professor/Formador
• Responsável por coordenar as atividades acadêmico-pedagógicas de
sua respectiva disciplina;
• Orientar os tutores em suas atividades didáticas.
A Coordenadoria de EAD/UFSM é responsável pela coordenação e
produção do material didático utilizado neste curso. Para tanto, conta com a
seguinte estrutura básica de apoio.
Equipe Multidisciplinar de Apoio
A Equipe Multidisciplinar de apoio deste Projeto é formada pela base da
mesma equipe EAD da UFSM e apresenta a seguinte estruturação:
27
a) Comissão de Revisão do Material Didático. Essa comissão está
subdividida em: subcomissão Pedagógica (com dois professores da área das
Letras e um especialista em material EAD); subcomissão de revisão ortográfica
(com dois professores de Letras – Português e alunos bolsistas); subcomissão
de Direitos Autorais (por um profissional da área).
Essa comissão é responsável pela revisão ortográfica, gramatical e de
redação textual, além do estilo e linguagem adequados para o material didático
EaD. Para tanto, é organizado e proporcionado aos professores/pesquisadores
um Guia do Conteudista de orientação metodológica e de estilo.
b) Comissão do Desenho Industrial e Informática: o grupo do
Desenho Industrial e de Informática atuará na editoração de acordo com as
especialidades: Editoração, Impressos e Tipografia diagramação, paginação e
acompanhamento de livros, revistas, cadernos didáticos, etc.; cartazes,
folhetos; desenvolvimento de famílias tipográficas; Embalagem (projeto e
acompanhamento da produção para conjuntos de materiais didáticos, jogos
educativos e materiais lúdicos) e Sinalização (projetos de orientação interna e
externa; Fotografia (registros fotográficos, foto-objeto, foto-modelo, produção
fotográfica, foto-referência, etc.); Identidade Visual (Marca, logotipos e suas
aplicações); Ilustração desenhos para livros, revistas, cadernos didáticos,
módulos didáticos e lúdicos, etc.), Imagens seqüenciais (história em
quadrinhos, vídeos, animações, simulações e animações etc.); Interfaces
Analógicas e Digitais (projetos para Internet, DVD, CDs, projetores multimídia,
desenvolvimento de ícones e pictogramas.
c) Comissão da Comunicação Social: grupo da Comunicação
trabalhará nas ilhas de produção, de vídeo, na organização e produção de
áudio/rádio, CDs, programação que poderá ser utilizada via Televisão, etc.
d) Produção, edição e distribuição de material didático.
As atividades de execução constarão da produção de material didático
para o curso em questão em duas etapas, quais sejam, a produção e
28
reprodução do material didático, obedecidas as disposições da Lei 8.666, de 21
de junho de 1993, nas licitações para aquisição dos materiais necessários.
A logística está vinculada à atribuição do Coordenador Gestor de
Material Didático, representado pela pessoa do Professor encarregado do
controle, do acompanhamento da produção, reprodução e distribuição do
material didático.
e) Comissão de Registro Acadêmico e Administração da Plataforma
Moodle:
O apoio técnico para a Plataforma procede do convênio assinado com a
SEED/MEC e dos setores da UFSM envolvidos com o Registro Acadêmico
(DERCA – Departamento de Registro Acadêmico), com a Pró-Reitoria de
Graduação (PROGRAD), com a Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN) e
com o CPD.
29
10. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS
No ensino à distância, a estratégia pedagógica de intervenção se torna
essencial para o modelo escolhido.
Na pespectiva de formação à distância, serão observados alguns fatores
que usualmente são encontrados:
• adequação dos diferentes tipos de modelo ao público-alvo (envolvendo a
construção de materiais adequados, balização do tempo disponível para
cada tarefa em cada módulo, as próprias estratégias de
desenvolvimento das tarefas e o tipo de tutoria que o instrutor e seus
assessores empregam);
• existência, se possível, de sessões presenciais iniciais e intermediárias
(com fins a socialização e conhecimento/reconhecimento de seus
pares). Na impossibilidade do deslocamento, os meios tecnológicos
empregados devem fornecer suporte também a atividades não ligadas
diretamente ao tema proposto, para que os participantes possam se
socializar e formar um ambiente coeso e produtivo;
• adequação das tecnologias ao público e suas limitações técnicas e ao
conteúdo;
• construção dos materiais por equipes muldisciplinares;
• abordagem utilizando diversas mídias na concepção dos conteúdos.
A internet como meio de comunicação e de estabelecimento do ensino à
distância permite o desenvolvimento de comunidades de aprendizagem, que
podem ser exploradas com o intuito de criar um ambiente pedagógico e social
que viabiliza a condução do módulo de forma adequada.
Ao organizar as comunidades de aprendizagem que utilizarão a internet
neste curso de especialização serão considerados:
• rapidez de resposta (automática, semi-automática, tutorial, professor);
30
• facilidade de construção, gestão e alteração dos conteúdos;
• desenvolvimento das habilidades prementes para a condução do curso
de forma mais simples e rápida (utilização de páginas web e internet
está cada vez mais amplo);
• utilização de um formato de comunicação onde a comunidade de
aprendizagem pode se utilizar de todos os meios de socialização e de
troca de informações que a própria internet se vale como seu
pressuposto básico.
Na condução das práticas pedagógicas caracterizar-se-á uma primeira
experiência frente a mídias novas e desafiadoras. As atitudes dos alunos frente
aos desafios poderá apresentar-se de diferentes formas, passando do êxtase
da novidade até a apatia pela solidão social de estudar sozinho. Para minimizar
estes problemas, será realizado um estudo cuidadoso em relação ao
planejamento do curso, utilizando-se exemplos que possam ser amplamente
entendidos por estruturas culturais diversificadas.
Não existe uma estratégia ótima ou única para ser utilizada na educação
à distância, mas a literatura aponta sempre para adequação de soluções
mistas, interdisciplinares, multidisciplinares, na construção de conteúdos por
equipes e não por indivíduos, atendendo assim, as diversas características do
contexto.
Para que as práticas ocorram de formas adequadas, são necessários
meios tecnológicos que devem ser implementados, sendo que a utilização de
um ou mais destes meios deve ser diagnosticada pelo professor do módulo.
Através de sua própria análise do melhor método pedagógico, da forma de
ciência e seus conceitos epistemológicos, e do grau de interação
aluno/professor necessário, o educador escolherá e utilizará tais ferramentas
dentro do contexto da disciplina.
Na organização e definição das estratégias pedagógicas poderão ser
utilizadas as seguintes ferramentas:
31
• mídia texto digital: pode-se utilizar-se de vários modos, sendo que os
principais incluem os guias de estudos (textos básicos, exercícios,
leituras complementares), plano de aula do curso (objetivos, metas e
cronograma), estudos de caso (comumente para expandir os limites dos
textos básicos, procurando nos perfis dos alunos os contextos que
sejam mais familiares a estes. Deste modo, pode-se melhorar a
interação dos mesmos, retirando-o da situação de auto-isolamento),
novidades e murais (alterações, novidades e informações que vão
surgindo dinamicamente durante a realização do curso);
• vídeo: recursos técnicos e estéticos do cinema e da televisão.
Distinguem-se os vídeos produzidos para o curso dos de uso geral que
são utilizados dentro do curso. Permite combinação de imagens antigas
e novas, apresentando documentos, arquivos históricos com interação
com personagens reais. Podem ser montados vídeos com
apresentações das aulas do curso ou se utilizar de meios de
videoconferência. Neste caso, é necessário uma pré-analise dos pólos
para verificação da possibilidade;
• CD-ROM/DVD-ROM: considerando as implicações de custo necessário
para a transmissão das mídias acima da sede do curso para os pólos,
torna-se interessante a utilização de mídias digitais de baixo custo, tais
como o CD-ROM/DVD-ROM para a distribuição do material que não
sofre alterações constantes, depois de produzido, tais como os vídeos
de aulas e a mídia texto digital (excluindo as informações dinâmicas);
A utilização de diferentes meios de comunicação e socialização
diminuem problemas de isolamento e reforçam a idéia de uma comunidade de
aprendizagem. Neste sentido, destacam-se:
• correio eletrônico: troca de mensagens entre os cursistas e os tutores,
bem como os cursistas e os professores e professores e tutores;
• fórum: centro de debate para questões levantadas previamente pelo
professor ou que surgem das interações normais entre o
professor/cursista durante a realização do módulo. Neste sentido, pode-
se também abrir outros fóruns de cunho geral para discussões
32
generalistas, com o intuito de envolver os cursistas em uma socialização
virtual que se aproxime da real quando praticada em uma sala de aula
normal;
• sala de discussão: comunicação síncrona que permite a discussão em
tempo real de um assunto previamente marcado. Usualmente, o
professor escolhe o tema e os cursistas devem se preparar para debatê-
lo. Também pode ser utilizada como forma de tirar dúvidas com o
professor ou até mesmo para socialização, com salas de cunho geral.
• editores cooperativos: fortemente baseados na Internet, pode-se
destacar aqui os editores de texto cooperativos e as bibliotecas
cooperativas. Os primeiros permitem que dois ou mais cursistas se
reúnam remotamente para construir um texto cooperativamente, sendo
que o mesmo é armazenado somente no servidor da sede. Toda e
qualquer alteração realizada em um texto é refletida automaticamente
para todos os cursistas e o professor e tutor têm a possibilidade de
vislumbrar as alterações realizadas por cada membro do grupo
individualmente, considerando suas contribuições de forma bem mais
específica do que a simples entrega de um trabalho final com o nome de
todos os envolvidos. Já as bibliotecas virtuais surgem como repositório
do conhecimento desenvolvido durante o curso, que pode ficar
disponível para os demais alunos do curso ou das novas realizações
que porventura virão.
Considerando as ferramentas acima, bem como os meios de
comunicação, uma escolha bastante promissora para o desenvolvimento de um
curso à distância é a utilização de um AVEA (Ambiente Virtual de Ensino-
Aprendizagem). Atualmente, percebe-se um número cada vez maior de
iniciativas na definição e desenvolvimento de Ambientes Virtuais de Ensino-
Aprendizagem, normalmente colaborativos e baseados na Internet, onde o
destaque maior está na interação entre os alunos e educadores através do
ambiente (Rodrigues, 1998). Um AVEA é um espaço virtual facilitador das
interações entre os diversos sujeitos que compõem os processos de ensino-
aprendizagem presentes naquele ambiente específico. Muito mais que um
mero artefato tecnológico, um AVEA passa a ser um instrumento pedagógico,
33
sua importância e relevância é diretamente proporcional à distância entre os
sujeitos do processo.
Quanto as linguagens e mídias compatíveis com o projeto e com o
contexto socioeconômico do público alvo é relevante dizer que a maioria das
atividades a distância será desenvolvida no ambiente virtual que terá como
suporte a plataforma Moodle. Na ferramenta, utilizar-se-ão recursos como:
fórum de discussão, portfólio, chat ou bate-papo, biblioteca, agenda, dentre
outros disponíveis na plataforma.
Também serão utilizadas outras linguagens e mídias como: Programas
de rádio, CD-ROM, Filmes em Vídeo, DVD, material impresso e
vídeoconferência.
O material impresso refere-se ao guia acadêmico, ao guia de formação
básica do uso da plataforma e funcionamento/desenvolvimento do curso,
material didático de apoio.
Os objetivos específicos do uso da plataforma são:
a) estudar, aplicar e integrar as tecnologias de programação em rede e
multimídia na construção do ambiente;
b) proporcionar um suporte aos procedimentos didáticos utilizados pelo
coordenador de disciplina;
c) integrar professores/alunos de diferentes áreas geográficas através da
Internet, permitindo-lhes acessar à escolaridade-universitária pública,
gratuita e de qualidade;
d) desenvolver um ambiente de aprendizagem através de Internet que
auxilie na construção do conhecimento por meio de interfaces amigáveis
e de fácil uso para educandos e educadores;
e) fornecer mecanismos de comunicação assíncrono, permitindo assim que
o professor/aluno trabalhe dentro de seu próprio ritmo de aprendizagem
e em seu tempo disponível, além da comunicação síncrona, que lhe
34
exige uma participação efetiva no grupo de trabalho para uma avaliação
do seu progresso pelo coordenador de disciplina;
f) disponibilizar mecanismos ao professor/coordenador de disciplina para
avaliar e acompanhar o progresso da aprendizagem dos alunos,
permitindo-lhe, assim, interferir, quando necessário, na construção do
conhecimento desse aluno;
g) superar o ambiente de sala de aula tradicional, apresentando a
informação de uma forma mais interativa, propiciando ao professor/aluno
uma participação mais ativa na elaboração e construção do
conhecimento, tanto individual como em grupo.
A efetiva convergência e integração entre as diferentes mídias se darão
através da plataforma Moodle e pelas Mídias TV, Rádio, Informática e Material
Impresso.
Com relação a Acessibilidade às Pessoas com Necessidades
Educacionais Especiais será observada a legislação onde consta que em
cumprimento ao Decreto N. 5.773/06 que orienta a organização e
implementação da promoção da acessibilidade no Plano de Desenvolvimento
Institucional da UFSM, em atenção ao que dispõe os Decretos Nº 5.296/04 e
Nº 5.626/05, complementados pelas normas da ABNT que propõem o acesso e
permanência dos alunos com deficiência na graduação e pós-graduação este
curso viabilizará:
a) A acessibilidade à comunicação de alunos com deficiência nas
atividades acadêmicas;
b) Disponibilizará equipamentos e materiais didáticos específicos aos
alunos com deficiência;
c) Providenciará a adaptação de mobiliários e ambientes físicos da
instituição;
d) Capacitará professores e técnicos para atuarem com alunos deficientes;
35
e) Oferecerá curso de LIBRAS ao pessoal especializado que atuará com os
alunos deficientes;
f) Providenciará interprete de LIBRAS para Deficientes Auditivos;
g) Efetuará outras providências que se fizerem necessárias aos alunos
com deficiências.
Quanto ao processo de comunicação/interação entre os participantes
destaca-se que a comunicação e interação entre os participantes do curso dar-
se-á através da plataforma específica que dispõe de ferramentas para a
comunicação síncrona e assíncrona entre os alunos, formadores, tutores
presenciais e a distância, bem como com o pessoal de apoio. Para esta
finalidade também se contará com um telefone 0800.
As funções do professor formador e dos tutores, já descritas
anteriormente dão conta do processo de interação, orientação e
acompanhamento do aluno.
Deverá ser criado, também, um Diretório Acadêmico como um espaço
político/educacional para a participação do discente a fim de que possa discutir,
avaliar e propor temas importantes referentes à sua vida acadêmica, bem como
as questões estruturais e políticas vigentes no pais.
.
36
11. ESTRUTURA CURRICULAR
11.1 Organização curricular A organização curricular segue o seguinte formato:
PRIMEIRO MÓDULO: 135h Créditos Carga-
horária Disciplinas Professor Titulação
01 15 Capacitação
Tecnol. em EaD
Andre Zanki Cordenonsi
Mestre
02 30 Políticas públicas e a Gestão da Inf. Arquivística
Denise Molon Castanho
Mestre
02 30 Pesquisa I Rosani Beatriz Pivetta da Silva
Mestre
02 30 Pesquisa e Tratamento dos arquivos
Olga Maria Correa Garcia
Mestre
02 30 Marketing Aplicado aos Arquivos
Carlos Blaya Perez
Dr.
SEGUNDO MÓDULO: 150H Créditos Carga-
horária Disciplinas Professor Titulação
02 30 Arquivologia e
suas Relaç. Interdisciplinares
Eneida Izabel Schirmer Richter
Mestre
02 30 Pesquisa II Denise Molon Castanho
Mestre
02 30 Gestão Informatizada de Processos
Andre Zanki Cordenonsi
Mestre
02 30 Descrição Arquivística
Rosani Beatriz Pivetta da Silva
Mestre
02 30 Gestão e Preservação da Informação
Beatriz Aita da Silva
Mestre
37
TERCEIRO MÓDULO: 75H
Créditos Carga-horária
Disciplinas Professor Titulação
02 30 Gestão da
Qualidade
Carlos Blaya
Perez
Doutor
03 45 Educação,
Identidade e
Diferença
Márcia Lise
Lunardi e
Maria Alcione
Munhóz
Doutoras
TOTAL DE CH NOS 03 MÓDULOS DO CURSO: 360 HORAS
TOTAL DE CRÉDITOS: 24 CRÉDITOS
02 30 Elaboração
de
Monografia
Todos Mestres e
Doutores
11.2 Relação de disciplinas por módulo
MÓDULO 1
NOME DA DISCIPLINA CARGA-HORÁRIA
MARKETING APLICADO AOS
ARQUIVOS
30h/a
EMENTA:
Fundamentos do marketing. Evolução histórica. Estratégias de marketing.
OBJETIVO:
Criar meios para que os alunos possam conhecer as técnicas aplicadas em
marketing, identificando as ações que melhor se adaptam ao processo de
difusão dos arquivos.
38
PROGRAMA:
1 – Introdução ao marketing
1.1 Conceito
1.2 Fundamentos
1.3 Evolução
2 – Marketing e difusão
2.1 Estratégicas de marketing
2.2 Unidades de informação como centros de difusão educativa e cultural
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BELLOTTO, Heloisa. Arquivos permanentes: tratamento documental.
Queiroz, São Paulo, 1991
HERRERA, Antonio H. Archivística general: teoria y practica. Sevilla, 1993
FUGUERAS, Ramon et.all. Archivos y cultura: manual de dinamización.
Tera. S.L. Asturias, 2001
FUGUERAS, Ramon & BOADAS, Joan. La función cultural de los archivos.
Euskadi, 1991.
MALHEIROS DA SILVA, Armando et. all. Archivistica: teoria e prática de
ciência da informação. VI. Afrontamento. Porto, 1999
ROUSSEAU Jean-Yves & COUTURE, Carol. Fundamentos da disciplina
arquivística. Dom Quixote, Lisboa, 1998
SAVARD, Réjean. Príncipes pirecteurs pour l’enseignement du marketing
dans la formation des bibliotecaires, documentalistes et archivists, Paris:
Unesco, 1998
VALDÉS SAGUÉS, Maria del Carmen. La difusión cultural en el museo:
servicios destinados al gran público, Gijón: Trea, 1999
39
NOME DA DISCIPLINA CARGA-HORÁRIA
POLÍTICAS PÚBLICAS E A GESTÃO
DA INFORMAÇÃO ARQUIVÍSTICA
30 h/a
EMENTA:
Políticas públicas. Legislação. Gestão da informação arquivística. Evolução.
Conceitos. Modelos e Programas.
OBJETIVO:
Promover atualização e aprofundamento de conhecimentos no campo da
arquivologia, redimensionando a compreensão do fazer dos profissionais,
quanto às políticas públicas e a gestão da informação arquivística instituídas
neste universo.
PROGRAMA:
1 – POLÍTICAS PÚBLICAS E LEGISLAÇÃO
1.1 – Políticas públicas e a gestão
1.1.1 - A legislação e os dispositivos constitucionais
2 – GESTÃO DA INFORMAÇÃO ARQUIVÍSTICA
2.1 – Mapa conceitual e evolução
2.2 – Modelos e programas
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARQUIVO NACIONAL. (Brasil). Conselho Nacional de Arquivos.
Classificação, temporalidade e destinação de documentos de arquivo;
relativo as atividades-meio da administração pública. Rio de Janeiro:
Arquivo Nacional, 2001.
ARQUIVO NACIONAL (Brasil). Publicações técnicas. Rio de Janeiro, 1985,
1986, l988.
40
CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. Legislação brasileira de arquivos. Rio
de Janeiro: Rio de Janeiro
COUTURE, Carol, ROUSSEAU, Jean-Yves. Os fundamentos da disciplina
arquivística: Université de Québec. 1998.
GONÇALVES, Janice. Como classificar e ordenar documentos de arquivo
São Paulo: Arquivo Público do Estado de São Paulo, 1998.
INDOLFO, Ana Cristina et alli. Gestão de Documentos. Conceitos e
Procedimentos Básicos. Rio de Janeiro. Publicações Técnicas 47, 1995.
JARDIM, José Maria. O conceito e a prática de gestão de documentos. Texto
impresso. Rio de Janeiro. Arquivo Nacional, (S.d).
JARDIM, José Maria. Sistemas e políticas públicas de arquivos no Brasil
Niterói: EDUFF, 1995.
LOPES, Luís Carlos. A Nova Administração na Modernização Arquivística. Rio
de Janeiro, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ASSOCIAÇÃO DOS ARQUIVISTAS BRASILEIROS. Arquivo & Administração.
Volumes: v.1, n.2, v.1, v.2,v 15.23. Rio de janeiro, 1994, 1998.
CADERNOS de Arquivologia. Santa Maria: UFSM, CCSH, Departamento de
Documentação, Curso de Arquivologia, 2002
CASTANHO, Denise Molon; et al. Uma política de arranjo documental para a
Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria: UFSM, CCSH,
Departamento de Documentação, Curso de Arquivologia, 2001.
CASTILHO, Ataliba Teixeira (organizador). A sistematização de arquivos
públicos. Campinas: UNICAMP, 1991.
COUTURE, Carol, ROUSSEAU, Jean-Yves. Os fundamentos da disciplina
arquivística: Université de Québec. 1998.
_____ et all. A formação e a pesquisa em arquivística no mundo
contemporâneo. Trad. Luis Carlos Lopes. Brasília: Finatec, 1999.
HERÉDIA HERRERA, Antonia. Archivistica general. Teoria y practica. 4 ed.
Sevilla : Gráficas Del Sur, 1989.
41
JARDIM, José Maria. Transparência e opacidade do estado no Brasil: usos e
desusos da informação governamental. Niterói: EdUFF, 1999.
LOPES, Luís Carlos. A informação e os arquivos: teorias e práticas. Niterói :
EDUFF; São Carlos : Edufscar, 1996.
____. A imagem e a sombra da Arquivística. Rio de Janeiro, Arquivo Público do
Estado do Rio de Janeiro, 1998.
_____. A gestão da informação: as organizações, os arquivos e a informática
aplicada. Rio de Janeiro, Arquivo do Estado do Rio de Janeiro, 1997.
MACHADO, Helena Correa e CAMARGO, Ana Maria de Almeida. Como implantar
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MURILLO, Manuel Vazquez. Política de La Administracion de Documentos y
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OLIVEIRA, Daíse Aparecida de. Gestão sistêmica de documentos e informações
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PAES, Marilena Leite. Arquivo: teoria prática. 2 ed. Rio de Janeiro : FGV,
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SANJUAN, Joaquim Llansó I. Gestion de documentos. Definicion y analisis
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._____.Documentos públicos e privados: arranjo e descrição. 2 ed. Rio de
Janeiro: FGV, 1974.
SILVA, Armando Malheiro da et. al. Arquivística: teoria e prática de uma
ciência da informação. Vol I. Porto: Afrontamento, 1998.
42
NOME DA DISCIPLINA CARGA-HORÁRIA
CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA EM
EAD
15 h/a
EMENTA:
Histórico. Conceitos principais. Uso de ferramentas de edição de textos.
Internet. Localização de informações na internet. Ferramentas da internet.
Ambientes Virtuais de Ensino Aprendizagem baseados na Internet.
OBJETIVO:
Familiarização com os novos recursos tecnológicos da comunicação e
informação. Desenvolvimento de habilidades básicas para o manuseio de
computadores e redes. Conhecimento e análise de programas aplicativos e
seus possíveis usos na educação a distância como usuário. Familiarização
com a rede de computadores Internet e suas aplicações na educação como
usuário.
PROGRAMA:
Unidade 1 – Introdução à Computação
História da computação
O desenvolvimento das tecnologias de comunicação
Dos primeiros computadores às redes de comunicação: a Internet
Unidade 2 – Redes de Computadores e a Internet
Redes de Computadores
Internet
World Wide Web
Correio Eletrônico
Aplicações Avançadas para Internet
Unidade 3 – Editores de Texto
Editor de Texto Gráfico
Criação de Textos
Formatação de Textos
Funções Avançadas com o Editor de Texto
Unidade 4 – Ambientes Virtuais de Ensino Aprendizagem
43
Apresentação do Ambiente
Principais Funcionalidades
Interagindo com o Ambiente
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIBLIOGRÁFIA BÁSICA
Maia, Carmem. Ead.br: Educação a distância no Brasil na era da internet.
São Paulo : Anhembi Morumbi , 2000.
Melgaço, Barbosa Rommel. Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Porto
Alegre: Artmed, 2005.
Valentini, Carla Beatris e Soareas, Eliana M. do Sacramento. Aprendizagem
em Ambientes Virtuais. Caxias do Sul: Educs, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Bizzoto, Carlos E. N., Bianchi, Luiz, Lopes, Maurício C., Heinzle, Roberto.
Informática Básica Passo a Passo, Conciso e Objetivo. Florianópolis :
Visual Books, 1999.
Brookshear, J. Glenn. Ciência da Computação: uma visão abrangente. 5. ed.
Porto Alegre: Bookman, 2000.
44
NOME DA DISCIPLINA CARGA-HORÁRIA
PESQUISA I 30 h/a
EMENTA:
Aprofundamento do conhecimento sobre pesquisa. Discussão sobre
abordagens metodológicas utilizadas em pesquisas da área.
OBJETIVO:
Criar situações para que os alunos tenham oportunidade de discutir e
aprofundar seu conhecimento sobre a pesquisa na área, bem como rever
aspectos relacionados às diferentes abordagens metodológicas definidas para
implementação do estudo, a partir da análise de pré- projetos de pesquisa.
PROGRAMA:
1 PESQUISA E FORMAÇÃO DE PESQUISADOR
1.1 Ciência e cientificidade
1.2 Desafio da pesquisa
2 PROJETO DE PESQUISA
2.1 Ética na pesquisa
2.2 Processo de investigação
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em ciências humanas sociais. São Paulo:
Cortez, 1991.
DEMO, Pedro. Introdução a metodologia da ciência. São Paulo: Atlas, 1993
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez,
1985.
TRIVINOS, Augusto N. S. Introdução a pesquisa em ciências sociais. São
Paulo : Atlas, 1987.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AZEVEDO, I. B. O prazer da produção científica: descubra como é fácil e
45
agradável elaborar trabalhos acadêmicos São Paulo: Prazer de Ler, 2000.
BASTOS, Rogério. Ciências humanas e complexidades: métodos e técnicas
de pesquisa, o caos, a nova ciência. Juiz de Fora: EDFJF, 1999.
BRANDÃO, Carlos. Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1999.
BECKER, H. S. Métodos de pesquisa em ciências sociais. São Paulo :
Hucitec, 1987.
46
NOME DA DISCIPLINA CARGA-HORÁRIA
PESQUISA E TRATAMENTO DOS
ARQUIVOS
30 h/a
EMENTA:
Tipologia documental na arquivística. Pesquisa e tratamento dos arquivos.
Classificação de documentos. Avaliação de documentos.
OBJETIVO:
Promover atualização no estudo dos tipos documentais e suas relações com o
contexto orgânico de acumulação/geração como pressuposto para realização
dos procedimentos de classificação e avaliação de documentos.
PROGRAMA:
1 - Tipologia documental na arquivística
2 - Pesquisa e tratamento dos arquivos
2.1 Classificação de documentos
2.2 Avaliação de documentos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARQUIVO NACIONAL (Brasil). Conselho Nacional de Arquivos. Classificação,
temporalidade e destinação de documentos de arquivo; relativo às
atividades-meio da administração pública. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional,
2001.
ARQUIVO NACIONAL (Brasil). Dicionário brasileiro de terminologia
arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005 (Publicações técnicas,
51).
BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental.
Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004.
BERNARDES, Ieda Pimenta. Como avaliar documentos de arquivo. São
Paulo: Arquivo do Estado, 1998. (Projeto como fazer, v.1)
GONÇALVES, Janice. Como classificar e ordenar documentos de arquivo.
São Paulo: Arquivo do Estado, 1988. (Projeto como fazer, 2)
LOPES, Luís Carlos. A nova arquivística na modernidade administrativa.
Rio de Janeiro: Edill, 2000.
47
LOPEZ, André Porto Ancona. Tipologia documental de partidos e
associações políticas brasileiras. São Paulo: Edições Loyola, 1999. (Série
Teses)
PAZIN, Márcia. Arquivos de empresas: tipologia documental. São Paulo:
AASP, 2005.
ROUSSEAU, Jean-Yves; COUTURE, Carol. Os fundamentos da disciplina
arquivística. Lisboa, Portugal: Nova Enciclopédia, 1998.
SANTOS, Vanderlei Batista dos. Gestão de documentos eletrônicos: uma
visão arquivística (2 ed.). Brasília: ABARQ, 2005.
SCHELLENBERG, Theodore Roosevelt. Arquivos modernos: princípios e
técnicas. Rio de Janeiro: FGV, 1974.
SILVA, Armando M. da et al. Arquivística: teoria e prática de uma ciência da
informação. Porto, Portugal: Ed. Afrontamento, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CASTANHO, Denise Molon; et al. Uma política de arranjo documental para a
Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria: UFSM, CCSH,
Departamento de Documentação, Curso de Arquivologia, 2001.
GARCIA, Olga Maria Correa. A aplicação da arquivística integrada,
considerando os desdobramentos do processo a partir da classificação.
2000. Dissertação (Mestrado em Administração) – Curso de Pós-graduação em
Administração da Universidade Federal de Santa Catarina.
HEREDIA HERRERA, Antonia. Archivística general: teoria y prática. 6 ed.
Sevilha: Gráficas Del Sur, 1993.
LOPES, Luís Carlos. A informação e os arquivos: teorias e práticas. Niterói:
EDUFF; São Carlos: EDUFSCar, 1996.
______. A gestão da informação: as organizações, os arquivos e a
informática aplicada. Rio de Janeiro: APERJ,1997.
RONDINELLI, Rosely Curi. Gerenciamento arquivístico de documentos
eletrônicos: uma abordagem teórica da diplomática arquivística
contemporânea. RJ: FGV, 2002.
SILVA, Armando M. da; RIBEIRO, Fernanda. A avaliação em arquivística:
reformulação teórico-prática de uma operação metodológica. Páginas a&b,
48
n.5, p.57-113, 2000.
VÁZQUEZ MURILLO, Manuel. Como seleccionar documentos de archivo.
Córboba (Argentina): Ad Sidera Editorial. 2002.
MÓDULO 2 :
NOME DA DISCIPLINA CARGA-HORÁRIA
ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA 30 h/a
NOME DA DISCIPLINA CARGA-HORÁRIA
ARQUIVOLOGIA E AS RELAÇÕES
INTEDISCIPLINARES
30 h/a
EMENTA:
Epistemologia arquivística. Relações interdisciplinares.
OBJETIVO:
- Estudar a arquivologia sob o aspecto epistemológico. - Evidenciar as disciplinas conexas com a arquivologia e sua importância relacionada aos documentos.
PROGRAMA:
1 Epistemologia arquivística Noções básicas
2 Relações interdisciplinares. 2.1 A mudança de paradigmas
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARÉVALO JORDÁN, Victor Hugo. Teoria, fundamentos e prática de la
archivologia. 4 ed. Santa Fé: Associación de Archiveros de Santa Fé. 1991.
CRUZ MUNDET, Ramón. Manual de archística. Madrid: Fundación Germain
Sánchez Ruipérez. Madrid: Pirámide, 1994.
HEREDIA HERRERA, Antonia. Archivística general: teoria y prática.
Sevilha: Disputación Provincial de Sevilha, 1993.
.RICHTER, E.I.S., GARCIA, O.M.C., PENNA, E. Introdução à arquivologia.
49
Santa Maria: FACOS, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LODOLINI, Elio. Archivística: princípios y problemas. Madrid: Grafur, 1993
MALHEIRO DA SILVA, Armando, RIBEIRO, Fernanda, REAL, Manuel Luís.
Arquivística; teoria e prática de uma ciência da informação. Porto: Edições
Afrontamento, 1999.
NOME DA DISCIPLINA CARGA-HORÁRIA
PESQUISA II 30 h/a
EMENTA:
Bases fundamentais da monografia.
OBJETIVO:
- Desenvolver no aluno o desprendimento para a composição
monográfica;
- Promover um diálogo sobre o processo da investigação, na busca de
aperfeiçoamento, mediante acompanhamento progressivo;
PROGRAMA:
1. Demarcação construtiva de uma monografia;
2. Orientações no desenvolvimento das produções científicas;
3. Revisão geral da estrutura redacional monográfica, na composição teórica,
metodológica e argumentativa dos autores.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AZEVEDO, I. B. O prazer da produção científica: descubra como é fácil e
agradável elaborar trabalhos acadêmicos São Paulo: Prazer de Ler, 2000.
CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo:
Cortez, 1991.
DEMO, Pedro. Metodologia Científica em Ciências Sociais. São Paulo.
Atlas, 1990.
DEMO, Pedro. Introdução a metodologia da ciência. São Paulo: Atlas, 1993
50
GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas em Pesquisa Social.. São Paulo.
Atlas. 1987.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BASTOS, Rogério. Ciências humanas e complexidades: métodos e técnicas
de pesquisa, o caos, a nova ciência. Juiz de Fora: EDFJF, 1999.
BRANDÃO, Carlos. Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1999.
BECKER, H. S. Métodos de pesquisa em ciências sociais. São Paulo :
Hucitec, 1999.
MINAYO, Maria Cecília el all. Pesquisa social: método e criatividade.
Petrópolis: Vozes, 1994.
MINAYO, Maria Cecília. O desafio do conhecimento. São Paulo:Hicitec, 1994
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez,
1985.
TRIVINOS, Augusto N. S. Introdução a pesquisa em ciências sociais. São
Paulo : Atlas, 1987.
51
NOME DA DISCIPLINA CARGA-HORÁRIA
GESTÃO INFORMATIZADA DE
PROCESSOS
30 h/a
EMENTA:
Fluxo de Trabalho(WorkFlow), Gestão Eletrônica de Documentos,
Processamento Estruturado de Documentos, Sistemas Avançados de
Tecnologia de Informação.
OBJETIVO:
Utilizar as tecnologias de informação para especificar linguagens, métodos e
processos informatizados com vistas a suportar a produção de documentos, o
seu processamento e a sua preservação ao longo das mudanças tecnológicas.
PROGRAMA:
Unidade 1 – Fluxo de Trabalho (WorkFlow)
Introdução aos Sistemas de WorkFlow
Terminologia Básica
Arquitetura e Modelagem
Unidade 2 – Gestão Eletrônica de Documentos
Sistemas de GED
Arquitetura e Desenvolvimento
Unidade 3 – Processamento Estruturado de Documentos
XML – eXtensible Markup Language
DTD – Document Type Definition
XML Schema - eXtensible Markup Language Schema Definition
XSL - eXtensible Stylesheet Language
Unidade 4 – Sistemas Avançados de Tecnologia de Informação
Tópicos em Tecnologia de Informação
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Dalleyrand, Marc. Workflow em Sistemas de Gerenciamento Eletrônico
de Imagens. Cenadem, 1995.
Furgeri, Sergio. Ensino Didático da Linguagem Xml. 1. Ed. São Paulo: Érica,
2003.
52
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Hee, Kees M. Van e Aalst, Wil M. Van Der. Workflow Management Models,
Methods and Systems. Mit Press, 2004.
Valle, Rogério; Baldam, Roquemar e Cavalcanti, Marcos. Ged -
Gerenciamento Eletrônico de Documentos. Erica: 2004.
Castro, Elizabeth. Xml para a World Wide Web. 1.Ed. Rio De Janeiro:
Campus, 2001.
Avedon, Don. Ged: de A a Z - Tudo Sobre Ged. Cenadem: 2002.
WFMC. The Workflow Management Coalition Specification. Disponível por
WWW em http://www.wfmc.org/standards/docs
53
NOME DA DISCIPLINA CARGA-HORÁRIA
DESCRIÇÃO ARQUIVÍSTICA 30 h/a
EMENTA:
Evolução histórica da descrição. Princípios, processos e sistematização dos
processos descritivos em Arquivologia.
OBJETIVO:
Criar meios para que os alunos sejam capazes de compreender os
fundamentos da descrição, identificando conceitos, princípios e o processo de
descrição em Arquivologia
PROGRAMA:
1 DESCRIÇÃO ARQUIVÍSTICA
1.1 Evolução Histórica de Descrição
1.2 Principais conceitos de Descrição
2 PRINCÍPIOS DA DESCRIÇÃO
2.1 Processos descritivos
2.2 Sistematização dos Processos Descritivos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Arquivos Permanentes: tratamento documental.
São Paulo : T. A. Queiroz, 2ª rev.ampl. 2005.
CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS Comissão Ad Hoc de Normas
de Descrição. 2. ed. ISAD(G): norma geral internacional de descrição
arquivística: adotada pelo Comitê de Normas de Descrição, Estocolmo,
Suécia, 19-22 de setembro de 1999.
CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS Comissão Ad Hoc de Normas
de Descrição. ISAAR(CPF): Norma Internacional de Registro de
Autoridade arquivística para entidades coletivas, pessoas e famílias:
adotada pelo Comitê de Normas de Descrição, Canberra, Austrália, 27-30 de
outuro de 2003.
COUTURE, CAROL, ROSSEAU, Jean-Yves et all. Os fundamentos da
disciplina arquivística: Université de Québec. 1998.
54
MACHADO, Helena Correa e CAMARGO, Ana Maria de Almeida. Como
implantar arquivos públicos municipais. São Paulo. Arquivo do
Estado/Imprensa Oficial, 1999.
SCHELLENBERG, Theodore R. .Documentos públicos e privados: arranjo e
descrição. 2 ed. Rio de Janeiro: FGV, 1974.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALBERCH, Ramon. BOADAS, Joan. La funcion cultural de los archivos.
Euskadi: Gobierno Vasco. Departamento de Cultura, 1991.
ARQUIVO NACIONAL(Brasil). Rio de Janeiro : Arquivo Nacional, 2005 232p.
Publicações Técnicas, nº 51
CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. Legislação brasileira de arquivos. Rio
de Janeiro: Rio de Janeiro
COUTURE, Carol, ROSSEAU, Jean-Yves et all. A formação e a pesquisa em
arquivísitica no mundo contemporâneo. Trad. Luis Carlos Lopes. Brasília:
Finatec, 1999.
DUCHEIN, Michel. O papel da arquivologia na sociedade de hoje. In:
Arquivo e Administração, Rio de Janeiro, v.6, n 3. Set.dez 1978.
GARCIA, Olga Maria C. A aplicação da arquivística integrada, considerando os
desdobramentos do processo a partir da classificação. Santa Maria, 2000.
Dissertação (Mestrado em Administração) – Curso de Pós-Graduação em
Administração da Universidade Federal de Santa Catarina.
HERÉDIA HERRERA, Antonia. Archivistica general. Teoria y practica. 4 ed.
Sevilla : Gráficas Del Sur, 1989.
JARDIM, José Maria. Sistemas e políticas públicas de arquivos no Brasil.
Niterói: EDUFF, 1995.
____. Transparência e opacidade do estado no Brasil: usos e desusos da
informação governamental. Niterói: EdUFF, 1999.
____.A formação do arquivista no Brasil. Rio de Janeiro: EDUFF, 1999.
LOPES, Luís Carlos. A Nova Administração na Modernização Arquivística.
Rio de Janeiro, 2000.
MENEZES, Ulpiano T. Bezerra de. A crise da memória, história e documento:
reflexões para um tempo de transformações. IN: SILVA, Zélia Lopes da (org.)
55
Arquivos, Patrimônio e Memória: trajetórias e perspectivas. São Paulo:
UNESP, 1999.
SILVA, Armando Malheiro da, RIBEIRO, Fernanda, RAMOS, Júlio, et. al.
Arquivística: teoria e prática de uma ciência da informação. Vol I. Porto:
Afrontamento, 1998.
56
NOME DA DISCIPLINA CARGA-HORÁRIA
GESTÃO DA SEGURANÇA NOS
ACERVOS
30 h/a
EMENTA:
Preservação, agentes de destruição, procedimentos de segurança e gestão nos acervos. OBJETIVO:
Discutir conceitos que envolvem a preservação documental, concentrando reflexões na segurança dos acervos documentais. PROGRAMA:
Unidade 1- Preservação 1.1- Conceito 1.2- Evolução Unidade 2 - Agentes de destruição documental 2.1-Biológicos 2.2-Físico-químicos 2.3-Armazenagem-acondicionamento Unidade 3 – Procedimentos de segurança 3.1- Medidas de prevenção 3.2- Atividades de controle 3.3- Gestão integrada de segurança nos acervos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASSARES, Norma Cianflone. Como fazer conservação preventiva em
arquivos e bibliotecas. São Paulo: Arquivo do Estado, 2000.
MUNDET, José Ramon Cruz. Manual de archivística. Madrid: Pirâmide, 1996.
OGDEN, Sherelyn. Temperatura, umidade relativa do ar, luz e qualidade do
ar: diretrizes básicas da preservação. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional/
Commission on Preservation and Access, 1997: (Caderno Técnico, Meio
Ambiente, 14).
OGDEN, Sherelyn; PRICE, Louis Olcott; VALENTIN, Nieves e PREUSSER,
Frank. Emergências com pragas em arquivos e bibliotecas. Rio de Janeiro:
Arquivo Nacional / Commission on Preservation and Access,2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARRIO, Júlio Enrique Simonet. Recomendaciones para la edificación de
57
archives. Madrid: Ministério da Cultura, 1992.
____. Métodos de Armazenagem e práticas de manuseio. Rio de Janeiro:
Arquivo Nacional/ Commission on Preservation and Access,1997. ( Caderno
Técnico, Armazenagem e Manuseio, 8).
TORNER, Vicente Viñas. Manual Del Alcalde: LA Conservación de Archivos
y Bibliotecas Municipales. Madrid: Banco de Crédito Local de España, 1991.
TRINKLEY, Michael. Considerações sobre preservação na construção e
reforma de bibliotecas: planejamento para preservação. Rio de Janeiro:
Arquivo Nacional, 1997.
58
MÓDULO 3:
NOME DA DISCIPLINA CARGA-HORÁRIA
EDUCAÇÃO, IDENTIDADE E
DIFERENÇA
45 h/a
EMENTA: Égide da modernidade; Produção das identidades culturais;
pedagogia da diferença.
OBJETIVO:
Proporcionar um debate reflexivo em torno das relações de poder e saber que
caracterizam as sociedades e as instituições modernas como espaços de
inclusão
PROGRAMA:
1 ÉGIDE DA MODERNIDADE – Tempo da Ordem
1.1 Estratégias de controle e regulação da alteridade
1.2 Processos de inclusão/ exclusão – a lógica perversa da sociedade moderna
1.3 Pluralismo, diversidade multiculturalismo e tolerância – retóricas da
modernidade
2 A PRODUÇÃO DAS IDENTIDADES CULTURAIS
2.1 A compreensão espaço-tempo e a identidade
2.2 Identidade híbridas – traçando novos mapas culturais
2.3 Identidades e diferenças: uma questão de representação
3 PEDAGOGIA DA DIFERENÇA – Tempo da instabilidade e da incerteza
3.1 Produzindo o outro na cultura e na educação
3.2 A perturbação da diferença
3.3 Os não-lugares da educação do outro
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAUMAN, Zygmunt. O mal estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro :
Jorge Zahar, 1998.
BHABHA, Homi K. O local da cultural. Belo Horizonte: UFMG, 1998.
59
HALL, Stuart. Identidade culturais na pós-modernidade. Rio de Janeiro, DP
& A, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LARROSA, Jorge; SKLIAR, Carlos. Habitantes de Babel: políticas e poéticas
da diferença. Belo Horizonte : Autêntica, 2001.
LARROSA, Jorge; PEREZ DE LARA, Núria. Imagens do outro. Rio de
Janeiro: Vozes, 1998.
60
NOME DA DISCIPLINA CARGA-HORÁRIA
GESTÃO DA QUALIDADE EM
UNIDADES DE INFORMAÇÃO
30 h/a
EMENTA: Programas de qualidade. Evolução dos programas de qualidade.
Normatização internacional.
OBJETIVO: Reconhecer a importância dos programas de qualidade como
ferramenta dos arquivos.
PROGRAMA:
1 Introdução a qualidade
1.2 Conceito
1.3 Fundamentos
1.4 Evolução
2 – Normatização
2.1 Normas internacionais
2.2 Normas nacionais
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIBLIOGRAFIA BASICA
BADIA, Albert; BELLIDO, Sergio. Técnicas para la gestión de la calidad.
Madrid, 1999, Tecnos.
GALGANO, Alberto. Los instrumentos de la calidad total. Madrid, 1995, Dias
dos Santos.
MARSH, John. Herramientas para la mejora continua. Madrid, AENOR, 2000
SALGUEIRO, Amado. Cómo mejorar los procesos y la productividad. Madrid,
1999, AENOR
SANZ CASADO, Elias. Manual de estudios de usuarios. Madrid, Fundación
Germán Sánchez Ruipérez. 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BLAYA PEREZ, Carlos. Os diferentes tipos de usuarios de arquivos. Caderno
da Arquivologia, n.1, 2002. Curso de Arquivologia – Universidade Federal de
Santa Maria. p.66-86
BORREGO HUERTA, Angel. La investigación cualitativa y sus
61
aplicaciones em biblioteconomia y documentación. Revista Española de
Documentación Cientifica, vol.22, n.2, 1999 p.139-156
COTTLE, David. El servicio centrado en el cliente. Madrid, 1991, Dias dos
Santos.
ESPINÀS, Eulalia. Datos e indicadores herramientas del marketing. Educación
y Biblioteca, Ano II, N.100, abril de 1999. Madrid
FERREIRA, Sueli M. design de biblioteca virtual centrado no
usuário:a abordagem do sense-making para estudos de
necessidades e procedimentos de busca e uso de informação.
Revista Ciência da Informação, Brasília, Vol.26 N.2, maio/agosto
1997. p.214-217
HAMMER, Michael. IN: Cómo mejorar los procesos y la productividad, Amado
Salgueiro. Madrid, 1999, AENOR
HAMMER, Michael; CHAMPY, James. Reingeníeria de la empresa: olvide lo
que ustede sabe sobre cómo debe funcionar una empresa.! Casi todo está
equivocado!. Barcelona Parramón, 1994
IZQUIERDO ALONSO, M; RUÍZ ABELAN, J.; PIÑERA LUCAS, J.
Los estudios de usuarios en los programas de gestión de cualidad
propuesta de un marco integrador para el estudio del usuario de
información. VI Jornadas Españolas de Documentación FESABID.
12.p
MORO CABERO, Manuela. El archivo de empresa: un recurso a considerar
desde la perspectiva TQM (Total Quality Management) Revista General de
Información y Documentación, vol.7, n.2. Universidad Complutense, Madrid,
1997. p.257-275
ROMERO CABOT, Ramón. Los archivos Complutenses desde la perspectiva
de la gestión de calidad. Revista General de Información y Documentación.
Vol.9, n.2, 1999 p.119-125
SENLLE, A; VILAR, J. Calidad frente a no-calidad, IN: ISO 9000 em empresas
de serviços. Barcelona, 1996, Gestión 2000. p.97-106
62
VELASCO SÁNCHEZ, Juan. Gestión de calidad II: mejora competitiva. Madrid,
1997, Piramide.
VELASCO SÁNCHEZ, Juan; CAMPINS MASRIERA, Juan Antonio. Gastión de
calidadI: garant”ia y consolidación. Madrid, 1997, Piramide.
VUILLARD-GARZON, Monique. Le besoin d’études d’usagers des archives
définitives: un leitmotiv dans la littérature archivistique. Archives. Vol.27, N.2,
1995. p.91-104
63
12. AVALIAÇÃO DO CURSO
12.1 Avaliação institucional
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES)
considera três componentes principais: a avaliação das instituições, dos cursos
e do desempenho dos estudantes. Deste modo, o SINAES tem
responsabilidade de avaliar aspectos relativos ao ensino, pesquisa e a
extensão, a responsbilidade social, desempenho dos alunos, a gestão da IES,
o corpo docente, as instalações entre outros.
Neste sentido o processo de avaliação externa será conduzido levando
em consideração as orientações estabelecidas pelo SINAES.
A avaliação realizar-se-á ao longo da realização do Curso considerando
treinamento dos docentes, elaboração dos materiais didáticos pela equipe de
conteudistas, envolvimento do apoio administrativo pelo bolsista e o trabalho da
equipe de coordenadores, entre outros aspectos.
12.2 Avaliação da aprendizagem
A avaliação da aprendizagem consistirá num processo sistemático,
continuado e cumulativo onde o processo de avaliação é caracterizado como
incentivo ao aluno para superar requisitos e padrões mínimos exigidos para
sua aprovação.
O processo de avaliação da aprendizagem envolve ações, iniciativas
didático-pedagógicas de cada uma das disciplinas. Serão considerados
obrigatoriamente o cumprimento das tarefas propostas pelo curso.
Serão também orientadas ações no sentido de oportunizar aos discentes
conteúdos suplementares de aprendizagem para aqueles que demonstrarem
desempenho insuficiente em uma determinada atividade, contribuindo na
superação de dificuldades.
A avaliação conclusiva do componente curricular será formalizada por
meio de conceito. A freqüência nas atividades presenciais é um pressuposto.
64
No caso de reprovação em uma ou mais disciplinas o discente não terá
oportunidade de recuperá-las e o colegiado do curso registrará e publicará seu
desligamento, portanto a reprovação por desempenho insuficiente implicará ao
aluno neste caso, submeter-se a um novo processo seletivo.
É importante destacar que aspectos tais como participação, interesse,
reflexão devem ser valorizados nesta avaliação.
As avaliações serão realizadas nos pólos (avaliação formal e
presencial), devendo ocorrer em dias e horários preestabelecidos.
Aos professores coordenadores de disciplina serão sugeridos níveis de
avaliação: acompanhamento pelo professor formador; autoavaliação; avaliação
presencial (prova, trabalho, seminário).
A aprovação do aluno está condicionada ao atendimento aos objetivos
propostos em cada uma das disciplinas.
65
13. RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS
Recursos Humanos
Os recursos humanos previstos: sob responsabilidade dos municípios pólo serão: •••• 01 tutor técnico para o pólo, • 01 tutor presencial para cada 25 alunos para cada Curso, • 01 Coordenador para o pólo, • 01 Secretário para o pólo.
13.1.1 Corpo Docente
O corpo docente é formado por professores lotados nos Departamentos
didáticos da UFSM. Cada um destes profissionais estará coordenando uma
disciplina de acordo com a matriz curricular do Curso, como pode ser visto nos
quadros a seguir.
PRIMEIRO MÓDULO: 135h Créditos Carga-
horária Disciplinas Professor Titulação
01 15 Capacitação
Tecnol. em EaD
Andre Zanki Cordenonsi
Mestre
02 30 Políticas públicas e a Gestão da Inf. Arquivística
Denise Molon Castanho
Mestre
02 30 Pesquisa I Rosani Beatriz Pivetta da Silva
Mestre
02 30 Pesquisa e Tratamento dos arquivos
Olga Maria Correa Garcia
Mestre
02 30 Marketing Aplicado aos Arquivos
Carlos Blaya Perez
Dr.
66
SEGUNDO MÓDULO: 150H Créditos Carga-
horária Disciplinas Professor Titulação
02 30 Arquivologia e
suas Relaç. Interdisciplinares
Eneida Izabel Schirmer Richter
Mestre
02 30 Pesquisa II Denise Molon Castanho
Mestre
02 30 Gestão Informatizada de Processos
Andre Zanki Cordenonsi
Mestre
02 30 Descrição Arquivística
Rosani Beatriz Pivetta da Silva
Mestre
02 30 Gestão da Segurança nos Acervos
Beatriz Aita da Silva
Mestre
TERCEIRO MÓDULO: 75H
Créditos Carga-horária
Disciplinas Professor Titulação
02 30 Gestão da
Qualidade
Carlos Blaya
Perez
Doutor
03 45 Educação,
Identidade e
Diferença
Márcia Lise
Lunardi e
Maria Alcione
Munhóz
Doutoras
TOTAL DE CH NOS 03 MÓDULOS DO CURSO: 360 HORAS
TOTAL DE CRÉDITOS: 24 CRÉDITOS
Elaboração de Monografia:
02 30 Elaboração de
Monografia
Todos Mestres e
Doutores
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Quanto a Concepção de tutoria e tutor é relevante dizer que o tutor
possui a função de assessorar e auxiliar o professor/formador, acompanhar os
alunos e orientá-los em suas atividades, seja no que diz respeito ao conteúdo
das disciplinas, a assuntos relacionados à organização e administração do
curso ou a problemas de ordem pessoal ou emocional, orientando os
professores/alunos no sentido de buscar as soluções cabíveis em cada caso.
Também é tarefa da tutoria promover o trabalho colaborativo e cooperativo
entre professor/pesquisador, professor/formador e professor/aluno, estimulando
o estudo em grupo e motivando-os durante o curso para evitar a evasão
escolar.
Tanto a definição quanto a orientação na execução de tais funções estão
intimamente relacionados com a concepção de educação a distância e atende
os objetivos e finalidades a que se propõe o curso. Isso significa que também
se deve levar em conta o perfil, o nível do curso e o público alvo a ser atingido.
Esses aspectos influenciarão diretamente na metodologia adotada e na forma
de atuação e definição do papel do tutor.
O Tutor a Distância é o “auxiliar” do professor/formador da disciplina,
atuando como mediador e orientador das atividades previstas em cada
disciplina e acompanhando o desenvolvimento de cada aluno e turma,
especialmente através dos recursos e instrumentos oferecidos pela Plataforma
Moodle, bem como por outras formas de comunicação à distância, além de
contribuir em outras formas definidas pelo professor/formador.
A proposta é que um tutor à distância, com 20 horas semanais, atenderá
uma disciplina comportando, no máximo, 50 alunos. Assim, o número de
tutores a distância está diretamente relacionado ao número de alunos a serem
atendidos por disciplina e ao número de disciplinas do curso.
O tutor presencial atuará no Pólo da EAD, preferencialmente residente
onde o curso é ofertado. Para o curso em questão o número de tutores
presenciais levará em consideração sua formação e definição de função,
conforme descrição abaixo:
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• Tutor com Licenciatura na área específica que tenha condições de
orientar os professores/alunos nos conteúdos de um determinado
semestre ou área de conhecimento/conteúdos. Neste perfil será
considerado um tutor presencial para cada turma de 25 alunos;
• Tutor que se dedique a orientar os alunos no uso da Plataforma e
domine todos os recursos e instrumentos didáticos a serem utilizados;
• Tutor com Licenciatura na área específica que acompanhe as atividades
nas escolas dos professores/alunos, tanto no período normal do curso
quanto no período dos estágios. Tais tutores poderão ser os mesmos
que se dedicam à orientação de conteúdo e atividades, porém com uma
previsão de carga horária maior de dedicação.
Para seleção de tutores a distância os requisitos serão:
• para o exercício das atividades típicas de tutoria em educação a
distância, será exigida experiência no magistério ou formação pós-
graduada.
• Os critérios dessa seleção deverão ficar bem claros estar dispostos no
edital de divulgação, tais como : domínio do uso dos recursos do
computador e da internet, domínio do conteúdo da disciplina em que fez
a inscrição para realizar a tutoria, apresentação do currículo e entrevista.
• Para esta seleção será formada uma banca composta pelos seguintes
membros: um professor da área específica da disciplina, um profissional
especialista em EaD e o Coordenador de Tutores da IES na qual o
professor/formador está lotado.
• Os candidatos deverão ter carga horária disponível de 20 horas
semanais para dedicar-se às atividades previstas, especialmente em
turno definido para o atendimento dos professores/alunos.
• O tutor a distância, em caso justificado, poderá ser substituído por outro
aprovado na seleção já feita, ou em nova seleção.
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A seleção dos tutores presenciais será realizada pelo Coordenador do
Cursos e professores das disciplinas específicas a partir dos currículos
enviados pelos coordenadores de pólo.
• Os candidatos a tutoria presencial com formação específica na área
deverão ser preferencialmente, oriundos da rede pública de ensino, e
serem cedidos em número de horas, pelos seus órgãos, para as
atividades no pólo de apoio presencial;
• O tutor presencial, do mesmo modo que o tutor a distância, em caso
justificado, poderá ser substituído por outro aprovado na seleção já feita,
ou em nova seleção.
13.2 Recursos Materiais
Para estruturar ambientes de apoio ao desenvolvimento de cursos de
EAD na Universidade Federal de Santa Maria, no atendimento a necessidade
inicialmente ao curso de Especialização em Gestão de Arquivos na modalidade
de EAD, é necessária a estruturação dos seguintes ambientes com as
configurações listadas:
13.2.1 Ambiente de Apoio ao Corpo Docente
O curso prevê unidades de apoio nos pólos que estão conveniados com
o projeto de Educação a Distância. Essas unidades estarão devidamente
equipadas para auxiliar os alunos a participarem de foram efetiva no curso. Há
previsão de que haja em cada pólo de abrangência do curso um profissional
que possa atender as demandas dos alunos quando for o caso. A avaliação do
material didático, no que se refere ao seu aspecto científico, cultural, ético,
estético, didático-pedagógico, motivacional, sua adequação aos alunos e as
tecnologias de informação e comunicação utilizadas estará sob
responsabilidade de uma comissão composta por professores e técnicos do
curso.
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13.2.2 Laboratório de Informática do Núcleo em EAD
O Laboratório de Informática do Núcleo em Educação a Distância tem
como objetivo de se tornar o centro logístico e operacionalizador das atividades
que envolvem o desenvolvimento do curso de especialização antes, durante e
após o mesmo. Nele serão implementados parte do trabalho dos conteudistas,
bem como a manutenção do sistema de informação à distância que servirá
como elo entre os professores e suas turmas. Com a dispersão geográfica
característica desta modalidade de ensino, as formas de comunicação
informatizadas, especialmente a internet, se tornam peças essenciais ao
desenvolvimento do mesmo, sendo necessário um repositório físico para dar
suporte aos encontros virtuais entre os professores e seus alunos. Deste modo,
sugere-se que o Laboratório de Informática do Núcleo em Educação a
Distância conte com os seguintes materiais:
− 02 servidores Pentium 4, 1GB RAM, HD 120 Gb, Gravador de DVD;
− 10 computadores Pentium 4, 512 Mb Ram, HD 80 GB, Leitor de
DVD/Gravador de CD;
− 02 placas de TV;
− 03 impressoras laser pxb;
− 01 multifuncional (laser, scanner, fotocópia);
− 10 web cams;
− 01 projetor multimídia;
− 01 televisor 29 polegadas color;
− 01 vídeo cassete VHS com leitura e reprodução em NTSC e PAL-M;
− 01 DVD com mp3;
− 01 câmara de vídeo digital com gravação em disco DVD;
− 01 câmara fotográfica digital reflex com 10 Mp, Zoom 5x ou mais,
controles de diafragma e velocidade manual e automático, flash
embutido, sapata para flash, cartão de memória 1Gb;
− 02 microfones de lapela;
− 02 microfones de mesa;
− 02 microfones sem fio;
− 01 amplificador de som;
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− 06 caixas do som;
− 02 refletores com lâmpadas frias para cinema, mais de quatro por
unidade, temperatura de 5600.
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14 LEGISLAÇÃO QUE REGULA O CURSO
MEC. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Portaria nº. 076, de 16 de janeiro de 1981. Reconhece o Curso de
Arquivologia da Universidade Federal de Santa Maria, Estado do RS. Diário
Oficial da União, 20 de janeiro de 1981. Seção I, p.123.
BRASIL. Ministério da Educação. Decreto de Lei Nº 2.494/98 de 10 de
fevereiro de 1998. Educação à Distância.
BRASIL. Ministério da Educação. Decreto de Lei Nº 2561 de 27 de abril de
1998. Altera redação do Decreto de Lei Nº 2.494/98.
BRASIL. Ministério da Educação. Portaria n. 2.253 de 18 de outubro de 2001.
Oferta de disciplinas que usem método não presencial. DOU, Brasília, n., p. 18
seção 1. 18 out. 2001. Disponível em http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/
pdf/p2253.pdf
BRASIL. Ministério da Educação. Decreto n. 5622 de 19 de dezembro de 2005.
Regulamente o artigo 80 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, dispondo
sobre o credenciamento de instituições para a oferta de cursos e programas de
educação na modalidade a distância. DOU, Brasília, n. 243, p. 1-4 seção 1. 20
dez. 2005.
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2005-2010. Brasília: CAPES, 2005.
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Universidade. Santa Maria: Imprensa Universitária, 1988.
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Programas /Cursos de Pós-Graduação. Pró-Reitoria de Pós-Graduação. Set.
2000.
UFSM. Universidade Federal de Santa Maria. Resolução 002/2001. Estabelece
o Regimento Interno dos Programas/Cursos de Pós-Graduação. 2001.
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(Artigo apresentado no Programa de Pós-Graduação em Engenharia de
Produção da UFSC)