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MINISTÉRIO DA SAÚDESECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE
DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS ESTRATÉGICAS ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DO HOMEM
Política Nacional de AtençãoIntegral à Saúde do Homem
Plano de Ação Nacional 2009-2011
2009 Ministério da Saúde.
Todos os direitos reservados. É permitida a repro-dução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.
A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens dessa obra é da área técnica.
A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saú-de do Ministério da Saúde: http://www.saude.gov.br/bvs
Tiragem: 1ª edição – 2009 – 7.000 exemplares
Elaboração, distribuição e informações:
Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Ações Programáticas EstratégicasÁrea Técnica de Saúde do Homem
SAF/Sul – Trecho 02, Lotes 05 e 06 - Ed. Premium, Tor-re II, TerreoCep: 70058-900 – Brasília – DFTel.: (61) 3315-3841Fax: (61) 3226-4340E-mail: [email protected] Home page: http://www.saude.gov.br/
Elaboração:Baldur Oscar SchubertRicardo Cunha CavalcantiEduardo Schwarz ChakoraShirlei Aparecida da Silva BastosAnderson ColattoKelem LimaCleide RodriguesVitor Gomes PintoRosilene IshiaraMarcella Distrutti
Revisão: ATSH
Capa, projeto gráfico e diagramação: Gráfica Brasil
Apoio financeiro e técnico:Fundo de População das Nações Unidas - UNFPA
Impresso no Brasil / Printed in Brazil
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estra-tégicas.
Plano de Ação Nacional 2009-2011 da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas – Brasília : Ministério da Saúde, 2009.
1. Política Nacional de Atenção à Saúde do Homem. 2. Saúde do homem. 3. Plano de Ação I. Título. II. Série.
CDU 613.9-055.1
Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2009/0891
Título para indexação: Em inglês: Action Plan 2009-2011 - Men Health Comprehensive Attention National Policy Em espanhol: Plan de Acción Nacional 2009-2011 de la Política Nacional de Atención Integral a la Salud de los Hombres
Ficha Catalográfica
ÍNDICE
Introdução ............................................................................................................................................................................. 5
Matriz de Planejamento do Plano de Ação Nacional (2009 – 2011) ................................................................... 11
Anexo I – Plano de Ação Nacional (2009-2011) –
Ações Prioritárias com ênfase no Período 2009-2010 - Quadro Sinótico ................................................................... 23
Anexo II – Plano de Ação Nacional (2009-2011) –
Orientações Gerais para a implantação de estratégias, ações e
repasse de incentivo financeiro para Estados e Municípios .......................................................................................... 25
Portarias de Implementação da Política .......................................................................................................................... 27
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
5
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃOINTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM
PLANO DE AÇÃO NACIONAL2009/2011
INTRODUÇÃO
Com a publicação do Plano de Ação Nacional, a Secretaria de Atenção à Saúde – SAS – por meio da Área Técnica da Saúde do Homem do Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas – DAPES – consolida a etapa inicial de implantação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem formalizada pela Portaria GM nº 1944 de 27 de agosto de 2009 do Ministério da Saúde.A partir do momento em que o Ministério da Saúde, por meio da SAS, assumiu a efetiva implantação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, as ações que são desenvolvidas no âmbito do SUS, com potencial benefício para a população masculina, assumem organização sistêmica. Dessa maneira, espera-se reverter o atual quadro de pouca procura por parte dos homens aos serviços de saúde. Os serviços de saúde passam agora a organizar-se com a finalidade de proporcionar, de maneira regular, os serviços preventivos, de educação em saúde e de atenção clínica e cirúrgica especificamente exigidos por parte deste grupo populacional, trilhando um caminho que, baseado em enfoque de gênero, certamente levará o país a modificar para melhor e de maneira acelerada seus padrões em termos de morbidade, mortalidade e aspectos sócio-culturais.O Plano de Ação Nacional (2009-2011) possibilita, junto com as Portarias nº 1.945 e nº 1.946 de 27 de agosto de 2009, a implantação da Política nas vinte e sete Unidades Federadas e num primeiro conjunto de vinte e seis mu-nicípios. Para isso, foram criadas as condições políticas e financeiras necessárias para que os serviços do Sistema Único de Saúde possam equacionar e dar soluções ao elenco de doenças e agravos mais prevalentes na população do sexo masculino de acordo com as características regionais e locais.
ALBERTO BELTRAMESECRETÁRIO DE ATENÇÃO À SAÚDE
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
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O QUE É O PLANO DE AÇÃO NACIONAL
A partir da aprovação no mérito do Documento da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Ho-mem, na reunião da Comissão Intergestores Tripartite - CIT, de 28 de maio de 2009, foi solicitado pelos membros do Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS e do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde - CONASEMS a apresentação do respectivo Plano de Ação Nacional (2009-2011).
O Plano de Ação Nacional (2009-2011), parte integrante deste documento sob o título Matriz de Planeja-mento do Plano de Ação Nacional (2009-2011) foi desenvolvido pela Área Técnica da Saúde do Homem – ATSH / Departamento de Ações Programáticas Estratégicas – DAPES / Secretaria de Atenção à Saúde – SAS, entre dezem-bro de 2008 e junho de 2009, em consonância com a Constituição Federal de 1988, as Leis 8.080 e 8.142, de 1990, o Pacto pela Saúde, o Mais Saúde e documentos referentes ao Sistema de Planejamento do SUS. O processo de cons-trução do Plano foi realizado de forma participativa através de reuniões com representantes de sociedades médicas e da sociedade civil, universidades, gestores estaduais e municipais, profissionais da saúde, além das Secretarias do Ministério da Saúde.
A expectativa é que o Plano sirva de subsídio para que os Gestores, as Comissões Intergestores Bipar-tite - CIBs, Colegiados de Gestão Regional - CGR e Conselhos desenvolvam estratégias e ações voltadas para a Saúde do Homem, inserindo-as em seus respectivos Planos de Saúde Estadual e Municipal, respeitando as especificidades e as diversidades locais e regionais. Nesse contexto, o Plano de Ação Nacional (2009-2011) de-verá nortear também, em um primeiro momento, a elaboração de Projetos-piloto nos 26 Municípios – um por Estado - selecionados pelo Ministério da Saúde. Os Projetos-piloto deverão ser construídos de forma conjunta Estado-Município. Em razão de sua situação peculiar, será realizado apenas um Projeto-piloto para o Distrito Federal.
Com a publicação do Plano de Ação Nacional, consolida-se a etapa inicial de implantação da Política Na-cional de Atenção Integral à Saúde do Homem formalizada pela Portaria GM nº 1944, de 27 de agosto de 2009.
Este é um documento de importância fundamental para os gestores do Sistema Único de Saúde em todo o país, pois identifica as estratégias, as ações e as metas correspondentes que permitirão, em cada território, enfa-tizar a cobertura a um grupo populacional – composto pelos homens de 20 a 59 anos de idade, um contingente de 52 milhões de brasileiros.
Estão incluídas, a seguir, a Matriz de Planejamento do Plano de Ação Nacional que especifica os nove eixos de ação, o Quadro Sinótico com as ações prioritárias previstas para os anos de 2009 e 2010 e as Orientações Gerais para a implantação das estratégias. Adicionalmente, ao final constam os textos da Portaria nº 1945/09 que altera e atualiza a Tabela de Procedimentos do SUS e a Portaria nº 1946/09 que provê recursos adicionais para ações de média e alta complexidade a cargo dos estados e municípios.
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
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O Quadro Sinótico (Anexo I), com ênfase para o período 2009-2010, destaca as metas prioritárias e a es-timativa de valores, tendo como base o Plano de Ação Nacional (2009-2011) e o Anexo II traz informações sobre o repasse financeiro para Estados, DF e os Municípios selecionados para a implantação da Política. O Plano de Ação Nacional (2009-2011) possui nove Eixos, a seguir especificados.
Eixo I: Implantação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
Inserir estratégias e ações voltadas para a Saúde do Homem nos Planos de Saúde Estaduais e Municipais até o terceiro trimestre de 2010.
Eixo II: Promoção de saúde
Elaborar estratégias que visem aumentar a demanda dos homens aos serviços de saúde. Eixo III: Informação e comunicação
Sensibilizar os homens e suas famílias, incentivando o auto cuidado e hábitos saudáveis, através de ações de informação, educação e comunicação.
Eixo IV: Participação, relações institucionais e controle social
Trabalhar com a Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa – SGEP para associar as ações governa-mentais com as da sociedade civil organizada, a fim de efetivar a atenção integral à saúde do homem.
Eixo V: Implantação e expansão do sistema de atenção à saúde do homem
Fortalecer a atenção básica e melhorar o atendimento, a qualidade e a resolutividade dos serviços de saúde.
Eixo VI: Qualificação de profissionais da saúde
Trabalhar com a Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde – SGTES - em estratégias de edu-cação permanente dos trabalhadores do SUS.
Eixo VII: Insumos, equipamentos e recursos humanos
Trabalhar com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Informação em Saúde – SCTIE e a Secretaria de Vigi-lância em Saúde – SVS - para avaliar recursos humanos, equipamentos e insumos (incluindo medicamentos) para garantir a adequada atenção à população masculina.
Eixo VIII: Sistemas de informação
Analisar de forma articulada com as demais áreas técnicas do Ministério da Saúde os sistemas de informação.
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
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Eixo IX: Avaliação do Projeto-piloto
Realizar estudos e pesquisas que contribuam para a melhoria das ações através do monitoramento da Política, com o auxílio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Informação em Saúde – SCTIE.
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
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Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
17
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Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
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Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
19
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nal d
e 20
11.
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.
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
20
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Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
23
Anexo I
Plano de Ação Nacional (2009-2011) - Ações Prioritárias com ênfase no Período 2009-2010 - Quadro Sinótico
EIXOS ASSUNTO: OBJETIVO/META/AÇÃO ESTIMATIVA DEVALORES R$ 2009 / 2010 TOTAL R$
Eixo I: Implantação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
A.1.4.1.(*) Transferir parcela única de R$ 75 mil para cada Secretaria Estadual de Saúde com o objetivo de incentivar a elaboração e a implementação de estraté-gias e ações de saúde focadas na população masculina, inseridas nos seus respectivos Planos de Saúde, até o terceiro trimestre de 2010. O repasse do incentivo fi-nanceiro será realizado através do Fundo Nacional de Saúde - FNS. Os critérios para o repasse são sugeridos no anexo II.
A.1.5.1. (*) Transferir parcela única de R$ 75 mil para 26 Secretarias Municipais de Saúde, com o objetivo de incentivar a elaboração e a implementação de estraté-gias e ações de saúde focadas na população masculina, inseridas nos seus respectivos Planos de Saúde, até o terceiro trimestre de 2010. O repasse do incentivo fi-nanceiro será realizado através do Fundo Nacional de Saúde - FNS. Os critérios para o repasse são sugeridos no anexo II. Obs: os 26 Municípios que participarão do Projeto-piloto serão selecionados pelo MS segundo os critérios definidos no anexo II deste documento.
4 milhões / 4 milhões 8 milhões
Eixo II: Promoção de Saúde
Eixo III: Informação e comunicação
B.1.1. Contribuir para o aumento do número de ho-mens que demandam os serviços de saúde da atenção primária.
C.1.2.1. (*) Realizar a Semana de Promoção da Saúde do Homem, iniciando-a por meio de uma Campanha a nível nacional, em agosto de 2009, com o objetivo de sensibilizar a população masculina e suas famílias, pro-movendo o auto-cuidado e hábitos saudáveis, através de ações de informação, educação e comunicação.A partir de 2010, a Semana e a Campanha serão realiza-das em parceria com Estados e Municípios.
5 milhões / 5 milhões 10 milhões
C.1.4.1. (*) Distribuir 26,1 milhões de cartilhas para Se-cretarias Estaduais e Municipais de Saúde, Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde e Colegiados Regio-nais e Estaduais com o objetivo de promover a Saúde do Homem e hábitos saudáveis, assim como a preven-ção, diagnóstico e tratamento de câncer, ao custo de R$ 0,09 a unidade, até o final de 2010.
2,5 milhões / 2,5 milhões 5 milhões
1.3.6. (*) Produzir 6,52 milhões de cartilhas para Secre-tarias Estaduais e Municipais de Saúde, Conselhos Es-taduais e Municipais de Saúde e Colegiados Regionais e Estaduais até 2010, sobre direitos sexuais e reprodu-tivos e métodos anticoncepcionais para usuários (as), adolescentes, adultos e profissionais de saúde da aten-ção básica, ao custo médio de R$0,15 a unidade.
1,3 milhões / 1,3 milhões 2,6 milhões
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
24
EIXOS ASSUNTO: OBJETIVO/META/AÇÃO ESTIMATIVA DEVALORES R$ 2009 / 2010 TOTAL R$
Eixo V: Implanta-ção e expansão do sistema de Atenção à Saúde do Homem
E. 5.1.1. (*) Estimular e ampliar a quantidade de vasec-tomias, passando de 35 mil, em 2008 para 40 mil, em 2009 e 50 mil, em 2010. O valor a ser pago aos pro-cedimentos ambulatorial e hospitalar foi igualado em R$306,47. Isso significa um aumento de 148% no valor do procedimento a nível ambulatorial (de R$123,82 para R$306,47) e de 20% no procedimento a nível hos-pitalar (de R$255,39 para R$306,47) a partir da com-petência setembro de 2009.
12,3 milhões / 15,3 mil-hões 27,6 milhões
E. 5.2.2. (*) Ampliar em 20% ao ano o financiamento, para disponibilizar um maior número de ultrasonogra-fias transrretais, passando de 78 mil, em 2008, para 93 mil, em 2009 e 110 mil, em 2010, como um apoio ao diagnóstico de neoplasias da próstata.
2,0 milhões / 2,4 milhões 4,4 milhões
E. 5.2.3. (*) Ampliar em 10% ao ano o financiamento para cirurgias de patologias e cânceres do trato genital masculino, passando de 100 mil, em 2008 para 110 mil, em 2009 e para 121 mil cirurgias até 2010, ao custo mé-dio de R$ 320,00.
35,2 milhões / 38,4 milhões 73,6 milhões
Eixo VI: Qualifica-ção de profission-ais da saúde
**Obs: o recurso ex-istente não permite discriminação por ação.
F.1.1.1(*) Trabalhar com a SGTES para qualificar 32 mil equipes de Estratégia de Saúde da Família- ESF, até o final de 2011.
80 milhões / 80 milhões 160 milhões**
F.1.1.3. (*) Inserir a saúde do homem nos conteúdos de educação a distância do Telessaúde visando capaci-tar os profissionais para o diagnóstico de patologias e câncer do trato genital masculino, até o final de 2011, aprimorando o Projeto do Ministério da Saúde com o auxílio da SGTES e do DAB.
30 milhões / 30 milhões 60 milhões**
4.5. (*) Trabalhar com a SGTES para qualificar profis-sionais de nível médio em áreas técnicas estratégicas para saúde - Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para Saúde (PROFAPS).
105 milhões / 130 milhões 235 milhões**
Eixo VII: Insumos, Equipamentos e recurso Humanos
2.1.3.1. (*) Adquirir 165 milhões de unidades de pre-servativos, até o final de 2010, que serão distribuídos para Estados e Municípios através do Programa Nacio-nal DST/aids.
13,5 milhões / 13,5 mil-hões 27 milhões
Eixo IX: Avaliação do Projeto-piloto
Trabalhar com o Departamento de Ciência e Tecno-logia da SCTIE para avaliar a implantação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem em Estados e Municípios a partir do segundo semestre de 2009.
Valores a serem definidos
TOTAL 613,2 milhões
(*) Mais Saúde – metas ajustadas em julho/2009.
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
25
Anexo II
Orientações Gerais para a implantação de estratégias, ações e repasse de in-centivo financeiro para Estados e Municípios.
No prazo de 30 dias, após a publicação da Portaria que institui a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, o Ministério da Saúde realizará reuniões técnicas com os gestores dos Estados, Municípios selecionados e Distrito Federal para a apresentação do Plano de Ação Nacional (2009-2011) da referida Política.
Estabelecer que, após as reuniões técnicas, os Gestores de Estados e Municípios e do Distrito Federal terão o prazo de 90 (noventa) dias para a apresentação de Proposta com Estratégias e Ações adequadas aos seus respec-tivos Planos de Saúde - com base no Plano de Ação Nacional (2009-2011) da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem -, mediante ofício encaminhado à Secretaria de Atenção a Saúde – SAS com cópia inclusa da Resolução da Comissão Intergestores Bipartite - CIB aprovando o pleito.
Após a análise e a aprovação da Proposta, o Ministério da Saúde promoverá o repasse de incentivo finan-ceiro, na ordem de R$75.000,00 (setenta e cinco mil reais) para as Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos 26 Municípios selecionados.
A responsabilidade de transferir o incentivo financeiro cabe diretamente ao Ministério da Saúde, bem como cabe ao Fundo Nacional de Saúde adotar as medidas necessárias para a transferência dos valores em cota única.
Fica estabelecido o prazo máximo de 120 dias para a utilização do incentivo financeiro, estando a Secre-taria de Saúde Estadual, Municipal e Distrito Federal, sujeita à devolução do montante à União, em caso da não aplicação dos recursos financeiros diretamente voltados para a elaboração e o desenvolvimento de estratégias e ações que contemplem a Saúde do Homem, e que estão sob sua responsabilidade.
Caso algum Estado ou Município selecionado não apresente sua Proposta, será disponibilizado o incen-tivo financeiro para outros Estados e/ou Municípios que cumpram devidamente os requisitos propostos.
Especificamente, em relação à transferência de valores em cota única para as Secretarias de Saúde dos Municípios selecionados deverão ser considerados preferencialmente, entre outros, os seguintes critérios:
•AdesãoaoPactopelaSaúde; •CoberturadaEstratégiadaSaúdedaFamília-ESFdenomínimo50%; •Disponibilidadedeserviçosdemédiaealtacomplexidadecomatendimentoseprocedimentosvoltadospara a população masculina; •CumpriraçõesestratégicasdoseixostemáticosdeterminadosnoPlanodeAçãoNacional(2009-2011)aserem posteriormente definidos. •Municípiosacimade100mil/habitantessegundoestimativadedadosIBGE/2008. •CapacidadeporpartedoMSdeapoiareacompanharosEstadoseosMunicípiosselecionados.
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
27
PORTARIAS DE IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA
PORTARIA No- 1.945, DE 27 DE AGOSTO DE 2009
Altera, atualiza, e recompõe a Tabela de Procedimentos, Me-dicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS.
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e
Considerando a Portaria No- 1.944/GM, de 27 de agosto de 2009, que institui a Política Nacional de Atenção Inte-gral à Saúde do Homem;
Considerando a Portaria No- 2.848/GM, de 6 de novembro de 2007, que publica a Tabela de Procedimentos, Medi-camentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS;
Considerando a Portaria No- 719/SAS, de 28 de dezembro de 2007, que redefine categorias descritivas e respectivos códigos, consoantes com as políticas públicas, para a inclusão de dados nos sistemas de informações do SUS;
Considerando a Portaria No- 346/SAS/MS, de 23 de junho de 2008, que atualiza os procedimentos radioterápicos e quimioterápicos da Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS; e
Considerando propostas da Sociedade Brasileira de Urologia, para reformulação dos procedimentos urológicos da Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS, inclusive à reunião do Conselho Consultivo do INCA (CONSINCA) de 15 de abril de 2009, quanto à hormonioterapia do adenocarci-noma de próstata, resolve:
Art. 1º Manter na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS a pró-tese a seguir especificada:
CÓDIGO DESCRIÇÃO DA OPM QUANTIDADE MÁXIMA VALOR UNITÁRIO07.02.06.003-8 Prótese testicular em gel de silicone02 R$ 350,00
Art. 2º Alterar, na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS, o nome dos procedimentos a seguir relacionados:
CÓDIGO NOVA DESCRIÇÃO04.09.03.003-1 Prostatovesiculectomia Radical04.09.04.015-0 Orquiectomia Uni ou Bilateral com Esvaziamento Ganglionar04.16.01.010-5 Orquiectomia Uni ou Bilateral com Esvaziamento Ganglionar em Oncologia
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
28
Art. 3º Atualizar, na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS, as seguintes compatibilidades:
CÓDIGO P R O C E D I M E N TO PRINCIPAL
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA OPM - QTDE. MÁXIMA DA OPM04.09.04.015-0 Orquiectomia Uni ou Bilateral com Esvaziamento Ganglionar07.02.06.003-8 - Prótese testicular em gel de silicone0204.09.04.016-9 Orquiectomia Unilateral 0104.16.01.010-5 Orquiectomia Uni ou Bilateral com Esvaziamento Ganglionar em Oncologia020 4 . 1 6 . 0 1 . 0 11 - 3 Orquiectomia Unilateral em Oncologia 01
Art. 4º Recompor, na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e MateriaisEspeciais do SUS, os atributos dos procedimentos, conforme especificado a seguir:
CÓDIGO P R O C E D I M E N TO QTDE. MÁXIMA CID04.09.03.003-1 Prostatovesiculectomia Radical 01 C61, C637, D075, D400.04.09.04.015-0 Orquiectomia Uni ou Bilateral com Esvaziamento Ganglionar01 C620, C621, C629.04.09.04.016-9 Orquiectomia Unilateral 02 C620, C621, C629, C798, D292, D401, N44, S380.04.16.01.010-5 Orquiectomia Uni ou Bilateral com Esvaziamento Ganglionar em Oncologia01 C620, C621, C629.0 4 . 1 6 . 0 1 . 0 11 - 3 Orquiectomia Unilateral em Oncologia 02 C620, C621, C629, C798, D401.
Art. 5º Recompor, na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS, os valores e incluir a descrição dos seguintes procedimentos, conforme especificado a seguir:
P R O C E D I M E N TO 04.09.03.002-3 - Prostatectomia SuprapúbicaDescrição Procedimento cirúrgico que consiste na remoção parcial (central) da próstata (adenectomia), perman-ecendo a cápsula prostática. Indicada em casos de hiperplasia benigna, em próstata com peso estimado acima de 80 gramas e que altera o padrão miccional, ocasionando obstrução do fluxo urinário, com o objetivo de melhorar o fluxo urinário ou mesmo dispensar o uso de sonda vesical de demora.Valor Hospitalar SP 426,47 - Valor Hospitalar SH 575,24 - Valor Hospitalar Total 1.001,71
P R O C E D I M E N TO 04.09.03.003-1 - Prostatovesiculectomia RadicalDescrição Procedimento cirúrgico que consiste na remoção total da próstata, vesículas seminais, linfonodos ou ou-tras estruturas pélvicas e reconstrução vésico-uretral. Está indicado no tratamento do câncer de próstata localizado ou localmente avançado.Valor Hospitalar SP 513,16 - Valor Hospitalar SH 575,24 - Valor Hospitalar Total 1.088,40
P R O C E D I M E N TO 04.09.04.024-0 - VasectomiaDescrição Procedimento cirúrgico que consiste na ressecção e ligadura das duas extremidades dos canais deferen-
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
29
tes, sob anestesia local, bilateralmente, com o objetivo de promover a contracepção masculina após desejo claro de vontade do solicitante e cumprido todos os requisitos legais com base na lei do planejamento familiar. Pode ser autorizado, independentemente de ser uni ou bilateral, nos raros casos de infecção crônica ou fibrose acompanhada ou não de sintomas álgicos, na falha do tratamento conse r v a d o r.Valor Ambulatorial SA 306,47 - Valor Ambulatorial Total 306,47 - Valor Hospitalar SP 173,15 - Valor Hospitalar SH 133,32 - Valor Hospitalar Total 306,47
P R O C E D I M E N TO 04.09.05.008-3 - PostectomiaDescrição Procedimento cirúrgico que consiste na remoção do excesso prepucial ou remoçãoparcial do prepúcio, sob anestesia local (adolescentes e adultos) ou sedação (crianças). Permite a exposição da glan-de e facilita a higiene peniana, fator de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e de câncer de pênis.Valor Ambulatorial SA 219,12 - Valor Ambulatorial Total 219,12 - Valor Hospitalar SP 121,40 - Valor Hospitalar SH 97,72 - Valor Hospitalar Total 219,12
Art. 6º Recompor para R$ 92,38 o “Valor Ambulatorial SA” e o “Valor Ambulatorial Total” do procedimento 04.09.01.041-0 - Biópsia de Próstata, na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS.
Art. 7º Recompor o nome e os atributos e incluir a descrição do procedimento 04.09.04.014-2, na Tabela de Pro-cedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS, conforme especificado a seguir:
P R O C E D I M E N TO 04.09.04.014-2 - Orquiectomia Subcapsular BilateralDescrição Procedimento cirúrgico que consiste na remoção do parênquima (camada albugínea e epidídimo), preservando o arcabouço testicular, para a hormonioterapia do adenocarcinoma metastático de próstata.Modalidade 01 - Ambulatorial, 02 - Hospitalar, 03 - Hospital-DiaValor Ambulatorial SA 433,62 - Valor Ambulatorial Total 433,62 - Valor Hospitalar SP 209,74 - Valor Hospitalar SH 223,88 - Valor Hospitalar Total 433,62Idade Mínima 40 ano(s)Especialidade do Leito 01 - Cirúrgico, 09 - Hospital-Dia/Cirúrgico CID C61
Art. 8º Estabelecer que a autorização dos procedimentos de quimioterapia/hormonioterapia do adenocarcinoma de próstata deve ser feita conforme os critérios que integram o Anexo a esta Portaria.
Art. 9º Estabelecer que os recursos financeiros relativos a esta Portaria onerem o onerar o Programa de Trabalho 10.302.1220.8585 - Atenção à Saúde da População para Procedimentos em Média e Alta Complexidade.
Art. 10. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a partir da competência setembro de 2009.
Art. 11. Fica revogada a Portaria No- 467/SAS/MS, de 20 de agosto de 2007, publicada no Diário Oficial da União No- 162, de 22 de agosto 2007, seção 1, página 121.
JOSÉ GOMES TEMPORÃO
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
31
PORTARIA Nº- 1.946, DE 27 DE AGOSTO DE 2009
Estabelece recursos a serem incorporados ao limite financeiro de Média e Alta Complexidade dos Estados e Municípios.
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e
Considerando a Portaria No- 1.944/GM, de 27 de agosto de 2009, que instituiu a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem; e
Considerando a Portaria No- 1.945/GM, de 27 de agosto de 2009, que reformula os procedimentos urológicos da Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS, resolve:
Art. 1º Estabelecer recursos no montante anual de R$ 14.215.166,77 (quatorze milhões, duzentos e quinze mil cento e sessenta e seis reais e setenta e sete centavos) a serem incorporados ao limite financeiro de Média e Alta Complexi-dade dos Estados e Municípios, conforme Anexo a esta Portaria.
Art. 2º Determinar que o Fundo Nacional de Saúde adote as medidas necessárias para a transferência, regular e automática, aos Fundos Estaduais e Municipais de Saúde, do valor mensal correspondente a 1/12 (um doze avos) do montante descrito no artigo 1º desta Portaria.
Art. 3º Determinar que os recursos orçamentários, objeto desta Portaria, corram por conta do orçamento do Minis-tério da Saúde, devendo onerar o Programa de Trabalho 10.302.1220.8585-0031 - Atenção à Saúde da População para Procedimentos em Média e Alta Complexidade.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a partir da competência setembro de 2009.
JOSÉ GOMES TEMPORÃO