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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO À DISTÂNCIA GESTÃO EM ARQUIVOS PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO À DISTÂNCIA GESTÃO EM ARQUIVOS Janeiro de 2007.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE … · No organograma da Universidade de 1962 identificam-se a existência de alguns órgãos como responsáveis pelas atividades

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO

ESPECIALIZAÇÃO À DISTÂNCIA

GESTÃO EM ARQUIVOS

PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO

ESPECIALIZAÇÃO À DISTÂNCIA

GESTÃO EM ARQUIVOS

Janeiro de 2007.

2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

Prof. Clóvis Silva Lima

Reitor

Prof. Felipe Martins Müller

Vice Reitor

Prof. Jorge Luiz da Cunha

Pró-Reitor de Graduação

Prof. Rogério Ferrer Koff

Diretor do Centro de Ciências Sociais e Humanas

Profa. Denise Molon Castanho

Coordenadora do Curso

Profa. Rosani Beatriz Pivetta da Silva

Vice-Coordenadora do Curso

3

COMISSÃO DE SISTEMATIZAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO

PROF. ANDRE ZANKI CORDENONSI

PROFª BEATRIZ AITA DA SILVA

PROF. CARLOS BLAYA PEREZ

PROFª DENISE MOLON CASTANHO

PROFª ENEIDA IZABEL SCHIRMER RICHTER

PROFª OLGA MARIA CORREA GARCIA

PROFª ROSANARA URBANETTO PERES

PROFª ROSANI BEATRIZ PIVETTA DA SILVA

ASSESSORIA:

PROfª Drª CLEUZA MARIA MAXIMINO CARVALHO ALONSO

Coordenadora de EaD/UFSM

PROFª Drª MÁRCIA LISE LUNARDI

Coordenadora do Curso a Distância de Pós-Graduação – Especialização

em Educação Especial - UFSM

Profª Drª MARIA ALCIONE MUNHOZ

Diretora do Centro de Educação - UFSM

4

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ............................................................................... 01

1. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA ............................................. 02

1.1. Arquivologia no Brasil ................................................................ 02

1.2. A Universidade Federal de Santa Maria .................................... 05

1.3. O Curso de Arquivologia da UFSM ............................................ 07

2. JUSTIFICATIVA .............................................................................. 11

3. OBJETIVOS .................................................................................... 14

Objetivo Geral ............................................................................... 14

Objetivos Específicos ................................................................... 14

4. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO .................................................. 15

5. PERFIL DESEJADO DOS ALUNOS E DOS EGRESSOS .............17

5.1 Seleção de candidatos ................................................................. 17

6. ÁREAS DE ATUAÇÃO .................................................................... 18

7. PAPEL DOS FORMADORES .......................................................... 19

7.1 Quadro Docente ............................................................................ 19

7.1.1. Quadro de Titulação ................................................................. 19

7.1.2 Qualificação dos Formadores .................................................. 20

8. COORDENADORES E TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS ................. 22

9. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ......................................................... 23

10. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS .................................................. 29

11. ESTRUTURA CURRICULAR ......................................................... 36

11.1 Organização curricular ...............................................................36

11.2 Relação de disciplinas por módulo .......................................... 37

12. AVALIAÇÃO DO CURSO .............................................................. 63

12.1 Avaliação institucional ...............................................................63

12.2 Avaliação da aprendizagem ....................................................... 63

13. RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS ........................................ 65

13.1 Recursos Humanos .................................................................... 65

13.1.1 Corpo docente ..........................................................................65

13.2 Recursos materiais ..................................................................... 69

13.2.1 Ambiente de apoio ao corpo docente .................................... 69

5

13.2.2 Laboratório de Informática do núcleo em EAD .................... 70

14. LEGISLAÇÃO QUE REGULA O CURSO ..................................... 72

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................... 74

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ..........................................................75

1

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO

ESPECIALIZAÇÃO À DISTÂNCIA

GESTÃO EM ARQUIVOS

APRESENTAÇÃO

Este documento apresenta o Projeto Pedagógico do CURSO DE PÓS-

GRADUAÇÃO - ESPECIALIZAÇÃO À DISTÂNCIA - GESTÃO EM

ARQUIVOS - Centro de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Federal

de Santa Maria.

O Curso de Pós-Graduação, Especialização à Distância - Gestão em

Arquivos contempla os interesses de alunos egressos da graduação em

Arquivologia e áreas afins, incentivando a modalidade de Educação à Distância

para o Sistema Universidade Aberta do Brasil – UAB.

Neste sentido, valoriza os princípios de trabalhos construídos em sua

experiência, avaliando as possibilidades de superação de fronteiras,

implementando ações de qualificação, tendo presente as demandas da

sociedade, ofertando políticas para a interiorização do ensino de pós-

graduação gratuito e de qualidade.

O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação a

Distância – SEED, colocou a disposição o Edital nº 1/2005 – SEED/MEC, para

a seleção de cursos Superiores de Instituições Federais de Ensino Superior na

Modalidade de Educação à Distância. Este edital define políticas que se

ajustam à nova realidade educacional, garantindo a melhoria da educação

continuada compreendendo a necessidade de uma qualificação, que envolve

alunos de diferentes localidades.

2

Assim, apresentamos o Projeto Pedagógico do Curso à Distância de

Pós-Graduação Especialização - Gestão em Arquivos, buscando cumprir sua

responsabilidade com a democratização, expansão e interiorização do ensino

brasileiro.

1 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA

1.1 Arquivologia no Brasil

Autores como Silva et al (1999), aceitando que a Arquivística é uma

ciência epistemologicamente redimensional, apresentam uma definição

apropriada: “A arquivística é uma ciência de informação social, que estuda os

arquivos (sistemas de informação semi-fechados), quer na sua estruturação

interna e na sua dinâmica própria, quer na interação com os outros sistemas

correlativos que coexistem no contexto envolvente”(p.214).

Até o século XIX, a Arquivologia era uma ciência empírica, voltada para

a organização dos arquivos administrativos. Já no século XIX, passa a ser uma

ciência auxiliar da história, considerando o desenvolvimento da pesquisa

histórica.

Logo após, considerando as grandes mudanças sócio-econômicas, ela

se torna uma ciência auxiliar da Administração. Com o movimento da

“sociedade da informação fundada sobre a criação e o domínio do saber,

caracterizada pela rapidez, pela inovação e pelo efêmero” (Britto, 1999, p. 11),

finalmente desencadeia a tomada de consciência da missão e da própria

definição de Arquivologia, favorecendo sua emergência enquanto ciência da

informação.

O ensino sistemático de Arquivologia tem sua origem na primeira

metade do século XX, na Europa, onde a Arquivologia começa a se

desenvolver como ciência.

3

Hoje a formação em Arquivologia assegura seu lugar no meio

universitário em muitos países. Essa implementação do ensino universitário dá

início a um processo contínuo de investimento na pesquisa, isto é, de

renovação da ciência, o que vem assegurar seu reconhecimento social.

No Brasil, o ensino da Arquivologia marca seu desenvolvimento com a

evolução dos cursos de graduação. Assim, a Arquivologia começa a

desenvolver-se na década de 70, principalmente, com a criação da Associação

dos Arquivistas Brasileiros (AAB), a regulamentação da profissão e a formação

profissional universitária. Em 02 de março de 1977, a Universidade do Rio de

Janeiro (UNIRIO) absorve o Curso Permanente de Arquivo estabelecido a partir

de 1960, (equivalente aos 2º grau), passando a designar-se Curso de

Arquivologia, em nível de graduação. Mas o rápido desenvolvimento do ensino

arquivístico, só se fez sentir com a implantação do Curso de Arquivologia da

Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) em 1977, e também com

implementação na Universidade Federal Fluminense (UFF) em 1978 (Bottino,

1994; Richter, Garcia e Penna, 1997).

A partir dos anos 80, foram realizados cursos de pós-graduação em

algumas universidades, mas apenas o programa da Universidade de São Paulo

teve continuidade. Para Jardim (1999), muito desses cursos emergentes após

os anos 80, marcam o interesse, mas também as dificuldades das instituições

de ensino superior em estabelecer o curso de Arquivologia em nível de

graduação, a começar pelas limitações da composição de quadros docentes.

Para o mesmo autor, essas dificuldades talvez tenham limitado não só a

continuidade desses programas de pós-graduação na área, como também a

criação de novos cursos de graduação.

Mais de uma década se passou sem que novos cursos de graduação

fossem criados, apesar das necessidades do mercado, que continuava carente

de profissionais. Somente em 1990, é implantado o Curso de Arquivologia da

Universidade de Brasília (UNB).

4

Ainda na década de noventa, assistiu-se a implantação de cursos de

graduação em Arquivologia na Universidade Federal da Bahia (UFBA) campus

de Salvador e na Universidade Estadual de Londrina (UEL)- Paraná (Bellotto,

1999).

No ano 2000, iniciaram-se as atividades nos cursos implantados na

Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), na Universidade Federal do

Rio Grande do Sul (UFRGS) e na Universidade Estadual Paulista (UNESP),

campus de Marília (São Paulo).

Ao longo desse período, muitas transformações vêm se configurando

não só na área arquivística, mas também nas demais áreas do conhecimento.

A grande disseminação das informações e o impacto decorrente do constante

aperfeiçoamento das novas tecnologias da informação fazem com que a

Arquivologia, assim como as demais áreas, revejam seus paradigmas e

métodos de trabalho.

A Arquivologia, diante dessa realidade, busca, cada vez, mais, afirmar-

se como ciência independente e não subordinada à História ou à

Administração, através do desenvolvimento teórico e prático simultâneo da

disciplina, procurando romper o pragmatismo predominante na arquivística

tradicional, dando ênfase especial a pesquisa e ao desenvolvimento da ciência

arquivística.

Os bacharéis arquivistas “tratam da informação de natureza arquivística

e esta é uma importante fatia do fenômeno informacional de nossos dias”

(Lopes, 2000, p. 341). Assim, eles podem ser cientistas, mas para isso

precisam dos meios acadêmicos.

O atual mercado de trabalho exige uma formação que possibilite

capacitar os profissionais a atuarem frente aos problemas contemporâneos.

Para tanto, essa formação deve permitir realizar diagnósticos, elaborar,

implantar e acompanhar projetos através de metodologias científicas, teorias

5

fundamentadas e o rigor da pesquisa. Neste sentido, Garcia (2000) destaca

que mudanças são impostas e esforços devem ser dispensados pela

comunidade arquivística no sentido de refletir sobre a criação, desenvolvimento

e consolidação de programas de formação cada vez mais adequados,

garantindo um ensino de qualidade, assim como um investimento cada vez

maior em pesquisas.

1.2 A Universidade Federal de Santa Maria

A obra intitulada Curso de Arquivologia da Universidade Federal de

Santa Maria: vinte e cinco anos de história (1977-2002) (Castanho, Richter,

Garcia, 2002) apresentam uma contextualização histórica do Curso de

Arquivologia no período compreendido entre 1977, ano de sua implantação, até

o ano de 2002, ano de sua publicação.

A referida obra constitui um estudo fundamental que retrata a trajetória

do curso de Arquivologia, considerando a literatura arquivística e os

documentos legais que se referem à atividade administrativa e acadêmica da

UFSM. Neste sentido, considerando esta importante bibliografia, o conteúdo do

presente capítulo e do capítulo que segue (a contextualização histórica do

Curso de Arquivologia da UFSM (1977-2002) tem como referência a obra

acima citada).

Em 1960, pela Lei n.º 3834-C de 14 de dezembro de 1960, foi criada a

Universidade de Santa Maria - USM pelo Prof. Mariano da Rocha Filho (Reitor

fundador), que reunia faculdades já em funcionamento desde 1931, e criava

outras faculdades.

O primeiro Estatuto da Universidade de Santa Maria (USM) foi aprovado

pelo Conselho Universitário na sessão realizada em 19 de junho de 1962.

No organograma da Universidade de 1962 identificam-se a existência de

alguns órgãos como responsáveis pelas atividades meio; a presença de

faculdades, como unidades universitárias responsáveis pela orientação do

6

ensino, com o objetivo de formar profissionais em diferentes atividades liberais

ou técnicas; de institutos, como unidades responsáveis por disciplinas afins de

duas ou mais faculdades, com objetivo de assegurar melhores condições para

o ensino e a pesquisa; de faculdades agregadas e da Faculdade Agrotécnica.

O sistema organizacional da USM, formado por faculdades

independentes umas das outras, resultou numa falta de unidade funcional,

gerando a falta de racionalidade administrativa.

A Lei N.º759/65 de 20 de agosto de 1965 federalizou a Universidade de

Santa Maria (USM) que passou a denominar-se Universidade Federal de Santa

Maria (UFSM).

De 1962 a 1970, a estrutura da UFSM se assemelhava a de outras

universidades brasileiras, representando um alto custo com material e pessoal,

pois estes atuavam de forma independente mesmo quando os objetivos eram

semelhantes nas várias unidades universitárias. Esta falta de racionalidade das

funções acadêmicas e administrativas fez com que a UFSM sofresse uma

reestruturação, aprovada pelo Decreto N.º6.191/70 de 06 de fevereiro de 1970.

Através desta reestruturação, as faculdades e institutos foram

substituídos por oito unidades de ensino, sendo uma de estudos básicos e sete

de formação profissional. Foram instituídos novos órgãos na UFSM, além dos

já existentes, bem como houve a transformação de outros. E em 05 de julho de

1970 foi aprovado o Estatuto UFSM/1970, pelo Conselho Federal de Educação

(CFE).

As unidades de ensino, formadas por cursos e departamentos, tinham

por objetivo programar o ensino para os cursos das diferentes faculdades, de

forma racional e orgânica, possibilitando economia de pessoal e material,

evitando duplicações desnecessárias de trabalho. Assim, os departamentos

alocavam professores que atendiam diversos cursos e em diferentes áreas do

conhecimento.

7

O Regimento Interno da UFSM (1972) foi aprovado pelo Conselho

Federal de Educação (CFE) pelo parecer 14/72 instituindo órgãos, como Pró-

Reitorias, e transformando outros já existentes.

Através do Estatuto da UFSM de 1978, foram reestruturados os Centros

de Ensino, criados e/ou transformados e/ou alteradas denominações da

estrutura administrativa da UFSM. Como exemplo, cita-se o Centro de Ciências

Jurídicas, Econômicas e Administrativas (CCJEA), que passou a denominar-se

Centro de Ciências Sociais e Humanas e criou novos cursos e departamentos.

A Portaria nº 14/83/MEC aprovou novo Estatuto da UFSM (1983) com

seus anexos publicados no Diário Oficial da União em 25 de março de 1983. E

em 1988, foi aprovado o Regimento Geral da UFSM (1988) pelo Conselho

Universitário.

A estrutura organizacional da UFSM continuou evoluindo, havendo

novas criações, transformações e extinções de órgãos. No entanto, não houve

mudança no sistema organizacional, isto é, a estrutura continuou constituída

por cursos e departamentos vinculados aos centros de ensino.

Hoje, a estrutura, representada pelo conjunto de órgãos, entre as quais

são estabelecidas as relações de hierarquia, interdependência e vinculações,

reflete-se um tanto complexa, em função do próprio desenvolvimento sócio-

econômico e cultural da região, que fez com que a Universidade

acompanhasse e atendesse às necessidades da comunidade, nos diferentes

níveis de ensino.

As mudanças administrativas retratam a evolução, as transformações,

as fusões e as extinções que ocorreram ao longo da existência administrativa

da UFSM.

1.3 O Curso de Arquivologia da UFSM

Ao longo dos anos, o Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, desenvolveu

importante papel na evolução do ensino arquivístico no Brasil. Em 1911,

8

através de sua administração criou um Curso de Diplomática que funcionava

uma vez por semana, onde eram lecionadas as disciplinas de: Diplomática,

Paleografia, Cronologia, Crítica Histórica e Regras de Catalogação.

A idéia de criar cursos de formação arquivística no Brasil foi do diretor

do Arquivo Nacional, Alcides Bezerra, em 1922, quando propôs a criação de

um curso técnico para habilitar os funcionários do Arquivo Nacional.

No ano de 1958, José Honório Rodrigues, diretor do Arquivo Nacional,

elaborou um relatório sobre a realidade arquivística daquela instituição que foi

publicado com o título A situação do Arquivo Nacional. Em 1959 veio ao Rio de

Janeiro o eminente estudioso e arquivista francês Henry Boullier de Branche,

onde ministrou cursos, um no primeiro semestre e outro no segundo semestre.

No ano seguinte, começou a funcionar o Curso Permanente de Arquivo, no

Arquivo Nacional, com a duração de dois anos. Para o ingresso no curso, era

exigido o ensino médio completo.

Através do acordo firmado entre o Arquivo Nacional e a Universidade do

Rio de Janeiro (UNIRIO), em 1973, o Curso Permanente de Arquivo passou a

funcionar com mandato universitário. No ano de 1974, o Conselho Federal de

Educação (CFE) fixou o currículo mínimo para os cursos de graduação em

Arquivologia.

A análise da obra Cronologia do processo de instalação dos Cursos de

Graduação da UFSM – 1960–1985 (Irion, 1985) constituiu elemento

fundamental à compreensão do contexto de criação do Curso de Graduação

em Arquivologia na UFSM.

De acordo com os registros da referida obra, o Curso de Arquivologia da

UFSM “foi projetado no sentido de atender as solicitações do mercado de

trabalho emergente do desenvolvimento sócio-econômico-cultural e em razão

da crescente demanda de profissionais habilitados para exercerem atividades

técnicas e científicas em Arquivo”. (Irion, 1985, p.99)

9

Professores do Departamento de História da UFSM, conscientes da

desorganização de acervos arquivísticos na região e da carência de pessoal

habilitado para exercer funções de arquivista, tiveram um contato inicial com o

arquivista e historiador José Pedro Pinto Esposel, professor da Universidade

Federal Fluminense, que aplaudiu a iniciativa da criação de um curso de

graduação em Arquivologia no sul do país.

O projeto inicial apoiava-se na criação de um núcleo comum de

disciplinas com habilitação em Arquivologia, Biblioteconomia e Museologia. No

entanto, diante das dificuldades encontradas, optou-se por criar a graduação

em Arquivologia.

O Curso de Arquivologia foi criado pelo Parecer n.º 179/76 do Conselho

de Ensino Pesquisa e Extensão da UFSM, em 10 de agosto de 1976. Sua

instalação deu-se em março de 1977 com oferecimento de 25 vagas anuais e

quatro habilitações: Arquivos Empresariais, Arquivos Escolares, Arquivos

Históricos e Arquivos Médicos.

Em 18 de abril de 1977, marcando o início das atividades do Curso de

Arquivologia na UFSM, o Professor José Pedro Pinto Esposel participou do ato

solene de inauguração do curso instalado, pois proferiu a aula inaugural.

A regulamentação da profissão acontece um ano após a criação do

Curso na UFSM, através da Lei n.º 6.546 de 04 de julho de 1978 e do Decreto

82.590 de 06 de novembro de 1978.

O Reconhecimento do Curso de Arquivologia da UFSM deu-se pelo

Ministério da Educação e Cultura, em 1981, através da Portaria n. 076/81/MEC.

Quando da criação do Curso de Arquivologia, professores de vários

departamentos da UFSM e professores convidados de outras instituições

contribuíram para o funcionamento inicial do mesmo, considerando que

naquele momento não havia sido criado um departamento, onde estariam

10

lotados os professores para lecionar as disciplinas técnicas profissionalizantes

no referido Curso de Arquivologia.

Em 1978, foi criado o Departamento de Documentação através da

Resolução 001/78/UFSM, com o objetivo de alocar as disciplinas técnicas

profissionalizantes para atender especialmente o Curso de Arquivologia.

O currículo mínimo do Curso de Arquivologia foi legalizado através da

Resolução n.º 28/74 do Conselho Federal de Educação (CFE), a qual fixa os

conteúdos mínimos e a duração do Curso. Alicerçado nas matérias do currículo

mínimo, fixado pela referida Resolução, o primeiro currículo do Curso dava

ênfase ao binômio Administração e História com as Ciências Auxiliares da

História.

Ao longo do tempo, considerando as novas realidades, o currículo do

Curso de Arquivologia passou por reformulações visando à adequação na

formação profissional às expectativas institucionais e empresariais.

11

2. JUSTIFICATIVA

A Educação àDistância atualmente apresenta-se como uma modalidade

de educação que possibilita a inovação de ações e procedimentos de ensino, o

desenvolvimento de uma educação extra-escolar que utiliza os diferentes

meios de comunicação, viabilizando o acesso a públicos que se localizam

geograficamente dispersos.

Na perspectiva de uma educação continuada, o Centro de Ciências

Sociais e Humanas (CCSH)/Departamento de Documentação da Universidade

Federal de Santa Maria (UFSM), propõe o CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO –

ESPECIALIZAÇÃO À DISTÂNCIA - GESTÃO EM ARQUIVOS, para que em

conformidade com as tendências atuais, possibilite desenvolver estudos e

pesquisas na área arquivística por meio de formação de recursos humanos à

distância, capazes de abranger diferentes segmentos da sociedade, ampliando

a capacidade dos egressos e outros interessados, pois neste começo de

século um dos maiores desafios é encontrar adequado emprego ao grande

manancial informativo (Zardin, 2006).

Frente às transformações da sociedade, da evolução tecnológica e de

um mercado de trabalho cada vez mais exigente torna-se imprescindível

proporcionar atualização quanto aos conhecimentos da área arquivística assim

como de outros temas transversais que permeiam a área da arquivologia.

Trata-se, portanto, de ampliar não só um simples fazer, mas criar

oportunidades para que este fazer possa propiciar o compreender e, com isso,

torne possível a construção de novos conhecimentos.

Logo, pretende-se numa perspectiva interdisciplinar provocar reflexões

acerca do cotidiano profissional do discente trabalhando e desenvolvendo os

conteúdos disciplinares como forma de enriquecer sua atuação.

Os profissionais desta área em especial, tem sob sua responsabilidade

proporcionar o acesso às informações a diferentes usuários e para tanto sua

12

ação implica na intervenção junto aos arquivos de modo a promover a gestão

da informação arquivística.

Na atual conjuntura social, política, econômica, científica e tecnológica, a

gestão em arquivos assume papel relevante na medida em que viabiliza o

tratamento da informação no contexto da gestão organizacional. É

indispensável que as informações estejam organizadas, sistematizadas e

disponíveis, por meio de políticas uniformes e compreensíveis para que

possam ser acessadas e assim subsidiar o processo decisório nas

organizações.

O núcleo central sob o qual está assentado a arquivística reside em

disponibilizar a informação orgânica e registrada (em diferentes suportes) ao

seu usuário gerador e torná-la acessível ao usuário pesquisador.

Assim, os documentos necessitam de tratamento global desde sua

criação ou produção até sua destinação final resultando no aumento de

possibilidades quanto ao seu uso favorecendo processos de decisão às

administrações.

As intervenções nos arquivos são realizadas por meio das funções

arquivísticas de criação, avaliação, aquisição, conservação, classificação,

descrição e difusão dos arquivos (ROUSSEAU e COUTURE, 1998). As

mesmas contribuem na salvaguarda de direitos e deveres das pessoas,

possibilitando e viabilizando a pesquisa e a difusão cultural.

Para tanto, o Curso de Pós-Graduação - Especialização a Distância –

Gestão em Arquivos permitirá a implementação de ações voltadas às políticas

públicas, que têm o intuito de ampliar e interiorizar a oferta de ensino de pós-

graduação gratuito e de qualidade no Brasil, aspecto contemplado por

diferentes projetos institucionais da UFSM.

Cabe ainda salientar, que a oferta de um curso que confira o título de

especialista aos profissionais possibilitará melhor qualificação àqueles que

13

atuam nesse campo do conhecimento. Podendo desta forma, garantir a

participação em um processo de educação continuada e permanente.

O eixo balizador do curso consiste da atualização de teorias e práticas,

ampliando o conhecimento na área, incorporando novos conceitos,

redimensionando o vocabulário e o contato com diferentes recursos

tecnológicos, permitindo aos discentes o desenvolvimento de competências e

mudança de atitudes. Além disso, é oportunizada uma vivência inovadora que

transcende os respectivos espaços de atuação profissional.

Assim, esta iniciativa está balizada em uma ação metodológica que

pretende favorecer situações de aprendizagem onde novas aprendizagens

possam contribuir com a qualificação discente. Além disso, a especialização

constitui um segmento natural de formação acadêmica, representando uma

possibilidade para o egresso da graduação ampliando conhecimentos abrindo

oportunidades para sua atuação profissional.

14

3. OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral:

Realizar um Curso de Pós-Graduação – Especialização à Distância -

Gestão em Arquivos, para profissionais graduados em Arquivologia e áreas

afins, criando condições de propor ações interativas com a sociedade.

3.2 Objetivos Específicos:

• promover atualização de conteúdos pertinentes à área da gestão em

arquivos, redimensionando conceitos e ações no contexto de uma

formação à distância.

• aprofundar conhecimentos que fundamentam a Arquivologia;

• problematizar as representações sociais e culturais acerca da Gestão

em Arquivos possibilitando assim uma melhor atuação dos profissionais

em diferentes contextos;

• registrar por meio de monografias (trabalho final de conclusão de

Curso), as reflexões e vivências adquiridas ao longo do processo de

formação, tendo como pressuposto a resposta a um problema

identificado no desenvolvimento do estudo.

15

4. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO

O Curso de Pós-graduação – Especialização à Distância - Gestão em

Arquivos apresenta as seguintes características:

• a carga horária total do Curso é de 360 horas/aula correspondendo a 24

créditos., não estando computadas as 30h para Elaboração de

Monografia. Cada unidade de crédito corresponde a 15 (quinze)

horas/aula. Inicialmente serão destinadas no mínimo 15h para a

modalidade presencial, considerando a primeira disciplina - Capacitação

Tecnológica em EaD. Também estão previstas as avaliações

presenciais nos pólos;

• a duração do referido Curso será de 18 meses (junhol/2007 a

novembro/2008) divididos em três módulos letivos;

• o número de vagas do Curso, será de até 50 (cinqüenta) alunos por

pólo;

• a publicação do edital de seleção para a primeira turma está previsto

para o primeiro semestre de 2007;

• o aluno deverá cursar disciplinas constantes nos três módulos que

compõe o Curso incluindo a Elaboração da Monografia;

• o primeiro módulo terá carga horária total de 135 horas com 04

disciplinas de 30 horas cada uma e 01 disciplina de 15 horas. O

segundo módulo terá duração de 150 horas; 05 disciplinas de 30 horas

para cada uma. O terceiro módulo terá carga horária total de 75 horas

com 01 disciplinas de 30 horas e uma de 45h.

.

16

Estrutura

Curricular

I Módulo II Módulo III Módulo

Disciplina

Presencial

01 disciplina

15 horas

Disciplina

Distância

04 Disciplinas

120h

5 Disciplinas

150h

2 Disciplinas

75h

Total 135h 150h 75h

• ao matricular-se num módulo o aluno deverá ter concluído os créditos do

(s) semestre (s) anterior (s) e, ao apresentar a Monografia, deverá ter

concluído todas as disciplinas.

• o aluno deverá matricular-se em EdM (Elaboração de Monografia) no

terceiro semestre/módulo.

• a orientação e elaboração de monografia acontecerá, concomitante ao

desenvolvimento do 3º módulo letivo do Curso.

• em conformidade com o Regimento Interno dos Programas/Cursos de

Pós-Graduação da UFSM, art. 5°, o Curso terá um Colegiado, uma

Coordenação e Vice-Coordenação e uma Secretaria de Apoio

Administrativo. O Colegiado do Curso será composto por todos os

professores do mesmo, bem como, por um representante discente, o

coordenador de cada pólo, os quais se reunirão, conforme cronograma a

ser definido. O Curso de Pós-graduação – Especialização à Distância -

Gestão em Arquivos estará vinculado ao Departamento de

Documentação e ao Centro de Ciências Sociais e Humanas da

Universidade Federal de Santa Maria.

17

5. PERFIL DESEJADO DOS ALUNOS E DOS EGRESSOS

O corpo discente do CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO –

ESPECIALIZAÇÃO À DISTÂNCIA - GESTÃO EM ARQUIVOS será composto

por discentes graduados em Arquivologia e graduados em áreas afins, tais

como História, Administração, Biblioteconomia, Museologia, entre outros que

desenvolvam atividades arquivísticas e/ou relacionadas à Gestão em Arquivos.

O egresso do CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO – ESPECIALIZAÇÃO - À

DISTÂNCIA - GESTÃO EM ARQUIVOS deverá desenvolver competências

para buscar conhecimentos na área da Gestão em Arquivos, aplicando-os em

seu cotidiano profissional. O egresso receberá o diploma de Especialista na

área de Gestão em Arquivos.

5.1 Seleção dos Candidatos

A seleção e classificação de candidatos para o curso será realizada nos

pólos municipais de apoio presencial onde o mesmo acontecerá. Nesses polos

será designada uma comissão responsável pela seleção dos alunos. Os

professores do Curso de Pós-Graduação – Especialização à Distância - Gestão

em Arquivos, integrarão as referidas comissões nos pólos.

A seleção será feita por meio da análise do curriculum vitae do

candidato e de uma carta justificando o interesse pelo curso.

18

6. ÁREAS DE ATUAÇÃO

O Curso à Distância de Pós-Graduação – Especialização à Distância -

Gestão em Arquivos oportuniza o acesso a informações teóricas e vivências

práticas capazes de promover a especialização do aluno para atuar em

instituições tanto públicas quanto privadas.

19

7. PAPEL DOS FORMADORES

Os formadores, isto é, os orientadores de disciplinas que serão os

professores e mediadores pedagógicos que serão os tutores, de um curso à

distância deverão além do exigido de qualquer docente, quer presencial ou à

distância, serem capazes de realizar uma comunicação à distância facilitando a

aprendizagem, orientando, dinamizando e interagindo individual e

coletivamente.

Portanto, neste processo, deverão viabilizar acesso a conhecimentos

inovadores que justifiquem a formação. É por meio da construção do

conhecimento, em nível de ensino, pesquisa e extensão, que o professor

poderá promover as transformações necessárias à educação.

O curso reúne docentes e mediadores pedagógicos e para

compreensão do desenvolvimento do mesmo, serão relacionados a seguir os

profissionais que atuarão no contexto do curso.

7.1 Quadro Docente

O quadro docente é formado por professores lotados no Departamento

de Documentação e Departamento de Educação Especial. Cada um destes

profissionais estará coordenando disciplinas de acordo com a matriz curricular

do Curso. A seguir é apresentado quadro de titulação e qualificação dos

professores.

7.1.1. Quadro de Titulação

PROFESSOR FORMAÇÃO IES DE TITUL.

Denise Molon Castanho Mestre em Educação UNIFRA

Andre Zanki Cordenonsi Mestre em Computação UFRGS

Maria Alcione Munhóz Doutora em Educação UFRGS

Márcia Lise Lunardi Doutora em Educação UFRGS

20

Rosani Beatriz Pivetta da

Silva

Mestre em Educação UFSM

Beatriz Aita da Silva Mestre em Administração UFSC

Eneida Izabel Schirmer

Richter

Mestre em Comunicação UFRJ

Olga Maria Corrêa Garcia Mestre em Administração UFSC

Carlos Blaya Perez Doutor em Biblioteconomia e

Documentação

Universidade

de Salamanca/

Espanha

7.1.2 Qualificação dos formadores

O ano de 1979 constitui um marco para a Arquivologia no sul do país,

pois foi neste que se formou a primeira turma de arquivistas da Universidade

Federal de Santa Maria.

Frente a essa realidade pretende-se por meio da Educação à Distância

possibilitar aos profissionais, não só da Arquivologia como de área afins

(História, Administração, Biblioteconomia, Museologia, entre outros) de outras

regiões, acesso à formação em nível de especialização na área de Gestão em

Arquivos.

A qualificação do quadro docente é um pressuposto para garantir a

qualidade na capacitação dos discentes, pois estes deverão compreender as

metodologias do ensino e aprendizagem à distância favorecendo assim a

construção do conhecimento.

Aos docentes será proporcionada qualificação no contexto do Programa

Nacional de Formação da Universidade Aberta do Brasil (UAB) com objetivo de

capacitar professores e servidores-técnicos administrativos para atuarem nos

programas de educação á distancia das IFES.

Neste sentido, serão promovidos debates sobre as diversas etapas

envolvidas no planejamento, implantação, desenvolvimento, oferta e avaliação

21

de projetos de cursos nessa modalidade, bem como discussões sobre

aspectos teóricos - metodológicos e produção de materiais.

22

8. COORDENADORES E TÉCNICOS-ADMINISTRATIVOS

Os coordenadores do curso estarão auxiliando todos os profissionais

envolvidos no curso, a fim de orientá-los na organização dos materiais

educacionais. Os conteúdos dos materiais serão inter-relacionandos, de modo

a promover a interdisciplinaridade e a evitar uma proposta fragmentada e

descontextualizada do programa do curso.

Assim a coordenação do curso estará sob responsabilidade de um

coordenador titular e um substituto, conforme quadro abaixo:

PROFESSOR TITULAÇÃO INSTITUIÇÃO DE

TITULAÇÃO

Denise Molon Castanho Mestre em Educação UNIFRA

Rosani Beatriz Pivetta da

Silva

Mestre em Educação UFSM

Para auxiliar a coordenação nas atividades administrativas, bem como

na gestão do projeto, serão necessários dois funcionários técnicos-

administrativos, como ilustra o quadro a seguir:

TÉCNICOS-ADMINISTRATIVOS LOTAÇÃO

Ledi Terezinha Gonçalves Pereira Departamento de Documentação

Mara Beatriz Castilhos Camargo Curso de Arquivologia

23

9. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

A equipe será formada por profissionais vinculados as áreas que forem

necessárias para que sejam atingidos os objetivos na elaboração dos materiais

didáticos. A equipe atuará com base nos pressupostos e fundamentos do

Projeto Pedagógico do Curso, produzindo e assessorando de forma conjunta a

organização do material didático. Desta forma, o Curso contará com o apoio

de uma equipe multidisciplinar da UFSM, vinculada à instituição - Coordenação

do EaD/ UAB - PROGRAD/UFSM.

A coordenação e o gerenciamento da produção dos materiais ficarão

sob responsabilidade de um professor do Curso escolhido pela equipe.

A equipe de trabalho também será composta por um profissional

escolhido pelo pólo para atuar como tutor presencial e na UFSM por

profissionais escolhidos através de uma seleção, que também atuarão como

tutores à distância.

No sistema de gestão do Curso haverá uma EQUIPE MULTIDISCIPLINAR reunindo corpo Docente e Pessoal Técnico/Administrativo

A Equipe acadêmica responsável pela execução do curso será composta de:

a) Colegiado de Curso

• Formado por representantes de todas as áreas envolvidas no curso

e representante discente na forma da lei;

• Responsável pelo Projeto Pedagógico do Curso;

• Define o corpo docente do curso e suas responsabilidades.

b) Coordenador/Gestor Geral do Curso

24

• Responsável pela implementação e gestão do Projeto Pedagógico do

Curso;

• Coordena os professores/formadores das disciplinas;

• Coordena junto com os Coordenadores/Gestores dos Pólos a

implementação dos cursos nos pólos;

• Seleciona e acompanha, em articulação com os

Coordenadores/Gestores Adjuntos de Curso, os tutores a distância

do curso;

• Seleciona e acompanha, em articulação com o Coordenador/Gestor

do Projeto, os tutores a distância do curso;

c) Coordenador/Gestor Adjunto de Curso

• Participa do Colegiado de Curso;

• Responsável pela interlocução entre o Coordenador de Curso e os

docentes.

• Seleciona e acompanha, em articulação com o Coordenador de

Curso, os tutores a distância do curso.

d) Coordenador/Gestor da Produção de Material

• Representa o curso junto à equipe multidisciplinar de preparação de

material didático;

• Responsável pelas questões pedagógicas referentes ao material

didático do curso;

• Orienta os professores/formadores na elaboração dos materiais;

• Colabora na distribuição do número de bolsistas para os professores/

pesquisadores;

• Encaminha para os Coordenadores/Gestores de Tutores e dos Pólos

(como representante do seu Curso) o material.

25

e) Coordenador/Gestor dos Tutores e dos Pólos

• Organiza o cronograma de seleção pública dos tutores, tanto

presencial como a distância;

• Coordena o número de tutores por disciplina, no seu curso, tanto

internamente como nos Pólos;

• Organizar a promoção e cronograma do programa de formação de

tutores, junto à Gestão Geral do Projeto;

• Supervisiona as bolsas e relatórios dos tutores;

• Verifica e organiza a logística para os pólos: material (distribuição e

controle) e biblioteca;

• Estabelece o contato com os coordenadores dos pólos (tutores e

técnicos);

• Participa da organização do processo de seleção dos

professores/alunos, junto à Gestão/Coordenação do Projeto e da

Rede;

• Apresenta relatório para a Coordenação Geral;

• Responsável pela infra-estrutura do pólo.

f) Secretário de Curso

Apoio administrativo-acadêmico à Coordenação do Curso, destacando

sua atuação no registro acadêmico junto ao e-Proinfo;

• Responsável pela matrícula e acompanhamento dos registros

acadêmicos dos alunos.

g) Professor/Pesquisador

• Responsável pela elaboração e produção do material didático das

disciplinas do Curso;

• Atuará na área específica na orientação e formação dos

professores/alunos, na orientação dos tutores e monitores de acordo

26

com o planejamento das ações, tanto no período de oferta do curso,

como no decorrer deste.

• Previsão de bolsistas de Iniciação Científica junto ao

professor/pesquisador

h) Professor/Formador

• Responsável por coordenar as atividades acadêmico-pedagógicas de

sua respectiva disciplina;

• Orientar os tutores em suas atividades didáticas.

A Coordenadoria de EAD/UFSM é responsável pela coordenação e

produção do material didático utilizado neste curso. Para tanto, conta com a

seguinte estrutura básica de apoio.

Equipe Multidisciplinar de Apoio

A Equipe Multidisciplinar de apoio deste Projeto é formada pela base da

mesma equipe EAD da UFSM e apresenta a seguinte estruturação:

27

a) Comissão de Revisão do Material Didático. Essa comissão está

subdividida em: subcomissão Pedagógica (com dois professores da área das

Letras e um especialista em material EAD); subcomissão de revisão ortográfica

(com dois professores de Letras – Português e alunos bolsistas); subcomissão

de Direitos Autorais (por um profissional da área).

Essa comissão é responsável pela revisão ortográfica, gramatical e de

redação textual, além do estilo e linguagem adequados para o material didático

EaD. Para tanto, é organizado e proporcionado aos professores/pesquisadores

um Guia do Conteudista de orientação metodológica e de estilo.

b) Comissão do Desenho Industrial e Informática: o grupo do

Desenho Industrial e de Informática atuará na editoração de acordo com as

especialidades: Editoração, Impressos e Tipografia diagramação, paginação e

acompanhamento de livros, revistas, cadernos didáticos, etc.; cartazes,

folhetos; desenvolvimento de famílias tipográficas; Embalagem (projeto e

acompanhamento da produção para conjuntos de materiais didáticos, jogos

educativos e materiais lúdicos) e Sinalização (projetos de orientação interna e

externa; Fotografia (registros fotográficos, foto-objeto, foto-modelo, produção

fotográfica, foto-referência, etc.); Identidade Visual (Marca, logotipos e suas

aplicações); Ilustração desenhos para livros, revistas, cadernos didáticos,

módulos didáticos e lúdicos, etc.), Imagens seqüenciais (história em

quadrinhos, vídeos, animações, simulações e animações etc.); Interfaces

Analógicas e Digitais (projetos para Internet, DVD, CDs, projetores multimídia,

desenvolvimento de ícones e pictogramas.

c) Comissão da Comunicação Social: grupo da Comunicação

trabalhará nas ilhas de produção, de vídeo, na organização e produção de

áudio/rádio, CDs, programação que poderá ser utilizada via Televisão, etc.

d) Produção, edição e distribuição de material didático.

As atividades de execução constarão da produção de material didático

para o curso em questão em duas etapas, quais sejam, a produção e

28

reprodução do material didático, obedecidas as disposições da Lei 8.666, de 21

de junho de 1993, nas licitações para aquisição dos materiais necessários.

A logística está vinculada à atribuição do Coordenador Gestor de

Material Didático, representado pela pessoa do Professor encarregado do

controle, do acompanhamento da produção, reprodução e distribuição do

material didático.

e) Comissão de Registro Acadêmico e Administração da Plataforma

Moodle:

O apoio técnico para a Plataforma procede do convênio assinado com a

SEED/MEC e dos setores da UFSM envolvidos com o Registro Acadêmico

(DERCA – Departamento de Registro Acadêmico), com a Pró-Reitoria de

Graduação (PROGRAD), com a Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN) e

com o CPD.

29

10. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS

No ensino à distância, a estratégia pedagógica de intervenção se torna

essencial para o modelo escolhido.

Na pespectiva de formação à distância, serão observados alguns fatores

que usualmente são encontrados:

• adequação dos diferentes tipos de modelo ao público-alvo (envolvendo a

construção de materiais adequados, balização do tempo disponível para

cada tarefa em cada módulo, as próprias estratégias de

desenvolvimento das tarefas e o tipo de tutoria que o instrutor e seus

assessores empregam);

• existência, se possível, de sessões presenciais iniciais e intermediárias

(com fins a socialização e conhecimento/reconhecimento de seus

pares). Na impossibilidade do deslocamento, os meios tecnológicos

empregados devem fornecer suporte também a atividades não ligadas

diretamente ao tema proposto, para que os participantes possam se

socializar e formar um ambiente coeso e produtivo;

• adequação das tecnologias ao público e suas limitações técnicas e ao

conteúdo;

• construção dos materiais por equipes muldisciplinares;

• abordagem utilizando diversas mídias na concepção dos conteúdos.

A internet como meio de comunicação e de estabelecimento do ensino à

distância permite o desenvolvimento de comunidades de aprendizagem, que

podem ser exploradas com o intuito de criar um ambiente pedagógico e social

que viabiliza a condução do módulo de forma adequada.

Ao organizar as comunidades de aprendizagem que utilizarão a internet

neste curso de especialização serão considerados:

• rapidez de resposta (automática, semi-automática, tutorial, professor);

30

• facilidade de construção, gestão e alteração dos conteúdos;

• desenvolvimento das habilidades prementes para a condução do curso

de forma mais simples e rápida (utilização de páginas web e internet

está cada vez mais amplo);

• utilização de um formato de comunicação onde a comunidade de

aprendizagem pode se utilizar de todos os meios de socialização e de

troca de informações que a própria internet se vale como seu

pressuposto básico.

Na condução das práticas pedagógicas caracterizar-se-á uma primeira

experiência frente a mídias novas e desafiadoras. As atitudes dos alunos frente

aos desafios poderá apresentar-se de diferentes formas, passando do êxtase

da novidade até a apatia pela solidão social de estudar sozinho. Para minimizar

estes problemas, será realizado um estudo cuidadoso em relação ao

planejamento do curso, utilizando-se exemplos que possam ser amplamente

entendidos por estruturas culturais diversificadas.

Não existe uma estratégia ótima ou única para ser utilizada na educação

à distância, mas a literatura aponta sempre para adequação de soluções

mistas, interdisciplinares, multidisciplinares, na construção de conteúdos por

equipes e não por indivíduos, atendendo assim, as diversas características do

contexto.

Para que as práticas ocorram de formas adequadas, são necessários

meios tecnológicos que devem ser implementados, sendo que a utilização de

um ou mais destes meios deve ser diagnosticada pelo professor do módulo.

Através de sua própria análise do melhor método pedagógico, da forma de

ciência e seus conceitos epistemológicos, e do grau de interação

aluno/professor necessário, o educador escolherá e utilizará tais ferramentas

dentro do contexto da disciplina.

Na organização e definição das estratégias pedagógicas poderão ser

utilizadas as seguintes ferramentas:

31

• mídia texto digital: pode-se utilizar-se de vários modos, sendo que os

principais incluem os guias de estudos (textos básicos, exercícios,

leituras complementares), plano de aula do curso (objetivos, metas e

cronograma), estudos de caso (comumente para expandir os limites dos

textos básicos, procurando nos perfis dos alunos os contextos que

sejam mais familiares a estes. Deste modo, pode-se melhorar a

interação dos mesmos, retirando-o da situação de auto-isolamento),

novidades e murais (alterações, novidades e informações que vão

surgindo dinamicamente durante a realização do curso);

• vídeo: recursos técnicos e estéticos do cinema e da televisão.

Distinguem-se os vídeos produzidos para o curso dos de uso geral que

são utilizados dentro do curso. Permite combinação de imagens antigas

e novas, apresentando documentos, arquivos históricos com interação

com personagens reais. Podem ser montados vídeos com

apresentações das aulas do curso ou se utilizar de meios de

videoconferência. Neste caso, é necessário uma pré-analise dos pólos

para verificação da possibilidade;

• CD-ROM/DVD-ROM: considerando as implicações de custo necessário

para a transmissão das mídias acima da sede do curso para os pólos,

torna-se interessante a utilização de mídias digitais de baixo custo, tais

como o CD-ROM/DVD-ROM para a distribuição do material que não

sofre alterações constantes, depois de produzido, tais como os vídeos

de aulas e a mídia texto digital (excluindo as informações dinâmicas);

A utilização de diferentes meios de comunicação e socialização

diminuem problemas de isolamento e reforçam a idéia de uma comunidade de

aprendizagem. Neste sentido, destacam-se:

• correio eletrônico: troca de mensagens entre os cursistas e os tutores,

bem como os cursistas e os professores e professores e tutores;

• fórum: centro de debate para questões levantadas previamente pelo

professor ou que surgem das interações normais entre o

professor/cursista durante a realização do módulo. Neste sentido, pode-

se também abrir outros fóruns de cunho geral para discussões

32

generalistas, com o intuito de envolver os cursistas em uma socialização

virtual que se aproxime da real quando praticada em uma sala de aula

normal;

• sala de discussão: comunicação síncrona que permite a discussão em

tempo real de um assunto previamente marcado. Usualmente, o

professor escolhe o tema e os cursistas devem se preparar para debatê-

lo. Também pode ser utilizada como forma de tirar dúvidas com o

professor ou até mesmo para socialização, com salas de cunho geral.

• editores cooperativos: fortemente baseados na Internet, pode-se

destacar aqui os editores de texto cooperativos e as bibliotecas

cooperativas. Os primeiros permitem que dois ou mais cursistas se

reúnam remotamente para construir um texto cooperativamente, sendo

que o mesmo é armazenado somente no servidor da sede. Toda e

qualquer alteração realizada em um texto é refletida automaticamente

para todos os cursistas e o professor e tutor têm a possibilidade de

vislumbrar as alterações realizadas por cada membro do grupo

individualmente, considerando suas contribuições de forma bem mais

específica do que a simples entrega de um trabalho final com o nome de

todos os envolvidos. Já as bibliotecas virtuais surgem como repositório

do conhecimento desenvolvido durante o curso, que pode ficar

disponível para os demais alunos do curso ou das novas realizações

que porventura virão.

Considerando as ferramentas acima, bem como os meios de

comunicação, uma escolha bastante promissora para o desenvolvimento de um

curso à distância é a utilização de um AVEA (Ambiente Virtual de Ensino-

Aprendizagem). Atualmente, percebe-se um número cada vez maior de

iniciativas na definição e desenvolvimento de Ambientes Virtuais de Ensino-

Aprendizagem, normalmente colaborativos e baseados na Internet, onde o

destaque maior está na interação entre os alunos e educadores através do

ambiente (Rodrigues, 1998). Um AVEA é um espaço virtual facilitador das

interações entre os diversos sujeitos que compõem os processos de ensino-

aprendizagem presentes naquele ambiente específico. Muito mais que um

mero artefato tecnológico, um AVEA passa a ser um instrumento pedagógico,

33

sua importância e relevância é diretamente proporcional à distância entre os

sujeitos do processo.

Quanto as linguagens e mídias compatíveis com o projeto e com o

contexto socioeconômico do público alvo é relevante dizer que a maioria das

atividades a distância será desenvolvida no ambiente virtual que terá como

suporte a plataforma Moodle. Na ferramenta, utilizar-se-ão recursos como:

fórum de discussão, portfólio, chat ou bate-papo, biblioteca, agenda, dentre

outros disponíveis na plataforma.

Também serão utilizadas outras linguagens e mídias como: Programas

de rádio, CD-ROM, Filmes em Vídeo, DVD, material impresso e

vídeoconferência.

O material impresso refere-se ao guia acadêmico, ao guia de formação

básica do uso da plataforma e funcionamento/desenvolvimento do curso,

material didático de apoio.

Os objetivos específicos do uso da plataforma são:

a) estudar, aplicar e integrar as tecnologias de programação em rede e

multimídia na construção do ambiente;

b) proporcionar um suporte aos procedimentos didáticos utilizados pelo

coordenador de disciplina;

c) integrar professores/alunos de diferentes áreas geográficas através da

Internet, permitindo-lhes acessar à escolaridade-universitária pública,

gratuita e de qualidade;

d) desenvolver um ambiente de aprendizagem através de Internet que

auxilie na construção do conhecimento por meio de interfaces amigáveis

e de fácil uso para educandos e educadores;

e) fornecer mecanismos de comunicação assíncrono, permitindo assim que

o professor/aluno trabalhe dentro de seu próprio ritmo de aprendizagem

e em seu tempo disponível, além da comunicação síncrona, que lhe

34

exige uma participação efetiva no grupo de trabalho para uma avaliação

do seu progresso pelo coordenador de disciplina;

f) disponibilizar mecanismos ao professor/coordenador de disciplina para

avaliar e acompanhar o progresso da aprendizagem dos alunos,

permitindo-lhe, assim, interferir, quando necessário, na construção do

conhecimento desse aluno;

g) superar o ambiente de sala de aula tradicional, apresentando a

informação de uma forma mais interativa, propiciando ao professor/aluno

uma participação mais ativa na elaboração e construção do

conhecimento, tanto individual como em grupo.

A efetiva convergência e integração entre as diferentes mídias se darão

através da plataforma Moodle e pelas Mídias TV, Rádio, Informática e Material

Impresso.

Com relação a Acessibilidade às Pessoas com Necessidades

Educacionais Especiais será observada a legislação onde consta que em

cumprimento ao Decreto N. 5.773/06 que orienta a organização e

implementação da promoção da acessibilidade no Plano de Desenvolvimento

Institucional da UFSM, em atenção ao que dispõe os Decretos Nº 5.296/04 e

Nº 5.626/05, complementados pelas normas da ABNT que propõem o acesso e

permanência dos alunos com deficiência na graduação e pós-graduação este

curso viabilizará:

a) A acessibilidade à comunicação de alunos com deficiência nas

atividades acadêmicas;

b) Disponibilizará equipamentos e materiais didáticos específicos aos

alunos com deficiência;

c) Providenciará a adaptação de mobiliários e ambientes físicos da

instituição;

d) Capacitará professores e técnicos para atuarem com alunos deficientes;

35

e) Oferecerá curso de LIBRAS ao pessoal especializado que atuará com os

alunos deficientes;

f) Providenciará interprete de LIBRAS para Deficientes Auditivos;

g) Efetuará outras providências que se fizerem necessárias aos alunos

com deficiências.

Quanto ao processo de comunicação/interação entre os participantes

destaca-se que a comunicação e interação entre os participantes do curso dar-

se-á através da plataforma específica que dispõe de ferramentas para a

comunicação síncrona e assíncrona entre os alunos, formadores, tutores

presenciais e a distância, bem como com o pessoal de apoio. Para esta

finalidade também se contará com um telefone 0800.

As funções do professor formador e dos tutores, já descritas

anteriormente dão conta do processo de interação, orientação e

acompanhamento do aluno.

Deverá ser criado, também, um Diretório Acadêmico como um espaço

político/educacional para a participação do discente a fim de que possa discutir,

avaliar e propor temas importantes referentes à sua vida acadêmica, bem como

as questões estruturais e políticas vigentes no pais.

.

36

11. ESTRUTURA CURRICULAR

11.1 Organização curricular A organização curricular segue o seguinte formato:

PRIMEIRO MÓDULO: 135h Créditos Carga-

horária Disciplinas Professor Titulação

01 15 Capacitação

Tecnol. em EaD

Andre Zanki Cordenonsi

Mestre

02 30 Políticas públicas e a Gestão da Inf. Arquivística

Denise Molon Castanho

Mestre

02 30 Pesquisa I Rosani Beatriz Pivetta da Silva

Mestre

02 30 Pesquisa e Tratamento dos arquivos

Olga Maria Correa Garcia

Mestre

02 30 Marketing Aplicado aos Arquivos

Carlos Blaya Perez

Dr.

SEGUNDO MÓDULO: 150H Créditos Carga-

horária Disciplinas Professor Titulação

02 30 Arquivologia e

suas Relaç. Interdisciplinares

Eneida Izabel Schirmer Richter

Mestre

02 30 Pesquisa II Denise Molon Castanho

Mestre

02 30 Gestão Informatizada de Processos

Andre Zanki Cordenonsi

Mestre

02 30 Descrição Arquivística

Rosani Beatriz Pivetta da Silva

Mestre

02 30 Gestão e Preservação da Informação

Beatriz Aita da Silva

Mestre

37

TERCEIRO MÓDULO: 75H

Créditos Carga-horária

Disciplinas Professor Titulação

02 30 Gestão da

Qualidade

Carlos Blaya

Perez

Doutor

03 45 Educação,

Identidade e

Diferença

Márcia Lise

Lunardi e

Maria Alcione

Munhóz

Doutoras

TOTAL DE CH NOS 03 MÓDULOS DO CURSO: 360 HORAS

TOTAL DE CRÉDITOS: 24 CRÉDITOS

02 30 Elaboração

de

Monografia

Todos Mestres e

Doutores

11.2 Relação de disciplinas por módulo

MÓDULO 1

NOME DA DISCIPLINA CARGA-HORÁRIA

MARKETING APLICADO AOS

ARQUIVOS

30h/a

EMENTA:

Fundamentos do marketing. Evolução histórica. Estratégias de marketing.

OBJETIVO:

Criar meios para que os alunos possam conhecer as técnicas aplicadas em

marketing, identificando as ações que melhor se adaptam ao processo de

difusão dos arquivos.

38

PROGRAMA:

1 – Introdução ao marketing

1.1 Conceito

1.2 Fundamentos

1.3 Evolução

2 – Marketing e difusão

2.1 Estratégicas de marketing

2.2 Unidades de informação como centros de difusão educativa e cultural

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BELLOTTO, Heloisa. Arquivos permanentes: tratamento documental.

Queiroz, São Paulo, 1991

HERRERA, Antonio H. Archivística general: teoria y practica. Sevilla, 1993

FUGUERAS, Ramon et.all. Archivos y cultura: manual de dinamización.

Tera. S.L. Asturias, 2001

FUGUERAS, Ramon & BOADAS, Joan. La función cultural de los archivos.

Euskadi, 1991.

MALHEIROS DA SILVA, Armando et. all. Archivistica: teoria e prática de

ciência da informação. VI. Afrontamento. Porto, 1999

ROUSSEAU Jean-Yves & COUTURE, Carol. Fundamentos da disciplina

arquivística. Dom Quixote, Lisboa, 1998

SAVARD, Réjean. Príncipes pirecteurs pour l’enseignement du marketing

dans la formation des bibliotecaires, documentalistes et archivists, Paris:

Unesco, 1998

VALDÉS SAGUÉS, Maria del Carmen. La difusión cultural en el museo:

servicios destinados al gran público, Gijón: Trea, 1999

39

NOME DA DISCIPLINA CARGA-HORÁRIA

POLÍTICAS PÚBLICAS E A GESTÃO

DA INFORMAÇÃO ARQUIVÍSTICA

30 h/a

EMENTA:

Políticas públicas. Legislação. Gestão da informação arquivística. Evolução.

Conceitos. Modelos e Programas.

OBJETIVO:

Promover atualização e aprofundamento de conhecimentos no campo da

arquivologia, redimensionando a compreensão do fazer dos profissionais,

quanto às políticas públicas e a gestão da informação arquivística instituídas

neste universo.

PROGRAMA:

1 – POLÍTICAS PÚBLICAS E LEGISLAÇÃO

1.1 – Políticas públicas e a gestão

1.1.1 - A legislação e os dispositivos constitucionais

2 – GESTÃO DA INFORMAÇÃO ARQUIVÍSTICA

2.1 – Mapa conceitual e evolução

2.2 – Modelos e programas

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARQUIVO NACIONAL. (Brasil). Conselho Nacional de Arquivos.

Classificação, temporalidade e destinação de documentos de arquivo;

relativo as atividades-meio da administração pública. Rio de Janeiro:

Arquivo Nacional, 2001.

ARQUIVO NACIONAL (Brasil). Publicações técnicas. Rio de Janeiro, 1985,

1986, l988.

40

CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. Legislação brasileira de arquivos. Rio

de Janeiro: Rio de Janeiro

COUTURE, Carol, ROUSSEAU, Jean-Yves. Os fundamentos da disciplina

arquivística: Université de Québec. 1998.

GONÇALVES, Janice. Como classificar e ordenar documentos de arquivo

São Paulo: Arquivo Público do Estado de São Paulo, 1998.

INDOLFO, Ana Cristina et alli. Gestão de Documentos. Conceitos e

Procedimentos Básicos. Rio de Janeiro. Publicações Técnicas 47, 1995.

JARDIM, José Maria. O conceito e a prática de gestão de documentos. Texto

impresso. Rio de Janeiro. Arquivo Nacional, (S.d).

JARDIM, José Maria. Sistemas e políticas públicas de arquivos no Brasil

Niterói: EDUFF, 1995.

LOPES, Luís Carlos. A Nova Administração na Modernização Arquivística. Rio

de Janeiro, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ASSOCIAÇÃO DOS ARQUIVISTAS BRASILEIROS. Arquivo & Administração.

Volumes: v.1, n.2, v.1, v.2,v 15.23. Rio de janeiro, 1994, 1998.

CADERNOS de Arquivologia. Santa Maria: UFSM, CCSH, Departamento de

Documentação, Curso de Arquivologia, 2002

CASTANHO, Denise Molon; et al. Uma política de arranjo documental para a

Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria: UFSM, CCSH,

Departamento de Documentação, Curso de Arquivologia, 2001.

CASTILHO, Ataliba Teixeira (organizador). A sistematização de arquivos

públicos. Campinas: UNICAMP, 1991.

COUTURE, Carol, ROUSSEAU, Jean-Yves. Os fundamentos da disciplina

arquivística: Université de Québec. 1998.

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contemporâneo. Trad. Luis Carlos Lopes. Brasília: Finatec, 1999.

HERÉDIA HERRERA, Antonia. Archivistica general. Teoria y practica. 4 ed.

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41

JARDIM, José Maria. Transparência e opacidade do estado no Brasil: usos e

desusos da informação governamental. Niterói: EdUFF, 1999.

LOPES, Luís Carlos. A informação e os arquivos: teorias e práticas. Niterói :

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____. A imagem e a sombra da Arquivística. Rio de Janeiro, Arquivo Público do

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_____. A gestão da informação: as organizações, os arquivos e a informática

aplicada. Rio de Janeiro, Arquivo do Estado do Rio de Janeiro, 1997.

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PAES, Marilena Leite. Arquivo: teoria prática. 2 ed. Rio de Janeiro : FGV,

1991.

SANJUAN, Joaquim Llansó I. Gestion de documentos. Definicion y analisis

de modelos. Bergara, 1993.

SCHELLENBERG, Theodore R. Arquivos Modernos: princípios técnicos.

(Trad. Nilza Teixeira Soares). 2ª tir. Rio de Janeiro : FGV, 1974. A primeira

edição em inglês é de 1956.

._____.Documentos públicos e privados: arranjo e descrição. 2 ed. Rio de

Janeiro: FGV, 1974.

SILVA, Armando Malheiro da et. al. Arquivística: teoria e prática de uma

ciência da informação. Vol I. Porto: Afrontamento, 1998.

42

NOME DA DISCIPLINA CARGA-HORÁRIA

CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA EM

EAD

15 h/a

EMENTA:

Histórico. Conceitos principais. Uso de ferramentas de edição de textos.

Internet. Localização de informações na internet. Ferramentas da internet.

Ambientes Virtuais de Ensino Aprendizagem baseados na Internet.

OBJETIVO:

Familiarização com os novos recursos tecnológicos da comunicação e

informação. Desenvolvimento de habilidades básicas para o manuseio de

computadores e redes. Conhecimento e análise de programas aplicativos e

seus possíveis usos na educação a distância como usuário. Familiarização

com a rede de computadores Internet e suas aplicações na educação como

usuário.

PROGRAMA:

Unidade 1 – Introdução à Computação

História da computação

O desenvolvimento das tecnologias de comunicação

Dos primeiros computadores às redes de comunicação: a Internet

Unidade 2 – Redes de Computadores e a Internet

Redes de Computadores

Internet

World Wide Web

Correio Eletrônico

Aplicações Avançadas para Internet

Unidade 3 – Editores de Texto

Editor de Texto Gráfico

Criação de Textos

Formatação de Textos

Funções Avançadas com o Editor de Texto

Unidade 4 – Ambientes Virtuais de Ensino Aprendizagem

43

Apresentação do Ambiente

Principais Funcionalidades

Interagindo com o Ambiente

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIBLIOGRÁFIA BÁSICA

Maia, Carmem. Ead.br: Educação a distância no Brasil na era da internet.

São Paulo : Anhembi Morumbi , 2000.

Melgaço, Barbosa Rommel. Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Porto

Alegre: Artmed, 2005.

Valentini, Carla Beatris e Soareas, Eliana M. do Sacramento. Aprendizagem

em Ambientes Virtuais. Caxias do Sul: Educs, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Bizzoto, Carlos E. N., Bianchi, Luiz, Lopes, Maurício C., Heinzle, Roberto.

Informática Básica Passo a Passo, Conciso e Objetivo. Florianópolis :

Visual Books, 1999.

Brookshear, J. Glenn. Ciência da Computação: uma visão abrangente. 5. ed.

Porto Alegre: Bookman, 2000.

44

NOME DA DISCIPLINA CARGA-HORÁRIA

PESQUISA I 30 h/a

EMENTA:

Aprofundamento do conhecimento sobre pesquisa. Discussão sobre

abordagens metodológicas utilizadas em pesquisas da área.

OBJETIVO:

Criar situações para que os alunos tenham oportunidade de discutir e

aprofundar seu conhecimento sobre a pesquisa na área, bem como rever

aspectos relacionados às diferentes abordagens metodológicas definidas para

implementação do estudo, a partir da análise de pré- projetos de pesquisa.

PROGRAMA:

1 PESQUISA E FORMAÇÃO DE PESQUISADOR

1.1 Ciência e cientificidade

1.2 Desafio da pesquisa

2 PROJETO DE PESQUISA

2.1 Ética na pesquisa

2.2 Processo de investigação

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em ciências humanas sociais. São Paulo:

Cortez, 1991.

DEMO, Pedro. Introdução a metodologia da ciência. São Paulo: Atlas, 1993

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez,

1985.

TRIVINOS, Augusto N. S. Introdução a pesquisa em ciências sociais. São

Paulo : Atlas, 1987.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AZEVEDO, I. B. O prazer da produção científica: descubra como é fácil e

45

agradável elaborar trabalhos acadêmicos São Paulo: Prazer de Ler, 2000.

BASTOS, Rogério. Ciências humanas e complexidades: métodos e técnicas

de pesquisa, o caos, a nova ciência. Juiz de Fora: EDFJF, 1999.

BRANDÃO, Carlos. Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1999.

BECKER, H. S. Métodos de pesquisa em ciências sociais. São Paulo :

Hucitec, 1987.

46

NOME DA DISCIPLINA CARGA-HORÁRIA

PESQUISA E TRATAMENTO DOS

ARQUIVOS

30 h/a

EMENTA:

Tipologia documental na arquivística. Pesquisa e tratamento dos arquivos.

Classificação de documentos. Avaliação de documentos.

OBJETIVO:

Promover atualização no estudo dos tipos documentais e suas relações com o

contexto orgânico de acumulação/geração como pressuposto para realização

dos procedimentos de classificação e avaliação de documentos.

PROGRAMA:

1 - Tipologia documental na arquivística

2 - Pesquisa e tratamento dos arquivos

2.1 Classificação de documentos

2.2 Avaliação de documentos

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARQUIVO NACIONAL (Brasil). Conselho Nacional de Arquivos. Classificação,

temporalidade e destinação de documentos de arquivo; relativo às

atividades-meio da administração pública. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional,

2001.

ARQUIVO NACIONAL (Brasil). Dicionário brasileiro de terminologia

arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005 (Publicações técnicas,

51).

BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental.

Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004.

BERNARDES, Ieda Pimenta. Como avaliar documentos de arquivo. São

Paulo: Arquivo do Estado, 1998. (Projeto como fazer, v.1)

GONÇALVES, Janice. Como classificar e ordenar documentos de arquivo.

São Paulo: Arquivo do Estado, 1988. (Projeto como fazer, 2)

LOPES, Luís Carlos. A nova arquivística na modernidade administrativa.

Rio de Janeiro: Edill, 2000.

47

LOPEZ, André Porto Ancona. Tipologia documental de partidos e

associações políticas brasileiras. São Paulo: Edições Loyola, 1999. (Série

Teses)

PAZIN, Márcia. Arquivos de empresas: tipologia documental. São Paulo:

AASP, 2005.

ROUSSEAU, Jean-Yves; COUTURE, Carol. Os fundamentos da disciplina

arquivística. Lisboa, Portugal: Nova Enciclopédia, 1998.

SANTOS, Vanderlei Batista dos. Gestão de documentos eletrônicos: uma

visão arquivística (2 ed.). Brasília: ABARQ, 2005.

SCHELLENBERG, Theodore Roosevelt. Arquivos modernos: princípios e

técnicas. Rio de Janeiro: FGV, 1974.

SILVA, Armando M. da et al. Arquivística: teoria e prática de uma ciência da

informação. Porto, Portugal: Ed. Afrontamento, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CASTANHO, Denise Molon; et al. Uma política de arranjo documental para a

Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria: UFSM, CCSH,

Departamento de Documentação, Curso de Arquivologia, 2001.

GARCIA, Olga Maria Correa. A aplicação da arquivística integrada,

considerando os desdobramentos do processo a partir da classificação.

2000. Dissertação (Mestrado em Administração) – Curso de Pós-graduação em

Administração da Universidade Federal de Santa Catarina.

HEREDIA HERRERA, Antonia. Archivística general: teoria y prática. 6 ed.

Sevilha: Gráficas Del Sur, 1993.

LOPES, Luís Carlos. A informação e os arquivos: teorias e práticas. Niterói:

EDUFF; São Carlos: EDUFSCar, 1996.

______. A gestão da informação: as organizações, os arquivos e a

informática aplicada. Rio de Janeiro: APERJ,1997.

RONDINELLI, Rosely Curi. Gerenciamento arquivístico de documentos

eletrônicos: uma abordagem teórica da diplomática arquivística

contemporânea. RJ: FGV, 2002.

SILVA, Armando M. da; RIBEIRO, Fernanda. A avaliação em arquivística:

reformulação teórico-prática de uma operação metodológica. Páginas a&b,

48

n.5, p.57-113, 2000.

VÁZQUEZ MURILLO, Manuel. Como seleccionar documentos de archivo.

Córboba (Argentina): Ad Sidera Editorial. 2002.

MÓDULO 2 :

NOME DA DISCIPLINA CARGA-HORÁRIA

ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA 30 h/a

NOME DA DISCIPLINA CARGA-HORÁRIA

ARQUIVOLOGIA E AS RELAÇÕES

INTEDISCIPLINARES

30 h/a

EMENTA:

Epistemologia arquivística. Relações interdisciplinares.

OBJETIVO:

- Estudar a arquivologia sob o aspecto epistemológico. - Evidenciar as disciplinas conexas com a arquivologia e sua importância relacionada aos documentos.

PROGRAMA:

1 Epistemologia arquivística Noções básicas

2 Relações interdisciplinares. 2.1 A mudança de paradigmas

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARÉVALO JORDÁN, Victor Hugo. Teoria, fundamentos e prática de la

archivologia. 4 ed. Santa Fé: Associación de Archiveros de Santa Fé. 1991.

CRUZ MUNDET, Ramón. Manual de archística. Madrid: Fundación Germain

Sánchez Ruipérez. Madrid: Pirámide, 1994.

HEREDIA HERRERA, Antonia. Archivística general: teoria y prática.

Sevilha: Disputación Provincial de Sevilha, 1993.

.RICHTER, E.I.S., GARCIA, O.M.C., PENNA, E. Introdução à arquivologia.

49

Santa Maria: FACOS, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LODOLINI, Elio. Archivística: princípios y problemas. Madrid: Grafur, 1993

MALHEIRO DA SILVA, Armando, RIBEIRO, Fernanda, REAL, Manuel Luís.

Arquivística; teoria e prática de uma ciência da informação. Porto: Edições

Afrontamento, 1999.

NOME DA DISCIPLINA CARGA-HORÁRIA

PESQUISA II 30 h/a

EMENTA:

Bases fundamentais da monografia.

OBJETIVO:

- Desenvolver no aluno o desprendimento para a composição

monográfica;

- Promover um diálogo sobre o processo da investigação, na busca de

aperfeiçoamento, mediante acompanhamento progressivo;

PROGRAMA:

1. Demarcação construtiva de uma monografia;

2. Orientações no desenvolvimento das produções científicas;

3. Revisão geral da estrutura redacional monográfica, na composição teórica,

metodológica e argumentativa dos autores.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AZEVEDO, I. B. O prazer da produção científica: descubra como é fácil e

agradável elaborar trabalhos acadêmicos São Paulo: Prazer de Ler, 2000.

CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo:

Cortez, 1991.

DEMO, Pedro. Metodologia Científica em Ciências Sociais. São Paulo.

Atlas, 1990.

DEMO, Pedro. Introdução a metodologia da ciência. São Paulo: Atlas, 1993

50

GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas em Pesquisa Social.. São Paulo.

Atlas. 1987.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BASTOS, Rogério. Ciências humanas e complexidades: métodos e técnicas

de pesquisa, o caos, a nova ciência. Juiz de Fora: EDFJF, 1999.

BRANDÃO, Carlos. Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1999.

BECKER, H. S. Métodos de pesquisa em ciências sociais. São Paulo :

Hucitec, 1999.

MINAYO, Maria Cecília el all. Pesquisa social: método e criatividade.

Petrópolis: Vozes, 1994.

MINAYO, Maria Cecília. O desafio do conhecimento. São Paulo:Hicitec, 1994

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez,

1985.

TRIVINOS, Augusto N. S. Introdução a pesquisa em ciências sociais. São

Paulo : Atlas, 1987.

51

NOME DA DISCIPLINA CARGA-HORÁRIA

GESTÃO INFORMATIZADA DE

PROCESSOS

30 h/a

EMENTA:

Fluxo de Trabalho(WorkFlow), Gestão Eletrônica de Documentos,

Processamento Estruturado de Documentos, Sistemas Avançados de

Tecnologia de Informação.

OBJETIVO:

Utilizar as tecnologias de informação para especificar linguagens, métodos e

processos informatizados com vistas a suportar a produção de documentos, o

seu processamento e a sua preservação ao longo das mudanças tecnológicas.

PROGRAMA:

Unidade 1 – Fluxo de Trabalho (WorkFlow)

Introdução aos Sistemas de WorkFlow

Terminologia Básica

Arquitetura e Modelagem

Unidade 2 – Gestão Eletrônica de Documentos

Sistemas de GED

Arquitetura e Desenvolvimento

Unidade 3 – Processamento Estruturado de Documentos

XML – eXtensible Markup Language

DTD – Document Type Definition

XML Schema - eXtensible Markup Language Schema Definition

XSL - eXtensible Stylesheet Language

Unidade 4 – Sistemas Avançados de Tecnologia de Informação

Tópicos em Tecnologia de Informação

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Dalleyrand, Marc. Workflow em Sistemas de Gerenciamento Eletrônico

de Imagens. Cenadem, 1995.

Furgeri, Sergio. Ensino Didático da Linguagem Xml. 1. Ed. São Paulo: Érica,

2003.

52

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Hee, Kees M. Van e Aalst, Wil M. Van Der. Workflow Management Models,

Methods and Systems. Mit Press, 2004.

Valle, Rogério; Baldam, Roquemar e Cavalcanti, Marcos. Ged -

Gerenciamento Eletrônico de Documentos. Erica: 2004.

Castro, Elizabeth. Xml para a World Wide Web. 1.Ed. Rio De Janeiro:

Campus, 2001.

Avedon, Don. Ged: de A a Z - Tudo Sobre Ged. Cenadem: 2002.

WFMC. The Workflow Management Coalition Specification. Disponível por

WWW em http://www.wfmc.org/standards/docs

53

NOME DA DISCIPLINA CARGA-HORÁRIA

DESCRIÇÃO ARQUIVÍSTICA 30 h/a

EMENTA:

Evolução histórica da descrição. Princípios, processos e sistematização dos

processos descritivos em Arquivologia.

OBJETIVO:

Criar meios para que os alunos sejam capazes de compreender os

fundamentos da descrição, identificando conceitos, princípios e o processo de

descrição em Arquivologia

PROGRAMA:

1 DESCRIÇÃO ARQUIVÍSTICA

1.1 Evolução Histórica de Descrição

1.2 Principais conceitos de Descrição

2 PRINCÍPIOS DA DESCRIÇÃO

2.1 Processos descritivos

2.2 Sistematização dos Processos Descritivos

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Arquivos Permanentes: tratamento documental.

São Paulo : T. A. Queiroz, 2ª rev.ampl. 2005.

CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS Comissão Ad Hoc de Normas

de Descrição. 2. ed. ISAD(G): norma geral internacional de descrição

arquivística: adotada pelo Comitê de Normas de Descrição, Estocolmo,

Suécia, 19-22 de setembro de 1999.

CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS Comissão Ad Hoc de Normas

de Descrição. ISAAR(CPF): Norma Internacional de Registro de

Autoridade arquivística para entidades coletivas, pessoas e famílias:

adotada pelo Comitê de Normas de Descrição, Canberra, Austrália, 27-30 de

outuro de 2003.

COUTURE, CAROL, ROSSEAU, Jean-Yves et all. Os fundamentos da

disciplina arquivística: Université de Québec. 1998.

54

MACHADO, Helena Correa e CAMARGO, Ana Maria de Almeida. Como

implantar arquivos públicos municipais. São Paulo. Arquivo do

Estado/Imprensa Oficial, 1999.

SCHELLENBERG, Theodore R. .Documentos públicos e privados: arranjo e

descrição. 2 ed. Rio de Janeiro: FGV, 1974.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALBERCH, Ramon. BOADAS, Joan. La funcion cultural de los archivos.

Euskadi: Gobierno Vasco. Departamento de Cultura, 1991.

ARQUIVO NACIONAL(Brasil). Rio de Janeiro : Arquivo Nacional, 2005 232p.

Publicações Técnicas, nº 51

CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. Legislação brasileira de arquivos. Rio

de Janeiro: Rio de Janeiro

COUTURE, Carol, ROSSEAU, Jean-Yves et all. A formação e a pesquisa em

arquivísitica no mundo contemporâneo. Trad. Luis Carlos Lopes. Brasília:

Finatec, 1999.

DUCHEIN, Michel. O papel da arquivologia na sociedade de hoje. In:

Arquivo e Administração, Rio de Janeiro, v.6, n 3. Set.dez 1978.

GARCIA, Olga Maria C. A aplicação da arquivística integrada, considerando os

desdobramentos do processo a partir da classificação. Santa Maria, 2000.

Dissertação (Mestrado em Administração) – Curso de Pós-Graduação em

Administração da Universidade Federal de Santa Catarina.

HERÉDIA HERRERA, Antonia. Archivistica general. Teoria y practica. 4 ed.

Sevilla : Gráficas Del Sur, 1989.

JARDIM, José Maria. Sistemas e políticas públicas de arquivos no Brasil.

Niterói: EDUFF, 1995.

____. Transparência e opacidade do estado no Brasil: usos e desusos da

informação governamental. Niterói: EdUFF, 1999.

____.A formação do arquivista no Brasil. Rio de Janeiro: EDUFF, 1999.

LOPES, Luís Carlos. A Nova Administração na Modernização Arquivística.

Rio de Janeiro, 2000.

MENEZES, Ulpiano T. Bezerra de. A crise da memória, história e documento:

reflexões para um tempo de transformações. IN: SILVA, Zélia Lopes da (org.)

55

Arquivos, Patrimônio e Memória: trajetórias e perspectivas. São Paulo:

UNESP, 1999.

SILVA, Armando Malheiro da, RIBEIRO, Fernanda, RAMOS, Júlio, et. al.

Arquivística: teoria e prática de uma ciência da informação. Vol I. Porto:

Afrontamento, 1998.

56

NOME DA DISCIPLINA CARGA-HORÁRIA

GESTÃO DA SEGURANÇA NOS

ACERVOS

30 h/a

EMENTA:

Preservação, agentes de destruição, procedimentos de segurança e gestão nos acervos. OBJETIVO:

Discutir conceitos que envolvem a preservação documental, concentrando reflexões na segurança dos acervos documentais. PROGRAMA:

Unidade 1- Preservação 1.1- Conceito 1.2- Evolução Unidade 2 - Agentes de destruição documental 2.1-Biológicos 2.2-Físico-químicos 2.3-Armazenagem-acondicionamento Unidade 3 – Procedimentos de segurança 3.1- Medidas de prevenção 3.2- Atividades de controle 3.3- Gestão integrada de segurança nos acervos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CASSARES, Norma Cianflone. Como fazer conservação preventiva em

arquivos e bibliotecas. São Paulo: Arquivo do Estado, 2000.

MUNDET, José Ramon Cruz. Manual de archivística. Madrid: Pirâmide, 1996.

OGDEN, Sherelyn. Temperatura, umidade relativa do ar, luz e qualidade do

ar: diretrizes básicas da preservação. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional/

Commission on Preservation and Access, 1997: (Caderno Técnico, Meio

Ambiente, 14).

OGDEN, Sherelyn; PRICE, Louis Olcott; VALENTIN, Nieves e PREUSSER,

Frank. Emergências com pragas em arquivos e bibliotecas. Rio de Janeiro:

Arquivo Nacional / Commission on Preservation and Access,2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARRIO, Júlio Enrique Simonet. Recomendaciones para la edificación de

57

archives. Madrid: Ministério da Cultura, 1992.

____. Métodos de Armazenagem e práticas de manuseio. Rio de Janeiro:

Arquivo Nacional/ Commission on Preservation and Access,1997. ( Caderno

Técnico, Armazenagem e Manuseio, 8).

TORNER, Vicente Viñas. Manual Del Alcalde: LA Conservación de Archivos

y Bibliotecas Municipales. Madrid: Banco de Crédito Local de España, 1991.

TRINKLEY, Michael. Considerações sobre preservação na construção e

reforma de bibliotecas: planejamento para preservação. Rio de Janeiro:

Arquivo Nacional, 1997.

58

MÓDULO 3:

NOME DA DISCIPLINA CARGA-HORÁRIA

EDUCAÇÃO, IDENTIDADE E

DIFERENÇA

45 h/a

EMENTA: Égide da modernidade; Produção das identidades culturais;

pedagogia da diferença.

OBJETIVO:

Proporcionar um debate reflexivo em torno das relações de poder e saber que

caracterizam as sociedades e as instituições modernas como espaços de

inclusão

PROGRAMA:

1 ÉGIDE DA MODERNIDADE – Tempo da Ordem

1.1 Estratégias de controle e regulação da alteridade

1.2 Processos de inclusão/ exclusão – a lógica perversa da sociedade moderna

1.3 Pluralismo, diversidade multiculturalismo e tolerância – retóricas da

modernidade

2 A PRODUÇÃO DAS IDENTIDADES CULTURAIS

2.1 A compreensão espaço-tempo e a identidade

2.2 Identidade híbridas – traçando novos mapas culturais

2.3 Identidades e diferenças: uma questão de representação

3 PEDAGOGIA DA DIFERENÇA – Tempo da instabilidade e da incerteza

3.1 Produzindo o outro na cultura e na educação

3.2 A perturbação da diferença

3.3 Os não-lugares da educação do outro

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BAUMAN, Zygmunt. O mal estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro :

Jorge Zahar, 1998.

BHABHA, Homi K. O local da cultural. Belo Horizonte: UFMG, 1998.

59

HALL, Stuart. Identidade culturais na pós-modernidade. Rio de Janeiro, DP

& A, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LARROSA, Jorge; SKLIAR, Carlos. Habitantes de Babel: políticas e poéticas

da diferença. Belo Horizonte : Autêntica, 2001.

LARROSA, Jorge; PEREZ DE LARA, Núria. Imagens do outro. Rio de

Janeiro: Vozes, 1998.

60

NOME DA DISCIPLINA CARGA-HORÁRIA

GESTÃO DA QUALIDADE EM

UNIDADES DE INFORMAÇÃO

30 h/a

EMENTA: Programas de qualidade. Evolução dos programas de qualidade.

Normatização internacional.

OBJETIVO: Reconhecer a importância dos programas de qualidade como

ferramenta dos arquivos.

PROGRAMA:

1 Introdução a qualidade

1.2 Conceito

1.3 Fundamentos

1.4 Evolução

2 – Normatização

2.1 Normas internacionais

2.2 Normas nacionais

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIBLIOGRAFIA BASICA

BADIA, Albert; BELLIDO, Sergio. Técnicas para la gestión de la calidad.

Madrid, 1999, Tecnos.

GALGANO, Alberto. Los instrumentos de la calidad total. Madrid, 1995, Dias

dos Santos.

MARSH, John. Herramientas para la mejora continua. Madrid, AENOR, 2000

SALGUEIRO, Amado. Cómo mejorar los procesos y la productividad. Madrid,

1999, AENOR

SANZ CASADO, Elias. Manual de estudios de usuarios. Madrid, Fundación

Germán Sánchez Ruipérez. 1994.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BLAYA PEREZ, Carlos. Os diferentes tipos de usuarios de arquivos. Caderno

da Arquivologia, n.1, 2002. Curso de Arquivologia – Universidade Federal de

Santa Maria. p.66-86

BORREGO HUERTA, Angel. La investigación cualitativa y sus

61

aplicaciones em biblioteconomia y documentación. Revista Española de

Documentación Cientifica, vol.22, n.2, 1999 p.139-156

COTTLE, David. El servicio centrado en el cliente. Madrid, 1991, Dias dos

Santos.

ESPINÀS, Eulalia. Datos e indicadores herramientas del marketing. Educación

y Biblioteca, Ano II, N.100, abril de 1999. Madrid

FERREIRA, Sueli M. design de biblioteca virtual centrado no

usuário:a abordagem do sense-making para estudos de

necessidades e procedimentos de busca e uso de informação.

Revista Ciência da Informação, Brasília, Vol.26 N.2, maio/agosto

1997. p.214-217

HAMMER, Michael. IN: Cómo mejorar los procesos y la productividad, Amado

Salgueiro. Madrid, 1999, AENOR

HAMMER, Michael; CHAMPY, James. Reingeníeria de la empresa: olvide lo

que ustede sabe sobre cómo debe funcionar una empresa.! Casi todo está

equivocado!. Barcelona Parramón, 1994

IZQUIERDO ALONSO, M; RUÍZ ABELAN, J.; PIÑERA LUCAS, J.

Los estudios de usuarios en los programas de gestión de cualidad

propuesta de un marco integrador para el estudio del usuario de

información. VI Jornadas Españolas de Documentación FESABID.

12.p

MORO CABERO, Manuela. El archivo de empresa: un recurso a considerar

desde la perspectiva TQM (Total Quality Management) Revista General de

Información y Documentación, vol.7, n.2. Universidad Complutense, Madrid,

1997. p.257-275

ROMERO CABOT, Ramón. Los archivos Complutenses desde la perspectiva

de la gestión de calidad. Revista General de Información y Documentación.

Vol.9, n.2, 1999 p.119-125

SENLLE, A; VILAR, J. Calidad frente a no-calidad, IN: ISO 9000 em empresas

de serviços. Barcelona, 1996, Gestión 2000. p.97-106

62

VELASCO SÁNCHEZ, Juan. Gestión de calidad II: mejora competitiva. Madrid,

1997, Piramide.

VELASCO SÁNCHEZ, Juan; CAMPINS MASRIERA, Juan Antonio. Gastión de

calidadI: garant”ia y consolidación. Madrid, 1997, Piramide.

VUILLARD-GARZON, Monique. Le besoin d’études d’usagers des archives

définitives: un leitmotiv dans la littérature archivistique. Archives. Vol.27, N.2,

1995. p.91-104

63

12. AVALIAÇÃO DO CURSO

12.1 Avaliação institucional

O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES)

considera três componentes principais: a avaliação das instituições, dos cursos

e do desempenho dos estudantes. Deste modo, o SINAES tem

responsabilidade de avaliar aspectos relativos ao ensino, pesquisa e a

extensão, a responsbilidade social, desempenho dos alunos, a gestão da IES,

o corpo docente, as instalações entre outros.

Neste sentido o processo de avaliação externa será conduzido levando

em consideração as orientações estabelecidas pelo SINAES.

A avaliação realizar-se-á ao longo da realização do Curso considerando

treinamento dos docentes, elaboração dos materiais didáticos pela equipe de

conteudistas, envolvimento do apoio administrativo pelo bolsista e o trabalho da

equipe de coordenadores, entre outros aspectos.

12.2 Avaliação da aprendizagem

A avaliação da aprendizagem consistirá num processo sistemático,

continuado e cumulativo onde o processo de avaliação é caracterizado como

incentivo ao aluno para superar requisitos e padrões mínimos exigidos para

sua aprovação.

O processo de avaliação da aprendizagem envolve ações, iniciativas

didático-pedagógicas de cada uma das disciplinas. Serão considerados

obrigatoriamente o cumprimento das tarefas propostas pelo curso.

Serão também orientadas ações no sentido de oportunizar aos discentes

conteúdos suplementares de aprendizagem para aqueles que demonstrarem

desempenho insuficiente em uma determinada atividade, contribuindo na

superação de dificuldades.

A avaliação conclusiva do componente curricular será formalizada por

meio de conceito. A freqüência nas atividades presenciais é um pressuposto.

64

No caso de reprovação em uma ou mais disciplinas o discente não terá

oportunidade de recuperá-las e o colegiado do curso registrará e publicará seu

desligamento, portanto a reprovação por desempenho insuficiente implicará ao

aluno neste caso, submeter-se a um novo processo seletivo.

É importante destacar que aspectos tais como participação, interesse,

reflexão devem ser valorizados nesta avaliação.

As avaliações serão realizadas nos pólos (avaliação formal e

presencial), devendo ocorrer em dias e horários preestabelecidos.

Aos professores coordenadores de disciplina serão sugeridos níveis de

avaliação: acompanhamento pelo professor formador; autoavaliação; avaliação

presencial (prova, trabalho, seminário).

A aprovação do aluno está condicionada ao atendimento aos objetivos

propostos em cada uma das disciplinas.

65

13. RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS

Recursos Humanos

Os recursos humanos previstos: sob responsabilidade dos municípios pólo serão: •••• 01 tutor técnico para o pólo, • 01 tutor presencial para cada 25 alunos para cada Curso, • 01 Coordenador para o pólo, • 01 Secretário para o pólo.

13.1.1 Corpo Docente

O corpo docente é formado por professores lotados nos Departamentos

didáticos da UFSM. Cada um destes profissionais estará coordenando uma

disciplina de acordo com a matriz curricular do Curso, como pode ser visto nos

quadros a seguir.

PRIMEIRO MÓDULO: 135h Créditos Carga-

horária Disciplinas Professor Titulação

01 15 Capacitação

Tecnol. em EaD

Andre Zanki Cordenonsi

Mestre

02 30 Políticas públicas e a Gestão da Inf. Arquivística

Denise Molon Castanho

Mestre

02 30 Pesquisa I Rosani Beatriz Pivetta da Silva

Mestre

02 30 Pesquisa e Tratamento dos arquivos

Olga Maria Correa Garcia

Mestre

02 30 Marketing Aplicado aos Arquivos

Carlos Blaya Perez

Dr.

66

SEGUNDO MÓDULO: 150H Créditos Carga-

horária Disciplinas Professor Titulação

02 30 Arquivologia e

suas Relaç. Interdisciplinares

Eneida Izabel Schirmer Richter

Mestre

02 30 Pesquisa II Denise Molon Castanho

Mestre

02 30 Gestão Informatizada de Processos

Andre Zanki Cordenonsi

Mestre

02 30 Descrição Arquivística

Rosani Beatriz Pivetta da Silva

Mestre

02 30 Gestão da Segurança nos Acervos

Beatriz Aita da Silva

Mestre

TERCEIRO MÓDULO: 75H

Créditos Carga-horária

Disciplinas Professor Titulação

02 30 Gestão da

Qualidade

Carlos Blaya

Perez

Doutor

03 45 Educação,

Identidade e

Diferença

Márcia Lise

Lunardi e

Maria Alcione

Munhóz

Doutoras

TOTAL DE CH NOS 03 MÓDULOS DO CURSO: 360 HORAS

TOTAL DE CRÉDITOS: 24 CRÉDITOS

Elaboração de Monografia:

02 30 Elaboração de

Monografia

Todos Mestres e

Doutores

67

Quanto a Concepção de tutoria e tutor é relevante dizer que o tutor

possui a função de assessorar e auxiliar o professor/formador, acompanhar os

alunos e orientá-los em suas atividades, seja no que diz respeito ao conteúdo

das disciplinas, a assuntos relacionados à organização e administração do

curso ou a problemas de ordem pessoal ou emocional, orientando os

professores/alunos no sentido de buscar as soluções cabíveis em cada caso.

Também é tarefa da tutoria promover o trabalho colaborativo e cooperativo

entre professor/pesquisador, professor/formador e professor/aluno, estimulando

o estudo em grupo e motivando-os durante o curso para evitar a evasão

escolar.

Tanto a definição quanto a orientação na execução de tais funções estão

intimamente relacionados com a concepção de educação a distância e atende

os objetivos e finalidades a que se propõe o curso. Isso significa que também

se deve levar em conta o perfil, o nível do curso e o público alvo a ser atingido.

Esses aspectos influenciarão diretamente na metodologia adotada e na forma

de atuação e definição do papel do tutor.

O Tutor a Distância é o “auxiliar” do professor/formador da disciplina,

atuando como mediador e orientador das atividades previstas em cada

disciplina e acompanhando o desenvolvimento de cada aluno e turma,

especialmente através dos recursos e instrumentos oferecidos pela Plataforma

Moodle, bem como por outras formas de comunicação à distância, além de

contribuir em outras formas definidas pelo professor/formador.

A proposta é que um tutor à distância, com 20 horas semanais, atenderá

uma disciplina comportando, no máximo, 50 alunos. Assim, o número de

tutores a distância está diretamente relacionado ao número de alunos a serem

atendidos por disciplina e ao número de disciplinas do curso.

O tutor presencial atuará no Pólo da EAD, preferencialmente residente

onde o curso é ofertado. Para o curso em questão o número de tutores

presenciais levará em consideração sua formação e definição de função,

conforme descrição abaixo:

68

• Tutor com Licenciatura na área específica que tenha condições de

orientar os professores/alunos nos conteúdos de um determinado

semestre ou área de conhecimento/conteúdos. Neste perfil será

considerado um tutor presencial para cada turma de 25 alunos;

• Tutor que se dedique a orientar os alunos no uso da Plataforma e

domine todos os recursos e instrumentos didáticos a serem utilizados;

• Tutor com Licenciatura na área específica que acompanhe as atividades

nas escolas dos professores/alunos, tanto no período normal do curso

quanto no período dos estágios. Tais tutores poderão ser os mesmos

que se dedicam à orientação de conteúdo e atividades, porém com uma

previsão de carga horária maior de dedicação.

Para seleção de tutores a distância os requisitos serão:

• para o exercício das atividades típicas de tutoria em educação a

distância, será exigida experiência no magistério ou formação pós-

graduada.

• Os critérios dessa seleção deverão ficar bem claros estar dispostos no

edital de divulgação, tais como : domínio do uso dos recursos do

computador e da internet, domínio do conteúdo da disciplina em que fez

a inscrição para realizar a tutoria, apresentação do currículo e entrevista.

• Para esta seleção será formada uma banca composta pelos seguintes

membros: um professor da área específica da disciplina, um profissional

especialista em EaD e o Coordenador de Tutores da IES na qual o

professor/formador está lotado.

• Os candidatos deverão ter carga horária disponível de 20 horas

semanais para dedicar-se às atividades previstas, especialmente em

turno definido para o atendimento dos professores/alunos.

• O tutor a distância, em caso justificado, poderá ser substituído por outro

aprovado na seleção já feita, ou em nova seleção.

69

A seleção dos tutores presenciais será realizada pelo Coordenador do

Cursos e professores das disciplinas específicas a partir dos currículos

enviados pelos coordenadores de pólo.

• Os candidatos a tutoria presencial com formação específica na área

deverão ser preferencialmente, oriundos da rede pública de ensino, e

serem cedidos em número de horas, pelos seus órgãos, para as

atividades no pólo de apoio presencial;

• O tutor presencial, do mesmo modo que o tutor a distância, em caso

justificado, poderá ser substituído por outro aprovado na seleção já feita,

ou em nova seleção.

13.2 Recursos Materiais

Para estruturar ambientes de apoio ao desenvolvimento de cursos de

EAD na Universidade Federal de Santa Maria, no atendimento a necessidade

inicialmente ao curso de Especialização em Gestão de Arquivos na modalidade

de EAD, é necessária a estruturação dos seguintes ambientes com as

configurações listadas:

13.2.1 Ambiente de Apoio ao Corpo Docente

O curso prevê unidades de apoio nos pólos que estão conveniados com

o projeto de Educação a Distância. Essas unidades estarão devidamente

equipadas para auxiliar os alunos a participarem de foram efetiva no curso. Há

previsão de que haja em cada pólo de abrangência do curso um profissional

que possa atender as demandas dos alunos quando for o caso. A avaliação do

material didático, no que se refere ao seu aspecto científico, cultural, ético,

estético, didático-pedagógico, motivacional, sua adequação aos alunos e as

tecnologias de informação e comunicação utilizadas estará sob

responsabilidade de uma comissão composta por professores e técnicos do

curso.

70

13.2.2 Laboratório de Informática do Núcleo em EAD

O Laboratório de Informática do Núcleo em Educação a Distância tem

como objetivo de se tornar o centro logístico e operacionalizador das atividades

que envolvem o desenvolvimento do curso de especialização antes, durante e

após o mesmo. Nele serão implementados parte do trabalho dos conteudistas,

bem como a manutenção do sistema de informação à distância que servirá

como elo entre os professores e suas turmas. Com a dispersão geográfica

característica desta modalidade de ensino, as formas de comunicação

informatizadas, especialmente a internet, se tornam peças essenciais ao

desenvolvimento do mesmo, sendo necessário um repositório físico para dar

suporte aos encontros virtuais entre os professores e seus alunos. Deste modo,

sugere-se que o Laboratório de Informática do Núcleo em Educação a

Distância conte com os seguintes materiais:

− 02 servidores Pentium 4, 1GB RAM, HD 120 Gb, Gravador de DVD;

− 10 computadores Pentium 4, 512 Mb Ram, HD 80 GB, Leitor de

DVD/Gravador de CD;

− 02 placas de TV;

− 03 impressoras laser pxb;

− 01 multifuncional (laser, scanner, fotocópia);

− 10 web cams;

− 01 projetor multimídia;

− 01 televisor 29 polegadas color;

− 01 vídeo cassete VHS com leitura e reprodução em NTSC e PAL-M;

− 01 DVD com mp3;

− 01 câmara de vídeo digital com gravação em disco DVD;

− 01 câmara fotográfica digital reflex com 10 Mp, Zoom 5x ou mais,

controles de diafragma e velocidade manual e automático, flash

embutido, sapata para flash, cartão de memória 1Gb;

− 02 microfones de lapela;

− 02 microfones de mesa;

− 02 microfones sem fio;

− 01 amplificador de som;

71

− 06 caixas do som;

− 02 refletores com lâmpadas frias para cinema, mais de quatro por

unidade, temperatura de 5600.

72

14 LEGISLAÇÃO QUE REGULA O CURSO

MEC. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

BRASIL. Portaria nº. 076, de 16 de janeiro de 1981. Reconhece o Curso de

Arquivologia da Universidade Federal de Santa Maria, Estado do RS. Diário

Oficial da União, 20 de janeiro de 1981. Seção I, p.123.

BRASIL. Ministério da Educação. Decreto de Lei Nº 2.494/98 de 10 de

fevereiro de 1998. Educação à Distância.

BRASIL. Ministério da Educação. Decreto de Lei Nº 2561 de 27 de abril de

1998. Altera redação do Decreto de Lei Nº 2.494/98.

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria n. 2.253 de 18 de outubro de 2001.

Oferta de disciplinas que usem método não presencial. DOU, Brasília, n., p. 18

seção 1. 18 out. 2001. Disponível em http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/

pdf/p2253.pdf

BRASIL. Ministério da Educação. Decreto n. 5622 de 19 de dezembro de 2005.

Regulamente o artigo 80 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, dispondo

sobre o credenciamento de instituições para a oferta de cursos e programas de

educação na modalidade a distância. DOU, Brasília, n. 243, p. 1-4 seção 1. 20

dez. 2005.

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2005-2010. Brasília: CAPES, 2005.

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Universidade. Santa Maria: Imprensa Universitária, 1988.

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UFSM. Universidade Federal de Santa Maria. Regimento Interno dos

Programas /Cursos de Pós-Graduação. Pró-Reitoria de Pós-Graduação. Set.

2000.

UFSM. Universidade Federal de Santa Maria. Resolução 002/2001. Estabelece

o Regimento Interno dos Programas/Cursos de Pós-Graduação. 2001.

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