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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTÔNIO PEDRO COORDENAÇÃO DA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DO HUAP Memorando n.º 26/2012/CRMS/HUAP Niterói, 20 de março de 2012. Da: Coordenação da Residência Multiprofissional em Saúde do HUAP/UFF Para: Diretoria de Enfermagem. Enfemeiro Enderson Hernandes. Assunto: Instrução relativa ao desenvolvimento de atividades dos Profissionais de Residência Multiprofissional em Saúde no HUAP. Prezados(as) Ao cumprimentá-los(as), encaminho as informações a seguir, relativas ao desenvolvimento das atividades práticas dos Profissionais da Residência Multiprofissional em Saúde para divulgação junto as unidades, serviços, setores e aos profissionais da Supervisão de Enfermagem, Gerência, Coordenadores de Assistência e preceptores. 1.Inicialmente, cumpre informar que a Residência Multiprofissional em Saúde foi criada pela Lei Federal n. 11.129/2055, cujo objetivo é a Educação em Serviço, nos termos do dispositivo subscrito: Art. 13. Fica instituída a Residência em Área Profissional da Saúde, definida como modalidade de ensino de pós-graduação lato Sensu, voltada para a educação em serviço e destinada às categorias profissionais que integram a área de saúde, excetuada a médica.

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTÔNIO PEDRO

COORDENAÇÃO DA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DO HUAP

Memorando n.º 26/2012/CRMS/HUAP

Niterói, 20 de março de 2012. Da: Coordenação da Residência Multiprofissional em Saúde do HUAP/UFF

Para: Diretoria de Enfermagem. Enfemeiro Enderson Hernandes.

Assunto: Instrução relativa ao desenvolvimento de atividades dos

Profissionais de Residência Multiprofissional em Saúde no HUAP.

Prezados(as)

Ao cumprimentá-los(as), encaminho as informações a seguir, relativas ao

desenvolvimento das atividades práticas dos Profissionais da Residência

Multiprofissional em Saúde para divulgação junto as unidades, serviços,

setores e aos profissionais da Supervisão de Enfermagem, Gerência,

Coordenadores de Assistência e preceptores.

1.Inicialmente, cumpre informar que a Residência Multiprofissional em

Saúde foi criada pela Lei Federal n. 11.129/2055, cujo objetivo é a Educação

em Serviço, nos termos do dispositivo subscrito:

Art. 13. Fica instituída a Residência em Área Profissional da Saúde, definida como modalidade de ensino de pós-graduação lato Sensu, voltada para a educação em serviço e destinada às categorias profissionais que integram a área de saúde, excetuada a médica.

2. Conforme o disposto no § 1º do referido dispositivo legal, a

Residência Multiprofissional em Saúde constitui-se em um programa de

cooperação intersetorial para favorecer a inserção qualificada dos jovens

profissionais da saúde no mercado de trabalho, particularmente em áreas

prioritárias do Sistema Único de Saúde - SUS.

3. Consoante o processo n. 23069.055128/11-82, o Curso de

Residência Multiprofissional em Saúde do HUAP, foi aprovado pela Decisão nº

96/2011 do Conselho Universitário – CUV, em 14 de dezembro de 2011.

4.Considerando que é através da prática, treinamento e educação em

serviço que os Residentes desenvolverão as competências capazes de

promover as mudanças no seu processo de formação, das 5.769h do curso,

80% (4608h) são dedicados ao treinamento em serviço.

Dispõe o artigo 2º da Portaria Interministerial n.º 1.077 de 12 de

novembro de 2009, os fins da Educação em Serviço da Residência

Multiprofissional em Saúde, serão orientados pelos princípios e diretrizes do

SUS, a partir das necessidades e realidades locais e regionais, de forma a

contemplar os eixos norteadores relacionados nos incisos I a XII do referido

artigo.

5. Considerando a obrigatoriedade da inscrição do profissional de

Residência Multiprofissional em Saúde nos respectivos Conselhos Classe, fica,

por via de consequência, sujeito às sanções previstas pelo Código de Ética e

legislação pertinente.

Assim como, os limites das competências profissionais das respectivas

categorias que integram a Residência Multiprofissional, serão norteadas pelas

leis do exercício profissional correspondentes.

Sendo assim, o profissional Residente executará suas tarefas de acordo

com as competências éticas, legais, técnicas e científicas no campo prático

como qualquer outro profissional, excetuado substituir integralmente o

funcionário do setor e/ou assumir responsabilidade de forma integral pela

assistência à saúde no setor de atividade.

Outrossim, pela característica do modelo de Educação em Serviço, os profissionais Residentes atuam em equipes multiprofissionais, na perspectiva de um trabalho interdisciplinar, exercendo as atividades profissionais específicas nas respectivas Áreas de Concentração, no cenário do campo de prática, em todos os níveis de atenção à saúde.

6. Considerando que a Residência Multiprofissional em Saúde tem como objetivo desenvolver competências voltadas para o treinamento em serviço, segue a sistematização das ações ou atividades que poderão servir de orientação no desenvolvimento da prática em serviço. Por já existir na área de enfermagem um Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POP, pede-

se a colaboração de todos os profissionais técnico-administrativos no sentido de repassar para os Residentes todas as informações relativas as atividades profissionais.

Esclarece-se, portanto, que os residentes devem integrar-se às atividades profissionais do serviço, adaptando-se às rotinas, procedimentos administrativos e operacionais da assistência à saúde no nível de sua competência profissional, sob a supervisão de preceptor.

Dessa forma, nos cenários de Prática, considerando-se as especificidades das categorias profissionais de acordo com as Áreas de Concentração, são atribuições que podem ser desenvolvidas pelas residentes:

Área de Concentração I – Atenção Oncológica

Enfermagem

Ambulatório em Atenção Oncológica

Ações de Enfermagem na Prevenção Primária e Secundária dos

Principais Tipos de Câncer.

Atendimento Individual

Prevenção de câncer de mama através de:

Realização da consulta de enfermagem em ambulatório ginecológico,

através do histórico de enfermagem;

Identificação de fatores de risco com base na anamnese;

Realização do exame clínico das mamas;

Orientação sobre o exame mamográfico (indicação técnica e

periodicidade);

Ações de educação para a saúde que contemplem o conhecimento do

corpo, incluindo o exame das mamas realizado periodicamente pela

própria mulher (autoexame);

Desmistificação do diagnóstico e da incurabilidade do câncer de

mama;

Agendamento das mulheres assintomáticas para consultas periódicas;

e

Encaminhamento adequado ao exame físico dos casos classificados

como de “risco alto” ou anormalidades, neste caso,

independentemente do risco.

Atendimento Coletivo

Identificação das mulheres com risco, através do histórico de

enfermagem;

Realização de reuniões educativas (palestras, grupos de reflexão,

mostra de vídeos etc.) sobre o câncer, visando à mobilização e à

conscientização para o autocuidado e para a importância da

prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama; à quebra de

preconceitos; e à diminuição do medo da doença;

Promoção de reuniões específicas sobre fatores de risco do câncer de

mama e os métodos de detecção precoce (exame clínico e

mamografia);

Orientação do autoexame das mamas como prática de cuidado com a

saúde;

A ênfase na importância do exame clínico das mamas para o

diagnóstico precoce e cura.

Prevenção de câncer de colo de útero, através de:

Realização da consulta de enfermagem através do histórico de

enfermagem;

Coleta do material para a colpocitologia em ambulatório ginecológico,

na ausência do médico;

Identificação de fatores de risco com base na anamnese;

Sensibilização das mulheres com vida sexual ativa, principalmente as

que estão na faixa etária entre 25 e 60 anos, para a realização do

exame e para a importância de se tornarem agentes multiplicadores

de informações;

Orientação quanto aos cuidados para a realização do exame;

Orientação sobre dúvidas e quanto aos resultados;

Uso de meios de comunicação eficazes e mensagens adequadas

para alcançar as mulheres e sensibilizá-las para a coleta do material

para o exame de Papanicolau;

Divulgação dos locais e horários de atendimento dos serviços de

saúde que podem realizar o procedimento;

Estabelecimento de uma integração com instituições e grupos que já

promovam reuniões regulares, tais como: associações de moradores,

associações de mulheres, clubes de mães em escolas, igrejas e

outros, para a realização de palestras e também para identificar

lideranças comunitárias objetivando a formação de agentes

multiplicadores das informações; e

Captação de mulheres nos Serviços de Saúde, onde poderão ser

realizadas reuniões de sala de espera, que atingirão mulheres de

outras clínicas, além do setor de Ginecologia, com as informações

que se quer divulgar.

Prevenção de câncer de próstata

Consulta de enfermagem através do histórico de enfermagem;

Identificação dos fatores de risco, através da anamnese,

Orientação quanto à necessidade de exames para detecção do

câncer de próstata.

Câncer de boca

Realização da consulta de enfermagem, através do histórico de

enfermagem;

Identificação dos fatores de risco através da anamnese;

Orientação do paciente sobre a dieta e higiene bucal adequada e

alertá-lo contra os malefícios do fumo e do álcool;

Conscientização sobre a importância da consulta regular com o

dentista;

Realização do exame da boca;

Encaminhamento para exames periódicos em caso de anormalidades;

Orientação sobre o autoexame da boca como estratégia para o

autocuidado.

Câncer de pele

Consulta de enfermagem, através do histórico de enfermagem;

Informações sobre os riscos de exposição ao sol e o uso de

bloqueador solar;

Realização do exame clínico da pele, como forma de observar lesões

suspeitas para o diagnóstico precoce do câncer de pele;

Agendamento de pessoas de alto risco para consultas periódicas;

Encaminhamento dos pacientes com lesões suspeitas para consulta

médica; e

Ensino e orientação sobre a realização regular do autoexame de pele

como método de autocuidado.

Setor de Quimioterapia

Realização da consulta de enfermagem através do histórico de

enfermagem;

Avaliação das condições clínicas dos pacientes a partir do exame

físico;

Participação nos determinantes do plano terapêutico;

Avaliação da resposta terapêutica;

Avaliação de vias e métodos de administração quimioterápica e

antineoplásica;

Domínio das etapas do protocolo de tratamento quimioterápico

antineoplásico, além de domínio das complicações;

Avaliação dos pacientes a partir dos efeitos adversos e toxidades

específicas, efeitos adversos, segundo sistemas comprometidos;

Domínio das normas de segurança em Setor de Quimioterapia;

Administração de antineoplásicos;

Domínio e avaliação de exames diagnósticos; e

Elaboração de pesquisa clínica em oncologia.

Ambulatório em Cuidados Paliativos

Realização da consulta de enfermagem, através do histórico de

enfermagem;

Desenvolvimento de assistência paliativa norteada em cinco princípios

éticos: veracidade, proporcionalidade terapêutica, duplo-efeito,

prevenção e justiça;

Avaliação e registro do quadro álgico dos pacientes em atendimento

ambulatorial, através da aplicação de escalas (EVA) e questionários;

Aplicação de técnicas não farmacológicas para o controle da dor;

Implementação de medidas não farmacológicas para minimização da

fadiga;

Promoção de processos avaliativos quanto à dispneia, às alterações

cognitivas, à anorexia, à constipação intestinal, às náuseas e aos

vômitos;

Orientações sobre farmacoterapia, incluindo: mecanismo de ação das

drogas, necessidade de seguir a prescrição médica quanto à

dosagem e ao horário, com ênfase nos efeitos colaterais e seu

controle;

Avaliação e assistência aos curativos de lesões fungóides (aspecto,

odor, dor); e

Monitorização do paciente para avaliação da eficácia do tratamento.

Clínica de Atenção Hematológica

Realização da consulta de enfermagem, através do histórico de

enfermagem;

Realização de exame físico através da anamnese;

Promoção de ações de enfermagem quanto ao alívio da dor,

incidência de crises, prevenção e controle de infecção;

Avaliação e registro do quadro álgico e demais anomalias;

Implementação de ações de saúde no processo de estabilização

emocional;

Minimização do déficit de conhecimento quanto às situações de

estresse, através de educação grupal;

Monitorização e tratamento das complicações potenciais como:

processos ulcerativos, dor, abuso de medicações, mucosite,

infecções, sangramento, disfunção renal, depleção nutricional, dentre

outras;

Desenvolvimento de cuidados voltados para higiene, alimentação,

curativos e atenção sobre analgesia;

Desenvolvimento de ações no controle da ansiedade e luto;

Implementação de ações de estímulo ao auto cuidado;

Implementação de ações de bem estar e espiritualidade; e

Desenvolvimento de habilidades para a administração quimioterápica

e de hemocomponentes, bem como demais medicamentos e técnicas

para sondagens, curativos, dentre outras.

Serviço Social

Ações do residente de Serviço Social:

Na Atenção Oncológica Ambulatorial:

Sob a preceptoria do assistente social de campo, promover o acolhimento e escuta qualificada das demandas da clientela em oncologia, contribuindo, desse modo, para a implementação das diretrizes da Política Nacional de Humanização;

Realização da entrevista social junto aos usuários atendidos no ambulatório de oncologia, visando conhecer o perfil socioeconômico da clientela atendida pela área de oncologia, suas demandas e necessidades sociais;

Conhecimento da política de atenção oncológica em seus diferentes níveis de complexidade, considerando os fluxos e itinerários terapêuticos, mecanismos e critérios de acesso aos serviços e aos diferentes protocolos de atenção em saúde;

Realização, em conjunto com os demais profissionais da área, da busca ativa de pacientes e/ou familiares quando estes, por motivos diversos, não comparecem ao serviço para continuidade do tratamento;

Desenvolvimento de ações interdisciplinares junto à clientela em oncologia;

Orientação dos usuários e seus familiares quanto aos seus direitos sociais, trabalhistas e previdenciários, e quanto aos recursos sociais existentes, seus critérios de elegibilidade e mecanismos de acesso (aqui envolvendo Passe Livre, Tratamento Fora do Domicílio (TFD), pousada e alimentação para pacientes e familiares que estejam em tratamento e encontrem-se fora do domicílio; encaminhamento para recebimento de Cestas Básicas, etc.);

Elaboração de instrumento de Diagnóstico Social adequado às demandas atuais do Serviço Social na Oncologia que possibilitem subsídios à atuação da equipe Multidisciplinar;

Realização de interconsultas com profissionais de enfermarias visando à continuidade da atenção e do acompanhamento ambulatorial, suporte e acompanhamento das orientações quanto às questões relativas aos direitos previdenciários e assistenciais, orientação de acompanhantes; encaminhamentos diversos;

Incentivo à participação social dos pacientes e seus familiares tanto no seu projeto terapêutico, quanto em instâncias colegiadas de tomada de decisões sobre a atenção oncológica;

Articulação com as Redes Municipais e Estaduais de políticas públicas tais como Secretarias de Saúde e Assistência Social, Conselhos de Direito, Órgãos de Defesa, (Defensorias, Promotorias e Ministério Público);

Prestação de orientações individuais e em grupos terapêuticos para acompanhamento do tratamento paliativo aos pacientes e seus familiares.

Realização de atividades em grupo visando publicizar orientações acerca dos direitos sociais ao paciente oncológico;

Organização de material audiovisual (filmes, mural, cartilhas, folhetos, folders, álbuns seriados, slides) a respeito dos direitos do cidadão, direitos na atenção à saúde, direitos e deveres na utilização dos recursos e serviços da unidade de saúde (visitas, etc.);

Implementação e manutenção do sistema de registro e organização de documentação do Serviço Social de forma a possibilitar a sistematização dos dados necessária à realização de pesquisas e estudos das ações realizadas;

Conhecimento e intervenção, em conjunto com o Núcleo Interno de Regulação e demais profissionais de saúde, do processo de referência e contrarreferência, com as demais unidades de saúde do Município, assessorando a SMS e SES sobre as ações necessárias a partir do estudo das demandas reais e demandas reprimidas.

Na Quimioterapia:

Além das atribuições já mencionadas anteriormente:

Promoção de reuniões de grupo de paciente e/ou familiares visando desmistificar e esclarecer os procedimentos que antecedem e precedem o processo quimioterápico visando assim minimizar as tensões comuns nesses casos; e

Implementação, em conjunto com os demais profissionais, dos dispositivos da Política Nacional de Humanização da Saúde (HumanizaSUS), quais sejam: Clínica Ampliada, Acolhimento, Ambiência, etc.

Na Atenção Ambulatorial/ Cuidados Paliativos:

Desenvolvimento da assistência paliativa norteada em cinco princípios

éticos: veracidade, proporcionalidade terapêutica, duplo-efeito,

prevenção e justiça;

Promoção de reuniões de grupo de paciente e/ou familiares visando desmistificar e esclarecer os procedimentos para o autocuidado e para a orientação do cuidador; e

Busca, através das entrevistas e acompanhamento subsequentes, de incentivo ao cuidador quanto à necessidade de instrumentalização e apoio de redes e recursos sociais visando à capacitação para o papel de cuidador.

Na Clínica de Atenção Hematológica: além das mencionadas na

Atenção Ambulatorial:

Elaboração e emissão de relatórios e pareceres visando à socialização das informações necessárias à intervenção e ao acompanhamento multiprofissional;

Preparação para a alta hospitalar, visando orientar o usuário e familiares quanto aos recursos de rede para a continuidade do tratamento e obtenção de insumos (medicamentos, órteses, próteses, e outros) necessários para a continuidade do tratamento em domicílio;

Articulação com programas de rede, tais como: PID (Programa de Internação Domiciliar) vindo o suporte de “home care” após a alta hospitalar; e

Articulação com as Redes Municipais e Estaduais de políticas públicas tais como Secretarias de Saúde e Assistência Social, Conselhos de Direito, Órgãos de Defesa, (Defensorias, Promotorias e Ministério Público) visando a proteção e garantia do acesso desses usuários aos seus direitos.

Nutrição

Atenção Nutricional Ambulatorial:

Promoção de ações de educação nutricional na prevenção do câncer; Avaliação nutricional (anamnese alimentar, avaliação antropométrica,

exame clínico e laboratorial); Manejos nutricionais para prevenir e/ou recuperar o declínio do estado

nutricional; Promoção da assistência nutricional no tratamento de radioterapia e

quimioterapia; Implantação do Consenso Nacional de Oncologia; Dietoterapia aplicada a cada enfermidade conforme a via de

administração escolhida; Prescrição de fórmulas e ou suplementos nutricionais; Participação de reuniões científicas e discussões junto à equipe

multiprofissional; Publicação de resultados do trabalho desenvolvido em congressos e

em artigos científicos; e Orientação nutricional a pacientes e/ou familiares; Organização de

material educativo (cartilhas, folhetos, folders, data show) visando auxiliar a orientação ao paciente.

Atenção Nutricional na enfermaria:

Realização de periódica avaliação antropométrica e dietoterápica em pacientes oncológicos internados na Enfermaria/CTI;

Seguimento das diretrizes de atendimento hospitalar baseado no Consenso Nacional de Oncologia;

Dietoterapia aplicada a cada enfermidade conforme a via de administração escolhida;

Participação de reuniões científicas e discussões junto à equipe multiprofissional;

Publicação de resultados do trabalho desenvolvido em congressos e em artigos científicos;

Orientação aos pacientes e/ou familiares no momento da alta hospitalar;

Organização de material educativo (cartilhas, folhetos, folders, data show) visando auxiliar a orientação ao paciente; e

Redação da monografia e publicação de artigos científicos de relevância na área.

FARMÁCIA – Assistência Farmacêutica

Serviços Farmacêuticos Ambulatoriais:

Promoção do uso racional de medicamentos; Organização de material educativo (cartilhas, folhetos, folders,

apresentações) visando auxiliar na promoção do uso racional de medicamentos;

Avaliação e acompanhamento farmacoterapêuticos; Dispensação ambulatorial de medicamentos previstos nos programas

assistenciais implementados e outros que possam ser implementados (Parkinson, Alzheimer etc.);

Orientação dos pacientes e/ou familiares/cuidadores; Participação em reuniões científicas e discussões junto à equipe

multiprofissional; e Publicação dos resultados do trabalho desenvolvido em congressos

e/ou na forma de artigos científicos.

Serviços Farmacêuticos Hospitalares:

Gestão da assistência farmacêutica na farmácia hospitalar. Acompanhamento farmacoterapêutico para pacientes internados; Orientação dos pacientes e/ou familiares/cuidadores no momento da

alta hospitalar; Participação em reuniões técnicas e comissões de caráter

permanente ou temporário (Controle de Infecção Hospitalar, Farmácia e Terapêutica, Suporte Nutricional, dentre outros);

Participação em reuniões científicas e discussões junto à equipe multiprofissional; e

Publicação dos resultados do trabalho desenvolvido em congressos e/ou na forma de artigos científicos.

Educação Física

Atendimento de Educação Física na Oncologia, seja em âmbito

hospitalar ou nas unidades de Saúde Básica da Rede do SUS atua na

prevenção e no tratamento do Câncer. Na atualidade, o câncer é a segunda

maior causa de morte em nosso país, Estados Unidos e Europa. Embora a

herança genética seja um fator de preponderante, outros fatores sociais e

ambientais como o sedentarismo, o estilo de vida e outros têm contribuído para

a incidência crescente dessa doença.

Desse modo, a Educação Física atua nas diferentes fases da doença.

Além de atuar na prevenção, no tratamento e na reabilitação de pacientes com

câncer, inclui também aspectos nutricionais e controle de peso.

Neste momento, não foi oferecida disciplina relacionada a esta área

profissional, pois não houve candidatos no concurso de Residência para 2012.

Área de Concentração II - Atenção em Terapia Intensiva Adulto

Enfermagem

Centro de Terapia Intensiva:

Realização de exame físico; através do histórico de enfermagem;

Identificação de fatores de risco a partir da anamnese;

Desenvolvimento de atividades assistenciais diretas aos pacientes em

pós-operatório de neurocirurgia e cirurgia de tórax;

Desenvolvimento de atividades assistenciais diretas aos pacientes

críticos com patologias clínicas desestabilizadas hemodinamicamente;

Desenvolvimento de atividades assistenciais diretas aos pacientes em

uso de PIC (inserção e manutenção de cateter);

Desenvolvimento de atividades diretas aos pacientes portadores de

lesões cutâneas e acompanhamento da regressão destas, através

das diversas intervenções que serão desenvolvidas;

Desenvolvimento de técnica de cuidado e tratamento específico aos

pacientes críticos;

Desenvolvimento de habilidade em equipamentos de alta tecnologia;

Desenvolvimento de atividades assistenciais diretas aos pacientes

entubados ou traqueostomizados com suporte ventilatório;

Desenvolvimento de atividades assistenciais diretas aos pacientes

portadores de distúrbio cardiovascular, em uso de drogas vasoativas;

Desenvolvimento de atividades assistenciais diretas aos pacientes em

tratamento hemodialítico (acompanhamento da HD);

Participação em reuniões multidisciplinares e/ou do serviço específico;

Atendimento ao paciente em suporte Nutricional Enteral e Parenteral;

e

Elaboração de pesquisa clínica em Centro de Terapia Intensiva.

Serviço Social

No Atendimento em Terapia Intensiva Adulto - CTI

Além das atribuições já mencionadas anteriormente:

Promoção do acolhimento e escuta qualificada das demandas da clientela em CTI;

Acompanhamento casos de forma a garantir a viabilização do exercício dos direitos sociais e o seguimento das demandas sociais apresentadas, entre outras;

Desenvolvimento de ações interdisciplinares junto à equipe de saúde do CTI;

Preparação da alta hospitalar e promover a continuidade de atenção em outras clínicas e ou acompanhamento ambulatorial de forma a garantir a integralidade da atenção.

Nutrição

Aplicação de instrumentos de Avaliação Nutricional específicos para pacientes em CTI;

Avaliação e acompanhamento do estado nutricional (anamnese alimentar, avaliação antropométrica, exame clínico e laboratorial) dos pacientes;

Prevenção do declínio do estado nutricional para evitar a progressão de quadros de caquexia dos pacientes;

Prescrição do plano alimentar de acordo com as necessidades nutricionais específicas associadas a cada tipo de enfermidade e/ou tratamento, de acordo com a via de administração da dieta;

Prescrição de fórmulas e/ou suplementos nutricionais; Participação de reuniões científicas e discussões junto à equipe

multiprofissional; Publicação dos resultados do trabalho desenvolvido em congressos

e/ou na forma de artigos científicos; Orientação dos pacientes e/ou familiares no momento da alta

hospitalar; e Organização do material educativo (cartilhas, folhetos, folders, data

show) visando auxiliar a orientação ao paciente na alta hospitalar.

FARMÁCIA – Assistência Farmacêutica

Serviços Farmacêuticos Ambulatoriais:

Promoção do uso racional de medicamentos; Organização de material educativo (cartilhas, folhetos, folders,

apresentações) visando auxiliar na promoção do uso racional de medicamentos;

Avaliação e acompanhamento farmacoterapêuticos; Dispensação ambulatorial de medicamentos previstos nos programas

assistenciais implementados e outros que possam ser implementados (Parkinson, Alzheimer etc.);

Orientação dos pacientes e/ou familiares/cuidadores; Participação em reuniões científicas e discussões junto à equipe

multiprofissional; e Publicação dos resultados do trabalho desenvolvido em congressos

e/ou na forma de artigos científicos. Serviços Farmacêuticos Hospitalares:

Gestão da assistência farmacêutica na farmácia hospitalar; Acompanhamento farmacoterapêutico para pacientes internados; Orientação dos pacientes e/ou familiares/cuidadores no momento da

alta hospitalar; Participação em reuniões técnicas e comissões de caráter

permanente ou temporário (Controle de Infecção Hospitalar, Farmácia e Terapêutica, Suporte Nutricional, dentre outros);

Participação em reuniões científicas e discussões junto à equipe multiprofissional; e

Publicação dos resultados do trabalho desenvolvido em congressos e/ou na forma de artigos científicos.

Educação Física

A intervenção do Profissional de Educação Física na SAÚDE, sobretudo

em estados mais agudo, quando se encontra em uma UTI, tem um papel

preponderante no auxiliar no processo de reabilitação. Atividade que poderá

ser compartilhada com outros profissionais como, por exemplo, os

fisioterapêuticos.

Exemplificando, as intervenções dos Profissionais de Educação Física

que atuam em hospitais, clínicas, postos de saúde e outros espaços do gênero

podem ser compartilhadas de diversas formas. No caso da reabilitação

cardíaca em particular, pode ser dividida em três fases: a fase 1, a mais aguda,

é quando o paciente encontra-se em uma UTI, quarto ou enfermaria. Neste

caso, além de outros profissionais de saúde, um dos papéis principais na

reabilitação é do fisioterapeuta. Já a fase 2, ou seja, quando o paciente tem

alta e é encaminhado a um centro especializado de recondicionamento, tanto o

fisioterapeuta quanto o Profissional de Educação Física atuam cada um na sua

respectiva área de competência.

É nesta etapa que o indivíduo vai restaurar as suas funções para que

possa chegar à fase 3, que é a de manutenção, onde, basicamente, o trabalho

deve ser realizado pelo Profissional de Educação Física. Trabalho que poderá

ser desenvolvidos em outros ambientes da Rede Básica do SUS, porém, fora

dos Unidades Hospitalares.

Área de Concentração III – Atenção em Saúde do Idoso

Enfermagem

Centro de Referência em Atenção à Saúde do Idoso, Geriatria e

Gerontologia, PIGG / UFF (Mequinho)

Realização da consulta de enfermagem gerontológica, através do histórico de enfermagem;

Realização de exame físico; Orientação de idosos, em sala de espera, quanto ao autocuidado e

para as AVDs; Desenvolvimento de atividades de orientação quanto à promoção da

saúde (osteoporose e pé diabético), em sala de espera; Participação no grupo de cuidadores, através da abordagem do tema:

“Cuidando de se Cuidar”; Desenvolvimento de atividades no grupo de demência como meta

para a manutenção da estimulação cognitiva domiciliar; Participação em Visitas Domiciliares; e Elaboração de pesquisa em Geriatria e Gerontologia.

Setores de Clínica Médica

Realização da consulta de enfermagem através do histórico de enfermagem;

Realização do exame físico através da anamnese objetivando processos de observação sistemática de pacientes idosos portadores de diabetes, hipertensão,doenças dermatológicas, pneumológicas, gastroenterológicas, neurológicas, reumatológicas, endocrinológicas e cardiológicas, dentre outras;

Participação no planejamento e metas para o reestabelecimento da saúde e/ou melhoria da qualidade de vida dos idosos;

Desenvolvimento de ações no controle da ansiedade e de incentivo à busca do bem estar emocional e espiritual;

Implementação de ações de estímulo ao autocuidado

Desenvolvimento de habilidades para a administração medicamentosa, e múltiplas técnicas para a execução de curativos, sondagens, dentre outras;

Monitorização e tratamento das complicações potenciais como: processos ulcerativos, dor e infecções; e

Elaboração de pesquisa em clínica médica.

Serviço Social

Na Atenção ao Idoso:

No Ambulatório do HUAP e Centro de Referência em Atenção à Saúde

do Idoso / Geriatria e Gerontologia PIGG / UFF (Mequinho).

Além das atribuições comuns aos itens anteriores: Preparo e orientação de cuidadores familiares para o devido manejo

de idosos em situação de fragilidade; Incentivo à preservação da Saúde Mental, Autonomia e

Independência de idosos assistidos; Fomentação de ações voltadas para a melhora da qualidade de vida

dos idosos assistidos e seus familiares; Atuação em pesquisas na área de Geriatria e Gerontologia; Desenvolvimento de Atividades de Grupo para orientar familiares-

cuidadores no manejo de idosos frágeis; Realização de reunião de grupo de convivência de idosos; e Participação em reuniões de cunho administrativo e científico da

Equipe HUAP-GERONTO.

No HUAP – Enfermarias (onde houver idosos internados):

Além das atribuições comuns aos itens anteriores: Reforço quanto a necessidade de continuidade de atenção

ambulatorial aos idosos e seus familiares, após alta hospitalar, junto ao Programa Interdisciplinar de Geriatria e Gerontologia/UFF;

Quando na atuação Interdisciplinar no PIGG; participação em reuniões interdisciplinares visando a implementação de ações para a melhoria da qualidade de vida dos idosos e seus familiares; e

Participação em Visitas Domiciliares.

Nutrição

Atenção Nutricional Ambulatorial:

Promoção de práticas alimentares saudáveis e realização de orientações com base nos “10 passos para a alimentação saudável”;

Organização de material educativo (cartilhas, folhetos, folders, data show) visando auxiliar na promoção de práticas alimentares saudáveis;

Avaliação e acompanhamento do estado nutricional (anamnese alimentar, avaliação antropométrica, exame clínico e laboratorial);

Prescrição do plano alimentar de acordo com as necessidades nutricionais específicas associadas a cada tipo de enfermidade e/ou tratamento;

Prescrição de fórmulas e/ou suplementos nutricionais; Orientação dos pacientes e/ou familiares; Participação em reuniões científicas e discussões junto à equipe

multiprofissional; e Publicação dos resultados do trabalho desenvolvido em congressos

e/ou na forma de artigos científicos.

Atenção Nutricional na Enfermaria:

Avaliação e acompanhamento do estado nutricional (anamnese alimentar, avaliação antropométrica, exame clínico e laboratorial);

Prescrição do plano alimentar de acordo com as necessidades nutricionais específicas associadas a cada tipo de enfermidade e/ou tratamento;

Prescrição de fórmulas e/ou suplementos nutricionais; Orientação dos pacientes e/ou familiares no momento da alta

hospitalar; Participação em reuniões científicas e discussões junto à equipe

multiprofissional; Publicação dos resultados do trabalho desenvolvido em congressos

e/ou na forma de artigos científicos; e Organização de material educativo (cartilhas, folhetos, folders, data

show) visando auxiliar na promoção de práticas alimentares saudáveis.

Farmácia

Serviços Farmacêuticos Ambulatoriais:

Promoção do uso racional de medicamentos; Organização de material educativo (cartilhas, folhetos, folders,

apresentações) visando auxiliar na promoção do uso racional de medicamentos;

Avaliação e acompanhamento farmacoterapêuticos;

Dispensação ambulatorial de medicamentos previstos nos programas assistenciais implementados e outros que possam ser implementados (Parkinson, Alzheimer etc.);

Orientação dos pacientes e/ou familiares/cuidadores; Participação em reuniões científicas e discussões junto à equipe

multiprofissional; e Publicação dos resultados do trabalho desenvolvido em congressos

e/ou na forma de artigos científicos.

Serviços Farmacêuticos Hospitalares:

Gestão da assistência farmacêutica na farmácia hospitalar; Acompanhamento farmacoterapêutico para pacientes internados; Orientação dos pacientes e/ou familiares/cuidadores no momento da

alta hospitalar; Participação em reuniões técnicas e comissões de caráter

permanente ou temporário (Controle de Infecção Hospitalar, Farmácia e Terapêutica, Suporte Nutricional, dentre outros);

Participação em reuniões científicas e discussões junto à equipe multiprofissional; e

Publicação dos resultados do trabalho desenvolvido em congressos e/ou na forma de artigos científicos.

Educação Física

Com a mudança na pirâmide etária mundial, o processo de

envelhecimento que antes era restrito aos países desenvolvidos está ocorrendo

nos países em desenvolvimento e de modo mais rápido. Portanto, a mudança

na pirâmide etária fez com que o estudo do envelhecimento e da velhice seja

foco de atenção, suscitando ações de agentes sociais e governamentais, além

de profissionais da área da saúde.

Dentre os diversos transtornos que afetam os idosos, a saúde mental

merece especial atenção. Depressão e demência têm incapacitado idosos em

todo o mundo por levarem à perda da independência e quase inevitavelmente e

da autonomia. É neste aspecto que Educação Física tem um papel decisivo, no

que se refere, especialmente, ao desenvolvimento de atividades físicas diárias.

Segundo a OMS a participação em atividades físicas leves e moderadas

pode retardar os declínios funcionais, decorrentes do envelhecimento natural.

Assim, uma vida ativa melhora a saúde mental e contribui para a gerência de

desordens como a depressão e a demência. É fato, comprovado pelas em

pesquisas científicas,que as pessoas idosas ativas fisicamente, apresentam

menor prevalência de doenças mentais do que os não-ativos.

Área de Concentração IV – Atenção em Saúde da Mulher, da Criança e do

Adolescente

Enfermagem

Ambulatório em Atenção à Mulher

Ações de Enfermagem na Prevenção Primária e Secundária de Câncer

Ginecológico

Atendimento Individual

Prevenção de câncer de mama

Realização da consulta de enfermagem em ambulatório ginecológico,

através do histórico de enfermagem;

Identificação de fatores de risco com base na anamnese;

Realização do exame clínico das mamas;

Orientação sobre o exame mamográfico (indicação técnica e

periodicidade);

Ações de educação para a saúde que contemplem o conhecimento do

corpo, incluindo o exame das mamas realizado periodicamente pela

própria mulher (autoexame);

Desmistificação do diagnóstico e da incurabilidade do câncer de

mama;

Agendamento das mulheres assintomáticas para consultas periódicas;

e

Encaminhamento adequado ao exame físico dos casos classificados

como de “risco alto” ou anormalidades, neste caso,

independentemente do risco.

Prevenção de câncer de colo de útero

Realização da consulta de enfermagem através do histórico de

enfermagem;

Coleta do material para a colpocitologia em ambulatório ginecológico,

na ausência do médico;

Identificação de fatores de risco com base na anamnese;

Sensibilização das mulheres com vida sexual ativa, principalmente as

que estão na faixa etária entre 25 e 60 anos, para a realização do

exame e para a importância de se tornarem agentes multiplicadores

de informações;

Orientar quanto aos cuidados para a realização do exame;

Orientação sobre dúvidas e quanto aos resultados;

Uso de meios de comunicação eficazes e mensagens adequadas

para alcançar as mulheres e sensibilizá-las para a coleta do material

para o exame de Papanicolau;

Divulgação dos locais e horários de atendimento dos serviços de

saúde que podem realizar o procedimento;

Estabelecimento de uma integração com instituições e grupos que já

promovam reuniões regulares, tais como: associações de moradores,

associações de mulheres, clubes de mães em escolas, igrejas e

outros, para a realização de palestras e também para identificar

lideranças comunitárias objetivando a formação de agentes

multiplicadores das informações; e

Captação de mulheres nos Serviços de Saúde, onde poderão ser

realizadas reuniões de sala de espera, que atingirão mulheres de

outras clínicas, além da Ginecologia, com as informações que se quer

divulgar.

Atendimento Coletivo

Identificação das mulheres com risco;

Realização de reuniões educativas (palestras, grupos de reflexão,

mostra de vídeos, etc.) sobre o câncer, visando à mobilização e à

conscientização para o autocuidado e para a importância da

prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, à quebra de

preconceitos e à diminuição do medo da doença;

Promoção de reuniões específicas sobre fatores de risco do câncer de

mama e os métodos de detecção precoce (exame clínico e

mamografia);

Orientação do autoexame das mamas como prática de cuidado com a

saúde; e

A ênfase na importância do exame clínico das mamas para o

diagnóstico precoce e cura.

Ações de Enfermagem no Pré-natal

Realização da consulta de enfermagem, através do histórico de

enfermagem;

Realização de exame físico através da anamnese;

Orientações quanto aos hábitos de vida: higiene e pré-natal;

Assistência psicológica à gestante;

Preparações para a maternidade, através da instrução sobre o parto,

a partir das noções de puericultura;

Orientação quanto ao uso de medicação e de medidas que tornem

ominosas para o concepto (anomalias congênitas);

Assistência nos pequenos distúrbios habituais da gravidez; e

Assistência na profilaxia, diagnóstico e tratamento das doenças

próprias da gestação ou nela intercorrentes.

Ações de Enfermagem no Pré-parto, parto e puerpério

Realização da consulta de enfermagem, através do histórico de

enfermagem;

Realização de exame físico, através da anamnese;

Assistência de enfermagem durante o período premunitório;

Orientação durante a fase de dilatação;

Assistência psicológica à gestante;

Assistência durante a fase de expulsão;

Assistência ao concepto;

Assistência na fase do secundamento; e

Assistência no puerpério.

Ações de Enfermagem em UTI-Neonatal, Pediatria e Emergência

Pediátrica

Realização da consulta de enfermagem, através do histórico de

enfermagem;

Realização de exame físico através da anamnese com a mãe;

Assistência de enfermagem ao recém-nato em processo de

reanimação cardiopulmonar, distúrbios respiratórios, distúrbios

cardiovasculares, distúrbios neurológicos, distúrbios renais,

hidroeletrolíticos e ácidos-base, distúrbios gastrointestinais e

distúrbios infecciosos;

Assistência de enfermagem em suporte nutricional e metabólico ao

recém-nascido e à criança;

Assistência de enfermagem nos acidentes na infância;

Assistência nos distúrbios infecciosos; e

Assistência aos recém-natos em condições especiais.

Ações de Enfermagem no Banco de Leite Humano (BLH)

Realização da consulta de Enfermagem;

Orientação quanto às manobras de massagem das mamas para

liberação e descida do leite evitando o ingurgitamento;

Orientação quanto à pega correta do bebê;

Orientação quanto ao esgotamento do leite, avaliação dos mamilos;

Orientação quanto à ordenha e armazenamento do leite, assim como

a doação deste ao banco de leite;

Realização de palestras objetivando a captação de doadoras de leite

humano;

Implementação do Programa de Incentivo ao Aleitamento Materno;

Manutenção do controle de qualidade do leite humano cru e ao

manejo do leite ordenhado e pasteurizado;

Atendimento e orientação às clientes com dificuldades no aleitamento

materno;

Elaboração de rotinas e linhas de conduta em aleitamento materno;

Colaboração e realização de pesquisas científicas relacionadas ao

aleitamento materno;e

Treinamento e capacitação de profissionais da área de saúde e afins

e, principalmente, no acompanhamento do ganho de peso dos

bebês.

Farmácia

Serviços Farmacêuticos Ambulatoriais:

Promoção do uso racional de medicamentos; Organização de material educativo (cartilhas, folhetos, folders,

apresentações) visando auxiliar na promoção do uso racional de medicamentos;

Avaliação e acompanhamento farmacoterapêuticos; Orientação dos pacientes e/ou familiares/cuidadores; Participação em reuniões científicas e discussões junto à equipe

multiprofissional; e Publicação dos resultados do trabalho desenvolvido em congressos

e/ou na forma de artigos científicos.

Serviços Farmacêuticos Hospitalares:

Gestão da assistência farmacêutica na farmácia hospitalar. Acompanhamento farmacoterapêutico para pacientes internados; Orientação dos pacientes e/ou familiares/cuidadores no momento da

alta hospitalar; Participação em reuniões técnicas e comissões de caráter

permanente ou temporário (Controle de Infecção Hospitalar, Farmácia e Terapêutica, Suporte Nutricional, dentre outros);

Participação em reuniões científicas e discussões junto à equipe multiprofissional; e

Publicação dos resultados do trabalho desenvolvido em congressos e/ou na forma de artigos científicos.

Educação Física

A preocupação com a saúde da mulher e da criança – hoje ocupando

lugares no epicentro dos setores e fazeres em saúde – nem sempre esteve

presente nos cenários acadêmicos, assistenciais, nas políticas governamentais

e na esteira das produções científicas desenvolvidas em diferentes arenas

disciplinares.

Por fim, considerando que a sistematização dessas atividades iniciou-se com a gestão anterior, essa referencia operacional precisa ser revista. Para tanto, esta coordenação solicita a contribuição dos docentes, preceptores, tutores, coordenadores de áreas e demais profissionais envolvidos na Residência Multiprofissional, no sentido de encaminhar sugestões visando a adequação das atividades com a realidade atual.

Qualquer sugestão e/ou contribuição, pode ser encaminha ao coordenador Geral da Residência Multiprofissional por meio do site: http://www.uff.br/residmultiprof5, acessando o ícone “contato”.

Prof. Dr. Antonio Macena de Figueiredo

Coordenador Geral do Curso de Residência Multiprofissional em Saúde do HUAP

Coordenador da COREMU

Mat. UFF 3061485