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MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria da Receita Federal do Brasil Instrução Normativa RFB nº, de xx de xxxxxxxxx de 2011 Dispõe sobre a aplicação do regime aduaneiro especial de admissão temporária e admissão temporária para aperfeiçoamento ativo O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe confere o inciso III do art. 224 273 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 95, de 30 de abril de 2007 nº 587, de 21 de dezembro de 2010, e tendo em vista o disposto no art. 60, § 2º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003; no art. 14, § 2º da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004; no Decreto nº 96.000, de 2 de maio de 1988; no Decreto nº 97.464, de 20 de janeiro de 1989; no Decreto nº 4.810, de 19 de agosto de 2003; e nos arts. 308, 310, parágrafo único, 316, 321, inciso II e § 1º, inciso I, 323, 324, § 4º e 329 do Decreto nº 4.543, de 26 de dezembro de 2002, 355, § 2º, 358, parágrafo único, 364, 368, § 2º, 370, inciso II e § 1º, inciso I, 372, 373, § 4º e 377 do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009, resolve: Art. 1º O regime aduaneiro especial de admissão temporária é o que permite a importação de bens que devam permanecer no País durante prazo fixado, com suspensão total do pagamento de tributos, ou com suspensão parcial, no caso de utilização econômica, na forma e nas condições previstas nesta Instrução Normativa. Parágrafo único. A suspensão do pagamento de tributos a que se refere o caput abrange os seguintes impostos e contribuições: I - Imposto de importação (II); II - Imposto sobre produtos industrializados (IPI); III - Contribuição para os programas de integração social e de formação do patrimônio do servidor público incidente na importação de produtos estrangeiros ou serviços (PIS/PASEP - Importação); IV - Contribuição social para o financiamento da seguridade social devida pelo importador de bens estrangeiros ou serviços do exterior (COFINS - Importação); e

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MINISTÉRIO DA FAZENDA

Secretaria da Receita Federal do Brasil

Instrução Normativa RFB nº, de xx de xxxxxxxxx de 2011

Dispõe sobre a aplicação do regime aduaneiro especial de admissão temporária e admissão temporária para aperfeiçoamento ativo

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe confere o inciso III do art. 224 273 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 95, de 30 de abril de 2007 nº 587, de 21 de dezembro de 2010, e tendo em vista o disposto no art. 60, § 2º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003; no art. 14, § 2º da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004; no Decreto nº 96.000, de 2 de maio de 1988; no Decreto nº 97.464, de 20 de janeiro de 1989; no Decreto nº 4.810, de 19 de agosto de 2003; e nos arts. 308, 310, parágrafo único, 316, 321, inciso II e § 1º, inciso I, 323, 324, § 4º e 329 do Decreto nº 4.543, de 26 de dezembro de 2002, 355, § 2º, 358, parágrafo único, 364, 368, § 2º, 370, inciso II e § 1º, inciso I, 372, 373, § 4º e 377 do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009, resolve:

Art. 1º O regime aduaneiro especial de admissão temporária é o que permite a importação de bens que devam permanecer no País durante prazo fixado, com suspensão total do pagamento de tributos, ou com suspensão parcial, no caso de utilização econômica, na forma e nas condições previstas nesta Instrução Normativa.

Parágrafo único. A suspensão do pagamento de tributos a que se refere o caput abrange os seguintes impostos e contribuições:

I - Imposto de importação (II);

II - Imposto sobre produtos industrializados (IPI);

III - Contribuição para os programas de integração social e de formação do patrimônio do servidor público incidente na importação de produtos estrangeiros ou serviços (PIS/PASEP - Importação);

IV - Contribuição social para o financiamento da seguridade social devida pelo importador de bens estrangeiros ou serviços do exterior (COFINS - Importação); e

V - Contribuição de intervenção no domínio econômico sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (CIDE).

Das Condições para Aplicação do Regime

Art. 2º Para a aplicação do regime, devem ser atendidas as seguintes condições:

I - importação em caráter temporário e sem cobertura cambial;

II - adequação dos bens e do prazo de permanência à finalidade da importação;

III -identificação dos bens, na forma do art. 17; e

IV - manutenção de domicílio tributário eletrônico para a finalidade prevista na alínea "a" do inciso III do art. 23 do Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972, incluído pela Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, no caso de pessoa jurídica.

Parágrafo único. O Regime será operado integralmente através do Siscomex Web.

Art. 3º O regime previsto nesta Instrução Normativa não se aplica à entrada no território aduaneiro de bens objeto de arrendamento mercantil financeiro contratado com entidades arrendadoras domiciliadas no exterior.

Da Admissão Temporária com Suspensão Total do Pagamento de Tributos

Art. 4º Poderão ser submetidos ao regime de admissão temporária com suspensão total do pagamento dos tributos incidentes na importação, os bens destinados a:

I - feiras, exposições, congressos e outros eventos científicos ou técnicos;

II - espetáculos, exposições e outros eventos artísticos ou culturais;

III - competições ou exibições esportivas nacionais ou internacionais;

IV - feiras e exposições, comerciais ou industriais;

V - promoção comercial, inclusive amostras e mostruários de representantes comerciais;

VI - prestação, por técnico não residente, de assistência técnica a bens importados, em virtude de garantia;

VII - serem submetidos à manutenção, conserto, reparo ou restauração;

VIII - manutenção, conserto, reparo ou restauração e reposição, inclusive partes e peças, de:

a) embarcações, aeronaves e outros veículos estrangeiros, estacionados ou de passagem pelo território aduaneiro ou em regime de admissão temporária; ou

b) outros bens estrangeiros, submetidos ao regime de admissão temporária;

IX - reposição temporária de bens importados, em virtude de garantia;

X - serem submetidos à homologação, ensaios e testes de funcionamento, de resistência ou relacionados ao desenvolvimento de protótipos ou unidades pré-séries;

XI - acondicionamento ou manuseio de outros bens importados, desde que reutilizáveis;

XII - identificação, acondicionamento ou manuseio de outros bens destinados à exportação;

XIII - reprodução de fonogramas e de obras audiovisuais, importados sob a forma de matrizes;

XIV - atividades temporárias de interesse da agropecuária, inclusive animais para feiras ou exposições, pastoreio, trabalho, cobertura e cuidados da medicina veterinária;

XV - assistência e salvamento em situações de calamidade ou de acidentes que causem dano ou ameaça de dano à coletividade ou ao meio ambiente;

XVI - serem utilizados em atividades clínicas e cirúrgicas, de caráter humanitário;

XVII - exercício temporário de atividade profissional de não residente;

XVIII - uso do imigrante, enquanto não obtido o visto permanente, desde que integrantes de sua bagagem;

XIX - uso de viajante não residente, desde que integrantes de sua bagagem;

XX - uso de acompanhantes e assistentes de dignitários estrangeiros em visita ao País, desde que integrantes de sua bagagem;

XXI - pesquisa ou expedição científica, desde que relacionados em projetos previamente autorizados pelo Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia;

XXII - cobertura jornalística de evento episódico ou para a produção de obra audiovisual;

XXIII - realização de serviços de lançamento, integração e testes de sistemas, subsistemas e componentes espaciais, previamente autorizados pela Agência Espacial Brasileira;

XXIV - atividades relacionadas com a inter-comparação de padrões metrológicos aprovadas pelo INMETRO;

XXV - utilização em operações militares;

XXVI – realização de cursos e treinamentos no país;

XXVII – a seu próprio beneficiamento, montagem, renovação, recondicionamento, acondicionamento ou reacondicionamento.

Parágrafo único – Poderão, ainda, serem submetidos ao regime, os veículos automotores destinados à realização de ensaios ou testes relacionados ao desenvolvimento de protótipos ou à realização de testes relacionados à durabilidade, resistência a intempéries ou à rodagem ou adaptação às condições do País.

Art. 5º Consideram-se automaticamente submetidos ao regime de admissão temporária com suspensão total do pagamento dos tributos incidentes na importação, independentemente de concessão e sem prejuízo da observância das formalidades necessárias ao controle aduaneiro, em conformidade com o estabelecido, em cada caso, nesta Instrução Normativa e na legislação específica:

I - veículos utilizados exclusivamente no transporte internacional de carga ou passageiro que ingressem no território aduaneiro exercendo tal atividade;

II - veículos de uso particular, exclusivo de turistas residentes nos países integrantes do MERCOSUL, nos termos do art. 309 do Decreto nº 4.543, de 26 de dezembro de 2002 356 do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009;

III - veículos de viajante estrangeiro não residente, de uso particular, matriculados em país vizinho, que adentrarem o território nacional em ponto de fronteira alfandegado, para circulação dentro do perímetro urbano do município sede do ponto de fronteira alfandegado;

IV - veículos de turista estrangeiro ou de brasileiro radicado no exterior;

V - aeronaves civis estrangeiras que não estejam em serviço aéreo internacional regular, nos termos do Decreto nº 97.464, de 20 de janeiro de 1989;

VI - embarcações, aeronaves e outros bens, destinados à realização de atividades de pesquisa e investigação científica, na plataforma continental e em águas sob jurisdição brasileira, autorizadas pela Marinha do Brasil, nos termos do Decreto nº 96.000, de 2 de maio de 1988;

VII - embarcações pesqueiras com autorização para operar nas zonas brasileiras de pesca, nos termos do Decreto nº 4.810, de 19 de agosto de 2003;

VIII - embarcações estrangeiras em viagem de cruzeiro pela costa brasileira, com escala em portos nacionais ou em navegação de cabotagem; nos termos da Instrução Normativa SRF nº 137, de 23 de novembro de 1998;

IX - embarcações admitidas no regime aduaneiro especial de exportação e de importação de bens destinados às atividades de pesquisa e de lavra das jazidas de petróleo e de gás natural (REPETRO) e reexportadas, enquanto autorizadas pelo órgão competente da Marinha do Brasil a permanecer em mar territorial brasileiro; e

X - unidades de carga estrangeiras, seus equipamentos e acessórios, inclusive para utilização no transporte doméstico;

XI – dispositivos de segurança próprios para serem montados em unidades de carga estrangeiras, dotados de receptor GPS (Global Positioning System) e/ou GSM (Global System for Mobile Communication) com antena, sensor de luz e interface de comunicação para acompanhamento remoto, quando destinados ao transporte internacional; e

XII - assistência e salvamento em situações de calamidade ou de acidentes que causem dano ou ameaça de dano à coletividade ou ao meio ambiente.

XIII – embarcações estrangeiras em navegação de cabotagem.

§ 1º As formalidades referidas no caput devem ser cumpridas na unidade da RFB que jurisdicione o local:

I - onde se encontrem os bens, no caso do inciso IX do caput; e

II - de entrada dos bens no País, nos demais casos.

§ 2º Nas hipóteses a que se referem os incisos IV e V do caput, deverão ainda ser observadas as formalidades estabelecidas, respectivamente, nos incisos I e II do § 2º do art.16.

§ 3º O disposto no inciso X do caput aplica-se também às unidades de carga vazias, de propriedade de empresa estrangeira, cujo transporte internacional tenha sido realizado mediante a emissão de conhecimento de carga, visando ao remanejamento de excedentes de outros países para atendimento à demanda de cargas de exportação do País.

§ 4º Para efeito do disposto no § 3º, o conhecimento de carga deverá estar consignado à empresa estrangeira proprietária ou possuidora da unidade de carga, ou a sua representante no País, que deverá comprovar a sua condição e a finalidade do transporte junto à unidade da RFB com jurisdição sobre o local de descarga.

§ 5º Na hipótese de que trata o inciso XI, o beneficiário do regime deverá manter registro atualizado das operações de entrada e saída dos bens no País, quando ingressarem desacompanhados da unidade de carga.

§ 6º O registro a que se refere o § 5º deverá conter as seguintes informações:

I – quantidade de dispositivos;

II - datas de entrada ou saída do País e unidades da RFB correspondentes; e

III – identificação da unidade de carga sob a qual foi montado o dispositivo de segurança.

§ 7º A admissão temporária de aeronave na hipótese a que se refere o inciso V será:

I – efetivada por meio de Termo de Entrada e Admissão Temporária de Aeronave (TEAT), conforme modelo constante do Anexo VII a esta Instrução Normativa;

II – aplicada nas situações de sobrevoo ou de deslocamento da aeronave para aeródromo sob a jurisdição de outra unidade da RFB onde será processado o despacho aduaneiro de importação temporária ou definitiva.

§ 8º O TEAT obedecerá a uma numeração sequencial em cada unidade da RFB de despacho aduaneiro, a partir de “0001”, seguida do correspondente ano e reiniciada anualmente.

Da Admissão Temporária para Utilização Econômica

Art. 6º Os bens destinados à prestação de serviços ou à produção de outros bens poderão ser submetidos ao regime de admissão temporária, com pagamento dos tributos referidos nos incisos I a IV do parágrafo único do art. 1º, proporcionalmente ao tempo de sua permanência no território aduaneiro.

§ 1º No caso de incidência da contribuição constante do inciso V do parágrafo único do art. 1º, esta deve ser recolhida integralmente.

§ 2º O disposto neste artigo inclui os bens destinados a servir de modelo industrial, sob a forma de moldes, matrizes, ou chapas e as ferramentas industriais.

§ 3º O pagamento proporcional dos tributos incidentes de que trata este artigo não se aplica aos bens importados em caráter temporário:

I - para serem utilizados em projetos específicos decorrentes de acordos internacionais firmados pelo Brasil, reconhecidos em ato declaratório expedido pela Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (COANA);

II - até 31 de dezembro de 2020, quando:

a) destinados às atividades de pesquisa e de lavra das jazidas de petróleo e de gás natural, nos termos da norma específica que disciplina o REPETRO;

b) importados por empresa concessionária de linha regular de transporte aéreo, tratando-se de arrendamento de aeronaves classificadas na posição 88.02 da Nomenclatura Comum do MERCOSUL; ou

c) se tratar de embarcações, máquinas, equipamentos, aparelhos, instrumentos e ferramentas, inclusive sobressalentes, destinados às atividades de transporte, movimentação, transferência, armazenamento ou regaseificação de gás natural liquefeito.

III - até 4 de outubro de 2023, quando destinados à utilização econômica por empresa que se enquadre nas disposições do Decreto-Lei no 288, de 28 de fevereiro de 1967, durante o período de sua permanência na Zona Franca de Manaus.

§ 4º Nas hipóteses de que trata o § 3º, o regime de admissão temporária será aplicado com suspensão total do pagamento dos tributos incidentes na importação.

§ 5º Os valores a serem pagos, relativamente aos tributos, serão obtidos pela aplicação da seguinte fórmula:

V = T x ( P )

12 x U

onde:

V = valor a pagar;

T = valor do tributo devido no regime comum de importação;

P = tempo de permanência do bem no País, correspondente ao número de meses ou fração de mês; e

U = tempo de vida útil do bem, em anos, de acordo com o disposto no Anexo I da Instrução Normativa SRF n" 162, de 31 de dezembro de 1998.

§ 6º Na hipótese de o bem não estar relacionado no Anexo I da IN SRF nº 162, de 1998, o tempo de sua vida útil (U) será fixado em 5 anos, para os efeitos do disposto neste artigo.

§ 7º A variável "U" - tempo de vida útil do bem, constante da fórmula de que trata o § 5º, será fixada por ocasião da concessão do regime, sendo irrelevante, para fins de enquadramento no Anexo I da Instrução Normativa SRF nº 162, de 1998, ou de aplicação do disposto no § 6º, o fato de se tratar de bem novo ou usado.

§ 8º Fica suspenso o pagamento da diferença entre o total dos tributos que incidiriam no regime comum de importação dos bens (T) e os valores a pagar (V).

§ 9º O valor a pagar (V) corresponderá ao montante total do tributo devido na importação do bem em caráter definitivo, nos casos de:

I - concessão do regime de admissão temporária por prazo superior ao tempo de vida útil do bem (U), estabelecido na forma dos §§ 5º ou 6º; ou

II - prorrogação do prazo de vigência do regime que resulte em sua dilação além do tempo de vida útil do bem (U).

§ 5º A proporcionalidade a que se refere o caput será obtida pela aplicação do percentual de um por cento, relativamente a cada mês compreendido no prazo de concessão do regime, sobre o montante dos tributos originalmente devidos, e deverá levar em consideração o cálculo pro rata die.

Da Admissão de Partes e Peças de Reposição

Art. 7º No caso de admissão de partes e peças de reposição para bens já admitidos no regime, a unidade de despacho encaminhará toda a documentação para a unidade que concedeu o regime ao bem principal, para fim de controle único, quando for o caso.

Art. 8º As partes e peças de reposição submetidas ao regime de trânsito aduaneiro, nos termos do art. 3º da Instrução Normativa SRF nº 248, de 25 de novembro de 2002, destinadas a embarcações, aeronaves ou outros veículos estrangeiros, estacionados ou de passagem pelo território aduaneiro, passam a integrar o regime destes, dispensado o cumprimento de qualquer outra formalidade administrativa por parte do beneficiário.

Parágrafo único. Quando não efetuada em conjunto com o bem principal, a extinção do regime das partes e peças substituídas deverá observar os procedimentos gerais previstos no art. 24.

Art.9º Na hipótese do inciso VIII do art. 4º, quando se tratar de reposição de bem submetido ao regime de admissão temporária com pagamento proporcional de tributos, nos termos do art. 6º, o regime somente será concedido a bem idêntico ou equivalente e em igual quantidade e valor àquele a ser substituído e após comprovada a sua reexportação ou destruição.

§ 1 º Para fins do disposto no caput, poderão ser reconhecidos como equivalentes os bens:

I - classificáveis no mesmo código da Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM);

II - que realizem as mesmas funções;

III - obtidos a partir dos mesmos materiais; e

VI - cujos modelos ou versões sejam de tecnologia equivalente.

§ 2º A equivalência entre os bens será reconhecida ainda que exista inovação ou atualização tecnológica, no caso de obsolescência do modelo ou versão do bem admitido no regime.

§ 3º O regime subsistirá para fim de aplicação ao bem importado em substituição.

§ 4º O beneficiário poderá promover o desembaraço aduaneiro do bem importado em substituição antes de comprovada a reexportação ou destruição do bem substituído, mediante prestação de garantia em valor equivalente ao montante dos tributos com exigibilidade suspensa, observado o disposto no § 3º do art. II 11.

§ 5º Na hipótese do § 4º, a providência indicada deverá ser adotada no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data do desembaraço aduaneiro do bem admitido em substituição, prorrogável por igual período, a critério da autoridade aduaneira

§ 6º Após adoção da providência de que trata o caput e o § 4º, o bem admitido em substituição assumirá o lugar do bem substituído, para todos os efeitos relativos à continuidade do regime.

Do Termo de Responsabilidade

Art. 10 A parcela dos tributos devida na importação, suspensa em decorrência da aplicação do regime de admissão temporária, será consubstanciada em Termo de Responsabilidade (TR), conforme modelo constante do Anexo I.

§ 1º Não será exigido TR:

I - nos casos referidos no inciso XIX do art. 4º e no art. 5º, salvo os casos estabelecidos em norma específica; ou

II - quando do cálculo do montante dos tributos suspensos resultar valor igual a zero.

§ 2º Do TR não constarão valores de penalidades pecuniárias e de acréscimos legais, que serão objeto de lançamento específico, no caso de descumprimento do regime por parte do beneficiário.

§ 3º Em caso de admissão temporária efetuada com base nos incisos I a IV do art.4º:

I - não será exigida a indicação das quantias relativas ao crédito tributário suspenso, na composição do valor do TR; e

II - poderá ser utilizado, para os efeitos de aplicação do regime, valor constante de apólice de seguro dos bens, na hipótese de inexistência de documentação comprobatória do seu valor.

§ 4º No TR será dispensado o reconhecimento de firmas.

Da Garantia

Art. 11 Será exigida a prestação de garantia em valor equivalente ao montante dos tributos com pagamento suspenso.

§ 1º A garantia poderá ser prestada sob a forma de depósito em dinheiro, fiança idônea ou seguro aduaneiro em favor da União, a critério do importador.

§ 2º A garantia subsistirá até a extinção da aplicação do regime.

§ 3º Não será exigida garantia:

I - nas hipóteses estabelecidas nos arts. 4º e 5º salvo os casos estabelecidos em norma específica; e

II - quando se tratar de importação realizada por:

a) órgão ou entidade da administração pública direta, autárquica ou fundacional, da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios; ou

b) missão diplomática, repartição consular de caráter permanente ou representação de organismo internacional de que o Brasil seja membro; ou

c) pessoa jurídica habilitada ao Despacho Aduaneiro Expresso (Linha Azul); ou

III - quando o montante dos tributos que deixarem de ser pagos for inferior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais).

§ 4º Na prestação da fiança será exigida a apresentação de prova de regularidade fiscal do fiador perante a Fazenda Nacional, mediante a apresentação de certidão conjunta, negativa ou positiva com efeitos de negativa, com informações da situação quanto aos tributos administrados pela RFB e quanto à Dívida Ativa da União (DAU), administrada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), considerando-se idônea aquela prestada por:

I - instituição financeira;

II- qualquer outra pessoa jurídica que possua patrimônio líquido de, no mínimo, cinco vezes o valor da garantia a ser prestada ou superior a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais); ou

III - pessoa física, cuja diferença positiva entre seus bens e direitos e suas dívidas e ônus reais seja, no mínimo, cinco vezes o valor da garantia a ser prestada.

§ 5º Para efeito de aferição das condições estabelecidas nos incisos II e III do § 4º, será considerada a situação patrimonial correspondente à última declaração apresentada.

§ 6º A prestação de garantia sob a forma de depósito em dinheiro será feita de acordo com os procedimentos estabelecidos na Instrução Normativa SRF nº 421, de 10 de maio de 2004.

§ 7º Quando os bens admitidos no regime forem danificados, em virtude de sinistro, o valor da garantia será, a pedido do interessado, reduzido proporcionalmente ao montante do prejuízo.

§ 8º Na hipótese do § 7º, não caberá a redução quando ficar provado que o sinistro:

I - ocorreu por culpa ou dolo do beneficiário do regime; ou

II - resultou de o bem haver sido utilizado em finalidade diferente daquela que tenha justificado a concessão do regime.

§ 9º Para habilitar-se à redução do valor da garantia prevista no § 7º, o interessado apresentará laudo pericial do órgão oficial competente, do qual deverão constar as causas e os efeitos do sinistro.

Da Concessão, do Prazo e da Aplicação do Regime

Art. 12 O regime deverá ser solicitado com base em Requerimento de Concessão do Regime (RCR), conforme modelo constante do Anexo II, e será concedido à pessoa física ou jurídica que promova a importação do bem.

§ 1º O RCR será instruído com:

I - Declaração de Importação (DI) ou Declaração Simplificada de Importação (DSI), para os bens a que se refere o art. 4º;

II - DI, para os bens destinados à utilização econômica no País, na forma do art. 6º;

I - TR correspondente ao valor dos impostos suspensos, acompanhado de procuração específica para subscrição de termos de responsabilidade, conforme disposto no art. 24 do Decreto nº 646, de 9 de setembro de 1992 808, § 1º do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009;

II - fatura pro forma, quando for o caso;

III - documento comprobatório da garantia prestada, quando exigível;

IV - documento que comprove a relação existente entre o interessado e o evento no caso de admissão temporária efetuada com base nos incisos I a IV do art. 4º; e

V - cópia do contrato de arrendamento operacional, aluguel ou empréstimo, quando for o caso, dispensado o seu registro no Cartório de Registro de Títulos e Documentos de que trata o art. 129, inciso 6º, da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973.

§ 2º O contrato a que se refere o inciso V deverá ser apresentado em língua estrangeira e em língua portuguesa, dispensada a tradução juramentada.

§ 3º Todos os documentos relacionados no § 1º poderão ser transmitidos eletronicamente para a RFB, utilizando-se da ferramenta E-processo.

§ 4º O regime poderá ser solicitado com base em Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA) quando prevista a utilização deste documento, conforme norma específica.

Art. 13 O RCR poderá ser apresentado antes da chegada dos bens ao País e sem os documentos de instrução a que se refere o § 1º do art 12, hipótese em que deverão ser apresentadas informações adicionais em folha suplementar, conforme modelo constante do Anexo III.

§ 1º Na hipótese do caput, o regime poderá ser objeto de concessão preliminar, cujo aperfeiçoamento ficará condicionado à apresentação dos documentos de instrução relacionados no § 1º do art. 12.

§ 2º O beneficiário deverá promover o registro da correspondente DI ou DSI, no prazo de até 60 (sessenta) dias da ciência da decisão que conceder o regime preliminarmente, sob pena de caducidade da concessão.

Art. 14 Compete ao chefe da unidade da RFB que jurisdicione o local de despacho aduaneiro, no prazo de até 3 (três) dias úteis, a concessão e a fixação do prazo de vigência do regime, bem como a sua prorrogação.

§ 1º O prazo de vigência do regime será fixado:

I - por prazo não superior ao previsto no contrato entre o beneficiário e a pessoa residente ou domiciliada no exterior, prorrogável na mesma medida deste; nos casos de utilização econômica; e

II - em até um ano, prorrogável por período que somado aos anteriormente concedidos não supere, no total, cinco anos, nos demais casos.

§ 2º Entende-se por vigência do regime o período compreendido entre a data do desembaraço aduaneiro e a data final fixada pela autoridade aduaneira para permanência do bem no território aduaneiro, considerado, inclusive, o prazo de prorrogação, quando for o caso.

§ 3º Na fixação do prazo, a autoridade aduaneira levará em conta o provável período de permanência dos bens, indicado pelo beneficiário, a finalidade a que se destinam tais bens e o tempo necessário ao cumprimento dos trâmites para a sua reexportação.

§ 4º O disposto no caput §1º deste artigo, no que se refere aos prazos, não se aplica:

I - aos bens a que se referem o inciso XVII e XIX do art. 4º, e aos veículos a que se referem os incisos II e IV do art. 5º, cujo prazo de permanência:

a) estará vinculado ao tempo de permanência regular do estrangeiro no País;

ou

b) será de 90 (noventa) dias, prorrogável por período que, somado ao inicialmente concedido, não ultrapasse 180 (cento e oitenta) dias, observado o disposto no § 3º do art. 15, para brasileiro radicado no exterior;

II - à hipótese de que trata o inciso XVIII do art. 4º, cuja vigência se dará pelo tempo necessário à obtenção do visto permanente.

III - aos veículos ou bens referidos nos incisos I, III, VIII e XI do art. 5º, cujo prazo de permanência está vinculado à finalidade que motivou a aplicação do regime;

IV - às embarcações, aeronaves e demais bens de que tratam os incisos VI e VII do art. 5º, cujo prazo de permanência está vinculado à autorização concedida pela autoridade competente do Comando da Marinha, do Ministério da Defesa ou do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República;

V - às unidades de carga estrangeiras, seus equipamentos e acessórios, referidos no inciso X do art. 5º, que poderão permanecer no território nacional pelo prazo cujo prazo de permanência está vinculado ao estabelecido no respectivo contrato de transporte, arrendamento ou comodato, a ser apresentado à fiscalização aduaneira, pelo responsável, quando solicitado;

VI - às aeronaves a que se refere o inciso V do art. 5º., cujo prazo de permanência está vinculado à autorização de sobrevoo outorgada pela autoridade da aviação civil e que será de até 60 (sessenta) dias, podendo ser prorrogado por períodos iguais de até 45 (quarenta e cinco) dias, observado o disposto no § 6º. do art. 15; e

VII - aos bens a que se refere o inciso X do art. 4º, cujo prazo de permanência poderá se estender por período superior a 5 (cinco) anos.

§ 5º O prazo de suspensão do pagamento das obrigações fiscais, poderá ser prorrogado por período superior a cinco anos, a título excepcional, em casos devidamente justificados, quando se tratar de:

I - protótipos ou unidades pré-séries, adaptados em decorrência dos ensaios e testes para o desenvolvimento de outros produtos, conforme exigido no programa de certificação e que não farão parte dos produtos seriados; ou

II - motivo alheio à vontade do beneficiário do regime, que venha a impedir o adimplemento do compromisso assumido, dentro do prazo estabelecido.

Art. 15 A prorrogação do prazo será concedida, com base em Requerimento de Prorrogação do Regime (RPR), conforme modelo constante do Anexo IV.

§ 1º O RPR será instruído com novo TR e, se necessário, com substituição ou complementação da garantia, observado o disposto no § 1º do art. 18, caso haja:

I - alteração no valor dos tributos com pagamento suspenso; ou

II - substituição ou renovação da garantia.

§ 2º Não será conhecido o pedido de prorrogação apresentado após o termo final do prazo fixado para permanência dos bens no País.

§ 3º Na hipótese de indeferimento do pedido de prorrogação de prazo, o beneficiário deverá adotar uma das providências de extinção do regime previstas no art. 24 no prazo de trinta dias da data da ciência da decisão definitiva, salvo se superior o período restante fixado para a sua permanência no País.

§ 4º Nas admissões com base no art. 5º a prorrogação será concedida automaticamente, observado o § 4º do art. 14, e será efetuada:

I - sem formalidades, mantidas as condições a que se vincula nas hipóteses dos incisos XVII a XIX do art. 4º e dos incisos I, II, III, VI, VII, VIII, IX e X do art. 5º, exceto no caso de brasileiro radicado no exterior;

II - com base no formulário Declaração Simplificada de Admissão Temporária de Veículo (DSAV) que amparou a entrada, atestado por servidor da RFB, na hipótese do inciso VI do art. 5º, exceto no caso de brasileiro radicado no exterior. ou

III - com base no formulário Termo de Entrada e Admissão Temporária que amparou a entrada, atestado por servidor da RFB, na hipótese do inciso V do art. 5º,

§ 5º. A prorrogação prevista nas alíneas "b" e "c" nos incisos II e III do § 4º será atestada na unidade que jurisdiciona o local onde se encontra o bem.

§ 6º O pedido de prorrogação, na hipótese do inciso V do art. 5º, deverá ser apresentado com antecedência não inferior a 15 (quinze) dias do término do prazo de vigência do regime.

§ 6º A prorrogação do prazo de permanência das aeronaves admitidas com base no inciso V do art. 5º somente será outorgada nos casos devidamente justificados e se solicitada com antecedência não inferior a 15 (quinze) dias da data limite de validade do regime, ou na vigência deste, caso o prazo inicial de permanência fixado pela autoridade de aviação civil seja incompatível com essa exigência, devendo ser consignada no formulário TEAT que amparou a entrada do bem no país, sem prejuízo do registro da informação no Sistema Informatizado da Agência Nacional de Aviação Civil (Siavanac).

§ 7º- No caso de brasileiro radicado no exterior a prorrogação fica condicionada à comprovação de que o beneficiário exerça, no exterior,

atividade que lhe proporcione meios de subsistência e será concedida pelo chefe da unidade onde se encontrem os bens, com base:

I - no documento referido no inciso I do § 2º do art. 16, que amparou a entrada do veículo; ou

II - na DBA que amparou a entrada de bens que ingressaram no País nas hipóteses dos incisos XVII e XIX do art. 4º.

Do Despacho Aduaneiro

Art. 16 O despacho aduaneiro para admissão de bens no regime será feito com base em:

I - Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA), no caso de bagagem conduzida por viajante não residente;

II - DI ou DSI, nas demais hipóteses do art. 4º:

III - DI, para os bens destinados à utilização econômica.

§ 1º Em caso de admissão temporária efetuada com base nos incisos I a IV do art. 4º, fica dispensado o preenchimento dos campos da declaração relativos aos valores dos tributos incidentes na importação, bem como o respectivo demonstrativo de cálculos.

§ 2º Nos casos de admissão automática de veículos de viajantes, a admissão será feita mediante apresentação de:

I - DSAV, conforme modelo constante do Anexo V, no caso dos veículos a que se refere o inciso IV do art. 5º;

II - Termo de Entrada e Admissão Temporária, no caso do inciso V do art. 5º;

Art. 17. A identificação dos bens, mediante detalhamento dos atributos que os individualizem, inclusive pelo número de série, se houver, será feita mediante verificação física e, a critério da autoridade aduaneira, com registro fotográfico.

Parágrafo único. A fiscalização aduaneira, caso entenda necessário, poderá solicitar a assistência de técnico credenciado para proceder à identificação do bem.

Do Pagamento dos Tributos

Art. 18 Os tributos devidos no caso de admissão temporária com pagamento proporcional, de acordo com o disposto no § 5º do art. 6º, serão pagos pelo importador por ocasião do registro da respectiva DI, mediante débito automático em conta, nos termos do art. 11 da Instrução Normativa SRF nº 680, de 2 de outubro de 2006.

§ 1º Na hipótese da prorrogação do prazo de vigência do regime, os tributos correspondentes ao período adicional de permanência do bem no

País serão calculados de acordo com o estabelecido no § 5º do art. 6º e pagos, por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), até o vencimento do novo prazo de permanência anterior, sem a cobrança de juros ou de acréscimos moratórios.

§ 2º Para efeitos do cálculo a que se refere o § 1º, serão considerados os valores dos tributos devidos no regime comum de importação apurados na DI que serviu de base para a concessão do regime.

§ 3º A prorrogação do regime a que se refere o §1º fica condicionada à confirmação do pagamento por meio do Sistema de Informações da Arrecadação Federal (Sinal).

§ 4º A extinção da aplicação do regime antes de completado o prazo da concessão inicial ou da prorrogação não gera direito à restituição ou compensação dos tributos pagos.

§ 5º No caso de extinção da aplicação do regime mediante despacho dos bens para consumo, os tributos incidentes na importação serão calculados com base na legislação vigente à data do registro da correspondente declaração e cobrados proporcionalmente ao prazo restante de vida útil do bem (U), na forma do § 5º do art. 6º.

§ 5º No caso de extinção da aplicação do regime mediante despacho para consumo, os tributos originalmente devidos deverão ser recolhidos deduzido o montante já pago.

Da Movimentação de Bens Submetidos ao Regime

Art. 19 Os bens submetidos ao regime de admissão temporária, na forma desta Instrução Normativa, poderão ser remetidos ao exterior, sem suspensão ou interrupção da contagem do prazo estabelecido para permanência no País, para:

I - reparo ou restauração;

II - sub-arrendamento, sub-locação ou prestação de serviços, desde que autorizado pelo proprietário, no caso de bens admitidos temporariamente para utilização econômica;

III - teste ou demonstração, na hipótese de aeronaves; ou

IV - prestação de serviço na hipótese prevista na alínea “c” do inciso II do § 3º do art. 6º.

§ Iº A remessa e o retomo dos bens a que se refere o § 6º deste efetuados de acordo com este artigo serão autorizados pelo chefe da unidade da RFB onde ocorram, respectivamente, a saída e ou a entrada dos bens, devidamente identificados, mediante utilização da Autorização de Movimentação de Bens Submetidos ao Regime de Admissão Temporária

(AMB), conforme modelo constante do Anexo VI, dispensado o registro de declaração no Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX).

§ 2º A remessa ao exterior não gera direito à restituição nem à compensação dos tributos que tenham sido pagos proporcionalmente por ocasião da concessão ou prorrogação do prazo de vigência do regime de admissão temporária.

§ 3º A AMB será instruída com:

I - Nota Fiscal, quando for o caso;

II - extrato da declaração de admissão no regime; e

III - conhecimento de carga correspondente.

§ 4º No caso de aeronaves, a AMB será instruída com os seguintes documentos:

I - cópia da Declaração Geral (General Declaration); e

II - autorização de saída do País, emitida por órgão competente da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

§ 5º Considerar-se-ão reexportados, para fins de extinção da admissão temporária e baixa de termo de responsabilidade, os bens que, submetidos ao procedimento previsto neste artigo, não retomarem ao País durante a vigência do regime, seja em decorrência de decisão do interessado ou de caso fortuito ou força maior.

§ 6º Os bens referidos na alínea “c” do inciso II do § 3º do art. 6º poderão ser remetidos ao exterior para prestação de serviços, mediante utilização da Autorização de Movimentação de Bens Submetidos ao Regime de Admissão Temporária (AMB), sem suspensão ou interrupção da contagem do prazo estabelecido para permanência no regime.

Da Substituição de Beneficiário e da Mudança de Finalidade

Art. 20 Na vigência do regime, poderá ser autorizada a substituição do beneficiário, em relação à totalidade ou parte dos bens admitidos temporariamente.

§ 1º O RCR deverá ser apresentado pelo novo beneficiário ao chefe da unidade que concedeu o regime, instruído com:

I - o documento que serviu de base à admissão do bem no regime, que subsistirá para efeito de cálculo dos tributos; e

II - autorização do beneficiário anterior, bem como do proprietário do bem no exterior.

§ 2º O novo beneficiário deverá atender a todos os requisitos e formalidades para a concessão do regime, exceto aqueles relativos ao despacho aduaneiro.

§ 3º A substituição de que trata o caput não implica o reinício da contagem do prazo de vigência do regime.

§ 4º Nos casos de substituição de beneficiário do regime concedido para utilização econômica, o novo beneficiário aproveitará os valores dos tributos já recolhidos pelo beneficiário anterior.

§ 5º Após o deferimento da substituição do beneficiário, ressalvados os casos de dolo, fraude ou simulação, o regime do bem transferido será considerado extinto em relação ao beneficiário substituído.

Art. 21 Poderá ser autorizada a mudança de finalidade, na vigência do regime, em relação à totalidade ou parte dos bens admitidos temporariamente.

§ 1º O pedido deverá ser apresentado pelo novo beneficiário ao chefe da unidade que concedeu o regime.

§ 2º O beneficiário deverá atender a todos os requisitos e formalidades para a nova finalidade, inclusive aqueles relativos ao despacho aduaneiro quando o bem não tenha sido submetido a este procedimento, podendo ser dispensada a apresentação do bem.

§ 3º A mudança de que trata o caput não implica o reinício da contagem do prazo de vigência do regime, devendo-se observar a necessidade de adequação do prazo fixado às novas condições de aplicação do regime.

§ 4º Nos casos de mudança de finalidade de utilização econômica para regime concedido com suspensão total, os tributos pagos não serão restituídos, nem serão objeto de compensação.

Art. 22 Poderá ser autorizada a substituição do beneficiário concomitante com a mudança de finalidade, observados os requisitos e condições estabelecidos nos arts. 20 e 21.

Art. 23 A transferência da propriedade do bem entre pessoas residentes ou domiciliadas no exterior não implica interrupção da vigência do regime, exceto no caso de previsão expressa no contrato ou mediante solicitação do beneficiário.

Da Extinção da Aplicação do Regime

Art. 24 Na vigência do regime deverá ser adotada, com relação aos bens, uma das seguintes providências:

I - reexportação;

II - entrega à Fazenda Nacional, livre de quaisquer despesas, desde que a autoridade aduaneira concorde em recebê-los;

III - destruição, sob controle aduaneiro, às expensas do beneficiário;

IV - transferência para outro regime aduaneiro especial, nos termos da Instrução Normativa SRF nº 121, de 11 de janeiro de 2002; ou

V - despacho para consumo, se nacionalizados.

§ 1º A adoção das providências para extinção da aplicação do regime será processada:

I - no caso do inciso I do caput, em qualquer unidade aduaneira da RFB;

II - no caso dos incisos II e III do caput, na unidade da RFB que jurisdiciona o local onde se encontrem os bens;

III - no caso do inciso IV do caput, na unidade da RFB que concedeu o regime;

IV - no caso do inciso V do caput, na unidade da RFB que concedeu o regime ou naquela que jurisdiciona o local onde se encontrem os bens.

§ 2º A unidade onde for processada a extinção deverá comunicar o fato e enviar a documentação correspondente à unidade que concedeu o regime, para fim de baixa do TR.

§ 2º Todos os documentos relacionados com a extinção do regime devem conter o número do Processo Administrativo Fiscal.

§ 3º Na hipótese de despacho aduaneiro de reexportação processado em unidade da RFB que não jurisdicione porto, aeroporto ou ponto de fronteira alfandegado, a movimentação do bem até o ponto de saída do território aduaneiro será realizada em regime de trânsito aduaneiro.

§ 4º Tem-se por tempestiva a providência para extinção da aplicação do regime quando, no prazo de vigência, o beneficiário:

I - no caso do inciso I do caput:

a) promover a entrada dos bens em recinto alfandegado; ou

b) apresentar os documentos de instrução do despacho de reexportação à fiscalização e promover a entrada dos bens em local não alfandegado onde será realizado o despacho.

II - nos casos dos incisos II ou III do caput, indicar a localização dos bens e requerer, respectivamente, a entrega ou a destruição;

III - no caso do inciso IV do caput, apresentar o Documento de Transferência de Regime Aduaneiro (DTR) instituído pela Instrução Normativa SRF nº 121, de 2002; ou

IV - no caso do inciso V do caput:

a) registrar a declaração de despacho para consumo, quando a importação for dispensada de licenciamento; ou

b) registrar o pedido de licença, nos termos de norma específica, desde que seja deferido, quando a importação for sujeita a licenciamento.

§ 5º Na hipótese de apresentação do pedido de licença de importação prevista na alínea "b" do inciso IV do § 4°, o beneficiário terá o prazo de cinco dias para registrar a declaração de importação referente aos bens, contado da data de seu deferimento, salvo se superior o período restante do prazo fixado para a permanência do bem no regime.

§ 6º A extinção da aplicação do regime, nas formas previstas no caput, poderá ser feita, de forma parcelada.

§ 7º Nos casos de extinção referidos nos incisos II e III do caput, não caberá o pagamento dos tributos suspensos por força da aplicação do regime.

§ 8º As providências a que se refere o caput poderão ser adotadas fora do prazo de vigência do regime, desde que antes da ciência da notificação prevista no art. 28, e após o pagamento da multa prevista no inciso I do art. 72 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003.

§ 9º Nas hipóteses dos incisos I, IV e V do caput, e verificada a situação de que trata o § 8º, o despacho aduaneiro deverá ser interrompido, formalizando-se a exigência da multa correspondente.

§ 10 Eventual resíduo da destruição, se economicamente utilizável, deverá ser despachado para consumo como se tivesse sido importado no estado em que se encontre, sem cobertura cambial.

§ 11 A nacionalização dos bens e o seu despacho para consumo serão realizados com observância das exigências legais e regulamentares vigentes à data do registro da correspondente declaração de importação, inclusive as relativas ao controle administrativo das importações, devendo, as declarações de importação serem, preferencialmente, parametrizadas no canal verde de desembaraço.

§ 12 No despacho para consumo, deve ser indicada a condição do bem, se novo ou usado, no momento de sua entrada no País.

§ 13 Se, na vigência do regime, for autorizada a nacionalização dos bens por terceiro, a este caberá promover o despacho para consumo.

§ 14 Na hipótese do indeferimento dos requerimentos de adoção de providência a que se referem os incisos II a V do caput, baseado em decisão fundamentada, o beneficiário deverá iniciar o despacho de reexportação dos bens em trinta dias da data da ciência da decisão definitiva, salvo se superior o período restante fixado para a sua permanência no País.

§ 15 A adoção de providência de extinção dentro do prazo estabelecido no § 14 não configura a infração descrita no inciso I do art. 72 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003.

§ 16 Na hipótese do inciso V do caput, o chefe da unidade poderá, em casos justificados, determinar a verificação física do bem.

§ 17 Não será exigida a apresentação do conhecimento de carga no despacho para consumo das unidades de carga estrangeiras, seus equipamentos e acessórios, admitidos no regime com base no inciso X do art. 5º.

§ 18 Aos bens cuja reexportação tenha sido autorizada ou para os quais estejam atendidos os requisitos para a extinção do regime mediante a adoção dessa providência poderá ser concedido novo regime de admissão temporária, inclusive para cumprimento de finalidade diversa daquela que servira de base para a concessão inicial.

§ 19 Na hipótese do § 18:

I – o pedido deverá ser apresentado antes de iniciada a execução do TR, dispensada a apresentação dos bens;

II – será exigido o pagamento da multa do § 8º, caso o pedido seja apresentado fora do prazo de vigência do regime;

III – tratando-se de bens destinados à prestação de serviços ou a produção de outros bens, de que trata o art. 6º, o cálculo e a cobrança dos tributos serão realizados de conformidade com as regras estabelecidas para a prorrogação da permanência dos bens no País;

IV – o regime será considerado extinto após o cumprimento das exigências e formalidades para a concessão do novo regime, ficando dispensada a exigência da saída física e posterior retorno do bem ao território nacional; e

V – para a concessão do novo regime, será atribuído novo número ao Processo Administrativo Fiscal, dispensado o registro de nova DI ou DSI.

§ 20 As partes, peças e componentes retirados de bens admitidos no regime, poderão ser objeto de novo regime de admissão temporária, mediante o preenchimento do Anexo VIII.

§ 21 Na hipótese do § 20, a extinção do regime se dará por uma das formas previstas nos incisos I a V do caput deste artigo.

§ 22 Quando a hipótese prevista no § 20 se referir à troca por substituição em garantia, poderá ser aplicada a legislação complementar que a regulamenta ou o disposto no artigo 60 da Lei nº 10.833, de 2003.

§ 23 Na hipótese do inciso I do caput, qualquer que seja o canal de parametrização, a mercadoria deverá estar desembaraçada em até 48 (quarenta e oito) horas.

§ 24 Na hipótese do inciso III do caput, a autoridade aduaneira deverá, em até 360 (trintasessenta) dias concluir o processo e lavrar o respectivo Termo de Destruição. Caso esse prazo não seja observado, o importador fica autorizado a proceder a destruição dos bens mediante a comprovação dos fatos via filmagem do processo ou outros meios de prova.

Art. 25 A extinção da aplicação do regime concedido com base no inciso XVIII do art. 4º, na hipótese de o estrangeiro ter adquirido o visto

permanente, será processada pela autoridade aduaneira da unidade que jurisdiciona o local de residência do imigrante, à vista da apresentação do visto permanente, dispensado o cumprimento de qualquer outra formalidade administrativa por parte do beneficiário.

§ 1 º Na aplicação do caput, a autoridade aduaneira atenderá, no que couber, às disposições do § 2º do art. 24.

§ 2º A unidade que concedeu o regime poderá proceder, de oficio, à extinção de que trata o caput, sempre que tomar conhecimento da publicação de ato oficial, expedido pela autoridade migratória, relativo à aquisição do visto permanente pelo imigrante.

Art. 26 Extinta a admissão temporária, em até 630 (sessenta trinta) dias, o TR deverá ser baixado, com a conseqüente liberação da garantia prestada.

§ 1º A baixa do TR e a liberação da garantia correspondente poderão, a pedido do interessado, ser efetuadas parcialmente, nas hipóteses do § 7º do art. 11 e do § 6º do art. 24.

§ 2º Nas hipóteses de apresentação de novo TR, o TR substituído será baixado.

§ 3º A baixa do TR, total ou parcial, será registrada na via do beneficiário do regime, quando apresentada para esse fim.

Do Descumprimento do Regime

Art. 27 O beneficiário será intimado para, no prazo de 1O (dez) dias, justificar ou contestar o descumprimento do regime nas seguintes hipóteses:

I - vencimento do prazo do regime, sem que haja sido requerida a sua prorrogação ou uma das providências previstas no caput do art. 24;

II - vencimento do prazo de trinta dias, nas situações a que se referem o § 6º do art. 15 e o § 14 do art. 24, sem que seja promovida a reexportação do bem;

III - apresentação, para as providências a que se refere o caput do art. 24, de bens que não correspondam aos ingressados no País;

IV - utilização dos bens em finalidade diversa da que justificou a concessão do regime; ou

V - destruição dos bens, por culpa ou dolo do beneficiário.

Parágrafo único. A não apresentação do bem, quando solicitada pela fiscalização, caracteriza desvio de finalidade, previsto no inciso IV .

Art. 28 Verificado o descumprimento do regime, a autoridade aduaneira efetuará a revisão do processo vinculado e notificará o beneficiário do valor do crédito tributário apurado.

Parágrafo único. Quando não houver sido originalmente estabelecido, o crédito tributário será apurado com base nos documentos que tenham servido de base para a admissão dos bens no regime.

Art. 29. O beneficiário terá o prazo de 30 (trinta) dias, contado da notificação prevista no art. 28, para, após o pagamento da multa prevista no inciso I do art. 72 da Lei nº 10.833, de 2003:

I - reexportar os bens; ou

II - registrar a declaração de importação referente aos bens e efetuar o pagamento do crédito dos tributos acrescido de juros de mora e da multa prevista no inciso I do art. 44 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996.

§ lº Se a importação da mercadoria estiver sujeita a licenciamento não automático, o pedido de licença deverá ser registrado no SISCOMEX no prazo a que se refere o caput,

§ 2º Na hipótese de que trata o § 1º, o beneficiário deverá registrar a declaração de importação em até cinco dias, contados da data do deferimento da licença pelo órgão competente, salvo se superior o restante do prazo de que trata o caput.

§ 3º Decorrido o prazo a que se refere o caput, sem prejuízo do disposto no § 2º, e não tendo sido adotadas as providências previstas nos incisos I e II, o beneficiário ficará sujeito:

I - à apreensão dos bens, para fins de aplicação da pena de perdimento:

a) se a emissão da licença de importação para os bens estiver vedada ou suspensa; ou

b) no caso de bens sujeitos a controles de outros órgãos, cuja permanência definitiva no País não seja autorizada; ou

II - à retificação de oficio da declaração de admissão, na forma estabelecida no art. 31, após o pagamento dos tributos com exigibilidade suspensa acrescido:

a) da multa prevista no inciso I do art. 72 da Lei nº 10.833, de 2003; e

b) da multa prevista no inciso I do art. 44 da Lei nº. 9.430, de 27 de dezembro de 1996.

§ 4º Na hipótese de apreensão dos bens nos termos do inciso I do § 3º

I- aplicar-se-á a multa prevista no inciso I do art. 72 da Lei nº 10.833, de

2003;

II - se o bem não for localizado, o beneficiário ficará sujeito, ainda, à aplicação da multa prevista no § 3º do art. 23 do Decreto-Lei nº 1.455, de 7

de abril de 1976, com redação dada pelo art. 59 da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002 41 da Lei nº 12.350, de 20 de dezembro de 2010; e

III - o TR, quando houver, será baixado, no valor dos bens correspondentes.

§ 5º O crédito tributário com exigibilidade suspensa será cobrado mediante a lavratura de Auto de Infração, assegurado ao beneficiário o exercício do amplo direito de defesa e o contraditório.

I - exigência do crédito constituído no TR na forma estabelecida pela Instrução Normativa SRF nº 117, de 31 de dezembro de 2001;

II - Auto de Infração, nos casos de dispensa de TR.

Art. 30 A declaração a que se refere o inciso II do caput do art. 29 será registrada informando-se na ficha Básicas, no campo Processo Vinculado, que se trata de Declaração Preliminar e indicando o número do processo administrativo correspondente.

§ 1º O valor da mercadoria, a taxa de câmbio e a alíquota dos tributos incidentes serão as vigentes na data de admissão das mercadorias no regime, que constituirão o termo inicial para o cálculo dos juros de mora.

§ 2º O importador deverá indicar, no campo de informações complementares da DI, as alíquotas, a taxa de câmbio, os demonstrativos do cálculo dos tributos, multas e acréscimos, e os dados correspondentes aos pagamentos efetuados.

Art. 31 A retificação a que se refere o inciso II do § 3º do art. 29 será efetuada, pela autoridade aduaneira, após o pagamento dos tributos, das multas e acréscimos devidos, no campo de informações complementares da DI ou no extrato da DSI.

Das Disposições Finais

Art. 32 Das decisões denegatórias relativas à admissão temporária caberá, no prazo de dez trinta dias contados da ciência da decisão, apresentação de recurso voluntário, em última instância, ao Superintendente da Receita Federal do Brasil da respectiva região fiscal.

Art. 33 As multas de que trata esta Instrução Normativa não prejudicam a aplicação de outras penalidades cabíveis e a representação fiscal para fins penais, quando for o caso.

Art. 34 Os formulários relativos ao TR (Anexo I), ao RCR (Anexo II), à Folha Suplementar do RCR (Anexo III), ao RPR (Anexo IV), à DSAV (Anexo V), à AMB (Anexo VI) e ao TEAT (Anexo VII) deverão ser apresentados via e-processo. em duas vias, que terão as seguintes destinações:

I - 1ª via: unidade da RFB de despacho; e

II - 2ª via: beneficiário do regime.

Art. 35 O despacho aduaneiro para admissão no regime de bens destinados à utilização econômica no País far-se-á com base em Declaração de Importação (DI), identificada no SISCOMEX sob o código 12 - Consumo e Admissão Temporária, enquanto não implantada função específica no SISCOMEX.

Art. 36 O disposto nesta norma aplica-se, no que couber, às situações de que tratam as Instruções Normativas SRF nº 17/94, de 10 de março de 1994; 26/98, de 4 de março de 1998; 29/98, de 6 de março de 1998; 96/98, de 6 de agosto de 1998 e 4, de 10 de janeiro de 2001 as Instruções Normativas RFB nº 747, de 14 de junho de 2007 e 844, de 9 de maio de 2008, sem prejuízo das disposições específicas nelas estabelecidas.

Art. 37 Ficam revogadas as Instruções Normativas SRF nº 104, de 7 de julho de 1988; 69, de 5 de setembro de 1991; 56, de 21 de maio de 1999; 285, de 14 de janeiro de 2003; 317, de 4 de abril de 2003; 470, de 12 de novembro de 2004; 550, de 16 de junho de 2005; 676, de 18 de setembro de 2006; as Instruções Normativas RFB nº 850, de 23 de maio de 2008; 1.013, de 1º de março de 2010; 1.102, de 21 de dezembro de 2010; o art. 1º da Instrução Normativa SRF nº 357, de 2 de setembro de 2003; o inciso V do caput, o § 1º do art. 4º e o inciso IV do art. 31 da Instrução Normativa SRF nº 611, de 18 de janeiro de 2006.

Art. 38 Os processos de Admissão Temporária ainda em aberto na data da entrada em vigor desta Instrução Normativa passarão a reger-se pelas suas disposições, salvo se mais favorável ao importador o tratamento dispensado pelas normas anteriores.

Art. 39 Esta Instrução Normativa entra em vigor trinta dias após a data de sua publicação.

Anexo I

Anexo II

Anexo III

Anexo IV

Anexo V

Anexo VI

Anexo VII

Anexo VIII