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Ministério da Educação Universidade Federal do Ceará Pró-Reitoria de Graduação PROGRAMA DE DISCIPLINA 1. Curso: Comunicação Social 2. Código: 12 3.Modalidade(s): Bacharelado X Licenciatura Profissional Tecnólogo 4. Currículo(Ano/Semestre): 2013.2 5. Turno(s): Diurno X Vespertino Noturno 6. Unidade Acadêmica: Instituto de Cultura e Arte 7. Departamento: 8. Código PROGRAD: ICA0072 9. Nome da Disciplina: Processos Criativos 10. Pré-Requisito(s): 11. Carga Horária/Número de créditos: Duração em semanas Carga Horária Semanal Carga Horária Total 16 Teóricas: 32h Práticas: 32h 64h Número de Créditos: 04 Semestre: 12. Caráter de Oferta da Disciplina: Obrigatória: Optativa: X 13. Regime da Disciplina: Anual: Semestral: X

Ministério da Educação Universidade Federal do Ceará Pró ... · Conceitos preliminares de criatividade e metodologia criativa. Exposição dos objetivos, conteúdos, atividades,

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Ministério da Educação

Universidade Federal do Ceará Pró-Reitoria de Graduação

PROGRAMA DE DISCIPLINA

1. Curso: Comunicação Social 2. Código: 12

3.Modalidade(s): Bacharelado

X Licenciatura

Profissional

Tecnólogo

4. Currículo(Ano/Semestre): 2013.2

5. Turno(s): Diurno X Vespertino Noturno

6. Unidade Acadêmica: Instituto de Cultura e Arte

7. Departamento:

8. Código PROGRAD: ICA0072

9. Nome da Disciplina: Processos Criativos

10. Pré-Requisito(s):

11. Carga Horária/Número de créditos:

Duração em semanas

Carga Horária Semanal Carga Horária Total

16 Teóricas: 32h Práticas: 32h 64h

Número de Créditos: 04 Semestre:

12. Caráter de Oferta da Disciplina:

Obrigatória: Optativa: X

13. Regime da Disciplina:

Anual: Semestral: X

14. Justificativa:

Aprimorar a compreensão do pensamento criativo e das habilidades criativas; estimular o uso da criatividade multidisciplinar na resolução de problemas; enfatizar a importância da criatividade no contexto econômico e social; utilizar a criatividade como caminho para inovação; incentivar a geração, desenvolvimento, exposição e gestão de idéias em processos individuais e coletivos, através de métodos, ferramentas e técnicas.

15. Ementa:

Metodologia e pensamento criativo. Design Thinking orientado à inovação. Os Processos Criativos e sua exploração nas Indústrias Criativas. Técnicas e práticas estímulo à criatividade, organização e avaliação de idéias.

16. Descrição do Conteúdo:

Unidades e Assuntos das Aulas Teóricas Semana Nº de Horas-aulas

UNIDADE I – OS PROCESSOS CRIATIVOS E SUA EXPLORAÇÃO NAS INDÚSTRIAS CRIATIVAS.

1ª, 2ª, 3ª, 4ª 16h

1) Apresentação do programa da disciplina. Conceitos de Criatividade e Método. Apresentar a justificativa da disciplina, contexto das industrias criativas e inovação no cenário econômico e social. Conceitos preliminares de criatividade e metodologia criativa. Exposição dos objetivos, conteúdos, atividades, métodos de avaliação e participação.

1ª 4h

2) Pensamento Criativo De uma forma geral, as pessoas criativas são aquelas capazes de descobrir novas formas de abordar um problema ou de apresentar soluções aos problemas através de mecanismos lógicos não con- vencionais. É como se um indivíduo criativo concentrasse inúmeras habilidades complexas, sendo capaz de desenvolver esse potencial em diferentes campos. Esta situação permite-lhes fazer diferentes leitu ras da realidade de uma forma constante e reformular a informação obtida (pensamento divergente), oferecendo sempre respostas diferentes e inovadoras (pensamento convergente).

2ª 4h

3) Economia Criativa A capacidade de inovar de forma significativa se consolidou como o fator determinante da vantagem competitiva das

3ª 4h

empresas. Em praticamente todos os segmentos da economia, aqueles que conseguem criar e continuar inovando são os que obtêm sucesso de longo prazo. Nas últimas décadas as empresas passaram a reconhecer a importância da criatividade e da inovação no seu planejamento estratégico. 4) Design Thinking e Inovação. Pensar como um designer pensaria é uma rápida tradução do termo Design Thinking. Representa a forma de como os designers abordam a resolução de problemas. É um processo exploratório que pode conduzir a descobertas inesperadas e inovadoras ao longo da sua trajetória. Uma disciplina que utiliza a sensibilidade do designer, métodos e ferramentas para atender às necessidades das pessoas com aquilo que é tecnologicamente viável e que, através de uma adequada estratégia de negócios, transforma tais necessidades em valor para o cliente e em uma oportunidade de mercado.

4ª 4h

UNIDADE II – ANÁLISE E SÍNTESE DO ESCOPO PROJETUAL

5ª, 6ª, 7ª, 8ª, 9ª, 10ª 24h

5) Briefing Chama-se briefing a coleta das informações preliminares contendo todas as instruções fornecidas apara orientar os seus trabalhos. É baseado nele e completado com as informações de pesquisas que se esboça o planejamento.

6ª 4h

6) Ciclo PDCA e Kanban Tem por objetivo controlar atividades e pode ser utilizado para o planejamento e monitoramento da qualidade dos processos de uma organização, auxíliando no diagnóstico, análise e prognóstico de problemas, sendo extremamente útil para a resolução de problemas, além de auxiliar a gestão no preparo e execução de planos que reduzam a diferença entre as necessidades e o desempenho de processos.

5ª 4h

7) Moodboard e Paineis Semânticos Visualização gráfica, construída para simplificar e organizar visualmente dados complexos de campo, em diferentes níveis de profundidade e abstração. As imagens ajudam na compreensão dos processos de interpretação da memória, significados e crenças das pessoas que compõem o seu processo cognitivo e, consequentemente, seu processo decisório.

7ª 4h

8) Mapas Mentais e Organização de Idéias Técnica de carácter gráfico em que se utiliza uma palavra ou conceito-chave como ponto de partida para adicionar ideias sob a forma de ramos de uma árvore ou de estrutura radial. Não existe uma forma predeterminada de representar as

8ª 4h

ideias e são as relações ou a hierarquia que o próprio indivíduo decidir que condicio- nam o resultado ou a forma final do mapa. 9) Checklist e Técnica 5W-2H Ferramenta que se utiliza de perguntas para gerar um planejamento e implantar as soluções apontadas pelas respostas obtidas para o um determinado problema. A origem dessa ferramente é atribuída a Marcus Fabius Quintilianus entre os anos 30 e 100 D.C. que observava que para se ter a compreensão do público sobre qualquer tema era necessário a utilização de um grupo de seis perguntas.

9ª 4h

10) Apresentação e avaliação de projetos. Apresentação de brienfings criativos propostos em sala de aula, representados por relatórios impressos associados a moodboards, mapas mentais, e quadros de atividades projetuais.

10ª 4h

Unidades e Assuntos das Aulas Práticas

Semana

Nº de Horas-aulas

UNIDADE III – TÉCNICAS E PRÁTICAS ESTÍMULO À CRIATIVIDADE E GERAÇÃO DE IDÉIAS.

11ª, 12ª, 13ª, 14ª, 15ª, 16ª

24h

11) Brainstroming Técnica para estimular a geração de um grande número de ideias em um curto espaço de tempo. Geralmente realizado em grupo, é um processo criativo criado por Alex Osborn, em 1938, e que apresenta, hoje, diversas variações, responsável por deixar os participantes à vontade e estimular a criatividade sem deixar que o grupo perca o foco.

11ª 4h

12) Pensamento Lateral e Técnica dos Seis Chapéus Os seis chapéus simbolizam os diferentes pontos de vista a partir dos quais pode ser analisado um problema ou uma situação concreta. Procura-se que os participantes numa reunião contribuam com ideias e colaborem no processo de adoção de decisões, para o que todas as pessoas integrantes do grupo criativo utilizarão ao mesmo tempo cada chapéu ou ponto de vista para analisar uma situação ou problema.

12ª 4h

13) Scramper É uma técnica de criatividade em que, para favorecer a geração de ideias, há que responder a uma listagem de perguntas preestabele- cidas. Cada uma das perguntas representa outras tantas técnicas de criatividade e, por isso, o SCAMPER, como ferramenta integradora de diferentes técnicas, é considerado uma das técnicas mais com- pletas e

13ª 4h

eficazes especialmente no processo divergente de geração de ideias. 14) Canvas Ferramenta criada por Alex Osterwalder e Yves Pigneur, é uma linguagem comum que permite descrever, analisar e orientar organizações em como podem criar (inovar) ou alterar modelos de negócios já existentes.

14ª 4h

15) Storytelling Essa técnica pode ser utilizada nas organizações para transformar relatos insípidos ou excessivamente técnicos, constantes nos relatórios, em uma atraente maneira de se aprender.

15ª 4h

16) Apresentação e avaliação de projetos. Apresentação de propostas criativas geradas a partir dos briefings iniciais através de protótipos e histórias obtidos com o uso das técnicas de geração e aprimoramento de idéias.

16ª 4h

17. Bibliografia Básica:

AZNAR, Guy. Ideias:100 técnicas de criatividade. São Paulo: Summus, 2011. BUZAN, Tony. Mapas Mentais. Rio de Janeiro: Sextante, 2009. DE BONO, Edward. Seis chapéus. São Paulo: Vértice, 1989. KELLEY, Thomas. As 10 faces da inovação: estratégias para turninar a criatividade. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. NITZSCHE, Rique. Afinal, o que é design thinking? São Paulo: Rosari, 2012. OSTERWALDER, Alexander. Business Modelo Generation – Inovação em Modelos de Negócios: um manual para visionários, inovadores e revolucionários. Rio de Janeiro: Alta Books, 2011. TENNYSON, Pinheiro. Design Thinking Brasil: empatia, colaboração e expeirmentação para pessoas, negócios e sociedade. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. VIANNA, Maurício [et al.]. Design Thinking: inovação em negócios. Rio de Janeiro: MJV Press, 2012.

18. Bibliografia Complementar: BELSKY, Scott. A idéia é boa, e agora? : como chegar a grandes resultados a partir de uma grande visão. São Paulo: Saraiva, 2011.

BONO, Edward de. Criatividade levada a sério; como gerar idéias produtivas através do pen- samento lateral – uma abordagem passo a passo à criatividade. São Paulo/SP: Pioneira, 1994.

BROWN, Tim. Design thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

CALDAS, Dario. Observatório de sinais: teoria e prática da pesquisa de tendências. Rio de Janeiro: Editora Senac Rio, 2006. LUBART T. Psicologia da Criatividade. Porto Alegre: Artmed, 2007.

OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Petropolis: Vozes,1987. JOHNSON, Steven. De onde vêm as boas ideais. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.

MAEDA, John. As leis da simplicidade: design, tecnologia, negócios, vida. São Paulo: novo Conceito Editora, 2007.

NOVAES, Maria Helena. Psicologia da criatividade. 4.ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 1977.

OSBORN, Alex F. O poder criador da mente: Princípios e Processos do Pensamento Criador e do “Brainstroming”. São Paulo: IBRASA, 1975.

ROAM, Dan. Desenhando negócios: como desenvolver ideais com o pensamento visual e vencer nos negócios. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

SHINGO, Shiegeo. Kaizen e a arte do pensamento criativo: o mecanismo do pensamento científico. Porto Alegre: Bookman, 2010.

19. Avaliação da Aprendizagem: Modalidade: processual, formativa e somativa (assiduidade, pontualidade, pró-ação, compromisso e participação do aluno, ética e qualidade da produção discente) A.P 1 – Atividades periódicas – atividades, incluindo pesquisa bibliográfica, avaliação teórica e exercícios práticos e experimentais dos conceitos, métodos, técnicas e ferramentas abordadas durante a disciplina que resultará em reatório exposto na 10ª aula. A.P 2 – Atividades periódicas – atividades, incluindo pesquisa bibliográfica, avaliação teórica e exercícios práticos e experimentais dos conceitos, métodos, técnicas e ferramentas abordadas durante a disciplina, que resultará em conceito criativo exposto, através de protótipo, na 16ª aula. A.F – Avaliação final. de natureza teórica, para os estudantes que ficaram com a média inferior a 7,0 (sete) e igual ou superior a 4,0 (quatro).

20. Observações: Durante o semestre, os estudantes poderão contribuir com a disciplina apresentando exemplos, estudos de casos, leituras críticas de artigos e reportagens e realização de attividades visando a apropriação dos conteúdos.

21. Aprovação do Colegiado da Coordenação do Curso:

Nº da ata da Reunião: _______/_______

Data de Aprovação: _____/_____/_____

____________________________________________

Coordenador(a) de curso (Assinatura e Carimbo)

22. Aprovação do Colegiado Departamental:

Nº da ata da Reunião: _______/_______

Data de Aprovação: _____/_____/_____

____________________________________________ Chefe(a) do Departamento

(Assinatura e Carimbo)

23. Aprovação do Conselho de Centro/Faculdade/Instituto/Campus:

Nº da ata da Reunião: _______/_______

Data de Aprovação: _____/_____/_____

____________________________________________ Diretor(a)

(Assinatura e Carimbo)

24. Aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Ensino:

Nº da ata da Reunião: _______/_______

Data de Aprovação: _____/_____/_____

______________________________________________ Presidente(a) do Conselho

(Assinatura e Carimbo)